Este artigo do mágico italiano Massimo Polidoro é interessante por vários motivos. Primeiro, exibe um caso em que como uma médium fraudulenta pode ficar décadas atuando sem ser pega em fraude ‘definitiva’ (qualquer semelhança com médiuns brasileiros que materializam objetos em algodão é mera coincidência… ou não). Em segundo lugar, mostra como a presença de mágicos em experimentos desse tipo – mediunidade de efeitos físicos – é essencial, já que muitos cientistas são despreparados ao lidar com médiuns e psíquicos pois não conhecem os truques de mágica que simulam fenômenos paranormais. Em 3º lugar, também mostra que os mágicos precisam dos cientistas por não entederem muito bem de metodologia científica, acabando às vezes por criar controles que impedem sim a fraude, mas também impediriam a produção dos fenômenos caso fossem genuínos, fornecendo, assim, uma desculpa para o médium para uma sessão vazia. Na opinião do autor deste blog, o estudo dos fenômenos paranormais, em sua maioria, precisa dessa parceria entre mágicos e cientistas para minimizar as críticas. Não é à toa que boa parte dos parapsicólogos atuais também são mágicos, tanto os crentes quanto os céticos.
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