Consciência Fisicamente Transcendente: Uma Comparação da Fenomenologia da Consciência Antes do Nascimento e Após a Morte (1998)

O artigo a seguir custou 276 reais. Agradeço ao Márcio Rodrigues Horta e ao Marcos Arduin pelo financiamento integral da tradução. Para fazer o download do artigo em pdf, clique aqui.

Consciência Fisicamente Transcendente:Uma Comparação da Fenomenologia da Consciência Antes do Nascimento e Após a Morte 

Jenny Wade, Ph.D.[1]

Instituto de Psicologia Transpessoal, Palo Alto, CA 

RESUMO: Evidências verídicas de uma fonte de consciência fisicamente transcendente vêm de ambos os extremos da duração da vida, quando o funcionamento do sistema nervoso central está comprometido, sugerindo que alguma forma de pessoalidade possa existir independentemente de processos celulares conhecidos associados ao corpo. Em relatos pré e perinatais, memórias verídicas emergiram de eventos nos primeiros dois trimestres, bem antes de o sistema nervoso central estar completamente funcional, continuando pelo terceiro trimestre, quando a atividade cerebral mensurável se inicia, até logo após o nascimento. Nos relatos empiricamente verificáveis da fase fora-de-corpo da experiência de quase-morte (EQM), foi mostrado que uma fonte de consciência gravou eventos quando cessaram todas as atividades de processos metabólicos mensuráveis, incluindo atividade cerebral. Estes dois estados têm fenomenologias similares, sugerindo que uma fonte fisicamente transcendente, representando uma consciência individual, precede a vida física no momento da concepção e sobrevive após a morte, e que a sua maturidade e funcionamento não refletem diretamente no nível de funcionamento do sistema nervoso central no corpo. 

Evidências para uma fonte de consciência fisicamente transcendente vêm dos extremos da duração da vida, quando o funcionamento do sistema nervoso central está comprometido: antes do nascimento, quando processos neurológicos são demonstravelmente imaturos, e após a morte, quando o cérebro cessou a atividade mensurável. Crescentes evidências indicam que, tanto no estado pré-natal quanto no pós-morte, alguma forma mental está presente e funcionando quando o cérebro não está. Estes corpos independentes de pesquisa fornecem evidência verificável de uma consciência que transcende as limitações físicas do corpo como o conhecemos. Além do mais, consciência pré-natal e de quase-morte compartilham características em comum. Este artigo discute as evidências verídicas para uma fonte de consciência transcendente antes do nascimento e após a morte, e o alcance ao qual estes estados se assemelham.

Primeiramente, é necessário entender o papel da memória e sua importância nos estudos pré-natais e de quase-morte. Os dados, por motivos óbvios, não vêm de fetos ou de pessoas mortas, mas de indivíduos vivos, os quais relembram eventos que ocorreram quando seus corpos estavam naqueles estados. A memória é, então, crítica para as evidências que eu estarei considerando. É também uma parte integrante da percepção, inseparável do fenômeno de consciência. Juntando experiências momento a momento, a memória é a base que cria continuidade mental e o senso contínuo de individualidade (Eccles, 1989; Penfield, 1975; Restak, 1984). Sem a memória, nós não saberíamos quem nós somos quando acordássemos ou como nos relacionar com o mundo. Nosso senso de individualidade, em grande parte, vem do nosso relembrar e encadear uma série de memórias que nós reconhecemos como sendo unicamente nossas.

 Infelizmente, o fenômeno da memória não é bem entendido. A base fisiológica para a memória tem sido debatida desde os anos 40. Hoje, há três escolas de teoria da memória que podem ser agrupadas de acordo com o local que eles situam a memória no corpo: local, em estruturas identificáveis; não-local, associada com estruturas corporais identificáveis, mas não necessariamente reduzíveis a elas; e completamente não-física ou transcendente. Cada escola é apoiada por uma riqueza de dados empíricos, mas nenhum deles é conclusivo (Gregory, 1987).

Originalmente, pesquisadores como Donald Hebb e Wilder Penfield apoiaram modelos localizados: memórias particulares são estocadas em, e transmitidas por, circuitos neuronais particulares (Bloom, Lazerson, e Hofstadter, 1985; Galluscio, 1990; Gregory, 1987). Nessas teorias, a consciência é uma função do sistema nervoso central, uma visão mecanicista, compatível com a tradição médica ocidental de partes psicológicas especializadas com funções distintas. Modelos localizados continuam atuais (Dennett, 1991), mas eles não podem responder por memórias pré-natais e de quase-morte, quando o processamento do sistema nervoso central está ausente.

Modelos não-localizados são representados por duas teorias em voga. Um deles é um modelo holográfico do sistema nervoso central. Introduzido primeiramente pela pesquisa empírica de Karl Lashley nos anos 40, este modelo não-localizado representa o armazenamento de informação como “uma propriedade molar da massa de células corticais, um ‘campo’, ao invés de um ‘ponto’” (Gregory, 1987, p. 458). A análise teórica para tais descobertas retardaram-se até o advento da holografia. Karl Pribram (1971, 1991) sintetizou as pesquisas de Lashley e de outros em um modelo holográfico do cérebro, o que foi considerado um avanço revolucionário na teoria neurológica. Uma vez que esta teoria não-localizada ainda associa a memória com o funcionamento do sistema nervoso central, ela pode não ser capaz de explicar a evidência de consciência quando a atividade cerebral mensurável está ausente.

O outro modelo não-localizado corrente depende de transmissores bioquímicos. Uma teoria proeminente afirma que o ácido ribonucleico (RNA), uma combinação nos núcleos de todas as células vivas, não apenas carrega informação genética, mas transmite memória também (Dossey, 1989; Buchheimer, 1987; Rossi, 1990). A presença ubíqua de RNA significa que a memória está estocada por todo o corpo, não meramente no sistema nervoso central. As investigações de Candace Pert sobre neuropeptídeos geraram interesse no argumento do transmissor bioquímico (Achterberg, 1985, 1994; Pert, Ruff, Weber, e Herkenham, 1985; Rossi, 1990). Esta teoria pode considerar memórias somáticas de trauma na vida fetal antes de o sistema nervoso central estar completamente desenvolvido e considerar informações detalhadas a respeito do estado do organismo, como a reprodução exata da posição de nascimento (Cheek, 1974, 1975; Janov, 1970, 1983) e comportamentos instintivos “perdidos”, como o reflexo de Babinski (Grof e Bennett, 1990; Raikov, 1980). Até o momento, teorias de química celular tenderam a não falar sobre fenômenos de quase-morte. Mas em qualquer caso, é difícil ver como impressões retidas por células não especializadas poderiam considerar as percepções extrassensoriais e a ideação complexa presentes em registros de quase-morte e pré-natais.

Finalmente, alguns médicos pesquisadores notáveis, incluindo Penfield, perto do fim de sua carreira (1975), e John Eccles (1989), se inclinam a um modelo livre de limitações materiais, uma ideia que foi arriscada pelo premiado com o Nobel Charles Sherrington nos anos 30, mas cujas origens remetem ao pensamento platônico. Eles sugerem que a fonte de memória pode ter uma expressão física temporária no corpo, como no cérebro, no RNA ou em neuropeptídios, durante a vida encarnada, que não reflete sua natureza fisicamente transcendente. (Grof, 1985; Verny e Kelly, 1982). Cientistas respeitados, como o premiado com o Nobel Brian Josephson, acreditam que estes fenômenos serão confirmados cientificamente (Josephson e Pallikari-Viras, 1991; Radin e Nelson, 1989). Tal teoria é a única que pode prestar contas completamente de muitas descobertas pré-natais e de quase-morte, e eu sugiro que essas descobertas podem ser o início da confirmação científica que Josephson está buscando.

Tomando a postura mais conservadora, eu limitei este artigo a registrar memórias verídicas que ocorreram quando o sistema nervoso central estava inativo, ou, na melhor das hipóteses, estava severamente comprometido. A ausência de atividade cerebral mensurável é presumida em muitos dos registros de quase-morte, mas não foi sempre verificada; ou seja, nem todos os indivíduos declarados mortos estavam conectados a um eletroencefalógrafo (EEG). Os registros pré e perinatais são mais complexos porque eles ocorrem num período em que o sistema nervoso central está se desenvolvendo e o funcionamento neurológico é cada vez mais forte. É claro, em ambos os exemplos o funcionamento cerebral pode não estar inteiramente ausente; é sempre possível que algum nível de processamento neurológico esteja acontecendo a níveis indetectáveis pelas tecnologias atuais. Eu restringi os dados recolhidos dos estudos de quase-morte e pré-natais ao pensamento complexo, como a descrição de eventos, um nível de funcionamento que não pode facilmente ser explicado por estados corpóreos ou transmissão de informação ao nível celular. Finalmente, este artigo trata apenas de informação verídica, ou seja, registros verificados independentemente por terceiros: as porções de registros pré-natais e de quase-morte que podem ser validadas por pessoal médico, parentes e outros.

Começando com as evidências pré e perinatais, é importante notar as limitações psicológicas do funcionamento do cérebro durante a vida fetal e no período perinatal, aqui definido como as primeiras 72 horas depois do nascimento. A divisão celular no cérebro do feto está completa entre 16 a 20 semanas após a gestação. Assim, humanos nascem com todas as células cerebrais que eles terão durante a vida. Mas o cérebro do recém-nascido tem apenas um quinto do tamanho do cérebro de um adulto, porque ele não possui os axônios e dendritos que constituem as redes sinápticas que conectam os corpos celulares neurais (Greenough, 1987; Restak, 1986). Acredita-se que a função cerebral mais elevada — para nossos propósitos, o pensamento conceitual — depende da formação dessas bilhões de conexões intercelulares. Mas, virtualmente, todas elas se desenvolvem após o nascimento; elas não estão presentes ou funcionando durante o período que estou discutindo.

Além disso, a atividade cerebral mensurável, na forma de atividade EEG fetal bilateralmente sincrônica, não começa até o terceiro trimestre, 28-32 semanas após a concepção (Anand e Hickey, 1987; Spehlmann, 1981). Após 30 semanas, tipos distintos de consciência fetal, como acordar e dormir, incluindo sono com movimento rápido dos olhos (REM), podem ser discernidos com monitores. Sem conexões corticoidais consideráveis e mielinização, entretanto, a habilidade para pensamento e memória é tecnicamente bem limitada. Mesmo no nascimento, a capacidade neurológica neonatal é consideravelmente diferente da consciência de adultos. Recém-nascidos exibem ótimo estado de alerta por algumas horas após o nascimento, um acentuado contraste com o fraco, flutuante e sonhador estado que caracteriza as primeiras semanas de vida (Gregory, 1987). Durante estas primeiras semanas, mesmo quando os olhos do recém-nascido estão abertos, ele(a) não está acordado(a) do modo como conhecemos. Padrões de EEG indicam que neonatais com olhos abertos podem estar experimentando um de seis tipos distintos de consciência, dos quais apenas um é suficientemente ativo e alerta para se assemelhar à experiência de estar acordado de crianças ou adultos (Bower, 1977).

Tendo estabelecido os limites neurológicos das consciências pré e perinatal, eu agora me volto à evidência de memórias verídicas de eventos ocorrendo durante os momentos citados. Talvez as menos questionadas e mais aplacáveis sejam as memórias espontaneamente expressadas por crianças muito jovens. Esta é uma nova área de pesquisa no Ocidente, onde a recordação de eventos iniciais de crianças tem tendido a ser descartada como fantasia. Histórias de crianças geralmente aparecem entre as idades de dois e três anos, quando elas começam a falar, e parecem ser esquecidas por volta dos cinco anos de idade. (Chamberlain, 1988a). Relatos completamente voluntários raramente chamam a atenção de pesquisadores, e eles não são muito detalhados, como seria o esperado. Eles também parecem ser limitados a eventos posteriores perto do nascimento. Jason, um menino de três anos e meio, andando de carro para casa, surpreendeu sua mãe ao dizer que ele se lembrava de ter nascido, que ele a ouviu chorando e estava fazendo tudo que podia para sair.

Estava “apertado”, ele se sentiu “molhado” e sentiu algo ao redor de seu pescoço e garganta. Além disso, algo machucou sua cabeça e ele lembrou que sua face foi “arranhada”.

A mãe de Jason disse que ela “nunca falou com ele sobre o nascimento, nunca”, mas os fatos estavam corretos. O cordão umbilical estava enrolado em seu pescoço, ele foi monitorado via um eletrodo em seu couro cabeludo e foi puxado para fora por um fórceps. A fotografia tirada pelo hospital mostra arranhões em seu rosto. (Chamberlain, 1988a, p. 103) 

Relatos extraídos de crianças também foram provados confiáveis. Uma garota de três anos e nove meses se lembrou de um evento que foi mantido em segredo mesmo de sua família (Chamberlain, 1988a). Cathy, a parteira assistente, foi deixada a sós com o bebê logo após o nascimento. Quando a infante começou a chorar, Cathy instintivamente ofereceu seu próprio seio para o bebê sugar. Quando a mãe retornou, o bebê estava dormindo. Cathy se sentiu culpada por ter sido a primeira a alimentar a criança, então ela não disse nada sobre aquilo. Quase quatro anos depois, enquanto Cathy estava sendo babá de um grupo que incluía esta garotinha, ela perguntou se a criança se lembrava de ter nascido. A garota não apenas deu um relato exato de quem estava presente e seus papéis durante o trabalho de parto e o nascimento, mas, aparentemente sensível à culpa não relatada de Cathy, ela “inclinou-se para perto e sussurrou num tom de confidência: ‘Você me segurou e me deu peito quando eu chorei e a mamãe não estava lá’” (Chamberlain, 1988a, p. 104).

Muitos dos dados pré-natais são lembranças que indivíduos mais velhos produzem durante condições terapêuticas ou experimentais. Memórias pré-natais tendem a emergir durante estados alterados, apesar de elas parecerem ser suscitadas por qualquer trabalho com as camadas mais profundas da psique, incluindo psicanálise tradicional; rolfing[2], acupressão e outros trabalhos corporais; hipnose; renascimento[3] e outros tipos de trabalho com a respiração; e isolamento sensorial. Tais memórias emergem da mesma forma que recordações da infância, ao trazer questões centrais ao aberto, onde se pode lidar com elas conscientemente. Primeiramente, estas impressões iniciais parecem envolver um ponto de vista extracorpóreo. Uma verificação atenta das transcrições de regressões de indivíduos mais velhos publicadas revela evidência de duas correntes intermitentes de consciência, uma assumindo um ponto de vista de dentro do útero, a outra localizada fora do corpo do bebê e aparentemente também fora do corpo da mãe. Mudanças no ponto de vista ocorrem em virtualmente todos os registros. Crianças muito jovens não parecem se importar com o ponto de vista dual, mas sujeitos mais velhos podem expressar perplexidade mesmo sob hipnose, como estes quatro relatos ilustram.

Às vezes eu sinto que estou em algum lugar no quarto testemunhando o que está acontecendo, e outras vezes eu sou a criança e vendo isto daquele ponto de vista… Eu me pergunto: como eu posso ver por detrás dele?… 

É como estar em pé ali no mesmo quarto. Às vezes eu posso sentir isso e às vezes estou assistindo. 

É como manifestar ambos. É como se eu fosse outro alguém olhando para o que está acontecendo. Eu estou inventando isso? Eu não acho que estou, mas hesito dizer o que estou realmente vendo… 

Eu continuo olhando através da janela da enfermaria. É estranho. Eu não posso estar em ambos os lados da janela. Estou olhando para o bebê; sou eu. (Chamberlain, 1988a, pp. 187-188) 

A evidência menos ambígua apoiando uma perspectiva transcendente distinta vem de muito cedo na gestação, antes de a atividade cerebral mensurável ter começado. Terapeutas de regressão acreditam que os eventos mais prováveis de serem impressos na memória são aqueles que são altamente emocionantes para o indivíduo: o momento da concepção, a descoberta da gravidez, a primeira comunicação sobre a gravidez e o nascimento (TenDam, 1990). É claro, tais eventos podem ser altamente emocionantes para a mãe, de quem as mudanças hormonais estariam afetando o feto de uma maneira concreta, talvez criando um modo psicológico de transmissão de informação. Pacientes de regressão, no entanto, tem reportado de modo exato incidentes bem antes de algum desenvolvimento cerebral significante ter acontecido, em alguns casos antes de o corpo embriônico estar sequer formado.

Por exemplo, memórias verídicas se estendem até eventos próximos à concepção (Chamberlain, 1990; Grof e Bennett, 1990). Stanislav Grof, David Chamberlain e David Cheek verificaram até mesmo as experiências mais iniciais contadas comparadas a informações dadas pela mãe, parentes, obstetras e registros médicos. Comumente, relatos contêm declarações precisas de impressões completas, como condições médicas abstrusas ou procedimentos que poucas pessoas leigas conhecem (Chamberlain, 1990; Grof, 1985; Laing, 1982). Em um caso, memórias foram datadas tendo sujeitos ingênuos descrito seus relativos tamanhos da cabeça aos ombros como índices da idade fetal. (Van Husen, 1988). O que se segue é um exemplo típico de uma memória de concepção.

Ingrid se lembrou de sua mãe e seu pai fazendo amor em um sofá na Alemanha, antes de eles serem casados. A campainha tocou para anunciar que a avó e a tia tinham voltado das compras quando elas não deveriam. O encontro mandou ondas de choque através de todos os presentes. Ingrid diz: “Minha mãe ficou fora de si. Ela sabia que tinha engravidado. Ela estava com vergonha. Ela não queria fazer aquilo em primeiro lugar…” (Chamberlain, 1990, p. 181) 

A maioria dos relatos publicados descreve, de alguma forma, eventos posteriores, especialmente tentativas de aborto. Por razões óbvias, esses tipos de histórias nunca foram virtualmente comunicadas aos sujeitos; a verificação foi obtida meses depois de o material ser produzido na regressão. O primeiro relato abaixo ocorreu seis meses antes da gravidez; o segundo, provavelmente durante o primeiro trimestre.

[Sujeito]: É antes de eu nascer. Meu pai está gritando: “Eu vou te matar.” (Alguns segundos depois, [Sujeito] começa a gritar. Ela colocou as pernas no peito como se estivesse tentando fugir de algo muito assustador). Eu vi aquele gancho de botão subindo até mim. Eu sabia que minha mãe estava tentando me tirar de lá.

[Terapeuta]: E depois, o que aconteceu?

[Sujeito]: Nada aconteceu — só um pequeno sangramento. (Cheek, 1992, p. 130) 

Eu não estava nem formada e minha mãe está usando algum tipo de remédio para se livrar de mim. É bem quente… Eu sei que ela está tentando me tirar de lá. Eu sou apenas uma pequena bolha. Eu não sei como eu sei, mas eu sei. Minha tia parece estar dando instruções à minha mãe. Eu posso ouvir a voz dela e de outra mulher ao fundo. Ela não deveria ter engravidado… Não adiantou também. Tinha um… cheiro forte e muito ruim. Eu posso ver onde eu estava também; eu estava lá em cima, apenas pequenino. (Chamberlain, 1990, p. 179) 

Registros de regressão também demonstram conhecimento paranormal dos pensamentos não ditos dos outros, especialmente os pais. Os indivíduos se lembraram da ambivalência da mãe, felicidade ou ressentimento de sua gravidez. Em muitos casos, estas experiências e impressões foram verificadas contra informação provida pela mãe, parentes, obstetras e registros médicos (por exemplo, Grof e Bennett, 1990). Estas impressões telepáticas dos registros de regressão são fundamentadas por pesquisa independente envolvendo observação fetal direta (por exemplo, Lieberman, 1963; Veldman, 1982). Indiscutivelmente, qualquer informação da mãe pode ser transmitida através de algum processo fisiológico atualmente desconhecido pela ciência, mas é difícil ver como, literalmente, recordações de eventos fora do ventre, como os gritos do pai e a discussão acima da mulher sobre métodos abortivos, puderam ser transferidas por tecido celular indiferenciado.

O âmbito ao qual o significado é criado destas memórias depende de alguma forma da habilidade verbal, uma qualidade que indivíduos adultos trazem para qualquer regressão. Eles estão meramente oralizando uma impressão de sentimento? Ou, já que pesquisas mostraram que bebês retêm estímulos auditivos que foram repetidos durante suas gestações, estão os sujeitos recuperando memórias de palavras faladas reais? Memórias auditivas não são possíveis até médio prazo, quando a orelha fetal, o nervo coclear e suas redes neurais associadas criam a habilidade de ouvir (Tomatis, 1987). A mielinização do nervo coclear está completa dentro de 22 semanas, se espalhando pelo cérebro para que o lobo temporal esteja completamente mielinizado e funcionando no nascimento. Entretanto, os pesquisadores não afirmam que a linguagem é entendida, e sim que padrões familiares de entonação, ritmo e passo são reconhecidos (Blum, 1993; Tronick e Adamson, 1980). Ainda, indivíduos regredidos podem repetir conversas ouvidas por acaso uma vez, como os exemplos acima demonstram. Sons sem significado retidos pelo feto são decodificados em linguagem por um sujeito mais maduro sob hipnose? Isso parece duvidoso, dado o tempo destes relatos, a não ser que memórias auditivas possam ser retidas em tecido indiferenciado, como RNA ou outros transmissores bioquímicos.

Para checar a veracidade das histórias produzidas durante a hipnose, Chamberlain eliciou relatos de nascimento de dez pares de mãe e criança em regressões separadas, e então comparou os registros (1988a). As crianças, com uma média de 16 anos, que não tinham memórias conscientes de seus nascimentos, produziram relatos notavelmente detalhados que se encaixavam com os pontos principais dos de suas mães. As narrativas incluíram relatos de horário, local, pessoas presentes, instrumentos usados, posição do parto e pessoal médico durante o nascimento. Os relatos se estenderam até os dias seguintes, incluindo sequências corretas de água dada, fórmula e amamentações; desenho do quarto; detalhes de execução; e chegada à casa. Chamberlain notou pequenos erros e desacordos, mas afirmou que contradições sérias e diretas foram bem raras. Os resultados não podem ser explicados pelas memórias da mãe terem sido passadas para a criança porque as recordações da criança frequentemente continham informações desconhecidas para a mãe, ou material que ela não tinha revelado. Onde diferenças ocorreram, geralmente o relato da criança foi verificado por médicos e enfermeiras como o correto. Fantasias foram bastante fáceis de ser identificadas e ocorreram em apenas um de dez registros, e, nesse caso, em apenas uma fase do relato. O excerto de um par que se segue mostra os paralelos.

Mãe:

Eles meio que a colocaram em minha barriga, mas eles ainda estão a segurando… Muito sangue e coisas brancas. Ela está chorando. Eu posso ver o cordão umbilical. Minhas mãos estão presas para baixo porque eu não consigo alcançá-la e tocá-la. Eu gostaria que eles a movessem, a cobrissem. Eu estou falando com os médicos. Acho que eles colocaram uma touca branca no meu cabelo. Eles finalmente liberam minhas mãos e a enfermeira a traz no meu lado esquerdo. Mas ela não a segura perto o bastante para eu poder tocá-la, eu me sinto realmente frustrada. Eu digo “Oi!” a ela. Eu falo com o médico sobre o peso dela. 

Criança:

Eles me colocam na barriga dela, meio que me deixaram nela. Ele está falando com minha mãe. Tudo parece estar ok e ela está bem… Eu me sinto maior e mais pesada. Eu posso vê-la, mas eu não estou perto dela. Seu cabelo está preso, como em rolinhos ou algo assim. Ela parece cansada, suando. Ninguém está falando comigo. Eles estão falando sobre mim, eu acho, mas não comigo. Eles agem como se eles soubessem que eu estou lá, mas como se eu não soubesse que estou lá… A enfermeira meio que me limpou. Então eles me trouxeram para perto da minha mãe. Ela não estava chorando, mas algo assim. Ela foi a primeira a falar comigo. Ela disse “Oi!”. Ninguém mais pareceu pensar que eu estava realmente lá. Ela conversou com o médico um pouco e eles me levaram de novo. (Chamberlain, 1988b, p. 21) 

Evidências fortemente sugestivas de uma fonte de percepção fisicamente transcendente ou extrassensorial vêm de imagens visuais verdadeiras, impossíveis de serem obtidas de dentro do ventre. Descrições visuais detalhadas demonstram um ponto de vista de fora do corpo, do qual o feto pode ver coisas que seus olhos não podem ver de dentro do corpo da mãe. Além disso, os olhos fetais não são completamente funcionais, já que as pálpebras estão unidas até a 26ª semana (Chamberlain, 1994).

A mãe está sentada em um sofá costurando algo. O papai entra e está perguntando por que ela está costurando algo para uma menina. A mãe diz: “É uma menina. Eu sei que é uma menina. Tem que ser uma menina.”… “Ela está com um vestido xadrez verde. Eu não posso ver nenhuma outra cor. Eu acho que está escuro.”…

[A mãe] exclamou: “Eu estava com um vestido xadrez verde e preto e eu posso me lembrar quando foi isso! Eu tinha começado a sentir a Debbie chutar. Foi em abril… Eu dei aquele vestido logo após minha gravidez. Eu estaria de cinco meses.” (Cheek, 1986, pp. 106-107) 

Minha cliente Loretta, enquanto ainda no ventre, se lembrou de sua mãe em pé no deque de um barco, segurando firmemente um corrimão, tensa e tentando se controlar. “Ela está olhando uma ilha. Há mais pessoas olhando sobre a água, escutando alguém dizer a eles onde eles estão indo, explicando a eles sobre a ilha. Meu pai está em pé perto da minha mãe, preocupado com ela. Ele quer saber se ela está bem. O balanço do barco a está deixando mal. Ela se sentou e está esfregando sua barriga.”

O pai e a mãe de Loretta ficaram surpresos em ouvir esta história vinda do terceiro mês de gravidez. Eles disseram que ela relatou corretamente o passeio deles em um barco de turismo, mas eles disseram que nunca tinham contado nada a ela sobre isso. (Chamberlain, 1990, pp. 178) 

Estes relatos visuais certamente representam percepção extrassensorial, já que nenhuma parte do corpo fetal está em condição de capturar imagens visuais, de acordo com o nosso presente entendimento de anatomia. Mesmo se estivesse, os olhos fetais são incapazes de processar imagens, uma vez que o funcionamento ótico é extremamente pobre no momento do nascimento. Recém-nascidos têm dificuldade em se concentrar, se fixar em objetos pequenos e que se movem e até mesmo convergir os dois olhos num mesmo alvo (Flavell, 1985). A sensibilidade de contraste é bem pobre, e a acuidade é talvez de apenas 20/600. Deste modo, memórias visuais, mesmo no nascimento, confundem a noção de que a consciência reside no sistema nervoso central. Ainda, relatos extremamente detalhados, incluindo descrições das pessoas presentes, o que elas estavam usando e procedimentos e instrumentos usados, têm sido coletados e verificados por terceiros em vários estudos (Chamberlain, 1981, 1987, 1988a, b; Cheek, 1986, 1992).

Um dos argumentos mais fortes para uma fonte de consciência materialmente transcendente é a documentação verídica de memórias de nascimento autoconscientes e visuais. Essas impressões ocorrem quando a visão não é possível, ou porque os olhos do bebê estão fechados e sua face está pressionada contra as paredes do canal de nascimento, ou quando a cabeça está livre, porque o processamento ótico neonatal é extremamente limitado, como notado acima. Registros de nascimento são caracterizados por um forte senso de autoconsciência e ideação “surpreendentemente maduros, às vezes, incluindo insights, decisões, compaixão pela mãe, curiosidade pelo pai, como parte da ação naquele momento, não adicionado mais tarde” (Chamberlain, 1987, p. 84; ênfase adicionada).

Eu não me refiro à maturidade óbvia de sujeitos adultos usando linguagem madura; eu me refiro à maturidade das percepções e pensamentos se movendo através da mente infantil naquele momento. Esta maturidade inesperada é vista em expressões de compaixão e amor, angústia moral, insights claros sobre pessoas e suas relações, resolução de problemas e tomada de decisões, comentário crítico sobre como o nascimento é realizado e compreensão do que as coisas significam (Chamberlain, 1988b, p. 20). 

Em um relato extraordinário, um indivíduo regredido chamado Deborah não apenas se sentiu mais inteligente e com mais insights do que o pessoal do hospital, como descreveu a si mesma antes do nascimento como sendo uma mente, não encarnada (Chamberlain, 1988a).

Então de repente apareceram este quarto amarelo e estas pessoas. Foi quando eu estava começando a entender o que estava havendo. Não muito feliz sobre isso… Eu não me dei conta imediatamente de que eu podia fazer barulhos [chorar], parecia meio que acontecer naturalmente… Começar a respirar era bem estranho também. Eu nunca tinha feito algo como aquilo antes…

A respiração foi apenas em manifestações repentinas primeiramente, toda vez que eu fazia um barulho. Então eu notei que todas as vezes que eu estava fazendo isso eu o estava fazendo entre os barulhos, então eu estava pensando nisso também. Meio que me distraiu de estar brava porque eu estava me concentrando no que estava acontecendo dentro de mim. Escutando o modo como soava. Sentindo o ar sair e entrar. Fazendo ele ir mais rápido e mais devagar — era como uma ideia clara. Eu pensei que enquanto eu tivesse que estar neste lugar, eu teria também algo como barulho e ar. Meio que me deu algo para fazer…

Eu senti que eu sabia muito — eu realmente pensei. Eu pensei que eu era bem inteligente. Eu nunca pensei em ser uma pessoa, só uma mente. Eu pensei que eu era uma mente inteligente. Então quando a situação [de ter nascido] me foi forçada, eu não gostei muito.

Eu vi estas pessoas agindo bem loucamente. Foi quando eu pensei que eu realmente tinha uma mente mais inteligente, porque eu sabia qual era minha situação, e eles pareciam não saber.

Eles pareciam me ignorar. Eles estavam fazendo coisas comigo — ao meu exterior. Mas eles agiram como se fosse tudo o que houvesse… (Chamberlain, 1988a, pp. 155-157) 

A identificação de Deborah como uma mente — e todos os registros diretos mostrando duas fontes intermitentes de consciência — é corroborada pela pesquisa independente de Helen Wambach (1981). Ela regrediu mais de 750 pessoas e depois pediu que eles descrevessem suas experiências de vida fetal. Oitenta por cento dos seus pacientes reportaram ter duas fontes de consciência separadas e simultâneas. Eles não se identificaram com o feto crescente ou com seu fluxo de consciência, apesar de eles terem aceitado que o feto era “deles”. Ao invés disso, eles se identificaram com uma fonte não-física de consciência e tenderam não se tornar envolvidos com “seus fetos” até seis meses depois da concepção. De fato, muitos eram muito relutantes em juntar “suas consciências” com o feto. Os sujeitos da pesquisa de Wambach se descreveram como mentes desencarnadas pairando ao redor do feto e da mãe, estando “dentro e fora” do feto e tendo um conhecimento telepático das emoções da mãe através da gravidez e do nascimento.

Um terço dos pacientes de Wambach disse que eles não entravam no feto ou não juntavam suas consciências com a do feto até pouco antes ou durante o nascimento; 12 por cento afirmaram que eles se juntaram com o feto perto do começo do terceiro trimestre, quando, interessantemente, o início atividade cerebral é observado; e apenas 11 por cento relataram ligação prévia com o feto (1981). O resto se juntou dentro de um dia ou dois depois do nascimento. Os pacientes atribuíram sua relutância em se juntar com o feto a sentimentos negativos sobre nascer. Aproximadamente 68 por cento expressaram antipatia e ansiedade sobre encarnar. Suas atitudes estavam resignadas à vida física como um dever desagradável que eles tinham que fazer em resposta a um imperativo não identificado.

Outros pesquisadores concordam que consciência precede a concepção, paira sobre e ao redor da mãe durante a gravidez, oscila entre um ponto de vista fetal e um externo, e, frequentemente, e não “permanentemente”, entra no bebê até depois do nascimento, geralmente bem relutantemente. (Chamberlain, 1990; Gabriel e Gabriel, 1992; Whitton e Fischer, 1986).

A partir destes relatos, fica claro que a fenomenologia desta fonte de consciência fisicamente transcendente é de alguma forma diferente da consciência “normal”. A orientação espacial de fato parece se conformar com a familiar e tridimensional convenção newtoniana, e os eventos são reportados sequencialmente conforme eles se desenrolam. Porém, a sequência de eventos discretos é frequentemente confundida, e os indivíduos reportam um senso de ausência temporal (Chamberlain, 1988b; Gabriel e Gabriel, 1992; Verny e Kelly, 1982). Os pesquisadores postulam variadamente que o senso de ausência temporal pode ser inerente às consciências fetal e infantil, antes de a linearidade ser construída (Gabriel e Gabriel, 1992) ou que pode ser inerente ao estado alterado, acessando as memórias (Tart, 1972, 1983). As porções de registros na voz fisicamente transcendente, descrevendo a percepção do ponto de vista externo, parecem um tanto desprovidas de emoção, mesmo quando o indivíduo está visualizando eventos altamente evocativos; quando, entretanto, o ponto de vista muda para o interior do corpo fetal, as emoções são fortes.

Considerando todos os dados juntos, a fenomenologia da fonte não-física de consciência pré-natal inclui as características seguintes. A atitude em relação à vida parece ser necessária, mas desagradável, e que há uma obrigação de nascer encarnado. Os limites do eu são reais, mas não físicos, exceto quando relacionados ao corpo fetal. A individualidade transcendental não tem corpo, mas é espacialmente localizada e limitada a uma área ao redor do corpo da mãe; isso inclui o corpo fetal, o cérebro e a consciência emergente, apesar de que esta é às vezes vista como uma parte alienada ou sombria da individualidade. A percepção de temporalidade é de um presente atemporal. O conceito de “outro” é completamente maduro, vendo os outros como seres humanos nos seus próprios direitos, e com muitos insights, com conhecimento telepático dos pensamentos e sentimentos alheios sem a sua verbalização. A individualidade transcendente pré e perinatal parece gravar e processar informações sobre pessoas sem carga emocional ou projeção neurótica. O lócus de controle é externo. O nível de abstração parece ser newtoniano, com operações formais observando fronteiras espaciais e temporais do fluxo de consciência, apesar de que a fonte de consciência opera fora de algumas dessas fronteiras. As opções de ação parecem incluir nascer ou se auto-abortar, e a opção correta ser nascer apesar da repugnância.

Para sumarizar os dados pré-natais, a pesquisa de regressão sugere que uma fonte transcendente de consciência existe antes do nascimento. Enquanto falta ao cérebro atividade coordenada mensurável até o terceiro trimestre, a fonte transcendente, com a sua consciência madura e estática, pode estar presente mesmo antes da concepção. Parece ser espacial e temporalmente limitada a uma área imediatamente ao redor do corpo fetal ou da mãe desde a concepção até um limite extremo de dois dias após o nascimento. Em algum ponto durante a gravidez ou o período pré-natal, a fonte transcendente fica “presa” ao seu corpo, com menos liberdade de dissociar sua individualidade quase independente daquela do feto. Para a maioria das pessoas, esta junção coincide com o período quando ondas de atividade cerebral mensurável começam. O fato de bebês exibirem ótimo estado de alerta nas primeiras horas após o nascimento, em contraste com o vago e sonhador estado que caracteriza as primeiras semanas de vida, sugere que a consciência perinatal, como meticulosamente definida aqui, pode representar um fenômeno único quando a fonte transcendente ainda está relativamente acessível (Wade, 1996).

Voltando-nos agora para a literatura de quase-morte, eu devo primeiro endereçar a definição de morte, considerada popularmente como um momento único em que a energia animadora deixa o corpo. Medicamente, porém, acredita-se que a morte seja um processo sem um início ou um fim claro. A morte celular ocorre em ritmos diferentes, e apesar de diferentes sinais — como a cessação da respiração e ações de reflexo ou EEGs planos — serem considerados diagnósticos de morte, pessoas têm se recuperado depois de terem exibido todos esses sintomas (Baden e Hennessee, 1989; Carr, 1993; Milbourne, 1979). De acordo com a nossa atual habilidade de medir a consciência, um EEG plano significa que a atividade cerebral terminou. Ainda assim, pessoas que tiveram declarada “morte cerebral” voltaram à vida, reportando experiências conscientes durante aquele período (Moody, 1975, 1977; Ring, 1980, 1984; Sabom, 1982). Tais recuperações alteraram nosso entendimento da morte, levando alguns cientistas médicos a considerar que sobreviventes, por definição, nunca estiveram “realmente” mortos em primeiro lugar; a atividade cerebral, então, não deve ter parado, apesar das evidências do contrário. A única definição médica de vida restante parece ser a deterioração biológica irreversível, que pode ser sabida apenas pela sua permanência (Baden e Hennessee, 1989; Milbourne, 1979). Portanto, apesar de conhecer as definições médicas atuais para a morte, os fenômenos discutidos aqui não podem ser inequivocamente considerados eventos post-mortem.

Como mencionado anteriormente, a única porção dos registros de quase-morte tratados neste artigo concerne a experiências fisicamente transcendentes na realidade familiar que podem ser independentemente verificadas por terceiros. Esta fase ocorre inicialmente nas experiências de quase-morte (EQM). Em algum ponto durante o processo de morte, apesar de sua relação no tempo com a cessação do EEG ou qualquer outra medição metabólica de morte ser presentemente desconhecida, o senso de consciência subjetiva deixa o corpo, apesar de ser experimentado como uma continuação da mesma individualidade (Greyson, 1985; Moody, 1975, 1977; Ring, 1980, 1984). A perspectiva da pessoa que morre se move para cima de modo que está olhando para o corpo abaixo. A mudança pode ser acompanhada por um barulho alto e a sensação de um vazio escuro. Parece não haver nenhuma fonte de consciência restante no corpo. Já que a continuidade da individualidade acompanha a mudança para uma visão desencarnada, muitos sobreviventes reportaram que eles primeiramente não se davam conta de que estavam mortos até que alguém vivo, como o pessoal médico, famílias, trabalhadores da emergência ou passantes anunciavam o fato ou suas atenções serem chamadas, de qualquer outra forma, para aquilo.

O afeto está presente, mas não é frequentemente particularmente forte. O indivíduo que morre, inicialmente, vive uma experiência emocional extremamente positiva (Moody, 1975, 1977; Ring, 1980, 1984). Medo e dor associados ao corpo e a luta para viver se desvanecem. Os indivíduos comumente notam um senso de expansividade, paz, alívio e bem estar por estar fora do corpo, mesmo sabendo que estão mortos, embora alguns fiquem ansiosos para retornar ao corpo. Os sentimentos em relação ao corpo tendem a incluir indiferença ou repugnância, mas não remorso. Muitos expressam nojo por terem residido em um material tão grosseiro, paralelamente à relutância expressada pelos pacientes de Wambach em relação à encarnação. Os indivíduos ficam confusos com os esforços de ressuscitação, geralmente querendo que eles não continuem. Alguns tentam transmitir uma mensagem de conforto aos aflitos para que saibam que estão bem.

Os sobreviventes têm, variavelmente, reportado ter hesitado no espaço imediatamente vizinho aos seus corpos ou se encontrado em locais mais remotos, como em outra parte do hospital ou junto aos entes queridos, em casa (Moody, 1975; Ring, 1980, 1984). Para ilustrar um caso de proximidade imediata mesmo quando o corpo foi movido, um garoto de oito anos caiu de uma ponte, batendo sua cabeça em uma rocha na água (Morse e Perry, 1990). Ele parou de respirar e estava sem pulso quando um policial o puxou da água profunda, onde ele submergiu por pelo menos cinco minutos. O policial, que fez ressuscitação cardiopulmonar por 30 minutos até que um helicóptero do hospital chegasse, declarou que o garoto estava morto no local. O garoto foi ressuscitado no hospital, porém não recobrou a consciência até dois dias depois. Ele então conseguiu contar em detalhes o esforço do resgate, nomeando o policial que o salvou, falando como demorou para que o helicóptero chegasse e descrevendo os procedimentos de ressuscitação feitos. O garoto disse que ele assistiu a todos estes eventos de fora de seu corpo. Para ilustrar o experimento de eventos remotos dos arredores imediatos ao corpo, um caso divertido vem de uma mulher de quem a fonte de consciência deixou o quarto onde seu corpo estava sendo ressuscitado para observar seu cunhado no salão de espera do hospital falando com um conhecido dos negócios que ele encontrou lá por acaso (Moody e Perry, 1988).

“Bem, eu estava fora da cidade em uma viagem de negócios”, disse o cunhado. “Mas parece que June vai chutar o balde, então é melhor eu ficar por perto e ser um carregador de caixão.”

Alguns dias depois, quando ela estava se recuperando, o cunhado foi visitá-la. Ela disse para ele que ela estava no quarto quando ele falou com o amigo dele, e apagou qualquer dúvida ao dizer: “Da próxima vez que eu morrer, vá para a sua viagem de trabalho porque eu ficarei bem.” (Moody e Perry, 1988, p. 19)

A consciência de quase-morte extracorpórea funciona no mesmo domínio espaço-temporal que a consciência comum, no qual sólidos ocupam espaço tridimensional e persistem no tempo, mas possui habilidades não associadas com o corpo material (Carr, 1993; Zaleski, 1987). Esta fonte de consciência pode passar através de objetos sólidos e/ou se “pensar” para outro local sem se locomover ou sentir a passagem através do espaço tridimensional (Greyson, 1985; Moody, 1975, 1977; Ring, 1980, 1984; Zaleski, 1987). Espaços podem ser experimentados numa sequência direcional, mas possuem uma extensão não clara, ou têm uma distância indeterminada entre si. (Carr, 1993). A temporalidade também parece ser distorcida. Muitos sobreviventes dizem que o tempo neste estado não existe, embora eles sejam capazes de atribuir uma ordem sequencial a suas experiências, mesmo se elas não têm senso de duração. Alguns sentem que o tempo ao redor deles foi desacelerado ou acelerado.

Apesar de esta individualidade extracorpórea poder ver e ouvir os vivos por períodos prolongados, os vivos, pelo contrário, não podem senti-la, ou apenas brevemente (Longman, Lindstrom, e Clark, 1988). Sobreviventes de EQM não concordam com uma forma física para esta individualidade, exceto sua intangibilidade. Muitos não sabem que eles têm alguma presença somática, enquanto outros descrevem um corpo efêmero ou “energético” que pode parecer com uma forma humana ou uma esfera (Carr, 1993; Zaleski, 1987). Hans TenDam (1990, p. 173) sugeriu que estas formas são “psicoplásticas”, ou seja, formadas pelas ideias do indivíduo de como a individualidade é experimentada. Sensações de peso e movimento são virtualmente não existentes (Carr, 1993; Zaleski, 1987). As impressões sensoriais dos sobreviventes são principalmente limitadas à visão e à audição, apesar de que uma minoria reporta alguma habilidade para tocar e cheirar (Blackmore, 1993; Longman, Lindstrom, e Clark, 1988; Ring, 1980, 1984).

A atividade mental está alerta e a percepção vívida, combinadas para formar uma hiperlucidez (Moody, 1975, 1977; Ring, 1980, 1984). Os mortos exibem as mesmas percepções detalhadas e exatas que as dos indivíduos pré-natais, similarmente verificadas por familiares, trabalhadores de resgate, espectadores e pessoal médico. A literatura de quase-morte é rica de relatos verdadeiros nos quais sujeitos descrevem precisamente procedimentos de ressuscitação complicados e, frequentemente, a seu ver, incompreensíveis (Morse e Perry, 1990). Por exemplo, Michael Sabom (1982) comparou relatos de 32 sobreviventes de quase-morte de parada cardíaca com um grupo de controle de 25 pessoas medicamente sofisticadas que não tiveram uma EQM, pedindo a eles que descrevessem o que eles pensavam que ocorria quando equipes médicas tentam reanimar um coração. Todos os sujeitos leigos deram descrições corretas do procedimento; apenas dois dos 25 sujeitos bem informados o fizeram.

Exemplos verídicos de fenômenos psíquicos durante a fase extracorpórea, como a transferência telepática de informação, são muitos (por exemplo, Morse e Perry, 1992; Ring, 1984). Habilidades telepáticas se parecem com a habilidade pré e perinatal de ler pensamentos. Por exemplo, um cardiologista bateu na traseira de um carro no caminho para o seu trabalho (Moody e Perry, 1988). Ao longo do dia, incluindo o tempo que ele gastou ressuscitando uma vítima de ataque cardíaco, ele estava preocupado que os ocupantes do carro pudessem processá-lo. O paciente que ele tratou sobreviveu e, no dia seguinte,

ele contou ao médico como eram os instrumentos e mesmo em qual ordem eles eram usados. Ele descreveu as cores do equipamento, formatos e até mesmo configurações de indicadores na máquina.

Mas o que finalmente convenceu este jovem cardiologista que a experiência do homem foi genuína foi quando ele disse: “Doutor, eu posso dizer que você estava preocupado com aquele acidente. Mas não há razão alguma para se preocupar com coisas desse tipo” (Moody e Perry, 1988, p. 172). 

Deve-se notar que estas impressões foram formadas quando o paciente estava sob anestesia e seus olhos estavam fechados.

Como ilustrado por este relato, percepções extrassensoriais estão presentes em narrativas de quase-morte, assim como elas estão em relatos pré-natais. Sabom (1982) reportou o caso de um soldado que foi severamente ferido por uma explosão. O estouro queimou seus olhos, cegando-o por semanas, ainda assim este homem descreveu detalhadamente imagens visuais do campo de batalha e da mesa de operação, e mais tarde identificou a voz do cirurgião por tê-la ouvido durante a cirurgia, apesar de ambos os seus tímpanos terem sido perfurados pela explosão. Tais relatos claramente desafiam explicações físicas tradicionais.

Apesar de as origens de muitos aspectos fenomenológicos das EQM serem acaloradamente debatidas, muitos dos argumentos se centraram nas porções “sobrenaturais” da experiência, como o “túnel” ou a sensação de transição e a emergência para um mundo com pessoas radiantes, com vários seres, que não podem ser independentemente verificadas. Explicações médicas convencionais atribuem visões de quase-morte a efeitos alucinógenos de doenças, drogas ou mudanças químicas no cérebro que está a morrer (Broughton, 1991; Milbourne, 1979; Rodabough, 1985; Siegel, 1977). Ainda assim, EQMs acontecem na ausência de doenças e drogas, como na morte por trauma, e nenhuma combinação consistente foi encontrada entre medicações, anestésicos, alucinógenos, drogas de rua, níveis de gás carbônico do sangue, perturbação no balanço ácido-base ou patologia e a EQM (Morse e Perry, 1990; Zaleski, 1987). Argumentos e contra-argumentos abundam desmentindo ou validando a realidade do fenômeno de quase-morte, mas, até hoje, nenhum foi conclusivo. Apenas aqueles argumentos que endereçam especificamente a fase extracorpórea-porém-nesta-realidade da experiência de quase-morte são tratados aqui como um modo de ilustrar as dificuldades de se usar modelos médicos tradicionais para registrar os dados. Experiências extracorpóreas verídicas desafiam explicações tradicionais do mesmo modo que os fenômenos pré-natais: as fontes celulares de memória são presumidamente não funcionais. A única diferença é que reducionistas da quase-morte focam no sistema nervoso central ao invés de em outros tecidos.

Alucinações autoscópicas foram consideradas para explicar alguns dos fenômenos extracorpóreos associados com EQM (Alcock, 1981; Mitchell, 1981), mas fortes contra-argumentos refutam esta posição (Moody, 1975; Morse e Perry, 1990). Alucinações autoscópicas, que ocorrem em aproximadamente dois por cento da população e são associadas com tumores cerebrais, ataques e dores de cabeça, consistem em ver uma imagem de espelho de si mesmo, frequentemente apenas dos ombros para cima, vestido da mesma forma que o sujeito e frequentemente imitando os movimentos que o indivíduo faz. A auto-imagem alucinada pode ser sobreposta com a realidade ou existir em um cenário alucinatório. Mas estas imagens são vistas do ponto de vista dos olhos do indivíduo. Em contraste, na EQM, o ponto de vista do morto é de fora do seu corpo e com alguma distância dele, olhando para a realidade. A lucidez notável e a recordação racional e detalhada dos relatos de EQM raramente se parecem com a confusão e a distorção de muitas condições médicas e psicológicas.

Alucinações autoscópicas estão relacionadas a outras formas de despersonalização, uma defesa física com mérito adaptativo para a sobrevivência do ego. A despersonalização, que se refere ao senso de separação do eu de eventos acontecendo no corpo, foi inicialmente desenvolvida para explicar as EQM por Russell Noyes e Roy Kletti (Noyes, 1980, 1981, 1982-83; Noyes e Kletti, 1972), que basearam seus trabalhos em argumentos psicoanalíticos de Oskar Pfister (1930) e R.C.A. Hunter (1967). De acordo com Noyes, as experiências extracorpóreas e outras dinâmicas nas EQM têm uma função adaptativa de permitir que o ego ameaçado e temeroso evite o conhecimento de sua morte. Ainda assim, Noyes achou difícil equacionar a expansão, lucidez, alegria, confiança e bem estar melhor do que o normal das EQMs com as características clínicas de despersonalização, incluindo desapego emocional do corpo; perda de significado, intensidade e emoção; distorção do tempo; e a sensação de que os próprios processos de pensamento parecem estranhos e irreais. Estes dois estados compartilham um grau de desapego, mas a despersonalização diminui as experiências enquanto as EQMs as aumentam.

A pesquisa de Noyes foi baseada nos relatos de pessoas enfrentando o que eles acreditavam que era a morte certa, principalmente registros de provações de risco de vida estendidas, como escalar montanhas ou registros de barcos salva-vidas, e não relatos de vítimas ressuscitadas de morte clínica (Noyes, 1980, 1981, 1982-83; Noyes e Kletti, 1972). Esta distinção demográfica é significante, porque Noyes afirmou que a crença em uma morte iminente é suficiente para engatilhar uma EQM. Pesquisas posteriores refutaram isso (Greyson, 1990; Morse e Perry, 1990). Melvin Morse mostrou que uma doença com risco de morte é insuficiente para causar a EQM; ele postulou que alucinações de separação podem ser um prelúdio para a EQM, mas que a EQM só começa com “a própria morte”.

Outros pesquisadores enfatizaram que experiências extracorpóreas se assemelham a experiências de despersonalização encontradas em enfermidades dissociativas, como a separação durante o trauma ou o início de transtorno de personalidade múltipla (por exemplo, Sehardely, 1992). Em tais casos, a consciência da pessoa parece se separar do corpo, vendo os eventos de cima, embora a verificação independente de uma imagem extracorpórea verdadeira não faça parte desses registros. A sensação de separação pode ser apenas ilusão. Além disso, um grande número destes relatos envolve experiências fantasiosas ou outras distrações para chamar a atenção do indivíduo para longe dos eventos doloridos que estão acontecendo (Ross, 1989). Os estados dissociativos de algumas síndromes são claramente experimentados como sendo irreais, ou são sentidos “como se”, diferentemente da hiper-realidade da experiência de EQM extracorpórea (American Psychiatric Association, 1994). Ademais, pessoas diagnosticadas com doenças dissociativas não são relatores necessariamente confiáveis de suas experiências. Suas condições envolvem perda de memória e, como um grupo, elas exibem um nível maior de sugestionabilidade e hipnotizabilidade do que a população normal. Até o momento, pesquisas sugerem apenas uma relação tênue entre doenças dissociativas e EQMs.

Um dos principais argumentos, originalmente baseado nos registros de Wilder Penfield sobre estimulação elétrica em certos lugares do cérebro, postula que estruturas anatômicas associadas com a fissura de Sylvius do lobo temporal direito criam certos fenômenos de quase-morte (Morse, Venecia e Milstein, 1989; Saavedra-Aguilar e Gómez-Jeria, 1989). Defensores do lobo temporal direito, incluindo Morse, que é muito cético sobre as EQMs, empregaram uma grande variedade de técnicas, incluindo drogas psicoativas, privação de oxigênio e convulsões epiléticas para criar estados alterados semelhantes à EQM, incluindo a sensação de deixar o corpo. Mas as descobertas precisam de qualificação.

Primeiramente, estes argumentos contam com a suposição não provada de que o lobo temporal direito de alguma forma continua a funcionar depois de que outra atividade cerebral mensurável parou. Em outras palavras, é suposto ser virtualmente a última parte do cérebro a morrer. Segundo, os resultados experimentais vêm de pacientes vivos produzindo ondas cerebrais mensuráveis sob condições que podem ou não podem se assemelhar ao que ocorre na morte. Dizer que a fissura de Sylvius é capaz de produzir certos perceptos sob condições especiais durante a vida é muito diferente de presumir que aquela parte do cérebro domina a consciência após a morte e que ela funciona da mesma maneira. Muitos sobreviventes de EQM não têm atividade cerebral mensurável, frequentemente por um período de tempo estendido. A maior parte das alterações de consciência representadas pela mínima variação na frequência e amplitude das ondas cerebrais sugere que a cessação de toda a atividade EEG mensurável deveria ter um efeito dramático. Não existe maneira de saber se este efeito se assemelharia com o que ocorre em qualquer estado de atividade mensurável.

Terceiro, todo o argumento é baseado nas descobertas de Penfield em relação à ativação artificial de estruturas anatômicas, ainda assim Penfield (1975) afirmou claramente que sua estimulação elétrica do cérebro criou sensações que não eram percebidas como reais, mas “como se”. Os indivíduos não se sentiram participando das atividades que eles estavam visualizando, mas estavam conscientes de duas correntes de experiência: uma na sala cirúrgica, e a segunda, que eles estavam vendo, que era geralmente a memória de um evento passado real, não uma experiência totalmente nova. Eles reportaram que as memórias pareciam artificiais, mecânicas e forçadas. Paul Maclean (1990) alertou que esse tipo de estimulação artificial cria, igualmente, respostas artificiais, que são improváveis de corresponder com experiências de vida real. Em contraste, pessoas que experimentam EQM dizem que elas são “mais reais” que a vida real.

E finalmente, as experiências extracorpóreas verídicas claramente não são alucinações, ou seja, eventos mentais puramente como aqueles criados pela estimulação da fissura de Sylvius, porque algo realmente deixa de fato o corpo após a morte. Relatos verificados, como os apresentados aqui, são tecnicamente impossíveis como relatos testemunhais no sentido literal, ou porque os olhos do sujeito estão fechados ou prejudicados, ou porque os eventos descritos não estão dentro do campo visual do corpo do sujeito. Estes relatos verificados não são alucinações. Para citar mais um exemplo de visão remota verificada, em dois casos independentes e em diferentes locais, sobreviventes descobriram que suas consciências flutuaram para cima dos telhados dos hospitais onde seus corpos estavam sendo ressuscitados (Ring e Lawrence, 1993). E, na mais estranha coincidência que se possa imaginar, ambas as pessoas viram sapatos abandonados nesses telhados. Suas descrições detalhadas dos sapatos e suas localidades foram independentemente verificadas por pessoas que tiveram que subir nos telhados porque os sapatos não eram visíveis de outra forma.

Para sumarizar tudo o que se precede, nenhum dos argumentos baseados psicologicamente ou fisiologicamente sustenta bem a fase extracorpórea do fenômeno de quase-morte, primeiramente porque eles são conclusões extrapoladas de pesquisas em outros estados: seus paralelos com condições de quase-morte são, na melhor das hipóteses, tênues; e nenhum explica todos os dados. Nem as teorias não-localizadas nem as localizadas para a fonte de consciência podem explicar o fenômeno extracorpóreo. Até o momento, explicações médicas tradicionais para a porção extracorpórea das experiências de quase-morte devem ser consideradas como especulativas e inconclusivas, quanto mais noções radicais que alguma dinâmica fisicamente transcendente inexplicada está em ação.

Todavia, o conjunto evidencial dá peso à visão de que algo extraordinário está acontecendo durante os períodos pré-natal e post-mortem da vida. A consciência extracorpórea antes do nascimento e após a morte parece compartilhar uma relativa independência do corpo e do cérebro. Sua psicologia é notavelmente similar, apesar de eles se diferirem na aparente maior habilidade da consciência de quase-morte em se mover a locais remotos ao corpo e transmitir mensagens ou impressões sensoriais aos vivos, e a ausência de uma fonte cônscia no corpo. Exceto pelo último aspecto, estas capacidades podem, de fato, ser compartilhadas pela fonte transcendente de consciência pré-natal, apesar de esta correlação aguardar mais pesquisas. Os paralelos noéticos entre esses dois estados são mostrados na Tabela 1.

Tabela 1

Comparação entre Consciências Pré-Natal e Pós-Morte

 

Pré-Natal

Pós-Morte

Atitude em relação à vida:

Necessária, porém desagradável

Obrigação de nascer encarnado

Necessária; não tão agradável quanto o domínio espiritual

Obrigação de retornar à vida encarnada

Limites do eu: 

Reais, mas não físicos, exceto quando relacionados ao corpo fetal

A individualidade transcendente não tem corpo, mas está espacialmente localizada e limitada a uma área ao redor do corpo da mãe

Inclui o corpo fetal, às vezes visto como estranho

Reais, mas não físicos no sentido comum

A individualidade transcendente não é substancial; a forma se encaixa nas expectativas.

Localizado em um limite vicinal ao corpo, entes queridos ou lugares que o indivíduo deseja “visitar”

Inclui o corpo morto, agora considerado como estranho ou grosseiro

Percepção da temporalidade:

Presente atemporal

Presente atemporal

Alguma distorção de tempo

Conceito de outro:

Totalmente maduro

Conhecimento telepático da mente dos outros com muitos insights; compassivo

Grava e processa informação sem carga emocional ou projeção neurótica

Totalmente maduro

Conhecimento telepático da mente dos outros com muitos insights; compassivo

Grava e processa informação sem carga emocional ou projeção neurótica

Lócus de controle:

Externo

Externo

Nível de abstração:

Fronteiras espaço-temporais parecem ser newtonianas, mas a fonte de consciência pode operar fora de algumas fronteiras físicas

Fronteiras espaço-temporais parecem ser newtonianas, mas a fonte de consciência pode operar fora de algumas fronteiras físicas

Opções de ação:

Nascer ou se auto-abortar

Retornar à vida ou morrer

Ação correta:

Nascer apesar da dor e da repugnância

Retornar à vida

 

As similaridades entre esses dois estados são impressionantes. Enquanto poderia ser argumentado que muitos dos dados pré-natais refletem a fenomenologia de estados alterados que produziram o material, isso é relevante apenas para relatos de regressão adulta, mas não para os relatos espontâneos de crianças, e esse argumento não sustenta as memórias de quase-morte, que são obtidas por adultos em estados normais. Argumentos de que a consciência fetal é condicionada no nível celular pela fisiologia da mãe não podem explicar as experiências de quase-morte. E os argumentos para explicar o declínio egocêntrico, neurológico e psicológico das EQMs não têm contrapartida na consciência fetal, de acordo com a psicologia e anatomia desenvolvente. As posições tradicionais são inadequadas para explicar os dados e, no conjunto, estas descobertas sugerem que alguma fonte de consciência desconhecida transcende os limites físicos do corpo, como atualmente entendido, nos extremos da vida humana.

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Referência original: Wade, J. (1998). Physically transcendent awareness: A comparison of the phenomenology of consciousness before birth and after death. Journal of Near-Death Studies, 16(4), 249-275. Disponível aqui.

Este artigo foi traduzido por João Paulo Silva e revisado por Vitor Moura Visoni



[1] Jenny Wade, Ph.D., está no corpo docente do Instituto de Psicologia Transpessoal em Palo Alto, CA. Pedidos de reimpressão devem ser dirigidos ao Dr. Wade na Caixa Postal 571, Ross, CA 94957.

[2] A massagem Rolfing, ou terapia de Rolf (como é também designada), nasceu da experiência da bioquímica americana Dr.ª Ida Rolf (1896-1979), que afirmava que muitos problemas de saúde são provocados por deficientes posturas corporais. (Nota do Revisor)

[3] É um método de respiração consciente desenvolvido por Leonard Orr na década de 1970 e que, supostamente, seria capaz de promover um profundo auto-conhecimento e desenvolvimento através de uma integração corporal, energética, emocional e mental do praticante.

O método recebeu o nome de renascimento porque o ato de respirar conscientemente através da técnica promoveria a ativação psicofísica, trabalhando assim desde os bloqueios mais primitivos, como por exemplo, a primeira experiência do ato de respirar, fazendo com que algumas pessoas revivenciassem o ato do seu próprio nascimento. (Nota do Revisor)

495 respostas a “Consciência Fisicamente Transcendente: Uma Comparação da Fenomenologia da Consciência Antes do Nascimento e Após a Morte (1998)”

  1. Marciano Diz:

    O artigo foi escrito por Jenny Wade, do Instituto de Psicologia Transpessoal, Palo Alto, CA LIFORNIA.
    .
    Segundo a Wikipédia, a psicologia transpessoal “Surgiu em 1967 junto aos movimentos New Age nos EUA, pelo pensamento de Maslow, que dizia que o ser humano necessitava transcender suaPsique, conectando-se a outras realidades, procurando pela Verdade, de forma a entender sua existência e ajudar a si próprio.”
    .
    Ainda na Wikipédia lê-se que “ No Brasil a psicoterapia transpessoal encontrou ressonância com a tradiçãoespírita, e os fenômenos mediúnicos passaram a ser estudados no contexto dos estados alterados de consciência.”
    .
    Mais adiante, a Wikipédia diz que “A Psicologia Transpessoal vê o homem como um todo, composto de corpo, alma e espírito, capaz de escolhas, capaz de transcender o limite físico do corpo, viajando fora do Espaço-tempo das teorias cartesianas de Newton, já ultrapassadas pelas teorias Quânticas e Relativas da física.”
    .
    Quer dizer que a psicologia transpessoal está ligada ao movimento New Age, propõe que exista um espírito, encontrou ressonância na tradição espírita.
    Deve ser por isso que Del Mar Franco diz ser psicóloga transpessoal. Ela é espírita. Apresenta programas espíritas na televisão. Pode ser melhor conhecida aqui:
    http://www.institutoevoluir.com.br/aempresa/profissionais_02.php?idprof=5
    Vale a pena, também, dar uma olhada aqui:
    http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=70:psicologia-transpessoal&catid=34:artigos&Itemid=54
    .

  2. Cacique Diz:

    A obra seminal da Psicologia Transpessoal é “O Espectro da Consciência, do norte-americano Ken Wilber. Para ele, a consciência assemelha-se ao espectro eletromagnético, quer dizer, apesar de una, divide-se ou manifesta-se sob vários aspectos. A psicóloga brasileira Márcia Tabone é uma das maiores estudiosas dessa vertente. Sua dissertação de mestrado, aliás, foi publicada com o título “Psicologia Transpessoal”, e mostra a evolução desse campo por meio dos principais expoentes e seus modelos. Vale a pena ler.

  3. Montalvão Diz:

    A psicologia transpessoal parece ainda não ter dito claramente a que veio. Nada obstante alegações de partidários dessa escola, de que se trataria de proposta “de ponta” na esfera do comportamento e além dele, principalmente por ampliar (e muito) o escopo das teorias sobre o psiquismo, transcendendo os limites da neurociência e das concepções psicológicas tradicionais, a realidade é que, no campo dessa alegada ampliação da investigação psíquica, o que se vê são discursos de difícil sustentação. Pode-se dizer que a concepção básica da transpessoal se resume no mote: “a consciência vai além dos limites do corpo e a fronteira que demarca seu alcance se estende mui além do que supõem as visões ortodoxas”. Por conta dessa filosofia, os psicológos transpessoais tendem a admitir qualquer alegada vivência mística, seja de que maneira se obtenha, como representativa e demonstrativa dessa conjetura de uma consciência superampliada. Desde experiências com psicotrópicos, até memórias de vidas passadas (que pode se transformar em “terapia” de vidas passadas), passando por lembranças do útero, Experiências de Quase Morte, contatos telepáticos com extraterrenos, transcomunicação instrumental e, não podemos esquecer, a velha e tão discutida mediunidade ao estilo kardecista, toda essa miscelânia costuma ser bem recebida entre os transpessoais.
    .
    No presente e bem elaborado texto o autor diz algumas coisas que merecem reflexão, mas termina quedando para alegações obscuras, que dificilmente seriam confirmadas em experimentos pontuais. Por exemplo, ele reconhece (e explica muito bem) que o cérebro do nascituro não possui capacidade memorativa. As lembranças só tomam forma após o segundo ano de vida e são pouquíssimos os que conseguem recordar experiências nessa idade. Os melhores recordadores de fatos da infância recuam até os três anos, se há quem retroceda mais será caso raríssimo. Depois da bem urdida explanação, o autor abraça, das três hipóteses que cita, pretendentes a explicar o processo de memorização, a menos fundamentada e, a partir de relatos de adultos, que dizem rememorar fatos com eles havidos antes de terem memória, defende que tais depoimentos sejam reais, e, portanto, a memória está além do cérebro. Assim, declara: “TENDO ESTABELECIDO OS LIMITES NEUROLÓGICOS DAS CONSCIÊNCIAS PRÉ E PERINATAL, EU AGORA ME VOLTO À EVIDÊNCIA DE MEMÓRIAS VERÍDICAS DE EVENTOS OCORRENDO DURANTE OS MOMENTOS CITADOS. Talvez as menos questionadas e mais aplacáveis sejam as memórias espontaneamente expressadas por crianças muito jovens.”
    .
    Parece haver contradição nesse discurso, pois, apesar de (ao que parece) admitir que não existe memória nos primeiros meses da infância (portanto não poderia haver no período anterior, embrionário e fetal) passa a relatar “casos verídicos” de recordações desse período…
    .

    O psicólogo (transpessoal, naturalmente) Carlos Antonio Fragoso intitula essa proposta de “Quarta força da psicologia”. Segundo ele, a 1ª força foi o behaviorismo, a 2ª a psicanálise, a 3ª a psicologia humanista, e o 4º nível a transpessoal. O mesmo Fragoso nos ajuda a melhor “entender” a que se propõe essa psicologia:
    .
    FRAGOSO: “A PSICOLOGIA TRANSPESSOAL como o estudo e aplicação dos diferentes níveis de consciência em direção à unidade fundamental do ser. A visão de mundo, na transpessoal, é a de um todo integrado, em harmonia, onde tudo é energia, formando uma rede de inter-relações de todos os sistemas existentes no universo.”
    .
    FRAGOSO: “A Psicologia Transpessoal é uma ciência holística que estuda o ser humano em sua totalidade, abrangendo outros enfoques científicos, tais como: Medicina, Antropologia, Sociologia, Física, Química, Biologia, Astronomia e Metafísica. Tem como objeto de estudo os estados de consciência que transcendem a pessoa e o conceito de ego.”
    .
    FRAGOSO: “A Psicologia Transpessoal estuda especialmente os estados de consciência e se interessa especialmente pelo estudo do estado de consciência transpessoal. É a Escola de Psicologia que pesquisa num nível científico a espiritualidade. Entretanto, é importante frisar que a Psicologia Transpessoal não é religião, nem parapsicologia, apesar de se interessar e investigar, quando necessário estes aspectos e contextos da mente humana.”
    .
    Agora, vem a melhor parte (essa o Marciano vai adorar), baseado em considerações do deslumbrado Pierre Weil, Fragoso noticia que:
    .
    FRAGOSO: [A Psicologia Transpessoal] “É uma ciência holística que busca transcender os aspectos pessoais do ser, elevando-o a uma condição totalmente espiritual. ESTÁ BASEADA NA FÍSICA MODERNA SUBATÔMICA, CUJO MODELO QUANTUM-RELATIVÍSTICO BUSCA APRESENTAR UM PONTO DE VISTA INTEGRADO DA TEORIA DE QUANTUM E RELATIVIDADE, ONDE O UNIVERSO TODO (MATÉRIA/ENERGIA) É UMA ENTIDADE DINÂMICA EM CONSTANTE MUDANÇA NUM TODO INDIVISÍVEL.”
    .
    “Fritjof Capra em seu livro o “Tao da Física” nos diz que: “Na física moderna, o universo é então experimentado como um todo dinâmico e inseparável que sempre inclui o observado de uma maneira essencial. Nessa experiência, os conceitos tradicionais de espaço e tempo, de objetos isolados e causa e efeito, perdem o seu sentido”.
    .
    “Baseado na física quântica Pierre Weil elaborou uma síntese, onde afirma:
    .
    – Existem sistemas energéticos inacessíveis aos nossos cinco sentidos, mas registráveis por outros sentidos.
    – Tudo na natureza se transforma e a energia que a compõe é eterna.
    – A vida começa antes do nascimento e continua depois da morte física.
    – A vida mental e espiritual formam um sistema suscetível de se desligar do corpo físico.
    – A vida individual é inteiramente integrada e forma um todo com a vida cósmica.
    – A evolução obtida durante a existência individual continua depois da morte física.”
    .
    “A consciência é energia, que é vida, no sentido mais amplo: não apenas a vida biológica, física, mas também a da natureza, do Espírito, a vida-energia, infinita na suas mais diferentes expressões.”
    .
    Vê-se, pois, que os transpessoais estão acoitados na física quântica, afirmando nela achar os fundamentos de suas proposições… Será?
    .
    Saudações preliminares.

  4. Larissa Diz:

    Quando alguém fala que alguma coisa foi elaborada na física quântica, meu nível de interesse cai bastante.
    .
    Será que algum físico quântico, com conhecimento acadêmico, ajudou na elaboração da psicologia transpessoal?.

  5. Larissa Diz:

    * elaborada com base na

  6. Marciano Diz:

    Montalvão,
    adorei, como de costume, seus refinados comentários.
    Você está entendendo bem meu pensamento.
    .
    “Agora, vem a melhor parte (essa o Marciano vai adorar). . .”
    .
    Realmente eu adoro essas frases totalmente destituídas de sentido, parecendo um discurso hebefrênico, desconexo:
    .
    “ESTÁ BASEADA NA FÍSICA MODERNA SUBATÔMICA, CUJO MODELO QUANTUM-RELATIVÍSTICO BUSCA APRESENTAR UM PONTO DE VISTA INTEGRADO DA TEORIA DE QUANTUM E RELATIVIDADE, ONDE O UNIVERSO TODO (MATÉRIA/ENERGIA) É UMA ENTIDADE DINÂMICA EM CONSTANTE MUDANÇA NUM TODO INDIVISÍVEL.”
    .
    A leitura desse monte de incongruências (eu ia dizer outro substantivo, que começa com “m”) provocou defeito no meu “baloney detection kit”, ele disparou e ficou piscando luzinhas o tempo todo, até acabar a bateria.
    Eu já cometi a insanidade de ler um livro do Pierre (Manual de Psicologia Aplicada), acho que ainda tenho essa porcaria na minha estante, mas graças às boas divindades, tive uma amnésia total de seu conteúdo. Fui induzido em erro pelo título e tenho mania de ler livros e ver filmes até o fim, mesmo sabendo que não prestam.
    .
    Como eu já disse antes, ao ex-marinheiro que abandonou o navio (Nestor), Mecânica Quântica menos Matemática Avançada é igual a zero. Mecânica Quântica mais Matemática Avançada tende a zero. Não chega a anular-se, aproveita-se alguma coisa.
    .
    .
    Larissa, se algum físico fez isso, foi desonesto e mal intencionado, ou é um impostor. Não tenho notícia.

  7. Larissa Diz:

    “ESTÁ BASEADA NA FÍSICA MODERNA SUBATÔMICA, CUJO MODELO QUANTUM-RELATIVÍSTICO BUSCA APRESENTAR UM PONTO DE VISTA INTEGRADO DA TEORIA DE QUANTUM E RELATIVIDADE, ONDE O UNIVERSO TODO (MATÉRIA/ENERGIA) É UMA ENTIDADE DINÂMICA EM CONSTANTE MUDANÇA NUM TODO INDIVISÍVEL.”
    .
    A psicologia transpessoal vai conseguir algo que nem Einstein conseguiu: uma teoria que integre a física quântica e a teoria da relatividade. Rufem os tambores pq vem mais um Nobel por aí.

  8. SHELLDEI Diz:

    Onde comprar esses artigos que o Vitor disponibiliza aqui e porque custa tão caro traduzi-los?

  9. Vitor Diz:

    Shelldei,
    vc chama isso de caro? vá ver o preço de uma empresa profissional. Está por volta de 100 reais a página. Quer exemplos? Veja o preço da Fidelity Translations.
    .
    Quanto aos artigos, você pode comprá-los por 30 dólares. Entre no PubMed, por exemplo.
    .

  10. Cacique Diz:

    Montalvão,

    já fiz terapia com psicólogos da linha transpessoal (vidas passadas e regressão) e não obtive melhora nenhuma no meu quadro. Interessante é que conheço pessoas que conseguiram livrar-se de traumas com o auxílio dessas mesmas técnicas. A crença do paciente pode influenciar, por certo, mas o que se chama de memórias de vidas passadas bem pode consistir em manifestações do próprio inconsciente, ou, para quem é juinguiano, fragmentos do “inconsciente coletivo”, a que qualquer um pode ter acesso em estado alterado de consciência (e os métodos para induzir o paciente a esse estado alterado variam tanto quanto as correntes existentes).
    É evidente que essa fixação dos teóricos em conceitos e explicações da física quântica acaba por desacreditar seus próprios trabalhos, que, não raro, apresentam elevado índice de resolutividade no tratamento de pacientes. Melhor seria deixar de lado essa obsessão pela física quântica e focar mais na busca de métodos que permitam ao paciente uma maximização dos benefícios terapêuticos.

  11. Larissa Diz:

    “não raro, apresentam elevado índice de resolutividade no tratamento de pacientes”

    Cacique, baseado em que vc diz isso?

  12. Cacique Diz:

    Larissa,
    Não sou psicólogo nem terapeuta, mas sei que, diferentemente do tratamento médico, um terapia não leva à cura de uma “doença”, mas à integração de aspectos fragmentados da psique, em razão dos mais diversos traumas. A psicologia transpessoal não se mostra melhor nem pior do que as outras correntes na busca desses resultados, apenas lança mão de uma metodologia não aceita pelo paradigma newtoniano-cartesiano, que desconhece (ou não reconhece) a transcendência como algo inato ao ser humano
    O índice de resolutividade, portanto, assemelha-se ao obtido por meio das terapias convencionais. Logo, você está correta em sua observação: não é elevado (ou seja, superior aos demais), mas satisfatório, revelando que a psicologia transpessoal apresenta eficácia terapêutica. Reconheço, entretanto, que por abranger um maior “espectro da consciência”, nos termos propostos por Wilber, a Psicologia Transpessoal é campo fértil para a atuação de embusteiros espíritas, xamânicos, dentre outros. Mas há exemplos de profissionais sérios, como o britânico Roger Woolger (1944-2011), psicoterapeuta e especialista em religiões comparadas, que legou uma importante obra.

  13. Cacique Diz:

    Larissa,
    Aproveito para fazer a você uma pergunta que fiz ao Vítor (não respondida) em outro post, sobre um tal Instituto Salto Quântico (já vi que você detesta, com razão, essa terminologia:
    “Venho acompanhando há alguns meses o site Salto Quântico (www.saltoquantico.com.br), do médium sergipano Benjamin Teixeira de Aguiar. No youtube há diversos vídeos em que ele aparece incorporando espíritos na presença de centenas de pessoas, transmitindo informações dos espíritos Eugênia (apresentada como sua mentora) e outros, como um estranho Anacleto e um médico alemão chamado Hanz.(Fritz já está manjado) Os “beneficiários” das supostas mensagens confirmam tudo que lhes é dito, desde preces até pensamentos jamais expostos ou verbalizados. Do que se trata, afinal, fenômeno legítimo ou fraude? Você ou alguns dos frequentadores deste site já viu algum desses vídeos?
    Outra coisa que chama a atenção (evidente loucura ou charlatanismo) é que o tal espírito Eugênia é apresentado por Benjamin como Aspásia de Mileto, Cláudia Prócula (esposa de Pilatos), Santa Bernadete e até Catarina de Aragão. Você conhece o trabalho de Benjamin Teixeira de Aguiar e esse Instituto Salto Quântico?”
    http://www.youtube.com/watch?v=WyYwCCzPSqg

  14. Vitor Diz:

    Cacique,
    fica muito difícil acreditar no Benjamin Teixeira quando ele diz incorporar a esposa de Pilatos chamada “Claúdia Prócula”. Deixo aqui os comentários do JCFF sobre o assunto:
    .
    “O caso da esposa de Pilatos, aliás, é bem interessante. Seu nome não é mencionado nos Evangelhos, mas ela ganha um nome próprio no “Ciclo de Pilatos”, qual seja, “Procla”, ou “Prócula”. O “ciclo de Pilatos” (que é, deve-se lembrar, apócrifo, mas que, de qualquer modo, tem um “pedigree” bem mais respeitável do que a “Epistula Lentuli”, datando seu núcleo mais antigo, dentro dos “Atos de Pilatos”, dos sécs. IV-V dC), entre outras coisas, e dentro de sua característica “novelesca” e de “leitura piedosa” de “complementar” as narrativas dos Evangelhos canônicos, dá os “nomes” a várias personagens que os textos evangélicos apresentavam como anônimos: Procla/Prócula (a esposa de Pilatos); Dimas (ou Dismas) e Gestas (os “dois ladrões” – o “bom” e o “mau”); Longino (o centurião que trespassou Jesus com a lança); Berenice, ou Verônica (a mulher que enxugou o suor do rosto de Cristo, quando carregava a Cru
    z ao Calvário, e foi então recompensada com a fixação da Santa Face em seu lenço, ou “sudário”); etc. Francisco Cândido Xavier, em “Há Dois Mil Anos”, denomina a esposa de Pilatos “Cláudia”, mas uma sua suposta irmã (casada com “Sálvio Lêntulo”, parente de “Públio Lêntulo”) é denominada “Fúlvia Prócula”. O nome “Cláudia” para denominar a esposa de Pilatos (de fato, com a forma composta “Cláudia Prócula”), não obstante, não surgiu “do nada”, e é bastante recente – a primeira vez em que isso ocorreu foi na “Crônica do Pseudo-Déxter”, publicada em Saragoça em 1619, e ela mesma uma falsificação grotesca.”
    .
    Acho que não preciso dizer mais quase nada sobre a genuinidade desse médium… só resta dizer que as pessoas que ele atende e divulga nos seus vídeos são seus frequentadores assíduos, logo a chance de vazamento de informações é bem alta.

  15. Larissa Diz:

    Cacique, impossível acreditar no dito cujo.
    1 – Ele se se intitula mestre espiritual e tem vários mestres em treinamento sob sua tutela. Só por aí já perdi a fé.
    2 – Será que essa criatura sabe o que é um salto quântico e o quão ridículo é usar esta denominação para o dito trabalho espiritual? Espero que você saiba – http://pt.wikipedia.org/wiki/Salto_qu%C3%A2ntico
    3 – Ele parece um espiritagélico com seus fenômenos fantásticos e o circo armado na televisão.
    4 – Ele usa vultos históricos e santos para tentar dar alguma credibilidade à mensagem. Mesma receita que outros “médiuns” usam, como Roger Bottini Paranhos que diz ter sido filho de Allan Kardec e receber Hermes Trismegistus. Receita tão antiga quanto a própria humanidade.
    5 – Vi alguns videos e não encontrei nada que minimamente prevenisse fraudes.
    6 – Deve custar beeeem caro toda esta veiculação televisiva, não acha?
    7 – Todos os “mestres ascensos” são brancos e de olhos claros. Tire suas conclusões.

    Resumindo: permaneço cética.

  16. Marciano Diz:

    Parabéns, Larissa, você está no caminho certo.
    Depois que a gente entende como funcionam as coisas, não há mais como “desentender”.

  17. Cacique Diz:

    Vítor,

    Seguindo sua linha de raciocínio, acho difícil acreditar em Benjamin Teixeira quando ele diz muitas coisas, por exemplo:

    1. É juiz de vida e morte (tem o poder, conferido por Maria de Nazaré, de decidir quem deve viver ou morrer). A afirmação está na “psicografia” homônima, publicada no:
    http://www.saltoquantico.com.br/2013/08/31/juiz-vida-morte/;

    2. É o “representante Mariano” na Terra;

    3. É capaz de interferir em fenômenos atmosféricos;

    4. Um famoso médium brasileiro sofreu um AVC após afirmar que iria contestar suas informações em um congresso nos Estados Unidos (de fato, temos um caso de um médium que sofreu um acidente vascular cerebral em 2011, a bordo de um avião que ia para os Estados Unidos, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra).

    É claro que há bem mais baboseiras, Vítor, por isso mesmo é que sugiro a você a publicação de um artigo aqui no blog desmascarando-o, pois, assim como os chiquistas, os incautos saltoquantistas começam a proliferar. No facebook já são mais de 100 mil seguidores. Basta!

  18. Cacique Diz:

    Larissa,

    Li com atenção suas observações. São bastante ponderadas. Mas parece que estamos falando de pessoas diferentes. Eu me referi ao médium Benjamin Teixeira de Aguiar, cujo site é o http://www.saltoquantico.com.br. Você disse o seguinte:

    “Cacique, impossível acreditar no dito cujo.
    1 – Ele se se intitula mestre espiritual e tem vários mestres em treinamento sob sua tutela. Só por aí já perdi a fé.
    2 – Será que essa criatura sabe o que é um salto quântico e o quão ridículo é usar esta denominação para o dito trabalho espiritual? Espero que você saiba – http://pt.wikipedia.org/wiki/Salto_qu%C3%A2ntico
    3 – Ele parece um espiritagélico com seus fenômenos fantásticos e o circo armado na televisão.
    4 – Ele usa vultos históricos e santos para tentar dar alguma credibilidade à mensagem. Mesma receita que outros “médiuns” usam, como Roger Bottini Paranhos que diz ter sido filho de Allan Kardec e receber Hermes Trismegistus. Receita tão antiga quanto a própria humanidade.
    5 – Vi alguns videos e não encontrei nada que minimamente prevenisse fraudes.
    6 – Deve custar beeeem caro toda esta veiculação televisiva, não acha?
    7 – Todos os “mestres ascensos” são brancos e de olhos claros. Tire suas conclusões.

    Resumindo: permaneço cética.”

    Os pontos divergentes são esses:

    1 – Ele se se intitula mestre espiritual e tem vários mestres em treinamento sob sua tutela. Só por aí já perdi a fé.

    COMENTÁRIO: Benjamin Teixeira “nunca” se declarou mestre. Ao contrário, faz questão de enfatizar que é apenas um “professor encarnado”, ao passo que o espírito Eugênia-Aspásia, sua mentora, é a Mestra, e Maria de Nazaré, o “Maior Cristo da Terra”;

    7 – Todos os “mestres ascensos” são brancos e de olhos claros. Tire suas conclusões.

    COMENTÁRIO: ele não fala em “Mestres Ascensos”, como o pessoal da Grande Fraternidade Branca, já que ele é kardecista ou chiquista. Segundo ele, seu guia espiritual é Eugênia, cuja última encarnação foi como Santa Bernadete (França). Eugênia está para ele como Emannuel estava para Chico.
    Deixo alguns links para você conferir. Se eu estiver equivocado, queira me perdoar.
    http://www.youtube.com/watch?v=QQ4iuqkg0oQ

    http://www.youtube.com/watch?v=P2A3LjMb5Rk

    http://www.saltoquantico.com.br/2013/03/20/papa-novo/

  19. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: Eu já cometi a insanidade de ler um livro do Pierre (Manual de Psicologia Aplicada), acho que ainda tenho essa porcaria na minha estante, mas graças às boas divindades, tive uma amnésia total de seu conteúdo. Fui induzido em erro pelo título e tenho mania de ler livros e ver filmes até o fim, mesmo sabendo que não prestam.
    .
    COMENTÁRIO: do Pierre Weill psicólogo tenho “o corpo fala”, no qual se acham considerações interessantes. Mas, se quiser conhecer o autor em sua inteireza mística, leia “transcomunicação, o fenômeno magenta”, que descreve experiências com Amyr Amiden, realizadas por vários pesquisadores na universidade da paz, em Brasília, da qual Weill é ou era reitor… Ao lê-lo, compulsivamente, até o final, ficarás possuído por típica arrepiadagem marciana…
    .
    saudações arrepiochantes.

  20. Montalvão Diz:

    Benjamin Teixeira, acompanhei o trabalho dele durante algum tempo, trata-se de um sujeito bem dotado intelectualmente, que articula seus discursos com pasmosa facilidade: ele emenda um pensamento no outro descarecendo de qualquer pausa, como se as frases lhe fluíssem elaboradas metafisicamente, sem titubeio ou hesitação; sem necessidade de mínima reflexão, diferentemente do que ocorre com a maioria de nós.
    .
    Acompanhei o dúplice ou tríplice casamento do medianeiro: carnalmente com um jovem mancebo e, espiritualmente, com sua consorte e espírito-guia Eugênia, demonstrando que nas carnes o cidadão é guei assumido e espiritualmente macho como outro qualquer. Nada contra, apenas relato porque foi o que que ele noticiou na ocasião. Mas, fiquei a me indagar se não presenciava caso de bigamia?
    .
    Depois, cansei-me de acompanhar o culto exagerado à personalidade, a superexaltação dos alegados poderes revelo-proféticos da dupla médium-espírito, e o extremado narcisismo do dito. Deixei de visitar o site, mesmo porque ele deve estar ocupado levando a vara da profecia em todo canto.

  21. Marciano Diz:

    Montalvão, obrigado pela dica, mas essa eu passo. Não quero ficar arrepiado.
    .
    Eu já disse antes que parece haver uma correlação entre mediunidade e ambiguidade sexual, pode ser mera coincidência, não obstante. O número de gays entre os médiuns (homens) é, aparentemente, maior do que na população em geral.
    Não tenho dados para fazer qualquer avaliação estatística, nem interesse, só uma observação. Talvez algum outro comentarista saiba algo a respeito.
    Também tenho a vaga impressão de que as mulheres, em geral, são mais propensas a crer em coisas estranhas, como simpatias. Vejo muitas mulheres dando dicas de “simpatias”, lendo horóscopos.
    Alguém sabe alguma coisa a respeito?
    Saudações indagativas.

  22. Cacique Diz:

    Marciano,

    Seria, então, a mediunidade uma função inerente aos homossexuais masculinos ou mulheres heterossexuais? Não conheço um médium que não seja gay, tanto os kardecistas quanto os das religiões afro-brasileiras (os famosos pais de santo)? Há algum trabalho examinando esta “correlação”?

  23. Cacique Diz:

    Vítor,
    daria para autorizar meu comentário das 13h25? obrigado!

  24. Cacique Diz:

    Larissa,

    Li com atenção suas observações. São bastante ponderadas. Mas parece que estamos falando de pessoas diferentes. Eu me referi ao médium Benjamin Teixeira de Aguiar, cujo site é o http://www.saltoquantico.com.br. Você disse o seguinte:

    “Cacique, impossível acreditar no dito cujo.
    1 – Ele se se intitula mestre espiritual e tem vários mestres em treinamento sob sua tutela. Só por aí já perdi a fé.
    2 – Será que essa criatura sabe o que é um salto quântico e o quão ridículo é usar esta denominação para o dito trabalho espiritual? Espero que você saiba – http://pt.wikipedia.org/wiki/Salto_qu%C3%A2ntico
    3 – Ele parece um espiritagélico com seus fenômenos fantásticos e o circo armado na televisão.
    4 – Ele usa vultos históricos e santos para tentar dar alguma credibilidade à mensagem. Mesma receita que outros “médiuns” usam, como Roger Bottini Paranhos que diz ter sido filho de Allan Kardec e receber Hermes Trismegistus. Receita tão antiga quanto a própria humanidade.
    5 – Vi alguns videos e não encontrei nada que minimamente prevenisse fraudes.
    6 – Deve custar beeeem caro toda esta veiculação televisiva, não acha?
    7 – Todos os “mestres ascensos” são brancos e de olhos claros. Tire suas conclusões.

    Resumindo: permaneço cética.”

    Os pontos divergentes são esses:

    1 – Ele se se intitula mestre espiritual e tem vários mestres em treinamento sob sua tutela. Só por aí já perdi a fé.

    COMENTÁRIO: Benjamin Teixeira “nunca” se declarou mestre. Ao contrário, faz questão de enfatizar que é apenas um “professor encarnado”, ao passo que o espírito Eugênia-Aspásia, sua mentora, é a Mestra, e Maria de Nazaré, o “Maior Cristo da Terra”;

    7 – Todos os “mestres ascensos” são brancos e de olhos claros. Tire suas conclusões.

    COMENTÁRIO: ele não fala em “Mestres Ascensos”, como o pessoal da Grande Fraternidade Branca, já que ele é kardecista ou chiquista. Segundo ele, seu guia espiritual é Eugênia, cuja última encarnação foi como Santa Bernadete (França). Eugênia está para ele como Emannuel estava para Chico.
    Deixo alguns links para você conferir. Se eu estiver equivocado, queira me perdoar.
    http://www.youtube.com/watch?v=QQ4iuqkg0oQ

    http://www.youtube.com/watch?v=P2A3LjMb5Rk

    http://www.saltoquantico.com.br/2013/03/20/papa-novo/

  25. Marciano Diz:

    Oi, Cacique.
    Eu não posso afirmar, não conheço nenhum estudo a respeito.
    Eu não diria “todos”, mas é impressionante o número de médiuns masculinos gays, tanto no espiritismo como, principalmente, no candomblé e na umbanda. E as mulheres são muito mais crédulas, em geral, do que os homens.
    Fica a curiosidade.
    Espero que alguém mais nos ilustre com dados, é uma coisa interessante, pode haver alguma correlação.

  26. Cacique Diz:

    MONTALVÃO DIZ: “Deixei de visitar o site, mesmo porque ele deve estar ocupado levando a vara da profecia em todo canto.”

    COMENTÁRIO: Deve ser por isso que ele agora diz que é “juiz de vida e morte”, por concessão de Maria, a Virgem que deu à luz Horus, digo, Jesus. Portanto, volte a visitar o site se não quiser morrer e ir para o Umbral ou para as regiões subcrustais, como diz Robson Cordeiro, perdão, Pinheiro.

  27. Cacique Diz:

    Larissa,

    Li com atenção suas observações. São bastante ponderadas. Mas parece que estamos falando de pessoas diferentes. Eu me referi ao médium Benjamin Teixeira de Aguiar, do site “Salto Quântico”. Você disse o seguinte:

    “Cacique, impossível acreditar no dito cujo.
    1 – Ele se se intitula mestre espiritual e tem vários mestres em treinamento sob sua tutela. Só por aí já perdi a fé.
    2 – Será que essa criatura sabe o que é um salto quântico e o quão ridículo é usar esta denominação para o dito trabalho espiritual? Espero que você saiba –…
    3 – Ele parece um espiritagélico com seus fenômenos fantásticos e o circo armado na televisão.
    4 – Ele usa vultos históricos e santos para tentar dar alguma credibilidade à mensagem. Mesma receita que outros “médiuns” usam, como Roger Bottini Paranhos que diz ter sido filho de Allan Kardec e receber Hermes Trismegistus. Receita tão antiga quanto a própria humanidade.
    5 – Vi alguns videos e não encontrei nada que minimamente prevenisse fraudes.
    6 – Deve custar beeeem caro toda esta veiculação televisiva, não acha?
    7 – Todos os “mestres ascensos” são brancos e de olhos claros. Tire suas conclusões.

    Resumindo: permaneço cética.”

    Os pontos divergentes são esses:

    1 – Ele se se intitula mestre espiritual e tem vários mestres em treinamento sob sua tutela. Só por aí já perdi a fé.

    COMENTÁRIO: Benjamin Teixeira “nunca” se declarou mestre. Ao contrário, faz questão de enfatizar que é apenas um “professor encarnado”, ao passo que o espírito Eugênia-Aspásia, sua mentora, é a Mestra, e Maria de Nazaré, o “Maior Cristo da Terra”;

    7 – Todos os “mestres ascensos” são brancos e de olhos claros. Tire suas conclusões.

    COMENTÁRIO: ele não fala em “Mestres Ascensos”, como o pessoal da Grande Fraternidade Branca, já que ele é kardecista ou chiquista. Segundo ele, seu guia espiritual é Eugênia, cuja última encarnação foi como Santa Bernadete (França). Eugênia está para ele como Emannuel estava para Chico.
    Se eu estiver equivocado, queira me perdoar.

  28. Larissa Diz:

    Cacique “1 – Ele se se intitula mestre espiritual e tem vários mestres em treinamento sob sua tutela. Só por aí já perdi a fé.
    COMENTÁRIO: Benjamin Teixeira “nunca” se declarou mestre. Ao contrário, faz questão de enfatizar que é apenas um “professor encarnado”, ao passo que o espírito Eugênia-Aspásia, sua mentora, é a Mestra, e Maria de Nazaré, o “Maior Cristo da Terra””

    EU: “Apenas” um professor encarnado que treina mestres e tem como mentora o “Maior Cristo da Terra” (sic)?
    ___
    Cacique: “7 – Todos os “mestres ascensos” são brancos e de olhos claros. Tire suas conclusões.
    COMENTÁRIO: ele não fala em “Mestres Ascensos”, como o pessoal da Grande Fraternidade Branca, já que ele é kardecista ou chiquista. Segundo ele, seu guia espiritual é Eugênia, cuja última encarnação foi como Santa Bernadete (França). Eugênia está para ele como Emannuel estava para Chico. Se eu estiver equivocado, queira me perdoar.”

    Eu: Eu conheço a biografia de Bernadette Soubirou e acho muito difícil que ela, que morreu em isolamento após o circo montado em virtude das aparições de Lourdes, se prestasse a promover um espetáculo vinculado a sua personalidade. Engraçado que ainda não vi a Santa Bakhita, negra africana, ajudar em nenhum trabalho kardecista. Tb não vi nenhum índio ou japonês. Só europeus e santos católicos.
    _______

  29. Larissa Diz:

    O que eu acho interessante e dicotômico é o fato de estes espíritos guias usarem pseudônimos e depois anunciarem que foram alguma vulto histórico, santo ou grande estadista. Pra que usar o pseudônimo se vão revelar quem foram?

  30. Cacique Diz:

    LARISSA DIZ: “Eu conheço a biografia de Bernadette Soubirou e acho muito difícil que ela, que morreu em isolamento após o circo montado em virtude das aparições de Lourdes, se prestasse a promover um espetáculo vinculado a sua personalidade. Engraçado que ainda não vi a Santa Bakhita, negra africana, ajudar em nenhum trabalho kardecista. Tb não vi nenhum índio ou japonês. Só europeus e santos católicos.”

    COMENTO: Talvez a única exceção seja Robson Pinheiro (A Marca da Besta, Tambores de Angola e outros), que parece ter um pé na Umbanda e outro no Kardecismo. Ele cita sempre uma entidade chamada João Cobú ou João de Aruanda, um preto-velho. No entanto, faz questão de dizer que esse preto é, na verdade, um “mago branco” pertencente aos iniciados do antigo Egito.
    Vê-se por aí que não tem jeito. No fundo, no fundo esse povo tem uma “ascendência” ariana.

  31. Marciano Diz:

    Para quem gosta da verdadeira ciência: o doodle de hoje comemora o centésimo nonagésimo quarto ano do nascimento do Foucault.

  32. Montalvão Diz:

    Cacique Diz: (citando MOntalvão): “Deixei de visitar o site, mesmo porque ele deve estar ocupado levando a vara da profecia em todo canto.”

    Cacique : Deve ser por isso que ele agora diz que é “juiz de vida e morte”, por concessão de Maria, a Virgem que deu à luz Horus, digo, Jesus. Portanto, volte a visitar o site SE NÃO QUISER MORRER e ir para o Umbral ou para as regiões subcrustais, como diz Robson Cordeiro, perdão, Pinheiro.
    .
    COMENTÁRIO: mas eu quero morrer. Só vou saber o que tem do outro lado, se é que tem, passando por essa experiência, portanto, que venha…

  33. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    .
    Cacique Diz:
    Montalvão, já fiz terapia com psicólogos da linha transpessoal (vidas passadas e regressão) e não obtive melhora nenhuma no meu quadro. Interessante é que conheço pessoas que conseguiram livrar-se de traumas com o auxílio dessas mesmas técnicas. A crença do paciente pode influenciar, por certo, mas o que se chama de memórias de vidas passadas bem pode consistir em manifestações do próprio inconsciente, ou, para quem é juinguiano, fragmentos do “inconsciente coletivo”, a que qualquer um pode ter acesso em estado alterado de consciência (e os métodos para induzir o paciente a esse estado alterado variam tanto quanto as correntes existentes).
    .
    É evidente que essa fixação dos teóricos em conceitos e explicações da física quântica acaba por desacreditar seus próprios trabalhos, que, não raro, apresentam elevado índice de resolutividade no tratamento de pacientes. Melhor seria deixar de lado essa obsessão pela física quântica e focar mais na busca de métodos que permitam ao paciente uma maximização dos benefícios terapêuticos.
    .
    Todos sabemos que a regressão de memória está fundamentada nas existências passadas, e se assim é, naturalmente a sua eficácia – acredito eu – só será alcançada, quando o paciente regrida até a determinada existência onde ele viveu determinada situação que originou o seu problema atual, portanto, se a regressão não se aprofundar até a essa existência, a terapia não alcançará o seu objetivo, porque incluí, inclusive, acontecimentos vividos no mundo espiritual antes da reencarnação atual, ou outras que precederam a esta que ele está vivendo.

  34. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    .
    Cacique Diz: (postei novamente porque não havia separado o meu comentário)
    Montalvão,
    já fiz terapia com psicólogos da linha transpessoal (vidas passadas e regressão) e não obtive melhora nenhuma no meu quadro. Interessante é que conheço pessoas que conseguiram livrar-se de traumas com o auxílio dessas mesmas técnicas. A crença do paciente pode influenciar, por certo, mas o que se chama de memórias de vidas passadas bem pode consistir em manifestações do próprio inconsciente, ou, para quem é juinguiano, fragmentos do “inconsciente coletivo”, a que qualquer um pode ter acesso em estado alterado de consciência (e os métodos para induzir o paciente a esse estado alterado variam tanto quanto as correntes existentes).
    .
    É evidente que essa fixação dos teóricos em conceitos e explicações da física quântica acaba por desacreditar seus próprios trabalhos, que, não raro, apresentam elevado índice de resolutividade no tratamento de pacientes. Melhor seria deixar de lado essa obsessão pela física quântica e focar mais na busca de métodos que permitam ao paciente uma maximização dos benefícios terapêuticos.
    .
    COMENTÁRIO: Todos sabemos que a regressão de memória está fundamentada nas existências passadas, e se assim é, naturalmente a sua eficácia – acredito eu – só será alcançada, quando o paciente regrida até a determinada existência onde ele viveu determinada situação que originou o seu problema atual, portanto, se a regressão não se aprofundar até a essa existência, a terapia não alcançará o seu objetivo, porque incluí, inclusive, acontecimentos vividos no mundo espiritual antes da reencarnação atual, ou outras que precederam a esta que ele está vivendo.

  35. Larissa Diz:

    “Todos sabemos”
    .
    Me tira dessa.

  36. Biasetto Diz:

    Eu já tinha mencionado este Benjamin Teixeira aqui no blog, já faz meses. Acho que fui o 1º a citá-lo e mostrá-lo aqui.
    A sérios problemas com este suposto médium:
    1º Ele idolatra Chico Xavier, considera-o ‘mestre dos mestres’.
    2º Ele adora mostrar ‘evidências’, ‘provas’ da existência da vida pós-morte, do espírito, da mediunidade, inclusive usando pessoas ‘elevadas’, cultas para tanto (pessoas com nível universitário, pessoas que estão mestrando, doutorando) – só que as provas, as evidências que apresenta são fraquíssimas: leitura fria, leitura quente, exemplos subjetivos, vazios …
    3º Eu fiz crísticas, indagações no face dele, foram apagadas e fui bloqueado, hahaha!
    4º Ele também faz parte da “turma flamboyant”, adora um show, um deslumbramento e parece que está faturando alto.
    Este papo de “quântico misturado com espiritualidade” não tem nada de novo. Há uns 20 anos já era difundido pelo médico indiano, radicado nos Estados Unidos, Deepak Chopra. Uma de suas obras clássicas é “A Cura Quântica”.
    Chopra é até um cara bem legal, escreve bem, seduz pelas palavras e pelas ideias. Segue bem a linha de pensamento e filosofia oriental, especialmente o budismo, com pitadas de seu conhecimento médico.
    Mas não foge dos críticos que o acusam de praticar pseudociência, com este papo de “medicina alternativa”, “medicina holística”.
    A verdade é que Chopra fez escola. Depois dele, surgiram muitos e muitos espertalhões que passaram a usar o termo “quântico” para vender “milagres” e, é claro, enganar ingênuos.
    Uma vez o Chopra deu uma entrevista à Marie Claire e disse algo que achei muito legal:
    – Deus criou a espiritualidade, o transcendente. Aí veio o diabo e disse:
    — Vamos organizar isto.
    – Então, surgiram as religiões.

  37. Biasetto Diz:

    * Há sérios problemas …

  38. Arnaldo Paiva Diz:

    Larissa
    Boa noite
    .
    “Todos sabemos”
    Me tira dessa.
    .
    Me tira dessa? Você está blefando mais uma vez? Agora sou eu que vou dizer igual ao filho de sua amiga, “carai vei”

  39. Arnaldo Paiva Diz:

    Biassetto boa noite
    .
    Eu assisti através do Youtube alguns vídeos sobre o médium Benjamim, e a minha opinião não tem por objeto defender ou acusar o médium, pois seria leviandade da minha parte afirmar qualquer coisa sem fazer uma observação ou até mesmo uma investigação “in loco” do que verdadeiramente está acontecendo.
    .
    Na classificação espírita, ele não seria médium de incorporação, – como estão dizendo aqui que ele incorpora – mas sim, médium audiente, pois a mensagem é ouvida pela médium, ou seja, o Espírito fala e ele escuta e transmite para ou ouvinte.
    .
    Quanto a questão das pessoas que ele chama, não podemos dizer que seja coisa combinada, ou que seja apenas pessoas do seu conhecimento, enquanto não se fizer uma pesquisa investigatícia que venha mostrar que esse tipo de coisa esteja verdadeiramente acontecendo.
    .
    Quando você diz “parece que está faturando alto”, não passa de uma isca para o maledicente daí em diante espalhar um boato que às vezes nunca vai ser provado. Portanto…

  40. Marciano Diz:

    Ainda não dá para dizer se o zé dirceu é culpado ou inocente, o stf ainda está investigando, também. Aí os malecidentes começam a falar mal do coitadinho do zé dirceu.

  41. Arnaldo Paiva Diz:

    Montalvão
    Boa noite
    .
    Você disse:
    .
    Para quem gosta da verdadeira ciência: o doodle de hoje comemora o centésimo nonagésimo quarto ano do nascimento do Foucault.
    .
    As pesquisa que ele fez e ele mesmo ainda tem algum valor depois de tanto tempo?
    .
    Se fosse uma pesquisa dos fenômenos espíritas, com certeza não teria mais nenhum valor, estaria considerando-o um embusteiro, trapaceiro e outros adjetivos.
    .
    Saudações parciais.

  42. Cacique Diz:

    Paiva,

    Por necessidade e “crença”, me submeti a sessões e mais sessões de terapia da linha transpessoal, além de acupuntura, homeopatia e, pasmem!, tratamento espiritual com um médium de cura (um cascateiro dos diabos). Comigo não funcionou absolutamente NADA. Perdi tempo e dinheiro, coisas que não tenho em abundância, mormente o segundo. Sinto desapontar-lhe, mas o seu “Todos sabemos” não passa de um gritante equívoco fundado na suposta existência de vidas passadas. Se curas ocorrem, é por razões outras que não a regressão do paciente a vidas pretéritas. Também o inconsciente coletivo do Dr. Jung não me seduz, é dizer, sua existência e, por conseguinte, a possibilidade de alguém acessá-lo em “estado alterado” de consciência, v.g., sob o efeito de hipnose, ácido, crack, santo daime, uísque paraguaio, água benta e outros psicotrópicos. O mais provável – os psicólogos podem nos ajudar – é que, em tais casos, algum aspecto do inconsciente venha à superfície e, por crendice, seja tomada à conta de vida passada ou algo que o valha. A Terapia de Vidas Passadas, vulgarizada pelas obras de Brian Weiss, funda-se em premissa não comprovada cientificamente, a reencarnação, logo, tem a mesma validade que as cirurgias espirituais, a astrologia, o tarô, a homeopatia et cetera. Assim, caríssimo irmão em Horus, peço-lhe encarecidamente que me “inclua” fora dessa!

    Parafraseando o Montalvão,

    Saudações alucinógenas

  43. Montalvão Diz:

    ARNALDO PAIVA DIZ: Todos sabemos que a regressão de memória está fundamentada nas existências passadas,
    .
    COMENTÁRIO: “todos” sabemos que o regressionismo está fundamentado na CRENÇA em existências passadas. Fica melhor dizer assim, pois do jeito que foi discursado dá a impressão de que as existências passadas sejam realidade, em vez de suposição.
    /
    /

    ARNALDO PAIVA DIZ: e se assim é, naturalmente a sua eficácia – acredito eu – só será alcançada, quando o paciente regrida até a determinada existência onde ele viveu determinada situação que originou o seu problema atual, portanto, se a regressão não se aprofundar até a essa existência, a terapia não alcançará o seu objetivo,
    .
    COMENTÁRIO: a terapia de vidas passadas dá uma muleta mística ao freguês. Se ele se apoiar adequadamente nela, e se seu problema não for coisa grave, essa muleta será suficiente (ao menos temporariamente) para conceder sossego ao sujeito. Mais adiante surgirá nova encrenca que requeira nova regressão a outra existência problemática. Em realidade trata-se de fuga fantasiosa da presente existência: por que buscar em imaginadas vidas pregressas as dificuldades que tem origem nesta mesma vida?
    /
    /
    ARNALDO PAIVA DIZ: porque incluí, inclusive, acontecimentos vividos no mundo espiritual antes da reencarnação atual, ou outras que precederam a esta que ele está vivendo.
    .
    COMENTÁRIO: o curioso é que a terapia regressionista funcionaria do mesmo jeito se se substituisse vidas passadas por demônios, por feitiçarias, ou por extraterrenos infernizantes. Por exemplo, um sujeito sente de fobia de lugares altos, consultou vários psicólogos sem achar solução, um terapeuta regressionista “descobriu” que em existência pretérita, nos Andes, o infeliz fora lançado do alto de uma montanha em sacrifício ao deus estabacoco. Ao conhecer a causa do problema o doente melhorou pracaramba. Um primo desse herói também sofria do mesmo mal, e decidiu tentar a sorte numa pentecostal da vida e soube que estava possuído pelo demônio dolhumcalço, conhecido por impingir terror de lugares altos aos seus dominados. Bastou uma boa exorcizada e o camarada escalou o telhado da igreja para soltar aleluias. Outra prima distante vivenciava igual terror, porém era adepta da cientologia e veio saber que seres irradiosos, só de sacanagem, lhe banhavam com raios altofóbicos. O médico cientólogo estava a desintoxicando com passes magnéticos e a jovem se sentia bem melhor, estava até pensando em saltar de pára-quedas… Tem mais um que soube estar sob influência de despacho, desse noutra oportunidade falo…
    .
    Inda bem que minha medalhinha de Santantonio de Compostela, benzida no Caminho de Santiago, me livra de todos os males, inclusive erisipela, olho gordo, nó nas tripas, espinhela caída…
    .
    saudações amuletais.

  44. Cacique Diz:

    Biasseto,

    Concordo com sua análise em relação ao suposto médium Benjamin Teixeira. Não há nada novo sob o sol na instituição que ele dirige, o Salto Quântico. O cara parece um católico daqueles bem devotos que, em vez de entrar em algum seminário (ia se dar muito bem lá, o rapaz), resolveu fundar sua própria igreja mesclando conceitos do espiritismo com a flama da oratória evangélica. Não vejo diferença entre os testemunhos dos seus seguidores com os do bispo Macedo, da IURD. A diferença é que os de Benjamin são curados-tocados-salvos por Nossa Senhora, ao passo que os crentes do bispo o são pela graça de Jesus Cristo Nosso Senhor Rei dos Judeus.
    Não sei se Benjamin Teixeira fatura alto. Tenho lá minhas dúvidas. Espíritas não são muito de meter a mão no bolso. Mas olhei o facebook e vi que ele já tem mais de 100 mil seguidores, o que revela que sua mensagem está indo longe.
    Como Divaldo está em fim de carreira, Raul Teixeira teve um AVC, os médiuns mineiros, novos e antigos, são uma piada, a começar pelo escatológico Robson Pinheiro e suas visões de fim dos tempos, Benjamin Teixeira deve ocupar algum espaço maior neste cenário de delírio coletivo, pois coragem ele tem até pra mamar em jaguatirica, do contrário não afirmaria que é o Representante Mariano para a Terra, Juiz de Vida e Morte, Profeta e outros embustes espalhados sem o mínimo pudor. Prefiro mil vezes Zé do Caixão e suas unhas podres, pois é bizarrice assumida como tal.
    Isso, obviamente, se as pessoas não perceberem que a seita Salto Quântico é um delírio, já que o tal médium diz ter como espírito-guia Eugênia, aquela que foi, em retroencarnações, Aspásia de Mileto, Cláudia Prócula, Santa Felícia, Catarina de Aragão e Santa Bernadette, a vidente de Lourdes (França).
    Pobres seguidores. Tão cultos, com seus títulos acadêmicos usados pelo médium para dar maior credibilidade a suas pretensas provas, e tão crédulos a ponto de aceitar tanta bobagem travestida de espiritualidade.

  45. Montalvão Diz:

    Arnaldo Paiva Diz: Montalvão, Você disse: “Para quem gosta da verdadeira ciência: o doodle de hoje comemora o centésimo nonagésimo quarto ano do nascimento do Foucault.”
    .
    As pesquisa que ele fez e ele mesmo ainda tem algum valor depois de tanto tempo?
    .
    Se fosse uma pesquisa dos fenômenos espíritas, com certeza não teria mais nenhum valor, estaria considerando-o um embusteiro, trapaceiro e outros adjetivos.
    .
    COMENTÁRIO: “A pesquisa que ele fez”? A qual pesquisa se refere? Foucault viveu pouco e pesquisou muito, é necessário saber do que está falando. Está sendo muito genérico.
    .
    A pesquisa espírita antiga (só pode ser a antiga pois a moderna inexiste, o que é terrivelmente estranho) tanto genérica quanto especificamente não produziu frutos férteis, essa é sua grande maldição. Quem é que hoje pode falar, por exemplo: “a partir das investigações pioneira de Crookes, hoje qualquer pessoa produz a materialização de seus queridos, desde que siga as regras ectoplasmáticas, disponíveis no CIC (código internacional de carnificações)”, ou, “a regra nº 128 da mediunidade, promulgada por Bozzano, permite a objetiva verificação da real presença de espíritos no ambiente, e pôs fim às múltiplas controvérsias sobre a realidade das comunicações”… Considerações dessa natureza indicariam a saudável evolução do conhecimento mediúnico, coisa, lamentavelmente, inexistente.
    .
    Por fim, a declaração não foi minha, sim de nosso interplanetário correspondente.
    .
    Saudações corretivas.

  46. Marciano Diz:

    E tome água e sabão.
    Agora o Cacique está ajudando na lavagem.
    Que desperdício!
    “He that washes an ass’ head loses both his soap and his labour”.
    “Quem lava a cabeça de um asno perte tanto o sabão como seu trabalho”.

  47. Marciano Diz:

    “perde”

  48. Biasetto Diz:

    DeMarte, vou meter minha colher, ainda que de forma tímida, nesta história que te revolta, da decisão do STF. Mas como não sou formado em Direito, vou usar das palavras do jurista Luiz Flávio Gomes (se quiser passo vários faces/páginas pra você, pelo face). Diz ele, dentre outras postagens:

    Meus amigos: Todos os canalhas parasitas e corruptos devem ser condenados, independentemente de ser rico ou pobre, preto ou branco, petista, peessedebista ou qualquer outra coisa. A ética condena duramente todos aqueles crápulas que se valem do poder para nele se perpetuar de forma ilícita e desonesta. Mas “nada é mais terrível de se ver do que a ignorância [midiática] em ação” (Goethe, alemão, escritor).

    Por mais chocante que tenha sido, a verdade é que Celso de Mello apenas cumpriu a lei e nenhum juiz em nenhum lugar do mundo pode deixar de fazer isso (sob pena de rapidamente se destruir o país). Nos julgamentos judiciais, “Soberana não é a massa, sim a lei” (dizia Aristóteles). A população hiperinflamada (e, com razão, profundamente indignada com a aberrante e secular impunidade das classes dominantes parasitas e corruptas) tem dificuldade de entender tudo isso. Mas é o que ocorreu (explicarei melhor em outra postagem).

    Essa dificuldade aumenta quando o país tem a falta de sorte de contar com uma mídia descaradamente mentirosa, envenenada e ignorante (de pontos relevantes da questão), que só sabe jogar lenha na fogueira do obscurantismo medieval. Que falta nos faz conhecer os poemas de Lucrécio, que revolucionaram a Europa com o Renascentismo de Leonardo da Vinci, Michelangelo, Camões, Cervantes, Descartes, Montaigne etc.. Não foi por acaso que tais poemas ficaram escondidos por mais de mil anos! Avante Brasil!

  49. Biasetto Diz:

    O Benjamin Teixeira de Aguiar “flutua” entre o Brasil e os EUA. O homem não é fraco não. Tem vários livros publicados, se mete a explicar tudo, ao estilo Chico Xavier, Divaldo Franco, Luiz de Mattos … Tem resposta pra tudo. Com certeza nega qualquer acusação de plágio em livros do mineirinho de Pedro Leopoldo, provavelmente deve tecer inúmeros elogios ao babão indiano também.
    Tem diversificada rede para difundir suas ideias e negócios, obviamente que SEM FINS LUCRATIVOS, claro !!!

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Benjamin_Teixeira_de_Aguiar

  50. Biasetto Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=imh8s9pLF44

  51. Marciano Diz:

    Biasetto,
    . . . a verdade é que Celso de Mello apenas cumpriu a lei. . .”
    .
    “A contrario sensu” votaram contra a lei o presidente do STF, Joaquim Barbosa, e os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello.
    .
    Não, a coisa não funciona assim.
    O Direito presta-se a essas coisas, qualquer um pode fundamentar qualquer coisa.
    O problema é que eles não vão usar a mesma medida quando forem julgar outros casos, de pessoas comuns, não ligadas aos poderosos corruptos.
    .
    Outra coisa, Biasetto: quem é esse tal de Luiz de Mattos? Nunca ouvi falar desse cara? É espírita?rsrsrs

  52. Biasetto Diz:

    DeMarte,
    Luiz de Mattos é o guru do RC

  53. Biasetto Diz:

    Será que é marciano também?

  54. Marciano Diz:

    Biasetto, eu sabia, tava só de picardia com o merden.

  55. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom tarde
    Montalvão
    .
    Grande Montalvão venho me desculpar pelo equívoco cometido, causado por um olhar dissociativo.
    .
    Saudações erráticas

  56. Arnaldo Paiva Diz:

    Cacique
    Bom tarde
    .
    Você diz em se referindo à terapia de vidas passadas no seu comentário de SETEMBRO 19TH, 2013 ÀS 20:37:
    “(…) O mais provável – os psicólogos podem nos ajudar – é que, em tais casos, algum aspecto do inconsciente venha à superfície e, por crendice, seja tomada à conta de vida passada ou algo que o valha. A Terapia de Vidas Passadas, vulgarizada pelas obras de Brian Weiss, funda-se em premissa não comprovada cientificamente, a reencarnação, logo, tem a mesma validade que as cirurgias espirituais, a astrologia, o tarô, a homeopatia et cetera. Assim, caríssimo irmão em Horus, peço-lhe encarecidamente que me “inclua” fora dessa!

    Parafraseando o Montalvão,

    Saudações alucinógenas
    .
    COMENTÁRIO: Psicólogos e/ou Psiquiatras que fazem regressão de memória, eles podem até não confessarem, não exteriorizarem esse pensamento que fazem baseado no relato de existências passadas, mas que intimamente eles sabem que é nela que se escoram, senão não haveria necessidade de por o paciente em estado hipnótico para quê, prática esta que foi até – se assim posso me expressar -, censurada por Freud. Por outro lado, as evidências a favor da reencarnação são muito maiores do que a negação, a negação são mais dos crédulos na não existência da continuidade da vida.
    .
    Já que você está se referindo aos psicólogos o que é que eles chamam de inconsciente, ou melhor, o que é o inconsciente? Que aspectos são esses que fazem os pacientes em estado hipnótico, se achar em situações que se apresentam tão reais, mas que não foram vividas no presente, situações essas que desencadeia estados emocionais com característicos das reações de quem está vivendo ou revivendo a mesma situação, e que apresenta uma relação muito forte com o que a pessoa sofre no momento? Diante disso, onde pode ser incluído a credulidade?
    .
    Esse termo credulidade diante desses fatos são usados também pelos psicólogos, ou é um pensamento seu?

  57. Larissa Diz:

    Na credulidade, Arnaldo, vige o seguinte mecanismo: Primeiro você põe os pés e depois acha o chão Entendu a a semelhança com o espiritismo?

  58. Arnaldo Paiva Diz:

    Montalvão:
    Boa tarde
    .
    Em resposta ao que falei sobre a regressão de memória você comenta:
    .
    COMENTÁRIO: “todos” sabemos que o regressionismo está fundamentado na CRENÇA em existências passadas. Fica melhor dizer assim, pois do jeito que foi discursado dá a impressão de que as existências passadas sejam realidade, em vez de suposição.
    .
    MEU COMENTÁRIO: De qualquer maneira, o psicólogo ou psiquiatra que se diz materialista e que utiliza desse meio já não é tão materialista assim, sua credulidade da não continuidade da vida está abalada, até mesmo porque as evidências sobre a existência da reencarnação são muito maiores do que sua negação.
    .
    COMENTÁRIO: a terapia de vidas passadas dá uma muleta mística ao freguês. Se ele se apoiar adequadamente nela, e se seu problema não for coisa grave, essa muleta será suficiente (ao menos temporariamente) para conceder sossego ao sujeito. Mais adiante surgirá nova encrenca que requeira nova regressão a outra existência problemática. Em realidade trata-se de fuga fantasiosa da presente existência: por que buscar em imaginadas vidas pregressas as dificuldades que tem origem nesta mesma vida?
    .
    MEU COMENTÁRIO: Questiono o que você costuma questionar, ou seja, você está generalizando o que não pode ser generalizado, e não este o pensamento dos que utilizam esta terapia, esse pensamento é um julgamento seu, portanto sem valor prático.
    .
    Quando você pergunta: “Em realidade trata-se de fuga fantasiosa da presente existência: por que buscar em imaginadas vidas pregressas as dificuldades que tem origem nesta mesma vida?” é uma pergunta que você devia fazer aos psicólogos e psiquiatras que usam esse método, principalmente os que se dizem materialistas.
    .
    COMENTÁRIO: o curioso é que a terapia regressionista funcionaria do mesmo jeito se se substituisse vidas passadas por demônios, por feitiçarias, ou por extraterrenos infernizantes. Por exemplo, um sujeito sente de fobia de lugares altos, consultou vários psicólogos sem achar solução, um terapeuta regressionista “descobriu” que em existência pretérita, nos Andes, o infeliz fora lançado do alto de uma montanha em sacrifício ao deus estabacoco. Ao conhecer a causa do problema o doente melhorou pracaramba. Um primo desse herói também sofria do mesmo mal, e decidiu tentar a sorte numa pentecostal da vida e soube que estava possuído pelo demônio dolhumcalço, conhecido por impingir terror de lugares altos aos seus dominados. Bastou uma boa exorcizada e o camarada escalou o telhado da igreja para soltar aleluias. Outra prima distante vivenciava igual terror, porém era adepta da cientologia e veio saber que seres irradiosos, só de sacanagem, lhe banhavam com raios altofóbicos. O médico cientólogo estava a desintoxicando com passes magnéticos e a jovem se sentia bem melhor, estava até pensando em saltar de pára-quedas… Tem mais um que soube estar sob influência de despacho, desse noutra oportunidade falo…
    .
    Inda bem que minha medalhinha de Santantonio de Compostela, benzida no Caminho de Santiago, me livra de todos os males, inclusive erisipela, olho gordo, nó nas tripas, espinhela caída…
    .
    saudações amuletais.
    .
    MEU COMENTÁRIO: É por essas e outras formas de pensamento dos brasileiros que não se vê nenhum interesse de pesquisa sobre estes assuntos, porque tudo é crendice, tudo é credulidade, tudo se leva para o lado da negação sistemática, que no fundo, no fundo, não passa de pensamentos preconceituosos, e torna-se mais agrave ainda, quando partem daqueles que estão se dispondo fazer uma análise científica das questões propostas. Por que será que sempre se tem que buscar artigos, livros, e etc, de pesquisadores estrangeiros? Não precisamos ir muito longe, basta buscar nos sites brasileiros as respostas.

  59. Biasetto Diz:

    O DeMarte que gosta da explicação genética:
    http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/2013/08/1329731-dna-explica-ate-pacto-com-diabo-diz-autor.shtml

  60. Marciano Diz:

    Biasetto,
    uma correção: eu não “gosto” da explicação genética, ela é que é a única plausível; depois que se entende o mecanismo da seleção natural, fica até evidente demais.
    .
    Interessante a matéria que você linkou (Montalva vai implicar com o meu verbo anglicista).
    .
    O povo brasileiro é um dos mais místicos e crédulos que existem.
    Sempre lembrando que todas as regras têm exceção (menos esta,rs), eu já apontei uma suposta correlação entre sexualidade e espiritismo. Parece também haver uma correlação entre ignorância e crendice.
    A maioria absoluta aqui é extremamente instruída e inteligente, o que não evitou que durante algum tempo acreditassem em bullshit. São as exceções.

  61. Marciano Diz:

    Nihil in speciem fallacius quam prava religio ubi deorum numen praetenditur sceleribus. [Tito Lívio, Ab Urbe Condita 39.16]. Nada mais enganador do que a superstição que usa, para justificar seus crimes, a vontade dos deuses.

  62. Marciano Diz:

    Há dois mil anos atrás já havia quem sabia disso.
    Tito Lívio (em latim: Titus Livius; Pádua, c. 59 a.C. — Pádua, 17)

  63. Marciano Diz:

    Montalvão,
    suas conversas com o fraterno fazem-me lembrar de Balaão. Não sei por que. Vou reler Números, para ver se descubro alguma coisa.

  64. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia
    Marciano:
    .
    Montalvão,
    suas conversas com o fraterno fazem-me lembrar de Balaão. Não sei por que. Vou reler Números, para ver se descubro alguma coisa.
    .
    COMENTÁRIO: E eu lhe perguntaria qual o seu papel nesta história. Talvez seja o que fica com a espada, como hoje não existe mais a espada, você faz uso de sua língua que corta mais que a espada.

  65. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia
    Larissa
    .
    Você diz:
    Na credulidade, Arnaldo, vige o seguinte mecanismo: Primeiro você põe os pés e depois acha o chão Entendu a a semelhança com o espiritismo?
    .
    COMENTÁRIO: Entendí perfeitamente, é o mesmo que dizer que quando você tem dúvida se uma passagem feita sobre um charco é segura ou não, primeiramente você experimenta pondo um pé, e pressiona, e percebendo que a passagem é segura, a utiliza para chegar com segurança à outra margem.
    .
    Assim é o espiritismo, quando você está no caminho da vida, e é surpreendido por determinados problemas para os quais não encontra explicações exclusivamente pelas leis da matéria, e que constituem os charcos da vida, e sem saber o que fazer para continuar a caminhar, o Espiritismo é esta passagem segura que te conduzirá sobre os charcos da vida, te explicando o porquê dos mesmos e todas as suas implicações.
    .
    Numa viagem de 100 léguas, pode surgir muitas surpresas no último quilômetro do caminho

  66. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    Biasetto:
    .
    Você só confirmou o que escreví para o Montalvão com essa sua resposta cujo link está logo acima:
    .
    “O DeMarte que gosta da explicação genética:
    DNA explica até ‘pacto com diabo’, diz autor”
    .
    Na verdade é uma resposta bastante científica… fala sério…

  67. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: Sempre lembrando que todas as regras têm exceção (menos esta,rs)
    .
    COMENTÁRIO: se toda regra tem exceção, há de existir uma regra inexceptiva, que seria a exceção à regra de que toda regra tem exceção. E, se há uma regra sem exceção, de modo a ser a exceção à regra de que toda regra tem exceção, então nem toda regra tem exceção. Quero dizer que, toda regra tem exceção com exceção da regra que não tem exceção…
    .
    Ou não?

  68. Montalvão Diz:

    .
    ARNALDO PAIVA DIZ: Grande Montalvão venho me desculpar pelo equívoco cometido, causado por um olhar dissociativo.
    .

    COMENTÁRIO: não tem porque se desculpar, desenganos acontecem, até lisonjei-me por ver a mim atribuída a informativa informação do bem informado filho de Marte. Mas, terá de pagar uma prenda: deverá permitir-me um pitaco em seus comentários dirigidos ao Morubixaba, ao qual emendo o que a mim dirigiu, de modo que num único pacote fique embrulhada a inteira consideração desembrulhativa. Se é que me entende, entende?

    /
    /
    ARNALDO PAIVA DIZ: Psicólogos e/ou Psiquiatras que fazem regressão de memória, eles podem até não confessarem, não exteriorizarem esse pensamento que fazem baseado no relato de existências passadas, mas que intimamente eles sabem que é nela que se escoram, senão não haveria necessidade de por o paciente em estado hipnótico para quê, prática esta que foi até – se assim posso me expressar -, censurada por Freud. Por outro lado, as evidências a favor da reencarnação são muito maiores do que a negação, a negação são mais dos crédulos na não existência da continuidade da vida.
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    /
    COMENTÁRIO: a terapia de vidas passadas é prática marginal na psicologia e psiquiatria. Os Conselhos Regionais de Psicologia não autorizam o procedimento, tanto é que se um profissional se apresentar como “psicólogo regressionista” terá seu registro cassado. Para se safarem os psicólogos aderidos à pratica se anunciam como “terapeutas regressionistas”, parece que a simples mudança de nomenclatura põe o Conselho impedido de agir…
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    ARNALDO PAIVA DIZ: Já que você está se referindo aos psicólogos o que é que eles chamam de inconsciente, ou melhor, o que é o inconsciente? Que aspectos são esses que fazem os pacientes em estado hipnótico, se achar em situações que se apresentam tão reais, mas que não foram vividas no presente, situações essas que desencadeia estados emocionais com característicos das reações de quem está vivendo ou revivendo a mesma situação, e que apresenta uma relação muito forte com o que a pessoa sofre no momento? Diante disso, onde pode ser incluído a credulidade?
    .
    COMENTÁRIO: desnecessário adentrar em discussões sobre o que seja inconsciente para responder ao questionamento. Melhor seria indagar: o que é a hipnose? Tem essa técnica a faculdade de desencavar memórias de outras vidas, ou recordações do útero? Posso lhe garantir que não.
    .
    Grosseiramente, a hipnose pode ser definida como um acordo entre mentes: o indutor passa ao induzido sugestões que, se este as acata, serão trabalhadas no subconsciente de modo a obter o propósito almejado. Esse propósito vai desde mera e repudiável diversão (repudiável porque geralmente o hipnotizado passa por humilhações) até trabalho terapêutico sério. A hipnose é, pois, processo de mão dupla. Não se trata, como alguns pensam, de poder mágico em que o hipnotizador põe sob seu inteiro domínio quem a ele se submete. Se o paciente resistir às sugestões o circuito não se completa. Desse modo, alguém que esteja convicto de que vidas passadas seja fantasia dificilmente terá tais “recordações”.

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    ARNALDO PAIVA DIZ: em resposta ao que falei sobre a regressão de memória você comenta, (citando Montalvão): “todos” sabemos que o regressionismo está fundamentado na CRENÇA em existências passadas. Fica melhor dizer assim, pois do jeito que foi discursado dá a impressão de que as existências passadas sejam realidade, em vez de suposição.
    .
    ARNALDO PAIVA DIZ: De qualquer maneira, o psicólogo ou psiquiatra que se diz materialista e que utiliza desse meio já não é tão materialista assim, sua credulidade da não continuidade da vida está abalada, até mesmo porque as evidências sobre a existência da reencarnação são muito maiores do que sua negação.
    .
    COMENTÁRIO: seria necessário conhecer esse tal psicólogo ou psiquiatra materialista que, mesmo assim, recorre à terapia de vidas passadas. Ou é louco, ou não é materialista, ou só se diz materialista para dar um “charminho”. Quanto às “evidências” da reencarnação podemos discuti-las, mas sugiro que o façamos em capítulo específico, pois vai dar assunto para mais de metro. De antemão lanço o provocativo: inexistem evidências da reencarnação. Cabe a você mostrar que a afirmação é falhada, apresentando ao menos algumas dessas evidências (Ian Stenvenson, desperte que em breve serás chamado…).
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    ARNALDO PAIVA DIZ, (citando Montalvão): a terapia de vidas passadas dá uma muleta mística ao freguês. Se ele se apoiar adequadamente nela, e se seu problema não for coisa grave, essa muleta será suficiente (ao menos temporariamente) para conceder sossego ao sujeito. Mais adiante surgirá nova encrenca que requeira nova regressão a outra existência problemática. Em realidade trata-se de fuga fantasiosa da presente existência: por que buscar em imaginadas vidas pregressas as dificuldades que tem origem nesta mesma vida?
    .
    ARNALDO PAIVA: MEU COMENTÁRIO: Questiono o que você costuma questionar, ou seja, você está generalizando o que não pode ser generalizado, e não este o pensamento dos que utilizam esta terapia, esse pensamento é um julgamento seu, portanto sem valor prático.
    .
    COMENTÁRIO: engano seu, não se trata de “julgamento”, sim de constatação. Para tanto, basta atentar para o que falei anteriormente sobre a hipnose não possuir esse poder imaginado de “desencavar” vidas passadas. A hipnose é ferramenta útil nas mãos de psicoterapeutas que sabem aplicar a técnica com eficiência, porém não dá ao utilizador nenhuma avassaladora vantagem sobre outras metodologias. Se o hipnotismo possuísse a “força” que alguns supõem seria óbvio que todas as terapias da mente dela fizessem uso.
    /
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    ARNALDO PAIVA DIZ: Quando você pergunta: “Em realidade trata-se de fuga fantasiosa da presente existência: por que buscar em imaginadas vidas pregressas as dificuldades que tem origem nesta mesma vida?” é uma pergunta que você devia fazer aos psicólogos e psiquiatras que usam esse método, principalmente os que se dizem materialistas.
    .
    COMENTÁRIO: primeiramente deveria identificar esses psicólogos e psiquiatras a que se refere. Conheço vários utilizadores da terapia de vidas passadas (alguns conheço pessoalmente), mas não sei de um que seja, conforme alega haver, materialista.
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    (citando Montalvão): o curioso é que a terapia regressionista funcionaria do mesmo jeito se se substituisse vidas passadas por demônios, por feitiçarias, ou por extraterrenos infernizantes[…]
    .
    ARNALDO PAIVA DIZ: É por essas e outras formas de pensamento dos brasileiros que não se vê nenhum interesse de pesquisa sobre estes assuntos, porque tudo é crendice, tudo é credulidade, tudo se leva para o lado da negação sistemática, que no fundo, no fundo, não passa de pensamentos preconceituosos, e torna-se mais agrave ainda, quando partem daqueles que estão se dispondo fazer uma análise científica das questões propostas. Por que será que sempre se tem que buscar artigos, livros, e etc, de pesquisadores estrangeiros? Não precisamos ir muito longe, basta buscar nos sites brasileiros as respostas.
    .
    COMENTÁRIO: se “tudo” é crendice fica por sua conta, estamos falando da terapia de vidas passadas. Pesquisa sobre o assunto, se for possível dele extrair algo além dos fracos postulados conhecidos, deve vir da parte dos que levam o procedimento a cabo, ou seja, dos terapeutas regressionistas. Inclusive teriam meios de comprovar a reencarnação. Primeiramente, precisaram demonstrar objetivamente que a hipnose é arma mágica, que possibilita aos que dela lancem mão, achar registros místicos arquivados num canto secreto da mente. Feito isso, partir-se-ia para a demonstração de que as lembranças de outras vidas reportam legítimas vivências e não outra coisa (por exemplo, podia ser que um gênio maligno pusesse, de sacanagem, tais recordações na mente dos incautos, só para que pensassem ter vivido anteriormente).
    .
    Você diz que em sites nacionais e estrangeiros as respostas estão presentes. Dê-nos exemplos desses, visto que desconheço quaisquer estudos vão além do blablablá.

    /
    /
    ARNALDO PAIVA DIZ: (citando Marciano): “Montalvão, suas conversas com o fraterno fazem-me lembrar de Balaão. Não sei por que. Vou reler Números, para ver se descubro alguma coisa.”
    .
    ARNALDO PAIVA: E eu lhe perguntaria qual o seu papel nesta história. Talvez seja o que fica com a espada, como hoje não existe mais a espada, você faz uso de sua língua que corta mais que a espada.
    .
    COMENTÁRIO: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4:12)
    .
    saudações excalibúlicas

  69. Marciano Diz:

    Fraterno, vou te pedir um favor: peça aos espíritos superiores para interferirem por mim, para ver se eu deixo a espada e abro meu coração para a ciência espírita, se eu faço uma reforma íntima.
    Isto seria um ato caridoso e meritório.
    Obrigado.

  70. Montalvão Diz:

    .
    Arnaldo Paiva,
    .
    Esqueci de desperguntar: como bom espírita que é (no que o respeito muito) como se autorresolve diante do dogma kardecista da não-lembrança em confronto com as promessas regressionistas de recordações às mancheias?

  71. Montalvão Diz:

    .
    Hoje, neste horário, o sítio está meio, quase todo, vazio. Ainda bem que tenho um White Horse ao meu lado enquanto redijo… e até que as teclas ainda se conservem em suas devidas posições (depois de doses do néctar, misteriosamente, o teclado se transforma em algo indescritível). Portanto, se aparecerem palavras marcianas pro aqui relevfem… 3ª dose (ou 4ª?)…
    .
    Hélène Smith vos saúda

  72. Marciano Diz:

    Balaão, quero dizer, Montalvão,
    Quem fica lisonjeado com o equívoco do fraterno sou eu.
    Você deve ser originário de um planeta ainda superior a Marte (Júpiter, talvez?).
    A única coisa que você parece desconhecer (coisa de conhecimento geral em Marte) é que lavar debalde (não de balde) certas cabeças é desperdício de água a sabão.
    Saudações interplanetárias (acho que você já disse isto, está vendo como influi no meu intelecto?).

  73. Marciano Diz:

    Onde se lê “água a sabão”, leia-se “água e sabão”.
    É que tem um Chivas atrapalhando meu teclado.

  74. Marciano Diz:

    Ah, Montava,
    o dogma do “véu do esquecimento” foi revogado, não sabia nao?
    Agora é permitido que se lembre de vidas passadas, desde que sob a interveniência de um charlatão (ops, hipnotizador especialista em regressão a vidas passadas – é o Chivas atrapalhando meu teclado).
    Eu, infelizmente, sou totalmente refratário à hipnose, por isso não tenho como lembrar-me das vidas anteriores, na Terra, quando fui faraó, imperador, profeta e outras ocupações desimportantes.

  75. Montalvão Diz:

    Hoje, acidentalmente, caí no saite do Marden. O sujeito é deveras supimpa, fez a gentiliza de guardar ao menos um comentário para quase todos que aqui transitam, vi-o falando do Arduin (todo elogios, e merecidos, que o Arduin é gente boa pracaramba), do Marciano, do Vitor, da Larissa, de quem mais? E desde pobre etilista que ora escreve.
    .
    Só que, tadinho, os comentários são um tanto frajolas, quem quer que leia as argumentações do esforçado logo percebe que fraquejam por fraquejamento crônico. Vou postar um “coment” retrucativo pra ver se ele dá respondimento.
    .
    A garrafa t´a no fin e eu também

  76. Montalvão Diz:

    Pô Marciano,

    Chivas? E eu com o mísero white horse… meu carma é pesado… Só falta o seu ser doze anos…

  77. Marciano Diz:

    Montalvão,
    você deve ser vidente (eu também, acertei na minha previsão na maioria das lutas). É 12 anos mesmo, mas não é o melhor que já bebi. Ainda tenho um JW 18 (Platinum) sobrando. Pra falar a verdade, acho que foi desperdício de dinheiro (não é que não seja bom, é excelente). O Chivas 12, muito mais barato (quase um quarto do preço) parece tão bom quanto o JW 18, para o meu gosto desgostoso.
    O merden é irrelevante, você adora desperdiçar água e sabão.

  78. Biasetto Diz:

    O Marden vai chamar todos vocês de maus exemplos, fazendo apologias à bebelança aqui.
    Eh! Marden, putz!

  79. Biasetto Diz:

    Não sei por que o Marden gosta tanto de mim, o maior prazer dele é me citar no blog que ele criou.
    Ele que moira na Europa, se preocupando com um professorzinho do interior do Brasil, por quê?

  80. Biasetto Diz:

    * mora

  81. Marciano Diz:

    Biasetto,
    só pra deixar o Montalva
    com água na boca (água mesmo, rs).
    Estou fechando a noite com um tawny vintage.
    E o merden qsf.
    Não tô chapado não, é a taquifilaxia (produto da seleção natural). Ajuda também um salmão defumado e um roquefort. Além do pãozinho sírio.
    Como diria Arduin, sacomé, carpe diem (et noctem).
    A parte do Arduin é o sacomé, latim não é a praia dele, só na taxionomia.
    Hoje não tem sexo, tô sozinho.
    Amanhã, quem sabe?
    Acertei até na última luta, só errei porque pensei que Jones venceria por knock out, foi por pontos.
    A Larissa tem razão, eu sou médium mesmo.
    Claro que tô de picardia, na parte da mediunidade, preciso avisar, tem gente que leva a sério.

  82. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia
    .
    Marciano:
    Fraterno, vou te pedir um favor: peça aos espíritos superiores para interferirem por mim, para ver se eu deixo a espada e abro meu coração para a ciência espírita, se eu faço uma reforma íntima.
    Isto seria um ato caridoso e meritório.
    Obrigado.
    .
    Se você já se conscientizou dessa necessidade, então comece a fazê-la, ninguém pode fazer por você.

  83. Larissa Diz:

    Fraterno Arnaldo, me explique. Como vcs espiritas fazem, de fato, a reforma íntima?

  84. Phellippe Diz:

    Os comentários estão cada vez melhores. Aprendo mais e mais. Por curiosidade estou fazendo umas experiências espirituais, previsão do futuro etc. Vou ver no que dá.

  85. Montalvão Diz:

    .
    Marciano Diz: Montalvão,
    você deve ser vidente (eu também, acertei na minha previsão na maioria das lutas). É 12 anos mesmo…
    .
    COMENTÁRIO: quando digo que tenho podres, digo, poderes (embora tenha os outros também) ninguém acredita, mas minha vidência não é tão ampla quanto deveria: não vi que tinha lutas e perdi todas… droga!
    .
    Biasetto, és mesmo um sacana: pãozinho sírio, salmão, queijo, mais o vinho… pô… covardia… tenho aqui umas sardinhas fritas, um queijo prato light, um plus-vita integral… e uma Antártica… vou fingir que sou rico e que estou degustando os manjares biasettianos…
    .
    Viva o poder da imaginação!

  86. Marciano Diz:

    Está aí uma prova de que os videntes erram.

  87. Biasetto Diz:

    Arnaldo Paiva, Marciano …
    Estou lendo um livro muito interessante: “O cérebro de Buda”.
    Não se assustem com o título, especialmente o DeMarte.
    Tem só algumas “pitadinhas” das ideias budistas.
    O autor Rick Hanson é um neuropsicólogo e mestre em meditação. Conta com a colaboração de Richard Mendius, um neurologista, especializado em neurobiologia e prática meditativa.
    Apesar deste lado “zen”, o livro pura ciências, pura pesquisa e evolucionismo, centrado no darwinismo. Vai traçando todas as questões ligadas à evolução da espécie humana em busca da sobrevivência, e como nosso cérebro foi se adaptando às necessidades do meio e às transformações sociais, ou não se adaptando, especialmente à essa nova era tecnológica, informatizada, científica, mas ainda assim, vivemos – as sociedades em geral – influenciados por crenças enraizadas e tolas. E o mais interessante, é que os autores mostram como isto tudo está relacionado à genética e como a química cerebral funciona neste sentido.
    Apesar de estar na metade do livro, recomendo:
    http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4079551/o-cerebro-de-buda-neurociencia-pratica-para-a-falicidade
    Repito:
    – não se trata de um livreco ensinando a fórmula da felicidade, tem muitas informações bem interessantes, esclarecedoras.
    – também pode nos ajudar a melhorar certas atitudes, vencer manias, medos, enfim … em meio a tantas bobagens, é um livro bem legal.

  88. Biasetto Diz:

    DeMarte,
    Você sabe que sou um analfabeto em inglês.
    O tal de Rick Hanson tem um “instituto meditativo” nos EUA, faz palestras, não duvido nada que tenha se enriquecido com promessas de “viva feliz”, mas no livro que citei, ele trabalha muito com a questão da evolução, da genética, de como nosso cérebro, nossa mente interpreta o mundo, a vida, o desafio da sobrevivência, achei muito interessante.
    Você que domina o inglês, poderá se informar melhor – inclusive tem vídeos dele no youtube, aí você nos instrui aqui.

  89. Marciano Diz:

    Biasetto,
    Acredito que o livro seja legal.
    Vou esperar que você termine de ler e avalie.
    Eu penso que o conceito de felicidade como um estado de espírito é mera idealização. Quero dizer que as pessoas têm momentos de satisfação e de insatisfação. A felicidade como um estado permanente de graça, não existe, e seria uma maldição, se existisse. Satisfação, euforia, só podem existir por um breve tempo.
    Sendo assim, desconfio de quem ensina a ser feliz. Mas, como você diz, o livro não trata disso, apesar do título apelativo.
    .
    Eu sou analfabeto em quase todas as línguas do mundo. Acho que você deveria se alfabetizar em inglês, é a atual “lingua franca”, desempenha o papel que já foi desempenhado pelo latim.
    Eu nunca tive a pretensão de dominar o inglês. Se eu conseguisse dominar uma inglesa bonita, estaria ótimo pra mim.
    Há quem diga que não existem inglesas bonitas. Isto é um mito. Eis aqui um exemplo:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Keira_Knightley
    .
    Voltando a falar seriamente, você não sabe o que está perdendo por não falar inglês. Teria acesso a muito mais informação. O que existe de livros, artigos, sobre todos os ramos do conhecimento, em inglês, é avassalador.
    Fico no aguardo de sua avaliação final.
    Um abraço.

  90. Cacique Diz:

    Larissa,

    Só as mulheres o podem. As principais reformas íntimas são a ninfoplastia, a perineoplastia e a himenoplastia. Vovó já as realizou, com absoluto sucesso. Duvido que o fraternal Paiva conheça tais intimidades.
    .
    Saudações ginecológicas

  91. Marciano Diz:

    Cacique,
    Roberta Close fez reforma íntima.

  92. Larissa Diz:

    Queria saber qual “reforma íntima” o Arnaldo está fazendo. Espírita tem complexo de tampax…

  93. Cacique Diz:

    Marciano,
    É verdade. Os espíritas podem, além de fazer uma reforma íntima, experimentar uma vida nova em uma mesma encarnação. Mais do que uma vida nova, um gênero novo. Imagine a economia de carma e anos terrestres.

  94. Arnaldo Paiva Diz:

    Larissa:
    Bom dia
    .
    Você me pergunta: Fraterno Arnaldo, me explique. Como vcs espiritas fazem, de fato, a reforma íntima?
    .
    Já nos disse Immanuel Kante: Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço (Immanuel Kant)
    .
    Quando falamos em reforma íntima, estamos nos referindo às mudanças que devemos empreender para a corrigenda dos vícios morais, é – se assim posso me expressar -, a conquista – estou me referindo a conquista – através das experiências da vida, das virtudes contrárias ao orgulho e ao egoísmos e outras mais ensinadas e vividas por Jesus, como por exemplo: a paciência, (para saber esperar, agindo) ; a resignação (para com calma, perseverar sem se desesperar, diante de situações que, apesar de todos os nossos esforços empreendidos, não conseguimos mudar); a tolerância, (para saber conviver com pessoas difíceis, compreender os erros alheios, e respeitar os que não pensam como nós); e a mais difícil de todas, o perdão, (que consiste em perdoar aos que nos ofendem, aos que nos persegue, aos que nos caluniam, aos que nos trai, enfim…)
    .
    Em relação ao orgulho e ao egoísmo, é que não conseguimos igualdade na convivência com o orgulhoso, ele sempre se coloca numa posição mais elevada que os demais, o mesmo acontecendo com o egoísta em relação à fraternidade, ou seja, jamais conseguiremos criar um ambiente fraterno com um egoísta, pois ele só pensa nele, tudo tem que girar em torno dele e para ele.
    .
    Essas são virtudes que falta em todos nós, e o contrário são os vícios morais que reside em todos. São virtudes que não são fáceis de conquistar, e não se conquista – na maneira vulgar de se falar – do dia para a noite, ou seja, ninguém adormece um demônio e acorda um anjo.
    .
    Uma coisa é certa, somos o que pensamos, e o que devemos fazer em primeiro lugar para conquistar estas virtudes, é saber pensar, porque este é o maior instrumento de poder que se encontra dentro de nós: o nosso pensamento.
    .
    O pensamento como tantas outras coisas que, em essência, não são boas nem más, produz resultados de acordo com o uso que se faz dele, portanto, “Somos o que pensamos”. É através dele que construímos, dia a dia, o edifício de nossa vida, dando-lhe formas grandiosas ou miseráveis, fora o que ainda pertence aos instintos cuja ação realizamos automática e inconscientemente, tudo o mais tem sua causa inicial na boa ou má natureza de nossos pensamentos.
    .
    Nada acontece nada se concretiza no plano físico, sem que antes tenha sido plasmado na mente. Até mesmo as decisões ou reações mais imediatas, tomadas com a rapidez do relâmpago, são elaboradas pelo pensamento, denunciando as tendências predominantes de cada um de nós.
    .
    Para vencer paixões, maus pendores, e sublimar a existência, o que primeiro se tem a fazer, portanto, é fiscalizar os próprios pensamentos e discipliná-los, substituindo toda e qualquer cogitação menos digna por outra que lhe seja oposta.
    .
    Encerro estes esclarecimentos, lhe fazendo uma pergunta: Você acredita que quem acolhe a crença de que não existe nada após a morte, que a vida não continua além dessa vida, vai ter a preocupação de fazer este tipo de sacrifício – porque não é fácil – para conquistar as virtudes acima mencionadas? porque eu não acredito.

  95. Arnaldo Paiva Diz:

    Montalvão
    Boa noite
    .
    MONTALVÃO: não tem porque se desculpar, desenganos acontecem, até lisonjei-me por ver a mim atribuída a informativa informação do bem informado filho de Marte. (…)
    .
    ARNALDO: Meu amigo eu falei em “equívoco” ou seja, um erro inconsciente, ao passo que desengano, reflete um estado mental de quem não consegue realizar alguma coisa por exemplo, que não é o meu caso.
    .
    MONTALVÃO: a terapia de vidas passadas é prática marginal na psicologia e psiquiatria. Os Conselhos Regionais de Psicologia não autorizam o procedimento, tanto é que se um profissional se apresentar como “psicólogo regressionista” terá seu registro cassado. Para se safarem os psicólogos aderidos à pratica se anunciam como “terapeutas regressionistas”, parece que a simples mudança de nomenclatura põe o Conselho impedido de agir…
    .
    ARNALDO: Não é bem assim não veja:
    O Conselho Federal de Psicologia – CFP (www.pol.org.br/cfp) tem como atribuição básica a regulamentação do exercício da profissão do Psicólogo no Brasil. No uso de suas funções o CFP publicou a Resolução no. 29 de 16/12/1995 que trata de uma série de práticas terapêuticas que não são reconhecidas, até o momento, pelos meios acadêmicos e científicos como práticas psicológicas. A Terapia de Vida (s) Passada (s) consta dessa relação e, portanto, NÃO PODE SER ASSOCIADA AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO.
    .
    O trabalho de regulamentação do exercício profissional do psicólogo realizado pelos órgãos competentes, como o Conselho Federal e os Conselhos Regionais, é de fundamental importância na preservação dos indivíduos que buscam os recursos psicológicos nas áreas de sua atuação. Além disso, a regulamentação evita a utilização indiscriminada de práticas sem consistência teórica e prática ou que não atendam ao rigor científico e/ou metodológico necessários.
    .
    Entretanto, entendemos que toda transição de paradigmas que possam gerar novos modelos explicativos para os fenômenos humanos complexos, exige um período de tempo onde a pesquisa e a produção teórica e metodológica permitam a utilização segura pelos usuários destes serviços e a aceitação pela comunidade científica. Durante esse período de tempo, os adeptos dos novos modelos tendem a permanecer em uma situação transitória em relação às normas estabelecidas anteriormente.
    .
    Assim, julgamos oportuno ratificar o respeito à regulamentação do CFP quanto à prática da TVP. Entretanto, participando desse esforço conjunto de milhares de profissionais no mundo todo, no estabelecimento de uma base teórico-prática e da pesquisa em TVP, temos orientado os profissionais que buscam a formação nesse novo tipo de abordagem, para que não associem seu número de Registro Profissional (CRP) a qualquer destas práticas estabelecidas pela Resolução citada.
    .
    A partir dessa orientação o profissional não poderá associar seu número de Registro em qualquer espécie de meio de divulgação de serviços prestados como cartões, cartazes, folders etc. Além disso, deverá buscar adequar sua prática em TVP, caso esteja vincula a um Conselho Profissional, as regras para o uso de Terapias Complementares.
    .
    A produção de trabalhos de pesquisa clínicos ou teóricos também deverão atender as normas estabelecidas pelos órgãos competentes para esse fim.
    .
    Ao buscar essa adequação e da produção de trabalhos sérios de pesquisa, o profissional estará contribuindo para a legitimação dessa nova abordagem no campo do saber psicológico sem desrespeitar as regras e a legislação em vigor.
    .
    MONTALVÃO: desnecessário adentrar em discussões sobre o que seja inconsciente para responder ao questionamento. Melhor seria indagar: o que é a hipnose? Tem essa técnica a faculdade de desencavar memórias de outras vidas, ou recordações do útero? Posso lhe garantir que não.
    .
    Grosseiramente, a hipnose pode ser definida como um acordo entre mentes: o indutor passa ao induzido sugestões que, se este as acata, serão trabalhadas no subconsciente de modo a obter o propósito almejado. Esse propósito vai desde mera e repudiável diversão (repudiável porque geralmente o hipnotizado passa por humilhações) até trabalho terapêutico sério. A hipnose é, pois, processo de mão dupla. Não se trata, como alguns pensam, de poder mágico em que o hipnotizador põe sob seu inteiro domínio quem a ele se submete. Se o paciente resistir às sugestões o circuito não se completa. Desse modo, alguém que esteja convicto de que vidas passadas seja fantasia dificilmente terá tais “recordações”.
    .
    ARNALDO: Você não pode falar de fenômenos psicológicos e principalmente quando se refere a regressão de memória, sem falar do consciente e do inconsciente, que é onde – se assim posso me expressar – estão acomodados os principais relatos dos pacientes, portanto, o hipnotismo (magnetização) não tem poder nenhum de arrancar o que quer que seja da mente do paciente, ele é um meio para se colocar o paciente em condições – estado de transe e somente isso -, sob a orientação do profissional especializado, para chegar em qual possível existência está a raiz do problema atual do paciente.
    .
    MONTALVÃO: seria necessário conhecer esse tal psicólogo ou psiquiatra materialista que, mesmo assim, recorre à terapia de vidas passadas. Ou é louco, ou não é materialista, ou só se diz materialista para dar um “charminho”. Quanto às “evidências” da reencarnação podemos discuti-las, mas sugiro que o façamos em capítulo específico, pois vai dar assunto para mais de metro. De antemão lanço o provocativo: inexistem evidências da reencarnação. Cabe a você mostrar que a afirmação é falhada, apresentando ao menos algumas dessas evidências (Ian Stenvenson, desperte que em breve serás chamado…).
    .
    ARNALDO: Só não conseguí entender porque mesmo sendo materialista e fizesse regressão de memória seria um louco. Que mau existe em usar a regressão de memória e ainda mais, que mau há em se acreditar em reencarnação? Isso é o que chamo de fanatismo materialista.
    .
    Loucura é dizer que não existe evidência sobre reencarnação, e depende do que você entende por evidência, deve ser o Espírito voltar no mesmo corpo, e isso jamais vai acontecer. No Youtube tem um documentário científico sobre reencarnação feita pelo Canal Discovery intitulado “Provas Científicas da Reencarnação” só não ponho aqui porque não sei como fazer, mas é um documentário muito interessante. Ali é o caso de “admito mas não admito”, deixe como está, ou seja, deixe sem essa crença.
    .
    MONTALVÃO: engano seu, não se trata de “julgamento”, sim de constatação. Para tanto, basta atentar para o que falei anteriormente sobre a hipnose não possuir esse poder imaginado de “desencavar” vidas passadas. A hipnose é ferramenta útil nas mãos de psicoterapeutas que sabem aplicar a técnica com eficiência, porém não dá ao utilizador nenhuma avassaladora vantagem sobre outras metodologias. Se o hipnotismo possuísse a “força” que alguns supõem seria óbvio que todas as terapias da mente dela fizessem uso. .
    .
    ARNALDO: Como falei acima a hipnose é apenas um meio de fazer o indivíduo entrar no estado que favoreça fazer a pesquisa das causas da problema atual do paciente, nada mais, a técnica de chegar a determinados resultados depende exclusivamente do psicólogo o psiquiatra, das suas técnicas.
    .
    MONTALVÃO: primeiramente deveria identificar esses psicólogos e psiquiatras a que se refere. Conheço vários utilizadores da terapia de vidas passadas (alguns conheço pessoalmente), mas não sei de um que seja, conforme alega haver, materialista.
    .
    Conforme a orientação da resolução acima citada do Conselho Federal de Psicologia, não avalisa o que você está dizendo. E se os resultados dessa terapia são obtidas substituindo a crença em demônios, feitiçaria, ou por extra terrestres infernizantes, ela está produzindo melhores resultados do que a crença no nada, como se pode acreditar no nada, a própria Ciência já nos diz que o nada não existe, o Universo está todo ele preenchido.
    .
    MONTALVÃO: se “tudo” é crendice fica por sua conta, estamos falando da terapia de vidas passadas. Pesquisa sobre o assunto, se for possível dele extrair algo além dos fracos postulados conhecidos, deve vir da parte dos que levam o procedimento a cabo, ou seja, dos terapeutas regressionistas. Inclusive teriam meios de comprovar a reencarnação. Primeiramente, precisaram demonstrar objetivamente que a hipnose é arma mágica, que possibilita aos que dela lancem mão, achar registros místicos arquivados num canto secreto da mente. Feito isso, partir-se-ia para a demonstração de que as lembranças de outras vidas reportam legítimas vivências e não outra coisa (por exemplo, podia ser que um gênio maligno pusesse, de sacanagem, tais recordações na mente dos incautos, só para que pensassem ter vivido anteriormente).
    .
    Você diz que em sites nacionais e estrangeiros as respostas estão presentes. Dê-nos exemplos desses, visto que desconheço quaisquer estudos vão além do blablablá.
    .
    ARNALDO: Você não entendeu. O que eu disse é que todas as investigações neste campo do transcendente, só são feitas por cientistas estrangeiros, e é por isso que se tem que sempre buscar lá fora os experimentos neste campo, porque aqui no Brasil, os que se dizem cientistas diante de qualquer fenômeno seja ele materialista ou cético, diz logo sem fazer nenhum experiência que se trata de truque, de embuste, de ilusionismo, chegando mesmo a dizer que não passa de safadeza. Isto desanima qualquer iniciativa de outros e quando estes outros fazem alguma experiência, preferem não divulgar para não ser ridicularizado.
    .
    Você quer exemplo de sites? Basta sair visitando os sites dos religiosos como sejam, dos católicos, dos protestantes, dos céticos, dos materialistas, inclusive este aqui. Embora eu não tive tempo de conhecer todas as matérias que foram discutidas neste site, que se intitula de pesquisas científicas, eu até o momento não vi nenhuma aprovação – se você souber de alguma por favor me apresente – de nada que é apresentando neste campo do transcendental. Vejo sim, a procura constante do não científico ou pseudo-científico, para explicar o científico, o que é uma inversão de valores.
    .
    MONTALVÃO: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4:12)
    .
    ARNALDO: Não me diga que você acredita nisso, você não é materialista? Qual é… você é católico como já vi gente comentando aqui? Não venha me dizer que essa palavra de Deus é eficaz para você! E divide a alma e o espírito, coisa que você não acredita… ou acredita? O que é Deus então para você?
    .
    MONTALVÃO:
    .
    Arnaldo Paiva,
    .
    Esqueci de desperguntar: como bom espírita que é (no que o respeito muito) como se autorresolve diante do dogma kardecista da não-lembrança em confronto com as promessas regressionistas de recordações às mancheias?
    .
    Prezado amigo, esse esquecimento não é absoluto, pois ele se manifesta através das nossas tendências, portanto, estudando as nossas tendências ou das nossas crianças, ou até mesmo os acontecimentos que não temos como evitar, podemos fazer uma idéia do que andamos aprontando em existências anteriores, em relação a nós mesmo e ao nosso próximo, as simpatias e as antipatias que muitas vezes sentimos por pessoas que as vemos pela primeira vez e que não conseguimos afastar estes sentimentos mesmo convivendo por muito tempo com as pessoas, enfim…
    .
    Os homens vão aprendendo através de suas próprias experiências. Na verdade, eu particularmente não teria coragem de fazer uma regressão de memória, porque é muito perigoso essa prática. Eu não aconselho ninguém a procurar este tipo de tratamento. E se fizer, fazer realmente com um profissional preparado, com conhecimento profundo sobre reencarnação.

  96. Marciano Diz:

    Eu fico com a impressão de que o fraterno Arnaldo sempre se coloca numa posição mais elevada do que os demais, com esse jeitão dele de nos ensinar como ter um comportamento de acordo com a moral, ditar padrões de comportamento para os mais atrasados espiritualmente.
    Deve ser só impressão, o cara tem anos e anos de doutrina espírita, é presidente de casa espírita, orienta encarnados e desencarnados nas sessões de desobsessão.
    De quantas encarnações um espírito atrasado como nosotros precisa para ficar tão evoluído quanto o Arnaldo?
    .
    Montalvão,
    Mais um que não entende sua linguagem saramandista. Assim perde a graça.
    Eu já disse antes que não se pode explicar piada.
    .
    O que é deus então para você?
    Para o Montalvão, eu não sei, mas pra mim é um gay enrustido. Como o filho, quero dizer, como, não, igual ao filho. Tem uns gays que andam com um adesivo dizendo que “Jesus te ama”. Sai fora, gay dos infernos. Se ainda fosse a virgem Maria…

  97. Toffobus Diz:

    Marciano: os espíritas são assim mesmo. Olham você de cima. Aqui falam mais de 45 anos de janela, contando com a vida intrauterina.

  98. Marciano Diz:

    Será que é pecado brincar com seres imaginários?
    Se for, tô ferrado. Já brinquei tanto com a branca de neve (só com ela), com a gata borralheira.
    Estou com medo de ir para o inferno ou para o umbral, dois lugares terríveis, piores do que o castelo do Drácula (este, pelo menos, existiu, só não era vampiro nem conde).

  99. Marciano Diz:

    Pois é, Toffo,
    como levar a sério um sujeito que é a arrogância encarnada e que fica falando de virtudes que não tem.
    Não enxerga o próprio rabo.

  100. Toffobus Diz:

    Os espíritas costumam ser uma versão mais light dos jihadistas.

  101. Biasetto Diz:

    Aproveitando a “duas deixas” do Guto no outro post e também sobre o que o Arnaldo comentou logo acima, vou me meter nesta conversa.
    Primeiramente, o Guto falou algo como “o amor é tudo”.
    Mas é preciso definir o que é o AMOR. Pra mim, por exemplo, honestidade é amor, e falta muito isto no mundo em que vivemos, muito em nossos governantes e muito em diversos líderes religiosos.
    O Guto disse:
    — “Meus caros, para vivermos em paz precisamos amar a paz. Ser os agentes da paz. Sei que vcs não se interessam por religião, mas a maioria delas possui como fundamento o AMOR.”
    As mesmas religiões que pregam o amor em seus discursos, também pregam as diferenças, o ódio, a segregação … a guerra.
    A história das sociedades humanas está repleta de conflitos religiosos, conflitos motivados por crenças, intolerâncias em nome de deus, profetas …
    Bem lembrou a Larissa, o homem gosta é de poder e as igrejas adoram o poder também.
    O Arnaldo Paiva me surpreende e me decepciona com esta colocação:
    — “Encerro estes esclarecimentos, lhe fazendo uma pergunta: Você acredita que quem acolhe a crença de que não existe nada após a morte, que a vida não continua além dessa vida, vai ter a preocupação de fazer este tipo de sacrifício – porque não é fácil – para conquistar as virtudes acima mencionadas? porque eu não acredito.”
    Nada a ver, é muito limitado este pensamento e é muito falso, uma pessoa se “sacrificar” porque espera uma recompensa do/no além.
    Viva Alá!

  102. Guto Diz:

    Ah! Biaseto, vou me meter! Posso? A mentira e a hipocrisia faz parte das pessoas. Nenhuma religião está imune NÃO, meu caro. Por isso, escrevi também que TODOS mentem. O problema não está no amor, mas naquele que diz que ama! Reconhecer que erra também, é o primeiro passo para agir. Sair da inércia. Da hipocrisia. Da mentira. Deveríamos amar a verdade também! Isso é muiiiiiito difícil. Por isso, disse também que estou em busca da mentira zero. Não podemos parar de buscar. Isso sim.

  103. Guto Diz:

    Biaseto diz: “As mesmas religiões que pregam o amor em seus discursos, também pregam as diferenças, o ódio, a segregação … a guerra (…)
    É! O ser humano não possui verdadeiramente a fé no amor. Fé é um sentimento de certeza. Quem tem verdadeiramente a fé viveria segundo os verdadeiros preceitos religiosos, onde a base é o AMOR. Aquele que não vive e se diz um “verdadeiro” religioso não passa de um hipócrita/mentiroso! É triste, meu caro, mas vejo isso. E muito. Contudo, não julguemos o AMOR por causa da falsidade dos homens religiosos que se dizem “amorosos”. O ser humano não precisa de religião para ser bom e amar uns aos outros. Só é preciso reconhecer quem são realmente, buscar esvaziar os sentimentos impuros e se encher das virtudes. É um processo. Não é um estalo dos dedos. Acredito que meditar ajuda. VALEU!

  104. Biasetto Diz:

    Guto,
    Praticar o bem, antes de ser um ato de bondade em si, é um ato de inteligência. O ser humano é um ser social, sociável, dependente, não vive só, não se sente feliz só.
    Mesmo aqueles que se consideram “menos sociáveis” encontram outros “menos sociáveis” e formam um “grupo de antissociais”. Assim é a vida, sempre foi e continuará sendo.
    Este papo de que “temos que amar a todos” é que conversa fiada, é utopia. Porém, podemos tolerar as diferenças, podemos conviver com elas, porque isto se faz necessário, isto faz parte da vida.
    Também é utópica a ideia de que a a pobreza deixará de existir, mas não é utópica a ideia, de que a pobreza possa ser algo não represente a miséria, a humilhação, a desgraça, o “comer merda” (as vezes não tem pra todos).
    Existem pobres e ricos na Noruega ou na Finlândia, Dinamarca, Suécia, Holanda, mas não existem favelados, pedintes, crianças fuçando lixo, governantes canalhas, professores tendo que lecionar 60 aulas semanais pra financiar um carro usado, nesses países.
    É perfeitamente possível uma melhor distribuição de renda/riquezas, uma melhor qualidade de vida pra massa trabalhadora, sem apelarmos pra discursos patéticos de caridade, filantropia, esmolas…
    E quando penso no mundo de hoje, na sociedade atual, globalizada, egoísta, concentradora, escandalosamente injusta, onde 1 bilhão de pessoas sofrem diariamente de carência alimentar, procuro encontrar onde está a lógica da história do “filho de deus que veio ao mundo pra salvá-lo, há DOIS MIL ANOS” e não encontro NADA, NADA, NADA …
    Por isso, nobre idealista Guto, as religiões só fizeram e continuam fazendo o mesmo há milênios: BLÁ-BLÁ-BLÁ, além de se enriquecerem vendendo fantasias e enganando ingênuos.

  105. Gorducho Diz:

    O Arnaldo Paiva me surpreende e me decepciona com esta colocação: &c.
     
    Os espíritas não percebem esta contradição. Pregam “reforma íntima” mas vivem de fato sob o sistema imaginário de punições e recompensas contido na “Doutrina”. Se bem me lembro já havia observado isso a ele na rubrica “Detectives da Fé”: é a tese da crença útil do Platão e do Pascal e, de certa forma, com variante, do William James) – uma forma de controle social. Incutamos no pedestre a crença num sistema imaginário de punições e recompensas e eles, por medo e cobiça, comportar-se-ão como desejamos (nós Guardiões).
    Então, os “Irmãos” não se reformam intimamente coisa nenhuma. Agem por medo do castigo e cobiça pelas recompensas que advirão do bom comportamento.

  106. Gorducho Diz:

    Aliás o Kardec chegou ao cúmulo de produzir um CODE PENAL DE LA VIE FUTURE destinado a espalhar pânico entre os irmãozinhos reticentes. Deve ter percebido que era inútil tentar reformá-los intimamente 🙁

  107. Larissa Diz:

    Gorducho,
    “Deve ter percebido que era inútil tentar reformá-los intimamente”
    .
    É exatamente isso. Ninguém está disposto a fazer “reforma íntima” de verdade no espiritismo.
    Como o Marciano bem observou, os espiritagélicos olham os demais de cima a baixo e não procuram entender por qual motivo o fazem.
    Veja a “evolução” do Arnaldo neste debate. No começo eram abraços fraternais para cá e para lá à la CX. Logo depois o tom mudou para lições de moral, mas ainda usando o verniz de bonzinho. Não mais conseguindo sustentar a persona chicoxavierista, ele adotou um tom mais agressivo – que provavelmente é o que ele é – e argumentos que desembocam em hipóteses tão absurdas que terminam por desmentir o que ele está tentando provar. Em poucas palavras: me engana que eu gosto.
    .
    Paralaxe Cognitiva – é o deslocamento, na obra de um pensador, entre o eixo da especulação teórica e o da experiência concreta que ele tem da realidade. É o resultado de um esforço de abstração mal dirigido, que acaba por tomar como separados efetivamente os elementos que tinham sido apenas afastados em imaginação, por facilidade de método. É a anti-informação encarnada. (Eu adaptei o texto de Olavo Carvalho)

  108. Larissa Diz:

    Biasetto, a sociedade que o espiritismo propõe é uma distopia.
    Veja o erro de lógica: Se só á salvação na caridade, o que restaria se não mais houvesse pobres e espíritos involuídos? Então os miseráveis precisam existir.
    .
    Na minha sociedade ideal as pessoas são boas pq simplesmente são, sem céu ou inferno, e cuidam apenas de suas próprias vidas, já que não haveria miseráveis a promover a salvação de ninguém.

  109. Larissa Diz:

    ARNALDO: Encerro estes esclarecimentos, lhe fazendo uma pergunta: Você acredita que quem acolhe a crença de que não existe nada após a morte, que a vida não continua além dessa vida, vai ter a preocupação de fazer este tipo de sacrifício – porque não é fácil – para conquistar as virtudes acima mencionadas? porque eu não acredito.
    .
    EU: Você não percebe mesmo o absurdo deste argumento? Nem um pouquinho????

  110. Larissa Diz:

    *** se só HÁ e não Se só Á (typo)

  111. Toffo Diz:

    Larissa: ainda que há uma diferença substancial, considerável entre o espiritismo original, francês, kardecista, e o espiritismo evangélico, ou espiritismo cristão, ou chiquismo, praticado em Pindorama:
    .
    O espiritismo de Kardec é baseado nas ideias do socialismo romântico da primeira metade do século 19, via filósofos como Saint-Simon, Charles Fourier, Pierre Leroux, Jean Reynaud etc. Via a reencarnação como a solução para a igualdade social, pois através das vidas sucessivas se obtinha uma sociedade melhor; via a caridade como solidariedade entre as classes, os mais ricos cedendo aos mais pobres parte das suas riquezas; via a comunicação com o outro mundo como uma via de duas mãos, em que a evocação servia como o motor das comunicações instrutivas. Historicamente, está indissoluvelmente ligado às condições sociais, econômicas e políticas da sociedade francesa do 2º Império e posteriormente da 3ª República. Tem, por isso, um caráter marcadamente regional. Doutrinariamente, tem um claro sentido social: a reforma da sociedade.
    .
    O espiritismo evangélico, ou espiritismo cristão, ou chiquismo vê a reencarnação como um complexo sistema contábil de débitos e créditos, de origem cármica, tendo em vista a salvação individual; vê a caridade do ponto de vista católico, tradicional, assistencialista; vê a comunicação com o outro mundo como uma espécie de companhia telefônica que só funciona de lá para cá – evocações são proibidas. Historicamente, está indissoluvelmente ligado às características da sociedade brasileira, multifacetada, com educação deficiente e sem tradição de pensamento, e com forte tendência ao misticismo, ao sincretismo e ao conservadorismo moralista. Doutrinariamente, tem o claro sentido de evangelizar, catequizar, com vistas à salvação individual da alma.
    .
    As semelhanças: ambas têm origem e viés autoritário: no original, a autoridade indiscutível de Kardec; na versão brasileira, a autoridade indiscutível de CX.
    .
    É isso.

  112. Biasetto Diz:

    A condição dos homens seria lastimável se tivessem de ser domados pelo medo do castigo ou pela esperança de uma recompensa depois da morte.
    — Albert Einstein

  113. Biasetto Diz:

    Se as pessoas são boas só porque temem a punição, e esperam a recompensa, então nós somos mesmo uns pobres coitados.
    — Albert Einstein

  114. Marciano Diz:

    Biasetto,
    Foi isto que eu quis dizer. Fantasias utópicas não resolvem nada.
    E esse pensamento de que as pessoas que em nada crêem não farão o bem só mostra quem é o verdadeiro fraterno Arnaldo. É melhor que ele continue acreditando nessas besteiras, Imagina que monstro vai virar no dia em que descobrir que é tudo fantasia.
    .
    Gorducho
    Resumiu muito tem a moral dos crentes.
    .
    Larissa,
    O fraterno Arnaldo está desmascarado.
    .
    Toffo,
    Muito boa análise do kardecismo/chiquismo.

  115. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom tarde
    Marciano:
    .
    Você diz:
    Eu fico com a impressão de que o fraterno Arnaldo sempre se coloca numa posição mais elevada do que os demais, com esse jeitão dele de nos ensinar como ter um comportamento de acordo com a moral, ditar padrões de comportamento para os mais atrasados espiritualmente.
    Deve ser só impressão, o cara tem anos e anos de doutrina espírita, é presidente de casa espírita, orienta encarnados e desencarnados nas sessões de desobsessão.
    De quantas encarnações um espírito atrasado como nosotros precisa para ficar tão evoluído quanto o Arnaldo?
    .
    COMENTÁRIO: Num post anterior quando falei do médium Benjamim, fiz referência sobre a maledicência e você fez disso uma piadinha incluindo o julgamento de Dirceu. Agora você está usando o mesmo comportamento no seu comentário, abrindo caminho para a maledicência, pois eu nunca me achei acima de ninguém em nada, e esse comentário que fiz sobre reforma íntima foi respondendo uma indagação feita por Larissa, mas como suas críticas são sempre maldosas, você não perdeu a oportunidade de abrir o caminho para a maledicência. Eu só não consigo entender como uma pessoa que trabalha no campo do Direito e que já trabalhou como Juíz, e até mesmo como policial tem o hábito tão leviano de levantar suspeitas e julgar sem provas as pessoas. Quantos inocentes você já mandou para a prisão?
    .
    Por outro lado, também nunca julguei ninguém aqui, como inferior a minha pessoa, se você tem o complexo de inferioridade, o problema é seu, eu não tenho nada com isso.
    .
    Marciano diz ainda:
    Pois é, Toffo,
    como levar a sério um sujeito que é a arrogância encarnada e que fica falando de virtudes que não tem.
    Não enxerga o próprio rabo.
    .
    Você não se conformou em dizer que era só impressão sua que eu me colocava numa posição mais elevada do que as outras pessoas, você resolveu sair da impressão e me agredir mesmo. Gostaria apenas que me mostrasse onde eu te disse em algum momento que sou um homem mais virtuoso do que os demais aqui? Tenho certeza que você não vai encontrar, portanto, tenho a minha consciência tranquila e isso é o que me basta. Agora se você não conseguir mostrar o texto onde falei estas coisas, você vai passar por caluniador ou no mínimo mentiroso.

  116. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom tarde
    .
    Toffobus:
    Marciano: os espíritas são assim mesmo. Olham você de cima. Aqui falam mais de 45 anos de janela, contando com a vida intrauterina.
    .
    Me desculpe eu te responder assim, mas se a sua família se sentia superior às outras pessoas, só pelo fato de serem espíritas, você não deve tomar ela como padrão para daí fazer um julgamento generalizado.

  117. Toffo Diz:

    Pois é, Arnaldo, taí a sua arrogância. Vê como maledicência o que é uma crítica fundamentada à sua maneira de agir. Você só enxerga pelo viés moralista que construiu para ver o mundo e os outros. Não os vê pelo que são, mas pelos seus valores particulares. À vista disso, você não é diferente dos crentes, dos evangélicos, dos católicos. Só muda a fé. Assim fica difícil, porque é como falar a um surdo.

  118. Arnaldo Paiva Diz:

    Biasetto
    Bom tarde
    .
    Você diz:
    O Arnaldo Paiva me surpreende e me decepciona com esta colocação:
    — “Encerro estes esclarecimentos, lhe fazendo uma pergunta: Você acredita que quem acolhe a crença de que não existe nada após a morte, que a vida não continua além dessa vida, vai ter a preocupação de fazer este tipo de sacrifício – porque não é fácil – para conquistar as virtudes acima mencionadas? porque eu não acredito.”
    Nada a ver, é muito limitado este pensamento e é muito falso, uma pessoa se “sacrificar” porque espera uma recompensa do/no além.
    Viva Alá!
    .
    COMENTÁRIO: Para você entender o que eu quis dizer, se faz necessário compreender a base em que me apoio para fazer o meu comentário, claro que a base se encontra nos ensinamentos da Doutrina Espírita, na evolução do ser espiritual (Espírito) a caminho da perfeição, ou seja, o Espiritismo nos ensina que a finalidade das encarnações e reencarnações do homem, é alcançar a perfeição, consequentemente a finalidade básica da Doutrina Espírita é orientar o homem (estou falando em orientar e não obrigar) a se conduzir na vida aproveitando as oportunidades que a mesma lhe enseja, para conquistar estas virtudes que fazem parte da evolução moral.
    .
    Portanto meu amigo, não se trata de recompensa, se trata de evolução espiritual, e como ser espiritual que somos, obrigatoriamente temos que conquistar essas virtudes, e se não queremos fazer isso de boa vontade, a dor bate à nossas portas de uma forma ou de outra e forçosamente temos que caminhar, e pior ainda, sem se importar se você acredita ou não, é da lei, portanto não é o Espiritismo que impõe, ele só explica.
    .
    As religiões falam em amor, mas o amor não existe com a ausência de qualquer uma das virtudes alí mencionadas, portanto, concluímos que nenhum religioso (incluindo eu) ainda temos esse amor tão propagado e anunciado pelas religiões, por que? porque ainda não conquistamos todas aquelas virtudes.
    .
    Agora temos que levar em consideração – e isto não pode ser negado -, que quem não tem esta certeza da continuidade da vida após a morte, desse mecanismo da vida de “a cada um segundo suas obras”, não vai ficar submetido a determinadas regras de conduta – com raras exceções -, para quê? a grande maioria pensa: eu vou gozar a vida que é muito curta, e esse “gozar a vida” não tem limites as suas ações. Por que eu vou perdoar uma pessoa que desgraçou a minha vida? pensam. Se as pessoas se conscientizassem dessa obrigatoriedade evolutiva e não religiosa, talvez não estivéssemos vivendo a situação de violência que vivemos hoje, porque teríamos recebido esta educação desde o berço. E quando falo de perdão, perdoar a quem nos fez mal, perdoar um inimigo, não estou dizendo que temos que ter a mesma efusão de amizade que tempos para um irmão ou amigo, porque não podemos confiar numa pessoa sabendo que ela nos quer mau, mas é não lhe guardar ódio, nem rancor, nem desejo de vingança, nem desejar-lhe o mau, enfim…
    .
    Se essas mesmas religiões tivessem trabalhado na educação moral do homem a começar pelos seus líderes, hoje cada lar seria uma escola familiar de educação moral, na formação do homem de bem.

  119. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    Gorducho
    .
    O Arnaldo Paiva me surpreende e me decepciona com esta colocação: &c.
    .
    Os espíritas não percebem esta contradição. Pregam “reforma íntima” mas vivem de fato sob o sistema imaginário de punições e recompensas contido na “Doutrina”. Se bem me lembro já havia observado isso a ele na rubrica “Detectives da Fé”: é a tese da crença útil do Platão e do Pascal e, de certa forma, com variante, do William James) – uma forma de controle social. Incutamos no pedestre a crença num sistema imaginário de punições e recompensas e eles, por medo e cobiça, comportar-se-ão como desejamos (nós Guardiões).
    Então, os “Irmãos” não se reformam intimamente coisa nenhuma. Agem por medo do castigo e cobiça pelas recompensas que advirão do bom comportamento.
    .
    COMENTÁRIO: Você está equivocado nas suas observações, muito natural naqueles que falam do que não conhecem, pois não existe nenhuma contradição. A Doutrina Espírita explica o funcionamento das leis morais as quais todos nós, indistintamente, estamos submetidos, e principalmente na lei de Ação e Reação ou lei de Causa e Efeito, portanto não se apóia em sistemas imaginários, mas nas comprovações do funcionamento dessa lei, nas conversas com Espíritos que passaram para o outro lado da vida, e que se encontram em situações bastante difíceis como consequências da maneira como conduziram seus passos quando encarnado.
    .
    O papel da Doutrina Espírita neste ponto, é informar as consequências a que todos nós estamos sujeitos ante o afastamento da lei, mas respeita o livre arbítrio de o indivíduo praticar ou não praticar a lei natural. É o mesmo que acontece com um pai em relação ao seu filho, explica para o filho que determinado comportamento pode trazer determinadas consequências para a sua vida, se ele fizer isso, pode sofrer aquilo, e não podemos em absoluto interpretar como uma coisa imaginária, pois ele está falando isso tendo como base os seus conhecimentos e suas experiências, e nem que o pai esteja incutindo medo no filho, nem prometendo recompensas, mas apenas ajudando-o a se conduzir na vida, o mesmo que dizer, educando para a vida, mas respeita o livre arbítrio do filho de seguir suas orientações ou não, até mesmo porque assim se o filho vier a cair, não tem que se queixar senão dele somente, pois se tivesse seguido o pensamento nada de mal lhe teria acontecido.
    .
    E nesta outra sua observação:
    Aliás o Kardec chegou ao cúmulo de produzir um CODE PENAL DE LA VIE FUTURE destinado a espalhar pânico entre os irmãozinhos reticentes. Deve ter percebido que era inútil tentar reformá-los intimamente.
    .
    Isto não é verdade, a finalidade não foi espalhar pânico, isso é conversa de ouvir dizer ou de quem leu e não entendeu.
    .
    Gostaria até de lhe pedir que postasse aqui o texto onde Kardec fala isso.

  120. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    Larissa,
    .
    O fraterno Arnaldo está desmascarado.
    .
    Eu estou desmascarado porque nunca usei máscara, agora existe aqui aqueles que usam máscaras a começar pelo nome que usam, que não são verdadeiros. Isso você não vê.
    .
    É a mesma visão do Marciano, será que não é um só usando dois nomes? Ainda acha ruim quando digo porque a justiça brasileira é tão falha.

  121. Larissa Diz:

    ARNALDO PAIVA SOBRE MARCIANO – “Quantos inocentes você já mandou para a prisão?”
    .
    EU – Isso é coisa que se diga a uma pessoa que você nem conhece? Você tem o coração mal! Só engana aos crentelhos do seu centro espiritóide. Vai se catar fraterno!

  122. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    Toffo
    Você diz: Pois é, Arnaldo, taí a sua arrogância. Vê como maledicência o que é uma crítica fundamentada à sua maneira de agir. Você só enxerga pelo viés moralista que construiu para ver o mundo e os outros. Não os vê pelo que são, mas pelos seus valores particulares. À vista disso, você não é diferente dos crentes, dos evangélicos, dos católicos. Só muda a fé. Assim fica difícil, porque é como falar a um surdo.
    .
    Tá, que eu seja na sua visão o que você diz que sou, mas você está ou está sendo injusto generalizando (os espíritas), ou é o seu preconceito que é vivamente percebido quando se refere aos espíritas.
    .
    Saudações arrogantes

  123. Larissa Diz:

    Acho que você não usa uma, mas várias máscaras. E acho que você não engana mais ninguém com esse verniz de bonzinho pregador da verdade e humildade. Você é mal. Ninguém nunca te atacou pela sua falta de estudos (vc q vive repetindo isso). Vc, ao contrário, ataca da forma mais baixa possível. Quer saber? Acho que vc deve continuar no seu mundinho espiritóide sob pena de fazer não-sei-o-quê.
    .
    Eu não me dirijo mais a vc.

  124. Biasetto Diz:

    O problema Arnaldo, é que você parte da premissa equivocada, que sem religião/religiosidade, não há como o homem ter moralidade, sentimento de amor, respeito …
    Isto é um mito, uma ilusão, um erro.
    Você também se equivoca, ao pensar que os ateus, céticos e críticos, são todos uns hedonistas que vivem o tempo todo só se preocupando em curtir a vida, realizar seus desejos e prazeres mundanos.
    Não existe esta obrigatoriedade entre crença ? ação, descrença ? ação.
    Muitos não religiosos, são mais fraternos e cuidadosos com a própria vida e a vida dos outros (incluindo dos animais e plantas), que muitos religiosos. Aliás, as religiões ajudaram/ajudam a criar a ideia de que tudo foi criado na Terra a serviço, à disposição do homem, assim, justifica-se que animais sejam maltratados e que os grupos humanos que estão no topo das pirâmides sociais, de alguma forma ali se encontram, por justiça divina, portanto, os que estão abaixo, merecem a posição que ocupam.
    A “educação moral” que você cita, na verdade, é a mais imoral das educações, ainda que haja de sua parte – e eu acredito que haja – toda boa intenção e honestidade em suas ideias e ações. O que você propõe é um freio, uma forma de “brecar”, “castrar” as pessoas.
    É esta mesma “educação moral” que levou, por exemplo, os europeus cristãos a provocarem os genocídios na América, África e Ásia, dizimando milhões de indígenas, ainda que possamos avaliar que os indígenas também se matavam entre si, é fato, mas pelo menos eles estavam no seu habitat, no seu nicho ecológico, no seu próprio establishment, num contexto de viver e morrer sem intervenções externas e a ganância do poder.
    Um pai ou uma mãe não tem que ensinar aos filhos que eles devem ser bons, honestos, dignos, porque só assim alcançarão o reino dos céus! Devem passar estes valores para os filhos, simplesmente porque é assim que deve ser, por respeito e compaixão aos nossos semelhantes, porque ser honesto e bondoso é um caminho seguro para se criar laços fortes de amizade, respeito, admiração; porque o mundo exige isto, porque a manutenção da vida exige isto.
    E porque também é prazeroso praticar o bem, saber que, mesmo com erros e acertos, não sacaneamos com ninguém, não aplicamos golpes, não temos nada a esconder, podemos (pelo menos isto), dormir com a consciência tranquila.
    É isto!!!

  125. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    Toffobus
    .
    Já que você está tão disposto a comentar sobra a Doutrina Espírita, aproveite a oportunidade para responder aos questionamentos que eu o havia feito no caso estudado pelo Dr. Wilckland e sua esposa, lembra? O caso que ele estava cortando a perna do cadáver… não lembra? Aquele que ele estava cortando o cadáver? Você não lembra?

  126. Gorducho Diz:

    Isto não é verdade, a finalidade não foi espalhar pânico, isso é conversa de ouvir dizer ou de quem leu e não entendeu.
     
    Se a finalidade do Kardec inventando o Código não foi espalhar o pânico, foi qual? Escolha: ( )assustar; ( )apavorar; ( )ameaçar; ( )converter à força; vocês espíritas.

  127. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    Larismarcio
    .
    Veja o que você diz:
    ARNALDO PAIVA SOBRE MARCIANO – “Quantos inocentes você já mandou para a prisão?”
    .
    EU – Isso é coisa que se diga a uma pessoa que você nem conhece? Você tem o coração mal! Só engana aos crentelhos do seu centro espiritóide. Vai se catar fraterno!
    .
    COMENTÁRIO: Larismarcio, veja o que você disse:
    Pois é, Toffo, como levar a sério um sujeito que é a arrogância encarnada e que fica falando de virtudes que não tem. Não enxerga o próprio rabo.
    .
    Isso é coisa que se diga a uma pessoa que você nem conhece? Você tem o coração mal! Só engana aos seus pares.

  128. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde LarisMarcia-no
    .
    Agora você resolveu botar todo o seu orgulho para fora. Além de Larissa agora tem o “EU”, e é um EU com letras grandes. Cuidado se não você vai ter uma grande surpresa quando for visitar o seu amigo psiquiatra, aquele que ia te acompanhar nas experiências parapsicológicas, mas que não passava de um blefe.

  129. Cacique Diz:

    Arnaldo,
    Ao usar o vocativo Larismarcio você está porventura querendo insinuar que a Larissa e o Marciano são a mesma pessoa? Honestamente, sua avaliação é rasa e pobre. Acompanho os debates e não vejo similaridade entre ambos. Marciano é ateu, na mesma linha do Montalvão, ao passo que Larissa é cética, aproximando-se mais do Vítor Moura e do Biasseto.
    //
    De fato, Arnaldo, essa sua tentativa de catequizar os ateus e céticos que frequentam esse blog é patética, primeiro, porque o que você traz como doutrina moral, salvacionista, redentora… não passa de um discurso mesquinho, melífluo, preconceituoso e cheio de lenga-lenga cristão, que a todos quer castrar, crucificar, podar, como se a humanidade fosse um massa de zumbis precisando da Luz do Mundo. O homem precisa de ética, razão e ciência, muita ciência para debelar essa treva da ignorância e tirania religiosas. Demore-se por aqui, Arnado, e logo, logo você vai ver que a “Doutrina Espírita” é uma farsa, uma ilusão, um sepulcro caiado…

  130. Guto Diz:

    Senhores, boa noite!
    Em parte concordo com os senhores. Os senhores usam da realidade para me contradizer. Como posso negar a realidade? Só sendo louco ou mentiroso. Como não sou o primeiro e, quanto ao segundo, não inveterado, é forçoso acatar tais questionamentos. Contudo, o que me entristece é que os senhores não acreditam no poder que possuem. Que uma pessoa pode muito, se estiver “iluminada” e deixar a sua luz brilhar (Não quer dizer que as pessoas, necessariamente, precisam seguir alguma religião para estarem “iluminadas”).
    Segue um trecho da Bíblia:
    “Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.
    Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha
    nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa.
    Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus”. Mateus 5:13-16.
    Como é que vocês acham que o mundo continua a falar e a seguir, até hoje, diversos HOMENS? Pelo que pensavam e faziam? Acredito que sim! O maior problema é começar algo já pensando que não vai dar ou nem começar porque será perda de tempo! Eu acredito por causa da minha fé! Por isso que digo que a fé é importante. Ela me faz não desistir daquilo que para os homens é aparentemente UTOPIA ou IMPOSSÍVEL! UM MUNDO MELHOR! Peço ao meu Pai para que, nos momentos em que eu fraquejar, ele me fortaleça e eu continue nessa jornada!
    Obs: Não batam tanto assim no espiritismo. É só mais um meio de se chegar a Deus. Conheço pessoas que estão na batalha da “reforma íntima” em todos os credos e não credos, incluindo-se o espiritismo. O espiritismo também prega essa reforma. Quem diz o contrário, provavelmente não estudou bastante assim.
    Limpem-se dos seus defeitos morais e encham-se das virtudes. Assim verão claramente para poder tirar o argueiro dos olhos do seu irmão espiritual. Jesus (não está Ipsis litteris). A questão, porém , é a trave dos nossos olhos!
    Paz e muito AMOR em seus corações!

  131. Gorducho Diz:

    Mas, Analista Guto: quem está negando que se deva buscar um mundo melhor?
    Só que a busca por esse mundo não deve passar por ameaças de castigos e recompensas a serem ministradas por entes metafísicos. Uma melhoria moral do ser humano não pode advir do medo. Senão não é melhoria moral e sim conveniência: vamos nos colocar do lado da divindade que controla o pedaço puxar-Lhe o saco porque é útil. Isso não é reforma moral: isso é utilitarismo rasteiro.

  132. Guto Diz:

    Senhores, olha, tudo que penso não veio de mim, mas das muitas coisas que vi, vivi e lí. Só racionalizei, sistematizei e organizei na minha mente.
    Segue uma frase de um cara formidável! “Eu seria cristão, sem dúvida, se os cristãos o fossem vinte e quatro horas por dia”.
    É por aí que vocês atacam o cristianismo, pois MUIIIITOS de seus seguidores são mentirosos e hipócritas. Não possuem VERDADEIRAMENTE a fé no Cristo, pois, se assim a tivessem, seriam 24 HORAS POR DIA! Valeu!
    Obs: Só na “batam” no Cristo, pois ele não desejou mal a humanidade, só que os homens amassem uns aos outros. “O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros como eu os amei”. João 15:12 Valeu!

  133. Larissa Diz:

    Só acho q esse Arnaldo é do mal. Coração mau. Mau-caráter. Pensei q nunca mais me surpreenderia com nada q viesse do espiritismo, mas me enganei.

  134. Larissa Diz:

    Jesus foi um homem fenomenal. Pena q poucos entendem a mensagem q ele quis passar.

  135. Biasetto Diz:

    Este papo de “reforma íntima’ é o seguinte:
    Todo mundo melhorar com o passar dos anos, com as experiências da vida, com as cabeçadas, com as desilusões.
    Pode-se piorar também, rs …
    Quanto à tese do Arnaldo de que sucessivas reencarnações existem para o aprimoramento do espírito, lembro-me de uma frase: “é verdade que a dor nos faz crescer, mas já estou batendo a cabeça no teto há muito tempo”.
    Até quando esta meleca? Não tem fim isso?
    Há cinco mil anos, no Egito, na Mesopotâmia, já havia tributos, um Estado forte, sociedade estamental, fortemente estratificada, sacanagem de todo tipo. E o que mudou de lá pra cá? Quase nada, nadinha. Cinco mil anos de história, daria, no mínimo, pro sujeito reencarnar 100 vezes, mas a bosta continua a mesma, que digam os africanos, em especial, onde até a merda anda escassa, mas sobram moscas.
    Dos 200 países existentes na atualidade, talvez não existam uns 25, um oitavo do total, onde realmente pode-se dizer que a sociedade atingiu um nível de excelência em qualidade de vida. O que se vê pra todo lado, é só tragédias, gente matando gente, a exploração do homem pelo homem, os desequilíbrios ambientais, os escândalos, as falcatruas … Haja reencarnações … Haja paciência !!!
    Eita PLANO ESPIRITUAL INCOMPETENTE

  136. Biasetto Diz:

    * Todo mundo pode melhorar …
    (Mania de postar sem revisar o texto)

  137. Biasetto Diz:

    Pra quebrar o clima, vamos de “O Rappa”, afinal, “O que sobrou do céu?”
    http://www.youtube.com/watch?v=cUjgJZBDdX0

  138. Guto Diz:

    Concordo com vcs, Biaseto e Gorducho. Muitas religiões foram “criadas” de maneira equivocada. Não sei se por orgulho, interesse, vaidade dos homens (Igreja Católica e Protestante) ou por ignorância mesmo. Mas se observarmos bem, praticamente todas apontam para o sentimento mais lindo, mais sublime, que é o AMOR! Contudo, É FATO que foi distorcido que esse grande “”mandamento” é a CHAVE para abrir o “Tesouro” da alma. Assim, vemos religiões que segregam e agem, muitas vezes, de forma contrária ao mandamento. A recompensa, meus caros, DEVE ACONTECER NATURALMENTE, ou seja, quando fazemos bem o nosso trabalho, receberemos o nosso “Salário”! Abraços do irmão espiritual!

  139. Guto Diz:

    (…) desculpe-me das descontinuidades! Tenho esse defeito quando escrevo. Segue novamente: “Concordo com vcs, Biaseto e Gorducho. Muitas religiões foram “criadas” de maneira equivocada. Não sei se por orgulho, interesse, vaidade dos homens (Igreja Católica e Protestante) ou por ignorância mesmo. Mas se observarmos bem, praticamente todas apontam para o sentimento mais lindo, mais sublime, que é o AMOR! Contudo, É FATO que foi distorcido que esse grande “”mandamento” é a CHAVE para abrir o “Tesouro” da alma. Assim, vemos religiões que segregam e agem, muitas vezes, de forma contrária ao mandamento. COM RELAÇÃO À RECOMPENSA, meus caros, DEVE ACONTECER NATURALMENTE, ou seja, quando fazemos bem o nosso trabalho, receberemos o nosso “Salário”! COM RELAÇÃO À PUNIÇÃO, ESTA NADA MAIS QUE É O RESULTADO DAS NOSSAS AÇÕES MESMO E NÃO RESULTADO DE UMA CONDENAÇÃO DIVINA! OUTRO EQUÍVOCO. Abraços do irmão espiritual!

  140. Biasetto Diz:

    Guto diz:
    — quando fazemos bem o nosso trabalho, receberemos o nosso “Salário”!
    Se ele se refere a ‘salário’ no sentido de premiação divina, gostaria que ele e outros religiosos que queiram aqui se manifestar, quando dizem sobre as justiças e perfeições de deus, refutando este vídeo do Sam Harris.
    Aproveito também para discordar, pela 1ª vez, da Larissa: Jesus Cristo é uma fantasia, uma ilusão, um mito, uma balela.
    Caso não seja, o cristianismo, apesar de sua aparência bonitinha, é uma lástima. Vale a pena ler o livro “Porque não sou cristão” (Bertrand Russel), ele mostra todas as incoerências e absurdos desta doutrina lamentável. Acrescento ainda, que este ritual macabro, doentio, de “este é meu sangue, este é meu corpo”, é de uma perversidade horrenda.

    http://www.youtube.com/watch?v=5q5ARceWgJY

  141. Biasetto Diz:

    Quando digo: “caso não seja”, estou me referindo à possibilidade do “Jesus histórico”, o “Jesus homem”, logicamente que não reservo a mínima porcentagem para o papo da virgem Maria e o filho de deus.

  142. Larissa Diz:

    Biasetto, segundo um amigo antropólogo especializado em cristianismo, Jesus existiu mas não foi o ser vaporoso nascido de uma virgem. Se for de interesse geral, peço pra ele escrever um artigo sobre isso.

  143. Gorducho Diz:

    Sobre a “moral cristã”, tem a controvérsia sobre o Testamento dos 12 Patriarcas. Mas evidentemente eu não tenho condições de opinar se este é real, anterior a “Jesus Cristo”, ou escrito posterior feito por Cristãos; e/ou quais passagens são judaicas (pré-“Cristo”) e quais seriam interpolações (?)

  144. Guto Diz:

    Biaseto, oh meu caro, o ateu acredita no ateu e o crente acredita na sua crença! O que eu disser, você refutará porque não tenho nada além da minha fé para te mostrar. Não há base científica e nenhuma comprovação. Desta forma, ficarão somente as minhas palavras e meus pensamentos para aqueles que não creem. Para aqueles que, pelo menos, questionam o que é a VERDADE, ficam as dúvidas acerca da minha “verdade”.
    Uma pergunta: Você já se dispôs a tentar? Tentar buscar Deus em seu interior? No seu âmago? Seguir fielmente os ensinamentos apresentados no Sermão da montanha? Viver olhando o mundo com os olhos do coração? Não pegue somente os ERROS CRASSOS das religiões, essas criadas pelos homens, mas procure compreender o que é Deus e onde você entra nessa “história”. Qual o seu papel? Como escrevi: Você faz parte do todo e o todo nada mais que é a soma das partes. A Bíblia não é tão Sagrada assim! Mas é um excelente manual de como bem viver, se você tiver sabedoria para EXTRAIR dela o que de bom ela tem. Valeu! Abraço!

  145. Guto Diz:

    Biaseto, porque você me taxa de religioso? Religioso é aquele que segue determinada religião. Hoje, eu não sigo nenhuma religião, só cultuo Deus, Cristo e o meu ser interior. Dizer que sou Cristão, sim, posso ser. Mas, Jesus não criou religiões. Quem as criou foram os homens. Assim, não me considero religioso, mas espiritualista. É mais ou menos isso. Valeu!

  146. Biasetto Diz:

    Larissa,
    Interesso-me pelo artigo do tal antropólogo. Seria bem-vindo.
    Guto,
    Confirmando o que eu disse num comentário acima, todos podemos melhorarmos como seres humanos, como cidadãos, como pais, irmãos, amigos, profissionais …
    As questões são:
    – para quê?
    – por quê?
    – como?
    – por quem?
    – de que forma?
    – a troco de quê?
    – pra servir a quem?
    – será que quero?
    – será que faz sentido mudar?

    Veja, que eu já manifestei aqui, que ainda penso, ainda penso que possa existir algo em nós que sobreviva à morte do corpo físico, que este algo possa guardar memória, conhecimento, que este algo possa usar isto em outra dimensão, talvez voltar a usar nesta, numa nova experiência carnal, quem sabe ???
    Quem realmente tem a certeza sobre isto ???
    Mas nem por isso, me deixo levar por todas esta bobageira criada pelas religiões, simplesmente, porque elas fogem ao senso comum, fogem à lógica, ao raciocínio. O mesmo raciocínio, a mesma lógica, que nos trouxe tantos e tantos benefícios no campo da biologia, da física, da química, da história, da geografia, da psicologia, da medicina, da era digital …
    Se um dia foi útil ao homem acreditar em fantasias religiosas, hoje não fazem mais sentido algum, tais fantasias, tais histórias tolas, contraditórias, até mesmo ridículas. Insistir nisso, é insistir em crendices, é insistir em erros.
    Acho incrível como pessoas, assim como você diz de boca cheia: “Jesus não criou religiões. Quem as criou foram os homens.”
    Você estava lá? Você viu?
    Eu e o DeMarte temos um amigo no face (Nelson Thomé), que é ateu, que escreve e escreve muito bem, criticando a bíblia e muitas outras bobageiras religiosas. Ele diz:
    — Tudo que um crente sabe sobre o deus dele, ele ouviu de terceiros: pais, sacerdotes, professores e conhecidos baseado em historietas de um livrinho idiota que contam lendas infantis e sobrenaturais da Idade do Bronze.
    Concordo plenamente com estas palavras dele, não consigo entender como as pessoas não param e pensam, só por uns minutinhos: “puxa! mas por que acredito em coisas que dizem, que apenas me contaram, que não apresentam evidências e muitas delas são extremamente duvidosas?”
    Ao invés disso, agem ao inverso: saem propagando algo que disseram, como uma verdade, e ainda ficam bravas com aqueles que questionam.
    Mais algumas frases/ideias de nosso amigo:
    – O cristianismo possui o maior demônio de todos os tempos, um demônio que mente que ama a todos, pois envia ao inferno quem não acredita nele.
    – O cristianismo é uma pirâmide como essa Telex Fria, a pessoa primeiro paga e em vez de clicar em anúncios precisa orar e assistir às missas e cultos. O suposto lucro seria uma vida eterna depois de morrer, enquanto uma elite fica com toda a grana dos que acreditam em milagres. Também é necessário convencer os demais para entrar no esquema.
    – O suposto messias Jesus de uma Nazaré que nem existia alega que viera para cumprir a Lei mosaica, logo não haveria batismo, Santa Ceia, Hóstia, Natal, Eucaristia e assim por diante. Assim posto, os cristãos não são cristãos como pensam, pois nenhum cristão segue as terríveis leis mosaicas, coisa de gente ignorante, assassina e sanguinária. Os cristãos são paulinos porque seguem a Paulo, um herege que transgride todas as leis mosaicas, embora Paulo também seja mais um personagem bíblico: as cartas de Paulo não foram escritas por Paulo. Paulo, como os demais livros bíblicos não posseum autores, são todos obras anônimas adaptadas e fuçadas conforme as necessidades de cada época.
    – Clamar para um deus, se ajoelhar, rezar, bençãos, sacrifícios, jejum, Santa Ceia, eucaristia, batismo, natal, páscoa, messianismo, ressurreição, dízimos e ofertas são rituais pagãos milenares ao cristianismo tempo em que os humanos eram analfabetos, ignorantes, cruéis e sanguinários.
    – Aceitar que uma simples lavagem com água se livra dos pecados é coisa de primitivos. De ignorantes, como o pecado em si o é. Como os judeus eram o povo mais atrasado da orla mesopotâmica, não se contentavam em se lavar com água, então adotaram o ritual da purificação de sangue e, depois, o suposto Jesus, um batismo/purificação com fogo. Credo!
    Por fim, esta que é ótima:
    – A fé não cura nem feiura! kkk

  147. Biasetto Diz:

    Mais umas máximas de meu amigo Nelson Thomé, ele é ótimo:
    – O cristianismo arrecada em nome das despesas sobre a tal evangelização, mas não aplicam nadinha do que é arrecadado em nome da santa causa, a Igreja sequer reforma um templo com o dinheiro dos dízimos, coletas e ofertas. Quando existe a necessidade de reformar um templo, por exemplo, fazem um alarde para arrecadar “por fora” a verba da obra que deveria ser bancada com o fluxo de caixa.
    – Uma vez eu fui até o Centro Espírita da minha cidade, após assistir uma espécie de culto evangélico me dirigi a uma atendente e disse para ela que eu viera para ver/ouvir espíritos. Ela ficou sem jeito e disse que ela também nunca vira um. Por coincidência, o presidente era um conhecido e espírita desde a mocidade e também nunca vira e escutara um confessou-me. Me convidaram para participar do centro, mas o centro na realidade era uma variação de igrejas evangélicas com sua Bíblia, escolas dominicais, evangelhos e nada de manifestações de espíritos.
    – A ideia espírito/alma foi difundida por Platão, até então somente existiam os deuses eternos e humanos mortais. A partir de Platão a religiosidade antiga perde espaço para a nova concepção de religião que nascia: a dualidade corpo x espírito/alma. Deuses e espíritos são hipóteses, existem apenas no mundo das ideias.
    – Os crentes, católicos ou evangélicos, vivem me tachando de idiota e burro por eu não compreender/entender a Bíblia. Ora, o deus Jeová não castigou os humanos quando eles resolveram construir a Torre de Babel? Então, por que Jeová não interferiu contra as viagens espaciais, satélites e estações espaciais? Se sou idiota é porque os cristãos não me ensinam e nem me explicam nada sobre questões simples como a proposta da postagem.
    – Os humanos criaram os deuses a sua imagem e semelhança para servir os humanos dia e noite: o primeiro serviço 24 horas do planeta.
    – A etimologia de Ateu significa ausência de deus, logo todo mundo é ateu porque ninguém tem, possui, vê ou ouve deuses justamente porque nenhum deus se manifesta. Se existiram deuses no passado devem ter morrido!
    – Não aguento mais argumentar com crentes católicos ou evangélicos. Nenhum cristão cumpre as recomendações de Jesus, não provam seu Jesus e o Pai dele e ainda são arrogantes e maldosos, cheios de si, como se já fizessem parte de um paraíso celestial. Possuem uma estranha fé que os cegam, estou pensando em parar de publicar e deletar meu face. Falei!

  148. Biasetto Diz:

    Esta lista esta bem incompleta hein?

    http://www.megacurioso.com.br/religiao/39178-os-maiores-impostores-religiosos-da-historia.htm?utm_source=facebook.com&utm_medium=referral&utm_campaign=imggrande

  149. Marciano Diz:

    Toffo
    Já respondeu por mim. Vou poupar minha água e meu sabão.
    Agora que é sintoma de esquizofrenia o delírio do cara de que eu e Larissa somos a mesma pessoa, isso é.
    .
    Biasetto,
    As religiões, em geral, são antropocentristas, como você diz.
    Outra coisa, não é só Jesus que é um ser imaginário, inventado. O mesmo acontece com Buda, Maomé, Krishna e Cia.
    Todos criados muito tempo depois da época em que teriam vivido.
    Sempre desconfiei de que tais personagens não tivessem qualquer historicidade. Pesquisei, li muitos livros sobre o assunto, e estou convencido de que estava certo desde o início.
    Nosso amigo Bernacchi, que demorou para descobrir que nunca houve um Jesus histórico, ainda acredita que houve um Maomé, a quem ele chama de ladrão de caravanas.
    Quanto a você, meu amigo, estou vendo por seus comentários que evoluiu bastante. Está faltando pouco para perceber que não existe nada além de matéria (assim compreendida, também, a energia).
    .
    Esse tal Popoff eu não conhecia.
    .
    Guto,
    Você deveria cultuar somente a verdade, a bondade, o amor, como você diz. Não se precisa de nenhum ser imaginário para isto.
    E Jesus não criou nada, porque foi criado pela mente humana.
    Além do mais, existem vários Jesus, vários Maomés, depende da vertente cristã ou muçulmana que você segue.
    Na própria bíblia você encontra vários Jesus nos quatro evangelhos, nas epístolas de Paulo, todos completamente diferentes.

  150. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia
    .
    Biasetto : O problema Arnaldo, é que você parte da premissa equivocada, que sem religião/religiosidade, não há como o homem ter moralidade, sentimento de amor, respeito …
    Isto é um mito, uma ilusão, um erro.
    .
    Arnaldo: A minha premissa não é esta, o que disse é que sem o conhecimento das leis naturais principalmente a lei de Ação e Reação ou a lei de Causa e Efeito, o homem estará sempre a braços com as conseqüências de suas ações que irão se apresentar sempre em forma de sofrimentos, presente ou futuros, e isso independe de a pessoa ser religioso ou não. Existem pessoas boas, honestas e trabalhadoras mesmo sem ser religiosas, conheço várias inclusive céticos e materialista, até mesmo porque essa questão de moral ou imoral, a Doutrina Espírita nos mostra que são tendências que já trazemos ao nascer pois é a bagagem espiritual de cada um, e que podem ser cultivadas ou não cada vez mais durante o desenvolver da existência.
    .
    Biasetto: Você também se equivoca, ao pensar que os ateus, céticos e críticos, são todos uns hedonistas que vivem o tempo todo só se preocupando em curtir a vida, realizar seus desejos e prazeres mundanos.
    Não existe esta obrigatoriedade entre crença ? ação, descrença ? ação.
    .
    Arnaldo: Conforme mencionei acima, não existe obrigatoriedade de crença é isso está muito claro nos meus argumentos, e eu não me referí especificamente a céticos, ateus ou materialistas, quanto o gozar a vida, eu falo daqueles que se entregam aos excessos e depois sofrem as conseqüências porque a lei funciona para todos indiferentemente de raça, cor, posição social, crente ou não, basta você fazer uma visita aos grandes hospitais e você comprovará o que estou dizendo.
    .
    Biasetto: Muitos não religiosos, são mais fraternos e cuidadosos com a própria vida e a vida dos outros (incluindo dos animais e plantas), que muitos religiosos. Aliás, as religiões ajudaram/ajudam a criar a ideia de que tudo foi criado na Terra a serviço, à disposição do homem, assim, justifica-se que animais sejam maltratados e que os grupos humanos que estão no topo das pirâmides sociais, de alguma forma ali se encontram, por justiça divina, portanto, os que estão abaixo, merecem a posição que ocupam.
    .
    Arnaldo: Você só não pode incluir neste comentário a Doutrina Espírita, porque ela ensina o respeito a todo tipo de vida, e ainda nos mostra que os animais são seres em evolução também.
    .
    Biasetto: A “educação moral” que você cita, na verdade, é a mais imoral das educações, ainda que haja de sua parte – e eu acredito que haja – toda boa intenção e honestidade em suas ideias e ações. O que você propõe é um freio, uma forma de “brecar”, “castrar” as pessoas.
    .
    Arnaldo: Acredito que você não está entendendo qual a moral que eu estou me referindo, porque a moral a que me refiro é uma regra de conduto que não freia ninguém, aliás cultivando-as o indivíduo vai encontrar mais facilidade de viver neste mundo tão conturbado. Então vejamos quais são elas:
    .
    A paciência, (para saber esperar, agindo) ; a resignação (para com calma, perseverar sem se desesperar, diante de situações que, apesar de todos os nossos esforços empreendidos, não conseguimos mudar); a tolerância, (para saber conviver com pessoas difíceis, compreender os erros alheios, e respeitar os que não pensam como nós); e a mais difícil de todas, o perdão, (que consiste em perdoar aos que nos ofendem, aos que nos persegue, aos que nos caluniam, aos que nos trai, enfim…)
    .
    Você poderia me mostrar onde está o “brecar”, o “castrar” as pessoas? Por favor não deixe sem resposta.
    .
    Biasetto: É esta mesma “educação moral” que levou, por exemplo, os europeus cristãos a provocarem os genocídios na América, África e Ásia, dizimando milhões de indígenas, ainda que possamos avaliar que os indígenas também se matavam entre si, é fato, mas pelo menos eles estavam no seu habitat, no seu nicho ecológico, no seu próprio establishment, num contexto de viver e morrer sem intervenções externas e a ganância do poder.
    .
    Arnaldo: Meu amigo como é que um homem ou homens com estas qualidades morais acima mencionadas, podem cometer atos como estes descritos por você? Você é que está cometendo uma violência ao fazer uma afirmativa dessa natureza.
    .
    Biasetto: Um pai ou uma mãe não tem que ensinar aos filhos que eles devem ser bons, honestos, dignos, porque só assim alcançarão o reino dos céus! Devem passar estes valores para os filhos, simplesmente porque é assim que deve ser, por respeito e compaixão aos nossos semelhantes, porque ser honesto e bondoso é um caminho seguro para se criar laços fortes de amizade, respeito, admiração; porque o mundo exige isto, porque a manutenção da vida exige isto.
    .
    Arnaldo: Bom! Não vou tecer nenhum comentário sobre o que você escreveu acima, porque em nenhum momento eu fiz menção ao reino dos céus, pois quem fala isto é Jesus e Ele diz que o “Reino dos céus está dentro de cada um de nós”, portanto, significa que o reino dos céus está onde estivermos, pois é o estado interior, mental em que a pessoa vive. E se o reino dos céus está dentro de cada um de nós o mesmo acontece com o inferno.
    .
    Biasetto: E porque também é prazeroso praticar o bem, saber que, mesmo com erros e acertos, não sacaneamos com ninguém, não aplicamos golpes, não temos nada a esconder, podemos (pelo menos isto), dormir com a consciência tranquila.
    É isto!!!
    .
    Arnaldo: Termino com uma indagação: E os homens com as virtudes acima mencionadas por mim, não tem tudo para levar uma vida assim, como você apresenta, independente de ser religioso ou não? Ou mesmo que seja cético, Ateu, Materialista?

  151. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia
    Cacique
    .
    Você diz:
    Arnaldo,
    Ao usar o vocativo Larismarcio você está porventura querendo insinuar que a Larissa e o Marciano são a mesma pessoa? Honestamente, sua avaliação é rasa e pobre. Acompanho os debates e não vejo similaridade entre ambos. Marciano é ateu, na mesma linha do Montalvão, ao passo que Larissa é cética, aproximando-se mais do Vítor Moura e do Biasseto.
    .
    Comentário: Eu até já me habituei com estes tipos de comentários que fazem em torno das pessoas aqui, quando não comungam na mesma faixa de pensamento, comigo não seria diferente. E não é só isso, todos os comentários em torno dos artigos científicos ou casos apresentados que comprovam a veracidade dos fenômenos paranormais, ou da continuidade da vida após a morte, sofre este tipo de julgamento, onde se procura por todos os meios invalidar qualquer pesquisa de qualquer cientista, por mais autoridade ele tenha no mundo científico, aqui ele é eliminado, apesar de no rodapé do site está escrito que a proposta do mesmo é fazer análises científicas das obras que versa sobre estes assuntos. E não é no terreno dos fatos, ou seja, não apresentam nenhuma experiência que o desaprove no terreno dos fatos, muito pelo contrário, buscam todo e qualquer artigo, de quem quer que seja, que se baseiam apenas em suposições, quer dizer, não se pode desaprovar uma pesquisa científica que teve como resultados comprovação do que se pesquisava, os fatos, com pareceres de quem nunca fez nenhuma pesquisa.
    .
    Você diz mais:
    De fato, Arnaldo, essa sua tentativa de catequizar os ateus e céticos que frequentam esse blog é patética, primeiro, porque o que você traz como doutrina moral, salvacionista, redentora… não passa de um discurso mesquinho, melífluo, preconceituoso e cheio de lenga-lenga cristão, que a todos quer castrar, crucificar, podar, como se a humanidade fosse um massa de zumbis precisando da Luz do Mundo. O homem precisa de ética, razão e ciência, muita ciência para debelar essa treva da ignorância e tirania religiosas. Demore-se por aqui, Arnado, e logo, logo você vai ver que a “Doutrina Espírita” é uma farsa, uma ilusão, um sepulcro caiado…
    .
    Comentário: Espero que você com esse discurso aparentemente cheio de razão, mas na verdade só encheu a boca de palavreado tão vazio quanto sua cabeça, possa me mostrar onde eu escreví alguma coisa que tenha a conotação de querer catequizar ateus e céticos, e que eu mostrei doutrina salvacionista e redentora e porque mesquinho, bem como preconceituoso, e fazendo uso do mesmo lenga lenga do qual me acusa, sem oferecer clareza e objetividade, onde deixa claro a intenção apenas de depreciar, revelando um preconceito religioso.
    .
    Se sois tão correto, honesto, faça o que pedí acima e revele a que doutrina religiosa você pertence, não venha emitir suas críticas se escondendo atrás do ceticismo. Fico no aguardo.

  152. Biasetto Diz:

    O Arnaldo disse:
    — A minha premissa não é esta, o que disse é que sem o conhecimento das leis naturais principalmente a lei de Ação e Reação ou a lei de Causa e Efeito, o homem estará sempre a braços com as conseqüências de suas ações que irão se apresentar sempre em forma de sofrimentos, presente ou futuros, e isso independe de a pessoa ser religioso ou não.
    .
    Bem, trata-se de uma crença pessoal. Este papo de ação e reação/causa e efeito, é dose hein?
    Do ponto de vista terreno, prático é até válida, parcialmente. De fato, muitas coisas que nos acontecem na vida são consequências de nossas escolhas, de nossas ações, virtudes, defeitos, acertos, erros. Mas nem tudo né? É óbvio que existem muitas pessoas recebendo muito mais “do que plantaram”, da mesma forma como tem gente aos montes, que não estão colhendo nada de bom e “plantaram bem”.
    Parte desta explicação se deve, no que se refere às injustiças sociais e econômicas, às engrenagens da história, ao poder nas mãos de poucos, enfim … os livros estão aí para contar.
    A outra parte é o imponderável, o acaso, a sorte, o azar, a lei das probabilidades, seja lá o nome que se queira dar a isto, mas o espiritismo em especial tem uma explicação: “tudo que uma pessoa passa nesta vida é resultado das vidas anteriores”. Isto explica porque nasceu na família x, no país y, se é rica ou pobre, se é feia ou bonita, se é bem dotada intelectualmente ou sofre de limitações mentais …
    Existem vários problemas com esta linha de pensamento. Primeiramente, não há justiça alguma nisso, apenas vingança, “lei de talião”. Segundo, a pessoa não sabe porque está “pagando”, o que é uma tremenda sacanagem; porque mesmo com todas nossas imperfeições e falhas, não aceitamos que uma pessoa seja condenada sem lei que defina o crime, sem direito a defesa, sem conhecer a acusação que recebe.
    Agora, o sujeito nasce todo ferrado, estrupiado, feio, torto, pobre, miserável e ainda vai pensar: “é que estou pagando por erros em outras vidas”, ah! faça-me um favor!!!
    Só pensa assim, acredita nesta bobageira de “ação e reação, causa e efeito” quem não tem uma vida realmente desgraçada aqui. Isto é papo de rico ou gente que não passa fome, que não sofre privações seríssimas na vida.
    Vai falar isto pros milhões de africanos, doentes, desnutridos, capengandos feitos zumbis, pra lá e pra cá.

    O Arnaldo disse:
    — Você só não pode incluir neste comentário a Doutrina Espírita, porque ela ensina o respeito a todo tipo de vida, e ainda nos mostra que os animais são seres em evolução também.
    .
    Bem, até que o espiritismo tem esta “visão bondosa” com os animais, inclusive o Chico gostava muito dos bichos, algo que merece meus elogios.
    Mas o espiritismo não deixa de colocar o homem lá no topo, lá no máximo da excelência da perfeição da criação, o que vejo como uma grande bobagem, um show egocêntrico.
    Quanto às virtudes que você cita, todas boas, é verdade:
    PACIÊNCIA
    RESIGNAÇÃO
    TOLERÂNCIA
    PERDÃO
    Mas sempre lembrando, que precisam ser relativizadas – paciência demais torna o homem lento e acomodado; resignação em exagero, idem (além de ser uma festa para os donos do poder); tolerância é sempre bem-vinda, mas não deve ser confundida com subserviência, as pessoas devem lutar por seus direitos e a crítica bem fundamentada é sempre interessante também.
    Quanto ao perdão, trata-se de uma escolha pessoal. Depende de cada um. O Montalvão citou Sartre num comentário direcionado à minha pessoa, falando do “existencialismo”, eu gosto de Sartre. Tem uma frase dele: “O importante não aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós”.
    Portanto, ficar nutrindo o ódio, o desejo de vingança, é só dar mais poder ao “inimigo”. Agora, dizer que devemos perdoar a todos e a tudo, não sei se é uma boa, porque, infelizmente, tem gente lixo neste mundo, mas muito lixo!
    Vamos de Raul hoje …
    http://www.youtube.com/watch?v=2kRMdzfFf8M

  153. Marciano Diz:

    Larissa Diz (referindo-se ao dissimulado fraterno):
    SETEMBRO 24TH, 2013 ÀS 15:59
    .
    “Ninguém nunca te atacou pela sua falta de estudos (vc q vive repetindo isso). Vc, ao contrário, ataca da forma mais baixa possível.”
    .
    Arnaldo Paiva Diz (Dirigindo-se a Cacique):
    SETEMBRO 25TH, 2013 ÀS 12:11
    .
    “Espero que você com esse discurso aparentemente cheio de razão, mas na verdade só encheu a boca de palavreado tão vazio quanto sua cabeça. . .”
    .
    .
    Eu já tinha percebido isso também.
    O falso fraterno Arnaldo vive apregoando sua falta de estudos, como se fosse um escudo, uma blindagem, ao modo 007, para que possa ofender a todos, chamar todos de ignorantes, imorais. Se alguém revidar suas ofensas, ele, de antemão, já se disse ignorante, néscio, vai bancar a vítima, queixar-se de preconceito.
    É como se fosse um cadeirante que, a todo momento, lembra a todos de sua limitada condição física, mas vive dando porrada em todo mundo. Se alguém lhe dá um tapinha, ele logo destaca sua condição e pronto. Covardia de quem vive apanhando e não pode reagir.
    .
    Quem esse asno pensa que é para dizer que a cabeça de cacique é vazia?
    Ainda que fosse verdade (nada mais absurdo), ainda que a cabeça de Cacique fosse vazia. Melhor ter a cabeça vazia do que cheia de merda, de ideias delirantes e de maldade, como a desse farisaico fraterno de mentirinha.
    .
    Biasetto,
    Eu não queria me estender sobre esse assunto, mas mesmo religiões que falam sobre amor aos animais costumam esquecer que carrapatos, lombrigas, solitárias e até mesmo baratas, ratos, gafanhotos, ácaros, também são animais e que nada fazem além de sobreviver. Não são animais “do mal”, apenas vivem sua vida da forma como evoluíram.
    Se quiser encarar os animais que mencionei sob o ponto de vista religioso, vai ficar enrolado, mas se quiser vê-los sob a ótica do acaso, da seleção natural, vai ver que eles nada têm de maus, de perversos, que não sabem o que estão fazendo, e vai entender que precisamos nos defender deles, sem apelar para sensações de asco, rancor, raiva, nada disso.
    Uma barata passa o dia inteiro com fome, esperando que o ambiente se acalme para sair em busca de comida, para aplacar sua fome. Quando leva uma chinelada e fica moribunda, correndo para se esconder, não tem a menor ideia do que aconteceu, do porquê de ter sido mortalmente ferida.
    Eles não têm o menor livre arbítrio, diferentemente do falso fraterno desmascarado, que escolhe ser mau e arrogante, de ser lobo em pele (transparente) de cordeiro, no sentido figurado, claro.
    Esta observação óbvia é necessária para que o mascarado fraterno não venha com maledicências (das quais, ironicamente, ele tanto se queixa), dizendo que falei mal de lobos e asnos e falei bem de cordeiros.
    Toffo
    Tem razão quando falam que espíritas são assim mesmo, só que no caso de faterno de meia-tijela, de araque, a coisa é muito pior.
    Nunca conheci um espírita tão falso e arrogante, tão cheio de maldade.
    Será que é um ato de caridade dizer que a cabeça de Cacique é vazia?
    Será que isto é uma mensagem de amor ao próximo?

  154. Marciano Diz:

    Ninguém respondeu à minha pergunta sobre se é pecado brincar com seres imaginários.
    Se eu, jocosamente, disser alguma piada maldosa sobre a branca de neve, sobre a fada dos dentes, sobre a chapeuzinho vermelho, sobre a cinderela, ou então sobre joãozinho (o do pé de feijão), sobre maria, a virgem (só fazia anal), seu filho imaginário, todos os imaginários apóstolos, sobre buda, khrisha, maomé, estarei ofendendo esses seres imaginários?
    Se algum adulto inteligente e escolarizado acreditar no boto cor de rosa sedutor de piranhas da selva e eu fizer alguma brincadeira com o boto, estarei incorrendo em pecado?
    Se estiver, será que serei perdoado 70×7 vezes pelos bondosos seres imaginários?
    Eu acho que não há problema algum, porque seres infinitamente bons não castigam ninguém, ao contrário, perdoam tudo e procuram salvar das trevas da ignorância quem faz esse tipo de coisa.
    Eu também sempre fiz pouco caso de satanás, lúcifer, exu das sete bundas. . . Esses são extremamente perversos, mas também acho que não corro risco nenhum, pois eles serão maus comigo de qualquer jeito. Impossível não ser prejudicado por alguém que só pensa em fazer o mal aos humanos. Tanto faz respeitá-los ou zombar deles, estaremos ferrados de qualquer maneira.
    Os outros nos perdoarão de qualquer maneira.
    .
    Tudo o que escrevi acima é apenas para demonstrar como vivo atormentado com esses seres imaginários, procurando proteger-me de alguns e agradar a outros.
    Da mesma maneira que tenho medo de ofender Lex Luthor ou o Coringa e faço de tudo para agradar Kal-El (o nome “verdadeiro” do Superman – Clark Kent foi um nome falso que ele arranjou para disfarce como repórter no Planeta Diário) e Bruce Wayne.

  155. Toffo Diz:

    Arnaldo: existe aqui um espírita, esse sim um verdadeiro espírita, com quem invariavelmente não concordo, mas a quem respeito muito, e que nunca faltou ao respeito com quem quer que seja, mesmo sendo massacrado (figurativamente) pela turba sedenta de sangue deste blog, e sempre a postos, disposto a defender seu ponto de vista com toda a correção. Seu nome é Marcos Arduin. Sabe por que ele permanece aqui? Porque ele é verdadeiro. O que não é o seu caso.
    .
    Desculpe, Arnaldo, mas você é falso. Não gosto de gente falsa. Do meu convívio você está fora. Não respondo mais às suas mensagens. Tchau.
    .

  156. Toffo Diz:

    Bigman [hahá, Marciano, essa você me deve! Bigman é o personagem marciano dos romances de Isaac Asimov, um baixinho invocadíssimo que faz jus ao seu nascimento no Planeta Vermelho e por isso mesmo é chamado de ‘grandão’ (big man)]: eu tenho comigo que a vida ordinária, real, é muito aborrecida: acordar cedo, enfrentar trânsito, pagar contas, aturar chefes ou subordinados pentelhos, cumprir metas, envolver-se em trabalhos que não dão nem dinheiro nem prazer, enfim, “a vida como ela é” é uma tremenda chatice. Por isso acho fundamental uma escapada, um desviozinho, uma digressão de vez em quando, e nada mais apropriado a essa vilegiatura do que o mágico e o fantástico, não é? Aí entram as criaturas imaginárias e os palpites dos médiuns em assuntos íntimos, que são muito comuns na minha família. Acho que o real e a ficção devem sim coexistir, assim como uma pizza deve ter orégano, sal e azeite de oliva. Já pensou encarar uma pizza sem sal, sem orégano, sem azeite, sem nada? É isso aí.

  157. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    Marciano
    .
    Arnaldo Paiva Diz (Dirigindo-se a Cacique):
    .
    “Espero que você com esse discurso aparentemente cheio de razão, mas na verdade só encheu a boca de palavreado tão vazio quanto sua cabeça. . .”
    .
    Eu já tinha percebido isso também.
    O falso fraterno Arnaldo vive apregoando sua falta de estudos, como se fosse um escudo, uma blindagem, ao modo 007, para que possa ofender a todos, chamar todos de ignorantes, imorais. Se alguém revidar suas ofensas, ele, de antemão, já se disse ignorante, néscio, vai bancar a vítima, queixar-se de preconceito.
    .
    É como se fosse um cadeirante que, a todo momento, lembra a todos de sua limitada condição física, mas vive dando porrada em todo mundo. Se alguém lhe dá um tapinha, ele logo destaca sua condição e pronto. Covardia de quem vive apanhando e não pode reagir.
    .
    Quem esse asno pensa que é para dizer que a cabeça de cacique é vazia?
    .
    Ainda que fosse verdade (nada mais absurdo), ainda que a cabeça de Cacique fosse vazia. Melhor ter a cabeça vazia do que cheia de merda, de ideias delirantes e de maldade, como a desse farisaico fraterno de mentirinha.
    .
    Marciano Diz:
    JULHO 24TH, 2013 ÀS 13:35
    Em tempo, e só para constar, eu já fui juiz, inclusive promotor de justiça e defensor público, além de, nos tempos de faculdade, policial (honesto, coisa rara – tive vários colegas policiais corruptos e religiosos). Deixei a magistratura em razão do subsídio, cada vez menor, voltando à advocacia, onde estou muito bem (graças a deus?).
    .
    Marciano Diz:
    SETEMBRO 23RD, 2013 ÀS 21:48
    .
    O que é deus então para você?
    Tem uns gays que andam com um adesivo dizendo que “Jesus te ama”. Sai fora, gay dos infernos. Se ainda fosse a virgem Maria…
    .
    Marciano Diz:
    AGOSTO 7TH, 2013 ÀS 12:57
    Arnaldo,
    Você, acaso, é um mentiroso contumaz e acha que todos também são?
    .
    Marciano Diz: SETEMBRO 23RD, 2013 ÀS 22:02
    Pois é, Toffo,
    como levar a sério um sujeito que é a arrogância encarnada e que fica falando de virtudes que não tem.
    Não enxerga o próprio rabo.
    .
    Marciano Diz:
    SETEMBRO 25TH, 2013 ÀS 15:17
    (…) diferentemente do falso fraterno desmascarado, que escolhe ser mau e arrogante, de ser lobo em pele (transparente) de cordeiro, no sentido figurado, claro.
    Esta observação óbvia é necessária para que o mascarado fraterno não venha com maledicências (das quais, ironicamente, ele tanto se queixa), dizendo que falei mal de lobos e asnos e falei bem de cordeiros.
    Toffo
    Tem razão quando falam que espíritas são assim mesmo, só que no caso de faterno de meia-tijela, de araque, a coisa é muito pior.
    Nunca conheci um espírita tão falso e arrogante, tão cheio de maldade.
    Será que é um ato de caridade dizer que a cabeça de Cacique é vazia?
    Será que isto é uma mensagem de amor ao próximo?
    .
    COMENTÁRIO: Marciano, o que eu tenho a lhe dizer diante das suas palavras tão fervorosas, tão acaloradas, e porque não dizer, tão respeitosas e elogiosas para com a minha pessoa, que me deixa tão lisonjeado, principalmente por vir de uma pessoa tão virtuosa como você, me leva a pensar e repetir o que já havia dito antes, você é um péssimo representante da justiça brasileira, pelo fato de ter sido policial, promotor público, juiz e hoje advogado, acredito que isso lhe deixou mais arrogante do que eu, mais do que isso, por não entender sua posição como representante da justiça brasileira, você se tornou um justiceiro, baixou à categoria de justiceiro, tomou a posição de um justiceiro em favor dos outros e contra a minha pessoa, tomando as dores em razão do que eu falo para os outros. Ainda bem que estamos conversando pela internet, senão seria mais um crime insolúvel no Brasil.
    .
    Termino perguntando a Vitor Moura, se este senhor Marciano tem a civilidade necessária, se tem a seriedade compatível para fazer parte de um blog como este, que trata de assuntos sérios, visitados por pessoas sérias, que apesar dos erros mas dignas de respeito.

  158. Cacique Diz:

    Arnaldo,

    Você quer saber qual é a minha “doutrina” religiosa? Resposta: nenhuma. E por vários motivos. O principal deles: a razão. Toda crença religiosa é, por princípio, irracional. Ou você acha plausível a existência de um ser eterno, incriado, incondicionado, absoluto, onisciente, onipresente, que resolve, de repente, criar um universo e, em sua mais longínqua periferia, semear a vida, vida esta que evolui ao longo de milhões de anos, torna-se inteligente e, catapimba, um dia descobre ou chega à conclusão de que foi criada por esse ser cheio de atributos… divinos. Então, esse homem, feito à imagem e semelhança de deus (no início era o trovão, a tempestade, o sol, o cavalo, o touro, etc), começa a matar outros homens que creem em outros deuses que não os seus (a vaca, o leão, a montanha, etc), depois começa a refletir sobre o que acontece após a morte, deduzindo que seu corpo apodrece e algo invisível a que chama de alma continua a jornada em plagas etéreas, isso tudo porque não se conforma com a finitude e teme a morte. Aí outros começam a especular que a alma, cuja existência é apenas uma hipótese, vai para um local aguardar o dia do julgamento, ao passo que outros asseveram que ela reencarnará sucessivas vezes até a completa sublimação da criatura. Entre estes, o nosso confrade Arnaldo, que acha que Emmanuel existe, que foi um senador romano, que foi um padre espanhol, que foi um jesuíta português e agora está reencarnado em São Paulo, onde será, adivinhem!, um sacerdote católico (quanta originalidade). Arnaldo e seus irmãos em ideal também acreditam que Allan Kardec foi mesmo um sacerdote druída, que Eugênia (suposta guia do teatral Benjamin Teixeira) foi Aspásia de Mileto, Santa Felícia e Santa Bernadete, que Joanna de Ângeliss (suposta guia do iluminado Divaldo Pereira Franco) foi uma importante mártir católica e Chico Xavier foi Joana, a Louca de Espanha, rainha e falsa demente. Sinceramente, Arnaldo. Diga-me se isso tudo não soa louco e desarrazoado?
    /
    /
    Se você me convencer do contrário, juro que encherei minha cabeça de crustáceo com suas imperecíveis e inoxidáveis verdades.

    Saudações psicodélico-dissociativas

  159. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
    Cacique
    .
    Você disse:
    Larissa,
    Só as mulheres o podem. As principais reformas íntimas são a ninfoplastia, a perineoplastia e a himenoplastia. Vovó já as realizou, com absoluto sucesso. Duvido que o fraternal Paiva conheça tais intimidades.
    .
    Sua pajelança falhou cacique, vai ter que se aprofundar mais na xamelança

  160. Guto Diz:

    Meus caros não crentes (prefiro assim do que ateus/céticos/reducionistas e outras mais denominações), vocês já leram algo sobre a meditação, yoga e tantas outras formas de busca da harmonia e paz interior? O começo da jornada ao mundo interior começa pelo esvaziamento total dos nossos pensamentos. Depois, com uma profunda reflexão, através da meditação, sobre o que vemos. E aí, com a consciência de que, após compreendido o que vemos e, consequentemente, o que somos, devemos arregaçar as mangas e começar o nosso trabalho. Trabalho este, meu caro Biaseto, de plantar as sementes da paz e do amor. E, assim, na minha visão, depois de plantadas as sementes, ao SEU TEMPO, colhê-las (Salário).
    Concordo com vocês que muiiitos religiosos são bem piores em todos os aspectos morais do que muitos não crentes. É aquela velha questão da hipocrisia e da mentira. O fato, porém, é que Jesus e seus discípulos(mesmo vocês acreditando ou não na existência de Jesus e, consequentemente, nos seus discípulos), através da leitura da Bíblia, (Novo Testamento) deixou uma MENSAGEM que, para mim, É A PURA VERDADE. O amor para a humanidade é TUDO! Pode ser UTOPIA, meu caro Biaseto, da minha parte achar que o mundo vai ser como o “céu” (observação: não acredito no céu como um lugar, mas como um estado de espírito). O fato é que, se eu não acreditar nos meus sonhos, quem mais irá fazer por mim? Devo desistir e contribuir, através da minha inércia, para que o estado de coisas se mantenha inalterado? Sim, o mundo é um caos, pois é o resultado da soma das imperfeições humanas externalizadas em todas as coisas. O mundo é “cão”! Sim, pois os homens pouco pensam, buscam e querem viver através do amor. Ajudando-se uns aos outros.
    Sei que a água que tenho não encerra um incêndio fora de controle, mas TENHO QUE AJUDAR a apagá-lo mesmo assim! Paz e Amor a todos! VALEU.

  161. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
    .
    Esqueci de por no que escreví para o Marciano, o pedido de que ele mostre para todos nós em quais textos escritos por mim, eu dou os qualificativos e/ou adjetivos que ele cita aos que dialogam comigo.

  162. Guto Diz:

    QUEBREI MEU PENSAMENTO NOVAMENTE! ===/=== O MUNDO É UM CAOS? Sim, o mundo é um caos, pois é o resultado da soma das imperfeições humanas externalizadas em todas as coisas. (…)
    Um dia eu aprendo e paro com isso! Rsrsrs. Valeu!

  163. Marciano Diz:

    Toffo,
    Assino embaixo de tudo o que você disse sobre Arduin.
    Ele é um cavalheiro, atencioso, brincalhão, mas sério ao mesmo tempo, tem caráter.
    Eu sou fã de Asimov, entretanto, confesso que não conhecia meu vizinho. Pode lançar a dívida no livro caixa.
    .
    Eu já disse, em outro artigo, o mesmo que você disse agora, que também gosto de fantasia, só não misturo com realidade, por isso leio e vejo filmes.
    .
    .
    Também passo a ignorar o falso fraterno.
    Junto-me a você e a Larissa.

  164. Biasetto Diz:

    Guto diz:
    — Sim, o mundo é um caos, pois é o resultado da soma das imperfeições humanas externalizadas em todas as coisas.
    Bem, se deus criou o homem, deus criou a imperfeição, portanto, deus é imperfeito! Logo, deus não existe!!!
    Agora, o mundo é um caos, porque é um caos e não por causa do homem, um intruso no mundo. Surgiu no planeta há pouco tempo.
    Ou, simplesmente, não há caos algum, simplesmente está tudo na mais perfeita ordem, a ordem do tudo e do nada, sem lógica alguma, sem razão alguma.
    Eu gosto muito deste vídeo do George Carlin, o que não impede que, na condição de professor de geografia também, não sai por aí, dizendo que temos que preservar a natureza e tudo mais, porque “faz parte do meu show!”, mas que o Carlin estava certo, ah! estava.
    http://www.youtube.com/watch?v=FPkkv79qw5Y

  165. Cacique Diz:

    Arnaldo,

    Você é quase uma unanimidade. Tão popular aqui quanto Hugo Chávez o era na Venezuela. Mas não tergiverse, prolixo amigo. Diga-me se há racionalidade naquilo que relatei em relação às crenças e tudo mais. Se não não sabe ou não tem argumentos, pergunte a algum espírito instruído, quiçá o próprio Chico.
    /
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    Saudações socialistas

  166. Guto Diz:

    Não meu caro Biaseto, o caos que quero dizer seria o seguinte: Desordem emocional. As coisas voltariam a estar na perfeita ordem, como a natureza o é, se os homens compartilhassem ao invés de tomarem posse de tudo. Se entendessem que tudo é de todos! O amor seria um rio (como o amazonas) que pede seus afluentes (as pessoas). Só que, ao invés de acrescentar água ao curso do rio, fazem represas e desmatam nas encostas, minando, devagarinho, o nosso maravilhoso RIO! Desta forma, cada vez menos pessoas poderão sentir o bem que o RIO trás. A vida que ele traz. Pois cada vez mais o homem realiza a operação de diminuição ou divisão e, dificilmente, adição e multiplicação. A comparação com O RIO é em sua homenagem! VALEU!

  167. Marciano Diz:

    Biasetto,
    Eu já disse no outro artigo, vou transcrever para cá porque tem tudo a ver com seu mais recente comentário:
    .
    “O conceito de harmonia só existe na nossa cabeça, o universo não tá nem aí pra isso. O universo é o que é, nós vemos harmonia porque queremos. Não é caos nem harmonia, só é. Isso de caos ou harmonia tem a ver com a nossa cabeça apenas.
    O universo não obedece às leis da física. Esta é que tenta descrever como é o universo.
    Se não existisse vida (na Terra somente, muito provavelmente), o que seria caos ou organização no universo?
    São conceitos humanos, assim como tempo e espaço”.

  168. Biasetto Diz:

    Guto, você é um romântico, um sonhador …
    A história está repleta de tragédias, de desgraças, de desilusões, de perdas e danos.
    Isto aí que você chama de yoga, de meditação, eu faço ouvindo uma boa música. No momento estou curtindo THE POLICE Wrapped Around Your Finger. Quando esta boa música vem acompanhada de um ballantines (sem exagero) e um marlboro (não sou fumante) melhor ainda. E melhor ainda, com amigos, ao luar, noite adentro, vendo estrelas e que se foda tudo …
    Tem um lugar aqui em Bragança, no meio do mato, uma chácara, onde rola boa música, boa bebida, boa companhia, com direito a vaquinhas pastando ao lado e cheiro de bosta de vaca, aquele cheiro gostoso do campo, especialmente depois de uma chuva de verão. Vou lá, eventualmente. Talvez vá neste fim de semana, curtir um cover do Supertramp, com minha querida e gata esposa. É nestas horas que tenho uns insights de que algo espiritual possa existir, como no dia (na noite) depois de um show de um cover do Pink Floyd em que fui fazer xixi na cerca e eu juro que a vaquinha piscou pra mim. Certas coisas, realmente não há dinheiro que pague.

  169. Biasetto Diz:

    Mas se este algo espiritual não existir, se não houver continuidade alguma, fazer o quê?
    Que meleca, que bosta!
    Mas tudo bem, faz parte.
    Melhor encarar a realidade, do que viver escravo destas bobageiras religiosas, destes bla-blas-blas chiquistas, divaldistas, catolicistas, judaístas, islamistas, explodistas, castradistas, limitistas …
    Vivam todos os Da Vincis, todos os Michelangelos …
    Todos os Diderots …
    http://www.youtube.com/watch?v=hWh5ilLBs-k

  170. Marciano Diz:

    Biasetto,
    a vaca que piscou para você foi aquela do “Atom Heart Mother” (pra quem não sabe, também conhecido como “O disco da vaca)?
    Tem certeza de que só rolou Ballantine’s antes? Não teve um Johnnie Walker? Ou um Logan?
    Você respondeu à piscadela da vaca?
    A vaca estava sexualmente interessada em você?
    Tem certeza de que não era um boi?
    Teria a vaca consumido um daqueles cogumelos que dão em bosta de vaca pouco antes da piscadela?
    There are times, when all the world’s asleep, the questions run too deep for such a simple man. A supertramp like me.

  171. Marciano Diz:

    Esqueci de perguntar o mais importante: a vaca era bonita?
    Agora vou tomar um Dimple sem nenhuma vaca por perto.
    Ballantine’s, nunca mais. Nem 30 anos. Nem de graça.
    Estou até com medo de voltar a ouvir o “Atom Heart Mother”.
    Vou ouvir o “Dark Side of the Moon”.
    Biasetto,
    já que você gosta do Supertramp, watch what you say,
    or they’ll be calling you a radical, a liberal, fanatical, criminal.
    .
    “Atom Heart Mother é uma boa peça para ser mandada para o lixo e nunca mais ser ouvida por ninguém! […] Era um bocado pomposa, e não falava sobre nada.”
    – Roger Waters – Rock Over London Radio Station – 15 de Março de 1985, para ser transmitido de 7 de Abril a 14 de Abril de 1985.
    .
    Se encontrar a vaca de novo, diga a ela:
    “Goodbye to you. Childish bangles too.
    I’ve had enough for one day.”
    E depois mande ela assistir ao Jornal Nacional.

  172. Montalvão Diz:

    .
    ARNALDO PAIVA DIZ: (citando Montalvão) “MONTALVÃO: não tem porque se desculpar, desenganos acontecem, até lisonjei-me por ver a mim atribuída a informativa informação do bem informado filho de Marte. (…)”
    .
    ARNALDO: Meu amigo eu falei em “equívoco” ou seja, um erro inconsciente, ao passo que desengano, reflete um estado mental de quem não consegue realizar alguma coisa por exemplo, que não é o meu caso.
    .
    COMENTÁRIO: sua resposta foi dada por nosso consultor para assuntos de extraterrenicidade, línguas e diversos: “Montalvão, mais um que não entende sua linguagem saramandista. Assim perde a graça. Eu já disse antes que não se pode explicar piada.”
    ./
    /
    ARNALDO PAIVA DIZ: (citando Montalvão): a terapia de vidas passadas é prática marginal na psicologia e psiquiatria. Os Conselhos Regionais de Psicologia não autorizam o procedimento, tanto é que se um profissional se apresentar como “psicólogo regressionista” terá seu registro cassado. Para se safarem os psicólogos aderidos à pratica se anunciam como “terapeutas regressionistas”, parece que a simples mudança de nomenclatura põe o Conselho impedido de agir…
    .
    ARNALDO: Não é bem assim não veja:
    “O Conselho Federal de Psicologia – CFP (www.pol.org.br/cfp) tem como atribuição básica a regulamentação do exercício da profissão do Psicólogo no Brasil. No uso de suas funções o CFP publicou a Resolução no. 29 de 16/12/1995 que trata de uma série de práticas terapêuticas que não são reconhecidas, até o momento, pelos meios acadêmicos e científicos como práticas psicológicas. A Terapia de Vida (s) Passada (s) consta dessa relação e, portanto, NÃO PODE SER ASSOCIADA AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO. O trabalho de regulamentação do exercício profissional do psicólogo realizado pelos órgãos competentes, como o Conselho Federal e os Conselhos Regionais, é de fundamental importância na preservação dos indivíduos que buscam os recursos psicológicos nas áreas de sua atuação. Além disso, a regulamentação evita a utilização indiscriminada de práticas sem consistência teórica e prática ou que não atendam ao rigor científico e/ou metodológico necessários.”
    .
    “Entretanto, entendemos que toda transição de paradigmas QUE POSSAM gerar novos modelos explicativos para os fenômenos humanos complexos, exige um período de tempo onde a pesquisa e a produção teórica e metodológica permitam a utilização segura pelos usuários destes serviços e a aceitação pela comunidade científica. Durante esse período de tempo, os adeptos dos novos modelos tendem a permanecer em uma situação transitória em relação às normas estabelecidas anteriormente.”
    .
    “Assim, julgamos oportuno ratificar o respeito à regulamentação do CFP quanto à prática da TVP. Entretanto, participando desse esforço conjunto de milhares de profissionais no mundo todo, no estabelecimento de uma base teórico-prática e da pesquisa em TVP, TEMOS ORIENTADO OS PROFISSIONAIS QUE BUSCAM A FORMAÇÃO NESSE NOVO TIPO DE ABORDAGEM, PARA QUE NÃO ASSOCIEM SEU NÚMERO DE REGISTRO PROFISSIONAL (CRP) A QUALQUER DESTAS PRÁTICAS ESTABELECIDAS PELA RESOLUÇÃO CITADA.”
    .
    “A PARTIR DESSA ORIENTAÇÃO O PROFISSIONAL NÃO PODERÁ ASSOCIAR SEU NÚMERO DE REGISTRO EM QUALQUER ESPÉCIE DE MEIO DE DIVULGAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS COMO CARTÕES, CARTAZES, FOLDERS ETC. ALÉM DISSO, DEVERÁ BUSCAR ADEQUAR SUA PRÁTICA EM TVP, CASO ESTEJA VINCULA A UM CONSELHO PROFISSIONAL, AS REGRAS PARA O USO DE TERAPIAS COMPLEMENTARES.”
    .
    “A produção de trabalhos de pesquisa clínicos ou teóricos também deverão atender as normas estabelecidas pelos órgãos competentes para esse fim. Ao buscar essa adequação e da produção de trabalhos sérios de pesquisa, o profissional estará contribuindo para a legitimação dessa nova abordagem no campo do saber psicológico sem desrespeitar as regras e a legislação em vigor.”
    .
    COMENTÁRIO: prezado, vejo que esforçou-se por buscar o melhor esclarecimento e este corrobora o que fora dito: os conselhos regionais, tampouco o CFP reconhecem a TVP como prática terapêutica aceitável. A linguagem é branda, mas o recado é duro: a terapia de vidas não apresenta resultados que permitiam qualificá-la como metodologia clínica recomendável. No entanto, generosamente, o Conselho Federal deixa a porta aberta para que pesquisadores tragam resultados consistentes: aguarda-se que surjam estudos e teorias ao nível exigido para a legitimação da proposta como atividade científica. Até agora os regressionistas estão devendo…
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    ARNALDO PAIVA DIZ: (citando Montalvão): desnecessário adentrar em discussões sobre o que seja inconsciente para responder ao questionamento. Melhor seria indagar: o que é a hipnose? Tem essa técnica a faculdade de desencavar memórias de outras vidas, ou recordações do útero? Posso lhe garantir que não.
    .
    […]
    .
    ARNALDO: Você não pode falar de fenômenos psicológicos e principalmente quando se refere a regressão de memória, sem falar do consciente e do inconsciente, que é onde – se assim posso me expressar – estão acomodados os principais relatos dos pacientes, portanto, o hipnotismo (magnetização) não tem poder nenhum de ARRANCAR o que quer que seja da mente do paciente, ele é um meio para se colocar o paciente em condições – estado de transe e somente isso -, sob a orientação do profissional especializado, para chegar em qual possível existência está a raiz do problema atual do paciente.
    .
    COMENTÁRIO: pode-se muito bem falar de psiquismo sem falar de inconsciente. Essa idealização, de haver uma parcela na estrutura mental inacessível à perquirição consciente, não é aceita por todas as escolas de psicologia, e dentre as que aceitam nem todas aceitam com igual visão. Geralmente quando se fala em inconsciente pensa-se na configuração freudiana, como se fora a única, o que é um equívoco.
    .
    A hipnose ainda é tratada por muitos sob base mística: ligam-na à supersticiosa ideia de “magnetização”. Trata-se de visão ultrapassada, proposta na época em que se propunha haver algo chamado “magnetismo animal” circulando nos corpos vivos. Nessa primitiva concepção, os “magnetizadores” eram capazes de projetar seus fluidos e influenciarem outras pessoas. Para alguns esses fluidos facultavam aos magnetizados a realização de feitos além de suas capacidades normais: o Marques de Puysegur foi um dos pioneiros na divulgação dos poderes “magnetizatórios” (sem esquecermos, claro, do patriarca Anton Mesmer).
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    Não falei que o hipnotismo pudesse “arrancar” qualquer coisa da mente do hipnotizado. Afirmei que a hipnose não possui o poder de ACESSAR supostos registros memorativos de outras vidas. Essas “recordações” são fabulações elaboradas por mentes que acatam sugestões de retorno a tais imaginadas existências pretéritas. Não tem essa de “profissional especializado” em chegar a qual existência o problema atual tomou forma. Essa afirmação é destituida de fundamento. Embora haja gente boa e bem formada defendendo que os regredidos estejam a recordar experiências de outras vidas essas afirmações são vazias, falsas. É relativamente fácil constatar a inexistência de legítimas lembranças reencarnativas, testes simples, que até psicólogos formados no bar do bigode podem aplicar, são suficientes para demonstrar que as recordações se arrimam na areia movediça da imaginação.
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    ARNALDO PAIVA DIZ: (citando Montalvão): seria necessário conhecer esse tal psicólogo ou psiquiatra materialista que, mesmo assim, recorre à terapia de vidas passadas. Ou é louco, ou não é materialista, ou só se diz materialista para dar um “charminho”. Quanto às “evidências” da reencarnação podemos discuti-las, mas sugiro que o façamos em capítulo específico, pois vai dar assunto para mais de metro. De antemão lanço o provocativo: inexistem evidências da reencarnação. Cabe a você mostrar que a afirmação é falhada, apresentando ao menos algumas dessas evidências (Ian Stenvenson, desperte que em breve serás chamado…).
    .
    ARNALDO: Só não conseguí entender porque mesmo sendo materialista e fizesse regressão de memória seria um louco. Que mau existe em usar a regressão de memória e ainda mais, que mau há em se acreditar em reencarnação? Isso é o que chamo de fanatismo materialista.
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    COMENTÁRIO: por partes: não há mal conhecido em acreditar na reencarnação (a não ser o mal de investir crença em propostas infundadas, mas esse é risco de qualquer acreditamento), se falei algo nesses termos (para ser brindado com o epíteto de “fanático materialista”) primeiro mostre onde foi que prolatei asseveração dessa natureza. Quanto a usar a regressão de memória como recurso terapêutico pode sim causar muito mal. Vivências calcadas na superstição e no temor ao misterioso tornam o sujeito propenso a ser vitimado por toda sorte de charlatões e a viver em constante terror de imaginadas tramas de forças das trevas. Nesse aspecto, profissionais que estimulam pacientes a ingressar nesse mundo de nebulosidades prestam serviço indigno, embora muitos possam ser bem intencionados.
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    Agora, pensemos um tantinho com calma: quem se intitula materialista obviamente não admite que espíritos existam. Consequentemente, crenças quais a reencarnação não constam no rol de suposições admissíveis pelos materialistas. Como, então, conceber-seque quem não aceita a existência de entes espirituais vá utilizar técnica terapêutica baseada na reencarnação de espíritos?
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    ARNALDO PAIVA DIZ: Loucura é dizer que não existe evidência sobre reencarnação, e depende do que você entende por evidência, deve ser o Espírito voltar no mesmo corpo, e isso jamais vai acontecer. No Youtube tem um documentário científico sobre reencarnação feita pelo Canal Discovery intitulado “Provas Científicas da Reencarnação” só não ponho aqui porque não sei como fazer, mas é um documentário muito interessante. Ali é o caso de “admito mas não admito”, deixe como está, ou seja, deixe sem essa crença.
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    COMENTÁRIO: “espírito voltar no mesmo corpo”? De onde tira essas suposições relacionadas à minha pessoa? Voltar no mesmo corpo caracterizaria ressurreição não reencarnação. Você não sabe fazer o quê, a respeito do vídeo que quer apresentar como ilustração? Será que não sabe copiar e colar o endereço? Seja como for, não basta que uma filmagenzinha receba a denominação de “científica” para que passe a ser, menos ainda se tratando de “prova científica da reencarnação”, coisa que não existe. Tem gente apresentando pessoas dotadas de genialidade, notadamente aqueles que desde a infância expressam talentos singulares, como “prova” da reencarnação. Que raio de prova é essa? Em verdade trata-se de escancarado exemplo de raciocínio circular, que pode ser assim expresso: “almas que acumulam experiências ao longo de várias encarnações possuem dotes intelectuais ou técnicos acima da média. A prova de que essas entidades acumularam vastas experiências em vidas anteriores está no nascimento de gênios precoces”. Tal declaração constitui simples frase de efeito, é o tipo de prova que não prova coisa alguma.
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    Afirmar que existem evidências da reencarnação é coisa séria, pede que se dê prova do afirmado. Não basta falar da existe de um vídeo perdido por aí para dar força ao discurso. Vá além, se existem evidências demonstre-as.
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    ARNALDO PAIVA DIZ: (citando Montalvão): engano seu, não se trata de “julgamento”, sim de constatação. Para tanto, basta atentar para o que falei anteriormente sobre a hipnose não possuir esse poder imaginado de “desencavar” vidas passadas. A hipnose é ferramenta útil nas mãos de psicoterapeutas que sabem aplicar a técnica com eficiência, porém não dá ao utilizador nenhuma avassaladora vantagem sobre outras metodologias. Se o hipnotismo possuísse a “força” que alguns supõem seria óbvio que todas as terapias da mente dela fizessem uso. .
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    ARNALDO: Como falei acima a hipnose é apenas um meio de fazer o indivíduo entrar no estado que favoreça fazer a pesquisa das causas da problema atual do paciente, nada mais, a técnica de chegar a determinados resultados depende exclusivamente do psicólogo o psiquiatra, das suas técnicas.
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    COMENTÁRIO: meu jovem: a hipnose deixa o paciente em estado propício a receber sugestões, as quais acatará ou não. Se as aceitar realizará as fabulações condizentes, algumas das quais chegam a ser surpreendentes, mas tudo no âmbito do psicofísico. Inexiste o mais remoto indício de que o ente hipnotizado possa acessar o reino espiritual ou despertar (como alguns supõe) poderes paranormais latentes. Se existem vidas anteriores e as experiências dessas vidas estejam guardadas nalguma gaveta da mente, isso deverá ser evidenciado por outros meios que não pela hipnose, pois ela não se presta a tais realizações. Isso também é muito simples de ser conferido, por meio de testes banais.
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    ARNALDO PAIVA DIZ: (citando Montalvão): primeiramente deveria identificar esses psicólogos e psiquiatras a que se refere. Conheço vários utilizadores da terapia de vidas passadas (alguns conheço pessoalmente), mas não sei de um que seja, conforme alega haver, materialista.
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    ARNALDO: Conforme a orientação da resolução acima citada do Conselho Federal de Psicologia, não avalisa o que você está dizendo. E se os resultados dessa terapia são obtidas substituindo a crença em demônios, feitiçaria, ou por extra terrestres infernizantes, ela está produzindo melhores resultados do que a crença no nada, como se pode acreditar no nada, a própria Ciência já nos diz que o nada não existe, o Universo está todo ele preenchido.
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    COMENTÁRIO: confesso não ter entendido o que quis dizer, mas vou fazer uma forcinha… A leitura da resolução do CFP mostra que a prática da TVP não é reconhecida nem admitida. Nessa linha de manifestação do Conselho, quaisquer “terapias” baseadas em proposições incertas, quais bruxas, demônios, alienígenas do espaço… serão tratadas de igual modo, ou seja, não obterão fiança do órgão fiscalizador.

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    ARNALDO PAIVA DIZ: (citando Montalvão): Você diz que em sites nacionais e estrangeiros as respostas estão presentes. Dê-nos exemplos desses, visto que desconheço quaisquer estudos vão além do blablablá.
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    ARNALDO: Você não entendeu. O que eu disse é que todas as investigações neste campo do transcendente, só são feitas por cientistas estrangeiros, e é por isso que se tem que sempre buscar lá fora os experimentos neste campo, porque aqui no Brasil, os que se dizem cientistas diante de qualquer fenômeno seja ele materialista ou cético, diz logo sem fazer nenhum experiência que se trata de truque, de embuste, de ilusionismo, chegando mesmo a dizer que não passa de safadeza. Isto desanima qualquer iniciativa de outros e quando estes outros fazem alguma experiência, preferem não divulgar para não ser ridicularizado.
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    COMENTÁRIO: talvez não esteja bem informado: no Brasil há pesquisadores do sobrenatural, sem pensar muito, posso citar: Hernani Guimarães, Pierre Weil, Alexander Moreira de Almeida, Maria Julia Prieto Peres, e muitos mais. Organizações como a AME (Associação médico espírita) possuem vários membros pesquisadores; a instituição fundada por Hernani também realiza investigações nessa área (Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas), e outros. Ao que tudo indica, nenhum desses teme ser ridicularizado, tampouco esconde o resultado de seus investigamentos. Agora se fazem trabalho suficiente para convencer o meio científico de suas proposições é outra história…
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    Depois continuo.

  173. Montalvão Diz:

    ARNALDO PAIVA DIZ: Não vou tecer nenhum comentário sobre o que você escreveu acima, porque em nenhum momento eu fiz menção ao reino dos céus, pois quem fala isto é Jesus e Ele diz que o “Reino dos céus está dentro de cada um de nós”, portanto, significa que o reino dos céus está onde estivermos, pois é o estado interior, mental em que a pessoa vive. E se o reino dos céus está dentro de cada um de nós o mesmo acontece com o inferno.
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    COMENTÁRIO: poderia indicar onde e quando Jesus proferiu tal declaração? Dei uma procurada na Bíblia e não encontrei…

  174. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: Eu não queria me estender sobre esse assunto, mas mesmo religiões que falam sobre amor aos animais costumam esquecer que carrapatos, lombrigas, solitárias e até mesmo baratas, ratos, gafanhotos, ácaros, também são animais e que nada fazem além de sobreviver. Não são animais “do mal”, apenas vivem sua vida da forma como evoluíram.
    Se quiser encarar os animais que mencionei sob o ponto de vista religioso, vai ficar enrolado, mas se quiser vê-los sob a ótica do acaso, da seleção natural, vai ver que eles nada têm de maus, de perversos, que não sabem o que estão fazendo, e vai entender que precisamos nos defender deles, sem apelar para sensações de asco, rancor, raiva, nada disso.
    Uma barata passa o dia inteiro com fome, esperando que o ambiente se acalme para sair em busca de comida, para aplacar sua fome. Quando leva uma chinelada e fica moribunda, correndo para se esconder, não tem a menor ideia do que aconteceu, do porquê de ter sido mortalmente ferida.
    Eles não têm o menor livre arbítrio, diferentemente do falso fraterno desmascarado, que escolhe ser mau e arrogante, de ser lobo em pele (transparente) de cordeiro, no sentido figurado, claro.
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    COMENTÁRIO: um dos mais belos discursos que vi sobre os animais. De fato, costumamos selecionar os “bons” animais e trucidar os maus. Certos budistas são marcianistas (ou o marciano é budista sem saber?) pois esforçam-se por preservar qualquer espécie animal, inclusive insetos.
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    Eu sou meio budista: só mato quem me agride (pernilongos, muriçocas, lombrigas, térmitas), os demais deixo viver quase sempre, o que inclui baratas, moscas, marimbondos, aranhas, lagartixas (essas eu amo), ratos. A respeito das baratas vivenciei há tempos experiência mística, a qual reproduzo a seguir para conhecimento.
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    A BARATA
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    Esta noite tive um sonho muito esquisito. Estou arrepiado até agora. Vou contar como foi e talvez vocês entendam a razão de meu arrepiamento.
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    Após ter degustado lauta feijoada na casa de amigos, um sono irresistível se abateu sobre mim. Deitei e logo senti que algo estranho acontecia.
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    Abri os olhos e me vi transformado numa barata. Um sonho Kafkaniano, diriam alguns. Para muita gente, o inseto do qual fala Kafka no livro “A Metamorfose” seria uma barata. Discordo. Não entendo porque os analisadores pensam dessa forma. Até música já se fez, falando da barata de Kafka. Acontece que nada havia de barata na história lucubrada pelo grande escritor checo. Mas isso, é história para outra história, no momento quero falar de minha inusitada experiência.
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    Recém-transformado senti enorme dificuldade em me locomover. As baratas possuem dispositivos de orientação diferentes dos nossos. Elas se guiam por mecanismos que eu, barata noviça, não dominava. Porém, pouco a pouco fui me inteirando dos mistérios baratíferos. Esses insetos são cegos, não conseguem vislumbrar um palmo adiante do nariz, observam tudo por meio das anteninhas, verdadeiras centrais de radar. Para uma barata experiente deve ser fácil pôr o radar em atividade, porém para mim…tava complicado!
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    Outra dificuldade: movimentar-me com aquele montão de patas. Lembro-me de certa vez que bebi além do limite e me senti como se estivesse com quatro pernas. Agora, no entanto, o problema era mais complicado: como coordenar o movimento de seis membros?
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    Enquanto tentava vencer o desafio, assustei-me ante um grito estarrecedor que ribombou em meu centro auditivo:
    “Ai, uma barata!”
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    Por um instante fiquei atônito, sem entender o que se passava. Mas, percebi que a coisa era comigo. Procurei explicar à moça assustada (era uma figura feminina, obviamente) que tudo não passava de um engano: ela apenas presenciava o resultado de uma feijoada mal digerida. Minha nobre intenção foi interrompida por outra voz, masculina e ameaçadora: “Deixe comigo querida, vou trucidar esse inseto repelente”.
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    Senti-me ofendido, retruquei que inseto repelente era a vovozinha, entretanto nenhum som saiu de minha boca, porque as baratas não falam (que bichinho mais incompleto!). pensei em defender-me. Armei minha postura predileta de caratê. Normalmente o gesto já é suficiente para assustar muito malandro metido a besta. Mas o pisão que explodiu ao meu lado mostrou que a parada seria dura.
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    Igual a qualquer barata, comecei a correr que nem barata tonta. Em meio ao desespero, meus mecanismos passaram a funcionar: as antenas, as perninhas, o medo…
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    Corri loucamente até ser encurralado num canto. Meus sensores anteníferos detectaram o olhar mortífero do carrasco. Fechei os olhos, digo, as antenas, a esperar pelo derradeiro golpe.
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    Em lugar da pancada esmagativa, o barulho zangado do despertador trouxe-me de volta à realidade!
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    Meio zonzo, levantei e fui beber água.
    .
    Enquanto me dirigia à cozinha, uma enorme baratona passou correndo diante de mim.
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    Odeio esses insetos asquerosos! Então, armei uma pisadela assassina, a fim de esmagá-la por toda a eternidade. Subitamente freei minha fúria e deixei a pobrezinha seguir em paz…
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    Quem sabe se eu a matasse não estaria pisando no sonho de outra pessoa?
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    Preferi não arriscar!
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    Moizés Montalvão.

  175. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: Será que é pecado brincar com seres imaginários?
    Se for, tô ferrado. Já brinquei tanto com a branca de neve (só com ela), com a gata borralheira. Estou com medo de ir para o inferno ou para o umbral, dois lugares terríveis, piores do que o castelo do Drácula (este, pelo menos, existiu, só não era vampiro nem conde).
    .
    COMENTÁRIO: ARRÁ, tá com medinho, hem? Vai chegando perto da hora fatal e começa a dar uma intranquilização… fique frio, já passei por isso. Basta saber que os seres celestiais, notadamente o chefão, tem senso de humor, e releva as traquinagens de suas criaturas, mas puxões de orelha acontecerão: uns mais puxados que outros.
    .
    Quanto a brincar com branca de neve… que brincadeira foi? Será a mesma que com ela brincavam os sete pequeninos? Hummm…
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    Saudações lubricolúdicas

  176. Montalvão Diz:

    continuando a nutriente conversa com do belo Arnaldo.
    .

    ARNALDO PAIVA DIZ: Você quer exemplo de sites? Basta sair visitando os sites dos religiosos como sejam, dos católicos, dos protestantes, dos céticos, dos materialistas, inclusive este aqui. Embora eu não tive tempo de conhecer todas as matérias que foram discutidas neste site, que se intitula de pesquisas científicas, eu até o momento não vi nenhuma aprovação – se você souber de alguma por favor me apresente – de nada que é apresentando neste campo do transcendental. Vejo sim, a procura constante do não científico ou pseudo-científico, para explicar o científico, o que é uma inversão de valores.
    .
    COMENTÁRIO: ?
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    ARNALDO PAIVA DIZ (citando MONTALVÃO): “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hebreus 4:12)
    .
    ARNALDO: Não me diga que você acredita nisso, você não é materialista? Qual é… você é católico como já vi gente comentando aqui? Não venha me dizer que essa palavra de Deus é eficaz para você! E divide a alma e o espírito, coisa que você não acredita… ou acredita? O que é Deus então para você?
    .
    COMENTÁRIO: errou todas. Não sou materialista. Não sou católico. Não disse que concordo com o contido no texto postado, apenas fazia eco ao seu pronunciamento contra o Marciano (realmente, de Marte, tem que explicar tudo senão baba: até piada; e piada babada deixa de ser piada para ser piada de piada, o que não tem graça nenhuma). De qualquer modo, vê-se algo interessante na declaração de Hebreus: neotestamentariamente falando, a concepção da integralidade do homem se postula por três constructos essencialmente unidos: corpo, alma e espírito. Mui diferente da proposta kardecista que erige o humano com corpo, espírito e perispírito apenas agregados.
    .
    O que é Deus para mim? Perguntinha difícil… Aprendi que Deus é o ente onipotente, onisciente e onipresente, a partir do qual tudo o que foi feito se fez e sem o qual nada do que foi feito se faria. Mas, particularmente, confesso que nada sei a respeito dessa entidade, a não ser que, de algum modo, acredito em sua existência…
    /
    /
    ARNALDO PAIVA DIZ (citando MONTALVÃO): Esqueci de desperguntar: como bom espírita que é (no que o respeito muito) como se autorresolve diante do dogma kardecista da não-lembrança em confronto com as promessas regressionistas de recordações às mancheias?
    .
    ARNALDO PAIVA DIZ: Prezado amigo, esse esquecimento não é absoluto, pois ele se manifesta através das nossas tendências, portanto, estudando as nossas tendências ou das nossas crianças, ou até mesmo os acontecimentos que não temos como evitar, podemos fazer uma idéia do que andamos aprontando em existências anteriores, em relação a nós mesmo e ao nosso próximo, as simpatias e as antipatias que muitas vezes sentimos por pessoas que as vemos pela primeira vez e que não conseguimos afastar estes sentimentos mesmo convivendo por muito tempo com as pessoas, enfim…
    .
    COMENTÁRIO: novamente, vamos por partes. Parece-me que a frase inicial foi mal formulado, verifique: “esse esquecimento não é absoluto, pois ele [o esquecimento] se manifesta através das nossas tendências”. Se é esquecimento como poderia se manifestar de algum modo? Acho que quis dizer: “esse esquecimento não é absoluto, pois [as lembranças] se manifestam através das nossas tendências…”.
    .
    Seja como for, a explicação reencarnacionista é insatisfatória e está longe de ser boa explicação. Nossas tendências são melhor esclarecidas levando em conta a configuração hereditária conjugada com influências socio-ambientais. Desnecessário recorrer a imaginados transtornos havidos em outras vidas para elucidar o que somos atualmente: as experiências da única e atual existência, somadas às peculiaridades individuais são suficientes para esclarecer a realidade psicológica de cada um de nós.
    .
    Além disso, a tentativa de explicamento que deu não tocou na questão que apresentei, que assim se expressa: existe visível conflito entre a doutrina kardecista do esquecimento e as liberadas lembranças de vidas passadas prometidas pelo regressionismo. Considerando que espíritas e simpatizantes são os maiores usuários das regressões a outras vidas, várias possibilidades tomam forma: ou Kardec errou, e com ele erraram os “espíritos” que justificaram o porque da inexistências de lembranças (o que demonstra que tais espíritos eram frutas da mente de Rivail); ou as lembranças obtidas por regressão são fajutas, ou, o que é mais provável, ambas as hipóteses são inverdadeiras. A indagação que lhe lancei tinha por fito satisfazer minha particular curiosidade sobre como os espíritas lidam com esse conflito (que aparentemente nem percebem a existência).
    .
    Em verdade, para que a hipótese reencarnacionista tivesse algum peso seria imprescindível que as pessoas, por regra, lembrassem de vidas passadas. Se assim acontecesse, a crença cresceria exponencialmente a caminho de possível legitimação (mesmo que lembranças disseminadas houvessem ainda não seria “prova” definitiva, mas indicaria que havia algo de consistente na proposição). A ausência de recordação é provavelmente o maior óbice contra a fé na reencarnação. E não adianta alguns “lembrarem” para superar essa dificuldade, a memória teria de ser geral.
    .
    Kardec foi confrontado com esse dificultador e tentou salvar a doutrina como pode. Saiu-se com duas táticas: primeiro debitou à conta divina o motivo: “quis Deus que fosse assim”, mas como tal proposta logicamente não era suficiente, acrescentou a hipótese dos “problemas sociais”. Segundo Rivail, se houvessem recordações conflitos de toda ordem surgiriam: imagine-se um filho reconhecendo no pai quem o assassinara em outra vida? Só que essa explicação não é uma explicação: é frágil tentativa de se livrar da dificuldade, visto que incorre em equívoco de apreciação ao qual Kardec não percebeu: em realidade, o problema não seria haver recordação de outras vidas, sim existir condição de se identificar na vida presente quem nos ofendeu pregressamente. Bastaria, pois, que essa condição identificatória fosse elidida e as lembranças poderiam fluir generosamente sem acarretar choques. Quer dizer, o esclarecimento proposto por Kardec-espíritos é furado.

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    /.
    ARNALDO PAIVA DIZ: Os homens vão aprendendo através de suas próprias experiências. Na verdade, eu particularmente não teria coragem de fazer uma regressão de memória, porque é muito perigoso essa prática. Eu não aconselho ninguém a procurar este tipo de tratamento. E se fizer, fazer realmente com um profissional preparado, com conhecimento profundo sobre reencarnação.
    .
    COMENTÁRIO: UÉ, é prática perigosa? Então, por que Brian Weiss afirmou, de boca bem aberta, que a TVP tem potencial terapêutico superior ao da medicina moderna? Por que tantos terapeutas regressionistas asseveram que praticamente todos os transtornos de seus pacientes advém de traumas havidos em outras existências? Por que a comunidade espírital geral defende e indica a prática da regressão (as exceções são mínimas)?
    .
    Fico por aqui.
    .
    saudações unividas.

  177. Gorducho Diz:

    Eu quanto a isso estou tranquilo: Inferno o Espiritismo esclarece que não existe; e para o Umbral não devo ir pois que serei quase imediatamente [LE, 600] encaminhado para reencarnação como lesma 🙂

  178. Larissa Diz:

    GUTO: Meus caros não crentes (prefiro assim do que ateus/céticos/reducionistas e outras mais denominações), vocês já leram algo sobre a meditação, yoga e tantas outras formas de busca da harmonia e paz interior? O começo da jornada ao mundo interior começa pelo esvaziamento total dos nossos pensamentos. Depois, com uma profunda reflexão, através da meditação, sobre o que vemos.
    .
    EU: Pode me chamar de agnóstica. Sim e pratico ambas (sou capaz de asanas que você nem acreditaria). Meditação é esvaziamento da mente de qualquer pensamento. Destarte, meditação e reflexão são totalmente excludentes.
    .
    Meu mantra diário: Senhor, me dê café para mudar as coisas que possa mudar e vinho para aceitar as que não posso. Pego minha japamala e rezo cada uma das 108 conta desta maneira. No “meru” rezo Om Padme Hum só para não parecer muito herética.

  179. Marciano Diz:

    Montalvão,
    Budista, aqui, por enquanto, é o Biasetto, o qual incorporou algumas crenças do budismo, embora ainda não tenha se declarado como tal.
    Espero que nunca vire realmente um budista.
    Quanto a mim, sou materialista, evolucionista, mecanicista, sei lá, qualquer coisa assim. Não estou preocupado com rótulos, apenas não acredito em coisas sem sentido.
    É por isso que vejo toda espécie de vida como ela realmente é, seja vegetal ou animal, sejam moneras, fungos, qualquer coisa.
    Até vírus estão no limiar do que seria matéria viva ou não viva.
    Ou seja, vejo a vida como uma anomalia no universo, até agora existente somente nos últimos tempos do planeta Terra, que se possa afirmar com certeza.
    A única exceção é Marte, que tem um ser vivo apenas (moi), mas estou morando aqui na Terra há tanto tempo que já me considero terráqueo.
    O mais provável é que certos budistas sejam marcianistas, porque o Marciano não é budista mesmo (ops, falei sobre mim na terceira pessoa, como o Pelé – fiquei preocupado).
    .
    Seu sonho barato, quero dizer, baratesco, parece mais uma lembrança de vidas passadas. Sua morte por pisada deve ter sido traumatizante, você precisa fazer uma regressão a seu tempo de barata para resolver essa barata, digo, parada.
    Ocorre que a TVP é um procedimento muito perigoso, você pode levar outra pisada ou uma chinelada.
    .
    Já minhas brincadeiras com a branca de neve não podem ser relatadas aqui em detalhes, por não estarem de acordo com o politicamente correto. Só posso dizer que as histórias omitem o fato de que ela era muuuiiito gostosa e que brincávamos de médico. Eu aplicava umas injeções nela, injetava um remedinho que a deixava toda animada.
    A propósito, o nome verdadeiro dela era Schneewittchen.
    Certa vez ela engasgou-se tentando engolir uma Apfel que eu lhe ofereci, quase morreu. E olhe que ela só engoliu a metade.
    Não sei dizer se ela costuma brincar com os sete esqueleto-deficientes, porque eu nunca entrava na casa quando eles estavam presentes. Acho que ela só arrumava a casa pra eles, pelo menos, era o que ela me dizia.
    Scherzend Begrüßung.

  180. Marciano Diz:

    Larissa diz:
    “No “meru” rezo Om Padme Hum só para não parecer muito herética”.
    .
    Não seria Om mani Padme Hum?
    Ou esterei eu recitando errado todas as manhãs?

  181. Marciano Diz:

    “Senhor, me dê café para mudar as coisas que possa mudar e vinho para aceitar as que não posso”
    .
    Esqueceu-se do whisky, para diferenciar uma coisa da outra..

  182. Montalvão Diz:

    Gorducho Diz: […] serei quase imediatamente [LE, 600] encaminhado para reencarnação como lesma 🙂
    .
    LE.
    600. Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se, depois da morte, nem estado de erraticidade, como a do homem?
    “Fica numa espécie de erraticidade, pois que não mais se acha unida ao corpo, mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e obra por sua livre
    vontade. De idêntica faculdade não dispõe o dos animais. A consciência de si mesmo é o que constitui o principal atributo do Espírito. O do animal, depois da morte, é classificado pelos Espíritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. Não lhe é dado tempo de entrar em relação com outras criaturas.”
    .
    COMENTÁRIO: Gorducho, se reencarnar como lesma não o será kardequianamente, visto que o codificador garantiu não haver retrogradação, e de homem para lesma haveria: aliás de homem para qualquer animal ocorreria retrocesso, afiança Rivail, nem mesmo como libélula deslumbrada, mesmo que quisesse, conseguiria retorno…
    .
    Então não tem jeito, ou procura um setor reencarnativo não ligado ao kardecismo (devem existir vários por lá); ou vai para o céu cristão, no qual a reencarnação é repelida, ou vai ter que retornar como homem mesmo, ou mulher, ou outro espécime da mesma espécie…
    .
    Para quem pretenda morrer e revoltar rapidinho a esse vale de lágrima, dizem que no departamento nepalense de palingenia-lépida, quem almeje reviver como minhoca de pesca ou lombriga esfomeada será imediatamente remetido ao orbe terrenal. Se houver interessado há vagas disponíveis…
    .
    Saudações metempsicóticas

  183. Larissa Diz:

    Marciano: É Om Mani Padme Hum. Tá antenado, hem?
    Para diferenciar uma coisa da outra tomo um rivotril e vou dormir.
    .
    Buda declarou categoricamente que não há um criador.

  184. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: A única exceção é Marte, que tem um ser vivo apenas (moi), mas estou morando aqui na Terra há tanto tempo que já me considero terráqueo.
    .
    COMENTÁRIO: acho que jamais serás terráqueo, nem de fé. No tempo em que era médium visitei, astralmente, o planeta várias vezes, tava até fazendo curso de marcianês, mas canhestro que sou para idiomas parei no básico. Nessas viagens aprendi um dito muito comum por lá: “quem foi marciano nunca perde a marcianeza”…
    .
    Saudações interplanetárias

  185. Larissa Diz:

    Depois de ler sobre o casamento de Mulher Moranguinho e Naldo fui orar meu mantra e misturei vinho com rivotril e não dormi nada. (Dislexia + insônia) * recalque por não ter sido convidada = limbic system malfunction.
    .
    Perdoem quaisquer erros.

  186. Arnaldo Paiva Diz:

    Montalvão
    Bom dia
    .
    Aqui está o que você pediu
    .
    Lucas cap: 17
    20 Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior;
    21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está dentro de vós.

  187. Biasetto Diz:

    DeMarte,
    A vaquinha era uma gatinha, bem parecida com aquela do álbum do Pink Floyd.
    Dei uma relaxada nos comentários, porque como disse o Toffo, sem tempero a vida não tem graça alguma. Haja vista que nos séculos 15 e 16, vários países europeus se lançaram em aventuras oceânicas, enfrentando tempestades e monstros, atrás das famosas especiarias.
    A barata do Montalva é bem interessante.
    Eu não virei budista, apenas gosto de vários fundamentos da filosofia budista.
    O Antonio G. sumiu do blog (faz falta), ele sempre nos lembra de como o medo nos faz prisioneiros das religiões. A diferença que vejo entre o judaísmo e o cristianismo para o budismo, é justamente este: o budismo procura nos ensinar a vencer o medo, nos libertar do medo; enquanto que o segmento judaico-cristão faz exatamente o contrário, faz uso do medo do fogo do inferno para nos escravizar à veneração, algo que o espiritismo, especialmente o chiquista, também manifesta com todas as forças, que o diga André Luiz, que apesar de ter sido um bom médico, e se foi Carlos Chagas, foi um grande cientista, teve que ficar 8 anos no umbral, só porque era metidinho a besta e gostava de umas raparigas, quando vivia na cidade maravilhosa, em sua última reencarnação. O pior, é que isto tudo não basta – sofre, se arrepende, vai pra Nosso Lar, limpa chão, ajuda sofredores, mas se resolver reencarnar ainda vai ter que sofrer muito mais – é a tal “lei de causa e efeito”, que o Arnaldo citou.
    Reencarnar como lesma não sei se seria uma boa, quem sabe como uma águia, hein?

  188. Biasetto Diz:

    Larissa,
    Alprazolam é melhor que rivotril.

  189. Toffobus Diz:

    Montalvão dizendo: Em verdade, para que a hipótese reencarnacionista tivesse algum peso seria imprescindível que as pessoas, por regra, lembrassem de vidas passadas. Se assim acontecesse, a crença cresceria exponencialmente a caminho de possível legitimação (mesmo que lembranças disseminadas houvessem ainda não seria “prova” definitiva, mas indicaria que havia algo de consistente na proposição). A ausência de recordação é provavelmente o maior óbice contra a fé na reencarnação. E não adianta alguns “lembrarem” para superar essa dificuldade, a memória teria de ser geral.
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    Kardec foi confrontado com esse dificultador e tentou salvar a doutrina como pode. Saiu-se com duas táticas: primeiro debitou à conta divina o motivo: “quis Deus que fosse assim”, mas como tal proposta logicamente não era suficiente, acrescentou a hipótese dos “problemas sociais”. Segundo Rivail, se houvessem recordações conflitos de toda ordem surgiriam: imagine-se um filho reconhecendo no pai quem o assassinara em outra vida? Só que essa explicação não é uma explicação: é frágil tentativa de se livrar da dificuldade, visto que incorre em equívoco de apreciação ao qual Kardec não percebeu: em realidade, o problema não seria haver recordação de outras vidas, sim existir condição de se identificar na vida presente quem nos ofendeu pregressamente. Bastaria, pois, que essa condição identificatória fosse elidida e as lembranças poderiam fluir generosamente sem acarretar choques. Quer dizer, o esclarecimento proposto por Kardec-espíritos é furado.

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    Na verdade, acredito que exista ainda um grande complicador. Na época em que foi formulada essa teoria, o conhecimento sobre o funcionamento da mente era ainda muito precário; sabia-se muito, muito pouco sobre o funcionamento do cérebro, dos processos mnemônicos, do aprendizado, enfim: dada a grande ignorância sobre a questão, era relativamente fácil elaborar uma teoria como essa, que seria aceita pelas pessoas sem grandes problemas. Mas hoje se sabe que a memória constitui o maior patrimônio da mente humana, tanto que as doenças relacionadas a ela, como o Alzheimer, levam à perda de identidade do indivíduo. Ora, pergunta-se: como se pode admitir a continuidade da personalidade através de outras vidas, se a memória foi apagada? Como pode um espírito reencarnado, digamos assim, manter a sua própria individualidade sendo que não está de posse do patrimônio mnemônico que mantinha na vida passada? Se poderá argumentar que o indivíduo não “perde”, a memória fica em estado “latente” etc etc, mas algumas coisas são certas: a) se o sujeito esqueceu quem foi, está esquecido, ou seja, não é mais quem era, já que vai viver no esquecimento; b) dizer que a memória fica em estado latente é o mesmo que dizer que não tem memória, pois dela o sujeito não faz uso; c) que processo biológico determina esse esquecimento? em que medida se processa? o que deve ficar latente e o que deve ficar oculto? isso me parece um processo de escolha, o que dá a entender que há intervenção alheia, inteligente, no processo, o que me parece antinatural; d) essa “regra” do esquecimento me cheira a teoria ad hoc, para encobrir algo que não se consegue explicar, das quais o espiritismo está cheio. Assim, o processo de esquecimento reencarnatório conforme o espiritismo explica me parece algo antes mórbido do que natural, como um Alzheimer forçado, um processo no qual o sujeito age sem saber por que age, sofre consequências de supostas faltas passadas sem saber por que sofre e sem possibilidade de defesa… enfim, como disseram os espiritualistas ingleses, é um processo repugnante.

  190. Gorducho Diz:

    Então não tem jeito, ou procura um setor reencarnativo não ligado ao kardecismo(…)
     
    Não precisarei nem procurar porque Kardecismo não existe mais. Eu reencarnarei canonicamente via FEB.

  191. Gorducho Diz:

    Na época em que foi formulada essa teoria, o conhecimento sobre o funcionamento da mente era ainda muito precário; sabia-se muito, muito pouco &c.
     
    Aliás nesse sentido o Espiritismo teve alguma utilidade. Há vários estudos mostrando que as hipóteses dos espíritas induziram a obtenção de conhecimentos que levaram ao desenvolvimento da psicologia.

  192. Marciano Diz:

    Toffo,
    eu acho que é pior ainda. Nós somos a nossa memória.
    Se houvesse um meio de transferir toda a minha memória pra você e toda a sua memória pra mim, seria como se trocássemos de corpos, eu seria você e você seria eu.
    .
    Gorducho, se for como você diz, que o espiritismo colaborou para o surgimento da psicologia, então está provado que “À quelque chose malheur est bom”.
    Por outro lado, veja o que diz a wikipedia:
    .
    “Many cultures throughout history have speculated on the nature of the mind, heart, soul, spirit, brain, etc. For instance, in Ancient Egypt, the Edwin Smith Papyrus contains an early description of the brain, and some speculations on its functions (though in a medical/surgical context). Though other medical documents of ancient times were full of incantations and applications meant to turn away disease-causing demons and other superstition, the Edwin Smith Papyrus gives remedies to almost 50 conditions and only 2 contains incantations to ward off evil. It has been praised as being similar to what is today considered common knowledge, but must be recognized as having originated in a very different context.
    Ancient Greek philosophers, from Thales (fl. 550 bc) through even to the Roman period, developed an elaborate theory of what they termed the psuch?(from which the first half of “psychology” is derived), as well as other “psychological” terms – nous, thumos, logistikon, etc.[1] The most influential of these are the accounts of Plato (especially in the Republic),[2] Pythagoras and of Aristotle (esp. Peri Psyches, better known under its Latin title, De Anima).[3]Hellenistic philosophers (viz., the Stoics and Epicurians) diverged from the Classical Greek tradition in several important ways, especially in their concern with questions of the physiological basis of the mind.[4] The Roman physician Galen addressed these issues most elaborately and influentially of all. The Greek tradition influenced some Christian and Islamic thought on the topic.
    In the Judeo-Christian tradition, the Manual of Discipline (from the Dead Sea Scrolls, ca. 21 BC–61 AD) notes the division of human nature into two temperaments.
    Walter Freeman proposes that Thomism is the philosophical system explaining cognition that is most compatible with neurodynamics, in a 2008 article in the journal Mind and Matter entitled “Nonlinear Brain Dynamics and Intention According to Aquinas.”[5]
    In Asia, China had a long history of administering tests of ability as part of its education system. In the 6th century AD, Lin Xie carried out an early experiment, in which he asked people to draw a square with one hand and at the same time draw a circle with the other (ostensibly to test people’s vulnerability to distraction). Some have claimed that this is the first psychology experiment, and, therefore, the beginnings of psychology as an experimental science.
    India, too, had an elaborate theory of “the self” in its Vedanta philosophical writings.[6]
    Medieval Muslim physicians also developed practices to treat patients suffering from a variety of “diseases of the mind”.[7]
    Ahmed ibn Sahl al-Balkhi (850–934) was among the first, in this tradition, to discuss disorders related to both the body and the mind, arguing that “if thenafs [psyche] gets sick, the body may also find no joy in life and may eventually develop a physical illness.”[8] Al-Balkhi recognized that the body and the soulcan be healthy or sick, or “balanced or imbalanced.” He wrote that imbalance of the body can result in fever, headaches and other bodily illnesses, while imbalance of the soul can result in anger, anxiety, sadness and other nafs-related symptoms. He recognized two types of what we now call depression: one caused by known reasons such as loss or failure, which can be treated psychologically; and the other caused by unknown reasons possibly caused by physiological reasons, which can be treated through physical medicine.[8]
    The scientist Ibn al-Haytham (Alhazen) carried out experiments in visual perception and the other senses, including variations in sensitivity, sensation oftouch, perception of colors, perception of darkness, the psychological explanation of the moon illusion, and binocular vision.[9] Al-Biruni also employed such experimental methods in examining reaction time.[10]
    Avicenna, similarly, did early work in the treatment of nafs-related illnesses, and developed a system for associating changes in the pulse rate with inner feelings. Avicenna also described phenomena we now recognize as neuropsychiatric conditions, including hallucination, insomnia, mania, nightmare,melancholia, dementia, epilepsy, paralysis, stroke, vertigo and tremor.[11]
    Other medieval thinkers who discussed issues related to psychology included:
    • Ibn Sirin, who wrote a book on dreams and dream interpretation;[12]
    • Al-Kindi (Alkindus), who developed forms of music therapy[citation needed]
    • Ali ibn Sahl Rabban al-Tabari, who developed al-‘ilaj al-nafs (sometimes translated as “psychotherapy”),[13]
    • Al-Farabi (Alpharabius), who discussed subjects related to social psychology and consciousness studies;[14]
    • Ali ibn Abbas al-Majusi (Haly Abbas), described neuroanatomy and neurophysiology;[14]
    • Abu al-Qasim al-Zahrawi (Abulcasis), described neurosurgery;[15]
    • Ab? Rayh?n al-B?r?n?, who described reaction time;[16]
    • Ibn Tufail, who anticipated the tabula rasa argument and nature versus nurture debate.[17]
    Ibn Zuhr (Avenzoar) described disorders similar to meningitis, intracranial thrombophlebitis, and mediastinal germ cell tumors; Averroes attributedphotoreceptor properties to the retina; and Maimonides described rabies and belladonna intoxication.[15]
    Witelo is considered a precursor of perception psychology. His Perspectiva contains much material in psychology, outlining views that are close to modern notions on the association of ideas and on the subconscious.`”
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    “The first use of the term “psychology” is often attributed to the German scholastic philosopher Rudolf Göckel (1547–1628, often known under the Latin formRudolph Goclenius), who published the Psychologia hoc est de hominis perfectione, anima, ortu in Marburg in 1590. However, the term seems to have been used more than six decades earlier by the Croatian humanist Marko Maruli? (1450–1524) in the title of his Latin treatise, Psichiologia de ratione animae humanae. Although the treatise itself has not been preserved, its title appears in a list of Marulic’s works compiled by his younger contemporary,Franjo Bozicevic-Natalis in his “Vita Marci Maruli Spalatensis” (Krsti?, 1964). This, of course, may well not have been the very first usage, but it is the earliest documented use at present.
    The term did not come into popular usage until the German idealist philosopher, Christian Wolff (1679–1754) used it in his Psychologia empirica and Psychologia rationalis (1732–1734). This distinction between empirical and rational psychology was picked up in Denis Diderot’s (1713–1780)Encyclopédie (1751–1784) and was popularized in France by Maine de Biran (1766–1824). In England, the term “psychology” overtook “mental philosophy” in the middle of the 19th century, especially in the work of William Hamilton (1788–1856) (see Danziger, 1997, chap. 3).”

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    Seja como for, a contribuição do espiritismo para o desenvolvimento da psicologia não é mencionado no artigo sobre a história da filosofia na Wikipédia:
    http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_psychology
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    Também na Barsa não vejo referência ao espiritismo:
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    “As antigas especulações sobre a alma e a capacidade intelectual do homem foram complementadas desde o século XIX por uma nova ciência, a psicologia, que estabeleceu métodos e princípios teóricos aplicáveis ao estudo e de grande utilidade no estudo e tratamento de diversos aspectos da vida e da sociedade humana.
    Psicologia é a ciência dos fenômenos psíquicos e do comportamento. Entende-se por comportamento uma estrutura vivencial interna que se manifesta na conduta. O termo psicologia origina-se da junção de duas palavras gregas: psiché, “alma”, e lógos, “tratado”, “ciência”.
    A teoria psicológica tem caráter interdisciplinar por sua íntima conexão com as ciências biológicas e sociais e por recorrer, cada vez mais, a metodologias estatísticas, matemáticas e informáticas. Não existe, contudo, uma só teoria psicológica, mas sim uma multiplicidade de enfoques, correntes, escolas, paradigmas e metodologias concorrentes, muitas das quais apresentam profundas divergências entre si.
    Nos últimos anos tem-se intensificado a interação da psicologia com outras ciências, sobretudo com a biologia, a lingüística, a informática e a neurologia. Com isso, surgiram campos de aplicação interdisciplinares, como a psicobiologia, a psicofarmacologia, a inteligência artificial e psiconeurolingüística
    História
    Períodos da história da psicologia. Há formas mais simples e outras mais elaboradas de se distinguirem as fases na história da psicologia. Uma forma simples consistiria em considerar dois grandes períodos: o filosófico-especulativo e o científico. O primeiro tem raízes no pensamento grego e se estende até o final do século XIX ou princípio do XX, conforme o critério escolhido para delimitação do começo da psicologia científica.
    Como marco inicial do período científico poder-se-ia fixar um dentre dois momentos: a consagração do método experimental como procedimento possível e adequado à problemática psicológica — caso em que Wilhelm Wundt seria seu iniciador –, ou o uso sistemático do conceito de comportamento como objeto da pesquisa — e, nesse caso, estaria em evidência John B. Watson.
    Os filósofos antigos, gregos e medievais procuravam, antes de tudo, dar resposta aos problemas fundamentais acerca da natureza da alma, sua relação com o corpo, seu destino depois da morte, a origem das idéias etc. Somente com o advento do espírito científico e, principalmente, com a constatação de que há possibilidade de encontrar fórmulas suficientemente precisas entre variação do estímulo físico, mudança fisiológica e reação psíquica, é que começou o trabalho pioneiro de Gustav Fechner, Hermann Helmholtz e Wilhelm Wundt: a psicofísica e a psicofisiologia.
    Para Wundt, o objeto da psicologia era a consciência; entendia a ciência como estudo da estrutura ou das funções detectáveis na experiência interior, nos processos psíquicos de sensação, percepção, memória e sentimentos. A essa concepção da psicologia opuseram-se psicólogos científicos posteriores, em particular os behavioristas, para os quais só pode haver ciência a partir do que é externamente observável (no caso, o comportamento).
    Principais escolas de psicologia. Uma das maneiras de classificar as especialidades em que se dividiu a psicologia é segundo os conteúdos examinados por cada área. Assim, as principais disciplinas psicológicas seriam a psicologia da sensação, da percepção, da inteligência, da aprendizagem, da motivação, da emoção, da vontade e da personalidade. Outra divisão possível se faz segundo o critério de examinar esses mesmos conteúdos quanto a sua relação com o funcionamento do organismo (psicologia fisiológica); ou quanto a sua manifestação no decorrer da evolução (psicologia do desenvolvimento); ou quanto à comparação desses processos nos diversos graus de evolução animal pode esclarecer o comportamento humano (psicologia comparada); ou, ainda, quanto ao condicionamento que esses processos impõem à vida social do homem, ao mesmo tempo que as diversas formas da convivência social influem na manifestação concreta dos mesmos (psicologia social).
    Os pioneiros da psicologia científica, Wundt, William James e Edward B. Titchener, se incluem na escola estruturalista, para a qual o importante é determinar os dados imediatos da consciência: as características principais e específicas dos processos de consciência e seus elementos fundamentais.
    A corrente funcionalista, à qual pertenciam os americanos John Dewey, Robert S. Woodworth, Harvey A. Carr e James R. Angell, privilegia o estudo das funções mentais, em detrimento de sua morfologia e estrutura. Em vez de investigar somente “o que é”, o psicólogo estudará “para que serve” e “como se efetua” o processo psíquico.
    Na década de 1910, John B. Watson lançou a corrente behaviorista. Criticava tanto o funcionalismo quanto o estruturalismo, que ele julgava serem demasiado subjetivos e imprecisos e propôs o estudo exclusivo do comportamento (em inglês behavior), ou seja, daquilo que é observável na conduta do homem. Segundo ele, seria cientificamente observável a ação de um estímulo sobre o organismo e a reação deste em face do estímulo. A relação entre estímulo e reação teria seu protótipo nos reflexos incondicionado e condicionado.
    Tanto o estruturalismo quanto o behaviorismo clássico procuravam reduzir o estudo da psicologia ao estudo dos elementos do comportamento. Contra essa dissecação da vida psíquica insurgiu-se a corrente fundada por Max Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Köhler, chamada psicologia da forma ou Gestaltpsychologie. Partindo da investigação das percepções, os gestaltistas formularam o princípio segundo o qual o conjunto dos fenômenos psíquicos apresenta características que não podem ser inferidas das partes isoladamente.
    Muitos psicólogos europeus — como Max Scheler, Frederick J. Buytendijk e Maurice Merleau-Ponty — seguem a corrente fenomenológica, cujos caminhos foram explorados por Franz Brentano e Edmund Husserl já no século XIX. A fenomenologia em psicologia consiste em captar a vivência do outro diretamente no comportamento onde está incluída a significação do ato. Portanto, os psicólogos devem analisar tal comportamento sem procurar “atrás” dele o fenômeno psíquico, mas tentando descobri-lo no próprio fenômeno, pois o mundo fenomenal pode ser analisado diretamente, por ser um dado tão imediato quanto o “eu”.
    Métodos e técnicas. Os métodos científicos da psicologia podem ser divididos em três grupos: experimentais, diferenciais e clínicos. Os métodos experimentais, oriundos das ciências físicas, têm por princípio a variação de um fator, o fator causal também chamado variável independente, mantendo constantes todas as outras fontes de influência. Observar-se-ão, assim, as modificações produzidas na variável dependente. A tarefa fundamental do psicólogo será, de um lado, encontrar medidas precisas quanto às variações das variáveis independente e dependente, e, de outro lado, controlar todas as outras variáveis para que seu efeito possa ser considerado como constante.
    Em certos casos, como no estudo do desenvolvimento dos fatores da inteligência, da personalidade etc., o psicólogo não pode variar diretamente o fator que deseja estudar. Recorre então ao método diferencial. As diferenças individuais constituirão a variável propriamente dita; as outras condições, e mesmo as provas às quais os indivíduos serão submetidos, ficam constantes.
    Enquanto os dois métodos citados permitem estabelecer leis gerais, o método clínico se propõe compreender o indivíduo em sua situação particular ou pretende aplicar as diversas leis gerais a casos individuais. Seu uso é indispensável no diagnóstico da personalidade. Para o conhecimento preciso de determinados fenômenos psicológicos, muitas vezes os três métodos devem ser empregados conjuntamente.
    Psicologia animal
    Também chamada psicologia comparada, a psicologia animal tem como uma de suas finalidades a de precisar o degrau em que, na escala evolutiva, determinada espécie deve ser situada. A maior contribuição da psicologia animal decorre do fato de que os estudos efetuados sobre animais permitem responder muitas perguntas relativas à psicologia humana.
    Edward Lee Thorndike, Clark Hull, B. F. Skinner e muitos outros teóricos da psicologia da aprendizagem elaboraram suas leis a partir de dados obtidos com animais, visto que neles as experiências podem ser simplificadas e mais controlados os fatores não relevantes. Os estudos de Konrad Lorenz e Nikolaas Tinbergen sobre os instintos também foram efetuados com animais.
    Psicologia do desenvolvimento
    O estudo longitudinal do desenvolvimento procura compreender tanto a época do aparecimento dos processos psicológicos, quanto as características dos principais estágios da evolução psíquica. Iniciou-se com as pesquisas sobre a psicologia da criança, mas os trabalhos de George Coghill, Z. Y. Kuo e outros mostraram a necessidade de levar em conta também os dados obtidos sobre o desenvolvimento psíquico dos animais, principalmente no terreno do desenvolvimento motor.
    Alguns autores antigos consideravam o desenvolvimento unicamente como um acréscimo em quantidade e complexidade; teorias posteriores, ao contrário, afirmam que as modificações qualitativas e descontínuas surgem nos vários níveis da evolução. Isto levou a caracterizar os níveis de evolução em termos de “padrões de desenvolvimento”. Admite-se que existam formas gerais comuns a todos os membros da mesma espécie, as quais durante certo período caracterizarão seu comportamento psíquico.
    Estudos sobre a vida embrionária tanto do homem quanto dos animais mostram que os primeiros movimentos são descoordenados e envolvem o organismo inteiro. Depois, por individuação e por influência de fatores internos, na concepção de Coghill, ou mais pela influência de fatores excitantes externos, na teoria de Kuo, as reações vão especificar-se em ordem precisa, definida. Assim, o desenvolvimento motor vai de movimentos amplos que envolvem todo o membro até as atividades finas de coordenação motora.
    Todas as teorias concordam que a regularidade do desenvolvimento constitui uma prova da presença de fatores internos, isto é, de fatores de maturação. Isso explica, no dizer de Arnold L. Gesell, por que a criança senta-se antes de ficar em pé, desenha um círculo antes de conseguir copiar um quadrado e fabula antes de poder dizer a “verdade”. Influências externas desfavoráveis, como, por exemplo, ser impedida de movimentar os membros, atrasam sua locomoção, mas, uma vez liberada, rapidamente recupera o que perdeu e se iguala às outras crianças de mesma idade.
    O estudo do desenvolvimento da criança exige métodos específicos pouco usados em outros ramos da psicologia. A análise dos jogos e desenhos infantis, a observação e análise cinematográfica são algumas das técnicas que permitem acompanhar sua evolução.
    O desenvolvimento da personalidade humana pode ser dividido em cinco etapas principais: vida intra-uterina, infância, adolescência, período maduro do adulto e velhice. A divisão ulterior da infância e da adolescência não é ainda uniforme entre os psicólogos. A maioria, contudo, destaca o primeiro ano de vida como fase especial. Depois vem a etapa da primeira infância, até os seis anos aproximadamente. A segunda infância vai de 7 a 11 anos, seguida da fase da pré-puberdade. A adolescência se subdivide em dois períodos: a puberdade e a adolescência propriamente dita. Alguns autores ainda distinguem, dos 18 aos 23 anos, o período da juventude.
    O recém-nascido, apesar de estar já em contato com um mundo muito mais mutável do que as condições comparativamente constantes da vida intra-uterina, caracteriza-se ainda por uma dependência quase total do ambiente e pela aquisição das condições básicas de uma vida biológica independente: hábitos de alimentação, discriminação de estímulos e maturação do sistema nervoso.
    Na primeira infância, em conseqüência do desenvolvimento motor e verbal, a criança torna-se agente espontâneo de atividades, por meio das quais buscará ativamente novos estímulos e começará a integrar-se, ainda que em boa parte somente na fantasia, ao mundo social de seus colegas e da família. Na segunda infância, a criança desenvolve a capacidade de dissociar as qualidades dos objetos e se abre ao mundo real por meio de generalizações, abstrações e manipulação livre dos símbolos verbais. Em alguns anos a conquista intelectual transforma por completo sua atitude para com o mundo externo.
    As mudanças orgânicas e somáticas, principalmente o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, acompanhados pela socialização da atividade intelectual, constituem verdadeira fase de transição, que começa aos 12-13 anos e vai até o fim da puberdade, por volta dos 15 anos. Necessitando compreender-se nessa etapa, e, ao mesmo tempo, sentindo a influência da sociedade que começa a exigir dele uma responsabilidade, o adolescente assume progressivamente a direção ativa e pessoal de sua própria vida. Essa busca de auto-afirmação às vezes fica só no mundo interno, mas costuma também manifestar-se em rebeldia contra as autoridades, à procura de “novos estilos” de vida dentro dos quais possa sentir-se mais seguro.
    Dentro de cada um desses períodos, a psicologia do desenvolvimento pesquisa especificamente o desenvolvimento corporal, a aquisição das habilidades motoras, a evolução da linguagem e da inteligência, o ajustamento social e emocional. Um dos estudos mais precisos sobre as características diferenciais de cada ano de vida foi realizado por Gesell e seus colaboradores. Outros, como Jean Piaget e Maurice Debesse, preferiram estudar mais globalmente o desenvolvimento, ressaltando as próprias vivências internas das crianças e adolescentes.
    Psicologia social
    A personalidade não se desenvolve nem se manifesta no vazio, mas em estreita interação com outras personalidades. A disciplina científica que estuda a personalidade em interação é a psicologia social.
    Autores antigos tiveram uma visão mais atomística da relação entre a personalidade e a sociedade. Muitos consideravam que a psicologia social começa depois que a personalidade se forma graças às forças internas e aos mecanismos de aprendizagem. Concepção mais recente, sem negar a importância desses fatores, ressalta que a personalidade, sob todos os pontos de vista, desde o nascimento, está sendo condicionada cultural e socialmente.
    Outro tema preferido da psicologia social moderna é a investigação do status, isto é, a posição que alguém ocupa no grupo, e do rôle, ou seja, o comportamento esperado do indivíduo por um grupo humano. Para que uma pessoa seja bem ajustada, considerada como normal, é necessário que saiba desempenhar seus rôles, seus “papéis sociais”, e encontre suficiente grau de satisfação emocional na vivência desses papéis.
    Muitas pesquisas investigam não tanto a influência da cultura e da sociedade sobre a personalidade, mas os processos que caracterizam a organização comportamental dos grupos, a interação dos membros de um grupo. Especial atenção é consagrada ao estudo dos chamados pequenos grupos e grupos primários, como seriam o grupo familiar, o grupo de irmãos etc. Nessas circunstâncias, obtêm-se medidas bastante precisas das diversas forças que interagem.
    Dentre os estudos das grandes coletividades, ocupa lugar especial o do estudo da massa, que se caracteriza por certa “homogeneidade mental”, sensibilidade e excitabilidade de seus integrantes. A concepção mais aceita para explicar as reações muitas vezes violentas e mutáveis que ocorrem nesse tipo de coletividade é a hipótese baseada em premissas freudianas: sob a pressão social, acumula-se o sentimento de frustração, mas as pessoas que, individualmente, reprimiriam essa frustração, quando reunidas em grupo, massa, sob a “ilusão da universalidade”, descarregarão sua agressividade.
    A utilização de conhecimentos psicológicos para a resolução de problemas sociais é considerada como uma tecnologia social, onde os achados derivados de pesquisa pura e aplicada são empregados na construção de um produto socialmente relevante. O cientista social dedicado à pesquisa básica — de modelos capazes de explicar a relação entre variáveis psicossociais — poderá, por exemplo, estudar experimentalmente qual a maneira mais eficaz de provocar mudanças de atitude em geral, ou em determinadas situações específicas. O cientista que utiliza conhecimentos teóricos e básicos em pesquisas diretamente ligadas à resolução de problemas sociais específicos poderá chegar a tal conhecimento por meio de um trabalho relacionado a uma situação real, por exemplo, mudança da atitude do preconceito de um grupo contra outro. O tecnólogo social utilizará esses conhecimentos na solução de problemas específicos.
    Psicologia aplicada
    Durante muito tempo a psicologia aplicada foi considerada como um ramo da psicologia no qual os fatos e os métodos da ciência eram aplicados aos problemas práticos da vida diária. Entretanto, o adjetivo “aplicado” conduz a uma impressão errônea das relações entre a psicologia pura e a aplicada, sugerindo que esta última toma de empréstimo à primeira seus princípios e leis. Na realidade, os princípios da psicologia aplicada são muitas vezes independentemente derivados, a partir do esforço de solução de problemas práticos.
    A utilização dos métodos e resultados da psicologia científica na solução prática dos problemas do comportamento humano é chamada psicologia aplicada. Embora, desde o nascimento, a psicologia científica tenha sido empregada nos diversos ramos da atividade humana, sua aplicação acelerou-se principalmente a partir da segunda guerra mundial, durante a qual os psicólogos foram solicitados a colaborar na seleção, preparação e readaptação dos combatentes para as mais variadas tarefas. Na atualidade, em todas as atividades importantes aplicam-se os conhecimentos psicológicos.
    Existem, portanto, entre outras, psicologia clínica, a educacional, a do trabalho, a jurídica, a do esporte, a ambiental, a hospitalar, a comunitária, a institucional, a do lazer e a pastoral. As mais destacadas são sobretudo as três primeiras, tanto pelo número de psicólogos que se dedicam a elas, quanto pela influência que exercem na vida contemporânea.
    Psicologia clínica
    Conquanto a expressão psicologia clínica não seja a mais adequada, trata-se de uma especialidade que veio atender a uma aguda necessidade social de ajustamento de crianças, adolescentes e jovens no lar, na escola e no trabalho. O desenvolvimento educacional e econômico e a multiplicação de problemas profissionais da sociedade moderna ressaltaram a importância do ajustamento psicológico em todas as ocupações e relações humanas, desde a mais tenra idade, incrementando a investigação científica no seu domínio e o interesse por suas aplicações práticas.
    A psicologia clínica colabora no diagnóstico e no tratamento das pessoas desajustadas ou com problemas emocionais. Para o diagnóstico, os psicólogos empregam, além de testes, a entrevista clínica. O tratamento se efetua por meio das diversas técnicas psicoterápicas. A maior parte dos psicoterapeutas emprega a psicanálise ou técnicas derivadas das diversas correntes analíticas; alguns empregam teorias de aprendizagem, inclusive o condicionamento; outros, finalmente, elaboram seus métodos baseados na fenomenologia. Entre esse, sobressai Carl R. Rogers, que elaborou a técnica “não-diretiva”, ou “centrada no cliente”.
    No início da aplicação da psicoterapia, predominaram as técnicas psicoterapêuticas individuais, nas quais cada cliente era atendido por um psicoterapeuta. A preparação dos psicoterapeutas inclui conhecimento teórico sobre a personalidade normal e anormal, e estágio prático supervisionado. Em certas correntes, como na psicanálise, é indispensável que o futuro psicólogo clínico se submeta à psicoterapia antes de aplicá-la aos outros. Nas décadas de 1960 e 1970, cresceu sobremaneira o número das técnicas psicoterápicas de grupo.
    A elaboração de várias baterias de testes de inteligência verbal e de desempenho viso-motriz (performance) equipou o psicólogo clínico com recursos válidos para o exame e psicodiagnóstico. Criaram-se numerosos testes de personalidade e de aptidão, que enriqueceram ainda mais o acervo técnico e científico da psicologia clínica.
    O emprego da estatística tornou possível a padronização e a verificação da fidedignidade e validade dos testes de aplicação coletiva e individual, com instruções escritas que permitiam a auto-aplicação e com apresentação especial que pedia o relacionamento e a comunicação com o examinador, modalidade mais apropriada ao exame individual do psicólogo clínico. A validade psicológica do teste, sua consistência psicodiagnóstica nas aplicações sucessivas e a natureza dos processos psicológicos investigados vincularam cada vez mais a psicologia clínica à metodologia psicológica científica, evitando que ela se tornasse uma disciplina de aplicação prática rotineira, fundamentada apenas na experiência empírica.
    Psicologia educacional
    Também chamada psicologia escolar, a psicologia educacional dedica-se ao exame psicológico do educando, do educador e dos processos educativos, elabora e sugere instrumentos e meios psicologicamente adequados para que a educação possa ter melhor resultado. Apesar de se estender a qualquer situação educativa, ganhou terreno principalmente dentro dos limites da educação escolar. Seu desenvolvimento acelerou-se depois que Alfred Binet elaborou o primeiro teste de inteligência e Thorndike investigou as leis de aprendizagem. Além dessas fontes, a psicologia educacional alimenta-se ainda das técnicas do aconselhamento e das técnicas da psicologia institucional.
    O exame psicológico dos alunos, para distribuí-los em classes de acordo com suas capacidades reais, a análise das matérias lecionadas, a pesquisa dos sucessos e malogros escolares, a investigação das aptidões específicas das crianças excepcionalmente bem-dotadas ou portadoras de dificuldades físicas e psíquicas são alguns dos campos em que a psicologia educacional traz sua contribuição.
    Psicologia do trabalho
    Também chamada de psicologia industrial, a psicologia do trabalho visa a utilização, a conservação e o aprimoramento dos recursos humanos da indústria, desenvolve e aplica princípios e métodos psicológicos relativos ao aumento da produção, ao incremento da satisfação e ajustamento pessoal, e ao melhoramento das relações humanas dentro da comunidade de trabalho.
    O trabalho do psicólogo industrial começa antes da admissão do trabalhador na empresa: a seleção de pessoal. A pessoa, uma vez aceita por parte da direção da empresa, será seguida pelo psicólogo em sua colocação, treinamento, promoção, readaptação e na análise das causas de sua eventual demissão. As investigações psicológicas relativas ao trabalho mostram que o trabalhador deve executar sua tarefa em ambiente propício, o que diz respeito ao local de trabalho, suas cores, iluminação, temperatura e ventilação adequadas à natureza do trabalho e ao número dos trabalhadores, como também o mobiliário e as máquinas em disposição racional, permitindo movimentos fáceis e seguros. As pesquisas relativas à prevenção de acidentes confirmaram a hipótese segundo a qual há certos indivíduos com maior predisposição para sofrer acidentes e que testes e métodos apropriados de seleção são capazes de identificar essas pessoas antecipadamente.
    O rendimento do trabalhador pode ser muitas vezes aumentado graças à melhor coordenação de seus movimentos. Para maior eficiência, estes devem ser os mais simples possíveis, dentro das condições particulares de trabalho; devem seguir a coordenação natural dos músculos e membros para evitar esforço inútil e devem manter determinado ritmo.
    É inegável a importância da racionalização do trabalho, de seu ambiente físico, assim como da motivação econômica do trabalhador. Entretanto, as pesquisas mais abrangentes evidenciam que são de igual ou maior importância os fatores que influem e determinam as relações humanas dentro da indústria: relações entre direção e empregados, relações entre colegas, relações entre supervisores e subordinados. Diversas técnicas foram elaboradas para melhorar essas relações dentro da situação de trabalho.
    A psicologia do trabalho desdobra-se em vários ramos, como a ergonomia, que procura adaptar os aparelhos e instrumentos da vida moderna às condições e capacidades humanas. Sua cooperação vem a ser solicitada tanto na construção das cápsulas das viagens espaciais quanto na distribuição adequada de todos os comandos necessários, instrumentos registradores e de controle automático.”
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    Pelo que me consta, o único vínculo entre a psicologia e o espiritismo está na pseudociência chama psicologia transpessoal, que está na moda entre os chiquistas/divaldistas.

  193. Marciano Diz:

    ERRATA:
    “À quelque chose malheur est bon”.

  194. Gorducho Diz:

    Pelo que me consta, o único vínculo entre a psicologia e o espiritismo está na pseudociência chama psicologia transpessoal, que está na moda entre os chiquistas/divaldistas.
     
    É claro que os estudiosos esses não acreditavam no Espiritismo. O estudo dos “fenômenos” induziu-os, ou ajudou-os no desenvolvimento da psicologia.
    Cito e.g., Alvarado, C.S. et al.,Perspectivas históricas da influência da mediunidade na construção de idéias psicológicas e psiquiátricas. Rev. Psiq. Clín. 34, supl 1; 42-53, 2007.
    Sim, até onde eu saiba pelo menos alguns (Alvarado, Zangari) dos autores são Crentes, mas o artigo me parece ter fundamento, e eu já ouvi dizer mais acerca de. Especificamente lembro que o Flournoy estudou aquela Sra. que falava a língua de vocês (ou uma das, imagino que o idioma não seja único em todo planeta, não?) e obteve resultados úteis para a psicologia.
    Transcrevo parte da conclusão:
    Fenômenos como a escrita automática, o aparecimento de personalidades de espíritos e das mesas girantes estavam entre as manifestações que influenciaram a psicologia e a psiquiatria. As ações dos médiuns, tais quais interpretadas pelos clínicos e pelos pesquisadores, permitiram o desenvolvimento de grande variedade de conceitos. Neste trabalho enfatizamos os conceitos de mente subconsciente, dissociação e psicopatologia. Trabalhos de grande repercussão, como os produzidos por Ballet, Carpenter, Flournoy, Janet e Myers, entre outros, apoiaram alguns desses conceitos e, em contrapartida, da mesma forma influenciaram muitos outros. É importante, no entanto, tomar tal influência em seu contexto. A entrada da mediunidade nesse processo foi apenas um de vários outros fatores, dentre os quais podemos incluir a histeria e a hipnose. Mas mesmo sendo um entre outros fatores, é importante reconhecer sua existência, o que infelizmente foi negligenciado no passado. Tal consideração da mediunidade nesse panorama vai além de fornecer uma nova forma de explorar o subconsciente. Como sustentou Ellenberger: “Um novo sujeito, o médium, tornou-se disponível para as investigações psicológicas experimentais que envolveram um novo modelo de mente humana” (1970, p. 85). O estudo da mediunidade não se limitou a mero instrumento para desenvolver o conceito de subconsciente. Os médiuns, na esteira de outros indivíduos – como os sonâmbulos magnéticos e aqueles dos casos de múltiplas personalidades que surgiram fora do contexto da hipnose –, tornaram-se parte de um pequeno grupo de indivíduos especiais que levaram estudiosos da mente a vislumbrar regiões invisíveis da psique. Isso, como discutimos, teve implicações para a dissociação e as considerações diagnósticas.
     
    É isso.

  195. Marciano Diz:

    Entendi, Gorducho.
    Como eu havia dito, pelo menos para alguma coisa serviu o espiritismo.

  196. Toffobus Diz:

    E isso aparentemente serviu para a derrocada do espiritismo em sua versão original, no início do século passado. Com a construção das teorias do inconsciente e do eu multifacetado, a antiga visão kardecista, positivista, do eu único e indivisível começou a ser questionada. Segundo Warne Monroe, a própria atitude dogmática e fechada da doutrina espírita acabou por dificultar o seu diálogo com as novas concepções que vinham surgindo, fazendo-o definhar. Já no início da década de 1930, o espiritismo não era considerado mais do que mero artigo de fé.

  197. Guto Diz:

    Larissa, realmente, me expressei mal. Queria dizer que ao esvaziarmos a nossa mente, encontramos um estado harmonioso e que pode, após a meditação, nos auxiliar a refletir melhor sobre todas as coisas. Obrigado.

  198. Montalvão Diz:

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    BIASETTO DIZ: Tem um lugar aqui em Bragança, no meio do mato, uma chácara, onde rola boa música, boa bebida, boa companhia, com direito a vaquinhas pastando ao lado e cheiro de bosta de vaca, aquele cheiro gostoso do campo, especialmente depois de uma chuva de verão. Vou lá, eventualmente. Talvez vá neste fim de semana, curtir um cover do Supertramp, com minha querida e gata esposa. É nestas horas que tenho uns insights de que algo espiritual possa existir, como no dia (na noite) depois de um show de um cover do Pink Floyd em que fui fazer xixi na cerca e eu juro que a vaquinha piscou pra mim. Certas coisas, realmente não há dinheiro que pague.
    .
    COMENTÁRIO: Bia, sua aventura despertou-me a lembrança de uma empreitada animal na qual me envolvi há alguns anos. Vou contar.
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    Vez em quando junto com uma turma meio doida topávamos caminhadas de 20 a 30 km, em áreas pouco habitadas. Saíamos por volta de meia-noite e seguíamos até um ponto combinado de onde retornávamos de ônibus ou carona. De certa feita planejamos atingir certa localidade no município onde moro, que dista 29 km da cidade. Roça pura. Ocorre que era sábado a noite. Quando me dirigia para o ponto de encontro resolvi parar num forró brabo e fiquei a calibrar as energias com Brahmas e Antárticas. Quando dei por mim o horário de saída chegara. Não havia tempo para encontrar a turma no marco inicial, mas eu conhecia caminho alternativo que me permitiria alcançá-los, desde que acelerasse. Devidamente combustitivado saí madrugada a dentro por estrada mais escura que as trevas do demônio. Cinco quilômetros adiante, a energia alcoolica começou a esvair, mas como sou brasileiro, não desisti, segui em frente decidido a dar conta do desafio. Não enxergava um dedo adiante, mas como sabia por onde ir, continuei.
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    Em dado momento uma inquietação inexplicável me possuiu. A impressão era a de que presença silenciosa me acompanhava. Assoviei para chamar a atenção caso fosse outro maluco andando no escuro. Nenhuma resposta. O que quer que fosse parecia estar a se aproximar sem fazer ruido. Dei um grito de alerta: ÔÔ! Silêncio. Pensei cá comigo: “será que esse trem de fantasma é mais que fantasia?”. Confesso, senti medo. Tentei achar pedras no chão e armar-me, fosse fantasma fosse outra coisa, pelo menos uma pedradinha tomaria. Não dei sorte. Desarmado e cego fui me esgueirando para o canto da estrada, procurando a cerca da fazenda que sabia existir naquele trecho. Pretendia saltar para a propriedade e correr pelo mato, onde teria alguma chance caso o ataque que parecia iminente acontecesse. Subitamente algo pesadão trombou comigo. Quase que um gritinho histérico saiu de minhas entranhas, mas macho que sou, fiquei quieto e empurrei a entidade para longe. Quando pus a mão nela foi que percebi tratar-se de uma vaca, que se assustara com minha presença e tentava sair de meu caminho, e terminamos por caminhar na mesma direção. A vaquinha não me piscou, mas por muito pouco deixei de tomar uma pisada de 500 kg (ou mais).
    .
    Educado que sou, cumprimentei a chifrudinha e continuei em frente com o coração recompassado e a certeza de que fantasmas não existem. Ainda bem que faltavam apenas 25 km para chegar ao destino. Foi aí que percebi ter perdido a bolsinha onde carregava uma garrafa d´água e dois sandubas de pão com queijo e ovo. Não adiantava voltar, pois as chances de achá-la no breu eram de 0%, além disso não me animava reencontrar a ruminante que talvez não ostentasse igual educação que antes. Felizmente, eram meros vinte e cinco quilômetros: desde quando distanciazinha dessas incomodaria alguém como eu, desidratado de cerveja, sedento, faminto e amaldiçoando a hora em que topou a parada?
    .
    Desde então, aprendi o significado de légua tirana…
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    Saudações aventureiras.

  199. Montalvão Diz:

    Larissa Diz: Depois de ler sobre o casamento de Mulher Moranguinho e Naldo fui orar meu mantra e misturei vinho com rivotril e não dormi nada. (Dislexia + insônia) * recalque por não ter sido convidada = limbic system malfunction.
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    COMENTÁRIO: se eu soubesse que queria ir lhe repassaria meu convite: não vou a festa de pobre mesmo, e mesmo que quisesse não poderia, pois tinha reunião de alcoolsabedoria no bar do bigode.
    .
    No próximo casamento de Fábio Junior lhe mandarei senha de acesso.
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    Saudações festeiras.

  200. Montalvão Diz:

    GORDUCHO DIZ: […] e eu já ouvi dizer mais acerca de. Especificamente lembro que o Flournoy estudou aquela Sra. que falava a língua de vocês (ou uma das, imagino que o idioma não seja único em todo planeta, não?)
    .
    COMENTÁRIO: em Marte há (havia) um só povo, uma só língua. Eles não tiveram ambições babélicas qual a vivenciada pelo ente humano, e que resultou na confusão de línguas. Os marcianos não precisariam construir torre alguma que tocasse no céu, visto terem uma natural: a maior montanha do Sistema Solar está no planeta vermelho (e faz o Everest tremer de ciúmes); são 24 km de altura. De cima dela dá até pra ver minha casa…
    .
    Ensenale (“saudações fraternas arnáldicas”, em marcianês).

  201. Montalvão Diz:

    Marciano e demais doutores,
    .
    Conhecem essa?
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    A Escola Nacional de Magistratura incluiu em seu banco de sentenças, o despacho pouco comum do juiz Rafael Gonçalves de Paula, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas, em Tocantins. A entidade considerou de bom senso a decisão de seu associado, mandando soltar Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, detidos sob acusação de furtarem duas melancias:
    .

    DESPACHO JUDICIAL.
    DECISÃO PROFERIDA PELO JUIZ RAFAEL GONÇALVES DE PAULA
    NOS AUTOS DO PROC Nº. 124/03 – 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas/TO:
    DECISÃO
    .
    Trata-se de auto de prisão em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o Sr. Promotor de Justiça opinou pela manutenção dos indiciados na prisão.
    Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inúmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Ghandi, o Direito Natural, o princípio da insignificância ou bagatela, o princípio da intervenção mínima, os princípios do chamado Direito alternativo, o furto famélico, a injustiça da prisão de um lavrador e de um auxiliar de serviços gerais em contraposição à liberdade dos engravatados e dos políticos do mensalão deste governo, que sonegam milhões dos cofres públicos, o risco de se colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciário nacional)…
    .
    Poderia sustentar que duas melancias não enriquecem nem empobrecem ninguém. Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situação econômica brasileira, que mantém 95% da população sobrevivendo com o mínimo necessário apesar da promessa deste ou desta presidente que muito fala, nada sabe e pouco faz.
    .
    Poderia brandir minha ira contra os neo-liberais, o consenso de Washington, a cartilha demagógica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonização européia….
    .
    Poderia dizer que os governantes das grandes potências mundiais jogam bilhões de dólares em bombas na cabeça dos iraquianos, enquanto bilhões de seres humanos passam fome pela Terra – e aí, cadê a Justiça nesse mundo?
    .
    Poderia mesmo admitir minha mediocridade por não saber argumentar diante de tamanha obviedade.
    .
    Tantas são as possibilidades que ousarei agir em total desprezo às normas técnicas: não vou apontar nenhum desses fundamentos como razão de decidir.
    .
    Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo.
    .
    Expeçam-se os alvarás.
    Intimem-se.
    .
    Rafael Gonçalves de Paula

    Juiz de Direito

  202. Biasetto Diz:

    Montalvão,
    Sua história é muito boa, rs …
    Já que até hoje o tal livro do blog do Vítor não vingou, desmascarando as picaretagens, quem sabe fazemos uma seleção das histórias divertidas que apareceram por aqui: “Crônicas do blog do Vitor”.
    São bem melhores que os causos do espiritismo chiquista, pelo menos não querem enganar ninguém.
    .
    Saudações vaqueiras!

  203. Biasetto Diz:

    Bom este “despacho” aí também. Legal, vou copiar e postar no meu face.
    No meio espírita há outros tipos de despachos. Claro que o kardecismo não aprova isto. Quando disse uma vez que conheci o kardecismo “mesa branca”, o Scurzório queria me excluir do mapa e usou esta colocação minha pra dizer que não entendo nada de espiritismo, por isso não sou autoridade pra falar de Chico Xavier, Divaldo e cia.
    Tem um outro ex-participante do blog, que me passou e-mail, perguntando se vou continuar ao lado da “turma do maaaaalllll”, ou se quero ir pro lado do bem.
    É demais o que as religiões e as crenças enraizadas, enlouquecidas fazem na mente de certas pessoas, elas não são capazes de perceber a diferença que existe entre acreditar, achar, considerar que a vida possa existir fora da matéria e ficar dando pelota pra um bando de gurus farsantes, com histórias de tirititi!
    Haja paciência !!!

  204. Marciano Diz:

    Montalvão,
    Uma história muito semelhante à sua aconteceu com um tio meu. Noite tenebrosa, visibilidade zero, ele caminhando pela linha do trem, numa área rural, zoado de álcool.
    De repente bateu em algo e começou um barulho, saíram faíscas do chão, ele ficou paralisado de medo.
    Depois que o medo passou, ele descobriu que havia trombado com um cavalo que estava, provavelmente, dormindo na linha do trem.
    Coincidências acontecem.
    Não contei em detalhes como você porque meu intento foi apenas mostrar como é normal existirem eventos parecidos.
    .
    Quanto à sua história, havia uma vaca (seria um boi?), mas é muito comum pessoas sozinhas em locais isolados sentirem uma “presença”, sem que haja nada no local. Sensação psicológica provavelmente originada da seleção natural. Não precisa haver necessariamente qualquer presença.
    Se você chegou a ficar com medo (outro resultado da seleção natural, quem tem medo deixa mais descendentes), a imaginação engana ainda mais os sentidos e a percepção.
    .
    Em Marte ainda se fala uma língua única, mas há regionalismos e sotaques diferentes, dependendo da localidade.
    .
    Quanto à história do juiz, muito bonita, mas a decisão é absolutamente nula, por falta de fundamentação.
    O cara quis fazer bonito, mas infringiu a LOMAN e merecia uma punição. O processo (em seu sentido amplo – pelo jeito era um inquérito) não é veículo de divulgação de ideias pessoais de um juiz, é coisa séria.
    Ele deveria ter fundamentado no furto famélico, de bagatela (não vi os autos, não dá para saber detalhes).
    E o tribunal prevaricou em não puni-lo.
    Ele poderia soltar os dois sem apelar para esse show de vaidade, dessa vontade de aparecer.
    Saudações exibicionistas.

  205. Guto Diz:

    Marciano, o causo do ônibus e da minha vó eu conto mais tarde! Valeu! Vou te perguntar uma coisa e rápido: Por que você aceita como VERDADE (sem aspas) a teoria da evolução natural sendo que ela não explica diversas coisas? Há pelo menos três pontos controversos. Os pelos, o cérebro e o bipedalismo. Valeu! Depois volto com a história, quando a minha esposa for preparar o jantar! Rsrsrsrs. Abraço.

  206. Guto Diz:

    Pêlos e não pelos. Ah! Por que só o ser humano passou por grandes mutações? Por que a natureza foi tão boa com uma espécie de hominídeo já que existiam cerca de 20?
    Perguntas e perguntas … Rsrsrs
    Valeu e boa noite a todos!

  207. Montalvão Diz:

    ,
    Guto Diz: Pêlos e não pelos. Ah! Por que só o ser humano passou por grandes mutações? Por que a natureza foi tão boa com uma espécie de hominídeo já que existiam cerca de 20? Perguntas e perguntas … Rsrsrs
    Valeu e boa noite a todos!
    .
    COMENTÁRIO: Guto, pelo (não pêlo) que me parece, das espécies de hominídios a que trilhou o caminho evolucionista mais fértil foi o homo sapiens, as demais enveredaram por trilhas outras que não levaram ao mesmo termo. Alguém tinha de seguir por essa via, não é certo? Fomos nós, mas poderia ter sido outro. E por que fomos nós e não outro? Para responder só fazendo engenharia reversa…
    .
    Saudações de fim de noite.

  208. Montalvão Diz:

    .
    MARCIANO DIZ: Quanto à sua história, havia uma vaca (seria um boi?), […]
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    COMENTÁRIO: era uma vaca, mesmo em total escuridão sei quanto toco numa fêmea…
    /
    /

    MARCIANO DIZ: Quanto à história do juiz, muito bonita, mas a decisão é absolutamente nula, por falta de fundamentação. O cara quis fazer bonito, mas infringiu a LOMAN e merecia uma punição. O processo (em seu sentido amplo – pelo jeito era um inquérito) não é veículo de divulgação de ideias pessoais de um juiz, é coisa séria.
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    COMENTÁRIO: DÚVIDAS: ao citar uma série de razões, embora não apontasse especificamente em qual delas se arrimava, não estaria, de certo modo, fundamentando a decisão?
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    Qual seria o artigo da LOMAN que fora infringido?
    .
    Falando de Loman, tenho um artigo, escrito por juiz, comentando itens dessa lei orgânica. Chamo a atenção para o artigo de determina ao magistrado residir na comarca. Moro num município pequeno e pobre, desde que aqui resido (quase 30 anos) só vi um juiz viver na cidade (o atual desembargador Ciro Darlan), os demais vão e voltam nos dias em que comparecem.
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    Outro ponto complicado: pontualidade. Alguns são pontuais, a maioria não e não está nem aí pra hora (a de começar). Vi juiz (foi um caso apenas, mas não acompanho o judiciário amiúde) marcar audiência para às 10h, chegar ao fórum às 11, sair para almoçar e dar início à sessão as 14h…
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    Veja o texto.
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    Deveres e vedações aos magistrados na Loman
    Dr. Luiz Guilherme Marques
    1
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    A Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman – Lei Complementar nº 35, de 14.03.1979), trata, nos seus arts. 35 e 36, respectivamente, dos deveres dos magistrados e das vedações a eles impostas.
    .
    Pretendo aqui comentar brevemente cada item dos mencionados dispositivos.
    .
    Art. 35 – São deveres do magistrado:
    I – Cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício;
    .
    O presente dispositivo mistura coisas completamente diferentes, mas podemos interpretá-lo assim: os magistrados são obrigados a cumprir a legislação; são obrigados a praticar os atos do seu ofício, previstos na legislação; têm de cobrar de outrem o cumprimento da legislação e dos atos do ofício; no cumprimento da legislação e dos atos do seu ofício, não pode submeter-se a ninguém a não ser à legislação; na ação de obrigar outrem a cumprir a legislação e seus atos do ofício, deve agir da mesma forma; a expressão “serenidade” não faz diferença no texto, sendo meramente literária; a expressão “exatidão” visa reforçar o império da Lei.
    .
    Em resumo, a intenção clara do presente dispositivo é deixar claro que o Judiciário é mero bouche de la loi, ou seja, aplicador mecânico e cego das previsões legais elaboradas pelo Legislativo e pelo Executivo. Trata-se de verdadeira capitis deminutio do Judiciário.
    .
    Na época da elaboração da Loman, havia verdadeiro receio da independência do Judiciário, e a referida Lei visava, inclusive, a restringir essa independência.
    .
    É necessária a revisão cabal dessa lei, para que se valorize a magistratura.
    .
    II – não exceder injustificadamente os prazos para sentenciar ou despachar;
    .
    Os prazos processuais talvez fossem suficientes, por exemplo, na época da edição do CPC, porque o número de processos era ínfimo em relação à época atual. O acesso à Justiça era limitado e, praticamente, pro forma.
    .
    Hoje em dia, com o volume excessivo de processos, não há como algum magistrado manter seu serviço rigorosamente em dia, a não ser que conte com uma assessoria excepcional ou renuncie aos seus horários de refazimento físico trabalhando até à exaustão.
    .
    Os prazos processuais deveriam ser revistos, aumentando-os.
    A Corte Européia dos Direitos Humanos não estabelece prazos rígidos quanto à “duração razoável dos processos”, uma vez que isso representaria uma irracionalidade.
    .
    Cada situação de atraso deveria ser analisada observando-se suas especificidades.
    .
    III – determinar as providências necessárias para que os atos processuais se 1 Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Juiz de Fora-MG.realizem nos prazos legais;
    .
    Vale para este dispositivo o que foi dito quanto ao tópico anterior.
    .
    IV – tratar com urbanidade as partes, os membros do Ministério Público, os advogados, as testemunhas, os funcionários e auxiliares da Justiça, e atender aos que o procurarem, a qualquer momento, quando se trate de providência que reclame e possibilite solução de urgência.
    .
    Aqui se contemplam duas situações diferentes: tratamento com urbanidade e atender a quem nos procure.
    .
    O dever imposto em primeiro lugar é inquestionável, representando uma obrigação que não se pode minimizar, uma vez que cabe inclusive em qualquer situação da vida pública ou privada, até no nível da boa educação.
    .
    Quanto à segunda situação, tem de ser analisada cum grano salis. O Desembargador Marcus Faver, quando de uma de suas últimas atuações no CNJ, entendeu que seria aplicável a disposição em apreço de forma literal. Os magistrados teriam de, praticamente, estar à disposição de quem quisesse com ele avistar-se, interrompendo suas demais atividades. Verdadeira interpretação rigorista do dispositivo geraria situações absurdas.
    .
    V – residir na sede da Comarca salvo autorização do órgão disciplinar a que estiver subordinado;
    .
    A obrigação de residir na localidade onde trabalhamos tem uma série de vantagens para nosso trabalho. Os casos de autorização para residência em outra localidade devem ser analisados caso a caso, havendo aqueles em que tal se justifica.
    .
    VI – comparecer pontualmente à hora de iniciar-se o expediente ou a sessão, e não se ausentar injustificadamente antes de seu término;
    .
    O ideal é que o magistrado possa ser encontrado facilmente, todavia, mais importante que ser mero cumpridor de horários, é que esteja sempre interessado em resolver os problemas a ele apresentados no exercício do seu cargo.
    .
    VIl – exercer assídua fiscalização sobre os subordinados, especialmente no que se refere à cobrança de custas e emolumentos, embora não haja reclamação das partes;
    .
    A fiscalização dos magistrados sobre seus subordinados é imprescindível, devendo, inicialmente, selecionar pessoas competentes, honestas e de boa-vontade, e, em seguida, trabalhar com elas em ambiente de harmonia, visando ao bom atendimento ao público.
    .
    Com subordinados que não preencham esses requisitos pouco adianta ser rigoroso, pois sua produção será sempre dificultosa.
    .
    Tenho para mim que os magistrados deveriam poder escolher livremente seus escrivães dentre os servidores de sua equipe.
    .
    VIII – manter conduta irrepreensível na vida pública e particular.O que seja “conduta irrepreensível” é um tema polêmico. Há quem ache até que o uso de terno em qualquer situação seja um dever impostergável…
    .
    Art. 36 – É vedado ao magistrado:
    I – exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia
    mista, exceto como acionista ou quotista;
    .
    As situações de acionista ou quotista podem prejudicar ou não a atuação de um magistrado, de acordo com as peculiaridades de cada caso. Se prejudicar, devem os magistrados renunciar a elas.
    .
    II – exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração;
    .
    Entendo que cada caso deve ser analisado dentro de suas peculiaridades. A imposição do CNJ no sentido de impedimento absoluto me parece rigorista.
    .
    III – manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.
    .
    É salutar que os magistrados sejam também doutrinadores e, portanto, analisem inclusive o Direito aplicado, visando ao seu aperfeiçoamento. Não deve haver tabu quanto ao estudo do Direito, sob pena de estagnação.

  209. Marciano Diz:

    Guto,
    A teoria da evolução ainda está evoluindo, não tem todas as respostas e seria estranho se as tivesse. Aí eu desconfiaria.
    .
    Se a natureza tivesse sido tão boa com outra espécie, ela é que estaria fazendo essa pergunta.
    .
    Montalvão,
    fundamentar não é isso, é individualizar a conduta do agente e explicar direitinho porque a ela se aplica este ou aquele entendimento ou dispositivo legal, não é uma afirmação genérica.
    .
    O juiz infringiu o artigo 35, I. Faltou serenidade. A decisão é um achincalhe.
    .
    É Siro, e não Ciro.
    Quando exerci a magistratura, sempre residi nas Comarcas onde atuava. É fato que quase ninguém reside.
    .
    Essa interpretação do ex-colega é liberdade dele, não obriga a ninguém.
    A lei (qualquer uma) não contém normas ou termos inúteis, isto é um princípio geral do direito. Esse cara não deve ser sereno em sua conduta. Tem muito juiz assim. Chama-se juizite.
    Saudações interpretativas.

  210. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia
    Montalvão
    .
    Estive analisando alguns pontos das suas respostas, e vou comentar o meu ponto de vista sobre os mesmos. Vamos começar por este sobre o esquecimento do passado.
    .
    Montalvão: novamente, vamos por partes. Parece-me que a frase inicial foi mal formulado, verifique: “esse esquecimento não é absoluto, pois ele [o esquecimento] se manifesta através das nossas tendências”. Se é esquecimento como poderia se manifestar de algum modo? Acho que quis dizer: “esse esquecimento não é absoluto, pois [as lembranças] se manifestam através das nossas tendências…”.]
    .
    Arnaldo: Você tem razão, eu formulei errado, é como você interpretou, é porque comumente procuro elaborar estes comentários à noite e com 65 janeiros, pesa ficar até tarde digitando, então o raciocínio começa a falhar.
    .
    Quando você diz:
    Montalvão: Seja como for, a explicação reencarnacionista é insatisfatória e está longe de ser boa explicação. Nossas tendências são melhor esclarecidas levando em conta a configuração hereditária conjugada com influências socio-ambientais. Desnecessário recorrer a imaginados transtornos havidos em outras vidas para elucidar o que somos atualmente: as experiências da única e atual existência, somadas às peculiaridades individuais são suficientes para esclarecer a realidade psicológica de cada um de nós.
    .
    Arnaldo: Então meu amigo Montalvão, mostre-me de modo mais satisfatório usando apenas as leis da matéria, a questão da memória, e principalmente a relação da mesma com as situações dramáticas vividas pelo paciente, as quais não fazem parte da vida de nenhum dos seus familiares na existência atual, e que é demonstrado pelo paciente, ter vivido tal situação, principalmente pelo fato de ter sido representados pelos estados emocionais ligados aos supostos acontecimentos vividos em outras existências, quando em processo de regressão.
    .
    A única coisa que pode ser explicada pelas leis da matéria, é a hereditariedade física, mas não da inteligência, por exemplo, pois existem pais medíocres com filhos superinteligentes, e vice-versa, encontramos crianças nascidas em meios e famílias viciosas, de baixa moral, mas que passam por todas as suas fases de crescimento e apesar de ver todo tipo de mal exemplo, superam o meio não se entregando a nenhum vício, contrariamente, existem filhos viciosos que nasceram de pais virtuosos, vemos crianças que como irmãos, nascidos dos mesmos pais, receberam a mesma educação e que apesar disso, conservam por toda a vida tendências totalmente diferentes; gêmeos que tem tendências e inteligência totalmente diferentes um do outro. E o que dizer dos Xifópagos, um corpo com duas cabeças, duas inteligências com tendências, gostos e pendores diferentes. Veja no Youtube vídeos que serve de exemplo https://www.youtube.com/watch?v=k_OiVhMwT80 cujo título é: GEMEAS SIAMESAS VIVEM JUNTAS – CONFIRA JA
    .
    Aproveito a oportunidade para lhe enviar o endereço no Youtube onde você pode assistir o documentário do Canal Discovery. Infelizmente você não entendeu pois se tivesse digitado “Provas científicas da reencarnação” você teria assistido, mas aqui vai o endereço do primeiro vídeo, são cinco. Se for possível poste a pesquisa aqui para que todos vejam. https://www.youtube.com/watch?v=slwmq0WZPJk
    .
    Continuo

  211. Guto Diz:

    Montalvão, segue seu comentário:
    “COMENTÁRIO: Guto, pelo (não pêlo) que me parece, das espécies de hominídios a que trilhou o caminho evolucionista mais fértil foi o homo sapiens, as demais enveredaram por trilhas outras que não levaram ao mesmo termo. Alguém tinha de seguir por essa via, não é certo? Fomos nós, mas poderia ter sido outro. E por que fomos nós e não outro? Para responder só fazendo engenharia reversa…”
    Essa resposta NINGUÉM tem! Esse mistério é o grande elemento causador de diversas teorias místicas. Agora, quem poderá dizer que não é obra de alienígenas ou de Deus? Obra do acaso é possível, mas …

  212. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom tarde
    Biasetto
    .
    Você diz:
    Bem, trata-se de uma crença pessoal. Este papo de ação e reação/causa e efeito, é dose hein?
    Do ponto de vista terreno, prático é até válida, parcialmente. De fato, muitas coisas que nos acontecem na vida são consequências de nossas escolhas, de nossas ações, virtudes, defeitos, acertos, erros. Mas nem tudo né?
    .
    ARNALDO: É uma dose certa e pode ser bem amarga. Não é uma crença pessoal, é uma lei da natureza que através dela, procura automaticamente trazer o indivíduo para o equilíbrio, quando ele começa a se tornar – se assim posso me expressar -, um “fora da lei”, e esse retorno ao equilíbrio comumente se dar através da dor.
    .
    BIASETTO: É óbvio que existem muitas pessoas recebendo muito mais “do que plantaram”, da mesma forma como tem gente aos montes, que não estão colhendo nada de bom e “plantaram bem”.
    Parte desta explicação se deve, no que se refere às injustiças sociais e econômicas, às engrenagens da história, ao poder nas mãos de poucos, enfim … os livros estão aí para contar.
    .
    ARNALDO: Sem a reencarnação e sem levar em consideração a evolução espiritual/moral do ser, realmente fica muito difícil senão impossível de entender e explicar os mecanismos da vida, podemos até dizer que fica sem respostas.
    .
    BIASETTO: A outra parte é o imponderável, o acaso, a sorte, o azar, a lei das probabilidades, seja lá o nome que se queira dar a isto, mas o espiritismo em especial tem uma explicação: “tudo que uma pessoa passa nesta vida é resultado das vidas anteriores”. Isto explica porque nasceu na família x, no país y, se é rica ou pobre, se é feia ou bonita, se é bem dotada intelectualmente ou sofre de limitações mentais …
    .
    ARNALDO: A explicação para estes questionamentos feitos por você (não sei se você é cético ou o quê), devia ser feita também por aqueles que são céticos e materialistas, pelas leis da matéria, o problema é que não respondem o porquê destas contradições, e quando o Espiritismo trás as respostas, não admitem nem a possibilidade de ser como ele explica. Pior ainda, quando a Doutrina Espírita trás as respostas baseadas na existência do espírito (e para isso apresenta fatos comprovados), e na lei das vidas sucessivas, além de não admitirem procuram – num vale tudo – trazer qualquer coisa na tentativa de invalidar os fatos apresentados pelo Espiritismo, como se se pudesse invalidar fatos.
    .
    Não é verdade que a doutrina diz que “tudo que uma pessoa passa nesta vida é resultado das vidas anteriores”, pois o que sofremos como resultado das vidas anteriores, se resumem mais nas doenças congênitas, nos aleijões, no nascer surdo ou mudo, no nascer idiota (não sei se ainda se usa esse termo), et cétera, os demais acontecimentos (que são a grande maioria), tem suas causas mesmo na vida presente, na maneira errada como a pessoa se conduz na vida.
    .
    Basta que, ante aos acontecimentos que nós chamamos de provações, cada um procure remontar passo-a-passo como vem se conduzindo na vida, e provavelmente encontre a causa do sofrimento, e vai poder dizer: – Se eu não tivesse feito tal coisa não estaria em semelhante condição, e evitaríamos de culpar o acaso (o que é o acaso?), a sorte, o azar, a má estrela e etc.
    .
    Em relação a nascer nesta ou naquela família, é uma escolha que pode até ser feita pelo reencarnante, porque os Espíritos formam famílias pela simpatia e pelo amor que sentem um pelos outros, a não ser que o casamento tenha como base, o reajustamento entre os cônjuges que torna a convivência muito difícil, embora não consigam se separar um do outro. Para melhor me fazer entender, existem casais que quando estão junto vivem brigando igual gato e cachorro, e quando estão distantes sente saudades um do outro, e não conseguem se separar.
    .
    Tenho observado também que uma grande parte dos maus tratos para com nossas crianças, são frutos do despreparo dos pais para lidar com as crianças que estão bem mais interativas, bem mais inteligentes, compreendendo melhor o que lhe cerca, e falta paciência aos pais lidar com crianças assim. Não estou dizendo que a causa única.
    .
    BIASETTO: Existem vários problemas com esta linha de pensamento. Primeiramente, não há justiça alguma nisso, apenas vingança, “lei de talião”. Segundo, a pessoa não sabe porque está “pagando”, o que é uma tremenda sacanagem; porque mesmo com todas nossas imperfeições e falhas, não aceitamos que uma pessoa seja condenada sem lei que defina o crime, sem direito a defesa, sem conhecer a acusação que recebe.
    Agora, o sujeito nasce todo ferrado, estrupiado, feio, torto, pobre, miserável e ainda vai pensar: “é que estou pagando por erros em outras vidas”, ah! faça-me um favor!!!
    .
    ARNALDO: Não trata-se de vingança, trata-se de uma lei cujo funcionamento procura trazer o indivíduo ao equilíbrio, é uma lei que funciona tanto no campo físico quanto no campo moral, é muito mais educação do que punição. Eu não sei porque esse comentário, se muito pior ocorre entre os homens quando somos pego pela sua justiça.
    .
    Por outro lado, o espiritismo prático nos mostra a veracidade dessa – se assim posso me expressar -, justiça educativa através das conversas que travamos com o mundo espiritual, e a constatação do sofrimento porque o indivíduo está passando devido o modo como ele conduziu seus passas quando no corpo de carne, principalmente nos casos que nós chamamos de obsessão espiritual. A vingança ela ocorre quando o Espírito que já deixou o seu corpo de carne não perdoou o que está encarnado, procurando de alguma forma atingí-lo, ou seja, é uma vingança de lá para cá.
    .
    BIASETTO: Só pensa assim, acredita nesta bobageira de “ação e reação, causa e efeito” quem não tem uma vida realmente desgraçada aqui. Isto é papo de rico ou gente que não passa fome, que não sofre privações seríssimas na vida.
    Vai falar isto pros milhões de africanos, doentes, desnutridos, capengandos feitos zumbis, pra lá e pra cá.
    .
    ARNALDO: Eis a questão, então explique o porquê eles estão sofrendo só pelas leis da matéria, e de forma que não tenha uma causa. Não vale apenas dizer que é uma besteira, pode ser besteira isso que você está falando.
    .
    BIASETTO:
    O Arnaldo disse:
    — Você só não pode incluir neste comentário a Doutrina Espírita, porque ela ensina o respeito a todo tipo de vida, e ainda nos mostra que os animais são seres em evolução também.
    .
    Bem, até que o espiritismo tem esta “visão bondosa” com os animais, inclusive o Chico gostava muito dos bichos, algo que merece meus elogios.
    Mas o espiritismo não deixa de colocar o homem lá no topo, lá no máximo da excelência da perfeição da criação, o que vejo como uma grande bobagem, um show egocêntrico.
    .
    ARNALDO: Não estou entendendo, até a Ciência coloca o homem como o rei dos animais pelo fato de ter um pensamento contínuo e fazer uso da inteligência. O Espiritismo considera o homem como um Espírito em evolução, como considera igualmente os animais, por isso o respeito pelos mesmos.
    .
    BIASETTO:
    Quanto às virtudes que você cita, todas boas, é verdade:
    PACIÊNCIA
    RESIGNAÇÃO
    TOLERÂNCIA
    PERDÃO
    Mas sempre lembrando, que precisam ser relativizadas – paciência demais torna o homem lento e acomodado; resignação em exagero, idem (além de ser uma festa para os donos do poder); tolerância é sempre bem-vinda, mas não deve ser confundida com subserviência, as pessoas devem lutar por seus direitos e a crítica bem fundamentada é sempre interessante também.
    .
    ARNALDO: Acho que você não deu a atenção necessária para entender o que escreví. Eu disse a PACIÊNCIA, trabalhando, e se esforçando para que as coisas aconteçam; a RESIGNAÇÃO, para diante de situações que apesar de todos os esforços não conseguimos mudar, não entrarmos em desespero ou revolta, pois se a isso nos entregarmos, a tendência é as coisas ficarem muito pior do que já estava; a TOLERÂNCIA, para podermos suportar conviver com pessoas difíceis, principalmente aquelas que fazem parte do nosso convívio pessoal, e que somos obrigados a conviver com eles;
    .
    BIASETTO: Quanto ao perdão, trata-se de uma escolha pessoal. Depende de cada um. O Montalvão citou Sartre num comentário direcionado à minha pessoa, falando do “existencialismo”, eu gosto de Sartre. Tem uma frase dele: “O importante não aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós”.
    Portanto, ficar nutrindo o ódio, o desejo de vingança, é só dar mais poder ao “inimigo”. Agora, dizer que devemos perdoar a todos e a tudo, não sei se é uma boa, porque, infelizmente, tem gente lixo neste mundo, mas muito lixo!
    .
    ARNALDO: Quanto ao PERDÃO, é a virtude mais difícil de conquistarmos, e eu tive o cuidado de explicar que perdoar àqueles que nos fizeram mau, é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejo de vingança, não estou dizendo para termos no nosso coração – força de expressão – os mesmos sentimentos de amizade que temos para com um parente ou amigo, de uma vez que não podemos confiar numa pessoa sabendo que ela nos quer mau..

  213. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    Biasetto:
    .
    BIASETTO: A diferença que vejo entre o judaísmo e o cristianismo para o budismo, é justamente este: o budismo procura nos ensinar a vencer o medo, nos libertar do medo; enquanto que o segmento judaico-cristão faz exatamente o contrário, faz uso do medo do fogo do inferno para nos escravizar à veneração, algo que o espiritismo, especialmente o chiquista, também manifesta com todas as forças, que o diga André Luiz, que apesar de ter sido um bom médico, e se foi Carlos Chagas, foi um grande cientista, teve que ficar 8 anos no umbral, só porque era metidinho a besta e gostava de umas raparigas, quando vivia na cidade maravilhosa, em sua última reencarnação. O pior, é que isto tudo não basta – sofre, se arrepende, vai pra Nosso Lar, limpa chão, ajuda sofredores, mas se resolver reencarnar ainda vai ter que sofrer muito mais – é a tal “lei de causa e efeito”, que o Arnaldo citou.
    Reencarnar como lesma não sei se seria uma boa, quem sabe como uma águia, hein?
    .
    ARNALDO: Na Doutrina Espírita se faz uso dos ensinamentos que falam a inteligência e à razão, e não do medo, a sua afirmação não passa de um grande equívoco.

  214. Marciano Diz:

    Guto,
    durante três e meio bilhões de anos havia seres vivos no planeta, todos não reflexivos, como nós (Homo sapiens), somos (pelo menos alguns).
    Não tem mistério nenhum.
    O animal pensante (no sentido de refletir sobre a própria existência) só surgiu no último milhão de anos (veja bem, milhão, não bilhão), no último instante.
    Só começou a refletir de forma inteligente há alguns séculos (ainda tem muitos que vivem no automático).
    É um truísmo a gente ficar dizendo que é um milagre a nossa existência.
    Você disse que gosta de filosofia. Filosofe sobre isso. Não pense com a cabeça dos outros, pense com a sua.
    Um abraço de seu irmão na jornada evolutiva.

  215. Biasetto Diz:

    Arnaldo,
    Se você observar a natureza, verá que os animais também estão sujeitos às mesmas imprevisibilidades que cercam os homens. Numa ninhada de dez leões, haverá todo tipo de “sorte” ou “azar”. Provavelmente dois ou três não irão sobreviver. Dos que sobreviver, dois ou três terão uma vida super difícil, não viverão muito tempo; outros, talvez, vivam longos anos, sejam felizes e morram velhos.
    É possível que entre este grupo de leões, um nasça com problema de visão, um desenvolva diabetes, um morra de câncer, um seja estéril … um seja muito forte, lidere o bando, tenha muitas leoas à sua disposição, faça muitos filhos … talvez um seja atropelado, talvez um leve um coice de um gnu ou uma chifrada de um búfalo e passe uma semana sangrando até morrer … talvez, um seja morto por um macho mais forte, talvez um seja devorado por um bando de hienas, talvez um dos filhotes seja fêmea, seja feliz com suas proles, talvez morra no parto, talvez saia em busca de comida e quando voltar sua cria tenha sido devorada por rivais … as possibilidades são inúmeras, mas ninguém vai dizer que isto tem a ver com o carma dos leões, com as vidas passadas deles, com a “lei de causa e efeito”, simplesmente, porque vamos considerar que no universo das probabilidades é assim que acontece. Então, porque com o ser humano há de ser diferente?

  216. Biasetto Diz:

    Arnaldo,
    O espiritismo não fala de medo?
    Pois a tal “lei de causa e efeito” é o quê?
    Se você considere que milhões de pessoas morrem todos os anos, crianças, por exemplo, de forma trágica, e que isto tem a ver com carma, isto é puro medo, pura no doutrina do medo, pura doutrina do castigo, ainda que disfarçada, muito mal disfarçada.
    Vamos voltar a um tema que já foi discutido aqui:
    Se um estuprador, um demente, imagine um homem, um brucutu, forte, covardemente, ataca uma garotinha de 10 anos de idade, estupra ela, machuca-a gravemente, causando-lhe inclusive a morte, obviamente que consideramos isto um ato inaceitável, absurdo, doentio.
    Mas dentro desta lógica que você afirma existir, a menina merecia, porque em alguma vida passada, ela cometeu algum crime, talvez estupros também, e agora, pela lei de causa e efeito, recebeu o troco. E, sendo assim, o tal estuprador, é inocente, é instrumento do plano espiritual.
    Esta é a lógica que você defende.

  217. Guto Diz:

    Marciano, as questão são como ou por que e não quando a vida no planeta Terra começou:
    1) Como surgiram os elementos químicos (não estou falando na terra, mas o seu SURGIMENTO)?
    2) Como foi que eles se uniram formando substâncias e essas substâncias compostos ORGÂNICOS químicos COMPLEXOS (VIDA)?
    3) Por que ocorrem as mutações?
    4) Por que a vida que começou na água “saiu” para terra?
    5) Por que o processo EVOLUTIVO de seleção natural somente trouxe maior benefício para um tipo de hominídeo?
    Obs: Sem um elemento químico essencial não haveria vida ou em excesso também não! Para mim só existem duas respostas!
    1) Muiiiita sorte nossa; e
    2) Planejamento inteligente do universo e da vida.
    Qual das duas eu fico? Com a segunda.
    Essa é MINHA conclusão. Fora que em minha vida tudo me levou a acreditar em algo a mais que a química, a física e a matemática, uma variável que a muito tempo se fala,mas que ainda não se tem prova, o ESPÍRITO.
    Valeu!

  218. Guto Diz:

    Onde se lê as questão leia-se as questões. Abraçom

  219. Guto Diz:

    Onde se lê as questão leia-se as questões. Abraço

  220. Larissa Diz:

    Montalvão: No próximo casamento de Fábio Junior lhe mandarei senha de acesso.
    .
    EU: Se o Fiuk fizer a barba, acho não vou saber quem é ele e quem é a Cleo Pires. Prefiro o bar do bigode :).
    .

  221. Biasetto Diz:

    Não existem respostas para todas nossas indagações, mas as explicações religiosas são as piores, as mais fracas e tolas.
    Nós sabemos hoje, e isto está muito bem documentado, que nada é estático no universo, inclusive a manifestação da vida. Portanto, a ideia de que num determinado momento um ser especial (deus) resolveu criar tudo que conhecemos, como conhecemos, é algo totalmente fora da realidade. Isto não significa, obrigatoriamente, que não possa existir algo além da vida biológica, algo no sentido do espiritual. Mas isto significa que a dinâmica do universo, dos corpos universais, da vida em suas infindáveis manifestações, descarta os ensinamentos religiosos, os fundamentos do criacionismo. Se há um “princípio gerador” em tudo isto, esta é outra questão, que inquieta as mentes mais curiosas e sábias na história da humanidade, mas o que não dá pra ficar engolindo, são as historinhas “estilo bíblia”.
    Arnaldo,
    Seguindo uma linha de visão do próprio Vitor Moura, me defino como um crítico, apenas isso! Eu me considero cético no sentido da indagação, do questionamento, da dúvida. Agora, já falei e volto a falar, não tenho um posicionamento final sobre se existe ou não, algo além da matéria. O que considero lamentável, é que ainda seja tão difícil de se fazer questionamentos sobre crenças enraizadas, sobre paradigmas, crendices tolas, sem correr o risco de ser mal visto, ser criticado de forma baixa, ser até maltratado.
    Não consigo entender, por que as pessoas se sentem ofendidas em responder perguntas, em ter suas crenças questionadas.
    Você diz sobre a questão da “lei de causa e efeito” como forma de aprendizado. Eu concordaria com isso, se as regras fossem claras, se todos pudéssemos saber – admitindo a existência do espírito e das reencarnações – o porquê de nossas experiências, facilidades e dificuldades. Mas isto não acontece, de maneira alguma!
    Uma das desilusões que tive em minha profissão, com esta “nova pedagogia do pode tudo” (e não pense que sou um conservador, porque não sou), é que agora, é proibido falar em repetência nas escolas. Oras, o aluno tem as suas tarefas a cumprir ao longo do ano, elas são claras, se ele não as cumpri – e ainda existem várias chances de re-cumpri-las – seria justo que ele repetisse de ano, assim ele teria que refazer o que não fez.
    Mas teríamos, nesse caso, algo combinado né?
    Da mesma forma, quando as partes assinam um contrato, há direitos e obrigações estabelecidos.
    Agora, como alguém pode resignar-se sem saber as razões de seu sofrimento, de sua “punição”? Não faz sentido, é absurdo!

  222. Gorducho Diz:

    Não existem respostas para todas nossas indagações, mas as explicações religiosas são as piores, as mais fracas e tolas. &c…
     
    É claro, pois que a postura correta é ter a humildade de admitir que nada sabemos sobre essas cousas.

  223. Biasetto Diz:

    Gorducho,
    E é exatamente o que os religiosos não fazem e ainda gostam de aparecer com seu “manual de sabedoria”, seja a bíblia, o evangelho segundo o espiritismo, o livro do rc e assim vai, para dizer que têm explicação para tudo.
    Querem explicar como tudo surgiu, porque a pedra é pedra, porque o cara é cego, porque o Joelma se incendiou, porque os Mamonas morreram, porque a Boate Kiss virou pó, porque a Terra gira … só que não explicam nada, nada, nada, baseado em uma única evidência, em uma única prova, em uma única consistência.
    Aí ficam bravinhos com a ciência, dizendo que os cientistas também querem fazer o mesmo. Só que os cientistas apresentam evidências, usam o método científico, aceitam quando estão errado, refazem estudos, repensam, estudam mais …
    Esta é a diferença.

  224. Cacique Diz:

    Concordo com o Gorducho. Observemos o fraterno Arnaldo… Não há questão no universo, por mais complexa que seja, que não possa ser prontamente respondida pela “doutrina” espírita. Eu já bebi nessa fonte, já acreditei em tais premissas e postulados; com o tempo, vi quão toscas e rasas são as proposições espiritistas. Neste e em outros blogs, tive a oportunidade de ver fraudes comprovadas de maneira irretorquível, sejam psicografias, materializações, luzes que entram em hospital e curam enfermos, dentre outras balelas. A formação do universo e o surgimento da vida, por exemplo, não encontraram – e não se sabe se encontrarão – uma resposta satisfatória da ciência. No entanto, a física, a química e a biologia nos deram explicações muito mais plausíveis do que qualquer religião em cinco milênios de história. Significa que não há deus e um mundo espiritual? Óbvio que não! Mas também não há nenhuma evidência de que existam. Em suma, tudo se resume a uma questão de fé, crença, medo da morte e da finitude, desesperança e desespero com a possibilidade/fato de virar poeira e nada mais. Assim, seria mais honesto se os religiosos simplesmente dissessem: “creio por medo ou por não enxergar sentido numa vida puramente material. Mas não sei se aquilo em que acredito existe de fato”. Simples assim.

  225. Marciano Diz:

    Guto,
    Você é brother, mas é um cara difícil.
    Como ou por que começou a vida na Terra?
    Como ou por que não começou em outros planetas?
    Eu não sei.
    Também não sei por que o Kal-El voa. Será que foi deus quem lhe deu os superpoderes? Pode ser.
    Também pode ser porque os judeus Joseph Shuster e Jerome Siegel quiseram.
    Outros judeus mais antigos quiseram que Moisés transformasse um cajado em cobra.
    Existem outras hipóteses para a formação dos elementos químicos (leia sobre supernovas, big bang).
    Por que matéria atrai matéria? Será que ela quer? Não sei, talvez porque alguma divindade de merda queira.
    Por que a gente tem de recorrer à fantasia para arranjar explicações para o que não entendemos?
    Pode ser a seleção natural, mas, COM CERTEZA, a seleção natural só existe porque um deus imaginário qualquer assim quis.
    Nós só estamos conversando aqui porque existimos. Engraçado seria conversarmos se não existíssemos. Aí seria um verdadeiro milagre.
    Ficarmos perplexos com a nossa existência é um truísmo.
    Um filósofo (amante do conhecimento) deveria saber disso.
    Por que eu caguei ontem? Não sei, deve ter sido a vontade de Deus.
    Por que deus existe? Deve ter sido um outro deus mais fodão que assim o quis.
    Será que existe um cocô flutuando no espaço intergalático? Não sei, sou cético a respeito. Pode existir ou não. Não posso ter certeza com relação a isso.
    Por que será que meu saco está doendo tanto?

  226. Marciano Diz:

    Hoje eu liguei meu pc e ele funcionou.
    Estou perplexo.
    Deve haver algum deus. O certo seria eu não ligar e ele funcionar, ou o contrário.
    Por que será que eu existo?
    Deus teve ter um plano para mim, ou não faria sentido minha existência.
    Por que estamos discutindo aqui na Terra e não em Vênus?
    Deve ser a vontade de deus.
    Por que será que sou burro assim?
    God works in mysterious ways.
    God sucks!
    .
    ” I refute the existence of god or allah. My claim is simple. There is NO GOD. I am not a hateful person. I do not hate religious people as much as I feel sorry for them. Furthermore I feel that religion is child abuse and needs to be stopped in all it’s forms.”
    Estou com vontade de acender uma vela, rezar um terço, ungir minha pica, fazer circuncisão, virar a bunda para Mecca, dar uma cagada, refletir sobre o porquê de a vida precisar de algum sentido, mesmo que seja a vida de uma samambaia, deixar de ser otário, dar uma bicada no bar do bigode, pegar a Ísis Valverde, a irmã dela também, sair correndo de pau duro atrás da virgem maria (aquela que só faz anal, por isso é virgem até hoje), andar de skate, pegar uma onda em Araruama, mergulhar em Arraial do Cabo, ler uns livros do cx.
    Por que será?
    Só pode ser a vontade de deus.
    Que sujeito chato, esse tal de deus.
    Por que ele não me deixa em paz?
    Deve ser porque não quer.
    Por que ele não morre?
    Deve ser imortal.
    Que saco!

  227. Montalvão Diz:

    ARNALDO PAIVA DIZ: Não vou tecer nenhum comentário sobre o que você escreveu acima, porque em nenhum momento eu fiz menção ao reino dos céus, pois quem fala isto é Jesus e Ele diz que o “Reino dos céus está dentro de cada um de nós”, portanto, SIGNIFICA QUE O REINO DOS CÉUS ESTÁ ONDE ESTIVERMOS, pois é o estado interior, mental em que a pessoa vive. E SE O REINO DOS CÉUS ESTÁ DENTRO DE CADA UM DE NÓS O MESMO ACONTECE COM O INFERNO.
    .
    COMENTÁRIO: Arnaldo, se o Reino divino está dentro de nós, sendo isso o que o Mestre informou, porque concluir que o inferno também seja localizado nas nossas intimidades? E o que dizer do Umbral, Nosso Lar, os Eternos Campos de Caça, o Valhala, o Olimpo, o Nirvana, os Campos Elíseos, o Hades, o Reino de Osíris, o Sheol, o Purgatório, o Vale dos Suicidas, etc., estes também estariam?
    .
    O caso é que a interpretação de ser o Reino estado mental não parece ser a melhor leitura do texto. Os fariseus queriam saber o que Jesus pensava desse acontecimento (que eventos marcariam a instalação o reinado celeste). Esperava-se naqueles tempos que o projeto divino fosse implantado como um grande império, contra o qual nenhum adversário conseguiria se opor, e os escolhidos nele viveriam gozando da eterna proteção do Pai. Jesus desqualifica essa visão: o Reino estava dentro deles (ou entre eles). O Reino já viera, silenciosamente, discretamente na pessoa de Cristo, mas os doutores da lei não queriam ouvir esse discurso. Entretanto, na continuidade da conversa, agora falando aos discípulos, Jesus comenta da manifestação ostensiva do Reino. Os fariseus esperavam que o reinado divino começasse em pompa e glória, transformando a nação numa potência inderrotável (essa era a expectativa geral, inclusive a dos discípulos). Não admitiam um início modesto e sem alarde, muito menos que houvesse necessidade de mudança interna individual para, só então, haver a implementação visível do projeto divino. A mensagem é objetiva: o reino divino não irrompe subitamente, conforme esperavam os intérpretes da lei, sim algo que cresce gradativamente, silenciosamente, até que (Deus sabe quando) se apresentará em plena glória.
    .
    Observe o texto a seguir: Jesus responde à inquirição dos fariseus (vs. 20, 21), em seguida passa a instruir os discípulos com informações mais amplas (23-37).
    .
    Lucas 17:
    20 Sendo Jesus INTERROGADO PELOS FARISEUS sobre quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior;
    21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está dentro de vós.
    .
    22 ENTÃO DISSE AOS DISCÍPULOS: Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do homem, e não o vereis.
    23 Dir-vos-ão: Ei-lo ali! ou: Ei-lo aqui! não vades, nem os sigais;
    24 pois, assim como o relâmpago, fuzilando em uma extremidade do céu, ilumina até a outra extremidade, assim será também o Filho do homem no seu dia.
    25 Mas primeiro é necessário que ele padeça muitas coisas, e que seja rejeitado por esta geração.
    26 Como aconteceu nos dias de Noé, assim também será nos dias do Filho do homem.
    27 Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e os destruiu a todos.
    28 Como também da mesma forma aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam;
    29 mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os destruiu a todos;
    30 assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.
    31 Naquele dia, quem estiver no eirado, tendo os seus bens em casa, não desça para tirá-los; e, da mesma sorte, o que estiver no campo, não volte para trás.
    32 Lembrai-vos da mulher de Ló.
    33 Qualquer que procurar preservar a sua vida, perdê-la-á, e qualquer que a perder, conservá-la-á.
    34 Digo-vos: Naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado.
    35 Duas mulheres estarão juntas moendo; uma será tomada, e a outra será deixada.
    36 Dois homens estarão no campo; um será tomado, e o outro será deixado.
    37 Perguntaram-lhe: Onde, Senhor? E respondeu-lhes: Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão também os abutres.

  228. Montalvão Diz:

    BIASETTO DIZ: Se você observar a natureza, verá que os animais também estão sujeitos às mesmas imprevisibilidades que cercam os homens. Numa ninhada de dez leões, haverá todo tipo de “sorte” ou “azar”. Provavelmente dois ou três não irão sobreviver. Dos que sobreviver, dois ou três terão uma vida super difícil, não viverão muito tempo; outros, talvez, vivam longos anos, sejam felizes e morram velhos.
    É possível que entre este grupo de leões, um nasça com problema de visão, um desenvolva diabetes, um morra de câncer, um seja estéril … um seja muito forte, lidere o bando, tenha muitas leoas à sua disposição, faça muitos filhos … talvez um seja atropelado, talvez um leve um coice de um gnu ou uma chifrada de um búfalo e passe uma semana sangrando até morrer … talvez, um seja morto por um macho mais forte, talvez um seja devorado por um bando de hienas, talvez um dos filhotes seja fêmea, seja feliz com suas proles, talvez morra no parto, talvez saia em busca de comida e quando voltar sua cria tenha sido devorada por rivais … as possibilidades são inúmeras, mas ninguém vai dizer que isto tem a ver com o carma dos leões, com as vidas passadas deles, com a “lei de causa e efeito”, simplesmente, porque vamos considerar que no universo das probabilidades é assim que acontece. Então, porque com o ser humano há de ser diferente?
    .
    COMENTÁRIO: VIXI, inda bem que na erraticidade não escolhi ser leão…
    .
    Biasetto: dez na reflexão.

  229. Montalvão Diz:

    Larissa Diz: Montalvão: No próximo casamento de Fábio Junior lhe mandarei senha de acesso.
    .
    EU: Se o Fiuk fizer a barba, acho não vou saber quem é ele e quem é a Cleo Pires. Prefiro o bar do bigode .
    .
    COMENTÁRIO: isso é que é moça de bom-gosto… lá tem uma sardinha frita em óleo diesel que é uma loucura!

  230. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: Também não sei por que o Kal-El voa. Será que foi deus quem lhe deu os superpoderes? Pode ser.
    .
    COMENTÁRIO: ora, todos sabem, inclusive eu: Krypton era um planeta banhado por sol vermelho, ao vir para um com sol amarelo, todos os poderes afloraram. Some-se a isso o fato de que a gravidade kryptoniana era muito superior à da Terra, beneficiando o filho de Joh-Rel nas lides voativas…

  231. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: Ficarmos perplexos com a nossa existência é um truísmo.
    .
    COMENTÁRIO: de Marte, o truísmo não seria a existência em vez da perplexidade?

  232. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: Estou com vontade de acender uma vela, rezar um terço, ungir minha pica, fazer circuncisão, virar a bunda para Mecca, dar uma cagada, refletir sobre o porquê de a vida precisar de algum sentido, mesmo que seja a vida de uma samambaia, deixar de ser otário, dar uma bicada no bar do bigode, pegar a Ísis Valverde, a irmã dela também, sair correndo de pau duro atrás da virgem maria (aquela que só faz anal, por isso é virgem até hoje), andar de skate, pegar uma onda em Araruama, mergulhar em Arraial do Cabo, ler uns livros do cx.
    .
    COMENTÁRIO: Descartes dizia: “e se um gênio maligno puser todos esses pensamentos em minha mente?”… pelo andar das meditações marciânicos sou levado a crer que Descartes tocara na fímbria da verdade…
    .
    Quando for a Araruama dê uma passada cá em casa, são apenas 40 km de distância, ou menos, caso evite a via Lagos e ir por Silva Jardim, onde moro. Nesse caso, passará primeiro em meu endereço e depois segue para o destino araruâmico.
    .
    A Ísis Valverde? Ambicioso, hem?

  233. Montalvão Diz:

    Errei:
    1) bom-gosto não: bom gosto.
    .
    2) Quando for a Araruama dê uma passada cá em casa, são apenas 40 km de distância, ou menos, caso evite a via Lagos e IR por Silva Jardim, onde moro.
    .
    e FOR por Silva Jardim, onde moro.
    .
    Tem outras múltiplas erranças em meus escritos, mas essas me pareceram mais escandalosas.

  234. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    Cacique
    .
    Você diz:
    Arnaldo,
    Você quer saber qual é a minha “doutrina” religiosa? Resposta: nenhuma. E por vários motivos. O principal deles: a razão. Toda crença religiosa é, por princípio, irracional. Ou você acha plausível a existência de um ser eterno, incriado, incondicionado, absoluto, onisciente, onipresente, que resolve, de repente, criar um universo e, em sua mais longínqua periferia, semear a vida, vida esta que evolui ao longo de milhões de anos, torna-se inteligente e, catapimba, um dia descobre ou chega à conclusão de que foi criada por esse ser cheio de atributos… divinos.
    .
    ARNALDO: Tudo bem, existem os irracionais em todos os setores da vida. Mas existem coisas que nos põe a pensar e raciocinar, embora não possamos provar a conclusão a que chegamos. Olhando para o macrocosmo, principalmente para as imagens enviadas pelo telescópio Hubble, vemos sistemas planetários – se assim posso me expressar – muito bem elaborados, funcionando nos seus movimentos de rotação e translação com precisões matemáticas, em formações colossais, enfim, num funcionando inteligentemente elaborado, que nos leva a deduzir que teve um criador, pois não surgiu do nada (o que é o nada?), e nem foi construído pelo acaso (o que é o acaso?), e como a obra demonstra que houve uma inteligência na sua elaboração, e que essa inteligência não foi a do homem, então deduzimos que foi construída por uma fora do homem, inteligência essa a quem chamamos Deus.
    .
    O mesmo acontece quando voltamos o nosso olhar para o mundo dos infinitamente pequenos, aí vamos encontrar o átomo como o elemento cuja combinação resulta na formação da célula, que é um outro elemento que forma tudo que enxergamos neste universo, inclusive o nosso corpo, que é uma máquina perfeita, tudo isso nos leva a deduzir que teve um criador, pois não surgiu do nada (o que é o nada?), e nem foi construído pelo acaso (o que é o acaso?), e como a obra demonstra que houve uma inteligência na sua elaboração, e que essa inteligência não foi a do homem, então deduzimos que foi construída por uma fora do homem, inteligência essa a quem chamamos Deus.
    .
    CACIQUE: Então, esse homem, feito à imagem e semelhança de deus (no início era o trovão, a tempestade, o sol, o cavalo, o touro, etc), começa a matar outros homens que creem em outros deuses que não os seus (a vaca, o leão, a montanha, etc), depois começa a refletir sobre o que acontece após a morte, deduzindo que seu corpo apodrece e algo invisível a que chama de alma continua a jornada em plagas etéreas, isso tudo porque não se conforma com a finitude e teme a morte. Aí outros começam a especular que a alma, cuja existência é apenas uma hipótese, vai para um local aguardar o dia do julgamento, ao passo que outros asseveram que ela reencarnará sucessivas vezes até a completa sublimação da criatura. Entre estes, o nosso confrade Arnaldo, que acha que Emmanuel existe, que foi um senador romano, que foi um padre espanhol, que foi um jesuíta português e agora está reencarnado em São Paulo, onde será, adivinhem!, um sacerdote católico (quanta originalidade). Arnaldo e seus irmãos em ideal também acreditam que Allan Kardec foi mesmo um sacerdote druída, que Eugênia (suposta guia do teatral Benjamin Teixeira) foi Aspásia de Mileto, Santa Felícia e Santa Bernadete, que Joanna de Ângeliss (suposta guia do iluminado Divaldo Pereira Franco) foi uma importante mártir católica e Chico Xavier foi Joana, a Louca de Espanha, rainha e falsa demente. Sinceramente, Arnaldo. Diga-me se isso tudo não soa louco e desarrazoado?
    /
    /
    Se você me convencer do contrário, juro que encherei minha cabeça de crustáceo com suas imperecíveis e inoxidáveis verdades.
    Saudações psicodélico-dissociativas
    .
    ARNALDO: Tudo depende da cor da lente com que observamos o mundo e as coisas neles existentes. E muitas vezes aquilo que pensamos em relação aos outros, nada mais é do que a expressão do que somos. Então se eu olho o mundo e as coisas com um óculos da lente clara, o mundo e as coisas vão se apresentar claramente para mim; se eu uso uma lente de cor azul, eu vou ver o mundo e as coisas azuladas, e se a lente for escura, vou enxergar o mundo e as coisas, às escuras. Portanto, acredito que a melhor escolha é olhar o mundo e as coisas com uma lente clara, pois assim vendo-as, vamos enxergar os detalhes que tornarão as coisas mais compreensíveis e mais bonitas.
    .
    No segundo caso, vou lhe contar uma história que servirá como uma analogia para o nosso entendimento.
    .
    Um ancião que morava a muitos anos numa cidade do interior, estando um dia sentado debaixo de uma árvore, pára à sua frente um carro, e o motorista lhe dirigiu a palavra lhe perguntado como era o povo daquela cidade, pois ele estava querendo fixar residência na mesma e precisava dessa informação. O ancião lhe perguntou como era o povo da cidade que ele mora, e o motorista respondeu que são pessoas boas, seus vizinhos são ótimos, então o ancião lhe respondeu dizendo que ia gostar da cidade porque o povo alí eram muito bom e ele ia ter bons vizinhos.
    .
    Pouco tempo depois pára à sua frente outro carro no qual um motorista muito sorridente lhe perguntou como era o povo daquela cidade, e o seu interesse em saber era porque estava pretendendo fixar residência na mesma. O ancião fez a mesma pergunta que havia feito ao primeiro motorista, ou seja, como era para ele, o povo da cidade que ele mora, e o motorista respondeu que são pessoas ruins, seus vizinhos são briguentos, e apesar de já fazer alguns anos que mora por lá, não conseguiu ainda fazer bons amigos, e esta era a razão porque ele queria mudar de cidade. Então o ancião lhe respondeu dizendo que ele não viesse morar nesta cidade, porque o povo aqui também são ruins, a vizinhança é péssima, e construir amizades aqui é muito difícil, portanto ficasse na cidade em que ele se encontra atualmente. Portanto, muitas coisas depende da maneira como nós olhamos, e já dizia Aristóteles, somos o que pensamos.
    .
    Por outro lado meu amigo, não estou me propondo a convencer quem quer que seja, estou aqui como os demais, expondo os meus pensamentos sem a pretensão de dizer que eles sejam a verdade, ou que sou dono da verdade.

  235. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom tarde
    Biasetto
    .
    Dando uma revisada no que sempre fica para traz, pela falta de tempo para responder a contento, li o que você postou em SETEMBRO 16TH, 2013 ÀS 10:08, onde peguei esta parte apenas:
    .
    “Fiz uma leitura um tanto que superficial sobre alguns comentários recentes no post, especialmente sobre alguns apontamentos do Arnaldo Paiva, que achei bem interessantes (…)” “(…) Histórias interessantes, sempre existiram e continuam existindo, sobre espiritualidade, fenômenos paranormais, a questão ufo. O problema é que quando se começa a fazer uma peneirada nisso tudo, pouca coisa sobra, que realmente mereça alguma dedicação especial (…)”. “(…)Tem pessoas em minha família que afirmam ser médiuns, tenho conhecidos também. O problema todo é que as evidências são sempre muito frágeis ou simplesmente não existem (…).
    .
    ARNALDO: Aproveitando a oportunidade desse seu comentário acima, gostaria de lhe mostrar um fato que inclusive já foi postado aqui, mas que ninguém quis dar uma peneirada para ver o que sobrava. Então talvez você consiga mostrar se o que sobra da peneirada, trás alguma luz para os seus próprios questionamentos.
    .
    O caso é retirado do livro Thirty Years Among The Dead (Trinta Anos Entre os Mortos) do Dr. Wickland, no qual ele relata os seus diálogos com os Espíritos. O fato deu-se assim:
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    “Certo dia regressou ao lar à tarde e aí sua esposa manifestou estranho mal-estar. Sentia algo que ela mesma não sabia definir o que seria. Estava prestes a cair quando se empertigou e disse ao marido: – Que história é esta de você me cortar? (Ora, Dr. Wickland estivera fazendo um estudo de anatomia no colégio e dissecara a perna do cadáver de um homem de uns 60 anos de idade). Respondeu-lhe o médico que não estava a cortar ninguém. O Espírito, revoltado, insistiu: – Como não está? Você está cortando a minha perna. Diante deste pormenor, o médico viu então que estava a conversar com o dono do cadáver! E passou a palestrar com ele. Mas o defunto não queria saber de conversas. Não admitia fossem cortadas as suas carnes. Wickland procurou fazer a mulher sentar-se para ficar mais à vontade. O Espírito comunicante protestou, dizendo que ele, o doutor, não tinha o direito de tocar o seu corpo. Ao que o médico redarguiu: – Bem, mas eu tenho o direito de tocar no corpo de minha mulher.
    .
    – Sua mulher? Que é que você disse mesmo? Eu não sou mulher. Eu sou homem!
    .
    Foi-lhe esclarecido que ele havia abandonado o corpo físico e no momento estava se servindo de um médium na pessoa da mulher do médico. Que o seu cadáver estava lá no colégio, objeto de estudos anatômicos. Só assim é que ele entendeu a sua nova situação espiritual. E o médico aproveitou para explicar ainda o seguinte:
    .
    – Suponha estivesse eu agora cortando o seu corpo, lá no colégio. Isto não poderia matar você. Você está aqui.
    .
    – É, respondeu-lhe o defunto, acho que devo estar mesmo naquele estado a que se dá no nome de morto. Então, de nada me vale mais aquele corpo velho. Assim, se for para você útil aprender alguma coisa nele, corte o que desejar.
    .
    Prosseguindo no diálogo, o defunto pediu tabaco para mascar, no que não foi atendido; todavia, tal detalhe de identificação do morto serviu para Carl Wickland fazer o controle da experiência de vez que sua esposa detestava qualquer tipo de fumo e, depois, examinando melhor o cadáver, o médico verificou que o homem fora, de fato, inveterado mastigador de fumo! Concluindo seus estudos, o autor declarou que a Humanidade está envolvida pela influencia dos pensamentos de milhões de seres desencarnados que ainda não alcançaram a compreensão integral dos objetivos superiores da vida.
    .
    E o reconhecimento desta fato explica uma porção de pensamentos indesejáveis, emoções esquisitas, estranhos presságios, estados de depressão, irritabilidades inexplicáveis, impulsos e explosões irracionais de temperamento, paixões sem controle, enfim, inúmeras outras manifestações mentais.
    .
    Ora, tal conclusão de quem lidou com os mortos durante 30 anos é muitíssimo valiosa para o estudo de certas patologias psicológicas e até psiquiátricas. Não é outra a razão porque muitos casos que não são curados nos consultórios de psicologia e nos hospitais psiquiátricos são curados nas Casas Espíritas nas reuniões de desobsessão.

  236. Marciano Diz:

    Balaão, ops, Montalvão,
    (Montalvão, em hebraico antigo, significa “aquele que adora desperdiçar água e sabão lavando a testa de jumentos falantes”)
    Tenho uma série de perguntas filosóficas para te encher o saco:
    Por que o Sol de Krypton era vermelho?
    Por que Kal-El flutua, em vez de voar (ele não desloca ar para voar, portanto, não é vôo)?
    A destruição de Krypton foi vontade divina?
    O deus deles é mais poderoso do que o nosso, o qual só é capaz de uns dilúvios furrecas e umas chuvas de fogo e enxofre?
    Por que a Ísis (não a deusa, aliás, a deusa, mas a terrena) nem sabe que eu existo?
    Por que existem tantos otários no nosso mundo?
    .
    Você sabe quem pôs todos aqueles pensamentos em minha cabeça, com suas eternas dúvidas existenciais. . .
    .
    Obrigado pelo convite. Faz tempo que não pego uma onda, quero dizer, que uma onda não me pega. Da próxima vez, eu combino contigo, vamos tomar um whisky e depois dar aquela bicada na pinga artesanal do bar do bigode.
    .
    Não se preocupe com o português, ninguém respeita mais esse velhinho mesmo.
    Saudações etílicas e antigramaticais (assim mesmo, sem hífen – no caso do uso deste prefixo).

  237. Guto Diz:

    Marciano, só mais umas perguntinhas. Não são minhas não. Só estou compartilhando, pois achei super interessante!
    Sobre a vida humana:
    Visto que um bebê humano (hominídeo) é uma das coisas mais indefesas que existem, como foi que ele sobreviveu até a idade adulta num mundo tão hostíl? Ou seja, como foi possível chegar a idade adulta? Surgiram diversos hominídeos bebês ao mesmo tempo e juntos cada um se ajudou? Mas eram todos bebês, como iriam se ajudar? Valeu!

  238. Biasetto Diz:

    Arnaldo,
    A história que você contou é o que chamo de “uma boa história”, uma história muito interessante.
    Eu não virou as costas pra histórias assim e nem as ridicularizo, não adoto uma postura preconceituosa.
    Entretanto, não sei se realmente este fato aconteceu, ou se apenas é uma “estória”. Mas, caso tenha realmente acontecido, me faz pensar SIM, que espíritos existem, que desencarnamos, que podemos ficar “presos” às nossas experiências terrenas, que podemos voltar a reencarnarmos … Não considero estas possibilidades algo impossível, algo que não mereça atenção, estudos, análise.
    O que eu considero lamentável, volto a repetir, é que, exatamente em razão de tais possibilidades e uma vez que estas histórias se fazem presente na vida de muitas pessoas, sociedades, culturas, apareçam gurus, espertalhões, com as respostas, com os manuais sobre o além, sobre como funciona o “lado de lá”.
    Aí, é que a coisa pega, aí é que eu considero problemático e defendo os estudos do blog, as críticas que são feitas aqui.
    Depois eu continuo …

  239. Guto Diz:

    Biasetto, como foi que aconteceu o Big Bang? É sabido que qualquer combustão precisa de quatro fatores. Combustível, comburente, temperatura e reação em cadeia. Como foi que aumentou a temperatura das coisas para atingir o nível necessário para uma combustão? Quais foram os combustíveis? Ocorreu reação em cadeia? O começo de tudo é um mistério, não acha? Aí vem a questão da fé! O descrente fica sem respostas e refuta aquelas de ordem religiosa. Os religiosos acreditam que tem a respostas, porém não conseguem prová-la por conto dos MISTÉRIOS DE DEUS! Tudo é MISTÉRIO! Rsrsrsrs Valeu.

  240. Guto Diz:

    Montalvão Diz:
    setembro 29th, 2013 às 10:56
    ARNALDO PAIVA DIZ: Não vou tecer nenhum comentário sobre o que você escreveu acima, porque em nenhum momento eu fiz menção ao reino dos céus, pois quem fala isto é Jesus e Ele diz que o “Reino dos céus está dentro de cada um de nós”, portanto, SIGNIFICA QUE O REINO DOS CÉUS ESTÁ ONDE ESTIVERMOS, pois é o estado interior, mental em que a pessoa vive. E SE O REINO DOS CÉUS ESTÁ DENTRO DE CADA UM DE NÓS O MESMO ACONTECE COM O INFERNO.
    .
    COMENTÁRIO: Arnaldo, se o Reino divino está dentro de nós, sendo isso o que o Mestre informou, porque concluir que o inferno também seja localizado nas nossas intimidades? E o que dizer do Umbral, Nosso Lar, os Eternos Campos de Caça, o Valhala, o Olimpo, o Nirvana, os Campos Elíseos, o Hades, o Reino de Osíris, o Sheol, o Purgatório, o Vale dos Suicidas, etc., estes também estariam?
    ==================/==================/=============
    Meu caro, acredito que você deveria voltar a ler a Bíblia e o Livro dos Espíritos, caso queira comentar sobre as visões “cristãs clássicas” e espíritas. A questão que você aponta são os locais aonde os espíritos irão após a morte. Hades, Sheol e Geena da Bíblia foram traduzidos para inferno, contudo, não passam de locais para aonde os mortos vão. Na visão espírita, o local para aonde os espíritos vão após a morte variam de acordo com os pensamentos e vibrações que tinham enquanto vivos. Contudo, não há inferno como imaginado por algumas religiões cristãs, mas somente um local onde o espírito mais se “identificar”. Aí é que são elas! No caso do Reino dos Céus, o Arnaldo já escreveu muito bem. Rsrsrsrs. Valeu!

  241. Marciano Diz:

    Guto,
    Graças a deus que essas perguntas não são suas, assim posso dizer que elas são idiotas.
    A evolução, melhor dizendo, a seleção natural não se dá aos saltos. Ao contrário, são incontáveis gerações que vão acumulando pequenas mutações genéticas, a maioria prejudiciais.
    Como principalmente as fêmeas gostam de cuidar dos filhotes até muito além do tempo em que eles poderiam se virar sozinhos, eles acabam se dando bem. Só que isso não aconteceu de repente, entende?
    Você deve andar lendo muita HQ ou livros religiosos, que são piores ainda.
    As espécies em isso não ocorria devem ter deixado menos descendentes, até que se extinguiram.
    Os bebês de hominídeos não surgiram num passe de mágica, como está implícito na pergunta cretina (não é sua, por isso tomo a liberdade).
    Só um palpite, claro.
    Quem entende disso é o Arduin. Pergunte a ele.
    Por outro lado, Arduin é espírita, talvez te dê uma resposta espiritoide, em vez de uma científica.
    .
    A pergunta que você fez ao Biasetto é bem besta também, vou dar um pitaco.
    Como nasce uma estrela?
    Na sua concepção, há necessidade de um “combustível”, um “comburente”. . .
    Dica para você mesmo achar a resposta:
    Reações químicas são diferentes de fusão nuclear.
    Dê uma olhadinha no site da NASA, do Observatório Nacional.
    Pare de ler porcarias e passe a selecionar melhor suas leituras (seleção artificial).
    Ou será que tu tá só zoando a gente?
    Um abraço, e vê se fica esperto, cara, conselho de irmão que quer o seu bem.

  242. Guto Diz:

    Marciano, confesso que no caso de combustão, acredito que fui pelo caminho errado. Olha, não tô zoando ninguém não, mas quem não pergunta, não aprende mais, mesmo que as respostas que eu vá receber não tenham nenhuma comprovação são novas informações que eu devo considerar. Agora o caso do bebês você achou besta, mas pelo que eu li você não chegou a me responder! A questão foi como os bêbes sobreviveram até a idade adulta. Ou melhor, qualquer bebê de algum ancestral do homo sapiens. Valeu!

  243. Guto Diz:

    Ah! lendo novamente, percebi que você disse que era melhor perguntar ao Arduin. ===/===
    Deste modo, Arduin, você poderia me responder sobre pergunta anterior que fiz ao Marciano por favor?
    Valeu!

  244. Marciano Diz:

    Guto, dê uma lida nisto:
    http://science.nasa.gov/astrophysics/focus-areas/how-do-stars-form-and-evolve/

  245. Marciano Diz:

    Veja isto também:
    http://science.nasa.gov/search/?q=big+bang

  246. Marciano Diz:

    Leia isto também, Guto:
    http://www.regentsprep.org/Regents/biology/2011%20Web%20Pages/Evolution-%20Natural%20Selection.htm
    .
    E só volte a fazer perguntas depois, senão vou te entregar para tua mulher, pra ela de proibir de vez de entrar no blog.

  247. Marciano Diz:

    Guto,
    o que eu disse foi que o “Homo sapiens sapiens” não surgiu magicamente, sua seleção levou milhões de anos.
    Peça ao Arduin pra te explicar.
    Desculpe a impaciência aí.

  248. Guto Diz:

    Para com isso! Agora, em inglês. O meu tá no intermediário! GRAÇAS A DEUS que existe o googletranslate. Ou melhor, a ciência? Como acho que a ciência também é algo Divino, A DEUS! Rsrsrsrsrs. Ela tá na cozinha! Valeu!

  249. Guto Diz:

    Marciano, estou no aguardo do Arduin, mas a questão que apontei não é a que escreveu.
    Marciano diz:
    “o que eu disse foi que o “Homo sapiens sapiens” não surgiu magicamente, sua seleção levou milhões de anos.”
    Homo sapiens sapiens é o fim da seleção natural! A pergunta está sobre o começo. Como o primeiro homo sapiens ou hominídeos surgiram? Se bebês, como é que foi que eles sobreviveram até a idade adulta? Mas, fica para o Arduin. Valeu! Tô lendo o primeiro artigo.

  250. Biasetto Diz:

    Guto,
    Eu conheço as respostas às tuas indagações, mas não estou preparado para respondê-las aqui.
    Quando eu era jovem, fazia estas perguntas, então, fui pesquisar. Qualquer livro de biologia, de ensino médio (volume único, para os 3 anos), explica sobre a evolução das espécies, sobre o surgimento da vida, sobre os fundamentos da genética e sobre a teoria do big bang.
    Lendo livros de Carl Sagan, destaco “O mundo assombrado pelos demônios”, aprendi muito sobre astronomia.
    Tive o privilégio também, em minha adolescência, de ter um irmão que se interessava por ciências. Ele assinava uma revista chamada “Geográfica Universal” e uma outra, acho que “Ciência Hoje”, algo assim, que eu adorava – aprendi muito a gostar de história, geografia e ciências. Havia artigos de Sagan e Asimov, que eu lia com muito prazer.
    Lembro-me também, da série Cosmos, que eu amava, quando a Globo passava algo que prestava. Bem mais tarde, na época do sucesso das fitas vhs, eu comprei em uma locadora 8 filmes com a série completa de Cosmos e assisti e revi umas cinco vezes.
    Recentemente eu li “Deus – um delírio”, do Dawkins (recomendo) e “Por que as pessoas acreditam em coisas estranhas”, do Michael Shermer (também recomendo).
    Enfim, estes caras respondem às perguntas que você está fazendo. O Marcelo Gleiser é bom também, nunca li um livro dele, mas já assisti ele no Canal Livre, já vi entrevistas; também li “O Universo numa Casca de Noz”, Stephen Hawking …
    .
    Na adolescência eu fiquei fascinado pelos livros do Erich von Däniken, destacadamente “Eram os deuses astronautas?” (também li “Aparições”, dentre outros).
    Achava que tudo aquilo fazia sentido, até que descobri, muito tempo depois, que o Däniken é chegado numa farsa, para defender suas ideias. Aí, minha crença nos “deuses astronautas” ruíram, assim como ruíram minhas crenças na mediunidade de Chico Xavier, Divaldo Franco e toda esta turma da “escola chiquista”, depois que conheci os artigos deste blog, além das próprias pesquisas que realizei.
    Por isso, voltando à história contada pelo Arnaldo, é uma boa história, mas será verdadeira?
    E se for, quais conclusões ela nos permite tirar?
    O que de útil poderemos aprender com ela?

  251. Guto Diz:

    Biaseto, não me deixa com “água na boca”. Só te digo que não leio livros de ateus. Por que não? Por que está direcionado para uma linha de raciocínio. Se quero conhecer a Verdade, faz-se necessário buscar fontes isentas, senão só tenho as “verdades” de cada um e aí permaneço na mesma. O fato é que não reconheço como resposta muitas Verdades da ciência, pois ela não tem como voltar ao ponto de origem de tudo. Surge a teoria, mas não a origem do UNIVERSO e da VIDA. Entende? É aí que fica o MISTÉRIO. Resposta mística, como diz o Marciano. Foi obra de Deus! Abraço.

  252. Guto Diz:

    O Aurélio ligou, mas não deu para atender dessa vez! Rsrsrs. Valeu e boa noite!

  253. Biasetto Diz:

    Veja Guto onde o preconceito te leva: “Só te digo que não leio livros de ateus. Por que não? Por que está direcionado para uma linha de raciocínio.”
    .
    Deixa eu te esclarecer:
    1º) o Carl Sagan não se se declarava ateu, nem gostava de ser assim considerado. Sagan foi um cara espetacular. Um show! Inteligente, xereta (no bom sentido), criativo, carismático, gostava de estudar tudo que fosse possível. Ele adorava história, por exemplo. Claro que a paixão dele era a astronomia, mas ele amava o conhecimento. Ele quis saber sobre a possibilidade de vida fora da Terra e levou isto muito a sério. Ele também se interessou pelo “sobrenatural”, mas nunca deixou de investigar, questionar, buscar evidências. As conclusões? Bem, pelo que expôs nos livros dele, ele nunca chegou a dizer: “deus não existe, espíritos não existem, ets não existem”. Ele apenas mostrou como poucos, que as histórias sobre milagres, médiuns, ets, abduções … são frágeis, são fantasiosas, a maioria das pessoas não percebe isto, não leva a sério os estudos de ciências, não sabe o que está perdendo. Sagan escrevia com muita qualidade, mas também com muita simplicidade, com muito talento, com muita “simpatia”. Um autor fantástico!
    O Dawkins é mal interpretado. Este livro “Deus, um delírio”, é muito bom, não é um manual cético, ateísta, é uma crítica às crendices e ao judaísmo, ridiculariza com a bíblia e religiosos fervorosos, mas é um livro muito interessante e divertido também. O sentido que ele quis dar à palavra “delírio” é “desilusão”, seria algo como: “onde está deus?”

  254. Biasetto Diz:

    Enviei “antes da hora”, mas é isto.
    Bem, boa semana pra vocês.
    Andarei ocupado, estou com um “abacaxi pra descascar”, vou dar uma sumida do blog.
    Até …

  255. Larissa Diz:

    Guto, vou me meter um pouco pq astronomia/cosmologia são o tesão da minha vida.
    “como foi que aconteceu o Big Bang?”

    Esta teoria é super controversa. Como o universo está expandindo, acredita-se que, um dia, ele esteve contraído a um ponto não maior que uma bola de golfe, com temperatura e densidade inimagináveis. “Algo” iniciou o processo de expansão? O que? O problema é que as leis da física não “valiam” antes do Big Bang uma vez que o espaço-tempo surgiram com esta expansão. Mas isso não quer dizer que seja um ente superior.
    .
    A teoria do Big Bang é problemática. Cientistas não aceitam este argumento de que foi “Deus que acendeu um fósforo e baaaang – Et voilá l’universe”. Vários cientistas, como Stephen Hawking, Ed Witten (famosos que defendem a ideia: Brian Greene e Michio Kaku) estão com novas teorias. Hawking aposta na teoria de buracos brancos e Witten na teoria de cordas. Mas ainda não há uma resposta. E talvez não haja por muito tempo, uma vez que ainda não detemos a tecnologia necessária para realizar testes, especialmente os relacionados à teoria de Cordas.
    .
    O que é certo é que não se pode falar em combustão nem em fusão nuclear, uma vez que não havia material para ser queimado nem núcleo a ser fundindo.
    .
    O problema com estas resposta místicas é o Deus nas lacunas. Ele só existe enquanto não houver explicação científica. Para mim, esta é o pior desfavor que se pode fazer ao teísmo.

  256. Rafael Maia Diz:

    Larissa, algumas pesquisas mostram coisas inexplicáveis que podem sugerir outras explicações para o universo.

    A detecção do desvio alpha é uma dela, pela detecção que foi feita, constatou-se que é possível que exista regiões do universo onde as leis da física funcionem de forma diferente.
    A detecção, por si só, ainda é muito pouco pra poder se afirmar sobre algo, mas ela já foi publicada em revista cientifica de peso, embora com dificuldades.

    Explico do que se trata o assunto.

    Nossos telescópios mais potentes somente conseguem visualizar até a distância máxima de 80 bilhões de anos luz, algo aproximado disso.

    Só que por volta de 70 a 80 bilhões de anos luzes, isto é, quase no limite do que se pode ver, os cientistas encontram fenômenos estranhos. Certas constantes cosmológicas, que nunca deveriam mudar, tiverem um comportamento diferente. E, pra deixar as pessoas mais ainda preocupados, nessa mesma região, numa outra detecção, constatou-se que as galáxias se movem seguindo a direção de uma linha imaginária, chamada de constante alpha, senão me engano.

    Ora, se uma constante cosmológica, no caso o valor alpha, que é o valor obtido quando a luz incide sobre determinada matéria, segundos critérios físicos pode mudar, então nada impede que outras constantes cosmológicas também sejam diferentes nessa região, como o espaço, as dimensões, a gravidade, a vida ou outras coisas.

    Como disse, as duas detecções foram divulgadas em revistas científicas de peso.

  257. Toffo Diz:

    Principalmente na visão espírita (kardecista) do Deus causa primária, advinda diretamente do tomismo do século 13. Se os “espíritos superiores” entendem Deus assim, sem se importar com o que veio depois (Descartes, Espinosa, Kant, Hegel, Hume…), acho que lhes falta um pouco de leitura, viu?

  258. Larissa Diz:

    Há um monte de coisas inexplicadas e/ou não comprovadas. Quer saber de duas? Matéria/energia escura. Eu já ouvi espírita dizendo que a matéria escura é o fluído cósmico universal. Seria Deus ou seria apenas a física se debatendo com os limites de nossa tecnologia adolescente? Se tivéssemos de apostar, em qual opção seria?

  259. Gorducho Diz:

    A matéria escura não é o Fluído Universal, pois este é imponderável {LE, 29].

  260. Larissa Diz:

    A matéria escura tb é imponderável.

  261. Gorducho Diz:

    ? [fonte: NASA] Negrito meu:
     
    The two main categories of objects that scientists consider as possibilities for dark matter include MACHOs, and WIMPs.
     
    i) MACHOs lógico que não serão o FU, certo?
    ii) WIMPs are the subatomic particles which are not made up of ordinary matter. They are “weakly interacting” because they can pass through ordinary matter without any effects. They are “massive” in the sense of having mass (whether they are light or heavy depends on the particle).

  262. Marciano Diz:

    Não sei por que lembrei-me da uma antiga história de cegos e um elefante.

  263. Larissa Diz:

    Significado de Imponderável

    adj. Diz-se de qualquer coisa que não tem peso revelável – tal como a luz, a eletricidade, um corpo muito leve etc.
    Figurado. Que não é digno de ponderação, de avaliação: argumentos imponderáveis.
    s.m. Figurado. Elemento indefinível que influi em determinado assunto ou matéria.
    s.m.pl. Figurado. Circunstância difícil de avaliar, de prever: os imponderáveis da política.
    pl. imponderáveis.
    (Etm. i(m)+ ponderável)

  264. Marciano Diz:

    Eis uma das versões:
    Sete sábios cegos, cada um de uma religião, discutiam qual deles conhecia, realmente, a verdade.
    Um rei muito sábio que observava a discussão aproximou-se e perguntou:
    – O que vocês estão discutindo?
    – Estamos tentando descobrir qual de nós é dono da verdade.
    Ao escutar isso, o rei, imediatamente, pediu a um de seus servos que levasse sete cegos e um elefante até o seu castelo. Quando os cegos e o elefante chegaram ao palácio, o rei mandou chamar os sete sábios e pediu-lhes que observassem o que aconteceria a seguir.
    O sábio rei pediu aos cegos que tocassem o elefante e o descrevessem, um de cada vez.
    O primeiro cego tocou a tromba do elefante e disse:
    – É comprido, parece uma serpente.
    O segundo tocou-o no dente e disse:
    – É duro, parece uma pedra.
    O terceiro segurou-lhe o rabo e disse:
    – É cheio de cordinhas.
    O quarto pegou na orelha e disse:
    – Parece um couro bem grosso.
    E assim, sucessivamente, cada cego descreveu o elefante de acordo com
    a parte dele que estava tocando.
    Quando todos terminaram de descrever o animal, o rei perguntou aos sete sábios:
    – Algum desses cegos mentiu?
    – Não! – responderam os sábios em coro – Todos falaram a verdade.
    Então, o rei perguntou:
    – Mas algum deles disse realmente o que é um elefante?
    – Não, nenhum cego disse o que é um elefante, mesmo porque cada um tocou apenas uma parte dele – disse um dos sábios.
    – Vocês, sábios, que estão discutindo quem é dono da verdade, parecem cegos. Todos estão falando a verdade, mas, como os sete cegos, cada um se refere apenas a uma parte dela – disse o sábio rei, concluindo: – Ninguém é dono da verdade, porque ninguém a detém por inteiro. Somos donos apenas de parte da verdade.

  265. Guto Diz:

    Marciano, a diferença entre essa história que postou e a minha é que a minha tá na Bíblia.
    Segue trecho: “Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. AGORA CONHEÇO EM PARTE; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido. 1 Coríntios 13:12 ”
    Não sei se está pensando mesmo que eu, mas se está, BEM-VINDO a CERTEZA DA DÚVIDA! Abraço irmão!

  266. Guto Diz:

    O problema, Biaseto, desses caras é que o mundo que ACREDITO que exista e me acolhe não está contido em livros de críticas e palpites. Como já escrevi, entendo que a minha vida precisa do meu lado “feminino”. A Larissa, talvez, possa entender melhor isso! Preciso dosar a minha racionalidade e aumentar minhas emoções. Dar mais atenção ao meu coração do que só a minha mente. Não sei se compreende algo que vem de dentro, do âmago, do “eu interior”, pois, pelo que lí você não se interessou muito. Não tenho nada contra os ateus, céticos e outras denominações não teístas, só que a maioria não está em busca do seu “eu interior”. Valeu! Abraço.

  267. Larissa Diz:

    Guto, desculpe-me, mas gosto de definições. Então, por favor, defina o q vc entende por “busca do eu interior”.
    .
    Vc q gosta de um causo (e eu tb), vou te contar um q me aconteceu ontem. Eu estava cochilando de maneira muito reconfortante quando despertei com uma voz me dizendo: “- não esqueça q a verdadeira beleza do ceticismo é a busca pela verdade, seja ela qual for.”
    .
    Para mim, não passa de uma alucinação auditiva, já q tenho pensado sobre o assunto, mas gostei da mensagem assim mesmo. Vc acha q ela tem alguma serventia dentro do q temos discutido?
    .
    Minha intuição feminina está me dizendo q vc tem questionado muitas coisas q te disseram e q vc acreditou serem verdade…e por isso vc está tão empenhado em dosar a racionalidade e aumentar as emoções.
    .
    Disse Jesus: seja manso como os pombos mas prudentes como as serpentes. O próprio mestre nos recomenda a racionalidade, porém com humildade.

  268. Larissa Diz:

    P.s. Eu te entendo mais do q vc imagina.

  269. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom noite Montalvão
    .
    Você me indaga:
    COMENTÁRIO: Arnaldo, se o Reino divino está dentro de nós, sendo isso o que o Mestre informou, porque concluir que o inferno também seja localizado nas nossas intimidades?
    .
    ARNALDO: Já que você está se referindo aos ensinamentos de Jesus, gostaria para poder comentar sobre este assunto, começarmos pelo o que Jesus disse no Sermão do Monte, mais precisamente em Mateus cap: 5:8, onde Ele diz: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”.
    .
    Interpreto como limpos de coração, ou pureza de coração, o mesmo que perfeição, e Jesus foi o modelo de perfeição que nós temos condições de compreender, pois ele não somente ensinou como exemplificou essas virtudes até a sua crucificação, e essa perfeição consiste na conquista das virtudes as quais apresentei aqui, ou seja, paciência, resignação, tolerância, perdão e etc. É segundo Jesus, enquanto não conquistarmos essas virtudes, ou mais especificamente, enquanto não nos tornarmos perfeitos, não conheceremos e nem compreenderemos o que é Deus. Portanto, é por isso que ele disse que o reino de Deus não está aqui, ali ou acolá, e nem virá com sinais exteriores, ele está dentro de cada um de nós. Portanto, Jesus fez uma afirmativa, e o que está descrito nos outros versículos não anula o que Ele falou.
    .
    Então, é baseado nestas palavras de Jesus que dizemos que o céu e o inferno está dentro de nós, pois representa o nosso estado interior, íntimo e que reflete ao mesmo tempo, o nosso estado mental. Procurando me fazer entender: Eu posso estar em um ambiente festivo, de muita alegria, rodeado de amigos e pessoas que me amam, as coisas correndo às mil maravilhas, mas, interiormente, eu posso está sendo torturado por pensamentos de ódio, de ressentimentos, de vingança até, portanto estou vivendo um inferno criado por mim mesmo, pelo fato de não ter forças interior para perdoar.
    .
    Contrariamente, eu posso estar rodeados de pessoas tristes, depressivas, não muito afetivas, que não simpatizam comigo, enfrentando situações difíceis na vida, mas apesar de tudo estar alegre, feliz, recebendo os contratempos com naturalidade, respeitando as pessoas como elas são, porque isso é fruto de uma atitude interior, que gera pensamentos de paciência, resignação, tolerância, virtudes conquistadas, no tempo.
    .
    Agora vamos entender esta sua outra indagação sobre Umbral e Nosso Lar, que vai ao mesmo tempo servir para um maior entendimento do porque o reino dos céus e inferno é uma construção íntima, do pensamento.
    .
    MONTALVÃO: E o que dizer do Umbral, Nosso Lar, os Eternos Campos de Caça, o Valhala, o Olimpo, o Nirvana, os Campos Elíseos, o Hades, o Reino de Osíris, o Sheol, o Purgatório, o Vale dos Suicidas, etc., estes também estariam?
    .
    ARNALDO: Para que nós possamos entender a questão referente a Umbral e Nosso Lar, vamos ter que entrar no campo das vibrações, das sintonias e afinidades. Comecemos por perguntar o que é uma vibração? Resumidamente diríamos que um movimento oscilatório, é um movimento periódico, que se realiza em dois sentidos opostos, ora num, ora noutro. É o caso do movimento pendular. Se o objeto oscilatório leva 01 segundo para efetuar este movimento, dizemos que sua frequência de oscilação é de uma oscilação por segundo, no caso das ondas eletromagnéticas diríamos de 01 Hz. Não vou entrar em maiores explicações porque acredito que todos que aqui se encontram, estudaram esta matéria, vou apenas citar alguns exemplos para tornar a explicação mais fácil de ser entendida sobre Umbral e Nosso Lar.
    .
    Todos os corpos tendem a vibrar numa única freqüência. Quando batemos num cálice de vidro ou numa barra de ferro, eles emitem um som que depende de sua natureza, ou seja, do material de que são feitos, do formato e de suas dimensões. A freqüência do som emitido é, portanto, uma freqüência própria de cada corpo. Dizemos que estes corpos têm uma determinada freqüência de ressonância.
    .
    Imaginemos dois violões cujas cordas têm uma freqüência própria em que tendem a vibrar emitindo som quando são excitadas. Se dois violões estiverem perfeitamente afinados, e tocarmos a corda DÓ de um deles, a sua vibração tende a excitar todas as cordas do outro violão, mas somente uma delas responderá de maneira perceptível a essa excitação, pois é ressonante àquela freqüência, ou seja, vibrando a corda de um deles, a vibração desta corda além de emitir o som correspondente ao número de vibrações por segundo, fará vibrar a corda do outro violão que corresponde a mesma corda (DÓ) vibrada originalmente, isto porque como sabemos, a corda ao vibrar, agita o ar produzindo uma série de compressões e rarefações de igual freqüência da corda.
    .
    Estas vibrações se transmitem às cordas do outro violão, mas como só uma das cordas tem o comprimento necessário para seguir a velocidade das vibrações, apenas uma delas se porá em movimento. Isto acontece porque somente uma das cordas tem as qualidades necessárias para vibrar ou seguir as vibrações de uma determinada freqüência. A esta vibração dá-se o nome de “vibração simpática”, pois a corda que vibra como conseqüência das vibrações da outra corda, é a única que sente afinidade para responder a esse número de vibrações por segundo. Quando um corpo responde a vibração de outro, dizemos que ele está em “ressonância” mecânica (no caso) com o outro corpo.
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    Existem também as chamadas ondas de rádio. O que são ondas de rádio? O movimentação da corrente elétrica em fios condutores, produz perturbações de natureza eletromagnética que podem se propagar pelo espaço. Estas ondas se propagam com a mesma velocidade da luz que também é uma onda eletromagnética, ou seja, 300.000 quilômetros por segundo.
    .
    Cada emissora de rádio ou TV, tem um sistema eletrônico gerador de oscilação para a criação e formação da sua onda de freqüência central, que caracteriza sua freqüência de transmissão, chamada de Onda Portadora, ou seja, a onda que transporta as informações dos sinais decifráveis como a música, voz de um locutor, e no caso da televisão, a imagem também, chamado sistema de modulação que pode se AM (amplitude modulada), ou FM (frequência modulada).
    .
    No seu rádio por exemplo, você só vai sintonizar uma emissora com freqüência central de 105 Mhz, quando o oscilador do seu rádio estiver oscilando em 105 Mhz, caso contrário, você não sintonizará esta emissora, o mesmo acontecendo para a frequência de todas as outras, é a lei de sintonia.
    .
    A Doutrina Espírita nos fala do Fluído Cósmico Universal, que é a matéria primitiva, elementar, onde se origina pela transformação, tudo que existe no Universo, e todos nós, vivemos mergulhados nesse fluido como os peixes vivem mergulhados na água. Diz ainda a Doutrina, que o nosso cérebro é um instrumento do espírito e como tal, é um aparelho emissor e receptor de ondas mentais; o pensamento é um fluxo energético do campo mental, portanto, por analogia – estou dizendo por analogia – (não estou dizendo que seja idêntico), podemos dizer que o mesmo mecanismo que ocorre ao se tocar a corda de um violão que faz vibrar a corda do outro, acontece no nosso campo mental quando somos despertados pelos nossos sentidos, nos sugerindo ou ativando os nossos desejos ou interesses. São eles que fazem com que vibremos ou entremos em ressonância, fazendo com que emitamos ondas mentais moduladas pelos nossos sentimentos, que irão fazer com que entremos em sintonia com todos os que estão alimentando os mesmo pensamento, portanto simpáticos, obedecendo a lei do semelhante atrai semelhante. Como os nossos sentimentos depende do nossa evolução moral, a sintonia portanto, são com os espíritos da mesma evolução moral gerando a afinidade moral.
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    Baseados nesses ensinamentos, temos a explicação do que acontece nos processos de obsessão espiritual, ou seja, uma sintonia com os espíritos que gostam do que gostamos (simpáticos), que cultivam os mesmo pensamentos que nós (sintonia), e que tem os mesmos sentimentos morais que nós (afinidade moral), e com isso passamos a influenciar e ser influenciado, e como quem não domina é dominado, sofremos as consequências, portanto, para que a obsessão termine se faz necessário que haja mudança de pensamentos e sentimentos para que passando a vibrar em outra faixa de frequência, ele nos perca de vista.
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    Quando desencarnamos, vamos automaticamente nos encontrarmos com aqueles com os quais vivíamos em sintonia mental, se assim posso me expressar, são eles que irão nos receber, portanto, o lugar ou Umbral, nada mais é do que uma criação mental dos que ali se encontram por força de sintonia e afinidade, criação esta que teve sua origem na transformação do Fluido Cósmico Universal, pelas mentes dos espíritos que ali se encontram. Diante disso, compreendemos que temos vários tipos de Umbrais, de acordo com as criações mentais, e sintonias pelos atos praticados, surgindo assim o que os espíritos chamam do Vale dos suicidas, etc. É o mesmo princípio mental para a criação de Colônias como Nosso Lar, o que difere apenas é a categoria de Espíritos criadores.
    .
    Podemos considerar o plano dos encarnados (nosso), como uma extensão do Umbral, basta que façamos uma visita aos hospitais para vermos todo tipo de sofrimento, pessoas passando por dores atrozes; basta que visitemos os hospitais psiquiátricos, para ver a situações mental daqueles que alí vivem; basta que visitemos as cadeias públicas, e assim por diante. Assim vamos compreender também, o tão criticado “CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA” constante em o livro O Céu e o Inferno de Allan Kardec.
    .
    O homem é o construtor do seu próprio destino.

  270. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: Balaão, ops, Montalvão,
    (Montalvão, em hebraico antigo, significa “aquele que adora desperdiçar água e sabão lavando a testa de jumentos falantes”)
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    COMENTÁRIO: boa tentativa, mas no hebraico antigo (nem no moderno) existiam montalvões, só moiseses… Balaão foi um cara legal, tinha uma mulinha que conversava com ele altos papos, enquanto eu só tenho cachorros com quem levo elevados leros sobre temas filosóficos, os mais profundos. É por isso que ostento essa sabedoria canina pela qual sou mundialmente conhecido.

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    MARCIANO DIZ: Tenho uma série de perguntas filosóficas para te encher o saco:
    .
    Por que o Sol de Krypton era vermelho?
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    RESPOSTA: por que Krypton era um planeta antigo, bem como o sol que o banhava. Estavam no fim de uma longa vida e a formidável civilização que lá habitava, embora detentora de altíssima tecnologia, não resolvera seus conflitos interpessoais, o que impediu que os líderes arrogantes ouvissem as advertências de Kal-El de que o planeta estava caminhando para a derrocada.

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    Por que Kal-El flutua, em vez de voar (ele não desloca ar para voar, portanto, não é vôo)?
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    RESPOSTA: o Kal-El que conheço voa de verdade, pois ele se arroja daqui para a lua qual nave espacial de última geração. O deslocamento de ar ocorre, porém a capa que o herói usa funciona como um dispersor-reabsorvente do turbilhão aéreo.
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    .
    A destruição de Krypton foi vontade divina?
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    RESPOSTA: foi fruto do envelhecimento natural do planeta, somado ao exaurimento de seus recursos energéticos, levado à últimas consequências pelas exigências crescentes de mais e mais combustível. Nem o sol estava mais dando conta de atender ao sugamentos de seus últimos soluços infravermelho e ultravioleta. Deus a tudo assistiu impávido.
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    O deus deles é mais poderoso do que o nosso, o qual só é capaz de uns dilúvios furrecas e umas chuvas de fogo e enxofre?
    .
    RESPOSTA: Deus passava ao largo de Krypton, visto que o tecnodeus havia dominado a área e não tinha para mais ninguém… Deus é capaz de muito mais do que imagina, só o fato de ter transformado a cobra de Moisés numa vara enorme…
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    /
    Por que a Ísis (não a deusa, aliás, a deusa, mas a terrena) nem sabe que eu existo?
    .
    RESPOSTA: por que exatamente não posso dizer (meus guias não autorizaram a revelação), mas isso mostra que você é melhor informado, pois sabe que a deusa existe e ela não tem igual conhecimento a seu respeito…
    /
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    Por que existem tantos otários no nosso mundo?
    .
    RESPOSTA: por que este é um planeta de provas e expiações.
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    /
    Você sabe quem pôs todos aqueles pensamentos em minha cabeça, com suas eternas dúvidas existenciais. . .
    .
    RESPOSTA: existem três vias pelas quais as ideias se nos aprochegam: 1) por autoprodução; 2) pela ação do duende verde ponhador de caramiolas; 3) pela conjugação das anteriores. Para saber a exata origem dos pensares que o aperreiam só fazendo regressão ao útero, na fase embrionária.
    ./
    /
    Obrigado pelo convite. Faz tempo que não pego uma onda, quero dizer, que uma onda não me pega. Da próxima vez, eu combino contigo, vamos tomar um whisky e depois dar aquela bicada na pinga artesanal do bar do bigode.
    .
    RESPOSTA: falou…
    .
    Saudações de responsa.

  271. Montalvão Diz:

    GUTINHO DISSE: Meu caro, acredito que você deveria voltar a ler a Bíblia e o Livro dos Espíritos, caso queira comentar sobre as visões “cristãs clássicas” e espíritas. A questão que você aponta são os locais aonde os espíritos irão após a morte. Hades, Sheol e Geena da Bíblia foram traduzidos para inferno, contudo, não passam de locais para aonde os mortos vão. Na visão espírita, o local para aonde os espíritos vão após a morte variam de acordo com os pensamentos e vibrações que tinham enquanto vivos. Contudo, não há inferno como imaginado por algumas religiões cristãs, mas somente um local onde o espírito mais se “identificar”. Aí é que são elas! No caso do Reino dos Céus, o Arnaldo já escreveu muito bem. Rsrsrsrs. Valeu!
    .
    COMENTÁRIO: brigadu pelo belo conselho. Devo estar precisando mesmo voltar a ler a Bíblia e o LE. Mas, da próxima, por favor, em vez de selecionar a parte jocosa de meus “coments” para delas extrair sua bem urdida crítica mostre que a exegese que fiz do texto selecionado pelo dileto Arnaldo chafurda no erro.
    .
    Se o objetivo de seu pronunciamento foi elogiar as considerações arnáldicas sobre o reino celestial, tudo bem, mas o assunto de meu escrito versa a respeito do texto bíblico por ele utilizado para amparar a tese que defende, sem que haja nele (no texto) legítimo apoio.
    .
    Pensando melhor, parece-me ter visto certa incongruência na sua postagem: o Arnaldo assevera que céu e inferno sejam “estados de espírito”, já você diz que “são locais para onde os mortos vão”. E aí, não quer explicar melhor esse embolo?
    .
    Saudações confusóides

  272. Montalvão Diz:

    GUTO DIZ: Marciano, confesso que no caso de combustão, acredito que fui pelo caminho errado. Olha, não tô zoando ninguém não, mas quem não pergunta, não aprende mais, mesmo que as respostas que eu vá receber não tenham nenhuma comprovação são novas informações que eu devo considerar. Agora o caso do bebês você achou besta, mas pelo que eu li você não chegou a me responder! A questão foi como os bêbes sobreviveram até a idade adulta. Ou melhor, qualquer bebê de algum ancestral do homo sapiens. Valeu!
    ,
    COMENTÁRIO: não sei se perdi alguma coisa, mas a pergunta me parece um tanto, digamos, complexóide. “Como foi que os bebês sobreviveram?”. Pelo que sei, para que hajam bebês é necessário que hajam pais, que um dia foram bebês e sobreviveram. Então a resposta cretina para a pergunta inteligente é: sobreviveram porque os pais cuidaram bem deles…

  273. Marciano Diz:

    Guto,
    É parecido, mas não é a mesma coisa.
    Sou materialista por natureza.
    O que eu quis dizer é que não podemos tirar conclusões precipitadas.
    Existem coisas que sabemos, outras que pensamos saber e ainda outras que nunca saberemos.
    Precisamos aprender a conhecer o que nos for possível e parar de adivinhação.
    .
    Montalvão,
    Mais uma bola dentro.
    Estou vendo que és um fã do homem de aço.
    O que será que você não conhece?
    E olha que eu estava só brincando, mas Montalvão não deixa nada sem uma resposta inteligente, criativa e divertida.
    Saudações boquiabertas e invejosas (no bom sentido, claro; no sentido de quem admira e almeja trilhar o mesmo caminho).

  274. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: Montalvão,
    Mais uma bola dentro.
    Estou vendo que és um fã do homem de aço.
    O que será que você não conhece?
    .
    COMENTÁRIO: minha desinteligência é medida por excepcionalidade, sou aquele que sabe quase nada sobre praticamente tudo… ou seria praticamente nada sobre quase tudo? Ás vezes fico confuso…
    /
    /
    No mais, grato pelas belas e elogiosas palavras, embora não as mereça, sou tão somente um curioseba, talvez depois que crescer possa fazer jus ao encômio.
    .
    Saudações infantes,

  275. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    Montalvão
    .
    Dando continuidade aos comentários sobre reencarnação, analisemos passemos a analisar seu comentário:
    MONTALVÃO: prezado, vejo que esforçou-se por buscar o melhor esclarecimento e este corrobora o que fora dito: os conselhos regionais, tampouco o CFP reconhecem a TVP como prática terapêutica aceitável. A linguagem é branda, mas o recado é duro: a terapia de vidas não apresenta resultados que permitiam qualificá-la como metodologia clínica recomendável. No entanto, generosamente, o Conselho Federal deixa a porta aberta para que pesquisadores tragam resultados consistentes: aguarda-se que surjam estudos e teorias ao nível exigido para a legitimação da proposta como atividade científica. Até agora os regressionistas estão devendo…
    .
    ARNALDO: Nada mais nada menos do que a história se repetindo, e sabe porque? Porque sempre houveram e continuará ainda por muito tempo os retrógrados de plantão, os dogmáticos, os que estão sempre contra os que trabalham pelo progresso, os que apresentam reações contra o novo, a qual Lombroso chamou de Misoneísmo. Citemos alguns:
    .
    – Galileu, perseguido e martirizado, por ter-se lembrado de falar sobre o movimento da Terra, coisa impossível, idéia louca.
    – Ambroise Paré, com a ligação das artérias, acabando com o processo primitivo do azeite a ferver e do ferro em brasa. Vejamos bem, a Faculdade de Medicina não quis, sequer, tomar conhecimento do novo tratamento!
    – Genner, com a sua vacina contra a varíola. Afirmou-se, com revolta, que ele pretendia inocular a bestialidade homem!
    – Horácio Weiss, descobridor da anestesia, sofrendo tantas campanhas, tantas perseguições e tantas injustiças, acabando por se matar.
    .
    Em 1470, o Parlamento Francês confiscou os primeiros livros impressos introduzidos em Paris. O povo considerava os tipógrafos e os impressores como bruxos, chegando mesmo, em 1533, a Sorbonne pedir a supressão da imprensa!
    – Dominico, morto na masmorra, por haver demonstrado a significação do Arco-Íris.
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    A lista é grande, mas sabe o que acontece, todos os retrógrados que sacrificaram esses homens, foram e serão arrastados pela força do progresso, porque o progresso é uma das leis da natureza.
    .
    MONTALVÃO: pode-se muito bem falar de psiquismo sem falar de inconsciente. Essa idealização, de haver uma parcela na estrutura mental inacessível à perquirição consciente, não é aceita por todas as escolas de psicologia, e dentre as que aceitam nem todas aceitam com igual visão. Geralmente quando se fala em inconsciente pensa-se na configuração freudiana, como se fora a única, o que é um equívoco.
    .
    ARNALDO: Se assim é, é porque eles não sabem o que estão fazendo, e neste sentido, a Doutrina Espírita levando em consideração a existência do Espírito, sai na frente na explicação da problemática.
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    No seu livro Forças Sexuais da Alma, o Psiquiatra Jorge Andrea (espírita) nos diz o seguinte:
    .
    A organização psíquica humana pode ser apreciada na tríade: consciente, superconsciente e inconsciente. As duas primeiras zonas, a consciente e a superconsciente, a fazerem parte da organização material, estariam estribadas nos neurônios da zona encefálica onde o trabalho psíquico comumente se afirma no trabalho do intelectualismo analítico; isto é, a conclusão do trabalho da zona consciente é o trabalho do nosso cotidiano, não existindo dúvidas sobre seu entendimento. Para percebermos o trabalho intelectual necessitamos da análise de seus respectivos elementos, entretanto, o trabalho da zona inconsciente é mais avançado, sendo pouco ou nada percebido pela zona consciente. Entenda-se que a zona consciente não possui os elementos necessários para a participação integral do que realiza o inconsciente. Daí inúmeros processos da zona inconsciente ou espiritual não poderem ser avaliados ou muito menos percebidos pelo consciente. Este algumas vezes, pode alcançar os efeitos refletidos dessas atividades profundas do psiquismo sob a forma de símbolos, fragmentos, pela sua menor capacidade elaborativa.
    .
    A zona superconsciente seria uma elaboração consciente mais avançada, onde o trabalho analítico consciencial tivesse possibilidade de ampliação numa síntese. Seria como se o consciente percebendo, dentro de suas possibilidades, a desenvoltura do inconsciente; haveria uma percepção em faixas mais desenvolvidas, cuja essência do fenômeno pudesse ser registrada. Seria um fenômeno intuitivo, sem analises, desenvolvida na zona consciente, porém com foros de certeza e veracidade. A percepção superconsciente representaria a posição fenomênica intermediaria entre o trabalho do consciente e os complexos mecanismos do inconsciente.
    .
    Por tudo, conclui-se que definir a zona espiritual, pela reduzida tela da consciência, será sempre em caráter de hipótese e com estreitamentos de conceitos, apesar do auxílio e trabalho da zona superconsciente.
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    A zona espiritual ou do Inconsciente apresentaria uma série de camadas, com funções apropriadas, onde poderíamos discernir um centro emissor de todas essas energias que, pela sua condição de pureza e perfeição, denominamos de inconsciente puro(*) -Veja-se, em maiores detalhes, o livro do autor: “Energética do Psiquismo”. Fronteiras da Alma. Editora Caminho da Libertação. Rio. ‘1978 2º edição. Seguindo-se do centro para a periferia, isto é, do espírito para a matéria, em outros termos, do inconsciente para o consciente, perceberíamos uma zona espiritual onde estariam gravados todos os elementos adquiridos nas diversas experiências, com incorporação das respectivas aptidões, o que nos levou a denominá-lo de inconsciente passado ou arcaico. Esta zona reteria todos os elementos das vivências de um determinado ser, cujo caminho será de infinitas possibilidades. Existiria uma outra camada mais periférica que, em virtude de sua atuação bem próxima da zona consciente e como que se relacionando com a zona material atuante, denominados de inconsciente presente ou atual.
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    Ampliando as ideias, para melhor compreensão, teríamos:
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    1)= Zona do Inconsciente Puro – Centro da vida, ponto de partida das energias diretivas do Espírito a distribuir-se por toda a estrutura do psiquismo. É uma zona inatingível por qualquer dos métodos psicológicos em vigor. Representaria a zona do autêntico Eu, com características de campo dimensional de energias tão específicas que, por seu intermédio, haveria a possibilidade de pensar-se que o “Fluido Universal” (elaboração do pensamento Divino) aí encontrasse a porta de penetração e, consequentemente, de orientação e abastecimento das inesgotáveis vibrações divinas para os seres. Seria uma zona quintessenciada, faixa de nascimento das energias criativas do próprio psiquismo, a ponte de comunicação e local de canalização da Grande Lei da Vida; seria a fonte e energia crística que carregamos.
    .
    As energias criativas dessa zona, que nomeamos de Inconsciente Puro, distribuem, com ordem e precisão, os necessários impulsos nutridores para a camada que imediatamente lhe segue, por nós denominada de inconsciente passado ou arcaico. Esta, por sua vez, orientaria a que lhe sucede e, assim por diante até o corpo físico. Desse modo, o centro da vida, a fonte criativa, estaria, com seu inteligente direcionamento, nas células físicas, orientando os processos bioquímicos, porém com energias perfeitamente adaptadas pelas respectivas filtragens que as camadas dimensionais do psiquismo podem oferecer.
    .
    2- Zona Inconsciente Passado ou Arcaico – É a camada que circunda a do inconsciente puro e onde estariam sedimentadas todas as experiências que determinado ser vivenciou através do evos. Aí encontremos os núcleos desses arquivos que, pela sua intensa atividade, denominamos de Núcleos em Potenciação; poderíamos nomea-los, em pensamento Junguista, de arquétipos. Quanto mais vivenciou determinado ser, maior o lastro dessas fontes vibratórias pelo mecanismo incorporativo; nessa absorção e devida metabolização da mecânica psíquica, os arquivos do espírito, aí situados, sempre se expressão numa posição de unificação e totalidade sob forma de aptidões. Assim, os alicerces das experiências acumuladas transformam-se em aptidões que poderão ser, cada vez mais, buriladas, ampliadas e melhoradas, na medida em que a evolução individual se for afirmando.
    .
    Desses núcleos em potenciação partirão energias, que percorrerão nas diversas camadas do psiquismo até esbarrar no paredão das células físicas, especificamente em seus núcleos, impulsionando e direcionando
    o laboratório do código genético. Seria esse o modo pelo qual as forças do espírito intervêm na organização física?
    .
    3- Zona do Inconsciente Atual ou Presente – Esta terceira zona de revestimento representaria uma região cujas funções psicológicas, por se encontrarem bem próximas da Zona Física, mais facilmente mostram parte dessa dinâmica já mais bem percebida pela zona consciente. É a zona onde os conflitos do psiquismo, sob forma de neuroses, mais facilmente derramaram-se na zona consciente, natural canal de derivações.
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    Diante dessa apresentação, diríamos de modo lógico, que é no inconsciente passado onde os vórtices energéticos do espírito se encontram enraizados, a absorverem experiências da zona consciente e, por processo inverso, com possibilidades de nutrirem os mecanismos da vida material. Essas fontes inesgotáveis da energia espiritual, pela condição de constante vibração, nos levaram a denominá-las núcleos em potenciação. E os correspondentes na periferia (células do corpo físico), os elementos onde os vórtices desses núcleos pudessem encontrar receptividade como se fora uma tela captativa, seriam os genes dos cromossomos. Estamos a ver que o psiquismo, nessa hipótese de trabalho, teria correlações, canais de entrosamento entre espírito e matéria. A fim de que esses campos consigam, entre si, entrosagem e sintonia deverão ser adaptados pelas diversas mudanças dimensionais que as camadas do psiquismo devem apresentar. Quanto mais na periferia , na zona corpórea, mais densificação, quando mais no centro, na zona espiritual, mais quintessência pela pureza dimensional.
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    Ainda poderíamos acrescentar no esquema do psiquismo o corpo mental envolvendo o inconsciente atual. Quanto a esta camada ou campo temos que nos louvar nas informações espirituais, porquanto não existem possibilidades de conhecimento dessa zona pelo seus reflexos na zona consciente. Pelo que nos fala André Luis (entidade espiritual), ela representa o envoltório sutil da mente. Poderíamos dizer que nessa região, possivelmente, o perispírito encontre seus alicerces.
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    A camada intermediária que poderá oferecer todas as condições de adaptação, entre corpo espiritual e periferia corpórea, seria o psicossoma ou perispírito. É na rede perispiritual que os canais do psiquismo encontram autênticos caminhos de entrosagem de energias.

  276. Guto Diz:

    Moltalvão, meu caro, talvez não tenha sido muito claro e, assim, vou fazê-lo agora.
    Entendimentos sobre o Inferno
    1) Religiões Católicas e Protestantes: local que, após a morte, acolheria os espíritos eternamente com situação de dor e tormento.
    2) Minha Visão e a do Arnaldo: Estado mental onde o ser humano sofre como resultado de suas escolhas.
    Reino dos Céus já foi explanado. Sem comentários.
    Obs: Não está ligado a visão de Inferno – Todos aqueles que morrem, retornam ao estado espiritual (natural) e, nessa condição, seguem para as regiões onde mais se assemelham em pensamentos (visão espírita para o pós morte e a situação dos espíritos).
    Do seu irmãozinho Guto, aquele abraço e obrigado. VALEU!

  277. Guto Diz:

    Marciano, concordo contigo em: “Precisamos aprender a conhecer o que nos for possível e parar de adivinhação.”
    A questão é: Quem suscita imaginação? Será que isso se aplica a todas as pessoas ou só a um grupo? Por quê? ===/===
    O fato de não se ver (conhecer a verdade) quer dizer que não se possa imaginar? Nisso, pare toda a ciência, pois ela cria teorias e teorias cheias de controvérsias e que, mesmo assim, são aceitas como VERDADES.
    Sei que muitas pessoas não sabem o que é o amor. O que é amar. Essa palavra, para muitos, expressa só um sentimento. O que isso tem a ver? No máximo, ficarão imaginando ou nem isso. E, pela falta de conhecimento (sentí-lo), não compreendem e não entendem o que ele pode fazer.
    O amor é puro. É VERDADEIRO! Quem consegue se “sintonizar “nessa estação” poderá ver a Deus.
    Abraço e FCD!

  278. Guto Diz:

    Montalvão, acho que você não entendeu…
    Você diz: “Então a resposta cretina para a pergunta inteligente é: sobreviveram porque os pais cuidaram bem deles…”
    Isso é uma resposta ou esqueceu alguma coisa?
    Tudo começo do começo. Nisso acho que você concorda. E daí? Pais e filhos? Os pais para serem pais foram filhos!
    Cadê a lógica na sua resposta?
    Pais que tiveram filhos, mas que não foram filhos, é isso?
    Valeu!

  279. Guto Diz:

    Olha, acabei de ler os posts anteriores e vi que o Arnaldo escreveu algo parecido. Não confundam a situação de que ele escreveu algo e eu depois para que, assim, fosse por mim comlementado ou algo parecido. Não foi isso não, tá! Só respondi ao Marciano e fui na mesma linha dele. Nem li tudo o que ele escreveu, mas logo percebi que ele falou sobre a pureza do coração que foi algo que também escrevi só que diferente. Abraços.

  280. Guto Diz:

    Pessoal, acabei de ler mais uma parte do Arnaldo e vi que tem mais coisas. Ele escreveu sobre rádio e eu escrevi sobre “sintonizar nessa estação”! Não vou acrescentar mais nada ao que escrevi antes. Fica por conta dos senhores acreditar ou não. Talvez seja difícil de acreditar, mas a decisão é dos senhores. Valeu!

  281. Guto Diz:

    Montalvão, acho que você não entendeu…
    (…) Tudo começoU do começo. (…)
    Por favor, desconsiderem a falta do U! Valeu!

  282. Marciano Diz:

    Guto, siga os conselhos da Larissa e do Biasetto, estude mais biologia, especialmente seleção natural.
    Você vai entender e responder sua própria pergunta.
    Você está imaginando que seleção natural seja uma coisa diferente do que ela realmente é.

  283. Marciano Diz:

    Guto, estou vendo que você nem leu minhas respostas com atenção.
    Dê uma olhada aqui, como ponto de partida:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADntese_evolutiva_moderna

  284. Montalvão Diz:

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    Arnaldo Paiva,
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    Enfeixei nesta postagem diversos pronunciamentos seus, talvez tenha comentários que constem em outras discussões, se for assim, escuse-me, de qualquer modo estou dando retorno aos questionamentos que fez.
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    ARNALDO PAIVA Diz: Montalvão, Estive analisando alguns pontos das suas respostas, e vou comentar o meu ponto de vista sobre os mesmos. Vamos começar por este sobre o esquecimento do passado.
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    Montalvão: novamente, vamos por partes. Parece-me que a frase inicial foi mal formulado, verifique: “esse esquecimento não é absoluto, pois ele [o esquecimento] se manifesta através das nossas tendências”. Se é esquecimento como poderia se manifestar de algum modo? Acho que quis dizer: “esse esquecimento não é absoluto, pois [as lembranças] se manifestam através das nossas tendências…”.]
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    ARNALDO PAIVA Diz:Você tem razão, eu formulei errado, é como você interpretou, é porque comumente procuro elaborar estes comentários à noite e com 65 janeiros, pesa ficar até tarde digitando, então o raciocínio começa a falhar.
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    COMENTÁRIO: para quem tem 65 verões até que está muito bem: saradão e barriga tanquinho. Qual o segredo?
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    ARNALDO PAIVA Diz:Quando você diz: “Seja como for, a explicação reencarnacionista é insatisfatória e está longe de ser boa explicação. Nossas tendências são melhor esclarecidas levando em conta a configuração hereditária conjugada com influências socio-ambientais. Desnecessário recorrer a imaginados transtornos havidos em outras vidas para elucidar o que somos atualmente: as experiências da única e atual existência, somadas às peculiaridades individuais são suficientes para esclarecer a realidade psicológica de cada um de nós.”
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    Arnaldo: Então meu amigo Montalvão, mostre-me de modo mais satisfatório usando apenas as leis da matéria, a questão da memória, e principalmente a relação da mesma com as situações dramáticas vividas pelo paciente, as quais não fazem parte da vida de nenhum dos seus familiares na existência atual, e que é demonstrado pelo paciente, ter vivido tal situação, principalmente pelo fato de ter sido representados pelos estados emocionais ligados aos supostos acontecimentos vividos em outras existências, quando em processo de regressão.
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    COMENTÁRIO: tenho dúvida se bem entendi o que pleiteia, mesmo assim tentarei esclarecer. Faça o seguinte: antes de dormir saboreie suculenta feijoada, encha bem a barriga, tome umas caipirinhas e deite-se. A probabilidade de ter um pesadelo é de centos por cento. Pois bem, ao vivenciar a experiência onírica verá quão marcantes serão suas emoções. Você estará sonhando, mas enquanto sonha (e nada do que sonhar tem relação real com sua pessoa) seu estado emocional será intenso. O que quero explicar com essa ilustração? Que mesmo fabulações, desde que vividas sugestivamente como experiência real, deixam marcas emocionais. Em realidade não são memórias de outras vidas, sim pseudomemórias. Se se cavoucar a lembrança, pedindo do sonhador detalhes da vida que diz ter vivido, em pouco não restará mais o que fique de pé no enredo. Dificilmente alguém conseguirá fabular ao ponto de erigir uma imaginada existência pregressa que se mantenha firme mesmo depois de vários cotejamentos (embora não seja impossível que eventualmente suceda algo assim). As pesquisas sobre a memória estão bem desenvolvidas na atualidade, entretanto não se sabe de qualquer investigação que tenha achado indícios de haver na mente arquivos de lembranças de outras vidas.
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    ARNALDO PAIVA Diz: A única coisa que pode ser explicada pelas leis da matéria, é a hereditariedade física, mas não da inteligência, por exemplo, pois existem pais medíocres com filhos superinteligentes, e vice-versa, encontramos crianças nascidas em meios e famílias viciosas, de baixa moral, mas que passam por todas as suas fases de crescimento e apesar de ver todo tipo de mal exemplo, superam o meio não se entregando a nenhum vício, contrariamente, existem filhos viciosos que nasceram de pais virtuosos, vemos crianças que como irmãos, nascidos dos mesmos pais, receberam a mesma educação e que apesar disso, conservam por toda a vida tendências totalmente diferentes; gêmeos que tem tendências e inteligência totalmente diferentes um do outro. E o que dizer dos Xifópagos, um corpo com duas cabeças, duas inteligências com tendências, gostos e pendores diferentes. Veja no Youtube vídeos que serve de exemplo https://www.youtube.com/watch?v=k_OiVhMwT80 cujo título é: GEMEAS SIAMESAS VIVEM JUNTAS – CONFIRA JA
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    COMENTÁRIO: inteligência é conceito muito vago para que se possa atestar se pais passaram para os filhos suas habilidades em termos amplos, falamos dela (da inteligência) como se fora algo bem definido, porém inexiste consenso a respeito do que seja “ser inteligente”. De qualquer modo, por regra, filhos de pais “inteligentes” serão igualmente inteligentes. Se há casos que não se adequam à norma são exceções que não maculam a realidade, e que podem ser explicadas levando-se em conta fatores peculiares ao contexto daquelas vidas.
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    Além disso, não sei o que pretende provar em relação à reencarnação com as descrições que apresenta. Nada do que diz serve de evidência às múltiplas vidas. O fato de nascerem filhos inteligentes de pais medianos e vice-versa não testifica em favor das múltiplas existências. Trata-se de correlação espúria. As possibilidade de interações genéticas em cada nascituro são imensas, não é de surpreender que esporadicamente combinações afortunadas (e desafortunadas também) ocorram. O contingente populacional é, desde a aurora do tempo, constituído de um grupo mais expressivo de medianos e nas pontas, de um lado, ficam os privilegiados mentalmente e, de outro, os deficientes. Nascemos, vivemos e morremos numa gigantesca loteria, nela poucos tiram melhor sorte, muitos são agraciados com sorte razoável e outros poucos vão na rabeira carregando o prejuízo. Assim é que a vida é: desnecessária a fantasia de outras vidas para explicar tal situação.
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    Mesmo porque a reencarnação explica muito bem certas ocorrências desde que examinadas superficialmente, se se aprofunda a avaliação a explicação vai perdendo eficácia. Como é que um sujeito que nasça com aleijão tem de se consolar com a suposição de que noutra vida aprontou? Se ele não tem qualquer recordação do que fez para ser o que hoje é?
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    Imagine que você, Arnaldo, fosse engenheiro. Quer construir a morada de seus sonhos. Elabora meticuloso projeto com o qual almeja satisfazer todas a expectativas que acalenta. Seleciona a equipe de operários, manda-lhes que fiquem a postos pois logo chegará para dizer-lhes o que têm de fazer. Porém, no caminho esquece de tudo. Ao chegar no local da obra o servidores indagam o que deverão realizar, e você responde: “bem, eu sei que tenho de preparar alguma coisa, entretanto, minha memória se apagou, mas vamos fazer o que nos vier à cabeça e torçamos para que dê certo”. Acha que trabalho realizado nessas condições tem chance de frutificar? Pois é algo parecido o que a proposta reencarnacionista oferece. Quando se vai construir (no caso da reencarnação, construir uma nova existência) há que haver esquema de trabalho, o qual servirá de parâmetro para o construtor. Este periodicamente revisará o plano e verificará se a obra segue o projetado. Se houver irregularidade o construtor prontamente corrige a distorção. Agora, imagine: o sujeito nasce e se vê frente ao desafio de viver de modo planejado para que sua evolução de consume, mas não tem acesso ao planejamento e não saberá nunca se está no caminho certo ou transitando rumo às crepitações umbralinas. Coisa de louco, não?
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    ARNALDO PAIVA Diz:Aproveito a oportunidade para lhe enviar o endereço no Youtube onde você pode assistir o documentário do Canal Discovery. Infelizmente você não entendeu pois se tivesse digitado “Provas científicas da reencarnação” você teria assistido, mas aqui vai o endereço do primeiro vídeo, são cinco. SE FOR POSSÍVEL POSTE A PESQUISA AQUI PARA QUE TODOS VEJAM. https://www.youtube.com/watch?v=slwmq0WZPJk
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    COMENTÁRIO: postar que pesquisa? Não entendi…
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    O que o autor do vídeo chama de “provas científicas da reencarnação”, não são científicas, tampouco são provas. Nem fracos indícios podem ser considerados. Trata-se de coleção de validações subjetivas, que são transformadas (não se sabe como) em evidenciamento de múltiplas existências.
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    Considere o caso do garoto que diz ser a encarnação do avô assassinado. Como saber se o menino não urdiu a história com base no que ouviu seus pais conversarem a respeito do falecido e recebeu reforço aceitativo da parte dos ouvintes, estimulando-o a aprimorar o relato dentro de sua capacidade? A mãe do garoto, certamente simpatizante do reencarnacionismo, ligou a doença do filho ao ferimento que o avô do garoto recebeu. Não há nenhum fato objetivo que dê amparo à ideia de que machucado numa pessoa incida em doença em outra encarnação, mesmo que reencarnação existisse. Com alguma imaginação pode-se correlacionar qualquer coisa com qualquer coisa e achar que achou apontamento reencarnativo.
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    Quem busca achar indícios e evidências da reencarnação por esse caminho está trilhando via sem saída.
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    Ian Stenvenson, maculando seu currículo de pesquisador consciente, achou entre algumas comunidades que investigava crenças propondo sinais de nascença como apontadores reencarnativos. Surpreendentemente, o pesquisador adotou a ideia e passou a caçar registros dessa natureza. Achou vários, mas, até onde sei, não encontrou qualquer ligação efetiva entre a crendice e a suposta realidade reencarnativa que essa marcas indicariam. São apenas semelhanças externas entre uma machucadura no morto e marcas que os ditos reencarnados ostentam. Se alguém morre de um tirambaço, internamente ocorrem estragos diversos. Às vezes o projétil matador atravessa o corpo da vítima, então, no mínimo, deveriam constar o registro de toda a trajetória da peça matadora no corpo de quem se imagina seja o reencarnado e não apenas sinais na pele, boa parte dos quais somem com o tempo. Nada disso se acha.

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    Arnaldo Paiva Diz: Montalvão, você me indaga: “Arnaldo, se o Reino divino está dentro de nós, sendo isso o que o Mestre informou, porque concluir que o inferno também seja localizado nas nossas intimidades?”
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    ARNALDO: Já que você está se referindo aos ensinamentos de Jesus, gostaria para poder comentar sobre este assunto, começarmos pelo o que Jesus disse no Sermão do Monte, mais precisamente em Mateus cap: 5:8, onde Ele diz: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”.
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    Interpreto como limpos de coração, ou pureza de coração, o mesmo que perfeição, e Jesus foi o modelo de perfeição que nós temos condições de compreender, pois ele não somente ensinou como exemplificou essas virtudes até a sua crucificação, e ESSA PERFEIÇÃO CONSISTE NA CONQUISTA DAS VIRTUDES AS QUAIS APRESENTEI AQUI, ou seja, paciência, resignação, tolerância, perdão e etc. É segundo Jesus, enquanto não conquistarmos essas virtudes, ou mais especificamente, enquanto não nos tornarmos perfeitos, não conheceremos e nem compreenderemos o que é Deus. Portanto, é por isso que ele disse que o reino de Deus não está aqui, ali ou acolá, e nem virá com sinais exteriores, ele está dentro de cada um de nós. Portanto, Jesus fez uma afirmativa, e o que está descrito nos outros versículos não anula o que Ele falou.
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    COMENTÁRIO: sua interpretação, conquanto seja interessante e mereça respeito, não coaduna com o discurso de Cristo. Primeiramente, não há, com base no trecho do sermão da montanha, como dar apoio ao que interpreta como “limpos de coração”. Segundamente, se examinar a proposta que Jesus trouxe aos discípulos e, por extensão, a todos, a ideia de perfeição pelo Mestre propalada não embute, nem admite, a concepção espiritista e evolução por variadas encarnações. A perfeição é um modelo mostrado pelo Filho de Deus ao qual o homem contempla sabendo que, por esforço próprio, jamais a atingirá. Fica ele na dependência da intervenção divina para que a transformação aconteça. E foi isto que Jesus veio recadear ao mundo: Deus oferece sua graça redentora à humanidade. Veja que nesse contexto é incabível a teoria das múltiplas vidas. Podemos discordar de que essa mensagem seja realmente um “projeto divino”, mas o que ela (a mensagem) se depreende das palavras de Jesus não há como negar.
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    ARNALDO: Então, é baseado nestas palavras de Jesus que dizemos que o céu e o inferno está dentro de nós, pois representa o nosso estado interior, íntimo e que reflete ao mesmo tempo, o nosso estado mental. Procurando me fazer entender: Eu posso estar em um ambiente festivo, de muita alegria, rodeado de amigos e pessoas que me amam, as coisas correndo às mil maravilhas, mas, interiormente, eu posso está sendo torturado por pensamentos de ódio, de ressentimentos, de vingança até, portanto estou vivendo um inferno criado por mim mesmo, pelo fato de não ter forças interior para perdoar.
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    Contrariamente, eu posso estar rodeados de pessoas tristes, depressivas, não muito afetivas, que não simpatizam comigo, enfrentando situações difíceis na vida, mas apesar de tudo estar alegre, feliz, recebendo os contratempos com naturalidade, respeitando as pessoas como elas são, porque isso é fruto de uma atitude interior, que gera pensamentos de paciência, resignação, tolerância, virtudes conquistadas, no tempo.
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    COMENTÁRIO: não discordo que céu e inferno possam ser estados de espíritos a serem vivenciados no além, caso exista esse além. Seja como for, considerando que nosso conhecimento efetivo dessa dimensão transcendente é zero, essas considerações devem ser entendidas metaforicamente: são modos de representar uma realidade da qual tomaremos ciência somente quando diante dela estivermos. Não devemos, pois, dar concretude ao que cabe ser recebido em termos simbólicos.
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    No que concerne a paraísos e infernos na presente existência, o que disse faz todo sentido, mas esses são estados de espírito aos quais qualquer de nós estamos sujeitos. Se são reflexos de situações a serem vivenciadas, em escala mais ampla, no mundo vindouro não há como garantir.
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    ARNALDO: Agora vamos entender esta sua outra indagação sobre Umbral e Nosso Lar, que vai ao mesmo tempo servir para um maior entendimento do porque o reino dos céus e inferno é uma construção íntima, do pensamento.
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    “MONTALVÃO: E o que dizer do Umbral, Nosso Lar, os Eternos Campos de Caça, o Valhala, o Olimpo, o Nirvana, os Campos Elíseos, o Hades, o Reino de Osíris, o Sheol, o Purgatório, o Vale dos Suicidas, etc., estes também estariam?”
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    ARNALDO: Para que nós possamos entender a questão referente a Umbral e Nosso Lar, vamos ter que entrar no campo das vibrações, das sintonias e afinidades. Comecemos por perguntar o que é uma vibração? Resumidamente diríamos que um movimento oscilatório, é um movimento periódico, que se realiza em dois sentidos opostos, ora num, ora noutro. É o caso do movimento pendular. Se o objeto oscilatório leva 01 segundo para efetuar este movimento, dizemos que sua frequência de oscilação é de uma oscilação por segundo, no caso das ondas eletromagnéticas diríamos de 01 Hz. Não vou entrar em maiores explicações porque acredito que todos que aqui se encontram, estudaram esta matéria, vou apenas citar alguns exemplos para tornar a explicação mais fácil de ser entendida sobre Umbral e Nosso Lar.
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    Todos os corpos tendem a vibrar numa única freqüência. Quando batemos num cálice de vidro ou numa barra de ferro, eles emitem um som que depende de sua natureza, ou seja, do material de que são feitos, do formato e de suas dimensões. A freqüência do som emitido é, portanto, uma freqüência própria de cada corpo. Dizemos que estes corpos têm uma determinada freqüência de ressonância.
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    Imaginemos dois violões cujas cordas têm uma freqüência própria em que tendem a vibrar emitindo som quando são excitadas. Se dois violões estiverem perfeitamente afinados, e tocarmos a corda DÓ de um deles, a sua vibração tende a excitar todas as cordas do outro violão, mas somente uma delas responderá de maneira perceptível a essa excitação, pois é ressonante àquela freqüência, ou seja, vibrando a corda de um deles, a vibração desta corda além de emitir o som correspondente ao número de vibrações por segundo, fará vibrar a corda do outro violão que corresponde a mesma corda (DÓ) vibrada originalmente, isto porque como sabemos, a corda ao vibrar, agita o ar produzindo uma série de compressões e rarefações de igual freqüência da corda.
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    Estas vibrações se transmitem às cordas do outro violão, mas como só uma das cordas tem o comprimento necessário para seguir a velocidade das vibrações, apenas uma delas se porá em movimento. Isto acontece porque somente uma das cordas tem as qualidades necessárias para vibrar ou seguir as vibrações de uma determinada freqüência. A esta vibração dá-se o nome de “vibração simpática”, pois a corda que vibra como conseqüência das vibrações da outra corda, é a única que sente afinidade para responder a esse número de vibrações por segundo. Quando um corpo responde a vibração de outro, dizemos que ele está em “ressonância” mecânica (no caso) com o outro corpo.
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    Existem também as chamadas ondas de rádio. O que são ondas de rádio? O movimentação da corrente elétrica em fios condutores, produz perturbações de natureza eletromagnética que podem se propagar pelo espaço. Estas ondas se propagam com a mesma velocidade da luz que também é uma onda eletromagnética, ou seja, 300.000 quilômetros por segundo.
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    Cada emissora de rádio ou TV, tem um sistema eletrônico gerador de oscilação para a criação e formação da sua onda de freqüência central, que caracteriza sua freqüência de transmissão, chamada de Onda Portadora, ou seja, a onda que transporta as informações dos sinais decifráveis como a música, voz de um locutor, e no caso da televisão, a imagem também, chamado sistema de modulação que pode se AM (amplitude modulada), ou FM (frequência modulada).
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    No seu rádio por exemplo, você só vai sintonizar uma emissora com freqüência central de 105 Mhz, quando o oscilador do seu rádio estiver oscilando em 105 Mhz, caso contrário, você não sintonizará esta emissora, o mesmo acontecendo para a frequência de todas as outras, é a lei de sintonia.
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    A Doutrina Espírita nos fala do Fluído Cósmico Universal, que é a matéria primitiva, elementar, onde se origina pela transformação, tudo que existe no Universo, e todos nós, vivemos mergulhados nesse fluido como os peixes vivem mergulhados na água. Diz ainda a Doutrina, que o nosso cérebro é um instrumento do espírito e como tal, é um aparelho emissor e receptor de ondas mentais; o pensamento é um fluxo energético do campo mental, portanto, por analogia – estou dizendo por analogia – (não estou dizendo que seja idêntico), podemos dizer que o mesmo mecanismo que ocorre ao se tocar a corda de um violão que faz vibrar a corda do outro, acontece no nosso campo mental quando somos despertados pelos nossos sentidos, nos sugerindo ou ativando os nossos desejos ou interesses. São eles que fazem com que vibremos ou entremos em ressonância, fazendo com que emitamos ondas mentais moduladas pelos nossos sentimentos, que irão fazer com que entremos em sintonia com todos os que estão alimentando os mesmo pensamento, portanto simpáticos, obedecendo a lei do semelhante atrai semelhante. Como os nossos sentimentos depende do nossa evolução moral, a sintonia portanto, são com os espíritos da mesma evolução moral gerando a afinidade moral.
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    Baseados nesses ensinamentos, temos a explicação do que acontece nos processos de obsessão espiritual, ou seja, uma sintonia com os espíritos que gostam do que gostamos (simpáticos), que cultivam os mesmo pensamentos que nós (sintonia), e que tem os mesmos sentimentos morais que nós (afinidade moral), e com isso passamos a influenciar e ser influenciado, e como quem não domina é dominado, sofremos as consequências, portanto, para que a obsessão termine se faz necessário que haja mudança de pensamentos e sentimentos para que passando a vibrar em outra faixa de frequência, ele nos perca de vista.
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    Quando desencarnamos, vamos automaticamente nos encontrarmos com aqueles com os quais vivíamos em sintonia mental, se assim posso me expressar, são eles que irão nos receber, portanto, o lugar ou Umbral, nada mais é do que uma criação mental dos que ali se encontram por força de sintonia e afinidade, criação esta que teve sua origem na transformação do Fluido Cósmico Universal, pelas mentes dos espíritos que ali se encontram. Diante disso, compreendemos que temos vários tipos de Umbrais, de acordo com as criações mentais, e sintonias pelos atos praticados, surgindo assim o que os espíritos chamam do Vale dos suicidas, etc. É o mesmo princípio mental para a criação de Colônias como Nosso Lar, o que difere apenas é a categoria de Espíritos criadores.
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    Podemos considerar o plano dos encarnados (nosso), como uma extensão do Umbral, basta que façamos uma visita aos hospitais para vermos todo tipo de sofrimento, pessoas passando por dores atrozes; basta que visitemos os hospitais psiquiátricos, para ver a situações mental daqueles que alí vivem; basta que visitemos as cadeias públicas, e assim por diante. Assim vamos compreender também, o tão criticado “CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA” constante em o livro O Céu e o Inferno de Allan Kardec.
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    O homem é o construtor do seu próprio destino.
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    COMENTÁRIO: deixei o inteiro discurso que apresentou porque é elucidativo em termos físicos, verdadeira aula de frequências e sintonias (sem gozação).
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    Apenas para enriquecer o belo explanatório, informo que o violão não possui corda Dó. A afinação do violão é Mi, Lá, Si, Ré, Sol, Si, Mi. Para achar o Dó na primeira corda deve-se apertar o sétimo trasto; na segunda o terceiro; na terceira o nono, assim por diante. Poder-se-ia até afinar o violão em Dó mas vai ficar muitíssimo esquisito, pois teria que afrouxar ou apertar excessivamente as cordas.
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    A velocidade da luz é arredondada para 300.000 km/s, mas a real é 299.792 km/s, ou, mais precisamente, 299 792 458 metros por segundo.
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    A exposição que faz sobre vibração e ressonância considerei magistral, não sou versado em física, de qualquer modo, creio que não cabe qualquer reparo no que explanou. O único e sério equívoco é a transferência dessa realidade ressonativa para o imaginado mundo dos espíritos. Com base em que, além de na cratividade, podemos admitir que hajam espíritos obsessores e a obsessão se dê pela ressonância mística entre o obsedado e o obsessor? Inexistem provas objetivas de uma realidade espiritual atuante e comunicativa entre os vivos, mesmo assim os crentes fantasiam coisas quais obsessões e possessões. Primeiro vamos mostrar que realmente espíritos estão entre nós e comunicam, depois vamos estudar o que estão a fazer conosco. Pessoas podem ser obsedadas sim, ou por si próprias ou por influência de mentes incisivas que encontram brechas em psiquismos frágeis. Espíritos entram na jogada desnecessariamente, apenas para satisfazer crenças.
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    Arnaldo Paiva Diz: Montalvão, dando continuidade aos comentários sobre reencarnação, analisemos passemos a analisar seu comentário:
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    MONTALVÃO: prezado, vejo que esforçou-se por buscar o melhor esclarecimento e este corrobora o que fora dito: os conselhos regionais, tampouco o CFP reconhecem a TVP como prática terapêutica aceitável. A linguagem é branda, mas o recado é duro: a terapia de vidas não apresenta resultados que permitiam qualificá-la como metodologia clínica recomendável. No entanto, generosamente, o Conselho Federal deixa a porta aberta para que pesquisadores tragam resultados consistentes: aguarda-se que surjam estudos e teorias ao nível exigido para a legitimação da proposta como atividade científica. Até agora os regressionistas estão devendo…
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    ARNALDO: Nada mais nada menos do que a história se repetindo, e sabe porque? Porque sempre houveram e continuará ainda por muito tempo os retrógrados de plantão, os dogmáticos, os que estão sempre contra os que trabalham pelo progresso, os que apresentam reações contra o novo, a qual Lombroso chamou de Misoneísmo. Citemos alguns:
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    – Galileu, perseguido e martirizado, por ter-se lembrado de falar sobre o movimento da Terra, coisa impossível, idéia louca.
    – Ambroise Paré, com a ligação das artérias, acabando com o processo primitivo do azeite a ferver e do ferro em brasa. Vejamos bem, a Faculdade de Medicina não quis, sequer, tomar conhecimento do novo tratamento!
    – Genner, com a sua vacina contra a varíola. Afirmou-se, com revolta, que ele pretendia inocular a bestialidade homem!
    – Horácio Weiss, descobridor da anestesia, sofrendo tantas campanhas, tantas perseguições e tantas injustiças, acabando por se matar.
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    Em 1470, o Parlamento Francês confiscou os primeiros livros impressos introduzidos em Paris. O povo considerava os tipógrafos e os impressores como bruxos, chegando mesmo, em 1533, a Sorbonne pedir a supressão da imprensa!
    – Dominico, morto na masmorra, por haver demonstrado a significação do Arco-Íris.
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    A lista é grande, mas sabe o que acontece, todos os retrógrados que sacrificaram esses homens, foram e serão arrastados pela força do progresso, porque o progresso é uma das leis da natureza.
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    COMENTÁRIO: o que fala é vero, e há numerosos outros exemplos: muitas vezes a verdade é repelida por certo tempo, até mesmo com violência. Só esqueceu de detalhe importante: a verdade quando é verdade de verdade acaba se impondo, mesmo que sofra rejeição temporária. Não devemos confundir o que é conhecimento seguro com pseudoverdades que se perenizam unicamente por haver cultuadores. Não adianta recorrer ao discurso da repulsa às novidades, como forma de amparar da validade de propostas carecentes de evidências. Se hoje a realidade dos espíritos estivesse estabelecida, se os desencarnados comprovadamente se materializassem, estas conjeturas estariam inseridas no rol das novidades que sofreram injusto repúdio, mas, como todo saber saudável, conquistaram lugar ao sol. O caso é que tais crenças permanecem meramente crenças sem quaisquer perspectivas de que venham a se inserir dentre as verdades admitidas pela ciência. Se fossem realidades certamente, depois de tanto tempo, seriam reconhecidas como tais.
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    MONTALVÃO: pode-se muito bem falar de psiquismo sem falar de inconsciente. Essa idealização, de haver uma parcela na estrutura mental inacessível à perquirição consciente, não é aceita por todas as escolas de psicologia, e dentre as que aceitam nem todas aceitam com igual visão. Geralmente quando se fala em inconsciente pensa-se na configuração freudiana, como se fora a única, o que é um equívoco.
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    ARNALDO: Se assim é, é porque eles não sabem o que estão fazendo, e neste sentido, a Doutrina Espírita levando em consideração a existência do Espírito, sai na frente na explicação da problemática.
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    COMENTÁRIO: essa realmente não entendi… que “frente” seria essa na qual saiu a Doutrina Espírita?
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    ARNALDO: No seu livro Forças Sexuais da Alma, o Psiquiatra Jorge Andrea (espírita) nos diz o seguinte:
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    A organização psíquica humana pode ser apreciada na tríade: consciente, superconsciente e inconsciente. As duas primeiras zonas, a consciente e a superconsciente, a fazerem parte da organização material, estariam estribadas nos neurônios da zona encefálica onde o trabalho psíquico comumente se afirma no trabalho do intelectualismo analítico; isto é, a conclusão do trabalho da zona consciente é o trabalho do nosso cotidiano, não existindo dúvidas sobre seu entendimento. Para percebermos o trabalho intelectual necessitamos da análise de seus respectivos elementos, entretanto, o trabalho da zona inconsciente é mais avançado, sendo pouco ou nada percebido pela zona consciente. Entenda-se que a zona consciente não possui os elementos necessários para a participação integral do que realiza o inconsciente. DAÍ INÚMEROS PROCESSOS DA ZONA INCONSCIENTE OU ESPIRITUAL NÃO PODEREM SER AVALIADOS OU MUITO MENOS PERCEBIDOS PELO CONSCIENTE. Este algumas vezes, pode alcançar os efeitos refletidos dessas atividades profundas do psiquismo sob a forma de símbolos, fragmentos, pela sua menor capacidade elaborativa.
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    COMENTÁRIO: mesmo sem continuidade da leitura, fica patente que estamos diante de discurso psicanalítico adaptado à espiritualidade, em vez de Id, Ego e Superego, o autor postula quase o mesmo com objetivos outros.
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    ARNALDO: A zona superconsciente seria uma elaboração consciente mais avançada, onde o trabalho analítico consciencial tivesse possibilidade de ampliação numa síntese. Seria como se o consciente percebendo, dentro de suas possibilidades, a desenvoltura do inconsciente; haveria uma percepção em faixas mais desenvolvidas, cuja essência do fenômeno pudesse ser registrada. Seria um fenômeno intuitivo, sem analises, desenvolvida na zona consciente, porém com foros de certeza e veracidade. A percepção superconsciente representaria a posição fenomênica intermediaria entre o trabalho do consciente e os complexos mecanismos do inconsciente.
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    Por tudo, CONCLUI-SE QUE DEFINIR A ZONA ESPIRITUAL, PELA REDUZIDA TELA DA CONSCIÊNCIA, SERÁ SEMPRE EM CARÁTER DE HIPÓTESE E COM ESTREITAMENTOS DE CONCEITOS, apesar do auxílio e trabalho da zona superconsciente.
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    COMENTÁRIO: o que Jorge Andrea diz casa mais ou menos com o que falei linhas atrás: a realidade transcendental nos é desconhecida, dela podemos somente especular.
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    ARNALDO: A zona espiritual ou do Inconsciente apresentaria uma série de camadas, com funções apropriadas, onde poderíamos discernir um centro emissor de todas essas energias que, pela sua condição de pureza e perfeição, denominamos de inconsciente puro(*) -Veja-se, em maiores detalhes, o livro do autor: “Energética do Psiquismo”. Fronteiras da Alma. Editora Caminho da Libertação. Rio. ‘1978 2º edição. Seguindo-se do centro para a periferia, isto é, do espírito para a matéria, em outros termos, do inconsciente para o consciente, PERCEBERÍAMOS UMA ZONA ESPIRITUAL ONDE ESTARIAM GRAVADOS TODOS OS ELEMENTOS ADQUIRIDOS NAS DIVERSAS EXPERIÊNCIAS,
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    COMENTÁRIO: aqui o autor passa para o arbítrio pessoal, não se sabe de onde extraiu esse “perceberíamos uma zona espiritual” (no inconsciente). O caso é que, visto a psicanálise postular o inconsciente como uma região desconhecida e inacessível por perquirição direta, as concepções dela derivadas podem ser adaptadas para quaisquer conjeturas, desde supor-se que esse inconsciente seja o repositório de nossas mais primitivas pulsões, até que seja o arquivo de existências pretéritas.

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    ARNALDO: com incorporação das respectivas aptidões, o que nos levou a denominá-lo de inconsciente passado ou arcaico. Esta zona reteria todos os elementos das vivências de um determinado ser, cujo caminho será de infinitas possibilidades. Existiria uma outra camada mais periférica que, em virtude de sua atuação bem próxima da zona consciente e como que se relacionando com a zona material atuante, denominados de inconsciente presente ou atual.
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    Ampliando as ideias, para melhor compreensão, teríamos: […]
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    COMENTÁRIO: [suprimi a longa descrição desse “setores” inconscienciais, por desnecessário ao que comentarei].
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    O autor nos apresenta seu particular esquema do que imagina seja o inconsciente sob foco místico-esotérico-espiritista. Apesar de podermos admirar a criatividade com que delimita essas diversas seções, o fato é que ele não dispõe de qualquer evidência de que sua reflexão reflita a realidade, conforme noticiei: trata-se meramente da escola freudiana trabalhada espiriticamente.
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    Nada de novo no front.
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    Saudações jungfreudianas.

  285. Montalvão Diz:

    Guto Diz: Montalvão, acho que você não entendeu…
    Você diz: “Então a resposta cretina para a pergunta inteligente é: sobreviveram porque os pais cuidaram bem deles…”
    Isso é uma resposta ou esqueceu alguma coisa?
    Tudo começo do começo. Nisso acho que você concorda. E daí? Pais e filhos? Os pais para serem pais foram filhos!
    Cadê a lógica na sua resposta?
    Pais que tiveram filhos, mas que não foram filhos, é isso?
    .
    COMENTÁRIO: creio ter entendido: você quer saber do começo, o marco zero, quem foi o primeiro e esse primeiro quem dele cuidou. Tenho a impressão de que, evolucionistamente falando, o Marciano já lhe respondeu, mas vamos ver outros pontos.
    .
    Não sou especialista em evolução, nessa área outros podem falar melhor, de qualquer modo, o marco zero vai depender da escola a que se agregou. Se seu escoramento estiver no fundamentalismo cristão, postulará a intervenção divina direta, formando o homem do pó da terra, etc., nesse modo de vista, o primeiro não precisou de cuidados de infância por que não teve infância, foi feito assim tal como eu: pronto e acabado, principalmente acabado; se seu apoio estiver na visão espírita admitirá que várias espécies de hominídios, quando chegaram no ponto certo, receberam almas que vieram de outros orbes para aqui se desenvolverem. Poderiam também ser almas novas, mas visto nosso planeta ser imaginadamente mundo de provas e expiações, o mais provável é que fossem almas existentes dando mais um passo evolutivo (vai ver vieram de Marte).
    .
    E, pensado em termos de evolução, conforme o Marciano ensinou, não brotou magicamente um hominídeo no mundo, sem que ninguém estivesse a cuidar de sua proteção. Esse surgimento foi gradativo, a partir de outras espécies que sofreram mutações produtivas e descambaram na nova espécie. Quer dizer, sempre houve quem tomasse conta de quem, se é que me entende.
    .
    Espero ter ajudado.

  286. Gorducho Diz:

    E durante o passar dos milênios os seres pais em média iam conseguindo dedicar um pouquinhozinho mais de tempo ao cuidado da prole.

  287. Marciano Diz:

    Esse programa do blog é fogo.
    Tá dizendo que estou repetindo o comentário, só que não enviou.
    Montalvão disse:
    “Poderiam também ser almas novas, mas visto nosso planeta ser imaginadamente mundo de provas e expiações, o mais provável é que fossem almas existentes dando mais um passo evolutivo (vai ver vieram de Marte).”
    .
    Qual é, Montalvão. Tá querendo esculachar meu planeta?
    Tu sabes muito bem que Marte é planeta de regeneração. Ainda tá parado no tempo, como o Arduin?
    Marte era planeta atrasado no tempo de Rivail, mas o tempo não para, desde pelo menos a década de 1930 que passamos vocês pra trás.
    .
    Gorducho disse:
    “E durante o passar dos milênios os seres pais em média iam conseguindo dedicar um pouquinhozinho mais de tempo ao cuidado da prole.”
    .
    Aí é que está o problema, tem casais exagerando, não deixam os filhos crescerem. Tem uns filhotes que não chegam nunca à idade adulta, chegam a procriar, mas continuam pueris, na mais santa inocência.
    Vamos ver se assim dá.

  288. Marciano Diz:

    Montalvão, na verdade os marcianos eram inferiores aos terráqueos ao tempo de Rivail. Quando a mãe de cx partiu desta para pior, nós já tínhamos ultrapassado os terráqueos.
    Você há de perguntar por que não sou tão superior como meus conmarciâneos (conterrâneos de Marte). É que o rebotalho de Marte, a escória de lá, vem pagar missão na Terra. Mais ou menos como os exilados de Capella. A gente vem para cá como castigo, por não mostrar méritos para permanecer num planeta de regeneração como Marte, ao mesmo tempo em que trazemos progresso para o planeta Terra, o qual, em breve, será alçado à condição de planeta de regeneração (dentro de uns 500 milhões de anos, mais ou menos).
    A julgar por seu intelecto, sou levado a crer que fizeste alguma besteira em Júpiter (o mais adiantado do sistema solar) e foste condenado a reencarnar umas trezentas vezes na Terra.
    Como acréscimo a teu castigo, foste incumbido de lavar debalde (sem o balde) cabeças de asnos.
    Saudações comiserativas.

  289. Montalvão Diz:

    Marciano, e demais espíritas.
    .
    Questão de prova do Enem sideral.
    .
    1) Qual o mais bonito, pujante, rico em fauna, flora e protozoários planeta do universo?
    .
    Não sabem? Vou ajudar: é a Terra. (Se alguém discorda, mostre outro que se lhe ombreie em beluzura, ou o ultrapasse).
    .
    Agora a grande questão:
    2) Se a Terra é o mais lindo planeta conhecido em todo o universo, por que, com mil canhões de bronze, foi ela escolhida para ser mundo de provas e espiações? Se um mundo da espécie é feito de tantas belezas tantas, como será um mundo de regeneração, e um mundo divino? Alguém conhece um para dar exemplo?
    .
    Saudações curiosebais.

  290. Montalvão Diz:

    .
    Marciano,
    .
    És mesmo amigo de pândegas…

  291. Marciano Diz:

    O LIVRO DOS MÉDIUNS, CAP. XXV, ITEM 283, PERG. 36
    “36. Podemos evocar o espírito de um animal?
    R – Depois da morte do animal, o princípio inteligente que havia nele, fica em estado latente; este princípio é imediatamente utilizado por certos espíritos encarregados deste cuidado para animar de novo seres nos quais continua a obra de sua elaboração. Assim, no mundo dos Espíritos, não há espíritos de animais errantes, mas somente Espíritos humanos. Isto responde à sua pergunta.
    36ª. Como é então que algumas pessoas, tendo evocado animais, obtiveram resposta?
    R – Evoquem um rochedo e ele lhes responderá. Há sempre uma multidão de Espíritos prontos a tomar a palavra para tudo.
    597. Pois se os animais têm uma inteligência que lhes dá certa liberdade de ação, há neles um princípio independente da matéria?
    R – Sim, e que sobrevive ao corpo.
    597ª. Esse princípio é uma alma semelhante ao homem?
    R – É também uma alma, se o quiserdes; isto depende do sentido que se toma essa palavra (ver em o Livro dos Espíritos – Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita – Alma, Princípio Vital e Fluido Vital); mas é inferior à do homem. Há, entre a alma dos homens e dos animais, tanta distância, quanto entre a alma dos homens e Deus.
    598. A alma dos animais conserva após a morte, sua individualidade e a consciência de si mesma?
    R – Sua individualidade, sim, mas não a consciência de si mesma. A vida inteligente permanece em estado latente.
    600. A alma do animal, sobrevivendo ao corpo, fica num estado errante, como a do homem, após a morte?
    R – Fica numa espécie de erraticidade, pois não esta unida a um corpo, mas não é um espírito errante. O espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade. É a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do espírito. O Espírito do animal é classificado, após a morte, pelos espíritos incumbidos disso, e utilizado quase imediatamente: não dispõe de tempo para se pôr em relação com outras criaturas.”
    .

    NOSSO LAR, CX, AKA ANDRÉ LUIZ
    “Extremamente surpreendido, identificava animais domésticos, entre as
    árvores frondosas, enfileiradas ao fundo.”
    .
    “Fixei atentamente o grupo estranho que se aproximava devagarinho.
    Seis grandes carros, formato diligência, precedidos de matilhas de
    cães alegres e bulhentos, eram tirados por animais que, mesmo de longe,
    me pareceram iguais aos muares terrestres. Mas a nota mais interessante
    era os grandes bandos de aves, de corpo volumoso, que voavam a curta
    distância, acima dos carros, produzindo ruídos singulares.”

    .
    “Além
    disso, em muitos casos, não se pode prescindir da colaboração dos
    animais.
    – Como assim? – perguntei, surpreso.
    – Os cães facilitam o trabalho, os muares suportam cargas
    pacientemente e fornecem calor nas zonas onde se faça necessário; e
    aquelas aves – acrescentou, indicando-as no espaço -, que denominamos
    íbis viajores, são excelentes auxiliares dos Samaritanos, por devorarem as formas mentais odiosas e perversas, entrando em luta franca com as trevas umbralinas.”
    .
    “Guardavam-se petrechos da excursão e recolhiam-se animais de
    serviço, quando a voz de alguém se fez ouvir carinhosamente, a meu lado:
    – André! você aqui? Muito bem! Que agradável surpresa!…”

    .
    .
    Quem tem o nariz mais comprido, Rivail ou cx?

  292. Toffo Diz:

    CX, sem dúvida. Seguindo a estrita lógica sugerida pelo mestre lionês, a obra chicoxavieriana não resistiria a uma análise mais acurada. CX não é kardecismo. É espiritismo cristão, uma mistureba indigesta de elementos espíritas com catolicismo devocional e moral evangélica.

  293. FJJ Diz:

    Arnaldo diz: — Quando desencarnamos, vamos automaticamente nos encontrarmos com aqueles com os quais vivíamos em sintonia mental, se assim posso me expressar, são eles que irão nos receber, portanto, o lugar ou Umbral, nada mais é do que uma criação mental dos que ali se encontram por força de sintonia e afinidade, criação esta que teve sua origem na transformação do Fluido Cósmico Universal, pelas mentes dos espíritos que ali se encontram. Diante disso, compreendemos que temos vários tipos de Umbrais, de acordo com as criações mentais, e sintonias pelos atos praticados, surgindo assim o que os espíritos chamam do Vale dos suicidas, etc. É o mesmo princípio mental para a criação de Colônias como Nosso Lar, o que difere apenas é a categoria de Espíritos criadores.
    .
    .
    Carl Sagan disse: — Alegações extraordinárias, exigem evidências extraordinárias.
    .
    .
    Quais são as evidências ???
    .
    .
    Vejamos o quanto há de fantasia nestas ideias do senhor Arnaldo (fantasias reconfortantes, é fato, mas fantasias):
    1º) Em artigo dos senhores Eduardo José Biasetto e Márcio Rodrigues Horta, foi muito bem exposto neste site, que a colônia Nosso Lar é pura ficção, inclusive foi mostrado que se trata de uma cópia da tal Universidade das Cinco Torres, citada no livro de Gerge Vale Owen, “A vida além do véu”. Mas espíritas, ao estilo Arnaldo Paiva, mesmo tendo conhecimento dos estudos apresentados no “obras psicografadas” continuam insistindo em acreditar que sobre a cidade do Rio de Janeiro existe a tal colônia espiritual Nosso Lar, criada mentalmente (como ele afirma) por espíritos superiores, em forma de hexágono, quando o correto seria dizer que tal colônia foi criada mentalmente no papel por Francisco Cândido Xavier, depois de conhecer a história contada no livro de Owen.
    2º) Admitindo que sejamos espíritos, que possamos viver sucessivos processos de desencarne/reencarne, qual é a garantia que ao desencarnarmos iremos nos encontrar com nossos parentes e amigos que deixaram o corpo antes de nós? Praticamente nenhum. Eles poderiam já ter reencarnado, eles poderiam estar morando em outra colônia, outra região do além. Mas o que o senhor Francisco Cândido Xavier conseguiu com seus livros e é exatamente aí, que está a grande jogada dele, foi criar um mundo de fantasias, de contos de fadas para adultos, adultos que desligaram a tecla: “raciocina e critica”.
    Nada mais agradável para o sujeito que se encontrando em uma situação de tristeza, com a perda de um familiar, um amigo, um animal de estimação, do que a experiência de ler um “nosso lar” e se deparar com histórias de que quando morremos vamos para este lugar belíssimo, encontramos vovô, vovó, papai, mamãe, a cadela laika, o gatinho félix, brincamos em jardins encantadores e nos deliciamos à beira de rio cristalino, observando o voo de borboletas e aves de cores e beleza indescritíveis.
    Muito bonito e encantador. O sentimento de pessoas que leem algo assim é de: “Ufa! era tudo que eu precisava saber, que delícia ter a certeza de que a vida continua e uma vida maravilhosa nos espera no plano espiritual”.
    Mas como disse André Cancian em “O Absurdo de Existirmos”: — Alguns dizem que a filosofia nasce de nossa capacidade de nos espantarmos com o mundo, com aquilo que, para a maioria das pessoas, é trivial. Pelo menos aos meus olhos, parece ser realmente absurdo o fato de existirmos, e não consigo pensar em qualquer coisa como sendo trivial. Sequer consigo achar óbvio o fato de que o mundo existe. Já cansei de fazer a mim mesmo a famosíssima pergunta: “Por que há seres em vez do nada?”, e nunca consigo pensar em qualquer resposta coerente. Simplesmente abrimos os olhos, aparecemos neste mundo enquanto seres vivos conscientes, sem qualquer manual de instruções. É realmente muito estranho que todas as pessoas vivam suas vidas com a consciência de que ninguém sabe por que elas todas existem. Muitas fogem deste tipo de vazio através de crenças dogmáticas, o que talvez não seja algo ruim, pois ninguém tem a obrigação de ser racional e coerente quanto a suas opiniões acerca da realidade. Mas, quanto a mim, prefiro a razão. Através dela, vejo um mundo que não entendemos, tendo uma única certeza relativa: a de que vamos todos desaparecer. De fato, nós não existimos: apenas estamos acontecendo.
    .
    .
    Saudações nossolaristas, fantasias reconfortantes para marmanjos que necessitam colo.

  294. Marciano Diz:

    FJJ,
    De tudo quanto disseste, discordo apenas do seguinte:
    .
    “Vejamos o quanto há de fantasia nestas ideias do senhor Arnaldo (fantasias reconfortantes, é fato, mas fantasias). . .”
    .
    Reconfortantes?!
    Esse Lar Deles é uma distopia esquerdista e burocrática pior do que o inferno.
    Isto só pode ser reconfortante para o desajustado cx e todos os loucos de pedra que seguem sua religião remotamente derivada do catolicismo apostólico e do espiritismo kardecista.
    O inferno de Dante é um lugar mais aprazível.

  295. Marciano Diz:

    Montalvão,
    espero que faça boa viagem de volta a Silva Jardim, com esse tempo chuvoso e sacal; também estou na estrada.
    Anseio por suas respostas às demais “guto’s questions”.
    Gostaria de comparar seus conceitos de bondade, pureza e verdade (com os meus, claro).

  296. Toffo Diz:

    Na verdade, essa literatura chicoxavieriana tem efeito placebo. Soa como música aos ouvidos dos que querem ouvir música, no melhor estilo autoajuda. Sob esse ponto de vista, tudo muito bem. Mas não é apenas isso não. Na verdade CX mente e induz em logro. Se ele fosse um inocente autor de histórias fantásticas, um avatar mais barato de Poe e Hoffmann, ficaria tudo bem. Mas ele afirma que não é o autor dos livros, que são atribuídos a espíritos, cuja origem e identidade são duvidosas: um senador romano que não existiu, um médico do Rio de Janeiro cuja existência é suspeita, uma moça de Belo Horizonte que morreu jovem e cuja única qualidade foi ter sido casada com um homem que se aproximou de CX e se fez amigo dele; e muitos outros. Muito embora o estilo e o conteúdo de todos eles seja muito parecido entre si, e o conteúdo em geral de todos os livros ser invariavelmente o mesmo: moralista. Talvez a filosofia de CX se resuma a essa famosa frase, que é atribuída a ele: mais vale a mentira que consola, do que a verdade que fere.

  297. Larissa Diz:

    Toffo: Tem gente que precisa desta mentira que consola. Não fosse ela, os hospitais psiquiátricos estariam lotados.

  298. Marciano Diz:

    Essa história da suposta Mei Mei (digo suposta porque só cx e o viúvo dizem isso) parece a mim arranjada, combinada após a morte dela, por um espírita disfarçado de ateu convicto que se converte posteriormente graças a um milagrezinho de cx.
    Muito suspeita.

  299. FJJ Diz:

    Marciano, acredito que não deixa de ser reconfortante, este tipo de leitura, para pessoas que vivem traumas de perdas ou se encontram no jardim da infância das crendices medievais, ou até mesmo pré-históricas, como parece ser o caso do senhor Arnaldo Paiva e outros postulantes ao posto de “troféu chapeuzinho vermelho” aqui do blog do Vitor Moura, estilo Roberto Scur, Marden Carvalho e mais alguns aventureiros do vale dos mentecaptos religiosos, que insistem, mesmo com todas as evidências expostas, defender pilantras e desequilibrados mentais, do tipo Francisco Cândido Xavier, Divaldo Franco, Luiz de Mattos, Sai Baba, Madre Teresa e tantos outros enganadores, mentirosos, além de idiotas, obviamente, como você bem lembrou, que consideram que moral e dignidade se constrói com palavrinhas de consolo e frases feitas, esquecendo-se da obra de gigantes da ciências que, ao longo da história, através de suas pesquisas e obstinações, desenvolveram vacinas e curas que já salvaram centenas de milhões e milhões de vidas, inclusive de crianças.
    Por traz destes evangélicos exaltados, destes espíritas e espiritóides enlouquecidos, entorpecidos em suas sandices, há pessoas desequilibradas, necessitadas destas histórias nossolaristas, bem lembradas pela senhora ou senhorita Larissa, realizando-se assim, de certa forma, um favor às clínicas psiquiátricas, que já estão abarrotadas. Entretanto, todavia, contudo, acredito que há mais crentes procurando psiquiatras, do que os descrentes.
    .
    Saudações divaldistas, aquelas babistas, do pote mágico, da fumaça que nunca acaba, do homem que botava ovo de ouro pela boca, o avatar indiano.

  300. FJJ Diz:

    Talvez a maior tragédia da história humana tenha sido o sequestro da moralidade pela religião.
    — Arthur C. Clarke

  301. Arnaldo Paiva Diz:

    Montalvão
    Boa tarde
    .
    MONTALVÃO: para quem tem 65 verões até que está muito bem: saradão e barriga tanquinho. Qual o segredo?
    .
    ARNALDO: Dupla vista? (RSRSRS) Barriga de tanquinho (forró do Filipão?), mas a mangueira funciona hehehehe
    .
    MONTALVÃO: tenho dúvida se bem entendi o que pleiteia, mesmo assim tentarei esclarecer. Faça o seguinte: antes de dormir saboreie suculenta feijoada, encha bem a barriga, tome umas caipirinhas e deite-se. A probabilidade de ter um pesadelo é de centos por cento.
    .
    ARNALDO: Meu amigo o que tem pesadelo de feijoada com memória? Eu estou pedindo para que você explique pelas leis da matéria, e de um modo mais satisfatório, do que a reencarnação, de onde as pessoas tiram estas memórias – sem usar feijoada –, sem que ela e ninguém de sua família tenha vivido situações que explique os relatos e estados emocionais apresentado pelas mesmas, sem evocar argumento de pesadelos, pois as situações vividas nem aparência de pesadelos têm.
    .
    Uma grande parte das pessoas que buscam fazer regressão de memória, buscam na maior tranqüilidade, e muitos deles até nem acredita na continuidade da vida, são céticos, materialistas – vão atendendo pedido de familiares ou amigos -, rejeitam essa idéia, no entanto, se surpreendem por voltar no tempo, e ante os acontecimentos vistos e vividos em vidas anteriores, além de solucionarem os seus traumas, mudam o jeito de se conduzirem na vida, passam a ver pessoas e situações de uma forma bem diferente, passam a valorizar mais a vida, fatores estes que você não está levando em consideração nas suas análises, pois são fatores que contribuem para firmar e afirmar a realidade do que a pessoa teve outras existências.
    .
    A verdade Montalvão, é que ninguém consegue fazer uma pessoa ver uma coisa se ela não deseja ver (essa não é minha intenção), que é o seu caso. Já que você tem certeza da não continuidade da vida (?) após a morte, está aí uma oportunidade de você fazer uma experiência vivenciando-a você mesmo, para confirmar por si mesmo se existe ou não espírito. Por que você não se submete a uma regressão de memória? Já que você afirma que tudo não passa de fantasia, por que ficar esperando que os outros façam por você, ou melhor, por que ficar acusando de que tudo não passa de fantasias? Aliás é uma oportunidade ímpar, para você demonstrar para o público, para os parapsicólogos, para os psicólogo e psiquiatras, que todos estão enganados e enganando o público. Por isso que sou adepto do FAÇA VOCÊ MESMO, então se disponha e FAÇA VOCÊ MESMO, se submeta a uma regressão de memória, pois tenho certeza não iria fantasiar, e por não fantasiar, nada vai acontecer. Foi assim que eu fiz, não acreditei cegamente no que o Espiritismo diz, fui atrás do fenômeno e pude comprovar a sua veracidade.
    .
    Assim, você não vai poder alegar que ninguém quer se dispor a fazer experiências, você mesmo será o instrumento de pesquisa, depende exclusivamente de você.
    .
    MONTALVÃO: Pois bem, ao vivenciar a experiência onírica verá quão marcantes serão suas emoções. Você estará sonhando, mas enquanto sonha (e nada do que sonhar tem relação real com sua pessoa) seu estado emocional será intenso.
    .
    ARNALDO: Você sabe que o que você está dizendo não reflete a verdade, – me desculpe, não está sendo honesto consigo mesmo -, pois ao acordarmos de um pesadelo, principalmente sabendo que teve origem ao comer uma feijoada, aquilo passa sem valor nenhum, a pessoa não guarda nenhuma lembrança marcante, porque não houve nenhuma que despertasse preocupação ou interesse, a não ser que tenha sofrido como consequência uma indigestão, ou infecção intestinal que o tenha levado ao hospital, aí sim neste caso, a preocupação se resume no cuidado de não mais abusar de feijoada. (Confesso que até hoje, com essa idade, nunca degustei uma feijoada, sempre achei que comer aquilo, é uma agressão ao organismo, é muita gordura pro meu gosto).
    .
    Parafraseando você, eu diria: Pois bem, ao vivenciar sua própria experiência regressiva, verá se são ou não fantasias, se são ou não marcantes as emoções vividas por você, e no mais, se são ou não verdades.
    .
    A regressão de memória, nada mais é do que colocar uma pessoa em transe hipnótico ou magnético, e conduzi-la lentamente ao passado, tendo como ponto de partida, fazê-la lembrar do que ela já viveu na presente existência, até a fase em que ela se encontra no ventre materno, e seguindo o seu raciocínio, tudo o que ela lembra da presente existência é verdade, mas quando entra no antes desta, aí passa a ser fantasia. Se ela revive as experiência desta existência, por que ao sair dela, de uma forma contínua, ou seja, sem interrupção, não pode ser verdade? Por que ao sair da presente existência, as lembranças que vem daí para frente são fantasias? Quais as razões e o porquê de mudança tão brusca? Não basta apenas negar, seria interessante que viesse acompanhada de argumentos mais convincentes se é que existe diante das provas já existentes.
    .
    A verdade é que as emoções mudam, dando a entender que são de outras situações vividas em outra época, são marcantes porque reflete uma realidade que foi vivida não naquele momento, mas o paciente trás a certeza de que reviveu cenas de épocas passadas, tanto é que, como falei acima, trás mudanças radicais na sua vida atual.
    .
    MONTALVÃO: O que quero explicar com essa ilustração? Que mesmo fabulações, desde que vividas sugestivamente como experiência real, deixam marcas emocionais. Em realidade não são memórias de outras vidas, sim pseudomemórias. Se se cavoucar a lembrança, pedindo do sonhador detalhes da vida que diz ter vivido, em pouco não restará mais o que fique de pé no enredo. Dificilmente alguém conseguirá fabular ao ponto de erigir uma imaginada existência pregressa que se mantenha firme mesmo depois de vários cotejamentos (embora não seja impossível que eventualmente suceda algo assim). As pesquisas sobre a memória estão bem desenvolvidas na atualidade, entretanto não se sabe de qualquer investigação que tenha achado indícios de haver na mente arquivos de lembranças de outras vidas.
    .
    ARNALDO: Bom, as informações e os fatos que são apresentados através das regressões de memória, numa confirmação da lei das vidas sucessivas, são mais sólidas do que os seus argumentos de negação, portanto, com certeza esses argumentos só convence a você mesmo, num processo hipnótico de auto-convencimento, sem maiores conseqüências diante das pesquisas realizadas por cientistas.
    .
    Por outro lado, o pesquisador não sugere nenhuma situação das que são vividas pelos pacientes, outro ponto que não é visto por você, é que os acontecimentos se desenrolam espontâneamente, o profissional não fica sugerindo que ele está vivendo tal ou qual situação, elas brotam – se assim posso me expressar -, de uma forma contínua dando toda uma sequência lógica dos acontecimentos acompanhados das emoções daquele momento. O que o profissional faz, é apenas direcionar o paciente no tempo.
    .
    Continua

  302. Toffo Diz:

    A história da Meimei é controversa mesmo. Para mim tem origem mais prosaica. Irma de Castro Rocha era uma ilustre desconhecida, morta em BH em 1946 aos 24 anos. Seu viúvo, Arnaldo Rocha, era um homem muito bem apessoado e caiu nas graças de CX, que provavelmente deve ter se apaixonado platonicamente por ele. O viúvo, fragilizado pela perda, deve ter gostado do paparico e a coisa rolou. Projeções, sublimações e o escambau…

  303. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
    .
    MONTALVÃO: inteligência é conceito muito vago para que se possa atestar se pais passaram para os filhos suas habilidades em termos amplos, falamos dela (da inteligência) como se fora algo bem definido, porém inexiste consenso a respeito do que seja “ser inteligente”. De qualquer modo, por regra, filhos de pais “inteligentes” serão igualmente inteligentes. Se há casos que não se adequam à norma são exceções que não maculam a realidade, e que podem ser explicadas levando-se em conta fatores peculiares ao contexto daquelas vidas.
    .
    ARNALDO: Eu não falei somente de inteligência, eu falei de tendências também, totalmente diferentes; gêmeos que tem tendências e inteligência totalmente diferentes um do outro. Os Xifópagos, um corpo com duas cabeças, duas inteligências com tendências, gostos e pendores diferentes, uma tem facilidades de assimilar ensinamentos ao passo que a outra não, e deles há que até não se gostam muito, um não vai muito com a cara do outro, vivem em “guerra” porque um quer uma coisa e o outro que outra, um gosta de comer determinada comida que o outro não gosta, tem até moral diferente uma da outra, mas além de estarem ocupando o mesmo corpo, são filhos dos mesmos pais, e receberam a mesma educação.
    .
    Prezado Montalvão, você tem todo o direito de pensar da maneira como você pensa sobre os assuntos transcendentais, ou de questões que não podem ser explicadas apenas pelas leis da matéria, e deve ser respeitado por isso, e eu defendo até a morte esse seu direito, mas é negar o óbvio, é querer negar que alí existe duas personalidades diferentes, e que não podem ser apenas produtos da matéria.
    .
    MONTALVÃO: Além disso, não sei o que pretende provar em relação à reencarnação com as descrições que apresenta. Nada do que diz serve de evidência às múltiplas vidas. O fato de nascerem filhos inteligentes de pais medianos e vice-versa não testifica em favor das múltiplas existências. Trata-se de correlação espúria.
    .
    ARNALDO: Testifica mais em favor da reencarnação do que em favor da hereditariedade, porque no casa da inteligência, o Espírito herda de si mesmo, ou seja, existe uma hereditariedade do espírito como herdeiro de si mesmo, e essa herança é o que forma a bagagem intelectual e moral, que ele carrega de uma existência à outra, bem como os benefícios ou prejuízos como consequência dos seus próprios atos. É o que Jesus disse: “A cada um segundo suas obras” (Mateus, 16:27), isto que dizer que onde quer que estejamos, com quem estivermos, em qualquer época, encarnado ou na condição de Espírito desencarnado, estaremos sempre recebendo segundo as nossas obras. É uma lei.
    .
    MONTALVÃO: As possibilidade de interações genéticas em cada nascituro são imensas, não é de surpreender que esporadicamente combinações afortunadas (e desafortunadas também) ocorram.
    .
    ARNALDO: O que significa mesmo, geneticamente falando, combinação afortunadas e desafortunadas?
    .
    MONTALVÃO: O contingente populacional é, desde a aurora do tempo, constituído de um grupo mais expressivo de medianos e nas pontas, de um lado, ficam os privilegiados mentalmente e, de outro, os deficientes. Nascemos, vivemos e morremos numa gigantesca loteria, nela poucos tiram melhor sorte, muitos são agraciados com sorte razoável e outros poucos vão na rabeira carregando o prejuízo. Assim é que a vida é: desnecessária a fantasia de outras vidas para explicar tal situação.
    .
    ARNALDO: Você quer uma fantasia maior do que esta – para não dizer incongruência -que você descreveu acima? Onde vamos encontrar a origem das inteligências privilegiadas, numa matéria melhorada, ou enzimas de melhor qualidade, ou neurônios mais aperfeiçoados. Algum estudo científico que venha a apoiar o que estás a dizer?
    .
    MONTALVÃO: Mesmo porque a reencarnação explica muito bem certas ocorrências desde que examinadas superficialmente, se se aprofunda a avaliação a explicação vai perdendo eficácia. Como é que um sujeito que nasça com aleijão tem de se consolar com a suposição de que noutra vida aprontou? Se ele não tem qualquer recordação do que fez para ser o que hoje é?
    .
    ARNALDO: Explique a este indivíduo que a vida continua, que já tivemos várias existências, que os nossos aleijões de hoje, são resultados dos nossos atos do passado, informe por A mais B a lógica da reencarnação, e depois mostre os resultados das pesquisas realizadas pelos cientistas provando através dos fatos a veracidade da mesma, que com certeza ele se resignará diante do seu sofrimento e se munirá de mais força para superar as dificuldades. Naturalmente não serviria para Montalvão porque ele negaria sistematicamente, pelo simples fato de negar, e preferiria as explicações dadas pelo materialismo se é que ele dar alguma explicação convincente. Quais são elas Montalvão? O que você diria para essa criatura? Qual o conforto que o materialismo traria para ele?
    .
    MONTALVÃO: Imagine que você, Arnaldo, fosse engenheiro. Quer construir a morada de seus sonhos. Elabora meticuloso projeto com o qual almeja satisfazer todas a expectativas que acalenta.
    /
    .Texto reduzido
    /
    Quando se vai construir (no caso da reencarnação, construir uma nova existência) há que haver esquema de trabalho, o qual servirá de parâmetro para o construtor. Este periodicamente revisará o plano e verificará se a obra segue o projetado. Se houver irregularidade o construtor prontamente corrige a distorção. Agora, imagine: o sujeito nasce e se vê frente ao desafio de viver de modo planejado para que sua evolução de consume, mas não tem acesso ao planejamento e não saberá nunca se está no caminho certo ou transitando rumo às crepitações umbralinas. Coisa de louco, não?
    .
    ARNALDO: Qual o objetivo da encarnação? O progresso do Espírito, ou seja, a aquisição de novas conhecimentos e melhoramento moral através das experiências da vida e no relacionamento com o seu semelhante. e para tanto, há uma programação que determina os lances principais – eu disse os lances principais – que irão influir na evolução do Espírito, portanto temos em primeiro lugar a escolha em que família reencarnará, que comumente – eu disse comumente – renasce no mesmo meio em que esteve na encarnação anterior, em contato com as mesmas pessoas, bem como com aquelas que prejudicou na encarnação anterior; aí vem as necessidades de sobrevivência, que o impulsionará à procura dos meios de suprir através do trabalho, dos estudos enfim, das lutas materiais que o ajudará no desenvolvimento da inteligência, e da razão, lembrando que sempre será respeitado no seu livre arbítrio, na decisão de fazer ou deixar de fazer, quando chamado a determinada situação, o que o torna responsável pelos seus próprios atos.
    .
    Por outro lado, ninguém recebe uma tarefa maior do que pode cumprir, ou seja, todos nós só recebemos aquilo que temos condições morais de cumprir, assim é que existe – se assim posso me expressar -, crimes que cometemos que só vamos reparar quando tivermos condições morais para tal, portanto, a presente existência além de ter a função de trabalhar para nos equilibrarmos perante as leis divinas, serve ao mesmo tempo de preparação moral para futuros trabalho de reajustes. E não sairemos do planeta Terra enquanto não tivermos nos ajustados com todos os erros cometidos aqui, bem como enquanto não tivermos conquistados todos os conhecimentos que o planeta pode nos oferecer. Daí a razão dos dizeres de Jesus:”Mateus 5: 26 – Em verdade, em verdade te digo, não sairás de lá enquanto não pagares o último ceitil”.
    .
    Em relação ao acesso para saber se está indo bem ou não, primeiramente basta saber que ninguém reencarnou para fazer o mal, e mesmo assim, quando estamos fazendo alguma coisa que não devemos fazer, nós sempre temos um aviso através daquela “voz interior” que nos diz, não faça isso ou não faça aquilo, é a voz da consciência nos advertindo que não estamos agindo certo, e além do mais ela está sempre de prontidão nos avisando o que não devemos fazer, se não obedecemos, o problema é nosso.
    .
    Como somos um Espírito que temos um corpo, e como só o corpo precisa de descanso, o Espírito não precisa de descansar, no momento do sono todos nós indistintamente temos a faculdade de sairmos do corpo e vamos viver a vida do Espírito, e é nesta oportunidade – quando guardamos o equilíbrio -, de sabermos se estamos nos saindo bem ou mal na tarefa que abraçamos antes da encarnação, portanto, todos os meios nos são concedidos para que saiamos vitoriosos.
    .
    Continua

  304. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
    .
    MONTALVÃO: inteligência é conceito muito vago para que se possa atestar se pais passaram para os filhos suas habilidades em termos amplos, falamos dela (da inteligência) como se fora algo bem definido, porém inexiste consenso a respeito do que seja “ser inteligente”. De qualquer modo, por regra, filhos de pais “inteligentes” serão igualmente inteligentes. Se há casos que não se adequam à norma são exceções que não maculam a realidade, e que podem ser explicadas levando-se em conta fatores peculiares ao contexto daquelas vidas.
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    ARNALDO: Eu não falei somente de inteligência, eu falei de tendências também, totalmente diferentes; gêmeos que tem tendências e inteligência totalmente diferentes um do outro. Os Xifópagos, um corpo com duas cabeças, duas inteligências com tendências, gostos e pendores diferentes, uma tem facilidades de assimilar ensinamentos ao passo que a outra não, e deles há que até não se gostam muito, um não vai muito com a cara do outro, vivem em “guerra” porque um quer uma coisa e o outro que outra, um gosta de comer determinada comida que o outro não gosta, tem até moral diferente uma da outra, mas além de estarem ocupando o mesmo corpo, são filhos dos mesmos pais, e receberam a mesma educação.
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    Prezado Montalvão, você tem todo o direito de pensar da maneira como você pensa sobre os assuntos transcendentais, ou de questões que não podem ser explicadas apenas pelas leis da matéria, e deve ser respeitado por isso, e eu defendo até a morte esse seu direito, mas é negar o óbvio, é querer negar que alí existe duas personalidades diferentes, e que não podem ser apenas produtos da matéria.
    .
    MONTALVÃO: Além disso, não sei o que pretende provar em relação à reencarnação com as descrições que apresenta. Nada do que diz serve de evidência às múltiplas vidas. O fato de nascerem filhos inteligentes de pais medianos e vice-versa não testifica em favor das múltiplas existências. Trata-se de correlação espúria.
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    ARNALDO: Testifica mais em favor da reencarnação do que em favor da hereditariedade, porque no casa da inteligência, o Espírito herda de si mesmo, ou seja, existe uma hereditariedade do espírito como herdeiro de si mesmo, e essa herança é o que forma a bagagem intelectual e moral, que ele carrega de uma existência à outra, bem como os benefícios ou prejuízos como consequência dos seus próprios atos. É o que Jesus disse: “A cada um segundo suas obras” (Mateus, 16:27), isto que dizer que onde quer que estejamos, com quem estivermos, em qualquer época, encarnado ou na condição de Espírito desencarnado, estaremos sempre recebendo segundo as nossas obras. É uma lei.
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    MONTALVÃO: As possibilidade de interações genéticas em cada nascituro são imensas, não é de surpreender que esporadicamente combinações afortunadas (e desafortunadas também) ocorram.
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    ARNALDO: O que significa mesmo, geneticamente falando, combinação afortunadas e desafortunadas?
    .
    MONTALVÃO: O contingente populacional é, desde a aurora do tempo, constituído de um grupo mais expressivo de medianos e nas pontas, de um lado, ficam os privilegiados mentalmente e, de outro, os deficientes. Nascemos, vivemos e morremos numa gigantesca loteria, nela poucos tiram melhor sorte, muitos são agraciados com sorte razoável e outros poucos vão na rabeira carregando o prejuízo. Assim é que a vida é: desnecessária a fantasia de outras vidas para explicar tal situação.
    .
    ARNALDO: Você quer uma fantasia maior do que esta – para não dizer incongruência -que você descreveu acima? Onde vamos encontrar a origem das inteligências privilegiadas, numa matéria melhorada, ou enzimas de melhor qualidade, ou neurônios mais aperfeiçoados. Algum estudo científico que venha a apoiar o que estás a dizer?
    .
    MONTALVÃO: Mesmo porque a reencarnação explica muito bem certas ocorrências desde que examinadas superficialmente, se se aprofunda a avaliação a explicação vai perdendo eficácia. Como é que um sujeito que nasça com aleijão tem de se consolar com a suposição de que noutra vida aprontou? Se ele não tem qualquer recordação do que fez para ser o que hoje é?
    .
    ARNALDO: Explique a este indivíduo que a vida continua, que já tivemos várias existências, que os nossos aleijões de hoje, são resultados dos nossos atos do passado, informe por A mais B a lógica da reencarnação, e depois mostre os resultados das pesquisas realizadas pelos cientistas provando através dos fatos a veracidade da mesma, que com certeza ele se resignará diante do seu sofrimento e se munirá de mais força para superar as dificuldades. Naturalmente não serviria para Montalvão porque ele negaria sistematicamente, pelo simples fato de negar, e preferiria as explicações dadas pelo materialismo se é que ele dar alguma explicação convincente. Quais são elas Montalvão? O que você diria para essa criatura? Qual o conforto que o materialismo traria para ele?
    .
    MONTALVÃO: Imagine que você, Arnaldo, fosse engenheiro. Quer construir a morada de seus sonhos. Elabora meticuloso projeto com o qual almeja satisfazer todas a expectativas que acalenta.
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    .Texto reduzido
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    Quando se vai construir (no caso da reencarnação, construir uma nova existência) há que haver esquema de trabalho, o qual servirá de parâmetro para o construtor. Este periodicamente revisará o plano e verificará se a obra segue o projetado. Se houver irregularidade o construtor prontamente corrige a distorção. Agora, imagine: o sujeito nasce e se vê frente ao desafio de viver de modo planejado para que sua evolução de consume, mas não tem acesso ao planejamento e não saberá nunca se está no caminho certo ou transitando rumo às crepitações umbralinas. Coisa de louco, não?
    .
    ARNALDO: Qual o objetivo da encarnação? O progresso do Espírito, ou seja, a aquisição de novas conhecimentos e melhoramento moral através das experiências da vida e no relacionamento com o seu semelhante. e para tanto, há uma programação que determina os lances principais – eu disse os lances principais – que irão influir na evolução do Espírito, portanto temos em primeiro lugar a escolha em que família reencarnará, que comumente – eu disse comumente – renasce no mesmo meio em que esteve na encarnação anterior, em contato com as mesmas pessoas, bem como com aquelas que prejudicou na encarnação anterior; aí vem as necessidades de sobrevivência, que o impulsionará à procura dos meios de suprir através do trabalho, dos estudos enfim, das lutas materiais que o ajudará no desenvolvimento da inteligência, e da razão, lembrando que sempre será respeitado no seu livre arbítrio, na decisão de fazer ou deixar de fazer, quando chamado a determinada situação, o que o torna responsável pelos seus próprios atos.
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    Por outro lado, ninguém recebe uma tarefa maior do que pode cumprir, ou seja, todos nós só recebemos aquilo que temos condições morais de cumprir, assim é que existe – se assim posso me expressar -, crimes que cometemos que só vamos reparar quando tivermos condições morais para tal, portanto, a presente existência além de ter a função de trabalhar para nos equilibrarmos perante as leis divinas, serve ao mesmo tempo de preparação moral para futuros trabalho de reajustes. E não sairemos do planeta Terra enquanto não tivermos nos ajustados com todos os erros cometidos aqui, bem como enquanto não tivermos conquistados todos os conhecimentos que o planeta pode nos oferecer. Daí a razão dos dizeres de Jesus:”Mateus 5: 26 – Em verdade, em verdade te digo, não sairás de lá enquanto não pagares o último ceitil”.
    .
    Em relação ao acesso para saber se está indo bem ou não, primeiramente basta saber que ninguém reencarnou para fazer o mal, e mesmo assim, quando estamos fazendo alguma coisa que não devemos fazer, nós sempre temos um aviso através daquela “voz interior” que nos diz, não faça isso ou não faça aquilo, é a voz da consciência nos advertindo que não estamos agindo certo, e além do mais ela está sempre de prontidão nos avisando o que não devemos fazer, se não obedecemos, o problema é nosso.
    .
    Como somos um Espírito que temos um corpo, e como só o corpo precisa de descanso, o Espírito não precisa de descansar, no momento do sono todos nós indistintamente temos a faculdade de sairmos do corpo e vamos viver a vida do Espírito, e é nesta oportunidade – quando guardamos o equilíbrio -, de sabermos se estamos nos saindo bem ou mal na tarefa que abraçamos antes da encarnação, portanto, todos os meios nos são concedidos para que saiamos vitoriosos.
    .
    Continua

  305. FJJ Diz:

    Dizem que não existem pastor em centro espírita, mas este senhor Arnaldo Paiva está fazendo uma pregação realmente sensacional. Eu fico deveras admirado em ver como certas pessoas leem estas cartilhas embusteiras, ao estilo “evangelho segundo o espiritismo” e “racionalismo cristão” e acreditam em toda esta miscelânea de baboseiras espiritóides, como esta máxima dita acima: — Por outro lado, ninguém recebe uma tarefa maior do que pode cumprir, ou seja, todos nós só recebemos aquilo que temos condições morais de cumprir, assim é que existe – se assim posso me expressar -, crimes que cometemos que só vamos reparar quando tivermos condições morais para tal, portanto, a presente existência além de ter a função de trabalhar para nos equilibrarmos perante as leis divinas, serve ao mesmo tempo de preparação moral para futuros trabalho de reajustes. E não sairemos do planeta Terra enquanto não tivermos nos ajustados com todos os erros cometidos aqui, bem como enquanto não tivermos conquistados todos os conhecimentos que o planeta pode nos oferecer (…)
    .
    .

    Que coisa incrível, mais 1 milhão de reencarnações no planetinha das espiações, para se cumprir a lei das causas e seus efeitos. Quanta sabedoria há nisso, que maravilha!
    E ainda conclui o senhor Arnaldo Paiva: — Como somos um Espírito que temos um corpo, e como só o corpo precisa de descanso, o Espírito não precisa de descansar, no momento do sono todos nós indistintamente temos a faculdade de sairmos do corpo e vamos viver a vida do Espírito, e é nesta oportunidade – quando guardamos o equilíbrio -, de sabermos se estamos nos saindo bem ou mal na tarefa que abraçamos antes da encarnação, portanto, todos os meios nos são concedidos para que saiamos vitoriosos.
    .
    .
    O espírito não dorme, não tem sono, mas precisa morar em Nosso Lar, lá tem fome, sede, medo, dor, inveja, raiva, saudade, desejo sexual.
    Estranho não é?
    E por que o espírito que está morando em Nosso Lar, quando já venceu seus traumas, com todas as vantagens de um lugar tão belo, tão harmonioso, tão singular, nem correndo mais o risco de morrer, vai querer reencarnar? Por quê? Ainda mais pra nascer e morar no Brasil? Ou quem sabe na Etiópia?
    Bem, mas o Arnaldo Paiva já deixou bem claro que “ninguém recebe uma tarefa maior do que pode cumprir”, é claro, a bondade celestial não falha.
    O Arnaldo Paiva diz que “Continua”
    Para por aí, por favor!

  306. Gorducho Diz:

    Agora, por uma questão de justiça, sou obrigado a reconhecer que o Sr. Arnaldo Paiva tem mais farinha-no-saco que o Professor Arduin. Não é monotemático (Crookes).

  307. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
    FJJ
    .
    Primeiramente seria interessante saber se FJJ é sigla de um nome verdadeiro, ou é apenas uma fantasia para poder desfilar no debatródomo fazendo críticas mirabolantes para serem apreciadas com o intuíto apenas de ganhar pontos sem a preocupação com a verdade.
    .
    FJJ: Arnaldo diz: — Quando desencarnamos, vamos automaticamente nos encontrarmos com aqueles com os quais vivíamos em sintonia mental, se assim posso me expressar, são eles que irão nos receber, portanto, o lugar ou Umbral, nada mais é do que uma criação mental dos que ali se encontram por força de sintonia e afinidade, criação esta que teve sua origem na transformação do Fluido Cósmico Universal, pelas mentes dos espíritos que ali se encontram. Diante disso, compreendemos que temos vários tipos de Umbrais, de acordo com as criações mentais, e sintonias pelos atos praticados, surgindo assim o que os espíritos chamam do Vale dos suicidas, etc. É o mesmo princípio mental para a criação de Colônias como Nosso Lar, o que difere apenas é a categoria de Espíritos criadores.
    .
    Primeiro eu gostaria que você me explicasse se o que você está considerando fantasia, só a questão Nosso Lar ou o que eu disse baseado nas questões de afinidades morais, sintonia mental, vibrações dos corpos etc.
    .
    FJJ: Vejamos o quanto há de fantasia nestas ideias do senhor Arnaldo (fantasias reconfortantes, é fato, mas fantasias):
    1º) Em artigo dos senhores Eduardo José Biasetto e Márcio Rodrigues Horta, foi muito bem exposto neste site, que a colônia Nosso Lar é pura ficção, inclusive foi mostrado que se trata de uma cópia da tal Universidade das Cinco Torres, citada no livro de Gerge Vale Owen, “A vida além do véu”. Mas espíritas, ao estilo Arnaldo Paiva, mesmo tendo conhecimento dos estudos apresentados no “obras psicografadas” continuam insistindo em acreditar que sobre a cidade do Rio de Janeiro existe a tal colônia espiritual Nosso Lar, criada mentalmente (como ele afirma) por espíritos superiores, em forma de hexágono, quando o correto seria dizer que tal colônia foi criada mentalmente no papel por Francisco Cândido Xavier, depois de conhecer a história contada no livro de Owen.
    .
    ARNALDO:Quanto a esta parte, gostaria se possível me direcionasse para onde eu possa encontrar os comentários das pessoas mencionadas acima.
    .
    FJJ: 2º) Admitindo que sejamos espíritos, que possamos viver sucessivos processos de desencarne/reencarne, qual é a garantia que ao desencarnarmos iremos nos encontrar com nossos parentes e amigos que deixaram o corpo antes de nós? Praticamente nenhum.
    .
    ARNALDO: Pergunto-lhe: Por que nenhum? Qual o fator que impediria de nós nos encontrarmos com aqueles que nos antecederam no fenômeno da morte.
    .
    Aí você comenta:
    FJJ: Eles poderiam já ter reencarnado, eles poderiam estar morando em outra colônia, outra região do além. Mas o que o senhor Francisco Cândido Xavier conseguiu com seus livros e é exatamente aí, que está a grande jogada dele, foi criar um mundo de fantasias, de contos de fadas para adultos, adultos que desligaram a tecla: “raciocina e critica”.
    .
    ARNALDO: Primeiramente, não é comum as reencarnações se darem pouco tempo depois do nosso desencarne, pois isso vai depender muito das condições em que desencarnamos. Mas levando em consideração que nosso parente já tivesse reencarnado, provavelmente isso se daria entre nós mesmo, no seio da mesma família como parente novamente, mudando apenas de posição parentesca. Portanto, já estaríamos vivendo junto a ele novamente, e embora sem identificarmos como “aquele parente”, mas com certeza sentindo uma grande atração de simpatia e amor pelo mesmo.
    .
    Agora digamos que ele não tenha reencarnado, o que impediria de nos encontrarmos com ele? Na grande maioria dos casos são eles que nos recebem do outro lado da vida, e se por alguma razão, deixarmos o corpo de carne pelo fenômeno da morte e nos encontrarmos em situação difícil no mundo espiritual, como consequência da nossa fixação mental em pontos que nos prende em regiões de conformidade com os nossos pensamentos, eles – juntamente como outros espíritos – procuram ajudar com a sua assistência, e em muitos casos conduzindo-nos a uma Casa Espírita onde em reunião adequada, possamos ser ajudado através de um médium de psicofonia, ser despertado para as realidades do espírito, pois muitas vezes não sabemos nem que deixamos o corpo de carne. Mas se a situação não for esta, simplesmente podemos ser conduzidos para uma Colônia espiritual qualquer sem ser precisamente o Nosso Lar, pois não é a única existente no mundo espiritual.
    .
    Gostaria de perguntar se a sua questão se refere a dificuldade de acreditar em instituições no mundo espiritual, ou seja, em construções como as nossa aqui, existirem no mundo espiritual.
    .
    FJJ: Nada mais agradável para o sujeito que se encontrando em uma situação de tristeza, com a perda de um familiar, um amigo, um animal de estimação, do que a experiência de ler um “nosso lar” e se deparar com histórias de que quando morremos vamos para este lugar belíssimo, encontramos vovô, vovó, papai, mamãe, a cadela laika, o gatinho félix, brincamos em jardins encantadores e nos deliciamos à beira de rio cristalino, observando o voo de borboletas e aves de cores e beleza indescritíveis.
    Muito bonito e encantador. O sentimento de pessoas que leem algo assim é de: “Ufa! era tudo que eu precisava saber, que delícia ter a certeza de que a vida continua e uma vida maravilhosa nos espera no plano espiritual”.
    .
    ARNALDO: Raciocínio errado o seu, se você der um livro como o Nosso Lar para uma pessoa que não tem nenhum conhecimento de Espiritismo, ela vai ficar mais incrédula do que já era, pois para ela o dito livro não vai passar de uma ficção, que não vai consolá-la em nada.
    .
    Para se acreditar numa coisa, não basta que se diga que é assim ou assado, é preciso que se compreenda aquilo em que se deve crer, portanto, sem uma base primeira na compreensão da existência do Espírito após a morte, fica muito difícil se acreditar em tudo o mais que se refira ao espírito.
    .
    FJJ: Mas como disse André Cancian em “O Absurdo de Existirmos”: — Alguns dizem que a filosofia nasce de nossa capacidade de nos espantarmos com o mundo, com aquilo que, para a maioria das pessoas, é trivial.
    .
    ARNALDO: Alguém já disse que a Filosofia começa quando começamos a duvidar. Quando vejo uma pessoa dizendo o que você está dizendo:
    .
    FJJ: Pelo menos aos meus olhos, parece ser realmente absurdo o fato de existirmos, e não consigo pensar em qualquer coisa como sendo trivial. Sequer consigo achar óbvio o fato de que o mundo existe. Já cansei de fazer a mim mesmo a famosíssima pergunta: “Por que há seres em vez do nada?”, e nunca consigo pensar em qualquer resposta coerente. Simplesmente abrimos os olhos, aparecemos neste mundo enquanto seres vivos conscientes, sem qualquer manual de instruções. É realmente muito estranho que todas as pessoas vivam suas vidas com a consciência de que ninguém sabe por que elas todas existem. Muitas fogem deste tipo de vazio através de crenças dogmáticas, o que talvez não seja algo ruim, pois ninguém tem a obrigação de ser racional e coerente quanto a suas opiniões acerca da realidade. Mas, quanto a mim, prefiro a razão. Através dela, vejo um mundo que não entendemos, tendo uma única certeza relativa: a de que vamos todos desaparecer. De fato, nós não existimos: apenas estamos acontecendo.
    .
    Fico pensando porque as pessoas rejeitam o trabalho daqueles que se empenharam e se empenham em demonstrar através dos fatos como as coisas acontecem e como elas são. Tenho notado que aqui meu amigo, as pessoas não tem interesse nessas verdades, pois quando são mostrados fatos que não deixam a menor dúvida da continuidade da vida após a morte, simplesmente o que funciona é a negação sistemática ou então a indiferença. e trocam os fatos por suposições, suposições estas com as quais procuram anular os fatos, como se fatos pudessem ser anulados.
    .
    Eu particularmente gosto de expor o que sei sobre a vida e a morte, e tenho certeza da continuidade da vida, não somente pelas experiências realizadas pelos cientistas, que todas elas são aqui desprezadas, mas também, pelas experiências vividas no Espiritismo prático que já vai para 40 anos ou mais. Não tenho a menor dúvida da continuidade da vida após a morte.
    .
    Saudações filosóficas

  308. Marciano Diz:

    FJJ,
    Se as coisas funcionarem assim, brevemente, talvez na próxima encarnação, o asno será promovido a humano. Resta saber se continuará sendo espírita quando pensar como um humano. E se ainda asno é arrogante assim, julga-se superior a todos, imagine quando tiver um cérebro funcional. . .
    .

    O espírito não dorme, não tem sono, mas precisa morar em Nosso Lar, lá tem fome, sede, medo, dor, inveja, raiva, saudade, desejo sexual.”
    .
    E tem sono também.
    .
    “Atormentava-me a consciência: preferiria a ausência total da
    razão, o não-ser.
    De início, as lágrimas lavavam-me incessantemente o rosto
    e apenas, em minutos raros, felicitava-me a bênção do SONO.
    Interrompia-se, porém, bruscamente, a sensação de alívio. Seres
    monstruosos ACORDAVAM-ME, irônicos; era imprescindível fugir
    deles.” (NOSSO LAR, CX, AKA ANDRÉ LUIZ).
    .
    “Nada obstante o convite amável da genitora de Lísias para que
    voltasse a casa por descansar, Tobias pós à minha disposição um
    apartamento de repouso, ao lado das Câmaras de Retificação, e aconselhou-me algum descanso. De fato, SENTIA GRANDE NECESSIDADE DO SONO. NARCISA PREPAROU-ME O LEITO COM DESVELOS DE IRMÃ.” (Idem, ibidem).
    .
    Gorducho,
    Realmente M. Le Professeur já encheu nossos sacos com o Crookes, bem que ele poderia trocar o arquivo de mp3.

  309. FJJ Diz:

    Senhor Arnaldo Paiva, por favor leia este artigo.
    http://obraspsicografadas.org/2011/reedio-das-evidncias-das-correlaes-plgios-entre-libertao-e-a-vida-alm-do-vu-localizada-a-verdadeira-col-2/

  310. Marciano Diz:

    Biasetto ainda escreveu coisas mais contundentes sobre os plágios de cx.

  311. FJJ Diz:

    O senhor Arnaldo Paiva continua a descarregar suas conclusões pessoais, adotando-as como verdade científicas. Vejamos:
    — Fico pensando porque as pessoas rejeitam o trabalho daqueles que se empenharam e se empenham em demonstrar através dos fatos como as coisas acontecem e como elas são. Tenho notado que aqui meu amigo, as pessoas não tem interesse nessas verdades, pois quando são mostrados fatos que não deixam a menor dúvida da continuidade da vida após a morte, simplesmente o que funciona é a negação sistemática ou então a indiferença. e trocam os fatos por suposições, suposições estas com as quais procuram anular os fatos, como se fatos pudessem ser anulados.
    *** Especialmente aqui: “pois quando são mostrados fatos que não deixam a menor dúvida da continuidade da vida após a morte, simplesmente o que funciona é a negação sistemática ou então a indiferença.”
    Ooooô onde estão os “fatos que não deixam a menor dúvida da continuidade da vida após a morte”?
    ( ) nos livros de Kardec?
    ( ) nas psicografias de Chico Xavier?
    ( ) nas materializações de Uberaba?
    ( ) na paranormalidade de Sai Baba?
    ( ) na psicofonia de Divaldo Franco?
    ( ) na obra caridosa de madre Teresa?
    ( ) nas revelações e esclarecimentos de Luiz de Mattos?
    ( ) nas histórias bíblicas?
    ( ) nas revelações do History Channel, “astronautas do passado”?
    ( ) nas incríveis provas apresentadas por Benjamim Teixeira?
    Já fez suas escolhas senhor Arnaldo?

  312. FJJ Diz:

    Senhor Arnaldo Paiva, não interprete isto como uma provocação leviana. Desafio-o a apresentar os fatos que o senhor citou.
    Continua …

  313. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia a todos
    .
    FJJ Diz:
    Marciano, acredito que não deixa de ser reconfortante, este tipo de leitura, para pessoas que vivem traumas de perdas ou se encontram no jardim da infância das crendices medievais, ou até mesmo pré-históricas, como parece ser o caso do senhor Arnaldo Paiva e outros postulantes ao posto de “troféu chapeuzinho vermelho” aqui do blog do Vitor Moura, estilo Roberto Scur, Marden Carvalho e mais alguns aventureiros do vale dos mentecaptos religiosos, que insistem, mesmo com todas as evidências expostas, defender pilantras e desequilibrados mentais, do tipo Francisco Cândido Xavier, Divaldo Franco, Luiz de Mattos, Sai Baba, Madre Teresa e tantos outros enganadores, mentirosos, além de idiotas,
    .
    Saudações divaldistas, aquelas babistas, do pote mágico, da fumaça que nunca acaba, do homem que botava ovo de ouro pela boca, o avatar indiano.
    .
    ARNALDO: Logo que entrei aqui neste blog procurando participar dos debates, eu postei alguma coisa sobre o materialismo, mais particularmente das consequências trazidas pelas doutrinas materialista, e fui virtualmente e literalmente trucidado, por alguns, cheguei mesmo a pensar que tinha exagerado nos meus comentários, mas com o transcorrer do tempo, como costumam dizer, com o andar da carruagem, fui percebendo que na prática, pelo menos para “aqueles alguns”, – não são todos, longe disso -, não fogem do que falei. Basta analisar a identidade de palavras que são usadas para desrespeitar, atacar pessoalmente as pessoas, num palavreado chulo, que para as pessoas de bom senso, ver logo que não parte de uma pessoa equilibrada emocionalmente, pois o ambiente em que nos encontramos – quem faz o ambiente somo nós -, pode ser um ambiente de – se assim posso me expressar – descontração, embora pensemos diferentes, portanto nos nossos debates, não há necessidade de usarmos estes tipos de palavrões, até mesmo porque as pessoas que estão sendo xingadas não estão presente para se defenderem.
    .
    Por isso que eu havia perguntado se não é mais uma cifra fantasiosa, para, escondida por tras dessa fantasia, poder dar evasão a esses palavreados que reflete bem quem as pronunciam. Você é tão covarde que fica aqui xingando homens de bem, mas não tem coragem de fazer uma campanha com esse mesmo palavreado, contra os traficantes de drogas, que estão dizimando os nossos jovens, destruindo as famílias, causando grandes sofrimentos, obrigando os nossos jovens se tornarem ladrões, assassinos, maltratarem os pais, as nossas jovens se prostituindo a troco de drogas. Parece meu amigo quem está na pré-história é você, porque esse seu palavreado não é de uma pessoa civilizada, não sei como este site permite um elemento como você, porque você não desrespeita e agride somente os que você xinga, mas aqueles que o lêem também.
    .
    FJJ: obviamente, como você bem lembrou, que consideram que moral e dignidade se constrói com palavrinhas de consolo e frases feitas, esquecendo-se da obra de gigantes da ciências que, ao longo da história, através de suas pesquisas e obstinações, desenvolveram vacinas e curas que já salvaram centenas de milhões e milhões de vidas, inclusive de crianças.
    Por traz destes evangélicos exaltados, destes espíritas e espiritóides enlouquecidos, entorpecidos em suas sandices, há pessoas desequilibradas, necessitadas destas histórias nossolaristas, bem lembradas pela senhora ou senhorita Larissa, realizando-se assim, de certa forma, um favor às clínicas psiquiátricas, que já estão abarrotadas. Entretanto, todavia, contudo, acredito que há mais crentes procurando psiquiatras, do que os descrentes.
    .
    ARNALDO: Agora você quer me dizer que é com este tipo de palavreados usado por você, que se constrói moral e dignidade, com xingamentos desrespeitosos, frases que não comportam crianças ouvirem, as quais não podem nem ser ditas em lugares onde existem homens sérios, porque deixariam todos desconcertados. Já sei, é porque você se acha do “dono do mundo”, todos tem que se curvar diante da sua sabesteria… digo… sabedoria.
    .
    Você fala dos homens de Ciência que descobriram vacinas, tem o descobridor a anestesia, e tantos outros, e por incrível que pareça, todos estes homens foram perseguidos, mortos, levados ao suicídio (leia acima o que escreví) por pessoas as quais é um retrato fiel do seu comportamento, que se atiraram contra eles, os levando a morte. Você não está sendo diferente. São só os medíocres que fazem isso.

  314. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia
    FJJ
    .
    Dizem que não existem pastor em centro espírita, mas este senhor Arnaldo Paiva está fazendo uma pregação realmente sensacional.
    .
    ARNALDO: Eu não estou num Centro Espírita, estou numa lista de debates, bem como não sou pastor porque não sou nenhum chefe religioso, procuro divulgar aquilo que sei, em torno do assunto para o qual o blog está designado, que são assuntos voltados para os fenômenos paranormais.
    .
    FJJ: Eu fico deveras admirado em ver como certas pessoas leem estas cartilhas embusteiras, ao estilo “evangelho segundo o espiritismo” e “racionalismo cristão” e acreditam em toda esta miscelânea de baboseiras espiritóides, como esta máxima dita acima: — Por outro lado, ninguém recebe uma tarefa maior do que pode cumprir, ou seja, todos nós só recebemos aquilo que temos condições morais de cumprir
    .
    ARNALDO: Gostaria de saber onde estar o erro em se falar que só devemos fazer uma coisa quando temos condições de fazê-las, se você toma para si, uma tarefa que não tem condições de realizá-la, conscientemente, você é simplesmente um irresponsável, portanto meu amigo, não basta apenas emitir críticas jocosas com o intuíto de denegrir, se você não sabe usar o seu raciocínio para responder à altura, seria melhor não emitir opinião.
    .
    FJJ: assim é que existe – se assim posso me expressar -, crimes que cometemos que só vamos reparar quando tivermos condições morais para tal, portanto, a presente existência além de ter a função de trabalhar para nos equilibrarmos perante as leis divinas, serve ao mesmo tempo de preparação moral para futuros trabalho de reajustes.
    .
    ARNALDO: Aqui mesmo entre nós cujas leis são imperfeitas trás esta proteção para o menor de idade infrator, com a preocupação de educá-lo para não mais cometer outros crimes, porque isso não pode ser aplicado no mundo espiritual com a finalidade de melhor preparar o indivíduo para as lutas que terá que enfrentar…
    .
    FJJ: Que coisa incrível, mais 1 milhão de reencarnações no planetinha das espiações, para se cumprir a lei das causas e seus efeitos. Quanta sabedoria há nisso, que maravilha!
    .
    ARNALDO: O que há de mal nisso, não existe a lei de causa e efeito, você quer dizer que não existe a lei de causa e efeito? Eu perguntaria porque existe tantas pessoas pagando penas nas prisões? Não venha me dizer que está acontecendo apenas um efeito sem causa.
    .
    FJJ: O espírito não dorme, não tem sono, mas precisa morar em Nosso Lar, lá tem fome, sede, medo, dor, inveja, raiva, saudade, desejo sexual.
    Estranho não é?
    .
    ARNALDO: Estranho porque você quer falar do que não conhece, e por não conhecer, acha que tudo que você não conhece não pode existir. Você sabe por exemplo o que é o sono? E os sonhos, você sabe o que são os sonhos? principalmente os sonhos inteligentes. Me responda por favor.
    .
    O Espíritos quando deixam o corpo de carne pelo fenômeno chamador morte, e está ainda ligado ao terra-a-terra da vida, ele fica ligado aqui mesmo entre os homens, e sente todas as necessidades do corpo, sente fome, sente sede, sente dor, sente saudades dos familiares, ou permanecem dentro do próprio lar terreno, grita no ouvido dos familiares e não são ouvidos, e com isso acham que foram desprezados por eles, tudo isso porque não sabem que deixaram o corpo de carne, e quando dizemos isso, não é fantasia não, são realidades que presenciamos constantemente nas reuniões mediúnicas nas Casas Espíritas em conversação com Espíritos que se encontram nestas condições.
    .
    FJJ: E por que o espírito que está morando em Nosso Lar, quando já venceu seus traumas, com todas as vantagens de um lugar tão belo, tão harmonioso, tão singular, nem correndo mais o risco de morrer, vai querer reencarnar? Por quê? Ainda mais pra nascer e morar no Brasil? Ou quem sabe na Etiópia?
    .
    ARNALDO: Porque a reencarnação é obrigatória a fim de que através das experiências na carne, ele alcance o objetivo para o qual foi criado, ou seja, a perfeição.
    .
    FJJ: Bem, mas o Arnaldo Paiva já deixou bem claro que “ninguém recebe uma tarefa maior do que pode cumprir”, é claro, a bondade celestial não falha.
    O Arnaldo Paiva diz que “Continua”
    Para por aí, por favor!
    .
    ARNALDO: Vou continuar porque você não é obrigado a manter um debate comigo, agora quando nós não temos condições de levarmos uma conversa sobre temas que desconhecemos, o mais certo meu amigo, não é expulsar as pessoas, mas aprender com elas, guardando a certeza de que quanto mais pensamos que sabemos, mais vemos que temos muito a aprender.

  315. Gorducho Diz:

    O espírito não dorme, não tem sono, mas precisa morar em Nosso Lar, lá tem fome, sede, medo, dor, inveja, raiva, saudade, desejo sexual.
     
    Boa oportunidade para ajudar o Professor a libertar-se da monotematicidade. Está relacionado à (peri)biologia: vou invocá-lo…
     
    Au nom du Tout-Puissant, Esprit incarné M. le Professeur, manifestez-vous ici! Dites-nous ce que vous savez sur sexualité dans l’erraticité.
     
    – Finalmente, vai você conhecer minha noiva, a quem tenho falado muitas vezes a seu respeito.
    – É curioso – observei, intrigado – encontrarmos noivados, também por aqui…
    – Como não? Vive o amor sublime no corpo mortal, ou na alma eterna? Lá, no círculo terrestre, meu caro, o amor é uma espécie de ouro abafado nas pedras brutas. Tanto o misturam os homens com as necessidades, os desejos e estados inferiores, que raramente se diferenciará a ganga do precioso metal.
    A observação era lógica. Reconhecendo o efeito benéfico da explicação, prosseguiu:
    – O noivado é muito mais belo na espiritualidade. Não existem véus de ilusão a obscurecer-nos o olhar. Somos o que somos. Lascínia e eu já fracassamos muitas vezes nas experiências materiais. Devo confessar que quase todos os desastres do pretérito tiveram origem na minha imprevidência e absoluta falta de autodomínio. A liberdade que as leis sociais do planeta conferem ao sexo masculino, ainda não foi devidamente compreendida por nós outros. Raramente algum de nós a utiliza no mundo em serviço de espiritualização. Amiúde, convertemo-la em resvaladouro para a animalidade. As mulheres, ao contrário, têm tido, até agora, a seu favor, as disciplinas mais rigorosas. Na existência passageira, sofrem-nos a tirania e suportam o peso das nossas imposições; aqui, porém, verificamos o reajustamento dos valores. Só é verdadeiramente livre quem aprende a obedecer. Parece paradoxo e, todavia, é a expressão da verdade.
    – Contudo – indaguei -, tem você em mira novos planos para os círculos carnais?
    – Nem podia ser de outro modo – explicou ele, pressuroso -, necessito enriquecer o patrimônio das experiências e, além disso, minhas dívidas para com o planeta são ainda enormes. Lascínia e eu fundaremos aqui, dentro em
    breve, nossa casinha de felicidade, crendo que voltaremos à Terra precisamente daqui a uns trinta anos.
    Havíamos alcançado as cercanias do Campo da Música. Luzes de indescritível beleza banhavam extenso parque, onde se ostentavam encantamentos de verdadeiro conto de fadas. Fontes luminosas traçavam quadros surpreendentes: um espetáculo absolutamente novo para mim. Antes que pudesse manifestar minha profunda admiração, Lisias recomendou bem-humorado:
    – Lascínia sempre se faz acompanhar de duas irmãs, às quais, espero faça você as honras de cavalheiro.
    – Mas, Lísias. . – respondi, reticencioso, considerando minha antiga posição conjugal – você deve compreender que estou ligado a Zélia.
    🙂

  316. FJJ Diz:

    Cuidado senhor Arnaldo Paiva, não se rebaixe, o senhor é um cristão, um espírita e está muito mais evoluído que “estes materialistas”, portanto, entenda-os, mantenha-se calmo, “não saia da casinha”.
    Mostre a todos nós os fatos que comprovam a continuidade da vida. Ninguém aqui é contra isto. Todos vão adorar. O que muitos aqui são contra, incluindo eu, é com relação a este bando de pilantras e cafajestes, que se aproveitam do desespero e da tristeza das pessoas, para ficarem enganando-as, com farsas de psicografias, farsas de materializações, farsas de palestras em que se dizem incorporados por espíritos. Estes farsantes, deveriam estar presos, banidos do convívio social, mentirosos e embusteiros, que o senhor e vários outros, insistem em defender, por causa de frases bonitinhas, carinhas de coitadinhos, historinhas de amor brega.
    Quem defende farsante não merece meu respeito, por isso não estou preocupado em respeitá-lo.
    E para o senhor saber, o senhor citou o caso da pessoa ser presa para pagar pelo erro que cometeu. Sim, isto é justo, desde que a lei assim o diga, desde que tenha havido um julgamento coerente. E se esta pessoa, de acordo com a lei, pagar pelo seu erro, já não basta? Terá ela, que, quando for libertada, continuar a ser humilhada, menosprezada, sofrer todo tipo de prejuízos e perdas?
    Pois é isto que o espiritismo chiquista nossolarista defende, e o senhor assina embaixo. André Luiz não sofreu para morrer? Não ficou oito anos no umbral? Não se arrependeu? Inclusive se arrependeu de coisas que nem deveria se arrepender, porque cometeu “erros” de acordo com a educação que teve, o que ele poderia ter feito?
    Mas tudo isto não basta né senhor Arnaldo Paiva, tem que nascer, reencarnar diversas vezes em condições péssimas, com todo tipo de mazelas e dores, porque a misericórdia divina é maravilhosa! Sadismo para isto é pouco, você não acha?
    Quando um aluno repete de ano, ele faz novamente a mesma série. Nada mais justo, caso ele não tenha se dedicado como deveria. Mas ninguém vai ficar humilhando-o por isso, dificultando a vida dele. Ele reiniciará a série nas mesmas condições que os demais, sem carregar nenhum “fardo extra” por isso. Mas para o espiritismo não, isto não basta: o sujeito tem que reencarnar e se ferrar de tudo quanto é jeito, pois só assim, mesmo ele já tendo ficado anos no umbral, tendo sofrido muito no além, ele poderá se endireitar.
    Por que será que a CF/1988 não prevê penas humilhantes para os nossos detentos? E olha que alguns até que mereciam. Porque o legislador sabe que isto não vai resolver. Se há uma chance de se recuperar o sujeito, não é através da “porrada”.
    Mas o espiritismo tem este dogma por uma simples razão:
    Não consegue explicar tanta miséria e pobreza, doenças, tragédias, então, como gosta de explicar tudo, ao mesmo tempo em que diz que Deus é o máximo da perfeição, acha uma explicação simples: “a lei de causa e efeito”.
    Senhor Arnaldo, o senhor diz que minha palavras são ásperas, baixas – e as tuas? São apenas “bem escolhidas”, pois sua arrogância e metidice ficam explícitas em todas as suas falas, em todos os seus coments.
    Por fim, todas as desgraceiras que tu citas, se referindo a: — Você é tão covarde que fica aqui xingando homens de bem, mas não tem coragem de fazer uma campanha com esse mesmo palavreado, contra os traficantes de drogas, que estão dizimando os nossos jovens, destruindo as famílias, causando grandes sofrimentos, obrigando os nossos jovens se tornarem ladrões, assassinos, maltratarem os pais, as nossas jovens se prostituindo a troco de drogas. Parece meu amigo quem está na pré-história é você, porque esse seu palavreado não é de uma pessoa civilizada, não sei como este site permite um elemento como você, porque você não desrespeita e agride somente os que você xinga, mas aqueles que o lêem também.
    .
    Oras senhor Arnaldo Paiva, tudo isto aí está na mais perfeita ordem, não lembras? LEI DE CAUSA E EFEITO.
    Pense nisso!
    Agora, “homens de bem”. Desde quando mentirosos, farsantes são homens de bem?
    Responda-me.
    .
    .
    Só uma sugestão: procure saber como países evoluídos, especialmente os da Escandinávia, resolveram seus problemas sociais, econômicos, políticos. Será que foi através das religiões.
    .
    .
    Até mais confrade!

  317. Gorducho Diz:

    ARNALDO: Porque a reencarnação é obrigatória a fim de que através das experiências na carne, ele alcance o objetivo para o qual foi criado, ou seja, a perfeição.
     
    Quem foi que disse? A Filosofia começa quando começamos a duvidar…
    Comece a duvidar dessas fantasias.

  318. Marciano Diz:

    Gorducho e FJJ,
    fico pensando sobre o desejo sexual do espírito. Será que também é produto da seleção natural? Será que espíritos que têm desejo sexual tendem a deixar mais descendentes (espiritinhos)?
    Será que espíritos ficam desidratados se não satisfizerem sua sede?
    Será que prejudicam seus rins espirituais com a desidratação?
    Se não comerem comida espiritual será que podem morrer de novo?
    Se morrerem, existe alguma espécie de superespírito que sobrevive à morte espiritual por inanição?
    Como será a biologia espiritual?
    Será que esse nome incomum, “Lascínia”, tem algo a ver com lascívia?
    .
    “- Lascínia sempre se faz acompanhar de duas irmãs, às quais, espero faça você as honras de cavalheiro.
    – Mas, Lísias. . – respondi, reticencioso, considerando minha antiga posição conjugal – você deve compreender que estou ligado a Zélia.”
    .
    O texto induz a crer, principalmente pela objeção do personagem, que se trata de uma proposta de namoro. Duas de uma vez? Será que a sexualidade na espiritualidade é mais acentuada do que aqui?
    .
    .
    “Quando um aluno repete de ano, ele faz novamente a mesma série. Nada mais justo, caso ele não tenha se dedicado como deveria. Mas ninguém vai ficar humilhando-o por isso, dificultando a vida dele. Ele reiniciará a série nas mesmas condições que os demais, sem carregar nenhum “fardo extra” por isso. Mas para o espiritismo não, isto não basta: o sujeito tem que reencarnar e se ferrar de tudo quanto é jeito, pois só assim, mesmo ele já tendo ficado anos no umbral, tendo sofrido muito no além, ele poderá se endireitar.”
    .
    Será que foi por isso que o André Luiz, alter ego de cx, sofreu tanto bullying no Lar Deles?

  319. Gorducho Diz:

    Daí o Lísias percebe que pegou mal e o André não tava a fim de se complicar com a mulher, e sai pela tangente: era só para bancar o “irmãozinho” das pombas.
     
    O enfermeiro amigo, nesse instante, riu a valer, acrescentando:
    – Era o que faltava! Ninguém quer ferir seus sentimentos de fidelidade. Não creio, no entanto, que a união esponsalícia deva trazer o esquecimento da vida social. Não sabe mais ser o irmão de alguém, André?

  320. Marciano Diz:

    No entanto, enquanto andré luiz acreditava que o casamento durava até depois que a morte o separasse, sua viúva tratou logo de arranjar outro marido, o que deixou o andrezinho enciumado.

  321. FJJ Diz:

    Senhores Marciano e Gorducho, vocês não têm vergonha?
    Ficam zombando dos homens de bem.
    .
    .
    Fico extraordinariamente chocado com esta [i]lógica nefanda do senhor Arnaldo Paiva, bem como de outros iludidos que já se manifestaram neste sítio, que atacam os que denunciam as farsas, os que mostram as fraudes, os que revelam as vigarices. E ainda, mantêm-se firmes em defesa dos mentirosos, dos embusteiros, dando-lhes o direito de criarem todo tipo de fantasias, histórias inventadas sobre civilizações marcianas, histórias inventadas sobre mensagens do além, fim do mundo, reunião com Jesus Cristo e seus representantes, histórias sobre dragões, espíritos-ovóides, todo tipo de pastiches, o Jesus Cristo que escolheu colonizar a América para fundar a Pátria do Evangelho nas terras brasileiras.
    Tudo isto e mais um transatlântico de bobagens e absurdos, muito bem documentado aqui e em outros sites, mas mesmo assim, a pasmaceira dos adoradores se manifesta. Vêm a público para chamar os estudiosos, pesquisadores, de caluniadores, sujeitos maléficos, mal intencionados, materialistas cruéis.
    Que maravilha que é este mundo, que maravilha são estes segmentos religiosos e seus seguidores, que tanto pregam a verdade, mas fogem dela com uma intensidade …

  322. Larissa Diz:

    FJJ. – Essa história de povo/terra escolhido/a tb é velha. A mahikari dizia q o Japão é a terra escolhida pelo espírito da verdade. Para os judeus, Israel. Para os espíritas, o Brasil.
    .
    Para mim é apenas mais um factóide fruto da ignorância e vaidade humana de querer ser especial. Humano, demasiado humano.

  323. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    FJJ
    .
    Você diz: Senhor Arnaldo Paiva, não interprete isto como uma provocação leviana. Desafio-o a apresentar os fatos que o senhor citou.
    Continua …
    .
    ARNALDO: Apresentar os fatos eu até que posso apresentar, eu tenho é minhas dúvidas se você é honestamente capaz de admitir a verdade e professá-la, ou vai fazer uma análise leviana.
    .
    Quanto aos fatos, no caso de Kardec você os encontrará em toda a obra da codificação, e na Revista Espírita, fruto das suas pesquisas através do método experimental conforme podemos deduzir através das suas próprias palavras quando diz: “ (…) Apliquei a essa nova ciência, como o fizera até então, o método experimental; nunca elaborei teorias preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando resolvia todas as dificuldades da questão (…).
    .
    Quanto a Chico Xavier eu considero como prova mais forte da existência da vida após a morte, as cartas recebidas por ele recebidas de Espíritos para seus familiares.
    .
    Quanto as materializações de Uberaba, ainda vou dar uma lida como verdadeiramente aconteceu os fatos. Não acredito em absoluto que as pessoas que estavam envolvidas naquele trabalho tenham produzido fenômenos fraudulentos.
    .
    Sai Baba não conheço nada desse moço que até já se foi, portanto não posso falar do que não conheço.
    .
    Quanto ao que vocês se referem sobre a psicofonia de Divaldo Franco, se estão se referindo quando o mesmo está fazendo palestras – eu acredito que seja -, é um fator que me leva a dizer que os que aqui estão e se propuseram a fazer análise e julgamento sobre os fenômenos espíritas, estão totalmente despreparados para tal, pois não conhecem nada de mediunidade, pois Divaldo Franco não faz palestras usando a psicofonia. Ora como fazer análise de fenômenos mediúnicos sem conhecê-los?
    .
    Este mesmo erro – que considero grave -, cometerem ao analisarem a mediunidade do médium Benjamim Teixeira, dizendo que o mesmo incorporava o Espírito tal, quando na verdade a mediunidade do mesmo é de audiência, ou seja, o mesmo escuta o que o Espírito fala, e passa com suas próprias palavras para o que a ouví-lo.
    .
    Diante disso, torna-se suspeitas as análises feitas sobre a mediunidade de quem quer que seja, bem como do fenômeno mediúnico, pois falta conhecimentos para tal.
    .
    Sobre os demais não vou comentar nada, pois não conheço com particularidades a vida e o trabalho de nenhum deles, portanto, não tenho nenhuma autoridade para falar dos mesmos.
    .
    FJJ: Já fez suas escolhas senhor Arnaldo?
    .
    ARNALDO: Já fiz sim senhor FJJ, e confesso que vou postar por mais uma vez, o mesmo caso que ninguém até o momento quis comentar sobre o mesmo. Gostaria de lhe acrescentar, que este caso foi o que levou um cientista, o Dr. Wilckland, a daí para frente se ocupar com pesquisas neste campo, por um período de 30 anos, pois antes ele jamais tinha pensado em pesquisar sobre a existência do Espírito após a morte, em outras palavras, a imortalidade da alma. Ah! esquecí de avisar, são dois casos para a sua análises e acredito que seja o suficiente se o senhor for analisar com honestidade, a passar a ter a certeza que a vida continua.
    .
    Eis o primeiro caso:
    .
    O caso é retirado do livro Thirty Years Among The Dead (Trinta Anos Entre os Mortos) do Dr. Wickland, no qual ele relata os seus diálogos com os Espíritos. O fato deu-se assim:
    .
    “Certo dia regressou ao lar à tarde e aí sua esposa manifestou estranho mal-estar. Sentia algo que ela mesma não sabia definir o que seria. Estava prestes a cair quando se empertigou e disse ao marido: – Que história é esta de você me cortar? (Ora, Dr. Wickland estivera fazendo um estudo de anatomia no colégio e dissecara a perna do cadáver de um homem de uns 60 anos de idade). Respondeu-lhe o médico que não estava a cortar ninguém. O Espírito, revoltado, insistiu: – Como não está? Você está cortando a minha perna. Diante deste pormenor, o médico viu então que estava a conversar com o dono do cadáver! E passou a palestrar com ele. Mas o defunto não queria saber de conversas. Não admitia fossem cortadas as suas carnes. Wickland procurou fazer a mulher sentar-se para ficar mais à vontade. O Espírito comunicante protestou, dizendo que ele, o doutor, não tinha o direito de tocar o seu corpo. Ao que o médico redarguiu: – Bem, mas eu tenho o direito de tocar no corpo de minha mulher.
    .
    – Sua mulher? Que é que você disse mesmo? Eu não sou mulher. Eu sou homem!
    .
    Foi-lhe esclarecido que ele havia abandonado o corpo físico e no momento estava se servindo de um médium na pessoa da mulher do médico. Que o seu cadáver estava lá no colégio, objeto de estudos anatômicos. Só assim é que ele entendeu a sua nova situação espiritual. E o médico aproveitou para explicar ainda o seguinte:
    .
    – Suponha estivesse eu agora cortando o seu corpo, lá no colégio. Isto não poderia matar você. Você está aqui.
    .
    – É, respondeu-lhe o defunto, acho que devo estar mesmo naquele estado a que se dá no nome de morto. Então, de nada me vale mais aquele corpo velho. Assim, se for para você útil aprender alguma coisa nele, corte o que desejar.
    .
    Prosseguindo no diálogo, o defunto pediu tabaco para mascar, no que não foi atendido; todavia, tal detalhe de identificação do morto serviu para Carl Wickland fazer o controle da experiência de vez que sua esposa detestava qualquer tipo de fumo e, depois, examinando melhor o cadáver, o médico verificou que o homem fora, de fato, inveterado mastigador de fumo! Concluindo seus estudos, o autor declarou que a Humanidade está envolvida pela influencia dos pensamentos de milhões de seres desencarnados que ainda não alcançaram a compreensão integral dos objetivos superiores da vida.
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    E o reconhecimento desta fato explica uma porção de pensamentos indesejáveis, emoções esquisitas, estranhos presságios, estados de depressão, irritabilidades inexplicáveis, impulsos e explosões irracionais de temperamento, paixões sem controle, enfim, inúmeras outras manifestações mentais.
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    Ora, tal conclusão de quem lidou com os mortos durante 30 anos é muitíssimo valiosa para o estudo de certas patologias psicológicas e até psiquiátricas. Não é outra a razão porque muitos casos que não são curados nos consultórios de psicologia e nos hospitais psiquiátricos são curados nas Casas Espíritas nas reuniões de desobsessão.
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    Eis o segundo:
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    Este caso se encontra no livro de Ernesto Bozanno intitulado Metapsíquica Humana.
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    Em outubro de 1922, manifestou-se um indivíduo, que deu o nome de George Martin, esforçando-se, diversas vezes, mas em vão, por oferecer pormenores sobre a sua pessoa. No correr das duas primeiras tentativas conseguiu apenas repetir o nome, que ninguém conhecia. Na terceira, chegou mesmo a esclarecer ter sido mestre-escola. Era demasiado pouco para prova de identidade. Tentou ainda uma quarta vez e, então, com mais êxito. Depois de dizer que se manifestava a convite da petite dame (isto é, de minha mulher), acrescentou: Meu nome é George Martins habitei Sussex Road, 112; era o primeiro mestre da escola de… (ele dá o nome), onde estagiei 17 anos. Minha mulher se chama Annie. Morri aos 65 anos de idade e isto há já 5 anos.
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    No dia seguinte fui informar-me na repartição de Instrução Pública; tudo me foi confirmado, salvo o nome da viúva e o número da casa, que não eram conhecidos dessa repartição. Consultei, então, um anuário de seis anos atrás, onde encontrei o nome de George Martin no número indicado pelo Espírito e, por fim, um número recente do mesmo anuário, onde pude verificar que o nome do antigo ocupante da casa havia sido substituído pelo da Senhora Annie Martin. (Pág. 112.)
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    Não escolhi propositadamente o caso acima pelo seu valor teórico, mas apenas para dar, desde logo, um exemplo típico de grande número de casos dessa natureza. Mesmo assim, penso que não se possa apelar para a cômoda hipótese da prosopopese-metagnomia em forma de criptomnesia (leitura na subconsciência dos assistentes de dados conhecidos e posteriormente esquecidos).
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    Como tivemos oportunidade de ver, o experimentador para completar o seu inquérito teve de recorrer a três fontes diversas de informações, não parecendo crível que os esclarecimentos obtidos existissem reunidos na subconsciência deste ou na de qualquer outro membro do grupo, sendo para notar que dentre os esclarecimentos estavam compreendidos o nome da mulher do obscuro mestre-escola que medianimicamente se manifestava, o nome da rua em que havia habitado e o número da casa.
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    No caso que se segue e que me vem do mesmo livro, a manifestação do Espírito de desconhecido complica-se de modo interessante devido a um erro de transmissão medianímica, resultante da intervenção concomitante de dois Espíritos, desejosos ambos de se manifestarem. E tudo ocorre em tais condições de realização que a hipótese da prosopopese-metagnomia se acha afastada de modo indiscutível. O episódio se deu na sessão de 13 de abril de 1923.
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    Seguindo-se à manifestação de bebé Blossoms, diz o experimentador, chegou a vez do Espírito de um desconhecido. Diz que em vida respondeu pelo nome de Arthur Eame e que três anos antes havia morrido de pneumonia no hospital da cidade, tendo então 23 anos de idade.
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    Acrescentou haver habitado a casa n° 18 de Clive Road e ter deixado uma noiva, de nome Carroll, que morava no n°4 229 de Fleent Street. Continuou, dizendo:
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    – Espero me façais a gentileza de ir á casa dela para dizer-lhe que não morri e que lhe envio afetuosa saudação. Penso sentir-se-á reconfortada com esta mensagem. Desejava também fizésseis saber a meu pai que eu estou com minha mãe e que ambos lhe mandamos cumprimentos cheios de afeto.
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    No dia imediato telefonei ao médico de plantão no hospital, pedindo-lhe ver no registro de doentes se um rapaz de 23 anos, de nome Arthur Eame, havia morrido nesse hospital, três anos antes, em conseqüência de uma pneumonia. Respondeu-me que, com efeito, havia na época indicado morrido de pneumonia, no hospital, um doente com aquele nome, mas de prenome diferente e que tinha vindo de outra localidade da comuna.
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    Fiquei um tanto desnorteado verificando tal discordância da informação recebida medianimicamente, e isto com tanto maior surpresa quanto haviam sido absolutamente verídicos todos os esclarecimentos até então recebidos. Na sessão imediata pedi, a este respeito, explicações ao Espírito de minha mulher, que se
    limitou a responder:
    – Continua a procurar e acharás.
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    Resolvi, portanto, ir ao n° 18 de Clive Road, rua que se acha no quarteirão Este da cidade e onde reside a parte operária da população. Lá verifiquei que a família que habitava a casa tinha o nome completamente diferente, tudo ignorado a respeito do que me interessava. Continuei minhas pesquisas nos arredores, mas sempre infrutiferamente; voltei desanimado e cansado.
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    No dia seguinte parti para uma viagem. De regresso, decidi prosseguir nas investigações, indo à procura da noiva do Espírito comunicaste, na esperança de, achando-a, ter nela um bom elemento para me ajudar a esclarecer o mistério. Comunicando à médium esta minha intenção, ela me fez saber que, de alguns dias àquela data, por clariaudiência, percebia uma voz, ora de homem, ora de mulher, pronunciar a palavra Frazer, que para ela nenhuma significação tinha. Pensei que este nome poderia ter qualquer relação com o caso e dele tomei nota.
    .
    Pouco depois me dirigi ao n° 229 de Fleent Street; lá chegando foi-me à porta aberta por uma moça, a quem perguntei se ali morava a família Carroll.
    .
    – Sim – respondeu-me.
    – Conhecestes outrora um rapaz chamado Arthur Eame?
    – Não; este nome me é inteiramente desconhecido.
    .
    Coisa estranha! pensei então. Acho a casa, encontro à noiva e o mistério, longe de se esclarecer, complica-se. Arrisquei mais uma pergunta:
    – Talvez tenhais conhecido um outro rapaz chamado Arthur Frazer?
    .
    A moça, cheia de surpresa, perguntou me:
    – Mas onde pretendeis chegar? Que desejais?
    – Nada – respondi. – Desejava apenas saber se havíeis conhecido esse rapaz.
    – Conheci-o, sim; era meu noivo, mas em setembro faz três anos que, vítima de uma pneumonia, morreu no hospital.
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    E pôs-se a chorar, deixando cair sobre a mesa os braços estendidos e com o rosto contra a madeira. Soluçava de maneira a comover. Esforcei-me por acalmá-la e distraí-la; nesta intenção, disse-lhe que era portador de uma mensagem afetuosa da parte do seu noivo, explicando-lhe, ao mesmo tempo, como era isso possível. Tranqüilizando-se um pouco, contou-me que ela e o noivo haviam crescido juntos, que ele tinha ido para a França, combater pela Pátria; que havia regressado doente e reduzido à maior pobreza, para ver o fim dos seus dias em um hospital. Tive grande dificuldade de fazer compreender o modo pelo qual se dava o fenômeno das comunicações medianímicas com o mundo espiritual; fi-lo, entretanto, do melhor modo que me foi possível, e certo estou de que mais tarde essa mulher fará idéia bem diferente e bastante mais confortadora de tudo o que diz respeito ao grande mistério da vida e da morte.
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    Dela obtive indicação da casa em que morava o pai do noivo, casa que distava cinco minutos dali. Lá encontrei um homem a rachar lenha na cozinha.
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    – Sois o Senhor Frazer? – perguntei-lhe.
    – Sim – respondeu-me.
    – Com a guerra perdestes um filho?
    – Infelizmente.
    – Era noivo de uma jovem da família Carroll?
    – Efetivamente.
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    Nesse momento ele tirou da parede o retrato do filho e mostrou-me. Esse homem pareceu-me, desde logo, um representante típico e inteligente da sua classe social, e quando me julguei no dever de lhe explicar o motivo das minhas perguntas, dando-lhe ciência da mensagem do filho e da mulher, percebi que tocava em corda a vibrar simpaticamente e já afinada.
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    – Justamente nestes últimos dias, disse-me ele, li algo de Sir Conan Doyle, que afirmava essas mesmas coisas.
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    Graças a essa leitura sua mentalidade estava apta a assimilar a verdade que lhe estava expondo. Depois de havermos longamente conversado e fumado, regressei muito satisfeito do resultado das minhas investigações, apesar de ainda não as ter completas. Era indispensável, com efeito, conseguisse uma explicação a respeito da confusão de nomes. Por que teria o Espírito comunicaste dado o nome de Eame, quando, de fato, ele se chamava Frazer?
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    Perguntei ao Espírito de minha mulher que, dizendo-me não saber o motivo, prontificou-se a obter uma explicação a respeito. Pouco depois voltou com este esclarecimento:
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    – Frazer é o nome do rapaz, mas quando ele começou a te falar tinha ao lado um outro Espírito, chamado Eame, que se havia extraordinariamente interessado, ao notar que o primeiro se comunicava com vivos e estava impaciente por também podê-lo fazer. Havia morrido da mesma moléstia, no mesmo dia e no mesmo hospital. Ora, aconteceu que quando Arthur Frazer deu o seu prenome, o Espírito de Eame se intrometeu, pronunciando o seu nome de família, o que fez com que reconhecesses o nome de um e o prenome do outro, sem perceberes a diferença entre as duas vozes diretas que se haviam feito ouvir.
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    Esse esclarecimento pareceu-me solução muito plausível do enigma, mas era indispensável certificar-me de sua exatidão. Dirigi-me, pois, ao hospital, à procura do médico com o qual já me havia comunicado Pelo telefone. Expus-lhe a coisa com a maior franqueza e também o resultado do inquérito, pedindo-lhe de consultar, ainda uma vez, o registro do hospital. Ele o fez imediatamente. E com grande espanto seu e regozijo meu, leu ele os seguintes apontamentos:
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    – Arthur Frazer – 23 anos. Pneumonia. 21 setembro, 1920.
    – James Henri Eame – 46 anos. Pneumonia. 22 setembro, 1920.
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    O único erro existente, neste admirável caso de identificação, consistia em haver minha mulher dito que os dois homens tinham morrido no mesmo dia quando, pelo registro do hospital, se verificava que um havia morrido em um dia e o segundo no outro. Mas o médico fez-me notar que muito provavelmente havia um falecido por volta da meia noite e a outra meia hora ou uma hora depois, com intervalo de tempo tão curto que não podia o fato provocar qualquer sofisma. Demais, ao que me disse ele, no hospital se registrava apenas o dia da morte e nunca a hora. O doutor ficou em extremo surpreendido e impressionado pela evidência da prova espírita, que ressaltava do encadeamento dos detalhes.
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    Inútil será acrescentar não haver eu conhecido nenhum dos dois protagonistas do caso e que não existia relação de qualquer ordem ligando um destes indivíduos a qualquer um de nós. Não obstante, o Espírito comunicante se manifestou e eu consegui vencer todas as dificuldades que haviam delongado o meu inquérito, obtendo escrupulosa autenticidade das informações que um Espírito, de todos desconhecido, havia, de moto-próprio, oferecido, com o fim da identificação pessoal. (Págs. 112-122.)
    .
    Saudações analíticas

  324. Larissa Diz:

    FJJ: E ainda, mantêm-se firmes em defesa dos mentirosos, dos embusteiros, dando-lhes o direito de criarem todo tipo de fantasias…
    .
    Eu: Não seriam elas igualmente embusteiras e apenas defendem seus pares?

  325. FJJ Diz:

    Senhor Arnaldo, gracias pela atenção a mim dispensada.
    Quanto às histórias mencionadas, merecem respeito, mas não representam provas incontestáveis à luz da ciências.
    Primeiramente, tratam-se de histórias e podem ser contestadas. Mas caso sejam verídicas em suas narrativas, envolvem outras possibilidades. De qualquer forma, mesmo que venhamos admiti-las como provas da continuidade da vida, não desqualificam as críticas feitas por este site, no que se refere às ditas obras mediúnicas do senhor Francisco Cândido Xavier, que se alimentou de autores muito conhecidos do meio espírita, inclusive Ernesto Bozanno, citado em seu “segundo caso”, para criar, através de pastiches seus livros de ficcionais. E é exatamente este o propósito do senhor Vitor Moura e seus colaboradores: analisar casos e causos mediúnicos, verificar suas evidências, dando aos mesmos um grau de credibilidade ou não. Ou, no mínimo, deixá-los em condições de análise pelos frequentadores do espaço virtual, com subsídios suficientes, para que possam tirar suas próprias conclusões.
    O que se busca, senhor Arnaldo é a verdade, mesmo que para isso se faça necessário derrubar mitos e revelar farsas.

  326. FJJ Diz:

    Larissa, o que posso pensar? Por que há pessoas que ficam tão indignadas quando se questionam estes mitos?
    Se a pessoa desconhece o que está sendo apontado, entendo, até mesmo que se assuste, que fique chocada num 1º momento. Aí escolhe. Ou ignora as críticas, ou resolve investigar. Se faz a 2º escolha e continua agindo como se nada tivesse acontecido, é algo muito estranho e assustador.

  327. Marciano Diz:

    “Quanto ao que vocês se referem sobre a psicofonia de Divaldo Franco, se estão se referindo quando o mesmo está fazendo palestras – eu acredito que seja -, é um fator que me leva a dizer que os que aqui estão e se propuseram a fazer análise e julgamento sobre os fenômenos espíritas, estão totalmente despreparados para tal, pois não conhecem nada de mediunidade, pois Divaldo Franco não faz palestras usando a psicofonia.”
    .
    Que mentira feia!
    Vejam este trecho de palestra do diviado em que ele finge psicofonia (Bezerra de Menezes).
    Patético!
    http://www.youtube.com/watch?v=_WGiX5G4bYs

  328. FJJ Diz:

    Olá senhor Marciano, mais um vídeo patético, com as mesmas mensagens, as mesmas conversas bregas, os mesmos nhen-nhen-nhens. De fato é patético, mui patético.
    E na introdução do vídeo, há a informação de que a incorporação do espírito fez Divaldo rejuvenescer mais de 20 anos, pode?
    http://www.youtube.com/watch?v=8NTMHWVKZ2Q

  329. Toffo Diz:

    Na existência passageira, sofrem-nos a tirania e suportam o peso das nossas imposições; aqui, porém, verificamos o reajustamento dos valores. Só é verdadeiramente livre quem aprende a obedecer. Pincei esse trecho do Our Home que foi postado aqui para mostrar o brainwashing que o espiritismo cristão, ou chiquismo, perpetra nas mentes desavisadas. Só é verdadeiramente livre quem aprende a obedecer é o corolário da filosofia chiquista, cujo lema principal é: “servir é honra que nos compete”. Ou seja, servir é honra dos que são servis. Obedeça à autoridade, diminua-se o quanto possa, não conteste os outros, concorde com todo mundo, fique bem com todos, seja bonzinho, seja o mais medíocre que puder que você vai se livrar do umbral e ganhar o reino dos céus (nosso lar).
    .
    Realmente, esse Divaldo não tem senso de ridículo. Deus meu…

  330. Larissa Diz:

    Rejuvenesceu 20 anos? De onde tiraram isso? Afff, quanta maluquice.

  331. Marciano Diz:

    Larissa, devem ser os cabelos pretos do Divaldo.

  332. FJJ Diz:

    De fato, senhor Toffo, “Deus meu”.
    Eu também incorporo Bezerra, fazer esta palhaçada aí, é fácil demais. Qualquer um pode fazer. Se alguém aí, ficou impressionado com o vídeo, tente imitá-lo, verá que é muito mais fácil do que se imagina. Com um pouquinho de treino, fica melhor ainda. Além disso, pra dizer estas baboseiras … que coisa repugnante.
    Verdade seja dita: é preciso coragem e muita cara de pau para se prestar a um serviço desses, mas tem quem goste né?
    Adoradores há de todo tipo.
    Saudações divaldista, viva Bezerra de Menezes
    * Vejam onde vai parar algumas das bobagens criadas pelo Divaldo – você é indigo ou cristal?
    Cada uma!
    Pentelhada, PQP, quanta merda esta mulher fala.
    http://www.youtube.com/watch?v=7dKIAFeb4Hs

  333. Gorducho Diz:

    E observe-se o texto da “mensagem”: é um amontoado de besteiras sem nexo!

  334. Gorducho Diz:

    E o Bezerra de Menezes parece estar prestes a desencarnar lá na erraticidade 🙁

  335. FJJ Diz:

    É senhor Gorducho, se o Divaldo rejuvenesceu mais de 20 anos ao incorporar o Dr. Bezerra, parece que sugou todos os fluídos do homem (ops, do espírito), porque o Bezerra tal mal. O homem desencarnou em 1900, mas tá caducando.
    E pra quem teve diversos atributos, médico, escritor, jornalista, se envolveu com política, é só este amontoado de palavras tolas que ele tem a dizer. Parece o tal do ET Bilu. É sensacional este espiritismo chiquista. Fico impressionado com os confrades que caíram nesta pataquada mambembe

  336. Larissa Diz:

    Fiquei com enxaqueca depois de ver o video q o FJJ postou com a matraca desembestada tagarelando tagarelices.

  337. Larissa Diz:

    GUTO: Na Terra André Luiz era um fanfarrão frequentador de bordéis. Até desencarnou por conta de DST. Em Nosso Lar, depois de morto, resolveu ser fiel à Zélia.

  338. Larissa Diz:

    GUTO não. GORDUCHO!

  339. Marciano Diz:

    FJJ,
    Realmente esse pessoal parece zombar dos espíritas, parece até que estão provocando para ver até aonde vai a singeleza da plateia.
    .
    Gorducho,
    É como eu perguntei mais acima:
    .
    “Será que espíritos ficam desidratados se não satisfizerem sua sede?
    Será que prejudicam seus rins espirituais com a desidratação?
    Se não comerem comida espiritual será que podem morrer de novo?
    Se morrerem, existe alguma espécie de superespírito que sobrevive à morte espiritual por inanição?
    Como será a biologia espiritual?”
    .
    Bezerra deve estar sem dormir, sem comer, sem beber, há muito tempo (mais de cem anos).
    Deve estar perto da morte espiritual.
    .
    Larissa, quem postou o vídeo fui eu, mas o FJJ fez excelentes comentários a respeito dele.

  340. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
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    FJJ : Senhor Arnaldo, gracias pela atenção a mim dispensada.
    Quanto às histórias mencionadas, merecem respeito, mas não representam provas incontestáveis à luz da ciências.
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    ARNALDO: Eu não falei de histórias, eu apresentei fatos, resultado de investigações científicas, feitas por cientistas para, através dos fatos, constatar a existência do Espírito, a continuidade da vida após a morte, e além do mais a constatação da mediunidade, pois todas as informações foram através da mediunidade de psicofonia. A identificação dos Espíritos foram realizadas através de provas materiais, e provas documentais.
    .
    Mas casos assim não são discutidos aqui, porque apesar do site ter por lema este tipo de investigação, quando são apresentados fatos constatando a veracidade da continuidade da vida após a morte, bem como da mediunidade, é tratada com indiferença com palavras que não dizem nada como esse seu comentário.
    .
    Portanto, não basta somente o senhor dizer que “não representam provas incontestáveis à luz da ciência”, então pergunto-lhe: quais são as contestações da ciência em tais casos, por favor as apresente, pois caso contrário o senhor não tem condições de honrar o desafio que me fêz, e caiu no que comentei que o senhor não é capaz de aceitar a verdade. Tem até um ditado nordestino que diz: quem não pode com o pote não pega na rodilha.
    .
    FJJ: Primeiramente, tratam-se de histórias e podem ser contestadas. Mas caso sejam verídicas em suas narrativas, envolvem outras possibilidades.
    .
    ARNALDO: Então por favor traga as suas contestações. Quanto ao mais são verídicas porque como comentei acima são fatos comprovados cientificamente, então quais são as outras possibilidades? Gostaria de saber quais as possibilidades de se contestar fatos, por favor as apresente.
    .
    FJJ: De qualquer forma, mesmo que venhamos admiti-las como provas da continuidade da vida, não desqualificam as críticas feitas por este site, no que se refere às ditas obras mediúnicas do senhor Francisco Cândido Xavier, que se alimentou de autores muito conhecidos do meio espírita, inclusive Ernesto Bozanno, citado em seu “segundo caso”, para criar, através de pastiches seus livros de ficcionais.
    .
    ARNALDO: A gravidade do problema aqui meu amigo, é esta posição em que se coloca o site diante das provas irrefutáveis da imortalidade da alma, os que aqui estão na condição de debatedores, analisadores, ficam em cima do muro, como você e os demais ficaram, nenhum quis comentar sobre estes fatos, e isto deixa claro que indiretamente estão admitindo os fatos ali comprovados, mas quando é para fazer alguma crítica sobre assuntos que envolve a existência do Espírito, as críticas são feitas como se ele não existisse, o que coloca o site numa posição suspeita na admissão da verdade.
    .
    Portanto, teria que haver uma definição de posição do site em relação às verdades que chegam, que são recebidas com indiferença para não dizer com desprezo, levando-nos a conclusão de que não existe respeito ao objetivo do site.
    .
    No mais, há um equívoco no seu discurso, pois para se falar no relacionamento entre o mundo material e espiritual, necessário admitir a existência do Espírito, e não somente isto, conhecer as leis que rege o fenômeno mediúnico, o que os senhores “críticos”, pelos seus comentários deixam transparecer claramente que não conhecem, e se não conhecem, como fazer afirmativas em torno do assunto?
    .
    FJJ: E é exatamente este o propósito do senhor Vitor Moura e seus colaboradores: analisar casos e causos mediúnicos, verificar suas evidências, dando aos mesmos um grau de credibilidade ou não. Ou, no mínimo, deixá-los em condições de análise pelos frequentadores do espaço virtual, com subsídios suficientes, para que possam tirar suas próprias conclusões.
    O que se busca, senhor Arnaldo é a verdade, mesmo que para isso se faça necessário derrubar mitos e revelar farsas.
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    ARNALDO: Então o site incorre em grave erro por deixar em aberto para qualquer pessoa vir fazer análise e julgamento de um assunto tão sério quanto este, sem o conhecê-lo, portanto, para mim é um site que apesar do que está escrito abaixo, como o objetivo do mesmo, foi aberto dando a liberdade de até os preconceituosos religiosos, chegar aqui e até agredir verbalmente o debatedor, bem como os adeptos da doutrina cujos fenômenos é objeto de estudo, sem nenhum interesse de fazer análise científica. È uma incongruência. Por isso que só tenho visto dado somente a classificação – até onde conheço as postagens – de embusteiros, mentirosos, farsantes, safados, não tem ninguém que seja digno, todos que são apresentados aqui são levantadas suspeitas sobre os mesmos, só não aos que apresentam até suposições de que acontece assim ou assado, desde que seja contra os fenômenos objetos de estudo do site, estes sim recebe “salva de palmas”, é uma imparcialidade que deixa bem claro que na verdade não existe interesse pela constatação e estudos sobre a existência do Espírito e da mediunidade.
    .
    Gostaria até se possível, que o senhor Vitor Moura me esclarecesse melhor o funcionamento do site neste sentido, para que eu não venha cometer erros de avaliação inconscientemente, por ignorar o mecanismo de funcionamento do mesmo, porque acreditando no que está escrito abaixo explicando o objetivo do mesmo, é que estou aqui procurando dar a minha colaboração.
    .
    Agora quando você diz: ” O que se busca, senhor Arnaldo é a verdade, mesmo que para isso se faça necessário derrubar mitos e revelar farsas”. Eu perguntaria: Qual verdade? se for sobre a imortalidade da alma eu digo: mas que mentiiiiiiira!
    .
    FJJ
    Larissa, o que posso pensar? Por que há pessoas que ficam tão indignadas quando se questionam estes mitos?
    Se a pessoa desconhece o que está sendo apontado, entendo, até mesmo que se assuste, que fique chocada num 1º momento. Aí escolhe. Ou ignora as críticas, ou resolve investigar. Se faz a 2º escolha e continua agindo como se nada tivesse acontecido, é algo muito estranho e assustador.
    .
    ARNALDO: Já dizia Chico Anísio: “A ignorância é quem astravanca o pogresso”, e eu diria “e que faz a inversão dos valores”, pois FJJ, acontece justamente o contrário do que você está dizendo, quem conhece é quem se espanta com a tamanha de sua ignorância sobre o assunto, por isso que você substitui os argumentos que não possuem, por críticas levianas, ataques pessoais.
    .
    FJJ :Cuidado senhor Arnaldo Paiva, não se rebaixe, o senhor é um cristão, um espírita e está muito mais evoluído que “estes materialistas”, portanto, entenda-os, mantenha-se calmo, “não saia da casinha”.
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    ARNALDO: Não é com este tipo de argumentação que você vai anular os meus comentários, para mim isto só denota que você, apesar de ter me abordado com tanta arrogância, não tem cacife para levar adiante um debate dessa natureza.
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    FJJ: Mostre a todos nós os fatos que comprovam a continuidade da vida. Ninguém aqui é contra isto. Todos vão adorar.
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    ARNALDO: Vocês são muito previsíveis, porque vocês fingem que estão a procura da verdade, mas que na verdade, não querem nenhuma verdade, vocês querem dar evasão as suas verdades que são as verdades do materialismo, que não precisam ter respeito por ninguém, por que e para que respeitar os outros e suas crenças? eu não os conheço, quero mesmo é escrachá-los é assim que pensam os materialistas.
    .
    Apresentei os dois casos, não fizeram nenhum comentário sobre os mesmos porque são fatos que demonstram irrefutavelmente a existência do Espírito e consequêntemente a da mediunidade. Agora vêm me pedir provas da imortalidade. Eu já havia falado que você não ia aceitar essa verdade.
    .
    FJJ: O que muitos aqui são contra, incluindo eu, é com relação a este bando de pilantras e cafajestes, que se aproveitam do desespero e da tristeza das pessoas, para ficarem enganando-as, com farsas de psicografias, farsas de materializações, farsas de palestras em que se dizem incorporados por espíritos. Estes farsantes, deveriam estar presos, banidos do convívio social, mentirosos e embusteiros, que o senhor e vários outros, insistem em defender, por causa de frases bonitinhas, carinhas de coitadinhos, historinhas de amor brega. Quem defende farsante não merece meu respeito, por isso não estou preocupado em respeitá-lo.
    .
    ARNALDO: Para você que demonstra não somente preconceito, mas visivelmente ódio, pela Doutrina Espírita e pelos seus adeptos, não tem nenhuma prova por mais contundente que seja que lhe convença, e como não pode argumentar de uma forma honesta diante dos fatos, – porque os fatos te agridem -, resolve lançar estes impropérios, que não o torna melhor do que os que você está a criticar, aliás te deixa bem mais baixo do que eles.
    .
    Você diz: “Quem defende farsante não merece meu respeito, por isso não estou preocupado em respeitá-lo”, confesso que não espero isso de você, se você não respeita nem a si mesmo, como vai me respeitar, e para que me respeitar senhor FJJ, se para você eu sou apenas um amontoado de carne pensante, que vou acabar em nada mesmo, então…
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    FJJ: E para o senhor saber, o senhor citou o caso da pessoa ser presa para pagar pelo erro que cometeu. Sim, isto é justo, desde que a lei assim o diga, desde que tenha havido um julgamento coerente. E se esta pessoa, de acordo com a lei, pagar pelo seu erro, já não basta? Terá ela, que, quando for libertada, continuar a ser humilhada, menosprezada, sofrer todo tipo de prejuízos e perdas?
    .
    ARNALDO: Sinto muito se o seu ódio lhe tira a capacidade de raciocinar, não estou falando de leis humanas, a citei apenas como uma comparação, estou falando de leis naturais, a lei de causa e efeito não é uma lei humana, é uma lei natural, portanto, o homem não influi na lei de causa e efeito, agora se o senhor não admite esta lei natural de causa e efeito, azar o seu, não é pelo fato de você não aceitá-la que ela vai deixar de existir e funcionar sobre todos nós indistintamente.
    .
    FJJ: Pois é isto que o espiritismo chiquista nossolarista defende, e o senhor assina embaixo. André Luiz não sofreu para morrer? Não ficou oito anos no umbral? Não se arrependeu? Inclusive se arrependeu de coisas que nem deveria se arrepender, porque cometeu “erros” de acordo com a educação que teve, o que ele poderia ter feito?
    .
    ARNALDO: Como sempre digo, falam do que não conhecem, e quando se explica o mecanismo da lei, não aceitam porque no fundo tem também a sua doutrina, a qual gostaria de que fosse do jeito que pensam que é, depois, quando contrariados, ficam jogando pedra nos espíritas.
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    Vejo meu amigo que você não ler todo o conteúdo dos comentários que faço sobre as suas colocações, ou se os lê, não compreende. Eu já expliquei que os sofrimentos dos Espíritos, estão ligados ao seu estado mental, portanto, não tem nada a ver com as leis humanas, bem como não foram ditadas por Chico Xavier, é fruto das pesquisas científicas que foram realizadas durante as investigações sobre os fenômenos espíritas e o contato desses mesmos cientistas com o mundo espiritual.
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    Se um indivíduo encarnado cometeu um crime, matou alguém, por exemplo, ele pode ir parar nas papudas da vida, e lá sofrer as conseqüências do ambiente em que ele foi obrigado a viver, é a primeira conseqüência que teve uma causa, a lei humana determinou que ele passasse tantos anos presos, tirando-lhe a liberdade de ir e vir, esta é a segunda conseqüência de uma causa, e a mesma causa. Digamos que ele cumpriu a sua pena, ganhou a liberdade, mas os anos de prisão não conseguiu afastar da sua mente, da sua consciência, que ele tirou a vida de um homem, portanto, ele começa a entrar num estado consciêncial de culpa e se ele chegar a desencarnar neste período, com certeza ele vai cair – devido o seu estado mental -, num ambiente de sofrimento, e nestes casos, quando o Espírito de quem ele matou não tem condição de perdoar, há uma possibilidade muito grande de que seja ele mesmo, que o receberá no mondo espiritual. Portanto, a lei humana atinge o indivíduo apenas no prejuízo que ele causa à sociedade, diferentemente da lei natural, que vai além da visão material.
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    FJJ: Mas tudo isto não basta né senhor Arnaldo Paiva, tem que nascer, reencarnar diversas vezes em condições péssimas, com todo tipo de mazelas e dores, porque a misericórdia divina é maravilhosa! Sadismo para isto é pouco, você não acha?
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    ARNALDO: Você não sabe o que diz, é muito difícil verdadeiramente conversar com quem não conhece o mecanismo da vida, e o Espiritismo prático – eu disse o Espiritismo prático -, nos veio trazer as explicações do funcionamento dessa lei. Existem muita gente sofrendo dores atrozes na atualidade, devido a posição que ocupavam e o que fizeram no uso dessa posição, como por exemplo, podemos citar o abuso que praticaram nos tempos de escravatura, como grandes fazendeiros, que usaram de castigos terríveis na punição dos escravos, e hoje estão passando por situações difíceis tanto no campo material, na pobreza, quando não sofrendo processos obsessivos sérios, vindo de espíritos que foram torturados no tronco, aqueles que abusaram de autoridade religiosa e mesmo como carrascos e inquisidores nos tempos de inquisição, as guerras, e assim por diante.
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    Temos tratados de muitos casos de pessoas que viveram nestas épocas, e que cometeram estas atrocidades e hoje estão a braços com obsessões que lhes trazem grandes sofrimentos, realizadas por Espíritos que padeceram estas torturas e exercem uma espécie de vingança por não conseguirem perdoar. Através da psicofonia, estes Espíritos nos faz conhecer o que sofreu nas mãos dessas pessoas, as quais passaram pela vida sem sofrerem nenhuma punição da lei humana, mas não conseguem se livrar dessa natural de causa e efeito.
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    Daí a razão porque você jamais vai conseguir convencer um espírita estudioso e que vive o Espiritismo prático a pensar diferente, pois todos os dias ele tem testemunhos, provas de que a vida continua após a morte, e que os espíritos exerce uma grande influência sobre os homens, impondo-lhes jugos bastantes pesado, basta que a pessoa esteja em desequilíbrio com a lei.
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    FJJ: Quando um aluno repete de ano, ele faz novamente a mesma série. Nada mais justo, caso ele não tenha se dedicado como deveria. Mas ninguém vai ficar humilhando-o por isso, dificultando a vida dele. Ele reiniciará a série nas mesmas condições que os demais, sem carregar nenhum “fardo extra” por isso. Mas para o espiritismo não, isto não basta: o sujeito tem que reencarnar e se ferrar de tudo quanto é jeito, pois só assim, mesmo ele já tendo ficado anos no umbral, tendo sofrido muito no além, ele poderá se endireitar.
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    ARNALDO: Espero que os meus comentários acima, tenha pelo menos em parte te ajudado a compreender, que as coisas não é bem como nós imaginamos, é bem mais sérios do que podemos imaginar.
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    Perguntaria o que o materialismo tem a falar sobre tudo isso, ou seja, o porque do sofrimento humano, quais as razões do sofrimento humano, defeito da matéria? Se é, qual o mecanismo do corpo humano que é afetado para conduzi-lo a nascer desta ou daquela maneira? Nesta ou naquela situação? Dentro desta ou daquela condição?
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    Por que será que a CF/1988 não prevê penas humilhantes para os nossos detentos? E olha que alguns até que mereciam. Porque o legislador sabe que isto não vai resolver. Se há uma chance de se recuperar o sujeito, não é através da “porrada”.
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    ARNALDO: Como vês, não existe nenhuma porrada, se a pessoa não soube fazer um bom uso dos bens que lhe foram confiados numa existência, se usou esses bens para humilhar os outros, acontece com ele o que acontece com o estudante, não passou e se complicou, portanto, volta a sala de aula, a velha Terra, vai repetir o ano, e em condições bem mais difícil, de pobreza até, enfrentando dificuldades para se educar no saber gerir os bens materiais e da vida que chega às suas mãos. Importante acrescentar que a reencarnação em condições difíceis, é uma escolha feita pelo próprio espírito que não soube fazer um bom uso da existência que lhe foi concedida. Lhe é mostrado como ele se conduziu e ele faz suas escolhas reencarnatórias dentro de certos limites.
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    FJJ: Mas o espiritismo tem este dogma por uma simples razão:
    Não consegue explicar tanta miséria e pobreza, doenças, tragédias, então, como gosta de explicar tudo, ao mesmo tempo em que diz que Deus é o máximo da perfeição, acha uma explicação simples: “a lei de causa e efeito”.
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    ARNALDO: Meu amigo não trata-se de um dogma, trata-se de esclarecimentos como funciona a lei natural de causa e efeito. Querer negar a lei de causa e efeito, é querer negar que o sol não vai brilhar amanhã. Não basta só você negar, me dê uma explicação porque não existe a lei de causa e efeito? Cai um raio em determinado lugar, qual a causa que levou o raio cair naquele lugar? Existe uma causa e uma lei que levou o raio cair naquele lugar, foi a diferença de potencial entre a nuvem e a Terra que chegou a tal ponto, que rompeu o isolamento sustentado pelo ar existente entre os dois pontos (nuvem Terra) favorecendo a passagem da corrente elétrica. É a natureza buscando o equilíbrio, e isto ocorre também no campo moral, a lei nos obriga a buscarmos o equilíbrio, e esse equilíbrio infelizmente só se dar através da dor porque não sabem amar. Eu gosto muito de apresentar os dizeres de Jesus, porque nada mais é do que a revelações dessas leis, pois Ele disse “O amor cobre a multidão de pecados”. (pecados = erros)
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    FJJ: Senhor Arnaldo, o senhor diz que minha palavras são ásperas, baixas – e as tuas? São apenas “bem escolhidas”, pois sua arrogância e metidice ficam explícitas em todas as suas falas, em todos os seus coments.
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    ARNALDO: Estou apenas pedindo que dialoguemos sem esses palavreados, veja o assunto, podemos dialogar numa boa, sem precisar de ficar xingando ninguém, desacatando ninguém, afinal de contas, nos dizemos civilizados. Você fica zangado porque digo que você não conhece do assunto? Não conhece mesmo não, ou melhor dizendo, pode até conhecer, mas não sabe. Não estou dizendo isso com a intenção de ofender ninguém, e nem querendo ser melhor do que ninguém, estou dizendo isto porque pela conversa que travamos vejo que vocês não conhecem.
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    FJJ: Por fim, todas as desgraceiras que tu citas, se referindo a: — Você é tão covarde que fica aqui xingando homens de bem, mas não tem coragem de fazer uma campanha com esse mesmo palavreado, contra os traficantes de drogas, que estão dizimando os nossos jovens, destruindo as famílias, causando grandes sofrimentos, obrigando os nossos jovens se tornarem ladrões, assassinos, maltratarem os pais, as nossas jovens se prostituindo a troco de drogas. Parece meu amigo quem está na pré-história é você, porque esse seu palavreado não é de uma pessoa civilizada, não sei como este site permite um elemento como você, porque você não desrespeita e agride somente os que você xinga, mas aqueles que o lêem também.
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    ARNALDO: Falei com duras palavras para ver se o senhor ia receber estas palavras com tranqüilidade, e vejo que não as recebeu, e veja que eu só te chamei de covarde, não usei os outros termos com os quais você nos classifica a nós espíritas, não gostou, portanto não fale estas palavras agressivas com as outras pessoas. Primeiro elas não falam bem de você, e mostra que você não respeita nem a você mesmo, porque assim, você abre as portas para os outros falarem o que bem quiserem a você. É apenas um conselho, seja você quem for.
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    FJJ: Oras senhor Arnaldo Paiva, tudo isto aí está na mais perfeita ordem, não lembras? LEI DE CAUSA E EFEITO.
    Pense nisso!
    Agora, “homens de bem”. Desde quando mentirosos, farsantes são homens de bem?
    Responda-me.
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    Só uma sugestão: procure saber como países evoluídos, especialmente os da Escandinávia, resolveram seus problemas sociais, econômicos, políticos. Será que foi através das religiões.
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    Até mais confrade!
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    ARNALDO: Vou entender estas suas últimas palavras apenas como um desabafo.

  341. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia
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    Gorducho Diz:
    ARNALDO: Porque a reencarnação é obrigatória a fim de que através das experiências na carne, ele alcance o objetivo para o qual foi criado, ou seja, a perfeição.

    Quem foi que disse? A Filosofia começa quando começamos a duvidar…
    Comece a duvidar dessas fantasias.
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    ARNALDO: Por que fantasia? Onde está a fantasia.
    .
    Muito simples, não somente pergunte, mas também traga explicações para as causas dos diversos problemas humanos sejam ele de ordem material ou mental. Se você está dizendo que o que eu apresento é fantasia, então me traga as explicações sem fantasia.

  342. FJJ Diz:

    Senhor Arnaldo, não tenho ódio pelo espiritismo. As duas histórias que o senhor relatou foram comprovadas por cientistas? Quais foram as comprovações? Que metodologia foi utilizada?
    Não posso afirmar que são farsas, porque desconheço os autores de suas narrativas, mas também não posso afirmar que são autênticas, porque não me foram apresentadas as tais comprovações científicas, que o senhor afirma existirem.
    Quanto às críticas que faço sobre o senhor Francisco Cândido Xavier e o senhor Divaldo Franco, elas se baseiam em diversas evidências de fraudes por eles utilizadas em suas supostas manifestações mediúnicas. O senhor Francisco Cândido Xavier escreveu centenas de livros, que apresentam informações falhas, evidências de pastiches, além de ideias que são contestadas até mesmo por vários espíritas kardecistas, que afirmam estarem, estas ideias, em discordância com os preceitos kardecistas. Este site apresenta também, artigos mostrando imagens fraudulentas de materializações de espíritos, situações inclusive ridículas, montagens grotescas e lamentáveis.
    O senhor Divaldo Franco faz uso desta “técnica” da suposta psicofonia, repetindo as mesmas ladainhas, mensagens simplórias e chinfrins, que ridicularizam com a própria memória do senhor Bezerra de Menezes.
    O senhor Biasetto fez importantes observações a respeito das situações em que as espécies animais estão sujeitas à toda sorte ou azar na vida, citando com muita propriedade, o caso de uma família de leões. O que o senhor diria sobre a “lei de causa e efeito” nestas situações? Só vale para o Homo sapiens sapiens?

  343. FJJ Diz:

    O que o senhor tem a dizer sobre isto, Arnaldo Paiva?
    http://obraspsicografadas.org/2012/fraude-comprovada-no-livro-materializaes-luminosas-do-delegado-de-polcia-paulista-rafael-amrico-ranieri-e-presidente-do-centro-grupo-esprita-andr/

  344. FJJ Diz:

    O que o senhor tem a dizer sobre isto, Arnaldo Paiva, estão pagando por suas vidas passadas?

    https://www.google.com.br/search?q=pobreza+na+%C3%A1frica&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=eJtUUtzZOLKr4APFn4CQCg&ved=0CC0QsAQ&biw=1024&bih=677&dpr=1

  345. FJJ Diz:

    Nasceste no lar que Precisavas;
    Vestiste o Corpo Físico que merecias;
    Moras onde melhor Deus te proporcionou,
    De acordo com teu adiantamento;
    Possuimos os recursos financeiros coerentes com as tuas necesidades,
    Nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas;
    Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para tua realização;
    Teus Parente e AMIGOS, são as almas que atraiste, com a tua própria afinidade;
    Portanto, teu DESTINO está constantemente sob teu controle,
    Tu escolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas,
    Tudo aquilo que te rodeia a existência;
    Teus pensamentos e vontades
    São a chave de teus atos e atitudes,
    São as fontes de atração e repulsão na tua JORNADA, vivência;
    Não reclames nem te faças de vitíma;
    Antes de tudo, analisa e observa;
    A MUDANÇA ESTÁ EM TUAS MÃOS,
    Reprograma tuas metas,
    Busca o bem eviverás melhor,
    EMBORA NINGUEM POSSA VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO,
    QUALQUER UM PODE COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM.

    BENÇÃO DO CHICO
    Chico Xavier

    https://www.google.com/search?hl=pt-PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1024&bih=677&q=campos+de+concentra%C3%A7%C3%A3o&oq=campos+de+concentra%C3%A7%C3%A3o&gs_l=img.3..0l7.3283.7411.0.7792.22.12.0.10.10.0.258.1386.6j4j2.12.0….0…1ac.1.27.img..3.19.796.kr9Fw4iW04g#hl=pt-PT&q=mis%C3%A9ria&tbm=isch

  346. FJJ Diz:

    Não se esqueçam da mensagem do tio Chico: “Portanto, teu DESTINO está constantemente sob teu controle”

  347. FJJ Diz:

    O senhor Arnaldo Paiva disse para o senhor Gorducho: “Muito simples, não somente pergunte, mas também traga explicações para as causas dos diversos problemas humanos sejam ele de ordem material ou mental. Se você está dizendo que o que eu apresento é fantasia, então me traga as explicações sem fantasia.”
    ~ Se referindo à reencarnação. Oras senhor Arnaldo Paiva, se para o senhor parece lógico que a reencarnação explica “as causas dos diversos problemas humanos”, para muitas pessoas, a maioria das pessoas existentes no planeta, não explica coisa alguma.
    Aliás, senhor Arnaldo Paiva, o senhor quer convencer a todos aqui, que as suas crenças são lógicas, sábias e comprovadas de forma científica, mas são apenas crenças pessoais, nada além disso, simples assim.
    O senhor, apenas se manifesta aqui, como um crente, um espírita que defende a religião que decidiu seguir.

  348. Marciano Diz:

    Esse fraterno é uma besta mesmo, não enxerga o próprio rabo. Chama de “materialistas” pessoas que não são otárias, não se deixam enganar por uma das milhares de crenças ridículas e absurdas que existem e destila seu ódio atribuindo todo o mal do mundo aos “materialistas”, os quais, segundo ele
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    ” … não precisam ter respeito por ninguém, por que e para que respeitar os outros e suas crenças? eu não os conheço, quero mesmo é escrachá-los é assim que pensam os materialistas”.
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    Será que esse asno não vê que está ofendendo pessoas inteligentes, só porque não acreditam em histórias da carochinha, dando-lhes o direito de retorsão, de ofendê-lo também?
    Quem não é otário, quem não acredita em contos de fadas, é “materialista”, consequentemente, é mau, desrespeitoso.
    Qual o respeito que o asno mostra quando arrogantemente rotula pessoas que não conhece somente porque não partilham de seu delírio e lhes atribui a pecha de desrespeitosos, maldosos?
    Respeite primeiro, para ser respeitado, asno arrogante!

  349. Marciano Diz:

    Se esse asno se comportasse como o Guto, que acredita em bobagens, mas é educado, respeitoso, trata todos bem, eu o respeitaria, como respeito Guto. O debate ficaria no campo das ideias.
    O que não pode acontecer é uma analfabeto arrogante e maluco, só porque escolheu acreditar em um dos milhares de “nonsense” que existem (um dos mais delirantes e ridículos, diga-se) portar-se com tamanha arrogância, como se fora o dono da verdade, e afirmar que quem não é louco, quem não é idiota, é mau, ofensivo.
    Fale por si, cretino.
    Não pense que pode ofender pessoas de bem e ficar sem retorno.
    Você mesmo vive falando em lei do retorno.
    Pois eu estou retornando suas ofensas, mostrando que não as aceito, que quem merece os adjetivos que você vocifera é você mesmo.
    Espero não precisar mais dirigir-lhe a palavra.

  350. Marciano Diz:

    Eu tenho o direito de não escolher uma das milhares de crenças idiotas, de permanecer sem nenhuma crença.
    Se por isso quiserem me rotular de ateu, de materialista, que o façam. Aceito o vocábulo como sinônimo de quem não é bobo, de quem não acredita em qualquer maluquice sem pé nem cabeça que alguém pregue por aí.
    Agora se com tais adjetivos quiser dizer que eu não presto, que sou mau, que sou atrasado, vai ter resposta do mesmo calibre.
    Não pense que tem o direito de ofender outras pessoas só porque não são idiotas como você.

  351. Gorducho Diz:

    (…)quais são as contestações da ciência em tais casos, por favor as apresente,
     
    No caso das “materializações” temos as fotos.
    Quanto aos demais fatos alegados pelos espíritas: mesas girantes e voadoras; corbeilles toupies semoventes; leituras da Leonora Piper; raps; &c… – a contestação da ciência consiste em simplesmente constatar que ciência faz-se em tempo presente, sempre. Se tais coisas existem, porque não acontecem em condições controladas no século xxi? Porque o pânico dos espíritas quando se fala em experimentos?
     
    (…) adeptos da doutrina cujos fenômenos é objeto de estudo,(…)
     
    Aqui o Sr. conseguiu detonar sua própria lógica: se são fenômenos reais sendo estudados por pesquisadores, porque precisam ser objeto de doutrina professada por adeptos?

  352. Montalvão Diz:

    Prezado Arnaldo,
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    Pensei que a conversa aqui havia encerrado e fui para o outro tópico, mas vejo que o lero continua acerbo. Tentarei agora atualizar-me.
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    MONTALVÃO: tenho dúvida se bem entendi o que pleiteia, mesmo assim tentarei esclarecer. Faça o seguinte: antes de dormir saboreie suculenta feijoada, encha bem a barriga, tome umas caipirinhas e deite-se. A probabilidade de ter um pesadelo é de centos por cento.
    .
    ARNALDO: Meu amigo o que tem pesadelo de feijoada com memória? Eu ESTOU PEDINDO PARA QUE VOCÊ EXPLIQUE PELAS LEIS DA MATÉRIA, E DE UM MODO MAIS SATISFATÓRIO, DO QUE A REENCARNAÇÃO, DE ONDE AS PESSOAS TIRAM ESTAS MEMÓRIAS – SEM USAR FEIJOADA –, sem que ela e ninguém de sua família tenha vivido situações que explique os relatos e estados emocionais apresentado pelas mesmas, sem evocar argumento de pesadelos, pois as situações vividas nem aparência de pesadelos têm.
    .
    COMENTÁRIO: pois é, e estou lhe explicando, ou tentando explicar, que nossa mente é capaz de fabular enredos complexos, com forte conteúdo emocional (e que, em decorrência, serão lembrados por muito tempo), tudo isso espontaneamente. Se o faz espontaneamente, imagine se adequadamente sugestionada? A feijoada entra como ilustrativo, pois não é causa única para que elaborações oníricas marcantes ocorram.
    ./
    /
    ARNALDO: Uma grande parte das pessoas que buscam fazer regressão de memória, buscam na maior tranqüilidade, e muitos deles até nem acredita na continuidade da vida, são céticos, materialistas – vão atendendo pedido de familiares ou amigos -, rejeitam essa idéia, no entanto, se surpreendem por voltar no tempo, e ante os acontecimentos vistos e vividos em vidas anteriores, além de solucionarem os seus traumas, mudam o jeito de se conduzirem na vida, passam a ver pessoas e situações de uma forma bem diferente, passam a valorizar mais a vida, fatores estes que você não está levando em consideração nas suas análises, pois são fatores que contribuem para firmar e afirmar a realidade do que a pessoa teve outras existências.
    .
    COMENTÁRIO: talvez você não esteja atentando para as pecualiaridades do processo de sugestionamento. A sugestão possui efeitos marcantes no psiquismo e sua efetivação é complexa, pois nem todos reagem de igual modo ante iguais sugestões. A mente depois que acata uma proposta vai trabalhar no sentido de realizá-la, e isso pode ocorrer de diversos modos. Quem sofre de delírios persecutórios pode, por exemplo, acreditar que seu conjuge trama contra sua vida. A partir daí passará a construir enredos espalhafatosos que para o perturbado confirmarão suas desconfianças.
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    Saindo do patológico, todos somos receptivos a sugestões, mas nem todos acatamos insinuações da mesma maneira. Imagine que alguém de prestígio noticie o fim do mundo em 2019. Esta data goza certo apreço dentre os espíritas, visto seria profecia de Chico Xavier. É provável que a maioria dos espiritistas não levará o vaticíno a sério, mesmo que se prove oriundo do famoso medianeiro. Mas há de haver quem se impressione com a notícia a ponto de pô-la na pauta de prioridade existencial. Dependendo do nível em que essas pessoas se sugestionem com a ideia de que Chico recebeu de Jesus a notícia, desenvolverá reações e atitudes típicas de quem está altamente preocupado com importante acontecimento: sonhará amiúde com o fato, divulgará o assunto aos amigos e, ao chegar próximo da data, se angustiará ante o fim iminente.
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    Dentre as variadas maneiras de alguém se sugestionar está a hipnose, técnica que pode ser utilizada terapeuticamente por profissionais adequadamente treinados. O problema é que criou-se em torno do hipnotismo considerações fantasiosas e não poucos o veem possuidor de poderes que não correspondem aos fatos. Uma dessas errôneas suposições é a de que o hipnotismo acessa registros místicos da mente.
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    Se tais arquivos misteriosos existissem dele teriam tido vislumbres os especialistas que perquirem os segredos da mente, e não só aqueles que praticam a chamada regressão a vidas passadas, ou ao útero materno. A suposição de que o hipnotismo pudesse acessar setores da mente inatingíveis por outros métodos, qual seria o caso do inconsciente, fora tentada por Freud, que logo desistiu ao perceber quão fantasiosa a mente pode ser quando desse modo sugestionada. Isso não quer dizer que a hipnose não possa ser coadjuvante eficaz no tratamento de certos transtornos, mas há que ser utilizada com as cautelas condizentes.
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    O indivíduo sob hipnose está receptivo a sugestões. Se a ideia que lhe for passada não ferir convicções arraigadas a mente elaborará enredo que lhe dê conta. Em espetáculos de salão se vê coisas inusitadas, como o indivíduo ficar cataléptico, demonstrar insensibilidade à dor, reagir a figuras inexistentes. Na hipnoterapia, sugestões adequadamente passadas podem elimininar ou amenizar múltiplos problemas, e, ainda, incrementar comportamentos desejados. Dentre os muitos exemplos de uso produtivo da hipnose citam-se: fobias diversas, terrores noturnos, incontinência urinária, ideias fixas, superstições exarcebadas, cura de verrugas, melhoria da concentração, dificuldades de sono, melhoria da qualidade de vida em pacientes terminais, tratamento da dependência química, controle do peso. Entretanto, a hipnose não é mágica, alguns reagem muito bem a ela, outros nem tanto.
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    Ai, você, Arnaldo, garante que a regressão muda vidas, transforma pessoas, soluciona traumas… em verdade, essas pessoas estão se beneficiando de sugestões positivas da hipnoterapia focada em vidas passadas. Se tirar as existências pregressas e manter o tratamento hipnoterápico o resultado será igualmente eficaz, com a vantagem de não incrementar concepções místicas nos envolvidos. No entanto, seu pronunciamento peca por considerar que todos os que procurassem o regressionismo achariam nele reais benefícios. Essa visão é fantasiosas por inteiro. Começa que nem todos conseguiriam ver vidas passadas: em geral, mesmo quem diga não acreditar na coisa, não tem maior resistência à proposta, mas há aqueles que têm opinião definida, contrária à reencarnação, e estes não acharão vidas passadas em seus passados.
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    O pior disso tudo é que, havendo patologia grave instalada, a regressão será inócua ou mesmo prejudicial. Tanto é que os adeptos não a utilizam, nem recomendam o uso, em pacientes portadores de esquizofrenia e psicoses graves. Com estes, regredir a vidas passadas pode ser catastrófico e piorar quadros já periclitantes.
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    Em suma, a terapia de vidas passadas é tão somente a hipnoterapia com uma roupinha colorida.
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    ARNALDO: A verdade Montalvão, é que ninguém consegue fazer uma pessoa ver uma coisa se ela não deseja ver (essa não é minha intenção), QUE É O SEU CASO. Já que você tem certeza da não continuidade da vida (?) após a morte, está aí uma oportunidade de você fazer uma experiência vivenciando-a você mesmo, para confirmar por si mesmo se existe ou não espírito. Por que você não se submete a uma regressão de memória? Já que você afirma que tudo não passa de fantasia, por que ficar esperando que os outros façam por você, ou melhor, por que ficar acusando de que tudo não passa de fantasias? Aliás é uma oportunidade ímpar, para você demonstrar para o público, para os parapsicólogos, para os psicólogo e psiquiatras, que todos estão enganados e enganando o público. Por isso que sou adepto do FAÇA VOCÊ MESMO, então se disponha e FAÇA VOCÊ MESMO, se submeta a uma regressão de memória, pois tenho certeza não iria fantasiar, e por não fantasiar, nada vai acontecer. Foi assim que eu fiz, não acreditei cegamente no que o Espiritismo diz, fui atrás do fenômeno e pude comprovar a sua veracidade.
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    COMENTÁRIO: prezado, essa sua tática de recusar demonstrar o que afirma e passar a bola para quem contesta a crença, recomendando-lhe “faça você mesmo”, em nada ajuda a dar mostras da validade do que prega. Se a reencarnação existe disso saberemos depois que passarmos para a outra existência. Não será com regressões hipnóticas que a prova será obtida. Realizei, há alguns anos, treinamento em hipnose e posso falar do assunto com razoável conhecimento de causa. Tentei fazer regressão, mas não deu em nada.
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    Você sugere que numa regressão se confirma a realidade do espírito, não sei como. Se há explicação psicológica para o que sucede com quem hipnotizado, porque conceber que alguém nesse estado conhecerá a realidade espiritual? Poderá, quando muito, conhecer melhor a si mesmo, mas não acessará nada de espiritual em sua estrutura psíquica. Vou lhe dar dicas que demonstram que as fantasias dos regredidos são realmente fantasias, preste atenção:
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    1) a maioria das recordações de vidas passadas são banais e facilmente demonstráveis serem oriundas do pouco que o paciente conhece da história. Basta cotejar o relato do regredido com os fatos historicamente conhecidos para perceber que o enredo que constrói advêm de poucas leituras sobre o assunto. Considere, ainda, que a “lembranças”, quando relatam aventuras em outras nações, normalmente reportam vivências nas civilizações mais divulgadas. Desse modo, é comum alegações de vidas entre os incas, astecas, maias, romanos, gregos, hebreus, ou nos países modernos, Alemanha, Itália, França, Estados Unidos… E, não faltam, obviamente quem tenha vivido na lendária Atlântida. Dependendo do quanto a pessoa tenha se informado a respeito desses locais produzirá fabulação mais ou menos elaborada. Então, basta intensificar o interrogatório sobre essa pseudoexistência e em pouco tempo o regredido não terá mais o que dizer e se perderá em afirmações incongruentes, quando não cair no silêncio.
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    2) nada de inédito se obtêm dessas “rememorações”: nenhuma informação que já não seja conhecida, e que possa ser confirmada, os que regridem conseguem produzir. Ora, se estão lembrando reais vidas anteriores, essas lembranças seriam fortes subsídios à reconstrução de fatos históricos, mas não. Mesmo nas mais bem urdidas recordações tudo o que o lembrador noticia está dentro do que é conhecido, nenhuma revelação nova se produz por esse caminho.
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    3) a língua é o maior e melhor demonstrativo da insustentabilidade de que lembranças em regressão sejam reais. O sujeito “lembra” ter vivido entre os maias, mas se se pede que fale a língua desse povo não consegue. Mesmo que fale ter vivido dentre povos de língua conhecida, por exemplo, um brasileiro que diga estar lembrando existência na Alemanha não falará em alemão (a não ser que tenha previamente aprendido a língua).
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    Você, Arnaldo, diz que pessoalmente comprovou a veracidade do fenômeno espírita, infelizmente suas provas são subjetivas, não servem como fundamento científico para a crença. A mesma confirmação que lhe satisfez poderá insatisfazer outrem. Uma carta psicografada que leve um vivo a chorar de emoção porque seu falecido comunicou, pode causar noutro parente reação de repúdio por não reconhecer no comunicado nada de válido. Prova, caro Arnaldo, seria aquela que pudesse ser conferida e repetida por qualquer interessado com igual efeito. Esse tipo de prova pode ser facilmente produzida mas nunca o foi e, pelo visto, nunca será: os crentes se contentam com satisfações pessoais e querem impô-las àqueles que não as aceitam com igual generosidade. Consultei uma médium há algum tempo. Ela falou um monte de coisas sobre parentes meus e pessoas que seriam a eles ligados. Quando tentei aplicar um teste prático, do tipo “leia o conteúdo do bilhete que trago no bolso”, a médium desculpou-se dizendo que só poderia relatar aquilo que o espírito quisesse dizer. Então tentei extrair maiores informações sobre as entidades que dizia estar presentes, por exemplo: o nome completo de um avô, a quem não conheci (informação que não era de meu conhecimento, carecendo confirmá-la), entretanto ela foi incapaz de responder.
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    Então, bastam pequenas verificações para que, no mínimo, ponha-se sob suspeita a presença real de espíritos. Não sei qual foi a profunda confirmação que conseguiu, a ponto de declarar-se satisfeito, mas tenho certeza de que se resolver aprofundar o que tem por demonstrado chegará ao vazio. Os crentes, intuitivamente, sentem que seus acreditamentos não estão firmemente fundamentados, por isso se contentam com “provas” superficiais.
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    EM TEMPO: você diz que “tenho certeza da não continuidade da vida”, isso demonstra que está lendo meus declaramentos muito apressadamente, ou mesmo não os lendo. Já me pronunciei sobre isso de forma clara, afirmando que a vida após a morte é minha crença, crença esta que acalento com muito carinho. O caso é que não conheço nenhuma evidência objetiva de que a sobrevivência seja realidade, as que deparo todas são de base pessoal, subjetiva: não são, pois, provas, sim reinforços psicológicos ao que se crê.
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    ARNALDO: Assim, você não vai poder alegar que ninguém quer se dispor a fazer experiências, você mesmo será o instrumento de pesquisa, depende exclusivamente de você.
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    COMENTÁRIO: lamentavelmente, por essa via não se chega ao pretendido: posso fazer a experiência e obter resultado distinto do que conseguiu, e mesmo que eu alcançasse certeza qual a que garante possuir, essa convicção serviria apenas para mim e para os que comungassem a mesma crença. “Provas” desse tipo não podem ser universalizadas.
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    MONTALVÃO: Pois bem, ao vivenciar a experiência onírica verá quão marcantes serão suas emoções. Você estará sonhando, mas enquanto sonha (e nada do que sonhar tem relação real com sua pessoa) seu estado emocional será intenso.
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    ARNALDO: Você sabe que o que você está dizendo não reflete a verdade, – me desculpe, não está sendo honesto consigo mesmo -, pois ao acordarmos de um pesadelo, principalmente sabendo que teve origem ao comer uma feijoada, aquilo passa sem valor nenhum, a pessoa não guarda nenhuma lembrança marcante, porque não houve nenhuma que despertasse preocupação ou interesse, a não ser que tenha sofrido como consequência uma indigestão, ou infecção intestinal que o tenha levado ao hospital, aí sim neste caso, a preocupação se resume no cuidado de não mais abusar de feijoada. (Confesso que até hoje, com essa idade, nunca degustei uma feijoada, sempre achei que comer aquilo, é uma agressão ao organismo, é muita gordura pro meu gosto).
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    COMENTÁRIO: não entendeu o valor da feijoada nesse contexto: ela se presta a mostrar que lembranças marcantes, carreadas de emoção, frequentemente advêm das funções orgânicas. Tire então a feijoada, já que não gostou da ideia, fique com a ilustração: se já teve pesadelo alguma vez na vida provavelmente dele se recordará até hoje, ou certamente o teve presente na memória por um bom tempo. Minha experiência pessoal é a de lembrar sonhos com intenso teor emocional por muitos anos. Em alguém hipnotizado, se a sugestão acarretar reações emocionadas, e se o sujeito admitir que tratou-se de legítima experiência, cuja lembrança estava perdida no arquivo-morto da memória, essa convicção se arraigará indelevelmente, mas a pessoal convicção não é garantia de que seja real reminiscência. Há pessoas que acreditam piamente em muitas coisas, a ponto de serem capazes de brigar por suas verdades e isso não ter qualquer relação efetiva com a realidade. Rapidinho posso fazer uma lista de exemplos, confira:
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    1) quem afirma ter visto discos voadores e avistado os tripulantes: alienígenas do espaço;
    2) quem garanta ter tido encontros pessoais com esses alienígenas;
    3) quem jura ter sido abduzido;
    4) quem afiance ter topado com a Virgem Maria diante de si;
    5) quem tenha tido encontro pessoal com Jesus;
    6) quem jure por todos os santos que foi perseguido pelo diabo;
    7) quem esteja certo de que fala com espíritos;
    8) quem esteja imbuído da mais plena certeza de que foi ao céu e de lá retornou;
    9) quem esteja certo de que “macumba” funciona
    10) quem tenha visto duendes e fadas…

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    E muito mais. Todas alegações podem ser categoricamente afirmadas pelos que nelas acreditam, mas nenhuma será propalada como verdade por quaisquer pessoas, ou seja, alguns acreditarão seguramente em uma ou outra, mas dificilmente se achará quem acredite com a mesma firmeza em todas…
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    ARNALDO: Parafraseando você, eu diria: Pois bem, ao vivenciar sua própria experiência regressiva, verá se são ou não fantasias, se são ou não marcantes as emoções vividas por você, e no mais, se são ou não verdades.
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    A regressão de memória, nada mais é do que colocar uma pessoa em transe hipnótico ou magnético, e conduzi-la lentamente ao passado, tendo como ponto de partida, fazê-la lembrar do que ela já viveu na presente existência, até a fase em que ela se encontra no ventre materno, e SEGUINDO O SEU RACIOCÍNIO, TUDO O QUE ELA LEMBRA DA PRESENTE EXISTÊNCIA É VERDADE, mas quando entra no antes desta, aí passa a ser fantasia. Se ela revive as experiência desta existência, por que ao sair dela, de uma forma contínua, ou seja, sem interrupção, não pode ser verdade? Por que ao sair da presente existência, as lembranças que vem daí para frente são fantasias? Quais as razões e o porquê de mudança tão brusca? Não basta apenas negar, seria interessante que viesse acompanhada de argumentos mais convincentes se é que existe diante das provas já existentes.
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    COMENTÁRIO: lembro-lhe que a expressão “transe magnético” é herança do tempo em que se acreditava que “fluidos” invisíveis circulassem pelo cosmo, um desses seria o “fluido magnético”, cuja realidade jamais foi demonstrada. Hoje a hipnose se explica muito melhor por mecanismos psicólogicos. Quem fala de hipnose como magnetização se manifesta supersticiosamente.
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    No seu pronunciamento acima, mais uma vez, demonstra ou não ter lido minhas ponderações ou não tê-las compreendido. Não falei, e nem poderia, que tudo o que a pessoa lembrar, atinente à presente existência seja verdadeiro, e o que diz respeito ao útero e às vidas passadas sejam fantasias. Em relação ao útero e às existências pregressas está correto, são mesmo fabulações. No que se refere à vida presente há que se ter cuidado com o que o “suject” diz recordar. Nossa mente é pródiga em reconstruir memórias parciais com o que tiver disponível. Assim, uma vivência que não esteja plenamente registrada nos arquivos (memória fragmentada) tende a ser completada com dados fornecidos pela imaginação. Esse realidade é reconhecida pela psicologia e já houve situações complicadas, em que pessoas foram incriminadas por conta de falsas memórias.
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    ARNALDO: A verdade é que as emoções mudam, dando a entender que são de outras situações vividas em outra época, são marcantes porque reflete uma realidade que foi vivida não naquele momento, mas o paciente trás a certeza de que reviveu cenas de épocas passadas, tanto é que, como falei acima, trás mudanças radicais na sua vida atual.
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    COMENTÁRIO: mesmo que tais mudanças aconteçam, tal não altera que essa memórias sejam fabulações. Lembre-se que não são todas a experiências regressionistas que são bem sucedidas, e nem todos os regredidos são favorecidos pela prática: os mesmos benefícios que a terapia regressionista possa proporcionar uma boa hipnoterapia também consegue, com mais vantagens.
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    MONTALVÃO: O que quero explicar com essa ilustração? Que mesmo fabulações, desde que vividas sugestivamente como experiência real, deixam marcas emocionais. Em realidade não são memórias de outras vidas, sim pseudomemórias. Se se cavoucar a lembrança, pedindo do sonhador detalhes da vida que diz ter vivido, em pouco não restará mais o que fique de pé no enredo. Dificilmente alguém conseguirá fabular ao ponto de erigir uma imaginada existência pregressa que se mantenha firme mesmo depois de vários cotejamentos (embora não seja impossível que eventualmente suceda algo assim). As pesquisas sobre a memória estão bem desenvolvidas na atualidade, entretanto não se sabe de qualquer investigação que tenha achado indícios de haver na mente arquivos de lembranças de outras vidas.
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    ARNALDO: Bom, as informações e os fatos que são apresentados através das regressões de memória, numa confirmação da lei das vidas sucessivas, são mais sólidas do que os seus argumentos de negação, portanto, com certeza esses argumentos só convence a você mesmo, num processo hipnótico de auto-convencimento, sem maiores conseqüências diante das pesquisas realizadas por cientistas.
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    COMENTÁRIO: creio que lendo com atenção meu pronunciamento atual, perceberá que não se demonstra a reencarnação com regressão a vidas passadas. Essa ideia é ingênua. Se alguém for convencido que proveio de uma civilização extraterrena, e que esqueceu dessa vivência, mas que nela esteja a raiz dos atuais conflitos que vivencia, se hipnotizada fabulará um linda existência nalgum planeta perdido no cosmos. Quer dizer: substituindo uma fantasia por outra, o resultado se mantém.
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    ARNALDO: Por outro lado, o pesquisador não sugere nenhuma situação das que são vividas pelos pacientes, outro ponto que não é visto por você, é que os acontecimentos se desenrolam espontâneamente, o profissional não fica sugerindo que ele está vivendo tal ou qual situação, elas brotam – se assim posso me expressar -, de uma forma contínua dando toda uma sequência lógica dos acontecimentos acompanhados das emoções daquele momento. O que o profissional faz, é apenas direcionar o paciente no tempo.
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    COMENTÁRIO: e não falei nada do que diz. Sei bem como o procedimento é conduzido, embora haja casos em que o dito terapeuta dê sugestões específicas para que o paciente recorde, por exemplo, uma existência no tempo de Cristo, em geral o sugestionamento é genérico, apenas leva o induzido a adentrar noutra vida e partir daí deixa que siga por conta própria. Inclusive, há terapeutas regressionistas que alegam não utilizar a hipnose, pois querem evitar a possibilidade de fantasiação. Em vez de hipnotizar, apenas põe o candidato em ambiente relaxado e deixam que ele, por si mesmo, desencave alguma recordação. Não faz diferença: o resultado é o mesmo: fabulação. Basta aprofundar a lembrança e logo a pessoa não terá mais com mantê-la ao nível da realidade.
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    Depois continuo.

  353. Marciano Diz:

    Montalvão,
    já que você falou tão bem das elaborações fantasiosas que o paciente faz sob hipnose, dê uma olhada e depois comente o artigo mais recente, o caso Antonia, relatado sob nova ótica por mrh (artigo mais recente, no topo da lista).
    Saudações esperançosas de ver sua sabedoria florescendo lá.

  354. Montalvão Diz:

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    ARNALDO PAIVA DIZ: ARNALDO: Já fiz sim senhor FJJ, e confesso que vou postar por mais uma vez, o mesmo caso que NINGUÉM ATÉ O MOMENTO QUIS COMENTAR SOBRE O MESMO. Gostaria de lhe acrescentar, que este caso foi o que levou um cientista, o Dr. Wilckland, a daí para frente se ocupar com pesquisas neste campo, por um período de 30 anos, pois antes ele jamais tinha pensado em pesquisar sobre a existência do Espírito após a morte, em outras palavras, a imortalidade da alma. Ah! esquecí de avisar, são dois casos para a sua análises e acredito que seja o suficiente se o senhor for analisar com honestidade, a passar a ter a certeza que a vida continua.
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    COMENTÁRIO: Arnaldo, “ninguém quis comentar”? Claro que houve quem quisesse. Do primeiro caso postei apreciação, só que em outro tópico. Não viu? Ou não levou em conta na estatística dos não-comentários? Para clarear nossa memória reproduzo o que foi dito.
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    MONTALVÃO: ora, ora, meu dileto opositor, a ingenuidade desse relato e a pasmosa “conclusão” de quem diz ter estado trinta anos entre os mortos é patente. A regra universal das leis cósmicas reza que cabe aos habitantes de cada dimensão resolver os problemas nela gerados. Desde quando, a não ser na infantil cabeça de alguns, espíritos precisariam de vivos para elucidar seus conflitos existenciais? Um morto carece consultar vivos (mediunidade invertida) para descobrir-se morto? Do outro lado não haveria gente capacitada para esclarecer as dúvidas, caso essa fantasia fosse realidade? O que o texto expõe é a concepção do Dr. Carl a respeito de como funcionaria (mal) o mundo além, concepção essa que é admitida por quem aceitar as palavras desse “pesquisador”. De que material ele dispõe para nos demonstrar que a “outra” vida funcione conforme noticia? Observe, ainda, o argumento de autoridade: foram trinta anos de “pesquisa”, temos, então, de aceitar que as declarações de Carl Wickland possuem força de lei. Tenho certeza de que esse sujeito lucraria muito mais se passasse trinta anos tomando uns goles no bar do bigode.
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    Saudações lembrativas.

  355. Larissa Diz:

    O Asnaldo chama de burras as pessoas que não acreditam no espiritismo. Pois veja que sou teísta e simpatizo com a idéia de espírito, apesar de não acreditar piamente, e tb fui rotulada de ignorante. Ou seja, só ele e confrades espiritóides sabem a verdade e são os únicos. Todo o resto é ignorante…
    .
    E é por isso que eu não acredito em lei do retorno, reencarnação e toda esta bobagem espiritólica.
    .
    Melhor ser ignorante como o Carl Sagan que ser ixpertu como o Asnaldo.

  356. Larissa Diz:

    FJJ – A mei mei é a cara da Emilinha Borba.

  357. Montalvão Diz:

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    Marciano Diz:Montalvão,
    já que você falou tão bem das elaborações fantasiosas que o paciente faz sob hipnose, dê uma olhada e depois comente o artigo mais recente, o caso Antonia, relatado sob nova ótica por mrh (artigo mais recente, no topo da lista).
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    COMENTÁRIO: filho de Áries, dei uma lida no belo artigo do Márcio. O texto é ilustrativo do que venho falando para o Arnaldo, que as lembranças de vidas passadas, mesmo as mais bem elaboradas, não resistem ao cotejamento. Depois darei uma passadinha lá, agora incentivado por seu lindo manifesto, e farei apreciações. Primeiro quero me atualizar com o dileto Paiva.
    .
    saudações postergativas

  358. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
    FJJ
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    Senhor Arnaldo, não tenho ódio pelo espiritismo. As duas histórias que o senhor relatou foram comprovadas por cientistas? Quais foram as comprovações? Que metodologia foi utilizada?
    .
    ARNALDO: Assim fica muito difícil levarmos um diálogo sobre o assunto, pois ou o senhor não ler o que escrevo, os meus comentários, ou se os lê, não consegue entendê-los. Como eu já havia falado, não se trata de histórias, trata-se de – entre tantas -, duas experiências realizadas por científicas, sendo a primeira experiência, constante no livro 30 Anos Entre os Mortos do Dr.Wilckland, experiência essa que abriu o caminho para essas investigações, pois até o momento ele jamais havia pensado em adentrar este campo de investigação, bem como a sua esposa jamais havia apresentado sintomas de presença de mediunidade. .
    .
    A segunda experiência, é apresentada pelo cientista Ernesto Bozzano, o qual não há necessidade de apresentações, pois é muito conhecido pelas experiências realizadas. Em ambas as experiências, as comprovações e a metodologia estão claramente visíveis nos próprios relatos dos casos, os quais não só são comprovadas através dos fatos ali mencionados a existência do Espírito e da mediunidade, bem como a influência que os Espíritos podem exercer sobre os homens.
    .
    Agora como o senhor é um homem de bem, honesto, até mesmo mais honesto do que nós espíritas, pois certamente não é mentiroso, nem farsante, nem embusteiro, nem pilantra, nem cafajestes, diferentemente dos outros analista/comentarista do site, vai fazer uma análise minuciosa dos dois casos apresentados por mim – sem dúvida, com honestidade -, e depois emitir seus comentários sobre os mesmos, como fazem com todos os outros casos aqui postados, casos tendenciosos de negação do fenômeno espírita.
    .
    FJJ: Não posso afirmar que são farsas, porque desconheço os autores de suas narrativas, mas também não posso afirmar que são autênticas, porque não me foram apresentadas as tais comprovações científicas, que o senhor afirma existirem.
    .
    ARNALDO: Ainda acha ruim quando digo que falam do que não conhecem, pois o senhor não podia ignorar, dizer que não conhece o nome do cientista Ernesto Bozzano. O senhor me decepcionou agora, já não estou mais enxergando o senhor como uma pessoa com autoridade moral, para nos classificar com tais chavões como nos vem classificando, pois o senhor me pediu para que eu lhe mostrasse as provas da existência do Espírito, eu postei dois casos para sua análise, e pelo o que o senhor escreveu acima, o senhor nem se dignou em lê-los, pois se tivésseis lidos, não estaria fazendo um comentário como este. O senhor já está mentindo para mim, pois como falei acima, as provas e os meios utilizados para a comprovação dos fatos que levaram a identificação dos Espíritos, estão nos próprios relatos. O senhor já não é mais digno de tanta confiança, no mínimo o senhor foi leviano.
    .
    FJJ: Quanto às críticas que faço sobre o senhor Francisco Cândido Xavier e o senhor Divaldo Franco, elas se baseiam em diversas evidências de fraudes por eles utilizadas em suas supostas manifestações mediúnicas. O senhor Francisco Cândido Xavier escreveu centenas de livros, que apresentam informações falhas, evidências de pastiches, além de ideias que são contestadas até mesmo por vários espíritas kardecistas, que afirmam estarem, estas ideias, em discordância com os preceitos kardecistas. Este site apresenta também, artigos mostrando imagens fraudulentas de materializações de espíritos, situações inclusive ridículas, montagens grotescas e lamentáveis.
    .
    ARNALDO: Diante do que tenho visto aqui, eu tenho também minhas dúvidas sobre as pesquisas e conclusões feitas pelos pesquisadores e debatedores do site. Você por exemplo, já não é mais digno de tanta confiança como se esperava, porque não leu – apesar de ter me pedido -, os dois casos que a seu pedido postei, para sua análise, tanto é que tornou a me pedir as provas da imortalidade que havia prometido e ainda com uma frase que é um verdadeiro plágio de frases que o Marciano costuma escrever.
    .
    Por outro lado, não vi ainda ninguém com conhecimento suficiente para fazer um julgamento de obras mediúnicas, pois se para vocês não existe mediunidade, como fazer análise de uma obra mediúnica, você poderia me dizer como? Repito mais uma vez, não fique apenas me fazendo perguntas, por favor responda também as que lhe faço. Existe lógica em se fazer uma análise daquilo que você nem acredita que existe? Como fazer um julgamento? Para mim isso chama-se leviandade.
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    FJJ: O senhor Divaldo Franco faz uso desta “técnica” da suposta psicofonia, repetindo as mesmas ladainhas, mensagens simplórias e chinfrins, que ridicularizam com a própria memória do senhor Bezerra de Menezes.
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    ARNALDO: Outra afirmação leviana sua, quantos testes o senhor ou qualquer um outro que emite críticas dessa natureza a Divaldo Franco já fizeram com a mediunidade do mesmo, para chegarem a essa conclusão e fazer uma afirmativa – eu disse uma afirmativa – dessa natureza. Não acredito que estão se apoiando apenas nos vídeos que assistem no Youtube?
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    Primeiramente dizem errôneamente, justamente por não conhecerem, que as palestras proferidas por Divaldo Franco são psicofonias, quando eu disse que as palestras do mesmo não era psicofônicas, aí vem o sabe-tudo do Marciano que não sabe-nada, apresentar quando Divaldo Franco termina a palestra e trás uma mensagem psicofônica. Vejo nisso uma má fé, um desejo incontido de apenas denegrir, pois confunde intencionalmente uma mensagem psicofônica com uma palestra psicofônica. A palestra não foi psicofônica, a mensagem sim.
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    Por outro lado, por não conhecerem de mediunidade e não saber como se dar o fenômeno de psicofônica, bem como os tipos de psicofônica existentes, fazem críticas levianas, irresponsáveis até, pois a mediunidade de Divaldo Franco como as de outros médiuns que já tive oportunidade de lidar com eles em reuniões mediúnicas, e estudá-los, é a mediunidade de psicofonia em que podemos chamar de semi-automática, ou seja, é a psicofonia consciente, o médium tem consciência da mensagem que está a transmitir, mas que o Espírito comunicante exerce um maior domínio sobre as cordas vocais do médium ou aparelho fonador, que leva o mesmo a reproduzir o tom de voz do Espírito comunicante, o que não acontece na – se assim posso me expressar – mediunidade consciente comum.
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    Na psicofonia automática, o Espírito comunicante exerce um total controlo sobre o aparelho fonador do médium, a tal ponto, que o médium perde o total controle da sua boca, e fica a falar sem poder parar e só sabe o que o Espírito está a dizer, porque escuta as suas próprias palavras que pronuncia.
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    Quanto a crítica à mensagem de Bezerra de Menezes, em razão das mesmas sempre se assemelharem, é outra crítica sem fundamento, leviana. É o mesmo que querer criticar um pai por sempre está repetindo os mesmos conselhos ao filho que teima em continuar cometendo os mesmos desatinos, que constantemente tem que chamar a atenção para os estudos, enfim. Somos criaturas que precisamos sempre estarmos sendo lembrado dos nossos deveres, vejamos quanto tempo faz e quanto tempo levará para que S. Exª Marciano se conscientize de que ele é um representante da justiça brasileira na pessoa de um advogado, aprenda a ser mais civilizado nos seus diálogos com as pessoas.
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    Dar até para se imaginar o trabalho que ele deu para os seus professores, com esse desequilibro. Tenho até a curiosidade de saber em que Universidade ele se formou, e fazer uma pesquisa para conhecer pelo testemunho dos seus professores qual era o comportamento dele como aluno. Devia ser daqueles que gostava de praticar o bullying, por apelidos nos colegas, querer, humilhando os outros, fazer média com as meninas.
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    FJJ: O senhor Biasetto fez importantes observações a respeito das situações em que as espécies animais estão sujeitas à toda sorte ou azar na vida, citando com muita propriedade, o caso de uma família de leões. O que o senhor diria sobre a “lei de causa e efeito” nestas situações? Só vale para o Homo sapiens sapiens?
    .
    ARNALDO: Sempre fazendo perguntas sem responder, aliás é a tônica dos debatedores deste site, pergunta e cobram respostas, quando são perguntados não respondem e fogem do assunto. Eu lhe fiz um pedido que me explicasse também estes acontecimentos que você me aponta, sem a lei de causa e efeito, e usando apenas as explicações materialistas. Então por favor faça isso, acredito como estamos debatendo, se respondo tenho direito a respostas também.

  359. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
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    Larissa
    O Asrnaldo chama de burras as pessoas que não acreditam no espiritismo. Pois veja que sou teísta e simpatizo com a idéia de espírito, apesar de não acreditar piamente, e tb fui rotulada de ignorante. Ou seja, só ele e confrades espiritóides sabem a verdade e são os únicos. Todo o resto é ignorante…
    .
    E é por isso que eu não acredito em lei do retorno, reencarnação e toda esta bobagem espiritólica.
    .
    Melhor ser ignorante como o Carl Sagan que ser ixpertu como o Asnaldo.
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    ARNALDO: Nunca chamei ninguém aqui de burra, e nem de ignorante no sentido pejorativo, todos nós podemos ser ignorantes em determinados assuntos por não conhecê-los, é o seu caso, você é ignorante sobre o Espiritismo, e no entanto teima em falar do mesmo, aliás sem razão pois mentiu ao dizer que queria fazer experiências paranormais. Eu sou ignorante em assuntos advocatícios.
    .
    Sendo o desdobramento de Marciano, claro está que para disfarçar, trás o seu palavreado com o intuito de agredir, mas tranquilize o seu lado feminino, porque eu não tenho nenhum pré-conceito com os animais, pois os considero meus irmãos dentro da criação Universal.

  360. Marciano Diz:

    Só um retardado como esse asno para pensar que eu e Larissa somos a mesma pessoa.

  361. Marciano Diz:

    Asno, peça a um desses espíritos que trabalham com você para ver quem somos eu e Larissa.
    Se nem isso eles conseguem ver, imagino o resto.

  362. Montalvão Diz:

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    MONTALVÃO: inteligência é conceito muito vago para que se possa atestar se pais passaram para os filhos suas habilidades em termos amplos, falamos dela (da inteligência) como se fora algo bem definido, porém inexiste consenso a respeito do que seja “ser inteligente”. De qualquer modo, por regra, filhos de pais “inteligentes” serão igualmente inteligentes. Se há casos que não se adequam à norma são exceções que não maculam a realidade, e que podem ser explicadas levando-se em conta fatores peculiares ao contexto daquelas vidas.
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    ARNALDO: Eu não falei somente de inteligência, eu falei de tendências também, totalmente diferentes; gêmeos que tem tendências e inteligência totalmente diferentes um do outro. Os Xifópagos, um corpo com duas cabeças, duas inteligências com tendências, gostos e pendores diferentes, uma tem facilidades de assimilar ensinamentos ao passo que a outra não, e deles há que até não se gostam muito, um não vai muito com a cara do outro, vivem em “guerra” porque um quer uma coisa e o outro que outra, um gosta de comer determinada comida que o outro não gosta, tem até moral diferente uma da outra, mas além de estarem ocupando o mesmo corpo, são filhos dos mesmos pais, e receberam a mesma educação.
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    COMENTÁRIO: Arnaldo, a inteligência, o caráter, enfim, a personalidade de qualquer indivíduo depende da conjugação de dois aspectos básicos: tendências pessoais (herança genética) e ambiente. Hoje não é mais comum proles numerosas, mas ao tempo que tal ocorria era fácil constatar que mesma educação resulta em personalidades distintas. Os gêmeos univitelinos, ou idênticos (monozigóticos) são geneticamente próximos e desenvolverão personalidades parecidas, conquanto nunca serão iguais. Os gêmeos fraternos (bivitelinos) são menos afeitos e tendem a se tornar adultos com gostos e inclinações distintas. Os xifópagos são gêmeos que por acidente na concepção nascem grudados, ou com corpo normal, ligado um ao outro por membranas, ou compartilhando orgãos, caso em que a separação determina a morte de um deles, embora haja risco de nenhum sobreviver.
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    Mesmo os xifópagos inseparáveis são pessoas distintas ocupando o mesmo corpo, neste caso estarão constantemente disputando espaço vital. Difícil para nós imaginar o que significa viver sob tal circunstância. Se os dois não aprenderem a conviver harmoniosamento ambos sofrerão indefinidamente. Há casos de todo o tipo, desde ligados que se entendem maravilhosamente até os que vivem batalhando entre si.
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    Não sei em que esses casos favoreçam a hipótese reencarnacionista e diminuam a ação da genética conjugada com o ambiente (ambiente interno e externo) na formação da personalidade.
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    ARNALDO: Prezado Montalvão, você tem todo o direito de pensar da maneira como você pensa sobre os assuntos transcendentais, ou DE QUESTÕES QUE NÃO PODEM SER EXPLICADAS APENAS PELAS LEIS DA MATÉRIA, e deve ser respeitado por isso, e eu defendo até a morte esse seu direito, MAS É NEGAR O ÓBVIO, É QUERER NEGAR QUE ALÍ EXISTE DUAS PERSONALIDADES DIFERENTES, e que não podem ser apenas produtos da matéria.
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    COMENTÁRIO: não sei que questões não possam ser explicadas pelas “leis da matéria”… O que concordaria com você, caso postulasse tal coisa, é sobre a existência de fenômenos cuja explicação ainda não se encontrou, mas tal não significa que estejam desabrangidos pelas leis físicas e químicas.
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    O engraçado é que você raciocina por mim e em cima dessa meditação supõe que eu vá dizer coisas que nunca diria… Ninguém pode negar que xifópagos sejam seres distintos ligados por acidente na concepção ou em alguma fase da gestação, mas esses são produtos da matéria viva como qualquer ovo que complete o ciclo de formação e se torne vivente. São pessoas como qualquer um de nós que, infelizmente, tiveram a desdita de vivenciar experiência atípica desde os primórdios de suas existências.
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    .
    MONTALVÃO: Além disso, não sei o que pretende provar em relação à reencarnação com as descrições que apresenta. Nada do que diz serve de evidência às múltiplas vidas. O fato de nascerem filhos inteligentes de pais medianos e vice-versa não testifica em favor das múltiplas existências. Trata-se de correlação espúria.
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    ARNALDO: Testifica mais em favor da reencarnação do que em favor da hereditariedade, porque no casa da inteligência, o Espírito herda de si mesmo, ou seja, existe uma hereditariedade do espírito como herdeiro de si mesmo, e essa herança é o que forma a bagagem intelectual e moral, que ele carrega de uma existência à outra, bem como os benefícios ou prejuízos como consequência dos seus próprios atos. É o que Jesus disse: “A cada um segundo suas obras” (Mateus, 16:27), ISTO QUE DIZER QUE ONDE QUER QUE ESTEJAMOS, COM QUEM ESTIVERMOS, EM QUALQUER ÉPOCA, ENCARNADO OU NA CONDIÇÃO DE ESPÍRITO DESENCARNADO, ESTAREMOS SEMPRE RECEBENDO SEGUNDO AS NOSSAS OBRAS. É UMA LEI.
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    COMENTÁRIO: gostaria muito de saber sobre essa hereditariedade espiritual: qual foi o sábio que a postulou e testou? Ganhou ele algum Nobel? O que está fazendo é minimizar e menosprezer os conhecimentos penosamente obtidos pela biologia e transferindo parte deles para a espiritualidade. Como não pode renegar a herança genética, por ser realidade já demonstrada, tira dela parte de sua abrangência e a joga na espiritualidade, e não leva em conta as influências ambientais. Tudo isso sem qualquer pesquisa que corrobore o que defende, somente discurso retórico.
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    O dito por Jesus (“a cada um segundo suas obras”) não admite o embutimento de vidas continuadas: quando for citar texto bíblico leve em conta o contexto, a fim de não interpretá-lo ao arrepio do proferimento. Considere sobre o que Jesus falava, para tanto leve em conta outros versículos, observe:
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    Mateus 16:24-28
    24 – Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
    25 – Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.
    26 – POIS QUE APROVEITA AO HOMEM GANHAR O MUNDO INTEIRO, SE PERDER A SUA ALMA? OU QUE DARÁ O HOMEM EM RECOMPENSA DA SUA ALMA?
    27 – Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; E ENTÃO DARÁ A CADA UM SEGUNDO AS SUAS OBRAS.
    28 – Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.
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    Veja se consegue cavoucar a justiça reencarnacionista nesse discurso…
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    MONTALVÃO: As possibilidade de interações genéticas em cada nascituro são imensas, não é de surpreender que esporadicamente combinações afortunadas (e desafortunadas também) ocorram.
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    ARNALDO: O que significa mesmo, geneticamente falando, combinação afortunadas e desafortunadas?
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    COMENTÁRIO: boa pergunta. “Constituições afortunadas” considero pessoas que nasçam com facilitadores específicos para certas atividades, exemplo, quem tenha facilidade para a música, para a arte em geral, para mecânica, para as letras… conhecem-se virtuoses da música que, desde a mais remota infância, ostentavam talentos muito acima do esperado pela média. Comigo aconteceu algo parecido, só que ao inverso: demonstro talento musical muito acima do não-esperado pela média…
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    MONTALVÃO: O contingente populacional é, desde a aurora do tempo, constituído de um grupo mais expressivo de medianos e nas pontas, de um lado, ficam os privilegiados mentalmente e, de outro, os deficientes. Nascemos, vivemos e morremos numa gigantesca loteria, nela poucos tiram melhor sorte, muitos são agraciados com sorte razoável e outros poucos vão na rabeira carregando o prejuízo. Assim é que a vida é: desnecessária a fantasia de outras vidas para explicar tal situação.
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    ARNALDO: Você quer uma fantasia maior do que esta – para não dizer incongruência -que você descreveu acima? Onde vamos encontrar a origem das inteligências privilegiadas, numa matéria melhorada, ou enzimas de melhor qualidade, ou neurônios mais aperfeiçoados. Algum estudo científico que venha a apoiar o que estás a dizer?
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    COMENTÁRIO: a origem das inteligência privilegiadas sei que acredita encontrá-las na reencarnação, hipótese que não tem muito sentido, a começar que reencarnação é apenas suposição. Se fosse demonstrado que todos os seres passam por tal processo, aí sim, seriam válidas conjeturas concernentes à continuidade de habilidades de uma vida para outra, no entanto, nenhuma boa evidência existe de que vivenciemos esse infindável processo de nascer-morrer-renascer, há apenas o desejo dos que assim acreditam que a crença corresponda à realidade. Estudo científico sobre a causa de inteligências privilegiadas existem vários. Vou ver se arrumo um palatável para um reencarnacionista e postarei aqui.
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    MONTALVÃO: Mesmo porque a reencarnação explica muito bem certas ocorrências desde que examinadas superficialmente, se se aprofunda a avaliação a explicação vai perdendo eficácia. Como é que um sujeito que nasça com aleijão tem de se consolar com a suposição de que noutra vida aprontou? Se ele não tem qualquer recordação do que fez para ser o que hoje é?
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    ARNALDO: Explique a este indivíduo que a vida continua, que já tivemos várias existências, que os nossos aleijões de hoje, são resultados dos nossos atos do passado, informe por A mais B a lógica da reencarnação, e DEPOIS MOSTRE OS RESULTADOS DAS PESQUISAS REALIZADAS PELOS CIENTISTAS PROVANDO ATRAVÉS DOS FATOS A VERACIDADE DA MESMA,
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    COMENTÁRIO: isso se chama discurso do pseudoconsolo, se a pessoa aceitá-lo ótimo; ela poderá acatar essa explicação ou outra qualquer, que ponha no mistério a razão de suas dificuldades; ou poderá, por si mesma, equacionar o caso, concluindo que não teve sorte, mas ainda tem oportunidade de lutar pelo melhor.
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    Quanto à lógica, a reencarnação só será lógica se houver admissão da proposta, caso contrário perde o significado. Que lógica há em alguém ficar num vaivém indefinido, crescendo um pouquinho a cada vida, até, só Deus sabe quando, chegar ao “ponto”? E essa é uma das várias proposições reencarnacionistas, há outras em que o retrocesso é admitido, outras em que o retorno se dá como alimária… Onde a lógica nessa miscelânia?
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    No que se refere a cientistas que demonstraram a continuidade da vida, aí que embolou: onde estão esses, que experimentos realizaram, desconheço. A não ser que chame de cientista gente qual esse tal que alegou ter estudado os espíritos por 30 anos e deles só extraiu historietas que não convencem nem meu neto que ainda não nasceu.
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    ARNALDO: que com certeza ele se resignará diante do seu sofrimento e se munirá de mais força para superar as dificuldades. Naturalmente não serviria para Montalvão porque ele negaria sistematicamente, pelo simples fato de negar, e preferiria as explicações dadas pelo materialismo se é que ele dar alguma explicação convincente. Quais são elas Montalvão? O que você diria para essa criatura? QUAL O CONFORTO QUE O MATERIALISMO TRARIA PARA ELE?
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    COMENTÁRIO: o conforto que o materialismo dá, embora eu não seja materialista, é bastante satisfatório: “faça o melhor com o que tem”. Isso é mais que conforto, pois não só põe as coisas nos seus devidos lugares como estimula o ser a ir à luta. De nada aproveita passar a existência lamentando não ser assim ou assado, não ser bonito, não ser forte, não ser inteligente, não ter uma bela e afinada voz… e deixar de lado ou não valorizar o que puder ser valorizado. Há notáveis exemplos de pessoas com severas restrições que conquistaram feitos que poucos sãos obtiveram.
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    MONTALVÃO: Imagine que você, Arnaldo, fosse engenheiro. Quer construir a morada de seus sonhos. Elabora meticuloso projeto com o qual almeja satisfazer todas a expectativas que acalenta.
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    .Texto reduzido
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    Quando se vai construir (no caso da reencarnação, construir uma nova existência) há que haver esquema de trabalho, o qual servirá de parâmetro para o construtor. Este periodicamente revisará o plano e verificará se a obra segue o projetado. Se houver irregularidade o construtor prontamente corrige a distorção. Agora, imagine: o sujeito nasce e se vê frente ao desafio de viver de modo planejado para que sua evolução de consume, mas não tem acesso ao planejamento e não saberá nunca se está no caminho certo ou transitando rumo às crepitações umbralinas. Coisa de louco, não?
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    ARNALDO: Qual o objetivo da encarnação? O progresso do Espírito, ou seja, a aquisição de novas conhecimentos e melhoramento moral através das experiências da vida e no relacionamento com o seu semelhante. e para tanto, há uma programação que determina os lances principais – eu disse os lances principais – que irão influir na evolução do Espírito, portanto temos em primeiro lugar a escolha em que família reencarnará, que comumente – eu disse comumente – renasce no mesmo meio em que esteve na encarnação anterior, em contato com as mesmas pessoas, bem como com aquelas que prejudicou na encarnação anterior; aí vem as necessidades de sobrevivência, que o impulsionará à procura dos meios de suprir através do trabalho, dos estudos enfim, das lutas materiais que o ajudará no desenvolvimento da inteligência, e da razão, lembrando que sempre será respeitado no seu livre arbítrio, na decisão de fazer ou deixar de fazer, quando chamado a determinada situação, o que o torna responsável pelos seus próprios atos.
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    COMENTÁRIO: tudo o que diz, embora seja até bonitinho, não passa de esquema humano, material portanto. Esse projeto foi montado por cabeças terrenas, não há nada que ateste serem as coisas do outro lado conforme se postula. Mesmo porque há outras concepções completamente distintas dessa e não são poucos os que adotam uma ou outra visão do além e as consideram a melhor. Se há algo que se possa chamar “Deus” administrando o universo (e acredito que haja) ele nos põe no mundo para que usemos nossa capacidade mental e descubramos a maneira de melhor vivermos. Se dermos sambariloves para o lado ruim e tivermos de nos acertar com o Homem lá em cima disso saberemos quando lá chegarmos. O importante é que saibamos que quanto melhor vivermos neste mundo melhor estaremos aproveitando nossos pendores, e quanto mais solidários formos uns para com os outros menos dores, sofrimentos e injustiças acontecerão.
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    ARNALDO: Por outro lado, ninguém recebe uma tarefa maior do que pode cumprir, ou seja, todos nós só recebemos aquilo que temos condições morais de cumprir, assim é que existe – se assim posso me expressar -, crimes que cometemos que só vamos reparar quando tivermos condições morais para tal, portanto, a presente existência além de ter a função de trabalhar para nos equilibrarmos perante as leis divinas, serve ao mesmo tempo de preparação moral para futuros trabalho de reajustes. E não sairemos do planeta Terra enquanto não tivermos nos ajustados com todos os erros cometidos aqui, bem como enquanto não tivermos conquistados todos os conhecimentos que o planeta pode nos oferecer. DAÍ A RAZÃO DOS DIZERES DE JESUS:”Mateus 5:26 – Em verdade, em verdade te digo, não sairás de lá enquanto não pagares o último ceitil”.
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    COMENTÁRIO: o espiritismo gosta de tirar doutrina de textos isolados, sem se preocupar em harmonizá-la com o contexto. Vejamos trecho maior do capítulo 5 de Mateus, para ver se dá amparo a ideia de que ficaremos a reencarnar na Terra até purgarmos todos os erros aqui cometidos.
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    MATEUS 5:17-48
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    17 – NÃO CUIDEIS QUE VIM DESTRUIR A LEI OU OS PROFETAS: NÃO VIM AB-ROGAR, MAS CUMPRIR.
    […]
    20 – Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
    21 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo.
    22 – Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.
    23 – Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
    24 – Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.
    25 – Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.
    26 – Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.
    27 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
    28 – Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.
    […]
    38 – Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
    39 – Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
    […]
    43 – Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
    44 – Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
    45 – Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
    […]
    48 – Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.
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    Primeiramente lhe pergunto, Arnaldo: onde e como achar reencarnação nesse texto? A mensagem de Jesus parece-me bem clara, ele começa dizendo que não viera destruir a lei, sim cumprí-la. Mas como cumprir se passa a desdizer o conteúdo da lei? É que o mestre estava dando novo foco sobre os ditames legais: na antiga dispensação a lei visava promover a justiça, no novo acordo a ênfase está no amor, na solidariedade. Então, a lei não foi alterada, mas agora seria vista numa amplitude que os antigos não perceberam, embora nela (na lei) já estivesse contida. Jesus diz aos discípulos: “a vossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus”, ora os doutores da lei seguiam à risca os registros legais, então como se poderia exceder essa justiça? É que eles estavam aferrados à letra da lei e não percebiam que havia algo além, esse algo além é o que Jesus instruía aos seus seguidores.
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    Isolar textos bíblicos talvez permita que a reencarnação “apareça”, mas assim não se faz boa exegese, é apenas forçação de barra.
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    ARNALDO: Em relação ao acesso para saber se está indo bem ou não, primeiramente BASTA SABER QUE NINGUÉM REENCARNOU PARA FAZER O MAL, e mesmo assim, quando estamos fazendo alguma coisa que não devemos fazer, nós sempre temos um aviso através daquela “voz interior” que nos diz, não faça isso ou não faça aquilo, é a voz da consciência nos advertindo que não estamos agindo certo, e além do mais ela está sempre de prontidão nos avisando o que não devemos fazer, se não obedecemos, o problema é nosso.
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    COMENTÁRIO: troque na frase acima, em caixa alta, a palavra “reencarnou” por “nasceu” e o sentido continua o mesmo: ninguém NASCEU para fazer o mal… As pessoas nascem para usarem suas inteligências e se beneficiarem mutuamente, vivendo de forma produtiva e gratificante. Se não conseguimos é porque usamos mal nossas habilidades naturais. A “voz interior” nos diz que determinada atitude é mais recomendável e lucrativa, mas quantos dão ouvidos a essa “voz”?
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    ARNALDO: Como somos um Espírito que temos um corpo, e como só o corpo precisa de descanso, o Espírito não precisa de descansar, no momento do sono todos nós indistintamente temos a faculdade de sairmos do corpo e vamos viver a vida do Espírito, e é nesta oportunidade – quando guardamos o equilíbrio -, de sabermos se estamos nos saindo bem ou mal na tarefa que abraçamos antes da encarnação, portanto, todos os meios nos são concedidos para que saiamos vitoriosos.
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    COMENTÁRIO: essa fantasia, de que o espirito sai do corpo enquanto este dorme para viajar pelo astral, vem de Kardec e nunca foi revista, mesmo tendo o codificador dito que se a ciência mostrar que a doutrina estava errada dever-se-ia reformá-la. Se houvesse esse imaginado passeio do espírito dele ter-se-iam indícios nos múltiplos estudos e experimentos sobre o sono. Você mesmo pode, se quiser, fazer a verificação. Ponha seus médiuns para dormir e quando estiveram ferrados desperte-os e lhes indague onde estavam…

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    ARNALDO: Eu particularmente gosto de expor o que sei sobre a vida e a morte, e TENHO CERTEZA DA CONTINUIDADE DA VIDA, NÃO SOMENTE PELAS EXPERIÊNCIAS REALIZADAS PELOS CIENTISTAS, QUE TODAS ELAS SÃO AQUI DESPREZADAS, mas também, pelas experiências vividas no Espiritismo prático que já vai para 40 anos ou mais. Não tenho a menor dúvida da continuidade da vida após a morte.
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    COMENTÁRIO: Arnaldo, não confunda as coisas: as experiências “científicas” que atestam a vida após a morte não são aqui desprezadas, elas são autodesprezíveis, visto que não evidenciam coisa alguma. A não ser que nomeie como “científicas” as historietas contadas pelo “Dr.” Wickland, que não convencem nem meu neto que não nasceu…
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    ARNALDO: O Espíritos quando deixam o corpo de carne pelo fenômeno chamador morte, e está ainda ligado ao terra-a-terra da vida, ele fica ligado aqui mesmo entre os homens, e sente todas as necessidades do corpo, sente fome, sente sede, sente dor, sente saudades dos familiares, ou permanecem dentro do próprio lar terreno, grita no ouvido dos familiares e não são ouvidos, e com isso acham que foram desprezados por eles, tudo isso porque não sabem que deixaram o corpo de carne, e quando dizemos isso, não é fantasia não, são realidades que presenciamos constantemente nas reuniões mediúnicas nas Casas Espíritas em conversação com Espíritos que se encontram nestas condições.
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    COMENTÁRIO: a falta de senso nessas alegações é patente. Mesmo que a vida além fosse como se imagina, ou seja, cópia melhorada da existência terrenal, não há dúvida que a morte significaria a entrada noutra esfera dimensional. Ao adentrar noutra dimensão cessam os laços com a anterior, não tem essa de ficar com uma perna no mundo material e outra no espiritual. Se fosse assim, seria de esperar que os que nascem também demonstrassem problemas de adaptação à nova vivência. Admitindo-se, para reflexão, a ideia reencarnacionista, o morto ao chegar do outro lado perceberia imediatamente estar de volta ao local de onde saíra para sua existência material, portanto não poderia haver trauma.
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    ARNALDO: Quanto as materializações de Uberaba, ainda vou dar uma lida como verdadeiramente aconteceu os fatos. Não acredito em absoluto que as pessoas que estavam envolvidas naquele trabalho tenham produzido fenômenos fraudulentos.
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    COMENTÁRIO: podes crer, fraudaram e fraudaram feio. Pode examinar e depois nos traga suas conclusões…
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    ARNALDO: Já fiz sim senhor FJJ, e confesso que vou postar por mais uma vez, o mesmo caso que ninguém até o momento quis comentar sobre o mesmo.
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    Eis o segundo:
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    Este caso se encontra no livro de Ernesto Bozanno intitulado Metapsíquica Humana.
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    Em outubro de 1922, manifestou-se um indivíduo, que deu o nome de George Martin, esforçando-se, diversas vezes, mas em vão, por oferecer pormenores sobre a sua pessoa. No correr das duas primeiras tentativas conseguiu apenas repetir o nome, que ninguém conhecia. Na terceira, chegou mesmo a esclarecer ter sido mestre-escola. Era demasiado pouco para prova de identidade. Tentou ainda uma quarta vez e, então, com mais êxito. Depois de dizer que se manifestava a convite da petite dame (isto é, de minha mulher), acrescentou: Meu nome é George Martins habitei Sussex Road, 112; era o primeiro mestre da escola de… (ele dá o nome), onde estagiei 17 anos. Minha mulher se chama Annie. Morri aos 65 anos de idade e isto há já 5 anos.
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    No dia seguinte fui informar-me na repartição de Instrução Pública; tudo me foi confirmado, salvo o nome da viúva e o número da casa, que não eram conhecidos dessa repartição. Consultei, então, um anuário de seis anos atrás, onde encontrei o nome de George Martin no número indicado pelo Espírito e, por fim, um número recente do mesmo anuário, onde pude verificar que o nome do antigo ocupante da casa havia sido substituído pelo da Senhora Annie Martin. (Pág. 112.)
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    […]
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    No caso que se segue e que me vem do mesmo livro, a manifestação do Espírito de desconhecido complica-se de modo interessante devido a um erro de transmissão medianímica, resultante da intervenção concomitante de dois Espíritos, desejosos ambos de se manifestarem. E tudo ocorre em tais condições de realização que a hipótese da prosopopese-metagnomia se acha afastada de modo indiscutível. O episódio se deu na sessão de 13 de abril de 1923.
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    […]
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    – Justamente nestes últimos dias, disse-me ele, li algo de Sir Conan Doyle, que afirmava essas mesmas coisas.
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    Graças a essa leitura sua mentalidade estava apta a assimilar a verdade que lhe estava expondo. Depois de havermos longamente conversado e fumado, regressei muito satisfeito do resultado das minhas investigações, apesar de ainda não as ter completas. Era indispensável, com efeito, conseguisse uma explicação a respeito da confusão de nomes. Por que teria o Espírito comunicaste dado o nome de Eame, quando, de fato, ele se chamava Frazer?
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    […]
    – Frazer é o nome do rapaz, mas quando ele começou a te falar tinha ao lado um outro Espírito, chamado Eame, que se havia extraordinariamente interessado, ao notar que o primeiro se comunicava com vivos e estava impaciente por também podê-lo fazer. Havia morrido da mesma moléstia, no mesmo dia e no mesmo hospital. Ora, aconteceu que quando Arthur Frazer deu o seu prenome, o Espírito de Eame se intrometeu, pronunciando o seu nome de família, o que fez com que reconhecesses o nome de um e o prenome do outro, sem perceberes a diferença entre as duas vozes diretas que se haviam feito ouvir.
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    Esse esclarecimento pareceu-me solução muito plausível do enigma, mas era indispensável certificar-me de sua exatidão. Dirigi-me, pois, ao hospital, à procura do médico com o qual já me havia comunicado Pelo telefone. Expus-lhe a coisa com a maior franqueza e também o resultado do inquérito, pedindo-lhe de consultar, ainda uma vez, o registro do hospital. Ele o fez imediatamente. E com grande espanto seu e regozijo meu, leu ele os seguintes apontamentos:
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    – Arthur Frazer – 23 anos. Pneumonia. 21 setembro, 1920.
    – James Henri Eame – 46 anos. Pneumonia. 22 setembro, 1920.
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    COMENTÁRIO: são histórias muito interessantes e mesmo sugestivas, só faltou provas objetivas de que eram espíritos comunicando: essas os relatores entenderam desnecessárias ou sequer nelas pensaram. O processo de confirmar espíritos por esses meios se faz da seguinte forma: quando a quantidade de informações é rica e são confirmadas anota-se ponto para a atuação espiritual: mais uma prova obtida. Acontece que as informações dadas pelo suposto ente comunicante são conhecidas, não é nada inédito. Embora se possa alegar que o médium delas não poderia saber de modo algum, a dúvida sempre estará presente. Já que o espírito se comunicava tão descontraidamente, por que se não lhe aplicou miúdos testes para que, além de dar conhecimento de sua identidade, desse também o da sua efetiva presença dentre os vivos? Não, ninguém fez ou faz coisa assim, preferem contar histórias decoradinhas e com elas achar que estão dando “provas científicas”. Brincanagem…
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    Arnaldo Paiva Diz: FJJ : Senhor Arnaldo, gracias pela atenção a mim dispensada.
    Quanto às histórias mencionadas, merecem respeito, mas não representam provas incontestáveis à luz da ciências. […] Eu não falei de histórias, eu apresentei fatos, resultado de investigações científicas, feitas por cientistas para, através dos fatos, constatar a existência do Espírito, a continuidade da vida após a morte, e além do mais a constatação da mediunidade, pois todas as informações foram através da mediunidade de psicofonia. A identificação dos Espíritos foram realizadas através de provas materiais, e provas documentais.
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    COMENTÁRIO: Arnaldo, reveja seu conceito de “prova científica”, pois as que apresenta não o são. São o que se chama “relato anedótico”, podem, no máximo indicar que talvez haja algo consistente nesses contos, principalmente se se acumulam, mas é necessário confirmar se há realmente espíritos em comunicação. Isso é o que falta para que tais experimentos ganhem o status de científico. Pense bem: se se atesta que espíritos podem comunicar, por meio da aplicação de testagens objetivas, aí sim, poder-se-á colher deles tais relatos e conferir para ver se não estão enganados, ou se trata do psiquismo do médium ou qualquer outra coisa; de qualquer modo, a prova principal (que espíritos comunicam) estaria dada. Sem ela, mesmo diante de relatos bonitos, nada de definitivo pode ser dito. Posso contar uma história muito detalhada sobre a vida de alguém que supostamente não conheço e, em vez de alegar que a recebi do espírito falecido, declarar que me foi mandada por um extraterreno que registra os acontecimentos da existências de todos os viventes. Se alguém conferir que os informes estão corretos, nem por isso a comunicação com um do espaço estará atestada. É preciso conferir se espíritos estão presentes em vez de meramente verificar se suas histórias são verdadeiras e se estiverem acreditar que se demonstrou desencarnado emcomunicaçã, nada disso. Este é o seu grande equívoco.
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    ARNALDO: Mas casos assim não são discutidos aqui, porque apesar do site ter por lema este tipo de investigação, quando são apresentados fatos constatando a veracidade da continuidade da vida após a morte, bem como da mediunidade, é tratada com indiferença com palavras que não dizem nada como esse seu comentário.
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    COMENTÁRIO: casos assim são aqui discutidos, como não? Tanto são que estamos fazendo isso justamente agora. Só que eles são insuficientes para constatar a continuidade após a morte, esta será verificada se se apontar concretamente que espiritos estão atuantes em meio dos vivos e tais histórias não preenchem o requisito.
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    ARNALDO: Portanto, não basta somente o senhor dizer que “não representam provas incontestáveis à luz da ciência”, então pergunto-lhe: quais são as contestações da ciência em tais casos, por favor as apresente, pois caso contrário o senhor não tem condições de honrar o desafio que me fêz, e caiu no que comentei que o senhor não é capaz de aceitar a verdade. Tem até um ditado nordestino que diz: quem não pode com o pote não pega na rodilha.
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    COMENTÁRIO: é óbvio que não representam prova: mil e uma explicações concorrentes a dos espíritos podem ser apresentadas para explicar como o médium soube do que supostamente não poderia saber. A ciência não precisa contestar nada em relação a esses relatos, eles simplesmente são insatisfatórios para dar provas da atividade espiritual. Espero que consiga entender esse fato inconteste. Os que essas narrativas demonstram é que o medianeiro, de algum modo, obteve tais informações. E esse “de algum modo” pode ser traduzido de um sem-número de modos, nenhum deles envolvendo a espiritualidade.
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    FJJ: Primeiramente, tratam-se de histórias e podem ser contestadas. Mas caso sejam verídicas em suas narrativas, envolvem outras possibilidades.
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    ARNALDO: Então por favor traga as suas contestações. Quanto ao mais são verídicas porque como comentei acima são fatos comprovados cientificamente, então quais são as outras possibilidades? Gostaria de saber quais as possibilidades de se contestar fatos, por favor as apresente.
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    COMENTÁRIO: então, caro Arnaldo, conte, com suas belas palavras, como foi que essa comprovação científica a que se refere foi obtida em relação aos casos que expôs? Como foi que eles (os casos) conseguiram comprovar científicamente a ação de espíritos?
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    Depois continuo.

  363. Marciano Diz:

    Montalvão disse:
    “ . . . a inteligência, o caráter, enfim, a personalidade de qualquer indivíduo depende da conjugação de dois aspectos básicos: tendências pessoais (herança genética) e ambiente. Hoje não é mais comum proles numerosas, mas ao tempo que tal ocorria era fácil constatar que mesma educação resulta em personalidades distintas. Os gêmeos univitelinos, ou idênticos (monozigóticos) são geneticamente próximos e desenvolverão personalidades parecidas, conquanto nunca serão iguais. Os gêmeos fraternos (bivitelinos) são menos afeitos e tendem a se tornar adultos com gostos e inclinações distintas.”
    .
    Eu sempre pensei nisso: se não fôssemos concebidos no exato instante em que o fomos, não seríamos nós mesmos, seríamos outra pessoa totalmente diferente, como um irmão.
    Nossa existência deve-se ao mero acaso.
    Assim como a vida na Terra, em geral.

  364. FJJ Diz:

    Senhor Arnaldo Paiva, veja o que a Wikipédia nos diz sobre Bozzano, o “cientista”:
    Ernesto Bozzano (Gênova, 9 de janeiro de 1862 — 24 de junho de 1943) foi um professor de filosofia da ciência na Universidade de Turim e pesquisador espírita italiano.
    Dedicou-se primeiramente à filosofia científica, interessando-se sobretudo pelas idéias do inglês Herbert Spencer (1820-1903). Em 1891 começou a se ocupar da telepatia e do espiritismo, assuntos que interessavam àquele tempo tanto estudiosos da Europa quanto da América.
    Desde então, Bozzano dedicou-se inteiramente, em completa solidão e até sua morte, ao estudo da metapsíquica.
    Mais que experimentador foi um pesquisador, organizador e comentador (sob este aspecto freqüentemente considerado pouco crítico) dos fenômenos relativos à riquíssima literatura metapsíquica do seu tempo, na qual a relação dos visionários, dos crédulos, dos mitômanos e dos charlatães era, por larga margem, mais numerosa que a dos estudiosos sérios.
    Bozzano publicou cinqüenta e duas obras que tratavam de cada área e de cada aspecto da metapsíquica: telepatia, psicocinese, mediunidade em geral, etc.
    Trocou uma densa correspondência com os maiores representantes da metapsíquica dentre os quais cientistas de valor como os físicos ingleses William Crookes e Oliver Lodge e o fisiologista francês Charles Richet.
    No V Congresso Espírita Internacional, que ocorreu no ano de 1934 em Barcelona, foi o presidente de honra.
    Até sua morte, esse estudioso solitário, que tinha dedicado grande parte da sua vida à tentativa de dar ao espiritismo um caráter científico, deixou uma biblioteca de metapsíquica das mais ricas da Europa, hoje conservada pela “Fondazione Biblioteca Bozzano – De Boni”, de Bolonha.
    A sua cidade natal – Gênova – deu o seu nome a uma rua.
    .
    .
    Arnaldo Paiva, o senhor é um apaixonado pelo espiritismo, o que não é crime, além de um direito pessoal, mas apenas uma crença pessoal também. Suas conclusões sobre a “lei de causa e efeito” não apresentam nenhuma fundamentação científica, não apresentam qualquer evidenciação, portanto, não servem como prova, porque são subjetivas e particularistas.
    Os comentários dos participantes do blog, refutando suas ideias são muito pertinentes e esclarecedores.
    O senhor viu as imagens dos links que postei? O senhor considera que todas aquelas mazelas e tristezas, pobreza, miséria, guerras, fome, doenças, estão relacionadas às vidas passadas? É isto? (responda sim ou não).
    Você concorda com aquela declaração de Chico Xavier, de que todos nascem no lar que escolheram, nas condições que escolheram, mereceram, que todos recebem o suficiente? (responda sim ou não).
    Não fuja às perguntas, apenas responda SIM OU NÃO.

  365. Marciano Diz:

    FJJ, veja isto:
    Apresentação da biografia:

    Nasceu em 9/01/1862, em Gênova, Itália e desencarnou em 24/06/1943, na mesma localidade. Professor da Universidade de Turim.

    Ernesto Bozzano foi um dos mais eruditos sábios dos últimos tempos e dado o seu inusitado interesse pelo estudo do Espiritismo em cujo afã dedicou metade de sua profícua existência de 81 anos e merece o cognome de “O Grande Mestre Ciência da Alma”.

    Este grande Gigante do Espiritismo se aprofundou na Codificação Kardequiana trazendo um grande avanço no conhecimento da vida espiritual.

    Ernesto Bozzano expôs, em uma centena de monografias, com cada tipo específico de fenômeno mediúnico, defendendo sempre a teoria espírita como a mais simples e natural explicação dos fenômenos.

    Atualmente as obras deste autor são pouco lidas, como se ele virasse uma coisa de passado distante e sem nenhuma importância doutrinária. Sendo que em nossa época atual são valorizados obras de autores que somente possuem finalidade comercial e que mistificam os ensinamentos do Codificador da Doutrina Espírita “Allan Kardec”.

    Os Grupos Espíritas que queiram realmente ter um aprofundamento sério da Doutrina Espírita e que não queiram se iludir com fantasias doutrinárias, as obras de Ernesto Bozzano deverão ser obras de cabeceiras.
    Fonte: http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Ernesto%20Bozzano/LIVROS%20ESPIRITAS%20GRATIS.htm

  366. Marciano Diz:

    A propósito, uma coisa que sempre chamou minha atenção é a mania que têm espíritas de dizerem que alguém “nasceu” em certa data e “desencarnou” em outra data.
    Uma vez que escolheram o verbo nascer, por que não dizer que “morreu”? E se “desencarnou”, por que não dizer que “reencarnou”?
    Assim fica parecendo que quando o sujeito nasceu foi sua primeira encarnação.

  367. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia Marciano
    .
    MARCIANO DIZ: Só um retardado como esse asno para pensar que eu e Larissa somos a mesma pessoa.
    .
    Marciano
    .
    Asno, peça a um desses espíritos que trabalham com você para ver quem somos eu e Larissa.
    Se nem isso eles conseguem ver, imagino o resto.
    .
    ARNALDO: Não, vamos fazer o seguinte, eu tenho um grande amigo que é presidente de um grupo espírita em Taguatinga aqui no Distrito Federal, que foi promotor público aqui do DF, e hoje está aposentado como Juíz, e por intermédio dele eu vou procurar saber quem é o senhor mesmo que se diz Advogado e que já foi policial e até Juiz, e que vive me tratando constantemente de modo pejorativo, com ataques pessoais exclusivamente por preconceito, porque não existe outras razões de uma vez que eu sempre lhe tratei bem, aliás venho fazendo questão de nem sequer debater com o senhor, mas infelizmente o senhor sempre procura fazer seus comentários me atacando. Então não preciso buscar o mundo espiritual para saber quem você é seu preconceituoso, aprenda a respeitar as pessoas sua religião, por ser uma da lei e da justiça como diz ser, você devia saber que todos tem a liberdade de culto.

  368. Marciano Diz:

    Vá tomar banho, seu asno.
    Você vive dizendo que quem não acredita em ilusões é materialista e que por ser materialista não se importa com nada nem ninguém, que não respeita nada, que vive egoisticamente.
    Isto me ofende e eu tenho o direito de retorsão.
    Pergunte isto a seu amigo e esteja preparado, porque o vento que venta lá venta cá.

  369. Marciano Diz:

    Você tem liberdade de culto, seu merda, mas não tem liberdade de falar mal de quem não tem.
    A liberdade de culto implica a liberdade de não ter culto.
    Pergunte a seu amigo.
    E cuidado com quem você ameça.
    Cuidado com a lei do retorno.

  370. Marciano Diz:

    Arnaldo Paiva Diz:
    OUTUBRO 9TH, 2013 ÀS 20:07
    Boa noite
    .
    Larissa
    O Asrnaldo chama de burras as pessoas que não acreditam no espiritismo. Pois veja que sou teísta e simpatizo com a idéia de espírito, apesar de não acreditar piamente, e tb fui rotulada de ignorante. Ou seja, só ele e confrades espiritóides sabem a verdade e são os únicos. Todo o resto é ignorante…
    .
    E é por isso que eu não acredito em lei do retorno, reencarnação e toda esta bobagem espiritólica.
    .
    Melhor ser ignorante como o Carl Sagan que ser ixpertu como o Asnaldo.
    .
    ARNALDO: Nunca chamei ninguém aqui de burra, e nem de ignorante no sentido pejorativo, todos nós podemos ser ignorantes em determinados assuntos por não conhecê-los, é o seu caso, você é ignorante sobre o Espiritismo, e no entanto teima em falar do mesmo, aliás sem razão pois mentiu ao dizer que queria fazer experiências paranormais. Eu sou ignorante em assuntos advocatícios.
    .
    Sendo o desdobramento de Marciano, claro está que para disfarçar, trás o seu palavreado com o intuito de agredir, mas tranquilize o seu lado feminino, porque eu não tenho nenhum pré-conceito com os animais, pois os considero meus irmãos dentro da criação Universal.
    .
    Lado feminino?
    Estava insinuando que sou homossexual?
    E eu é que sou preconceituoso?
    Aprenda a vigiar seu rabo primeiro, asno.

  371. Marciano Diz:

    Quer dizer que você não tem preconceito com animais, como diz acima.
    Lado feminino, preconceito com animal.
    Está insinuando claramente que sou viado.
    E eu afirmo claramente que quem diz isso é um asno abusado.
    Mexa em casa de marimbondo, asno.
    Vai precisar de amigos mesmo.

  372. Marciano Diz:

    Tu já me chamaste de leviano, acusou-me caluniosamente de mandar inocentes para a prisão.
    Acusou-me até de assassino, quando disse que eu tinha me transformado em justiceiro e que se a conversa não fosse pela internet, teríamos mais um crime insolúvel no Brasil.
    Está tudo registrado.

    Arnaldo Paiva Diz:
    SETEMBRO 24TH, 2013 ÀS 15:09
    Bom tarde
    Marciano:
    . . .
    “Eu só não consigo entender como uma pessoa que trabalha no campo do Direito e que já trabalhou como Juíz, e até mesmo como policial tem o hábito tão leviano de levantar suspeitas e julgar sem provas as pessoas. Quantos inocentes você já mandou para a prisão?”

    Arnaldo Paiva Diz:
    SETEMBRO 25TH, 2013 ÀS 17:35
    Boa tarde
    Marciano
    . . .
    . . .

    Marciano, o que eu tenho a lhe dizer diante das suas palavras tão fervorosas, tão acaloradas, e porque não dizer, tão respeitosas e elogiosas para com a minha pessoa, que me deixa tão lisonjeado, principalmente por vir de uma pessoa tão virtuosa como você, me leva a pensar e repetir o que já havia dito antes, você é um péssimo representante da justiça brasileira, pelo fato de ter sido policial, promotor público, juiz e hoje advogado, acredito que isso lhe deixou mais arrogante do que eu, mais do que isso, por não entender sua posição como representante da justiça brasileira, você se tornou um justiceiro, baixou à categoria de justiceiro, tomou a posição de um justiceiro em favor dos outros e contra a minha pessoa, tomando as dores em razão do que eu falo para os outros. Ainda bem que estamos conversando pela internet, senão seria mais um crime insolúvel no Brasil.’

  373. Marciano Diz:

    Quer dizer que sou viado (animal com lado feminino pelo qual não tem preconceito), justiceiro que mataria se não fosse pela internet, péssimo representante da justiça brasileira, que manda inocentes para a cadeia, leviano, e não posso retribuir suas palavras?
    Chamá-lo de asno é pouco.
    Façamos o seguinte, eu digo que tudo o que você imputou a mim vale para você.
    Em dobro.
    Acha melhor do que ser um asno?

  374. Marciano Diz:

    Conheço um arnaldo ferreira de Paiva, morador de Luziânia, que teve um processo no juizado da mesma cidade.
    Processo por falta de pagamento de energia elétrica.
    Seria você?
    Seara Espírita Luz e Vida?

  375. Marciano Diz:

    Se for quem estou pensando, é um velhinho que pinta os cabelos, tal e qual divaldo franco.

  376. Marciano Diz:

    Alfredo Nasser, esquina com Olavo Bilac?

  377. Montalvão Diz:

    Arnaldio,
    .
    Dando seguimento à ultima série de considerações…
    .

    FJJ: De qualquer forma, mesmo que venhamos admiti-las como provas da continuidade da vida, não desqualificam as críticas feitas por este site, no que se refere às ditas obras mediúnicas do senhor Francisco Cândido Xavier, que se alimentou de autores muito conhecidos do meio espírita, inclusive Ernesto Bozanno, citado em seu “segundo caso”, para criar, através de pastiches seus livros de ficcionais.
    .
    ARNALDO: A gravidade do problema aqui meu amigo, é esta posição em que SE COLOCA O SITE DIANTE DAS PROVAS IRREFUTÁVEIS DA IMORTALIDADE DA ALMA, os que aqui estão na condição de debatedores, analisadores, ficam em cima do muro, como você e os demais ficaram, nenhum quis comentar sobre estes fatos, e isto deixa claro que indiretamente estão admitindo os fatos ali comprovados, mas quando é para fazer alguma crítica sobre assuntos que envolve a existência do Espírito, as críticas são feitas como se ele não existisse, o que coloca o site numa posição suspeita na admissão da verdade.
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    COMENTÁRIO: crédulo Arnaldo, as provas que apresenta não são irrefutáveis, nem mesmo são provas. São relatos inconfirmados, e que podem ser interpretados sem considerar-se a presença de espíritos (sem que percam o conteúdo). Prova é aquilo que demonstra relação objetiva de causa e efeito, e tal não é achado nessas histórias que tanto preza. Em vez de ficar-se testando o conhecimento do “espírito” que bem pode ser conhecimento do próprio médium, obtido por meios naturais, dever-se-ia testar A REAL PRESENÇA de espíritos no ambiente, verificação que nenhum mediunista se atreve realizar… por que será que evitam a única maneira segura de conferir a atuação de desencarnado entre os vivos? Deixo a resposta para sua meditação…

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    ARNALDO: portanto, teria que haver uma definição de posição do site em relação às verdades que chegam, que são recebidas com indiferença para não dizer com desprezo, levando-nos a conclusão de que não existe respeito ao objetivo do site.
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    COMENTÁRIO: amigo, respeita-se seu nobre intento de mandar verdades para que o site as analise, mas, infelizmente, o que envia são arremedos de verdade. Seu equívoco avaliativo é claríssimo e parte da convicção assumida (mas não demonstrada) de que espíritos comunicam: a partir dessa certeza, envia demonstrações dessa improvada comunicação e quer com elas provar que espíritos comunicam. Entende a falaciosidade de seu raciocínio? Traga demonstrações concreta da presença de espíritos no mundo do vivos, aí sim, se ninguém der a elas a devida atenção, suas queixas terão motivos.
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    ARNALDO: No mais, há um equívoco no seu discurso, pois para se falar no relacionamento entre o mundo material e espiritual, NECESSÁRIO ADMITIR A EXISTÊNCIA DO ESPÍRITO, e não somente isto, conhecer as leis que rege o fenômeno mediúnico, o que os senhores “críticos”, pelos seus comentários deixam transparecer claramente que não conhecem, e se não conhecem, como fazer afirmativas em torno do assunto?
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    COMENTÁRIO: Arnaldo, provavelmente sem perceber, está por si mesmo mostrando a falha básica de seus argumentos. Você diz: “necessário admitir a existência do espírito”. Ora, é necessário sim DEMONSTRAR a existência do espírito, não simplesmente nela acreditar. Os mediunistas aceitam que espíritos existem e a partir dessa pressuposição definem as “regras”. Essas regras servem para quem admitir que espíritos não só existem, mas que, principalmente, comunicam. Os espíritos podem muito bem existir, da maneira e forma que for, e ficarem quietinhos lá onde estão, sem interferirem nos negócios humanos. O que está nos dizendo é o seguinte, perceba: “vocês precisam aceitar o discurso mediúnico-espiritista e acatar as regras que foram por nós (humanos espíritas) definidas para essas comunicações. Considerem inválidas quaisquer outras propostas”. Isso não tem nada de científico, é mero proselitismo.

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    ARNALDO: Então O SITE INCORRE EM GRAVE ERRO POR DEIXAR EM ABERTO PARA QUALQUER PESSOA VIR FAZER ANÁLISE E JULGAMENTO DE UM ASSUNTO TÃO SÉRIO QUANTO ESTE, SEM O CONHECÊ-LO, portanto, para mim é um site que apesar do que está escrito abaixo, como o objetivo do mesmo, foi aberto dando a liberdade de até os preconceituosos religiosos, chegar aqui e até agredir verbalmente o debatedor, bem como os adeptos da doutrina cujos fenômenos é objeto de estudo, sem nenhum interesse de fazer análise científica. È uma incongruência. Por isso que só tenho visto dado somente a classificação – até onde conheço as postagens – de embusteiros, mentirosos, farsantes, safados, não tem ninguém que seja digno, todos que são apresentados aqui são levantadas suspeitas sobre os mesmos, só não aos que apresentam até suposições de que acontece assim ou assado, desde que seja contra os fenômenos objetos de estudo do site, estes sim recebe “salva de palmas”, é uma imparcialidade que deixa bem claro que na verdade não existe interesse pela constatação e estudos sobre a existência do Espírito e da mediunidade.
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    COMENTÁRIO: belo discurso, que peca pela falta de fundamentação. Você está a dizer que os que aqui discutem nada sabem de mediunidade, e de uma mediunidade específica: a proposta por Kardec. Isso é discurso de autoridade, está impondo sua pessoal verdade (a qual não foi demonstrada ser real) e exigindo que a partir dela se façam as discussões. Ora, ora, se é exatamente o que considera ser a verdade das verdades o que está sendo questionado, como querer que seja ela (a sua verdade) a norteadora das avaliações aqui realizadas?
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    ARNALDO: Gostaria até se possível, que o senhor Vitor Moura me esclarecesse melhor o funcionamento do site neste sentido, para que eu não venha cometer erros de avaliação inconscientemente, por ignorar o mecanismo de funcionamento do mesmo, porque acreditando no que está escrito abaixo explicando o objetivo do mesmo, é que estou aqui procurando dar a minha colaboração.
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    COMENTÁRIO: Arnaldo, não complique as coisas: traga as objetivas demonstrações de que dispõe, a respeito da veracidade das comunicações de espíritos, a fim de que os interessados a cotejem. Se forem firmes como declara acredito que ninguém deixará de reconhecê-la, se o fizer não merecerá crédito, visto estar diante de provas conclusivas. O que acontece é que, até o momento, nenhuma das alegações mediunistas demonstra ter sustentabilidade, menos ainda a proposta autoritária que oferece.
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    ARNALDO: Agora quando você diz: ” O que se busca, senhor Arnaldo é a verdade, mesmo que para isso se faça necessário derrubar mitos e revelar farsas”. Eu perguntaria: Qual verdade? se for sobre a imortalidade da alma eu digo: mas que mentiiiiiiira!
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    COMENTÁRIO: pode ser que os céticos que aqui transitam estejam papando mosca, então os ajude: mostre-lhes que há experimentos definitivos atestando a ação espiritual neste mundo. Parece que ninguém por aqui os conhece, nem eu…
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    ARNALDO: Já dizia Chico Anísio: “A ignorância é quem astravanca o pogresso”, e eu diria “e que faz a inversão dos valores”, pois FJJ, acontece justamente o contrário do que você está dizendo, quem conhece é quem se espanta com a tamanha de sua ignorância sobre o assunto, por isso que você substitui os argumentos que não possuem, por críticas levianas, ataques pessoais.
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    COMENTÁRIO: quem dizia “A ignorança é que astravanca o pogresso” não era Chico Anísio, sim um personagem da Escolinha do Prof. Raimundo, um que ficava furioso quando chamado de “camarão”. Do que você reclama, caro amigo, é outra coisa: seria a falta de conhecimento da doutrina espírita, não da falta de conhecimento das provas da sobrevivência e da comunicação. São coisas mui diferente que sua respeitável pessoa está misturando. E mesmo no que se refere ao desconhecimento do discurso kardecista sua alegação é questionável, não o vi ainda pondo em teste o quanto os questionadores sabem do assunto. Então está se manifestando apenas emocionadamente, mas sem conhecimento de causa.
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    FJJ: Mostre a todos nós os fatos que comprovam a continuidade da vida. Ninguém aqui é contra isto. Todos vão adorar.
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    ARNALDO: […] APRESENTEI OS DOIS CASOS, NÃO FIZERAM NENHUM COMENTÁRIO SOBRE OS MESMOS PORQUE SÃO FATOS QUE DEMONSTRAM IRREFUTAVELMENTE A EXISTÊNCIA DO ESPÍRITO E CONSEQUÊNTEMENTE A DA MEDIUNIDADE. Agora vêm me pedir provas da imortalidade. Eu já havia falado que você não ia aceitar essa verdade.
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    COMENTÁRIO: está equivocado, esperançoso mediunista, os casos que apresenta, conforme já o elucidei, não demonstram irrefutavelmente o que pretende, demonstram apenas como os apologizadores da mediunidade se apegam a “provas” medíocres. Aquelas histórias são “provas” para quem não precisa de provas…
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    ARNALDO: Se um indivíduo encarnado cometeu um crime, matou alguém, por exemplo, ele pode ir parar nas papudas da vida, e lá sofrer as conseqüências do ambiente em que ele foi obrigado a viver, é a primeira conseqüência que teve uma causa, a lei humana determinou que ele passasse tantos anos presos, tirando-lhe a liberdade de ir e vir, esta é a segunda conseqüência de uma causa, e a mesma causa. Digamos que ele cumpriu a sua pena, ganhou a liberdade, mas os anos de prisão não conseguiu afastar da sua mente, da sua consciência, que ele tirou a vida de um homem, portanto, ele começa a entrar num estado consciêncial de culpa e se ele chegar a desencarnar neste período, com certeza ele vai cair – devido o seu estado mental -, num ambiente de sofrimento, e nestes casos, quando o Espírito de quem ele matou não tem condição de perdoar, há uma possibilidade muito grande de que seja ele mesmo, que o receberá no mondo espiritual. Portanto, a lei humana atinge o indivíduo apenas no prejuízo que ele causa à sociedade, diferentemente da lei natural, que vai além da visão material.
    .
    COMENTÁRIO: Arnaldo, por favor, qual a documentação e pesquisa que dá amparo ao que descreve sobre as relações no mundo espiritual? Como pode ter certeza de que lá as coisas funcionem desse modo que relata? Por ora, o que temos é um modelo, que satisfaz a um grupo, e que é vendido com a pura realidade espiritual, e o que dizer dos outros modelos? E o que dizer do fato de que todos os modelos serem lucubrações humanas?
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    ARNALDO: Você não sabe o que diz, é muito difícil verdadeiramente conversar com quem não conhece o mecanismo da vida, e o Espiritismo prático – eu disse o Espiritismo prático -, nos veio trazer as explicações do funcionamento dessa lei. Existem muita gente sofrendo dores atrozes na atualidade, devido a posição que ocupavam e o que fizeram no uso dessa posição, como por exemplo, podemos citar o abuso que praticaram nos tempos de escravatura, como grandes fazendeiros, que usaram de castigos terríveis na punição dos escravos, e hoje estão passando por situações difíceis tanto no campo material, na pobreza, quando não sofrendo processos obsessivos sérios, vindo de espíritos que foram torturados no tronco, aqueles que abusaram de autoridade religiosa e mesmo como carrascos e inquisidores nos tempos de inquisição, as guerras, e assim por diante.
    .
    COMENTÁRIO: belo Arnaldo, o que está descrevendo é a velha lei de Talião (olho por olho dente por dente) adaptada para a “justiça cósmica”. Para complicar, os fazendeiros maus do passado hoje estão purgando seus delitos sem que deles tenham a menor lembrança. Então, têm que aceitar que estão em desgraça porque foram criminosos, apesar de nem saberem que crime cometeram, ou mesmo se praticaram algum delito. Essa aberração de justiça nem em nosso mundo, em que a aplicação da lei está sujeita a erros variados, é praticada.
    ./
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    ARNALDO: Temos tratados de muitos casos de pessoas que viveram nestas épocas, e que cometeram estas atrocidades e hoje estão a braços com obsessões que lhes trazem grandes sofrimentos, realizadas por Espíritos que padeceram estas torturas e exercem uma espécie de vingança por não conseguirem perdoar. Através da psicofonia, estes Espíritos nos faz conhecer o que sofreu nas mãos dessas pessoas, as quais passaram pela vida sem sofrerem nenhuma punição da lei humana, mas não conseguem se livrar dessa natural de causa e efeito.
    .
    COMENTÁRIO: quer dizer, em vez de virem como pessoas empenhadas em consertarem os delitos do passado, promovendo ações beneméritas aos que sofrem, os maus de antigamente na atual vida são desgraçados, perseguidos por obsessores desejosos de vingança. E se os que atualmente são perseguidos, quando chegarem lá não quiserem tirar a forra? Parece que o conceito de justiça reencarnacionista é muito precário…
    .
    Uma sugestão: mande seus obsedados a um psiquiatra, estarão melhor assistidos…
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    ARNALDO: Daí a razão porque você jamais vai conseguir convencer um espírita estudioso e que vive o Espiritismo prático a pensar diferente, pois todos os dias ele tem testemunhos, provas de que a vida continua após a morte, e que os espíritos exerce uma grande influência sobre os homens, impondo-lhes jugos bastantes pesado, basta que a pessoa esteja em desequilíbrio com a lei.
    .
    COMENTÁRIO: o interessante nisso tudo é que quando não se crê na ação de espíritos em nossas vidas eles não conseguem agir. Essas provas de que “eles” estão entre nós, infernizando aos desavisados, só funcionam entre os que aceitam tais alegações. Quando pomos a espiritualidade em questão ela some para as bandas do não se sabe onde. Parece muito com a história de “criar a doença para vender a cura” (por “vender”, antes que se manifeste, não entenda mera transação mercantil).

    /
    /.
    ARNALDO: Por que será que a CF/1988 não prevê penas humilhantes para os nossos detentos? E olha que alguns até que mereciam. Porque o legislador sabe que isto não vai resolver. Se há uma chance de se recuperar o sujeito, não é através da “porrada”.
    .
    COMENTÁRIO: ué, mas você acabou de dizer que no além as punições são baseadas na vingança? Quer pena mais degradante que viver infernizado por obsessores, e sem lembrar nada do que fez de errado? Releia a história dos maus fazendeiros…
    ./
    /
    Creio que agora pode entender melhor…
    .
    Cordiais saudações desde humilde que muito o aprecia (de verdade).

  378. Larissa Diz:

    Marciano, esse Asnaldo é o típico espiritóide sem argumentos, que ofende as pessoas. Não pe a primeira vez que vejo isso partindo de dirigentes espíritas. Ele é um preconceituoso, sexista, caluniador. Deve ser um frustrado que arrumou um jeito de exercer suas arbitrariedades no espiritismo evangélico. Uma vez que na sociedade não tem nenhuma sabedoria, passou para o mundo espiritual – dominado por pessoas psicóticas, que perderam totalmente o contato com a realidade e se aproveitam do medo e ignorância alheios.
    .
    É isso – feliz da vida por ter me livrado do espiritismo e de pessoas como o Asnaldo. Recomendo a todos que se tornem livres pensadores.
    .
    Não há nenhum argumento com esta pessoa. Por isso melhor ignorá-la. Acho q deve se entender melhor com seus pares animais mesmo.

  379. Marciano Diz:

    Você usa óculos?
    Cavanhaque?
    Será que já nos conhecemos pessoalmente?

  380. Marciano Diz:

    Oi, Larissa.
    Você tem razão, eu até já tinha passado a ignorar o asno, é que ele fica dizendo que quem é, segundo o rótulo que ele cria, “materialista”, não tem freios, é uma pessoa de má índole, que não respeita ninguém, e isso me ofende, sem contar todas as demais ofensas proferidas anteriormente.
    Tudo isso partindo de alguém que se julga superior aos demais, que chama todos de ignorantes, que aparece aqui querendo ensinar lições de moral.

  381. Marciano Diz:

    Centro espírita casa do caminho chico xavier.
    Fraternidade espírita maria de nazaré.
    Fraternidade espírita bezerra de menezes.
    Seara espírita luz e vida.
    Acho que é esta última.

  382. Larissa Diz:

    Comunhão espírita de Brasília

  383. Larissa Diz:

    O Ungido Arnaldo fica de fórum em fórum tentando salvar as almas pecadoras (e deve se esquecer da dele). Veja ele neste fórum evangélico: http://forumevangelho.com.br/t2992-eutanasia-qual-e-o-conceito-biblico-a-respeito-da-eutanasia

  384. Marciano Diz:

    Seria na SuperQuadra 12, quadra 10, casa 19?

  385. Toffo Diz:

    Só de passagem por aqui, o trem tá esquentando, hein?
    /
    .
    Larissa, se você acaso vir o livro Materializações Luminosas do R. A. Ranieri, verá uma foto de um espírito feminino, envolto numa túnica comprida, sem pé e com uma espécie de pedestal – tipo uma estátua fantasmagórica – com um olhar vago para o lado. Abaixo está escrito: U’A (sic) AMIGA ESPIRITUAL DE CHICO XAVIER. Essa “amiga espiritual” de CX é tida como a famosa MeiMei. Acontece que existe uma fotografia da cantora Emilinha Borba, na juventude dos seus 19 anos, que é a cara da “amiga espiritual” – até o olhar meio vago e para o lado, e o nariz arrebitado. A montagem é evidente. Portanto, minha cara Larissa, você está certa: MeiMei é o avatar desencarnado da Emilinha Borba, que na época era a “rainha do rádio” nos anos 1950.

  386. Marciano Diz:

    Eu não acreditava em espíritos e em materializações.
    Depois de ver as fotos do link abaixo, mudei de opinião.
    As fotos provam irrefutavelmente que espíritos existem e se materializam.
    Vejam vocês mesmos:
    http://www.guia.heu.nom.br/materializacao.htm

  387. Marciano Diz:

    Alguns espíritas duvidam do caráter de são cx.
    Vejam: http://espiritismodeverdade.blogspot.com.br/2013/02/chico-xavier-participando-de-fraude-de.html

  388. Larissa Diz:

    Toffo – É impressionante. Quanto mais leio pior fica a situação do espiritismo…como eu pude me envolver com isso? Me trouxe tanta desilusão.
    .
    Marciano – Este asnaldo é um cara-de-pau. Ele acha que vai intimidar alguém com suas amizades, como se fosse o único a ter amigos. hahaha rindo muito.

  389. FJJ Diz:

    Alguns religiosos são realmente mui interessantes. Eles falam de amor, Jesus Cristo, mas …
    Depois dos brilhantes comentários feitos pelos debatedores, destacando-se as palavras dos senhor Montalvão, nada tenho a acrescentar.
    Saudações!

  390. Marciano Diz:

    16 ótimas razões para você virar ateu!
    1. Você pode ficar com 100% do que ganha.

    2. Não precisa ir a missa toda semana, dá para ver uns 25 filmes a mais por ano.

    3. Não precisa ajoelhar e contar seus podres para alguém pior.

    4. Pode usar pílula e camisinha.

    5. As únicas regras a seguir no preparo dos alimentos são as da higiene.

    6. Se seu casamento não der certo você pode tentar outra vez, sem culpa.

    7. Ao invés de rezar e esperar por ajuda você se esforça mais e consegue as coisas!

    8. Como não se preocupa com vidas passadas ou futuras, vive melhor esta.

    9. Pode ser bom e justo por opção e não por ter sido ameaçado por deuses e padres.

    10. Pode fazer o que quiser no sábado, inclusive ver TV, andar de carro e de elevador.

    11. Jejum só na dieta ou para fazer exame de sangue.

    12. Seguir leis de hoje e não as escritas há milhares de anos por peregrinos do deserto.

    13. As 17hs pode tomar um chá ou café ao invés de procurar a direção de Meca para orar.

    14. Você não precisa acreditar em maçã do pecado, cobra que fala, mar que se abre, virgem que dá a luz, anjo que traz recado, morto que ressuscita, mandamentos, reizinhos que levam presentes, estrelinha que mostra o caminho, livro de lendas antigas e mal traduzidas, purgatório, inferno, diabo, pecado, Terra com 5 mil anos de idade, universo feito em 6 dias, santos fajutos, milagres capengas, dilúvio, arca, papa que é eleito pelos homens mas vira santidade, igreja que protege pedófilos, gente que funda uma igreja e vira bispo, penitência, flagelo, terço, abstinências sem sentido, dogmas tolos, deus que tudo sabe mas que não fala com ninguém, batismo, crisma, comunhão, santo graal, crucifixo, água benta, hóstia, imagem de santa que aparece no vidro, Jesus que aparece na torrada, estatueta de santo que chora, gente histérica que reza aos gritos e nem na idéia absurda de 3 deuses que são um só mas são 3.

    15. E, por fim, você pode crer livremente na ciência, nas leis da natureza, em teorias embasadas por fatos comprováveis e que não dependem de fé cega em fatos, leis, lendas e textos milenares, de origem duvidosa e superados pela evolução da humanidade.

    16. Enfim, um ateu é um ser livre, para pensar e para viver. Como é bom ser ateu!
    Copiado de Lineu, o ateu.

  391. Marciano Diz:

    Em teoria ateus são – ou deveriam ser – inofensivos, já que não defendem a crença em outros deuses nem a adesão à religiões concorrentes mas sim a mais e absoluta descrença.
    Porque alguém não acreditar em seu deus te ofende ou te incomoda?
    Já ouviu falar de algum homem bomba ateu?

    Imagens de santinhos, nossas senhoras e jesuses postados aos milhares diariamente na internet não me ofendem, não me incomodam, eu não reclamo disso (apenas ignoro).

    Mas quando alguém posta uma mensagem ateista os crentes se revoltam, protestam, exigem respeito, bradam pela liberdade religiosa, esquecendo-se que dela faz parte o direito de não crer.

    O blog consciência.blog.br, de Robson de Souza, publica uma análise bem completa e interessante da “ateofobia – uma intolerância gritante mas pouco notada”.
    O texto relaciona fontes de preconceito e as formas usadas pelas religiões para ofender, atacar e estigmatizar os não crentes.

    Letras de músicas cantadas em igrejas (“Vou dizer, não tem que ser assim, mas se deus não serve pra você, você não serve pra mim…”) , frases religiosas impressas nas notas de dinheiro, crucifixos pendurados em paredes de tribunais, intolerância explícita nas escolas, no emprego e até mesmo em casa, na própria família, agressões à laicidade do estado, influência exagerada das igrejas nos rumos do país, tudo isso alimenta e realimenta há séculos a imagem distorcida que as pessoas tem de quem não acredita nos mesmos amigos imaginários que elas.
    Vale a pena ler o texto completo, segue o link: Ateofobia.

    Na minha opinião o que incomoda mesmo os crentes é que, no fundo, percebem a total falta de lógica das lendas nas quais suas religiões se baseiam, mas não querem mexer nisso, não querem perceber, analisar, pensar, querem apenas continuar recebendo de suas igrejas aquilo pelo qual pagam: consolo, esperança, apoio e sentido para as suas vidas.
    Mesmo que não seja verdade.
    Copiado de Lineu, o ateu.

  392. Marciano Diz:

    Link do ateofobia:
    http://consciencia.blog.br/ateofobia#.UWq43LXFWSq

  393. Marciano Diz:

    Assim é melhor:
    Um preconceito gritante, mas pouco considerado – mesmo por suas próprias vítimas – e estudado, campeia no Brasil: a ateofobia, intolerância contra ateus – definida por Marcelo Druyan como “ódio, aversão ou discriminação de uma pessoa ou grupo de pessoas contra ateus e, consequentemente, contra o ateísmo”.

    Desde declarações impunes de ódio no Twitter até desmembramentos violentos de famílias e amizades, a hostilidade ateofóbica acontece neste país com uma liberdade tão grande que os próprios ateus, que deveriam ser os primeiros a denunciá-la, permitem ser esculhambados e humilhados pelos religiosos que não aceitam o fato de existirem pessoas que não acreditam em nenhuma divindade.

    Desde a patricinha crente que twita uma mensagem de ódio até a presidenta da República que desmoraliza a descrença ateísta, passando por formadores de opinião notórios, os preconceituosos agem à revelia de qualquer justiça, de qualquer sanção penal, de qualquer retaliação da opinião pública. Atuam das mais diversas formas: pela internet, pelos meios de comunicação convencionais, por brigas presenciais, por inanição político-eleitoral etc.

    Abaixo categorizo os diversos veículos usados pela ateofobia, sendo esta direta ou indireta, para ofender, discriminar e marginalizar os ateus.

    Preconceito online

    Na internet, os ateofóbicos agem de maneiras variadas:

    a) Nas redes sociais, descarregam ódio contra os descrentes com minidiscursos – geralmente do tamanho de um tweet – e hostilizam colegas ou desconhecidos em função de seu (não) credo – ex.: “seu ateu de m…”. Os discursos podem citar versículos bíblicos, declarar a superioridade moral dos cristãos perante os ateus, atribuir desqualidades sérias aos ofendidos, demonstrar decepção, indignação e outros sentimentos negativos de quem acabou de conhecer ou encontrar ateus ou simplesmente ser declarações dos tipos “eu odeio…”, “eu não suporto…”, “tenho nojo de…”, “ateus devem morrer” etc.

    A chuva de ateofobia em redes como o Twitter é escancarada por perfis que militam contra o preconceito (o principal deles hoje no Twitter é @ateus_atentos, do presidente da ATEA Daniel Sottomaior) e pelo blog mezzo-de protesto, mezzo-satírico Sem deus no coração.

    É de se perceber claramente que tais investidas de violência verbal são muito similares àquelas racistas, xenofóbicas ou antissemitas que rendem aos agressores a retaliação solidária de milhares de internautas mais várias denúncias às autoridades policiais ou ao Ministério Público. Quando uma @FlavinhaAmorim diz ter nojo da torcida negra do Flamengo, recebe uma saraivada massiva nacional de tweets como reação de uma população cada vez mais partidária da tolerância e do respeito. Mas quando um cristão fanático afirma sentir o mesmo nojo de quem “não acredita em Deus”, é quase certo que passe totalmente impune e não se torne alvo de nenhuma reação coletiva.

    b) Por artigos de opinião, personalidades do quilate de um Frei Betto ou de um Cláudio Lembo (ver respostas ao artigo dele aqui e aqui), de quem muitos esperariam palavras calcadas na sabedoria, demonstram patente preconceito, atribuindo ao ateísmo desqualidades como ausência de valores e violência inerente (Frei Betto comparou o “ateísmo militante” à tortura promovida pelo DOPS durante a ditadura militar brasileira). Tentam convencer os leitores de seus textos de que ser ateu é intrinsecamente ruim, é prejudicial.

    c) Por entrevistas dadas aos meios online de imprensa. Os entrevistados, se não declaram seu desrespeito aos ateus e ao direito de descrer à TV, fazem-no aos noticiários da internet. É através dos portais de notícia que gente da laia de Geraldo Alckmin diz que idosos ateus são pessoas tristes, ou que promotores de Justiça insinuam que ateus não contribuem para a recuperação de pessoas em situação de risco.

    TV e rádio

    Nos meios de comunicação em massa audiovisuais convencionais, a ateofobia é bandeira sacudida por apresentadores, jornalistas e outras personalidades admiradas pela população, ou então emana de pessoas entrevistadas, podendo ser desde um porteiro de condomínio até a presidenta da República. Eles fazem da câmera um palanque para declarações preconceituosas, para expor toda a sua ignorância, convertida em desde pena a repúdio, sobre o modus vivendi e o pensamento filosófico – o qual, exceto a própria descrença em deuses, é distante de qualquer unanimidade – dos ateus.

    Seu preconceito se exacerba através de frases curtas discriminatórias (“Eu tenho pena de quem não tem fé, de quem não acredita em Deus”) ou arrogantes (“Deus existe, mesmo quando não se acredita nele”) ou discursos de ódio a durar vários minutos – nesse caso, tendo como maior exemplo o venenoso discurso dado por José Luiz Datena em 27 de julho de 2010, um dos únicos casos de ateofobia respondidos pelos ateus com denúncias à Justiça.

    É até mais perigoso que o ódio exacerbado por internautas, porque vem de formadores de opinião diretos ou indiretos, possuidores de um lugar cativo na ainda muito prestigiada TV aberta. Para uma sociedade cuja maioria é religiosa e se submete a aceitar argumentos simplesmente por virem de autoridades, uma frase ou discurso vindo de Hebe, de Datena ou de Roberto Canázio pode lhes reforçar a crença, biblicamente fundada (Salmos 14:1), de que ateus “não prestam” e devem por isso ser tratados com marginalização, imposição religiosa e/ou repressão por sua descrença.

    Outra forma muito poderosa de propagação de preconceitos são os programas religiosos, em sua maioria neopentecostais. Pastores e bispos, vez ou outra, declaram os ateístas verdadeiros seres malignos, demoníacos. Fundados ora em dogmas bíblicos ora no seu preconceito pessoal ora na intenção de manter os fiéis sob seu controle por impedir que duvidem de sua religião, esses clérigos dirigem impropérios claros aos ateus, o que normalmente lhes faria alvos de processos judiciais se suas ofensas fossem dirigidas a minorias como negros, judeus e asiáticos.

    O caso mais recente e comentado de preconceito e incitação à discriminação vindo da TV foi um breve momento do discurso de um pastor que se autointitulava “profeta da nação”, feito em março de 2011 numa rua de cidade não revelada e transmitido por programa evangélico da RedeTV!.

    Nos meios de comunicação em massa, há também a divulgação de músicas que incitam o preconceito contra quem não crê em quem convencionam chamar de Deus. Ainda que a intenção original por trás de suas letras seja, na maioria das vezes, apenas exaltar a importância da divindade para quem crê nela, tais canções possuem efeitos colaterais altamente comprometedores, que acabam tratando os ateus e até pessoas de religiões não cristãs como potenciais poços de imoralidade, tristeza e sofrimento.

    Para exemplificar como o preconceito se dissemina através da música, cito alguns trechos de canções direta ou indiretamente preconceituosas:

    1.
    Sem Deus, a segurança recua nas bases avançadas
    Sem Deus, vidas morrem assassinadas nas calçadas
    Sem Deus, o mundo é dos espertos que vendem praias nos desertos
    Sem Deus, Você corre perigo a mercê das garras do inimigo

    2.
    O Homem sem Deus
    Caminha sem rumo e anda sozinho
    Vive no mundo sem ter um caminho
    Ao sopro do vento ele anda sem luz
    O Homem sem Deus
    Tem o seu próprio jeito de pensar
    Não tem limites e vive a pecar
    Não anda nos planos que vem la da cruz

    3.
    Viver sem Deus no coração é não ter alegria.
    É viver sem direção, caminho e melodia.
    Não ter amor, só ter agonia.

    4.
    Quanto tempo mais, você quer levar
    Pra tentar provar que és forte sem deus?
    Quanto tempo então,devo esperar
    Pra tentar provar que se garante só?
    E pra que bater no peito?
    Sem deus não adianta nem tentar!
    Sem deus não vale nada,
    Sem deus tudo é um nada,
    Money, poder, fama e tudo mais
    É nada sem deus

    5.
    Meu amor, não… Não me queira mal
    Amar a Deus sobre tudo para mim é essencial
    Vou dizer, não tem que ser assim
    Mas se Deus não serve pra você
    Você não serve pra mim

    Discriminação e violência ao vivo (incluindo na escola)

    São muito frequentes os casos de descrentes que sofrem diversas formas de violência de quem não tolera sua não crença nem respeita seu direito à mesma. O tipo mais comum é a dissensão familiar, na qual os pais religiosos fanáticos (ou apenas o pai ou a mãe) investem-se em brigas sérias, muitas vezes violentas, com seus filhos quando desconfiam ou descobrem que deixaram de acreditar em divindades ou quando eles assumem sua descrença. Nada raro é ver pais assim expulsando o filho ateu de casa, mesmo quando este não criou qualquer condição de se emancipar.

    A discriminação familiar também pode vir de forma menos radical, mas ainda assim em tom muito reprovatório. Ocorre quando o pai ou a mãe ou ambos dizem ao filho que lamentam, reprovam e/ou repudiam seu ateísmo, fazem sermões repreensivos ou mesmo os castigam ou lhes cortam direitos. Há também casos frequentes em que o parente ou familiar tem o costume de assediar a pessoa, cutucando-a regularmente por não acreditar em um deus e lembrando-a de que “Deus existe”, não importando se o assediador sempre perde nas argumentações sobre existência ou inexistência do seu deus.

    Nas escolas, pode vir na forma exclusiva, no ensino religioso ou por bullying. Na primeira, a própria instituição estabelece regras arbitrárias que punem quem não se matricula na disciplina religiosa – o que é ilegal perante a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – e/ou não acompanha as práticas religiosas regulares da escola, como rezar o Pai Nosso antes do começo da aula ou participar das atividades religiosas anuais do educandário.

    Dentro desse ensino religioso, na maioria das vezes ministrado de maneira confessional e proselitista a despeito da lei, é recorrente a pregação do puro preconceito contra ateus. Disse Debora Diniz à revista Istoé, sobre diversos livros didáticos de religião:

    “[Em grande parte desses livros h]á equívocos históricos e filosóficos, como a associação de Nietzsche ao nazismo. As pessoas sem Deus são representadas como uma ameaça à própria ideia do humanismo. É muito grave a representação dos ateus. Isso pode gerar desconforto entre as crianças cujas famílias não professem nenhuma religião. Já que, nos livros, elas estão representadas como aquelas que mataram Deus e associadas simbolicamente a coisas terríveis, como o nazismo.”

    Já o bullying ateofóbico – algo, a saber, ainda quase não discutido no Brasil – ocorre quando a criança ou o adolescente é hostilizado ou mesmo agredido fisicamente por um ou mais colegas aderentes de uma mesma denominação religiosa.

    Variante desse bullying, há também o risco, também pouco visado pelas universidades, de se sofrer violência na rua por ser conhecidamente ateu. É parecido com a violência homofóbica, que mata lésbicas e gays simplesmente por serem homossexuais, por não partilharem da mesma orientação sexual da maioria.

    De tão pouco relatados, denunciados e discutidos nos meios de comunicação – inclusive na internet –, pode-se suspeitar que o bullying e a violência de rua dirigidos contra ateus talvez nem existam ainda no Brasil. Mas deve-se denunciar a possibilidade de virem a acontecer no futuro, a qualquer momento. Portanto, este artigo antecipa o alerta para esses crimes, se já não escancara uma realidade presente.

    Ateísmo como fator para o suicídio político

    O preconceito antiateu em que grande parte da sociedade se mergulha tem consequências também políticas. Hoje em dia um político declarar-se ateu é decretar o encerramento de sua própria carreira política, visto que não conseguirá mais se eleger para nada.

    Pesquisa da Veja e CNT/Sensus de 2007 dizia que apenas 13% dos brasileiros votariam num ateu. Em 2010, um levantamento da Fundação Perseu Abramo revelou números menos ruins, mas ainda muito negativos contra os descrentes: somente 20% dos brasileiros disseram que poderiam votar, sem impedimentos, num ateu, enquanto 77% dificilmente ou jamais confiariam seu voto a um descrente.

    Ou seja, ateísmo é visto por uma preocupante maioria como algo que tornaria os políticos potenciais crápulas. Não lhes é apenas a ausência de crença em divindades: é-lhes um atestado de perversão moral, que impede o ser humano de ser bom, ético e generoso e, portanto, inabilita qualquer pessoa para assumir um mandato político.

    Quando até o Estado dito laico exclui os ateus

    Muitas vezes o discurso do Estado brasileiro de respeito às crenças acaba excluindo os ateístas. Diversas declarações partem do pressuposto de uma opção religiosa, não citando quem não optou por nenhuma religião ou divindade. São poucas aquelas que citam quem não professa uma crença religiosa ou quem não crê em nenhuma deidade.

    O exemplo recente de maior destaque é o (inativado) Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), que, apesar de pregar a laicidade e o respeito a todas as crenças, marginaliza a ausência de crença, trazendo apenas referências genéricas a “pessoas sem religião” – entre as quais se incluem milhões de irreligiosos que acreditam em uma divindade suprarreligiosa, muitas vezes pós-cristã –, conforme denuncia Marcelo Druyan:

    O decreto do presidente Lula comete o erro primário de confundir Estado Laico com Estado Ecumênico. Substitua-se a palavra “laicidade” do título pela palavra “ecumenismo” e todas as alíneas milagrosamente ganham sentido.
    Não há uma só menção à não crença ou aos não crentes! Todo o conteúdo do item parte do pressuposto de uma opção religiosa.

    Outro caso, menos notório mas bastante emblemático, foi a sessão especial do Senado de 19 de novembro de 2010, dedicada à solidariedade dos parlamentares a vítimas de preconceito e discriminação, mas que excluiu os ateus em termos de representatividade – representantes de religiões estiveram presentes, mas nenhum delegado das pessoas sem religião.

    Nem as outras minorias se solidarizam com os ateus

    A maioria das minorias costumam receber a franca solidariedade de militantes de outros grupos minoritários e de ONGs defensoras dos direitos humanos. Já os ateus, nem isso. São raros aqueles militantes LGBT, negros, feministas, de religiões minoritárias (como as afro-brasileiras) etc. que declaram apoio explícito à minoria ateísta. E frequentemente flagramos eventos pró-tolerância que excluem ou minimizam o ateísmo e a irreligião.

    Mesmo entidades importantes de luta contra a intolerância religiosa partem do pressuposto de ter uma religião, reduzindo o ateísmo, ou mesmo a irreligião a lato senso, à marginalidade. A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, por exemplo, tem como lema Liberdade religiosa: eu tenho fé! (negrito meu) – o que moralmente exclui pessoas desprovidas de fé religiosa, descrentes em divindades.

    A mesma entidade, além disso, não conta com entidades de ateus em seus quadros e clipou no passado uma reportagem bastante tendenciosa da conservadora revista Veja jogando fé e descrença uma contra a outra – com o sugestivo título Como a fé resiste à descrença. Esses detalhes não impedem ateus de participarem de suas passeatas, mas eles acabam reduzidos a personagens secundários da luta contra a intolerância religiosa.

    Um outro fato que evidencia o isolamento ateísta dentro do próprio universo de minorias e de defensores dos direitos humanos é que, no caso do virulento preconceito manifestado por José Luiz Datena na TV em 27 de julho de 2010, nenhuma ONG de direitos humanos nem de qualquer outra minoria se solidarizou com os descrentes na ocasião.

    Mais uma estatística sobre ateofobia no Brasil

    Uma outra pesquisa da Perseu Abramo, de 2008, mostra que os ateus são mais discriminados e odiados do que qualquer outra categoria, mais até do que consumidores de drogas pesadas. 17% da população sentem repulsa e ódio pelos ateístas e 25% são antipáticos contra eles, num total de 42% de aversão. Isso enquanto os usuários de drogas recebem a antipatia de 24% e a repulsa de iguais 17% da sociedade.

    Quando os próprios ateus “aceitam” ser preconceituados e discriminados

    Por incrível que pareça, uma parte mais que significativa, senão a maioria, dos ateus são indiferentes ao preconceito e à discriminação que sua própria categoria sofre. Não tomam para si quando religiosos intolerantes declaram ódio, nojo e outros sentimentos repulsivos à generalidade dos descrentes no Twitter, quando cantores gospel declaram a imoralidade e depressão de uma vida “sem Deus” – e inspiram muitas vezes os fãs a adotar ou reforçar essa crença preconceituosa – ou quando celebridades ou pessoas públicas condenam o ateísmo ou os ateus.

    Pelo que se pode observar em fóruns de discussão ateístas e em blogs que abordam o ateísmo, muitos irrelevam as ofensas e discriminações vindas dos ateofóbicos porque estes não falariam a mesma “linguagem” dos ateus, visto que creem e agem muito mais pela emoção fanática do que pela razão ponderada, ao contrário dos descrentes. Outro motivo pensado é que esses intolerantes já são “queimados” perante a sociedade secular por nutrirem uma série de outros preconceitos, como a homofobia e a intolerância religiosa, e desprezarem a ciência quando esta questiona os mitos bíblicos.

    Pensando na máxima “O que vem de baixo não me atinge”, essa parcela grande, senão majoritária, de ateus trata com indiferença as vociferações discriminatórias vindas das igrejas e dos seus frequentadores. Ignoram, porém, que a ateofobia desimpedida e impune vinda de uma coletividade nada desprezível pode estar guardando consequências nefastas inesperadas para o futuro dos ateístas brasileiros.

    Não se sabe até que ponto a ateofobia de hoje em dia pode avançar, se ela tende a permanecer estável ou a aumentar a níveis que inspirarão alertas vermelhos, se é apenas arranque de carro velho ou uma ameaça de verdade. Além disso, ateus hoje não possuem menos direitos que pessoas de outras religiões no Brasil, visto que a Constituição Federal prevê liberdade de crença, nela incluída a não crença, e separação entre religião e Estado. Por isso a indiferença de tantos ateus perante as ofensas preconceituosas e discriminações atiradas pelos religiosos intolerantes.

    Sobre esse comportamento de apatia, vale dedicar algumas críticas que devem ser levadas em consideração:

    Nessa tradição de ignorar o cenário brasileiro de ateofobia, pensa-se apenas no imediato, na irrelevância de uma injúria religiosa dirigida por um fundamentalista contra um ateu, ou na mentalidade defeituosa, fanática e distorcida de uma banda gospel que afirma que os descrentes são depressivos e incapazes de uma relação companheira com os cristãos.

    Ignora-se, por outro lado, o alto risco de um conjunto enorme de declarações preconceituosas, que abrange desde (milhares de) tweets semianônimos até discursos de apresentadores e políticos na televisão, associado à omissão do Estado e de ONGs defensoras dos direitos humanos, provocar ações violentas mais enérgicas a longo prazo, como agressões físicas e até assassinatos de descrentes.

    Esquece-se que milhares de outros ateus, em função de sua descrença, são vítimas de rompimento familiar, expulsos de suas casas; perdem amizades antigas; são atingidos por discriminações, hostilizações e caras-feias que lhes abaixam a estima. Sofrem literalmente com a intolerância de outrem.

    Irreleva-se também que milhares ou mesmo milhões de ateus no Brasil evitam “sair do armário” justamente por causa do cenário hostil que existe no país. Têm que mentir sobre suas (des)crenças aos familiares, fingir estarem orando e também ir forçadamente à igreja de seus pais ou avós. Mesmo aqueles já assumidos se veem sem garantia nenhuma de que jamais serão perguntados sobre se creem em Deus ou não – podendo o “não” ser a palavra-chave para o recebimento de hostilidade, segregação e até agressão.

    Sub-releva-se também o fato de estarem em franca expansão, em todo o Brasil, as igrejas de moralidade doutrinária duvidosa, cujos pastores pregam a pura intolerância contra descrenças e outras crenças. Multiplicam-se as igrejas que impõem a uma fração cada vez maior da população brasileira as ideias de que “apenas” o evangelismo lhes garante paz de espírito e comunhão com o bem e que não acreditar em Deus é cair numa vida de desgraça, amoralidade, maldade e tristeza e é um passaporte para o inferno.

    Os indiferentes comportam-se como se pudessem escolher integralmente com quem se relacionar, de quem ser colega. Como se os religiosos intolerantes não vivessem em sociedade e pudessem ser deliberadamente descartados do convívio dos que pensam contrariamente a eles. Como se fosse nula a possibilidade de terem que recorrer, um dia, a religiosos potencialmente preconceituosos e mentir sobre sua (falta de) crença, sob pena de eles lhe negarem, por exemplo, a venda de um par de sapatos ou um serviço de reforma da casa e, como “brinde”, ainda o ofenderem.

    E, mais emblemático, despreza-se algo essencial: que a ateofobia que atinge a categoria ateísta é absolutamente similar ao racismo, à xenofobia e à intolerância religiosa. Difere-se deles apenas em dois aspectos: a diferença das características que “provocam” a discriminação e o fato de que, enquanto os três últimos são punidos com retaliação massiva vinda da sociedade e processo judicial – ou mesmo cadeia –, a ateofobia geralmente é impune e não desperta reação solidária quase nenhuma da população.

    Assim sendo, vale aos ateus indiferentes refletir sobre sua visão acerca do preconceito ateofóbico, desse câncer social que hoje parece pequeno mas reserva para o futuro consequências incógnitas mas especulavelmente sombrias. Entre desprezar um problema que não lhes causa danos relevantes no presente e prevenir uma onda futura de violência contra descrentes, vale pensar qual das duas ações é a mais coerente e necessária.

    A incipiente mobilização contra o preconceito e a discriminação antiateísta

    Apesar de a ateofobia ser tão antiga quanto a própria História das Religiões e ser presente no Brasil praticamente desde quando o primeiro ateu assumido e socialmente conhecido aqui veio, a luta contra essa intolerância vem de muito poucos anos atrás. A grosso modo, pode-se considerar na prática que o começo da militância pelo respeito ao direito de ser ateu coincide com a criação, em 2008, da ATEA – Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, presidida por Daniel Sottomaior.

    Sottomaior é, aliás, o mais conhecido e dedicado militante antiateofobia no Brasil atualmente, empenhando-se em denunciar manifestações de preconceito na mídia – vide seu blog Ateus Atentos e o newsletter Dignidade sem Divindade – e no Twitter – através do perfil @ateus_atentos. Inspirados pelas denúncias dele, diversos outros ateus, ainda que de forma não suficientemente coletiva nem tampouco numerosa, aderiram à luta, tomando parte nos protestos contra artigos e declarações preconceituosos publicados na internet e nos meios de comunicação tradicionais.

    Aquele que, pelo que tudo indica, foi o primeiro caso de mobilização em massa de ateístas contra a intolerância contra si se deu a partir da noite de 27 de julho de 2010, durante o longo discurso discriminatório e cheio de ódio proferido pelo apresentador do Brasil Urgente da TV Band, José Luiz Datena. No Twitter, nos blogs pertencentes a ateus, no YouTube e em outros lugares da web 2.0, uma grande quantidade de descrentes depuseram sua revolta com a vociferação odienta de Datena. Também foram feitas inúmeras denúncias ao Ministério Público para que o apresentador e a Band fossem penalizados por intolerância religiosa.

    Ficou claro ali que a ateofobia, até então quase sempre desimpedida pelos próprios ateus, estava tomando contornos preocupantes, avançando a um ponto perigoso. Um formador de opinião, assistido e apreciado por milhões de brasileiros, estava induzindo sua audiência a acreditar que a “falta de Deus no coração” dos bandidos seria a causa dos crimes hediondos e das altas estatísticas de criminalidade no Brasil. Era patente o perigo de seu discurso, tanto diretamente como depois de reforçado pelas igrejas, incitar em pouco tempo uma onda de pregações à força, repressão social e violência generalizadas contra ateístas em todo o país.

    É provável que essa escalada de ateofobia não tenha acontecido graças à reação dos discriminados ateus, que se fizeram respeitar na internet, com discursos sobre a tolerância religiosa e a questão de a ética não depender de religião – pelo fato de haver ateus bons e ateus ruins tanto como religiosos bons e religiosos maus. Aliás, se houve algum aumento momentâneo na violência familiar e urbana contra descrentes, não se sabe, porque não há estatísticas policiais sobre as implicações violentas da ateofobia no país.

    Hoje em dia a intolerância ateofóbica continua grassando na internet e fora dela, e Sottomaior não tem tido a solidariedade da massa ateísta brasileira, havendo no máximo poucas dezenas de mensagens de protesto dirigidas a cada ofensor ou aos veículos de comunicação que publicam as suas declarações ofensivas e alguns poucos blogs repercutindo os acontecimentos de discriminação denunciados pelo Ateus Atentos.

    É como se um ato ateofóbico precisasse adquirir grandes e ameaçadoras proporções para enfim se tornar algo passível de denúncia judicial e protestos.

    Considerações finais

    Na luta das minorias por direitos no Brasil, as mulheres e os negros estão avançados, embora tenham ainda um caminho árduo e comprido rumo à igualdade de tratamento e à compensação das injustiças históricas a que foram submetidos. Já os LGBT estão mais atrás, mas já vêm conquistando vitórias notáveis e o respeito da sociedade secular, tendo ainda, porém, que enfrentar a homofobia da grande maioria dos cristãos e de suas igrejas e o reacionarismo, influenciado pelas raízes cristãs de nossa cultura, de quem ainda acredita que homossexualidade ou mudança de sexo são “escolhas” “pervertidas” em sua essência.

    Os ateus, por sua vez, são a última minoria no Brasil, os que estão em maior desvantagem no que tange à garantia do respeito aos seus direitos – ainda que já possuam tantos direitos quanto os cristãos perante a lei – e à dignidade de sua pessoa. Os crimes de preconceito e discriminação dirigidos contra eles são hoje muito frequentes na internet, na mídia, nas igrejas, nas escolas e até nos lares, e mais de 99% deles passam totalmente impunes – não sendo sequer objeto de denúncia às autoridades por parte dos próprios ofendidos.

    Para agravar a situação, uma enorme parcela dessa categoria, senão a maioria, é apática e indiferente à discriminação que a população descrente em geral sofre no país. Embora considerem irrelevantes as injúrias e declarações de ódio vindas de fanáticos religiosos, esquecem que milhares de ateístas sofrem na pele as injustiças impostas por uma sociedade cuja maioria não os respeita – como rompimento familiar e discriminação na escola – e ignoram as muito prováveis consequências em grande escala desse cenário não tratado de ateofobia reservadas para o futuro.

    Portanto, faz-se mais que necessária a mobilização, à maneira dos próprios ateus, em busca do respeito e do reconhecimento social generalizados que ainda não têm. Seja estabelecendo ONGs como a ATEA, seja lutando individualmente, seja agregando os ateístas de sua cidade em torno da suma causa do combate à discriminação, faz-se essencial que se pare de ignorar o cenário de hostilidade e segregação que a categoria como um todo e centenas de milhares de indivíduos a ela pertencentes sofrem direta ou indiretamente.

    Só com luta é que o respeito aos ateus será enfim uma norma geral obedecida generalizadamente pela sociedade – atualmente é uma regra que apenas uma parcela minoritária da população acata de fato. Se somos minorias ainda mais preconceituadas e discriminadas do que mulheres, negros e LGBT e estas três categorias estão lutando muito para terem sua dignidade integralmente reconhecida e as injustiças do passado compensadas – e conseguindo aos poucos -, o que nos impede, afinal de contas, de fazer o mesmo que eles?

  394. Vitor Diz:

    Oi, Marciano
    comentando:
    01 – “Já ouviu falar de algum homem bomba ateu?”
    .
    Sim, Marciano. Esses são os piores, na verdade. Será que você nunca ouviu falar nos Tamil Tigers?
    .
    http://en.wikipedia.org/wiki/Liberation_Tigers_of_Tamil_Eelam
    .
    “The LTTE was the only separatist militant organisation to assassinate two world leaders: Sri Lankan President Ranasinghe Premadasa in 1993 and former Indian Prime Minister Rajiv Gandhi in 1991.[8] Civilian massacres, suicide bombings and acts of ethnic cleansing[9][10] were integral parts of its pursuit to create a monoethnic Tamil Eelam in response to the nationwide atrocities against the Tamil population.[11][12][13] The LTTE pioneered the use of suicide belts,[8] and used light aircraft in some of its attacks.[14] As a result of its tactics, it is currently proscribed as a terrorist organisation by 32 countries, including India, but has support amongst some Tamils in Tamil Nadu in India”
    .
    “The ideology of the Tamil Tigers emerged from Marxist-Leninist thought, and was secular. Its leadership was atheist.”

  395. Marciano Diz:

    Apelando para comunistas, Vitor?
    Não sabia que você é ateofóbico.
    É ou não?
    De qualquer modo, valeu a informação, conferi na wikipedia, de onde você tirou.
    Sei que você acredita em espíritos, reencarnação e parapsicologia (pelo menos). Mas você tem alguma coisa contra quem não acredita em nada disso?
    Espero que não.
    De qualquer forma, a existência de comunistas malucos não invalida o que está escrito acima.

  396. Marciano Diz:

    Eu defendo o direito que as pessoas têm de não ter uma crença particular.
    Quase todos acreditam em alguma coisa fantástica, alguns trocam de crença, outros deixam de acreditar.
    As pessoas não podem ser obrigadas a escolher uma das muitas fantasias que existem, sob pena de serem alienadas da sociedade.
    Aliás, eu não acredito em comunismo também.
    É uma utopia tão tola quanto qualquer religião, e igualmente fanática, daí as bombas.

  397. Vitor Diz:

    Oi, Marciano
    .
    estou apenas lhe alertando para não achar que ateus são menos agressivos ou menos malucos que crentes.
    .
    Eu não tenho nada contra quem não acredita em nada disso. Mas tenho contra quem sequer acha tais coisas dignas de consideração pela ciência, atribuindo tudo a fraude pura e simples. Aí para mim já é falta de honestidade intelectual. No mínimo, preguiça de pesquisar.

  398. Marciano Diz:

    Taí uma coisa em que me entendo perfeitamente com Arduin, ele também não acredita em comunismo.
    Aliás, retiro em parte o que eu disse, comunismo não é utopia, é distopia.

  399. Marciano Diz:

    E eu fiquei com a impressão de que no Lar Deles existe uma ditadura de esquerda. São as piores. Ditadura burocrática de esquerda.

  400. Marciano Diz:

    Oi, Vitor.
    Acho que te passei uma impressão errônea.
    Eu não acho que ateus são melhores ou piores do que religiosos.
    Acho que uma coisa não tem nada a ver com a outra.
    A gente vê gente que não vale nada em religiões e fora dela.
    E gente boa também.
    Arduin é um exemplo de gente boa.
    Sei que você não concorda, mas acho que o Scur também é.
    E eu não sabia que esses malucos eram ateus.
    Se soubessem que eram comunistas (também não sabia), desconfiaria.
    Obrigado pela informação.
    Nunca tinha lido nada sobre os tigres, mal sabia de sua existência.

  401. Marciano Diz:

    Saiu truncado o comentário, mas dá pra entender.
    E eu já li muito sobre parapsicologia, cético a princípio, depois certo de que não existe.
    Eu nunca decido nada sem pesquisar, mas se achar que estou perdendo tempo, paro.
    Eu acho que se você continuar pesquisando o assunto muito tempo (e acho que vai), você vai acabar se decepcionando com isso também.
    Como aconteceu com o espiritismo.
    Eu imagino você daqui a uns dez anos metendo o pau na parapsicologia. Sério.
    Eu acho que você trocou seis por meia dúzia.
    Stevenson podia ser sério, assim como Rivail também, não sei. O objeto do estudo deles é que não é.
    Depois de tanto tempo, já deveria ter acontecido alguma coisa que fizesse com que a parapsicologia fosse aceita na comunidade científica. Só uma minoria de cientistas admite essa possibilidade.
    Há um século, Tesla fazia muito circo com eletricidade (outros também). Passado um tempo, veja como separou-se o joio do trigo e como a ciência progrediu neste aspecto. Não levou um século, hoje conhecemos infinitamente mais do que naqueles tempos.
    E a parapsicologia, por que não decola?
    Espíritos, então, pior ainda.
    Desde o tempo das cavernas que se acredita em espíritos e até agora, nada.

  402. Marciano Diz:

    Por falar em Tesla, ele era meio maluco, apesar de genial.
    Na época, por causa do circo que fazia, da autopromoção, ganhou fama de cientista louco.
    Hoje em dia é superestimado.
    Não estou dizendo que não era um gênio, só estou dizendo que andam exagerando com Tesla.

  403. Marciano Diz:

    Uma coisa mais que centenária, real, e que não serve para nada é a hipnose.
    Só serve para shows vagabundos, como os de Tessler (não o Tesla, o paulista mesmo), para o pessoal espírita viajar na maionese, e como terapia alternativa e ineficiente para várias coisas, inclusive analgesia.
    Eu acredito que algumas pessoas podem ser hipnotizadas e outras ainda atingem um estágio profundo de hipnose.
    Só que acredito que qualquer coisa que se obtenha com hipnose é superada por outros meios, como a analgesia, por exemplo.
    E não acredito nas palhaçadas do Tessler.
    Já li muito sobre hipnotismo e sei que o que ele finge fazer é impossível.
    Parece que estou sozinho agora.
    Amanhã tem mais.

  404. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia
    Marciano
    .
    Conheço um arnaldo ferreira de Paiva, morador de Luziânia, que teve um processo no juizado da mesma cidade.
    Processo por falta de pagamento de energia elétrica.
    Seria você?
    Seara Espírita Luz e Vida?
    .
    Meu amigo, eu não tenho nada a esconder na minha vida, ela é um livro aberto para quem quiser ler, sempre fui um cidadão cumpridor dos meus deveres, trabalhador, e você não me conhece, e nem sabe quem sou, a pessoa a que você se refere acima sou eu mesmo, mas o processo foi um processo QUE EU MESMO ENTREI na justiça contra a fornecedora de enérgia CELG, que alegou não falta de pagamento, mas que eu havia feito ligação direta (na época) há seis meses antes da alegação, e apesar d’eu ter apresentado todos os documentos incluindo o número do protocolo de que o pagamento da conta foi efetuado antes da data alegada pelo mesma, a resposta do funcionário foi de que o número não podia ser checado porque haviam substituído o programa que fazia o controle e aquele número foi perdido com a substituição do mesmo, e o funcionário ainda disse: – o senhor não fez, o senhor mandou fazer. Foi quando eu resolví entrar com ela na justiça, confiando na mesma. E você sabe por que perdí a causa? Porque em nenhuma das audiências que foi marcada pelo próprio juíz, em número de três, ele não compareceu a nenhuma, em todas elas levei as testemunhas que me foram pedidas, e depois vem uma outra Juíz, e finaliza o processo sem me comunicar nada, e alegando que eu não apresentei nenhuma testemunha.
    .
    Portanto meu amigo, fui vítima do sistema que assim funciona com os menos aquinhoados, e você não está sendo diferente, abusa desse maldito poder para ficar aí xingando um cidadão sem nem conhecê-lo, e ainda faltando com a ética que devia ter, ao tornar público, uma coisa que não ter nada a ver com os assuntos tratados nesta lista. Você sendo irresponsável tanto quanto os outros dos quais fui vítima.
    .
    Sabe o que aconteceu a poucos dias atrás? Fui chamado para pagar as despesas do processo, e sabe o que foi que aconteceu? Eu aproveitei para lá dentro mesmo do fórum, dizer para todos eles, que alí estavam, que aquele fórum era o lado podre da justiça brasileira, onde fui buscar a defesa de uma acusação injusta, e no entanto havia me tornado vítima do sistema, pela irresponsabilidades dos mesmos não terem cumprido com os seus deveres. E disse mais ainda, que não ia pagar os custos do processo, se eles quisessem me prender pelas palavras que eu havia dito, e pelo fato de dizer que não pagaria despesas nenhuma, que assim o fizesse. Estou ainda hoje expressando a minha indignação por aqueles que fazem o lado podre da justiça brasileira
    .
    Ainda disse mais, que eu poderia denunciá-los no Ministério Público, só não faria porque que não queria mais me preocupar com este tipo de coisa, a lição eu já havia aprendido.
    .
    Agora chego aqui neste fórum, onde estou procurando apenas dialogar com as pessoas sérias, vem você, pertencendo ao quadro dos que representam a justiça brasileira, todo o tempo me xingando, procurando denegrir a minha imagem, e tudo o mais que falei aqui, foi simplesmente procurando me defender dos maus tratos que você vem usando ao se dirigir à minha pessoa. Isso é um abuso do poder, ou seja, pode falar o que bem entende, pode até desmoralizar as pessoas e elas tem que ficar quietas, sem dizer nada, porque eu já fui um detetive, eu sou um advogado, eu já fui um juiz. Para mim a autoridade não reside em títulos que a pessoa carrega, mas no respeito para poder ser respeitado, no não agredir para não ser agredido. O seu pensamento é de muitos por aí, ou seja, sabem que jamais serão punidos, por isso que comete esses abusos, e nós temos que ficar com essa sensação de impunidade.
    .
    Agora vai, use esse seu poder esmagador e levanta a justiça contra a minha pessoa, porque eu não posso falar nada diante daquele que me xinga, que procura me desmoralizar sem nenhum motivo a não ser porque sou espírita, eu tenho que suportar todo o seu preconceito. Nem ética tem.
    .
    Mas aí está, você demonstrou muito bem quem você é, o desejo de querer me desmoralizar, quando trás a público esse acontecimento sem explicar ou saber o que verdadeiramente aconteceu. Quanta ética. Eu te pediria um favor, e gostaria de ser atendido, não se dirija mais à minha pessoa, nem comente sobre o que eu escrevo, faça de conta que eu não existo, basta isso.
    .
    Termino pedindo minhas desculpas aos demais participantes.

  405. Marciano Diz:

    Arnaldo, sei muito mais do que você imagina, só quis mostrar a você que não sou bobo e que não me impressiono com ameaças.
    Achou que eu ficaria com medo de você?
    Já fui ameaçado por bandidos perigosos, no passado. Comigo não aconteceu nada. Alguns deles mudaram-se para o umbral, mas eu não tenho nada a ver com isso.
    Eu não chamei você de caloteiro, conheço os detalhes do processo, sei que você apelou e perdeu no segundo grau, sei de tudo.
    O seu desabafo no fórum poderia ter te rendido mais um processo, por desacato.
    Tu precisas ser mais sereno, mais humilde, aprender a perder.
    Eu eu sempre cumpri meus deveres na época em que era policial, defensor, promotor e juiz.
    Se há outros que não cumprem, eu não tenho nada a ver com isso.
    Eu não estou denegrindo sua imagem (aliás, o termo “denegrir” é preconceituoso). Você ataca as pessoas e parece que nem percebe. Você me ofende quando acha que quem não tem crenças não presta.
    Eu só retruquei suas ofensas, penso o mesmo que você pensa, que você provocou tudo com ataques pessoais.
    Eu nunca disse que fui tudo o que fui com o propósito de intimidar ninguém, nunca fiz uso de cargo público para interesses pessoais. Você entendeu assim porque quis.
    Leia tudo de novo, com atenção, desde o começo, e vai ver que não foi assim (ou não, parece que você não quer ver).
    Eu já tinha feito o que você sugeriu, ignorarmos um ao outro, mas você fica insinuando e até afirmando claramente que quem não tem crenças não tem medidas, não respeita ninguém, e assim você me ofende.
    Se voltar a fazê-lo, voltarei a criticá-lo.
    E, principalmente, não me ameace. Eu não sou o Zé-mané que você pensa que eu sou.
    Foi isso que eu quis te mostrar, que posso achar você em minutos.
    Não venha bancar mais burro do que realmente é e me atacar indiretamente.
    Ignore-me completamente, pare de atacar gratuitamente quem não é bobo de acreditar em uma das milhares de crenças que existem, e eu esqueço que você existe.
    Ameace-me com seus amiguinhos e pode se arrepender.
    Ah, eu também tenho amigos, em todos os lugares por onde passei.
    Inimigos não tenho mais.
    Mostre que aprendeu alguma coisa com sua longa vida.
    Estamos entendidos?

  406. Marciano Diz:

    Pra terminar, e pra mostrar que não tenho mágoas de você, Arnaldo, um abraço fraterno pro seu netinho.

  407. Larissa Diz:

    Eu oscilo entre o agnosticismo teísta e ateísta…geralmente sou teísta, mas quando encontro pessoas como o Arnaldo meu nível de ateísmo supera em muito o de teísmo. O que fico a me perguntar é pq estas pessoas que buscam Deus tão fervorosamente são tão alienadas e destrutivas. Eu vi uma palestra da Dra. Marlene Nobre e dei muita risada. Ôh loco, meu! Os ateus parecem muito mais coerentes em seus discursos.
    .
    Nada pessoal, Arnaldo. Apenas me tornei uma pessoa extremamente crítica depois do chiquismo.

  408. FJJ Diz:

    Venho acompanhando este site há tempos. É costumeiro que o debate fuja ao tema e se transfira para o campo pessoal, o que não deixa de ser lamentável, apesar de muitas vezes, trazer uma boa dose de divertimento, confesso.
    Acontece, que é comum isto ocorrer, principalmente por iniciativa dos participantes religiosos, que insistem em atacar os críticos, desafiando-os a provarem-se como pessoas de boa índole, caridosos, contribuidores para um mundo melhor …
    Obviamente, que não é esta a questão: primeiramente, fosse quem fosse que se manifesta aqui, o que esta se discutindo, são ideias, evidências a “favor de” ou “contra algo”, no campo da mediunidade, da paranormalidade, do dogmatismo, das histórias milagrosas, santos e lideranças espiritualistas.
    Não é a pessoa de quem opina aqui, mas o que ela tem a dizer, ou pelo menos deveria ser, o foco das discussões.
    Segundo, também é importante considerar – e isto fica muito claro, quando os “arnaldos” se apresentam aqui, que os religiosos, num sentido geral, consideram os não-religiosos, pessoas más. Isto é um equívoco muito grande, além de tolo.
    Por outro lado, acredito que o senhor Arnaldo é uma boa pessoa, muito bem intencionada, que abraçou uma crença e faz desta crença uma razão de vida, um porto seguro. Entretanto, ele deveria considerar que se trata apenas de uma escolha pessoal, apenas isso.
    Tenho uma amiga, que é espírita, admira Chico Xavier, conheceu o blog, se informou de muitos de seus artigos, mas me disse o seguinte: “Olha, fiquei em dúvida sobre a mediunidade do Chico, mas ler os livros dele (psicografados ou não), sempre me fizeram bem, de tal forma, que continuarei lendo-os e não vou mais querer saber do blog, porque pra mim, há mais de 30 anos, seguindo o espiritismo, me faz ser melhor, não estou afim de mudar agora. Respeito os que participam, contribuem e curtem o blog, mas comigo, está tudo bem”.
    O que posso dizer pra esta amiga? Que ela está errada? Que ela tem que mudar?
    Ela que siga a vida dela, seja feliz com aquilo que a agrada. É muito nobre, da parte dela, mostrar respeito por aqueles que pensam diferente. Como também é nobre da parte dela, admitir que ficou em dúvida sobre a mediunidade de Chico Xavier, mas mesmo assim, admitiu que irá continuar lendo os “livros dele”, porque gosta. Cada um “gosta do que gosta”.
    Considero a Bíblia, um livro tolo, ainda que reconheça muitas informações interessantes nele, mas uma outra amiga, me disse que adora ler suas passagens, mesmo não as considerando verídicas, autênticas. Diz que aprende muito com suas “recomendações” e “simbolismos”. Tentei apontar diversas imoralidades, crueldades presentes em seus escritos, mas ela me disse, que mesmo nestes trechos, vê algo interessante e proveitoso. Mais uma vez eu afirmo: de que forma posso reprovar a atitude desta amiga?
    O que me causa repulsa no meio religioso, é quando pessoas, principalmente aquelas que deveriam, por uma série de pressupostos, apresentar um mínimo de bom senso, senso crítico, ficam bajulando, aplaudindo, valorizando, divulgando absurdos, mentiras, pilantragens, como exemplificado acima, via Larissa, a tal Marlene Nobre, aí ninguém merece, por favor!

  409. FJJ Diz:

    E concluindo, senhor Arnaldo, a respeito de suas explicações, referindo-se sobre o processo, no qual o senhor afirma ser vítima e se transformou em réu, manifesto aqui, que acredito na sua sinceridade e tenho convicção que o senhor sentiu-se injustiçado nesta situação. Pois bem, como fica tal história da “lei de causa e efeito”? É muito complicado isto senhor Arnaldo, como diz aquele velho ditado: “pimenta no * dos outros é refresco”.
    Vai dizer pra um pobre e miserável, muitas vezes, honesto e trabalhador, porque também tem muita gente assim, que mal consegue colocar um litro de leite na mesa e um pão com margarina, pra dar de comer pra um filho faminto, que ele tá pagando carma de vidas passadas.

  410. Guto Diz:

    Senhores, os religiosos (no caso acredito que não deveria entrar os espíritas, já que o Espiritismo de Alan Kardec é uma DOUTRINA, contudo tem cunho religioso, como o Evangelho Segundo o Espiritismo) É QUEM ESTÃO ERRADOS DE PARTICIPAR DESTE BLOG, visto que não contribui em nada para a vida deles, como foi o caso da amiga do FJJ. Percebam que, o fato de existirem dúvidas a respeito de Chico, EM NADA TIRA O PODER DAS “SUAS” PALAVRAS! Depois eu volto e escrevo mais, minha esposa voltou! Rsrsrs. Abraços.

  411. FJJ Diz:

    Senhor Guto, não deturpe minhas palavras. Eu não estava defendendo Francisco Cândido Xavier , apenas elogiando a honestidade de minha amiga.
    O senhor Chico Xavier, considero-o o maior picareta da história do Brasil, o maior farsante, enrolador, embromador, mentiroso e espertalhão.
    E o senhor, senhor Guto, com todo o respeito, tá de brincadeira, tenho amigos que desligam o computador quando navegam em “sites adultos”, na presença da esposa; mas tu é um caso interessante.

  412. Guto Diz:

    FJJ, você não tem discutido comigo ultimamente, mas te digo uma coisa, deixe me molhar o bico! Rsrsrs. Como disse, não escrevi tudo que queria sobre o assunto.
    Farei uma breve ilustração sobre o que penso a respeito do caso da sua amiga.
    Um senhor está com o livro de Chico Xavier nas mãos lendo e é observado um rapaz que balança a cabeça em sinal de discordância. Ele chega perto dele e diz o seguinte:
    Ei, o senhor sábia que ele era um picareta?
    Como?
    É, um picareta!
    Quem?
    O autor deste livro.
    Mas, esse livro foi ditado pelo espírito de Emannuel.
    Hahaha. Tudo mentira! Chico era um farsante, um grande picareta.
    Como assim? Você tem provas disso?
    Sim, diversas! É só o senhor procurar o site http://obraspsicografadas.org e verá.
    Meu caro irmão, não quero saber se é verdade ou mentira isso o que diz sobre Chico, só sei que acabei de ler um trecho que me deu tudo o que precisava agora. Um conforto espiritual sem igual. Isso, para mim, não tem preço.
    Nesse instante, o senhor, pede licença ao rapaz e diz ao homem da loja onde estavam os dois e diz:
    Meu amigo, vou levar esse aqui!
    O mundo precisa de grandes idéias e de bons conselhos. Conselhos estes que se encontram em diversos livros do Chico. Conselhos que ajudam, acalmam e transformam as vidas das pessoas.
    A sua amiga olha para Chico diferentemente de você. Da mesma forma que o senhor da minha simplória ilustração.
    Religião não é VENENO, mas tão somente um meio de realizar a transformação íntima e buscar o seu eu interior! Nesse sentido, o que um verdadeiro religioso tem a ganhar neste BLOG? Se o seu objetivo é espiritual/interior. O que mais leio são julgamentos e julgamentos. São palavras que ridicularizam e menosprezam que acredita em Deus, Jesus, Buda, e tantos outros “Gurus”, Sábios e Mestres.
    Nesse sentido, não existe porquê escrever aqui, pois esse “papo” meu SERÁ dito como piegas ou bobo ou chato ou ridículo ou desinteressante ou …
    Meu caro FJJ, não se trata de deturpar o que escreveu, mas de ENTENDER DIFERENTE, POIS VEJO AS COISAS DE MANEIRA DIFERENTE.
    Abraço e PAZ e AMOR para você!

  413. Guto Diz:

    Meus caros, parece que cada dia escrevo pior! Rsrsrs.
    Por favor, mantenham-se condescendentes comigo.
    Abraços.

  414. Arnaldo Paiva Diz:

    Larissa Diz:
    Boa noite
    .
    (…) mas quando encontro pessoas como o Arnaldo meu nível de ateísmo supera em muito o de teísmo. O que fico a me perguntar é pq estas pessoas que buscam Deus tão fervorosamente são tão alienadas e destrutivas (…).
    .
    Nada pessoal, Arnaldo. Apenas me tornei uma pessoa extremamente crítica depois do chiquismo.
    .
    ARNALDO: Tudo bem, você tem a liberdade de falar o que bem entende, e já que você se acha no direito de julgar os outros, me diga por que eu sou um alienado? .
    Agora se justifique com alguma coisa que você ainda não tenha feito, porque caso contrário você estará julgando a si mesma também. Não vou dizer mais coisas para não criar mais problemas.
    .
    Faço a você o mesmo pedido que fiz para o Marciano, não escreva mais nada sobre a minha pessoa, não comente nenhuma postagem minha, é melhor assim.

  415. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: Para exemplificar como o preconceito se dissemina através da música, cito alguns trechos de canções direta ou indiretamente preconceituosas: […]
    .
    COMENTÁRIO: as letras percutiram em minha verve criativa para produzir novo sucesso pentecostal:
    .
    “A moça sem Deus é como patricinha,
    Vive com a cabeça nas nuvens
    e anda sem calcinha…”
    .
    Acho vai fazer sucesso…

  416. Marciano Diz:

    Guto, acho que te entendo, entretanto, discordo do seu modo de pensar.
    Você acha que a gente precisa de incentivo, de palavras bonitas (mas falsas) para fazer o bem. Eu acho que não, devemos fazer o bem pela nossa consciência, não porque seres imaginários nos ensinam isso, através de ateus zombeteiros, como cx.
    Se cx acreditasse no que pregava, não teria coragem de participar daquelas farsas gritantes que você pode ver mesmo em sites espíritas.
    Tem um monte de espíritas bem intencionados que sabem das farsas de cx.
    Esse sujeito era desprezível.
    Uma pessoa deve ter valor pelos seus atos, não por suas palavras.
    Ele era ridículo, falso, piegas, fazia propaganda da própria alegada humildade, o que é um contrassenso.
    Adorava ser paparicado.
    E aquele sorriso zombeteiro e cínico que ele mostra em algumas das fotos das materializações é revoltante.
    Veja mais uma vez, a terceira foto no texto:
    http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2006/07/materializacao.html

  417. Marciano Diz:

    Se fizessem esse teatro em minha presença, eu também iria querer tocar o espírito, levantar seu véu, puxar o ectoplasma da boca do medium.
    Não vejo razão para não permitirem, a não que a farsa seria revelada.

  418. Marciano Diz:

    Sabe por que só permitiam que se olhasse e se tirasse fotos? Porque qualquer retardado que tocasse o “espírito” veria que era uma pessoa de carne e osso, no caso, a Otília, e qualquer idiota que puxasse o ectoplasma veria que era apenas gaze.
    Na minha presença não há espírito que se materialize.
    Você, Guto, é uma pessoa de bem. Continue assim, acredite nisso tudo, se isso te faz bem. Mas se algum dia se decepcionar, descobrir a enganação, não deixe de ser do bem por causa disso.

  419. Montalvão Diz:

    MARCIANO DIZ: Uma coisa mais que centenária, real, e que não serve para nada é a hipnose.
    .
    COMENTÁRIO: meu caro, acho está sendo severo com a hipnose. Ela tem aplicações produtivas sim. Como exemplo, procure conhecer o trabalho de Milton Erickson e verá um psicoterapeuta utilizando a hipnose com grande eficácia.
    .
    Por outro lado, há muita fantasia em torno da sugestão hipnótica, uma delas (talvez a mais medonha) é acreditar-se que alguém em transe hipnótico seja capaz de acessar memórias de vidas passadas.
    .
    saudações hipnoterápicas.

  420. Marciano Diz:

    Montalvão, não me entenda mal, eu não disse que a hipnose é inócua, eu disse que tudo o que ela faz outras abordagens fazem melhor.
    Saudações mesméricas.

  421. FJJ Diz:

    Sentindo-me mais à vontade aqui, deixarei de chamá-los de “senhores”. Guto disse: — FJJ, você não tem discutido comigo ultimamente, mas te digo uma coisa, deixe me molhar o bico! Rsrsrs. Como disse, não escrevi tudo que queria sobre o assunto.
    Eu não tenho mesmo Guto, porque nunca havia discutido contigo. Acompanho os embates há tempo, mas sempre preferi apenas observar e analisar, tendo resolvido participar recentemente.
    O Arnaldo me chamou de covarde por fazer uso do “FJJ”, são as iniciais de meu nome. Não se trata de covardia, não estou disposto a revelar meu nome, nem a cidade onde moro, nem detalhes sobre minha vida, exatamente porque os debates caminham para ataques pessoais, mesmo porque os religiosos, defensores de suas crenças e ídolos-picaretas, adoram acusar aqueles que os contestam.
    Guto, longe de me considerar um sujeito perfeito, me considero, ao menos, digno o suficiente pra te dizer que não suporto mentirosos, portanto, não concordo com aqueles que fazem uso da mentira como “meio de sobrevivência”, discordo 100% da ideia de que existem “mentiras bem intencionadas”.
    Também discordo das análises já apresentadas aqui, de que os farsantes poderiam sofrer de algum tipo de “desvios inconscientes”, de tal forma que seriam vítimas destes devaneios. Tenho para comigo que as produções enganosas no campo da religiosidade e, em especial, no que se referem as estas manifestações apresentadas como mediúnicas, sempre foram pensadas e realizadas com total controle e consciência sobre sua inexistência, tendo seus agentes a clara e indiscutível intenção de enganar, mentir, manipular, fingir, levando vantagens inúmeras, desde ganhos materiais, até projeção pessoal, status e outros benefícios.

  422. Marciano Diz:

    FJJ,
    exatamente!
    É o que eu venho dizendo.
    Basta olhar as fotos picaretas e toscas.
    Qualquer um vê que não se pode fazer parte daquelas farsas estando bem intencionado.
    Parabéns pela lucidez.
    O mesmo vale para os farsantes de outras religiões, refiro-me aos enganadores, não aos enganados.
    Tipo Malafaia, papas e cia., incluídos aí os que mandam pessoas se transformarem em homens-bomba suicidas mas preservam sua integridade física e ainda violam às escondidas todas as suas supostas crenças, as quais só servem para manipular as multidões de incautos.

  423. Marciano Diz:

    Como alerta Dawkins, num trecho de um de seus livros, como pode um futuro santo como Karol Wojtyla, aka João Paulo Segundo, um homem culto, inteligente, chefe de uma instituição milenar, ingenuamente dizer que nossa (deles) senhora de fátima desviou o projétil?
    Como bem asseverou Dawkins, ela deveria ter feito um trabalho melhor e desviado um pouquinho mais o projétil, de forma a que não atingisse o protegé e não fizesse com que perdesse parte dos intestinos.
    Além do mais, qual a diferença entre nossa senhora de fátima e as demais nossas senhoras?
    Claro que ele não era ingênuo assim, tudo farsa para continuar enganando milhões de pessoas.
    No youtube encontra-se matéria do JN, da Globo, transmitido em horário nobre, com Macedo zombando dos crentes, naquele episódio num estádio de futebol em que mandou milhares de otários com problemas de visão jogarem fora seus óculos, porque jesus iria curá-los, mas não cura o Macedo, que usa óculos em tempo integral.
    E o que dizer de madre teresa, a mater tenebrarum, que gostava de deixar os doentes abandonados em barracões infectos dizendo que o sofrimento os depurava, mas quando ficou doente procurou tratamento nos melhores hospitais?
    O que dizer de cx, que endossava o zé arigó, mas quando precisou operar-se procurou médicos de verdade?
    Por aí vai.

  424. Gorducho Diz:

    (…)não concordo com aqueles que fazem uso da mentira como “meio de sobrevivência”, discordo 100% da ideia de que existem “mentiras bem intencionadas”.
     
    A mentiras úteis constituem poderoso meio de controle social, já percebido pelo Platão. Inventando divindades, “leis divinas” (subterfúgio para induzir um contrato social implícito), castigos e recompensas; consegue-se, segundo essa lógica, controlar os pedestres via medo e interesses (“recompensas” da “vida futura”) induzidos.
    Assim então deverá ser no Estado ideal Chiquista, ou seja, a Monarquia Teocrática (para eles, “Nosso Lar” é o Estado ideal).

  425. FJJ Diz:

    Pois é, homem do Planeta Vermelho e colega McDonald’s, os mentirosos inescrupulosos descobriram que a mentira é uma ferramenta de grande valia para se alcançar objetivos, especialmente quando o gado desconhece os caminhos do abatedouro, bem como os motivos da engorda.

  426. Guto Diz:

    Meu caro Marciano, SEUS JULGAMENTOS SÃO BASTANTE SEVEROS! Já havíamos comentando sobre o que vemos. Em parte, não é? Então, é JUSTO fazer julgamentos tão ACERTADOS, SEM DÚVIDAS, SEM OUTRAS POSSIBILIDADES? Você parece que se tornou um fanático ceticista, como os homens bomba que perderam sua razão por causa da fé, você em alguns momentos parece que perde a razão por conta da sua falta de fé ou descrença.
    Vou explicar o porquê.
    Se eu fizesse algo grande, como ajudar milhares de pessoas com palavras e ações (pegasse boa parte do que ganho e utilizasse em prol das pessoas carentes, como a entrega de quentinhas, por exemplo, e lhes pregasse a melhor forma para viverem felizes, em paz e compartilhando o bem). Diversas pessoas, olhando o que faço e o que falo, poderiam me “endeusar”. Muitos iriam querer me conhecer para ver o que faço e outros buscariam conhecer o que fazia da minha vida antes disso, no intuito de verificar se sou um “santo” como muitos me rotulariam. E, facilmente, achariam meus erros, vacilos e pecados. Aí, com essa parte da minha vida descoberta, eu seria exposto e taxado como impostor, sacana, safado, que mentia para as pessoas e fazia obras de caridade para ter carinho, atenção, mimos, idólatras e outras coisas mais. A minha vida poderia mudar completamente e tudo que procurei fazer teria desaparecido, tudo por conta de que algumas pessoas que não se sentiram a vontade com as minhas intenções, qual seja a de ajudar as pessoas e pregar as palavras de Jesus/Buda/Gandhi e outros sábios.
    O que me parece, é que vocês pensam que ele viveu uma vida enganando as pessoas e ganhando muiiiiito com isso. Minha racionalidade diz que não é NORMAL alguém viver como ele viveu. Muitos pastores se enriquecem e querem viver as coisas do mundo, mas ele não. Dizer que ele não vivia o que pregava é zoeira!
    A questão que vocês ressaltam é a questão da mediunidade e outras situações relativas a isso. Se ele cometeu erros sobre isso, quer dizer que tudo o que fez e viveu perdeu valor e se tornou um safado e salafrário. Se existe mediunidade, espíritos e tudo mais, como ficariam os seus julgamentos. Eles não sumirão, mas já estão marcados em algum lugar, como este blog.
    Como você tomou isso como verdade, todos são farsantes e mentirosos e querem ganhar com isso.
    Acho que a Larissa já havia sido escrito antes que os homens buscam PODER, busca essa racional. Poder este apresentado em várias formas. Mas, qual poder CX buscou com isso tudo. Fama para você é poder? Atenção é poder? Você em algum momento pensou como eram os dias em Uberaba? O que ele fazia dia após dia?
    Se tudo realmente for mentira, ilusão, ele, ao menos, teria sido um “louco”, pois para a minha racionalidade não é NORMAL o que ocorria em Uberaba. Filas longas e todo aquele trabalho filantrópico por fama e atenção? Para mim, parece que vocês forçam a barra para ver as coisas deste jeito.
    ENTÃO ME PERGUNTO, JULGAMENTO É ALGO QUE POSSO FAZER?
    Para mim, que vejo em partes, não. Não posso e não devo, pois, acima de tudo, sou muiiiiiiiiiito pequeno e errado para apontar meu dedo.
    Irei responder minhas perguntas e muito provavelmente não voltarei a escrever mais. Tenho refletido e penso que os senhores já possuem todas as respostas de todas as perguntas. E, as que não possuem, pensam que não há resposta, exceto as que a ciência ainda irá revelar. Não vejo maneira para alterar a mente dos senhores em prol das questões humanas e do pensamento pequeno, humilde, onde tudo que sabemos sobre as coisas ainda é nada diante do que existe. Desta forma, após ter respondido as minhas questões, recolho-me-ei e os incluirei nos meus bons pensamentos.
    Minha esposa ficou de bico GIGANTE por causa de ontem!
    É dose! Valeu!

  427. Marciano Diz:

    Guto, já te falei que você me parece uma pessoa do bem e que, se você se sente bem e não faz mal a ninguém, por mim pode continuar acreditando no que quiser.
    Disse isso várias vezes? Você leu?
    Pois então, continue trilhando o caminho do bem, procurando ser útil a si mesmo e aos demais, só não queira mudar os outros, fazer com que partilhem de suas crenças.
    O que se acredita ou não se acredita não tem a menor importância se somos do bem ou do mal.
    E parece que você não viu as fotos ou não prestou atenção nelas.
    Seja uma boa pessoa, continue assim, como parece que você, só não cultue hipócritas que fingiam ser o que não eram e outros que continuam com essa asquerosa conduta.
    Boa sorte pra você e, pedindo desculpas pela intromissão em sua vida, tenha um relacionamento de igual para igual com sua esposa, respeite-a e exija respeito dela.
    Casamento implica amizade e amor, o que você tanto diz que é necessário na vida, sendo ambas as coisas vias de mão dupla.
    Um abraço.

  428. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa tarde
    FJJ
    .
    E concluindo, senhor Arnaldo, a respeito de suas explicações, referindo-se sobre o processo, no qual o senhor afirma ser vítima e se transformou em réu, manifesto aqui, que acredito na sua sinceridade e tenho convicção que o senhor sentiu-se injustiçado nesta situação. Pois bem, como fica tal história da “lei de causa e efeito”? É muito complicado isto senhor Arnaldo, como diz aquele velho ditado: “pimenta no * dos outros é refresco”.
    Vai dizer pra um pobre e miserável, muitas vezes, honesto e trabalhador, porque também tem muita gente assim, que mal consegue colocar um litro de leite na mesa e um pão com margarina, pra dar de comer pra um filho faminto, que ele tá pagando carma de vidas passadas.
    .
    ARNALDO: Meu amigo, primeiramente temos que ver, que todos nós gozamos do que chamamos de livre arbítrio, que nos deixa livre para fazermos ou deixarmos de fazer qualquer coisa, mas logo que fazemos, caímos na lei do determinismo, ou seja, ficamos imediatamente sujeito as consequências boas ou más dos nossos atos, e é aí que dizemos que o plantio ou a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória, é a lei de Ação e Reação. E não venhamos dizer que não fomos avisados, pois sempre que os nossos pensamentos estão nos direcionando para alguma coisa que não vai ser bom para nós, temos como que uma voz que vibra na nossa consciência dizendo, não faça isso, ou não faça aquilo, nós é que não damos ouvido, e depois se prestarmos atenção, veremos que se estivéssemos ouvido essa voz, as coisas teriam acontecido verdadeiramente de forma diferente.
    .
    Vemos, portanto, que a nossa liberdade de escolha está na fase inicial dos nossos atos, ou na fase da causa, e quando fazemos a escolha e a pomos em ação, automaticamente entramos nos domínios dos efeitos, e passa a vigorar o determinismo, isto é, determinamos as consequências, vamos mais cedo ou mais tarde colhermos os frutos das nossas ações que podem ser boas ou más.
    .
    Isso nos mostra outro ponto muito importante sobre a nossa liberdade, que ela passa a ser interior, ou seja, a nossa liberdade ela se expande de dentro para fora, mostrando-nos assim, que o bem e o mal se encontram dentro de cada um de nós, por isso que somos herdeiros de nós mesmos, ou seja, essa bondade ou maldade interior nos acompanha de um existência a outra, são forças que se expressam em forma de tendências, que nos impulsiona na mesma direção e que hoje não queremos ir, mas quisemos ontem, exigindo um trabalho constante de renovação.
    .
    Portanto meu amigo sejamos nós, pobre ou ricos todos sofremos, na verdade são sofrimentos diferentes, mas em qualquer dos casos, vale primeiramente buscar as causas na vida presente. Como eu já havia falado antes, os sofrimentos relacionados com as vidas anteriores, são aqueles que nos acompanham desde o nascimento ou que surge em determinado momento na nossa existência, sem que possamos nos livrar dele por mais que lutemos.
    .
    Quando o sofrimento de qualquer natureza bater às nossas portas, busquemos remontar passo-a-passo o caminho de volta, que vamos encontrar as suas causas já na existência atual, que são a grande maioria, e estes sofrimentos mesmo sem ter ligações com existências passadas, funcionam como aprendizado, pois é através deles que tomamos conhecimento do que é bom para nós e do que não é bom para nós, graças as consequências que sofremos, transformando-se em o que nós chamamos “dor evolução”, que é o que acontece com os animais.
    .
    Faço minhas as palavras que encontramos em o Evangelho Segundo o Espiritismo que nos diz: “Ao buscar as origens dos males terrenos, percebe-se que muitos são conseqüência natural do caráter e da conduta dos que os sofrem. Quantos homens caem por causa de sua própria culpa! Quantos são vítimas do seu desleixo, imprevidência, orgulho e ambição! Quantas pessoas arruinadas pela desordem, desânimo, má conduta ou por não limitarem seus desejos! Quantas uniões infelizes, fruto do interesse e da vaidade e nas quais o coração não serviu para nada! Quantos desentendimentos e desastrosas disputas se evitariam com um pouco mais de calma e com menos melindres! Quantas doenças e enfermidades resultam da imprudência e excessos de toda ordem! Quantos pais são infelizes por causa dos filhos, por não combaterem neles desde pequeninos as manifestações de suas más tendências! Por indiferença e comodismo, deixaram desenvolver neles os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que ressecam o coração, e depois, mais tarde, ao colherem o que semearam, espantam-se e afligem-se com a falta de respeito e a ingratidão deles.
    .
    Portanto meu amigo FJJ, é só darmos uma analisada na nossa própria consciência.
    .
    Quando se referindo ao meu caso você diz: “pimenta no * dos outros é refresco”, pode estar dentro ou não do contexto de vidas passadas, e que pode me levar a aceitação ou não, mas como vês, mesmo eu não aceitando, tudo concorreu para que eu sofresse uma injustiça, e isso me aconteceu justamente porque me encontro no meio que favorece esses acontecimentos, se eu estivesse num meio de homens cumpridores dos seus deveres, não teria acontecido.
    .
    Daí a importância de não lembrarmos do que fizemos em outras existências, porque se assim fosse seríamos prejudicados nas nossas iniciativas, contrariamente todos podemos correr atrás, buscar os nossos direitos, mesmo que os acontecimentos tenha sua causa numa vida passada.
    .
    Eu infelizmente não dou muita sorte com a justiça brasileira (será falta de sorte? O que é a sorte?). Tenho um outro processo na justiça do trabalho desde 2006, que vem se arrastando, enquanto outros que processaram a mesma empresa aproximadamente na mesma época, receberam no prazo de dois anos, uma quantia muito maior do que a minha.
    .
    Portanto meu amigo FJJ, só tenho dois caminhos a seguir, ou as causas está numa vida anterior onde eu possa ter também praticado injustiças, ou é uma conseqüência do meio em que vivo, pois podemos reencarnar em determinado meio e sofrermos as conseqüências desse meio, prefiro acreditar que estou situado no primeiro caso, pois não sou melhor do que ninguém para me situar no segundo.
    .
    Mas nem todo acontecimento pode ser considerado como reajuste de erros do passado, pode ser uma escolha do próprio Espírito em nascer em determinado lugar com o intuito de apenas ajudar ao um grupo familiar, a uma cidade, a um país, ou até em missão de repercussão mundial, embora sabendo os riscos que corre. Como exemplo eu poderia citar a posição de um policial que vai fazer uma investigação, num ambiente comandado por malfeitores, em que jamais poderá ser descoberto, pois se isso acontecer com certeza morrerá. Portanto ele aceitou a tarefa sabendo o ambiente em que ele vai se situar e os perigos a que está sujeito, ou seja, foi uma tarefa que abraçou de livre e espontânea vontade.
    .
    Quanto a situação do pobre e miserável a que você se refere, tem suas causas por viver naquela condição, não resta a menor dúvida. Primeiramente vamos ver se as conseguimos encontrar já na vida presente, e dentre elas podemos citar: a falta de mão de obra especializada, analfabetismo que o obriga a trabalhos braçais com pouca remuneração, trepar demais e sem camisinha surgindo por causa disso, uma grande prole, talvez a idade que neste pais com 40 anos de idade já começa as dificuldades para se conseguir um emprego, a própria crise de desemprego que os país porventura esteja enfrentando, preguiça, tem n fatores que pode fazer o indivíduo cair em situações bastante difícil, ou se todas as qualidades ele possui para ter um bom emprego e não consegue, ou é aquela pessoa que “por força do destino” só vive começando, nada dar certo, podemos deduzir que a causa está fora desta vida, ou seja, esteja numa existência anterior.
    .
    Aproveitando a oportunidade, eu gostaria também de apresentar as minhas impressões – eu disse as minhas impressões – sobre este outro seu questionamento:
    .
    FJJ Diz:
    O que o senhor tem a dizer sobre isto, Arnaldo Paiva, estão pagando por suas vidas passadas?
    https://www.google.com.br/search?q=pobreza+na+%C3%A1frica&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=eJtUUtzZOLKr4APFn4CQCg&ved=0CC0QsAQ&biw=1024&bih=677&dpr=1
    .
    Como eu comentei acima, sofremos também as consequências do ambiente em que nós nascemos, e no caso de nações, sofremos as consequências do modo de agir dos governantes que escolhemos, e voltando o nosso olhar para as guerras, fruto do orgulho e do egoísmo dos homens, vamos encontrar explicações várias para este problema da África, incluindo estas explicações apontadas neste link: http://www.mundoeducacao.com/geografia/as-principais-causas-fome-na-africa.htm Em todo caso, não deixa de estar presente também a lei de Causa e Efeito, pois quando um espírito escolhe nascer neste ou naquele país, é porque ele tem compromissos com pessoas que alí se encontram.

  429. FJJ Diz:

    Homem do Planeta Vermelho, este caminho para a derrubada do mito pode não ser o ideal, mas é mais um, que vem concordar com a sua ideia, que também é a minha, de que Jesus Cristo é pura ficção.
    http://www.paulopes.com.br/2013/10/jesus-eh-historia-inventada-pelos-romanos.html#.UlmYNNI3vxA

  430. Marciano Diz:

    Não é só jesus, JFF, mas também buda, krishna, maomé.
    Todos imaginários, todos fictícios.
    Já pesquisei muito sobre o assunto.
    Existem outros estudos corroborando a inexistência física de todos esses personagens.
    Outros que nunca existiram são os evangelistas, moisés, etc.
    A religião sempre foi usada para dominação das massas, não só pelos políticos de todas as épocas.
    E ainda rende muito, mas muuuiiiito dinheiro.
    Até Marx dizia isto, uma das poucas coisas em que concordo em ele.
    .
    “Das religiöse Elend ist in einem der Ausdruck des wirklichen Elendes und in einem die Protestation
    gegen das wirkliche Elend. Die Religion ist der Seufzer der bedrängten Kreatur, das Gemüt einer herzlosen Welt, wie sie der Geist geistloser Zustände ist. Sie ist das Opium des Volkes.”
    .
    “A miséria religiosa é, ao mesmo tempo, a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o âmago de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. É o ópio do povo.”
    .
    Kritik des hegelschen Staatsrechts (Crítica da filosofia heguelinana do direito).

  431. Marciano Diz:

    Não é “concordo EM ele”, é “concordo COM ele”.

  432. Marciano Diz:

    Não tenho o original em alemão, mas vejam o que Kant disse:
    Immanuel Kant 1793

    Religion within the Limits of Reason Alone
    .
    “The purpose of those who at the end of life have a clergyman summoned is usually that they want him as a comforter – not for the physical suffering brought on by the last illness or even for the fear which naturally precedes death (death itself, which ends these ills, can here be the comforter), but for their moral anguish, the reproaches of conscience. At such a time, however, conscience should rather be stirred up and sharpened, in order that the dying man may not neglect to do what good he still may, or (through reparation) to wipe out, so far as he can, the remaining consequences of his evil actions. This is in accordance with the warning: “Agree with thine adversary” (with him who has a claim against thee) “quickly, whiles thou art in the way with him” (that is, so long as thou art still alive), “lest he deliver thee to the judge” (after death) etc. But, instead of this, to administer a sort of OPIUM to the conscience is an offense both against the man himself and against those who survive him, and is wholly contrary to the purpose for which such an aid to conscience at life’s close can be considered necessary.”
    .
    O destaque em MAIÚSCULAS é meu, claro.

  433. Marciano Diz:

    Significa que desde pelo menos o século XVIII já havia quem soubesse que a religião é uma droga comparável ao ópio.
    E como tem viciados…

  434. FJJ Diz:

    Pensamos de forma muito semelhante, Marciano, será que também já vivi em marte, em outras vidas?

  435. Marciano Diz:

    É possível, JFF, em Marte ninguém crê em farsas religiosas.
    Se não viveste lá no passado, estás prestes e ser promovido para lá, serás em breve mais um habitante de Ares.

  436. Marciano Diz:

    Espero que não seja tão brevemente assim.
    Só daqui a uns 50 anos, tá bom assim?

  437. FJJ Diz:

    Opa!
    Uns 40 já está bom.
    Nos veremos no Planeta Vermelho, nada de Nosso Lar.

  438. FJJ Diz:

    Guto, você tem que entender, que é perfeitamente possível, uma pessoa “espalhar” amor, esperança, belas palavras, mensagens e ensinamentos, sem precisar mentir.
    A mentira nunca é virtude, nunca é saudável, nunca deve ser elogiável, muito menos incentivada.

  439. FJJ Diz:

    * Obs.: reprodução do ‘texto original’

    O Benzimento Funciona? . Deus serve-se das criaturas humildes e benfeitoras para, através da terapêutica exótica do benzimento, do exorcismo, do passe ou da simpatia, auxiliar os encarnados a expurgar de sua intimidade os miasmas e as toxinas perispirituais geradas pelo pecado. Os benzedores ou passistas desempenham a função de verdadeiros desintegradores vivos, cujas mãos, em ritmo e movimentos adequados, projetam a energia terapêutica sobre os núcleos dos átomos etereoastralinos, destruindo a virulência do atomismo físico. . O homem, em verdade, é uma usina viva que pode exercer função terapêutica em si mesmo ou no próximo, conforme as expressões da sua própria vontade, conhecimento e treino. Então, ele produz estados vibratórios semelhantes às ondulações dos modernos aparelhos de radioterapia ou eletroterapia da vossa ciência médica, que projetam raios de ultra-som, infravermelho ou ultravioleta. . A mente ajusta e controla o comprimento de ondas, enquanto o coração age como fonte de energia curadora, cujo potencial é tão intenso quanto seja o grau amoroso e a pureza espiritual do seu doador. . Assim, a aura fluídica do eczema, do cobreiro, da impingem ou do quebranto desintegra-se sob o bombardeio da carga viva do magnetismo hiperdinamizado pelo passista ou benzedor. E os fluidos nocivos da infecção, desintegrando-se, retomam à fonte do astral inferior. . No entanto, mesmo depois de curado pelo benzimento ou pelos passes, o paciente só evitará as recidivas caso também serene a sua mente e adoce o coração endurecido. . Quando os passistas, benzedores ou médiuns são criaturas abnegadas e desprendidas de quaisquer interesses mercenários, eles têm a assistência dos bons espíritos, que os ajudam a obter êxito na sua tarefa socorrista aos enfermos do corpo e da alma. . Filhos do Arquiteto – Rumo aos 100.00 Cutidores, Curta Nosso Grupo: http://www.facebook.com/FilhosdoArquiteto . Ramatís – do livro Mediunidade de Cura.

  440. Gorducho Diz:

    Alô, alô, Professor Arduin!
    O Ramatís tem razão? Benzimento funciona?

  441. Marciano Diz:

    Mistura de maçonaria com espiritismo, ramatinismo e babaquice?

  442. Larissa Diz:

    Arnaldo Paiva – Se vc me ofender ou escrever babaquices vou responder sim. Fique avisado.
    .
    Já que quem pergunta quer respota vc disse “á que você se acha no direito de julgar os outros, me diga por que eu sou um alienado?”
    EU: Pq mesmo com tantas evidências de fraude vc insiste em defender o indefensável e com argumentos grotescos. Só sendo um troll de outro mundo mesmo.
    .
    De minha parte, por princípio, passo para um tópico mais atual.
    .
    E a vida continua (desculpem o trocadilho).

  443. Montalvão Diz:

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    ARNALDO PAIVA DIZ: Eu infelizmente não dou muita sorte com a justiça brasileira (será falta de sorte? O que é a sorte?). Tenho um outro processo na justiça do trabalho desde 2006, que vem se arrastando, enquanto outros que processaram a mesma empresa aproximadamente na mesma época, receberam no prazo de dois anos, uma quantia muito maior do que a minha.
    .
    COMENTÁRIO: Arnaldo, talvez sua má sorte não esteja propriamente com a justiça, embora esta (inclusive a trabalhista que já foi melhor para com o trabalhador) não ajude muito; é provável que a dificuldade se cinja à escolha do advogado. Também tenho processo trabalhista, desde 2005, e deixei a condução por conta do sindicato. Na primeira audiência foi uma maravilha, o advogado muito consciente deixou a empresa em calça curta e proponto acordo. Parecia que o caso se resolveria em poucas semanas. Infelizmente, foi marcada segunda audiência para fechar o assunto. Nesta o sindicato mandou outro advogado, um bundão que nem tinha lido o processo e que, não só destrambelhou o trabalho de seu colega, como quedou-se inerte enquanto a parte reclamada se defendia como bem quis. Sussurrei-lhe que questionasse o preposto da empresa, ele retrucou que a testemunha podia falar o que bem quisesse. Está certo, mas se ela fosse inquirida ficaria evidenciado que falava do que não tinha presenciado, portanto seria testemunha inidônea.
    .
    Resultado, a proposta de acordo morreu e o processo foi para a geladeira, onde se encontra até hoje… A dívida cheia passava de 100 mil, com o acordo eu toparia uns 70…
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    Como eu e você têm muitos que amargam o mau desempenho de rábulas.
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    Saudações frustrado-trabalhistas.

  444. Montalvão Diz:

    FJJ diz: Homem do Planeta Vermelho, este caminho para a derrubada do mito pode não ser o ideal, mas é mais um, que vem concordar com a sua ideia, que também é a minha, de que Jesus Cristo é pura ficção.
    http://www.paulopes.com.br/2013/10/jesus-eh-historia-inventada-pelos-romanos.html#.UlmYNNI3vxA
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    COMENTÁRIO: veja o que um analista da tese de Joseph Atwil (que se encontra no próprio artigo) declara: “James Crossley, da Universidade de Sheffield, diz ao jornal que a teoria de Atwill é como os livros de Dan Brown. “Esse tipo de teoria é muito comum fora do mundo acadêmico e são normalmente reservadas à literatura sensacionalista.”
    .
    Se os estudos de Atwill forem comparáveis aos de Dan Brown então faz bem quem não os levar a sério. Mil vezes as pesquisas do José Carlos (algumas publicadas nesse sítio) dando mostras que a existência de Jesus tem mais motivos para ser um fato que o contrário. É certo que demonstrar a existência histórica de Jesus não equivale a demonstrar o Jesus místico, aquele que veio dos céus para salvar a humanidade. Esta parte vai depender a adesão de quem admitir que o discurso do Mestre seja correto e real.
    .
    Saudações crísticas

  445. Gorducho Diz:

    Temos uma seita que veio a se tornar religião oficial do Império. Os judeus, sublevados constantemente por incitamento de Cresto, foram expulsos de Roma por ele (Cláudio)[Suetônio]. Claro que esses “judeus” eram os primeiros cristãos, talvez em rixas com os demais do clero tradicional judaico.
    E sabe-se da prática que seitas em geral têm um fundador, ou figura-símbolo de maior destaque, ainda que sejam obviamente coletividades de adeptos.
    Yeshua que eu saiba era um nome comum na época – e talvez um “genérico” no caso.
    Então eu acho que um rabino possivelmente reformista, no-nonsense, deve ter existido.
    Claro que o resto da história, ou seja o mito “Jesus Cristo”, é pura ficção.
    Inclusive, que eu saiba, Nazaré não existia.

  446. Arnaldo Paiva Diz:

    Boa noite
    Montalvão
    .
    MONTALVÃO: ora, ora, meu dileto opositor, a ingenuidade desse relato e a pasmosa “conclusão” de quem diz ter estado trinta anos entre os mortos é patente. A regra universal das leis cósmicas reza que cabe aos habitantes de cada dimensão resolver os problemas nela gerados. Desde quando, a não ser na infantil cabeça de alguns, espíritos precisariam de vivos para elucidar seus conflitos existenciais? Um morto carece consultar vivos (mediunidade invertida) para descobrir-se morto? Do outro lado não haveria gente capacitada para esclarecer as dúvidas, caso essa fantasia fosse realidade? O que o texto expõe é a concepção do Dr. Carl a respeito de como funcionaria (mal) o mundo além, concepção essa que é admitida por quem aceitar as palavras desse “pesquisador”. De que material ele dispõe para nos demonstrar que a “outra” vida funcione conforme noticia? Observe, ainda, o argumento de autoridade: foram trinta anos de “pesquisa”, temos, então, de aceitar que as declarações de Carl Wickland possuem força de lei. Tenho certeza de que esse sujeito lucraria muito mais se passasse trinta anos tomando uns goles no bar do bigode.
    .
    ARNALDO: Confesso que não tenho nenhum interesse em te convencer de que a vida continua após a morte, não é essa a minha intenção, longe disso, e nem de qualquer outra coisa, mas aqui se trata de analisar pontos importantes da investigação, que nos leva a identificação através de pormenores, que não deixam a menor dúvida, da presença de um ser inteligente, e que está falando de si mesmo, e que não tem outra explicação senão a presença do espírito comprovando a continuidade da vida após a morte e sua influência sobre os encarnados. Mas tenho observado que você como um dos analistas e comentaristas dos casos aqui apresentados, usa de várias lentes de cores variadas, as quais têm a finalidade de dar às análises, as cores com as quais você deseja vê-las e analisá-las, e continuo a dizer que não passa de opiniões pessoais, negação sistemática, sem nenhum apoio científico.
    .
    No primeiro caso por exemplo, a esposa do médico não sabia que o mesmo estava dissecando um corpo de um senhor de 60 anos de idade, como matéria de estudo num colégio e mesmo que soubesse, não teria motivos para proceder como procedeu, pois nunca haviam se preocupado com fenômenos paranormais. Com a chegada do esposo ela começou a não se sentir bem e quando já estava para cair, tomou uma posição erecta – característica de uma psicofonia -, e perguntou:
    .
    “Que história é esta de você me cortar?” Ora meu amigo Montalvão, se a esposa não sabia que o médico estava a cortar um cadáver, a que você atribui esta pergunta da esposa, antecedido pelo um mal estar?
    Resposta:
    .
    Ao que a esposa retrucou: “Como não está? Você está cortando a minha perna”. Detalhe importante este, como a esposa faria uma afirmativa dessa se o Dr. na verdade não estava a cortar a sua perna? o Dr. estava a cortar a perna do cadáver? Como ela iria saber que o Dr. cortava a perna do corpo inanimado? A que dedução nos leva este pormenor?
    Resposta:
    .
    Apesar do Dr. querer acalmar a esposa, esta não queria saber de conversa e continuava a reclamar, quando então o Dr. pegou nela para fazê-la sentar, foi quando ela disse “que o mesmo não tinha o direito de pegar em seu corpo”. Mais um detalhe importante, como o Dr. não podia pegar no corpo de sua esposa? Não é muito estranho esse comportamento da esposa? O que podemos deduzir desse incidente?
    Resposta:
    .
    Diante disso, o Dr. alegou para a esposa, que “estava a tocar no corpo de sua própria mulher”, ouviu então um questionamento, “Sua mulher? Que é que você disse mesmo? Eu não sou mulher. Eu sou homem!” Como analisar esta parte do diálogo? A que dedução nos leva essa afirmativa da mulher?
    Resposta:
    .
    Tendo o Dr. chegado através desse diálogo à conclusão que se tratava do dono do corpo, ou seja, do Espírito que havia habitado aquele corpo, e que agora o havia deixado pelo fenômeno chamado morte, procurou esclarecê-lo de modo a conscientizá-lo que o mesmo estava vivendo uma nova situação, que não precisaria mais daquele corpo velho, conformado, o Espírito o autorizou a cortá-lo para aprender nele o que fosse necessário.
    .
    Continuando a conversar com o mesmo, o Espírito pediu fumo para mascar. Este detalhe do diálogo, é de suma importância para a conclusão do Dr. Wickland, que estava a conversar com o Espírito dono do corpo, por dois motivos: o primeiro, porque sua esposa jamais havia feito uso de qualquer tipo de fumo, e segundo, porque diante do pedido de fumo para mascar, fez uma análise no corpo e verificou que o dono do corpo tinha sido um inveterado mascador de fumo. Pergunto então ao Montalvão qual a sua conclusão final.
    Resposta:
    .
    Portanto meu amigo Montalvão, a conclusão do Dr. Wickland não foi a respeito como funciona o mundo espiritual, foi uma constatação de que a vida continua após a morte do corpo físico, o Espírito existe independente do corpo físico, com todas as suas indiosincrasias, e não somente isto, que exerce uma influência sobre a mente humana.
    .
    Não existe nenhuma ingenuidade, nem credulidade, se existe concorre mais para sua análise que não diz nada, e nada tem a ver com o caso.
    .
    Você diz: “A regra universal das leis cósmicas reza que cabe aos habitantes de cada dimensão, resolver os problemas nela gerados”. Você poderia me dizer onde está escrito estas regras? E para que eu possa compreender a existência dessa regra, me cite um exemplo por favor.
    .
    Você questiona: “Desde quando, a não ser na infantil cabeça de alguns, espíritos precisariam de vivos para elucidar seus conflitos existenciais? Um morto carece consultar vivos (mediunidade invertida) para descobrir-se morto? Do outro lado não haveria gente capacitada para esclarecer as dúvidas, caso essa fantasia fosse realidade?”
    .
    Primeiramente meu amigo, o estudo a respeito da existência do mundo espiritual e sua comprovação, se deram com as manifestações de lá pra cá, ou seja, do mundo espiritual para o material como é do conhecimento de todos que procuram conhecer a história das mesas girantes, falantes, etc dando uma continuidade como no caso citado acima. Que você admita que seja espírito ou não, ficou comprovado que são espíritos. A finalidade? Demonstrar que a vida continua e que os Espíritos exercem uma influência sobre o mundo material, e este sobre àquele, ou seja, que existe um intercâmbio mental – eu disse mental – contínuo entre as duas partes. Não somente isso, daí surgiu a revelação das leis que regem a vida no mundo espiritual, não somente porque os Espíritos disseram, mas através das manifestações dos mesmos pela mediunidade, expressando seu estado feliz ou desgraçado em que se encontram como conseqüência de manter suas mentes ligadas aos eventos da vida material.
    .
    A experiência com a mediunidade, tem nos mostrado que a situação daqueles que não espera nada após esta vida, ou que simplesmente duvida, ao passar para o outro lado pelo fenômeno chamado morte, costuma se encontrar numa situação bastante embaraçosa, pelo fato de não acreditar em absoluto que morreu, porque não acredita que a vida continua, e esse seu estado mental o coloca numa posição de ligação com o terra-a-terra em que ele vivia, e casos há, em que ele acha que está passando por um pesadelo pelo fato de se aproximar dos seus familiares, fala com eles e os mesmos não o escuta, necessitando portanto, de ser esclarecido através da mediunidade, e quanto trabalho exige para levar ao convencimento de que ele existe, embora tenha deixado o corpo de carne. Em muitos casos, eu os tenho levado a lembrar qual foi o último acontecimento da sua vida, e que daí para frente tudo mudou e ele passou a viver esta situação em que se encontra. Então ele passa a ver o próprio momento em que deixou o corpo de carne e porque o deixou, aprecia como se deu o seu enterro, se convencendo de que realmente deixou o corpo de carne. Costumam fazer uma única pergunta: E agora?
    .
    Depois continuo

  447. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom noite
    Montalvão:
    .
    Você me diz se referindo aos casos apresentado por mim:
    .
    MONTALVÃO/FJJ: De qualquer forma, mesmo que venhamos admiti-las como provas da continuidade da vida, não desqualificam as críticas feitas por este site, no que se refere às ditas obras mediúnicas do senhor Francisco Cândido Xavier, que se alimentou de autores muito conhecidos do meio espírita, inclusive Ernesto Bozanno, citado em seu “segundo caso”, para criar, através de pastiches seus livros de ficcionais.
    .
    ARNALDO: Prezado amigo, confesso para você que não sou Chiquista, nem Divaldista, não faço apologia a nenhum destes homens, até mesmo porque sempre os considerei como homens iguais a nós, que estão procurando desenvolver a tarefa que lhes foram confiadas, como eu e você e os demais, que como homens estamos procurando desenvolver as tarefas que também nos foram confiadas, no campo profissional, familiar e até para com o nosso país. Portanto, para mim, nenhum de nós estamos fazendo nada demais, apenas – na maneira vulgar de se falar – , “cada macaco no seu galho”, e não devemos esquecer que todos, eles e nós, somos falíveis, por isso que devemos ser indulgentes.
    .
    Agora, em relação às acusações feitas, eu estou procurando analisar vagarosamente o que está sendo dito (meu tempo é pouco), principalmente sobre Chico Xavier, e confesso que comecei analisando o que você escreveu sobre ele, Chico e sua mediunidade, tendo como base o livro de mensagens intitulado Novamente Em Casa. Quando eu terminar de analisá-lo podemos discutir os assuntos nele tratado se assim o quiser.

  448. Montalvão Diz:

    .
    ARNALDO PAIVA Diz: Confesso que não tenho nenhum interesse em te convencer de que a vida continua após a morte, não é essa a minha intenção, longe disso, e nem de qualquer outra coisa, mas aqui se trata de analisar pontos importantes da investigação, que nos leva a identificação através de pormenores, que não deixam a menor dúvida, da presença de um ser inteligente, e que está falando de si mesmo, e que não tem outra explicação senão a presença do espírito comprovando a continuidade da vida após a morte e sua influência sobre os encarnados. Mas tenho observado que você como um dos analistas e comentaristas dos casos aqui apresentados, usa de várias lentes de cores variadas, as quais têm a finalidade de dar às análises, as cores com as quais você deseja vê-las e analisá-las, e continuo a dizer que não passa de opiniões pessoais, negação sistemática, sem nenhum apoio científico.
    .
    COMENTÁRIO: desnecessário tentar convencer-me de vida após a morte, dela estou esperançosamente convencido. Por outro lado, será sim muito necessário tentar convencer-me de que suas provas são realmente provas, e mais, científicas. Como pode chamar de prova científica aquilo que não pode ser verificado, conferido?
    /
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    .
    ARNALDO PAIVA Diz: No primeiro caso por exemplo, a esposa do médico não sabia que o mesmo estava dissecando um corpo de um senhor de 60 anos de idade, como matéria de estudo num colégio e mesmo que soubesse, não teria motivos para proceder como procedeu, pois nunca haviam se preocupado com fenômenos paranormais. Com a chegada do esposo ela começou a não se sentir bem e quando já estava para cair, tomou uma posição erecta – característica de uma psicofonia -, e perguntou:
    .
    “Que história é esta de você me cortar?” Ora meu amigo Montalvão, se a esposa não sabia que o médico estava a cortar um cadáver, a que você atribui esta pergunta da esposa, antecedido pelo um mal estar?
    .
    RESPOSTA: no comentário precedente lhe dei a resposta: são relatos que não podem ser conferidos. Aqui muito se aplica a velha máxima: “com conta um conto acrescenta um ponto”. Não que eu duvide da sinceridade do depoente (afinal ele nunca mentiu para mim), mas relatos da espécie precisariam ser confirmados por meio de outros experimentos, a fim de que pudessem ser demonstrados reais. Mesmo ante toda a honestidade de Wickland nada obsta que, por exemplo, tenha tido uma alucinação e visto mais do que realmente ocorreu.
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    E olhando o evento sob outro foco, será que não lhe ocorreu se perguntar por que, raios, um espírito teria que se incomodar se alguém estivesse cortando um cadáver? Conforme lhe falei: se há um espírito que sai do corpo morto e segue para outra dimensão não faz sentido imaginar que continue ligado ao que agora é carne putrefata. Essa idealização que alguns fazem das reações de espíritos ante a morte é de lascar o cocuruto de qualquer pensador minimamente meditativo.
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    ARNALDO PAIVA Diz: Ao que a esposa retrucou: “Como não está? Você está cortando a minha perna”. Detalhe importante este, como a esposa faria uma afirmativa dessa se o Dr. na verdade não estava a cortar a sua perna? o Dr. estava a cortar a perna do cadáver? Como ela iria saber que o Dr. cortava a perna do corpo inanimado? A que dedução nos leva este pormenor?
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    RESPOSTA: Arnaldo Paiva, eu gostaria muito de lhe dar uma boa resposta e que fosse resposta que o satisfizesse, mas, lamentavelmente, nada posso dizer a respeito dessa inquirição, pois se tentasse explicá-la estaria assumindo que o relato é veraz, coisa com a qual não concordo. Conforme falei, e relembro-lhe por ser deveras importante: narrativas da espécie caem no contexto das alegações extraordinárias, as quais, bem sabemos, para serem acatadas exigem demonstrações extraordinárias e o mero relato de um sujeito que garante ter estudado o assunto por trinta anos, convenhamos, é insuficiente para fundamentar o que foi declarado.
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    ARNALDO PAIVA Diz: Apesar do Dr. querer acalmar a esposa, esta não queria saber de conversa e continuava a reclamar, quando então o Dr. pegou nela para fazê-la sentar, foi quando ela disse “que o mesmo não tinha o direito de pegar em seu corpo”. Mais um detalhe importante, como o Dr. não podia pegar no corpo de sua esposa? Não é muito estranho esse comportamento da esposa? O que podemos deduzir desse incidente?
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    RESPOSTA: que Deus me livrasse dessa sina, mas eu se fosse o doutor, diria: Pô, mulher uma hora dessas e você já de pote cheio? Quanto ao direito do relatante dar uma pegadinha no corpo da esposa, disso nada posso falar…
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    ARNALDO PAIVA Diz:Diante disso, o Dr. alegou para a esposa, que “estava a tocar no corpo de sua própria mulher”, ouviu então um questionamento, “Sua mulher? Que é que você disse mesmo? Eu não sou mulher. Eu sou homem!” Como analisar esta parte do diálogo? A que dedução nos leva essa afirmativa da mulher?
    .
    RESPOSTA: a que dedução nos leva? Que a mulher estava doidaça? Meu prezado, respeito-o muito e continuo respeitando mesmo sabendo que ingenuamente aceita essas histórias como se fossem fortes demonstrações da ação de espíritos no mundo dos vivos. Entendo que por estar severamente envolvido no entorno mediúnico tenha perdido o senso crítico para o que, no mínimo, deveria ser recebido com prudente reserva cética. Talvez tenha que se afastar do contexto de crença em que está imergido para perceber a santa infantilidade que é acreditar e divulgar tais historietas como “provas científicas”.
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    Mas, pode até ser que você esteja certo, e que esses contos relatem a crua verdade da participação de desencarnados em nossas vidas. Embora eu ache que mesmo para mediunistas seja dose aceitar que espíritos ensandecidos se manifestem dessa maneira tresloucada, tudo é possível. Só o que não é possível é admitir a verdade dessas narrativas sem a rigorosa verificação que pedem. Então, lhe pergunto: onde a confirmação, em termos científicos, de que o depoimento do doutor corresponde aos fatos?

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    ARNALDO PAIVA Diz:Tendo o Dr. chegado através desse diálogo à conclusão que se tratava do dono do corpo, ou seja, do Espírito que havia habitado aquele corpo, e que agora o havia deixado pelo fenômeno chamado morte, procurou esclarecê-lo de modo a conscientizá-lo que o mesmo estava vivendo uma nova situação, que não precisaria mais daquele corpo velho, conformado, o Espírito o autorizou a cortá-lo para aprender nele o que fosse necessário.
    .
    RESPOSTA: pois é, por que será que espíritos precisariam de conselhos dos vivos? Se o mundo espiritual, dito pelo próprio Kardec, é o mundo real, e que a existência carnal poderia desaparecer que tal não afetaria a espiritualidade, como se explica que essa existência contingencial, imperfeita, repleta de “esquecimentos” e tudo o mais seja aconselhadora de viventes no mundo “real”? Ora, os espíritos estariam numa dimensão em tudo superior à nossa, então pra que veem de lá, desesperados e demenciados, mendigar ajuda dos vivos? Não senhor, nananinanot, peça aos seus guias para explicarem melhor essa história porque da forma que está contada não dá para engulir.
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    ARNALDO PAIVA Diz: Continuando a conversar com o mesmo, o Espírito pediu fumo para mascar. ESTE DETALHE DO DIÁLOGO, É DE SUMA IMPORTÂNCIA para a conclusão do Dr. Wickland, que estava a conversar com o Espírito dono do corpo, por dois motivos: o primeiro, porque sua esposa jamais havia feito uso de qualquer tipo de fumo, e segundo, porque diante do pedido de fumo para mascar, fez uma análise no corpo e verificou que o dono do corpo tinha sido um inveterado mascador de fumo. Pergunto então ao Montalvão qual a sua conclusão final.
    .
    RESPOSTA: esse “detalhe” do diálogo é mesmo de suma importância, para mostrar que não há nada de coerente nessa concepção do que seria a realidade espiritual. Espírito conservando no além apetites e vícios cultivados na Terra? Espírito com fome? E com tesão? Espírito se realizando pelo estômago dos vivos? Gozando com o pau alheio? O mundo contingente é que rege o mundo real? O inferior é que controla o superior?
    .
    Arnaldo, pare um pouco e pense: como ninguém sabe o que há do “outro lado” aqui se inventa o que a imaginação puder lucubrar, e sempre há quem acredite e forme uma patotinha em torno da ideia. O problema é que há muitas patotinhas em torno de muitas ideias e cada uma considera a sua ideia a correta.
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    ARNALDO PAIVA Diz:Portanto meu amigo Montalvão, A CONCLUSÃO DO DR. WICKLAND NÃO FOI A RESPEITO COMO FUNCIONA O MUNDO ESPIRITUAL, foi uma constatação de que a vida continua após a morte do corpo físico, o Espírito existe independente do corpo físico, com todas as suas indiosincrasias, e não somente isto, que exerce uma influência sobre a mente humana.
    .
    COMENTÁRIO: claro que foi a respeito do funcionamento do mundo espiritual: não foi, é certo, a descrição completa (imagine a loucura que não seria Wickland descrevendo detalhadamente a espiritualidade?), mas foram algumas pinceladas. Por meio da verve “científica” de Wickland ficamos sabendo que espíritos doidões se arrojam do transcendente para terem crises alucinadas em meio aos vivos; aprendemos que eles mascam fumo; gostam de estar em meio a carne podre e, por dedução, que ficam de pau duro (devem bater bronha adoidado), que tomam umas caipivodkas e mais o que sua criatividade puder supor…
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    ARNALDO PAIVA Diz: Não existe nenhuma ingenuidade, nem credulidade, se existe concorre mais para SUA ANÁLISE QUE NÃO DIZ NADA, e nada tem a ver com o caso.
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    COMENTÁRIO: talvez não diga nada para você, que é fã do “cientista” Wickland…
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    ARNALDO PAIVA Diz: Você diz: “A regra universal das leis cósmicas reza que cabe aos habitantes de cada dimensão, resolver os problemas nela gerados”. Você poderia me dizer onde está escrito estas regras? E para que eu possa compreender a existência dessa regra, me cite um exemplo por favor.
    .
    COMENTÁRIO: vamos lá: os bebês: quem os ajuda a se desvencilhar das amarras espirituais, que os prendem a de onde vieram? Que evidências você possui de que os infantes não acreditam que nasceram e precisam de quem os auxilie a entender que não estão mais “lá”? Quantas crianças recém-nascidas testemunhou tentando “subir de volta”? Se a partida daqui para lá é repleta de traumas e confusões, porque a de lá para cá não seria?

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    ARNALDO PAIVA Diz: Você questiona: “Desde quando, a não ser na infantil cabeça de alguns, espíritos precisariam de vivos para elucidar seus conflitos existenciais? Um morto carece consultar vivos (mediunidade invertida) para descobrir-se morto? Do outro lado não haveria gente capacitada para esclarecer as dúvidas, caso essa fantasia fosse realidade?”
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    Primeiramente meu amigo, O ESTUDO A RESPEITO DA EXISTÊNCIA DO MUNDO ESPIRITUAL E SUA COMPROVAÇÃO, SE DERAM COM AS MANIFESTAÇÕES DE LÁ PRA CÁ, ou seja, do mundo espiritual para o material como é do conhecimento de todos que procuram conhecer a história das mesas girantes, falantes, etc dando uma continuidade como no caso citado acima.
    .
    COMENTÁRIO: por um acaso, já se perguntou: “por que existem manifestações de lá para cá e não daqui para lá?”; “por que essa via de mão única, fomentadora de toda sorte de dúvidas?”. E, se quiser continuar a autoperquirição, indague-se, por que as mesas girantes não giram em pesquisas sérias? E se giram mostra-se a ação de vivos sobre elas, e não de mortos? Já lhe propus experiência a respeito e sua resposta foi insatisfatória. Vou lhe relembrar: ponha dez médiuns ao redor de uma mesa, digamos a um metro (ou seja, sem tocá-la) e peça-lhes que a façam girar…
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    ARNALDO PAIVA Diz: QUE VOCÊ ADMITA QUE SEJA ESPÍRITO OU NÃO, FICOU COMPROVADO QUE SÃO ESPÍRITOS. A finalidade? Demonstrar que a vida continua e que os Espíritos exercem uma influência sobre o mundo material, e este sobre àquele, ou seja, que existe um intercâmbio mental – eu disse mental – contínuo entre as duas partes. Não somente isso, daí surgiu a revelação das leis que regem a vida no mundo espiritual, não somente porque os Espíritos disseram, mas através das manifestações dos mesmos pela mediunidade, expressando seu estado feliz ou desgraçado em que se encontram como conseqüência de manter suas mentes ligadas aos eventos da vida material.
    .
    COMENTÁRIO: prezado, se alguma coisa fora comprovada não estaríamos aqui discutindo. Se espíritos comunicassem de verdade, gostássemos ou não, teríamos de aceitar. Você tem suas verdades e estas só funcionam no sítio onde se agregam os de igual pensamento. O que demonstra que não há nada provado, visto que “espíritos” só se manifestam se houver crentes. Se quer dar provas da comunicação pense em provas objetivas, pense em pôr espíritos sob verificação concreta. Deixe as provas pessoais, aquelas que convencem alguns e não convencem muitos. Busque evidências que o mais renitente dos céticos não tenha como rejeitar. E não precisa ser nada complicado: basta que o espírito leia frases de um livro com a parte impressa virada para baixo, ou que nomeie objetos postados em outro aposento, coisa assim. Se eles se prestam a vir do outro lado para pitarem fumo, porque não se prestariam a dar essas demonstrações? É só barganhar: um cigarro por uma leitura de livro…
    ./
    /
    ARNALDO PAIVA Diz: A EXPERIÊNCIA COM A MEDIUNIDADE, TEM NOS MOSTRADO que a situação daqueles que não espera nada após esta vida, ou que simplesmente duvida, ao passar para o outro lado pelo fenômeno chamado morte, costuma se encontrar numa situação bastante embaraçosa, pelo fato de não acreditar em absoluto que morreu, porque não acredita que a vida continua, e esse seu estado mental o coloca numa posição de ligação com o terra-a-terra em que ele vivia, e casos há, em que ele acha que está passando por um pesadelo pelo fato de se aproximar dos seus familiares, fala com eles e os mesmos não o escuta, necessitando portanto, de ser esclarecido através da mediunidade, e quanto trabalho exige para levar ao convencimento de que ele existe, embora tenha deixado o corpo de carne.
    .
    COMENTÁRIO: querido mediunista, é a sua particular experiência com a mediunidade que lhe tem mostrado isso (a sua e a dos que comungam igual acreditamento), mas ela não serve, por exemplo, para mim e para muitos outros. Você deveria ter como sugerir experimento real, concreto, por meio do qual interessados pudessem constatar espíritos a voejarem pelo ambiente. Quanto à situação embaraçosa dos que morrem sem acreditar aí a coisa pega, visto que de outros ambientes religiosos surgem notícias (dadas por santos, anjos, e até por extraterrenos) de que nada disso ocorre.
    /
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    ARNALDO PAIVA Diz: Em muitos casos, eu os tenho levado a lembrar qual foi o último acontecimento da sua vida, e que daí para frente tudo mudou e ele passou a viver esta situação em que se encontra. Então ele passa a ver o próprio momento em que deixou o corpo de carne e porque o deixou, aprecia como se deu o seu enterro, se convencendo de que realmente deixou o corpo de carne. Costumam fazer uma única pergunta: E agora?
    .
    COMENTÁRIO: muito interessante seu trabalho benemérito entre a espiritualidade… Agora imagina se você pega um desses encapetados da igreja universal, possuídos por mais de mil demônios, como os orientaria? Ou se deparasse a incorporação de uma pomba-Gira, ou um exu-caveira, como trataria esses possessos? E se você pegar o Teimosão, um espírito que não aceita o conselho de ninguém e parte pra porrada se alguém se mete a lhe dar sugestão? Como agiria?
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    ARNALDO PAIVA Diz: Você me diz se referindo aos casos apresentado por mim:
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    MONTALVÃO/FJJ: De qualquer forma, mesmo que venhamos admiti-las como provas da continuidade da vida, não desqualificam as críticas feitas por este site, no que se refere às ditas obras mediúnicas do senhor Francisco Cândido Xavier, que se alimentou de autores muito conhecidos do meio espírita, inclusive Ernesto Bozanno, citado em seu “segundo caso”, para criar, através de pastiches seus livros de ficcionais.
    .
    ARNALDO: Prezado amigo, confesso para você que não sou Chiquista, nem Divaldista, não faço apologia a nenhum destes homens, até mesmo porque sempre os considerei como homens iguais a nós, que estão procurando desenvolver a tarefa que lhes foram confiadas, como eu e você e os demais, que como homens estamos procurando desenvolver as tarefas que também nos foram confiadas, no campo profissional, familiar e até para com o nosso país. Portanto, para mim, nenhum de nós estamos fazendo nada demais, apenas – na maneira vulgar de se falar – , “cada macaco no seu galho”, e não devemos esquecer que todos, eles e nós, somos falíveis, por isso que devemos ser indulgentes.
    .
    COMENTÁRIO: está atribuindo a manifestação do nobre FJJ a mim, creio que ele pode responder melhor que eu a seu comentário. Apenas sobre Ernesto Bozzano, cumpre destacar que esse espírita alega ter recebido carta escrita por Richet no leito de morte, em que se confessava convertido às verdades espíritas. O sábio francês, que em vida foi severo detrator da teoria espiritista, prestes a morrer resolveu abdicar de suas convicções e escolheu logo um mediunista para ser o recebedor dessa confissão…
    /
    /
    .
    ARNALDO PAIVA Diz: Agora, em relação às acusações feitas, eu estou procurando analisar vagarosamente o que está sendo dito (meu tempo é pouco), principalmente sobre Chico Xavier, e confesso que comecei analisando o que você escreveu sobre ele, Chico e sua mediunidade, tendo como base o livro de mensagens intitulado Novamente Em Casa. Quando eu terminar de analisá-lo podemos discutir os assuntos nele tratado se assim o quiser.
    .
    COMENTÁRIO: ok, fique à vontade, será uma satisfação receber sua análise sobre o estudo que cita.
    .
    Saudações mediúnico-inexistenciais.

  449. Marciano Diz:

    Balaão diz:
    “. . . veja o que um analista da tese de Joseph Atwil (que se encontra no próprio artigo) declara: “James Crossley, da Universidade de Sheffield, diz ao jornal que a teoria de Atwill é como os livros de Dan Brown. “Esse tipo de teoria é muito comum fora do mundo acadêmico e são normalmente reservadas à literatura sensacionalista.”
    .
    Pode ser que Atwil esteja apenas querendo ganhar uns cascalhos com sua tese, mas muitos outros já escreveram a respeito e, ainda que ele não seja sério, isto não implica que o personagem imaginário tenha tido existência real, de carne e osso.
    .
    O que eu acho mais engraçado é que cada denominação cristã vê o tal Jesus de um modo diferente, é como se ele tivesse transtorno da personalidade múltipla.
    A personalidade mais bizarra é aquela tratada no livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”.

  450. Marciano Diz:

    Esse Atwil faz-me lembrar de quando eu treinava em Quantico, Virginia. O instrutor dizia para a gente:
    — Fire at will!

  451. Gorducho Diz:

    De qualquer maneira, os estudos do Dr. Wickland, como não poderia deixar de ser, corroboram o que sabemos: Reencarnação não existe.

  452. Gorducho Diz:

    Apenas sobre Ernesto Bozzano, cumpre destacar que esse espírita alega ter recebido carta escrita por Richet no leito de morte, em que se confessava convertido às verdades espíritas. O sábio francês, que em vida foi severo detrator da teoria espiritista, prestes a morrer resolveu abdicar de suas convicções e escolheu logo um mediunista para ser o recebedor dessa confissão…
     
    Só para conferir: onde o Bozzano alega isso?

  453. Arnaldo Paiva Diz:

    Bom dia Montalvão
    .
    Em relação à questão com a justiça brasileira, eu volto atrás e retifico o que disse sobre achar que meu caso com a justiça esteja relacionado com o passado, pois eu quis dizer que prefiro achar que é uma consequência do meio em que vivo, porque no caso da questão trabalhista, foi uma constante negligência do advogado, não é competente o suficiente para ter ganho a causa dentro de um prazo menor.
    .
    Comparei a atuação do advogado contratado pelo meu colega de trabalho, com o do meu caso, o dele teve uma atuação muitas vezes superior, levando a empresa a pagar para o mesmo 35.000,00, enquanto que a minha estava avaliada em 25.000,00 caiu para 7.000,00 e recebendo ainda parceladamente.

  454. Montalvão Diz:

    .
    MARCIANO DIZ: Pode ser que Atwil esteja apenas querendo ganhar uns cascalhos com sua tese, mas muitos outros já escreveram a respeito e, ainda que ele não seja sério, isto não implica que o personagem imaginário tenha tido existência real, de carne e osso.
    .
    COMENTÁRIO: De Marte, você acredita que Amenophis IV existiu? Que Ramsés II existiu? que Hamurábi existiu? Nabucodonossor? Sócrates? Superman? Anãozinho gigante? Pois existe mais evidências de que Jesus caminhou sobre a Terra que os demais citados… A maioria dos historiadores não põe em dúvidas a existência de Jesus, o que fazem é questionar se algumas das façanhas e discursos a ele atribuídos sejam reais.
    .
    MARCIANO: O que eu acho mais engraçado é que cada denominação cristã vê o tal Jesus de um modo diferente, é como se ele tivesse transtorno da personalidade múltipla.
    A personalidade mais bizarra é aquela tratada no livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”.
    .
    COMENTÁRIO: A Bíblia é obra interpretativa, cada denominação faz sua particular leitura e dela extrai a doutrina na qual se baseará. É claro que nem todas podem estar lendo corretamente, ao menos uma dará a melhor interpretação: na pior das hipóteses nenhuma. “Coração do Mundo” não pode ser considerada cristã, pois os fundamentos religiosos em que se baseia não são bíblicos, o mesmo pode ser dito do Evangelho Segundo o Espiritismo.
    .
    O que penso é o seguinte: se Jesus realmente sabia das coisas, ele deixou orientações para que a existência terrenal seja profícua e produtiva, nesse caso, se dermos ouvidos a esses aconselhamentos temos tudo para ficar numa boa: o que passa daí é especulação e misticismo.
    .
    saudações socráticas

  455. Gorducho Diz:

    Só para conferir: onde o Bozzano alega isso?
     
    Analista Montalvão, respondo para mim mesmo. A carta deve estar publicada em:
    Bubb, E.M. (1936, May 30). Richet accepted survival before he “died.” Psychic News, p. 7.
     
    E de qualquer sorte os livro ficcionais que escreveu no fim da vida desmascararam o Crente disfarçado. E isso era evidente desde o teatrinho da villa Carmen 🙂

  456. Montalvão Diz:

    ARNALDO DIZ: “Comparei a atuação do advogado contratado pelo meu colega de trabalho, com o do meu caso, o dele teve uma atuação muitas vezes superior, levando a empresa a pagar para o mesmo 35.000,00, enquanto que a minha estava avaliada em 25.000,00 caiu para 7.000,00 e recebendo ainda parceladamente.”
    .
    COMENTÁRIO: conforme falei, o advogado faz a diferença: já vi causas ruins serem ganhas por advogados competentes e boas causas serem arruinadas por lambões. Fazer o quê, né? C’est la vie…
    .
    Saudações causídicas

  457. Larissa Diz:

    Montalvão – sou sua fã.

  458. Larissa Diz:

    Meu sonho – me reunir a vc, Toffo, de Marte, Biasetto e Vitor no bar do bigode e só ouvi-los falar. Sou fã de todos vcs.

  459. Marciano Diz:

    Montalvão, algo me diz que você já foi católico ou evangélico e ainda não se curou totalmente.
    Você sabe que existiram dezenas de evangelhos, as únicas fontes onde se pode encontrar detalhes da existência do tal Jesus.
    Só quatro foram escolhidos a dedo, porque muitos deles mostravam um Jesus mau. Mesmo assim, algumas coisas passaram, como aquele caso da figueira que não dava frutos fora de época para alguém que podia saciar a fome de milhares de pessoas com um passe de mágica, mas que amaldiçoa uma figueira que não lhe dá figos fora de estação.
    Esse personagem fictício achava confortável viver com a ideia de escravidão e de castigos físicos para os escravos, de acordo com a gravidade do “pecado” dos escravos:
    Mateus, 12, 45/48
    .
    “45 Mas, se aquele servo disser em teu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se,
    46 virá o senhor desse servo num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
    47 O servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
    48 mas o que não a soube, e fez coisas que mereciam castigo, com poucos açoites será castigado. Daquele a quem muito é dado, muito se lhe requererá; e a quem muito é confiado, mais ainda se lhe pedirá.”
    .
    Existem muitos outros exemplos, não tenho tempo de citar todos e nem preciso, sei que você os conhece.
    Dá para aceitar TODOS os conselhos desse personagem fictício?
    E você conhece os apócrifos?
    Neles há episódios em que o personagem mata pessoas só porque o aborreceram.

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    Na verdade, os evangelhos, TODA a bíblia, todos os demais livros religiosos foram escritos por centenas de pessoas, em várias épocas, adulterados constantemente, de acordo com as necessidades religiosas da época, escolhidos arbitrariamente e inventaram personagens que jamais existiram.
    Uma pessoa brilhante como você, com todos os seus conhecimentos e sua aguçada inteligência só não vê isso porque ainda tem algum condicionamento do tempo em que acreditava em bullshit.
    Agora diga-me, você já foi religioso?
    Depois pode usar seu poderoso intelecto para destroçar essas minhas pouco humildes palavras, não me importo.
    Só desejo plantar mais uma sementinha na sua cabeça, ou seja, quero que você continue duvidando e resolva investigar cada vez mais e sem qualquer preconceito.
    Saudações procativas.
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    Larissa,
    se eu participasse dessa reunião no bar do bigode será que você se contentaria em apenas ouvir-me falar ou será que você gostaria de bebericar uma das deliciosas bebidas do bar comigo?

  460. Marciano Diz:

    Montalvão, você fez um bom trabalho, mas ainda incompleto.
    Continue investigando as religiões.
    O mesmo vale para o Vitor. Aprofunde-se cada vez mais nas pesquisas paranormais.
    É tudo o que desejo que vocês façam.
    O tempo se encarregará do resto.
    E sirvo-me da oportunidade para reiterar meu elevado respeito por Montalvão, de quem também sou fã e discípulo, só que sou um discípulo chato, que não concorda com TUDO o que o mestre ensina.
    Saudações discentes.

  461. FJJ Diz:

    Larissa, se você conseguir este encontro, me convida, por favor. Também sou fã desta turma, que fica melhor ainda com a tua presença.

  462. Marciano Diz:

    Tem ainda o episódio em que o pacífico mestre jesus meteu a porrada nos vendilhões do templo.
    Se isto fosse um fato real e eu estivesse lá, adoraria ajudá-lo com as porradas, embora reconheça que ele não precisava de ajuda, mas isto é porque eu não sou santo.
    Ele era.
    Mostrou-se arrogante com Pedro, quando chamou-o de homem de pouca fé.
    Se ele disse isso de Pedro, o que diria de mim?
    Acho que partiria para a porrada, mas eu não me importaria, sempre tive vontade de sair na porrada com Jesus, com Chuck Norris… Eu gosto de desafios e, pra mim, quanto pior, melhor.

  463. Marciano Diz:

    Onde eu disse Mateus, leia-se Lucas.

  464. Marciano Diz:

    A citação que fiz acima sobre o evangelho de Mateus, na verdade é de Lucas, mas isso não importa, porque em qualquer evangelho a gente encontra dessas coisas.
    Jesus referindo-se a escravidão, contando uma parábola que envolve escravidão e castigos físicos a escravos, e achando a coisa mais natural do mundo.
    Será que ele condenava a escravidão?
    Resposta: Jesus nunca existiu, mas quem escrever, adulterou ou falsificou essa passagem achava normal e devia ter escravos, nos quais metia o cacete. Talvez não os matasse, porque não eram baratos.

  465. Marciano Diz:

    “quem ESCREVEU”, nao “quem escrever”.
    É a pressa, estou trabalhando.

  466. FJJ Diz:

    Marciano, curioso entender as pessoas. O ilustre Montalvão, com toda sua sabedoria e coerência, também é chegado num jesus cristinho e ainda defende a Bíblia: “— A Bíblia é obra interpretativa, cada denominação faz sua particular leitura e dela extrai a doutrina na qual se baseará.”
    Permita-me discordar “sábio albino”, não é isto que os religiosos (católicos e ‘evangélicos’) pensam: para eles a Bíblia é a palavra de Deus.

  467. Montalvão Diz:

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    GORDUCHO Diz: “Só para conferir: onde o Bozzano alega isso?
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    Analista Montalvão, respondo para mim mesmo. A carta deve estar publicada em: Bubb, E.M. (1936, May 30). Richet accepted survival before he “died.” Psychic News, p. 7.
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    E de qualquer sorte os livro ficcionais que escreveu no fim da vida desmascararam o Crente disfarçado. E isso era evidente desde o teatrinho da villa Carmen.”
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    COMENTÁRIO: analista Gorducho, gostei da pergunta com resposta embutida, assim poupa trabalho ao indagado de se explicar… Mas já que a inquirição foi feita vamos às minhas fontes.
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    Primeiramente, em vários sites espíritas há alusões à conversão do fisiologista. Veja a seguir um exemplo:
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    “Quando foi necessário sair em defesa do Espiritismo, [Bozzano] não hesitou em discutir com os mais ardentes contraditores, defendendo seus argumentos com a força do raciocínio e apoiando sobre os fatos todas as suas afirmações, sem deter-se em discussões estéreis ou na desqualificação pessoal de seus adversários, a quem sempre ofereceu sua amizade. Assim ocorreu com Sudré, Morselli, Mackenzie e outros estudiosos contrários à interpretação espírita, que sempre demonstraram respeito à inteligência e às qualidades morais de Bozzano. O PRÓPRIO RICHET CONFESSOU-LHE EM UMA CARTA QUE FORAM SUAS MONOGRAFIAS QUE O FIZERAM VENCER SEU CETICISMO A RESPEITO DA EXISTÊNCIA E IMORTALIDADE DO ESPÍRITO.”
    http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=241&Itemid=42
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    COMENTÁRIO: Richet e Ernesto Bozzano eram amigos, trocavam frequentemente cartas. Bozzano, muito cioso de que suas monografias continham provas da realidade espírita, pugnava por inserir Richet nas hostes mediúnicas. Pelo visto, nunca conseguiu. Porém, nos derradeiros momentos de vida, o pai da metapsíquica resolvera “dar pra trás” e confessa ao amigo que reconhecia a veridicidade dos postulados espiritistas.
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    No entanto, lendo a introdução ao seu Tratado de Metapsíquica ficamos um tanto confusos por essa mudança drástica de opinião. Veja o que o sábio francês escreveu:
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    RICHET: “Os espíritas receberam o meu Tratado de Metapsíquica com grande frieza. Compreendo o seu estado de espírito. Em vez de aceitar a sua teoria ingênua e frágil, propus aguardar, para se constituir qualquer teoria defensável, que os fatos fossem classificados, codificados, marcados, acompanhando-os das necessárias exigências do método experimental. Ao contrário, os espíritas julgam possuir já uma explicação adequada para todos os fenômenos. Disse-lhes que a sua explicação era hipotética, mas não hesitei em reconhecer que em certos casos, raros, a hipótese espírita, simplista, parecia ser preferível. Creio bem que isso não é senão uma aparência. Portanto a aparência continua nela.
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    Se os espíritas fossem justos, reconheceriam que a minha tentativa de fazer entrar na ordem dos fatos científicos todos os fenômenos que constituem a base de sua fé, mereceria eu verdadeiramente alguma indulgência.
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    Reconhecem eles que o passo dado para trás é largo, já que desde agora a metapsíquica subjetiva (criptestesia) parece estar definitivamente classificada como um fato científico confirmado.
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    A ciência é, acima de tudo, a soberana mestra do futuro. Não será por meio de preces, nem por atos de fé nem por convicções irrefletidas, que ela irá tomar corpo: é unicamente por meio de investigações exatas, multiplicadas. E, sem receio de repetição, direi que é necessário ser também tão audacioso na hipótese como rigoroso na experimentação.
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    O primeiro tratado de Metapsíquica irá ter a sina comum. Ele irá logo ficar para trás e cair em desuso, porque os progressos desta nova ciência serão rápidos.
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    Porém ninguém mais do que eu se dará por feliz se topar com um novo tratado, mais complexo, mais demonstrativo, que retifique os erros, repare as omissões, dissipe as incertezas, as obscuridades, as contradições deste esboço – o primeiro memorial metódico e didático de angustiantes problemas.”
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    Confira como Bozzano se pronunciava, em 1924, sobre a questão da sobrevivência e seus articulamentos com Richet:
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    “ERNESTO BOZZANO: Conforme eu disse acima, num bilhete que acompanhou a carta transcrita, o professor Richet me autorizou gentilmente a publicá-la na “Luce e Ombra” e de boa mente me prevaleço dessa autorização pelo conter a dita carta o seguinte período digno de máximo relevo.
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    RICHET: “Aceito os fatos, mas creio que a hipótese da sobrevivência ainda não está demonstrada. Digo “ainda” porque admito perfeitamente que possa vir a sê-lo no futuro”.
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    ERNESTO BOZZANO: Serenas e iluminadas palavras […] e que aceito plenamente[…] reconheço perfeitamente que de um ponto de vista geral, isto é, científico, muito caminho resta por percorrer […] por prova de que esta foi sempre minha opinião sincera a tal respeito, considero oportuno reproduzir aqui as conclusões de um artigo meu […]:
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    “Isto posto, segue-se que aos opugnadores, logicamente não resta outro argumento com que legitimem o ponto de vista em que se colocam, a não ser o de declararem prematura a hipótese espírita, atenta à consideração de que os processos de análise comparada e da convergência de provas, a que foram submetidas as manifestções metapsíquicas, não podem ser tidos por suficientes para autorizarem que se considere resolvida uma questão de imensa importância científica, filosófica, moral e social, qual a que estamos examinando. Assim, no tocante a este último ponto, acho-me de acordo com os opugnadores, mas, bem entendido, considerando a questão pelo lado de sua demonstração científica no sentido oficial, não pelo lado pessoal, porquanto, sob este último aspecto, é natural que, tendo-me, há trinta c quatro anos, votado inteiramente à solução do grande problema, analisando, comparando e classificando milhares e milhares de fatos variadíssimos, todos convergindo, como se fora para um centro, para a demonstração da existência e da sobrevivência da alma; é natural, digo, que eu tenha chegado a formar um conceito resolutivo, senão rigorosamente científico, pelo menos satisfatório. Acresce que essa enorme soma de trabalho realizado representa, em sua máxima parte, pura aquisição pessoal, impossível de transmitir-se a outrem, sem valor, por conseguinte para a solução cientificamente oficial da mesma questão”. (E. B.)
    (Charles Richet, O apóstolo da ciência e do espiritismo. Samuel Nunes Magalhães)
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    Por fim, vamos a famosa carta que Richet teria enviado a Bozzano alguns meses antes de morrer, capeada pelo título “confidencial”:
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    “Última Carta de Charles Richet a Ernesto Bozzano, em que Richet aceita a sobrevivência
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    O texto que segue abaixo é extraído do livro “Silva Mello e os seus Mistérios”, de autoria do Dr. Sérgio Valle (ed. LAKE, 1959, cap. X, pág. 394). Sob a rubrica Richet aceita a sobrevivência, escreve o autor:
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    Richet e Bozzano mutuaram-se influências e estímulos durante mais de 40 anos. Na “Revue Spirite” (fev. de 1939), o filósofo italiano confessou que foi através dos “Annales de Sciences Psychiques”, dos quais Richet era o orientador e Darieux o diretor, que travou conhecimento com a fenomenologia paranormal. Leu os artigos iniciais de Richet e leu a refutação de Rosembach, na “Revue Philosophique” do Prof. Ribot. Foram justamente os argumentos fragílimos e insubsistentes de Rosembach que lhe despertaram o interesse inicial pelo assunto, levando-o à convicção contrária à do opositor de Richet. (Formou então um seleto grupo de experimentadores, criando o renomado Círculo Científico Minerva, de Gênova, que ficou conhecido em toda a Europa pelas experiências com a famosa Eusápia Paladino, e outros médiuns menos conhecidos; tais experiências duraram de 1891 a cerca de 1899). Ao mesmo tempo, leu os principais livros publicados, até então, em toda a Europa e EUA, sobre o assunto. Daí partiu em busca da convergência das provas, através da análise comparada dos fatos que caracterizam cada tipo de fenômeno, “critério decisivo em qualquer pesquisa científica”, segundo suas próprias palavras.
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    Ao término do estudo e das experiências, desfêz-se-lhe a síntese filosófica materialista, laboriosamente conquistada através de Büchner, Moleschott, Vogt, Feuerbach, Morselli, Sergi, Ardigo, Haeckel, Huxley, Comte, Taine, Guyau, Le Dantec, e de seu ídolo maior — o filósofo agnosticista Herbert Spencer.
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    Richet, indiretamente, iniciou Bozzano nos estudos metapsíquicos (ou parapsicológicos). Enfrentaram-se, mais tarde, várias vezes, em polêmicas serenas e elevadas. E foi Bozzano que colheu a confissão final e confidencial de Richet, poucos meses antes de sua morte. Em respeito à palavra confidencial, essa carta só foi publicada por Bozzano após o desencarne de Richet; fê-lo na revista “Psychic News”, de 30/05/1936. Eis, na íntegra, o teor da missiva:
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    ‘Meu caro e eminente colega e amigo:
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    Sou inteiramente do seu parecer: não creio, com efeito, na explicação simplista segundo a qual os acontecimentos da nossa existência e a direção da nossa vida são provocados exclusivamente pelo acaso, embora não seja possível apresentar prova nesse sentido. O Fado existe, o que equivale a dizer: uma Força que nos guia e conduz aonde bem lhe pareça, por vias indiretas, tortuosas e muitas vezes bizarras. E também, fora da direção da vida, há coincidências tão estonteantes que é bem difícil não se veja a obra de uma intencionalidade. (De quem? De que?)…
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    E agora, abro-me a você, de modo absolutamente confidencial. O que você supunha é verdade. Aquilo que não conseguiram Myers, Hodgson, Hyslop e Sir Oliver Lodge, obteve-o você por meio de suas magistrais monografias, que sempre li com religiosa atenção. Elas contrastam, estranhamente, com as teorias obscuras que atravancam a nossa ciência.
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    Creia, peço-lhe, nos meus integrais sentimentos de simpatia e de gratidão.
    Charles Richet.’
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    E Bozzano conclui: “É, para mim, profundamente animador saber que finalmente venci, porque Richet morreu convencido da verdade da sobrevivência”.
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    COMENTÁRIO: minha pessoal opinião é de que a carta-conversão seja apócrifa (não tenho notícia se foi periciada e Bozzano apresentou cópia), digo isso porque Richet, caso estivesse efetivamente convertido, no fim da vida, depois de detratar o espiritismo por tanto tempo, não iria confessar a mudança de opinião num discreto bilhete confidencial. Por que não o fez de público, ele que não temera pôr seu prestígio em jogo ao defender coisas que a ciência repudiava? Como diria Holmes, o Sherloque: “humm, very much estranho…”.
    .
    Por outro lado, o que o Gorducho informou faz todo o sentido: Richet, em seus romances, fala de reencarnação e espíritos em comunicação, dando a entender que, ao menos literariamente, acatava essaa hipóteses. Acontece que, se o sábio estava convertido, ele sabia que sua obra precedente denunciava a fragilidade da doutrina espírita (leia-se kardecista), era, pois, de esperar que se explicasse ao grande público. Suponho que dificilmente Richet deixaria o assunto nesse nível de confusão. Assim, entendo que algumas proposições espíritas despertavam a simpatia do fisiologista, notadamente a reencarnação e a mediunidade, esta com restrições, mas ele sabia que não poderia defendê-las talqualmente fizera com a metapsíquica, portanto, apenas externou simpatia pela ideia sem adotá-la.
    .
    Saudações indefinidas.

  468. Marciano Diz:

    Montalvão, vai ignorar minha provocação?
    Tô procurando briga contigo, vamos marcar lá no bar do bigode.
    Se não nos entendermos aqui, fazemos como jesus, no episódio dos vendilhões do templo, resolvemos na porrada.
    Acho que não vai ser preciso, você deve estar preparando um overkill que vai me esmagar só de ler.
    Já sei de antemão que vai acabar com todos os meus argumentos. Pouco me importa, se eu conseguir fazer com que você fique com uma pontinha de dúvida desse tal jesus histórico, tá de bom tamanho pra mim.
    Aí você vai continuar investigando e, com a primorosa inteligência que tem, vai concluir pela inexistência do sujeito, nem que leve alguns anos.
    Depois, faça o mesmo com buda, maomé.
    Pesquise bastante.
    E não precisa me poupar com suas palavras, estou acostumado a ser linchado na caneta.
    Sei que mesmo insistindo na existência física do papai noel de nazaré (cidade que nunca existiu mesmo, Gorducho), mais cedo ou mais tarde você vai voltar a pesquisar sobre ele, é tudo o que eu quero.
    E ainda devo aprender mais umas coisinhas com você, como aprendo toda vez que o Vitor rebate meus argumentos, foi o caso com aqueles comunistas/bomba, dos quais eu só tinha ouvido o galo cantar de longe (graças a Alah).
    Daí a acreditar que existiu um Zé-ninguém que mudou o mundo com sua filosofia e não deixou traços de sua existência, a não ser em livros de fantasia religiosa e adulterações e inserções grosseiras em textos históricos de verdade, vai uma grande diferença.
    Aliás, já se sabe que a filosofia cristã precedeu o mito jesus.
    Os manuscritos do mar morto deixam isso bem claro e, embora tenham sido redigidos antes, durante e depois da época em que teria existido o “nazareno” (cidade tão imaginária quanto o planeta Krypton), não dizem uma palavra sobre ele.
    Qualquer essênio reencarnado como eu sabe disso.

  469. Montalvão Diz:

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    FJJ Diz:Marciano, curioso entender as pessoas. O ilustre Montalvão, com toda sua sabedoria e coerência, também é chegado num jesus cristinho e ainda defende a Bíblia: “— A Bíblia é obra interpretativa, cada denominação faz sua particular leitura e dela extrai a doutrina na qual se baseará.”
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    Permita-me discordar “sábio albino”, não é isto que os religiosos (católicos e ‘evangélicos’) pensam: para eles a Bíblia é a palavra de Deus.
    .
    COMENTÁRIO: mas não falei nada que contradiga o que diz. É verdade que as denominações cristãs consideram a Bíblia a Palavra de Deus, mas cada uma lê essa palavra a seu modo e, consequentemente, elabora a doutrina que considera a melhor visão da vontade divina. Se a Bíblia não fosse interpretativa dela não haveria tantas interpretações, não é óbvio ou não é?… até espíritas por ela passeam e nela acham a reencarnação, mediunidade, pluralidade dos mundos habitados…
    .
    INRI.

  470. Marciano Diz:

    A obra atribuída a esse jesus imaginário foi construída durante séculos, por centenas de pessoas, modificada, adulterada, misturada com fatos verdadeiros, para passar a impressão de verdade.
    Há quase dois mil anos atrás, cada mané inventava sua própria historinha do “nazareno”. Por isso existem tantos evangelhos.
    A igreja escolheu os quatro que lhe convinham, à época, varrendo o resto para debaixo do tapete.
    Não contente com isto, burilou muito os quatro que sobraram, ao longo de séculos.
    Ainda fazer isso até hoje, tem traduções modernas que dizem que jesus transformou água em suco de uva, na festa de casamento.
    Vê se alguém fica doidão de suco de uva, vê se a gente espera a pessoa ficar zoada de suco de uva bom para servir o ruim.
    Substituam a palavra “vinho” por “suco de uva” e vejam se faz algum sentido:
    “JOÃO
    [2]
    1 Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, e estava ali a mãe de Jesus;
    2 e foi também convidado Jesus com seus discípulos para o casamento.
    3 E, tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm vinho.
    4 Respondeu-lhes Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
    5 Disse então sua mãe aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
    6 Ora, estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam duas ou três metretas.
    7 Ordenou-lhe Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram- nas até em cima.
    8 Então lhes disse: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E eles o fizeram.
    9 Quando o mestre-sala provou a água tornada em vinho, não sabendo donde era, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água, chamou o mestre-sala ao noivo
    10 e lhe disse: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
    11 Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.”
    .
    Vejam a cara-de-pau dos adventistas:
    http://www.adventistas.com/setembro2002/milagre_vinho.htm

  471. Montalvão Diz:

    .
    Larissa Diz:
    Montalvão – sou sua fã.
    Meu sonho – me reunir a vc, Toffo, de Marte, Biasetto e Vitor no bar do bigode e só ouvi-los falar. Sou fã de todos vcs.
    .
    COMENTÁRIO: Larissa, então empatamos, porque fã seu sou também, bem assim dos citados, e incluo o mrh, o Gorducho, o FJJ, o Arduin e, talvez (quem sabe?), o Arnaldo, o saudoso Otávio… Quanto a reunir essa turma no bar do bigode a ideia é boa, e garanto que vou falar e muito, principalmente depois da quinta dose, só não tenho certeza se conseguirá decifrar-me…
    .
    saudações bigódicas

  472. Marciano Diz:

    Se ainda estivéssemos na época em que a bíblia toda, inclusive evangelhos canônicos, eram modificados ao bel-prazer dos manipuladores, certamente suprimiriam a festa de casamento e o vinho.
    Que gente sem-vergonha.

  473. Marciano Diz:

    Manda logo a carta bomba aí, Montalvão!

  474. Marciano Diz:

    Nunca gostei de rolar com gente que fica amarrando a luta.
    Sei que tu tá aí, tô vendo tuas postagens.
    Passa logo a guarda e finaliza, mestre.
    Prometo que assim que acabar de ler seu texto, dou três tapinhas.

  475. Marciano Diz:

    Não vou pedir revanche, Montalvão, só quero que responda minhas indagações, que comente o que eu disse.
    Pode começar lá em cima, onde diz:
    “Marciano Diz:
    OUTUBRO 15TH, 2013 ÀS 16:39”.
    E depois vá passando o trator, mas se já foi crentelho, por favor, confesse.
    Saudações abusivas.

  476. Marciano Diz:

    Só peço que não deixe nenhum comentário de fora, não quero que fique “pedra sobre pedra”.

  477. Marciano Diz:

    MATEUS
    [24]
    2 Mas ele lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não se deixará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.
    .
    O “nazareno” era um enrolão.
    Ele disse:
    .
    “29 Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados.
    30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
    31 E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.”
    .
    Estamos esperando há dois milênios e, até agora, nada.

  478. Marciano Diz:

    Da mesma forma como no tempo de Rivail acreditava-se que poderia haver vida em outros planetas, ainda era admitido por grande parte da população em 1931, quando a morta mandou as cartas, no tempo em que escreveram as besteiras acima acreditavam os religiosos que inventaram e/ou propagaram o mito jesus que a lua tinha luz própria.
    Se o Sol escurecesse, como a Lua daria sua luz?
    Como é que estrelas podem cair do céu?
    Fácil, naquele tempo eles não sabiam o que era o “céu”, muito menos o que eram estrelas.
    .
    Depois que a CIÊNCIA nos ensina como as coisas realmente são, depois que fica difícil adulterar textos “sagrados”, os cara-de-pau inventam mil racionalizações para explicar os textos idiotas.
    É por isso que agora tem vida quintessenciada em Marte, nem material nem espiritual.
    É por isso que praticamente toda a bíblia virou simbolismo.
    Simbolismo os culhetes!
    Era para ser tudo levado ao pé da letra.
    O Sol parando no céu. . .
    Cada coisa!

  479. Montalvão Diz:

    .
    MARCIANO Diz: Montalvão, algo me diz que você já foi católico ou evangélico e ainda não se curou totalmente.
    .
    COMENTÁRIO: prezado, já andei em muitas plagas: catolicismo, espiritismo-umbandista, protestantismo… hoje reputo-me tão somente um pensador livre.
    ./
    /
    MARCIANO Diz: Você sabe que existiram dezenas de evangelhos, as únicas fontes onde se pode encontrar detalhes da existência do tal Jesus.
    .
    COMENTÁRIO: existiram e existem dezenas de obras discorrendo a respeito de Jesus, isso, indiretamente, reforça a ideia da existência histórica do personagem. O fato de serem as “únicas” fontes não descaracteriza que sejam fontes.
    ./
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    MARCIANO Diz: Só quatro foram escolhidos a dedo, porque muitos deles mostravam um Jesus mau. Mesmo assim, algumas coisas passaram, como aquele caso da figueira que não dava frutos fora de época para alguém que podia saciar a fome de milhares de pessoas com um passe de mágica, mas que amaldiçoa uma figueira que não lhe dá figos fora de estação.
    .
    COMENTÁRIO: os evangelhos escolhidos foram os que estavam coerentes entre si, imagine se fossem botar tudo junto, alguns claramente espúrios? Mas, também ficaram de fora escritos de boa lavra, como as cartas de Clemente e o Didaquê.
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    O caso da figueira não mostra um líder mau, destruidor da natureza em arroubo de ira. O acontecido tem significado simbólico: a figueira estava florida e aparentava estar cheira de frutos, mas não tinha nenhum. Isso tipifica pessoas que recebem da natureza (de Deus?) talentos variados, com os quais deveriam trabalhar em benefício da humanidade e no entanto não os utilizam conforme deveriam. Gastam a existência improdutivamente…
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    MARCIANO Diz: Esse personagem fictício achava confortável viver com a ideia de escravidão e de castigos físicos para os escravos, de acordo com a gravidade do “pecado” dos escravos:
    Mateus, 12, 45/48
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    “45 Mas, se aquele servo disser em teu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se,
    46 virá o senhor desse servo num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
    47 O servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
    48 mas o que não a soube, e fez coisas que mereciam castigo, com poucos açoites será castigado. Daquele a quem muito é dado, muito se lhe requererá; e a quem muito é confiado, mais ainda se lhe pedirá.”
    .
    COMENTÁRIO: é válido criticar o que for criticável na Bíblia, pois há textos difíceis de entender e de conciliar com o que se esperaria do Filho de Deus, mas há que haver fundamentação na crítica. Muitas coisas que são repudiadas em Jesus se referem à leitura do passado com olhos atuais. O texto que cita refere-se a uma parábola, uma historieta com o conteúdo social da época, a fim de tirar ilustração para seu ensino: não dá para extrair daí apologia à escravidão nem à tortura. Se recuar dois versículos entenderá melhor:
    .
    Lucas 12:
    “42 Respondeu o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, que o Senhor porá sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
    43 Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.
    44 Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.
    45 Mas, se aquele servo disser em teu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se,
    46 virá o senhor desse servo num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
    47 O servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
    48 mas o que não a soube, e fez coisas que mereciam castigo, com poucos açoites será castigado. Daquele a quem muito é dado, muito se lhe requererá; e a quem muito é confiado, mais ainda se lhe pedirá.”
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    Em meu modo de leitura, Jesus distinguia entre o bom e o mau administrador: aquele mantém o desempenho confiável mesmo na ausência do patrão, o outro se aproveita dessa ausência para botar pra quebrar. Os açoites citados eram situações que os ouvintes entendiam bem, visto estar no contexto da época: o “dono” tinha o direito de açoitar seus servos, inclusive os mais graduados. E “servos” não eram necessariamente escravos, eram assalariados que vivam às expensas do proprietário e lhe prestavam serviços. Jesus não defendia nem condenava essa estruturação, apenas utilizava a realidade social ilustrativamente.
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    MARCIANO Diz:Existem muitos outros exemplos, não tenho tempo de citar todos e nem preciso, sei que você os conhece.
    Dá para aceitar TODOS os conselhos desse personagem fictício?
    E você conhece os apócrifos?
    Neles há episódios em que o personagem mata pessoas só porque o aborreceram.
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    COMENTÁRIO: li alguns dos apócrifos, uns são bem elaborados e merecem exame mais acurado, a maioria, porém, é constituída de escritos de segunda linha, nitidamente produções de quem queria divulgar ideias pessoais e para que o material fosse apreciado o atribuíam a alguém conhecido.
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    MARCIANO Diz:Na verdade, os evangelhos, TODA a bíblia, todos os demais livros religiosos foram escritos por centenas de pessoas, em várias épocas, adulterados constantemente, de acordo com as necessidades religiosas da época, escolhidos arbitrariamente e inventaram personagens que jamais existiram.
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    COMENTÁRIO: pois não: creio que esteja correto (em boa parte), mas essa apreciação genérica não ajuda a entender os escritos antigos. Há lixo e luxo, é preciso saber separar um do outro e, digo, não é fácil… não é porque hajam interpolações posteriores no discurso de Jesus que se deve jogar tudo no lixo: podemos estar descartando o podre junto com o saudável.
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    MARCIANO Diz: Uma pessoa brilhante como você, com todos os seus conhecimentos e sua aguçada inteligência só não vê isso porque ainda tem algum condicionamento do tempo em que acreditava em bullshit.
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    COMENTÁRIO: talvez esteja certo, e vai ver ainda acredito em peitas mas, mesmo sob esse risco, suponho que se possa pescar coisas boas nos escritos religiosos…
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    MARCIANO Diz: Agora diga-me, você já foi religioso?
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    COMENTÁRIO: sim, e muito, do tipo de ajoelhar, jejuar e orar.
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    MARCIANO Diz: Depois pode usar seu poderoso intelecto para destroçar essas minhas pouco humildes palavras, não me importo. Só desejo plantar mais uma sementinha na sua cabeça, ou seja, quero que você continue duvidando e resolva investigar cada vez mais e sem qualquer preconceito.
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    COMENTÁRIO: meu prezado, suas belas palavras não pedem destruimento, sim reflexão. A sementinha foi plantada, vou regá-la todos os dias, quero ver o que nascerá…
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    MARCIANO Diz: Montalvão, você fez um bom trabalho, mas ainda incompleto.
    Continue investigando as religiões.
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    COMENTÁRIO: continuarei, pois é assunto que me instiga.
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    MARCIANO Diz:O mesmo vale para o Vitor. Aprofunde-se cada vez mais nas pesquisas paranormais. É tudo o que desejo que vocês façam. O tempo se encarregará do resto.
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    COMENTÁRIO: tem inteira razão, o tempo se encarregará. O Vitor vai chegar ao ponto de concluir, por ele mesmo, que certas suposições tidas por alguns como realidade (telepatia, clarividência, mediunidade) não possuem fundamentação sólida, ou… descobrirá nelas real fundamento, verificável e testável. Vamos ver. Quanto a mim, quero ver adadonde chegarei…
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    MARCIANO Diz: E sirvo-me da oportunidade para reiterar meu elevado respeito por Montalvão, de quem também sou fã e discípulo, só que sou um discípulo chato, que não concorda com TUDO o que o mestre ensina.
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    COMENTÁRIO: imagina se concordasse com tudo? Seria maravilhoso ou tremendamente chato… Mas, deixe estar que aprendo muito mais com seus singulares ponderamentos que você possa aprender com os humildes meus.
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    Saudações nhaco-nheco.
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    Obs. hoje só volto amanhã, minha cara wife está em fase dadivosa e quero aproveitar…

  480. Marciano Diz:

    Montalvão disse:
    “. . . os evangelhos escolhidos foram os que estavam coerentes entre si. . .”
    .
    Nenhum dos evangelhos canônicos é coerente consigo mesmo, quanto mais com os outros três.
    Veja, por exemplo, o episódio da ressurreição.
    Quantos anjos eram?
    Onde e por quem jesus foi visto primeiro?
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    Fontes religiosas não provam nada.
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    Eu disse, acima, que tudo isso só virou simbolismo depois que não dava mais para aceitar o sentido literal.
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    Você disse que a bíblia pode ensejar muitas interpretações, está dando a sua, quando fala sobre o episódio da figueira.
    Ele não está redigido na mesma linguagem das parábolas nem explicado como elas.
    Isso que você diz foi o que te ensinaram em uma das igrejas por onde passou.
    .
    Eu não disse que o personagem apoiava a escravidão, eu disse e reafirmo que ele não via nada demais nisso, o que é inaceitável para um líder religioso de qualquer época.
    Se a moral da religião varia com a época, ela é fruto da cabeça dos homens (como eu sustento), portanto, não vale nada.
    Era obrigação de jesusinho mostrar-se tão indignado com a escravidão quanto Castro Alves, quando copiou o alemão.
    Se naquela época fosse costume aceito a antropofagia, pelo seu discurso, o jesusinho citaria um episódio canibalístico como lição de moral, para ser bem entendido, e não falaria nada sobre o costume.
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    “pois não: creio que esteja correto (em boa parte), mas essa apreciação genérica não ajuda a entender os escritos antigos. Há lixo e luxo, é preciso saber separar um do outro e, digo, não é fácil… não é porque hajam interpolações posteriores no discurso de Jesus que se deve jogar tudo no lixo: podemos estar descartando o podre junto com o saudável.”
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    Estou de pleno acordo, eu mesmo vivo citando alguns trechos do Eclesiastes, mas somando lucros e perdas, toda a bíblia, inclusive os evangelhos, perdem feio.
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    “MARCIANO Diz: Agora diga-me, você já foi religioso?
    .
    COMENTÁRIO: sim, e muito, do tipo de ajoelhar, jejuar e orar.”
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    Eu sabia!
    Parabéns pelo grande progresso.
    Continue assim.
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    “MARCIANO Diz: Depois pode usar seu poderoso intelecto para destroçar essas minhas pouco humildes palavras, não me importo. Só desejo plantar mais uma sementinha na sua cabeça, ou seja, quero que você continue duvidando e resolva investigar cada vez mais e sem qualquer preconceito.
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    COMENTÁRIO: meu prezado, suas belas palavras não pedem destruimento, sim reflexão. A sementinha foi plantada, vou regá-la todos os dias, quero ver o que nascerá…”
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    Você me surpreende a cada dia, e sempre de forma esplêndida.
    Achei que você fosse vociferar conhecimentos para mostrar o quanto eu estava errado.
    Cada dia você cresce mais no meu conceito e eu te admiro cada vez mais.
    Acho que vou parar de investir no Arduin e continuar investindo só em você e no Biasetto, o qual também mudou muito nos últimos meses.
    O Arduin é um cavalheiro, como você, mas não quer questionar mais nada, empedrou-se feito aquela mulher da bíblia, a que olhou para trás quando choveu fogo e enxofre.
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    Não sei se você conhece os livros que vou indicar. Se não os conhece, ajudarão muito a cultivar a sementinha:
    http://www.amazon.com/Jesus-Never-Existed-Kenneth-Humphreys/dp/0906879140
    E este você pode ler de graça (em italiano):
    http://www.liberliber.it/mediateca/libri/b/bossi/gesu_cristo_non_e_mai_esistito/pdf/gesu_c_p.pdf
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    Quando voltar, amanhã, não se esqueça de falar sobre os essênios, sobre os manuscritos do mar morto, sobre meu comentário de OUTUBRO 15TH, 2013 ÀS 16:50, sobre o suco de uva que embriaga e os adventistas, e sobre o comentário de OUTUBRO 15TH, 2013 ÀS 22:02
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    GRANDE MONTALVÃO, SAUDAÇÕES ADMIRATIVAS.

  481. Marciano Diz:

    Larissa, quando nos reunirmos no bar do bigode, para palrar com Montalvão, Biasetto, Toffo e cia., depois do papo com eles quero te mostrar minha coleção de livros religiosos.

  482. Marciano Diz:

    Montalvão, além dos livros que indiquei, gostaria que você pesquisasse em outros (existem muitos) e outras fontes não livrescas.
    Existem muitos estudos sobre a (in)existência de jesus, budha (não qualquer budha, o Sidarta), maomé, moisés e outros personagens imaginários.
    Eu tenho quase certeza de que você sabe da existência desses livros e estudos, mas nunca achou que valesse a pena conhecê-los. Assim como eu sabia que você já tinha sido religioso.
    Eu já andei provocando (em outro sítio) o Biasetto, de quem gosto muito, por suas ideias esquerdistas. É outra ilusão.
    Esqueça-se de meu tom provocativo anterior (eu adoro uma briga, mesmo com amigos) e aceite mais uma vez minhas homenagens e admiração.
    Saudações quase puxa-saquistas (só não o são porque são sinceras).

  483. Montalvão Diz:

    .
    MARCIANO Diz: Tem ainda o episódio em que o pacífico mestre jesus meteu a porrada nos vendilhões do templo. Se isto fosse um fato real e eu estivesse lá, adoraria ajudá-lo com as porradas, embora reconheça que ele não precisava de ajuda, mas isto é porque eu não sou santo.
    Ele era. Mostrou-se arrogante com Pedro, quando chamou-o de homem de pouca fé. Se ele disse isso de Pedro, o que diria de mim? Acho que partiria para a porrada, mas eu não me importaria, sempre tive vontade de sair na porrada com Jesus, com Chuck Norris… Eu gosto de desafios e, pra mim, quanto pior, melhor.
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    COMENTÁRIO: rá, rá, rá, rá, acho que teria mais chance com Chuck que com Jesus. Cristo deve conhecer golpes que não constam em nenhum manual de lutas. No entanto, o “Filho do Homem” era pacífico sob todas as circunstâncias. O arroubo no templo não foi sessão de porradas, Jesus derrubou os balcões dos camelôs e os pôs para correr apenas bradando “deem o fora, aqui não é lugar de comércio”, a autoridade de sua voz era mais eficaz que qualquer mata-leão ou direto de direita. Aqueles homens sabiam estar agindo erroneamente, mas visto os doutores da lei fazerem vista grossa à camelotagem no lugar santo eles deitavam. O templo deixara de ser “casa de oração” para se tornar entreposto comercial e isso o Mestre não tolerou. Quando os soldados vieram manietar Jesus, o intempestivo Pedro (ora dotado da coragem de um camicaze, ora medroso qual coelho) sacou da espada e vapt! na orelha de um infeliz. Jesus lhe disse: “guarda tua espada, pois os que a ela recorrerem por ela morrerão, achas que se eu orasse ao Pai ele não me mandaria legiões de anjos a me protegerem?”. Se Deus mandaria as tais legiões não sabemos, mas que o preso se entregou pacificamente é fato.
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    MARCIANO Diz: Onde eu disse Mateus, leia-se Lucas.
    • Marciano Diz: A citação que fiz acima sobre o evangelho de Mateus, na verdade é de Lucas, mas isso não importa, porque em qualquer evangelho a gente encontra dessas coisas.
    Jesus referindo-se a escravidão, contando uma parábola que envolve escravidão e castigos físicos a escravos, e achando a coisa mais natural do mundo.
    Será que ele condenava a escravidão?
    Resposta: Jesus nunca existiu, mas quem escrever, adulterou ou falsificou essa passagem achava normal e devia ter escravos, nos quais metia o cacete. Talvez não os matasse, porque não eram baratos.
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    COMENTÁRIO: Jesus não é descrito como reformador de costumes e tradições, a mensagem dele tinha outro foco, ele dizia aos seguidores: “meu reino não é deste mundo”, se fosse seu propósito implementar um reinado mundano provavelmente seu discurso seria diferente. De qualquer modo, a escravidão e outros comportamentos sociais daqueles tempos eram aceitos como práticas normais. O que para nós é repulsivo (sacrificar animais aos deuses, ou, no caso dos judeus a Deus; escravidão; penas de açoites, crucifixão; poder real de vida e morte sobre os súditos, e muito mais) faziam parte da rotina dos cidadãos. No que se refere ao escravagismo este era mui diferente daquele que viria a ser praticado séculos depois pelos europeus. Nos tempos bíblicos havia escravidão por despojo de guerra (o vencido tinha a vida garantida em troca de se tornar servo do vencedor), por dívidas (se o devedor não pudesse arcar com seus débitos lhe era facultado se oferecer como escravo, havia casos de médicos, políticos e outros graduados que se tornavam servos), e por opção (quem não pudesse sustentar a si e à família tinha a opção de tornar-se escravo em troca de amparo e proteção).
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    MARCIANO Diz: “Montalvão, vai ignorar minha provocação? Tô procurando briga contigo, vamos marcar lá no bar do bigode. Se não nos entendermos aqui, fazemos como jesus, no episódio dos vendilhões do templo, resolvemos na porrada. Acho que não vai ser preciso, você deve estar preparando um overkill que vai me esmagar só de ler. Já sei de antemão que vai acabar com todos os meus argumentos. Pouco me importa, se eu conseguir fazer com que você fique com uma pontinha de dúvida desse tal jesus histórico, tá de bom tamanho pra mim. Aí você vai continuar investigando e, com a primorosa inteligência que tem, vai concluir pela inexistência do sujeito, nem que leve alguns anos.
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    Depois, faça o mesmo com buda, maomé. Pesquise bastante. E não precisa me poupar com suas palavras, estou acostumado a ser linchado na caneta.
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    Sei que mesmo insistindo na existência física do papai noel de nazaré (cidade que nunca existiu mesmo, Gorducho), mais cedo ou mais tarde você vai voltar a pesquisar sobre ele, é tudo o que eu quero. E ainda devo aprender mais umas coisinhas com você, como aprendo toda vez que o Vitor rebate meus argumentos, foi o caso com aqueles comunistas/bomba, dos quais eu só tinha ouvido o galo cantar de longe (graças a Alah).
    Daí a acreditar que existiu um Zé-ninguém que mudou o mundo com sua filosofia e não deixou traços de sua existência, a não ser em livros de fantasia religiosa e adulterações e inserções grosseiras em textos históricos de verdade, vai uma grande diferença. Aliás, já se sabe que a filosofia cristã precedeu o mito jesus.
    OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO DEIXAM ISSO BEM CLARO e, embora tenham sido redigidos antes, durante e depois da época em que teria existido o “nazareno” (cidade tão imaginária quanto o planeta Krypton), não dizem uma palavra sobre ele.
    Qualquer essênio reencarnado como eu sabe disso.”
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    COMENTÁRIO: Noooossa… pra responder a esse texto, bem respondidinho, precisaria mais do que algumas horas de reflexão, vou, pois, superficializar os comentários, só pra dar um retorno imediato, depois, se for o caso, aprofundamos.
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    Estou um tanto fora de forma e com idade que não mais recomenda contendas físicas (só se for muito necessário). Meu último combate regrado vai pra mais de quinze anos, a última briga de verdade bem mais que isso. Esses dias tentei relembrar um chute pulado-girado e quase tive que ser internado para pôr os ossos no lugar; há algumas semanas ensaiei uma rasteira girada, golpe que aplicava com mestria e o joelho travou, fiquei quinze dias mancando. Então, aconselho-o a não procurar barulho com o velho, porque se perder vai passar vergonha e se bater vai passar por aproveitador…
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    Maomé provavelmente existiu, Buda provavelmente não. Quanto ao Jesus histórico (o místico é assunto de fé) há boas evidências de que tenha existido. Aqui mesmo no site há bons artigos sobre o assunto, um deles leva o título “Jesus existiu?” (discutido ano passado). Não participei da conversa, mas você, como sempre presente, fez diversos comentários, defendendo que a pessoa de Jesus seja fantasiosa, mas houve bons retruques a essa suposição. Um deles foi o esclarecimento dado pelo Cristiano ao fato de os Manuscritos do Mar Morto não falarem de Jesus. Recorde o que foi dito:
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    CRISTIANO DISSE: Marciano
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    1º Eu sempre soube que os Manuscritos do Mar Morto são uma prova cabal do Velho Testamento, e até onde sei e li, e como você mesmo disse, eles datam de algo em torno de 100 a.c. Logo, não teria como mencionar alguém que sequer existia!
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    2º Os Manuscritos do Mar Morto tratam, até onde eu sei, de uma seita judia da época, os essênios, assim como existiam os saduceus, fariseus, e alguma outra que não lembro agora. Eles viviam em cavernas no deserto e pregavam a purificação do espírito através de práticas de celibato e coisa e tal. O pessoal que ligou Jesus a estes Manuscritos trabalharam com a hipótese que Jesus em verdade era um essênio ou conviveu muito tempo com os essênios como aprendiz. Provavelmente Jesus e os seus devem ter conhecimento a linha doutrinária dos essênios e até ele pode ter tido algum contato direto, mas Marciano, é bom lebrar que estou falando de um personagem histórico, humano, provavelmente de uma família abastada judia, culto, que talvez chamasse para si o reinado de Israel como descendente direto de Davi, e não do filho de Deus cristão. Logo, era uma pessoa muito comum inclusive para os essênios e provavelmente não vista com bons olhos, e não teria nenhuma lógica fazer menção a ele. Jesus seria numa analogia com os tempos atuais, se ocorreu este contato, um universitário formado numa faculdade de renome que vai viver um tempo junto a uma comunidade exótica para apresentar sua tese de mestrado. O que esta comunidade que se preocupava com os rigores da libertação do espírito iria escrever algo sobre este universitário? Nada igual a nada!
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    3º Por fim, o que noto Marciano é que mesmo os críticos da existência de Jesus, talvez por condicionamento, somente o vêem como o Jesus Cristo filho de Deus filho da Virgem Maria, não trabalhando com a hipótese que para o nascimento do Mito houve um personagem histórico real por trás deste, que muito pouco tem a ver com o Mito. Personagem este que inclusive foi apagado, ou se tentou apagar da história, para que o Mito existisse sozinho apenas. E aí as pessoas não conseguem dissociar, ou não aceitam mesmo, para os crentes de plantão! Mesmo para os descrentes é difícil ver e aceitar a existência de um personagem real histórico. Anos atrás, mostrou-se uma foto estimativa de como seria o Jesus Cristo real, um cidadão nada bonito, moreno, com cabelos em nada parecido com o Jesus mítico, uma figura muito mais plausível historicamente que o Jesus dos calendários, e o que ocorreu? Esta figura não foi aceita, inclusive gerando na época críticas por parte de religiosos a sua fisionomia (mais para um atual caboclo) nada divina! Sendo mais uma jogada do “inimigo”! É isto.”
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    COMENTÁRIO: é claro que você, Marciano, retrucou e se manteve firme na denegatória. Então, para fazê-lo aceitar que Jesus teve existência histórica (coisa que naquela conversa aceitou fragilmente, dizendo que se Jesus existiu foi um zé-mané qual qualquer cidadão) teríamos de mergulhar em estudos mais aprofundados. Talvez se possa fazê-lo a posteriori…
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    Saudações históricas.

  484. Montalvão Diz:

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    MARCIANO DIZ: O “nazareno” era um enrolão.
    Ele disse:
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    “29 Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados.
    30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
    31 E ele enviará os seus anjos com grande clangor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.”
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    Estamos esperando há dois milênios e, até agora, nada.
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    COMENTÁRIO: calma jovem, calma. Os tempos de Deus não são os tempos do homem, e fique feliz por ele não ter voltado ainda, pois se o tivesse feito não estaríamos aqui conversando, talvez nem tivéssemos existido. Já pensou na tragédia que seria, o mundo sem nós?
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    Você não está aguardando há dois milênios, sim há seus trinta e poucos anos. O único que esperou durante milênios foi Raul Seixas.
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    Agora vem cá: ao dizer “estamos esperando” significa que se inclui dentre os esperadores… vejo que não é tão descrente quanto pretende aparentar…
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    Saudações neófitas

  485. Toffo Diz:

    Eu igualmente não duvido que Jesus tenha existido, mas de maneira radicalmente diferente do Jesus descrito nos evangelhos. Talvez fosse um rabino excepcionalmente inteligente, de personalidade forte, muitíssimo culto, e tenha se destacado por essas qualidades. Eu acredito que um cara chamado Joshua Bar-Joseph, Josué filho de José, possa ter sido real, diferentemente do Jesus Cristo que a religião cristã apresenta como o cordeiro de Deus. Talvez tenha sido esse rabino que primeiro pregou a igualdade entre os homens e o amor recíproco, uma novidade no mundo da época.
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    Agora concordo que a versão mais delirante de Jesus Cristo é a do “Coração do Mundo”. Botá-lo como “governador do mundo” é dar-lhe o papel de Deus, não acham?

  486. Larissa Diz:

    Marciano: Aceito ver seus livros. Depois de bebericar um pouco alguns certamente ficarão mais palatáveis.
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    Toffo: Jesus foi um homem extremamente inteligente, isso é inegável. Mas era apenas um homem – ainda que alguns atribuam a ele um caráter místico. Eu acredito que tenha existido, mas tenho alguma dificuldade em acreditar que Paulo de Tarso tenha realmente tido uma visão (já li que ele seria um epilético do lobo temporal, assim como CX). E muito do cristianismo veio dele.

  487. Gorducho Diz:

    Eu sigo com minha tese que em qualquer seita é mais provável que haja uma pessoa física como originador ou ao menos uma figura-símbolo (que pode ser um carismático controlado por outros pragmáticos que não aparecem, claro). Ou seja: em geral seitas se aglutinam num primeiro momento em torno de alguma figura carismática, antes de desenvolver um estrutura mais complexa com lideranças “profissionalizadas”. É mais ou menos como as grandes empresas que em geral têm um fundador carismático e depois quando crescem se profissionalizam.
    Contra-argumento óbvio é que, e.g., essênios e gnósticos não têm essa figura registrada. Mas ocorre que são seitas que se perdem em tempos imemoriais, e não houve por parte desses a ideia de divinizar (no caso dos essênios seria impensável criar outro deus!) a figura do fundador.
    E acho que será um debate sem solução. Provar que um “Yeshua” fundador da seita não existiu acho que é como provar que “espíritos” não existem. Prover que existiu talvez um dia, via arqueologia… O Pilatus parece provado que existiu graças à laje cuja réplica os turistas vêm em Cæsarea Maritima…

  488. FJJ Diz:

    Neste clima cristão, também me converti. Vou até deixar uma mensagem a todos aqui.
    “O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.”
    — Chico Xavier.
    Não é lindo?
    … como eu adoro amar você …
    … amo vocês, amo, amo, amo …

  489. Larissa Diz:

    FJJ – EEG urgente em vc!!!!

  490. Montalvão Diz:

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    MARCIANO Diz: Montalvão disse:
    “. . . os evangelhos escolhidos foram os que estavam coerentes entre si. . .”
    .
    Nenhum dos evangelhos canônicos é coerente consigo mesmo, quanto mais com os outros três. Veja, por exemplo, o episódio da ressurreição.
    Quantos anjos eram? Onde e por quem jesus foi visto primeiro?
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    COMENTÁRIO: não “seje” tão severo, meu caro: falo “coerência” em termos gerais, não “ipsis litteris”.
    .
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    MARCIANO: Eu disse, acima, que tudo isso só virou simbolismo depois que não dava mais para aceitar o sentido literal.
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    COMENTÁRIO: nem tudo virou simbolismo, mesmo boa parte dos livros bíblicos, notadamente os do Novo Testamento, terem sido escritos sob foco religioso, há muitas informações históricas, confirmáveis e confirmadas. Por outro lado, o sentido simbólico se aplica aos relatos míticos, quais o da criação, do dilúvio, das pragas… estes têm de ser vistos dentro do contexto mítico em que foram produzidos, por isso são simbólicos. O mito é a forma de grupos e nações antigas darem coerência ao mundo, se neles há algo de verdadeiro, confirmável pela ciência, será acidente ou intuição afortunada. O relato mítico concede a quem a ele adere a certeza de que o universo tem sentido e o cidadão se sente parte daquela realidade, o que lhe dá a tranquilidade de achar-se num mundo harmonioso.
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    MARCIANO: Você disse que a bíblia pode ensejar muitas interpretações, está dando a sua, quando fala sobre o episódio da figueira.
    Ele não está redigido na mesma linguagem das parábolas nem explicado como elas.
    ISSO QUE VOCÊ DIZ FOI O QUE TE ENSINARAM EM UMA DAS IGREJAS POR ONDE PASSOU.
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    COMENTÁRIO: é mesmo, esse menino? E qual seria a igreja que me ensinou isso? Pensei ter lucubrado a explicação ontem mesmo enquanto escrevia. Mas, para sanar a dúvida, vamos ver o que dizem teólogos a respeito (vou citar poucos exemplos porque estou com preguiça de escanear):
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    1) “A figueira infrutífera.
    Os zelotes da Galiléia eram notoriamente turbulentos. Pilatos ordenara a matança de alguns deles, quando ofereciam holocaustos a Deus. Os judeus tentaram impelir Jesus a fazer um pronunciamento favorável para com os mártires zelotes galileus, a fim de que pudessem acusá Lo de partidário zelote, perante as autoridades romanas. Ler Lucas 13:1 9 (§ 109). Na parábola da figueira estéril, tal árvore é representação simbólica de Israel.(Comparar com Jeremias 24. Oséias 9:10 e Joel 1.7.) Porquanto eram necessários três anos antes que os figos fossem reputados cerimonialmente limpos, e postos que o proprietário, durante mais três anos, tinha procurado figos em vão, aquela árvore já deveria ter seis anos de idade. As figueiras eram prejudiciais às vinhas e outras plantas das circunvizinhanças, porque absorviam uma extraordinária quantidade de nutrientes do solo. O proprietário daquela figueira, pois, concedeu a margem de apenas mais um ano, para que ela produzisse fruto. Por semelhante modo, Israel haveria de ter mais uma oportunidade para produzir fruto agradável a Deus. Essa oportunidade chegou a seu fim no ano de 70 D.C., quando Deus permitiu que os romanos extirpassem a nação judaica.”
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    2) “A figueira amaldiçoada e o templo purificado.
    Ler Marcos 11:12 18; Mateus 21:18,19,12,13 e Lucas 19:45 48 (§ 129). O fato que Jesus amaldiçoou a figueira estéril, a caminho de Jerusalém, não significa que Ele estava mau humorado, porquanto isso foi um ato simbólico (ver abaixo). Poderíamos indagar por qual razão Jesus esperava encontrar figos, quando a estação não era própria para os mesmos. As figueiras da Palestina, entretanto, normalmente retinham alguns figos verdes (ou de inverno), que não haviam amadurecido durante os meses de outono. E quando Jesus uma vez mais purificou o templo, depois de entrar na cidade, o Sinédrio ficou indignado. Não obstante, não ousaram deter a Jesus, na presença de multidões vindas da Galiléia, que eram simpáticas para com Ele.”
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    3)” A figueira se resseca.
    Na manhã seguinte, a caminho de volta a Jerusalém, os discípulos notaram que a figueira que fora amaldiçoada por Jesus se tinha secado. Como noutros trechos, Mateus abreviou a sua narrativa, de tal modo que, em seu evangelho, a impressão que se tem é que o incidente inteiro ocorreu em um único dia. Mas Mateus esperava que seus leitores entendessem a história, com maiores detalhes, no evangelho de Marcos; pois o confronto com Marcos demonstra que o termo “imediatamente”, em Mateus 21:19, deve ser tomado em sentido lato, como uma referência ao dia seguinte. Ler Marcos 11:19 25; Mateus 21:19 22 e Lucas 21:37,38 (§ 131). Muitos estudiosos acreditam que a maldição contra a figueira estéril simboliza o julgamento divino contra Israel (comparar com Lucas 13:1 9). Porém, tudo o que o próprio Jesus extraiu do incidente foi uma lição a respeito da fé, provavelmente a fim de fortalecer a Seus discípulos, por causa de Sua morte iminente e de Seu retorno aos céus.”

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    MARCIANO: Eu não disse que o personagem apoiava a escravidão, eu disse e reafirmo que ele não via nada demais nisso, o que é inaceitável para um líder religioso de qualquer época. Se a moral da religião varia com a época, ela é fruto da cabeça dos homens (como eu sustento), portanto, não vale nada. Era obrigação de jesusinho mostrar-se tão indignado com a escravidão quanto Castro Alves, quando copiou o alemão. Se naquela época fosse costume aceito a antropofagia, pelo seu discurso, o jesusinho citaria um episódio canibalístico como lição de moral, para ser bem entendido, e não falaria nada sobre o costume.
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    COMENTÁRIO: mas Jesus era contra a escravidão, embora não se pronunciasse a ela contrário ostensivamente. Um discurso repudiativo, conforme o que propõe, teria tanto efeito na mente dos antigos quanto alguém hoje se mostrar indignado com o uso de automóveis particulares. Ao deixar a orientação da máxima solidariedade (“amai-vos uns aos outros”) estava embutindo a solução para todas as formas de exploração.
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    “pois não: creio que esteja correto (em boa parte), mas essa apreciação genérica não ajuda a entender os escritos antigos. Há lixo e luxo, é preciso saber separar um do outro e, digo, não é fácil… não é porque hajam interpolações posteriores no discurso de Jesus que se deve jogar tudo no lixo: podemos estar descartando o podre junto com o saudável.”
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    MARCIANO: Estou de pleno acordo, eu mesmo vivo citando alguns trechos do Eclesiastes, mas somando lucros e perdas, toda a bíblia, inclusive os evangelhos, perdem feio.
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    COMENTÁRIO: talvez tenhamos de conferir os balancetes para verificar se expressam a realidade…
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    “MARCIANO: Você me surpreende a cada dia, e sempre de forma esplêndida.
    Achei que você fosse vociferar conhecimentos para mostrar o quanto eu estava errado.
    Cada dia você cresce mais no meu conceito e eu te admiro cada vez mais.
    Acho que vou parar de investir no Arduin e continuar investindo só em você e no Biasetto, o qual também mudou muito nos últimos meses.
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    COMENTÁRIO: essa quero agradecer em “ingrês”: TANQUEIÚ TCHU VERIOMATCHO!
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    MARCIANO: Não sei se você conhece os livros que vou indicar. Se não os conhece, ajudarão muito a cultivar a sementinha:
    http://www.amazon.com/Jesus-Never-Existed-Kenneth-Humphreys/dp/0906879140
    E este você pode ler de graça (em italiano):
    http://www.liberliber.it/mediateca/libri/b/bossi/gesu_cristo_non_e_mai_esistito/pdf/gesu_c_p.pdf
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    COMENTÁRIO: pô, noutras línguas, além do espanhol, para mim, só se for textos curtinhos…
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    Sobre o Kenneth-Humphreys não há nada em português, parece que o cara não sensibilizou nenhum nacional. Achei um artigo em inglês, do qual não entendi quase nada, mas parece dizer que a tese desse autor é fracamente fundamentada. Você que sabe ler, examine-o e confira. Ao garimpar opiniões de negadores da historicidade de Jeus, faça o mesmo trabalho entre os que defendem essa verdade. Há boas teses de historiadores que dão conta de ter sido Jesus pessoa na história. Em inglês então deve achar um montão. Confira o material de que falei:
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    The Humphreys Intervention
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    by rjosephhoffmann
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    All I knew about a man named Kenneth Humphreys is that he is regarded as the clear loser in a debate with Christian apologist Gary Habermas. He enjoys this reputation not because a bevvy of evangelical zealots cheered Mr Habermas to victory on the topic of Jesus’ Resurrection (Yes: people are still talking about that) but because his own cheerleaders found him badly prepared, inarticulate, and just not up to the job. Intrigued, I wondered if Mr Humphreys was not just having a bad night so I decided to find out more about him.
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    It is difficult to find out much about Mr Humphreys. –Apparently even for the sponsors of the debate. This is what his side provided for a curriculum vitae:
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    “Some people want to know where I’m coming from: I’m an ex-college lecturer, ex-photographer, ex-computer salesman – but not an ex-Christian, Jew, Moslem or Nazi! I had a religion-free childhood and from the youngest age acquired an interest in history. In turns I was both fascinated and appalled by the history of the ‘Christian Faith’ and have made its legacy and crimes a life-long study, not because – as Christian apologists often imagine, I was ever ‘hurt’, abused, or rejected by the Church or Christians – but because humanity’s fate has for so long been held captive by this pernicious creed. But all religion is inherently dangerous.”
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    Like some of the pernicious New Testament figures—or rather figments—Mr Humphreys likes to discuss, the literary evidence for his existence is therefore pretty scant. He says he is on a mission to rescue people from the clutches of imaginary friends. And if you ask me, that is a significant thing to want to do.
    Of course, in an important mission like this, even insurgency and misinformation are justifiable. A visit to Mr Humphreys’ panoramically rich and colourful websitewelcomes the superstitious masses with the amusing greeting “Welcome to Enlightenment!”
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    Here in a carnival of choice you will find answers to the questions Pastor Bob never asked. The sample menu:
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    Christianity was the ultimate product of religious syncretism in the ancient world. Its emergence owed nothing to a holy carpenter. There were many Jesuses but the fable was a cultural construct.
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    The nativity yarn is a concatenation of nonsense. The genealogies of Jesus, both Matthew’s version and Luke’s, are pious fiction. Nazareth did not exist in the 1st century AD – the area was a burial ground of rock-cut tombs.
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    With multiple authors behind the original gospel story it is no surprise that the figure of “Jesus” is a mess of contradictions. Yet the story is so thinly drawn that being a “good Christian” might mean almost anything.
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    The 12 disciples are as fictitious as their master, invented to legitimise the claims of the early churches. The original Mary was not a virgin, that idea was borrowed from pagan goddesses. The pagan world knew all about virgins getting pregnant by randy gods: The Mythical “Virgin Mother”.
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    Scholars have known all this for more than 200 years but priestcraft is a highly profitable business and finances an industry of deceit to keep the show on the road.
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    “Jesus better documented than any other ancient figure”? Don’t believe a word of it. Unlike the mythical Jesus, a real historical figure like Julius Caesar has a mass of mutually supporting evidence.
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    The case for a mythical Jesus – Nailing Jesus.
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    Nailing Jesus. Lol. Scholarship is a dry and thankless business. I see nothing wrong with sexing it up a little, and nothing (except maybe the NaturallyNaughty Toy Store) is as sexy as Mr Humphrey’s salvation emporium. Try this:
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    “The trail-blazing Christian missionary and apostle, St Paul, appears nowhere in the secular histories of his age. Ironically, though supposedly in Jerusalem at the right time, he can give no witness to a historical Jesus. But was Paul himself a genuine historical figure? Viewed without the rose-tinted spectacles of Christian faith, the first voyage of Paul is as fanciful as the first voyage of Sinbad….”
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    Still, for all his enthusiasm and a menu that rivals Zabar’s Online for variety, I am a little unhappy with Mr Humphreys.
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    Our modest project called the Jesus Process has got his attention and he seems to think it doesn’t answer any of the questions he has already answered with different answers. He is understandably annoyed and has gone to a lot of trouble to bring the subject back to Jesus and Paul never having existed–and of course, the conspiracy that keeps the fiction alive and the yahoos on their knees.
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    First we are told that “Alarm bells have sounded in the ivory towers.” I am a pretty light sleeper, yet I have heard nothing. But granting that Mr Humphreys may be referring to mythical bells, I am somewhat worried about what fire escape to use when the forces of reason, as Mr Humphreys assures us they will, drive the priests from our temple. I’ll say one thing though: it is a good thing that Mr Humphreys is an ex-lecturer and got out while the getting was good.
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    Mr Humphreys then goes on to quote me and my colleague Maurice Casey as saying,
    “One of the most remarkable features of public discussion of Jesus of Nazareth in the twenty-first century has been a massive upsurge in the view that this important historical figure did not even exist.” – Maurice Casey
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    “The endorsement of amateurs by amateurs is becoming a rampant, annoying and distressing problem for biblical scholarship … The disease these buggers spread is ignorance disguised as common sense … the popularity of the non-historicity thesis … now threatens to distract biblical studies from the serious business of illuminating the causes, context and development of early Christianity.” – Joseph Hoffmann
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    I apologize for my error: I should have known better—and I do. Buggers do not spread disease. Probably an autocorrect for ideas.
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    But Mr Humphreys is not through with me yet. When you are fighting against people who believe in ghosts and apparitions, say what you need to say because, after all, the Truth will set you free. Before letting me off the hook after a long time out of the water, just to keep the metaphor, Mr Humphreys notes that I am, in no particular order
    (a) Opposed to the tactics and rhetoric of the new atheists (true–or rather, guilty). Nothing is more important to my scholarship than this bit of information, which makes it possible for me to move seamlessly from being pro-God to pro-Jesus;
    (2) A lapsed Catholic (guilty again, depending on what lapsed means: does it mean I have acquired the self-confidence to snigger through my father’s funeral Mass?);
    (3) A fan of Alvin Plantinga, or maybe Alvin Plantinga or even William Lane Craig, based on a reposted review of Plantinga’s recent book by Chris Tollefsen, and a quote therefrom which I did not write but which is positioned, curiously enough, as though I said it. In this battle, one depends on the philosophy of “dynamic representation” rather than real quotations–I get it (but false: I am not Alvin Plantinga).
    (4) Finally: that I have been indecisive about the existence of Jesus. I think Mr. Humphreys likes the term “flip-flop”, but that would involve turning over and over without purpose, and I am pretty one-directional in this regard, having moved from diffidence in Jesus outside the Gospels to mild skepticism to the view that there is no reason to think Jesus did not exist. But as to the charge, true!–to the point where I would enjoy reading a coherent and convincing argument from mythicists that would challenge the standard view in place of the twittery and absurdity that in my flipfloppy way I regard as useless and unintelligible. I am not saying Mr. Humphreys’ arguments and research are absurd. I haven’t really had time to check them, since I am busy working on my finely nuanced, fully loaded views. But I have high hopes that when I look at them my mind will be changed in a flash, a little like the figmentary Paul’s mind was changed about the non-existent Jesus in the road to Damascus.
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    And there is this, which I find somewhat puzzling–that “having lived with Jesus as man and boy, Hoffmann, like Ehrman, finds it’s too difficult to dismiss his beloved Jesus for good.” I am from a small family and I would have noticed if Jesus had been at Thanksgiving dinner. I can’t of course speak for Bart Ehrman, but I would be surprised if this isn’t also true of him. Besides, pre-lapsed Catholics knew where to find Jesus: in the tabernacle on the altar at St Mary Immaculate on Broadway. Lapsed Catholics may have noticed that the church is now a restaurant.
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    I am not quite sure what the word “dismiss” means. But it seems to mean dismissing the idea that Jesus was a real human being rather than dismissing the belief that Jesus was God. Many of the people I cutely refer to as mythtics think that the latter entails the former, though for the life of me I can’t see how what third and fourth century Christians believed makes the existence of a first century Jesus improbable. This is the kind of thing I am going to learn when I read Mr Humphreys in more depth.
    Or maybe it means believing what Mr Humphreys believes in his massively construed 510-page revised edition of the self-published Jesus Never Existed!Tipping the scales at around 5,000,000th at Amazon.com. I cite this statistic not with malice but because Mr Humphreys has written that
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    “Hoffmann has long flip-flopped between believing there was a Jesus and believing there wasn’t. No crime there. But he wants to project something masterful and profound about his enduring uncertainty by using obscure language, tortuous argument and an avalanche of complex, pretentious sentences. Someone should tell him that people have stopped listening.”
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    I am grateful for this warning because it will save me a lot of trouble. I can now choose whether to work on my complex, pretentious sentences or buy a bigger sound system. But the warning does worry me, because if my books are doing a little better after so many years on the cart–not as well as Bart Ehrman’s but then who’s counting?–who is listening to Mr Humphreys, the man with the real answers? On the other hand, he can be cheered by the fact that he has proof Christianity didn’t spread quickly. Unchristianity can be expected to spread even more slowly, I reckon.
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    Sadly, there isn’t much I understand in the redlined sections, meant to be the substantive portion of Mr Humphreys’ blog, which follow directly from the therapeutic sections (is he an ex-lecturer in psychology, I wonder?) when he gets around to it. He has clearly thought much more seriously about how Christianity really began than I have. –One of the problems living in an ivory tower is that you don’t meet the right people, on the ground as it were. I will have a long hard look at what I have written, especially the meat of his suggestion that
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    “Paul’s ‘lack of interest’ in a historical Jesus is quite bizarre support for the existence of a historical Jesus. Perhaps Paul’s lack of interest – and he was ostensibly in the right place at the right time – was because there was no Jesus of Nazareth to be interested in! Hoffmann’s “finely nuanced” argument here will be lost on most of humanity – as it surely should be – but my guess is that our irate academic grand master doesn’t give a damn and even remains unaware that his ambivalent and tortured message is not passing through to his confused readers.”
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    Damn–the ambivalent and tortured message-thing again. But (and I am embarrassed to say so) I am slightly confused. I especially want to know why this explanation is nuanced and the explanation bizarre. I guess what I need to know is why something as well known as Paul’s neglect of the Jesus of history can only be explained as there being no Jesus of Nazareth to be interested in, when Paul was clearly interested in something called Jesus. A real Paul would have been a jealous Paul, competing with real apostles for the palm of authority conferred by a real Jesus. Naively, to me, that is what comes through in the letters. Even in the gospels. It shows you how, even though my sentences are ‘finely nuanced’, they are really contrived to hide my utter confusion about these things.
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    Also, it shows what clever forgers and charlatans the gospel-writers were when they invented Christianity, and how smart the inventor of Paul was, throwing him into the mix just to confuse us. It would never have occurred to me, based on a straight reading of Galatians and the Corinthian letters, that Paul is a figment interested in a figment who went by the name of Jesus.
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    But I can’t know everything, and even if I did I couldn’t squeeze it into 510 pages. Thank God for a sane, straightforward approach to puzzles that have perplexed me for a long, long time. As Mr Humphreys says, “Welcome to Enlightenment.”
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    http://rjosephhoffmann.wordpress.com/2012/06/27/the-humphreys-intervention/

  491. Marciano Diz:

    Montalvão, você falou sobre a coerência dos evangelhos sinóticos e depois disse que:
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    “No entanto, o “Filho do Homem” era pacífico sob todas as circunstâncias. O arroubo no templo não foi sessão de porradas, Jesus derrubou os balcões dos camelôs e os pôs para correr apenas bradando “deem o fora, aqui não é lugar de comércio”, a autoridade de sua voz era mais eficaz que qualquer mata-leão ou direto de direita.”
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    O evangelho de Marcos parece convalidar sua visão do episódio. Lucas é coerente com a história. Mas veja o que João tem a dizer, no capítulo 2, versículo 15:
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    “15 e tendo feito um azorrague de cordas, lançou todos fora do templo, bem como as ovelhas e os bois; e espalhou o dinheiro dos cambistas, e virou-lhes as mesas;”
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    Azorrague, segundo o Houaiss, é “substantivo masculino
    1 látego formado por várias correias presas num cabo ou pau; açoite
    2 Derivação: sentido figurado.
    padecimento moral; punição, flagelo”
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    Ou seja, o cara fez um chicote.
    Para virar mesas e mercadorias?
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    Falta coerência e sobram chicotadas.
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    Montalvão disse:
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    “No que se refere ao escravagismo este era mui diferente daquele que viria a ser praticado séculos depois pelos europeus.”

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    Eu sei, a bíblia explica a diferença:
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    “46 virá o senhor desse servo num dia em que não o espera, e NUMA HORA DE QUE NÃO SABE, E CORTÁ-LO-Á PELO MEIO, e lhe dará a sua parte com os infiéis.
    47 O servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, SERÁ CASTIGADO COM MUITOS AÇOITES;”
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    “De qualquer modo, a escravidão e outros comportamentos sociais daqueles tempos eram aceitos como práticas normais. O que para nós é repulsivo (sacrificar animais aos deuses, ou, no caso dos judeus a Deus; escravidão; penas de açoites, crucifixão; poder real de vida e morte sobre os súditos, e muito mais) faziam parte da rotina dos cidadãos”
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    Se Jesus tivesse sido criado numa favela no Rio, imagino como ele seria, já que ele achava normais os comportamentos e os costumes do lugar e época em que vivia.
    Suas parábolas seriam ambientadas em invasões de bocas de fumo alheias, arrastões em vias expressas, torturas e assassinatos em microondas (aqueles pneus).
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    O erro do Cristiano é de que eles datam não de cem anos antes de Cristo, mas de cem anos antes a cem anos depois, aproximadamente.
    Eu não respondi porque, como você disse, não valeria a pena, ia gastar teclado demais por pouca coisa.
    Eu sei que tem gente que acha que Jesus era um essênio, mas a questão não era qual sua seita, a questão é que os essênios pregavam o que se convencionou chamar de cristianismo muito antes da época em que teria vivodo o cristo.
    Eu vi logo que o Cristiano era um cabeça-feita e resolvi não perder tempo com ele.
    A primeira afirmação, de que escritos que foram elaborados durante uns 200 anos datavam de cem anos antes de cristo é para desamimar qualquer um.
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    Eu não quero discutir a existência ou inexistência de nenhum desses personagens imaginários, Montalvão, quero só que você pesquise um pouco mais sobre isso, com independência.
    Eu já formei minha convicção.
    .
    Você está errado sobre o Seixas, ele era presidente de fã cluble de Elvis Presley antes de se tornar o famoso Raul.
    Confira aqui http://raulsseixas.wordpress.com/biografia-raul-seixas/ e aqui http://www.raulseixasofilme.com.br/.
    Quem nasceu há cerca de dez mil anos atrás foi o Elvis:
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    I saw old pharaoh’s daughter bring Moses from the water
    I’ll lick the guy that says it isn’t so
    I was born about ten thousand years ago
    There ain’t nothing in this world that I don’t know
    I saved king David’s life and he offered me a wife
    I said now you’re talking business have a chair
    Yeah, I was born about ten thousand years ago
    Ain’t nothing in this world that I don’t know
    Saw Peter, Paul and Moses playing ring around the roses
    I’ll lick the guy that says it isn’t so
    I was born about ten thousand years ago
    Ain’t nothing in this world that I don’t know
    I saw old pharaoh’s daughter bring Moses from the water
    I’ll lick the guy that says it isn’t so
    I was there when old Noah built the ark
    And I crawled in the window after dark
    I saw Jonah eat the whale and dance with the lion’s tale
    And I crossed over Canaan on a log
    I was born about ten thousand years ago
    Ain’t nothing in this world that I don’t know
    I saw old pharaoh’s daughter bring Moses from the water
    I’ll lick the guy that says it isn’t so
    Yeah, I was born about ten thousand years ago
    Ain’t nothing in this world that I don’t know
    Saw Peter, Paul and Moses playing ring around the roses
    I’ll lick the guy that says it isn’t so
    I was there when old Noah built the ark
    And I crawled in the window after dark
    I saw Jonah eat the whale and dance with the lion’s tale
    And I crossed over Canaan on a log
    I was born about ten thousand years ago
    There ain’t nothing in this world that I don’t know
    I saved king David’s life and he offered me a wife
    I said now you’re talking business have a chair
    Yeah, I was born about ten thousand years ago
    Ain’t nothing in this world that I don’t know
    Saw Peter, Paul and Moses playing ring around the roses
    I’ll lick the guy that says it isn’t so
    .
    E o pior é que ele ainda não morreu, deve durar mais uns dez mil anos, isto se Jesus não resolver voltar e acabar com tudo antes.

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    Como bom fã e imitador, RAulzito fez uma versão legal.
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    “Agora vem cá: ao dizer “estamos esperando” significa que se inclui dentre os esperadores… vejo que não é tão descrente quanto pretende aparentar…”
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    Não leve ao pé-da-letra tudo o que eu digo, veja o contexto.
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    Se isto não fosse um debate via internet, se fosse num ringue ou no dojô, você receberia uma advertência do árbitro, pelo golpe baixo.
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    E eu não vou dar uma de Arduin ou daquele outro cujo nome não mais digo e entrar num debate interminável, já dei os três tapinhas. A vitória é sua e não quero revanche. Pode ficar com o cinturão.
    Por falar nisso, cuidado com esses movimentos circulares.
    Se seus ossos estão sofrendo com chutes circulares voadores e rasteiras giratórias, imagine-se levando um bate-estacas, um souplé, um arm-lock, uma Kimura, uma americana. . .
    .
    Por falar nisso, parafraseando Paulo, cujo cristianismo é deveras diferente do cristianismo do cristo, quando eu era criança, agia como criança, pensava como criança (karatê, judô, capoeira); mas agora sou adulto, deixei para trás as coisas de criança, só quero saber de jiu-jitsu, muhay thai, wrestling, boxe.
    .
    Saudações ushiro-tobi-gerianas e corta-gramistas.

  492. Marciano Diz:

    Toffo Diz:
    OUTUBRO 16TH, 2013 ÀS 13:28
    Eu igualmente não duvido que Jesus tenha existido . . .
    .
    Nem eu, não tenho a menor dúvida.
    A não ser, claro, que estejamos a falar de existência ideal, como Kal-El, Jimmy Olsen, Darth Vader.
    .
    Montalvão, depois que enviei o texto vi que apareceu outro teu.
    Infelizmente eu já bati e não pedi revanche.
    Cuidado para não continuar a luta depois da desistência do adversário, do encerramento pelo árbitro, e com isso ser desclassificado.
    É feio.
    Cadê seu espírito desportivo?
    .
    By the way, I don’t know who is this Hoffmann (not Klaus, obviously), but by his blog I can see that he’s a believer, so I won’t lose my time with him. I called it quits about those religious shits.
    I laid down my eyes on the transcription and didn’t see anything worth of commenting.
    About Hoffman (the blogger) I’ll just say that the counseling from the imaginary jesus applies here:
    “. . . neither cast ye your pearls before swine, lest they trample them under their feet, and turn again and rend you.”
    .
    Saudações finais sobre o tema Jesus.

  493. Toffo Diz:

    Bigman: veja que eu não disse o Jesus bíblico, mas um homem que se distinguiu no seu tempo. E tem outra: o cristianismo foi moldado não por Jesus, mas por Paulo, que era uma espécie de Divaldo da época, fazia palestras em seca e meca, mandava cartas etc. Mas esse cara, Paulo, não parecia ser saudável como Joshua Bar-Joseph, que aparentemente bebia, comia, se alegrava, ia a festas etc. Paulo era travado, de mal com o sexo oposto, cheio de manias, hiponcondríaco, misantropo etc, e foi esse sujeito que foi pregar a mensagem do rabino por aí, e se deve a ele o cristianismo conforme o conhecemos.
    .
    A coisa mais constrangedora que se pode ler sobre ele é o “Paulo e Estêvão”, um dos romances emmanuelinos de CX, em que CX dá um jeito de arranjar uma namorada para ele, uma tal de Abigail. Que Paulo possa ter tido uma amada a prantear me parece mais inverossímil do que a mulher de Lêntulo, a patrícia Lívia, ficar amiguinha da serva judia, Ana, e falar com ela em aramaico.

  494. Marciano Diz:

    Toffo, Paulo não referenda nada daquela palhaçada dos evangelhos sobre jesus.
    O cristianismo dele é bem diferente daquele pregado por quem o cegou na estrada.
    Com ele eu aprendi que quando a gente cresce precisa deixar pra trás as coisas de menino. Como religião, por exemplo. Se bem que eu nunca tive, nem quando menino.

  495. Toffo Diz:

    Mas a raiz do chiquismo está ali, em Paulo de Tarso.

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