Resposta a Richard Simonetti e Alamar Régis

Este artigo é uma resposta a duas cartas abertas escritas pelos espíritas Richard Simonetti e Alamar Régis. Ambos foram muito agressivos com relação à revista Superinteressante referente à matéria sobre Chico Xavier e em especial para com a repórter Gisela Blanco. Achei as críticas muito fracas e desnecessariamente ofensivas.

Ambas as cartas podem ser encontradas no Blog de Espiritismo, neste link. Começarei pela carta de Simonetti. Referente aos poemas psicografados pelo médium, Simonetti diz:

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01 – Pesquisadores constatam que esses poemas não são “razoavelmente fiéis ao estilo dos autores”. São totalmente fiéis.

Não se quer aqui menosprezar a obra de Chico Xavier, que possui, sim, qualidade, mas dizer que os pesquisadores constataram que os poemas psicografados são totalmente fiéis é um exagero sem tamanho. Apenas como exemplo para demonstrar essa inverdade, na dissertação de Alexandre Caroli Rocha chamada “A poesia transcendente de Parnaso de além-túmulo”, lê-se:

Os poemas atribuídos a Guerra Junqueiro e a Augusto dos Anjos são mais próximos da obra desses autores do que os atribuídos a Antero de Quental, que em alguns aspectos formais apresentam dessemelhanças com o original.(pág. 186, grifos meus).

02 – Não tem a mínima noção de que a técnica do pastiche, a imitação de estilo literário, é extremamente difícil, quase impossível. Pastichadores conseguem imitar uma página, uma poesia de alguém, jamais toda uma obra ou as obras de centenas de autores.

Imitar estilos é possível, como provaram Charles Muller (1877-1914) e Paul Reboux (1877-1963), autores das 3 séries A la manière de… (1908, 1910, 1913), obra na qual o estilo de diversos autores famosos é imitado, sendo estes pastiches considerados geralmente exatos e divertidos.

03 – Afirma que Chico foi autodidata e leitor voraz durante toda a vida, sempre insinuando o pastiche. Leitor voraz? Passava os dias lendo? Só quem não conhece sua biografia pode falar uma bobagem dessa natureza. (…) E as centenas de poetas e escritores que se manifestaram por seu intermédio. Chico tinha livros deles? E de poetas que sequer publicaram livros?

Sinto dizer ao Simonetti, mas Chico foi um leitor voraz e autodidata por praticamente toda a sua vida, e isso se deu mesmo antes de começar a psicografar. Há cartas que revelam que Chico era um leitor voraz, e um caderno que lhe pertencia foi descoberto recentemente, reunindo textos recortados de centenas de poetas, nacionais e internacionais, muito antes do lançamento de Parnaso. Além disso, Chico tinha livros de muitos desses poetas.

04 – Esqueceu ou ignora que Chico, médium psicógrafo mecânico, recebia duas mensagens simultaneamente, com ambas as mãos sendo usadas por dois espíritos. Desafio Superinteressante a encontrar um prestidigitador capaz de fazer algo semelhante.

Pelo visto Simonetti não conhece o caso de Harry Kahne, que fazia até mais, escrevendo com ambas as mãos, os pés e a boca, tudo ao mesmo tempo, inclusive invertido. Desafio vencido.

05 – Cita o sobrinho de Chico que, dizendo-se médium, confessou que era tudo de sua cabeça, o mesmo acontecendo com o tio. Por que passar essa informação falsa, se o próprio sobrinho de Chico, notoriamente perturbado e alcoólatra, pediu desculpas pela sua mentira?

Sinto dizer, mas, embora tenha pedido desculpas, absolutamente nada do que o sobrinho disse revelou-se falso, e algumas asserções sabemos hoje serem verdadeiras. Segundo o livro “As Vidas de Chico Xavier”, o jornal O Globo dizia em 16 de julho de 1958:

Depois de se submeter ao papel de mistificador durante anos, o jovem Amauri Pena, sobrinho de Chico Xavier resolveu, por uma questão de consciência, revelar toda a verdade! Chico Xavier era, desde muito cedo, um devorador de livros.

As cartas escritas pelo próprio Chico demonstram a veracidade dessa afirmativa.

06 – Informa a repórter que “acuado pelas críticas na Pedro Leopoldo de 15 mil habitantes, Chico resolveu fazer as malas e partir para Uberaba, um polo do Espiritismo onde contaria com um apoio de amigos”. Mentira. Ele deixou Pedro Leopoldo, onde tinha muitos amigos, não por estar “acuado”, mas simplesmente seguindo uma orientação do Mundo Espiritual, em face de tarefas que desenvolveria em Uberaba que, então sim, com sua presença transformou-se em “polo do Espiritismo”.

Eu penso os verdadeiros motivos para a mudança de Chico só ele sabe. Talvez o Waldo.

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07 – Na famoso pinga-fogo a que Chico compareceu, em 1971, na TV Tupi, um marco na história das entrevistas televisivas, com uma quase totalidade de audiência, diz a repórter que Chico foi “bombardeado por perguntas. Mas se safou.” Bombardeado? Safou-se? O que foi essa entrevista, um libelo acusatório contra um mistificador? Se a repórter se desse ao trabalho de ver a entrevista toda, o que lhe faria muito bem, verificaria que o clima foi de cordialidade, de elevada espiritualidade, e que em nenhum momento os entrevistadores “bombardearam” Chico. E em nenhum momento ele deixou de responder as perguntas com a sobriedade e lisura de quem não está ali para safar-se, mas para ensinar algo de Espiritismo.

Neste vídeo do programa, o Chico realmente me pareceu bombardeado por perguntas, iniciando aos 4m10s. E a impressão que me deu foi mesmo a de um libelo acusatório contra um mistificador, havendo a afirmação pelo inquiridor de que Chico seria um autodidata (5m27s), que sua escrita automática seria fruto do inconsciente e não de mediunidade (5m47s a 5m54s) e o estranhamento de por que obras tão complexas como a de Platão, Aristóteles, Nietzsche, entre outros, não seriam psicografadas (8m55s a 9m21s). Sua última resposta – referente a certos escritores da Antiguidade e dos tempos modernos – pareceu-me mesmo uma saída pela tangente. Ele não respondeu por que tais autores não eram psicografados, apenas indagou se eles também não seriam médiuns. Algo que é, a meu ver, praticamente insustentável, por falta de evidência empírica.

Isso finda minha análise das críticas de Simonetti. Passemos agora às críticas de Alamar Régis.

01 – Em princípio, logo no primeiro parágrafo, identificamos o quanto a repórter é despreparada, quando utiliza-se da expressão “Kardecismo”, para se referir a doutrina que tem um nome, que é “Espiritismo”, já identificando, aí, que a sua cultura é a do “ouvi dizer”, o que é lamentável em uma jornalista, sobretudo de uma revista de tamanho conceito em um país, como é a Super interessante que, pelo seu nível e pela posição da editora Abril, deveria selecionar melhor os seus profissionais.

Bem, antes de tudo, devo dizer que achei o ataque muito desproporcional ao “problema” apontado. Além disso, relendo o primeiro parágrafo, não encontrei a expressão “Kardecismo”. O mais próximo que encontrei disso foi a frase “E sua influência ajudou a tornar o Brasil o maior país kardecista do mundo”. Não bastasse isso, querer circunscrever o termo “espiritismo” ao espiritismo reencarnacionista evolutivo de Kardec (“kardecismo”), não tem qualquer base sólida, seja conceitual, seja histórica.  As pesquisas do Senhor José Carlos Ferreira Fernandes demonstram de forma cabal que a origem do nome “Espiritismo” não é de Kardec, sequer francesa. Duas obras do ano de 1854 já utilizavam o termo spiritism: a obra anti-espírita de Orestes Augustus Brownson (1803 – 1876), The Spirit-Rapper: an Autobiography (Boston, Little, Brown & Company, 1854), págs. 293-94, e o Apocatastasis, or Progress Backwards, de Leonard Marsh (1800 – 1870), da Universidade de Vermont, editado em Burlington por Chauncey Goodrich.  Ao longo do livro o termo “spiritism” ocorre dez vezes. Assim, o fato é que, em 1854, nos Estados Unidos (três anos antes da publicação de O Livro dos Espíritos de Kardec, onde o termo pretensamente teria vindo a público pela primeira vez), a palavra spiritism já era um mote comum para se referir aos fenômenos do new spiritualism. 

02 – Percebe-se, também, claramente, a má fé da repórter, quando ela coloca o “Há quem diga que Chico tinha um jeito de conseguir os dados”, numa pré-disposição em querer caracterizar, de qualquer jeito, o que ela já vem intencionada a mostrar, que é fraude. Ora, senhor redator, há quem diga também que Jesus era um homossexual, que tinha os seus apóstolos como seus amantes, a ponto até de colocar esta insana visão na película de um filme, com proposta de ser exibido no mundo todo.

A comparação é indevida. Essas pessoas não conheceram pessoalmente o personagem em questão. No caso de Chico, quem diz é alguém que trabalhou anos ao lado do médium, o conheceu a fundo por muito tempo, e seu depoimento é, assim, importantíssimo para qualquer biografia. Esse alguém, no caso, é Waldo Vieira.

Essas são basicamente minhas críticas a Alamar Régis e a Richard Simonetti. Ambos foram extremamente grosseiros e, como provado, muito injustos em suas críticas. Espero que reflitam suas atitudes.

55 respostas a “Resposta a Richard Simonetti e Alamar Régis”

  1. Avicebron, o Hilemorfista Diz:

    Vitor Moura,

    A sua toleima alcança o nível da estultícia. Fracas parecem as suas críticas despreparadas e dignas de um aluno de ensino fundamental. De mais a mais, o senhor poderia encontrar-se trabalhando mais para efetuar o pagamento da sua academia, o qual, aliás, está atrasado. Outrossim, seria interessante resolver aqueles seus problemas recentes. Sabe?! Aqueles?! Essa patacoada e esse bestialógio não atingem, em absoluto, a imagem de Chico Xavier, pois, como não poderia deixar de ser, o senhor está em perfeito insulamento ideológico. Por outro lado, está-se descobrindo a sua ligação com a Gisela Blanco, a fim de ser pifiamente citado nesse artigo de fancaria, o qual eleva a repórter ao merecido grau da mitomania e da farsa pública.

  2. Gil Santos Diz:

    Caro Avicebron, o Hilemorfista: Quando se perde a razão, se apela ao insulto pessoal.Vocês espíritas são previsíveis como o nascer do dia.

  3. Avicebron, o Hilemorfista Diz:

    Mesmo Gil Santos, ou melhor!!! Quanto vocês, antiespíritas, não somos tão previsiveis. Por que só vocês têm alguma prerrogativa de agredir, Gigi Santos?! A comparação afigura-se-me ótima, porém a sua previsibilidade se mostra tão escura e aguardável quando o obumbrar da noite. Passe bem, Gigi Santos!!!

  4. Avicebron, o Hilemorfista Diz:

    As mentiras de Vítor Moura serão brevemente refutadas, uma a uma, em sítio da rede. Vale recordar – a quem lê – ser CATÓLICO e papa-hóstia o “pesquisador” José Carlos, tão referido pela sicofantia desse “blogueiro” “et caterva”.

  5. Avicebron, o Hilemorfista Diz:

    Outra coisa: dentre as mentiras mais salafrárias de Vítor Moura, está a de que se encontrou um caderno de que constariam recortes etc. Onde está o supositício caderno?!
    “In nihilo temporibus”. Mentiroso paquidérmico.

  6. Mariel Diz:

    Caros, o caderno está todo publicado em um ótimo livro citado na reportagem, de uma pesquisadora muito séria da PUC-SP. Abs

  7. José Edmar Diz:

    @ Discordo de você quanto ao fato de Richard Simonetti ter sido “muito agressivo”, “desnecessariamente ofensivo”, “extremamente grosseiro”. Ele respondeu na medida certa, salvo algum exagero. Discordo também de que as críticas dele tenham sido “muito fracas”. Elas foram muito boas, apesar de alguns equívocos.

    @ Sobre a citação de Simonetti indexada por 03, você diz que, “sente dizer”, mas Chico Xavier fora mesmo um leitor voraz durante toda sua vida. Porém, o texto que dá como referência para isto, fraquinho, deste mesmo portal, já foi por mim refutado em um comentário postado hoje. Além disso, você não responde às perguntas de Simonetti: “E as centenas de poetas e escritores que se manifestaram por seu intermédio. Chico tinha livros deles? E de poetas que sequer publicaram livros?”. Que Chico tinha livros de Castro Alves e Humberto de Campos, por exemplo, parece ter sido aceito pelo próprio Simonetti no trecho suprimido (propositalmente?) por você. O que Simonetti e também nós queremos saber é o seguinte: “Chico tinha livros de todos os autores que psicografou? E o que dizer de poetas que sequer publicaram livros?”

    @ Você termina dizendo: “(…) Ambos foram (…), como provado, muito injustos em suas críticas. Espero que reflitam suas atitudes”. Você não PROVOU que eles foram injustos em suas críticas. Mania muito bobinha essa sua de achar que tá sempre provando isso ou aquilo. Das VÁRIAS críticas de Richard Simonetti e de Alamar Régis, você comentou apenas 7 do primeiro e 2 do segundo!… Conquanto tenha razão nos comentários às críticas de Alamar, das analisadas de Simonetti: você não mostrou o erro da n. 03, e duas delas (n. 05 e n. 06) podem mesmo estar certas, de modo que ficamos com apenas 4 equívocos realmente apontados.

  8. Vitor Diz:

    José Edmar,
    comentando:

    01 – Discordo de você quanto ao fato de Richard Simonetti ter sido “muito agressivo”, “desnecessariamente ofensivo”, “extremamente grosseiro”. Ele respondeu na medida certa, salvo algum exagero.

    Ele acusou a repórter de “mentir”. Isso é agressivo, e muito sério para um repórter. E há fontes que dão base para a versão dela. Quando ele diz: “Mentira. Ele deixou Pedro Leopoldo, onde tinha muitos amigos, não por estar “acuado”, mas simplesmente seguindo uma orientação do Mundo Espiritual”, no site da Câmara Municipal de Pedro Leopoldo há a informação de que Chico “deixou sua terra natal para viver em outra cidade mineira, por causa das perseguições que sofria por pessoas que não acreditavam no seu ministério”. (link: http://www.camarapl.mg.gov.br/noticias/pre-estreia-do-filme-chico-xavier)

    02 – Porém, o texto que dá como referência para isto, fraquinho, deste mesmo portal, já foi por mim refutado em um comentário postado hoje.

    Eu respondi as suas críticas. De qualquer forma, a revista O Cruzeiro de 12 de agosto de 1944 tem um trecho que diz:

    Devora os livros com fúria. Trouxe-lhe, há dias, O homem, esse desconhecido e ele não gastou mais de quatro horas e meia para ler o volume gordo.

    Satisfeito?

    03 – O que Simonetti e também nós queremos saber é o seguinte: “Chico tinha livros de todos os autores que psicografou? E o que dizer de poetas que sequer publicaram livros?”

    Os que não publicaram em livros publicaram em jornais ou revistas. Eu cito explicitamente o caderno encontrado e publicado pela Magali com os recortes de vários poetas.

    Por fim, eu poderia ter apontado outros equívocos, mas ative-me aos principais. O espírita Vital Cruvinel, por exemplo, mostrou-me esse:

    Quanto a Humberto de Campos, cuja família tentou receber na justiça os direitos autorais pelas obras psicografadas por Chico, o que seria ótimo acontecer, o reconhecimento oficial da manifestação dos Espíritos, esqueceu-se a repórter de informar que Agripino Grieco, o mais famoso crítico literário de seu tempo, recebeu uma mensagem do escritor, de quem era amigo. Reconheceu que o estilo era autenticamente de Humberto de Campos, mas que o fato para ele não tinha explicação, já que, como católico praticante, não admitia a possibilidade de manifestação dos espíritos.

    [Vital] A jornalista deixa claro que existiam opiniões diferentes ao iniciar a argumentação dizendo que “a história dividiu o mundo da literatura” e ao publicar a declaração de Monteiro Lobato.

    A declaração diz: “Se Chico Xavier produziu tudo aquilo por conta própria, merece quantas cadeiras quiser na Academia Brasileira de Letras”.”

    E há outros problemas que poderiam ser mostrados. Mas, como disse, resolvi ater-me aos que julguei principais.

  9. Marcos Arduin Diz:

    Sabe Vitor
    Deve tomar mais cuidado com o que dizem essas revistas de divulgação ou jornalísticas, uma vez que suas matérias são escritas POR REPÓRTERES e não pelos especialistas na área. Há repórteres bons, éticos, que não se permitiriam mentir em defesa da causa e aqueles bem ao contrário disso, de má-fé ou simplesmente por incompetência.
    #
    Da SuperInteressante, há anos foi publicado um artigo bonito, bem ilustrado com fotomicrogarias eletrônicas de varredura posteriormente colorizadas e com infogáficos sobre a flor da roseira. Digitalizei esse artigo e usei-o uma vez como questão de prova. Se algum aluno falasse bem dele, estaria reprovado na minha matéria. O artigo colocou tantas besteiras botânicas que o usei para prova exatamente por isso. E pode usar isso como referência da qualidade dos repórteres que cuidam dessa revista.
    #
    Até eu me dei mal com ela. Pediram para eu escrever uma resposta à pergunta: _ O que é legume? Pois bem, já no convite falei sobre esse artigo da rosa e aí mandei uma resposta o mais clara e didática possível para a pergunta. O cara aceitou e disse que ia sair na próxima revista, etc e tal. Quando li o que saiu publicado, minha vontade foi xingar todo corpo editorial da Abril. O cara mudou o que escrevi e colocou lá uma besteira que um botânico jamais diria. O repórter deveria ter me mandado o texto final para eu fazer uma avaliação antes de publicá-lo.
    #
    E de novo o Cruzeiro dizendo que o Chico… Não dá para variar não? É gozado como querem apresentar o Chico como um ávido leitor. Pra começar, quando foi que ele ficou cego de um olho e teve o cristalino deslocado no outro? Isso não o impedia de ler, mas certamente dificultava muito. O citado Agripino Griecco mesmo dizia ter dúvidas quanto a esses pastiches, pois uma coisa é um escritor se especializar em outro e fazer pastiches. Já um que escreve pastiches de VÁRIOS autores… Alguma coisa não se encaixa.
    #
    Pode defender a Gisele aí o quanto quiser, mas não acho que ela fez uma boa reportagem. Se ela é contrária ao Espiritismo, tudo bem, é um direito dela. Mas se quisesse fazer uma reportagem HONESTA, então deveria escolher os melhores materiais. O sobrinho do Chico… Sempre essa desculpa de que “não provaram que ele mentiu”. Mas quem provou que ele disse a verdade? Nem ele próprio provou isso. O que repórteres queriam era uma notícia sensacionalista e tal coisa bastava, mesmo que mentirosa. Eu aqui uso o Quevedo para provar que o sobrinho mentiu. Quevedo disse que o sobrinho disse que publicou mais de 50 livros unicamente por ação “inconsciente”, tudo falso, sem espírito nenhum na jogada. Há anos pergunto ao Turrato onde estão esses 50 livros, títulos, editora, ano de publicação, etc e tal. Até hoje, nada!
    #
    Numa reportagem de poucas páginas não há muito espaço a que se dedicar à verdade e se querem vender a dita cuja, é melhor essa tal verdade ficar de fora. É de lei no jornalismo.
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  10. Milton Diz:

    É incontestável que existem várias falsificações e falsificadores de pinturas, que frequentemente são consideradas autênticas pelos peritos. Falsificar pinturas de grandes pintores é muito mais difícil que falsificar textos ou poesias. O que leva os espíritos dos poetas concentrarem-se em se manifestar através de um “medium” familiarizado com a leitura de suas poesias? Por que os tais poeta não se manifestam em outros médiuns? A reportagem falhou ao não procurar as respostas para essas perguntas.

  11. Gilberto Diz:

    Agora me caiu a ficha, Vítor, da voracidade dos ataques ao seu trabalho. Você tem mais de mil acessos por dia. Fui a um site popular espírita, que não teve em anos os acessos que você tem numa semana! Sem contar que a Superinteressante sozinha vende mais que todas as revistas espíritas com aquelas reportagens ridículas de capa (Os Ensinamentos dos Seres Ascencionados: Nesta Edição, os Ensinamentos de Maria, mãe de Jesus. Na Página 30, a Visão Espírita Sobre O Bicho-de-pé. No Encarte Especial: Kardec e Suas Reencarnações Concomitantes: Alziro Zarur, Chico Xavier e Dicró) juntas! Se a Superinteressante ou você mesmo descobrissem que o Capitão Kirk era gay, eu também cairia de pau em vocês! Mesmo se ele realmente fosse frutinha! MAS ELE NÃO É!!!!!

  12. Aveadão, o Inenarrável Diz:

    Os incréus, leiam coisas como “obumbrar da noite”, “sicofantia” e “supositício” bem mimosos entre outrossins, nas mensagens do colega Avicebron, e fiquem convencidos da reencarnação. Pra escrever bunitão assim só pode ser o espírito do Rui Barbosa, o maior coco que a Bahia já teve, que baixou!
    In nihilo temporibus da minha parte também.

  13. João Ferrari Diz:

    Não entendo o pq de os espiritas se dão ao trabalho de tantas respostas…
    Pq um espirito simplesmente não ilumina o mantenedor deste site?
    Pq os espiritas simplesmente não dão uma prova irrefutável de que estão certos, ao invés de ficarem com metáforas?
    Pq quando se pergunta a um espirita o pq de os médiuns não conseguirem uma informação válida, saem com várias pedras na mão e não respondem? (parafraseando o padre Quevedo: me digam onde estão os ossos do Ulisses Guimarães? Não querem importunar os mortos? Então digam onde está a fuselagem do helicóptero!)
    Se estão certos, uma prova não custa nada, né?
    (lá vem ofensas…)

  14. Avicebron, o Hilemorfista Diz:

    Aveadão, um analfabeto e papalvo!!!

  15. Mozart Diz:

    Caros Amigos

    Entendo que, embora não concorde com alguns de seus argumentos, acho que o trabalho do amigo Vitor é de valia sim. Acredito que a crítica é parte de qualquer diálogo onde se proponha a discussão racional de determinado assunto. Tais críticas devem ser sempre respaldadas por argumentos e evidências sólidas. Ambos( argumentos e evidências) podem ter caráter dúbio e serem passíveis de interpretações variadas. Vitor garimpa arduamente material de boa qualidade, não somente no tema em questão, mas em vários outros relacionados ao Espiritualismo. O mesmo Vitor, que tem uma postura crítica quanto ao Chico, mantém um site que talvez reúna o maior acervo de trabalhos científicos relacionados aos Espiritualismo, o Existem Espíritos. Penso que ninguém deve ser “fuzilado” por duvidar do Chico. Atacar alguém por discordar daquilo em que acreditamos é algo que mesmo o próprio Chico desaprovaria.

  16. Aveadão, o Inenarrável Diz:

    Não sou analfabeto nem tolo (ou papalvo, como você prefere), Avicebron, mas você é sem dúvida pernóstico. O que se esconde por trás de tanto rebuscamento? E é sempre uma delícia ser atacado por pessoas como você! Repare que o dono do blog nem se deu ao trabalho de reagir aos seus ataques.

  17. Emmanuel Santiago Diz:

    Vítor,

    Se o seu site tem mais de mil acessos por dia, quatro quintos devem ser de espíritas furibundos com você!

    O engraçado é que os espíritas costumam dizer que nós temos o direito de não acreditar em seus ensinamentos, mas é só você exteriorizar qualquer opinião contrária e eles caem matando. Então, Vítor, você pode ter suas opiniões, desde que as guarde para você. Assim é fácil ser tolerante…

  18. Emmanuel Santiago Diz:

    P.S.: pague a conta da academia! Huahuahuahauhauhauahuahauhauhauhauhauhauahuhauhauahuahuahuahuahuahuauahuahuahuahau… Cada uma!

  19. sérgio Diz:

    Marcos Arduim, concordo com suas sensatas ponderações. O mais interessante é que esta polêmica toda remonta aos anos 30 (1932) do século passado, quando do lançamento do Livro Parnaso de Além-Túmulo. Intelectuais ilustrados e respeitados em seu tempo já fizeram as mesmas críticas, e o enigma Chico Xavier continua atual. Nada do que foi mencionado acima, dos preconceitos sectários às hipóteses pseudo-científicas que já o tentaram explicar, é novidade, salvo o veículo do fuxico, a internet. Todos adoram manifestar suas opiniões pessoais, nada mais que isso.
    Acrescento que cada um descrê do que quiser, mas a vida de Chico Xavier, pobre e digna, foi um testemunho de dedicação absoluta aos semelhantes, afastada de quaisquer facilidades, o que não pode ser desconsiderada. Ele foi coerente com sua fé. E os que o criticam, como estarão situados?
    A propósito, que tal menos falatório e mais coerência?

  20. Emanuel Oliveira Diz:

    “O verdadeiro espírita é o q se esforça por ser melhor hoje do q foi ontem”, ensinou-nos Kardec. Não o fazer cada vez pior hoje do q se fez ontem O objectivo deste blog é lançar confusão aos incautos, aos pouco estudiosos de Kardec e Chico, provocando a intriga inclusivé entre espíritas. Este blog é uma pequena imitação do Auto da fé de Barcelona no séc.XXI Cada vez q falam mal, fazem publicidade à doutrina e as pessoas terão curiosidade para saber se é mesmo assim, como dizem, comprovando o q está por detrás dos seus interesses Cada vez que reagirmos na mesma toada estamos a dar-lhes razão e a alimentar o que eles provocam. Apelo aos espíritas cristãos que os deixemos a falar sozinhos Não somos melhores q ninguém Os outros são o teste q precisamos para nos melhorar Façamos esse esforço para combater o “homem velho” q trazemos connosco. A melhor homenagem q podemos fazer ao Chico é silenciar quando nos agridem. Deixemo-nos de teorias. O mundo está cheio de intelectuais. A Terra precisa cada vez mais é de homens que consolem as dores q temos, pq todos sofremos Homens de Bem como Gandhi, Tereza de Cálcuta, Chico Xavier entre mtos outros. Aprendamos com eles, vivenciando-os. Este tipo de estratégias dos adversários do Espiritismo são bem conhecidas e avisadas por Kardec na Revista Espírita. Estudem-na. Podemos defender quem gostamos mas nunca contra ninguém sobretudo quando não estão de boa fé. O bem não precisa que o defendam, vence as sombras por si e pelo tempo.
    A equipa q faz este “trabalho” faça o q quiser, nós continuaremos vigilantes com a vossa exposição Quem perder uns bons minutos a vir aqui, estará desperdiçando o seu tempo para fazer o bem a quem mais precisa. E há muitas leituras edificantes q nos fazem bem ao Espírito

  21. V Diz:

    Já li vários posts desse site e seus respectivos comentários, e a coisa mais inteligente que li aqui até hoje foi dita uns 6 “coments” acima do meu pelo usuário com o nick de Mozart.
    Mozart, apesar de discordar, defende o direito de Vitor de expôr seus argumentos sem ser desrespeitado por isso.
    Eu, ateu, porém filho de uma espírita, me sinto envergonhado com a postura agressiva e desrespeitosa de certas pessoas por aqui.
    Voltaire resume mais ou menos o que foi dito acima por Mozart:
    “Discordo daquilo que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito de o dizeres.”
    O que está faltando aqui é o respeito. Vitor deve ser respeitado pelo seu ponto de vista, assim como quem discorda dele também deve ser.
    Só vim aqui pregar isso: respeito. (Principalmente à certos usuários prolixos que se encontram por aqui)

    E termino com uma sugestão para que está lendo:
    Duvidem.
    Duvidar faz bem meu povo, a dúvida é que traz sabedoria.

  22. Charles Xavier Diz:

    Qual o endereço do blog do Vítor?
    Nem o Oráculo (leia-se Google) me forneceu pistas exatas.
    Foi tirado do ar?

    PS: se tiver sido tirado do ar, tem como alguém psicografá-lo para mim?

  23. rashid boreas Diz:

    Poxa, Legal!
    Esse debate faz a gente ate ter vontade de ler os Livros espiritas.Espero que não seja uma forma de divulgar as avessas, rs.

  24. Vitor Diz:

    Oi, Charles

    o “Existem Espíritos” foi tirado do ar pelo Geocities, agora se encontra em http://existemespiritos.reblogado.com/

    Muitos links não estão funcionando, porque ainda estou longe de transferir tudo para o novo endereço. Tem que “garimpar” para ver o que já está no ar.

    Um abraço.

  25. Charles Xavier Diz:

    Vítor,

    gostei do seu trabalho de divulgação das pesquisas científicas relacionadas à vida após a morte.
    As pessoas confundem, frequentemente, ateísmo e ceticismo com niilismo.
    Pesquisarei mais e pretendo encontrar material MUITO melhor que as materializações de Uberaba e Peixotinho.

    Abraços,

  26. SeriousBusiness Diz:

    Confundem mesmo. Os budistas, p.ex., são ateus e nem por isso são céticos e muito menos materialistas.

  27. Carlos Magno Diz:

    Há um grande engano em se propagar o budismo sendo cético e ateu. O budismo é não-teísta e teísmo também não é religião. Buda não era cético e nem ateu e embora não pregasse uma filosofia monoteísta, ensinava o respeito à natureza como criação, logo a quem a criara. Buda ensinou a salvação do homem por si mesmo e pelo caminho do meio, que muitos confundem entre prazeres e austeridade, mas não era nada disso.

    Há de existir a austeridade no devoto, a conscientização das quatro verdades essenciais e a observação rigorosa do caminho óctuplo, porém ele não descartou Brahma, o Criador do Universo. Mesmo porque, ao atingir o Nirvana ele atingiria a união perfeita entre criatura e criação dentro de nossos parâmetros humanos e daria muitas indicações disso em seus discursos já como O Iluminado. O que ele se referiu, ao invés de negar Brahma como pensam uns poucos, foi que os brâmanes não haviam visto Brahma face a face. Ademais, ele disse que não havia um só Deus, porém muitos deuses criadores, conhecidos por Devas, o que ele estava certo por que modernamente se sabe que os deuses criadores de antigamente hoje são conhecidos como hierarquias operantes para a evolução do sistema solar. Mas nenhuma é tão poderosa que possa mudar as leis da criação. Além de tudo, Buda pregava a reencarnação e se a reencarnação é uma lei, quem a teria criado se até o próprio Buda a ela esteve subjugado?

    O ceticismo e ateísmo como entendem os ocidentais não existem no budismo por que esses tipos mentais carecem flagrantemente de experiências práticas e sensibilidade, logo jamais entenderão o lado oculto tanto do budismo como das demais religiões esotéricas orientais. E há de se destacar o budismo, como forma de religião popular, de seu conhecimento esotérico, por que este último vai mais além da devoção e das meras citações teóricas e frases soltas que não podem de forma alguma contextualizar a sabedoria budista.

  28. Gilberto Diz:

    C.M., obrigado pela explanação. Paradoxalmente, os países budistas estão entre os países que menos respeitam a natureza. Falando em Brahma me deu uma sede…

  29. Carlos Magno Diz:

    Gil Santos:

    Como sempre falando “bosteiras” e usando de gracinhas adolescentes. O processo de desertificação ou poluição da natureza de certas áreas, independe do budismo e estão diretamente relacionadas às explosões demográficas e explorações de outras atividades comerciais. Quem pode conter isso? E quem lhe contou que há somente budistas nos governos orientais. Alguns são totalitários como a China, por exemplo. Outros governos não são budistas e são dominados pela usura levada do ocidente, como os Vietnãs.

    Dá um tempo na sua descrença doentia que sequer pode ser alcunhada de ceticismo.

  30. Rafael Diz:

    Apesar de discordar de alguns pouquíssimos pontos no artigo, mas discordar muito mais da grande maioria dos “comentaristas” deste sítio que costumam atacar o responsável pelos artigos, considero importante comentar que, o que foi dito comentários acima sobre budismo e ateísmo está corretíssimo. Há esperança…

  31. Gilberto Diz:

    C.M., sua viagem à Índia não te trouxe serenidade. Pelo contrário, voltou mais reativo e um pouco triste. E enfadado. Alguma coisa está errada. Não importa onde vá pra procurar paz, se não encontrá-la no seu coração, nem todos os conhecimentos esotéricos e ritos de purgação que passe o livrarão desse peso que você leva. Você já até me amaldiçoou no passado, mas saiba que o meu coração só tem amor por você. Mude a forma como o seu coração “pensa”. Distribua o amor que você tanto represa dentro de si. Aceite-se mais e seja mais feliz. Desfaça as amarras. Não amaldiçoe, bendiga. Não humilhe, humilhe-se. Não odeie, aceite. As pessoas são sempre diferentes. Somos 7 bilhões de almas totalmente diferentes. Mas de vez em quando duas ou mais se cruzam. Quando isso acontece é um momento que pode ser de atrito ou de acolhimento. Aprenda a acolher, a abençoar. O poder que você tem é muito grande. Você é um grande homem, posso sentir. Bendiga as pessoas. Use esse seu poder para abençoar. Eu, e acredito que muita gente, precisa das bençãos de homens como você.

  32. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Estou levemente desconfiada de que você é médium.
    E dos bons!!!

    Em cada comentário e em cada tópico, manifestam-se “entidades” diferentes.

    Estou impressionada!!!

    Logo, logo choverão pedidos de conselhos e orientações, via “Obras psicografadas”.

    Abração

  33. Gilberto Diz:

    Sonia, obrigado. Mas, mesmo sendo cético, acredito na alma humana. Não da forma sobrenatural, mas da forma mais “cabeça” possível. E eu acho que é lá que ela vai só de vez em quando, como se fosse uma casa de praia. A alma mesmo vive no coração humano. Na sua capacidade de sobrepujar obstáculos. Na capacidade de se superar. Na capacidade de amar. O homem é um ser especial por ter alma. Mesmo que a interpretação pessoal do que é a alma seja tão diferente de uma pessoa para a outra. De repente ser médium é saber entender um pouco que seja desse segredo que a alma humana é. Talvez seja por isso que tanta gente procure médiums e que tanta gente queira ser médium. Mas esse é um privilégio para poucos sacerdotes, Mães-de-Santo, pastores, padres, médiums e gente humilde de coração. Não tenho esse grau de crescimento espiritual. Infelizmente passo tempo demais na minha casa de praia…

  34. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Jesus disse que “não importa o que entra pela boca do homem, mas sim o que sai, porque é o que ele tem no coração”.

    Portanto, quem diz coisas bonitas e profundas, é porque as tem dentro de si.

    Eu acredito que aquele que pensa em um mundo melhor, já o tem em construção.

    Super abraço e boa noite!

  35. Philis Diz:

    Putz, vou parar de frequentar esse site: ficou apodrecido por ter virado um chat espiritóide…

  36. Ricardo RJ Diz:

    AS RESPOSTA CRÍTICAS DE SIMONETTI SÃO PERTINENTES,ALÉM DE SER UM DIREITO DELE,QUE SE CLASSIFICA COMO LEITOR DA SUPER.O ASSUNTO É VELHO,E PENSO QUE SÓ ESTÁ SENDO EXUMADO DEVIDO AO CENTENÁRIO DO CHICO.EM RELAÇÃO AO BUDISMO,ELE POSITIVAMENTE NÃO É ATEU E MUITO MENOS CÉTICO!

  37. Gilberto Diz:

    Philis, tem razão. Quem quiser consultas comigo mande um E-mail para gilsantosdarezaforte@consultascommadamesata.com.br

  38. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Cê marca uma prá mim?

    Tua caixa de e-mail tava lotada, sô!

  39. Gilberto Diz:

    É aquela história, Sonia e amigos. A verdade não é em preto e branco, mas em tons de cinza. Chico Xavier fraudava? Acho pouco provável que NUNCA tenha fraudado. Eu já fraudei. Trabalho com tradução pro Discovery Channel e já me deparei com palavras que não achei o significado em NUNHUM lugar. Sabe o que fiz? Fraudei. Inventei. Foi a solução mais plausível naquele momento, pois não posso mandar um script pra ser dublado com uma lacuna, dizendo “não sei” entre parênteses. Foi uma fraude? Sim, foi. Fui pego? Não! Se fosse pego numa ou em mais fraudes, não sei se eu poderia ser tachado de “fraude total”. Tenho mudado a minha opinião em relação aos médiums em geral porque eles são produtos de sua cultura. Fraudes conscientes ou inconscientes? Acho que NÃO INTERESSA em certos casos. Os fins justificam os meios? Se eu tiver que matar 20 pessoas pra salvar minha filha, respondo com um sonoro SIM! Tudo é relativo, como disse Einstein. Os Erês são espíritos de crianças? Acho que não. Já vi muitas festas de Cosme e Damião no Candomblé, e NADA me convenceu. A minha ex-sogra e amigos no caso estavam claramente histéricos e sob hipnose coletiva. Muito óbvio. Mas a questão é: Que mal há nisso? Nunca conheci uma mulher com mais fé em Deus que ela. Mesmo o meu atual sogro, que vai à missa diariamente, não fala em Deus mais que ela. Isso faz dela uma herege? Do ponto de vista dos “Doutores da Lei” sim. Mas sabe de uma coisa? Acho que Deus tá pouco ligando pros “Doutores da Lei”. Quanto a Chico Xavier, cara, o sujeito dedicou sua vida à sua religião, à sua identidade cultural. E se fraudar acontece aqui e ali ou sempre, os fins justificam os meios? Só posso responder uma coisa:

  40. Gilberto Diz:

    VAI PERGUNTAR PRA QUEM FOI CONFORTADO!!!!!!!!!!!!!!

  41. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Sobre suposta fraude de Chico Xavier, nem vou comentar, porque já vi que é malhar em ferro frio.

    Só uma correção:

    No meu entender, Chico Xavier não dedicou sua vida à religião ou à sua identidade cultural.

    Chico Xavier dedicou-se ao próximo durante toda a vida, através da doutrina que abraçou, com muito sofrimento e muita rejeição. Rejeição por parte da família, rejeição por parte do pai. Rejeição das pessoas da comunidade. Rejeição dos próprios militantes espíritas, no início de sua mediunidade e em outros momentos de sua vida, pouco conhecidos do público em geral.
    Não é a mesma coisa que dedicar sua vida à religião.

    Os teólogos ou “doutores da lei” dedicam suas vidas às suas religiões, mantendo seus bumbuns da cadeira. Sem nunca terem visitado um presídio, um hospital, um asilo, uma maternidade, um prostíbulo, um orfanato. Sem saberem o que seja uma “fila da sopa” ou “fila do cruzeiro”. Ou festas beneficentes de Natal. Ou dormirem apenas 3 horas por noite, porque 8 horas eram dedicadas ao trabalho assalariado. As 13 horas restantes, ou seja, quase o dobro das horas dedicadas ao trabalho, eram dedicadas ao SERVIÇO – eu disse SERVIÇO – SERVIÇO é muito diferente de trabalho. Qualquer um aqui sabe disso. Sabe, mas, com certeza não pratica 13 horas de SERVIÇO por dia!

    Alguém aqui conhece outro que fez a mesma coisa?

    Aqueles que se ufanam de dedicar suas vidas à religião, o fazem dessa forma?

    Aqui neste blog só aparece gente questionando o William, o Carlos Magno ou o Marcos Arduin (eu, há muito pouco tempo) e tachando os espíritas de fanáticos, porque estamos todos defendendo o Chico Xavier.

    O que fazemos aqui é muito pouco, em defesa deste ser incrível que é Chico Xavier. Nós damos testemunho do que conhecemos. Não falamos de achismos. É muito fácil ser de outra religião ou não ter religião nenhuma, conhecer pouco ou quase nada da vida e da obra de uma pessoa, e sair difamando esta pessoa, cujo único erro foi fazer o bem ao próximo, independente da religião, da classe social ou seja lá o que for. O único CRISTÃO
    AUTÊNTICO QUE O MUNDO CONHECEU.
    E, por isso mesmo, tem sido alvo de zombarias, por parte de pessoas, cuja arrogância denota a ignorância que as acompanha, porque têm o entendimento distorcido pelo racionalismo canibal, egoísta, devorador de qualquer empreendimento libertário, pacificador, fraterno. O egoísta jamais entenderá o altruísta. Vê-lo-á sempre com SEUS maus olhos. E tentará destruí-lo a qualquer preço.

    O Espiritismo nos dá essa visão mais ampla das coisas. Não julgamos o outro por nós mesmos. Mesmo que eu não seja uma pessoa boa, eu SEI que há muita pessoas boas e saberei enxergar o bondosos, sem inveja, sem rancor. Ao contrário, com admiração, com respeito, com gratidão, porque com certeza estarei sendo beneficiado, de alguma forma, por essa pessoa e porque sei que um dia eu também estarei nesse patamar. Dependendo do meu esforço e da ajuda de Deus, através dos bons espíritos que nos fortalecem nos momentos difíceis, QUANDO E SE pedimos a sua ajuda.

    Quem não concordar, QUE PROVE. Que traga outro que supere tudo o que ele fez.

    Falar mal é fácil. É o que se faz há milênios. Foi a intriga que levou Jesus à crucificação. O Chico mesmo dizia que “a fofoca é o câncer da humanidade”.
    Quantas desgraças acontecidas neste planeta, por conta das intrigas, das fofocas e dos boatos.

    Está aí um desafio. Tragam para cá um nome, uma pessoa contemporânea que supere Chico Xavier em tudo.
    Eu disse contemporânea. Não me venham com múmias milenares, cujas vidas são totalmente questionáveis e improváveis.

    Abração prá você Gilberto

  42. Dono da Discovery Channel Diz:

    Gilberto disse:

    “Eu já fraudei. Trabalho com tradução pro Discovery Channel e já me deparei com palavras que não achei o significado em NUNHUM lugar. Sabe o que fiz? Fraudei. Inventei. Foi a solução mais plausível naquele momento, pois não posso mandar um script pra ser dublado com uma lacuna, dizendo “não sei” entre parênteses. Foi uma fraude? Sim, foi. Fui pego? Não!(…)”

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    +
    + Sr. Gilberto Santos,
    +
    + Compareça à minha sala ainda hoje. Temos muito o +que conversar!
    +
    + Att,
    +

  43. Gilberto Diz:

    Pô. Prove que fraudei! Cadê o laudo do Instituto Carlos Eboli? E mesmo que tenha, só pode ser fraudulento também! Retiro TUDO o que disse. A Otília foi a médium mais poderosa do mundo! A propósito, esbarrei com uma amiga que saía do cinema depois de ver o filme “Chico Xavier”. Aí, perguntei: Como foi o filme? E ela respondeu: Médium!

  44. bo Diz:

    Excelente matéria Vitor! Grandes afirmações demandam grandes evidências. Toda proporcionalidade se perde quando existem explicações MUITÍSSIMO mais simples para o comportamento bizarro de Chico Xavier. Ele tinha acesso à cultura, era um ávido leitor e viajava no seu mundo subjetivo, convencido em si mesmo, esquizofrênico, que tinha acesso à textos do além.

  45. Eduardo Diz:

    Sônia N,

    Temos um que está se aproximando de Chico Xavier, mas não o vejo buscando comparações, eu que estou fazendo tal coisa: Divaldo Pereira Franco.

    Esse eu já vi de perto várias vezes e tb tive o privilégio de sentir as bençãos de Bezerra de Menezes pela mediunidade de Divaldo. Já vi um local com 900 pessoas se abraçando e chorando a pedido de Bezerra, agradecendo a Jesus pelo evangelho. Nunca pensei que um ato puramente religioso pudesse me fazer sentir algo similar ao que foi aquele dia. Por isso que digo, quando a gente sente algo assim a crença bate forte e ultrapassa os limites (limitados) da ciência.

    Aquele que queira saber quem é Divaldo, não busque contestar sua mediunidade e seus livros. Vá a Salvador na Bahia e veja a Mansão do Caminho e a obra que ele tem feito por lá. Visitem a “casa” de Divaldo e vejam o que é ser cristão de verdade, a luz da Doutrina Espírita. Toda vez que assisto uma palestra dele eu sinto vergonha e compro um livro, um vídeo ou algo assim, para ajudar na sua obra, pois eu estou longe, muito longe, de fazer algo daquele nível.

    Divaldo Franco é o maior divulgador, depois de Chico, da Doutrina Espírita, eu acho. Quando vejo o que ele faz, já perto dos seus 80 anos, e como ele se dedica a mediunidade, que mantém a Mansão de Caminho, em Salvador-Ba, eu não preciso de estudos e outras falácias religiosas para saber e sentir que ele é de fato cristão.

    São pessoas como Divaldo Franco e Chico Xavier que me motivam para continuar a acreditar na Doutrina Espírita. Eu já me perguntei pq esses homens não são de outras religiões e pq não vemos pessoas assim nessas igrejas ditas cristãs. A resposta é que me matém firme na Doutrina Espírita.

    Abraços

  46. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Sua amiga, com certeza, tem um Q.I. altíssimo.

    Numa única palavra disse tudo: “MÉDIUM”.

    Prá que mais?

  47. Sonia N. Diz:

    Eduardo:

    Citar espíritas não vale. Será mais um para ser massacrado pela oposição: cética, ascética, antissética e religiosa.

    Abração, querido

  48. Eduardo Diz:

    Sonia N.

    Não me preocupo. Tenho minha opinião formada. Tb já sou acostumado a ouvir que a Doutrina Espírita é coisa do “demônio” e que ela não tem nada de bom. Tudo o que tem é para me enganar e enganar aos adeptos. Já fui “massacrado” pelos doutores da lei. Sempre trabalhei com pessoas “contrárias” à Doutrina. De tanto ouvi eu desenvolvi uma tese: normalmente esses que batem muito na Dourtrina têm muito respeito, mas escodem essa faceta.

    Eu observo alguns até com raiva da Doutrina. Assim, quando está em clima de debate eu até converso, mas quando começam a se irritar eu deixo que eles pensem que não tenho argumentos e que “perdi” a “briga”. Noto que eles se sentem bem com isso…rs. Eles tentam me “salvar”, mas eu acho que já estou “perdido”.

    Deixe que falem, pois temos que “dar ouvidos aos tolos, pois ele também têm histórias para contar”.

    Abraços,

    http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=2219302

    Para vc se informar mais sobre Divaldo e Chico veja a nota do jornal A Tarde, que parece ser o de maior circulação na capital da boa terra. Eu não sabia que Divaldo havia “consultado” Chico para iniciar as atividades da Mansão do Caminho em Salvador.


    Médium Chico Xavier tem grande relação com espíritas baianos

    ATÉ A PRÓXIMA QUINTA-FEIRA, 1º, A TARDE TRAZ MATÉRIAS ESPECIAIS SOBRE O MÉDIUM MINEIRO CHICO XAVIER, CONTANDO EPISÓDIOS DA SUA VIDA E A IMPORTÂNCIA DA OBRA QUE ELE DEIXOU

    A Bahia tem um papel importante na história do espiritismo: a primeira organização espírita do País foi fundada em Salvador, no ano de 1865. Intitulada Grupo Familiar do Espiritismo, teve à frente o jornalista Luiz Olímpio Teles de Menezes, responsável, também, pela criação do primeiro jornal espírita do Brasil: Écho D’Além Túmulo. No entanto, o maior líder espírita do Brasil, Chico Xavier, nunca esteve na Bahia.

    Com a saúde debilitada, o médium mineiro viajava pouco e preferia que as pessoas fossem até ele em Uberaba, cidade mineira onde morou até sua morte, em 30 de junho de 2002. Os encontros aconteciam na sede do Grupo Espírita da Prece – fundado por Chico e pelo irmão, João Xavier – ou na casa do médium. Foi durante essas visitas que espíritas baianos, como Divaldo Franco e José Medrado, mantiveram contato com Chico Xavier e tiveram a oportunidade de saber um pouco mais sobre a personalidade deste homem que dedicou a vida ao próximo.

    A primeira vez que Medrado – médium e fundador do Complexo Cidade da Luz – esteve com Chico Xavier foi em 1984, durante uma reunião no Grupo Espírita da Prece. Desde então, foram oito encontros. A última vez em que estiveram juntos foi em 1997, cinco anos antes da morte de Chico. “Ele era uma pessoa mansa e congregadora. Mesmo com a saúde debilitada, era sempre muito atencioso e bem-humorado. Uma vez, lhe perguntei por que insistia em usar peruca, e ele me disse, sorrindo: ‘Para assustar menos as pessoas’”, conta.

    Para José Medrado, existem dois grandes marcos na história da doutrina espírita: o primeiro, quando Allan Kardec codifica o espiritismo; o segundo, quando surge Chico Xavier. “Ele popularizou o espiritismo, transcendeu todos os limites”, avalia. Medrado explica que o médium mineiro teve de vencer obstáculos para cumprir sua missão na Terra e conta que não foi só da Igreja Católica que Chico sofreu resistência: o próprio movimento espírita não o acolheu de imediato.

    Orador espírita e fundador da Mansão do Caminho, Divaldo Franco conta que participou de encontros espíritas ao lado de Chico Xavier e, certa vez, esteve em Uberaba com mais de 40 baianos para visitar o médium. Divaldo diz que o primeiro contato que teve com Chico foi em 1948, em Belo Horizonte. Ele conta, também, que quando decidiu fundar a Mansão do Caminho – onde funciona centro espírita, ambulatório, escola e maternidade –, Chico Xavier o incentivou e o inspirou com suas palavras e exemplo de vida.

    “A contribuição de Chico Xavier em favor do espiritismo na Bahia e no mundo é irretocável. Ele, na Terra, foi o exemplo de um verdadeiro cristão. Sua vida foi um evangelho de feitos”, dimensiona Divaldo Franco.

    “Sua vida foi um evangelho de feitos”

    DIVALDO FRANCO, sobre Chico Xavier

    “Era sempre muito atencioso e bem-humorado”

    JOSÉ MEDRADO, sobre Chico Xavier

    “Fico triste quando alguém me ofende, mas, com certeza, eu ficaria mais triste se fosse eu o ofensor… Magoar alguém é terrível!”

    CHICO XAVIER

    Abraços

  49. Sonia N. Diz:

    Eduardo:

    Infelizmente, aqui, tudo o que o Chico fez, é nada. ou melhor, é fraude.

    E ainda nos chamam de cegos.

    Abraços afetuosos

  50. Cris Diz:

    Pessoas,
    Cada dia que entro na net e vejo os assuntos em torno da reportagem de Chico na super Interessante, mais e mais fico triste pelas palavras colocadas, pela fúria, pelo sentimento orgulhoso de querer dar a “última palavra”, de estar com a razão, de ser o certo e todo poderoso!
    O que importa se esta ou aquela pessoa disse isso ou aquilo??? Temos que ser indulgentes, compreender que cada um dá o que tem, bom ou ruim é o que lhe vai ao coração.
    Será que todos tem se investigado sobre isso? Espíritas e não espíritas???
    Me pergunto sempre porque tanto “separatismo”??? Certamente que temos caminhos diferentes, histórias de vida diferentes, escolhas diferentes, mas somos todos filhos do mesmo Pai. Certos ou errados em nossas idéias e colocações, temos que nos respeitar. Por favor, para que provar isto ou aquilo?! Vai mudar alguma coisa? Não podemos impor nada às pessoas, cada qual tem a liberdade e o direito de pensar o que lhe aprouver.
    O ditado diz que se conselho fosse bom era vendido, mas me permito ofertar um conselho (aceita quem quiser): Procuremos olhar para dentro de nós, perceber se estamos fazenda o nosso melhor, se alguém se magoou conosco, se podemos ser úteis para alguém que precisa; Não percamos tempo em discussões improdutivas, tiremos o que acreditamos ser bom e deixemos o resto de lado, o tempo certamente vai se encarregar de ajeitar a situação e trazer a verdade a tona. Cada ser tem “uma verdade” a defender, mas esta verdade ainda é incompleta, temos muito o que aprender e evoluir!
    Não devemos calar ante uma suposta injustiça, mas ponderemos as palavras, não precisamos ser vencedores das discussões, plantemos a dúvida com amor e esperemos que cada um encontre seu caminho no tempo certo!
    Um grande abraço fraterno e Muita Luz em nossos caminhos. Chico certamente foi um Espírito Iluminado, que viveu o ensinamento maior de Jesus: – Amar ao próximo como si mesmo.
    Reconhecemos a árvore pelos seus frutos, o resto são coisas passageiras e temporárias.

  51. Gilberto Diz:

    Cris, você é uma luz pelo túnel todo! Ótimo comentário. O problema de certos (ou muitos) espíritas é insistir na tecla “ciência” e de nem se dizerem religiosos. Seus comentários são a cereja do sundae espírita! Tenho saudades de um grande amigo, o médium Marcio de Carvalho, que publicou vários best-sellers sobre mediunidade. Ficávamos horas bebendo (ele um chopinho, e eu uma Coca-Cola light) e conversando sobre tudo, de mulheres ao espiritismo. Nos respeitávamos mutualmente e concentrávamos não nas diferenças, mas sim nas convergências. Infelizmente ele faleceu (ou desencarnou) com apenas 54 anos, mas quem se interessar sobre mediunismo pode ler suas obras. Quando vejo seus livros nas prateleiras da Saraiva, eu sempre penso: “Ele estava certo, ele sobreviveu à sua morte física. Ele está aqui, nessas prateleiras. Convergimos em mais um ponto, afinal de contas…”

  52. Sonia N. Diz:

    Gilberto:

    Sugiro a você, acessar o link abaixo. é imperdível!

    http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=585FDS008

    Justiça é a maior caridade. É nisso que eu acredito!

    Abração

  53. Eduardo Diz:

    Sonia N.

    Veja esse link.

    http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=757856

    “Um dos consagrados escritores que saiu em defesa da autenticidade dos textos foi Monteiro Lobato. Disse ele: “Se Chico Xavier produziu tudo aquilo por conta própria, então ele merece ocupar quantas cadeiras quiser na Academia Brasileira de Letras.” Outro que se pronunciou foi o acadêmico e católico Agripino Grieco: “Se é mistificação, parece-me muito bem conduzida. Tendo lido as paródias de Albert Sorel, Paul Reboux e Charles Muller, julgo ser difícil (isso digo com a maior lealdade) levar tão longe a técnica do pastiche. Não sei como elucidar o caso. Fenômeno nervoso? Intervenção extra-humana? Faltam-me estudos especializados para concluir.”

    Sds espíritas.

    Ps.: Parece que Monteiro Lobato e Agripino Grieco analisaram a obra e somente esta, sem a intenção de buscar algo que negasse a Doutrina Espírita trazida por Chico. Me pareceram ser imparciais na fala.

  54. Sonia N. Diz:

    Eduardo:

    Excelente o teu comentário e o link. Entretanto, estas verdades, morrem sufocadas por comentários pejorativos e totalmente desprovidos de racionalidade, neste blog.

    Aguarde prá ver o que vem por aí, depois da tua postagem…

    Abração

  55. anonimo Diz:

    existem duas grandes vitorias no espiritismo.

    Uma quando inventaram essa “religiao”, outra quando conseguiram enganar tantas pessoas e as fizeram seguir-la.
    O melhor mesmo para um ateu e ver que religiosos se enfurecem com verdades e questionamentos, mas nao provam nada contrario.. claro nao ha como provar o que nao existe

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