Um Caso do Tipo Reencarnação na Turquia Sugerindo um Forte Envolvimento de Informações Paranormais, por Junger Keil (2010)

Resumo — Este caso recente do tipo reencarnação na Turquia refere-se a duas famílias que não se conheciam e que vivem em localidades separadas cerca de 5 quilômetros. Somente muitos anos após o sujeito ter começado a falar sobre a família da personalidade anterior um contato foi estabelecido. Esta outra família foi localizada por causa da informação paranormal fornecida pelo sujeito.

Casos do tipo reencarnação (CORTs) sugerem que algumas crianças, logo após começarem a falar, transmitem informações paranormais sobre pessoas que morreram antes de a criança nascer. “Informação paranormal” significa que essas crianças não tiveram acesso normal à informação que elas revelaram. As crianças podem mencionar nomes que não tinham como ter ouvido antes, ou fazer outras declarações que não podem ser explicadas pelo seu ambiente físico ou por contatos normais com outras pessoas. Por muitos anos Stevenson (1977, 1997, 2001) foi o principal responsável por fornecer uma base científica a esta pesquisa.

Os CORTs na Turquia incluem muitas crianças que estão relacionadas com as pessoas que morreram (as personalidades passadas [PPs]) ou cujos pais ou outras pessoas conheceram as PPs. É razoável que os críticos argumentem que esses CORTs são aceitos sem maiores justificativas, porque as crianças podem ter tido acesso normal à informação, talvez desconhecida para aqueles que identificaram as crianças como CORTs. Embora seja mais difícil demonstrá-lo quando os parentes das PPs são conhecidos dos pais ou de outras pessoas que possuem contato com essas crianças, existem alguns casos que não podem ser razoavelmente descartados com base na suposição dos críticos de que transferências normais de informação foram a causa??. Ocasionalmente, os pais ou outros parentes e amigos dos sujeitos podem responder aos primeiros sinais de aparentes memórias de uma vida anterior (PL)[1] com emoção positiva — e isso pode incentivar interpretações erradas ou exageradas — mas com mais frequência os pais e outras pessoas ficam receosas de que as memórias de uma PL possa alienar a criança de sua família atual. Elas podem evitar ou retardar deliberadamente possíveis contatos com os parentes da PP.

Um longo intervalo entre o momento em que um sujeito aparentemente se referiu a uma PL e a investigação posterior do caso tem a desvantagem de que memórias defeituosas dos eventos podem sugerir conexões paranormais que na verdade não existem. No entanto, existe a vantagem — como também observamos em relação a outros casos — que o envolvimento emocional com o tempo diminuiu e, consequentemente, é menos provável que as conexões paranormais entre o sujeito e a PP fossem imaginadas ou exageradas.

No entanto, um intervalo de tempo entre os principais acontecimentos e a investigação subsequente ainda pode ser considerado uma fraqueza. Para o caso em análise, as circunstâncias particulares que existiram justificam as conclusões e interpretações com alguma confiança. Há um bom acordo que as duas famílias não tiveram nenhum contato uma com a outra até que o sujeito fornecesse a informação relevante, e isso aconteceu muitos anos após ele ter falado pela primeira vez sobre a PL.

O Caso de M.C. na Turquia 

A aldeia, neste caso, está localizada em uma área remota, onde um número relativamente pequeno de famílias já vivia por muitos anos. Como J.K. pôde confirmar a partir de sua própria experiência na Alemanha durante a evacuação de guerra para uma aldeia remota, eventos locais foram lembrados — incluindo muitos detalhes — e discutidos de uma forma similar depois de várias décadas.

O caso de M.C., que será apresentado aqui, é um exemplo. (Os nomes das pessoas envolvidas estão guardados na Divisão de Estudos da Personalidade da Universidade de Virgínia, Charlottesville, Virgínia, Estados Unidos da América, bem como no Institut für Grenzgebiete em Freiburg, na Alemanha. A Sra. Hande Karadas participou como nosso intérprete na Turquia. Ela também verificou e aprovou as notas que tomamos quando visitamos e entrevistamos as pessoas ligadas a este caso).

Este caso foi investigado durante duas visitas à Turquia, em 2008 e 2009. Durante a primeira visita fomos capazes de encontrar apenas o sujeito M.C. de 46 anos e sua mãe. Durante a segunda visita também nos encontramos com o marido de M.C., a sobrinha da PP, e a tia da PP. Inicialmente o caso de M.C. não se parecia com um particularmente importante. Também parecia incomum que M.C. ainda guardasse informações detalhadas sobre o que ela havia dito quando criança. Algumas dessas informações ela soube mais tarde com sua mãe — que esteve presente durante a nossa visita e que concordou com o relato apresentado por M.C.

Os detalhes aqui apresentados estão de acordo com as notas que fiz durante as entrevistas. A maioria das declarações de M.C. estava de acordo com o que ouvimos dos parentes da PP e de outros. Não houve desentendimentos. No entanto, nós não verificamos se M.C. tem uma tia casada em Izmir.

Segundo a mãe de M.C., aos três anos, M.C. falou turco e árabe com um sotaque diferente. Nessa idade, M.C. chorou muito e disse à mãe: “Você não é minha mãe”.

Os pais de M.C. geriam uma fábrica de doces e estão em uma boa posição financeira. M.C. às vezes embalava os doces que ela queria dar aos “seus” pais (da PP). M.C. disse ao pai que “seus” pais são ricos. (Mais tarde foi verificado que os pais da PP, em um ambiente rural diferente, também estavam em uma situação financeira muito favorável).

Neste estágio não havia nenhuma conexão ou contato entre a família de M.C. e os parentes da PP. M.C. mencionou alguns nomes: o nome do pai da PP, do irmão da PP, e o de uma amiga da PP, e talvez mais, mas não o nome da PP. Os pais de M.C. estavam com medo de que, se eles encontrassem os parentes da PP, M.C. morreria. (Várias crenças deste tipo existem na Turquia.) A avó de M.C. jogou água no rosto de M.C. quando ela falou sobre a PL. Isso é mais um costume, que supostamente faz as crianças esquecerem suas memórias sobre as PLs. No entanto, com M.C. não funcionou. Quando falou sobre a “sua” família rica, seus pais deram a M.C. pulseiras de ouro, na esperança de que isso a ajudasse a esquecer “seus” pais anteriores.

Nesta tenra idade M.C. também mencionou como “ela” tinha morrido: “Ela” levou um tiro enquanto participava de um casamento. M.C. mencionou que “ela” tem uma tia em Izmir, que é casada. Sempre que M.C. falava sobre sua PL, seus pais tentaram detê-la. M.C. ficava chateada com isso. M.C. havia dito que “ela” vivia em uma casa com janelas ovais.

Aparentemente M.C. não mencionou a aldeia da PP pelo nome, mas como J.K. pôde confirmar, nesta área semi-rural da Turquia, é relativamente fácil encontrar as localidades ou as pessoas com as informações que M.C. forneceu. Quando M.C. tinha cerca de 4 anos, seu pai perguntou sobre os nomes que ela havia mencionado. Ele descobriu que alguém foi baleado na aldeia X e que os nomes que M.C. mencionou correspondiam com as pessoas envolvidas. M.C. repetidamente queria ir para a “sua” aldeia e a “sua” casa, mas os pais de M.C. não a levaram e assumiram que ela esqueceria o assunto. No entanto, M.C. continuou a se envolver com o que considerava sua PL e não perdeu o interesse.

Quando os pais de M.C. foram de carro um dia para Harbiye, levando-a consigo, M.C. fez sinal com as mãos no caminho e disse: “Lá está a ‘minha’ aldeia”. Isso aconteceu quando M.C. tinha cerca de 5 anos. Naquela época, a vila da PP ainda era visível da estrada no caminho para Harbiye. Devido às novas edificações, a vila da PP agora já não é mais visível da estrada. A distância entre a casa de M.C. e a casa da PP é de cerca de 5 km.

Por conta da localização remota do vilarejo de M.C., é pouco provável que seus pais tenham ouvido a notícia de que uma jovem foi baleada durante uma festa de casamento. Seus pais não se lembram de nada a respeito. Porém esta possibilidade não pode ser descartada com certeza. No entanto, parece extremamente improvável que as declarações de M.C., feitas em uma idade precoce, vários anos após a morte da PP, tivessem como base algo que ela poderia ter ouvido de seus pais.

Quando M.C. completou 17 anos, seus pais concordaram em levá-la à aldeia da PP. Seus pais acreditavam que após isso M.C. perderia o interesse. A partir da entrada da aldeia da PP, M.C. aparentemente encontrou o caminho correto para a casa da PP com as janelas ovais. Quando chegaram, os vizinhos disseram que os parentes da PP não viviam mais nesta casa e que partiram após a garota (PP) ter sido baleada. Eles agora viviam em Tartuf. Quando M.C. viu as janelas ovais da casa de PP, ela se tranquilizou, porque o que ela havia dito há muitos anos tinha se mostrado correto. O pai de M.C. perguntou se ela estava satisfeita agora, mas ela respondeu que também queria conhecer os parentes da PP. Quando eles fizeram perguntas na aldeia, souberam que os pais da PP haviam regressado brevemente para o festival Bayram. Quando M.C. viu o pai da PP, ela aparentemente o reconheceu e correu para ele. Todos ficaram surpresos e chocados. Uma ovelha foi sacrificada e eles comemoraram o festival Bayram juntos. (A PP foi baleada quando ela tinha 14 anos. Seu nome era N.) O pai da PP disse à esposa: “Agora eu lhe trouxe nossa filha N. de volta”. A mãe da PP havia cortado o cabelo de N. após sua morte e levava-o em uma pequena bolsa próxima ao coração. Após a mãe da PP ter-se encontrado com M.C., não usou mais isso, porque agora “sua” filha tinha voltado. Aparentemente, os pais de PP viram uma grande semelhança em relação ao rosto, olhos, o cabelo de M.C. e os da PP.

Quando os pais de M.C. quiseram voltar para casa após este primeiro encontro com os parentes da PP, M.C. insistiu que queria passar a noite ali, e ficou acordado que ela poderia ficar. M.C., bem como os parentes da PP, queriam muito se encontrar com frequência. Era difícil para M.C. visitar a casa da PP, mas os parentes da PP conseguiram visitar M.C. e seus familiares várias vezes. O pai da PP queria que M.C. ficasse mais perto de sua família. O irmão M. da PP tem um filho, e os pais da PP queriam que M.C. ficasse noiva dele. Isto manteria M.C., e de certo modo a PP, perto da família da PP. M.C. aceitou ficar noiva desse homem, porque ela também queria ter uma ligação estreita e contínua com a família da PP.

Eles ficaram noivos, mas a mãe de M.C. estava chateada porque o menino era sobrinho da PP. Eles ficaram noivos por três meses. O filho de M. vivia em Tartuf. Um Sheikh foi consultado, sendo contra o casamento entre M.C. e o filho de M. O noivado terminou. Aparentemente M.C. não estava preocupada em perder seu noivo, mas lamentou que isso fosse separá-la um pouco dos parentes da PP. (Em menos de um ano M.C. ficou noiva de outro homem).

Antes dos pais da PP morrerem, eles incluíram em seu testamento uma cláusula de que M.C. deveria herdar algumas das riquezas do pai da PP. Quando o pai da PP morreu, M.C. foi ao seu funeral. Ela não aceitou o dinheiro que o pai da PP tinha oferecido a ela. No funeral M.C. conheceu um homem. Quando ouviu seu nome, lembrou-se que tinha sido “seu” noivo em sua PL. Desde esse encontro eles ocasionalmente se reuniam em casamentos e festas similares.

M.C. lembrou particularmente as janelas ovais da “sua” casa, porque ela foi baleada enquanto “ela” estava sentada lá. M.C. também lembrou que “ela” gritava e que “ela” foi colocada em um caixão. Não está muito claro se alguns desses eventos foram continuamente lembrados por ela ou se todas as declarações relativamente precoces de M.C. são devido à sua mãe repeti-las quando M.C. era um pouco mais velha.

Quando M.C. começou a falar sobre a PL, a mãe também começou a pensar em reencarnação. A mãe de M.C. não era interessada nesse assunto antes. Aparentemente, a mãe de M.C. não influenciou ou incentivou M.C. a considerar-se a reencarnação de alguém de maneira alguma.

Este relato bastante detalhado foi apresentado por M.C. em acordo com sua mãe, que esteve presente durante a visita. Parece bastante claro que nenhum contato existiu entre as duas famílias, e que através das informações fornecidas pelo sujeito M.C., os parentes da PP foram localizados e os detalhes que emergiram estão de acordo com as informações fornecidas por M.C. antes do contato entre as duas famílias ter sido estabelecido.

Na avaliação de J.K., não houve sugestão de que M.C. queria fazer-se importante. Na verdade, ela se recusou a falar sobre esses assuntos quando foi abordada anteriormente por outra pessoa, principalmente porque ela não queria publicidade. M.C. só concordou em falar conosco após se sentir segura de que suas informações só seriam utilizadas para fins de pesquisa. O comportamento da mãe não sugeriu que M.C. tenha distorcido ou embelezado a história de nenhuma maneira.

Durante a segunda visita, quase 1 ano depois, nós encontramos M.C., sua mãe, e o marido de M.C. na casa de M.C. Também conheci a tia da PP e a sobrinha da PP que traduzia do árabe para o turco. A mãe de M.C. falava principalmente árabe.

O marido de M.C. tinha conhecido um homem, um parente distante, cujo pai (Fa) testemunhou como PP morreu. Foi um acidente. Ocorria uma grande festa de casamento dentro e fora de casa quando um vizinho se casava. Como era costume em tais ocasiões, do lado de fora havia tiros em comemoração ao casamento. Fa viu quando a cabeça da PP caiu e como a PP sucumbiu quando ela foi acidentalmente atingida por uma bala. A PP estava na janela, uma janela oval, quando ela foi atingida. Quando isso aconteceu, ela estava sentada na janela com sua amiga J. M.C. podia lembrar que ela estava sentada na terceira janela com J., mas ela não conseguia se lembrar quem era J. A tia da PP disse a M.C. que J. era uma amiga (da PP).

Quando M.C. começou a falar sobre a PL, o pai dela foi até um Hodja buscar conselhos. Este homem disse que M.C. deveria ser impedida de falar, caso contrário ela teria sérias dificuldades. O ritual da colher foi usado, mas isso não a impediu de falar. Este ritual, que também foi mencionado durante as entrevistas em relação a outros casos na Turquia, refere-se a uma crença segundo a qual uma criança pode ser induzida a esquecer suas memórias de uma PL se ela for alimentada com a colher de outra pessoa.

Ouvimos da tia da PP que ela estava no quarto com a PP quando a PP foi atingida pela bala. Naquela época a tia da PP tinha apenas 14 anos, e agora ela não se lembra de muitos detalhes sobre a PP. No entanto, essa tia lembrou que neste casamento a mãe da PP tinha comprado um vestido para a PP, mas que a PP não tinha permissão para usá-lo. M.C. aparentemente não se lembrava disso; no entanto, ela se lembrou de que o corpo da PP foi transportado no lombo de um burro, e a tia da PP confirmou isso. M.C. também se lembrou de algumas escadas no ambiente da PP que não estavam em boas condições e que eram perigosas. A tia de PP também confirmou isso, e que a PP noivou o filho de M. por um breve período.

M.C. nos disse que seus pais estavam com medo de que eles pudessem perder o bom relacionamento com a filha caso entrassem em contato com os parentes da PP. Assim foi confirmado mais uma vez que nenhum contato foi feito quando M.C. era jovem.

Fomos à aldeia X situada em montanhas altas e difíceis ao fim da estrada. A partir desta aldeia micro-ônibus fornecem uma conexão para Antakya. Assim que entramos em contato com algumas pessoas na aldeia X em conexão com M.C., mais de uma dezena de adultos com seus filhos nos cercaram. O que ouvimos de vários indivíduos estava de acordo com aqueles que também estavam presentes, e não houve nenhuma sugestão de que qualquer declaração falsa ou deliberadamente exagerada foi feita. Era óbvio que as pessoas da aldeia ainda estavam interessadas neste caso e lembravam os detalhes de mais de 30 anos atrás.

Encontramo-nos na casa que costumava ter janelas ovais — isto foi confirmado — que, entretanto, tinha sido reconstruída com janelas retangulares. Alguns dos adultos mais velhos falavam principalmente árabe, e S.G. traduzia para o turco. S.G. tinha cerca de 60 anos quando o conheci. Ele também confirmou várias declarações por conta de suas próprias memórias dos eventos.

Nós conhecemos F.M., uma amiga da PP. M.C. a reconheceu. Nós também conhecemos S.Gy. — M.C. também a reconheceu — e a prima J. da PP. Eles compareceram ao casamento juntamente com PP. J. e a tia da PP estavam na sala com PP quando PP foi baleada acidentalmente. Ouvimos do irmão de PP, que não estava na aldeia X no momento do casamento, que PP morreu como havia sido mencionado e que M.C. os visitara pela primeira vez aos 17 anos, ou seja, na aldeia X recebemos a confirmação dos eventos de várias testemunhas individuais. 

Resumo 

Por volta dos 4 anos de idade, M.C. fez uma série de declarações, tais como: Você não é minha mãe; Meus pais são ricos; Eu morava em uma casa com janelas ovais; Eu morri porque levei um tiro em um casamento. M.C. também forneceu os nomes do pai da PP, do irmão da PP e o de uma amiga da PP.

Embora nós só pudéssemos obter confirmação muitos anos após os eventos relevantes que M.C. mencionou, aparentemente sem acesso normal à informação sobre a vida da PP, o ambiente da pequena aldeia proporcionou uma boa dose de confiança de que esta interpretação é justificada. Como J.K. notou durante outros estudos de caso, em pequenas aldeias parentes e vizinhos prontamente discordam dos relatos dos acontecimentos por outros caso eles os lembrem de forma diferente.

No caso de M.C., houve uma concordância completa por todos os que estavam presentes. Isto também se refere à afirmação de que M.C. e seus parentes não conheciam a PP ou seus parentes e que um contato só foi estabelecido após M.C. ter fornecido informações sobre a PP.

Comparando o caso de M.C. com outros, o seu interesse a longo prazo em uma PL difere da maioria dos outros sujeitos. No entanto, M.C. não conheceu os parentes da PP até que ela tivesse 17 anos, e isso, bem como a morte súbita da PP em uma idade jovem, provavelmente contribuiu para o envolvimento relativamente forte e contínuo de M.C. 

Agradecimentos 

Este trabalho de campo foi realizado com a ajuda financeira do Fundo Memorial Reeder Helene. Este apoio é muito apreciado. 

Referências 

Stevenson I (1977) Reincarnation: Field studies and theoretical issues. In B. B. Wolman, (Ed.), Handbook of Parapsychology (pp. 631-663). New York: Van Nostrand.

Stevenson I (1997) Where Reincarnation and Biology Intersect. Westport, CT: Praeger.

Stevenson I (2001) Children Who Remember Previous Lives: A Question of Reincarnation (Rev. ed.). Jefferson, NC: McFarland. 

Artigo original: Keil, [H. H.] J. (2010a). A case of the reincarnation type in Turkey suggesting strong paranormal information involvements. Journal of Scientific Exploration, 24, 71–77. 

Traduzido pro Vitor Moura Visoni



[1] Previous Life, ou vida passada, em português. (N. T.)

6 respostas a “Um Caso do Tipo Reencarnação na Turquia Sugerindo um Forte Envolvimento de Informações Paranormais, por Junger Keil (2010)”

  1. Gorducho Diz:

    Este talvez seja o único artigo da série onde encontra-se algo útil para quem como nós se interessa pelo assunto. Negritos meus:
    Os pais de M.C. estavam com medo de que, se eles encontrassem os parentes da PP, M.C. morreria. (Várias crenças deste tipo existem na Turquia.) A avó de M.C. jogou água no rosto de M.C. quando ela falou sobre a PL. Isso é mais um costume, que supostamente faz as crianças esquecerem suas memórias sobre as PLs.
     
    Veja-se quão interessante estudar as crenças locais;
    isso sim é interessante…
    Um estudo efetivamente útil sociologicamente seria por aí: abordar as diferentes reencarnações existentes sobre a crosta.

  2. Gorducho Diz:

    Note-se que os espíritos reencarnados turcos redesencarnam se encontrarem os parentes da PL. A situação imaginada pelo Analista Montalvão na India não funcionaria na Turquia… Quem sabe se não assim no chiquismo, por isso demorando tanto estes espíritos a reencarnar. O Emmânuel reencarno só em 2000; o Dr. Bezerra ainda não reencarnou passados 100+ anos; o André Luiz não sei… 🙁

  3. Marciano Diz:

    André Luiz reencarnou como médico cubano.

  4. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, foi como médica…

  5. Gorducho Diz:

    Mas m/hipótese não fica prejudicada, pois até pelo menos ’64 ele não tinha reencarnado, uma vez que concedeu entrevista ao Anuário Espírita.
    Ou seja, já estavam decorridos 30 anos desde o passamento, então tendente a zero probabilidade de reencontrar os parentes diretos (pais, irmãos suponho…) da PL.
     
    ? No chiquismo dificilmente alguém muda de sexo que eu saiba: E.g. o Emmânuel que eu saiba foi (i) o pai adotivo da Semiramis (dentro da megalomania chiquista promovido de capataz do município de Ascalon p/Grão-Sacerdote do Templo da Amon-Rá…); (ii) nosso Lentulus; (iii) Nestório; (iv) Basílio; (v) um bispo de St-Rémy; (vi) Pe. Nobrega; (vii) Pe. Damiano; (viii) Jean Jacques Turville; (ix) Padre Amaro; (x) agora segundo sei está reencarnado em SP estado como menino também.

  6. Sanchez Diz:

    Vitor
    .
    Muito bom o artigo. As hipóteses psicossociais ficam minimizadas pelas circunstâncias do lugar e cultura, a não ser que eu tenha deixado de ler alguma parte do artigo.

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