Waldo Vieira responde a dúvidas sobre fraudes de Chico Xavier e Otília Diogo
Neste vídeo Waldo Vieira confirma que Chico Xavier fraudava sessões de materialização e não garante a autenticidade das materializações de Uberaba ocorridas em 1964. Pelo contrário, deixa claro que houve fajutagem revelada pelas fotos. Insiste, entretanto, que havia mediunidade autêntica em Chico e que ele fez um excelente trabalho de consolação. Antonio Pitaguari foi quem gentilmente fez as perguntas. Waldo pareceu bem sincero e está disposto a responder qualquer pergunta. É só acessar http://tertuliaconscienciologia.org/ , que ele esta lá debatendo suas idéias com o pessoal do CEAEC. É ao vivo, diariamente das 12h30min às 14h30min, inclusive sábados, domingos e feriados. É só enviar seu questionamento on-line, que ele responde.
- Atualização em 03/03/2021: para baixar o vídeo, clique aqui. O trecho transcrito inicia aos 45s.
Antonio Pitaguari: Waldo, aqui em cima… professor, em resultados dos processos em comemoração do Chico Xavier, eu recebi duas perguntas de duas pessoas. Tentei responder, mas voltaram novas perguntas, então achei melhor talvez fazer essas perguntas aqui e depois pedir para essas pessoas assistirem aí o vídeo da Tertúlia. A 1ª seria sobre a Otília Diogo que foi aquela médium lá dos eventos de Uberaba de 1964. Então a pergunta seria: ela era uma médium autêntica? E aqueles eventos? Eles foram reais ou foram fraudulentos?
Waldo Vieira: O caso todo é o seguinte, deixa eu explicar. Essa Otília Diogo não era conhecida nem do Chico nem de mim. Aí teve uma revista, aquelas tipo “Fatos e Fotos”, uma coisa dessas… que trouxe uma reportagem sobre o caso dela e a freira que estava materializada segundo eles. Eu examinei aquilo e falei assim: ‘É difícil de a gente admitir isso aqui, hein?’ – falei com o Chico. O Chico falou assim: ‘Que tal a gente fazer pesquisa dessa também? Vamos fazer pesquisa dela.’ E assim vamos. Nós estávamos no Rio. Eu comprei a revista (…) Então nós temos que ir embora para Uberaba para fazer o teste, entrar em contato com essa senhora, saber quem é, como é que é pra fazer o teste. Agora, com isso nós não falamos nem que ela era fajuta nem que era real. Você está entendendo? Nós queríamos era fazer pesquisa. Eu vivia de fazer pesquisa de médium de tudo que era jeito. Do jeito que eu tava falando aqui ó… eu nunca falei das pesquisas que eu fiz por exemplo com médiuns psicógrafos. Um monte deles. E muita bobagem, muita coisa certa [?] que a gente pescou com isso. Agora então veja: a partir disso então o que é que nós fizemos? Pegamos as malas e voltamos para Uberaba, e lá começamos a articular o povo, começamos a entrar em contato com essa senhora para ver se ela topava fazer uma pesquisa junto com os médicos que eram meus amigos. Eu tinha 17 médicos que trabalhavam comigo nessas pesquisas. 17. Aí então a gente faz. Mas, uma amiga do Chico, que era repórter, ficou sabendo que nós estávamos fazendo aquilo, e disse assim: ‘A Cruzeiro pode ir aí? Com tudo que é aparelhagem?’ Falou assim ó: Seria bom vocês arranjarem infra-vermelho, tudo aquilo que eu mesmo já sabia, que a gente já usava, aquelas coisas todas. Já tinha gente pra tirar fotografia tipo infra-vermelho, aquele negócio. Falei assim, ó: Nós topamos tudo, nós queremos fazer uma pesquisa. Aí abri o meu consultório, fomos arranjar um aparelho de ar condicionado importado para colocar lá, para abaixar a temperatura, para ajudar. Mas eu falei: ‘Primeiro eu quero examinar a senhora, vamos ver quem é.’ Então ela veio com o marido dela, um marido muito simples, uma pessoa muito boa, digna, lá, com um negócio junto com ela… E a gente examinou. Eu examinei a moça e disse: ‘Olha, ela é ectoplasta, realmente é. Agora, sobre o fenômeno, vamos examinar para ver o que é que é. Aí fizemos a pesquisa. Foi feita lá. Tinha 6 repórteres lá do Cruzeiro. Quando acabou o negócio, eu quis ouvir cada um deles. Rapidinho ali. Tinha uns falando assim: ‘Realmente há algumas coisas estranhas nela’. Agora eu falei pra turma: ‘Mas vocês tiraram as fotos. Eu to interessado é nisso. Ela é fajuta ou não é? Vamos ver como é que é esse negócio. Porque o processo todo é esse. Vamos ver como é que é isso. Isso de aparecer aqui vocês sabem. Eu sei como é que é esse processo de fajutagem, o que tenho mais visto aqui é médium farsante mistificador. Então eu saio um ou dois dias depois daquilo, e esse repórter amigo do Chico chama ele lá e me chama ao telefone, e fala pra mim assim: ‘Waldo, nós examinamos, tem muita coisa, há fajutagem mesmo, o negócio lá tem fotografia que não tá certo, etc e tal. Então nós agora podemos falar. Não, mas o melhor é você não falar pelo seguinte: o Cruzeiro resolveu vender a revista através disso. Eles vão fazer um escândalo, vão fazer uma tempestade publicitária. Eles não vão fazer isso em cima do Chico porque o Chico é um mito. Naquela ocasião a Brigitte Bardot vinha para Cabo Frio aquele negócio. Ele falou assim: ‘É que nem a Brigitte que ta chegando aí. A gente não vai combater a Brigitte, tem que falar a favor dela. Do Chico é a mesma coisa. Agora, se nós precisarmos falar, Waldo, nós vamos falar sobre você. A tempestade vai ser sobre você, porque você é que é o dono do consultório, você que articulou tudo para fazer a experiência. Aí eu falei com ele: ‘Vem cá, você sabe bem o que você está falando, a desonestidade da situação? ‘Sei, mas veja, ô Waldo, eu aqui dentro eu sou só um. São eles que decidiram fazer isso, eles vão fazer um escândalo, não tem jeito… E como é que vai ser? Ele: A turma acha que é melhor vocês dois sumirem. Durante uma temporada você desapareça. Porque vai ser uma tempestade em cima do processo, e nós vamos usar muito o seu nome nessa história toda pra saber. Agora, a hora que ele falou isso o Chico ta lá e eu repetindo os negócios tudo com Chico, a gente em Uberaba, eu viro pra ele quando aquilo muda assim, nubla tudo na minha frente, eu vejo o que vai acontecer com ele, e aí eu comecei a falar pelo telefone: ‘Escuta, eu estou vendo aqui o que vai acontecer. Vocês vão vender muita revista, mas não vai ficar pedra sobre pedra. Todos vocês, vai haver briga, vai haver processo, olha do jeito que eu estou vendo (num) vai ficar pedra sobre pedra, até morte é capaz de acontecer com isso. Estou vendo coisas horríveis nesse processo. Com isso eu não quero ser a Cassandra do Terror nem Boca de sapo, mas estou vendo a coisa na minha frente, veja bem o que vocês vão fazer. ‘Waldo não adianta nada eu falar essas coisas para esse povo que eles não admitem isso, eles querem é vender revista.’ Agora o que é que acontece? A partir daquilo então eles publicaram 14 edições sobre o assunto, entende? A 1º edição tinha até na capa a fotografia. Eles deixando o negócio na dúvida para ver como é que era para causar celeuma. E nós sumimos. Nós fomos para uma fazenda no sul de Goiás de um amigo nosso e ficamos lá. De cara ficamos lá quase 10 dias. Fazenda da Madeira, na área da Madeira, no sul de Goiás. Depois nós viajamos para outro lugar para não aparecer porque era uma bagunça a situação toda. Aí começaram as brigas todas do processo, já sabíamos o que é que era. Nem o Chico nem eu nunca falamos o que é que tinha naquilo. Agora, o que é que se passa? Depois disso, a gente viu a moça e ela subiu vinho, porque ela ficou conhecida no Brasil e até no exterior com aquilo. Foram vendidas das revistas 14 milhões 550 exemplares. Eu tenho as revistas tudo guardadas com uma boa parte delas aí, com alguns exemplares… Outra coisa também, aquilo durou 4 meses. Foi de fevereiro até mais ou menos maio-junho de 1964. A tempestade continuou. Eu nunca falei nem a favor nem contra. Deixamos o negócio para ver o que acontecia. Agora eles eram o cão danado que na época que o cara falou, falou assim: ‘Ó, tão me falando aqui pra te dizer, Waldo, que isso vai ser bom pra você. Você é uma pessoa que não é conhecida, você vai ficar conhecido até no exterior. Agora veja a imoralidade deles: se eu fosse entrar naquilo, o que é que ia acontecer? Eu tinha que combater todo mundo. Todos os repórteres, a situação toda, eu ia lutar contra o condomínio acionário, aquele povo todo, tinha até senador no meio deles, você sabe que depois teve até morte, teve um tal Baldarta [?] que saiu disso aí, que mataram o cara que não sei o quê, do jeitinho que eu falei. Aquilo passou alguns poucos anos depois, eu vi que o negócio desmoronou tudo, acabou a revista, acabou tudo. Tudo foi por causa dessa fajutagem. Agora, conclusão: a moça tinha efeito físico, mas ela fraudava. Você quer ouvir a conclusão. Ela fraudava sim. E depois ela ficou doida para arranjar namorado. Teve isso também depois. Ela estava interessada em homem. O marido dela era um grande cara. Eu gostei tanto do marido dela com essa coisa toda que uma vez me deram terno de linho 120, 120 é aquilo que falam, tem 120 linhas por cm2, e como tinha mais ou menos o mesmo biótipo que a minha, eu vi que ele estava precisando de uma apresentação de uma coisa que ele ia fazer, eu dei o meu terno para ele. Para vocês terem uma idéia. O Chico falou, ‘Uai, você vai dar meu filho esse terno fora de série que você ganhou’, falei assim, ‘Ô Chico, eu não preciso usar esse terno, agora ele precisa, tem fazer uma apresentação’. Ele ficou felicíssimo com meu terno de linho 120, lógico, branco, fora de série. Nunca pude esquecer isso. Agora, a mulher a gente viu que ela tava [faz sinal de biruta], ficou toda… e o negócio piorou mais depois.
Antonio Pitaguari: A segunda pergunta seria sobre o processo das eventuais fraudes que o Chico Xavier teria cometido. Além da…
Waldo Vieira: Isso aí é outra coisa. O Chico gostava de fazer pesquisa com as outras pessoas. Foi isso que nós estávamos fazendo com essa Otília Diogo, você está entendendo? É outra coisa. Você sabe que esse negócio da Otília Diogo escreveram livros, muita gente pra defender a gente, todo mundo… a nossa intenção não era nada com aquele negócio. Você vai pesquisar um médium, você responde por aquilo que você vê na hora. Eu (…) você não tem nada a ver com isso. Agora, se você não pegar tudo que é médium que aparece, você não pesquisa ninguém. Você vai pegar 10 médiuns, às vezes 8 deles fraudam. Que é que é? Você está pesquisando, você mete o pau. Eu mesmo depois eu fiz pesquisa, depois que deixei o movimento espírita, com dezenas de médiuns. Fui até para ver o Adepaua [?] lá nas Filipinas. O povo não entende nada disso, eles não sabem de minha vida. Agora o que é que se passa: Eu vi, por exemplo, o Thomas Green Morthon. O homem tem um ectoplasma fora de série, mas ele também fraudava. E daí? O Mirabelli foi fora de série, um dos maiores médiuns que o Brasil já teve, eu estudei tudo sobre Mirabelli. No fim da vida estava fraudando. Como é que é isso? Então você tem que ver. Agora, eu sigo e até esse povo precisa de ouvir é isso, que Allan Kardec falou mais ou menos uma sentença da seguinte maneira: ‘O ideal é a pessoa rejeitar 99 verdades a aceitar uma mentira.’ Isso é que era o medo. Isso aí me ensinaram nas aulas de moral cristã, no catecismo espírita. Eu nunca pude esquecer. Eu sempre tive uma verdadeira antipatia pelo processo da mentiraria. Eu sempre combati isso. Agora, o que é se passa com o Chico? Eu não conhecia bem o Chico, aquilo foi se desenvolvendo, aquela situação toda… Mas quando eu chamei ele, eu já tinha feito algumas experiências com ele na questão da psicografia. Mas aí o que é que se passa? Ele quando a gente instalou tudo, já tinha comunhão espírita cristã em Uberaba, a gente já tinha uma casa, aquela coisa toda, minha mãe estava lá, ajudava a gente. Naquela ocasião tinha até a Ana, que fazia comida para a gente, era fora de série. O que é que se passa? Eu vi que ele estava fazendo umas sessões que eu não participava, que eram as sessões da Scheila, eu chamava. Sessões e às vezes eles falavam os perfumes da Scheila. Eu falei assim: ‘Ó, eu não vou nisso porque é ele quem está fazendo’. Eu não via que o Chico tivesse odorização, que é esse fenômeno, e nem que ele tivesse esse nível de capacidade de ectoplasmia dos outros médiuns. Eu nunca vi isso nele. Então eu nunca participei daquilo. Mas, um dia, como era casa, aquele negócio todo, um dia ele saiu para colocar um negócio no correio, não sei o que na cidade, eu estava atendendo os outros, quando acabei de atender fui em casa, cheguei no armário dele estava com a porta aberta, eu então fui lá para fechar a porta do armário. A hora que fui fechar a porta do armário, eu vi um saco cheio de frasco. Eu pensei assim: ‘Que é que é isso?’. Aí fui olhar tava com aquele cheiro de rosas. Aí fui olhar o que é que era, como é que era o troço, tinha um monte de frascos, tinha alguns que tavam cheios, tinha muitos que estavam vazios. Aí comecei a analisar o negócio. ‘Eu não to entendendo o que o Chico faz com isso, como é que eu nunca vi essas coisas’. Aí examinei tudo, tipo detetive, caladinho, em casa, vendo o que é que é que se passava, e chamei ele lá, depois que eu verifiquei tudo. Ele arranjava os frascos – presta atenção – e hoje aí na internet, tem lá um cara que viu isso também, escreveu lá, naqueles casos lá que me deram aí sobre os blogs, o povo, tem um cara lá que tá falando a mesma coisa que eu vi. O problema é o seguinte. O que é eu averigüei na ocasião? Que ele usava os perfumes que eram comprados na Veado D’Ouro, em São Paulo. O perfume era de rosa. Rosa era o perfume dessa ex-enfermeira da guerra, que era a Scheila, a irmã Scheila, como eles chamavam. Agora, o que é que se passa? Existe um pequeno objeto que coloca perfume dentro, você aperta assim aquilo exala na hora. Tudo indica que era o que ele usava lá na história. Agora o que era o vidro que ele usava, é que ele depois pegava aqueles frascos e jogava nos barrancados da mata do carrinho que tinha lá até hoje. E que esse homem falou é que ele é que era um dos taxistas que levava o Chico para jogar fora. E ele foi lá e foi examinar lá e viu que era tudo Veado de Ouro, os frascos, os perfumes tudo de rosa, ficou impregnado, cheirava tudo o negócio. Agora o que é que é que se passa? A hora que eu vi aquilo tudo, eu então chego para o Chico: ‘Olha, eu quero combinar uma coisa com você.’ Eu já tinha um trato com ele, eu ia trabalhar, ia ajudar tudo, para expandir as coisas dele toda, mas ele já sabia que eu era contra tudo quanto era mistificação e farsa. Eu não tinha temperamento, eu tinha verdadeira idiossincrasia a esse processo. Eu já sabia porque eu só estudava fenômeno desde pequeno. Esse negócio das 99 verdades e uma mentira, eu já falava isso todo dia. Ele sabia. Aí o Chico na minha frente começou a chorar. Eu disse: ‘Olha, Chico, eu não quero fazer você chorar. A única coisa que eu te peço é o seguinte, a minha intenção não é essa, eu nunca mais vou fazer advertência nenhuma nem combinar com você qualquer coisa aqui, mas tem uma coisa: eu nunca vou participar dessas sessões. Você pode fazer o que você quiser, nessas eu não entro. Ai ele disse assim: ‘mas meu filho, eu não posso desencorajar essas pessoas, todas elas confiam, isso aí ajuda tanta gente com essa situação toda’. Eu falei assim: ‘Chico, você é autêntico nessas suas psicografias, nas coisas que nós recebemos, o negócio todo, não precisa disso. As suas ciências são muito avançadas, esses espíritos desencarnados são bons, são bem-intencionados. A gente não precisa ficar fazendo fajutagem, sujeira nessa história. Pra quê uma farsa nesse negócio? Aí falou assim: ‘Não, mas esse povo, eu não consigo viver sem esse processo.’ Aí eu falei, assim: ‘Então, ó, você segue, nessa eu não estou. Agora isso, quando aconteceu, eu já estava instalado em Uberaba, ele ainda fez muitas sessões da Scheila enquanto eu ainda estava lá. Vocês nunca viram fotografia minha com qualquer sessão dessa com ele da Scheila. No entanto, as outras sessões públicas de psicografia, tem milhares delas por aí, porque dessas eu participava. Agora, o que é que se passa? Uma coisa é o Chico Xavier com esse processo de mistificação a respeito, porque ele queria ajudar os outros. A intenção dele era boa, mas ó: não tinha discernimento nenhum. É aquilo que nós estávamos falando. E outra coisa: ele participar sem [?] os outros médiuns. Ele fez pesquisa com Peixotinho, que era autêntico, que tinha ectoplasmia, tudo isso. Ele fez com muitos outros. Ele viu muito processo de efeitos físicos com outras pessoas. Agora o problema é esse termo. O povo aí na internet está pensando que as duas coisas é uma coisa só, não tem nada que ver, são coisas diferentes. Agora o que é que se passa? Eu a partir daquele dia, eu vi e falei assim: ‘Eu não posso confiar nas coisas todas dele. Eu vou ajudar em tudo que eu posso até o dia que eu vou deixar tudo isso.’ Naquela ocasião ele já sabia. Porque quando nós começamos a trabalhar eu falei com ele: ‘Você não espere que eu vou ficar o resto da vida com você.’ E eu ainda falei com ele bem claro a situação da seguinte maneira. Ele admitiu tudo isso. Agora eu penso que lá no fundo ele esperava que eu fosse mudar com o tempo, devido à parafernália daquele monte de gente, a liderança do trabalho de assistência nossa, aí eu falei assim ó: não vou. O meu problema é estudar o processo de fenômenos tendo base científica, ver o caso de discernimento, de racionalidade, de lógica, eu quero é ver por esse aspecto porque a ciência é o menos pior dessas linhas de conhecimento todas que têm por aí. Não é nem a filosofia e nem a religião para mim, nem a arte. O processo é a ciência. Então eu falei com ele, a minha diferença, o meu argumento com ele, ele me reconheceu na seguinte maneira. Falei assim: ‘ó, Chico, veja bem você. Você, eles te chamam de Chico Xavier. Você não fez nem o curso primário. Agora eu não, eles me chamam de Waldo Vieira, é o nome inteiro. Eu não tenho apelido aqui. Outra coisa: estou terminando meu segundo ano de curso superior. A minha responsabilidade nessa minha vida é enorme. Você não tem. Você não chegou a estudar. Você pode fazer essas tuas coisas do jeito que você quer aí e tudo pela tarefa da consolação. Agora eu não estou nessa. Eu tenho que entrar na tarefa do esclarecimento. São dois cursos superiores, eu tenho que responder por isso. Como é que fica a minha correlação de vida? Como é que fica isso? ‘Então – eu comecei a falar para ele – olha, o Espiritismo fala muito da tarefa da consolação. Eu sou da tarefa do esclarecimento. Não adianta esse povo torcer a barra e dizer que o Espiritismo está fazendo tarefa do esclarecimento. Não está. Na hora em que você pode fraudar nas sessões da Scheila mostra que não tem esclarecimento nisso. Então as 99 verdades e uma mentira já foi pro espaço há muito tempo. Allan Kardec tá no buraco há muito tempo. Essa é a minha realidade com o Chico. Agora veja, eu tô calado esses anos todos, enquanto ele viveu eu estou aí, eu falei pra ele, ‘Eu não vou falar nada disso. Agora, se amanhã começarem a vir em cima de mim para falar, você sabe, eu vou ser obrigado a abrir o jogo nessa história toda.’ É o que está acontecendo agora. Vieram em cima de mim depois no centenário, o homem já ressomou faz 8 anos, essa situação toda ele já tá bem… ele cumpriu as coisas que ele queira, eu cumpri a minha tarefa com ele, que era de melhorar o processo da vida dele, de tirar o maior escândalo dele. Esse povo todo tá fazendo isso, tá fazendo filme, fazendo livro, fazendo reportagem, fazendo artigo de tudo quanto é jeito aí. A maioria tá evitando que eu tirei o Chico da pior condição que ele estava da vida dele, sobre o escândalo, chorando de dia e de noite lá comigo. Eu levei pra Uberaba, fui eu que levei. Os primeiros nove postos que levaram para lá eu tirei dinheiro do meu bolso para fazer aquilo. Eu não tinha muito dinheiro. O povo não sabe disso, mas os amparadores sabem. Emmanuel sabia disso, [Escotor?] sabia disso, por isso que me deram força. Agora, veja, esse povo tudo aí interpretando as coisas ao modo deles. Não viveram nada, não viram nada, não estudaram nada. Agora veja, tá tudo igual no tempo do Cruzeiro. Eu acho que o Cruzeiro virou escola. Uma escola de mentiraria. Tudo criado por eles. Uma vergonha aquilo tudo que eles fizeram.
maio 2nd, 2010 às 2:12 AM
Muito esclarecedora a resposta de Waldo e muito boa a iniciativa do autor do post de publicar a transcrição completa da resposta.
Mas estranho é o comentário dizendo que “Waldo Vieira confirma que Chico fraudava sessões de materialização”. Acho que o amigo não entendeu, no que diz respeito às sessões de materialização como diz Waldo, Chico estava lá para acompanhar as pesquisas, ele não era o médium daquelas sessões e sim a tal da Otília.
A crítica a Chico era em relação apenas dos perfumes que ele usava, de acordo com Waldo, para “mistificar” nas “sessões de Scheila” que eram sessões de psicografia e não de materialização.
Waldo afirma e reafirma que Chico era médium psicógrafo autêntico, e acusa as revistas de misturarem tudo para tentar colocar ele no “mesmo bolo”.
Portanto não faça o mesmo aqui companheiro blogueiro, o que Waldo acusa Chico é de querer “incrementar” suas sessões com perfumes, dando a impressão que havia fenômeno de efeitos físicos. Nada mais.
Esta sua introdução ao video/transcrição não corresponde à verdade, é leviana com a resposta de Waldo Vieira.
@OEspirito
maio 2nd, 2010 às 2:29 AM
Como você sabe que as sessões de Scheila eram apenas de psicografia? Qual a fonte?
No link http://irmasheila.wordpress.com/biografia-de-sheila/ afirma-se explicitamente que eram sessões de materialização.
Por volta de 1954, em Pedro Leopoldo, Scheilla surgiu muitas vezes em sessões de materialização, e seus contatos com eram freqüentes Chico Xavier. Brilhante era uma luz que inundava toda a sala onde trazia os vários aparelhos materializados que fogem ao alcance da medicina terrena.
Utilizando-se do éter, primeiramente higienizava o recinto e as enfermidades, e depois deixava espargir seu perfume de jasmim e rosas que somente ela sabe fabricar. Quando muito cansado pelo grande número de atendimentos às criaturas necessitadas, Chico Imediatamente era envolvido por seu perfume, que exalava espontaneamente. Muitos o sentiram ao se aproximar dele, em qualquer situação ou local. Scheilla depositava vários ingredientes na água que as pessoas levavam até Uberaba e, em questão de segundos, Tornava-a tão doce que, ao beber, como pessoas que sentiam um só Espírito tão belo como Scheilla disto seria Capaz!
maio 2nd, 2010 às 3:01 AM
O exalar perfume é um processo de materialização, por isso a referência, mas havia psicografia nas sessões, existem inclusive livros publicados.
Mas a minha crítica à sua introdução é que você dá a entender que Chico estava envolvido nas sessões de Otília como que são a origem das críticas a ele na imprensa e mais recentemente na Internet como Waldo pontua.
Chico Xavier era um espírito encarnado, como eu e você, cheio de defeitos, ele reiteradas vezes disse isso.
O “salário” que ele recebia por todo esse esforço em servir à espiritualidade e aos necessitados era o amor e a gratidão da população a ele, e a vaidade nesses casos é difícil de controlar.
Nada disso invalida seu trabalho de “impressora” dos espíritos (ele usaria esse termo hoje em dia). Waldo Vieira reconhece isso e em diversas outras entrevistas nunca renegou seu trabalho de psicografia junto a Chico. Waldo psicografou livros de André Luiz juntamente com Chico (capitulos pares um e ímpares o outro)
Então a fala de Waldo é de um homem de ciência que reconhece as falhas de um amigo de jornada e que diz: ele tinha a missão de consolação (e cumpriu bem) e eu de escalarecimento.
abraços,
OEspirito
maio 2nd, 2010 às 3:28 AM
Totalmente verossímil, Chico não era santo, mas nunca fez nada com má intenção. O que importa é que Waldo estava certo: da Revista Cruzeiro “não restou pedra sobre pedra”.
maio 2nd, 2010 às 12:15 PM
OEspírito,
nitidamente na matéria que citei é dito que a materialização era do corpo de Scheila, não apenas do perfume, tanto que ela trazia objetos materializados (que certamente eram fraudes também).
Waldo não questiona o trabalho que ele fez com o Chico em relação aos livros que fizeram juntos, mas ele questiona sim a psicografia das cartas após a saída dele. Isso está na revista da Superinteressante.
Note que Chico estava envolvido em fraude de materializações desde 1954, 10 anos antes das materializações exibidas pela revista O Cruzeiro. Será que ele não estava mesmo envolvido na fraude com Otília, sem o conhecimento do Waldo? O Chico apoiou a Otília em entrevistas posteriores.
De qualquer modo, eu não disse que ele estava, embora você tenha ficado com essa impressão. Na introdução coloca-se apenas um resumo do que vai ser apresentado, dando-se maiores detalhes no decorrer do texto.
maio 2nd, 2010 às 1:22 PM
Deixe-me ver se entendi direito: a Wanda Marlene teria dito ao Waldo que o pessoal do Cruzeiro (logo quem!) queria fazer uma reportagem sobre a tal materialização e já avisou que iam COM TUDO QUE TINHAM DIREITO, INCLUSIVE O INFRAVERMELHO. E o Waldo confirmou: – Manda tudo mesmo.
E os repórteres deslidaram na reportagem toda uma ladainha de que Waldo falou que não se podia usar o infravermelho, pois ia dissolver o ectoplasma etc e tal…
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Ah! Mas as fotografias… Se um dos repórteres confessara involuntariamente que o Cruzeiro adulterava fotografias, por que não teria feito o mesmo com as fotos de Uberaba? Antes que o Malvadão os defenda, dizendo que no debate conjunto um dos repórteres mostrou a foto supostamente original e o desafiou a mostrar que estava fraudada, vou contar uma coisa.
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Na minha dissertação de mestrado e nos meus primeiros trabalhos científicos, foram usadas fotos pelo método antigo. Eu fazia as fotos no microscópio, revelava o filme (preto e branco) e fazia as cópias eu mesmo (preto e branco). Nem sem a imagem num negativo saía legal e o único controle que temos é o tempo de exposição para equilibrar o brilho e o contraste. Se o negativo está muito claro num lado e muito escuro no outro, então fazia os testes de exposição para saber quanto tempo ficava melhor para cada um e aí contava o tempo para o lado claro e, terminado este, eu o sombreava com a mão, para que o lado escuro completasse o tempo dele. Com isso, saía uma cópia com os tons equilibrados dos dois lados. Havia vários truques que se podia fazer, mas não é o lugar de se explicar todos.
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Um truque que os repórteres podiam muito bem ter usado é o do retoque. Acho que nas lojas bem especializadas ainda há tintas especiais, que permite retocar negativos ou cópias. Para se fazer o Veloso com seios, não daria muito trabalho: era só fazer uma cópia ampliada do negativo original, sem seios, e depois pintá-los na cópia. Aí esta cópia seria fotografada e se teria um negativo com os seios, do qual se faria uma nova cópia e aí qualquer perito poderia dizer que havia uma “fraude comprovada”. Simples não.
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Mas acho que faltou umas perguntas que poderiam ter sido feitas. Uma delas é as bobagens que Waldo teria dito aos repórteres sobre o infravermelho e a “gabine indevassável”. Se você, Vitor, quer usar essa revista como prova da inidoneidade da Otília, eu posso muito bem usar o depoimento do Waldo como prova da inidoneidade do Cruzeiro…
maio 2nd, 2010 às 1:24 PM
Opa! Uma pena que aqui não se permite retificações, mas no texto acima faltou falar que o repórter desafiou Luciano dos Anjos para mostrar a fraude na foto. Do jeito que ficou, parecia que o desafiado foi o Malvadão…
Desculpe a falha.
maio 2nd, 2010 às 1:25 PM
O título do artigo realmente é tendencioso. Mas, curiosa é a narração do Waldo.
maio 2nd, 2010 às 2:21 PM
Arduin, a menos que a transcrição esteja errada, o Waldo foi quem disse que já tinha o infravermelho:
Falou assim ó: Seria bom vocês arranjarem infra-vermelho, tudo aquilo que eu mesmo já sabia, que a gente já usava, aquelas coisas todas. Já tinha gente pra tirar fotografia tipo infra-vermelho, aquele negócio.
O repórter foi quem falou para o Waldo arranjar infra-vermelho, e o Waldo disse que já usava.
maio 2nd, 2010 às 2:47 PM
Lá vem os fanáticos de sempre dizendo que as fotos de O Cruzeiro foram adulteradas. Como? Colocaram a gaiola com Photoshop -234.0? Colocaram dobras na roupa com o Gymp -232.0? O Chico Xavier foi inserido com Autocad -111.0? Inseriram um Joanete com o Picasa -575.0 Beta? Colaram “ectoplasma” falso com o Ectoplasma Maker -7422.0? O negativo serviria pra quê? Pra nada! Vocês só estão procurando confundir os leitores. Se O Cruzeiro era uma revista tendenciosa, bom, me mostre uma que NÃO SEJA? Ah, a Época não é, né? Só porque a família Marinho é espírita. Sei. As fotos falam por si mesmas. E os retoques feitos naquela época eram muito toscos. Ardruin ou mente ou entende muito pouco de manipulação fotográfica daquela época. As manipulações feitas pelos maiores especialistas russos dessa época eram terrivelmente falsas, e serviam para propaganda comunista. Naquela época era impossível copiar granulado, colar texturas e etc. Tudo era eito com tinta, e o resultado era bem falso. Não houve retoques nas fotos. Elas são de uma fraude confessada. Só falta quererem uma máquina do tempo pra voltar à Uberaba. É o que o Waldo disse, um dia as coisas ficariam esclarecidas. E Xavier era tão óbvio e de demonstrações fracas, que isso é até fácil demais. O cara fazia milhares de cartas, é claro que de vez em quando ele acertava na mosca. Quando isso acontecia, as cartas genéricas que não acertavam nada eram descartadas. É como os testemunhos de prosperidade da TV. Não mostram os milhares que continuam pobres, mas aquelas poucos que prosperam (normalmente por méritos próprios ou sorte) são mostrados. Então se diz: “Viu? Essa determinada igreja funciona mesmo.” E não se pode negar, pois o cara prosperou mesmo. Ora, em milhares de tentativas, se não houver algumas dezenas de acertos, aí é que houve fraude!
maio 2nd, 2010 às 5:50 PM
Entendi que ele foi conivente.
maio 2nd, 2010 às 6:01 PM
Oi Vitor. Então ficou pior ainda: se Waldo já USAVA o infravermelho, como é que disse que não podia usá-lo pois ia dissolver o ectoplasma? Tá percebendo como a reportagem está ficando cada vez mais mentirosa?
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E quanto a você, Giberto, já viu a QUALIDADE das fotos publicadas? Que história é essa de que era IMPOSSÍVEL copiar granulado ou disfarçar imperfeições, etc e tal? Eu apresentei um modo fácil de se fajutar a foto lá onde se mostra a forma com seios. Se um pintor pode fazer um quadro com bons detalhes quase dando a impressão de uma realidade fotográfica, por que um retocador não poderia ajeitar uma foto para que ela mostrasse o que os farsantes gostariam que fosse mostrado? Até parece que você é um perito fotográfico dos antigos.
Alguma vez você fez fotos pelo método antigo? Eu já e sei como funciona.
maio 2nd, 2010 às 7:05 PM
Ardruin: VÊ SE ENFIA NA SUA CABECINHA EM PROCESSO DE NEGAÇÃO: OTÍLIA CONFESSOU, WALDO CONFESSOU AQUI DE NOVO (“…Você quer ouvir a conclusão. Ela fraudava sim…”, disse Waldo) NEM PRECISAVA DE REVISTA. ESQUECE A REVISTA!!!!!!! E, quanto à fotografia, já fiz muitas fotos no processo antigo. Tive meu primeiro laboratório caseiro em 1980. Olha as fotos retocadas pelos melhores fotógrafos da década de 60 e me diga se são tão convincentes assim! Você não entende NADA de retocagem! Além do mais: ESQUECE A REVISTA!!!! A FRAUDE FOI CONFIRMADA PELOS FRAUDADORES!!!!! Tenha santa paciência…
maio 2nd, 2010 às 7:17 PM
Oi, Arduin,
comentando:
01 – se Waldo já USAVA o infravermelho, como é que disse que não podia usá-lo pois ia dissolver o ectoplasma? Tá percebendo como a reportagem está ficando cada vez mais mentirosa?
Mas a afirmativa de que dissolveria o ectoplasma não poderia ser uma uma explicação da Otília em que ele tenha acreditado durante os testes que fez sem maiores contestações?
maio 2nd, 2010 às 10:15 PM
“O pior cego é aquele que não quer ver”. Nunca antes esse famoso dito popular havia feito tanto sentido pra mim como agora! Tem gente ainda que vem aqui tentar justificar o injustificável: “Ah, a tal da Sheila era realmente perfumadinha, mas a estória (com “e” mesmo) não era bem assim”. Tenha a santa paciência, como bem disse o Gilberto. E você tem paciência, Vitor, de um modo realmente impressionante! Depois da entrevista esclarecedora, de alguém que era íntimo do fraudador, suportar calado que ainda utilizem este espaço pra te chamarem de tendencioso… Definitivamente não é pra qualquer um! Aliás, Leonardo, o que há na entrevista que não valida o que lemos no título?
maio 2nd, 2010 às 10:17 PM
Meu taxativo Giberto:
– Waldo ADMITIU que a médium efetivamente tinha capacidades de efeitos físicos (leia lá em cima), mas que fraudava (quando a coisa não saía como queria). Isso É MUITO DIFERENTE DE DIZER: _ Ela fraudou lá em Uberaba na cara dos repórteres. _ Onde Waldo disse isso?
– Otília CONFESSOU FRAUDE quando foi finalmente flagrada, mas INSISTIU em dizer que não fraudara na ocasião da reportagem do Cruzeiro. Só começou a fraudar mesmo quando sua mediunidade se perdeu.
– Então você lidou com fotos? Diga-me aí, TODAS AS RETOCAGENS SEMPRE SÃO MAL FEITAS? Isso vai depender de quanto terá de retocar e quantos detalhes acrescentar. Seria preciso mesmo tanta arte assim para se colocar os seios numa foto com tanto preto e branco e quase nenhum cinza? Sabe o que faltou aos repórteres de o Cruzeiro? Pegar as fotos DELES e levar para o Carlos Petit verificar. Um MESMO perito se pronunciando a favor deles aí complicaria bem a vida do Rizzini, não acha?
–
E Vitor, eu aqui já cairia fora dessa pesquisa e orientaria os médicos a deixar a coisa pra lá se por acaso a Otília me dissesse uma coisa dessas. Ele nunca usou o infravermelho antes? Se usou, por que não dissolveu o ectoplasma na ocasião, mas ia dissolver lá com os repórteres juntos? E já disse que o infravermelho não afetaria o ectoplasma. O Waldo já dava pintas de ter uma mente parecida com a minha no aspecto científico.
maio 3rd, 2010 às 12:35 AM
Alguém já leu a “Carta Online aos Blogueiros Espíritas” do Waldo Vieira? O link é: http://www.tertuliaconscienciologia.org/carta_online_blogueiros_espiritas.pdf
É pesada, mas o desafio está lá colocado. Quem aceita?
Indicar o link aqui poderá parecer que estou “direcionando” a resposta para este espaço de discussão, no entanto não é este o objetivo, até porque o texto é uma carta aberta. Minha intenção é o de ampliar o espectro da discussão. É provocativo mesmo, mas provocativo no sentido do enriquecimento da reflexão e do autodiscernimento.
Grande abraço a todos.
maio 3rd, 2010 às 1:43 AM
Adruin, concordo com você quando disse: “O Waldo já dava pintas de ter uma mente parecida com a minha no aspecto científico.” Ou seja, um TOTAL CHARLATÃO E COM SÉRIOS PROBLEMA DISSOCIATIVOS, onde a ciência passa LONGE. Vá lá pro sul e vire um seguidor dele. E aproveite e faça uma viagem astral para Marte e nos conte se a mãe de Chico Xavier tinha razão na descrição dela de quanto Marte é lindo e do como os Marcianos são mais evoluídos que nós.
maio 3rd, 2010 às 1:47 AM
Discussão tola e estéril tanto quanto a posição da Royal Society quando recusou o extenso, documentado e testemunhado Relatório de William Crookes sobre as materializações de Katie King, dentre outros espíritos, através da médium Florence Cook. Crookes escreveu no intróito de seu Relatório: “Não digo que isto é possível; digo que isto é real!” Adiantou? Adiantou Crookes, Lombroso, Richet e tantos outros fotografarem, pesarem, medirem, enfim, provarem por a + b que todos somos espíritos eternos? A crença na imortalidade, meus caros, é conquista individual, que diz respeito à estatura moral e intelectual de cada criatura. Atirem suas pedras em Chico Xavier… Insultem à vontade… Por que não providenciar logo uma coroa de espinhos, chibatadas e uma cruz para pendurá-lo? Afinal, aquele matuto mineiro fraudador seguiu, e continua seguindo, outro mentiroso: Jesus de Nazaré! Pau neles! Se bem que como cantou o Barbeiro de Sevilha,: “Caluniai, caluniai, szempre restará qualquer coisa!”
maio 3rd, 2010 às 6:10 AM
Baracat, Chico Xavier já dizia à sua família que era reencarnação de Alan Kardec. Agora você o compara com Jesus? É claro que sua seita falava muito em Jesus, e isso é um ponto ao meu ver positivo. Comparar os bilhões de cristãos com os 1,3 milhão de espíritas é muita pretensão. E sabemos que nem todos os espíritas colocariam a mão no fogo por Xavier. Nem Vieira, uma das pessoas mais chegadas e importantes na vida de Xavier (seu filho em outra encarnação). A propósito, desde quando a crença na imortalidade (acredito que se refira à maneira espírita) tem a ver com estatura intelectual de alguém? Então Einstein era um ignorante ao dizer que a idéia de uma alma imortal só pode ser fruto do egoísmo de uma pessoa medrosa ou de uma pessoa com alma enfraquecida, conforme escrito em sua biografia e repetido em seu obtuário no New York Times. Além do mais Crookes ficou ultrapassado depois do advento da tela de plasma e de LCD (muitos não sabem, mas foi ele que desenvolveu o CRT, que vem a ser o tubo de raios catódicos)…
maio 3rd, 2010 às 6:41 AM
Como ex-espírita, ex-participante dos círculos de Conscienciologia e Projecciologia, elogio a carta de Waldo Viera aos “blogueiros espíritas”. Waldo Viera ajudou a levantar um movimento espiritualista refinado e aprofundado, anos-luz à frente do espiritismo, baseado no experimentalismo. Talvez seja esse o movimento que Allan Kardec aspirava. Livre de dogmas. Não concordo com quase NENHUMA posição filosófica de Waldo Viera, mas acho que o espíritas tem muito a aprender com as posições apresentadas por Waldo Viera.
maio 3rd, 2010 às 7:40 AM
Coitado do Giberto, vítima do desespero. Um típico cético sábio, culto, racional e inteligente! Segue direitinho as receitas deles:
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1) Se houve endosso a algum médium, o endossante só pode ser um charlatão.
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2) Aceita qualquer mentira que coloque um médium no ridículo. Chico JAMAIS se disse reencarnação de Kardec.
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3) Eu também não coloco minha mão no fogo pelo Chico, mas a quem o acusa, cabe o ônus da prova.
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4) Estatura intelectual? Ora Crookes tinha tanta estatura quanto o Einstein, mas o primeiro, por não rejeitar a espiritualidade é considerado pelos sábios céticos um cretino; enquanto que o Einstein é um gênio.
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5) E certamente a intelectualidade do Giberto jamais subirá acima da craveira comum, pois dizer que tela de plasma e LCD deixou Crookes ultrapassado é a demonstração definitiva do baixo índice intelectual da criatura.
maio 3rd, 2010 às 11:32 AM
Crentes adoram apelo à autoridade. Adoram não verificar os fatos e falar que Einstein acreditava em deus, como se o fato de ele acreditar ou não fosse evidência de atividade inteligente por trás do universo ou não. Foda-se se fulano acreditava ou não, isso não muda a falta de evidências para hipóteses extraordinárias como deus ou espíritos.
Não importa quem foi Crookes: suas pesquisas espiritualistas não encontram ressonância na ciência. Pelo menos não nas conclusões que ele afirmara, a de que existem espíritos. Não existe nenhum artigo indexado para revisão de pares, numa publicação de respeito, que suporte as conclusões de Crookes.
maio 3rd, 2010 às 1:24 PM
Ei seu Chico…
1) Crookes NUNCA ACREDITOU EM ESPÍRITOS E NEM ACEITOU A HIPÓTESE ESPIRITUALISTA.
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2) Os pares dele, refiro-me aos imbecis, foram convidados a verem aquilo que ele pesquisava e tirarem suas próprias conclusões. ELES SE RECUSARAM A IR.
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3) Crookes mostrou seus protocolos e os métodos adotados que lhe permitiram chegar às conclusões que chegou. Seus pares burros não estavam de acordo, MAS NÃO SOUBERAM DIZER ONDE É QUE ELE TINHA SE ENGANADO.
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4) Crookes montou o relatório da sua pesquisa e pretendia publicá-lo, mas seus colegas diziam que o relatório estava errado pois NÃO PROVAVA A FRAUDE DO ESPIRITUALISMO (só que ninguém entre esses pares burros quis arregaçar as mangas e mostrar na cara do Crookes onde é que ele tinha se enganado).
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5) No fim, Crookes, sendo o editor da publicação científica, forçou a barra e publicou o relatório assim mesmo, para desgosto de seus colegas. Como a receptividade não foi boa, não porque houvesse sido encontradas as falhas (NINGUÉM AS ENCONTROU ATÉ HOJE), Crookes acabou se retraindo e deixando essas pesquisas de lado. MAS NUNCA SE RETRATOU DO QUE DISSE.
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6) Apelo à autoridade? Mas a comunidade cética também não faz isso? Para desabonar o Crookes, citam Carpenter, Ramsay, Kelvin, Hartman, Trevor Hall, e outros QUE NUNCA FIZERAM EXPERIMENTO ALGUM como grandes autoridades que mostraram o quanto Crookes era babaca…
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7) A comunidade cética, portanto, inventou uma nova maneira de se fazer ciência: não se faz mais experimentos. Agora o sábio que não viu nada, não experimentou nada, não entende nada do riscado se pronuncia a respeito, avacalhando que pôs a mão na massa e SEMPRE estará certo.
–
É isso.
maio 3rd, 2010 às 2:47 PM
Eu acho muito cedo pra comemorar. Esse tal Waldo deve ter mais de 80, a memória dele deve estar bem ruinzinha, tendo de vez em quando surtos de confusão,de viagens na manteiga ou de ausência.
Além do mais o cara deve estar bem mordido que o Chico aparece em filme é homenageado e ele…nada!
Pra mim não dá outra, o bicho está é mordendo ele por dentro. Além do mais essa história contada por ele, é de pegar boi tatá. Quem prova que ele diz a verdade, além desse problema da idade? Quem é ele de fato?
Senhor Vitor: sugestão:
1. Pesquise a vida dele da mesma maneira que você se mete na vida do Chico.
2. Procure testemunhas dessa conversa esquisita que ele aconselhava o Chico, que o Chico chorou, usava perfumes pra enganar as pessoas, que era homem de ciência etc.
3. Procure saber o que ele fez esse tempo todo depois que saiu de circulação, que tipo de pessoa ele foi.
4. Somente interessa um histórico com declarações, fotos, reportagens, depoimentos de várias pessoas etc. exatamente como você faz com o Chico.
Ai, sim, podemos acreditar ou não. Mas pra mim ele está sendo um tremendo de um Judas que está jogando a memória do amigo no fogo por pura dor de cotovelo. Amigo assim,tô fora!
Desculpe vovô Waldo, mas já passou da hora de botar os chinelos e tirar seus cochilos na cadeira de balanço!
maio 3rd, 2010 às 3:05 PM
Ô Ardruin, NÃO EXISTE comunidade cética. Existem os gatos-pingados crentes (que aí sim são uma comunidade) e TODO O RESTO. Pare com a pretensão. Você só tá vivo porque os ditos céticos não confiaram na idéia de “punição, ou justiça, divina” e desenvolveram medicamentos contra a Pólio, AIDS, câncer, lepra, sífilis, tuberculose, gonorréia, entre outras doenças cheias de superstições e “cara” de punição do alto, algumas das quais AINDA citadas pelos espíritas. Para os espíritas, as doenças crônicas ainda são de ordem espiritual!! Com certeza Xavier não foi reencarnação de Kardec, e muito menos da mãe de Waldo Vieira. A primeira afirmação foi do seu filho na TV, a segunda dele mesmo para explicar a relação estreita que ele tinha com Vieira. Quanto a Eintein, ele não rejeitava a espiritualidade, ele só não acreditava nas pessoas que temem a morte, mas dizem que não temem (ninguém teme mais a morte que a maioria dos espíritas, seres esses sim desesperados!!). E é verdade, Arduin, eu me enganei quanto a Crookes. Entrei na Americanas.com e vi que ainda fabricam TVs e monitores de CRT. Que maçada! Perdões.
maio 3rd, 2010 às 5:56 PM
Para o Gerald,
Acho que vc não tem capacidade para falar do Waldo Vieira.
Acho que é uma pessoa que merece muito respeito.Não acredito que ele tenha inveja, dor de cotovelo do chico.Invejar o chico por causa de um filme? Isto é simplorio para uma pessoa como ele.
O fato de falar do Chico é somente para confirmar que não existem pessoas e muito menos mediuns perfeitos.Eu o conheço e ele é muito lucido para os 78 anos completados em 12 de abril de 2010.
Agora quanto a fraude do chico em relação ao perfume aquele Sr. motorista ( e que foi praticamente escuraçado aqui pelos espiritas de carteirinha) que falou em um post aqui já tinha dito isto: que ele levava o chico para jogar fora os vidros comprados na botica veado de ouro em SP.Tão lembrados!!!!!!!
Se o Chico falseava com as seções da irmã Sheila é problema dele e do Emmanuel que deveria saber disto.Se o Emmanuel concordava problema dele e ponto para o Waldo que alertou e falou o ponto de vista dele.
Agora o Waldo não aguentou as mentiras e saiu, fou cuidar da vida dele. Os conceitos da conscienciologia são muito lógicos.Como ele diz na carta dele aos blogs espiritas, TEM QUE TER PEITO PARA FAZER O QUE ELE FAZ.O Chico não tinha, queria virar santo e consolar todo mundo.Agora quando todo nós estivermos do outro lado,vamos ficar sabendo de fato o que aconteceu.Agora é só imaginação pura.
Agora Gerald, acho que é vc que esta dormindo e antes da hora ( vc deve ser jovem ou também dorme em cadeira de balanço????????)pois o Waldo esta é muito ativo e de uma inteligência muito sagaz.Imagino que vc deva conhecer o chico para falar dele, do mesmo modo sugiro que vc conheça um pouco do Waldo ( para seu governo ele escreveu juntamente com o Chico varios livros)veja a obra dele, a vida super produtiva que ele tem.Ter inveja logo de quem……………….
Antes de falar conheça, fale com fatos e não abrobrinhas……………..
Ciao
maio 3rd, 2010 às 6:42 PM
Patrícia,
falar é a coisa mais fácil desse mundo, basta ter boca e um cadinho de cérebro. O problema mesmo é provar o que se diz. Aqui se fala muito mais de provas do que de indícios. Mas então onde estão as provas?
Sacomé, home é home, inveja é inveja, pau é pau.
E pau que dá em Chico tem que dar também em Waldo.
Só estou lendo falácias do senhor Waldo.
O uso do cachimbo deixa a boca torta, é o que está acontecendo com ele.
O Waldo tem só 78? Juro que achei que ele tava beirando os 90. Tá se desmanchando, coitadinho…
Ainda aguardo por um histórico da vida dele pra julgar se ele é essa coisa bonita e honesta que ele mesmo se diz ser. Traidor da memória do amigo sem dúvida ele já é!
É só…!
maio 3rd, 2010 às 7:06 PM
Ô Giberto!
1) Existe desde antes de Crookes, inclusive, um bando de negativistas que falavam em nome da ciência e da razão contra tudo o que cheirasse a espiritualidade. Nos dias de hoje há uns “cruzados” ateus por aí falando mal à beça de religião e também uns militantes que escrevem livros e publicações malhando as religiões e religiosos e propondo desafios, etc e tal… A esses grupos militantes eu chamo de COMUNIDADE CÉTICA. Algo parecido com comunidade científica, comunidade filosófica, comunidade de imbecis…
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2) Não sei se o seu cérebro vestigial será capaz disso, mas eu bem que gostaria que me apresentasse as provas de que os pesquisadores de tudo aquilo que você mencionou e que me mantém vivo SÓ FORAM CAPAZES DE FAZER ESSAS PESQUISAS POR SEREM ATEUS. Se fossem profitentes de alguma religião, então isso os impediria de fazerem tão importantes pesquisas e descobertas. Fico no aguardo. Da minha parte eu lhe garanto que minha crença na Lei de Causa e Efeito em HIPÓTESE ALGUMA me impediria de pesquisar curas de doenças e desenvolver métodos que melhorassem a vida das pessoas.
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3) Quanto a Chico ter sido Kardec eu já disse que ele NUNCA afirmou isso. Quem afirmou foram os chiquistas imbecis. E quanto a ser isso ou aquilo em reencarnação anterior… CASO REALMENTE ELE TENHA DITO (já cansei de ver coisas atribuídas a ele e tudo não passar de “chute”) foi uma imprudência. Acho que foi muito feliz em outra ocasião, quando uma dona contou a ele, toda ufana, que em encarnação anterior ela foi uma cristã que acabou devorada por um leão num circo romano. E ela perguntou a Chico se ele se lembrava de alguma encarnação anterior dele. Chico respondeu: _ Acho que eu era uma pulga no lombo desse leão…
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4) Devido à sua fraqueza cerebral, Giberto, devo-lhe dizer que NADA É ETERNO. As pesquisas de Crookes levaram aos tubos de raios catódicos, dos quais surgiram a televisão e os monitores de computador e de radar. No seu tempo representaram uma enorme revolução tanto militar como no próprio modo de vida das pessoas. GRAÇAS A CROOKES! Se modernamente estão sendo substituídos por LCD, plasma ou LEDs, isso não desmerece as conquistas que realizaram. Henri Ford dizia que a História é uma besteira. Acho que você deve pensar a mesma coisa. Só não acho que você é reencarnação do Henri porque ele era genial. Já você…
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5) E para ENCERRAR a questão da Otília, vou lhe dizer que ela está para o Chico, Waldo, os 19 médicos e o Espiritismo exatamente como o pedreiro que construiu minha casa está para mim. Eu morava em São Paulo, mas passei num concurso em S. Carlos. De início morei em kitinete, mas chegou a hora de construir a minha casa. Comprei um terreno e, por indicação de uma colega, combinei a construção com um pedreiro. A parte estrutural da casa (alicerces, paredes, laje, telhado) foi um brinco. Muito bem feitos. Quando chegou no acabamento… Minha mãe gostou de um piso de acabamento acetinado, quando ela viu, chamou-o:
_ Mas você não viu que os pisos estavam com tons diferentes?
Foi feita a pintura, até bem feita, pois foram outros que fizeram. Mas me cobraram a mais, pois as janelas estavam todas salpicadas de reboque. Reclamei com o pedreiro e ele saiu com essa:
_ Mas serviço de obra é serviço porco mesmo…
Terminado o serviço, dei uma lavada geral na casa… E telefonei pro cara:
_ Meu! Na sala de visitas a água empoça toda no meio! Não tem caída!
_ Ah! Mas não é para você lavar: é só para passar pano molhado…
Detalhe: era impossível passar pano molhado, pois os pintores, talvez para limpar a sujeira das tintas, limparam o chão com ácido, tirando todo o acabamento do piso. O rodo com pano molhado simplesmente não saía do lugar e tão áspero que estava.
Resultado, tive de recobrir com novo piso e desentupir canos, pois ele deixava massa e restos de tijolos caírem dentro dos ralos (_ Mas é só jogar ácido, me disse ele).
Tempos depois, fiquei sabendo que ele subempreitava o serviço: cobrava 50 o metro quadrado e repassava a um primo o serviço por 20, embolsando 30. E o primo fazia um serviço de 20 (ou menos).
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Que tem tudo isso a ver com a Otília? Simples:
O cara era um pedreiro? – Sim ele era.
A Otília era uma médium verdadeira? – Sim ela era.
O pedreiro sabia fazer serviço bem feito? – Sim, ele sabia, veja só a parte estrutural da minha casa.
A Otília produzia fenômenos autênticos? – Sim, produzia.
O pedreiro era sacana? – Sim, ele era, tanto que subempreitava o serviço para gente porcaria.
A Otília era sacana? – Sim, pois era dada a fraude se o fenômeno não impressionava.
O pedreiro tomou mais dinheiro meu do que merecia? – Sim, era ganancioso. Cobrava mais de mim e pagava menos para os subempreitados.
A Otília era chegada em grana? – Era sim, afinal era pobre.
Posso indicar esse pedreiro a outros? – Posso sim: aos inimigos.
Posso dizer que a Otília era confiável? – Não, ela não era.
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É isso, Giberto. Com tudo o que foi dito até agora, estou convencido, pelas próprias palavras do Waldo, que ela tinha uma mediunidade real. Mas movida pela ganância, partiu para as sessões pagas, aproveitando o embalo dado pela revista O Cruzeiro, escudada pela defesa feita por Rizzini, que desmoralizou os repórteres. Quando finalmente foi pega em fraude, aí tudo o que ganhou foi se acabando e ela só deu sorte de se casar com um caminhoneiro e levou uma vida modesta até a sua morte.
maio 3rd, 2010 às 7:10 PM
Tempos atrás eu disse aqui que o ocorrido em Uberaba foi uma fraude. E foi uma fraude! E, após a resposta do Waldo, apenas uma conclusão óbvia se extrai de tudo aquilo. O Waldo quer literalmente “tirar o dele da reta”. Conta meia verdade apenas. Ele e o Chico sabiam que a materialização da Otília era malandragem dela, ou ambos não possuem qualquer discernimento. Pois participaram de mais de uma “materialização” da Otília. No fundo acharam que enganariam o pessoal da Revista Cruzeiro. E, principalmente, ficariam conhecidos em nível até de exterior. E na verdade ficaram.
O Waldo fala em pesquisa científica, mas o seu instituto não faz pesquisa científica. Vejamos: a) O Instituto discorre sobre a Viajem Astral, mas ele provou cientificamente o fenômemo? Ou pelo menos tentou demonstrar o fenômeno cientificamente? Não. É crença baseada nos seus relatos; b) O Instituto discorre sobre o estado vibracional, que eu acho algo realmente inovador. Mas ele buscou demonstrar cientificamente os reais efeitos no cérebro humano do estado vibracional? Através de Ressonâncias Magnéticas, mapeamento computadorizado do interior do cérebro quando em estado vibracional? Não; c) Waldo discorre sobre “Serenão”. Mas quando teve a oportunidade de ir até a casa, a cidade de um “Serenão” na Europa, o descrito pelo Waldo como oligofrênico nesta vida, que havia desencarnado a pouco tempo, ele foi? Tirou fotos da casa? Demonstrou documentalmente que em determinado período (1990), numa cidadezinha da fronteira da Alemanha com a França faleceu, em 1990, de fato um oligofrênico? Não. Gente. Isso é pesquisa. Poderia até ser uma armação. Mas teria-se dados para pelo menos gerar uma dúvida. Do jeito que está a Teoria do Serenão é mera crença. Até por quê só ele tem contato com os mesmos. Ele, Waldo, o enviado, o cara. Eu no fundo gosto muito do Waldo. Já disse aqui que fui do Instituto, mas diante do que eu ando vendo, eu só não sou ateu convicto hoje, pois tive algumas experiências no instituto, e fora dele também, uma em especial no Instituto há muitos anos atrás que eu não tenho como nega-la. Eu vi vários espíritos, e não quero que acreditem em mim, não acreditem!! E outros que estavam comigo viram também, e os espíritos vistos foram descritos pelos outros como os que eu vi. Então, eu vi. Agora, o que ocorre depois da morte (…) hoje eu realmente não sei, só sei que a gente não acaba e que existe reencarnação. Os relatos científicos do Dr. Ian Stevenson com crianças que relembram entre os 3 a 5 anos fatos de sua última vida, e descrevem a situação com detalhes são científicos e merecem inclusive mais estudo. Agora mesmo eu tenho um caso de uma moça que relatou ter conhecido uma menina de 4 anos que não a conhecia e a menina relatou que tinha sido filha da moça na última vida de ambas. A moça está ainda reticente em me fornecer mais dados, mas eu quero ver se entrevisto a menina para colher outras informações que possam atestar alguma veracidade no seu relato. Onde foi esta última vida? Seu nome? O nome da moça na outra vida, sua pretensa mãe? Quando faleceram e aonde faleceram? E por aí vai. Enfim, dar um caráter o mais científico possível para a situação. Para posteriormente relata-la, até para chegar a conclusão quem sabe que na verdade é fantasia da criança o seu relato. Mas voltando ao Chico e ao Waldo, com tristeza eu vejo a situação toda. Porém, vai se saber, numa dessas eles tinham que fazer esse trabalho pra levantar o processo espiritual por aqui. Sei lá. É isso. No fundo andava com saudades de escrever aqui. Fico no aguardo da cavalaria nervosa. rsrsrs Um abraço pra todos.
maio 3rd, 2010 às 7:21 PM
Geraldo ups desculpa o uso do cachimbo faz o dedo….. Gerald…..
Sabe que vc tem razão…… Provas, vc tem provas que o
Chico realmente não trambicava, fraudava , manipulava, ludibriava e outros sinominos mais…………….hein ?
Se tem coloca aqui a prova??????????????????????Ouvir os outros falarem, livros ( papel aceita qualquer coisa que a gente escreve neles)não vale.Vc viu? Vc esteve presente em uma apenas?
Como eu disse se o chico era um fajuto, Emamanuel um fajuto é um problema unico e exclusivamente deles.
Para quem não conhece o Waldo pessoalmente e somente pelo video, deve pensar mesmo com vc( um velho caindo aos pedaços, afinal ele com aquela barba enorme e todo de branco, mais vai lá ficar cara a cara com ele para ver a difernça).
Mas tenha coragem vá lá em Foz argumentar com ele.
Ou melhor vamos os dois juntos!!!!! Hein que tal!!!!
Ai vc vai colocar toda a sua verve cara a cara, afinal de contas, blog, papel aceitam qualquer coisa. Agora cara a cara é diferente. E outra que vai ser interessante o Waldo vieira é possuidor de uma grande parapsiquismo vou traduzir para vc uma enorme mediunidade.
Quem sabe o proprio Chico não baixa lá e fazemos um tremendo debate. O Waldo disse que o Cairbar
Shutel e Leopoldo Machado, aparecem lá no tertuliarium.
Vou a foz em junho que tal vc ir também?Asim nos fazemos um debate, gravamos e postamos para todos aqui do blog. Pense nisto, vc vai ter a oportunidade de provar para todos que o Waldo é um tremendo invejoso,falacioso; vc vai jogar isto na cara dele e vamos ver o que vai acontecer!!!!!
Que tal topas!!!!!
Vou ficar aguardando a sua resposta.
É só……………………………………………!
maio 3rd, 2010 às 8:08 PM
Patricia, querida, seria você netinha do Waldo? Ou sobrinha, ou qualquer coisa do gênero?
Que coisa menina! (menina ou coroa?).
Taí, ia ser um debate pra lá de interessante face-to face, heart-to-heart! Ma só vou de avião em classe business pago por alguém. Acho que classe executiva não tem lá pra Foz, mas se tiver só serve essa, e fico lá somente em hotel cinco estrelas por uma semana no mínimo com tudo pago, café da manhã, almoço e jantar, com um tour já contratado pras sete quedas e um pulinho ao Paraguay (com y). Preciso comprar umas coisinhas, coisas de consumo você sabe; computador novo, câmera, bobagens, mas que me fazem a alegria. Afinal vivemos numa sociedade de consumo, vocês sabem disso.
Ah, mas o Waldo. O homem é aquilo que ele é, querida, e não o que deseja aparentar.
E ele traiu a memória do amigo, tá na cara, todo mundo tá vendo. E você não? Logo nada vai mudar do que disser, de uma possível erudição, conhecimento espírita, mediunidade – o diabo a quatro! Traiu a memória do amigo e ponto final. O resto é o resto!
Nesse mundo tá assim, ó, de Judas, de vaidosos, de invejosos e de loucos por fama e dinheiro. Como disse antes, homem é homem e ponto final.
O Chico tem uma história belíssima e inimigos poderosos, tem obras reconhecidas por especialistas, que é o que interessa. Não foi santo, mas tem história invejável. E o Waldo o que fez de fato, além de ter ficado à sombra do Chico por décadas e ainda estar mamando na teta? E de que lado está?
Tchauzinho!
maio 3rd, 2010 às 11:06 PM
Bem Gerald,
Eu sabia que vc se daria este tipo de resposta.Que vc não aceitaria o embate. É muito facil falar atrás de um pc.
É uma pena. Quanto ao coroa, sou uma de 28 anos.
Acho que sou muito velha para vc que deve ser um adoslecente. Mas vc ainda vai aprender.Tem tempo ainda para ver o outro lado das coisas, investigar ter a suas proprias conclusões sem alguem já te-las apresentado prontas.
Gosto do Waldo Vieira sim, já fui espirita e hoje não perco mais tempo com isto, estudo a conscienciologia.Se Waldo esta errado, se chico esta errado ou se os dois estão certos; acredito que somente eles respoderam por isto. Não eu. Se o Chico fraudou ou não , para mim não muda nada.Não acrescenta nada.Somente para ele e se ele alcançou o que queria com esta atitude ( isto também vale para o Waldo).
Bem não vou ficar aqui perdendo tempo e nen o seu também.só mais uma coisa:
Para seu governo o Waldo tem uma vida muito prolifica.
Com a mediunidade que ele tem, os livros que escreveu ele poderia ter sido maior que o Chico.O chico sabia disso mas como ele preferiu a tacom ( consolar) o Waldo preferiu a ruim ( esclarecer).O Waldo revelou um fato que o proprio chico já sabia ter sido descoberto.Isto não é traição é ser verdadeiro.Se para gostar do chico tenho que engulir mentiras prefiro não o ser.O Chico de fato tem uma história muito triste, cheia de maus tratos, confusões e intrigas.Se isto é bom para ele, só ele mesmo para falar.
Bem fico por aqui.
Obrigado pelas suas palavras e opnião tão fraterna.
É só…………….
maio 3rd, 2010 às 11:44 PM
Prezada Jovem Patrícia,
o Waldo teria…, o Waldo seria…, mas o Waldo não foi, né não?
Quem foi, quem é, e quem sempre será, chama-se Francisco Cândido Xavier. Ponha isso na sua cabecinha.
Sua proposta é inviável e vosmecê sabe disto. Se eu topasse essa bobagem de ir lá conversar com ele, iria as minhas custas? Tais delirando doçura!
Isso aqui é um blog de malucos! Todo mundo desce o pau em todo mundo e eu é que tenho de dar a minha cara pra baterem? Acorda criança!
E pra quê? Conheço pessoas muito mais capazes e intelectualmente honestas de quem aprendo espiritismo com prazer, não importando a idade deles. Mas o seu guru participou e agora traiu atirando pedras, então pra mim tá morto. Não leio, não discuto seus escritos e nem quero saber o que pensa! Aliás, nunca o tinha lido antes, graças a Deus.
Abraços irmã.
maio 4th, 2010 às 1:33 AM
Arduin: Concordo com tudo o que falou, em gênero, número e grau!!! Aliás, que inconveniente esse tal de Gerald, heim. Deixa a moça em paz. Se ela segue Vieira é uma questão de fé dela, das experiências dela. E não é educado falar mal assim daquele senhor, ou mesmo de Xavier. Vamos estudar as fraudes e os acertos da espiritualidade e vamos quebrar dogmas, e não cabeças!!!
maio 4th, 2010 às 3:31 AM
Hoje a tarde eu só li o “post”, não vi o vídeo. Após ver o vídeo algumas conclusões ficam claras, para mim. Visivelmente o Waldo Vieira se alterou. Disse e disse e não disse nada. Deu a entender que foi apenas uma “materialização” com Otília Diogo. Mas, até onde eu sei, foram no mínimo duas. Uma em janeiro e outra em fevereiro. Agora o ponto chave do texto é o final, no meu entender. O Waldo, visivelmente nervoso, questiona os críticos. Quem nunca errou na vida? Quem tem, na visão do Waldo, autoridade moral pra criticar? É Serenão? Não é, então não pode. – Eu vejo aí uma confissão de culpa sem confessar a culpa. O Ego dele é muito grande para admitir que errou, e errou feio aquela vez, pelo menos. Esta situação toda está diminuindo a figura dele. Ele tinha que chegar e admitir que ele errou. E parar com esta história de só errei, e se errei, diga-se, para ajudar o Chico. Errou, assume e pronto. Errar é humano. Ele mesmo diz isto, mas não admite. Na verdade ele não se acha humano. Como o Chico também não se achava. Só que este de forma mais humilde. Lamentável. Pois muita gente coloca a sua vida no “taco” dos dois. No espiritismo o pessoal do Chico e na conscienciologia o pessoal do Waldo. O pessoal do Waldo acho eu que irá tomar um tombo maior. Pois o Waldo criou a chamada “invexis” Inversão Existencial e “recexis” Reciclagem Existencial. Claramente é a antiga fórmula religiosa, com rosto científico do: olha, faça o que eu digo pra fazer que o céu, no caso do Waldo o Serenismo, é logo ali. Complicado
maio 4th, 2010 às 8:04 AM
Marcos Arduin, como todo crente, você usou de ad hominem, atacou a ciência-comunista-materialista-comedora-de-crianças.
Quando pedi links de artigos ou nome de artigos indexados para revisão de pares, em publicações importantes (PLoS, Nature) de alto impacto (como calculado pelos algoritmos propostos por http://www.sciencegateway.org), o que você fez?
Não existe, porque existe uma conspiração global contra os espiritualistas.
“Pode-se dizer que as investigações de Crookes sobre fenômenos espiritualistas, em alguns aspectos, destoam sensivelmente de suas pesquisas sobre fenômenos não-espiritualistas. Poucos foram os testes com dispositivos e a variação das condições experimentais. Os experimentos para testar o efeito radiométrico parecem muito mais delicados e rigosos do que os procedimentos utilizados nos estudos dos fenômenos espiritualistas”
O Radiômetro e as investigações de William Crookes sobre fenômenos espiritualistas
http://ghtc.ifi.unicamp.br/AFHIC3/Trabalhos/34-Juliana-Mesquita-Hidalgo-Ferreira.pdf
É novidade que pesquisas desse tipo tenham erros metodológicos? Não. É a cegueira de escolha. Depois a culpa é da conspiratória ciência materialista. Tal atribuição não tem valor algum, pois é uma postura filosófica. A ciência não é dualista/espiritualista e nem monista/materialista. Ela trabalha com mensurações. As implicações filosóficas sobre a natureza ontológica de tais mensurações é outra coisa.
maio 4th, 2010 às 8:15 AM
As pesquisas de Crookes não eram tão ridículas, mas nem tão rigorosas quanto os espiritualistas costumam pintá-las. 🙂
maio 4th, 2010 às 9:54 AM
Bem, Chico, estou à espera de alguém que demonstre as falhas experimentais que ele cometeu, como isso teria comprometido os experimentos e, portanto, invalidado sua pesquisa.
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Até agora isso eu não vi. Uma coisa é que Crookes, sabendo que estava lidando com gente, precisava conquistar a confiança primeiro. Não podia, de início, partir da suposição que estava lidando com canalhas. Nesse ponto ele não era rigoroso, deixando que os médiuns fizessem as coisas como desejassem. Isso já dava a Crookes um vislumbre se valia a pena investir mais ou não. Se valesse, aí sim ele ia cercando o médium e reduzindo suas chances de fraudar. Daí então onde se encaixa essa afirmativa de que “não era tão ridículas, nem tão rigorosas”?
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O pessoal do contra, até hoje, não os vi desmerecerem os experimentos feitos. Sua estratégia é atacar o cientista. Ele seria um apaixonado por mocinhas bonitas e em troca de favores na cama, as validava como médiuns. Bem, nem todas eram bonitas e homens também foram validados. Crookes estaria apaixonado por eles também? É nesse nível que vai a argumentação dos céticos sábios, cultos, racionais e inteligentes.
maio 4th, 2010 às 1:03 PM
Vitor,
–
Vc se deu ao trabalho de escrever tudo o que o Waldo Vieira falou no vídeo. Que trabalho hein. Vc facilita mesmo as coisas para análise.
–
Mas pq vc considera o Waldo verdadeiro no que fala e Chico não? Vc tem algum critério para concluir que Waldo falou a verdade?
–
Mas uma coisa ficou evidente pra mim. O Waldo quis sair de bonzinho, pois ele não citou nenhum erro dele, ele só falou dos erros do Chico, mesmo que pequenos. Não quero julgá-lo, pois não o conheço, assim como não conheci Chico.
–
A questão dos perfumes, sendo verdade, mesmo que simples, é algo que não deveria ser feito por Chico. Ele até poderia fazer, mas deveria registrar para os presentes.
–
Só tem um problema. Waldo está vivo, Chico não.
–
Veja essa passagem que o Waldo falou:
“Chico, você é autêntico nessas suas psicografias, nas coisas que nós recebemos, o negócio todo, não precisa disso. As suas ciências são muito avançadas, esses espíritos desencarnados são bons, são bem-intencionados.”
–
Se vc tomar Waldo como verdadeiro na sua fala como ficariam então as outras obras espíritas que vc analisou e outros analisaram aqui? Creio que o Waldo tenha incluído Há 2000 anos e Parnaso de Além Túmulo nessa fala.
–
Por outro lado, se o Waldo falou a verdade, Chico errou nessa questão dos perfumes e só?
–
Sds
maio 4th, 2010 às 1:16 PM
“Não quero julgá-lo, pois não o conheço, assim como não conheci Chico.”
–
O correto seria: não POSSO julgá-lo, pois não o conheço, assim como não conheci Chico.
–
Sds,
maio 4th, 2010 às 1:45 PM
Oi, Eduardo
a opinião do Waldo sobre a psicografia autêntica do Chico para mim não vale nada. Note que ele, Waldo, afirma que André Luiz – que ambos psicografaram – foi Oswaldo Cruz, e os dados biográficos simplesmente não batem. Há, portanto, motivos para não confiar no que ele diz nessa parte. Ele também afirma ter sido Zéfiro, que Chico foi a mãe dele em outra vida e outras coisas bem esquisitas. Não que ele esteja mentindo. Mas ele ‘viaja na maionese’ em suas crenças…
Na Superinteressante, porém, o Waldo explicitamente afirma que o Chico usava de informações que lhe eram repassadas para compor as cartas psicografadas. O Waldo autentica apenas as psicografias dos livros em conjunto, não as cartas. E já vimos que há problemas nessas cartas.
Porém, há excelentes motivos para acreditar Waldo disse a verdade quanto à fraude do Chico porque:
a) isso ele afirma que viu pessoalmente – é testemunha em 1ª mão. Isso não é algo relativo a crenças em vidas anteriores, é algo que ele viu nesta vida. Falar isso de um ‘ex-sócio’ é bem sério, ainda mais sobre alguém que ele considera ter sido sua mãe em vida anterior. Ele teria de estar mentindo deliberadamente sobre isso.
b) eu mesmo já tinha descoberto que o Chico fraudava sessões de materialização, quando ele, Chico, ‘materializou Publio Lentulus’, um espírito que não existiu.
c) Waldo nunca foi pego em fraude.
d) Nesse blog, alguém que se disse o motorista de Chico contou quase a mesma história do Waldo, relacionada aos perfumes. Temos, assim, testemunhos (aparentemente) independentes.
maio 4th, 2010 às 2:25 PM
Acho que de tudo isso vale a pena estudar e tirar suas proprias conclusões.
Existe muita fraude por aí? sim existe
Existem pessoas de bom senso e sérias que vivenciaram, testemunharam e estudaram e estudam vários fenômenos ? Sim e existem pesquisas em andamento.
Hernani Guimaraes Andrade foi uma pessoa que deixou as controvérsias mais pesadas de lado e estudou efetivamente os fenômenos paranormais. Tem um livro chamado Reencarnação no Brasil muito interessante onde para cada caso o autor levanta e debate todas hipóteses disponíveis, passando pela fraude, criptominésia, memória genética, etc. e discutindo a fundo cada uma delas.
Outra autora que está tentando validar cientificamente a hipótese da sobrevivencia e tem resultados muito interessentes é a Sonia Rinaldi através transcomunicação instrumental. Tem diversos casos de gravação de vozes analisados em computador e faz muito intercambio com pessoas que estão estudando também no exterior.
Tem também estudos em andamento na Europa sobre EQM, em UTI de hospitais.
Acho que existe um fundo de verdade que algumas pessoas desesperadas “engolem” tudo que falam e acreditam em tudo mas existe também os céticos que “torcem” no fundo para que alguém prove para eles senão não estariam aqui discutindo.
Por falar nisso o que é uma prova? Será que esses fenômenos se enquadram nos conceitos de prova ? Tenho lido um pouco sobre esse assunto o qual está longe de desprezar a ciência vigente.
Eu não tenho uma convicção 100 % formada e por isso procuro estudar e ouvir as opiniões.
Pelo que tenho ouvido pessoalmente do Valdo sobre os fenomenos ocorridos com ele e com Chico é que havia fraudes e muita coisa séria.
Sobre a conscienciologia não tenho condições de fazer um juízo “justo”, mas acompanhando pela internet algumas palestras, a parte do esclarecimento que é um dos focos propostos, me parece de dificil difusão pois os termos empregados são difíceis de entender e no meu ponto de vista se é para “esclarecer” é para tornar as coisas “claras” para as pessoas. O outro foco é vivenciar as experiencias. Isso achei legal.
Mas vamos como disse estudando, mas com honestidade. Sem pender para um lado ou para outro.
Estão bacanas as discussões, tirando as agressões pessoais de lado.
abraços,
Ivan
maio 4th, 2010 às 3:46 PM
1) Não há nada que esteja oculto que não venha a ser descoberto (Jesus). Se Chico fraudou algo, será descoberto.
2) Ao acusador, porém, cabe o ônus da prova.
3) Entendo Chico mais vítima nesta história toda, alguém foi usado, por sua ingenuidade. Ele viveu a vida cercado de espertalhões.
4) Waldo afirma a psicografia do Chico como verdadeira, isto é o que importa.
5) Deve-se ter em mente: mesmo havendo Espíritos, há possibilidade de mistificação por parte dos próprios Espíritos, além da influência do próprio médium, além do animismo. Recomendaria o estudo destas questões.
6) A veracidade da psicografia é patente, ao ler-se “Missionários da Luz” e “Evolução em Dois Mundos” (este, psicografado a quatro mãos, Chico e Waldo, Chico em Pedro Leopoldo e Waldo em Uberaba).
7) Chico nunca afirmou ser Kardec, pelo contrário, negou.
8) Acrescentar aos pesquisadores sérios (não sei se Waldo é, não conhece seu trabalho no sul do país), o Dr. Sérgio Felipe. Sugiro ouvirem as palestras dele a respeito da Glândula Pineal e mediunidade.
9) É válido o esforço deste site, apesar do ceticismo exagerado, mas com ele poderemos talvez separar o joio do trigo.
10) Crookes afirmou categoricamente a realidade dos fenômenos e disse ainda mais…
11) Em seu dicurso de posse na presidência da British Association for the Advacement of Science (Associação Britânica pelo Avanço da Ciência), Crookes afirmou: “Já se passaram trinta anos desde que publiquei um relatório dos experimentos tendentes a mostrar que fora de nosso conhecimento científico existe uma Força utilizada por inteligências que diferem da comum inteligência dos mortais … Nada tenho a me retratar. Confirmo minhas declarações já publicadas. Na verdade, muito teria que acrescentar a isto”. (Crookes, 1898). E numa entrevista na The International Psychic Gazette, em 1917, ele repetiu: “Nunca tive jamais qualquer ocasião para modificar minhas ideias a respeito. Estou perfeitamente satisfeito com o que eu disse nos primeiros dias. É absolutamente verdadeiro que uma conexão foi estabelecida entre este mundo e o outro”. (Fodor, N. – Encyclopaedia of Psychic Science, U.S.A.: University Books, 1974, p.70).
Daquela data até à de sua morte, em 1919, cartas e entrevistas mostram que Crookes manteve suas considerações em relação à comunicação de espíritos.(Doyle, 1926: volume 1, 249-251).
maio 4th, 2010 às 5:07 PM
Vitor, ou você coloca tudo o que o Waldo diz sob suspeita (tanto aquilo que ele diz ser verídico, quanto aquilo que ele afirma ser fraudulento), ou você acredita em tudo o que ele diz. Você não pode acreditar somente na parte que lhe interessa acreditar.
maio 4th, 2010 às 5:15 PM
Aliás, eu não teria tempo para ler todos os assuntos e respostas aqui postados, mas, pergunto ao Vitor, houve alguma psicografia que você tenha considerado verídica? Ou, em sua opinião, isto não é possível? Qual é a sua opinião, afinal? Pode tratar-se de fenômeno anímico (parapsicológico), mistificação, fraude? Ou tudo é fraude? O objetivo do site é analisar verdadeiramente, imparcialmente, ou somente dismistificar a psicografia, haja vista o entender de que elas de fato não existem e que tudo é fraude? Acho perda de tempo continuar nestas discussões. Entendo que há material suficiente aqui para o Vitor publicar um livro e colocar a discussão além da internet. Ora, se você, Vitor, não acredita em nada (pelo que li até aqui, não), publique suas conclusões. Afinal, se é, como você diz, um estudo científico, deve ser publicado. Não desmereço seu trabalho (acho até que você gasta tempo demais com isso), porém, submeta-o à opinião pública através de um livro.
maio 4th, 2010 às 8:46 PM
a opinião do Waldo sobre a psicografia autêntica do Chico para mim não vale nada.
– Traduzindo: só tem valor opiniões, declarações ou testemunhos que possam desabonar o Chico, certo?
.
Note que ele, Waldo, afirma que André Luiz – que ambos psicografaram – foi Oswaldo Cruz, e os dados biográficos simplesmente não batem.
– Ah! Então ele é um mentiroso ou desinformado ou babaca igual ao Chico. Mas quando diz coisas contra o Chico, aí sim está falando a verdade… Registrado! Já disseram também que André Luís foi Carlos Chagas, que foi Vital Brasil (que morreu depois do Nosso Lar ter sido publicado!) e o Luciano dos Anjos achou mais um candidato, com a única diferença é que era um Zé Mané… Quem dá mais?
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Há, portanto, motivos para não confiar no que ele diz nessa parte. Ele também afirma ter sido Zéfiro, que Chico foi a mãe dele em outra vida e outras coisas bem esquisitas. Não que ele esteja mentindo. Mas ele ‘viaja na maionese’ em suas crenças…
– O que o torna uma testemunha suspeita, exatamente quando aponta os erros dos outros e se põe como o perfeito na jogada…
.
Na Superinteressante, porém, o Waldo explicitamente afirma que o Chico usava de informações que lhe eram repassadas para compor as cartas psicografadas.
– Ah! Foi o único que viu isso… Mas como desabona o Chico, então esse testemunho vale. Agora testemunhos de pessoas que disseram que chegaram lá, não falaram com ninguém, mas sem que, nem pra que, recebem alguma folha com mensagem de algum parente falecido… Dezenas ou centenas de testemunhos assim, pra quem quiser ir atrás, NÃO VALEM. Vale só o do Waldo ou de algum repórter causal sobre informações prévias… Registrado.
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O Waldo autentica apenas as psicografias dos livros em conjunto, não as cartas. E já vimos que há problemas nessas cartas.
– Suponho, é claro, que nessa psicografia conjunta NÃO HÁ PROBLEMA ALGUM. Certo?
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Porém, há excelentes motivos para acreditar Waldo disse a verdade quanto à fraude do Chico porque:
– Eu suponho que alguém que diga a verdade deveria ao menos ter alguma prova ou indício do que diz. Pois senão ficamos com um problema: é a palavra de um contra a de outro. E NORMALMENTE nesses casos, o pessoal tem um estranho hábito de achar que os que falam contra NUNCA MENTIRIAM…
.
a) isso ele afirma que viu pessoalmente – é testemunha em 1ª mão. Isso não é algo relativo a crenças em vidas anteriores, é algo que ele viu nesta vida. Falar isso de um ‘ex-sócio’ é bem sério, ainda mais sobre alguém que ele considera ter sido sua mãe em vida anterior. Ele teria de estar mentindo deliberadamente sobre isso.
– E por que não poderia estar mentindo? Não acho que o comportamento dele foi correto. Se EVENTUALMENTE ele viu que Chico fraudava uma ligeira bobagem de perfumes, mas o peitou e Chico cessou com isso, então ele poderia ter se calado. Revelar isso só dá combustível aos Quevedos da vida. Dá-me uma impressão de uma certa ciumeira (aliás comum entre médiuns!). Desde que deixou a parceria com o Chico, Waldo ficou esquecido da mídia, fundou o seu grupo, o mantém até hoje, mas pouca gente se lembra dele. E quando se lembra é por causa do livro tal que fez junto com o Chico… Aliás, você mesmo recebeu mensagens vindas de e-mails falsos que diziam que Chico ia ao Veado D’Ouro para comprar perfumes de batelada… e ninguém viu, nem reconheceu o cara!
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b) eu mesmo já tinha descoberto que o Chico fraudava sessões de materialização, quando ele, Chico, ‘materializou Publio Lentulus’, um espírito que não existiu.
– A PERSONALIDADE Publio Lentulus pode nunca ter existido, mas o espírito que atuava como mentor do Chico sim. Mas sobre as materializações que o Chico supostamente fazia, eu não vou me pronunciar, pois nem sabia que ele foi dado a isso.
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c) Waldo nunca foi pego em fraude.
– Mas claro! Ninguém se interessou mais por ele desde que deixou a parceria com o Chico. Tá! Alguém aí está disposto a checar a tal projeciologia do camarada? Há experimentos simples, tipo duplo-cego, que poderiam muito bem ser feitos e saber se a tal coisa existe ou todas aquelas viagens não passam de fantasias.
-Ah! E esse quebra-pau todo em torno da Josefa e Otília? Não estaria o Waldo metido na fraude também? Ou então ele se posa de santo e você acredita? Ele não fraudava, mas o Chico junto com a Otília sim! É esse o seu raciocínio?
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d) Nesse blog, alguém que se disse o motorista de Chico contou quase a mesma história do Waldo, relacionada aos perfumes. Temos, assim, testemunhos (aparentemente) independentes.
– Vindos de e-mails falsos… O que há? Essas testemunhas estão com medo do que?
maio 4th, 2010 às 9:52 PM
Victor, Aonde vc ouviu que o Waldo Vieira afirmou que André Luiz é Oswaldo Cruz?
maio 4th, 2010 às 10:08 PM
Waldo Vieira postou em seu site a seguinte resposta aos comentários que vem sendo publicados na web, acho que seria bom ouvir seus argumentos neste blog que se mostrou aberto a todos os tipos de opiniões:
“Transcrita da comunicação verbal na tertúlia do dia 14 de Abril de 2010.
Todos vocês que estão debatendo aí a minha personalidade, o que eu
considero que é uma honra, não mereço tanto, vocês devem esquecer a minha
pessoa e lembrar daquilo que eu faço questão de mostrar aqui: ideias, ideias
avançadas, fora de série, terríveis, a tares, muito difícil de ser feita, antipática
do jeito que ela está sendo. Eu estou defendendo a tares, porque o negócio
é antipático, e é difícil. Fazer a consolação é bobagem, é entrar na santidade,
já entrei nessa em muitas vidas anteriores e, a maioria de vocês, vocês estão
repetindo a vida. Então, lá vai a minha carta para vocês.
Se você blogueiro espírita, defensor de Allan Kardec e J. Cristo, tem
algum desenvolvimento de alguma mediunidade, aceite esse desafio. Venha
à Cognópolis, aqui em Foz do Iguaçu, e teste a qualidade do ambiente
energético no qual vivemos, ou seja, o holopensene, a egrégora, a energosfera
local, e veja se temos assistência dos bons espíritos. Esse é o tira-teima, em
vez de falar à distância, ou jogar invencionices, infâmias e tolices infantis
sobre a minha pessoa que nada vale; interessam, sim, os temas transcendentes
estudados aqui, gostar da aplicação prática e evolutiva dos assuntos sob
pesquisa no Tertuliarium, in loco, de visu, cara a cara. Venha debater conosco.
O movimento espírita tem dificuldade para pesquisar as idéias novas.
O melhor seria vocês organizarem eficiente comissão técnica, e virem ver de
perto a Cognópolis e o CEAEC, em vez de estarem falando tolices
e escrevendo bobagens na internet, a fim de constatarem os efeitos das tarefas
do esclarecimento sobre as tarefas da consolação, nas quais a verdadeira
caridade que vocês pregam tanto, está nas pesquisas universais das verdades
relativas, nas omnipesquisas, pesquisar tudo o que seja positivo, e não ficarem
marcando passo, repetindo experiências nesse movimento espiritista transformado
hoje em mera seita cristã, sob os auspícios das Federações Espíritas.
Isso é perda de tempo. Há 44 anos eu vi isso. Naquela ocasião, eu tinha só 34
anos e, no entanto, já tinha lucidez para ver isso. E vocês aí que têm mais de
34 anos, pensem bem como é isso.
Venham ver se estou obsediado, ou se já estou gagá, aos 78 anos de
idade física. O mais inteligente é averiguar por vocês mesmos, diretamente.
As portas estão abertas, eu nunca fechei as portas para ninguém, eu atendo
todo mundo que aparece aqui. Venham até aqui e me sabatinem.
O Tertuliarium foi construído para promover debates técnicos úteis. Sejam as
interpelações boas que vocês têm que procurar.
Então, eu vou dar uma dica, falando na linguagem de vocês, voltando
a ser espírita do jeito que eu era há 44 anos. Sigam as interpelações de Cairbar
Shutel e Leopoldo Machado, personalidades corajosas que enfrentaram
polêmicas úteis. Sigam esses luminares do neopensamento avançado. Eles
também evoluíram e não ficaram parados no tempo hoje, nessas idéias
antiquadas. Saiam agora do corpo humano, ou na linguagem de Allan Kardec,
emancipem as suas almas através do desdobramento e encontrem esses
pioneiros do movimento espírita do Brasil, conversem diretamente ou
telepatizem com eles diretamente, paraolhos nos paraolhos e vejam o que
acontece.
Eles aparecem aqui de vez em quando para mim. Eles também acham
que tudo o que eles fizeram era o curso primário, hoje estão, pelo menos, no
curso secundário. E olha, Cairbar Shutel ainda tem as instituições todas em
Matão. Leopoldo Machado, fora de série, com todas as coisas, ainda inspira
um monte de instituições espíritas por aí.
Agora, preparem-se para as realidades novas, se vocês aparecerem aqui
ou se forem encontrar Cairbar Shutel ou Leopoldo Machado.
A Conscienciologia já deixou e ultrapassou, há muito tempo, o Espiritismo,
deixou para trás e oferece a vocês muito mais cabedais, enriquecimento de
bagagem de conhecimento para encarar essa vida e enfrentar a desencarnação
próxima. Transcendam a mera teoria. Pesquisem a nossa vivência dia-a-dia na
Cognópolis. As portas estão abertas para vocês. Há a equipe de atendimento
aqui. Deixemos de lado as conversas moles dos blogues. Pesquisemos,
regaçando as mangas da camisa.
E, olha, para vocês todos, ao avançar da vida e, portanto, da idade física,
ganha-se equanimidade com relação ao futuro da dessoma da qual eu me
aproximo. Não se pensa mais em responder com ênfase às críticas. Eu estou
com essa ênfase toda porque eu não sei também falar das verdades, sem
mostrar minhas energias. Mas o que interessa hoje não é eu responder com
ênfase, por isso é que não respondo isso todo dia, nem tenho blogue, vocês
não vão encontrar blogue meu, eu não respondo essas bobagens, essas tolices.
Agora o que é que se passa, o que interessa para mim hoje é julgar a mim
mesmo, é o problema de estar fazendo o julgamento da minha verdade, porque
eu sou um dos primeiros aqui que vão encontrar com o Transmentor, que
é o evoluciólogo, que é aquele que o nosso amigo Frederico Figner encontrou
lá no “Voltei”, etc. e tal, mais ou menos daquele jeito. A verdade é cada vez
mais e mais relevante para mim e mais próxima da minha realidade. Pensem
nisso.
E para todos aqueles que me deram atenção, o meu muito obrigado por
sua atenção. Qualquer coisa, estamos aí, ou vamos encontrar depois da
desencarnação, paraolhos nos paraolhos. Fale a verdade para você não se
arrepender amanhã e cuidado com a melex.
Gente, eu precisava de falar isso aqui hoje porque esse negócio está
acumulando e algumas pessoas me pediram para eu falar essas coisas
seriamente, porque está acumulando. Eu não me defendo, então, vem o povo
para me defender”
maio 4th, 2010 às 10:37 PM
Oi, Jarbas
aí eu troquei as bolas. Chequei agora e ele diz que é Carlos Chagas. Bem, a biografia não bate também. Já há 2 trabalhos que demonstram-no. Você pode conferir aqui:
http://obraspsicografadas.haaan.com/2009/porque-andr-luiz-no-carlos-chagas/
Ele afirmou que André Luiz é carlos Chagas na tertúlia do dia 26 de setembro de 2009
maio 4th, 2010 às 11:09 PM
Arduin,
comentando:
01 – Traduzindo: só tem valor opiniões, declarações ou testemunhos que possam desabonar o Chico, certo?
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O peso que o Waldo tem para falar sobre o Chico, suas atitudes, é muito alto. Ele o vê como a própria mãe de outra vida. Se ele está desabonando o Chico, alguém com quem ele dividiu a casa, trabalhou junto, é porque um motivo muito forte está por trás disso.
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02 – – Ah! Então ele é um mentiroso ou desinformado ou babaca igual ao Chico.
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Está mais para louco…:)
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03 – Mas quando diz coisas contra o Chico, aí sim está falando a verdade…
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Há bons motivos par pensar assim (vide acima).
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04- O que o torna uma testemunha suspeita, exatamente quando aponta os erros dos outros e se põe como o perfeito na jogada…
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Ele pode até ser uam testemunha suspeita, mas é a melhor que temos. É uma testemunha que acompanhou Chico por anos e em sua intimidade. Simplesmente não há NINGUÉM melhor que ele para falar de Chico. Você consegue pensar em outra pessoa?
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05 -Ah! Foi o único que viu isso…
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Não, não foi. Muitos perceberam que Chico entrevistava as pessoas para compor as psicografias. A equipe da AME no livro ‘A Vida Triunfa’ verificou que ele levava até 10 minutos numa entrevista.
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06 – Mas como desabona o Chico, então esse testemunho vale. Agora testemunhos de pessoas que disseram que chegaram lá, não falaram com ninguém, mas sem que, nem pra que, recebem alguma folha com mensagem de algum parente falecido… Dezenas ou centenas de testemunhos assim, pra quem quiser ir atrás, NÃO VALEM. Vale só o do Waldo ou de algum repórter causal sobre informações prévias… Registrado.
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Não valem mesmo. Há MUITA chance de vazamento sensorial. Ciência exige condições mais controladas, registros melhores. Como fizeram com Piper.
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07 – Suponho, é claro, que nessa psicografia conjunta NÃO HÁ PROBLEMA ALGUM. Certo?
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Errado. Há o problema de plágio. Veja ‘Mecanismos da Mediunidade’, copiado de ‘O Átomo’, de Fritz Khan.
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08 – Eu suponho que alguém que diga a verdade deveria ao menos ter alguma prova ou indício do que diz. Pois senão ficamos com um problema: é a palavra de um contra a de outro. E NORMALMENTE nesses casos, o pessoal tem um estranho hábito de achar que os que falam contra NUNCA MENTIRIAM…
.
Isso é porque em Ciência o ônus da prova é invertido. As pessoas tem que provar que são inocentes.
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09 – E por que não poderia estar mentindo? Não acho que o comportamento dele foi correto. Se EVENTUALMENTE ele viu que Chico fraudava uma ligeira bobagem de perfumes, mas o peitou e Chico cessou com isso, então ele poderia ter se calado.
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O Chico NÃO cessou. Só cessou após décadas…
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10 – Revelar isso só dá combustível aos Quevedos da vida.
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Que dê. O que não pode é varrer a sujeira pra debaixo do tapete.
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11 – Dá-me uma impressão de uma certa ciumeira (aliás comum entre médiuns!). Desde que deixou a parceria com o Chico, Waldo ficou esquecido da mídia, fundou o seu grupo, o mantém até hoje, mas pouca gente se lembra dele. E quando se lembra é por causa do livro tal que fez junto com o Chico… Aliás, você mesmo recebeu mensagens vindas de e-mails falsos que diziam que Chico ia ao Veado D’Ouro para comprar perfumes de batelada… e ninguém viu, nem reconheceu o cara!
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Várias pessoas, sem maldade alguma, fornecem emails falsos, por vários motivos.
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12 – A PERSONALIDADE Publio Lentulus pode nunca ter existido, mas o espírito que atuava como mentor do Chico sim.
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Qual a garantia que você tem disso? No meu entender, o mentor era apenas uma personalidade secundária de Chico.
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13 – Mas claro! Ninguém se interessou mais por ele desde que deixou a parceria com o Chico. Tá! Alguém aí está disposto a checar a tal projeciologia do camarada? Há experimentos simples, tipo duplo-cego, que poderiam muito bem ser feitos e saber se a tal coisa existe ou todas aquelas viagens não passam de fantasias.
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Eu tenho certeza que no caso dele são fantasias. Mas fantasia não é fraude…
.
14 -Ah! E esse quebra-pau todo em torno da Josefa e Otília? Não estaria o Waldo metido na fraude também? Ou então ele se posa de santo e você acredita? Ele não fraudava, mas o Chico junto com a Otília sim! É esse o seu raciocínio?
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O Waldo, que me conste, nunca garantiu a autenticidade dos fenômenos ocorridos em 64. Se ele estivesse envolvido em fraude, acho estranho não tê-la defendido…
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15 – Vindos de e-mails falsos… O que há? Essas testemunhas estão com medo do que?
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Eu acho que estão mais com receio dos incômodos que tudo isso possa lhes causar.
maio 4th, 2010 às 11:22 PM
Vitor,
–
A análise do Marcos Arduin está de acordo com o que eu penso. Veja que Waldo mente e fala a verdade, quase ao mesmo tempo, em sua análise. Tal “coisa” deixa a desejar, pois vc transparece que falar bem de Chico é suspeito, mas falar mal é verdade. Pense bem se vc não está sendo parcial nesse quesito.
–
Eu não te conheço tb e não posso te julgar, mas eu acho que vc deveria procurar meditar e pensar se o fato de vc ter “implicado” com Chico Xavier não está te colocando contra ele de todo jeito. Lembre-se, já que vc é Espírita, Chico Xavier, mesmo com todos os supostos “defeitos” elencados aqui, está em uma condição de evolução espiritual infinitamente superior a qualquer um desse blog. Não em ninguém aqui que chega nos pés de Chico em termos de moral cristã.
–
Vitor, mesmo que vc esteja prestando um serviço á Doutrina Espírita nunca este será uma infima parcela do que Chico fez, mesmo se todas as suposições do blog sejam verdadeiras.
–
Repito, não tenho como te julgar e entenda este post como um aviso e uma opinião de quem está lendo os comentários de maneira isenta, pois eu estou mais para simpatizante da Doutrina do que propriamente um espirita. Aqui tem verdadeiros espíritas, coisa que eu não posso me considerar.
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Agora entenda uma coisa. Eu sei que o José Carlos fez um estudo excelente. Sei que ele demonstrou que não há registros do Senador Publiu Lentulus, neto de Publiu Lentulus Sura. Sei tb que para refutar tal estudo do José Carlos, há a necessidade de estudos cientificos não só históricos, mas tb com fatos novos. Vi a bibliografia que ele estudou e li os levantamentos. Há material ali para sugerir a não existencia do senador romano sim. Mas, por favor, não dê grau de certeza a tal afirmação. Veja que o próprio José Carlos alerta para essa questão. Veja a prudencia dele e siga tal exemplo. Dessa forma, não diga que NUNCA existiu um Publiu Lentulus. Diga que não há evidencias da existencia desse senador. Vc dizendo que ele não existiu, para quem conhece a ciencia como conhecimento codificado, soa como se fosse algo que vc quer “empurar” na mente das pessoas. Pra mim isso não funciona e sei que tem muita gente aqui que concorda comigo.
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Meu caro Vitor, vc tem feito um trabalho excelente. Se fosse ruim seu trabalho eu não estaria aqui comentando e buscando tirar dúvidas. Vc consegue reunir pessoas diversas com muito conteúdo, quer sejam fanáticas ou não. Mas não caia no erro de tentar ir de econtro a sua limitações, pois vc pode acabar dando um tiro no pé.
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Abraços e mais uma vez parabéns pelo blog.
maio 5th, 2010 às 12:54 AM
Eduardo,
eu não diria que o Waldo minta. Eu diria que ele fantasia muito no tocante a sua mediunidade.
Bom, meu raciocínio é esse:
a) Não posso confiar no Waldo quando ele valida a mediunidade dos outros simplesmente porque a própria mediunidade dele é falha. Dizer que André Luiz é Carlos Chagas é uma prova disso. O plágio no livro “Mecanismos da Mediunidade” é outro exemplo. Essas ‘revelações’ e ‘visões’ ocorreram em transe, dando margem, assim, a fantasias.
b) Quanto às atitudes de Chico, o Waldo é simplesmente a melhor testemunha viva que temos hoje. Alguém que não teria porque sujar a memória de alguém a quem ele vê como a própria mãe de uma vida anterior. Dizer que ele faz isso por ‘ciúme’ do Chico é bobagem. Waldo abandonou o Espiritismo há muitos anos. Esses acontecimentos não ocorreram com o Waldo em estado de transe. Além disso, o que o Waldo disse sobre o Chico nesse quesito valida minhas próprias pesquisas. Por isso eu confio nele nesse ponto. Eu já dizia que o Chico fraudava sessões de materialização muito tempo antes do Waldo abrir o bico (ao menos que eu saiba).
É isso que está dando a impressão de eu ser parcial. Mas não é isso. Há bons motivos para eu aceitar a palavra do Waldo em um caso mas não em outro.
maio 5th, 2010 às 3:23 AM
Em Roma, no arquivo do Duque de Cesadini, foi encontrada uma carta de Públio Lêntulus, Procônsul da Galiléia, dirigida ao Imperador Romano Tibério Cesar, em virtude deste ter interpelado o Senador romano acerca de Cristo, de quem tanto lhe falavam.
maio 5th, 2010 às 2:10 PM
1) Inveja pode ser um motivo bem forte…
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2) Mais pra louco é a MELHOR testemunha?
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3) Não me parece. Para mim o caso dos dois tem até alguma semelhança com Renato Aragão x Dedé Santana. O “Didi” é um trapalhão nas telas, mas quando se trata de negócios, ele não se atrapalha nem um pouquinho. Por isso obtinha melhores cachês e faturava mais com promoções e propagandas. Já o Dedé e os outros dois falecidos não faziam as coisas por si mesmos: contratavam empresários e daí não se saíam tão bem nos faturamentos. Criou-se um clima ruim entre eles, com acusações de que o Renato passava a mão na grana dos outros ou coisa assim. Quando o grupo de desfez, volta e meia o Dedé acusava o Renato das mesmas velhas coisas. E Renato se encheu com ele, pois em particular lhe pedia desculpas, mas em público o avacalhava.
Se o Waldo saiu porque queria um viés cientificista (uma perda de tempo no Espiritismo), tudo bem, cada um sabe
onde lhe aperta o calo. Mas se ficou ressentido porque acabou esquecido do público…
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4) Muitas outras pessoas conviveram com o Chico e, tanto quanto eu saiba, só o Waldo e umas supostas outras ligadas a ele é que saíram com essas histórias de fraudes. Ninguém mais procurou saber o que elas tinham a dizer?
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5) E ninguém nunca questionou o Chico a respeito? Afinal o que se perguntava nessas entrevistas? E quem recebia as mensagens nunca notava que o que vinha já tinha sido dito tudo antes? Tá gente burra não falta neste país, mas quevedos também não… Não apareceu ninguém lá com informações falsas e que saiu com uma mensagem bacaninha?
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6) Vazamento sensorial… Isso é de comer ou de beber?
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7) E quem foi o plagiador?
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8) E como aqui não se trata de investigação científica e sim de afirmações baratas, quem afirma é que tem que arcar com o ônus da prova.
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9) Conta direito essa história. Quando é que a tal Scheila começou a se manifestar perfumada e depois saiu de cena? Quando é que Waldo e Chico começaram a trabalhar juntos? Salvo engano, separaram-se em 1966. Já se disse que a parceria deles foi por 10 anos (e não décadas, como você alega).
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10) A sujeira tem valer a pena… Uma bobagem qualquer que falam, mas não comprovam nada…
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11) Sem maldade alguma… Covardia também não ajuda muito.
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12) Assim como André Luís e TODOS os espíritos que ele psicografou, certo? Por que só esse seria diferente?
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13) Exceto se o fantasiador se chamar Chico Xavier, né?
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14) Não entendi o seu raciocínio. Se for assim, Chico e os médicos também não fraudaram, pois todos a defenderam. E por que o fraudador não a defenderia? Afinal eles estavam sendo acusados por tabela…
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15) Se não têm coragem de assumir em pé o que dizem sentados, não acho que valha a pena insistir que estejam dizendo a verdade.
maio 5th, 2010 às 3:11 PM
Arduin,
o Waldo é ‘louco’ relativo a suas crenças, ao que ele vê em estado de transe. Mas não é louco em suas condições normais. Ao menos, não parece. Por isso considero o que ele afirma nesse estado como relativamente digno de confiança. Ninguém conheceu o Chico entre as décadas de 50 e 60 melhor do que ele.
Waldo nunca ficou esquecido do público. Ministrou cursos, lançou revistas, livros, artigos, tem um programa que vai ao ar todo santo dia na internet.
Quanto ao livro Mecanismos da Mediunidade, os dois plagiaram, mas Waldo muito mais. Veja aqui: http://obraspsicografadas.haaan.com/2007/livro-mecanismos-da-mediunidade-1960-de-chico-xavier-e-waldo-vieira/
Quanto aos espíritos do Chico, NENHUM deles era espírito. Todos eram ou fraudes conscientes, ou personalidades secundárias. Esqueça Emmanuel, André Luis, Humberto de Campos… nenhum deles forneceu provas aceitáveis de que era espírito.
Chico defendeu Otília e os fenômenos ocorridos em 64. Waldo não. Isso mostra que o Waldo não estava envolvido na fraude. Se estava, se arrependeu.
Várias pessoas, inclusive amigos, perceberam que Chico fraudava nas cartas. Mas não iam a público. Resolviam por ali mesmo, cuspindo ou batendo no médium. E sim, já teve gente com informações falsas e saindo com mensagens bacaninhas. Veja aqui: http://obraspsicografadas.haaan.com/2009/a-esperteza-de-chico-xavier-2/
Quanto às sessões de Scheilla, ainda tenho que pesquisar para saber os detalhes.
maio 5th, 2010 às 3:32 PM
Eu estou aqui para por lenha na fogueira:
Não tenho religião algum. Tanto eu quanto minha família não acreditamos em nada. Sou muito feliz por ser assim.
Estou me formando no final do ano em psicologia e minha monografia será do efeito placebo causado pelas religiões.
Fui a todas as religiões. Por ultimo na espirita. Estudei vários livros, efeitos físicos, ectoplasmia, psicografia, clarividência e como escrever uma carta mediúnica. Estudei os estilos de determinadas personagens espiritas e munido disso fui para um centro espirita aqui em SP.
Estou lá há 1 e meio. Desde que entrei para a faculdade eu já tinha traçado em mente o que eu faria quando tivesse que fazer a monografia.
Hoje trabalho em uma mesa mediúnica e já fraudei varias sessões. É muito fácil. Fingir que esta em transe, que tem um espirito ali comigo. Altero a voz, a caligrafia, pois sou ambidestro. Sou respeitado aqui no centro onde estou e ninguém até agora descobriu que eu não possuo nenhuma mediunidade. Aqui tem pessoas sinceras que acreditam no que fazem e outras que não tem nem moral para estarem aqui. Têm uma vida desregrada e na hora das sessões fazem cara de médiuns. Fiz varias pesquisas aqui. As pessoas falam de boa fé o que esperam com as cartas ou com as sessões de cura. Tem uma senhora que tem esclerose múltipla, família é pobre e ela é levada pela irmã toda semana ( isto já tem 8 anos, segundo uma carta espirita em posse dela, Bezerra de Menezes vai cura-la). Todos nós sabemos que a esclerose múltipla não tem cura, mas este espirito diz que vai cura-la. Antes de entrar para o trabalho que me propus desobsessão é lido na mesa às características e os problemas que aquela pessoa que esta em tratamento relata. A partir disto componho os meus espíritos. E infelizmente funciona.
Tem uma senhora na mesa que diz ver os espíritos, eu falo que estou vendo um espirito de um jeito ( invento qualquer coisa na hora) e a tal senhora confirma a minha versão. Se eu mudo ela também faz o mesmo. Se ela de fato estivesse observando, ela veria que não tinha nada ali comigo. Os psicofonicos idem.
As cartas que são recebidas são tidas como tesouros preciosos pelos médiuns, principalmente quando eu assino por uma personalidade da doutrina. Eles não se dão ao trabalho de investigar, analisar ir atrás de informações. Se alguém tem alguma duvida é afastado pois esta sendo obsidiado.
A minha conclusão para a minha monografia é que as religiões em geral fazem mais mal do que bem. Dão falsas esperanças e colocam aqueles diferentes, que querem uma resposta em condições de obsessão. O pior é que estas pessoas, geralmente de classe mais baixa, acreditam nisto. Tanto as cartas falando que seus familiares estão bem, quantos no mal ( falaram para uma moça que perdeu o filho recém-nascido, porque ele tinha sido um tremendo assassino na vida passada, ele teria que pagar pelos feitos cometidos. Nossa como eram caridosos este espiritas.) chocante.
Nenhum dos lados dará a mão a palmatoria, pois se vêm espíritos, outros não vêm( neste tempo todo que estive lá, nunca vi nada de sobrenatural… nada mesmo, os espíritos que se manifestavam nos médiuns, nenhum disse nada que na internet não pudesse ser encontrado. Espíritos que falavam “nois vais, cumpade, sarta de banda, foram perolas que eu guardei no meu gravador), médiuns preguiçosos; não liam, não discutiam nada e tinham aversão as pesquisas cientificas. Vi muita bobagem nas outras religiões também. Mas aqui como falam somente da espirita e eu estava procurando mais material, resolvi colocar o resultado da minha pesquisa de campo.
Se a doutrina e as religiões fossem de fato lavadas a serio, as pessoas deveriam ter mais discernimento. A doutrina na teoria é bonita, mas a pratica esta longe, na própria federação espirita onde fui como convidado, as pessoas não se entendem, o que prevalece é o ego de cada uma delas.
Assim, vendo os posts das pessoas contra e a favor, vejo que ficarão neste circulo vicioso, nunca terão evidências para provar ou comprovar a farsa. O Chico Xavier foi uma grande pessoa consolou muita gente, mas isto é o suficiente? O que de fato nos espera do outro lado?
Waldo Vieira: homem muito culto, duas faculdades, viajou o mundo todo, criou a consciencilogia, os alunos dele e muitos aqui na faculdade o ontem como um verdadeiro mentor, pois acreditam que esclarecer é muito melhor do que consolar.
Quem prova que de fato Emmanuel era um espirito sábio? O Livro Brasil pátria do evangelho esta cheio de bobagens. Mecanismo da mediunidade foi plagio, lá tem assinatura de Emanuel, Chico e Waldo, então todos sabiam que aquilo era um plagio. Quem errou mais?
Para mim Emmanuel que deveria não incentivar o roubo intelectual de trabalho alheio.
O Waldo com o serenão; mostrar uma foto, o próprio oligofrênico como alguém falou ai em cima provaria o que? Já que o cara é serenão lá do outro lado, pois aqui do nosso lado ele não apita nada.
Com isto vcs não chegarem a lugar algum. Já sai do centro em questão, com o pesar do dirigente da casa, que me deixou as portas abertas para quando eu quiser voltar.
As experiências foram muitas, e quando eu estiver trabalhando e chegar a meu consultório pessoas com problemas ( causados pela religião), saberei como agir.
P.S. Em tempo o nome aqui usado é um pseudônimo, já que vcs são tão generosos com as pessoas contrarias as suas opiniões. Muitos aqui são iguais aos espiritas que eu encontrei neste centro, muito fraternos…………………………
maio 5th, 2010 às 3:47 PM
Gostaria de fazer umas perguntas:
O que comprva de fato que os espiritos do Chico Xavier eram verdeiros? E as entidades do Waldo Viera são falsos?
Se eu vier aqui e dizer que vi ou vejo espiritos, alguém vai acreditar em mim sem ter provas? Como estas provas são obtidas? Como posso comprar que tenho projeções se em cada pessoa ela é diferente, vai para lugares diferentes?
Por favor me respondam, pois gostaria de saber o que é prova irrefutavel ou não.
Obrigado.
Valeria
maio 5th, 2010 às 4:01 PM
Valeria,
nada comprova. Pelo contrário, há boas evidências que os espíritos eram ficções, fantasias.
Boas evidências de espíritos geralmente são obtidas em laboratório, em que se pode eliminar a possibilidade de vazamento sensorial. Foi o que fizeram com a médium Piper. Há alguns casos espontâneos que fornecem boas evidências também, mas são bem raros. Por exemplo, há dois casos com o médium Hafsteinn Bjornsson, em um deles o espírito queria encontrar sua perna que tinha sido usada na construção de uma parede feita há décadas. Ao derrubar a parede acharam a perna. Esse caso foi estudado por Haraldsson e Stevenson.
maio 5th, 2010 às 4:07 PM
Oi Vítor,
Muito obrigado pela sua ajuda e esclarecimento.
Relmente precisa de pesquisa, pois se eu falo que vejo,fatalmente vão duvidar de mim.
Caro vítor muito obrigado.
Valeria
maio 5th, 2010 às 4:10 PM
Estou assistindo agora a tertulia, o Waldo esta defendendo o Chico com relação a um livro escrito com a ajuda de Carlos Bacceli.Ele mais uma vez informa que não tem nada contra o Chico, e que o Chico tinha sido a mãe dele.
E que o Chico dizia não tinha condições de esclarecer e somente consolar. Se alguem tiver condições de pegar a tertulia de hoje e postar aqui no blog, vai ser interessante.
maio 5th, 2010 às 5:54 PM
Gustavo Borges
Sobre o tópico que você levantou da Teoria do Serenão, diga-se, espíritos muito mais evoluídos que vivem anônimos entre nós, creio que alguns pontos merecem esclarecimentos:
1ª – Waldo se intitulou o mentor da teoria, mas na verdade ela é antiga. Swami ViveKananda, um filósofo e iogue hindu do século XIX já descorria sobre estes humanos ultra desenvolvidos que vivem anônimos entre nós;
2ª – O Waldo descreve que já teve um contato no extrafísico, diga-se, no outro plano com alguns serenões. Hoje eu creio que a coisa toda vai na linha que o Vitor descreve aqui. Ele não teve contato nenhum, e em transe imagina ter os referidos contatos;
3ª – O Waldo descreve alguns serenões, inclusive nomeando-os, que ele pretensamente teve algum contato quando projetado no outro plano (extrafísico). Nesta descrição ele fala do Serenão descrito pelo Waldo como Reurbanizador. Um Serenão que viveu na Alemanha, numa cidadezinha pequena divisa com a França ou Suiça, era na forma física um oligofrênico grave, não tinha contato com quase ninguém, vivia isolado numa casa, e uma senhora cuidava do mesmo, e que desencarnou (morreu) em 1990, quando tinha algo em torno de 30 anos. Na descrição do Waldo ele diz que esteve perto da cidadezinha onde este pretenso serenão viveu, quando o mesmo já tinha morrido, logo depois de 1990, numa de suas viagens aqui na vida física. O Waldo diz que sabia onde era a casa pois desencarnado viu a casa do mesmo, então quando encarnado saberia localizar na cidade a casa. Bem como não teria nenhum problema em atestar que naquela casa viveu de fato um oligofrênico e que o mesmo faleceu em 1990. Também não teria nenhuma dificuldade de até conseguir uma foto desse oligofrênico e a certidão de óbito do mesmo, bem como entrar em contato com pessoas que conviveram com o mesmo, ou até dita senhora, e tirar algumas conclusões. Mas não vez nada disso, pelo contrário, diz que recebeu uma ordem de que não era para efetuar a pesquisa. E todo mundo no Instituto acredita e não questiona o no mínimo absurdo, caso real a descrição, de uma “ordem” destas, isto é que é duro;
4ª – Por fim, eu não estou afirmando que caso fosse feito uma pesquisa de campo e compravada as informações que acima descrevi sobre um pretenso oligofrênico grave falecido em torno de 1990, com algo em torno de 30 anos, com as características que o Waldo descreveu, que o mesmo viveu praticamente isolado num quarto e uma senhora cuidava do mesmo, numa cidadezinha do interior da Alemanha, divisa com a França ou Suíça seriam, mesmo existentes tais situações, a prova concreta da existência dos serenões! Não, não digo isto, mas não dá pra negar que, comprovados documentalmente as alegações do Waldo, uma boa refletida caberia. Claro que ele poderia ter armado a situação, poderia. Poderia ser uma grande coincidência, poderia. Mas valeria sim uma reflexão, falando igual o Waldo (…) pensa bem?
5ª – Porém, o Waldo diz que recebeu “ordens” para não ir no local, que não era para investigar. Aí fica difícil qualquer possibilidade de acreditar nele. Não dá.
maio 5th, 2010 às 6:50 PM
Uma correção para quem interessar. Quando eu digo “desencarnado” no terceiro item, na linha 11 do meu último comentário; na verdade o correto é “projetado”. O Waldo em tese estaria projetado, e não desencarnado.
Aproveitando a correção. Eu conheço pessoalmente o Waldo, tive algum contato mais próximo com ele. Lembro-me uma vez em Curitiba que eu fui designado no IIPC para ir pegá-lo no Aeroporto, lá por 1991/92. Eu um jovem de 18 anos, nossa, era meu ídolo.
E em algumas coisas o Waldo foi inovador. A Teoria do Serenão é algo interessante para se estudar. Há algum tempo o Vasco (…) não lembro o sobrenome dele agora. Um dito projetor que não gosta dos holofotes afirmou que projetado no extrafísico já ouviu que os Serenões existem de fato, são pessoas como nós, só que evidentemente muito mais evoluídos. Jesus, Buda (…), enfim, este povo não passa nem perto deles em evolução. E são anônimos exatamente por isso, não querem qualquer espécie de adoração, literalmente não querem “encheção de saco”. O próprio Swami ViveKanda, pela sua história, merece alguma credibilidade quando descorreu sobre os serenões no século passado. Só por isto, o Waldo, apesar de tudo, merece consideração. Pois trouxe um tema interessante a baila. E se este povo existir mesmo? Eu tive tempos atrás um pensamento que extraterrestre não vem na Terra, não corremos o risco de sermos dominados por alienígenas exatamente em face dos Serenões. Bem como em alguns momentos da história eles colocaram o dedo anonimamente, diga-se, por exemplo: a 2ª Guerra Mundial e a derrota que parecia improvável no início da guerra do Nazi/Fascismo; a queda do muro de Berlim em 89; e por aí vai. Veja, Serenão se existir de fato não seriam perfeitos, mas sim mais evoluídos. Então, com limites também.
Portanto, o Waldo trouxe a baila o tema, e só por isto merece meu respeito, apesar de eu achar hoje que ele está mais para um maluco doido por um holofote, do que para um gênio inovador. Mas, vida que segue. Todo maluco tem as suas genialidades também.
maio 5th, 2010 às 6:54 PM
Juliano,
Estou tentando entender
Gostaria de fazer umas considerações:
O Chico pode ter recebido uma serie de informações que ele não divulgou. Informações que poderiam levantar polemica. Ouvi uma palestra do Carlos Baccelli ( que inclusive é fácil de achar na internet )de um livro de Chico Cartas de uma Morta, onde ele fala que o Chico não revelou tudo que sabia. O mesmo pode ter acontecido com o Waldo Vieira. Porque não?
Porque o que o Waldo relata pode ser fantasia? Porque usar a palavra pretensão?
Eu poderia usar a palavra pretensão para o Chico?
Qual de nós aqui já viu um ser, uma entidade, um espirito evoluído? Para falar que este ou aquele este fantasiando? Ou pretensamente em transe ou acordado estar vendo esta ou aquela entidade?
Quem pode comprovar que Emmanuel de fato era quem dizia ser? Seria mesmo Padre Manoel da Nobrega? O Waldo esteve e assessorado por um transmentor?
Como vc pode dizer que um falso e o outro verdadeiro? Quem pode? Baseado em que fatos?
Igual a este Gustavo que entrou dentro de uma casa espirita e ninguém descobriu a pesquisa de campo dele??? Podemos acreditar no relato dele ou não? A experiência e o relato é dele, e blogs, papel aceitam qualquer coisa que a gente queira escrever, quem vai provar o contrario. Eu posso achar que ele fantasiou esta pesquisa dele da monografia e ele pode estar dizendo a verdade. E a minha palavra, vontade e entendimento contra as dele? Isso prova o que?
As experiências das pessoas são delas, acho que nenhum médium, por mais honesto que seja deve ter vivenciado o que o Chico viveu e aqueles que ficam lá com o Waldo estudando a consciencilogia, também não passaram por nenhuma experiência que o Waldo passou. Isto torna o Waldo ou o Chico pretensiosos?
Agora porque não acreditar neles? O que inviabiliza as experiências deles? Porque o Chico foi espirita até o fim e outro achou um caminho melhor e foi em frente? Talvez a mediunidade do Waldo ou a sintonia dele o levou para ter contato com outros espíritos.
Não me leve a mal e nem de longe isto é uma critica, eu quero entender o mecanismo mental que faz a gente a creditar em um e em outro não.
Juliano gostaria da sua ajuda ou do próprio Vítor para entender esta questão.
E mais uma; porque o Sr. Waldo vieira é pretensioso nos conceitos dele?
Se eu fosse um espirita, o que a vida do chico poderia refletir favoravelmente na minha, para que a minha vida futura fosse melhor?
Por favor, se puder me responda.
Grato
Paulo
maio 5th, 2010 às 6:59 PM
Lendo o post acima, porque dizer que ele é maluco???
VC já consegiu alguma vez se projetar? Isto é dificil?
Seria o mesmo que os espiritas falam de emancipação da alma é a mesma coisa?
Obrigado.
Paulo
maio 5th, 2010 às 8:27 PM
Estudo a Conscienciologia há algum tempo e nunca ouvi ou li o Prof. Waldo Vieira pedindo para que alguém acreditasse no que ele diz. Pelo contrário, em várias Tertúlias afirma categoricamente apenas informar o resultado de suas pesquisas pessoais e que cada um deve procurar comprovar por si mesmo a realidade destes fatos que descreve. Informa apenas qual a metodologia e as ferramentas que utilizou para chegar a estas conclusões, atendendo ao preceito científico básico da reprodutibilidade de experimentos por todos que seguem a mesma metodologia usada, como fator de verificabilidade da veracidade dos mesmos.
Este inclusive é o princípio fundamental e a base filosófica da Conscienciologia: “Não acredite em nada, tenha suas experiências pessoais”. Poucas pessoas entendem a importância e a quebra de paradigma que este conceito impõe. A maioria das pessoas que escrevem neste blog buscam comprovações exteriores para estes fatos. Buscam alguém que os convençam destas realidades. Isto é impossível (que o diga Charles Richet e Madame d’Esperance). Cada um tem que buscar por si mesmo estas comprovações e, na mais absoluta sinceridade consigo mesmo, esgotar todas as ferramentas disponíveis deixadas por aqueles que nos precederam na busca por transcendência, para só então afirmar sua realidade ou falsidade.
Ficam discutindo sobre personalidades humanas falíveis, suscetíveis de erros e idiossincrasias inerentes a nossa condição de aprendizes eternos, e esquecem suas idéias, que é o que realmente importa. “As idéias são mais importantes que as pessoas” foi um dos conceitos que aprendi com o Prof. Waldo que tive mais dificuldade de entender.
Tem pessoas neste blog que querem uma foto do Serenão, como se isso tivesse alguma importância. Serviria apenas para mais infindáveis discussões entediantes sobre sua veracidade. Precisamos parar de buscar desculpas para o medo do auto enfrentamento que, no fim, é o que importa. Como disse o Sábio Chinês: “Quando o Sábio aponta para a lua o tolo olha para o dedo”.
maio 5th, 2010 às 8:58 PM
Olá Paulo Henrique.
Vamos lá. Creio que alguns pontos merecem esclarecimentos.
1ª A Celeuma toda envolvendo Chico Xavier e Waldo Vieira nesse blog se iniciou com a fraude de Uberaba da pretensa materialização da Otília Diogo, pelo menos até onde eu acompanho. E daquele fato já houveram muitos e muitos debates acalorados aqui. E dos debates eu só me convenci mais da fraude que foi aquela “pretensa” materialização. Fraude que teve participação ativa dos dois, e eu vou até mais longe, participação mais ativa do Waldo que do Chico. Mas os dois participaram e sabiam do processo todo.
2ª Critiquei e critico o Waldo pois ele vem nos últimos tempos tentando colocar todo o ônus da culpa que é de ambos, apenas nas costas do Chico Xavier. Isto pra mim é canalhice. Sequer maluquice é.
3ª Várias provas levantadas aqui (plágio, dados totalmente infundados na história e etc) demonstram que o fenômeno da Psicografia de ambos é no mínimo atualmente questionável, no mínimo. Mas acredite neles quem quiser. Hoje a minha dúvida é se havia algo de paranormal nos dois, torço de coração que de fato tenha havido no Chico e tenha algo de paranormal no Waldo, juro é de coração que eu torço. Apesar de tudo o Chico e o Waldo levantaram este intrigante e fundamental tema para nós. E isto por si só já é um mérito dos dois. Mas veja, eu hoje torço, apesar da minha clara desconfiança.
4ª Do Chico eu não posso falar absolutamente nada. Pois o pouco que sei é o que ando lendo e vendo nos últimos tempos aqui e outras leituras paralelas. Mas do Waldo eu posso falar, eu estive dentro do Instituto.
5ª Falando do Waldo. Como você bem disse é fácil relatar experiências e dentro deste enfoque acredite quem quiser. O Paradigma Consciencial é ótimo nisto. “Tenha e busque suas prórpias experiências e ponto.” “O Paradigma Científico Holístico ou Cartesiano reducionista são ultrapassados, o futuro é o paradigma consciencial.” Aí o Waldo fica relatando as suas pretensas experiências e fica todo mundo batendo palmas. Não é por aí a coisa. Crença todo mundo tem, eu tenho as minhas, você tem as tuas. Só que quando a Projeciologia/Conscienciologia se propõe a ser algo diferente de uma simples crença, ela tem obrigatoriamente que passar, ou pelo menos tentar passar pela ciência, e infelizmente não passa, e nem tenta. Quando o Waldo fala de serenão como se falasse do vizinho de casa, ele teria a obrigação de no mínimo dar alguma coerência fática ao que ele fala, até por quê ele, se verdadeiros os argumentos sobre o Serenão da Alemanha, que segundo o Waldo já morreu, ele poderia demonstrar a existência do mesmo com provas. Ainda assim, como eu disse, mesmo com as provas poderia ser uma grande malandragem? Poderia, mas um grande ponto de interrogação ficaria com certeza na cabeça de muita gente séria. – Puxa, teve um oligofrênico que viveu numa cidadezinha do interior da Alemanha divisa com a Suíça ou França, que morreu com mais ou menos trinta anos em 1990, que viveu quase a vida toda num quarto no segundo andar de uma casa e era cuidade por uma senhora. – Puxa, o Waldo tirou uma foto da casa, tem a certidão de óbito da morte de um oligofrênico grave morto numa cidadezinha do interior da Alemanha divisa com a Suíça ou França, e relatos de pessoas do local que conheceram o cidadão e atestam o que ele havia relatado antes de 1990. – Você concorda que estaríamos diante de uma grande interrogação? E mais próximo de algo científico?
Aí o Waldo diz: – É, mas que importância teria eu comprovar o que eu digo. O importante é eu saber o que vi? – Tá bom. Mas vira o que ele diz o que ele refuta como atraso religioso. Uma mera crença. No mínimo isto é egoísmo puro. Concorda?
6ª Por fim. Sinceramente eu acredito que existam Serenões. É uma crença hoje minha, quem não tem suas crenças? Sei, e acredito também, como o Waldo, que os Serenões (caso existam) se quiserem continuar anônimos, vão continuar anônimos. E acho que eles querem e vão continuar anônimos. Mas isto não impede de, mesmo anônimos, provas atestarem que eles existem de fato. Pensa na revolução disto no sentido de oposição as crenças atuais. Pensa na possibilidade do ser humano formar de fato uma meta de ser humano a ser atingida? Sereno, maxifraterno, com domínio das bioenergias e etc (…). Pensa na certeza que tal situação acarretaria na comprovação da reencarnação?
Então Paulo Henrique. Por isto eu digo que o Waldo é maluco, com toques de genialidade. Ele no fundo acredita que ele é o cara especial, o único que viu e conviveu com serenões. E isto é só dele, e de mais ninguém. Ele acredita que é acima dos pobres mortais seres humanos. Pois só ele vê, só ele viu. Só ele tem o poder de nomear os Serenões. Porém, segundo seu paradigma, ele não tem que provar nada a ninguém disto. Não é maluquice isto?
Um abraço.
maio 5th, 2010 às 9:08 PM
Acabei não respondendo a tua última pergunta. Sobre a projeção. Eu acho que tive uma experiência lúcida de projeção. Hoje eu já digo que acho que tive. Mas foi muito lúcido a coisa toda. Eu ainda morava com meus pais. Eu estava no corredor da minha casa, saí pela janela e fui no gramado do pátio da casa. Alguma coisa me dizia vai que você está livre. Então eu literalmente voei e pensei em ir na casa da minha ex-namorada. Aí alguém me disse, não, lá não. Então eu voltei pra casa, literalmente fui puxado pra casa, mas senti a coisa toda e após ainda vi que voltei pro quarto e reentrei no corpo que parecia morto na cama.
Também tive uma experiência, não de projeção, mas impressionante quando no Instituto. Um exercício de clarividência com uma professora médica, e eu vi vários rostos de espíritos se materializarem na médica. A chamada clarividência viajora, e a coisa toda foi muito lúcida. E todos na sala viram o que eu vi.
Estes dois relatos acima que não fazem hoje eu ser um ateu cético. Mas a minha criticidade hoje é muito forte. Acho que é melhor assim. Um abraço.
maio 5th, 2010 às 9:22 PM
Ao Jarbas
Tem um trecho da Bíblia. Livro este que o pessoal do Instituto mete o pau, e que diga-se eu também sou um tremendo crítico, mais até que o pessoal do Instituto. Mas teu um trecho que Jesus (o cara) diz que quem crê nele terá o reiiiiino dos céus. E quem não crê, duvida dele, vai pro inferno. – fazendo uma analogia – Quando o Waldo fala em Serenão, só ele poderia acreditar em Serenão, segundo a teoria dele. Todo mundo, acho eu, não sei se mais alguém viu, ou pelo menos diz que viu, mas todos deveriam dizer claramente, eu não acredito em Serenão ainda. Não vi. Não experiencieir. Então como é que eu vou crer. A crença é algo errado, não é? E olha, isto serve pra projeção também. Muito pouca gente lá tem projeção. Mas muito pouca. Se a coisa tivesse no padrão que o Waldo diz, seria comum diálogos sobre uma reunião que se teve projetado de uma equipe de estudo. Acontece isto? Pensa bem? Apesar de tudo, e eu não nego aqui e aonde eu for, tem muita coisa boa e aproveitável lá. Mas olha a cegueira da paixão que nem se nota. Olho vivo e espírito crítico sempre. Não vou te refutar mais pois o comentário acima, mesmo que ainda eu não tivesse visto o teu posto o faz.
Um abraço
maio 5th, 2010 às 9:35 PM
Juliano
Qual seu grau de envolvimento com a Consciênciologia para afirmar tudo isso? Voce vai muito a Foz? Conhece muita gente ligada a Consciênciologia? Sua intimidade com o Prof. Waldo, que chama de louco, é grande ou se resume em busca-lo no aeroporto? Voce mesmo afirma que outros já falaram dos Serenões, cita Vivekanada, e diz que só o prof. Waldo os vê, não é um pouco incoerente? Depois que que parou de estudar a Consciênciologia continuou tendo projeções e clarividências? Esqueça o Prof. e responda com sinceridade: Acha lógico e racional os temas tratados pela Consciênciologia?
maio 5th, 2010 às 9:52 PM
Amigos,
Agradeço aos dois pelas explicações, fiz as minhas anotações e vou continuar procurando as minhas respostas.
Gostei muito do ponto de vista do Jarbas e seu Juliano.
De fato encontrar provas irrefutáveis de um assunto como este é muito difícil, as pessoas terão experiências, mas estas nunca serão iguais. Uma coisa ou outra podem ser semelhantes, mas, iguais nunca. Neste quesito o Jarbas tem razão ninguém vai provar coisa alguma. A coisa é muito pessoal.Devemos pegar para nós o que for melhor e adotar para as nossas vidas. Gostaria muito de ter minhas próprias experiências(projeção), mas nada até hoje. Acho legal a ideia do serenão ( deve ser uma pessoa calma, serena acredito por isto o nome),ter certeza que a vida continua. Legal!
Gostei mais deste debate, pois vcs dois me deram conhecimento, não foi simplesmente me consolar e passar a mão na minha cabeça. Mas me esclareceram não me deixaram no escuro muito bom.Com as informações acima fica mais facil encontrar o dicernimento entre os assuntos.
Agradeço por isto. Não quero olhar para o meu dedo, quero muito olhar o cosmo, o universo e ver onde eu me encaixo.
Não quero continuar errando e repassando a minha vida cometendo os mesmos erros.
Amigos, muito obrigado por clarearem um pouco mais a minha existência.
Um grande abraço.
Paulo
maio 5th, 2010 às 10:05 PM
Gustavo Borges
Poderia me informar qual o livro que foi plagiado em Mecanismos da Mediunidade?
maio 5th, 2010 às 10:19 PM
“O livro “A Anti-História das Mensagens Co-Piadas”, de Luciano dos Anjos, traça notáveis semelhanças entre os livros “Mecanismos da Mediunidade”, de autoria do suposto espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira e “O Átomo”, de Fritz Kahn. O livro “Mecanismo da Mediunidade” começou a ser psicografado em 1959, mas a primeira edição só foi lançada em 1960. Segundo Augusto dos Anjos, já havia edições em português do livro “O Átomo” na década de 1950, pela Editora Melhoramentos. A 1ª edição veio sem data, por isso o ano exato é desconhecido. É preciso dizer que o presente caso não se configura plágio, pois afirma-se na obra julgada que o suposto espírito comunicante André Luiz, cujo nome verdadeiro é, segundo o próprio Luciano dos Anjos, Faustino Monteiro Esposel (10.8.1888 – 16.9.1931), serviu-se para a confecção da obra de “estudos e conclusões de conceituados cientistas terrenos” (pág. 6). Tais estudos, portanto, teriam de ser após a morte de Faustino, que morreu em 1931. ”
Jarbas,
tem neste post mesmo ( de onde tirei a informação) acima, tem um link lá para a materia completa.
Também desconhecia esta informação acusando o Waldo Vieira e o chico de plagio
maio 5th, 2010 às 10:22 PM
Para o Jarbas,
Quanto ao livro Mecanismos da Mediunidade, os dois plagiaram, mas Waldo muito mais. Veja aqui: http://obraspsicografadas.haaan.com/2007/livro-mecanismos-da-mediunidade-1960-de-chico-xavier-e-waldo-vieira/
Este comentario esta aqui no post.
maio 5th, 2010 às 10:27 PM
Fui olhar a materia do plagio do livro mecanismo da mediunidade.
Desculpem a minha falta de conhecimento. Mas, quem plagiou foi o espirito de André Luiz já que ele ditou o livro para os dois mediuns. não foi?
então ao meu ver o erro é do Emmanuel e do Andre Luiz pois os mediuns eram apenas instrumento das mensagens psicografadas.
Estou errada em pensar deste modo?
Podem me esclarecer?
valeria
maio 5th, 2010 às 10:30 PM
Outra pergunta;
será que o Fritz Kahn não usou o espirito de André Luiz como intermediario para colocar as suas ideias?
Um espirito pode se valer de outro para colocar os seus pontos de vista anonimamente? Isto acontece dentro do espiritismo?
Obrigado.
Valeria
maio 6th, 2010 às 3:15 AM
Jarbas
O meu envolvimento foi grande.
Fui um colaborador de suar a camisa. E acho que foi proveitoso, muito proveitoso o processo todo. Este não é o problema. Mas as águas passam.
Conheço bastante gente lá.
Estive em Foz este ano e fiz no começo do ano um “Acoplamentarium”. Muita sugestividade e de esperiência concreta no “acoplamentarium” nada. Apenas descrevo uma experiência interessante, e não foi nem no “acoplamentarium”, mas a tarde numa palestra da “Madame D´Esperence”. E ocorreu só com os dois céticos da turma. Enquanto a moça falava, acho que era Telma, eu senti um cheiro muito forte de rosas, mas muito forte. Mas fiquei quieto. Quando terminou a palestra, eu por coincidência fui falar com o cético, diga-se, ligado ao paradigma científico. E falei se ele não tinha sentido um forte cheiro de rosas. E ele disse que não sentiu o cheiro, mas pareceu ver que alguém (consciência extrafísica) ficava em volta da moça jogando rosas. Ninguém mais viu e sentiu nada. Depois relatamos a situação. E a palestrante disse que a D`Esperence tinha uma ligação com rosas. Algo interessante, eu não me lembrava mais desta experiência. Vai mais uma Paulo. Então, repito o que eu já disse aqui várias vezes. E só procurar os meus comentários que você vai ver, tem muita coisa boa lá, muita mesmo. Só que, na minha visão, tem muita coisa errada também, infelizmente.
Sobre alguns temas estudados pelo Waldo (Pensene, EV, Projeção (idéia), Teoria do Serenão (idéia)) eu bato palmas pro ele. Ele é muito inteligente, isso é inegável. Já disse isto aqui mais de uma vez.
Agora, muita coisa aconteceu nestes cinco meses de 2010. E com sinceridade: A Enciclopédia da Conscienciologia é algo (…) deixa pra lá. Qual a utilidade prática dela? A prática de pra tudo usar “para, holo, meta e etc”, uma criação de termos e mais termos que (…) você, com sinceridade: Pra que servem?
Eu sou formado e estou fazendo outra faculdade. E hoje na volta pra casa eu estava pensando. Ao pé da letra, do Princípio da Descrença, o Waldo teria que me elogiar, pois eu levo ao pé da letra o princípio.
Este blog é fantástico. Tem bate boca online? Tem. Mas é dos bate bocas que muita coisa está surgindo.
E volto num ponto. Quando o Waldo fala em Cosmoética, ele deveria pelo menos assumir que erra também, e errou muito, e foi anticosmoético, e foi nesta vida. Quando? Um caso apenas. No caso da “materialização de Uberaba”. Digamos que o fenômeno da pretensa materialização fosse real. Repito, tem prova pra dar e vender que foi uma tremenda fraude. E que no final eles até ganharam muito “status” com a mesma. Mas não é cosmoético por si só chamar um monte de jornalista que, segundo palavras do Waldo hoje, sabia-se que eram sensacionalistas e fazer o show? No consultório dele? Ele e o Chico chamaram a imprensa e fizeram o circo. Como é que fica? Ele como um ícone de algo pretensamente novo tinha que ter a grandeza de assumir o erro. Que ele erra também? Agora não assume. Não deixa as coisas claras. Fica jogando a culpa de possíveis erros nas costas do coitado do Chico Xavier que nem vivo está mais. E olha que eu não defendo o Chico, pelo contrário. Mas não é por aí a coisa.
Também, voltando ao tema Serenão pretensamente de nome reurbanizador. Ele devia dar maiores esclarecimentos sim. A pesquisa por dados mais concretos e verificáveis não crime não, ou é?
– aaaa mas iria dar bate boca, discussão. Ótimo. Que de muito, mas muito bate boca. Com certeza a idéia de Serenão tomaria mais corpo. Outras idéias surgiram neste mundão de meu Deus. Muita gente tomaria conhecimento e se interessaria pela idéia e o assunto. Olha o rapaz aí que acompanhou o nosso diálogo. Pra ele foi ótimo tudo isto. Podia ser muito mais. E repito, muita gente séria do campo científico ficaria no mínimo com a “pulga atrás da orelha”. E você vai me dizer que isto não é bom?
Por fim, eu olho muito além do meu dedo. Não tenho peso na consciência não. Pelo contrário. Erro e erro. Mas também não fujo da vida não, do dia a dia com seus erros e acertos.
Como diz o Waldo, pensa nisso, olha a lógica.
Um abraço.
maio 6th, 2010 às 3:19 AM
Jarbas
Relendo agora o meu comentário, vi que acabei chamando na nona linha a moça que apresentou a palestra de Madame D´Esperence (vai saber se não é a encarnação dela). Mas onde se lê Madame D´Esperence, leia-se Telma … acho que é Crespo.
Um abraço.
maio 6th, 2010 às 12:02 PM
Juliano
Fico contente que suas criticas venham de alguém que experimentou aquilo que fala e não apenas tratar-se de “achismos” como se vê muito por aí. Quando uma linha de conhecimento passa a não mais ser refutada e questionada ela se torna uma religião.
Bem, em primeiro lugar acho que as questões das materializações de Uberaba já foram exaustivamente debatidas de ambas as partes, com a versão do Prof. Waldo acima transcrita. Já há material suficiente para que cada um tire suas próprias conclusões. Espero que isentas.
Quanto à neologística empregada pela Conscienciologia, como você refere em especial na Enciclopédia da Consciênciologia, também já foi exaustivamente debatido pelo Prof. Waldo em várias Tertúlias. Em minha opinião duvido que você encontre uma área da ciência que não empregue neologismos próprios e em maior número que na Consciencilogia (Vide qualquer dicionário técnico de áreas específicas como de Direito, Engenharia ou um Atlas de Neurologia).
Eu particularmente não acredito em Serenões, mas tenho esta hipótese de pesquisa como altamente provável e lógica se você, como eu, já teve experiências diretas com amparadores extrafísicos. Se tudo está em evolução é fácil induzir que muito destes que já são amparadores há muito tempo devem ter evoluído a Serenões e Conciex Livres, não é? Espero em um futuro próximo poder afirmar com a certeza da autovivência a existência dos Serenões. No momento penso que seria pouco prático para mim e uma grande perda de tempo para um Serenão encontrar-se comigo, devido ao desnível evolutivo. Provavelmente não teríamos nada a dizer um para o outro.
Mas vamos ao que é realmente prioritário. A Consciênciologia não é uma disciplina teórica, mas essencialmente prática (99% pratica para 1% de teoria) e se assenta na vivência da interassistêncialidade multidimencional promovida pelo desenvolvimento do parapsiquismo sadio e racional através do Estado Vibracional, TENEPES e Ofiex. Minha sugestão é que você esqueça um pouco o Prof. Waldo e vivencie estas práticas. Supere este desejo infantil de achar perfeição nas outras pessoas e busque atingir o máximo de perfeição que sua incorruptibilidade permitir. Acho que você vai ganhar mais com isso.
Abraço
maio 6th, 2010 às 1:43 PM
Jarbas
Acho que o nosso debate está chegando ao fim. É assim mesmo. Mas eu não posso deixar de fazer algumas considerações sobre o teu último comentário.
1ª Eu acho como ser humano que sou que não posso nunca perder o senso crítico. Um erro é um erro. Quando eu erro eu tenho a obrigação de assumir meu erro, e o mesmo eu espero dos outros. Faço uma analogia com os termos do Instituto. Se um “orientador evolutivo” erra, e feio, e as “conscins” que o cercam acham tais erros fatos a serem ignorados, irrelevantes. Como diz Shakspeare (alterado): “Há algo de muito estranho no reino.” Ainda mais quando o “orientador” se vende como um “desperto”.
Um abraço
maio 6th, 2010 às 1:56 PM
Juliano
Meu amigo você não entendeu nada né? Continua olhando para o dedo. Acho que sua obsessão pelo Prof. Waldo impede que você entenda que a Consciênciologia é muito maior que o Prof. Waldo. É uma pena. Estarei sempre disponível para um debate de alto nível como este. A gente se fala.
Abraço
Ps: Quem é este “Orientador Evolutivo” que você fala? Este eu gostaria de conhecer. Nunca encontrei um…
maio 6th, 2010 às 2:17 PM
Valeria,
André Luiz não existiu. Não há ninguém que se encaixe perfeitamente na descrição fornecida. Emmanuel também não existiu.
Um espírito pode servir de intermediário para passar as ideias de outros espíritos, mas geralmente avisa de quem a mensagem é oriunda. Essa é uma das funções do ‘controle’ do médium. No caso, como disse, ambos os controles de Chico – Emmanuel e André Luiz – são fictícios.
maio 6th, 2010 às 3:31 PM
Ok Vítor,
Mas quanto a fraude ela existiu ou não? Porque falam que o Waldo plagiou mais? Quem era então o Andre Luiz de que falam?
Mais uma vez desculpe a minha falta de conhecimento.
Obrigado.
Valeria
maio 6th, 2010 às 3:38 PM
Valeria,
André Luiz não foi ninguém. Era uma alucinação do Chico e do Waldo. Dê uma lida no link com a matéria sobre o Mecanismos da Mediunidade, verá que o Waldo foi quem mais se utilizou do livro do Fritz Kahn.
Se o Chico e o Waldo copiaram os trechos de forma consciente, é difícil dizer.
maio 6th, 2010 às 4:27 PM
Ok.Entendi.
Valeu.
Valeria
maio 6th, 2010 às 4:45 PM
OI Vítor,
Esta resposta que vc deu para a Váleria esta um pouco demais, não acha?
Falar que era alucinação? Vai dizer que o Kardec também tinha alucinação? Que a doutrina esta toda fundamentada em alucinações????
Explica um pouco isto ai, tá muito confuso a sua resposta.
Hederson
maio 6th, 2010 às 5:35 PM
Kardec não era médium, Hederson. Não há porque pensar que ele sofresse de alucinações, fosse esquizofrênico ou coisa semelhante. Agora, que a Doutrina tem gravíssimos problemas, isso tem. Kardec não se importava em verificar a identidade dos espíritos, não fazia testes de PES e várias coisas. Sugiro a leitura do site Criticando Kardec, especialmente esses links:
http://www.criticandokardec.com.br/kardec1.htm
http://www.criticandokardec.com.br/kardec2.htm
maio 6th, 2010 às 7:16 PM
Jarbas
Dispenso o teu sarcasmo e a tua crítica sem fundamento. 1ª Engraçado, há uns dois meses atrás um adepto do espiritismo, diga-se, o mais ferrenho defensor do espiritismo que apareceu por aqui. O Vítor, Gilberto e o José Carlos sabem bem de quem eu estou falando, ele anda sumido né? Pois bem, a coisa era na tua linha no início. Manso, porém quando ficou acuado (…) sai de baixo.
2ª Pra mim falar do Waldo não foi assim do dia pra noite. Eu li tudo que eu achei sobre ele. E no mínimo tem umas três outras questões da vida dele que caberia uma investigação mais detalhada. Eu não posso falar por que seria um achismo meu, e no momento é um achismo, então seria uma leviandade minha falar algo sem poder provar, mas são pontos obscuros e que provavelmente irão ficar obscuros. Infelizmente. Além da fraude de Uberaba e dos claros plágios que estão aparecendo aqui. Deixou -me perplexo e triste tais constatações, é óbvio. Mas eu não posso ficar quieto. Eu estaria sendo leviano comigo se não dissesse o que eu tenho pelo menos alguma base pra dizer.
3ª Você querer dizer que o Waldo não é assim tão importante pro Instituto é brincadeira. Ele é a alma e o coração do Instituto. Pelo menos 80% (se não mais) das publicações são dele, e os outros 20% rezam na cartilha do que ele escreveu. Tem alguma publicação questionando criticamente o que o Waldo escreve no Instituto? Dizendo que em determinada linha ele está errado? Se tem me mostra, eu agradeceria. Neste quesito o Instituto dá de 10 a 0 no espiritismo e a sua também veneração ao Chico Xavier. Só que o Instituto finge que tal veneração não existe. Os espíritas pelo menos são mais autênticos.
4ª Sobre você dizer que eu olho apenas pro meu dedo. Qual é a base pra você fazer uma acusação desta? Você me conhece? Eu posso ler e pesquisar os fenômenos paranormais muito mais que você. Posso trabalhar o EV muito mais que você. Posso me dedicar a uma vida que valha de busca de respostas muito mais que você. Como também não posso? Não posso. Pode ser que também eu olhe só para o meu dedo? Pode também. Mas você não tem base nenhuma pra dizer o que disse. Mas diz por que está acuado. Eu não te acusei de nada. Fui sarcástico com você? Conselho de amigo, reflita sobre isto.
5ª Quer ver uma furada tua. No teu comentário das 12:02 você diz: Eu particularmente não acredito em Serenão (…) aí lá na frente você diz: – No momento penso que seria pouco prático para mim e uma grande perda de tempo a um Serenão encontrar-se comigo devido ao desnível evolutivo. – Ué, mas você disse que não acreditava? Aí você vai me dizer, mas é uma hipótese de pesquisa? Mas está errado o teu raciocínio. Por quê? Pois é ilógico. Voce se não acreditasse deveria dizer: No campo da hipótese, pois na verdade eu não acredito na sua existência, no momento (…). E é ilógico o teu raciocínio por que na verdade você acredita em Serenão. E mais, acredita que existiu o reurbanizador na Alemanha, que o australino está vivo lá na Argentina, acredita na monja, no chinesinho que o Waldo fala e por aí vai. Sinceramente. Estou errado? Seja honesto?
6ª Por fim, quando eu falei de orientador evolutivo você sabe de quem eu falei. Faça uma pesquisa de campo com o pessoal do Instituto com a seguinte pergunta: – Se não existisse o Waldo, você cre que estaria no processo de evolução que está atualmente? Você busca seguir os preceitos postos pelo Waldo em seus tratados e livros?
Obs: Independente do escrito acima. Acho que na vida o que dá sentido ao acordar de manhã todos os dias deve ser seguido. De coração eu torço pro Instituto. Tomara que eu esteja erradíssimo. Juro. E mesmo que eu não esteja errado, tem muita coisa boa lá. E você e o pessoal que façam a coisa toda acontecer da melhor maneira possível. É de coração.
Um abraço
maio 6th, 2010 às 7:34 PM
Como acima argutamente já foi dito, em determinado momento do vídeo o Waldo Vieira perdeu a calma, o habitual controle, e esteve perto de confessar (isso se indiretamente ñ o fez).
Contudo, teve controle suficiente para sair pela tangente, acusando toda a humanidade e cada um dos homens: um artifício de retórica, porém revelador pela necessidade que o Waldo sentiu de usá-la. Tipo: “todos são assim; quem pode dizer que nunca fez ou não o faria ñ pode falar; q bem essa gente q acusa fez etc”.
Como um colega acima, tb me preocupo com o numeroso grupo de seguidores do Waldo, q embora ñ queira ou goste de admitir, segue-o fielmente: falar de ética o tempo todo e trapacear para conseguir publicidade e vencer na vida é realmente um problema, e isso simplesmente cedo ou tarde ñ vai dar certo.
Acredito q se um debatedor bem informado aceitar o repto, ñ se intimidar na presença do Waldo, e for debater com ele dentro da sua toca vai acabar conseguindo a verdade toda, ñ apenas parcial, como vimos, jogando a responsabilidade nas costas do amigo morto.
O Waldo é falastrão, e esse aspecto de sua personalidade ele não consegue controlar – ao ficar nervoso com a exposição de sua contradição, com os detalhes problemáticos de seu passado, vai acabar falando mais diretamente do q fez em vídeo, em outras palavras, confessando abertamente.
maio 6th, 2010 às 7:41 PM
Juliano
Waldo, Waldo, Waldo…..
Cara, você é o cara mais fanático pelo Waldo que já conheci. O que ele te fez? Fez você ver alguma coisa em você que não gostou?
Meu amigo, estou tentando discutir idéias e você só centra suas críticas nas pessoas. Por favor, tenha paciência, pelo menos leia o que eu escrevi.
maio 6th, 2010 às 8:39 PM
Pessoal, este Vitor é um verdadeiro idiota, evangélico travestido em cientista. Eu não sei por que vocês perdem tempo com ele. Ora, por que ele não publica suas conclusões e coloca-as para o público em geral, em vez de se esconder neste site?
Para início de conversa, André Luiz existiu e já foi provado por Luciano dos Anjos.
Segundo, há uma carta encontrada (documento histórico), assinada por Publius Lentulus, endereçada ao Imperador Tibério Cesar, que prova que o senador romano existiu.
maio 6th, 2010 às 9:06 PM
Marcio
Concordo contigo em letra, número e grau. O negócio agora é encarar o Waldo na sua toca, como você bem diz. Sinceramente, algo nada mole. Acho que seria mais fácil encarar o Santos de hoje na vila rsrsrs Mas é necessário.
Outra coisa. Como o ser humano é previsível. O mecanismo da crença sem discernimento e senso crítico leva a agir que nem gato, é manso manso quando o leitinho fajuto é bom, mas ao menor risco de perder o leitinho fajuto se eriça todo e não hesita em literalmente “meter a unha” . E se é certo ou errado eu não sei, mas é ótimo provacar a retirado do leitinho fajuto.
Estava pensando aqui. Nós devemos ter também os nossos leitinhos fajutos que também nos deixariam eriçados (crenças que não podem ser tocadas de forma alguma). Quais serão? Uma boa questão para nós, os “chatos” plantão.
Um abraço a todos os “chatos” de plantão na busca da verdade até onde ela é possível nesses processos todos que debatemos aqui.
maio 6th, 2010 às 10:03 PM
Juliano
Desculpe mas gostaria de calmamente fazer uma pequena correção no seu texto acima: 1:Eu não disse que você só olha para SEU dedo, eu disse que você só sabe olhar para o dedo do Prof. Waldo. 2. Eu não disse que o Prof. Waldo não é importante para a Consciênciologia, ele é fundamental, mas a Consciênciologia não é só o Prof. Waldo e nem é só Instituto ou CEAEC ou consncins, pense grande que você vai entender.
Mais uma coisa: alem de tudo isso que você falou que eu acredito, queria acrescentar que eu também acreditava que o Coríntias seria Campeão, vê que crente ingênuo eu sou!!
maio 7th, 2010 às 12:01 AM
Hernani Guimarães Andrade
Fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), procurou demonstrar cientificamente a existência dos fenômenos paranormais, da reencarnação, da obsessão espiritual e da transcomunicação instrumental, além de ter realizado pesquisas laboratoriais para detectar o que denominou como Campo Biomagnético (CBM) ou Modelo Organizador Biológico (MOB).
Hernani Guimarães Andrade é hoje uma unanimidade. Na área da Parapsicologia, Psicobiofísica, transcomunicação instrumental (TCI, comunicação com mentes extra-corpóreas através de aparelhos eletrônicos), é provavelmente o autor mais citado no Brasil e exterior.
http://cpaevirtual.blogspot.com/2009/05/biografia-de-hernani-guimaraes-andrade.html
Relato com Chico Xavier
http://www.vinhadeluz.com.br/site/noticia.php?id=242
maio 7th, 2010 às 2:53 AM
Para Emanuel Oliveira
Interessante a tua colocação sobre o pesquisador Hernani Guimarães Andrade. Eu sinceramente não o conhecia. É mole? Estou conhecendo agora. Entrei na página que você indicou. Interessante. Principalmente sobre ele ter coordenado e traduzido para o português o livro do Dr.Ian Stevenson “Vinte casos sugestivos sobre reencarnação.” O Dr. Ian Stevenson não está mais por estas bandas. Mas o Dr. Jim B. Tucker (Psiquiatra Americano) continua o trabalho de pesquisa científica com crianças de 3 a 5 anos que relembram (pelo menos dizem relembrar, tem que analisar caso a caso) a sua última vida passada. O livro “Vida antes da Vida” do Dr.Tucker é bastante interessante, como o Dr. Stevenson, fale a pena ler. Este é um campo que mereceria muito mais pesquisas sérias. Creio que a demonstração científica da reencarnação passa por aí.
Um abraço e valeu a indicação
maio 7th, 2010 às 4:02 AM
Jarbas
Boa noite. Waldo Vieira pra mim é passado. O que eu tiver que falar dele vou falar e questionar pessoalmente. Como eu disse pro Marcio, um dia eu vou lá em Foz e vamos ver o que dá.
Já que você quer debate no campo das idéias, vamos lá. Eu sou advogado e iniciei o curso de Psicologia este ano. Deixo então duas idéias ainda incipientes de qualquer fundamento que merecem, creio eu, estudo cientícos. Se já não há. Uma ligada a relação projeção/neuroquímica cerebral e outra ligada a EV (Estado Vibracional)/neuroquímica cerebral.
Com a neurociência moderna cada vez mais o cérebro pode ser lido, mapeado, descrito, interpretado. E tudo, na nossa “praia” de interesse tem que ter o estudo do cérebro como fundamento ou no mínimo passagem.
Então, eu creio que merece estudos científicos, se já não há, não sei, da ligação projeção (o momento da projeção, se ela de fato existe, vai saber se eu não tive uma alucinação muito lúcida, eu já não duvido de nada) e a neuroquímica cerebral durante a projeção quando do sono. Ou se estiver acordado e provar que projetou-se melhor. Acho que mapear o cérebro, ver a química das ligações neuroniais e tentar encontrar variações, e os componentes enzimáticos das mesmas durante o sono que possam ligar ao fenômeno da projeção é o caminho. Entender o mecanismo como funciona. Pois eu tenho a intuição que do mecanismo da projeção, mesmo que a inconsciente, a chave do momento “x” de projetar-se sai daí, de uma ordem neuroquímica do cérebro.
2ª Outra coisa, mais simples até. Creio que já está na hora de mapear o que ocorre no cérebro quando do EV. Principalmente na circulação de energias corono/fronto chakra. Aonde afeta tal circulação no cérebro? O que muda no cérebro quando da circulação? Em cada pessoa o processo é diferente, ou há um parâmetro de interferência? O exercício hindu dos olhos fixos no fronto chakra aliado com o EV (fronto/corono) que reações disparam no cérebro? É igual à circulação apenas corono/fronto ou não? E qual a influência e ligação cerebral do EV com o projetar-se, por exemplo? Taí, deixo duas idéias, incipientes, que talvez tenham pessoas estudando, pesquisando já; quem sabe quando serão respondidas, e se serão. Talvez nunca, não sei. Talvez sejam bobagem também. Pode também. Mas acho que vale pelo menos o debate, por hora. Aceito informações e comentários de outros.
Por fim, te peço uma coisa Jarbas. Só não venha com “holo, meta, para e por aí vai”. Sinceramente não vou responder. Vamos tentar um diálogo dos pobres mortais.
Um abraço
maio 7th, 2010 às 5:06 AM
Para Herculano Pires Chico Xavier é um ser interexistencial.
Artigo “Chico Xavier: O Homem Futuro” de José Herculano Pires (3 partes)
1) http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/o-homem-do-futuro-1.html
Herculano Pires – Autor de oito dezenas de livros, distribuídos por filosofia, ensaios, histórias, psicologia, parapsicologia e espiritismo, vários em parceria com o médium Francisco Cândido Xavier, é considerado um dos autores mais críticos dentro do movimento espírita. A sua linha de pensamento era forte e racional, combatendo os desvios e mistificações, sendo a maior característica do conjunto de suas obras a luta por demonstrar a consistência do pensamento espírita e defender a valorização dos aspectos crítico e investigativo originalmente propostos por Kardec.
maio 7th, 2010 às 5:07 AM
conclusão do artigo
2) http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/o-homem-do-futuro-2.html
3) http://www.espirito.com.br/portal/artigos/geae/o-homem-do-futuro-3.html
maio 7th, 2010 às 6:54 AM
Para Herculano Pires, Chico Xavier é um ser interexistencial.
Artigo “Chico Xavier: O Homem Futuro” de José Herculano Pires (3 partes)
1) http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/o-homem-do-futuro-1.html
Herculano Pires – Autor de oito dezenas de livros, distribuídos por filosofia, ensaios, histórias, psicologia, parapsicologia e espiritismo, vários em parceria com o médium Francisco Cândido Xavier, é considerado um dos autores mais críticos dentro do movimento espírita. A sua linha de pensamento era forte e racional, combatendo os desvios e mistificações, sendo a maior característica do conjunto de suas obras a luta por demonstrar a consistência do pensamento espírita e defender a valorização dos aspectos crítico e investigativo originalmente propostos por Kardec.
maio 7th, 2010 às 6:55 AM
conclusão do artigo
2) http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/o-homem-do-futuro-2.html
3) http://www.espirito.com.br/portal/artigos/geae/o-homem-do-futuro-3.html
maio 7th, 2010 às 7:16 AM
Momentos inesquecíveis com Francisco Cândido Xavier e Hernani Guimarães Andrade no IBPP
O Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas – IBPP foi fundado por um grupo de espíritas de São Paulo, em 13 de dezembro de 1963, com o propósito de dar apoio às pesquisas do engenheiro Hernani Guimarães Andrade, que lançara em 1958 a sua Teoria Corpuscular do Espírito e Novos Rumos à Experimentação Espirítica, em 1960.
O IBPP é uma sociedade civil, de caráter científico, sem fins lucrativos, sem cor politica nem cunho religioso, cujo objetivo é promover a pesquisa científica em torno dos fenômenos psíquicos, biológicos e físicos, em todos os seus domínios e implicações dentro do campo dos fenômenos paranormais, bem como promover a difusão cultural relativa a tais conhecimentos, por meio de publicações, conferências ou outros meios equivalentes.
Em suma, considera-se como ideal precípuo do IBPP promover o progresso e a difusão dos conhecimentos científicos para o bem e a felicidade do homem, sendo seu objetivo fundamental o estudo dos fatos paranormais e a pesquisa sistemática das leis, propriedades e potencialidades do espírito, através do método cientifico.
Fizemos essa premissa a respeito do IBPP para informar aos leitores sobre a finalidade do Instituto e o que motivou Chico Xavier a desejar fazer essa visita de cortesia para conhecer os trabalhos de pesquisa do ícone do Espiritismo científico brasileiro, Hernani Guimarães Andrade.
Assim, na memorável noite de 5 de outubro de 1978, tivemos a extraordinária honra de receber a visita do mais ilustre mineiro do século, que se interessou em conhecer os trabalhos do outro mineiro, de Araguari: Hernani Guimarães Andrade.
Como todos podem avaliar foi uma noite inesquecível a presença de Chico Xavier entre nós. Estavam presentes nessa noite o engenheiro Sérgio de G. Andrade (filho de Hernani), D. Cyomara de G. Andrade (esposa do Hernani), Suzuko Hashizume (assistente de Hernani) e os demais acompanhantes do Chico Xavier (D. Nena Galves e Francisco Galves), o fotógrafo Vicente Avella Netto e o casal Meirelles.
Dr. Hernani sempre reconheceu as valiosas informações e antecipações científicas que Chico, através de sua inquestionável mediunidade, trouxe para a humanidade. Em artigos e entrevistas publicadas, deu o seu testemunho a favor das psicografias recebidas por Chico de diversas fontes espirituais e principalmente de André Luiz e Emmanuel. Hernani ainda deixou registrado para a história que as obras recebidas psicograficamente por Chico seriam, sem dúvida, num futuro bem próximo, fonte de estudo nas universidades e que muito em breve a reencarnação seria reconhecida pela ciência como uma lei biológica.
Parabéns, CHICO XAVIER, pelo centenário de sua reencarnação no Brasil, e obrigada por nos ter proporcionado tantos e tão valiosos ensinamentos para nortear e iluminar a nossa jornada!
Suzuko Hashizume
Veja todas as Notícias em http://www.vinhadeluz.com.br/site/noticias.php
maio 7th, 2010 às 11:54 AM
Emanuel Oliveira,
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Muito boa a indicação de leitura do Hernani Guimaraes Andrade. Para os que têm interesse em conhecer mais sobre o trabalho dele tem a obra PSI Quântico.
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http://portaldoespirito.com.br/portal/artigos/diversos/ciencia/a-proposito.html
maio 7th, 2010 às 1:49 PM
Gostaria de fazer uma pergunta a todos aqui:
Lendo todos os relatos acima e alguns posts antigos, fico pensando que depois da morte não existe nada.
A minha pergunta:
Qual a opinião de vcs o que é mais importante>
Esclarecer ou consolar? Existe algum indicio de vida depois da morte?
Agradeço a quem puder me responder.
Hederson
maio 7th, 2010 às 2:01 PM
Ao consolar, o Espiritismo esclarece.
E o esclarecimento, consola.
maio 7th, 2010 às 3:11 PM
Emmanuel disse:
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“Dr. Hernani sempre reconheceu as valiosas informações e antecipações científicas que Chico, através de sua inquestionável mediunidade, trouxe para a humanidade.”
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A pergunta que não quer calar: “Quais informações e “antecipações” científicas? É mais um hoax, ou seja, uma mentira repetida milhares de vezes que os espíritas acham que virou verdade.
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E se essa IBPP promove “o progresso e a difusão dos conhecimentos científicos para o bem e a felicidade do homem”, ela falha amargamente, pois ninguém no mundo ouviu falar dela, apenas alguns pouquíssimos gatos-pingados dentre os já diminutos crentes espíritas brasileiros.
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Boa sorte da próxima vez. Aconselho a vocês voltarem pra escola e esquecerem a ciência de mão-beijada e sugiro que todos vocês começem a suar a camisa de verdade, pois foi só assim que o homem progrediu e encontrou tratamento para doenças, longevidade e qualidade de vida. Nenhuma religião ou pseudo-ciência aumentou em um dia sequer a expectativa de vida do homem. A ciência de frustrações, experimentações e de vidas inteiras gastas em laboratórios e bibliotecas é que nos traz as tais “valiosas informações científicas”. Infelizmente é assim que a banda toca. Podem chamar isso de “ceticismo”, “materialismo”, ou de “ateísmo”, ou mesmo achar que isso tira a “beleza” do espiritismo e de um universo de justiças divinas e prodígios quase mágicos, com lindas viagens astrais, cores projetadas sobre o corpo e odores e sensações extraordinárias. Mas o que o espírito humano conseguiu, consegue e conseguirá vislumbrar é ainda mais belo. Trabalhoso, mas belo e real, trazendo a inevitável evolução do homem e do seu padrão de vida na terra. Os erros humanos podem ser superados aqui mesmo, e a verdadeira ciência ainda é a mais bela, só que certos crentes não sabem procurar essa beleza. Dá trabalho. É complicada. Exige dedicação. Mas sua beleza ofusca a tudo quando é revelada na sua plenitude real e palpável.
maio 7th, 2010 às 3:20 PM
Jogos de palavras não levam a nada de produtivo. Apenas confundem.
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Onde está escrito que o Espiritismo combate a evolução humana?
maio 7th, 2010 às 4:20 PM
Prezado Hederson,
Muito provavelmente depois da morte não existe mais nada, a vida é essa que temos aqui, só ela, infelizmente. Morreu, acabou. Deus e espíritos também não existem, Deus não faz parte da equação, do Big Bang até aqui, simplesmente físicos não trabalham com a hipótese de que Deus exista. Também já sabemos o bastante sobre a origem da vida na Terra para descartamos por completo qq entidade sobrenatural que tenha participado de qq processo q tenha dado origem à vida.
Quanto às experiências de quase morte, as pesquisas continuam, mas sou muito cético, pois elas são facilmente reproduzíveis com o uso de determinadas substâncias…mas tomara que descubram alguma coisa…
Quanto às religiões, pra muita gente elas servem de consolo e conforto, portanto tem o seu valor….mas também provocam muito mal, basta ver a história do cristianismo, repleta de sangue e intolerância. Não é só o cristianismo no passado, basta ver os radicais islâmicos hoje. Há fanáticos em todas as religiões, e eles são intolerantes com os fiéis de outras religiões, pois acreditam q a sua é q está correta. O futuro das religiões, à medida que a ciência e a tecnologia avançam, é a extinção, não tenho dúvidas quanto a isso. Só não sei qto tempo isso vai levar….pelo visto muito tempo, não estaremos mais aqui qdo isso acontecer, mas que vai acontecer, vai.
Abs,
maio 7th, 2010 às 5:26 PM
É Kirk,
Acho que é isto mesmo. Não sobra nada. A gente nasce, cresce e morre. Todo o conhecimento que adquirismo vai para as minhocas ou virar cinza.É uma pena.
Fazer o que …, só esperar o dia da foice.
Obrigado.
maio 7th, 2010 às 5:29 PM
Olá, Gilberto,
Gostaria de saber a sua opinião, sobre o que poderia ajudar a minha existência? Por onde vc acha qu eu poderia começar a procurar a verdade?
Obrigado.
Valeria
maio 7th, 2010 às 5:30 PM
Hederson
Entendo que atualmente um possível indício de vida após a morte que merece ser levado em consideração diz respeito as pesquisas do Dr. Ian Stevenson (já falecido) e do Dr. Jim Tucker com crianças de 3 a 5 anos (idade que o Dr. Stevenson através de estudos afirmava ser quando a criança pode relembrar uma vida passada, depois se não estimulada a criança esquece tal lembrança) que relatam lembraças de uma possível vida anterior.
É uma pesquisa empírica, científica, relata casos.
Segundo Stevenson e Tucker algumas crianças na faixa de idada acima dizem relembrar uma vida passada. Após esta idade a tendência é o esquecimento de tal fato.
Então, com o relato da criança, dentro de um enfoque científico, colhe-se um número maior possível de dados (quem foi? Onde viveu? Nome? Quando faleceu? Como faleceu? Características da família atual da criança? Possível ligação da família atual com a família da pretensa vida anterior relatada pela criança e etc (…)) e após o máximo de dados colhidos vai-se averiguar a veracidade do descrito pela criança.
Um exemplo hipotético: A criança relata que foi uma moça, com nome Ana, que viveu na cidade tal, e morreu com um tiro na cara do marido, que não queria casar com quem o matou, que tinha uma filha de nome Clara e por aí vai). Aí com os dados da criança vai-se averiguar na cidade se houve uma moça com nome de Ana, se foi morta pelo marido com um tiro na cara (ou se foi morta com um tiro, pode ser que o marido não tenha sido indiciado), realmente tinha uma filha de nome Clara, a princípio não tem como a família da atual da criança conhecer da morte da moça, ou a família, em tese, da vida passada da criança). E vai se tentando fechar o quebra-cabeças. Até para demonstrar que determinado caso não passa pelos dados de uma grande armação, ou carece de maiores informações comprobatórias. Porém, da peneira realmente alguns casos tem informações convincentes. E destas relata-se o caso ao final que tem uma possibilidade de ser verdadeiro.
Eu já falei aqui, mas repito, estes tempos eu descrevi na sala de aula tal situação, e uma colega, aluna (meio burrinha, mas enfim), me disse meio constrangida que tempos atrás uma menina de 4 anos que ela não conhecia, num encontro, disse que ela (a menina) tinha sido filha dela (moça) numa na vida anterior. Ela achou uma bobagem aquilo, e na verdade até hoje eu senti que ela acha, não me abre muito a guarda, acho que um pouco de medo há nela. Mas é um caso que merecia uma análise mais acurada na criança. Você foi filha dela, como era teu nome, e o dela, você morreu quando, viveram aonde? e etc (…) E com os relatos partir para averiguação.
Eu já disse aqui, quando puder quero ver se pesquiso nessa área, até pra talvez me convencer que é furada também. Mas acho que o caminho é por aí. O Dr. Stevenson e o Dr. Tucker são muito cautelosos e técnicos nos seus relatos. Sem misticismo, achismos, suposições, oba oba.
Um abraço
maio 7th, 2010 às 5:38 PM
Emílio, quem disse que o “espiritismo combate a evolução humana”? Você é quem está usando jogo de palavras.
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Kirk e Hederson, vocês, se quiserem, podem ser tão fanáticos quanto os crentes caso achem que a vida acaba apenas em cinzas e morte. O nosso trabalho, a nossa influência, o nosso amor sobrevive à vida física. A dedicação, o cuidado e o amor com que devemos encarar a vida é que nos trará a inevitável “imortalidade”. Devemos trabalhar para o bem comum, mesmo sendo um trabalho anônimo ou de “formiguinha”. Os frutos mostrarão que as sementes foram produtivas. E os novos frutos produzirão novas sementes, e o ciclo continuará até o inevitável fim do nosso próprio planeta. Mas esse meio-tempo de alguns bilhões podem mesmo ser interpretados como uma “eternidade”. E, mesmo anônimos e perdidos no tempo, estaremos aqui, como partes nesse intrincado quebra-cabeças que é a nossa “passagem” pela Terra. Quem não consegue ver a beleza disso está perdendo o melhor da vida.
maio 7th, 2010 às 5:45 PM
Oi Valéria. Boa pergunta, mas não tenho todo esse esclarecimento espiritual. Te sugiro um mergulho em sua própria alma. Talvez uma religião ajude, não sei. Ajuda a muitos. Atrapalha a outros tantos. Ame incondicionalmente, ore pelos seus opositores com a mesma fé com que se ora pelos amados. Trabalhe com diligência. Seja menos materialista (não digo que você seja, mas todos nós somos um pouco até demais). Sei que estou sendo genérico, mas acredito que com diligência, paciência e boa vontade você vai se encontrar. Nunca se desespere, e nem procure soluções mágicas caídas do céu. Viver e difícil, mas quem te disse que ia ser fácil? Abraços.
maio 7th, 2010 às 5:47 PM
Juliano
Fico muito contente de discutir neste nível com você.
Sou Médico com especialidade em Diagnóstico por Imagem e por várias vezes pensei nestas hipóteses que você levanta. Com a criação das ressonâncias magnéticas funcionais, que podem observar o funcionamento metabólico do cérebro junto com sua anatomia, pensei que seria uma excelente ferramenta para observar o que acontece na Projeção e no E.v. Infelizmente você sabe como é difícil conseguir uma projeção real em condições ideais, imagina dentro de uma um aparelho de ressonância com todo aquele barulho. Penso que no futuro com melhores e menores aparelhos isto pode ser possível. Caso queira maiores informações sobre estas abordagens sugiro ver os trabalhos do Prof. Dr. Sidarta Ribeiro do Instituto Internacional de Neurociência de Natal, parceiro do Prof. Dr. Nicolelis (o maior candidato ao prêmio Nobel do Brasil desde Carlos Chagas e Cesar Lattes) que tem um interessantíssimo trabalho na área de Neurociência dos chamados por ele de Sonhos Lúcidos. Ele esteve aqui no CEAEC e fez uma palestra brilhante.
Quanto ao E.V. existe a pesquisadora do International Academy of Consciousness em Portugal, Prof Nancy Trivelatto que tem um extenso trabalho de pesquisa sobre o EV, tendo realizados algumas destas abordagens que você referiu e que vai estar aqui no CEAEC para um curso sobre o tema no dia 12/06/2010, caso te interesse apareça por aqui.
Eu particularmente sou muito cético em relação à demonstração científica pública das realidades extrafísicas neste atual nível evolutivo e tecnológico deste planeta. Toda e qualquer prova que você oferecer as pessoas querem mais (Vide História do Espiritualismo de Conan Doyle), porque elas não querem ser informadas sobre isto pois exigiria profundas mudanças em suas vidas que elas simplesmente não querem realizar. Quem busca sinceramente estas verdades são, e continuaram por muito tempo sendo, uma microminoria neste planeta. Por isso acho que cada um deve se dedicar a sua autopesquisa.
Gosto muito da máxima da Conscienciologia que diz: “Quer desenvolver seu Parapsiquismo? Ache uma forma dele ser útil as outras pessoas. Se você quiser desenvolve-lo só para matar sua curiosidade ou em benefício próprio os Amparadores não permitiram que você os tenha”
Abraço
maio 7th, 2010 às 5:52 PM
Juliano, vou repetir as perguntas que muitas pessoas faziam a Stevenson (que NÃO foi custeado por uma universidade, mas sim pela sua fortuna familiar):
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1)Por que 99% dos seus casos pesquisados de reencarnação a pessoa morria vilolentamente?
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2)Por que 99% dos casos são no Sri Lanka, na Índia e em lugares distantes? Mostre um caso na Virgínia!
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Os espíritas sempre citam Stevenson como gênio. Mas ele NÃO acreditava na comunicação com os mortos. Esse “detalhe” os espíritas “pulam”. Abraços.
maio 7th, 2010 às 6:27 PM
Gilberto,
alguns pontos:
a) Quem financiou as pesquisas de Stevenson foi Chester Carlson, inventor das máquinas Xerox. Ele deixou 1 milhão de dólares para as pesquisas de Stevenson. Não foi, assim, a fortuna familar de Stevenson que bancou as pesquisas, mas a doação de um empresário.
b) Não são 99% de casos com morte violenta. Vamos analisar 3 países:
Turquia
Morte violenta: 39
Morte natural: 12
Morte desconhecida: 1
Sri Lanka:
Morte violenta: 10
Morte natural: 11
Morte desconhecida: 7
Alaska:
Morte violenta: 19
Morte natural: 15
Morte desconhecida: 13
Estes dados você encontra no artigo
Stevenson, Ian. Characteristics of Cases of the Reincarnation Type in Turkey and their Comparison with Cases in Two other Cultures. International Journal of Comparative Sociology, Vol. 11, No. 1, 1-17 (1970)
c) Casos nos Estados Unidos existem já vários. O artigo
Tucker, J. B. Children’s Reports of Past-Life Memories: A Review. Explore: The Journal of Science and Healing. July/August 2008, Vol. 4, No. 4
cita 3 casos, o de P. M., o de Sam Taylor e o de Kendra Carter. O artigo ainda responde a sua pergunta:
Os casos americanos demonstram que os relatos das crianças de memórias de vidas passadas não são puramente um fenômeno cultural. Ocorrem numa cultura sem uma crença difundida em reencarnação e freqüentemente nas famílias sem crença. A mãe de Kendra Carter, uma cristã conservadora, ficava amedrontada com a idéia de reencarnação e sentia que ela cometia um pecado apenas comprando um livro sobre o tema.
Os casos americanos têm características em comum com os de outros países. A idade de falar e o conteúdo das declarações sobre a vida passada, tal como um foco no fim dessa vida, são os mesmos, e os casos podem incluir marcas ou defeitos de nascimento e as características emotivas e comportamentais que os outros trazem. Uma diferença é que mesmo os sujeitos americanos fazendo tantas declarações, em média, sobre a vida que eles informam quanto os sujeitos de outros países, eles tendem a fornecer poucos nomes disso. Essa é a causa provável para o fato de uma personalidade prévia raramente ter sido identificada nos casos americanos, a menos que as crianças aleguem ter sido parentes mortos. No geral, no entanto, os casos americanos parecem ser exemplos do mesmo fenômeno que o de outras partes do mundo.
d) Por fim, dizer que Stevenson não acreditava em comunicação com os mortos acho complicado. Ele mesmo se propôs a se comunicar através de um médium tentando fornecer uma senha quando morresse, até agora sem sucesso.
maio 7th, 2010 às 9:24 PM
Gilberto:
Seu comentário das 3:11, quis dizer exatamente isso.
–
Valéria:
–
Procure ler o livro autobriográfico de Jenny Cockell, “Minha Vida na Outra Vida”, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30.
Jenny reencontra nesta encarnação (atualmente, nos Estados Unidos), os filhos já idosos, da encarnação anterior, na Irlanda. Tudo documentado. Fizeram o filme, com o mesmo nome “Minha vida na outra vida”, com a atriz Jane Seumour. Pela primeira vez na história, um filme retrata uma história verídica sobre a reencarnação, de modo fiel, incluindo documentos comprovatórios. É um caso impressionante de comprovação de reencarnação.
maio 7th, 2010 às 9:25 PM
desculpem..
onde está autobriográfico, leia-se autobiográfico
maio 7th, 2010 às 10:44 PM
Vítor, concordo com você em número, gênero e grau, mas minhas observações:
–
a)Sobre os fundos de Stevenson:
–
É verdade, ele não conseguia custear suas pesquisas com seu salário no início, mas a esposa de Chester Carlson, Dorris Carlson, que se acreditava uma poderosa médium, o convenceu a fundeá-lo. Após a morte de Chester, sua esposa continuou a financiá-lo, assim como outras pesquisas paranormais, mas quando ela ficou sem dinheiro, essas pesquisas cessaram. O fundo que Stevenson recebeu após a morte de Carlson foi com a garantia dele receber uma cadeira na Universidade da Virgínia. Seus colegas acham que ele foi “comprada”. Mas a Universidade em si não dava um tostão.
–
b) Sobre as mortes violentas, segundo o próprio Stevenson:
–
“I mentioned earlier that in the cases I first reported in 1960 I had discerned some recurrent features. We have since found other recurrent features. One of these is a high incidence of violent death in the persons whose lives the children remember. This feature occurs in the cases of all ten cultures for which we have examined groups of cases; although the incidence of violent death in the cases varies from one culture to another, it is far higher among the cases than in the general populations from which they are drawn.” (Note que ele fala das dez culturas que estudou, e nenhuma delas era ocidental até esse ponto.)
–
c) Sobre os casos nos Estados Unidos:
–
Houve casos, é claro, mas muito poucos. Além do mais, o artigo que você menciona nem é de Stevenson. Seus detratores costumavam cobrar casos de verificação mais fácil.
–
d) Sobre a comunicação com os mortos:
–
“…in mediumistic communications we have the problem of proving that someone clearly dead still lives.”
–
“I have studied and written reports on apparitions, the visions of dying persons and of persons recovered from near death, and to certain types of mediumistic communications. The evidence that I have found most promising has been that provided by children who claim to remember past lives.”
–
Além, é claro, dele descartar completamente a hipnose regressiva para provar algo relacionado a vidas passadas.
–
d) Sobre os casos nos Estados Unidos:
–
Houve casos, é claro, mas muito poucos. Além do mais, o artigo que você menciona nem é de Stevenson.
–
Pra finalizar, nada é 99% certo ou errado, e exagerei a usar essas números. Mas não sou Ian Stevenson, que não podia externar que suas crenças pessoais, o seu histórico teosófico, a sua esposa reencarnacionista, e seus mecenas crentes faziam com que ele “quisesse acreditar”. Como um “Fox Mulder” ou um “Vitor Moura”, ele perseguia suas verdades. E as encontrava. Mesmo com um histórico de intérpretes fraudulentos, casos sem nexo no fim do mundo e um número de acertos digno de pesquisadores de UFOs.
maio 8th, 2010 às 1:35 AM
Gilberto
a) Se você leu os meus comentários vai ver que eu não afirmo categoricamente que as pesquisas de Stevenson são uma verdade. Eu digo que podem ser. Pelo menos são relatos que buscam ser de fato científicos. Não tem nada de “pirotécnico” na coisa querendo ser científico. Como está cheio por estas plagas;
b) pesquisa científica séria denota alguém que a custeie. Um fundo particular ou público, uma universidade, um mecenas de plantão, não há mal nenhum nisto. Pelo contrário, só assim que o mundo progride. Pesquisando, pesquisando e pesquisando. Com método claro, rigor científico e dedicação. E isso não se faz a pão e água;
c) Stevenson pesquisou casos na África, Alasca, Colúmbia Britânica, Burna, Índia, América do Sul (há dois casos de pesquisas aqui no Brasil relatados por ele), Líbano e Turquia). Nos E.U.A. quem se dedica a pesquisar a rememoração de vidas passadas em crianças, com a técnica de Stevenson, é J. Tucker;
d) Um caso no mínimo interessante é o das crianças na Birmânia que nasceram loiras e com pais de pele escura, e todo mundo na região era escuro. E as meninas em tenra idade disseram ter sido ingleses que morreram em guerra naquela região. Eu achei interessante. Há relatos de existirem fotos dessas crianças. Eu não as vi ainda. Mas não nego que fiquei curioso. Se alguém tiver para disponibilizar desde já agradeço;
e) Por fim, o duro de tudo isto é como você disse ver que os espíritas brasileiros veneram o Stevenson, e veneram e está bom veneram. Somos a pátria da veneração. E não fazem absolutamente nenhuma pesquisa neste sentido. Eu pelo menos não conheço nada. Nem um artigo sequer. E olha que hoje o Espiritismo é uma fábrica de $$$$. Nós sabemos bem disto pois falamos isto aqui há algum tempo. Talvez aí esteja o motivo, “caridade” é que é o desejo dos céus. Pra que se incomodar em pesquisar. Aqui no Brasil cristão até o último cabelo é assim: – Você crê? Creio. – O Chico é um santo? É … um santo. – E fica nessa lenga lenga. – Então as verdades já estão todas claras, está tudo uma maravilha e qualquer pesquisa mais séria é desnecessária. E a gente que tem aquele “besourinho” questionador chato por provas mais concretas fica no Será. E infelizmente ou felizmente não é, pelo menos para mim, o assunto reencarnação sempre me interessou;
f) repito, tal linha pode ser uma furada? Pode. Mas acredito que mereceria sim uma pesquisa mais acurada aqui no Brasil. No entando dos espíritas tal linha de pesquisa passa longe. Esqueça. Lamentavelmente.
Um abraço.
maio 8th, 2010 às 2:05 AM
Jarbas
Desde já agradeço as tuas informações. Vou tomar ciência dos trabalhos do Prof. Sidarta Ribeiro e da Professora Nancy Trivelato. Não nego que estou bem curioso sobre estes temas. Aluno de primeiro ano de Psicologia, imagina.
Concordo com a tua colocação de que ao se provar algo, com certeza alguém vai querer mais provas desse algo. Só que a pesquisa é isto mesmo. E o mundo só vai pra frente assim. Imagina se um Alexander Fleming pensasse pra que pesquisar se vão ter pessoas que irão dizer que eu sou um maluco? E querer mais e mais provas. Outros antibióticos mais potentes e mais potentes e mais potentes?
Outra coisa, a autopesquisa não ilide em absoluto a pesquisa científica. Pelo contrário. A tua frase no final diz tudo. Pensa bem. A pesquisa científica, que não é algo mole de se fazer, não é feita para os outros? Ou não é? Que tudo na vida sempre tem sempre um pouquinho de ego, com certeza. Querer dizer o contrário (eu não tenho ego nenhum) já é o cúmulo do egocentrismo A autopesquisa sim pode ter muito egoísmo no meio. É uma linha tênue, e muito tênue. E acho que pra não descambar a sincerida pessoal é fundamental na autopesquisa. Sempre tem um certo personalismo egoístico no meio no nosso nível. O que tem que se ter é clareza disto. Aí a coisa começa a melhorar.
Obs: Não sei se você lê os outros comentários aqui. Por coincidência hoje eu, o Vitor e o Gilberto. Há outros céticos por aqui. Mas nós três hoje entramos num tema que não estamos concordando, eu e o Vitor com relação a visão do Gilberto. Mas isto que é o bacana da coisa. É dos debates que a coisa toda vai pra frente também.
Um abraço
maio 8th, 2010 às 2:23 AM
Oi Juliano! Quem venera Steveson? Não disse isso. Muitas pessoas veneram Xavier, é óbvio, que já foi taxado de “santo dos nossos dias”. Acho que muitos espíritas citam Stevenson como exemplo de pesquisa séria em torno da reencarnção, e o colocam na “pilha de provas”, junto das experiências de quase-morte, terapia de vidas passadas, etc. Só mencionei que esse processo seletivo do que vai pra “pilha” é tendencioso. Quanto às pesquisas sérias, eu as apoio totalmente. Nunca me disse contra. O que sou contra é a pseudo-ciência, que coleta uma casuística infindável sem verificação e sem método, mas que clama aos sete ventos que é ciência. Abraços.
maio 8th, 2010 às 3:31 AM
Olá Gilberto
No meu entender ter alguém como gênio é uma forma de veneração. É minha opinião. Eu tomei por base o que você disse num comentário acima.
No mais eu concordo com você plenamente. Agora, eu acho possível se elaborar um método na questão da verificação em crianças de 3 a 6 anos que relatam lembrarem de uma vida passada. a) Acho possível sem grandes dificuldades adaptar um tipo de relatório utilizado pela análise comportamental para este caso. (Coleta de informações, verificação das informações, análise do meio familiar e o mínimo de subjetividade possível); b) É possível também ter um objetivo claro: relatar a possível veracidade do relato da criança nas suas variáveis e comparar com outros casos similares já analisados; c) e, um objeto específico (crianças de 3 a 6 anos que relatam lembranças de vidas passadas), e só. Por exemplo uma criança de 10 anos pode contar a história mais interessante do mundo, mas está fora da pesquisa, por exemplo. Eu acho possível uma pesquisa, só falta o fundo. rsrsrs Mas um dia se for pra acontecer acontece. O que dá pra esquecer é apoio deste povo espírita. Aí é pseudo-ciência e todas as verdades já estão postas. E dá-lhe adoração.
Outra coisa, do teu diálogo com o Vitor, eu não sei se foi você ou ele que disse (li lá em cima, foi você e ele). Sobre a comunicação com os mortos. E se a quase que total impossibilidade de comunicação com os mortos for a regra? E a situação dos relatos das crianças, se com fundamento, hoje não nego que eu acredito seriamente nesta possibilidade, for algo que escapa (ou se deixa escapar) em face da genética das mesmas, da condição de morte havida (traumática, trágica), e outras hipóteses. Mas a regra mor seja vivamos na plenitude do possível a vida aqui e agora? É da realidade do dia a dia o mecanismo correto da existência? Me veio esta idéia hoje a tarde e eu iria colocar aqui agora a noite. Não sei. Mas tem uma certa lógica. Tem que se pensar mais sobre a mesma.
Um abraço
maio 8th, 2010 às 4:48 AM
DEUS E O SOBRENATURAL – Dr. Décio Iandoli Jr.
“Não vou comprometer-me com a estupidez em voga, que considera que tudo o que não pode explicar, é uma fraude” – Carl Gustav Jung
Baixe artigo completo em
http://www.geb-portugal.org/Admin/Ficheiros/DEUSEOSO265.pdf
maio 8th, 2010 às 4:55 AM
A Associação Médico-Espírita dos Estados Unidos realizará o seu III Congresso entre os dias 11 e 13 de Junho de 2010, no Marvin Conference Center da Universidade George Washington, na cidade de Washington – DC.
O evento contará, entre diversos palestrantes de renome, com a participação do Dr. Amit Goswami, físico teórico quântico da Universidade de Oregon.
Mais informações no site http://www.sma-us.org
maio 8th, 2010 às 5:06 AM
Veja todas as actividades da AME em
http://www.ameinternational.org/site/br/
http://www.ameportugal.org/
Próximas: V Jornadas Portuguesas de Medicina e Espiritualidade
CHICO XAVIER: 100 ANOS DE AMOR, ENSINANDO O CAMINHO DA CURA DA ALMA.
dias 29 e 30 de Maio/2010, em Lisboa, no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária (na Cidade Universitária).
Quanto aos temas deste ano, giram em torno da extraordinária contribuição científica que a obra de Chico Xavier nos legou. Entre eles, teremos as lições sobre a verdadeira cura da alma; as revelações sobre as funções do cérebro e a acção do espírito sobre a matéria; o poder terapêutico das radiações humanas; a maneira de envelhecer com qualidade de vida espiritual; o auxílio para superar as compulsões; a verdadeira percepção do que são as epidemias e as doenças cardiovasculares; a ajuda efectiva para superar os transtornos mentais, especialmente, o TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo); e a compreensão do que é, realmente, a relação médico-paciente.
maio 8th, 2010 às 11:22 AM
Caros amigos,
Um bom dia a todos.
Agradeço profundamente pelas informações e particurlarmente ao Gilberto.
Um grande abraço a todos.
Valeria
maio 8th, 2010 às 11:52 AM
Bem,
Aqui se fala que o Waldo Vieira é um charlatão, invejoso em suma um fajutão.
Mas alguém aqui já viu alguma coisa? Uma projeção?
Viu um espirito em uma reunião mediunica?
Como podem afirmar que o André Luiz é uma alucinação e que o Waldo também alucinação, que é tudo coisa da cabeça dele?
Eu nunca vi nada mas, gostaria muito de ver alguma coisa, aber o que é um EV (sentir as energias), um aprojeçãono meu quintal, mas nada.
Um grande abraço.
maio 8th, 2010 às 3:01 PM
Vitor e amigos: Me encontro num dilema. As pesquisas de Ian Stevenson me pareceram uma forma desesperada de provar a reencarnação, sob pele de “frieza científica”. Assim como Xavier me pareceu ser um apenas um guru técnico e fraudador sob pele de “humildade sem limites”. Mas, apesar de serem pessoas diferentes com objetivos diferentes, ambos trabalhavam por suas crenças pessoais. Xavier me pareceu muito mais eficaz em seu intento. Muito mais bem sucedido. Trouxe um bem maior à sua comunidade. “Deceiving” ou “self-deceiving”, a verdade é que ele consolou e ajudou incontáveis almas. Sei que uma verdade é melhor que 100 mentiras, e que os fins não justificam os meios, tá… Sou um dos primeiros a dizer isso. Acho que os seguidores de Stevenson vão ficar a vida toda explicando que uma orelha torta foi uma facada em outra vida. E que os seguidores de Xavier vão ficar a vida toda explicando que a AIDS é purgação de outra vida. Mas, com Waldo ou sem Waldo, com Sri-Lanka ou sem Sri-Lanka, Xavier trouxe e traz esperança e purificação da alma, especialmente às mais aflitas. Isso é algo que, mesmo provando “científicamente” a reencarnação, Stevenson jamais faria. O José Fernandes acha que os fins não justificam os meios. Mas a própria Igreja Católica já “descredenciou” São Jorge duas vezes, e ele já até saiu do calendário dos Santos Católicos, mas ela ainda mantém igrejas de São Jorge por todo o país. Não é para supostamente atrair as pessoas para Deus? Aí os fins justificam os meios? E pra que tanto congresso pra explicar a existência de espíritos e suas materializações e feitos extraordinários? Não bastava apenas UMA SESSÃOZINHA de, digamos, 4 horas, com a presença de, digamos, 4 espíritos, ao vivo e a cores, diante de uma platéia normal de um congresso? Isso não colocaria uma pedra no assunto? Nenhum espírito nunca pensou nisso? Se querem mistério, que não apareçam NUNCA. Se querem mostrar ao mundo a beleza da reencarnação e do mundo espiritual, então porque não aparecem diante das câmeras de um congresso público, aberto a todos? Sou cético, não acredito em espíritos, mas acredito no espírito humano. Por isso acho Xavier um vencedor dentro de uma religião vencedora. Pela dedicação dele e de muitos outros de acalentarem o espírito humano e de pregarem o amor ao próximo. Como ciência, é claro, a nota é zero. Nota repetida por todas as religiões que se metem em ciência. Pro Stevenson, cinco estrelinhas, pelo esforço, pelo caderninho organizadinho, e pela letra bonitinha.
maio 8th, 2010 às 4:21 PM
Gilberto,
Mas o chico também não fêz nada do que vc falou acima.
O Chico nunca apareceu diante das cameras com um evento que comprova-se a existência dos espiritos ou que a vida continua depois da morte.Ele escreveu cartas de consolo, livros mas falar para as pessoas e comprovar o que acontece depois da morte nunca.
Vc diz ser cetico e logo em seguida fala:
“Por isso acho Xavier um vencedor dentro de uma religião vencedora. ”
A religião espirita ainda esta muito longe de ser unanimidade. Vá falar isto com um crente para ver o que acontece.
Se algum dia alguém provar a existência de espiritos,vida depois da morte, podes crer o conflito neste planeta acaba.Não haverá mais guerras por causa de religião.
maio 8th, 2010 às 5:24 PM
Boa tarde,
E a primeira vez que venho a este blog. Li todas as respostas.
Se possivel gostaria de saber da opinião de vcs o que de fato e concreto existe para a evolução do ser humano?
Dentro dos que seguem a linha Waldo Vieira o melhor é o esclarecimento, o conhecimento é que o vai abirr a vida futura?
Os que seguem a Doutrina Espirita é a consoloção?
Gostaria de saber o parecer de vcs.
Agradeço.
maio 8th, 2010 às 5:43 PM
WALDO TÁ COM INVEJA DAS COMEMORAÇÕES DOS 100 ANOS!!!! ELE DEVE APREDER SER HUMILDE COM CHICO XAVIER!!
maio 8th, 2010 às 6:30 PM
Apolonia de Tiana
Serei breve, na medida do possível, pois senão perco o cinema.
A questão toda é muito simples.
O que de fato e concreto existe para a evolução do ser humano é o conhecimento, a pesquisa séria. É o suor de muita gente, na grande parte anônimos, que faz a evolução.
Na linha do pessoal do Waldo. O estudo é válido? Sempre. Mas que utilidade aos outros você tem num estudo que não se preocupa em comprovar o estudo feito? Espíritas, evangélicos, católicos e etc (…) estudam também. Mas como ninguém prova nada, fica-se num balaio de gato. E balaio de gato é briga.
A questão dos espíritas e sua consolação também é posta como algo bom. Será mesmo? Será que não é esta consolação que não faz muita não ir pra frente? – Fica assim que está louco de bom, viu. E eu vou passando a mão na tua cabecinha e te consolando. Ganha você e ganho eu.
Então, eu pessoalmente acho ou se parte para tentar provar cientificamente certas coisas no nosso campo. E demonstrar com provas as descobertas. Há mas vai ter os que mesmo provando vão ser contra. Sim, tem gente que jura que o homem jamais pisou em marte. E daí? Vai ficar dando bola pra este tipo de gente? Ou então termos, se realmente não se conseguir provas concretas, de termos a humildade de assumirmos que nos temas aqui abordados somos apenas crentes, cada um com a sua, e ponto final.
Um abraço e muito prazer.
maio 8th, 2010 às 6:38 PM
Mantenho o q disse acima, mas tb quero complicar as coisas 1 pouquinho: como dizia o Mário Covas, é preciso dar a kara p/ bater – no meu kaso, dar testemunho.
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Fiz cursos no Instituto do Waldo, em SP, e percebi:
a) q o ambiente “espiritual” é bom;
b) q ele tem inúmeros apoiadores espirituais;
c) entrei em estado vibracional algumas vezes, e em duas vezes tão fortemente q percebi ao menos 1 entidade d notável dignidade provocando o evento (e isso + d 1 vez);
d) tive várias projeções, ttas q abri 1 caderninho relatando-as, pq se ñ as lembranças desapareceriam.
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Na mesma época eu frequentava 1 reunião espírita, + creio poder distinguir quem foi o responsável pelo q – espíritos waldianos e/ou espiritanos. Digo isso pq em alguns momentos a diferença entre eles é perceptível, inclusive no modo d agir.
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Os relatos acima foram obtidos p/ 1 sensitivo amador e pouco competente, no kaso, eu.
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Pude perceber tb:
– no Instituto do Waldo havia muito medo. As pessoas tinham medo d serem dispensadas c/ 1 mão na frente e outra atrás, c/ numa empresa privada;
– ñ havia pesquisa independente. O ego do Waldo ou o culto ao ego do líder condicionava todo o esforço intelectual;
– a solidariedade do líder é duvidosa, assim c/ a d alguns dos seguidores + próximos. Pelo contrário, parecia haver 1 esforço p/ tirar o corpo fora dos problemas d quem aparecesse por ali; no caso do Waldo, literalmente; as pessoas eram convidadas a se virar, d preferência bem longe dali.
– a ética era 1 problema posto p/ todos naquele grupo, e ñ resolvido – ñ q as pessoas agissem mal, + simplesmente seguir as opiniões do líder c/ modo d vida ñ substitui 1 cuidadosa reflexão, até pq o líder é ambivalente nesse campo.
maio 8th, 2010 às 7:44 PM
Não tenho tido muito tempo nem para acompanhar e nem para participar dos debates, mas, apenas à guisa de esclarecimento, seguem alguns tópicos sobre aqueles que são (equivocadamente) considerados como “santos cassados”, ou “descanonizados” por parte da Igreja.
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A Igreja Católica não “descanonizou” nenhum santo. Há tal confusão no que diz respeito a determinadas personagens, como São Jorge, ou São Cristóvão, ou aos anárgiros Santos Cosme e Damião, a partir duma interpretação (equivocada) da revisão do calendário litúrgico, após o Segundo Concílio do Vaticano (Vaticano II), que resultou no novo calendário de santos, de 1969.
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Tendo em vista a enorme quantidade de dias comemorativos em honra aos santos, com festas próprias, que, muitas vezes, acabavam tendo preeminência face às festas de caráter mais geral da Cristandade (ou seja, as diretamente relacionadas aos mistérios da Salvação, i.e., à pessoa de Cristo, da Virgem, dos Evangelistas e dos Apóstolos), a “Constituição sobre a Sagrada Liturgia”, elaborada pelo Vaticano II, determinou (parágrafo 111 – ver o texto da constituição, em língua inglesa, aqui: http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19631204_sacrosanctum-concilium_en.html) que “tendo em vista o fato de que celebrações de santos muitas vezes têm tido precedência sobre as festas comemorativas dos mistérios da Salvação, muitas delas [i.e., das festas de santos] deverão [a partir de agora] ter sua comemoração restringida a uma determinada paróquia, ou nação, ou ordem religiosa [em cujo contexto são importantes]. Apenas deverão ser estendidas a toda a universalidade da Igreja as comemorações de santos que se revestirem, verdadeiramente, de importância universal”. [tradução livre]
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Diante de tais diretrizes, constituiu-se uma comissão a fim de reorganizar todo o calendário litúrgico. Tal comissão decidiu: a) modificar as datas de certas festas comemorativas, de modo a fazê-las coincidir, tanto quanto possível, com o aniversário da morte (ou martírio) do santo (i.e., com o seu “nascimento para Cristo”); b) acrescentar ao calendário a comemoração de santos recentemente canonizados; e c) tornar meramente facultativas, ou mesmo retirar do calendário universal da Igreja, dependendo do caso, as comemorações de santos cuja existência estivesse baseada mais em relatos tradicionais do que, propriamente, em evidências históricas. Nesse último item incluíram-se nomes como São Jorge (data de comemoração 23 de abril), São Cristóvão (25 de julho), ou os Santos Cosme e Damião, Anárgiros (26 de setembro), cujas existências históricas foram, por assim dizer, desde o início, sepultadas pelas lendas, de modo a tornar muito difícil a separação entre uma coisa e outra. Mas eles não foram, em absoluto, “descanonizados”, e nem se afirmou que não existiam, ou que eram simples lendas. Foram apenas consideradas as suas comemorações como facultativas, ou retiradas as menções do calendário universal comemorativo da Igreja. Com efeito, as comemorações de santos são classificadas, hierarquicamente da mais importante para a menos, em “solenidades”, “festas”, “memórias obrigatórias” e “memórias opcionais”. São Jorge, como São Cristóvão e os anárgiros Santos Cosme e Damião, como outros, foram alocados nas “memórias opcionais” (o caso para São Cristóvão é mais específico, e será tratado no final desta mensagem) e, assim, foi retirada a obrigatoriedade de suas comemorações no âmbito universal da Igreja, embora conferências episcopais locais (como a CNBB, no Brasil, p.ex.), bem como ordens religiosas, ou dioceses, ou paróquias, pudessem manter tais comemorações como “obrigatórias”, dentro de suas respectivas jurisdições (p.ex., uma igreja dedicada a São Jorge, ou a São Cristóvão, podem manter, com toda a pompa litúrgica pertinente, a comemoração de seus oragos, dentro de seus limites jurisdicionais; o mesmo para uma cidade, p.ex., que os tenham como padroeiros – ou até um país, como a Inglaterra, cujo padroeiro era, e é, São Jorge)…
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Assim, no calendário universal (“geral”) da Igreja, a comemoração de São Jorge consta ainda no dia 23 de abril, podendo-se também comemorar, nesse dia, Santo Adalberto, bispo e mártir (em ambos os casos, são “memórias opcionais”); e, no dia 26 de setembro, consta no mesmo calendário a “memória opcional” dos Santos Cosme e Damião, Anárgiros.
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Na Eslováquia, São Jorge é comemorado não no dia 23 de abril, mas no dia 24 (também como “memória opcional”). Na Inglaterra, a festa de São Jorge é uma “solenidade”; na Grécia e no Líbano, uma “memória obrigatório”. Em Malta, é uma “memória obrigatória” na ilha de Malta, e uma “festa” na ilha de Gozo.
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Na Grécia, especificamente, a comemoração dos Santos Cosme e Damião é uma “memória obrigatória”.
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Quanto a São Cristóvão, embora sua devoção e sua comemoração já estivessem enraizadas no universo popular ocidental (a origem do culto, como a de São Jorge e a dos anárgiros Cosme e Damião, era oriental, e chegou ao ocidente via Bizâncio), ele somente foi oficialmente incluído no calendário litúrgico romano (na sua data tradicional, 25 de julho) após o Concílio de Trento (c. 1550), especificando-se que somente poder-se-ia comemorá-lo em missas privadas. Essas restrições foram levantadas em 1954, mas a revisão do calendário em 1969 decidiu retirar sua comemoração do próprio calendário geral, tendo em vista dois motivos: a) o fato de que o dia 25 de julho já era o da comemoração de São Tiago, Apóstolo, uma “festa”, e que, portanto, diante da discrepância hierárquica das comemorações, São Cristóvão não poderia ser comemorado nesse dia; e b) a sua inserção tardia (meados do séc. XVI) no calendário romano. Assim, mesmo concedendo a São Cristóvão o “status” de “memória opcional”, seu nome não consta no calendário geral, nem sob 25 de julho (embora conste no Martirológio Romano, nessa data), nem sob qualquer outra data. Mas sua comemoração pode ocorrer localmente (desde que não se descure da comemoração de São Tiago Apóstolo), em circunstâncias semelhantes às citadas anteriormente para São Jorge.
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Espero que esta mensagem tenha esclarecido um pouco as coisas. Os católicos podem (e devem) continuar buscando os sufrágios tanto de São Jorge quanto de São Cristóvão, ou dos Santos Cosme e Damião, como de outros, como sempre se fez.
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JCFF
maio 8th, 2010 às 10:54 PM
Júlio Prieto Pires falou ontem sobre EQM no Jô
http://amigosespiritos.blogspot.com/2010/05/entrevista-do-dr-julio-peres-no-jo.html
Julio Peres – cientista espírita fala sobre “visões no leito de morte”. Psicólogo clínico e doutor em Neurociências e Comportamento pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Julio fez pós-doutorado na Universidade da Pennsylvania, onde pesquisou a atividade neural em médiuns. É membro e pesquisador do Instituto ProSer, Programa de Saúde, Espiritualidade e Religiosidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
maio 8th, 2010 às 11:05 PM
Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra espírita brasileiro, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e do Espiritismo.Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP e possui a clínica Pineal Mind, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas.
http://www.uniespirito.com.br/
Tratamento Espiritual Complementar:
http://www.youtube.com/watch?v=t0IG05__fx8
maio 8th, 2010 às 11:12 PM
A Medicina de André Luiz/Chico Xavier
Quando eu era menino na cidade de São Paulo, Allan Kardec era apenas um nome que eu conheci através de adesivos enigmáticos, colocados no pára-brisa de alguns carros, onde se lia apenas a frase “Leia Kardec”, e Chico Xavier, era apenas um homem estranho, diferente, não só na aparência, mas também na conduta; a quem eu via de quando em vez, pela televisão.
O tempo passou, me tornei adulto, me formei médico, e já na pós-graduação, tomei contato com um livro que, finalmente, vinha anunciar-me a possibilidade de ser um homem da ciência e acreditar e Deus ao mesmo tempo, era o Livro dos Espíritos, e logo a seguir, um segundo livro que me apresentaria às idéias de um “colega médico” (se é que poderia me comparar a ele em qualquer aspecto que fosse), chamado André Luiz, que trazia um cabedal de informações tão estupendo e maravilhoso que me arrisco dizer, ainda será comemorado como um prodígio, tal qual a obra de Leonardo Da Vinci, tanto por sua genialidade quanto por sua precocidade diante do estagio de conhecimento da humanidade quando de sua publicação.
Passei a estudar as informações passadas há mais de 60 anos por este médico, por intermédio da incontestável mediunidade de um ser humano muito acima da média geral, alguém muito humilde, teoricamente inculto, sem uma formação acadêmica clássica, mas que escreveu mais livros do que qualquer outro autor conhecido pela história deste planeta, emitindo conceitos dentro da ciência, da filosofia e da religião, que ainda hoje, desafiam nossa inteligência e capacidade de compreensão por sua profundidade, complexidade e ineditismo.
A primeira coisa que aprendi com a obra de André Luiz, é que uma única encarnação é pouco para entendê-la em sua totalidade, e mais ainda, para aplicá-la. Notei rapidamente que não tenho capacidade nem cultura médica suficientes para dissecar todas as preciosas informações ali contidas. Diante disso, limito-me ainda hoje, a acompanhar as descobertas da medicina e da ciência, de uma maneira geral, para ir tentando entender e traduzir aquilo que já esta impresso, graças ao nosso Allan Kardec brasileiro, e o resultado desta simples confrontação é simplesmente fantástico e entusiasmador, pois informações trazidas à época, por exemplo, no que diz respeito à glândula pineal, que pareciam desconexas ou absurdas quando de sua publicação, hoje estão totalmente comprovadas e explicadas, em parte, pela ciência convencional. Assim têm se dado com relação a outros assuntos médicos trazidos nas paginas da obra Chico-André, sobre os quais tenho tentado acompanhar.
Só isso já valida a mediunidade como fato científico e credencia o médium Chico Xavier como um trabalhador sério e desprovido de interesses outros, se seu exemplo de vida não bastasse para isso, mas o que me vem à mente quando penso nas informações e conclusões tiradas pelo autor espiritual, é que o futuro da medicina já está trilhado naqueles livros em forma de romance, mas que se traduzem em verdadeiros compêndios que explicam a natureza humana transdimensional e seus mecanismos de controle e equilíbrio, apontando formas terapêuticas que, antes, pareciam pieguices religiosas, mas que vem se consolidando como a revolução silenciosa do amor como fonte primária de homeostase para indivíduos e sociedades, tal qual já nos asseverava o mestre Jesus.
Se for merecedor, talvez ainda possa ver, encarnado ou desencarnado, tais livros consultados pelos acadêmicos de medicina ao estudarem a anatomia e a fisiologia transdimensional, entendendo a patologia da alma e planejando terapêuticas de amor e caridade para uma população já consciente de suas necessidades e sabedora de suas responsabilidades diante da vida e do Criador.
Neste dia que ainda há de chegar, a palavra “médico” ganhará uma nova conotação, e o nome destes dois espíritos, Chico Xavier e André Luiz, ocuparão lugar de destaque, tal qual os luminares da medicina como Pasteur e Koch.
Que Jesus os abençoe por tamanho serviço que nos prestaram.
Dr Décio Iandoli Jr
Publicado na Folha Espírita on line – Edição comemorativa do centenário de Chico Xavier http://pt.calameo.com/read/00014369720b1cc244402
Mais artigos Dr Décio em
http://www.movimentoespirita.org/meo/iandoli/?cat=5
Reencarnação e biologia
http://video.google.com/videoplay?docid=8339788063698249532#
maio 9th, 2010 às 2:22 AM
Marcio,
Boa noite.
Gostaria de saber mais sobre o comportamento do Waldo Vieira e isto que vc sentiu de medo.Tive contato com o Laenio Loche e o achei muito arrogante, as vezes até mal educado nas respostas dele.Todos aqueles que são mais proximos do Waldo são assim? Porque vc acha que as pessoas vão ser despachadas com uma mão na frente e outra atrás? Porque o medo? medo de que?
O Waldo vive falando em egão dos outros e não olha o dele proprio é isto que vc quiz dizer?
maio 9th, 2010 às 2:39 AM
Pelo que vi, Waldo não afirma que Chico fraudava a sua psicografia, muito pelo contrário, Waldo confirma a veracidade da psicografia de Chico Xavier. Contudo, com a intenção de ajudar, Chico foi cúmplice de fraudes. Mas Waldo Vieira deixou bem claro que a psicografia de Chico Xavier era real.
Mas quem nunca pecou, atire a primeira pedra.
maio 9th, 2010 às 3:53 AM
Emanuel Oliveira:
–
Muito grato pelas suas oportunas e tão úteis informações.
–
Muito bom saber que o Espiritismo no Brasil lidera pesquisas, e que por isso, tem se destacado no panorama internacional.
–
O que nos falta é investimento em mídia, para que esses trabalhos sejam divulgados ao grande público.
Sds.
maio 9th, 2010 às 2:51 PM
Caros comentadores, principalmente os espíritas,
Folgo em perceber que o árduo trabalho de destruição do Espiritismo atacando-se um dos seus exemplos mais notáveis, Chico Xavier, não está alcançando o objetivo desejado.
Quanto mais questiúnculas são levantadas, mas se ergue a figura de Chico Xavier apagando na sombra todos os nanicos do entendimento que acharam por bem escarafunchar sua vida e obra em busca de erros imaginários.
Vejo alguns espíritas comentarem, consolando-se, de que Chico era humano e também podia errar, aceitando de certa forma a veracidade das acusações persecutórias levantadas aqui ou acolá.
Penso, sinceramente, e me desculpo por me expressar assim tão diretamente aos colegas espíritas, que àqueles que acreditam nas acusações, de boa mente, não captaram ainda a grandiosidade do trabalho coordenado pelos espíritos do Senhor, e que direcionaram no enviado Chico Xavier seus esforços superiores.
Quem poderia receber uma missão tão espinhosa de consolidar as raízes vetustas do espiritismo no solo brasileiro, enfrentando as perseguições, os ataques, a zombaria, num tempo em que era preciso coragem heróica para dizer-se “espírita”, para afirmar publicamente que “os mortos” nos falam, que a vida continua após o féretro corpóreo?
Quem conseguiria converter toda uma existência para a caridade, a entrega de si mesmo, para o consolo dos aflitos em nome de Jesus, sem tirar proveito para si de todas as vantagens materiais que o destaque proporciona, num mundo de imediatismo, de materialismos, de paixões, de poderes vãos?
Realmente, poucos, raras as personagens capazes de carregar nos ombros o peso destas responsabilidades.
Chico Xavier foi um vitorioso glorioso pois fez-se servo, humilde, pacífico e cristão consoante faziam na Mansão do Caminho, reduto do cristianismo primitivo, aos arredores de Jerusalém, após o retorno de Jesus Cristo para a vida espiritual.
Foram os bravos e mansos que sustentaram o cristianismo através dos milênios de guerras, ódios, ignorância, crueldade, e são os que compreenderam Jesus como Chico Xavier o fez nos nossos tempos, como Thereza de Calcutá, como Gandhi, como Kardec, como José Petitinga, como Bezerra de Menezes, como Divaldo Pereira Franco, e como tantos outros apóstolos modernos que levaram o exemplo da caridade, da integridade moral, da honestidade ao campos áridos do mundo quais combatentes da linha de frente que ergueram à bandeira de Jesus Cristo bem alto, e desarmados avançavam consolando, esclarecendo, testemunhando a grandeza do Mestre para os guerreiros estropiados que encontravam pelo campo de batalha da vida, onde se digladiam o orgulho e o egoísmo.
Deixar os orgulhosos, os revoltosos, os caluniadores, os hipócritas, os anões morais atacarem a luz, soquearem o vento, vociferarem odientos em meio ao deserto árido dos seus sentimentos é tarefa para todos os que desejam seguir os exemplos do bem, mas é também dever destes não fraquejarem em sua fé pois muito será cobrado de quem muito recebeu, e se vossa fé permanece sendo menor do que um grão de mostarda, tendo vivido por milênios nesta cômoda condição de não crentes, de trabalhadores inaptos por acomodados, apressai-vos a buscar inspiração junto aos obreiros do Senhor que aconselharam e viveram atendendo os necessitados do caminho, os sofredores de todos os matizes, pois é junto destes que encontrar-se-á o bálsamo para o seu próprio sofrimento por não crerem.
Dirão alguns que é dever entregar-se à pesquisa, estar aberto à ciência. Alguns, aqui o vi, colocam o espiritismo à guisa de consolo enquanto que outros espiritualistas, que não compreenderam em verdade, na condição de estudantes científicos das realidades espirituais. Sim, deve-se estar aberto sempre à ciência manifestada através de pesquisas sérias, honestas. Deve-se avaliar as demais e por serem inúteis, falaciosas, vazias, devem ser descartadas sem abalar o edifício da fé no íntimo do estudioso, e dedicar-se à atividades mais proveitosas para o progresso próprio e coletivo.
Me manifesto novamente neste blog pois o visito frequentemente, e é muito bom notar que o objetivo de vencer a Luz do testemunho deste honorável Cristão, Chico Xavier, soçobra, e o esforço destruidor se converte em fonte de pesquisa, em admirado interesse por este homem que se torna alvo de toda esta perseguição.
Sim, a obra de Chico Xavier está posta e é indestrutível porque não é obra de um homem apenas, e sim, obra das falanges luminosas que trouxeram à Terra, em nome de Jesus Cristo nosso Mestre, continuadas revelações para nos tirar das Trevas que nos avassalaram por tanto tempo.
Os tempos anunciados são chegados. Os trabalhadores da última hora precisam estar atentos pois até eles poderão ser enganados pela astúcia dos maus, e tomar as mãos a charrua será mais proveitoso e sábio do que dar combate aos caluniadores que querem nos desviar do trabalho útil.
maio 9th, 2010 às 4:30 PM
Jesus não hostiliza, não guerreia, não condena, não critica, combate o mal e dá-se a todos. A intolerância jamais compareceu ao seu lado, na propagação da Boa Nova…”
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EVANGELHO E EXCLUSIVISMO
Emmanuel
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Quase todos os santuários religiosos divididos entre si, na esfera dogmática, isolam-se indebitamente, disputando privilégios e primazias. E até mesmo nos círculos da atividade cristã, o espírito de exclusivismo tem dominado grupos de escol, desde os primeiros séculos de sua constituição.
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Em nome do Cristo, muitas vezes a tirania política e o despotismo intelectual organizaram guerras, atearam fogueiras, incentivaram a perseguição e entronizaram a morte.
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Pretendendo representar o Mestre, que não possuía uma pedra onde repousar a cabeça dolorida, o Imperador Focas estabelece o Papado, em 607, exalçando a vaidade romana. Supondo agir na condição de seus defensores, Godofredo de Bulhão e Tancredo de Siracusa organizam, em 1096, um exército de 500.000 homens e estimulam conflitos sangrentos, combatendo pela reivindicação de terras e relíquias que recordam a divina passagem de Jesus pela Terra. Acreditando preservar-lhe os princípios salvadores, Gregório IX, em 1231, consolida o Tribunal da Inquisição, adensando a sombra e fortalecendo criminosas flagelações, no campo da fé religiosa. Convictos de garantir-lhe a Doutrina, os sacerdotes punem com o suplício e com a morte valorosos pioneiros do progresso planetário, quais sejam Giordano Bruno e João Huss.
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Semelhantes violências, todavia, não passam de manifestações do espírito belicoso que preside as inquietudes humanas. Cristo nunca endossou o dogmatismo e a intransigência por normas de ação.
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Afirma não haver nascido par destruir a Lei Antiga, mas para dar-lhe fiel cumprimento.
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Não hostiliza senão a perversidade deliberada.
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Não guerreia.
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Não condena.
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Não critica.
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Combate o mal, socorrendo-lhe as vítimas.
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Dá-se a todos.
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Ensina com paciência e bondade o caminho real da redenção.
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Começa o ministério da palavra, conversando com os doutores do Templo, e termina o apostolado, palestrando com os ladrões.
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A ninguém desdenha e os transviados infelizes lhe merecem mais calorosa atenção.
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Prepara o espírito dos pescadores para os grandes cometimentos do Evangelho, com admirável confiança e profunda bondade, sem exigir-lhes qualquer atestado de pureza racial.
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Auxilia mulheres desventuradas, com serenidade e desassombro, em contraposição com os preconceitos do tempo, trazendo-as, de novo, à dignidade feminina.
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Não busca títulos e, sim, inclina-se, atencioso, para os corações.
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Nicodemos, o mestre de Israel, e Bartimeu, o cego desprezado, recebem dEle a mesma expressão afetiva.
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A intolerância jamais compareceu ao lado de Jesus, na propagação da Boa Nova.
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O isolacionismo orgulhoso, na esfera cristã, é simples criação humana, fadado naturalmente a desaparecer, porque, na realidade, nenhuma doutrina, quanto o Cristianismo, trouxe, até agora, ao mundo atormentado e dividido os elos de amor e luz da verdadeira solidariedade.
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__ (Do livro “Roteiro”, Emmanuel,Francisco Cândido Xavier)
maio 9th, 2010 às 4:57 PM
Prezado Roberto Scur:
Obrigado pelo seu belo testemunho
ESPIRITISMO
Queridos irmãos, lembremo-nos
sempre de que o Espiritismo
VISTO, pode ser somente fenômeno;
OUVIDO, pode ser apenas consolação;
VITORIOSO, pode ser somente festividade;
ESTUDADO, pode ser apenas escola;
DISCUTIDO, pode ser somente sectarismo;
INTERPRETADO, pode ser apenas teoria;
PROPAGADO, pode ser somente movimentação;
SISTEMATIZADO, pode ser apenas filosofia;
OBSERVADO, pode ser somente ciência;
MEDITADO, pode ser apenas doutrina;
SENTIDO, pode ser somente crença.
Não nos esqueçamos porém de que ESPIRITISMO APLICADO, é Vida Eterna com Eterna Libertação.
A codificação trouxe ao mundo uma chave gloriosa,
cuja utilidade se adapta a numerosas portas.
Escolhamos com o Apóstolo, que hoje recordamos,
o caminho da aplicação:
TRABALHO, SOLIDARIEDADE, TOLERÂNCIA.
De coração elevado a Jesus,
não temos por agora divisa mais nobre a recordar.
Vivei-a na fé consoladora.
Espiritismo é Sol. Brilhai na sua luz.
Emmanuel
(De “Nosso Livro”, de Francisco Cândido Xavier)
maio 9th, 2010 às 6:59 PM
Lendo os últimos dez comentários dá pra se chegar a conclusão que se há vida após a morte. E se tem um pessoal no outro plano realmente lúcido que comanda o processo todo. A ordem lógica é clara. Sem contato. Pois se liberar a coisa que já é complicada, e tem uma lógica de funcionamento, vira uma loucura só. Literalmente “desanda de vez a maionese”.
Ao Gilberto, José Carlos F. e Vitor
Interessante notar que as duas pesquisas aqui colocadas como possíveis explicações, e que merecem pelo menos serem levadas em consideração, para a existência de vida após a morte (Eqm (interessante a entrevista do Julio Pires ao Jô) e relatos de crianças). Ambas não tratam de contato com espíritos. Ambas tratam de uma relação unipessoal (pessoa/pessoa). No Eqm o cidadão até pode relatar que viu a vovó morta. Mas o relato que merece alguma consideração é quando ele descreve situações da sala de operação que posteriormente são comprovadas. Diálogos entre médicos, ou diálogos havidos no hospital fora da sala quando o mesmo estava em coma profundo. E nos relatos de crianças é algo da criança com sua última existência, em tese. Não tem participação de um terceiro espírito na coisa. E tudo é no nosso plano.
Como o Jô Soares eu intuo (acredito, crença mesmo) que deve existir vida após a morte. Agora se até hoje não há uma prova concreta da mesma. Por que será que não há tal prova? Por que será que não existe uma prova concreta de contato com um espírito do além? Ora,não existe por óbvio pois a mesma é proibida.
Pra mim fica claro isto quando eu vejo coisas como “espírito do senhor”, “chico xavier enviado em nome de jesus”, “não nos esqueçamos porém de que espiritismo aplicado é vida eterna com eterna libertação” e por aí vai. São coisas típicas onde há enviados divinos, pessoas escolhidas (elas né); coma do nosso feijão que você é livre! Se não comer? Olha o bicho papão!!!
E já acho que esta loucura toda tem que se expressar aqui. Então que se expresse. E levantar o que de fato ocorre não contribuiria para o tratamento deste grande sanatório em que vivemos, que eu acho até que é um sanatório em processo de melhora contínua. Pelo contrário. Mostrar como a coisa ocorre com uma prova mais do que concreta só atrapalharia o processo todo de tratamento.
Quando a ciência comprova que o primeiro bípede que viveu na terra viveu aqui a quase 2 milhões de anos. E que somos eternos. Por óbvio não há pressa alguma na cura deste povo todo, e de nós também, diga-se de passagem. Então, pro povão, nós, só resquícios ou provas científicas que não terão grandes efeitos circenses. Eu não nego que o relato de crianças pra mim ainda é o melhor caminho pra algo mais consistente como possível prova.
Um abraço
maio 10th, 2010 às 1:39 PM
Caro Juliano,
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Compreensível suas dúvidas e apontamentos mas apenas elucido que as provas são bastas, inequívocas, incontestáveis.
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Como foi dito acima, a adoção consciente de que há vida após a morte física é uma crença comum na humanidade pois em todas as religiões do planeta, que são espiritualistas acreditam em alma e num mundo espiritual. Variam na interpretação de como será esta vida. A primeira imagem que nos vêm a mente, devido à cultura em que nos desenvolvemos, é a da igreja católica e suas derivadas, as protestantes ou neo-pentecostais (envolvem todas as evangélicas), ou seja, cree-se no paraíso contemplativo (adora-se à Deus num estado como que de férias eternas sendo agraciado o ser pelas benéces de um Pai provedor que se locupleta com uma legião de filhos adoradores de sua glória eterna) e no inferno punitivo (queima-se no fogo do inferno ETERNAMENTE mostrando um Pai inclemente com os filhos transviados do caminho do bem, mais cruel do que um pai terreno que mesmo tendo um filho criminoso não o relega ao apodrecimento na prisão do abandono), e talvez (não se posicionam claramente sobre o que seria isto) um purgatório que entremeia o céu e o inferno onde a alma vai penar (não sei por quanto tempo ou sob quais critérios) até não se sabe quando, além de uma outra tese de que haveria um “limbo” onde ficariam as almas “inocentes” que não fizeram nem bem nem mal, as crianças natimortas por exemplo.
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Outras religiões neopentecostais (evangélicas) creem no renascimento massiço de todos os corpos do solo onde foram enterrados, num maravilhoso momento sobrenatural, chamado de “juízo final”, onde irão viver também das glórias celestiais de acordo com critérios também intangíveis mas que geralmente beneficiam os que foram adeptos das religiões que professavam esta crença.
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Agora, o espiritismo é a religião DOS ESPÍRITOS, pois foi transmitida do plano espiritual para o plano físico de forma a revelar a verdade de forma que a humanidade pudesse recebê-la. Não pode ter lugar na Terra ANTES da renovação libertária que o progresso das ciências e a contestação lógica que foi lançada aos dogmas iracundos das igrejas primitivas, que pretendiam tolher a capacidade intelectiva da mole humana, dominando-a para perpetuar-se no poder político e econômico, criando o temor, o pavor da penas punitivas, das excomunhões, das fogueiras inquisitoriais e da necessidade das “indulgências” para garantir o “terreno no céu, à direita de Deus Pai Todo Poderoso”.
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Veja que a igreja da idade média vendia a salvação tanto quanto as igrejas eletrônicas modernas, vendem a comunhão com um deus que aceita dízimos num negócio espúrio, prometendo em troca o sucesso material. Àquela pregação de dê dinheiro para receber bênçãos é muito semelhante à venda de indulgencias do passado.
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Agora Juliano, a humanidade chegou à um estágio evolutivo que estas distorções lastimáveis não têm mais lugar. Tudo o que estiver sustentado sob estas bases falsas será lançado fora e reconhecido apenas nos livros de história, dentro em breve, assim como hoje nos admiramos com os sacrifícios humanos nos nossos antepassados para satisfação da vontade de deuses inclementes e sedentos de sangue.
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Veja Juliano, que na própria passagem de Jesus Cristo pela Terra, os judeus, que eram o único povo preparado para receber a primeira e a segunda revelação Divina (Moisés com o decálogo e Jesus como o Messias predito com sua lei máxima de “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo – este mandamento resume TODA a lei e TODOS os profetas”) pelo fato de crer num Deus único (lutava-se denodadamente para abolir o politeísmo, os deuses de pedra, os ídolos frios que representavam mais as paixões humanas do que os atributos Divinos), não prescindiam eles, os judeus, do sacrifício de animais em espetáculos sangrentos de oferendas ao Deus Jeová, que exigia tais tributos para oferecer graças e remissão de pecados.
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Não lhe parece obtuso e primitivo tal prática? Vi nestes dias um programa nos canais Discovery ou Net-geo, onde mostravam este tipo de oferenda numa religião Hindu, nos dias de hoje, qual ocorria nas idades recuadas do primitivismo cultural humano. Um dia, como disse Juliano, estas práticas só serão encontradas nos livros de história, assim como a penas e gozos eternos, os dízimos, os intermediários entre Deus e os homens, os cocares, adereços, imagens douradas e brilhantes para ostentar poder, os trajes sacerdotais para distinguir os “representantes de Deus junto aos homens” como se Deus precisasse de despachantes, os laços e fitas, chapéus de bispos, fogueiras santas, e tal e coisa. Tudo isto é dispensável para a verdadeira fé, mas alimenta ainda grande massa da população que está mergulhada na ignorância e no atraso.
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Provas, Juliano, já as existem ao montes, como te disse antes. Aí você pergunta: “mas porque não fazem um show único em que em 4 horas de materializações e coisa e tal, ficasse comprovado que a vida continua e que somos regidos por inteligências superiores?”
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Aí, te digo, dentro da minha limitada capacidade de entendimento mas com suficiente entendimento para ter certeza, ao menos, de que isto não é PROIBIDO como você falou, pelo contrário, foi realizado em larga escala no passado, na origem do espiritismo, pois seria necessário chamar a atenção através de manifestações físicas para que fosse despertado o interesse das pessoas sérias para descobrir o porque deste efeito inteligente. Aí nasceu o espiritismo,há pouco mais de 150 anos, no berço da cultura mais avançada do planeta, à época, que era a Europa iluminista e positivista, libertada em partes dos dogmas castradores e dominadores.
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Ah, você dirá, mas porque não fazem isto hoje, em cadeia mundial de TV, de youtube, e tal? Bem Juliano, a fé é conquista íntima, particular, e deve ser buscada pelo interessado. Os espíritos, pelo menos os sérios, não estão aí para o divertimento dos incautos. Veja, meu caro, que pode acontecer um terremoto que mate 200 mil pessoas num lado do mundo, um vulcão que cuspa lava e rochas pela sua boca parando parte do planeta, podem ocorrer comunicações incontestáveis de seres extra-terrestres nas plantações inglesas (crop-circles) informando detalhes sobre a constituição orgânica dos ETs, da configuração planetária do sistema onde residem, sua população, etc., e nem por isto a mole humana verdadeiramente SE INTERESSA de forma DEFINITIVA sobre estes assuntos. A vida continua como se não houvesse amanhã, as pessoas não se interessam em saber estas coisas pois assim ficam ocultas na ignorância para poder gozarem sem jaça, sem culpas.
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Sim Juliano, não saber é mais conveniente quando não se pretende compromissos maiores com a libertação das paixões humanas, com o progresso individual que se realizava à base de sacrifícios dos nosso prazeres, do nosso orgulho e egoísmo. Não Juliano, a humanidade, em geral, quer distância disto porque a verdade incomoda, tira a liberdade de agir irresponsavelmente.
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Não peça você provas que já foram oferecidas. Vá atrás de conhecer a verdade que a verdade te libertará, caso queiras. Se não te interessares vivamente por isto, não adianta professar teorias, abjuratórias ou acusatórias da fé de outros, perseguições ou indiferença completa, desafios às crenças existentes ou comodismo no materialismo, ceticismo ou niilismo. A fé é uma conquista pessoal meu amigo, uma demonstração de progresso geral, de inteligência, de capacidade superior de entendimento do viver.
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Não há loucura, há ignorância e preguiça, desinteresse ou bazofia. Quem mostra-se sério, com boa vontade e perseverança, encontra o que procura. Não é assim que se deve fazer com os filhos que pretendemos educar, por exemplo, dando-lhes responsabilidades de acordo com suas capacidades de se desincumbirem bem delas? Já imaginou entregar o volante do carro para uma criança de 5 anos de idade conduzir pelo trânsito de movimentada rodovia? Ela por certo gostaria da brincadeira mas as consequência seriam mais para desastrosas do que para felizes. Cada um ao seu tempo.
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Saudações.
maio 10th, 2010 às 3:06 PM
Roberto Scur
Sobre as tuas colocações sobre as religiões. Eu concordo contigo em letra, número e grau.
Porém não nego a possibilidade que estes processos religiosos, que na essência são “cascata da grossa”, não possuam a sua função também pro pessoal mais próximo do estágio animalesco. Espíritos infantis e de poucas vidas como humanos. Não sei, é algo ainda pra se analisar mais profundamente. Mas pra mim e pra muita gente religião é uma grande bobagem. E aí, com todo respeito a tua crença, eu incluo o espiritismo também. Vejamos.
1ª Há vários estudos críticos e lógicos hoje sobre Jesus Cristo. Alguns até que com argumentos sólidos colocam em cheque se de fato Jesus existiu. Diga-se, um Jesus histórico. Eu pessoalmente não chego a tanto. Acho que existiu um cidadão comum que tinha uma ceita e por contingências históricas acabou virando o que virou. Mas o cidadão estava na sua verdade real muito mais para “Antonio Conselheiro” do que para um “filho de Deus”. 90% do relato deste cidadão nominado de Jesus foi montado em face do poder (dominação) que ele representou. !0% pode ser verdade. E aí eu te indico o Evangelho apócrifo de Tomé. Acho que a pouca verdade do Jesus histórico está ali. Um cidadão normalíssimo, líder de uma ceita, e só. E quanta gente já morreu e sofreu em nome de Jesus.
2ª Sobre o Chico Xavier e o Waldo Vieira (mesmo este já não sendo espírita). Mas é mais do que claro que os dois armaram uma fraude em 64 no episódio Otília Diogo. E uma fraude é uma fraude. Ainda mais quando a intenção é o estrelato. E os fraudadores negaram terem cometido a clara fraude. E aí a história real, como do personagem Jesus, com o tempo começa a aparecer. Não tem jeito. E começasse a ver que as ditas psicografias no fundo eram plágios e etc (…). A dita evolução é conversa mole e por aí vai (…). O que, como eu já disse aqui, não ilide de se creia. Não é crime crer. Mas saiba e tenha clareza que é uma crença, com as suas implicações, e só. Será que é tão difícil isto? Eu tenho minhas crenças, e garanto que todo mundo, mesmo o mais cético, numa análise mais profunda, também tem. Agora, eu como o Jô Soares admito que tenho crenças. Porém não tenho como provar ainda as mesmas. Exemplo de crenças minhas: a reencarnação e a existência de Serenões. E por serem crenças tal situação me causa desconforto. Mas, paciência. O que é que eu vou fazer? Vamos ver se com o tempo as minhas crenças deixam de ser crenças e se mostram verdadeiras, ou também não verdadeiras.
Então, quando o espiritismo vem com a tese do amor ao próximo conforme mensagem de Jesus. Isto nada mais é do que uma forma sutil de dominação.
Amar é algo mais profundo. Amar é despir-se de preconceitos e ver o divino não num personagem chamado Jesus, ou Maria, ou Deus. Mas ver o divino em si próprio, nos outros humanos, em todas as coisas da vida, e na vida! A gente continuando existinto depois de morto ou não.
A crença espírita é bonita. Só que como você mesmo disse, a história anda. E não se precisa mais do personagem Jesus para pregar o amor. Bem como ante aos fatos tem que se ter a coragem de admitir os erros. Mesmo que mitos caiam com tais constatações. Faz parte da festa que é viver!!!
Um abraço.
maio 10th, 2010 às 4:45 PM
Alguém precisa fazer acontecer a 2ª parte desse vídeo com o prof. Waldo.
É necessário que ele aponte onde a revista exagerou, onde acertou e onde errou.
Esse depoimento já é histórico e para que possa realmente contribuir, seja para o aperfeiçoamento dos parâmetros de investigação do leigo, seja para reumanizar a paranormalidade ou ainda, que seja para dar-lhe a oportunidade de dizer o que ficou faltando.
Estritamente sobre a fraude nas sessões dos perfumes da Sheila, a contextualização, nesse vídeo, é insuficiente.
Gostaria de extrapolar aqui. Há interesse concreto pela verdade dos fatos e pelo progresso resultante de sua apuração. As questões morais já ficaram em 2° plano.
Mas, percebamos o papel da inteligência emocional e da inteligência espiritual contextualizando a melhor solução dada pela inteligência intelectual.
Agora, a celeuma “conspurcatória” para uns e meramente investigatória para outros EXIGE o desdobramento do conteúdo desse vídeo pelo próprio Waldo.
Não é possível que se dê por encerrada a sua participação após tão polêmicas declarações.
Confio que o espírito de solidariedade desse grupo de comentaristas em prol da pavimentação de um caminho honesto, lúcido e equilibrado venha a privilegiar os futuros buscadores da Verdade, crianças na carne, mas não necessariamente em Espírito.
É preciso que Waldo complete esse depoimento.
Um abraço.
maio 10th, 2010 às 4:46 PM
Juliano,
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O próprio Jesus afirmou que poderíamos fazer o que Ele fazia e ainda mais, “Deus que sois” …, testemunhou a humildade, o amor, o perdão em toda a sua grandeza máxima.
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Jesus foi o ser mais perfeito que pisou na face da Terra para servir de modelo e guia para a humanidade. Não querer admití-lo seria um q de orgulho pois é sabido que uns sabens mais, outros menos, e os que estão adiantados na escala evolutiva estendem as mãos para auxiliar os que estão na retaguarda, sem andar o caminho deles mas servindo de apoio, de esclarecimento, de inspiração.
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Seu pensamento repudia Deus, Jesus, ok, talvez seja fruto dos abusos que em seus nomes foram perpetrados ao longo da história, mas mau grado a crença ou não na existência dEles, eles continuam a existir mais vivamente do que nunca pois agora a razão passa a concebê-los como obviedade, coisa que no passado se condicionava a fé condicionada pelo dogma, pelo medo, nenos que pelo amor e compreensão íntima.
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Jesus Cristo é o governador do sistema solar, esteve aqui desde o princípio de sua formação, e recebeu este encargo de Deus para receber os espíritos criados pelo Pai para que os conduzisse ao seu regaço de amor.
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Todos nós, inclusive Jesus, fomos criados por Deus em igualdade absoluta de possibilidades, todos simples e ignorantes, com iguais pendores para o bem e para o mal, e o lívre arbítrio que Ele nos entregou é que faz uns andem mais acelerado e outros menos, mas todos, em absoluto, numa Lei irrevogável do Determinismo, alançaremos a perfeição relativa à que estamos fadados.
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Os irmãos mais velhos, mais experientes, nos auxiliam na jornada. Um dia avançado no transcurso dos milênios poderás ser tu próprio um Messias, um Jesus Cristo Salvador que irá dar o exemplo e o testemunho das leis de Deus para uma humanidade jovem e ignara, que te receberá na condição de repudiado um dia, mas que após milênios, reconhecer-te-ão glorioso quando o progresso alcançar as inteligências que finalmente compreender-te-ão a mensagem, o chamamento. As tuas ovelhas, consoante o exemplo alegórico dado pelo nosso Jesus, lentamente irão evoluindo ao longo de um percurso de erros e acertos, e as luzes se farão na suas mentes embotada mas que em si próprias encerram a centelha Divina de onde provieram, e que as impulsiona para o alto, para o seio do próprio Criador.
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Não Juliano, o caos, o nada, não cria a organização e a ordem. Existe sim um Criador, um ser incriado, acima de todas as coisas, que rege o concerto universal sem fim através de Leis soberanamente justas e sábias. Não o compreendes ainda? Nada há de se admirar. Pior são aqueles que perceberam sua realidade e ainda assim converteram-se em sicários escravizadores de mentes mais limitadas, usando Seu Nome como álibi para cometerem iniquidades e dominações.
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Como disse, cada um ao seu tempo. Se você verdadeiramente preza o amor haverá de encontrar, dentro em breve, a fonte imorredoura de onde todo o amor provêm, e ainda que num estágio de compreensão limitado poderá render-se à sua indefinível completude e grandiosidade.
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Concluindo te digo: não ocorreram farsas quaisquer em 64, ocorreram fraudes com a médium meses depois mas distante da presença de Chico Xavier. Qual a culpa dele neste fato? Nenhuma amigo, mas as materializações ocorrerão verdadeiramente e foram miseravelmente adulteradas sempre pelos interesses mundanos representados, na ocasião, pelos reporteres e editores da revista O Cruzeiro, que tendo diante de si a oportunidade ópima de atestar a continuidade da vida e a comunicabilidade dos espíritos, preferiram encher as bolsas de dinheiro vendendo números e números de suas edições sensacionalistas. Sempre o velho utilitarismo regendo os interesses humanos. Viesse nova manifestação, além das muitas já ocorridas, e novamente a deturpariam, à adulterariam.
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Veja que estes reporteres, meu caro Juliano, foram irremediavelmente desmascarados à posteriori, foram confrontados em acareações e ficou evidente suas fraudes, mas desafortunadamente, desta fraude, a verdadeira e comprovada, não se fala, nada se comenta, não se ataca, não se tráz à tona, mas sim se recupera uma jornada infeliz de falsificadores mercenários dando à esta mentira ares de veracidade bombástica com nome pomposo de “resgate histórico” de tal golpe vergonhoso.
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Pessoas como você poderiam ter outra leitura caso houvesse honestidade no trato das coisas espirituais, mas assim não o é meu amigo, por ora, porém já se avizinha o tempo em que tudo isto será de conhecimento de todos pois a verdade é qual pepita de diamente escondida nas profundezas da jazida que a guarda até o momento em que achada, lapidada, faz luzir sua beleza e pureza.
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O Waldo Vieira, na minha opinião, é um exemplo vivo de como o orgulho cega as criaturas, e de como é difícil desvertir-se dos seus andrajos pois nem tendo sido porta-voz da luz o ser se convence e se vota às suas diretrizes. Um homem que desempenhou belíssimo capítulo na história do espiritismo brasileiro e mundial se entregou à cegueira do personalismo e hoje é visto, qual ermitão sedento de admiradores, com barba vetusta encanecida, à proferir um sistema para o qual consumiu toda uma existência numa ânsia de destaque exclusivista.
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Crer nele é duvidoso pois por um lado afirma que a mediunidade de Chico Xavier era autêntica, que a materialização também o era, mas alega fraudes numa incompreensível história de frascos perfumados comprados em mercados paulistas para impressionar a audiência de sessões de comunicação com determinado espírito. Por Jesus, alguém com a humildade, com a capacidade de doar-se qual Chico Xavier iria precisar ser prestidigitador para impressionar quem quer que seja?
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Se quêm quisesse julgar a possibilidade de tal engodo tivesse o trabalho de ler a milionésima parte da obra da qual Chico Xavier foi o intermediador veria que é absolutamente contraditório que ele tivesse tal pendor fraudador, mas sobre isto não há nada a ser feito além de crer-se ou não pois não há qualquer prova de que isto tenha ocorrido.
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Waldo Vieira não se mostrou, ao longo de sua vida, ser a fonte fidedigna para narrar qualquer verdade posto que nem ele próprio entendeu a verdade que vivenciou. Veja algumas de suas inumeráveis palestras disponíveis na internet e conclua pelo seu próprio raciocínio: alguém que fica rodeado de seguidores, com vestes brancas, em mesas brancas, em ambientes diferenciados e distintos, esquecendo-se de frequentar as mansardas dos necessitados levando o consolo e a esperança, esquecendo-se da humildade, esquecendo-se de Jesus pois foi em nome de Jesus que o Espiritismo foi codificado, foi em nome do Médico das Almas que se contruíram os alicerces do futuro radiante que aguarda a humanidade, plena de sabedoria e fraternidade, caridade e amor. Veja lá que alguém que diz, por exemplo, que conseguiu fazer seu “pé de meia” graças à repercussão de sua participação na psicografia e nas obras assistenciais que participou por menos de 10 anos junto com Chico Xavier, julgue se esta pessoa realmente entendeu a amplitude, o alcance desta mensagem.
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Despeço-me novamente, saudações.
maio 10th, 2010 às 9:29 PM
Sobre a lógica do materialismo
de Décio Iandoli Jr.
O orgulho leva o homem ao materialismo. Porque o homem que acredita saber de todas as coisas só acredita naquilo que vê ou entende. Ele nega ou ignora o que lhe é desconhecido.
A ciência não leva ao materialismo, mesmo a ciência materialista, pois a ciência leva ao conhecimento daquilo que é estudado e geralmente levanta questões novas a serem estudadas criando uma cadeia de experimentos e estudos que levam o homem à evolução científica.
Durante algum tempo o conhecimento científico teve de se dissociar do conhecimento espiritualista, pois a religião dos dogmas impedia o crescimento científico; porém hoje o tempo é outro, temos uma ciência que chega às fronteiras do conhecimento material e começa a entender e estudar o espiritual, pois a própria ciência materialista levantou novas questões que só são explicadas de maneira lógica e racional com um novo paradigma; o espiritualismo, ou seja, partir-se da premissa de que existe algo além da matéria.
Na ciência tudo o que não é comprovado ou negado é uma possibilidade denominada hipótese. Cabe à ciência séria e verdadeira o trabalho de comprovar ou negar tais hipóteses. O materialismo nega a existência da alma e da vida após a morte, e o espiritualismo afirma que a alma existe e que é imortal. Qual é a verdade?
Então vejamos:
1 – A alma em existindo seria o espírito ligado a um corpo material, e este espírito, imortal, o princípio inteligente, sede de todas as vontades, raciocínio e inteligência do homem. Em não existindo a alma teríamos que explicar todos estes fenômenos com sede em um aparelho bioelétrico, o cérebro, mas todos os conhecimentos que temos sobre o cérebro não conseguem sequer gerar uma hipótese que expliquem tais fenômenos de maneira adequada, enquanto o espiritualismo os explica, e a ciência que segue esta vertente já tem trabalhos que começam a entender de maneira lógica estas capacidades do homem.
2 – Se ao final da minha vida na terra nada se seguirá, encontrarei o GRANDE NADA, então ser bom ou ser mal não terá qualquer conseqüência para mim.
Como deveria me portar então?
Pôr que razão eu deveria ajudar o meu próximo? Para que?
As minhas necessidades imediatas não deveriam estar acima de tudo?
Qual a razão para a existência dos laços sociais?
Os homens deveriam ser então egoístas, pensando apenas nas suas necessidades sem nenhuma conseqüência moral. Poderíamos chamar isso de natural?
3 – Não nos parece extremamente angustiante pensar que em breve nos separaremos definitivamente de tudo aquilo que amamos e que cultivamos?
4 – Para que estudar? Para que inventar tecnologia?
Para que buscar respostas se tudo vai se acabar?
Porque a humanidade evolui? Qual é o estímulo?
5 – Qual o motivo de estar vivo? Se por mais que eu fizer na terra, mais cedo ou mais tarde ninguém se lembrará de mim ou dos meus feitos, por mais grandiosos que possam ser.
As respostas para todas estas perguntas estão dentro de todos nós; nós já as conhecemos instintivamente, mesmo nas sociedades mais primitivas, é o “algo mais” que só aqueles menos orgulhosos podem ver, é a existência da vida após a morte e a possibilidade de reencarnar num trabalho contínuo de evolução individual e grupal.
Estes conceitos espiritualistas não contradizem a ciência, pelo contrário ampliam o seu âmbito de pesquisa; e não vão contra as religiões, pelo contrário, explicam os porquês dos antigos dogmas que agora vão se transformando, à luz da ciência, em fatos racionais.
Mas então, percebemos como o paradigma espiritualista esta muito mais próximo da verdade do que o materialista que, agora, está se esgotando.
Pois bem, se existe então alma qual a sua ORIGEM?
Instintivamente então sabemos que esta origem é DEUS, uma força criadora e organizadora que foge em muito a nossa capacidade de compreensão, mas que sabemos pela própria lógica do raciocínio que tem de existir.
Em existindo esta força suprema ela tem de ser perfeita, pois perfeito é o equilíbrio das forças que geram a sua criação. Uma vez perfeito é todo amor, pois só amor indiscriminado e absoluto leva à harmonia e à perfeição.
Como é esta alma? Individual ou parte de um todo?
Se fôssemos parte de um todo, após a morte retornaríamos ao todo, não seria igual ao “grande nada”?
O que esperar da vida após a morte? Uma beatismo eterno, uma contemplação sem finalidade a não ser cantar louvores ao criador?
Diz-se que ninguém voltou para nos prestar contas desta vida além túmulo. Será?
O espiritismo é exatamente isso, aqueles que estão neste plano nos contando sobre o nosso futuro, sobre os porquês e sobre as leis que regem o universo, sobre porque ser bom e não ser ruim, trazendo a luz a todas as questões colocadas, afastando os motivos para conjecturas, pois traz os fatos e as provas.
Há nisso algo de anti-religioso?
Há nisso algo de anticientífico?
Onde só há a verdade não há incompatibilidades.
O Espiritismo não é só religião, não é só ciência, é a verdade, que nos foi trazida pelos espíritos com a graça de DEUS, trazendo a fé aos incrédulos e a confiança aos indecisos, reanimando as nossas esperanças vacilantes e nos reconduzindo ao caminho do bem e da evolução.
“NÃO HÁ FÉ INABALÁVEL SENÃO AQUELA QUE PODE ENCARAR A RAZÃO FACE A FACE, EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE” Allan Kardec
maio 10th, 2010 às 9:44 PM
José Raul Teixeira é um educador brasileiro espírita que se notabilizou como educador, médium e palestrante.Possui licenciatura em Física e mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense, além do doutorado em Educação pela Universidade Estadual Paulista. Atualmente é professor da Universidade Federal Fluminense. Através do departamento social Remanso Fraterno, assiste famílias carentes da região.
JESUS, O MESTRE – por Raul Teixeira
1) http://www.youtube.com/watch?v=2jSJnCT7Dag
2) http://www.youtube.com/watch?v=iVBXi47lVzw&feature=related
maio 10th, 2010 às 9:51 PM
DEUS, CIÊNCIA E RELIGIÃO
http://www.youtube.com/watch?v=1JtjUNqUbVY
Provas científicas da Existência de Deus – Divaldo Franco
http://www.youtube.com/watch?v=RAW3qEtpaC4
(completo)http://video.google.com/videoplay?docid=-520772812530364549#
Divaldo – Provas científicas da reencarnação http://www.youtube.com/watch?v=deTuU0oK9AY
maio 10th, 2010 às 10:46 PM
Globo News Especial – O médium Chico Xavier
1 http://www.youtube.com/watch?v=BtWNU-OPNNo
2 http://www.youtube.com/watch?v=FUu4RABnsfo
3 http://www.youtube.com/watch?v=FMRMxknwyhw&feature=related
inclui intervenções do céptico Marcel Souto Maior;
quanto a Waldo Vieira, o sr Roberto Scur já disse tudo – que Deus e Jesus o amparem
Não há problema nenhum em ser dissidente.
Mais vale um bom católico ou evangélico q um mau espírita
O maior dos ateus pode ser o mais justo dos homens
O Espiritismo não é proselitista, não quer angariar fiéis
Quem está bem na sua religião deve continuar
Quem pedir orientação e necessitar consolo, a Doutrina esclarece e liberta, não se omitindo. Joanna de Ângelis por Divaldo diz que devemos expor, não impor
Compreendemos e respeitamos todas as convicções
Como Voltaire “não acredito no deus que os homens fizeram, mas sim no Deus q fez os homens”
Tal como Jesus previu, a sua mensagem foi adulterada
e as pessoas actualmente têm anticorpos mas com quem a (mal) representou durante a história. Por isso Jesus nos diz em João que nos enviaria o Consolador Prometido, o Espírito da Verdade para restabelecer o que ele disse e com os conhecimentos actuais poderem compreender com mais abrangência os seus ensinos, entre os quais a lei biológica da reencarnação.
Temos sempre o livre arbítrio: ignorar e fazer como os Judeus q ainda estão à espera do Messias ou lutar contra o homem velho dentro de nós, as nossas imperfeições derivadas do orgulho e egoísmo. Dá muito trabalho, não é?
Seguindo o princípio universal de “não fazer aos outros o que não queres q te façam” perguntamos todos aos autores morais das calúnias aqui proferidas, o q fariam se fizessem o mesmo a seus familiares e amigos de honestidade a toda a prova?…
Quanto mais repercurssão mediática elas têm, mais a consciência responderá por elas
A lei de Deus está escrita na consciência dos seres humanos.
Quanto a Jesus, Gandhi diz-nos que o “Cristo é a maior fonte de força espiritual que o homem tenha conhecido.
Ele é o exemplo mais nobre de um ser que deseja dar tudo sem pedir nada.
Cristo não pertence ao Cristianismo,mas ao mundo inteiro.”
maio 11th, 2010 às 12:49 AM
http://cpaevirtual.blogspot.com/
Esta apresentação foi adaptada do livro “Espírito Perispírito e Alma” de Hernani Guimarães Andrade
baixar http://docs.google.com/present/view?skipauth=true&id=dcd9p2xq_37hkzvn5cf
Constatem a antecipação de conhecimentos de livros de André Luiz/Chico Xavier que a Ciência comprovou anos depois. E há muitos mais exemplos …
maio 11th, 2010 às 2:05 AM
Amigos:
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O Espiritismo constitui-se de três vértices primordiais: é filosófico, porque dá um sentido à vida; é doutrinário, porque moraliza a criatura humana, resgatando a simplicidade profunda dos ensinamentos de Jesus; e é científico porque estuda os fenômenos espirituais, que são considerados “dogmáticos” (milagrosos), em outras religiões, principalmente na Igreja do Catolicismo Romano, que se considera herdeira única de “revelações divinas”, relacionadas a aparições; somente ela pode evocar os seus mortos (“santos”) e, inclusive, decidir quem é ou não “santo”.
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A filosofia espírita esclarece muitos pontos obscuros para aqueles (poucos) que questionam: “de onde viemos?” , “por que viemos?”, “para onde vamos?”, “a morte é o fim de tudo?”, “qual o objetivo da vida?” “o que é Deus?”, e tantas outras indagações de almas ansiosas por saber.
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O vértice científico é o caminho dos desbravadores (raros), cujo objetivo é comprovar, através de verificações experimentais, a existência dos espíritos e tudo o que esta realidade implica. Missão essa, difícil e espinhosa, porque tem-se apenas como referências experimentais, os mesmos métodos empregados, nas verificações da matéria. Depreende-se, portanto, ser praticamente impossível, obter-se resultados satisfatórios, através de métodos idênticos, em estados diferentes da matéria.
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Essa dificuldade, em vez de compreendida, é utilizada como justificativa para a negação da realidade espiritual. Ou, como acontece na maioria dos casos, é tida e combatida como fraude, por parte daqueles que se submetem às experiências (pesquisador e pesquisado). Por isso, em geral, os desbravadores, em vez de perseverarem na busca de soluções, que facilitem as verificações, respeitando as leis do espírito, vencidos pelo descrédito e pelo escárnio, desistem a meio do caminho.
Isso aconteceu com vários pesquisadores do passado, muito conceituados na comunidade científica. Mas, a partir do momento em que puderam comprovar as realidades da vida extra-corpórea, foram ridicularizados, taxados de charlatães, fraudadores mancomunados com os médiuns em experiência, perdendo a credibilidade anterior. Há correntes poderosas no mundo todo, avessas a essas pesquisas, que confirmadas, mudariam completamente a face do planeta, especialmente hoje, com a globalização facilitando e acelerando as comunicações.
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Os que perseveram nas pesquisas, são espíritas já convictos e que, por essa razão, também são descredenciados por essas correntes, que julgam sem valor as experiências de um cientista e/ou pesquisador que seja espírita, considerando-os tendenciosos, ou seja, não são levados a sério. Há mais de 100 Associações Médicas Espíritas no Brasil, mas esses números não são divulgados. Atualmente, no Brasil, há inúmeros neurologistas, neurocientistas, psiquiatras, físicos, atuando junto a pesquisas experimentais, mas não se fala disso. E quando se fala, é visto de soslaio.
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Resta então, o vértice doutrinário (religioso) que abarca a maior parte das pessoas, que não estão preocupadas com filosofias ou com ciências. A grande massa humana, descredenciada, manipulada, pouco valorizada, é quem preserva, mantém e restaura a vida social no planeta. É a grande massa anônima, que constrói edifícios, casas, estradas, pontes, escolas, universidades, hospitais, shoppings, museus, praças, monumentos. Atendem nos hospitais, nas escolas, nos supermercados, bares, restaurantes, lojas, hotéis, padarias. Trabalham nas redes de água, esgoto, energia elétrica, gasodutos, transportes, metrô, ônibus, trens, aviões, navios, barcos. E mais uma infinidade de serviços e atividades, que levaria diversas laudas, para registrá-los.
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Pois bem, essa imensa massa humana nem sabe o que é pesquisa, ciência, filosofia. Esse povo sofre, ama, chora, ri, adoece, ganha, perde, se ilude, desilude, sonha. Sonha com dias melhores, com o futuro. Esse povo crê. Crê em Deus, crê no amor, na amizade. Esse povo quer acreditar que o seu ente querido que partiu, continua vivo em algum lugar. E a maioria já acredita nisso, sem se importar com pesquisas, com estatísticas, com comprovações. Porque o seu ente querido não é um número, não é uma porcentagem qualquer numa planilha. Ele era um ser humano, com todos os atributos que fizeram dele uma pessoa muito amada. E esse Deus que o fez tão maravilhoso, há de ter criado para a sua obra, uma destinação maior do que o aniquilamento, do que o fim. Não pode terminar, o que está apenas começando.
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Por isso, Chico Xavier deixou-se conduzir pela Espiritualidade Superior, buscando o coração das pessoas, solidarizando-se com suas dores, com seus dilemas. É assim que o Espiritismo ao consolar, esclarece. Esclarece que a vida continua. E ao esclarecer que a vida continua, consola. Jesus NUNCA mentiu. Ele prometeu nos enviar o CONSOLADOR, que restabeleceria todas as coisas, pela eternidade. Ele não disse que enviaria um mestre das ciências ou um doutor da lei. Se Ele disse que o CONSOLADOR restabeleceria todas as coisas, é porque só nos CONSOLAMOS, quando passamos a COMPREENDER o motivo de nosso sofrimento. Aí está o trabalho do Espiritismo e de Chico Xavier, tão combatido aqui neste blog.
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ROBERTO SCUR:
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Complementando seu comentário extremamente oportuno.
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O Waldo Vieira só falou dos perfumes, DEPOIS que tomou conhecimento desse assunto, através deste blog. Porque houve uma repercussão muito grande a respeito. Pegou o “bonde andando”, com a estória que o tal “taxista do Chico” postou neste blog.
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Waldo Vieira menosprezou, não só a grande oportunidade de burilar sua alma arrogante, como menosprezou também, a figura de Chico Xavier, quando alega sua pretensa superioridade, diante dele, com as seguintes palavras, retiradas do vídeo: “Então eu falei com ele (referindo-se ao Chico), a minha diferença, o meu argumento com ele, ele me reconheceu na seguinte maneira. Falei assim: “ó, Chico, veja bem você. Você, eles te chamam de Chico Xavier. Você não fez nem o curso primário. Agora eu não, eles me chamam de Waldo Vieira, é o nome inteiro. Eu não tenho apelido aqui. Outra coisa: estou terminando meu segundo ano de curso superior. A minha responsabilidade nessa minha vida é enorme. Você não tem. Você não chegou a estudar. Você pode fazer essas tuas coisas do jeito que você quer aí e tudo pela tarefa da consolação. Agora eu não estou nessa. Eu tenho que entrar na tarefa do esclarecimento. São dois cursos superiores, eu tenho que responder por isso. Como é que fica a minha correlação de vida? Como é que fica isso?” “Então – eu comecei a falar para ele – olha, o Espiritismo fala muito da tarefa da consolação. Eu sou da tarefa do esclarecimento. Não adianta esse povo torcer a barra e dizer que o Espiritismo está fazendo tarefa do esclarecimento. Não está”. (…) “O Kardec tá no buraco”.
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Num outro momento, ele diz que o Chico chorou muito e que ele (o Chico) pensou que ele (o Waldo), logo estaria de volta. O Chico chorou, decerto pelo Waldo, pela valiosa oportunidade, mais uma vez desprezada pela sua arrogância, pelo mal uso que tem feito há séculos, de sua “inteligência”.
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O Waldo pensou que os seus diplomas e os seus cursos, fariam dele uma pessoa especial, superior ao Chico e que os espíritos iriam com ele, onde e quando ele fosse embora. Porque, afinal de contas, quem era Chico? Um matuto dos cafundós das Minas Gerais, sem eira nem beira.
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Entretanto, eles ficaram com Chico, o simplório. E através desse simplório, escreveram 451 livros. Milhares de cartas…e tantos outros feitos que levariam laudas e mais laudas.
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A “deserção” do Waldo aconteceu em 1966. Um ano depois, “caiu a ficha”. Emmanuel, André Luís, Bezerra, Humberto de Campos e mais uma infinidade de espíritos, continuavam com o simplório, o iletrado “Chico”.
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Foi aí que ele teve uma “visão”: o Serenão! Um espírito de uma classe superior a Jesus, Buda, Moisés, etc. Inventou uma nova linguagem, que somente quem faz os cursos com ele, entende. Pergunte a algum espiritualista que não tenha feito cursos com ele, o que é melex. Vão achar que é uma brincadeira. Partiu para o exotismo, para se distinguir. Exotismo não torna ninguém melhor. A prova é ele mesmo, que passados 44 anos de “esclarecimento”, vem caluniar Chico Xavier (que nunca falou mal de quem quer que seja), traindo-o mais uma vez e, ainda tentando aproveitar-se do seu rastro, para divulgar a si mesmo e ao seu trabalho, doente de inveja daquele que tanto menosprezou e que SEMPRE foi reconhecido e respeitado exatamente pela sua simplicidade e humildade ímpares.
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O Serenão (mais evoluído do que Jesus), produto de sua mente doentia, tinha que justificar a sua deserção e a sua superioridade! E a sua superioridade produziu 9 livros, porque dos 26 que escreveu em toda a sua vida, 17 foram em parceria com o Chico (ditos por ele, no mesmo vídeo). E ele conta isso no vídeo, tão enroscado dentro de si mesmo, que não se dá conta do papel triste que está fazendo. Ao final, percebe-se o incômodo dele consigo mesmo, os movimentos do corpo traem a luta interior que ele trava consigo mesmo. O remorso e a arrogância. O remorso pelas mentiras sobre Chico. E a mesma arrogância com que afirma que seria ele o dono da situação, quando ainda trabalhava com Chico. Chico era 22 anos mais velho do que Waldo. Quando Waldo foi embora, em 1966, Chico já havia psicografado 87 livros. E já era essa pessoa respeitada de SEMPRE. Ao todo foram 451 livros psicografados por Chico. Waldo escreveu 26, sendo que 17 em parceria com Chico.
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A mesma arrogância que o mantém na sua ilusão, no seu castelo “encantado”. Fascinado consigo mesmo, e mantendo-se às custas das energias daqueles a quem fascina, sem atinarem com exatidão porque o seguem. Muitos questionam os seus ensinamentos, mas não conseguem se afastar. Aqueles cuja vontade própria prevalece, afastam-se, mas ficam perturbados durante um bom tempo, indecisos ainda.
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No final do vídeo, ele desafia as pessoas a irem até lá, pois, é isso mesmo o que ele quer. Envolvê-las com a sua energia, com as suas necessidades, criando a simbiose necessária ao seu sustento material e energético. E termina com uma ameaça instigadora e manipuladora: “Cuidado com a melex, hein?”
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Àqueles que se sentem ameaçados ou interessados em conhecer melhor assuntos deste nível, sugiro a leitura dos livros de André Luís, psicografados por Chico Xavier. Leitura inteligível e acessível a qualquer pessoa interessada no saber.
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Sds.
maio 11th, 2010 às 2:46 AM
Pesquisas científicas actuais de historiadores, paleontólogos e arqueólogos comprovam relatos de Emmanuel nos seus romances históricos (ver 1)
Assista ao belo testemunho de Wagner Paixão sobre a vida de Chico Xavier
1) http://vimeo.com/5273318
2) http://vimeo.com/5349565
maio 11th, 2010 às 11:34 AM
Emanuel Oliveira, Roberto e Emilio,
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Excelente iniciativa de vcs em mostrar alguns pontos da Doutrina.
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Gostaria de saber a opinião de vcs sobre o estudo do José Carlos, que evidencia não ter existido o senador romano, que seria uma das encarnações de Emmanuel, o espírito, na terra. Das análises que vi no blog a do José Carlos é a mais bem feita e documentada, o que me levou a observar com mais atenção, concedendo mais crédito.
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Sds espíritas
maio 11th, 2010 às 1:03 PM
Seminário Paulo e Estevão Proferido por Haroldo Dutra Dias, com base na obra prima psicografada por Chico Xavier, de autoria do Espírito Emmanuel. Os esclarecedores conteúdos doutrinários nos preparam para superar os difíceis momentos de transição em plena vigência no planeta. Assuntos: – Paralelo entre os Atos dos Apóstolos e o romance Paulo e Estevão; – Biografias de Paulo e Estevão; – Viagens missionárias de Paulo; – Cartas de Paulo.
Haroldo é expositor espírita da União Espírita Mineira, de Belo Horizonte-MG, Juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e colunista da revista Reformador da Federação Espírita Brasileira. Especialista e pesquisador em estudos evangélicos há 22 anos. É poliglota, incluindo o aramaico.
1) http://video.google.com/videoplay?docid=-4453215787427367363#
2) http://video.google.com/videoplay?docid=-4453215787427367363#docid=8459596292962774341
maio 11th, 2010 às 2:17 PM
Eduardo,
O estudo evidencia apenas que esta pessoa procurou informações e não as encontrou onde achou de deveria pesquisar. Conseguindo apenas ferir o seu objetivo principal que era de denegrir, acusar e caluniar. O combate mostrou sua aversão à trajetória luminescente de médiuns intimoratos quanto Chico Xavier e à própria Doutrina Espírita.
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Estes trabalho não têm valor histórico nem científico. A única história que ficará disto tudo será a vergonha deste ataque lastimável. Os autores deveriam apresentar suas conclusões à qualquer órgão ou banca de avaliadores idôneos pois suas conclusões não passariam por um crivo criterioso. É por isto que seus relatos só aparecem neste blog, onde nada se sabe da vida dos autores, o que fazem, no que creem e o que os move neste mundo.
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O mais útil é aguardar que eles se dignem a apresentar uma obra verdadeiramente científica e histórica para depois gastar-se algum tempo em analisá-la. Chico Xavier teve a coragem e a dignidade de presentear-nos com mais de 400 livros para serem estudados, criticados e compreendidos. Foram importantíssimas obras complementares à doutrina Espírita que nos convidaram à prática da caridade, tolerância, perdão, amor, fé, enfim, das virtudes cristãs em ação e não na teoria ou em culto exterior, além de enriquecer com detalhes belíssimos as passagem de Jesus Cristo pela Terra quando reproduziu os romances de Emmanuel, mas sem o testemunho de sua vida a sua obra perderia muito do seu valor. Graças devemos lhe render por ter sabido coroar sua obra literária com o exemplo de vida que a tornou indestrutível.
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Os objetivos citados pelo dono do blog demonstram interesse em apontar fraudes, plágios e erros de obras psicografadas de uma forma científica. Não é isto o que fazem. A análise deles não poderíamos chamar de bem feita, mas sim de bem urdida.
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No entanto penso que de alguma forma estão ajudando a promover Chico Xavier aceitam que existam obras psicografas?!?! Na verdade nem dá para entender o que eles acreditam mesmo pois quando usaram o Waldo Vieira contra Chico virá uma confusão, pois se ele faz acusações lamentáveis também confirma a autenticidade da psicografia de Chico Xavier e o apresenta como um completista da consolação. Como bem apresentou o Emílio Peres, esta é a missão do Espiritismo, ser o CONSOLADOR PROMETIDO POR JESUS que conseguirá consolar se esclarecer o porque do sofrimento. Parabéns por suas argumentações Emílio Peres e Emanuel Oliveira, e pelos links para algumas das incontáveis palestras espíritas com respeitáveis e renomados oradores. Quem tiver ouvidos de ouvir ouça, olhos de ver veja.
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Que a paz de Jesus esteja com todos.
maio 11th, 2010 às 2:35 PM
Bom dia.
Gostaria de saber qual o proposito deste blog?
Só vi argumentos ad hominem contra o Chico e o Waldo.
Nenhum dos lados têm provas incontestaveis para dizer que este ou aquele etão certos ou errados.
algum de vcs já viram o Emmanuel ou o serenão do Waldo?
Se positivo falem, caso contrario com podem afirmar que os dois,em seus pontos de vista estão errados?
Quem sabe me dizer se o Emmanuel do chico era verdadeiro ou uma alucinação? O trasmentor do Waldo vieira idem?
Agora se o objetivo do blog é de fato analisar os fatos, as discussões tem que ser mais objetivas.Deixar de atacar as pessoas como o chico e o Waldo.
o que me dizem………… será que poderemos ser mais objetivos, claros e sem atacar pessoas que estão do outro lado e as qua aindam estão aqui, também tentam do jeito delas serem mais autenticas com o proposito de vidas dela?
Não acredito que o chico era tão simplorio como contam e nem que o Waldo por ter dois cursos superiores se achava melhor que o Chico. Tem um ditado ” aquem muito foi dado muito será cobrado”
Quem pode afirmar que o chico não tenham conhecido um serenão? O Waldo conheceu o Emmanuel e o André Luiz, porque o chico não poderia ter conhecido o transmentor e não ter feito um comentario publico sobre isto????
Poder ter acontecido porque não. Nesta área não podemos afirmar ou negar nada.
Assim, vamos ter debates com de alto nivel, não precisamos falar mal de ninguém para argumentar os nossos pontos de vista.
Sds;
maio 11th, 2010 às 2:45 PM
Do meu último comentário quero apenas fazer uma correção. Escrevi seita com “c”. E o correto é com “s”. No mais, diante dos últimos 11 comentários, só ratifico e ratifico o que escrevi. E o que o José Carlos escreveu, o Vitor aqui coloca e o sempre senso crítico oportuno do Gilberto.
Digo e repito:
Jesus – Líder de uma Seita – Por contingências históricas acabou virando o que virou. Talvez até sendo um mecanismo de auxílio ao pessoal mais novo, com poucas encarnações;
Chico Xavier – Um Jesus moderno no aspecto de adoração – Ajuda o povão mais simples. O que não ilide os seus erros, que foram muitos. Uma mentira será sempre uma mentira!
Waldo Vieira – Uma pessoa com um baita egocentrismo. Também por vias mais sutis o que quer e quiz sempre é o estrelato. Mesmo assim trouxe importantes temas a baila, contribuiu e contribui. Podia ter contribuído mais falando a verdade. Mas aí é pedir muito. Não sei se ela tem noção do que seja falar a verdade.
Então,cristianismo – religião; Espiritismo – religião; Conscienciologia – uma religião mais sutil. Todas religiões, crenças, que contribuem para o ser humano, como atrapalham também. Mas são crenças. Com líderes, com ídolos. No fundo no nosso estágio talvez isto tudo faça parte do processo vivencial.
Um abraço
maio 11th, 2010 às 3:43 PM
Roberto,
comentando:
01. O estudo evidencia apenas que esta pessoa procurou informações e não as encontrou onde achou de deveria pesquisar.
Errado. O estudo também evidência que as informações do livro estão completamente erradas.
02. Estes trabalho não têm valor histórico nem científico.
Acusação gratuita, sem qualquer fundamento.
03. Os autores deveriam apresentar suas conclusões à qualquer órgão ou banca de avaliadores idôneos pois suas conclusões não passariam por um crivo criterioso.
O estudo está liberado para qualquer um apresentar a qualquer órgão ou banca. Dizer que as conclusões não passariam por um crivo criterioso é só outra acusação gratuita, sem qualquer fundamento. O historiador da UFRJ Lair Amaro dos Santos Faria conhece a pesquisa do senhor José Carlos. Pergunte-lhe o que achou dela. Pergunte o que achou do livro Há Dois Mil Anos.
Aqui o Lattes dele: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4212753D5
email: lair_amaro@ufrj.br
Vejamos se você tem coragem de colocar a resposta dele aqui, Roberto.
maio 11th, 2010 às 3:59 PM
Trabalhos Acadêmicos – material disponível para download
Dissertações e Teses
http://www.febnet.org.br/site/pesquisas.php?SecPad=50&Sec=387
O Espiritismo é destaque também nos trabalhos acadêmicos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. Confira aqui alguns dos estudos que abordam a Doutrina Espírita e seus conceitos.
Artigos Científicos
http://www.febnet.org.br/site/pesquisas.php?SecPad=50&Sec=428
Leia, na íntegra, artigos científicos que abordam o Espiritismo.
* Os trabalhos aqui divulgados reproduzem a opinião dos próprios autores.
maio 11th, 2010 às 4:25 PM
Trabalhos Acadêmicos – material disponível para download
Dissertações e Teses
http://www.febnet.org.br/site/pesquisas.php?SecPad=50&Sec=387
O Espiritismo é destaque também nos trabalhos acadêmicos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. Confira aqui alguns dos estudos que abordam a Doutrina Espírita e seus conceitos.
Artigos Científicos
http://www.febnet.org.br/site/pesquisas.php?SecPad=50&Sec=428
Leia, na íntegra, artigos científicos que abordam o Espiritismo.
* Os trabalhos aqui divulgados reproduzem a opinião dos próprios autores.
maio 11th, 2010 às 5:25 PM
Roberto,
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Eu considero que só conheci de fato quem foi Jesus a partir da leitura dos livros Há 2000 Anos e Paulo e Estevão de Chico/Emmanuel. São livros que tocam muita gente e comigo não foi diferente. Não sou um leitor assiduo da literatura espírita, mas tenho uma profunda admiração e respeito pelos autores/mediúns do nível de Chico Xavier, Divaldo Franco, Raul Teixeira, etc. Sem citar a codificação de Kardec, que é a base para o entendimento dos demais. O conteúdo da obra desses missionários espíritas é de uma profundidade cristã que talvez nem todos estejam aptos a “ouvir” e não se pode exigir que estejam. O bom é saber que a Doutrina nos ensina que mais e mais coisas estão vindo.
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Assistir às palestras de Divaldo e Raul é um privilégio, na minha opinião. Uma pena que não tive oportunidade de ver ao vivo Chico Xavier. Divaldo sim, algumas vezes, inclusive com a incorporação de Bezerra de Menezes. Se aquilo for encenação podem lhe conceder um “Oscar”.
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Ocorre que o trabalho do José Carlos é de fato bem feito. Das críticas que vi aqui no blog foi a que eu levei a sério. Concordo com vc sobre a divulgação da Doutrina que ele acaba por fazer, mesmo que não objetivando. Mas observe que, mesmo “batendo” na postura de alguns espíritas e criticando a organização do movimento, o José Carlos deixa sempre margem para contestação do seu estudo.
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Por esse motivo eu acho que um debate, sem o aspecto religioso, seria muito válido para a Doutrina Espírita .
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Estou guardando os links que o Emanule Oliveira tem postado. Muito material para leitura e estudo.
maio 11th, 2010 às 6:45 PM
Eduardo,
Sim, eu também posso dizer o mesmo quanto à conhecer Jesus.
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O primeiro livro, ou o primeiro contato que tive com a personalidade de Jesus Cristo foi através de Há 2000 Anos. Antes disto era algo admirável porém distante, indefinível, um tanto sobrenatural. Com a narrativa deste livro e de outros da série histórica, principalmente Paulo e Estevão, um respeito profundo tomou conta de mim quanto ao mestre que antes eu não conhecia.
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Víamos sempre um homem morto num crucifíxo, ou em pinturas sombrias nas igrejas. O espiritismo descrucificou-o, finalmente, e pude vê-lo na sua grandeza não de forma atemorizante, dogmática e misteriosa. Fui católico, como a maioria não praticante, e aos 26 anos tive o primeiro contato com o espiritismo. Para teres uma idéia eu tinha vergonha, logo no início, de dirigir-me, em prece, à Jesus. Sentia-me de certa forma humilhado para reconhecer sua grandiosidade espiritual, não o compreendia e era orgulhoso o suficiente para ter esta vergonha.
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Mas, pouco tempo depois, comecer a ler estes livros e tudo ficou óbvio. Quando li Paulo e Estevão e me deparei com o encontro de Saulo de Tarso com Jesus, de forma inesperada para mim pois não imaginava que aquilo ia acontecer, eis que chorei de sentida emoção pois somos todos nós um pouco ou muito parecidos com Saulo no que tange à perseguição, ao combate à luz da verdade, e que, se formos honestos e autênticos neste combate teremos nosso encontro com o Mestre para curvarmo-nos sobre os joelho e, rendidos, humildes, pedirmos a honrosa condição de servos.
—
A doutrina Espírita não transita com facilidade em um terreno isolado pois separando-se seu aspecto religioso do filosófico e do científico algo falha em sua sustentação.
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Se você gostou de Há Dois Mil Anos, recomendo a leitura da série recentemente psicografada de André Luiz Ruiz pelo Espírito Lucius: “O Amor Jamais Te Esqueçe”, “A Força da Bondade” e “Sob as Mãos da Misericórdia”. Narra história ocorrida contemporaneamente à série de Emmanuel porém com os personagens principais sendo Pôncios Pilatos, Fúlvia e Sulpício em 3 reencarnações subsequentes. Belíssimo pois apresenta alguns diálogos do próprio Jesus como quando recebeu os primeiros mártires cristãos devorados na arena do Circo Máximo romano, dentre alguns outros momentos.
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Bem Eduardo, penso que este trabalho do José Carlos têm uma apresentação bem acabada, sem dúvida, qual o trabalho de um brilhante advogado de acusação que precisa condenar o réu convencendo os jurados da culpabilidade do mesmo, mesmo este sendo inocente.
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Deixar margem de contestação é obrigação para que haja alguma credibilidade que seja, porém, saiba que aqui temos um local acientífico, inapropriado para um debate sério. Veja o caso logo acima em que o responsável pelo blog lança o nome de uma pessoa, seu currículo com seus trabalhos e diplomas, e tenta desta forma dar autenticidade ao que esta mesma pessoa “ACHA” do livro Há Dois Mil Anos. Ora, ora, não é contraditório num local que se diz iluminado pela luz da ciência aceitar um “ACHO” como argumento final?
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Leia-se o currículo do respeitável professor e percebe-se que ele não possui NENHUMA OBRA ou ESPECIALIZAÇÃO relacionada ao que se tenta-se provar aqui contra Públio/Emmanuel e Chico por conseguinte. É um tiroteio incompreensível com pretensões de seriedade. Basta ir procurar nas fontes que utilizam para criarem suas teses tendenciosas e sofismáticas que se percebe a incongruência do que afirmam e do que dizem que os autores consultados em seus livros tenham tratado ou possam corroborar seus raciocínios, e se fossemos utilizar títulos de mestre ou de graduação, por mais que o fizéssemos, haveriam outros tantos quanto discordam das conclusões dos primeiros, mesmo sendo também bacharéis, mestres ou doutores, porque isto não mudará tão cedo e assim o é desde sempre, ou seja, Jesus Cristo não veio se revelar para o doutos e sábios, mas para os simples, humildes, sofredores de todos os matizes.
—
Chico Xavier e seu trabalho luminoso estão postos para os necessitados aos quais atendeu em toda uma existência cristã, e não para estes que não o aceitam e o perseguem. Pegunte à alguém que foi consolado, que foi assistido em sua pobreza e dores quem foi Chico Xavier que lhe dirão de inopino – um homem de bem. Agora pergunte aos pseudo sábios, independente de serem católicos como são o Vitor Moura e o José Carlos Ferreira Fernandes, e eles te dirão: é um fraudador.
—
Porque esta sanha persecutória não o sabemos. Só eles o sabem.
maio 11th, 2010 às 7:22 PM
A sanha persecutória nada mais é que a busca da verdade. Causanos mal estar a mentira perpetuada como verdade, ou no mínimo meias verdades. Ainda mais quando envolve milhares de pessoas envolvidas com sentimentos, desejos e sonhos.
Suponha que nós estejamos certos. E Chico, Waldo e esse povo todo são na essência verdadeiras fraudes. Os fins justificam os meios? Se justificam então tudo é possível.
Um abraço
maio 11th, 2010 às 8:12 PM
Juliano,
—
Quanto a Waldo a sua vida, suas escolhas, suas teorias e suas próprias palavras encontradas à mancheias em vídeos do youtube já atestam por ele suas virtudes e defeitos. Ele escolheu criar um corpo de nova doutrina, ser o fundador, ser o guru, o “cara”, e encontrou um serenão dedicado para lhe guiar nos caminhos tortuosos que escolheu.
—
Já Chico Xavier os esforços para provar que ele mentiu deverão ser muito maiores, maiores que um blog um tanto quanto apócrifo pois não sabemos nada das vidas dos autores e mentores destes textos, enquanto que de Chico Xavier temos toda uma existência pública reconhecida não só pelos espíritas mas por todo o planeta, vida testamentada em dezenas de milhares de pessoas assistidas, em mais de 417 obras profundamente nobres e moralizadoras, em outras milhares e milhares de cartas para parentes em busca de esperança, de consolo, em centenas de centros espíritas que erguem-se em agradecimento por sua dedicação extremada, em milhões de leitores beneficiados pela chuva de bençãos expressa em suas obras (mais de 30 milhões de exemplares vendidos já é qualquer coisa), enfim, sua vida falou por ele mesmo, e por isto que ele não se ocupou com as incontáveis perseguições contemporâneas à ele, por isto que deixou-nos exemplo imorredouro de como se comportar de modo cristão, em verdade.
—
Atribuir-lhe a pecha de mentiroso, fraudulento, ora, ora, ora, senhores, e nomear isto como “busca da verdade” pode ser uma façanha gloriosa na teoria mas a prática está revelando o quão insuficiente e vazia é esta denúncia.
—
Os que assim agem sabem muito bem que Chico Xavier não virá se defender, mesmo depois de desencarnado, das acusações, e nem aparecerá nenhum desavisado para processá-los obrigando-os a provarem todas as calúnias que estão afirmando, e assim, seguem seu périplo.
—
Os que assim agem afirmar, com desassombro inacreditável, que têm provas históricas, ou o que ele preferem dizer, evidências históricas da existência de Jesus Cristo e ainda não apresentaram uma obra de vulto que os guindaria à condição de sumidades mundias, autoridades respeitadas e venerandas, mas, são apenas palavras jogadas ao léu.
—
Bem Juliano, afora isto, penso que prosseguir é perder nosso tempo, o meu, o seu, o dos possíveis leitores. Você e os autores têm o direito de pesquisarem e tirarem suas conclusões, mas sem comprovação respeitável não farão qualquer arranhão na realidade, ainda mais neste momento da história da humanidade em que haverá uma transformação jamais vista, embora prevista, nos valores que governam a sociedade terrena.
—
Cada um siga o curso que lhe aprouver pois ninguém muda as convicções de ninguém. Somente o próprio interessado que vai atrás de seus ideais. Você e outros viram, mesmo aqui, dados que contradizem as alegações dos autores, pessoas que defendem, não covardemente como alegou o Vitor Moura logo acima, pois eu me apresento com nome e sobremone para ser mais claro que assumo o que penso e digo, mas com o mesmo gênero de certeza que os senhores se dignam usar na defesa de suas idéias.
—
Para mim não há nenhuma dúvida que tudo o que foi dito aqui contra Chico Xavier é falho e lastimável. A ti e a muitos é o oposto. Cada um, então, com sua visão, o mais respeitosamente possível, porque nada mais nobre do que buscar a verdade, desde que por caminhos plenos de honestidade e justiça, pois do contrário não é a verdade que se busca, mas outra coisa diversa.
—
Encerro minhas participações e felicidades à todos.
—
maio 11th, 2010 às 9:10 PM
SERIA INÚTIL
“Respondeu-lhes: Já vo-lo disse e não ouvistes; para que o quereis tornar a ouvir?” — (JOÃO, CAPÍTULO 9, VERSÍCULO 27.)
É muito freqüente a preocupação de muitos religiosos, no sentido de transformarem os amigos com¬pulsoriamente, conclamando-os às suas convicções particularistas. Quase sempre se empenham em longas e fastidiosas discussões, em contínuos jogos de palavras, sem uma realização sadia ou edificante.
O coração sinceramente renovado na fé, entretanto, jamais procede assim.
É indispensável diluir o prurido de superioridade que infesta o sentimento de grande parte dos aprendizes, tão logo se deixam conduzir a novos portos de conhecimento, nas revelações gradativas da sabedoria divina, porque os discutidores de más inclinações se incumbem de interceptar-lhes a marcha.
A resposta do cego de nascença aos judeus argutos e inquiridores é padrão ativo para os discípulos sinceros.
Lógico que o seguidor de Jesus não negará um esclarecimento acerca do Mestre, mas se já explicou o assunto, se já tentou beneficiar o irmão mais próximo com os valores que o felicitam, sem atingir o alheio entendimento, para que discutir? Se um homem ouviu a verdade e não a compreendeu, fornece evidentes sinais de paralisia espiritual. Ser-lhe-á inútil, portanto, escutar repetições imediatas, porque ninguém enganará o tempo, e o sábio que desafiasse o ignorante rebaixar-se-ia ao título de insensato.
Não percas, pois, as tuas horas através de elu¬cidações minuciosas e repetídas para quem não as pode entender, antes que lhe sobrevenham no caminho o sol e a chuva, o fogo e a água da experiência.
Tens mil recursos de trabalhar em favor de teu amigo, sem provocá-lo ao teu modo de ser e à tua fé.
EMMANUEL Pão Nosso Psicografia Chico Xavier
maio 11th, 2010 às 9:13 PM
VÓS, QUE DIZEIS?
“E perguntou-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou?” — (LUCAS, CAPÍTULO 9, VERSÍCULO 20.)
Nas discussões propriamente do mundo, existirão sempre escritores e cientistas dispostos a examinar o Mestre, na pauta de suas impressões puramente intelectuais, sob os pruridos da presunção humana.
Esses amigos, porém, não tiveram contacto com a alma do Evangelho, não superaram os círculos aca¬dêmicos e nem arriscam títulos convencionais, numa excursão desapaixonada através da revelação divina; naturalmente, portanto, continuarão enganados pela vaidade, pelo preconceito ou pelo temor que lhes são peculiares ao transitório modo de ser, até que se lhes renove a experiência nas estradas da vida imperecível.
Entretanto, na intimidade dos aprendizes since¬ros e fiéis, a pergunta de Jesus reveste-se de singular importância.
Cada um de nós deve possuir opiniões próprias, relativamente à sabedoria e à misericórdia com que temos sido agraciados.
Palestras vãs, acerca do Cristo, quadram bem apenas a espíritos desarvorados no caminho da vida. A nós outros, porém, compete o testemunho da intimidade com o Senhor, porque somos usufrutuários diretos de sua infinita bondade. Meditemos e reno¬vemos aspirações em seu Evangelho de Amor, compreendendo a impropriedade de mútuas interpelações, com respeito ao Mestre, porque a interrogação sublime vem dEle a cada um de nós e todos necessitamos conhecê-lo, de modo a assinalá-lo em nossas tarefas de cada dia.
Obrigado Emmanuel e Chico Xavier pelos comentários de alerta, esclarecedores e consoladores
Até sempre!
maio 12th, 2010 às 2:36 AM
Roberto,
comentando:
01 – Ora, ora, não é contraditório num local que se diz iluminado pela luz da ciência aceitar um “ACHO” como argumento final?
Não foi você que pediu para a pesquisa do senhor José Carlos passar pelo crivo de avaliadores? A aprovação ou reprovação é muitas vezes um grande ACHO. Por isso que se faz revisão por pares. Os revisores podem discordar dentre si em suas opiniões sobre a qualidade do artigo ou sobre outra coisa, e aí a decisão de publicação pode ficar a cargo de um 3º revisor ou do editor.
02 – Leia-se o currículo do respeitável professor e percebe-se que ele não possui NENHUMA OBRA ou ESPECIALIZAÇÃO relacionada ao que se tenta-se provar aqui contra Públio/Emmanuel e Chico por conseguinte. É um tiroteio incompreensível com pretensões de seriedade.
Cristianismo primitivo você acha que não tem nada a ver com o universo de Há Dois Mil Anos, Roberto? Zeus, dai-me paciência…é melhor ler isso que ser cego…
maio 12th, 2010 às 3:13 AM
Eduardo:
.
Quanto à sua pergunta, relacionada à pesquisa do Sr. José Carlos:
Depois de tudo que tenho lido neste blog, com a atenção devida, pela seriedade do assunto, concluo que o trabalho dele é sério, mas não definitivo, como ele mesmo, cautelosamente, reconhece. Tão meticuloso e respeitoso com o próprio desempenho, a ponto de mantê-lo circunscrito a este blog, enquanto continua, incansavelmente, suas pesquisas. A fim de torná-la pública, coroando de êxito os seus esforços, no sentido de provar o seu intento.
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De minha parte, embora reconheça a capacidade do Sr. José Carlos, creio ser bastante difícil “provar” a não existência do personagem Públio Lentulus, em virtude deste nome aparecer em fragmentos de documentos trasladados de vários locais, por motivos vários. Por haver hiatos na História; personagens importantes, mas sem nomes. E estou falando da História em geral, não especificamente da História Romana, para confrontar o Sr. José Carlos. Nada disso!
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Penso também no real motivo que levou o Sr. José Carlos, Católico Apostólico Romano, a dedicar-se anos a fio a este trabalho, inclusive, aprofundando-se no conhecimento da Doutrina Espírita, como já demonstrou diversas vezes nos debates , apesar de ser totalmente avesso à doutrina dos espíritos.
–
De minha parte, Eduardo, não arredo um “Cisco” das minhas convicções.
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Sds.
maio 12th, 2010 às 4:44 AM
Se “O Consolador prometido por Jesus Cristo” for o espiritismo e não o Espírito Santo, como acreditam bilhões de cristãos, então Jesus Cristo queria que a verdade por ele prometida fosse privilégio de apenas 1,3 milhão de brasileiros? Quanta arrogância dos espíritas! Arrogância travestida de humildade. Me lembra a explicação de Xavier sobre os negros segundo o espiritismo no programa Pinga-Fogo: “Deus permitiu que eles voltassem como nossos serviçais”, num gesto de bondade de Deus, para que as almas inferiores pagassem, como negros, por seus pecados de outras vidas. Arrogância travestida de humildade. Não arredo um “Cisco” das minhas convicções.
maio 12th, 2010 às 12:02 PM
Roberto Scur,
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Anotados os livros indicados. Obrigado.
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Emilio,
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Minha linha de pensamento bate com a sua. A ciência é um conhecimento falível, assim, um debate saudável sempre é válido.
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Sds
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Ps.: Existem católicos, protestantes, budistas, hinduístas, mulçumanos, etc, um universo bem maior do que quaisquer indicações quantitativas, que estão muito mais próximas do Cristo do que muitos espíritas e estão recebendo a mensagem do Consolador. Pastores decentes, padres que não cometem pecados a luz do evangelho, pessoas em geral que tem o cristo como modelo de vida e seguem, mesmo que sem saber muitas vezes, como vemos alguns ditos céticos e ateus. Estes estão anos luz a frente de muitos espíritas e estão difundindo a mensagem do Consolador de acordo com a vontade e a Permissão do Cristo. Observem as pessoas que são moralmente próximas do Cristo. Elas parecem ter uma energia diferenciada e passam uma paz de espírito que se destaca. Seu sorriso é diferenciado e cheio de sinceridade. Esses cristãos não precisam dizer que professam religião A ou B para que saibamos que são cristãos.
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Não existe essa de que só sendo espírita que se é cristão. Se algum espírita disser isso nem dê ouvidos, pois é um fanatismo igual a qualquer fanático protestante ou católico. Eu conheço protestantes, católicos, budistas, ateus e outros que considero muito mais elevados e mais próximos do cristo, do que eu. Conheço tb muitos que são somente fanáticos e que não transparece nenhuma confiança e se consideram cristãos. Esses são aqueles que falam uma coisa e os olhos diz outra. Em todas as religiões existem esses fanáticos.
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Eu carrego comigo uma lembrança de um senhor, pobre, analfabeto, simples e muito menos instruído (educação formal) do que eu. Eu olhava para ele e me sentia por baixo. Parecia que ele estava em um ou mais degraus acima da minha pessoa. Não vou relatar os motivos, mas ali estava um cristão de fato que nem sabia falar correto e não tinha praticamente nada de material nesta vida. Nunca me interessou saber qual a religião que ele acreditava.
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Eu acho que estou bem longe de me considerar um cristão verdadeiro. Cristãos de fato, que todos conhecem, foi Madre Teresa, João Paulo II (sempre admirei o papa anterior), Irmã Dulce, Chico Xavier e outros tantos que o plano superior nos permitiu ter contato para que a mensagem do Consolador (Jesus Cristo) pudesse ser conhecida na Terra. Um cristão de fato é facilmente conhecido, basta observar o que “ele fala e o que ele faz”. O resto é o resto dos “Doutores da Lei”.
–
Muita paz e que assim seja.
maio 12th, 2010 às 1:03 PM
Prezado Gilberto,
Jesus não prometeu o Espírito Santo como consolador. Isto foi um dogma criado pela Igreja, a única instituição cristã de então, como artifício para aprisionar consciências. É mais um dogma aprisionador.
Na Bíblia hebraica (Velho Testamento), o termo hebraico Ruach HaKodesh é usado muitas vezes; ele é traduzido literalmente como Espírito Santo. Na Bíblia hebraica ele se refere à presença de Deus na forma experimentada por um ser humano. A maioria dos cristãos considera o Espírito Santo como o próprio Deus, parte da Trindade.
Os textos originais dos evangelhos que compõem o Novo Testamento foram escritos em grego koiné (um dialeto diferente do grego clássico). O koiné não possuía artigos definidos (um, uma, uns, umas). Quando a palavra era determinada, sempre se usava artigos definidos (o, a, os, as), e sendo indeterminada, pressupunha-se sempre o uso dos artigos indefinidos. Nos textos originais (koiné), não há a expressão “O Espírito Santo”, mas em todas as ocasiões lê-se “UM Espírito Santo”. Portanto, houve um erro, intencional ou não, na tradução para o latim (executada por Jerônimo de Estridón). Isto foi o suficiente para se interpretar que existe uma outra divindade distinta e, ao mesmo tempo, una com Deus, além de Jesus. O PAI, o Filho e o Espírito Santo: A Santíssima Trindade, dividida em primeira, segunda e terceira pessoa, respectivamente. Segundo esse conceito, as três deidades existiriam distintamente e seriam o próprio PAI, simultaneamente. Essa simultaneidade, aparentemente, elimina a característica politeísta inerente ao conceito de Trindade, mas fica subentendido. Foi uma jogada de mestre por parte da Igreja, porque, assim, agradavam tanto os monoteístas – como os judeus convertidos, por exemplo – como os politeístas do Império.
O Espírito Santo, segundo a visão judaica: A literatura midrash contém muitas afirmações acerca do Espírito Santo. É escrito que o Espírito Santo, sendo de origem celeste, é composto, como tudo aquilo que vem do céu, de luz e de fogo. Quando descansou sobre Finéias, a sua face ardeu como um archote (Midrash Lev. Rabbah 21). Quando o Templo foi destruído e o povo de Israel foi para o exílio, o Espírito Santo regressou ao céu, o que é indicado em Eccl. 12:7: “o espírito voltará para Deus” (Midrash Eccl. Rabbah 12:7). O espírito, por vezes, fala com voz masculina, e outras com voz feminina (Eccl. 7:29). Isto é, como a palavra “ruah” é tanto masculina quanto feminina, o Espírito Santo foi concebido como sendo, por vezes, um homem e outras uma mulher.
De acordo com a tradição judaica, o Espírito Santo se apresenta apenas a uma geração digna, e a freqüência das suas manifestações é proporcional à retidão. Não se registraram manifestações deste no tempo do Segundo Templo (Talmude, Yoma 21b), embora se dessem muitas no tempo de Elias (Tosefta ao Talmude Sotah, 12:5). De acordo com Jó 28:25, o Espírito Santo repousa sobre os Profetas em vários graus, alguns profetizando o conteúdo de apenas um livro, outros preenchendo dois livros (Midrash Lev. Rabbah 15:2). Ainda assim não repousava sobre eles continuamente, mas apenas por períodos de tempo.
Os estágios de desenvolvimento, dos quais o mais elevado é o Espírito Santo, são os seguintes: zelo, integridade, pureza, santidade, humildade, temor do pecado, o Espírito Santo. O Espírito Santo conduziu Elias, o qual traz os mortos à vida (Yer. Shab. 3c, acima, e passagem paralela). O pacto sagrado através do Espírito Santo (Midrash Tanhuma, Vayeki, 14); qualquer um que ensine a Torah em público partilha do Espírito Santo (Midrash Canticles Rabbah 1:9, end; comp. Midrash Lev. Rabbah 35:7). Quando Finéias pecou, o Espírito Santo apartou-se dele (Midrash Lev. Rabbah 37:4).
A tradição judaica divide os livros da Bíblia Hebraica em três categorias, de acordo com o nível de profecia que os seus autores terão alcançado.
Os resultados visíveis da atividade do Espírito Santo, de acordo com a concepção judaica, são os livros da Bíblia, os quais terão sido, na sua totalidade, compostos sob a sua inspiração. Todos os Profetas falaram “no Espírito Santo”; e o sinal mais característico da presença do Espírito Santo é o dom de profecia, no sentido em que a pessoa sobre a qual ele repousa vê o passado e o futuro. De acordo com o Talmude, com a morte dos três últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo cessou de se manifestar em Israel; mas o Bat Kol (voz celestial) ainda estava disponível.
A visão judaica retrata, na idiossincrasia deles, a sintonia com o PAI e, conseqüentemente, com o Cosmo. O termo sintonia, aqui empregado, no contexto do Espírito Santo, vai além de um bom comportamento cotidiano, onde se prima pelo respeito ao próximo, à Natureza e aos demais seres vivos. É um momento sublime, quando se desfaz o véu que separa o físico do espiritual. Esta sintonia com o Pai é condizente com a conduta e com o estado psíquico do indivíduo no momento, a fé. Estes fatores, quando direcionados a valores elevados, induzem à supracitada sintonia. Este fenômeno pode promover diversas manifestações com variados níveis de intensidade: Podem ocorrer curas, previsões do futuro, contatos com consciências extrafísicas, etc. Fatos conhecidos como fenômenos paranormais pela Ciência (ainda em estudo). São comuns tais ocorrências em templos, durante certas reuniões e algumas pessoas são mais suscetíveis que outras. Existem também fatores genéticos que contribuem para esta suscetibilidade, mas acima de tudo está o grau de entronização que o indivíduo tem para com o PAI e toda a Sua Obra. Somos todos parte do PAI Celestial e, por conseguinte, estamos conectados a Ele, mas nem sempre estamos em sintonia com Ele. Porém, quando O sintonizamos, inúmeras manifestações metafísicas benéficas podem ser vivenciadas. Sintonizar o PAI significa sintonizar também planos de existências extracorpóreas. Todos podem experimentar, com maior ou menor intensidade, este fenômeno, independentemente de templos ou religiões. O Espírito Santo é isto e está em cada um. Ele é o canal com o PAI, a sintonia, a paranormalidade caritativa, o dom de Deus, etc. Não é uma deidade distinta e externa a nós. Este conceito foi criado pela Igreja para aprisionar seus prosélitos, fazendo-os crer que somente através do cristianismo seria possível experimentar a manifestação do Espírito Santo.
Usualmente, o conceito de Espírito Santo alude manifestações de cunho benéfico. Portanto, isto só ocorre quando há a sintonia com o PAI. Porém, quando isto não acontece, o canal pode se abrir para energias menos dignas. Neste caso, o conceito de Espírito Santo não se encaixa. No entanto, todos têm livre-arbítrio para buscar o que mais lhe aprouver. Em suma: O Espírito Santo, genericamente falando, é a mediunidade.
Quanto à pequena quantidade de espíritas, isto se deve ao fato de o Espiritismo nunca ter objetivado números. O Espiritismo sempre visou a qualidade e não a quantidade. Quem visa quantidade, visa enriquecimento material. Esta é a mais evidente diferença entre o Espiritismo e as demais denominações cristãs, destacando-se as neo-pentecostais, as pentecostais e o catolicismo. A cobrança, muitas vezes ferrenha, do dízimo por tais facções cristãs evidenciam a ganância por riquezas físicas. A lógica deles é bem simples: Quanto mais prosélitos, mais dinheiro. A Igreja Católica já não cobra o dízimo com tanta intensidade, porque já passou dessa fase há muito tempo, afinal, a Igreja é um império que se solidificou há quase 2000 anos. O caminho para o poder e riquezas terrenas que as facções neo-pentecostais e pentecostais trilham hoje, a Igreja Católica já o fez há mais de 1000 anos. O Espiritismo, em contrapartida, nunca procurou estabelecer-se no mundo, e isto gera certo temor em tais denominações cristãs, inclusive o catolicismo, que acabam enxergando o Espiritismo como uma ameaça.
Com relação à afirmação de Chico Xavier sobre os negros, está havendo uma má-interpretação. Chico Xavier se referia à escravidão e à sua intrínseca relação com o dogma da reencarnação. A reencarnação é o resgate de dívidas feitas em vidas anteriores, é a lei de ação e reação a nível espiritual: Aqui se faz, aqui se paga. A reencarnação é evolução. Segundo o Espiritismo, a maioria esmagadora dos negros escravos eram espíritos de senhores feudais tiranos. Talvez, Chico Xavier tenha se expressado um pouco mal ou tenha empregado erroneamente o termo negros. Mas eu pergunto: Quem nunca se expressou erroneamente ou empregou indevidamente certo vocábulo na vida?
maio 12th, 2010 às 1:08 PM
Eduardo,
—
Excelente lembrança das virtudes dos irmãos em humanidade de outros credos. O bem não têm pátria, não têm bandeira.
—
Lembro também de Francisco de Assis, de Gandhi, José Petitinga, recentemente Zilda Arns, e tantos outros cristãos admiráveis e verdadeiros por aplicaram o cristianismo à suas vidas e não para ostentaram cátedras, chapéus, roupas diferenciadas, pose de santidade, fala mansa, gestos medidos, seremeleques, enfim, o culto exterior dos antigos fariseus que se ocupavam do que comiam, se lavavam as mãos, mas não conseguiam ser mais caridosos e humildes.
—
Também é bom lembrar que na espiritualidade são mantidos hospitais psiquiátricos exclusivos para receberem os espíritas que desencarnam em estado de alucinação. Tiveram contato com as verdades do consolador, psicografaram suas próprias condenações mas pensarem serem para os outros, formaram idéias de exclusivismo, de serem especiais tal qual Waldo Vieira, e se destrambelharam nas paixões se comprometendo severamente. Muito sabiam e muito são cobrados pois suas condições de vencer eram maiores que de outros. A noção mais viva do descaminho que se lançaram os enlouquece em meio a arrependimento, vergonha ou revolta.
—
Ao Vitor digo: agora, à quem aproveita ainda esta discussão? Não faz nenhum sentido. Não quero ter primazia sobre ti e como o Eduardo serenamente aponta, não sou cristão como já poderia ser ou minimamente próximo dos nomes já citados acima.
—
Fique na paz meu irmão em Cristo, e que a fraternidade oriente nossas palavras e atos para minorarem as dissenções desinteligentes e inúteis que tanto atrasam o passo da humanidade.
maio 12th, 2010 às 2:18 PM
Ontem fiz uma pergunta ao Professor Waldo sobre o Chico: Eu queria saber se o Chico tinha conhecido o transmentor e se ele sabia da existência dos serenões.
Waldo disse que ele conheceu o transmentor e sabia do serenão, mas que ele gostava mais de falar dos espíritos puros.
Isto demonstra que o Waldo não é o que falam dele aqui.
Os conceitos da consciencilogia é um estudo muito profundo da consciência e não é algo que para pessoas que não tenham muito estudo vão entender ou assimilar com facilidade.
Acho muito importante saber quem somos; como agimos principalmente quando pisam no nosso calo. Na doutrina espirita encontrei muitos espiritas que não valiam nada. Preguiçosos, facilmente levantavam o dedo para apontar o defeito alheio sem olhar para si próprios.
Não vejo a doutrina espirita como a salvadora da pátria, é somente mais uma seita religiosa que não incentiva ninguém a mudar. Essa questão toda que foram levantadas porque o Waldo falou das atitudes do Chico, criou-se essa avalanche de pedradas em todos os lados.
Pergunto: vc tem um amigo, este amigo faz algo que segundo ele é para ajudar as pessoas, mas vc não concorda. Com o passar do tempo algo é levantado sobre este amigo. Perguntam para vc: vc continua mentindo, omitindo auto violência conta vc mesmo por este amigo?
VC seria honesto com vc mesmo ou com o seu amigo, o qual vc já tinha avisado para não agir assim. O que vcs fariam?
Acho que todos aqui devem parar de atacar pessoas, as quais não temos condições de saber quem esta com a verdade. Todos dentro que se propuseram estão fazendo o que acham certo.
Hoje ficou o Divaldo Franco que também já esteve envolvido em escanda-los. Todos tem telhado de vidro para falar de Chico, Waldo e Divaldo.
Vamos nos ater a fatos científicos e não meter o malho nos outros. Gosto dos conceitos da consciencilogia e vou a Foz conhecer o Waldo na toca dele. Vou fazer muitas perguntas e vamos ver no que vai dar.
maio 12th, 2010 às 3:36 PM
Boa tarde,
Gostaria de saber se for possivel porque vcs são tão contrarios a conscienciologia?
Porque lá no tertuliarium tem tantos medicos, psicologos, psiquiatras, engenheiros,advogados, pessoas altamente qualificadas? Será que ter cultura, uma formação academica faria com que estas pessoas fossem altamente enganaveis? Acredito que não.
Mas qual o fator que, igual uma pessoa disse acima ,ter medo pelo aumento de seguidores da conscienciologia?
Será que depois da morte só os espiritas vão ter um pedaçinho do céu? O espiritismo nasceu na França e lá pelo que me consta quase não tem espiritas. Será que acharam que não era algo de bom para o povo francês?
Já pararam para pensar que do outro lado pode ser tudo diferente do que as religiões imaginam?
Gostaria de uma opinião e vejam não tenho nehuma critica a nada, é apenas uma divagação de minha parte.
Sds.
maio 12th, 2010 às 3:41 PM
Gilgamesh:
.
Oportuno e elucidativo este teu último comentário, como tem sido todos os que tenho acompanhado, com muito interesse. Este, porém, destaca-se pelas valiosas informações.
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Peço tua licença, para utilizá-las em nosso grupo de estudos.
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Sds.
maio 12th, 2010 às 4:09 PM
Prezado Emílio Peres, fique à vontade para utilizar este comentário em qualquer grupo de estudo. Na verdade, fiz um livro, e este comentário é parte integrante. infelizmente, ainda não consegui publicá-lo. Só cheguei a fazer o registro na Biblioteca Nacional.
Sds.
maio 12th, 2010 às 5:37 PM
Trecho do artigo de Vitor Manuel Adrião, “O Dilema Psiquico”
http://lusophia.portugalis.com/forum/forum_posts.asp?TID=43&PN=1
“Recordo o famoso Francisco Cândido Xavier, psicografando mensagens do falecido Humberto Campos, a dada altura dizendo coisas plenamente de acordo com a Teosofia de Henrique José de Souza. Assombroso! Pois sim, só que uma semana antes o Professor enviara-lhe alguns exemplares da revista “Dhâranâ”, e ele absorveu o conteúdo, disformou-o de forma mais ou menos consciente, e hei-lo: «psicografando» as palavras do falecido jornalista e político Humberto Campos, conforme haviam sido literalmente escritas em “Dhâranâ”. Se nisso acaso não houve falta de boa-fé, então os silfos ou elementais do ar (os mesmos que São Bernardo de Claraval designa claramente nos primeiros parágrafos do seu Louvor à Nova Milícia do Templo) retiraram do seu mental concreto tudo o que lera e depois transmitiram por superexcitação nervosa, provocando a epilepsia momentânea dos braços, que redundou na “escrita automática”. Seja como for, o Professor admoestou-o pessoalmente e ele… nunca mais recebeu mensagens mediúnicas de Humberto Campos. Que se pode deduzir de tudo isto?”
maio 12th, 2010 às 9:16 PM
Marcelomjr, acessei este link http://lusophia.portugalis.com/forum/forum_posts.asp?TID=43&PN=1 e notei que se trata de Hinduísmo, portanto, isso é a idiossincrasia deles. O Hinduísmo é realmente uma religião muito antiga e sofreu muitas influências, tem muitos dogmas aprisionadores. Como toda e qualquer religião, tudo é muito subjetivo. Eles condenam o espiritismo, assim como os católicos, os evangélicos, etc.
maio 12th, 2010 às 9:27 PM
Chico Xavier e o Dr. Banerjee
Francisco é como um Baba : “He´s a holy man!”
Um dia antes de sua repentina desencarnação, em 25 de abril de 2003, contou-nos o Dr. Hernani Guimarães Andrade, em visita que então lhe fizemos no IBPP, sediado em Bauru-SP, que quando o Dr. Hemendra Nat Banerjee, já desencarnado, à epoca cientista hindu, cultor da Parapsicologia, esteve no Brasil, Chico Xavier foi encontrá-lo em São Paulo e, com o auxílio de um tradutor, ambos entabularam interessante diálogo.
Primeiro identificou-se como residente e atuante em Uberaba, onde o gado Zebu – que antigos pecuaristas de nossa terra foram buscar na Índia – se aclimou e prosperou. O Dr. Banerjee inteirou-se então de que Chico trabalhara, durante muitos anos, na Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo – MG, vindo, posteriormente, a completar o tempo para aposentadoria na instituição congênere de nossa cidade. Eis quando o célebre cientista lhe perguntou qual seria a explicação para o fato de ter sido tão bem-sucedida a adaptação dos espécimes bovinos indianos, já que se tratava, como se trata, de dois países geograficamente muito distante. Com a sabedoria que sempre lhe foi peculiar, o médium disse que especialmente no Triângulo Mineiro os raios do sol incidiam sobre o gado de lá trazido com a mesma angulação com que o faziam na Índia, dando aos animais a impressão de que a mudança de lugar não fora assim tão radical!
O antigo catedrático da Universidade de Rajasthan, autor, como seu colega norte-americano Dr. Ian Stevenson, de vários e importantes estudos alusivos à reencarnação e às ciências psíquicas, e que era da cidade de Jaipur, indagou, em sequência, se Chico alguma vez já estivera na Índia. Com a espontaneidade que o caracterizava, o inesquecível amigo respondeu-lhe que em corpo físico não, mas que Emmanuel já o conduzira ao referido país, em estado de desdobramento espiritual. Em complemento à resposta, ele descreveu em detalhes bem diretos —que deixaram impressionadíssimo o autor de “Vida pretérita e futura” — Jaipur, sua cidade natal, e a capital, Nova Déli!
“Emmanuel” — explicou o médium — “levou-me, certa feita, a participar de uma reunião de mahatmas…”
Em seguida, descreveu para o ilustre visitante como havia sido realizado, no plano espiritual, o significativo encontro daqueles mesmo espíritos, que, perante as leis divinas, se responsabilizam pela condução do povo hindu.
Então, com os olhos rasos de lágrimas, tão comovido estava, o Dr. Banerjee levantou-se da cadeira em que estava — assim concluiu seu relato o Dr. Hernani —, aproximou-se de Chico, fez-lhe respeitosa reverencia e pediu-lhe permissão para beijar-lhe as mãos, diante de todas as pessoas presentes.
“Só pode participar de uma reunião de mahatmas” — explicou o cientista, para admiração geral — “quem for mahatma também! Este homem deve ser, de fato, uma grande alma, um ser iluminado!…”
Enviado por João Cabral | Presidente da ADE-Sergipe
maio 12th, 2010 às 9:39 PM
Gilgamesh, me desculpe, mas sua humildade está sendo típica da humildade espírita: “só nós espíritas estamos certos e deixe-me sentar lenha sobre o cristianismo tradicional.” Assim o espiritismo está fadado ao isolamento de menos de 1% da população e sua mensagem de paz não é ouvida, pois ela está soterrada por falsa ciência, rasa filosofia, apesar de ótima religião. Verborragia e erudição são as armas dos doutores da lei. Quem controla o conhecimento controla o poder. Mas o poder de Deus não pode ser encarcerado no privilégio de uns poucos seres que têm a resposta de tudo e são donos da verdade, pois eles estão de fato encarcerados e nunca usufruirão da verdade que liberta. Falem de Cristo, mas sem Sua Igreja, o que sobra? Os espíritas brasileiros? Claro que são cristãos também, concordo com isso. Mas não consigo concordar que os espíritas se isolem como se têm se isolado. Somos “nós, os donos da verdade” contra “eles, os dogmatizados que sofreram lavagem cerebral de milênios de mentiras.” Mas o espiritismo NÃO CONSEGUE se desvencilhar do Catolicismo. Por mais que tente. O espiritismo nasceu dele e dele depende pra sobreviver. Mesmo que diga o contrário.
maio 12th, 2010 às 10:13 PM
‘Chico Xavier exalava amor’, diz padre católico de Uberaba.
Médium foi padrinho de casamento celebrado por José Lourenço Júnior. Cidade celebra a Sexta-Feira Santa e o centenário do ícone espírita.
Glauco Araújo -Do G1, em Uberaba (MG)
“Chico Xavier exalava amor, era extremamente humano em suas palavras e em suas ações”. Foi dessa maneira que o padre José Lourenço da Silva Júnior, titular da paróquia São Judas Tadeu, em Uberaba (MG), descreve o médium mineiro. Apesar de diferenças filosóficas entre espiritismo e catolicismo, a referência humanitária de Chico Xavier quebrou barreiras e possíveis preconceitos entre diferenças religiosas.
“Uberaba tem uma religiosidade muito forte e presente na vidas das pessoas. Seja espiritismo ou catolicismo, todos nós somos cristãos e é isso que sempre vai nos unir”, disse padre Júnior, antes de celebrar a missa de lava-pés, na noite de quinta-feira (1º), véspera da Sexta-Feira Santa e do centenário de nascimento de Chico Xavier. Ele morreu em 30 de junho de 2002.
Pe. José Lourenço da Silva Júnior fala sobre Chico Xavier antes da missa de lava-pés (Foto: Glauco Araújo/G1)
O padre disse ainda que a união religiosa evidenciada em Uberaba pode ser considerada um exemplo para os povos no mundo. “O homem erra quando se divide religiosamente. Não se pode ser hipócrita, pois a irmandande humana não se quebra com a religião de cada um. É preciso deixar de lado esse sectarismo religioso e ter mais acolhimento e misericórdia”, afirmou Júnior.
Chico Xavier e padre Júnior se encontraram pela primeira vez na paróquia São Judas tadeu. “Chico foi padrinho em um casamento celebrado por mim. Depois da cerimônia, conversei com ele por cerca de 20 minutos. Ele era uma pessoa bela. Não se pode levar em conta o distanciamento entre a filosofia do espiritismo e a do catolicismo. Ele era exemplo pelo apoio que oferecia aos mais necessitados”, disse o pároco.
Júnior se sente à vontade para falar sobre Chico Xavier, pois é padre em Uberaba há 25 anos, sendo que há 18 anos comanda a paróquia São Judas na cidade mineira. “Penso que temos de colocar no coração que Jesus, que nos deixou a seguinte mensagem: ‘do amai-vos uns aos outros como eu vos amo’. Esse amor não pode ser técnico, tem que vir do coração.”
in Site Católico Apostólico Romano
http://fratresinunum.com/2010/04/05/chico-xavier-exalava-amor-diz-padre-de-uberaba/
maio 12th, 2010 às 10:22 PM
Pastor evangélico elogia as qualidades mediúnicas de Chico Xavier
http://www.youtube.com/watch?v=juS7dYHwwTY
(Chico Xavier responde a uma questão colocada pelo Pastor Evangélico Manoel de Melo no programa Pinga Fogo realizado em 1971)
maio 12th, 2010 às 11:48 PM
III Simespe – De Kardec a Chico Xavier – A importância de André Luiz na construção do paradigma médico-espírita.
Nesse seminário, o médico Décio Iandoli Jr aborda temas como:
– Integração da Medicina com o Espiritismo
– Embriologia
– Aborto
– Fetos Anencéfalos
– Clonagem
– Reprodução assistida
– Celulas-Troco
– Células-Troco Embrionárias
– Células-Troco Adultas
– Evolução das Espécies
– Lamarck e Darwin
– Física (Relatividade, Espaço-tempo, Teoria das Supercordas, Espaço Positivo/Negativo de Eintein-Tiller)
Esse seminário restaura o caráter ciêntífico do Movimento Espírita. Aborda com clareza e profundidade inumeros conceitos disseminados na codificação e principalmente na obra de André Luiz, psicografada po Francisco Candido Xavier
Enviado por Pedro PK.
“Opinião minha. Simplemente o melhor seminario ou palestra que já vi! Supera todas as outras que vi na quantidade de conhecimentos passados numa única palestra e pela segurança no que está sendo divulgado. Em vários pontos as referencias bibliográficas e de pesquisas cientificas e médicas (papers) são exibidos.
Uma ponte extremamente sólida e segura entre o Espiritismo e a ciência humana (hoje ainda classificada de materialista, mas como ficará claro ao final do seminário, em vias de aproximação sem prescedentes). Espero que gostem tanto quando eu gostei!”
Abaixo, resumo da biografia academica, ao tempo em que foi gravado este seminário
Professor titular da cadeira de Fisiologia da Universidade Santa Cecília
Professor das Faculdades de Fisioterapia, Farmacologia e Biologia Lusiada de Santos – SP
Professor adjunto do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Fundação Lusiada de Santos-SP
Escritor dos livros:
– Fisiologia Transdimensional
– Reencarnação como Lei Biológica
– Ser Médico e Ser Humano
Link ED2K para o eMule/Dreamule:
III Simespe – Décio Iandoli Jr. – De Kardec a Chico Xavier – A importância de A…co-espírita.avi [1.09 Gb]
maio 12th, 2010 às 11:52 PM
Link audio palestra anterior
ed2k://|file|III%20Simespe%20-%20D%C3%A … XG4TAU3I|/
maio 13th, 2010 às 1:25 AM
Gilberto,
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Por que dizes que o Espiritismo nasceu do Catolicismo? Não há qualquer fundamento nesta afirmação. O Espiritismo nasceu e cresceu apesar do Catolicismo que o combateu severamente desde o princípio. O Auto de Fé em Barcelona, onde um bispo católico ordenou que fossem queimados em praça pública todo um compêndio de obras espíritas, enviadas por Kardec para divulgação da doutrina dos espíritos, bem ilustra a intolerância com o qual foi recebido pelos poderes religiosos contituído à época, e assim prosseguiu e prossegue até hoje, porém com menor pertinácia, pois os beneficiados da caridade e consolação espírita se multiplicam e não se concebe mais tão facilmente a xenofobia religiosa, além destes exemplos imarcescíveis quais os de Chico Xavier, Divaldo Franco, Petitinga, Bezerra de Menezes, Raul Teixeira, dentre outros.
—
Veja a construção deste blog se não é uma obra de inspiração católica que discorda do espiritismo e procura formas múltiplas de diminuir sua autenticidade e confiabilidade atacando personagens notórios do movimento espírita na busca de um golpe o mais mortal possível na sua propagação.
—
A igreja católica foi depositária, por largo período da história da humanidade, dos melhores esforços do plano espiritual para amparar, esclarecer e orientar os cristão, mas, como qualquer instituição humana, porque nós, os homens, somos eivados de paixões e interesses mundanos, acabamos por deturpar os ensinamentos do Cristo levando até mesmo à atos bárbaros e guerreiros em Seu nome. Não são poucos os ex católicos que renasceram com a mediunidade para resgatarem os males cometidos em vidas passadas quando usaram o poder que tinham para o mal. Saiba que os médiuns, pelo que sabemos, são os mais endividados que recebem uma ótima oportunidade de diminuírem suas dívidas mais rapidamente. Não é fácil esta prova ou expiação – ser médium.
—
É natural que hajam movimentos libertários assim como ocorreu com a reforma protestante. É desejável também que venham, no tempo azado, os próprios espíritos enviados do Senhor para restabelecer todas as coisas, e assim retomarmos o carro evolutivo retrocedendo à pureza e simplicidade do cristianismo primitivo, sem aparatos, hierarquias, rituais, imagens, símbolos, dogmas, pois o progresso necessita desta congregação filosófica, científica e religiosa, de forma a darmos passos mais avantajado em direção do Pai.
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Veja a beleza do tema Adão, Eva, Caim, Abel e o antigo testamento, abordado por Chico Xavier no link gentilmente oferecido pelo Emanuel Oliveira. Veja o quanto estreito é o caminho amarrado à letra sem uma interpretação de seu espírito, que vivifica.
—
O fato é que Jesus Cristo fala por todos os homens de bem. Vosso filhos e filhas profetizaram, não está dito no Evangelho? Profetizar será comum e a mediunidade é o mecanismo que concentra esta potencialidade humana, apenas não era estudada anteriormente porque o ambiente social, político e religioso não permitiam tal ousadia uma vez que, ciosos de seu poder, os homens religiosos em superfície mas mundanos em intimidade temiam as consequências da perda do domínio sobre as massas, que lhes garantiam a notoriedade geral, o sustento e a supremacia.
—
Mas embora os erros, mais graves porque lidavam com homens menos adiantados moralmente, erros também os há nas hostes espíritas porque são pontilhadas de homens, falhos, imperfeitos também, mas o Espiritismo, já ouvi alhures, haverá de vencer com os homens, sem os homens ou apesar dos homens, pois é uma religião de origem espiritual, é a religião dos espíritos espíritas que foi entregue a humanidade encarnadas, e seus preceitos não sucumbirão desta feita nas mãos e mentes dos perturbados.
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Caísse Kardec em sua tarefa, seria substituído por outro sem embargo. Caísse Chico Xavier na sua missão e multiplicar-se-íam tantos outros médiuns. O comando desta empreitada está nas mãos misericordiosas do Mestre Jesus, e haverá de ter o sucesso azado pois não há mais razão para prosseguirmos na escuridão mal velada pelos lumes tutelares que baixam ao corpo físico, de tempos em tempos, com a missão de não manterem acesa a chama do amor do Cristo, sua luz, seja em qual for a religião terrena.
—
Jesus Cristo é o espírito máximo, o governador planetário. Todos os que vieram, em várias partes do globo, e fundaram religiões, são enviados DEle. Não estão contrárias aos ensinos Divinos na sua essência mas maculam-se em contato com os interesses humanos. O espiritismo não vêm para se tornar a religião totalitária, única, mas vêm para erguer o véu da letra que mata mostrando o espírito, o sentido desta letra, que vivifica.
—
Não há como deter o progresso neste tempo. Ele prossegue inexorável e seguro.
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Não achei a explicação do Gilgamesh ofensiva. É a visão recebida dos espíritos, que certamente ele utilizou como fonte inspiradora. O conceito de Espírito Santo é, pelo menos para mim, sempre foi, muito confuso. Bela exposição, ao meu ver, e veja se esta crítica de verborragia e erudição, se aplicável fosse ao Gilgamesh, o quanto também não o seria aos autores das matérias deste blog?
—
Repetindo, o Espiritismo não depende do Catolicismo nem de outra religião qualquer do mundo, pois é uma doutrina filosófica, científica e religiosa de origem espiritual, ditada pelos espíritos, que complementa e aformoseia o sentido das demais religiões já existente. Poderão conviver pacifica e respeitosamente pois a utilidade das religiões é a ligação da criatura com o Criador e não parece que destruir o laço que une teu irmão com o Pai seja o caminho correto para ti próprio te unir com Ele.
—
O Decálago Judáico era de origem espiritual e foi psicografado por Moisés na tábua dos 10 Mandamentos. O restante foi como uma lei civil para governar a população. O Novo Testamento também o foi de origem Divina posto que o fogo do pentecostes que fez falassem em línguas desconhecidas e arrebatassem a audiência nada mais era do que a mediunidade em profusão sendo meio de comunicação dos espíritos com os apóstolos e foi veículo para que os pergaminhos com as histórias de Jesus fossem transcritos e compilados, muitos anos depois, por Marcos, João, Lucas e Mateus, além de Paulo de Tarso e João Evangelista. De todos estes, apenas João conviveu com Jesus.
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Bem, me alongo, desculpe.
maio 13th, 2010 às 1:26 AM
Desculpe, digo, de manterem acesa e não de “não manterem acesa”
maio 13th, 2010 às 3:15 AM
Mais uma errata, são “numes tutelares” e não lumes.
maio 13th, 2010 às 9:45 AM
Roberto,
comentando:
01 – Veja a construção deste blog se não é uma obra de inspiração católica que discorda do espiritismo e procura formas múltiplas de diminuir sua autenticidade e confiabilidade atacando personagens notórios do movimento espírita na busca de um golpe o mais mortal possível na sua propagação.
Acusação ridícula, sem qualquer fundamento.
02 – Jesus Cristo é o espírito máximo, o governador planetário.
Se isso é verdade, ele está fazendo um péssimo trabalho.
03 – Todos os que vieram, em várias partes do globo, e fundaram religiões, são enviados DEle. Não estão contrárias aos ensinos Divinos na sua essência mas maculam-se em contato com os interesses humanos.
O que você acaba de dizer é um enorme desrespeito com as demais religiões.
maio 13th, 2010 às 12:25 PM
“Jesus Cristo é a maior fonte de força espiritual
que o homem tenha conhecido.
Ele é o exemplo mais nobre de um que deseja dar tudo sem pedir nada.
Cristo não pertence ao Cristianismo,mas ao mundo inteiro.”
Mahatma (grande alma) GANDHI
maio 13th, 2010 às 12:27 PM
Palestra 2009 Dra Marlene Nobre- Médica Ginecologista, Presidente da Associação Médica Espírita Internacional
Comprovações científicas posteriores e actuais da obra André Luiz/Chico Xavier (iniciada em 1937…)
1) http://www.megaupload.com/?d=PCIG2LGP
Das Mitocôndrias à Luz Coagulada : Inspirações da Espiritualidade à Ciência (40 mins)
2) http://www.megaupload.com/?d=3N8NEBWK
maio 13th, 2010 às 12:36 PM
Mahatma Gandhi
“Se toda a literatura espiritual da Humanidade perecesse, e só se salvasse o Sermão da Montanha, nada estaria perdido”.
“Amo o cristianismo, mas não os cristãos, pois não vivem segundo os ensinamentos de Cristo.”
“Eu seria cristão, sem dúvida, se os cristãos o fossem vinte e quatro horas por dia.”
maio 13th, 2010 às 9:13 PM
Depoimento do teólogo e escritor Frei Beto na Revista Época 1990
“As escrituras registram que Jesus passou a vida fazendo o bem.O mesmo se aplica a Francisco Cândido Xavier, o mais famoso Kardecista brasileiro e um dos autores mais lidos no país… Chico Xavier é cristão na fé e na prática. Famoso fugiu da ribalta. Poderoso, nunca enriqueceu…
Quem dera nós católicos, em vez de nos inquietarmos com os mortos que, escrevem pelas suas mãos, seguíssemos, com os vivos, seu exemplo de bondade e amor.”
maio 13th, 2010 às 9:15 PM
1 dos 3 casos em q cartas psicografadas por Chico Xavier foram aceites em tribunal como provas
Atentem no relato do jornalista Orlando Criscuolo. Há 41 anos ele provavelmente seria co-mentor deste blog… Cumprimentos da sua parte
Fonte(s):
DIÁRIO DA NOITE (São Paulo, SP, 10/9/1979)
“CHICO XAVIER SALVOU INOCENTE DA CADEIA”
Francisco Cândido Xavier, ou simples e carinhosamente Chico Xavier.
Ao longo dos seus cinqüenta e dois anos de atividades, somente duas vezes tive contato com ele. A primeira e lá se vão muitos anos, foi quando lhe entreguei uma carta com um nome e endereço fictícios para que ele, auxiliado por Emmanuel, seu guia espiritual, respondesse qual os quais remédios, para o espírito ou para o corpo, que deveriam ser indicados em favor da “pessoa” cuja carta ele segurava entre os dedos de sua mão esquerda. Olhos cerrados, fisionomia serena, apenas seus lábios se movimentavam na boca semi-aberta.
A seu lado, contrastando com o ambiente de respeito que se podia sentir nos músculos de todos os rostos das pessoas que superlotavam a pequena sala onde nos encontrávamos, eu não conseguia dissimular um sorriso maroto que brotava de dentro de mim.
ERA O REPÓRTER PROCURANDO, POR MEIOS MENOS HONESTOS, ENCONTRAR UM CAMINHO PARA DENUNCIAR PUBLICAMENTE UMA FARSA OU UMA “MISTIFICAÇÃO GROSSEIRA” QUE JÁ ESTAVA SENDO ACEITA POR UMA INCALCULÁVEL MULTIDÃO COMO UMA VERDADE INCONTESTÁVEL.
Francisco Cândido Xavier largou lentamente a carta-mentira sobre a mesa, colocou a mão esquerda sobre os olhos sempre cerrados e enquanto os dedos da mão direita se crispavam em torno do lápis, seus lábios pronunciaram uma frase que o lápis ágil se encarregou de marcar o papel.
“QUE DEUS TE PERDOE MEU FILHO.”
Todos os olhares, a maioria de espanto, se voltaram para mim. Ele apanhou a “carta-mentira” e colocando-a junta às minhas mãos abertas sobre a mesa, com uma serenidade que só os santos podem ter disse:
“PARA ESTE MAL SÓ HÁ UM REMÉDIO: A VERDADE.”
Não fui capaz de escrever uma só linha em forma de reportagem sobre este encontro. Pela primeira vez em minha vida eu senti medo.
Muitos anos depois, num dos corredores da TV Tupi de São Paulo, quando Chico Xavier se preparava para uma entrevista no “Pinga-Fogo”, vi quando ele, delicadamente, deixou de conversar com um pequeno grupo de pessoas voltando-se para uma senhora idosa que estava às suas costas, e que ele provavelmente jamais tinha visto, foi até ela e segurou as duas mãos trêmulas da mulher entre as suas, com uma mansidão de santo. Algumas lágrimas rolaram pelas faces da velhinha. Chico Xavier quis falar, mas não pode. Tive a impressão de que trás de seus óculos escuros seus olhos também ficaram embaciados por lágrimas. Quando eu quis identificar a velhinha,ela tinha desaparecido do prédio. Um mistério, que de simples tornou-se indecifrável para o repórter.
Santa Izildinha, Antoninho da Rocha Marmo, Donizete Tavares de Lima, o padre de Tambaú, José de Feitas, o Arigó e muitos outros são nomes que figuram em muitas de minhas reportagens e que me recordam grandes e controvertidos acontecimentos. São nomes que fizeram com que milhares de lágrimas fossem derramadas por gratidão, por respeito ou até mesmo por um desejo insatisfeito. Nenhum deles, nunca, arrancou uma só lágrima dos meus olhos.
Nesta última quarta-feira, porém, tive que cerrar fortemente os olhos para que eles não se enchessem de lágrimas, lágrimas de arrependimento por nunca ter tido a coragem de escrever uma só reportagem sobre Chico Xavier. Hoje, ela aqui está. E a escrevo convicto de que o famoso médium espírita de Uberaba é algo mais do que um homem: e quase um Deus.”
Narrando, em seqüência: o histórico do acontecimento de Goiânia (com o sub-título: A morte chegou cedo); a constituição do Processo (O Processo); o recebimento da primeira carta psicografada, transcrevendo-a na íntegra (A Mensagem); o conceituado jornalista Orlando Criscuolo encerrou sua longa e brilhante reportagem, _ que preencheu toda uma página do DIARIO DA NOITE, ilustrada com fotos do médium e de Maurício, bem como com o confronto das assinaturas do jovem (na Cédula de Identidade e na carta psicografada) _ com as seguintes palavras:
“Mensagem absolve o réu”
Não se conhece na história do mundo alguém que tenho sido absolvido pela Justiça dos homens tendo como ponto fundamental de sua inocência uma mensagem envidada do Além. É absolutamente inédito um acontecimento desta ordem, mas ele aconteceu.
No dia 16 de julho último, três anos após a morte de Maurício, o Juiz de Direito Orimar de Bastos, titular da 6ª. Vara Criminal de Goiânia, absolveu José Divino. E pela primeira vez, em toda a história jurídica do mundo, um Juiz de Direito apóia sua decisão em uma mensagem vinda do Além, muito além da imaginação de qualquer ser vivo.
Na sentença de absolvição, aquele Magistrado diz textualmente: ‘Temos que dar credibilidade à mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, anexada aos autos, onde a vítima relata o fato e isenta de culpa o acusado, discorrendo sobre as brincadeiras com o revólver e o disparo da arma. Coaduna este relato com as declarações prestadas por José Divino, quando do seu interrogatório’.
E a sentença do Juiz foi marcada por um fato que, para mim, só Deus pode explicar: a assinatura de Maurício na mensagem psicografada por Chico Xavier é idêntica à assinatura que, em vida, ele deixou em sua Carteira de Identidade.
Chorem, comigo, a incompreensão desse fantástico fenômeno que se chama Chico Xavier.”
*
O GLOBO (Rio de Janeiro, RJ, 18/9/1979)
“JUIZ ABSOLVE COM BASE EM CARTA PSICOGRAFADA
GOIÂNIA – Com base em uma mensagem psicografada, o juiz Orimar Bastos, da Sexta Vara Criminal de Goiânia, absolveu José Divino Nunes, acusado do assassinato de seu amigo Maurício Garcez Henrique, o dia 8 de maio de 1976, no bairro de Campinas.
A carta da vítima inocentando o amigo foi psicografada por Francisco Cândido Xavier – o “Chico Xavier” – em Uberaba, e entregue a seus pais. Segundo o exame grafotécnico, a assinatura coincide com a da carteira de identidade de Maurício.
Os dois eram amigos inseparáveis e no dia da tragédia estavam brincando com um revólver do pai de José. Enquanto Maurício foi à cozinha, José ficou no quarto, sentado de frente a um espelho, quando a arma disparou e atingiu-o. Pouco depois ele morreu no hospital.
Na mensagem recebida por “Chico Xavier”, ele pede desculpas aos pais por ter brincado com a arma e inocenta o amigo: ‘Brincávamos a respeito da possibilidade de se ferir alguém pela imagem no espelho; e quando eu passava em frente de minha própria figura, refletida no espelho, sem que o momento fosse para qualquer movimento meu, o tiro me alcançou, sem que a culpa fosse do amigo ou minha mesmo’.
Em sua sentença, três anos depois da morte de Maurício, o juiz Orimar Bastos afirma: ‘Temos que dar credibilidade à mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, anexada aos autos, onde a vítima relata o fato e isenta de culpa o acusado, discorrendo sobre a brincadeira com o revólver e o disparo da arma. Coaduna este relato com as declarações prestadas por José Divino, quando de seu interrogatório.”
maio 13th, 2010 às 11:50 PM
Vitor,
—
Tu não conheces, realmente, Jesus Cristo. Se nem Ele é respeitado por ti, por que esperar que Chico Xavier o seria?
—
Estás na infância espiritual ainda, mas Jesus espera por ti, também, e ninguém têm o direito de impor sua fé para outrem, ou a sua descrença, agora, como entender tua ânsia insana de difamar, caluniar, distorcer? Sei lá amigo, sei lá, deve haver uma boa razão para isto.
—
O caminho mais inteligente é seguir o ensinamento de Emmaneul através de Chico que o Emanuel Oliveira postou aqui no teu blog. Para que repetir o que já foi dito? Se tu não entendeu numa vez não entenderá em dúzias de outras.
—
Que Deus e Jesus, em sua misericórdia, te amparem.
maio 14th, 2010 às 2:27 AM
Emmanuel, procure se informar. Cartas psicografadas NÃO PODEM servir de provas. Elas meramente são anexadas aos autos e lidas porque a acusação tem que aceitar qualquer documento escrito por pessoa idônea sobre a lisura do réu. Um tipo de “testemunho de bons antecedentes”. Quando um réu é absolvido, tendo havido tal tipo de carta, os espíritas dizem que o réu foi absolvido graças a essa “prova”. Mas quando ele é condenado (como Suzane Von Richthofen, que teve carta supostamente de seus pais a inocentando, escrita por um grande médium brasileiro, que pediu sigilo à corte), vocês não falam nada. O que absolve um réu são as provas e as testemunhas. Uma carta psicografada pode impressionar um júri e um juiz mais supersticioso, mas ela NÃO constituí “prova”. Você enche estes posts de Hoaxes e histórias exageradas de Xavier, fazendo o mito ficar cada vez mais mito e se distanciando da realidade. Você faz um disserviço aos espiritismo, afugentando qualquer pessoa que tenha simpatia por essa religião. Afirmar , não cem, mas mil mentiras, só alimenta a desconfiança do brasileiro, fazendo o espiritismo encolher a cada dia. Uma pena que você é apenas uma amostra de todos os falsos humildes espíritas, que enchem os ouvidos dos crentes com ciência falsa, filosofia lógica mas descabida, e um “tour-de-force” sobrenatural que não se sustenta. Espíritos se comunicando? Médiums materializando pessoas mortas? Espíritos de médicos que fingem operar com misè-en-scene precário e tolo? Truques mágicos super-batidos? Me desculpe, mas essas coisas não têm lugar no mundo atual, e se vocês não se adaptarem, estão fadados a desaparecer. Mesmo bebendo da fonte católica sim, se dizendo privilegiados ao interpretar o evangelho. A citar Maria como “Nossa Mãe” e “ser ascencionado”. Rezar Pai-Nossos e Ave-Marias em seus centros, além de utilizar ad nauseum a pictografia católica e fazerem uma leitura de Jesus como “ser supremo controlador de todas as religiões do mundo”. Pelo amor de Deus, sejam mais respeitosos com a espiritualidade humana. Podem venerar e adorar Jesus à vontade, mas vão devagar com o andor, pois o santo é de barro. Abraços.
maio 14th, 2010 às 3:12 AM
Gilberto Gil e Elis Regina homenageiam Chico Xavier
Raro vídeo da Elis cantando essa música em 1980, feita por Gilberto Gil em homenagem a Chico Xavier na sua indicação para Prémio Nobel da Paz
No Céu da Vibração
http://www.youtube.com/watch?v=rT6xr7rjw4Y
maio 14th, 2010 às 3:23 AM
VII edição do Congresso Nacional da Assoc.Médico Espirita do Brasil, MEDNESP -Porto Alegre 2009 tema :
CONSCIENCIA.ESPIRITUALIDADE.SAÚDE.DESAFIOS NA PRATICA PROFISSIONAL
http://www.espiritismop2p.ex-br.com/EP2P/viewtopic.php?f=13&t=1346 (download no final da página)
1. DVD
Allan Wallace
A Ciência Como Instrumento Para Aprofundar os Fenômenos da Consciência
Allan Wallace Lama Padma Samten (Físico URGS)
Mesa Redonda : Saúde , Consciência e Espiritualidade
Marlene Nobre
Das Mitocôndrias à Luz Coagulada : Inspirações da Espiritualidade à Ciência
2. DVD
Sergio Felipe de Oliveira
Relação Ectoplasma/Mitocôndria : Uma Hipótese das Funções Moleculares do Elétron Dividido
Julio Peres
Neurociência e Mediunidade : Estudo com Neuro-Imagem de Psicógrados Brasileiros
Sergio Lopes
Integrando Espiritualidade à Psiquiatria no Século XXI
3. DVD
Flavio Braun
Transtornos mentais(TAB), obsessão ou Mediunidade.Como diferenciar?
Roberto Lúcio Souza
Esquizofrenias o Obsessão
Alberto Almeida
Saúde nas emoções basicas : Tristeza , Medo, Agressividade e Alegria
4. DVD
Mesa Redonda – A Vida do Anencéfalo
Décio Iandoli Jr
Quando começa a Vida Humana ?
Irvenia Prada
A Vida do Chamado Anencéfalo
Gilson Luis Roberto
Ajuda Psicológica a Gestante
5. DVD
Fernando de Souza
(TDAH) Transtornos Hiperativos e Comportamentais
Antonia Marilene da Silva
Abordagem Médico-Espírita das Doenças Cardiovasculares
Ricardo Santos
Fisiopatologia Transdimensional da Hipertensão Arterial e Síndrome Metabólica
6. DVD
Luis Felipe Guimarães
Ginástica do Corpo X Ginástica do Espírito
Tácito Sgorion
Aspectos Científicos da Mediunidade
Paulo Zimermann
Doenças Respiratórias e Perispirito
7. DVD
Fábio Nasri
Espiritualidade e Demência
Carlos Eduardo Accioly Durgante
Velhice : Um Projeto de Vida Bem Sucedido à Luz da Doutrina Espírita
Cesar Geremia
Fisiopatogenia e Tratamento do Diabetes numa Perspectiva Espírita
8. DVD
Maria Cristina Boeira
Resilência : Um Direito a Vida e a Espiritualidade
Decio Iandoli Jr.
Infertilidade e Reprodução Assistida no Paradigma Médico-Espírita
Katia Marabuco
A Presença de Deus na Vida do Médico
9. DVD
José Roberto dos Santos
Situação Espiritual dos Pacientes em Coma
Carlos Roberto de Souza
Aspectos Espirituais dos Transplantes
Francisco Cajazeiras
Ortotanásia e Morte Natural
10. DVD
Jaider Rodrigues de Paula
O Médico em Auxilio a Consciência Culpada
Alberto de Almeida
O Médico Junto ao Leito de Despedida da Vida Física
Décio Iandoli Jr.
O Médico Junto ao Ser que Chora
Sérgio Lopes
Impacto dos Sentimentos na Vida do Médico
Marlene Nobre
A Mensagem de Bezerra de Menezes aos Colegas das AMEs
maio 14th, 2010 às 3:39 AM
Desculpe Emmanuel, Chico Xavier NÃO FOI indicado para o prêmio Nobel da Paz. É mais um Hoax espírita. O programa espírita de Walter Avanccini na finada Manchete fez uma campanha de abaixo-assinado para que enviassem uma equipe do Instituto Nobel ao Brasil para analisar se Xavier era elegível. Pagamos o maior “mico” quando a equipe viu que se tratava de um guru que não havia promovido paz entre nenhum povo, mas os idiotas que o rodeavam diziam “ele nos passa tanta paz”. Um ato de idiotice enorme, e a equipe do Instituto Nobel voltou pra casa com a impressão de que não havia seriedade e lisura no tal abaixo-assinado. Além do mais, a música foi composta e gravada em 1980, e o abaixo-assinado foi feito em 1981!!!!!!!!!! “Santo Hoax Espírita, Batman!”
maio 14th, 2010 às 4:20 AM
Conselho de Emmanuel e da PsicoNeuroEndocrinoImunologia
CURA DO ÓDIO
“Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoará brasas de fogo sobre a sua cabeça.” – Paulo. (Romanos, 12:20.)
O homem, geralmente, quando decidido ao serviço do bem, encontra fileiras de adversários gratuitos por onde passe, qual ocorre à claridade invariavelmente assediada pelo antagonismo das sombras.
Às vezes, porém, seja por equívocos do passado ou por incompreensões do presente, é defrontado por inimigos mais fortes que se transformam em constante ameaça à sua tranquilidade. Contar com inimigo desse jaez é padecer dolorosa enfermidade no íntimo, quando a criatura ainda não se afeiçoou a experiências vivas no Evangelho.
Quase sempre, o aprendiz de boa vontade desenvolve o máximo das próprias forças a favor da reconciliação; no entanto, o mais amplo esforço parece baldado. A impenetrabilidade caracteriza o coração do outro e os melhores gestos de amor passam por ele despercebidos.
Contra essa situação, todavia, o Livro Divino oferece receita salutar. Não convém agravar atritos, desenvolver discussões e muito menos desfazer-se a criatura bem-intencionada em gestos bajulatórios. Espere-se pela oportunidade de manifestar o bem.
Desde o minuto em que o ofendido esquece a dissensão e volta ao amor, o serviço de Jesus é reatado; entretanto, a visão do ofensor é mais tardia e, em muitas ocasiões, somente compreende a nova luz, quando essa se lhe converte em vantagem ao círculo pessoal.
Um discípulo sincero do Cristo liberta-se facilmente dos laços inferiores, mas o antagonista de ontem pode persistir muito tempo, no endurecimento do coração. Eis o motivo pelo qual dar-lhe todo o bem, no momento oportuno, é amontoar o fogo renovador sobre sua cabeça, curando-lhe o ódio, cheio de expressões infernais.
Emmanuel – psicografia de Chico Xavier
Da obra “Pão Nosso”, Editora FEB – Federação Espírita Brasileira
maio 14th, 2010 às 4:58 AM
Vitor Diz:
May 13th, 2010 às 9:45 am
02 – Jesus Cristo é o espírito máximo, o governador planetário.
Se isso é verdade, ele está fazendo um péssimo trabalho.
Vitor, há um flagrante desconhecimento das teses espíritas por sua parte.
—
Gostaria de saber se há mais algum vídeo do Waldo retomando as questões abordadas. Alguma alma caridosa poderia indicar o link?
maio 14th, 2010 às 11:02 AM
Olá.
Para Juliano que é advogado e todos que se interessarem sobre um conceito interessante de prova: http://www.victorzammit.com/ (site no mínimo interessante com muitas informações para quem gosta de estudar esses assuntos)
Um livro relativamente recente sobre reencarnação nos Estados Unidos (não espírita) de uma criança relatando fatos com apenas 2 anos. Não terminei de ler ainda. O nome do livro é “A volta” de Bruce e Andrea Leininger com Ken Gross. ´
abraços,
e bom dia a todos
maio 14th, 2010 às 12:07 PM
Para saber sobre a indicação ao Prêmio Nobel da Paz para Chico Xavier.
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http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,serie-lembra-100-anos-de-chico-xavier-na-globo-news,528531,0.htm
–
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/2001-chico_xavier-vida.shtml
–
Em – http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u676.jhtm – podemos ler:
“Já famoso, o médium percorreu todo o Brasil para pregar a sua doutrina. Também participou de conferências internacionais realizadas nos Estados Unidos e em diversos países da Europa. Seu nome chegou a ser indicado por diversas organizações internacionais para receber o Prêmio Nobel da Paz. Em 2000, Chico Xavier foi eleito o “Mineiro do Século” em uma votação popular, organizada por uma emissora de televisão.”
–
Sds
maio 14th, 2010 às 12:47 PM
Ivan
Valeu Ivan pela dica. Irei acessar o link. Do livro eu já ouvi algo sobre ele, final de semana quero ver se o compro.
Um grande abraço.
maio 14th, 2010 às 1:03 PM
O prêmio Nobel da Paz não parece apropriado mesmo para Chico Xavier pois ele não esteve envolvido em questões belicosas promovendo a paz entre os litigantes.
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Esta iniciativa de colher assinaturas para mim foi equivocada pois não era este o objetivo, e partiu, como foi dito aqui, de pessoas ligadas à midia brasileira. Compreensível motivação mas não é vejo acerto nàquele movimento.
—
A paz que Chico promoveu deve estar mais ligada à paz de espírito, da consciência tranquila. Ainda bem que o pessoal que veio analisar teve bom senso e não se deixou levar por impulsos, ainda que de gratidão ao médium.
—
Mas acho que este tipo de debate é daqueles que não chegaria à um fim. Cada um com suas convicções. Um diz uma coisa, outro responde outra, tá, é daí? Para quê tudo isto? Alguém quer convencer que o outro ponto de vista está errado e o dele certo, mas jamais conseguirá.
—
Algum espírita menos avisado, menos conhecedor da doutrina poderá se abalar com as acusações feitas aqui neste blog, mas poderá instigá-lo ao estudo e se encontrará de alguma forma. Algum cético, pleno de sua descrença, não se dobrará à qualquer argumento, qualquer exemplo de vida, qualquer texto de inequívoco valor moral pois o que lhe basta é a sua disposição de “não crer” que muitas vezes se converterá em remoques ou zombaria. Para que esperar atitude diferente? Não é um blog que destrói nem constrói a fé de alguém.
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Só para recordar a revista O Cruzeiro com suas infelizes arremetidas, próprias de uma quadrilha de metralhas, dick vigaristas, isto ficou plenamente, absolutamente, inequivocamente provado logo em seguida dos lamentáveis eventos que envolveram o médium Chico Xavier. Bem, quem são estas pessoas hoje? Quem é O Cruzeiro? Cadê? Como disse o Waldo, não sobraria pedra sobre pedra, e não sobrou, não demorou muito.
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A desonestidade têm seu preço. Se alguns acreditam nestas acusações que para nós, espíritas, é uma aberração, uma calúnia insidiosa, então para eles está ok, continuarão atacando e, se fosse verdadeira sua alegação ela haveria de vencer, mas se não, e ressalto, para os espíritas não é verdadeiro, Chico Xavier será cada vez mais admirado e o espiritismo só terá à ganhar.
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Ganhar, no espiritismo, não é arrebanhar fiéis, ser a maior de todas em volume de profitentes, mas sim, perseguir a verdade, fazer o bem conforme os ensinos de Jesus Cristo e prosseguir progredindo em conhecimentos e sabedoria, o resto é vaidade.
maio 14th, 2010 às 4:24 PM
“Também participou de conferências internacionais realizadas nos Estados Unidos e em diversos países da Europa.”
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Verdade. Apenas para brasileiros residentes no exterior.
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“Seu nome chegou a ser indicado por diversas organizações internacionais para receber o Prêmio Nobel da Paz.”
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Quais? Como ? Onde? Hoax em cima de Hoax, em cima de Hoax, repetidos ad infinitum até virarem verdade.
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“Chico Xavier foi eleito o “Mineiro do Século” em uma votação popular, organizada por uma emissora de televisão.”
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Pobres JK, Tancredo, Guimarães Rosa, isso pra não mencionar CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE!!!!!!!!
maio 14th, 2010 às 6:45 PM
Roberto Scur , já que gosta tanto de citar Jesus e “perseguir a verdade” não se esqueça de QUEM é a VERDADE. (Jo.14:6)
maio 14th, 2010 às 7:08 PM
Petrus,
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Eu não esqueço, por certo.
Esta passagem é de Jesus dizendo à Tomé:
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“Disse-lhe Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto.”
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Mas agradeço a citação. Não costumo ler a Bíblia que não seja nas passagens do Evangelho Segundo o Espiritismo.
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Existe uma passagem, na mesma página, 13, 34, em que Ele disse: “Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”
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Bem, nisto não pode restar dúvida; Chico Xavier foi um discípulo do Cristo pois muito amou ao próximo, e para àqueles que desprezam ou ignoram a posição espiritual de Jesus nada melhor do que as suas próprias palavras para posicionar-nos melhor quanto à isto.
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A realidade é que bem pouca gente lê a Bíblia ou lhe dá importância, mas é um livro muito belo e inspirador, principalente no novo testamento.
maio 14th, 2010 às 8:04 PM
Bem, e agora, não pude deixar de ler um pouco mais, e eis que há uma citação muito clar sobre o ódio do mundo contra Jesus.
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Porque o odeiam? porque Ele veio e mostrou que os mundanos estavam em erro, e por isto eles não terão desculpas. Muito interessante isto, muito claro, direto, objetivo. Nunca lia a Bíblia porque minha ignorância não permitia compreender o sentido das sentenças, mas hoje, aos 42 anos, consigo entendê-la sem mistificação ou cegueira. Quêm me ofereceu esta compreensão racional, lúcida? O Espiritismo, ou o Consolador prometido por Jesus nestes mesmos capítulos.
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Diz ali em 16, 8: “E quando ele vier (o Consolador, o Espiritismo), convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo. Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em NÃO CRER EM MIM; ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis; elo o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o p´rincipe deste mundo já está julgado e condenado.
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Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar. Quando vier o Espírito Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai possui é meu. Po isso disse: há de receber do que é meu, e vo-lo anunciará.”
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Não se trata aqui daquela idolatria da famosa palavra, palavra, palavra todo momento conforme os evangélicos, mas se trata de uma leitura desvestida de penduricalhos, de mistérios, uma leitura que esclarece. Lei isto, o que nunca o fiz desta forma, e vejo com total clareza a referência ao Espiritismo que vêm ensinar toda a verdade.
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Alguém não o aceita? O repudia? O desfaz? Mas o que há de se fazer, nada é possível ser feito quando a pessoa NÃO QUER que seja feito. Se você, Gilberto, Vitor Moura, José Carlos, o menino espertinho do Kentaro Mori, e outros céticos de carteirinha, se vocês não querem papo com Jesus, o que se pode fazer além de testemunhos como o de Chico Xavier que foi coevo de vocês, que testamentou a caridade como conduta de vida, que doou-se aos necessitados, o que fazer meu Senhor? Nada pois. Vocês precisam ainda ficar com suas convicções, com sua capacidade de entendimento e está tudo ok. A cada um segundo suas luzes.
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Penso que eu e principalmente, outros, já postaram tantas referências, tantas réplicas e tréplicas neste blog, que insistir parece-me quase uma obssessão, uma teimiosia. Vocês, céticos, não querem nada com Jesus, que se dirá do pobre Chico Xavier, que se dirá então destes miseráveis quais eu, o Emanuel Oliveira, o Gigamesh, que não somos nada perto do exemplo de vida de Chico.
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Se vocês estivessem plenamente felizes em suas crenças ou descrenças certamente não consumiriam seu tempo fazendo estes ataques. Vocês fazem isto porque têm algo que os está incomodando, que os perturba, mesmo que ligeiramente. Vocês suspeitam que algo não vai bem, não é possível, porque senão vocês iriam viver suas vidas materialistas numa boa, curtir, gozar, usufruir a vida de ilusões que as pessoas mundanas tanto almejam, mas não, ficam neste tiroteio contra àqueles que OUSARAM mostrar para vocês O QUE É O CERTO, assim como Jesus falou, como ele OUSOU falar então os seus perseguidores passaram a ter os pecados, ou seja, NÃO PODIAM MAIS ALEGAR IGNORÂNCIA, e este é o mal provocado POR TODO ÀQUELE QUE FAZ O BEM, que têm uma fé sincera, que professa um credo qualquer, eles LHES TIRAM A AUTORIDADE DE FAZEREM O QUE BEM ENTENDEREM COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ, como se não houvesse punição por ser à toa.
maio 14th, 2010 às 10:35 PM
Pegou pesado, Scur! Não acreditar nas “obras” de ficção ‘sem fins lucrativos’ de Xavier agora é repudiar Jesus? Que lógica tola. Lógica usada pelos espíritas sempre. A=B, B=C, logo, A=C!! Todo gay gosta de rosa. Gilberto gosta de rosa. Logo, Gilberto é gay!. Jesus é Deus. Maria é mãe de Jesus. Logo, Maria é Mãe de Deus! Lógica usada pelos católicos também. E por muitos outros fanáticos criadores de dogmas (os espíritas são especialistas nisso!). Se o Consolador é o espiritismo, repito, jesus está em apuros! O “mundo todo” virou um punhado de distorcedores de Sua palavra!! Aliás, que bíblia você lê? A tradução católica ou a protestante? Ou já pensaram em publicar uma bíblia própria, com notas de rodapé “esclarecendo” a iluminação espírita sobre os escritos? A idéia está lançada. Mas não creio que essa leitura rasa da bíblia e compreensão contaminada da mesma de vocês renda frutos. Se seus 42 anos te deram essa compreensão bobinha, os meus 44 (bico largo) me dizem que você perdeu uma ótima chance de ficar calado…
maio 14th, 2010 às 11:04 PM
Escala dos Espíritos encarnados e desencarnados
Terceira ordem – Espíritos imperfeitos
Características gerais – Predominância da matéria sobre o Espírito. Propensão ao mal. Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as más paixões que são suas conseqüências.
Eles têm a intuição de Deus, mas não o compreendem.
Nem todos são essencialmente maus. Entre alguns há mais leviandade, inconseqüência e malícia do que verdadeira maldade. Alguns não fazem o bem nem o mal; mas, apenas pelo fato de não fazerem o bem, já demonstram sua inferioridade. Outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando encontram a ocasião de o fazer.
Podem aliar a inteligência à maldade ou à malícia; mas qualquer que seja seu desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e seus sentimentos mais ou menos inferiores.
Seus conhecimentos sobre as coisas do mundo espírita são limitados e o pouco que sabem se confunde com as idéias e os preconceitos da vida corporal. Eles podem nos dar apenas noções falsas e incompletas, mas o observador atento encontra, muitas vezes, em suas comunicações imperfeitas, a confirmação das grandes verdades ensinadas pelos Espíritos Superiores.
Seu caráter se revela pela sua linguagem. Todo Espírito que em suas comunicações revela um mau pensamento pode ser classificado na terceira ordem. Por conseqüência, todo mau pensamento que nos é sugerido vem de um Espírito dessa ordem.
Eles vêem a felicidade dos bons e isso é, para eles, um tormento incessante, porque sentem todas as agonias que originam a inveja e o ciúme.
Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corporal e essa impressão é, muitas vezes, mais dolorosa do que a realidade. Sofrem, verdadeiramente, pelos males que suportaram em vida e pelos que fizeram os outros sofrer. E como sofrem por longo tempo, acreditam que irão sofrer para sempre. A Providência, para puni-los, permite que assim pensem3.
Pode-se dividi-los em cinco classes principais:
10ª classe. Espíritos Impuros – São inclinados ao mal e fazem dele o objeto de suas preocupações. Como Espíritos, dão conselhos falsos, provocam a discórdia e a desconfiança e se mascaram de todas as formas para melhor enganar. Eles se ligam às pessoas de caráter mais fraco, que cedem às suas sugestões, a fim de prejudicá-los, satisfeitos em poder retardar o seu adiantamento e fazê-las fracassar nas provas por que passam.
Nas manifestações, esses espíritos são reconhecidos pela linguagem. A trivialidade e a grosseria das expressões, entre os Espíritos como entre os homens, é sempre um indício de inferioridade moral ou intelectual. Suas comunicações revelam a baixeza de suas inclinações e, se tentam enganar ao falar de uma maneira sensata, não podem sustentar esse papel por muito tempo, e acabam sempre por denunciar a sua origem.
Alguns povos fizeram desses Espíritos divindades malfazejas; outros os designaram sob o nome de demônios, maus gênios, espíritos do mal.
Quando estão encarnados, são inclinados a todos os vícios que geram as paixões vergonhosas e degradantes: a sensualidade, a crueldade, a mentira, a hipocrisia, a cobiça e a avareza sórdida. Fazem o mal pelo prazer de fazê-lo e, muitas vezes, sem motivos e por ódio ao bem, escolhem quase sempre suas vítimas entre as pessoas honestas. São flagelos para a humanidade, seja qual for a posição da sociedade a que pertençam, e o verniz da civilização não os livra da baixeza e da desonra.
11ª Nona classe. Espíritos Levianos – São ignorantes, maliciosos, inconseqüentes e zombeteiros. Envolvem-se em tudo, respondem a tudo, sem se preocupar com a verdade. Comprazem-se em causar pequenos desgostos e pequenas alegrias, atormentar e induzir maliciosamente ao erro por meio de mistificações e espertezas. A esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente designados sob os nomes de duendes, trasgos4, gnomos, diabretes. Estão sob a dependência dos Espíritos Superiores, que se utilizam deles, muitas vezes, como fazemos com os nossos servidores.
Nas suas comunicações com os homens, a linguagem é algumas vezes espirituosa e engraçada, mas quase sempre sem profundidade. Compreendem os defeitos e o ridículo humanos, exprimindo-os em tiradas mordazes e satíricas. Se usam nomes supostos, é mais para se divertir conosco do que por maldade.
8ª Oitava classe. Espíritos Pseudo-Sábios – Seus conhecimentos são bastante amplos, mas acreditam saber mais do que sabem na realidade. Tendo realizado alguns progressos sob diversos pontos de vista, sua linguagem tem uma característica séria que pode induzir ao erro e ocasionar enganos sobre suas capacidades e seus conhecimentos. Mas isso é apenas um reflexo dos preconceitos e das idéias sistemáticas que conservam da vida terrena. É uma mistura de algumas verdades ao lado dos erros mais absurdos, no meio dos quais sobressai a presunção, o orgulho, a inveja e a obstinação das quais não puderam se libertar.
7ª Sétima classe. Espíritos Neutros – Não são bastante bons para fazer o bem, nem suficientemente maus para fazer o mal. Inclinam-se tanto para um quanto para o outro e não se elevam acima da condição comum da humanidade, tanto pela moral quanto pela inteligência. Eles se prendem às coisas deste mundo e lamentam a perda das alegrias grosseiras que nele deixaram. (…)
in O Livro dos Espíritos de Allan Kardec
http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/index.html
Se quiser Estude Kardec se não quiser revelar a ignorância aqui exposta Alguém dá credibilidade a um autor dum blog q se afirma como “espírita” e calunia Jesus, Kardec e Chico. Das duas uma: não sabe em que é q acredita pq ninguém o obriga a ser “espírita” ou hipótese menos ingénua, para se infiltrar como inimigo toma essa máscara para lhe dar credibilidade. Kardec conhece as vossas estratégias há 153 anos. Companheiros Roberto, Gilgamesh, Eduardo e tantos outros O q me motiva a estar aqui é divulgar o Espiritismo, sempre pela positiva para quem aqui vem de boa fé e o desconheça
Todas as provocações q nos fazem ficarão sempre no algodão do silêncio. Podem tentar toda esta vida q só falarei com os humildes e simples de coração.
maio 14th, 2010 às 11:23 PM
Se quiser estude Kardec se não quiser revelar a ignorância aqui exposta
Alguém em bom juizo dá credibilidade a um autor dum blog q por ex se diga materialista e demonstre acreditar em Deus, nos ensinamentos de Jesus, Gandhi e os princípios básicos de todas as filosofias espiritualistas. Da mesma forma o q pensar com bom senso dum autor de um blo q se diz “espírita” e calunia constantemente Deus, Jesus e Kardec. Das duas uma: ou não sabe no q acredita ou hipótese menos ingénua, toma a mascar de espírita para lhe dar credibildade e infiltra-se nos campo dos seus inimigos imaginários. Jesus e Kardec conhecem há vossas estratégias há séculos e só os invigilantes caem nelas. Companheiros Roberto, Gilgamesh, Eduardo e tantos outros. O q motiva a participar é a divulgação do Espiritismo, para quem o desconheça e esteja de boa fé, sempre pela positiva Todas as provocações q nos fazem ficarão sempre no algodão do silêncio. Podem tentar toda esta vida q não é a esses q eu me dirigo.
Estou de bem com a vida, o planeta Terra tem uma Natureza belíssima. Só estragam o meu dia se eu deixar.
“O mal q me faz mal é o mal q eu faço, o mal q os outros fazem é problema deles” Joanna de Ângelis / Divaldo Franco
maio 14th, 2010 às 11:38 PM
Vitor Diz:
May 11th, 2010 às 3:43 pm
Roberto,
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“O estudo está liberado para qualquer um apresentar a qualquer órgão ou banca. Dizer que as conclusões não passariam por um crivo criterioso é só outra acusação gratuita, sem qualquer fundamento. O historiador da UFRJ Lair Amaro dos Santos Faria conhece a pesquisa do senhor José Carlos. Pergunte-lhe o que achou dela. Pergunte o que achou do livro Há Dois Mil Anos.
Aqui o Lattes dele: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4212753D5
email: lair_amaro@ufrj.br
Vejamos se você tem coragem de colocar a resposta dele aqui, Roberto”.
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Vitor, eu não sei se o Roberto Scur entrou em contato com o Lair, mas eu entrei.
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Enviei um e-mail a ele, no mesmo dia (11/05), pedindo sua opinião a respeito do livro “Há dois mil anos” e também sobre a pesquisa do José Carlos, de acordo com a orientação dada por você aqui em seu blog.
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Creio que é o Sr. Lair Amaro que está sem coragem, porque até agora não recebi qualquer resposta de sua parte.
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Também não entendi porque é necessário ter “coragem” para expor aqui, a opinião dele a respeito do livro. Se ele me responder, seja lá o que for, trarei para o blog, para que todos tomem conhecimento de sua opinião
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No mais, continuo aguardando, porque muita coisa ventilada nesse blog, passa batida e nunca é confirmada.
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Sds.
maio 15th, 2010 às 12:04 AM
Esse Emmanuel bem que podia “copiar e colar” logo toda a obra de Kardec de uma vez só e nos poupar de ter que rolar a página o tempo todo. Ele claramente está de má fé com o Vítor fingindo que está “esclarecendo” alguém com sua pregação contínua. E ainda por cima coloca anúncios de palestras espíritas. Ele está sacaneando o blog propositalmente. Isso é coisa de espíritos inferiores…
maio 15th, 2010 às 2:13 AM
DOUTOR E MÉDICO EM PSIQUIATRIA DEFENDE “TESE DE DOUTORADO” SOBRE “MÉDIUNS ESPÍRITAS”
Entrevista com Alexander Moreira de Almeida
Alexander Moreira de Almeida é médico e doutor em psiquiatria pela USP – Universidade de São Paulo, coordenador do NEPER – Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e director técnico e clínico do HOJE – Hospital João Evangelista. O facto de registo, é que o doutor Alexander de Almeida defendeu sua Tese de Doutorado sobre “Fenomenologia das experiências mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas” recorrendo a dezenas de médiuns espíritas e a varias associações espíritas de São Paulo, onde concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal de Espiritismo.
Alexander Moreira de Almeida
Como médico psiquiatra, o que o levou a escolher tal Tese de trabalho, para o seu doutoramento: “Fenomenologia das experiências mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas”?
A.M.A – A importância que as vivências mediúnicas tiveram e ainda têm nas diversas civilizações e, mesmo assim, serem praticamente inexploradas no meio académico.
Como os seus examinadores e a própria Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, viram a sua Tese de Doutorado?
AMA – Muito bem. Sempre recebi todo o apoio do Departamento de Psiquiatria da USP, da FAPESP (Fundação de Amparo Á Pesquisa do Estado de São Paulo), bem como a banca teve uma postura muito científica: rigorosa, mas aberta.
E o orientador da Tese de Doutorado? Quem foi?
AMA – Francisco Lotufo Neto, professor livre-docente do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Quem foram seus examinadores?
AMA – Prof. Dr. Paulo Dalgalarrondo, Doutor pela Universidade de Heildelberg (Alemanha), livre-docente em Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas); Prof. Dr. Leonardo Caixeta, psiquiatra, doutor em Neurologia pela Universidade de São Paulo, professor da UFG (Universidade Federal de Goiás); Prof. Homero Vallada, livre-docente, Professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e da Universidade de Londres, maior especialista em genética psiquiátrica no Brasil e pelo Prof. Dr. Paulo Rossi Menezes, psiquiatra e epidemiologista, doutor pela London Universisty, livre-docente da faculdade de Medicina da USP.
Existiu algum critério específico para a composição da Banca Examinadora?
AMA – Que fossem pesquisadores destacados e que estudassem áreas relacionadas ao tema da tese.
Durante seu estudo, verificou por certo o grau de escolaridade dos médiuns espíritas. São eles incultos e ignorantes como se diz?
AMA – 46,5% dos médiuns tinham escolaridade superior ou superior com pós-graduação. O Censo Brasileiro de 2000 mostrou que o Espiritismo é a única religião em que a proporção de adeptos aumenta quanto maior o nível educacional do segmento estudado.
Os médiuns espíritas sofrem de transtornos dissociativos, psicóticos ou transtornos de personalidade múltipla?
AMA – Eles também podem apresentar estes e outros transtornos mentais, como qualquer indivíduo, no entanto, a prevalência de problemas psiquiátricos entre os médiuns estudados foi menor que o encontrado na população geral.
Então os médiuns espíritas não são esquizofrénicos?
AMA – Não, eles são até mais saudáveis que a população geral. Isto, apesar de terem muitas vivências alucinatórias e de influência que normalmente são consideradas como sintomas clássicos de esquizofrenia.
Como a mediunidade é vista pela medicina?
A.M.A – Como a expressão de uma manifestação cultural, religiosa, que não necessariamente é patológica. Sobre a explicação de sua origem, habitualmente é considerada como um fenómeno dissociativo em que se manifestam conteúdos do inconsciente do indivíduo. No entanto, estas ideias são baseadas em muitas opiniões e poucas pesquisas.
A mediunidade é causa de doenças mentais?
AMA – Apesar de, historicamente, nos últimos 150 anos ter se acreditado nisto, não há evidências a este respeito.
Quais os possíveis mecanismos neurofisiológicos da mediunidade?
AMA – Desconheço estudos a este respeito, tudo que eu dissesse seria meramente especulativo.
Alguns colegas defendem que a glândula pineal é o órgão sensorial da mediunidade. Sabemos que essa hipótese não é nova. O espírito de André Luiz através do respeitado médium Francisco Cândido Xavier trouxe de novo a “lume”. Qual a sua opinião?
AMA – Há uma longa história de associação da pineal com o Espírito, isto vem desde Descartes. Do ponto de vista científico, desconheço qualquer estudo trazendo evidências da pineal se relacionar com mediunidade. Entretanto, sem dúvida é uma interessante hipótese a ser testada.
Sendo médico e doutor em psiquiatria, o que é a mediunidade?
AMA – Penso que a mediunidade é uma manifestação de uma habilidade humana que tem estado presente na maioria das civilizações ao longo da história. A origem destas vivências em muitos casos, acredito, podem estar realmente no inconsciente dos médiuns. Entretanto, há um considerável número de casos em que esta explicação é insuficiente, apontando para alguma fonte externa ao médium.
Como relaciona psiquiatria, espiritualidade e mediunidade?
AMA – A psiquiatria deve estar interessada numa visão abrangente e multifacetada do ser humana, assim a espiritualidade deve ser levada em conta, como todas as demais dimensões da existência humana. Por fim, a mediunidade é uma vivência que pode nos revelar muito sobre o funcionamento da mente e sua relação com o corpo. Muitos de nossos trabalhos na área podem ser acessados na página http://www.hojenet.org no item “teses & artigos”.
Como distingue em seus pacientes “mediunidade” com distúrbios meramente neuropsicológicos?
AMA – Esta pergunta não admite uma resposta simples. Faz-se necessária uma avaliação cuidadosa e ampla da pessoa, o que ela tem vivenciado, suas crenças e seu contexto social e cultural. Em linhas gerais, para uma certa vivência ser considerada indicativa de um transtorno mental, deve estar associada a sofrimento, falta de controle sobre sua ocorrência, gerar incapacitação, coexistir com outros sintomas de transtornos mentais e não ser aceita pelo grupo cultural ao qual pertence o indivíduo.
Ao receber um paciente portador de faculdade mediúnica, como conduz o caso?
AMA – Trato o transtorno mental existente além de recomendar que o paciente continue com suas práticas religiosas. No entanto, se ele estiver com desequilíbrios mais graves, inicio o tratamento farmacológico e psicoterápico e solicito o afastamento das actividades mediúnicas. No entanto, recomendo que continue participando das demais actividades religiosas (palestras, orações, cultos, passes…)
O seu estudo reuniu a maior amostra de médiuns espíritas alguma vez investigada na área médica no mundo. A sua tese já teve repercussões no meio médico ou em algum centro de investigação universitário? Quais?
AMA – Tenho apresentado os resultados da tese em congressos científicos no Brasil e nos EUA, como por exemplo o Congresso Brasileiro de Psiquiatria e International Conference on Mediumship promovido pela Parapsychology Foundation
Nesses congressos científicos, como os investigadores brasileiros e norte-americanos reagiram à sua investigação?
AMA – Muito bem, demonstrando bastante interesse.
Como vê a doutrina espírita, codificada por Allan Kardec?
AMA – Como uma proposta bem fundamentada de se fazer uma investigação científica e com bases empíricas de fenómenos antes considerados metafísicos e fora do alcance da ciência.
O que é o NEPER – Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo?
AMA – É um grupo de estudos interdisciplinar das relações entre religiosidade saúde. É composto por psiquiatras, neurologistas, historiadores, psicólogos, antropólogos, filósofos. Não está vinculado a nenhuma religião, se prende apenas à rigorosa investigação científica nesta área.
Que mensagem gostaria de deixar aos médicos europeus?
AMA – Na Europa já existem iniciativas muito interessantes na área da espiritualidade, como a Fundação BIAL em Portugal, a Society for Psychical Research e muitos médicos britânicos que investigam o tema, bem como a disciplina de parapsicologia da Universidade de Edimburgo, além de iniciativas das Associações Médico-Espíritas. Que continuem se interessando e investigando cada vez mais as desafiadoras e fascinantes relações entre espiritualidade e ciência.
DADOS DA INVESTIGAÇÃO
Total: 115 médiuns espíritas
Mulheres: 76,5%
Média de Idade: 48 anos
Desemprego: 2,7%
Curso superior: 46,5%
Média de anos no espiritismo: 16 anos
Possuíam mais de 3 tipos de mediunidade;
Incorporação: 72%
Psicofonia: 66%
Vidência: 63%
Audiência: 32%
Psicografia: 23%
Exerciam a mediunidade por semana: 7 a 14 vezes
PRINCIPAIS CONCLUSÕES
1- Os médiuns espíritas diferiam das características de portadores de transtornos de personalidade múltipla e possuíam uma alta média de sintomas de primeira ordem para esquizofrenia, mas estes não se relacionavam aos escores de outros sintomas psiquiátricos e não se relacionavam a problemas no trabalho, família ou estudos.
2- A maioria teve o início de suas manifestações mediúnicas na infância e estas, actualmente, se caracterizam por vivências de influência ou alucinatórias que não necessariamente implicam num diagnóstico de esquizofrenia.
3- A mediunidade provavelmente se constitui numa vivência diferente do transtorno de personalidade múltipla.
http://www.espiritualidades.com.br/
maio 15th, 2010 às 2:31 AM
Gilberto,
—
Você é uma peça homem de Deus. Não dá para não ter bom humor com as tuas tiradas. Por isto que é bom (e se não fosse eu não postaria tanto) vir aqui. Às vezes se fica um tanto chocado pela ousadia e digamos, no mínimo, desrespeito às pessoas, mas em verdade quem se importa não são os desencarnados Kardec, Chico, o próprio Jesus, mas sim nós que custamos à crer que alguém façam tanto esforço vão por nada, para não ganhar em nenhum ponto, ou talvez, para ganhar em soberba e orgulho de se considerar tão bom, tão inteligente, tão importante à ponto de desautorizar e desacreditar personalidades impolutas e nobres, de escol como difícil encontramos neste nosso mundo.
—
Agora sobre o que você escreveu à respeito de A=B e B=C então A=C, bem, neste caso você confundiu o teu objetivo pois estas premissas são lógicas e verdadeiras, mas não importa, entendi o que você quiz dizer. Sobre isto veja que não estava falando com você, mas com o Vítor que disse claramente que Jesus estava fazendo um péssimo trabalho se ele fosse o espírito mais elevado e governador do planeta Terra conforme minhas colocações. Não recordo de você ter se manifestado sobre Jesus nestes termos.
—
Outro ponto é sobre Jesus ser Deus. Vejo que a recomendação do Emanuel seria boa para ti (assim como é para todos nós) porque no espiritismo é absolutamente claro que Deus é Deus, Jesus é o que disse antes, o espírito mais elevado e governador do planeta (pelo que li também o é do sistema solar, mas não tenho certeza porque só li isto em uma obra espírita, e no espiritismo é preciso confirmar o que nos chega de informações do plano espiritual para conceber sua lógica, sua razoabilidade), e Maria é outra pessoa.
—
Quanta à leitura da Bíblia e a sugestão para criarmos uma versão com notas de rodapé, se você tivesse consultado minimamente as obras básicas da doutrina Espírita, veria que o livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” faz exatamente isto, explica partes do Novo Testamente com mais do que notas de rodapé, dá sim uma completa explicação sobre os trechos extraídos do NT. Não foi reescrito versículo por versículo, mas as passagens mais polêmicas ou mais esclarecedoras sobre pontos capitais da doutrina e de seus objetivos junto à humanidade.
—
Te digo, sem querer te ofender, que saber um pouco mais do assunto que falamos é sempre antídoto contra juízos equivocados, ou pelo menos, sinal de humildade em não querer falar de tudo por nada.
—
Acho que o Emanuel está fazendo algo útil para ti, principalmente, pois caso contrário tu jamais terias qualquer contato com textos desta ordem. Não é verdade? Julgue por ti mesmo, como toda pessoa racional deve fazer. Se não te servir a lógica espírita não há problema. Que Deus nosso Pai e Jesus Cristo nosso Mestre estejam contigo no caminho da descoberta e do progresso moral.
—
Por fim, se sou bobinho, ok, tudo bem, eu não penso assim mas aceito tua crítica. Como disse, você principalmente, mais do que qualquer um cético que vi até agora, é o mais preparado para colher alguma visão diferente pois continuas a contra-argumentar, a instigar os espíritas para que se posicionem e no fundo, te revelem alguns mistérios nada misteriosos hoje em dia.
—
Gilberto, tu é gente boa viu, eu acho pelo menos.
maio 15th, 2010 às 2:40 AM
E Gilberto, esta de dizer que o Emanuel é espírito inferior que está sacaneando o blog foi demais viu. Dá até para ver que leste o texto dele, ou parte, e já saiu a aplicar o conhecimento espírita.
—
Que te deu homem? Passou a acreditar em espírito? E porque não nos superiores também, os que transmitiram a doutrina à Kardec, as obras complementares à todos os muitos médiuns que vieram depois dele como Chico, Divaldo, André Luiz, Ivone Pereira, Raul Teixeira, …?
maio 15th, 2010 às 3:27 AM
Emílio,
—
Eu acessei prontamente o currículo do professor e li linha à linha. Analise e ficou evidente que ele não tinha especialização para tratar do assunto que o Vitor classificou-o como autoridade.
—
Depois o Vitor ainda clamou a Zeus (??? será Vitor um politeísta, um admirador da mitologia antiga?) justificando que o professor era especialista em história da época do Cristianismo.
—
Vitor disse: “Cristianismo primitivo você acha que não tem nada a ver com o universo de Há Dois Mil Anos, Roberto? Zeus, dai-me paciência…é melhor ler isso que ser cego…”.
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Bem, agora vou aproveitar que você tocou neste assunto e explicar.
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Vejamos seu currículo. Lá temos: “Tem experiência na área de História com ênfase em História Antiga, mais especificamente em judaísmo helenístico e paleocristianismo. Desenvolve pesquisas sobre o Evangelho Q e aspectos relacionados, tais como memória, tradições orais e escritas, sociolinguística interacional, letramento e oralidade no mundo antigo.
(Texto informado pelo autor)”
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É formado em história pela UFRJ e deve ter feito defendido uma tese de graduação tratando sobre O Evangelho da Fonte (Q) e começou em 2008 um mestrado em história comparada tratando de Trdições orais, performances e relações de poder nos poemas homéricos e nos evangelhos primitivos.
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Além disso, que possa ser digno de nota, produções técnicas sobre o Jesus Histórico e um trabalho com o título “No princípio eram as testemunhas oculares. Abordagens alternativas sobre as origens e desenvolvimento das tradições cristãs primitivas. 2008. (Apresentação de Trabalho/Comunicação).”
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Agora eu pergunto, porque o Vitor expôs este professor nesta situação? Qualquer pessoa com algum esclarecimento percebe que esta pessoa não têm nada que o autorize a confirmar ou nega a existência de Públio/Emmanuel. Olhe a obviedade da especialidade dele, a principal, o Evangelho Q. Caramba, porque, porque, porque fazer isto?
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Vítor, você acha que as pessoas aceitam qualquer frase, qualquer citação, sem análise? Você acha que um espírita será um bom espírita se não desenvolver um senso crítico afiado para fugir das mistificações? Você acha que não haveriam quem fosse à fundo na tua desinformação? Eu não sabia e o Emílio foi, veja só. Eu fui na mesma hora estudar o currículo. o Emílio pediu informações no mesmo dia.
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Tu acha que o professor vai botar sua reputação à perder por causa desta tua patuscada? Ele têm à perder, tu não, tu diz o que tu quer, acusa quem tu quer acusar, difama, calunia e fica tudo certo. Ele nós vamos aguardar o que dirá com este currículo assombrosamente profundo sobre história antiga que não esteja em evangelhos, ainda que perdidos.
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O que tu está buscando Vitor? A tua historia de reformar o espiritismo, ou revelar a verdade para o povo, bem, esta não cola nem com super bonder. Qual é o ponto, o alvo, então?
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Vou te dizer que para mim parece que tu estás buscando fama à todo custo. Queres te projetar enlameando sem provas a memória de pessoas digníssima. Não escolheste qualquer um para fazer teu show, escolheu quem tu sabia que te daria ibope.
Que viagem Vitor, que viagem triste viu.
maio 15th, 2010 às 3:52 AM
Emmanuel,
Por favor, não há nada de científico no Espiritismo, é tudo pseudocientífico. Veja bem, é tudo travestido de ciência, somente para enganar os incautos. Coisas como “Tratamento do diabetes de uma perspectiva espírita” são um total ABSURDO!!!
Se vc tiver apendicite, vc vai fazer tratamento espiritual? Cirurgia espiritual? Cara, eu se fosse você apelava para a boa e velha medicina convencional….
Roberto Scur,
Jesus, governador planetário?? Que evidências há a esse respeito? A probabilidade de q Jesus seja governador planetário é a mesma de q Papai Noel seja o prefeito da Terra dos Eunucos Perdidos !!
Roberto, não existe moral cristã, a nossa moralidade não advém desta ou daquela religião, ela tem uma origem biológica, evolucionária, isso já é muito bem estudado e consolidado dentro da biologia. Ninguém tira seus valores morais de livros como a Bíblia ou livros de Chico Xavier ou de qq outra religião. A propósito, nesse sentido, a reencarnação não faz nenhum sentido. Vc admite q possa já ter tido (em vidas passadas) valores morais diferentes dos q possui hoje? Sinceramente, não faz o menor sentido….
Emmanuel,
Pra terminar, eu também gostaria de mandar o link abaixo para vc e para reflexão de todos os q acreditam em espiritismo.
http://www.youtube.com/watch?v=zDHJ4ztnldQ&feature=related
Abs, boa noite a todos!!!
maio 15th, 2010 às 4:29 AM
Roberto,
comentando:
01 – Eu acessei prontamente o currículo do professor e li linha à linha. Analise e ficou evidente que ele não tinha especialização para tratar do assunto que o Vitor classificou-o como autoridade.
Para você, ninguém que pense que o livro “Há 2000 Anos” é uma fraude histórica pode ser uma autoridade, Roberto.
02 – Depois o Vitor ainda clamou a Zeus (??? será Vitor um politeísta, um admirador da mitologia antiga?) justificando que o professor era especialista em história da época do Cristianismo.
Eu sou ateu. Cito Zeus apenas para lembrar como muitas pessoas já acreditaram em entidades inexistentes… a crença em Emmanuel não seria só mais um caso?
03 – Agora eu pergunto, porque o Vitor expôs este professor nesta situação? Qualquer pessoa com algum esclarecimento percebe que esta pessoa não têm nada que o autorize a confirmar ou nega a existência de Públio/Emmanuel.
Por Posseidon! Como historiador, ele poderá averiguar as informações do senhor José Carlos. Poderá revisar a bibliografia, reanalisar a linhagem dos Lentulus, poderá quiçá lhe informar sobre como era o mundo romano da época e apontar incongruências com o livro.
04 – Vítor, você acha que as pessoas aceitam qualquer frase, qualquer citação, sem análise?
Sim. A de que Jesus é o governador da Terra é um exemplo perfeito disso.
05 – Você acha que um espírita será um bom espírita se não desenvolver um senso crítico afiado para fugir das mistificações?
Depende do que você quer dizer por ‘bom’. Se for no aspecto moral, uma pessoa pode ser um crédulo completo e ser um bom espírita. O que é pra lá de comum…
06 – Você acha que não haveriam quem fosse à fundo na tua desinformação?
Que desinformação?
07 – Tu acha que o professor vai botar sua reputação à perder por causa desta tua patuscada? Ele têm à perder, tu não, tu diz o que tu quer, acusa quem tu quer acusar, difama, calunia e fica tudo certo. Ele nós vamos aguardar o que dirá com este currículo assombrosamente profundo sobre história antiga que não esteja em evangelhos, ainda que perdidos.
Veja o que ele mesmo disse em 01/08/2009 no post “Há Dois Mil Anos: Uma Fraude Histórica Completa”:
“nas horas vagas venho preparando um estudo com o objetivo de analisar a viabilidade histórica deste romance. Já levantei uma boa quantidade de material que põem por terra a narrativa mediúnica enquanto relato de uma “testemunha ocular”, mas não quero me precipitar e continuar estudando.”
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08- O que tu está buscando Vitor? A tua historia de reformar o espiritismo, ou revelar a verdade para o povo, bem, esta não cola nem com super bonder. Qual é o ponto, o alvo, então?
O ponto é colocar Krishna como governador da Terra. Pelo menos em comparação com Jesus ele pode fazer um trabalho braçal maior, por ter múltiplos membros 🙂
09 – Vou te dizer que para mim parece que tu estás buscando fama à todo custo. Queres te projetar enlameando sem provas a memória de pessoas digníssima. Não escolheste qualquer um para fazer teu show, escolheu quem tu sabia que te daria ibope.
Que viagem Vitor, que viagem triste viu.
Roberto, você continua em negação. Saia dessa fase. E pare de me atacar na falta de argumentos. Isso simplesmente não funciona comigo.
maio 15th, 2010 às 4:36 AM
Emilio Peres,
tente esse email: lair_amaro@yahoo.com.br
Pode ser que o email da universidade não esteja mais acessível por algum motivo, ou seu email tenha caído na caixa de spam.
A “coragem” de expor a resposta do Lair era um recado exclusivamente para o Roberto, que, como disse, entrou em negação. ELE é que diante de uma prova negativa da mediunidade do Chico, duvido que expusesse o material.
maio 15th, 2010 às 5:30 AM
Entre Waldo Vieira e Chico Xavier, fico com o segundo por óbvios motivos. Aliás, porque o Waldo esperou Chico morrer para sair por ai falando isso? Porque pessoas o apertaram? Só um ingênuo para acreditar nisso. Aliás, um “cientista” sério não tinha que se remoer e se alterar porque não está em filme, ou não o citam nisso ou naquilo. Ele se mostra completamente alterado nessa falta de reconhecimento de que ele foi O CARA que fez o Chico (essa é a impressão que tenho). Por que o Waldo sumiu na época que o Rizzini e Calvo sairam para dar as caras a tapas? Pois é! Realmente revelador esse vídeo. Como é que é? Estavam fugidos (seguindo o conselho de pessoas envolvidas com O Cruzeiro) em um sítio ou algo parecido né? Ah! Sobre Sheila, pq ele não debateu de cara como ele disse, com o Ranieri, por exemplo? Ah! Então é isso ai…
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Eu não irei mais participar daqui com freqüência, desse circo armado.
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Leitores podem desconfiar que há católicos por de trás disso. Reparem o fiasco. Reparem que até cartas de reclamações entre os espíritas (Herculano, Divaldo, Chico) são mencionadas para induzir que os espíritas estão uns contra o outros, quando não estão.
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A força do espiritismo está na sua verdade, está no conteúdo moral, filosófico, religioso, empírico. A força está também na discordância entre os espíritas, pois não somos donos da verdade, não nos escondemos dentro de igrejas e conventos, com tanta união, para realizar os atos mais secretos.
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Nem temos líderes que se vestem de ouro ou de forma exótica para aumentar sua estátura…não, não temos…
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Temos Chicos…lírios dos campos e na lama…mas não somos privilegiados, os católicos tiveram as Teresas, as Joanas, etc.
maio 15th, 2010 às 5:39 AM
Emanuel Oliveira,
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É bobeira postar conteúdos do coléga sério e honrado Alexander Moreira. Repare que o Vitor não toma iniciativa de publicar essas teses, nem conteúdos de Charles Richet, Wallace, Crookes, Aksakof, Schrenk-Notzing, não se interessa em públicar o livro “Mental Radio” prefaciado por Eisntein, etc.
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Esqueça esse espaço, esclareça o público em outros espaços. Aqui o contato com o bolor estraga a mais nobre fruta.
maio 15th, 2010 às 10:26 AM
Correção, William. Waldo saltou fora daquela farsa 30 ANOS antes da morte de Xavier… Tá certo que os dois eram espíritos superiores do mesmo saco, mas que Waldo não esperou pela morte de Xavier, isso ele não esperou!! A propósito, vou sempre no seu blog. Diga-se de passagem, ele é mais visualmente bonito que o do Vítor!! E a Sonia? Se falar com ela diz que mandei um beijo. Abraços.
maio 15th, 2010 às 10:32 AM
Scur… I see dead people. Walking around like regular people… Pelas perucas de Bruce Willis! Esse Emmanuel tá levando a doutrina aonde nenhum outro jamais levou: Para o “recycle bin” do Windows!! Abração!
maio 15th, 2010 às 12:44 PM
Roberto e William: depois de “ateu graças a Deus” o espírito mentor deste blog diz ser “espírita” e “ateu”!…
Perdão? O q se seguirá? Individuos q dizem ser “católico agnóstico”, “protestante cético”, “budista materialista”, etc?…
Apesar das cortinas de fumo e manobras de diversão, com q tentam iludir leitores incautos, cada vez q intervêm desmascaram-se a eles próprios, como Kardec tão bem nos ensinou a estudar e analisar. Conhece-se os espíritos pelo conteúdo moral da sua linguagem. Este blog é o “médium” pelo qual o espírito se vai revelando, mesmo q como nas reuniões de desobsessão no início não soubessemos as suas reais motivações. Temos de ter mta paciência, compreensão e mto tacto a lidar com este tipo de espíritos. A Medicina convencional já provou há mto a acção da mente sobre o próprio corpo
Imaginemos o q pode fazer o ódio, a inveja, o rancor à saúde mental e corporal…
A PSICOGRAFIA COMO HISTORIOGRAFIA: DE CERTEAU, VICO E DENIS A EMMANUEL E TOMÁS GONZAGA
Nadia Rodrigues Alves Marcondes Luz Lima
Jornalista, articulista do jornal A Nova Era. Professora doutora de História Moderna no curso de graduação em História da UNIFRAN, Universidade de Franca.
veja aqui uma entrevista com ela e trechos de sua apresentação –
RESUMO
A proposta de elaboração deste texto, objetiva iniciar um diálogo sobre a possibilidade da psicografia ser inserida na historiografia, uma vez que esta sendo a escrita da história, tem estado presente em diversos de nossos trabalhos acadêmicos, muito embora ainda muito acanhadamente. A questão central é de certa forma muito óbvia, se considerarmos que o texto contido nas obras psicográficas,- neste caso específico, nos voltamos àquelas que fazem o gênero histórico -, aí estão, distribuídas por livrarias de todo o Brasil e presentes em diversas bibliotecas de universidades, formando em seus leitores, uma análise histórica de certa forma à parte ou complementar. Se existem, alguém as escreveu, portanto nos parece óbvio que se enquadrem na condição de grafia da história. O conteúdo interdito, ou a interdição do autor, não nos têm impedido a permissão do ingresso do escritor em citações acadêmicas. Michel De Certeau, em sua obra A Escrita da História, trata da questão da interdição da fala original das freiras ‘possessas’ de Loudun (1632-1638) constituindo-se enorme prejuízo à história; Com Kardec, as chamadas ‘possessas’ ganharam permissão para deixar que ‘o outro que falava por meio delas’ viesse a se comunicar e seus discursos, por meio da psicografia, passaram a ser impressos. A história deixou de perder e passou a ganhar. A história da cultura no Brasil, constitui-se um dos meios à permissividade da fala do ‘morto’, introduzindo um novo sentido na história, que nos leva à analise da Filosofia da História segundo o espiritismo. Leon Denis e Giambatistta Vico descrevem que o sentido da história, não sendo linear, como ensina o catolicismo conservador, é cíclica e espiral, como o corso e o ricorso, evolutiva e involutiva, formando o fluxo e o refluxo, semelhante às ondas do mar, na expressão de Emmanuel. Afinal, que outra prática metodológica, não tem sido exercida pelos espíritos Emmanuel e Tomás Antonio Gonzaga, que não o exercício da involução e evolução, tão obviamente exposta em suas obras psicográficas? Vamos então analisar desde os prefácios de suas obras, para que possamos dialogar sobre estas novas questões que aqui estamos a propor.
5º Encontro dos Historiadores e Pesquisadores Espírita
http://www.espiritualidades.com.br/Liga/5_ENLIHPE_2009/liga_5_encontro.htm
pesquisas apresentadas
maio 15th, 2010 às 2:48 PM
Vitor,
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1) Será prontamente reconhecida como uma autoridade se provar suas teses. Será reconhecida por mim e por qualquer espírita lúcido que não esteja reencarnado proveniente das doutrinas dogmáticas que escravizaram a humanidade pelos milênios, e que nesta vida queira adaptar suas convicções de domínio no seio da doutrina espírita.
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Por exemplo, considero o Waldo Vieira um destes. Cioso por destaque, por batas brancas, mesas brancas, cabelos e barbas brancas, seguidores obedientes para o beijamão que deleita os orgulhosos.
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Prove e vai ficar tudo certo velhinho, mas saiba que se tu advoga autoridade para o tal Settipani, agora para o professor e aluno de mestrado Lair Amaro, esta pretensa autoridade é tão questionável quanto os historiadores eu estudiosos que creem na autenticidade dos ditados mediúnicos e não viram este abismo de mentiras e invencionices que tu alegas. Tu e José Carlos não provaram absolutamente nada, apenas provaram que são apressados em tirar conclusões, e não tiveram o critério de fazer como o próprio que copiado aqui por ti disse que têm material para por abaixo a narrativa mas que vai continuar estudando para não se precipitar. Uma das tuas fontes está estudando para não se precipitar, tu já te antecipou a ela e tirou tuas conclusões.
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Já disse algumas vezes que esta celeuma, esta polêmica toda será derribada, enterrada, desintegrada totalmente na hora que tu, José Carlos, agora o Lair Amaro, se dignarem a publicar um livro que prove, já que são especialistas neste tipo de pesquisa, e o Amaro também pois através do Evangelho Q já conseguiu o que ninguém até hoje conseguiu, PROVAREM DEFINITIVAMENTE QUE JESUS CRISTO EXISTIU HISTÓRICAMENTE, não por dedução, por achismo, MAS POR DOCUMENTAÇÃO que não seja baseada na Bíblia ou nos evangelhos apócrifos ou o que os valha.
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Se vocês não fizerem isto ficará o blá-blá-blá vazio e infame. Você e o José Carlos sustentaram que há provas suficiente da existência de Jesus. Teriam estátuas em praças públicas, seriam palestrantes requisitados mundialmente, seriam verdadeiros “deuses” midiáticos dos tempos modernos, mas não, não, não e não, é pura bravata.
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Agora, querem provar, em triunvirato, que Publio, sua “linhagem” e coisa e tal não existiram. Aguardaremos as provas. Ponham suas faces para a admiração ou para o escárnio da crítica, sejam CORAJOSOS como você me desafiou ser, ou tenho uma ínfima parte da CORAGEM de Chico Xavier que se expôs em totalidade através da exposição de suas idéias materializadas em 417 livros, 417 entendeu, 417 repito, e sejam, portanto, 4,17% corajosos publicando UM (1) único livro que prove esta teoria.
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2) Puxa Vitor, francamente, agora você se diz ATEU? Então tu és além de ATEU um tremendo MENTIROSO pois têm versões conforme a circunstância meu velho. Você disse lá atrás que era, pasmem, um ESPÍRITA EXPERIMENTADOR. Como? Mas como tu pode dizer uma coisa destas se agora te declara ateu? Depois, mais adiante, tu tiveste a coragem de dizer que seria sim um clérigo CATÓLICO com orgulho. Mas como criatura, como tu espanca o bom senso assim, como tu ia ser católico se tu é ATEU?
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Realmente você se entrega aos poucos como o Emanuel Oliveira disse acima e faz um fiasco como o William aponta. Porque tu não foi sincero DESDE O INÍCIO do teu blog e te designou, te apresentou aos possíveis leitores tal qual tu era? Porque não disse algo como: Eu sou fulando de tal, nascido data tal, formado em tal graduação, ateu, e criei este blog para emporcalhar a honra de pessoas que ousaram ser dignas provando desta forma, com o testemunho de suas vidas mesmo, a minha baixeza moral da qual não consigo me livrar e por isto os odeio. Vou mover mundos, metralhar títulos de livros e nomes de presumíveis historiados para dar autenticidade fingida ao que vou dizer, vou mentir descaradamente para sustentar em eruditos e bem escritos textos, feitos por outras pessoas pois não tenho tal estofo intelectual, que os detestáveis cristãos são farsantes. Não vou parar por nada, vou continuar mesmo que eu já esteja esfolado e desmascarado, pois os odeio, não vou desistir, vou me esfarrapar nas ruínas do meu caráter questionável pois se eu conseguir botar uma só craquinha embaixo da unha do pé de um destes missionários já terei tido alguma glória, a glória dos rancorosos, dos sombrios membros das falanges infernais.
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3) Tá bom Vitor. Vamos esperar então ele, historiador famoso e respeitável que é, fazer suas análises para depois tu usá-lo como trunfo para tuas teses.
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4) Você se torna uma gracinha com estas tuas frases. Não coloquei uma parte do Novo Testamento, sugerido pelo Petrus, onde Jesus afirma que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, e que NINGUÉM VAI AO PAI senão POR ELE? Tu leu ou não leu este pedaço? Se tu leu, e espero que tenha lido, e despreza isto, então, por favor, jogue na lata do lixo os estudos do teu novo mentor, o professor aluno de mestrado Lair Amaro, toca fogo no diploma dele, nos trabalhos dele, pois ele fundamenta suas pesquisas JUSTAMENTE em evangelhos Q e defende teses sobre o Jesus Histórico, depois faça um sacrifício à Zeus, à Posseidon, à Júpiter quiçá, de umas 100 rés bovinas, e com a sanguarada toda que se fizer mergulhe TODOS OS TEXTOS escritos pelo José Carlos porque ELE É CATÓLICO e como tal não poderia ser usado como referência para NADA das tuas alegações. Se ele for católico com um mínimo de respeito à religião que professa não poderá negar que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Nem dá para falar mais Vitor. Silenciar já começa a ser exigência mínima de misericórdia para contigo.
—
Confesso aqui, publicamente, até que exista este blog, como já disse outras vezes, que não sou um bom espírita pois eu deveria ficar quieto, te deixar falar tuas sandices à vontade sem me importar com elas, assim como Chico fez, com recomendações severas de Emmanuel que não o deixou cair nesta vala fétida para limpá-la pois seria uma tarefa inglória e que emporcalharia o próprio higienizador.
—
Precisaríamos seguir uma pequena parcela dos ensinamento verdadeiramente superiores que viu-se aqui neste blog, e que foram as palavras de Emmanuel copiadas pelo Emanuel Oliveira de livros psicografados por Chico Xavier.
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5) Mais um erro teu Vitor, talvez intencional, talvez não. Um crédulo completo NÃO É UM BOM ESPÍRITA, e como já houveram textos copiados aqui ou acolá no teu blog sobre OS TIPOS DE ESPÍRITAS presentes no Livro do Médiuns de Kardec, os que assim são fazem mais mal do que bem à doutrina, são os Espíritas Exaltados. Tu, que se dizia Espírita Experimentador, agora se diz ateu, sabe muito bem que estaria na pré-escola do espiritismo se fosse experimentador pois é o tipo de pessoa que despreza toda a moral inserida na doutrina, talvez despreza toda e qualquer moral, e que o verdadeiro espírita não deve ser assim. Repito, EU PRÓPRIO não sou um verdadeiro espírita, mas Chico Xavier foi, os médiuns que tu acusa levianamente também o são (Divaldo, por exemplo), porque se eu fosse não diria o que digo com palavras que considero duras para contigo.
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6) Sobre desinformação não preciso mais complementar. Está dito acima.
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7) Veja o que ele disse e tenha uma réstia de honestidade em interpretar um texto tão simples quanto este. Ele não quer se precipitar e vai continuar estudando. Viraste adivinho, profeta para antecipar o resultado dos estudos dele?
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8)Aqui, mais uma vez, e de novo, e novamente TU TE CONTRADIZ. Tá cansando isto. Não foi tu quem disse acima que eu estaria DESRESPEITANDO ÀS DEMAIS RELIGIÕES por ter me referido à Jesus como o espírito mais elevado de todos que conhecemos na Terra? Tu não terias que ter reclamado lá com Jesus e não comigo sobre isto? Não foi o próprio Jesus que disse isto? Se eu acredito no que Ele falou, e no que os espíritos desencarnados confirmam, e no que vários encarnados já o disseram, como Gandhi por exemplo, porque tu não vai acusar todos os demais de desrespeitar às demais religiões? E qual é a moral da tua defesa das demais religiões se tu acabou de ridicularizar Krishna agora com direito a sorrisinhos amarelinhos? Este teu senso de humor se revela nervosismo que não têm nenhuma graça Vitor.
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9) Bem, negação DO QUÊ vivente? Eu estou AFIRMANDO constantemente e repito agora: Tu és um leviano que se tornou calceta das tuas próprias palavras. Tu te aventurou a denegrir reputações impolutas e te enlameou a ti mesmo. Eu AFIRMO novamente que estou esperando tua obra definitiva, tua, do José Carlos e agora do Amaro, estou esperando o livro que haverá de dividir a história da humanidade, novamente, em ANTES DE VOCÊS 3 E DEPOIS DE VOCÊS 3, os homens que PROVARAM A EXISTÊNCIA DE JESUS e PROVARAM A INEXISTÊNCIA DE EMAMNUEL (Este muito menos importante que Jesus, mas que tendo sido provado tal inexistência terá golpeado de morte toda a moralidade de 417 obras escritas pelo médium Chico Xavier e toda uma obra beneficente de 90 anos de vida e que prossegue ainda hoje).
—
Vocês farão à 3 mãos, um CATÓLICO, um ATEU e um AGNÓSTICO (talvez, não sei qual a praia do Amaro pois já na sua apresentação ele se diz MESTRE de Pós-graduação em História Comparada e logo em seguida revela que começou um mestrado em 2008 e que está em andamento ainda, e que teve a honrosa classificação de segundo colocado no concurso para professor substituto de história antiga na UFRJ, que têm experiência em judaísmo helenístico e paleocristianismo – ou arte cristã, e que bem poderia nos ajudar mais tendo mais experiência em antroprologia ou em história antiga, não é verdade Vitor?) uma obra definitiva que fará com que eu, os espíritas que aqui postam, bilhões de seres no planeta enfim, rendam reverências às vossas sumidades e prossigam espíritas até o dia em que vocês novamente se reunirem para desmanchar a veracidade da doutrina espírita codificada por Kardec através de uma nova obra retumbante que haverá de levá-los aos píncaros do sucesso planetário pois ficarão, como disseram os beatles, MAIS CONHECIDOS DO QUE JESUS CRISTO, sempre Ele, sempre o modelo e guia servindo de termo de comparação para os alucinados que o odeiam.
—
Sucesso na empreitada!
maio 15th, 2010 às 3:09 PM
Gilberto,
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Gil multiface jura q o Waldo pulou fora na época? Por isso mesmo eu disse que é revelador quando ele diz q fugiu a conselho desse pessoal envolvido com O Cruzeiro. Agora faz sentido, pq percebe-se no livro de Rizzini a ausência de Waldo e o pessoal de O Cruzeiro toda hora provocando (perguntando onde estava o Waldo).
–
Lamentável.
maio 15th, 2010 às 4:22 PM
Roberto,
vc continua em negação. As provas foram apresentadas e até agora não foram contestadas, sua comparação de Jesus com Publio Lentulus é uma falácia, Jesus era uma figura muitíssimo menos proeminente do que Lentulus, fizemos uma matéria específica que joga por terra essa sua comparação. Quanto à “DOCUMENTAÇÃO que não seja baseada na Bíblia ou nos evangelhos apócrifos ou o que os valha.”, o próprio Lair cita Flavio Josefo como a única evidência extrabíblica conhecida, do século 1E.C., que evidencia a existência de Jesus.
http://artevivaespirita.blogspot.com/2010/01/esus-um-campones-judeu-andarilho-numa.html
Agora, quanto à inexistência da linhagem de Lêntulus, isso está claramente explicado nos escritos do Sr. José Carlos. Mas vamos repetir:
“A sociedade romana era fortemente patriarcal. Os filhos pertenciam aos pais, e se os pais não os reconhecessem, com um gesto solene diante de testemunhas, eles eram descartados – abandonados, usualmente num monturo (se tivessem “sorte”, mercadores de escravos, ou empresários de bordéis, os pegavam; se não, morriam de fome e de frio). Esse gesto solene era o seguinte: após o parto, a criança, envolta num cobertor, era depositada no chão, aos pés do pai; este então, se a reconhecia como filho (ou filha), a pegava aos braços e a levantava em direção ao céu. A vontade da mãe não tinha a menor importância; era o pai que decidia. Se a mãe não quisesse o filho, teria que tomar medidas por assim dizer mais “radicais”: beber, às escondidas, uma poção abortiva durante a gravidez (havia inúmeros tratados médicos que elencavam as receitas de tais poções), ou então sufocar o filho, após nascido. Se isso fosse descoberto, ela podia ser condenada à morte – não por matar um ser humano, mas por subtrair do pai uma sua “propriedade”. Os direitos de propriedade eram levados muito a sério.
Se houvesse divórcio, os filhos ficavam com o pai, não com a mãe, porque os filhos (e filhas), convém lembrar, eram “propriedade” do pai, que tinha sobre eles inclusive o poder de vida e de morte, e o direito de vendê-los como escravos. Filhos e filhas levavam o nomen do pai – o filho homem de um Júlio era um Júlio, a filha era uma Júlia, mesmo que sua mãe fosse, p.ex., uma Fábia. Filhos que ficavam com a mãe eram o sinal de que o pai era “desconhecido” – ou então de que a mãe era uma viúva (caso de Júlia e de seus filhos com Marco Antônio Crético).
Um exemplo ilustra bem isso: Augusto (então triúnviro, com o nome de Gaio Júlio César Otaviano) conseguiu casar-se com Lívia Drusila. Ela era casada com Tibério Cláudio Nero, o Velho, que dela se divorciou, a pedido de Augusto (a questão era eminentemente política, e ligada a poder; os dois homens se entenderam, e o divórcio foi perfeitamente amigável; o próprio Nero foi convidado para a festa de casamento de Augusto). Lívia já tinha um filho com Nero, Tibério Cláudio Nero, o Moço (o futuro Imperador Tibério), que permaneceu com o pai, e estava grávida do seu segundo filho. Casou-se grávida; isso pôde ser feito porque os dois homens concordaram acerca da paternidade do futuro bebê. Quando ele nasceu (trata-se de Nero Cláudio Druso, o irmão de Tibério), foi imediatamente devolvido ao pai, e criado na casa deste, com o irmão maior.
Note-se: Lívia não ficou com os filhos; e ambos, sendo filhos dum Cláudio, eram Cláudios – não eram “Júlios”, muito menos “Lívios”. Tibério Cláudio Nero, o Velho, morreria logo depois; por causa disso os seus dois filhos (Tibério e Druso), agora órfãos, foram morar com a mãe, e com o padrasto Augusto. O resto é História.
Assim: os filhos ficavam na casa (“domus”) do pai, sob o seu domínio. Não se punha o caso de filhos viverem fora da casa do pai, a não ser que o pai tivesse morrido, ou que eles fossem já adultos e que tivessem, por sua vez, constituído famílias, sendo eles próprios, agora, pais. Outra possibilidade seria o caso de terem sido dados à adoção (no caso, adoção plenária). Mas, ao serem adotados plenariamente, deixavam de pertencer à gens do pai, passando à do pai adotivo. Se um “Júlio”, filho natural dum “Júlio”, fosse adotado por um membro da “gens” “Fábia”, ele passava a ser um “Fábio”. Se Lêntulo Sura tivesse filhos vivendo fora de sua casa, seriam adotados plenariamente por uma outra gens, não mais sendo Cornélios. Isso não é dito em nenhuma fonte.
Evidentemente, outra possibilidade seria a de filhos ilegítimos, mas, como tais, não seriam (no caso) Cornélios, não poderiam reivindicar tal nome gentílico, e nem teriam herdado o “status” patrício, por não terem sido reconhecidos pelo pai.
Assim sendo, todas as evidências, e principalmente o fato de que foi Marco Antônio (enteado de Lêntulo Sura) que providenciou as suas exéquias, apontam para o fato de que Lêntulo Sura não tinha filhos sobreviventes, tivesse ou não se casado anteriormente ao seu casamento com Júlia.”
Agora, você disse: “Depois, mais adiante, tu tiveste a coragem de dizer que seria sim um clérigo CATÓLICO com orgulho. Mas como criatura, como tu espanca o bom senso assim, como tu ia ser católico se tu é ATEU?”
Eu NUNCA disse que eu era católico. Isso é um DELÍRIO seu. PROVE que eu disse que eu era católico. Eu te desafio.
E sim, sou um espírita experimentador ateu. Qual o problema? A crença em espíritos não está entrelaçada com a crença em Deus. Não é contraditório crer em espíritos mas não em Deus.
Quanto à questão do crédulo completo não ser um bom espírita, eu indaguei qual o sentido da palavra ‘bom’ por você usada. Se se referisse exclusivamente na questão moral, a credulidade exacerbada não necessariamente o faria um mau espírita. Já se você queria dizer ‘bom espírita’ em seu aspecto pleno, então concordo que a credulidade exacerbada é nociva para o próprio Movimento.
Quanto ao texto do Lair, fato é que ele também encontrou diversas evidências em contrário à narrativa mediúnica. A precipitação penso que se refere apenas a terminar de analisar o livro todo antes de apresentar sua pesquisa. Mas note que ele até agora não parece ter encontrado qualquer evidência favorável ao caráter mediúnico do livro…pior, encontrou evidências contrárias…
Já li que a frase “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém chega ao Pai senão por mim” deveria se retraduzida para “O Eu é o caminho, a verdade e a vida, ninguém chega ao pai senão pelo eu”.
Se Jesus, segundo os judeus ortodoxos, tivesse dito Eu sou, estaria, naturalmente excluindo a todos quantos não participassem de sua ideia, o que refletiria-se em atitude exclusivista e separatista, tanto quanto em mensagem de cunho ditatorial e discriminatória, já que todos os outros religiosos estariam fadados ao insucesso e conduzindo a erro seus seguidores.
Ver aqui: http://www.forumespirita.net/fe/o-evangelho-segundo-o-espiritismo/deturpacoes-da-boa-nova-fonte-analisando-as-traducoes-biblicas/?wap
Assim, repito que sua frase é extremamente desrespeitosa com as demais religiões. É, na verdade, uma frase típica de um fanático religioso.
O próprio Gandhi foi extremamente racista em certa fase de sua vida:
http://en.wikipedia.org/wiki/Mohandas_Karamchand_Gandhi#Racism_and_Controversy
Durante os tempos em que esteve na África do Sul escreveu o seguinte sobre os africanos nativos “Os kaffirs são incivilizados por definição e os presos ainda são mais. Só arranjam problemas, são muito sujos e vivem quase como animais.”
Ele protestou veementemente contra a colocação de Africanos e Indianos na mesma categoria deixando mesmo escrito que os Indianos eram sem qualquer tipo de dúvida infinitamente superiores aos kaffirs. Sobre a questão da imigração disse em 1903: “Nós acreditamos tanto na pureza da raça como pensamos que eles acreditam… nós também acreditamos que a raça branca deve ser a raça predominante na África do Sul“.
Mitos existem para serem derrubados, Roberto. Essa é uma das funções do historiador. Isso é verdadeiro seja em relação a Gandhi, Chico Xavier ou o próprio Jesus. Gandhi errou ao dizer aquela frase sobre Jesus, assim como errou ao dizer seus comentários racistas.
maio 15th, 2010 às 6:15 PM
Não vejo nada de contraditório em ser ateu e acreditar na sobrevivência da consciência (chame de alma, chame de espírito, chame do que quiser, as palavras são apenas um jogo).
Mas ainda sim, vejo essas críticas falaciosas (ad hominens) à pessoa do Vitor! Um claro ataque às motivações, à moral, sem que se gaste o mesmo tempo refutando as evidências apresentadas por ele e pelo Sr. José Carlos.
Repetindo, sou ateu e sou cético. E não vejo nada de errado em também ser (como o Vitor diz) espiritualista experimentador/cético. Ou seja, acreditar na vida após a morte, mas deixar de lado raízes profundas e inconsistentes da necessidade de acreditar em postulados ineficiente e desnecessários como essa tal MEDÍUNIDADE ABSOLUTA do Sr. Chico Xavier porque, como evidenciado, tal medíunidade absoluta nunca existiu: se existiu alguma fenômeno paranormal associado à Chico Xavier, tal fenômeno não se manteu influente em todas suas obras. Não se manteu porque as obras analisadas aqui parecem ser frutos da imaginação de Chico Xavier, de informações fictícias, do local do seu cérebro e não da sua consciência ou de dimensões físicas extras (que os espíritas-católicos e o espiritualistas em geral chamam de Planetas ou planos!).
O Vitor tem feito um ótimo trabalho e tem se esquivado de tais ataques falaciosos à sua pessoa e suas motivações. Pelo contrário, tem postado cada vez mais CONTEÚDO AINDA NÃO REFUTADO pelos pares aqui. Parabéns.
maio 16th, 2010 às 12:00 AM
Bom dia! Benvindos à 1ª aula do 1º ciclo de infância do departamento infanto juvenil do Centro Espírita local
Hoje vamos aprender só os princípios BÁSICOS da DOUTRINA ESPÍRITA:
1º Existência de DEUS
2º imortalidade da alma
3º comunicabilidade dos espíritos
4º pluralidade das existências
5º pluralidade dos mundos habitados
6º Moral cristã de JESUS
Se não acredita em vários destes pressupostos, teremos todo o gosto em sugerir outros caminhos onde se pode enquadrar melhor. O importante é q se sinta bem com aquilo em q acredita.
Espírito mentor deste blog: “E sim, sou um espírita experimentador ateu. Qual o problema? A crença em espíritos não está entrelaçada com a crença em Deus. Não é contraditório crer em espíritos mas não em Deus.”
Os alunos de 6 anos e de 66 q vão à 1ª aula do curso básico de Espiritismo sabem q ser espírita não é acreditar em espíritos.
Todas as religiões e filosofias espiritualistas acreditam na existência do espírito, na imortalidade da alma.
Por essa (des)ordem de ideias, chamar-se-ia católico-espírita, evangélico-espírita, budista-espírita e penso q eles não iriam gostar mto.
Faço meus estudos tb com católicos e como é natural eles acreditam na vida da alma. Tb com uma comunidade de protestantes q acreditam na comunicabilidade dos espíritos. Dizer q são espíritas por isso: chamar-me-iam ignorante com respeito e com toda a razão
Tenho amigos católicos, evangélicos e budistas q me têm ensinado mto. Podemos aprender com todos num clima de tolerância e respeito mútuo. E tenho recebido muitas lições de amigos ateus, agnósticos, cépticos q são bem mais cristãos q mtos q se afirmam como tal
Diferença: o Espírito Humano!
A aranha morre presa em sua própria teia se as suas patas estão desequipadas de pêlos
Conhecem a história de “Teias psicografadas”?…
Então vou vos contar uma LENDA
Contam as lendas que a verdade foi enviada por Deus ao mundo em forma de um gigantesco espelho.
E quando o espelho estava a chegar sobre a face da Terra, quebrou-se, partiu-se em inumeráveis pedaços que se espalharam por todos os lados.
As pessoas sabiam que a verdade era o espelho, mas não sabiam que ele se havia partido.
E por essa razão, as que encontravam um dos pedaços, acreditavam que tinham nas mãos a verdade absoluta, quando na realidade possuíam apenas uma pequena parte.
Quando um homem pegava no pedaço e o atirava à cara doutro homem, a sua verdade estilhaçava-se em mais pedaços…
E quem deterá a verdade absoluta?
A verdade absoluta só Deus a possui e vai revelando-a ao homem na medida em que este esteja apto para conhecê-la.
Assim é que os inventores, os cientistas, os pesquisadores, vão descobrindo a cada século novas verdades que se acumulam e fomentam o progresso da humanidade.
É como se fossem juntando os pedaços do grande espelho e conseguissem abranger uma parcela maior.
Só quando os homens forem irmãos fraternos é q unirão os seus pedaços para espelho fica rcompleto
E assim, a verdade é conquistada graças aos esforços dos homens e não por uma revelação bombástica sem proveito para quem a recebe.
Ademais, depois que a verdade é descoberta, ninguém pode encarcerá-la, nem guardá-la só para si.
Quem experimenta o sabor da verdade, não mais permanece o mesmo. Toda uma evolução nele se opera e uma transformação radical e libertadora é inevitável.
Por vezes a nossa cegueira não nos deixa vê-la, mas ela está em toda parte, latente, dentro e fora do mundo e é, muitas vezes, confundida com a ilusão.
Retida na consciência humana, é, a princípio, uma chispa que as forças do autoconhecimento e do auto-aperfeiçoamento transformarão em uma estrela fulgurante.
A verdade emancipa a alma e a completa. Infinita, vitaliza o microcosmo e expande-se nas galáxias.
Vibra na molécula, agiganta-se no espaço ilimitado, e encontra-se ao alcance de todos.
É perene e existe desde todos os tempos e sobreviverá ao fim das eras.
A verdade é Deus. E para penetrá-la faz-se necessário diluir-se em amor como os grãos de açúcar em um cálice de água em movimento.
Só agora podemos compreender o motivo pelo qual Jesus calou-se quando Pilatos Lhe perguntou: “o que é a verdade?”
…
A verdade é luz que se expande.
Aquece sem queimar e vivifica sem produzir cansaço.
A meditação facilita-lhe o contato, a oração aproxima o homem da sua matriz e a caridade propicia a vivência com ela.
A humildade abre a porta para que adentre no coração do homem e a fé facilita-lhe a hospedagem nos sentimentos.
maio 16th, 2010 às 12:11 AM
Espiritismo brasileiro nasceu no Brasil. Catolicismo + Espiritismo.
Espiritismo nasceu na frança. Espiritismo nasceu, principalmente, com Allan Kardec. O espiritismo nasçeu LIVRE DE QUALQUER DOGMA (Jesus, Deus), até mesmo livre do dogma do Espírito! Leia mais as cartilhas sobre o nascimento do espiritismo, não se deixe contaminar pelo catolicismo espírita. É possível acreditar na sobrevivência da consciência (imortalidade) sem acreditar em Deus ou qualquer dogma da Igreja Católica Romana.
maio 16th, 2010 às 12:17 AM
ALBERT EINSTEIN
Deus é a lei e o legislador do Universo.
Deus não joga aos dados. O acaso não existe.
Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes.
Deus é hábil, mas nunca enganador.
O que é a luz?
A luz… é a sombra de Deus.
A religião sem a ciência é cega.
A ciência sem a religião é aleijada.
A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.
A religião cósmica é o móvel mais poderoso e mais generoso da pesquisa científica.
A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.
Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.
A imaginação é mais importante que o conhecimento.
Conhecimento auxilia por fora, mas só o amor socorre por dentro. Conhecimento vem, mas a sabedoria tarda.
Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medíocres.
A leitura após certa idade distrai excessivamente o espírito humano das suas reflexões criadoras. Todo o homem que lê de mais e usa o cérebro de menos adquire a preguiça de pensar.
Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta.
O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.
Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor… Lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo.
maio 16th, 2010 às 12:34 AM
Boa noite! Sou um espírita europeu…
Vamos perguntar com Allan Kardec aos Espíritos Superiores em “O Livro dos Espíritos”:
Q.1- O que é Deus?
– Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas
Q.73 Que definição se pode dar dos Espíritos?
Pode-se dizer que os Espíritos são os seres inteligentes da Criação. Eles povoam o universo, fora do mundo material.
A palavra Espírito é empregada aqui para designar a individualidade e não mais o elemento inteligente universal.
Q. 625 Qual é o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo?
– Jesus.
Jesus é para o homem o exemplo da perfeição moral a que pode pretender a humanidade na Terra. Deus nos oferece Jesus como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque era o próprio Espírito Divino e foi o ser mais puro que apareceu na Terra.
Se alguns daqueles que pretenderam instruir o homem na lei de Deus algumas vezes o desviaram, ensinando-lhe falsos princípios, foi por se deixarem dominar por sentimentos muito materiais e por ter confundido as leis que regem as condições da vida da alma com as do corpo. Muitos anunciaram como leis divinas o que eram apenas leis humanas criadas para servir às paixões e dominar os homens.
Até à próxima aula!
P.S. Kardec diz para fazermos o trabalho de casa para esta semana. Quem quer saber tem q fazer a sua parte.
maio 16th, 2010 às 12:40 AM
O Espiritismo não nasceu com Kardec, Emanuel. O Espiritismo Kardecista sim.
maio 16th, 2010 às 1:59 AM
Cenas do último episódio:
Vitor Moura desmente Lázaro
Vitor Moura desmente Vitor Moura
em Resposta a Richard Simonetti e Alamar Régis
Publicado em Obras de Chico Xavier, April 7th, 2010 por Vitor Moura
“As pesquisas do Senhor José Carlos Ferreira Fernandes demonstram de forma cabal que a origem do nome “Espiritismo” não é de Kardec, sequer francesa. Duas obras do ano de 1854 já utilizavam o termo spiritism: a obra anti-espírita de Orestes Augustus Brownson (1803 – 1876), The Spirit-Rapper: an Autobiography (Boston, Little, Brown & Company, 1854), págs. 293-94”
Dando de barato esta afirmação, chegamos à conclusão
q Vitor é ateu, espírita não kardecista com base numa obra anti-espírita…Mente…Brilhante! Realmente a negação da negação é uma afirmação. E assim pela lógica Matemática se descobriu a solução do diagnóstico
Rendo-me às evidências e reconheço as minhas limitações
ao contactar com casos como este
Não percam as cenas do próximos capítulos:
Budista renega Buda
Islamita queima Alcorão
Judeu torna-se politeísta
Hindu rejeita “alma universal”
Materialista inspira Cabala
Realmente, Roberto agradeçamos por ver a “Estória” acontecer..
maio 16th, 2010 às 2:13 AM
Vitor,
–
Vc não demonstra não conhecer noções primárias, pois “espiritismo kardecista” é coisa para espíritas desinformados que não conhecem o próprio nariz. Não existe “espiritismo kardecista”, assim como a umbanda não tem autoridade alguma para se apropriar do termo “espiritismo” a fim de praticar e divulgar deturpações semelhantes ao que você faz, dentro do contexto do espiritismo e seus princípios. Quando se diz que o espiritismo é tão antigo quanto o mundo, não passa de uma força de expressão limitada em certo ponto de vista.
–
Parte da introdução de “O Livros dos Espíritos”:
–
Para designar coisas novas são necessárias palavras novas; assim exige a clareza de uma língua, para evitar a confusão que ocorre quando uma palavra tem múltiplo sentido. As palavras espiritual, espiritualista, espiritualismo têm um significado bem definido, e acrescentar-lhes uma nova significação para aplicá-las à Doutrina dos Espíritos seria multiplicar os casos já tão numerosos de palavras com duplo sentido. De fato, o espiritualismo é o oposto do materialismo, e qualquer um que acredite ter em si algo além da matéria é espiritualista, embora isso não queira dizer que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo material. Em vez das palavras espiritual, espiritualismo, utilizamos, para designar a crença nos Espíritos, as palavras espírita e Espiritismo, que lembram a origem e têm em si a raiz e que, por isso mesmo, têm a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, reservando à palavra espiritualismo sua significação própria. Diremos que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio a relação do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo espiritual. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas ou, se quiserem, os espiritistas.
–
Só mais um conselho, para de se dizer espírita ateu, e vira logo budista, quem sabe em alguma vertente você ganhe mais credibilidade e coerência.
maio 16th, 2010 às 2:15 AM
Vitor,
—
Isto que dá quando a ignorância fala com ares de doutor. Faz que o que fala aja como um mentecapto.
—
Você é uma completa perda de tempo pois não está ainda no tempo. Ensinar física quântica para um aluno que recém pegou a merendeira e não conhece o be-a-bá é bem coisa de professor fora do juízo.
—
Repita zilhões de vezes a mesma cantilena, que comprovou qualquer coisa, mas isto não vai fazer teus estudos e o dos teus se tornem verdade. És um alucinado que adoeceu a própria razão.
—
Escreva teu livro, à 3 mãos quem sabe, para depois teu blog valer alguma coisa no universo da ciência. Antes disto vai continuar sendo apenas um saco vazio que não se sustenta em pé sem a pertinácia de espíritas que se escandalizam com a tua ignorância e a ignorância dos teus pares.
—
Esta tua última frase é a pilastra da estultícia. Devia, para teu bem, te calar de vez e ir estuda antes de tornar abrir tua opinião débil, mas se insiste nisto, sê feliz então.
maio 16th, 2010 às 2:17 AM
P.S. Descoberta fascinante (ou fascinada)
A 1ª obra em q alegadamente se refere a palavra espiritismo é anti-espírita
Portanto, corriga-me se tiver certamente equivocado, o
autor funda a ciência para de imediato a contestar
Deixe-me ajudá-lo: há milhões de “bíblias” em q Moisés 1500 a.C. condena o Espiritismo, palavra criada por Allan Kardec em 1857! Pode citar todas as edições, por gentileza Traduções q utilizaram a mesma estratégia. É q nem sequer são originais! Literalmente
I – Espiritismo e Espiritualismo
por Allan Kardec, em 1857
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) teve formação acadêmica em matemática e pedagogia, cientista metódico interessou-se pela física e magnetismo. Como escritor e linguista, dedicou-se a tradução e a elaboração de obras de cunho educacional.
Para as coisas novas necessitamos de palavras novas, pois assim o exige a clareza de linguagem, para evitarmos a confusão inerente aos múltiplos sentidos dos próprios vocábulos. As palavras espiritual, espiritualista, espiritualismo têm uma significação bem definida; dar-lhes outra, para aplica-las à Doutrina dos Espíritos, seria multiplicar as causas já tão numerosas da anfibologia. Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue dai que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo visível.
Em lugar das palavras espiritual e espiritualismo, empregaremos, para designar esta última crença, as palavras espírita e espiritismo, nas quais a forma lembra a origem e o sentido radical e que por isso mesmo têm a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, deixando para espiritualismo a sua significação própria. Diremos, portanto, que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se o quiserem, os espiritistas.
Como especialidade O Livro dos Espíritos contém a Doutrina Espírita; como generalidade liga-se ao Espiritualismo, do qual apresenta uma das fases. Essa a razão por que traz sobre o título as palavras: Filosofia Espiritualista.
maio 16th, 2010 às 2:22 AM
Emanuel,
01 – onde, no trecho que você postou, mostraria que ‘Vitor Moura desmente Vitor Moura’? Onde você viu contradição?
02 – vc disse ‘Vitor é ateu, espírita não kardecista com base numa obra anti-espírita…’
As duas primeiras partes são verdadeiras, mas a última é falsa. Eu nem li a obra. E note que o trecho que você recortou cita duas obras. A outra é Apocatastasis, or Progress Backwards, de Leonard Marsh (1800 – 1870), da Universidade de Vermont, editado em Burlington por Chauncey Goodrich. Por que você citou apenas a 1ª?
maio 16th, 2010 às 2:26 AM
William X,
3 anos antes da Introdução do Livro dos Espíritos – ou seja, em 1854 – a palavra ‘Espiritismo’ já era encontrada em outros livros, inclusive já citados aqui. Portanto, existe espiritismo kardecista sim. Contra fatos não há argumentos.
maio 16th, 2010 às 2:28 AM
Roberto,
incrível como você escreve tanto sem conseguir apresentar 1 contra-argumento sequer…
maio 16th, 2010 às 2:30 AM
Estou de saída pessoal. Valeu o papo. Nos encontramos pelos caminhos da vida, ou no lançamento do livro do Vitor/JC/Amaro pois quero estar na fila de autógrafos. Não dá para negar que o Vitor é uma parada, uma figura e tanto.
Adeus à todos.
maio 16th, 2010 às 2:31 AM
Lazaro,
–
Onde você tirou isso de que não estão refutadas as postagens do Vitor?
–
A Superinteressante perdeu a moral e há postagens aniquilando sua publicação irresponsável sobre Chico Xavier.
–
O “Correio Paulistano” fez um fiasco sensacionalista sobre Mirabelli. Além de não se sustentar em seu argumento interno (na verdade irei refutar de forma mais completa em meu blog, estou devendo isso), há um vasto material que simplesmente esmaga a pretensão de farsa.
–
O caso de Nasser e Mazon está muito bem esclarecido em meu blog, é a versão mais coerente que se pode achar em minha opinião.
–
Não existe plágio de “Há Dois Mil Anos”, aqueles trechos minúsculos estão de tal forma descaracterizados embora haja certa semelhança de seqüência narrativa, que dificilmente se configura como plágio (desconsidero as adições do Vitor por achá-las fracas demais).
–
A matéria sobre “Parnaso de Além Túmulo”, está completamente ofuscando as postagens do Vitor. Só não vê quem não quer. Aliás, falta muito material para eu completar no blog.
–
O caso da existência de Públius é a mesma coisa, a qualquer momento o material do pesquisador católico será ou valorizado ou completamente desmascarado diante de outras opiniões.
–
Para finalizar, há outros espaços que esclarecem muitas distorções aqui, que nem se preocupam em refutar o material do Vitor, mas que servem como tal. Basta pesquisar. Creio que não preciso pegar nas mãos de pessoas tão imparciais que vasculham tudo e postam somente o que querem.
maio 16th, 2010 às 2:38 AM
Vitor,
–
Poste novamente para eu poder analisar sobre sua afirmação de existir “espiritismo” antes de Allan Kardec.
maio 16th, 2010 às 2:40 AM
William,
as pesquisas do Senhor José Carlos Ferreira Fernandes demonstram de forma cabal que a origem do nome “Espiritismo” não é de Kardec, sequer francesa. Duas obras do ano de 1854 já utilizavam o termo spiritism: a obra anti-espírita de Orestes Augustus Brownson (1803 – 1876), The Spirit-Rapper: an Autobiography (Boston, Little, Brown & Company, 1854), págs. 293-94, e o Apocatastasis, or Progress Backwards, de Leonard Marsh (1800 – 1870), da Universidade de Vermont, editado em Burlington por Chauncey Goodrich. Ao longo do livro o termo “spiritism” ocorre dez vezes. Assim, o fato é que, em 1854, nos Estados Unidos (três anos antes da publicação de O Livro dos Espíritos de Kardec, onde o termo pretensamente teria vindo a público pela primeira vez), a palavra spiritism já era um mote comum para se referir aos fenômenos do new spiritualism.
Por aí vc veja a qualidade das ‘refutações’…
maio 16th, 2010 às 3:01 AM
Para Emmanuel:
–
EINSTEIN:
–
“A NOÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DE UMA PESSOA APÓS A SUA MORTE FÍSICA SÓ PODE VIR DO MEDO OU DO PROFUNDO EGOÍSMO DE UMA ALMA ENFRAQUECIDA.”
–
Escrito em sua biografia e no seu epitáfio do New York Times. Sábio esse sujeito não. Ah, e ele acreditava em Deus… Dá pra se acreditar em Deus e descartar essa máquina de mentiras sem provas, só com retórica bobinha mas verborrágica chamada “espiritismo’.
maio 16th, 2010 às 3:14 AM
Vitor,
–
Orestes Augustus Brownson (1803 – 1876), The Spirit-Rapper: an Autobiography (Boston, Little, Brown & Company, 1854), págs. 293-94 <——-essas páginas correspondem a qual capítulo?
maio 16th, 2010 às 3:32 AM
William,
o livro é acessível pelo google books:
http://books.google.com.br/books?id=VxEMAAAAIAAJ&printsec=frontcover&dq=%22The+Spirit-Rapper%22&source=bl&ots=gXb7zz2LAp&sig=KsEtnsCIvMxbyTsA_t4EPtHSDug&hl=pt-BR&ei=SWbvS86EBc6luAe6o_iiBg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CCQQ6AEwAg#v=onepage&q&f=false
basta colocar o número de página, no caso, 294.
maio 16th, 2010 às 3:36 AM
Gilberto,
–
Não interessa qual a opinião do Einstein nesse ponto que você postou. O fato é que ele prefaciou “as suas mágicas de salão” (creio que se enquadra em seus truques) em “Mental Radio”. E você tem certeza de que ele acreditava em Deus?
maio 16th, 2010 às 4:21 AM
Obrigado pela correcção Vitor. Ao fazer copy paste pensava q tinha citado as duas obras, tanto q cito que são duas.
Mas o q diz nesta chamada de atenção oportuna reforça ainda mais o q disse.
Se diz “Eu nem li a obra”, então q obra leu?
Quais são os princípios desse “spiritism” cuja obra não leu q o levam a dizer q é “(e)spirit(a)”
Ou só depois do católico apostólico romano José Fernandes fazer esta citação é q se diz esse tipo de espírita não kardecista
“Eu NUNCA disse que eu era católico!” disse o Vítor
O autor da 1ª obra é católico clerical
O autor da 2ª obra tb é citado pelo Reverendo John L. Nevius – Demon Possession And Allied Themes…ui q medo!
May, 1800. THE EVIDENCE PRESENTED tions, 143 what are the facts …… The ” Apocatastasis ; or Progress Back- wards, A new Tract for the Times.” K D 204 pages, 10×6^. 362 126, 303, Chauncey Goodrich, Burlington, Haskelyne, J. Hather, ….. See Leonard Apocatastasis, Marsh, 133, 357. Apollonius of Tyana, 379. …
http://www.scribd.com/…/-Rev-John-L-Nevius-Demon-Possession-And-Allied-Themes- –
É de admirar q um ateu confesso dê tanta credibilidade ao catolicismo institucional, tb neste blog caluniado injustamente pelos seus comparsas), q sobretudo no início tanto combateu o Espiritismo, ao ponto de no Auto da Fé de Barcelona se terem queimado + de 300 obras espíritas. Mesmo q queimem os corpos como no passado, o espírito ainda canta, como diz o poeta. No entanto, não confundimos esses inquisidores com os bons católicos
Damos-lhe todas as oportunidades para se assumir, mas cada vez q intervém descredibiliza-se a si próprio. Assim não ajuda nada os seus advogados de defesa, q alguns deles nem acreditam em espíritos como o sr.
Curioso q você se autodenomina “espírita experimentador”,tal qual a expressão utilizada por Allan Kardec no Livro dos Médiuns – no q você designa erradamente de Espiritismo Kardecista
Aí Kardec diz. “Dentre os que se convenceram por um estudo direto, destacam-se:
1 – Espíritas experimentadores: creem pura e simplesmente nas manifestações e o espiritismo é apenas uma ciência de observação, uma série de fatos mais ou menos curioso;”
Q coincidência! Então ficamos a aguardar a 1ª vez q se utilizou a expressão “espírita experimentador”, para mais uma vez fazer malabarismos com datas
Ainda em resposta ao Roberto o sr diz “já te disse que sou espírita experimentador. Se você não aceita isso, isso é problema exclusivamente SEU. Mas, se é para começar a rotular as pessoas, eu te classificaria, segundo a nomenclatura kardequiana, como:
Espírita exaltado: aquele que tudo aceita sem reflexão ou exame, sendo mais nocivo que útil à Doutrina.”
Nova constatação: para quem depois veio dizer q era espírita não kardecista, você cita
muitas vezes alguém q calunia em 4 artigos (directos) neste blog
Faz mto bem em ler “o Livro dos Espíritos”, mas acho q devia ler os 2 livros q citou e q reconhece q 1 deles pelo menos nem sequer leu – os tais do “spiritism” q invoca
E Vítor, descanse q não vamos denunciar neste site http://www.doutrinacatolica.com/modules/news/article.php?storyid=6331
q você é “espírita experimentador” e “ateu”. Fique em Paz
William: pode indicar-nos aqui espaços com um mínimo de credibilidade onde nos possamos reencontrar?
Obrigado a si e ao Roberto
maio 16th, 2010 às 4:33 AM
Vitor,
–
Eu li e ainda não vi motivos para usar o termo “espiritismo kardecista”!
–
Posso usar uma força de expressão e dizer que o espiritismo é tão antigo quanto o mundo (como já mencionei), e estabelecer que o espiritismo surgiu com Allan Kardec. Parece contraditório não? Mas não é, pois não havia doutrina alguma bem formada para se combater, antes, se combatia o cultivo dos fenômenos, quer dizer, estabelecer contato com os mortos.
–
Revista Espírita 1858:
–
Kardec sobre o “Livro dos Espíritos” – “Esta obra, como o indica seu título, não é uma doutrina pessoal, é o resultado do ensinamento direto dos próprios Espíritos, sobre os mistérios do mundo onde estaremos um dia, e sobre todas as questões que interessam à Humanidade (…)”.
–
O Espiritismo entre os Druidas (também na Revista Espírita):
–
“À época em que o senhor Edouard Fournier escrevia o
seu folhetim, não havia, ainda, a questão dos Espíritos, sem o que não teria deixado de nos mostrar que tudo o que se passa hoje não é senão uma repetição do que os Antigos sabiam muito bem, e talvez melhor do que nós.”.
–
Pois é! Grande trabalho do José Carlos para se refutar com qualidade quase vulgar.
–
Como é?…”demonstram de forma cabal que a origem do nome “Espiritismo” não é de Kardec”…
–
🙂
maio 16th, 2010 às 4:36 AM
“Mas não é, pois não havia doutrina alguma bem formada para se combater, antes, se combatia o cultivo dos fenômenos, quer dizer, estabelecer contato com os mortos”.
–
Correção: Pelo menos não era conhecida tal como se conheceu após Kardec, embora, havia muitos pontos em comuns dispersos.
maio 16th, 2010 às 5:25 AM
Emanuel,
comentando:
01 – Se diz “Eu nem li a obra”, então q obra leu?
Apenas verifiquei que Kardec, ao contrário do que ele dá a entender na Introdução de ‘O Livro dos Espíritos’, não foi o criador da palavra ‘espiritismo’. Como o senhor José Carlos demonstrou de forma cabal, essa palavra já aparecia em livros anteriores a 1857.
02 – Quais são os princípios desse “spiritism” cuja obra não leu q o levam a dizer q é “(e)spirit(a)”
Isso está minuciosamente explicado na obra do Sr. José Carlos:
Considera-se aqui “espiritismo” como a doutrina, ou o conjunto de doutrinas, que admitem a possibilidade da comunicação física (ou seja, efetuada a partir de meios físicos, sensoriais, capazes de sensibilizar um, ou vários, dos órgãos dos sentidos) entre os vivos e os mortos, a partir da vontade de pelo menos uma das partes e usualmente utilizando a intermediação de uma pessoa por isso mesmo denominada “médium” (porque apresenta-se como um canal, um “meio” – medium – que possibilita a transmissão das mensagens entre a esfera dos vivos e a dos mortos, entre os mundos espiritual e físico, possuindo para tal faculdades psíquicas especiais ou, ao menos, mais desenvolvidas que as das pessoas comuns)[2]. A partir dessa (pretensa) possibilidade de comunicação entre os vivos e os mortos, e supondo-se tacitamente que os mortos (ou ao menos alguns deles) possuam conhecimentos mais efetivos dos princípios últimos da realidade, também se pode denominar “espiritismo” ao conjunto de doutrinas oriundas de tais comunicações; mas aqui já se está numa fase posterior e derivada – o cerne do “espiritismo”, de qualquer espiritismo, é a possibilidade da comunicação entre os vivos e os mortos, entre os mundos físico e metafísico, a partir da vontade de pelo menos uma das partes; tudo o mais (os fenômenos e mesmo as “doutrinas” reveladas pelos mortos) é conseqüência disso.
–
E se achou a definição do Sr. José Carlos extensa demais, então, veja a definição do próprio Kardec:
–
‘Diremos, pois, que a doutrina espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem, os espiritistas.”
Por essa definição, umbanda também é espiritismo.
03 – Ou só depois do católico apostólico romano José Fernandes fazer esta citação é q se diz esse tipo de espírita não kardecista
Especialmente depois da descoberta do Sr. José Carlos, mas antes já se era possível falar em espírita não kardecista. Veja o trabalho de Julio Siqueira sobre isso: http://www.criticandokardec.com.br/kardesp.htm
04 – “Eu NUNCA disse que eu era católico!” disse o Vítor
O autor da 1ª obra é católico clerical
O autor da 2ª obra tb é citado pelo Reverendo John L. Nevius –
E espero que tenha ficado claro que nenhum deles sou eu…:-)
05 – É de admirar q um ateu confesso dê tanta credibilidade ao catolicismo institucional,
Eu não dou credibilidade ao catolicismo institucional. Eu dou credibilidade à pesquisa. Pessoas religiosas podem perfeitamente fazer brilhantes pesquisas científicas. E esse é o caso da pesquisa do sr. José Carlos.
06 – Curioso q você se autodenomina “espírita experimentador”,tal qual a expressão utilizada por Allan Kardec no Livro dos Médiuns – no q você designa erradamente de Espiritismo Kardecista
Espero que após a leitura do trabalho do Julio você já tenha mudado de opinião quanto a isso. Querer igualar Kardecismo a Espiritismo é algo completamente insustentável sob qualquer ponto de vista.
07 – Q coincidência! Então ficamos a aguardar a 1ª vez q se utilizou a expressão “espírita experimentador”, para mais uma vez fazer malabarismos com datas
Que malabarismos? Não há malabarismo algum. A palavra ‘espiritismo’ já era usada pelo menos 3 anos antes da publicação de o Livro dos Espíritos, em 1854. Se alguém fez malabarismo com datas, não fui eu. E por que querer saber quando surgiu a expressão ‘espírita experimentador’? Essa provavelmente foi o próprio Kardec quem inventou. E daí? A propria ideia inicial de Kardec permite até que umbandista seja considerado espírita… (ver o trabalho do Julio sobre isso)
08 – Nova constatação: para quem depois veio dizer q era espírita não kardecista, você cita
muitas vezes alguém q calunia em 4 artigos (directos) neste blog
Isso é para mostrar que os próprios críticos nao conhecem Kardec…
09 – Faz mto bem em ler “o Livro dos Espíritos”, mas acho q devia ler os 2 livros q citou e q reconhece q 1 deles pelo menos nem sequer leu – os tais do “spiritism” q invoca
Esses livros são apenas para averiguar que a palavra espiritismo já está presente em 1854. Mas concordo que seria bom ler o livro todo.
10 – E Vítor, descanse q não vamos denunciar neste site http://www.doutrinacatolica.com/modules/news/article.php?storyid=6331
q você é “espírita experimentador” e “ateu”. Fique em Paz´
Nunca me preocupei com isso.
maio 16th, 2010 às 5:35 AM
William,
comentando:
01 – não havia doutrina alguma bem formada para se combater, antes, se combatia o cultivo dos fenômenos, quer dizer, estabelecer contato com os mortos.
O próprio Kardec restringe o significado de “espírita” apenas ao fato de crer-se na existência dos espíritos e na possibilidade de comunicação com eles. Diversas doutrinas já existiam em que acreditavam na existência de espíritos e na comunicação com eles. Por isso devemos falar espiritismo kardecista, para mostrar que estamos falando de uma vertente do espiritismo com peculiaridades próprias.
maio 16th, 2010 às 5:43 AM
William X: Por mim Einstein não acreditava nem que teve mãe, mas Emmanuel postou uma citação de Einstein onde ele mesmo diz que Deus existe. É que pobrinhos crentes em fadas e gnomos, como Kardec, você e Emmanuel adoram mencionar Einstein, mas sempre se esquecem que ele achava a noção de vida após a morte uma externalização do medo da morte, do egoísmo do ser humano e do temor de gastar esta vida não fazendo nada, só falando da próxima vida ou da vida passada. O espiritismo nasceu morto porque nunca ninguém falou com um morto, apenas afirmaram ter falado. O lado escuro da lua não tem cidades, como afirmou Xavier. Marte não tem pessoas superiores nem inferiores, como se contradiziam Xavier e Kardec. Não vai passar perto da Terra um planeta Chupão no distante futuro do ano 2000, como afirmou Ramatis. As fadas não são pequenininhas, como afirmou Divaldo Franco. Não tem chance. Não existe uma doutrina espírita, pois os espíritos não se comunicam com os vivos. As adolescentes católicas que revelaram os “espíritos superiores” a Kardec eram apenas meninas impressionáveis e que impressionaram o pobre pedagogo francês, hoje esquecido em sua terra. Um embaraço para a França, e que nada trouxe de benfeitorias à humanidade. O Lula com uma canetada fez mais em um dia do que os direitos autorais cedidos por Chico Xavier a entidades assistenciais em 60 anos (aliás, cadê elas?). Vamos venerar o Lula. Ou o Serra. O Serra quando criou o sistema de tratamento gratuito contra a AIDS salvou mais pessoas no Brasil em um ano que todas as “operações mediúnicas” feitas no mundo todo, em todas as eras. Vamos arregaçar as mangas e trabalhar, pois esperar que supostos espíritos sabem mais que os vivos é um exercício em futilidade. Podem esperar sentados. Nenhum espírito previu a Internet, os anti-retrovirais ou mesmo a cura da hemorróida. E nem vão. A não ser, é claro, aqueles que apostam no espírito humano, que ultrapassa obstáculos, que resolve problemas e que procura e consegue evoluir sempre. Aqui. Nesta vida. Como Deus quer.
maio 16th, 2010 às 2:25 PM
Gilberto e Vítor,
Parabens. Adorei os eslacrecimentos para estes fanaticos de carteirinha. Se a humanidade ficasse esperando os espiritos fazerem alguma coisa, ainda estariamos na idade das cavernas. Estamos aqui por nossa conta e risco.Se de fato os espiritos fossem reais, já teriam dado um jeito de aparecer e ocmprovar a sua existência. Mas nada, só que esta escrito em papel.E engraçado que os tais espiritos só se manisfestem em centro espirita e terreiro de umbanda. Não aparecem em outros locais.
Realmente cadê as instituições que o Chico ajuda com os direitos autorais? Tudo conversa.
Gilberto gostei muito da sua explanação, perfeita. Continue assim.
Sds.
maio 16th, 2010 às 2:32 PM
Nosa não acredito que o Roberto Scur , vai embora. Nossa menos um fanatico para enchecer o saco.Esse Emanuel Oliveira também podia tomar semancol e ir embora também. Estamos fartos de malucos espiritas. Este blog é para discussão de idéias cientificas e não de palavrorio espiritas. Se quer pregar crie um centro espirita ou um blog para adorarem Chico e outros mais. Aqui não é lugar para este pessoal chato. Nossa menos um…………..
antes tarde do que nunca.
maio 16th, 2010 às 3:25 PM
O Cérebro, a Mente e a Alma – Explorando as Fronteiras da Relação Mente- 24 a 26 de Setembro de 2010
Local: Centro de Convenções Rebouças – São Paulo – SP
A Disciplina de Emergências Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e o Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora promoverão em 2010, com o apoio da Associação Brasileira de Neurociência Clínica, o Simpósio Internacional “O Cérebro, a Mente e a Alma: Explorando as Fronteiras da Relação Mente-Cérebro”.
O Simpósio terá como principal objetivo discutir as relações entre mente e cérebro sobre duas perspectivas: científica e filosófica. Serão debatidas as implicações de tópicos relevantes, mas normalmente negligenciados no debate acadêmico sobre o problema mente-cérebro.
Temos certeza que este evento será um excelente espaço para debate em alto nível de tópicos controversos e desafiadores na busca da compreensão da mente humana. Vários pesquisadores líderes internacionais na área já confirmaram presença como conferencistas:
1
Ciência e Mente: análise empírica e filosófica do cartesianismo e do materialismo reducionista
Robert Almeder, PhD (EUA)
Professor Emérito de Filosofia na Georgia State University. Doutorado em filosofia pela University of Pennsylvania e pos-doutorado pela Stanford University. Autor de mais de 80 artigos publicados em periódicos acadêmicos e dezenas de livros.
2
Análise das teorias materialistas da mente
Saulo de Freitas Araujo, PhD (Brasil)
Professor adjunto do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Graduação em Psicologia pela UFJF, mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos UFSCar e doutorado em Filosofia pela Unicamp. Pesquisa na área de História e Filosofia da Psicologia, com ênfase em evolução do projeto de uma psicologia científica e o problema mente-cérebro na filosofia e na psicologia.
3
Física sem colapso, mecanicismo e espiritualidade
Chris J. S. Clarke, PhD (Inglaterra)
Professor visitante de matemática aplicada e ex-diretor da faculdade de matemática da University of Southampton (Reino Unido). Pesquisava originalmente nas áreas de relatividade geral, cosmologia e física do cérebro humano. Desde 1999 tem enfatizado investigações interdisciplinares. Recebeu mais de 600 citações em artigos científicos computados no Web of Science. Recentemente publicou os livros Ways of Knowing (Academic Press) e Weaving the Cosmos (O-books).
4
O Cérebro, a mente e experiências transcendente
Mario Beauregard, PhD (Canadá)
Professor associado de pesquisa, Departments of Radiology and Psychology
Centre de recherche en sciences neurologiques (CRSN)
University of Montreal
Autor de mais de 100 publicações em neurociência, psicologia e psiquiatria. Foi selecionado pelo World Media Net (2000) para estar entre “Os cem pioneiros do século 21”. Seu trabalho inovador na neurobiologia da regulação emocional e das experiências transcendentes tem recebido atenção da mídia internacional.
http://www.mapageweb.umontreal.ca/beauregm/index_en.htm
5
Casos Sugestivos de Reencarnação e Relação Mente-Cérebro
Dr Erlendur Haraldsson, PhD (Islândia)
Professor Emérito de Psicologia – Universidade da Islândia. Professor visitante da Universidade de Freiburg (Alemanha) e da Virginia (EUA).
Mais de 200 artigos publicados principalmente sobre testes psicológicos, sugestionabilidade e experiências espirituais. Investigou e realizou testes psicológicos em mais de cem casos de crianças que referem lembrar episódios de uma vida passada. Autor de cinco livros traduzidos para vários idiomas.
http://www3.hi.is/~erlendur/english/index.html
6
Pesquisas sobre experiências mediúnicas e relação mente-cérebro
Alexander Moreira-Almeida, MD, PhD (Brasil)
Professor Adjunto de Psiquiatria e Semiologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF
Residência e doutorado em psiquiatria pela Universidade de São Paulo USP
Pós-doutorado em Pesquisa em Religiosidade e Saúde pela Duke University (EUA)
Diretor do NUPES – Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da UFJF http://www.ufjf.br/nupes e http://www.hoje.org.br/bves
7
Perspectiva histórica das investigações de fenômenos relevantes ao problema mente-corpo
Carlos S. Alvarado, PhD (EUA)
Professor Assistente de Pesquisa, Department of Psychiatry and Neurobehavioral Science, Division of Perceptual Studies, University of Virginia
Mestrado em história (Duke University), em parapsicologia (John F. Kennedy University) e doutorado em psicologia (University of Edinburgh). Publicou mais de 60 artigos principalmente sobre experiências dissociativas e história da psicologia e pesquisa psíquica.
http://www.healthsystem.virginia.edu/internet/personalitystudies/Carlosbio.cfm
Local: Centro de Convenções Rebouças – São Paulo – SP
Data: 24, 25 e 26 setembro de 2010
Publico-alvo: Pesquisadores, profissionais e estudantes na área da saúde e da filosofia, bem como todos os interessados em relação mente-corpo.
Este é apenas o primeiro comunicado para que todos possam tomar conhecimento do evento e poderem se programar com a antecedência necessária.
Em breve serão fornecidos mais detalhes sobre as inscrições e sobre outros conferencistas nacionais e internacionais.
Esperamos todos no Simpósio Internacional “O Cérebro, a Mente e a Alma: Explorando as Fronteiras da Relação Mente-Cérebro”!
Alexander Moreira Almeida MD, PhD
Franklin Santana Santos MD, PhD
Instituições promotoras do evento:
– Disciplina de Emergências Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
– Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da Universidade Federal de Juiz de Fora (www.ufjf.br/nupes)
Instituições que apóiam o evento:
– Associação Brasileira de Neurociência Clínica
– Sociedade Brasileira de Neuropsicologia – Regional Centro-Oeste
Mais informações, em breve, no site http://www.saudeeducacao.com.br
maio 16th, 2010 às 4:01 PM
Willian, Emanuel Oliveira,
—
Por favor, considerem a possibilidade de se absterem a se manifestar aqui. Não leva a nenhum lugar, creiam.
—
Se não fossem as réplicas dos espíritas a verdade é que estas pessoas não teriam palco para discutir suas idéias, falariam sozinhos, uns com os outros, e cansariam por si mesmos.
—
Pensem bem, a quem isto aproveita? As contradições que são escancaradas para uns são verdadeiras revelações chamadas de científicas por outros. Não é para isto que o espiritismo veio ao mundo, para alimentar disputas oratórias, mas para a reforma íntima de cada um. Se os que não creem em Deus, em Jesus, nos espíritos, nos médiuns e nos que descobriram a lucidez e a lógica do espiritismo enfim, se eles estão felizes com o que sabem, se não se interessam por estes temas todos e se realizam com esta negação, para que criar o desconforto? Deixemo-los assim. A vida ensina, cedo ou tarde, e o mais ferrenho cético haverá de sair um dia do conforto da descrença para assumir a responsabilidade de saber algo mais do que o deus matéria pode oferecer.
—
Talvez no dia que um ente querido, amado, se ver na angústia de uma doença terminal, na eminência da morte que a todos inexorávelmente aguarda, na ameaça de ruina material de um amigo ou de si mesmo, na própria decrepitude física que os aguardará na velhice onde terão alargado período para reflexões sobre suas vidas, sobre as conquistas perseguidas, sobre as teorias combatidas, sobre as convicções e seus resultados práticos diante dos enigmas da vida que por mais tentem ser respondidos através e pela matéria deixarão sempre um vazio, um gosto acre de insuficiência, de insatisfação.
—
Hoje gozam, talvez, de saúde, de vigor físico e mental. O amanhã será o umbral da morte e do deperecimento do corpo físico que, querendo ou não, todos haveremos de visitar. O despertar das consciências para a realidade da vida espiritual abundante, intensa e infinitamente mais ampla do que a percebia-se quando no corpo físico já é por si uma dura provação para os orgulhosos. Todos terão de julgar a si mesmos sobre o que fizeram das suas horas no mundo.
—
Estas pessoas não precisam de nenhum consolo. Se bastam por si mesmas e por suas crenças. Jesus agiu assim em relação aos doutores da lei, aos felizes DO mundo, e se dirigiu aos necessitados, médico das almas que era, para ajudá-los a serem os felizes NO mundo que aguardam confiantes as recompensas celestes pois a felicidade verdadeira não era deste mundo, lembram?
—
Alguns dão graças ao, bem, à alguma coisa que seja importante para eles já que não creem em Deus, quando percebem a saída destes inconvenientes que dizem àquilo que não querem ouvir, que não acreditam e não querem acreditar. Como disse Jesus, e que fica bem à propósito, se Ele não tivesse vindo e falado estas coisas eles não teriam pecados, mas como Ele veio e falou passaram à odiá-lo.
—
Chico será odiado, perseguido, invejado, mesmo depois de desencarnado. É normal. Não será debatendo teses e pesquisas para quem não quer ouví-las que a mensagem libertadora da caridade, da fé e do amor ao próximo irá vingar sobre a face da Terra. Será simplesmente vivenciando isto em nossas vidas, será vencendo o homem velho que habita em nós e substituí-lo pelo homem integral que haverá de dominar as sociedades terrenas dentro em breve. Gandhi foi morto à tiro, Luter King o mesmo, Jesus recebeu os cravos e a cruz da ignomínia, Sócrates a cicuta, Joana D’Arc e João Huss à fogueira, apóstolos foram decepados, crucificados, assassinados, cristãos foram devorados por feras e perseguidos covardemente, enfim, este é o testemunho que todos os que ousam defender algo que os acomodados não admitem pois teriam de enxergar suas limitações, sua pequenez, o que fere seus orgulhos suscetíveis e nervosos.
—
Deixemo-los em paz e façamos algo de útil para os que necessitam, eis o desafio mais severo do que as exegeses à que se entregam nossos irmão ateus uns, católicos outros. Eles também deverão ter coisas mais úteis para fazerem em suas vidas e se os alimentamos com o combustível da dissensão mais atrasaremos o encontro deles com a verdade insofismável que a vida haverá de os presentear, mais cedo, ou mais tarde.
maio 16th, 2010 às 5:03 PM
roberto scur, vc voltou? Que chato.
Ter que ver este discurso repetitivo seu. Até parece que todo moribundo em estado terminal que não tiver virado espirita esta lascado. Quanta prepotencia e arrogancia a sua.Se Deus existe porque ele iria privilegiar os espiritas em detrimento das outras pessoas! Vc é muito pomposo?
Acho que deve ir embora rapindinho e levar os seus amigos com vc.Agora se Deus existe e julga as pessoas como vc o planeta todo esta ferrado. Um Deus vingativo que só ouvi as preces e lamurias espiritas!!!!!! Hora me poupe.
Quem não vai perder tempo em falar com alguém como vc.Abra a sua mente e veja que além do seu umbigo espirita existe um mundo lá fora que não o é.
E já vai tarde.
maio 16th, 2010 às 6:52 PM
Roberto Scur
Assustador o teu último comentário. Uma salada de ameaças que no final não dizem nada. Só exalam o que vocês de fato sentem, diga-se, ódio por quem não pensa igual a vocês. Mas este é o típico discurso cristão e espírita e etc das religiões e seitas em geral. – Amar amar amar (…) Só tem uma coisa. Se não seguir o “script”, então, eu verei vocês céticos e questionadores de plantão sofrerem/sofrerem/sofrerem e sofrerem. – Bota amor nisto hein? Roberto, um grande abraço e já vai tarde.
maio 16th, 2010 às 8:37 PM
Nossa que espirita caridoso este Roberto Scur. Em uma mão ele tem o livro dos espiritos e na outra uma foice para sair cortando a cabeça do que não rezam pela sua cartilha.
Se todo os espiritas forem como você prefiro continuar sem acreditar em nada. São pessoas como vc que fazem das religiões algo a ser temido. Em uma vida passada vc deve ter sido um inquisidor, o homem que batia o martelo para jogar todos nas fogueiras da inquisição.
As pessoas tem o direito de escolher o que é melhor para elas. Vc fala em reforma intima:será que vc alguma vez na vida a fêz? Espero que quando for um moribundo, nos seus momentos finais peça perdão a todos aquem vc atacou e ameaçou neste comentario infeliz que fêz acima.Se vc é um espirita autentico vou passar longe dos centros espiritas, pois vc tem muito odio e rancor dentro de si. Se Deus existe espero que ele também não julge tão duramente como vc o faz com quem não pensa como vc.
Acho que vc e estes outros, Willian, Emanuel Oliveira, se são e pensam como vc devem ir para outras praias mesmo.Aqui apesar de as vezes estrapolarem, nunca vi Vítor ameaçar ninguém como vc o fêz. O Vítor alias esta de parabens, pois argumenta com elegância sem atacar as pessoas. Ele poderia até moderar as pessoas, mas não ele se deixa atacar por pessoas amargas como vc Roberto Scur.
Não sentirei falta alguma dos seus post.
maio 16th, 2010 às 8:53 PM
Roberto Scur,
“Se não fossem as réplicas dos espíritas a verdade é que estas pessoas não teriam palco para discutir suas idéias, falariam sozinhos, uns com os outros, e cansariam por si mesmo”
Ledo engano de sua parte.Não cansariamos pois assuntos não faltam.Discutiriamos na base das pesquisas e fundamentos de esperimentação. Não discutismo baseados em achismo ou escritos de livros espiritas. Mas baseados na logica, na razão no debate sadio. Vc chamou o Vítor de mentiroso, ameaçou os moribundos, você mostrou de fato o que o faz por dentro. Vc é uma casca vazia por fora e por dentro reacheado com o mais puro odio. Vc dever ser um fudamentalista espirita, que como os homens bomba esta sempre prestes a detonar para o primeiro que não concorda com seus pontos de vista.
A sua arrogância não o deixa ver a razão.
Faça uma reforma intima ( usando as suas palavras), e tire do seu espirito toda esta arrogância, prepotência que lhe é peculiar.
Realmente já vai tarde.
maio 16th, 2010 às 9:25 PM
Primeira vez aqui. Mas não posso passar em branco:
“Chico será odiado, perseguido, invejado, mesmo depois de desencarnado. É normal. Não será debatendo teses e pesquisas para quem não quer ouví-las que a mensagem libertadora da caridade, da fé e do amor ao próximo irá vingar sobre a face da Terra. Será simplesmente vivenciando isto em nossas vidas, será vencendo o homem velho que habita em nós e substituí-lo pelo homem integral que haverá de dominar as sociedades terrenas dentro em breve. Gandhi foi morto à tiro, Luter King o mesmo, Jesus recebeu os cravos e a cruz da ignomínia, Sócrates a cicuta, Joana D’Arc e João Huss à fogueira, apóstolos foram decepados, crucificados, assassinados, cristãos foram devorados por feras e perseguidos covardemente, enfim, este é o testemunho que todos os que ousam defender algo que os acomodados não admitem pois teriam de enxergar suas limitações, sua pequenez, o que fere seus orgulhos suscetíveis e nervosos.”
Nossa vc prega uma coisa que não faz.
o Sr. Roberto Scur é um espirita muito caridoso.
Deve ter perdido o livro ou a aula do que ele fala acima.
Muito tocante.
maio 16th, 2010 às 11:01 PM
Cadê os espíritas DE VERDADE que apareciam por aqui bendizendo, e não amaldiçoando, como o Sr. Scur? Que saudade deles, da Sonia, e de outros seres desenvolvidos (nada sobrenatural na minha opinião!) que davam o ar da graça com graça (não do ponto de vista cômico!)…
maio 17th, 2010 às 12:22 AM
Paulo,
—
Vou responder às interpelações diretas antes de sair e sei que vou tarde.
—
Vou pedir, sem achar que devam aceitar, um pedido de desculpas se agredi suas convicções com minhas palavras. Por isto que não vale à pena dar tanta atenção para pessoas como eu, cuja vida vocês não conhecem.
—
Quem poderia bem representar o pensamento cristão e espírita seria Chico Xavier, dentre outros. Se vocês não se interessam por estudarem alguns de seus livros psicografados antes de aceitarem como definitivos os pareceres encontrados aqui neste blog, que se apegou a pontos circunscritos em limites muito estreitos para análise e nunca se aventuraram em questionar o conteúdo moral de todo o conjunto, bem, aí não há muito o que se fazer não é?
—
O que acontece em nossas vidas é que só nos interessamos por algo diferente quando nossos calos são apertados severamente. Quêm se dirá indene destas provas numa vida? Se ainda não viveu, viverá, por certo, pois a vida não é turismo ou campo de conquistas materiais ilimitadas, passarela de vaidades ou vitrine decorada da ilusão – todos nós, eu, você, seus parentes próximos, seus amores, seus desafetos, todos sem excessão passarão por momentos difíceis. Alguém conhece um exemplo de pessoa com uma vida plena de felicidade, de sucesso de toda ordem? A vida não é mar de rosas, céu de brigadeiro, uniforme constante, ela têm seus altos e baixos e eles ocorrer geralmente contra nossa vontade que se vê abalada por acontecimentos inesperados.
—
As pessoas com filhos falecidos, por exemplo, talvez não tivessem pensado neste assunto antes do ocorrido. E aí chegou o momento e não estavam preparados, e sofrem, e se revoltam, e a revolta os exaure e os desconsola. Alguns pensam em suicídio, em revanche à médicos que não curaram os filhos através de processos judiciais, em vingança contra o motorista que colidiu com seu ente lhe exterminando a vida e buscam a justiça dos homens procurando deixá-los na maior penúria possível, na ruína, para que depois, se alcançam seu desiderato, perceberem que a vingança não lhes trará a paz, não lhes mitigara o espirito sofrido.
—
Eu posso dizer, testemunhando aqui, que falava as coisas que digo para outras pessoas tentando encorajá-las na hora da morte de seus afetos, e dizia que a vida continuava, que a pessoa não necessitava de remordimentos, rebeldia, mas de compreensão, resignação e fé em Deus e sua incorruptível justiça. Não aceitavam e vários me tomaram por insensível, e me detestaram por isso.
—
Tive ocasião de por à prova a fé que usava para consolar os amigos e parentes há 5 anos atrás quando um filho meu morreu aos 3 meses de vida de causa desconhecida. Minha esposa o entregou a mim em desespero ao buscá-lo no berço com a face arroxeada e sem respirar. Fiz as tentativas de reanimação e saímos rumo ao hospital, mas depois dos primeiros segundos de agitação percebi que ele partira.
—
Os que um dia foram consolados por mim vieram ao velório onde encontraram um pai, uma mãe, e 4 irmãos todos infantes ainda a rodearem o corpo tenro do pequeno, e encontravam em mim não lágrimas, desespero, dor, mas serenidade, esperança e fé.
—
Minha certeza de que não existe a morte e que nossos familiares nos aguardam na antessala da vida perene jubilosos com nosso retorno, e principalmente quando podemos alcançar objetivos de crescimento moral, ainda que ínfimo, passando por provas acérrimas e vencendo nossas más tendências, bem, são momentos felizes e não tenebrosos, incertos ou simplesmente plenos do “nada”.
—
Doenças, inssucessos financeiros, traição, ingratidão, incompreensão, injustiças, violências e outros tantos desagravos nos estão reservados cedo ou tarde, culminado com o momento máximo da cessação dos liames da vida que nos liga ao corpo físico.
—
A vida precisaria ser um constante encontro conosco mesmos e com nosso destino. Nos prepararmos para estes momentos culminantes seria recomendável e até necessário para nossa e a sanidade de todos.
—
Acabamos, antes de eu aqui escrever novamente em resposta aos seus reclamos muito justos, de realizarmos nossa reunião familiar semanal para o estudo do “Evangelho no Lar”, uma prática higienizadora e mantenedora da harmonia e paz doméstica que é recomendada pelos espíritos para os espíritas que com alguma frequência costumam praticar.
—
Li seus comentários e encerro, portanto, pedindo novamente desculpas pela defesa inconveniente neste lugar das idéias espíritas, mas vejam que não há ódio algum contra os que não pensam como eu, não disse em lugar algum que somente os espíritas são privilegiados por Deus, pelo contrário, me referi aos espíritas que lavravam sua própria sentença de condenação por seus atos incompatíveis com o bem e achavam que as mensagens recebidas eram para os outros, falei dos hospitais psiquiátricos que recebem os maus espíritas que se locupletaram em funções, em mediunidades mau dirigidas, em hipocrisia de falar uma coisa e fazerem outra, enfim, práticas presentes em todas as instituições, religiosas ou não, posto que somos um caldo de seres mais ou menos adiantados mas todos irmãos em humanidade, e os frutos de nossas obras coletivas não pode renegar nossa condição ainda muito imperfeita haja visto tudo o que está ao redor dos nossos passos.
—
Não sou muito diferente de vocês, um tanto piorado mas não um intruso. Devo ter sido sim um inquisidor em outras existências, realmente, e muitas outras coisas piores, mas desta feita compreendi questões muito intrigantes que me ajudam a evitar caminhos que me levaram à ruína moral em outras vidas. Este caminho está sendo o Espiritismo.
—
Boa noite à todos e tomem por conta de infelizes qualquer manifestação minha que possa tê-los ameaçado ou representado sentimento de ódio, rancor ou qualquer coisa do gênero.
—
Concluo dizendo que enquanto escrevia ouvia o choro do meu filho de 8 meses que retornou para o seio da mesma família, reencarnado. O mesmo que nos deixou foi recebido em júbilo pelos pais e pelos irmãos e hoje nos alegra os dias com seus gracejos e peraltices. Somos uma família de 7, novamente, o casal, 3 filhos de 14, 11, 7 e o pequeno de 8 meses, mais uma menina de 12.
—
Felicidades à todos.
maio 17th, 2010 às 2:56 AM
Olha Roberto Scur,
Desculpe mais não convenceu. Vc acha que só vc lida com perdas.Com morte, problemas diversos. Também as tive.Encarei a vida de frente sem precisar de toda esta delonga espirita. O que adianta vc fazer culto lar, se quando vc coloca aqui os seus post eles vêm munidos de sacarmos, odio e ameaças.Isto só mostra o quanto vc é hipocrita.Guarde os seus conceitos para vc e sua familia. Que o seu filho “reencarnado” cresça com uma cabeça mais aberta que a sua e olha não encha a cabeça do seus filhos com tanta bobagem. Deixe que eles cresçam e façam escolhas por eles mesmos.
A fé cega não tem logica nenhuma.
maio 17th, 2010 às 3:33 AM
Roberto Scur
Ao que parece te incomodou as nossas “críticas”. Isto é bom.
Deixo pra você o conceito de dissonância cognitiva da psicologia social de Leon Festinger para reflexão:
“Dissonância cognitiva é quando alguma nova informação, argumento ou evidência pertinente vai de encontro com a crença religiosa de alguma pessoa. Quanto mais tempo ela tiver acreditado, e quanto mais enraizado e importante aquela crença represente para a pessoa, na maioria dos casos a dissonância poderá levá-la simplesmente a forma mais rápida e direta de esquecer essa nova informação dada. O poder do cérebro é tamanho que normalmente ele vai preferir ficar estagnado em crenças absurdas ao invés de ter de se adaptar a toda uma nova linha de pensamento que custaria muito tempo e energia, além de ferir o ego se a pessoa foi educada desde pequena a crer em determinadas coisas (mesmo sendo provadas serem falsas).
Em defesa ao ego, o humano é capaz de crer em absurdos que afrontam o nivel básico da lógica. Essa sensação de desconforto ou ataque é chamada de dissonância cognitiva.”
O pessoal aqui simplesmente coloca numa visão diferente e crítica algo. Basta ver o vídeo do Waldo para com um mínimo de senso crítico ver que ele e o Chico fizeram uma lambança, pelo menos no caso da fraude de Uberaba. Não tem maldade nisto. Simplesmente é uma constatação racional.
Também é óbvio que q Espiritismo faz o que qualquer outra religião faz. Crer por crer.
Aqui busca-se simplesmente colocar um ponto de interrogação. Mas por quê crer? Por quê crer em algo não verdadeiro? Ou que nós no nosso direito não achamos verdadeiro? Que mal há em querer provas de fato e não ser levado pela cantilena sentimental? Só isto.
Há …. mas vocês terão momentos na vida de provação? Tristezas, dificuldades, derrotas e etc (…). Te digo, acho que todos aqui tem os seus problemas, e não são poucos! Mas isto não nos dá o direito de ao primeiro percalço ignorarmos o nosso senso crítico e partirmos para o “Deus me ajude!!! Perdão, perdão!!”. Posso falar isto por mim. Deus é um ente na UTI, senão já morto. Bem como a figura de Jesus. E as religiões estão fazendo o serviço de corroborar esta morte os diminuindo cada vez mais.
Um grande abraço e boa sorte.
maio 17th, 2010 às 12:14 PM
Li todos os 417 livros de Chico Xavier. Mais da metade é a mesma coisa: espiritos vingativos,familias atreladas a um passado de angustias e erros, mentores espirituais tentando resolver problemas de milhares de anos. E um final feliz para todos. Se isto fosse verdade, mas como comprovar? Não existe evidências tangiveis.Estamos sempre a mercê de Chicos, Waldos e Divaldos da vida que juram de pés juntos estarem com a verdade.Se todos somos mediuns proque não nos permitem um vislumbre do mundo espiritual?Porque a tal Sonia que com seus milhares de aparelhos só capta ruidos e nehuma frase coerente que tenha nome e endereço para uma investigação mais profunda. Se de acordo com Chico a colonia Nosso Lar esta muito a frente da terra, porque eles não criaram um mecanismo para se fazerem ver e acabar com toda esta vida fanatica de: Eu vejo espiritos!!!!!!Se fosse provado a existência deles as pessoas pensariam 2 vezes antes de fazer qualquer bobagem, pois saberiam que teriam que prestar contas.É estranho ter um Deus que faz tudo para provar que não existe.De fato a fé sem logica não é viavel, é uma maquina de fazer fanaticos.
maio 17th, 2010 às 12:51 PM
Eu não tenho religião. Não me considero espírita. Sou um simpatizante do Espiritismo. Vejo lógica no Espiritismo. Para mim, o Espiritismo é como a Matemática. Para mim, o Espiritismo não é uma religião. Tenho o Espiritismo como uma doutrina, que pode e serve de base para muitos segmentos religiosos, como, por exemplo: A Umbanda, o Cristianismo Exotérico, o Gnosticismo, etc. Não que todas essas sigam exatamente os preceitos da doutrina espírita, mas têm muito em comum. Na verdade, a doutrina espírita é o arcabouço de conceitos milenares, que estavam distribuídos em várias vertentes filosóficas e religiosas. Allan Kardec reuniu coerentemente tudo que havia em comum, sob orientação espiritual (creio eu), e fez uma doutrina, não uma religião. Acho um grave erro tratar o Espiritismo como uma religião.
maio 17th, 2010 às 2:19 PM
Grande Flávia Bastos. Belo comentário.
maio 17th, 2010 às 7:44 PM
Boa Tarde Flavia
Se você realmente leu todos os livros do Chico suponho que entenda que a maioria das pessoas não está preparada ou simplesmente não quer saber da existência de múltiplas vidas ou dimensões. A Dissonância Cognitiva que o Juliano citou acima pode explicar muito do por que não nos lembramos de outras vidas. Será que estamos preparados para lembrar que a mãe carinhosa que nos amamentou foi o criminoso cruel que nos assassinou, que aquele pai que não nos compreende foi nossa vitima ou aquele machão inveterado lutador de jui jitsu foi uma cortesã muito famosa em outra vida? A maioria das pessoas não tem maturidade suficiente para lembrar o seu passado. Não dá para saber só uma parte (a existência de múltiplas vidas) sem mexer no lodo do nosso passado. Às vezes os amparadores ou guias não permitem que tenhamos certos fenômenos não porque não querem que os tenhamos, mas porque não estamos preparados para te-los. À medida que evoluímos em equilíbrio e ética estas lembranças nos afloram naturalmente. Pense nisto e veja se não tem lógica.
maio 17th, 2010 às 8:04 PM
Jarbas,
Boa tarde.
Pode até ter lógica, mas não tem provas. E todos este processo cria uma regra geral para todos, tomando por base que somente a doutrina espirita esteja certa.
Te pergunto: Será que todos temos um passado assim tão negro?
Será que almas mais ou menos boas não possam ter existido desde o inicio da humanidade?Será que eu não possa ter vindo de outro planeta já tendo sido um pouco depurada? Se formos analizar por este anglo, as possibilidades são multiplas.
Talvez até mesmo depois de mortos não tenhamos tais lembranças, mas e provas disto? Será que é assim mesmo?
Até casos de suicidio devem ser analizados um por um, e não como regra geral mandar todos para o vale dos suicidas.
O problema que eu vejo nos livros é que todos são assim.
Veja por exemplo em nosso lar, ele já tinham problemas com água e comida. Porque não poderiam ter alertado as pessoas para tomarem cuidado com este bem?
Ainda não li um livro que tenham esta preocupação com o meio ambiente ou outro assunto qualquer .Ai vaão falar mas é a lei do progresso, sempre tem uma desculpa. Somente reforma intima, ame o seu irmão como a ti mesmo e por ai vai.Já são mais de 2000 anos que o Cristo passou pela terra e muito pouco mudou a situação. Ainda se mata em nome de Deus.
Agora se eu lembra-se que em outra vida eu possa ter matado,eu penso que mudei e muito, pois nesta não matei ninguém. Saber se temos condição ou não de arcar com os nossos erros e acertos é algo que temos que fazer todos os dias.
Esta é minha opinião.
maio 17th, 2010 às 9:02 PM
Flávia
È uma pena que as religiões com seu proselitismo fanático e melífluo tenham contaminado toda discussão séria sobre parapsiquismo (Vide todo o lixo mental produzidos por esses pseudo-espiritas acima!). É tocar neste assunto e aparece alguém falando de religião. Que importância prática para sua vida tem estes conceitos embolorados de Deus, Jesus, Buda e afins? Nenhum. Você é a única responsável pela sua evolução e pelo fato de ter ou não desenvolvido parapsiquismo. Será que não podemos desinfetar e varrer das nossas mentes destes conceitos fétidos e pensar no parapsiquismo puro, como algo inerente a nossa fisiologia (Queria falar Parafisiologia, mas se eu falar para, holo, mega, etc o Juliano dá chilique!!). Veja bem eu já tive vários fenômenos parapsíquicos que comprovaram para mim mesmo a realidade destes fatos. Que eu faço com isso? Ignoro, só porque não está de acordo com a lógica vigente? Isto seria dissonância cognitiva, né? Mas o fato de eu ter comprovado para mim mesmo isso não tem importância alguma para você. Você terá que buscar por si mesma estas comprovações.
Para terminar acho que o pessoal deste blog precisa deixar de ser preguiçoso e ficar esperando alguém para convencê-los e correr atrás, pois o tempo urge.
maio 17th, 2010 às 9:35 PM
Jarbas
rsrsrsrs E o “incomodo” é grande mesmo, dá náusea o discurso metaparaholo e por aí vai conscienciológico! Agora, dá uma lida no teu comentário e veja como ele é claro e inteligível pro pessoal que necessita de esclarecimentos. Ele não necessidade alguma da nova linguística usada por vocês. O que não quer dizer que tem termos novos do “waldês”que, no meu entender, são inovadores e alguns até genias e revolucionários. Um exemplo: pensene (pensamento + sentimento + energia). Acho que “pensene” cai como uma luva no contexto atual. Ele é revolucionário. O problema que no meio de tantos (…) ele acaba passando batido.
Obs: Na próxima crítica ao meu posicionamento, se possível, coloca “incomodo” ao invés de “chilique”. Nada contra os homossexuais, hoje até ficaria feliz se tivesse um filho, ou venha a ter ainda um filho gay lagartixa, anima a casa, e são pessoas sinceras e de bom coração. Mas chilique é um termo meio gay. Pega mal pra reputação. rsrsrs
Um abraço
maio 17th, 2010 às 9:41 PM
Foi mal Juliano, digamos então que você entra num estado alterado de conciência com o “Waldes” né?
Abraço
maio 18th, 2010 às 12:16 AM
Jarbas,
As experiências tem importancia sim. Feliz de vc que pode ter certeza que a vida continua em outro nivel.Eu pelo contrario posso somente imaginar.Não tenho nenhum tipo de parapsiquismo, nunca vi ou percebi nada. Uma pena. Leio muito e vejo como deve ser um fator crucial para mudar as vidas daqueles poucos afortunados que tiveram uma experiência. fico feliz por vc.Teria alguma sugestão de livro sobre parapsiquismo puro para indicar?
Não saber de fato o que acontece do outro lado, da muita polemica como temos visto aqui. Mas temos que discutir, debater sempre, uma hora dessas podemos topar com a verdade.
Sds.
maio 18th, 2010 às 1:05 AM
Flavia o mais difícil no desenvolvimento parapsíquico e a criação de novas sinapses neuroniais específicas para memórias que não vem de nossos sentidos físicos habituais do dia a dia, as quais nosso cérebro ainda não está habituado a lidar. Pode ter certeza que você já teve várias projeções com algum grau de lucidez, mas não conseguiu memorizá-las. Por isso o primeiro passo e adquirir um caderno de anotações bem grosso e deixá-lo do lado da cama, anotando tudo que conseguir lembrar ao acordar e levá-lo com você aonde for anotando todo fato que te parecer significativo (Se tiver um Notebook melhor). No começo serão só bobagens mas insista, isto forçará seu cérebro a produzir áreas de memorização específicas para estes fenômenos.
Outra coisa é ampliar o dicionário cerebral relativo ao parapsiquismo lendo tudo que puder sobre o assunto e se possível criando uma biblioteca particular especializada. Isto vai ajudá-la a lidar com as novas informações que lhe chegarem.
O livro que mais me ajudou a desenvolver estes aspectos foi o Projeciologia do Prof. Waldo Vieira por ser muito abrangente e livre de misticismos arcaicos. Existem dois outros livros deste autor que eu indico para quem está começando, por serem mais simples: Projeções da Consciência e Nossa evolução. Meu conselho é que procure a técnica do EV e comesse a praticá-la. Ajuda muito. Com persistência e dedicação você vai começar a perceber as energias como algo real e então começará a ter assistência dos amparadores para que você as use de forma ética e desapegada em prol das outras pessoas, pois é isto que potencializa todo o seu desenvolvimento. Bom trabalho.
maio 18th, 2010 às 10:25 AM
Caro Jarbas,
Muito obrigado pela sua atenção. Farei isto. Quando tiver alguma novidade, darei um jeito de falar com vc.
Tenha um bom dia.
Sds.
maio 18th, 2010 às 12:41 PM
Olá Flávia,
Acho que entendo como voce se sente. Há mais perguntas do que respostas e um “mistério” que parece sem fim. A alternativa que persigo é pelo estudo de algumas obras que considero sérias. Umas são espíritas outras não, já que os ditos fenomenos não são propriedade do espiritismo. O livro Reencarnação no Brasil de Hernani Guimarães Andrade é um livro que levanta hipóteses disponíveis, discute uma a uma até chegar a uma declaração que tal caso pelo conjunto de evidências “sugere” como um caso de reencarnação. Ele não afirma que está provado e pronto. Deixa em aberto para que alguém refute a hipótese mais plausível. Pena que ele se foi.
Li sobre um caso muito interessante de TCI com a Sonia que não era inaudível e o mais impressionante que somente ficou intelígivel após a inversão das ondas sonoras gravadas através de um software de computador comum tipo adobe audio. Isso é mentira foi fraudado? Não sei mas é mais uma coisa que vale a pena estudar de forma aberta, pois também não tenho essa mediunidade mais “ostensiva” que as pessoas dizem que todo mundo tem. Parei um pouco de estudar sobre o assunto TCI por falta de tempo mas me parece que a Sonia ensina as pessoas a gravarem por si proprias as vozes e ela está tentando a validação nesse caso científica com apoio no exterior. Não sei como anda isso mas me parece que os resultados tem sido bons e de longa data. Particularmente acho uma pessoa séria.
Ela tem uma rede de pesquisa podemos dizer mundial sobre o assunto. Nunca ouvi falar que ela fraudou alguma coisa.
Agora se alguem me pedir para afirmar que não existem fraudes em TCI não dá para falar pois tem gente pra tudo conforme já descrito.
Algumas reportagens que vi na televisão sobre TCI era “duríssimo” de engolir onde as pessoas ouviam coisas, que eu não conseguia ouvir !, mas estou para assistir uma reportagem na tv boa sobre esses assuntos. Talvez um primeiro passo é colher o depoimento da maioria das pessoas que tentaram gravar e obtiveram sucesso através de ‘fatos’ comprovados por elas e com um questionario de perguntas sem induzir as respostas. Ou tentar por si próprio tentar gravar as vozes.
Muitas pessoas afirmam ter diversas gravações bem audíveis. Isso “prova” alguma coisa? Como “prova” aceita pela ciência corrente não mas “sugerem” algo. O que existe são muitas evidências objetivas que não podem ser simplesmente negadas sem estudar. Um outro caso muito interessante é de um médico americano que publicou uns casos de NDE (Experiencia de Quase Morte) em pessoas cegas. Ele chama-se Dr. Kenneth Ring.
Então como não sou médium, nem “ectoplasta” como se diz em “waldês” (gostei dessa), procuro ler esses casos e as opiniões contrárias que são muito importantes para não nos deixarmos enganar.
Bom dia a todos,
Ivan
maio 18th, 2010 às 2:48 PM
Reencarnação: http://www.youtube.com/watch?v=_1843VxTLjo
maio 18th, 2010 às 2:54 PM
Ivan
É interessante observar como em seu comentário final acima ainda persiste a visão religiosa e messiânica que a maioria das pessoas possui em relação ao Parapsiquismo; “como não sou médium, nem “ectoplasta” como se isso fosse um dom que é dado a determinados escolhidos por Deus ou o que o valha, e não um atributo inerente a todo ser vivo, das plantas ao humano, e que todos, sem exceção, podem desenvolver assim como desenvolvemos a capacidade de nadar ou falar outras línguas, atributos que também não possuímos ao nascer.
maio 18th, 2010 às 3:12 PM
Por partes:
Ivan vou comprar o livro acima e e estudar. Obrigado.
Gilgamesh: assiti ao video. Interessante. algo para pensar.Obrigado.
Jarbas: pedi os livros no Ceaec. Espero começar logo os meus estudos. Obrigado.
Sds a todos.
maio 18th, 2010 às 3:35 PM
Pineal: http://oarquivo.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1780:glandula-pineal&catid=44:qualidade-de-vida&Itemid=128
maio 18th, 2010 às 3:36 PM
Espírito e mediunidade sob a luz da Ciência. A mediunidade é um função orgânica, que está mais ou menos desenvolvida em cada um: http://video.google.com/videoplay?docid=-3327644094192421723#
maio 18th, 2010 às 3:37 PM
Espírito e mediunidade sob a luz da Ciência. A mediunidade é uma função orgânica, que está mais ou menos desenvolvida em cada um: http://www.youtube.com/watch?v=bcqIMFcJz7M
maio 18th, 2010 às 3:39 PM
Física quântica e a sua intrínseca relação com a espiritualidade: http://video.google.com/videoplay?docid=-8523224814213525431#
maio 18th, 2010 às 6:50 PM
Flavia fico contente com seu empenho. Minha dica é que busque abordagens práticas e não se perca pelos meandros teóricos estéreis que são abundantes nesta área. Se eu puder ajudar em alguma coisa me escreva, meu email é: jarbassp@gmail.com
Abraço
maio 18th, 2010 às 10:35 PM
Jarbas,
Foi só um comentário irônico sobre certas “cobranças” que fazemos em nós mesmos.
valeu
maio 19th, 2010 às 2:41 AM
Gilgamesh,
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Vendo o vídeo do garoto Ian me lembrei de um espsódio que aconteceu comigo.
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Meu sobrinho aos três ou quatro anos de idade em uma dia que estavam algumas pessoas da família reunidas olhou do nada e falou diversas coisas sobre o que ele dizia ser o pai do avô dele. Ou seja, meu avô paterno, que não conheci.
–
Uma das coias que ele falou foi o nome exato. Meu avô tinha um apelido e todos o chamavam assim. Eu sobe desse nome nesse dia, pois meu pai nunca se referia a meu avô pelo nome correto. Eu mesmo perguntei, quem é esse que vc tá falando o nome e ele, meu sobrinho, respondeu que era o pai do avô dele…”é o pai de meu avô”.
–
Tudo bem que ele pode ter ouvido o nome, o que eu e meu pai consideramos muito difícil, mas os céticos vão dizer que sim, mesmo sem saber quem sou eu e meu sobrinho. Eu nunca ouvi nenhum dos filhos e filhas de meu avô, irmãos do meu pai, dizer o nome exato e não o apelido. Na hora eu perguntei a meu pai… é esse o nome de vovô mesmo?
–
Só que de muitas outras coisas que ele falou, uma deixou meu pai parado. Ele citou um Jeep e disse que meu pai dirigia e não meu avô e falou as cores exatas do carro. Eram duas cores. Eu nunca sabia, até aquele momento, desse carro e do fato do meu pai dirigir.
–
Esse mesmo garoto disse para meu pai que a avó dele, minha mãe, já poderia estar no outro corpo. Minha mãe faleceu no ano de 2000. Esse mesmo garoto um dia disse para meu pai (a idade era a mesma, em torno de 3 a 4 anos) que ele estava falando com a “boca fechada” e meu pai disse para ele “eu sei com quem vc está falando”. O menino, dois dias depois, virou para meu pai e disse: “Vovô, aquele dia que eu estava “falando com a boca fechada”, foi aquela pessoa que vc pensou mesmo.” Meu pai pensou em minha mãe, que era muito apegada ao garoto.
–
Hoje não acontece mais esses fenômenos, mas notamos que o menino é muito inteligente.
–
Inumeras outras coisas aconteceram e comigo foram mais vezes. Com o pai dele, meu irmão e com a mãe foram poucas. Ouvi esse menino falar que já foi anjo e que agora (naquele momento perto do ano 2000) ele estava aqui. Ouvi esse menino dizer que ele vinha no meu quarto, quando era anjo e que os anjos servem para ajudar as pessoas. Eu perguntei, “mas como esses anjos ajudam as pessoas”. Ele respondeu “conversando”. Ele ainda me disse, “agora eu não sou mais anjo, pois estou aqui”. Ouvi esse garoto falar de Jesus e que ele estava no céu. Ouvi esse garoto me dizer que ele sabia o que era a Bíblia (tudo isso com 4 anos de idade).
–
Tem coisas, que sinceramente tenho até receio de escrever, pois já estou vendo os céticos com mil teorias para dizer que não tem nada de mais.
–
Valeu pelo vídeo Gilgamesh, pois relembrar desse espsódios é algo bom.
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Acredito nos preceitos espíritas a um bom tempo. Mesmo sendo educado no catolicismo eu sempre tive uma forte simpatia pelo que a Doutrina nos ensina. Esses espsódios apenas reforçaram minha simpatia pelo espiritismo.
maio 19th, 2010 às 11:37 AM
Gostaria de deixar uma sugestão de leitura que acho que tem muita relação com o que é discutido neste blog, além de ser um dos melhores livros que já li em termos de argumentação e de ajuda na higiene mental dos valores e conceitos atávicos enraizados nas nossas mentes: A Morte da Fé de Sam Harris.
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12605
maio 22nd, 2010 às 10:11 PM
Vitor,
Gostaria de saber se você mantém, atualmente, algum site onde exponha as evidências da existência dos Espíritos e dos fenômenos mediúnicos, pois pelo que sei, você é espiritualista e crê na comunicabilidade dos Espíritos. Seria muito vantajoso que alguém dotado do seu raciocínio lógico e dos seus argumentos, muitas vezes dotados de grande cientificidade, evidenciasse provas da imortalidade da alma humana, contra a qual muitos ateus e céticos se posicionam nos nossos dias…
Gostaria também de que você expusesse em seu blog alguma pesquisa acerca do caso Maurício Henriques, que supostamente teria inocentado o amigo, acusado de lhe ter matado, por meio de uma mensagem recebida por Chico Xavier. Isso seria muito útil a nós, espíritas, que frequentemente acreditamos encontrar nessa carta evidências definitivas da mediunidade de Chico.
Outra dúvida ainda: quem criou a palavra “Espiritismo”?
Vi você dizer, num de seus posts, que não foi Allan Kardec, mas que tal palavra aparecera antes dele. Gostaria de mais informações…
Paz a todos !
maio 22nd, 2010 às 10:15 PM
Apenas uma retificação: não tinha lido os posts em que você cita os livros que já continham a palavra “Espiritismo”…
Considero a última dúvida do meu post anterior respondida.
maio 22nd, 2010 às 10:37 PM
André,
tem o ParaPsi, mas vou ver se coloco os artigos mais fortes também no site do Julio Siqueira, “Criticando Kardec”. Está demorando porque as traduções envolvem centenas de páginas e estão sendo revistas por profissionais, custando de 480 a 600 reais por mês. Se quiser ajudar… 🙂
http://parapsi.blogspot.com/2009/03/projeto-traducao-de-artigos-sobre-vida.html
Sobre o caso Maurício Henrique, o que sei é que a carta não envolvia qualquer informação nova verificável, e aí é relativamente fácil compor a carta. Depois verei se faço uma análise específica. Você sabe de algum livro que descreva o caso em detalhes? Parece que “Por Trás do Véu de Ísis” é um…
maio 22nd, 2010 às 11:22 PM
Vitor,
Muito bom o site que você me enviou !
Eu citei o caso de Maurício Henriques e José Divino Nunes porque é realmente “espantoso”, ao menos a princípio, que os pais de Maurício, obstinados em que José fosse punido, tenham mudado de opinião após ler a carta que, segundo eles, não deixava dúvidas de que teria sido mesmo o filho quem a escrevera.
Além disso, o filme “Chico Xavier” mostrou uma cena na qual a referida carta era lida pelos pais de José. E, nessa cena, a carta revelava alguns detalhes íntimos aos quais Chico parecia não poder ter acesso. Parece-me que os diretores tiveram acesso à carta, sem a qual a verossimilhança da cena teria sido comprometida.
Não é do meu conhecimento nenhum livro que trate do caso detalhadamente. Mas pretendo pesquisar pra ver se encontro algo sobre isso.
Lamento não me encontrar, atualmente, em condições para auxiliá-los nesses trabalhos de tradução.
Talvez seja já do seu conhecimento o site “www.autoresespiritasclassicos.com”, o qual reúne uma secção com várias obras raras em outros idiomas. Acredito que seja de grande utilidade traduzi-las, pois muitas delas mostram-se repletas de fatos
No mais, gostaria de parabenizá-lo pelo trabalho que você faz em prol da comprovação científica do Espírito e desejar-lhe boa sorte !
Muita luz a todos nós !
maio 22nd, 2010 às 11:24 PM
Obs.: “Acredito que seja de grande utilidade traduzi-las, pois muitas delas mostram-se repletas de fatos que trazem contribuições científicas ao Espiritismo.” – Só pra completar a frase.
maio 23rd, 2010 às 1:08 AM
Prezados:
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Comecei a ler as postagens desse tópico somente hoje. Estou atrasadérrimo e talvez não consiga acompanhar o debate. Mesmo assim, deparei uma reflexão do Juliano, feita no dia 7/5 (pra ver como estou atrasado) que achei interessante e, por isso, comento:
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Juliano : “Entendo que atualmente um possível indício de vida após a morte que merece ser levado em consideração diz respeito as pesquisas do Dr. Ian Stevenson (já falecido) e do Dr. Jim Tucker com crianças de 3 a 5 anos (idade que o Dr. Stevenson através de estudos afirmava ser quando a criança pode relembrar uma vida passada, depois se não estimulada a criança esquece tal lembrança) que relatam lembraças de uma possível vida anterior.”
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COMENTÁRIO: As investigações de Stenvenson o levaram a encontrar crianças que lembravam vidas passadas, mas não o fizeram deparar com pessoas que falavam com espíritos crédulos em reencarnação (sim, porque existem “espíritos” que não acreditam em reencarnações). Jim Tucker parece também não ter encontrado tais figuras. Seria o caso de indagar: por que a mediunidade, tão presente nas apologias reencarnacionistas, não foi flagrada por Stenvenson e seguidores? Pode, em princípio, parecer inquirição irrelevante, mas tem grande importância a elucidação desse mistério. Outro dado curioso: as pesquisas de Stenvenson esbarram em certos dogmas kardecistas, o principal deles a restrição às lembranças de outras vidas, postulada por Allan Kardec. Se Ian Stenvenson descobriu que existem crianças lembradores de vidas pregressas, isso significa que Kardec errou ao promulgar que as recordações estavam vedadas aos viventes? Outra coisa que deveria ser esclarecida por Jim Tucker, já que Stenvenson nada mais pode dizer, é por que as recordações de vidas passadas em crianças acontecem em comunidades específicas, notadamente na Ásia, onde tais supostas reminiscências são relativamente bem aceitas.
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Juliano : “É uma pesquisa empírica, científica, relata casos.”
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COMENTÁRIO: Relatar casos não é necessariamente pesquisa científica. É preciso saber se o investigadores seguem protocolos científicos e se elaboraram teoria que responda às objeções que contraditem a suposição de que os relatos infantis são evidências de legítimas recordações de outras existências.
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Juliano : “Um exemplo hipotético: A criança relata que foi uma moça, com nome Ana, que viveu na cidade tal, e morreu com um tiro na cara do marido,”
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COMENTÁRIO: Rá: Ana morreu com um tiro na cara do marido. Ora se o marido recebeu o tiro por que Ana morreu? Teria sido de susto? Ou a bala acertou os dois, o marido e Ana?
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Juliano : “que não queria casar com quem o matou, que tinha uma filha de nome Clara e por aí vai). Aí com os dados da criança vai-se averiguar na cidade se houve uma moça com nome de Ana, se foi morta pelo marido com um tiro na cara (ou se foi morta com um tiro, pode ser que o marido não tenha sido indiciado), realmente tinha uma filha de nome Clara, a princípio não tem como a família da atual da criança conhecer da morte da moça, ou a família, em tese, da vida passada da criança). E vai se tentando fechar o quebra-cabeças. Até para demonstrar que determinado caso não passa pelos dados de uma grande armação, ou carece de maiores informações comprobatórias. Porém, da peneira realmente alguns casos tem informações convincentes. E destas relata-se o caso ao final que tem uma possibilidade de ser verdadeiro.”
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COMENTÁRIO: Dificilmente se faz boa pesquisa com tais relatos. Eles são muito “abertos” e permitem a interferência de múltiplas variáveis, de complexo controle. E os controles nesses casos geralmente são frágeis, isso quando existem. Uma armação bem feita, em tal contexto, pode passar facilmente por relato fidedigno.
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Juliano : Eu já falei aqui, mas repito, estes tempos eu descrevi na sala de aula tal situação, e uma colega, aluna (meio burrinha, mas enfim), me disse meio constrangida que tempos atrás uma menina de 4 anos que ela não conhecia, num encontro, disse que ela (a menina) tinha sido filha dela (moça) numa na vida anterior. Ela achou uma bobagem aquilo, e na verdade até hoje eu senti que ela acha, não me abre muito a guarda, acho que um pouco de medo há nela. Mas é um caso que merecia uma análise mais acurada na criança. Você foi filha dela, como era teu nome, e o dela, você morreu quando, viveram aonde? e etc (…) E com os relatos partir para averiguação.
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COMENTÁRIO: Se a aluna burrinha achou bobagem a “revelação” da menininha de quatro anos, certamente ela não seria tão meio-burrinha quanto o relator supõe… algumas crianças nessa fase (entre quatro e seis anos) elaboram fantasias admiráveis. Aqui vai uma curiosidade: Juliano diz que “descreveu em sala de aula” uma situação reencarnacionista. Era aula de quê? De vidas passadas?
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Juliano : “Eu já disse aqui, quando puder quero ver se pesquiso nessa área, até pra talvez me convencer que é furada também. Mas acho que o caminho é por aí. O Dr. Stevenson e o Dr. Tucker são muito cautelosos e técnicos nos seus relatos. Sem misticismo, achismos, suposições, oba oba.”
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COMENTÁRIO: Stenvenson parecia realmente prudente. Até seu livro mais famoso, leva o título de “Vinte casos ‘sugestivos’ de reencarnação”. Ou seja, ele não considerou taxativas suas investigações, elas apenas sugeririam a hipótese reencarnacionista. Por outro lado, Stenvenson, ao que parece, é o autor da esdrúxula tese de que “marcas de nascença” também sugeririam reencarnações. Coisa que não tem o menor sentido. Já Jim Tucker escorrega no azeite extravirgem das mais imaginosas suposições. Quem quiser comprovar, leia, por exemplo, a história dos gêmeos que brigaram no útero até que um matasse o outro e, em seguida, também morresse (suicídio?). A história consta do capítulo oito do livro “Vida antes da vida”. Esse escrito de Tucker está recheado de misticismos, achismos, suposições e outros balangandans.
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Abraços.
maio 23rd, 2010 às 1:34 AM
Gustavo Borges pisilônimo, disse, em 5/5: “A minha conclusão para a minha monografia é que as religiões em geral fazem mais mal do que bem.”
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Prezado “Gustavo”, quando a monografia estiver pronta, não esqueça de disponibilizar para que os interessados conheçam suas reflexões. O tema que escolheu é promissor.
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Abraços e boa sorte.
maio 23rd, 2010 às 1:58 AM
Prezado Eduardo,
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Certamente seu sobrinho é um garoto de inteligência acima da média e muito criativo. Ele deve ser bastante atento a conversas de adultos, captando nelas produtivos informes, com os quais trabalha imaginativamente. De qualquer modo, a fantasia está clara, só não vê o tio que não quer: o menino disse ter sido um anjo e agora que nasceu e deixou de sê-lo. Ora, anjos, se existirem, são seres de outra categoria, que não humana. Assim como cachorros não geram gatos; humanos não parem anjos. Essa é a lei genética universal, válida até mesmo para a esfera espiritual: igual gera igual, sem fazer miau! Dessa forma, quando ouvir uma mãe cariciosa dizer: “meu filho é um anjo”, não é realidáfora, é metáfora.
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Amplexos.
maio 23rd, 2010 às 4:13 AM
Moizes Montalvao
Há dias não entrava aqui, e qual não é minha alegre surpresa ao ler o teu comentário.
1º Eu não sou categórico em nenhum momento sobre as pesquisas de Stevenson e Tucker. Digo que é um campo de estudo que, no meu modesto entender, merece sim mais aprofundamento.
2º Sobre a tua indagação do por quê Tucker e Stevenson não se depararem com pessoas médiuns em suas pesquisas. Ora, vejo que numa pesquisa que seja um pouco séria você deve ter foco. E o foco deles é, ao que tudo indica nos seus relatos, o estudo de rememorações de vidas passadas em crianças de 3 a 6 anos, aproximadamente.
3º Disto o aspecto científico, não tem nos relatos o grande chefão Deus na parada; o “sobrenatural de almeida jesus salvador da pátria e big boss”; e outras bobagens espíritas do nosso querido Brasil varonil. Agora, como eu disse, tem que aprofundar as pesquisas, inclusive na análise das feitas por ambos os médicos. Eu gostaria de ter contato com os protocolos de análise sim, vamos ver, parece que em Setembro o Jim Tucker vai estar no Brasil. Enfim, como eu coloco, é um campo de análise que entendo interessante se pesquisar.
4º Realmente o meu relato é falho. Eu errei no mesmo e peço desculpas. No caso hipotético um relato claro é o seguinte: a moça foi morta com um tiro na cara, em face de disparo de arma de fogo feito pelo marido dela. Acho que agora fica claro. Outra coisa. Pode ter armação numa pesquisa destas? Claro que pode. Mas o fato de poder ocorrer uma armação não elide de forma alguma uma investigação. Até para se dizer que se está diante de uma armação. O interessante é que uma criança de quatro ou cinco anos sustentar um relato, em tese montado, é bem mais complicado que um adulto o fazer. E aí a minha curiosidade principal neste campo de análise.
5º Descrevi a aluna como meio burrinha (ela que me desculpe pela minha grosseria) não buscando referir burra por não entender do possível fenômeno em si. É meio burrinha por outras razões (notas baixas, sai das aulas pra namorar, em síntese, não está nem aí para um curso de Psicologia que é pago.) Sobre a aula, é da matéria de Processos Psicológicos Básicos. E estávamos comentando sobre as percepções do filme que havíamos assistido em sala de aula, “Sete anos no Tibet”. E no Tibet a crença na reencarnação é comum. E a averiguação em crianças de suas vidas passadas é algo cultural e normal, inclusive para encontro de uma possível reencarnação de um Buda. E no debate pós filme eu fiz o relato do livro do Dr. Jim B. Tucker. E foi aí que a moça fez o comentário. Felizmente hoje pode-se discutir vários assuntos em sala de aula.
6º Não concordo com a agressividade do teu relato final. O Stevenson coloca uma possibilidade com relação as marcas de nascença, e não uma certeza .E o Jim Tucker faz um relato de um caso que teria ocorrido nos Estados Unidos. Como outros que andam aparecendo lá nos E.U.A. não Kardecista. Se é real ou não o relato feito no capítulo oito? Sinceramente não sei. Mas é um relato, em tese, de uma criança e descrito pelo Tucker. Novamente coloco que para mim as pesquisas de Stevenson e Tucker merecem aprofundamento, até para se chegar a possibilidade de conclusão que são também furadas. É a minha opinião. Como eu já disse aqui, eu tenho a crença na reencarnação. E me incomoda não conseguir provas para eu deixar de crer para ter certeza. Mas eu creio na reencarnação e não nego a minha crença. Não acho lógico morrer e acabar tudo. Pode até ser que seja assim. Mas se for é algo a se lamentar, e no fundo assustador. Porém não acredito no espiritismo cristão e no cristianismo em geral, bem como na nova “pseudo ciência conscienciológica do Waldo”, no fundo é uma religião mais técnica, no meu entender. Apesar de muita coisa interessante o Waldo ter “levantado a lebre”, bem como critica sem medo e abertamente a religião cristã oficial. Por fim, já dizia minha tia, uma grande professora de História do Paraná, “ser corrigido é ótimo, mas é sempre um soco no estômago e dói. O negócio é saber assimilar (…)”. Então, fiquei curioso, afinal Moisez, você é ateu ou agnóstico, espírita ou religioso cristão tradicional praticante? A platéia quer saber.
Um grande abraço
maio 23rd, 2010 às 10:58 AM
Juliano, eu te mandei um email, vc viu?
maio 23rd, 2010 às 11:33 PM
Prezado Juliano,
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Se grande foi sua alegria ao receber minha manifestação, maior foi a minha perante a resposta que enviou.
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Praticamente não tenho reparos a apresentar ao belo arrazoado que emitiu; apenas pequenos pitacos, se fazem opcionais, opção que aproveito nesta oportunidade.
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JULIANO: 1º Eu não sou categórico em nenhum momento sobre as pesquisas de Stevenson e Tucker. Digo que é um campo de estudo que, no meu modesto entender, merece sim mais aprofundamento.
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MONTALVÃO: Concordo. Aliás, pesquisas na área da espiritualidade deveriam ser sempre aprofundadas. Infelizmente, não é o que se vê. Considere o caso do ectoplasma. Desde que Richet teorizou a existência dessa substância muito pouco, ou quase nada, as investigações avançaram. Até hoje o que se sabe a respeito dessa imaginada matéria é praticamente coisa alguma. Semelhante ocorre nos eventos de materialização. Na atualidade os episódios materializativos deveriam ser bem compreendidos, explicados e demonstrados. Entretanto, o que se vê são as mesmas dúvidas de há um século mantidas.
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JULIANO: 2º Sobre a tua indagação do por quê Tucker e Stevenson não se depararem com pessoas médiuns em suas pesquisas. Ora, vejo que numa pesquisa que seja um pouco séria você deve ter foco. E o foco deles é, ao que tudo indica nos seus relatos, o estudo de rememorações de vidas passadas em crianças de 3 a 6 anos, aproximadamente.
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MONTALVÃO: Correto quanto ao foco; porém, a meu ver, é estranho que, mesmo sendo a investigação de Stenvenso distinta da mediunidade, não deixa de haver certa similaridade entre os assuntos, portanto, ainda que de passagem os espíritos deveriam se apresentar. A explicação imediata que encontro é que nos ambientes pesquisados acreditava-se na reencarnação, porém não na comunicação entre as dimensões fisica e espiritual. Desse modo, como não havia crença na manifestação ostensiva dos espíritos eles não apareciam. Isso é evidenciativo de que são as crenças que ditam as supostas intervenções da espiritualidade.
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JULIANO: 3º Disto o aspecto científico, não tem nos relatos o grande chefão Deus na parada; o “sobrenatural de almeida jesus salvador da pátria e big boss”; e outras bobagens espíritas do nosso querido Brasil varonil. Agora, como eu disse, tem que aprofundar as pesquisas, inclusive na análise das feitas por ambos os médicos. Eu gostaria de ter contato com os protocolos de análise sim, vamos ver, parece que em Setembro o Jim Tucker vai estar no Brasil. Enfim, como eu coloco, é um campo de análise que entendo interessante se pesquisar.
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MONTALVÃO: Se houver oportunidade, tentarei preparar questionário com questões sobre os pontos que me parecem frágeis nas propostas de Tucker. Alguém versado nas mumunhas da língua inglesa, que se interessar, poderá traduzir para o inglês e quem tivesse intimidade no meio apresentaria o material ao titular. É uma idéia a ser amadurecida, vamos ver se consigo levá-la adiante. Em tempo: “ambos os médicos” seriam quem, Tucker e Stenvenson? Ao que me consta tais não são médicos.
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JULIANO: 4º Realmente o meu relato é falho. Eu errei no mesmo e peço desculpas. No caso hipotético um relato claro é o seguinte: a moça foi morta com um tiro na cara, em face de disparo de arma de fogo feito pelo marido dela. Acho que agora fica claro. Outra coisa. Pode ter armação numa pesquisa destas? Claro que pode. Mas o fato de poder ocorrer uma armação não elide de forma alguma uma investigação. Até para se dizer que se está diante de uma armação. O interessante é que uma criança de quatro ou cinco anos sustentar um relato, em tese montado, é bem mais complicado que um adulto o fazer. E aí a minha curiosidade principal neste campo de análise.
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MONTALVÃO: Desculpas desnecessárias, apenas pilheriei tendo um escorregão redativo por inspirador. Se quiser dar o troco, fique à vontade: basta ler com atenção meus escritos e neles encontrará deslizes equivalentes, ou piores. É como bem diz o ditado: “quem tem telhado de pedra não atira vidro na casa alheia”, ou algo parecido…
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JULIANO: 5º Descrevi a aluna como meio burrinha (ela que me desculpe pela minha grosseria) não buscando referir burra por não entender do possível fenômeno em si. É meio burrinha por outras razões (notas baixas, sai das aulas pra namorar, em síntese, não está nem aí para um curso de Psicologia que é pago.) Sobre a aula, é da matéria de Processos Psicológicos Básicos. E estávamos comentando sobre as percepções do filme que havíamos assistido em sala de aula, “Sete anos no Tibet”. E no Tibet a crença na reencarnação é comum. E a averiguação em crianças de suas vidas passadas é algo cultural e normal, inclusive para encontro de uma possível reencarnação de um Buda. E no debate pós filme eu fiz o relato do livro do Dr. Jim B. Tucker. E foi aí que a moça fez o comentário. Felizmente hoje pode-se discutir vários assuntos em sala de aula.
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MONTALVÃO: A indagação sobre a matéria em estudo, foi só curiosidade. Nada contra discutir mediunidade em, por exemplo, aula de matemática. É que da forma como li pareceu-me tratar-se de algum curso especial, desatrelado das matérias ortodoxas. Já que falou no Tibet, temos aqui boa ilustração sobre a variabilidade da crença reencarnacionista. Deve estar lembrado que os europeus, quando preparavam o terreno para a construção, depararam com resistência dos trabalhadores: a escavação estaria matando minhocas, as quais poderiam ser reencarnações de parentes daqueles obreiros. Pode-se afirmar que existam várias doutrinas reencarnacionistas, e, até o momento, não se definiu qual delas deveria predominar. E você, já estabeleceu as características da sua forma de crer nas múltiplas existências?
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JULIANO: 6º Não concordo com a agressividade do teu relato final. O Stevenson coloca uma possibilidade com relação as marcas de nascença, e não uma certeza. E o Jim Tucker faz um relato de um caso que teria ocorrido nos Estados Unidos. Como outros que andam aparecendo lá nos E.U.A. não Kardecista. Se é real ou não o relato feito no capítulo oito? Sinceramente não sei. Mas é um relato, em tese, de uma criança e descrito pelo Tucker. Novamente coloco que para mim as pesquisas de Stevenson e Tucker merecem aprofundamento, até para se chegar a possibilidade de conclusão que são também furadas. É a minha opinião. Como eu já disse aqui, eu tenho a crença na reencarnação. E me incomoda não conseguir provas para eu deixar de crer para ter certeza. Mas eu creio na reencarnação e não nego a minha crença. Não acho lógico morrer e acabar tudo. Pode até ser que seja assim. Mas se for é algo a se lamentar, e no fundo assustador. Porém não acredito no espiritismo cristão e no cristianismo em geral, bem como na nova “pseudo ciência conscienciológica do Waldo”, no fundo é uma religião mais técnica, no meu entender. Apesar de muita coisa interessante o Waldo ter “levantado a lebre”, bem como critica sem medo e abertamente a religião cristã oficial. Por fim, já dizia minha tia, uma grande professora de História do Paraná, “ser corrigido é ótimo, mas é sempre um soco no estômago e dói. O negócio é saber assimilar (…)”. Então, fiquei curioso, afinal Moisez, você é ateu ou agnóstico, espírita ou religioso cristão tradicional praticante? A platéia quer saber.
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MONTALVÃO: Tenho a impressão de que a tese de Stenvenson sobre marcas de nascença vai além de simples possibilidade. Ele tinha como admissível que tais sinais, acompanhados de testemunhos reencarnacionistas, apontassem para evidências de vidas passadas. Coisa que, para mim, até demonstração firme em contrário, é mera fantasia. Se marcas de nascença indicassem, digamos, a morte da personalidade anterior por tiro ou facada, por coerência, deveriam nascer também amputados, degolados, despedaçados, etc, sinalizando as violentas mortes pregressas vivenciadas. A rigor, não haveria diferença entre um assassinado por tiro e um destroçado por bomba.
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Quanto ao relato de Tucker sobre os gêmeos confrontantes, parece-me difícil encontrar no episódio algo que vá além de pura crença ingênua. Jim Tucker dá valor a uma historieta que seria lidada no campo da psicologia infantil, em vez de ligada a questões reencarnacionistas. Se quiser, podemos analisar conjuntamente o episódio e ver o que é possível dele extrair.
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Quanto a crer na reencarnação, tudo bem. Eu não creio, mas defendo o pleno direito de quem acredita acreditar. E, se estamos dispostos a pôr nossa fé em cotejamento, temos de estar preparados para enfrentar considerações contrárias. De qualquer modo, o “morrer e acabar tudo”, ou não, independe da veracidade da reencarnação. Mesmo que não acabe tudo, outras formas de sobrevivência, diversas da reencarnacionista, podem ser supostas.
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De fato, ser corrigido, principalmente em público, equivale a um soco, às abaixo do estômago, mas você passou no teste: como bom boxeador gramatical assimilou muito bem o golpe. Agora o objetador deve ficar atento ao contragolpe.
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Já recebi muitos classificativos, até fiquei confuso sobre o que posso concluir de mim mesmo. Registro vivencialmente passagens pelo catolicismo, umbanda, espiritismo e protestantismo. Atualmente reputo-me livre-pensador, mas tenho dúvidas se sou pensador ou livre…
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Cordiais saudações.
maio 24th, 2010 às 12:12 AM
Montalvão,
comentando:
01 – Se marcas de nascença indicassem, digamos, a morte da personalidade anterior por tiro ou facada, por coerência, deveriam nascer também amputados, degolados, despedaçados, etc, sinalizando as violentas mortes pregressas vivenciadas. A rigor, não haveria diferença entre um assassinado por tiro e um destroçado por bomba.
Mas nascem! Quer exemplos?
AMPUTADO: Uma criança da Índia disse lembrar-se da vida de outra criança que tinha posto a sua mão direita nas lâminas de uma máquina de alimento para animais, cortando e perdendo os seus dedos. A criança nasceu com braquidactilia. Braquidactilia unilateral é extremamente rara. Veja a página 413 do artigo disponível em http://www.scientificexploration.org/journal/jse_07_4_stevenson.pdf para esse e outros casos de amputados.
DEGOLADO: O caso de Ravi Shankar é um dos sete casos indianos típicos incluídos por Stevenson (1966b, 1974c) em sua primeira coleção de relatórios de casos, Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação. Ravi Shankar nasceu com uma marca longa, pontilhada, passando por seu pescoço. Quando tinha entre dois e três anos começou a falar sobre uma vida prévia durante a qual disse que tinha morrido depois de ter sua garganta cortada. Relacionou sua marca de nascimento ao assassinato que ele disse que ter sofrido. Com o passar dos próximos poucos anos, ele falou freqüentemente da sua vida prévia e morte à sua família, a vizinhos, e a um professor. Contou-lhes que era o filho de Jageshwar, um barbeiro, que viveu no Distrito de Chhipatti de Kanauj, o povoado em que ele também viveu. Deu os nomes dos assassinos e identificou um como um tintureiro e o outro como um barbeiro. Disse que ele foi atraído para fora de seu lar por um convite para jogar um jogo chamado Geri e foi levado a uma margem perto do Templo de Chintamini, onde os assassinos cortaram o seu pescoço e o enterraram na areia.
DESTROÇADO POR BOMBA: desconheço casos assim. Mas 2 em 3 não é nada mal, né? 🙂
maio 24th, 2010 às 10:46 PM
VITOR,
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Só mesmo você para encontrar eventos que corroborem marcas extremas de nascença como evidenciativas da reencarnação!
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RAvi Shankar seria aquele que tocava uma guitarrona descomunal e gurulizou os beatles? Vou examinar esse caso, logo que ache meu exemplar do livro do Stenvenson, depois comento.
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Garganta cortada equivaleria a facada: não é o mesmo que garganta decepada. O infeliz poderia ter levado uma punhalada na virilha e morrer com a artéria femural tosada. Coisa semelhante a um corte no pescoço, em que a jugular é furada.
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Os exemplos que dei, foram apenas alguns de vários que poderiam ser propostos. Quer outros?
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1. quem tenha morrido com o corpo carbonizado;
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2. morto com (e devido a) ferida cancerosa exposta;
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3. falecido por ter tido a coluna vertebral partida;
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4. aniquilado por melanoma;
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5. fendido ao meio por cimitarra moura.
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Estes e muitos outros seriam casos de marcas profundas que, considerando a hipótese de Stenvenson, deveriam marcar a alma.
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Quanto a braquidactilia trata-se de doença causada por genes danificados, que provoca o encurtamento dos dedos. Só com muita generosidade poder-se-ia paralelizá-la com amputação havida em outra vida… e, ainda, desprezando-se a questão genética envolvida!
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Abraços braquidáctilos.
maio 25th, 2010 às 12:19 AM
RAvi Shankar seria aquele que tocava uma guitarrona descomunal e gurulizou os beatles?
Não. Quanto à braquidactilia, Stevenson não ignorou o fator genético. Ele diz que a braquidactilia da criança era diferente. A maioria dos casos de braquidactilia envolve só um encurtamento das falanges do meio. No caso presente não havia nenhum osso nas falanges.
1. CORPO CARBONIZADO: Rajani Singh nasceu em 16 de novembro de 1991, na vila de Bhalaul, no distrito de Etah, U.P., filha de Virender Singhe sua esposa Bimla.
Uma das primas de Virender Singh, Mithilesh, veio ficar com sua família para estudar para o exame de admissão que seria realizado em um colégio cerca de 6 quilômetros de Bhalaul. Mithilesh envolveu-se com um rapaz de uma casta diferente e sua família (a dela) não aprovou isto. Ela ficou deprimida pela situação e cometeu suicídio em 06 de outubro de 1991, imolando-se.
Rajani nasceu sem quaisquer complicações de gravidez ou parto, cerca de um mês e meio após a morte de Mithilesh. Ela tinha marcas vermelhas por todo o seu corpo, mas eram mais proeminentes em sua cabeça. Sua mãe e sua avó paterna perceberam as marcas em sua cabeça com poucos dias de nascida. Elas notaram as marcas no resto do corpo um mês após seu nascimento, quando a mãe de Mithilesh, Rajwati Devi, veio vê-la. (Rajwati Devi havia sonhado um mês após a morte de Mithilesh que ela estava voltando para a sua família.) Neste momento, acreditou-se que Rajani foi era Mithilesh renascida.
Em 6 outubro de 1991, Mithilesh saiu com sua mãe, Rajwati Devi, que havia vindo visitá-la em Bhalaul, e uma tia, Ganga Devi, que estava vivendo com a família de Rajani. Na jornada de retorno em uma charrete, Mithilesh desceu antes e chegou a casa à frente delas. Ela despejou querosene em sua cabeça e lançou-se às chamas. Então ela correu para Bimla, que estava grávida de Rajani, pedindo por ajuda. Bima ficou assustada e empurrou-a. Naquele momento, Rajwati Devi e Ganga Devi chegaram a casa e tentaram extinguir o fogo. Ela foi às pressas para o centro de saúde em Jaithra e lá morreu. Havia sofrido ferimentos por todo o seu corpo, exceto em sua cintura e pés; entretanto, sua cabeça foi a mais afetada, já que foi lá que ela despejou o querosene e ateou fogo.
Rajani tinha várias marcas de nascença. Duas dessas eram áreas de eritema (rubor aumentado) da pele em suas costas e ombro que eram ainda visíveis em 1992. Além disso, ela tinha uma área proeminente na região frontal direita de sua cabeça que não tinha cabelos e era hipopigmentada, sendo claramente visível até 1995.
Outras marcas de nascença haviam diminuído desde então. Diferentemente de outros casos, nós não podemos alegar neste qualquer correspondência entre as marcas de nascença de Rajani e as queimaduras em Mithlesh, cuja pele deve ter sido duramente queimada em muitos lugares, embora particularmente na cabeça.
Fonte: Pasricha, Satwant K. Cases of the Reincarnation Type in Northern India With Birthmarks and Birth Defects. Journal of Scientific Exploration, Vol. 12, No. 2, pp. 259 – 293, 1998
2. FERIDA CANCEROSA EXPOSTA: Desconheço.
3. COLUNA VERTEBRAL PARTIDA: Desconheço.
4. MELANOMA: Desconheço.
5. FENDIDO AO MEIO POR CIMITARRA MOURA: Desconheço, embora haja casos com ferimentos por espadas. Também há casos de pessoas partidas ao meio por um trem.
maio 25th, 2010 às 2:59 PM
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Não era sem razão que vovó dizia: “Vitor is not mole não”.
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MONTALVÃO: RAvi Shankar seria aquele que tocava uma guitarrona descomunal e gurulizou os beatles?
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VITOR: Não. Quanto à braquidactilia, Stevenson não ignorou o fator genético. Ele diz que a braquidactilia da criança era diferente. A maioria dos casos de braquidactilia envolve só um encurtamento das falanges do meio. No caso presente não havia nenhum osso nas falanges.
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MONTALVÃO2: era “diferente” provavelmente no sentido de incomum, dentro do contexto das manifestações mais encontradiças da deformação. Contudo, “ser diferente” não significa que tenha outra origem que não genética. É fato que as falanges mediais são normalmente as afetadas, mas a doença apresenta outras configurações. São classificadas 5 formas principais de braquidactilias (com algumas subformas), Veja um texto sobre a malformação:
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“Os dedos curtos são o deleite dos geneticistas e o desespero dos cirurgiões A. Flatt.
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Historicamente o termo braquidactilia foi primeiramente usado por Leboucq e no mesmo ano aparece uma radiografia no Boston Medical and Surgical Journal mostrando o encurtamento da falange média dos 4º e 5º quirodáctilos. Outros autores, citados por Gupta, preferiram usar o termo braquifalangismo porque o defeito parecia ser na falange. Foram utilizados outros termos para metacarpo – braquimetacarpia, assim como braquibaso, meso e telefalangia para as falanges proximal, medial e distal respectivamente.
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A braquidactilia pode ocorrer como uma malformação separada ou como parte de outras síndromes.
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Classificação:
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Uma das primeiras classificações publicadas foi a de McArthur e McCullough7, onde divide em dois grupos: o primeiro aparecendo no nascimento e o outro no desenvolvimento. A classificação mais utilizada é a de Bell2, Tabela 2, feita após estudar individualmente 1336 braquidactilias. Vários autores publicaram casos específicos de braquidactilia e Gupta apresenta uma classificação de Bell modificada onde o nome dos autores originais é acrescido para homenageá-los.
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A braquidactilia pode ser incluída em dois grupos na classificação da ASSH, IFSSH (Association of Societies for Surgery of the Hand – International Federation of Societies for Surgery of the Hand): Grupo I – Defeito de Formação de Partes – Defeito Transverso e no Grupo V – Hipoplasia. Os dedos que foram normalmente desenvolvidos e foram amputados por anéis de constrição, são classificados no Grupo VI – Anéis de Constrição.
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Wayne-Davies R, Lamb DW13) publicaram estudo epidemiológico comparando o Grupo I – Defeito transverso e do Grupo VI – Anéis de Constrição e encontram em comum aos dois grupos:
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1. Não são hereditárias
2. Não há dano sensitivo
3. Os dedos centrais são mais comumente lesados
4. O polegar é menos acometido
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Sindactilia embora comum aos dois, no Grupo VI – Anéis de Constrição pode um sinus podem ser encontrados no ápice da primeira comissura e diferentemente de outro tipo de sindactilia, os dedos se cruzam uns com os outros, por exemplo, o indicador pode estar colado ao dedo anular, dorsal ao médio.
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No Grupo I – Defeito Transverso há como particularidade:
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1. Mais comum no sexo feminino
2. A Mão esquerda é mais freqüente
3. As amputações são mais proximais
4. Associação com outras malformações é incomum
5. Ausência completa da falange ou presença da proximal
6. Vestígio do complexo ungueal
7. Sistema tendinoso rudimentar.
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No Grupo VI – Anéis de Constrição há como particularidade:
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1. Bilateralidade
2. Envolvimento associado do pé
3. Associação com fissura labial e ou palatina
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file:///J:/BIBLIOTECA/CULTURA/MEDICINA/BRAQUIDACTILIA/Ismac.htm
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MONTALVÃO2: Vê-se que a moléstia possui certa complexidade e tem características que são mais comumente encontradas, ao lado de outras raras. O fato da braquidactilia da criança ser incomum, não garante ligação com vida passada. Stenvenson deveria saber disso e ter feito as ressalvas pertinentes em sua ponderação. Como o texto que mostrou está em inglês, ainda não pude verificar se ele teve esse cuidado.
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VITOR: 1. CORPO CARBONIZADO: Rajani Singh nasceu em 16 de novembro de 1991, na vila de Bhalaul, no distrito de Etah, U.P., filha de Virender Singhe sua esposa Bimla.
(…)Mithilesh envolveu-se com um rapaz de uma casta diferente e sua família (a dela) não aprovou isto. Ela ficou deprimida pela situação e cometeu suicídio em 06 de outubro de 1991, imolando-se.
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Rajani nasceu sem quaisquer complicações de gravidez ou parto, cerca de um mês e meio após a morte de Mithilesh. Ela tinha marcas vermelhas por todo o seu corpo, mas eram mais proeminentes em sua cabeça. Sua mãe e sua avó paterna perceberam as marcas em sua cabeça com poucos dias de nascida. Elas notaram as marcas no resto do corpo um mês após seu nascimento, quando a mãe de Mithilesh, Rajwati Devi, veio vê-la. (Rajwati Devi havia sonhado um mês após a morte de Mithilesh que ela estava voltando para a sua família.)
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Neste momento, acreditou-se que Rajani foi era Mithilesh renascida.
(…)
Outras marcas de nascença haviam diminuído desde então. Diferentemente de outros casos, nós não podemos alegar neste qualquer correspondência entre as marcas de nascença de Rajani e as queimaduras em Mithlesh, cuja pele deve ter sido duramente queimada em muitos lugares, embora particularmente na cabeça.
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MONTALVÃO2: O próprio autor reconhece a fragilidade da dolorosa aventura de Rajani, como demonstrativo de marcas reencarnacionistas de nascença. O ambiente onde o caso ocorreu é favorável a junções entre eventos ocorridos com pessoas falecidas e características encontradas em quem nasceu posteriormente. O problema é que essas correlações são muito frágeis e quase tão-somente refletem a forma de crença predominante em tais comunidades. Veja só: uma pessoa que se imole terá sofrido queimaduras de terceiro grau. A pele de Rajani apresentava vermelhidão que, com boa vontade (sempre é necessário muito boa vontade nessas situações), poderia ser ligada a queimaduras de primeiro grau. Não vejo como se poderia estabelecer ligação segura entre o morto e o acreditado novo portador daquele espírito.
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Marcas de nascença sintomáticas, merecedoras de estudo aprofundado, seriam se nascessem pessoas com impressões digitais de falecidos dos quais disessem ser reencarnações. Conhece casos assim?
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Abraços datiloscópicos.
maio 25th, 2010 às 3:56 PM
Sobre a braquidactilia, Stevenson disse que a do tipo “unilateral é extremamente rara, e eu não achei um relatório publicado de um caso sequer, embora um colega (cirurgião plástico) mostrou-me um fotografia de um caso que ficou sob seus cuidados.” Stevenson faz uma longa discussão sobre fatores genéticos no artigo, embora não de forma específica para esse caso.
Sobre digitais, há na internet menção a alguns casos do tipo, mas nenhum relatório publicado oficialmente que tenha chegado às minhas mãos. O caso mais ‘promissor’ me parece ser esse:
http://krishna.org/forensic-evidence-of-reincarnation/
maio 25th, 2010 às 6:31 PM
Vitor, não sei se voce já conhece esse relatório que não sei se podemos chamar de oficial. Fala sobre reencarnação e tem relatos de casos baseado em digitais. Voce pode baixar o pdf de 96 paginas. Confesso que não li ainda.
Neste documento tem um capítulo intitulado: DOIS CASOS DE REENCARNAÇÕES COM DIGITAIS IDÊNTICAS
acesso:
http://bvespirita.com/Investiga%C3%A7%C3%A3o%20Cient%C3%ADfica%20da%20Reencarna%C3%A7%C3%A3o%20e%20Outros%20Fen%C3%B4menos%20(Dr%20Fiorini).pdf
Tem também uma pequena reportagem de uma revista espírita sobre o autor acima ( Dr Fiorini) o qual pode ser acessado em:
http://www.rcespiritismo.com.br/conteudo_site/pdf_anteriores/Rce19/materia2.pdf
Quem ler por favor enviem um feedback.
abraços,
maio 28th, 2010 às 1:02 PM
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Ivan Disse:
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Vitor, não sei se voce já conhece esse relatório que não sei se podemos chamar de oficial. Fala sobre reencarnação e tem relatos de casos baseado em digitais.
(…)Quem ler por favor enviem um feedback
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MONTALVÃO: A pesquisa de Fiorini lembra a de Perandrea, que encontrou uma assinatura em psicografia de Chico Xavier parecida com a da pessoa falecida. Ambas pecam pela inconsistência das conclusões. A investigação de Perandrea tem sido propalada como “prova científica da reencarnação”, mas não vai além de um curioso exercício de pesquisa. Deveras, uma única assinatura, dentre as milhares de psicografias assinadas por Chico, jamais poderia ser considerada prova de coisa alguma.
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Pincei trechos do trabalho de Fiorini, que levou o título de “INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DA REENCARNAÇÃO”, notadamente os que se referem a questão das impressões digitais, aos quais acrescento meus comentários.
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FIORINI: A literatura científica espírita, livros de: João e Nogueira de Faria O trabalho dos mortos, R. Américo Ranieri Materializações luminosas, Paul Golbier e Ernesto Bozzano Materializações de espíritos e outros, vêm comprovar fotograficamente as impressões digitais ou dermatóglifos dos espíritos deixados em talco, gesso, parafina, cera dentária etc., provando que a vida continua em outra dimensão (erraticidade), possuindo-se as mesmas digitais quando em vidas terrestres, em razão de estarem registradas no ou Psicossoma.
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MONTALVÃO: o autor faz afirmações que provavelmente não terá como comprovar. Mesmo sem nos determos na discutível suposição de que o “psicossoma” tenha impressões digitais, não consta que Ernesto Bozzano e Paul Gibier (e não Golbier) tenham realizado investigações com impressões digitais. O fato de os moldes de parafina apresentarem impressões digitais não comprova que “a vida continua em outra dimensão”, conforme defende Fiorini: as perspectivas de fraudes nesses casos é bastante elevada.
FIORINI: Estudos mostram que o Psicossoma é o corpo e a roupagem espiritual, podendo sofrer processo de miniaturização, em caso de reencarnação, mas permanecendo com todas as suas características de individualidade de vidas passadas tais como marcas, sinais, cicatrizes, deformações, aleijões, enfermidades com exceção as doenças congênitas e porque não as impressões digitais.
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MONTALVÃO: visto que o expositor não indica quais estudos demonstram que o psicossoma seja o “corpo e a roupagem espiritual” (seria, ao mesmo tempo, corpo e roupa); e mais: em caso de reencarnação, o psicossoma pode sofrer “miniaturização”. Sem sabermos que estudos seriam esses fica difícil dar concordância às declarações de Fiorini.
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FIORINI: Os processos mnemônicos são capazes de provocar o afloramento de reminiscências, isto é, lembranças ou recordações reencarnatórias, geralmente com crianças de tenra idade, entre dois a quatro anos de idade, em razão do exíguo intervalo de tempo de intermissão.
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MONTALVÃO: outra afirmação infundada. Não há demonstração ou indicação de estudo que mostre que almas que passassem por “exíguo intervalo de remissão” tivessem melhor memória que outras. (Aqui, obviamente, supondo que haja reencarnação; conjectura que, bem sabemos, carece de comprovação).
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FIORINI: Tempo de intermissão é o espaço de tempo ou intervalo entre as reencarnações, na quarta dimensão ou erraticidade, variando-se de zero a duzentos e cinqüenta anos, com relação ao tempo terrestre, para pessoas comuns, enquanto que de mil anos para espíritos evoluídos, que aqui vêm, apenas como missionários (Chico Xavier). (…)
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MONTALVÃO: deixaremos para perguntar noutra oportunidade como foi que Fiorini, ou Chico Xavier, obtiveram tal informação…
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(…)
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FIORINI: Sabe-se que é princípio firmado em Datiloscopia não existirem duas impressões papilares idênticas, princípio que, neste caso, até hoje não foi derrogado.
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FIORINI: Vale lembrar que é impossível existirem duas impressões digitais idênticas, mesmo sendo uma delas já falecida, na população do nosso planeta.
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FIORINI: Segundo Almeida Júnior, mesmo que um casal tivesse 300 trilhões de filhos, seria impossível haver impressões digitais iguais. (…)
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FIORINI: Entretanto, dois casos de identidade de impressões digitais já ocorreram no mundo, confirmados como reencarnação, o primeiro deu-se com um soldado americano que morreu na segunda guerra mundial na Itália, o segundo verificou-se com um menino em Recife – Pernambuco em 1935.
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MONTALVÃO: parece haver incoerência entre as declarações: se é impossível que hajam impressões digitais iguais em pessoas diferentes, então os dois casos citados são falsos. Além disso, na continuidade da leitura do estudo de Fiorini ver-se-á que os dois casos que ele cita são muito fraquinhos como comprovação do que se pretende.
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FIORINI: Acreditamos que tal pesquisa é de suma importância para a comunidade, sobretudo, mães que tenham conhecimento ou suspeita de indícios de reencarnação na família até os sete anos de idade. São crianças que sabem, sem aprendizado específico, que tocam instrumentos musicais, que demonstram elevados conhecimentos em áreas das ciências, que sentem determinadas dores nas partes do corpo ou enfermidades e que falam idiomas diferentes (Xenoglossia).
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FIORINI: Estas crianças passam a contar histórias, revelar fatos ocorridos com outras pessoas. Então, através de documentos oficias deixados pelo antepassado, de preferência que registre o dedo polegar direito (padrão), será comparado com as digitais da atual criança.
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MONTALVÃO: os dois parágrafos acima (e todo o material) estão um tanto confusos gramaticalmente e contêm declarações incoerentes. De qualquer modo, a proposta é a de criar-se algo parecido com um banco de dados de digitais, para que sejam, futuramente, comparadas com supostos reencarnados, se houvesse equivalencia poderia falar-se em evidência reencarnativa. A idéia em si é interessante, e, então, indagaríamos: por que os adeptos da reencarnação ainda não encetaram tal empreitada? Contudo, algumas questões importantes devem ser levadas em conta: a primeira, as teorias datiloscópicas asseveram a impossibilidade de que pessoas distintas tenham impressões iguais (parecidas sim, iguais jamais). Se realmente for dessa forma (e parece que seja) como então esperar que reencarnados ostentem digitais de falecidos? O segundo ponto: mesmo que se registrassem repetições datiloscópicas, seria necessário correlacionar coerentemente o fenômeno com a teoria reencarnacionista. Ainda que fosse possível haver-se duplicidade de digitais, o fato em si, sem as devidas ligações, não seria probante do processo reencarnatório.
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FIORINI: Diversos cientistas no mundo já pesquisaram a reencarnação entre eles o médico Psiquiatra Dr. Ian Stevenson, com três mil casos e depois Dr. Hernani Guimarães Andrade com oitenta casos, com profundas evidências no Brasil. Valiosas publicações científicas como essas, servirão de base para a comprovação de digitais de vidas passadas.
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MONTALVÃO: o que significaria “profundas evidências no Brasil”? aparentemente, a declaração não faz sentido, considerando o texto que lhe antecede. De forma semelhante, não há como as pesquisas de Stenvenson e de Hernani “servirem de base para a comprovação de digitais de vidas passadas”, simplesmente por que não estão ligadas a esse tipo de investigação.
(…)
FIORINI: Nas décadas de 60 e 70, as impressões digitais dos espíritos comunicantes ficaram registradas, não só em cera dentária, mas também em luvas de parafina, espalhadas em vários museus históricos do País, como o “André Luiz”, no Rio de Janeiro e “Munesp”, Museu Nacional do Espiritismo, em Curitiba (Dr. Leocadio Correa). As luvas de cera que surpreenderam o mundo naquela época eram realizadas através de reuniões de materialização, objetivando provar aos incrédulos a existência dos espíritos e do mundo espiritual.
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MONTALVÃO: parece que o objetivo proposto pela espiritualidade, conforme assevera Fiorini, com as impressões digitais em cera, de “provar aos incrédulos a existência de espíritos”, não se concretizou… Ademais, essas “demonstrações” possuem forte cheiro de truques prestidigidativos.
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FIORINI: Entretanto, atualmente não mais se utiliza desta prática, tendo em vista os inúmeros livros filosóficos, doutrinários e científicos do médium Chico Xavier, mais de quatrocentas obras literárias.
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MONTALVÃO: ué, taí uma aplicação da obra de Chico Xavier que poucos sabiam, talvez o próprio Francisco de tal não a conhecesse. Então as materializações deixaram de ocorrer por conta da produção escrita de Chico Xavier? E nós que pensávamos que fosse porque os métodos de detectar fraudes ficaram mais eficientes…
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FIORINI: O outro motivo é preservar a vida e a saúde do médium de efeitos físicos, que participa destas reuniões de materialização, o qual entrando em transe mediúnico, perde muito ectoplasma, perdendo como isso peso e energia, sem contar com outros riscos que podem levá-lo até a morte.
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MONTALVÃO: não dizem os teóricos ectoplasmáticos que essa imaginosa substância é reabsorvida pelo médium, após ter cumprido suas funções? Risco de morte? Parece que os médiuns de efeitos físicos não levam isso em conta ou, talvez, nem saibam…
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FIORINI: Há várias formas de levar o médium ao transe: mediúnico e anímico, exemplo: álcool, tóxicos (maconha, LSD, mescalina, psiloribina), alcalóides (cogumelos) êxtase, auto-hipnose, OBE, transe místico OBE “samadi”, venenos, anoxia, falta de oxigênio no sangue e cérebro, (ANDRADE), alucinógenos, bebidas alcoólicas, drogas afins e indução hipnótica, muito utilizadas através dos índios, e às vezes em Centros Espíritas de Quimbanda, contudo, a melhor forma é a natural, através de hinos, passes mediúnicos, preces e orações.
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MONTALVÃO: um tanto sem nexo o declarado, mas, em meio a confusão a afirmação de que existem vários meios de levar o médium ao transe sobressai. Se álcool, alucinógenos, hipnose e outros podem reproduzir o transe mediúnico, não seria esse forte indício de que tudo se passa no âmbito da mente? Afinal de contas deveria haver bastante diferença entre um transe “artificial”, forjado por substâncias que alteram o estado de consciência e um suposto transe autêntico, causado por espíritos. Do que jeito que Fiorini informa, somos levados a crer que tanto faz tomar um porre quanto usar as faculdades mediúnicas para o contato com a imaginada espiritualidade.
(…)
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FIORINI: Possuindo as impressões digitais, a individualidade do ser e do espírito, a entidade materializa os membros superiores (mãos) ou inferiores (pés), introduzindoas na lata de parafina fervente, onde esta impregna em sua mão e após a coloca submergindo-a na água fria, desmaterializando-as em seguida, deixando dentro da águas apenas a luva de parafina.
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FIORINI: Esse é o método mais comum de comprovação da identidade do espírito manifestante. Se introduzíssemos um aparelho de fibra ótica, no interior das luvas, sobretudo nas primeiras falanges, onde encontram-se as impressões digitais, constataríamos duas coisas:
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FIORINI: •?Animismo ou Ideoplastia – quando as impressões digitais encontradas nas luvas forem iguais ou idênticas às impressões do médium ou das pessoas presentes. Trata-se da própria alma do médium (desdobramento da espiritualidade) e de outros espíritos (duplo etéreo).
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Fato verificado com a médium Ana Prado, dando motivo para um capítulo exclusivo no livro intitulado O trabalho dos mortos, capítulo esse, denominado:
“Datiloscopia e Espiritismo” de Nogueira de Faria.
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FIORINI: •?Fenômeno estritamente espírita – quando as impressões digitais encontradas no dedo, ou nos dedos das luvas forem diferentes das impressões digitais do médium ou das pessoas presentes.
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MONTALVÃO: levando em conta que a hipótese de fraude não está descartada, caso de Ana Prado e outros, toda a explanação de Fiorini fica prejudicada. Note-se a tentativa a explicar a grande evidência de montagem na manifestação realizada por Ana Prado: as impressões digitais dela e as do espírito supostamente materializado eram idênticas. O que caracteriza claramente a falcatrua. No entanto, Fiorini se sai com a explicação de fenômeno anímico, o qual não cabe nesse caso. Se ocorresse aos investigadores espíritas o procedimento de extrair os registros digitais dos espíritos, certamente os logros seriam facilmente detectados. Se tal fosse realizado com Otília Diogo a celeuma em torno do caso sequer viria à tona.
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FIORINI: Este fato comprova a existência do mundo dos espíritos, evitando-se assim fraudes, ou explicações de mera paranormalidade.
(…)
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MONTALVÃO: ao contrário, o “fato” não comprova a existência do mundo dos espíritos, mas, certamente, mostraria mais facilmente as malandragens dos ditos médiuns de efeitos físicos.
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FIORINI: Seria impossível um ser humano encarnado mergulhar a sua mão numa lata de parafina fervendo, de oitenta a cem graus centígrados, o resultado logicamente seria de queimaduras de primeiro grau, ou seja, seria queimado gravemente.
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MONTALVÃO: Fiorini se manifesta como observador ingênuo. Para ele a impossibilidade de alguém enfiar a mão em parafina quente é impossível e fim de papo. Não é bem assim. Existem vários recursos que permitem ao simulador superar os limites do corpo: recursos mecânicos (luvas especiais); recursos químicos (substâncias que permitem resistir por algum tempo a elevadas temperaturas) e recursos advindos das técnicas desenvolvidas pelos simuladores.
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FIORINI: É indescritível a sensação sentida pelo médium, quando se toca no ectoplasma do membro ou espírito materializado, talvez devido à alta voltagem de energia que circula naquele corpo extra-físcio.
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MONTALVÃO: nessa questão cabe comentário mais amplo, que faremos oportunamente. De momento, registre-se a exótica suposição de que os corpos materializados possuem alta voltagem. Indaga-se: por que nenhum experimento, seja cético, seja espírita, logrou detectar essa alta voltagem?
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MONTALVÃO: Observem a narrativa a seguir. Trata-se de um dos dois casos que Fiorini alegar existir registrado de equivalências datiloscópias entre vivo e morto.
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FIORINI: Informa a “Gazeta de Recife” que, certo dia, João Apolinário, tendo visitado um amigo, o Sr. Manoel do Nascimento, pediu-lhe consentimento para realizar pesquisas dactiloscópicas com seus filhos e netos. Entre as crianças, figurava o menino José Odon, conhecido na família por Pipiu. O Sr. Apolinário começou a confrontar as impressões das crianças com a de pessoas falecidas.
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FIORINI: Foi então que descobriu perfeita igualdade entre os desenhos digitais do pequeno Pipiu e os de um velho amigo da família da criança, Pedro Guedes de Oliveira, morto havia cerca de 10 anos, em idade avançada. Aquela extraordinária constatação evidenciava, a olhos vistos, um processo palingenésico, levando-se em conta as relações de sincera amizade entre o ‘de cujus’ e a família Nascimento. Satisfeito com sua importante descoberta, o Sr. Apolinário, no dia seguinte, foi até a residência do Sr. Manuel do Nascimento comunicar-lhe o que ocorrera, deixando em poder da família duas fichas dactiloscópicas, para que todos pudessem verificar sua igualdade absoluta.
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A “Gazeta de Recife” levou o caso ao conhecimento do Instituto de Identificação de Pernambuco, que designou o técnico em dactiloscopia Estanislau Pereira de Souza, que emitiu, após acurados exames, o seguinte parecer:
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‘Não há dúvidas. Estou diante de um fato inédito. Há anos que examino fichas, na crença de que uma igualdade jamais será verificada. São perfeitamente iguais os dois desenhos, apesar dos tamanhos. Ambos caracterizam por um verticilo espiralóide, com os mesmos dedos, que também se distanciam por igual número de linhas papilares.
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Aliás, segundo a ciência, 12 pontos bastariam para se atestar a igualdade de duas impressões. No entanto, no caso vertente, todos os pontos são perfeitamente iguais.’
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O jornal “Mundo Espírita”, que então se editava no Rio de Janeiro, referiu-se largamente a esse mais do que sugestivo caso de reencarnação, em seu número 164, de 17 de junho de 1935.
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MONTALVÃO: vê-se que o primeiro caso, em verdade, não foi investigado por Fiorini, trata-se de registro relativamente antigo, o qual não foi replicado por qualquer outro pesquisador (ao que se saiba). Embora o jornal “Mundo Espírita” tenha dado publicidade ao acontecimento, tudo indica que não despertou a atenção nem mesmo dos espíritos ansiosos por comprovar casos de reencarnação.
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MONTALVÃO: o segundo “caso”, relatado a seguir, é ainda mais débil que o anterior. Verifiquem:
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FIORINI: Belo Horizonte, 11 de março de 2002.
Caro amigo Fiorini
Saúde e paz.
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Aí vai algo para você. Foi durante esse congresso, que foi aberto por mim, e para onde levei a tese do Hernani sôbre o Tensionador Espacial Eletro-Magnético que o “caso” de reencarnação surgiu. Ao final da minha palestra, feita em italiano, o Prof. Rancanelli mostrou para mim e para outros, o caso do americano-italiano que em resumo é o seguinte.
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Foi procurado por Giuliano Bonomi que o procurou para dizer que era americano. Ele dizia que “durante” um combate 1939/1945, “dormiu” e acordou numa casa italiana pequenino, onde recebeu um novo nome. Mas que ele era Edward Cchimit, da cidade de Ilinois. Deu os nomes dos atuais pais e dos pais americanos. Rancanelli que era católico e não acreditava em reencarnação, escreveu somente umas fichas, onde estavam os retratos dos dois, e as impressões digitais. O italiano nasceu no sul da Itália, em Consenza. Devido ao tempo, 1972, e a ausência de endereços, Rancanelli já deve ter desencarnado, e um caso como esse, onde poderiam testar o encontro das duas famílias, foi abandonado. Uma lástima. Contei na volta, em palestras minhas esse caso. É tudo o que sei.
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MONTALVÃO: Enfim, o “grande” caso probante reduz-se a um relato discutível e de difícil, senão impossível, verificação. Isso é praticamente tudo o que Fiorini tem a apresentar em termos de comprovação datiloscópica reencarnativa. Acredito que, até mesmo para os espíritos mais crédulos, essas supostas evidências não possuem qualquer valor.
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MONTALVÃO: em seguida teremos um singular testemunho esclarecedor. Trata-se de um procedimento, louvável, levando adiante por pessoas que acompanhavam as apresentações de Ana Prado. Foi convidado especialista em impressões digitais para verificar se havia similaridade entre os registros da médium e os do espíritos materializado. Vejam a notícia:
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FIORINI: No mesmo dia em que a “Folha” inseria a opinião do Dr. Porto de Oliveira, o Dr. Renato Chaves publicava o seguinte artigo:
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“Eis-me de novo a tratar da datiloscopia nos fenômenos espíritas. A sessão realizada na casa do Sr. Eurípedes Prado, revestida da mais rigorosa fiscalização e isenta de quaisquer possibilidades de fraude, não foi, infelizmente, de molde a dar ensejo à retirada das impressões digitais do “fantasma”, cognominado – João, apesar de destinada a essa função, conforme aviso que tive.
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O insucesso da experiência pode ser explicado de vários modos e é hoje do domínio público.
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Lançando mão, entretanto, da individual datiloscópica do “Espírito”, que me foi gentilmente oferecida pelo Dr. Nogueira de Faria e obtida na última sessão preparatória das diversas que precederam à aceitação do meu oferecimento de investigações, publicado há dias, e cotejando-a com a da médium, anteontem retirada, cheguei a conclusão de que a ficha deixada pelo “fantasma”, naquela ocasião, é inteiramente idêntica à da médium, isto é, que ambas são, não há que duvidar, procedentes das mesmas mãos.
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E esta identidade é absoluta em todos os desenhos das linhas papilares, nas figuras geométricas, nos números, nas cicatrizes e, enfim, em todos os pontos de reparo.
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Como havia prometido, publico aqui duas fotogravuras: uma de trechos da ficha da Exma. Sra. Prado, por ela assinada e com todos os requisitos de autenticidade, sendo retirada, debaixo de todo o rigor técnico, por um dos funcionários do Gabinete de Identificação; e a outra da reunião de algumas das melhores impressões das mãos do
“fantasma”. (Gravuras 11 e 12.)
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As impressões, facilmente visíveis e idênticas do “Espírito” e da médium, vão nos clichês assinadas com a mesma letra, em baixo de cada uma delas.
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Alguma diferença que possa haver, ao primeiro golpe de vista, entre elas, referindo-se exclusivamente ao tamanho, pode-se compreender assim: a ficha da Sra. Prado foi retirada em uma goteira de Vucetich, apanhando, portanto, toda a extensão das extremidades digitais, ao passo que a do “fantasma” foi conseguida, com inexperiência, sobre um plano liso, colhendo, por conseguinte, só a porção média dos dedos, aliás, a mais importante, pois lá é que se encontram os sinais característicos que dão margem ao diagnóstico diferencial, para classificação e para o exame detido.
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Sei que os senhores espíritas, aqueles que com a maior boa fé estão convencidos das teorias místicas do transcendentalismo, encontram ou dão explicação para o fato dessa perfeita identidade de ambas, não lhes causando ela nenhuma surpresa; quanto a mim, porém, constatando-a, como acima se vê, suponho, sem ter, contudo, a idéia de convencer a ninguém, que, afastada a possibilidade inverossímil de fraude consciente e premeditada na médium, o fato poderá, talvez, encontrar solução nos problemas menos complexos e mais naturais do hipnotismo.
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E fica assim terminada a minha missão.
Dr. Renato Chaves
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MONTALVÃO: Renato Chaves demonstrou inequivocamente que a médium e o espírito tinham igual impressão digital, portanto, eram a mesma pessoa. Entretanto, Fiorini encontrou uma forma inusitada de “esclarecer” a questão, conforme se vê em seguida:
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FIORINI: Não nos surpreendeu o resultado a que chegou o Sr. Dr. Renato Chaves. Fomos dos que, repetimos, abraçámos com entusiasmo a idéia das impressões datiloscópicas, lembrada pelo nosso ilustre amigo, Dr. Renato Chaves. Elas viriam, sobretudo, de modo indiscutível e inequívoco, provar a existência do fenômeno anímico ou do fenômeno espírita. Seria o meio, senão de distingui-lo, ao menos de provar que são distintos, porque um não elimina o outro. Por diversas e freqüentes vezes trocámos idéias sobre o assunto com o operoso diretor do nosso Gabinete de Identificação, dando-lhe conta com a maior franqueza e lealdade das experiências íntimas que o Sr. Eurípedes Prado se dispusera a realizar, o que é um testemunho de boa fé e confiança.
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MONTALVÃO: na visão de Fiorini, quando as impressões coincidem, o que demonstraria objetivamente a fraude, trata-se de “fenômeno anímico” (produzido pelo psiquismo do médium). Acontece que, no caso das impressões digitais, tal alegação é inaplicável. Vimos anteriormente que o Dr. Renato Chaves apresentou caminho explicativo natural, desde que descartado ter havido fraude. Explicação que Fiorini preferiu não levar em conta.
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FIORINI: Além daquela que lhe entregámos, outras fichas possuímos correspondentes à primeira e segunda experiências íntimas, sendo que em todas essas tirámos as impressões da médium. Não nos surpreendeu, portanto, o resultado a que chegou o ilustre Dr. Renato Chaves, mediante ficha que lhe concedêramos. Apelamos para o próprio testemunho de S.S.ª. Felizmente, entretanto, aquelas impressões não são as da prova oficial, não foram obtidas com a assistência e a verificação daquele nosso ilustre amigo (…). Há mais ainda: em nossas experiências íntimas, todos nós: os esposos Prado, seus três filhos maiores, sempre tirávamos as nossas fichas. Não teria eu, por engano, apanhado a ficha da médium e levado ao Dr. Renato Chaves, pensando ser a do fantasma? Não é um fato tão possível e tão natural? Não quero, contudo, invocá-lo. A coincidência ou semelhança encontrada pelo meu amigo não me surpreende. Ao contrário: eu esperava pelos motivos expostos e é a isto a que alude o Dr. Renato quando escreve: “Sei que os senhores espíritas encontram ou dão explicação para o fato dessa perfeita identidade de fichas, não lhes causando a mínima surpresa.”
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MONTALVÃO: outras canhestras tentativas de explicação são levantadas por Fiorini, contudo, tal expediente apenas complica aquilo que o Dr. Chaves procurou manter dentro de um contexto simplificado. Mesmo que a alegação de Fiorini mereça crédito: a de que tenha trocado as fichas; bastaria rever o material e realizar os acertos para que nova avaliação fosse feita…
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FIORINI: Há fortes indícios que também a impressão digital ficaria registrada no perispírito refletindo-se na atual existência.
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MONTALVÃO: se fosse assim, seria relativamente fácil encetar investigação de grande âmbito, destinada a comprovar a efetividade da reencarnação, desde, obviamente, que fossem supridas outras exigências avaliativas, com a de fazer as legítimas concatenações entre as repetições datiloscópicas e os eventos reencarnativos.
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FIORINI: Estou convencido, do fenômeno da reencarnação, após ter presenciado inúmeros fatos que me foram apresentados até o momento, entretanto continuo cético com relação à notícia publicada no jornal da Gazeta do Recife em 1935, onde afirmara que existem duas impressões digitais idênticas, contendo-se 40 pontos identificadores, notícia essa que deu azo a toda pesquisa presente.
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MONTALVÃO: conclui-se que dos dois casos, aparentemente firmes de equivalência datiloscópica, um foi descartado pelo próprio pesquisador. O outro dispensa comentários, tão fraco é.
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FIORINI: Sejamos realistas e jamais sensacionalistas, não encontramos quaisquer pontos identificadores ou individualizadores nas digitais pesquisadas, na comparação de vidas sucessivas, o que encontramos foram apenas os tipos datiloscópicos fundamentais que coincidiram, o que não caracteriza provas, apenas meros indícios.
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MONTALVÃO: em resumo, nada de novo no front…
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Abraços fiorínicos.
maio 31st, 2010 às 3:46 PM
Olá a todos,
Qual seria na opinião dos colegas que estudam por exemplo casos de reencarnação, os pontos necessários para que um caso fosse aceito do ponto de vista científico como evidência de um caso de reencarnação ou TCI por exemplo ?
abraços,
Ivan
maio 31st, 2010 às 9:20 PM
Vitor:
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Penso que esta pergunta é dirigida a você. Tambem eu gostaria de saber a sua opinião a respeito.
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Sds.
maio 31st, 2010 às 9:30 PM
Muitos casos já são aceitos como evidência científica da reencarnação. Há casos fracos e fortes. Um caso que seria extremamente forte seria caso os pesquisadores conseguissem identificar a vida passada de uma criança que alegasse ter vivido em outro continente ou mesmo outro país, e ficasse demonstrado que não havia possibilidade de contato entre essas famílias, ou meios de vazamento sensorial que explicassem as informações que a criança forneceu sobre sua vida passada. Esse caso ainda não existe. Há casos que as famílias (passada e atual) estão separadas por até 500 km de distância ou mais, mas ambas dentro do mesmo país. Há casos de crianças que se lembram de ter vivido em outros continentes, mas não fornecem dados suficientes que permita aos pesquisadores localizar a vida passada.
maio 31st, 2010 às 11:49 PM
Vitor:
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Você conhece o caso de Manika, uma menina indiana, um dos 20 casos reconhecidos de reencarnação, constantes do livro de Ian Stevenson? O caso desta menina é tão incrível, que foi realizado um filme a respeito, na França. O nome do filme é: “Manika – a reencarnação de uma adolescente”.
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Eis a sinopse do filme, que é interessante e fidedigno:
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“Manika Kalattil (Ayesha Dharker) é filha de família pobre, residente em um vilarejo de pescadores, numa ilha da costa da Índia. Seus pais converteram-se ao Catolicismo e ela estuda na escola fundada pelos padres. Ela surpreende seus colegas de escola contando histórias sobre uma outra vida dela no Nepal a 3.000 Km daquela região. Ela era casada e rica. Tais informações chega aos ouvidos do padre Daniel (Julian Sands), seu professor, que, a princípio, a repreende. Mas, com o passar do tempo, Manika vai convencendo-o com sucessivas revelações.
Manika tinha sonhos reveladores muito significativos: um dia disse que voltou a ver a casa onde morou. Viu o rio Bagmati, os templos de Dhulikot e o Himalaia no horizonte. Viu o homem bonito que era seu marido cujo nome era Ranjit Sharma. Eles se amavam muito. Antes de morrer pediu-lhe que jurasse que a esperaria e ele lhe fez um juramento solene. Por isso ela tinha que ir vê-lo. As informações de Manika são checadas pelo padre Daniel e ele fica cada vez mais convencido da veracidade das mesmas. Seus pais, apreensivos com o que está ocorrendo, providenciam um ritual exorcista para curá-la, sem resultados…
Sob crescente ansiedade, Manika foge para ir ao Nepal na esperança de encontrar seu antigo marido e o lugar onde residiu. Padre Daniel parte em sua busca e resolve levá-la até lá. Num momento emocionante, Ranjit Sharma (Suresh Uberoi) reconhece em Manika sua esposa já desencarnada”.
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Como você pode notar, as exigências citadas por você, são preenchidas neste caso, inclusive, a distância: 3.000 kilômetros.
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Ivan:
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Vale a pena adquirir ou tentar encontrar em alguma locadora, porque o filme é muuuuuuito bom mesmo!!!
Eu assisti várias vezes e, há alguns anos, eu o utilizei para ilustrar aulas sobre a reencarnação.
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Outro filme no mesmo esquema, que ilustra um caso de reencarnação comprovada, de acordo com as exigências citadas pelo Vitor é: “Minha vida na outra vida”.
É exceleeeeeente! Esse é mais fácil de encontrar em DVD ou em locadoras, pois é mais recente.
É imperdível!!!
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Espero ter colaborado com Vitor e com Ivan.
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Sds.
junho 1st, 2010 às 12:21 AM
Emilio,
o nome da menina no livro de Stevenson é Mallika, não Manika. E o caso é totalmente diferente do que foi descrito. Abaixo segue o caso verdadeiro:
O Caso de Mallika
Sumário do Caso e sua Investigação.
No presente grupo de casos indianos sugestivos de reencarnação incluo o de Mallika, como uma ilustração de casos em que há poucos detalhes de informação verificáveis mas que apresentam interessantes características de comportamento. Nesse sentido este caso possui aspectos semelhantes a alguns de menos importância ocorridos no Alasca bem como ao de Ranjith Makalanda (vide adiante), no qual as informações não possibilitaram a verificação de nenhuma das suas declarações.
O caso de Mallika foi relatado primeiramente por Mme. Robert Gaebelé27,28, de Pondicherry. Quando estive na Índia, no verão de 1961, obtive mais algumas informações sobre o fato, fornecidas por Mme. Gaebelé e através de entrevistas com o pai de Mallika, com a irmã da mulher falecida, com quem Mallika se identificava, bem assim com o marido dessa irmã.
A pessoa falecida em questão era Kumari Devi Sabapathy, que havia morado em Vellore, cidade situada a umas setenta milhas a noroeste de Pondicherry. Devi havia morrido solteira, em 1949, aos vinte e oito anos de idade, vitimada por febre tifóide. Tivera um irmão e duas irmãs que sobreviveram ao período da infância. Uma das irmãs, depois de casada, morou em Pondicherry, onde o marido, Sri S. Mourougassigamany, é bibliotecário-assistente de Mme. Gaebelé, na biblioteca municipal. Em julho de 1956, os Mourougassigamany resolveram alugar o andar térreo de sua casa, e o fizeram a Sri K. Aroumougam e sua mulher que para lá se mudaram com sua filhinha, Mallika, nascida em Madras em 4 de dezembro de 1955. Vieram de Madras para Pondicherry em julho de 1956, indo imediatamente ocupar o apartamento da casa dos Mourougassigamany.
À medida que Mallik crescia, tornava-se grandemente apegada a Srimati Mourougassigamany. Quando não tinha ainda quatro anos completos de idade, Mallika subiu ao apartamento dos Mourougassigamanyf pela primeira vez. Lá notou algumas almofadas bordadas, sobre as cadeiras. Imediatamente apontou para elas dizendo: “Fui eu quem as fez.” As almofadas haviam, na verdade, sido feitas por Devi, falecida irmã de Srimati Mourougassigamany, e quando esta disse a Mallika que as almofadas tinham sido feitas por uma mulher morta há mais de dez anos, Mallika abanou a cabeça e declarou: “Essa era eu”.
A principio Mallika dirigia-se a Srimati Mourougassigamany como “irmã” mas esta pediu-lhe que não a chamasse assim. (Ela não queria que a lembrassem da morte de sua irmã). Disse a Mallika que a chamasse de “tia”. Essa ligeira rejeição não impediu o desenvolvimento de um crescente apego de Mallika por Srimati Mourougassigamany, o qual se prolongou pelos anos que se seguiram. Sempre que podia, Mallika subia ao andar de cima para visitar Srimati Mourougassigamany e ajudá-la no serviço da casa. Ficava com ela o mais que podia. Essa afeição continuou até 1962. Quando os pais de Mallika a levaram para umas férias em Madras, em 1962, e ali foram visitados pelos Mourougassigamany, Mallika mostrou desejo de voltar com eles para Pondicherry29.
Srimati Mourougassigamany notou várias semelhanças de comportamento entre Mallika e sua falecida irmã, como por exemplo, o modo particular de banhar-se, certos gestos e a maneira de andar desembaraçadamente perante outras pessoas. Mostrou também grande precocidade em certas habilidades como preparar caril.
Algum tempo depois da primeira declaração e atitudes que a identificaram com Devi, os Mourougassigamany levaram-na consigo em uma viagem a Vellore. Ela foi levada não à casa em que Devi e sua família haviam morado, mas a uma outra onde mora atualmente um irmão de Devi. Ali, na sala de estar, Mallika caminhou em direção a duas grandes fotografias e disse: “Estes são meu pai e minha mãe”. Essas fotografias eram dos pais de Devi. Apontando para uma outra fotografia de um grupo de família, disse: “Este é meu irmão”, e acrescentou: “Mas ele nunca está em casa”. O irmão de Devi (que figurava naquele grupo) de fato estava sempre fora, administrando suas propriedades.
Os Mourougassigamany lembram-se de apenas uma outra declaração específica de Mallika alusiva à vida de Devi. Durante a vida desta os Mourougassigamany possuíam uma vaca, da qual Devi (quando os visitou em Pondicherry) gostava muito. Foi quem lhe escolhera o nome “Coundavy”, inspirado no de uma princesa hindu. A vaca havia morrido muitos anos antes do nascimento de Mallika. Um dia, alguém, na presença de Mallika, referiu-se à vaca “Coundavy” e a menina logo disse: “Eu me lembro de Coundavy e do cachorrinho que costumava mamar na vaca como se fosse um bezerro.” Isto fez lembrar aos presentes que um cachorro que pertencera aos Mourougassigamany havia mamado na vaca Coundavy quando esta estava amamentando um bezerro que tivera. Os Mourougassigamany asseveraram, com certeza, que ninguém havia anteriormente mencionado este incidente a Mallika.
Quando Mallika, mais tarde, encontrou-se com o irmão de Devi, imediatamente dirigiu-se a ele como “irmão”. Tornou-se tão apegada a ele quanto à irmã de Devi, Srimati Mourougassigamany. Quando ele foi à casa dos Mourougassigamany, Mallika não o largou, servindo-o com grande solicitude e carinho, nunca deixando sua companhia exceto para ir à escola. Até 1962 continuou a chamá-lo de “irmão”, tratamento bastante estranho partindo de uma criança para um homem de 55 anos e de família completamente diferente. O irmão de Devi já não morava com a família mas um pouco afastado. Mallika disse-lhe um dia: “Irmão, por que você saiu de casa?”
A afeição de Mallika pelos Mourougassigamany continuou intensa e, na verdade, parecia ter-se tornado mais apegada a eles do que a seus pais. O pai de Mallika mesmo afirmou isso. Contrariamente aos pais de algumas das outras crianças focalizadas nestes casos, como Prakash e Ravi Shankar, os de Mallika não parecem ter ficado inquietos ou enciumados pelo seu apego à presumida família anterior. A esse respeito, assemelham-se aos pais de Swarnlata, Sukla e Parmod.
Mallika nunca declarou coisa alguma acerca da vida de Devi, em resposta a perguntas. Suas poucas afirmações sempre foram feitas espontaneamente, aparentemente estimuladas por algum objeto, pessoa ou comentário feito em sua presença. Mallika jamais falou em sua vida anterior com seus pais, mas somente com os Mourougassigamany e outros membros da família de Devi.
Comentário.
Como já foi dito, ao presente caso faltam muitos detalhes e, por esta razão, seus aspectos importantes são constituídos pelas características de comportamento de Mallika relativamente à profunda afeição que sentia pela irmã e pelo irmão de Devi.
Uma vez que Mallika e sua família se mudaram para o andar térreo da casa dos Mourougassigamany quando a menina tinha menos de um ano de idade, ela cresceu ao lado deles, visto morarem ambas as famílias na mesma casa. Um apego, de algum modo, por vizinho amável nada tem de surpreendente; é mais o grau de intensidade dessa ligação por parte de Mallika, e sua persistência, o que transcende os limites normais de tais afetos de crianças por seus vizinhos. É possível que Srimati Mourougassigamany alimentasse a amizade de Mallika, mas improvável que causasse aquela forma particular de afetividade. Ela não tinha filhos e desejava muito ter um, mas não apreciava que a lembrassem de sua falecida irmã. A recordação da morte desta conservou-se dolorosa para ela por muitos anos e foi por isso que proibira Mallika de chamá-la de “irmã”, pedindo-lhe que a chamasse de “tia”.
O afeto de Mallika pelo irmão de Devi é ainda mais difícil de entender, visto que as oportunidades de convivência entre ele e Mallika eram escassas e só possíveis nas suas ocasionais visitas de Vellore e Pondicherry. Apesar disso ela demonstrara um grau de familiarídade e afeição por ele, muito além do limite de comportamento adequado por parte de uma menina indiana para com um homem mais velho, mas totalmente apropriado no trato de uma irmã para com o irmão, que é como ela se dirigia a ele.
O caso apresenta interesse adicional pela sua exemplificação da “lei” psicológica segundo a qual o reconhecimento é mais forte do que a lembrança. Mallika não tinha, realmente, recordações totalmente espontâneas da vida de Devi, quando da ausência de estímulos que poderiam servir de associações para as lembranças. Ela comentou sobre as almofadas bordadas, depois que as viu; sobre os pais e o irmão de Devi, depois de ver suas fotografias; e sobre o comportamento do cachorro que mamava na vaca, depois que alguém fez alusão ao nome desta. A lembrança das imagens relativas à vida de Devi não tinham suficiente vigor para penetrar em sua consciência, exceto quando estimuladas. A atitude de afeto para com a família de Devi manifestava-se bem mais constantemente.
O caso de Mallika apresenta o aspecto um tanto singular de a sua família ter-se mudado justamente para a casa habitada também pela irmã da personalidade anterior. Por um lado, isto parece uma estranha coincidência, e alguns leitores podem ver nisso um fundamento para a suposição de que Srimati Mourougassigamany deixou-se dominar pela idéia de que Mallika fosse sua falecida irmã reencarnada e estimulou o comportamento da criança. Por outro lado, devemos lembrar-nos de que, na hipótese de reencarnação, muitas pessoas se reencarnam com apenas pálidas lembranças da vida anterior. O adormecimento ou despertamento dessas memórias podem, então, depender de tais pessoas virem ou não a entrar em contato com indivíduos ou lugares que proporcionem o estímulo necessário para trazer as lembranças acima ao limiar da consciência30.
junho 1st, 2010 às 12:47 AM
Vitor:
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Não é o mesmo caso.
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No caso a que me refiro, a menina chama-se Manika e a história é totalmente diferente.
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Procure conhecer.
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Sds.
junho 1st, 2010 às 12:53 AM
Emilio,
já procurei. Esse caso dessa tal de Manika NÃO EXISTE. Volto a repetir:
NÃO EXISTEM ATÉ O MOMENTO CASOS INTERNACIONAIS RESOLVIDOS DE REENCARNAÇÃO.
Se você acha que o caso existe, então traga você aqui o artigo que o descreve.
junho 1st, 2010 às 11:33 AM
Vitor:
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Conheço apenas o filme, cuja sinopse em todos os sites da Internet, o descrevem como baseado em fatos verídicos. Alguns pretendem que seja um dos casos relatados por Ian Stevenson, outros não.
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O principal a respeito já relatei no comentário mais acima.
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Mas, podemos encontrar relatos de outros casos no Youtube, extremamente interessantes, como o caso de James, contado pelos próprios pais.
http://www.youtube.com/watch?v=2-FsSUIdVM8
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Sds
junho 3rd, 2010 às 10:58 PM
Emilio obrigado pela resposta.
O caso que o Emilio refere-se acima é justamente o do livro chamado “A Volta” que ainda estou lendo.
É um caso de um menino que começa a relatar situações vividas em uma suposta vida anterior com apenas 2 anos. Ele tem pesadelos quase que diariamente reportando as cenas que ele “viveu”. Até onde cheguei os pais conseguiram comprovar muitas das afirmações do garoto as quais nem eles nem o garoto poderiam ter conhecimento. É um caso americano que sugere reencarnação. Ele só veio a público porque o sofrimento do menino e dos pais estava se tornando insuportável.
Uma observação. Pesquisas nessa área em geral são difíceis de comprovar pois muitos cientistas ou pessoas de gabarito tem medo de perder a reputação junto a comunidade seja cientifica ou não. Outro problema que pesquisas requerem financiamento. Sonia Rinaldi até onde eu li luta para conseguir fundos de forma a custear suas pesquisas e validá-las no exterior onde encontra um ambiente mais favorável. Além dela, no Brasil existe um esforço de muitas pessoas conforme relatado nesse blog. Um dos que mais estudou tais fenômenos com a seriedade que ele merece foi Hernani Guimarães Andrade.
Um comentário respeitoso ao Gustavo Borges. Tudo que ele relatou que vivenciou em um centro espírita acredito que foi real, mas sua monografia pode estar sendo baseada em uma hipótese falsa: a que todos os médiuns são fraudulentos. Eu mesmo tive uma experiencia assim mas conheci uma pessoa extraordinária.
O que acontece é que muitos centros espíritas se formam centrados na figura de um médium “muito bom”, mas quando ele se vai, a coisa pode mudar de figura se as pessoas não forem esclarecidas mesmo sendo pessoas caridosas. Alguns fenônemenos sejam mediúnicos ou não podem acontecer com quaisquer pessoas , mas aqueles que podem ser colocados a prova vamos dizer assim, me parecem estar ligados a um esforço e desenvolvimento pessoal pois conforme um comentário do Jarbas, também acho que não existem os “escolhidos” por Deus.
junho 5th, 2010 às 12:41 AM
Ivan, concordo com você, quanto às causas que dificultam as pesquisas sobre reencarnação, aqui no Brasil. E, principalmente, porque há um interesse muito grande em manter esses assuntos no campo do misticismo e do descrédito. Pense no que se “lucra” com o “pecado” e com a unicidade da existência.
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Na minha humilde opinião, o que é extremamente negativo, é essa idéia generalizada de que o Espiritismo é um oráculo, com obrigação de responder a todas as perguntas e resolver todos os problemas dos outros, inclusive, de pessoas que comungam outros credos. Com total descaso para a Doutrina Espírita, que nos liberta do medo de sermos nós mesmos.
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Um abraço
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junho 6th, 2010 às 11:05 PM
Olá, fiz um comentário sobre “o medo” de alguns cientistas perder a reputação quando investigam casos dito “paranormais” e não imaginava que iria ler sobre o assunto tão rápido. Pois então vejam o ocorrido recentemente:
“I was informed this week that brilliant scientists Nobel Laureate Prof Brian Josephson and Dr David Peat, who had previously been invited to a Foundations of Physics Conference, were “uninvited” because the organizers found out they conduct research into the ‘paranormal.’ The letter from the organizing committee to Brian Josephson asserted: “It has come to my attention that one of your principal research interests is the paranormal … in my view, it would not be appropriate for someone with such research interests to attend a scientific conference.” (source Professor Josephson’s webpage).
Taí gente uma pequena amostra de como acontece esse processo. (fonte: http://www.victorzammit.com).
junho 10th, 2010 às 11:46 AM
Peraí, Sônia Rinaldi é pesquisadora séria? Que brincadeira de mau-gosto. Foi ela que “comprovou” cientificamente num programa de televisão que o filho de Carlos Alberto de Nóbrega era reencarnação do pai do mesmo, o falecido Manuel de Nóbrega (será o E. Mannuel?). Quem financiá-la estará, no mínimo, fazendo um desvio de verbas!!!!!!! Quanto a esse site proposto pelo Ivan, ele é muito interessante, mas totalmente descartável. Se esses “cientistas” expulsos são desse nível, além de expulsos eles deveriam ainda levar uma bronca da mãe deles!! Tem um artigo “sério e científico” no tal site que fala do Ouija, e cita um homem que usava o tal tabuleiro pra descobrir números da loteria com os espíritos. Ele ganhou diversas vezes, mas se deu mal quando os espíritos começaram a pedir “partes” do lucro!! Com pesquisas sérias assim ninguém precisa de Waldo Vieira e seus “homens de branco”!!!!!!! Nod Your Head!!! Viva Will Smith!!
junho 11th, 2010 às 2:33 AM
O site citado é só uma fonte de consulta e nem é muito organizado mas tem boas referencias de consulta. Tire o que há de bom nele. Inclusive há um aviso lá:
“Disclaimer: Whilst we encourage and we publish many papers and reports by afterlife researchers, we are not in a position to guarantee the accuracy of all claims. We accept the imputed claim that the afterlife and paranormal research done by the researchers is done in good faith.”
Procuro também basear minha opinião na história de vida das pessoas e no trabalho como um todo através de suas publicações.
junho 11th, 2010 às 4:25 AM
Resposta acolhida, Ivan!!! Abraços mis.
junho 24th, 2010 às 4:36 AM
Caro Vítor,
Permita-me voltar ao tema inicial desse post. As declarações de Waldo Viera (WV) me surpreenderam e, honestamente, me causou espécie a história do “perfume escondido do Chico Xavier”; com boa intenção afirmou WV, porém a verdade e a mentira juntas definitivamente não combinam. Também não me pareceu convincente o WV se colocar como o “ético” nessa história toda. Fui ao link onde o plágio do livro Mecanismos da Mediunidade é evidente, flagrante, com a participação dele (WV) nos textos plagiados bem expressiva. É inaceitável tudo isso. O WV, lúcido como afirmaram alguns, nos deve a verdade sobre o que aconteceu naquele momento crítico da história do espiritismo no Brasil.
Sinceros parabéns pelo blog,
ps. também me surpreendeu a sua postura como “espírita agnóstico”, ou qualquer parecida… isso explica por que o Roberto Scur ficou tão furioso!!!
julho 13th, 2010 às 10:03 PM
eu so nao entendo é que o Chico, que tinha contatos mediunicos com espiritos superiores, nao podia perguntar p estes espiritos se a mulher fraudava ou nao? E tbém, eu nao entendo, mas me parece que se eu estou pessoalmente numa sessao espirita, eu como medium estaria em condicoes de ver se existia fraude ou nao. E mesmo nao sendo medium, ectoplasma aparecendo precisa vir de algum lugar… de onde saiu? Quem colocou se nao foi a medium? Ninguém percebeu? Nem o Waldo Vieira, tao inteligente?
E porque querer chamar jornalistas antes mesmo de fazer a tal pesquisa e confirmar a honestidade ou nao da mulher? Eles queriam mesmo pesquisar ou preparar uma reportagem?
Enfim, tudo isto esta sendo mal contato por uma mente tao organizada. Existem fotos no minimo estranhas estranhas com Waldo Vieira, Chico Xavier e um espirito: http://www.google.com/imgres?imgurl=http://www.espiritismogi.com.br/fotos/irma%2520josefa.jpg&imgrefurl=http://www.espiritismogi.com.br/fotosmaterializa.htm&h=411&w=280&sz=12&tbnid=rFKAUkNiCBtmeM:&tbnh=125&tbnw=85&prev=/images%3Fq%3DOt%25C3%25ADlia%2BDiogo%2Bfoto&hl=en&usg=__wph4K6XwP4Mq_xw9l_7gmQkL6h0=&sa=X&ei=5Nw8TJ_oDsOclgfI7tDvAg&ved=0CBsQ9QEwAQ
setembro 5th, 2010 às 10:11 PM
E porque querer chamar jornalistas antes mesmo de fazer a tal pesquisa e confirmar a honestidade ou nao da mulher? Eles queriam mesmo pesquisar ou preparar uma reportagem?
…..
..se a reportagem O cruzeiro pode ser levada a sério..e Waldo tb….
antes desta sessão com os repórteres…jah haviam feito 6..sendo a primeira reportagem exatamente com as fotos desta pesquisa..que foram periciadas…
e depois então que os tais reporteres..jah com laudo que foi criticado pela polícia de SP..como *estranho*…com fotos destas tais experiências… foi publicada..portanto Waldo sequer lembra direito do babado..que pode ser conferido aqui mesmo neste blog…com as postagens das edições..e laudo pericial do Carlos Eboli..devidamente refutado…e criticado…
se ele o * cientista* afirma que Otília era médium…se ele na reportagem afirma que inclusive TOCOU no espírito que atravessou a grade…
e se foi * montagem*…. então ele não percebeu estando junto???
Então todas declarações dos cuidados cientificamente observados..eram mentiras dele e seus amigos médicos? Que * cientista* ele se denmina nestas alturas então?
No mínimo curioso…o que sub entende-se que ele acusa de fraude Chico com Sheilla…..não Chico com as experiências relatadas na o Cruzeiro…que ele afirma como tantos outros..usou de fraude no fina..mas era médium ectoplásmica..devidamente comprovado por ele…
se era médium..pq fraudou???
setembro 8th, 2010 às 11:24 AM
http://www.youtube.com/watch?v=ZOc_Ek0kbc8
The Human Mind: BEYOND THE BRAIN
setembro 19th, 2010 às 2:12 AM
Os milhoes de pessoas consoladas, pela mediunidade ou nao do Chico Xavier, sao profundamente gratas a ele e nao participam dessa discussao tola. Aos religiosos, e bom que saibam que nao sao os dogmas e sim os atos e suas consequencias que convencem as pessoas. Aos cientificos, a pratica demonstra que, assim como explica muita coisa, a pesquisa tambem distorce muitas outras, falha, erra, e, alias, assim como os mediuns e capas de mistificar e fraudar. E viva o placebo, que ciencia ou religiao alguma explica. O Chico foi o doce placebo de multidoes, amoroso placebo. Quanto ao Waldo Vieira, continua sendo o ressentido de sempre, nao mudou nada.
setembro 21st, 2010 às 2:20 PM
Gente, só tenho uma coisa a dizer a esse disse não disse, fez não fez. Essa discussão vai longe. Porém é tudo simples. Não precisa acreditar em um ou outro. É bom ter fé, mas, vamos escolher o que nos exemplificou, JESUS CRISTO, pois só ele é o caminho a verdade e a vida. Basta nós aprendermos a amar o próximo e trazer a caridade em nossos corações, praticando o amor em toda plenitude, e tudo será mais fácil a compreensão de todos. Jesus ensinou a amar os doentes de corpo e de alma, a não ter preconceitos com raça, clero, estados sociais e nem sexo. Ele ensinou o amor verdadeiro. Devemos discutir com nosso íntimo, para aprender a controlar nossa fúria interior, nossos egoísmos, vaidade, orgulho e tantas outras imperfeições que temos. Pois ,todos aqui no plano terrestre, ainda luta e tenta ser perfeito mostrando sempre o erro dos outros, todos nós somos espíritos imperfeitos, querendo acertar. Vamos parar com depoimentos que não leva a lugar nenhum , e, apenas confunde mentes sem estruturas. Lembrem , o nosso irmão maior é Jesus, e Ele ora por nós, esperando um dia essa Luz Divina chegue nos nossos corações, essa é que é a verdade. Um abraço fraterno a todos.
setembro 21st, 2010 às 2:23 PM
E Diogenes, concordo com vc amigo.
setembro 21st, 2010 às 9:10 PM
só respondendo ao gilberto sobre os truques fotográficos:
tem uma fotografia de fotógrafo do século XIX, na qual ele se autorretratou: ele aparece umas 18 vezes na mesma foto, como se ele tivesse 18 irmão gêmeos. Então, não se precisava de photoshop pra fazer essas coisas…
outubro 25th, 2010 às 4:36 PM
Mas viu, e a fotografia em que aparece o Waldo Vieira lá, bonitão, barbeadão, segurando a mão da Otília Diogo vestidinha de Irmã Jozefa? Ele não percebeu, nem segurando a mão do “espírito”, que se tratava de um embustiste? Como é isso?
Aqui está a foto: http://www.universoespirita.org.br/materializacoes/foto007.htm.
É muito sugestivo esse papo sobre as noventa e nove verdades mais uma mentira…
outubro 25th, 2010 às 5:49 PM
Lendo o que escreveu o Diógenes, sinto a necessidade de me lembrar do único Deus que seguramente existe (quanto ao outro, ninguém pode provar nada, portanto não sabemos): trata-se do Senhor Deus das Lacunas. O placebo não tem explicação científica no dia de hoje, portanto é coisa dos espíritos. Se, um dia, a ciência apresentar uma explicação satisfatória ao placebo, e não temos por que duvidar disso, aparecerá outro objeto qualquer apontado como “espiritual”, até que a ciência o explique, com provas materiais ao alcance de todos, e assim o Deus das Lacunas vai ficando cada vez menor.
Então, Diógenes, parece-me extraordinário alguém querer criar a ciência mundana que conhecemos, usando, para tal fim, nada menos que um computador conectado à rede mundial de computadores.
É o espiritualismo, como sempre, cospindo no prato em que efetivamente come.
outubro 25th, 2010 às 5:54 PM
Perdão, eu escrevi “criar a ciência mundana que conhecemos”, mas quis dizer “criticar a ciência mundana que conhecemos”. Obrigado, amigo editor.
outubro 25th, 2010 às 6:01 PM
“Embustiste”, não. Embuste! Desculpem.
novembro 19th, 2010 às 3:35 PM
Olá, gostaria de apresentar uma explicação simples para o problema da aparente trucagem das fotos do fantasma ectoplasmico produzido por intermedio da medium Otilia
Diogo e Cia:
As fotos do fantasma ectoplasmico na verdade nao sao falsas, trata-se mesmo de uma entidade não-física “materializada” e/ou condensada alí no laboratorio do Dr. Waldo Vieira. O que ocorre e que, infelizmente, na época, Waldo Vieira, Chico Xavier e, principalmente Otilia Diogo, de algum modo descuidaram do padrao elevado de moral e ética intima (acoes, pensamentos e sentimentos) o que se reflete nas energias pessoais, necessario para manter os canais de comunicacão com as entidades espirituais de nível evolutivo superior. Baixando padrao de pensamentos eles cairam, todos eles na armadilha dos espiritos intelectuais do plano astral inferior, seres de muito baixo padrao de ética mas de intelecto superdesenvolvido. Estes seres planejam com muito eficiencia resultados negativos de longo prazo contra seus “inimigos” aqui no plano fisico, programados para detonarem no tempo determinado por eles e com efeitos nefastos previstos com antecedencia: no caso a desmoralizacao dos mediuns envolvidos e a consequente descrenca e descepcao de todos os outros.
Macelomjr
dezembro 9th, 2010 às 1:42 AM
Bom dia a quem lê, esse artigo, supostamente não sei se alguém mais irá ler esse artigo.
Ao ler a descrição com pequenos e ricos detalhes do Sr.Waldo Vieria, mencionando sobre as fraudes que levam todo um histórico de vida, trabalho e especulações sobre o mundo extra-físico com Francisco Cândido Xavier, deixou-me intrigada pela forma descritiva e o fato de estar sendo dirigido a uma pessoa que encontra-se desencarnada sobre nós “Pobres mortais-ignorantes e acima de tudo muitas vezes hipócritas”. Perdoe-me a minha colocação inclusive porque conheço o senhor Waldo Viera apenas por suas interlecuções e processos de pesquisa e ciência através da “Conscienciologia” e por alguns livros escritos em longa data da qual ainda era integrante do movimento espírita. Certa de que possa abranger conhecimentos da psicologia transpessoal, bem como fatores que integram o estudo através da ciência com experimentos dos quais acredito que formam o pensamento e a lógica funcional de cada ser, uma vez que dotados de perfeita integralização do ser como um “Todo” fonte única e criadora de sua própria energia, conferindo a todos nós sabedores do que somos e os motivos que levam a inúmeras patologias psicossomáticas unicamente exercidas por nós mesmos.
Sempre pensei que pessoas de um certo ideal crítico e reformador de bom senso e cultura, pudesse tornar-se em um momento introspectivo um pensante sobre as formas e suas condições, além de ter plena certeza que o caráter das pessoas baseia-se em sua formação ao meio que se vive, pelas condições cognitivas e propulsoras de uma mudança para o bem preceder, com tudo isso penso que o “Respeito e a moralidade” daqueles que já se foram deve ser levado em consideração, não se sabe, não se fala, não se conhece a verdadeira e real condição, transmulta-se a perca de valores e principalmente pelo nome e o respalde que se tem.
E o que é verdade atualmente pelas perspectivas muitas vezes desconhecidas daqueles que desconhecem?
O que verdadeiramente sucedeu em anos onde o mito, o ilucionismo, o dogmatismo e a injúria fez as pessoas de bem?
O que a ciência em seu poder pleno de pesquisa e elevação dos acontecimentos “Espíritas” ou a ciência matéria e envolta a instrumentalização entre moléculas, energia, cosmos e etc trás ao homem a não ser o novo?
Além da vã filosofia que o homem está arrebatado de questionamentos muitas vezes sem respostas e sem o sensato. Penso que o verdadeiro médium é aquele que dispõe não apenas de seus valores do bem preceder, mas aquele que em nome de uma sociedade mais justa e digna de valores, longe da violência, da corrupção e da fragilidade humana, coloca-se a disposição de uma tarefa que vai além da explicação do sensorio-motor e visual, está na capacidade extracorporéa e sensorial que não precisa ser dita ao mundo que a possuí mais sim que é sensitivo, que capta os fluídos, e em nome de algo mais forte que a especulação de uma ciência coloca as pessoas a acharem em um ísmo(achísmo) do que será que aconteceu? Lembre-se: “Não julgar para não ser julgado”.
Não apreciei o artigo por discordar em inúmeros parâmetros.
Tenham todos paz e luz sempre.
R.S
agosto 26th, 2011 às 4:35 AM
O que muitos podem observar é que neste mundo TERRA, a soberba e o egocentrismo ainda fazem com que alguns espíritos se percam nas tentações da fama.
Como viver à sombra de um dos maiores médiuns da humanidade sendo este um semi analfabeto, de origem simples, puro de coração e amado por milhões de pessoas?
1ª regra…aproxime-se dele
2ª regra…ajude-o para que ele confie em você.
3ª regra…Tente se igualar a ele imitando-o e dividindo os louros, tentando unir o seu nome ao dele, com livros psicografados, pesquisas conjuntas, etc…
4ª regra…Não conseguindo viver na sombra de um semi analfabeto e não aceitando isso por ter diplomas e mais diplomas, comece a humilhar o AMIGO dizendo que ele não tem nada, por não ter estudo.
5ª regra…Fale o mesmo de Jesus…analfabeto, semi desenvolvido em sua mediunidade, etc..
6ª regra… não meça esforços para aparecer, nem que com isso tenha que se associar ao OMO branco total, deixar uma barba e cabelo diferenciado, tentando criar um ícone gráfico como Hitler e o seu bigodinho, ou como Darwin, ou talvez como Einsten.
7ª regra… seja egocêntrico e responda tudo com soberba de quem se acha superior aos outros.
8ª regra…crie uma filosofia, uma ciência ou sei lá o que…na tentativa de ser imortalizado como fundador da mesma.
9ª regra…use e abuse de novas palavras, novos adjetivos e substantivos, que se prestam para criar uma falsa ideia de que só você domina o assunto.
10ª regra…faça de tudo para manter o oprimido, o simplório, o humilde cada vez mais fora do processo de conhecimento, dificultando a compreensão e o acesso às novas ideias, criando um “Apartheid” , uma segregação através do intelecto.
11ª regra… use o sistema e a imprensa falando de casos fraudulentos, com oportunismo na tentativa de derrubar um ícone natural e verdadeiro como Chico Xavier ( e Jesus também).
12ª regra…mostre aos seus seguidores que eles já eram de uma categoria especial e diplomada antes de reencarnarem, por isso são diferentes e mais evoluídos.
13ª regra…não tenha vergonha de criticar Jesus, Kardec, Platão, Chico Xavier e outros, colocando-se como o sábio todo poderoso, com coragem por apontar os erros dos outros, baseados em sua interpretação.
Tanto pseudo conhecimento prá quê?
Te cuida Waldo.
O simples e direto ainda é o caminho mais curto.
setembro 5th, 2011 às 3:05 PM
Nesse debate todo o que me animou a me manifestar foi a insistência no “kardecismo” e “espiritismo”.
Por mais que espíritas kardecistas queiram se denominar o “único espiritismo”, fazer isso seria o mesmo que católicos dizerem que são os “únicos cristãos verdadeiros.”
Como foi dito aqui, a Umbanda cai em todos os requisitos pra ser considerado um ramo do espiritismo. Existe espiritismo secular. Existe a Religião de Deus (ligada à LBV). Todas essas saíram do espiritismo.
E você pode ser cristão sem pertencer a nenhuma igreja, instituição ou denominação; da mesma forma pode se dizer espirita se concordar com a maioria de seus preceitos essenciais, que alguém lá em cima fez questão de “professorar para as crianças”, numa demonstração de soberba típica.
Daí o uso da palavra ESPÍRITA KARDECISTA; ela serve pra indicar o purista, aquele que se atem à linha espírita ORIGINAL. Não desfaz em nada os espíritas denominá-los numa subcategoria majoritária de nome derivado do seu Codificador.
E quanto ao caso específico de ser espírita e ateu, a crença em Deus vem somente da moral cristã e do ensinamento dos Espíritos. Acontece que estes espíritos foram humanos como qualquer outros, e todos eles fizeram parte de diversas religiões em vida, todo ponto de vista mesmo dos mais altos “espíritos de luz” será um tanto tendencioso.
Fui criado entre espíritas e creio em vários pontos do Espiritismo mas não sou espírita. Para começar, sou PANENTEÍSTA; nenhum dos argumentos na Codificação contra o panteísmo me convenceu, acho a discussão de quem criou quem uma suma bobagem, pois não acredito em Criação.
Eu poderia continuar sendo espírita, não sendo monoteísta e sim panenteísta; mas não é o caso porque discordo em outros pontos. Da mesma forma um espírita pode refutar certos pontos doutrinários e se dizer ateu, já que acredita na moral cristã (nada impede um ateu de segui-la!) e em quase todos os outros pontos essenciais da Doutrina.
Este é um dos males da religião: achar que ela vem pronta em pacote. Reflitam sobre cada ponto ou dogma de suas religiões, não aceitem nada cegamente.
Abraços.
dezembro 3rd, 2011 às 12:21 AM
EU ja andei vendo o que faz e o que diz o Sr Wando. Ele usa uns termos bem pseodo-cientificos que qualquer pessoa com o minimo de conhecimento de física pode ver que é pura bobagem. Ja tentei questiona-lo mas o mesmo é escorregadio igual bagre ensaboado.
Eu não fui lá, não teste coisa alguma, mas baseado no que ele diz eu posso dizer que ele é um mentiroso inocente que se da muito bem num mundo de idiotas.
E tem mais: Todo mentiroso também é invejoso e eu não tenho duvidas de que ele se remoe de inveja do embusteiro CX.
Alias, falando no Wando, quando alguém vai lá desmarcara-lo? vcs estão esperando ele morrer pra depois divulgar um monte de estudos?
Mãos a obra! seus preguiçosos!!
dezembro 26th, 2011 às 6:21 PM
Wando? o cantor das calcinhas?
janeiro 13th, 2012 às 2:22 PM
Só uma dúvida…em que PARTE Waldo NEGA a materialização de Uberaba??
* e não garante a autenticidade das materializações de Uberaba ocorridas em 1964.*
Se não garante pq AFIRMOU na revista a autenticidade delas?? Se diz que apenas estavam experimentando a méoium..a Revista mentiu naquela reportagem? Se mentem tanto pq dar CRÈDITO às lorotas apresentadas? Pq discutirem um assunto que nem existiu?
janeiro 13th, 2012 às 2:26 PM
Ele nega a materialização aqui: http://obraspsicografadas.haaan.com/2010/waldo-vieira-confirma-que-no-houve-a-materializao-da-irm-josefa-em-uberaba/
fevereiro 26th, 2012 às 3:36 AM
Com certeza Waldo Vieira explica com propriedade o acontecido e não acusa ninguém mesmo porque não é do feitio de um homem igual a ele, com a história e a inteligência dele falar mal de “A” ou “B”, ele só propôs a expor a verdade dos fatos. Ele mesmo disse que todos temos defeitos, não temos o senso moral e quem somos nós pra julgar Chico Xavier que prestou um grande trabalho a Humanidade. Devemos sim reconhecer o trabalho dos dois personagens (XICO E WALDO) que foi de muita utilidade para o conhecimento transcedental, tanto na consolação tanto no aprofundamento científico. Se pegarmos a história do Espiritismo no início de século XIX o Dr. Bezerra de Menezes assumiu diversas vezes a presidência da Federação Espírita Brasileira justamente para unificar o Espiritismo que estava se dividindo por causa dos mais “cientistas” e por causa dos mais “religiosos”. O que devemos fazer é em todas as circunstâncias ter o bom senso. Toda ciência e desenvolvimento do Dr. Waldo Vieira é de importantíssima importância para a evolução e o aprendizado como também precisamos da consolação para desenvolvermos nosso amor, nossa caridade e nossa tolerância uns com os outros na qualidades de irmãos que somos portanto não devemos julgar, abrir os olhos e escolher o que nos convém e perceber o que é melhor para nós.
setembro 29th, 2012 às 12:09 AM
Aguardo respostas
abril 25th, 2013 às 6:58 PM
Fico deveras extasiado com tantas pessoas inteligentes. Não é deboche. Porém, faltam alguns encaixes lógicos. O Waldo é uma pessoa merecedora do meu respeito; a uma, pois é um estudioso sério; a duas, vez que a sua produção intelectual é das mais profícuas (lexicógrafo, parapsicólogo, odontólogo, conscienciologista e projeciologista), ufa! Entretanto, cometeu um deslize que merece a atenção dos conspícuos colegas: ele diz em caixa alta que a sua função no movimento espírita, era eminentemente de esclarecimento, não se ocupando com a filosofia e a religião, certo? Pois bem, apreciem as obras psicografadas por ele: “Bem aventurados os simples”, pelo espírito Valerium (FEB, 1962), “Cristo espera por ti”, espírito Honoré Balzac (IDE, 1965), “De coração para coração, espírito de Maria Celeste (FEB, 1962). E por aí vai. Ora, caroáveis colegas, o eminente Waldo dizer que não se prestava as questões religiosas e filosóficas está patente ser falácia das mais patentes! Insta aclarar, de minha parte, que não estou nem para os gregos, tampouco para os troianos que aqui altercam. Li o texto e, como operador do direito me chamou atenção este aspecto, bem como outros. Trazer à lume questões de fora íntimo de alguém que já partiu, soa muito INJUSTO, não? Porque o eminente Waldo não desagravou Chico em vida? Esperar que o indigitado viesse a óbito, para depois expôr as suas desditas, a mim, ao menos, soa muito suspeito. Nas lições de direito processual civil que tive, sempre os catedráticos asseveravam que cabe ao refutador fazer prova do objeto refutado, isto é, cabe o ônus da prova a quem alega a frauda, todavia, é a palavra de um vivo em face da de um defunto. Parafraseando Drummond: “E aí, José?” Demais disso, todo essa celeuma ficará como o conto de Sísifo, isto é, sem fim…Portanto, sugiro aos altercadores, bom senso. Nem tão ao mar, nem tão a terra. Quando se tem muitas certezas, e poucas dúvidas, algo está errado. Amplexos!
maio 19th, 2022 às 8:56 AM
É um absurdo essas Chico ser considerado uma fraude.
Uma pessoa que poderia ser um milionário, mas doava todo o dinheiro para caridade e morava em uma pobreza muito grande. Isso já mostra o caráter do Chico, que é maravilhoso, jamais se prestaria a enganar.
maio 19th, 2022 às 12:50 PM
Ryath,
há muitas evidências de fraude de Chico, desde plágios, passando por materializações e até incorporação de espíritos que nunca existiram. Dinheiro está longe de ser o único motivo pelo qual as pessoas fraudam. Fama, reconhecimento, respeito, ainda que desacompanhado de dinheiro, também podem ser motivos.
julho 28th, 2022 às 3:45 AM
Eu só tenho uma pergunta. Por que eles (Chico e o Waldo!) não esclareceram logo que era armação? Seria tão fácil, no dia seguinte à publicação da matéria, eles poderiam ter dito “realmente, foi uma fajutagem, nós estávamos lá investigando e chegamos a essa conclusão”. Mas, não, em vez disso, os dois decidiram validar a fajutagem por longos anos até a história se tornar insustentável, já que a Otília foi desmascarada anos mais tarde. E ainda há quem defenda a versão que a tal Otília só perdeu os dons depois da sessão com o Chico. Parece que o próprio Chico deu essa declaração. Ou seja, validou, mais uma vez, a fajutagem. Lamentável.