O Caso da Dentadura – Parte 2 (2008), por Rudolf H. Smit

Neste artigo, Rudolf H. Smit realiza investigações mais profundas sobre o famoso caso da dentadura, entrevistando o enfermeiro T.G. e refutando as críticas do cético Woerlee feitas 4 anos antes. Para ler o artigo, clique aqui.

5 respostas a “O Caso da Dentadura – Parte 2 (2008), por Rudolf H. Smit”

  1. Borges Diz:

    O comentário que fiz relativo ao artigo anterior, guarda uma estreita sintonia com o que acabo de ler neste artigo.
    O Sr. Woerlee chega ao limite do razoável para satisfazer seu ceticismo. Isto parece ser uma característica dos militantes da causa.

  2. Lunático Diz:

    “Woerlee é um médico especializado em anestesiologia, especialidade médica que tem
    ensinado e praticado por mais de 20 anos na Holanda, tanto em hospitais universitários como gerais.”

    “O enfermeiro T.G. foi testemunha ocular dos eventos e deu um peso extra aos seus próprios comentários de 1994.”

    Lendo atentamente os 2 textos, e sem grandes elucubrações, suspeito que prefiro o médico especialista ao enfermeiro (nada contra o profissional). Trata-se de atribuições, ou mesmo credenciais, apenas.

  3. Borges Diz:

    Para elevar a temperatura dos comentários sugiro assistirem o vídeo do link; http://www.youtube.com/watch?v=QPOjLrisuRM
    Obrigado

  4. Marciano Diz:

    A menina ser possuída pelo primo seria uma coisa normal, se levarmos em conta que o verbo “possuir” possui (de propósito) vários sentidos:
    .
    Segundo o Aurélio – 10.Ter cópula com (um indivíduo):
    “a intensidade das carícias o exacerbou a ponto de tentar possuí-la ali mesmo, na praça.” (Fernando Sabino, Medo em Nova Iorque. A Cidade Vazia, pp. 123-124).
    .
    Segundo o Houaiss – transitivo direto
    6 ter relação carnal com (alguém)

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    É perfeitamente normal o casamento entre primos ou entre tios e sobrinhos, conforme dispõe o Código Civil:
    .
    CAPÍTULO III
    Dos Impedimentos
    Art. 1.521. Não podem casar:

    IV – os irmãos, unilaterais ou bilaterais, E DEMAIS COLATERAIS, ATÉ O TERCEIRO GRAU INCLUSIVE; (destaques em MAIÚSCULAS meu).
    .
    Para quem não sabe o que são parentes colaterais do terceiro grau:
    .
    SUBTÍTULO II
    Das Relações de Parentesco
    CAPÍTULO I
    Disposições Gerais
    Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.
    Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
    Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.
    Art. 1.594. CONTAM-SE, NA LINHA RETA, OS GRAUS DE PARENTESCO PELO NÚMERO DE GERAÇÕES, E, NA COLATERAL, TAMBÉM PELO NÚMERO DELAS, SUBINDO DE UM DOS PARENTES ATÉ AO ASCENDENTE COMUM, E DESCENDO ATÉ ENCONTRAR O OUTRO PARENTE.
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    Resumo da ópera: os primos podem até se casar, que dirá possuírem (no sentido 10 do Aurélio e 8 do Houaiss) uns aos outros.
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    cx começa a falar aos 8 minutos e 33 segundos.
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    Não dá para acreditar nele porque estava possuído pelo demônio quando falou do assunto, o que nos deixa sem certeza quanto ao fenômeno de possessão.
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    A wikipedia, também não confiada por ser possuída por vários espíritos de porco, diz o seguinte sobre o alegado fenômeno:
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    Possessão espiritual
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    O artigo ou secção Possessão demoníaca deverá ser fundido aqui. (desde fevereiro de 2013)
    Se discorda, discuta sobre esta fusão aqui.

    Possessão espiritual, posse espiritual ou subjugação1 é a crença paranormal e ou sobrenatural segundo a qualalmas, espíritos, deuses, daemons, demônios, animas, extraterrestres ou outras entidades imateriais assumem o controle de um corpo humano, normalmente prejudicando a saúde e ou seu comportamento. O termo também pode descrever uma ação similar de se movimentar um objeto inanimado, possivelmente através da telecinésia. O conceito de possessão existe em quase todas religiões, incluindo o Cristianismo2 , o Budismo, o Vodu haitiano, Wicca e tradições daÁfrica e do Sudoeste Asiático. O conceito também pode ser visto na mitologia e no folclore de muitas culturas. Dependendo do contexto cultural em que se dá, a possessão pode ser considerada voluntária ou involuntária e pode ser considerada como tendo efeitos benéficos ou prejudiciais para o possuído. (Ver Transtornos de transe e possessão)
    Os mais suscetíveis de serem possuídos são pessoas com limites fracos e baixa auto-estima, o que para céticos acerca da possessão aponta para o envolvimento do ego disfuncional em manifestações deste fenômeno, em vez de reais entidades externas.3
    A Classificação internacional de doenças (CID) em sua décima atualização, a CID-10, em seu item F.44.3 define os chamados “Transtornos de transe e possessão” como:
    “Transtornos caracterizados por uma perda transitória da consciência de sua própria identidade, associada a uma conservação perfeita da consciência do meio ambiente.”
    Contudo, explicitamente descreve em alínea seguinte:
    “Devem aqui ser incluídos somente os estados de transe involuntários e não desejados, excluídos aqueles de situações admitidas no contexto cultural ou religioso do sujeito.”4
    COMENTÁRIO: a wikipedia dá com uma mão e tira com a outra.
    Fora do contexto cultural ou religioso, o caso não é de possessão, ao menos no sentido da matéria do Fantástico.
    .
    Prosseguindo com a wikipedia:
    .
    Evidencia-se também na CID que os estados de transes tidos por espiritualistas como oriundos de”possessões espirituais” – comuns em ambientes religiosos – não são acobertados pelo item F.44.3 citado, e não são considerados patológicos; e apesar da CID reconhecer tais estados de transe ao excluí-los explicitamente, também não aponta “espíritos” como causa de transe algum, mesmo que alguns adeptos espiritualistas insistam em dizer o contrário.56
    A expressão “possessão” figura no referido item da CID com acepção que remete aos estados de agitação demasiada, de agressividade ou mesmo de fúria; e mediante tal acepção a leitura do item associado em íntegra implica, nitidamente, o não reconhecimento da tal causa “espiritual” (vide alínea). Argumento em favor da asserção inicial deriva também do fato de que o reconhecimento de tal causa pela Organização Mundial de Saúde implicaria a inserção compulsória dessa na CID bem como a necessidade de tratamento ou acompanhamento específicos visto serem tais estados de “possessão” prontamente reconhecidos, antes de mais nada pelos próprios espiritualistas, como situações muitas vezes prejudiciais à saúde do “possuído” e que requerem por tal tratamento ou mesmo acompanhamento “espiritual” imediato, tratamentos esses certamente fornecidos – segundo suas crenças – pelos referidos grupos ou autoridades religiosas capacitadas junto aos seus templos ou ambientes de reuniões; contudo não definidos, estabelecidos, tampouco cogitados pela Organização Mundial de Saúde.7 8 9
    O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, em sua quarta revisão (1994), incluiu advertência contra a interpretação equivocada de experiências espirituais ou religiosas como transtornos mentais e distinguiu dos transtornos mentais uma outra categoria de problemas classificados como “outras circunstâncias que podem ser foco de atenção clínica”, incluindo-se a isto uma subcategoria específica denominada “problemas espirituais ou religiosos”, para a orientação de profissionais da saúde no diagnóstico e tratamento de alguns possíveis problemas não-patológicos dos pacientes.10
    Possessão espiritual e as diferentes explicações espiritualistas[editar | editar código-fonte]
    Espiritismo[editar | editar código-fonte]
    Segundo o espiritismo1 possessão espiritual seria sinônimo de subjugação, uma das variedades da obsessão. De acordo com o espiritismo o termo possessão estaria incorreto por dois motivos: porque implica a crença em seres criados e voltados perpetuamente ao mal, o que estaria em desacordo com a doutrina espírita que ensina que todos os seres progridem com o tempo conforme a Lei do progresso; e porque implica a ideia de apoderamento de um corpo por um espírito estranho, uma espécie de coabitação, quando na verdade o que ocorreria seria um constrangimento, uma dependência absoluta que uma alma pode achar-se em relação a espíritos inferiores. Portanto segundo este conceito, médiuns que incorporam espíritos superiores e praticam o bem não são considerados possessos. A subjugação portanto consiste na paralisação da vontade fazendo aquele que a sofre agir a seu mau grado. A subjugação pode ser moral, quando o subjugado toma resoluções absurdas e comprometedoras julgando sensatas, ou corporal, quando o espírito inferior atua sobre o corpo do subjugado provocando movimentos involuntários.
    Exemplos[editar | editar código-fonte]
    Incidentes
    • Aix-en-possessões em Provence
    • Possessões Loudun
    • Possessões Louviers
    Individuais
    • Alice Auma
    • Anneliese Michel
    • Clara Germana Cele
    • George Lukins
    • Gladys Osborne Leonard
    • Johann Blumhardt
    • Leonora Piper
    • Lurancy Vennum
    • Robbie Mannheim
    • Michael Taylor
    • Watseka Wonder
    .
    .
    .
    Pronto, Borges!
    Atirei a primeira pedra.
    O resto, é com vocês.

  5. Marciano Diz:

    Correção: primos são parentes em quarto grau; tios e sobrinhos em terceiro.
    Primos também são aqueles inteiros que só são divisíveis por 1 ou por si próprios.

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