Ellen G. White: a Médium Plagiadora Precursora de Chico Xavier

Acredito ter encontrado o primeiro médium a cometer diversos plágios em suas obras literárias que se tem registro. No caso, é uma mulher: Ellen G. White (1827-1915), fundadora do movimento Adventista do Sétimo Dia. Para quem reclamava que eu só criticava o Kardecismo, espero que fiquem satisfeitos com esse artigo.

Antes de tudo, é preciso dizer que Ellen não era uma médium no sentido usual do termo. Ela era cristã, e não dizia incorporar espíritos. No entanto, ela é tida como uma profetisa e mensageira da Revelação Divina, ouvindo as vozes de anjos e do próprio Deus. Nesse sentido é que a estou chamando de médium, já que ela está sendo a intermediária de seres superiores. Aviso também que não sou especialista quanto à Igreja Adventista do Sétimo Dia nem sobre a vida de sua fundadora, mas ela realmente parece ter sido um Chico Xavier de saias, promovendo a criação de escolas e centros médicos, sendo uma leitora voraz tal qual o médium mineiro e plagiando adoidado também. A diferença mais gritante em relação a Chico Xavier é que ela era casada. Dito isso, vamos aos plágios!

 

The History of Protestantism (1878)

de James A. Wylie, disponível neste link.

Diário da Suíça (15 de maio de 1887).

Publicado postumamente no “Manuscript Releases Volume Eight” (1990), MR. 655m, mas antes em um trabalho de 12 de setembro de 1978, intitulado “Wylie’s Language Used to Describe What She Had Already Seen Herself May 15, 1887”.

“Zurique está agradavelmente situada sobre as margens do lago com esse nome. Esta é uma nobre expansão de água, rodeada por bordas que se inclinam suavemente até acima, cobertas aqui por vinhedos e ali por bosques de pinho, dentre os quais aldeias e brancas vilas cintilam e animam o cenário, enquanto no horizonte distante se vêem o glaciar se combinando com as nuvens douradas. À direita, a região está cercada pelas escarpadas muralhas dos Alpes Brancos, mas as montanhas retrocedem da orla e, permitindo que a luz caia livremente sobre o regaço do lago e sobre a ampla curva de suas encantadoras e férteis margens, dão uma frescura e uma espaciosidade à cena que se vê desde a cidade, que contrasta notavelmente com o vizinho Lago de Zug, no qual as plácidas águas e a tranqüila margem parecem estar perpetuamente envoltas nas sombras das grandes montanha” (pág. 501)

“Zurique está agradavelmente situada às margens do Lago Zurique. Esta é uma nobre extensão de água, rodeada por bordas que se inclinam até acima, cobertas por vinhedos e bosques de pinho, no meio dos quais cintilam aldeias e brancas vilas entre árvores e colinas cultivadas que lhe dão variedade e beleza à paisagem, enquanto no horizonte distante se vêem o glaciar combinando-se com as nuvens douradas. À direita, a região está cercada pelas escarpadas muralhas dos Alpes Brancos, mas as montanhas retrocedem da orla e, permitindo que a luz caia livremente sobre o regaço do lago e sobre a ampla curva de suas encantadoras e férteis margens, dão à paisagem uma beleza que não poderia igualar nem a pluma nem o pincel do artista. O vizinho lago de Zug tem um marcado contraste com o de Zurique. Suas plácidas águas e tranqüilas margens parecem estar perpetuamente envoltas nas sombras”.

A correspondência acima foi extraída do livro “A Mentira Branca”, de Walter T. Rea, 1982, disponível aqui. Citarei algumas das demais correspondências reveladas aqui. Não pude checar todas as fontes, mas a grande maioria está disponível para download e nesses casos pude checar por mim mesmo, fornecendo todos os dados para que outras pessoas possam averiguar por si mesmas também.

The Life and Epistles of the Apostle Paul (1852),

de W. J. Conybeare/J. S. Howson

The Spirit of Prophecy (1878)

de Ellen G. White

“Subornaram a testemunhas falsas para acusá-lo de blasfemar contra Moisés e contra Deus.” (pág. 73)

“Alugaram testemunhas falsas para testemunhar que o tinham ouvido falar palavras blasfemas contra o templo e contra a lei.” Vol. 3 (pág. 295).

O livro está disponível em inglês aqui. A versão em inglês do trecho acima é essa:

“False witnesses were hired to testify that they had heard him speak blasphemous words against the temple and the law.”

“E as testemunhas (que, de acordo com a Lei, requeria-se que arrojassem as primeiras pedras) despojaram-se de suas vestimentas exteriores e as puseram aos pés de Saulo…” (pág. 77).

 

“Requereu-se-lhe às testemunhas que tinham acusado a Estevão que arrojassem as primeiras pedras. Estas pessoas puseram suas roupas aos pés de Saulo…” – Vol. 3 (pág. 299).

O livro está disponível em inglês aqui. A versão em inglês do trecho acima é essa:

“The witnesses who had accused Stephen were required to cast the first stones. These persons laid down their clothes at the feet of Saul”

 

The Great Teacher (1836)

de John Harris – edição de 1870

The Acts of the Apostles (1911)

de Ellen G. White

“Mas a igreja de Cristo, por débil e defeituosa que seja, é o único objeto sobre a terra ao qual confere seu supremo cuidado… É o palco de sua graça, no qual faz experimentos de misericórdia sobre os corações humanos, e efetua transformações.” (pág. 160)

O livro está disponível em inglês aqui. A versão em inglês do trecho acima é essa:

“But the church of Christ, enfeebled and defective as it may be, is that only object on earth, on which he bestows his supreme regard. … It is the theatre of his grace; in which he is making experiments of mercy on human hearts, and effecting transformations so amazing that angels look on with astonishment and joy.” (pág. 225 nessa edição)

“Por débil e defeituosa que seja, a igreja é o único objeto ao qual Deus confere seu supremo cuidado. É o palco de sua graça, no qual se deleita revelar seu poder para transformar os corações.” (pág. 12)

O livro está disponível em inglês aqui. A versão em inglês do trecho acima é essa:

“Enfeebled and defective as it may appear, the church  is the one object upon which God bestows in a special sense His supreme regard. It is the theater of His grace, in which He delights to reveal His power to transform hearts.”

“Porque, enquanto alguma figura monstruosa, de ferocidade e poder brutos, considerava-se símbolo apropriado de cada monarquia precedente… enquanto eles prevaleciam pelo domínio do poder físico, toda arma carnal e todo instrumento de coação deveria ser desterrado de seu reino…” (pág. 152)

A versão em inglês do trecho acima é essa:

“For while some monstrous type, of brute ferocity and power, was deemed an appropriate symbol of each preceding monarchy a … while they prevailed by the ascendency of physical might, from his kingdom should be banished every carnal weapon, and instrument of coertion” (pág. 215 nessa edição)

“Não podia usar os reinos do mundo como comparação. Na sociedade, não encontrou nada com o que compará-lo. Os reinos da terra governam pelo domínio do poder físico; mas toda arma carnal, todo instrumento de coação está desterrado do reino de Cristo.” (pág. 12)

A versão em inglês do trecho acima é essa:

“He could not employ the kingdoms of the world as a similitude. In society He found nothing with which to compare it. Earthly kingdoms rule by the ascendancy of physical power; but from Christ’s kingdom every carnal weapon, every instrument of coercion, is banished.”

 

 

The Great Teacher (1836)

de John Harris – edição de 1870

The Desire of the Ages (1898)

de Ellen G. White

“Levantou seu tabernáculo em meio do acampamento humano, armou sua loja ao lado das lojas nossas, para atestar a presença de Deus, familiarizar-nos com seu caráter, e fazer-nos sensíveis a seu amor.” (pág. 90)

O livro está disponível em inglês aqui. A versão em inglês do trecho acima é essa:

“he came and set up his tabernacle in the midst of the human encampment, pitched his tent side by side with our tents, to attest the presence of God, to make us familiar with his character and sensible of his love.” (pág. 137 nessa edição)

“Assim, Cristo levantou seu tabernáculo em meio de nosso acampamento humano. Armou sua loja ao lado das lojas dos homens, para que pudesse morar entre nós, e familiarizar-nos com seu divino caráter e sua vida”. (pág. 23)

O livro está disponível em inglês aqui. A versão em inglês do trecho acima é essa:

“So Christ set up His tabernacle in the midst of our human encampment. He pitched His tent by the side of the tents of men, that He might dwell among us, and make us familiar with His divine character and life.”

 

Night Scenes in the Bible (1868-1870),

de Daniel March

Prophets and Kings (1916) ,

de Ellen G. White (livro póstumo)

– “Elias deve ter sido um homem de grande fé para estar disposto a pôr em perigo sua própria vida pela veracidade da qual tinha falado… Cruzou os fertilizadores ribeiros e as pantanosas planícies de Beth-shan… Pôde contemplar as verdes colinas de Samaria… o boscoso Carmelo… fontes de ribeiros perpétuos… Não. Esta terra não podia arder com a seca nem ser devastada pela fome.” (págs. 200-201).

O livro está disponibilizado online em inglês aqui. O trecho em inglês é: 

“Elijah must have been a man of great faith to be willing to stake his very life upon the truthfulness of what he had spoken. … He crossed the fertilizing brooks and the marshy plains of Beth-shan. …he could survey the green hills of Samaria, and the excellency of wooded Carmel … fountains of perpetual streams. … Every winding brook and every green hill, every grove on the lieiglits and every cloud on the distant sea, would say to his doubting heart : “No, this land cannot be burned with drought nor wasted with famine.”

“Foi só por meio do exercício de uma fé forte no indefectível poder de Deus que Elias entregou sua mensagem… Elias tinha passado por ribeiros perenes, colinas cobertas de verdor, e majestosos bosques que pareciam estar fora do alcance da seca… O profeta poderia ter-se perguntado como é que os ribeiros, que nunca tinham deixado de fluir, podiam secar-se, ou como aquelas colinas e aqueles vales podiam ser consumidos pela seca.” – (pág.121).

O livro “Profetas e Reis” está traduzido e disponível online aqui. A tradução do trecho acima está ligeiramente diferente, entretanto:

“Foi somente pelo exercício de forte fé no infalível poder da palavra de Deus que Elias apresentou sua mensagem. … Elias havia passado por correntes sempre a fluírem, montes cobertos de verdura, majestosas florestas que pareciam estar além do alcance da seca. … O profeta podia ter sido levado a duvidar de como poderiam essas fontes que jamais cessaram de fluir tornarem-se secas, ou esses montes e vales serem calcinados pela sequidão. “

“Meus amigos! Fariam bem em orar para que lhes seja dado a vossos ministros fazer um melhor uso da liberdade que lhes foi divinamente confiada como uma terrível e responsabilíssima esperança, ‘para redargüir, repreender, e exortar com toda paciência e doutrina.’ … Nós mensageiros de Deus no lugar de Cristo, como mordomos dos mistérios de Deus. Falamos não de nós mesmos, senão dAquele, que é maior do que todos, manda-nos do que falemos. Vamos para adiante, rodeados por uma nuvem de testemunhas, como embaixadores do Rei de reis, e temos direito a anunciar nossa mensagem aos pecadores em nome de Deus, com um ‘Assim diz o Senhor!’… Oh… a santidade de nosso ofício! Oh, oxalá que nos penetrasse mais completamente, e fôssemos como Elias, ou Natã, ou o Batista, ou o apóstolo Paulo.” (pág. 67)

NÃO ACHEI ESSE TRECHO NO LIVRO INDICADO, O SITE DEVE TER TROCADO O NOME DO LIVRO.

 

 

 

“Oxalá que cada ministro se desse conta do sagrado de seu ofício e da santidade de seu trabalho, e mostrasse o valor que mostrou Elias! Como mensageiros designados pelo céu, os ministros estão numa posição de terrível responsabilidade. Têm de “redargüir, repreender, e exortar com toda paciência”… No lugar de Cristo, têm de trabalhar como mordomos dos mistérios do céu… Têm de ir para adiante por fé, recordando que estão rodeados por uma nuvem de testemunhas. Não têm de falar suas próprias palavras, senão as daquele, que é maior do que os potentados da terra, ordenou-lhes do que falem. Sua mensagem tem de ser: ‘Assim diz o Senhor.’ Deus chama a homens como Elias, Natã, e João Batista.” (pág. 142).

Em outra tradução:

“Quem dera sentisse cada pastor a inviolabilidade de seu ofício e a santidade de sua obra, e mostrasse a coragem revelada por Elias. Como mensageiros divinamente indicados, os pastores estão em posição de grave responsabilidade. Eles devem redargüir, repreender, exortar ‘com toda longanimidade e doutrina’. Em lugar de Cristo devem eles trabalhar como despenseiros dos mistérios do Céu, encorajando o obediente e advertindo o desobediente. Para eles a mundana sagacidade não deve ter nenhum peso. Nunca devem desviar-se do caminho que Jesus lhes ordenou seguir. Devem prosseguir em fé, lembrando-se de que estão rodeados por uma nuvem de testemunhas. Não devem falar suas próprias palavras, mas as palavras que Alguém maior que os potentados da Terra lhes ordenou falar. Sua mensagem deve ser: ‘Assim diz o Senhor’. Deus chama homens como Elias, Natã e João Batista”

“Nem bem tinha falado, quando o rugente fogo desce dos claros céus como a cintilação de um relâmpago… A súbita labareda cega os olhos da multidão e alumia toda a encosta da montanha… O povo, que observa desde longe, sobre os tetos das casas em Jezreel e em Samaria, e nos cerros de Efraim e Galiléia, assustam-se do que vêem. Parece-lhes como se a coluna de fogo que guiou a seus antepassados no deserto tivesse descido sobre o morro Carmelo. A multidão na montanha cai ao solo sobre seus rostos…” (pág. 212).

Na versão em inglês:

“No sooner has he spoken than the rushing flame descends from the clear heavens like the lightning’s flash, and the very stones of the altar are burnt up with the devouring fire. The sudden blaze blinds the eyes of the multitude and illumines the whole slope of the mountain with a light above the brightness of the sun. The people watching afar off, on the house-tops in Jezreel and Samaria, and on the hills of Ephraim and Galilee, are startled at the sight. It seems to them as if the pillar of fire that led their fathers in the desert had descended upon Carmel. The multitude on the mountain fall on their faces to the ground,”

“Não bem termina a oração de Elias quando chamas de fogo, como brilhantes relâmpagos, descem do céu… lambendo a água da valeta … A brilhantez da labareda alumia a montanha e deslumbra os olhos da multidão. Abaixo nos vales onde muitos observam em expectação os movimentos dos a mais acima, o descenso do fogo se vê claramente, e todos se assombram do que vêem. Parece-se à coluna de fogo que no Mar Vermelho separava aos filhos de Israel da hoste egípcia. O povo na montanha se prostra em admiração diante do Deus invisível.” (pág. 152)

Em outra tradução:

“Mal havia a oração de Elias terminado, e chamas de fogo, como brilhantes relâmpagos, descem do céu sobre o altar erguido, consumindo o sacrifício, lambendo a água do rego e devorando as próprias pedras do altar. O brilho das chamas ilumina o monte e ofusca os olhos da multidão. Nos vales abaixo, onde muitos estão observando em ansiosa expectativa os movimentos dos que estão em cima, a descida do fogo é claramente vista, e todos ficam maravilhados com o espetáculo. Ele lembra a coluna de fogo que no Mar Vermelho separou das tropas egípcias os filhos de Israel. O povo sobre o monte prostra-se em reverência perante o Deus invisível.”

 

The Christian’s Secret of a Happy Life (1875)

de Hanna W. Smith

The Ministry of Healing, (1905),

de Ellen G. White 

“O oleiro toma a argila assim deixada para que ele a trabalhe, e começa a modelá-la e a dar-lhe forma, segundo sua vontade. A amassa e a trabalha; a despedaça e une os pedaços outra vez; a umedece, e depois a deixa secar. Algumas vezes, a trabalha por horas de uma só vez; algumas vezes a faz a um lado por dias, sem tocá-la;… A faz girar sobre a roda, a alisa e a suaviza, e a seca ao sol, coze-a no forno, e finalmente a saca de seu ateliê, um copo para sua honra e apto para seu uso.” (pág. 24 )

O livro está disponível em inglês aqui. A versão em inglês do trecho acima é essa:

“The potter takes the clay thus abandoned to his working, and begins to  mould and fashion it according to his own will. He kneads and works it, he tears it apart and presses it together again, he wets it and then suffers it to dry. Sometimes he works at it for hours together, sometimes he lays it aside for days and does not touch it.  And then, when by all these processes he has made it perfectly pliable in his hands, he proceeds to make it up into the vessel he has purposed. He turns it upon the wheel, planes it and smooths it, and dries it in the sun, bakes it in the oven, and finally turns it out of his workshop, a vessel to his honor and fit for his use.”

“O oleiro toma a argila, e a modela de acordo a sua vontade. A amassa e a trabalha. A despedaça, e une os pedaços outra vez. Umedece-a, e depois a seca. A deixa estar por um momento sem tocá-la. Quando está perfeitamente dúctil, continua o trabalho de convertê-la num copo. Dá-lhe forma, e na roda, configura-a e pole-a. Seca-a ao sol, e coze-a no forno. Assim se converte num copo apto para ser usado.” (pág. 471).

O livro está disponível em inglês aqui. A versão em inglês do trecho acima é essa:

“The potter takes the clay and molds it according to his will. He kneads it and works it. He tears it apart and presses it together. He wets it and then dries it. He lets it lie for a while without touching it. When it is perfectly pliable, he continues the work of making of it a vessel. He forms it into shape and on the wheel trims and polishes it. He dries it in the sun and bakes it in the oven. Thus it becomes a vessel fit for use.”

 

 

 

Our Father’s House (1871),

de Daniel March

Messages to Young People (1930),

de Ellen G. White (livro póstumo)

“Vi à ave de presa em perseguição de uma tímida pomba. A pomba sabia que o falcão, ao efetuar seu ataque, deve abater-se desde uma altura maior. Assim que a indefesa criatura subiu, em círculo depois de círculo, mais e mais alto, para o céu. Sobre as colinas e sobre as montanhas… tratando em vão de atingir uma altura maior desde a qual possa apressar-se, como um raio, e agarrar a sua presa. Mas a pomba estava a salvo enquanto que continuasse voando a grande altura. Não tinha nada que temer das garras de sua rapina inimiga enquanto não permitisse que nada a fizesse baixar a terra. Mas uma vez que deixasse de subir, seu vigilante inimigo cedo atingiria uma maior altura, e desde ali disparar-se com mortal pontaria para destruí-la.” (pág. 255).

O livro está disponível em inglês aqui. A versão em inglês do trecho acima é essa:

“I have seen the bird of prey in chase of the timid dove. The dove knew that the hawk, in making its attack, must swoop down from a loftier height. And so the defenceless creature rose, circle above circle, higher and higher, toward heaven. Above the hills and above the mountains, and above the morning clouds, the panting fugitive climbed with laboring wing, and all the while the eager hawk went screaming after, striving in vain to reach a loftier height from which to rush down, like a thunderbolt, and seize the prey. But the dove was safe so long as she continued to soar. She had nothing to fear from the talons of her rapacious foe so long as she suffered nothing to entice her back to the earth. But once let her cease to rise, and her watchful enemy would soon reach a loftier elevation, and from thence shoot down with deadly aim for her destruction.” 

“Observou Você alguma vez um falcão perseguindo a uma tímida pomba? O instinto lhe ensinou à pomba que, para que o falcão possa agarrar a sua presa, deve voar mais alto do que sua vítima. Assim que ela sobe mais e mais alto no domo azul do céu, sempre perseguida pelo falcão, que trata de obter a vantagem. Mas é em vão. A pomba está a salvo enquanto que não permita que nada a detenha em seu vôo, ou a faça baixar à terra; mas que titubeie uma vez e voe mais baixo, e seu vigilante inimigo se abaterá sobre sua vítima. Uma e outra vez observamos esta cena com interesse, quase sem alento, todas nossas simpatias com a pequena pomba. Quão tristes ficaríamos ao vê-la cair vítima do cruel falcão!” (págs. 103-104)

O livro está disponível em inglês aqui.  A versão em inglês do trecho acima é essa:

“Have you ever watched a hawk in pursuit of a timid dove? Instinct has taught the dove that in order for the hawk to seize his prey, he must gain a loftier ?ight than his victim. So she rises higher and still higher in the blue dome of heaven, ever pursued by the hawk, which is seeking to obtain the advantage. But in vain. The dove is safe as long as she allows nothing to stop her in her ?ight, or draw her earthward; but let her once falter, and take a lower ?ight, and her watchful enemy will swoop down upon his victim. Again and again have we watched this scene with almost breathless interest, all our sympathies with the little dove. How sad we should have felt to see it fall a victim to the cruel hawk!”

 

Origin and History of the Books of the Bible (1868),

de Calvin E. Stowe

Selected Messages (1958),

de Ellen G. White (livro póstumo)

“As mentes humanas são diferentes nas impressões que recebem da mesma palavra; e… um homem raras vezes dá a outro, de diferente temperamento, educação, e hábitos de pensamento exatamente a mesma idéia…” (pág. 17).

O livro está disponível em inglês aqui. A versão em inglês do trecho acima é essa:

“Moreover, human minds are unlike in the impressions which they receive from the same word ; and it is certain that one man seldom gives to another, of different temperament, education, and habits of thought, by language, exactly the same idea, with the same shape and color, as that which lies in his own mind”

“As mentes humanas variam. As mentes de diferente educação e pensamento recebem diferentes impressões das mesmas palavras, e é difícil para uma mente dar a alguém de diferente temperamento, educação, e hábitos de pensamento, mediante a linguagem, exatamente a mesma idéia que a que é clara em sua própria mente…” Vol. I (pág. 19.)

O livro está disponível em inglês aqui. A versão em inglês do trecho acima é essa:

“Human minds vary. The minds of different education and thought receive different impressions of the same words, and it is dif?cult for one mind to give to one of a different temperament, education, and habits of thought by language exactly the same idea as that which is clear and distinct in his own mind.”

58 respostas a “Ellen G. White: a Médium Plagiadora Precursora de Chico Xavier”

  1. Antonio G. - POA Diz:

    Pôxa! O Chico Xavier procurava disfarçar um pouco melhor os seus plágios! Já a Sra Ellen “Branca”, parece que nem se preocupava muito com a possibilidade de ser desmascarada. Mais do mesmo…

  2. André Ribeiro Diz:

    Hahaha, como tem farsantes neste mundo, desde muito tempo.
    Que picaretagem, só isto que há no meio religioso.
    Bem, a bíblia já é um amontoado de plágios, tudo o que veio depois, seguiu a mesma linha …
    Belíssimo trabalho Vítor, muito bom.
    Não há muito o que comentar, o Antonio já resumiu tudo aí acima.

  3. Antonio G. - POA Diz:

    Dei uma olhada rápida no que diz a Wikipédia sobre a Sra. Ellen Gould White (quase “ouro branco”): Sem dúvida, seus prodígios a colocariam numa condição de médium. “Se” existissem médiuns.
    Entre outras coisas, chama a atenção a sua afirmação de que carne suína provocaria lepra. E que a masturbação provocaria distúrbios físicos. Bem, nada sei quanto à carne de porco e a lepra, mas a masturbação poderia, em tese, causar L.E.R. rsrsrs

  4. André Ribeiro Diz:

    Que dor no braço !

  5. Toffo Diz:

    De onde se tira que neste mundo nada se cria, tudo se copia. Até a revelação divina, parece.

  6. Marcos Arduin Diz:

    “Bem, nada sei quanto à carne de porco e a lepra, mas a masturbação poderia, em tese, causar L.E.R. rsrsrs”
    – Ô seu Antônio Gê de Porto Alegre e Saltitante…
    Não seja tão severo contra a dona Branca aí. Tal como o Kardec, ela também estava limitada pela ciência da sua época. Caso não saiba, até Freud deu o maior esculacho no seu filho por este querer saber que problemas causaria a masturbação. Nesses tempos aí, graças ao famoso cirurgião suíço Tissot (1780), foi descrita toda a perigosa sintomatologia que a masturbação causa na pessoa… Como ele era famoso e tido como o bambambam, todos acreditaram nele até o Kinsey dizer que virtualmente todos os homens se masturbam…
    No caso da dona Branca aí, juntou a fome com a vontade de comer: a masturbação não só é terrivelmente pecaminosa, como causa graves problemas físicos.
    .
    Kardec não tinha Deus, nem anjos a seu serviço. Teve de se contentar com espíritos superiores, os quais não pôde identificar com segurança. Mas a dona Branca aí sim tinha Deus e anjos como seus criados. Poderia ao menos dizer a verdade sobre o pecado da masturbação, mas isso ia dar uma confusão (rimou)… Se Deus dissesse que a masturbação não causa problemas físicos, aí a dona Branca ia achar que não era Deus e sim o Demo querendo enganá-la…

  7. Contra o Chiquismo. Diz:

    Agora veja, se “Kardec não tinha Deus, nem anjos a seu serviço. Teve de se contentar com espíritos superiores, os quais não pôde identificar com segurança. ”

    Se nem o “codificador” sabia a idetidade dos ‘espiritos’ imagina nesses centros da esquina quando o ‘medium’ acaba a incorporação …
    um irmão amigo da casa… um protetor…um irmão de labuta…

  8. Gorducho Diz:

    Kardec não tinha Deus, nem anjos a seu serviço. Teve de se contentar com espíritos superiores, os quais não pôde identificar com segurança.
    Por que “teve”?? Se ele não tinha Deus e nem anjos a seu serviço, e nem sabia ao certo quem eram os seres que estavam ditando as coisas para ele, por que se meteu a escrever???

  9. Contra o Chiquismo. Diz:

    Pq era um merdão Gorducho, e pensava que todos iam cair o papo dele. Só que um montão caiu aqui no nosso país.

  10. Contra o Chiquismo. Diz:

    Algumas pérolas de EG White

    Ver demais é pecado
    “Excessiva indulgência no comer, no beber, no dormir ou contemplar, é pecado. A ação saudável e harmoniosa de todas as faculdades do corpo e da mente resultam em felicidade; e quanto mais elevadas e refinadas as faculdades, mais pura e perfeita a felicidade.” (Conselhos sobre regime alimentar, pág. 44 p.2)
    Comer, beber ou dormir demais pode até ser pecado em alguns casos, mas enxergar demais ser pecado é o cúmulo do absurdo!
    Contemplar = verbo transitivo direto: ver – observar – olhar

    Médico que come carne não raciocina

    “Foram-me dadas instruções quanto a não deverem ser empregados em nossas instituições, médicos que comam carne e a prescrevam a seus pacientes, visto falharem decididamente no educar os pacientes em rejeitar aquilo que os torna doentes. O médico que usa e prescreve carne, não raciocina de causa para efeito, e em lugar de agir como restaurador, leva o doente por seu exemplo à indulgência do apetite pervertido.” (Conselhos sobre regime alimentar, pág. 290 p.06)

    Afinar piano “deixa o sujeito doido”

    “… Eu tenho aconselhado os afinadores de piano, dizendo-lhes que, se não abandonarem a sua atividade, eles teriam de lidar com a loucura”. (Carta -104, 1901).

    Atenção profissionais Afinadores de Piano Afinar Piano enlouquece! Muito cuidado!
    O que me deixa curioso é: Quem então, afina os pianos de todas as igrejas adventistas?

    Os anjos precisam de carteira de identidade para entrar no céu

    “Há perfeita ordem e harmonia na cidade santa. Todos os anjos que são comissionados para visitar a terra possuem um cartão de ouro, que apresentam aos anjos às portas da cidade quando eles entram e saem.” (Primeiros Escritos 1882, página 39).

    Tudo aqui

    http://www.cacp.org.br/algumas-perolas-de-eg-white-2/

  11. Marcelo Diz:

    Olá Vitor.
    .
    Antes de mais nada, gostaria de dizer que não sou adventista, não concordo com algumas doutrinas deles, nunca li nenhum texto da Sra. White (apesar de já ter ouvido falar nela) e, infelizmente para as minha combalidas finanças, não fui contratado para defender a IASD. Por isso mesmo, fiquei surpreso quando li o seu artigo sobre o plágio nas obras de Ellen White e fui pesquisar o outro lado da história para responder algumas perguntas que imediatamente surgiram na minha cabeça.
    .
    Será que os adventistas não sabem que a sua escritora favorita fazia plágios?
    Será que a cúpula da IASD esconde isso dos seus membros?
    Eles desmentem tão clara cópia?
    Isso afetaria de alguma forma a sua crença no seu (da Sra. Ellen White, claro) dom profético?
    .
    Fiquei ainda mais surpreso quando, rapidamente, diga-se de passagem, encontrei as respostas para estas perguntas.
    .
    Em 1982, os adventistas fizeram um texto (cujo link para pesquisa eu colocarei abaixo) tratando exatamente das acusações feitas no livro que você usou como fonte. Eles não negam que Ellen White parafraseou (esse é o termo que eles usam) outros autores e nem escondem isso. Veja o trecho do texto deles:
    .
    “(…) representantes da igreja declararam que a quantidade de empréstimos era maior do que tinham tido conhecimento anteriormente. No Patrimônio White, pesquisas sistemáticas têm sido feitas sobre esse assunto, e de tempos em tempos, mais paralelismos são encontrados. A revista Ministry (Ministério), uma publicação voltada para o corpo ministerial da igreja, recentemente dedicou um número especial para um RESUMO AMPLO E HONESTO SOBRE A QUESTÃO DO USO DE FONTES POR ELLEN WHITE.” (grifo meu).
    .
    Fiquei ainda mais impressionado quando descobri no mesmo texto que a própria Ellen White recomendava a leitura de alguns dos livros que ela usava. Veja:
    .
    “(…) ela incentivava livremente a leitura dos mesmos livros dos quais ela fazia empréstimos:

    Considero The Life of St. Paul de Conybeare e Howson uma obra de grande mérito e de extrema utilidade para o sério estudante da História do Novo Testamento.

    Em outra ocasião ela escreveu:

    Forneça algo para ser lido durante estas longas noites de inverno. Para quem puder obter, a obra History of the Reformation de D’Aubigne será tanto interessante quanto vantajosa.

    Fica claro que a Sra. White não tentou esconder nada, ou não teria recomendado os próprios livros de onde, na época, ela estava escolhendo material.”

    No que tange à acusação de plágio o texto diz:

    “No século 19, o plágio era conhecido e condenado, mas a paráfrase sem dar o crédito do autor era amplamente utilizada. O humorista americano Mark Twain certa vez cogitou se haveria “em qualquer pronunciamento humano, oral ou escrito, algo além de plágio!””
    .
    Quanto ao caráter dos textos de Ellen White os adventistas dizem:
    .
    “Os escritos de Ellen White não funcionam como um padrão ou norma de doutrina. A Bíblia exerce essa função. Nesse sentido, Ellen White não tem autoridade doutrinária igual à da Bíblia.”
    .
    Não creio que o seu texto seja alguma novidade para os adventistas e nem seja nenhuma fonte de dúvidas à sua crença no dom profético da Sra. White. A teologia utilizada por eles é bem diferente da utilizada pelos espíritas kardecistas.
    .
    Já que o assunto é plágio, até William Shakeaspeare foi acusado de plágio recentemente (http://listasliterarias.blogspot.com.br/2010/02/7-escritores-famosos-acusados-por.html).
    .
    O curioso nisso tudo é que os adventistas acusam Walter Rea (ex pastor adventista) de plagiar Dudley Marvin Canright (que eu não faço a menor ideia de quem seja, mas, segundo eles, foi o primeiro grande crítico do adventismo)
    .
    Quanto aos comportamentos dos adventistas não vejo nada de mais. Algumas pessoas não passam por baixo de escadas porque dá azar, outras porque pode cair alguma coisa ou pessoa em cima delas. E muito mais ridículo do que não comer carne é usar terno e gravada num calor de 40º (prática adotada por vários membros de todas as crenças e descrenças na nossa amada terra).

    Link do texto adventista sobre o livro The White Lie
    http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/02/refer%C3%AAncia_8a.pdf

    Além deste texto, os adventistas informam que um livro publicado em 1951 (Ellen G. White e Seus Críticos, de Francis D. Nichols) também trata do assunto.

    Um Abraço.

    Marcelo.

  12. Marcelo Diz:

    Apenas para acrescentar, Vitor.
    .
    Ellen White não foi a fundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD).

  13. Vitor Diz:

    Oi, Marcelo
    .
    O fato de ela recomendar a própria leitura das obras que ela se “inspirava” não poupa a médium da acusação de plágio. Ela foi muito inteligente, pois se viesse a ser descoberta, teria um argumento suplementar, ou seja “eu sempre recomendei a leitura de fulano ou beltrano”. Mas tem que citar no livro, e não fazer propaganda boca a boca ou escrever em cartas para os amigos recomendações de leitura.
    .
    Tem razão quanto a ela não ter sido fundadora da Igreja, parece que ela iniciou o movimento. É que no link http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Adventista_do_S%C3%A9timo_Dia é dito: “A igreja surgiu a partir do Movimento Milerita nos Estados Unidos, durante a primeira metade do século XIX, sendo formalmente criada em 1863.[9] Entre seus pioneiros está Ellen White[10], cujos escritos são tidos pelos adventistas como inspirados por Deus.”
    .
    Daí eu ter pensado que ela foi a fundadora. Depois vou alterar para “iniciou o movimento” ou algo assim.

  14. Marciano Diz:

    Masturbação faz nascer caroços nos mamilos. E atrai mais espíritos.
    Que meda!!!
    .
    Viver é pecado.
    Jim Jones percebeu isso e deu um jeito de acabar com o pecado.

  15. Marciano Diz:

    Não atrai “mais” espíritos, atrai “maus” espíritos. Foi um poltergeist que mudou meu texto.

  16. Marciano Diz:

    Eu escrevi “maus” espíritos e um poltergeist mudou o texto para “mais” espíritos. Isso é que dá, ficar brincando com o sobrenatural.

  17. Marcelo Diz:

    Olá Vitor.
    .
    A questão é que para a época essa prática era comum. Se você ovservar o texto que eu deixei o link, verá que os adventistas usavam os textos uns aos outros. Ou seja, eles plagiavam a si mesmos.
    .
    Era algo comum.

    Um abraço.

  18. Marcelo Diz:

    Desculpe.

    Observar.

  19. Marcelo Diz:

    Além disso ela foi acusada de plágio enquanto ainda era viva.

  20. Marcelo Diz:

    Até a sua fonte foi acusada de plágio.
    rsrsrsrsrs

  21. Antonio G. - POA Diz:

    Sempre aparecem argumentos para desculpar as “escorregadas” dos pregadores religiosos… É tudo igual.

  22. Vitor Diz:

    Oi, Marcelo
    não importa se era algo comum, assassinato também é algo comum e continua sendo errado. Além disso, recomendo a leitura desse texto que refuta completamente tais defesas a Ellen White:
    .
    http://aodeusunico.com.br/?p=337
    .
    Adianto que a própria revista em que ela publicava seus artigos, a Review and Herald, desde 1864 alertava seus leitores contra o plágio. Assim não há desculpa, ela sabia que era errado:
    .
    “Estamos plenamente de acordo que trechos da Review, ou de qualquer de nossos livros, sejam publicados em qualquer extensão, e tudo que pedimos é, que se nos faça simplesmente justiça, ao fazer a devida menção do autor ou da obra”. – Review and Herald, 6 de setembro de1864, p. 120.

  23. Toffo Diz:

    Kardec não tinha Deus, nem anjos a seu serviço. Teve de se contentar com espíritos superiores, os quais não pôde identificar com segurança. Interessante que os “espíritos superiores” do outro lado do Canal da Mancha ensinavam coisas diferentes das dos “espíritos superiores” de Kardec. Por que será que não existe nenhum espírito inglês, americano ou australiano na doutrina espírita?

  24. contra o chiquismo Diz:

    Toffo, os principais ‘espiritos’ da ‘codificação’ eram santos. santos da igreja católica. É mole? Impuseram a esses santos, como Paulo Apóstolo, Santo Agostinho, José pai de Jesus, e até mesmo o ‘espirito da verdade’ (Jesus) essa pasmaceira. Engraçado, antes de existir o ‘espiritismo’ de kardec eles viraram ‘espiritas’ no além!!!!!

    O duro é aguentar que kardec tinha como guia espiritual o ‘espirito da verdade’ – o póroprio Jesus -que guiava kardec nesse lixo.
    Mais duro ainda é ouvir/ler de um ‘espirita’ aqui do blog que os 2 (‘esp. da verdade’ e kardec) falharam.
    Duro é ter essa religião como o futuro para onde todas as outras convergirão. Sim, vão convergir pra falhas e mentiras.

  25. Marcelo Diz:

    Olá Vitor.
    .
    Caramba! Comparar o plágio ao assassinato não seria um pouco de exagero? Além do mais, sempre que formos analisar uma determinada personagem histórica, devemos contextualizá-la nos costumes, pensamentos, valores e estruturas da sociedade e do grupo no qual a mesma vivia na sua época, e não levarmos para a época os nossos valores atuais. Alguns dos nossos comportamentos atuais que são considerados normais podem muito bem ser avaliados como ridículos ou imorais daqui a 150 anos (talvez até menos). Ninguém critica Julio Cesar porque ele era escravocrata ou porque matou um bocado de gente.
    .
    O que torno a insistir é que a situação da Sra. Ellen White é bem distinta da situação do Sr. Xavier. Os seus plágios/paráfrases eram conhecidos pelas pessoas (os estudos posteriores apenas mostraram que a quantidade era maior), os adeptos não consideravam isso algo impeditivo para a crença nos seus dons especiais (com base em argumentos de que na Bíblia alguns livros fazem referências a outros da mesma Bíblia e até de apócrifos – sendo este um resumo bem resumido do argumento deles), aqueles que sabiam aceitavam (bem, nem todos) o seu papel no grupo e as outras distinções que você mesmo colocou no início do seu texto.
    .
    Veja o que diz o texto que você me recomendou:
    .
    “O que se sabe hoje é que, ao longo de mais de CEM ANOS, várias pessoas chamaram a atenção para a questão do plágio nas obras de Ellen G. White. Canright foi o primeiro a chamar a atenção para esse assunto. Depois William Patterson, Ingemar Linden, Ronald Numbers, Jonathan Butler, Don McAdams, Warren H. Johns, Ron Graybill e outros acrescentaram mais dados à evidência já acumulada de sua dependência literária durante toda a sua vida(…)” (grifo meu)
    .
    Eis que, de repente, aparece o Sr. Walter Rea com a sua grande “novidade”.
    .
    A questão é que os adventistas sempre estiveram envoltos em controvérsias desde a sua curiosa e, desculpem-me os adventistas leitores, até mesmo tragicômica história inicial, passando por períodos em que alguns foram unicistas (não criam na Trindade) – o que ocasionou uma divisão interna, quando eles se tornaram abertamente trinitarianos – bem como o excesso de reverência à própria Ellen White e algumas outras doutrinas polêmicas no meio Cristão. Tais polêmicas levam algumas pessoas a rejeitá-los como Cristãos.
    .
    Para finalizar, desculpe-me pela sinceridade, acredito que houve uma “forçação de barra” da sua parte na comparação Chico Xavier x Ellen White. Tão grande quanto a sua comparação de plágio com assassinato.
    .
    Um cordial abraço.
    .
    Marcelo.

  26. Marcelo Diz:

    Mais um detalhe.

    O fato dela pedir para que a fonte seja citada é um indício de que a prática de não citá-las era comum.

  27. Contra o Chiquismo. Diz:

    “o que dirá a Igreja quando a reencarnação for provada cientificamente? “(Allan Kardec, Livro dos Médiuns, p.).

  28. Vitor Diz:

    Oi, Marcelo

    eu não comparei plágio ao assassinato. Eu comparei crimes ou contravenções distintos (plágio e assassinato) com a sua ocorrência (ambos são frequentes). O Chico Xavier, tal qual Ellen White, também sofria acusação de plágio, isso desde criança! Lembra da história do grão de areia? Com o Parnaso ele também sofreu com a acusação de plágio desde que foi lançado. Tanto ele como a Ellen White continuaram plagiando, apesar das acusações. Não há diferença, a meu ver.
    Um abraço.

  29. mrh Diz:

    Discordando do acima exposto, Kardec acreditou firmemente ter reconhecido os espíritos q teriam participado da produção d “O livro dos espíritos”.

    Ao final da 1ª edição há 1 lista, q vai do espírito da verdade a Napoleão Bonaparte, passando p/ Franklin etc. Depois, na 2ª edição, há outra lista, na qual Bonaparte sai.
    .
    Excetuando o holocausto, dizer a 1 europeu q Napoleão era 1 espírito superior, na época, corresponde a dizer q Hitler participou da codificação, hoje.
    .
    Tratou-se d 1 nacionalismo profundo, além d 1 traço d militarismo, oculto depois para a posteridade. A lista completa pode ser obtida nos originais ou no trabalho interessantíssimo d Eugênio Lara sobre o assunto.
    .
    Vitor, vc parece ter alcançado a essência do fenômeno religioso aqui, em seu blog. Fraude, taumaturgia, ajuda ao próximo com fito d governá-lo, ou como diria Nieztche, vontade d potência, ou ainda antes, como diria Spinoza, o conatus humano.
    .
    Há 1 filme interessante sobre a origem do cristianismo, no qual os cristãos vão ajudando os miseráveis da cidade e formando 1 exército, cuja função é evangelizar + miseráveis e literalmente atirar pedras na testa d quem resiste. Numa mão o evangelho, noutra 1 saco d pedras para rachar o crânio alheio, num fenômeno extraordinário d luta d classes, na qual os cristãos tomam Alexandria (o nome do filme), derrubam a classe dominante, expulsam os judeus, forçam à conversão os resistentes e matam sistematicamente os q ñ c convertem. Interessantíssimo filme, recomendo.

  30. Gorducho Diz:

    O nome do (ótimo e imperdível) filme não é AGORA??

  31. Antonio G. - POA Diz:

    Vou procurar este filme recomendado pelo mrh. E aproveito para novamente recomedar o filme “O primeiro mentiroso”. É uma comédia romântica hilariante, que tem como pano de fundo a origem das religiões, basicamente do cristianismo. Quem ainda não viu, não deixe de ver quando tiver a oportunidade. A Net reprisa seguidamente.

  32. André Ribeiro Diz:

    “O primeiro mentiroso” é bem legal mesmo. Este outro, que o Márcio recomendou, vou procurar também.
    Antonio, é incrível como ainda tem quem defenda as religiões. Desde toda aquela bobageira de mar se abrindo, dez mandamentos, virgem Maria, filho de deus, tudo que veio depois, só complementou a meleca. Nada, nada, nada se salva no meio religioso, no que diz respeito às crenças e histórias fantásticas, tudo, tudo, só ilusão e conto de fadas.
    Vez ou outra aparece alguém aqui, com o mesmo discurso: “não, mas vejam bem, o médium interfere em 30% (sic) do que o espírito envia; Jesus Cristo existiu sim, há mistérios …”, blá-blá-blá, blá-blá-blá.
    Não há UMA EVIDÊNCIA, UMA SÓ, que prove alguma coisa neste meio. A reportagem da revista Época não diz coisa alguma, que seja convincente. E, como você mesmo disse: quando chega no Chico Xavier, a coisa já cheira muito mal.
    Uma vez eu estava assistindo a Ana Maria Braga e ela iria entrevistar o Celso Almeida (acho que é este o nome), um médium famoso lá de Uberaba. Resolvi dar um crédito pro cara e ver o que ele tinha a dizer. De cara, ela citou Chico Xavier e ele veio com toda a mesmice de sempre: que CX foi o médium dos médiuns, nem preciso falar mais nada. Assim como você, “fiquei por aqui”.

  33. Mariana M. Diz:

    ELLEN G. WHITE, tem vaaaaaarios livros dela aqui em casa…minha mãe é adventista do setimo dia, a religia que me fez virar ateia….rsrsrs, na verdade a biblia que fez isso, mas os adventistas COM CERTEZA ajudaram haha
    Vitor, gostaria muito de te perguntar uma coisa, voce tem um site especializado em criticar obras “espirituais”, mas parece que voce acredita em algo espiritual, estou certa? seu site é muito bacana, eu já li alguma coisa sobre parapsicologia, o ultimo livro que li foi do Charles Tart, mas nao sei exatamente em que acreditar, voce acha que existe algo espiritual, espiritos, por exemplo? por que vc acredita? o que vc leu que te fez ter essa visão? poderia me indicar? obrigada 🙂

  34. Vitor Diz:

    Oi, Mariana
    sim, está certa, penso que existem espíritos sim, devido às pesquisas com a médium Piper, Gladys Osborne Leonard, Sra. Thompson, Hafsteinn Bjornsson, Robert Rollans, entre outros médiuns. Boa evidência também vem dos mais fortes casos de reencarnação de Stevenson, Erlendur Haraldsson, Jim Tucker e Antonia Mills. Procure por esse material no blog, é só usar o mecanismo de busca ou ir na seção “Categorias”.
    .
    Você tem o livro do Tart em português, “O Fim do Materialismo”?

  35. Mariana M. Diz:

    oi Vitor, obrigada, vou procurar no site. Sim eu li O fim do Materialismo recentemente, achei bom, mas esperava um pouco mais. Encomendei mais não chegou ainda o livro do Stevenson…

  36. Vitor Diz:

    Oi, Mariana

    te mandei um email.

  37. André Ribeiro Diz:

    Vítor, eu respeito suas pesquisas dou 1% de crédito às suas ideias de que existem espíritos.
    As críticas que faço, aí coloco 100% de descrédito, são direcionadas às religiões, TODAS ELAS.

  38. Marciano Diz:

    André Ribeiro, para mim a probabilidade de existência de espíritos é igual a 10 elevado a menos infinito.
    Também posso dizer que o limite da função 1 sobre x (sendo x a probabilidade da existência de espíritos) é igual a 0 quando x tende ao infinito.
    Não sei colocar os símbolos aqui.

  39. Marco Diz:

    Oi Mariana, também cresci em uma família adventista e também devo ao adventismo o meu agnosticismo e, depois, ateísmo. Em particular, lembro que minha primeira grande dúvida surgiu quando assisti a uma palestra em que o Pastor explicava porque Ellen G White era uma profetisa verdadeira. Lembro que voltei pra casa achando que as razões dadas eram bem fraquinhas. Acabei saindo da igreja uns 2 anos depois sem nunca ter sabido dos plágios dela. Quando li o artigo aqui, fui pego de surpresa. E confesso que fiquei muito triste por conhecer tantas pessoas (entre as quais a minha mãe) que a tem em tão alta (e não merecida) estima 🙁

  40. mrh Diz:

    Oi Gorducho, acho q vc tem razão, é Ágora no original, mas na versão em português creio q veio como Alexandria, c ñ me engano.
    .
    É aquele q 1 professora d filosofia discute o esquema d Ptolomeu, já os cristãos sustentam q a Terra é plana, pois se fosse redonda as pessoas escorregariam e cairiam pela bola abaixo etc.

  41. Bernardo Torres Diz:

    Oi, Mariana e Marco. Cresci em família católica, mas nunca tive fé. Sempre achei missa um saco. Quando desenvolvi um mínimo de senso crítico (infelizmente estruturado em toda filosofia e ciência ocidentais que a civilização industrial nos empurra goela abaixo durante nossa formação intelectual), me tornei cético. Recentes experiências pessoais de criação involuntária, superlúcida e inconsciente durante o sono me fizeram questionar sobre a verdadeira natureza do subconsciente e as limitações da inteligência humana.
    Acho que a existência de espíritos é tão provável quanto a existência da “matéria escura”, das “cordinhas vibrantes” e do “Bóson de Higgs”. Aliás, se o “modelo das cordinhas” na física quântica estiver correto, o universo tem 11 dimensões – sete das quais nossos cérebros não conseguem captar.
    Se Ian Stevenson tivesse apresentado os resultados de suas pesquisas para o Supremo Tribunal Federal, a sentença seria pela realidade da reencarnação. Com muito menos evidências, José Dirceu foi merecidamente condenado. E mais: a depender dos céticos adeptos do “Fundamentalismo Positivista”, não haveria uma única condenação criminal no mundo.
    Mariana diz não saber em quê acreditar. Duvide. Duvide sempre, inclusive dos céticos. Desenvolva uma consciência crítica autônoma, livre dos dogmas das religiões e da pretensão de certeza dos positivistas.

  42. Marciano Diz:

    LOL.

  43. Marciano Diz:

    Os dicionários precisam mudar o conceito de ceticismo. Vejam o que diz o Houaiss, última edição:
    “Ceticismo.
    substantivo masculino
    1 Rubrica: filosofia.
    doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou absoluta do real.”
    Vamos começar a duvidar principalmente da dúvida, seja lá o que for que isso signifique.

  44. Marciano Diz:

    Eu não tenho a menor dúvida de que a soma dos ângulos internos de qualquer triângulo, numa superfície plana, é sempre igual a 180 graus, nem de que o somatório dos termos n!, para n variando de 0 a infinito, é igual a 2,7182818284…

  45. Bernardo Torres Diz:

    A filiação a uma corrente do pensamento filosófico é muito parecida com a filiação a uma religião. Tinha uma amigo que dizia: evite qualquer coisa que termine com “ismo” ou com “orno”, ou vai acabar se sentindo responsável por algo para o qual você pouco contribuiu.
    Se alguém se declara cético, caro Marciano, duvida que o homem possa chegar a uma verdade absoluta. Eu não duvido, entretanto, que um ou outro ser humano tenha conseguido a “iluminação”. Por isso, sim, posso duvidar de quem duvida.
    Ao aconselhar a “dúvida a tudo”, pretendi, usando uma linguagem mais “poética” e menos “lógica”, incentivar uma postura crítica em relação à maneira de se interpretar os fenômenos, evitando filiação a uma corrente que, como você mesmo pontuou, “abdica de uma compreensão metafísica do real.”
    Marciano, é óbvio que ninguém pode duvidar de tudo (do contrário, o cara teria que duvidar até da capacidade dele de duvidar, ou de sua existência) – mas todos podemos ter uma postura crítica própria da realidade. Acho que você tomou o texto num sentido muito literal, quando eu o pretendia figurado.
    Já que você parece tão bom em matemática, talvez consiga me responder a uma pergunta bem simples, que me atormenta há muito tempo, e que não consigo entender: uma reta de 1cm tem infinitos pontos, exato? E como pode o infinito caber dentro do finito?

  46. Marco Diz:

    Oi Bernardo.
    .
    Curioso… essa sua dúvida lembra a dúvida que levou um matemático, Georg Cantor, ao estudo do infinito. Ele observou que entre dois números naturais, havia um número finito de outros números enquanto entre dois reais, havia um número infinito deles (o infinito dentro do finito). Disso ele concluiu que embora naturais e reais fossem infinitos, havia mais reais que naturais — portanto, não havia só um tipo de infinito, mas diferentes tipos.
    .
    Bom, ele continuou seu estudo, formando praticamente toda a base moderna que temos pra compreensão sobre infinito na matemática atual e, vinculado diretamente ao seu trabalho, foram feitas algumas das descobertas mais importantes sobre a matemática. Em particular, os trabalhos de Godel e Turing chamam a atenção no século XX, pois eles estabelecem claros limites dentro da Matemática.
    .
    Esse é um tema um tanto denso =). Se você quiser saber mais sobre ele e estes matemáticos, veja o documentário da BBC “Dangerous Knowledge” (http://www.docspt.com/index.php?topic=5043.0).

  47. Bernardo Torres Diz:

    Valeu pela dica, Marco. Vou ver sim.

  48. Mariana M. Diz:

    Marco e Bernardo, olá td bem?

    entendo sua situação, Marco, e também entendo a sua Bernardo, eu cresci católica fiz até a crisma, tudo certinho, mas sempre desde que me entendo por gente, duvidei da religião, mas foi o adventismo e a bíblia em si, todas as contadições entre partes da bíblia, as contradições com a ciência, o absurdo em si do deus criado pelos povos bíblicos que me fizeram ateia, tenho que ser sincera e se posso dividir um momento da minha vida com vcs, foi uma fase mto, mto difícil de passar, a perda da fé, porque por mais que eu duvidasse antes, ainda tinha aquela especie de porto seguro que é a religião. Passei algum tempo nessa situaçao dificil e o que resultou disso foi que com o tamanho do sofrimento que tive ao perder a fé, porque pra mimfoi muito doloroso, mas hoje depois de tudo acredito que tudo que passei eu tinha que passar mesmo, li muita coisa de filosofia à religioes orientais, conheci muita coisa interessante, e Bernardo, vc citou o problema da ciência ocidental, o qual estou plenamente e totalmente de acordo, sinto por não ter nascido no oriente, mas acredito que a ciência materialista esta atualmente numa encruzilhada, existe mta coisa que ela não esta conseguindo explicar, da consciência ao universo, e isso me traz um pouco de esperança, de que talvez uma explicação mais espiritual possa existir, eu não sei, tenho muitas duvidas, mas realmente espero que sim, mas gostaria de saber mais sobre essas experiencias que vc passou Bernardo, se vc e o Marco tiverem facebook, quiserem me add, será um prazer conversar.

  49. Marciano Diz:

    Bernardo, desculpe-me se te entendi mal.
    Sua pergunta pode ser melhor respondida por Cantor, o mesmo da Teoria dos Conjuntos. Ele também escreveu uma teoria sobre os transfinitos. Aqui não cabe uma resposta simples à sua pergunta, mas ele explica direitinho, entretanto, se sua base matemática não for suficientemente boa, nem adianta consultar Cantor.

  50. Marciano Diz:

    Só depois de postar o comentário vi a dica do Marco.
    Isso mesmo, Marco. Quanto a você, Bernardo, não te aconselho pesquisar o assunto em documentários. São todos sensacionalistas. Busque sua resposta em livros de Matemática. A propósito, eu já fui bom de Matemática, mas mudei de direção, minha atual profissão não tem nenhuma base matemática, aos poucos estou esquecendo tudo.

  51. Bernardo Torres Diz:

    Oi, Mariana. Há um tempo, sonhei com uma espécie de sinfonia. Era uma música muito nítida (como se eu estivesse no teatro, escutando ao vivo) e eu ouvia o som de cada instrumento (sopro, corda, teclado). O mistério é que eu nunca havia ouvido aquela música antes, não sou compositor e meu conhecimento sobre música é rudimentar (partitura, para mim, é grego).
    Não dei muita bola para esse primeiro sonho, até porque poderia ser uma música que ficou em meu subconsciente – e que eu apenas não me lembrava de tê-la ouvido. Recentemente, porém, outro sonho. Outra música estranha. Depois, eu narro esse sonho (agora, tenho que ir trabalhar).

  52. Bernardo Torres Diz:

    Valeu pela dica, Marciano.

  53. Marco Diz:

    Oi Mariana,
    .
    Eh uma pena, apesar de ser um pesquisador na área de internet e redes sociais [http://lattes.cnpq.br/6261175351521953], não tenho face :P.
    .
    A perda da fé é sempre dolorosa… é algo q vc acredita com o coração, q vc imagina ser a verdade mais importante da sua vida. Mas algo q dói msm é se sentir exilado da família e dos amigos. Acho q por isso é sempre um processo tão lento. Contudo, o tempo cura tudo e, no fim, eu me senti mais livre, de algum modo.
    .
    Há alguns anos passei por um outro grande problema na vida e senti necessidade de algo mais espiritual que trouxesse algum conforto. Por conta disso, conheci o Taoismo que me surpreendeu muito. É uma filosofia de vida pela qual tenho admiração e que não entra em conflito com minha descrença em deuses e sobrenatural (Taoismo Filosófico).
    .
    Bernardo e Marciano, realmente esse doc é um tanto sensacionalista =). Contudo, é uma boa introdução se você não tem uma formação mt técnica em Matemática. Em geral, apresentamos para alunos as idéias mais gerais sobre infinito em algumas aulas, mas para explicar as implicações mais profundas (que eu acho bem mais interessantes que a questão do infinito dentro finito), em geral, usamos dois semestres. Esse doc que sugeri resume algumas destas ideias em umas 2 horas… acho q pode valer à pena =).

  54. Bernardo Torres Diz:

    Oi, Mariana. Continuando a minha experiência, esse outro sonho que tive foi em uma espécie de transe, acho eu. Digo isso porque ocorreu de madrugada, depois de acordar de um sono mais profundo e tentar dormir, sem sucesso, por cerca de uma hora.
    De repente, eu entrei numa espécie de salão, onde parecia estar havendo uma festa. Outra música (que eu também nunca havia ouvido antes) começou a tocar. Nítida, tal qual uma gravação. Parecia instrumental, pois somente se ouviam algumas notas no piano. Era bonita, mas não me lembro da melodia. Como eu sabia que estava sonhando, tentei fazê-la parar ou alterá-la de alguma forma. Em vão. Eu (entendido como minha consciência) não tinha vontade sobre essa outra inteligência (meu inconsciente?) que havia criado a canção.
    Depois da introdução instrumental, uma voz (que identifiquei como de Tom Jobim) começou a cantar: “É o amor… E é o que doi na vida”. Como sabia que estava sonhando, fiz um esforço para me acordar e procurei esse verso no google, para ver se a danada da música existia. Não encontrei nada.
    Posso dizer o seguinte: não foi uma composição minha (ou pelo menos do meu “eu consciente”). A hipótese mais conservadora é a de que eu a criei inconscientemente. Esse inconsciente, entretanto, pareceria já constituir uma outra personalidade, com mais autonomia (já que eu conscientemente não consegui alterar a música), mais criatividade (já que eu não conseguiria conscientemente compô-la) e mais lucidez (já que eu não consigo conscientemente repruduzir qualquer instrumento musical com a mesma nitidez) que meu consciente.
    Resta explicar o motivo por que meu inconsciente é tão mais inteligente que eu.
    Antes dessa experiência, eu entendia a mediunidade como puro charlatanismo. Não é. Há muito charlatanismo na área, como o Vitor se esforça por demonstrar aqui neste blog – mas há muita ação do inconsciente autônomo, não duvidando eu da possibilidade de comunicação do inconsciente com consciências desmaterializadas.
    Tendo a acreditar numa explicação mais espiritualista (ou ideal) da consciência e dos fenômenos do inconsciente. Também entendo, Mariana, que o materialismo já era. Quando não se sabe se a luz é onda ou é partícula (ou se fica a gosto do freguês) e simplesmente se ignora que tipo de matéria compõe 80 por cento do universo, temos que reconhecer que a ciência fez um edifício indiscutivelmente belo e imponente, mas fundado em areia movediça.
    Quanto ao facebook, faz tempo que não uso. Mais de dois anos, creio eu. Mas podemos nos comunicar por e-mail: bernardo.bgt@hotmail.com.

  55. Anathiare Diz:

    Ellen White nunca foi plagiadora, ela foi bem clara, que os anjos fizeram ela adotar algumas frases que outros autores já escreveram e q provavelmente foram frases que escreveram por influencia de outros seres, ou vc acha q qm escreve tirou tudo da própria criatividade? Isso não existe, é melhor vc estudar mais, vc está igual aqueles que ficam dizendo q ela é racista e na realidade ela amava a raça negra. Ignorância não deve ser posta em lugares de pesquisa como se fosse a realidade, estude antes de fazer uma postagem como essa.

  56. Vitor Diz:

    Oi, Ana
    onde ela disse isso, de que adotou frases que outros autores já escreveram? E os anjos não tiveram a nobreza de dar os devidos créditos a tais pessoas iluminadas por quê?

  57. Rafael Mota Pacheco Diz:

    Não é estranho que a maioria dos plágios sejam de livros póstumos? Textos que em vida não foram feitos para serem ditos como livros da autora, apenas explanações particulares sobre os livros que recomendava, mas compilados postumamente para atender uma demanda literária.

    E sobre ser comum parafrasear na época, é importante lembrar que nesse meio, naquele tempo, alguns acontecimentos narrados, são conciderados de fato TODOS eles derivados uns dos outros ou do mesmo original, que seria uma linha de raciocínio divina. Alguns não se importavam de ter seu raciocínio literário canibalizado por outro autor Cristão e da mesma linha, porque mutuamente todos achavam que o autor original era Deus e todos eles apenas seres humanos prestando seu escrutínio às mesmas palavras rodando sobre vários autores durante séculos.

  58. Denis Diz:

    O problema nao está só nos plagios escritos e sim nas supostas visões que também foram copiadas, isso implica em muita coisa e invalida todas suas revelações!

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