O ASTRÔNOMO QUE PODIA VER COMETAS MAS NÃO ESPÍRITOS (2014), por ANDREA GRAUS e JUAN MARCOS BONET SAFONT

Em 1907, alguns espíritas de Barcelona convidaram o astrônomo Josep Comas i Solà para estudar o fenômeno extraordinário de uma médium local, que incluía uma materialização de corpo inteiro de um suposto espírito. Neste artigo, os autores apresentam as tensões despertadas neste caso, juntamente com a hipótese de Comas em relação à mediunidade. Para ler o artigo, clique aqui.

91 respostas a “O ASTRÔNOMO QUE PODIA VER COMETAS MAS NÃO ESPÍRITOS (2014), por ANDREA GRAUS e JUAN MARCOS BONET SAFONT”

  1. Gorducho Diz:

    i) Quase parei quando os indivíduos disseram que o mascate se chamava Charles Ryan 🙁
    Mas felizmente prossegui, sendo bem interessante.
     
    ii) Interessante que o espírito materializado podia atravessar a tábua inferior ou alguma intermedia do armário, penetrando na gaveta. No espiritismo tudo pode quando convém, e nada pode quando não convém – veja-se as canalizações estatísticas, ou os espíritos que não sabem se enxergam ou não…
    O papel fumado estava escondido em uma gaveta em um armário localizado dentro do gabinete escuro, logo atrás da médium. Carmen e os participantes estavam sentados em torno de uma mesa. Após a sessão, abriram a gaveta e encontram lá a pegada.
     
    iii) Apesar da ingenuidade – chegou até a formular uma hipótese que, by the way, explicaria por que a KK era igual à Florrie :mrgreen: – é um nosso precursor. Só que nós não zombamos nem dos espíritas nem dos parapsicólogos, quando dizemos que não somos exigentes com maravilhas, nos bastarão algunos milagritos de menor valor. E os experimentos não estarão apenas sob nossa autoridade, mas compartidos, apesar de que não abriremos mão do controle absoluto do local, e proceder-se-á com todo o rigor e valendo-nos de todos os controles que nos ocorressem (inofensivos, é claro).

  2. Borges Diz:

    Gostei muito da página 7- “De acordo com Rochas(1897[1896]) por irradiação de uma força ainda pouco conhecida – como a força ectênica de Thury – manifesta-se um tipo de duplo do próprio médium”.(ESTOU APRECIANDO ESTA IDEIA, MAS VAMOS EM FRENTE) “Em outras palavras, o desdobramento da personalidade que o médium sofria adquiria uma dimensão física.” (ALELUIA) “Este duplo possui vários nomes. Para ocultistas e teosofistas era o corpo astral, para os mesmeristas do corpo do duplo fluídico da pessoa mesmerizada.Outros, como o psicólogo e membro da Sociedade de Pesquisas Psíquicas Edmund Gurney (1847 – 1888), preferiu falar de um ¨fantasma de um vivo” (EU DIRIA QUE SE TRATA DO ESPÍRITO DO PRÓPRIO MÉDIUM FORA DO CORPO E MAIS, ACEITAR FANTASMA DE VIVO ESTÁ A UM PASSO PARA CEITAR FANTASMA DE MORTO).
    “Na citação seguinte, observou que Comas defendeu a ideia de que, durante o transe, o médium externaliza um duplo de si mesmo, causando os fenômenos atribuidos a espíritos:
    O transe significaria, por conseguinte, o distanciamento de um elemento do corpo do indivíduo, a separação de um dos indivíduos elementares invisíveis e imponderáveis, se é que existem vários desta ordem”.(PARA ENCAIXAR NAS MINHAS IDEIAS BASTA UM)
    “Finalmente, o novo indivíduo imponderável e invisível, separado total ou parcialmente do médium, levaria as mesmas forças e a mesma mentalidade do médium mas necessariamente reduzidas (como reduzidas ficam as faculdades do médium em transe) e suas superfícies de contorno(forma) seriam iguais à do médium; agiriam sobre a força ponderável e produziriam fenômenos mais ou menos intelectualizados.(coma, 1908 :88).
    Comentário: Se entendi bem, estão dizendo que uma cópia do médium sai do corpo e consegue agir sobre os objetos que estão no seu entorno. Isto significa que esta cópia deve ter uma consciência, se associarmos com uma situação de EQM, podemos afirmar que se trata de uma consciência independente do corpo.
    Obrigado

  3. Marciano Diz:

    “Por um lado, eram baseadas em teorias que acreditavam os fenômenos serem produto de uma força natural, desconhecida, de caráter psico-físico, irradiada pelo médium e capaz de agir sobre a matéria. Este é o caso de força ectênica de Marc Thury (1822-1905), professor de física e história natural da Universidade de Genebra e colega do conde Agénor de Gasparin (1810-1871), que realizou vários experimentos relacionados aos fenômenos espíritas (Alvarado, 2006)”.
    .
    É natural que um astrônomo d’outrora pensasse essas coisa, mas tantos anos luz depois, nem vem, que não tem.

  4. Marciano Diz:

    essaS coisas, devil spirit!

  5. Gorducho Diz:

    Só que essa cópia tiene pero no tiene consciência. A hipótese de vocês explica porque a KK era igual à Florrie, qual seja: eram entes de mesma essência metafísica (literalmente verdadeiro, de formas que até cá todos estamos acordes :mrgreen:).
    Só que consciência não, visto que nunca a KK teve consciência de ser a Florrie; nem esta que eu saiba (corrija-me Sr. Administrador ou Professor!) teve consciência de perambular perante os velhotes…

  6. Gorducho Diz:

    Era acho a força ódica que o Crookes tentou descobrir…

  7. Gorducho Diz:

    Sim, se voltarmos 150+ anos, não é absurdo que aquelas pessoas, naquela época, quando a mecânica recém estava querendo se libertar do vitalismo aristotélico, fizessem tais hipóteses.

  8. Gorducho Diz:

    Veja, Analista Borges, que o espírito materializado aparentemente nunca alegou ser a médium, portanto não tinha consciência de si mesmo!
     
    Conta Lombroso no Pesquisa sobre fenômenos hipnóticos e espíritas, de 1909:
    Em Barcelona, Marata, com a médium Carmen Domínguez, na quarta sessão se lhe apareceu Leonor, fantasma completamente materializado que saudou aos presentes com voz um pouco velada. Desapareceu em poucos minutos, voltou a entrar e sair muitas vezes da cabine e uma vez permaneceu entre os espectadores quase uma hora, revelando uma inteligência pouco comum. Se sentou três ou quatro vezes numa cadeira que trouxe do gabinete mediúnico, deu a mão aos presentes, permitiu que tocassem sua negra cabeleira e sua branca vestimenta, que pareceu a todos de finíssimo tule com reflexos luminosos.
     
    E Fornaguera no bate-boca c/o Comas:
    ¡Y si la inteligencia del médium pudiera manifestarse
    fuera del mismo, no demostraría esto que la inteligencia
    (espíritu) fuera del cuerpo se relaciona com los vivos? Y un médium, si quisiera voluntariamente hacerlo, necesitaría tener un conocimiento grande de los elementos etéreos (invisibles) para manejarlos a
    su antojo.
    Bien sabe el Sr. Comas y Solá que los médiums por
    él estudiados no poseen este conocimiento tan indispensable en el caso que nos ocupa
    .
    Portanto deduz-se que a médium Carmen também não alegava ter consciência de entre os sentantes sob vaso ectoplasmático de Leonor.
     
    Mas, claro, convém que o Sr. – quiçá c/auxílio da Adminiistração – com apresente algum depoimento da própria Carmen…

  9. Gorducho Diz:

    Favor fechar o bold após “AB”, Sr. Administrador. Desculpe!

  10. Gorducho Diz:

    ERRATA
     
    ¡ leia-se ¿
     
    […] também não alegava ter consciência de circular entre os sentantes &c.

  11. Gorducho Diz:

    Corrigindo a mim mesmo…
    ii) Interessante que o espírito materializado podia atravessar a tábua superior e talvez algumas intermedias do móvel – suponho que uma cômoda ou arquivo -, penetrando na gaveta. No espiritismo tudo pode quando convém, e nada pode quando não convém – veja-se as canalizações estatísticas, ou os espíritos que não sabem se enxergam ou não

  12. Borges Diz:

    Gorducho – Apreciei sua análise objetiva, penso que este é o vetor a mover-nos, e não a ocultação atrás de trincheiras preconcebidas. A sua conclusão foi brilhante, porém não esgota o assunto, há outras possibilidades: – Médiuns que trabalhavam com pesquisadores, normalmente eram remunerados (veja Eusápia Paladino) e quando não eram, provavelmente tinham certos privilégios; neste caso, possivelmente, tinham receio de dizer que os fenômenos não eram produzidos por espíritos, para não perderem a “boquinha”.
    Outra possibilidade reside no fato de certos fenômenos serem produzidos realmente por espíritos de mortos, o que determinaria confusão na mente da médium, achando que a sua condição a obrigava a sentir todos os movimentos produzidos pelos espíritos. Ou ainda, os espíritos poderiam utilizar o espírito fora do corpo da médium para produzir os fenômenos; é como “tirar as castanhas da chapa quente com a pata do gato”.
    Quase concluindo, penso que seria um capricho da natureza, produzir uma cópia anencéfala de um corpo íntegro.
    Para completar minha análise devo dizer que não acho que se trata de uma duplicata do corpo da médium e sim de uma matriz, pois segundo informações que estão contidas e esquecidas no fundo do meu HD cerebral, é o perispírito que forja os diversos orgãos do corpo no processo de gestação. Isto nos remete ao transe da médium e também aos casos de EQM. No caso do transe, a médium pode sentir-se amarrada na cadeira e ao mesmo tempo, produzindo fenômenos no seu entorno. Como o médium não é um analista, pode ficar confuso e não emitir opinião a respeito do ocorrido. Não tenho certeza, mas acho que a Sra. Piper, no final da vida, insinuou que os fenômenos poderiam ser produzidos pela sua própria mente.
    Finalmente concluindo- No caso da EQM, como o cérebro do paciente está temporariamente comprometido, a consciêcia do espírito fora do corpo se torna soberana.
    Obrigado

  13. Gorducho Diz:

    Não tenho certeza, mas acho que a Sra. Piper, no final da vida, insinuou dizia que os fenômenos poderiam ser produzidos pela sua própria mente.
     
    O Sr. é bastante lúcido, então não embarque na confusão mental que caracteriza os parapsicólogos: não misture laranjas + maçãs + pernil suíno + spaghetti + sorvete…
    Estava analisando sua tese no que concerne a materializações.
    Quanto às NDEs, supondo p/possibilitar o raciocínio, é claro que ninguém neste caso alegaria que se tratasse de outro “espírito” que não o do quase morto!
    Como dizem que dizia o (falecido) Sócrates: primeiro definamos sobre o que estamos falando.

  14. Gorducho Diz:

    Para completar minha análise devo dizer que não acho que se trata de uma duplicata do corpo da médium e sim de uma matriz,
    😮 ?

  15. Phelippe Diz:

    Lá por 1907 isso talvez convencesse alguém, hoje não, só com muita lavagem cerebral. Se as materializações de lá foram feitas como as de cá, então sai de baixo rsrsrs. Queria ver umas fotos rsrsrsr. Pegada do pé do espírito em papel fumado dentro da gaveta, é? na gaveta? pq dentro da gaveta? o que esse espírito queria esconder? estranho, não?

  16. Gorducho Diz:

    Médiuns que trabalhavam com &c.
     
    Está se referindo aos bate bocas relatados no artigo de Andrea Graus ¿Dobles o Espíritus? Las teorías del desdoblamiento frente al espiritismo em la España de principios del siglo XX ?

  17. Gorducho Diz:

    E o mais estranho é que o espírito materializado pisou dentro da gaveta através da(s) tábua(s)!
    É o que dá a entender, pois que, se materializada a alma, abrisse a gaveta e tirasse a folha de papel fumado, por que se dar ao trabalho de recolocar lá e fechá-la de novo?
    E a planta do pé, claro, era semelhante…

  18. Phelippe Diz:

    Né…

  19. Marciano Diz:

    Gorducho, tem certeza de que foi o Sócrates quem disso isso?
    Lembro-me de que o discípulo do discípulo, Aristóteles, disse que antes de qualquer discussão é preciso definir os termos.
    Como já se passaram cerca de dois mil e seiscentos anos, pode ser que eu não esteja me lembrando direito.
    Outra hipótese é de que seja outra armadilha.
    Será que o filósofo Vlad pode esclarecer?
    Foi Sócrates ou Aristóteles quem disse que toda definição precisa conter o gênero próprio e a diferença específica?

  20. Marciano Diz:

    gênero PRÓXIMO.
    Ô poltergeist dos infernos.

  21. Borges Diz:

    Gorducho – Tenho outra observação que ocorreu-me tardiamente. Considerando que os fenômenos são atos conscientes e que a única consciência envolvida está presa ao corpo, podemos concluir que a médium esta ciente da autoria dos fenômenos, aí vem a sua indagação, porque não revelou? Portanto o silêncio da médium não pode ser justificativa para a ausência de consciência fora do corpo.
    Obrigado

  22. Borges Diz:

    Quando falei da Sra. Piper, estava apenas insinuando que o médium pode ficar confuso com relação a autoria dos fenômenos.

  23. Phelippe Diz:

    Mas quais fenômenos, analista Borges? os tais espíritos que a Sra. Piper dizia incorporar e que não respondiam coisa com coisa? nunca falavam claramente, quando muito lembravam de um “gato chamado fulano”, ou de um passeio pelo campo, etc. Se alguém da plateia se identificasse, pronto, ia dando corda para a médium. Sem falar no dr. Phinuit, que se dizia francês, se não me engano, mas que nunca pôde ser identificado. Puseram logo a culpa nos prussianos, coitados, malvados que supostamente teriam destruído os arquivos com os dados do tal médico. Aliás, dr. Phinuit, que eu me lembre, estava mais para curandeiro do que para médico. Só se lembrava de umas ervas e tais.

  24. Phelippe Diz:

    A morte deve fazer mal para o cérebro, os espíritos só se lembram de coisas banais. Estou até vendo. Eu morro e, a pedido de um parente, baixo num centro espírita. Terei a oportunidade de falar mil coisas interessantes, orientar meus parentes sobre uns honorários a receber, dizer onde estão os documentos para o inventário, alertar contra parentes interesseiros e malvados, poderei até mesmo falar um pouco em alemão, em flamengo, tudo para comprovar que sou eu mesmo, provar que a consciência sobrevive depois da morte, mas não! eu vou baixar no centro e falar sobre a “gatinha mimi”, o passeio no bosque, o paletó azul no armário…

  25. Phelippe Diz:

    E vou terminar a mensagem assim: mamãe, papai, filhinhos, q a paz do Mestre Jesus ilumine a todos. Orai e vigiai. O tempo é vindouro… kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  26. Vitor Diz:

    Oi, Phelippe

    comentando:
    .
    a) “os tais espíritos que a Sra. Piper dizia incorporar e que não respondiam coisa com coisa? nunca falavam claramente, quando muito lembravam de um “gato chamado fulano”, ou de um passeio pelo campo”
    .
    Se fosse isso não teríamos inúmeros exemplos de sessões que não puderam ser divulgadas por transmitir detalhes muito íntimos. O caso da Miss X é um exemplo, e ela foi descoberta imediatamente, mesmo disfarçada.
    .
    b)”Se alguém da plateia se identificasse, pronto, ia dando corda para a médium. ”
    .
    Não havia plateia. Havia apenas o tomador de notas, a médium, o assistente e o investigador. Por vezes o investigador fazia o papel de tomador de notas, reduzindo o número de pessoas presentes ainda mais.

  27. Gorducho Diz:

    A Miss X era o tema picante do momento no meio, Analista Phelippe. Como sabe e sabem todos, em qualquer ambiente, desde o (principalmente!) serviço até a roda de bar, as pessoas gostam mesmo do que é picante.
    Mas os bocós da SPR achavam que Mrs. Piper tinha a mente nas nuvens…

  28. Gorducho Diz:

    Gorducho, tem certeza de que foi o Sócrates quem disso isso?
    Não! Tenho certez que o Will Durant disse que ele disse…
     
    Across 2300 years we can yet see his ungainly figure, clad Always in the same rumpled tunic, walking leisurely through the agora, undisturbed by the bedlam of politics, buttonholing his prey, gathering the young and the learned about him, luring them into some shady nook of the temple porticos, and asking them to define their terms.

  29. Phelippe Diz:

    Oi, Vitor.

    Respeito sua opinião, mas não sei. Quem garante não eram todos conhecidos? E pq as sessões não foram divulgadas? Só pelos detalhes íntimos? Vou pesquisar esse caso da Miss X.

  30. Gorducho Diz:

    Não captei, AB (?????)

  31. Gorducho Diz:

    Era sacanagem, AP…
    Todos gostam disso…

  32. Phelippe Diz:

    Picante, é? Interessante. Tá explicado.

  33. Vitor Diz:

    Oi, Phelippe
    há vários motivos além da questão dos detalhes íntimos que impedem uma publicação. Gauld fornece detalhes sobre a questão dos “anos perdidos” da Sra. Piper, por exemplo, bem como descreve em bons detalhes casos em que as explicações normais são inviáveis na prática: https://app.box.com/s/8n1d5mv0jb1ldffu36zr

  34. Phelippe Diz:

    Obrigado pelo link, Vitor, vou ler agora.

  35. Borges Diz:

    Tentei fazer uma análise de todas as possibilidades, para responder ao argumento do Gorducho sobre a ausência de admissão de autoria dos fenômenos por parte da médium,(veja, analista Borges, que o espírito materializado aparentemente nunca alegou ser a médium) pessoalmente eu acredito que os fenômenos podem ser produzidos tanto pelos espíritos desencarnados, quanto pelo espírito do médium fora do corpo. Isto parece ficar claro se considerarmos as experiências feitas por Camille Flammarion com a médium Eusápia Paladino, relatadas no livro “Forças Naturais Desconhecidas”. Num dos episódios, uma bandeja contendo argila mole, foi pressionada por um rosto, deixando uma marca que coincidia com os traços do rosto da médium. Noutro episódio, as impressões digitais deixadas em uma folha de papel coincidia com as da médium.
    Obrigado

  36. Gorducho Diz:

    O Myers era solteirão, Sr. Administrador?

  37. Gorducho Diz:

    Ah! bom… Entendi que a materialização era sempre própria alma do médium removida do vaso carnal, along the lines do Melcior quanto à Teresa Esquius, e do Comas; contra o Fornaguera!

  38. Vitor Diz:

    Gorducho,
    não me sinto à vontade para responder a sua pergunta enquanto eu não adquirir o livro “The Founders of Psychical Research” de Gauld. Sobre a vida do Myers houve muitas acusações dos céticos que parecem terem sido completamente refutadas, o que é admitido pela própria Racionalwiki:
    .
    “Various allegations of sexual deviance were launched against Myers by Trevor Hall and others which have been found by subsequent scholarship to be mistaken”
    .
    Há outro livro sobre Myers, mais recente, o qual também não li:
    .
    http://www.amazon.com/Immortal-Longings-F-W-H-Victorian-Search/dp/1845402480
    .
    Há uma revisão desse livro aqui:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3143887/

  39. Gorducho Diz:

    Num dos episódios, uma bandeja contendo argila mole, foi pressionada por um rosto, deixando uma marca que coincidia com os traços do rosto da médium. Noutro episódio, as impressões digitais deixadas em uma folha de papel coincidia com as da médium.
     
    Veja essa, Analista Marciano! O Professor passou literalmente anos e centenas de pronunciamentos cá defendendo sem sucesso o Crookes, e o AB conseguiu em poucos dias explicar porque a KK era igual à Florrie – explicação que durante todo esse tempo que eu me lembre não ocorreu ao Professor! É que o espírito era o mesmo, desdobrado da carne!
    Bem como está explicado porque era a cara da Eusápia e os dedos da Eusápia: porque era o espírito da Eusápia.

  40. Gorducho Diz:

    Não: só perguntei se ele era solteiro. Não tem nenhuma armadilha preparada…
    A mensagem que eu tinha p/o AP já transmiti: Mrs. Piper “reconheceu” a Ada porque era o assunto, antes de aportar a Londres (não sei onde costumeiramente aportariam os vapores da América, se direto em Londres ou outro porto marítimo…) ela já sabia. É que nem nas empresas: pior que as antigas lavadeiras de beira córregos…

  41. Gorducho Diz:

    Não teve essa intenção que o Sr. lobrigou: a sacanagem a que me referia era ele e Miss X.

  42. Vitor Diz:

    “Não: só perguntei se ele era solteiro. ”
    .
    Ele se casou com Eveleen Tennant: https://en.wikipedia.org/wiki/Eveleen_Tennant
    .
    “Mrs. Piper “reconheceu” a Ada porque era o assunto”
    .
    Isso Gauld refuta completamente. É o que ele numerou como a 3ª hipótese:
    .
    Os médiuns podem ser vistos como pessoas bem sintonizadas com os boatos locais, o que significa que eles encontram ou, mais provavelmente, procuram e possuem uma boa memória para informações sobre clientes potenciais ou existentes em fofocas, jornais locais, escândalos, partes interessadas, criados ou quaisquer outros meios de bisbilhotice geral satisfatórios (a teoria da ramificação).
    .
    Refutação: O terceiro tipo de explicação, a teoria da ramificação, encontra dificuldades bastante similares, bem como um bom número de outras de sua própria lavra. Kenny (1986, pp. 125-126) afirma que, explorando as ramificações de Boston, Piper tornou-se ‘uma adivinha tribal eficaz’ para a classe média da região. Uma objeção padrão para tal proposta foi que os sucessos da Sra. Piper não estiveram de modo algum confinados às proximidades de Boston. Ela foi bem-sucedida quando deu sessões em Nova York e na Inglaterra, e foi bem-sucedida com clientes que chegavam, por vezes sem aviso prévio, de partes distantes dos EUA, da Austrália, da França e da Alemanha. […] Pode-se também perguntar como Piper poderia ter encontrado tempo para colher a enorme quantidade de fofocas necessária para atender a todos os seus clientes, o que nos leva diretamente ao quarto tipo de explicação, que ela empregou agentes para obter informações para ela. Felizmente, essa explicação pode ser descartada imediatamente.
    Sabemos muito sobre sua situação financeira durante seus ‘anos perdidos’ e posteriores.
    Os clientes foram menos frequentes do que tinham sido e embora sua taxa de dez dólares por sessão seja relativamente alta para os padrões vigentes de tais coisas, ela estava em situação difícil. Não há nenhum modo pelo qual ela pudesse pagar os serviços de sequer um único agente por qualquer período de tempo

  43. Marciano Diz:

    Gorducho, o Professor Arduin deve estar em êxtase.
    .
    Acho que foi mesmo o Sócrates, e eu venho, por falta de memória, atribuindo o dito a Aristóteles. What a shame!

  44. Gorducho Diz:

    Gosto de pessoas puras d’alma Sr. Administrador; se Cristo disse o que dizem que disse o Sr. está arrumado.
    Tem certeza que mora aí no Rio?

  45. Vitor Diz:

    “Gosto de pessoas puras d’alma Sr. Administrador; se Cristo disse o que dizem que disse o Sr. está arrumado.”
    .
    Não é por isso. O verdadeiro motivo é o que o próprio Gauld diz:
    .
    O que não seria racional seria continuar (como muitos fazem) a aderir às explicações ‘normais’ bem além do ponto em que elas possuem algum paralelo empírico, de modo que elas estão na verdade sendo sustentadas por histórias de caso imaginárias. Esse caminho leva à Terra da Fantasia. Mas de algum modo duvido que os fanáticos de mente estreita que chegam a esse mundo irão acatar qualquer tipo de aviso.
    .
    Seu próprio caso mostra que Gauld estava 100% certo no que disse 🙂

  46. Gorducho Diz:

    O Sr. está analisando Mrs. Piper genericamente, e eu ora estou pensando no caso Miss X, pois que supracitado.
    Só uma pessoa fora do mundo pra não perceber que o affair Myers Miss X era o assunto das fofocas no meio dos espiritualistas, ainda mais que ainda a mente deles é vitoriana (ela acho que tinha recém morrido, não?). Já no vapor nos 11 dias da travessia já sabia dos mínimos detalhes (a maioria inventados, claro). Depois ao chegar devem ter designado pelo menos uma ama…
     
    Caso fosse misto, deduziria ser egresso do Sacré-Cœur de Marie – o que é um elogio, entenda.

  47. Vitor Diz:

    Só uma pessoa fora do mundo pra não perceber que o affair Myers Miss X era o assunto das fofocas no meio dos espiritualistas
    .
    QUE AFFAIR?
    .
    the researcher Trevor H. Hall argued that Myers had an affair with the medium Ada Goodrich Freer.[16] However, Trevor Hamilton dismissed this and suggested that Freer was simply using her acquaintance with Myers to gain status in the psychical research movement.[17]

  48. Contra o chiquismo Diz:

    Previram a morte do cantor.. vidente juscelino com riqueza de detalhes:
    .
    .
    http://extra.globo.com/noticias/brasil/vidente-diz-que-previu-acidente-que-tirou-vida-de-cristiano-araujo-16543937.html

  49. Marciano Diz:

    “APÓS a confirmação da morte do cantor Cristiano Araújo, a imagem de um texto que avisava sobre o acidente que tirou a vida do músico e de sua namorada, Allana Moraes, está intrigando internautas”.

    “No comprovante do Correios, que indica apenas o envio de uma carta não comercial SEM EVIDENCIAR REMENTENTE OU DESTINATÁRIO, há uma única frase manuscrita pedindo que Cristiano alerte o motorista para “ir devagar”.

    Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/vidente-diz-que-previu-acidente-que-tirou-vida-de-cristiano-araujo-16543937.html#ixzz3e2kJWonA
    Muito ladino esse Juscelino.

  50. Marciano Diz:

    Contra, observe que a divulgação da premonição, como sói acontecer, só ocorreu APÓS o acidente.
    .
    Observe também que o comprovante não diz quem é o remetente ou destinatário. ou seja. o cara pegou um comprovante qualquer com data anterior e APÓS o acidente, apôs o manuscrito.

  51. Marciano Diz:

    Vou fazer uma premonição mais exata, só para verem como deve ser específica e ANTERIOR ao evento:
    .
    Roberto Carlos vai morrer.
    .
    Se acharem que todo mundo vai e que eu não disse quando, vou dizer: amanhã.
    .
    Peço ao Vitor para que republique esse comentário diariamente, até que o evento previsto aconteça.

  52. Marciano Diz:

    Se acharem que a republicação não vale, procurem todas as pessoas chamadas Roberto Carlos que vão morrer amanhã.

  53. Marciano Diz:

    Agora vou fazer uma que realmente seria de espantar. Primeiro, porque é ANTERIOR. Não vou aparecer com o fato DEPOIS do evento acontecido. Segundo, porque é específica o bastante.
    .
    O cantor Roberto Carlos Braga, aquele que, por não ser bom de bola nem da bola, é chamado de perna de pau, o Rei dos Plágios, vai morrer amanhã, às 14h52min, de infarto do miocárdio, enquanto solta um barro em um dos banheiros de sua mansão.
    Estará com um exemplar do jornal O Globo nas mãos, o qual não seria usado como toilet paper. ele estará apenas lendo essa porcaria. Para soltar os intestinos.

  54. Marciano Diz:

    Esqueci-me de mencionar que será às 14h52min de Brasília.

  55. Gorducho Diz:

    QUE AFFAIR?
     
    Eu não disse?
    Mas agora já me atualizei das fofocas (by the way não creio que fosse masoquismo o mencionado na carta da amiga, é simplesmente o simples!) e compreendi a que se referiu ontem.
    De produtivo resulta outro presente p/o Dr.: uma farsa na SPR, que ele tanto pedia.
    Dr., localize em Afterlife de Colin Wilson a parte:
    In 1898 Myers himself was involved in a minor scandal that brought discredit on the SPR.
    É que não aparece numeração de páginas no Google. Ou então procure por Miss X…
    Note que a ideia foi do Myers…

  56. Gorducho Diz:

    Sr. Administrador: sou eu; é que passei o CCleaner e reinseri errado a direção 🙁

  57. Vitor Diz:

    localize em Afterlife de Colin Wilson
    .
    Esse autor se baseia nos livros de Trevor Hall, que é um autor que tipicamente comete diversos erros e omissões em seus livros, tal qual Gardner. Exemplo:
    .
    http://userpages.umbc.edu/~braude/ftp/pages/pdfs_pubd/braude–Review%20of%20Trevor%20Hall%20on%20Home.pdf
    .
    O outro Trevor, o Hamilton, rebate diversas acusações infundadas do Hall:
    .
    http://andrelnogueira.blogspot.com.br/2013/09/94-frederic-myers-o-famoso-psicologo.html
    .
    O interesse em Frederic William Henry Myers (1843-1901), um dos fundadores da Sociedade de Pesquisas Psíquicas (SPR), tem crescido nos últimos anos, e agora Trevor Hamilton demonstrou sua importância ainda mais com esta primeira biografia completa. Hamilton tem pesquisado os prolíficos escritos de Myers e os de seus contemporâneos, assim como a grande literatura secundária, e sua apresentação clara permite ao leitor acompanhar a vida de Myers e o desenvolvimento de seu pensamento. Ele também lança luz sobre a cultura da elite final da era vitoriana – política, literária e científica -, olhando para as extensas relações sociais de Myers. O resultado é um livro que será essencial para os futuros historiadores de ambos, Myers e a SPR, e de valor para os alunos que buscam um conhecimento mais geral daquele período.
    .
    Isso, porém, não é uma hagiografia. Hamilton discute questões controversas como a relação de Myers com Annie Marshall, a mulher de seu primo que se matou, e se a morte de seu colega e amigo próximo Edmund Gurney foi acidente ou suicídio. Mas onde os críticos de Myers, nomeadamente Trevor H Hall, tiraram aspectos menos simpáticos, complementando-os com insinuações e especulações infundadas, Hamilton traça um retrato mais veraz que contraria essas interpretações parciais e distorcidas.

    .
    Sem levar em conta a pesquisa do Hamilton, não dá para levar a sério a pesquisa do Wilson.

  58. Gorducho Diz:

    😮
    Outro hóspede que estivera em Ballechin com ele imediatamente o desmentiu, dizendo que Myers tinha definitivamente expressado intenção de escrever sobre a assombração.
     
    O Sr. sustenta então que isso tudo não está registrado n’Os Tempos?

  59. Vitor Diz:

    Sustento que o livro de Hamilton aborda o caso da Ballechin House e eu quero ver o que ele diz a respeito. Como não dá para ler o livro pelo google books, só comprando.

  60. Vitor Diz:

    O próprio Gauld diz sobre o livro de Hamilton:
    .
    “The life of F.W.H. Myers – a man of various and remarkable gifts – involved many of the most significant aspects and personalities of the Victorian intellectual scene, yet no full biography of him has hitherto been written. Trevor Hamilton has brought together a good deal of new information about him, and analyses his career and character with sensitivity and insight. He tackles the decades-long commitment to psychical research, for which Myers is now best known, in detail and with admirable balance and lucidity. Altogether a fascinating read!”

  61. Gorducho Diz:

    Aparentemente é uma hagiografia, no estilo das “biografias” elaboradas pelos espíritas. Pelo que percebi é tipo uma mãe chiquista: converteu-se porque perdeu um filho.
    E acredita que recebeu canalizações… não é?
    Mas, claro, deve-se, se possível, ler o que ele escreveu!

  62. Vitor Diz:

    “converteu-se porque perdeu um filho.”
    .
    Mais ou menos… ele sempre teve um interesse pelo assunto. Aqui tem uma entrevista com ele:
    .
    http://whitecrowbooks.com/michaeltymn/entry/an_interview_with_english_author_trevor_hamilton
    .
    When and how did you first become interested in this whole subject of mediumship research?
    .
    I have always had a general interest in the field but the main catalysts for action were the death of my son in 2002 and more time to work on my own projects when I retired in 2006.

    .
    “E acredita que recebeu canalizações… não é?””
    .
    Sim. Mas estava atento às explicações normais:
    .
    Overall, were you satisfied with your attempts to communicate with your son?
    .
    “Anne and I were very impressed by the first sitting two months after Ralph’s death. There was no fishing and the medium, with very little hesitation, poured out a string of accurate information. Sadly, it was the only sitting that was not recorded and we may well have missed useful evidential material. He no longer gave private sittings and we were too new to it all to appreciate the importance of taping/videoing (if possible) all sessions.”

  63. Vitor Diz:

    Mas voltando a Myers, sobre o trecho:
    .
    Mas quando a esposa do proprietário denunciou o SPR no The Times, ele [Myers] apressou-se a declarar que tinha decidido há muito tempo contra a publicação de suas próprias observações. Outro hóspede que estivera em Ballechin com ele imediatamente o desmentiu, dizendo que Myers tinha definitivamente expressado intenção de escrever sobre a assombração.
    .
    Ainda que verdade, e daí? A contradição é facilmente explicável. Myers disse que “tinha decidido há muito tempo contra a publicação”, não disse que sempre pensou assim. Ele pode inicialmente ter dito que escreveria sobre a Ballechin House se achasse algo de valor lá, mas como não viu nada que valesse a pena, decidiu depois não publicar. Qual é exatamente o problema?

  64. Gorducho Diz:

    Sim, já tinha visto. Mesmas técnicas do CX: o nome da babá, o n° de capítulos do rascunho (ora, o espírito do filho ficava na casa contando os capítulos; não estava c/a vovó lendo o Evangelho como os espíritos chiquistas?), &c.
    Essas pessoas são extraordinariamente ingênuas, além, claro de quererem Crer (the will to believe).
    Mas, claro, leiamos: assim como lemos os ensinamentos do Emmânuel, ou aprendemos um pouco de medicina c/o Dr. André Luiz.

  65. Gorducho Diz:

    O problema é que ele só pulou fora depois que estourou a cousa, ou seja: deixou Miss X pendurada no pincel!

  66. Vitor Diz:

    E vc queria que ele continuasse a apoiar a Miss X, que havia se revelado uma pessoa não confiável? Fez muito bem em pular fora. Se ele continuasse do lado dela aí seria acusado de cúmplice ou de fazer vista grossa à sua ‘misconduct’.

  67. Gorducho Diz:

    “Myers, que tinha visitado Ballechin House, naturalmente sentiu-se obrigado a apoiar a Srtª Goodrich-Freer. Mas, quando a esposa do proprietário denunciou a SPR n’Os Tempos, apressou-se a dizer que há muito tinha-se decidido não publicar as próprias observações”.
     
    Ele só pulou fora quando percebeu que afundaria junto.
    Ah! os ratos e os barcos…

  68. Vitor Diz:

    Colin Wilson diz: Myers, que tinha visitado Ballechin House, naturalmente sentiu-se obrigado a apoiar a Srtª Goodrich-Freer.
    .
    Hilary Grimes diz: “Mr. J. Callendar Ross denounced the whole investigation as fraudulent. Instead of defending Miss Freer, the SPR, and particularly Myers, turned their backs on her.”
    .
    Ah, as fontes… é sempre bom checá-las…

  69. Gorducho Diz:

    É… para sabermos ao certo só vendo o que ele disse no The Times e/ou outras coisas publicadas. I.e., vermos nós as fontes sem intermediários.

  70. Gorducho Diz:

    De fato acho que nessa o Myers estava limpo. April 21st ele marca encontro onde pelo jeito iria tentar convencê-la numa boa que não havia evidências p/publicar.
     
    If you come to S.P.R. meeting, we could talk in a quiet corner after it. I dine with S.P.R. council at seven o’clock, so there would scarcely be time [i.e. to call on you] between, but I would call at 9.30 Saturday morning, if that were more convenient to you than going to the meeting.
     
    Eles acordam (verbalmente suponho, mas não há porque duvidar) que em July 2nd the evidence was to be presented at a general meeting of the S.P.R.
    Estaria dando corda nela, mas é razoável: seria um direito dela apresentar o material… Depois fariam uma votação já pré-combinada…
    June 8th estoura a bomba no The Times, e o Myers retruca no mesmo dia, dizendo que já vetara a publicação. Privadamente decerto ele já tinha se acertado c/o Sidgwick & outros. A única aplicada aparentemente é que já informara o Lord Bute da decisão, mesmo antes do dia 2…
     
    To the Editor of The Times
    SIR,–A letter entitled ‘On the Trail of a Ghost,’ which you publish to-day, appears to suggest throughout that some statement has been made on behalf of the Society for Psychical Research with regard to the house which your correspondent visited. This, however, is not the case; and as a misleading impression may be created, I must ask you to allow me space to state that I visited
    B—-, representing that society, before your correspondent’s visit, and decided that there was no such evidence as could justify us in giving the results of the inquiry a place in our Proceedings. I had already communicated this judgment to Lord Bute, to the council of the society, and to Professor Sidgwick, the editor of our Proceedings, and it had been agreed to act
    upon it.–I am, Sir, your obedient servant,

    FREDERICK W.H. MYERS,
    Hon. Sec. of the Society for Psychical Research.
    LECKHAMPTON HOUSE, CAMBRIDGE, June 8

  71. Vitor Diz:

    On April 12th Mr. Myers arrived at B——, and remained until the 22nd. He was preceded a day or two earlier by Dr. Oliver Lodge, Professor of Physics at Victoria College, Liverpool, Mrs. Lodge, and a Mr. Campbell of Trinity College, Cambridge. The party also included a “medium,” the only person to whom this term could be applied, in the ordinary sense, who visited B—— during Col. Taylor’s tenancy. This person was a Miss C——, but in order to avoid confusion with other persons, she is here called Miss “K.” Miss “K.” is not a professional medium, in the same sense in which a gentleman rider is not a jockey. She is the proprietress of a small nursing establishment in London, and at the time of her visit to B—— was described as in weak health and partially paralysed. She was accompanied by an attendant who was a Roman Catholic, a circumstance which is interesting in view of the strongly sectarian character of the ensuing revelations.
    .
    Mr. Myers recorded regularly, and transmitted to Lord Bute, the account of the phenomena which occurred during his visit, and which were testified to by four members of his party. He declines, however, to allow any use to be made of his notes of what occurred during this episode.
    The regret with which his wish is deferred to is the less, because the chief value of the notes in question seems to be that of a warning against the methods employed; a fact of which Mr. Myers seems later to have himself become aware, as in regard to his journal letters to Lord Bute he wrote on March 15, 1898, a year later, “I am afraid that I must ask that my B—— letters be in no way used. I greatly doubt whether there was anything supernormal.”
    However, while actually staying at B——, Mr. Myers wrote to Miss Freer on April 15th, in much the same terms as on March 11th:—
    “What is your idea (I am asking Lord Bute also) re speaking about B—— at S.P.R? If this is not desirable on May 28th, should you have second-sight material ready then? If it is desirable, could we meet sometime, … and discuss what is to be said? As many witnesses as possible. Noises have gone on. I am writing bulletins to Lord Bute, which I dare say he will send on to you…. I am moving into No. 5 to be nearer to the noise. I have heard nothing. Lodge hears mainly knocks.”

  72. Lunático Diz:

    Puxa pessoal! Tá dando um pouco de trabalho,meu “ingrês” tá um pouco enferrujado, dá pra leva. Mas fosse em mandarim!…rsrs

  73. Gorducho Diz:

    Traduzindo então p/o português (mandarim eu nada sei, nem cantonês):
    i) a pomba do tentou Myers engrupir ele.
    ii) a Administração tem razão: o escrito que citei coloca o Myers como tendo defendido ela, o que parece que não ocorreu…

  74. Marciano Diz:

    Fiquei tão impressionado com os fatos narrados no livro e nos debates que estou convertido.

  75. Marciano Diz:

    No livro, não, no artigo.

  76. Antonio G. - POA Diz:

    Bom dia! Por ter achado interessante, reproduzo abaixo texto do cronista Marcos Piangers, publicado no jornal Zero Hora de hoje.
    .
    Existe Vida após a morte?
    As pessoas se perguntam se existe vida após a morte. Mas é claro que existe vida após a morte. Depois que você morre, alguém pega um ônibus do outro lado da cidade. Um senhor de idade compra um jornal. Três amigos bebem no Centro. Um bebê que vai ser famoso nasce do outro lado do mundo. Um avião decola com uma senhora apreensiva. Uma criança brinca com areia na praia. Um cachorro passeia feliz. Existe vida depois da morte. Só não pra quem morre. Pra quem morre, acabou.

    Eu gostaria de estar errado, é claro. Ser ateu tem desvantagens devastadoras: sei que não represento nada pro mundo. Sei que a minha morte não fará diferença alguma pra história do planeta. Sei que em 150 anos todas as pessoas que eu mais amo estarão mortas. Sei que ninguém vai se lembrar de mim. Não terei entendido a infinitude do espaço sideral. Jamais saberei como o mundo vai ser daqui a mil anos. Essa curiosidade me mata. Entendo quem se recusa a acreditar nisso.

    Adoraria estar errado. Fechando os olhos aqui, os abriria lá do outro lado. Diria: “Ufa! Que bom! Eu estava errado!”. Ateus entrariam no céu, chocados. Árabes, espíritas, budistas, evangélicos, todos certos. E, consequentemente, todos com a súbita consciência de que estavam errados também. Depois de morto eu viveria pra sempre, acompanhando do céu as minhas filhas crescerem. Adoraria esperá-las nas nuvens, recebê-las na entrada do Paraíso, viver eternamente abraçado a elas. Adoraria sentar novamente ao lado do meu vô. Conversar com grandes homens que já se foram. É uma fantasia tão agradável, que eu entendo por que faz tanto sucesso.

    É claro que existe vida após a morte. Pessoas morrem todos os dias e ainda assim o sol nasce no dia seguinte. Um cachorro se espreguiça. Um homem sai pra trabalhar de moto. Uma menina de 11 anos vai pra escola a pé. A vida que existe depois da morte é essa que você está vivendo agora. Faça bom proveito.

  77. Borges Diz:

    APENAS CONJECTURANDO.
    Imagino que o espírito desencarnado ou o espírito da médium fora do corpo, possa materializar apenas uma parte (mão, pé, etc.), dependendo da necessidade e da disponibilidade de ectoplasma ou “material solidificante”(após ver tantas imagens de mechas e cordões de algodão e gase ligando narizes à fotografias recortadas, fiquei meio cabreiro com o ectoplasma).Assim, poderia haver a materialização apenas da sola do pé da médium, tornando-se tangível o suficiente para impregnar uma folha de papel, contida num pequeno espaço, como uma gaveta.
    Um analista isento dança conforme a música tocada pelos fatos e não fica cegamente batendo na mesma tecla tocando o samba de uma nota só (non équixiste, non équiziste, non équisiste, non écxi………..)
    Obrigado

  78. Contra o chiquismo Diz:

    Borges Diz:
    JUNHO 26TH, 2015 ÀS 10:31 AM
    APENAS CONJECTURANDO.
    …Um analista isento dança conforme a música tocada pelos fatos e não fica cegamente batendo na mesma tecla tocando o samba de uma nota só (non équixiste, non équiziste, non équisiste, non écxi………..)
    Obrigado
    .
    .
    Samba de uma nota só. “espiritos” não existem Borges. Os fatos apontam para essa verdade. É difícil para vc aceitar isso. Não sei aonde quer chegar aceitando sem provas. “non équixiste, non équiziste, non équisiste, non écxi………..”

  79. Antonio G. - POA Diz:

    Ectoplasma? Aqui tem uma amostra:
    https://www.youtube.com/watch?v=K0DSeUPpl48

  80. Antonio G. - POA Diz:

    Maravilhas do espiritismo:
    https://www.google.com.br/search?q=materializa%C3%A7%C3%A3o+ectoplasma+fotos&sa=X&espv=2&biw=1024&bih=540&tbm=isch&imgil=3RlzJlspLDTYIM%253A%253BkzRpNdQ9SNpn5M%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.redeamigoespirita.com.br%25252Fprofiles%25252Fblogs%25252Fo-ectoplasma%25253Fxg_source%2525253Dactivity&source=iu&pf=m&fir=3RlzJlspLDTYIM%253A%252CkzRpNdQ9SNpn5M%252C_&usg=__nzY0OqaHm34jDV5nlltLXoJwWJU%3D

  81. Antonio G. - POA Diz:

    E tem gente que acredita nestas farsas…

  82. Gorducho Diz:

    É bom finalmente termos um teórico do espiritismo. Acho que foi o Analista Toffo quem mencionou que não há produção teórica no meio espírita.
    Já temos a proto ideia aprimorada por mim, para a realização de experimentos de NDE induzida, nalgum desses médicos ou parapsicólogo que (espero) se apresente como voluntário; e agora este profícuo desdobramento da tese de Solà & Melcior…
    Mas então, AB, simples: vamos fazer os experimentos. Simples: não se bate escolasticamente boca: experimentamos. Se um espírito se materializar, ótimo. Eu já disse que acho foi(ram) mesmo um ou mais espíritos materializados que cometeram o crime; pois que já temos o fato narrado no livro.
    Mudo de opinião mediante fatos como este secundariamente em tela (o principal é a tese dos catalães, claro).

  83. Gorducho Diz:

    Sr. Administrador, curiosidade. Sinta-se à vontade p/ignorar por impertinência!
    Referente à possibilidade de mostrar:
    ❏ Muito caro alterar o código.
    ❏ Não quer por achar impróprio aos objetivos.
    ❏ Nunca pensou sobre.
    ❏ ________________________________________

  84. Gorducho Diz:

    E feche o bold! Desculpe!!!

  85. Gorducho Diz:

    Imagens, referia-me, claro.
    É em PHP seu programa?

  86. Vitor Diz:

    Não faço ideia.

  87. Marciano Diz:

    Belo texto trazido por ANTONIO, do jornal sulista.
    Pra não deixar de ser chato, vou dizer apenas que:
    .
    “Ser ateu tem desvantagens devastadoras: sei que não represento nada pro mundo”.
    .
    So what? Big deal!
    .
    “Sei que a minha morte não fará diferença alguma pra história do planeta”.
    .
    Same statement, same comment.
    .
    “ Sei que em 150 anos todas as pessoas que eu mais amo estarão mortas”.
    .
    Maybe earlier! Nothing to worry about.
    .
    “ Sei que ninguém vai se lembrar de mim”.
    .
    What’s wrong with that?
    .

    “ Não terei entendido a infinitude do espaço sideral”.
    .
    I think I do, and I’ve tried to explain this before, here, in the blog.
    .
    “ Jamais saberei como o mundo vai ser daqui a mil anos”.
    .
    I don’t know how the world will be within 5 years. That’s no problem!
    .
    “Ateus entrariam no céu …”
    .
    If heaven existed and if it were like they describe it, I’d rather be dead!

  88. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, para quem não conhece o Marcos Piangers, pode parecer que o cara é um tonto, pois o texto é mesmo cheio de incongruências, como dizer que daqui a 150 anos todas as pessoas que ele ama estarão mortas, que os ateus entrariam no céu, etc… Por isso esclareço, para quem não o conhece, que trata-se de um humorista. Ele fez um texto cheio de gracejos. Mas disse o que queria dizer.

  89. Marciano Diz:

    Antonio, você entendeu meu texto fora do conTEXTO.
    Eu não quis falar mal do cara. Embora não o conheça, entendi o que ele disse e gostei.
    Só quis trabalhar em cima do texto dele para mostrar como as coisas que alguns crentes (não o humorista) dizem não têm a menor importância.
    Não há problema nenhum em morrer algum dia. Todos os dias um monte de gente, outros animais e vegetais morrem.
    Ninguém representa nada para o mundo, mas isso não tem a menor importância para ninguém, inclusive nós mesmos.
    O mais importante é que se o céu existisse (no sentido religioso) e se fosse como dizem milhares de religiões que é, seria chato para c@#@|#0.

  90. Antonio G. - POA Diz:

    Perfeitamente.

  91. Antonio G. - POA Diz:

    E é interessante observar como ser ateu e não acreditar em vida após a morte não significa ser mal-humorado e não ver graça na vida. Charles Chaplin, Wood Allen, George Carlin, Fábio Porchat, Chico Anísio… são (eram) ateus.

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