Madre Teresa de Calcutá: A Santa do Pau Oco (2013)

Madre Teresa representa mais um exemplo de pessoa  aparentemente revestida por uma aura de santidade mas que na verdade enganou milhões por muito tempo, tal qual Chico Xavier. Por isso é sempre importante que as pessoas exerçam o senso crítico e a pesquisa, para que não sejam enganadas. A matéria abaixo tem revelações chocantes, como o desvio de dinheiro e a proteção de Madre Teresa a um pedófilo.

Madre Teresa desviava dinheiro de hospitais para o Vaticano 

"Casas para doentes" da missionária eram chamadas por médicos de "necrotérios" 

Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) […] recebeu de doadores centenas de milhões de dólares para seus hospitais — os quais ela chamava de “casas para doentes” —, mas o grosso (ou parte significativa) desse dinheiro ela mandou para o Vaticano, deixando os doentes em estado precário, sem remédios e cuidados.

Médicos classificaram esses locais de “casas da morte” ou de “necrotérios”. No âmbito da OMS (Organização Mundial da Saúde) houve denúncias de que as “casas” eram locais de epidemias. Uma ex-voluntária escreveu que faltava até AAS para amenizar a dor dos doentes.

Essa são algumas das revelações do estudo “O Lado Escuro de Madre Teresa” feito por Serge Larivee, Carole Senechal e Geneviève Chenard, da Universidade de Montreal, Canadá.

Em 1979, ela foi premiada com o Nobel da Paz e em 2003 beatificada pela Igreja Católica. A missionária já tinha se tornado um símbolo da caridade cristã.

Mas os pesquisadores canadenses, após examinar mais de 500 documentos, constataram que os alegados altruísmo e generosidade de Madre Teresa não passavam de fantasia vendida como verdade pela imprensa internacional.

A rigor, ela foi “inventada” pelo jornalista Malcolm Muggeridge, da BBC, que lhe dedicou em 1969 o documentário “Algo bonito para Deus”, apresentando ao mundo a figura frágil de uma missionária que se dedicava aos pobres e doentes da Índia. Em 1971, o jornalista publicou um livro com o mesmo título.

A missionária abriu centenas de “casas de doentes” em vários países, mas não as tornava hospitais de fato, a ponto de os doentes serem mantidos em agonia em esteiras no chão. Fotos na imprensa desses doentes ajudaram Teresa a arrecadar milhões, inclusive de ditadores sanguinários, como François Duvalier, o Papa Doc do Haiti.

Para Larivee, Madre Teresa colocou em prática a sua convicção de que o sofrimento humano é fundamental para a salvação. Ela acreditava que os sofredores estavam mais perto do céu e de Cristo.

O jornalista britânico radicado nos Estados Unidos Christopher Hitchens (1949- 2011) já tinha denunciado o embuste que era Teresa ao publicar em 1995 o livro “A Intocável Madre Teresa de Calcutá”.

Diz um trecho do livro: “Tenho em mente que a receita global da Madre Teresa é mais do que suficiente para equipar várias clínicas de primeira classe em Bengala. A decisão de não fazê-lo […] é deliberada. A questão não é o alívio do sofrimento honesto, mas a promulgação de um culto baseado na morte e sofrimento e subjugação."

Na época, Hitchens foi ”crucificado” pelos católicos por ter criticado a boa e santa velhinha.

Um fato pouco conhecido é que a missionária acobertou um padre pedófilo, o ex-jesuíta Donald McGuire.

Em 1993, o sacerdote, que era amigo de Teresa, estava afastado de suas atividades por abusar de um garoto. A missionária usou sua influência para que McGuire voltasse à ativa.

Nos anos seguintes, oito outras queixas de pedofilia foram apresentadas por fiéis à Igreja e às autoridades. E McGuire acabou condenado a 25 anos de prisão.

Link original: http://www.paulopes.com.br/2013/08/madre-teresa-desviava-dinheiro-de-doentes-para-vaticano.html#.UhQXENLVCi4

123 respostas a “Madre Teresa de Calcutá: A Santa do Pau Oco (2013)”

  1. Marciano Diz:

    O livro de Hitchens chama-se, no original, “The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice, um trocadilho que Hitchens fez com “missionary position”, a famosa posição “papai-mamãe”.
    Trata-se de trocadilho (como todos) intraduzível, daí o título da tradução.
    Ele já tinha feito um documentário (só 24 minutos) que pode ser visto aqui:
    https://www.youtube.com/watch?v=76_qL6fiyDw
    .
    Hitchens está fazendo falta.

  2. Marciano Diz:

    No livro, Hitchens fala da hipocrisia dela quando apoiou o divórcio da Diana, das relações com ditadores e opressores do povo, etc.
    Parabéns pela matéria, Vitor.

  3. Marciano Diz:

    Vai ser mais uma santa.
    Esperem e vejam.
    Era amiguinha do ditador Duvalier (Haiti).
    Administrava verdadeiros matadouros, onde pregava que o sofrimento (pelo jeito, só dos pobres) levada a deus.
    Amiguinha, também, do ditador Hoxha (Albânia).
    .
    O livro pode ser lido aqui:
    http://books.google.com.br/books?id=PTgJIjK67rEC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false
    .
    Faltam algumas páginas.

  4. Marciano Diz:

    “Madre Teresa de Calcutá é considerada uma santa. Assim a opinião pública decidiu — e daí para a frente sua santidade não foi mais questionada, fizesse ela o que fizesse. Pelo contrário, suas ações passaram a ser julgadas com base em sua reputação e não o contrário. Até o Vaticano, que via suas esquisitices com reservas, devido a seu tradicionalismo e oposição s mudanças introduzidas pelo Concílio Vaticano II, aceitou o “fato” e passou a capitalizar sobre sua imagem.
    O papa João Paulo II abriu o processo de sua beatificação a partir de um “milagre” ocorrido na Índia pouco tempo após sua morte, sem esperar os 7 anos regulamentares. A mídia americana evita criticá-la, por medo de serem acusados de conspiração com os judeus.

    Mas a verdade, que as pessoas preferem não saber, é que ela era uma fanática religiosa, de extrema direita, e o melhor que podemos supor a seu respeito é que ela acreditava no que fazia — mas também acreditava que os fins justificam os meios.
    A imagem que ficou dela é muito positiva. Talvez inspire favoravelmente as pessoas. Talvez as leve a lutar para fazer deste mundo um lugar melhor, a ser como elas pensam que foi Madre Teresa. Mas a verdadeira Madre Teresa não foi necessariamente uma santa. Assim como grande parte dos santos da Igreja Católica, sua fama provelmente se baseia mais em mitos que em realidade.
    Madre Teresa nasceu na Albânia e seu verdadeiro nome era Agnes Bojaxhiu. Sua organização, as Missionárias da Caridade, tem 4.000 freiras e 40.000 voluntários leigos. Sua fama começou com um filme sobre sua vida (e mais tarde um livro, “Something Beautiful for God”) feito pelo político inglês Malcolm Muggeridge em 1969. Malcolm era extremamente crédulo e se encantou com ela, a ponto de ver milagres ocorrendo durante as filmagens, como uma “aura” que apareceu no filme, na verdade o resultado do uso durante o dia de uma película mais apropriada para filmagens noturnas. Mas ele não quis saber de explicações técnicas…
    O inglês Christopher Hitchens preparou um documentário sobre suas atividades, com farto material filmado, transmitido pela BBC, e publicou um livro em 1995, “The Missionary Position: Mother Teresa In Theory And Practice”, onde chega conclusão de que ela apoiava os ricos e poderosos e tudo lhes perdoava, enquanto pregava obediência e resignação aos pobres. Seu trabalho provocou muitas reações de repúdio. Seus críticos citaram abundantemente os Evangelhos e o acusaram de crueldade com uma mulher idosa, santa e humilde — mas em nenhum momento contestaram os fatos apresentados.

    O livro cita, por exemplo:
    Sua abjeta bajulação a todas as ditaduras sangrentas do mundo, principalmente as direitistas, como a de Franco, na Espanha, os Duvalier, no Haiti, Enver Hoxha, na Albânia e os esquadrões da morte na Nicarágua e Guatemala. Há registros em filme de suas visitas a esses países e do modo servil como posava ao lado de seus ditadores (ou levava flores para seus túmulos).
    O modo como aceitava dinheiro e favores de ladrões e corruptos. Um dos casos mais famosos é o de Charles Keatings, do Lincoln Savings and Loan, da Califórnia. Charles era um católico fundamentalista. Foi condenado a 10 anos de prisão por roubar em torno de 252.000.000,00 dólares de 17.000 fundos de aposentadoria de gente humilde. Mas deu a ela mas de um milhão de dólares e lhe emprestava com frequência seu avião particular. Em troca, ele fazia uso de seu prestígio como “santa”.

    Quando a fraude — e os donativos — foram descobertos, ela enviou ao juiz (Lance Ito, o mesmo do caso O. J. Simpson) uma carta no estilo “freirinha ingênua”, bem diferente de seus outros escritos, em que pintava o acusado como um homem bom que sempre ajudara os pobres. Pedia ao juiz que olhasse no fundo de seu coração antes de emitir seu julgamento e se perguntasse o que Jesus faria naquele caso. O promotor, Paul W. Turley, respondeu-lhe explicando que o dinheiro que ela tinha recebido era produto de roubo e deveria ser devolvido, já que representava as economias de toda a vida de milhares de pessoas humildes. E perguntava a ela o que Jesus faria se recebesse um dinheiro como aquele. Não teve resposta.

    Quando a Irlanda organizou um referendo popular para decidir a continuidade ou não da proibição ao divórcio, Madre Teresa voou até lá e fez veementes discursos exortando o povo a votar a favor da proibição. Entretanto, quando sua amiga, a princesa Diana, se divorciou, ela declarou publicamente: “Foi melhor assim. Ela não era feliz nesse casamento”. Fica a dúvida se, neste caso, ela falou com o coração ou se, para os poderosos, tudo é permitido.

    Quando a fábrica da Union Carbide explodiu em Bhopal, matando milhares de pessoas, ela saiu pelo país dizendo: “Perdoem, perdoem, perdoem”. Tudo bem se perdoar a negligência de uma multinacional. Mas, aparentemente, não há perdão para uma pobre mãe que se divorcia do marido bêbado que a espanca e abusa dos filhos.

    Ela sempre foi radicalmente contra todo e qualquer controle da natalidade. Quando lhe perguntaram se não nasciam crianças demais na Índia, ela respondeu: “Não concordo. Deus sempre provê. Provê para flores e os pássaros, para tudo o que ele criou. E as criancinhas são sua vida. Nunca nascerá o bastante”. É de se perguntar qual a função das Missionárias da Caridade, neste caso.

    As pessoas enviavam a ela milhões e milhões de dólares em donativos para que ela construísse seus hospitais. Apenas numa conta nos EUA, havia mais de 50 milhões de dólares. O resto estava espalhado pelo mundo (menos na Índia, onde ela teria que prestar conta pelo que recebia). Entretanto, esse dinheiro era usado para construir novos conventos da ordem pelo mundo. Quando ela morreu, as irmães já estavam instaladas em 150 países.

    Seus hospitais eram, na verdade, galpões rústicos e mal equipados onde as pessoas iam para morrer. Não havia médicos nem higiene e os “diagnósticos” eram feitos por leigos, como as irmãs e os voluntários. E não havia interesse em se encaminhar os doentes para hospitais de verdade. A idéia era a de que se deitassem nas macas ou no chão e sofressem até morrer. Em todos eles havia um quadro na parede que dizia: “Hoje eu vou para o Céu”.

    Faltava morfina, anestésicos e antibióticos. Apesar dos milhões nos bancos, que permitiriam a contrução de hospitais-modelo, a economia era a palavra de ordem. As injeções, quando havia o que injetar, eram feitas com agulhas lavadas na torneira e que eram usadas até ficarem rombudas e provocarem enorme sofrimento nos doentes. Penalizadas, as voluntárias pediam dinheiro para comprar agulhas novas mas as irmãs insistiam na virtude da pobreza. E quando uma irmã ficava doente? “Reze”, era a resposta.

    Aliás, Madre Teresa dava grande importância ao sofrimento. Dizia que o sofrimento dos pobres purificava o mundo e que eles davam um belo exemplo (e, naturalmente, não fazia nada para reduzí-lo). Será que alguém perguntou a opinião dos pobres? Note-se, contudo, que quando ela própria ficava doente, corria a internar-se nos melhores e mais caros hospitais, jamais em suas “Casas de Moribundos”.

    Para sermos honestos, Madre Teresa nunca afirmou que seu objetivo era dar assistência médica. São as pessoas que se auto-iludem. Assim, elas têm a quem enviar seus donativos, sem perguntar o que é feito deles, e podem aliviar sua própria consciência e seu sentimento de culpa pela pobreza do Terceiro Mundo. É claro que Madre Teresa nunca fez nada para desmentir esta falsa impressão.

    Madre Teresa dizia que a AIDS era o castigo de Deus por um comportamento sexual inadequado (o que não explica por que esposas fiéis também pegam AIDS de seus maridos e crianças pegam de suas mães).
    Apesar de toda sua fortuna, Madre Teresa insistia em manter a imagem de uma ordem de irmãs pobres e mendicantes. Tudo tinha que ser mendigado a cada dia: comida, roupas, serviços. Se a coleta fosse pequena, comia-se menos. Em certa ocasião, as irmãs receberam um grande carregamento de tomates e, para que não se estragassem, fizeram extrato. Foram severamente repreendidas por Madre Teresa: “Quem guarda comida de um dia para o outro, está duvidando da Providência Divina”.

    Ela procurava manter uma imagem pública de pessoa humilde — mas não via nada de mais em aceitar as ofertas para viajar de primeira classe que as linhas aéreas lhe faziam. E foi assim que ela viajou a Roma para o seu primeiro encontro com o papa. Ao desembarcar, vestiu seu humilde sari e tomou um ônibus. É claro que, no dia seguinte, todos os jornais a retrataram como a freirinha humilde que andava de ônibus e se vestia pobremente, sem se perguntar como é que ela teria conseguido viajar até a Itália.

    Agora o Vaticano quer beatificá-la s pressas, sem esperar que se passem os 7 anos regulamentares de sua morte para iniciar o processo. E o milagre que foi aceito como evidência de sua santidade é, no mínimo, supeito: Monica Besra, 30 anos, analfabeta, da aldeia de Dangram, a noroeste de Calcutá, em 1998, um ano após a morte de Madre Teresa, se disse curada de um tumor no ovário após tocá-lo com uma medalha da “santa”.

    Os médicos do hospital Balurghat afirmam que a cura foi resultado do tratamento a que ela foi submetida e nem seu marido, Seiku Murmu, acredita nela. Em agosto de 2001 o “milagre” foi informado ao Vaticano e aceito duas semanas depois, tendo início o processo de beatificação. A irmã Betta, das Missionárias da Caridade, pediu para ver o prontuário da paciente, onde sonografias e relatórios mostravam a evolução do tratamento, e agora se recusa a devolvê-lo ou a fazer comentários.

    Fontes: Christopher Hitchens – “The Missionary Position: Mother Teresa In Theory And Practice” e notícias diversas na Internet”
    http://porissocri.criaforum.com/t581-a-santidade-de-madre-teresa-de-calcuta

  5. Sanchez Diz:

    Marciano
    .
    Quando ouvi pela primeira vez sobre esse lado da madre teresa eu não acreditei e foi neste site que li sobre isso.
    http://obraspsicografadas.org/2013/a-face-impiedosa-de-madre-teresa-reportagem-da-isto-2013/
    .
    Quando esses mitos morrem e sua influência se afrouxa os podres aparecem. Não vou ficar espantado se aparecer alguma coisa podre no meio espírita.

  6. Marciano Diz:

    Sanchez,
    daquela vez o pessoal do blog, que costuma reclamar que não se fala mal da ICAR ou de pessoas ligadas a ela aqui no blog, não deu muita importância. Foram só sete comentários, sendo dois meus e dois do Gilberto, este defendendo ardorosamente a (futura) santa e caindo de pau em cima do Vitor e do Biasetto.
    Vamos ver se mudou alguma coisa de lá pra cá.

  7. Marciano Diz:

    Mother Teresa: Anything but a saint…

    Researchers dispell the myth of altruism and generosity surrounding Mother Teresa

    The myth of altruism and generosity surrounding Mother Teresa is dispelled in a paper by Serge Larivée and Genevieve Chenard of University of Montreal’s Department of Psychoeducation and Carole Sénéchal of the University of Ottawa’s Faculty of Education. The paper will be published in the March issue of the journal Studies in Religion/Sciences religieuses and is an analysis of the published writings about Mother Teresa. Like the journalist and author Christopher Hitchens, who is amply quoted in their analysis, the researchers conclude that her hallowed image—which does not stand up to analysis of the facts—was constructed, and that her beatification was orchestrated by an effective media relations campaign.

    “While looking for documentation on the phenomenon of altruism for a seminar on ethics, one of us stumbled upon the life and work of one of Catholic Church’s most celebrated woman and now part of our collective imagination—Mother Teresa—whose real name was Agnes Gonxha,” says Professor Larivée, who led the research. “The description was so ecstatic that it piqued our curiosity and pushed us to research further.”

    As a result, the three researchers collected 502 documents on the life and work of Mother Teresa. After eliminating 195 duplicates, they consulted 287 documents to conduct their analysis, representing 96% of the literature on the founder of the Order of the Missionaries of Charity (OMC). Facts debunk the myth of Mother Teresa

    In their article, Serge Larivée and his colleagues also cite a number of problems not take into account by the Vatican in Mother Teresa’s beatification process, such as “her rather dubious way of caring for the sick, her questionable political contacts, her suspicious management of the enormous sums of money she received, and her overly dogmatic views regarding, in particular, abortion, contraception, and divorce.”

    The sick must suffer like Christ on the cross

    At the time of her death, Mother Teresa had opened 517 missions welcoming the poor and sick in more than 100 countries. The missions have been described as “homes for the dying” by doctors visiting several of these establishments in Calcutta. Two-thirds of the people coming to these missions hoped to a find a doctor to treat them, while the other third lay dying without receiving appropriate care. The doctors observed a significant lack of hygiene, even unfit conditions, as well as a shortage of actual care, inadequate food, and no painkillers. The problem is not a lack of money—the Foundation created by Mother Teresa has raised hundreds of millions of dollars—but rather a particular conception of suffering and death: “There is something beautiful in seeing the poor accept their lot, to suffer it like Christ’s Passion. The world gains much from their suffering,” was her reply to criticism, cites the journalist Christopher Hitchens. Nevertheless, when Mother Teresa required palliative care, she received it in a modern American hospital.

    Questionable politics and shadowy accounting

    Mother Teresa was generous with her prayers but rather miserly with her foundation’s millions when it came to humanity’s suffering. During numerous floods in India or following the explosion of a pesticide plant in Bhopal, she offered numerous prayers and medallions of the Virgin Mary but no direct or monetary aid. On the other hand, she had no qualms about accepting the Legion of Honour and a grant from the Duvalier dictatorship in Haiti. Millions of dollars were transferred to the MCO’s various bank accounts, but most of the accounts were kept secret, Larivée says. “Given the parsimonious management of Mother Theresa’s works, one may ask where the millions of dollars for the poorest of the poor have gone?”

    The grand media plan for holiness

    Despite these disturbing facts, how did Mother Teresa succeed in building an image of holiness and infinite goodness? According to the three researchers, her meeting in London in 1968 with the BBC’s Malcom Muggeridge, an anti-abortion journalist who shared her right-wing Catholic values, was crucial. Muggeridge decided to promote Teresa, who consequently discovered the power of mass media. In 1969, he made a eulogistic film of the missionary, promoting her by attributing to her the “first photographic miracle,” when it should have been attributed to the new film stock being marketed by Kodak. Afterwards, Mother Teresa travelled throughout the world and received numerous awards, including the Nobel Peace Prize. In her acceptance speech, on the subject of Bosnian women who were raped by Serbs and now sought abortion, she said: “I feel the greatest destroyer of peace today is abortion, because it is a direct war, a direct killing—direct murder by the mother herself.”

    Following her death, the Vatican decided to waive the usual five-year waiting period to open the beatification process. The miracle attributed to Mother Theresa was the healing of a woman, Monica Besra, who had been suffering from intense abdominal pain. The woman testified that she was cured after a medallion blessed by Mother Theresa was placed on her abdomen. Her doctors thought otherwise: the ovarian cyst and the tuberculosis from which she suffered were healed by the drugs they had given her. The Vatican, nevertheless, concluded that it was a miracle. Mother Teresa’s popularity was such that she had become untouchable for the population, which had already declared her a saint. “What could be better than beatification followed by canonization of this model to revitalize the Church and inspire the faithful especially at a time when churches are empty and the Roman authority is in decline?” Larivée and his colleagues ask.

    Positive effect of the Mother Teresa myth

    Despite Mother Teresa’s dubious way of caring for the sick by glorifying their suffering instead of relieving it, Serge Larivée and his colleagues point out the positive effect of the Mother Teresa myth: “If the extraordinary image of Mother Teresa conveyed in the collective imagination has encouraged humanitarian initiatives that are genuinely engaged with those crushed by poverty, we can only rejoice. It is likely that she has inspired many humanitarian workers whose actions have truly relieved the suffering of the destitute and addressed the causes of poverty and isolation without being extolled by the media. Nevertheless, the media coverage of Mother Theresa could have been a little more rigorous.”

    ###

    About the study

    The study was conducted by Serge Larivée, Department of psychoeducation, University of Montreal, Carole Sénéchal, Faculty of Education, University of Ottawa, and Geneviève Chénard, Department of psychoeducation, University of Montreal.

    The printed version, available only in French, will be published in March 2013 in issue 42 of Studies in Religion / Sciences religieuses.

    This study received no specific funding.

    Professor Serge Larivée is available only for interviews in French. Professor Carole Sénéchal will be available for English interviews on Friday, March 1st.

    *The University of Montreal is officially known as Université de Montréal

  8. Marciano Diz:

    Será que só eu, Vitor e Sanchez não somos católicos aqui?
    Várias pessoas acusam Vitor de ser católico, mas quando ele posta (pela segunda vez) um artigo falando mal de um dos expoentes da ICAR, todo mundo ignora.
    .
    Vai aqui um trecho do livro de Christopher Hitchens:
    .
    The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice
    Christopher Hitchens (1995)
    Where questions of religion are concerned, people are guilty of every possible sort of dishonesty and intellectual misdemeanour.
    …. Thus we call a belief an illusion when a wish-fulfilment is a prominent factor in its motivation, and in doing so we disregard its relations to reality just as the illusion itself sets no store by verification.
    — Sigmund Freud, The Future of an Illusion

    Mother Teresa’s views on peace, and on abortion
    When Mother Teresa was awarded the Nobel Peace Prize in 1979, few people had the poor taste to ask what she had ever done, or even claimed to do, for the cause of peace. Her address to the ceremony of investiture did little to resolve any doubt on this score and much to increase it:
    ‘We speak of peace … I think that today peace is trheatened by abortion, too, which is a true war, the direct killing of a child by its own mother. In the Bible we read that God clearly said: ‘Even though a mother did forget her infant, I will not forget him.’ Today, abortion is the worst evil, and the greatest enemy of peace. We who are here today were wanted by our parents. We would not be here if our parents had not wanted us. We want children, and we love them. But what about the other millions? Many are concerned about the children, like those in Africa, who die in great numbers either from hunger or for other reasons. But millions of children die intentionally, by the will of their mothers. Because if a mother can kill her own child, what will prevent us from killing ourselves, or one another? Nothing.’
    … At a vast open-air mass in Knock, Ireland, in 1992, Mother Teresa made it plain yet again that there is no connection at all in her mind between the conditions of poverty and misery that she ‘combats’ and the inability of the very poor to reach the plateau on which limitation of family size becomes a rational choice. Addressing a crowd of the devout, she said,
    ‘Let us promise Our Lady who loves Ireland so much that we will never allow in this country a single abortion. And no contraceptives.’
    In this instance, she fell into the last great fallacy and offence to which Church teaching on this subject is prone. Ireland is now, to a great extent, a secular society. It is also a society which has to seek an accommodation with its huge Protestant-majority province. The Church claims the right to make law, in states where it is strong enough, for believers and unbelievers alike. Mother Teresa’s ‘pacific’ humanitarianism and charity therefore translate directly into an injunction to the faithful to breed without hindrance, an admonishment to the rest to live under laws not made by them, and an attack on the idea of a non-sectarian state. What this does for the cause of peace does not, in Ireland, take long to estimate.
    … It is often said, inside the Church and out of it, that there is something grotesque about lectures on the sexual life when delivered by those who have shunned it. … it might be added that the call to go forth and multiply, and to take no thought for the morrow, sounds grotesque when uttered by an elderly virgin whose chief claim to reverence is that she ministers to the inevitable losers in this very lottery.
    (pp. 58-59)

    Mother Teresa helped the poor as a campaign against abortion
    The pleasant surprise that awaits the visitor to Calcutta is this: it is poor and crowded and dirty, in ways which are hard to exaggerate, but it is anything but abject. Its people are neither inert nor cringing. They work and they struggle, and as a general rule (especially as compared with ostensibly richer cities such as Bombay) they do not beg. This is the city of Tagore, of Ray and Bose and Mrinal Sen, and of a great flowering of culture and nationalism. There are films, theatres, university departments and magazines, all of a high quality. The photographs of Raghubir Singh are a testament to the vitality of the people, as well as to the beauty and variety of the architecture. Secular-leftist politics predominate, with a very strong internationalist temper: hardly unwelcome in a region so poisoned by brute religion.
    When I paid my own visit to the city some years ago, I immediately felt rather cheated by the anti-Calcutta propaganda put out by the [Malcolm] Muggeridges of the world. And when I made my way to the offices of the Missionaries of Charity on Bose Road, I received something of a shock. First was the inscription over the door, which read ‘He that loveth correction loveth knowledge’. I don’t know the provenance of the quotation, but it had something of the ring of the workhouse about it. Mother Theresa herself gave me a guided tour. I did not particularly care for the way that she took kisses bestowed on her sandalled feet as no more than her due, but I decided to suspend judgment on this – perhaps it was a local custom that I understood imperfectly. The orphanage, anyway, was moving and affecting. Very small (no shame in that) and very clean, it had an encouraging air and seemed to be run by charming and devoted people. One tiny cot stood empty, its occupant not having survived the night, and there was earnest discussion about a vacancy to be filled. I had begun to fumble for a contribution when Mother Theresa turned to me and said, with a gesture that seemed to take in the whole scene,
    ‘See, this is how we fight abortion and contraception.’
    If not for this, it would have been trifling to point out the drop-in-a-bucket contribution that such a small establishment makes to such a gigantic problem. But it is difficult to spend any time at all in Calcutta and conclude that what it most needs is a campaign against population control. Nor, of course, does Mother Teresa make this judgment based on local conditions. She was opposed on principle to abortion and birth control long before she got there. For her, Calcutta is simply a front in a much larger war.
    (pp. 23-24)

    Malcolm Muggeridge: ‘So you wouldn’t agree with people who say there are too many children in India?’
    Mother Teresa: ‘I do not agree because God always provides. He provides for the flowers and the birds, for everything in the world that he has created. And those little children are his life. There can never be enough.’
    … if it were true that God ‘always provides’, then, obviously, there would be no need for the Missionaries of Charity in the first place.
    (p.30)

    Mother Teresa thought suffering was beautiful; she helped sufferers to continue suffering
    Journalist: ‘Do you teach the poor to endure their lot?’
    Mother Teresa: ‘I think it is very beautiful for the poor to accept their lot, to share it with the passion of Christ. I think the world is being much helped by the suffering of the poor people.’
    (p. 11)
    Those prepared to listen to criticism of Mother Teresa’s questionable motives and patently confused sociological policy are still inclined to believe that her work is essentially humane. Surely, they reason, there is something morally impressive in a life consecrated to charity. If it were not for the testimony of those who have seen the shortcomings and contradictions of her work firsthand, it might be a sufficient argument, on the grounds that Mother Teresa must have done some genuine good for the world’s suffering people.
    However, even here the record is somewhat murky and uneven, and it is qualified by the same limitations as apply to the rest of Mother Teresa’s work: that such work is undertaken not for its own sake but to propagandise one highly subjective view of human nature and need, so that she may one day be counted as the beatific founder of a new order and discipline within the Church itself. Even in the quotidian details of ostensibly ‘charitable’ labour, this unresolved contradiction repeatedly discloses itself.

    A selection of testimonies follow:
    [Dr Robin Fox, editor of The Lancet, perhaps the world’s leading medical journal, visited and reported on Mother Teresa’s Calcutta work in 17 September 1994:]
    ‘There are doctors who call in from time to time but usually the sisters and volunteers (some of whom have medical knowledge) make decisions as best they can. I saw a young man who had been admitted in poor shape with high fever, and the drugs prescribed had been tetracycline and paracetamol. Later a visiting doctor diagnosed probable malaria and substituted chloroquine. Could not someone have looked at a blood film? Investigations, I was told, are seldom permissible. How about simple algorithms that might help the sisters and volunteers distinguish the curable from the incurable? Again no. Such systematic approaches are alien to the ethos of the home. Mother Teresa prefers providence to planning; her rules are designed to prevent any drift towards materialism: the sisters must remain on equal terms with the poor. … Finally, how competent are the sisters at managing pain? On a short visit, I could not judge the power of the spiritual approach, but I was disturbed to learn the formulary includes no strong analgesics. Along with the neglect of diagnosis, the lack of good analgesia marks Mother Teresa’s approach as clearly separate from the hospice movement. I know which I prefer.’
    It should be underlined that the state of affairs described by Dr Fox was not that obtaining in some amateur, impoverished clinic in a disaster zone. Mother Teresa has been working in Calcutta for four and a half decades, and for nearly three of them she has been favoured with immense quantities of money and material. Her ‘Home for the Dying’, which was the part of her dominion visited by Dr Fox, is in no straitened condition. It is as he described it because that is how Mother Teresa wishes it to be. The neglect of what is commonly understood as proper medicine or care is not a superficial contradiction. It is the essence of the endeavour, the same essence that is evident in a cheerful sign which has been filmed on the wall of Mother Teresa’s morgue. It reads,
    ‘I am going to heaven today.’
    (pp. 37-39)

    Mary Loudon, a volunteer in Calcutta who has since written extensively about the lives of nuns and religious women, has this testimony to offer about the Home for the Dying:
    ‘My initial impression was of all the photographs and footage I’ve ever seen of Belsen and places like that, because all the patients had shaved heads. No chairs anywhere, there were just these stretcher beds. They’re like First World War stretcher beds. There’s no garden, no yard even. No nothing. And I thought what is this? This is two rooms with fifty to sixty men in one, fifty to sixty women in another. They’re dying. They’re not being given a great deal of medical care. They’re not being given painkillers really beyond aspirin and maybe if you’re lucky some Brufen or something, for the sort of pain that goes with terminal cancer and the things they were dying of …
    ‘They didn’t have enough drips. The needles they used and re-used over and over and over and you would see some of the nuns rinsing needles under the cold water tap. And I asked one of the why she was doing it and she said: ‘Well to clean it.’ And I said, ‘Yes, but why are you not sterilising it; why are you not boiling water and sterilising your needles?’ She said: ‘There’s no point. There’s no time.’
    ‘… [a boy of fifteen who was dying] had a really relatively simple kidney complaint that had simply got worse and worse and worse because he hadn’t had antibiotics. And he actually needed an operation. … [The American doctor looking after him said…] ‘they won’t take him to hospital.’ And I said: ‘Why? All you have to do is get a cab. Take him to the nearest hospital, demand that he has treatment. Get him an operation.’ She said: ‘They don’t do it. They won’t do it. If they do it for one, they do it for everybody.’ And I thought – but this kid is fifteen.’
    (pp. 40-41)

    The point is not the honest relief of suffering but the promulgation of a cult based on death and suffering and subjection. Mother Teresa (who herself, it should be noted, has checked into some of the finest and costliest clinics and hospitals in the West during her bouts with heart trouble and old age) once gave this game away in a filmed interview. She described a person who was in the last agonies of cancer and suffering unbearable pain. With a smile, Mother Teresa told the camera what she told this terminal patient:
    ‘You are suffering like Christ on the cross. So Jesus must be kissing you.’
    Unconscious of the account to which this irony might be charged, she then told of the sufferer’s reply:
    ‘Then please tell him to stop kissing me.’
    (p. 41)

    [From Susan Shields’ unpublished manuscript, In Mother’s House:]
    ‘For Mother, it was the spiritual well-being of the poor that mattered most. Material aid was a means of reaching their souls, of showing the poor that God loved them. In the homes for the dying, Mother taught the sisters how to secretly baptise those who were dying. Sisters were to ask each person in danger of death if he wanted a ‘ticket to heaven’. An affirmative reply was to mean consent to baptism. The sister was then to pretend she was just cooling the person’s forehead with a wet cloth, while in fact she was baptising him, saying quietly the necessary words. Secrecy was important so that it would not come to be known that Mother Teresa’s sisters were baptising Hindus and Moslems.’
    (p. 48)

    ‘Is it going too far to liken Mother Teresa to some of our infamous televangelists, turning their audiences on to what is in God’s heart and mind while encouraging and accepting all donations?’
    — Emily Lewis, nurse, who attended Mother Teresa’s honouring by the International Health Organisation in Washington, D.C. in 1989.
    (p. 49)

    People commonly believe Mother Teresa is a saint, but she performed one miracle, which turned out to be …
    Mother Teresa is already worshipped as something more than human, but she has not transcended our common lot to the extent of being cited as a wonder-worker [i.e. canonised or beatified] by Mother Church.
    [Malcolm Muggeridge writes, in his 1971 book, Something Beautiful for God, about the ‘miracle’ of Mother Teresa, the evidence for which was a documentary of the same name, screened in 1969:]
    ‘This is precisely what miracles are for – to reveal the inner reality of God’s outward creation. I am personally persuaded that Ken [Macmillan, the cameraman] recorded the first authentic photographic miracle.
    ‘… This Home for the Dying is dimly lit by small windows high up in the walls, and Ken was adamant that filming was quite impossible there. …. It was decided that, nonetheless, Ken should have a go, but by way of insurance he took, as well, some film in an outside courtyard where some of the inmates were sitting in the sun. In the processed film, the part taken inside was bathed in a particularly beautiful soft light, whereas the part taken outside was rather dim and confused. … I myself am absolutely convinced that the technically unaccountable light is, in fact, the Kindly Light [Cardinal] Newman refers to in his well-known exquisite hymn.
    ‘… I find it not at all surprising that the luminosity [of the love shown by workers in the home] should register on a photographic film. The supernatural is only an infinite projection of the natural, as the furthest horizon is an image of eternity. Jesus put mud on a blind man’s eyes and made him see.’
    [Ken Macmillan’s direct testimony of the ‘miracle’ is as follows:]
    ‘During Something Beautiful for God, there was an episode where we were taken to a building that Mother Teresa called the House of the Dying. Peter Chafer, the director, said, ‘Ah well, it’s very dark in here. Do you think we can get something?’ And we had just taken delivery at the BBC of some new film made by Kodak, which we hadn’t had time to test before we left, so I said to Peter, “Well, we may as well have a go.’ So we shot it. And when we got back several weeks later, a month or two later, we are sitting in the rushes theatre at Ealing Studios and eventually up came the shots of the House of the Dying. And it was surprising. You could see every detail. And I said, ‘That’s amazing. That’s extraordinary.’ And I was going to go on to say, you know, three cheers for Kodak. I didn’t get a chance to say that though, because Malcolm, sitting in the front row, spun round and said: ‘It’s divine light! It’s Mother Teresa. You’ll find that it’s divine light, old boy.’ And three or four days later I found I was being phoned by journalists from London newspapers who were saying things like: ‘We hear you’ve just come back from India with Malcolm Muggeridge and you were the witness of a miracle.’

  9. Marciano Diz:

    Mais um link:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Criticism_of_Mother_Teresa

  10. Gorducho Diz:

    Será que só eu, Vitor e Sanchez não somos católicos aqui?
     
    Eu sou άθεος.

  11. Sanchez Diz:

    Tô lendo as suas postagens marciano. Acho que o resto do pessoal tá fazendo vigília para interceder pela gente rsrsrs.
    .
    Cara, a parte onde a freira pede para o juiz aliviar Charles Keatings foi demais. A resposta do promotor foi muito boa. Usou das suas próprias palavras para ela. Não deve ter gostado.

  12. Toffo Diz:

    Se existe o inferno, ele deve estar cheio é dos hipócritas e dos falsos. Imagino a santa velhinha sendo impiedosamente furada pelos capetas com tridentes em brasa, gritando de dor e implorando para parar. Imagino a multidão dos que ela mandou para a outra vida espiando e aplaudindo. Se há algo que eu odeio com todas as fibras da minha alma, é gente podre que se finge de santa. Nunca dei muita atenção a essa mulher enquanto vivia, mas agora, sabendo o tipo de gente que ela foi, juro, sinto ânsia de vômito.

  13. Gorducho Diz:

    Útil para o tipo de análise que aqui se faz, é observar como ocorre a construção dos mitos: o processo de dissociação entre o ser real e o ente lendário produzido.

  14. Marciano Diz:

    Gorducho
    é um ateu helênico.
    Não sei escrever eleniká aqui porque não entendo nada de linguagem HTML, não sou grego nem falo grego, então vai a transliteração.
    O nome do Gorducho é Mikis Stravidis Panagioto.
    Gorducho, você está certo quanto à construção dos mitos. O pior ainda está por vir, depois que morrem, começam as historinhas inventadas, no caso dela, já tem até milagre, de quando ainda estava viva.
    Vai virar santa. Espere e verá.
    .
    Sanchez,
    ela nunca devolveu um centavo.
    .
    Toffo,
    do jeito que ela gostava de sofrimento, se estiver na situação que você descreveu, deve estar adorando. Mas parece que ela só gostava mesmo é do sofrimento alheio. Sádica!

  15. Gorducho Diz:

    Agradeço pelo Παναγιώτης.
     
    Com esses Santos e futuros Santos que andam por aí…
    Aliás o meu preferido é o Cirilo de Alexandria 🙁

  16. Toffo Diz:

    Burn in hell, como diriam os americanos.

  17. Marciano Diz:

    A revista Stern publicou uma matéria resultante de um ano de pesquisas em 3 continentes sobre Madre Teresa e seu trabalho, denunciando seu sadismo e malversação de donativos (especialmente em dinheiro), edição de 10 de setembro de 1998.
    Parece que ela gostava muito do status de celebridade (tal e qual cx) e da imagem de benfeitora.
    .
    Aroup Chatterjee também escreveu um livro – Mother Teresa – The Final Verdict, no qual denuncia a conduta da madre, afirmando que ela exagerava no que dizia fazer pelos pobres, doentes e necessitados, que não usava as grandes quantias de dinheiro que recebia de donativos com tal propósito e a péssima qualidade do tratamento dispensado aos doentes.
    Aroup Chatterjee inspirou Hitchens a investigar a madre, o que o levou a realizar o documentário e posteriormente o livro.
    O livro de Aroup Chatterjee pode ser consultado aqui:
    http://books.google.com.br/books/about/Mother_Teresa_the_final_verdict.html?id=JlTZAAAAMAAJ&redir_esc=y
    .

    Chatterjee pode ser visto aqui:
    http://www.youtube.com/watch?v=UdYKsiredbM

  18. Marciano Diz:

    Vejam como os espíritas são maldosos e malucos (as duas coisas):
    .
    “O encontro entre Madre Teresa e Princesa Diana no plano espiritual

    Certo dia, a princesa Diana vai procurar madre Teresa de Calcutá, abrindo-lhe o coração. Falou-lhe de suas angústias, do vazio que sentia em seu íntimo, muito embora, a sua, fosse uma vida de glamour. E confessou-lhe o desejo de fazer parte de sua ordem religiosa.

    A madre comoveu-se ante o relato, cheio de ternura e confiança, e viu muita doçura e bondade na alma daquela mulher simples, porém muita rica e famosa. E, com grande carinho, buscou orientar-lhe. Disse-lhe que ela era uma princesa e, como tal, não poderia pertencer à sua ordem religiosa, de extrema pobreza. Então, a madre lhe disse:

    – Diana, você pode doar esse amor às crianças indefesas. Na sua posição, você pode auxiliar muitas delas, que sofrem… A caridade pode ser exercida em qualquer lugar onde nos encontremos…

    A princesa voltou para o seu palácio e daí em diante, dedicou-se a visitar crianças vítimas da aids, essa enfermidade tão cruel, e auxiliou, com enorme carinho, crianças mutiladas pelas minas das guerras… Desde então, encontrou a alegria de ser útil, o prazer de servir.

    Madre Teresa tudo acompanhava pelos informes da TV, da imprensa. E, entre aquelas duas mulheres, elos de amor passaram a existir.

    O tempo correu. Alguns meses depois, a princesa, amiga dos sofredores, a rosa da Inglaterra, como era conhecida mundialmente, veio a desencarnar num acidente que chocou a todos.

    A madre, muito abalada, ao saber do fato, apressou-se a tomar providências e a cancelar compromissos, a fim de comparecer ao funeral, dias depois.

    Algo, porém, alterou-lhe os planos. Sua saúde, muito instável. levou-a à cama. Alguns dias se passaram, e madre Teresa veio também a falecer.

    A PARTIR DAQUI A COISA FICA FEIA.

    Joanna de Ângelis nos contou, então o suceder dos acontecimentos, do “outro lado”…

    Madre Teresa foi recebida numa festa de luz, sob a carinhosa assistência de Teresa de Lisieux, a Santa Terezinha do Menino Jesus, como é adorada na Igreja Católica. Permaneceu consciente de seu processo desencarnatório, na paz de consciência que sua vida honrada lhe fizera merecer. E é então que ela pergunta à religiosa que lhe recebera, onde estava Diana. E Teresa de Lisieux lhe conta que a princesa, devido ao choque causado pelo acidente, estava dormindo, ainda em refazimento e recuperação.

    Madre Teresa de Calcutá vela pela princesa, faz-lhe companhia, ora por sua harmonização. E, no momento de despertar, quando Diana abre os olhos diante da vida espiritual e reconhece a grandeza do amor de Deus, eis que ela revê a madre, a religiosa afetuosa e amiga que, com extremado amor, lhe diz:

    – Agora, minha filha, você está pronta para ser aceita na minha ordem. Iremos trabalhar juntas, com a bênção do Senhor.

    -Nós, que sabemos como o mundo espiritual é fascinante, diz Divaldo, imaginemos o júbilo desse encontro!”

    Relato de Divaldo Pereira Franco

    Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/outros-temas/o-encontro-entre-madre-teresa-e-princesa-diana-no-plano-espiritual/?PHPSESSID=16bbb17920597ccbc980c5cf94bdaf95#ixzz2coXiZREN

    Esse DPF é inqualificável. É o mesmo que vivia babando ovo do Sai Baba.
    .
    Engraçado também é o fato de que todo religioso vira espírita “do outro lado”, nem estranha nada.

  19. Marciano Diz:

    O pedófilo Sai Baba deve ter sido recebido com honras no além, tendo virado chiquista imediatamente após o “desencarne”.

  20. Marciano Diz:

    Copiei de um blog espírita. Vejam que coisa boba.
    http://oblogdosespiritas.blogspot.com.br/2010/01/divaldo-apoia-ramatis-mas-e-dai.html
    .
    Divaldo e Sai Baba

    É conhecida, já de muito tempo, a admiração de Divaldo Franco pelo guru indiano Sathya Sai Baba. O médium baiano, assim como fez com Ramatis, rasgou-se em elogios a Sai Baba, afirmando ser o mesmo um dos seres mais evoluídos da Terra e digno de toda confiança e apreço. Divaldo chegou a relatar que, estando ele em um país distante, foi acometido por uma crise de angina no quarto do hotel, e Sai Baba teria se materializado (!) e o tratado ali mesmo, tal qual um médico. Mais tarde, na Índia, segundo Divaldo, os dois se encontraram e assim que se viram Sai Baba sorriu para Divaldo, e lhe disse logo: – “Que bom, meu filho! Este, já é o nosso segundo encontro!” Depois disso, Divaldo relatou ter visto intensa luminosidade espiritual e sentido uma intensa paz ao encontrar o indiano.

    Apesar dessa elevada opinião de Divaldo Franco sobre o citado guru, o que muitos no Brasil ainda não sabem, no entanto, é que Sai Baba andou envolvido em inúmeros escândalos, inclusive com acusações de participação em assassinatos, pedofilia e fraude em seus espetáculos de materialização, conforme veremos em detalhes.

    Os Truques de Sai Baba

    Abaixo, podemos ver alguns vídeos em que Sai Baba é flagrado executando truques de mágica, que afirma serem de “materialização”.

    http://www.youtube.com/watch?v=Yblhsr1O4IQ

    http://www.youtube.com/watch?v=oahdsgm_QCA

    O parapsicólogo Wellington Zangari comenta sobre estudos científicos realizados com Sai Baba:

    “Haraldsson e Wiseman apresentaram juntos, em 1994, na Convenção da Parapsychological Association, um estudo que fizeram com Sai Baba. Eu estive lá e assisti com interesse a apresentação, sobretudo porque foi acompanhada de um vídeo do estudo. Submeteram o alegado paranormal a alguns controles simples, como ter suas mãos colocadas dentro de sacos plásticos fechados por elásticos. Nenhum fenômeno ocorreu enquanto houve esse tipo de controle. A conclusão do trabalho aponta para a possibilidade de fraude.”
    Acusações vindas de toda parte

    Diversas instituições mundo afora, como a UNESCO, o Departamento de Estado Norte Americano, a BBC e o jornal “Times” de Londres, os jornais “Telegraph” e “The Guardian”, além de outras importantes instituições midiáticas da União Européia, Escandinávia, Canadá e Austrália, já fizeram trabalhos investigativos sobre Sai Baba. Os documentários ‘The Secret Swami’ (2004) da BBC, e ‘Seduced by Sai Baba’, produzido por uma emissora dinamarquesa em 2002, já foram vistos por milhões de pessoas em diversos países e contêm diversos testemunhos de pessoas que se disseram enganadas e violentadas fisica e emocionalmente pelo guru indiano. Sai Baba e seus simpatizantes alegam, contudo, que tal cobertura é mero sensacionalismo. Antigos devotos (entre eles importantes ex-líderes, como o milionário Isaak Tigrett) afirmam que uma série de fatos estranhos ocorreram, incluindo
    assassinatos a sangue frio
    (vejam fotos aqui – http://barrypittard.wordpress.com/2008/07/27/bbcs-the-secret-swami-and-british-press-praise/
    cometidos pela polícia no quarto de Sai Baba em 6 de junho de 1993. Seus ex-seguidores afirmam que, ameaçados pela mídia indiana e pela influência política de Sai Baba e seu multimilionário império, não tiveram outra alternativa senão fazer as denúncias a meios de comunicação não-indianos.

    Há, inclusive, uma petição pública para investigações oficiais de Sathya Sai Baba e de sua organização a nivel mundial.

    Já no endereço http://saibabaexposed.blogspot.com é possível ler, na íntegra, a reportagem investigativa levada a cabo pelo respeitado jornal inglês “The Guardian”, contendo denúncias de abuso sexual contra meninos.
    .
    Apesar de tudo o que diz, o articulista ainda encontra um jeito de inocentar DFP:
    .
    Conclusão

    Pudemos ver que um médium é um indivíduo que também pode se enganar e emitir opiniões completamente equivocadas. No caso específico de Divaldo Franco, o mesmo, inadvertidamente e sem ter colhido os elementos suficientes que lhe dessem a segurança de uma análise precisa, fez considerações elogiosas a uma entidade espiritual cujos ditados colidem frontalmente com os postulados da Doutrina Espírita e com as opiniões do próprio Divaldo acerca de temas importantes. Talvez na ânsia de agradar aos seus simpatizantes e colher a simpatia dos mesmos, Divaldo, que parece jamais ter lido os livros ditados por Ramatis, chegou a afirmar tratar-se de nobre entidade. Da mesma maneira, Divaldo parece ter se equivocado em relação ao guru Sai Baba, tendo inclusive relatado uma materialização do mesmo em seu quarto, algo que provavelmente nem deve ter ocorrido, o que é bastante grave, em nossa opinião. Em ambos os casos, o desencarnado Ramatis e o encarnado Sai Baba falam de amor, de caridade, de Deus – palavras estas fáceis de pronunciar, mas que servem tão-somente de nuvem de fumaça para acobertar interesses inconfessáveis.

    Portanto, a lição que aprendemos é que não devemos nos fiar na opinião deste ou daquele, mas sim aprofundarmos conhecimentos, confrontando as opiniões e submetendo-as às informações da Doutrina Espírita, da Ciência e da mais severa lógica num estudo atento e imparcial. O próprio Codificador, mesmo sendo um homem de extensa cultura, não olvidou tais cuidados, sugerindo, inclusive, a utilização de um Método de Controle Universal do Ensino dos Espíritos (CUEE) que pode ser encontrado no 9º parágrafo do ítem II da Introdução do Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), e na parte final do ítem XXVIII do cap. XXXI do Livro dos Médiuns (LM), que transcrevemos abaixo:

    “Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros.” (definição contida no ESE).
    Se o prezado médium Divaldo Franco tivesse seguido tal critério, talvez não tivesse incorrido em análises tão precipitadas. O argumento que o mesmo se utiliza, na sua palestra em questão, colocando-o na boca de Kardec, é que Ramatis pode ser aceito porque “o que importa é o conteúdo moral”. O critério kardeciano jamais foi só esse. Confiram:

    “Aplicando esses princípios de ecletismo às comunicações que nos enviaram, diremos que em 3.600 há mais de 3.000 que são de uma moralidade irreprochável, e excelentes como fundo; mas que desse número não há 300 para publicidade, e apenas 100 de um mérito inconteste. Essas comunicações vieram de muitos pontos diferentes”. (Allan Kardec, Revista Espírita, 1863, maio.)
    .
    Tudo isso “em passant”, só para poder falar mal do imaginário Ramatis.
    .
    Já o Babão de carne e osso agora é só de osso, para alívio de suas vítimas.

  21. Marciano Diz:

    Socorro, Vitor, meu último comentário caiu no spam.

  22. Claudio Muzumba Diz:

    Isso é um pecado mortal condenar uma mulher tão bondosa e de coração tão puro, essas matérias imorais e difamadoras, isso para mim é inveja pois quem a ataca dessa maneira nunca receberá nem se vivesse mil anos, um premio nobel da paz.

  23. Vitor Diz:

    Oi, Marciano
    isso foi devido ao excesso de links. Já está liberado.

  24. Sanchez Diz:

    Para quem está interessado no livro “The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice” de Christopher Hitchens tem o link abaixo:
    .
    http://www.leafknot.com/upload/Hitchens,%20Christopher%20-%20The%20Missionary%20Position%20~%20Mother%20Teresa%20in%20Theory%20and%20Practice.pdf
    .

  25. Vitor Diz:

    Oi, Sanchez
    o escaneamento do livro está muito ruim em algumas páginas…

  26. Sanchez Diz:

    Vitor
    .
    Obrigado pelo aviso. O pdf não está excelente. Para compensar eu encontrei o livro nos formatos epub e mobi juntei tudo e upei no mega.
    .
    https://mega.co.nz/#!LN00SZia!W4lswx5Q-UD9pC2DPEABIyscP3VwcaRI3ay0mnla9Vo
    .
    Espero que ajude.

  27. Marciano Diz:

    Bom trabalho,
    Sanchez.
    Valeu mesmo.
    .
    La méfiance est la mère de la sûreté.
    A desconfiança é a mãe da certeza.
    .
    Todos deviam seguir essa regra básica.
    É a credibilidade geral que leva a surgirem esses fariseus que se passam por santos, na realidade anjos do inferno.
    Ela adorava uma câmera e um holofote, tanto quanto o humilíssimo cx.
    Até prova insofismável em contrário, devemos desconfiar de tudo, inclusive de alegações científicas, ainda que corramos o risco (pequeno, em relação ao total) de desconfiarmos esporadicamente de um fato verdadeiro.
    É melhor negar a tectônica de placas do que crer o Homem de Piltdown.
    Como dizem (mas não fazem) os espíritas, é melhor negar dez verdade do que aceitar uma mentira.
    Se bem que, na realidade, quase tudo o que se afirma, principalmente fora da ciência tradicional, é mentira. Poucas são as coisas que resistem ao tempo. O espiritismo não é uma delas.
    Quanto à madre, vai ser mais uma santa do pau oco mesmo.
    Segundo consta, a expressão vem do tempo em que Portugal cobrava a vintena e os metais e pedras preciosos eram contrabandeados no interior de santos ocos. Será verdade? Pode ser, faz sentido, mas pode ser mais um factóide também.

  28. NVF Diz:

    Com esses artigos sobre a Madre Teresa, afasta-se de uma vez por todas a teoria de que o Vitor seja católico somente por questionar os materiais espíritas disponíveis.

  29. Marciano Diz:

    Concordo, NFV.
    Ficam devendo os que reclamam de que ícones católicos não são criticados em um blog que se chama “Obras Psicografadas”, no entanto, abstêm-se de comentar quando surge uma oportunidade destas.
    Eu confesso que sou um iconoclasta, portanto, contem comigo para falar de qualquer coisa que seja mentirosa, de falsos ídolos.
    “Plurimum mali credulitas facit”. [Sêneca, De Ira 2.24.1]. A maior parte dos males é a credulidade que faz.

  30. Marciano Diz:

    Dubitando ad veritatem pervenimus.
    Dubium sapientiae initium.
    Duvidando à verdade chegamos.
    A dúvida é o início da sabedoria.

  31. Sanchez Diz:

    “Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. “Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o”.
    Buda.

    Nenhum doutrina filosófica, religiosa, política ou científica não sobrevive a uma pergunta séria.

  32. Marciano Diz:

    “El mito, la persona que busca la paz en el mundo, que ayuda a los pobres a salir de su pobreza, que lucha contra ella, que se opone a las injusticias del mundo.

    La realidad de su vida, considera que los pobres deben admitir su situación y no cambiarla.
    Pienso que es muy hermoso que los pobres acepten su destino, que lo compartan con la pasión de Cristo. Pienso que el sufrimiento de los pobres es de gran ayuda para el mundo.
    Es más continuamente se la ve con los peores dictadores prestándoles ayuda. Siempre colaborando con los más poderosos, porque eran los que le daban el dinero, dinero que no se utilizaba para mejorar la vida de los pobres o mejorar las condiciones higiénicas o médicas donde estaban, que eran desastrosas. Sino que todo ese dinero se utilizaba para aumentar su ego y su poder, extendiendo su orden por el mundo en una loca ambición sin resultados positivos para quienes decía trabajar.
    Aquí se le ve apoyando a Michele Duvalier esposa del dictador de Haiti que expoliaron al país y huyeron a Francia con su tesoro.
    Ella no se privó de los mejores hospitales, no siguiendo lo que predicaba para los pobres.

    Respecto a su ideología es completamente extremista, haciendo en su día campaña contra el divorcio en Irlanda, pero aprobándolo en el caso de su amiga también rica, Lady Di.

    Cualquier crítica de la Madre Tereas provoca airadas y enfurecidas respuestas, no sólo de los ricos que buscan a la Madre Teresa para sus indulgencias, sino de gente bien intencionada y honesta. Invariablemente, algunos acusan a los críticos de ser “anticatólicos”.
    Pero muchos de los más decididos críticos de Madre Teresa son misioneros católicos, que han entregado sus vidas para trabajar con los más pobres entre los pobres. Ellos nunca buscan recibir la adulación de las corporaciones transnacionales de comunicación, y ellos son a menudo asesinados por escuadrones de la muerte de los gobiernos porque rechazan enseñar a los pobres a aceptar su destino.”
    http://auzolan.blogspot.com.br/

  33. Biasetto Diz:

    Parabéns Vitor, pelo artigo.
    Pra mim não é novidade, mas é sempre bom que as verdades sejam reveladas, ou pelo menos uma parte delas.
    Gostei deste comentário do Gorducho:
    “Útil para o tipo de análise que aqui se faz, é observar como ocorre a construção dos mitos: o processo de dissociação entre o ser real e o ente lendário produzido.”
    Foi exatamente o que eu quis dizer, quando levantei a questão sobre a visita do papa, lá naquele artigo “a mãe do chico x a mãe do owen” e aí surgiram discussões enraivecidas. Eu não estava querendo duvidar – se bem que duvido – da ‘bondade’ do papa argentino, mas apontar exatamente para a questão de “como os mitos são criados” e como surgem “mentiras que se transformam em verdades”. Trata-se de um assunto amplo, complexo, que se alimenta de fundamentos da psicologia, sociologia, antropologia …
    O ser humano tem uma necessidade, acredito que até biológica, além, de obviamente, emocional, de acreditar em heróis, em pessoas fantásticas, maravilhosas, especialmente no campo dos “poderes sobrenaturais”.
    O próprio mito do Jesus Cristo, o salvador da humanidade, é o exemplo mais claro disso, tanto que não impede que, mesmo aqueles que teoricamente estariam imunes a esta fantasia (médicos, matemáticos, físicos, psiquiatras, psicólogos, astrônomos, historiadores, geógrafos), saiam por aí, praticando esta insana crença de que o filho de deus veio ao mundo para morrer na cruz e nos salvar dos pecados.
    O problema é que os mitos, no sentido que se apresentam aqui, têm um poder tão grande, que tentar convencer os que neles creem – não como mitos, mas como verdades reveladas – de que estão enganados, é algo tão difícil, que talvez seja mais fácil convencer um flamenguista a torcer pelo Vasco.
    Um dia desses eu estava na escola, numa reunião – estas reunião de professores com coordenadores, que geralmente não servem pra nada (é o que mais tem na educação), e aí a coordenadora começou a falar de um aluno que tem um histórico de problemas familiares, esteve em consultas com um psicólogo e tal … e aí ela falou
    “e agora gente, ele se meteu com o espiritismo, diz até que está acreditando que é reencarnação de um viking, acho que o melhor é recomendá-lo para um psiquiatra, porque este tipo de crença é coisa de gente com desequilíbrio mental”.
    Fiquei pensando comigo, se eu deveria responder à coordenadora, se ela, que é cristã, não falta à missa, ama Jesus Cristo, também adora a santa madre Teresa, se ela não deveria aproveitar e ir junto com o rapaz ao psiquiatra, acho até que ela deveria ir antes.
    Mas acabei me calando, já arranjei muitas encrencas por falar o que penso, especialmente quando se trata de “verdades incômodas”.

  34. Toffo Diz:

    Mas eu não deixaria passar essa, Biasetto. Eu lhe responderia: se estivéssemos vivendo no século 17, você provavelmente o indicaria para a fogueira, certo? Não sou defensor do espiritismo, mas não suporto intolerância de qualquer espécie.

  35. GUTO Diz:

    Hitchens é frequentemente considerado um dos mais proeminentes expoentes do moderno ateísmo e é descrito como parte do movimento do “novo ateísmo”. Seu livro God Is Not Great (“Deus não é grande – como as religiões envenenam tudo”), publicado em 2007, o alçou a essa posição de grande destaque.7 Em um artigo, seu irmão Peter alegou que God Is Not Great faz diversas afirmações incorretas 8 e, em resposta, escreveu o livro The Rage Against God.9. É só!!!

  36. Marciano Diz:

    Guto recortou e colou um trecho da wikipedia em português, acrescentando “é só”, bem ao estilo Nelson Rodrigues.
    Penso entender que quis com a transcrição enciclopédica e o comentário de que nada tem a comentar signifique que o fato de Hitchens ter um irmão cristão que defenda sua crença o desqualifique (Hitchens) para divulgar FATOS sobre a farisaica madre.
    O que terá o ânus a ver com as calças?
    É fato também que Hitchens e seu irmão nunca se deram bem, embora pareçam ter se reconciliado nos últimos anos de vida de Hitchens (o mais velho).
    Ainda que Hitchens fosse o mal corporificado, isso não desmentiria os fatos documentados e irrespondíveis que ele aponta sobre a “mater tenebrarum”.
    O próprio Peter admite que Christopher (curiosamente “o que carrega o cristo, o ungido) era corajoso.
    É preciso coragem para denunciar esses falsos ídolos, blindados pela cegueira dos fanáticos religiosos e pela pusilanimidade dos não-crentes.
    O povão adora mitos. A fantasia, o escapismo, são inerentes a maioria absoluta da população mundial, mesmo entre pessoas esclarecidas.
    Lamentável.

  37. Marciano Diz:

    ERRATA:
    Onde se lê “signifique”, leia-se “, dizer”.

  38. Marciano Diz:

    ERRATA:
    “… inerentes à maioria absoluta da população…”.
    Festinare nocet (Apressar-se faz mal – A pressa é inimiga da perfeição).

  39. Marciano Diz:

    À mater tenebrarum ajusta-se como luva o brocardo:
    “Inter dictum et factum multum differt” (Entre o dito e o feito há muita diferença).
    “In verbo suavis, in re gravis”.
    Quanta gente sofreu nos infectos barracões mantidos pela mater tenebrarum…
    Pareciam até campos de concentração.
    Existem vídeos, linkados aqui mesmo.
    Boa com os ricos e poderosos, má com os pobres e doentes.
    Radicalmente contra o divórcio, com exceção de sua amiguinha Diana.
    Queria ver os doentes sofrerem como jesus, mas ela mesma tratou-se nos melhores hospitais, com os melhores médicos.
    Mais ou menos como cx, que não quis operar-se com Zé Arigó, o qual apoiava.
    “Nemo claudicat alieno ex dolore” (Ninguém manca com a dor de outrem – Pimenta nos olhos dos outros é refresco).

  40. Sanchez Diz:

    Hitchens pelo que li em alguns artigos na net ele se considerava antiteísta, ou seja, admita que a crença em Deus é em si mesma perniciosa e malévola. O ateísmo já vê o deísmo com mais tolerância. O que importa é se a informação e as denuncias tem fundamentos sólidos ou não.

  41. Toffo Diz:

    Eu havia escrito no outro post, mas como ele não foi mais lido, não sei se todos viram. Por isso, reproduzo neste. Só para recordar, eu estava lendo Samba in the Night, do antropólogo americano David Hess, um livro um tanto datado (remonta aos anos 1983-1988) em que ele descreve a sua experiência no Brasil, terra de samba, pandeiro, misticismo e atraso. Frequenta centros espíritas ortodoxos, outros nem tantos, terreiros de umbanda, cerimônias de candomblé, médiuns do Dr. Fritz, entrevista parapsicólogos espíritas e católicos, vai a lugares de extrema pobreza no entorno do Rio de Janeiro e na elitista AMESP (Associação Médico Espírita de São Paulo), participa de uma reunião de mensagens do além de CX em Uberaba, etc., sempre deixando bem clara a sua visão terceiromundista. O final do livro, que eu transcrevo numa tradução minha, é o seguinte: Terminei de ler Samba in the Night. Destaco apenas uma parte do trecho final do livro, cuja tradução é minha:
    .
    O espiritismo é, para mim, um belo sistema filosófico/religioso, e gostaria de acreditar que o mundo funcionasse mais ou menos da forma que o espiritismo diz funcionar. É sem dúvida reconfortante habitar um mundo teísta de guias espirituais que protegem trajetórias de evolução pessoal e purificação, que vão se desenvolvendo lentamente através de sucessivas encarnações. Entretanto, não obstante toda a conversa de parapsicologia e a “base” em fatos científicos, o espiritismo sempre me pareceu requerer um salto de fé tão grande quanto o de qualquer outra religião. Do ponto de vista espírita, não sou tão evoluído espiritualmente como deveria ser, e sem dúvida estou aprisionado pelos preconceitos de minha educação americana e do treinamento científico.
    .
    Não creio que esta opinião seja muito diferente de tantas outras que se ouviram por aqui.

  42. Marciano Diz:

    Toffo,
    o espiritismo kardecista (de Rivail mesmo) até que seria mais ou menos legal, se fosse verdadeiro, melhor do que deixar simplesmente de existir e sofrer injustiças em vão, como acontece na realidade. Já o chiquista/divaldista, eu acho outra coisa. Esse sistema comunista, burocrático, piegas, injusto e farisaico, com bônus-hora, casinhas modestas e um pouco melhores, dependendo da quantidade de trabalho, não difere em nada do mundo em que vivemos.
    It sucks.

  43. Toffo Diz:

    Sim, o primeiro faz parte de uma utopia nobre. O segundo, de uma utopia pobre.

  44. Gorducho Diz:

    O Chiquismo não poderia deixar de ter a venda de indulgências… Nesse sistema Comunista (não me lembro como era aqui na crosta terrícola na URSS, DDR, &c), não se herda as aplicações financeiras, só a casa própria. Mas o saldo do perilivret d’épargne pode ser usado na compra de indulgências [Nosso Lar, pg. 124]:
     
    – E o problema da herança? – inquiri de repente.
    – Não temos aqui demasiadas complicações – respondeu a senhora Laura, sorrindo. Vejamos, por exemplo, o meu caso. Aproxima-se o tempo do meu regresso aos planos da crosta. Tenho comigo três mil Bônus-Hora-Auxílio, no meu quadro de economia pessoal. Não posso legá-los a minha filha que está a chegar, porque esses valores serão revertidos ao patrimônio comum, permanecendo minha família apenas com o direito de herança ao lar; no entanto, minha ficha de serviço autoriza-me a interceder por ela e preparar-lhe aqui trabalho e concurso amigo, assegurando-me, igualmente, o valioso auxílio das organizações de nossa colônia espiritual, durante
    minha permanência nos círculos carnais. Nesse cômputo, deixo de referir-me ao lucro maravilhoso que adquiri no capítulo da experiência, nos anos de cooperação no Ministério do Auxílio. Volto à Terra, investida de valores mais altos e demonstrando qualidades mais nobres de preparação ao êxito desejado.

  45. Biasetto Diz:

    Achei exagerado por parte do Vitor, esta colocação:
    “Madre Teresa representa mais um exemplo de pessoa aparentemente revestida por uma aura de santidade mas que na verdade enganou milhões por muito tempo, tal qual Chico Xavier.”
    Na apresentação do artigo.
    O Chico passou a vida afirmando que era médium e psicografava espíritos, algo que temos (eu e vários participantes do blog) motivos de sobra para duvidar.
    Madre Teresa passou a vida se fazendo de boazinha, prestando “auxílio” aos necessitados, a maioria deles, doentes, muitos em estado grave e, temos motivos de sobra também, para questionar o tal auxílio, pois sabemos por fontes confiáveis, que os métodos por ela empregados não eram nada recomendáveis.
    Havia em ambos – Chico e madre Teresa – a ideia de que o sofrimento faz parte do crescimento espiritual e de que através dele, “ganha-se o céu”, pois deus gosta de recompensar os sofredores. Claro que esta é uma faceta extremamente doentia, presente no cristianismo, bem ou mal interpretada, a partir da ideia de que o Jesus crucificado precisou sofrer para salvar a humanidade, portanto, a dor é um alívio, um alívio que liberta e engrandece.
    Vejo-os, Chico e madre Teresa, como pessoas doentes, pessoas picadas pela insana fantasia do “carregar a cruz”, cruz que eles mesmos se acharam na obrigação de manter em suas costas por toda a existência terrena, e que também consideraram válida levar a outras pessoas.
    No caso do Chico, a cruz explicava-se pelo carma de vidas passadas, dívidas que precisavam ser resgatadas; no caso de madre Teresa, a ideia do pecado original, da má escolha em face do livre-arbítrio.
    O que sobra disso tudo, em minha opinião, é o quanto as crenças religiosas podem fazer de mal à mente das pessoas.
    Não vejo o Chico nem a madre Teresa como pessoas más, no sentido da maldade em si, mas como pessoas que não foram capazes de perceber o quanto estavam perdidas em seu fanatismo religioso, dois desequilibrados e insanos.
    E, por trás de ambos, sempre houve quem lucrasse: as editoras, especialmente a FEB (hoje outras), no caso do Chico; o Vaticano, no caso de madre Teresa.
    Realmente, a podridão impera nos meios religiosos, fato lamentável!

  46. Toffo Diz:

    Eu entendo que CX e Teresa enganaram de maneiras diferentes, com resultados semelhantes. Contudo, não deixo de lembrar que CX, embora de maneira discreta, não deixou de ser, no mínimo, leniente com o regime militar numa época em que a ditadura pegava fogo (Pinga-Fogo de 1971); na eleição de 1989, posicionou-se claramente em favor das forças conservadoras, apoiando Collor de Mello; em seus livros, sempre ensinou a “servir” (i.e., ser servil), a diminuir-se perante os poderosos, a ser obediente e jamais retrucar; e assim por diante. Talvez o que o diferenciasse de Teresa fosse a qualidade do dolo: ele agia, presumivelmente, com dolus bonus ao passo que sua colega de santidade com dolus malus, sem dúvida. Já falei isto aqui, uma vez. CX não era mau, mas agia errado pensando em agir certo. Era vaidoso ao extremo, mas isso não o faz uma pessoa essencialmente má. Foi a vaidade que basicamente o impulsionou. Mas isso não o isenta do peso de ter enganado (e continuar enganando) milhões.

  47. Biasetto Diz:

    Toffo,
    Esta questão pro você lembrada, referente ao Chico: “não bater de frente com os mandatários, especialmente quando lhe era interessante”, também foi o modus operandi da senhora Teresa, tanto que ela não teve a mínima preocupação com a questão de onde vinha os recursos para a “sua obra de caridades”, algo que a própria ICAR também nunca se preocupou. O próprio Hitchens já denunciava isto. Desde que a grana viesse, não importava de quem fosse. Foi assim que ela aceitou somas significativas de ditadores sanguinários, déspotas inescrupulosos.
    É incrível como os tais gurus santificados e santificadores, ao longo da história humana, sempre tiveram uma forte tendência a se unirem a gente da pior espécie, o vice-versa também se encaixa perfeitamente.
    O incrível é que ainda há os que veem algo de divino nestas “pessoas abençoadas”.

  48. Biasetto Diz:

    * “mandatários” não ficou legal, o melhor seria: “poderosos”, “donos do poder” …

  49. Larissa Diz:

    Todos os meus heróis são uma fraude…estou em crise! 🙁

  50. Toffo Diz:

    A questão é que CX, até prova em contrário, não ligava para dinheiro. Nunca aceitou grana de ninguém, nem para si nem para os centros espíritas de que participou. Muitas pessoas físicas e jurídicas ganharam dinheiro em cima dele, mas isso é outra história. O negócio dele era outro: prestígio, celebridade, holofotes, aplausos. Por isso digo que ele e Teresa operavam de maneira diferente, mas com resultados semelhantes. A empulhação se equivale.

  51. Marciano Diz:

    É bom ver que o assunto está agitando o blog, trazendo de volta os bons comentaristas.
    Estou com problemas, pendências, apesar disto, não deixo de ler os excelentes comentários dos participantes.
    Quanto aos meus comentários, no momento estou sem tempo de fazê-los mais amiúde (cx adoraria ver-me usando este advérbio).
    Um abraço a todos.

  52. Larissa Diz:

    Preciso confessar que sinto uma imensa dor no meu coração com relação ao CX. É tão dificil crer que ele não fosse um santo…mas as evidências são tão fortes que ele era um embuste. Estou num momento de luto.

  53. NVF Diz:

    Larissa, será que CX era um embuste consciente? Em outras palavras, será que ele tinha má-fé?

  54. NVF Diz:

    “, o espiritismo sempre me pareceu requerer um salto de fé tão grande quanto o de qualquer outra religião. Do ponto de vista espírita, não sou tão evoluído espiritualmente como deveria ser, e sem dúvida estou aprisionado pelos preconceitos de minha educação americana e do treinamento científico.”
    .
    Ótimas palavras. Mas ainda insisto que o “treinamento científico” aprisiona quanto a admitir o desconhecido, rs.

  55. NVF Diz:

    Só depois vi que o Toffo abordou as minhas últimas reflexões propostas à Larissa.

  56. Larissa Diz:

    NVF, consciente ou não era uma fraude. Tudo era mentira, não sei…mas tb não seio que é verdade. Isso é o q me corroi.

  57. Gorducho Diz:

    Ótimas palavras. Mas ainda insisto que o “treinamento científico” aprisiona quanto a admitir o desconhecido.
     
    Ótimas palavras suas também, mas suspeito que esteja confundindo a notória resistência que tem cientistas mais antigos em imaginar ou aceitar novos paradigmas (modelos) com falta de treinamento ou mentalidade (“treinamento” não precisa ser necessariamente formal, com diploma) científica.
    Que eu me lembre, formuladores/descobridores de novos princípios úteis em Ciências em geral tinham formação ou pelo menos intuitivamente mentalidade “científica”. Citaria o Dr (médico) Mayer (conservação da energia); o Einsten (relatividade); Planck, Schrödinger, Heisenberg, deBroglie, Dirac… (QM); Gauss, Bolyai (engenheiro), Riemann… (geometria não-euclideana); &c.
    Mesmo os inventos práticos, feitos em sua maioria por não-cientistas, sempre envolveram pessoas com mentalidade científica prática, ainda que não formalmente acadêmica. Invenções como as máquinas a vapor; máquinas de tecelagem (que iniciaram a Revolução Industrial); avião; &c. &c.; ainda que não tenham tido origem em pesquisas científicas prévias, foram feitas por pessoas com enorme senso de observação para a realidade prática – além de inventividade e habilidades mecânicas, claro. Eram gênios que acumulavam habilidades mecânicas com extraordinário senso prático. Então, no fundo tinham mentalidade científica, ainda que sem treinamento formal.
    A alternativa ao treinamento científico (mesmo que informal, bem entendido…) qual seria? Credulidade mística?
    Vamos simplesmente acreditar que no século xix mesas se movimentavam e corbeilles à bec escreviam sozinhas?

  58. Sanchez Diz:

    Encontrei na net que é o livro de robson pinheiro chamado “Pelas Ruas de Calcutá” ditado pelo “espírito” Teresa de Calcutá. deixo link com a amostra do livro:
    .
    http://www.casadosespiritos.com.br/site/livros/degustacao_pelasruas.pdf
    .
    Segue um pequeno trecho do livro abaixo:
    .
    “…Na minha vida procurei ao máximo simplificar as coisas ao meu redor. É claro que isso não foi nem é fácil, principalmente para quem tem o compromisso com a verdade,com o bem e com Cristo…”
    .
    Deixo as conclusões aos senhores.

  59. Sanchez Diz:

    Desculpem os erros de escrita!

  60. Biasetto Diz:

    Sanchez,
    Vim dar uma olhada rápida no blog, “pelo amor de deus”, este Robson Pinheiro é completamente fora de órbita.
    A única contribuição que ele deu a este blog, foi a dica sobre o livro do Owen, que me permitiu, depois de uma citação do Vitor, realizar, com a ajuda do mrh, os artigos sobre as correlações da “Série Nosso Lar/André Luiz” e “A vida além do véu”.
    Eu comprei um livro desse Robson Pinheiro no Center Norte em São Paulo, paguei 44 reais, que LIXO, LIXO, LIXO !!!
    Joguei, realmente no LIXO, porque doar um troço desses, é muita sacanagem. Eu até escrevi aqui no blog, várias passagens do livro do cara. Só pra você ter uma ideia, ele diz no livro, que tem 40 BILHÕES de espíritos sofredores nas trevas, que tem espírito-aranha, espírito-barata … e assim vai, é uma doideira sem fim.
    Procure pelas palestras (sic) dele no youtube, são de doer, ele fala de homens de cinco metros de altura, 300 anos de idade, sem comentários …

  61. Sanchez Diz:

    Biasetto
    .
    Não fique bravo comigo. Como o assunto é madre teresa trouxe informações sobre como a imagem dela repercute no meio espírita. Tudo sob inspiração de Marte. rs
    .

  62. Biasetto Diz:

    Que isso Sanchez, de maneira algum, “bravo contigo”, é que esse cara é doido de tudo.
    Pra quem tiver tempo, paciência e estômago:
    http://www.youtube.com/watch?v=ejHf1hyKpM8

  63. Biasetto Diz:

    * alguma

  64. Marciano Diz:

    Larissa,
    Eu te entendo.
    Nunca tive nenhuma religião, entretanto acreditava que cx fosse um louco bem intencionado. Quando vi as fotos aqui no blog fiquei certo de que era embusteiro.
    Quanto à mater tenebrarum, eu mesmo já citei-a como exemplo de pessoa de bom coração. É de corar de vergonha.
    .
    NVF,
    Veja os artigos com as fotos das materializações, aqui mesmo no blog.
    .
    Grassouillet,
    Parfait, comme toujours.
    .
    Sanchez e Biasetto,
    Não vejo muita diferença entre as viagens psicodélicas de cx, divaldo e robson pinheiro.

  65. Marciano Diz:

    Da Wikipedia:
    .
    “Early examples of talking boards were baskets attached to a pointy object that spun under the hands of the mediums, to point at letters printed on cards scattered around, or engraved on, the table. Such devices were called corbeille à bec (“basket with a beak”). The pointy object was usually a pencil”.
    . . .
    “Allan Kardec first became interested in Spiritism when he learned of the Fox sisters, but his first contact with what would become the doctrine was by means of talking boards. Some of the earlier parts of his Spirits’ Book were channeled this way”.
    .
    Trop scientifique.

  66. NVF Diz:

    Gorducho,
    .
    “A alternativa ao treinamento científico (mesmo que informal, bem entendido…) qual seria? Credulidade mística?
    Vamos simplesmente acreditar que no século xix mesas se movimentavam e corbeilles à bec escreviam sozinhas?”
    .
    Por exemplo, não conseguimos admitir que a inteligência humana exista senão quando haja um cérebro.
    .
    É pressuposto para se admitir a possibilidade do espírito, por exemplo, admitir que a inteligência possa sobreviver fora do cérebro. Admitir isso soa impossível e ridículo, não soa? Mas é devido às nossas pré-compreensões oriundas da ciência atual. Um dia, talvez, nos surpreenderemos com o desconhecido. O Vitor ilustrou bem com o caso dos morcegos, guardadas as devidas proporções.
    .
    Negar a possibilidade de tudo também é negativo. A ciência, antes de mais nada, começa com as hipóteses.
    .
    As pré-compreensões, ou as “amarras do mundo conhecido”, acabam cortando grande parte das hipóteses por as julgarmos ridículas e impossíveis.

  67. NVF Diz:

    Marciano,
    .
    Vi essas fotos assim que entrei em contato com o espiritismo, ao pesquisar no Google. Logo achei muito estranho e suspeito, e conclui que o espiritismo na prática não tinha nada a ver com o que eu havia acabado de ler em Allan Kardec.
    .
    Se Chico Xavier sabia que aquilo era uma mulher com um esparadrapo gigante em forma de lençol, é realmente muito incoerente. CX seria uma pessoa muito incoerente, pois sua postura de “bondade” é muito convincente.
    .
    Ainda trabalho com a hipótese, veja bem, hipótese, de ele ser um louco inocente.

  68. NVF Diz:

    “Louco inocente”, no sentido de ter pouca malícia e perspicácia normal a um adulto ou velho-adulto.

  69. Marciano Diz:

    NVF,
    ele demonstrava uma perspicácia, uma inteligência incomum, que não se coaduna com a inocência.
    Não é nada científico o que vou dizer: eu vejo um ar de cinismo naquela foto em que ele aparece ao lado do peixotinho, sorridente (aquela do peixotinho com a gaze na boca e uma postura extravagante, com o intuito de impressionar os impressionáveis).

  70. Marciano Diz:

    Já a mater tenebrarum, vejo-a com uma sisudez, uma carranca (em algumas fotos) que denotam sadismo, maldade.
    Deve ser só impressão minha, também sou impressionável, às vezes.
    Confira. cx na terceira imagem neste link:
    http://www.imagick.org.br/pagmag/turma2/sheila3.html
    .
    mater tenebrarum neste link:
    http://snpcultura.org/id_madre_teresa_calcuta_noite.html

  71. NVF Diz:

    O Carlos Imbassahy Filho jura eloqüentemente, de pés juntos, que fez uma pesquisa com espíritos que se materializaram. Só que ele não sabe explicar porque, mas somente acontecia com poucas luzes.
    .
    Diz que utilizou um aparelho de física que media a temperatura e pressão do ar. Falou que, aparentemente, uma cigana sempre se materializava, rindo, correndo, soando os guizos da roupa, e roçando a saia nos presentes, contudo ninguém conseguia a tocar.
    .
    Nessas aparições a temperatura ficava mais fria e o ar se concentrava no alto, segundo acusava o instrumento (algo do tipo, que ele sempre repete nos fóruns de debate espírita).
    .
    Diz o Imbassahy Filho que está tudo documentado em um livro, só que esse livro teve poucas tiragens por falta de apoio e dinheiro pra publicação. Poucas pessoas possuem esse livro. Já ouvi algumas dizerem que o possuem.

  72. NVF Diz:

    OBS.: não havia curiosos nas reuniões. Eram somente ele, alunos e colegas da faculdade de física. Tentavam fazer com luzes acessas, mas nunca dava certo. Quando apagavam as luzes, acontecia o fenômeno, apesar de nem sempre.

  73. NVF Diz:

    Apesar de o Imbassahy ter uma fama hilariante e o pessoal aqui ser 100% do contra, eu tendo a acreditar que o velho realmente teve essa experiência, porque já ouvi de algumas pessoas próximas experiências parecidas.
    .
    Se há espíritos, e se esses espíritos se materializam ou aparecem mais com pouca luz, há uma explicação pra isso que não necessariamente vontade de fraudar ou a suposta sensibilidade do tal ectoplasma.
    .
    Estou inserido numa família de médiuns de umbanda, ou de pessoas que pensam ser médiuns (seriam todos loucos, então), e todos eles possuem relatos parecidos. E olha que a família é grande. Tenho 7 tios e tias vivos, com filhos e netos. Nem todos são médiuns, mas muitos são.
    .
    Não são fenômenos que ocorrem constantemente, mas ocorrem, e espontaneamente em quase todas as vezes. Longe do autosugestionamento do ambiente, etc e tal.
    .
    Quanto a foto do Chico, parece ser uma mulher vestida de esparadrapo. Ou então o ectoplasma parece muito com esparadrapo, rs

  74. NVF Diz:

    Corrindo: gaze no lugar de esparadrapo.

  75. NVF Diz:

    http://www.aeradoespirito.net/ArtigosCBI/INDICE_ArtigosCBI.html

  76. NVF Diz:

    Aqui neste link tem um bom resumo dos relatos do Imbassary Filho:
    .
    http://www.mortesubita.org/espiritos-fantasmas/textos-fantasmas/professor-de-fisica-explica-fenomenos-de-efeitos-fisicos

  77. NVF Diz:

    “Um grupo de seus alunos que estagiaram no Instituto Nacional de Energia Atómica fez várias experiências sobre este fenómeno. O que descobriram?
    .
    C.B.I – O que descobriram, exactamente, foi que se trata de uma energia que impressiona a leitura dos aparelhos, que se precipita sobre o fulcro que se forma sobre o médium, no momento da materialização, dando-lhe aparência, que, a cada fenómeno realizado, seja de transporte, de raps, de toques, há consumo de energia registrado pelos aparelhos e que, ao final da sessão, ela é recolhida, sumindo do ambiente.
    .
    Em um dos seus conhecidos livros “As Aparições e os Fantasmas” explica-nos as várias experiências ectoplasmáticas. Quer nos contar uma delas?
    .
    C.B.I – Por exemplo, o caso das batidas: um gravador de alta tecnologia espectrográfica mostra que uma batida normal produz um gráfico onde ficam registradas as impurezas dos sons, contudo, os raps provocados pelos Espíritos tem um gráfico de um som com apenas um harmónico e sem ruídos.
    .
    Outro caso foi o de uma cigana que dançava durante a sessão e todos nós ouvíamos e sentíamos sua armada saia esbarrar nos móveis e em nós mesmos, contudo, apesar do toque, não conseguíamos segurar seu pano que se esvaía entre os dedos quando conseguíamos apalpá-la.
    .
    Um terceiro caso foi o de uma rosa que apareceu dentro de uma caixa fechada que estava numa das prateleiras e fora trazida para o meio ambiente. Esta rosa ficou durante vários dias sobre a mesa do local de trabalhos, até que, vendo-a ali, resolvi colocá-la num copo com água, como fazemos com as flores. Pela noitinha ela se transformara num vegetal todo melado, de uma forma muito estranha. Destaque-se que, durante dias, ela manteve seu viço só com a provável energização do fenómeno e que, ao ser colocada na água, perdera tal propriedade por despolarização.”

  78. Gorducho Diz:

    Até onde vão meus – modestos, friso – conhecimentos de Espiritismo Experimental, o ectoplasma é altamente sensível ao pensamento dos circunstantes. Por isso, o fenômeno só ocorre na presença de crentes.
    Por exemplo, André Luiz relata sessão que acompanhou e ajudou a condensar as almas [Nos Domínios da Mediunidade, pp. 141-2] negritos meus:
     
    O medianeiro das curas, enlaçado pela entidade generosa, alcançou o estreito aposento, exibindo a roupagem delicada, semelhante a uma túnica de luar, emitindo prateada luz. No entanto, à medida que varava a atmosfera reinante no recinto, a claridade esmaecia, chegando a apagar-se quase de todo.
    Diante do nosso olhar indagador, o Assistente esclareceu:
    A posição neuropsíquica dos companheiros encarnados que nos compartilham a tarefa, no momento, não ajuda. Absorvem-nos os recursos, sem retribuição que nos indenize, de alguma sorte, a despesa de fluidos laboriosamente trabalhados.
    A convite do orientador, penetramos a sala.
    Efetivamente, escuras emissões mentais esguichavam contínuas, entrechocando-se de maneira lastimável. Os amigos, ainda na carne, mais se nos figuravam crianças inconscientes. Pensavam em termos Indesejáveis, expressando petições absurdas, no aparente silêncio a que se acomodavam, irrequietos. Exigiam a presença de afeições desencarnadas, sem cogitarem da oportunidade e do merecimento imprescindíveis, criticavam essa ou aquela particularidade do fenômeno , ou prendiam a imaginação a problemas aviltantes da experiência vulgar.

  79. Marciano Diz:

    NVF,
    A escuridão é necessária porque “Tenebris nigrescunt omnia circum” (As trevas enegrecem tudo ao redor – À noite todos os gatos são pardos).
    A escuridão é propícia ao fenômeno da pareidolia, a qual, por sua vez, é explicada racionalmente pela seleção natural.
    Esse negócio de ar se concentrando no alto não faz o menor sentido.
    .
    Seus parentes não são loucos. Eu já abordei esse assunto aqui antes. Veja este trecho de uma apostila disponível da web:
    “Não será demais enfatizar que, em se tratando de conteúdo do pensamento, devemos levar em consideração todas as querelas sócio-culturais que permeiam a existência da pessoa considerada. A valorização do pensamento como um todo deverá, obrigatoriamente, relevar todas as circunstâncias atreladas ao panorama vivencial. Não fosse assim, com toda a certeza um dinamarquês consideraria um fenômeno francamente psicótico um pai de santo da Bahia”.
    .
    No link que você disponibilizou, Imbassahy fala de mecânica quântica e espiritualidade. Você já conhece isso.

  80. Marciano Diz:

    Libenter homines quod volunt, credunt (de boa vontade os homens o que querem, acreditam – os homens acreditam facilmente naquilo que desejam acreditar).
    We soon believe what we desire.
    Chacun croît fort aisément ce qu’il craint et ce qu’il désire.
    El afligido cree con más facilidad lo que desea.
    Quel che si vuol, presto si crede.

  81. Toffo Diz:

    Por parte de mãe, também venho de uma família de médiuns espíritas, a quase totalidade mulheres. Eu ainda acho que isso é condicionamento cultural. Se elas fossem mórmons, por exemplo, acho que não seriam o que são.

  82. Toffo Diz:

    Aquela célebre foto de “Materializações Luminosas” de Ranieri que tem o subtítulo U’A (assim mesmo, com ‘ ) AMIGA ESPIRITUAL DE CHICO XAVIER, em que aparece uma jovem envolta num véu diáfano, olhando de soslaio, com o corpo transformado em um cilindro de gaze grossa, nada mais é do que u’a (parafraseando…) montagem muito engenhosa da então famosa cantora Emilinha Borba, numa foto rara aos 19 anos. Ranieri nunca pegou os negativos das fotos, simplesmente assumiu que aquelas fotos eram autênticas porque ele era “delegado de polícia”, uma pessoa acima de qualquer suspeita, e as fotos tinham a chancela de CX.

  83. Gorducho Diz:

    É a batida em ’54 no quarto de CX, na qual o o ectoplasma apresenta maravilhosa expressão de leveza sobre a cabeça?
    Sendo que a “amiga espiritual” de Chico é Meimei. Essa revelação consta no livro “Recordações de Chico Xavier”, de Rafael Américo Ranieri, no tópico 54, item “Materializações”, na página 149. A fotografia foi batida por Henrique Lomba Ferraz, em Pedro Leopoldo, no Centro Espírita Luiz Gonzaga.?

  84. Toffo Diz:

    Se você comparar alguma foto de Meimei viva (Irma de Castro, falecida em 1946), não verá a mesma semelhança com a jovem Emilinha. E depois tem outra. A foto foi batida pelo Lomba, e daí? Cadê o negativo? Ficou com ele? Ficou alguma prova concreta dessa materialização?

  85. Marciano Diz:

    Toffo,
    Acho que você sabe, mas como não esclareceu, eu o faço para aqueles a quem possa interessar:
    U’a, com apóstrofe, era costume antigo, sempre que a palavra que vinha em seguida começava com “m”, para evitar cacofonia.
    Acho que nunca foi regra gramatical, não tenho certeza.
    .
    Essas histórias fantasmagóricas são sempre assim, prima facie parecem uma coisa, olhando-se atentamente, de perto, são outra.
    A escuridão de que gostam os fantasmas nem sempre é concreta, por vezes é metafórica. Histórias, fotos, materializações, sempre fora de foco, nebulosas, escuras.
    Qualquer semelhança com histórias, fotos e vídeos de discos voadores não deve ser mera coincidência.
    Precisa-se ter muita imaginação.

  86. NVF Diz:

    Por isso eu repito:
    .
    “As pré-compreensões, ou as “amarras do mundo conhecido”, acabam cortando grande parte das hipóteses por as julgarmos ridículas e impossíveis.”
    .
    Mas vida que segue. Algum dos filósofos clássicos, que eu não lembro, talvez Aristóteles, já dizia “a melhor das virtudes é a temperança” ou “a virtude está no meio”.
    .
    Crer em tudo é tão ruim quanto negar tudo e vice-versa.

  87. NVF Diz:

    “Esse negócio de ar se concentrando no alto não faz o menor sentido.”
    .
    O velho sempre diz que pra ele também não faz sentido e que não sabe explicar porque, mas, ao que parece, vai contra as leis da física conhecidas. Isso foi o que marcou o aparelho que ele usou (espectômetro?, acho que é isso que ele fala). Vai ver o aparelho estava com defeito, rs
    .
    No entanto, por mais que a gente não conheça, provavelmente tem gente fazendo experiências sérias por aí. Uma hora ganham uma certa projeção e os céticos dizem que não valem de nada, porque espíritos existirem não faz o menor sentido (isso de acordo com os padrões cognitivos que possuímos atualmente).

  88. Gorducho Diz:

    No entanto, por mais que a gente não conheça, provavelmente tem gente fazendo experiências sérias por aí.
     
    Ótimo. No dia em que essas obtiverem resultados, serão reconhecidas, como sempre ocorreu. O Sr. poderia citar algum caso de experiencias sérias que não tenham sido acatadas, após natural e variável período de debates e comprovações?

  89. Marciano Diz:

    NVF,
    Se o aforismo a que está se referindo for “Omnis virtus est mediocritas” (Toda virtude é moderação – A virtude está no meio), é de Thomas Grynaeus.
    Se for ele mesmo, era religioso.
    .
    Eu não sou dos que não acreditam em nada, só não acredito em crendices sem pé nem cabeça. Tipo mula-sem-cabeça.
    .
    Não sou físico, mas acho que espectrômetro é para ver de que consiste um objeto pelas cores do espectro. Ele deveria usar um densímetro.
    .
    Eu acho que a cabeça do velho é que está com defeito, RS.
    .
    O problema com os espíritos é que não são novidade, fala-se neles há milênios, e até agora, ao contrário de outras coisas, NADA.
    .
    No mais, endosso o comentário do sábio Gorducho.

  90. NVF Diz:

    “O Sr. poderia citar algum caso de experiencias sérias que não tenham sido acatadas, após natural e variável período de debates e comprovações?”
    .
    Ian Stevenson, talvez?

  91. Marciano Diz:

    From wikipedia:
    .
    “Despite this early interest, most scientists ignored Stevenson’s work. According to his New York Times obituary, his detractors saw him as “earnest, dogged but ultimately misguided, led astray by gullibility, wishful thinking and a tendency to see science where others saw superstition.”
    “Critics suggested that the children or their parents had deceived him, that he was too willing to believe them, and that he had asked them leading questions. In addition the results were subject to confirmation bias, in that cases not supportive of the hypothesis were not presented as counting against it.”
    Leonard Angel, a philosopher of religion, told The New York Times that Stevenson did not follow proper standards. “[B]ut you do have to look carefully to see it; that’s why he’s been very persuasive to many people.”
    “The philosopher C.T.K. Chari of Madras Christian College in Chennai, a specialist in parapsychology, argued that Stevenson was naive and that the case studies were undermined by his lack of local knowledge. Chari wrote that many of the cases had come from cultures, such as India, where people believed in reincarnation, and that the stories were simply cultural artifacts; he argued that, for an Asian child, the recall of a past life is the equivalent of an imaginary playmate. He also argued that Stevenson’s lack of familiarity with the local languages, and his consequent reliance on translators, had undermined the objectivity of his research. Edwards wrote that one of the translators in India, H.N. Banerjee, was a past-life regressionist, and another was Dr. Jamuna Prasad, who believed that life after death was an “absolute certainty.”
    “Champe Ransom, a lawyer Stevenson hired as an assistant in the 1970s, wrote an unpublished report about Stevenson’s work, which is cited by Edwards in his Immortality (1992) and Reincarnation (1996). According to Ransom, Stevenson asked the children leading questions, filled in gaps in the narrative, did not spend enough time interviewing them, and left too long a period between the claimed recall and the interview; it was often years after the first mention of a recall that Stevenson learned about it. In only 11 of the 1,111 cases Ransom looked at had there been no contact between the families of the deceased and of the child before the interview; in addition, according to Ransom, seven of those 11 cases were seriously flawed. He also wrote that there were problems with the way Stevenson presented the cases, in that he would report his witnesses’ conclusions, rather than the data upon which the conclusions rested. Weaknesses in cases would be reported in a separate part of his books, instead of during the discussion of the cases themselves. Ransom concluded that it all amounted to anecdotal evidence of the weakest kind.”
    “Edwards argued that Stevenson referred to himself as a scientist, but did not act like one. According to Edwards, he failed to respond to, or even mention, significant objections; the large bibliography in Stevenson’s Children Who Remember Previous Lives (1987) does not include one paper or book from his opponents.”
    .
    Ian Stevenson? No, I don’t think so.

  92. Vitor Diz:

    Oi, Marciano
    .
    Leonard Angel?
    .
    http://obraspsicografadas.org/2011/o-caso-imad-elawar-parte-6-2004-final/
    .
    No, I d’ont think so.
    .
    C.T.K.Chari?
    .
    “Chari (1981, 1987) defende que as análises padrão discutidas na Seção 3 são inválidas porque os casos são culturalmente e socialmente influenciados de tal forma que a independência estatística entre eles não é alcançada. Ele não aceita a comparação de casos nem dentro de culturas nem entre as culturas, e em escritos anteriores (p.ex., Chari, 1962b) tentou mostrar que a informação sobre alguns casos poderia ter se difundido amplamente, servindo de modelo para outros casos.
    Contudo, Barker e Pasricha (1979) descobriram que as informações sobre os casos normalmente se espalham por distâncias muito curtas, já que os casos ocorridos em uma aldeia normalmente não são conhecidos entre os habitantes da aldeia seguinte. Os casos que se tornaram mais conhecidos tiveram características incomumente dramáticas, que não eram típicas dos casos normais. Além disso, a independência estatística desejada por Chari é raramente atingida em estudos com populações humanas. De modo que a crítica é simplesmente imprópria ao campo de pesquisa. […] Chari avança na visão de que as memórias de vidas passadas na Ásia possuem uma função similar aos amigos imaginários no Ocidente. A idéia é interessante, mas para desenvolvê-la Chari teria que ignorar ou subestimar os relatórios de memórias de vidas passadas do Ocidente (p.ex., ver Stevenson, 1983a, 1987a). […] Chari (1967) acredita que as memórias físicas podem decorrer de fatores genéticos, embora (Chari, 1987) destaque que às vezes elas também apresentam padrões culturais distintos. Isto, segundo ele, é um indicador da sua fonte cultural. Mas poucas marcas e defeitos de nascença têm características culturais distintas e ainda menor é o número das que ocorrem em sujeitos diretamente descendentes da pessoa prévia relacionada (cf. Andrade, 1988, pp. 63-78, e Stevenson, 1987a, pp. 153-154, sobre “memória genética”). […] Chari (1967) acredita que as memórias físicas podem decorrer de fatores genéticos, embora (Chari, 1987) destaque que às vezes elas também apresentam padrões culturais distintos. Isto, segundo ele, é um indicador da sua fonte cultural. Mas poucas marcas e defeitos de nascença têm características culturais distintas e ainda menor é o número das que ocorrem em sujeitos diretamente descendentes da pessoa prévia relacionada (cf. Andrade, 1988, pp. 63-78, e Stevenson, 1987a, pp. 153-154, sobre “memória genética”).
    .
    No, I don’t think so.
    .
    Champe Ransom?
    .
    “Rogo também acusou Stevenson de ter suprimido relatórios críticos do seu trabalho. Um destes seria um relatório “devastador”, apontado em um testemunho de segunda mão, como tendo sido preparado por Ransom antes de ele ter deixado o posto de assistente de pesquisa de Stevenson (ver Rogo, 1985, p. 79; 1986). Stevenson (1986b, 1986c) defendeu-se contra a acusação, que apesar disso foi acatada por Edwards (1987b). Evidentemente em resposta a Edwards, o próprio Ransom (1987) tratou de esclarecer a situação dizendo que Stevenson não suprimiu este relatório e que “é difícil pensar que Stevenson sequer tentaria suprimir qualquer escrito crítico de sua pesquisa”. ”
    .
    No, I don’t think so.
    .
    Paul Edwards?
    .
    http://obraspsicografadas.org/2012/uma-crtica-aos-argumentos-oferecidos-contra-a-reencarnao-1997/
    .
    No, I don’t think so.

  93. Gorducho Diz:

    Analista Nestor: aproveitando o supradito sobre o Stevenson, lhe apresento uma tese. Admito que é uma tese que nunca será comprovável, mas acho uma hipótese razoável. A saber: assim como hoje temos relatos de recalls, marcas de nascença, &c.; em conformidade com esse modelo tribal que eu denominaria provisoriamente “norte-norteamericano” utilizado pelo Stevenson, também especulo que deveria ser o caso na época dos pitagóricos. Para mim faz sentido porque as cidades gregas na Itália também não passavam de tribos, melhoradas porque praticavam comércio marítimo. E os posteriores celtas – que talvez tenham aprendido o conceito dessa anterior tradição “pitagórica” (note que não seriam só os da escola pitagórica que acreditavam – isso é o que nos ficou registrado via Platão e Aristóteles) eram tribos.
    E então essa é minha tese: “casos” registrados por tradição oral deve ter havido sempre nas sociedades onde havia a crença nesse modelo.
    E então é isso: O problema com os espíritos é que não são novidade, fala-se neles há milênios, e até agora, ao contrário de outras coisas, NADA.
    E Ciência não é isso. Como tenho mencionado, coleta de dados utilizando metodologia científica – não nego que o Stevenson e outros fazem isso… – não é ainda Ciência. Pode vir a ser, mas faz pelo menos 2600 anos (desde a Pitonisa) que estamos na mesma nessa área agora chiquemente denominada Ψ 🙁

  94. Gorducho Diz:

    Corrigindo e complementando, Analista Nestor:
     
    Errata: (…) agora chiquemente denominada ParaΨ.
     
    Estou tentando ler o livro Reencarnação Ameríndia, editado por Antonia Mills & Richard Slobodin. Toronto:
    University of Toronto Press, 1994.
    Mas no GOOGLE está muito truncado. De qualquer sorte vale olhar e ler o que é possível.

  95. NVF Diz:

    Gorducho,
    .
    “E Ciência não é isso. Como tenho mencionado, coleta de dados utilizando metodologia científica – não nego que o Stevenson e outros fazem isso… – não é ainda Ciência. Pode vir a ser, mas faz pelo menos 2600 anos (desde a Pitonisa) que estamos na mesma nessa área agora chiquemente denominada ”
    .
    Você tem ideias sobre como ajustar e melhorar a metodologia do Ian Stevenson, de modo a ser de fato ciência?

  96. NVF Diz:

    Vamos torcer pro Stevenson viver bastante ainda, de modo a produzir mais e mais pesquisas e, de preferência, ajustar seu método de acordo com a crítica dos céticos.

  97. Vitor Diz:

    NVF,
    .
    Stevenson morreu há anos! Em 8 de fevereiro de 2007, para ser preciso.
    .
    A metodologia de Stevenson é boa o suficiente para sobreviver às críticas dos céticos.

  98. Gorducho Diz:

    Você tem ideias sobre como ajustar e melhorar a metodologia do Ian Stevenson, de modo a ser de fato ciência?, &c.
     
    i) Segundo os Espíritas ele deverá viver eternamente. Mas, se reencarnar e esquecer tudo não vai prosseguir no trabalho, certo? Na condição de “Espírito Errante” à espera de um novo destino poderá permanecer desde algumas horas (ou seja, já ter reencarnado em algum globo),até alguns milhares de séculos, não existindo, neste sentido, limite determinado lá no Lar Deles (já que nós ateus lá nunca entraremos :().
     
    ii) Conjunto de fatos coletados metodologicamente não é Ciência, Analista Nestor. Eu acho perfeita a definição do Poincaré – mais ou menos assim:
    O cientista tem que ordenar; faz-se ciência com fatos assim como casas com pedras; mas uma acumulação de fatos não é mais ciência que um monte de pedras uma casa.
    Entende o que quero dizer? Temos uma acumulação de fatos coletados com metodologia científica, não discordo. Só…

  99. Vitor Diz:

    Gorducho,
    não temos só uma acumulação de fatos coletados com metodologia científica. Temos experimentos (de reconhecimento de pessoas e locais, por exemplo) e uma teoria da reencarnação também, ou no mínimo uma “proto-teoria”. Por exemplo, nos experimentos para se testar “telepatia”, a teoria que aparece é que duas pessoas vivas podem enviar seus pensamentos uma para a outra. Isso em si já é uma proto-teoria. Ausência completa de teoria seria se meramente afirmássemos que houve uma co-ocorrência. A partir do momento em que postulamos uma co-relação, já estamos entrando no campo da teorização.

  100. Gorducho Diz:

    De fato, deveria ter acrescentado isso no último palpite. Mas já várias vezes disse que sim, pode-se considerar proto-Ciência.
    Note-se que o Kardecismo – tirando fora os dogmas religiosos – é mais Ciência. Há um modelo bem estabelecido e testável dos “espíritos”, “médiuns” e a forma (natural, corriqueira) como deveria ocorrer o comércio com ultramundanos. Desnecessário repetir que o teste adequado basicamente é o proposto pelo Analista Montalvão.
    Mesmo no caso do tema em tela – Reencarnação -, apesar do modelo Socialista não ser testável por definição – e portanto não seria científico -, se se chegar a um consenso que as pesquisas do Stevenson comprovem a reencarnação “tribal norte-norteamericana” (na falta de um nome melhor…) então a Reencarnação do Kardec estará desprovada. Ou seja, terá se tornado “científica” indiretamente por ter sido falsificada.
     
    Sumarizando:
    (i) proto-Ciência – sim, concordo;
    (ii) metodologia utilizada é científica: sim, concordo.
    É isso.

  101. Marciano Diz:

    NVF,
    Stevenson “desencarnou”.
    Vai ficar devendo.
    .
    Gassouillet.
    Tous les jours à tous points de vue je t’admire de mieux en mieux, comme dirait Émile Coué. C’est vrai.
    .
    J’ai une confession a faire. Je suis un peut triste.
    J’étais, il y a quelque heures, dans une fête, anniversaire du père d’un amie, trés riche. Certaines amies de longue date étaient present. Dentre eux, deux ministres de le STF, un de STJ, tous amies d’un autre époque.
    Je pensais, qu’est-ce que j’ai fait de ma vie?
    Je pourrait être comme ils sont. Mais je suit seulment un avocat.
    Il avait sept hélicoptèrs dans la ferme de mon ami.
    Je pourrait être riche et important. Mais je ne suis rien q’un humble avocat.
    Domage. J’espère que tu comprends.

  102. Marciano Diz:

    Causa paupertatis plerumque probitas est.

  103. Marciano Diz:

    Grassouillet, je crois que tu est l’unique que peut comprend comme je me sens dans cette moment.
    Quelle merde, ma vie.

  104. Marciano Diz:

    Toffo est cousin d’un ministre de STF. Il doit être comme mois.

  105. Toffo Diz:

    Não tenho o menor orgulho disso, Marciano. Pelo contrário. Tenho o maior constrangimento.
    .
    Voltando ao u’a, realmente é um uso que ninguém mais usa, por antiquado. Eu diria mesmo cafona. Ainda usam-no certos espíritas que pararam no tempo, bem como certos advogados remanescentes do século 19, que ainda escrevem “filhos do primeiro leito”, “filhos do segundo leito”, mulher “teúda e manteúda”, “suplicante” em vez de autor, e por aí vai. Quando eu topo com um u’a, nem prossigo a leitura, deixo de lado na hora.

  106. NVF Diz:

    Foi mal pela gafe. Achava que o cara estava vivo ainda.

  107. NVF Diz:

    Gorducho,
    .
    Então pra você só é ciência o que se aproxima das ciências exatas, certo?
    .
    História, Sociologia, Direito, e outras ciências sociais e humanas, não seriam ciências, por esse prisma, pelo que compreendi. Estou errado?

  108. Marciano Diz:

    Toffo,
    Desculpe-me ter tocado no assunto sem seu consentimento.
    Você já havia me dito isso.
    Eu estava um pouquinho “alegre” e me sentindo um pouco frustrado.
    Já passou.
    Prometo não falar mais deste assunto.
    .
    Filiação espúria é pior do que tudo o que você disse.
    “Thoram et mensam”.
    Concubina.
    Carta de ordem deveria insultar juízes, principalmente porque entre si eles trocam cartas precatórias.
    E o que você acha do antigo costume de os pais conduzirem a noiva ao altar, para o noivo?
    Até dez aos atrás existiam bens dotais.
    Algumas coisas estão melhorando, mas ainda escravizamos cavalos e achamos muito natural. Apenas um exemplo.

  109. guto Diz:

    CARA, VC É UM ATEU E MUITO LEVIANO!!! DÁ PRA GENTE AS FONTES??? JÁ PESQUISEI SOBRE ELAS E TODAS SAÍRAM DE DE ATEUS QUE ODEIAM AS RELIGIÕES!!! QUE PATÉTICO!!! É TUDO É DINHEIRO MESMO?!?!? VC PRECISA VIRAR DO AVESSO PARA VER SE ALGUMA COISA SE SALVA!!!

  110. guto Diz:

    OLHA, NÃO GOSTO DE FAZER ACUSAÇÕES SEM PROVAS!!! DESCULPE-ME, POR FAVOR!?

  111. GUTO Diz:

    Estou triste e envergonhado com o meu comentário anterior. Peço, mais uma vez, desculpas. Abraço e Paz e Amor!!!

  112. Vitor Diz:

    Ok, guto, já sobrevivi a acusações bem piores. 😀

  113. GUTO Diz:

    Meu caro, deixe-me explicar o porquê da minha inicial exaltação. Já tinha visto este tipo de ataque a Maria Teresa de Calcutá em outros “sites”. Estes ataques se resumiam a pesquisas realizadas por ateus que acreditam que Deus e as religiões são um mal à sociedade. Richard Stevenson foi um dos grandes expoentes do movimento neo-ateísta e precursor destas pesquisas. Ele é considerado um dos 4 cavaleiros do neo-ateísmo, como diz o Wikipedia. Agora, o que se esperar de uma pesquisa feita por ele sobre a referida senhora? Não é uma comparação a altura, mais foi assim que foi feito com Jesus Cristo. Morto porque as pessoas amaram mais o mundo do que a Deus. A luz incomoda quem está na escuridão. Dar exemplo de abnegação incomoda o egoísta. Quem é o ícone do ceticismo e do ateísmo? Quem, dentre os céticos e ateístas, possue uma moral tão elevada que possa ser exemplo de vida? São homens querendo demonstrar, A TODO CUSTO, que os outros homens são tão ruins e falhos quanto eles. Não é um trabalho edificador, por isso, está longe de ser bonito e limpo!!! O mundo precisa de AMOR, UNIÃO e PAZ. Resumindo, de mais AMOR. Essas pessoas não sabem o que é o AMOR. Só conhecem e almejam as coisas do mundo, o PODER em todas as suas formas. Aí está o sentido da vida. Ledo engano. Sem AMOR “tudo é nada”. É como o cachorro que corre atrás do próprio rabo. Patético!!!

  114. GUTO Diz:

    Onde se lê:Richard Stevenson leia-se: Christopher Hitchens.

  115. GUTO Diz:

    Normalmente eu seguro a minha língua quando leio acusações perniciosas a pessoas que são exemplo de vida, mas, dessa vez, não deu!!! Rsrsrsrs!

  116. Gilberto Diz:

    Ué, meus comentários foram apagados? É a vida…

  117. Larissa Diz:

    Guto diz: Quem, dentre os céticos e ateístas, possue uma moral tão elevada que possa ser exemplo de
    .
    Resposta: Einstein, krishnamurti, Buda, Brian Greene, Sérgio Vieira de Melo, etc. E a lista se estende.

  118. Larissa Diz:

    Guto: O mundo precisa de AMOR, UNIÃO e PAZ.
    .
    Eu: todos concordamos. E tb concordamos q a religião é um foco de discórdia e não de amor, união e paz.

  119. Larissa Diz:

    Guto, a maioria de nós já esteve nesta posição de negação q vc está. Se vc colocar um olhar imparcial sobre os fatos e estudar um pouquinho se tornará cético. Isso é fato. Ser cético não quer dizer abdicar do q é bom, belo e divino. Quer dizer das às coisas o valor q elas realmente tem, na medida que os fatos e não a fé, subsidiam a verdade. É só isso. Somos seres tão abomináveis assim por amarmos a verdade? Mas foi Jesus que disse q ao conhecermos a verdade, esta nos libertaria…

  120. Guto Diz:

    Larissa, não vejo Krishnamurti como ateu ou cético. Talvez ele oscile entre agnóstico téista ou ateísta, como vc.
    Os outros, fora Einstein eu não conheço.
    Larissa, só escrevi mais uma vez, pois não queria deixar sua argumentação sem uma resposta. Vou ler sobre eles, mas não volto para escrever não.
    Um forte abraço, PAZ e AMOR e até…

  121. Luciana Diz:

    Muito bom o post. Há alguns anos atrás eu comprei o livro “Vem, seja minha luz”, onde o autor reuniu várias cartas que a madre teresa escreveu para seus mentores espirituais. Minha primeira impressão: “nunca vi ninguém mais manipuladora e desequilibrada que essa mulher”. Ao fim do livro, minha última impressão: “Ela fez muita coisa sim, ela abriu as portas pra muita gente que não tinha esperança, porém não sei se no fim foi válido, porque na verdade ela fez tudo perseguindo uma obsessão pessoal, diante de um fanatismo absurdo, sem pensar que os fins não justificam os meios, que não dá pra “abraçar o capeta” pra conseguir “entrar no céu”. Ficou aquela impressão que ela era uma pessoa que precisava urgente de terapia, que ela não podia ser capaz de realmente amar o próximo ou à Deus, porque ela não conseguia amar nem à si mesma, sentia uma culpa terrível e tentava compensar isso fazendo TUDO pra conseguir servir à Deus, não importa os meios, não importa se ela precisasse manipular, fazer chantagem emocional (meio favorito dela conseguir as coisas), pegar dinheiro que foi fruto do sofrimento alheio, enfim, não importava NADA, desde que ela servisse à Deus. E então me perguntei: ela servia à quem? à Deus, aos pobres ou à ela mesma, naquela obsessão que ela tinha de ser “o lápis de Deus”?
    Depois que li essas cartas que ela mesma escreveu, tive certeza que apesar de todo o trabalho que ela realizou, de santa ela não tinha nada, ela era uma fanática religiosa que fez tudo que podia para servir à Deus, *do jeito que ela julgava certo*. Sorte que ela era freira, daí ela tentava seguir uma mensagem de amor, que bem ou mal existe no evangelho, porque se ela tivesse nascido no meio dos talibãs, teria se explodido num atentado terrorista…

  122. Senhor dos Anéis Diz:

    Devemos nos lembrar que o roteiro que o inglês Malcolm Muggeridge fez para Madre Teresa de Calcutá foi aproveitado no Brasil pelos jornalísticos da Rede Globo (Fantástico, Globo Reporter, sobretudo) para reinventar o mito de Chico Xavier, minimizando, dele, os aspectos mais pitorescos e destacando sua suposta “missão de caridade”, à maneira da “santa” albanesa.

    Vejam este texto, por favor:

    http://dossieespirita.blogspot.com/2015/10/rede-globo-teria-se-inspirado-em.html

  123. Eliane Diz:

    Esta reportagem é absurdamente ridícula!

Deixe seu comentário

Entradas (RSS)