Resgate Histórico: Revista O CRUZEIRO de 01/02/1964

Neste número a revista O CRUZEIRO expõe as provas fotográficas de que as materializações de Uberaba não passaram de uma farsa, além de diversas inconsistências ditas pelos ‘espíritos’. Os repórteres, no entanto, são explícitos em dizer que Chico Xavier de boa fé acreditava nas materializações. A idéia de que a revista O Cruzeiro quis desmoralizar o médium mineiro, portanto, cai por terra. Ao final da postagem existe um link para o download da matéria original em alta resolução. No dia 2 de abril serão apresentadas as provas materiais que Otília Diogo fraudava.

                                                         – Em Uberaba –

Equipe de ‘O Cruzeiro’ desvenda a farsa da materialização  

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A PEDIDO do comandante da experimentação, a “Irmã Josefa” se ajoelha para ser fotografada, logo à saída da pequena cabina de portas pretas, indevassável à luz do “flash”. Na extremidade do fio comprido, o interruptor de luz, que a “forma materializada” aciona, vez por outra, num átimo de segundo, para que os presentes a vejam. Encapuzada no véu branco, que a cobre da cabeça aos pés, ninguém consegue ver o seu rosto, nem suas formas. O filme colorido, no entanto, como mostra a capa de “O Cruzeiro”, desvenda o mistério e revela com nitidez impressionante o rosto da “irmã Josefa”. Um rosto que não é outro senão o da sensitiva Otília Diogo, a médium por intermédio de quem as formas se materializam. A foto à direita foi batida depois que terminou a sessão. Nela pode-se ver o pé esquerdo da médium solto dentro da correia. Bastava puxá-lo, e ele sairia rapidamente.

 

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O CRUZEIRO COMPROVA EM UBERABA A FARSA DA MATERIALIZAÇÃO  

REPORTAGEM DE JOSÉ FRANCO, MÁRIO DE MORAES, NILO DE OLIVEIRA, HENRI BALLOT, JORGE AUDI E JOSÉ NICOLAU  

Há duas semanas, “O Cruzeiro” abriu suas páginas a um impressionante depoimento, enriquecido com fotografias, de médicos de São Paulo e Minas Gerais, sobre experiências de materialização de espíritos em Uberaba. Na ocasião, nada endossamos. Nem poderíamos fazê-lo. Fomos, então, convidados a assistir a uma sessão especial em que os mesmos médicos, valendo-se de uma médium, pretendiam demonstrar a validade de suas investigações. Um grupo de repórteres e fotógrafos de “O Cruzeiro” foi destacado para a missão, disposto a apurar toda a verdade e a contar tão-somente a verdade. José Franco, Mário de Moraes, Henri Ballot, Nilo de Oliveira, Jorge Audi e José Nicolau viram tudo. E constataram a fraude primária nessas experiências de Uberaba e prestam isoladamente seus depoimentos, também enriquecidos de fotografias, inclusive a feita em cores que publicamos na capa. Com a mesma isenção com que revelamos o embuste, registrado em Uberaba, estamos dispostos a enviar os nossos repórteres e fotógrafos a qualquer outra parte onde sejam realizadas iguais experiências de materialização.


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A médium Otília prepara-se para a grande “demonstração”

 

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OTÍLIA Diogo, a médium, é manietada pelos médicos Alberto Calvo e Oswaldo de Castro, com correias e algemas. Está sentada na “espreguiçadeira”, que se encontra fixa no canto da “câmara de experimentação”, atrás do biombo indevassável.

 

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ANTES de ter início a sessão de experimentações sobre materialização de espíritos, a “sensitiva” Otília Diogo passa pelas mãos dos médicos encarregados do seu controle clínico. Isto é feito mais de uma vez. A pressão arterial e pulso são examinados antes e depois da experiência  

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 TAO LOGO se “materializou”, a “Irmã Josefa”, em dado momento, solicitou que os presentes lhe fornecessem ectoplasma, abrindo a boca por alguns instantes. À luz do “flash” do fotógrafo José Nicolau, que aparece ao fundo, o flagrante foi batido. Dos três que aparecem, só um abriu a boca.

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OS MÉDICOS Waldo Vieira e Sebastião de Melo, este dirigente da experimentação, mostram para o repórter de “O Cruzeiro”, Nilo de Oliveira, o gravador de sons que, no decorrer da sessão, vai imprimir os diálogos e ruídos dentro da saleta.

 

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O ENCARREGADO da revista e de controle médico da “sensitiva”, Dr. Alberto Calvo, está sempre presente. Aqui ele é visto, junto ao dr. Sebastião de Melo, manietando a médium com o auxílio do repórter Nilo de Oliveira, de “O Cruzeiro”, que discordou da maneira como foi feita a operação.

 UM TOCA-DISCOS QUE NÃO TOCA, UMA IDIOSSINCRASIA AO TALCO, UM APERTO DE MÃO IMPOSSÍVEL E MUITAS OUTRAS PROVAS DERAM A CERTEZA DE QUE HAVIA FRAUDE NAS EXPERIÊNCIAS DE UBERABA.  

DEPOIMENTO DE JOSÉ FRANCO  

O convite para assistir à pesquisa mediúnica me foi formulado. Chego a Uberaba numa sexta-feira. Não quero testemunhar sozinho, apenas com o fotógrafo, a ocorrência do fenômeno de materialização dos espíritos, porque a despeito dos depoimentos dos médicos, é grande minha incredulidade. Por isso, aguardo em Uberaba, até às treze horas, a chegada de vários companheiros meus de “O Cruzeiro”, que viajam de camioneta, via São Paulo. Já estamos na Vila Silva Campos, no consultório médico do Dr. Waldo Vieira (Rua Seis, 215), onde se processarão as experiências da noite, eu, o fotógrafo José Nicolau e Paulo Resende Miranda. Muitas horas nos separam, ainda, do horário previsto para as aparições, mas nota-se que os preparativos já estão sendo feitos, numa azáfama contínua. Francisco Cândido Xavier nos cumprimenta, efusivamente mas com humildade, e afirma que a nossa reportagem é das mais sérias que se fizeram no Brasil sobre o espiritismo. Essa é a primeira vez que o repórter trava contato com o “Chico” e também com o médico e médium psicógrafo Waldo Vieira. Este, logo depois, nos convida para visitar o seu consultório, local que tem servido, desde setembro, como “câmara das experimentações” científicas, sobre materializações de entidades espíritas. O cômodo é apertado, medindo 3 m x 3 m, o chão ladrilhado e as portas inteiramente vedadas, desde os caixilhos até as fechaduras; 29 cadeiras numeradas, dispostas num semicírculo, uma pequena mesa sobre a qual se vê um gravador são os únicos móveis existentes, sem contar a espreguiçadeira, forrada de pano, fixa no chão, num canto da saleta. É ali, ao redor da qual há um biombo de cortinado preto, que a “sensitiva” (médium) se sentará, às 21 horas, para dar início à sessão. Sobre essa cabina, também de dimensões acanhadas, há uma lâmpada minúscula, vermelha, de onde pende um fio comprido, em cuja extremidade está um interruptor de luz.  

        E a jaula? — pergunto.

        Na experiência de hoje — responde Dr. Waldo — a jaula foi eliminada porque a médium já não está se dando bem com ela; temos que diversificar as experimentações, para um melhor estudo dos efeitos ectoplasmáticos.  

A seguir, nos sugere o exame completo do local, para a comprovação de que não há alçapões ou entradas falsas. Fizemos o exame minucioso, e a nossa impressão era de que não havia possibilidade desse tipo de fraude. Quanto a isto, estávamos absolutamente tranqüilos.  

Pediu-nos, então, que escolhêssemos, desde logo, as cadeiras onde quiséssemos sentar.  

— Aqui tudo se controla, compreende? Cada qual terá o nome e o número da cadeira, para evitar possíveis enganos. Há muitas farsas, muitos engodos, sempre se ouve dizer… Não queremos que isso se repita aqui, porque o nosso trabalho é sério.  

Peço ao Dr, Waldo que aguarde até mais tarde, pois devem chegar os meus companheiros do Rio. Ele se retém um pouco, diz que talvez alguém tenha que ser cortado, por absoluta falta de espaço. Eu lhe digo que, pelo menos dois, ficarão de fora, para policiar o exterior.  

Após 15h 30m de viagem, chegam a Uberaba os demais componentes da equipe de “O Cruzeiro”, para deslindar o mistério das “aparições”. São eles: Mário de Moraes, Jorge Audi, Nilo de Oliveira, Henri Ballót e o motorista Damião. Juntos, retornamos, à tarde, ao consultório do Dr. Waldo Vieira, para as apresentações e as indicações sobre o que os repórteres poderiam “pedir”, no desempenho de sua tarefa. Alguns médicos, de São Paulo e outras cidades do Triângulo, que participam da “equipe científica”, já estavam chegando. Certos pontos foram devidamente esclarecidos pelo Dr. Waldo Vieira: 1) — Só poderá entrar um “flash”; 2) — As fotos só podem ser batidas quando houver expressa autorização da “entidade materializada”; 3) — A ninguém será permitido entrar de paletó ou com qualquer objeto nos bolsos; 4) — Haverá à entrada uma revista rigorosa; 5) — Nenhuma pessoa deve levantar-se de sua cadeira, a não ser com permissão prévia. Contudo, os jornalistas poderiam adquirir cadeados e “manietar como quisessem a médium”, Otília Diogo, que havia chegado, à tarde, de São Paulo. Como me havia dito que haveria duas ou mais sessões, até que ficássemos satisfeitos, informei-lhe que, na reunião de sábado, tomaríamos essas precauções e outras que nos fossem sugeridas com o desenrolar dessa primeira experiência, de sexta-feira. Tudo acertado, a equipe de repórteres voltou a examinar o consultório, “câmara das experimentações”. Nada havia que pudesse, aparentemente, infundir receio, a não ser a presença, dentro da saleta, de uma enorme balança, que pedimos fosse retirada. Mário de Moraes, em seguida, pediu permissão para, à noite, fazer a “prova do talco”, conforme conta no seu depoimento.

Antes que o grupo de repórteres se retirasse, foram escolhidos os lugares, tendo ficado acertado que o nosso fotógrafo José Nicolau levasse o seu “flash”, o único que funcionaria durante a noite, em sintonia com as diversas máquinas fotográficas. E mais uma vez a recomendação:

        Não exploda o “flash” enquanto não houver permissão. Se o fizer, poderá matar a médium!  

Assim, além dos integrantes da equipe desta Revista (o repórter Nilo de Oliveira e o motorista Damião ficaram na parte externa), tomaram assento, às 21 horas, na “câmara das experimentações”, os seguintes médicos: Eurípedes Tahàn Vieira (Uberaba), encarregado da gravação; Cleomar Borges de Oliveira (Rifaina, SP), inventariante; Adroaldo Modesto Gil (Itapira, SP), cronometrista; Alberto Calvo (São Paulo), revista dos presentes e controle da sensitiva; Adolor Alves de Gouveia (Ituiutaba, MG), encarregado dos fosforescentes individuais; Waldo Vieira, (Uberaba); Oswaldo de Castro (São Paulo), controle da sensitiva; Sebastião de Melo (Itumbiara, GO), dirigente da experimentação); Elias Barbosa, controle da sensitiva e relator da experimentação; Armando Valente do Couto (Campinas, SP), exame clínico da sensitiva; José Américo Junqueira de Mattos (Marília, SP), controle da sensitiva; Ismael Ferreira de Resende (Uberlândia, MG), vestimenta da sensitiva; Milton Skaff (Sacramento, MG), pesagem dos presentes. Além desses médicos, cada qual com uma função, assistiriam, ainda, à sessão, Francisco Cândido Xavier, os fotógrafos Wando Vieira e Nedyr Mendes da Rocha, este de São Paulo, Wanda Marlene dos Santos e Cleusa Soares, ambas da TV-Itacolomi, Nestor Mendes da Rocha, José Felisbino Diogo e Alfredo Capaldo, estes três últimos de Campinas e acompanhantes da médium Otília Diogo.  

Feito isto e depois das exigências de praxe (pesagem, identificação, revista, fosforescentes no ombro de cada participante etc), teve início a experimentação. Eram 21h 05m. Waldo Vieira havia afirmado que “se alguma semelhança ocorresse com os traços faciais ou corporais (seios etc.) da sensitiva com as formas materializadas, isto se daria devido ao processo de materialização encontrado na experimentação: processo indireto ou superincorporação, onde surgem normalmente essas semelhanças”. E citou “literatura” a respeito.  

Amarrada e algemada à cadeira tipo espreguiçadeira, agora na sala em silêncio e absolutamente escura, a médium entrou em transe às 21h 10m. O dirigente da experimentação, Dr. Sebastião de Melo, pediu orações aos presentes, solicitando que todos fixassem o pensamento na sensitiva pois que a Irmã Josefa não tardaria a aparecer. As 21h 20m, houve, no recinto, aspersão de perfume em forma de chuva; às 21h 27m uma pequena luminosidade fosforescente era observada, tenuamente, no biombo da médium. Às 21h 28m já se ouvia a voz.direta. As 21h 35m, viu-se a forma feminina materializada. Era a Irmã Josefa, com o seu véu branco, que chegou dizendo e repetindo, volta e meia, suavemente:  

    Viva Jesus, Viva Jesus!            

Ela própria acendeu, algumas vezes, num átimo de segundo, a pequena luz vermelha suspensa sobre a cabina indevassável. A pedido de alguns dos presentes, inclusive dos repórteres, feito através do dirigente da experimentação, a “freira” se deixou fotografar ao lado de cada um.  

        Filho, não pegue na materialização hoje, filho! Só meu dedo está materializado, filho! — recomendou a freira e todas as ordens foram cumpridas, fielmente.  

Entretanto, a “forma materializada”, ao ser fotografada junto deste repórter, passou a mão pelo nosso braço e segurou o nosso dedo.  

Dentro da escuridão da pequena saleta, dois ou três dos médiuns presentes entravam também em transe, resfolegando. Batidas várias chapas, sempre que a autorização para isso fosse dada, o dirigente da experimentação disse que dentro de pouco tempo teríamos diante de nós a materialização do Dr. Veloso.  

Efetivamente, às 21h 12m[1] o cheiro penetrante de éter, que no ambiente caía em forma de chuva, dominou a todos. Às 22h 15 m, vestido em estilo oriental, Dr. Veloso surgiu, acendeu a pequena luz vermelha. Não “materializou” a voz. Pedindo-lhe autorização para ser fotografado — pedido sempre formulado através do Dr. Sebastião de Melo — dá o seu consentimento batendo com o pé no chão. Atrás, encostado à parede, o fotógrafo oficial da pesquisa, Nedyr Mendes da Rocha (espírita), traz sob controle rigoroso o fotógrafo José Nicolau, de “O Cruzeiro”:  

O CRUZEIRO, 1 – 2 – 1984

 

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“IRMÃ Josefa” ajoelha-se, posando para o fotógrafo, vendo-se a cabina onde só à médium é permitido entrar. Privilégio suspeito.  

        Não acenda o “flash”, não acenda o “flash”. Primeiro a autorização, senão você mata a médium.  

A sessão se encerra, após a sensitiva ter “materializado” também a voz de um “caboclo”, às 23 horas. A médium Otília se retira da cadeira atrás do biombo (estava algemada e amarrada após o encerramento dos trabalhos), quando os presentes a auxiliam nas desamarras.  

Dr. Waldo Vieira nos pergunta se estamos impressionados:  

        Nem um arrepio, doutor!  

A Irmã Josefa, quando “materializada”, respondendo a uma consulta, disse que não poderia “materializar-se” no dia seguinte. Sábado, pela manhã, regresso ao consultório do Dr. Waldo Vieira e ele quer saber a opinião dos meus companheiros de “O Cruzeiro”. Digo-lhe:  

        Negativa, doutor. Não ficaram convencidos!

        E a sua?

        Também não me convenci.

        Tem razão, não é fácil de se convencer apenas com uma experimentação.

        Mas qual a sua dúvida?

        Ora, doutor, não nos foi permitido fotografar a médium eliminando o ectoplasma, conforme mostram as fotos que ilustraram a reportagem anterior de “O Cruzeiro”. Ademais, a jaula, doutor…

        A experiência de ontem foi diferente, mas vocês ainda terão oportunidade de ver tudo isso.

        E como você explica as aparições?

        Perdoe-me, doutor: acredito que a médium, na escuridão do recinto, se livra das amarras e inclusive das algemas, sozinha ou com a parceria de alguém. O mágico Houdini fazia dessas…

        Ora, isso é absolutamente impossível. Eu lhes disse para comprar cadeados e, se quisessem, poderiam até ter esticado uma corda diante dos que se sentavam na primeira fila. Eu não disse?

        Disse.

        Então?

        Estávamos certos que, hoje, haveria uma segunda sessão.

        Seus companheiros pensam assim também?

        Creio que sim, mas eles darão suas próprias opiniões.  

DEPOIMENTO DE MÁRIO DE MORAES

Saímos todos para a casa do médium Francisco Cândido Xavier (o famoso Chico Xavier), em Uberaba, local da experiência. Assim que chegamos, fomos apresentados ao médico Waldo Vieira, clínico dessa cidade. Homem de 35 anos de idade, alto, simpático, bem falante, autêntico relações-públicas. Seguem-se outras apresentações. De Chico e de outros médicos, entre estes Sebastião de Melo, clínico de Itubiara, Goiás. O Dr. Waldo é bastante perspicaz e tem raciocínio vivo, dando respostas rápidas a todas as perguntas. Fala com os olhos fixados nos meus. Penso em hipnotismo. Por coincidência, nesse mesmo momento, Nilo de Oliveira, que conversava com o Dr. Sebastião, vira-se para este e pergunta de chôfre: — “O senhor tem curso de hipnotismo, não é verdade?” — “Sim” — é a resposta. (Mais tarde vim a saber que Nilo dera um blefe. Desconfiado, resolvera fazer a pergunta, fazendo o médico acreditar que êle soubesse a verdade.) O Dr. Waldo explica-me, então, que talvez eu tivesse vontade de vomitar, durante a sessão. Não deveria ficar preocupado, pois isso seria um sinal de que estava fornecendo ectoplasma à entidade que deveria “materializar-se”. Durante a nossa conversa, perguntei se era possível apertar a mão da entidade. Disse que sim, mas teríamos que decidir, antes do início da sessão, quem seria o escolhido para esse aperto de mão. Deixando por uns momentos o Dr. Waldo, fui até um grupo que ouvia o Dr. Sebastião contar a história de “Irmã Josefa”, falecida há 17 anos, e que se “materializara” em várias reuniões, através da médium Otília Diogo. “Irmã Josefa”, depois de ter relações com um padre, dera a luz uma criança do sexo feminino, que fora entregue a uma mulher para criar. A menina seria a médium Otilia. A “Irmã Josefa” também dissera, numa das suas “aparições”, onde estava enterrada. Ele fora constatar o fato e encontrara o túmulo da madre, num trecho de cemitério destinado a freiras. Comprovando o que dissera a entidade: na lápide do túmulo da “Irmã Josefa” não há, como nos outros, a palavra “Maria”, pois ela não era virgem. E esse fato era do conhecimento das superioras do convento. Chegamos, agora, a uma das provas mais importantes, para mim, da não-autenticidade dos “fenômenos” de Uberaba.  

Eu, quando saíra do Rio, havia dito que queria colocar talco em redor da cadeira da médium. Caso ela se levantasse, seus pés ficariam imprimidos no pó. Perguntei ao Dr. Waldo se isso seria possível e ele disse que não. Primeira explicação: a médium tinha forte idiossincrasia ao talco. Que idiossincrasia é essa, Dr Waldo? Segunda explicação, para ele mais convincente: — “Vou lhe falar a verdade. O fato é que, numa de nossas reuniões, um dos presentes, que estava na primeira fila, levantou-se no escuro, foi até o talco e nele colocou o pé. Quando acendemos a luz disse que aquele pé era de Otília querendo, com isso, desmoralizar a experiência”. Se uma pessoa pode levantar-se, sem ser pressentida, e ir até o talco, também pode levantar-se e ir até a cadeira da médium, abrindo-lhe as algemas. Eu declarei que conhecia um pó para ser colocado na palma da mão e que poderia servir de prova numa experiência daquela natureza. Ao cumprimentar a entidade, o pó existente na palma da minha mão, invisível a olho nu, passaria para a mão do “espírito”. Se, por acaso, este fosse a própria Otília, quando a lâmpada voltasse a acender, bastaria um jato de luz ultravioleta na mão da médium para comprovar a fraude. O Dr. Waldo falou-nos nos seus planos futuros: construção de um edifício para fazer experimentações de natureza psíquica. Planta de Niemeyer, fornecida gratuitamente pelo famoso arquiteto. Ante o nosso espanto, esclareceu: — “Dizem que ele é comunista”, mas, na verdade, resolveu nos ajudar, pois está interessado em “materializações”. Também editariam um livro, com 150 fotografias dos “fenômenos”. Eu havia levado uma filmadora. Desejava rodar alguns metros de filme, quando aparecesse o “espírito materializado”. O Dr. Waldo afirmou ser impossível. Primeiro porque, para isso, necessitaria de um equipamento especial; segundo, porque a “Irmã Josefa” havia prometido exclusividade de filmagem à atriz Vanda Marlene, da TV-Itacolomi. Depois, forneceu um terceiro motivo: a luz constante, sobre a “materialização” poderia matar a médium. “Quando perguntei ao Dr. Sebastião de Melo por que algumas das fotos publicadas em “O Cruzeiro” estavam tão nítidas, parecendo terem sido batidas com luz de dia, êle me explicou: — “Eu estava na sala às escuras, com uma máquina tipo caixão, sem mesmo saber como operá-la direito, quando apareceu a “Irmã Josefa” e mandou que eu batesse as fotos assim mesmo. Operei um filme. Revelado pelo nosso fotógrafo, mostrou 12 chapas perfeitas. Algumas delas foram publicadas em “O Cruzeiro”. Antes do início da sessão ocupamos o nosso tempo conversando e examinando fotos das obras de benemerência de Chico Xavier, este é realmente um homem bom, que acredita nas experiências realizadas na sua casa. O povo de Uberaba parece adorá-lo, em virtude do auxílio que presta à população pobre da cidade. Otília Diogo é levada para um pequeno quarto, onde será examinada por dois médicos. Dois repórteres deverão assistir o exame: eu e Jorge Audi. Um dos médicos examina a pressão da médium. Em seguida um deles apalpa-lhe as roupas. O exame é superficial. Perguntam se desejamos examiná-la. Damo-nos por satisfeitos. Antes do início do exame, Otília havia declarado estar em catamênio anormalmente intenso. Pediu a um dos médicos, inclusive, que a examinasse no dia seguinte. A informação íntima nos inibiu proceder a um exame mais minucioso de suas vestes, deixando escapar, possivelmente, a oportunidade de descobrir, debaixo do vestido preto, filó branco que haveria de cobrir as “entidades materializadas”. O exame não terminara de todo e Otília pedia para ir ao banheiro, de onde saiu para a sessão, com ligeira passagem pela balança. Todos foram pesados e revistados. 29 pessoas penetraram na sala da experiência, sendo 6 de “O Cruzeiro”, inclusive o funcionário do “bureau” de Minas, Paulo Miranda. Convidaram Nilo de Oliveira para ajudar a amarrar a médium. Nilo retirou-se da sala, indo ocupar o seu posto lá fora, ao lado do nosso motorista Damião Alves. Nós sentamos nas nossas cadeiras, previamente determinadas. Nenhum ficou ao lado de outro companheiro da revista. Todos os nossos movimentos eram controlados pelos vizinhos, cujas pernas estavam coladas às nossas. No ombro direito de cada um foi colocado um pequeno retângulo de esparadrapo, embebido em material fosforescente. Serviria para controlar o movimento dos 29 espectadores. Havia uma dificuldade: na posição em que dispuseram as cadeiras, ninguém podia controlar todos os outros 28. Quando a sala ficou escura, tentei contar os demais. O máximo que vi, eu que estava em posição privilegiada, foram 15. Os outros ficavam encobertos. A porta foi fechada a chave e esta entregue a Jorge Audi. Puxaram a cortina preta, cerrando totalmente a cabina. E a sala ficou completamente escura. A luz, que filtrava por baixo da porta, também desapareceu, quando apagaram a lâmpada da sala ao lado. Ficaram, apenas os pontos fosforescentes. Chico Xavier fez uma prece, abrindo os trabalhos. Quase imediatamente, a médium Otília começou a gemer. Gemidos impressionantes, como se ela estivesse sofrendo dores terríveis. Depois ouvimos engulhos, seguidos de vômitos. O Dr. Sebastião, que dirigia os trabalhos e era o único que podia falar com as entidades, informou que a médium estava expelindo ectoplasma. Os grunhidos aumentam de intensidade. Alguns minutos depois, senti vários pingos de perfume caírem em meus braços e no meu rosto. A “Irmã Josefa” estava chegando. Logo em seguida ouvimos uma voz, suave e muito bonita. “Irmã Josefa” cumprimentou os presentes, rendeu graças a Deus, pilheriou sobre os “vaga-lumes” e perguntou quem eram os desconhecidos. Repórteres? Jornalistas? Não sabia o que era isso. Ela, que morreu apenas há 17 anos. Falei com Chico Xavier que desejava apertar a mão da entidade. Ele transmitiu o pedido a Sebastião que, por sua vez, o fez chegar à “freira”. A “Irmã Josefa” respondeu que não era possível, pois sua mão direita tinha apenas um dedo. O ectoplasma não fora suficiente para fazer a mão direita. Lembrei-me, então, do pó que poderia levar na palma da minha mão. A entidade teria medo? Ou Otília é que estava apavorada, sem querer se manchar? Que ela tinha cinco dedos é fácil verificar nas fotos que batemos. Concordou, porém, em ser fotografada ao meu lado. O Dr. Waldo levantou-se então, da cadeira onde estava sentado, bem à minha frente, segurou-me pelas mãos e conduziu-me, no escuro, até onde estava a “Irmã Josefa”. Ela tocou-me com o seu único dedo e pediu-me que colocasse os braços bem para a frente, não tentando segurar no seu corpo, pois poderia matar a médium. Assim foi feita a minha foto, ao lado do “espírito”. Mesmo que eu quisesse, era difícil segurar a “entidade materializada”, pois todos os meus movimentos estavam controlados pelo dedo colocado em meu braço. A luz vermelha eu também não podia acender, pois o Dr. Waldo segurava o fio elétrico. Fiquei ali parado, constrangido, com os olhos bem abertos para ver se distinguia as feições da “freira”. E verifiquei, nitidamente, que a “Irmã Josefa” tinha o mesmo rosto da médium Otília. Mais tarde, ao terminar a sessão, o Dr. Waldo me explicaria que isso era normal, pois o espírito da “Irmã Josefa” não era suficiente forte para “fazer” outra cara. Por isso ela usava a de Otília. Declaração que contradizia frontalmente com a que fora publicada em “O Cruzeiro”: “A “Irmã Josefa” se manifesta com características que a individualizam de modo categórico. O seu timbre de voz é diferente do da médium, a sua fisionomia também o é. A sua compleição, ou seu biótipo, não se assemelha também com o da médium Otília. Ela tem luz própria, voz própria, e nós tivemos oportunidade de auscultar, de ver e pegar com os nossos dedos na forma materializada”. Conosco foi diferente. O timbre de voz da “Irmã Josefa” é quase igual ao de Otília, só que aquela fala mais devagar e com um sotaque diferente; a fisionomia, a compleição e o biótipo de “Irmã Josefa” é o mesmo de Otília Diogo, como é fácil comprovar pelas fotos apresentadas nesta reportagem; a “Irmã Josefa” não tem luz própria. A que ela traz na cabeça é feita com material fosforescente; o Dr. Waldo foi mais feliz que eu, pois pôde pegar na entidade, sem matar a médium. “Irmã Josefa” vai embora, porque o Dr. Alberto Veloso (outra “entidade materializada” em Uberaba) quer aparecer. Ouvimos alguém que engolia alguma coisa. Instantes depois a mesma pessoa, a médium Otília, vomitava forte. E gotas de éter caíam sobre os nossos braços. O “Dr. Veloso” estava chegando. Ouvimos, então, o barulho de um pé que batia no assoalho. Porque o “Dr. Veloso” não fala e é assim que se comunica com os presentes. Ele concorda,. batendo com o pé no chão, em ser fotografado ao meu lado. Mais uma foto minha ao lado de um “espírito”. Vai-se o “Dr. Veloso”. E ouve-se a voz de uma mulher imitando o falar de um “preto velho”. Esta entidade, segundo nos dissera o Dr. Waldo, aparece raramente. Sua imagem representa um preto velho, de calças rotas e remendadas. Mas o preto, por mais que pedisse ectoplasma, por mais que fizesse força, não conseguiu aparecer. E também caiu fora. Novos gemidos, mais vômito da médium Otília, o som desta vez saindo da cabina. É “Irmã Josefa” de volta, informando que não está materializada: é apenas voz e está saindo a poucos centímetros da boca da médium. Diz que vai dar uma demonstração da sua “presença”, apertando ainda mais as algemas que prendem os pulsos de Otília. Ouvimos, então, o barulho característico de uma algema fechando. Se o “espírito” não desse a necessária “explicação”, nós poderíamos concluir que a algema estava aberta. Mas se a “Irmã Josefa” era apenas voz, com que mão apertou as algemas? Mais preces e termina a sessão. Que não me convenceu, absolutamente. Gostaria de ver mais algumas. Só que, “se houver próxima vez”, quero levar talco e vou espalhá-lo pelo chão. Pois não pretendo me levantar da cadeira. Mas alguém poderá fazê-lo. E será apanhado em flagrante!  

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O “DR. Alberto Veloso, que em vida deveria ter clinicado no Largo do Machado, abre os braços e ajoelha-se numa pose especial para os repórteres de “O Cruzeiro”. É fácil notar, debaixo da sua roupa de filó, os seios da médium Otília. Havia falta de ectoplasma, pois a “Irmã Josefa” não pôde materializar todos os cinco dedos da mão direita. Seria, portanto, um desperdício usá-lo para materializar seios numa figura masculina. Atrás do “Dr. Veloso”, o fio elétrico em cuja extremidade havia um interruptor tipo pêra. Apertado, ele acendia uma pequena lâmpada vermelha que iluminava, num segundo, a visão do médico “materializado”. A visão era instantânea.  

DEPOIMENTO DE HENRI BALLOT 

A sala onde deveria realizar-se a experiência foi bem examinada. Não encontrei nela nada semelhante a portas falsas ou alçapões. De fora para dentro, aparentemente, nada poderia entrar, depois que a única porta (existe outra, totalmente fechada e lacrada com esparadrapo e pano preto) fosse fechada. A cadeira, com assento de lona, onde se sentaria a médium, também não apresentava nada de anormal. Nem as mesinhas usadas para colocar o gravador e o toca-discos. O exame me fez acreditar que o truque seria feito dentro da sala escura e fechada. Num dos cantos da sala, havia uma cortina preta, presa por argolas a um cano de ferro. Atrás dela, a cadeira onde a médium seria amarrada. Em frente à cabina, as cadeiras dos espectadores, dispostas num semicírculo. Junto à cortina, descia do teto um fio elétrico, tendo, na sua extremidade, uma pequena lâmpada pintada de vermelho, que acendia apertando-se um interruptor tipo pêra. Segundo o Dr. Waldo, esta lâmpada permaneceria acesa durante a aparição do “espírito materializado”, confirmando o texto publicado em “O Cruzeiro”, baseado no depoimento dos médicos que haviam assistido às primeiras experiências, “sob luz vermelha”. Resolvi verificar a intensidade daquela luz, na sala às escuras. E fui medi-la com o meu fotômetro, revelando aos presentes que ela era suficiente para trabalhar sem “flash”. Poderia, portanto, fotografar os “espíritos” com luz ambiente. Meu colega Mário de Moraes havia pedido para filmar a experiência e o Dr. Waldo informara que isso só seria possível com um custoso aparelhamento infravermelho, que seria adquirido nos Estados Unidos por 36 mil dólares. Acredito que esse preço é bastante exagerado, podendo ser reduzido algumas centenas de vezes. Mais tarde, o mesmo Dr. Waldo, que era o “cabeça” de tudo, informava que a luz vermelha não ficaria permanentemente acesa. O fato de eu verificar que poderia fotografar com ela, sem “flash”, não a terá apagado? Só fora permitida a entrada de um “flash” na câmara de experimentações. Os demais fotógrafos (eu, Moraes e Jorge) funcionaram na base do “B”. O “flash” usado (os outros ficaram na sala ao lado) foi o do José Nicolau. E só podíamos fotografar quando a “freira” desse consentimento. Ela dizia: “— Podem fotografar agora”. O Nicolau avisava, nós abríamos as lentes, ele estourava o “flash”, e os filmes eram imprimidos. Pouco antes da “Irmã Josefa” aparecer, ouvimos a sua voz que pedia mais e mais ectoplasma. O de Otília não fora suficiente e ela necessitava da “colaboração” da platéia. Todos deveriam abrir bem a boca, pois por ela “sairia” a matéria necessária. Mas apenas dois dos presentes “colaboraram”: o Dr. Ismael de Resende e o fotógrafo profissional que trabalha para o grupo desde as primeiras experiências. (O pior é que o Dr. Ismael estava atrás de mim, e recebi jatos de saliva, enquanto ele “expelia ectoplasma”.) O homem gritava tão alto, que obrigou o Dr. Sebastião, que dirigia os trabalhos, a pedir-lhe moderação nos “vômitos”. E ele atendeu, ficando mais tranqüilo, para meu descanso higiênico. O curioso é que numa das fotos batidas, apenas um dos médicos presentes está com a boca aberta. De onde se conclui que, ou os outros não acreditavam na necessidade de fornecer ectoplasma ou não se prestaram a colaborar. O “Dr. Veloso”, que apareceu em segundo lugar, fez várias e rápidas aparições (de segundos) em diversos pontos da sala. Pulava de um lado para outro, acendendo e apagando a luz vermelha. Não podíamos fotografá-lo nesses momentos. Havia a concordância de nos ser mostrado o rosto, em aparições momentâneas debaixo da luz vermelha, mas sem fotos. O “Dr. Veloso” não quis tirar o turbante. Naturalmente para que não desabasse o cabelo da médium. As aparições eram tão rápidas que se tornava difícil até distinguir a barba que o “espírito” levava no queixo. Mas pude ver, com toda a clareza, e as fotos vieram confirmar depois, que o tal “Dr. Veloso” materializava-se com o busto da médium Otília. Quando a sessão chegava ao fim, pedimos uma nova experiência para o dia seguinte. A “Irmã Josefa” disse que não: Otília, a médium, precisava descansar. O Dr. Waldo havia garantido a aparição do fenômeno naquele mesmo dia. E nos prometera outras aparições, nos dias seguintes. Mas os jornais de São Paulo, na mesma sexta-feira, anunciavam a presença daquele grupo de médicos e de Otília, numa reunião espírita a ser reatada no sábado, naquela cidade. Como o Dr. Waldo poder-nos-ia garantir outra sessão no sábado, se nesse dia ele e os demais deveriam estar em São Paulo? Ou ele já sabia que, para os repórteres de “O Cruzeiro”, uma experiência era suficiente? Se pensou assim, pensou bem. Porque, se segunda sessão houvesse, nós estaríamos mais experientes e bem preparados para desmascarar totalmente a fraude. Além disso, alguns dos médicos e a própria Otília (esquecida da consulta médica) estavam de malas prontas (verificamos no hotel) para viajar no dia seguinte, bem cedo. Curioso, também, o fato das “materializações” aparecerem logo na primeira sessão realizada para “O Cruzeiro”. Uma vez que, de setembro a novembro (3 meses), eles só conseguiram seis experimentações. A nossa foi a sétima. A oitava, nona, décima etc, que nos prometeram, ficaram adiadas “sine die”. Estas foram minhas observações. Meus companheiros fizeram outras. Juntando tudo, cheguei à conclusão de que a experiência realizada em Uberaba para a reportagem de “O Cruzeiro” foi fraudulenta. Asseguram aqueles médicos que “o intuito é científico e nenhuma intenção religiosa anima a equipe de pesquisadores”. Mais uma razão para tornarem verdadeira aquela primeira promessa de que teríamos “tantas sessões quantas fossem necessárias”. Se é que querem correr o risco… 

Somente a barba diferencia o dr. Alberto Veloso da médium Otília Diogo  

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O exame superficial das vestes da médioum Otília Diogo chega ao seu término. Das peças íntimas ela só mostrou o porta-seios. Como estivesse atravessando um período crítico mensal, deixou inibidos aqueles que deveriam examiná-la com mais cuidado. Um detalhe curioso desta fotografia, e que pode ser facilmente observado, são os joanetes nos pés de Otília. Eles também seriam “materializados”.

O “MÉDICO” Veloso posa para a nossa reportagem. Nos ombros da sua blusa notam-se as costuras feitas no tecido. E nos pés da entidade “materializada” os mesmos joanetes existentes nos pés da Otília Diogo. Da médium foi, segundo os experimentadores, aproveitada toda a matéria para a “Irmã Josefa”. O “Dr. Veloso” também usou o corpo de D. Otília, inclusive seios e joanetes. Mas de onde saiu a barba do “Dr. Veloso?”

 

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FRAGMENTO “ectoplásmico” quando era examinado num microscópio. O dr. Eboli diz tratar-se de fio de algodão.

O FIO tem contextura de gaze e, onde se cruza com os outros, há um forte esmagamento da fibra. O tecido foi dobrado.

 

O perito Carlos Eboli, da polícia do Rio, examinou um pouco de “ectoplasma”, concluindo tratar-se de um fio de algodão com contextura de gaze, com acentuados esmagamentos, provando que o tecido foi fortemente dobrado.

DEPOIMENTO DE NILO DE OLIVEIRA  

Uma sala quadrangular, tendo no vértice esquerdo um pequeno biombo de cortinas negras, com duas portas de acesso — uma interior e outra exterior —, sem uma única janela, com dois ventiladores reversíveis embutidos na parede esquerda, foi o local escolhido, por uma equipe de médicos, na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, para experiências de materialização de entidades espirituais, que seriam feitas em nossa presença e sob nossa fiscalização.  

Como no relatório das experiências anteriores constava a ampla liberdade dada aos presentes para fiscalização, pedi ao Dr. Waldo Vieira que me deixasse ficar ao lado da médium Otília Diogo, que ficaria no biombo amarrada a uma cadeira presa ao chão. O Dr. Waldo dissera-nos de início:  

       Vocês têm ampla liberdade para fiscalizar nossos trabalhos de materialização.

       Dr. Waldo, eu gostaria de ficar no interior do biombo, junto da médium, durante a realização dos trabalhos.

       Ah! Isto é impossível. Ninguém pode vê-la e ficar junto dela.

       Mas como? Os senhores enviaram a “O Cruzeiro” uma foto de Dona Otília feita no momento exato em que o “ectoplasma” fluía de seu ouvido esquerdo.

       Naquela oportunidade, Nilo, a entidade que se estava materializando nos deu permissão para tal, mas eu não posso consentir que você fique junto da médium, no interior do biombo. Serão feitas tantas experiências quantas as necessárias para que vocês se convençam da verdade. 

Diante desta afirmativa, aguardei a oportunidade para consultar a “entidade materializada” sobre minha pretensão de ficar ao lado da médium.  

Ao examinar os ventiladores embutidos na parede, verifiquei a possibilidade de alguém, pela parte exterior, colocar neles alguma substância química que seria espargida no interior da sala para diminuir a resistência psíquica dos presentes. A parte anterior dos ventiladores era recoberta por um pano preto enrolado em suporte de madeira. Diante deste fato, ficou resolvido que, na primeira experiência, eu ficaria fora da casa, tomando conta de seu exterior para que nenhuma burla pudesse ser feita de fora para dentro. Meus colegas, Mário de Moraes, Henri Ballot, Jorge Audi, José Franco e José Nicolau fiscalizariam o interior, onde seriam realizadas as experiências. Na noite seguinte, eu ficaria no interior da casa depois de ter feito, durante o dia, a verificação do sistema de iluminação elétrica da mesma, tendo a liberdade, inclusive, de mudar todo o circuito. Com este plano concordou o Dr. Waldo Vieira, médico de Uberaba, que lidera as experiências. 

Revistei as pessoas que entravam na sala, com exceção de duas moças e da médium, pois estava impossibilitado de fazê-lo. Anotei, então, um lembrete: levar, no outro dia, uma senhora que pudesse fazer a revista nas pessoas do sexo feminino. Quando fui algemar a médium as algemas eram de propriedade dos experimentadores — quis fazê-lo a meu modo, mas fui impedido pelos protestos dele e de alguns assistentes. Alegavam que Otília seria machucada durante as contorsões que teria. Rubriquei esparadrapos e coloquei no buraco das chaves, dos cadeados e das algemas. As chaves ficaram em meu poder, o que não excluía a possibilidade de alguém ter duplicata das mesmas, pois todo o material usado era de propriedade dos experimentadores. Nossas providências de segurança seriam tomadas no dia seguinte, depois de observarmos a primeira sessão. 

Durante os preparativos, simulei estar colocando alguma coisa na eletrola existente na sala, pois o Dr. Waldo afirmou-me que a entidade materializada faria a ligação direta da mesma. Quando ninguém poderia tomar providência alguma quanto ao exame da eletrola, eu disse a algumas pessoas presentes que a havia recoberto com substância química, somente visível quando exposta à ação de raios ultravioletas e que eu a examinaria após à sessão. Naquela noite, nenhuma “entidade” ligou a eletrola… A sessão realizou-se sem música. 

Permaneci todo tempo da sessão no exterior da casa. A noite caminhava para sua metade e gemidos lancinantes vinham do interior. Um estudante de medicina de nome Adley, componente do grupo de experimentadores, ficou comigo. Sua missão era não deixar que eu olhasse através as frestas dos ventiladores. Eu me comprometera a obedecer as instruções recebidas, que eram de não projetar luz do exterior para o interior e nem tirar o pano preto dos ventiladores. Em determinado momento recebi na face um jato de éter vaporizante. Senti que o ventilador, perto do qual me encontrava, estava ligado para exercer a função de exaustor e que aquele éter vinha do interior. Mais tarde, meu colega José Franco contou-me que alguém havia dito ao “espírito materializado” que jogasse éter para que eu sentisse o cheiro. 

Terminada a sessão, verifiquei que ninguém havia interferido da parte exterior da casa. Lá dentro, só as algemas, que eu havia deixado três dentes por apertar, estavam totalmente fechadas. Explicaram-me que os “espíritos” tinham pedido ordens para fechá-las e assim o tinham feito, tendo todos os presentes ouvido o ruído do fechamento. Não haveria mais sessões conforme o combinado, pois “as entidades não queriam realizá-las”. O Dr. Sebastião de Melo, médico goiano, disse-me que, pela primeira vez em todas as sessões que assistira, as “entidades” materializadas não ligaram a eletrola. Diante deste e de inúmeros outros fatos, convenci-me de que, no caso em que acabara de tomar parte, o fenômeno de materialização era fraudulento. O seu desmascaramento total havia sido frustrado pela não realização de outras sessões conforme o combinado com o Dr. Waldo Vieira. Para nós o embuste era claro, mas muitos dos presentes à sessão ainda acreditavam nele e mostravam-se agressivos ante as nossas argumentações.  

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A “IRMÃ Josefa”, ladeada pelo Dr. Waldo Vieira e o repórter José Franco, de “O Cruzeiro”. É fácil notar que ela segura um dos dedos do jornalista, o que seria impossível se tivesse um só dedo, conforme alegou. Abaixo, o Dr. Waldo, a “Irmã” e Jorge Audi, com os braços para a frente, para não tocar na “freira”, pois com isso “poderia matar a médium”. Dr. Waldo segura o fio.  

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DEPOIMENTO DE JORGE AUDI  

Uma das principais funções de um repórter é testemunhar diariamente para um grande júri, que é a opinião pública. Nesse mister, percorremos mais de mil quilômetros, em dezesseis horas de viagem direta do Rio a Uberaba. Fenômenos de materialização haviam sido “fotografados” e testemunhados por mais de uma dezena de médicos de diversas especialidades. O que vi e constatei dá margem às observações que passo a fazer a bem da verdade para um público que procura, no que escrevemos, os elementos de suas convicções e juízos.  

Ao primeiro contato, o Dr. Waldo Vieira ofereceu-nos uma liberdade ampla, que foi aos poucos reduzida por uma série de proibições e regulamentos. Sentimos logo que qualquer insistência nossa poderia redundar num fracasso total e resolvemos adotar uma política de tolerância. Não permitiu o uso de equipamento fotográfico infravermelho, alegando que a penetração do raio dissolveria o ectoplasma. Não permitiu o uso de filmadoras, porque a “matéria” não resistiria à luz contínua. Quis conhecer detalhes da câmara e filme que usaríamos. Perguntei-lhe qual seria a iluminação durante o trabalho. Informou-me que seria escuridão absoluta, até que a “entidade” já materializada acendesse uma pequena lâmpada vermelha que pendia rente à cabina de pano preto, com interruptor do tipo “pêra” num prolongamento de fio até próximo ao chão. Quis saber se essa lâmpada permaneceria acesa todo o tempo da materialização. Afirmou que sim. Anunciei, então, que poderia fazer fotos sem o auxílio do “flash”. Henri Ballot constatou essa possibilidade através do fotômetro, naquelas condições de luz. O Dr. Waldo ficou surpreso com essas afirmações, demonstrando total desconhecimento de que os filmes pancromáticos gravam as luzes vermelhas, e não as verdes, o que ocorre inversamente com os ortocromáticos. Imaginem a minha surpresa quando a figura surgida da cortina preta acendia e apagava a luzinha em frações de segundos. Por que essa modificação repentina? Só um “flash” foi permitido entrar no ambiente. As demais câmaras teriam que ser operadas com a objetiva aberta, aproveitando a luz daquele. As fotografias só podiam ser feitas quando a “Irmã Josefa” (nome da entidade) autorizasse. O que eu não disse ao Dr. Waldo é que tinha equipado uma das minhas câmaras com um filme colorido. A sensibilidade dessa película responde à temperatura das cores, o que lhe dá maior sentido de penetração e uma ligeira sensação de terceira dimensão. Os efeitos foram excelentes e revelaram detalhes que não surgiram nas fotos preto-e-branco. Mostram a fisionomia da médium por detrás do véu. Na outra “entidade” masculina, que responde pelo nome de “Dr. Alberto Veloso”, nota-se nitidamente a presença de seios sem “soutien”, que fariam volume maior. Mário de Moraes havia falhado na tentativa de espalhar talco nó chão, que denunciaria qualquer marca de pé. Minutos depois, o Dr. Waldo dizia que às vezes faziam um circulo de giz no solo onde a entidade ficava facilitando a localização no escuro e execução de fotografias. Vi naquilo um processo que poderia substituir o talco sugerido por Moraes e pedi que o fizessem. Funcionou bem. Pelas fotos, verifica-se que este círculo vai sendo apagado pouco a pouco pelos pés da “aparição ectoplasmática”. Quando terminou a sessão, procurei verificar a sola dos pés da médium e constatei, com a ajuda do Mário de Moraes, de três marquinhas de giz, que desfiz com a ponta do dedo. Antes de começar, fui chamado para fiscalizar a revista que fariam nas vestes da médium Otília Diogo. Entramos no quarto e já encontramos D. Otília com as roupas de trabalho. O Dr. Ismael Ferreira de Resende fez a apalpação desde as axilas, por fora do vestido, até a barra da saia. Na altura da cintura, nova apalpação. D. Otília, com o insofismável intuito de nos colocar em situação vexatória, começou a dizer que podíamos olhar a vontade, que a única peça clara que usava era o “soutien” rosa, perguntando-nos se faríamos questão de examiná-lo também. Como nenhum de nós respondesse, abriu a blusa, exibindo-o. Ao mesmo tempo, afirmou que faria o mesmo com outra peça mais íntima, advertindo-nos entretanto que se encontrava em seu período crítico mensal. Em seguida, voltando-se para o médico que a havia apalpado, declarou agitada que, sempre que se submetia a esses testes, ficava excessivamente nervosa, o que lhe provocava distúrbios menstruais. Isso liquidava qualquer pretensão nossa de sermos irredutíveis, e “justificava” um volume anormal que observássemos. Chamamos a atenção para certo aumento nos quadris e fomos informados que ela vestia duas anáguas, sendo uma preta. A situação era de constrangimento e percebemos que, se insistíssemos, a mulher entraria em crise nervosa. Embora sentíssemos que ali poderia estar a chave do mistério, havíamos combinado não insistir caso se criasse um “impasse”, isto porque, dessa forma, a sessão poderia não se realizar. Confiávamos também na promessa dos Drs. Sebastião e Waldo, de que fariam tantas experiências quantas fossem necessárias para nos convencer. A primeira seria para observações iniciais e planejamento das medidas definitivas a adotar nas seguintes. Estranha promessa quando, soubemos depois, o Dr. Sebastião, já antes dos trabalhos, anunciara estar de malas prontas para regressar a seu Estado na manhã seguinte. D. Otília também tinha compromisso no sábado à noite, em São Paulo (uma conferência). Durante a reunião, quando indagamos se poderíamos ter uma “reprise” na noite seguinte, a “entidade” se recusou. Ao final de tudo externei meu desejo de examinar novamente as vestes de Otília. Visivelmente nervosa, ela se negou, alegando necessidade urgente de ir ao banheiro. Quebrou com isto o regulamento da repesagem. Só depois foi para o quarto e ali trocou de roupa. Encontramo-la já com a saia vestida, e, no busto, somente o “soutien”. Entregaram-me a roupa preta e não me foi permitido observá-la de anágua transparente.

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O MÉDIUM Francisco Cândido Xavier, o famoso Chico Xavier, toca na “freira”, sem matar a médium. Na sua boa-fé, Chico acredita realmente nos fenômenos de Uberaba. A “Irmã Josefa”, que tem apenas um dedo, coloca cinco deles no ombro de Vanda Marlene, artista da TV Itacolomi, numa estranha confraternização. O “flash” faz parecer aos leigos que a sala, onde foi feita a experiência, é bem iluminada. Na verdade, a escuridão era total. E a imagem que aparece na foto foi visível um segundo apenas, enquanto a luz do “flash” a iluminou e o vestido branco da “freira” ficou gravado na retina dos espectadores. Havia 29 pessoas dentro da sala, a maior parte delas crente nos fenômenos, a ponto de alguns chegarem até a “fornecer ectoplasma” a pedido da “Irmã Josefa”.  

Outro detalhe: ao ser incumbido de libertar os pés da médium, verifiquei que eles já estavam praticamente soltos. Comecei a puxá-los para retirá-los sem desafivelar as correias mas Otília resistiu, reclamando. Note-se que as fivelas têm pinos que, em posição normal, passam pelos orifícios dos cintos, prendendo-os. O cadeado, no caso de Otília, havia sido enfiado num orifício da correia e na fivela. Quando tentei tirar o pé de D. Otília, o pino tinha passado para baixo da fivela, libertando o orifício e alargando o cinto em quase dois centímetros e meio o espaço entre o gancho e o corpo do cadeado. Um afrouxamento que lhe permitiria tranqüilamente soltar o pé sem abrir o cadeado. Ao pedir para fotografar a “entidade” bem de perto, foi com a intenção de poder observar qualquer detalhe que pudesse ser importante. Quando o “flash” estourou, pude observar que o véu que cobria o rosto da “aparição” esfiapava. Terminada a sessão, procurei fios de tecido pelo chão e na cortina. Meus cálculos estavam certos. Encontrei um fragmento preso à cortina. Guardei-o com cuidado no bolso. Examinado em laboratório por um dos melhores peritos do Brasil, Dr. Carlos de Melo Éboli, o resultado foi o seguinte:  

“Trata-se de um fio de algodão, com vestígios de tecedura mecânica, contextura de gaze, com malha de 3,5 mm. Não apresenta depósito de substância fosforescente nem fluorescente. Nos pontos em que os fios se cruzam, há um forte esmagamento da fibra, a indicar ter o tecido sofrido uma exagerada prensagem ou passagem a ferro. Nas microfotografias, vai demonstrado o esmagamento da fibra e o tamanho da malha”.  

Parece que a entidade se esqueceu de “desmaterializar” esse danado de pedacinho de linha.  

O CRUZEIRO, 1 – 2 – 1964

Link pra download da matéria original:

http://www.4shared.com/file/243831190/8cfed257/O_Cruzeiro_Fevereiro_1964.html


[1] Deve ter havido um erro tipográfico, o horário só pode ser 22h 12m.

207 respostas a “Resgate Histórico: Revista O CRUZEIRO de 01/02/1964”

  1. Marcelo Silva Diz:

    Parabens Vitor! Essas coisas não são divulgadas nos centros espíritas. Os palestrantes, chefes de centro, nunca tocam nesses assuntos(quando você pergunta, eles se irritam)

    Está mais do que claro que o Espiritismo usa a parte cristã,como chamariz para atrair os desavisados para conceitos absolutamente irracionais.

  2. Gilberto Diz:

    Muita ingenuidade desses médicos e médiums de araque aceitarem fazer mais uma materialização. Xavier foi muito mais prudente em fazer apenas uma materialização de Emmanuel, apenas para um público seleto e deixar claro que o tal Emmanuel não aceitava tais “efeitos físicos”. Ele não deixava furo. Quer dizer, o próprio Emmanuel já era um furo (Romano louro de 1,90 m no Século 1? É como descrever os guerreiros Watusi do Século XIX como pigmeus ruivos!), mas aí já é outra história…

  3. Juliano Diz:

    Há um mês atrás tive um debate aqui com um defensor da tese que o experimento da “materialização” de Uberaba foi algo real. E eu afirmava e afirmo, e a reportagem só convirma isto, que o experimento foi uma fraude.E o processo todo foi uma fraude, diga-se. Fui até rotulado pelo cidadão aqui de “cego convicto”. Tudo bem. Porém, ao final de tudo, o triste é ver e ler na reportagem que, evidentemente, o Waldo Vieira estava ciente e atuou diretamente no processo todo. Ao que parece era o cabeça da coisa toda. E o pior, se questionado hoje, o Waldo vai afirmar, até de forma truculenta se necessário, que o experimento foi real. Uma lástima. Do Chico pelo menos há relatos, que também questiono a veracidade, mas que dizem ter havido um arrependimento dele do claro erro. Porém, não creio que o Chico desconhecesse da situação toda. O grande ponto de interrogação que vai ficar sem resposta é: Por que ele (Chico) aceitou participar de uma fraude? Será excesso de amor ao Waldo Vieira, seu filho em outra vida? Companheiro de jornada? Não querendo contrariar o mesmo? Ou, por que estava até a cabeça envolvido no processo também? Perguntas que infelizmente ficarão sem resposta. Mas repito. Pro processo parapsíquico é muito triste tais constatações.

  4. Marcos Arduin Diz:

    Mas o que é a verdade?
    Essa foi a pergunta que Pilatos fez a Jesus… e ficou sem resposta.
    Talvez nem eu saiba dizer o que é a verdade, mas posso dizer o que ela NÃO É: não é como uma fruta madura fácil de ser colhida por estar num arbusto de pouca altura.
    #
    Concluí um romance espírita que pretendo publicar em breve. Embora na versão final não conste, fiz toda uma pesquisa para elucidar um fato. Em menos de um ano de trabalho, obtive 4 hipóteses que explicariam o tal fato. A hipótese 1 era plausível, mas eu a achava muito pouco provável. A 2 era absurda, pois a pesquisa a desmentia facilmente. A 3 foi a que achei ser a verdadeira, pois o autor da malfeitoria confessava seu envolvimento. A 4 era a versão da “vitima”, mas a malfeitoria ocorreu no momento em que ela era uma criança de 5 anos e é improvável que se lembrasse da coisa assim. Um ano depois de feita essa pesquisa, por acaso encontrei-me com uma pessoa que esteve presente na ocorrência do fato e um simples detalhe que me passou foi o bastante para saber que a hipótese 3 não era verdadeira sozinha. A verdadeira era a hipótese 1 e a 3 apenas a complementava.
    #
    Como se vê, chegar à verdade dá trabalho.
    #
    Quem conta a verdade, também faz diferença, pois algumas pessoas ou veículos de comunicação podem passar a impressão de serem confiáveis ou não. Vejam que O Cruzeiro era um semanário alicerçado em sensacionalismo barato. Escândalos vendem; reportagens isentas, não. O Cruzeiro SEMPRE FOI de orientação ANTI-ESPÍRITA. Uma pena que Waldo e Chico (que já tivera problemas com repórteres desse semanário) não tivessem simplesmente recusado-lhe acesso, já que o resultado seria bem previsível.
    #
    Quem ler com atenção, verá que os repórteres cometem pequenas contradições. Tem uma que, infelizmente talvez o pessoal na veja a menos que se consiga a série de reportagens, que demonstra a parcialidade e o não compromisso com a verdade por parte deles. Dizem que a gabine era INDEVASSÁVEL e que NÃO SE PODE FOTOGRAFAR a sequência de formação do ectoplasma. Ora na reportagem seguinte a essa, foi publicada uma série de fotos INCLUSIVE CLOSES DA FORMAÇÃO DO ECTOPLASMA. Afinal, a gabine era indevassável ou não? A formação do ectoplasma É MOSTRADA NUMA SEQUENCIA DE FOTOS. Afinal esses caras não planejaram o que iam dizer nessa série de reportagens?
    #
    Para denegrir a médium, disseram nas reportagens seguintes que ela era protituta. Também que não era filha da freira Josefa e sim de uma tal de Maria Luíza Barbosa (sobrenome de casada Rodrigues). ISSO COM BASE EM DOCUMENTOS OFICIAIS! Essa madame também tinha duas outras filhas. Só que, sendo gente simplória, uma das filhas cometeu uma gafe ao chamar sua mãe de DONA Maria Luíza DA COSTA num programa de televisão. Quem mentiu? O Cruzeiro ou a própria filha?
    E desde quanto uma filha chama sua mãe de Dona?
    #
    Diz que Waldo ofereceu UMA SÉRIE DE EXPERIMENTOS. Improvável, pois ele não tinha procuração da Josefa, nem da médium para isso. Na hipótese de ter feito tal oferta, CASO OS REPÓRTERES ESTIVESSEM MESMO INTERESSADOS NA VERDADE, já que não se demonstraram satisfeitos com as condições, poderiam retormar e fechar mais o cerco. Mas eles já tinham o que precisavam para fabricar sua própria verdade e foi o que fizeram.
    #
    Só não contaram que Jorge Rizzini e Luciano dos Anjos estragassem seu esquema, dementindo as reportagens em programas de televisão.
    #
    Que pena que falta as outras reportagens. Queria vê-las para conferir com o que Rizzini disse no seu livro.
    É isso.

  5. Gilberto Diz:

    Misè-en-scene, cortinas pretas, quartos escuros, mangas arregaçadas, amarras inexpugnáveis, médium e materialização sempre aparecendo sozinhas (já viram Clark Kent e Superman no mesmo lugar à mesma hora?). Não fica difícil calcular os dois mais dois, não é mesmo? Ainda mais com o próprio Vieira dizendo que as materializações de Xavier eram fajutas. Mas parece que ele é quem era o grande craque na “fajutação”. Agora, Marcos, em quem confiar, numa publicação anti-espírita como você diz que “O Cruzeiro” era, ou na Época, Isto É, Jornais O Dia e O Globo, revista Galileu, a finada Manchete e outras dezenas de publicações, livros e sites pró-espíritas? A Época chegou até a contradizer o censo (que diz serem 1,3 milhões os espíritas), e chegou a um número absurdo de 40 milhões! Uma mentira vira verdade quando ela é repetida ad infinitum, sem contestação. E quando há contestações, desabonam o contestador e até mesmo seus documentos e pesquisas. O espiritismo cria a sua própria “verdade” há mais de cem anos, repetindo a mesma mentira, sem aceitar qualquer contestação. Nem mesmo uma óbvia e ridícula análise das “materializações” espíritas, claramente truques de salão de quinta categoria.

  6. Milton Diz:

    Se a questão é credibilidade e as fotos são as provas de ambos os lados, basta observar o que as fotos mostram.
    As fotos não mostram nada que caracterize a freira Josefa ou o Dr. Veloso, mas mostram detalhes que carcterizam a “médium”.
    Desejar que alguém acredite em algo não foi mostrado, em detrimento daquilo que é mostrado, é má fé.
    Um vulto branco com seios, não pode ser considerado a materialização de um espírito masculino, pois apresenta uma carcterística feminina e nenhuma masculina para que haja o benefício da dúvida.

  7. Marcelo Silva Diz:

    Velho do céu…! Os escritores espíritas pululam a internet falando de coisas morais e cristãs. Esses espíritas que se tornaram escritores, pensam que somos retardados mentais e que não temos sentimento de admiração diante da natureza. No fundo, é a idéia preconceituosa de que quem não é cristão é imoral.

    Repito que a parte cristã do Espiritismo é uma isca para deficientes intelectuais – e é incrível no meio espírita a idéia de que não compreender o espiritismo é uma deficiência moral.

    Esses adeptos do Kardecismo se supõe na posse de um saber especial(qual saber?). Raça adãmica?

    O que está por trás do movimento espírita, galera, é a projeção pessoal; o personalismo de cada espírita que não se suporta e quer aparecer como sendo uma alma especial. Cada um acha que pode ser um Chico, Um Kardec, uma catarro, uma meleca, etc…

    xxxxxxxxxxx

    Acho que a Otília Diogo queria se casar de véu e grinalda(faltou a grinalda) e os repórteres não sabiam.

  8. Marcos Arduin Diz:

    Gilberto & Cia Bela

    Então a Época falou besteira? Grande coisa! Serve apenas para mostrar o seguinte: essas revistas de divulgação NÃO SÃO CONFIÁVEIS quando se metem a falar de determinados assuntos. Isso porque que escreve as reportagens são OS REPÓRTERES e não o especialista no assunto. A revista Super Interessante divulgou uma reportagem em duas páginas, falando da rosa (a flor), com imagens de microscopia eletrônica colorizada e dois infográficos. Até usei essa reportagem como questão de prova. Se algum aluno elogiasse o artigo, estaria reprovado na minha matéria. Nunca vi tanta besteira escrita num artigo só!
    #
    A Veja caiu na brincadeira de primeiro de abril do Boi Mate. Lembra? Eu dei consultoria para explicar o que significava legume. ESCREVI bem direitinho o que deveria ser dito. E o repórter rescreve o meu escrito e coloca uma besteira que um botânico jamais poderia ter dito… Quem fica mal com isso sou eu, pois pensam que fui eu quem disse a besteira.
    #
    Portanto, senhores, MENOS, MENOS com tanta euforia de se achar que, só porque saiu no Cruzeiro, está provado que tudo foi fraude. Como eu disse, verdade não é coisa fácil de se achar. Mas se os senhores céticos querem fazer como fazem a maioria, ou seja, já achou a verdade que queria e não importa se é verdadeira, pois o que intessa aqui é o gosto…
    #
    Ao menos assim, eu posso me reservar o direito de desconsiderar os céticos como os sábios que se alegam ser. Ainda mais quando peguei o grande bam-bam-bam cético, Massimo Polidoro, mentindo para defender a fé cética.

    É isso.

  9. William Diz:

    Vitor,

    Eu não tinha visto que havia já essa página.

    Por que você não expõe pelo menos os principais pontos do livro de Rizzini contra “O Cruzeiro”?

    Você quer realmente informar os leitores ou vai ficar nessa exposição desleal mesmo, uma vez que teoricamente deveria haver imparcialidade em uma investigação histórica?

  10. Vitor Diz:

    William,

    eu não tenho o livro. Eu também não tenho toda a reportagem de O Cruzeiro. Estou tentando conseguir ambos. Mas leva tempo. Ok?

  11. William Diz:

    PESSOAL,

    Já que o Vitor não tem a honra, a dignidade de confrontar material nesse espaço para poder, O LEITOR DESINFORMADO, formar opinião por conta própria, com referências, eu, infelizmente irei apenas esboçar algum conteúdo (QUE PODE SER LIDO NA OBRA “MATERIALIZAZAÇÕES DE UBERABA” DE JORGE RIZZINI entre outras).

    Meus comentários são baseados no conteúdo de “O Cruzeiro” confrontado com o livro de Jorge Rizzini “Materializações de Uberaba.

    A revista “O Cruzeiro” tinha um David Nasser que tentou outrora, com Jean Mazon, ridicularizar Chico Xavier, forçando-o fazer poses ridículas, além dos “repórteres” terem agido de forma grossa com seu sobrinho deficiente físico (fonte, “Nosso Amigo Chico Xavier”, entre outras), jogando de um lugar para o outro, para realizar a reportagem. O mesmo “O Cruzeiro” que forjou a morte de Mazon a fim de aumentar as vendas da revista (como aumentou, segundo pode se ler até no Wikipédia). Aquele pessoal que retocava fotos!

    Vejam a relação de “O Cruzeiro” com o espiritismo:

    (http://www.pccbmt.com.br/novo/livros/chico_xavier.pdf)

    (http://www.youtube.com/watch?v=_b5cU1g-oRQ)

    Pois é. Expondo muito brevemente o perfil da revista, prossigamos.

    1-O texto de “O Cruzeiro” diz que a “cabina de portas pretas, indevassável à luz do flash”.

    Afirmação mentirosa ou pouco precisa, pois em algumas fotos as grades são visíveis atrás e rentes ao pano preto.

    2-O Cruzeiro: Diz que o “pé esquerdo da médium solto dentro da correia. Bastava puxá-lo, e ele sairia rapidamente”.

    De acordo com isso, somos obrigados a acreditar que essa foto foi batida imediatamente após o procedimento para evitar fraude estar concluído. Foi assim? Vamos ver.

    Seguem as declarações REGISTRADAS EM AUDIO, antes de publicarem A FARSA EVIDENTE:

    “”Eu, Nilo Oliveira, posso declarar que algemei a Dna. Otília, médium que atuou nesta sessão, rubriquei e colei o esparadrapo na fechadura dos cadeados e tomei conta do exterior da casa onde se realizava esta sessão. Não observei absolutamente nada de anormal por fora. E terminada a sessão, penetrei na sala E ENCONTREI TUDO COMO HAVIA DEIXADO: a Dna. Otília algemada, tendo eu desfeito a algema, aberto os cadeados e encontrado as rubricas que havia feito anteriormente.”

    “Eu (diz agora Mário Moraes) repórter de O Cruzeiro, declaro que assisti uma experimentação realmente estranha: NUNCA HAVIA VISTO NADA IGUAL, e é lógico que não sendo estudioso da matéria, NÃO TENHO EXPLICAÇÃO PARA O QUE VI. Passo a partir desse momento a me interessar pelo problema: procurarei no futuro próximo talvez dar uma explicação para o fato.”

    “É difícil (confessa Henri Ballot) dar uma explicação… É a primeira vez que eu assisti a uma sessão assim… Eu fiquei SURPREENDIDO pelo fenômeno, que a primeira vista não se vê uma explicação plausível…. Deve haver uma, não há dúvida. Eu tenho algumas idéias a respeito disso. Mas não tenho autoridade para falar.”

    “Sinceramente (diz o repórter José Franco) após essa reunião não sei o que dizer; fiquei bastante IMPRESSIONADO COM O FENÔMENO, mas ainda tenho uma explicação a respeito.”

    “Eu assisti a uma dessas sessões realizadas em Uberaba (diz Audi) e é REALMENTE ESPETACULAR; nós procuramos de toda forma encontrar alguma falha, algum defeito, alguma coisa que pudesse denunciar anormalidade. E, naturalmente, vai depender de algum raciocínio e, se possível, uma outra oportunidade em que a gente possa ter mais chance de observar melhor o fenômeno. No momento, o que eu posso dizer é que, para mim, FOI UMA COISA INÉDITA! EU JAMAIS HAVIA ASSISTIDO COISA IGUAL, embora na vida de um repórter essas emoções são quase que diárias. Essas emoções novas e violentas são já um lugar comum na vida de um repórter. Posso afirmar que é realmente QUALQUER COISA ASSIM EMOCIONANTE. Agora, eu gostaria de ter mais contato e mais oportunidade PARA PODER FAZER UM RACIOCÍNIO MAIS ABSOLUTO.”

    3-O Cruzeiro: “Um grupo de repórteres e fotógrafos de “O Cruzeiro” foi destacado para a missão, disposto a apurar toda a verdade e a contar tão-somente a verdade. José Franco, Mário de Moraes, Henri Ballot, Nilo de Oliveira, Jorge Audi e José Nicolau viram tudo”.

    Mentira. Primeiro ponto, não foram os espíritas que quiseram divulgar as experiências, depois de Salomão Schvartzman de “Fatos e Fotos” se imiscuir em materializações, foi à intromissão de “O Cruzeiro” que acabou por fazer divulgação ampla do espiritismo principalmente no Brasil (o tiro saiu pela culatra). Quem tinha sido convidado foi José Franco que afirmou, iria ser acompanhado apenas de uma testemunha (José Nicolau) e apareceu com um verdadeiro exército de sua laia. Leitor, eu gostaria de informar que J. Franco foi convidado porque antes tinha publicado material de materializações sem estar presente, usando material alheio! Ele se esquivou dizendo que não emitiu opinião nessa publicação irresponsável formaria uma, se fosse convidado.

  12. William Diz:

    Concluindo o meu item “2”:

    Quem algemou Otília Diogo?

    Vejamos:

    Quem estava com AS ALGEMAS ENTRE AS MÃOS era NILO DE OLIVERIRA, o Dr. Calvo foi apenas solicitado para ajudar. FOI O NILO quem sugeriu onde prender a médium e em que partes da cadeira para não haver fraude (seria preso o braço e os pés na cadeira), nisso o Dr. Calvo ponderou com muita propriedade que COM MAIS CETICISMO que dessa forma ela poderia se movimentar, mas permitiu ele fazer do jeito que quisesse.

    A foto que a correia está frouxa foi ANTES DE CONCLUIR O PROCESSO!

    LEITORES, PRESTREM ATENÇÃO! VEJAM COMO AS COISAS SÃO! O VITOR PRECISA TRAZER A TONA OUTRAS VERSÕES PARA CONFRONTO.

    Eu apenas estou tocando de leve na coisa apenas para chamar a atenção das pessoas desinformadas que podem cair nesses textos parciais do Vitor, em muitas omissões de outras fontes e experiências como ocorreu no “caso Mirabelli” (acusações sem fundamentos de o “Correio Paulistano” que preciso terminar de responder).

  13. William Diz:

    Vitor,

    Meu caro, você disse antes (não se afirmou ou cogitou) que Rizzini havia feito uma brilhante defesa, porém, diz agora que não tem o livro.

    Você disse:

    “Além disso, William, ainda que Rizzini tenha feito um trabalho de contestação brilhante à reportagem da revista O Cruzeiro, com a descoberta da fraude da Otília na década de 70 penso que qualquer trabalho de contestação fica muito enfraquecido”.

    Irei desconsiderar que você praticamente apelou para a descoberta de fraude (mencionada inclusive por Rizzini) que não tem importância para o caso em si, que está sendo tratado e que eu nem tenho certeza se você leu!

    Assim, só me responde uma coisa:

    Você leu a obra “Materializações de Uberaba”?

    Se você leu, por favor, faça um resuminho bem básico aqui do conteúdo, com suas próprias palavras, por favor, faço isso não por mim, mas pelos leitores.

    Se você não leu, como ousa dizer que a fraude ficou evidente na década de 70 e enfraqueceu uma defesa que você nem leu!

    Espero sua resposta, enfim, o leitor espera sua resposta para saber se podemos considerar seu trabalho sério.

  14. Vitor Diz:

    William,
    comentando:
    Meu caro, você disse antes (não se afirmou ou cogitou) que Rizzini havia feito uma brilhante defesa, porém, diz agora que não tem o livro.

    Eu usei de uma hipótese: “ainda que Rizzini tenha feito um trabalho de contestação brilhante à reportagem da revista O Cruzeiro, com a descoberta da fraude da Otília na década de 70 penso que qualquer trabalho de contestação fica muito enfraquecido”

    Irei desconsiderar que você praticamente apelou para a descoberta de fraude (mencionada inclusive por Rizzini) que não tem importância para o caso em si, que está sendo tratado e que eu nem tenho certeza se você leu!

    Óbvio que a descoberta da fraude tem importância para o caso em si. É muita ingenuidade de sua parte achar que não.

    Você leu a obra “Materializações de Uberaba”?

    Não, ainda não li.

    Se você não leu, como ousa dizer que a fraude ficou evidente na década de 70 e enfraqueceu uma defesa que você nem leu!

    Porque a Otília FOI pega em fraude. Isso NECESSARIAMENTE coloca em dúvida TODOS os resultados obtidos anteriormente. Mesmo uma defesa brilhante fica enfraquecida diante disso. Isso é o que eu penso.

    Espero sua resposta, enfim, o leitor espera sua resposta para saber se podemos considerar seu trabalho sério.

    Meu trabalho é sério. Meu tempo e possibilidades é que são limitados. E ambos, evidentemente, são fatores que afetam a qualidade de um trabalho. O blog não é feito só por mim. Conto com a participação dos leitores para que possam me nutir com materiais, depoimentos e pesquisas próprios. Assim como o Guilherme me arranjou 3 números da revista O Cruzeiro – e ainda estão faltando outros -, se algum leitor se dispuser a escanear o livro do Rizzini e colocar na internet, me facilitaria muito a fazer um trabalho mais imparcial.

  15. William Diz:

    Vitor,

    “Óbvio que a descoberta da fraude tem importância para o caso em si. É muita ingenuidade de sua parte achar que não”.

    É muita ingenuidade então, relegar PRATICAMENTE TUDO a fraude, com efeito, chamar de incompetentes TODOS os celebres cientistas que declararam serem muitos fenômenos mediúnicos genuínos, APENAS porque fora das experiências deles e da época das mesmas, grande parte de médiuns genuínos foram pegos em fraude, foram subornados, assediados por todo tipo de pessoas, voltaram a trás de declarações de fraude, etc. Esse não é o melhor caminho em apreciar a mais bela flor cheia de espinhos.

    Ora, sinto muito se você acha Charles Richet de ingênuo, ou William Crookes, A.Russell Wallace, etc.

    O que você fez aqui, em todas as suas páginas, para se achar mais esperto que o competente e prudente William James, por exemplo, que sabia separar o “joio do trigo”, quando assumia o caráter complexo do ser humano como ser biológico e psicológico, afinal, sabia ele da autenticidade dos fenômenos, tanto quanto da freqüente simulação e personificação inconsciente de alguns indivíduos, apesar de jamais descartar a teoria espírita (que foi aceita por outros grandes cientistas)?

    Seu argumento é falho, apenas divaga, especula de forma imprecisa. ESSE É O FATO.

    “Não, ainda não li”.

    Ah! Então você concorda que está procedendo de forma leviana ao dizer logo no início dessa página que “a revista O CRUZEIRO expõe as provas fotográficas de que as materializações de Uberaba não passaram de uma farsa”?

    Porque a Otília FOI pega em fraude. Isso NECESSARIAMENTE coloca em dúvida TODOS os resultados obtidos anteriormente. Mesmo uma defesa brilhante fica enfraquecida diante disso. Isso é o que eu penso.

    ERRADO! Cada caso é um caso, admito que possa colocar em dúvidas alguns trabalhos, mas apenas em um número muito limitado de circunstâncias e casos.

    “Assim como o Guilherme me arranjou 3 números da revista O Cruzeiro – e ainda estão faltando outros -, se algum leitor se dispuser a escanear o livro do Rizzini e colocar na internet, me facilitaria muito a fazer um trabalho mais imparcial”.

    Agora gostei! Só não prometo se eu irei fazer isso, porque meu livro está quase que “desmanchando”, se eu forçar ele vou acabar estragando mais ainda. Tentarei algo, mas não prometo.

  16. Gilberto Diz:

    Desculpe William, mas é forçar muito a barra aceitar essas materializações… O problema é que as materializações fazem parte do canon espírita, que desde o seu começo faz tais truques. No início, com recortes de pinturas de livros (as fotos eram difíceis de encontrar), depois com fotos em 2D ridículas. Os espíritas diziam que era a forma do espírito se expressar. O “ectoplasma” era em 3D, mas a cara do finado era em 2D. Nessas materializações de Uberaba, foi dito que o espírito podia ter a face “parecida” com a médium por “questões técnicas”. Sempre querem explicar: “Olha, se tem alguma coisa com cara de falso é porque……(preencha a lacuna com uma explicação bem lógica)”.

    Olhem esse link com as mais importantes fotos de materializações já tiradas. É um site espírita, tá certo?
    http://www.survivalafterdeath.org.uk/photographs.htm

    Olhem o “espírito” chamado “Peggy”. Cara, era um fantoche com rosto de papel-machê! Mas os espíritas presentes achavam ser uma materialização. Hilário!

  17. William Diz:

    Gilberto,

    Você deve desconfiar de fraude, na verdade a foto é um complemento da experiência e das observações, a maioria das vezes ela em si (sozinha) não tem valor.

    Eu já expressei minha opinião que não importa se a materializações parece o médium, se parece papel, se parece um balão, desde que sejam acompanhadas com conteúdos suficientes para enfraquecer a teoria de fraude.

    Essa foto, por exemplo, não foi tirada por qualquer um, eram experiências estudadas durante muito tempo por um dos maiores, senão o maior químico da Inglaterra (William Crookes):

    http://www.survivalafterdeath.org.uk/photographs/crookes/1.htm

    Você tem que respeitar pessoas imparciais que se empenham em estudar e declarar a realidade dos fenômenos.

    Não há mágico que resista durante muito tempo, sob exigências e certas condições. Por exemplo, quando Crookes (um gênio da invenção, para fins de experimento) construiu, modificou e melhorou aparelhos para registrar objetivamente a “força psíquica” do Sr. Home, aconteceu e pronto.

    Você não refuta algo desse tipo com “isso não existe”, “isso é um absurdo”, “foi um mágico que enganou ele”.

    O trabalho dele foi sério, havia outros nomes importantes oferecendo seu testemunho em tais experiências. Já uma parte de colegas chegaram até a realizar ataques pessoais, pois incentivaram ele ir desmistificar o que estaria na “moda” e Crookes, dentre muitos outros, confirmou a existência de fatores raros e desconhecidos relacionados à nossa natureza.

    Você não pode desqualificar essa foto (que está abaixo), relacionada às observações de Richet, simplesmente porque inventaram depois que era um boneco, ou uma pessoa que ajudava a médium enganar. Esse verdadeiro cético viu coisas incríveis, como uma materialização de uma mulher nua diminuir, até ficar na palma da mão como pequeno ser vivo.

    http://www.survivalafterdeath.org.uk/photographs/richet/bienboa.htm

    Você já leu “Traité de Métapsychique”?

    Há coisas que parecem “impossíveis”, mas aconteceram e pronto.

    Se você parar para pensar, a natureza é mesmo absurda, é fantástico que um “nada” cresce, desenvolve depois braços, olhos, e pode torna-se o maior filosofo do Universo, indagando com fúria o infinito, os átomos e as estrelas. Acontece que o fenômeno mediúnico ostensivo é raro e foge ao senso comum.

    Se um dia a sobrevivência da individualidade for aceita por todos os cientistas, assim como os fenômenos mediúnicos, a teoria da evolução não será completamente destruída, mas serão radicalmente modificadas algumas teorias e pontos de vistas.

    De restou eu não irei defender todas as “materializações”, porque muitas são realmente fraudulentas, proceder dessa forma seria cair no ridículo. Não irei “forçar a barra”.

  18. Marcos Arduin Diz:

    Calma, William. Não precisa questionar o Vitor desta maneira. Se ele diz que não tem o livro, nem todos os artigos de O Cruzeiro sobre o assunto, então ele não pode responder aos seus questionamentos. O que eu acho um defeito no Vitor é que ele se entusiasma muito facilmente com certas coisas e avança o sinal ao apresentá-las. Como já disse, a verdade não é uma coisa fácil de se obter.
    #
    Cuidado com esse negócio de escanear um livro e disponibilizá-lo. Isso acaba dando processo judicial. Os direitos autorais devem ser respeitados. O Encosto, lá do Religião é veneno tem algumas das fotos do livro e o laudo feito pelo perito Carlos Petit, que contesta o que o perito Carlos Éboli disse.
    Quem quiser ver o laudo está em http://img.photobucket.com/albums/v90/oencosto/laudo01.jpg (mudar os números até laudo06.jpg)
    E a minha discussão com os foristas do RV pode ser acompanhada aqui:
    http://rv.cnt.br/viewtopic.php?f=1&t=2259&hilit=Josefa+fotos+Josefa+fotos+Encosto&start=125
    #
    E Gilberto, é o seguinte. Lá no fórum Religião é veneno ficou claro para mim umas coisas sobre a questão de fenômenos mediúnicos objetivos: fotos, filmes, vídeos, depoimentos, experimentos, infravermelho, controles, etc e tal NADA PROVAM. E quando lhes pergunto o que é que provaria de forma irrefutável a qualquer cético que não estivesse presente na execução do experimento, fico sem resposta. Estou no aguardo até hoje da forma de registro miraculosa e dos procedimentos que seriam válidos e aceitos.

    Quanto a fotos de materialização, bem. A Kate King mostrava-se de corpo inteiro, proporcional e correta. Aí vem o cético me dizer que isso nada prova, pois poderia ser simplesmente uma pessoa comum, fotografada em roupas brancas. Anna Prado fazia materializações desproporcionais, de forma a mostrar que não seria a médium disfarçada. Aí vem o cético me dizer que é a foto de uma marionete. Eva Carriere produziu materializações que pareciam figuras planas em algumas situações. Aí vem o cético dizer que não passava de uma foto ou imagem numa folha de papel.
    #
    Como se vê, não temos como agradar a essa gente. Por isso nem nos interessamos pelo assunto. O bom aqui é que os céticos NÃO TÊM como refutar os experimentos pelo aspecto científico. O que ficou provado para mim quando Massimo Polidoro teve de mentir para refutar o experimento feito por Crookes com Eva Fay.

  19. William Diz:

    Marcos Arduin ,

    Muito obrigado por me alertar sobre escanear livro, agradeço mesmo sua boa intenção.

  20. Gilberto Diz:

    Willaim e Marcos, vocês falam de Katie King e de Home como estudos imparciais e sem falhas por parte de William Crookes, mas, como já mencionei aqui e postei o link, o próprio Home confessou à Flammarion que o caso King foi uma total farsa. A minha teoria (não só minha) é que todo mágico reconhece a mágica alheia. E Home queria ser a única experiência “real” de Crokes. Se confiam na honestidade de Home, têm que confiar em sua opinião (“é apenas uma opinião particular, que não prova nada”, diriam vocês. Tá bom, é a opinião de vocês.) Home não queria competição, segundo Flammarion. Katie King era uma farsa tão mal feita quanto a dessa brasileira. O espírito e a médium nunca apareciam juntas, e quando as pessoas começaram a questionar isso, surgiu essa foto aí, em que o espírito “resolveu”, de maneira óbvia, cobrir o rosto. O melhor truque de um mágico é ter um parceiro (regra número 1 da mágica de salão). Esses fenômenos de materialização são uma aula, passo a passo, de fundamentos de mágica de salão. É lastimável para o espiritismo que tantos espíritas mantêm que tais materializações sejam tão importantes para o movimento.

  21. Marcos Arduin Diz:

    Giberto (brincadeirinha), é o seguinte:
    Uma coisa à qual a comunidade cética e religiosa contrária DÁ MUITO VALOR é às tais CONFISSÕES. Só tem um problema: exceto no caso das irmãs Fox, TODAS essas confissões são do tipo “ele confessa que eu…”. Ou seja, é sempre ALGUÉM ALHEIO aos experimentos que “obteve” uma confissão do médium que teria enganado os cientistas (e tanto quanto eu saiba, NUNCA foram confessados os métodos usados para enganar os pobres sábios ingênuos).
    #
    Perdoo o seu desconhecimento no assunto. Saiba que Home publicou um livro (Lights & Shadows of the Spiritualism), onde as sombras ficaram para TODOS os outros médiuns e as luzes só para ele (muito humilde esse cara, não?). E se você mesmo coloca que Home queria ser “a única experiência real de Crookes” então porque eu deveria validar sua presunção só porque Crookes o validou como médium? O próprio Crookes disse a Home quando este lhe anunciou o seu projeto de escrever um livro sobre o assunto: “Não vai pegar bem, pois em geral os médiuns SÃO RIVAIS UNS DOS OUTROS”.
    #
    É isso aí, meu caro. Kardec já tinha salientado muito bem que os médiuns não são necessariamente desprovidos de interesses, nem de defeitos humanos, e não ficam alheios à fogueira de vaidades. Resumindo: ser médium não significa que se trata de um santo.
    #
    Talvez você devesse ser menos entusiasta que o Vitor e perceber certas coisas. Se Home NUNCA esteve presente em nenhum experimento de Crookes com a Florence Cook, como sabia ele que era uma farsista? Diz você que os mágicos conhecem os truques dos outros? Ora, estou até hoje esperando que me descrevam como é que os médiuns teriam enganado os cientistas, bastando para isso conferir os protocolos e os resultados dos experimentos. E até agora, NADA. Ou até pior: céticos mentindo para defender a fé cética.
    #
    Já que na sua opinião a Kate King era uma farsa TÃO MAL FEITA, então por favor descreva como a farsa foi feita. Vejamos se agora tenho mais sorte.

  22. Gilberto Diz:

    Marcos, sua resposta foi previsível. Concordo que os médiums são rivais, pois um quer sempre fazer truques melhores que o outro. Principalmente no tocante à materializações. Quanto à Katie King, pelo amor de Deus, leia a literatura a respeito, ou simplesmente olhe a FOTO da médium e de sua materialização. São a MESMA pessoa. Não precisa ser gênio, basta ter olhos! A sorte não tem nada a ver com isso. Além do mais, truques com cabines , cortinas, salas escuras e amarras são o be-a-bá dos mágicos. Leia a literatura a respeito. Você verá que há truques muito mais perfeitos e de fazer cair o queixo.

  23. Marcos Arduin Diz:

    Gilberto, eu JÁ li muita literatura a respeito. Suponho que você não tenha feito a mesma coisa, uma vez que decidiu que a foto da médium e da materialização é a prova de que são a mesma pessoa. Eu já tinha visto isso e também notei DESEMELHANÇAS. Uma delas, por exemplo é o septo nasal, que na médium é mais baixo e proeminente e na fantasma não.
    Além disso, Crookes, vendo a coisa ao vivo e a cores, percebia claras diferenças entre elas. Inclusive já tinha visto a médium e a fantasma juntas e as fotografado inclusive.
    Acaso você só leu literatura cética a respeito? Infelizmente as que li, só demonstraram parcialidade em defesa da fé cética.
    #
    Uma pena.

  24. Marcio Diz:

    Parabéns, Vitor, parabéns!!!
    Seu nome vai ficar marcado na pesquisa séria e crítica sobre esse assunto.
    Vc está reunindo material p/, 1 dia, lançar 1 livro amplo e documentado sobre esse período do espiritismo brasileiro.
    Avante, cientista da verdade e justiça!
    Gostaria d, no futuro, conhecer vc pessoalmente; afinal, tv seja 1 breve reencontro… eu pago o almoço.
    Dê 1a melhorada nas fotos, pois as evidências dependem delas. Já deu p/ ver algo, + eu gostaria d ver os joanetes, além do estranho nariz da Otília em melhor imagem…

  25. Gilberto Diz:

    Bom, pra mim o assunto mágicas de salão está morto e enterrado. São coisas de 80, 100, 120 anos. Se o espiritismo cresceu tanto, teríamos que ter MUITO mais material. Mas não há. A resposta é simples, não? É como a Ufologia: agora que todo mundo tem várias câmeras em casa, filmadoras no celular, câmeras potentes bem portáteis, lentes microscópicas, câmeras que filmam na penumbra e tudo o mais, não aparece mais fotos nem filmes bombásticos! Os E.T.s ficaram tímidos com o passar do tempo… O que deve mesmo abalar os espíritas foi um acontecimento sensacional que ocorreu esta semana em Israel. O ministro da saúde, seguindo orientação do conselho nacional de psicologia e de psiquiatria PROIBIU a chamada “terapia de vidas passadas” no país. A razão disso foi que o conselho vê essa “terapia” como uso inapropriado de hipnoterapia, e que causava problemas sérios de saúde psíquica aos pacientes. É claro que os crentes de plantão vão dizer que os israelenses querem “esconder a verdade” que o espiritismo prega e outras baboseiras. Quando os judeus falam da Cabalah, eles são geniais, mas quando proíbem a “terapia de vidas passadas” com certeza são céticos covardes que têm medo da “verdade”. Quem não gostou muito foi o especialista em regressão, o médico israelense Adrian Finkelstein, que pesquisa o assunto há 30 anos. E olha que um de seus livros (Marilyn Monroe Returns: the Healing of a Soul) fala de uma verdade verdadeira: através da terapia, ele tratou uma moça que era, na verdade, a reencarnação de Marilyn Monroe, e eles conseguiram ajudar o espírito da atriz a evoluir e a curar seus traumas, suicídio e outros problemas espirituais. Agora Finkelstein terá sérios problemas se quiser fazer a cura, através da “hipnoterapia de vidas passadas”, dos nossos queridos Mamonas Assassinas!

  26. Gilberto Diz:

    Aliás, o próprio Ian Stevenson, no documento abaixo, debate justamente o decínio dos fenômenos psíquicos na atualidade. Ele ressente que não haja mais pessoas como Eusapia Palladino, Gladys Osborne Leonard, entre outros médiums poderosos. Ele conclui que a necessidade de se comunicar parapsicologicamente diminuiu com a criação do telefone, que o materialismo inibe os fenômenos psíquicos, e que o Ocidente passou a ter menos fenômenos que no Oriente, por isso ele preferia fazer suas pesquisas em países orientais. O texto não é cético, e os espíritas podem gostar dele, desde que leiam em inglês.

    http://www.survivalafterdeath.org.uk/articles/stevenson/decline.htm

  27. William Diz:

    Gilberto,

    Você fala muita besteira, “mágica” é apenas uma palavra na sua “boca” sem valor algum. Nesse espaço, assim como no “ceticismo aberto” (que se diz cinicamente um ceticismo saudável) não há um debate intelectualmente honesto e eu só perco meu tempo aqui para não disseminar tanta besteira de forma tão fácil e boçal.

    Por favor, me diz como Sr. Home fez mágica para William Crookes obter objetivamente as curvas, diz como foi feito o truque em certas circunstâncias no experimento de Varley, diz como Katie King se desfez até encolher no chão diante dos observadores, diz como Crookes conseguiu ver Katie King e Florence Cook juntas ao mesmo tempo, diz como Aksakof, Alfred Russell Wallace que tem tanta importância quanto Darwin na teoria da evolução para você se informar, e tantos outros, se tornaram verdadeiros idiotas. Chega ser hilário o tom da carta de Darwin para o seu amigo Wallace, mas você nem conhece, creio eu. A predisposição em negar é incrível!

    Sabe por que você não discute o experimento das curvas com o Sr. Home comigo?

    Porque você não tem bagagem, não sabe nem do que estou falando, se for ler rápido e superficial vai ficar comendo mosca, e olha que já convidei mais de uma vez você a comentar o caso. Não irá saber nem por onde começar para criticar.

    Você fala muito e não diz nada, eis a sua grande teoria: Mágica.

    Só está se expondo mais ao ridículo e ganhando apenas aplausos de pessoas como esse tal de Marcio, que parece que está torcendo por um time de futebol aqui. Tenha dó!

    Você é muito desinformado meu filho, médiuns de materializações, por exemplo, sempre foram muitos raros, isso já é tratado nas obras codificadas pelo mestre Allan Kardec. “Não está faltando tanto” como você pensa (dentro do contexto que eu expus).

    De resto, o que é ser antigo?

    Tudo que você aproveita e bate no peito aqui dizendo “materialismo isso”, “materialismo aquilo” foi construído e relacionado ainda que indiretamente ao idealismo, por pessoas não materialistas, inclusive no seu computador, os elementos binários de Leibniz. As grandes bases onde se sustentam à ciência de hoje se estabeleceram nesses tempos antigos, de primatas que você está falando. Materialismo não é ciência.

    Mirabelli não é tão antigo e nem foi refutado pelas acusações acaloradas e ridículas de o “Correio Paulistano”, tanto no momento, quanto depois dessa palhaçada, as experiências continuaram a fabricar sábios “idiotas”, “iludidos”, mesmo com as orelhas em pé por causa da difamação, assim como Chico Xavier e hoje, Celso (que está vivo).

    Enquanto você fala bosta aqui, perdoe o palavreado, tenho um colega extremamente cético que assistiu fenômenos de efeitos físicos no Rio de Janeiro, apesar de não tender para a teoria espírita. Apesar de você ficar com a bunda sentada ai, eu já constatei e estou quase convencido de ter ocorrido comigo fenômeno de telepatia, quer dizer, algo que William James já tinha aceitado.

    Veja que “filme” interessante (na verdade se trata de uma seqüência fotográfica obtida pelo grande Schrenck-Notzing (ele foi até chamado de “doente mental). Fraude sempre há e eu sou muito cético com alguns casos estudados por ele (inclusive envolvendo a médium em questão), o que não anula outros casos ineressantes.

    http://www.youtube.com/watch?v=KGzrT4HCOHQ

    Veja as palavras de Richet sobre Eva Carriére:

    “A kind of liquid or pasty jelly emerges from the mouth or breast, which organizes itself by degrees, acquiring the shape of a face or a limb… I have seen this paste spread on my knee, and slowly take form so as to show the rudiment of the radius, the cubitus or the metacarpal bone”.

    Aliás uma vez Eva disse:

    “Quando Bien-Boa não aparece, a generala (Carmencita Noël) fica doente, não come, dá em tomar morfina, e isso em altas doses. Além disso, os domésticos e os médiuns assalariados entregam-se a chantagens. Assim sendo, não parece preferível que eu própria, que sou de casa, passe a operar?” (estou copiando e colando de outras páginas para não ter que digitar. Ver:http://parapsi.blogspot.com/search?q=Marthe+Beraud).

    Repito, fenômenos de materializações são raríssimos, em vez de você dizer que não existe, por que não pesquisa, sofre decepções e obtém grandes resultados durante anos para dizer alguma coisa de útil?

    Pois você não conhece nada da literatura e isso fica patente, está lendo um pouquinho apenas esse site (Survival), de primeira mão e achando que pode discutir.

    A maioria dos profissionais de hoje são completamente leigos no assunto. Se você interrogar um psiquiatra, por exemplo, não irei ficar admirado por ele não saber que William James aceitou certos fenômenos.

    Está se esboçando uma reivindicação, à volta aos estudos dos médiuns. Isso, eu creio, vai acontecer e não adianta vocês ficarem chorando.

  28. William Diz:

    Corrigindo:

    GRANDE PARTE do que você aproveita e bate no peito aqui dizendo “materialismo isso”, “materialismo aquilo” foi construído e relacionado ainda que indiretamente ao idealismo, por pessoas não materialistas, inclusive no seu computador, os elementos binários de Leibniz.

  29. William Diz:

    Sobre a materialização parecer muitas vezes com o médium, vá ler Akasakof e tira algum proveito se puder.

  30. William Diz:

    ops…Aksakof.

  31. Gilberto Diz:

    Tá, e quem eu leio no caso da materialização se parecer com a Miss Piggy, dos Muppets? A Vodka Orloff?

  32. Gilberto Diz:

    William, você vê o que quer. O vídeo do Youtube não prova nada. É claramente uma mulher sugando um pedaço de gaze. Tem que ter MUITA imaginação pra achar que aquilo é uma substância que NUNCA foi analisada por ninguém, apenas por crentes em fadinhas, e NUNCA se disse do que é feito (quem sabe o velho chavão “é uma substância não conhecida pelo homem”, afirmação essa não procedente, pois todo o universo está na Tabela Periódica). Confiar em testemunhas oculares não prova NADA. Pessoas sugestionadas, ao verem um mágico serrar uma pessoa ao meio lá em 1850, acreditavam, pois eles viam isso com os próprios olhos. Mágica tem tudo a ver com isso, sim. Simplesmente TUDO!

  33. Marcos Arduin Diz:

    Bem, Giberto, você é EXATAMENTE um dos PRINCIPAIS motivos pelo qual não há qualquer interesse dos espíritas em lidar com esses tipos de experimentos com propósitos de divulgação. Com MUITO POUCA PORCARIA que lhe agrade, o assunto já está resolvido. Ora, por que deveríamos perder tempo com gente de má vontade?
    #
    O Espiritismo cresceu sim e seus métodos idem. Se tenho um fonógrafo e um tocador de DVD, vou preferir ouvir música no tocador de DVD. O fonógrafo fica para enfeite, para uma demonstração de um aparelho histórico. A mesma coisa é com os fenômenos mediúnicos. Quando durante um período de 80 anos houve vários médiuns que produziam fenômenos físicos, que podiam ser vistos, medidos, verificados, fotografados, etc e tal. Mais de 200 cientistas entre 1850 e 1930 envolveram-se nisso e POUCOS deles eram espíritas. O resto tentava encontrar outras explicações para os ditos fenômenos. Só que os demais cientistas e sábios em geral, TAL COMO VOCÊ, NUNCA QUISERAM ver a coisa e se pronunciavam à distância, dizendo que tudo era fraude e balela.
    #
    Já que esse pessoal não quis se convencer, nunca contribuiu com nada, etc e tal, então vamos cuidar dos nossos assuntos e deixa essa turma pra lá. Hoje sei de um centro no Rio que lida com materializações, mas não são abertas ao público e NÃO TEM O MENOR INTERESSE EM INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS. Isso porque esse filme nós já vimos e sabemos qual será o final. Eles simplesmente usam da materialização com os mesmos propósitos dos centros espíritas que não dispõem de médiuns deste tipo.
    #
    Notamos que aqui no Brasil a psicografia e psicofonia já dão resultados bons e têm permitido ao Espiritismo crescer muito mais do que fenômenos de efeitos físicos. Então, tal como fonógrafo x dvd, então ficamos com o dvd. Ainda no caso da Otília Diogo e o Cruzeiro, não pense você que nós espíritas ficamos por baixo: GRAÇAS A ESSAS REPORTAGENS, o Espiritismo cresceu ainda mais a partir dessa época. Tudo aquilo que é atacado chama a atenção. Ainda mais que Jorge Rizzini e Luciano dos Anjos estragaram tudo os reporteres armaram.
    #
    Aqueles como você, que ao ouvir uma revista sensacionalista dizer que é fraude e isso já basta, ficaram satisfeitos com o que viram. Gente como essa, é bom que fique longe dos centros espíritas. Já os outros que viram e perguntaram: _ Mas é só isso? _ E vão buscar saber mais, acabam até ficando mais simpáticos ao Espiritismo.
    #
    Ah! A propósito, o ectoplasma já foi coletado e examinado. Melhor você se informar direito. E quanto aos mágicos, estou A MUITO TEMPO esperando que algum mágico me descreva como foram feitos os supostos truques dos médiuns conforme relataram os pesquisadores, confrontando os protocolos e resultados. Você que defende tanto essa ideia se habilita?
    #
    E quanto a você, Willian, quem disse aquilo sobre Bien Boa e a Generala? Foi a própria Eva Carriere ou alguém disse que ela disse? Sim, pois houve uma tal de Sra Marsault ou Sr Marsault (o sexo varia conforme a fonte) que disse que a Eva e seu pai lhe confessaram farsas ruinosas… É como eu tenho dito: exceto as irmãs Fox, TODAS as confissões dos médiuns sempre foram através de um terceiro. De próprio punho… nada.
    É isso.

  34. Vitor Diz:

    William,

    comentando:

    01 – É muita ingenuidade então, relegar PRATICAMENTE TUDO a fraude, com efeito, chamar de incompetentes TODOS os celebres cientistas que declararam serem muitos fenômenos mediúnicos genuínos, APENAS porque fora das experiências deles e da época das mesmas, grande parte de médiuns genuínos foram pegos em fraude, foram subornados, assediados por todo tipo de pessoas, voltaram a trás de declarações de fraude, etc. Esse não é o melhor caminho em apreciar a mais bela flor cheia de espinhos.

    Isso não é ingenuidade, meu caro. É precaução. É melhor recusar 10 verdades a aceitar uma mentira…

    02- Ora, sinto muito se você acha Charles Richet de ingênuo, ou William Crookes, A.Russell Wallace, etc.

    Há MUITOS detalhes nas histórias de cada um desses cientistas que você desconhece, William.

    03-O que você fez aqui, em todas as suas páginas, para se achar mais esperto que o competente e prudente William James, por exemplo, que sabia separar o “joio do trigo”, quando assumia o caráter complexo do ser humano como ser biológico e psicológico, afinal, sabia ele da autenticidade dos fenômenos, tanto quanto da freqüente simulação e personificação inconsciente de alguns indivíduos, apesar de jamais descartar a teoria espírita (que foi aceita por outros grandes cientistas)?

    Não me acho mais competente ou prudente que William James. De fato, ele era ainda mais rigoroso que eu: ele parece ter autenticado apenas a mediunidade da Sra. Piper. Ela era seu “corvo branco”.

    04-Ah! Então você concorda que está procedendo de forma leviana ao dizer logo no início dessa página que “a revista O CRUZEIRO expõe as provas fotográficas de que as materializações de Uberaba não passaram de uma farsa”?

    Não. É isso que a reportagem diz que faz.

    05-ERRADO! Cada caso é um caso,

    Mas estão interligados…

    06-admito que possa colocar em dúvidas alguns trabalhos, mas apenas em um número muito limitado de circunstâncias e casos.

    O que posso dizer? Discordo.

  35. William Diz:

    Gilberto,

    Não fala o que não sabe.

    Aquilo qualquer um sabe que não é gaze, é só ver a dinâmica, as formas, etc. Na verdade se trata de uma grande seqüência fotográfica, o “filme” não reproduziu toda a seqüência das fotos. Há um contexto, que valoriza ou desvaloriza as fotos.

    A substância já foi analisada em laboratório filho, com microscópio, uma parte foi para o Dr. Dombrowisk, chefe do Laboratório Bacteriológico do Museu da Indústria e da Agricultura, a outra, foi para Dr. R. Francé, diretor do Instituto Biológico de Munique.

    Você está sendo muito desleal por “tirar um sarro” sem conhecimento de causa. O “Ceticismo Aberto” adora proceder dessa forma.

  36. William Diz:

    Vitor,

    Se você praticamente aniquila a fraude dentro do ambiente de estudo, não importa se meses depois alguém declarou que era fraude, que um lixo de pessoa imitou fenômeno com fraude dizendo que refutou tal sessão.

    Eu desafio um mágico fazer graça por muito tempo no meio de um monte de céticos loucos para pegarem ele em fraude, e apresentar uma mulher despida, que diminui e fica como uma criatura viva entre as mãos dos observadores. Richet apresentou o caso em seu tratado.

    Você não postula corvos brancos, apenas especula de forma contraditória e muito improvável corvos invisíveis.

  37. William Diz:

    Correção: . Na verdade se trata de uma grande seqüência fotográfica, o “filme” parece ter reproduziu toda a seqüência das fotos, mas não todo o evento observado por Schrenck-Notzing.

  38. William Diz:

    Obs: A substância analisada no laboratório, em questão, era de Eva Carrière. Apenas quero informar corretamente, porque acabei falando de duas médiuns ao mesmo tempo e não especifiquei isso.

  39. Gilberto Diz:

    É, Ian Stevenson estava certo. Os meios de comunicação inibiram a comunicação parapsicológica. Vocês estão perdendo tempo na Internet ao invés de fazerem algo mediúnico. Façam como o Carlos Magno e vão à Índia e experimentem uma cultura REALMENTE superior espiritualmente, onde certas castas só podem comer lixo e os faquíres fazem prodígios parapsicológicos que nenhum mágico consegue explicar! Além disso na Índia não existe ectoplasma, mas eles têm uma coisa parecida, chamada “larvas etéreis”, que segundo os hindús são instintos animais dos mortos que se plasmam e se alimentam do fervor religioso. Por isso eles são vistos em templos religiosos lá. Alguns dizem que é só fumaça causada por insensos. Mas essa idéia é absurda e só pode ser coisa de um cético fanático, pois TODO MUNDO sabe o que são “larvas etéreis”. Espero que o Carlos Magno traga algumas em potes para serem analisadas no Instituto Carlos Éboli. Êpa, esse tal Éboli não é aquele técnico fraquinho que disse que o ectoplasma de Uberaba era uma linha de algodão? Vamos então ter que psicografá-lo e fazer com que seu espírito se retrate comprovando as larvas. Quem ousou dizer que esse cara era tão bom que batizaram o maior instituto de análises da América Latina com o seu nome? Também deviam ser um bando de céticos cegos!

  40. Marcos Arduin Diz:

    É uma pena que você Giberto, como costuma acontecer com os céticos quando perdem os argumentos, ficam divergindo para coisas que não tem nada a ver. Por isso, sobre Índia e meios de comunicação, nem vou comentar. Quanto a homenagens… Aqui em São Carlos, perto de onde eu moro, havia uma rua cujo nome era Delegado Sérgio Paranhos Fleury. Já ouviu falar dessa figura? Teria sido ele um dos maiores delegados do Brasil? Então o antigo Instituto Zé das Couves foi renomeado Instituto Carlos Éboli porque este era o MAIOR PERITO DO BRASIL… Ô meu! Sabia que tem homenageados com a Comenda Santos Dumont que está até querendo devolvê-la tal a baixa qualidade de outros homenageados?
    O brilhante cético aí nunca ouviu a expressão “puxa-saco”?
    #
    Ah! E quanto ao exame do fio de algodão… Bem, se os repórteres mentiram sobre um monte de outras coisas. Que lhes custaria arrumar um fio de algodão qualquer, levar para um perito dizer que era algodão e depois publicar que era “um fio ectoplasmático”? Por que na hora nenhum repórter falou dele?
    #
    Willian, a médium Eva Carriere (nome verdadeiro) também se apresentava sob o pseudômino Marthe Beraud. O que eu queria saber é quem saiu com essa história do mau estar da Generala…

  41. Gilberto Diz:

    Tá legal, Carlos Éboli era um cético forra-botas. (Não compare uma rua em São Carlos como o instituto mais importante de análises forenses da América Latina! E como ele iria puxar saco depois de morto? Já sei, a morte não existe, pode ter sido um caso de puxa-saquismo psicografado.) Então confie no próprio filho de Chico Xavier em outra encarnação, seu MAIOR E MAIS importante parceiro, que foi Waldo Vieira, e que CONFIRMOU que as materializações que aconteciam em Uberaba eram FALSAS. Eu não estive lá, você não esteve lá, mas ELE ESTEVE em TODAS as materializações e confessou que todas eram fraudulentas (o que é bem óbvio, meu caro e ingênuo crente em gnomos). Por mais que ele seja um fajutador também, temos que respeitar a confissão do próprio filho de Chico Xavier. Quer argumento melhor? Só utilizando as centenas e centenas de médiums no Brasil que psicografam Chico Xavier. O que a propósito é uma grande asneira, pois Chico Xavier, em sua “humildade”, dizia que a sabedoria não vinha dele, pois ele era apenas um canal. Então quem esse pessoal psicografa? O próprio Xavier, ou o Xavier psicografando outros espíritos? Pode-se psicografar já estando morto? Alguém já psicografou um psicografista psicografando? Ou estamos diante de um fenômeno sem precedentes na história do espiritismo? Esse seria um ótimo tema de estudos para o Vítor.

  42. William Diz:

    Marcos Arduin

    Peguei dessa fonte:

    http://parapsi.blogspot.com/search?q=Marthe+Beraud

    Caso for necessário corrigir ou esclarecer fico feliz, pois eu não sei de tudo. Na verdade há uma diferença em não saber tudo e não saber nada como nossos colegas aqui.

    Marcos, talvez nós pudéssemos abrir um novo espaço (que seja um blog), para abordar esses fenômenos de uma forma mais imparcial, fazer um resumo dos principais pontos conflitantes e debater. Selecionar colaboradores e comentários mais sérios e construtivos (afinal, quando alguém argumenta de forma honesta pode nos fazer mudar de opinião em alguns casos). Na verdade, eu, você e outras pessoas com mais tato sabemos quando se joga “pérolas” (Jesus) entende? Fiz um e-mail, (criticaespiritualista@hotmail.com), vamos trocar algumas idéias se você se interessar. Envia um e-mail que eu respondo.

    Eu só me dou o trabalho de responder algo aqui nesse espaço porque não me conformo a maneira fácil como o pessoal joga com informações erradas ou incompletas para o leitor ignorante ao assunto.

  43. Marcos Arduin Diz:

    Giberto, é o seguinte: um instituto de criminalística NÃO SE FAZ GRANDE PELO SEU NOME E SIM PELAS SEUS RECURSOS TÉCNICOS E PELA EQUIPE QUE NELE TRABALHA. Daí então o fato de ter o nome Carlos Éboli NÃO ME DIZ NADA, daqui a um mês ou um ano ou mais tempo, pode vir a ter outro nome em homenagem a outro perito falecido. Não é porque algum fã do Éboli achou justo dar o nome dele ao Instituto que automaticamente significasse que Carlos Éboli fosse infalível. Inclusive ele não se saiu bem ao debater com Rizzini.
    #
    Ah! Então o Waldo Viera disse que as manifestações que ocorreram no consultório dele, ao longo dos meses em que os dezenove médicos lidaram com a coisa ERAM TODAS FRAUDULENTAS? Beleza! Então me faça um grande favor: entre em contato com essa figura e peça para que ele me descreve MINUCIOSAMENTE como foi que a médium enganou a todos, inclusive os repórteres do Cruzeiro (na ocasião nenhum deles achou coisa alguma e berrou fraude!). E inclusive descreva qual o papel dele na malfeitoria, do Chico, dos médicos e o que pretendiam com isso.
    #
    Favor aproveitar fazer isso enquanto o cara está vivo, pois depois de morto virão aquelas piadas mirabolantes de que “um amigo do amigo do Waldo disse que…”

    Manda bala!

  44. Marcos Arduin Diz:

    Bem, William
    Veja este artigo: http://bvespirita.com/Materializações de Espíritos em Proporções Minúsculas (Ernesto Bozzano).pdf
    Tocquet não passava de um amigão de Robert Amadou e ambos eram visceralmente anti-espíritas. Cai na velha ladainha de dizer que Florence Cook era uma hábil farsista que enganou Crookes. Eis um trecho:
    #
    “E o supracitado Robert Tocquet quem é ou era? Em 1954, era ainda professor de Química da Escola Lavoisier, de Paris, e fazia parte do Conselho Administrativo do Instituto Metapsíquico Internacional e do corpo redatorial do seu órgão, a Revista Metapsíquica, da qual era redator-chefe o outro “demolidor” do Espiritismo, seu homônimo Robert Amadou, para quem todos os “Grandes Médiuns” (título de um livro dele) foram fraudadores.
    As infâmias assacadas por Robert Tocquet contra o sábio William Crookes e a médium estão na pág. 419 de Os poderes secretos do homem. Contra Crookes, assim: “Já dissemos o que pensávamos das experiências do sábio com Florence Cook. Julgamos que elas podem ser explicadas com duas palavras: mistificação, sempre, cumplicidade, às vezes”. E contra o médium: “O médium de Katie King era uma cínica e hábil farsista”. Assim são os parapsicólogos.”
    #
    Então podemos ficar descansados: a declaração de Eva Carriere sobre a Generala não passava de uma bobagem parapsicológica de um parapsicólogo de fundo de quintal.

  45. Gilberto Diz:

    Marcos, não precisa ser gênio para ver como os truques de materialização são feitos. Cortinas pretas, mangas arregaçadas, amarras inexpugnáveis, testemunhas “crentes”, luzes apagadas, roupas fofas que são ajeitadas dando a impressão de que se está saindo de uma jaula, flashes só quando o mágico já está pronto… Meu chapa, esse é o be-a-bá básiquíssimo da mágica de salão. Pode entrar em processo de negação o quanto quiser. Sei que é difícil ver algo que cremos de todo o coração como uma farsa, mas aprenda a viver com isso. É simplória e patética a sua negação. Sinto muito. O fenômeno das ditas materializações é indefensável. Impensável. E tecnicamente sem testemunhas, pois elas só veem o que o médium quer que elas vejam. Então, sem nem haver testemunhas o que sobra? NADA. Get over it!

  46. Marcos Arduin Diz:

    Giberto, vou achar que a minha negativa é simplória quando o pessoal cético pegar TODOS OS PROTOCOLOS E RESULTADOS dos experimentos de materialização já feitos e demonstrarem que se fazendo assim, assado, frito ou cozido, o(s) cientista(s) e testemunhas teriam sido risivelmente empulhados, conforme sustenta a fé cética. Enquanto isso não acontecer, implorar para que eu aceite que TUDO FOI TRUQUE SÓ PORQUE UM MÁGICO PODE SIMULAR ALGO QUE NEM CHEGA PERTO DOS EXPERIMENTOS FEITOS, não vai me convencer.
    #
    Para você ter uma ideia do que estou falando, aí vai um experimento de materialização descrito na literatura espírita e vejamos se me explica como é feito o truque.
    1) O gabinete é formado por um varal, ao qual se prende uma cortina, que atravessa diagonalmente o encontro de duas paredes, deixando espaço apenas para uma cadeira, na qual o médium se sentará.
    2) A sala é toda inspecionada: chão, paredes, teto à procura de qualquer passagem oculta.
    3) Antes de se dar início à sessão, a porta e a janela são trancadas e lacradas (quer dizer colocam-se gotas de cera, marcadas com o sinete dos pesquisadores).
    4) As testemunhas sentam-se em cadeiras afastadas do gabinete.
    5) A luz (a iluminação era a gás naqueles tempos) é diminuida, mas mantida num limite onde se possa ver a sala e a cortina que fecha o gabinete.
    6) O médium entra sozinho no gabinete e senta-se na cadeira.
    7) Minutos depois uma forma fantasmagórica afasta as cortinas e sai.
    8) Um dos pesquisadores aproxima-se do gabinete e afasta levemente a cortina, notando que o médium ainda está na cadeira.
    9) Termina a sessão e a forma fantasmagória some no ar.
    10) Aumenta-se a luz e é aberta a cortina. O médium ainda está lá, meio desacordado, sentado na cadeira.

    Então agora me descreva como o mágico faria esse truque. Estou no aguardo.

  47. Marcio Diz:

    Veja-se o simbolismo, q simbólico: 1 flash d luz, apenas 1 quase nada d luz, e tudo se desmascara.
    Os taumaturgos agiam na sombra, na qual sentiam-se + seguros e, d repente, 1 flash, 1 pequenino raio d luz d uma fração d segundo vence as trevas, enviado p/ 1 fotógrafo.
    1 nariz, 1 estranho nariz aparece (assim como o perfil comparado da Kate King 1 século antes, em fotografia) e denuncia 1 conjunto d “líderes” espíritas em velhas práticas.
    Agora, haja fúria dos discípulos q ficaram, alguns renovando a taumaturgia p/ vender livros e obter posição dentro do movimento espírita.
    Mas esta parte já é o “karma” do Vitor, q os atura…
    Parabéns, Vitor, vc está vencendo as trevas e trazendo a luz!!!

  48. Gilberto Diz:

    Pôxa, Marcos, essa foi moleza. Esse truque está em toda a literatura mágica e se chama: “Things that go bump in the night.” Bom, no vídeo abaixo você verá um adolescente fazê-lo. Em plena luz do dia. Variações desse truque existem há mais de 150 anos.

    http://www.youtube.com/watch?v=R4U4agzWJW0

    Agora, quero ver VOCÊ explicar o truque abaixo. O cara deve ser um “médium” e tanto, segundo sua lógica.

    http://www.youtube.com/watch?v=2e6ZHJ2G96I&feature=related

    Você mencionou “testemunhas”. Correção: “platéia”. É assim que os truques são feitos: cortinas, penumbra, posição privilegiada (para o médium) da platéia, selos, assinaturas, especialistas em fechaduras colocando cadeados, etc. Amigo, não é fé cética nem nada inventado por crentes para ofender. É apenas entretenimento. O governo britânico, repito, fez disso uma lei. Todos os centros espíritas, espiritualistas, mediúnicos e etc. têm que ter uma placa dizendo: Este estabelecimento se destina à entretenimento apenas.” Boa diversão! A propósito, essa lei foi feita pra defender os médiums de processos judiciais. Eles foram os maiores beneficiários dela.

  49. Marcos Arduin Diz:

    Giberto, sabe qual é o problema? É que estamos falando o mesmo idioma, mas não a mesma língua. Então eu lhe apresento um experimento FISCALIZADO e você me mostra um adolescente fazendo um circo SOZINHO e acha que é a mesma coisa?
    Desde 2001, quando participei do terceiro debate lá na Távola Redonda (STR), eu já percebi que os céticos são exatamente a mesma coisa que os crentes crédulos, mas você está ajudando a PIORAR a imagem…
    #
    Repetindo: DESCREVA-ME como é que teria sido feito o truque dentro do experimento que apresentei. Eu já lhe dei os parâmetros: A sala está TRANCADA, não há alçapões ou qualquer passagem secreta. Não tem jeito de ninguém entrar sorrateiramente atrás da cortina porque seria visto e, mesmo que conseguisse, não teria jeito de se vestir de fantasma, pois lá só cabia a cadeira e o médium. Mais uma pessoa ia fazer uma suspeitosa projeção na cortina. Além disso, só de ver que falta uma das testemunhas, pois a iluminação era suficiente para se ver ao redor…
    Limite-se a isso e esqueça os truques onde OS MÁGICOS é que controlam a coisa. Lá no experimento são os pesquisadores que fazem o controle.
    #
    E quanto ao truque do carro, deve ser o mesmo lá do Boeing 747, só que nele era o inverso: levanta-se o pano e quando abaixado, o avião havia sumido. Mostrando de um outro ângulo, quando levantado o pano, um trator era encaixado na bequilha e levava o avião para a direção oposta àquela para onde o mágico procurava chamar a atenção. Isso era feito com rapidez suficiente e impressionava, mas o truque é muito simples.

  50. APODman Diz:

    Só sei que apesar de tudo que foi argumentado, “tecnicamente não temos provas”.

    Não é Botânico ? 😉

    [ ]´s

  51. Gilberto Diz:

    Mas como pode ver no vídeo, não há cortes de câmera. E você está enganado, o médium (mágico?) NÃO chama a atenção a nenhum lugar. O chão arenoso NÃO levanta poeira e NÃO deixa marcas de pneus. É IMPOSSÍVEL você dizer que o cara não materializou o carro à luz do dia. O fenômeno foi ficalizado por todos que viram o vídeo, inclusive VOCÊ! Foi um fenômeno REAL e só crentes no ceticismo podem achar que não há poderes mediúnicos nesse vídeo. PROVE que o tal Kenneth não é um médium MUITO mais poderoso que esses apresentados em Uberaba! Desculpe a brincadeira, mas só quis que você se colocasse no lugar de quem vê tais materializações e só enxerga truque simplórios… Abraços.

  52. Sonia N. Diz:

    William:
    #
    Eu não tinha conhecimento de que este mesmo assunto estava sendo tratado em mais tópicos. Por que você não me avisou, quando entrou em contato comigo no Ceticismo Aberto?
    #
    Aos leitores deste blog, acessem o link:
    #
    http://www.ceticismoaberto.com/paranormal/3417/chico-xavier-e-a-fraude-de-otlia-diogo-a-irm-josefa/comment-page-1#comment-118056 – e
    #
    encontrarão detalhes que esclarecem este caso, postados por mim. Há, inclusive o laudo do Polícia Técnica de São Paulo, que invalida total e completamente o laudo fraudulento da Polícia do Rio de Janeiro. Vocês encontrarão também uma pequena biografia de David Nasser, um dos diretores da Revista O Cruzeiro, na ocasião, de caráter inescrupuloso, fazendo qualquer coisa, inclusive, caluniando pessoas, inventando fatos e mentindo descaradamente, para vender revista.
    #
    Ao contrário do que está sendo dito aqui, a Polícia do Rio de Janeiro é quem foi desmascarada, juntamente com a revista o Cruzeiro, por terem se mancomunado na tentativa de denegrir o Espiritismo e a figura de Chico Xavier, que aliás, tem sido exaustivamente combatida neste site, em todos os blogs.
    #
    Vitor, você disse lá em cima que, se houve fraude por parte de Otília Diogo, em 1970, seis anos após àquelas famosas experimentações de Uberaba, então você PRESUME que as primeiras experimentações também eram fraudulentas.
    #
    Vocês falam em ciência, comprovação e aí você vem com essa? Você PRESUME?
    #
    Eu PRESUMO que toda essa VALENTIA e temeridade contra o Espiritismo, inclusive Chico Xavier, vem da impossibilidade de serem processados, porque todos os fatos trazidos a este site e blogs, ocorreram há mais de 40 anos, estando já todos os participantes, mortos.
    Eu queria ver essa campanha com os delegados ainda encarnados e outros espíritas de ponta, que não se deixavam intimidar por ninguém, quando se tratava de defender princípios e VERDADES. E não SUPOSIÇÕES!
    #
    Leitores do blog, prestem atenção se eles denunciam fraudes atuais. Vejam se eles têm coragem de mexer com os vivos “vivaldinos” e que podem tomar providências sérias contra eles.
    #
    Vitor, por tudo que tem sido postado por vocês, eu PRESUMO que vocês são admiradores, seguidores e imitadores de pessoas que buscam a notoriedade, a qualquer preço, custe o que custar.
    #
    O David Nasser tava se lixando com ética, respeito, lisura, dignidade, etc, etc, etc. Mas na HORINHA “H”,
    deu-lha uma paúuuuuuuuura! Por isso ele declarou que o Chico Xavier foi “o maior remorso da vida dele”. E pode ter certeza, acontece com todo mundo. Tô cansada de ler biografias e, pode crer, quando vai chegando aquela HORINHA de ir embora, todo tirano e todo malandro apavora…
    #
    Abraços afetuosos.
    Sonia N.

  53. William Diz:

    Marcos Arduin e Sonia,

    Estou pensando em preparar algo para nossos colegas poderem também depois criticar, enviem mensagem para (criticaespiritualista@hotmail.com) para eu poder responder, pois quero apresentar algo, mas antes saber da opinião de vocês. Marcos, talvez você possa utilizar em algum espaço, se achar útil e válido.

    Grande abraço.

  54. Sonia N. Diz:

    William:
    #
    Acho ótimo! Aguarde.
    #
    Abraços afetuosos

    Sonia N.

  55. Gilberto Diz:

    Sonia, então pare VOCÊ de denegrir o David Nasser, que já faleceu e não pode se defender. Você está sendo virulenta, escondida sob essa pele de cordeiro. Faça o que eu digo, não faço o que eu faço. Mas que hipocrisia! Não vejo maldade nesse resgate histórico que os espíritas escondem a sete chaves. Certos assuntos são proibidos pelos espíritas, que sonham em poder ocultar tudo o que é dúbio no espiritismo e filtrar a informações através do controle da informação. Os espíritas controlam as Organizações Globo, diversas editoras, têm diversos jornais e revistas “simpatizantes” e ameaçam todos que os criticam. É uma inquisição velada. Tenham coragem, amigos de encarar a verdade, e estejam prontos pra mudança, pois ela virá, mesmo com seus corações duros e cheios de medo. Quanto à Otilia, e seus truques de quinta categoria, você só pode estar brincando dizendo que eles eram verdadeiros. Assim o espiritismo vai perder a relativa e fabricada credibilidade que tem. Procure defender coisas mais difíceis de explicar no espiritismo, como os gnomos e as fadinhas das florestas que Karcec, Divaldo Franco e Edgard Rice Burroughs juram de pés juntos que existem. ISSO vai ser difícil pros céticos derrubarem!

  56. Marcos Arduin Diz:

    A que nível chega o desespero…
    Então está bem: eu ficarei convencido quando o cara lá fizer aparecer DIANTE DOS MEUS OLHOS (sacomé: a comunidade cética diz que filmes, fotos, VÍDEOS NÃO PROVAM NADA) o MESMO carro, mas sem as moças e sem o pano na frente, bem na garagem da minha casa, com o portão fechado e tudo (nessa eu sei que não tem alçapão, nem paredes secretas, nada).
    Então sim eu direi que o mágico fez algo próximo ao que vemos nas materializações (ah! Sabia que no caso da irmã da Florence Cook, Kate Cook, ela fazia materializações SEM GABINETE, SEM CORTINA, NADA?)

    Você por aqui, APODman? Anda sumido lá no RV. Tem razão. Tecnicamente não há provas, tanto que o pessoal cético, apesar de alegar truques nesses casos, não provam a viabilidade dos ditos truques… Aliás é pior ainda: nem conseguem propor quais truques teriam sido possíveis diante dos protocolos e resultados obtidos. Tá vendo só o Giberto? Tá mais perdido que cachorro que caiu da mudança. Nem um mágico que faça materializações e descreva seus truques ele consegue achar. Veja se o Zangari dá uma mão pra ele.

    William e Sônia, até que é boa a ideia de blog, mas infelizmente meu tempo anda curto. Tenho muito o que fazer na UFSCar e só rapidinho dou uma olhada aqui e no RV. Inclusive estou devendo lá no RV uma lista com os 200 cientistas que pesquisaram mediunidade. Acho que não vou conseguir todos os nomes, mas é que eu queria incluir alguma biografia deles, para não ficar só no nome e sem dizer o que o cara era e fez.

    Inté, gente.

  57. Sonia N. Diz:

    Gilberto:
    #
    Será que você é o mesmo que se intitula o “Zaroio”?
    Se for, já tenho uma pequena mensagem para você, lá no Ceticismo Aberto.
    #
    Primeiro,você prcisa adolescer, depois, a gente conversa.
    E, pode espernear à vontade. A gente entende…
    #
    Abraços avfetuosos…

  58. Marcos Arduin Diz:

    Sônia, eu não sei se quem achou essa reportagem na revista O Cruzeiro de 1 de fevereiro de 1964 tem só a reportagem da materialização ou se tem acesso à revista inteira. Se for o caso, talvez fosse útil ver na página 85, onde o repórter Mário de Moraes publicou um artigo na seção “A reportagem que não foi escrita”. Nela o repórter relata um episódio onde mostra que o Cruzeiro ADULTERAVA FOTOGRAFIAS.
    #
    O caso em questão foi só de um folião irresponsável que foi a um desfile, tomou umas biritas e foi fotografado com uma linda, curvelínea e bem despida moça montada em seus ombros. De forma a não lhe causar transtornos no casamento, o diretor da revista chamou o retocador e mandou que fizesse um retoque no cilindro litográfico de forma a colocar uma barbona e um bigodão. Assim, nem a mãe do cara o reconheceria.
    #
    Isso foi confessado por um repórter da própria revista! Talvez não tenha feito o mesmo com as fotos da Josefa, mas quem pode garantir?

  59. Sonia N. Diz:

    Marcos:
    #
    Também na “biografia” (coloquei aspas porque é muito resumida, só isso!) do David Nasser que eu postei no Ceticismo Aberto, consta que o David Nasser e o Jean Manzon (o fotógrafo) forjaram uma entrevista exclusiva, na qual madame Chiang Khai Shek, esposa do primeiro ministro chinês, teria concedido a eles, em sua estada no Brasil. Causou furor, porque havia até uma foto daquela senhora, um tanto distante da objetiva do repórter e por ser pessoa totalmente avessa à publicidade, não concedendo entrevista a ninguém. Anos mais tarde, a própria desmentiu o ocorrido, afirmando nunca ter ter estado com David Nasser ou qualquer outro repórter no Brasil. Descobriu-se então, que a foto que saiu na revista O Cruzeiro, era do próprio David Nasser vestido com um quimono.
    #
    Dá prá aguentar, Marcos?
    #
    Abraços afetuosos.

  60. Marcos Arduin Diz:

    Fazer o que se o Cruzeiro era um semanário baseado em sensacionalismo barato? Sei lá até onde isso narrado é verdadeiro (também nem é da nossa conta verificar, pois não nos diz respeito), mas caso seja, seria bom o pessoal cético selecionar melhor as suas fontes, o que espero que jamais aconteça.

  61. William Diz:

    Vitor,

    Eu poderia utilizar material do seu espaço para abordar em outro espaço?

    Dessa forma, depois você poderia fazer o mesmo com o material que eu colocar entendeu?

  62. William Diz:

    Marcos Arduin,

    Gostaria que você dessa uma “olhadinha” em um texto meu. Envia um e-mail para mim, dai logo em seguida eu disponibilizo para o pessoal poder ler e comentar também.

    Não é nada pesado que exige enorme sacrifício, hehe…mesmo porque eu também não tenho muito tempo e nem poderia postar sempre.

  63. Gilberto Diz:

    Sonia, não sou o Zaroio, e não visito o Ceticismo Aberto comumente (só dei uma três espiadas em todos esses anos). Gostei da analogia: Se Nasser inventou a entrevista com a esposa do Primeiro-Ministro Chinês é óbvio que Otília era genuína!

  64. Sonia N. Diz:

    Gilberto, desculpe o engano e a brincadeira.
    #
    Agora, falando sério, se você quer um esclarecimento maior sobre esse caso, eu postei várias matérias a respeito. É só acessar:
    http://www.ceticismoaberto.com/paranormal/3417/chico-xavier-e-a-fraude-de-otlia-diogo-a-irm-josefa/comment-page-1#comment-118056
    #
    Se você tiver paciência de ler, vai entender algumas coisas. E aí a gente conversa mais.
    #
    Grande abraço

  65. Gilberto Diz:

    Estranho. Pelo que entendi, o laudo de Carlos Petit diz o óbvio: as fotos não foram adulteradas ou trucadas. Por que vocês dizem que tal laudo desabona a matéria da Cruzeiro? O máximo que podem dizer é que Carlos Éboli recebeu um material para examinar que não se tratava de uma amostra de esctoplasma, e sim de um fiapo de algodão. Ele examinou o que lhe deram. E não deram nada do tipo para Petit analisar. E também não encontrei na reportagem nada que denegrisse Chico Xavier. Se essa era a intenção de Nasser em outras ocasiões, em artigos de sua autoria, isso não ficou claro aqui. Quanto à quantidade de pano para fazer o truque, bem, existem mil maneiras de se fazer isso. Numa das fotos vemos um sofá branco onde Odília se senta. Apenas especulando, ali podia ser um bom local para escondê-lo. Ou atrás da tal porta lacrada com esparadrapo preto (um lugar muito melhor, na minha opinião). Uma das regras básicas das mágicas de escape ou de materialização é mostrar o local onde o truque reside bem cerrado, inexpugnável e inacessível. Quanto mais se tenta provar que não existe truque, mas fraudulenta a situação se parece. Se houver uma materialização sem amarras, salas escuras, cortinas pretas, testemunhas colocadas em local estratégico que só se movimentavam com consentimento do médium e que mostrem rostos materializados nitidamente (e que não se pareçam com uma foto plana), aí sim essa materialização vai contar pontos a favor do referido efeito mediúnico. Odília era uma farsa. Esta não é uma posição anti-espiritismo. É só uma constatação do óbvio, que pelo que entendi, foi feita até mesmo por Xavier e Vieira mais tarde. Não entendo porque defender tão ardorosamente tal feito.

  66. Marcos Arduin Diz:

    Giberto é o seguinte. A matéria do Cruzeiro de que trata o laudo de Carlos Petit NÃO É A AQUI APRESENTADA e sim a seguinte (que o Vitor não tem, mas eu vi).
    #
    Não é uma gracinha? O Éboli recebe um fio de algodão que os repórteres recolheram sabe-se lá de onde (porque na sessão, nenhum deles falou nada, nem pediu uma eventual amostra de ectoplasma…), dá um laudo e os repórteres fazem o maior cavalo de batalha sobre ele.
    #
    Os repórteres tiveram a liberdade de examinar TODO o consultório do Waldo, examinaram até os saltos dos sapatos e rasgaram os bolsos da roupa do Chico. Eles próprios declaram não ter achado nada de suspeito. Daí se deduz que examinaram o sofá também… Além disso o sofá parece estar para cá da cortina. Como iriam colocá-lo lá dentro sem que ninguém visse ou ouvisse? E como o cúmplice ia se levantar sem ser visto, já que todos estavam com esparadrapos fosforescentes nas costas?
    #
    E se os repórteres dizem ter examinado tudo, esqueceram justamente de ver atrás desta porta lacrada com esparadrapo preto? Ela ficava no gabinete?
    #
    O problema é que ALÉM DA QUANTIDADE DE PANO, está nas condições em que ele se apresenta. É disso que trata a reportagem seguinte a esta. Nela o Éboli aponta uma série de coisas que foram desmentidas pelo Petit. E, ao contrário de Éboli, aquele TESTOU a hipótese. Ele passou a ferro um filó e o jogou sobre o manequim. O filó ficou sobre ele, mostrando apenas os gomos de posicionamento, mas SEM VINCOS, NEM SINAIS DE DOBRAS. Depois ele pegou o mesmo filó, dobrou-o e o passou sucessivas vezes, de forma a produzir um pacote compacto. Ao jogá-lo sobre o manequim, os vincos e dobras apareciam claramente. O lance é esse: para que a roupa ficasse melhor escondida, deveria ter sido compactada de forma a produzir o menor volume possível. Mas ao ser desdobrada, o resultado seria inevitável: as marcas de dobras e vincos apareceriam claramente. O que não é o caso do que se vê nas fotos.
    O único jeito das roupas aparecerem como aparecem é se estivessem penduradas em cabides. Só que não havia guarda-roupas no consultório do Waldo.
    #
    O problema permanece: ninguém até agora me descreve como foi que o truque foi feito. Já contatou o Waldo e lhe pediu as explicações?
    #
    O rosto da freira NÃO SE PARECE com uma imagem plana. Já as fotos que podem ser vistas no site do RV que postei?
    #
    Não estou defendendo ardorosamente a Otília ou o evento. Apenas não sou de aceitar tão facilmente declarações de um semanário sensacionalista e tomá-las por verdade apenas pelo seu valor de face. NÃO É DESCRITO COMO O TRUQUE FOI FEITO e por isso não estou disposto a aceitar que foi só um truque porque os contrários disseram que foi. A palavra deles vale tanto quanto a da médium.
    #
    Se nesta reportagem não avacalharam com o Chico, talvez devêssemos aguardar o eventual aparecimento das seguintes, pois aí sim a coisa começa. Otília foi chamada de puta; os médicos pesquisadores de inconscientes, desonestos, petulantes, inconsequentes, mistificadores, embusteiros, farsantes, escroques e gângsters. Rizzini e Luciano foram chamados de “os dois sujeitinhos da TV”. Isso era consequência da ira dos repórteres por terem sido desmentidos. Que audácia era essa de alguém ir contra os “Diários Associados”?

  67. Marcos Arduin Diz:

    Como faço para mandar um email a você, William?

  68. Sonia N. Diz:

    Gilberto,

    Eu falei prá você ter paciência de ler. Você não entendeu as minhas postagens, porque não leu direito.
    #
    E se você não entendeu ainda, nem com as explicações

  69. Sonia N. Diz:

    (cont.)
    simplificadas do Marcos Arduin, então você precisa prestar mais atenção ao que lê. Vai treinando.
    #
    Abraços afetuosos.

  70. Sonia N. Diz:

    Marcos,

    É bom completar sempre, que todos os envolvidos já estão mortos, com exceção do Waldo Vieira (que eu tenho dúvidas, rsss). Por isso, podem inventar à vontade, porque eles não estão mais aqui para processar os responsáveis do site e dos blogs.

    Sonia N

  71. Gilberto Diz:

    Tudo bem, entendo o ponto de vocês, mas o truque PODE ter sido feito com facilidade assim mesmo. E como Otília foi desmascarada depois, é óbvio que essas materializações de O Cruzeiro foram embustes também. Uma vez embusteiro, sempre embusteiro. Ou a pessoa só é embusteira quando pega com a boca na botija. Parece aqueles políticos corruptos que quando são pegos dizem: “Foi só essa vezinha”. Ou o marido que trai, e quando é descoberto diz: “Foi a primeira e, juro, última vez.” Não dá pra acreditar. E se O Cruzeiro contumazmente denegria o espiritismo, ela estava SEMPRE errada? Mas então as publicações e obras das Organizações Globo, que contumazmente enaltecem o espiritismo, estão sempre certas? A lógica espírita é a seguinte: se apoiam fenômenos mediúnicos (mesmo qualquer idiotice, como as “obras” da família Gasparetto), o artigo ou reportagem é correta; mas se criticam qualquer coisa espírita (mesmo qualquer idiotice, como as “obras” da família Gasparetto), o artigo ou reportagem é cético e maldoso. Se vocês continuarem com essa postura de defender com unhas e dentes TUDO o que o espiritismo prega (como os gnomos e as fadinhas da floresta que eu mencionei anteriormente), vocês só vão continuar a perder credibilidade (como os Marinho em grande parte já perderam), não se renovarão, continuarão atrelados aos truques de salão e ciência do século retrasado e continuarão a diminuir em número também (por mais que os espíritas digam que isso não é importante, o próprio Kardec via isso com muita importância). A qualidade do que se produz hoje no espiritismo é baixíssima, com livros que repetem ad nauseum a doutrina Kardecista básica, sem a evolução que Kardec achava necessária, e só se pensa em seguir a linha de Xavier, com livros emotivos de mensagens espirituais melosas, que acabaram virando o “passa-tempo espírita oficial”. Uma espécie de Sudoku espírita. Já começamos a segunda década do século 21 e os espíritas ainda estão atrelados a fenômenos, experimentos, afirmações científicas estapafúrdias e fraudes do século 19. Comecem a, pelo menos, entrar no século 21 com uma mente aberta. Sei que é difícil, mas mesmo o super dogmático papa disse semana passada que as críticas contra a Igreja Católica são importantes de serem feitas. A propósito, o tom de vocês é muito desrespeitoso, dizendo que são “melhores” que todos, que todos devem “aprender” com vocês, “irem treinando”, que os outros são “inexperientes”. Não há necessidade desse tipo de postura, se acham que estão com razão. Por isso deixarei de ler as postagens aqui por um tempo, par dar mais espaço às pessoas “abertas ao monólogo”. Abraços. “Rolling stones gather no moss.”

  72. RICARDO RJ Diz:

    COMO POSTEI NO CETICISMO ABERTO:POR QUÊ ESTA “CRUZADA” ANTI ESPÍRITA DO VÍTOR,QUE INCLUSIVE SE DIZ ESPÍRITA?QUAL O INTERESSE DELE?QUAL O MOTIVO DESSES POSTS SE INTENSIFICAREM COM A CHEGADA DOS 100 ANOS DO NASCIMENTO DE CHICO XAVIER?POR QUÊ EXUMAR ANTIGAS POLÊMICAS COMO ESSA DA FALECIDA REVISTA CRUZEIRO,QUE NÃO CONSEGUIU PROVAR A FRAUDE ALEGADA?NÃO ACHO WALDO VIEIRA TESTEMUNHA CONFIÁVEL,PELA SUA INSTABILIDADE MENTAL DEMONSTRADA POR SUAS TEORIAS EXÓTICAS E SUA VAIDADE DESMEDIDA.SERÁ O VÍTOR UM MISSIONÁRIO DA VERDADE,QUE VEIO PARA DEMASCARAR AS PRETENSAS” FRAUDES ESPÍRITAS”?NÃO CREIO! PARECE MAIS UMA PESSOA MUITO INTELIGENTE QUE BUSCA ATENÇÃO NA BLOGOSFERA.SE METADE DESSA ENERGIA FOR APLICADA NA SUA VIDA DIÁRIA,SERÁ UM GRANDE HOMEM E VAI TRANSCENDER OS PLANOS TERRESTRES APÓS SUA DESENCARNAÇÃO.

  73. Sonia N. Diz:

    Gilberto,

    Quem está levantando questões de 40 anos atrás, são os responsáveis pelo site Ceticismo Aberto (Mori) e o blog Obras Psicografadas (Vitor). Será que você prestou atenção? E nós, os espíritas, estamos apenas defendendo a integridade de pessoas que não estão mais aqui para se defender. Você entendeu isso?
    #
    Quer saber? Estou reconhecendo alguém por baixo desse seu pseudônimo, GILBERTO!
    #
    O interesse aqui não é buscar a verdade, mas sim PROVAR QUE A MENTIRA é a grande vencedora neste mundo.
    #
    Outra coisa, meu querido Gilberto, os espíritas não acreditam em duendes, em fadas ou gnomos. Vamos separar bem as coisas.
    #
    O grande problema da atualidade é o interesse de alguns grupos, em colocar no mesmo caldeirão, um monte de crenças que nada têm a ver com o Espiritismo.
    #
    Mais uma coisa – não se chuta cachorro morto! Por que tanto interesse em achincalhar uma doutrina, cujo número de adeptos é insignificante? Pense nisso, meu querido.
    #
    Abraços afetuosos

  74. William Diz:

    Marcos Arduin,

    Manda no (criticaespiritualista@hotmail.com).

    Na verdade nós podemos “participar” mais do “Ceticismo Aberto” e da “Obras Psicografadas”. Porém, iremos expor um pouco de forma mais interessante os mesmos casos tratados nesses espaços (sem desmerecer o trabalho dos nossos colegas).

    Você pode “dar uns toques”, por exemplo, se tem problemade publicar deterimada imagem, etc. Pode colaborar as vezes que vc puder e quiser tb, enviar matéria, alguma imagem comentada e tals.

    Depois iremos divulgar a nossa versão para os mesmos casos.

  75. Gilberto Diz:

    Gilberto É o meu nome. Desde que nasci. Amigos, Vocês estão (como sempre) fugindo da realidade! Não há perseguição nenhuma. Vocês estão (literalmente) vendo fantasmas, em vez de crescer espiritualmente com eles, como prega o espiritismo. Quanto às fadas e gnomos, bem, ensine ao Divaldo Franco, a Kardec e a Doyle, o maior expoente espírita da Inglaterra, pois eles acreditam. Por que não criam o Blog de vocês: Obras Psicografadas 2: A Revanche? Pra cada post aqui, vocês colocam uns 20 lá defendendo. Vai ser um sucesso, com certeza. Desculpe interromper seus monólogos…

  76. William Diz:

    Gilberto,

    Nós não queremos criar clima nenhum, apenas eu tomei a iniciativa de cogitar em criar um espaço voltado a abordar alguns assuntos, inclusive alguns casos tratados pelo espaço do colega Vitor e do “Ceticismo Aberto”.

    Vocês, pessoas imparciais só tendem a ganhar com o confronto de informações.

    Só uma correção, não coloca palavras na “boca” de Kardec, pois até onde sei, ele mesmo combatia pessoas que pregavam essas coisas de gnomos, fadas, cristais com poderes, etc. Allan Kardec tem um comportamento mais cético do que você pensa.

    Veja “O Livro dos Espíritos”, Livro II – Capítulo I – número 103 (Nona classe – ESPÍRITOS LEVIANOS).

    Convido você provar sua afirmação (de que o codificador do espiritismo pregava e defendia fadas) apontando a fonte.

    Por acaso você não está confundindo tudo, misturando o caso envolvendo C. Doyle?

    Por favor, tome cuidado antes de postar informações erradas. Pesquise primeiro, se informe.

    Abraços

  77. William Diz:

    Para alguma pessoa,

    Obrigado por tentar enviar um vírus no e-mail (lamentável).

    Só para ver como são as coisas.

  78. William Diz:

    O nome desse ato rídiculo era (JosÃ@ Silva Novo espaço para discussão do Espiritismo)

  79. Marcos Arduin Diz:

    Meu caro Giberto. Você já está escapando pela tangente quando sente que o livro de argumentos já está com as páginas no fim. Vejamos se colocando junto com o que você disse, eu consiga deixar claro o que eu quero (e os outros por aqui também).
    #
    Tudo bem, entendo o ponto de vocês, mas o truque PODE ter sido feito com facilidade assim mesmo.
    – EXATAMENTE por isso é que eu gostaria que algum santo entre a comunidade cética me demonstrasse como é que o truque foi feito. Não adianta nada invocar um adolescente mágico e alegar que foi a mesma coisa, PORQUE NÃO FOI. O mágico controla o ambiente; o médium sob fiscalização NÃO. Harry Price validou o médium Rudi Schneider. O neto do famoso Maskeline quis mostrar que podia fazer o mesmo que o médium e fez. Mas o cientista não se impressionou, pois o médium FEZ TUDO SOZINHO E SEM PREPARAR NADA ANTECIPADAMENTE. Já o Maskeline-neto teve de armar o cenário e contar com a ajuda de seis assistentes… E vocês céticos querem que creiamos nós os crédulos que foi tudo igual… Mas o problema é que não somos tão crédulos quanto os céticos.
    #
    E como Otília foi desmascarada depois, é óbvio que essas materializações de O Cruzeiro foram embustes também. Uma vez embusteiro, sempre embusteiro. Ou a pessoa só é embusteira quando pega com a boca na botija.
    – Quando a Otília foi pega em fraude, ela já tinha se afastado do Chico, Waldo e passou a cobrar pelas suas apresentações. Já dissemos mais de uma vez que mediunidade não é meio de vida. O médium não pode controlar a sua mediunidade, pois o resultado dela é produto do médium mais os espíritos. Se eles não ajudam, nada acontece. Só que quem está pagando, quer ver e aí… Só resta ao médium fraudar. Isso é velho pra burro. Desde os primeiros tempos do Espiritismo foi assim. Flamarion mesmo disse que quase todos os médiuns que ele investigou haviam sido pegos em fraude (os críticos do Espiritismo pegam só essa primeira fase dele e esquecem o resto no tinteiro: _ Não quer dizer que fraudem sempre e quem afirma isso está em erro).
    O que para mim é muito complicado aceitar, Giberto, é que sob condições de fiscalização severa, os truques são produzidos e nem um mágico conseguiria fazer o mesmo nessas condições (já houve mágicos que anunciavam serem capazes disso, mas quando lhes foram apresentadas as condições de produção do fenômeno, aí ‘mijaram pra trás’. No entanto, o mesmo médium que passou no teste severo, acaba às vezes sendo pego numa fraude tão banal, que nem um aprediz de mágico ousaria fazer. Como se explica isso?
    #
    Parece aqueles políticos corruptos que quando são pegos dizem: “Foi só essa vezinha”. Ou o marido que trai, e quando é descoberto diz: “Foi a primeira e, juro, última vez.” Não dá pra acreditar.
    – Pois é, meu caro. Eu achava que o Mulla e o PT era o cara e o partido que, quando chegassem ao poder, mudariam os velhos costumes da nossa política. Mas… Preciso comentar?
    #
    E se O Cruzeiro contumazmente denegria o espiritismo, ela estava SEMPRE errada?
    – Se estivesse certa, os repórteres facilmente responderiam a Jorge Rizzini e Luciano dos Anjos. Só que não conseguiram… Onde erraram?
    #
    Mas então as publicações e obras das Organizações Globo, que contumazmente enaltecem o espiritismo, estão sempre certas?
    – Não necessariamente. E tem um detalhe: Roberto Marinho, bom católico, era ANTIESPÍRITA. Foi a esposa dele que passou a por uns panos quentes e o fazer relaxar quanto a isso. Além do mais, uma coisa é fazer novelas ou programas que podem passar adiante a ideia espírita e muito outra é mentir a respeito. Não apoiamos mentira alguma a favor do Espiritismo, pois não há perna que leve a mentira tão longe onde um dia a verdade não possa alcançá-la.
    #
    A lógica espírita é a seguinte: se apoiam fenômenos mediúnicos (mesmo qualquer idiotice, como as “obras” da família Gasparetto), o artigo ou reportagem é correta; mas se criticam qualquer coisa espírita (mesmo qualquer idiotice, como as “obras” da família Gasparetto), o artigo ou reportagem é cético e maldoso.
    – Dei-lhe essa impressão em algum dos meus posts? Ah! Os Gasparettos nem se consideram espíritas. São espiritualistas mercenários. O Luiz ficou lá assediando o Chico com suas pinturas, querendo arrancar dele um aval para se apresentar como artista espiritual. Só que o Chico sacou desde o início que o que ele queria era vender e ganhar grana e prestígio. Não lhe deu a trela desejada.
    #
    Se vocês continuarem com essa postura de defender com unhas e dentes TUDO o que o espiritismo prega (como os gnomos e as fadinhas da floresta que eu mencionei anteriormente), vocês só vão continuar a perder credibilidade (como os Marinho em grande parte já perderam), não se renovarão, continuarão atrelados aos truques de salão e ciência do século retrasado e continuarão a diminuir em número também (por mais que os espíritas digam que isso não é importante, o próprio Kardec via isso com muita importância).
    – Você está se perdendo em seus argumentos. Como diz que os Marinho perderam credibilidade? Baseado em quê? E desde quando no Espiritismo defendemos fadinhas, duendes, etc e tal? Tem certeza que sabe mesmo sobre Espiritismo ou o que pensa que sabe é o que lhe contaram “de orelhada”?
    #
    A qualidade do que se produz hoje no espiritismo é baixíssima, com livros que repetem ad nauseum a doutrina Kardecista básica, sem a evolução que Kardec achava necessária, e só se pensa em seguir a linha de Xavier, com livros emotivos de mensagens espirituais melosas, que acabaram virando o “passa-tempo espírita oficial”.
    – Bem, que evolução o cavalheiro sugere? O que é que está errado no BÁSICO do Espiritismo? E se o pessoal nem o básico sabe direito, como vamos “evoluir”? E se livros emotivos transmitem bem uma mensagem, qual é o problema?
    #
    Uma espécie de Sudoku espírita. Já começamos a segunda década do século 21 e os espíritas ainda estão atrelados a fenômenos, experimentos, afirmações científicas estapafúrdias e fraudes do século 19.
    – Eu ainda continuo aguardando as provas de que eram fraudes, pois estas até agora ninguém apresentou. Pior ainda, mentiram para defender a fé cética.
    #
    Comecem a, pelo menos, entrar no século 21 com uma mente aberta. Sei que é difícil, mas mesmo o super dogmático papa disse semana passada que as críticas contra a Igreja Católica são importantes de serem feitas. A propósito, o tom de vocês é muito desrespeitoso, dizendo que são “melhores” que todos, que todos devem “aprender” com vocês, “irem treinando”, que os outros são “inexperientes”. Não há necessidade desse tipo de postura, se acham que estão com razão. Por isso deixarei de ler as postagens aqui por um tempo, par dar mais espaço às pessoas “abertas ao monólogo”. Abraços. “Rolling stones gather no moss.”
    – Arregou! Se há alguém por aqui se dizendo melhor, eu não prestei atenção. Só sei que eu não estou entre eles.
    Eu só me restringi à exigência de provas do que afirmam ser fraude. O ônus da prova fica para quem afirma.
    É isso.

  80. CALOQUIANO Diz:

    Esses sem-vergonhas espíritas de blog ficam colocando esses textos longos como se fóssemos imbecis de não compreendermos algo resumido.

    Por que todo espírita de blog põe textos longos para convencer os céticos?

  81. Marcos Arduin Diz:

    Por um motivo muito simples Coloquial: apresento um texto curto e grosso: – Descreva como foi feita a fraude no experimento da Otília Diogo, testemunhado pelos repórteres do Cruzeiro.
    E o cético me vem com um adolescente ilusionista que não faz nada parecido, com alegações enfáticas, com fadas, duendes, e coisas que não tem nada a ver. Se o cético é incapaz de entender o que desejamos com um texto curto, quem sabe se num mais longo e mais detalhado ele finalmente entenda o que desejamos…
    Meu texto está curto?

  82. Gilberto Diz:

    Só pra ilustrar:

    Kardec e os gnomos: Livro dos Espíritos, 103:

    (Sobre a classificação dos espíritos) “Espíritos Levianos – São ignorantes, maliciosos, inconseqüentes e zombeteiros. Envolvem-se em tudo, respondem a tudo, sem se preocupar com a verdade. Comprazem-se em causar pequenos desgostos e pequenas alegrias, atormentar e induzir maliciosamente ao erro por meio de mistificações e espertezas. A esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente designados sob os nomes de duendes, trasgos, gnomos, diabretes.”

    Divaldo franco e as fadinhas (aqui Divaldo até “explica” porque as fadinhas e os duendes são pequenininhos):

    Na “Revista Allan Kardec”: Pergunta: “Estes Espíritos (hierarquicamente inferiores) se apresentam com formas definidas, como por exemplo fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc?
    Divaldo responde: “Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se, não raro, com formas especiais, pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades mitológicas do passado. Acreditamos pessoalmente, por experiências mediúnicas, que alguns vivem o Período Intermediários entre as formas primitivas e hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.”

    Conan Doyle e as fadinhas:

    Parte de seu seminal livro “The Coming of the Fairies”, junto com provas de técnicos em fotografia dizendo que não houve trucagem nas fotos (soa familiar?), está disponível aqui:

    http://books.google.com.br/books?id=Hxh824guoDcC&dq=doyle+fairies&printsec=frontcover&source=bn&hl=pt-BR&ei=w4OyS_WbFsGLuAeSr5StAw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=10&ved=0CCkQ6AEwCQ#v=onepage&q=&f=false

  83. Gilberto Diz:

    Acho que a minha última postagem caiu em spam!

  84. Gilberto Diz:

    Só pra ilustrar:

    KARDEC E OS GNOMOS E DUENDES:

    Livro dos Espíritos, 103: Nona classe [de espíritos]: Espíritos Levianos – São ignorantes, maliciosos, inconseqüentes e zombeteiros. Envolvem-se em tudo, respondem a tudo, sem se preocupar com a verdade. Comprazem-se em causar pequenos desgostos e pequenas alegrias, atormentar e induzir maliciosamente ao erro por meio de mistificações e espertezas. A esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente designados sob os nomes de duendes, trasgos, gnomos, diabretes.”

    DIVALDO FRANCO E AS FADAS, DUENDES E GNOMOS (ele até “explica porque as fadinhas e duendes são pequenininhos):

    Revista “Allan Kardec”: Pergunta: “Estes Espíritos [inferiores hierarquicamente] se apresentam com formas definidas, como por exemplo fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc?” Divaldo responde: “Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se, não raro, com formas especiais, pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades mitológicas do passado. Acreditamos pessoalmente, por experiências mediúnicas, que alguns vivem o Período Intermediários entre as formas primitivas e hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.”

    ARTHUR CONAN DOYLE E AS FADINHAS:
    – Todo o seu seminal livro “The Coming of the Fairies”, disponível no Google Books, repleto de fotografias e laudos de especialistas dizendo que não houve trucagem nas fotos (soa familiar?).

  85. Vitor Diz:

    Tinha caído no spam mesmo, Gilberto.

  86. Gilberto Diz:

    Vítor, parece que quando há um link com comportamento exótico, como esse do Google Books, o servidor entende como spam.

  87. William Diz:

    Gilberto,

    KARDEC E OS GNOMOS E DUENDES:

    “Livro dos Espíritos, 103: Nona classe [de espíritos]: Espíritos Levianos – São ignorantes, maliciosos, inconseqüentes e zombeteiros. Envolvem-se em tudo, respondem a tudo, sem se preocupar com a verdade. Comprazem-se em causar pequenos desgostos e pequenas alegrias, atormentar e induzir maliciosamente ao erro por meio de mistificações e espertezas. A esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente designados sob os nomes de duendes, trasgos, gnomos, diabretes.”

    Você só pode estar brincando com a cara de todo mundo aqui né?

    Expõe justamente a fonte que eu indiquei que ele critica esse papo de gnomo!

    Você está com sérios problemas de interpretação, pois eu não creio que daria um tiro no pé tão bem dado assim.

    Detalhe: Em nenhum momento eu sequer tentei defender Divaldo ou C. Doyle.

    Cara! Sem chance…tá difícil viu.

  88. Sonia N. Diz:

    Gilberto:
    #
    Um toque prá você, sobre as “Materializações de Uberaba”:
    #
    A Polícia do Rio de Janeiro, forneceu um laudo, contendo 29 ítens, que comprovavam as “fraudes”.
    #
    Entre um monte de asneiras, essa é a campeã:

    – 27) A virgindade de Irmã Josefa é indiscutível.
    #
    Essa idiotice, na verdade, confirmaria a materialização, você não acha? Eles afirmaram que a Irmã Josefa era virgem. Mas, como?
    #
    Com todo respeito, eu choro de rir cada vez que leio esse laudo.
    #
    É por demais ridículo… eu não aguento tanta burrice.
    #
    Sonia N.

  89. EDSON RIBEIRO Diz:

    Sou espírita e também entendo que as materializações desse e de tantos outros supostos espíritos não passam de fraudes mal feitas. Sei também que a doutrina espírita não precisa disso (que era muito comum no passado em casas pseudo-espíritas), assim como a doutrina católica não precisa das santas que choram, das imagens que gotejam sangue, dos padres pedófilos, e assim como a doutrina protestante das diversas denominações não precisam dos milagres forjados (com atores previamente ensaiados), dos milagres comprados a preço de ouro, e de tantos outros recursos que se usam para tirar proveito financeiro da dor e do desespero dos incautos. Graças a Deus, a doutrina espírita pode encarar esses fatos sem vergonha, pois eles não são em nenhum momento endossados pelas casas sérias, que se firmam no potencial doutrinário para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Outrossim, ninguém pode afirmar que essa ou outra casa espírita tenha enriquecido a custa da credulidade das pessoas. O mesmo pode-se dizer em relação a Chico Xavier. Infelizmente não podemos dizer o mesmo em relação a outros supostos médiuns, como exemplo Waldo Vieira. Infelizmente também não podemos dizer o mesmo em realçao às outras doutrinas, católicas ou protestantes das diversas denominações.
    Em suma, há que separar o joio do trigo, que estão misturados em toda parte. As fotografias de materializações disponíveis em várias obras pseudo-espíritas são realmente ridículas (veja-se Kate King), porém, elas iludem apenas curiosos que não buscam nada além do que o mistério (que fascina o homem desde os tempos mais remotos). Muito mais graves, entretanto, são os supostos milagres que apregoam a cura de doenças incuráveis ou não e criam a ilusão em pessoas simples e crédulas de que não precisam procurar um médico, acabando muitos por morrerem sem o devido tratamento ou terem seu problema agravado, não sem antes ter deixado com os falsos profetas boa parcela de seu parco dinheiro.

  90. Gilberto Diz:

    Desculpe Sonia, mas pelo que eu entendo de blogs, eles funcionam assim: o bloggeiro posta um artigo ou algo semelhante, e há um espaço para que se comente esse artigo. Não li nada neste artigo aqui sobre laudos da polícia do Rio sobre coisa alguma. Portanto não posso opinar. Quando tais laudos forem postados aqui ou em outro blog (mais uma vez vai a sugestão de que criem seu próprio blog), acho que poderei opinar. Por enquanto, isso não tem nada a ver com a revista O Cruzeiro de 01/02/1964. Esperemos os próximos posts do Vítor. Sugiro inclusive que vocês, ao criarem um blog, sempre postem reportagens de revistas famosas, principalmente as raras, pois poucas pessoas têm a oportunidade de ler relatos “frecos” sobre a era de ouro do espiritismo brasileiro, que foram as décadas de 60 e 70. Quanto aos gnomos e fadas, não acredito que os espíritas hoje em dia levem isso a sério, mas com certeza no mundo pré-televisão a cabo, pré-internet, pré-globalizado, muitos supersticiosos acreditavam, e Kardec, Franco e Doyle procuravam explicações “científicas” para prová-los. O meu ponto é que, continuo frisando, o espiritismo tem que evoluir, e dizer isso não é ofensa. A Igreja Católica, que já citei como exemplo, mudou enormemente nos últimos 100 anos. O espiritismo não. No último século, a leitura da bíblia, que era proibida, passou a ser encorajada (até a tradução evangélica foi publicado pela Editora Loyola da Igreja). As missas passaram a ser na língua do país, e não no Latim. A Renovação Carismática aceita o batismo no Espírito Santo e no dom de línguas. As aparições de Nossa Senhora continuam, mas são vistas com ceticismo pela própria Igreja e não são aceitas como fato. O último milagre atribuído à N.S. de Lourdes é de 1984, apesar dos milhares de relatos anuais. Padres casados já são aceitos, se forem Anglicanos que se convertem ao Catolicismo. O Papa pede desculpas pelos escândalos de pedofilia e promete romper o silêncio milenar a respeito. O limbo foi abolido por ser uma idéia sem fundamento. Existem grupos de oração católicos de homossexuais (uma amiga minha frequenta) que são aceitos pela Igreja informalmente mesmo “praticando” sua homossexualidade. A Igreja fez as pazes também informalmente com a ciência em muitos pontos antes polêmicos (no Almanaque São Geraldo deste ano, existe um artigo sobre a evolução dos primatas superiores até o homem atual, na forma Darwiniana). O Papa Paulo VI tirou do calendário católico os santos “mitológicos, como São Jorge, São Cristóvão, entre outros, que nunca existiram, apenas em lendas. A lista é enorme. Apenas acho que o espiritismo também deveria se reinventar e quebrar paradigmas e dogmas e mostrar que é possível crer na reencarnação sem precisar provas pseudo-científicas dadas de mão-beijada por “espíritos superiores”. Que é possível crer na evolução do espírito sem ter que afirmar que as fadinhas são pequenininhas porque elas precisam reencarnar muitas vezes e crescer de tamanho até se tornarem humanas. Que é possível crer no mundo espiritual sem necessidade de seances todas trucadas para contatar espíritos na penumbra, com médiums acorrentados e de mangas arregaçadas. Essa é a minha opinião. Desejo sorte a vocês nessa empreitada. Talvez não notem, mas Vítor, eu e vocês estamos do mesmo lado!

  91. Sonia N. Diz:

    Gilberto:
    #
    Dia 30 às 3:37 AM, eu postei prá você, o seguinte link, para que você tomasse conhecimento do processo das Materializações de Uberaba. Você não deve ter lido. Ainda está em tempo. Estou postando novamente.
    #
    http://www.ceticismoaberto.com/paranormal/3417/chico-xavier-e-a-fraude-de-otlia-diogo-a-irm-josefa/comment-page-1#comment-118056
    #
    Quanto a estar do lado do Vítor, tenho as minhas dúvidas. A cada postagem você diz coisas diferentes.
    #
    E continuo desconfiada de você, sabia?
    #
    Sonia N.

  92. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Complementando – eu também acho que não é necessário qualquer tipo de fenômeno para crer e seguir as orientações básicas da Doutrina Espírita. Já deixei claro neste e em outros tópicos, que sou contra o desenvolvimento da mediunidade e das sessões de desobsessão, que são verdadeiras obsessões, entre os espíritas. E, acredito firmemente, que a época dos fenômenos já passou. Tudo tem a época certa. Estamos atualmente, na época da conscientização. Mas, aqueles que ainda não entendem pela lógica, pelo raciocínio, entenderão um dia, porque o trem não pára…a vida segue e, dia mais dia menos, todo mundo chega lá…

    Quanto às reportagens raras e antigas, isso é com o Vitor, ele é quem gosta de ressuscitar cadáveres. Eu só entro prá refutar as mentiras, as calúnias. Peça ao Vitor para denunciar fraudes atuais e não aquelas cheias de traças, bolor e naftalinas.

    Concordo totalmente com a última frase do comentário do Edson Ribeiro e acrescentgo que isso está acontecendo também com inescrupulosos que dizem “receber médicos espirituais”. Deveriam estar na cadeia, que é o lugar deles.

    Sonia N.

  93. Gilberto Diz:

    Edson, bem-vindo. Falamos a mesma língua, mesmo eu sendo totalmente cético em relação a muitas coisas que você acredita. Acho que a canção “Child of Vision” do Supertramp diz uma coisa muito sábia (escrita por Roger Hodgson, uma pessoa MUITO espiritualista): “You find your way to Heaven, and I´ll meet you when we´re there.” Traduzindo: “Ache seu caminho para o céu, e eu te encontrarei quando chegarmos lá.” Dê uma checada na letra toda. Ela é sobre duas pessoas totalmente diferentes discutindo, chegando à mesma conclusão: devemos sempre procurar novas ambições, renovações e recomeços, pois o final todos conhecem…

    Sonia, meu analista diz a mesma coisa… E sempre desconfia MUITO quando recebe meus cheques…

  94. Sonia N. Diz:

    Ah! Ah! Ah!
    #
    Gilberto, você tá me saindo uma graça, sabia?
    #
    Minhas desconfianças não são infundadas…

  95. Marcos Arduin Diz:

    Giberto, o problema é o seguinte: dizem vocês aí que o Espiritismo teria de se reinventar, mas não nos dizem no que e por que. A Santa Madre Igreja aí tem 1700 anos de existência, a maioria dos quais com muitas cagadas.
    #
    O Espiritismo não tem nem 10% deste tempo.
    #
    Quanto a se reinventar, bem, vejamos. Lá na França o Espiritismo perdeu o seu rumo quando Kardec faleceu. Este cometeu um GRAVE ERRO: não preparou seu sucessor. Nas últimas semanas de vida estava muito absorto com um projeto pessoal (havia comprado um terreno e nele construiu seis pequenas casas, destinadas a espíritas necessitados_ele inclusive ia morar numa delas e morreu exatamente quando fazia a mudança). A direção do grupo que ele fundou foi assumida pelo seu gerente, Pierre Gaetan Leymarie, uma boa pessoa, mas no lugar errado. Ele não tinha pulso para dirigir a coisa. Muito liberal, abriu espaço na Revista Espírita para ocultistas, rustenistas, teosofistas e outros istas e resultado, a revista perdeu seu caráter espírita e virou um salseiro esotérico. Caiu no golpe de um fotógrafo espírita farsante e pegou um ano de cana por isso. Tal coisa fez um estrago danado no Espiritismo francês.
    #
    Mas a coisa piorou quando nos anos 1950 cresceu a tendência em valorizar o aspecto científico e ABOLIR a parte filosófica e religiosa. O seja o Espiritismo virou uma parapsicologia disfarçada. André Dumas jogou a pá de cal, extinguindo a Revista Espírita e mudando o nome da União Espírita Francesa para um outro nome de caráter parapsicológico. O resultado: enquanto que nos anos 1980 havia 3 milhões de espíritas no Brasil, na França não passavam de 1.000. Aqui você acha prateleiras e até uma estante inteira dedicada a livros espíritas nas nossas livrarias. Na França você achará uns poucos livros junto com folclore, magia, superstição… Roger Perez tomou os direitos de Dumas quanto à Revista Espírita e tem batalhado para mudar essa situação. Parece estar se saindo bem, mas vai demorar muito para chegar a algo perto do que há no Brasil.
    #
    Estatisticamente tem se mostrado que os espíritas são em média de mais escolaridade do que os de outras religiões. Assim, apesar dos seus protestos pela racionalidade, acho que somos bem mais racionais do que os seguidores da Igreja do Valdomiro Santiago, que cresce absurdamente com gente que acredita que ele ressuscita mortos… Antes poucos bons do que muitos ignorantes.
    #
    Não sei, portanto, no que é que temos de nos reciclar. Já vi uma dessas revistas de grande circulação que fazia os seus questionamentos e entrevistou gente que saiu do Espiritismo, pois ficou perturbada com seu dogmatismo. Entretanto o que elas queriam ver nos centros eram coisas como cristais, cromoterapia, ioga, meditação, pirâmides, chás, florais de Bach… Ou seja, querem que o Espiritismo vire salseiro esotérico. Aí já é demais, né?
    #
    Quanto a fadas, gnomos, duendes, silfos, etc e tal, acho que já foi explicado: tratam-se de espíritos inferiores que gostam de fazer diabruras, como crianças mal educadas. Se a fantasia humana emprestou-lhes mais do que lhes pertence, aí já não é com o Espiritismo.
    É isso.

  96. Sonia N. Diz:

    Marcos Arduin,

    O William já tem meu e-mail, porque acessei aquele que ele postou aqui.

    Entre em contato comigo, por favor.

    Sonia N.

  97. Carlos Magno Diz:

    Marcos Ardruin:

    Olhe, professor, se você deseja denegrir o esoterismo, eu acho que, pelo menos – no mínimo – você deveria começar a estudar o que seja esoterismo e não falar bobagens como falou respondendo ao Gilberto. Inclusive procurar saber de onde Kardec tirou o assunto sobre espíritos da natureza. O que foi dito ali é irrelevante; há muitíssimo mais sobre o assunto e sobre as categorias dos espíritos naturais que sequer você desconfia de suas importâncias.

    Se você é espírita, defende o espiritismo, faz palestras lá em lugar A ou B, tudo bem, faça lá o seu papel, muitos fazem segundo diversos níveis. De mim somente sei dizer que sempre externei minha admiração a Kardec, ao Chico, ao Espiritismo e aos espíritas que o entendem e o praticam sem fanatismos e sem viseiras. Porém, se você se posiciona dessa forma arrogante – de mestre sabe-tudo – ao falar do esoterismo, você se iguala aos medíocres fanatizados. Acho até que você deveria refletir muito, ainda mais que ao ler um comentário seu lá em cima quase cai da cadeira:

    “Mas o que é a verdade?
    Essa foi a pergunta que Pilatos fez a Jesus… e ficou sem resposta.
    Talvez nem eu saiba dizer o que é a verdade…”

    Humildade não lhe falta, companheiro, pois nem o Mestre dos Mestres respondeu a inquirição que permanece irrespondível através dos tempos e você diz simplesmente com a maior cara de pau: “talvez nem eu saiba dizer o que é a verdade”. E a emenda saiu tão ruim quanto ao soneto; “Mas posso dizer o que ela NÃO É”.

    Menos, professor, menos! Hare, Hare, Krishna!

  98. Sonia N. Diz:

    Carlos Magno,

    Que saudade de você, meu amigo.

    O William falou entrou em contato com você, a respeito do blog?

    Sonia N.

  99. Sonia N. Diz:

    (cont.)
    desculpe, ou falou ou entrou em contato…

  100. Gilberto Diz:

    Carlo Magno, bem-vindo ao Brasil, de onde você poderá salvá-lo dos medíocres fanatizados, com o seu posicionamento sempre de forma não arrogante e nunca bancando o mestre sabe-tudo. Vejo que sua viagem à Índia lhe trouxe mais espiritualizado e plácido. Mas você se esqueceu que o Mestre dos Mestres RESPONDEU SIM a “inquirição irrespondível através do tempo”: Ele disse: “Eu Sou a Verdade, o Caminho e a Vida, SOMENTE através de Mim chegarás ao Pai.” Por que será que os espíritas só decoram as partes da Bíblia que lhe interessam, e de forma tão rasinha?

    TADIATA OM GATE GATE PARAGATE PARA SAM GATE BODHI SO HÁ (mantra que aumenta a inteligência, permite eliminar o apego ao ego como uma entidade individual dotada de existência própria e entender que os fenômenos estão vazios de natureza própria)

  101. Carlos Magno Diz:

    Oi Sonia:

    Li há pouco sobre a idéia e achei interessante.

    Abraços, amiga.

  102. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    ALGUMAS CONSIDERAÇÕES (PROVISÓRIAS) SOBRE O ÔNUS DA PROVA, E COMO PODERIAM SER USADAS, COM PROVEITO, PARA DIRIMIR A QUESTÃO DAS “MATERIALIZAÇÕES DE UBERABA”, BEM COMO OUTROS CASOS DA ESPÉCIE:

    Tomo a liberdade de escrever algo acerca do ônus da prova, e como isso poderia ajudar na questão das “materializações de Uberaba”. Estas considerações estão sendo postadas, simultaneamente, tanto no portal “Obras Psicografadas” quanto no “Ceticismo Aberto”, pois em ambos rola polêmica semelhante, e referente justamente às referidas materializações. Por questões de formatação, os parágrafos encontram-se separados por “—”.

    O ônus da prova (e creio que todos concordamos quanto a isso) pertence a quem afirma algo – é aquele que afirma que tem o dever de demonstrar, e demonstrar convincentemente (i.e., racionalmente, sem sofismas e, espera-se, com um grau mínimo de educação e respeito), o afirmado. Mas esse princípio, por si tão simples e evidente, fica um tanto nublado quando se manifesta uma discordância clara acerca dum determinado fenômeno. Assim, seja um fenômeno qualquer, “F”. Seja ele afirmado por “A”, e negado por “B”. Pode-se dizer que, em princípio, caberia a “A” todo o ônus de determinar a veracidade de “F”. Mas “B”, ao negá-lo, de certa forma afirmou também algo acerca do fenômeno – trata-se, no caso, duma “afirmação negativa”, da afirmação de que “A” é falso. Portanto, há duas “afirmações”: uma a de “A”, que “F” é verdadeiro, e outra a de “B”, que “F” é falso. Nesse caso, pertenceria a cada um (“A” e “B”) os respectivos ônus de prova? E em que grau?

    O que defendo aqui é que sim, ambos têm “obrigações” para com suas “afirmações” (positivas ou negativas) com relação a “F”, mas que tais “obrigações” têm características e pesos distintos. O maior ônus, ou o ônus da prova propriamente dito, pertence (assim creio) àquele que, por primeiro, afirmou alguma coisa acerca de “F” e, ao afirmar tal coisa, incorporou “F”, de alguma forma, positivamente, a seu conjunto de opiniões e crenças, à sua “visão de mundo”. Assim, se “A” afirmar por primeiro a veracidade de “F”, valendo-se para tal das premissas de sua visão de mundo, e utilizando inclusive “F” (de veracidade assim pretensamente demonstrada) para manter e/ou fortalecer tal visão, então cabe a “A”, indubitavelmente, o “ônus maior”, o “ônus da prova” propriamente dito, qual seja, o de demonstrar inequivocamente, de modo racional, sem subterfúgios e sem sofismas, que “A” é, efetivamente, verdadeiro. A “B” (ou a qualquer outro que negue, no todo ou em parte, a veracidade do fenômeno “F”) caberia um como que “ônus menor”, que resumir-se-ia em elencar suas objeções igualmente de modo racional, mas não tendo a responsabilidade de provar INEQUIVOCAMENTE a falsidade de “F”. Assim, nesse exemplo, a “A” caberia a obrigação da prova insofismável; a “B”, o direito à dúvida, desde que razoavelmente fundamentada. Para “A”, a prova da veracidade seria exigida; para “B”, tão-somente a “dúvida razoável”.

    Mais ainda: tanto para “A” quanto para “B”, suas respectivas demonstrações acerca de “F” teriam de se pautar exclusivamente por suas respectivas “visões de mundo”, e deveriam ser coerentes com elas. Ou seja (idealmente ao menos), a partir de suas “visões de mundo”, tanto “A” quanto “B” teriam, implícita ou explicitamente, um “protocolo de testes” para os vários fenômenos que encontrassem no mundo, aplicando-lhes seus respectivos protocolos, quer para os validar (e, nesse caso, incorporando os fenômenos à sua própria visão do mundo, confirmando-a e/ou melhorando-a), quer para duvidar deles (expressando “dúvidas razoáveis”). No primeiro caso, teriam o dever do “ônus da prova”; no segundo, o direito ao “questionamento racional”.

    Isso tudo quanto a princípios gerais. Quero crer que tais princípios, esboçados até aqui, sejam razoáveis; portanto, acredito que possam ser utilizados para o caso das assim denominadas “materializações de Uberaba”.

    Deixo claro, desde agora, que meu conhecimento, por assim dizer, “técnico”, acerca dos vários documentos e laudos em questão no que diz respeito a tais fenômenos é, na melhor das hipóteses, superficial; quanto a isso, se quisesse me pronunciar, somente poderia fazê-lo “em hipótese”, e com a devida prudência. Mas, mesmo nessa situação (que é, ao fim, creio, a situação de quase todos nós, exceto de alguns poucos que têm tido o trabalho, e o mérito, de se debruçarem nos detalhes desses documentos, fotografias, laudos e depoimentos), a aplicação dos princípios de “ônus de prova” poderia tornar a situação um pouco mais clara. Ou, ao menos, serviriam para colocar um pouco de ordem nesse autêntico “mishmash” em que se transformou o debate, onde (a meu ver) as informações (e o seu grau de exatidão e confiabilidade) tanto dum lado (as reportagens d’O Cruzeiro) quanto do outro (a defesa de Rizzini) são tendenciosas, incompletas e absolutamente insuficientes, infelizmente, para se ter uma visão minimamente decente do que, de fato, ocorreu.

    Assim: as materializações deram-se no meio espírita kardecista; foram avalizadas, POR PRIMEIRO, e antes de quaisquer outros, por pessoas importantes ligadas a essa corrente de pensamento (inclusive o próprio Xavier), e, pode-se supor, pelo próprio “establishment” espírita da época (a FEB – se não por ação, ao menos por omissão, já que, tanto quanto seja de meu conhecimento, não houve nenhuma manifestação dessa entidade contra os referidos fenômenos). Assim, as materializações (o fenômeno “F”) foram consideradas válidas, em primeiro lugar, pela corrente espírita kardecista brasileira (“A”), que incorporou-os à sua visão de mundo (a “doutrina kardecista”, consubstanciada, assim acredito, nas obras básicas do codificador Kardec), e as utilizou, inclusive (e as utiliza ainda) como um meio de comprovação dessa mesma doutrina. Portanto, caberia a “A” (aos espíritas kardecistas, ou, ao menos, ao conjunto dos espíritas kardecistas que venham a aceitar “F”, as materializações, como autênticas) o “ônus da prova” – a obrigação de demonstrar inequivocamente, de modo racional e cabal, sem subterfúgios ou sofismas, além de qualquer dúvida, a sua autenticidade. Simples assim.

    Para tal, teriam de utilizar um “protocolo de testes” pré-definido (porque creio que, para que uma manifestação espírita qualquer, seja psicografia, seja materialização, seja o que for, venha a ser considerada autêntica, deve ser necessário algo mais do que a simples palavra dos envolvidos). Sinceramente, não conheço qual seria tal protocolo, mas ele deve existir – ele tem que existir. Quanto a isso, que os espíritas kardecistas que lêem esta mensagem me esclareçam, e aos demais. Devo admitir, quanto a isso, minha ignorância. Que informem qual é tal protocolo, e que produzam a evidência (efetiva, documental) de que ele foi utilizado, no meio espírita, para validar, sob o ponto de vista espírita, o fenômeno das “materializações”.

    Enquanto isso, permito-me, com a licença de todos, um pequeno exercício intelectual – e aqui raciocino meramente “por hipótese”; os espíritas kardecistas corrigir-me-ão onde couber, apresentando, no devido tempo, tenho certeza, seus protocolos (i.e., seus princípios de evidenciação fenomenológica), bem como a prova de que foram aplicados no caso de Uberaba.

    Se não um protocolo detalhado acerca dos princípios de evidenciação, ao menos uma diretiva geral, pode ser, acredito, extraída de alguns trechos das obras do codificador do espiritismo kardecista, o próprio Kardec. Tomo a liberdade de apresentar os trechos que considero mais significativos (novamente, os espíritas kardecistas corrigir-me-ão, onde couber, acrescentando outros); solicito a especial atenção ao terceiro texto, pois o considero o mais importante e fundamental:

    1) “Lançar anátema ao progresso, por atentatório à religião, é lançá-lo à própria obra de Deus. É ao demais, trabalho inútil, porquanto nem todos os anátemas do mundo seriam capazes de obstar a que a Ciência avance e a que a verdade abra caminho. Se a Religião se nega a avançar com a Ciência, esta avançará sozinha.” (“A Gênese”, cap. IV, “Papel da Ciência na Gênese”, seção 9, pág. 116 na última versão disponível para “download” no portal da FEB)

    2) “Somente as religiões estacionárias podem temer as descobertas da Ciência (…) Uma religião que não estivesse, por nenhum ponto, em contradição com as leis da Natureza, nada teria que temer do progresso e seria invulnerável.” (“A Gênese”, cap. IV, “Papel da Ciência na Gênese”, seção 10, págs. 116-117, idem)

    3) “Na dúvida, abstém-te, diz um dos vossos velhos provérbios. Não admitais, portanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de manifesta evidência. Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom-senso reprovarem. Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea.” (“O Livro dos Médiuns”, cap. XX, “Da Influência Moral do Médium”, item 230, pág. 340, idem)

    Aplicando tais princípios, principalmente o terceiro (raciocino aqui, novamente enfatizo, “por hipótese”), diante do material ora disponível, principalmente as fotografias, e procurando, tanto quanto humanamente possível, abster-me de qualquer pré-julgamento, devo confessar que me é muito difícil (para dizer o mínimo) assumir as referidas “materializações” como indubitavelmente autênticas. Claro, volto a repetir, raciocino “por hipótese”; mas, a meu ver, falta muita coisa, muita coisa mesmo, para que, AINDA QUE SÓ À LUZ DOS PRÓPRIOS PRINCÍPIOS ESPÍRITAS KARDECISTAS, eu pudesse vir a aceitar o fenômeno como verdadeiro.

    Pode-se argumentar, claro, que: a) não estive presente, e nem tudo pôde transparecer nas fotos e nos depoimentos; e b) os controles podem ser considerados suficientemente seguros para afastar a hipótese de fraude.

    Quanto ao item “a”, posso responder que a evidenciação dum fenômeno deve ser robusta o suficiente para convencer (dentro, ao menos, da dúvida razoável) a todos, mesmo aos não presentes. Se se trata de algo repetível, bastaria, ao menos em linhas gerais, a repetição do fenômeno, sob as mesmas condições, para se ter uma boa base de evidenciação; obviamente, não se trata disso aqui, já que o fenômeno da “materialização”, em si, é único, não reprodutível (pode haver outras “materializações”, mas não AQUELAS de Uberaba, que foram únicas; quem as viu, viu; quem não as viu, jamais as verá), e, além de não reprodutível, é incerto (não é seguro que o fenômeno ocorrerá novamente, “em hora e local marcados”…). E os textos e as fotografias, repito, ao menos para a minha primeira leitura ou inspeção visual (falo de todas as fotos e de todos os textos, tanto os d’O Cruzeiro quanto os demais laudos, inclusive o de São Paulo, bem como, no geral, a parte da defesa de Rizzini à qual se pode inclusive ter acesso na Internet), são confusos e contraditórios quando confrontados, sem que nenhum (a meu ver) se imponha. As fotos do “ente” não me parecem (sinceramente) mostrar nada além dum ser humano com gazes ou lençóis. Supondo que se trate duma materialização, deve ter sido necessária uma quantidade razoável de matéria; de onde veio? E a cruz? Parece sólida, de metal ou madeira, mas, de qualquer modo, sólida – tem mais a aparência duma cruz “física” do que duma cruz “ectoplasmática”. De onde veio? Do que é feita? De outro “tipo” de ectoplasma? Os há? Se há possibilidade de haver uma materialização assim tão (aparentemente) sólida, então todo o corpo poderia também sê-lo; ou então não se trata, a cruz p.ex., de parte duma “mise-en-scène” para impressionar uma platéia já psicologicamente receptiva? (creio que tenho o direito de pensar isso, não?…) Essa é, sinceramente, a minha impressão geral, e creio que (se as pessoas puderem se abstrair do fato de que lá estão presentes figuras famosas, como o próprio Xavier), seria também a impressão de qualquer um, se as fotos lhes fossem apresentadas, mas se as identidades das pessoas envolvidas lhes fossem desconhecidas ou indiferentes… Novamente, falo “por hipótese”, mas creio que não se pode negar um mínimo quer de racionalidade, quer de prudência, no que acabei de expressar – e não apenas a minha racionalidade ou prudência, mas também a racionalidade e a prudência do próprio Kardec…

    Mas, principalmente, quanto ao item “b”: não posso (quer dentro de meu grau de exigência e de minha prudência, quer dentro das exigências e da prudência do próprio Kardec) aceitar que, em termos duma materialização, um ambiente possa ser considerado “controlado”, a menos que se esteja em “território neutro”. Ora, as materializações se deram no próprio ambiente dos médiuns, e não em ambiente “neutro”. Isso, para mim ao menos, sempre lançará dúvidas sobre o grau de controle que se poderia ter, mesmo com médiuns amarrados, acorrentados, imobilizados… Afinal, mágicos também não conseguem proezas aparentemente inimagináveis em condições semelhantes? Aliás, toda a “mise-en-scène” não lembra mais o ambiente dos espetáculos de mágica de salão do que algo sumamente sério, como a materialização dum espírito? O que quer que se diga, o “controle” (no sentido de “conhecimento do ambiente”) estava nas mãos dos médiuns, e não dos observadores, pesquisadores, repórteres ou fotógrafos.

    Claro, nenhuma de minhas ponderações anteriores é, por si, conclusiva. Mas, e é isso o que quero deixar claro, elas são plenamente razoáveis, E NÃO PRECISAM SER MAIS DO QUE ISSO. Dentro da tese que ora defendo, não compete a mim (e nem a qualquer outra pessoa, seja ou não espírita kardecista) provar que o fenômeno é falso; compete, isso sim, aos espíritas kardecistas que o aceitam como verdadeiro provar sua efetiva autenticidade… A mim me basta a “dúvida razoável”; e, dentro dessa dúvida razoável (que inclusive expressei em termos bastante práticos, sem qualquer verniz ideológico ou religioso), minha conclusão no sentido de não os aceitar é plenamente sustentável – ao menos diante do material de que se dispõe, até aqui.

    Quero crer que tal “prova cabal” acerca da autenticidade dos fenômenos seja sumamente difícil, se não impossível, de ser produzida; não pelo fato de que (ao menos teoricamente, e “em princípio”) não tenham podido ocorrer os tais fenômenos, mas sim pelo fato de não terem sido decentemente documentados e evidenciados. E isso, note-se bem, ainda que aplicando-se (apenas) os três princípios gerais enunciados por Kardec, e citados mais acima neste texto. A mim me parece que NEM MESMO OS ESPÍRITAS, dentro de sua própria doutrina, têm base racional para os aceitar.

    Obviamente, novos documentos, bem como os devidos protocolos, ou princípios, de evidenciação para fenômenos espíritas (e a documentação de seu efetivo uso por parte dos espíritas kardecistas no processo de autenticação dos referidos fenômenos) podem fazer mudar a situação. Se os espíritas kardecistas puderem demonstrar efetivamente que seguiram seus próprios protocolos e princípios de autenticação, que não aceitaram os fenômenos apenas “por aceitar”, porque era “conveniente”, porque eram “assombrosos”, ou então “porque Xavier os endossou, e Xavier é isento de erro”, então poderão legitimamente dizer: “Dentro de nossa ‘visão de mundo’, os fenômenos foram devidamente evidenciados”. E, a bem da verdade, não precisariam mais se preocupar com a opinião de ninguém mais – isso lhes bastaria, já que seriam coerentes consigo mesmos, o que não é pouca coisa. O que penso é que (como mencionei no parágrafo anterior), mesmo à luz de seus próprios princípios (e tomo aqui as diretivas gerais de Kardec), as “materializações de Uberaba” quedam-se, na melhor das hipóteses, suspeitas. E, diante do risco… melhor rejeitar dez verdades do que aceitar um só erro. Não é assim que se procede no meio espírita kardecista?

    Novamente, friso que raciocino “por hipótese”. Os protocolos, e seu uso, esclarecerão melhor as coisas, ao menos para tornar os fenômenos “internamente verossímeis” (i.e., aceitáveis sob o ponto de vista da própria doutrina espírita, e para os próprios espíritas, dentro dos princípios de Kardec).

    Mas, mesmo que eles venham a se revelar “internamente verossímeis”, acredito que torná-los “externamente verossímeis” (i.e., aceitáveis, ao menos potencialmente, para um público externo) é algo impossível, já que (conforme mencionei), apenas para se começar a discutir a questão, eles não ocorreram em “ambiente controlado”, i.e., “neutro”. E, além de tudo, deve-se admitir que, em termos de “público externo”, repórteres e fotógrafos duma revista de cunho reconhecidamente sensacionalista não eram a melhor escolha. Quem quer que, pelos espíritas kardecistas, conduziu e organizou todo o experimento, foi muito inábil, para se dizer o mínimo. E perdeu-se uma boa oportunidade de estudar esse tipo de fenômeno.

    Essas, pois, são as minhas considerações a respeito. Espero que, nos próximos dias, novos documentos e evidências, a par de considerações mais cuidadosas por parte daqueles que estão muito mais bem informados acerca dos detalhes técnicos do caso, possam contribuir para o esclarecimento deste “affair”. Agradeço a todos os que tiveram a paciência de acompanhar meu argumento até ao fim.

  103. Carlos Magno Diz:

    Gilberto:

    Sem dúvida o Mestre disse: Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém vai ao Pai a não ser por Mim!

    Repetir é fácil entender que é o problema.

    Quanto a ser sabe-tudo, você continua ótimo com seu bufanismo dialético. E o repertório é de uma variedade, agudeza e agilidade aquilina impressionantes! É de babar na gravata! O Vitor deve-lhe muito, mas acho que é reconhecido.

    Om Aum Mani Padme Vajra Guru Sidhi Um!

  104. Carlos Magno Diz:

    Não, não acredito!

    Os teóricos redundantes se levantaram de novo da tumba para vir atacar o Chico! Socorro! Água benta!

    São Jorge por favor me empresta o dragão!

  105. William Diz:

    Sonia, Marcos Adruin e Carlos Magno,

    Cada um tem uma opinião sobre alguns fatos, e vejo o lado positivo da possibilidade de discordância entre nós, os espiritualistas. Infelizmente onde há 100% de concordância em tudo, alguma coisa está errada, dessa forma, quando e se erramos, creio que seja da forma mais honesta possível, pelo menos entre nós, seja eu, a Sonia, o Carlos ou o Marcos. Os “céticos” vibram a cada matéria como se fosse um gol! Quase nunca debatem entre si. É muito óbvio que há coisas por de trás, só cego não vê.

    Muitas vezes eu perco a linha aqui também e acabo postando de forma muito áspera, mas por um único motivo, não porque há quem discorde de mim, mas porque jogam desonestamente com as informações, mesmo quando aparentam ser imparciais.

    Prefiro uma pessoa direta a uma polida, é só ver certas matérias sobre Chico Xavier que foram publicadas pela “Superinteressante” que citam inclusive o nosso colega Vitor Moura (o texto da matéria não é da autoria dele).

    A matéria da revista chega a ser tão nojenta que eu não vou nem me dar o trabalho de refutar (mesmo porque não tem o que refutar), é abominável a forma como abordam o assunto, só para vocês terem uma idéia, depois do pessoal “alisar”, nas primeiras páginas depois da capa, dizendo que respeitam Chico Xavier, porém, como repórteres precisam investigar, prosseguem adiante:

    “Órfão maltratado na infância, um piadista quando adulto, vítima de uma série de doenças na velhice. Não foi à toa que Chico Xavier conquistou a compaixão de todo o país”.

    Isso é só para saber o espírito da coisa, foi o dinheiro mais mal gasto que eu já gastei na vida, de interessante, só a declaração de Waldo Vieira (pelo anos de convivência) que reafirma que as psicografias do médium mineiro eram construídas com dados obtidos, através de funcionários do centro espírita”. Para quem diz que Allan Kardec fez média por assumir a moral cristã do espiritismo, para quem diz sem mais nem menos que foi Zéfiro, nada mal. Não sei o que aconteceu com esse indíviduo (fazer de conta que não desconfio o que aconteceu).

    Enquanto isso, nós temos muitos amigos que foram obter psicografias e desmentem (imensa, esmagadora maioria) essas acusações baratas. Como já disse, atitudes desse tipo são pedras pequenas arremessadas com estilingue em um verdadeiro forte, a verdade.

  106. Gilberto Diz:

    Interessantes considerações. Nunca achei que o fato de haver materializações fraudulentas e truques aqui e ali desabonassem os espíritas. Desabonam apenas ALGUNS espíritas. O problema é que, na mitologia espírita brasileira, se TUDO não for verdade, então NADA é verdade. E como muitos espíritas (se não a maioria) creem sem questionar, TUDO tem que ser verdadeiro. Desde materializações falsíssimas, até a psicografias de Dom Hélder Câmara, passando por pintores encorporando médiums que produzem material de baixa qualidade, e até mesmo a fadinhas do bosque. Obrigado por utilizar tanto do seu tempo para nos esclarecer.

  107. Gilberto Diz:

    Carlos Magno e outros: espero que amadureçam essa idéia do blog. É uma idéia equilibrada, democrática e garanto que todos nós tiraremos muito proveito dela. Acredito que muitos espíritas leiam este blog mas não se sintam à vontade de escrever ou de doar material. Um blog como o de vocês pode encorajar tais pessoas a contribuir mais ativamente.

  108. Sonia N. Diz:

    William,

    Prá compensar o horror da “Super stressante”, o Globo Repórter da última sexta-feira, deu um show. Principalmente a matéria feita com a família judia. Li o livro, emprestado por conhecidos judeus que são amigos daquela família. O livro é simplesmente espetacular, porque contém um monte de provas da mediunidade autêntica de Chico Xavier. E não me venham com as desculpas esfarrapadas de que a família deu “as dicas”.
    Eles são judeus e o que eles queriam mais eram provas, inclusive, a linguagem que o pai (que foi quem escreveu o livro) usa, não é de enaltecimento da figura de Chico Xavier. Ao contrário, é o nome dele (o pai), que encabeça o livro. O nome do Chico aparece bem pequeninho, embaixo. Mas, que prova, prova…

    Como já fazem muitos anos que li este livro e tive que fazê-lo em tempo record, para devolver à minha conhecida judia, falha-me a memória quanto ao título e o nome do sr. judeu que o escreveu.

    Entrarei em contato com ela e darei melhores informações a respeito.

    William, Carlos Magno, Marcos Arduin – é como digo sempre – “Não se chuta cachorro morto”!

    Abraços afetuosos

  109. Sonia N. Diz:

    Carlos Magno,

    Você já viu o trailler do filme “Nosso Lar”, que será lançado em Setembro?

    Arrepiannnnnnnnte!

    Não perderei por nada neste mundo.

    Eta ano bom esse. Sexta-feira é o filme do Chico, cujo ator, o Nelson Xavier, não consegue falar a respeito, sem chorar copiosamente. Diz em todas as entrevistas que a vida dele mudou, desde que foi para Uberaba, se inteirar dos detalhes da vida do Chico, para melhor “encarnar” o papel (olha o trocadilho).

    Abraços afetuosos.

  110. Marcos Arduin Diz:

    Karolus Magnum é o seguinte: quando eu disse que podia dizer o que a verdade não é, se você tivesse inteligência o bastante para ler o contexto, veria que o sentido é de que eu disse que VERDADE NÃO É UMA COISA FÁCIL DE SE OBTER.
    Para muito cético abobado com quem já discuti, esses artigos de O Cruzeiro JÁ SÃO A VERDADE. Prova: os repórteres disseram que seu compromisso era com a verdade… E para o cético abobado, os repórteres jamais poderiam mentir. Assim é o raciocínio cético com o qual tenho me deparado com frequência.
    #
    E quanto ao esoterismo, se além do que eu disse há mais coisas, digo que não estou absolutamente interessado. Só acho que o Espiritismo tem é de ficar longe disso, pois senão vira pastiche. Como aquele que Pierre Gaetan Leymarie fez após a morte de Kardec.
    É isso.

  111. Carlos Magno Diz:

    William:

    Agradeço ao esclarecimento e entendo também suas palavras como um convite para participar. Você já deve ter percebido que não sou espírita, mas admiro o movimento e às figuras de Kardec e Chico. Creio estar sempre em desvantagem sobre certos temas, por não me aprofundar como fazem os espíritas estudiosos da doutrina. Precisaria voltar no tempo e estudar espiritismo especificamente, o que não mais me é possível. Mas se minha opinião de simpatizante e esotérico couber no espaço, certamente irei colaborar, embora nessa época ande realmente bastante enrolado. Mas acharei um tempinho.

    As matérias contra o espiritismo são realmente discriminatórias, acusatórias e desclassificantes, algumas por aí chegam a ser até pornográficas. Fico também indignado com isso e quando entro em debates deixo de lado a cordialidade e não raro baixo o nível. Lamento, mas não adianta em certos casos somente falar de paz e amor!

    Cheguei à conclusão de que não se chega a nada ao dialogar com céticos; eles jamais se curvam a qualquer argumento sensível. Mentem descaradamente ao dizerem-se abertos e democráticos. Você mesmo viu lá no Ceticismo Aberto o cinismo do Mori e da “produção”. Há um ranço grudento contra a espiritualidade e um ar de superioridade quando se dizem céticos e ateus. Eles agem com frieza usando a técnica de chamar atenção ao texto, como se fossem analisá-lo com isenção. Mas no meio do assunto puxam contraprovas fajutas de fraudes e terminam sempre com deboches. Eles têm o corrompido hábito de escolher a dedo reportagens de grosseiras fraudes e se deleitam em orgasmos ao mostrar como espíritas, esotéricos e ufólogos são embusteiros. E se ainda rebato é porque a indignação extravasa.

    Mas o parabenizo, William, por sua extrema aplicação nas pesquisas e cujo fito, entendo, além de defender à verdade pela ótica espírita, é também de demonstrar que eles estão errados na maioria das vezes, ao montar circos para classificar espíritas como fraudulentos, principalmente o Chico. Afora essas aves de rapina, caçadores de fama e jornalistas corruptos e corrompidos e denunciantes maldosos ou contumazes. E muitos céticos os tomam como ícones somente para arrasar com a fé. Que são afinal essas pessoas? Muitos vivem falando de ciência, mas que ciência? E somente leem almanaques, aprenderam o mínimo, nem profissionais da área são, são simplesmente uns bobocas. A ciência na verdade está na frente deles há eons, embora ainda que com dogmas, Há cientistas, porém, que andam descobrindo coisas que vem provar que a matéria não é exatamente o que a ciência afirmava ser. O LHC (Large Hadron Collider) está estudando o quantismo, não para negá-lo, mas para saber realmente como as dimensões atuam no universo. E os papagaios céticos ainda vivem a debochar de espíritas e esotéricos porque falam de outros mundos de matéria mais refinada. Milhões já viram, fotografaram e filmaram óvnis, a NASA já os reconhece, os astronautas e funcionários aposentados estão autorizados a contar o que sabem, há vídeos estarrecedores, os governos mundiais já admitem. No entanto os pupilos do academismo dorminhoco, dos sonhos das noites de verão, ainda batem o pezinho em negação porque não saberão mais o que dizer em casa! E tantas outras coisas.

    Ok. William e Sonia agradeço uma vez mais pelo convite e sempre que possível me disponibilizarei.

    Abraços,

  112. Marcos Arduin Diz:

    Zé Carlos,
    Sinto muito, mas o seu texto é muito longo e cansativo para ler. Tem de aprender a ser mais curto e grosso e ir direto ao ponto. Deixe-me só lhe dizer os problemas que nós espíritas enfrentamos quanto a esse pessoal cético.
    #
    1) O pessoal cético diz que FOTOS, VÍDEOS, FILMES, TESTEMUNHOS, RELATOS, EXPERIMENTOS, CONTROLES, INFRAVERMELHO, e o diabo a quatro que se invente para registro dos experimentos NADA PROVAM. Enquanto não inventarem uma forma de registro e os protocolos experimentais que sejam aceitos por quem não estava presente aos experimentos, então nada temos a fazer. Vamos ficar no nosso mundinho fechado e que se danem os outros.
    #
    2) De 1850 a 1930, mais de 200 pesquisadores, vários deles cientistas renomados e a maioria indiferentes e até hostis ao Espiritismo, fizeram experimentos com os médiuns, chegando a resultados parecidos. Por muito menos, houve coisas verdadeiras ou falsas que foram aceitas pela comunidade científica. Mas espíritos e fenômenos que contrariam as leis físicas SÃO INACEITÁVEIS porque contradizem os DOGMAS da Ciência. Então nada feito. Não adiantam novos experimentos pois a posição científica não mudou até hoje.
    #
    3) Ao contrário de experimentos físicos e/ou químicos, a experimentação mediúnica não obedece a um princípio absoluto de predizibilidade. Aliás até sugeri aos céticos que exigissem que a USP retirasse o CH da FFLCH (faculdade de filosofia, letras e Ciências Humanas). Isso porque NÃO EXISTEM ciências humanas. O ser humano não é passível de ser estudado cientificamente. Daí então até concordaria que o Espiritismo não é Ciência se validarmos esse princípio.
    #
    4) Quanto aos médicos, Chico, Waldo, Otília e os repórteres do Cruzeiro, bem, os primeiros caíram na armadilha do segundos. Os repórteres não buscavam a verdade. Sua missão era criar reportagens sensacionalistas e escandalosas que aumentassem a venda da revista. Se estivessem a fim da verdade, então primeiro fariam amizade com a médium e os médicos. Veriam a mais sessões, buscariam cercar, de forma amistosa, visando a um controle mais firme até se convencerem ou então encontrarem as fraudes que proclamaram. Mas como mentir custa pouco e já tinham obtido o que queriam, deu no que deu. Nós espíritas não saímos perdendo, pois o escândalo ajudou muito mais na divulgação do Espiritismo. Apenas que Rizzini e Luciano não ficaram quietos diante da mentira.
    #
    É isso.

  113. Carlos Magno Diz:

    Marcus Ard-ruim:

    Veja se toma tenência, meu filho. Quanto menos você disser sobre o que não conhece melhor será. Se você não entende o lado esotérico do mundo há quem entenda e lhe dará lições.

    Elementos esotéricos, meu caro, nunca são pastiches, estão em todo lugar, em qualquer doutrina, religião ou na ciência. São a sabedoria milenar que cunhou todo o conhecimento hoje existente. Mas para você parece muito difícil e distante entender isso. Enfim, quem não entendeu Ramatis!

  114. Carlos Magno Diz:

    Sônia, já vi o anúcio na TV. Pretendo assistí-lo e recordar com imenso carinho quando estive com o Chico.

    Deverá provocar enjôos, diarréias e urticárias nos céticos da negação e teóricos redundantes!

    Abraços.

  115. Marcos Arduin Diz:

    Karolus Magnus
    Estou pouco me lixando para o lado esotérico do mundo e nem tô a fins de tomar lições. Conheço Espiritismo e não vejo na muito esotérico nele, ao menos pelo que me apresentaram como esoterismo.
    #
    Do Ramatis eu entendi que ele disse que o eixo da Terra estaria verticalizado no fim do século passado; que um planeta estranho ia passar aqui perto de nós; que há toda uma civilização em Marte e que ninguém nunca viu… Bem, com isso já é suficiente para não me interessar pelo resto, apesar de ter lido (e já esquecido, pois não valeu a pena) as obras psicografadas pelo Hercílio Maes.

  116. William Diz:

    Carlos Magno,

    Quando vc puder trazer algo interessante será muito bem vindo, pois quero criar um espaço espiritualista (termo mais abrangente que “espírita” ou “espiritista”) com informações interessantes, desde que contenham bons fundamentos. Fico feliz pela sua volta e desculpe qualquer palavra errada.

  117. William Diz:

    Marcos Arduin,

    Gostaria de contar muito com você, inclusive que criticasse meus textos. Preciso arrumar alguma formar de falar com você por outro meio (e-mail, por exemplo), pois não é justo tratar certas coisas que fogem um pouco da proposta do Vitor aqui. Não se sinta pressionado nem nada, pois eu mesmo só irei contribuir as vezes.

    Grande abraço

  118. Sonia N. Diz:

    William,

    Você não respondeu ao meu e-mail. Você leu?

    Sonia N.

  119. Sonia N. Diz:

    Marcos Arduin:

    O William já tem o meu e-mail. Você poderia contatar-me? É a segunda que faço esse pedido.

    Abraços afetuosos

  120. Carlos Magno Diz:

    Ardruin:

    É isso mesmo compadre, não se lixe mesmo.

    Mea culpa. O errado sou eu em não conseguir entender sua cabeça e visão de palestrante espírita e segundo você próprio, de autor. Espero que me perdoe por essa falha. No entanto, se você realmente soubesse traduzir o que Emmanuel diz claramente e mais ainda o que ele deixa nas entrelinhas de conhecimento e sabedoria iniciáticas, e se soubesse quem é ele entre os mestres esotéricos ascensionados, não largaria essa pérolas.

    Ok, tudo bem, não vou malhar em ferro frio ainda mais que não quero dar combustível a esses céticos desvairados para atacar mais ainda espíritas. A menos que volte a falar mal do esoterismo.

    Passar bem.

  121. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Sr. Arduin,

    Sinto muito se o texto lhe parece longo, ou cansativo. Creio apenas que se trata de assunto importante, e que deve ser tratado com o cuidado devido e com o detalhe necessário, ainda que isso resulte em exposições longas. No meu ponto de vista, é o preço que tem de ser pago quando se (tenta) conhecer alguma coisa para além da superfície. O tributo do tempo é cobrado de quem quer se aprofundar. A mim me parece que, quando se é “curto e grosso”, se é acusado de superficialidade; e quando se tenta entender (e apresentar) a situação da melhor forma possível, então se é acusado de prolixo… Onde estaria o “meio termo de ouro”?

    Comentando (tão rapidamente quanto possível…) sua mensagem, creio que o mais importante não seria “convencer os cépticos” (aqui considerando os “não-espíritas”), ou estabelecer “protocolos aceitáveis” para eles, mas sim de ter-se (ou de se aplicar, caso já se tenha) um “protocolo” racional e, digamos, unificado para os próprios espíritas. Ou seja, fixar (ou aplicar) regras explícitas de evidenciação a fim de responder à simples indagação: “O que é que nos faz, a nós, espíritas, aceitar tal ou qual fenômeno como genuíno?” Isso, a meu ver, é o mais importante; quanto aos demais (i.e., aos “não-espíritas” tomados como um todo), em princípio, sua anuência (ou falta de anuência) seria secundária, e algo a ser discutido “a posteriori”, e sob outras premissas.

    E a mim me parece que, quanto aos fenômenos de Uberaba, além de inúmeras outras dificuldades, nem mesmo alguns princípios gerais enunciados por Kardec podem ser considerados como obedecidos (ao menos diante do que se tem publicado até agora). Uma “evidenciação interna” (“esotérica”) sólida seria um primeiro passo para uma (possível) “evidenciação externa” (“exotérica”). Infelizmente, a meu ver, toda a situação de Uberaba não foi tratada (investigada, validada), mesmo pelos próprios espíritas, com a seriedade que mereceria. E as dificuldades que o sr. aponta poderiam ser bem melhor enfrentadas, acredito, a partir dum “protocolo de evidenciação” espírita consolidado e explícito.

    Creio, enfim, que os “experimentos” (e a sua validação) seriam muito menos necessários para os não-espíritas do que para os próprios espíritas. Mas essa é, apenas, a minha impressão; não me aprofundei no estudo desses assim chamados fenômenos físicos. O assunto poderia (e, creio, deveria) ser discutido com muito maior grau de detalhe, mas fico por aqui.

  122. Carlos Magno Diz:

    William.

    Grato uma vez mais, espero realmente conseguir colaborar.

    Abraços.

  123. Sonia N. Diz:

    Sr. José Carlos,

    Vou comentar apenas um pequeno tópico da sua “análise” a respeito das Materializações de Uberaba.

    Eis o trecho: “Ou seja, fixar (ou aplicar) regras explícitas de evidenciação a fim de responder à simples indagação: “O que é que nos faz, a nós, espíritas, aceitar tal ou qual fenômeno como genuíno?”

    Pelo que entendi, o senhor enquadra a questão das materializações (ou qualquer outro fenômeno extra-físico) para o campo da “crença” e não do conhecimento (ciência). Por isso, nós os espíritas, precisamos nos perguntar, de qual tipo de aberração sofremos, para acreditar nestas idiotices, não é mesmo?

    O problema é que esses acontecimentos extra-físicos são apenas do interesse de estudiosos(cientistas) e espíritas (porque sabemos que é possível). Os “outros”, ou seja, os milhões de religiosos, que rejeitam o estudo desses acontecimentos extra-físicos, por considerarem “bruxaria”, creem firmemente nas materializações de “Nossas Senhoras” que, se multiplicam, recebendo nomes diferentes, em diferentes lugares. E o interessante é que isso não é questionado, embora faça parte das “crenças”. Ao contrário, é confirmado, carimbado e enaltecido.

    Sr. José Carlos, a continuidade da vida, a reencarnação, a possibilidade de contato entre o mundo visível e invisível, deveriam ser do interesse de todo mundo, não só dos espíritas. Porque a reencarnação e os fenômenos extra-físicos não estão sujeitos às leis da “crença”, mas sim às leis da Vida.

    Sonia N.
    Sonia N.

  124. Carlos Magno Diz:

    Sonia:

    É aquela velha história de céticos: a ciência é soberana, o academismo literário é o dono da cultura e da história e espíritas e espiritualistas são um bando de idiotas e fraudulentos.

    Como diz o chinez da piada: Pola, za vi tanta melda de dotô!

  125. Carlos Magno Diz:

    Por falar em melda, chinez é com s: chinês ih,ih,ih!

  126. Marcos Arduin Diz:

    Zé Carlos o problema é o seguinte:
    A revista Fatos e Fotos foi a primeira a revelar essa médium em 1963 e daí 19 médicos se interessaram por ela e decidiram estudá-la. Waldo Vieira deu uma mão para eles. Conseguiram fazer um trabalho sério, mas aí veio o golpe do Cruzeiro. Embora tenha sido aparado e no fim ajudado em muito o Espiritismo em sua divulgação, os médicos o sentiram fundo e desistiram de publicar suas pesquisas a respeito.
    #
    Se pesquisadores espíritas querem fazer pesquisas sobre questões espirituais e mediúnicas apenas para consumo próprio nosso, então já coisa já está de bom tanhanho: podemos muito bem pegar o que já foi feito (e foi muito!), colocar o mais significativo e divulgar entre os nossos. O problema é que tal coisa é pouco atrativa para o público brasileiro, mesmo o espírita. Não é fácil conseguir livros que tratam do aspecto científico no Brasil. Alguns foram publicados, mas vários deles eu os achei nos sebos e alguns só os encontro em bibliotecas.
    #
    Não adianta muito dar murro em ponta de faca. O brasileiro é essencialmente místico. Foi muito boa essa estratégia de se divulgar o Espiritismo na forma de livros romanceados. Dá aos leitores uma diversão e se empurra a Doutrina espírita nas entrelinhas. A decadência do Espiritismo na França foi porque se desconsiderou os aspectos filosóficos e religiosos e se buscou apenas o lado científico. Se na França, com aquele povo todo culto, o resultado foi esse…

  127. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Sr. Arduin:

    Me parece que o tamanho do público é secundário; creio que a obrigação (moral) de qualquer um que se dedica, tão seriamente quanto possível, a pesquisas sobre determinado tema, é mergulhar fundo nos detalhes, “perder” o tempo que for necessário, não se contentar com pouco, questionar tudo – e, na devida ocasião, tornar públicos os resultados, ou o relevante deles. A principal recompensa é pessoal, é uma satisfação íntima (“a sensação do dever cumprido”, se é que me posso expressar assim) que não tem preço – a “pérola de grande valor”. Tudo o mais é lucro – poucos que leiam, é lucro; desses, apenas alguns que entendam e respeitem, é lucro; e desses, um punhado que (mesmo discordando) as tornem, em parte que seja, úteis em suas próprias vidas e em suas próprias pesquisas – é lucro, muito lucro, lucro incomensurável, pedras preciosas a se juntarem à pérola. Além do mais (aqui, uma convicção muito pessoal), seremos cobrados por nossa eventual acomodação. Se se tem algo conseguido “de graça” (porque os tesouros espirituais são “gratuitos”, se é que o sr. me entende), isso deve ser espalhado, tanto quanto possível, e “de graça”, e abundantemente. É obrigação, é o ônus de se saber (ou melhor, de se procurar saber).

    Se existem pesquisas/estudos científicos não publicados, devem sê-lo. O material deve ser coligido, revisto, criticado, posto em ordem, publicado – e exposto às críticas, porque, se a maioria for hostil e imprestável, as haverá úteis, sem dúvida. Tanto para o bem do público “interno” quanto do “externo”.

    Não foi só o sr. que teve de rodar bibliotecas e sebos, acredite. Faz parte do ofício. Para um bom professor, um único aluno interessado é suficiente para uma aula, um único aluno interessado vale uma aula. Para um pesquisador (ainda que diletante, como é o meu caso), uma única pessoa pronta a ler/debater/criticar (honestamente) já é uma grande recompensa.

    “Não adianta muito dar murro em ponta de faca”. Talvez alguns poucos discípulos remanescentes dum certo mestre galileu, recém-executado pelas autoridades do Templo, em conivência com a procuradoria romana, estivessem pensando justamente isso, assustados, escondidos e envergonhados, numa certa Páscoa, em Jerusalém, lá pelos anos 30-33 dC… Mas depois…

    Quanto aos “livros romanceados”, nada contra, absolutamente – desde que se apresentem explicitamente como aquilo que são, ou seja, ficção. Mesmo uma obra de ficção pode fazer um grande bem às pessoas.

    Feliz Páscoa, sr. Arduin.

  128. José Carlos Ferreira Fernandes Diz:

    Esclarecimento.

    Alguns, não compreendendo uma mensagem minha anterior, torceram inacreditavelmente seu sentido, de modo a fazê-la dizer exatamente o que não dizia. Tal mensagem está suficientemente clara, e a “interpretação” dada, além de absurda, é gratuita.

    Dizer que a referida mensagem dá a entender que os espíritas devem se perguntar “de qual tipo de aberração sofrem, para acreditar em idiotices”, é ou crassa ignorância, ou deliberada má-fé.

    Os espíritas kardecistas, de acordo com sua doutrina, acreditam, entre outras coisas, na possibilidade da materialização de espíritos, sob certas condições, em sessões mediúnicas. Isso pode ser analisado sob dois aspectos.

    PRIMEIRO: o primeiro aspecto se liga à “crença” em tais fenômenos: têm fé neles, porque sua doutrina assim diz. A “fé” é a adesão firme da mente humana (portanto, da razão), a uma verdade revelada por um certo corpo doutrinal. Isso porque tal corpo doutrinal evidencia convincentemente, para aquele que o professa, a “realidade das coisas”, ou parte dela. A “fé” é um ato racional; mesmo etimologicamente, é a “confiança” (“pistis” gr., “fides” lat.) de que o corpo doutrinal é verdadeiro. Por se ter tal “confiança” no corpo doutrinal, a ele se adere (livremente, por um ato da razão), esposando-se seus ensinamentos.

    Portanto, a “fé”, nesse sentido (e é esse o seu sentido genuíno), é “ciência” (essa palavra é bem ambígua; tomo-a aqui, num sentido bem amplo, e não tão técnico, como “conhecimento adquirido a partir de verificação, e ao qual se adere livremente pelo uso da razão”). A “fé”, fé verdadeira, não se fundamenta na emoção, mas sim na razão. Os que aderem a um corpo doutrinal sem esse exercício livre da função intelectiva da alma, mas, ao contrário, o fazem levados por irracionalidades e emoções, a rigor, não têm “fé”; são iludidos, ou fanáticos, ou qualquer outro termo do gênero que se lhes queira aplicar.

    Então, alguns espíritas kardecistas têm “fé”, entre outras coisas, na possibilidade da materialização de espíritos, sob certas condições, etc. Outros simplesmente aceitam isso emocionalmente, por deslumbramento, fanatismo, seguimento cego dum “guia” ou “guru”, ou algo do gênero; estes últimos, dentro do que aqui se definiu, não têm “fé”, porque não usaram a razão. Não merecem, em absoluto, ser ligados a essa palavra.

    E essa situação acontece não apenas no Espiritismo kardecista, mas também em virtualmente todas as outras correntes filosóficas, ou religiões. A situação é completamente análoga. A maioria das pessoas simplesmente não têm “fé”; não têm capacidade para isso, já que a fé implica simultaneamente em “conhecimento”, “confiança” e “adesão racional”, e essas pessoas manifestam somente emoções irracionais. “Acreditam” porque se deslumbraram com uma “mise-en-scène” bem arranjada, ou porque caíram na lábia dum pregador perspicaz, ou porque sucumbiram à “aura” dum “guru”, ou, pior, porque coisas “maravilhosas” aconteceram com outros, e então esperam que também algo “maravilhoso” aconteça com elas próprias… Tudo isso – repito – não é “fé”. Não se pode “confiar” (exercer “pistis”, “fides”) no que não se entende…

    SEGUNDO: o segundo aspecto liga-se às manifestações em si: essas coisas acontecem, no mundo físico – ou, ao menos, alega-se que acontecem. Várias pessoas, ou grupos, dizem que, em seu meio, ocorrem tais manifestações (no caso, as materializações). Dentro da própria doutrina espírita kardecista (e à luz dos princípios de prudência do próprio Kardec, etc.), não se podem tomar tais pretensões indiscriminada e automaticamente como verdadeiras. Porque, além de fenômenos genuínos, podem ocorrer (no mínimo): a) simples fraudes; b) alucinações, quer individuais, quer coletivas. Isso, creio, é algo evidente, e que nenhum espírita kardecista pode negar.

    Portanto, os fenômenos devem ser averiguados. Para tal (suponho) existe, implícita ou explicitamente, no meio espírita, um conjunto de “procedimentos de validação”. Se não existem, deveriam existir; se existem de modo frouxo, deveriam ser explicitados, aperfeiçoados e aplicados, a fim de que haja “fé” (“conhecimento” + “confiança” + “adesão racional”), e não mero deslumbramento, ou emotividade, ou fanatismo. Seguindo os princípios do próprio Kardec.

    Tudo isso vale, de modo análogo, para qualquer corrente filosófica, ou religiosa, que admita a possibilidade da ocorrência, no mundo físico, de fenômenos metafísicos (como materializações, aparições, milagres, e coisas do gênero).

    Esse “protocolo de validação”, ou seja, esse conjunto de regras que permitem “separar o joio do trigo”, e dizer, da multidão de casos, quais os que, legitimamente, à luz da doutrina, podem ser considerados genuínos, é permitem a resposta à seguinte pergunta: “O que é que nos faz, a nós [no caso, espíritas kardecistas], aceitar tal ou qual fenômeno como genuíno?”

    As “aberrações” e as “idiotices” ficam para os que não têm fé, mas apenas “sentem” e “se emocionam”.

    Especificamente quanto aos fenômenos de Uberaba, o que ainda não pude ver (ao menos até aqui) foi: a) o protocolo de validação (espírita) utilizado; b) o uso do mesmo para validar o fenômeno. Ou seja, a evidenciação espírita que levou os próprios espíritas, antes de mais nada, a considerar que a partir da médium em questão, efetivamente, eram gerados fenômenos de materialização genuínos ou, ao menos, aceitáveis à doutrina.

  129. Carlos Magno Diz:

    Ah, esses teóricos de carteirinhas, como são chatos e normatizadores! Fazem questão de esquecer o princípio básico de que a teoria nasceu da prática!

  130. Juliano Diz:

    A José Carlos Ferreira Fernandes:

    Achei interessante a tua colocação sobre a fé. “A fé como um ato racional de escolha.” Sem dúvida merece uma boa reflexão.
    Este blog é engraçado. É só o mediador lançar algo que conteste minimamente o espiritismo que a patrulha vem com a cavalaria toda, e tomam conta. É fanatismo pesado mesmo. Cansa.
    Mas, repito, a tua colocação sobre o ter ou não fé é bastante interessante.

  131. Renato Diz:

    Não sejam ingenuos, o apoio da Globo ao Espiritismo é uma estratégia pra bater de frente com a Record. A Globo já sacou que o catolicismo está em franca decadência e não pode apoiar os Evangélicos por richa ideológica (lembram do pastor chutando a Santa?).

    É só o começo. Flertou com o tema no anos 90 (A Viagem e inumeros Globo Reporters com Dr. Fritz) e agora volta de novo pra se opor a Record.

  132. Sonia N. Diz:

    Renato:

    A Lili Marinho, viúva de Roberto Marinho, declarou há poucos anos atrás, em uma entrevista concedida à revista
    Veja, que já era espírita há mais de 20 anos, não só por ser uma Doutrina consoladora, mas principalmente, pela lógica dos fundamentos. O Roberto Marinho, por razões óbvias, mantinha-se à margem das crenças dela. Mesmo assim, há alguns anos, a Rede Globo vem inserindo o assunto nas novelas e nos programas jornalísticos.

    Eu penso que talvez não seja para se opor à Record, mas talvez, para dar um freio ao cresimento desordenado, dos evangélicos, no país. Causa muita estranheza as declarações do Sr. Edir Macedo há um tempo atrás sobre religião: “Eu odeio religião, tenho nojo de religião, tenho asco de religião…” .
    Resta saber a quê veio…e para quê servem os templos, o dízimo, os 318 pastores e tudo o mais.

    Abraço

  133. Sonia N. Diz:

    (consertando…)
    crescimento desordenado

  134. EDSON RIBEIRO Diz:

    Antes de mais nada, quero dizer que esse debate tem se desenvolvido com alto nível, com debatedores muito inteligentes e defendendo seus pontos de vista com muita propriedade, raras excessões. Vejo porém que o foco inicial se perdeu, entrando-se no campo das defesas de teses religiosas. O que se propôs a discutir foi uma matéria da revista “O Cruzeiro”, onde se afirmava que as experiências de materialização realizadas em Uberaba não passam de fraudes. De fato, fica muito difícil, como foi afirmado mais acima, discutir, desmentir ou comprovar um fato que ocorreu no passado e do qual ninguém aqui presenciou. Estaríamos assim, debatendo em cima do que ouvimos falar, o que é muito ruim. Alguns podem dizer que o médium Valdo Vieira foi testemunha do fato, porém, que valor tem a palavra de alguém que se dizia espírita durante muitos anos, chegando a escrever livros psicografados em parceria com Chico Xavier e, depois, sem mais nem menos, resolve abandonar a doutrina e se dedicar a criticá-la, ao mesmo tempo em que criava um “Centro de Projesociologia” (se não me engano era esse o nome), no qual as pessoas poderim pagar (e caro) para viver experiências fora do corpo físico?
    Como disse, é difícil falar sobre o que não presenciamos. Sou espírita e sei que o fenômeno mediúnico é real, mas não porque alguém me contou alguma história, e sim porque presenciei várias vezes. Vi quando uma médium, que havíamos convidado para psicografar mensagens em meio a uma palestra comemorativa, leu duas mensagens recebidas na noite e antes que ela terminasse de ler, uma pessoa que havia sido trazida por uma amiga e que não tinha nenhum contato com a médium (que mora em lugar distante) ou com os outros companheiros que dirigem a casa, começou a chorar convulsivamente para, no final da leitura confirmar, ao ser declarado o nome do espírito comunicante, ser o de sua mão desencarnada.
    Presenciei, quando uma pessoa que sofria de desobsessão manifestou em sua casa e quando fomos chamados a ajudar, percebi que a voz do espírito obsessor, muito grossa, vinha do espaço, ou seja, o som não saía da boca de nenhum dos presentes, e a jovem se mantinha com a boca fechada e com a expressão do rosto atormentada. Essas e outras coisas que presenciei ao longo dos anos em que trabalho no meio espírita ninguém pode me dizer que foram mentirosas ou fraudulentas, porque eu estava lá e conheço todas as pessoas envolvidas. Esses fatos me dão a certeza da realidade do mundo espiritual e me dão maior convicção ao dizer para as pessoas que perderam um ente querido que elas podem ter esperança que eles “não se foram, apenas partiram antes”. Uma doutrina consoladora, voltada para o amor ao próximo (fora da caridade não há salvação), sem vender falsas ilusões (conquista-se a felicidade pelo esforço pessoal em vencer suas inclinações inferiores e não pela prática da adoração), sem preconceitos em relação às outras doutrinas, aberta e sem fanatismo. Essa é a doutrina que escolhi. Tem muitos pontos em que pode ser alvo de críticas? sim, mas qual não tem? O fato é que ela, apesar de todas as histórias que se dizem sobre materializações fraudulentas e outras tantas, continua levantando a bandeira da paz, da tolerância e do amor.

  135. Sonia N. Diz:

    Edson:

    Muito bom o seu depoimento, só acrescenta credibilidade à Doutrina Espírita e a compovação da possibilidade de intercâmbio entre encarnados e desencarnados.

    Mas, infelizmente, os responsáveis pelo blog, JAMAIS acreditam nos depoimentos favoráveis ao Espiritismo. Encontram sempre alguma forma de desmentir a EXPERIÊNCIA ALHEIA, com os argumentos deles, sempre contrários à corrente.

    Eu teria muita coisa interessante prá contar. Mas, aqui é atirar pérolas aos porcos (sem querer ofender ninguém, por favor), é malhar em ferro frio, nadar, nadar e nadar, prá morrer na praia.

    De qualquer forma, vamos ficando cada vez mais fortes nas nossas convicções.

    Os céticos e/ou ignorantes de “passagem” pelo blog, costumam chamar os espíritas de fanáticos. Mas, nunca vi fanatismo maior do que o dos “céticos” que postam aqui. Acreditam piamente num artigo postado por uma pessoa (no caso, o Vitor) a respeito de situações que envolvem pessoas mortas, que não estão mais aqui para dar suas opiniões pessoais. E desacreditam imediatamente de milhares de fatos ocorridos com o médium Chico Xavier, malhado aqui constantemente, como se tivera sido um mal na sociedade.

    Apesar de ser espírita, já afirmei várias vezes, que sou cética quanto à mediunidade (mediunidade desenvolvida), porque virou dogma entre os espíritas o axioma de que “todo mundo é médium”. E eu não concordo com isso. Mas não significa que a mediunidade seja uma mentira. É difícil de encontrar a mediunidade autêntica, mas ela acontece. E o Chico Xavier foi um médium autêntico; NINGUÉM vai mudar isso. Da mesma forma, os médiuns que auxiliaram Kardec na codificação da Doutrina Espírita.

    Abraços afetuosos

  136. Sonia N. Diz:

    Sr. José Carlos:

    Apesar de ter se referido a mim com outro nome (Esclarecimento), quero dizer que, se interpretei mal o seu texto, peço desculpas.

    E que, apesar do senhor se estender demais nas suas arguições, sendo extremamente detalhista, achei interessante alguns comentários.

    Nós, os espíritas, teríamos um poderoso auxiliar se o senhor se dignasse “pular o muro”, rsss.

    Não encerro com “abraços afetuosos”, porque tenho certeza que o senhor vai dizer que é pura hipocrisia minha. Então…

    Sonia N.

  137. Sonia N. Diz:

    Carlos Magno:

    Essa é em sua homenagem:

    “Carlos Magno atormentado de remorsos declarou em seu leito de morte ao seu secretário particular, o que se pode ler em Pilati (tom. III, pag 64, edição de Thompson, Londres, 1786): “Das minhas empresas políticas e militares nenhuma há que tanto me aflija e pela qual tema tanto de haver atraído sobre mim a ira de Deus, do que a que realizei na Itália. E para acabar de encher a taça das minhas iniquidades, deixei-me induzir a ponto de fazer grandes doações aos Pontífices romanos e torna-los senhores de uma grande região da Itália. O domínio de tantas cidades nas mãos de um padre, não pode acarretar senão grandes males. Como me justificarei, ó Deus, diante de tantos ais, de tantas desolações e de tantas guerras por causa desta doação que fiz à Igreja de São Pedro?”

    Para refletir, de preferência amanhã, que é o “dia do bacalhau”, que é muito mais lembrado e adorado do que o próprio Cristo.

    Abraços afetuosos

  138. Carlos Magno Diz:

    Já refleti amiga e acho que o Carolíngeo deveria ter dito: “deixei-me induzir a ponto de fazer grandes doações aos ‘Patífeces’ romanos…”

    Quanto ao bacalhau, não gosto, mas lembra-me o Vasco.

    Feliz Páscoa.

  139. Gilberto Diz:

    Se não me falha a memória, este post é sobre aquela médium que disse que virava freira que botava trapos pra fora de uma jaula e que virava homem de seios e de joanetes iguais aos dela. Não é isso? Pra que o debate? Tá na cara, e só olhar pras fotos, que não apenas ela é autêntica, mas outras coisas pregadas pelo espiritismo são autênticas: Kardec e seus grandes mestres estavam certo, e o espiritismo cresceu a passos gigantescos; Xavier estava certo e os discos-voadores são os auto-carros voadores de Nosso Lar vistos de relance; Ramatis estava certo e o planeta “chupão (nome dado por Xavier) realmente passou de raspão pela Terra em 1999; Divaldo Franco estava certo e as fadinhas são pequenininhas; Doyle estava certo e Harry Houdini era um médium de verdade, e não um mágico, como se auto entitulava; Carlos Magno está certo quando diz que o governo americano já liberou os astronautas a falarem a verdade sobre os E.T.s (está em todos os jornais); Lilibeth Marinho está certa em encorajar obras e artigos que atraiam pessoas para o espiritismo (aquela reportagem de primeira página do Dia mostrando Christopher Reeve sendo operado pelo Dr. Fritz deve ter atraído multidões!); Manfred e Marisa Von Richthofen, em carta psicografada, estavam certos quando disseram que sua meiga filha nada teve a ver com os crânios despedaçados deles; afirmações da FEB na década de 70, que os flagelados de Biafra eram os Nazistas pagando pelos crimes contra os Judeus eram verdadeiras; afirmações de Augusto Céza Vanucci na década de 80, que os aidéticos eram os Nazistas pagando pelos crimes contra os Judeus eram verdadeiras… As verdades não param de chegar. É impressionante. Pra que o debate? A Otília é A VERDADE sobre o espiritismo. Ela RESUME eloquentemente o que é o espiritismo. Ela mostra como PENSAM os espíritas. Ela prova por A+B que os fenômenos espíritas são claros como a luz do dia. Ela É O GRANDE XIS DA QUESTÃO ESPÍRITA, com sua óbvia verdade estampada em cada foto, em cada gesto, em cada palavra. Ela AFIRMA, gritando aos quatro ventos A QUE O ESPIRITISMO veio e PARA onde ele irá!

  140. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Minha intuição NUNCA falha.

    Sonia N.

  141. Carlos Magno Diz:

    Gilberto, você é realmente um espanto, da sexta feira 13 e do Halloween. Nunca me esquece, né não?

    Você quer que eu o informe onde obter as notícias sobre a liberação da NASA? Você lê em inglês? Então, prezado, pesquise nos matutinos e vespertinos americanos e revistas especializadas. Aqui no Brasil só saem coisas depois que até a Somália já esqueceu.

    Quer saber na internet onde tem vídeos? Quer que eu diga? Na, nani, nanão! Pesquise camarada. Se achar, você vai ver as caras dos astronautas e ex-oficiais do serviço secreto da CIA e de outras organizações específicas governamentais sobre UFOS, depondo e contando mentiras deslavadas, mostrando filmes fraudulentos, coisas mais mediocres do que o Cruzeiro apresentou contra o Chico. E você notará como há realmente uma conspiração cerrada contra os céticos coca-cola e ateus-guaraná em favor de ufólogos e esotéricos, e pasme, subvencionada pela NASA (cachorra traidora!).

    Ah, o LHC,está sendo manipulado por espíritas cardecistas e esotéricos fanáticos que pesquisam sobre o quantismo e portais dimensionais. Precisamos botar a boca no trombone e alertar a comunidade cética dessas abominações!

    Horrível, inominável o que estão fazendo com céticos materialistas e ateus. Isso não pode continuar! Aceito seu protesto e o endosso!

  142. Gilberto Diz:

    Sonia, NÃO SOU quem você pensa. NÃO posto em lugar nunhum. PARE de teorias de conspiração. Sua intuição é RUIM mesmo, pois achas que Otília é real! Quem achas que eu sou? A reencarnação de Houdini? Quem dera. Se a reencarnação existir, nos moldes de Kardec, as chances de eu se quer ter encarnado na Terra anteriormente são ínfimas. Ou de qualquer um. Que ridículo! Caia na real você e seus amigos crentolóides que acreditam em qualquer coisa que tenha cara de espiritufodobléquantológica! C.M., deixa a física pra quem entende! Se for acreditar em tudo que os ufólogos PhD dizem, tens que acreditar em John E. Mack, PhD, que afirma que 20% de população mundial já foi abduzida para pesquisas sobre o ser humano. Isso dá mais de 1 bilhão de pessoas. os E.T.s são cientistas bem ruinzinhos, pois precisaram sequestrar tanta gente pra conhecer o corpo humano? Eles não têm acesso à Internet, nem a livros médicos? Quanto a Halloween e Sexta-Feira 13, você tem razão. Sou fã de Mike Myers e de Jason Voorhees. Eles pelo menos são mais reais que qualquer Exú Tranca-Rua-Cul-de-Sac e Caboclo Calunga Gasparetto!

  143. Carlos Magno Diz:

    Gilberto, vai catar coquinhos na Lua!


    Deixe de ser infantil e tolo! Vê se cresce um pouco. Você é um papo furado. Vai lá no bar da esquina e tome umas canas. Vai ter conversa de papudinho a noite toda. Saco!

  144. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Minha intuição não diz respeito a nada do que você possa sequer imaginar, meu amigo.

    Outra coisa: a Otília é real! Ou não é? Ela fez até plástica…

    Você se atrapalha um pouco, às vezes, não é mesmo? Mistura os assuntos…

    Comenta uma coisa de cada vez. Fica mais fácil a gente conversar.

    Sonia N.

  145. Gilberto Diz:

    Sonia, não me deixe no limbo. Conta o que diz sua intuição. Conta, vai. Pleeeeeeeeese, Eddie… Bar da esquina? Bar da esquina? Boa idéia…

  146. ANGUS Diz:

    Putz, quanto tempo sem postar aqui, e esse Gilberto continua falando merda. E ainda encontra gente do bem que perde tempo com ele.
    É por isso que ele nao sai daqui. Credo.

  147. Carlos Magno Diz:

    Angus, saudade de sua inteligência prezada amiga!

    Grande abraço.

  148. Gilberto Diz:

    Angus, saudade de sua polidez prezada amiga! Que bom que você perdeu um pouco do seu tempo comigo.

    Grande abraço.

  149. Sonia N. Diz:

    Carlos Magno:

    Já deu prá você perceber o que acontece aqui?

    É só pegar uma trilha, que aparece…

    Abraços afetuosos, meu amigo

  150. SeriousBusiness Diz:

    No espiritismo se diz, com bastante frequência, que é melhor rejeitar 10 verdades do que aceitar uma mentira…

    No meu entender, diante dos fatos apresentados, não faz sentido defender a veracidade de tais materializações.
    Temos que ter a fé verdadeira e encarar a ciência e a verdade de frente em qualquer tempo, ainda que isso nos fira com violência o orgulho.

    Chico Xavier, humano e falho como todos nós, provavelmente foi, como os demais ali presentes, enganado e teve de passar pelas provas advindas da precipitação – de crer piamente em alguém que mal conhecia; e da vaidade – de querer convencer os incrédulos à força.

    No entanto, tal fato constitui prova para nós também, pois vem para nos ensinar a transpor a fronteira do passional para o racional. Infelizmente, vejo que muitos espíritas têm ido em sentido contrário, fechando os olhos para os fatos e defendendo apaixonadademente o indefensável.

    Não devemos defender cegamente o “movimento”. Isso mais o atrapalha do que o ajuda, dando azo à fanatismos de toda sorte e impedindo a sua recuperação ante a onda de achismos e enxertias que o tem invadido nos últimos tempos, além de servir como munição à zombaria por parte dos detratores do espiritismo.

    O Espiritismo nunca se proclamou perfeito e isento de erros. Não vamos ser crédulos de achar que tudo que dele vem é imaculado e que tudo o que vem de seus adversários é maligno.

    Este blog, ainda que não seja sempre honesto em suas teses, traz a oportunidade para revermos e ampliarmos nossos conceitos.

    Grande abraço

  151. Carlos Magno Diz:

    Sonia,

    Isso aqui já está estranho, tem até espíritas (?) duvidando e a isso declarando, o que dá armas para céticos desvairados.

    Amiga, será que você ou o William não achariam uma declaração do Chico se manifestando sobre as materializações? Se ele tiver dito que não houve fraudes, mata toda a questão e fim de papo.

    Abraços.

  152. Vitor Diz:

    Carlos Magno,
    desde quando o que o Chico diz é inquestionável?

  153. Sonia N. Diz:

    Carlos Magno:

    Quando dona Otília foi pega em fraude (o que eu não acredito), em 1970, ou seja,
    seis anos após os experimentos dos quais participou Chico Xavier (como convidado e testemunha dos acontecimentos), ele declarou que o ser humano está sujeito a erros e enganos, pois, a notícia chegou até ele, da mesma forma que chegou para todo
    mundo – através da revista O Cruzeiro. Como ele poderia desmentir a revista, se nem
    estava a par do que estava acontecendo? Seis anos haviam se passado; ele não tinha mais qualquer vínculo com a médium, que estava em São Paulo (Campinas).

    Mais uma vez quero deixar bem claro, que não sou fanática, que sou contra o desenvolvimento da mediunidade, porque é uma porta escancarada a charlatães de plantão, principalmente num país, cuja religião oficial se vale de “milagres”, imposições, proibições e punições, para melhor manipular seus “pupilos”.

    Sei que existem fraudes, mentiras, enganações. Já deixei isso bem claro aqui, em diversas postagens, em todos os tópicos do “Obras psicografadas”.
    Entretanto, o caso das Materializações de Uberaba, ocorrido em 1964 e, posteriormente, em 1970, foi devidamente esclarecido. A revista “O Cruzeiro” lançou-se numa campanha (logicamente, encomendada) de desmoralização do Espiritismo que, na época, provocava interesse da população brasileira, causando o crescimento do número de adeptos da Doutrina Espírita.

    Postei uma matéria enorme no Ceticismo Aberto, comprovando que as fraudes foram feitas pela revista “O Cruzeiro”, mancomunada com a Polícia Técnica do Rio de Janeiro. As provas dessa “armação”, vieram através do laudo da Polícia Técnica de São Paulo, que comprovou a autenticidade das fotos de materialização. As fotos que foram colocadas na revista é que foram adulteradas pelos repórteres da revista, a pedido de David Nasser, na época um dos diretores de “O Cruzeiro”. Postei também uma breve biografia sobre David Nasser, uma pessoa totalmente destituída de escrúpulos e que anos mais tarde, já doente, declarou: “Chico Xavier foi o maior remorso de minha vida”.
    -.
    A coisa foi tão ridícula que um dos 29 itens do laudo da Polícia do Rio de Janeiro, que afirmava a fraude, diz o seguinte:
    27) A virgindade de Irmã Josefa é indiscutível.

    Se era fraude, como é que eles afirmaram que a Irmã Josefa era virgem?

    Para alguém desprovido de escrúpulos, praticamente pedir perdão a Chico Xavier, imaginemos até onde ele foi para prejudicar o nosso respeitável Chico e, consequentemente, o Espiritismo.

    E neste ano, em que comemoramos o seu centenário e diversos eventos agitarão o país, novamente movimentando a opinião pública, favoravelmente ao Espiritismo, ressurge essa campanha de difamação e de calúnias.

    O link que tira dúvidas, mostrando o laudo das duas polícias
    http://www.ceticismoaberto.com/paranormal/3417/chico-xavier-e-a-fraude-de-otlia-diogo-a-irm-josefa/comment-page-1#comment-118056

    Sugiro a leitura, pra um melhor raciocínio sobre o que está acontecendo aqui.

    Abraços

  154. Vitor Diz:

    Sonia,
    vc pode não acreditar, mas a Otília FOI pega em fraude. Você diz que não é fanática, mas como pode não acreditar tendo a própria Otília confessado fraude? E com o próprio Waldo Vieira dizendo que as materializações de Chico eram fajutas? Outra coisa, o arrependimento de David Nasser NADA tem a ver com qualquer mentira que ele tenha dito sobre Chico Xavier. Ele apenas omitiu o fato de Chico ter descoberto o nome dele e de seu companheiro, fato esse que tem explicações bem normais. Mas ele NUNCA confessou qualquer fraude que tenha feito relacionada a Chico Xavier.

  155. Sonia N. Diz:

    Vitor:

    Milhões de pessoas confessaram, em todo o mundo, coisas que nunca fizeram, coagidas ou constrangidas, pelos motivos mais diversos. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco, meu filho.

  156. Gilberto Diz:

    Sonia, você entrou em negação de cabeça… Procure ajuda profissional o mais rápido possível, pois isso pode te trazer problemas nos outros aspectos de sua vida. Estou falando sério, amiga.

  157. Sonia N. Diz:

    Vitor:

    Você está sempre citando o Waldo Vieira, como fonte confiável, no ataque ao Chico Xavier. Assista este vídeo e veja o que o Waldo Vieira fala. Assista do começo ao fim. Ele afirma que Emmanuel já se comunicava com Allan Kardec. Fala em fadas, em duendes… e mais uma porção de coisas que tornam o seu depoimento super confiável…

    http://www.youtube.com/watch?v=nFrL0Lm3kF8&NR=1

  158. Carlos Magno Diz:

    Sonia,

    Se o Chico disse que todos estão sujeitos a erros e enganos, e a participação dele foi somente como convidado e testemunha, e nada de fato se concluiu nem se conclui até agora pelas razões sensacionalistas da revista, então por que essa campanha insidiosa contra o Chico?

    Se o Chico não tivesse estado lá, teria a reportagem tamanha repercussão? Ou a teriam feito? Exatamente como aqui nesse blog o destaque é o Chico. O problema é o Chico, ele é o cerne de tudo e graças a Mamon ele existiu para os céticos senão o ostracismo seria evidente.

    Problema não amiga. Sabe o que vai dar deste desterro? O que exatamente sempre deu em todas as acusações ao Chico: nadinha da silva. O espiritismo segue e la nave va!

    Abraços

  159. Carlos Magno Diz:

    Vitor:

    Ninguém é incontestável quando se trata de conhecimentos. Mas quando se trata de moral, sim senhor!
    E o Chico foi reconhecidamente um espírita reto e exemplar. E para espíritas isso é extraordinariamente importante. Não acredito que o Chico mentisse como lhe acusam os céticos de plantão e sequer acredito que o Chico um dia mentisse!

  160. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Há séculos, pessoas que falam o que pensam, contrariando interesses espúrios, são taxadas de loucas (ou outros adjetivos), na tentativa de calar-lhes a boca, desacreditando-as (ou banindo-as) da sociedade.

  161. Sonia N. Diz:

    Caros Magno:

    É isso!

    Abraços

  162. Sonia N. Diz:

    corrigindo:

    Carlos Magno

  163. Vitor Diz:

    Sônia,

    o Chico falava em vida em Marte, em Saturno, dizia que o Emmanuel era real, a Atlântida inclusive… se você não acredita no Waldo por isso, também não podia acreditar em nada do que o Chico fala. Você não se diz fanática, mas você usa dois pesos e duas medidas quando fala do Chico. É aí que se revela o seu fanatismo.

  164. Vitor Diz:

    Carlos,

    nem em termos de moral o Chico é incontestável. Ninguém é. Se você acha que Chico era incapaz de mentir, eu te digo: na minha opinião, só alguém com sérios problemas mentais seria incapaz de mentir. Mentir se faz necessário até para um bom convívio social. Há diversas situações que te “obrigam” a mentir para não ferir os sentimentos de outra pessoa, por exemplo.

  165. Gilberto Diz:

    Peraí, crentes com mania de perseguição. As revistas cujos artigos estão sendo publicados aqui NÃO perseguem Xavier. Falam de Otília. Mencionam que Xavier estava presente e até que co-comandava (desculpem a cacofonia) o espetáculo. Mas mencionar perseguição a Xavier por apenas dois artigos em seis anos (pois o primeiro foi favorável à materialização) e com ênfase de 99,9% em Otília é realmente mania de perseguição. Ou houve mais artigos nesses seis anos? A média dele tá boa então, pra uma revista que tinha “pinimba” com o homem

    Sonia disse:

    Há séculos, pessoas que falam o que pensam, contrariando interesses espúrios, são taxadas de loucas (ou outros adjetivos), na tentativa de calar-lhes a boca, desacreditando-as (ou banindo-as) da sociedade.

    Não é isso que você faz com Waldo Vieira? Dizendo que ele é louco e outros adjetivos, desacreditando e banindo-o? Não que eu discorde de você…

  166. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Você fala do que não sabe. A Revista O Cruzeiro ridicularizou o Chico Xavier, em muitas publicações seguidas, no ano de 1944, no ano de 1964 e em 1970, ganhando muito dinheiro às custas dele, não só devido às vendas das revista, mas também por parte daqueles que encomendaram essas campanhas anti-espíritas.

    Vá se informar antes de falar bobagem. Você só vai atrás do que diz o Vitor, outro desinformado.

    Você assistiu o vídeo do Waldo Vieira, por acaso?
    Eu não estou inventando. Qualquer pessoa com um mínimo de equilíbrio, percebe que ele está em grande desarmonia. Se perde, ao ser inquirido. Fala junto com quem pergunta, porque se enrola prá responder.

  167. Gilberto Diz:

    1944, 1964 e 1970? Nossa, foi uma inquisição espanhola!! Spanish Inquisition? A larch. A larch.

  168. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Você leva na farra e na brincadeira, porque o Chico não era seu pai.

  169. Gilberto Diz:

    Desculpe, não sabia que ele era o seu. Só acho que vocês exageram demais. Xavier continua com o prestígio que teve. Mesmo em vida, MUITAS pessoas já afirmavam da fajutez dele, das cartas marcadas dele, do “cold reading” mal feito dele, das mensagens genéricas dele, etc. E nada denegriu o homem. Sempre teve seus defensores fervorosos, que nunca o viram, mas sempre o amaram. Relaxe. Só acho que FOI ELE MESMO com todos os seus feitos extraordinários DEMAIS que afastaram as pessoas. Afirmações extraordinárias exigem provas extraordinárias. E ele nunca foi muito convincente. Isso afastou e AFASTA pessoas do espiritismo. Ontem o espiritismo levou um golpe severo. O jornal carioca O Dia, da família Marinho foi vendido para um grupo Português. Sou amigo de Gigi Carvalho e ela está super-feliz, e mesmo com uma bolada no bolso, estava andando de bicicleta no Aterro hoje de manhã. Parece que com a transação, o espiritismo perde um de seus grandes propagadores, que ainda edita matérias com Xavier na primeira página o mês inteiro. O último suspiro desse apoio que durou décadas.

  170. William X Diz:

    LEITORES,

    O cidadão VITOR MOURA apenas quer “converter” o leitor desinformado, afinal, ele não se importa em omitir material, expor de forma intelectualmente desonesta e precipitada, desde que os textos provoquem o efeito desejado. Essa atitude não expressa contribuição alguma para o beneficio da sociedade.

    Se o leitor quer uma opinião formada com muito mais lealdade e exposta de forma mais “dialética”, apresento o espaço chamado CRÍTICA ESPIRITUALISTA que será o complemento de alguns artigos veiculados pelo site “Obras Psicografadas” e “Ceticismo Aberto”.

    SEGUE A CRÍTICA DO CASO “MATERIALIZAÇÕES DE UBERABA”:

    http://www.criticaespiritualista.blogspot.com/

  171. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Torno a dizer:

    A MINHA INTUIÇÃO NUNCA FALHA!!!!!!!!

    O SEU “GRUPO” DEVE ESTAR EXULTANTE COM A COMPRA DO JORNAL O DIA.

    Mas, contrariamente ao que você “se expôs”, o Espiritismo não depende do jornal “O Dia” e nem de nenhuma publicação mundana, já que, como vocês afirmam aqui, o Espiritismo tem um IMPÉRIO. Portanto, contamos com o nosso IMPÉRIO.

    Por exemplo, contamos com o IMPÉRIO DA RAZÃO E DA COERÊNCIA, na matéria do William.

    Aos que PRIMAM pela VERDADE: vale a pena conferir:

    http://www.criticaespiritualista.blogspot.com/

  172. Carlos Magno Diz:

    Vitor,

    Jesus mentiu? Cristo mentiu, Buda mentiu? Maomé mentiu? O Chico evidente não tinha a estatura espiritual desses enviados. Acredito que ele nunca mentiu, porém se o fez, não seria sobre a doutrina e nem sobre assuntos que exigissem o máximo de lealdade que se pudessem verificar e contestar. Talvez fossem tais mentiras caridosas; mesmo assim acredito que com sua inteligência excepcional o Chico sempre acharia um jeito de falar a verdade ou dissimular em situações as mais difíceis.

    Vocês falam que ele fazia leitura fria e mentia na hora da psicografia – coisas que espíritas contestaram respaldados em argumentos fortíssimos. Depois diziam que ele consolava mentindo: algo impossível provar. E pequenas coisas que talvez pela idade avançada e a perda gradativa da memória nelas ele escorregasse, coisas perfeitamente desculpáveis, mas que não servem de atenuantes para a maioria dos detratores. E pau no Chico!

    E por que céticos ou espíritas-ateus (coisa inacreditável) que não creem em Deus, nem em Jesus, Buda, Cristo ou Maomé, iriam acreditar no humilde Chico?

    Complicado e simples ao mesmo tempo!

  173. Gilberto Diz:

    Então Jesus e Maomé mentiram, segundo C.M., em defenderem suas escrituras que desmentem a reencarnação e proíbem a comunicação com os mortos. Quanto ao Buda, bem, é outra história. Eu particularmente não confio em conselhos de auto-controle de um cara que pesava 230 quilos!

    Sonia, continuas com MANIA DE PERSEGUIÇÃO e com PARANÓIA. Sintomas clássicos. O único grupo de que já fiz parte em toda a minha vida foi o do “Clube do Mickey” em 1972! Ainda tenho a carteirinha de sócio!

  174. Carlos Magno Diz:

    Gilberto, será que você não se cansa nunca de dizer asneiras? Vai a um analista camarada, porque estudar já vi que não dá. Só diz abobrinhas. Ponha uma melancia no pescoço e saia por aí! E essa dissimulação de usar ironia (péssima) pela falta de conhecimento é mais do que manjada.

    Você calado (sem escrever) contribui extraordinariamente com quem estuda. Pô, tenha um mínimo de simancol. Que coisa mais doentia!

  175. Gil Santos Diz:

    C.M. Concordo que não conheço muito sobre escrituras sagradas, mas qualquer site de debate entre um espírita e um cristão que eu vejo, os espíritas levam uma surra. Já tentou debater com algum? Sua pompa cairá facilmente… Boa noite.

  176. Sonia N. Diz:

    Gil Santos ou Gilberto:

    Que negócio é esse de espírita x cristão? Onde você chegar com essa gracinha sem graça?

    TODO ESPÍRITA É CRISTÃO, ENTENDEU BEM?

    TODOS OS ESPÍRITAS SÃO CRISTÃOS.

    SEM CRISTIANISMO NÃO HÁ ESPIRITISMO KARDECISTA.

    “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” COMPÕE-SE DE TRECHOS DO NOVO TESTAMENTO, APARENTEMENTE INEXPLICÁVEIS OU COM SENTIDO DÚBIO, QUE ALLAN KARDEC COMPILOU E PEDIU AOS ESPÍRITOS QUE AUXILIASSEM NA SUA INTERPRETAÇÃO.

    DOS LIVROS DA DOUTRINA ESPÍRITA, É O MAIS LIDO, SENDO FONTE DE INSPIRAÇÃO E DE CONSOLO PARA QUALQUER SER HUMANO, INDEPENDENTE DE RELIGIÃO.

    REPITO: TODO ESPÍRITA É CRISTÃO!!!

    NÃO VENHA CAUSAR CONFUSÃO NA CABEÇA DAS PESSOAS, CRIANDO ANIMOSIDADE CONTRA OS ESPÍRITAS, COM MAIS UMA AFIRMAÇÃO FALSA.

  177. Gil Santos Diz:

    Aconselho vocês (principalmente C.M.) a lerem “O Símbolo Perdido” de Dan Brown. Espetacular. Como tema recorrente dele, há a ciência e a religião. Mas neste livro ele une as duas coisas de maneira simplesmente imperdível. Sem contar que não dá pra largar o livro. Tenho certeza de que vão gostar da forma com que ele coloca o saber antigo e a ciência dos nossos antepassados como base para a criação de uma ciência nova (e real) chamada Noética. Vale a pena lê-lo, e dessa vez, diferentemente de O Código DaVinci, Brown apenas usa lugares, situações, documentos, monumentos e obras-de-arte reais, sem invencionices. Considerem esta sugestão. Não vão se arrepender.

  178. Sonia N. Diz:

    Carlos Magno:

    Entra em contato com o William, através deste e-amail:
    <criticaespiritualista@hotmail.com

    Abraços afetuosos

  179. Sabrina Diz:

    gente o Gil ou Gilberto, é está realmente desiquilibrado, coitado do Vitor. meu irmão vc posta nestes blogs mas não ajuda em nada o Vitor, ajude-o, tem umas perguntinhas no outro blog, que fala do inglês de Emmanuel.falei até errado, para aprecer engraçado. muita paz meu irmão, te respeito muito, espeeo que vc aprenda com isto, tô preparando um material, depois trago para este blog.

  180. Sabrina Diz:

    desculpe os erros de português.

  181. Sabrina Diz:

    Vitor postou um artigo no outro blog, sobre críticas a Kardec, trago aqui um trecho do autor:
    Há uma enorme diferença entre, de um lado, identificar erros no kardecismo e, de outro lado, interpretar o significado de tais erros. De modo similar, é também difícil, e complexo, interpretar os acertos do kardecismo. Os erros podem ser interpretados como uma indicação de que o kardecismo (ou o espiritismo e o “mediunismo”) é falso? Os acertos podem ser interpretados como uma indicação de que o kardecismo é verdadeiro? Ou seriam os erros, ao contrário, indicadores de que há inúmeras complexidades e “interferências” atuando nas comunicações mediúnicas, sem necessariamente invalidá-las? Ou, também ao contrário, seriam os acertos (mesmo se algum espírito tiver dito no século XIX que “Em uma das luas de Júpiter há vulcões ativos como na Terra”) apenas golpes de sorte? E para complicar este quadro, será que o que identificamos (à luz do nosso falho conhecimento, e à luz do falho conhecimento da “ciência” atual) como “erros”, ou como “acertos”, são realmente erros e acertos? Todas essas questões nos levam, forçosamente, a uma posição de grande cautela com relação a como nos posicionarmos diante da identificação de “erros no kardecismo”. A única coisa que parece claramente certa nisso tudo é que “a pressa em tirar conclusões taxativas é, também, um erro”.

    Vivemos em uma época em que a ciência é vista como a verdadeira “dona da verdade”, a única ferramenta capaz de nos dar um conhecimento válido a respeito da realidade do mundo, de dizer o que é verdadeiro e o que é falso. No meu entender, isso é um grande equívoco. Vejo a ciência apenas como uma maneira a mais de olhar a realidade. O olhar da religião, o olhar da Fé, também é, creio uma maneira válida de entender o mundo, sendo talvez capaz de penetrar mistérios e compreender facetas do Universo que a ciência jamais será capaz de entender. Críticas “científicas” podem, às vezes, enfraquecer injustificadamente a fé de certas pessoas. Acredito firmemente que uma teoria científica, ou uma revisão crítica sob uma ótica científica, tem um valor que não deve ser colocado acima do valor das visões e intuições da Fé. São talvez apenas maneiras diferentes de acessar a realidade, com características (erros e acertos; potenciais e limitações) diferentes.
    Vamos tirar nossas próprias conclusões!

  182. Sabrina Diz:

    outros textos, mais claros sobre o fenômeno:
    Para Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, em diversas citações os espíritos esclareceram que, todos os fenômenos mediúnicos de efeito inteligente se processam através do cérebro do médium.

    Dr. Nubor Orlando Facure

    O desenvolvimento da neuropsicologia apoiada por recursos propedêuticos sofisticados como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a tomografia por emissão de pósitrons, têm permitido uma compreensão cada vez maior dos mecanismos envolvidos na fisiologia do cérebro.

    Com base nesses achados, têm surgido novas interpretações para os quadros mentais das demências, das psicoses e até dos distúrbios do comportamento.

    Atualmente, a medicina admite que a atividade mental é resultante, em termos neurológicos, de um concerto de um grupo de áreas cerebrais que interagem mutuamente constituindo um “sistema funcional complexo”.

    Com o conhecimento espírita aprendemos, porém, que os processos mentais são expressões da atividade espiritual com repercussões na estrutura física cerebral. A participação do cérebro é meramente instrumental.

    Sabemos também que a ação do espírito sobre o cérebro, ao integrar elementos de classes diferentes (mente e matéria), implica a existência de um terceiro elemento, transdutor desse processo, que transmite e transfere as “idéias” geradas pelo espírito em fluxo de pensamento expresso pelo cérebro.

    Esse elemento intermediário que imprime ao corpo físico as diretrizes definidas pelo espírito, constitui nosso corpo espiritual ou perispírito.

  183. Sabrina Diz:

    Após a morte, o espírito permanece com seu corpo espiritual, o qual permite sua integração no ambiente espiritual onde vive. É por esse corpo semi-material, de que dispõe também os espíritos desencarnados, que se tornam possíveis as chamadas comunicações mediúnicas.

    Para Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, em diversas citações os espíritos esclareceram, mais de uma vez, que todos os fenômenos mediúnicos de efeito inteligente se processam através do cérebro do médium.

    No estágio atual do conhecimento que nos fornece a neurologia, seria oportuno indagarmos se é possível uma maior compreensão do fenômeno mediúnico, procurando-se identificar no cérebro as áreas e as funções que estariam envolvidas nesses processos.

    Os espíritos desencarnados devem, de alguma maneira, co-participarem das funções cerebrais dos médiuns seguindo regras compatíveis com os recursos da fisiologia cerebral.

    Podemos correlacionar, pelo menos hipoteticamente, quais as funções cerebrais já conhecidas que podem se prestar para a exteriorização da comunicação mediúnica.

    O CÓRTEX CEREBRAL

    No córtex cerebral origina-se a atividade motora, voluntária e consciente. Nele são codificadas também todas as percepções sensitivas que chegam ao cérebro e são organizadas as funções cognitivas complexas.

    A atividade cerebral, para se expressar conscientemente, estabelece uma interação entre o córtex cerebral, o tálamo e a substância reticular ponto-mesencefálica. É nessa substância reticular do tronco cerebral e do diencéfalo que se situa a sede de nossa consciência. Uma lesão nessa área provoca o estado de coma.

    A partir da substância reticular, integrando o tálamo e o córtex cerebral, projetam-se estímulos neuronais que ativam ou inibem atividade cerebral como um todo, levando a um maior ou menor estado de atenção, alerta ou sonolência.

  184. Sabrina Diz:

    Pelo exposto, podemos compreender que fenômenos como a psicografia, a vidência, a audiência e a fala mediúnica, devem implicar uma participação do córtex do médium já que aqui se situam áreas para a escrita, a visão, a audição e a fala.

    Se o espírito comunicante e o médium não disciplinarem seu intercâmbio para promoverem um bloqueio no sistema reticular ativador ascendente, as mensagens serão sempre conscientes e o médium, além de acrescentar sua participação intelectual na comunicação, poderá pôr em dúvida a autenticidade da participação espiritual do fenômeno.

    Por outro lado, nenhuma mensagem poderá ser totalmente inconsciente, visto que em todas há participação do córtex do médium e, se por acaso este não se recordar dos eventos que se sucederam durante a comunicação, o esquecimento deve ser atribuído à ocorrência de uma simples amnésia.

    Considera-se, portanto, que o processo mediúnico transcorre sempre em parceria, com assimilação das idéias do espírito comunicante e a participação cognitiva do médium. Sendo comum uma amnésia que ocorre logo após a rotura da ligação fluídica (interação de campos de força), entre o médium e a entidade espiritual.

    É do conhecimento dos pesquisadores do fenômeno mediúnico que a clarividência, a telepatia e a capacidade de desenhar objetos fora do alcance da visão do médium, ocorrem com características muito semelhantes á organização de noção geométrica e espacial que, ultimamente, tem-se intensificado na fisiologia normal do hemisfério cerebral direito.

    Quando ocorrem lesões no hemisfério cerebral direito as falhas nos desenhos são muito características. Os objetos são esquematizados com negligência de detalhes, ficando as figuras incompletas. Um óculos, por exemplo, é desenhado sem uma das hastes e uma casa pode ser rabiscada sem um dos seus lados ou sem o telhado.

    Os médiuns que captam as informações à distância ou registram visões imateriais, também costumam descrever suas percepções com falta de detalhes ou amputações das imagens de maneira muito semelhante à negligência observada nas síndromes do hemisfério direito.

    É possível que esses médiuns registrem as imagens utilizando as áreas corticais específicas para funções visuais e gnósticas (de reconhecimento) do hemisfério direito do cérebro. O grau de distorção ou de falta de detalhes mais precisos deve depender do maior ou menor grau de desenvolvimento mediúnico.

    GÂNGLIOS DA BASE

    As estruturas nucleares constituídas por aglomerados de neurônios situadas na profundidade da substância branca cerebral são denominadas de gânglios ou núcleos da base. Eles são responsáveis por uma série de funções motoras automáticas e involuntárias, fazendo parte do chamado sistema extrapiramidal.

    Os gânglios da base controlam o tônus muscular, a postura corporal e uma série enorme de movimentos gestuais que complementam nossa movimentação voluntária.

  185. Sabrina Diz:

    Após o nascimento, a gesticulação de uma criança é visivelmente reflexa e automatizada. Progressivamente vão surgindo os movimentos intencionais (voluntários), projetados a partir do córtex piramidal (área motora principal). No processo de aprendizado, a criança vai repetindo gestos para pegar os objetos, para se levantar, para engatinhar e andar até que, progressivamente, esses movimentos vão se sucedendo com maior facilidade, passando a se realizarem automaticamente.

    A mímica, a mastigação, a marcha, são automatismos aprendidos no decorrer do desenvolvimento da criança.

    Posteriormente, uma série de automatismos mais complexos vão se desenvolvendo, como, por exemplo, quando aprendemos a dirigir um automóvel, a tocar piano ou a nadar.

    Depois de uma certa idade, é possível de se ver facilmente que, qualquer movimento voluntário que realizamos conscientemente, é enriquecido com uma constelação de gestos automáticos e involuntários que dão um colorido característico, individual e identificador do nosso modo de ser.

    Esses nossos pequenos gestos estão, freqüentemente, muito bem fixados na imagem que nossos amigos fazem de nós. Por isto dissemos acima que eles servem também para nos identificar.

    Convém ficar claro essa noção de que nossos movimentos podem ser voluntários e involuntários. No primeiro caso, quando são conscientes e intencionais, como, por exemplo, quando estendemos a mão para pegar um lápis. No segundo caso, quando o movimento é semi-consciente, automático, muito menos cansativo que o primeiro. Os movimentos automáticos podem ser mais simples como mastigar e deglutir ou mais complexos como, por exemplo, para dirigir automóvel, nadar ou tocar um instrumento musical.

    A execução de um ato automobilístico mobiliza os gânglios da base e as áreas motoras complementares do lobo frontal. Mesmo os mais complexos como, por exemplo, tocar uma partitura bem decorada ao piano, nos permite perceber que ficam livres funções do cérebro, particularmente nossa consciência e todas as demais capacidades cognitivas do cérebro. Assim, mesmo tocando ao piano ou dirigindo um automóvel podemos manter livremente uma conversação.

    Considerando o fenômeno mediúnico da psicografia e da fala mediúnica, podemos observar corriqueiramente que os médiuns ao discursarem ou psicografarem um texto sob influência do espírito comunicante, o fazem revelando gestos, posturas e expressões mais ou menos comuns a todos eles.

  186. Sabrina Diz:

    PSICOGRAFIA

    No caso da psicografia, a escrita se processa freqüentemente com muita rapidez, as palavras podem aparecer escritas com pouca clareza, as letras às vezes são grandes, provavelmente para facilitar a escrita rápida, a caligrafia tem pouco capricho, não há necessidade do médium acompanhar o que escreve e pode ocorrer escrita em espelho.

    COMUNICAÇÃO ORAL

    Na comunicação oral, o médium se expressa com vozes de características variadas, o sotaque pode ser pausado como que feito com esforço, mas, em médiuns mais preparados, a fala costuma ser fluente, muito rápida, parecendo se tratar de um discurso previamente preparado ou muito bem decorado. Nota-se também que, durante a comunicação, o médium assume posturas e gestos incomuns ao seu modo habitual de se expressar.

    Quando interrogamos os médiuns conscientes, esses dizem que, no decorrer do fenômeno, são levados a falar ou escrever como se isso não dependesse da vontade deles.

    Correlacionando agora o que vimos em termos neurológicos para a fisiologia do sistema extrapiramidal (gânglios da base e área cortical pré-motora) com as características da comunicação mediúnica, temos a impressão que a entidade comunicante se utiliza desse sistema automático para se manifestar com maior rapidez, com o mínimo de dispêndio de energia, com menor interferência da consciência do médium e com maior possibilidade de se suceder uma amnésia.

    Resumidamente, poderíamos enquadrar esse tipo de comunicação mediúnica como uma constelação de automatismos complexos, desempenhados pelo sistema extrapiramidal do médium, mas com a co-autoria do espírito comunicante.

    Já vimos também que, durante nossos atos automáticos, nossa consciência está livre para a execução de atos voluntários e intencionais podendo com eles interromper ou modificar nossos automatismos. Por isso, podemos dizer e concluir que a manifestação mediúnica, em se tratando de gestos automatizados, sofre o controle e a ingerência da consciência do médium. O que não deixa de ser um fator inibidor, mas necessário para a própria “disciplina” da entidade comunicante, quando isso se fizer necessário.

  187. Sabrina Diz:

    O TÁLAMO

    O tálamo é um núcleo sensitivo por excelência. Ele exerce um papel receptor, centralizado e seletor das informações sensitivas que se dirigem ao cérebro.

    Os estímulos externos do tipo dor, tato, temperatura e pressão percebidos em toda a extensão do nosso corpo percorrem vias neurais que terminam no tálamo (no centro do cérebro). A partir daí, esses estímulos são priorizados e selecionados para que cheguem ao cérebro apenas os estímulos convencionais, principalmente os mais urgentes, como é o caso dos estímulos nocivos, que exigem uma rápida retirada. É ocaso de retirarmos logo a mão de um objeto que está muito quente.

    Por outro lado, mesmo para estímulos de pouca importância, o tálamo pode fornecer para a consciência as informações desejadas, quando elas forem requeridas para o córtex. É o caso de, a qualquer momento, mesmo de olhos fechados, querermos saber se estamos ou não usando uma aliança no dedo ou uma meia-calça nos pés.

    Portanto, as informações sensitivas são percebidas no tálamo e este exerce um papel bloqueador interrompendo o caminho até o córtex cerebral; que só será alcançado quando a informação for nova ou quando despertar interesse ou risco.

    As informações monótonas e rotineiras ficam permanentemente inibidas no tálamo. Mesmo porque seria muito inconveniente estarmos ligados permanentemente a todas as informações que tocam, por exemplo, a nossa pele.

    É possível que muitas das sensações somáticas referidas pelos médiuns, que dizem perceber a aproximação de entidades espirituais, como se estes lhes estivessem tocando o corpo, seja efeito de estímulos talâmicos.

    Nesse caso, pela ação do córtex do médium os estímulos espirituais podem ser facilitados ou inibidos pela aceitação ou pela desatenção do médium, bem como por efeito de estados emocionais não disciplinados pelo médium.

  188. Sabrina Diz:

    A GLÂNDULA PINEAL

    A estrutura e as funções da glândula pineal passaram a ser estudadas com maior ênfase após a descoberta da melatonina por Lerner, em 1958.

    Embora a pineal já fosse conhecida desde 300 anos d.C. (foi descoberta por Herophilus), só após a descoberta da melatonina se conheceu sua relação com a luminosidade e a escuridão.

    Ficou demonstrado experimentalmente que a luz interfere na função da pineal através da retina, atingindo o quiasma óptico, o hipotálamo, o tronco cerebral, a medula espinhal, o gânglio cervical superior, chegando, finalmente, ao nervo coronário na tenda do cerebelo. Entre a pineal e o restante do cérebro não há uma via nervosa direta. A ação da pineal no cérebro se faz pelas repercussões químicas das substâncias que produz;

    Hoje já se identificou um efeito dramático da pineal (por ação da melatonina), na reprodução dos mamíferos, na caracterização dos órgãos sexuais externos e na pigmentação da pele.

    Investigações recentes demonstram uma relação direta da melatonina com uma série de doenças neurológicas que provocam epilepsia, insônia, depressão e distúrbios de movimento.

    Animais injetados com altas doses de melatonina desenvolvem incoordenação motora, perda de motricidade voluntária, relaxamento muscular, queda das pálpebras, piloereção, vasodilatação rias extremidades, redução da temperatura, além de respiração agânica.

    Descobriu-se também que a melatonina interage com os neurônios serotoninérgicos e com os receptores bendiazepínicos do cérebro tendo, portanto, um efeito sedativo e anticonvulsante.

    Pacientes portadores de tumores da pineal podem desenvolver epilepsia por depleção da produção de melatonina.

    A melatonina parece ler também um papel importante na gênese de doenças psiquiátricas como depressão e esquizofrenia.

    Outros estudos confirmam uma propriedade analgésica central da melatonina, integrando a pineal à analgesia opiácea endógena.

    A literatura espiritual há muito vem dando destaque para o papel da pineal como núcleo gerador de irradiação luminosa servindo como porta de entrada para a recepção mediúnica.

    Como a pineal é sensível à luz, não será de estranhar que possa ser mais sensível ainda à vibração eletromagnética Sabemos que a irradiação espiritual é essencialmente semelhante à onda eletromagnética que conhecemos, compreendendo- se, assim, sua ação direta sobre a pineal.

    Podemos supor que este primeiro contato da entidade espiritual com a pineal do médium possibilitaria a liberação de melatonina predispondo o restante do cérebro ao “domínio” do espírito comunicante. Essa participação química ao fenômeno mediúnico poderia nos explicar as flutuações da intensidade e da freqüência com que se observa a mediunidade.

    Até o presente, a espécie humana recebe a mediunidade como uma carga pesada de provas e sacrifícios. Raras vezes como oportunidade bem aproveitada para prestação de serviço e engrandecimento espiritual

    A evolução, no entanto, caminha acumulando experiências, repetindo aprendizados. Aos poucos, iremos acumulando tanto espiritual, como fisicamente, modificações no nosso cérebro. O homem do futuro deverá dispor da mediunidade como dispõe hoje da inteligência. Confiamos que a misericórdia de Deus nos conceda a bênção de usar bem as duas a partir de hoje.

    Notas: (Extraído da Revista Cristã de Espiritismo nº 01, páginas 10-15)

  189. Gilberto Diz:

    Desculpe, Sabrina, mas embasar o espiritismo com “achismos” científicos é mais velho que andar pra frente. Esta Revista Cristâ de Espiritismo merece vários Nobels! Um amontoado de besteiras de quem não tem a mínima base de psicologia, biomedicina e nem mesmo de anatomia! Uma tristeza, desculpe, mas não é por aí. Assumam a fé, a religiosidade, o amor ao próximo que tão brilhantemente exercem, mas esqueçam a ciência. Abraços.

  190. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Gilberto…Gilberto… por que me persegues?
    (Ciência Espírita)

    Diz prá mim, Gilberto, por que os céticos querem IMPOR suas opiniões para os espíritas? Por que, vocês consideram APENAS as suas arguições, como exatas?

    Essa forma de pensar, me lembra algo…

    Abração

  191. Sabrina Diz:

    1. CALOQUIANO Diz:
    March 30th, 2010 às 6:54 pm
    Esses sem-vergonhas espíritas de blog ficam colocando esses textos longos como se fóssemos imbecis de não compreendermos algo resumido.
    Por que todo espírita de blog põe textos longos para convencer os céticos?
    Pra começar meu irmão, foi o Vitor que inventou este blog, ele pôs a prova estes conteúdes, agora aguanta tá. Pra mim suas palavras não me onfendem não, se me ofendesse eu estaria no mesmo “nível intelectual, moral e espiritual que o seu”, graças à Deus não estou, lamento por vc, não temos pretensão de convencer ninguém e nem aconselho que qualuqer espírita aqui faça isto, o Espiritismo não precisa disto, deste tipo de adaptos, precisa de trabalhadores comprometidos com Deus, com seus ensinamentos através do Mestre, vejam o exemplo, Jesus deu um banho nos fariseus e nos doutores da sua época, não foi com violência nem com insultos, mas foi com exemplos, vejam espíritas o que Paulo e Estevão teve que passar na busca da divulgação do cristianimo, assim como Chico, não seria nós, que falhamos livres deste comentários. Orai e vigiai, disse o Mestre, canalizemos o nosso trabalho para o futuro que nos aguarda, há muito que o fazer frentes as mudanças no cenário planetário, é hora de:DISCIPLINA, DISCIPLINA E DISCIPLINA.

  192. Sabrina Diz:

    “aguenta”

  193. Sabrina Diz:

    Gilberto:

    Complementando – eu também acho que não é necessário qualquer tipo de fenômeno para crer e seguir as orientações básicas da Doutrina Espírita. Já deixei claro neste e em outros tópicos, que sou contra o desenvolvimento da mediunidade e das sessões de desobsessão, que são verdadeiras obsessões, entre os espíritas. …
    Concordo com vc meu irmão, inlcusive não foi que me trouxe ao espiritismo, mas não te cabes devidir sobre os fenômenos mediúnicos, se vc se refere ao que acontece em certas igrejas concordo com vc, mas se tens conhecimento de causa do que se passa nos centros espíritas, aí eu discordo, vc não tem idéia do que vc tá falando.

  194. Sabrina Diz:

    eu assumo a minha fé querido Gilberto, vc é que não tem na sua”ceticismo” ou materilismo, sei lá. Não é por isso que este blog foi criado? pra mim é inabalável, eu não preciso meu irmão destes fenõmenos, nunca precisei, só pra vc ter uma informação, a minha filhas aos 3 anos estava muito doente, tratei com vários especialista e nada, ela precisava fazer uma cirurgia da garganta e adenóide, eu fiz uma cirurgia espiritual sem dizer nada aos médicos, após feita a cirurgia fui ao pediatra examinar a menina e depois de dois anos consultando ela e de exame e tudo mais a minha filha estava curada, meu marido “cético”, quase cái de joelhos na frente do médico, diga-se de passagem evangélico ferrenho”. só na minha família tenho 2 pessoas operadas e curadas. fiz a cirurgia com os médicos por que meu marido quis, ela é outra menina hoje aos 8 anos, totalmente curada. o médico ficou sem palavras e disse que ficava a critério nosso fazer ou não a cirurgia. isto me basta, tenho outras pessoas na família que fizeram cirurgia espiritual, mas não ficaram curadas, elas já sabem por que e compreende, mas tiveram melhoras substanciais, tanto que já não utilizam muitos tratamentos “convencionais”. Se vc quiser te trago vários exemplos, pessoas que estão vivas para contar a história.

  195. Sabrina Diz:

    também não embaso o espiritismo com “achismos”, …Um amontoado de besteiras de quem não tem a mínima base de psicologia, biomedicina e nem mesmo de anatomia…
    SR. Gilberto, por favor descreva os seus conhecimentos de psicologia, biomedicina e anatomia querido, por favor, qual a sua formação( graduação, pós-graduação). O artigo está na página do Instituto de pesquisa projeciológica e bioenergéticas. http://ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=3861

  196. Sabrina Diz:

    vc sabe quem é o autor: Espírita desde criança, o Dr. nubor Orlando Facure é médico, especialista em neurologia, diretor do Instituto do Cérebro de Campinas, e ex-professor titular de neurocirurgia da UNICAMP, pesquisador, escritor e expositor espírita.
    O Dr. Nubor desenvolve estudos pioneiros aliando a medicina aos conhecimentos espíritas e tem colhido resultados maravilhos com este trabalho.
    Gilberto e Vitor apresente os seus argumentos com base na ciência do contrário. Muita paz!

  197. Sabrina Diz:

    outras fontes:http://www.amebrasil.org.br/html/pesq_art3.htm
    vejam alguns artigos e expliquem por favor:EVENTO SOBRE EQM REUNIU 2 MIL PESSOAS NA FRANÇA
    (matéria publicada na Folha Espírita em agosto de 2006)

    Mais de 2 mil pessoas, entre médicos, pesquisadores internacionais e testemunhas, principalmente de várias regiões da França e Bélgica, Suíça e Quebec, no Canadá, participaram dos Primeiros Encontros Internacionais sobre Experiências de Quase-Morte (EQM) – 30 Anos de Reflexões, em 17 de junho, em Martigues (Bouches-du-Rhône), França. O evento, que teve por objetivo traçar um balanço dos conhecimentos sobre o fenômeno da maneira mais científica possível, foi um grande sucesso, segundo noticiou a imprensa francesa, com apresentações e troca de informações entre pesquisadores e sobreviventes que passaram por essa experiência.

    O encontro marca ainda, segundo os oradores presentes, o começo de uma nova etapa para a pesquisa e a compreensão do fenômeno, não só pelo que representou, mas também por todas as aberturas que proporcionou. Surgiu, por exemplo, a constituição de um grupo de trabalho e reflexão sobre o tema, como fruto de uma reunião, conduzida paralelamente ao encontro, pelo Dr. Raymond Moody, um dos grandes divulgadores da EQM no mundo.

    Organização
    Os Primeiros Encontros Internacionais sobre Experiências de Quase-Morte (EQM) foram organizados por Sonia Barkallah, 28, uma enfermeira francesa que não passou por uma EQM, mas já viveu vários estados alterados de consciência. Aos 11 anos, ela afirma ter se sentido aliviada depois de ler Vida depois da Vida, de Raymond Moody; aos 14, fez sua primeira saída do corpo e, aos 19, após “ter se emocionado com testemunhos no documentário sobre Vida depois da Vida”, decidiu que tinha de produzir um sobre EQM para sensibilizar milhões de pessoas. “Nos meus encontros com numerosos cientistas, tomei consciência de que nesse campo faltava muita informação e aí tive a idéia de realizar os Encontros, reunindo todos os grandes pesquisadores em torno de uma mesa para tomar conhecimento dos trabalhos. Era a ocasião de criar um evento que me permitisse realizar o documentário sobre EQM”, declarou Sonia à revista francesa Revue De L´audelà, em sua edição de maio. De fato, em 17 de junho, o documentário começou a ser rodado, no evento.

    Encontro
    O encontro começou com uma lembrança histórica feita por Raymond Moody, Patrice Van Eesel e Évelyne Sarah Mercier. Dr. Pim Van Llomel, cardiologista dos Países Baixos, explicou como, ao término de um estudo de oito anos, chegou à convicção de que as EQMs não são frutos da imaginação. Abordou o deslocamento da consciência e da memória, questão também tratada por médicos que consagram seus trabalhos a esse estudo: Sam Parnia (Reino Unido), Pierre Jourdan (França), Sylvie Dethiollaz (Suíça) e Jean-Jacques Charbonnier (França). A idéia era colocar em evidência a evolução do olhar científico, com a participação dos drs. Raymond Moody e Jean-Jacques Charbonnier, de Xavier Rodier (enfermeiro, que se interessa pela EQM de crianças) e do Dr. Jean-Pierre Jourdan, responsável pela Associação Internacional de Estudos da EQM (Iands), na França.

    As transformações que se seguem à EQM foi outro assunto tratado, pela Dra. Sylvie Dethiollaz e Dr. Mario Beauregard (Canadá), assim como a EQM de surdos e cegos. O evento foi encerrado com uma síntese de Raymond Moody sobre o tema geral: como suplantar o luto. E Dr. Charbonnier fez uma reflexão sobre as linhas de pesquisa e o futuro.

    Experiências ainda são ‘ovni’ científico
    Médico anestesista, Dr. Jean-Jacques Charbonnier, que participou do evento, colheu, pessoalmente, numerosos relatos de experiências de quase-morte. “Pessoas em estado de morte cerebral viram o que se passava na sala de espera ou ao redor delas, com detalhes muito precisos. Não se trata de alucinação uma vez que era bem real”, ressaltou ele, que admitiu ter tido várias vezes uma espécie de elo telepático com pacientes em coma.

    “São pessoas que estiveram bem próximas da morte, seja por acidente, seja quando de uma operação, e que trouxeram do coma um relato que foge do comum. Elas estavam acima do seu próprio corpo, ouviam o que os médicos diziam sobre elas, foram aspiradas para dentro de um túnel sombrio no fim do qual encontraram uma luz intensa, mas que não as cegou”, resumiu Sonia à agência de notícias France Press (AFP). “Quando o eletroencefalograma é plano, eles passeiam em pensamento, lêem às vezes o dos outros e encontram freqüentemente no fim do túnel ‘seres de luz’, ou pessoas próximas que morreram lhes dizem que o momento não é chegado para eles”, completou.

    Segundo Charbonnier, as pessoas freqüentemente saem mudadas de uma EQM, tornando-se “mais altruístas e desapegadas dos valores materiais”, e a experiência é na sua maior parte vivida positivamente (mais de 90% dos testemunhos).
    Conforme classificou a AFP, os múltiplos testemunhos sobre as experiências de quase-morte vividas por pacientes em coma começaram a ser estudados pelos médicos há três décadas, mas ainda são consideradas uma espécie de “ovni” científico.

  198. Sabrina Diz:

    outras fontes meus amigos: O que é psicografia? Kulcheski, Edvaldo. http://www.rcespiritismo.com.br/nova; fundamentação da ciência espírita-Loeffler, Carlos Fredrich.;
    a psicografia a luz da grasfoscopia-Perandréa, Carlos Augusto.
    psicografia como meio de prova -Moura, Kátia de Sousa.http://jus2.uol.com.br/doutrina tem muita coisa gente, tá bom pra começar? já que o benefício do ônus é nosso, kkkkkkkkk, desculpa a graç. to cansada, estou atrasada para o estudo no fórum espírita, muita paz meus amigos.

  199. Sonia N. Diz:

    Leitores em geral:

    Já acessei o link, colocado aqui pelo Sr. Emanuel Oliveira. É imperdível!!!

    Justiça é a verdadeira caridade. É nisso que eu acredito!

    A matéria feita pelo José Edmar Arantes Ribeiro, Bacharel em Física, em resposta à matéria da Superinteressante sobre Chico Xavier, é “Verdadeiramentinteressante”. Na medida certa e justa; fora do contexto e linguajar religioso, tão ao gosto dos fiéis e, mais ainda, dos opositores, que encontram aí, ainda mais motivos para combater os espíritas.

    http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=585FDS008

    Abração

  200. Luiz Roberto Turatti Diz:

    KARDEC, O “CODIFICADOR DO ESPIRITISMO”: RETRATOU-SE! — No mesmo dia da morte de Allan Kardec, na mesma hora, no mesmo minuto, o médium (Daniel Dunglas) Home recebeu uma mensagem do espírito de Kardec: “Arrependo-me de ter ensinado a Doutrina Espírita”. A mensagem foi recebida na presença do Conde Dunraven. (HOME, op. Cit., [francês] p. 114) Mais ainda. Home transcreve uma mensagem psicografada pelo médium Morin, considerado por Kardec “um dos seus melhores médiuns”. Na mensagem o espírito de Allan Kardec também se mostra “arrependido da doutrina que difundi em vida”, repudia esses ensinamentos e confessa seu “orgulho insensato” por haver ensejado passar por “um semideus, salvador da humanidade”, quando na realidade tudo não passava de “egoísmo ridículo”. (Do ponto de vista parapsicológico, não se trata de mensagens do além. E no caso de Home, sendo “no mesmo dia e momento da morte” de Kardec, isto é, no início da morte aparente, evidentemente não podia se tratar de comunicação de morto, de espírito do além). Fonte: “Palavra de Iahweh”, Oscar González-Quevedo, S.J., 1.ª edição, São Paulo, Loyola, 1993, p. 185, volume 5 de “Os Mortos Interferem no Mundo?”.

  201. Sonia N. Diz:

    Vitor:

    Você merece isso!!!

    Esse “fenômeno”, tal qual o Quevedo, você aceitaria como autêntico, não é mesmo?

  202. Vitor Diz:

    Bem, o Home nunca foi pego em fraude, já o Chico…sabemos de episódios em que ele CERTAMENTE fraudou, como a materialização do Emmanuel…

  203. Sonia N. Diz:

    Vitor:

    Você NÃO SABE NADA! Você ACHA… ACHA que vai conseguir fama, sucesso, dinheiro, às custas de Chico Xavier, do achismo das fraudes e desse blog, que atrai pessoas por causa do nome do Chico. Que triste figura a sua, Vitor! Você até poderá conseguir tudo isso, porque vivemos nessa época podre, em que muita gente faz qualquer coisa por dinheiro, sem se importar nem com os outros e nem consigo mesmo. Como você, que não se preocupa com a moral. Como se não se preocupar com ela, mudasse as leis. Igualzinho a Teodora.

    Os ÚNICOS episódios em que o Chico CERTAMENTE estava envolvido, foram aqueles direcionados para o BEM DO PRÓXIMO. Esses são os ÚNICOS FATOS COMPROVADOS da vida de Chico Xavier. E suas calúnias não vão mudar essa história.

  204. A inquisição ainda vive... Diz:

    … Engraçado, como os adeptos do materialismo – que morreu por falta de matéria – e do velho catolicismo dominador de consciências, aquele do Padre Quevedo, o mesmo que entronizou a pedofilia no âmago da sacristia, insiste em dar à Ciência um valor absoluto que ela mesma nunca assumiu, nem como diretriz, nem como método. Análise científica de textos mediunicos? Fala sério! Uma análise literária já seria temerária, nas mãos de certos analistas, que nada dominam de coisa alguma. Análise científica então, é de matar de rir…

  205. Paulo Risso Diz:

    É muito triste encontrar quem defenda fatos ocorridos ha décadas atraz e que devido a ignorância sobre o assunto e por tratar-se de revista, que na época foi a de maior circulação, achan-se detentores da verdade. Estes fatos foram motivo de debates na televião, em jornais, em revistas e em livros da época, tendo o assunto sido tratado de forma extensa, minuciosa e detalhada por aqueles que defendiam seus pontos de vista antagônicos. Questões como a presença de seios na materialização masculina e outras que a primaira vista parecem corroborar para a tese da farsa, são explicadas desde os primórdios dos estudos sobre a materialização. A materialização é assunto sério e verdadeiro que não pode ser questionado simplesmente com base em crença particular sem conhecimento. Apesar de não ter vivido e presenciado os fatos, pois na época era criança, conheci a médium em questão e muitas pessoas envolvidas com sua história e os fatos. Não há como fazer uma defesa em poucas palavras e todos temos o direito de acreditar naquilo que quizermos e nisto todos devem ser respeitados. Há livros como : “Materializações de Uberaba” de Jorge Rizzini ; ” O fotógrafo dos espíritos” de Nedyr Mendes da Rocha, que trazem a tona os fatos da época, com fotos, depoimentos e relatos. Ainda ha os livros de pesquizadores como Ernesto Bozzano, Alechandre Aksakóf, Willian Crookes, entre outros além dos doutrinários não menos importantes como “O livro dos espíritos” e “O livro dos médiuns” ambos de Allan Karcéc. De minha parte e resumidamente o que posso dizer é que os fatos ocorridos e contestados pela revista “O cruzeiro” foram verdadeiros; que Chico Xavier não foi enganado e sabia da veracidade dos fatos; que o abandono de Waldo Vieira do espiritismo não retira a verdade dos fatos ( e este é um outro assunto que além de fugir do fóco também muito é extenso pra ser colocado aqui ); que Otília Diogo foi uma grande médium de materialização na época em que a revista “O cruzeiro” combateu-a e por fim que, INFELIZMENTE ( dado a certas circunstâncias ) e para que não fuja da verdade Otília Diogo após os fatos relatados na revista o cruzeiro , que na época foram reais e não farsa, perdeu sua mediunindade e então sim iniciou suas fraudes que culminou sendo desmascarada por um médico cirurgião plástico e espírita em São Paulo capital. Quem se interessar sériamente e sem PRÉconceito sobre o assunto, procure os livros que deixei escrito acima. São apenas alguns, mas existem vários. Assim poderão fazer seu julgamento com base, fundamento e conhecimento do assunto. No mais digo a todos que possam ler este depoimento que conheci a médium, conheço suas filhas, seu segundo marido que faleceu, pessoas que participaram de sua vida e das sessões de materialização, que sou sobrinho daquele que descobriu-a como médium e ajudou-a no inicio de sua mediunidade, sei de toda sua triste e dificil vida desde antes de saber que era médium até sua morte; mesmo assim aceito qs opiniões daqueles que pensam diferente, mas para os que querem sair a campo combatendo pesso que busquem a verdade de forma sincera, honesta e com conhecimento de causa.

  206. messala Diz:

    Eu sou espírita, acredito que existem verdadeiras materializações de espíritos, para mim o fenômento é real, mas tudo indica que tais sessões de materialização dirigidas por Waldo Vieira eram fraudulentas.
    Waldo? Vieira foi quem conheceu e apresentou a médium Otília Diogo aos médicos que participavam das “sessões de materialização”, e era ele quem comandava as sessões, era o cabeça de tudo, Chico Xavier era só um convidado, apenas sentava lá e assistia sem se manifestar. Eles iludiram o C. Xavier, que confiava muito no Waldo, pensando que era um verdadeiro amigo e uma pessoa séria e honesta.
    A “médium” Otília Diogo durante todo o “fenômeno” ficava num biombo de cortina preta, em nenhum momento ela pode ser fotografada junto ao “espírito materializado”, o que é muito suspeito. Também não há fotos mostrando as várias fases do fenômeno, mostrando o espírito se materializando.
    O Waldo não permitiu que um repórter ficasse no interior do biombo, junto da médium, durante a realização dos trabalhos, dando uma justificativa esfarrapada, e disse aos repórteres que haveriam mais sessões, até que eles ficassem satisfeitos e convencidos? da “verdade”, mas isso não aconteceu, era mentira.
    No mais, basta ler a matéria da revista para concluir que foi tudo uma fraude comandada pelo Waldo Vieira.

  207. Marcos Arduin Diz:

    A respeito da retratação de Kardec postada aí pelo Sr Turrato.
    .
    Até Jean Vartier, que escreveu um livro avacalhando Kardec, não deu a menor bola para essa declaração de Home. Disse ele: _ O procedimento foi fácil demais, Monsieur Home…
    .
    Então o Douglas Home, que se achava o melhor médium do Mundo, senão o único, que desprezava Kardec e o Espiritismo, teve a honra de receber essa comunicação de arrependimento do próprio Kardec? Que piada!
    .
    Oh! O Mourin, o médium em quem Kardec tinha A MAIS ABSOLUTA CONFIANÇA… Um momento aí: quem afirmou isso? Ah! Foi o próprio Douglas Home no mesmo livro… Ufa! Que susto! Logo o Kardec que recomendava JAMAIS se elogiar os médiuns. Ele próprio diz que mais de uma vez tivemos de lamentar um elogio feito a um médium. Só que como Home não sabia disso, inventou essa de que Mourin era o super médium do grupo do Kardec.
    .
    Opa! O Quemedo certamente não poderia endossar esse caso de comunicação espiritual por mais que favorecesse sua fé católica e “demolisse” o Espiritismo. Então sai com essa tirada boba da sua Parapsicologia Católica.
    .
    Aviso aos navegantes: Home NÃO DIZ que recebeu a comunicação no exato minuto em que Kardec morria. Lá no seu livro, ele diz haver recebido a tal comunicação em um tempo que nem daria para chegar a ele um telegrama com a informação da morte de Kardec. Querendo ser muito generoso, esse tempo ficaria entre uma e duas horas…

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