Resgate Histórico: Revista O CRUZEIRO de 08/02/1964

Este artigo – o 3º na ordem cronológica – traz o laudo do perito Carlos Eboli, que faz um exame minucioso das fotos, concluindo que as materializações em Uberaba não passaram de uma fraude. Milhões de agradecimentos a Deyb Vieira da Silva pelo envio da reportagem.

A matéria completa, com as fotos e legendas, poderá ser baixada ao final do post.

 

A PERÍCIA TÉCNICA CONFIRMA REPORTAGEM DE “O CRUZEIRO”:

FALSA A MATERIALIZAÇÃO DE UBERABA

 

REPORTAGEM DE JORGE AUDI      LAUDO TÉCNICO DE CARLOS DE MELLO EBOLI

A PRIMEIRA reportagem que “O Cruzeiro” publicou sobre os chamados fenômenos ectoplasmáticos, de materialização de espíritos, continha o depoimento e fotografias de médicos do interior de São Paulo e Minas, em experiências realizadas em Uberaba, Minas Gerais. A seguir enviamos àquela cidade uma equipe de repórteres e fotógrafos experimentados que constataram, diretamente, a falsidade dos fenômenos. Foi a segunda reportagem. Agora voltamos ao assunto que desde o começo do século desperta a curiosidade mundial. Nesta terceira reportagem sobre materialização de espíritos, publicamos a análise técnica, completa do grande perito brasileiro Carlos de Mello Eboli, que confirma totalmente, e de forma inequívoca, à luz da Ciência, a farsa da materialização que os repórteres de “O Cruzeiro” denunciaram na reportagem anterior. Seu laudo técnico sobre as fotografias fornecidas pelos próprios mistificadores de Uberaba deve ser lido pelos que buscam a verdade, espíritas ou não-espíritas. Leiam-no examinando foto por foto, com atenção para os pormenores assinalados. Fazê-lo, com isenção, movido pelo desejo de reconhecer a verdade, é sinal de respeito àqueles que crêem. Todos os credos religiosos nos merecem respeito. De certo modo, é em defesa dos que acreditam na ectoplasmia, a razão deste trabalho realizado, a nosso pedido, pelo perito Carlos Eboli. 

Não há truque fotográfico que resista aos recursos modernos de um perito experiente: Eboli desmascara a fraude de Uberaba 

PARECER TÉCNICO 

CONSULENTE: Empresa Gráfica O CRUZEIRO S. A. Assunto: Exame de Fotografias 

Da Empresa supra-referida, recebeu o signatário, para exame, estudo e interpretação, várias fotografias ilustrativas da reportagem estampada sob o título “JÚRI DE MÉDICOS FOTOGRAFA E DOCUMENTA EM UBERABA FENÔMENOS DE MATERIALIZAÇAO”, na revista do dia 18 de janeiro do corrente ano de 1964. As fotografias, segundo se informa, foram selecionadas entre quatrocentas outras operadas pela equipe de experimentadores, e reproduzem os mais importantes fenômenos observados, ou sejam, cenas de materialização de duas formas, uma masculina e outra feminina, que se identificaram como Alberto Veloso, médico que teve clínica no Rio de Janeiro, no Largo do Machado, e Irmã Josefa, ou Maria José Domini, falecida há 17 anos. 

Como resultado da meticulosa análise da realidade fotográfica fixada nas películas que produziram as projeções questionadas, pôde o perito oferecer as seguintes observações: 

FOTO “A” 

a)         — A figura retratada de frente tem seus braços passados pelas aberturas da grade;

b)         — A grade de ferro não se mostra irrelevante, na espécie, pois o véu que cobre o rosto acha-se caído sobre a barra horizontal, que lhe causa algumas pregas, e a vestimenta, na altura do ventre, está contida pelo obstáculo;

c)         — O véu, lançado por cima e pela frente das grades, mostra, na sua parte inferior, nítidos e extensos vincos eqüidistantes, a indicar que a peça esteve, antes do uso, dobrada em retângulos;

d)        — Além da iluminação frontal do compromisso fotografado, há, também, indícios de uma iluminação do plano do fundo, para pôr em evidência a silhueta feminina, aumentando o efeito que se procura dar em relação à grade. Não apenas se refletiu na parede a iluminação, mas ainda na grade de ferro, como se observa através da cortina. Vale ressaltar que a transparência conseguida tanto pode ter sido por meio de dois tocos distintos, como por intermédio de um só, lançado em plano alto, bem acima do meio da figura. Tal técnica de iluminação, contrária à indicada para o caso, teria sido posta em prática, deliberadamente, para produzir o efeito buscado, pois distribuiu a luz em partes, iluminando o motivo, de cima para baixo, e o fundo com o que se perdeu por cima da cortina preta, criando uma semi-silhueta com as características de uma impressão plana de duas dimensões. 

FOTO “B” 

a)         — Examinada em confronto com a foto “A”, verifica-se que houve modificação na postura do véu em relação à grade, e que a cortina preta sofreu mudanças. Com efeito, o véu foi puxado e esticado; a prega da cortina abriu-se na proximidade da figura, e a fenda dentro da qual se apresenta o compromisso fotográfico não é a mesma nas duas fotos. Com a saída dos braços para segurar o livro, o pano preto foi afastado, mostrando-se assim relevante no sentido da figura;

b)         — A parte do véu que toca no piso acha-se dobrada e amparada, evidenciando a relevância do chão em relação à vestimenta. Vale consignar aqui que se as grades foram irrelevantes para a figura, como se afirma na reportagem, irrelevantes deveriam ser, também, o piso e o pano da cortina, c assim, desnecessário o afastamento dos cortes do pano para mostrar, pela abertura, a figura questionada:

c)         — Embora tomadas em momentos próximos, entre a foto “A” e a foto “B” houve trabalho de arrumação da indumentária que veste a figura retratada, notadamente no tocante ao véu que ultrapassou os ferros da grade. 

FOTO “C” 

a)         — Esta foto foi obtida em ocasião diversa das anteriores, depois da retirada da grade de ferro, eis que a mesma não mais é vista no plano do fundo:

b)         — A iluminação operou colocada à direita das figuras;

c)         — A figura central, impenetrável como as demais, projeta sua sombra no pano da cortina, c serviu de anteparo à sombra do fio que se acha ligado ao microfone: 

FOTO “D” 

a)         — A figura central, retratada sob iluminação frontal concentrada, apresenta em volta da cabeça um halo de sobrexposição por irradiação (fenômeno Wolf);

b)         — Sob a indumentária ligeiramente transparente, aparece cobrindo o busto da figura central um porta-seios;

c)         — A figura retratada aparece de mãos cruzadas sobre o peito, não sendo todavia visível o crucifixo;

d)        — Na parte em que a vestimenta cobre as mãos da figura, nota-se o pano acumulado, a evidenciar o exagerado tamanho das mangas; 

FOTO “E”

a)         — Defeituosamente retratada, a figura principal aparece cortada ao meio. Examinada em confronto com a foto “D”, põe em evidência a circunstância do não aparecimento do crucifixo em tal fotografia;

b)         — For descuido na arrumação, nota-se, na altura das mãos da figura, a parte excedente da manga, que cai por baixo do apanhado de flores imposto ao motivo;

FOTO “F”

a)         — A figura retratada c a mesma da foto “E”, notando-se, todavia, que o fotógrafo mudou de posição para a tomada da imagem. No fundo, a abertura da cortina se mostra maior, comparada com a que se vê na foto “E” já citada;

b)         — Impenetrável à luz, a figura projeta sobre o fundo, no caso a parede, a sua sombra. Pela altura, evidencia-se a baixa posição da fonte luminosa, que de resto irradia todo o compromisso fotográfico, proporcionando condições favoráveis à produção de reflexo metálico do crucifixo; 

FOTO “G” 

a)         — O detalhe fotográfico mostra, saindo da orelha do motivo, um chumaço de pano branco, arrumado em forma de volutas, notando-se, em particular, um aglomerado de contas à altura da boca da figura;

b)         — Examinado o detalhe em confronto com as fotografias “A” e “I”, observa-se, sem maiores dificuldades, que o aglomerado de contas outra coisa não é senão o enfeite bordado no turbante que cobre a cabeça da figura principal, retratada nas peças retroindicadas. 

FOTO “H” 

a)         — A fotografia “H” é uma segunda fase da série iniciada com a foto “G”. Os mesmos elementos de composição são notados, inclusive o pano colocado dobrado no encosto da cadeira. Na espécie a fotografia é de péssima qualidade, apresentando acentuada desfocagem. É possível que se trate de ampliação exagerada de uma fotografia tomada a distância;

b)         — As sombras, os reflexos e as zonas de maior iluminação assinaladas indicam a posição exata da fonte luminosa, colocada, sem dúvida, acima e ã esquerda da pessoa que empunha, agachada, a máquina miniatura. 

FOTO “I” 

a)         — Amplifoto de metade do compromisso retratado em outras fotografias, pondo em evidência a malha do tecido que cobre o motivo. Em comparação com fotografias anteriores, nota-se que a vestimenta está arrumada de formas diversas, aparecendo, agora, ombreiras. Inobstante, o toucado e o crucifixo são os mesmos das fotos precedentes;

b)         — O véu que recobre a cabeça da figura se apresenta com á margem livre, desfiada, em contraste com o pano do peito, que se mostra costurado e dobrado, na altura dos ombros. Também a manga, nas proximidades da mão direita, mostra a costura mecânica da indumentária e o seu exagerado tamanho. 

FOTO “J” 

a)         — A figura masculina retratada, expõe, sob a indumentária semi-transparente, dois seios de pequeno volume, caídos;

b)         — A altura do véu que cobre a cabeça da figura evidencia a farta cabeleira que sob o mesmo se acomoda;

c)         — O pé esquerdo do compromisso fotográfico exibe uma saliência do primeiro osso do metatarso com a falange correspondente, do dedo grande do pé, uma deformação crônica (joanete);

d)        — A calça que veste a figura mostra nítida costura mecânica na face interna da perna esquerda;

e)         — A indumentária que cobre o tronco da figura masculina, comparada com aquela que cobre igualmente o tronco da figura feminina, mostra à altura dos ombros os mesmos defeitos de pregueamento. No que tange às mangas, nota-se o mesmo exagerado comprimento. 

FOTO “K” 

a)         — A fotografia está desfocada e a iluminação colocada ligeiramente à direita do principal compromisso retratado. As sombras projetadas mostram a impenetrabilidade da figura coberta de branco e do material em forma de fita, ligado â boca da figura central;

b)         — O objeto que se projeta da boca da figura central, para a frente, apresenta deformação da imagem plástica devido à circunstância da aproximação da objetiva ao primeiro plano (efeito grande angular);

c)         — A ausência de definição, focai c hiperfocal, indica defeito operacional na tomada da fotografia (tremor e sobrexposição). Inobstante, o objeto que se projeta da boca do motivo retratado não apresenta qualquer indicio de movimentação no período de tempo era que esteve aberto o oblurador da máquina c trabalhou a iluminação do flash. 

Das observações retroexpendidas, ao perito é dado extrair as seguintes inferências:

I.                   O compromisso fotográfico objeto dos filmes tomados junto às grades da cela improvisada está por trás das mesmas e não entre elas. A grade, o piso, bem como a cortina, são relevantes em relação à indumentária e ao corpo vestido.

II.                Embora selecionadas entre 400 outras fotografias, é evidente que as oferecidas à reportagem não são da melhor espécie. Há entre elas, duas em especial que são de baixo nível operacional. Vale ressaltar que o fato pode esconder o propósito de mascarar as cenas fixadas, pela introdução dos defeitos de nitidez e de iluminação.

III.             As figuras, feminina e masculina, retratadas são na realidade uma só, feminina, que se veste em várias ocasiões com parte de uma mesma indumentária.

IV.             A roupa que veste a figura feminina, pelo menos em duas das fotografias, apresenta marcas de dobragem simétrica e vincagem profunda.

V.                A figura principal retratada é impenetrável à luz, e projeta, como as demais físicas, de corporificação maciça, sombras nos anteparos.

VI.             O material fotografado pendente da orelha da figura retratada no interior das grades da cela, nada mais é que um pano branco, com enfeites de contas, o mesmo que cobre a cabeça da aparição feminina em diversas oportunidades.

VII.          As vestimentas que cobrem o corpo dos compromissos fotografados, apresentam marcas nítidas de confecção mecânica, ou sejam, sinais de dobragem e costura. 

Río de Janeiro, 15 de janeiro de 1964

CARLOS M. EBOLI 

Para baixar a revista, acesse este link.

107 respostas a “Resgate Histórico: Revista O CRUZEIRO de 08/02/1964”

  1. Augusto Araujo Diz:

    Parabéns Vitor! Excelente publicação! Abraço.

  2. William X Diz:

    Vitor,

    Vc tem tem vergonha de se fazer de ignorante e manipulador?

    A revista “O Cruzeiro” já foi refutada à muitos anos atrás por Rizzini, os médicos, perícia de São Paulo melhor equipada que a do Rio, na época, isso através de diversos veículos de informações.

    É bom continuar assim, pois sua moral está lá embaixo se vc não percebe, sua má intenção é descarada!

    LEITORES,

    Seguem pequenos trechos da obra de Rizzini (infelizmente o Vitor não faz o mínimo esforço para expor as coisas como devem ser feitas):

    http://jefferson.freetzi.com/Materializ-Uberaba.html

  3. William X Diz:

    Vc (Vitor) não tem vergonha de se fazer de ignorante e manipulador?

  4. Gilberto Diz:

    William, Rizzini foi patético e você está sendo ainda mais, por apoiar fraude tão descabida, confessada pela própria “médium”e confirmada por Waldo Vieira, que estavam lá (além de ser analisada pelo maior especialista pericial que o Brasil já teve). Nem Rizzini nem você estavam lá (bom, nem o Éboli!). Não é difícil escolher um lado nisso. Sem falar que as fotos são prá lá de óbvias. Você me lembra do maior expoente do espiritismo inglês, Arthur Conan Doyle, que não acreditava que Houdini era mágico, mesmo isso sendo óbvio, ele alardeava aos quatro ventos que Houdini era um poderoso médium. Fim patético para o criador de Sherlock Holmes. Aliás, dizendo algo que Doyle NUNCA escreveu, mas que virou bordão famoso atribuído a ele: Otília era fraude e Houdini era mágico. “Elementar, meu caro Watson!”

  5. Charles Xavier Diz:

    William X,

    você também é um dos meus mutantes que vêem dead people?
    Vítor não é um ignorante manipulador, apenas traz a público as informações veiculadas pela revista “Cruzeiro” (Zêro!).
    O que mais me assusta é a defesa ferrenha em algo que, numa simples análise, pode-se observar completamente fraudulenta. Por que não esquecem essas materializações e passam adiante. Nunca se perguntou o porquê do fundo preto isolando a médium dos demais, o véu no rosto dos espíritos (sendo que nas foto-montagens do século passado eles usavam recortes de revistas), o fato de que eles aparecem e conversam mas não saem levitando ou flutuando por aí, e mesmo a negativa de se espalhar talco pelo chão?
    Nunca pensou sobre o fato de que “Otília Diogo perdeu a mediunidade após os eventos e foi pega em flagrante”? POR QUE ELA PERDEU A MEDIUNIDADE APÓS OS EVENTOS, SE CHICO NUNCA OS PERDEU?

  6. Charles Xavier Diz:

    Explico a piada: William X, X-men, Charles Xavier…

  7. Charles Xavier Diz:

    Caramba, faltou uma interrogação no texto acima.

  8. William X Diz:

    Gilberto,

    Por que você não responde, por exemplo, como um chumaço de pano adquire formas estranhíssimas. Como o Ebóli não estava lá, ele tem que se contentar em analisar fotos concorda? Logo, se limita em analisar conteúdos fotográficos e de forma alguma pode avançar em manipulação da sessão, ou seja, que entraram na cela para ir moldando a figura, mesmo porque a foto foi tirada pelo repórter de “Fatos e Fotos”, onde nenhuma equipe de “O Cruzeiro” se encontrava.

    Vc percebe como todo mundo pode ver a desonestidade dos seus argumentos?

    A foto é um complemento da experiência e do argumento, e nesse quesito “O Cruzeiro”, perdoe a palavra, tomou um pau. Está tudo refutado.

    Tanto está refutado, que “O Cruzeiro” desmoralizado perante a verdade fez um repto de honra, ou seja, nitidamente “confessou” por tabela que não bastou a evidente fraude como anunciaram, depois de tantas contradições e revelações.

    O fanático é vc e seus colegas católicos que se obstinaram em tentar desmoralizar alguns espíritas.

    Isso que o Vitor faz só me dá o trabalho de ter que ficar escrevendo o que fou refutado de forma severa. Pois bem, irei completar o blog “Crítica Espíritualista” com essa parte para ficar mais evidente a intenção da sua laia.

  9. William X Diz:

    Gilberto,

    Um presente para vc, que é mt fraquinho em argumento.

    http://www.criticaespiritualista.blogspot.com/

  10. William X Diz:

    Charles Xavier,

    “POR QUE ELA PERDEU A MEDIUNIDADE APÓS OS EVENTOS, SE CHICO NUNCA OS PERDEU?”

    Pq vc é leigo, por isso ela perdeu a mediunidade. Vai ler, não quero responder perguntas primárias que demonstram falta de leitura do tema.

  11. Charles Xavier Diz:

    William X,

    Kardec está muito orgulhoso de você.
    O que seria do lado científico do Espiritismo sem a dogmática religiosa, né mesmo?

  12. Charles Xavier Diz:

    Não, caro Williams, não sou leigo. Já li bastante os Vade Mecum espirituais. Apenas quero que você coloque seu perispírito para funcionar e pense: ela perdeu a mediunidade porque foi desmascarada. Todos os que foram desmascarados “perderam a mediunidade”, como o Waldo Vieira e o sobrinho cachaceiro do Chico.

  13. William X Diz:

    Charles Xavier,

    “Apenas quero que você coloque seu perispírito para funcionar e pense: ela perdeu a mediunidade porque foi desmascarada”.

    Não filho, se vc quer pretender sem pelo menos uma sobra de um pesquisador, deve saber em casos desse tipo não parte do particular para o geral, tanto é que a sessão da fraude de 70 diferencia-se de forma significativa, aliás, absurdamente significativa da experiência de 1964.

    Só faço questão de acrescentar uma coisa, não é por vc que respondo, mas para o leitor de primeira viagem que pode ser enganado com essas matérias manipuladas, omissas, que evidenciam o objetivo do espaço.

    Continua rezando o terço com seus colegas.

  14. Roberto Passos Diz:

    Charles Xavier, boa noite!
    Para principiantes como você,sem a menor ironia, gostaria de informar que perispírito não pensa e Waldo Vieira nunca perdeu a mediunidade.
    Abraços

  15. Roberto Passos Diz:

    Willian, parabéns pelo blog, bela iniciativa em mostrar todos os ângulos dos temas, para que todos tenham total esclarecimento, apesar de que, como você mesmo falou, tudo já foi refutado em larga escala na época.
    Abraços

  16. Sonia N. Diz:

    William:

    É bom explicarmos que:

    “Mediunidade” – você tem ou não tem.

    Se você tem, não perde. O que acontece com o médium e, a maioria das pessoas desconhece, é que mesmo que o médium seja o mais autêntico do mundo, se os espíritos não quiserem se comunicar, não haverá a comunicação.

    Em geral, os espíritos se afastam de alguns médiuns, quando eles deixam de cumprir certos requisitos, necessários a um trabalho sério. Por exemplo, cobrar pelas demonstrações, ter comportamento irregular, contrário aos padrões éticos e morais. Nem espíritos inferiores auxiliam nesses trabalhos, porque estão subordinados a outros de origem mais elevada, que tolhem a sua liberdade, a fim de evitar sérios problemas ao médium e à comunidade.

    Portanto, a comunicação não depende do médium, depende do espírito, embora o espírito precise do médium para se comunicar.

    Por que se dá a fraude, quando a fraude é comprovada?

    Porque o médium, incapaz de produzir o fenômeno, na ausência do espírito, forja uma situação que, logicamente, fica muito aquém do fenômeno em si. Esse fato, geralmente, acontece por vaidade do médium, que quer provar a qualquer preço a sua capacidade mediúnica. E, como não consegue um fenômeno legítimo, tropeça e é pego em flagrante.

    O que, aliás, não foi o caso de dona Otília, nas experimentações de 1964, que estão sendo analisadas aqui neste post. E que, já foi provado exaustivamente ter sido uma armação dos repórteres de “O Cruzeiro”, seguindo orientação de David Nasser, jornalista inescrupuloso, caçador de notícias sensacionalistas e escandalosas, interessado na quantidade de revista vendida e na sua conta bancária, à custa de calúnias e difamações, sem se importar qual o resultado de sua irresponsabilidade, na vida das pessoas.

    Tem um ditado chinês que diz: “ reputação, quando se perde, por calúnia, para recuperá-la é o mesmo que você escrever o seu nome por extenso em uma folha de papel, subir no alto de uma montanha, picar essa folha em pedaços bem miudinhos e atirá-los ao vento. E depois, sair atrás dos pedacinhos para reconstruir o seu nome na folha de papel”.

    E isso, infelizmente, é o que estão tentando fazer aqui, com o nome de Chico Xavier e do Espiritismo, de forma direta ou indireta.

  17. Vitor Diz:

    Sônia e William,

    no próprio livro de Rizzini, nas páginas 98-99, nas observações do prof. Carlos Petii, do Instituto da Polícia Técnica do Estado de São Paulo, lê-se:

    “as semelhanças são totais entre o rosto da “sensitiva” e o rosto da figura masculina”.

    Acho que vocês deram um tiro no próprio pé mostrando esse laudo.

  18. Gilberto Diz:

    William, Sônia, eu considero o caso encerrado, até que alguém o reabra com evidências melhores que as de vocês , como por exemplo, quando a Oda Mae Brown incorporar a Otília e trazer revelações bombásticas… Por enquanto, encorajo o blog de vocês, só tenham o cuidado de não usarem adjetivos pejorativos o tempo todo. E procurem não tornar seu blog um espaço de desavenças religiosas. Totalmente desnecessário, ofensivo e tendencioso citações do tipo “Vitor Moura e seus colegas católicos”. Indelicado, inconsequente e imaturo. Comentar posts é algo rápido, e se diz muita coisa sem tempo de se embasar. Mas escrever um blog nos moldes a que vocês se propõem demanda um pouco mais de frieza, maturidade e objetividade. Vocês estão no caminho certo, e espero que Carlos Magno contribua com textos e que vocês atinjam seus objetivos. Um abraço.

  19. Sonia N. Diz:

    Vitor:

    Felizmente, não somos desonestos e nem mentirosos, por isso, trago trechos do livro “Materializações de Uberaba”, de Jorge Rizzini, onde ele esclarece que a fraude partiu da revista “O Cruzeiro”, mancomunada com a Polícia Técnica do Rio de Janeiro, na pessoa do perito Carlos Éboli, que nem contestaram, quando toda a “maracutaia” armada por eles, para denegrir o Espiritismo e a pessoa de Chico Xavier, foi desmascarada.

    Consta nas pág. 95 e 96, do Livro “Materializações de Uberaba”, de Jorge Rizzini:

    Escreve o perito do Rio de Janeiro (Carlos Éboli – o mentiroso):
    “As figuras feminina e masculina retratadas, são na realidade uma só, feminina, que se veste em várias ocasiões, com parte de uma mesma indumentária.

    Responde o mestre de São Paulo (Carlos Petit):
    “O turbante e o véu que encobrem, respectivamente, a cabeça e o rosto da imagem da freira, não deixam transparecer em toda a sua plenitude os traços morfológicos da face, o que não acontece com os espécimes-padrão fotográficos de dona Otília Diogo (vide fotos 8, 9 e 10). Entretanto, divergências são facilmente constatadas, pois, o rosto da figura feminina apresenta-se mais cheio, narinas bem abertas, tendo ainda sido constatado que a parte superior apresenta-se “arqueada”. A foto 10 foi feita com a supressão dos cabelos de dona Otília, com o intuito de melhor confronto entre a parte facial visível. Havendo diferenças entre o rosto da forma da figura feminina e o de dona Otília Diogo, evidentemente, as semelhanças são totais entre o rosto da “sensitiva e o rosto da imagem masculina”
    Nota-se que o final da frase, a partir de “…evidentemente….” perde o sentido, ficando claro que houve erro gráfico na palavra “semelhanças”, quando deveria estar escrito “dessemelhanças, como poderá ser confirmado nos quesitos, a seguir:

    Pode-se ler à página 106, onde consta parte dos 18 quesitos requeridos ao laudo
    de Carlos Petit (Polícia Técnica de São Paulo):

    10) – Há semelhanças, ainda que leves, entre o rosto das formas masculina e feminina?
    Resposta: – Um simples confronto entre as fotos anexas sob os n*s 3 e 4, que reproduzem, respectivamente, as forma femininas e masculina, mostram de sobejo não existir o mais leve resquício de semelhança fisionômica entre as duas formas cotejadas, o que dispensa maiores fundamentações.

    11) – Pelo exame das fotos conclui-se ser a Sra. Otília Diogo, a forma feminina da freira?
    Resposta: – O turbante e o véu encobrem, respectivamente, a cabeça e o rosto da imagem da freira, não deixam transparecer em toda a sua plenitude os traços morfológicos da face, o que não acontece com os espécimes-padrão fotográficos de dona Otília Diogo (vide fotos 5, 9 e 10). Entretanto, divergências são facilmente constatadas, pois, o rosto da forma da figura feminina apresenta-se mais cheio, narinas bem abertas, tendo sido ainda constatado que a parte superior apresenta-se “arqueada”. A foto n* 10 foi feita com a supressão dos cabelos de dona Otília, com o intuito de melhor confronto entre a parte da face visível.

    12) – Pelo exame das fotos, conclui-se ser a sra. Otília Diogo a forma masculina denominada Alberto Veloso?
    Resposta: – Havendo diferenças entre o rosto da forma da figura feminina e o de dona Otília Diogo, evidentemente, as dessemelhanças são totais entre o rosto da “sensitiva” e o rosto da imagem masculina.
    (Eis a mesma frase que, com certeza, sofreu erro gráfico, pois, onde se lê semelhanças na página 96, aqui encontramos o termo dessemelhanças, que torna a frase coerente com as respostas dos quesitos anteriores)

    Não coloquei o laudo completo porque já o fiz no Ceticismo Aberto, em tópico do mesmo assunto, o que aliás, já encheu, hem Vitor…você precisa de uma melhor assessoria.
    Ninguém aguenta mais esse assunto!

    Espero que os leitores possam tirar suas próprias conclusões.

  20. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Obrigada pela fôrça, mas tenho que confessar que, se há algum mérito no blog, é todo do William. Não contribuí com nada, além de palpites e aplausos.

    O William é muito bom naquilo que faz. É honesto nas opiniões, é durão e ao mesmo tempo sensível.

    Por isso, as suas palavras são importantes, como incentivo e como alerta, para não recairmos em erros que ocorrem aqui.

    Valeu, Gilberto. Valeu mesmo!!!

    Abração hiper afetuoso.

  21. Vitor Diz:

    Eu achei o laudo do Carlos Petit simplesmente ridículo.

    “Um simples confronto entre as fotos anexas sob os n*s 3 e 4, que reproduzem, respectivamente, as forma femininas e masculina, mostram de sobejo não existir o mais leve resquício de semelhança fisionômica entre as duas formas cotejadas, o que dispensa maiores fundamentações.”

    Ele basicamente diz “só precisa olhar as fotos para ver as diferenças”. Desde quando isso é laudo? Cadê a fundamentação? Assim é fácil fazer laudo, basta colocar: “São diferentes, não tá vendo? Não preciso fundamentar nada, é só ver, você tá cego?”

    Vocês realmente acham que isso é um laudo decente? Francamente…

  22. Marcos Arduin Diz:

    Ôh Vitor! Cai na real!
    Tudo bem que esteja convencido de que o caso foi farsa. É um direito seu. Eu só o ficarei quando os médicos envolvidos confessarem a fraude e a DESCREVEREM precisamente como ela ocorreu e como burlaram a revista feita pelos repórteres. Até lá, reservo-me o direito de duvidar. Mas comecemos:
    #
    1) De onde você tirou essa declaração do laudo de Petit, que disse as semelhanças entre a forma masculina e a médium são totais? Eu li e reli as duas páginas e não as vi. A menos que algum espírito esteja me cegando, pode me dizer a página certa e a linha?

    2) Peraí, tem algo que não entendi. Essas fotos foram CEDIDAS à reportagem, ou seja, não foram os repórteres que as tiraram e sim foram lhes dadas pelos médicos (dentre 400 fotos!). Olha, se tudo isso era uma farsa, já que os médicos deram as fotos, então deveriam ter dado coisas ótimas, muito bem montadas e armadas. Dariam então uma sequência inteira da formação da Josefa e do Veloso, mostrariam closes da cara da Josefa e do Veloso, mostrando as diferenças entre eles, etc e tal…

    3) Ah! Você queria que se colocasse as fotos da médium, Josefa e Veloso juntas e o perito ficasse apontando as diferenças óbvias entre os três para que o laudo fosse “aceitável”? Tudo bem, num caso assim talvez se permitisse chamar o leitor de burro. Quanto a mim, se colocar uma foto da Gisele Bünchen e sua irmã gêmea lado-a-lado, eu não precisaria de um perito para dizer quem é quem, pois não são gêmeas univetilineas…

    4) Talvez os repórteres se saíssem melhor se questionassem: “Mas a gabine era INDEVASSÁVEL e agora a cortina está aberta e com gente tirando fotos de todos os lados… Por que vocês podem e nós não. (Isto é: admitindo-se que os repórteres falaram a verdade quando Waldo disse que a gabine era indevassável…)

    5) E realmente o que o perito de São Paulo disse parece que se encaixa: Não há sinais de vincagem profunda, resultado de desdobramento recente de uma roupa. O que o carica apontou eram GOMOS. São longos demais. Em comparação com o filó sobre o manequim, apareciam RETÂNGULOS, pois não daria para roupa ser colocada “na vertical apenas”.

    6) Mas que especialista em ectoplasma era o Éboli! Então se a grade era irrelevante para o ectoplasma, a cortina e o chão também o seriam… Acho que esse cara nunca aprendeu sobre densidade na escola… Olhando a foto, o tecido da saia parece estar ATRAVESSANDO as barras. Notem bem na barra horizontal inferior. Se o véu estivesse caído sobre ela, então ele faria um contorno sobre a barra, o que não aparece na foto.

    7) Diz que a “jaula foi retirada”. Ora, se era tudo armação, não precisavam retirá-la. Era só abri-la e colocar a Josefa na frente…

    8 ) Comparar o que entre o rosto do Veloso e a Josefa? O primeiro dá para se ver alguma coisa, já a da segunda…

    Enfim, ficamos com um problema: se houve farsa DOS MÉDICOS em conluio com a falsa médium, então a coisa poderia ter sido MUITO mais bem feita. Eu faria “misérias” numa dessas…
    É MUITO improvável que farsantes se oferecessem assim a uma reportagem de um conhecido periódico sensacionalista e de conhecida posição anti-espírita. Também acho estranho que os repórteres NADA tenham descoberto na ocasião, já que tudo era TÃO GROSSEIRO.
    #
    Continuamos na mesma. Os que querem ver farsa, encontram o que querem. Os que como eu, querem as provas da farsa, com descrição dos métodos, etc e tal, ficamos de mãos vazias.
    Uma pena.

  23. Vitor Diz:

    Oi, Marcos

    os próprios repórteres sugerem como a revista foi burlada, com aquele papo da Otília dizendo estar menstruada, pedindo para ir ao banheiro e tal… quanto aos seus pontos:

    1) a declaração está na última linha da página 98 e na 1ª linha da página 99. Ver aqui: http://jefferson.freetzi.com/Materializ-Uberaba.html

    Mas, como a Sônia mostrou, foi erro de digitação.

    2) Certamente os médicos não tinham uma sequência de formação inteira da irmã Josefa. Provavelmente, se tinham, deve ter ficado algo bem grosseiro e tosco.

    3) Respondendo a sua pergunta, sim. Já que a médium era perfeitamente capaz de personificar a irmã Josefa e o Alberto Veloso, enganando as pessoas, fazendo-as de burras – como comprovou-se em 1970 – então o Carlos Petit TINHA SIM que dizer que diferenças eram essas. Isso era essencial para o caso dele. Mas não fez.

    4) Fato é que ninguém viu a médium e quaisquer das outras entidades ao mesmo tempo. Isso é muitíssimo suspeito.

    5) Para mim são vincos.

    6) Para mim é impressão sua achar que o tecido da saia está ATRAVESSANDO as barras. Para mim não está.

    7) O show é deles, eles fazem do jeito que quiserem. E para mim a retirada da grade indica armação também.

    8 ) Se não dá para ver nada, então não dá para apontar diferenças também.

  24. Sonia N. Diz:

    Vitor:

    Você é, como diz o William, intelectualmente desonesto.

    Não admite evidências contrárias àquilo que lhe interessa.

    As fotos que você coloca aqui, sobre esse caso, são horríveis… a Irmã Josefa parece mais um membro da Ku-Klux-Klan, do que uma materialização. Você escureceu a foto, propositalmente, para “impor” dúvidas.

    Essa atitude depõe contra você. Eu acredito que deveria haver um debate digno.

    As mesmas fotos podem ser vistas, com nitidez, para que os leitores façam uma melhor avaliação do caso, inclusive das diferenças marcantes entre as figuras de Irmã Josefa, Otília e o espírito Alberto Veloso, no link:

    http://www.criticaespiritualista.blogspot.com/

  25. Vitor Diz:

    Sônia,
    pare de fazer essas acusações ridículas. Seu fanatismo, grosseria e calúnias não parecem ter limites. Eu não escureci foto alguma. Quem me enviou foi a Deyb, e ela, se aparecer, pode confirmar que o arquivo não foi mexido.
    E eu duvido que algum leitor consiga ver essas “diferenças marcantes” entre a Irmã Josefa, Otília e o espírito Alberto Veloso. A Otília sabe-se que admitiu fraude desde 1965 a 1970, personificando todos os espíritos, e todos acharam que era genuíno…

  26. Gilberto Diz:

    Jesus! Marcos e Sônia. Se vocês prezam a credibilidade do espiritismo, parem de defender o caso Otília! O caso está morto (ou seria “desencarnado”?)!!! Vocês estão dando um mau exemplo aos espíritas que vêm aqui. Eles até nem se pronunciam porque os espíritas fazem a tal “conspiração do silêncio”. Como os espíritas normalmente não refutam nada que venha de “gênios” como Xavier, Vieira, Ramatís, Kardec, Franco e outros, eles se calam. Mas estão todos vendo com seus próprios olhos a fragilidade desse caso. Por que não defendem coisas menos óbvias (mas também fraudes), como as composições horrorosas do espírito de Cazuza feitas por Irineu Gasparetto, ou os quadros infantilóides do seu irmão, Luis Gasparetto (será que ele consegue fazer um Pollock com lápis de cor da Faber-Castell…)? Parem de ofender os outros chamando-os de “desonestos”! Que paranóia! O Arduim quer que se descreva o método. Só pode ser piada. As fotos são um passo-a-passo do próprio método! Pra relembrar: 1) O velho truque das mangas arregaçadas e da revista por objetos estranhos; 2) O velho truque das amarras inexpugnáveis; 3) O velho truque da cortina preta; 4) O velho truque da “alteração da percepção”, ou seja, luzes apagadas, perfumes misteriosos, flashes de luz vermelha, etc. 5) O velho truque do “controle do ambiente”, ou seja, a platéia só vê o que o mágico permite que vejam; 6) Os “props” do truque são retirados do esconderijo, que pode ser o pé falso de uma mesa, um embrulho colocado dentro da vagina ou ânus (cabem coisas enormes nesses lugares, podem confirmar psicografando o Long Dong Silver!); 7) O velho truque de perspectiva (Otília coloca partes do pano pra fora da jaula e faz as pessoas receptivas a pensarem que ela está atravessando as grades. 8) O velho truque do “escape” da jaula, desenvolvido por Houdini; 9) O velho truque de nunca se deixar ver o médium com a materialização, apenas se houver comparsa (o truque se chama “things that go bump at night”, que é be-abé dos mágicos); e 10) O velho truque de voltar tudo como estava, retrancando a jaula e recolocando as tais amarras “inexpugnáveis”. Junte tudo isso a um eficaz misè-en-scene espírita: finja que está passando mal, fale frases de impacto (como “Viva Jesus”) e “volte a si” devagar, demonstrando dificuldade de respirar, peça um copo de água com açúcar e atraia simpatia pelo seu “esforço”. Voilá! Palmas, por favor!

  27. Sonia N. Diz:

    Vitor:

    Se não foi você, por uma questão de justiça, peço desculpas.

    Em todo caso, é bom checar melhor suas fontes, senão você pode se dar mal.

    Essa sua ansiedade em denegrir tudo que se refira ao Espiritismo, já está dando na vista.

  28. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Ah Ah Ah Ah Ah!!!!

    Você está cada vez melhor, viu?

    Se não fosse você, isso aqui ia ficar muito chato!
    Ainda mais no fim de semana, que todo mundo vai no cinema…

    Abração super super

  29. William X Diz:

    Vitor,

    “as semelhanças são totais entre o rosto da “sensitiva” e o rosto da figura masculina”.

    Para de se fazer de alienado! Está pegando mal.

    É um erro (provavelmente ao redigir), vc precisa ler a lógica do original:

    “Havendo diferenças entre o rosto da forma da figura feminina e o de dona Otília Diogo, evidentemente, as DESsemelhanças são totais entre o rosto da ‘sentitiva’ e o rosto da imagem masculina”.

  30. William X Diz:

    Gilberto

    Eu menti ao dizer ““Vitor Moura e seus colegas católicos”?

    Vc quer que eu abro o jogo filho?

    Está havendo uma “cruzada” religiosa aqui apenas por parte de quem se finge de “cético”. Estão querendo destruir a base espiritual de Chico Xavier que seria Emmanuel, estão difamando uma das pessoas mais bondosas que já esteve em nosso meio.

    Qual a melhor forma de combater o espiritismo que se esforça em fundamentar uma “nova” ciência?

    Não será pela sua religião e filosofia poderosas.

    Combater o que destaca ela da maioria de outras religiões (pelo menos um dos principais fatores), a experiência, seu lado empírico. E nada melhor do que utilizar os argumentos em torno da ciência oficial (ironicamente construída por muitos espiritualistas e idealistas, como Newton, Leibniz, Gödel, etc).

    Sinto (vejo as árvores através dos frutos) CLARAMENTE o que stá ocorrendo, apenas isso.

    E fique muito feliz por eu não priorizar o blog em combater o lado “religioso” e “filosófico” de outras crenças até agora. Se ocorre isso, na verdade, contraria tanto quanto “humilhar” a falsa dignidade humana ao aceitar que o homem provém de seus irmãos primitivos na história da evolução, inclusive espiritualmente. eu não tenho culpa de a natureza adora dar tapa na cara dos seus dogmas.

    Outra coisa, não adiante “zé ruela” ficar enviando vírus para meu e-mail com nome convidativo de “Novo espaço para discussão do Espiritismo”.

  31. Marcos Arduin Diz:

    Oi, Marcos

    os próprios repórteres sugerem como a revista foi burlada, com aquele papo da Otília dizendo estar menstruada, pedindo para ir ao banheiro e tal… quanto aos seus pontos:
    – Nesse ponto, CASO QUISESSEM MESMO A VERDADE, deveriam interromper a sessão e dizer que dessa forma não poderiam fazer nada, pois não podiam aplicar as medidas de segurança que achassem necessárias. Também aqui acho uma falha grave: deveriam ter trazido ao menos UMA repórter de sua confiança para fazer a revista num caso assim.

    1) a declaração está na última linha da página 98 e na 1ª linha da página 99. Ver aqui: http://jefferson.freetzi.com/Materializ-Uberaba.html
    Achei! É que a Sônia falou num texto na página 96, que no meu exemplar é ocupado por uma figura. Achei que estivesse com problemas de paginação.

    Mas, como a Sônia mostrou, foi erro de digitação.
    – Tinha mais é que ser, pois fica incoerente com o que ele diz no resto.
    #
    2) Certamente os médicos não tinham uma sequência de formação inteira da irmã Josefa. Provavelmente, se tinham, deve ter ficado algo bem grosseiro e tosco.
    – Não se eu estivesse lá! Eu faria sacos de panos enchidos com flocos de espuma, colados bonitinhos de forma a parecer rostos em formação e aí faria uma sequência completa até a forma final. É o que eu faria se fosse uma farsa. Mas uma materialização real não dá para controlar essa coisa. As formas intermediárias parecem até mais grotescas.
    #
    3) Respondendo a sua pergunta, sim. Já que a médium era perfeitamente capaz de personificar a irmã Josefa e o Alberto Veloso, enganando as pessoas, fazendo-as de burras – como comprovou-se em 1970 – então o Carlos Petit TINHA SIM que dizer que diferenças eram essas. Isso era essencial para o caso dele. Mas não fez.
    – Os repórteres acusaram os médicos de serem petulantes, farsantes, gângesters, canalhas, etc e tal. Como você parece achar que os repórteres do Cruzeiro só poderiam dizer a verdade, então a quem a Otília estava enganando? Certamente não aos médicos, pois esses eram farsantes em conluio com ela. Assim em vez de fantasiarem A MÉDIUM, deveriam fantasiar um HOMEM para fazer o papel do Veloso… As fotos da Josefa mostram certa semelhança com a foto da Josefa viva (quanto trabalho para montar uma farsa…). O fato é que se Waldo e os médicos estavam montando toda uma farsa, poderiam dar aos repórteres coisa muito melhor do que deram…
    #
    4) Fato é que ninguém viu a médium e quaisquer das outras entidades ao mesmo tempo. Isso é muitíssimo suspeito.
    – Também acho, mas é possível verificar a presença da médium no local e a forma materializada, mesmo que não sejam vistas ou fotografadas ao mesmo tempo.
    #
    5) Para mim são vincos.
    As fotos na edição mais recente estão uma porcaria (veja se o Moisés pode lhe mostrar as fotos do manequim coberto com filó para você ver o que são VINCOS e o que é que deveria aparecer no traje se ele tivesse sido desdobrado recentemente).
    #
    6) Para mim é impressão sua achar que o tecido da saia está ATRAVESSANDO as barras. Para mim não está.
    – Pela posição que está é difícil concluir uma coisa ou outra. Se fosse uma peça inteiriça, eu esperaria ver abaulamentos, ou seja, as partes do meio do tecido apoiado estariam mais baixas do que as laterais, que se apoiariam sobre a barra horizontal da grade. Mas não é o que vejo na foto.
    #
    7) O show é deles, eles fazem do jeito que quiserem. E para mim a retirada da grade indica armação também.
    – Ao que parece a grade NÃO FOI RETIRADA e sim não havia iluminação por trás ou o flash produzia muito mais luz de frente do que de trás. O que quero dizer é que ESTA SEQUÊNCIA DE FOTOS foi fornecida PELOS MÉDICOS, então eles poderiam fazer tudo numa boa, já estavam entre amigos. Não precisariam “tirar a jaula” como o incompetente perito sugeriu. Ficava muito mais fácil abri-la e apagar a luz de trás. O que eu noto é que os repórteres não fizeram quaisquer perguntas, nem exigiram esclarecimentos na hora.
    Por isso mesmo que a meu ver, não estavam lá para fazer uma reportagem honesta e sim para pegar o que achassem necessário e fazer as reportagens para vender revista e mais nada.
    Vejamos se consegue os outros números seguintes, quando descobriram que ela era uma puta e que sua verdadeira mãe era a Maria Luísa Barbosa, segundo DOCUMENTOS OFICIAIS…
    #
    8 ) Se não dá para ver nada, então não dá para apontar diferenças também.
    Então como é que o perito carioca concluiu que os três tinham a mesma cara? A conclusão dele vale, a de Petit não? O fato é que há fotos tanto da médium, como da Josefa e também do Veloso onde os caracteres faciais podem ser discernidos. É só colocar essas fotos juntas.

  32. Marcos Arduin Diz:

    Jesus! Marcos e Sônia. Se vocês prezam a credibilidade do espiritismo, parem de defender o caso Otília! O caso está morto (ou seria “desencarnado”?)!!!
    – Estará morto para mim quando me derem o que quero: a descrição precisa de como a coisa foi feita, de preferência dada por quem esteve envolvido nela.
    #
    Vocês estão dando um mau exemplo aos espíritas que vêm aqui. Eles até nem se pronunciam porque os espíritas fazem a tal “conspiração do silêncio”. Como os espíritas normalmente não refutam nada que venha de “gênios” como Xavier, Vieira, Ramatís, Kardec, Franco e outros, eles se calam.
    – Bem, não é o caso deste espírita. Só que não é exatamente a minha praia, talvez mais por falta de tempo. Se lhe contenta, já disse cobras e lagartos do Ramatis (e o Karolus Magnus não gostou).
    #
    Mas estão todos vendo com seus próprios olhos a fragilidade desse caso. Por que não defendem coisas menos óbvias (mas também fraudes), como as composições horrorosas do espírito de Cazuza feitas por Irineu Gasparetto, ou os quadros infantilóides do seu irmão, Luis Gasparetto (será que ele consegue fazer um Pollock com lápis de cor da Faber-Castell…)?
    – Esses aí falam por si mesmos… Para eu ficar com alguma coisa deles, ia depender de quanto me pagariam.
    #
    Parem de ofender os outros chamando-os de “desonestos”! Que paranóia!
    – Chamo de desonesto quem fala e não prova o que diz. Que é o caso dos repórteres mesmos, que tiveram TODAS as chances de provar a desonestidade, mas não o fizeram no tempo apropriado.
    #
    O Arduim quer que se descreva o método. Só pode ser piada. As fotos são um passo-a-passo do próprio método! Pra relembrar: 1) O velho truque das mangas arregaçadas e da revista por objetos estranhos; 2) O velho truque das amarras inexpugnáveis; 3) O velho truque da cortina preta; 4) O velho truque da “alteração da percepção”, ou seja, luzes apagadas, perfumes misteriosos, flashes de luz vermelha, etc. 5) O velho truque do “controle do ambiente”, ou seja, a platéia só vê o que o mágico permite que vejam;
    – Os repórteres tiveram todas as chances de contornar todos esses itens. Se não o fizeram, foi porque não quiseram… Ou porque não precisavam, já que seu objetivo com a reportagem era outro.
    #
    6) Os “props” do truque são retirados do esconderijo, que pode ser o pé falso de uma mesa, um embrulho colocado dentro da vagina ou ânus (cabem coisas enormes nesses lugares, podem confirmar psicografando o Long Dong Silver!);
    – Bem, espero que você não fique incomodado em ser chamado de grosso e leviano. Quero lembrá-lo de que aos repórteres foi dada a liberdade de fiscalizarem o ambiente… Mas acho que aqui vem a infalível afirmação de que havia um lugar secreto sabe lá Deus onde. Bem, coisas escondidas na vagina e cu? Certamente o cheiro não as denunciariam, né? Acho que finalmente consegui levá-lo a uma crise de desespero com as minhas exigências.
    #
    7) O velho truque de perspectiva (Otília coloca partes do pano pra fora da jaula e faz as pessoas receptivas a pensarem que ela está atravessando as grades. 8) O velho truque do “escape” da jaula, desenvolvido por Houdini; 9) O velho truque de nunca se deixar ver o médium com a materialização, apenas se houver comparsa (o truque se chama “things that go bump at night”, que é be-abé dos mágicos); e 10) O velho truque de voltar tudo como estava, retrancando a jaula e recolocando as tais amarras “inexpugnáveis”. Junte tudo isso a um eficaz misè-en-scene espírita: finja que está passando mal, fale frases de impacto (como “Viva Jesus”) e “volte a si” devagar, demonstrando dificuldade de respirar, peça um copo de água com açúcar e atraia simpatia pelo seu “esforço”. Voilá! Palmas, por favor!
    – Baterei essas palmas… quando ver alguém fazer esses mesmos truques nas mesmas condições.

  33. Deyb Diz:

    Acontece que nas materializações de Uberaba não houve as mencionadas grades, negativa esta a pedido dos próprios espíritas. A maioria das fotos que aparecem na reportagem é a que foi oferecida à revista na reportagem de Janeiro, a causadora de toda essa celeuma. A análise do perito Petit, muito convenientemente, verificou fotos diferentes. Ora, enquanto Éboli se referia a um conjunto de fotos(as cedidas em janeiro), Petit se centrou exclusivamente nas fotos da sessão de Uberaba. Mas independente disso, fica claro que tanto a Irmã Josefa quanto o outro pretenso espítiro se vestem com a mesma roupa. O detalhe da roupa próximo aos ombros, visível nas duas figuras, demonstra uma coincidência mais do que suspeita.

  34. Deyb Diz:

    OBS: Não houve modificações nas fotos, nem por mim, nem pelo Vitor. Aliás, ao que tudo indica, as fotos mostradas pela própria revista não sofreram mudanças, o que pode ser deduzido lendo o próprio livro do Rizzini.

    OBS 2: Nada de ela, eu sou homem, e muito…rsrsrs

  35. Marcelo Diz:

    O crucifixo grande com pontas em formato de seta da foto I da matéria de 08/02/1964 parece realmente idêntico ao da última foto da matéria de 27/10/1970 (foto onde aparece o irmão José)

  36. Sonia N. Diz:

    Deyb, Vitor e a quem mais interesse:

    Mais um trecho do laudo da Policia Técnica de São Paulo.
    Eu deveria ter colado todo o laudo de uma vez, tanto da Polícia do Rio, como da Polícia Técnica de São Paulo.
    Não fiz isso nos posts do Vitor, porque já havia feito no Ceticismo Aberto.

    O que nos dificulta comprovações maiores é a impossibilidade de colocar fotos, nos nosso comentários.

    Se houvesse essa possibilidade, todos veriam que a roupa do espírito Alberto Veloso, é de tessitura semelhante, mas de modelo bem diferente. Veloso apresenta-se de calça comprida e tem um turbante na cabeça, cujas pontas descem até a altura da cintura.

    Essas fotos podem ser vistas no link:
    http://www.criticaespiritualista.blogspot.com/

    1) O tecido das formas feminina e masculina (Josefa e Veloso) apresenta sinais de “vincos e dobraduras”,consequentes de utilização de ferro elétrico ou instrumento similar?
    Resposta: – Os exames minuciosos nos negativos e nas cópias fotográficas que reproduzem as formas feminina e masculina, revelaram ausência completa de vincos, que poderiam ser consequentes de dobragens e redobragens do tecido; não se constatou também amarfanhamento. Na imagem feminina observa-se um tecido com aspecto de um véu que a envolve da cabeça aos pés, de modo contínuo, cuja transparência permite a constatação da existência de uma outra roupagem, também branca. O exame minucioso do aludido véu evidenciou, por outro lado, vestígios de emendas, como acontece nos tecidos confeccionados normalmente.
    “No tocante à figura masculina, de nome Veloso, observa-se uma vestimenta à moda oriental, com tecido semelhante àquele existente na forma feminina. Encobrindo a cabeça, há um turbante transparente, que desce até a cintura, o qual permite que se visualize cerrada barba e parte de seu contorno fisionômico. Se tal quantidade de indumentária (masculina e feminina) tivesse sido introduzida clandestinamente no recinto das experimentações (sem contar os objetos que as fotos registram) forçosamente haveria necessidade de estar acondicionada em pacote com o menor volume possível para que passasse despercebido aos assistentes e observadores. Neste caso, fatalmente, o tecido receberia sinais marcantes de dobragens, os quais somente poderiam desaparecer mediante passagem a ferro quente. Tal assertiva, ficou cabalmente comprovada com as experiências levadas a efeito pelo perito com um manequim, revestido com 10m de filó, um lençol, uma toalha de rosto, um lenço e alguns alfinetes. Primeiramente, foi revestido o corpo da manequim com o lençol, inclusive o rosto; a toalha foi colocada sobre a cabeça, o lenço envolvendo parte da face e, finalmente, recobriu-se com o filó aquelas peças. À guisa de véu, foi colocada parte da peça de filó passada a ferro quente; portanto, sem dobras, sobre a cabeça e tronco do manequim. Verificou-se então, que ela se apresentava caída normalmente, sem nenhum vinco, analogamente àquela que se observa envolvendo a forma feminina examinada. A fim de poder demonstrar o que acima foi afirmado, o perito mandou fotografar o manequim nessas condições, o que pode ser comprovado através da foto anexa de n* 1.
    Posteriormente retirou aquele pedaço de véu e o submeteu a sucessivas dobraduras com passagem de ferro quente, levou-o novamente à cabeça do manequim e o ajeitou como se fora um véu. O resultado está claro e nitidamente expresso na foto n* 2, muito mais eloqüente do que quaisquer palavras. Para que se possa ter uma idéia aproximada do volume de apenas 10 m x 0,60m de filó, dobrado em forma de pacote, foi procedida a fotografia n* 5, integrante deste trabalho.
    7) – A vestimenta de Josefa e Veloso é uma só, conforme foi divulgado?
    Resposta: – Absolutamente. Uma simples inspeção ocular sobre as fotos das imagens masculina e feminina é suficiente para comprovar a diferença dos trajes(vide fotos 3 e 4).

    Abração

  37. Sonia N. Diz:

    Deyb:

    Se o Vitor não sabe nem se você, que é vivo (assim espero!) e informante dele, é homem ou mulher:

    Vou parafrasear o nosso honorável orador digital (ou seria: digitálico, tátil?), José Carlos F. Fernandes:

    Estamos mal…muito mal…

  38. Vitor Diz:

    Oi, Arduin,

    a todo momento você afirma que se a materialização fosse uma farsa, algo bem mais crível poderia ter sido apresentado. Vejamos os momentos em que você diz isso:

    a) Eu faria sacos de panos enchidos com flocos de espuma, colados bonitinhos de forma a parecer rostos em formação e aí faria uma sequência completa até a forma final. É o que eu faria se fosse uma farsa.

    b) O fato é que se Waldo e os médicos estavam montando toda uma farsa, poderiam dar aos repórteres coisa muito melhor do que deram…

    c) O que quero dizer é que ESTA SEQUÊNCIA DE FOTOS foi fornecida PELOS MÉDICOS, então eles poderiam fazer tudo numa boa, já estavam entre amigos.

    Acredito, portanto, que esse seja seu argumento principal. Minha crítica ao seu argumento é que você não está levando em conta a *burrice* humana. Veja o caso do Camp Chesterfield: os médiuns SABIAM que iam usar infra-vermelhos para documentar as sessões de materialização. Pela lógica, então, DEVERIAM armar alguma coisa para evitar que fossem apanhados em fraude, apresentando algo que fosse bem mais crível perante o infravermelho. Ou então recusar o infravermelho (como aconteceu em Uberaba). Mas não. Eles foram BURROS. Não fizeram absolutamente NADA para evitar que fossem apanhados em fraude. Não fizeram absolutamente NADA para apresentar algo mais crível para os investigadores.

    Leia sobre o caso aqui (está em português, e tem os vídeos das sessões): http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/998/fraudes-em-sesses-espritas-o-campo-chesterfield

    O caso possui muitas semelhanças com as materializações de Uberaba. A médium principal – Edith Stillwell – era tida como incapaz de fraudar, e uma das líderes do movimento Espiritualista, tal qual Chico Xavier. A diferença principal está que no caso os repórteres em Uberaba não puderam usar o infravermelho para documentar a sessão. O que apenas mostra que nossos médiuns em alguns aspectos são mais espertos que outros.

    Outros de seus argumentos:

    d) CASO QUISESSEM MESMO A VERDADE, deveriam interromper a sessão e dizer que dessa forma não poderiam fazer nada, pois não podiam aplicar as medidas de segurança que achassem necessárias. Também aqui acho uma falha grave: deveriam ter trazido ao menos UMA repórter de sua confiança para fazer a revista num caso assim.

    Eu lembro que os repórteres alegam que o Waldo disse que eles teriam quantas sessões fossem necessárias até que eles ficassem convencidos. Assim, os repórteres podem ter aceitado assistir a sessões em condições mais frouxas até que no futuro fosse permitido a eles introduzir esses controles mais robustos. Ao menos eles possuem essa desculpa. Fato é que se os médiuns (Chico, Waldo e Otília) quisessem a verdade, teriam permitido:

    . que a sessão ocorresse em laboratório.
    . que mágicos estivessem presentes.
    . que câmeras de infravermelho seriam usadas.

    Infelizmente, nada disso aconteceu.

    e) Então como é que o perito carioca concluiu que os três tinham a mesma cara?

    Pode-se notar semelhanças em tamanho, volume. Outros indícios sugerem tratar-se da mesma pessoa, como a presença de seios, cabeleira. Difícl é apontar diferenças como o Petit fez. Ele só disse: “é diferente, qualquer um vê”. Bom, eu não vejo. E as diferenças que ele apontou entre a irmã Joseja e a médium são ridículas. “Narinas mais abertas”? Ora, qualquer um pode deixar as narinas mais abertas! Basta respirar mais forte! “Rosto mais cheio”? Ora, é só encher as bochechas de ar. Enfim, o laudo do Petit é péssimo, sob qualquer aspecto que se olhe.

  39. Vitor Diz:

    Deyb, desculpe pela troca de sexo. 🙂
    Sônia, o Deyb não é meu informante. Ele apenas gentilmente forneceu o número da revista para mim. Dizer que só porque errei o sexo dele é sinal que estamos mal é simplesmente ridículo. Pior é quem mesmo vendo seios no Alberto Veloso ainda acredita que ali há um homem 🙂

  40. Sonia N. Diz:

    Vitor:

    Dessa vez, vou ficar te devendo:

    A “De Millus” se negou, terminantemente, a me passar o “laudo” do Veloso

  41. Vitor Diz:

    Sônia,
    mais uma vez, o laudo do Petit é sofrível. Ele só nega! Não fundamenta. De novo:

    a) Os exames minuciosos nos negativos e nas cópias fotográficas que reproduzem as formas feminina e masculina, revelaram ausência completa de vincos, que poderiam ser consequentes de dobragens e redobragens do tecido; não se constatou também amarfanhamento.

    Cadê a fundamentação? É a mesma tática barata: “não tem vinco, basta ver!” Se era para ter um laudo desses, não precisava de técnico!

    b) Na imagem feminina observa-se um tecido com aspecto de um véu que a envolve da cabeça aos pés, de modo contínuo, cuja transparência permite a constatação da existência de uma outra roupagem, também branca. O exame minucioso do aludido véu evidenciou, por outro lado, vestígios de emendas, como acontece nos tecidos confeccionados normalmente.

    Mesmo ele admite a existência de emendas.

    c) Para que se possa ter uma idéia aproximada do volume de apenas 10 m x 0,60m de filó, dobrado em forma de pacote, foi procedida a fotografia n* 5, integrante deste trabalho.

    E daí? Os repórteres não eram peritos em vasculhar aposentos. O que garante que um pacote não estivesse escondido no local? Por exemplo, eu não consegui achar fotos das cadeiras. Também não achei qualquer revista nas cadeiras. Elas tinham estofo? Se tinham, poderia haver um estofo falso e uma maleta com as roupas estivesse lá dentro? Bastaria um médico estar envolvido para ele pegar a maleta dentro do estofo falso e entregar à médium ou deixar que ela apanhasse.

    d) Uma simples inspeção ocular sobre as fotos das imagens masculina e feminina é suficiente para comprovar a diferença dos trajes.

    Mesmo que isso seja verdade, eu penso que existem truques de mágicas em que peças de roupas podem ser montadas virando outras. Um turbante pode virar uma calça, ou uma saia um turbante. Mais uma vez, a análise por um mágico seria imprescindível.

  42. Sonia N. Diz:

    Vitor:

    “Mesmo que isso seja verdade, eu penso que existem truques de mágicas em que peças de roupas podem ser montadas virando outras. Um turbante pode virar uma calça, ou uma saia um turbante. Mais uma vez, a análise por um mágico seria imprescindível”.

    Vitor, concordo plenamente com você, se todo esse “circo” fosse montado, para um “espetáculo”, com ingresso comprado, “casa cheia”, “cachê” para os atores, “tourneé” garantida pelo país, etc. E ainda serem aplaudidos pelos seus feitos, de forma legalizada.
    Porque, de acordo com você, eles tinham essa capacidade. E, se tinham poderiam profissionalizar-se

    Mas, vamos combinar! Toda essa canseira e esforço que você alega, para ficarem estigmatizados pelo resto da vida como farsantes, fraudadores, mentirosos – e ainda por cima, de graça, sem sequer pensar em ganhar um tostão com isso. Nem naquele momento e em nenhum outro no futuro, porque você sabe muito bem que no Espiritismo não existe essa maracutaia, principalmente com Chico Xavier envolvido. Não se ganha dinheiro com o Espiritismo, porque todos os fenômenos que por ventura ocorram, tem como ÚNICO OBJETIVO, mostrar que a vida continua. E essa premissa não tem preço. O preço é a descoberta do sentido da Vida.

    Dona Otília era pobre, simples, analfabeta e, exatamente por isso (pobre e enalfabeto não é respeitado nesse país), foi submetida a constrangimentos, tais como ter que trocar de roupa, na frente de um dos repórteres, para que ele comprovasse que ela não tinha nenhuma outra roupa escondida. Ao terminar a experimentação, a mesma coisa, rasgaram até o seu vestido preto, tentando encontrar sabe-se o que, pois, ela aparece em algumas fotos com o soutien à mostra.
    Chico Xavier, teve seus bolsos rasgados pelos repórteres.

    Tudo isso prá quê?

    Passaram por todo esse vexame e ficaram estigmatizados pelo resto da vida, para tentar provar para as pessoas em geral, algo que faria bem a todo mundo. Que a morte não existe. Que não somos escravos de dogmas, de grupos, de interesses espúrios.
    Só isso!

    Quanto à análise de um mágico, eu nem quero tocar nesse assunto agora.

    Hoje é sábado. Que tal uma pizza?

    Boa noite

  43. Gilberto Diz:

    A culpa mesmo é dessa mania de Nick! Neguinho diz que se chama “Espírito-Que-Anda”, “Lestat”, Grande pássaro da Galáxia”… Ou usa sobrenomes. Tive algumas colegas mulheres com esses nomes: Cardoso, Montalvão, Suzano, Rossi. E um colega homem que usava o sobrenome “Paula Barros”. Cadê os Raimundos, os Robertos, as Marias e as Sandras? Deyb parece coisa andrógena. Ele deve ter mandado a revista pro Vitor com a seguinte mensagem: “Oi, Vitor. Meu nome é Deyb. Eu sou uma pessoa que gosta de colecionar revistas antigas. Sou “expert” em revistas dos anos 60 e especialista em “O Cruzeiro”. Sou uma pessoa cuidadosa e preservo minhas revistas como uma mãe zelosa protege seus filhos. Minhas amigas do trabalho me comparam a uma rosa, por tocar as folhas de minhas revistas com a delicadeza que se toca pétalas. Acho que revistas históricas devem ser manuseadas cuidadosamente, e comparam a minha delicadeza ao manusear minhas revistas a uma bailarina quando toca o linólio com a ponta dos pés. Com firmeza, mas com leveza. Eu, enquanto pessoa, sou exigente. E exijo que você tenha cuidado com a minha revista. Me faça uma pessoa relizada e orgulhosa do meu trabalho. Como uma mãe-coruja. Atenciosamente, Alyson Juracy Deyb.” Assim nem Emmanuel consegue decifrar o sexo do cara!!

  44. Marcos Arduin Diz:

    – Ah! Vitor, acho que quem acha que TODOS os outros são burros é mais burro ainda. Se no caso que você relata os babacas não tiveram os devidos cuidados (talvez porque nem soubesse o que é infravermelho…), problema deles. O caso aqui é que TODOS foram acusados pelos repórteres de serem farsantes. Ora, se era uma farsa, a coisa nas fotos fornecidas poderia ter sido muito melhor montada. Do jeito que foram…

    O caso possui muitas semelhanças com as materializações de Uberaba. A médium principal – Edith Stillwell – era tida como incapaz de fraudar,

    – Quem deu o atestado de idoneidade a ela?
    #
    e uma das líderes do movimento Espiritualista, tal qual Chico Xavier.

    – Estranho… nunca ouvi falar dela nos livros que li. Será que ela não seria uma das líderes “construídas” pelos opositores do Espiritismo? Tal como Nino Peccoraro, que supostamente teria convertido Conan-Doyle ao Espiritismo?

    A diferença principal está que no caso os repórteres em Uberaba não puderam usar o infravermelho para documentar a sessão. O que apenas mostra que nossos médiuns em alguns aspectos são mais espertos que outros.

    – Não usaram porque não quiseram. A desculpa apresentada era uma piada: o infravermelho dissolveria o ectoplasma… O repórter só precisaria dizer: “o infravermelho é uma radiação sentida como calor e está por todo o ambiente. A câmera NÃO VAI CRIAR INFRAVERMELHO: vai só captar o que já está no ambiente. Como então o ectoplasma seria dissolvido assim?” O problema aqui, Vitor, é de credibilidade: você e o outros acham que os repórteres JAMAIS PODERIAM MENTIR. É gozado esse critério de valores: a Edith de tal lá nunca poderia fraudar… Um repórter do Cruzeiro jamais poderia mentir… Vamos longe assim.

    Outros de seus argumentos:

    Eu lembro que os repórteres alegam que o Waldo disse que eles teriam quantas sessões fossem necessárias até que eles ficassem convencidos.

    – Mas Vitor… Que espírita seria idiota a ponto de garantir uma coisa dessas? Só se for um iniciante de curso de Espiritismo (o que não parecia ser o caso do Waldo, nem do Chico). Além disso, os repórteres queimaram a ponte logo depois de atravessá-la: acusaram a todos de farsantes antes mesmo de uma segunda sessão. Se fosse eu, desconfiado de alguma fraude, então tentaria entrar em mais sessões e fechar as brechas das anteriores. Isso porque EU ESTARIA INTERESSADO NA VERDADE. Mas esse NÃO ERA o interesse dos repórteres: eles queriam vender revista, ganhar pontos com o diretor, ganhar o primeiro prêmio de jornalismo…

    Assim, os repórteres podem ter aceitado assistir a sessões em condições mais frouxas até que no futuro fosse permitido a eles introduzir esses controles mais robustos. Ao menos eles possuem essa desculpa.

    – Não têm pois nunca pretenderam usá-la. Se fosse isso, já não sairiam publicando o que publicaram.

    Fato é que se os médiuns (Chico, Waldo e Otília) quisessem a verdade, teriam permitido:
    . que a sessão ocorresse em laboratório.


    LABORATÓRIO! Palavra mágica essa! Laboratório, para o pessoal cético, parece ter um poder merífico sobre certas mentes céticas, tal como Palavra de Deus tem para a mente de um evangélico. Tá, então me diga aí: como deve ser sua planta e que equipamentos deve ter esse tal laboratório espetaculoso, que seria muito melhor do que o consultório do Waldo.

    . que mágicos estivessem presentes.

    Tinha sido combinado que o José Franco iria junto apenas de outro repórter… Mas no dia combinado, chegou uma pá de gente. Esqueceram de incluir o mágico no grupo?

    . que câmeras de infravermelho seriam usadas.

    – Já disse que, na muito remota possibilidade de Waldo dizer que o infravermelho dissolveria o ectoplasma, bastaria explicar o funcionamento para tranquilizá-lo.

    Infelizmente, nada disso aconteceu.

    – É… Infelizmente mesmo. Não sei se você se mancou, Vitor, mas toda essa armação foi EXATAMENTE FEITA PARA QUE OS REPÓRTERES ANUNCIASSEM FRAUDE. Examinaram um monte de coisas irrelevantes (bolsos do Chico, saltos de sapatos, rasgaram roupa da médium…), mas o “pega-pra-capar” mesmo… NADA. E lá, durante a sessão NADA descobriram de errado. Aí aparecem com um “fio ectoplásmico”. Peraí: algum deles anunciou:” _ Vou tirar um fio aqui deste véu e levá-lo para um perito examinar.” Não! Simplesmente apareceram com um fio sabe-se lá de onde. Você e outros aqui CREEM piamente que era um fio ectoplásmico colhido lá no consultório do Waldo. Já eu acho, como Rizzini, que os repórteres poderiam ter arrumado aquele fio em qualquer lugar.

    E por aí vai. Já vi que não vamos chegar a conclusão alguma, pois este é um caso de fé apenas. Os repórteres fizeram um serviço porco… Mas era o que pretendiam desde o início.

    Pode-se notar semelhanças em tamanho, volume.

    – Agora quem é que está dando uma de Carlos Petit?

    Outros indícios sugerem tratar-se da mesma pessoa, como a presença de seios, cabeleira. Difícl é apontar diferenças como o Petit fez. Ele só disse: “é diferente, qualquer um vê”. Bom, eu não vejo. E as diferenças que ele apontou entre a irmã Joseja e a médium são ridículas. “Narinas mais abertas”? Ora, qualquer um pode deixar as narinas mais abertas! Basta respirar mais forte! “Rosto mais cheio”? Ora, é só encher as bochechas de ar. Enfim, o laudo do Petit é péssimo, sob qualquer aspecto que se olhe.

    – Bem, qualquer um pode notar um rosto mais cheio com bochechas cheias… Respirar mais forte? Esqueceu que tinha um véu bem à frente do rosto? Ia fazer uns movimentos estranhos, não acha?

  45. Vitor Diz:

    Sônia,
    comentando:

    01 – Toda essa canseira e esforço que você alega, para ficarem estigmatizados pelo resto da vida como farsantes, fraudadores, mentirosos – e ainda por cima, de graça, sem sequer pensar em ganhar um tostão com isso.

    O estudioso Carlos Alvarado chama a atenção para casos de fraude sem qualquer motivo aparente, e ainda para fraudes que trazem desastre financeiro a quem as pratica.

    O relatório de casos com nenhuma motivação nem nenhuma razão aparente para fraude foi o assunto de artigos por Sidgwick (1894) e Feilding (1905). O último se referiu a manifestações de poltergeist fraudulentamente produzidas por um solicitante que trouxe desastre financeiro ao perpetrador.

    Referências:

    Sidgwick, H. (1894). Disinterested deception. JSPR, 6, 274-278.
    Feilding, E. (1905). The haunted solicitor, an unfinished comedy. JSPR, 12, 162-169.

    02 – Nem naquele momento e em nenhum outro no futuro, porque você sabe muito bem que no Espiritismo não existe essa maracutaia, principalmente com Chico Xavier envolvido.

    Não, não sei. Pelo contrário, para mim, se Chico está envolvido, a fraude é certa ou quase certa.

    03 – Não se ganha dinheiro com o Espiritismo,

    Como diria a Filó: “Ah, coitada!” Você mesmo dizia como o Divaldo ganhava dinheiro com suas palestras.

    04 – porque todos os fenômenos que por ventura ocorram, tem como ÚNICO OBJETIVO, mostrar que a vida continua. E essa premissa não tem preço. O preço é a descoberta do sentido da Vida.

    Só que para realizar esse objetivo muitos recorrem a fraude. Inclusive Chico Xavier.

    05 – Dona Otília era pobre, simples, analfabeta e, exatamente por isso (pobre e enalfabeto não é respeitado nesse país), foi submetida a constrangimentos, tais como ter que trocar de roupa, na frente de um dos repórteres, para que ele comprovasse que ela não tinha nenhuma outra roupa escondida. Ao terminar a experimentação, a mesma coisa, rasgaram até o seu vestido preto, tentando encontrar sabe-se o que, pois, ela aparece em algumas fotos com o soutien à mostra.

    Deveriam ainda ter feito um exame ginecológico e anal nela. E ainda ter feito uso de raio x. Se a revista foi só isso, foi péssima.

    06 – Chico Xavier, teve seus bolsos rasgados pelos repórteres.

    Mesmo se for verdade – não achei esses procedimentos na descrição das sessões – ainda é pouco. Muito pouco.

    07 – Tudo isso prá quê? Passaram por todo esse vexame e ficaram estigmatizados pelo resto da vida, para tentar provar para as pessoas em geral, algo que faria bem a todo mundo. Que a morte não existe. Que não somos escravos de dogmas, de grupos, de interesses espúrios. Só isso!

    Mais uma vez, veja os estudos de Sidgwick e Feilding que mostram que há casos em que a fraude não só não objetiva ganhos financeiros, como traz perdas financeiras a quem a pratica.

  46. Vitor Diz:

    Oi, Arduin

    comentando

    01 – O caso aqui é que TODOS foram acusados pelos repórteres de serem farsantes. Ora, se era uma farsa, a coisa nas fotos fornecidas poderia ter sido muito melhor montada. Do jeito que foram…

    Mas foram acusados DEPOIS não? Pelas perguntas do Waldo, ele parecia achar inicialmente que os repórteres eram crédulos (talvez por Chico Xavier estar envolvido, e sua reputação dizia que ele era incapaz de fraudar), depois, quando viu que não era assim, encerrou as sessões.

    02 – Quem deu o atestado de idoneidade a ela?

    Tom O’Neil, editor do boletim “Psychic Observer”. Ele diz: “Fiquei profundamente chocado! Edith Stillwell, quem eu sempre elogiei aos céus como uma das maiores médiums do movimento Espiritualistas, simplesmente não podia — não iria — fraudar uma sessão!”

    03 – Estranho… nunca ouvi falar dela nos livros que li. Será que ela não seria uma das líderes “construídas” pelos opositores do Espiritismo? Tal como Nino Peccoraro, que supostamente teria convertido Conan-Doyle ao Espiritismo?

    Tom O’Neil nitidamente não era um opositor do Espiritismo.

    04 – Não usaram porque não quiseram. A desculpa apresentada era uma piada: o infravermelho dissolveria o ectoplasma… O repórter só precisaria dizer: “o infravermelho é uma radiação sentida como calor e está por todo o ambiente. A câmera NÃO VAI CRIAR INFRAVERMELHO: vai só captar o que já está no ambiente. Como então o ectoplasma seria dissolvido assim?”

    Lembre-se que são repórteres, não físicos. Provavelmente não sabiam como a máquina funcionava. Eu confesso que eu mesmo só fui entender agora que você disse 🙂

    05 – O problema aqui, Vitor, é de credibilidade: você e o outros acham que os repórteres JAMAIS PODERIAM MENTIR. É gozado esse critério de valores: a Edith de tal lá nunca poderia fraudar… Um repórter do Cruzeiro jamais poderia mentir… Vamos longe assim.

    É diferente, Marcos. A Otília FOI pega em fraude. Isso é FATO. Consequentemente, a palavra dos repórteres tem MUITO mais peso. O Waldo disse que as sessões do Chico eram fajutas. E sabemos disso já que o Chico materalizou o Publio Lentulus, que nunca existiu.

    06 – Que espírita seria idiota a ponto de garantir uma coisa dessas? Só se for um iniciante de curso de Espiritismo (o que não parecia ser o caso do Waldo, nem do Chico).

    Qualquer um envolvido em fraude garantiria isso.

    07 – Além disso, os repórteres queimaram a ponte logo depois de atravessá-la: acusaram a todos de farsantes antes mesmo de uma segunda sessão. Se fosse eu, desconfiado de alguma fraude, então tentaria entrar em mais sessões e fechar as brechas das anteriores. Isso porque EU ESTARIA INTERESSADO NA VERDADE.

    Eles explicam que não haveria outras sessões:

    Quando a sessão chegava ao fim, pedimos uma nova experiência para o dia seguinte. A “Irmã Josefa” disse que não: Otília, a médium, precisava descansar. O Dr. Waldo havia garantido a aparição do fenômeno naquele mesmo dia. E nos prometera outras aparições, nos dias seguintes. Mas os jornais de São Paulo, na mesma sexta-feira, anunciavam a presença daquele grupo de médicos e de Otília, numa reunião espírita a ser reatada no sábado, naquela cidade. Como o Dr. Waldo poder-nos-ia garantir outra sessão no sábado, se nesse dia ele e os demais deveriam estar em São Paulo? Ou ele já sabia que, para os repórteres de “O Cruzeiro”, uma experiência era suficiente? Se pensou assim, pensou bem. Porque, se segunda sessão houvesse, nós estaríamos mais experientes e bem preparados para desmascarar totalmente a fraude. Além disso, alguns dos médicos e a própria Otília (esquecida da consulta médica) estavam de malas prontas (verificamos no hotel) para viajar no dia seguinte, bem cedo. Curioso, também, o fato das “materializações” aparecerem logo na primeira sessão realizada para “O Cruzeiro”. Uma vez que, de setembro a novembro (3 meses), eles só conseguiram seis experimentações. A nossa foi a sétima. A oitava, nona, décima etc, que nos prometeram, ficaram adiadas “sine die”. Estas foram minhas observações. Meus companheiros fizeram outras. Juntando tudo, cheguei à conclusão de que a experiência realizada em Uberaba para a reportagem de “O Cruzeiro” foi fraudulenta. Asseguram aqueles médicos que “o intuito é científico e nenhuma intenção religiosa anima a equipe de pesquisadores”. Mais uma razão para tornarem verdadeira aquela primeira promessa de que teríamos “tantas sessões quantas fossem necessárias”. Se é que querem correr o risco…

    08 – Mas esse NÃO ERA o interesse dos repórteres: eles queriam vender revista, ganhar pontos com o diretor, ganhar o primeiro prêmio de jornalismo…

    O que não quer dizer que tenham mentido para tal. Já a Otília, o Waldo, e o Chico…

    09 – Não têm pois nunca pretenderam usá-la. Se fosse isso, já não sairiam publicando o que publicaram.

    Vide acima…

    10 – LABORATÓRIO! Palavra mágica essa! Laboratório, para o pessoal cético, parece ter um poder merífico sobre certas mentes céticas, tal como Palavra de Deus tem para a mente de um evangélico. Tá, então me diga aí: como deve ser sua planta e que equipamentos deve ter esse tal laboratório espetaculoso, que seria muito melhor do que o consultório do Waldo.

    No próprio laboratório, não haveria como preparar antes o ambiente para truques. Haveria infravermelho, raio-x, balanças, mulheres para fazer exames etc.

    11 – Tinha sido combinado que o José Franco iria junto apenas de outro repórter… Mas no dia combinado, chegou uma pá de gente. Esqueceram de incluir o mágico no grupo?

    Talvez o mágico fosse incluído depois. Como foi dito: “se segunda sessão houvesse, nós estaríamos mais experientes e bem preparados para desmascarar totalmente a fraude”

    12 – Já disse que, na muito remota possibilidade de Waldo dizer que o infravermelho dissolveria o ectoplasma, bastaria explicar o funcionamento para tranquilizá-lo.

    Nem eu sabia o funcionamento. Vergonhoso, mas é verdade 🙂

    13 – É… Infelizmente mesmo. Não sei se você se mancou, Vitor, mas toda essa armação foi EXATAMENTE FEITA PARA QUE OS REPÓRTERES ANUNCIASSEM FRAUDE. Examinaram um monte de coisas irrelevantes (bolsos do Chico, saltos de sapatos, rasgaram roupa da médium…), mas o “pega-pra-capar” mesmo… NADA. E lá, durante a sessão NADA descobriram de errado. Aí aparecem com um “fio ectoplásmico”. Peraí: algum deles anunciou:” _ Vou tirar um fio aqui deste véu e levá-lo para um perito examinar.” Não! Simplesmente apareceram com um fio sabe-se lá de onde. Você e outros aqui CREEM piamente que era um fio ectoplásmico colhido lá no consultório do Waldo. Já eu acho, como Rizzini, que os repórteres poderiam ter arrumado aquele fio em qualquer lugar.

    Otília foi pega fraudando, o que é um indício que os repórteres não agiram de má fé. Revelou-se que eles estavam certos, no fim.

    14 – E por aí vai. Já vi que não vamos chegar a conclusão alguma, pois este é um caso de fé apenas. Os repórteres fizeram um serviço porco… Mas era o que pretendiam desde o início.

    Não é o que se entende pelas palavras: “se segunda sessão houvesse, nós estaríamos mais experientes e bem preparados para desmascarar totalmente a fraude”

    15 – Agora quem é que está dando uma de Carlos Petit?

    É melhor do que só sair negando sem fundamentação.

    16 – Bem, qualquer um pode notar um rosto mais cheio com bochechas cheias…

    Mesmo com véu?

    17 – Respirar mais forte? Esqueceu que tinha um véu bem à frente do rosto? Ia fazer uns movimentos estranhos, não acha?

    Tudo bem. Qualquer um é capaz de abrir as narinas sem precisar respirar mais forte tb.

  47. Gilberto Diz:

    Vitor, SENHOR Deyb, como consigo a matéria da CAPA da revista? A matéria sobre o PALHAÇO deve ter menos palhaçada que essa história da Otília. Sempre preferi palhaços à mágicos… Quero ver o Arduin e o William PROVAREM que o nariz do palhaço não seja realmente ENORME e VERMELHO. Afinal, eles não usaram infraVERMELHO pra tirar aquela foto, não é? Ha,ha,ha! Que pândego! Eu não me aguento às vezes!!! Ha, ha, ha… Lembre-se, humor é sinal de inteligência!! Ha, ha, ha… Eu sou um gênio!!! Ha, ha, ha…

  48. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    “Canta prá subir” – porque hoje baixou o zombeteiro!

    Em todo o caso, você salvou o domingo…dividiu as águas.

    Gosto do teu tipo de humor, apesar de, às vezes, ser meio perverso, como no caso do Deyb, mas não posso negar, chorei de rir…você é muito criativo!

    Abração

  49. Marcos Arduin Diz:

    1 – Você não entendeu, Vitor. Se TODOS eram farsantes, então poderiam ter montando uma farsa muito mais bem feita, ao menos no que se refere às fotos dadas aos repórteres. Do jeito que está, parece uma farsa cheia de inocentes úteis…
    #
    2 – Ô! Mas que panaca era esse tal Tom O’Neil… Bem, tem muito disso no Espiritualismo infelizmente.
    #
    3 – Podia não ser um opositor, mas não era um cara prudente. Que no final causa o mesmo prejuízo, ou até pior. Kardec mesmo já dizia: _ Mais de uma vez tivemos de lamentar um elogio feito a um médium.
    #
    4 – Também não sou físico, mas sei explicar aos meus alunos como é que funciona um microscópio de luz e um microscópio eletrônico e também uma máquina fotográfica. No mínimo, o princípio de funcionamento da câmera infravermelha o repórter deveria saber. Senão como trabalharia com ela? Mas é como eu disse: os repórteres já tinham elementos de sobra para questionar a própria sessão, mas isso estragaria uma série de reportagens demolidoras que ajudaria a vender revista.
    #
    5 – Poderiam tê-la pego em fraude NA SESSÃO. Condições para isso os repórteres tinham. O fato de ser pega em fraude anos depois deixa a dúvida, que em Espiritismo sabemos existir: a mediunidade pode decair e cessar. Muito que bem, o Cruzeiro era um semanário sensacionalista (o que é um péssimo avalista para afiançar verdades) e de posição anti-espírita. Por que eu deveria achar que o que disseram é REALMENTE verdadeiro? Ainda mais quando se contradiziam nos seus depoimentos? E quando arranjam uma suposta mãe (a tal Maria Luísa Barbosa) com base em documentos OFICIAIS e depois essa mesma dona comete uma gafe dizendo chamar-se Maria Luísa DA COSTA. Quem mentiu? A própria “mãe” ou a revista baseada em documentos oficiais?
    Mentirosos por mentirosos…
    #
    6 – Um Copperfield pode garantir, afinal ele é o dono do espetáculo. Mas um bando de improvisados ilusionistas, tendo como protagonista uma simplória anarfa…
    #
    7 – A menos que esse pessoal não se conversasse, fizesse tudo de improviso, o narrado pelo repórter não faz o menor sentido. Ninguém ali sabia que compromissos tinha? Ainda mais que havia médicos de diferentes lugares, que tinham de viajar para se reunir. Você pode discordar, mas para mim essa transcrição do repórter tem todo o cheiro de história inventada. Se os experimentos eram tão espaçados, os repórteres deveriam armar mais uma armadilha: lançar aquela reportagem neutra primeiro, mas afirmar que só poderiam se pronunciar mais quando lhes fosse permitido assistir a novos experimentos. Com isso poderiam ganhar a confiança dos médicos e aí sim darem o seu golpe NA HORA e não como fizeram. Mas como precisavam vender revista…
    #
    8 – Podem não ter mentido, mas como não pegaram a fraude NO LOCAL, só a “descobriram” depois e de um jeito bem capenga, diga-se de passagem…
    #
    9 – Vê-se aqui a falta de habilidade dos repórteres. Já que as sessões eram tão espaçadas, etc e tal. Eles poderiam perfeitamente passar uma conversa na Otília, longe do Chico, Waldo e médicos, levá-la a uma casa e ali fazer tudo bontinho como você diz. Primeiro deixando que ela fizesse como quisesse… e filmando com o infravermelho às escondidas. Aí sim, sabendo direitinho o que ela fazia…
    #
    10 – Quer dizer, os repórteres nem sabiam nada do riscado. Ora, meu caro, se já achavam que tudo era fraude, deveriam ter ido muito bem armados…
    #
    11 – Foi pega em fraude ANOS depois. Como eu disse, havia elementos de sobra para pegarem a dita cuja em fraude NA HORA, se quisessem.
    #
    12 – E por que não esperaram a segunda sessão? O resultado poderia ter sido muito mais desastroso para aquele pessoal. Veja que eu não discuto o flagrante de fraude da Otília anos depois. Aqui está a prova? Acabou história, morreu vitória. Mas lá em Uberaba ficou tudo num arranjo de fotos e palavras. Mais nada.
    #
    13 – Não disse Éboli que SÓ A BARBA diferencia a Otília do Veloso? Como ele concluiu isso? Cadê as fotos com as setas e comparações. Eu não as vi, você viu?
    #
    14 – Faça um teste: coloque os dedos ao lado de seus olhos e infle a bochechas. Diga-me se seu rosto ficou mais cheio junto aos olhos… E como é que com véu e tudo, o Éboli disse que SÓ A BARBA fazia a diferença? Como ele viu isso?
    #
    15 – Qualquer um, menos eu… tentei e não consegui. Respirei forte, mas minhas narinas quase não se afastaram. Nem todo mundo é capaz das mesmas coisas…

  50. Gilberto Diz:

    O filme que capta infravermelho não capta nada se a penumbra for total. Tem que ter alguma fonte de luz, como a lua ou mesmo uma tênue luz. É necessário um flash de luz infravermelha ou de uma lâmpada de infravermelho, que são imperceptíveos a nós, mas o filme capta. è assim que funciona. Quem tem câmera infravermelha doméstica, experimente fotografar ou filmar tapando o feixe de infravermelho embutido. Não sai nada.

  51. Marcos Arduin Diz:

    Um ferro de passar roupas ligado também quebraria o galho… Ao menos pela foto que pude ver na coleção Como Funciona (velha pra burro).

  52. William X Diz:

    Vitor,

    “Ele basicamente diz: só precisa olhar as fotos para ver as diferenças (relativo aos rostos)”. Desde quando isso é laudo? Cadê a fundamentação? Assim é fácil fazer laudo, basta colocar: “São diferentes, não tá vendo? Não preciso fundamentar nada, é só ver, você tá cego?”.

    Pois é Vitor, é esse mesmo “só olhar”, dentro de uma delegacia de polícia, que coloca um bandido ou estuprador dentro das cadeias, quando reconhecidos pelas vítimas. Qualquer vitima de “O Cruzeiro” reconhece as diferenças entre as faces de Josefa e Veloso, aliás, que deu um tiro no pé foi vc.

    “os próprios repórteres sugerem como a revista foi burlada, com aquele papo da Otília dizendo estar menstruada, pedindo para ir ao banheiro”.

    Vitor, os repórteres ou mentiram ou são completamente incompetentes e imprudentes para se pronunciar sobre o caso, uma vez que assinaram o documento da vistoria do exame “ginecológico” de Otília Diogo. Vc aposta em declarações na revista, eu aposto nas primeiras impressões gravadas em áudio, e documentos ASSINADOS pelos mesmos profissionais da revista. Depois disso, eles falaram coisas que afrontaram diretamente esse material.

    O Rizzini refutou tudo já! Publicou tudo o que denúnciava a revista, o “laudo de São Paulo” dos NEGATIVOS das fotos. Vc, “não sei com qual intenção”, expõe material de “O Cruzeiro” como se fosse uma bomba desconhecida que iria arrasar alguns espíritas. Lamentável sua atitude, nem ao menos seria capaz de confrontar material se não fosse minha iniciativa de provocar isso.

    Irei acrescentar algumas coisas depois no blog, para não deixar dúvidas e brechas para vc sair falando o q bem entender.

    Vitor, “O Cruzeiro” tanto ficou desmoralizado que recorreu a um repto de honra que foi completamente esnobado pelos médicos. Quer dizer, é praticamente a confissão de que a farsa NÃO É evidente, pois caso contrário eles teriam esmagado o fato, o que não ocorreu, aliás, o efeito foi totalmente o contrário depois.

  53. William X Diz:

    Pessoal,

    Abri novamente o blog sujeito as suas críticas:

    http://www.criticaespiritualista.blogspot.com/

  54. moizes montalvao Diz:

    William X Disse: “A revista “O Cruzeiro” já foi refutada à muitos anos atrás por Rizzini, os médicos, perícia de São Paulo melhor equipada que a do Rio, na época, isso através de diversos veículos de informações.”
    .
    COMENTÁRIO: a apreciação de William peca pela parcialidade. Rizzini não refutou coisa alguma, apenas disse tê-lo feito! Rizzini publicou o laudo dos peritos de São Paulo sem ter ouvido a opinião de Éboli a respeito do que disseram. Ou seja, somente os comentários dos paulistas, a respeito do que Carlos Éboli fizera é que constou.
    .
    Carlos Éboli nunca se escusou de discutir seu parecer. Inclusive se dispôs a debater com os paulistas. Entretanto, os peritos de São Paulo jamais apareceram para defender o que foi por eles concluído. No encontro havido entre os repórteres de O CRUZEIRO, juntamente com Carlos Éboli, debatendo contra Rizzini e Luciano dos Anjos, Éboli desbundou completamente a dupla. Sem saída, e sem argumentos, apelaram para a “tecnicidade” do conteúdo e mandaram Éboli discutir com os paulistas. Carlos Éboli, então, retrucou, “e porque não trouxeram seu técnico para conversar sobre o assunto?”. Sabe o que Luciano e Rizzini responderam? “Não temos intimidade suficiente para convidá-los a vir aqui”.

    WILLIAM: “LEITORES, Seguem pequenos trechos da obra de Rizzini (infelizmente o Vitor não faz o mínimo esforço para expor as coisas como devem ser feitas): http://jefferson.freetzi.com/Materializ-Uberaba.html”
    .
    COMENTÁRIO: Realmente, as coisas devem ser expostas honesta e integralmente. O Jefferson divulgou somente a parte do livro em que Rizzini e Luciano se esbaldavam defendendo entre eles a patética encenação de Otília. A parte séria do livro de Rizzini, que foi o debate com os repórteres de O CRUZEIRO, esta parte Jefferson parece ter esquecido de mostrar. Portanto, se quer aconselhar os leitores a conhecerem como foi a discussão, apresente-lhes o lado sério da história. Inclusive nessa parte, Éboli desafia a equipe médica a realizar nova expementação, dessa feita com controle adequado e equipamento de segura aferição, a fim de realizar as verificações conclusivas. Sabe qual foi a resposta? Fingiram que não ouviram…
    .
    Como diria Zaratusta: FALA SÉRIO, Pô!
    .
    Saudações materializativas.

  55. Juliano Diz:

    Para Moises Montalvao,

    Excelente comentário.
    Com os vários argumentos técnicos neste e em outros “posts” colocados por você, o Vitor, o José Fernandes e outros. Cada vez mais o pessoal do espiritismo está ficando, literalmente, acuado. É duro ver um mito cair por terra. E vai uma sugestão aqui já feita. Querem crer, creiam, é até bom e necessário ter crenças, e o espiritismo é uma crença que na sua essência busca o bem. Mas fiquem na crença, não queiram dar um enfoque científico para algo que não é científico. Um pouco de bom senso não faz mal a ninguém.
    Um grande abraço Moises.

  56. William X Diz:

    Moizes Montavao,

    Para começar, Carlos Éboli tinha que fazer como os paulistas fizeram, ou seja, analisar as fotos é só, não sair em TV discutindo a sessão que ele nem estava presente.

    Luciano dos Anjos (espírita) não estava presente tb, mas ainda tinha uma causa para defender (como a integridade dos seus amigos), além de Luciano se ater e não avançar em coisas que ele não poderia se pronunciar com propriedade.

    Já Éboli, como perito e profissional, teria que se ater à fraude fotográfica (coisa q NÃO FEZ, ele afirmou sua crença na fraude completa, a revista “O Cruzeiro” chegou a publicar termos como “mistificadores” com a opinião de Éboli), e não a experiência em si, isso foi mt bem colocado pelos espíritas no debate.

    A foto é um complemento, por isso mesmo os paulistas imparciais, disseram, se atendo a foto, que analisando as mesmas e os negativos, não se encontrar truque fotográficos. Não se pronunciaram com mais fundamentações sobre a sessão.

    Em relação às fotos em si, o que ela pode oferecer, a análise de Carlos Petit deu um tremendo contra em Carlos Éboli, a ponto deste último, no debate, dizer que a polícia paulista não tinha analisado as mesmas fotos do seu “laudo”!

    Carlos Éboli, de forma extremamente discutível, disse q a perícia de paulista entrou em contradição ao dizer que a JOSEJA mostrava de “sobejo” a dessemelhança entre a face de VELOSO, sendo que para confronto da face da MÉDIUM com a JOSEFA, disseram o rosto do espírito não aparecer em toda sua plenitude por causa do véu que encobre. Só que no debate, Éboli não continuou com a análise completa, quer dizer, “entretanto as divergências são totalmente constatadas”, pois Josefa tem as narinas bem abertas, rosto mais cheio, e parte superior arqueada (esse aspecto lembra muito Katie King sendo controlado por William Crookes!). Depois o perito arremata, se encontram-se certas diferenças entre JOSEFA e a MÉDIUM, as DESSEMELHANÇAS SÂO TOTAIS entre JOSEFA e VELOSO.

    Portanto, NÃO HÁ CONTRADIÇÃO, sendo a semelhança muito próxima de Otília Diogo e Josefa muito próxima, os caracteres das diferenças necessitam de mais detalhes para concluir as diferenças, porém mesmo assim foram constatadas algumas. Já as diferenças entre JOSEFA e VELOSO são flagrantes, qualquer um pode ver.

    Outra coisa, os repórteres só apareceram na TV para debater, pq Rizzini, principalmente, depois da publicação de “O Cruzeiro” saiu pelas TVs e veículos de informações expondo o gravador com as declarações de Nilo, Audi, etc. Além, de sair refutando as denúncias e demonstrando as contradições. Depois dessa desmoralização, os repórteres resolveram comparecer em programas que tinham faltado.

    Basta isso ou vc quer mais?

    Quem está sendo parcial?

  57. William X Diz:

    Juliano,

    Que acuado filho? Vc torce para o Palmeiras, São Paulo, Flamengo? Eu topo conversar sobre futebol com vc.

    Por exemplo, sobre o suposto “plágio” de “Há 2000 Anos” eu só estou verificando algumas coisas, há duas Pereias no mapa do Vitor (q aliás, só achei lá, por enquanto, e olha que estou lotado de mapas retirados da net do tempo de Cristo aqui), mas o fato é que há planícies nas duas e eu irei provar.

    Minhas dúvidas são reais quanto às “Pereias”, apenas estou vendo qual Pereia se trata para ajustar o blog. Estou questionando as “coordenadas” de Renan e Publius.

    Irei postar no espaço apropriado para eu e o Vitor tentar entrar em um “acordo” e criticar o mesmo ponto, apenas isso.

  58. bo Diz:

    Sobre as fotos que o tal périto na publicação de Rizzini mandou simplesmente comparar e inferiu que eram diferentes, que piada! Como Vitor falou, se fosse pra escrever um laudo pra dizer que acha uma coisa, era mais fácil pedir para comparar e aceitar que são objetivamente diferentes, se negando à apresentar uma explicação plausível não-circular que suporta a idéia de que são fotos de faces diferentes e não da suposta médium e do suposto espírito materializado.

  59. William X Diz:

    Obs: Eu digo, “planície nas duas Pereias” pq seria analisado as regiões aproximadas dessa “Pereia” que eu não acho em mapas da época de Jesus (que pode haver, na verdade, mas não estou achando outras fontes).

  60. William X Diz:

    bo,

    Piada é seu comentário.

    São nítidas as diferenças entre Josefa e Veloso! Só não vê quem não quer, aliás o Vitor fez um favor de demostrar isso publicando as fotos veículadas pelo “O Cruzeiro”.

    Quando eu liberar o blog, compare a foto de Josefa com a foto de Veloso. Se vc comparar e ainda sustentar que se trata da mesma face, ai desisto.

  61. William X Diz:

    Pessoal,

    Desculpa os erros de português nos textos agora, etc. Não posso ficar qui no momento, escrevi mt rápido, tenho q trabalhar.

    Até mais.

  62. moizes montalvao Diz:

    SONIA FALOU (e não disse): “Não coloquei o laudo completo porque já o fiz no Ceticismo Aberto, em tópico do mesmo assunto, o que aliás, já encheu, hem Vitor…você precisa de uma melhor assessoria.
    Ninguém aguenta mais esse assunto!
    Espero que os leitores possam tirar suas próprias conclusões.”
    .
    Prezada Sonia,
    .
    Por que sempre destacam a parte inicial do livro de Rizzini, na qual os apologistas da materialização estavam sozinhos, realizando as ilações quem bem entendiam, em vez de focar a parte em que há o efetivo confronto entre Rizzini e Luciano com os repórteres de O CRUZEIRO? Essa “contestação” feita pelos técnicos paulistas não foi apresentada a Éboli para que replicasse.
    .
    Imagine o seguinte: eu, aqui do meu cafofo, longe de sua presença, real ou virtual, dissesse que você é feia, mentalmente retardada; e, depois tivesse que sustentar diante de sua pessoa tais alegações? Ficaria muito claro que falei besteiras, pois todos sabem que você é linda e inteligente. Pois é, foi mais ou menos isso que ocorreu. Rizzini e Luciano, a sós, falaram o que bem entenderam. O que vale é o debate havido entre eles e os repórteres. Esse é que deve ser cuidadosamente avaliado.
    .
    Veja trechos do diálogo entre Rizzini e Luciano com Éboli (os comentários entremeados ao texto são de minha autoria):
    .
    Carlos Éboli – Eu mostraria aqui as dobras … Observáveis por qualquer homem médio ou normal… Não precisa nem aparelhagem prá isto! E peço, até mesmo, o testemunho de homens dignos que estão aqui presentes …
    .
    Luciano dos Anjos – Não são dobras, sr. Éboli, o que foi dito lá pelos peritos, na nossa frente. São gomos! Não são dobras.
    .
    Carlos Éboli – Gomos? Mas não está dito isso no laudo!
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    Luciano dos Anjos – O senhor leu o laudo ou não leu, afinal?
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    Carlos Éboli – Li, como não?
    .
    Luciano dos Anjos – Eu ouvi o senhor dizer na gravação do seu último programa que não tinha lido o laudo.
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    Carlos Éboli – Não. Eu li publicado no jornal. Eu o tenho aqui, até.
    .
    Jorge Rizzini – Está aqui!
    .
    Renato Dantas – Dr. Éboli, o material de São Paulo, é o mesmo material que o senhor …
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    Carlos Éboli – Absolutamente! Êles nem fazem referência do material. Êles nem identificam! Nenhum material.
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    Luciano dos Anjos – O material é o mesmo!
    .
    Carlos Éboli – Pelo amor de Deus, que não é!
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    Luciano dos Anjos – Nós podemos lhe trazer êsse material …
    .
    Carlos Éboli – Se o material fôsse o mesmo teria se referido ao meu nome… Não se referem ao meu nome no laudo! Mas, não vamos fugir do assunto. Nós teríamos aqui uma aparelhagem …
    .
    COMENTÁRIO: notem que Éboli contestou que os técnicos houvesse examinado o mesmo material que ele. E a dúvida não foi sanada por Luciano ou Rizzini.
    .
    Luciano dos Anjos – Antes do senhor iniciar… Eu vou dizer que vou me calar, sr. Éboli! Porque, naturalmente, eu não entendo do assunto: o senhor poderia estar apresentando isso tudo aos técnicos de São Paulo!
    .
    Carlos Éboli – Por que não trouxe seu técnico aqui?
    .
    COMENTÁRIO: perceba-se que Carlos Éboli não foge ao confronto e cobra a presença do técnico paulista. Agora, examine a desculpa esfarrapada de Luciano dos Anjos, a seguir:
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    Luciano dos Anjos – Bem, nós não trouxemos o técnico aqui e vou explicar por quê. Porque nossa intimidade com o técnico não é estreita!
    .
    COMENTÁRIO: Carlos Éboli não se escusou de confrontar com o perito de São Paulo, tampouco fugiu ao debate com os apologistas da materialização. Rizzini e Luciano, pelo visto, sequer tentaram convidar o técnico paulista ao debate. O que, claramente, foi uma atitude desrespeitosa para com Éboli. Mesmo diante dessa demonstração de incompetência, seguiram os dois defendendo o parecer do perito paulista como se este desmoralizasse a peritagem carioca!
    .
    Carlos Éboli – Eu estou num pelourinho! Fui taxado de farsante, fui taxado de fraudador … Mistificador! Dr. Rizzini, eu devo dizer ao senhor uma coisa (o senhor ouça e guarde isso para o resto de sua vida) em 23 anos de perito criminal nunca encontrei um homem digno capaz de me chamar de mistificador! Só aquêles que foram colhidos pela malha da lei, à custa de trabalhos meus, servindo à sociedade, que me chamaram de qualquer coisa desagradável! Eu posso lhe dar os epítetos que já me classificaram todos êles. Mas, nem um homem digno, nenhum homem decente …
    .
    COMENTÁRIO: O justo desabafo de um profissional que se vê ofendido gratuitamente.
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    Luciano dos Anjos – Sr. Éboli, não podemos conversar com o senhor …
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    Carlos Éboli – …. me classificou disso!
    .
    Luciano dos Anjos – Não podemos conversar com o senhor porque não trouxemos os nossos técnicos, aqui. Porque nós não temos intimidade com êles. Naturalmente, êles são técnicos, homens de laboratório …
    .
    COMENTÁRIO: Observem: apegam-se à maltrapilha desculpa para justificar o “mico” fenomenal…
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    Carlos Éboli – Pois eu devo dizer ao senhor, que geralmente eu tenho intimidade com Os meus clientes! E somente à custa dessa intimidade é que eu os recebo. Porque quando eu não tenho intimidade, eu não recebo os clientes! O primeiro crédito que um cliente deve ter …
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    Luciano dos Anjos – Nós não fomos tratados como clientes pelo prof. Petit: nós fomos tratados como homens que buscavam a verdade. Não havia essa qualificação de “cliente” diante do prof. Petit e …
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    Carlos Éboli – O prof. Petit classificou o trabalho dêle de laudo. Vejam os senhores que êle começou enganando os senhores, classificando um trabalho de parecer particular …
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    Luciano dos Anjos – Quer dizer, que o senhor está chamando o prof. Petit de mentiroso?
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    COMENTÁRIO: Mesmo acuado, Luciano não perde a empáfia…
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    Carlos Éboli – Não! ele começou classificando o trabalho dêle indevidamente: laudo! Laudo é um documento produzido para fins judiciários. Aquilo é um parecer, como o meu é um parecer para” O Cruzeiro”, apenas …
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    Luciano dos Anjos – O senhor está desviando para o problema do laudo.. Eu não tenho elementos para… O senhor é técnico!
    .
    Mário de Moraes – Mas você pediu para êle …
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    Jorge Rizzini – O que foi pedido… Dá licença para eu explicar ao Mário? O que foi pedido … Aliás, eu fiz um apêlo ao David Nasser (e torno a fazer) …
    .
    COMENTÁRIO: Rizzini tenta escapar da encrenca em que se meteram, desviando o foco da discussão. A dupla precisa de um tempo para se recuperar do “esfrega” que tomou, para tanto sustentam, em seguida, um diálogo sem produtividade.
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    Mário de Moraes – Mas nós estamos aqui representando “O Cruzeiro” …
    .
    Jorge Rizzini – Não, não! Eu faço diretamente! Que publicasse o nosso laudo! Porque vocês fizeram as reportagens, fatalmente baseados, – e o próprio Nilo disse isso, baseados no “seu” Éboli!
    .
    Mário Moraes – Mas, é ridículo! Para nós, o parecer do dr.Éboli está fora de qualquer dúvida! É definitivo para nós. Não vamos publicar outro laudo!
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    Luciano dos Anjos- Guardem bem, os srs. tele-espectadores, essa afirmativa: o parecer do dr. Éboli…
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    Mário Moraes – Para nós é definitivo!
    .
    Luciano dos Anjos – Categórico! Categórico para os senhores!
    .
    Mário de Moraes – Perfeito. Categórico.
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    Luciano dos Anjos – Infalível, possivelmente
    .
    Mário de Moraes – Para nós!
    .
    Luciano dos Anjos – Guardem bem, os srs. tele-espectadores, essa afirmativa. O senhor fala em nome da direção de “O Cruzeiro”?
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    Mário de Moraes – Tem aqui um representante da direção de “O Cruzeiro”.
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    Luciano dos Anjos – O senhor afirma isso, também? Só quero saber isso.
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    Kosinski – Confirmo.
    .
    Jorge Rizzini – Nós voltaremos a êsse aspecto.
    .
    Carlos Éboli – O importante de tudo isso, é voltarmos ao assunto. Eu acho que os srs. poderiam realizar uma sessão, mas com a médium Otília, evidentemente. Sem trazer a biblioteca onde estão incluídos William Crookes, Richet …
    .
    COMENTÁRIO: O técnico percebe a tática evasiva de Luciano e Rizzini e os chama de volta ao debate.
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    Jorge Rizzini – Quer dizer que o senhor não está convencido que foi uma farsa?
    .
    Carlos Éboli – Estou convencido que é uma farsa! Os senhores é que …
    .
    Jorge Rizzini – O senhor quer uma nova sessão!
    .
    Carlos Éboli – Os senhores é que pediram a prova, eu vou dar a prova! Eu entro com a aparelhagem, porque o dr. Anjos disse que tinha aparelhagem, mas não sabe qual é; e essa aparelhagem é de uma simplicidade extrema! Eu garanto aos senhores que dna. Otília não será algemada, porque isto é uma manifestação circence. A dna. Otília não será de nenhuma forma amarrada em correias de couro. A dna. Otília, pura e simplesmente, ficará numa cadeira, receberá uma gargantilha com um microfone, terá sôbre o peito também um microfone de contato, terá sôbre os pulsos dois pequenos eletrodos, duas máquinas fotográficas, uma para fotografar a entidade, outra para fotografar a médium sentada, e a dez ou quinze metros de distância, através de amplificadores e através de um oscilador de raios catódicos e através de um instrumento de alta sensibilidade para medir …
    .
    Luciano dos Anjos – Tudo isso?! É uma usina, não é dr. Éboli?
    .
    Péres Júnior – Luciano! Não vamos levar para a “gozação” nem para o ridicularismo!

    .
    COMENTÁRIO: vejam que Éboli fez uma proposta muito objetiva e coerente. Da forma proposta poderiam avaliar claramente o fenômeno e, provavelmente, elucidar-se-iam as dúvidas sobre a veracidade ou não do espetáculo. Mas, os advogados da materialização sassaricaram prum lado e pro outro e desconversaram. Luciano, inclusive, ironiza proposta. Em verdade, eles não queriam que novas e técnicas avaliações fossem feitas, queriam a todo custo “provar” que Otília era definitivamente médium de efeitos físicos, mesmo contrariando todas as evidências negativas.
    .
    Abraços fraternos.

  63. bo Diz:

    William X: “São nítidas as diferenças entre Josefa e Veloso! Só não vê quem não quer”

    Vi as fotos novamente. Não vejo diferença alguma, sinceramente. São fotos não muito nítidas, não é uma coisa bem clara, torna-se subjetiva. Não é questão de você sair por ai vomitando “só não vê quem não quer”. “Só não vê quem não quer” é papo de paciente de hospital psiquiátrico. A explicação para qualquer fenômeno deve assumir apenas as premissas estritamente necessárias à explicação do fenômeno e eliminar todas as que não causariam qualquer diferença aparente nas predições da hipótese. A explicação mais simples, que exige menos entidades postuladas ainda não verificadas, é a mais sensata. E sinceramente, uma hipótese extraordinária com uma foto de má qualidade, que eu sinceramente acho que não apresenta diferença alguma, não é evidência extraordinária para suportar o fenômeno. Se é possível ver alguma diferença, ela é obscura, não é uma foto clara.

  64. bo Diz:

    @Moizes Montalvão “Vejam que Éboli fez uma proposta muito objetiva e coerente. Da forma proposta poderiam avaliar claramente o fenômeno e, provavelmente, elucidar-se-iam as dúvidas sobre a veracidade ou não do espetáculo”.

    Não Moizes, provavelmente alguém vai inventar alguma desculpa. (Lembre-se tudo é possível, com a imaginação posso montar e descrever um dragão que faz ‘tudo’ e ao mesmo tempo não é dectável). Parafraseando o que alguém já falou aqui: Com gente indoutrinada, eles são capazes de inventar uma hipótese que faça até papai noel existir e ser indetectável na presença de experimentos controlados.

  65. moizes montalvao Diz:

    Juliano Diz:
    APRIL 14TH, 2010 ÀS 1:56 PM
    William Disse:

    Moizes Montavao,

    WILLIAM: Para começar, Carlos Éboli tinha que fazer como os paulistas fizeram, ou seja, analisar as fotos é só, não sair em TV discutindo a sessão que ele nem estava presente.
    .
    COMENTÁRIO: ora, ora, estar presente por estar presente, os técnicos paulistas também comentarem estando ausentes. Luciano dos Anjos e Rizzini ficaram passeando por vários programas televisivos, “provando” que o laudo de Carlos Éboli era fraude e você acha que ele deveria ficar quietinho? A presença dele na televisão foi a atitude de um profissional defendendo a lisura do trabalho que executou. Enquanto isso, os técnicos paulistas nem apareceram…

    WILLIAM: Luciano dos Anjos (espírita) não estava presente tb, mas ainda tinha uma causa para defender (como a integridade dos seus amigos), além de Luciano se ater e não avançar em coisas que ele não poderia se pronunciar com propriedade.
    .
    COMENTÁRIO: você parece conhecer pouco Luciano dos Anjos, um falastrão de primeira linha (digo isso em intento de denegrir o caráter do jornalista, pois trata-se de pessoa de grande formação intelectual e cioso de suas convicções, embora falador inveterado). Se você examinar bem o livro de Rizzini, verá que Luciano frequentemente avança em seara da qual nada ou muito pouco tinha a dizer. Por outro lado, tal qual Luciano, Éboli também tinha motivos para defender uma causa e talvez mais motivos que Luciano, pois sua competência profissional fora vilipendiada.

    WILLIAM: Já Éboli, como perito e profissional, teria que se ater à fraude fotográfica (coisa q NÃO FEZ, ele afirmou sua crença na fraude completa, a revista “O Cruzeiro” chegou a publicar termos como “mistificadores” com a opinião de Éboli), e não a experiência em si, isso foi mt bem colocado pelos espíritas no debate.
    .
    COMENTÁRIO: Pô, se um técnico especializado em detectar fraudes, não pudesse se pronunciar sobre a validade do teatro de Otília, seria um técnico muito bundão! Ele não afirmou “sua crença”, sim, com base no material examinado, opinou taxativamente ter havido simulação.

    WILLIAM: A foto é um complemento, por isso mesmo os paulistas imparciais, disseram, se atendo a foto, que analisando as mesmas e os negativos, não se encontrar truque fotográficos. Não se pronunciaram com mais fundamentações sobre a sessão.

    COMENTÁRIO: é claro, se se pronunciassem com mais “fundamentação” poriam em risco sua competência. Acha que seriam bobos, mesmo simpáticos à causa de Rizzini, de validar o fingimento? Já Éboli não se intimidou de realizar apreciação conclusiva. Por que? Seria ele maluco? Não, simplesmente o material permitia tal conclusão. E continua permitindo.
    .
    WILLIAM: Em relação às fotos em si, o que ela pode oferecer, a análise de Carlos Petit deu um tremendo contra em Carlos Éboli, a ponto deste último, no debate, dizer que a polícia paulista não tinha analisado as mesmas fotos do seu “laudo”!
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    COMENTÁRIO: realmente, Éboli constestou que o material que examinara fosse o avaliado pelos peritos de São Paulo. E o fez por razões bastante objetivas, começando pelo fato de os peritos paulistas não haverem relacionado o que fora por eles verificado. Enquanto isso, Éboli descreveu mui claramente as fotos que foram por ele periciadas. Portanto, ele não estava tentando se safar de qualquer embaraço, estava, ao contrário, mostrando que trabalhara corretamente.

    WILLIAM: Carlos Éboli, de forma extremamente discutível, disse q a perícia de paulista entrou em contradição ao dizer que a JOSEJA mostrava de “sobejo” a dessemelhança entre a face de VELOSO, sendo que para confronto da face da MÉDIUM com a JOSEFA, disseram o rosto do espírito não aparecer em toda sua plenitude por causa do véu que encobre. Só que no debate, Éboli não continuou com a análise completa, quer dizer, “entretanto as divergências são totalmente constatadas”, pois Josefa tem as narinas bem abertas, rosto mais cheio, e parte superior arqueada (esse aspecto lembra muito Katie King sendo controlado por William Crookes!). Depois o perito arremata, se encontram-se certas diferenças entre JOSEFA e a MÉDIUM, as DESSEMELHANÇAS SÂO TOTAIS entre JOSEFA e VELOSO.

    COMENTÁRIO: você está esfericamente equivocado. Foram os técnicos paulistas que aventaram a dificuldade de identificar Otília sob o manto de Josefa, unicamente por causa do véu. O que não é verdade, até mesmo um leigo qual nós poderá perceber que Otília e Josefa são as mesmas (ou, no mínimo, muito parecidas). Tanto é verdade que a saída de Rizzini e Luciano foi alegarem que, em vista de serem mãe e filha, as semelhanças estariam justificadas. Na edição de O CRUZEIRO, de fevereiro de 1964, aparece na capa Otília claramente retratada debaixo do véu. O nariz e a boca não deixam dúvidas.
    .
    WILLIAM: Portanto, NÃO HÁ CONTRADIÇÃO, sendo a semelhança muito próxima de Otília Diogo e Josefa muito próxima, os caracteres das diferenças necessitam de mais detalhes para concluir as diferenças, porém mesmo assim foram constatadas algumas. Já as diferenças entre JOSEFA e VELOSO são flagrantes, qualquer um pode ver.
    .
    COMENTÁRIO: talvez a grande dificuldade na contraposição entre Josefa e Veloso seja explicar como os seios de Josefa foram parar em Veloso…uai…

    WILLIAM: Outra coisa, os repórteres só apareceram na TV para debater, pq Rizzini, principalmente, depois da publicação de “O Cruzeiro” saiu pelas TVs e veículos de informações expondo o gravador com as declarações de Nilo, Audi, etc. Além, de sair refutando as denúncias e demonstrando as contradições. Depois dessa desmoralização, os repórteres resolveram comparecer em programas que tinham faltado.

    COMENTÁRIO: claro que sim, o que está querendo provar com essa afirmação tão óbvia? Os repórteres já haviam feito seu trabalho: publicado várias reportagens, acompanhadas de parecer técnico, mostrando que as materializações eram fraudadas. Mas, diante da barulheira que Rizzini e Luciano fizeram, tiveram que vir à luz mostrar que os dois ainda estavam nas trevas da fantasia.
    .
    Basta isso ou vc quer mais?
    .
    COMENTÁRIO: quero mais… que tal falar do “ectoplasma”?

    Quem está sendo parcial?
    .
    COMENTÁRIO: devolvo-lhe a inquirição: quem? Como diria Salomão: “examine o caso direitinho, meu filho!”
    .
    Abraços otílio-josefais

  66. William X Diz:

    Moizes Montalvao,

    “Carlos Éboli – Eu mostraria aqui as dobras … Observáveis por qualquer homem médio ou normal… Não precisa nem aparelhagem prá isto! E peço, até mesmo, o testemunho de homens dignos que estão aqui presentes”.

    Petit observou tanto fotos quanto NEGATIVOS e emitiu parecer contrário ao de Éboli. Inclusive fez a experiência de como ficariam as dobras que Éboli disse haver, fotografando e tudo mais. Pq vc não publica isso?

    “Carlos Éboli – Absolutamente! Êles nem fazem referência do material. Êles nem identificam! Nenhum material”.

    Não é exato, tanto que, dentre outras, foi analisadas as fotos que Éboli disse ser chumaço de pano, e Petit contestou com mt propriedade qual tipo de chumaço iria adquirir formas aparentemente de um rosto. O material adquiriu volume com essas formas (aparente de um rosto humano).

    “Carlos Éboli – Pelo amor de Deus, que não é!”.

    Pois é, se depender disso (afirmação que não foram analisadas as mesmas fotos), Deus está chorando o amor de Éboli.

    “Carlos Éboli – Se o material fôsse o mesmo teria se referido ao meu nome… Não se referem ao meu nome no laudo! Mas, não vamos fugir do assunto. Nós teríamos aqui uma aparelhagem”.

    Quem pratica fuga?

    “COMENTÁRIO: notem que Éboli contestou que os técnicos houvesse examinado o mesmo material que ele. E a dúvida não foi sanada por Luciano ou Rizzini”.

    Nossa! Sem maiores comentários. (Luciano dos Anjos – O material é o mesmo!).

    “COMENTÁRIO: perceba-se que Carlos Éboli não foge ao confronto e cobra a presença do técnico paulista”.

    Depois de Rizzini e os médicos saírem por ai quase q “implorando” um debate (inclusive na TV Cultura) e denunciando a revista “O Cruzeiro” finalmente o confronto aconteceu, só que dessa vez pode ir apenas um médico, presente na experiência.

    “Luciano dos Anjos – Bem, nós não trouxemos o técnico aqui e vou explicar por quê. Porque nossa intimidade com o técnico não é estreita!”.

    O leitor pode concluir sobre a “alfinetada” totalmente hábil que Luciano dos Anjos deu. Éboli não tinha que estar ali defendendo causa nenhuma, da forma como se envolveu.

    “COMENTÁRIO: O justo desabafo de um profissional que se vê ofendido gratuitamente”.

    Pelo que eu sei, quem foi chamado de “mistificadores” foram outras pessoas.

    “COMENTÁRIO: Observem: apegam-se à maltrapilha desculpa para justificar o “mico” fenomenal”.

    Vc leu ou pelo menos assume a possibilidade desse teor de INTIMIDADE (q diz Luciano dos Anjos)?

    “Carlos Éboli – O prof. Petit classificou o trabalho dêle de laudo. Vejam os senhores que êle começou enganando os senhores, classificando um trabalho de parecer particular”.

    Ah! Agora então, “O Cruzeiro” pode publicar “LAUDO ESMAGA” não sei o que, mas os espíritas não?

    “COMENTÁRIO: Rizzini tenta escapar da encrenca em que se meteram, desviando o foco da discussão. A dupla precisa de um tempo para se recuperar do “esfrega” que tomou, para tanto sustentam, em seguida, um diálogo sem produtividade”.

    Quem desviou o comentário filho? Além dos repórteres sempre tumutuarem mais no geral, o Rizzini interferiu para esclarecer qual foi o “pedido” que Mário de Moraes falou primeiro. Vc percebe como vc é desonesto?

    “COMENTÁRIO: vejam que Éboli fez uma proposta muito objetiva e coerente. Da forma proposta poderiam avaliar claramente o fenômeno e, provavelmente, elucidar-se-iam as dúvidas sobre a veracidade ou não do espetáculo. Mas, os advogados da materialização sassaricaram prum lado e pro outro e desconversaram. Luciano, inclusive, ironiza proposta. Em verdade, eles não queriam que novas e técnicas avaliações fossem feitas, queriam a todo custo “provar” que Otília era definitivamente médium de efeitos físicos, mesmo contrariando todas as evidências negativas”.

    Pois é! Por isso Chico Xavier chorou ao ver os repórteres rasgarem a roupa de Otília Diogo, apertarem o corpo dela, fazer o diabo que quisessem fazer. Se fossem honestos e mais civilizados, poderiam ter realizado outras experiências. Mas se bastou uma para ESMAGAR A FRAUDE, pq pediram o répito de honra completamente esnobado e desmoralizado pelos médicos? Já basta!

  67. William X Diz:

    Moizes Montalvao

    “COMENTÁRIO: ora, ora, estar presente por estar presente, os técnicos paulistas também comentarem estando ausentes. Luciano dos Anjos e Rizzini ficaram passeando por vários programas televisivos, “provando” que o laudo de Carlos Éboli era fraude e você acha que ele deveria ficar quietinho? A presença dele na televisão foi a atitude de um profissional defendendo a lisura do trabalho que executou. Enquanto isso, os técnicos paulistas nem apareceram”.

    Lógico, eles se colocaram no lugar deles! Carlos Éboli tinha que se ater à perícia DAS FOTOS e não da sessão em que não esteve. A foto é um complemento e não satisfaz todas as dúvidas, por si só. Isso se aprende desde o séc. IX.

    “Éboli também tinha motivos para defender uma causa e talvez mais motivos que Luciano, pois sua competência profissional fora vilipendiada”.

    Luciano talvez ame seus amigos acima de qualquer aspecto mundano.

    “Pô, se um técnico especializado em detectar fraudes, não pudesse se pronunciar sobre a validade do teatro de Otília, seria um técnico muito bundão! Ele não afirmou “sua crença”, sim, com base no material examinado, opinou taxativamente ter havido simulação”.

    “Laudo” contestável e que não esclarece todas as nuances de uma experiência.

    “Não, simplesmente o material permitia tal conclusão. E continua permitindo”.

    Só na cabeça dos céticos (os “pseudos”, digo).

    “COMENTÁRIO: você está esfericamente equivocado. Foram os técnicos paulistas que aventaram a dificuldade de identificar Otília sob o manto de Josefa, unicamente por causa do véu. O que não é verdade, até mesmo um leigo qual nós poderá perceber que Otília e Josefa são as mesmas (ou, no mínimo, muito parecidas). Tanto é verdade que a saída de Rizzini e Luciano foi alegarem que, em vista de serem mãe e filha, as semelhanças estariam justificadas. Na edição de O CRUZEIRO, de fevereiro de 1964, aparece na capa Otília claramente retratada debaixo do véu. O nariz e a boca não deixam dúvidas”.

    Vc está infinitamente equivocado que nem Cantor seria capaz de resolver. Se os traços de Josefa e Otilia se aproximam mais, naturalmente a exigência das provas são maiores para esclarecer diferenças mínimas. Se há flagrantes diferenças entre Josefa e Veloso, as mesmas imagens bastam para detectar tais. Éboli falhou ao dizer que houve contradição.

    “COMENTÁRIO: talvez a grande dificuldade na contraposição entre Josefa e Veloso seja explicar como os seios de Josefa foram parar em Veloso…uai”.

    Nossa! Seios óbvios e fartos! A foto q supostamente mais evidenciaria isso só “O Cruzeiro” tinha, e não forneceu o NEGATIVO para os espíritas. Pq?

    “COMENTÁRIO: quero mais… que tal falar do ectoplasma?”.

    Que tal falar da seqüência fotográfica do “chumaço de pano”? Estou esperando.

  68. moizes montalvao Diz:

    BO DISSE: “Não Moizes, provavelmente alguém vai inventar alguma desculpa. (Lembre-se tudo é possível, com a imaginação posso montar e descrever um dragão que faz ‘tudo’ e ao mesmo tempo não é dectável). Parafraseando o que alguém já falou aqui: Com gente indoutrinada, eles são capazes de inventar uma hipótese que faça até papai noel existir e ser indetectável na presença de experimentos controlados.”
    .
    Prezado Bo:
    .
    Concordo com você, conquanto discorde. Sempre existem, e existirão, os que, mesmo diante de quaisquer demonstrações, irão aralditemente grudar em suas convicções. Estes temos que respeitá-los e deixar que gozem ditosamente seus devaneios. Mas, há os que cultivam dúvidas saudáveis: para tais, discussões da espécie são meios de formar juízo sobre as matérias em debate. Minha falecida avó dizia: “não acredito que o homem tenha ido até a lua. Os segredos de Deus não podem ser desvendados pelo homem”. E não havia argumentos que a demovesse. Os netos esfalfavam-se produzindo variadas alegações e nada. Foi-se para os eternos campos de caça convencida de que os limites humanos estão adstridos à Terra.
    .
    Seja como for, o confronto de opiniões possue o ponto positivo de desencavar questões paralelas que, exigindo esclarecimento, de um modo ou de outro, enriquecem nosso acervo intelectual, o qual, no meu caso, carece muito de enriqueceções.
    .
    E sempre existe, claro, a possibilidade de que o outro lado esteja certo e acabe nos mostrando que as concanetações reflexivas que elaboramos estejam desviadas do bom caminho. Tudo é possível, conquanto nem tudo seja provável.
    .
    Abraços,

  69. Sonia N. Diz:

    Sr. Moizes Montalvão:
    Sr. Moizes Montalvão:

    ##Imagine o seguinte: eu, aqui do meu cafofo, longe de sua presença, real ou virtual, dissesse que você é feia, mentalmente retardada; e, depois tivesse que sustentar diante de sua pessoa tais alegações? Ficaria muito claro que falei besteiras, pois todos sabem que você é linda e inteligente. Pois é, foi mais ou menos isso que ocorreu. Rizzini e Luciano, a sós, falaram o que bem entenderam. O que vale é o debate havido entre eles e os repórteres. Esse é que deve ser cuidadosamente avaliado##.

    Infelizmente, o senhor usou um exemplo péssimo Sou feia (e muito), contra a minha vontade, mas pelos caprichos da natureza e da genética. E, diante de sua excepcional diligência mental, considero-me uma retardada mental.
    Portanto, não ficou claro, nem que o senhor falou besteiras e nem que todos sabem que sou o contrário de suas afirmações.

    Só gostaria de uma confirmação: o Sr. é advogado?

    Abraços ectoplásmicos

  70. Rejane -PE Diz:

    Gostaria senhor Vitor Moura que se possivel o senhor mandasse para o meu e-mail uma compravação verdadeira de uma materialização espiritual (se algum dia ocorreu tal fato), muito me enteresso por este fenômeno, como também fico bastante curisa a respeito o Santo Sudário de sua veracidade e tantos fenômenos que vemos todos os dias, temos tantos credos para popularizar a vinda de Jesus que temos de duvidar até de nós mesmos quando nos olhamos no espelho, acho muito importante o fato de suas pesquisas quanto a veracidade de tais fenômenos psicografados, materializados, imcorporados e outros, era bom que saisem da internet onde poucos tem acesso e fosse para radios , tv’s, jornais, revistas para a população ter conhecimento de tal estudo científico.

  71. Vitor Diz:

    Oi, Rejane
    não creio que existam evidências fortes o suficiente de qualquer materialização espiritual. Quanto ao Santo Sudário, que eu saiba nem o Vaticano reconhece como autêntico.

  72. moizes montalvao Diz:

    William X Disse:

    Moizes Montalvao,

    “Carlos Éboli – Eu mostraria aqui as dobras … Observáveis por qualquer homem médio ou normal… Não precisa nem aparelhagem prá isto! E peço, até mesmo, o testemunho de homens dignos que estão aqui presentes”.

    WILLIAM: Petit observou tanto fotos quanto NEGATIVOS e emitiu parecer contrário ao de Éboli. Inclusive fez a experiência de como ficariam as dobras que Éboli disse haver, fotografando e tudo mais. Pq vc não publica isso?
    .
    COMENTÁRIO2: tudo bem, porém perceba: Éboli dispôs-se a fazer a demonstração ao vivo e em cores, digo em preto e branco. As dobras que Petit testou no manequim e com o ferro de passar estão destoadas das alegações de Éboli. Observe que, no diálogo que postei, o perito carioca está confrontando a conclusão dos paulistas. Ele estava determinado a demonstrar as razões que o levaram a concluir pela dobragem. Entretanto, o bafafá que se seguiu a tal propositura levou a discussão ao questionamento sobre o material examinado pelos peritos paulistas e carioca, se fora o mesmo. Arrematando o quiproquo, Éboli sugeriu uma nova sessão com Otília, devidamente fiscalizada por aparelhagem adequada (“nada de cordas e algemas, coisa de circo”).

    “Carlos Éboli – Absolutamente! Êles nem fazem referência do material. Êles nem identificam! Nenhum material”.

    WILLIAM: Não é exato, tanto que, dentre outras, foi analisadas as fotos que Éboli disse ser chumaço de pano, e Petit contestou com mt propriedade qual tipo de chumaço iria adquirir formas aparentemente de um rosto. O material adquiriu volume com essas formas (aparente de um rosto humano).

    COMENTÁRIO2: Será que Petit estava aventando que o “pano” fosse ectoplasma? Observe que ele parece muito seguro do que diz, mas, em verdade, está sendo evasivo. (Ah, lembrei agora: lá em casa, de vez em quando aparecem nuvens com formas variadas: caras de gente, cachorros, dragões de garagem, etc.) Se Petit julgava que não fosse tecido, deveria ter sido mais explícito, veja como ele termina seu comentário: “que espécie de pano poderia ir se estufando, se transformando, assumindo uma determinada forma, como mostra a sequência fotográfica?”. Ora, isso é o que ele deveria responder, em vez de deixar a indagação solta. Afinal o perito era ele…
    .
    Mesmo assim, meu caro William objetador objetativo, a reclamação de Carlos Éboli estava pejada de razão. Um laudo, ou mesmo um parecer, deve identificar claramente as peças examinadas, conforme o fez o perito carioca. Você está confundindo mesmo assunto com material de exame igual. Eram 400 fotos no acervo dos advogados da materialização. Como saber se as imagens examinadas pelos peritos eram as mesmas? A única maneira seria identificando claramente os fotogramas e isso não está explicitado no trabalho de Petit. Entendeu? Quando você for um perito técnico lembre-se disso!
    .
    “Carlos Éboli – Pelo amor de Deus, que não é!”.

    WILLIAM: Pois é, se depender disso (afirmação que não foram analisadas as mesmas fotos), Deus está chorando o amor de Éboli.

    COMENTÁRIO2: Se Deus está chorando por Éboli, não sabemos, mas o “choro” do técnico era condizente com a circunstância.
    .
    “Carlos Éboli – Se o material fôsse o mesmo teria se referido ao meu nome… Não se referem ao meu nome no laudo! Mas, não vamos fugir do assunto. Nós teríamos aqui uma aparelhagem”.

    WILLIAM: Quem pratica fuga?
    .
    COMENTÁRIO2: certamente não leu o texto por inteiro. Se não dispuser do livro, envio o diálogo completo para que examine. Éboli não estava fugindo ao assunto, estava retomando questão anterior que ficara pendente. Luciano, falastrão, declarou que forneceria a equipagem necessária para que as investigações com Otília fossem realizadas. Ao ser inquirido por Carlos Éboli para que descrevesse que aparelhos seriam, Luciano deve ter “lembrado” que falara demais e ficou tergirversando, tentando sair da encrenca em que se metera, por que ele não dispunha de aparelhagem alguma, apenas tinha tomado emprestado uma luneta de lentes infravermelhas. Por isso que o perito carioca retorna ao que ficara pendente, pois queria esclarecer o assunto.

    “COMENTÁRIO: notem que Éboli contestou que os técnicos houvesse examinado o mesmo material que ele. E a dúvida não foi sanada por Luciano ou Rizzini”.

    WILLIAM: Nossa! Sem maiores comentários. (Luciano dos Anjos – O material é o mesmo!).
    .
    COMENTÁRIO2: Nossa Senhora! Com maiores comentários: Luciano disse que o material era o mesmo, mas não comprovou! Será que é tão difícil entender esse miúdo ponto? Aqui nem se trata de pôr em questão a honestidade do jornalista, o caso é que não é assim que se comprovam questões duvidosas da espécie: Luciano dos Anjos poderia muito bem ter se equivocado, julgando que o material seria o mesmo. Ele tinha que apresentar a documentação onde constasse tal informe, e a documentação seria o parecer do perito paulista, explicitando as peças periciadas. Só que o a documentação emitida pelos paulistas, tudo indica, estava incompleta.

    “COMENTÁRIO: perceba-se que Carlos Éboli não foge ao confronto e cobra a presença do técnico paulista”.

    WILLIAM: Depois de Rizzini e os médicos saírem por ai quase q “implorando” um debate (inclusive na TV Cultura) e denunciando a revista “O Cruzeiro” finalmente o confronto aconteceu, só que dessa vez pode ir apenas um médico, presente na experiência.

    COMENTÁRIO2: amiguinho, não se iluda! Donde que os médicos imploravam um debate? É certo que no manifesto por eles publicado, em 19/1/1964, os doutores reclamavam que os jornalistas fugiam ao confronto, pois haviam sido convidados a uma mesa redonda e se esquivaram. Talvez estivessem impedidos por compromissos, certamente não seria coisa simples reunir o grupo na data específica, provavelmente com convite enviado em cima da hora. Da mesma forma que, dos 19 médicos envolvidos, treze dos quais estiveram com os jornalistas em Uberaba, e só um compareceu ao programa de 15/2/1964, no qual Luciano e Rizzini debateram com os repórteres. E esse único médico participante, (o Dr. Calvo), coitado, ficou mais perdido que minhoca em galinheiro.
    .
    “Luciano dos Anjos – Bem, nós não trouxemos o técnico aqui e vou explicar por quê. Porque nossa intimidade com o técnico não é estreita!”.

    WILLIAM: O leitor pode concluir sobre a “alfinetada” totalmente hábil que Luciano dos Anjos deu. Éboli não tinha que estar ali defendendo causa nenhuma, da forma como se envolveu.
    .
    COMENTÁRIO2: sinceramente, não consigo entender esse seu raciocínio! A “alfinetada” de Luciano deve ter sido o suprasumo das metáforas! Você defende que o sujeito publicamente execrado não deveria vir a público explicar-se! Nem na república stalinista tal situação seria aceitável…

    “COMENTÁRIO: O justo desabafo de um profissional que se vê ofendido gratuitamente”.

    WILLIAM: Pelo que eu sei, quem foi chamado de “mistificadores” foram outras pessoas.
    .
    COMENTÁRIO2: os epítetos adjetivais podem ser imputados à emoção do momento. Luciano e Rizzini também usaram os seus. Nesse episódio específico, Éboli havia sido diretamente ofendido, por isso sua ansiedade em defender-se

    “COMENTÁRIO: Observem: apegam-se à maltrapilha desculpa para justificar o “mico” fenomenal”.

    WILLIAM: Vc leu ou pelo menos assume a possibilidade desse teor de INTIMIDADE (q diz Luciano dos Anjos)?
    .
    COMENTÁRIO2: tratava-se de questão profissional, envolvendo questionamentos graves sobre avaliações divergentes. Ora, ora, pois, pois, como diria Watson: elementar meu caro Holmes, questão técnicas devem ser resolvidas por… por… TÉCNICOS! Portanto, a intimidade de Luciano com Petit não vem ao caso. Ele sabia da existência de um parecer técnico na parada, deveria ter vindo acompanhado de quem o pudesse assessorar convenientemente. Qual o quê, Luciano nem sequer se atreveu chamar o perito! Não tinha intimidade… só Jesus…

    “Carlos Éboli – O prof. Petit classificou o trabalho dêle de laudo. Vejam os senhores que êle começou enganando os senhores, classificando um trabalho de parecer particular”.

    WILLIAM: Ah! Agora então, “O Cruzeiro” pode publicar “LAUDO ESMAGA” não sei o que, mas os espíritas não?
    .
    COMENTÁRIO2: por que não? Os espíritas podiam publicar onde bem o quisessem, conforme o fizeram e até escreveram um livro defendendo suas opiniões… onde o impedimento? O caso é que Rizzino queria forçar barra obrigando O CRUZEIRO a publicar seu laudo… Por que não procuraram Fatos e Fotos?

    “COMENTÁRIO: Rizzini tenta escapar da encrenca em que se meteram, desviando o foco da discussão. A dupla precisa de um tempo para se recuperar do “esfrega” que tomou, para tanto sustentam, em seguida, um diálogo sem produtividade”.

    WILLIAM: Quem desviou o comentário filho? Além dos repórteres sempre tumutuarem mais no geral, o Rizzini interferiu para esclarecer qual foi o “pedido” que Mário de Moraes falou primeiro. Vc percebe como vc é desonesto?
    .
    COMENTÁRIO2: Nossa senhora dos desanimados! Sinceramente, eu não havia percebido como sou desonesto! Grato por ter me alertado quanto a essa nova qualidade que me era desconhecida em mim mesmo. Nada como falar com quem entende!
    .
    Voltando ao que é importante: o tumulto era de lado a lado. No calor dos debates difícil que tal não suceda; poucos têm o controle emocional para se manter inalterados diante de situações tais. Tem gente que até chama quem não conhece de desonesto… acredita?
    .
    Revejamos a discussão para melhor nos situarmos:
    .
    Luciano dos Anjos – O senhor está desviando para o problema do laudo.. Eu não tenho elementos para… O senhor é técnico!
    .
    Mário de Moraes – Mas você pediu para êle …
    .
    Jorge Rizzini – Não, não! Eu faço diretamente! Que publicasse o nosso laudo! Porque vocês fizeram as reportagens, fatalmente baseados, – e o próprio Nilo disse isso, baseados no “seu” Éboli!
    .
    Mário Moraes – Mas, é ridículo! Para nós, o parecer do dr.Éboli está fora de qualquer dúvida! É definitivo para nós. Não vamos publicar outro laudo!
    .
    Luciano dos Anjos- Guardem bem, os srs. tele-espectadores, essa afirmativa: o parecer do dr. Éboli…
    .
    Mário Moraes – Para nós é definitivo!
    .
    Luciano dos Anjos – Categórico! Categórico para os senhores!
    .
    Mário de Moraes – Perfeito. Categórico.
    .
    Luciano dos Anjos – Infalível, possivelmente
    .
    Mário de Moraes – Para nós!
    .
    Luciano dos Anjos – Guardem bem, os srs. tele-espectadores, essa afirmativa. O senhor fala em nome da direção de “O Cruzeiro”?
    .
    Mário de Moraes – Tem aqui um representante da direção de “O Cruzeiro”.
    .
    Luciano dos Anjos – O senhor afirma isso, também? Só quero saber isso.
    .
    Kosinski – Confirmo.
    .
    Jorge Rizzini – Nós voltaremos a êsse aspecto.
    .
    Carlos Éboli – O importante de tudo isso, é voltarmos ao assunto. Eu acho que os srs. poderiam realizar uma sessão, mas com a médium Otília, evidentemente. Sem trazer a biblioteca onde estão incluídos William Crookes, Richet …
    .
    COMENTÁRIO2: Então, observe que: 1) a discussão estava em torno de questões controversas no laudo elaborado pelos paulistas. Lueiano dos Anjos sem ter como explicar-se, apelou para a falta de conhecimento técnico ( o que é aceitável); nesse momento, Rizzini tomou a frente e instou pela publicação da avaliação feita pelo seu técnico em O CRUZEIRO. Diante da explicação dos jornalista que tal não se daria, por que a Revista não reconhecia que o parecer de Carlos Éboli precisasse de reparos, Luciano partiu para uma série de questionamentos insossos. Se ele não estava tomando fôlego com aquelas indagações banais, então, estava fazendo o quê?


    “COMENTÁRIO: vejam que Éboli fez uma proposta muito objetiva e coerente. Da forma proposta poderiam avaliar claramente o fenômeno e, provavelmente, elucidar-se-iam as dúvidas sobre a veracidade ou não do espetáculo. Mas, os advogados da materialização sassaricaram prum lado e pro outro e desconversaram. Luciano, inclusive, ironiza proposta. Em verdade, eles não queriam que novas e técnicas avaliações fossem feitas, queriam a todo custo “provar” que Otília era definitivamente médium de efeitos físicos, mesmo contrariando todas as evidências negativas”.

    WILLIAM: Pois é! Por isso Chico Xavier chorou ao ver os repórteres rasgarem a roupa de Otília Diogo, apertarem o corpo dela, fazer o diabo que quisessem fazer. Se fossem honestos e mais civilizados, poderiam ter realizado outras experiências. Mas se bastou uma para ESMAGAR A FRAUDE, pq pediram o répito de honra completamente esnobado e desmoralizado pelos médicos? Já basta!
    .
    COMENTÁRIO2: grande garoto, por isso é que gosto de sua lídima pessoa! Basta? Talvez baste mesmo. Porém, não invente coisas: Chico Xavier chorou? Até onde se sabe, não! Ele apenas apelou: “Uai, vocês vão machucá-la! Não apertem! Apertaram o corpo dela? Humm… A verdade é que Otília foi tratada condignamente: quando foram lhe examinar a… partes íntimas, ela disse estar sob efeitos menstruais e os homens, pudicamente, recuaram. Os médicos ficaram furiosos foi com a reportagem, não com a forma com que manipularem Otília, tanto que eles participaram dos trabalhos.
    .
    Se quiser continuar a conversa (espero que minha tendinite aguente), leve em conta duas questões importantes: 1) Otília foi inapelavelmente desmascarada algum tempo, depois das sessões de Uberaba. Fato que, por si só, é suficiente para encerrar a discussão da legitimidade daqueles espetáculos; 2) os médicos jamais aceitaram a proposta de Éboli, de fiscalizar a afirmada médium com métodos mais técnicos.
    .
    Quanto ao primeiro item, os defensores calçam-se na declaração de Otília de que “perdera a mediunidade”. Argumento refutado até por espiritistas. Como bem explicou Sonia, mais ou menos nos termos: “mediunidade ou tem ou não tem. Sem essa de perder…” O que acontece, segundo ela, são os espíritos desligarem-se do médium por este ter assumido atitudes não condizentes com a alta distinção de quem comunica o além. É uma boa suposição, infelizmente temos um “médium” que refuta tal pensamento: Gasparetto e família: estão se dando muito bem, embora venham, há longo tempo, auferindo vantagens financeiras com a mediunidade. É fato que tem gente despachando Gasparetto antecipadamente para as plagas do inferno umbralino. Mas, ele, nem Zibia, parecem estar preocupados.
    .
    Portanto, vê-se que o uso mercantilista da mediunidade não é razão para que se a perca ou para que os espíritos descartem o médium.
    .
    No que se refere ao segundo ponto, no qual se indaga por que os médicos não realizaram novas experiências com Otília, com melhores controles; alega-se que os doutores não mais se interessaram em manter contato com os repórteres de O CRUZEIRO. “Ficaram de mal”. Tudo bem, compreende-se. Entretanto, por qual motivo não deram continuidade, por conta própria, aos experimentos? Diziam que seria publicado um livro expondo a veracidade das materializações. Tal obra jamais veio à lume. Por que será? Ninguém poderá nos censurar por concluir que foi pela razão de que Otília era de fato uma fraude…
    .
    Honestos abraços.

  73. moizes montalvao Diz:

    William disse:


    “COMENTÁRIO: ora, ora, estar presente por estar presente, os técnicos paulistas também comentarem estando ausentes. Luciano dos Anjos e Rizzini ficaram passeando por vários programas televisivos, “provando” que o laudo de Carlos Éboli era fraude e você acha que ele deveria ficar quietinho? A presença dele na televisão foi a atitude de um profissional defendendo a lisura do trabalho que executou. Enquanto isso, os técnicos paulistas nem apareceram”.

    WILLIAM: Lógico, eles se colocaram no lugar deles! Carlos Éboli tinha que se ater à perícia DAS FOTOS e não da sessão em que não esteve. A foto é um complemento e não satisfaz todas as dúvidas, por si só. Isso se aprende desde o séc. IX.

    COMENTÁRIO: veja se consegue entender, tanto hoje quanto eternamente: sua opinião de que Éboli deveria ficar “na dele”, é sua opinião. Mas não era isso o que o perito pensava. De minha parte, cotejando seu pensamento e o de Carlos Éboli, concordo com o perito. Isso, claro, sem desmerecer sua liberdade de expressar seu ponto de vista por mais inusitado que seja.
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    “Pô, se um técnico especializado em detectar fraudes, não pudesse se pronunciar sobre a validade do teatro de Otília, seria um técnico muito bundão! Ele não afirmou “sua crença”, sim, com base no material examinado, opinou taxativamente ter havido simulação”.

    WILLIAM: “Laudo” contestável e que não esclarece todas as nuances de uma experiência.

    “Não, simplesmente o material permitia tal conclusão. E continua permitindo”.

    WILLIAM: Só na cabeça dos céticos (os “pseudos”, digo).
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    COMENTÁRIO2: você está poligonalmente confundido. O material está disponível, ao menos em parte, e dá para fazer avaliação de boa qualidade. Independentemente de ceticismo ou credulismo.

    “COMENTÁRIO: você está esfericamente equivocado. Foram os técnicos paulistas que aventaram a dificuldade de identificar Otília sob o manto de Josefa, unicamente por causa do véu. O que não é verdade, até mesmo um leigo qual nós poderá perceber que Otília e Josefa são as mesmas (ou, no mínimo, muito parecidas). Tanto é verdade que a saída de Rizzini e Luciano foi alegarem que, em vista de serem mãe e filha, as semelhanças estariam justificadas. Na edição de O CRUZEIRO, de fevereiro de 1964, aparece na capa Otília claramente retratada debaixo do véu. O nariz e a boca não deixam dúvidas”.

    WILLIAM: Vc está infinitamente equivocado que nem Cantor seria capaz de resolver. Se os traços de Josefa e Otilia se aproximam mais, naturalmente a exigência das provas são maiores para esclarecer diferenças mínimas. Se há flagrantes diferenças entre Josefa e Veloso, as mesmas imagens bastam para detectar tais. Éboli falhou ao dizer que houve contradição.
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    COMENTÁRIO2: também, “infinitamente equivocado” é equívoco para Georgs Cantor nenhum botar defeito… Hoje, com programas que fazem justaposição de imagens e comparações outras, acredito seja bem mais fácil elucidar a dúvida. Infelizmente não lido com tais programações, mas se houver alguém nas imediações que o faça, bem que poderia analisar o assunto…
    .
    COMENTÁRIO2: Uma dúvida: alguém sabe se os médicos, ou quem de direito, disponibilizaria as 400 fotos para serem avaliadas?

    “COMENTÁRIO: talvez a grande dificuldade na contraposição entre Josefa e Veloso seja explicar como os seios de Josefa foram parar em Veloso…uai”.

    Nossa! Seios óbvios e fartos! A foto q supostamente mais evidenciaria isso só “O Cruzeiro” tinha, e não forneceu o NEGATIVO para os espíritas. Pq?
    .
    COMENTÁRIO2: será porque não pediram?

    “COMENTÁRIO: quero mais… que tal falar do ectoplasma?”.

    WILLIAM: Que tal falar da seqüência fotográfica do “chumaço de pano”? Estou esperando.
    .
    COMENTÁRIO2: vou analisá-las e retorno. Mas, não garanto fazê-lo de pronto. Infelizmente terei de ausentar-me por alguns dias. Quando voltar, se o assunto ainda estiver em pauta, verei se posso respondê-lo. O “chumaço de pano” está ligado à questão ectoplasmática, o qual, como bem sabemos, não existe… (só pra provocar… mas que não existe, não existe…).
    .
    lembranças a Cantor.

  74. moizes montalvao Diz:

    Prezada Sonia,
    .
    Advogado sou sim, de minha modestas opiniões. E creio que as advogo muito mal porque poucos se deixam convencer por elas. Mas vou remando, quem sabe um dia não chego lá? …
    .
    SONIA: “E, diante de sua excepcional diligência mental, considero-me uma retardada mental.”
    .
    Sua atitude fá-la parecer um chicoxavier fêmea: uma bela inteligência em personalidade caracterizada pela modéstia…
    .
    Quanto à beleza, reservo-me a prerrogativa de discordar de sua opinião…
    .
    Fraternais amplexos.

  75. Gilberto Diz:

    COMENTÁRIO do COMENTÁRIO do COMENTÁRIO

  76. Gilberto Diz:

    Sem Comentários…

  77. Sonia N. Diz:

    Prezado Senhor Montalvão:
    .
    Respostas leves para leves comentários:
    .
    Montalvão: “Advogado sou sim, de minhas modestas opiniões. E creio que as advogo muito mal porque poucos se deixam convencer por elas. Mas vou remando, quem sabe um dia não chego lá? …”
    .
    Sonia N.: “Sua opinião acerca de si mesmo, fá-lo (esses verbos!) parecer uma soniahernandez-macho: uma falsa modéstia, em personalidade caracterizada por refinada esperteza”.

    Montalvão: “Sua atitude fá-la parecer um chicoxavier fêmea: uma bela inteligência em personalidade caracterizada pela modéstia…”
    .
    Sonia N.: “Sua afirmativa fá-lo (idem!) parecer um grandecíssimo debochado, desde que comparar-me a Chico Xavier, é de uma maldade infinita para com o Chico”.

    Montalvão: “Quanto à beleza, reservo-me a prerrogativa de discordar de sua opinião…”

    Sonia N.: “Sinto decepcioná-lo, mas a prerrogativa é minha , de discordar da sua, pois, o senhor nunca me viu (sorte sua!). Portanto, como ousa desmentir-me? Ah! se eu parecesse, ao menos um pouquinho, com a Vera Loyola… ”

    Amplexus-flacidus

  78. bo Diz:

    @Moizes Montalvao: eu não discordo de você. Ciência se faz com modus tollens. Sempre há possibilidade de um fenômeno ser verdadeiro. SEMPRE. Isso é ciência popperiana. Porém, com meu exempo do papai noel: pessoas indoutrinadas podem IMAGINAR milhões de posisibilidades e fazer o papai noel se tornar algo plausível. Se fossemos tornar ‘n’ possibilidades plausíveis, sem um critério investigativo estatístico, deixaríamos de funcionar pois estaríamos nos preocupando com teorias e hipóteses fracas e irrelevantes (Navalha de Occam). Dúvida demais junto com a imaginação é perigosa porque vicia, não é eficiente para descrever fenômenos e prever resultados que, muitas vezes, lidam com a saúde e sofrimento dos outros.

  79. Sonia N. Diz:

    Prezado Senhor Montalvão:
    .
    Respostas leves para leves comentários:
    @
    MONTALVÃO: “Advogado sou sim, de minhas modestas opiniões. E creio que as advogo muito mal porque poucos se deixam convencer por elas. Mas vou remando, quem sabe um dia não chego lá? …”
    – “Sua opinião acerca de si mesmo, fá-lo (esses verbos!) parecer uma soniahernandez-macho: uma falsa modéstia, em personalidade caracterizada por refinada esperteza”.
    @
    MONTALVÃO: “Sua atitude fá-la parecer um chicoxavier fêmea: uma bela inteligência em personalidade caracterizada pela modéstia…”
    – “Sua afirmativa fá-lo (idem!) parecer um grandecíssimo debochado, desde que comparar-me a Chico Xavier, é de uma maldade infinita para com o Chico”.
    @
    MONTALVÃO: “Quanto à beleza, reservo-me a prerrogativa de discordar de sua opinião…”
    – “Sinto decepcioná-lo, mas a prerrogativa é minha , de discordar da sua, pois, o senhor nunca me viu (sorte sua!). Portanto, como ousa desmentir-me? Ah! se eu parecesse, ao menos um pouquinho, com a Vera Loyola…
    @
    Amplexus-flacidus

  80. William X Diz:

    Rejane -PE,

    Se me permite interferir em terreno religioso, para alguns crentes, basta a materialização de Moisés e Elias (que reencarnou como João, o Batista) para acreditar nesses efeitos físicos. Nós, espíritas, no entanto, não nos contentamos com esse episódio, dentre muitos outros, bíblico.

    Nós espíritas, investigamos, de acordo com nossas possibilidades o fato das materializações, mesmo a ciência oficial sendo, por enquanto, praticamente incompetente para se pronunciar sobre o fenômeno.

    Obrigado por uma nova presença nesse meio.

  81. William X Diz:

    Moizes Montalvao,

    Como eu não tenho talento crítico e não posso identificar o elemento “desonestidade” dentro de minha própria percepção, sem ferir democraticamente o objeto de minha crítica, ao apontar o “desonesto”, permita-me calar diante sua sapiência, bondade e honestidade. Na verdade, no fundo você tem razão, talvez, desonestidade é a qualidade do ato, um processo, o “desonesto” não existe, e pode estar a um passo de ser “anjo”. Assim, fique em paz por mim.

    Poderia ser você um advogado nobre ao rebaixar seus dons retóricos perante um pobre rapaz, inteligência média ou menos, que pouco compreende seu raciocínio e forma de expressar?

    Se pudesse eu ao menos ter a loucura, a ousadia, de pelo menos me comportar de forma adequada, no meu lugar, para não ser julgado e condenado, restringindo à proporção moral, como um Sócrates e sua poderosa retórica, insinuações sórdidas e sofismas que o levaram à cicuta não pelos jovens virgens, novos, ingênuos e desentendidos da vida, mas pelos doutores e entendidos das leis.

    Irei ser mal educado no monólogo “Crítica Espíritualista”, que prega peças antes em mim do que em outras pessoas, daí sua instabilidade argumentativa. Sempre soube o meu lugar aqui em “Obras Psicografadas”, eu errei, desculpe.

    Mas eu volto a falar com você em tempo oportuno.

    Abraços

  82. Sonia N. Diz:

    Prezado Montalvão:

    Só agora me dei conta de sua citação aos meus comentários, em sua réplica ao William:

    April 14th, 2010 às 8:51 pm

    MONTALVÃO: “Quanto ao primeiro item, os defensores calçam-se na declaração de Otília de que “perdera a mediunidade”. Argumento refutado até por espiritistas. Como bem explicou Sonia, mais ou menos nos termos: “mediunidade ou tem ou não tem. Sem essa de perder…” O que acontece, segundo ela, são os espíritos desligarem-se do médium por este ter assumido atitudes não condizentes com a alta distinção de quem comunica o além. É uma boa suposição, infelizmente temos um “médium” que refuta tal pensamento: Gasparetto e família: estão se dando muito bem, embora venham, há longo tempo, auferindo vantagens financeiras com a mediunidade. É fato que tem gente despachando Gasparetto antecipadamente para as plagas do inferno umbralino. Mas, ele, nem Zibia, parecem estar preocupados”
    – Em primeiro lugar, são tipos de mediunidade
    diferentes. No caso de dona Otília, ou de qualquer médium de efeitos físicos, que resultam em materializações, há um fator de risco muito grande, quando o fenômeno é autêntico. E repito, quando o médium em questão, não corresponde moralmente ao que se espera dele, os espíritos responsáveis pela manifestação do fenômeno, se afastam. O médium então, impossibilitado de produzir a materialização por si mesmo, procura realizá-lo, através de fraude, o que é bastante difícil nesses casos, terminando por se pego, muitas vezes, em flagrante. Mas, a mediunidade permanece latente.

    Quanto à família Gasparetto, qual é a prova de que há espíritos envolvidos? Evoluídos, pode ter certeza, que não. Mistificadores, é bem possível. Essa é a pior classe de mistificação. O médium, quando mistifica, é fácil identificar a fraude. Mas a mistificação por parte do espírito é mais complicada, porque engloba a crença já estabelecida em algum espírito de nome. Basta alguns poucos conhecimentos sobre espiritualidade somados a mais algumas invencionices exóticas e temos o palco perfeito para a enganação. A maioria das pessoas não têm conhecimento desses processos e, muito menos, das regras estabelecidas ao intercâmbio espiritual autêntico e seguro. Por isso, são enganadas e, muitas vezes, pagam caro, por isso.

    MONTALVÃO: “Portanto, vê-se que o uso mercantilista da mediunidade não é razão para que se a perca ou para que os espíritos descartem o médium”.
    – Meu caro Montalvão, quem disse que os BONS ESPÍRITOS não descartaram esses “médiuns”? É só prestar atenção às bobagens que são ditas e escritas por eles. É incoerência em cima de incoerência.
    A mediunidade, quando autêntica não se perde. O que acontece é o afastamento dos espíritos responsáveis; e outros tomam o seu lugar, passando-se por eles. Percebe-se pela linguagem falada ou escrita, que muda completamente. No caso da família Gasparetto, as mudanças foram GRITANTES, de muitos anos para cá.
    Depois que virou celebridade, ninguém mais desacredita, aconteça o que acontecer.

    Abraços explicativos

  83. Sonia N. Diz:

    William:

    Parabéns pelo teu esforço. O blog está excelente.
    Bastante explicativo e com ótimas ilustrações coloridas.
    Só não vale é ficar fora do ar. Os leitores interessados estão reclamando, William.

    Amigos leitores, vale muito conferir o blog do William; ele esclarece lá, as dúvidas daqui.

    http://www.criticaespiritualista.blogspot.com/

    Abração e vê se arranja um tempo para responder aos meus e-mails

  84. Gilberto Diz:

    William: Também gostei do blog ser liberado. Agora, não dá pra colocar um espaço para respostas dos internautas? Também gostaria de ler artigos do Carlos Magno. Abraços.

  85. moizes montalvao Diz:

    Sonia,

    Nem sempre posso acessar a internet, por isso às vezes demoro na resposta. Meus comentários em “MONTALVÃO2”:

    SONIA DISSE:Prezado Senhor Montalvão:
    .
    Respostas leves para leves comentários:
    @
    MONTALVÃO: “Advogado sou sim, de minhas modestas opiniões. E creio que as advogo muito mal porque poucos se deixam convencer por elas. Mas vou remando, quem sabe um dia não chego lá? …”
    – “Sua opinião acerca de si mesmo, fá-lo (esses verbos!) parecer uma soniahernandez-macho: uma falsa modéstia, em personalidade caracterizada por refinada esperteza”.
    .
    MONTALVÃO2: Sonia Hernandez não foi aquela que levou dólares na calcinha? Da Igreja Renascer, não é? Pois eu lhe digo, minha jovem: gostaria muiiiito de ter dólares para pôr na calcinha. Infelizmente a vida não me brindou com tal sorte, nem com dólares nem com calcinhas. Quanto a esperteza, pobre de eu: sou muito mais logrado que logro. Só de dinheiro emprestado aos “amigos”, se for falar, você ficará boquiaberta…
    @
    MONTALVÃO: “Sua atitude fá-la parecer um chicoxavier fêmea: uma bela inteligência em personalidade caracterizada pela modéstia…”
    – “Sua afirmativa fá-lo (idem!) parecer um grandecíssimo debochado, desde que comparar-me a Chico Xavier, é de uma maldade infinita para com o Chico”.
    .
    MONTALVÃO2: você é mesmo uma gracinha: vai da passividade à ira em menos de cinco segundos, nem minha bicicleta faz isso! Linda, não a comparei a Chico Xavier em toda a inteireza chicoxaveriana, apenas fiz uma intercessão em seu conjunto de qualidades com as de Francisco, na qual vi coincidência no quesito “modéstia”. De qualquer modo, não haveria qualquer maldade compará-la a um “chico de saias”. Maldade se eu estivesse a comparar pessoas ruins com Francisco, o que não é o caso.
    @
    MONTALVÃO: “Quanto à beleza, reservo-me a prerrogativa de discordar de sua opinião…”
    – “Sinto decepcioná-lo, mas a prerrogativa é minha , de discordar da sua, pois, o senhor nunca me viu (sorte sua!). Portanto, como ousa desmentir-me? Ah! se eu parecesse, ao menos um pouquinho, com a Vera Loyola…
    @
    .
    MONTALVÃO2 – Vera Loyola? Não conheço… ela aparece na televisão (que vejo muito pouco)? Vou tentar observar quem seja. Opinião por opinião, conservo a minha até que surjam razões para mudá-la. Estou certo, ou você está errada?
    .
    abraços estéticos.

  86. moizes montalvao Diz:

    PREZADO WILLIAM,
    .
    WILLIAM DISSE: Se me permite interferir em terreno religioso, para alguns crentes, basta a materialização de Moisés e Elias (que reencarnou como João, o Batista) para acreditar nesses efeitos físicos. Nós, espíritas, no entanto, não nos contentamos com esse episódio, dentre muitos outros, bíblico.

    MONTALVÃO: 1) dada a ausência de dados no episódio da transfiguração, não se pode afiançar que houve “materialização”. Os discípulos podem muito bem ter contemplado a imagem “fantasmagórica” de Moises e de Elias.
    2) Elias não reencarnou em João Batista. Esse argumento (muito frágil) vem sendo defendido pelo espiritismo, desde Kardec, sem que nenhum teólogo espírita se digne examinar sua sustentação.
    .

    WILLIAM: Nós espíritas, investigamos, de acordo com nossas possibilidades o fato das materializações, mesmo a ciência oficial sendo, por enquanto, praticamente incompetente para se pronunciar sobre o fenômeno.

    MONTALVÃO: talvez você tenha querido dizer: a ciência não pode se pronunciar sobre o espetáculo! O fenômeno pode, sim, e deveria, ser examinado pela ciência. Mas, nem a ciência espírita nos apresenta evidências conclusivas daS materializações… E ainda ficam alguns, lamentavelmente, insistindo em validar coisas como Otília Diogo. Tais atitudes, em vez de ajudar o espiritismo, lançam sobre ele um véu de ingenuidades. Seu discurso dá-me a impressão de querer dizer: deixem, nós espíritas, curtir nossas materializações sossegados! Se for isso que querem, então…
    .
    abraços fantasmagóricos.

  87. moizes montalvao Diz:

    SONIA DISSE: – Em primeiro lugar, são tipos de mediunidade diferentes. No caso de dona Otília, ou de qualquer médium de efeitos físicos, que resultam em materializações, há um fator de risco muito grande, quando o fenômeno é autêntico. E repito, quando o médium em questão, não corresponde moralmente ao que se espera dele, os espíritos responsáveis pela manifestação do fenômeno, se afastam. O médium então, impossibilitado de produzir a materialização por si mesmo, procura realizá-lo, através de fraude, o que é
    bastante difícil nesses casos, terminando por se pego, muitas vezes, em flagrante. Mas, a mediunidade permanece latente.
    .
    PREZADA SONIA,
    .
    Apreciei grandemente sua explanação. Visto estou de saída, não terei tempo de comentá-la adequadamente. Por ora, destaco tão-somente a sentença que prolatou:
    .
    SONIA: “No caso de dona Otília, ou de qualquer médium de efeitos físicos, que resultam em materializações, há um fator de risco muito grande, quando o fenômeno é autêntico.”
    .
    Creio que você matou a charada, ao dizer: “quando o fenômeno é autêntico”. Pois é, e quando o fenômeno é autêntico? Otília foi um fenômeno autêntico? Se, em sua opinião o foi (pois parece ser isso o que pensa), então, indago: como o fenômeno Otília responde e descarta as múltiplas objeções sobre sua legimidade? Respostas essas que, até o momento, não foram apresentadas. Se quiser posso fazer uma resenha dos principais pontos que apontam a fraudulência de Otília.
    .
    Grande abraço,

  88. moizes montalvao Diz:

    PREZADO WILLIAM,
    .
    Visitei seu blog. Achei maneirinho. Mas, parece que não há espaço para opiniões dos leitores, ou estou enganado?
    .
    Destaco, ainda, a expressão postada ao início:
    .
    “Sempre será priorizada a honestidade intelectual ao apresentar e criticar diversos pontos de vistas sobre o mesmo fato, coisa que infelizmente não ocorre na maioria dos outros espaços que tratam das questões dessa natureza.”
    .
    Talvez fosse o caso de acrescentar que esse sítio do Vitor é um dos espaços mais democráticos para discussões da espécie. Aqui, todos podem postar suas opiniões e submetê-las ao crivo dos demais participantes. “Show de bola”.
    .
    Depois volto lá com mais tempo.
    .
    Boa sorte.

  89. Emanuel Oliveira Diz:

    Companheiros Sónia, Roberto, Eduardo, William..
    Para não nos envolvermos e perdermos nosso tempo em polémicas estéreis,
    relembremos ALLAN KARDEC:
    “Pondo de lado qualquer questão pessoal, tenho adversários naturais nos inimigos do Espiritismo. Não penseis que me lastime: longe disto! Quanto maior é a animosidade deles, tanto mais ela comprova a importância que a Doutrina assume aos seus olhos; se fosse uma coisa sem conseqüência, uma dessas utopias que já nascem inviáveis, não lhe prestariam atenção, nem a mim. Não vedes escritos muito mais hostis que os meus quanto aos preconceitos, e nos quais as expressões não são mais moderadas do que a ousadia dos pensamentos, sem que, no entanto, digam uma única palavra? Dar-se-ia o mesmo com as doutrinas que procuro difundir, se permanecessem restritas às folhas de um livro. Mas, o que pode parecer mais surpreendente, é que eu tenha adversários, mesmo entre os adeptos do Espiritismo. Ora, é aqui que uma explicação se faz necessária.
    Entre os que adotam as idéias espíritas, há, como bem sabeis, três categorias bem distintas:
    1. Os que crêem pura e simplesmente nos fenômenos das manifestações, mas que não lhes deduzem nenhuma conseqüência moral;
    2. Os que vêem o lado moral, mas o aplicam aos outros e não a si próprios;
    3. Os que aceitam para si mesmos todas as conseqüências da Doutrina, e que praticam ou se esforçam por praticar a sua moral.
    Estes, vós bem o sabeis, são os verdadeiros espíritas, os espíritas cristãos. Esta distinção é importante, porque explica bem as anomalias aparentes. Sem isso seria difícil compreender-se a conduta de certas pessoas. Ora, o que reza esta moral? Amai-vos uns aos outros; perdoai aos vossos inimigos; retribuí o mal com o bem; não tenhais ódio, nem rancor, nem animosidade, nem inveja, nem ciúme; sede severos para convosco mesmos e indulgentes para com os outros. Tais devem ser os sentimentos de um verdadeiro espírita, daquele que vê o fundo e não a forma, que põe o Espírito acima da matéria; este pode ter inimigos, mas não é inimigo de ninguém, pois não deseja o mal a ninguém e, com mais forte razão, não procura fazer o mal a quem quer que seja.
    Como vedes, senhores, este é um princípio geral, do qual todo mundo pode tirar proveito. Se, pois, tenho inimigos, não podem ser contados entre os espíritas desta categoria, porque, admitindo-se que tivessem legítimos motivos de queixa contra mim, o que me esforço por evitar, isto não seria motivo para me odiarem, considerando-se que não fiz mal a ninguém. O Espiritismo tem por divisa: Fora da caridade não há salvação, o que significa dizer: Fora da caridade não há verdadeiros espíritas. Concito-vos a inscrever, doravante, esta dupla máxima em vossa bandeira, porque ela resume ao mesmo tempo a finalidade do Espiritismo e o dever que ele impõe.”
    Bjs e abçs

  90. William X Diz:

    Emanuel Oliveira,

    Verdade Emanuel, todos os aspectos da doutrina espírita devem se unir, aquele que se afasta desse conjunto exposto por você, falha completamente.

    Se você quiser, pode participar do blog “Crítica Espiritualista”, quer dizer, contribuir com texto, material, pois leva sua autoria ok. Qualquer coisa entre em contato.

    Abraço

  91. William X Diz:

    Moizes Montalvao,

    No episódio da transfiguração de Jesus é curiosa a narração de que ao aparecer os “mortos” Elias e Moisés mais Jesus, conversando entre si, havia um aspecto de “vestuários” extremamente brancos, tais como nas materializações caçoadas pelo “Ceticismo Aberto”, se pesquisarem verão que a aparência de “Gasparzinho” é mais antiga do que o “cético” daquele espaço falam em tom de avacalhação.

    Essa “aparição” de Elias e Moisés foi tão real quanto à visão de Jesus, de tal modo que Pedro queria montar três tendas para eles.

    Em relação a João, o batista, ser a reencarnação de Elias, há todo um contexto, que junto com a palavra enfática de Jesus, demonstra se tratar da mesma pessoa nascidas em épocas distintas e corpos diferentes, o argumento é frágil na sua cabeça apenas. Quem sabe aparece um “teólogo” apareça né, de preferência que não oculte e selecione arbitrariamente manuscritos e nem realize traduções absurdas (estou lembrando de uma Bíblia que tenho aqui de certa religião) que nem outras religiões ousam fazer.

    Obrigado por achar o blog “maneirinho”, eu coloquei mais matéria “maneirinha” no caso das materializações de Uberaba.

  92. William X Diz:

    Quem quiser conferir o confronto de opiniões que não ocorre aqui (em relação às matérias), pode acessar: http://criticaespiritualista.blogspot.com/2010/04/critica-materializacoes-de-uberaba-x-o_01.html

  93. Emanuel Oliveira Diz:

    Obrigado Sr William pela sua atenção mas a minha disponibilidade está direccionada pra outro tipo de tarefas
    A seara é grande…
    Quando achar oportuno e muito pontualmente intervirei
    Se achar útil, pode colocar no seu blog (não faço questão de autoria)
    Cumprimentos e q Deus nos ilumine a todos

  94. Emanuel Oliveira Diz:

    P.S. Fique com um estudo da mediunidade de Divaldo
    http://www.divaldofranco.com/noticias.php?not=163

  95. sabrina Diz:

    Desculpa Vitor se te chamei de covarde, vc não é isto não, o negócio está tão quente aqui, que eu me exaltei com vc, infelizmente agente erra e nós espíritas não somos difente de ninguém, não é esta a postura que eu aprendi nas obras de Chico, que eu tanto admiro, quem me dera fosse 1% igual a ele. Vou me retratar, meu irmão.

  96. moizes montalvao Diz:

    William DISSE: “No episódio da transfiguração de Jesus é curiosa a narração de que ao aparecer os “mortos” Elias e Moisés mais Jesus, conversando entre si, havia um aspecto de “vestuários” extremamente brancos, tais como nas materializações caçoadas pelo “Ceticismo Aberto”, se pesquisarem verão que a aparência de “Gasparzinho” é mais antiga do que o “cético” daquele espaço falam em tom de avacalhação.

    Essa “aparição” de Elias e Moisés foi tão real quanto à visão de Jesus, de tal modo que Pedro queria montar três tendas para eles.

    Obrigado por achar o blog “maneirinho”, eu coloquei mais matéria “maneirinha” no caso das materializações de Uberaba.
    .
    ______________________________

    PREZADO WILLIAM “misterioso”.
    .
    Primeiramente, não entenda o “maneirinho”, aplicado ao seu blog, como ofensivo; o fato é que gostei da apresentação do seu espaço personalizado. Só lamentei que não tenha lugar para apôr-se ponderações de quem se interesse em opinar. Consequentemente, terei de usar o sítio do Vitor como medianeiro de minhas considerações concernentes alguns dos temas lá postados.
    .
    Das materializações de Otília, comentarei especificamente em outra postagem. De momento, apenas registro que, a inglória missão a qual alguns espiritistas se dedicam, de advogar em favor de Otília e das materializações que dizia ocasionar; não é, de modo algum, benéfica ao espiritismo. Vou lhe explicar porquê. Diante da enxurrada de evidências de que Otília fraudava (com a conivência de alguns espíritas), a defesa acirrada da veracidade daqueles eventos enfraquece a declaração de cientificidade da doutrina espírita.
    .
    Melhor trabalho realizariam esses defensores denodados se aceitassem os fatos e, caso quisessem mostrar que espíritos se materializam, procurassem eventos em que as comprovações se fizessem com firmeza. Episódios materializativos, realizados com controles seguros, poderiam dar à mediunidade a força probante que os apregoadores da comunicação entre vivos e mortos tanto buscam.
    .
    Enquanto ficarem, teimosamente, apologizando o inapologizável, tudo o que conseguirão será jogar terra no almejo de tornar o alegado espiritismo científico coisa séria.
    .
    Os argumentos pobres em favor do teatro de Otília, exarados por seus obstinados defensores, não são ponderações sadias, são apenas atitudes teimosas, que não se abalam mesmo diante de demonstrações de que se tratava de espetáculo de falcatruas.
    .
    Se alguns espíritas ? sim, “alguns”, pois muitos mediunistas se afastam prudentemente dessa questão ? querem fechar os olhos ante a clareza solar das malandragens de Otília Diogo, não há muito o que qualquer discussão séria possa fazer. De qualquer modo, apresentaremos novas considerações sobre o assunto. Pode ser que alguns que tenham dúvidas civilizadas a respeito da veracidade desse caso obtenham os esclarecimentos que buscavam. Vamos tentar.
    .
    Nesta oportunidade, trataremos das “materializações” de Elias e Moisés e da alegada reencarnação de Elias em João Batista.
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    Vejamos o texto bíblico que fala da transfiguração de Jesus:
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    MATEUS [17]
    1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, a Tiago e a João, irmão deste, e os conduziu à parte a um alto monte;
    2 e foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
    3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
    4 Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias.
    5 Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.
    6 Os discípulos, ouvindo isso, cairam com o rosto em terra, e ficaram grandemente atemorizados.
    7 Chegou-se, pois, Jesus e, tocando-os, disse: Levantai-vos e não temais.
    8 E, erguendo eles os olhos, não viram a ninguém senão a Jesus somente.
    9 Enquanto desciam do monte, Jesus lhes ordenou: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja levantado dentre os mortos.
    10 Perguntaram-lhe os discípulos: Por que dizem então os escribas que é necessário que Elias venha primeiro?
    11 Respondeu ele: Na verdade Elias havia de vir e restaurar todas as coisas;
    12 digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem há de padecer às mãos deles.
    13 Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de João, o Batista.
    .
    Considere, agora, o que você, dileto William, declarou:
    .
    “No episódio da transfiguração de Jesus é curiosa a narração de que ao aparecer os “mortos” Elias e Moisés mais Jesus, conversando entre si, havia um aspecto de “vestuários” extremamente brancos”.
    .
    Note que não é isso que está escrito na narrativa. (Também, não entendi o que quis dizer com “aparecer os ‘mortos’ Elias e Moisés mais Jesus”. Por que “mais Jesus”?) As vestes citadas no texto são as de Jesus, que “se tornaram brancas como a luz”, fazendo conjunto com o rosto de Cristo, que resplandecia. Sobre as vestimentas de Moisés e Elias nada é dito:
    .
    “e foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz”.
    .
    Adiante, em seu arrazoado, foi dito:
    .
    “tais como nas materializações caçoadas pelo “Ceticismo Aberto”, se pesquisarem verão que a aparência de “Gasparzinho” é mais antiga do que o “cético” daquele espaço falam em tom de avacalhação”.
    .
    Não sei o que o “ceticismo aberto” disse, entretanto, na transfiguração não houve qualquer aspecto de “gasparzinho”. A aparência de Cristo transfigurado foi tão surpreendente que os discípulos ficaram pasmados e sem atinarem o que dizer ou fazer. Somente Pedro, costumeiramente falastrão, foi que se atreveu a proferir declaração de certo modo intempestiva.
    .
    Você afirma:
    .
    “Essa “aparição” de Elias e Moisés foi tão real quanto à visão de Jesus, de tal modo que Pedro queria montar três tendas para eles.”
    .
    Mas, note que tal conclusão não se depreende necessariamente do texto. Pedro certamente se sentia inebriado ante aquele quadro, jamais imaginado, que se desenrolava diante de seus olhos. Ele queria perenizar a singular experiência.
    .
    “Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias”.
    .
    A “proposta” de Pedro não era a de alguém efetivamente interessado em construir três tendas, era a de alguém que estava tão pasmado ante o que presenciava que não atinava qualquer coisa mais coerente para proferir.
    .
    Observe, ainda, no texto bíblico que praticamente nada se fala de Elias e Moisés:
    .
    “E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele”.
    .
    Percebe-se, pois, não temos elementos para especular sob o modo como aqueles profetas “apareceram”. Coisa alguma é dita sobre suas vestimentas, ou mesmo se estavam vestidos.
    .
    O objetivo da transfiguração de Cristo estava claro nos detalhes do episódio, observe:
    .
    1) Jesus se transfigurou, exibindo aos discípulos uma parcela de sua glória;
    2) Moisés e Elias surgiram e “conversavam” com Cristo. Moisés representa a Lei; Elias os profetas. Toda a força religiosa do judaísmo ali diante deles, harmonizando com a manifestação gloriosa de Jesus;
    3) Coroando o evento, ouve-se a voz divina, exortando os discípulos que ouvissem o que Cristo lhes dissesse.
    .
    Em suma, se havia dúvidas na mente dos discípulos, sobre a natureza da missão de Cristo, na transfiguração elas foram esclarecidas dramaticamente.
    .
    A transfiguração teve por fito, não a exibição de espetáculo de luzes e sons, com materializações de espíritos a reboque. Não é o que se extrai daquele acontecimento. A finalidade era demonstrar cabalmente aos discípulos que Jesus era, de fato, o enviado de Deus. A transfiguração validava a pessoa de Jesus como o Filho de Deus e a mensagem que tinha a transmitir, observe:
    .
    “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo (validação da pessoa); a ele ouvi (validação da mensagem).”
    .
    Logo, logo falarei da Elias e de João Batista. Tenho que poupar meus dedos um pouco, pois minha tendinite voltou a atacar.

  97. William X Diz:

    Moizes Montalvao,

    Moisés e Elias estavam mortos, Jesus estava com seus vestuários ou vestes brancas como nenhuma lavadeira na terra poderia lavar, conversando, eles, entre si. Logo, os dois mortos apareceram sim, impressionando o discípulo de Jesus, que não compreendia a visão dos mortos, achando que eles estavam de alguma forma vivos como qualquer um, a ponto de querer construir três cabanas ou tendas, ou seja, não distinguia diferença entre as três figuras, Moisés, Elias e Jesus. Eu poderia levantar muitas questões, mas não irei perder meu tempo, fica ai praticando malabarismos, quem sabe vc convença alguém.

  98. Sonia N. Diz:

    William:

    Ele vai fazer..ô se vai… põe malabarismo aí, que é com o Montalvão mesmo.

  99. moizes montalvao Diz:

    .
    WILLIAM DISSE: “Moisés e Elias estavam mortos, Jesus estava com seus vestuários ou vestes brancas como nenhuma lavadeira na terra poderia lavar, conversando, eles, entre si. Logo, os dois mortos apareceram sim, impressionando o discípulo de Jesus, que não compreendia a visão dos mortos, achando que eles estavam de alguma forma vivos como qualquer um, a ponto de querer construir três cabanas ou tendas, ou seja, não distinguia diferença entre as três figuras, Moisés, Elias e Jesus. Eu poderia levantar muitas questões, mas não irei perder meu tempo, fica ai praticando malabarismos, quem sabe vc convença alguém.”
    .
    SONIA DISSE : “William: Ele vai fazer..ô se vai… põe malabarismo aí, que é com o Montalvão mesmo.”
    .
    MONTALVÃO COMENTA: meu caro WILLIAM, na minha interpretação do texto que postei, esforcei-me por mostrar que sua leitura estava incompleta. Incompleta porque levou em conta apenas alguns aspectos do acontecimento. É imprescindível avaliar o episódio de forma integral, a fim de entender a razão pela qual sucedeu. Que Elias e Moisés estavam fisicamente mortos não se duvida. Que a presença deles embasbacou os discípulos, é realidade. Agora, de que modo “apareceram” não é dito, portanto, qualquer opinião será somente opinião. Mas, mesmo que houvessem se materializado “em carne e osso”, conforme você parece desejar, isso não altera os fatos. A suposta materialização seria parte do contexto e não o contexto em si. Portanto, ela teria de ser apreciada levando em conta os demais quesitos do episódio. Entendeu, ou quer que eu explique?
    .
    SONIA ESTIMADA: posso dar umas cambalhotas, se isso a fizer feliz, mas, para tanto, preciso que cedam o trampolim…
    .
    Abraços circenses.

  100. Sonia N. Diz:

    Montalvão:

    Eu te fiz um elogio!

    Aplausos…

  101. SeriousBusiness Diz:

    MOizes Montalvão :

    “A suposta materialização seria parte do contexto e não o contexto em si. Portanto, ela teria de ser apreciada levando em conta os demais quesitos do episódio. Entendeu, ou quer que eu explique?”
    ———————–

    Lá também não está escrito que se e somente se o contexto for exatamente igual ao daquele momento a “materialização” poderia acontecer. Isso é uma interpretação sua….

    O que acontece é que lá é descrita uma situação onde teria ocorrido uma materialização (ou transfiguração, o nome não importa). O que os discípulos viram deu a eles a impressão de estar vendo seres humanos em estado material, como se depreende do texto.

    Se Jesus podia se comunicar com esses espíritos e permitiu que os discípulos o fizessem também. E ele recomenda que sigamos seu exemplo, por que é algo demoníaco nos comunicarmos com os espíritos?


    Abçs

  102. moizes montalvao Diz:

    “NEGÓCIO SÉRIO” DISSE: “Lá também não está escrito que se e somente se o contexto for exatamente igual ao daquele momento a “materialização” poderia acontecer. Isso é uma interpretação sua…”
    .
    MONTALVÃO COMENTA: ora, ora, claro que lá não estaria bi-implicado do jeito que você logicamente almejou. No entanto, implicitamente é isso mesmo o que se pode e deve ler. Perceba que Jesus escolheu alguns discípulos e os levou para um local isolado. Não é que quisesse ter uma “sessão mediúnica” reservada. Havia motivo específico naquele encontro. E o motivo se mostra claro à medida que os acontecimentos se desenrolam: 1) a transfiguração; 2) Moisés e Elias surgem diante deles; 3) A voz celeste afiança que aquele era o “Filho amado”, que deveria ser ouvido. Uma sucessão de eventos destinados a mostrar que Jesus era efetivamente o enviado de Deus. A materialização, pois, só teve sentido naquele contexto. Interpretar de modo diverso torna necessário podar partes do acontecimento para que se adeque a outras conjecturas. Se você quiser advogar que se tratava de sessão mediúnica de materialização, as vestes fulgurosas, a face resplandecente, a voz divina, ficam fora de contexto.
    Além disso, aquele evento foi único. Se o ministério de Cristo fosse mediúnico, haveria registro de ocorrências rotineiras de mediunidade. Nada, nada: a atividade que Jesus executava era de plena consciência, não havia transe, Cristo conversava com seus seguidores não com espíritos. As aparições de Moisés e Elias foi caso exceptivo.
    .
    Partir de evento isolado para propalar discurso genérico, sem que os restantes dos atos de Cristo ratifiquem tal suposição, não é boa maneira de fazer exegese do texto bíblico.
    .
    Abraços exegéticos.

  103. William X Diz:

    Moizes Montalvao,

    Estou com algumas duvidas:

    Primeiro lugar: Justiça na vida.

    a) Um homem cometeu homicídios, estupros, libertinagem até os 60 anos, matou seu filho, deixou recado ofensivo em uma carta para sua esposa e suicidou.
    b) Um homem desde criança foi bom para todos, desde seu coração aos atos até os 80 anos.
    c) Uma criança morreu com um ano de idade teve tempo apra fazer o bem nem o mal, segundo a consciência.

    Como Deus, justo e bom, julga essa criança?

    Segundo lugar: Justiça na criação.

    a) Anjos são seres perfeitos desde sempre?
    b) Santos são somente os mortos que a Igreja Católica elege como tal?
    c) Só vê os santos de pessoas mortas quem a Igreja Católica assume que viu ? (lembrando que apenas assume, uma vez que permitir ou não permitir está fora do poder da Igreja).

    Terceiro lugar: Irei fazer uma longa matéria no meu blog envolvendo os mortos e a mediúnidade no catolicismo e na Bíblia.

  104. Acredite ou deixe Diz:

    Engraçado as pessoas ficarem discutido se isso é verdade, se é mentira, se a foto é montagem, como se a pessoa Chico Xavier, fosse livros, fatos e fotos, se é plágio .
    Ele era uma pessoa que prestava caridade, que queria passar para as pessoas o valor da caridade ao próximo e não enriquecer com a fé dos desesperados, como muitos que a gente vê por ai, muito menos ficar rico com os livros psicografados. Penso eu, uma pessoa que possa o criticar ele é sentar e escrever também mais de 300 livros plagio ou não. Não ganhar um centavo pelos livros. Faz isso depois vem falar alguma coisa de uma pessoa como ele.
    Uma coisa, ele mesmo nunca retrucou quando o chamaram de farsa, penso assim, se não acredita, então esquece e vai a luta pelo que acredita. Vai ser feliz.

  105. kal Diz:

    fala sério…. em pleno século XXI cvs se deixam enganar dessa forma alienando-se…crendices!

  106. emerson Diz:

    Muito boa a reportagem. Tem como por um link para compartilhar no Facebook?? Lá essa mérda mentirosa e farsante de espiritismo/espiritice reina absoluta e é preciso criar uma pagina no Face que ponha em xeque o total papo-furado e absurdo q é o espiritismo/espiritice. Fica a dica, vejo que tem um monte de bobinhos (= espiritas) que já correm aqui para defender os farsantes que os enganam, eita povo tonto, tentam explicar o inexplicavel, q é o fato da espiritice ser pura fraude. Não se deixe abater por esses idiótas, continue na luta!

  107. Wall S Cunha Diz:

    Prezados, não se perde o que nunca teve, ou seja, Otília era o que sempre foi: uma embusteira, mal caráter, até por conta do seu passado muito duvidoso. O que ocorreu foi que ela deve ter sido muito bem “paga” para afirmar que só passou a fraudar as seções após 1964, ou seja, livrando Chico e Waldo de uma “saia justa” por conta das “seções” em Uberada, onde os dois eram parte do espetáculo. Simples assim. pronto falei. Obrigado. Por nada.

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