Espírito Hindu foi fotografado ao lado do médium em São Paulo (1973)

Para ler a matéria, clique aqui. O médium é José Antunes Belo.

9 respostas a “Espírito Hindu foi fotografado ao lado do médium em São Paulo (1973)”

  1. Phelippe Diz:

    Será Francisco Antunes Belo parente? Olhem que caso interessante:http://www.vademecumespirita.com.br/o+caso+de+pindamonhangaba.aspx

  2. Marciano Diz:

                                                           Há 74 anos um espírito se materializava e fazia uma cirurgia bem sucedida, testemunhada por várias pessoas acima de qualquer suspeita, com um apêndice retirado do vivente, guardado num vasilhame com álcool.
    Não houve qualquer truque, pois até a janela existente no local foi pregada com tábuas. Os instrumentos cirúrgicos foram ou materializados para o procedimento e desmaterializados em seguida (o que dispensa esterilização) e a cicatrização ocorreu como em filmes de ficção científica, com a regeneração imediata dos tecidos moles.
     
                                                           Algo indica que a regeneração foi apenas dos ferimentos externos, pois o paciente precisou ficar em completo repouso, o que indica que internamente não houve a regeneração total e imediata, e falar o mínimo possível.
     
                                                           O procedimento foi realizado na mais absoluta escuridão (ainda não entendi direito o porquê de esses fenômenos terem de ser realizados no escuro). Uma música religiosa sempre ajuda nesses casos. Acho que deve ser para abafar ruídos que possam atrapalhar o tr, digo, o processo espiritual.
     
                                                           Apesar de não haver incisões na derme e de não existirem instrumentos cirúrgicos, tudo (?) foi esterilizado com formol.
    Foi feita uma foto ao final da cirurgia. Pessoas respeitáveis confirmaram o fenômeno. Uma radiografia constatou que o apêndice havia realmente sido retirado. Só não foi desmaterializado para servir como prova do fenômeno.
    O que me deixa estupefato é o fato de que, até hoje, apesar das sobejas provas que foram apresentada não só neste caso como em inúmeros outros, ainda haja quem duvide da autenticidade dos fenômenos espíritas
     
                                                           Quantas vezes a espiritualidade ainda terá de ser provada até que os idiotas dos pseudo-céticos se convençam da autenticidade dos fenômenos paranormais?
    Não fossem essas bestas (entre as quais me incluo), o mundo estaria muito mais adiantado. Não haveria esse caos na saúde pública, não existiriam planos de saúde escorchantes.
    O próprio João de Deus, que já curou tanta gente, por pura caridade, pois não precisa de se dedicar à cura de necessitados, tanto assim que é milionário, está sendo acusado de crimes sexuais, posse de armas ilegais e outros crimes, isto depois de ser internacionalmente reconhecido por seus poderes espirituais e sua bondade.
     
                                                           Em vez de passar seis anos em período integral nas faculdades de medicina, fazer dois anos de residência depois, os médicos seriam muito mais eficientes se se dedicassem ao estudo da mediunidade. Melhora ainda seria se só pudessem ser inscritos no CRM os médicos desencarnados, sendo o desencarne a última etapa na formação de um médico. Está mais do que provado que depois de desencarnados, ao contrário de poetas, escritores, pintores, compositores, cientistas, ecc., os médicos melhoram muito. Ficam infalíveis.
     
                                                           A ignorância dos pseudo-céticos traz muitos prejuízos para a humanidade. E vejam que são muito poucos. A grande maioria da população acredita até em mula sem cabeça, que dirá em paranormalidade, espiritualidade, divindade e outras dades.

  3. Marciano Diz:

    O espiritismo vem tentando provar que espíritos existem e se comunicam há quase duzentos anos. O mesmo acontece com a parapsicologia. Mesmo assim, apenas uma meia dúzia de gatos pingados leva a sério essas coisas que poderiam transformar para muito melhor o destino da humanidade. A imensa maioria das pessoas, apesar de ser crédula, tendo as mais diversas religiões, não acredita em reencarnação, materializações, ecc.
    Nem crentes acreditam (em sua grande maioria) nesses avanços que poderiam ter mudado o mundo para um paraíso.
    A terceira revelação vai completar 200 anos sem que a quase totalidade da população tenha se dado conta dela (a grande revelação). Mais de sete bilhões de pessoas, sem contar os que desencarnaram desde os primórdios da terceira revelação até hoje.
    Nem o surgimento da mecânica quântica conseguiu demonstrar a terceira revelação. Permanece praticamente não revelada.
    Rivail, se não estiver reencarnado, deve estar se revirando naquele túmulo no Père Lachaise.

  4. Marciano Diz:

    Todos os esforços dos espíritas para demonstrarem a autenticidade dos fenômenos só serve para convencer os próprio espíritas, que já estão convencidos. Não convencem nem crentes em outras crenças, que dirá os malditos pseudo-céticos, conjunto ao qual tenho a desonra de pertencer.

    O Espiritismo é a nova ciência (não tão nova assim) que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo material. (O evangelho segundo o Espiritismo). Ele nos mostra esse mundo, não mais como sobrenatural, mas, pelo contrário, como uma das forças vivas e incessantemente atuantes da natureza, como a fonte de uma infinidade de fenômenos até então incompreendidos, e por essa razão rejeitados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo se refere em muitas circunstâncias, e é por isso que muitas coisas que ele disse ficaram ininteligíveis ou foram falsamente interpretadas. O Espiritismo é a chave que nos ajuda a tudo explicar com facilidade.
    </blockquote)
    Em 1867 o Sr. Rivail já dizia que "Os Espíritos anunciam que os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal estão chegados…" e até hoje não completaram sua chegada. Não por falta de provas, mas pela teimosia de pseudo-céticos.

  5. Marciano Diz:

    Vitor, peço o favor de fechar corretamente a citação em bloco (>).
    Como auto-punição, prometo não criticar mais os pseudo-céticos.

  6. Contra o chiquismo Diz:

    ESSE DR BEZERRA É UM HERÓI MESMO… o herói do carnaval, do mangue da Av Pres Vargas no centro do RJ.

    .
    .
    .
    10. MORRER E LIBERTAR-SE
    A movimentação prosseguia mais intensa nas
    atividades do Posto Central, à medida que a
    madrugava avançava.
    Chegavam os socorridos de emergência dos
    subpostos, para o conveniente repouso que os prepararia para a transferência definitiva rumo aos
    Núcleos Espirituais, ao tempo em que outros
    necessitados eram recambiados para assistência
    competente.
    Logo chegáramos ao módulo central e um cooperador veio informar o Mentor sobre dolorosa
    ocorrência, que exigia a sua presença, generosa e
    sábia. Depois de registar o local do acontecimento,
    esse convidou-nos e partimos.
    Os desfiles das Escolas de samba continuavam
    pelo amanhecer e os foliões permaneciam excitados,
    na disputa de lugares de primazia para suas Agremiações. As arquibancadas estavam repletas; os refletores de televisão, as equipes de imagem e de rádio
    agitavam-se, colhendo takes e acontecimentos mais
    ruidosos para os seus aficcionados sempre ávidos
    das impressões fortes.
    A regular distância do local para onde nos
    dirigíamos, vimos a agitação do aglomerado
    espiritual de
    características inferiores. A psicosfera densa tresandava, com odores carregados e desagradáveis.
    A turbamulta discutia, acaloradamente, e
    alguns truculentos marginais desencarnados se
    disputavam direitos sobre as pessoas que tombaram
    no lutuoso acontecimento.
    A menos de cem metros fomos recebidos pelo
    irmão Agenor, encarregado do atendimento naquela
    área com um grupo de servidores, que de pronto sintetizou a tragédia.
    Eram cinco jovens que pareciam embriagados e
    trafegavam com velocidade, quando outro veículo fez
    uma ultrapassagem rápida. O mesmo não concluíra
    o lance, quando freou violentamente em razão de um
    obstáculo à frente. Como também desenvolvesse
    alta velocidade e colhido pelo imprevisto, o jovem
    que vinha atrás tentou desviar-se, subindo ao
    passeio e chocando-se contra a balaustrada. O golpe
    muito forte rompeu a proteção, indo o carro cair nas
    águas lodosas do mangue, perecendo os seus
    ocupantes.
    Já nos encontrávamos próximos do local,
    quando veio ao Instrutor uma veneranda mulher,
    desencarnada, que nos saudou e minudenciou,
    comovida:
    – A par da compaixão que me inspiram os
    jovens, ora tombados neste trágico insucesso, por
    imprevidência, sofro o drama que ora se inicia com o
    meu neto, rapazote de 17 anos, cujo corpo jaz no
    fundo do pântano entre os ferros retorcidos do
    veículo destroçado. Na leviandade juvenil deixou-se
    arrastar por companheiros igualmente
    irresponsáveis, vindo a ser colhido pelo infausto
    desfecho que presenciamos.
    “Porque me encontrasse de serviço em local
    próximo, senti a mente do netinho tresvariando no
    excesso das alegrias dissolventes. Fui atraída pelo
    impositivo dos vínculos que nos mantêm unidos,
    minu
    tos antes, e percebi o que sucederia. Tentei induzi-lo
    a interferir com o amigo para que diminuísse a
    velocidade e não consegui. Inspirei-o a que
    mandasse parar, sob a justificativa de alguma razão,
    porque estivesse indisposto, e não logrei resultado.
    A sua mente parecia entorpecida, não me registando
    o pensamento…
    “Acompanhei a tragédia, sem nada poder fazer.
    Receio agora, que ele e os outros venham a cair nas
    mãos dos irmãos, infelizes vampirizadores das últimas energias orgânicas, que se preparam para os
    assaltar.”
    Dr. Bezerra tranqüilizou-a com breves apontamentos.
    Quando fomos vistos pelos Espíritos estúrdios,
    doestos e imprecações absurdas choveram sobre
    nós. Éramos quatro servidores em nome do Bem,
    enquanto os agressores formavam uma horda
    expressiva, ruidosa e agressiva.
    O amigo induziu-nos, mentalmente, à harmonia
    íntima e à confiança integral, de que nos revestimos,
    evitando qualquer sintonia com os rebeldes, que nos
    incitavam a reações indevidas.
    – Chegaram os salvadores! – baldoou atrevido
    perseguidor de fácies patibular, retratando todo o
    infortúnio que fingia não sofrer – Vêm em nome do
    Crucificado, que a Si mesmo, sequer, não se salvou.
    Um coro de blasfêmias estrugiu no ar. Punhos
    se levantaram cerrados e as agressões verbais
    sucederam-se, ameaçadoras.
    – Formemos uma muralha em torno deles –
    rosnou ímpio verdugo, que se aproximou de nós,
    denotando as suas intenções maléficas – e
    impeçamos que se intrometam em nossos direitos.
    Esmaguemos os impostores, não convidados.
    Percebi o semblante do Instrutor, que orava,
    quanto fazíamos nós outros e, subitamente, ele se
    transfigurou. Uma luz irradiante dele se
    exteriorizou, débil a princípio e forte a seguir,
    envolvendo-nos aos quatro, enquanto começaram a
    cair leves flocos de delicadíssima substância,
    igualmente luminosa, que parecia provocar choques
    na malta irreverente, graças às desencontradas
    reações que eclodiam, no desespero que os assaltou
    de repente.
    – São feiticeiros perigosos – pontificaram
    alguns, que se afastaram, assustados. –
    Desencadeiam o fogo do céu, que nos está a
    queimar. Fujamos daqui!
    – São anjos de Deus, que nos podem socorrer –
    expressaram os mais infelizes, caindo de joelhos e
    mãos postas, recordando as atitudes dos seus cultos
    antigos -. Socorrei-nos e retirai-nos desta vida
    purgatorial!
    – São apenas mágicos, utilizando-se de forças
    mentais que nos não intimidam – exclamaram os
    mais pertinazes malfeitores, que teimavam em
    permanecer -. Os desgraçados que acabam de
    morrer são nossos e daqui não arredaremos pé…
    As sentenças acrimoniosas, ensurdecedoras,
    prosseguiam, enquanto se intensificava a divina
    resposta à prece ungida de amor.
    Um clarão mais forte fez-se de inopino, que
    atemorizou a súcia furibunda, que se dispersou em
    verdadeira alucinação.
    Rapidamente diluiu a treva densa e
    desapareceram os comensais da maldade, vítimas
    de si mesmos que eram, ficando o ambiente
    respirável.
    Permaneciam-me, porém, as impressões fortes
    da cena de disputa que vira. Eram vagabundos e
    seres fesceninos, animalescos, lupinos e simiescos,
    enquanto os que preservavam, com anomalias
    embora, as formas, estavam andrajosos e sujos,
    formando um
    quadro dantesco, realmente apavorante.

  7. Contra o chiquismo Diz:

    http://obraspsicografadas.org/2019/espirito-hindu-1973/#comment-87499
    .
    Tá aí em cima, esqueci de mencionar o livro. Todo ano no Campo de Santana o dr bezerra arma o hospital lá. Eu passei ontem lá e não vi nada, passei agora há pouco de novo e não vi nada também. Pq será que todo ano passo ali e não vejo nada nessa época de carnaval? Vejam como ele arma lá o hospital:
    .
    .
    7.0 POSTO CENTRAL DE
    ATENDIMENTO1
    Pervagando pela área reservada ao Posto Central, pude observar que o acampamento de emergência socorrista ocupava quase toda a área da Praça,
    ampla e agradável.
    Antes de serem instaladas as dependências que
    abrigariam os pacientes espirituais durante aqueles
    dias, engenheiros de nossa Esfera de ação haviam
    tomado providências defensivas, para que o
    ministério da caridade não sofresse danos
    decorrentes das invasões que se atrevem fazer os
    Espíritos perniciosos, opositores sistemáticos de
    quaisquer tentames de consolação e caridade para
    com as criaturas humanas.
    Como não há improviso nas tarefas superiores, que
    a abnegação dos Mensageiros Espirituais programa,
    estabeleceram-se planos e traçaram-se diretrizes
    para a construção do Núcleo transitório, utili-

    1 Utilizar-nos-emos de palavras que definem edificações e outras formas
    terrestres, por falta de termos compatíveis, que expressem as realidades
    do nosso plano de ação, ficando, assim, compreendido o pensamento por
    semelhança das imagens, o que não implica numa representação perfeita
    da idéia do que desejamos expor. (Nota do Autor espiritual)
    zando-se de recursos compatíveis para o mister.
    Substância ectoplásmica, retirada das pessoas
    residentes nas cercanias, como da Natureza, foi
    movimentada para a edificação do conjunto e das
    muralhas defensivas que renteavam, internamente,
    com as grades que resguardam o parque aprazível.
    Duas largas entradas, situadas em posição
    oposta, facultavam a movimentação dos que ali se
    sediavam.
    Voluntários adestrados, premunidos de
    recursos magnéticos, postavam-se em vigília nos
    portões de acesso, enquanto outros rondavam pelas
    fronteiras da construção, significando proteção e
    resistência pacífica contra o mal…
    Amplos barracões, à semelhança de tendas revestidas de lona, espalhavam-se interligados num
    conjunto harmonioso, com equipamentos especiais
    para os diversos tipos de atendimento que ali seria
    processado.
    Camas colocadas em filas duplas recebiam os
    desencarnados enfermos, que foram arrebanhados
    nos três últimos dias antes de serem transferidos
    para o nosso plano de ação definitiva.
    Desde o sábado, as ocorrências inditosas
    tomaram corpo mais volumoso.
    Homicídios tresvariados, suicídios alucinados,
    paradas cardíacas por excesso de movimentação e
    exaustão de forças, desencarnação por abuso de
    drogas ofereciam um índice elevado de vitimas de si
    mesmas, pela imprevidência, nos dias tormentosos
    da patuscada irrefreável…
    Além desses, diversos encarnados, em transe
    demorado, recebiam socorro de urgência antes de
    retomarem os corpos em Hospitais ou nos lares, sob
    a carinhosa e vigilante assistê
    A noite apresentava-se com ar morno, abafada,
    embora o céu límpido e estrelado, lavado pelas pancadas de chuva, que caíam com certa freqüência.
    O Centro de Comunicações do Posto registrava
    apelos e tomava decisões, encaminhando assistentes hábeis para cada tipo de necessidade.
    Eu reflexionava sobre o amor e a sabedoria do
    Pai, no que concernia, entre outras misericórdias,
    àquelas ações destinadas ao amparo das criaturas,
    sem que estas pudessem, ao menos, ter idéia dos
    recursos que eram movimentados a favor da sua paz
    e do seu equilíbrio.
    O véu da carne, não obstante o milagre da oportunidade de progresso que ao Espírito propicia, não
    deixa de ser uma barreira, um impedimento à mais
    ampla percepção, mais claro entendimento da
    realidade.
    Os encarnados transitavam por aqueles sítios,
    sem dar-se conta do que ocorria, entre aquelas árvores vetustas, acontecendo noutra dimensão
    vibratória.
    Um sistema de alarme funcionava, prevenindo
    as invasões ou intromissões indébitas de hordas
    violentas, que desejassem dar curso aos seus planos
    destrutivos, enquanto veículos especiais, trazendo
    os recém- colhidos para atendimento mais imediato,
    trafegavam com freqüência, adentrando-se na área
    protetora.
    Acerquei-me da entrada, por onde chegara havia pouco, quando defrontei, além da barreira
    defensiva, uma volumosa massa escura, na qual se
    rebolcavam Entidades levianas e vingadoras.
    Ameaçavam os vigilantes e atiravam petardos
    que, felizmente, não ultrapassavam as ondas repelentes que se elevavam acima dos muros,
    exteriorizadas por aparelhagem própria, que fazia
    recordar os
    transformadores terrestres, colocada sobre colunas
    espalhadas, em distância regular umas das outras,
    que circundavam toda a área.
    Trazendo Espíritos, que se apresentavam sobre
    ultrizes padecimentos, blasfemavam e, zombando,
    agrediam com verrumas verbais, os trabalhadores
    diligentes.
    – Venham socorrer a pobre infeliz que chora
    entre nós – rosnavam ácidos, uns, exibindo uma
    mulher que se debatia, agônica.
    – Acudam-nos em nossa desesperação – gritavam, sarcásticos, mais outros.
    – Onde a caridade? – estridulavam diversos –
    Seremos odientos a ponto de não recebermos
    compaixão? Também somos mortos, esquecidos de
    Deus e dos Seus ministros. Onde a piedade?
    Misturavam-se a acrimônia e o sofrimento
    urdido pela própria leviandade, produzindo
    mal-estar e compaixão.
    Percebi que os atendentes da vigilância, porque
    acostumados a cenas desse porte, não se deixavam
    sensibilizar, seja pela revolta ou pela compaixão
    momentânea.
    Porque eu me mantivesse em perplexidade, o irmão Genézio, encarregado do serviço, acercou-se,
    esclarecendo-me, afável:
    – São grupos de desordeiros desencarnados,
    muito perigosos. Alguns são técnicos nos processos
    da chacota e da ironia, com que sabem insuflar
    desequilíbrio, a fim de colherem sintonia mental.
    “A acidez resultante do sarcasmo é sinal perma-
    nente de inferioridade. Quantos exercem a atitude
    irônica encontram-se em grave distúrbio de
    comportamento emocional, agindo por vingança,
    para provocarem reações semelhantes e darem
    curso às pugnas, aos duelos de forças em que se
    comprazem, por
    levarem, quase sempre, a palma da vitória.
    “Na Terra, é muito comum defrontarmos o mau
    competidor, disfarçando a falta de valor e a ausência
    de recursos, apelando para as assertivas agressivas,
    recheadas de maldade com que ferem os rivais,
    esperando a reação, com que se reforçam para
    prosseguirem em perseguição obstinada, sórdida
    quanto covarde.”
    Depois de breve silêncio, no qual observava a
    malta de malfeitores, asseverou:
    “Em nosso campo de ação, pululam
    companheiros infelizes, que se sentem propelidos às
    atitudes de revolta após o fracasso pessoal,
    afivelando na alma as máscaras do cinismo e da
    rebeldia, derrapando na vala das reações
    escarnecedoras, com as quais se imunizam,
    momentaneamente, contra os sentimentos
    superiores, únicos a abrirem portas à renovação e
    caminhos à paz.
    “Ei-los mais doentes do que se supõem, na extravagância em que se comprazem. Não são
    insistentes, porque irrequietos e ansiosos passam a
    vampirizar psiquicamente os grupos com os quais se
    ajustam e se afinam, permanecendo com eles em
    demorado comércio de forças fluídicas
    desgastantes.”
    Convidado a observar melhor o quadro ali com
    as suas expressões vivas, notei criaturas espirituais
    de aspecto horrendo, ultrajadas, que se faziam
    arrastar em correntes umas, em cordas outras. O
    grupo grotesco estava acompanhado por cães que
    ladravam, em atitude de perturbadora agressividade
    selvagem.
    O amigo Genézio não se fez interrogado, vindo,
    de imediato, em meu auxílio:
    – Trata-se de Espíritos profundamente
    sofredores, que lhes caíram nas mãos desde quando
    se encontravam encarnados. Eram vítimas e
    comensais da
    súcia, embora transitassem em situação relevante,
    trajando roupas de alto preço e ocupando situações
    invejáveis. Demais, controlavam destinos,
    manipulando recursos alheios, que subtraíam
    documentos que falsificavam para atender a
    interesses inconfessáveis; regulamentos e leis que
    menoscabavam, sofismando sobre eles, de modo a
    atenderem às paixões inferiores.
    “Triunfaram sobre os fracassos dos outros;
    sorriram no mar das lágrimas dos a quem
    defraudavam; campeavam nos lugares de projeção,
    enquanto os dilapidados pela sua argúcia carpiam
    desespero e miséria; sentiam-se inatingidos…
    “A morte, que a todos desvela, alcançou-os e
    trouxe-os para a submissão de mentes mais
    impiedosas do que as suas e sentimentos mais
    impermeáveis do que aqueles que os
    caracterizavam, dependentes dos mesmos que já
    eram, quando na insânia moral em que se
    regalavam.
    “Sofrem, o que fizeram sofrer…”
    Indaguei, então, contristado:
    – E o auxílio divino não os alcança?
    – Sim – respondeu-me, atencioso-. Ninguém
    que se encontre ao desamparo. Necessário, todavia,
    que se predisponham a recebê-lo. Por enquanto,
    expungem na dor, é certo, mais vitimados pela
    revolta do que sob a ação do arrependimento
    honesto; pelo desespero do que através da sincera
    aceitação do que lhes ocorre.
    “Logo se abram ao desejo de reparar e serem
    felizes, de reconhecerem a incúria e recomeçarem,
    mudam de faixa vibratória, sendo resgatados pela
    Bondade Excelsa nunca distante de ninguém.
    “Por algum tempo a consciência sabe que
    necessitam da lapidação rude a que se submetem,
    prosseguindo nos enleios que os prendem ao grupo
    afim.”
    Nesse ínterim, ouvimos uma sirene de veículo
    que se acercava do acesso principal.
    O grupo ruidoso, colhido de surpresa, disparou
    em volumosa nuvem sombria, dando entrada uma
    ambulância de socorro.
    Minutos depois fomos chamado nominalmente,
    para comparecer no alojamento em que deixáramos
    o abnegado Bezerra de Menezes.

  8. Contra o chiquismo Diz:

    Carnaval = ‘patuscada irrefreável” .

  9. Contra o chiquismo Diz:

    Contra o chiquismo Diz:
    FEVEREIRO 28TH, 2019 ÀS 4:41 PM
    http://obraspsicografadas.org/2019/espirito-hindu-1973/#comment-87499
    .
    Tá aí em cima, esqueci de mencionar o livro.
    .
    .
    ERRO. o certo:

    .
    .
    http://files.comunidades.net/portaldoespirito/Manoel_Philomeno_de_Miranda__Nas_Fronteiras_da_Loucura.pdf

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