Arquivo ‘Possessão’ Categoria

O CASO DE IRIS FARCZÁDY — UMA VIDA ROUBADA (2005)

segunda-feira, setembro 25th, 2023

Em 1933, uma garota húngara de 16 anos, de boa criação, que sempre havia se interessado muito pela mediunidade, passou subitamente por uma mudança drástica de personalidade, alegando que ela era Lúcia renascida, uma trabalhadora espanhola de 41 anos que havia morrido no início daquele ano. Transformada em “Lúcia”, Íris falou em espanhol fluente a partir de então, uma língua que aparentemente ela nunca tinha estudado e nem tivera a oportunidade de aprender, e era incapaz de entender qualquer outra língua. Lúcia tem estado no controle desde então, e agora, com a idade de 86 anos, considera que Íris foi uma pessoa diferente, a qual cessou sua existência em 1933. Os três autores deste artigo encontraram Lúcia em 1998, e uma fita cassete contendo as suas entrevistas está arquivada na SPR. Tentativas foram feitas para localizar a alegada família espanhola de Lúcia, mas não obtiveram sucesso. Apesar de o aspecto reencarnatório do caso não ser apoiado por provas, ainda resta o mistério de como Iris adquiriu o seu conhecimento da linguagem espanhola, dos costumes e da cultura popular, e porque Iris deveria ter querido ou se submetido a uma “substituição” por Lúcia. Para ler o artigo em português, clique aqui. Em inglês, clique aqui.

Shiva retornou no corpo de Sumitra (2011), por Antonia Mills e Kuldip Dhiman

segunda-feira, junho 19th, 2023

Este trabalho representa um estudo de acompanhamento do caso do tipo possessão de Shiva/Sumitra, que Stevenson, Pasricha e McClean-Rice (1989) observaram apresentar evidências de conhecimento paranormal. A essência desse caso foi que, dois meses após Shiva Tripathi ter morrido em circunstâncias ambíguas, uma jovem mulher chamada Sumitra Singh pareceu morrer em um vilarejo a 100 quilômetros de distância e reviveu em seguida, mas via a si própria como Shiva Tripathi e não como Sumitra. Estas mulheres jovens e suas famílias eram desconhecidas entre si: Shiva era da casta brâmane e de formação universitária; Sumitra era da casta Kashatriya e não tinha ido para a escola, embora tivesse aprendido a escrever um pouco com sua prima. Embora tenha-se sabido antes deste re-estudo de caso que Sumitra e seu marido, Jagdish Singh, tinham morrido em 1998 e 2008, respectivamente, ao ouvir que o Sr. Tripathi, o pai de Shiva, tinha cartas tanto de Shiva quanto de Sumitra, os autores realizaram um estudo póstumo longitudinal, que resultou em uma carta de Sumitra não analisada antes, a qual comparou-se com as quatro cartas (sendo que uma delas também não havia sido publicada anteriormente) que o Sr. Tripathi tinha retido e que foram escritas por Shiva antes de sua morte. Todas as cinco cartas foram traduzidas para o inglês pela primeira vez. Isto torna evidente que, embora a carta de Sumitra seja consideravelmente menos polida na escrita, ela expressa basicamente os mesmos sentimentos que as cartas de Shiva. O estudo também documenta que o contato entre a família Tripathi e Sumitra havia diminuído após os estudos anteriores, devido à necessidade de Sumitra exercer o seu papel de esposa e nora para a família Singh, que testemunhou que Sumitra continuou a ver-se como Shiva até o final de sua vida. Este caso é comparado com outros casos de possessão e com os casos mais comuns do tipo reencarnação nos quais as personagens eram desconhecidas umas das outras. Finalmente, os autores comentam sobre a relevância de super-psi enquanto invocada com referência a estados de transe mediúnicos e em casos de reencarnação e possessão, e sobre as psicodinâmicas das necessidades e medos e sua relação com a dissociação em tais casos. Conclui-se que o caso Shiva/Sumitra apoia fortemente a hipótese de vida após a morte. Para ler o artigo, clique aqui.

Um Caso do Tipo Possessão na Índia Com Evidência de Conhecimento Paranormal (1989)

terça-feira, maio 15th, 2012

Uma jovem mulher casada, Sumitra, em um vilarejo do norte da Índia, aparentemente morreu e ressuscitou. Após um período de confusão, ela declarou que era uma tal de Shiva que tinha sido assassinada em outra aldeia. Ela deu detalhes suficientes para permitir a verificação de suas declarações, que correspondiam a fatos na vida de uma outra jovem mulher casada chamada Shiva. Shiva tinha vivido em um lugar a cerca de 100 km de distância, e ela morreu violentamente lá—se matou ou foi assassinada—cerca de dois meses antes da aparente morte e ressuscitação de Sumitra. Posteriormente, Sumitra reconheceu 23 pessoas (pessoalmente ou em fotos) conhecidas por Shiva. Ela também mostrou em vários aspectos um novo comportamento que correspondia à personalidade e aos dons de Shiva. Por exemplo, a família de Shiva era brâmane (casta alta), enquanto Sumitra era Thakura (segunda casta); após a mudança em sua personalidade Sumitra mostrou hábitos brâmanes que eram estranhos em sua família. Longas entrevistas com 53 informantes satisfizeram os investigadores que as famílias em causa eram, como afirmavam, completamente desconhecidas uma da outra antes de o caso se desenvolver e que Sumitra não tinha conhecimento normal das pessoas e dos eventos na vida de Shiva. Os autores concluem que o sujeito demonstrou conhecimento da vida de outra pessoa obtido por meios paranormais.

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