O caso do médium brasileiro Carlos Mirabelli é um dos mais atraentes e frustrantes da pesquisa psíquica. Se seus fenômenos — especialmente suas manifestações psicocinéticas — ocorreram conforme relatado, ele provavelmente foi o maior médium de efeitos físicos de todos os tempos. Mirabelli alegadamente movia objetos (incluindo objetos muito grandes) sem contato, levitou-se enquanto preso a uma cadeira, e desmaterializava e transportava objetos de todos os tipos (incluindo ele próprio) para locais distantes. Mirabelli também teria produzido numerosas materializações diferentes de forma completa em plena luz do dia, que muitas vezes eram reconhecidas como parentes falecidos, conhecidos ou figuras públicas bem conhecidas por aqueles que frequentavam a sessão. Os consulentes observavam sua formação; os médicos participantes as examinavam cuidadosamente por até 30 minutos e relatavam funções corporais comuns; eram tiradas fotografias das formas; e então elas se dissolviam ou desapareceriam lentamente diante dos olhos de todos. No entanto, Mirabelli também foi claramente culpado de fraude ocasionalmente, incluindo seu notório uso de uma foto adulterada que, aparentemente, o mostraria levitando. Seu caso apresenta, portanto, um desafio muito familiar para a pesquisa psi, ou seja, como avaliar os casos da assim chamada mediunidade “mista”. Para ler o artigo em português, clique aqui. Para ler o original em inglês, clique aqui.