CRIMES E DESAPARECIMENTOS RESOLVIDOS COM A AJUDA DE MÉDIUNS OU PSÍQUICOS (PARTE 8)
Neste artigo, uma das mais poderosas médiuns do mundo, a Sra. Eileen Garrett, foi colocada sob condições controladas e pedida para localizar uma pessoa desaparecida. Ela conseguiu dar a localização precisa dessa pessoa antes que os familiares ou a polícia tivessem qualquer ideia de onde ela estaria.
O Homem Desaparecido: Uma Experiência de Psicometria
com a Sra. Eileen J. Garrett[1]
Na manhã de 24 de fevereiro de 1966, o Dr. B, um médico, hospedou-se um hotel numa cidade do centro-oeste. Ele iria participar de uma conferência profissional por vários dias. Às 17h desse mesmo dia ele deixou o hotel e desapareceu. Sua esposa ficou muito preocupada quando não teve mais notícias dele e o hotel informou que ele partira sem dizer para onde ia. A polícia foi incapaz de encontrar alguém que o tivesse visto sair, exceto o funcionário do hotel.
Por dois anos antes disso eu estive investigando a Sra. Eileen J. Garrett, que é provavelmente a sensitiva mais talentosa e experiente em atividade hoje. A Sra Garrett, que foi treinada por J. Hewat McKenzie no Colégio Britânico de Ciências Psíquicas, participa de pesquisas experimentais há muitos anos, e sua seriedade e habilidades são atestadas por muitas publicações, cobrindo já um período de quarenta anos.
Minha esposa era uma amiga de infância da Sra. B., embora ela não a visse ou se correspondesse com ela em muitos anos, nem ela jamais conheceu o Dr. B. (eu nunca vi nenhum dos dois e isso se mantém até hoje). Quando, no início de março de
Em 18 de março, recebi um envelope da Sra. B. contendo um pano recortado na forma de um quadrado de cinco centímetros de lado, extraído de uma camisa que o Dr. B. tinha usado um dia antes de partir para a conferência profissional. Telefonei para a Sra. Garrett às 10h e perguntei se ela tinha alguns minutos livres naquele dia, já que eu tinha um problema que requeria sua ajuda. Um encontro foi marcado para as 14h e eu planejava pedir a ela para psicometrizar o artigo em um estado de vigília. Em minha chegada na Parapsychological Foundation, no entanto, a Sra. Garrett, sem qualquer discussão do problema, disse para configurar o gravador para uma sessão de transe. A Sra. Garrett, a Sra. Betha Cardone (sua assistente executiva), e eu fomos para a sala usada para sessões e começamos a gravar. (Deve-se enfatizar que todo o conhecimento da Sra. Garrett do assunto até então — pelo menos no tocante à aquisição por canais normais — consistia no que falei por telefone: “Eu tenho um problema que requer sua ajuda. Você tem alguns minutos para mim hoje?” Além disso, eu nunca discuti o assunto com ela ou com qualquer outra pessoa que supostamente pudesse ter estado em contato com ela.)
A sessão de transe foi realizada, gravada em fita e também em taquigrafia pela Sra. Cardone. Depois de ser saudado por Uvani, o controle da Sra. Garrett, e cumprimentá-lo, eu disse: “Um homem desapareceu, sumiu. Sua esposa está muito triste e quer alguma ideia do seu paradeiro”. Uvani perguntou se eu tinha algo que pertencesse a este homem e eu dei à Sra. Garrett o quadrado recortado do pano da camisa do Dr. B. Após falar por algum tempo sobre o homem, Uvani afirmou que o pano “. . . não tem muito — só sua ansiedade”, e pediu um item como um cachimbo ou qualquer outra coisa que ele geralmente carregasse consigo. A sessão terminou neste momento. (Apesar da afirmação de Uvani que o pano “não tem muito”, será visto pela tabulação abaixo, e pelo apêndice, que uma boa dose de informação verídica foi obtida a partir dele.)
Em parte porque a Sra. Garrett prefere, por razões de metodologia de pesquisa, não discutir enquanto no estado de vigília o material que surgiu durante o transe, e em parte porque se visava uma segunda tentativa com ela, foi-lhe dito após a primeira sessão apenas que a sessão tinha sido “boa e útil” e que outra era planejada. (Após a segunda e última sessão, ela foi informada das novidades, como o retorno do Dr. B., já que eles se tornaram conhecidos.)
Na mesma data (28 de março), às 13h (mesmo fuso horário da Parapsychological Foundation), a Sra. B. recebeu uma carta de seu marido de La Jolla[2] afirmando que ele estava doente e que em breve retornaria para casa. Esta foi a primeira vez que ela, ou a polícia, tinha alguma ideia de onde o Dr. B estava, embora a Sra. Garrett houvesse dito em 18 de março que ele fora na direção da Califórnia, e em 28 de março, antes do meio-dia, que ele estava
Cem declarações que pareciam concretas o suficiente para serem verificadas especificamente como “certas” ou “erradas” foram extraídas das transcrições após a segunda sessão, numeradas, e transcritas em uma lista separada. Quando o Dr. B. voltou para casa em 8 de abril de 1966, foi-lhe enviada esta lista e solicitado que anotasse cada declaração. Ele não retornou o material até o dia 25 de maio; infelizmente, nessa época ele tinha começado a “encobrir” e reprimir todo o incidente do seu desaparecimento. Este processo é evidente em algumas de suas anotações (ver Apêndice), que estão evidentemente longe da verdade.
Devido à necessidade de encobrir o caso para publicação, as transcrições completas das notas das duas sessões não podem ser apresentadas aqui.[3] No entanto, algumas das declarações da Sra. Garrett parecem destacar-se, indicando claramente sua aquisição paranormal de informações, e elas são apresentadas na tabulação abaixo de modo que o valor evidencial do caso seja imediatamente aparente. A fim de que esses itens possam ser vistos em perspectiva, a lista de uma centena de declarações tomada das transcrições, anotadas pelo Dr. B. e com alguns comentários de minha autoria, é apresentada no Apêndice.
DECLARAÇÕES SELECIONADAS DAS TRANSCRIÇÕES
1966 |
Declarações pela Sra. Garrett |
Comentários por L. L. LeShan[4] |
#13 18 de março |
Eu acho (isso antes de ele ir embora) que ele falou bastante que queria ir para o México — é verdade? |
Nesta data, esta informação não era conhecida pela Sra. B., pela polícia, nem por mim. No entanto, depois que ele voltou (em 8 de abril de 1966), a Sra. B. encontrou em sua mala uma correspondência bastante extensa discutindo e planejando sua viagem ao México. Esta correspondência antecedia seu desaparecimento e iniciava seis meses antes. (Informações dadas pela Sra. B. por telefone em 10 de abril) |
#16 18 de março |
Tenho certeza que ele pensava em ir à Califórnia e depois ao México. |
A correspondência descrita no item 13 acima mostra que ele planejava ir à Califórnia e depois ao México. (Até esta data, isso era desconhecido à Sra. B, à polícia, ou a mim. Informações dadas pela Sra. B. por telefone em 10 de abril). |
#25 18 de março |
Ir embora não foi sem premeditação de sua parte. |
Como mostrado na correspondência descrita no item 13, ele vinha planejando isso há pelo menos 6 meses. Além disso, seis meses antes ele tinha aberto uma conta bancária especial (sem o conhecimento da sua esposa) e retirou todo o dinheiro, transformando-o em cheques de viagem, pouco antes de seu desaparecimento. (Sabido por mim nesta data. A Sra. B foi notificada pelo banco em 1º de março de que a conta tinha existido e em 3 de março ela disse à minha mulher sobre isso.) |
#55 28 de março |
Tenho a impressão de alguém que está no meio dos 40 anos. |
A idade do Dr. B era 42 (Não conhecido por mim nesta data. Entretanto, eu provavelmente teria estimado sua idade por volta dos 40 anos, se eu tivesse pensado nisso.) |
#57 28 de março |
Um homem que, quando jovem, foi considerado um prodígio. |
Em 3 de março a Sra. B. disse à minha esposa que ele havia sido considerado um prodígio quando criança. (O fato era conhecido por mim nesta data.) |
#59 28 de março e #60 28 de março |
Em algum lugar entre os 13 e 15 anos, houve uma perda na família. Eu acredito que foi o pai dele. |
Quando ele tinha 14 anos, seu pai abandonou a família e não se ouviu falar dele por 25 anos. (Isso não era conhecido por mim ou pela minha esposa no momento da sessão. Naquela noite (28 de março), em uma conversa telefônica com a Sra. B., minha esposa perguntou-lhe se tinha havido uma “perda na família” quando o Dr. B. tinha 13-15 anos de idade, e foi dada esta informação.) |
#67 28 de março |
Ele tem por volta de 1,77m. |
Ele tem 1,75m. (Isso não era conhecido por mim ou pela minha esposa no momento da sessão. Sua altura estava uma circular da polícia de “pessoas desaparecidas” enviada a mim pela Sra. B. em 10 de abril). |
#85 28 de março |
Ele era um bom amigo de um psicólogo. |
Durante a visita da Sra. LeShan à casa dos B.’s em 3 de março, ela foi apresentada a um homem, um psicólogo, e a sua esposa pela Sra. B., que disse: “Estes são os nossos melhores amigos”. |
#92 28 de março |
Eu o vejo |
Ele passou quase todo o tempo do seu desaparecimento, exceto quando esteve no México, |
DISCUSSÃO
Uma vez que muitas das afirmações precisas feitas pela Sra. Garrett não eram conhecidas por mim, podemos considerar que este estudo de psicometria preencheu os requisitos de uma “sessão por procuração”. Talvez as mais fortes das demonstrações evidenciais foram as de número 92 (que o Dr. B. estava
Em conclusão, este é um curioso artigo “à moda antiga”. Ele não se encaixa nos interesses atuais de muitos pesquisadores e não faz parte da corrente moderna da Parapsicologia. De fato, houve uma mudança tão forte em nosso campo desde o momento em que artigos como este eram comumente vistos nos jornais americanos que Jule Eisenbud pôde recentemente dizer em uma reunião da Parapsychological Association que “estivesse William James vivo e tentasse vender sua notável Sra. Piper entre seus colegas hoje” é duvidoso que ele fosse muito longe.[5] Nenhum desacordo foi ouvido. Atualmente a Parapsicologia enfatiza as avaliações estatísticas, os efeitos da hipnose e das drogas na capacidade paranormal, a relação entre a estrutura da personalidade e a atitude para com o nível de pontuação e outras abordagens desse tipo. Apesar das repetidas declarações feitas pelos palestrantes de diversas conferências parapsicológicas nos últimos anos de que eles enfrentam a falta de bons sensitivos para trabalhar, muito pouco está sendo feito atualmente com os que estão disponíveis e dispostos a participar das pesquisas.
Então, por que publicar um artigo como este, afinal? Simplesmente porque, postos de lado artigos de fé, não está estabelecido qual abordagem — qualitativa ou quantitativa — será, em última análise, a mais frutífera; a que trará maior compreensão em nosso campo.
Program in Psychiatry and Religion
The Union Theological Seminary
3041 Broadway
New York, N. Y. 10027
APÊNDICE
|
Declarações pela Sra. Garrett |
Comentários pelo Dr. B. |
Comentários por L. L. LeShan[6] |
|
18 de março de 1966 |
|
|
1. |
O homem deve ter estado por algum tempo muito desanimado. |
Muito incomodado pelas situações em casa e mais ainda no trabalho. |
|
2. |
Entre 5 e 3 anos atrás, ele passou por muitas dificuldades, |
Cometi um grande erro em contratar um assistente que se revelou muito desleal. |
Esse homem foi contratado pouco mais de 3 anos atrás e tem sido um poço de problemas desde então. Também, há 3 ½ anos seu pai reapareceu após não dar notícias por 25 anos. |
3. |
algumas financeiras, |
Pelo contrário, tenho desfrutado de boa posição financeira. |
|
4. |
algumas imaginadas, |
Eu também pensava assim, mas nada imaginado sobre a situação de trabalho. Houve imprecisões ao pensar na situação em casa e na situação pessoal. |
|
5. |
e algumas delas relacionadas à saúde. |
Mesmo eu não sabia disso, mas foi uma coisa grande que passou despercebida. |
Ele tinha um grande problema médico não diagnosticado. Foi diagnosticado pela primeira vez durante o seu desaparecimento e — neste momento — não era conhecido à Sra. B., à polícia, ou a mim mesmo. |
6. |
Todas elas muito reais para ele, e elas o fizeram sentir muito, muito inseguro. |
Não tenho o apoio dos superiores nas questões de trabalho que levaram à insegurança, eu tenho certeza. |
|
7. |
Seu problema de saúde (tem) de algum modo regredido. |
Até essa data, não. |
Trata-se de um problema médico que é facilmente controlado se reconhecido, e neste momento (18 de Março) estava sob controle médico. |
8. |
Também a dificuldade financeira. |
Impreciso. |
|
9. |
Há dois homens — uma relação de negócios e um médico — que certamente devem saber alguma coisa do caminho de sua vida. |
Talvez estes sejam o assistente (uma relação de negócios) e o meu superior que é médico. Eu deixei o médico ciente da situação no trabalho, mas essas coisas não se referem à minha vida pessoal. |
|
10. |
Naturalmente, é claro, eles são bons amigos, mas eles podem não querer falar destas coisas. |
Vago. |
|
11. |
Ele não decidiu ir embora repentinamente. |
Certo. |
Planos tinham sido feitos ao menos 6 meses antes como provam as cartas encontradas após o seu retorno. |
12. |
Ele já tinha decidido partir, a fim de encontrar a si mesmo e de criar um sentimento de segurança para si. |
|
|
13. |
Eu acho (isso antes de ele ir embora) que ele falou bastante que queria ir para o México — é verdade? |
Não. |
Cartas escritas para o México foram encontradas após ele ter retornado (8 de abril), planejando uma visita dele para lá. Essas cartas antecediam sua partida em pelo menos 6 meses. Isso, nesse momento, era desconhecido pela Sra. B., pela polícia ou por mim. |
14. |
Ele definitivamente tinha uma sensação de insegurança — um desejo de encontrar a si mesmo. |
Mais ou menos certo. |
Este sentimento de insegurança se reflete claramente nas cartas referidas no # 11. |
15. |
Algo que ele sentiu que não poderia fazer caso não se afastasse. |
Sim. |
|
16. |
Tenho certeza que ele pensava em ir à Califórnia e depois ao México; |
Minha própria PES me disse que isso ocorreria. Eu não sei se isso foi uma predição ou se, desde que pensei sobre isso, os planos que se fizeram dessa forma. Os “descrentes” adotariam a última atitude. |
As cartas mostram o seu plano de fazer a viagem antes de partir. Desconhecido nessa data à Sra. B., à polícia ou a mim. |
17. |
ele conhecia esse país bem |
Não realmente. |
|
18. |
e ele acha (achava) que essa era a coisa certa a fazer. |
Preciso. |
|
19. |
Ele falou disso a dois amigos no passado, |
Não. |
|
20. |
e mais ainda para um deles — o doutor. |
Não. |
|
21. |
Eu acredito que ele tenha falado em tais termos ao médico nos últimos dias — em vez nos últimos meses. |
Não. |
|
22. |
Eu acho que ele teve visitas com ele e lhes falaram dessas coisas. |
Não. |
|
23. |
Ele era brusco quando sua esposa não podia entendê-lo. |
Tivemos alguns mal-entendidos. |
|
24. |
Nos últimos meses, ele ficou ainda mais brusco devido à sua insegurança e falou disso para estes dois amigos ao invés de para sua esposa. |
Mais nos últimos do que antes. |
|
25. |
Ir embora não foi sem premeditação de sua parte. |
Houve planos preliminares. |
Ele esteve fazendo planos por pelo menos 6 meses, como mostrado pelas cartas para o México (encontradas em sua mala quando ele voltou) e uma conta bancária secreta aberta seis meses antes e fechada um dia antes de sair. (A conta bancária já era sabida por mim neste momento.) |
26. |
Eu acho que ele e sua esposa falaram longamente sobre como fazer uma viagem juntos. |
Não. |
|
27. |
Eles ainda fizeram planos de uma forma financeira. |
Não. |
No entanto, ele fez planos financeiros. Veja #25. |
28. |
Ele foi na direção da Califórnia, mas definitivamente indo para o México, |
Correto. |
Nem a Sra. B., a polícia ou eu sabíamos disso no momento. |
29. |
um local querido para ele. |
Havia uma mistura de emoções quanto a isso. |
|
30. |
Ele pensa: “Alguma coisa aconteceu, e se eu não fugir, e agora, eu não sei como enfrentar a turbulência”. |
Alguma precisão nessa declaração. |
|
31. |
Ele passou 3 ou 4 dias se sentindo perturbado e deprimido. |
Bem verdadeiro. |
A Sra. B não notou qualquer emoção especial nesses dias. (Dito à Sra. LeShan em 3 de março e conhecido por mim nessa hora.) |
32. |
Eu não acho que ele alguma vez tenha confiado a sua esposa sobre essas coisas que eu falei com você. |
Sim. |
Sua esposa confirmou que ele não falou com ela sobre essas coisas. |
33. |
Eu acho que ela teme que algo tenha acontecido a ele, |
Ela tinha medo, mas também tinha um sentimento de que eu estava bem. |
A Sra. B. estava compreensivelmente muito triste e assustada. Ela não sabia no que acreditar. O desaparecimento foi completamente fora do caráter de como ela o conhecia. Ela temia um acidente, que ele tivesse sido assassinado, etc. |
34. |
mas ela está errada, ou ao menos não nesse momento. |
Sim. |
|
35. |
Ele não teria uma relação de negócios — um sócio — um homem com quem ele tivesse muito contato? |
Não. |
|
36. |
Ele tinha um sentimento de fuga, e queria ir embora sozinho. |
Parcialmente correto. |
|
37. |
Mais uma vez eu digo que ele foi à direção da Califórnia e depois para o México. |
Sim. |
|
38. |
Há mesmo cartas ou papéis que provam que tudo isso foi planejado de antemão. |
Cartas. |
|
39. |
Ele conversou com o médico várias vezes sobre o que ele queria fazer, |
Não. |
|
40. |
e ele mencionou isso para o sócio, também, muitas vezes. |
Não. |
|
41. |
Ele deve ter deixado as redondezas com um carro. |
Viajei de avião. |
No entanto, uma carta de 23 de março (do Dr. B para a Sra. B.) afirma que ele viajou muito dentro de um carro. (Esta carta, datada de 23 de março, chegou e foi entregue no dia 28 de março às 13h para a Sra. B.) |
42. |
Ele deve ter ido embora com mais alguém, |
Todos aqueles companheiros de viagem. |
|
43. |
um homem com quem ele falou muitas vezes de suas intenções. |
Não. |
Mas ele foi ver um homem no México a quem escreveu grande parte de suas intenções. (Dito pela Sra. B. depois que ele voltou para casa. A correspondência com este homem estava em sua mala em seu retorno.) |
44. |
Isso não é algo que se abateu sobre ele rapidamente. |
Verdade. |
|
45. |
Isso é algo que ele pensou a respeito por um longo tempo. |
Verdade. |
|
46. |
Ele deixou a casa muito nervoso. |
Sempre há algum nível de apreensão ao partir para uma viagem, então eu não consideraria isso significante. |
|
47. |
Ele partiu com algum homem. |
Não. |
|
48. |
Esta (partida) foi premeditada. |
Verdade, até certo ponto. |
Os documentos indicam isso ser claramente verdade. |
49. |
Ele não sofreu um acidente, |
Nenhum acidente. |
|
50. |
Está tudo bem com ele. |
Correto. |
|
51. |
Ele pensou nisso muito cuidadosamente. |
Bem cuidadosamente, mas não totalmente. |
As cartas encontradas após o seu retorno indicam um planejamento extensivo, sob qualquer ponto de vista. |
52. |
Ele não está sozinho; |
Não. |
Nesse momento com um grupo de pessoas. (Veja #43) |
53. |
há um outro homem com ele. |
Não. |
Definitivamente verdadeiro no momento da sessão. (Ver #43) |
|
28 de março, 1966 |
|
|
54. |
Este homem (Dr. B.) parece-me ter vivido uma vida bastante regulada. |
Verdade. |
Ele tem levado uma vida responsável, bem regulada. Conhecido por mim neste momento. |
55. |
Tenho a impressão de alguém que está no meio dos 40 anos; |
Verdade. |
A idade do Dr. B era 42 (Não conhecido por mim nesta data. Entretanto, eu provavelmente teria estimado sua idade por volta dos 40 anos, se eu tivesse pensado nisso.) |
56. |
há algo envolvendo a idade dele que o incomoda. |
Não realmente. |
|
57. |
Um homem que, quando jovem, foi considerado um prodígio. |
Um jovem brilhante. |
De acordo com a Sra. B. ele foi considerado um prodígio. (Conhecido por mim no momento da sessão). |
58. |
Ele era muito brilhante quando jovem. |
A modéstia me impede mais do que um “razoavelmente verdadeiro”. |
|
59. |
Em algum lugar entre os 13 e 15 anos, houve uma perda na família. |
Aos 14. |
Isso não era conhecido por mim no momento da sessão, mas era à Sra. B. |
60. |
Eu acredito que foi o pai dele. |
Papai deixou nosso lar para sempre. |
Na verdade por 25 anos. Ele voltou 3 ½ anos antes. (Não conhecido por mim nesse momento, mas conhecido à Sra. B.) |
61. |
Sua mãe, então, tornou-se a luz em sua vida, e uma irmã mais velha também — ambas assumiram e desempenharam um grande papel em sua vida. |
Nenhuma irmã. Mamãe era o único suporte. |
|
62. |
Eu acho que, se tivesse tido a oportunidade, ele poderia ter ido para o mundo da medicina e até mesmo da botânica e da invenção. |
Tivesse a oportunidade eu teria entrado no mundo da medicina. |
Sabido por mim nessa data. |
63. |
Ele era um pouco dos três. |
Quando mais jovem queria ser inventor. |
Desconhecido por mim nessa data. Provavelmente a Sra. B. sabia. |
64. |
A vida que é exigida dele finalmente levou-o a um ponto em que ele sofreu, eu acho, de dores de cabeça, |
Muita tensão. Alguma dor de cabeça (tanto literal quanto figurativamente). |
Não sabido por mim nessa data. A Sra. B. pode bem ter sabido. |
65. |
neurastenia, |
Não seria uma surpresa. |
Essa declaração do Dr. B aqui, para um médico fazer, é curiosa. Eu não sei se ele tinha ou não neurastenia. |
66. |
e, finalmente, não estava de todo seguro de si. |
Houve dias em que isso foi bastante verdade. |
|
67. |
(Ele tem) por volta de 1,77m, |
1,75m. |
Não conhecido por mim até essa data. |
68. |
perdeu algum peso recentemente. |
|
Este peso foi perdido durante o seu desaparecimento e à época em que a declaração foi feita isso não era conhecido pela Sra. B., pela polícia, ou por mim. |
69. |
Houve um tempo em que ele era atlético, |
Dificilmente, embora eu de fato jogasse futebol na faculdade. |
Não conhecido por mim nessa data. Provavelmente a Sra. B. sabia. |
70. |
mesmo um bom dançarino. |
Eu diria razoável. |
Não conhecido por mim nessa data. Provavelmente a Sra. B. sabia. |
71. |
Ele aparenta de |
As pessoas me dizem que eu pareço mais jovem. |
|
72. |
Há algo sobre a sua idade como está nos registros. Sua idade registrada não é a mesma do seu nascimento, é o que quero dizer. |
Tendo visto minha certidão de nascimento, a idade está correta. |
|
73. |
Há algo sobre o seu nascimento, algo sobre a inclusão de seu nascimento, que lhe causa alguma confusão; |
Não. |
|
74. |
Ele é mais velho do que alega ser. |
Não. |
|
75. |
Ele mantém registros. Sim, um tipo de diário. Eu acho, como um homem de negócios, |
Não. |
|
76. |
ele tinha um livro, um no qual ele escrevia, a maioria das vezes para seu próprio uso terapêutico, muito de sua própria história. |
Não. Nunca tive um diário com exceção de um jornal que registrava uma viagem para a Europa. |
|
77. |
Ele guardava isso em um cofre. |
Não. |
|
78. |
Na procura por ele no ano passado, ele chegou à conclusão de que era melhor não guardá-lo. |
Não. |
|
79. |
Ele certamente removeu-o da gaveta. |
Não. |
|
80. |
Algo aconteceu nas finanças da família ou dentro dos próprios recursos dele que lhe causou muito desespero. |
Não. |
Certamente seus próprios recursos internos desmoronaram antes de sua partida. Sua capacidade de manter normais a sua vida e a estrutura de sua personalidade normais se foi. |
81. |
Eu acho que ele tem filhos. |
Quatro. |
Eu já sabia disso. |
82. |
Houve uma conversa uma vez sobre adoção. |
Não. Nunca. |
|
83. |
Ele tem crianças crescidas e certamente devotadas a ele. |
15, 14, 11, 10, todas muito devotadas. |
|
84. |
Ele tem um bom amigo psicólogo. |
Nenhum outro além de Larry e Eda LeShan. |
Nem eu ou minha esposa já conhecíamos o Dr. B. Em 3 de março, a Sra. B. apresentou um homem (um psicólogo) e sua esposa à Sra. LeShan com as palavras: “Estes são os nossos amigos mais próximos”. Eu sabia disso no momento em que a Sra. Garrett fez esta declaração. |
85. |
Ele era um homem bem visto nessa sociedade. |
Com toda a modéstia, verdade. |
Ele ocupava uma posição de liderança em uma grande organização médica e era bem visto em sua comunidade. (Eu já sabia disso.) |
86. |
Quando ele estava entrando na adolescência ele tinha um amigo de escola mais velho do que ele. |
Verdade. |
|
87. |
Ele tinha um amigo médico com quem obteve uma boa dose de compreensão. |
Não. Uma vez que na frase seguinte o sexo é feminino, então isso pode ter mais precisão se “doutor” for alterado para “assistente médico-social”. |
A declaração revela que, devido ao fato de estar fora do contexto, ele entendeu mal a frase seguinte. O “ela” ali se refere a sua esposa. O “médico amigo” nesta declaração pode se referir ao psicólogo (Veja # 84), com quem ele tinha “uma boa dose de compreensão”. |
88. |
Eu ainda sinto que ele estaria em contato com ela (sua esposa), que ela deve ouvir algo dele; |
Ela se sentiu assim também, mas não era a hora. |
Nesta data, no entanto, sua esposa recebeu sua primeira carta. Ela chegou às 9h, mas foi mantida fechada até as 13h por um amigo médico que queria estar lá (para ajudar em caso de necessidade) quando foi entregue. Assim, a carta chegou antes que essa declaração fosse feita, mas foi entregue depois. |
89. |
ele queria deixá-la saber indiretamente que, por enquanto, ele não estava bem. |
Sim. |
|
90. |
Ele foi para a área de San Francisco, Califórnia do Sul, em vez disso. |
Califórnia do Sul. |
|
91. |
Eu tenha a sensação de vê-lo em um ônibus. |
Carro. |
Entretanto, em um telefonema na noite de 29 de março, ele disse a sua esposa que tinha viajado em um ônibus de |
92. |
Eu o vejo em La Jolla, |
Isso é parte de San Diego. |
Verdade, mas uma parte específica. A carta referida em #88 foi escrita |
93. |
onde algum tempo em sua juventude ele passou um feriado. |
Nunca estive nessa área, mas em 1960 estive em Anaheim, Santa Ana, Los Angeles, Yosemite, etc. |
Em conversa por telefone na noite de 28 de março, sua esposa me disse que ele esteve |
94. |
Eu o vejo em San Diego. |
Verdadeiro. Mas as imagens devem ter-se atrasado pois nesta data eu estive no Arizona, Novo México e Texas. |
|
95. |
Provavelmente, de vez em quando em sua juventude, ele ia a Tijuana. |
Não. |
Sua esposa me disse (em um telefonema na noite de 28 de março) que ele passou um período de férias aos 14 anos nesta área e parte dela na própria Tijuana. Este foi, provavelmente, um período de férias crucial para ele, pois foram as últimas férias em família antes de seu pai tê-los abandonado. |
96. |
Ele sabia o caminho para o México, |
Eu posso ler um mapa de estrada… não muito preciso. |
|
97. |
que sempre o intrigou um pouco; |
Todos os países estrangeiros me intrigam. |
|
98. |
mas ela (sua esposa) deveria ter ouvido falar dele, mas se não, tenho certeza que ela ouvirá muito em breve, |
|
Sua esposa ouviu falar dele nesta data. A carta chegou antes do início da sessão, mas foi interceptada por um médico e não entregue (ou aberta) até depois do término da sessão. |
99. |
indiretamente. |
Essa referência poderia ser à assistente médico-social, e foi indiretamente. |
Será esta uma referência à interceptação da carta pelo médico? Possivelmente. O significado da declaração do Dr. B. aqui não é claro. Será que a “assistente médico-social” sabia sobre sua viagem e localização? Se assim for, seria ela o “amigo médico” referido anteriormente (# 87)? |
100. |
Acabei de vê-lo em um ônibus, fazendo um longo trajeto em um ônibus. |
Fazendo um longo trajeto em um carro. |
Veja os meus comentários à declaração #91. |
Artigo original: LeShan, L. (1968). The vanished man: A psychometry experiment with Mrs. Eileen Garrett. Journal of the American Society for Psychical Research, 62, 46–62.
Artigo traduzido por Vitor Moura Visoni.
[1] Este trabalho foi feito sob os auspícios de uma bolsa de Frederick Ayer II.
[2]
[3] O material eliminado consiste em afirmações genéricas, algumas descrições de personalidade e algumas declarações concretas que seriam potencialmente prejudiciais aos indivíduos envolvidos. Todo o registro anotado está no arquivo da Parapsychological Foundation e disponível aos investigadores qualificados.
[4] Baseado em cartas e notas das conversas por telefone com a Sra. B.
[5] Jule Einsenbud, “The Problem of Resistance to Psi Phenomena.” Dinner Address to the Ninth Annual Convention of the Parapsychologial Association,
[6] Baseado em cartas e notas das conversas por telefone com a Sra. B.
setembro 9th, 2014 às 1:58 AM
Mais uma volta ao passado, sempre deslumbrante e sempre nebuloso.
Esta dizia que sua paranormalidade vinha de campos magnéticos, não de espíritos.
Foi sucesso nos anos 30.
Parece que ela trapaceou no caso do R101, em 1929.
Ela mostrava claros sinais de personalidade dissociativa e dizia ouvir vozes (Jenny Hazelgrove. (2000). Spiritualism and British Society Between the Wars. Manchester University Press. pp. 127-128).
Tinha fantasias delirantes e alucinações, como relata John Booth (John Booth. (1986). Psychic Paradoxes. Prometheus Books. p. 193).
No caso do R101, no ano seguinte ao desastre, 1930, ela realizou várias séances, nas quais dizia manter contato com algumas das vítimas, o que, segundo Booth, foi comprovadamente fabricado por espiritualistas. Diz Booth que ela teve informações de técnicos que trabalhavam no aeródromo, o que lhe facilitava o trabalho de “adivinhar” coisas sobre o acidente.
Segundo Melvin Harris, toda a coisa não passou de uma farsa, não tendo sido revelada nenhuma informação que não fosse de conhecimento geral.
Michael Prescott e Michael E. Tymn, que não fizeram qualquer pesquisa aprofundada sobre o affair, continuam a espalhar o mito de que a irlandesa comunicou-se com espíritos de vítimas do acidente.
Garret foi fundadora da Parapsychology Foundation, em 1951, a qual é conhecida por promover pseudo-ciência.
Mais detalhes em Jenny Hazelgrove. (2000). Spiritualism and British Society Between the Wars. Manchester University Press. pp. 127-128, Rosemary Guiley. (1994). The Guinness Encyclopedia of Ghosts and Spirits. Guinness World Records Limited. pp. 132-133, Melvin Harris. (2003). Investigating the Unexplained: Psychic Detectives, the Amityville Horror-mongers, Jack the Ripper, and Other Mysteries of the Paranormal. Prometheus Books. pp. 171-182 e Michael E. Tymn’s nonsensical beliefs about Eileen Garrett and R101.
setembro 9th, 2014 às 7:14 AM
Marciano,
sobre John Booth:
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Recentemente, enquanto procurando na Web, eu notei algumas referências a um livro de 1984 chamado Psychic Paradoxes por John Booth. Foi dito fornecer “ideias frescas, penetrantes” sobre fenômenos paranormais. Mas o que realmente me chamou a atenção foi esta reivindicação promocional: “O olho atento de Booth revela pela primeira vez explicações para a atordoante sessão da tragédia do R101 [e outros mistérios]”.
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Uma explicação para o R-101? Esta eu tinha que ler. Na Web, eu localizei uma cópia de segunda mão do livro fora de impressão, supostamente em condição “boa”, e a encomendei. Admito que tive algumas trepidações sobre o gasto de $15 neste item. Psychic Paradoxes foi publicado pela Prometheus Books, uma pequena casa editora fundada pelo filósofo racionalista Paul Kurtz, que também foi instrumental em fundar CSICOP, o Comitê para a Investigação Científica de Reivindicações do Paranormal, uma organização zelosamente cética. Prometheus Books é conhecida por publicar um grande número de panfletos anti-paranormais e anti-religiosos, muitos dos quais parecem ser escritos apressadamente e indiferentemente editados. Não obstante, Psychic Paradoxes talvez fosse diferente. Devia-o a mim, e a meus milhões — tá bom, dúzias — de fãs, descobrir.
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O livro chegou aproximadamente dez dias mais tarde. Não estava em condição “boa”. Parecia que alguém o tinha deixado fora na chuva e então fez xixi nele. Mas era legível. Fui ao índice, e descobri que a tragédia do R-101 foi coberta economicamente em somente quatro páginas. Booth gasta o primeiro par de páginas relatando os acontecimentos em detalhes mínimos. Ele então apresenta a teoria pioneira que explicará tudo.
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Eileen Garrett, ele nos conta, era “mulher de permanente curiosidade. As cópias dos desenhos técnicos de aeronave poderiam ter chegado à psíquica muito antes da tragédia. Suas amizades nos altos escalões eram numerosas. A segurança não era apertada nesse período de paz eufórica. A nação inteira ficou fascinada pela construção desta nova maravilha das vias aéreas.
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“Estamos cientes que ela tinha acompanhado sua construção. No seu livro Eileen Garrett and the World Beyond the Senses [Eileen Garrett e o Mundo além dos Sentidos], Allan Angoff… revela que ‘ela tinha predito (a tragédia do R101) muito antes do dirigível ter batido na França’. Outros que estudaram sua construção cuidadosamente, perceberam defeitos potenciais perigosos.
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“A médium era uma mulher brilhante. Sua carreira subseqüente como uma pesquisadora psíquica, editora e administradora, tanto na Grã-Bretanha quanto nos Estados Unidos provam isto. Podia deduzir exatamente a seqüência provável de acontecimentos fatais apenas juntando fragmentos de relatórios de jornal, verificar suporte para suas investigações anteriores e talvez mesmo discutir a questão em aparente inocência com um estimado amigo técnico do aeródromo.
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“Vôos preliminares de teste de uma aeronave, curtos, revelam defeitos que ajudam vereditos postmortem. O confidente de Garrett, talvez notando mais tarde que ela o escolhera, dificilmente ousaria revelaria a fonte verdadeira de alguma informação da sessão. O próprio emprego e posição seriam postos em perigo e a reputação de um amigo acabaria”.
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O resto do tratamento de Booth do mistério do R-101 consiste numa discussão breve de uma autobiografia fraudulenta de Howard Hughes escrita por Clifford Irving, e a fraude bem conhecida do Homem de Piltdown. Estes casos provam que as pessoas podem ser enganadas.
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Agora, quando leio isto, eu tenho que confessar que fiquei muito animado. Sinto que eu acabo de receber uma revelação de importância assustadora e potencialmente de implicações que alteram minha vida — a saber, que eu nunca devo, jamais, de forma alguma outra vez comprar algo publicado pela Prometheus Books.
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Eu também compreendi que Booth tinha provado seu caso conclusivamente em ao menos um aspecto. É possível para as pessoas serem enganadas. Caso exemplar: Eu tinha sido enganado em comprar Psychic Paradoxes.
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É provavelmente um desperdício de pixéis preciosos de computador gastar muito tempo refutando este argumento notavelmente mudo. Alguns pontos talvez sejam importantes.
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1. Eileen Garrett de fato tinha ouvido do programa R-101 antes do choque. Todos na Grã-Bretanha tinha ouvido dele. Atraiu tanto interesse público como o programa Apollo da América da década de 1960. Mas os detalhes técnicos da construção do dirigível nunca foram publicados, e a pessoa média não sabia mais sobre os pontos essenciais dos dirigíveis do que o americano médio nos 1960 sabia sobre naves espaciais.
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2. Garrett de fato alegou ter previsto o choque. Ela não fez nenhum segredo disto, e foi mencionado no livro do John Fuller e muitos outros lugares. Ninguém jamais fez muito disso. Psíquicos sempre recebem (ou alegam receber) premonições.
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3. Garrett teve “amizades em altos escalões”. Ela era um membro da comunidade literária de artes de Londres. Constando entre seus amigos havia luminares tais como James Joyce e George Bernard Shaw. Não há nenhuma razão para pensar que ela alguma vez reuniu-se com engenheiros aeronáuticos, nem que havia qualquer sobreposição entre o círculo literário e teatral em que ela andava e a fraternidade bem organizada e integrada de engenheiros peritos trabalhando num projeto secreto do governo.
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4. Garrett era inegavelmente “uma mulher brilhante”. E era certamente bem sucedida como uma pesquisadora psíquica, editora, e administradora. Nenhum destes talentos a qualificaria para o trabalho de “juntar fragmentos de relatórios de jornal [e] verificar o apoio sobre suas investigações anteriores (que investigações)? para deduzir algo sobre o fracasso mecânico de um dirigível. O brilho de Garrett não residia na área de mecânica ou engenharia. Ela nem sequer sabia como guiar um carro, e sua ignorância de todas as coisas mecânicas era conhecida.
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5. Garrett poderia ter tido “um estimado amigo técnico do aeródromo” que servisse como um confidente secreto? Bem, esta alegação é certamente impossível desmentir — se o relacionamento era secreto, então por definição nunca foi descoberto. Há qualquer evidência que teve tal relacionamento? Não. Essa possibilidade foi alguma vez levantada na época? Sim. Suas declarações sobre o choque foram suficientemente específicas para despertar a suspeita do governo, que enviou agentes para investigar Garrett. Nenhum elo entre ela e o projeto do R-101 ou de qualquer de seus participantes foi descoberto.
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Mas talvez os investigadores simplesmente não fossem suficientemente bons, ou Garrett era esperta demais para eles. Teria que ter sido muito esperta de fato. Presumivelmente, de acordo com a “teoria” de Booth, ela era suficientemente esperta para antecipar que o dirigível bateria no futuro próximo. Decidiu que podia usar este acontecimento para aumentar sua reputação como psíquica. Para armar seu esquema, ela teve que obter ajuda de um técnico trabalhando no projeto super secreto e obtido informação confidencial dele, incluindo mesmo desenhos técnicos! Ela então teve que usar sua inteligência formidável para antecipar como o choque ocorreria – empregando uma corrente de raciocínio dedutiva que estava aparentemente além das capacidades dos próprios engenheiros. Ela também teve que aprender todo o calão técnico relevante de modo que pudesse recitá-lo em suas sessões. Além disso, teve que ser tão fluente em seu uso deste calão e tão informada sobre os conceitos subjacentes que ela podia se empenhar em diálogos extensos, altamente técnicos com um perito de aeronáutica. Realizou esta façanha apesar do fato que nunca em sua vida, antes ou desde então, mostrar qualquer interesse ou conhecimento de mecânica. Ela também teve que aprender tanto sobre os maneirismos dos membros mortos da tripulação, inflexões vocais, e viradas de frase que ela podia personificá-los suficientemente bem para enganar alguém que os tinha conhecido em vida.
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Tudo isto é plausível, Booth sugere, porque, afinal de contas, as pessoas foram enganadas por Clifford Irving e pelo Homem de Piltdown.
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Se qualquer um da Prometheus Books ler isto, eu por favor poderia receber meus $15 de volta?
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http://michaelprescott.freeservers.com/r-101.html
setembro 9th, 2014 às 7:20 AM
Sobre o R-101, veja o que diz K. M. Goldney no PSPR de 1938:
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I might, perhaps, particularly mention the interest aroused some years ago as a result of Mrs Garrett’s trance utterance concerning the loss of the airship R101. Its destruction was predicted, she tells me, in trance communications purporting to come from the well-known airman Hinchliffe, who lost his life in an attempted east-to-west crossing of the Atlantic. These communications have been described in a book entitled The Return of Hinchliffe, published by the Psychic Press. Forty-eight hours after the news was first published of the loss of the R101 in 1930, its commander, Lieut. Irwin, purported to communicate through Mrs Garrett at a sitting being held by Mr Harry Price. This has been described by Mr Price in his book Leaves from a Psychist’s Case-book (London, 1933). The description given of the disaster seemed to be beyond the knowledge of the man in the street. Mr Price therefore got into touch with the airship base at Cardington, Bedfordshire; and I can myself testify that an official from Cardington, who subsequently visited Mr Price at the National Laboratory of Psychical Research, was definitely of opinion that the trance utterance contained information not only beyond the knowledge of the man in the street, but known only to a small group at Cardington, of which the purporting communicator was one. So far as this individual testimony is concerned, therefore, a -prima facie case for paranormal knowledge appears to have been made out, which might repay further investigation.
setembro 9th, 2014 às 12:06 PM
Vitor, pode ser que Booth e a Prometheus Books não sejam confiáveis. Muito menos, entretanto, é Prescott.
Se não soubéssemos que é simpatizante da parapsicologia, induziríamos tal fato pelo texto apologético que você transcreveu, além de recheado de sarcasmo.
Ele julga livros pela capa. Fala desnecessariamente das condições deploráveis em que se encontrava o exemplar usado que comprou, como se isso tivesse algo a ver com o texto, e ainda, por ter lido UM livro da Prometheus do qual não gostou, diz, textualmente: “a saber, que eu nunca devo, jamais, de forma alguma outra vez comprar algo publicado pela Prometheus Books.”
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Não lhe parece que ele forma opiniões um tanto açodadamente?
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Prescott trabalha com cinema, não obstante tem um blog, de onde você deve ter retirado o texto, no qual exalta sua crença em fantasmas e periparaassuntos.
Ele faz filmes de terror.
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http://michaelprescott.typepad.com/
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Neste blog, citado acima, ele escreveu o seguinte texto:
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The Atlantic has an article on why people believe in ghosts. I haven’t read it. I did read a short excerpt on the political site Hot Air, which included this tidbit:
It turns out that a significant amount of people report having personally experienced paranormal activity. In a study published in 2011, 28.5 percent of undergraduate students surveyed at a southern university reported having had a paranormal experience. In a 2006 Reader’s Digest poll, 20 percent of respondents (21 percent of women and 16 percent of men) reported that they had seen a ghost at some time in their lives.
After reading the excerpt, I looked through the comments on Hot Air. It’s a conservative site with a somewhat cynical attitude, and I figured most of the comments would be scathingly skeptical. Some were. But other people were surprisingly open about their own experiences and opinions.
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Ele mesmo confessa que tem preguiça de ler. Leu apenas uma passagem, foi direto aos comentários.
Nota-se o viés gritante de Prescott.
Acima do texto referido consta um desenho de um fantasminha alado.
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Se Booth não está com essa bola toda, muito menos Prescott.
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Se ambos não fizeram uma profunda pesquisa do caso, por qual razão devemos escolher um ou outro?
Fiquemos então só com nossas opiniões.
Se uma história sobre uma psíquica fantástica, prodigiosa, que fez sucesso há quase um século parece fantástica demais, devemos acreditar nela ou desacreditar?
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Por que você não escolhe um detetive psíquico mais recente, algum atual, já que existem tantos?
Por que só cita pessoas do tempo do ADUIN e do HOUDINI?
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Assim ficamos só no campo das conjecturas.
Se fosse de um dos atuais inúmeros colaboradores da eficiente polícia americana, ficaria mais fácil para nós analisarmos o caso.
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Se eu disser que Dom Frei Henrique de Coimbra (o da primeira missa no Brasil) tinha poderes paranormais, de que adiantará ficarmos discutindo mofo e teias de aranha, conjecturando sobre o passado distante e citando autoridades?
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Já que existem tantos detetives médiuns ativos HOJE, poste um artigo sobre um deles.
setembro 9th, 2014 às 12:19 PM
“Uma prática muito comum em alguns países é a o uso de “detetives psíquicos” na resolução de casos policiais problemáticos. Pessoas, que se dizem com poderes psíquicos, fazem uso de técnicas de “Leitura Fria” (Cold Reading)*,e se aproveitam do desespero das pessoas para promoção pessoal.
Banachek, um dos meus ídolos do Mentalismo, se tornou um novo cruzado contra os que fazem este tipo de atividade. Simples: Um milhão de dólares para quem provar que possui habilidades psíquicas. O programa agora será exibido pela ABC.
O desafio não é novo. Na verdade o One Million Dollar Paranormal Challenge, existe desde 1996 neste valor. A James Randi Educational Foundation se propõe a pagar um milhão de dólares a qualquer um que demonstrar evidência de evento paranormal, sobrenatural ou de poderes ocultos, em condições de testes aceitas por ambas as partes.”
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Para sua reflexão, dos demais analistas e dos leitores que não comentam, deixo aqui uma leitura curta:
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Evidência de Percepção Extra-Sensorial falha em teste-chave
Peter Aldhous para The New Scientist
Nós não conseguimos ver o futuro. Esta é a conclusão da meta-análise de estudos que tentam replicar as surpreendentes descobertas da premonição – que sugere que o comportamento das pessoas é influenciado por eventos que ainda não ocorreram.
As descobertas originais, reveladas em 2010 por Daryl Bem, da Universidade de Cornell, em Ithaca, Nova York, poderia ter criado uma reviravolta em nosso conhecimento estabelecido de causalidade e percepção humana. Aposta da New Scientist na época era de que a maioria das tentativas de repetir os experimentos iriam falhar ao tentar replicar os resultados de Bem.
Os experimentos de Bem foram surpreendentemente simples: ele produziu os bem-conhecidos experimentos psicológicos – por exemplo, aqueles que mostram que digitando palavras selecionadas a partir de uma lista prévia, facilita a sua recordação mais tarde – na ordem inversa. Neste caso, estudantes voluntários eram melhores lembrando palavras que mais tarde iriam escrever.
Vários grupos já tinham relatado anteriormente suas tentativas de repetir o trabalho Bem, mas falharam em replicar suas descobertas. No novo estudo, a equipe liderada por Jeff Galak da Carnegie Mellon University, em Pittsburgh, não só conduziram as suas próprias experiências sobre os testes de palavra-recall, mas também fizeram uma análise estatística da combinação de resultados de seu trabalho, com os estudos de Bem e outros 10 experimentos.
Isso é importante, porque tal meta-análises são consideradas a melhor abordagem na avaliação de um corpo de evidência científica – usado, por exemplo, para combinar os resultados de vários ensaios clínicos para determinar se funciona um tratamento médico.
O The Journal of Personality and Social Psychology em que tanto a pesquisa de Bem como o novo artigo foram publicados, já havia sido criticado por não publicar uma tentativa fracassada de repetir o trabalho Bem. Na época, o editor da revista, Eliot Smith, psicólogo da Universidade de Indiana em Bloomington, disse que estava aberto para a publicação de uma meta-análise.
“Parece que as práticas normais de investigação científica e publicação de periódicos podem efetivamente corrigir alegações incorretas ou exageradas”, escreveu Smith em um e-mail para alertar os jornalistas sobre o novo artigo.
“Um efeito não é um efeito a não ser que o efeito possa ser replicável” concluiu Galak e seus colaboradores,que no entanto, elogiaram Bem e incentivaram outros pesquisadores a repetirem seu trabalho.
Artigo original: NewScientist
Outra fonte: Nature
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Universidade testa poderes de médiums em ‘Desafio de Halloween’
A Universidade de Londres e a chamada Sociedade de Céticos de Merseyside realizaram uma experiência na capital britânica para testar se pessoas que se auto-intitulam médiuns têm ou não poderes paranormais, num evento que chamaram de “Desafio de Halloween”.
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BBC Brasil, 31.out.2012
Pesquisadores da unidade de Parapsicologia da Goldsmiths (parte da Universidade de Londres) convidaram dois voluntários que se diziam médiuns profissionais, para testar suas habilidades paranormais em um ambiente controlado.
Eles teriam que adivinhar fatos sobre cinco voluntários – que nunca tinham visto antes da experiência.
Os testes, segundo os pesquisadores, não demonstraram a existência de poderes mediúnicos que desafiem explicações científicas.
O organizador do teste, Chris French, diretor da unidade de pesquisa de Parapsicologia da Goldsmiths, afirmou que os auto-intitulados médiuns tiveram uma taxa de um acerto em cada cinco tentativas.
Este resultado “pode ser totalmente explicado pela probabilidade”, disse o pesquisador.
Michael Marshall, da Sociedade de Céticos de Merseyside, foi além, e disse que a experiência demonstrou que as supostas habilidades especiais de médiuns “não são baseadas na realidade”.
Controvérsia
No entanto, Patricia Putt, uma das médiuns envolvidas no teste, contestou as conclusões, dizendo que ela precisaria ter interagido cara a cara com as pessoas e ouvir suas vozes, “para que a conexão fosse estabelecida”. Os chamados médiuns e os voluntários foram separados por um cubículo durante o teste.
Segundo ela, o experimento “não prova nada”. Patricia afirmou ainda que seu índice de sucesso geralmente é muito alto.
“Os cientistas têm a cabeça muito fechada”, disse.
Segundo Patricia, há golpistas se passando por médiuns, mas ela disse acreditar ser um erro dos pesquisadores acreditar que todos os paranormais são iguais.
Fonte: BBC Brasil
setembro 9th, 2014 às 12:20 PM
Todo quadro de detectives-médiuns e vedores remotos da polícia Americana estão trabalhando H24 na localização do #MH370.
De formas que HOJE eles estão todos ocupados. Mas no máximo até o fim-da-semana deverá estar localizado o(s restos do?) aparelho.
Previsão de G Grassouillet.
setembro 9th, 2014 às 12:26 PM
A propósito, Sr. Administrador: o que os ψquicos informaram sobre a Amelia Earhart e o navegador (cujo nome não lembro).
Eles pousaram em terra ou mar?
setembro 9th, 2014 às 12:30 PM
Ficar cara a cara com a pessoa facilita a leitura fria.
Dizer que cientistas têm a mente fechada é uma redundância. A dúvida sistemática é uma das ferramentas da ciência.
Partimos da dúvida para a certeza, do sim ou do não.
Não podemos partir da premissa de que um fato é verdadeiro para investigá-lo.
É sempre assim.
Dizer que existem fraudadores, mas que psi realmente existe não ajuda, pois assim teríamos de provar que TODOS os alegados fenômenos são fraudados, o que é um trabalho que nem Héracles ou Kal-El são capazes de fazer.
Mais fácil é provar que um ou alguns casos são verdadeiros, sem qualquer sombra de dúvida.
Aí é que a porca torce o rabo, como diria MONTALVÃO, pois sempre que se cita uma certeza, um fato provado, tudo não passa de alegações de simpatizantes ou, pior ainda, exaltadores do fenômeno.
Até prova incontestável em contrário, para mim psi é fantasia, pensamento mágico, wishful thinking, ou pura malandragem mesmo, em alguns casos.
setembro 9th, 2014 às 12:32 PM
Psi e espiritismo, assim como qualquer religião ou pseudo-ciência (homeopatia, i-ching, acupuntura) é tudo farinha do mesmo saco.
setembro 9th, 2014 às 2:05 PM
E o túmulo do Alexandre? Lembrando que o Nascido Muitas Vezes foi companheiro dele, deve ter-se interessado em acompanhar o que ocorria c/o local ao longo dos séculos…
setembro 9th, 2014 às 9:01 PM
Marciano,
o Prescott, como consumidor, ficou indignado. E quem não ficaria, tendo recebido o livro no estado que recebeu e se sentindo enganado com a propaganda referente à resolução do caso? Quanto a você dizer que ele leu apenas UM livro da Prometheus, não é o que se depreende da frase “Prometheus Books é conhecida por publicar um grande número de panfletos anti-paranormais e anti-religiosos, muitos dos quais parecem ser escritos apressadamente e indiferentemente editados.”Além disso, ele conhece os escritos de Paul Kurtz, o editor.
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De minha parte, posso dizer que há anos converso com o Prescott nunca vi nada de desonesto da parte dele, ou que permitisse dizer que ele era “não confiável”. E temos nossas divergências, por exemplo, ele acredita que a Eusapia Palladino tinha algo de genuíno, e eu não.
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Quanto a ele ter “preguiça de ler”, no blog dele tem vários reviews de livros. Preguiça ele não tem, pode ter certeza. Mais importante do que ler tudo ou não, a honestidade está em informar o leitor do tipo de leitura que você fez (ou não fez).
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Suas outras perguntas:
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a) “Se ambos não fizeram uma profunda pesquisa do caso, por qual razão devemos escolher um ou outro?”
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O Prescott se baseia na pesquisa (até certo ponto, profunda) de Fuller sobre o caso. Mas se você ficou insatisfeito com os dois, o melhor é fazer sua própria pesquisa. É mais trabalhoso, mas muito mais recompensador.
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b) “Se uma história sobre uma psíquica fantástica, prodigiosa, que fez sucesso há quase um século parece fantástica demais, devemos acreditar nela ou desacreditar?”
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Devemos pegar todo o material (ou o máximo que pudermos) que ela e os pesquisadores nos deixaram e tentar tirar nossas próprias conclusões. De minha parte, por mais fantásticas que as histórias pareçam, muito mais difícil de acreditar é que tudo tenha sido um hoax… vários pesquisadores de várias partes do mundo observaram fenômenos fantásticos em sua presença, sob boas condições de controle. Nunca foi pega em fraude e dedicou toda a sua vida à pesquisa, tal qual Piper. Só posso admirar uma médium assim.
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Quanto a escolher um psíquico mais atual, adiantaria? Parece que por mais casos que resolva, enquanto o psíquico não apontar a localização do MH370 não convencerá ninguém… e duvido que mesmo que aponte corretamente, isso convenceria os céticos… provavelmente diriam “agora descubra o corpo de Jimmy Hoffa!”. E mesmo que descobrisse, iam continuar a criar novas exigências para não se verem obrigados a dar o braço a torcer…
setembro 9th, 2014 às 10:33 PM
Porque o #MH370 é o que interessa agora. Simples assim!
Como que não convencerá os céticos?
Nós não concordamos com o seu experimento de telepatia?
Donde estamos com este?
setembro 10th, 2014 às 12:37 AM
VITOR,
GORDUCHO já disse tudo, eu apenas endosso o que ele diz.
Vamos às nossas próprias pesquisas, não de livros, mas de experimentos.
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“Quanto a escolher um psíquico mais atual, adiantaria?”.
Eu discordo.
Acho que os crentes do paranormal e espiritismo é que querem que TODOS os alegados fenômenos sejam provados como fraude.
Se provarmos que TODOS foram fraudados, vão alegar que apareceu um anãozinho gigante em seu jardim. Lá vamos nós de novo.
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O que adiantaria no caso do MH370 é que NINGUÉM sabe onde ele está. Se um psychic apontasse a localização exata, do nada, out of blue, eu diria que estamos diante de um fenômeno que merece ser bem investigado (não explicado).
Já falar do R101 é outra coisa. Aconteceu em 1929. Só Arduin conhece essas coisas do período pré-cambriano.
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Para ser honesto, das hipóteses que você mencionou, a única que não me levaria a querer investigar é justamente a localização do corpo do Hoffa. Algum mafioso dos velhos tempos ou um seu descendente pode saber e contar para o falso médium. Eu não daria nem bola.
Será que algum desses muitos detetives médiuns consegue dar a localização exata do MH 370 ou seus destroços AGORA, antes que seja tarde?
Pode ser que descubram, aí aparece a história de que alguém já tinha previsto a localização. Quero ver a previsão AGORA.
A diferença entre 1929 e 2014 é de 85 anos. Posso falar o que quiser de qualquer fato ocorrido naquele tempo. Como vamos saber como se passaram realmente os fatos?
setembro 10th, 2014 às 12:45 AM
Para você ter uma ideia mais precisa do que estou dizendo, Divaldo falou, em uma palestra que está na net, que em algumas ocasiões saía uma luz do peito de cx, a qual ele procurava ocultar, por modéstia.
Como podemos provar que é mentira?
Se cx estivesse vivo, poderíamos pedir a ele que mostrasse a luz, então investigaríamos.
Claro que a modéstia dele não permitira os experimentos.
Podemos afirmar que é mentira porque não se sabe de ninguém que emane luz do peito.
Alegações fantásticas devem ser provadas verdadeiras, não provadas falsas.
Tudo leva a crer que o insignificante José Joaquim da Silva Xavier teve os cabelos e a barba raspados antes da execução, como era costume na época. Os mentirosos livros de história, que BIASETTO deve recomendar em suas aulas, ensinam que ele desfilou para o cadafalso vestido com uma túnica branca, cabelos e barbas longas, para ficar com a imagem que artistas inventaram sobre o inexistente personagem Forrest Gump.
Percebeu como depois de muitos anos pode-se inventar qualquer coisa?
setembro 10th, 2014 às 7:58 AM
E o túmulo do Alexandre? Lembrando que o Nascido Muitas Vezes foi companheiro dele, deve ter-se interessado em acompanhar o que ocorria c/o local ao longo dos séculos…
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Em 13 de abril de 2011 falei com o Schwartz que me disse:
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“I believe it is now possible to identify Alexander’s bones, and thus confirm one of the most important reconstructive insights to come out of The Alexandria Project — the confirmation through DNA analysis of the “red stained bones” whose existence history and location were predicted by George McMullen, and which we located. I believe you have a copy of the film so you can watch the prediction being made, and see the site of the bones.
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Two years ago I entered into a dialogue through an intermediary with Zahwi Hawass, the official who controlled antiquity research in Egypt about doing a DNA analysis of the bones. This was possible because subsequent to The Alexandria Project, Phillip’s bones — Alexander’s father — had been discovered, so the comparison could be made. The timing was dictated by the fact that Hawass had just established, in Alexandria, the world’s first DNA laboratory specifically designed to do analysis of ancient bones.
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Sadly, he is out of office as part of the revolution going on in Egypt. The whole issue of Egypt’s antiquities policies, and who to contact is difficult to determine. However, I will keep at this. It is such a wonderful and elegant example of remote viewing. Made nearly four decades ago and captured on film. “
setembro 10th, 2014 às 8:07 AM
Suscintamente: onde é o túmulo? Na mesquita?
Obs.: não conheço Alexandria, falo por leituras.
setembro 10th, 2014 às 8:11 AM
Porque o #MH370 é o que interessa agora. Simples assim!
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Mas você ainda não entendeu que se o MH370 caiu no mar, várias partes dele podem estar indo em direções diferentes, e pior, como estariam se movendo, a localização de um dia não seria a localização do dia seguinte? Você não acha que isso atrapalharia a visão remota? Ou ainda que esteja tudo num local, que pode estar a profundidades abissais impossibilitando a recuperação? E mais importante de tudo, nenhum familiar requisitou até agora nada a psíquico algum? Deram alguma peça de roupa do familiar falecido que auxiliasse a visão remota, como fizeram com Garrett?
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Como que não convencerá os céticos?
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Dirão “coincidência”. Muitos simples. Já fizeram isso antes com as pesquisas de Stephan Schwartz. Aí ele provou a eficácia da visão remota de novo, e de novo, e de novo, e em vez de admitirem, simplesmente ficaram mudos… tipo o Montalvão, que pediu por testes objetivos de localização de uma pessoa viva, postei o da Eileen Garrett e ele desapareceu…
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Nós não concordamos com o seu experimento de telepatia?
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Sim, concordaram, e aí, já foram testar a criança savant? Entraram em contato com a pesquisadora pelo menos?
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Donde estamos com este?
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Com este penso que há várias diferenças para os casos em que os psíquicos ajudam a polícia ou na descoberta de artefatos pela arqueologia.
setembro 10th, 2014 às 8:15 AM
Suscintamente: onde é o túmulo? Na mesquita?
Obs.: não conheço Alexandria, falo por leituras.
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Creio que isso esteja dito no livro The Alexandria Project, o qual ainda não comprei.
setembro 10th, 2014 às 8:21 AM
Ah! A FAA, o FBI, os governos da Malásia, da China, da Austrália, gastos bilhões e bilhões de unidades monetárias diversas, a nenhum se lhes ocorreu que seria mais barato a consultoria desses úteis psíquicos 😆
Como digo: de tanto estudar o CX, o Sr. aprendeu a arte de produzir desculpas. E, como comum, superou o Mestre!
Só posso falar por mim: convenceria sim.
Que criança savant? Que “pesquisadora”? Os pesquisadores seremos nós + os que o Sr. apresentar. Ainda não conseguiu entender, após semanas. E, vez de tanto Ctrl C + Ctrl V, leia o que está sendo conversado.
setembro 10th, 2014 às 8:25 AM
Esse livro é essencial que seja o de 1983 (acho que é a data, ou seja o original). Creio que já deve ter percebido, não?
Seria aí interessante como exercício plotar as estruturas tipo no TrackMaker…
setembro 10th, 2014 às 8:35 AM
Vou tentar conseguir as coordenadas reais das estruturas. Aí, quando o Sr. obtiver as informadas pelos espíritos, comparamos.
Não custa nada, só gasta-se olho e dedos 😀
setembro 10th, 2014 às 8:43 AM
Ah! A FAA, o FBI, os governos da Malásia, da China, da Austrália, gastos bilhões e bilhões de unidades monetárias diversas, a nenhum se lhes ocorreu que seria mais barato a consultoria desses úteis psíquicos
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Você não leu que o FBI nega a participação de psíquicos, mesmo sendo contradito pelos fatos?
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Posner notes that Renier [uma psíquica] says she “will not accept a case unless an officially authorized representative of the agency having jurisdiction contacts her directly,” and he then claims that this contradicts ex-FBI agent Robert K Ressler’s statement that Renier had not been used by the FBI in “any regular capacity” (p. 69). Posner ignores the obvious distinction between formal and informal solicitation of her services; the fact remains that FBI agent Ressler asked for her help on a case. Yet Posner also pounces on small and petty distinctions. For example, Ressler said that Renier was not an instructor for the FBI (p. 69). This is correct in that she has never had a regular position with that tide there, but Posner overlooks the fact that Renier had been an invited lecturer at the FBI Academy.
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Fonte: JP 1995, escrito por Marcelo Truzzi.
setembro 10th, 2014 às 8:46 AM
Olhe só essa pérola:
Deram alguma peça de roupa do familiar falecido que auxiliasse a visão remota, como fizeram com Garrett?
Nenhuma dessas agências teve a iniciativa de mandar um funcionário (o mais inútil de todos, um aspone…) pegar uma peça de roupa d’algum do 200+ desaparecidos.
Ah… sei! Tinha que ser uma roupa que ele estivesse usando durante o voo. Claro… demorei um pouquinho mas entendi.
setembro 10th, 2014 às 8:48 AM
Ah! O FBI nega que use psíquicos…
Bem, está sendo produtiva para o Sr. nossa conversa hoje, percebo. Que bom!
setembro 10th, 2014 às 8:53 AM
Neste caso tem que ser uma roupa que estava sendo usada no momento do (suposto) desastre aviatório.
No caso de fotos para psicometria genérica, pode ser qualquer foto de baú…
Entendi… meu raciocínio é lento devido aos lipídios no neurônio, mas chego lá…
setembro 10th, 2014 às 1:23 PM
“Mas você ainda não entendeu que se o MH370 caiu no mar, várias partes dele podem estar indo em direções diferentes, e pior, como estariam se movendo, a localização de um dia não seria a localização do dia seguinte? Você não acha que isso atrapalharia a visão remota? Ou ainda que esteja tudo num local, que pode estar a profundidades abissais impossibilitando a recuperação? “.
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Se as coisas fossem assim, Robert Ballard não teria encontrado os destroços do Titanic espalhados por uma imensa área, 73 anos depois, a 4,5 km de profundidade, por meios científicos de verdade.
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“Você não leu que o FBI nega a participação de psíquicos, mesmo sendo contradito pelos fatos?”.
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Por que será? O prodigioso FBI será tão incompetente ou terá motivos sórdidos para negar a ciência?
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GORDUCHO está começando a pegar o espírito da coisa. Continuando assim, dentro de alguém tempo, seu mentor intelectual, digo, espiritual, o médium G GRASSOUILLET, estará famoso e incontestável.
setembro 10th, 2014 às 1:25 PM
“… dentro de ALGUM tempo…”.
setembro 10th, 2014 às 2:17 PM
Marciano,
4,5km de profundidade seria o início da zona abissal, que do que vi é dos 4 km para baixo, podendo chegar a 11 km. O Titanic estaria a 3,8km de profundidade, segundo esse site:
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http://www.lr1.com.br/index.php?pagina=noticia&categoria=¬icia=51640
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Note que mesmo sendo apenas o início da zona abissal, décadas após a descoberta do Titanic ainda estão recuperando os objetos pessoais dos passageiros, para ver a dificuldade que é… imagine se o avião ficou a profundidades maiores que essa!
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http://viajeaqui.abril.com.br/materias/fotos-objetos-encontrados-no-titanic
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Note, ainda, o enorme trabalho de Ballard para conseguir localizar os destroços:
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Durante 73 anos, não foi possível determinar exatamente onde o Titanic havia afundado, para não falar da posição exata dos destroços. Sabia-se vagamente que o acidente teria ocorrido a 380 quilômetros de Newfoundland. As primeiras expedições foram enviadas em 1963, mas a maioria fracassou por falta de financiamento. A uma profundidade de quase 4 mil metros, o trabalho só seria possível com submarinos especiais, o que tornava a busca extremamente cara. Em 1980, o oceanógrafo Robert Ballard convenceu a marinha americana a desenvolver um sistema de busca subaquático, em parceria com seu instituto. Cinco anos depois, eles finalmente estavam prontos.
Na noite de 1º de setembro de 1985, a tela de um submarino não-tripulado mostrou as primeiras imagens dos destroços do Titanic. Usando a sonda Argo, rebocada através do solo do oceano por um cabo, foram tiradas cerca de 20 mil fotografias em quatro dias: imagens tênues de caldeiras, chapas de aço, louças e sapatos. As fotos, que foram impressas em todo o mundo como a primeira prova documental do naufrágio do Titanic, confirmaram a teoria: o enorme corpo do navio havia realmente se rompido em duas partes. Enquanto a proa estava relativamente bem preservada, a popa parecia ter sido severamente danificada ao bater no solo do oceano. Os destroços estavam esparramados ao longo de 600 metros, separando a proa da popa.
Temendo pilhagens, a equipe da expedição inicialmente manteve a posição exata dos destroços em segredo. Um ano depois, Ballard e dois colegas exploraram os restos do gigante do oceano em um submarino especial para grandes profundidades. Nos arredores escuros do naufrágio, o pequeno submarino mergulhou ao redor dos destroços. A equipe promoveu um total de onze missões submarinas, com duração de quatro horas cada. A essa famosa expedição, logo se juntaram outros pesquisadores, cujo objetivo maior não era apenas examinar as ruínas do navio: muitos objetos valiosos que pertenciam aos passageiros do Titanic foram recuperados. Hoje em dia, qualquer pessoa pode literalmente passear de submarino até o naufrágio, pagando a módica quantia de 30 mil euros pelo privilégio.
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Note também que o Titanic tem vários episódios de premonição associados a ele, inclusive (parece, não achei onde estaria a fonte original) o aviso de três médiuns ao jornalista W. T. Stead para não viajar no mês de abril de 1912 e que ele estaria no meio de uma catástrofe na água:
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http://super.abril.com.br/cotidiano/premonicao-farejando-desgracas-445645.shtml
setembro 10th, 2014 às 2:19 PM
Por que será? O prodigioso FBI será tão incompetente ou terá motivos sórdidos para negar a ciência?
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Acho que é justamente por esse pensamento de que,” se usa psíquicos para solucionar os casos, então é incompetente” que o FBI nega usá-los (mas comprovadamente usa).
setembro 10th, 2014 às 2:21 PM
Que criança savant? Que “pesquisadora”? Os pesquisadores seremos nós + os que o Sr. apresentar. Ainda não conseguiu entender, após semanas.
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Incrível é vc me perguntar que criança savant e que pesquisadora após semanas…
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E, vez de tanto Ctrl C + Ctrl V, leia o que está sendo conversado.
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Vc já leu isso aqui?
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http://obraspsicografadas.org/2011/caso-fantstico-na-arqueologia-a-localizao-e-reconstruo-de-uma-estrutura-bizantina-em-marea-egito-incluindo-uma-comparao-entre-o-sensor-remoto/
setembro 10th, 2014 às 2:47 PM
😆 4,5km de profundidade seria o início da zona abissal, que do que vi é dos 4 km para baixo, podendo chegar a 11 km. O Titanic estaria a 3,8km de profundidade, segundo esse site:
Quer dizer que os espíritos têm limite de profundidade para mergulharem. Será que não existem peri-escafandros na erraticidade?
Os chiquistas têm uma unidade de resgates para desastres aviatórios. Vou pesquisar se não têm espíritos mergulhadores p/trabalhos subaquáticos.
setembro 10th, 2014 às 2:49 PM
A questão não é essa. A questão é: ainda que os psíquicos deem a localização precisa, como o governo vai averiguar (SUPONDO que esteja a profundidades abissais)?
setembro 10th, 2014 às 3:40 PM
Se algum dia os destroços do MH370 forem encontrados por meios científicos e não estiverem em profundezas abissais, nem que leve 73 anos, como aconteceu com o unsinkable (o que não é unthinkable), você promete rever suas opiniões?
setembro 10th, 2014 às 3:42 PM
Eu e GORDUCHO reveremos as nossas, se algum psychic encontrá-los per se, sem ajuda não-paranormal.
Tá valendo?
setembro 10th, 2014 às 5:47 PM
Os psíquicos deem a localização aproximada digamos que com 1° de precisão (ou seja um retângulo esférico com ~ 3600 sq nmi de área). Não interessa se descobrirem agora, daqui a 20 anos ou nunca.
O que não vale é depois de descobrirem aparecerem os que secretamente haviam previsto.
Certo?
setembro 10th, 2014 às 5:57 PM
Claro que também valerá se o psíquico der uma localização menos precisa porém totalmente fora daquela área deduzida a partir das triangularizações dos bips.
Ou seja: apresentem suas leituras, não importa se e quando vai ser descoberto.
Poderíamos concordar ao menos nisso?
setembro 10th, 2014 às 6:05 PM
[…] ao jornalista W. T. Stead para não viajar no mês de abril de 1912
O WT Stead foi para quem o Crookes disse que tinha acidentalmente destruídos os negativos e impressos originais. Daí eu acho que ele com o tempo caíra na real e ficou envergonhado de ter embarcado na história da Florrie com os panos.
setembro 10th, 2014 às 8:59 PM
Endosso “in totum” a proposta de GORDUCHO.
O que importa é que a localização seja antes de que sejam os destroços encontrados por outros meios e que não sejam embasadas vagamente em previsões de possíveis locais já determinados por tecnologia verdadeira.
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Se e quando isso acontecer, eu passo a me interessar pelo paranormal pra valer.
ATENÇÃO: NÃO VALE se a notícia da previsão paranormal só aparecer DEPOIS de localizados os destroços.
setembro 10th, 2014 às 9:06 PM
Parece que a ALS (amyotrophic lateral sclerosis) finalmente está degenerando o cérebro de Hawking.
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“A partícula de Deus, conhecida como bosón de Higgs, poderia destruir o Universo, segundo o físico Stephen Hawking , que escreveu o prólogo do livro “Starmus, 50 anos do homem no espaço”. A informação foi divulgada por meio de um twitte da organização do festival Starmus. O bosón de Higgs é uma partícula considerada chave para entender a formação do Universo e, segundo informa The Daily Mail, Stephen Hawking afirma que se os cientistas pressionarem a “partícula de Deus”, um desastre poderia ser causado.”
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Domage!
setembro 10th, 2014 às 9:26 PM
Vejam porque eu vivo dizendo que não dá para confiar nem na ciência de verdade, quando ela ultrapassa os limites dos testes de laboratório para enveredar pelo campo da filosofia:
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“28/01/2014 18h43 – Atualizado em 28/01/2014 18h43
Stephen Hawking surpreende ao dizer que buracos negros não existem
Físico é um dos responsáveis pela teoria moderna sobre buracos negros.
Para especialistas, proposta é plausível, porém radical.
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Um artigo publicado pelo físico Stephen Hawking na última semana tem provocado burburinho no mundo científico. Sendo ele próprio um dos criadores da teoria moderna sobre os buracos negros, ele afirmou no artigo que o fenômeno pode não existir.
O cientista parte da ideia de que a teoria corrente por trás dos buracos negros não se confirma sob a ótica da teoria quântica, somente sob a ótica da relatividade. Ele disse à revista “Nature” que, enquanto a teoria clássica afirma que não há como escapar de um buraco negro, a teoria quântica “permite que energia e informação escapem de um buraco negro”.
A teoria clássica, citada por Hawking, prevê a existência de um “horizonte de eventos” no buraco negro. Trata-se de uma região próxima de um buraco negro na qual a gravidade é tão forte que nada consegue escapar, nem mesmo a luz. É justamente a existência desse fenômeno que é contestada pelo físico em seu novo artigo.
“A ausência de um horizonte de eventos significa que não há buracos negros – no sentido de regimes dos quais a luz não pode escapar para o infinito”, diz o artigo de Hawking.
Firewall
Há cerca de um ano e meio, cientistas do Instituto Kavli de Física Teórica, em Santa Barbara, nos Estados Unidos, já haviam proposto uma teoria que levava em conta as regras da mecânica quântica – que rege o comportamento de partículas minúsculas como moléculas, átomos e elétrons – sobre a ação dos buracos negros.
Enquanto a teoria clássica defende que um objeto, ao passar pelo horizonte de eventos, é “sugado” de forma suave para dentro do buraco negro, a teoria formulada no Instituto Kavli defende que, ao atingir o horizonte de eventos, o objeto seria imediatamente reduzido a seus elementos fundamentais e, na prática, dissolvido. Isso por causa da presença de uma região altamente energética, batizada pelos cientistas de “firewall”.
Inspiração
A ideia para o artigo de Hawking, segundo a revista “Nature”, surgiu depois de uma conferência que Hawking fez via Skype em agosto de 2013 em uma reunião sobre “firewalls” organizada pelo Instituto Kavli. O físico propõe uma ideia que seja consistente tanto com a teoria quântica quanto com a relatividade.
Hawking descreve no artigo que o que existe no buraco negro não é nem o horizonte de eventos nem o “firewall”, mas um “horizonte aparente”. Esse fenômeno seria capaz de reter e manter a matéria temporariamente, com a possibilidade de liberá-la posteriormente, porém em um formato totalmente distorcido e “bagunçado”.
“O objeto caótico em colapso irá irradiar de forma determinística, porém caótica. Será como a previsão do tempo na Terra. Ela é determinada, mas caótica, então há perda efetiva de informação. Não é possível prever o clima com mais de alguns dias de antecedência”, compara Hawking, na conclusão de seu artigo.
Em entrevista à “Nature”, o físico Don Page, especialista em buracos negros da Universidade de Alberta, no Canadá, afirma que a nova teoria de Hawking é plausível, porém radical ao apresentar a possibilidade de que “qualquer coisa, em princípio, poderia sair de um buraco negro”.
O artigo de Hawking, foi publicado na quarta-feira passada (22) na plataforma “ArXiv.org”, arquivo online mantido pela Universidade de Cornell para artigos científicos nas áreas de física, matemática, ciência da computação, biologia, finanças e estatística. O título, “Preservação de informações e previsão do tempo para buracos negros”, brinca com a dificuldade de se prever o clima, citada pelo físico no texto do artigo.”
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Quem avisa, amigo é.
Estejam sempre com o detector de BS ligado.
Desconfiem de tudo.
Principalmente da pseudociência.
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Sempre digo para compararem o que se diz agora com o que se dizia há dez anos, ou esperar dez anos para ver o que se confirma do que se diz agora.
setembro 10th, 2014 às 10:41 PM
Outra restrição necessária: deve haver coerência entre as leituras, indicando que de fato são os espíritos que estão ditando as informações. Pois que se houver dezenas de psíquicos prevendo em áreas adjacentes dentro da minha hipotética precisão de 1° (60nmi), acabarão cobrindo dezenas de milhares de milhas quadradas e alguém acabará acertando por definição; caso os destroços do aeroplano estejam nessa área obtida pela triangularização dos torpedos. Isso também não vale.
Note, Sr. Administrador, que é totalmente diferente do caso do Croesus, pois que ninguém tinha indicativo do que ele estaria fazendo, sendo que então a possibilidade de acertar sem ajuda do deus (Apollo se não me engano…) era 1/∞. Aqui não.
setembro 10th, 2014 às 11:21 PM
Herodotus tells us that in the Lydian account, Croesus was placed upon a great pyre by Cyrus’ orders, for Cyrus wanted to see if any of the heavenly powers would appear to save him from being burned alive. The pile was set ablaze, and as Cyrus the Great watched he saw Croesus call out “Solon” three times. He asked the interpreters to find out why he said this word with such resignation and agony. The interpreters returned the answer that Solon had warned Croesus of the fickleness of good fortune: see Interview with Solon below. This touched Cyrus, who realized that he and Croesus were much the same man, and he bade the servants to quench the blazing fire as quickly as they could. They tried to do this, but the flames were not to be mastered. According to the story, Croesus called out to Apollo and prayed to him. The sky had been clear and the day without a breath of wind, but soon dark clouds gathered and a storm with rain of such violence that the flames were speedily extinguished. Cyrus, convinced by this that Croesus was a good man, made Croesus an advisor who served Cyrus “well” and later Cyrus’s son by Cassandane, Cambyses. Recently, Stephanie West has argued that the historical Croesus did in fact die on the pyre, and that the stories of him as a “wise adviser” to the courts of Cyrus and Cambyses are purely legendary, showing similarities to the sayings of Ahiqar.
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Source: Wikipédia.
setembro 11th, 2014 às 7:35 AM
Modifico o 1° pois engloba toda a área – a menos que o psíquico informe outro local inesperado, aí sim.
[da BBC 5 September 2014 Last updated at 15:22 GMT]
The hunt for Malaysia Airlines flight MH370 enters a new phase in September, as investigators intensify their search of a refined area of about 60,000 sq km.
This refined search area is located 1,800km (1,100 miles) off the west coast of the Australian city of Perth.
Então para ter validade, o psíquico deverá informar com ~1‘ de precisão. Minha erronea ideia inicial englobaria quase toda área pesquisada 🙁
setembro 11th, 2014 às 12:00 PM
E está fácil para o psíquico, pois se estiver na área informada, não estará em profundezas abissais.
Só não vale indicar quinhentas áreas dentro do perímetro.
Uma só.
Ou é vidente ou não é.
setembro 11th, 2014 às 3:38 PM
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“Dirão “coincidência”. Muitos simples. Já fizeram isso antes com as pesquisas de Stephan Schwartz. Aí ele provou a eficácia da visão remota de novo, e de novo, e de novo, e em vez de admitirem, simplesmente ficaram mudos… tipo o Montalvão, que pediu por testes objetivos de localização de uma pessoa viva, postei o da Eileen Garrett e ele desapareceu…”
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MONTALVÃO COMENTA: a atual posição do Montalvão é de que essa forma de discussão, que vem sendo aqui levada, é desgastante e pouco produtiva. A parte crente recebe as objeções e, como possui bom estoque de informações, devolve um monte de CRT+C, CRT+V como “prova” de que tem provas da eficiência e realidade do paranormal e da realidade da comunicação entre vivos e mortos. CRT+C e CRT+V não é pecado (o que seria de nós sem eles?) mas da maneira como vem sendo utilizado pouco acrescenta.
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A proposta atualizada do Montalvão (que ele vem defendendo há algum tempo, juntamente com cabeças melhor pensantes que ele, quais Marciano, Gorducho) é ir a raiz do assunto: por exemplo, na mediunidade, em vez de ficar a discutir até a eternidade se determinado médium merece crédito e, depois de verificado que não merece, desembolsar outro e depois outro, e mais outro, num processo infindo de aferição médium a médium, até que se acabem os médiuns do mundo e todos sejam mostrados insatisfatórios como comunicadores do além, sem considerar as inevitáveis rejeições a tal conclusão, a idéia é pôr a mediunidade em questão. Mediunidade significa presença de mortos, ativos e comunicantes, entre os vivos. Se estão ativos e comunicantes, certamente podem dar mostras disso. E já vimos que essas demonstrações não foram dadas no passado nem são produzidas no presente. Desse modo, podemos fechar conclusão a respeito: mortos não comunicam.
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Diante disso, de nada vale apresentar monstras e monstros do passado, que “falavam” com mortos como agora falo com vocês, e deles recebiam fomento para fomentar materializações, levitações e tudo o mais que a fantasia permite lucubrar, quais Dunglas Home, Eusapia Palladino, Leonora Piper, Mirabelli, Gladys Osborne, Chico Xavier, Eileen Garret, Otília Diogo, ou quem ainda vivo, quais Sonia, Gasparetto e grande elenco. Em vez desse trabalho insano, foca-se na fiscalização da presença de mortos na natureza. Se eles puderem se mostrar ativos conforme garante a crença, tudo ótimo, parte-se para o detalhamento do que podem e não podem realizar em meio aos vivos e podemos ir para casa felizes falar com nossos falecidos. Se, ao contrário do que alegam os mediunistas, morto algum conseguir provar-se presente (que é o atual quadro), sinto muito, mas a comunicação está comprovada irreal.
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Não percamos, pois, mais tempo esmiuçando médiuns (a não ser por exercício), pois estabelecido está que mortos não interagem com vivos. Mas quem quiser nisso acreditar, para sua pessoal satisfação, fique à vontade…
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Por esse caminho, acredito, poupamos muito esforço desnecessário e chegamos a fechos seguros. No caso dos temas aqui em discussão: detetives psíquicos e arqueológos paranormais, a cobrança é se foram efetivamente submetidos a verificações objetivas. Não falo de testemunhos exaltativos, que tanto aqui são postados, mas de testes concretos, do tipo que não deixe margem a dúvida sobre se o sujeito está realmente “vendo” psiquicamente alguma coisa ou usando truques. Dei algumas sugestões, aparentemente não levadas a sério, e rebatidas com desculpas rotas. Uma delas seria enterrar artefato em terreno escolhido e pôr o arqueólogo místico a descobrí-lo. Ah, diria alguém, não há um liame emocional em tais provas. (Uma das desculpas) Sem problema: deixa-se o testando dormir com o apetrecho alguns dias, até que a emoção aflore, em seguida faz-se o teste.
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Então, caros amigos de farras e bebedeiras, qualquer maravilhoseiro que aqui for apresentado, a primeira indagação a ser feita será: cadê os testes objetivos? Vamos conferí-los se realmente atendem ao que se espera de um bom super. Se a resposta for: teste objetivo não tem, mas tem o detetive Supersticio que ficou boquiaberto ante as admiráveis revelações que ouviu com seus próprios ouvidos, também o xerife Credulim afirmou que jamais se viu perante tanta firmeza informativa e sem a médium nunca conseguiria xerifar como xerifa…
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Com relação a Garret, a indagação já pode ser lançada: onde estão os relatórios dos testes objetivos? Por exemplo, cadê o sujeito que, após tê-la abraçado e beijado (respeitosamente, claro) e se deixado apalpar por Garret, deixou com ela seu paletó (de modo que a mulher ficasse com múltiplas impressões psicométricas) e escafedeu-se para destino ignorado, onde permaneceu por uma semana (nem o próprio sabia para onde seria levado), e Garret prontamente o localizou? Quantos nessa condição testativa a médium conseguiu localizar?
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Nenhum? Ó que peninha de galinha…
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Conforme foi dito, quem quiser acreditar nessas coisas, baseado nos belos depoimentos de crentes, que seja feliz. Amém.
setembro 11th, 2014 às 6:27 PM
A precisão de 1‘ proposta p/a zona Laranja das buscas resultaria numa área de ~0,87 NM².
Considerando que já é a área provável, acredito que seria razoável requerer essa precisão do psíquico, para evidenciar que não é chute.
Noutras áreas seria aceitável precisões menores, principalmente se forem indicadas áreas não cogitadas pela lógica de procura que está sendo seguida.
setembro 11th, 2014 às 6:28 PM
[…] 0,87 milha náutica quadrada […]
setembro 11th, 2014 às 7:10 PM
01 – “CRT+C e CRT+V não é pecado (o que seria de nós sem eles?) mas da maneira como vem sendo utilizado pouco acrescenta.”
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É a única forma de você conhecer a literatura disponível…
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02 – “na mediunidade, em vez de ficar a discutir até a eternidade se determinado médium merece crédito e, depois de verificado que não merece, ”
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Até agora todos os que apresentei merecem crédito… Kathlyn Rhea, George Mcmullen, Piper, Hella Hammid, Gladys Osborne Leonard, Eileen Garrett… nada vi de sua parte que os desmerecesse, ou as pesquisas feitas com eles.
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03 – “E já vimos que essas demonstrações não foram dadas no passado nem são produzidas no presente. ”
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Não, não vimos. Foram dadas no passado sim, como bem mostrei, e algumas continuam a ser dadas no presente . Inclusive aquelas demonstrações da Gladys Osborne Leonard, que você tanto criticou e eu mostrei várias falhas nas suas críticas, depois ainda citei vários estudos tentando replicar o que Osborne fazia por meios normais e todas essas tentativas fracassaram – inclusive a sua tentativa…
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04 – “Não percamos, pois, mais tempo esmiuçando médiuns (a não ser por exercício), pois estabelecido está que mortos não interagem com vivos. ”
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Na cabeça de Sras. Wendy Wrights, que se recusam a aceitar as provas, sim…
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05 – “Dei algumas sugestões, aparentemente não levadas a sério, e rebatidas com desculpas rotas.”
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Desde quando apresentar falhas na sua metodologia é uma desculpa rota?
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06 – “Uma delas seria enterrar artefato em terreno escolhido e pôr o arqueólogo místico a descobrí-lo. Ah, diria alguém, não há um liame emocional em tais provas. (Uma das desculpas)”
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Isso não é desculpa, isso faz parte intrínseca do fenômeno … em ganzfeld usam-se imagens com conteúdo emocional. Nos testes com a psíquica Lina também usaram-se cartões com conteúdo emocional. A própria Eillen Garrett disse: “os símbolos de papelão não fizeram qualquer apelo emocional direto para os impulsos mediúnicos da minha própria natureza”. Emerson percebeu o tipo de coisa que gerava maior interesse e consequentemente precisão com McMullen. Daryl Bem nos testes de precognição usava imagens de conteúdo emocional. Os casos espontâneos de PES envolvem forte emoção. Isso é algo aceito e verificado em todos os campos de pesquisa, e por todos os pesquisadores. Chamar isso de “desculpa” só mostra, mais uma vez, que não entende patavina das condições em que os fenômenos se dão…
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07 – “deixa-se o testando dormir com o apetrecho alguns dias, até que a emoção aflore, em seguida faz-se o teste.”
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Nunca que tal apetrecho passará a ser algo de valor (não durante a vida do psíquico, pelo menos). Ou você acha que dormir com um prato de cozinha, enterrá-lo e depois descobri-lo terá o mesmo valor que descobrir uma estrutura enterrada há centenas ou milhares de anos? Se você me desse uma barata como animal de estimação eu nunca iria morrer de amores por ela tanto quanto por um gato ou um cachorro…no máximo seria um caso de psi missing…
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08 – “teste objetivo não tem, mas tem o detetive Supersticio que ficou boquiaberto ante as admiráveis revelações que ouviu com seus próprios ouvidos, também o xerife Credulim afirmou que jamais se viu perante tanta firmeza informativa e sem a médium nunca conseguiria xerifar como xerifa…”
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Situações reais são testes objetivos.
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09 – “Com relação a Garret, a indagação já pode ser lançada: onde estão os relatórios dos testes objetivos?”
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O artigo inteiro é o relatório.
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10 – “Por exemplo, cadê o sujeito que, após tê-la abraçado e beijado (respeitosamente, claro) e se deixado apalpar por Garret, deixou com ela seu paletó (de modo que a mulher ficasse com múltiplas impressões psicométricas) e escafedeu-se para destino ignorado, onde permaneceu por uma semana (nem o próprio sabia para onde seria levado), e Garret prontamente o localizou?”
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Mas que metodologia ridícula! Em 1º lugar, cadê o conteúdo emocional? O sujeito não está desaparecido de fato. A família não está preocupada com seu desaparecimento. Não é uma situação real. Nesse ponto, o teste dos autores com Garrett é muitíssimo melhor, pois é uma situação propícia a psi. Em 2º lugar, no que diabos essa variação ridícula que você propõe descarta o teste que os autores fizeram? Em nada. O teste continua duplo-cego: nem os pesquisadores nem a psíquica (incluso a família) sabiam onde o sujeito estava. A médium não tinha como conseguir as informações referentes ao paradeiro do sujeito por meios normais (proteção contra o vazamento de informações). Ela forneceu uma localização precisa. O teste é por qualquer parâmetro um teste objetivo. Você está meramente propondo uma variação ridícula para um teste super objetivo. Em 3º lugar, você queria que psi demonstrasse aplicações práticas, então temos que partir para as situações reais, e não essas variações ridículas que você propõe. Então vemos pessoas usando psíquicos na criminologia e na arqueologia com sucesso, inclusive, como mostrado em testes super objetivos. Na criminologia o artigo de Le Shan é um excelente exemplo, de situação real em que se colocou o psíquico em condições controladas. Na arqueologia o artigo de Schwartz em Marea é outro excelente exemplo, misturando situação real e tendo o psíquico passado nos testes objetivos feitos por um arqueólogo cético:
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http://obraspsicografadas.org/2011/caso-fantstico-na-arqueologia-a-localizao-e-reconstruo-de-uma-estrutura-bizantina-em-marea-egito-incluindo-uma-comparao-entre-o-sensor-remoto/
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Então, resumindo: sua proposta metodológica ridícula peca por não colocar o psíquico em uma situação real, não há nada emocional envolvido e além disso não diminui em nada o valor dos testes objetivos apresentados.
setembro 12th, 2014 às 12:07 AM
Como nada podemos fazer para colocar o psíquico em situação emocional real, não podemos testar a hipótese, Q.E.D. (quod erat demonstrandum, para quem se esqueceu).
Dou por encerrada minha participação neste tópico.
Espero que o próximo não seja mais um capítulo da série “detetives médiuns”.
Inch’Alla!
setembro 12th, 2014 às 9:17 AM
Bom dia! É sempre bom “rever” estes heróicos e incansáveis debatedores!
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Marciano, Gorducho, et alii: estou com vocês: quando o tema é mediunidade e suas diversas formas de supostas manifestações, sempre e invariavelmente, é “mais do mesmo”. Muita alegação e conversa fiada. Mas, evidência, mesmo, nenhuma.
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Abraços a todos.
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Sempre espiando…
setembro 12th, 2014 às 9:35 AM
Ora, temos que cachimbos indígenas exalam emotividade, como foi demonstrado pela Administração.
Então, ajustando a metodologia do Analista Montalvão, proponho que o objeto-alvo seja um cachimbo indígena – que deve haver a custo razoável n’algum antiquário aí; ou à venda n’algum lugar em Goiás, Mato Grosso, Amazônia (quando alguém for por lá avisa e trás…). Pois já temos o dado empírico que esses objetos carregam emotividade intrínseca a qual será irradiada p/o psíquico.
setembro 12th, 2014 às 10:03 AM
Se quiser que o psíquico dê informações sobre o cachimbo, não há o menor problema. Agora, se quiser enterrá-lo na hora que nem o prato de cozinha do Montalvão, aí não, pois não tem a emoção de uma descoberta inédita.
setembro 12th, 2014 às 11:46 AM
Achei isso aí sobre psicografia kkkkkkkkk Não custa dar uma olhada, vou até copiar o modelo. Saudações.
http://espirritismo.blogspot.com.br/
setembro 12th, 2014 às 12:39 PM
Phelippe, bem engraçado o blog recomendado. A receita para psicografia é perfeita!
É o que eu sempre digo: no espiritismo, é SEMPRE mais do mesmo. Por exemplo, para que ler os quatrocentos e tantos livros do Chico Xavier? Escolha ao acaso uns dois ou três. Leia entre o Jornal Nacional e a novela das nove. Pronto, você já conhece toda a “obra” de Chico Xavier… E, basicamente, já sabe tudo sobre a D.E.
setembro 12th, 2014 às 4:27 PM
É sempre bom te “ver” aqui, ANTONIO.
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PHELIPPE, valeu a descoberta.
Estou me divertindo.
setembro 12th, 2014 às 10:07 PM
Jose do Patrocinio anda mandando mensagens…
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http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2014/05/Degravacao-mensagem-Jose-do-Patrocinio-GRAAPA.pdf
setembro 12th, 2014 às 11:01 PM
Oi, Larissa, essa eu já sabia. É cada uma…
setembro 13th, 2014 às 1:12 AM
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01 – “CRT+C e CRT+V não é pecado (o que seria de nós sem eles?) mas da maneira como vem sendo utilizado pouco acrescenta.”
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VITOR: É a única forma de você conhecer a literatura disponível…
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COMENTÁRIO: se for por isso, agradeço mas dispenso, conheço o suficiente para ter meios de refletir maduramente a respeito.
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02 – “na mediunidade, em vez de ficar a discutir até a eternidade se determinado médium merece crédito e, depois de verificado que não merece, ”
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VITOR: Até agora todos os que apresentei merecem crédito… Kathlyn Rhea, George Mcmullen, Piper, Hella Hammid, Gladys Osborne Leonard, Eileen Garrett… NADA VI DE SUA PARTE QUE OS DESMERECESSE, OU AS PESQUISAS FEITAS COM ELES.
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COMENTÁRIO: parte por parte, nada vi de sua parte que lhes dessem merecimentos> só exaltações deslumbradas, daquelas que não têm olhos para a dúvida.
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3 – “E já vimos que essas demonstrações não foram dadas no passado nem são produzidas no presente. ”
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VITOR: NÃO, NÃO VIMOS. Foram dadas no passado sim, como bem mostrei, e algumas continuam a ser dadas no presente . Inclusive aquelas demonstrações da Gladys Osborne Leonard, que você tanto criticou e eu mostrei várias falhas nas suas críticas, depois ainda citei vários estudos tentando replicar o que Osborne fazia por meios normais e todas essas tentativas fracassaram – inclusive a sua tentativa…
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COMENTÁRIO: sim, sim vimos. Inexistem demonstrações que possam ser catalogadas evidências firmes, e comprováveis por experimentações repetidas. Não é suficiente ter a história de um médium, aparentemente bem sucedido, e achar que esteja resolvido o assunto. Se espíritos comunicam podem dar provas de que estão presentes no ambiente. E não só com um espírito ou um médium, todos os comunicantes deveriam ser submetidos a verificações confirmativas, sempre. Supondo-se, para efeito de reflexão, que espíritos comunicassem, mesmo assim, considerando o elevado número de simulações que campeiam nessa área, toda e qualquer manifestação espiritual teria de ser submetida a fiscalização. No entanto, a regra é exatamente o contrário: não se confirma nada, a fé na realidade da comunicação supre a necessidade.
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04 – “Não percamos, pois, mais tempo esmiuçando médiuns (a não ser por exercício), pois estabelecido está que mortos não interagem com vivos. ”
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VITOR: Na cabeça de Sras. Wendy Wrights, que se recusam a aceitar as provas, sim…
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COMENTÁRIO: muito bem, se de verdade comunicam isso é ótimo, mas faça a prova, aqui e agora: mostre um caso de espírito sendo aprovado em exame de presença. Pode ser examinação bem simplesinha, qual alguém às costas do médium, este vendado, apresentando frases escritas em folhas de papel e o espírito repassando ao médium o conteúdo certinho. Traga um caso desses e aceitaremos as provas (desde é claro, que seja adequadamente documentado, e repetível).
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05 – “Dei algumas sugestões, aparentemente não levadas a sério, e rebatidas com desculpas rotas.”
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VITOR: DESDE QUANDO apresentar falhas na sua metodologia é uma desculpa rota?
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COMENTÁRIO: desde sempre, principalmente porque não há propriamente metodologia, sim a acenação de propostas que podem, e deveriam, ser implementadas na verificação da presença de mortos. Nem a proposta é aceita, quanto mais a metodologia que seria elaborada, caso os mediunistas topassem o desafio, procedimento essencial para elucidar as dúvidas.
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06 – “Uma delas seria enterrar artefato em terreno escolhido e pôr o arqueólogo místico a descobrí-lo. Ah, diria alguém, não há um liame emocional em tais provas. (Uma das desculpas)”
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VITOR: Isso não é desculpa, isso faz parte intrínseca do fenômeno … em ganzfeld usam-se imagens com conteúdo emocional. Nos testes com a psíquica Lina também usaram-se cartões com conteúdo emocional. A própria Eillen Garrett disse: “os símbolos de papelão não fizeram qualquer apelo emocional direto para os impulsos mediúnicos da minha própria natureza”. Emerson percebeu o tipo de coisa que gerava maior interesse e consequentemente precisão com McMullen. Daryl Bem nos testes de precognição usava imagens de conteúdo emocional. Os casos espontâneos de PES envolvem forte emoção. Isso é algo aceito e verificado em todos os campos de pesquisa, e por todos os pesquisadores. Chamar isso de “desculpa” só mostra, mais uma vez, que não entende patavina das condições em que os fenômenos se dão…
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COMENTÁRIO: as explicações para os fracassos são casuísticas: criam-se folclores e os exploram em benefício da pretextada impossibilidade de implementar-se testes esclarecedores. Já expliquei-lhe (isso há milhões de anos) que a ideia de “conteúdo emocional” é maior furada: o que é emocional para um não será para qualquer um. Além disso, se fosse mesmo verdadeiro que psi só funciona debaixo de forte emoção, então teria que emocionar as partes, não apenas um lado, contudo a “regra” parece ser outra: o lado que recebe deve ficar sob calmaria e o outro não se sabe em que situação: visto não se saber que reação a imagem provocará no emissor, não se pode dizer que esteja calmo ou ansioso. Considere que as alegadas telepatias espontâneas envolvem emoção das partes (o emissor está aperreado com alguma coisa e encontra alvo num receptor com ele preocupado). E isso sem considerar outras complicações, por exemplo: não há qualquer demonstração efetiva de que uma informação mágica saia da mente de alguém e se dirija certinha para a mente de outrem. Isso só seria possível com respostas precisas tipo A,A, como quando alguém dispara a informação “ovo” e o ovo chega ao seu destino inteirinho; alguém envia “areia na farofa” e a areia vai até a farofa do alvo. Se essas respostas não são obtidas nenhuma garantia há de que o amarelo em que o emissor diz ter pensado represente a gema do ovo que o transmissor enviou. Pra que testar-se coisas tão vagas qual “do ovo que me enviou só da gema a cor chegou”, o que apenas demonstraria que telepatia, se existir, é “força” débil, incerta e sem utilidade, se muito mais eficaz seria tomar o celular, ligar para o destinatário e informar-lhe: “anota aí: “ovo””?
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07 – “deixa-se o testando dormir com o apetrecho alguns dias, até que a emoção aflore, em seguida faz-se o teste.”
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VITOR: Nunca que tal apetrecho passará a ser algo de valor (não durante a vida do psíquico, pelo menos). Ou você acha que dormir com um prato de cozinha, enterrá-lo e depois descobri-lo terá o mesmo valor que descobrir uma estrutura enterrada há centenas ou milhares de anos? Se você me desse uma barata como animal de estimação eu nunca iria morrer de amores por ela tanto quanto por um gato ou um cachorro…no máximo seria um caso de psi missing…
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COMENTÁRIO: não adianta vender dificuldades para facilitar a divulgação gratuita da fé. É óbvio que as alegações que faz não possuem condizente sustentação. Mas já que criou o problema procuraremos solucioná-lo: se um apetrecho enterrado testativamente não provoca emoção no vedor remoto (já uma “coisa” que ele nunca viu, nunca conheceu, para o advogado essa lhe desperta sentimento…), e, por não haver “emoção”, o fracasso é antecipado , basta modificar um pouco o teste sugerido. Anota aí: levemos o vedor remoto a uma clínica veterinária: nessas quase sempre há algum animal prestes a morrer (geralmente animais atropelados ou agredidos). Que forte laço emocional não será: o psíquico (e sabemos que eles são ultrassensíveis) contempla o animalzinho em agonia (eu, que não sou psíquico coisa nenhuma, choro em cenas assim, imagine um dotado?). Pois bem, quando o bichinho for para o céu dos bichos, seu corpo será sepultado nalgum lugar definido. E aí começa o teste. Quero ver McMullen, Hammid, Garret (juntos ou separados) achar o local, quero ver…
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Quero só ver…
setembro 13th, 2014 às 7:23 AM
Bah! nem penso em participar desse – eficaz, a esse a Administração não terá o que objetar – teste.
3 dos nossos cachorros morreram comigo ao lado. 2 de morte natural e 1 sacrificado com veterinário aqui em casa, mas eu enfrentei ficando com ele até que deu a última contração.
Terrível. Esse teste eu não me ofereço para fiscal.
setembro 13th, 2014 às 10:08 AM
08 – “se for por isso, agradeço mas dispenso, conheço o suficiente para ter meios de refletir maduramente a respeito.”
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Só posso discordar 🙂
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COMENTÁRIO: parte por parte, nada vi de sua parte que lhes dessem merecimentos> só exaltações deslumbradas, daquelas que não têm olhos para a dúvida.
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Com todos eles houve confirmação por pesquisadores, inclusive por céticos.
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09 – “sim, sim vimos. Inexistem demonstrações que possam ser catalogadas evidências firmes, e comprováveis por experimentações repetidas.”
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Viu? Desconhecimento da literatura, ou não aceitação dos fatos…
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10 – “Supondo-se, para efeito de reflexão, que espíritos comunicassem, mesmo assim, considerando o elevado número de simulações que campeiam nessa área, toda e qualquer manifestação espiritual teria de ser submetida a fiscalização.”
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E isso é feito…
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11 – “No entanto, a regra é exatamente o contrário: não se confirma nada, a fé na realidade da comunicação supre a necessidade”.
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Retrato completamente falso das pesquisas.
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12 – “muito bem, se de verdade comunicam isso é ótimo, mas faça a prova, aqui e agora: mostre um caso de espírito sendo aprovado em exame de presença. Pode ser examinação bem simplesinha, qual alguém às costas do médium, este vendado, apresentando frases escritas em folhas de papel e o espírito repassando ao médium o conteúdo certinho. Traga um caso desses e aceitaremos as provas (desde é claro, que seja adequadamente documentado, e repetível).”
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Quando é que você vai entender que palavras e números não são propícios de serem transmitidos por psi? Imagens são bem melhores (uma imagem vale mais que mil palavras…)
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Sabendo disso…
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Ingo Swann
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a) O segundo indivíduo com capacidades especiais que nós examinamos foi Ingo Swann, artista de meia-idade que desenvolveu os processos de visão remota. O procedimento era muito simples. As imagens extraídas de revistas eram colocadas em envelopes e armazenadas em outro lugar. Um envelope foi selecionado para o teste por uma pessoa não envolvida com a experiência e colocado sobre uma mesa situada nesse lugar. Enquanto o Sr. Swann ficava sentado com outro experimentador numa câmara acústica e desenhava suas imagens ignorante dos estímulos que lhe eram aplicados, a atividade eletroencefalográfica era registrada. Em nossas experiências que duraram vários dias, mais de 20 estímulos foram empregados. Classificações cegas por outros pesquisadores indicaram congruência significativa entre os estímulos e os desenhos e comentários do Sr. Swann.
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Artigo: Persinger, Michael. The Neuropsychiatry of Paranormal Experiences. Journal of Neuropsychiatry & Clinical Neurosciences 13:515-524, November 2001
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Para mais informações:
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i) http://142.51.79.168/NR/rdonlyres/66AA4498-79A7-46A8-8495-6985DC25A9BE/0/remoteviewingingoswan.pdf
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ii) http://www.amsciepub.com/doi/abs/10.2466/pms.2002.95.3.989?journalCode=pms
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b) Uma plataforma, dividida em duas seções, foi suspensa do forro a uma altura de uns 3 metros do chão. Vários objetos foram colocados em ambos os lados da plataforma, sugerindo-se a Swann que se projetasse até o alto e tentasse distingui-los. O motivo da divisão era verificar se Swann identificaria o alvo correto, correspondente à posição em que ele declarasse estar. Muitas alterações tiveram de ser feitas na iluminação e no tipo de objetos utilizados. Cores vivas e formas claramente conhecidas parecem ter tido melhores resultados, enquanto fotografias ou objetos de vidro opacos não receberam aprovação. Por último, entre os alvos usados, havia um abridor de cartas com cabo de couro preto, uma ilustração contendo o desenho de um par de tesouras sobre um coração escarlate, e um alvo de papel. Depois da sua EFC, Swann costumava fazer desenhos do que tinha “visto”. Apesar destes desenhos serem toscas reproduções dos objetos originais, demonstraram bastante semelhança numa determinada ocasião em que oito conjuntos de alvos e respostas foram entregues a uma observadora neutra que comparou corretamente cada par; um resultado que tem probabilidade de acontecer por acaso apenas uma única vez em aproximadamente 40.000 – Descrito em Experiências Fora do Corpo, de Susan Blackmore.
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Para mais informações, acesse: http://obraspsicografadas.org/2013/a-vida-depois-da-morte-de-scott-rogo-1986-captulo-2/
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Piper
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Um teste foi-me dado por um amigo do qual eu nada sabia. O objeto foi colocado em algodão dentro de uma caixa, embrulhado em papel e amarrado com uma corda. O “Doutor”, disse ele “poderia vê-lo”, e descreveu o objeto razoavelmente bem, mas disse que se eu abrisse a caixa, ele poderia dizer exatamente de onde ele veio. Eu não tinha ideia do que estava na caixa, e a caixa não foi aberta até eu retorná-la ao meu amigo. Ele descreveu bem meu amigo X que me dera o pacote; então, ele descreveu seu amigo Y, que havia dado o artigo, a pessoa que deu a Y o artigo de “muito longe, cruzando o mar”, e explicou algumas características dessas pessoas e suas ligações com o meu amigo X. Todas essas descrições, X me disse depois, estavam corretas. O objeto que o “Doutor” descreveu como um “amuleto” e “brilhante”, provou ser uma gema lindamente esculpida, mas não “brilhante”, mais tarde usada como um amuleto com ouro anexo, anteriormente na posse de uma família nobre japonesa de grande antiguidade, e sub-repticiamente retirada de lá por um visitante e trazida a este país. Uma mecha de cabelo que pertenceu a um amigo que era bastante conhecido por sua divertida vaidade foi saudada com uma gargalhada e reconhecida como pertencente à “Sua Alteza Real”, ou o “Duque B”, chamando-o pelo seu verdadeiro nome, e atribuindo os títulos de pilhéria.
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Osborne:
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Feda foi dita em 11 de julho que o livro seria extraído de um dos vizinhos de um selecionado por A. V. B. para um teste de livros anterior, e que seria colocado em uma estante específica. O livro escolhido foi um francês chamado Amitié Amoureuse, e consistia de uma série de cartas trocadas entre um homem e uma mulher. Tinha sido um dos livros favoritos de A. V. B., mas não tinha sido lido por M. R. H. Já U. V. T. o tinha lido bem recentemente. Feda fracassou em lhe dar a posição na estante, mas em última análise forneceu uma aproximação inequívoca do título*, e muitas corretas e parcialmente corretas impressões sobre o conteúdo, embora essas fossem fragmentárias e não muito notáveis.
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*A princípio ela não chegou mais perto além de “soa um pouco como Asia — Asieu”. Depois, entretanto, ela soletrou como A.M.U.R.E.U.S.E. e então — usando a pronúncia continental disse “Amici, Amois — não aquele Amit —… Amici, Amisé, Amicié.”
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13) “desde sempre, principalmente porque não há propriamente metodologia, sim a acenação de propostas que podem, e deveriam, ser implementadas na verificação da presença de mortos. Nem a proposta é aceita, quanto mais a metodologia que seria elaborada, caso os mediunistas topassem o desafio, procedimento essencial para elucidar as dúvidas.”
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Porque sua “proposta” ignora as condições propícias a psi, por isso é inaceitável.
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14) “as explicações para os fracassos são casuísticas: criam-se folclores e os exploram em benefício da pretextada impossibilidade de implementar-se testes esclarecedores. Já expliquei-lhe (isso há milhões de anos) que a ideia de “conteúdo emocional” é maior furada: o que é emocional para um não será para qualquer um.”
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Isso é como se vc dissesse que a operação de somar na matemática não vale porque alguns números são negativos!!! 😀
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Testes famosíssimos em psicologia e em neurociência, sem qualquer conteúdo relacionado a psi, fazem uso de imagens com “conteúdo emocional”. Como vc não é psicólogo nem neurocientista, acho que jamais entenderá… mas se uma pessoa não reage emocionalmente da mesma forma que as outras pessoas normais, então adapte-se o teste usando-se algo que o faça. Simples!
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Um exemplo da neurociência:
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Turhan Canli e seus colegas na Universidade Stanford, na Califórnia (EUA), usaram um rastreador cerebral para ver como 12 homens e 12 mulheres respondiam a um conjunto de cerca de cem fotografias, indo de imagens de conteúdo emocional zero (um hidrante de rua) às altamente emocionais (corpos mutilados).Resultado: homens e mulheres ativaram circuitos nervosos diferentes para codificar os estímulos na memória.
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Sua crítica então reclama de um teste super-válido tanto na psicologia, quanto na neurociência…
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15) “Além disso, se fosse mesmo verdadeiro que psi só funciona debaixo de forte emoção, então teria que emocionar as partes”
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Mas emociona!
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16) “não apenas um lado, contudo a “regra” parece ser outra: o lado que recebe deve ficar sob calmaria”
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ERRADO! Ele não deve FICAR sob calmaria, e sim ESTAR sob calmaria. APÓS receber o sinal psi, surge geralmente o sentimento de aflição…
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17) “E isso sem considerar outras complicações, por exemplo: não há qualquer demonstração efetiva de que uma informação mágica saia da mente de alguém e se dirija certinha para a mente de outrem. Isso só seria possível com respostas precisas tipo A,A, como quando alguém dispara a informação “ovo” e o ovo chega ao seu destino inteirinho; alguém envia “areia na farofa” e a areia vai até a farofa do alvo. Se essas respostas não são obtidas nenhuma garantia há de que o amarelo em que o emissor diz ter pensado represente a gema do ovo que o transmissor enviou. Pra que testar-se coisas tão vagas qual “do ovo que me enviou só da gema a cor chegou”, o que apenas demonstraria que telepatia, se existir, é “força” débil, incerta e sem utilidade, se muito mais eficaz seria tomar o celular, ligar para o destinatário e informar-lhe: “anota aí: “ovo””?”
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Que tristeza… vc acha mesmo que esse é o único método possível? E os experimentos de mentes entrelaçadas, que mostram as mesmas regiões cerebrais reagindo entre duas pessoas diferentes? Ou aqueles testes que Playfair fez com gêmeos perante a televisão? Ou nos testes ganzfeld, isso também é fácil de averiguar: tire o emissor e veja se os resultados não caem! Aí vc verá que o emissor faz a diferença nos experimentos, então que algo “sai” sim de sua mente. Vc tem a mania de achar que só a sua proposta é válida…
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Só para vc saber: eu tive o trabalho de contar os testes ganzfeld que tiraram o emissor, o número de acertos. Foram 366 tentativas e 98 acertos. Isso dá 26,75%. Bem menor do que quanto o emissor está presente, então isso mostra que a presença do emissor faz diferença.
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18) “Anota aí: levemos o vedor remoto a uma clínica veterinária: nessas quase sempre há algum animal prestes a morrer (geralmente animais atropelados ou agredidos). Que forte laço emocional não será: o psíquico (e sabemos que eles são ultrassensíveis) contempla o animalzinho em agonia (eu, que não sou psíquico coisa nenhuma, choro em cenas assim, imagine um dotado?). Pois bem, quando o bichinho for para o céu dos bichos, seu corpo será sepultado nalgum lugar definido. E aí começa o teste. Quero ver McMullen, Hammid, Garret (juntos ou separados) achar o local, quero ver…”
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Se o corpo do animalzinho estivesse desaparecido e seu dono quisesse encontrá-lo, aí teria alguma relação com o aventado aqui… mas, deixe-me dar-lhe um exemplo de psicometria com animais:
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Então mostrei uma coleira de cachorro. Após manuseá-la um pouco, o “Doutor” [Phinuit] reconheceu-a como pertencente a um cão que eu possuíra uma vez. Perguntei “Se não havia cães onde ele estava?” “Milhares deles!” E ele disse que iria tentar atrair a atenção do meu cachorro com esta coleira. No meio da nossa conversa, de repente, exclamou: “Eis! Acho que ele sabe que você está aqui, pois eu [o] vi vindo de longe!” Em seguida, descreveu o meu collie perfeitamente, e disse: “Você chame por ele, Reach”, e eu dei meu assobio pelo qual costumava chamá-lo. “Aí vem ele! Oh, como salta! Lá está, agora, saltitando à sua volta. Está contente de vê-lo! Rover! Rover! Não… G-rover, Grover! É esse seu nome!” O cão chamara-se Rover, mas seu nome fora mudado para Grover em 1884, em homenagem à eleição de Grover Cleveland para a presidência dos Estados Unidos.
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Uma prova muito estupenda de paranormalidade vinda de Piper…e ainda tem gente que não acredita em psicometria… triste.
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Quer mais exemplo de acerto de nome de animais, provando que o fenômeno é repetível, com a mesma médium?
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Como ela falou sobre cães, eu lhe perguntei sobre um cachorrinho que eu tinha e que morreu. Ela me disse, sem hesitar, Pick. Ora, esse fato é bem importante, e é, a meu ver, seu melhor resultado; pois meu cachorro se chamava Dick; e é preciso admitir que ela absolutamente não sabia seu nome, desconhecido tanto em Cambridge quanto em Boston.
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O consulente era Charles Richet.
setembro 13th, 2014 às 10:28 AM
Com todos eles houve confirmação por pesquisadores, inclusive por céticos.
É sempre assim: os
Crenpesquisadores são sempre céticos de início. O Kardec era cético, só se convenceu vendo as mesas girarem e as corbeilles à bec escrevendo sozinhas; o Crookes era cético, só se convenceu vendo a Katie King materializada.setembro 13th, 2014 às 10:31 AM
😆 O consulente era Charles Richet.
Seria o mesmo da villa Carmen? Ou era outro, cético?
setembro 13th, 2014 às 10:39 AM
Gorducho,
de cético com Piper tem Frank Podmore, Hodgson, entre outros. Richet não era cético, mas isso não vem ao caso, já que o que importa é que o nome do cão não era conhecido. Isso independe do pesquisador ser cético ou crente.
setembro 13th, 2014 às 10:53 AM
🙁 Não era? Passemos-lhe a palavra:
En 1884, je reçus la visite du savant russe Aksakof, éditeur de Psychische studien. Aksakof me dit: «Vous vous occupez de somnambulisme et d’hypnotisme, mais il existe encore quelque chose de plus intéressant : les phénomènes dénommés spirites, c’est à dire les apparitions et les mouvements sans contact.»
«Pour apprendre à connaître de tels phénomènes, j’irai jusqu’au bout du monde”, lui répondis-je. Il ne fit que
sourire sans répondre. Mais quelques mois plus tard il m’écrivait : «Vous n’avez pas besoin d’aller jusqu’au
bout du monde. Vous n’avez qu’à venir me rejoindre à Milan pour voir des choses absolument extraordinaires.» Peu de temps après j’étais à Milan et je pus, avec mon célèbre ami Cesare Lombroso, Schiaparelli, Chiaia et
G. Finzi, assister aux expériences que l’on faisait alors avec Eusapia Paladino. Ces expériences mémorables de
l’année 1884 furent exécutées sous un rigoureux contrôle et me convainquirent qu’il existait des choses dont
l’étude, rejetée par la science officielle, était néanmoins du domaine de la physiologie expérimentale.
setembro 13th, 2014 às 2:37 PM
Sr. Administrador, voltando ao assunto Alexandria, pelo que entendi olhando as cartas, era historicamente suposto (i) Antirrhodos (leituras aproximadas minhas) ≈ [12,35 a 12,9°N; 53,975 a 54,175°E]; (ii) Templo de Poseidon ≈ 12,175°; 54°; (iii) Timonium 12,4°; 53,75° – certo?
Então teriam os espíritos informado que as posições Antirrhodos vs Timonium são invertidas, como se verificou, pelo que percebo?
E a localização real do Templo de Poseidon resta ainda indeterminada…
É isso?
a ou seja, supconforme lhe prometi, estou c/a carta do porto de Alexandria com o que era acreditado historicamente –
setembro 13th, 2014 às 2:40 PM
Desconsiderar o texto após É isso?
setembro 13th, 2014 às 3:54 PM
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08 – “teste objetivo não tem, mas tem o detetive Supersticio que ficou boquiaberto ante as admiráveis revelações que ouviu com seus próprios ouvidos, também o xerife Credulim afirmou que jamais se viu perante tanta firmeza informativa e sem a médium nunca conseguiria xerifar como xerifa…”
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VITOR: Situações reais são testes objetivos.
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COMENTÁRIO: as situações podem ser reais, mas não facultam testes seguros. Em eventos abertos não há controle sobre as variáveis e tudo pode acontecer. Se os averiguadores selecionam a parte que pareça confirmar o buscado e dêem desprezo ao restante, como é comum, nenhuma conclusão satisfatória é possível.
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Não é de admirar que considere esses casos firmes demonstrações da mediunidade em ação. Para quem defendeu acerbamente a validade de um jogo de xadrez alegadamente entre um mestre morto contra um vivo não surpreende que tenha casos abertos como prova.
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Para quem não lembra ou não conhece o episódio, dou o resumo: alguém teve a inspirada ideia de investigar se seria possível um mestre de xadrez morto vir do além e topar jogar partidinha descompromissada com um mestre vivo. O vivo era nada menos que o grande Victor Korchnoi, o morto o mestre Maroczy, falecido em 1951, o confronto aconteceu na década de 1980. Claro, o desencarnado seria representando por um encarnado, chamado médium, que se encarregaria de realizar os movimento, uma vez que, acho todos sabemos, espíritos não conseguem mover peças de xadrez…
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Então, teve início o grande “torneio”. O médium sentou-se diante do tabuleiro e entrou em transe, tornando-se apto a receber informações do morto. A peleja durou cerca de meia hora e teve lances emocionantes, em que comentaristas ora davam vantagem para o vivo ora para o de cujus. O falecido foi derrotado, mas isso não surpreendeu, afinal ele enfrentava o 3º do ranking mundial. O resultado foi considerado admirável sucesso, tanto que na atualidade é comum enxadristas mortos, quando se sentem entediados no além, desafiarem os vivos em torneios que empolgam até os anjos celestiais.
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Bem, infelizmente, a real história é um pouco diferente. O que aconteceu foi o seguinte: o jogo durou quase oito anos. Sim, acreditem, uma partida de xadrez com a duração aproximada de noventa e seis meses! O médium ia para casa, tomava banho, passava um talco Eucalol no suvaco e esperava pela visita do falecido. Cerca de um mês depois do movimento anterior o médium informava o próximo lance, e assim foi durante modorrentos oito anos. Escusado noticiar que ninguém controlou o médium durante os interstícios entre um lance e outro: se ele realmente hablava com o morto ou consultava revistas especializadas em xadrez tanto faz como tanto fez…
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Pois bem, essa piada foi considerada “evidência” da vida além, portanto, não é de pasmar que os alardeados achamentos de perdidos sejam aqui classificados como “casos sensacionais”, “admiráveis”, “fantásticos”, como se as superlativizações emprestassem legitimidade aos eventos.
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09 – “Com relação a Garret, a indagação já pode ser lançada: onde estão os relatórios dos testes objetivos?”
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VITOR: O artigo inteiro é o relatório.
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COMENTÁRIO: o artigo é relatório apologético. Isso o que considera teste objetivo é apenas depoimento validativo. Pode até ser verdadeiro, mas para sabê-lo se faz necessário averiguar controlativamente se a mulher é capaz de revelar o que não poderia saber. O testemunho parece indicar sucesso na localização mediúnica, porém testemunhos não fazem conhecimento seguro, se fizessem o Waldomiro Santiago seria a encarnação divina, tantos milagres realiza, testemunhados por milhares…
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10 – “Por exemplo, cadê o sujeito que, após tê-la abraçado e beijado (respeitosamente, claro) e se deixado apalpar por Garret, deixou com ela seu paletó (de modo que a mulher ficasse com múltiplas impressões psicométricas) e escafedeu-se para destino ignorado, onde permaneceu por uma semana (nem o próprio sabia para onde seria levado), e Garret prontamente o localizou?”
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VITOR: MAS QUE METODOLOGIA RIDÍCULA! EM 1º LUGAR, CADÊ O CONTEÚDO EMOCIONAL? O sujeito não está desaparecido de fato. A família não está preocupada com seu desaparecimento. Não é uma situação real.
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COMENTÁRIO: agora o “conteúdo emocional” é a evasiva do momento para fugir da realidade de que médiuns não são nem foram testados objetivamente. Se a “metodologia” lhe pareceu ridícula, não tem problema, use a criatividade e sugira experimento mais eficaz, o que não pode é ficar na lenga-lenga de escudar-se em pseudo-sucessos, pseudos porque não verificados tecnicamente.
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VITOR: Nesse ponto, o teste dos autores com Garrett é muitíssimo melhor, pois é uma situação propícia a psi. Em 2º lugar, no que diabos essa variação ridícula que você propõe descarta o teste que os autores fizeram? Em nada. O teste continua duplo-cego: nem os pesquisadores nem a psíquica (incluso a família) sabiam onde o sujeito estava. A MÉDIUM NÃO TINHA COMO CONSEGUIR AS INFORMAÇÕES REFERENTES AO PARADEIRO DO SUJEITO POR MEIOS NORMAIS (PROTEÇÃO CONTRA O VAZAMENTO DE INFORMAÇÕES). Ela forneceu uma localização precisa. O teste é por qualquer parâmetro um teste objetivo. Você está meramente propondo uma variação ridícula para um teste super objetivo.
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COMENTÁRIO: Experimentos técnicos só garantem o que foi efetivamente controlado, desde que seja adequado o controle: garantir que a médium “não tinha condição de saber” (o que parece ser verdade) em nada ajuda. O problema é que Garret repete a técnica dos médiuns espertalhões: lança muitas insinuações em vez de afirmações precisas. Sabe-se que as alegações são de que o médium não “enxerga” mas tem “sensações”: até poderia ser, mas para ter a confirmação imprescindível se faz realizar experimentos controlados que afiram seguramente a presença do “poder”, entretanto os fãs se sentem satisfeitos com os relatos de sucesso e dispensam verificações técnicas: Waldomiro Santiago está aprovado!
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VITOR: Em 3º lugar, VOCÊ QUERIA QUE PSI DEMONSTRASSE APLICAÇÕES PRÁTICAS, então temos que partir para as situações reais, e não essas variações ridículas que você propõe. Então vemos pessoas usando psíquicos na criminologia e na arqueologia com sucesso, inclusive, como mostrado em testes super objetivos. Na criminologia o artigo de Le Shan é um excelente exemplo, de situação real em que se colocou o psíquico em condições controladas. Na arqueologia o artigo de Schwartz em Marea é outro excelente exemplo, misturando situação real e tendo o psíquico passado nos testes objetivos feitos por um arqueólogo cético:
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http://obraspsicografadas.org/2011/caso-fantstico-na-arqueologia-a-localizao-e-reconstruo-de-uma-estrutura-bizantina-em-marea-egito-incluindo-uma-comparao-entre-o-sensor-remoto/
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COMENTÁRIO: acredito seja importante harmonizar o conceito de “aplicação prática” entre as partes discutintes. Poucos alegados sucessos na localização de pessoas são considerados pelo apologista demonstração de utilidade da “força”, ou uma escavação que ache qualquer coisa é classificada prova de que a imaginada paranormalidade seja útil. Aplicação prática é o que funciona sempre, o funcionamento intermitente significa defeito (mande para a assistência técnica): quem quereria celular que completasse ligação a cada cem tentativas? Quem compraria televisor que trabalhasse aleatoriamente? Ou um carro que o dono nunca soubesse ao certo quando daria a partida? Imagina os computadores entrando em atividade quando “lhes desse na telha”? Se psi tivesse real utilidade haveria aplicações dela aos montes.
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O “caso fantástico” na arqueologia é exemplo do que falei há pouco: muita exaltação pouca coisa útil. A “fantastiqueza” desse caso é qualificativo especialmente cunhado por esse sítio, no original não consta nada de fantástico na apresentação do trabalho. Nada obstante os autores se esforçarem por demonstrar que a visão remota forte foi evidenciada, o evento se analisado em detalhes mostra fragilidades, pontos discutíveis e doses de superstição, qual a de fornecer mapas da localidade aos sensitivos para que dissessem o que “sentiam”. Um mapa é apenas tinta em papel, ele não pode “dizer” nada que não provenha da criatividade do apreciador. Basta verificar as conclusões do estudo para ficar claro que nem os autores são taxativos em admitir a efetividade da visão remota.
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Quando o tema foi trazido à discussão, algumas ponderações foram feitas por mim e outros. Reproduzo algumas, visto que o postador cita o artigo sem fazer referências aos comentários havidos, sejam favoráveis ou não.
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moizes montalvao Diz:
JUNHO 12TH, 2011 ÀS 19:01
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Infelizmente não tenho sobre a “visão remota” o mesmo otimismo que o nobre Vitor. O artigo parece demonstrar uma bem sucedida expedição arqueológica calcada na atuação de “leitores remotos”, que seriam pessoas dotadas da suposta capacidade de “ver” coisas a distância. isso, de certo modo, soa como versão sofisticada da radiestesia, que é o trabalho executado por quem manipula pêndulos e varetas na crença de que são capazes de localizar coisas ocultas no solo, desde água, até minérios.
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Assim como a radiestesia não é levada muito a sério, embora haja defensores propalando tratar-se de verdadeira habilidade paranormal, a leitura remota igualmente é alvo de muita controvérsia.
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Stephan Schwartz faz forte propaganda do grupo Mobius (a experiência tem quase trinta anos) e de outros que, segundo ele, têm obtido bons resultado com o uso da visão remota. Entretanto, o próprio Schwartz é o patrocinador dessas pesquisas, desconheço que outros investigadores, mesmo psi, dêem a mesma importância e relatem o mesmo grau de sucesso que o noticiado por Stephan.
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O autor trabalha com visão remota há cerca de quarenta anos. Creio, seria de esperar que, se o procedimento tivesse o sucesso alardeado, contaríamos com notícias e informações numerosas provindas de fontes diversas.
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Na internet pouca ou nenhuma informação em português se encontra, apenas a bem realizada tradução do Vitor é conhecida. Em inglês encontrei uma crítica interessante:
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“Professional archaeologists express deep skepticism about paranormal phenomena, including remote viewing. Schwartz has been criticized for cherry picking, being subject to confirmation bias, claiming success for “hits” while discounting “misses,” and promoting his work through sensationalism. Despite his research and publications, remote viewing is not considered to be a serious methodology in archaeology and Schwartz is widely regarded as a crank.[7].”
http://en.wikipedia.org/wiki/User:Stephrobs/Stephan_A._Schwartz
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Em tradução canhestra dá para entender que Schwartz divulga seu trabalho com grande sensacionalismo e seu método de pesquisa é alvo de severas restrições.
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Vitor Diz:
JUNHO 12TH, 2011 ÀS 19:49
Montalvão,
esse link da wikipédia não oferece qualquer fonte para o que diz. A própria formatação do artigo está horrível.
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veja esse artigo de Greg Taylor que mostra como os editores da wikipédia americana passam informações erradas, sabem disso, e continuam a deixar a informação errada lá: http://dailygrail.com/Skepticism/2011/5/Wikipedia-and-Fringe-Topics
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Carlos Diz:
JUNHO 13TH, 2011 ÀS 01:05
Como alguém pode fornecer pistas sobre alguma coisa perdida a séculos? Impossível, seria a resposta mais apropriada. Imagino então que o Shwartz potencializa os sucessos em detrimento dos fracassos, por exemplo… mas a troco de que?
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Quem financia um programa arquelógico desse tipo (caríssimo, visto os alvos e meios que utiliza)? Aqui eu olharia muito mais para os resultados do “grupo” Shwartz no tocante ao retorno financeiro. Nesse caso, receita vs despesa tem que favorecer ao Shwartz visto que projetos arqueológicos dessa natureza não se mantém na base de chutes.
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Vitor, você vem colocando estudos nesse tema. Supondo que realmente a coisa funcione, na sua opinião como entender “visão remota”?
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moizes montalvao Diz:
JUNHO 13TH, 2011 ÀS 01:50
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Vitor disse: “esse link da wikipédia não oferece qualquer fonte para o que diz. A própria formatação do artigo está horrível.”
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A citação que postei da Wikipédia foi o único comentário crítico que deparei. A apreciação sobre o mau trabalho dessa enciclopédia é genérica, não há referência específica ao projeto Mobius. E, mesmo que o texto esteja deturpado, parece-me que alguma coisa seja factível, por exemplo: Schwartz é o grande propagandista de seus feitos de visão remota e, pelo que pude entender, ele fatura com essa divulgação positiva.
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Seria interessante conhecer o que dizem outros pesquisadores a respeito das façanhas de Schwartz, tanto os da pesquisa psi e, no caso presente, os arqueólogos. Isso ainda não encontrei.
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Vitor Diz:
JUNHO 13TH, 2011 ÀS 02:16
Montalvão,
há 3 livros recentes que discutem o trabalho de Schwartz na arqueologia psíquica: “Outside the Gates of Science” por Damien Broderick, PhD. “The End of Materialism” por Charles Tart, PhD. “Premonitions” por Larry Dossey, MD.
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Lembro que o Schwartz possui uma coluna no jornal científico Explore: The Hournal of Science and Healing.
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Gilberto Diz:
JUNHO 15TH, 2011 ÀS 18:05
Aliás, se alguém aqui possui “visão remota” , então vê se me diz onde tá o controle remoto do meu DVD Recorder que sumiu.
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Aí sim seria um “caso fantástico”…
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Gilberto Diz:
JUNHO 17TH, 2011 ÀS 18:03
O Vitor é um Neoespírita. Quer ser moderninho como Kardec queria no seu tempo. Naquela época era legal ser católico. Hoje é maneiro ser “ateu”, “cerebral”, “embasado”, “diplomado”, “pós-doutorado”. É tudo igual. Teorizou-se a supercondução e pronto! Ela tá aí. Teorizou-se a fissão nuclear, e ela também tá aí. Teorizou-se a Internet, e ela é uma realidade. Agora, esse pessoal (o Vitor tanbém), fica teorizando a sobrevivência do espírito, a reencarnação, coisa que supostamente acontece todos os dias MILHÕES de vezes no UNIVERSO TODO, e até agora, 150 anos depois encontraram “indícios”, “pistas”, casos que “sugerem”. Desculpem-me, ou vocês são MUITO INCOMPETENTES ou, o que eu acho, são apenas pessoas CRENTES numa coisa fantástica e lutam penosamente para da-lhe um ar de “verdade científica”. Seja Kardec, Xavier, Crookes, Stevenson, Moura ou quem quer que seja o bonitinho. Boa sorte pra vocês, mas suspeito que mais 150 anos passarão e vocês vão conseguir mais um monte de NECAS DE PITIBIRIBAS!!!! Até lá, um MONTE de outras teorias muito mais raras de se pesquisar vão virar até história de tão manjadas que serão. E vocês e seus seguidores continuarão com seus discursos “bonitinhos” e “pseudointelectuais” acumulando “indícios” e mais “indícios”.
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Tô com a macaca…
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Carlos Diz:
JUNHO 17TH, 2011 ÀS 19:21
Gil Santos, apesar de chata sua crítica é certeira…
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Ao participar aqui desse blog, céticos, meio-céticos e não-céticos, estamos todos procurando idéias, indícios, pistas, para dar sobrevida a nossa recusa ancestral em lidar com o inevitável neant. Nesse aspecto a Konga e o Scur, embora em vértices opostos, são muito parecidos, a primeira com uma dose maior de realismo e humor, dependendo de que lado se olhe o prisma!
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VITOR: Então, RESUMINDO: sua proposta metodológica ridícula peca por não colocar o psíquico em uma situação real, não há nada emocional envolvido e além disso não diminui em nada o valor dos testes objetivos apresentados.
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COMENTÁRIO: RESUMINDO: permanece a recusa sistemática em apresentar experimentos objetivos ou reconhecer a necessidade de tais, tanto para o médium quanto para o paranormal, notadamente o paranormal superpoderoso (desses que enxergam terra a dentro e só de olhar uma foto sabem onde o perdido está). O objetivo aqui é propalar loas à crença, em vez de dedicar esforço a elucidá-la convenientemente.
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I’m sorry
setembro 13th, 2014 às 5:44 PM
18) “as situações podem ser reais, mas não facultam testes seguros.”
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Claro que permitem. O exemplo com Garrett de LeShan é um exemplo de controle total. O de Schwartz em Marea é outro.
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19) “Em eventos abertos não há controle sobre as variáveis e tudo pode acontecer.”
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Mesmo nas situações em que não houve um acompanhamento desde o início por parte do investigador, como os casos com a psíquica Kathlyn Rhea, ainda que não haja CONTROLE sobre as variáveis há a VERIFICAÇÃO pós-evento das variáveis. E essa verificação nos permite reconstruir os eventos de forma bastante segura. Mishlove, Master in Criminology, entrevistou o xerife e o subxerife cético, que lhe garantiram a autenticidade do caso, descrevendo a busca em grandes detalhes. Note que aqui a possibilidade de tudo ser uma invenção da médium ou da mídia ficam excluídas. De fato, Mishlove entrevistou as testemunhas em primeira mão dos acontecimentos. A única chance teria de ser um complô entre os três. mas aí fica complicado pensar em complô, já que a psíquica encontrou outros corpos, com outros xerifes céticos envolvidos, enfim, a polícia toda teria que estar envolvida… qq explicação “normal” para esses casos é bastante implausível.
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20) “Se os averiguadores selecionam a parte que pareça confirmar o buscado e dêem desprezo ao restante, como é comum, nenhuma conclusão satisfatória é possível.”
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Não foi isso que aconteceu no caso do corpo do Sr. Drummond encontrado. Assim que ouviu a fita, o xerife já sabia para onde ir. Então ainda que ela tenha errado algumas coisas na fita (o xerife disse que ela foi 99% precisa) ela disse coisas certas o suficiente para uma localização precisa antes que se reiniciassem as buscas.
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Também não foi o que aconteceu no caso do LeShan ou do Schwartz, que registraram os erros e acertos antes das descobertas (do corpo e das estruturas, respectivamente).
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21) “Não é de admirar que considere esses casos firmes demonstrações da mediunidade em ação. Para quem defendeu acerbamente a validade de um jogo de xadrez alegadamente entre um mestre morto contra um vivo não surpreende que tenha casos abertos como prova.”
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É porque diferentemente de você eu sei mesmo casos abertos possuem proteções naturais… e ainda que faltassem tais proteções naturais, a pesquisa pode perfeitamente revelar fraudes que tenham ocorrido no passado(ainda mais um passado tão recente como os descritos aqui).
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22) “O que aconteceu foi o seguinte: o jogo durou quase oito anos. Sim, acreditem, uma partida de xadrez com a duração aproximada de noventa e seis meses! O médium ia para casa, tomava banho, passava um talco Eucalol no suvaco e esperava pela visita do falecido. Cerca de um mês depois do movimento anterior o médium informava o próximo lance, e assim foi durante modorrentos oito anos. Escusado noticiar que ninguém controlou o médium durante os interstícios entre um lance e outro: se ele realmente hablava com o morto ou consultava revistas especializadas em xadrez tanto faz como tanto fez…”
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Mais uma vez, não há controle, mas há verificação. Enquanto o controle serve para impedir a fraude antes que aconteça, a verificação serve para detectar se a fraude aconteceu. São métodos diferentes com o mesmo fim: garantir a lisura dos acontecimentos.
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23) “Pois bem, essa piada foi considerada “evidência” da vida além, portanto, não é de pasmar que os alardeados achamentos de perdidos sejam aqui classificados como “casos sensacionais”, “admiráveis”, “fantásticos”, como se as superlativizações emprestassem legitimidade aos eventos.”
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“Piada” são suas críticas que mostram total desconhecimento metodológico. Consulte qq livro de metodologia e verá que é possível sim se ter garantias contra fraude por quaisquer dos dois métodos.
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24) “o artigo é relatório apologético”.
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Só posso rir diante de tal “crítica”…
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25) “Isso o que considera teste objetivo é apenas depoimento validativo.”
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Você pode resumir qq pesquisa, de qq cientista, de qq parte do mundo, de qq época, como “depoimento validativo”.
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26) “Pode até ser verdadeiro, mas para sabê-lo se faz necessário averiguar controlativamente se a mulher é capaz de revelar o que não poderia saber.”
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Foi justamente isso que fizeram no relatório inteiro! Ela estava em situações controladas!
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27) “O testemunho parece indicar sucesso na localização mediúnica, porém testemunhos não fazem conhecimento seguro, se fizessem o Waldomiro Santiago seria a encarnação divina, tantos milagres realiza, testemunhados por milhares…”
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Waldomiro não foi colocado em situações controladas como ela foi…
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28) “agora o “conteúdo emocional” é a evasiva do momento para fugir da realidade de que médiuns não são nem foram testados objetivamente. Se a “metodologia” lhe pareceu ridícula, não tem problema, use a criatividade e sugira experimento mais eficaz, o que não pode é ficar na lenga-lenga de escudar-se em pseudo-sucessos, pseudos porque não verificados tecnicamente.”
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A metodologia do LeShan e do Schwartz já são bem eficazes.
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29) “Experimentos técnicos só garantem o que foi efetivamente controlado, desde que seja adequado o controle: garantir que a médium “não tinha condição de saber” (o que parece ser verdade) em nada ajuda. O problema é que Garret repete a técnica dos médiuns espertalhões: lança muitas insinuações em vez de afirmações precisas. Sabe-se que as alegações são de que o médium não “enxerga” mas tem “sensações”: até poderia ser, mas para ter a confirmação imprescindível se faz realizar experimentos controlados que afiram seguramente a presença do “poder”, entretanto os fãs se sentem satisfeitos com os relatos de sucesso e dispensam verificações técnicas: Waldomiro Santiago está aprovado!”
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Putz, o Montalvão não sabe o que é um experimento controlado…
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30) “acredito seja importante harmonizar o conceito de “aplicação prática” entre as partes discutintes. Poucos alegados sucessos na localização de pessoas são considerados pelo apologista demonstração de utilidade da “força”, ou uma escavação que ache qualquer coisa é classificada prova de que a imaginada paranormalidade seja útil. Aplicação prática é o que funciona sempre”
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Puxa, meu celular da TIM é inútil então…
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31) “o funcionamento intermitente significa defeito (mande para a assistência técnica):”
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Não é defeito… ele funciona, mas só onde tem sinal…
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32)” quem quereria celular que completasse ligação a cada cem tentativas?”
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Eu quereria… se eu estivesse numa ilha deserta e só tivesse esse celular para me comunicar, uma ligação que eu conseguisse em 100 estaria bom demais…
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33)” Quem compraria televisor que trabalhasse aleatoriamente? Ou um carro que o dono nunca soubesse ao certo quando daria a partida? Imagina os computadores entrando em atividade quando “lhes desse na telha”? Se psi tivesse real utilidade haveria aplicações dela aos montes.”
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Sua comparação é insana. Médiuns não são objetos tecnológicos. A comparação teria que ser com outras profissões. O advogado não ganha todas as causas que defende, a polícia não resolve todos os crimes, então nem o advogado nem a polícia possuem aplicações práticas por isso????
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34) “O “caso fantástico” na arqueologia é exemplo do que falei há pouco: muita exaltação pouca coisa útil. A “fantastiqueza” desse caso é qualificativo especialmente cunhado por esse sítio, no original não consta nada de fantástico na apresentação do trabalho. Nada obstante os autores se esforçarem por demonstrar que a visão remota forte foi evidenciada, o evento se analisado em detalhes mostra fragilidades, pontos discutíveis e doses de superstição, qual a de fornecer mapas da localidade aos sensitivos para que dissessem o que “sentiam”. Um mapa é apenas tinta em papel, ele não pode “dizer” nada que não provenha da criatividade do apreciador. Basta verificar as conclusões do estudo para ficar claro que nem os autores são taxativos em admitir a efetividade da visão remota.”
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Os autores dizem:
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Quais abordagens, sensores remotos eletrônicos ou Visão Remota, foram mais exatos e produtivos? A pergunta é fácil de responder nesta experiência, porque todas as pesquisas eletrônicas e geográficas — imagens de satélite, magnetômetros, e topografia — foram completamente improdutivos neste sítio.
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E:
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A Visão Remota não é uma resposta completa aos problemas de sua localização, mas é, seguramente, um pedaço do quebra-cabeça.
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No meu português dizer “seguramente” é ser taxativo…
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34) “Quando o tema foi trazido à discussão, algumas ponderações foram feitas por mim e outros.”
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Que eu respondi: fontes sem referência e o trabalho de Scwartz é sim citado em revistas científicas como exemplo de aplicação prática de psi, como no artigo do Psychological Bulletin de 2010 sobre ganzfeld:
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Quanto a aplicações práticas de psi, este é um território largamente inexplorado (especialmente em laboratório), mas por muitos anos temos tido ciência de indivíduos psíquicos que são, ou foram, empregados remunerados na prática de psi e produziram resultados úteis ou rentáveis (ver Schouten, 1993; Schwartz, 1983, 2000, 2005). Em sua abrangente revisão, Schouten (1993) constatou que “psíquicos podem, ocasionalmente, ter impressões que são difíceis de explicar e que poderiam ser consideradas paranormais” (p. 387), também comentando que “a medicina complementar merece um lugar no sistema de cuidados de saúde” (p. 399). Schwartz (1983, 2000, 2005) tem feito grandes esforços para demonstrar os usos de psi em arqueologia e antropologia, e essa abordagem estende-se à resolução e detecção de crimes— áreas que já viram aplicações (Schouten, 1994).
setembro 13th, 2014 às 6:12 PM
Deixe-me ver se entendí: o Psychological Bulletin, num artigo sobre ganzfeld, opina sobre arqueologia? 😮
Aproveito p/corrigir a coordenada superior da suposta antigamente Antirrhodes que eu digitei mal supra: 12,49°N.
setembro 13th, 2014 às 9:34 PM
08 – “se for por isso, agradeço mas dispenso, conheço o suficiente para ter meios de refletir maduramente a respeito.”
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VITOR: Só posso discordar
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COMENTÁRIO: eu eu só posso disdiscordar…
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09 – “sim, sim vimos. Inexistem demonstrações que possam ser catalogadas evidências firmes, e comprováveis por experimentações repetidas.”
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Viu? Desconhecimento da literatura, ou não aceitação dos fatos…
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COMENTÁRIO: ou o uso da bem-vinda prudência cética.
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10 – “Supondo-se, para efeito de reflexão, que espíritos comunicassem, mesmo assim, considerando o elevado número de simulações que campeiam nessa área, toda e qualquer manifestação espiritual teria de ser submetida a fiscalização.”
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VITOR: E isso é feito…
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COMENTÁRIO: sem dúvida que é: os os milhões de perdidos que consultam médiuns no mundo inteiro testam previamente se espíritos estão no ambiente. Todos os pesquisadores da mediunidade fazem o mesmo, só que mais tecnicamente… mas essas verificações devem ser discretíssimas porque não se vê ninguém as realizando…
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11 – “No entanto, a regra é exatamente o contrário: não se confirma nada, a fé na realidade da comunicação supre a necessidade”.
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VITOR: Retrato completamente falso das pesquisas.
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COMENTÁRIO: e qual seria o real retrato das pesquisas?
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12 – “muito bem, se de verdade comunicam isso é ótimo, mas faça a prova, aqui e agora: mostre um caso de espírito sendo aprovado em exame de presença. Pode ser examinação bem simplesinha, qual alguém às costas do médium, este vendado, apresentando frases escritas em folhas de papel e o espírito repassando ao médium o conteúdo certinho. Traga um caso desses e aceitaremos as provas (desde é claro, que seja adequadamente documentado, e repetível).”
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VITOR: QUANDO É QUE VOCÊ VAI ENTENDER QUE PALAVRAS E NÚMEROS NÃO SÃO PROPÍCIOS DE SEREM TRANSMITIDOS POR PSI? Imagens são bem melhores (uma imagem vale mais que mil palavras…)
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COMENTÁRIO: quando é que vai entender que a fuga a verificações objetivas é a regra que impera no meio? Aqui se vê a imposição de uma defesa que nem no entorno mediúnico encontra guarida, visto que os espíritos transmitem seus recados sem qualquer dificuldade aos médiuns, falam à vontade e são claramente ouvidos, até mesmo quando se desculpam esfarraposamente, sob alegações de que não conseguem proferir nomes próprios, eles recorrem a múltiplas palavras na transmissão dessa dificuldade. Então, o problema não seria com nomes e números, sim com nomes próprios, e isso no caso de alguns espíritos, visto que essa grita não é generalizada da parte “deles”.
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Seja como for, se o “pobrema” está nos números e nas palavras troquem-se-nos por imagens. E, no caso, não estou me referindo à psi, sim a mediunidade, ou seja, espíritos em comunicação. Embora muitos prefiram não fazer distinção (psi e mediunidade seria farinha do mesmo saco) considero mais esclarecedor diferenciar um do outro.
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VITOR: Sabendo disso…
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Ingo Swann
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a) “O segundo indivíduo com capacidades especiais que nós examinamos foi Ingo Swann, artista de meia-idade que desenvolveu os processos de visão remota. O procedimento era muito simples. As imagens extraídas de revistas eram colocadas em envelopes e armazenadas em outro lugar. […] Classificações cegas por outros pesquisadores INDICARAM CONGRUÊNCIA SIGNIFICATIVA entre os estímulos e os desenhos e comentários do Sr. Swann”.[…]
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b) “Uma plataforma, dividida em duas seções, foi suspensa do forro a uma altura de uns 3 metros do chão. Vários objetos foram colocados em ambos os lados da plataforma, sugerindo-se a Swann que se projetasse até o alto e tentasse distingui-los. O motivo da divisão era verificar se Swann identificaria o alvo correto, correspondente à posição em que ele declarasse estar. MUITAS ALTERAÇÕES TIVERAM DE SER FEITAS NA ILUMINAÇÃO E NO TIPO DE OBJETOS UTILIZADOS. Cores vivas e formas claramente conhecidas parecem ter tido melhores resultados, enquanto fotografias ou objetos de vidro opacos não receberam aprovação. Por último, entre os alvos usados, havia um abridor de cartas com cabo de couro preto, uma ilustração contendo o desenho de um par de tesouras sobre um coração escarlate, e um alvo de papel. DEPOIS DA SUA EFC, Swann costumava fazer desenhos do que tinha “visto”. Apesar destes desenhos serem toscas reproduções dos objetos originais, DEMONSTRARAM BASTANTE SEMELHANÇA NUMA DETERMINADA OCASIÃO em que oito conjuntos de alvos e respostas foram entregues a uma observadora neutra que comparou corretamente cada par; um resultado que tem probabilidade de acontecer por acaso apenas uma única vez em aproximadamente 40.000 – Descrito em Experiências Fora do Corpo, de Susan Blackmore.”
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Para mais informações, acesse: http://obraspsicografadas.org/2013/a-vida-depois-da-morte-de-scott-rogo-1986-captulo-2/
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Piper
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“Um teste foi-me dado por um amigo do qual eu nada sabia. O objeto foi colocado em algodão dentro de uma caixa, embrulhado em papel e amarrado com uma corda. O “Doutor”, disse ele “poderia vê-lo”, e DESCREVEU O OBJETO RAZOAVELMENTE BEM, mas disse que se eu abrisse a caixa, ele poderia dizer exatamente de onde ele veio. Eu não tinha ideia do que estava na caixa, e a caixa não foi aberta até eu retorná-la ao meu amigo. Ele descreveu bem meu amigo X que me dera o pacote; então, ele descreveu seu amigo Y, que havia dado o artigo, a pessoa que deu a Y o artigo de “muito longe, cruzando o mar”, e explicou algumas características dessas pessoas e suas ligações com o meu amigo X. Todas essas descrições, X me disse depois, estavam corretas. O OBJETO QUE O “DOUTOR” DESCREVEU COMO UM “AMULETO” E “BRILHANTE”, PROVOU SER UMA GEMA LINDAMENTE ESCULPIDA, MAS NÃO “BRILHANTE”, MAIS TARDE USADA COMO UM AMULETO COM OURO ANEXO, anteriormente na posse de uma família nobre japonesa de grande antiguidade, e sub-repticiamente retirada de lá por um visitante e trazida a este país. Uma mecha de cabelo que pertenceu a um amigo que era bastante conhecido por sua divertida vaidade foi saudada com uma gargalhada e reconhecida como pertencente à “Sua Alteza Real”, ou o “Duque B”, chamando-o pelo seu verdadeiro nome, e atribuindo os títulos de pilhéria.”
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Osborne:
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“Feda foi dita em 11 de julho que o livro seria extraído de um dos vizinhos de um selecionado por A. V. B. para um teste de livros anterior, e que seria colocado em uma estante específica. O livro escolhido foi um francês chamado Amitié Amoureuse, e consistia de uma série de cartas trocadas entre um homem e uma mulher. Tinha sido um dos livros favoritos de A. V. B., mas não tinha sido lido por M. R. H. Já U. V. T. o tinha lido bem recentemente. FEDA FRACASSOU EM LHE DAR A POSIÇÃO NA ESTANTE, MAS EM ÚLTIMA ANÁLISE FORNECEU UMA APROXIMAÇÃO INEQUÍVOCA DO TÍTULO*, e muitas corretas e parcialmente corretas impressões sobre o conteúdo, embora essas fossem fragmentárias e não muito notáveis.”
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COMENTÁRIO: quando é que vai desistir de insistir nessas “provas” que nada provam? No comentário anterior especifiquei que testes objetivos objetivam respostas tipo A,A, não aproximações, validações subjetivas, adequações nos testes por exigência do médium (até que ele consiga acertar alguma coisa minimamente aceitável), ou leituras que não lêem coisa alguma. Também expliquei: se o teste proposto não serviu para produzir resposta consistente, daquela resposta que não carreie mais dúvidas que esclarecimentos, faça-se as alterações cabíveis até que o retorno almejado seja obtido, ou se conclua que espíritos não comunicam.
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SCOTT ROGO assumia previamente que os poderes paranormais são reais, abundantes e se manifestam intensamente na natureza, principalmente no entorno religioso (para ele todos os milagres relatados são reais e expressam psi); era um deslumbrado pela crença no paranormal “força total”: um sujeito brilhante, sem dúvida, mas deslumbrado. A única consideração saudável que conheço de Rogo foi uma análise que fez do Santo Sudário, o qual, malgrado desejo em contrário, admitiu tratar-se de fraude.
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INGO SWANN se insere rol dos grandes enganadores do passado (Dunglas Home, Palladino, Gladys Osborne, Mirabelli, etc.), que deixaram sucessores na atualidade (Uri Geller, Sai Baba, Green Morton) dos quais Swann foi nobre representante. Certas descrições de experimentos com este, da parte de pesquisadores de quem se esperava madura cautela, são de fazer rir de tanto chorar, tamanha a ingenuidade com que se manifestam. Num deles o sujeito disse que, quando projetado para fora do corpo, se transformava numa luzinha, por isso não conseguia enxergar pelo buraco da fechadura, ou outro buraco que fosse…
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PIPER tem explicação psicológica, da mesma maneira que Chico Xavier, Gasparetto: são pessoas que utilizam habilidades incomuns na consecução de feitos atípicos, os quais atribuem à influenciação dos espíritos.
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OSBORNE foi uma espertíssima leitora-fria, que enganou o autoenganável Drayton Thomas por anos seguidos. Thomas, qual a maioria dos investigadores da mediunidade, assumia antes de realizar testes que espíritos assessoravam Gladys, portanto nunca a submeteu a experimentações nesse metier: se Osborne errava (e ela errava muito, até o credulíssimo Thomas o percebia) o deslize se atribuía a qualquer fator secundário (e a explicação era dada pela própria Osborne), nunca, jamais, Thomas diria que Gladys Osborne errava porque não comunicava com espírito algum…
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13) “desde sempre, principalmente porque não há propriamente metodologia, sim a acenação de propostas que podem, e deveriam, ser implementadas na verificação da presença de mortos. Nem a proposta é aceita, quanto mais a metodologia que seria elaborada, caso os mediunistas topassem o desafio, procedimento essencial para elucidar as dúvidas.”
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VITOR: Porque sua “proposta” ignora as condições propícias a psi, por isso é inaceitável.
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COMENTÁRIO: agora bateu-me uma clarividência ditada pelo anãozinho gigante: as “condições psi” que seu magnífico conhecimento brande como impedimento para verificações consistentes se aplica a condições de laboratório, em experimentos cujos resultados, sabemos, apenas dizem algo pouco acima da média esperável. Está transferindo essas condições para sujeitos que se dizem superdotados paranormalmente, do tipo que fatura com a fama, mas não foi, nem nunca irá, ganhar o milhão oferecido por James Randi. São sujeitos que não demonstram ter problemas em controlar suas emissões de “poder” e o manifestariam com intensidade. São tipos que nem em laboratório ganzfeld ousam pisar: preferem as validações de convertidos fanatizados pela crença de estarem diante de legítimos super-seres. Então se são poderosos como apregoam a eles se aplicariam verificações que requeressem respostas firmes. Assim, em vez de cotejá-los em área aberta, onde podem aldrabar com facilidade, imponha-se-lhes testes controlados, que exijam respostas precisas: se falharem é porque, como todos suspeitamos, são simuladores.
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14) “as explicações para os fracassos são casuísticas: criam-se folclores e os exploram em benefício da pretextada impossibilidade de implementar-se testes esclarecedores. Já expliquei-lhe (isso há milhões de anos) que a ideia de “conteúdo emocional” é maior furada: o que é emocional para um não será para qualquer um.”
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VITOR: Isso é como se vc dissesse que a operação de somar na matemática não vale porque alguns números são negativos!!!
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COMENTÁRIO: realmente: as pessoas reagem igualzinho ante iguais estímulos… por isso é é fácil lidar com o ser humano: o que serve para um serve para todos… no meu planeta não funciona assim, mas no seu deve ser conforme assevera…
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VITOR: Testes famosíssimos em psicologia e em neurociência, sem qualquer conteúdo relacionado a psi, fazem uso de imagens com “conteúdo emocional”. COMO VC NÃO É PSICÓLOGO NEM NEUROCIENTISTA, acho que jamais entenderá… mas se uma pessoa não reage emocionalmente da mesma forma que as outras pessoas normais, então adapte-se o teste usando-se algo que o faça. Simples!
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COMENTÁRIO: não sou psicólogo nem cientista, mas tenho mestrado como catador de cocô de cachorro. Essa formação deu-me bagagem para entender de muitas coisas, mais do que possa imaginar sua supimpa sapiência…
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VITOR: Um exemplo da neurociência:
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Turhan Canli e seus colegas na Universidade Stanford, na Califórnia (EUA), usaram um rastreador cerebral para ver como 12 homens e 12 mulheres respondiam a um conjunto de cerca de cem fotografias, indo de imagens de conteúdo emocional zero (um hidrante de rua) às altamente emocionais (corpos mutilados).Resultado: homens e mulheres ativaram circuitos nervosos diferentes para codificar os estímulos na memória.
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Sua crítica então reclama de um teste super-válido tanto na psicologia, quanto na neurociência…
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COMENTÁRIO: não sei se alguém não está entendendo alguém aqui. Meu pronunciamento foi: igual estímulo é passível de gerar respostas diferentes nas pessoas a ele submetidas. Desse modo, imagem que despertaria forte emoção num sujeito, para outro seria neutra, portanto, a alegação de que imagens de “forte conteúdo emocional” é o que melhor produz psi é, no mínimo, questionável.
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15) “Além disso, se fosse mesmo verdadeiro que psi só funciona debaixo de forte emoção, então teria que emocionar as partes”
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VITOR: Mas emociona!
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COMENTÁRIO: discordo em gênero, número e degrau, mas deixarei para falar disso noutra hora, visto já termos discutido esse tema outras vezes.
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16) “não apenas um lado, contudo a “regra” parece ser outra: o lado que recebe deve ficar sob calmaria”
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VITOR: ERRADO! Ele não deve FICAR sob calmaria, e sim ESTAR sob calmaria. APÓS receber o sinal psi, surge geralmente o sentimento de aflição…
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COMENTÁRIO: sem comentários por não haver sustentabilidade para o afirmado…
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17) “E isso sem considerar outras complicações, por exemplo: não há qualquer demonstração efetiva de que uma informação mágica saia da mente de alguém e se dirija certinha para a mente de outrem. Isso só seria possível com respostas precisas tipo A,A, como quando alguém dispara a informação “ovo” e o ovo chega ao seu destino inteirinho; alguém envia “areia na farofa” e a areia vai até a farofa do alvo. Se essas respostas não são obtidas nenhuma garantia há de que o amarelo em que o emissor diz ter pensado represente a gema do ovo que o transmissor enviou. Pra que testar-se coisas tão vagas qual “do ovo que me enviou só da gema a cor chegou”, o que apenas demonstraria que telepatia, se existir, é “força” débil, incerta e sem utilidade, se muito mais eficaz seria tomar o celular, ligar para o destinatário e informar-lhe: “anota aí: “ovo””?”
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VITOR: Que tristeza… vc acha mesmo que esse é o único método possível? E os experimentos de mentes entrelaçadas, que mostram as mesmas regiões cerebrais reagindo entre duas pessoas diferentes? Ou aqueles testes que Playfair fez com gêmeos perante a televisão? Ou nos testes ganzfeld, isso também é fácil de averiguar: tire o emissor e veja se os resultados não caem! Aí vc verá que o emissor faz a diferença nos experimentos, então que algo “sai” sim de sua mente. Vc tem a mania de achar que só a sua proposta é válida…
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COMENTÁRIO: experimentos de mentes entrelaçadas… fala sério! Partículas atômicas se entrelaçam, confirmadamente; mentes se entrelaçam, fantasiosamente… Encontram-se algumas correlações que pareçam sugerir a coisa e pronto: o entrelaçamento macroscópico está demonstrado! Nem minha avó, que foi abduzida dezoito vezes, acreditaria…
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VITOR: Só para vc saber: eu tive o trabalho de contar os testes ganzfeld que tiraram o emissor, o número de acertos. Foram 366 tentativas e 98 acertos. Isso dá 26,75%. Bem menor do que quanto o emissor está presente, então isso mostra que a presença do emissor faz diferença.
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COMENTÁRIO: minha mãe do céu! E isso significa o quê? Sem emissor 26,75, e com emissor?
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18) “Anota aí: levemos o vedor remoto a uma clínica veterinária: nessas quase sempre há algum animal prestes a morrer (geralmente animais atropelados ou agredidos). Que forte laço emocional não será: o psíquico (e sabemos que eles são ultrassensíveis) contempla o animalzinho em agonia (eu, que não sou psíquico coisa nenhuma, choro em cenas assim, imagine um dotado?). Pois bem, quando o bichinho for para o céu dos bichos, seu corpo será sepultado nalgum lugar definido. E aí começa o teste. Quero ver McMullen, Hammid, Garret (juntos ou separados) achar o local, quero ver…”
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VITOR: Se o corpo do animalzinho estivesse desaparecido e seu dono quisesse encontrá-lo, aí teria alguma relação com o aventado aqui…
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COMENTÁRIO: não, não é isso: está fugindo de novo. O teste tem toda relação com o aqui aventado: emoção e verificação do poder psi. Se o problema for o dono, tudo bem, enterre-se-o onde o cuidador não saiba, despertando-lhe o desejo de localizar a sepultura do animalzinho querido. Pronto: todas as condições cumpridas, agora ponha os médiuns a trabalhar: vamos ver se são capazes de achar gaúchos no Rio Grande do Sul…
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VITOR:mas, deixe-me dar-lhe um exemplo de psicometria com animais:
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“Então mostrei uma coleira de cachorro. Após manuseá-la um pouco, o “Doutor” [Phinuit] reconheceu-a como pertencente a um cão que eu possuíra uma vez. Perguntei “Se não havia cães onde ele estava?” “Milhares deles!” E ele disse que iria tentar atrair a atenção do meu cachorro com esta coleira. No meio da nossa conversa, de repente, exclamou: “Eis! Acho que ele sabe que você está aqui, pois eu [o] vi vindo de longe!” Em seguida, descreveu o meu collie perfeitamente, e disse: “Você chame por ele, Reach”, e eu dei meu assobio pelo qual costumava chamá-lo. “Aí vem ele! Oh, como salta! Lá está, agora, saltitando à sua volta. Está contente de vê-lo! Rover! Rover! Não… G-rover, Grover! É esse seu nome!” O cão chamara-se Rover, mas seu nome fora mudado para Grover em 1884, em homenagem à eleição de Grover Cleveland para a presidência dos Estados Unidos.”
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COMENTÁRIO: permita-me desopilar o fígado por um instantinho: rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá e rá! Pelo menos Piper encheu-me de esperança de encontrar meus caninos no além. Piper tem explicação psicológica e o exemplo que deu só o demonstra.
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VITOR: Uma prova muito estupenda de paranormalidade vinda de Piper…e ainda tem gente que não acredita em psicometria… triste.
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COMENTÁRIO: deveras, mas, desculpe-me pela inguinorança: como é que funciona mesmo esse trem de psicometria? Quando penso que entendi vejo que não estou entendendo nada…
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VITOR: Quer mais exemplo de acerto de nome de animais, provando que o fenômeno é repetível, com a mesma médium?
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Como ela falou sobre cães, eu lhe perguntei sobre um cachorrinho que eu tinha e que morreu. Ela me disse, sem hesitar, Pick. Ora, esse fato é bem importante, e é, a meu ver, seu melhor resultado; pois meu cachorro se chamava Dick; e é preciso admitir que ela absolutamente não sabia seu nome, desconhecido tanto em Cambridge quanto em Boston.
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COMENTÁRIO: coincidência, tive um cão chamado Pink, aliás, dois. Machos. Alguns questionavam que pink deveria ser fêmea, então eu retrucava: e o Pink Floyd é fêmea?
Pick por Dick indica pista sensorial bem trabalhada pela sensitiva.
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VITOR: O consulente era Charles Richet.
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COMENTÁRIO: então tá explicado…
setembro 13th, 2014 às 11:42 PM
35) ou o uso da bem-vinda prudência cética.
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Está mais pra ignorância pseudo-cética.
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36) “sem dúvida que é: os os milhões de perdidos que consultam médiuns no mundo inteiro testam previamente se espíritos estão no ambiente.”
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Testam sim, à sua maneira. Sua metodologia não é a única forma de testar se espíritos estão presentes…
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37) “Todos os pesquisadores da mediunidade fazem o mesmo, só que mais tecnicamente… mas essas verificações devem ser discretíssimas porque não se vê ninguém as realizando…”
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Ou você simplesmente não foi tentar descobrir…
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38)”e qual seria o real retrato das pesquisas?”
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Que todos os testes que você pediu já foram feitos, com sucesso. Aí depois vc inventa uma variaçãozinha ridícula apenas para não dar o braço a torcer, ou em vez de criticar o experimento, acusa o pesquisador de ser um deslumbrado (mesmo quando ele é cético!)…
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39)” quando é que vai entender que a fuga a verificações objetivas é a regra que impera no meio? Aqui se vê a imposição de uma defesa que nem no entorno mediúnico encontra guarida, visto que os espíritos transmitem seus recados sem qualquer dificuldade aos médiuns falam à vontade e são claramente ouvidos,até mesmo quando se desculpam esfarraposamente, sob alegações de que não conseguem proferir nomes próprios, eles recorrem a múltiplas palavras na transmissão dessa dificuldade.”
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Por que tem o fator emotivo aí. O mesmo não se dá na leitura de uma página da enciclopédia. Aliás, os mecanismos para fazer uma coisa ou outra são bem diferentes… se o espírito vai dar passar informações recônditas da sua vida para provar sua identidade, ou reconhecer as pessoas que fizeram parte de sua vida, ele vai apenas acessar sua memória… o mesmo não se dá na leitura de uma página de enciclopédia…não é a memória que ele acessa… E há uma diferença enorme entre palavras proferidas de forma inconsciente e de forma ciente. Quando falamos de forma espontânea, fazemos isso de forma largamente inconsciente. Agora, ler uma página de livro exige um esforço ciente. Não é algo espontâneo ou natural.
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40) Então, o problema não seria com nomes e números, sim com nomes próprios, e isso no caso de alguns espíritos, visto que essa grita não é generalizada da parte “deles”.
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Alguns nomes possuem um conteúdo simbólico que facilita a transmissão…”Rosa”, “Rocha”, entre outros. Você acha que transmitir o nome “Rosa” deveria ser tão fácil quanto transmitir o nome “Wellington”?
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41) “Seja como for, se o “pobrema” está nos números e nas palavras troquem-se-nos por imagens.”
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Mas é isso que é feito…
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42)” quando é que vai desistir de insistir nessas “provas” que nada provam?”
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Só quando você me der um motivo plausível para descartá-las…
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43) “No comentário anterior especifiquei que testes objetivos objetivam respostas tipo A,A, não aproximações,”
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Ah, sim, o titulo do livro era “Amitié Amoureuse”, o espírito disse “Amicié A.M.U.R.E.U.S.E”, realmente, não dá para aceitar essa aproximação, é validação subjetiva, fracasso total!!!! 😀
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44) “INGO SWANN se insere rol dos grandes enganadores do passado”
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Você não tem evidência alguma disso, é ataque gratuito, puro ad-hominem. Testado por décadas por pesquisadores diferentes, nunca foi pego em fraude. O experimento descrito atende bem o que você pediu, usando imagens. Pare de mudar o foco.
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45) “PIPER tem explicação psicológica, da mesma maneira que Chico Xavier, Gasparetto: são pessoas que utilizam habilidades incomuns na consecução de feitos atípicos, os quais atribuem à influenciação dos espíritos.”
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Continua sem evidências, mudando o foco…
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46) “OSBORNE foi uma espertíssima leitora-fria, que enganou o autoenganável Drayton Thomas por anos seguidos.”
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Continua sem evidências e mudando o foco, o experimento acima nem tinha o Thomas como pesquisador…
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46) “Assim, em vez de cotejá-los em área aberta, onde podem aldrabar com facilidade, imponha-se-lhes testes controlados, que exijam respostas precisas: se falharem é porque, como todos suspeitamos, são simuladores.”
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Foi isso que fizeram com Garrett, com Piper, com Osborne…
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47) “realmente: as pessoas reagem igualzinho ante iguais estímulos… por isso é é fácil lidar com o ser humano: o que serve para um serve para todos… no meu planeta não funciona assim, mas no seu deve ser conforme assevera…”
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No meu planeta a grande massa reage de forma suficientemente comum de forma que podemos ignorar as exceções e formar uma base de dados de imagens classificadas como “”emocionais” ou “neutras” – a base International Affective Picture System (IAPS) – e fazer testes psicológicos e neurocientíficos bastante seguros com base nessas imagens. Até mesmo do ponto de vista evolutivo, alguns insetos possuem cores bem aberrantes em suas asas de forma a “dizer” aos possíveis predadores que têm gosto ruim, ou que são venenosos e é melhor deixá-los em paz. Ou ainda os desenhos em suas asas simulam um outro animal que causa medo ao predador. E os predadores entendem isso bastante bem, igualzinho, da mesma forma…
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48) “não sou psicólogo nem cientista, mas tenho mestrado como catador de cocô de cachorro.”
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Tá explicado…
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49) “não sei se alguém não está entendendo alguém aqui. Meu pronunciamento foi: igual estímulo é passível de gerar respostas diferentes nas pessoas a ele submetidas. Desse modo, imagem que despertaria forte emoção num sujeito, para outro seria neutra, portanto, a alegação de que imagens de “forte conteúdo emocional” é o que melhor produz psi é, no mínimo, questionável.”
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Questionável é você invalidar uma abordagem super válida trabalhando em cima de possíveis exceções… uma imagem que cause repulsa como ver um corpo todo mutilado pode gerar mais ou menos repulsa nos indivíduos, mas ainda será repulsa. Não que não exista, mas dificilmente você encontrará um psicopata que sinta alegria, ou alguém que veja isso como uma imagem neutra…
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Enfim, uma comunidade de cientistas já classificou as imagens de forma emocionais e neutras, formou uma base de dados que é utilizada nos testes. Dizer que essa base de dados ou classificação é questionável é jogar bastante dos testes desenvolvidos em psicologia e em neurociência no lixo.
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50) “sem comentários por não haver sustentabilidade para o afirmado…”
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Nossa, nesse caso a cada texto seu eu deveria ficar mudo… mas os casos de gêmeos que percebem quando o outro está em perigo, com sentimentos de medo, angústia, etc. dá toda a sustentabilidade que preciso…
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51) “experimentos de mentes entrelaçadas… fala sério! Partículas atômicas se entrelaçam, confirmadamente; mentes se entrelaçam, fantasiosamente… Encontram-se algumas correlações que pareçam sugerir a coisa e pronto: o entrelaçamento macroscópico está demonstrado! Nem minha avó, que foi abduzida dezoito vezes, acreditaria…”
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Não tem nem 20 anos achava-se que os organismos biológicos usarem a mecânica quântica era algo impossível. A descoberta de que enzimas usam o tunelamento quântico para viabilizar as transformações químicas que promovem não tem nem 10 anos. E olha que conhecemos (ou achávamos que conhecíamos) as enzimas extraordinariamente bem (bem como a mecânica quântica)…
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Enfim, meu caro, a natureza teve bilhões de anos para pensar numa solução para o entrelaçamento macroscópico. E tais correlações encontradas em laboratório, bem como os estudos de casos espontâneos com gêmeos ou outras formas de parentesco fornecem insumo empírico para levarmos tal ideia a sério e pensarmos em possíveis soluções. Aliás, nos testes ganzfeld gêmeos idênticos acertaram 6 de 8 ensaios, fazendo um acerto de 75%. Pais e filhos geraram um acerto de 43,75%, com 32 ensaios e 14 acertos.
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52) “minha mãe do céu! E isso significa o quê? Sem emissor 26,75, e com emissor?”
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Uai, você não disse que conhecia a literatura de forma suficiente para pensar maduramente a respeito?! Cadê? Respondendo então, numa população de pessoas “normais”, com emissor fica em 30%, com populações artisticamente dotadas, de 37,5% a 75%, com média de 45%…
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53) “não, não é isso: está fugindo de novo. O teste tem toda relação com o aqui aventado: emoção e verificação do poder psi. Se o problema for o dono, tudo bem, enterre-se-o onde o cuidador não saiba, despertando-lhe o desejo de localizar a sepultura do animalzinho querido. “.
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Isso não existe, o “cuidador” sabe que ao final do teste, o psíquico sendo bem sucedido ou não, ele saberá onde foi enterrado seu bichinho. E duvido que algum cuidador deixasse um pesquisador enterrar seu bichinho em outro local senão no que já havia imaginado para ele…
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54)”permita-me desopilar o fígado por um instantinho: rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá, rá e rá! Pelo menos Piper encheu-me de esperança de encontrar meus caninos no além. Piper tem explicação psicológica e o exemplo que deu só o demonstra.”
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55) “deveras, mas, desculpe-me pela inguinorança: como é que funciona mesmo esse trem de psicometria? Quando penso que entendi vejo que não estou entendendo nada…”
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Impressões psicométricas por psíquicos são geralmente sobre eventos que são emocionalmente significativos, em particular morte, ocorrências violentas, e angústia devido a alguém próximo de ter sumido.
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“coincidência, tive um cão chamado Pink, aliás, dois. Machos. Alguns questionavam que pink deveria ser fêmea, então eu retrucava: e o Pink Floyd é fêmea?
Pick por Dick indica pista sensorial bem trabalhada pela sensitiva.”
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Ela dito que ela falou “sem hesitar”. O Rover/Grover também foi obtido do mesmo jeito? Como é essa “pista sensorial”? Como funciona?
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56) então tá explicado…
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Não por meios normais 🙂
setembro 14th, 2014 às 8:07 AM
“Você chame por ele, Reach”, e eu dei meu assobio pelo qual costumava chamá-lo. “Aí vem ele! Oh, como salta! Lá está, agora, saltitando à sua volta. Está contente de vê-lo! Rover! Rover! Não… G-rover, Grover! É esse seu nome!”
😆 😆 😆
Os espíritos dos ex-humanos terrícolas só conseguem transmitir emoções e nem sabem se enxergam ou não a crosta. Mas os espíritos dos cachorros escutam até o assobio do dono lá na erraticidade!
Quem bom, fico com a certeza que vou encontrar os 10 que já se foram e junto com os que cá ainda estaão, viveremos felizes para sempre. Não vou querer reencarnar nem subir de esfera. Pra mim estará bom assim…
setembro 14th, 2014 às 8:11 AM
Mas é claro: o assobio foi emocionado
setembro 14th, 2014 às 8:58 AM
[LM, XXV, 36ª] Pode evocar-se o Espírito de um animal?
“Depois da morte do animal, o princípio inteligente que nele havia se acha em estado latente e é logo utilizado, por certos Espíritos incumbidos disso, para animar novos seres, em os quais continua ele a obra de sua elaboração. Assim, no mundo dos Espíritos, não há, errantes, Espíritos de animais, porém unicamente Espíritos humanos.”
a) Como é então que, tendo evocado animais, algumas pessoas hão obtido resposta?
“Evoca um rochedo e ele te responderá. Há sempre uma multidão de Espíritos prontos a tomar a palavra, sob qualquer pretexto.”
setembro 14th, 2014 às 11:27 AM
“Os espíritos dos ex-humanos terrícolas só conseguem transmitir emoções e nem sabem se enxergam ou não a crosta. Mas os espíritos dos cachorros escutam até o assobio do dono lá na erraticidade!”
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É que todas as raças de cachorro possuem uma audição mais apurada que a humana 🙂
setembro 14th, 2014 às 9:38 PM
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Aí Vitor, um que nunca foi pego em fraudes, e gravado ao vivo. Paranormais assim (atuais e ativos é que devia esmiuçar, dando provas de que psi possui aplicações práticas…
https://www.youtube.com/watch?v=-jk_pR1-4ag
setembro 14th, 2014 às 9:40 PM
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para que perder tempo com figuras controversas, como Mcmullen? Divulgue o que segue, mil vezes mais poderoso que os vedores remotos…
https://www.youtube.com/watch?v=Pu4WhG3CbGU
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(Aviso: mais de uma hora de gravação: só guentei 6 min, o suficiente…)
setembro 14th, 2014 às 9:56 PM
Montalvão,
eu só posto paranormais que nunca foram pegos em fraude e foram validados por pesquisadores, ok?
setembro 14th, 2014 às 10:05 PM
E aí, Sr. Administrador: afinal o que os espíritos disseram sobre o Timonium e o palácio da Cleópatra?