A CARTA EM QUE CHICO XAVIER ACUSA DIVALDO PEREIRA FRANCO DE PLÁGIO (TEXTO INTEGRAL)

Uma relíquia histórica! Finalmente foi revelada a carta em que Chico Xavier acusa Divaldo Pereira Franco de plágio. O médium mineiro chega mesmo a dizer que Divaldo foi tomado por espíritos inferiores. Antes da carta em si, porém, há uma introdução do escritor e médium Jorge Rizzini (já falecido) em que ele fornece informes sobre os acontecimentos da época que culminaram na carta.

Repercutiu fundo no movimento espírita nacional a denúncia feita em 29 de fevereiro de 2004 pela TV-Globo de que Divaldo Pereira Franco plagiara mensagens psicografadas por Chico Xavier. A reportagem colocara diante dos olhos do público trechos de uma carta com oito páginas datilografadas assinada por Chico Xavier relatando o lamentável episódio. A carta endereçada ao saudoso companheiro Joaquim Alves traz a data de dez de junho de l962. Chico Xavier tinha cinquenta e dois anos de idade e era psicógrafo há mais de trinta anos. Divaldo Franco, por sua vez, era relativamente moço e gozava grande fama de notável orador que é.

Apresso-me a acrescentar que não foi a carta a causa inicial do escândalo em l962. Ora, três anos antes, ou seja, em 1959, Divaldo Franco entregara à Federação Espírita Brasileira os originais de seu primeiro livro tido como mediúnico. Apesar do prefácio incentivador assinado por André Luiz, foi a obra recusada pela FEB por ter profunda semelhança com as desse Espírito psicografadas por Chico Xavier.

Na carta em resposta à consulta de Joaquim Alves afirma “Vi tudo e calei-me. (…) Desde 1959, aguardo que se levante um dos companheiros representativos do movimento espírita a fim de tratar do grave problema. Ninguém apareceu.”

A primeira denúncia das mensagens copiadas, inclusive, os títulos, pelo Divaldo Franco – plágio inegável, conforme afirmei na entrevista que concedi à Rede Globo de Televisão – veio a público em abril de l962 através do folheto “Para onde vamos, espíritas?”, editado pelo Movimento Universitário Espírita de São Paulo, então presidido por Nair Mortensen.

Um mês depois, ou seja, em 31 de maio de l962, eis que o Grupo Espírita Emmanuel, da cidade de Garça, no interior paulista, espalhou no movimento espírita nacional trinta mil exemplares do folheto intitulado “Estudo de Mensagens Copiadas”. O grupo de Garça tinha Emmanuel por patrono espiritual e era presidido por Rolando Ramaciotti, o qual se tornaria editor de obras psicografadas por Chico Xavier.

O estudo fora feito por confrades competentes. Na introdução lê-se que: “no estudo aqui apontado, não cabem quaisquer alegações sobre universalidade do ensino dos espíritos, memória inconsciente, aproximação literária, coincidência de instrução, afinidade temática e nem tampouco esse ou aquele recurso à tese do animismo, porque as cópias de ambas as mensagens a que nos referimos, quais foram feitas, somente poderiam ter sido efetuadas com os originais à frente dos olhos.”

O plágio era explícito. Mestre Herculano Pires, então, com seu profundo conhecimento doutrinário e literário veio a público através de sua coluna espírita no “Diário de São Paulo” em defesa da obra e da mediunidade de Chico Xavier. Assim agiu porque, de acordo com suas próprias palavras em uma carta dirigida a Deolindo Amorim, “não sou dos que cruzam os braços diante das mistificações e dos abusos que se praticam no meio espírita”. E em outra carta cuja cópia também possuo: “Entendo que a função do jornalista espírita é servir lealmente à Doutrina, mesmo desgostando quem quer que seja ou colocando-se em má situação perante a maioria.”

Divaldo Pereira Franco, porém, teve defensores, entre eles Júlio Abreu Filho e Deolindo Amorim. Júlio enviou cartas à Nair Mortensen, ao Grupo de Garça e a Herculano Pires. Mas a argumentação era frágil e o plágio indefensável.

Deolindo Amorim trocou também correspondência com Herculano Pires e em sua carta de 12 de novembro de l962 fez o seguinte comentário comprometedor:

“São, como já disse, dois missionários. Chico, na produção psicográfica; Divaldo, na palavra falada, levando consolo e entusiasmo a muita gente, por esse Brasil inteiro. São dois valores apreciáveis no movimento espírita em campos diferentes.”

O leitor atento observou a expressão “em campos diferentes”, expressão absolutamente correta.

Notemos agora que treze anos depois (mês de maio de l975) Deolindo Amorim ao comentar no jornal “Correio Fraterno do ABC” o livro “Grilhões Partidos”, de Divaldo Pereira Franco, fez a seguinte observação:

“O autor, que recebeu a obra do plano espiritual, tem o seu estilo pessoal, a sua maneira própria de dizer e é natural que transmita a mensagem através de suas expressões, sua linguagem característica. Divaldo exprime-se corretamente, como se sabe, mas tem o seu feitio intelectual, que o identifica muito bem quando fala ou escreve.”

Ao contrário, portanto, de Chico Xavier, cuja diversidade de estilos é impressionante, o que constitui prova da autenticidade de sua mediunidade.

Quer dizer: os livros atribuídos aos espíritos através de Divaldo apresentam um só estilo, o dele. Que o conteúdo seja dos espíritos, é possível, mas nesse caso temos de admitir que as mensagens psicografadas por Chico Xavier foram copiadas e adulteradas por sugestão de espíritos galhofeiros e nos momentos em que Divaldo encontrava-se invigilante… Que espíritos das trevas envolveram-no não há como negar. Aliás, é o parecer de Chico Xavier. Leiamos este seu trecho contido na carta:

“… espíritos inferiores se utilizam do nosso caro Divaldo e atacam o nosso movimento espírita pela retaguarda.”

E Chico, perplexo, interroga:

“Porque razão esse propósito deliberado de arrasar com as mensagens dos nossos Benfeitores Espirituais, recebidas por meu intermédio, desfigurando-as, descaracterizando-as, ferindo-as, transfigurando-as? Não posso inocentá-lo, porque isso acontece há muito tempo e ele possui bastante auto-crítica para reconhecer que as entidades que se valem dele para isso estão entrando numa atitude, francamente abusiva por desrespeitosa ao Espiritismo e à Mediunidade, a ponto de sacerdotes católicos-romanos já estarem se manifestando pela imprensa indagando se sou eu ou ele o mistificador. De mim mesmo nada valho e estou pronto a receber por bençãos quaisquer injúrias que seja assacadas contra a minha pessoa, entretanto, no assunto, é a Doutrina Espírita que está sendo desprestigiada e dilapidada.”

Transcrevo, ainda, o seguinte trecho que revela, mais uma vez, a admiração que Chico Xavier tinha por Divaldo Pereira Franco. Leiamos:

“Divaldo tem largo futuro à frente. Ele não precisa, absolutamente, da psicografia para sustentar a amizade e o carinho dos amigos desencarnados e encarnados. Jesus colocou-lhe um facho de luz no verbo sagrado que ele, nosso amigo e companheiro tão querido, pode santificar, cada vez mais, dele fazendo a sua bandeira de serviço à Humanidade, crescendo sempre como um dos mais altos paladinos de nossa Causa no Brasil e fora do Brasil.”

Devo pôr ponto final nesta introdução à famosa carta de Chico Xavier. Não antes, porém, de acrescentar que declarei diante das câmeras da Rede Globo que era absurdo levantar a questão do plágio quarenta e dois anos depois do episódio. E acrescentei que Chico Xavier e Divaldo Franco somente se reencontraram em outubro de l977, ou seja, quinze anos depois. E psicografaram juntos… Mas nada disso os repórteres da TV-Globo colocaram no ar. Vejamos agora o texto integral da histórica carta de Chico Xavier. Ei-la com todas as vírgulas e pontos:

(CARTA A JOAQUIM ALVES – EM SÃO PAULO) – Uberaba, 10 de junho de 1962

Meu caro Jô,

Deus nos abençoe e inspire. Tenho várias notícias e lembranças para agradecer a você, querido amigo, – as cartas, os retratos, as demonstrações de carinho por intermédio dos companheiros que chegam de São Paulo e todas as gentilezas de sua bondade constante, – o que faço ao iniciar esta carta, pedindo ao nosso Divino Mestre o recompense e abençoe, sempre e sempre.

O assunto primordial desta carta, no entanto, querido Jô, é a resposta à sua missiva confidencial de 1 deste mês que apenas chegou às minhas mãos na tarde de anteontem.

Refleti muito antes de escrever para você, respondendo. Orei. Pedi a inspiração dos nossos Maiores. Não era meu intento tratar do caso doloroso suscitado por nosso caro Divaldo Franco, notadamente com vocês, amigos queridos de São Paulo, aos quais me ligo por laços muito altos do coração. 

Sua carta, entretanto, coloca seu sentimento imensamente sincero à mostra e silenciar, de minha parte, no assunto direto que você me trouxe seria desconsiderar o meu carinho para com você.

Concluí então que deveria responder ao querido Jô, abrindo igualmente toda a minh’alma.

Você diz em sua ternura infinita por mim, e que reconheço não merecer, que estimaria ouvir-me, como sendo o pastor. Você sabe, querido Jô, que não me sinto nessa condição. Estou muito longe da capacidade de dirigir.

A rigor, deveria com o seu carinhoso coração, no caso, na posição de alma irmã da sua alma, companheiros de jornada e de luta.

Mas pelo amor que nos reúne na Causa que esposamos, prefiro (embora eu não o mereça) conversar com você abraçando-o por meu filho. E ao abraçar você, nessa condição, quero que você saiba que, no pensamento, reúno igualmente o nosso Divaldo, ao seu lado, como sendo meu filho também.

Feito este preâmbulo, vamos conversar, nós dois, de alma para alma.

Em 1959, confirmando a estima que tenho por Divaldo, não vacilei receber um prefácio para o primeiro livro mediúnico, que ele se propunha lançar, através da FEB. O prefácio veio da parte do nosso André Luiz estimulando-o ao trabalho, naturalmente. De minha parte, agi tão confiante, que não cheguei a conhecer o texto, texto esse que não hesitava endossar com todo o meu coração.

Chegado o livro à FEB, sei que amigos da nossa mais alta instituição espírita do Brasil aconselharam-no a desistir da publicação, até que a mediunidade dele produzisse algo, mais original, de acordo com a elevada posição de orador espírita que ele desfruta, com merecimento justificado, em nosso meio.  Alegavam nossos amigos no Rio e isso com ele próprio, Divaldo, que o livro recebido por ele era profundamente semelhante aos livros de André Luiz.

Para mim, isso vale como advertência grave que ele não poderia esquecer.

De minha parte, ainda na última vez em que com ele estive, na Comunhão Espírita Cristã, em conversa íntima, aconselhei-o a concentrar-se sem qualquer pensamento preconcebido, sem leituras anteriores de livros determinados, sem propósito de produzir mediunicamente em tema predileto e sem criar qualquer clima condicionado por ele, mentalmente, o que seria sempre uma dificuldade por ele oposta à manifestação espontânea dos Amigos Espirituais.

Disse tudo isso com a gentileza natural que devemos uns aos outros, tentando ajudá-lo sem ferir, atento ao esforço que todos lhe devemos na divulgação da Doutrina Espírita. Entre amigos uma observação carinhosa dessa natureza vale por um aviso salutar.

Assim procedi, por notar, há muito tempo, que diversas mensagens recebidas por mim (desculpe você, querido Jô, este “mim” tão gritante, mas a explicação minha a você é pessoal e devo assumir plena responsabilidade do que estou dizendo) vinham na imprensa Espírita, desfiguradas ou, às vezes, quase que plenamente copiadas, como tendo sido recebidas por ele, algumas até mesmo antedatadas, quando em confronto com as páginas psicografadas por mim, embora os trabalhos sob minha responsabilidade viessem a lume antes dos apresentados por ele. 

Vi tudo e calei-me.

Há muitos anos, o nosso abnegado Emmanuel me ensinou o hábito salutar de não me defender em causa própria.

As mensagens em grande número, no setor de trabalho que me foi atribuído estão na imprensa espírita e na distribuição de mensagens avulsas, bastando que os espíritas conscienciosos se disponham a estudá-las.

Os casos são às dezenas, ferindo de frente a dignidade mediúnica na Doutrina que abraçamos, sem que ninguém viesse defender a Causa em si.

Não me competia a mim efetuar um trabalho de preservação dessa ordem, de vez que sou um trabalhador que estou na ponta dos trilhos, isto é, na parte mais humilde do avanço da linha, com as mãos no atendimento aos meus deveres de dia a dia, diante do povo necessitado, devendo confiar nos engenheiros que dirigem o comboio.

Desde 1959, aguardo que se levante um dos companheiros representativos do movimento espírita a fim de tratar do grave problema.

Ninguém apareceu.

Continuei a ver as páginas a que me refiro em todos os setores ou em quase todos os setores, mas se me pronunciasse abertamente, semelhante providência partida inicialmente de mim viria situar-me num caso de defesa pessoal, o que sempre repeli, compreendendo que minha pessoa insignificante, no caso em exame como em qualquer outro caso, nada vale. Não digo isso por humildade que não tenho, mas simplesmente por sentir-me assim mesmo, sem merecimento qualquer. 

Apareceu em abril deste ano o folheto “Para onde vamos, espíritas?”.

O assunto das mensagens copiadas surgiu com enorme efervescência e você me dá notícias do nosso Divaldo, abatido e compreensivelmente abalado em São Paulo.

Entendo, sim, querido Jô, as lágrimas do nosso caro amigo e também me comovo, orando a Jesus por todos nós, a fim de que, cada um de nós se compenetre de suas responsabilidades próprias.

Entretanto, para responder à sua afetuosa consulta, peço a você permissão para tratar do assunto com a gravidade de nossos compromissos sobre o impulso de nossos sentimentos.

Comecei a lida mediúnica em 1927, quando o nosso Divaldo provavelmente deveria estar no berço.

Estou aposentando-me no terceiro emprego que tive nesta vida, no qual trabalhei 30 anos sucessivos sem licença e sem férias, embora a minha moléstia nos olhos, há mais de vinte anos, me conferisse por lei o afastamento do serviço regular.

Não digo isso como quem apresenta louros, mas para lembrar que estou no meu recanto, atendendo às minhas obscuras obrigações.

Sempre respeitei o nosso caro Divaldo em sua tarefa brilhante, como sempre respeitei a todos os companheiros do Espiritismo, na posição em que o Senhor os colocou a servir.

Nunca fui a uma cidade sequer das inúmeras em que o nosso caro Divaldo é festejado e querido, com méritos justos na palavra doutrinária, a fim de subtrair o respeito devido a ele, a pretexto de ser eu insignificante médium psicógrafo. Nem por isso, no entanto, embora reconhecendo a minha total desvalia, devo esquecer que trago nos ombros o peso de uma responsabilidade mediúnica, e espírita à qual, desde 1927, me rendi.

Será possível que meus irmãos de Doutrina Espírita possam julgar que estou recebendo os livros dos nossos Benfeitores Espirituais sem qualquer noção de compromisso moral e de amor pela Causa? Será crível que suponham esteja eu fazendo da mediunidade um esporte de quem mais nada tem a fazer? Estarei recebendo as páginas de Emmanuel, há mais de trinta anos consecutivos para brincar? Andarei dos 17 anos de idade aos 52, na tarefa mediúnica, qual se eu fosse uma criança no parque de diversões?

Em 1958, como é do conhecimento público, meu pobre sobrinho Amaury Pena, talvez deslumbrado pela idéia de lucros financeiros com livros mediúnicos, sentindo-se assediado por entidades infelizes e adversárias do movimento espírita-cristão, não hesitou, quando contrariado em seus desígnios cobrir-me o rosto com a lama de profundo sarcasmo. Durante quase um mês, os jornais do País me apontaram na categoria de mistificador criminoso. Entretanto, os espíritos perturbadores, no caso de meu sobrinho, vinham pela frente, o que me permitiu responder-lhes com a única maneira digna que vi diante de meus olhos. Para não deixar em minha folha mediúnica e espírita a notícia inverídica que entrara, um dia, em rixa com os entes amados de minha família, toda ela constituída de almas afetuosas e boas, mudei-me para Uberaba, a centenas de quilômetros da casa que Deus me concedera para cultivar o jardim do amor familiar e onde eu deixava conveniência e hábitos regulares de quase cinqüenta anos. 

Não tomei semelhante atitude como quem traz uma pedra dentro do peito. O amor e o respeito à Causa Mediúnica e à Causa Espírita exigiam de mim um pronunciamento endereçado ao futuro. Preferi sair, à maneira de um ingrato aos que mais me deram amor na presente reencarnação e à maneira de um desterrado no próprio lar no conceito daqueles que não podiam entender, de pronto, o meu gesto de repulsão ao desrespeito levantado pelos espíritos inferiores, utilizando um pobre rapaz renascido na família que o Senhor me dera, desrespeito esse lançado audaciosamente às nossas fileiras e aos nossos trabalhos.

O caso, agora, é diferente. Esses mesmos espíritos inferiores se utilizam do nosso caro Divaldo e atacam o nosso movimento espírita pela retaguarda. No caso do meu pobre sobrinho, que essas mesmas entidades já levaram à desencarnação prematura, induzindo-o a alcoolizar-se até a morte do corpo em 1961, o problema era claro. Hoje, temos um labirinto porque os golpes chegam de trás.

O assunto é sutil. Tudo parece tão leve, tão superficial. Mas se os espíritas permitem que entidades menos dignas se apossem de um companheiro respeitável para adaptar, copiar, desfigurar e enxertar as páginas dos nossos Instrutores Espirituais acumuladas num esforço paciente e também respeitável de mais de trinta anos de serviço, daqui a outros trinta anos, os nossos netos e continuadores abraçarão problemas e perplexidades tendentes a desacreditar a mediunidade, de vez que, com o tempo, ninguém mais saberá quem copiou e mistificou, no assunto, se Chico Xavier ou Divaldo Franco. 

Sei que a obra é de Cristo e que n’Ele devemos todos esperar.

Não ignoramos também que na obra de Cristo cada um de nós tem responsabilidades essenciais.

Pergunto então a você, meu filho:

Posso concordar com o que está acontecendo, se estão em jogo a Doutrina Espírita e a Mediunidade e não o meu nome? Devo aplaudir uma perturbação que ameaça o serviço de minha existência inteira? Devo tratar nosso Divaldo, como se fosse uma criança irresponsável, quando tributo a ele respeitoso apreço e grande afeto, há mais de dez anos, vendo-o viajar na condição de um pregador consciente das verdades espíritas, do Amazonas ao Rio Grande do Sul, assumindo, por isso, indiscutível responsabilidade para com milhares de pessoas, talvez milhões? Devo tratá-lo à feição de um companheiro necessitado de assistência, quando o problema é interesse de uma Causa inteira, criado levianamente por ele próprio, e no qual compareço à maneira de um réu em julgamento público, sem ter saído de minha casa e sem ter abandonado os meus deveres, na consciência tranqüila?

Não será mais justo e recomendável entregá-lo à assistência de que se encontra realmente necessitado, invocando o amparo dos Mensageiros de Jesus que suplico para mim mesmo e esperando serenamente o juízo sereno dos espíritas responsáveis pela orientação do nosso movimento, a fim de que ele seja aconselhado e dirigido, como devo, de minha parte, estar igualmente pronto a receber os avisos e instruções dos companheiros na fé e no trabalho a fim de que eu não me transforme em instrumento de perturbação para os nossos serviços?

Diz o nosso caro Divaldo que me ama, e eu tenho dado provas de imenso apreço afetivo a ele, entretanto, por que motivo não me respeita o nosso amigo como respeito a ele? Porque razão esse propósito deliberado de arrasar com as mensagens dos nossos Benfeitores Espirituais, recebidas por meu intermédio, desfigurando-as, descaracterizando-as, ferindo-as, transfigurando-as? 

Não posso inocentá-lo, porque isso acontece há muito tempo e ele possui bastante auto-crítica para reconhecer que as entidades que se valem dele para isso estão entrando numa atitude, francamente abusiva por desrespeitosa ao Espiritismo e à Mediunidade, a ponto de sacerdotes católicos-romanos já estarem se manifestando pela imprensa indagando se sou eu ou ele o mistificador. De mim mesmo, nada valho e estou pronto a receber por bênçãos quaisquer injúrias que sejam assacadas contra a minha pessoa, entretanto, no assunto, é a Doutrina Espírita que está sendo desprestigiada e dilapidada.

Soube que o nosso Divaldo tem dito, onde vai, que está sofrendo em demasia, sentindo-se por vezes desejoso de renunciar à tarefa, o que seria lamentável por encontrarmos nele um orador digno e um arauto digno de nosso movimento espírita, o que realmente me comove e me confrange, mas devo tratar somente com as minhas emoções um problema em que milhões de pessoas amanhã procurarão a verdade?

Devo deixar que a minha comoção embargue o meu raciocínio, largando a mediunidade embaciada e desrespeitada, com evidente menosprezo aos companheiros que virão depois de nós?

Depois do impresso “Para onde vamos, espíritas?”, surgem aqui e ali alguns poucos amigos decididamente interessados em estudar a realidade dos fatos e apresentarem, de público, o resultado de suas observações, o que não poderia impedir de minha parte.

E caber-me-ia desencorajá-los, acobertando a intromissão gradativa dos espíritos das sombras, em nossas fileiras, a título de caridade, que é carinho mas é também ensinamento, se até agora nenhum companheiro de responsabilidade nas instituições espíritas se lembrou de que a obra de Emmanuel deve ser digna de respeito? 

Afirma o nosso Divaldo, reiteradamente, que me ama e me deseja todo o bem, mas porque age assim, permitindo que entidades irresponsáveis o manejem dessa forma? Eu também amo Allan Kardec e admiro-lhe imensamente a obra sublime, entretanto, por isso, estaria eu autorizado a tomar-lhe essa ou aquela página da Codificação Espírita, alterando-a e lançando-a com o nome dos amigos desencarnados que me assistem, para uso dos meus irmãos na fé?

Aparecem os companheiros que afirmam será o movimento espírita dividido com semelhante questão, contudo, querido Jô, minha consciência está tranqüila. Não desencandeei o problema. Permaneço onde vocês todos me conhecem. Por ser médium dos livros dos nossos Amigos Espirituais, o que julgo tão natural como se a mediunidade psicográfica fosse outro campo qualquer de atividade espírita, nunca esperei qualquer consideração.

Há mais de trinta anos, entrego aos companheiros do Espiritismo as páginas dos nossos Amigos Espirituais, com a profunda veneração de quem não deseja conspurcá-las com as próprias deficiências e imperfeições que carrega, sem jamais conservar a idéia de remuneração dessa ou daquela natureza. Sempre recebi as demonstrações dos amigos queridos, quais vocês, os afetos queridos de São Paulo como quem recolhe tesouros que não merece e rogando a Deus me torne digno da confiança e da ternura com que me tratam. No íntimo, porém, tenho pedido ao Senhor me ajude a viver conforme a simplicidade a que me sinto jungido por imposições naturais de minha condição pequenina, e assim, meu querido Jô, devo desencarnar coerente com o que tenho acreditado, sem desejar para mim outra cousa que não sejam a Vontade do Senhor e o dever bem cumprido. 

Entendo que o nosso Divaldo possui legiões e legiões de amigos, muitos deles influentes e poderosos no campo econômico e social, por merecimento natural dele, operário brilhante da palavra espírita e, sem dúvida, raro missionário da assistência à infância desvalida em Salvador, mas isso não pode interferir com a minha obrigação de ser fiel a mim mesmo, nas responsabilidades que abracei na Doutrina Espírita e na Mediunidade, na presente reencarnação. Não posso iludir-me. Todos estamos caminhando para a Espiritualidade e se eu aqui posso enganar aos meus irmãos de ideal, abusando dessa ou daquela qualidade que o Senhor me emprestou, amanhã não poderei enganar aos que nos seguem de uma Vida Maior, e à cuja existência desde agora me sinto entrosado. É preferível que eu seja sozinho, mas com a tranqüilidade de quem cumpre o próprio dever diante daqueles que me puseram esse mesmo dever nas mãos por título de confiança, do qual não poderei abusar sem graves conseqüências.

Por tudo o que exponho a você, querido amigo, com sinceridade e carinho, porque não é sem carinho e sem sinceridade que escrevo esta carta, não desejo receber a visita pessoal do nosso Divaldo presentemente, conquanto, não tenha de minha parte qualquer mágoa e esteja em prece pela felicidade e saúde, fortalecimento e tranqüilidade dele. Acontece que se nos encontrarmos agora, estaria na posição estranha de quem nada pode dizer. Se vier a censurá-lo seria crueldade de minha parte, porque devo acreditar que ele está sendo instrumento da perturbação sem perceber. E, por outro lado se vier a tratá-lo com ternura, dou a impressão errônea de que estou aprovando a leviandade em andamento. Como vê, você, querido Jô, há momentos, em que o testemunho nosso é doloroso, de vez que não podemos trair a nós próprios. 

Se ele, porém, recorrer a você para saber o que penso das ocorrências em curso, autorizo seu carinho a mostrar-lhe esta carta, na qual exponho todos os meus sentimentos e pensamentos, no assunto, depois de rogar a assistência dos nossos Instrutores Espirituais, a fim de escrever a você com serenidade entre o coração e o cérebro, coerente com a Doutrina Espírita e comigo mesmo. Divaldo tem largo futuro à frente. Ele não precisa absolutamente da psicografia para sustentar a amizade e o carinho dos amigos desencarnados e encarnados. Jesus colocou-lhe um facho de luz no verbo sagrado que ele, nosso amigo e companheiro tão querido, pode santificar, cada vez mais, dele fazendo a sua bandeira de serviço à Humanidade, crescendo sempre como um dos mais altos paladinos de nossa Causa no Brasil e fora do Brasil.

Mostrei esta carta aos amigos que me partilham a convivência e sendo de seu desejo pode mostrá-la aos nossos queridos companheiros daí. Poucas vezes terei oportunidade de me deter no caso com tanta clareza, de vez que o assunto é agressivo e doloroso e realmente só escreveria o que escrevi nesta carta em me comunicando com aqueles que mais amo.

Deus nos abençoe, querido Jô, e perdoe a franqueza carinhosa de quem igualmente o ama por abençoado filho espiritual.

(ass.) Chico 

Terminada a carta datilografada Chico Xavier, fazendo uso da caneta-tinteiro acrescentou a seguinte observação:

“Peço reserva sobre esta carta que deve ser lida somente para os que possam compreendê-la com espírito de compreensão fraternal.”

E assinou: “Chico”. 

Fim. 

JORGE RIZZINI

Obs1: Todos os negritos são meus.

Obs2: O texto acima foi postado na comunidade do Orkut “Eu sou espírita – Espiritismo” no dia 24/10/2008 por Artur Azevedo, a quem muito agradeço, e pode ser conferido aqui.

58 respostas a “A CARTA EM QUE CHICO XAVIER ACUSA DIVALDO PEREIRA FRANCO DE PLÁGIO (TEXTO INTEGRAL)”

  1. Médium Divaldo Franco utilizado por “espíritos inferiores” | CeticismoAberto Diz:

    […] A íntegra da carta de Chico e a introdução de Rizzini podem ser conferidas em Obras Psicografadas. Como Vitor Moura informa, a fonte das informações seria uma postagem de Artur Azevedo no Orkut – assim certa dúvida quanto à autenticidade do texto seria bem razoável. No entanto, por alguns trechos já conhecidos, e pelo próprio conteúdo das mesmas, tudo indica que o conteúdo dos textos são autênticos. Acreditamos que devem ser conhecidos por todos espíritas e interessados. […]

  2. Carlos Magno Diz:

    Quem ler a carta do Chico e não sentir quão sincero e honesto era o médium, não terá sensibilidade alguma e merecerá ser um crítico feroz do espiritismo e em particular do próprio Chico.
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    Quem não crer realmente que médiuns por mais famosos e competentes que sejam não venham a ser assediados por entidades inferiores, inteligentes e ardilosas, merecerá ser crítico do espiritismo.
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    Quem não acreditar em mediunidade, almas e espíritos, em mensagens originais dos espíritos, e não entender o uso do mentor da soma de conhecimento intelectual do médium para também produzir obras mediúnicas mistas, merecerá ser crítico do espiritismo.
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    Enfim, nada é perfeito nesse mundo, e muito menos seríamos nós os perfeito, simples seres humanos que somos, e quem jamais errou que atire a primeira pedra!
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    Eu, por mim mesmo, sempre fui e continuo sendo macaca de auditório do Xavier e somente dele, por que aos meus olhos e entendimento, no espiritismo brasileiro, ele foi insuperável em tudo, mesmo com idade avançada, mormente quando sabemos que o tempo não poupa débeis e nem gênios!
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    O Chico sempre tomou pancadas e foi simplesmente irrepreensível na elegância do silêncio, no delicado gesto da resposta ou na irrestrita e difícil atitude do perdão. Quem suportaria com tamanha altivez tantas ofensas, perseguições, armadilhas e mentiras como ele suportou, e assim mesmo continuaria a obra com o mesmo entusiasmo de quando a iniciara? Pouquíssimos!
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    O Chico foi gênio no intelecto, na pregação e na materialização da doutrina que nele mesmo a encarnou.
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    Agora as aves de rapina gozarão e tripudiarão sobre todos por que o próprio Chico reconheceu que o Divaldo errou, embora o assunto tenha estado morto e enterrado. E tendo sido finalmente encontrado o féretro, reaberta sua tampa e trazido o cadáver ao refluxo do tempo, reafirmarão o que antes sempre proclamaram aos quatro cantos: “o espiritismo é uma farsa!”
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    Resta ainda o Divaldo, ele está vivo! É ótima a oportunidade de cobrar dele explicações sobre essa mancha atemporal, inadmissível e imperdoável que os críticos do espiritismo, com ânsia, tanto aguardavam. Nada demais, repito, tenha acontecido que não aconteça com médiuns de qualquer quilate, em qualquer segmento da espiritualidade em qualquer país. As trevas estão por aí, operando ardilosamente em todas as nossas imperfeições, acredite quem quiser, perdoe quem puder, compreenda quem conhecer!

  3. Carlos Magno Diz:

    Correção: nós, os perfeitos,…

  4. Gilberto Diz:

    Se “espíritos inferiores” manipulam o super-ungido Divaldo Franco, imaginem os milhares de médiums que se espalham por aí! A maioria dos médiums que rezam da cartilha de Xavier falam obviedades em retórica apologética, um estilo literário usado por Xavier para eufemizar suas opniões e visão ortodoxa e pouco flexível da sua religião e seus dogmas imexíveis. Esse estilo não foi inventado por ele, pois a igreja católica o usa há séculos. No outro dia ouvi uma interessante homilia numa igreja em que o sacerdote utilizou essa estilística. O padre em questão, ao falar sobre o encontro de “recasados em Cristo” disse que “a Igreja chama ao seu seio os casais que, mesmo dentro do espírito fraternal do amor a Cristo, tenham se separado e casado novamente, e que, apesar dessas pessoas não poderem receber a eucaristia, elas merecem a nossa compaixão e merecem receber a sua aceitação no nosso meio.” Usando esse estilo, ele quis dizer: “Quem divorciou está em pecado, e segundo nossos dogmas, não pode comungar e ser salvo, sendo condenado ao inferno, mas somos seres tão especiais que nós os perdoamos e somos tão superiores que os ofereceremos a hospitalidade em nossa igreja, local que eles poderão apenas visitar e nunca fazer parte.” Chico nessa carta usou esse estilo (elevado a enésima potência!) para dizer: “Franco me plagiou, me ofendeu, me caluniou e deve ser tão inferior a mim que espíritos inferiores, que nunca ousam chegar perto da minha pessoa, se utilizaram do espírito dele e o fizeram cair numa arapuca.” Como ele não disse essas coisas diretamente, é claro que isso pode apenas ser uma visão cínica minha, mas de qualquer forma, ler os textos de Xavier é uma diversão para qualquer um. Quanto ao CM, entusiasmo NUNCA falta a fundadores de seitas, líderes religiosos, Papas, etc. e por que faltaria a Xavier? Seu sucesso como guru era evidente, e o poder sobre milhões de pessoas o davam feedback forte o bastante para ele ser entusiasmado com o que fazia. É da natureza humana. Dinheiro nenhum no mundo paga isso. É bem da retórica do espiritismo (e de CM em particular) dizer que o que o espiritismo fala e é verdade é prova da sabedoria dos espíritos, e o que o espiritismo fala e é mentira só pode ser animismo, interferência do médium, opinião pessoal presa à época em que o médium vivia, ou mesmo “ação de espíritos inferiores”.

  5. Leopoldo Daré Diz:

    Caro Vitor
    Parabenizo por ter conseguido este material do Rizzini e a carta do Chico Xavier. Apenas peço, por necessidade de comprovação e confiança que a pesquisa exige, que forneça as informações da fonte que forneceu a carta (a fonte original que repassou para seu amigo no orkut até chegar a fonte primária). Se possível, disponibilize-nos o fac-símile da carta em pdf.
    Em nossa era digital, infelizmente, adulterações são muito frequentes.
    grande abraço

  6. homeover Diz:

    Segue a campanha difamatória contra o Espiritismo,Chico Xavier e Divaldo Franco.Seguem também os comentários dos detratores do Espiritismo,aplaudindo a iniciativa do Vítor,que além de tudo,se diz espírita.Segue também a obra de amor e de esclarecimento da Doutrina Espírita.

  7. Mando Diz:

    1- Não acredito que a carta seja verdadeira.Desculpa pelas palavras MAS Post no orkut é fo**…. daqui a pouco vai ter aqui entrevista com pai de santo da esquina dizendo ter incorporado chico e com um livro na mão. TUDO INDICA ?? WTF??? Se eu pegar trechos que estão em público escrever abobrinhas no meio TUDO INDICA que a carta é original ?? Sinto muito… isso foi um tiro de canhão nakele canto….
    2- O santo-urgido também é humano gilberto… tanto ele quanto CHICO. Quanto ao seu comentário sobre a retórica do espiritismo e de CM, pode tirar o espiritismo do meio (não sei se tiraria CM, just kidding +D). O espiritismo assume erros SIM, e não culpa espiritos inferiores. Bixo … no livro dos espíritos tem uma pergunta
    42 Podemos saber o tempo de duração da formação dos mundos,da Terra, por exemplo?
    – Não posso te dizer, somente o Criador sabe, e bem louco seria quem pretendesse saber ou conhecer o número dos séculos dessa formação.
    Agora vai no google e bota >> idade da terra. ehheheheh
    Cabe a tu tirar ou não CM da jogada agora +D
    Vou durmir… flw!

  8. Vitor Diz:

    Caro leopoldo,

    falei com o Artur, e eis o que ele me disse:

    “Isso obtive através dos arquivos do Rizzini, que foi transcrito e passado pra mim. Infelizmente não tenho cópia do original.”

  9. Gilberto Diz:

    Desculpe, Mando. É que eu fui usado por espíritos inferiores para escrever aquele post. Agora, se todos quisermos provas tangíveis de tudo que se escreve, o conhecimento humano não existiria, pois apenas originais de TUDO deveriam estar disponíveis, já que até um arquivo em pdf pode ser adulterado. A suposta carta foi datilografada e copiada, e isso para mim pode bem estar correto, pois um fraudador poderia bem datilografar a tal carta em papel amarelado, imitado facilmente a assinatura ‘Chico”, escaneado e colocado na internet. Assim a coisa pareceria bem real. Mas aí cairíamos na famosa fórmula que Houdini usava para descobrir fraudes: se há misè-en-scene e se arregaçam mangas para mostrar que não há truque, aí é que existe o truque (não é à toa que o espiritismo surgiu na mesma época que os grandes mágicos de salão). Quanto ao CM, ele pode até PENSAR que é usado por espíritos e que até conversa com eles, mas tenho certeza que o único espírito na casa dele é ele mesmo, e acredito que seja um espírito superior, pois é um espírito humano, que está fazendo o que o espírito humano faz de melhor: se questionando, buscando (alguns são mais flexíveis, outros menos, é natural) e vivendo a ajudar seus semelhantes. Agora, sem o RG e o CPF, talvez nem ele nem você existam. Por favor me enviem o original de cada para a minha casa e, depois de analisá-los com especialistas, eu os devolverei e colocarei um post em breve com o laudo final. Ah, IMPORTANTÍSSIMO, enviarei o original do laudo a vocês depois!!

  10. Carlos Magno Diz:

    Prezado Gilberto:

    Sua natural inclinação e talento para o bufanismo são inatos e genéticos. Aliás, o Mando está se aproximando do mestre.
    @
    Grande dupla country Gilberto e Mando!
    @
    Nunca abandone o Vitor, você é o truão mais criativo que conheço; esse blog sem você seria um “túmbalo!”

  11. Mando Diz:

    Relaxa Gilberto… Acontece com as piores pessoas =D!! Mas infelizmente um post no orkut dizendo que o cara conseguiu A CARTA de chico (vale salientar que isso ai é uma história veinha viu … quando eu era menino eu ouvi falar dessa carta) e publicar no orkut, acreditar que é verdadeira é demasiadamente um tiro na inteligência.

    PS.:
    – I hate country music u.u

  12. Day Diz:

    Estou muito surpresa com tudo que li aqui até agora!!!

  13. Carlos Alfredo Diz:

    Acho extremamente lamentável esse tipo de “divulgação” espírita. Duvido muito da autencidade da carta, e mesmo que seja ela verdadeira, muito me espanta a falta de caráter de quem a divulgou ou a deixou divulgar, enlameando o movimento espírita brasileiro e o nome do maior divulgador do espiritismo no mundo.
    Divaldo não precisa de defesa. Quem acredita que ele é mistificador, honestamente, não tem nada a fazer nas hostes espíritas. É melhor voltar pra Igreja Católica e virar beata mexeriqueira.

  14. gustavo Diz:

    VAMOS DEIXA ISSO PRA TRÁS,ISSO É PASSADO ESTAMOS NO PRESENTE.SE CHICO ESCREVEU ESSA CARTA EU NÃO SEI,MAS COM CERTEZA ELE ESTARIA DANO UM CONSENHO A UM AMIGO.
    MUITA PAZ.

  15. Charles Andre Diz:

    Senhor Vitor Moura, há algum tempo acompanho seus post’s, quando o Senhor postava no CC como agora no Fórum do Ceticismo aberto. E posso dizer que aprecio muito seus comentários. Gostaria apenas que o Senhor me ajudasse com uma dúvida: A obra Messe de amor é a que estão acusando de plágio? Se não, o que seria então?

  16. Vitor Diz:

    Olá, Charles

    eu não conheço essa obra “Messe de Amor”, deve ser “Mestre de Amor”, não? Mas continuo sem saber o autor.

    O que o Chico acusou de plágio foram algumas mensagens de Divaldo que ficaram muito parecidas com as mensagens que o Chico tinha publicado antes. Essas mensagens você encontra aqui no blog mesmo, ao menos algumas delas.

    Veja aqui: http://obraspsicografadas.haaan.com/2008/as-alegadas-mensagens-copiadas-de-chico-xavier-por-divaldo-pereira-franco/

  17. _K1RK_ Diz:

    Fala Vitor!

    Faz tempo que não leio os materiais dos teus sites, mas te parabenizo pela dedicação e pela pesquisa crítica, sã e racional das “verdades” do Espiritismo.

    Não deixe que os comentários emocionais, falaciosos e irracionais te tirem do rumo.

    Abs,
    Caio.

  18. Sebastião Arimateia Diz:

    Seria bom se a carta postada, tivesse a assinatura ou a grafia pelo próprio punho do Chico, pois o que lemos é uma carta datilografada em que o estilo do Chico pode ser imitada perfeitamente por um bom observador de suas escritas pessoais, assim como os Espíritos desencarnados imperfeitos passam através da psicografia mensagens apócrifas, por que o mesmo não aconteceria com os encarnados obsidiados tentando semear descrédito à própria Doutrina dos Espíritos e aos médiuns em questão?

  19. Delano Diz:

    Boa noite,

    Há um ano não aparecia por aqui, mas recordo alguns “rostos” conhecidos, como Carlos Magno e Gilberto. Saudações a vocês, aos mantenedores do site e aos demais visitantes.

    Consta do rodapé que esta página virtual tem por objetivo (sem ordem de preferência):
    1 – analisar cientificamente livros e mensagens espíritas
    2 – identificar plágio ou fontes das informações apontadas como mediúnicas
    3 – verificar a ocorrência de “paranormalidade”.

    Sob qual destes propósitos, pergunto, estaria abrigada a divulgação da troca de farpas entre Divaldo e Herculano? Ainda que se comprovasse a referida acusação de plágio, estaríamos simplesmente descobrindo charlatanismo ou enfermidade mental, problemas dos quais Kardec nunca isentou a doutrina, pelo contrário. Assim, onde a questão mediúnica seria discutida, posto que o plágio, consciente ou não, teria como base outra obra alegadamente mediúnica?

    No meio espírita, sou simpático ao trabalho de Herculano e resistente ao de Divaldo, mas por razões outras. Não vejo, francamente, qualquer sentido ou utilidade em se dar eco ao “disse-não-disse”, a não ser nos relembrar que todos, inclusive os medalhões do espiritismo, são passíveis de erro.

    Como bem dizem as Escrituras, “Debaixo do Sol, tudo é vaidade.”

    Abraços.

  20. Sonia N. Diz:

    No meio espírita não se pode observar nada, comentar nada, questionar nada. A primeira frase que você escuta é: “Não podemos prejudicar o Movimento Espírita”. E “joga-se tudo de ruim e equivocado debaixo do tapete”, frases que ouvi de pessoas do “alto escalão” do Espiritismo de São Paulo e, quiçá, do Brasil. Quando é exatamente esta atitude de avestruz que tem prejudicado o Espiritismo, provocando o riso de pessoas que pensam. E ridicularizando uma doutrina que tem tudo para ser a doutrina do futuro, aquela que conciliaria todas em uma única, porque tem respostas coerentes para a maioria de nossas perguntas inteligentes.
    A pretexto de proteger o Movimento, que já está prejudicado, comete-se erros crassos, por omissão ou aprovação de atos repetitivos e superados, praticados por médiuns, supostamente incapazes de cometerem abusos e/ou enganos.
    Eu acredito que esta carta seja verídica, pelo estilo e forma característica de expressão de Chico Xavier. E como ele mesmo reconhece, jamais a teria escrito em causa própria, mas em respeito à doutrina. Erros acalentados, acabam por desfigurar a doutrina. Por exemplo, a afirmação de determinado psiquiatra espírita, no Programa Transição, transmitido pela REDE TV, aos domingos, das 15:15 às 15:45 hs, produzido pela TV Mundo Maior (Grupo Espírita André Luis), a respeito dos psicopatas e sociopatas: “São irmãozinhos nossos que estão chegando agora para a vida e como são ainda egoístas, não sabem lidar com o próximo e suas necessidades…” Ora, faça-me o favor, um psiquiatra falar uma besteira dessas. Até uma criança sabe do alto índice de inteligência e capacidade de manipulação desses espíritos. E o psiquiatra me vem com essa hipocrisia melosa e insuportável. E o pior, com conivência da mediadora, que é terapeuta, e do Grupo Espírita Mundo Maior, que nunca se retratou desta bobagem. Aliás, outras bobagens sao faladas livremente neste programa, sem que ninguém tome providências.
    Abraços

  21. Carlos Magno Diz:

    Prezada Sonia:

    Gostaria de comentar aqui sobre o assunto iniciado e desenvolvido lá no CA.
    -@
    A religião indu não é nem de longe essa mistureba de representações de seres de morfologias híbrido animais-homens ou de estranhas anatomias, com muitos braços, etc. Eu nem diria religião indu porque não há uma só religião, mas a sabedoria indu, riquíssima, das origens védicas e bramânicas, arianas legítimas, que fogem da cronologia oficial e foi o celeiro do mundo de onde se retiraram todos os elementos filosóficos e gnósticos para as formações das demais religiões ocidentais organizadas. E podemos incluir nessas apropriações o espiritismo de Kardec, filho caçula do cristianismo.
    @
    Não foi por acaso que Jesus esteve na Índia, no Egito, no Tibet com os monges budistas, porque lá estão os grandes mentores e os mistérios sacerdotais mais profundos que os céticos debochados não suspeitam existir e jamais conhecerão, ou a tudo negam pelo prazer de negar. E os religiosos mais arrojados e fanáticos não aceitam essas viagens e experiências de Jesus por que são manobrados a não aceitar e não pesquisam em fontes históricas verdadeiras porque não querem pesquisar.
    @
    É necessário destacar, irmã, o que sejam simbolismos e alegorias que impermeabilizam a verdadeira sabedoria ariana contra os especuladores inconseqüentes e céticos-ateus e daquilo que o populacho cultua que só é do conhecimento exotérico, exterior, nada a ver com esotérico, oculto ou verdadeiramente religioso-iniciático.
    @
    A questão de os indus entender mentepsicoses da maneira como entendem e virem cultuar hábitos estranhos é da parte inculta do povo, repito, mas não de todos. Conheci indus cultíssimos que absolutamente não aceitam os absurdos e arrogâncias de castas, adorações e crenças absurdas, e são do povo, de origens comuns. Não podemos e não devemos generalizar, porque discrepâncias existem em todos os países e culturas, imagine-se aqui no nosso Brasil, no catolicismo, evangelismo, espiritismo e tudo mais!
    @
    Quanto às cartas, por que não seriam legítimas? O termo aura é tradução de aurum, do latim, que significa, feito ouro, resplandecente, iluminado e romanos e gregos sabiam já das emanações etéricas em torno de homens e objetos, e a elas se referiam no cotidiano. Mesmo porque suas mitologias eram inteligentes e reveladoras e seus cultos iniciáticos desvendavam-lhes segredos da natureza que hoje também conhecemos. As filosofias platônicas, socráticas, aristotélicas e de tantos outros da gnose grega abordam com maestria temas esotéricos ou filosóficos-herméticos que permanecem através dos séculos.

    Grande abraço.

  22. Daniel Bertram Diz:

    Está claro, para quem conheceu a personalidade única do Chico e teve a oportunidade de conhecer ambos que nenhuma frase condiz com o comportamento destas pessoas. Uma pena o ser humano, que ainda nao pode ver a Verdade, perder tempo para difamar tais personalidades.

  23. Anderson Diz:

    Frequentadores deste blog, boa noite!

    Com todo o respeito ao criador do blog e suas respectivas postagens mas, é muito fácil publicar textos na internet atribuindo-os sua autoria à certas pessoas e torná-los provas indiscutíveis de certos fatos que os céticos defendem. Eu respeito as pessoas que não acreditam em Chico Xavier, Espiritismo, Reencarnação etc, desde que apresentem teses coerentes e de fontes seguras, principalmente.

    Textos podem ser adulterados ou até mesmo criados com muita facilidade por qualquer um e postado na internet. (Não estou afirmando que é o caso deste, que se encontra nesta postagem). No caso, um dos textos referidos aqui foi pego do Orkut, um site onde qualquer pessoa pode fazer parte, usar o pseudonimo que quiser e escrever o que bem entende.

    O objetivo da minha postagem é colocar ao dono deste blog que é preciso de material mais concreto para que possamos discutir com mais clareza para que cheguemos à algum lugar. Coloque vídeos do Chico Xavier fraudando alguma coisa, de alguém formulando cartas para que sejam psicografadas, de relatos de personalidades ou pessoas conhecidas falando algo significante.

    Até então pelo que me consta, de material concreto sobre Chico Xavier, só se encontram programas de tv, reportagens em áudio, vídeo e impresso de ações feitas pelo Chico Xavier em prol dos pobres e de pessoas que procuravam a sua ajuda. Por favor, se querem provar algo contra alguém, então melhorem suas fontes de informação e pesquisa, senão chega à ser sem graça nos expor aqui.

    Obrigado!!!

  24. Lay Diz:

    Reforçando o que o Anderson falou, se vc não tem provas concretas de fraude, por favor não nos dê o trabalho de ter que ler essas babozeiras sem fundamento nenhum!!!

  25. Vitor Diz:

    Há provas concretas de fraude, Lay. Fotos de materialização, espíritos que nunca existiram mas se materializaram e plágio, por exemplo.

  26. Elder Diz:

    Olá caros amigos!
    Tomo a liberdade de comentar novamente neste site.
    Li com atenção a carta do Chico e com toda sinceridade de crítico, não consegui apreender o alcance que os espíritas a ela dão.
    A preocupação de Leopoldo Daré é legítima e é um desejo meu também ver o fac simile da carta; porém, não li nenhuma linha ou palavra sequer que destoe do pensamento do Chico (que aprendemos a conhecer também no livro Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas).
    Na minha opinião é um fato natural fraquejar em momentos decisivos da existência (meus amigos e familiares que o digam!), mas também é natural e excelente se reabilitar perante a sociedade.
    Nunca tive opinião formada sobre este acontecimento, mas analisando esta carta, meu profundo respeito e admiração pelo Chico e pelo Divaldo, somente crescem.
    Grande abraço a todos.

  27. Sabrina Diz:

    Oi Gilbeto, eu te adoro, cara tu me faz rir de mais, tua adora o Chico meu irmão, confessa meu? Se o Vitor depender de te para alguma coisa ele tá frito. Meu amigo, tu foge para tudo quanto é blog, ainda bem que eu tenho tempo.
    @ É que eu fui usado por espíritos inferiores para escrever aquele post ( não tenho a menor dúvida disso!)
    @Gilberto diz:”Agora, se todos quisermos provas tangíveis de tudo que se escreve, o conhecimento humano não existiria, pois apenas originais de TUDO deveriam estar disponíveis, já que até um arquivo em pdf pode ser adulterado”
    @ É claro Gilberto, que tem que ter a fonte, do contrário é apenas especulação e falsidades, assim como o Vitor postou ele pede provas, nós também. Se o Vitor pode postar qualquer coisa, tem que porvar, inclusive ele que está bem atento com qe posta, pode dar cadeia. Ele tem pouca formação, mas sabe disso. Vc deve saber também. como vc disse tudo pode ser adulterado, logo posso desconfiar do que vc escreveu aqui´, ou não?

  28. Sabrina Diz:

    Minha admiração não cabe neste blog, é cada vez maior.
    eles tem palavras, agente fatos, atitudes, exemplos arrastam.

  29. Sabrina Diz:

    Também acho Caio,kkkk.

  30. Sabrina Diz:

    caros amigos, tenhamos muito cuidado com o que apontamos, aquilo que não podemos provar existem vários crimes que aqui podemos citar, que fiquem bem claro para o Sr. Vitor e Gilberto, que gosta tanto de “achismo”:
    Vitor:Caro leopoldo,

    falei com o Artur, e eis o que ele me disse:

    “Isso obtive através dos arquivos do Rizzini, que foi transcrito e passado pra mim. Infelizmente não tenho cópia do original.”
    Segundo código penal brasileiro:
    Calúnia é uma afirmação falsa e desonrosa a respeito de alguém, inclusive mortos. Consiste em atribuir, falsamente, a alguém a responsabilidade pela prática de um fato determinado definido como crime, feita com má-fé. Pode ser feita verbalmente, de forma escrita, por representação gráfica ou internet.
    A calúnia é tipificada no artigo 138 do Código Penal Brasileiro [1]. Juntamente com a difamação e a injúria constitui o capítulo de “Crimes contra a Honra”.
    A difamação está no artigo 139 da do Código Penal Brasileiro, no capítulo de “Crimes contra a Honra”, com o seguinte texto:

    Difamação:

    Art. 139. Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
    Pena – detenção, 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.””
    sujeito ativo (quem comete) pode ser qualquer pessoa humana (ser humano). Sujeito passivo (quem sofre) pode ser qualquer pessoa humana ou jurídica (Súmula 227 do Superior Tribunal de Justiça).
    É punível também a calunia contra os mortos – art. 138 § 2º do CP – e a pena é de detenção de 06 meses a 02 anos e mais a multa. Assim, quem acusa uma pessoa que já faleceu de ter praticado um crime responde por isso. Além da ofensa ao morto, o crime atinge parentes e amigos mais íntimos, sendo esses os autores da ação. Dessa forma se pode constatar que a lei protege o respeito aos mortos, é evidente que eles não são mais titulares de direitos, mas seus entes queridos sim. Esses aspectos criminais são independentes dos aspectos cíveis, ou seja, alem de responder pelo crime o sujeito terá que compor os danos materiais e morais causados com sua conduta.
    Por tanto meus amigos, vamos ter muita calma aqui no blog, se vamos acusar de fraude alguém ou o que ela tenha feito em vida, no caso de Chico,vamos provar primeiro.

  31. Emanuel Oliveira Diz:

    Alamar Régis Carvalho
    alamar@redevisao.net (em 2004)

    Prezados amigos e amigas:

    Conforme o Brasil inteiro acabou de assistir, a Rede Globo de Televisão, através do conhecido Fantástico, acaba de apresentar uma matéria, que foi mostrada como sendo um “escândalo”, com base em uma suposta carta de “autoria” de Chico Xavier, escrita há mais de 40 anos atrás, acusando de plágio o conceituado médium baiano Divaldo Pereira Fanco.
    Considerando que o meu computador permanece ligado permanentemente na internet, através do sistema ADSL (internet banda larga), aquele tipo que proporciona este serviço ininterruptamente para os usuários, e por ter o meu programa receptor de E-mails configurado para dar sinal sonoro todas as vezes que chegam mensagens para mim, a partir do momento em que o Fantástico começou a anunciar a matéria e, principalmente, depois que ela foi concluída, as mensagens não páram de chegar a mim, em volume que já está ultrapassando as centenas, quase todas com as mesmas indagações sobre o assunto, já que muitas pessoas no País inteiro me conhecem, pelo programa de televisão que apresento em nível nacional, programa este que nesta semana (dia 3 de março) faz 8 anos no ar.
    Considerando que eu já sabia desse estória, há muito tempo, e também já havia me interessado em saber detalhes e as origens dela.
    Considerando que não sou amigo omisso.
    Considerando que, em respeito à minha inteligência, jamais absorvo como sendo verdade tudo o que sai na televisão, nos jornais, nas grandes revistas e na imprensa em geral, pela experiência de vida que tive, também, como diretor de televisão, participante de um grande complexo de comunicação que envolvia TV, rádio AM, rádio FM e jornal de circulação diária numa grande cidade (capital de Estado) deste país.
    Considerando, também, que tenho olhos abertos para as formas mais sutis e até inteligentes como costumam agir os sabotadores, caluniadores, difamadores, invejosos e incompetentes.
    Apresento-me, aqui, para defender Divaldo Pereira Franco, pelas considerações a seguir:

    1) Em primeiro lugar, não existe razão alguma para nenhum admirador do Divaldo Franco, e do Espiritismo, revoltar-se contra a Rede Globo de Televisão, sob a impressão de ter ela praticado o que se chama de “imprensa marrom”, porque não foi essa a proposta da produção do Fantástico, por tudo o que ficou evidente e não houve nenhum interesse da Globo em atingir o Espiritismo.
    O seu jornalismo recebeu um documento que, até que se prove o contrário, poderia ser considerado “sério”, e o papel do jornalista é divulgar mesmo, principalmente uma matéria como essa, num país tão explorado pelo mercantilismo e pela safadeza religiosa, onde é natural ter-se a impressão de que tudo é o que se chama “farinha do mesmo saco”.
    Quem tiver, também, ódio eterno da Globo, que me desculpe, mas eu não comungo desse sentimento. Muito pelo contrário, tenho uma admiração enorme pela sua capacidade e qualidade de produção, apesar de alguns deslizes em alguns programas. Acerta muito mais do que erra.

    2) Levemos em consideração que, apesar da excelência do Espiritismo, no meio espírita existe também muita gente sem vergonha, de mau caráter, invejosa, mafiosa… que guarda mágoas por anos e anos e que não pensa duas vezes quando querem prejudicar alguém, utilizando-se dos meios mais sórdidos, calhordas e canalhas disponíveis, apesar de viverem nas tribunas dos centros espíritas pregando o “amor”, o “perdão”, a “humildade”, a “indulgência”, a “doçura”, a “fraternidade” e todas essas coisas que deveriam fazer parte da moral de toda pessoa decente.

    3) Lamentavelmente, na prática de uma cultura imbecil, muitas pessoas costumam estabelecer concorrência e rivalidade em tudo o que se pratica de uma atividade semelhante. Deixe eu explicar bem isto aqui:
    Se algum comerciante abre uma padaria nova na sua rua, é comum que as pessoas comecem a estabelecer comparações entre ela e a padaria que já existe há mais tempo. A partir daí surgem as rivalidades: “Eu prefiro esta, eu prefiro a anterior”.
    Fazem “Vasco e Flamengo” ou “Palmeiras e Corinthians” de tudo.
    Quando Divaldo Franco começou a ser conhecido, em nível nacional, admiradores do notável Chico Xavier, desprovidos da solidez de bom senso que devem ter os espíritas autênticos, começaram a estabelecer comparações entre os dois, as mais idiotas e até ridículas possíveis.
    Aí começaram a surgir aqueles ciumezinhos bobos, como se o Espiritismo admitisse concorrência, principalmente entre médiuns.
    Diante dessa coisa ridícula, começaram a surgir ódios e rancores de alguns “admiradores” do Chico, contra o Divaldo, da mesma forma que alguns animais que torcem para o Palmeiras odeiam e até agridem os que torcem pelo Corinthians, e vice-versa, muitos animais que torcem pelo Flamengo odeiam e até agridem os que torcem para o Vasco da Gama e vice-versa.
    Foi exatamente isto o que aconteceu.
    O pior de tudo é que espíritas que se dizem altamente experientes e que até se portam como conhecedores únicos da Doutrina, que presunçosamente chegam a se apresentarem como defensores da tal “pureza” doutrinária, homens de cabeça branca, não conseguem aplicarem essa pureza doutrinária em si próprios, limpando as suas consciências contra os ódios, os rancores, os desequilíbrios e a inveja. São apenas teóricos, nos moldes mais evidentes da hipocrisia.

    4) No movimento espírita, lamentavelmente, existem grupos Chiquistas (espíritas que só conseguem ver o nosso Chico Xavier), Herculanistas (os que endeusam o Herculano Pires), Divaldistas (os que endeuzam o Divaldo), Guiomaristas (os que só vêem a minha amiga Guiomar Albanese), Armonistas (os que endeuzam o Edgar Armond), Roustenguistas (os amantes das idéias do Roustaing), Ubaldistas (amantes das idéias do Pietro Ubaldi), Febianos… etc. Em Salvador, onde vivi muito tempo, existe também o Medradista (só consegue ver o meu amigo José Medrado), o Bernardista (só consegue ver o meu amigo Carlos Bernardo) e por aí vai.
    Espíritas verdadeiramente espíritas, que amam esses nomes mas não fazem de nenhum deles como seus “clubes de futebol do coração”, são poucos.
    É a questão da coerência e da verdadeira consciência espírita que falta a muitos que estão no movimento.

    A MINHA CONCLUSÃO

    Conheço Divaldo Pereira Franco há muitos anos e posso falar de cátedra.
    Trata-se de um homem da mais alta dignidade, honestidade e caráter.
    Não precisa apoiar-se em ninguém, nem mesmo no próprio Chico, para ser a personalidade que é, admirado por milhões de pessoas no mundo inteiro, que lota platéias em vários países, conseguindo fazer com que quase sempre cem por cento das pessoas que escutam as suas conferências saiam satisfeitas, gratificadas e felizes dos auditórios ou ginásios onde os eventos são realizados com a sua participação.
    Tive a oportunidade, por diversas vezes, até mesmo por curiosidade, de ficar de olho na sua mediunidade, evitando até deixar-me levar por concentração, para não perder a oportunidade de observar bem, checar bem, analisar bem, comprovar bem, já que sou, por natureza, um “chato” pesquisador que não admito, em hipótese alguma, enganar-me a mim mesmo, já que costumo afirmar em minhas palestras, em meu programa de televisão e em meus escritos que “enganar os outros é uma questão de desonestidade, mas enganarmos a nós mesmo é uma questão de burrice”.
    Os livros psicografados por Divaldo Franco, num total de 177, foram impressos em milhões de exemplares, lidos por milhões de pessoas, entre elas inúmeros mestres, doutores, PHDs, filósofos, professores etc… Será que todas essas pessoas são tão idiotas assim, a ponto de se deixarem enganar por mais de quarenta anos, sem competência para detectar fraude alguma e sem tirarem proveito algum de obras tão notáveis?
    Será que a Organização das Nações Unidas é tão idiota que, por diversas vezes, abriu as suas portas para as conferências desse homem, que sempre encantaram a todos?
    Será que os inúmeros Psicólogos que adotam as propostas do Espírito Joanna de Ângelis, (que sempre escreve através dele), no tratamento de seus pacientes, com resultados terapêuticos altamente positivos, são todos idiotas que não conseguem perceber essas “fraudes”?
    E tem outra coisa:
    Divaldo Franco sempre referiu-se a Chico Xavier com o maior carinho, com ternura, afeto e admiração.
    Quem conhece a Mansão do Caminho, em Salvador, sua história, sua prática do dia-a-dia e seus frutos vê a resposta que ele dá àqueles que, “em nome da pureza doutrinária”, há décadas continuam a odiá-lo.
    Permitam-me expressar o que acho disso tudo:
    Não acredito na autenticidade dessa carta.
    Não faz o estilo do Chico Xavier.
    Ah, mas o original que a Globo teve acesso está em papel antigo, com evidências de que tem mesmo mais de quarenta anos!
    O “santo sudário”, tão venerado por muitos católicos, também tem todas as aparências de que fora de fato o tecido que cobriu o corpo de Jesus. E daí?
    Estou de olhos muito bem arregalados para as artimanhas dos que se aproveitam da indisponibilidade de raciocínio da maioria das pessoas para produzirem as “provas” das suas estratégias sem vergonha de forma o mais “perfeita” possível, para conseguirem os seus objetivos.
    Ainda que tivesse havido algum deslize por parte do acusado, ainda que ele tivesse cometido algum erro há quarenta e dois anos atrás, eu não seria tão imbecil a ponto de condená-lo, já que ele não nasceu Santo nesta encarnação, porque não consigo ser ridículo a ponto de desconsiderar toda a semeadura positiva, de Amor, de Educação, de Construção Espiritual que este homem tem feito nestes seus 77 anos de vida, beneficiando tantas pessoas, para me apegar apenas a um possível erro do passado que, se fosse praticado da forma como foi mostrada na reportagem, não seria um delito de tamanha gravidade como querem considerar os seus detratores.
    E ainda há quem venha a dizer que o Chico Xavier sofreu muito, na época, por causa dessas alegadas fraudes!
    Meu amigo, minha amiga! Se você conhece a história do admirável Chico Xavier, tem sentido alguém acreditar que ele tenha sofrido pelo fato de alguém ter copiado alguma psicografia sua?
    Logo o Chico que, de fato, sofreu tanto, com as agressões da sua madrasta, com a obrigação de lamber feridas e com tantas agressões que lhe foram impostas ao longo de toda a sua vida, sem se queixar, iria sofrer por causa de uma coisa dessa?
    Leiam a história do Chico, observem as amarguras que de fato ele passou, encarando tudo com naturalidade e serenidade, e tirem as suas conclusões.
    Cabe na cabeça de quem, acreditar numa coisa dessa?
    Desculpem aqueles que se deixam levar pelos boatos, pelas estratégias mafiosas das pessoas de mau caráter, mas eu não entro nessa, porque tenho respeito pela minha inteligência e recuso-me a receber atestado de imbecil outorgado pela Universidade dos Idiotas.
    Mas há outros detalhes que eu gostaria que as pessoas observassem:
    Divaldo Franco é celebridade onde chega, levando milhares de pessoas que lotam auditórios, ginásios de esportes e centros de convenções; é convidado o ano inteiro a proferir palestras em Universidades do mundo inteiro e tem uma agenda preenchida com dois anos de antecedência. Isto incomoda a muita gente, principalmente a alguns espíritas que não conseguem levar nem uma centena de pessoas a lhes escutarem nos centros espíritas onde participam. Inveja é uma praga, gente!
    Há pouco mais de um mês, Divaldo Franco surpreendeu a Siciliano, a maior rede de livrarias do País, lotando a grande livraria do Shopping “D”, em São Paulo, autografando, sem parar, das 18 às 24 horas, para atender a uma gigantesca fila, tornando-se um recorde nacional, em termos de quantidade de livros vendidos numa noite de autógrafos, segundo a diretoria daquela empresa, superando até mesmo as maiores expressões de vendas de livros, como Raquel de Queiroz, Jô Soares, Paulo Coelho etc… Quem afirmou isto foram os próprios dirigentes de Siciliano, pois, o seu proprietário, Sr. Osvaldo Siciliano também estava lá!
    Isto também incomoda a muita gente!
    Deixo por conta da sua inteligência a conclusão sobre isso tudo.
    Continuo a admirar, a amar, a respeitar e a ter todo o carinho e afeto pela figura notável de Divaldo Pereira Franco, este que autentico como um VERDADEIRO HOMEM INTEGRAL.

    Sinceramente.

    Alamar Régis Carvalho

  32. Frederico Diz:

    Emanuel, sem querer te plagiar, faço das suas as minhas palavras.
    Muito pertinentes as suas colocações.
    Quando nós abandonarmos o egoísmo que ainda vive em nós compreenderemos que não existe uma doutrina espírita do Chico, outra do Divaldo, outra do fulano, etc e sim uma Doutrina Espírita para ser estudada, compreendida e vivenciada, pois somente assim nos tornaremos mais humanos (fraternos) uns com os outros (esse o objetivo).
    Não somos donos de nada. Toda árvore será avaliada pelo fruto que produz.
    Muita paz a todos.

  33. Antonio Augusto Diz:

    No espiritismo tem um conselho que vale pra tudo na vida, diz respeito a passarmos tudo pelo crivo da razão, pelo crivo da lógica e de que entre 10 proposições mais vale recusar 9 verdades do que aceitar um único equívoco que seja.

    CHICO XAVIER JAMAIS ESCREVERIA UMA CARTA COMO ESSA.

    A linguagem nao condiz com a personalidade de Chico Xavier, a propria atitude em si muito menos. Ele NUNCA se contradisse em nenhum momento de sua vida, jamais usou a palavra pra uma única crítica que fosse a ninguém, jamais ousou se defender de nada que nao fosse amando e orando com todo carinho mesmo para perseguidores impiedosos, quanto mais pra outro trabalhor do bem como sempre fora Divaldo Franco.

    Minha gente, pensem, raciocinem, usem o crivo da razão sempre, de forma alguma Chico se quer pensaria em se dar a todo esse trabalho de escrever uma carta pra mesmo de leve se mostrar contráriado ele suportou coisas muito pior que isso sem reclamar nunca, nem pra mãezinha dele ele faria isso, pois por certo ela diria: se cale meu filho, aguente firme, continue amando e trabalhando que o tempo e Deus coloca tudo no seu devido lugar. Isso sim seria coerente com Chico Xavier e também com Divaldo que desde a infancia até os dias de hoje se mostra um incansável trabalhor do bem e do amor incondional nos mesmos moldes que Chico ensinava.

    Que assim seja

  34. Karl Laft Diz:

    Pelo que li, e infelizmente percebi, é que independente de doutrinas, religiões, o que nota-se visivelmente aqui, é uma falta de maturidade surpreendente entre irmãos que pregam o amor e a paz. Não acham que seria de mais valia para todos se preocuparem com o que se passa agora, entre os seus, nas suas cidades, nos seus bairros, nos seus convívios familiares ou de amizades. No nosso planeta, tão necessitado de amor, de compreensão e não de debates ingênuos. Que sendo espíritas, católicos, evangélicos ou de qualquer outra “escola”, o que interessa é aprender na “escola” que cursarem nessa vida. Tirem proveito dos ensinamentos delas de maneira coerente – como seres humanos, dotados de inteligência e, portanto, no comprometimento de evoluírem como seres de luz, discernindo coerentemente com o que lhes for passado – pelo menos tentarem. Não me furto de dizer que escrevendo esse post, estou entrando também, de certa maneira, nesse “embate” com vocês. Entretanto, senti-me na obrigação de fazê-lo. Desde já peço perdão caso sintam-se ofendidos.
    Estudem e tirem proveito do que lhes é salutar, do que a sua “escola” pode realmente ajudá-los nessa vida tão cheia de egocentrismo, como aqui demonstram. O Frederico bem explanou sobre o egoísmo, sobre o que plantamos e o que iremos colher – isso sim é de grande valia debater e aprender.
    Falar de Chico, de Divaldo, do Papa e de tantos outros seres iluminados que são ou eram como nós, mas que na suas crenças evoluíram de maneira magnífica, e ajudaram e ajudam seus semelhantes, é no mínimo infeliz, pra não usar outra terminologia. Esses irmãos, (os vejo assim!), nos passou em progresso mental e espiritual justamente por assimilarem o que de melhor lhes foi ensinado nas “escolas” que freqüentaram e freqüentam. Independe se crêem em Deus, em Jesus, no espiritismo, ou em vocês. Procurem viver bem com os seus, doando amor, carinho, o que puderem, seja doação espiritual ou material – doem. Todos têm as suas verdades, mas tenham a certeza que só há uma, e essa, está muito longe de conhecermos nesse plano. Portanto, utilizem-se das suas, sem menosprezar as dos teus achegados – pois não sabemos qual delas está mais próxima da única e tão almejada verdade.
    O debate só é salutar com respeito, com amor e compreensão. O amor a meu ver é o caminho mais rápido pra tal iluminação. Ateiem esse fogo afável chamado amor em vossos corações, meus queridos. Pois todos nós procuramos a cada segundo a felicidade, e essa, só virá com o coração manso. A propósito, sou espiritualista. Creio em Jesus e no amor intrínseco a nós como filhos de Deus. Portanto, irmão de todos e todas as criaturas.
    Paz e luz para vocês nesse novo ano que se inicia.
    Karl Laft

  35. gislene vieira Diz:

    Acredito que se por um momento Chico tivesse de fato acreditando na existência de plágio de suas obras por Divaldo, essa dúvida desapareceu com o tempo, mesmo porque as obra de Divaldo falam por si mesmas. Ademais, tanto a obra de Chico quanto a de Divaldo não lhes pertencem já que foram ditadas por espíritos. Nesse caso se Divaldo não era médium de fato, estaria plagiando o espirito e não Chico. E se estivesse a serviço de espírito a obra seria plágio de um espírito em relação a outro.
    Assim, essa discussão é inútil, principalmente, porque o assunto foi reaberto após a morte de Chico.

  36. Julyvan Souza Silva Diz:

    A afirmação de Chico sobre esse caso envolvendo Divaldo Franco, segundo fiquei informado neste site, serviu para reflexões para o próprio Médium Baiano, assim como para todos que mantêm o intercâmbio com o mundo dos Espíritos. Qualquer pessoa neste planeta pode se equivocar, aliás, somos seres a caminho da perfeição. Então, é natural que no campo da prática mediúnica, erros e deslizes também possam existir. É possível errar, mas continuar sempre no mesmo erro é o que se deve evitar. Se um Médium foi ou for influenciado ou intermediário de uma entidade inferior ou ignorante, ele pode, através do estudo e vivência, inclusive e primeiramente da Obras básicas do Espiritismo, tomar outra diretriz no seu trabalho mediúnico, desta forma contribuindo como um excelente e preparado instrumento para as mensagens dos Espíritos realmente dignos de propagar os ensinamentos do Cristo, redivivos na Doutrina Espírita. Não vale ficar crucificando uma pessoa só porque ela no passado errou nesse ou naquele campo da vida. É preciso orar pelo bem de nossos irmãos, e vibrar para que eles, assim como nós, acertem em tomar o melhor caminho nas existências sucessivas. Deste modo, estaremos cumprindo o que o Nosso Mestre legou como valiosos Mandamentos: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Um abraço para todos!

  37. Lucas Diz:

    Olá pessoal…
    Só pergunto: Onde está o AMOR?
    Acho que todos nós deveríamos estudar mais aprofundadamente a doutrina, as obras codificadas por Kardec. Não, o Espiritismo não veio para confundir, sim para explicar.
    Tudo o que lí aqui hoje, na minha opinião, não tem nada a ver com a Terceira Revelação. Causa náusea, enjôo, cansaço, tristeza…
    Não defendo jamais que devamos aceitar tudo às cegas, que não devamos investigar a fundo o que lemos e ouvimos. Mas se estudarmos mais , compreenderemos muito facilmente o que realmente nos compete.
    Temos um mundo cheio de trabalho a realizar, lágrimas para enxugar, estômagos para alimentar, descobertas científicas a fazer, técnicas para aprimorar…
    Realmente, se as “trevas” têm algum êxito, ao meu ver, é quando conseguem tirar as pessoas do cumprimento de suas obrigações, levando-as para debates inúteis como este, onde o deboche, as ofensas, as opiniões pessoais orgulhosas pretendem afirmar que falam EM DEFESA DA DOUTRINA ESPÍRITA. Não, isso aqui não defende o Espiritismo, não defende o cristianismo…Isso destrói o que se tenta construir…
    É necessário estudar Kardec, é necessário estudar André Luiz.
    Façamos isso, para entender (e saber porque) que devemos TRABALHAR COM O CRISTO, PELO CRISTO, PENSAR EM CRISTO… busquemos ser mais caridosos uns com os outros, ISSO SIM É SER ESPÍRITA, ISSO SIM É DEFENDER A CAUSA.
    Passei meia hora lendo os comentários, foram momentos de angústia, infelizmente. Não poderia sair sem dizer o que penso (que por sinal também deve estar repleto de minhas imperfeições, de meu orgulho e minha vaidade imensos). Me parece que foi uma meia hora completamente perdida, na qual eu poderia ter estudado, lido um bom livro, regado uma planta, conversado com um amigo, ou mesmo descansando…
    Espero um dia encontrar algo menos desgastante por aqui.
    Perdoem se ofendi a alguem.
    Abraços a todos

  38. Pedro Chagas Filho Diz:

    Caríssimos, comecei na Doutrina Espírita aos 10 anos de idade e hoje encontro-me aos 55. Considero o Chico Xavier a maior expressão do século. Seus livros têm me norteado a existência e hoje sou orador espírita em 3 casas espíritas da minha cidade. Quanto ao Divaldo ele já me ofendeu quando na posse de um gravador tentei retirar-lhe algumas questões. Ele me disse perto de autoridades:
    “ESTOU CANSADADO”. Afirmou de maneira deselegante e desagradável. Será que o Espiritismo ensina ser sem educação ou desagradável????? Acho que não. Divaldo precisa ser educado e gentil. Será que ainda da tempo para um velho ridículo como ele aos quase 90 anos????????

  39. Cristina Diz:

    Não creio que Chico Xavier tenha escrito essa carta nesses termos. Há, nela, muita vaidade da parte de Chico, o que, naturalmente, não se concebe dele. Ademais, Divaldo Franco tem demonstrado, em sua trajetória como espírita, ser bastante consciente daquilo que faz e diz. Sua conduta pública é irretocável, sua oratória se constitui em bálsamo renovador para os corações aflitos.
    O Espiritismo é muito maior que essas elocubrações e penso que é na Doutrina que nos devemos concentrar, pois quanto a esta não há dúvidas a sopesar.

  40. maria ines Diz:

    Somos espiritas? Como tal qual minha proposta diante da vida? O que vem ser essencial? Nos empenhemos em nossa reforma intima isto por se so ja e o bastante para nos manter ocupados por varias encarnacoes…estou busca de conhecimento o espiritismo por se so se basta nos e que precisamos evoluir obrigada!

  41. Antônio Eudes A. Lima Diz:

    Companheiros e confrades, profitentes de nossa amada Doutrina Espirita:
    Com certeza, esse texto nao passa de uma muito bem urdida armação, preparada para suscitar a duvida e a contradição no meio espirita.
    Lembrem-se, caros amigos, de que os inimigos da Doutrina tudo tentaram para desacreditar Chico, durante sua existência, inclusive oferecendo-lhe dinheiro.
    Então, raciocinemos que a medida tomada pelos contraditores do Espiritismo, ao MONTAR essa tal carta, ATINGE EXATAMENTE O OBJETIVO DE DESACREDITAR DOIS GRANDES BALUARTES DA DOUTRINA, lançando a cizânia do desentendimento.
    Olvidemos, portanto, esse episódio nefasto, e roguemos a Jesus proteção para nossas fileiras de trabalho e de construção de um Mundo Melhor e Espiritualizado.

  42. brenno e de souza Diz:

    não creio q o sr.c xavier escrevesse tal carta,su8a bondade e candidez não o permitiriam.fico ttriste com estas questoes na dout.espirita.nossa doutrtina é de amor e luz,paz e ffraternidade.

  43. Eurípedes de Castro Júnior Diz:

    Muitas dessas discussões e trocas de idéias eu segui por meio de meu pai, Dr. Eurípedes de Castro, presidente da LEESP – Liga Espirita do Estado de São Paulo, membro da USE e da Federação Espírita de São Paulo. Conheci, inclusive, Jorge Rizzini, grande polemista paulistano, a quem sempre admirei pelas suas tiradas satíricas e profundas. Fazer interpretação por cartas (sejam elas de baralho ou escritas) fica muito difícil. Só sei que o Cristo um dia “chutou o pau da barraca” destruindo o templo e mesmo assim eu o continuo admirando.

  44. Mariana Diz:

    Meu Deus!!!!! Eu sou espirita. Está faltando bom senso e fé raciocinada. Nunca foi dito pelo espiritismo que não devemos questionar ou contestar: pelo contrário.
    Repertindo: FÉ RACIOCINADA.
    Claro que irmãos podem ser utilizados por espiritos inferiores, seja Divaldo Franco ou qualquer outro. Divado Franco não é santo, não é perfeito e perdoem-me, mas eu não consigo terminar um livro dele. Pessoalmente, não gosto do estilo dele, exatamente, por ser o estilo dele. É muito forte isso. Mas, não estou aqui dizendo que ele seja charlatão. Isso de forma alguma.
    Muito menos posso vir aqui dizer, usando um português difícil, com palavras bonitas, com um dicionário de sinônimos ao meu lado e chegando a ser arrogante; que Chico Xavier fez péssimas psicografias.
    É muito arrogância.
    A carta é real? Não interessa. Isso é coisa do passado.
    Vamos apenas ser espiritas, acreditar no que Jesus nos deixou, fazer o bem, ter bom senso e pronto. Na realidade, nada mais importa. Essa coisa de São Tomé é dose.
    Bom senso, e mais uma vez pessoa: FÉ RACIOCINADA.

  45. Maximo Diz:

    Chico Xavier, Divaldo Franco, Roustaing, Allan Kardec… e tantos outros. Que haja entre todos eles eventuais divergências não os desqualificam. Todos têm sua importância no que se propuseram. Não importa saber se alguém é “melhor” ou “pior” que outro alguém. Importa retirar de cada um todo o bem que este tenha feito. Antes de semearmos eventual polêmica, desnecessária, inconstrutiva, que tal aproveitarmos o que de bom cada um deixou em sua missão?

  46. Roseana Diz:

    Com todo respeito ,esta carta não parece com nosso Chico!
    Ele mesmo ensinou que a doutrina não precisava ser defendida ,pois no comando está Nosso Mestre.Que Deus em sua infinita misericórdia ajude a quem criou esta farsa.E sobre um comentário que eu li,sobre Divaldo ter sido grosseiro,lembramos nós que os médiuns são humanos.Paz para Todos.

  47. Flavio Carlos Villela Diz:

    Em seu livro “psicografado” Transição Planetária,Divaldo,vai de encontro com a Genêse Kardec.É só ler o capitulo 9 item 14, que o livro de Divaldo é colocado em duvida.

  48. Flavio Carlos Villela Diz:

    Em seu livro “psicografado” Transição Planetária,Divaldo,vai de encontro com a Genêse Kardec.É só ler o capitulo 9 item 14, que o livro de Divaldo é colocado em duvida. Divaldo questionado e muito por Chico.

  49. Marcus Holst Eliseire Diz:

    A maior prova da fraude que Divaldo Pereira Franco é são as besteiras ‘nova era’ que diz em nome de supostas psicografias. E não creio que ele seja uma ‘vítima’ dos espíritos ditos ‘inferiores’, antes seja companheiro daqueles, ou seja, receio que a verdade seja ainda mais sombria do que sonha nossa vã filosofia. Vigiai e Orai.

  50. ANTONIO NAZARENO DE FREITAS Diz:

    Se bons médiuns são raros, e a fonte é a mesma, no Espiritismo – Kardec – orienta que os espíritos usam as qualidades mentais e o vocabulário inerente a cada médium. Dizer a mesma coisa com palavras diferentes, faz aos menos atentos, acreditarem que um dos médiuns é um prolixo, charlatão, estar refém de espíritos inferiores? no entanto, caso essa carta seja verdadeira, o Espírito de amor e fraternidade ficou bem longe de Chico Xavier, mais preocupado com seu trabalho exaustivo na mediunidade controlada, pois como ele mesmo disse – “as besteiras que fiz na vida, foram nos 15% de minha vida que não estive medianizado”!!! Sendo assim, Divaldo Pereira Franco continua psicografando obras da psicologia atual, como retrata o Jornal de Estudos dos Problemas Psicológicos – conduzido por Allan Kardec em seu tempo. Continua professor, didático e responsável por 3.500 crianças e os cuidadores na Mansão do Caminho, com mais de 600 filhos. Portanto, se a fonte é a mesma e a forma de dizer – “escrever” for diferente, onde está o risco ao Espiritismo à Doutrina Espírita? se Chico Xavier, nas palavras de Divaldo Pereira Franco – “que é o homem que atingiu o MEDIUNATO”, fica complicado acreditar que tenha se esquecido dos preceitos de Kardec sobre a mediunidade e principalmente sobre a psicografia e ter despendido um enorme tempo, escrevendo em causa própria? . . Em suas passagens como ser humano comum, Chico sempre disse – sempre vemos a efetiva participação de Emanuel para que Chico não se destemperasse e ou se irritasse com situações que via e está no Livro – Lindos Casos de Chico com Ranieri… sua desapropriação em 1969, para que continuasse o melhor telefone com a espiritualidade, que não se envolvesse com as materializações de Peixotinho, que não fosse na Russia; segundo ele mesmo – o telefone toca só de lá para cá… até então a descoberto pelos espíritos e organizados por Emanuel… Sendo assim, essa carta está desenvolvendo um movimento bem mais pernicioso ao Espiritismo – OS CHIQUISTAS, como se Chico fosse a reencarnação de Allan Kardec; Adelino Silveira ainda vai pagar caro por isso!!!!

  51. Fabio Nascimento Diz:

    Confrades, o Chico não recriminava nem a literatura espírita oriunda da mediunidade diversificada e espalhada pelo Brasil, dizendo algo do tipo: o mérito do arco-íris está na multiplicidade de cores ou ainda a harmonia da orquestra se revela na totalidade dos instrumentos, etc. Há gravações dele próprio falando isso (ele não falou com essas palavras; as tirei de minha memória e de como eu as interpretei). Esses áudios estão num dos podcasts do Portal Ser, sobre o Chico. Pergunto: se o Chico não reprovava essas publicações, sem qualquer controle de conteúdo, e ele obviamente não podia ler todas, porque haveria de se preocupar com plagios do Divaldo? Somente quem não confia plenamente na força do conteúdo que escreve poderia vê-lo ameaçado. Desculpem, mas o Chico não duvidava de sua obra e seguramente estava certo de que era inabalável o seu conteúdo. Se ele duvidasse não entregaria sua vida.

  52. Adriana Diz:

    Se essa carta é de nosso estimado irmão Chico Xavier, foi ela escrita num momento em que o movimento espírita estava dando os primeiros passos no Brasil. Além disso, havia entre os dois médiuns em questão uma diferença de idade e de experiência. Não existem dois médiuns iguais, assim como um tipo de mediunidade pode se manifestar de forma diferente, dependendo de cada pessoa. Enfim, eram outros tempos, pessoas públicas com pesadas responsabilidades…
    Cabe ressaltar a observação da carta assinada pelo “Chico”: “Peço reserva sobre esta carta que deve ser lida somente para os que possam compreendê-la com espírito de compreensão fraternal.”
    Ou seja, essa carta era reservada não deveria vir a público. Cuidado com as coisas que semeamos.

  53. ana maria nilsson Diz:

    Srs nem vou terminar de ler os depoimentos pois quando Xico Xavier começou com sus psicografias foi acusado de tal forma agora me pergunto se todas as informações para as psicografias vem do astral pq só uma pessoa poderia recebê-las me espanta a divulgação de crescimento espiritual e as pessoas falam o que bem entendem , pois bem e se você recebesse uma psicografia ficaria feliz se
    disserem que não passa de um embuste

  54. ana maria nilsson Diz:

    Já estou em fase avançada da vida comecei no espiritismo com 14 anos de idade e desde então cada psicografia sempre era considerada como embuste.Pois bem então pq tantos livros psicografados ?sei que são poucos aceitos pela FEB em centros que eu ia Ramatís não é considerado pq?sequer em suas livrarias podiam ser vendidos me estranha tudo isto penso que a espiritualidade é muito mais grandiosa do que os afãs dos que se dizem espíritas extree

  55. Ronaldo Diz:

    Tem muitos que vão ver, mas não vão crer e muitos ouvir mas não escutar.
    Mas ainda faltou , muitos vão ler a carta e ainda não acreditar…impressionante a cegueira !!!

  56. eduardo curriel Diz:

    ABSURDO….. QUEM SERIA IDIOTA EM CRER QUE O CHICO ESCREVEU ESSA CARTA? OS DOIS ERAM AMIGOS…. MUITO ESTRANHO QUE ESSA CARTA TENHA APARECIDO SOMENTE DEPOIS DO DESENCARNE DO CHICO…. AINDA QUE TUDO ISSO FOSSE VERDADE O CHICO JAMAIS COMENTARIA A RESPEITO….. ABSURDO….

  57. Flavio Carlos Niewinski Villela Diz:

    Com relação as obras de Chico e Divaldo,existem absurdos extremos,com os ensinamentos dos espíritos superiores e o espírito A VERDADE. Texto fantasioso,que como romance ou ficção,tudo bem,mas como verdades,Alan Kardec ,ficaria boca aberta,se vivo fosse. E graças a isto que a DE,está onde está,cada dia mais pequena e sumindo do cenário.Basta ter um pouco de bom censo,e racionalidade,para ver que apenas 1.9% da população de espiritas na década de 40,e hoje temos apenas 2%,isto incluso as seitas espiritualistas. A Ciência e Filosofia de Kardec, foram engolidas pelo Routanguismo,e o místico da religião Católica. Sou espirita a 15 anos ativos,antes somente espirita de observação,mas vejo que a beleza da racionalidade não mais existe.Vejam o que se transformou as casas espiritas, falanges do Catolicismo.

  58. JULIANA Diz:

    Chico Xavier é um dos espíritos mais belos que veio a Terra depois de Jesus Cristo. Sei que jamais ele iria se indispor alertando em publico sobre Divaldo, mas no meio espírita sempre acreditei haver grande diferença entre os dois. Não apenas pelas diferenças no exercício dentro da Doutrina Espírita, mas simplesmente pelo comportamento como Espírita Cristão. A pureza de atitude é gritante em um, enquanto a vaidade, porta da invigilância, no outro.
    “Chico Estrela de Luz, Cândido servo de Jesus”.
    A diferença, e o meu admirar quanto ao Chico é que ele, em seu comportamento é o que mas se aproxima do vivenciar de Jesus.
    “Reconhece-se a árvore pelo fruto”

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