Um Experimento com o Médium Islandês Hafsteinn Björnsson

Uma experiência foi conduzida com o médium islandês Hafsteinn Björnsson e dez assistentes. Numa ordem aleatória desconhecida pelo médium, os assistentes foram levados um de cada vez ao local do experimento onde o médium estava visualmente separado deles por uma cortina opaca. Os assistentes foram isolados acusticamente do médium com o uso de tapa-orelhas e de música que podia ser ouvida com fones de ouvido. As impressões do médium sobre as pessoas mortas, normalmente parentes ou amigos, os quais ele alega “ver”, foram registradas para cada assistente. Posteriormente cada assistente recebeu um total de dez relatórios, não marcados e selecionados aleatoriamente, e todos eles foram instruídos a classificá-los de acordo com quão claramente poderiam identificar as pessoas descritas neles. Quatro assistentes identificaram a leitura dada para eles (P = ,01). Uma análise de nomes próprios e de outros detalhes fornecidos serviu como apoio adicional de que o médium de fato identificou as pessoas descritas em relação a alguns assistentes.

Erlendur Haraldsson e Ian Stevenson[1]

INTRODUÇÃO

Hafsteinn Björnsson é um médium islandês cujas capacidades atraíram muita atenção em seu país. Os membros da S.P.R. da Islândia observaram-no extensamente e alguns deles publicaram relatórios de suas sessões em livros escritos em islandês (Lárusdóttir, 1946, 1952, 1965, 1970; Thorbergsson, 1962, 1964, 1968).

Hafsteinn[2] obtém informações paranormais sobre seus assistentes ou pessoas que eles conheceram de dois principais modos. No primeiro, ele freqüentemente entra em transe e nestes momentos um ou mais “controles”, assim como outras personalidades que se comunicam diretamente, se manifestam e fornecem informações de um modo bastante semelhante ao de outros médiuns de transe. Cinco a sete assistentes estão normalmente presentes nas sessões de transe, que compõe o volume de reuniões de Hafsteinn. Os resumos de dois casos de comunicadores “inesperados” ocorridos durante as sessões de transe de Hafsteinn foram apresentados em 1972 na convenção da Parapsychological Association (Haraldsson e Stevenson, 1973) e relatórios completos destes casos serão publicados nas próximas edições do Journal.

No segundo, Hafsteinn, em um estado aparente de vigília e sem mudança notável de consciência ou personalidade, pode ter impressões de pessoas mortas que ele aparentemente “vê” ao redor dos assistentes. Ele dá descrições nítidas, freqüentemente detalhadas destas pessoas mortas. Com freqüência ele fornece o nome desses comunicadores assim como os nomes das casas[3] ou povoados onde viveram. A facilidade notável de Hafsteinn com nomes próprios coloca-o numa categoria rara de médiuns já que a maioria deles tem grande dificuldade em “obter” nomes próprios. O Sr. A. Wilkinson, estudado por J. Arthur Hill (1917), pertence a este grupo de médiuns, que tem poucos membros.

Hafsteinn normalmente dá suas leituras clarividentes (não de transe) em um lugar público onde cinqüenta, uma centena, ou mesmo várias centenas de assistentes podem estar presentes ao mesmo tempo. Depois de descrever uma pessoa morta ou um grupo de pessoas, Hafsteinn normalmente pergunta se qualquer um dos presentes os reconhece e convida o público a fazer perguntas sobre eles. Em seguida ele responde as perguntas da maneira que pode, o que, por sua vez, pode trazer à luz mais descrições detalhadas de características da personalidade ou de acontecimentos. Esta situação permite uma troca entre médium e assistentes e freqüentemente uma resposta imediata do assistente caso o médium diga algo sobre uma pessoa que ele reconhece.

Uma característica rara e intrigante dos comunicadores de Hafsteinn é que eles às vezes são de duas gerações anteriores à geração do assistente. Assim, em vez de fornecer informações sobre os pais mortos do assistente, tios e tias, etc., Hafsteinn pode conversar sobre avós e outros parentes tão distantes no tempo que o assistente apenas os conhece ligeiramente ou simplesmente não os conhece. Esta característica nem sempre ocorre, mas acontece com freqüência suficiente a ponto de ter atraído nossa atenção e também recebe apoio na avaliação dos resultados da experiência presente.[4]

Uma visita feita por Hafsteinn à cidade de Nova Iorque significou uma oportunidade para uma experiência mais controlada semelhante às suas reuniões públicas normais para leituras clarividentes, mas evitando algumas de suas fraquezas. A experiência aconteceu no Chester F. Carlson Research Laboratory da A.S.P.R. no dia 15 de agosto de 1972, e foi conduzida com a permissão da Sociedade.

PROCEDIMENTO 

Os assistentes eram dez pessoas da Islândia, a maioria delas jovens que tinham chegado aos Estados Unidos recentemente. Cinco deles haviam assistido sessões de transe ou reuniões de clarividência com Hafsteinn na Islândia, mas para a maioria deles estas reuniões tinham ocorrido alguns anos antes. Ao longo dos trinta e cinco anos de mediunidade ativa de Hafsteinn milhares de pessoas assistiram, uma ou várias vezes, às suas sessões espíritas ou reuniões de clarividência, e já que a população total da Islândia é apenas ligeiramente superior a 200.000, estas pessoas agora compõem uma significativa proporção da população. Apesar disso, nenhum dos assistentes era conhecido pessoal de Hafsteinn e ele não conhecia a identidade de nenhum deles. Com exceção de dois assistentes os demais eram desconhecidos pelos experimentadores antes de suas respectivas participações na experiência. Selecionamos as primeiras dez pessoas islandesas que se ofereceram para a experiência. Obtivemos seus nomes de organizações islandesas em Nova Iorque ou de islandeses que trabalharam com eles.

Na tarde da experiência os assistentes primeiro se reuniram na biblioteca da A.S.P.R onde os encontramos e explicamos o procedimento a eles. Então Hafsteinn desceu vindo do apartamento do quinto andar do edifício e ele e Erlendur Haraldsson (E.H.) sentaram-se juntos no local do experimento (no andar acima da biblioteca) atrás de uma cortina opaca pesada. Esta cortina separou o médium e E.H. de cerca de metade do local do experimento, incluindo a porta. Assim, nem Hafsteinn nem E.H. podiam ver quem entrou ou deixou a metade exterior do local. Tal qual Hafsteinn solicitou, o lugar não estava bem iluminado.

Na biblioteca Ian Stevenson (I.S.) anotou os nomes e endereços dos assistentes e decidiu aleatoriamente a ordem da chegada deles no local do experimento. (Esta ordem não foi compartilhada com Hafsteinn e E.H. até mais tarde.) Então I.S. trouxe os assistentes um por um até o local do experimento onde eles se sentaram perto da porta, separados do médium e de E.H. pela cortina mencionada acima que foi colocada atravessando a sala até o chão. Assim nenhum contato visual era possível entre o médium (nem E.H.) e os assistentes.

Antes de trazer um assistente ao local do experimento, I.S. o instruiu a não conversar durante a sessão e lhe deu dois tapa-orelhas a serem usados. Quando ele se sentou I.S. o ajudou a pôr os fones de ouvido para a música estereofônica.[5] Assim que Hafsteinn deu sua leitura, o assistente escutou um concerto de clarinete composto por Mozart tocado em um volume bem alto. Previamente tínhamos feito um experimento com o tapa-orelha e o fone de ouvido com a música estereofônica neste mesmo volume alto e descobrimos que uma pessoa nesta situação não podia ouvir o que estava sendo dito no outro lado da cortina. Assim pretendeu-se excluir quaisquer indícios auditivos do médium aos assistentes.

Depois que o assistente sentou-se com os fones de ouvido no lugar, I.S. indicou a E.H., que estava no outro lado da cortina com Hafsteinn, que o assistente estava pronto. I.S. então se sentou numa cadeira num corredor do lado de fora da porta aberta do local do experimento, onde ele poderia observar o assistente para garantir que ele não retiraria o fone de ouvido enquanto Hafsteinn fazia a sua leitura.

Hafsteinn então deu sua leitura (em islandês) para o assistente e E.H. registrou o ocorrido em fita. Quando Hafsteinn acabou, E.H. indicou a I.S. que a leitura tinha acabado e I.S. retirou o fone de ouvido do assistente e indicou que ele podia deixar o local. O assistente então deixou o edifício sem retornar à biblioteca. I.S. desceu à biblioteca e trouxe o próximo assistente para a sua leitura. A duração média das sessões era de aproximadamente cinco minutos, mas variava de quatro a sete minutos.

Posteriormente, vários dos assistentes foram perguntados se tinham ouvido algo enquanto estavam no local do experimento. Todos eles disseram que não tinham ouvido nada a não ser a música. Durante a maioria das vezes em que os assistentes estavam no local mal iluminado do experimento I.S. os observou continuamente. Nestes momentos nenhum dos assistentes tentou retirar o fone de ouvido para ouvir o que Hafsteinn dizia. No entanto, devido a algumas mudanças na luz do corredor onde I.S. sentava-se encarando a porta aberta do local do experimento, houve algumas poucas ocasiões em que ele não conseguia ver os assistentes claramente. Apesar disso, ele tem certeza de que nenhum deles tentou retirar o fone de ouvido.

Hafsteinn não estava em transe durante esta experiência. Isto se assemelhou a uma de suas demonstrações públicas de clarividência, exceto pelo fato de que neste caso nem ele nem o experimentador que o acompanhava sabiam a identidade da pessoa para quem ele dava a leitura. Eles não podiam ver o assistente e o assistente não podia ouvir o que o médium dizia. Os assistentes pareciam bem motivados em relação à experiência e Hafsteinn também expressou interesse e não se queixou das condições. Ele observou, no entanto, que às vezes tinha dificuldade em manter separadas as impressões que obteve dos sucessivos assistentes. Ele também declarou que reteve impressões repetidas de algumas pessoas mortas por toda a sessão.

Depois que as leituras acabaram elas foram transcritas das fitas e duplicadas. Numa data posterior os assistentes foram chamados um de cada vez à A.S.P.R. e cada um deles recebeu uma série dos dez relatórios que tinham sido colocados em ordem aleatória. A cada assistente foi pedido que determinasse qual relatório era mais aplicável a si mesmo. Ele também tinha que justificar a sua escolha explicando quais detalhes neste relatório pareciam ser corretos e qual era a sua relação ou como havia conhecido as pessoas reconhecidas nestas descrições. Depois disso o assistente foi pedido para classificar o restante das leituras de acordo com a sua relevância para ele.

Como já foi mencionado Hafsteinn freqüentemente vê pessoas mortas que não são parentes próximos do assistente, mas sim parentes mais distantes ou amigos de seus pais. A maioria dos nossos assistentes era jovem e alegava saber pouco sobre seus antepassados distantes que já estavam mortos. Sendo assim, foi decidido que E.H. levaria os relatórios aos pais dos assistentes ou a outros parentes próximos na Islândia para obter informações adicionais. Se E.H. acreditava que os resultados destes inquéritos secundários justificavam pedir que o assistente reconsiderasse a sua avaliação dos relatórios ele procedia desta maneira; apenas um assistente, a Srta. E., decidiu mudar a sua classificação (a leitura da Srta. E. é citada na íntegra abaixo.) A informação recebida dos parentes dos assistentes também serviu como uma confirmação independente das declarações dos assistentes no que se refere às suas relações com as pessoas que eles identificaram nos relatórios e reduziu a probabilidade de que qualquer um deles tenha exagerado ao citar tais relações ou omitido detalhes relevantes. Todos estes inquéritos secundários e decisões sobre a classificação aconteceram antes de I.S. revelar a ordem real dos assistentes a E.H.

A maioria dos assistentes alegou poder identificar algo relevante para si em apenas um ou dois relatórios, de modo que uma análise completa da classificação de todos os relatórios, como foi originalmente planejado, não foi possível. Quando todos os assistentes tinham classificado os seus relatórios o máximo possível e seus parentes os tinham lido e sido entrevistados por E.H., ele enviou a classificação que os assistentes tinham feito para as diferentes séries de leituras a I.S., que então enviou a ordem real a E.H. de modo que ele também pudesse compará-las com a ordem classificada dos assistentes.

OS RESULTADOS 

Dos dez assistentes, quatro selecionaram a leitura que Hafsteinn realmente tinha dado para eles como a mais aplicável a eles. A probabilidade exata baseada no teorema binomial indica que P tem o valor significativo de 0.01 para este resultado.  Dois assistentes colocaram o relatório de suas próprias sessões em segundo lugar. Como mencionamos acima, uma análise completa da classificação de todos os relatórios não foi possível.

Cada relatório continha descrições de quatro a cinco pessoas mortas citadas por seus primeiros nomes e freqüentemente também pelos nomes dos pais que, como mencionamos anteriormente, geralmente são usados na Islândia em vez dos nomes da família. Um relatório continha o nome de oito pessoas. O número de detalhes fornecidos para cada pessoa morta descrita nos relatórios variou consideravelmente. Quando apenas o primeiro nome da pessoa foi citado, provou-se impossível fazer uma identificação razoável e de confiança da pessoa em questão. Em outras situações o nome completo foi citado junto com uma descrição detalhada da aparência, de como o comunicador morreu e às vezes até dos nomes de alguns de seus parentes mortos. Os comunicadores quase sempre foram descritos em grupos, normalmente de duas ou três pessoas, mas algumas vezes o assistente pôde identificar somente um deles. Esses grupos de pessoas mortas geralmente eram formados por parentes ou amigos quando eram vivos. A natureza dos relacionamentos entre eles era normalmente incluída na descrição de Hafsteinn.

Outra característica bastante marcante foi o número relativamente grande de pessoas descritas que tinham sofrido mortes violentas. Das nove pessoas que foram identificadas nos relatórios com certeza razoável, cinco tinham se afogado ou tinham morrido em conseqüência de outros acidentes. Estas nove pessoas apareceram em quatro grupos. Em cada um destes quatro grupos havia uma pessoa que tinha sofrido uma morte violenta e esta era a pessoa de contato do assistente em todos os casos. A ocorrência freqüente de morte violenta em nosso estudo fornece um paralelo interessante à observação de alegadas memórias de uma vida anterior. Em casos do tipo reencarnação, a incidência de morte violenta nas personalidades prévias relacionadas excede de forma significativa a sua incidência na população em geral (Stevenson, 1970).

Como declaramos anteriormente, foi considerado sábio levar os relatórios aos parentes próximos dos assistentes para que pudéssemos submetê-los a mais uma etapa de avaliação. Eles não foram informados sobre a escolha do assistente até depois de sua avaliação dos relatórios ter sido finalizada. Os seguintes exemplos mostrarão a importância de contar com a ajuda dos parentes dos assistentes no processo de avaliação das leituras.

Uma mulher jovem, a Srta. E., não reconheceu de forma clara nenhuma pessoa descrita nos relatórios. Depois que os seus parentes na Islândia leram os relatórios, e encontraram um que descrevia corretamente dois membros mortos de sua família, a avaliação dela foi alterada com o seu devido consentimento. Este foi o único caso em que uma escolha original do assistente foi alterada. Como determinado acima, isto foi feito antes de I.S. revelar a ordem real dos assistentes a E.H. Agora nós apresentaremos o texto completo da leitura da Srta. E. traduzido do islandês: 

Lá vem um homem com cerca de cinqüenta anos. Ele conheceu esta pessoa [o assistente] há anos. Um homem por volta dos cinqüenta anos. Tem uma altura média e ombros largos. É forte. Um homem calmo, mas determinado e decidido. Diz que seu nome é Thórdur Thorsteinsson. Viveu no interior da Islândia, próximo, muito próximo de uma aldeia ou povoado. Com ele vem uma mulher velha, uma mulher muito velha chamada Gudbjörg. Conheceram um ao outro e a esta pessoa [o assistente] quando ele era um menino. Sim, acredito que seja isso. Mas um outro homem também está lá, uma terceira pessoa, que o conheceu. Foi [morto] repentinamente, muito repentinamente. Um homem de altura média, magro, tanto o corpo quanto o rosto, com características faciais alongadas, um homem bem-afeiçoado que diz que o seu nome é Gunnlaugur Jónsson, uma personalidade muito forte. Foi muito repentinamente. Sinto um engasgo e sufocação. De alguma forma algo aconteceu repentinamente aos seus órgãos respiratórios e ele morreu. Ele está acompanhado de duas pessoas idosas — uma mulher idosa que se foi já há bastante tempo, e um homem idoso — evidentemente seus pais. Eles pedem que sejam mencionados àqueles que os conhecem. O nome de uma casa está associado a eles. Eu não sei… Brother, sim, Brotherspart. Eles viveram lá. Jón [um nome de homem] em Brotherspart. Viveram num povoado pequeno na Islândia muito perto de Reykjavik. 

O pai da Srta E. e outros membros da sua família imediatamente reconheceram Thórdur Thorsteinsson e a mãe dele Gudbjörg. Quando ele tinha cerca de quarenta e seis anos, Thórdur morreu afogado quando o barco dele afundou em 1948. Ele era um homem bastante corpulento de estatura média e tinha vivido com a mãe na aldeia de Patreksfjördur no noroeste da Islândia. Thórdur foi casado com a irmã do pai de criação da Srta. E. (o avô da Srta. E.). Em seu barco ele visitava com frequência Reykjavik, onde o avô da Srta. E. viveu. Thórdur se hospedava na casa do avô da Srta E. quando estava em Reykjavik. A mãe de Thórdur, Gudbjörg, morreu em 1943 aos noventa e três anos de idade. (Todas estas informações foram fornecidas pela família da Srta E.)

Cada detalhe da descrição de Thórdur e Gudbjörg parece se encaixar. Mas a declaração de Hafsteinn de que eles tinham conhecido o assistente “quando ele era menino” estava incorreta. A Srta. E. naturalmente não é um menino e ela não nasceu até alguns anos após a morte de Thórdur e Gudbjörg. (Ainda assim, devemos destacar que Hafsteinn não alegou saber o sexo de nenhum dos assistentes invisíveis.)

Gunnlaugur Jónsson e seu pai Jón não foram reconhecidos pela família da Srta. E. Na Islândia E.H. fez uma longa investigação sobre uma casa chamada Brotherspart numa aldeia próxima a Reykjavik. Em toda a área de Faxaby (uma faixa litorânea de cerca de cem milhas da área de Reykjavik) duas casas velhas foram encontradas com esse nome. Uma destas casas está na vila de Akranes e um homem chamado Gunnlaugur Jónsson, nascido em 1894, tinha vivido lá. Ele morreu em 1962. E.H. foi capaz de localizar o irmão dele, O. J., que vive em Reykjavik, e verificou através dele a exatidão da descrição que Hafsteinn forneceu sobre Gunnlaugur e Jón. Gunnlaugur engasgou até morrer quando um pedaço de comida ficou entalado em sua garganta. O pai de Gunnlaugur, Jón, também tinha morrido em 1962, e sua mãe em 1961.

A princípio nós não conseguimos encontrar nenhuma ligação entre Gunnlaugur Jónsson e a família da Srta. E. No entanto, o irmão de Gunnlaugur, O.J., lembrou-se vagamente que Gunnlaugur tinha conhecido o avô da Srta. E. quando Gunnlaugur trabalhou dois anos em Reykjavik como balconista em um escritório cujo proprietário era amigo do avô da Srta. E. Quando o entrevistamos, o avô da Srta. E. disse que ele tinha visitado com freqüência o proprietário naquele escritório, embora ele não lembrasse de Gunnlaugur Jónsson. Deve ser observado que Gunnlaugur trabalhou neste escritório em Reykjavik cerca de dezessete a dezoito anos antes e que o avô da Srta. E. agora é um homem muito idoso. A leitura da Srta. E. foi a única em que todas as pessoas mencionadas foram identificados com certeza razoável. (Antes dessa experiência a Srta. E. nunca havia assistido a uma reunião com Hafsteinn.) Por outro lado, nós tivemos alguns relatórios em que nenhuma pessoa pôde ser identificada.

Há mais um caso em que os membros de uma família do assistente confirmaram a primeira escolha do relatório do assistente por reconhecerem mais pessoas mencionadas nele. Neste caso o assistente, que é casado com uma pessoa de origem russa, fez sua escolha unicamente com base nas descrições do médium de pessoas que falavam russo. Nomes russos foram dados, mas eles não puderam ser identificados. Os pais islandeses do assistente, por outro lado, escolheram este relatório apenas por causa de alguns nomes islandeses que eles reconheceram, embora não tivessem um alto grau de certeza.

No caso de outro assistente que reconheceu de forma definitiva apenas uma pessoa com nome completo que não era parente dela, mas a quem ela tinha conhecido, fomos capazes, com base em um inquérito adicional, de identificar outra pessoa que foi descrita junto com a primeira. Descobrimos que a segunda pessoa, que era completamente desconhecida pela assistente, havia trabalhado com a pessoa que o assistente tinha reconhecido. Ambas morreram no mesmo acidente. Casos desta natureza, os quais E.H. também observou em reuniões de Hafsteinn sob condições menos controladas, parecem excluir a hipótese de que as impressões do Hafsteinn são todas obtidas por telepatia estabelecida com o assistente.

Em outro exemplo o cunhado do assistente identificou claramente duas pessoas descritas na leitura, embora o próprio assistente não tivesse reconhecido qualquer pessoa na sua leitura nem em qualquer outra, e tivesse feito uma suposição errada a respeito da leitura pretendida para ele. As duas pessoas reconhecidas pelo cunhado tinham morrido recentemente e aparentemente nunca foram conhecidas do assistente. Todavia, houve um tempo em que o cunhado do assistente trabalhou com uma destas pessoas e eles chegaram a se relacionar até certo ponto. Ele soube bem recentemente da morte desta pessoa, que tinha ocorrido há um ou dois anos. Este foi o único exemplo em que um membro de uma família do assistente foi capaz de identificar com razoável certeza pessoas que não pertenciam à família do assistente. Como nenhum relacionamento pôde ser estabelecido entre as duas pessoas descritas e o assistente, a sua escolha (incorreta) inicial da leitura pretendida para ele não foi mudada.

Declaramos acima que cinco dos dez assistentes tinham assistido previamente a uma sessão espírita com Hafsteinn na Islândia. Dos quatro assistentes que fizeram uma escolha correta de suas próprias leituras, dois deles tinham assistido previamente a uma sessão espírita com Hafsteinn e dois não tinham.

DISCUSSÃO 

Nós esperamos nesta experiência ter estabelecido sob condições controladas a paranormalidade da mediunidade de Hafsteinn Bjornsson. Seus críticos na Islândia propuseram a hipótese (até onde sabemos esta nunca foi explicitada por escrito) de que ele possui uma memória extraordinária e reuniu um vasto conhecimento de genealogia, pessoas, e lugares. Nas suas reuniões de clarividência, onde centenas de assistentes podiam estar presentes, Hafsteinn pode, dizem estas críticas, simplesmente trazer à luz, usando sua memória prodigiosa, um número de pessoas mortas na região onde a reunião está ocorrendo na esperança de que alguns assistentes possam reconhecer essas descrições. (Em quatro de tais reuniões assistidas por E.H. em partes diferentes da Islândia, Hafsteinn descreveu em média aproximadamente 150 pessoas mortas e destas somente cerca de cinco a oito pessoas não foram reconhecidas por um dos assistentes.) No entanto, a grande maioria das reuniões do Hafsteinn é do tipo de transe onde normalmente apenas cinco a sete assistentes estão presentes; nestas sessões a hipótese de “conhecimento vasto” parece mais difícil de ser aplicada em vista dos aparentes êxitos que são reivindicados por tantos assistentes.

No presente experimento Hafsteinn lidava com apenas um assistente de cada vez, e ele desconhecia a identidade deles. Uma avaliação quantitativa mostra resultados não explicáveis pelo acaso que sugerem uma interpretação paranormal e rejeitam a hipótese de “conhecimento vasto”. Um estudo dos aspectos qualitativos das leituras de Hafsteinn parece evidenciar ainda mais a nossa descoberta quantitativa. As combinações de alguns fatos que ele mencionou não só parecem extremamente improváveis de terem ocorrido por acaso como foram atribuídos a pessoas com nomes completos conhecidas do assistente ou dos membros de sua família.

A leitura de Hafsteinn centra-se ao redor de pessoas mortas que ele alega ver e com as quais afirma poder se comunicar. Isto inevitavelmente nos aproxima da questão de sobrevivência e do dilema da super-PES como uma interpretação alternativa à da comunicação com o morto. Não foi nossa intenção lidar com este difícil problema em nossa experiência inicial com Haffsteinn, mas ele nos parece ser um assunto muito promissor para esta área de pesquisa.

A sua extraordinária capacidade anteriormente mencionada de fornecer nomes adequados (como mencionamos acima em um de nossos exemplos) pode remover grande parte da incerteza que acompanha o trabalho com outros médiuns com os quais é freqüentemente difícil fazer identificações específicas dos comunicadores. É importante destacar que nem nesta experiência, nem em outras reuniões na Islândia que nós investigamos muito cuidadosamente, Hafsteinn descreveu pessoas vivas como mortas ou vice-versa. Em seis reuniões de sessão espírita nas quais nós escolhemos os assistentes, há dois exemplos em que pessoas que os assistentes tinham conhecido vários anos antes foram descritas como mortas e esta informação foi recebida com grande surpresa pelos assistentes, que pensavam que elas ainda viviam. Ao longo das investigações, porém, descobrimos que em ambos os casos os homens que Hafsteinn tinha descrito tinham morrido, em um caso no mesmo ano, no outro alguns anos antes. Uma investigação sistemática é necessária nesta área.

Nós pensamos em algumas variações técnicas para mais experiências a serem feitas com Hafsteinn similares a esta que informamos aqui. Pode ser perguntado por que nós não colocamos os assistentes num lugar completamente diferente, talvez adjunto, àquele do médium. J. G. Pratt (1936) adotou esta técnica em um estudo com a Sra. Eileen Garrett como médium. Tínhamos medo de que um isolamento tão completo do assistente de Hafsteinn estivesse longe demais das condições às quais ele estava acostumado e pudesse inibir o fluxo de conhecimento paranormal. De qualquer modo, a cortina colocada entre o médium e os assistentes parece ter sido bem sucedida em prevenir contato visual entre eles, enquanto que os tapa-orelhas e fones de ouvido forneceram isolamento acústico para o assistente. Os resultados mostram que estas condições não bloquearam as capacidades paranormais do médium e nem ele nem os assistentes se queixaram das condições do experimento.

Seria útil manter cada assistente no local do experimento por um período fixo de tempo, digamos oito minutos, mesmo que o médium não faça quaisquer declarações adicionais para a leitura do assistente depois dos primeiros dois ou três minutos. Isto preveniria qualquer assistente de tirar conclusões sobre o período de sua leitura em comparação às outras na série que ele classificou. No entanto, a probabilidade de que tais conclusões tenham sido feitas nesta experiência parece remota já que a maioria dos assistentes deixou o edifício imediatamente após o término da sua sessão e, sendo assim, não tiveram nenhum meio de comparar a duração da própria leitura com a dos assistentes posteriores. Apesar disso, esta garantia será introduzida numa nova série de sessões que nós planejamos conduzir com Hafsteinn, que manifestou interesse em continuar a fazer parte de um experimento bem-controlado.

Hafsteinn algumas vezes se queixou de uma certa “lotação” de personalidades desencarnadas. Segundo ele, os comunicadores de um assistente podem não se dispersar quando esse assistente deixa o local e o próximo assistente entra. O que quer que origine esta experiência pode resultar em alguma confusão sobre as conexões entre as pessoas desencarnadas percebidas e os assistentes aos quais elas são relacionadas. Esperando superar esta dificuldade, nós planejamos em nossa próxima experiência espaçar bem mais as sessões individuais, a fim de garantir um tempo razoável entre cada leitura e “remover” comunicadores ou imagens da mente do médium — qualquer que seja o caso.

REFERÊNCIAS 

Haraldsson, E., and Stevenson, I. Two communicators of the “drop in” type in Iceland. In W. G. Roll and others (Eds.), Research in Parapsychology 1972. (Abstracts and papers from the Fifteenth Annual Convention of the Parapsychological Association, 1972.) Metuchen, New Jersey: Scarecrow Press, 1973. Pp. 92-94.

Hill, J. A. Psychical Investigations. New York: Doran, 1917.

LArusdottir, E. Midillinn Hafsteinn Bjornsson. (The Medium Hafsteinn Bjornsson.) Iceland: Nordri, 1946.

LArusdottir, E. Midillinn Hafsteinn Bjornsson. Onnur bok. (The Medium Hafsteinn Bjornsson. Second book) Iceland: published by the author, 1952.

LArusdottir, E. Leitid og ther munid finna. (Seek and You Will Find.) Iceland: Skuggsja, 1965.

LArusdottir, E. Hvert liggur leidin? (Where Does the Road Lead?) Iceland: Skuggsjd, 1970.

Pratt, J. G. Towards a method of evaluating mediumistic material. Bulletin of the Boston Society for Psychic Research, 1936, No. 23.

Stevenson, I. Characteristics of cases of the reincarnation type in Turkey and their comparison with cases in two other cultures. International Journal of Comparative Sociology, 1970, 11, 1-17.

Thorbergsson, J. Lif er ad loknu thessu. (There Is Life after This Life.) Iceland: Skuggsja, 1962.

Thorbergsson, J. Ljos yfir landamaerin. (Light over the Borders.) Iceland: Skuggsja, 1964.

Thorbergsson, J. Brotinn er broddur daudans. (Broken Is the Thorn of Death.) Iceland: Skuggsja, 1968.

 

American Society for Psychical

Research

5 West 73rd Street

New York, New York 10023

Division of Parapsychology

School of Medicine

University of Virginia

Charlottesville, Virginia 22901

 

 

Printed by the St Catherine Press Ltd., Tempelhof 37, Bruges, Belgium. 

Referência original: Haraldsson, E. & Stevenson, I. (1974). An experiment with the Icelandic medium Hafsteinn Bjornsson. Journal of the American Society for Psychical Research, 68 (2), 192-202.

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Este artigo foi traduzido para o português por Vitor Moura Visoni e revisado por Inwords.


[1] Desejamos expressar o nosso agradecimento ao Hafsteinn Björnsson por sua participação nesta experiência, que envolveu a variação de seus métodos usuais de trabalho. Nós também agradecemos aos assistentes e alguns de seus parentes que generosamente estiveram disponíveis durante essa experiência e avaliação de seus resultados. O Dr. K. Osis e J. G. Pratt fizeram sugestões úteis para a melhora do nosso relatório.

[2] Daqui por diante nos referiremos ao médium pelo seu primeiro nome. Isto não é somente uma questão de familiaridade amigável, mas o costume real na Islândia já que as pessoas são conhecidas principalmente por seus primeiros nomes ou pelo nome do pai da pessoa que geralmente é adicionado como uma identificação secundária. Esta informação ajuda também na compreensão de alguns exemplos que nós daremos mais tarde.

[3] Na Islândia todas as casas na zona rural têm um nome, como acontece em muitas cidades e vilas; contudo, este costume está desaparecendo gradualmente nas cidades à medida que elas crescem.

[4] Mais detalhes sobre a história e características da mediunidade de Hafsteinn serão dados no primeiro dos dois relatórios sobre comunicadores “inesperados” a serem publicados no Journal.

[5] Usamos os tapa-orelhas juntamente com os fones de ouvido como uma precaução extra caso os fones de ouvido ficassem soltos ou o volume da música baixasse.

39 respostas a “Um Experimento com o Médium Islandês Hafsteinn Björnsson”

  1. Biasetto Diz:

    Legal, Vítor. Mais uma boa história, mostrando que há coisas, acontecimentos, difíceis de serem explicados, dentro das ideias e conceitos, que, normalmente, temos!
    Porém, acho estranho o direito ao erro. Médiuns, deveriam acertar em 100%
    Se o médium está recebendo algum tipo de informação paranormal, espiritual, a presença de espíritos, guias, amparadores… então, deveria acertar TODAS AS RESPOSTAS OU COLOCAÇÕES. Esta é a minha opinião, porque, sempre vão dizer, que as chances de acertos no chute, são grandes. Por exemplo: mortes por acidente – lidera as estatísticas de causa mortis em muitos países, se não for isto, é doença cardíaca ou câncer…
    Num artigo anterior (nos comentários), vi que um cara lá foi considerado médium. Ele, com muitas pessoas presentes, jogou ao ar, que alguém ali tinha um cachorro, que precisava tomar banho – oras, isto é muito fácil de acertar.
    Continuo elogiando teu trabalho, porque estas pesquisas que você faz são muito interessantes e, acredito, até que inéditas ou pouco realizadas, no Brasil. Porém, estas fichas, estes cálculos, pra se chegar a resultados, desvio daqui, desvio dali, pra mim é tudo frescura.
    Isto aí, me lembra os governos estaduais, com suas brilhantes secretarias da educação, que ficam inventando os idesps da vida, pra dizer se a educação melhorou ou não. Então, fazem fórmulas pra calcular os resultados dos saresps e a porcentagem de aprovados, depois vêm com aquelas tabelas, mostrando que evoluiu aqui e declinou ali, 0,56 ou 1,23… Balela: é só perguntar aos professores, que eles sabem tudo o que acontece na sala, o que os alunos sabem ou não sabem, se melhoraram ou não.
    Pra mim, a coisa é muito simples: pega-se o Divaldo Franco, por exemplo. Coloca-o numa sala, bem confortado, tranquilo. Escolhe-se cinco pessoas. Não precisa muito. Obviamente, pessoas que ele nunca viu.
    Presencia-se uma conversa dele, com cada uma dessas pessoas. Onde ele diz, se está recebendo alguma mensagem ou não. Obviamente, também, sem que ele possa entrevistar as pessoas. Se ele disser que não apareceu parente nenhum desencarnado, tudo bem e ficamos na mesma. Se ele disser que apareceu parente de duas, que seja, a pessoa faz três perguntas, só isto basta. Se ele afirmar que os desencarnados responderam às perguntas e todas estiverem certas, bimba! Existe espírito e mediunidade. Se houver uma em cada três, uma que seja, resposta errada – já fica a dúvida. Duas respostas erradas, em cada três perguntas: ou vamos esquecer esta bobageira, ou pelo menos, vamos mandar o Divaldo plantar batata.
    Bem, o problema, é que ele não se sujeita a isto, aliás, nenhum médium né?
    Será que o Gasparetto é médium? É só vendar os olhos dele e, ele, na presença de todos, pintar cinco quadros de espíritos diferentes.
    É tão fácil, resolver esta parada. Onde está a maior dificuldade? Exatamente nos tais médiuns – eles não aceitam ser testados. E aí, o meu amigo Roberto Scur, diz que eu é que não quero ter fé!!!
    Isto tudo, me lembra aquelas histórias, em que o sujeito jura por tudo quanto é santo, que o cachorro dele fala, até canta. Só que ele (o dog), só faz isto pra ele (o dono).
    Tô ficando cansado! Acho que vou tomar santo daime.

  2. Vitor Diz:

    Oi, Biasetto,
    não acho que os médiuns tenham que acertar 100%. Leia http://parapsi.blogspot.com/2009/04/o-modus-operandi-da-comunicacao-por.html para ver possíveis dificuldades a uma comunicação eficiente.

  3. Eduardo José Biasetto Diz:

    Vítor,
    A questão pra mim é a seguinte: se estivesse em companhia de um médium, eu tentaria um contato com meu avô materno. Se o médium dissesse que estava conseguindo o contato, eu faria só 4 perguntas:
    – o nome completo do meu avô;
    – qual tinha sido o “ganha-pão” dele;
    – qual era o nome da chácara que ele tinha e deixou pra nós;
    – qual era o passatempo predileto dele, depois de aposentado.
    Se fosse, de fato, o espírito dele que estivesse ali, estas 4 perguntas ele não tinha como errar. Simples e claro.
    Se fosse ele, não tinha como ele errar nenhuma das quatro, nem como ele responder uma ou duas e não responder as outras.
    Obviamente, eu teria que saber que o médium não me conhecia, nem a minha família.
    Se, fossem respondidas as 4 perguntas, com acertos, pronto: nunca mais, eu duvidaria da existência do espírito e da mediunidade. Só isso!

  4. Vitor Diz:

    Eduardo,
    continuo sugerindo que você leia o material que passei e suas continuações para entender a dificuldade em passar nomes, o que ajuda a explicar porque médiuns como o Hafsteinn Bjornsson, Piper e Osborne são tão raros.

  5. Gilberto Diz:

    Biasetto, existem ténicas de cold reading em pessoas tão desenvolvidas que REALMENTE podem dizer coisas incríveis. Outras, apenas por hiperestesia podem “ler” detalhes do que se está acontecendo com outros. Mesmo se conhecer quem está sendo “lido”. Mesmo essas coisas não provam nada. O ambiente tem que ser muito controlado e toda brecha deve ser fechada. Se mostro as costas de uma carta pra uma pessoa sensível (não “sensitiva”) o bastante, ela poderá “ler” qual carta é só pelo simples fato de que ele a “lê” em mim. Neste tipo de experiência, as cartas tem que ser embaralhadas eletronicamente e ninguém deve saber quais são até que a experiência tenha terminado. Não me parece que alguém já tenha adivinhado um número maior que o da velha lei das probabilidades. O dia que isso acontecer, vamos ver em todos os telejornais e estará publicado em centenas de publicações confiáveis. A mediunidade como exposta pelo espiritismo e pelos crentes esotéricos é um mito. Um mito já desconstruído, e mantido por crentes que negam a verdade, pelo simples fato de acharem a verdade uma coisa “feia”. É muito mais “romântico” um mundo de um Deus misericordioso, e quando algo de ruim acontece é por carma, pois nada mal acontece sem motivo. É uma fantasia bonita, sem dúvida. Une as pessoas em grupos. A maioria para fazer o bem. Outros simplesmente para ocupar tardes ociosas. Mas sempre com boas intenções e com um bom bate papo e com bons canapés…

  6. CETICO Diz:

    Ora, se Chico Xavier escrever o nome de Teresa errado, com grafia diferente, ou seja a avó não sabia escrever o nome da neta, e todo mundo achou normal isso. Desisti de me preocupar com isso de espiritismo, é uma piada. Nessa mesma experiencia o examinador ficou feliz com 25% de acerto esquecendo completamente que teve 75% de erro.

  7. Rafael Diz:

    gilberto: “Não me parece que alguém já tenha adivinhado um número maior que o da velha lei das probabilidades. ”

    Já teve sim. Os experimentos da dr kelly, da medium osborn e da sr piper todas passaram pelo teste da simples probabilidade.

    Passar ou nao em televisao nao tem nada haver com o suscesso disso.

  8. Rafael Diz:

    Até mesmo esse medium islades passou pela simples problabilidade.

    p=0,01 Stevesson considerou em termos de identificação pela familia das pessoas que sofreram as leituras.

    Mas, assim como se diz em inumeros outros experimentos com mediuns, se analisar a qualidade da informação dá um acerto de 100%, numa probabilidade de 1 em 300.000 ou as vezes 1 em 20 ou 50 milhoes. Isso é o que interessa para muitos pesquisadores.

    O medium identifica o nome correto parente do sujeito que sofre a leitura sem nem ao menos ve-lo.

  9. Rafael Diz:

    As chances de um medium, sem ver ouvir tocar o sujeito que sofre a leitura, acertar o NOME COMPLETO DE 3,4,5 ATÉ MESMO 8 PARENTES num pais como a islandia, com aproxiadamente 300 mil pessoas e ligações raciais e nomes parecidos com paises vizinhos dá uma probabilidade de acerto de 1 em 3 milhoes.
    Considerando nomes formados por2 ou 3 diferenciais. Como por exemplo, joão da silva junior(3 modificadores) Pedro dos santos92 modificadores)

    Sugiro aos senhores observar os aspectos qualitativos das pesquisas, que muitos outros pesquisadores mencionam, nao apenas o aspecto quantitativo.

    Livro do gauld fala sobre isso.
    Posso colocar outros nomes depois.

  10. Rafael Diz:

    Fazendo um comparativo simples, a situação ficaria da seguinte forma:

    pegue uma pessoa que nao é medium

    pegue outra que seja um verdadeiro medium

    coloque um pessoa que sera objeto de leitura, que nao teve nenhum contato com o medium, numa sala numa sala ao lado.

    Depois diga o seguinte: acerte o nome da bisavó, do bisavô, do melhor amigo do trabalho de ambos na epoca em que eram vivos.

    As chances do medium acertar o nome completo de todos esses são significativamente pequenas, diminuem, mais ainda, se forem nomes grandes.

    Para acertar ele teria que tomar conhecimento de TODOS os nomes dessas pessoas que viveram na epoca, descendentes ou nao de estrangeiros.

    No entato, os verdadeiros mediums conseguem isso o que dá um acerto de 100%

    Stevesson em alguns momentos menciona esses aspectos na sua pesquisa.

    O livro do gauld fala disso.

    E outros pesquisadores tb mencionam de forma mais expressa tal aspecto das pesquisas realizadas por esses mediuns, o que de fato da uma altissima CREDIBILIDADE a paranormalidade deles

  11. Rafael Diz:

    Biasetto acredito que para saber se o medium realmente fala com os mortos vc precisa eliminar a possibilidade dele ser um telepata ou paranormal já que um telepata consegue extrair essas informações de sua cabeça, como ja foi mostrado no nosso site.

    Mas é claro que todos tem direito de acreditar no que quiser. Até mais.

  12. Gilberto Diz:

    Então porque não se ouve falar de médiums islandeses, só a chata da Bjiörk? Stevenson pra cá, Stevenson pra lá. É incrível como vocês se seguram tanto nesse cara. Vou acabar passando pro lado de vocês e também acreditar que o Uri Geller entortava colheres, só porque o Stevenson escreveu um paper em que ele diz que, ao revisar extensivamente o fenômeno Uri, ele passou a acreditar naquela mágica de salão de quinta categoria! Sem contar que Stevenson apoiava e admirava o trabalho do seu colega islandês Erlendur Haraldsson (com quem ele escreveu o artigo neste post) sobre a paranormalidade de SATyA SAI BABA!!! Sai Baba era um mágico de décima-quinta categoria, e Erlendur Haraldsson pesquisou “cientificamente” Sai Baba. Sobre a publicação, Stevenson disse: “…Erlendur Haraldsson has written the first book about Sai Baba [Modern Miracles: An Investigative Report on These Psychic Phenomena Associated With Sathya Sai Baba] that we can fairly characterize as scientific, because he has assembled evidence from eyewitnesses of the phenomena, and he analyses it dispassionately with due consideration for alternative interpretations — a significant book — a grounding monograph.” REPITO: UM GÊNIO ESSE STEVENSON!!!!
    .
    Olhem só a maravilha científica que Sai Baba foi:
    .
    http://www.youtube.com/watch?v=fuBoY5lYJ-A.
    .
    http://www.youtube.com/watch?v=uyZ5NI_QjXw
    .
    E esse vídeo é completão: http://www.youtube.com/watch?v=Yblhsr1O4IQ

  13. Vitor Diz:

    Gilberto,
    Haraldsson em NENHUM momento endossa Sai Baba. Muito menos Stevenson. Veja essa matéria sobre o livro de Haraldsson e os artigos que ele escreveu sobre o assunto:
    .
    http://robertpriddy.wordpress.com/2011/06/05/erlendur-haraldsson-exposed-sai-baba-deceptions-by-robert-priddy/
    .
    “Sathya Sai Baba devotees refer to Professor Erlendur Haraldsson in an attempt to suggest that this scientist is a believer in his ‘divine miracles’. Haraldsson did investigate the Sai movement in the 1970s, but nowhere will one find any such endorsement in his writings.”
    .
    E a matéria prossegue, inclusive reproduzindo as páginas do livro em que Haraldsson REFUTA um dos milagres de Sai Baba:
    .
    http://www.saibaba-x.org.uk/7/dead.html
    .
    E mais uma vez, em minha interpretação Stevenson não validou Uri Geller. Se teve alguém que validou foi a revista Nature, e seguiu-se uma enorme discussão nos 18 meses seguintes.

  14. Vitor Diz:

    Esse trecho da matéria é especialmente elucidativo:
    .
    “In his book, Haraldsson recorded what he observed and what others told him, without drawing any definitive conclusion on whether the various phenomena were proven as genuine. Nor has he ever endorsed Sathya Sai Baba’s materializations or other claimed paranormal phenomena as being miracles. Despite this, the use of Sai Baba’s own statement “Miracles Are My Visiting Cards” as the title of his book as originally published seems biased towards belief in miracles (later changed to “Modern Miracles” which is little better). It is fully documented that, when he first visited Sathya Sai Baba together with another para-psychologist – Karlis Osis – in 1973, they wanted to carry out controlled experiments on Sai Baba’s supposed ‘miraculous materializations’, but were firmly denied any such thing by Sai Baba.”

  15. Biasetto Diz:

    Separar o joio do trigo, com todas as colocações de vocês, me parece algo muito difícil, ou até impossível. Se é que existe trigo?
    Quanto à telepatia, no sentido que uma pessoa possa ler o pensamento de outro, acho algo praticamente impossível…
    As provas neste caso, também são frágeis e duvidosas.
    O que há, de fato, na maioria (ou em todas) as manifestações ditas extraordinárias, paranormais… é um joguete, baseado em probabilidades, sujeição dos participantes e algumas artimanhas bem elaboradas.
    Quando comecei a participar do blog, acreditava em Deus, no espiritismo e no Chico. Agora, acho que não acredito em nenhum deles mais.
    Vou ficar com o meu “deus interior” e os meus sonhos, que me parecem ser muito mais reais que tudo isto aí.
    Quando eu sentir algo especial, ao ouvir uma música, presenciar uma paisagem, assistir a um filme, ver uma foto antiga, compartilhar um momento único com a família ou amigos, vou entender isto como o “divino se manifestando”, mas nem vou tentar entendê-lo. Vou apenas curtir …

  16. Biasetto Diz:

    O que vocês sabem sobre o Daniel Dunglas Home?

  17. Gilberto Diz:

    Eu reportei o que Stevenson disse sobre o livro. Você reportou outras pessoas. Poderia até me reportar: “Gilberto disse, sem pesquisar nada, só o Youtube e o site ‘Omelete’: ‘Sai Baba era um charlatão pior que o Herculano Quintanilha’. Stevenson disse que Haraldsson mostrou evidências das testemunhas do fenômeno de forma científica. Pode até ter alguma parte da pesquisa que refutou algo. Mas o livro escrito por Haraldsson, e endossado por Stevenson é vendido pela Amazon como o livro definitivo da real mediunidade de Sai Baba. Não li o livro. Se você ler e me disser que o livro não fica no muro e desmascara Sai Baba, vou acreditar.

  18. Vitor Diz:

    Gilberto,
    como você diz que o livro “é vendido pela Amazon como o livro definitivo da real mediunidade de Sai Baba” se no próprio site da Amazon está escrito na descrição do livro: “Modern Miracles makes a full, scrupulously scientific report of the paranormal phenomena performed by Sai Baba-but it draws no conclusions. The events are left to speak for themselves.” DEPOIS vem uma frase que deve ter sido colocada para atrair devoto: “But this exciting and disturbing book leaves no doubt in the reader’s mind that science cannot explain away the psychic powers that Sathya Sai Baba has at his disposal.” Mas só. Já o Stevenson diz é que Haraldsson estudou os testemunhos de forma científica, ou seja, na medida do possível realizou entrevistas de forma separada, evitou induzir o entrevistado fazendo perguntas orientadoras etc. Eu imagino que o livro tenha ficado em cima do muro porque como o Sai baba se recusou a fazer testes controlados a chance de desmascaramento fica pequena. Mas não houve um endosso.

  19. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=ihnAvfbX4Rk&feature=related

  20. Vitor Diz:

    Biasetto,
    acho que o Home vai continuar sendo um mistério por um bom tempo…

  21. Gilberto Diz:

    Não se esqueça, Vítor, que a opinião pública de Sai Baba nos EUA e no mundo nos anos 70 era muito favorável, e nesse cenário, mesmo “bam-bam-bans” como Stevenson não podiam correr o risco de refuta-lo. Era como refutar Chico Xavier nos anos 60 e 70. Um tiro no pé. Agora, não “tirar conclusões definitivas sobre Sai Baba” é ser cego, burro ou “crente com disfarce científico”, como Stevenson, Fox Mulder e Vítor Moura!!!

  22. Gilberto Diz:

    Sou bem chato, né?

  23. Biasetto Diz:

    Vítor,
    É só o Gilberto se intressar em falar do Home, que acaba o mistério.
    .
    Gilberto Pastor Quevedo!

  24. Biasetto Diz:

    Ou será: Pastor Gilberto Quevedo!

  25. Biasetto Diz:

    Gilberto,
    Você ainda não explicou como você reencarnou 8 vezes na colega adolescente. Nem o que sentiu.
    Ela poderia pousar no Met-Art?
    Boa semana a todos…

  26. Gilberto Diz:

    Biasa, o doce sabor da juventude… Hoje, aos 44 anos, me dedico bravamente a comparecer com a minha senhora todos os terceiros sábados do mês. E mesmo assim consigo até 10 vezes: 9 tentativas e 1 desistência… A minha namorada em questão era muito bonita mesmo, além de ninfomaníaca. Mas naquela época o bicho andava solto. Hoje, nem Viagra ajuda… Está tudo perdido… Mas eu ainda tenho o Met-Art, que me consola e acalenta, pois olhar não exige esforço, e as moças não exigem performance, por se tratarem de fotografias inanimadas…

  27. Rafael Diz:

    Então porque não se ouve falar de médiums islandeses, só a chata da Bjiörk?

    R- Nao se ouve falar em nenhum medium gilberto, porque VERDADEIROS mediuns são raros como diamantes.

    Mediuns como a sr piper, leonard, a medium da dr kelly que obteve 100% de acerto e esse medium islandes são como diamantes puros de 20 milhoes(leia-se: o mais raro dos raros)

    E assim como diamantes, existe os falsos(diamantes e mediuns).

    As coisas nao funcionam assim: nao estou satisfeito com a pesquisa, desejo que imediatamente apareça um bom medium diante dos meus olhos

    Se fizer isso nao vai aparecer nada, porque, comparativamente, diamantes nao aparecem só porque nos desejamos

    Stevenson pra cá, Stevenson pra lá. É incrível como vocês se seguram tanto nesse cara.

    Eu particularmente nao gosto de stevesson. Mas isso de forma algum desmerece parte do trabalho dele.

    Prefiro muito mais acompanhar evidencia de vida pos morte moderna do que os trabalhos do stevesson a decadas atras. Nao só ele trata de vida pos morte, mas muitos outros pesquisadores tb

  28. Rafael Diz:

    Dá uma lida no relatorio da dr kelly. É moderno e obteve resultados melhores do que os de stevesson.

    Nao deixe de ler a parte que fala do quanto é dificil para TODOS OS PESQUISADORES achar verdadeiros mediuns e O QUANTO ISSO PREJUDICA AS PESQUISAS, inclusive citando varios outros pesquisadores que nao fizeram uma busca confiavel de mediuns e por isso os resultados nao foram satisfatorio

  29. Rafael Diz:

    Ciencia já nao se faz a muito tempo como no passado.

    Antigamente ciencia se fazia assim: havia duas alternativas, quais sejam, esta provado ou nao esta provado.

    Era como ligar ou desligar um interruptor de energia.

    Hoje a ciencia evoluiu muito e devido a dificuldade de se provar algo a ciencia trabalha mais da seguinte forma, num primeiro momento a tese sugere uma mera possibilidade para explicar o fenomeno(estagio1), num segundo momento a tese passa a ser uma explicação mais aceita(estagio2) e ,numa fase final, a tese cientifica torna-se quase que certamente a explicação para o determinado fenomeno(estagio 3).

    Tanto a telepatia quanto a vida pos morte estao, digamos por assim dizer, a primeira, no estagio 2 para o 3 e a segunda no estagio 1 para o 2

    A imprensao vez ou outra publica materias em jornais globo reporter da vida sobre vida pos morte e telepatia.

    Mas assim, como TUDO QUE ENVOLVE DINHEIRO, a imprensa nao dá espaço para as teses porque elas nao se encontra no estagio 1 ou perto do estagio 1. Por mais confiavel que seja uma tese num estagio 2, quando as coisas envolve dinheiro amigo, ninguem quer arriscar. Além disso a imprensa só usa seu espaço com destaque para as coisas que afetem a vida das pessoas de forma direta, o que somente ira ocorrer com a tese de vida pos morte quando esta se encontrar no estagio 3 de evidencias.

    Veja o artigo cientifico:

    Mistério da física está mais próximo de ser solucionado

    Enigma

    De onde veio toda a matéria do Universo? E para onde foi a
    antimatéria?

    Este é um dos maiores mistérios da física moderna.

    É por isso que a comunidade científica está tão entusiasmada com o
    anúncio de uma descoberta feita por um experimento conhecido com
    Superkamiokande, no Japão.

    Os resultados indicam uma intrigante nova propriedade das enigmáticas
    partículas conhecidas como neutrinos.

    Oscilações do neutrino

    Existem três tipos, ou sabores, de neutrinos – neutrino do elétron,
    neutrino do múon e neutrino do tau.

    Experiências anteriores têm demonstrado que estes diferentes sabores
    de neutrinos podem, espontaneamente, transformar-se um no outro, um….(pulando para a parte final)

    Quase certamente”

    O experimento funcionou de janeiro de 2010 até 11 de março deste ano,
    quando foi drasticamente interrompido pelo terremoto japonês.

    Seis eventos de neutrinos do elétron foram observados claramente nos
    dados anteriores ao terremoto – na ausência de oscilações, deveria ter
    sido apenas 1,5.

    Ainda que tal excesso só pudesse acontecer por acaso cerca de uma vez
    em cem, ele não é suficiente para confirmar uma descoberta real em
    física – a observação é chamado de “indicação”.

    “As pessoas às vezes pensam que as descobertas científicas são como
    interruptores de luz, que passam de desligado para ligado, mas, na
    realidade, elas vão do ‘talvez’ ao ‘provavelmente’, e daí para ‘quase
    certamente’ conforme você obtém mais dados. Agora nós estamos em algum
    lugar entre o ‘provavelmente’ e o ‘quase certamente’,” explicou o
    professor Dave Wark, do Imperial College London e membro do T2K.

  30. Rafael Diz:

    Leram a parte final senhores, tenho mais 2 artigos que falam da mesma coisa, ciencia nao se faz mais como antigamente.

  31. Biasetto Diz:

    Que isso Gilberto?
    Eu com 45, você com 44, estamos na melhor fase. Na adolescência o pique é maior, mas a afobação também. Agora, tem a CATEGORIA, a EXPERIÊNCIA. Meio viagrinha resolve qualquer problema.
    Um abraço!

  32. Gilberto Diz:

    O único médium que eu gostaria que existisse era o daqueles que fazem LEVITAÇÃO. Aí, ninguém me segurava…
    .
    Rafael, diamantes são ABUNDANTES se compararmos com médiums de verdade. Aqui no Rio temos centenas de lojas de diamantes. Agora, de médiums…
    .
    O meu sabor predileto é “neutrino do Tau”, pois me lembra aquele sujeito, o “fulano de tal”…
    .
    Você conhece a pesquisa batizada de Supercalifragelisticespialidocious? Provavelmente, quase certamente, ninguém sabe NADA sobre a sobrevivência do espírito, foi a conclusão dessa pesquisa, conduzida pelo Dr. Elmer Bernstein (com a participação do Couro Dos Meninos De Viena, a pedido da ordem católica “Padres Estudiosos Da Ordem Familiar Irmão Lourenço de Orgânia do Sul (cuja sigla é PEDOFILOS).

  33. Biasetto Diz:

    Gilberto,
    Essa foi boa. haha!

  34. Biasetto Diz:

    Gilberto, dê uma olhada nisso:
    http://www.youtube.com/watch?v=8aBbC38vzA8

  35. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=-8AsiKPJT2Q&feature=related

  36. Rafael Maia Diz:

    Gilberto ha mediuns tao comuns quanto diamantes sim.
    Se mediunidade for efeitos anormais em relacao a sonhos premonicoes e coisas do genero, toda esquina tem uma mae dizendo que sente se o filho esta bem ou nao.

    Todo bairro tem um monte de historia sobre “a pessoa sentir quando um parente falecido morreu ou esta em perigo”, toda esquina tem historias de pessoas que sonharam com algo e aconteceu.

    Todo mundo que eu conheco tem alguem proximo na familia que viu um espirito ou coisas do tipo.

    Todas essas historias sao aqueles diamantes baratos. Diamantes de 1000 reais ou diamantes de pobres.

    Mediuns como esses grandes que nos conhecemos sao como os diamantes caros.

    E nao se esqueca que deve xistir mediuns tao bons quanto esses poorem nao conhecido ou objeto de investigacao.

  37. Biasetto Diz:

    Gostei, Rafael!

  38. Gilberto Diz:

    `Se mediunidade for efeitos anormais em relacao a sonhos premonicoes e coisas do genero, toda esquina tem uma mae dizendo que sente se o filho esta bem ou nao.`
    .
    Essas coisas nao tem nada de anormais, e pura hiperestesia, que ocorre mais comumente com pessoas proximas. Hiperestesia com pessoas nao proximas e raro, mas nao e paranormal. Mediunidade como se apregoa no espiritismo como existindo em todo centro e PURA FANTASIA. Mas admito, o papo e os salgadinhos sao bons… E continuo achando a comparacao com os diamantes uma pretensao enorme. Prefiro que compare com a Pedra Filosofal…

  39. Gilberto Diz:

    Desculpem a falta de acentos… To tentando configurar de novo essa droga de computador que ganhei que foi comprado no Marrocos, com um teclado doidao. Tive que colar adesivos nas teclas… Agora so faltam os acentos. Vou ter que instalar um Windows Vista. Tenho 4 originais na gaveta. Sao uma porcaria, mas baixei o tal de `Tiny Windows` que e hackeado e consertado. O pessoal da Microsoft que ganha rios de dinheiro nao consegue consertar, mas um bando de adolescentes onanistas que vivem de mesada,conseguem… Isso sim e `paranormal`…

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