Arquivo maio, 2011

“A Caminho da Luz” (1939), de Chico Xavier x “Os Grandes Iniciados” (1889), de Edouard Schuré – Análise e Semelhanças

segunda-feira, maio 30th, 2011

Neste artigo de Eduardo José Biasetto revela-se como Jesus e seus colaboradores, segundo a mediunidade de Chico Xavier, estão mais para “Os Trapalhões” do que para “Espíritos Sábios” ou “Superiores”. Mais que isso, a fonte em que Chico se baseou para escrever “A Caminho da Luz” é finalmente revelada.

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Chico Xavier, Antero de Quental e O Corvo de Edgar Allan Poe – Plágio?

domingo, maio 29th, 2011

Há, entre os poemas de “Parnaso de Além Túmulo”, psicografado por Chico Xavier, um que imediatamente nos remete ao clássico de Edgar Allan Poe chamado “O Corvo”. O poema, no entanto, é atribuído a Antero de Quental. No meu entender, existe evidência suficiente para dizer que Antero de Quental não escreveu por intermédio de Chico, ocorrendo pastiche e/ou plágio em vez de um autêntico fenômeno mediúnico. Veremos por quê.

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O caso Wilsom de Oliveira, psicografia de Chico Xavier

sábado, maio 28th, 2011

Esse caso teve repercussão internacional pois foi publicado no livro de G. Victor Levesque chamado As Curas Milagrosas, traduzido do original inglês Miracle Cures for the Millions por Paulo Perdigão (Rio de Janeiro, Bloch Editores, primeira edição brasileira: 1972, págs. 143-144). No entanto, a publicação original foi o “Anuário Espírita 1964”, e o investigador inicial o médico Elias Barbosa, que por sua vez citou o caso em 2 livros, Horas de Luz e Presença de Chico Xavier. Trata-se de uma psicografia de Chico Xavier de um rapaz de 16 anos chamado Wilsom de Oliveira. A reportagem afirma que as assinaturas são idênticas, mas como se verá, são bastante diferentes! Fica a pergunta: se pessoas, que não são os familiares do falecido, são capazes de ver uma perfeita identidade que não existe nas assinaturas, num claro exemplo de validação subjetiva, o que dizer da opinião de pessoas ansiosas em receber uma comunicação do falecido, tentando conseguir uma evidência mínima que seja de que a vida continua, e confiantes na honestidade e capacidade do médium? 

A reportagem transcrita segue abaixo, e logo após a minha avaliação. 

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Materializações de Uberaba – Otília, a Mulher Barbada (Fotos Inéditas!)

quarta-feira, maio 25th, 2011

Acaba de ser lançado pela Editora EME o livro “O Fotógrafo dos Espíritos”, do recém falecido Nedyr Mendes da Rocha. Nedyr foi o fotógrafo oficial das supostas materializações ocorridas em Uberaba, nos anos de 1963 e 1964, envolvendo os nomes de Chico Xavier, Waldo Vieira, e Otília Diogo, médium pega em fraude em 1970. Otília disse que havia perdido sua mediunidade em 1965, quando começou a recorrer à fraude. No entanto, o material que temos para mostrar revela que Otília começou a fraudar muito antes – provavelmente desde sempre. Mais: comprova, ao menos acima da dúvida razoável, que na sessão de 3 de janeiro de 1964 ela se passou pelo espírito de Alberto Veloso.

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Análise da obra “Novamente em Casa” (1984) de Chico Xavier

domingo, maio 22nd, 2011

Neste artigo, Moizés Montalvão analisa 16 cartas psicografadas por Chico Xavier constantes no livro “Novamente em Casa”, e faz descobertas impressionantes, como diversas expressões repetidas nas psicografias, embora os mortos sejam de classes sociais, idades e culturas distintas. Há também diferenças drásticas entre os livros e as cartas psicografadas para os familiares. A conclusão, desde o início, revela-se óbvia.

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Derrubado um dos Pilares do Espiritismo: O Livre-Arbítrio – Parte 3

sábado, maio 21st, 2011

Nesta 3ª e última parte, Steven Pinker, psicólogo e lingüista canadense da Universidade de Harvard, mostra como o conceito de uma alma não salva a existência do livre-arbítrio, e ainda rebate os argumentos comuns daqueles que acham a ausência de livre-arbítrio uma idéia temerária. O trecho a seguir foi extraído do capítulo 10 do seu livro Tábula Rasa.

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DERRUBADO UM DOS PILARES DO ESPIRITISMO: O LIVRE-ARBÍTRIO – PARTE 2

quinta-feira, maio 19th, 2011

Nesta parte apresento a base experimental para a não existência do livre-arbítrio. O primeiro a realizar esse tipo de experimento foi o neurocientista Benjamin Libet na década de 80. O artigo que exponho a seguir trata-se de uma replicação dos experimentos de Libet por Soon e seus colegas mas com resultados muito mais precisos e robustos. Agora, qual a importância disso para o Espiritismo? Segundo o Espiritismo, há o livre arbítrio e a responsabilidade pelos atos praticados, implicando em necessidade de se “pagar” pelas faltas cometidas, o que por vezes inclui a reparação dos erros junto àqueles a quem se ofendeu, podendo essa reparação ocorrer em outra vida através da reencarnação. Porém, nós não prendemos nem consideramos culpadas as pessoas responsáveis por ações praticadas de forma inconsciente, sem a possibilidade de controle ciente. Por exemplo, as ações praticadas por uma pessoa durante uma crise epilética ou com síndrome de Tourette cairiam nessa categoria, pois não são consideradas como ações de livre-arbítrio. O que os experimentos de Soon evidenciam é que todas as nossas ações são praticadas de forma inconsciente, sem a possibilidade de controle ciente. Assim o sistema de justiça da Doutrina Espírita cai por terra. Para Anthony Cashmore, professor de biologia da Universidade da Pensilvânia, somos apenas máquinas conscientes completamente controladas por uma combinação de nossa química e de forças ambientais externas, sendo o livre-arbítrio, portanto, uma ilusão. Isso não quer dizer que devamos soltar todos os criminosos da cadeia, e sugiro para quem ainda não o fez que leia o post anterior que responde a essa crítica. Vamos agora ao artigo de Soon, publicado em 2008 na revista Nature Neuroscience e disponível em inglês nesse link. Quaisquer erros na tradução, por favor, me avisem!

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Derrubado um dos Pilares do Espiritismo: O Livre-Arbítrio – Parte 1

terça-feira, maio 17th, 2011

Este artigo é na verdade a reprodução de parte do conteúdo do Capítulo 1 do livro de William M. Baum chamado “Compreender o Behaviorismo”, publicado em 1994 e tendo a sua 2ª edição revista e lançada em 2004. Selecionei apenas o trecho em que o autor aborda a questão do livre-arbítrio, mostrando que o mesmo é incompatível com a Teoria da Evolução e com um Deus Onisciente. Além disso, o autor aborda os contra-argumentos que são geralmente feitos daqueles que não aceitam a inexistência do livre-arbítrio, refutando-os.  

Posteriormente, na Parte 2, pretendo abordar a base experimental que demonstra que o livre-arbítrio de fato não existe.

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Livro Gratuito: Raymond, de Oliver Lodge (1922), tradução de Monteiro Lobato

segunda-feira, maio 16th, 2011

A médium principal do caso é a Sra. Gladys Osborne Leonard, que, ao lado da Sra. Piper, pode-se dizer, possui seu nome grafado a ouro na literatura psíquica. O livro, do físico inglês Oliver Lodge, trata das evidências que o cientista obteve de que seu filho Raymond, morto na guerra, continua vivo no mundo espiritual. As mensagens da médium provocam um sentimento misto no leitor, pois ao mesmo tempo em que ela passa informações muito específicas, as quais dificilmente ela teria acesso, a descrição do mundo espiritual parece um tanto fantasiosa. O livro foi lançado originalmente em inglês em 1922 e foi traduzido para o português e publicado no Brasil em 1939. A tradução do livro, curiosamente, coube a Monteiro Lobato. Sabe-se que Lobato tinha um grande envolvimento com espiritismo, realizando sessões mediúnicas em ambiente doméstico em que a médium era a sua própria esposa.  Hoje o nome de Lobato está na mídia novamente, infelizmente por um motivo nada nobre: descobriu-se, através de cartas inéditas, que ele defendia a Ku-Klux-Klan, uma sociedade norte-americana que apóia a supremacia branca.

Link para baixar o livro a seguir!

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Resgate Histórico: Revista O Cruzeiro de 28/03/1964

quarta-feira, maio 11th, 2011

Esse exemplar foi conseguido graças ao esforço de Vital Cruvinel, a quem muito agradeço! Mais um número falando sobre as materializações de Uberaba, e porque tal sessão não poderia nunca ser tomada como evidência de um fenômeno legítimo, segundo Charles Richet, um dos luminares da metapsíquica.

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