Casos do Tipo Reencarnação: Uma Avaliação de Algumas Evidências Indiretas com Exemplos de Casos “Silenciosos” (1996), por Jünger Keil

Num sumário publicado de recentes estudos de casos do tipo reencarnação, Jünger Keil sugeriu que alguns processos paranormais podem estar envolvidos. A contra-hipótese que exige a mais detalhada análise antes que possa ser rejeitada é a que afirma que as transferências significativas de informação — à parte de fraudes ocasionais e dos naturais acasos — são inteiramente devidas a processos normais involuntários sobre os quais as famílias envolvidas não estão cientes. Tal transferência normal de informação é bem possível quando o sujeito e a personalidade passada são membros da mesma família (ou vilarejo) ou quando os pais do sujeito esperam que ele seja um caso de renascimento. Alguns sujeitos nesta categoria, no entanto, nunca falam sobre uma vida anterior. Este e outros resultados relacionados apoiam a sugestão de que a contra-hipótese acima não é uma rejeição adequada para uma hipótese paranormal em relação aos casos do tipo reencarnação. Para ler o artigo, clique aqui.

14 respostas a “Casos do Tipo Reencarnação: Uma Avaliação de Algumas Evidências Indiretas com Exemplos de Casos “Silenciosos” (1996), por Jünger Keil”

  1. Borges Diz:

    Pag. 13 – comentários – “Este caso sugere uma conexão paranormal mais substancial entre Cengiz Elma e Cengiz Topal”. Como PP teria falecido um ou dois dias antes de S nascer, parece estar em desacordo com os preceitos espíritas que preconizam a reencarnação imediatamente após a concepção; outro caso também sugere tal discordância.
    Obrigado

  2. Gorducho Diz:

    Jim Tucker (2008) nos informa que over 2500 cases have been investigated worldwide. They are easiest to find in cultures with a belief in reincarnation, and the places that have produced the most cases include India, Sri Lanka, Tuekey, Lebanon, Thailand and Burma (Myanmar)
     
    Espantoso… Será que Turquia e Líbano têm % maior da população crente nesse fenômeno?
     
    O Sr., Sr. Administrador, não tem (enlace para) uma tabela n° casos x país?

  3. Gorducho Diz:

    Maior que cá…

  4. Gorducho Diz:

    Druzos…
    Tem também o problema do tempo: é um cubo OLAP 🙁
    Seria interessante saber os relatos (de “memórias”) daqui pra frente, ou digamos, de 2000 pra cá.

  5. Vitor Diz:

    Oi, Borges
    de fato vários casos vão contra as ideias kardecistas sobre reencarnação.

  6. Vitor Diz:

    Gorducho,
    tenho a tabela comparando o intervalo de tempo entre uma reencarnação e outra:
    .
    O período de intermissão—o intervalo entre a morte da pessoa prévia e o nascimento do sujeito—pode, assim como a distância de intermissão, ser fixado apenas para casos resolvidos. Wilson (1982, p. 17) fornece uma lista aproveitável de períodos de intermissão nos casos de Stevenson publicados a partir de 1977. O período mediano de intermissão para 616 casos em 10 culturas é informado por Stevenson (1987a, p. 117) como sendo de 15 meses. O período varia de cultura para cultura, indo de 4 meses nos casos de Haida (N = 17) a 34 meses nos casos de Igbo (N = 35), excluindo os casos não tribais Americanos (N = 25) nos quais o período é de 141 meses. No Líbano a média é de 8 meses (N = 79), na Turquia 8,5 meses (N = 64), na Índia 12 meses (N = 170), no Sri Lanka 16 meses (N = 35), na Tailândia 18 meses (N = 33), em Burma 21 meses (N = 125), e entre os Tlingit 24 meses (N = 41) (Stevenson, 1986a).
    .
    Também tenho os dados da idade média com a PP morreu:
    .
    É interessante notar que a idade em que a pessoa prévia morreu varia por cultura, de uma idade média de 17 anos em sociedades não tribais americana (N = 14) a 60 anos entre os Tlingit (N = 26) (Stevenson, 1986a) e 69 anos entre os Gitksan (N = 14) (Mills, 1988a). A idade média de morte é de 18 anos no Sri Lanka (N = 33) e Tailândia (N = 32), 26 anos na Turquia (N = 66), 32 anos na Índia (N = 159), 35 anos em Burma (N = 151) e Líbano (N = 77), e 55 anos na Nigéria (N = 35) (Stevenson, 1986a). Entre os Carrier é de 22 anos (N = 15) e entre os Beaver é de 30 anos (N = 17) (Mills, 1988a).
    .
    Também tenho dados comparando a proporção de mortes violentas e naturais:
    .
    Por conveniência de discussão e análise, a morte da pessoa prévia é classificada por Stevenson como natural ou violenta. A última ocorre com freqüência desproporcional nos casos de sua coleção. Em 725 casos de seis culturas, 61% dos sujeitos alegaram memórias de vidas que acabaram em morte violenta (Stevenson, 1987a, p. 160, baseado em dados apresentados por Cook et al., 1983b; ver também Stevenson, 1980, pp. 356-357).
    O predomínio de casos de morte violenta na coleção de Stevenson excede em muito a incidência de morte violenta na população geral em todas as culturas para as quais os dados estão disponíveis. A disparidade é mais extrema na Turquia, onde 73,7%

    (59 de 80) dos casos em que a causa de morte é conhecida são casos de morte violenta, mas mortes violentas explicam apenas 4,5% das mortes na população em geral. As relações são de 46,8% (52 de 111 casos) para 6,7% na Índia, 40% (10 casos de 25) para 3,4% no Sri Lanka, e de 36,2% (17 de 47 casos) para 24,9% entre os Tlingit (Stevenson, 1980, p. 365).
    Este resultado parece se sustentar mesmo quando é considerado que os sujeitos de casos não resolvidos alegam lembrar-se de morrer violentamente com muito mais freqüência do que as pessoas prévias de casos resolvidos cujas mortes são conhecidas (ver Cook et al., 1983b, para dados), e que casos de morte violenta são mais prováveis de serem informados aos investigadores voluntariamente do que os casos de morte natural. Stevenson (1987a, p. 116) relata que 35% dos 19 sujeitos da pesquisa de Barker e Pasricha (1979) lembraram-se de mortes violentas. Isto está abaixo do dado de 46,8% atribuído à maior série de casos pouco metódicos obtida, mas ainda bem acima dos 6,7% de incidência de mortes violentas na população geral durante o mesmo período
    .
    .
    Mais sobre a Turquia e Líbano pode ser encontrado em:
    .
    Stevenson, I. (1980). Cases of the reincarnation type. III: Twelve cases in Lebanon and Turkey. Charlottesville, VA: University Press of Virginia.

  7. Vitor Diz:

    Preciso de ajuda para o livro “Cumprindo-se Profecias” de Mario Ferreira. É um livro de sessões de materialização ocorridas em 1954. Preciso que rotacionem o pdf do livro em 90º sentido horário e passem o OCR. O escaneamento ficou péssimo porque usei o escaner do trabalho, mas mesmo assim vai servir para me poupar tempo.
    .
    O link para baixar o livro é : https://app.box.com/s/zksifo1slmih0n977x6vx9nphb3ty54i
    .
    Aí peço que me enviem o livro após passar o OCR, eu conserto os erros.

  8. Gorducho Diz:

    Me expressei mal… Referia-me ao n° de relatos x país; Depois me dei por conta que o eixo tempo também entra.
    Pois que seria de esperar que o % de relatos seja igual em culturas – &#192(t) – semelhantes.
    Como então explicar menos relatos no Brasil que na Turquia e Líbano. Talvez na época dos relatos houvesse mais Druzos lá que espíritas cá. Talvez ainda haja-os, não sei. E refiro-me a crença real, independente de possíveis disfarces p/fins religiosos…
    Entendeu m/”raciocínio”?

  9. Gorducho Diz:

    culturas À(t)

  10. Gorducho Diz:

    Deu tudo errado 🙁
    cultura função do tempo (época)

  11. Gorducho Diz:

    Em seguida, após bater com força com o megafone na cabeça de diversos componentes da primeira corrente, disse:
    “Quem não estiver gostando vá embora”
    .
     
    Exemplifica o que sempre digo e m/ronha c/os parapsicólogos. Paranormalidade de verdade é assim: paranormalidade de verdade não é estatística.
    Os fenômenos que devem ser estudados não são de caráter estatístico!

  12. Vitor Diz:

    Eu adoraria ver uma discussão entre o Gorducho e o Rhine 😀
    .
    Alguém pode por favor passar o OCR nessa bodega de livro?????!!!!

  13. Gorducho Diz:

    Da minha parte não tenho OCR. Sempre vem – hoje ou ontem mesmo – ofertas do tal IRIS vinculado às impressoras hp que temos, mas é pago e na nossa atividade não vejo muito uso.
    É bom esse IRIS?
     
    Discuto pois conheço bem – não só eu como muitos cá – o tema. Nunca vi uma “ciência” criar uma metodologia e depois supor “pseudo-fenômenos” para usar essa metodologia.
    Se é verdade que ele tentou se justificar com a história do jogador no cassino, está claro que o indivíduo estava borracho.
    Fenômeno paranormal de verdade é assim:
    O facultativo aplicou-lhe o estetoscópio e, enquanto ligeiramente curvado examinava o Espírito, vimos que este com os braços circundava o médico.

  14. Marciano Diz:

    Já tive scaner, o OCR era uma porcaria. Não tenho mais. Minha impressora tem scaner, mas não veio com OCR.
    Sorry about that!

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