Arquivo ‘Mediunidade’ Categoria

Livro Gratuito! “Trinta Anos com Chico Xavier”, de Clóvis Tavares

sexta-feira, outubro 18th, 2024

Para ler o livro, clique aqui. Algumas passagens que destaco:

Primeira Passagem

Embora não possa transcrevê-las, como seria interessante para nossos estudos, sei que Chico já recebeu diversas mensagens particulares, de caráter estritamente íntimo – o que impede qualquer referência nominal – em vários idiomas, que o médium também ignora completamente: alemão, italiano, árabe e grego. É realmente com humaníssima tristeza que me privo de expor algo do que sei a respeito de algumas dessas páginas de mediunidade poliglota. Tratando-se, entretanto, de documentos de caráter profundamente pessoal, não me cabe senão reconhecer, juntamente com o leitor, os deveres que a discrição impõe.

Segunda Passagem

Dr. Rômulo Joviano teve também, como várias vezes me relatou (inclusive muito recentemente, a 29 de junho de 1965, aqui em Campos), as mais belas provas da sobrevivência através da mediunidade xenoglótica de Chico Xavier. Havendo estudado na Inglaterra, onde se laureou pela Universidade de Edimburgo, Escócia, lá se fez íntimo amigo de um jovem inglês, Alexander Seggie, seu companheiro de estudos e, mais tarde, professor de Filosofia Piatônica e Kantiana na mesma Universidade. Esse jovem professor, de quem Dr. Rômulo me traçou maravilhoso perfil espiritual, desencarnou na Primeira Grande Guerra, em território francês. Pois o Chico, que tudo ignorava a respeito de Alexander Seggie, de sua cultura filosófica, de sua elevada nobreza de espírito, de sua amizade ao seu colega, a quem chamava, num trocadilho, “Jave” (Júpiter, em inglês), o Chico dele recebeu, dirigidas a Dr. Rômulo, várias mensagens, em inglês, língua que, naqueles recuados tempos, desconhecia completamente, pois, se havia cursado apenas a escola primária, conhecera teto somente, logo depois, os serviços noturnos e sacrificiais na Fábrica de Tecidos e o modesto trabalho de caixeiro de venda, dia e noite… E nessas mensagens, identificava-se fielmente o jovem professor da Universidade escocesa!…

Terceira Passagem

Um último fato, ainda mencionado pelo Dr. Rômulo Joviano: em visita, certa vez, a uma fazenda do Dr. Louis Ensch, engenheiro luxemburguês, fundador da Usina de Monlevade da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, em Monlevade, Minas Gerais, o nosso querido Chico recebeu mensagens, endereçadas ao mesmo Dr. Ensch, em idioma luxemburguês (letzeburgesch). O fundador da Belgo-Mineira, maravilhado, declarou serem as mensagens transmitidas no melhor estilo da língua nacional de sua pátria, o Grão Ducado de Luxemburgo, e tão belas que somente luxemburgueses cultos poderiam com tal apuro articulá-las.

O livro tem outras dessas passagens que poderiam ser comprobatórias da mediunidade de Chico Xavier mas pela falta de provas não são. Clóvis cita um exemplo pessoal marcante: sua noiva, Nina Arueira, cujo nome verdadeiro era Maria da Conceição Rocha e Silva, morreu de tifo meses antes do casamento, em 18/03/1935. Em uma sessão com Chico Xavier, em 13/02/1939, Nina se manifesta para Clóvis por psicografia e em seguida transmite um recado para Chico, que repassa verbalmente ao Clóvis a lembrança um romance que ela escrevera em vida e entregue ao noivo, cujo título era Yanur. Clóvis diz:

O médium, tanto quanto Salvadora e Dejanira, desconhecia a existência desse pequeno livro de Nina, inclusive seu título. E também eu, durante a psicografia da mensagem, não pensara na novela espírita que Nina me presenteara anos antes. Evidentemente, como iria fazer outras vezes, quis ela identificar-se de modo a não me deixar dúvidas quanto à autoria da mensagem e à realidade de sua sobrevivência.

Até hoje esse livro não foi publicado. Como o Chico soube da sua existência, não sei ao certo, mas o jornal A Noite de 27/03/1935 cita um livro de Nina que ela própria, temendo a reação, evitou a publicação, sem lhe dar o título. Chico era amigo de Oscar Coelho dos Santos, diretor da União Espírita Mineira, que conhecia duas amigas de Nina, Dejanira Bastos de Sousa e Salvadora Assis. Em verdade Dejanira era ligada a Oscar por laços familiares. Tanto Dejanira quanto Salvadora “sempre testificaram que nada haviam conversado com o médium sobre os assuntos de que trata a mensagem”, e pareciam ignorar a existência do livro Yanur. Porém, a sessão de 13/02/1939 não foi a primeira aparição de Nina. Esta se deu em 21/02/1938, também na casa do sr. Oscar, estando presentes Dejanira, Salvadora, o próprio sr. Oscar, sua esposa Antônia Bastos dos Santos e o médico Carlos Cruz. Clóvis não estava presente, mas foi mencionado na mensagem, que dizia, entre outras coisas, para Salvadora desenvolver sua psicografia e Dejanira sua mediunidade curadora (ver Correio da Manhã de 01/05/1938). Dejanira, porém, morreu poucos anos depois, em 31/12/1942. E como se vê, quase 1 ano se passou entre a 1ª e a 2ª sessão, o que é um tempo considerável para se obter mais informações sobre Nina, que era uma escritora famosa.

Waldo Vieira, Chico Xavier e as trapalhadas com Otília Diogo (Irmã Josefa)

domingo, agosto 25th, 2024

Claudio Bersot, do canal “Caminhos do Imaginário”, reconta o famoso episódio da materialização da Irmã Josefa perante médicos e jornalistas. O vídeo terá uma continuação.

UM REGISTRO ADICIONAL DAS OBSERVAÇÕES ACERCA DE CERTOS FENÔMENOS DE TRANSE PELO PROFESSOR JAMES H. HYSLOP (1901)

quinta-feira, agosto 15th, 2024

Este é o estudo de James H. Hyslop feito com a médium Leonora Piper, e que consumiu um volume inteiro dos Proceedings, num total de quase 650 páginas. Essa tradução começou a ser feita em 2018 e custou 45 mil reais. Está disponibilizada aqui gratuitamente, mas quem puder contribuir para diminuir os prejuízos e incentivar a adquirir mais material e realizar novas traduções, agradeço. O pix é o meu CPF: 09118827748 (VITOR MOURA VISONI). Para ler a tradução, clique aqui. Para conferir com o original, clique aqui.

Há equívocos nos livros de Chico Xavier? – por Elias Inácio de Moraes

quarta-feira, julho 3rd, 2024

Elias Moares comenta equívocos nos livros de Chico Xavier, mas ainda vê algo de genuíno na mediunidade dele. Fiz um comentário nessa parte. Para ler os argumentos do Elias e meu comentário crítico, clique aqui.

A Mediunidade não é 100% confiável – por Elias Inácio de Moraes

terça-feira, julho 2nd, 2024

Nenhum médium pode confiar 100% nas suas percepções mediúnicas, e nem nós 100% no que eles psicografam ou dizem, porque todo médium comete um ou outro equívoco. Kardec já havia alertado quanto a isso no Livro dos Médiuns. Ele atribuiu os erros observados nas comunicações mediúnicas a vários fatores. Para saber mais, clique aqui.

Os Espíritos são mesmo capazes de antever conhecimentos? – por Elias Inácio de Moraes

quarta-feira, junho 26th, 2024

Será que os espíritos são mesmo capazes de antever conhecimentos que só no futuro a ciência poderá confirmar? Para saber, clique aqui.

William Thomas Stead: aquele que venceu a morte.

sábado, maio 25th, 2024

Ótimo vídeo do Cláudio Bersot contando a vida de William Thomas Stead. Stead parece ter sido médium de um espírito só. Foi uma figura bastante admirada, tendo demonstrado ter um grande coração por toda a sua vida, e em especial no momento da sua morte.

Assistam e aproveitem para se inscrever no canal “Caminhos do Imaginário”, recomendo!

Livro Gratuito! “Diálogos Espíritas”, de Vinicius Lara

segunda-feira, maio 20th, 2024

Para baixar, clique aqui. Apesar do título, em minha opinião, não houve diálogo com espírito algum. A metodologia dos autores é ruim. Eles dizem:

Não nos preocupamos, porém, com a identidade do autor espiritual, visto que esta, para Kardec, é, em muitos casos, uma questão acessória e sem importância”. Nas instruções gerais, “o que nos interessa não é a pessoa deles [dos Espíritos], mas o ensino que nos proporcionam”. Notamos atualmente, muitas vezes, uma inversão da proposta kardequiana, quando buscamos analisar primeiro o médium, depois o Espírito e, por fim, a mensagem. Nossa preocupação maior é com a mensagem!

Nem se preocuparam em averiguar se havia um espírito de fato. Ou melhor, a averiguação foi fraquíssima. Logo antes afirmam:

Devemos sempre considerar a influência do médium na comunicação, pois entendemos com Kardec que a perfeição na captação mediúnica não existe na Terra, sendo a contribuição anímica do instrumento algo sempre presente. Nesta obra, naturalmente a admitimos e, seguindo a orientação do Codificador, estudamos “as circunstâncias e a linguagem”, consideramos a forma de pensar e de escrever cotidianas do médium, concluindo pela forte possibilidade de independência das respostas recebidas.

Não poderia apenas ser uma personalidade secundária a assumir o controle do médium? Puro animismo? Camille Flammarion achou estar sob a influência de Galileu, e posteriormente disse que “Não tardei em concluir que elas eram apenas o eco daquilo que eu sabia e que Galileu nada tinha a ver com aquilo. Era como uma espécie de sonho acordado.”

O livro é construído na base de perguntas e respostas. Gostei de algumas perguntas que foram feitas, mas as respostas ficaram um tanto longe de me satisfazer… mas leiam e concluam vocês mesmos, e coloquem suas opiniões nos comentários!

“Os Mensageiros” (1944) de Chico Xavier x “O Corpo Humano”(1943) de Fritz Khan

segunda-feira, abril 8th, 2024

O colaborador Míssel Crítico achou várias correspondências entre a obra “Os Mensageiros” de Chico Xavier e “O Corpo Humano”, de Fritz Kahn. Para conferir, clique aqui.

“Jesus Histórico: Chico e Emmanuel” – por Elias Inácio de Moraes

sexta-feira, abril 5th, 2024

Elias Moraes aponta diversos problemas no livro “A Caminho da Luz” de Chico Xavier e conclui que “não é seguro considerar históricas as informações obtidas pela via mediúnica”. Para ler, clique aqui.

Entradas (RSS)