Livro Gratuito: “O Erro Espírita” (1923), de René Guenon

Abaixo segue um livro interessante de René Guenon, com críticas bem acertadas ao kardecismo e muitas mensagens interessantes de “espíritos” ateus. Uma das muitas críticas ao kardecismo foi feita pelo próprio Daniel Douglas Home, um médium de efeitos físicos a quem Kardec admirava. Não sei quem traduziu o livro para o português, mas agradeço imensamente!

Para baixar o livro, clique aqui. A seguir, alguns trechos.

O fundador da escola espírita francesa, ou ao menos aquele a quem seus membros concordam em considerar como tal, foi Hippolyte Rivail: era um antigo professor do Lyon, discípulo do pedagogo suíço Pestalozzi, que tinha abandonado o ensino para vir a Paris, onde tinha dirigido durante algum tempo o teatro das Folies-Marigny. Sob conselho dos «espíritos», Rivail tomou o nome celta de Allan Kardec, nome que se considerava que tinha sido o seu em uma existência anterior; foi sob este nome que publicou as diversas obras que foram, para os espíritas franceses, o fundamento mesmo de sua doutrina, e que o permaneceram sempre para a maioria dentre eles[1]. Dizemos que Rivail publicou estas obras, mas não que as escrevesse ele só; com efeito, sua redação, e, por conseguinte a fundação do espiritismo francês, foram em realidade a obra de todo um grupo, do que Rivail não era em suma mais que o porta-voz. Os livros de Allan Kardec são uma espécie de obra coletiva, o produto de uma colaboração; e com isso entendemos outra coisa que a colaboração dos «espíritos», proclamada por Allan Kardec mesmo, que declara que os compôs com a ajuda das «comunicações» que ele e outros tinham recebido, «comunicações» que ele tinha feito controlar, revisar e corrigir por «espíritos superiores». Efetivamente, posto que para os espíritas o homem é muito pouco mudado pela morte, não se pode confiar no que dizem todos os «espíritos»: existem os terá que podem nos enganar, seja por malícia, seja por simples ignorância, e é assim como pretendem explicá-las «comunicações» contraditórias; somente nos cabe perguntar como podem distinguir-se de outros os «espíritos superiores». Seja como for, há uma opinião que está bastante estendida, inclusive entre os espíritas, e que é inteiramente errônea: é que Allan Kardec teria escrito seus livros sob uma espécie de inspiração; a verdade é que ele mesmo jamais foi médium, que era ao contrário um magnetizador (e dizemos ao contrário porque ambas as qualidades parecem incompatíveis), e que é por meio de seus «sujeitos» como obtinha as «comunicações». Quanto aos «espíritos superiores» por quem estas foram corrigidas e coordenadas, não eram todos «desencarnados»; Rivail mesmo não foi alheio a este trabalho, mas não parece ter tido nele a maior parte; acreditam que a coordenação dos «documentos de além-túmulo», como se dizia, deve atribuir-se, sobretudo a diversos membros do grupo que se formou ao redor dele. Entretanto, é provável que a maioria dentre eles, por razões diversas, preferissem que esta colaboração permanecesse ignorada do público; e ademais, se se tivesse sabido que havia aí escritores de profissão, isso possivelmente tivesse feito duvidar um pouco da autenticidade das «comunicações», ou ao menos da exatidão com a qual estavam reproduzidas, embora seu estilo, por outra parte, estivesse longe de ser notável.

Pensamos que é bom contar aqui, sobre Allan Kardec e sobre a maneira em que foi composta sua doutrina, o que foi escrito pelo famoso médium inglês Dunglas Home, quem se mostrou freqüentemente mais sensato que muitos outros espíritas: «Eu classifico a doutrina de Allan Kardec entre as ilusões deste mundo, e tenho boas razões para isso… Não ponho de nenhum modo em dúvida sua perfeita boa fé… Sua sinceridade se projetou, nuvem magnética, sobre o espírito sensitivo dos que ele chamava seus médiuns. Seus dedos confiavam ao papel as idéias que se impunham assim forçosamente àqueles, e Allan Kardec recebia suas próprias doutrinas como mensagens enviadas do mundo dos espíritos. Se os ensinos proporcionados desta maneira emanavam realmente das grandes inteligências que, segundo ele, eram seus autores, teriam tomado a forma na qual as vemos? Onde, pois, teria aprendido Jamblico tão bem o francês de hoje em dia? E como é que Pitágoras teria podido esquecer tão completamente o grego, sua língua natal?… Eu não encontrei nunca um só caso de clarividência magnética onde o sujeito não refletisse direta ou indiretamente as idéias do magnetizador. Isto é demonstrado de uma maneira surpreendente por Allan Kardec mesmo. Sob o império de sua enérgica vontade, seus médiuns eram outras tantas máquinas de escrever, que reproduziam servilmente seus próprios pensamentos. Se às vezes as doutrinas publicadas não eram conforme seus desejos, ele mesmo as corrigia a seu desejo. Sabe-se que Allan Kardec não era médium. Ele não fazia mais que magnetizar ou “psicologizar” (que nos perdoe este neologismo) a pessoas mais impressionáveis que ele»[2]. Tudo isto é inteiramente exato, salvo que a correção dos «ensinos» não deve ser atribuída unicamente ao Allan Kardec, a não ser a seu grupo todo inteiro; e, além disso, o teor mesmo das «comunicações» já podia estar influenciado pelas demais pessoas que assistiam a suas sessões, assim como o explicaremos mais adiante.


[1] As principais obras de Allan Kardec são as que seguem: O Livro dos Espíritos; O Livro dos Médiuns; A Gênese, Os milagres e as predições segundo o espiritismo; O Céu e O Inferno ou a Justiça divina segundo o espiritismo; O Evangelho segundo o espiritismo; Le Spiritisme à sa plus simple expression; Caracteres da revelação espírita, etc.

[2] Les Lumières et les Ombres du Spiritualisme, pp. 112-114.

310 respostas a “Livro Gratuito: “O Erro Espírita” (1923), de René Guenon”

  1. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, o material parece bem interessante, mas eu não estou conseguindo baixar o livro. Aparece uma mensagem “erro 1923”. Meu PDF está atualizado (atualizei ainda hoje). Será que é um problema só meu?

  2. Vitor Diz:

    Oi, Antonio
    “erro 1923” é o nome que dei pro arquivo! Logo abaixo tem “download now”, clica lá!

  3. Antonio G. - POA Diz:

    Ok.

  4. Toffo Diz:

    estou meio atarefado com uns prazos aqui, volto a comentar quando folgar um pouco mais.

  5. Phelippe Diz:

    Espíritos ateus? Entendi correto? Vitor, explica aí, por caridade.
    Cada vez que acesso o blog fico mais cético. Cruzes.

  6. Vitor Diz:

    Oi, Phelippe
    é isso mesmo, são mensagens de espíritos que afirmam que Deus não existe. Basta ler o livro. Ei-las:
    .
    Damos ainda, a título de curiosidade, esta descrição, bem diferente das precedentes, que um «espírito» tem feito de sua vida no além: «O mais freqüentemente, o homem morre sem ter consciência do que lhe ocorre. Volta para a consciência depois de alguns dias, algumas vezes depois de alguns meses. O despertar está longe de ser agradável. Vê-se rodeado de seres que não reconhece: a cabeça destes seres recorda o mais freqüentemente a um crânio de esqueleto: o terror que se apodera de lhe faz perder freqüentemente a lucidez uma segunda vez. Pouco a pouco, acostuma-se a estas visões. O corpo dos espíritos é material e se compõe de uma massa refrigerante que tem quase o peso do ar; este corpo se compõe de uma cabeça e de um peito; não tem nem braços, nem pernas, nem abdômen. Os espíritos se movem com uma velocidade que depende de sua vontade. Quando se movem muito às pressas, seu corpo se alarga e se torna cilíndrico; quando se movem com a maior velocidade possível, seu corpo toma a forma de uma espiral que conta quatorze voltas com um diâmetro de trinta e cinco centímetros. A espiral pode ter um diâmetro ao redor de quatro centímetros. Nesta forma, obtêm uma velocidade que iguala a do som… Encontramos ordinariamente nas mansões dos homens, já que a chuva e o vento nos são muito desagradáveis. Ordinariamente vemos insuficientemente; há muito pouca luz para nós. A luz que preferimos é a do acetileno; é a luz ideal. Em segundo lugar, os médiuns difundem uma luz que nos permite ver até uma distância de mais de um metro ao redor deles; esta luz atrai aos espíritos. Os espíritos vêem pouco dos vestidos do homem; os vestidos assemelham-se a uma nuvem; vêem inclusive alguns órgãos interiores do corpo humano; mas não vêem o cérebro por causa do crânio ósseo. Mas ouvem pensar aos homens, e às vezes estes pensamentos se fazem ouvir muito longe embora nenhuma palavra tenha sido pronunciada pela boca. No reino dos espíritos reina a lei do mais forte, é um estado de anarquia. Se as sessões não saírem bem, é porque um espírito malévolo não deixa a mesa e fica em cima de uma sessão à outra, de sorte que os espíritos que desejariam entrar em comunicação séria com os membros do círculo não podem aproximar-se da mesa… Em média, os espíritos vivem de cem a cento e cinqüenta anos. A densidade do corpo aumenta até a idade de cem anos; depois disso, a densidade e a força diminuem, e finalmente se dissolvem, como todo se dissolve na natureza… Estamos submetidos às leis da pressão do ar; somos materiais; não nos interessamos, resultamo-nos aborrecidos. Tudo o que é matéria está submetido às leis da matéria: a matéria se decompõe; nossa vida não dura mais de cento e cinqüenta anos como muito; então morremos para sempre» .
    .
    Este «espírito» materialista e negador da imortalidade deve considerar-se pela maioria dos espíritas como aceitavelmente heterodoxo e pouco «iluminado»; e os experimentadores que receberam estas estranhas «comunicações» asseguram ademais que «os espíritos mais inteligentes protestam positivamente contra a idéia de Deus» ; temos muitas razões para pensar que eles mesmos tinham fortes preferências pelo ateísmo e o «monismo».

  7. Phelippe Diz:

    Obrigado Vitor. Por aí se observa que nem todos concordam com o Nosso Lar. Espírito que vive 150 anos e morre? Realmente complicado.

  8. Marciano Diz:

    Phelippe,
    eis aí um bom motivo pelo qual não aceito o rótulo de ateu. Se até espíritos podem ser ateus, tô fora.
    Eu não acredito em espiritos.
    .
    René Guénon na wikipedia:
    René Guénon, également connu sous le nom Abd al-Wâhid Yahyâ, né le 15 novembre 1886 à Blois, en France, et mort le 7 janvier 1951 au Caire, en Égypte, est un métaphysicien français.

    Il a publié dix-sept ouvrages de son vivant, auquels s’ajoutent dix recueils d’articles publiés à titre posthume, soit au total vingt-sept titres régulièrement réédités. Ces livres ont trait, principalement, à la métaphysique, à l’ésotérisme et à la critique du monde moderne.

    Dans son œuvre, il se propose soit d’« exposer directement certains aspects des doctrines métaphysiques de l’Orient1 », doctrines métaphysiques que René Guénon définissait comme étant « universelles2 », soit d’« adapter ces mêmes doctrines [pour des lecteurs occidentaux] en restant toujours strictement fidèle à leur esprit3 » ; il ne revendiqua que la fonction de « transmetteur » de ces doctrines4 , dont il déclarait qu’elles sont de nature essentiellement « non individuelle5 », reliées à une connaissance supérieure, « directe et immédiate », qu’il nomme « intuition intellectuelle6 ». Ses ouvrages, écrits en français (il contribua également en arabe pour la revue El Maarifâ), sont traduits en plus de vingt langues.

    Son œuvre oppose les civilisations restées fidèles à l’« esprit traditionnel »7 qui, selon lui, « n’a plus de représentant authentique qu’en Orient »8 à l’ensemble de la civilisation moderne, considérée comme déviée. Elle a modifié en profondeur la réception de l’ésotérisme en Occident dans la seconde moitié du XXe siècle9, et a eu une influence marquante sur des auteurs aussi divers que Mircea Eliade, Raymond Queneau ou encore André Breton.
    http://fr.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Gu%C3%A9non

  9. Biasetto Diz:

    Vítor,
    Esta descrição que você colocou aqui, é aquela que você falou, uma vez, dos “médiuns holandeses”, algo assim.
    Olha Vítor, eu penso que o Chico e cia. podem, caso realmente tenha ocorrido mediunidade em seus escritos, floreado um pouco, a vida no além, mas estas informações aí, são ridículas, absolutamente ridículas.
    Quer dizer que a pessoa morre, mas o espírito sobrevive. Só que todo “deformado”, vai parar num “mundo”, estilo “velho-oeste”, onde o importante é ser bom no gatilho. Depois de uns 150 anos “morre pra valer”.
    Que merda é esta?

  10. Biasetto Diz:

    Vítor,
    Já passou pela sua mente, que a vida no além, no plano espiritual, pode ter várias manifestações. Pode ser, admitindo a existência do espírito, que com o desencarne, realmente o espírito seja atraído de acordo com suas afinidades, caráter e moral. Então, poderá haver diversas situações.
    Durante a Idade Média europeia, por exemplo, em algumas regiões, havia os feudos, onde a grande maioria das pessoas morava – nobreza, clero, camponeses, artesãos -, mas também havia aqueles que preferiam se aventurar nas florestas, formando grupos “bandidos”, errantes ou não. Os feudos também variavam, apesar de guardarem muitas coisas em comum.
    Por que o plano espiritual não possa ser assim?

  11. Biasetto Diz:

    Pode ser que existam colônias, cidades, umbrais, trevas, espíritos que viajam, não têm “moradia fixa”, quem sabe?
    Pode ser que existam espíritos esclarecidos, sábios, que vivem bem; outros, perturbados, perdidos, “deformados”, exatamente porque foram maus na Terra, não têm consciência alguma sobre sua própria condição.
    Neste caso, o que o Chico e outros médiuns brasileiros escreveram/escrevem, pode estar bem próximo da realidade. Porque eu sempre disse, que mesmo que o Chico tenha copiado muita coisa – nem sei se ele foi médium -, ele pode ter acertado também.
    Afinal de contas, se há verdades no livro do Owen, nos livros do Delanne, do Denis, nos próprios livros de Kardec, nos do Chico também tem.
    Talvez, a grande loucura da vida seja exatamente esta: de acordo com as coisas que a pessoa acredita, aliada àquilo que ela fez por merecer, seja o que vai encontrar no além – o filme A vida além da vida (acho que é este o nome), mostra isso.

  12. Biasetto Diz:

    Outra coisa Vítor:
    Da mesma forma que as sociedades humanas vêm evoluindo ao longo da História, o mesmo processo pode acontecer no plano espiritual.

  13. Jurubeba Diz:

    Sem piada, esse é o tipo de relato que parece uma leitura do resto de consciência de uma pessoa que acaba de falecer. Algo como quando puxamos o fio de um aparelho da tomada e tocamos nas pontas metálicas do cabo. Tomamos um choque com os elétrons livres que ainda se encontram nas pontas.
    .
    Se existe uma faculdade considerada mediúnica que eu dou algum crédito é a psicometria. Isso porque a primeira lei da termodinâmica pode corroborar as prováveis leituras.
    .
    Saudações

  14. Vitor Diz:

    Biasetto,
    o Chico não acertava nem quando falava de assuntos terrenos, vai acertar as coisas do mundo espiritual? Outra coisa, foi o Scur que pediu pra vc escrever isso?

  15. Biasetto Diz:

    Vítor, rs … não foi o Scur não !!!
    Eu só acho que este papo de espírito que fica com imagem de caveira, não sabe onde está, “lei da selva”: quem pode mais chora menos; depois de uns 150 anos morre pra valer, também é dose pra elefante hein?

  16. Biasetto Diz:

    Aliás, Vítor, estas informações aí, vão contra tudo aquilo que você mesmo defende. Estou me referindo sobre os estudos do Stevenson e a própia mediunidade da Leonora Piper.

  17. Vitor Diz:

    No meu entender, é tudo fantasia, mas vale a pena refletir sobre a possibilidade de o espírito não ser eterno e Deus não existir.

  18. Biasetto Diz:

    O que é tudo fantasia Vítor?
    A existência do espírito?
    A vida fora da matéria?
    A reencarnação?
    Ou estas postagens aí, de espíritos perdidos com “corpo” de caveira?

  19. Vitor Diz:

    essas postagens aí.

  20. Biasetto Diz:

    Eu não tenho uma opinião concreta, definitiva, sobre nada que se refere à espiritualidade. Aliás, acho este assunto tão complexo, que apostar 100% no teísmo ou no ateísmo, penso ser algo muito fantasioso também.
    Eu crítico os absurdos ditos e propagados no meio religioso, aquilo que a meu ver é absurdo, mas também posso estar enganado.
    Só que eu penso que deve haver uma linha de pensamento lógico:
    – ou a pessoa adota o ateísmo/ceticismo e defende os argumentos de que nada existe fora da matéria;
    – ou a pessoa conclui (penso assim hoje), que é bem possível que exista algo além da matéria, talvez algo maravilhoso, mas que as religiões, TODAS ELAS, de modo geral, fazem a leitura “deste algo”, de acordo com suas formas de interpretar, desejar, achar, querer … e aí, o que sobra, é este emaranhado de explicações, que não explicam nada, só confundem e até perturbam.

  21. NVF Diz:

    “vale a pena refletir sobre a possibilidade de o espírito não ser eterno e Deus não existir.”
    .
    Há fortes indícios pra gente pensar que a imortalidade do espírito tenha sido invenção de Kardec. Afinal, a sociedade europeia do Séc XIX estava deslumbrada com as ideias de “ordem e progresso”. Assim, o espírito precisaria ser imortal para que um dia atingisse o ápice da evolução, o topo do progresso.

  22. Biasetto Diz:

    NVF,
    A crença na imortalidade da alma, existe desde 3000 a.C., com o surgimento das primeiras grandes civilizações. E esta crença só se perpetuou e difundiu ao longo da história da humanidade, variando-se os detalhes sobre ela, em diferentes épocas, regiões ou povos.

  23. NVF Diz:

    Biasetto, então retire o que eu disse, rs

  24. Marciano Diz:

    Biasetto,
    Eu aposto 100% no ateísmo. Quer apostar quanto?
    .
    NVF,
    Se a imortalidade do espírito é invenção de Kardec, quem inventou o espírito?
    .

  25. Biasetto Diz:

    NVF,
    eu “chutei” aí, 3000 a.C., mas a verdade é que desde o surgimento das civilizações, do Estado, das religiões, o ser humano acredita que existe algo que sobrevive à morte do corpo.
    Também, já se falava em prêmio para os bons e punição para os maus. No Egito antigo havia o “julgamento do Tribunal de Osíris”; os persas, muitos séculos antes de Cristo, já falavam em Messias, livre-arbítrio, “deus do bem”, “deus do mal” … Temos também, as crenças antigas orientais …
    Estas histórias de corpo, alma, espírito, reencarnação, céu, inferno, castigo divino, recompensa divina, já vêm de muito e muito tempo. O que acontece é que sempre surge alguém, um guru, ou algum grupo de religiosos, que vem nos apresentar uma nova receita, uma nova descoberta, um novo “resumo da ópera”.
    Marciano,
    respeito sua aposta e reconheço que os argumentos dos ateus/céticos, são muito bons. Porém, porém, porém …
    Ontem mesmo, eu estava no quintal de minha casa, tem duas árvores de laranja lá, e nos quintais vizinhos também têm árvores, frutas. Então, é comum, as maritacas, muitos pássaros se aventurarem por estes lugares. Eu tava observando um casal de maritacas (bem, nem sei se era um casal), fazendo uma barulheira num pé de ameixa, fiquei pensando num argumento dos teístas: como a natureza é linda, como há tanta beleza no mundo, no universo, a imensidão, os oceanos, os seres vivos, pensar que tudo isto foi produzido pelo acaso, também me parece muito estranho e exagerado, mas …

  26. Marciano Diz:

    Biasetto, a seleção natural é reponsável por tudo isso, você sabe.
    Veja aquela história recente das monarcas, por exemplo.
    Quanto à beleza, “the beauty is in the eye of the beholder”.
    O que é belo para um não é belo para outro.
    É totalmente subjetivo, inclusive quanto às próprias maritacas, elas entre si e nossa avaliação delas.
    A beleza do mundo é um conceito humano, além de subjetivo com relação a cada indivíduo.
    O universo é o que é, se nós o achamos belo, isso não muda nada.
    Todo o universo e o que chamamos de natureza na Terra já existia bilhões de anos antes de existirem humanos que pudessem achar que isso é belo.
    Cuidado, rapaz, não vá ter uma recaída.

  27. Biasetto Diz:

    Marciano,
    Não se trata de “recaída”, eu tenho uma posição muito clara: sou cético, sou crítico, mas não 100%
    Um dia desses, eu tava debatendo com um colega, que é professor de História também, só que ele é teísta e religioso.
    Ele falou um monte de bobagens, eu consegui rebater legal, deixei ele “sem chão” várias vezes; porém, ele também me falou umas coisas bem interessantes, me deixou “sem chão”, algumas vezes, reconheço.
    Marciano,
    Você é um cara inteligente, bem informado, tem ótimos argumentos. Mas também tem pessoas crentes, com ótimos argumentos, apesar, de que sobram bobagens no meio religioso, isto é fato incontestável.

  28. NVF Diz:

    Marciano e Biasetto,
    .
    Na verdade, Kardec não inventou a imortalidade do espírito, mas para ele pode ter parecido útil reafirmar isso, com base na lógica do progresso. Não teria como um espírito chegar ao ápice da evolução se não fosse imortal.

    É uma hipótese. Talvez, por conveniência, Kardec aproveitou a ideia da imortalidade, para dar coerência à doutrina que inventou.

  29. Marciano Diz:

    Biasetto,
    Será que foi por isso que você escreveu, em 17 de novembro de 2010:
    .
    “Eu acredito na Doutrina Espírita, na mediunidade do Chico e na existência de naves ETS. Agora, também não sou bobo! Li a citada reportagem sobre vida em Júpiter e, sinceramente, achei tudo muito fraquinho, superficial.”?
    .
    Você mudou bastante em 1 ano e oito meses. Mais um pouquinho e você vai ver que é tudo bla bla bla.
    Esse pessoal é bom mesmo é de retórica.

  30. Biasetto Diz:

    Marciano,
    Quando eu comecei a postar no blog, eu era espírita-chiquista, e fiquei “lutando” aqui, para provar que Chico era médium e o espiritismo tinha fundamentação lógica. Só que eu fui vendo os artigos, as evidências de plágios, as coisas que o Waldo Vieira falou do Chico, outros comentários aqui, o Gilberto trazia muitas informações legais.
    E fui pesquisando, continuei vendo os artigos, as opiniões … Quando eu já tinha me convencido de que havia muita “coisa esquisita” nisso tudo, eu acabei lendo o livro do Owen e achei que ali está a confirmação mais clara e descarada, de que os livros (não todos) da Série Nosso Lar, tinham sido escandalosamente inspirados ou mesmo copiados de A Vida Além do Véu. Aí, eu passei pro Vítor, umas coisas que tinha encontrado – e ele me disse que dava pra fazer artigos, e assim foi …
    Eu já tinha relido “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” e achado tudo muito fora de qualquer senso crítico, ou bom senso.
    Aí, eu admiti, acho que fui o único participante do blog, que mudou de opinião, ao longo dos comentários, análises dos artigos.
    Só que eu não sou 100% cético, não considero que Chico tenha sido um farsante consciente, malandro. Não tenho opinião final sobre isto. Mas tenho certeza que os livros dele têm plágios, como também tenho certeza que o meio espírita está impregnado de bobagens, falsos médiuns, besteirada de todo tipo. Quanto a Kardec, também não tenho opinião formada.
    E quanto aos ufos, vida fora da Terra, acho perfeitamente possível, mas também o que não falta neste meio é bobagens e mentiras.

  31. Toffo Diz:

    Biasetto, acho que no fundo você é um romântico. Veja só o que você escreveu: “Ontem mesmo, eu estava no quintal de minha casa, tem duas árvores de laranja lá, e nos quintais vizinhos também têm árvores, frutas. Então, é comum, as maritacas, muitos pássaros se aventurarem por estes lugares. Eu tava observando um casal de maritacas (bem, nem sei se era um casal), fazendo uma barulheira num pé de ameixa, fiquei pensando num argumento dos teístas: como a natureza é linda, como há tanta beleza no mundo, no universo, a imensidão, os oceanos, os seres vivos, pensar que tudo isto foi produzido pelo acaso, também me parece muito estranho e exagerado, mas …”
    A beleza inebria, sem dúvida. Mas não impede que as coisas tenham surgido de encadeamentos de outras, que vieram de outras, e de outras. Mas, pelo menos na natureza, a beleza parece ser sempre utilitária. Veja a flor do maracujá, que é um paraíso de cores e formas extravagantes: está sempre forrada de insetos que vão lá atraídos pelas cores e pelos odores. Mas o maracujazeiro está mesmo é preocupado com a sua perpetuação, por isso os ‘cartazes’ extravagantes.

    Eu prefiro dizer que viemos todos da poeira de estrelas!… Stardust. Somos filhos das estrelas.

    O livro do Guenon é meio comprido, e precisa de tempo para ler. Mas pelo trecho que o Vitor postou, já se pode tirar alguma coisa. Apesar de Guenon aparentemente errar quando diz “Dizemos que Rivail publicou estas obras, mas não que as escrevesse ele só; com efeito, sua redação, e, por conseguinte a fundação do espiritismo francês, foram em realidade a obra de todo um grupo, do que Rivail não era em suma mais que o porta-voz. Os livros de Allan Kardec são uma espécie de obra coletiva, o produto de uma colaboração;”, ele realmente acerta naquilo que eu martelo constantemente: a raiz autoritária do espiritismo. Guenon alude, sem usar essas palavras, ao famoso “crivo da razão”, pelo qual só passava aquilo que o Celta acreditava ser o correto, quer dizer, o crivo da razão DELE. Se o Celta não aprovasse, para o lixo. Guenon também concorda com John Monroe no que tange ao relacionamento de Kardec com os médiuns, ou seja, o evocador (magnetizador) e o médium: uma relação de cima pra baixo em que um domina e o outro é dominado (inclusive do ponto de vista da posição social). Guenon sugere que os médiuns do Celta apenas refletiam o pensamento e as opiniões dele; se você tomar o ideário de Rivail, verá que está tudo lá, ou seja: os socialistas românticos da Segunda República, com pitadas do positivismo de Comte. A opinião de Home também confirma tudo isso, quando diz: a doutrina de Kardec é uma ilusão. E olha que Home era respeitadíssimo por Kardec. Talvez Home tenha dito isso depois da morte do Celta. Enfim, para vocês verem, não há nada de novo sob o sol.

  32. Marciano Diz:

    Amigo Biasetto, baseado no seu mais recente comentário, ouso sugerir a você que leia o máximo que puder sobre seleção natural e mutação genética.
    Baseado nisso eu cheguei à conclusão de que até o sistema solar era uma bagunça completa, depois de colidir quase tudo o que podia colidir, ficou essa aparente mecânica celeste newtoniana.
    Pra nossa sorte, dois planetas que estavam em ressonância grvitacional cohocaram-se, o que resultou no sistema duplo Terra/Lua, fundamental para que pudéssemos existir .
    Infelizmente ainda restam alguns pedregulhos soltos por aí.

  33. Marciano Diz:

    Leia (ou releia) a história das monarcas, na Inglaterra, veja (ou reveja) como até a poluição industrial pode favorecer a vida (de alguns).

  34. Toffo Diz:

    A respeito da imortalidade: a imortalidade era uma noção muito cara à cultura céltica. Talvez por isso os ideais da Segunda República, sempre calcados na herança celta, tenham elevado esse mito a um patamar superior, e com isso se refletido no espiritismo. Zapeando pela internet, achei este trecho (sobre os celtas) : “Os mitos também são tidos como um tipo de explicação para os mistérios da religiosidade. No caso dos celtas, vemos que as lendas celebram a imortalidade e assim encorajam a força de uma sociedade guerreira. A certeza da imortalidade fez dos celtas guerreiros destemidos. As constantes visitas ao Outro Mundo nas lendas refletem os costumes de ritos de transição, como também a celebração da ciclicidade da Natureza, bastante presente nessa sociedade que se baseava na passagem das estações do ano, tanto na vida diária, como na religião. Na verdade, os celtas pouco separavam a religião do dia-a-dia, pelo contrário: um fazia parte indivisível do outro.” – Pois é, aí estão bastante delineadas a noção da fé inabalável, da comunicação com os mortos e com a imortalidade do espírito que caracterizam o kardecismo.

    Depois encontrei algo ainda mais revelador, ainda nesse texto. Vejam só: “A importância dos druidas na sociedade celta era tal que deles dependiam as ações e decisões dos reis e rainhas. Oriundos de diversas camadas sociais, jovens celtas de ambos os sexos eram enviados a diversos colégios druídicos – o mais famoso deles na Ilha de Môn, atual Ilha de Anglesey – para serem instruídos pelos druidas mais experientes. Eram muitos anos de aprendizado, após os quais os druidas deveriam ser capazes de costurar acordos de paz entre tribos celtas rivais, julgar disputas pessoais e tribais, transmitir oralmente as lendas e a história de seu povo e valer-se de suas habilidades poéticas para enaltecer seus reis e heróis. Sua autoridade era fruto de sua profunda sabedoria. ” – Aí está contida a história de Rivail: oriundo da burguesia profissional, ele foi mandado a estudar no colégio Yvedon na Suíça com Pestalozzi, cujo método de ensino consistia justamente em o mais adiantado ensinar o mais atrasado, sendo que Rivail ficou muitos anos lá e saiu com o perfil de educador, autoridade etc etc… quer dizer, a personalidade encarnada no nome celta “Allan Kardec” caía como uma luva no propósito druidista de Rivail. Como o nosso homem já tinha de si habilidades comerciais, publicitárias e marqueteiras, basta a vocês imaginar a costura….

  35. Gorducho Diz:

    Veja-se a reação do Nus, Eugène. Choses de l’autre monde, par Eugène Nus. (1880), ao ver que o Kardec havia se apropriado, sem atribuir o crédito, das ideias do mestre supremo deles, o Fourier (no meu entendimento de forma secundaria via Jean Reynaud). Preferi não tentar traduzir para não distorcer nada, deixando a interpretação a critério de cada interessado (nesse tema, se houver). Note-se que eles aparentemente chegaram a cogitar tentar embargar a obra; porém no fim o Eugênio reconhece que o Kardec tinha razão inventando que eram ensinamentos homologados pelo ICAR Certified Saint – portanto detentor de absoluta credibilidade – Louis IX de France:

    Je n’ai pas connu leur maîtro, Allan Kardec, et n’ai pas cherché à le connaitre. J’étais prévenu contre lui. Quand parut sa première publication, le Livre des Esprits, aidé, affirme-t-il, par saint Louis, patron des spirites de France, et par une série d’autres habitants de l’crraticité, nous eûmes, mes amis et moi, la curiosité de le lire. Il fut évident pour nous qu’il avait lu Fourier, et qu’il avait empruntéà la théorie des quatre mouvements la base do son système, à savoir la réincarnation des âmes dans des
    existences successives et la théorio de leur enveloppe fluidique que Fourier appelle corps aromal, et Kardec, périsprit. L’attribution à l’autre monde de ces idées écloses et développés, presque dans la même forme, depuis vingt ans dans le nôtre, nous parut, comme on dit aujourd’hui, un peu raide. II nous sembla que saint Louis et les autres désincarnés qui apportaient cette révélation à la terre, non pouvaient ignorer qu’un homme de génie, au moins égal au roi qui fut lo fils do la reine Blanche, était venu la formuler avant eux. Allan Kardcc nous parut um rusé qui démarquait tout simplementun système à as convenance. Comme il nous était agréable de voir, méme sous une autre étiquette, propager ces idées bien supérieures aux doctrines courantes, nous no cherchâmespas à entraver l’oeuvre, et laissâmes faire l’ouvrier. Jo suis convaincu aujourd’hui que nos réclamations eussent été noyées dans le courant spirite, et que saint Louis était nécessaire pour donner à cette grande conception, antique mais rajeunie, qui est la logique suprême de la justice, l’impulsion qu’il fallait pour pénétrer das les esprits.
    Ce premier livre de Kardec, traduit dans toutes les langues et tiré à des centaines de mille, est le monument du spiritisme dogmatique. C’est, pour les adeptes répandus dans tous les pays, um évangile nouveau.

  36. mrh Diz:

    Gorducho, vc reparou q, ao fim, a acusação soa como d “plágio”? Algo q, por aqui, neste blog, já conhecemos bem… assim, a coisa toda já teria nascido sob o signo dessa prática.

  37. Marciano Diz:

    Biasetto,
    Veja o que Darwin achava da beleza da natureza:
    .
    “We behold the face of nature bright with gladness, we often see superabundance of food; we do not see, or we forget, that the birds which are idly singing round us mostly live on insects or seeds, and are thus constantly destroying life; or we forget how largely these songsters, or their eggs, or their nestlings, are destroyed by birds and beasts of prey; we do not always bear in mind, that though food may be now superabundant, it is not so at all seasons of each recurring year.” On the origino f species, Charles Robert Darwin, (p.69).
    .

    “Contemplamos a natureza exuberante de beleza e de prosperidade e notamos, muitas vezes, uma superabundância de alimentação; mas não vemos, ou esquecemos, que as aves, que cantam empoleiradas descuidosas num ramo, nutrem-se principalmente de insetos ou de grãos, e que fazendo isto, destróem seguidamente seres vivos; esquecemos que as aves carnívoras e os animais de presa estão à espreita para destruir quantidades consideráveis destes alegres cantores, destruindo-lhes ovos ou devorando-lhes os filhos; não nos lembramos sempre de que, se há superabundância de alimentação em certas épocas, o mesmo não se dá em todas as estações do ano”
    .
    Veja http://darwin-online.org.uk/pdf/1859_Origin_PC-Virginia-Francis-F373.pdf
    Nesse site você encontra toda a obra de Darwin, inclusive a citada.
    .
    Como eu disse, é muito subjetivo.
    As maritacas fazem uma coisa que nós poderíamos achar feio. Matam vários outros pássaros, destroem ninhos, comem ovos de outros pássaros.

  38. Toffo Diz:

    “Allan Kardec nos pareceu um astucioso que simplesmente demarcou um sistema à sua conveniência” botando na boca de São Luís, o filho da rainha Blanche, tão caro aos franceses, um sistema que havia sido formulado anos antes por um homem de gênio (Fourier). Mas Nus reconhece a esperteza e acaba deixando passar. É o que eu digo a vocês: Rivail estava longe de ser “apenas” o grave, sério e sisudo professor que não acreditava que uma mesa falasse. Ele também era um “rusé homme d’affaires”. Muito mais do que a nossa vã filosofia possa imaginar!

  39. Toffo Diz:

    em tempo: um astucioso homem de negócios.

  40. Toffo Diz:

    mrh, como eu disse, não há nada de novo sob o sol. Parodiando Lavoisier, nada se cria, tudo se copia.

  41. Marden Diz:

    Biasetto (e aos demais a história que irei contar),
    .
    Quanto me alegra e me admira sua nova postura aqui no blog. Ceticismo é isso, estudar os “dois lados da moeda”. E que quando for confrontado com um porquê, sabe-se replicar com uma outra pergunta: e porque não? As melhores conclusões devem calar fundo no íntimo, devem satisfazer à razão.
    .
    Um dia a verdade sobre o mundo espiritual, que para nós é algo indubitável, palpável, estará sendo ministrada à todos os seres deste planeta. A verdade sempre vem à tona, por mais que tentem encobri-la.
    .
    Vou te contar uma história real, que talvez você já tenha ouvido e que poderia servir muito bem para um artigo desde blog:
    .
    Edward Leedskalnin (Letônia, 12/01/1887 – 7/12/1951), foi um garoto pobre e que teve apenas a educação primária e após a futura esposa deixá-lo dias antes do casamento, mudou-se para os Estados Unidos. E parece que nunca mais se envolveu contra mulher. Mas ele queria deixar algo grande, talvez para poder impressionar sua antiga e única amada. E o fez! Ed, como gostava de ser chamado, deixou um legado que desafia os nossos físicos modernos e toda a nossa engenharia e grande parte da nossa ciência. Apesar de ter sido um semianalfabeto.
    .
    Durante mais de 20 anos, construiu sozinho e apenas durante a noite, um castelo de pedras conhecido como Castelo Coral. As pedras, ele retirou, lapidou, transportou e realocou sozinho, sendo que uma delas chegou a pesar 3 toneladas. Ao total foram mais 1.300 toneladas de pedras, esculpidas por um único homem, que trabalhava sozinho e no silencio da noite.
    Veja uma de suas frases sobre sua descoberta:
    .
    “I have discovered the secrets of the pyramids, and have found out how the Egyptians and the ancient builders in Peru, Yucatan, and Asia, with only primitive tools, raised and set in place blocks of stone weighing many tons! – Edward Leedskalnin”
    .
    Agora veja o que este pequeno homem de estatura (152 cm) mas grande nos seus feitos e de pouca escolaridade (estudou até o 4º ano primário) mas um sábio de verdadeira ciência, escreveu sobre educação:
    .
    “Now a few words about education. You know we receive an educationin the schools from books. All those books that people became educatedfrom twenty-five years ago, are wrong now, and those that are good now, willbe wrong again twenty-five years from now. So if they are wrong then, theyare also wrong now, and the one who is educated from the wrong books isnot educated, he is misled. All books that are written are wrong, the onewho is not educated cannot write a book and the one who is educated, isreally not educated but he is misled and the one who is misled cannot write abook which is correct. The misleading began when our far distant ancestors began to teachtheir descendants. You know they knew nothing but they passed theirknowledge of nothing to the coming generations and it went so innocentlythat nobody noticed it. That is why we are not educated.”
    .
    E porque conto essa historia? Primeiro porque penso que você deve gostar de histórias, ainda que esta não seja tao remota. Segundo porque ela demonstra o quão pouco ainda sabemos do universo e tudo a ele relacionado.
    .
    Este homem desafiou a lei da gravidade de Einstein. Ele desafiou o modele elétrico de Edson. Ele desafiou o modelo de átomo de Rutherford. E criou seu modelo de corrente magnética. Um simples homem e um homem simples. E pelo que tudo indica, parece que ele estava certo.
    .
    Como ele conseguiu tamanha proeza? Onde ele encontrou tais informações? Porque ele trabalhava apenas a noite? Porque seu telescópio que contem apenas orifícios em pedras, foi capaz de fazer observações tão precisas do espaço?
    .
    Para quem quiser tentar responder estas questões irei deixar algum material sobre o Ed. Um vasto material sobre o mesmo pode ser encontrado na internet, incluindo seu livros, que são uma espécie de panfletos.
    .
    Referências:
    http://www.leedskalnin.com/LeedskalninsWritings.html
    http://en.wikipedia.org/wiki/Edward_Leedskalnin
    http://youtu.be/o15_DQUm94s
    http://youtu.be/tLT5tRZRy94
    http://www.myspace.com/video/contributor/authentic-footage-of-edward-leedskalnin/35918968

  42. Jurubeba Diz:

    Senhores,
    na linha do que falou o Biasetto, meu afastamento do espiritismo em particular, e da religião no geral, se deu quando me fiz a pergunta mais simples que se pode fazer diante de fenômenos: onde estão as evidências que comprovam tudo isso?
    .
    Durante muitos anos eu era um crédulo cego. Bastavam as afirmações de alguém que eu considerasse íntegro para eu aceitar. Até que eu questionei veementemente e recebi como resposta subjetivismo e baboseira.
    .
    A partir daí passei a usar a frase que sempre repito aos meus amigos: Nunca permita que alguém, ou qualquer coisa, subestime sua capacidade de raciocinar.
    .
    Saudações

  43. Marden Diz:

    Vítor,
    .
    Escrevi um comentário para Biasetto e foi para moderação.

  44. Marciano Diz:

    Toffo,
    complementando o que você disse sobre o “rusé homme d’affaires”, veja o que encontrei em um site espírita:
    .
    “O pesquisador francês François Gaudin descobriu recentemente documentos ainda inéditos, revelando a parceria de Kardec com o amigo Maurice Lachâtre, conhecido socialista de tendência anarquista e editor das obras de Marx, em fascículos populares. Ambos tiveram um projeto economicamente fracassado da fundação de um banco popular, possivelmente nos moldes do que queriam os socialistas pré-marxianos e os anarquistas, como Proudhon”.
    Fonte: Pensamento Social Espírita.

    .
    René Guénon, por sua vez, afirma que o reencarnacionismo só foi amplamente introduzido nos Estados Unidos posteriormente, por influência da Sociedade Teosófica de Mme. Blavatsky, que assimilara a idéia do meio espírita na Europa continental.

    A conseqüência lógica do que foi dito até agora é que os fenômenos ditos “mediúnicos”, mesmo para quem acredita que tenham origem em espíritos dos mortos, não deveriam significar necessariamente a adesão à “doutrina espírita” de Allan Kardec.
    .
    Além das diferentes tendências do Espiritualismo, há ainda as diversas subdivisões dentro do Espiritismo e as que surgiram a partir dele. A grande maioria dos espíritas ignora que, até o aparecimento de Chico Xavier, o meio espírita brasileiro tinha contornos muito menos “devocionais”, como é regra na maioria, senão em todos os países em que o Espiritismo de Kardec se expandiu, com exceção do nosso. No restante da América Latina, por exemplo, assim como em Portugal, predominou uma versão racionalista, socializante e laicizante – que talvez explique sua baixa popularidade nesses locais. Em geral, fora do Brasil seus raros adeptos são humanistas, e vêem como distorção “católica” ou “igrejeira” a predominância do “Evangelho segundo o Espiritismo” em nosso país em detrimento do “racionalista” “Livro dos Espíritos”.
    .
    Texto de Caio Rossi.

  45. Marciano Diz:

    Uma das melhores fontes para entender esse período é o livro “A História do Espiritismo” – tradução inapropriada do título, como se verá abaixo -, escrito por Arthur Conan Doyle, o famoso criador de “Sherlock Holmes”. Os volumes I e II do original em inglês podem ser lidos online, e um resumo da obra em português também pode ser baixado gratuitamente. Reproduzirei alguns trechos do resumo do capítulo 21, que tive o cuidado de comparar ao original para me certificar de que o conteúdo não havia sido alterado:
    O Espiritismo na França e nas raças latinas concentra-se em torno de Allan Kardec, que prefere o termo Espiritismo, e sua feição predominante é a crença na reencarnação.
    … Em 1850, quando as manifestações espíritas americanas chamavam a atenção da Europa, Allan Kardec investigou o assunto através da mediunidade de duas filhas de um amigo.
    Nas comunicações obtidas foi informado de que “Espíritos de uma categoria muito mais elevada do que os que habitualmente se comunicavam através dos dois jovens médiuns, tinham vindo especialmente para ele, e queriam continuar a vir, a fim de lhe permitir desempenhar uma importante missão religiosa…
    Kardec achava que os vocábulos espiritual e espiritualista, como espiritualismo já possuíam uma significação definida. Assim os substituiu por espiritismo e espírita ou espiritista”.
    O título original do livro de Doyle é “History of Spiritualism”, não “History of Spiritism”, como sugere a tradução brasileira. “Espiritismo”, relembro o leitor, é um termo cunhado – em francês, obviamente – por Kardec para se referir à doutrina que ele havia desenvolvido com base nos fenômenos mediúnicos. Essa escolha da editora brasileira confunde o leitor, pois em trechos como o reproduzido acima, que explica a diferença terminológica, usam-se os vocábulos “Espiritismo” (“O Espiritismo na França…”) e “espírita” (“as manifestações espíritas americanas”) onde, no original, constam “Spiritualism” e “spirit”, respectivamente .

  46. Marciano Diz:

    O título original do livro de Doyle é “History of Spiritualism”, não “History of Spiritism”, como sugere a tradução brasileira. “Espiritismo”, relembro o leitor, é um termo cunhado – em francês, obviamente – por Kardec para se referir à doutrina que ele havia desenvolvido com base nos fenômenos mediúnicos. Essa escolha da editora brasileira confunde o leitor, pois em trechos como o reproduzido acima, que explica a diferença terminológica, usam-se os vocábulos “Espiritismo” (“O Espiritismo na França…”) e “espírita” (“as manifestações espíritas americanas”) onde, no original, constam “Spiritualism” e “spirit”, respectivamente .
    O mesmo ocorre quanto à crença na reencarnação, parte integrante do Espiritismo de Kardec: esse não era um ensinamento universal, de todos os “espíritos” que estariam se comunicando, como explica Conan Doyle:
    “A filosofia espírita se distingue por sua crença em nosso progresso espiritual, que é realizado através de uma série de reencarnações…”
    “Se distingue”, conforme se lê no trecho acima, refere-se à distinção entre o reencarnacionismo da “filosofia espírita” e a crença dos espiritualistas em geral. Doyle prossegue (alterei abaixo o termo “Espiritismo” por “Espiritualismo”, e fiz o mesmo com seus derivados, quando apropriado, conforme explicação acima e como pode ser verificado no original):
    Os espiritualistas ingleses não chegaram a uma conclusão no que se refere à reencarnação.
    Alguns a aceitam, outros não. A atitude geral é que, como a doutrina não pode ser provada, o melhor seria excluí-la da política ativa do Espiritualismo. Explanando essa atitude, Miss Anna Blackwell sugere que, sendo a mente continental mais receptiva de teorias, aceitou Allan Kardec, enquanto a mente inglesa, geralmente declina de considerar qualquer teoria enquanto não se tiver certificado dos fatos admitidos por tal.
    Mr. Thomas Brevior (Shorter) um dos redatores de The Spiritual Magazine, resume o ponto de vista prevalecente dos espiritualistas ingleses de hoje. Escreve ele:
    “Quando a Reencarnação assumir um aspecto mais científico, quando puder oferecer um demonstrável conjunto de fatos que admitam verificação como os do Moderno Espiritualismo, merecerá ampla e cuidadosa discussão. Por enquanto, que os arquitetos da especulação se divirtam como quiserem, construindo castelos no ar. A vida é muito curta e há muito que fazer neste mundo atarefado, para que deixemos os vagares e as inclinações a fim de nos ocuparmos em demolir essas estruturas aéreas ou apontar os frágeis alicerces em que se assentam. É muito melhor trabalhar naqueles pontos em que concordamos, do que nos engalfinharmos sobre aqueles em que parece que divergimos tão desesperadamente.”

  47. Marciano Diz:

    A antropóloga Ana Jacqueline Stoll, em entrevista ao Jornal do Brasil (mhtml:{E9BC434E-53C7-47D7-BF13-14140C4EF423}mid://00003506/!x-usc:http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernos/ideias/2004/02/27/joride20040227004.html) em 2004, quando do lançamento de seu livro “Espiritismo à brasileira”, pela Edusp, abordou esse ponto:
    “Sandra identificou novas linhas de força da religião espírita, desde o início dividida entre uma corrente cientificista, predominante na Europa, e outra que privilegia o aspecto moral, hegemônica no Brasil…”
    “- No livro, você compara a doutrina espírita francesa, fundada por Allan Kardec, com a brasileira. Elas acabaram se tornando religiões diferentes? Ou as diferenças são, basicamente, resultantes de comportamentos culturais distintos?
    – A doutrina de Allan Kardec teve uma larga difusão na França, assim como no Brasil, no século 19. Nestes dois países, porém, as características assumidas pela doutrina não foram as mesmas. Na França, a produção das obras de Allan Kardec tinha como tema central a teoria da evolução. Essa era a tônica dos debates científicos e religiosos na Europa na época. Já no Brasil, apenas em círculos sociais restritos esse debate encontrou ressonância. Em contrapartida, o aspecto moral da doutrina espírita foi rapidamente assimilado, por seu estreito comprometimento com o ideário cristão. O que demonstro no livro é que esse ideário foi aqui reinterpretado, criando-se um ”estilo católico de ser espírita”. O médium Chico Xavier é o paradigma dessa construção. Sua imagem pública foi construída com base na noção católica de santidade. Isso se expressa no estilo de vida por ele adotado, marcado pela incorporação gradativa dos votos monásticos católicos: obediência, castidade, renúncia aos bens materiais. Traduzidas como ‘’sacrifício de si”, essas práticas, juntamente à caridade, também assimilada do universo católico, conferem ao espiritismo uma marca arraigadamente católica, cultura religiosa dominante no país…
    – Quais seriam as principais tendências do espiritismo brasileiro hoje?
    – O espiritismo de ”viés católico”, consolidado em torno da imagem pública de Chico Xavier, ainda é hegemônico no Brasil, mas no interior deste vêm sendo gestadas novas tendências. Hoje temos duas correntes dominantes: uma, a exemplo da orientação de Kardec, vem buscando a inovação da doutrina por meio da atualização de seus conceitos científicos; a outra busca no campo religioso sua atualização, incorporando idéias e práticas de sistemas filosóficos/doutrinários diversos, precariamente reunidos em torno do rótulo de Nova Era e com grande ênfase na auto-ajuda. A Nova Era e as novas idéias científicas relativas às origens e evolução do universo tornaram-se as suas principais fontes contemporâneas de inspiração…
    Essa diferença relatada pela antropóloga fica clara ao se constatar o contraste entre o sentimentalismo piegas típico do meio espírita brasileiro em geral e a “frieza” dos sites da portuguesa Adep, da Cepa (Confederação Espírita Pan-Americana), ou do já citado Pense (Pensamento Social Espírita), cuja página de abertura exibe essa citação “socialista” de Kardec:
    A aspiração por uma ordem superior de coisas é indício da possibilidade de atingi-la. Cabe aos homens progressistas ativar esse movimento pelo estudo e aplicação dos meios mais eficazes.”
    No Brasil, devido à figura emblemática de Chico Xavier, que se impôs como autoridade moral no meio, acabou por se formar um certo consenso em torno de seu nome e de suas obras, e até mesmo representantes nacionais dessa vertente “socialista” e “racionalista” buscam confirmar suas posições nas obras desse médium.

  48. Marciano Diz:

    Até meados dos século XX ainda era possível dar o benefício da dúvida a quem escrevesse sobre canais na Lua ou cidades em Saturno. O “caipirinha mineiro” não contava com a possibilidade de que o advento dos foguetes do nazista fundador da Nasa, Wernher Von Braun , que abriu a era dos vôos espaciais, sondas e telescópios orbitando a Terra, destruísse a fantasia que atribuiu, conscientemente ou não, ao fantasma de sua mãe. Sua mãe não estaria errada, segundo ele: é que as cidades e seres que descreveu em Marte seriam de antimatéria! O que impediria essa antimatéria de reagir com o restante da matéria do planeta e fazer desaparecer todo o Sistema Solar são detalhes técnico enfadonhos dos quais o médium, o homem e o mito preferiu nos poupar por pura caridade.

  49. Marciano Diz:

    Outro médium cuja “mentora espiritual”, Joanna de Angelis, se adaptou aos novos rumos do mercado foi Divaldo Franco. Ela, que até então somente lhe ditava obras de conteúdo semelhante ao das “psicografadas” por Chico Xavier, também modernizou a temática com sua “Série Psicológica”, composta de 12 livros.

  50. Marcos Diz:

    Sempre me pergunto: por que os espíritos sempre escrevem algo relacionado com a pscologia? É sempre ridículo ler os livros que tentam explicar as origens das patologias psíquicas, através do espiritismo. Você até encontra uma ou outra questão pertinente, mas a base sempre é totalmente equivocada. A religião não entende nada sobre ciência, tampouco sobre psicologia. Na verdade, acho que nem os espíritos entendem.
    .
    Por qual motivo nunca psicografam algum livro sobre física, biologia, química e outras áreas? Porque NUNCA oferecem uma teoria que pode ser verificada e comprovada experimentalmente?
    .
    Muito estranho.

  51. Marciano Diz:

    Não há nada de estranho, Marcos.
    Se os “espíritos” tentassem revelar algo sobre física, química, biologia ou matemática, cometeriam suicídio espiritual.
    Só falam bla bla bla.
    Uma evidência de que espíritos não existem, existem “mediuns” malandros ou malucos.
    Como alguém pode ser meio entre os homens e “coisa nenhuma”?

  52. Antonio G. - POA Diz:

    Sobre a beleza do universo, se formos um pouco mais realistas, seremos forçados a admitir que o universo não é lindo, perfeito e harmônico. Longe disto, o cosmos é desorganizado, violento e caótico. Por mero acaso, este minúsculo pedacinho do universo em que habitamos, este planetinha que chamamos Terra, está, momentanea e circunstancialmente, num período de relativa estabilidade atmosférica, climática e geológica, que, aliada a uma série de outras coincidências, criou singulares condições para o surgimento de diversas formas de vida, inclusive a humana. Mas, certamente não foi sempre assim e nem será assim para sempre.

  53. Jurubeba Diz:

    Antonio,
    concordando contigo, olhando de fora um tornado é uma coisa linda, mas quem gostaria de estar lá dentro?
    .
    Assim é o Universo. Não sei quem disse mas é assim: DO CAOS EMERGE A ORDEM!
    .
    Os criacionistas pensam nos sete dias do Genesis. Os cientistas em bilhões de anos!
    .
    Estou no celular e com pouca inspiração. Mas gostaria muito de trazer Dawkins para essa conversa.
    .
    Saudações

  54. Marciano Diz:

    Millor Fernandes, sobre deus:
    “Quando o primeiro espertalhão encontrou o primeiro imbecil, nasceu o primeiro deus.”
    .
    Hipótese de nascimento das religiões:

    “Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio da jaula puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
    Quando algum macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.
    Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas.

    Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

    Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.

    A primeira coisa que o macaco novato fez foi subir a escada, de onde foi rapidamente retirado pelos outros, que o surraram.

    Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

    Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.

    Um terceiro macaco foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.

    Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

    Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
    “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui…”.

  55. Guerreiro Diz:

    … somente nos cabe perguntar como podem distinguir-se de outros os «espíritos superiores».
    .
    No próprio “Livro dos Espíritos” há uma explicação. Faltou colocá-la no artigo e analisá-la…
    .
    .
    Seja como for, há uma opinião que está bastante estendida, inclusive entre os espíritas, e que é inteiramente errônea: é que Allan Kardec teria escrito seus livros sob uma espécie de inspiração; a verdade é que ele mesmo jamais foi médium, que era ao contrário um magnetizador (e dizemos ao contrário porque ambas as qualidades parecem incompatíveis),
    .
    ??? Allan Kardec nunca disse que era espírita, nem magnetizador.
    .
    .
    … vê-se rodeado de seres que não reconhece: a cabeça destes seres recorda o mais freqüentemente a um crânio de esqueleto…
    .
    Esse texto é sem sentido. Não vou citá-lo todo, só esse trecho já mostra isso. “Massa refrigerante?” “Corpo que se alarga e se torna cilíndrico?” Tão sem nexo quanto “umbral” e “ônibus voadores”.
    .
    .
    Millor Fernandes, sobre deus:
    “Quando o primeiro espertalhão encontrou o primeiro imbecil, nasceu o primeiro deus.”

    .
    .
    Parece que ele também disse isto:
    “O cara só é sinceramente ateu quando está muito bem de saúde.”

  56. Antonio G. - POA Diz:

    Marcos, não espere muito dos espíritos. De fato, por alguma estranha razão, eles parecem não entender nada de coisa nenhuma. Mesmo os espíritos de indivíduos que eram geniais quando encarnados, parecem ficar meio “abestalhados” quando passam para o plano espiritual. Lá, só falam de bondade, caridade e recompensa “versus” maldade, terror e castigo. Nada mais.

  57. Antonio G. - POA Diz:

    Guerreiro, sobre a frase atribuída ao Millor: Faz um ano, eu estive sob uma situação de considerável risco de saúde, face a uma delicada cirurgia, e não me “agarrei com Deus”. Apenas torci que tudo corresse bem. Graças a Ele, deu tudo certo. Vai ver, é porque apesar de eu não acreditar Nele, ele acha que eu sou uma boa pessoa, né?

  58. Marden Diz:

    Biasetto (e aos demais a história que irei contar),

    Como meu comentário não foi aprovado, deixo aqui disponível em google docs para que todos possam ler.
    .
    http://goo.gl/xyGcn

  59. Marden Diz:

    Marcos,
    .
    À primeira vista parece que os fenômenos espiríticos estão relacionados principalmente com a psicologia, psiquiatria ou sociologia. Mas isso não é verdade, vai muito além disso! Muito além mesmo.
    .
    Em meu último comentário (que aguarda aprovação do Vítor), citei sobre Edward Leedskalnin, um “semianalfabeto” das escolas convencionais, mas um sábio autodidata que era, fez observações e criou suas próprias teorias.
    .
    E o que fez esse homem de extraordinário? Talvez possam alguns perguntar. Como ele sabia que ninguém sabia o que era eletricidade, ele foi em busca disso. E chegou a conclusões que talvez daqui um século possamos compreender melhor, se não fossemos tao negligentes. Ele estudou o magnetismo!
    .
    Ele chegou a conclusão que Edson não havia chegado. Ele observou que o modelo de átomo de Rutherford só poderia estar errado. Ele viu que o modelo de gravidade e consequentemente a teoria da relatividade, tem suas falhas porque desconsiderou o magnetismo que ele tanto estudou e sabia estar certo.
    .
    Ele chegou à conclusões, fazendo pequenas observações em pocas d’água que o que nos foi ensinado sobre a clorofila, estava errado e que por isso que os cientistas não sabia explicar convincentemente o que era a clorofila.
    .
    Um simples homem, que bastou fazer uma observação onde as ciências convencionais e materialistas negligenciaram, chegaram a tais conclusões e que hoje a própria ciência começa a dar-lhe razão.
    .
    Um simples homem que parece ter desvendado todos os grandes mistérios antigos das grandes construções, desde as piramides no Egito às grandes construções dos Maias, Incas e Astecas e que ainda assim não contente, criou o seu próprio castelo dedicado à sua amada.
    .
    Portanto, ele estudou algo que o Espiritismo já falava há mais de 3.000 anos antes de Cristo. E seus estudos autônomos abrangeram a física, a química, a engenharia, a biologia, e porque não dizer também a logística e transporte.
    .
    Este homem simples, não psicografou nada, mas as suas obras estão ao alcance de todos. E quem tiver oportunidade de ir nos Estados Unidos poderá visitar a sua obra. E assim poderão constatar o quanto caminha em sentido errado a humanidade.

  60. Gorducho Diz:

    Analista Guerreiro diz: ???AK nunca disse que era magnetizador. Ele dizer ou não não implicaria que não o fosse – aparentemente essa era a tese do RG ao constatar que os espíritos se limitavam a repetir a cantilena dos socialistas utópicos. O RG supôs então (imagino) que ele magnetizava suas sonâmbulas, transmitindo seu pensamento a elas, as quais – com boa fé – refletiam a magnetização nas “respostas” confirmando o que se passava no cérebro do Hipólito. A resposta é bem mais simples: se o Hipólito usou mensagens de habitantes da erraticidade galáctica – quais foram, onde estão arquivadas???, quem as viu??? – usou-as a partir das milhares disponíveis de todos os cantos, seletivamente escolhendo as que convinham ao plano dele. Exemplo é a tal reencarnação. Mensagens de espíritos às milhares e dizendo qualquer sorte de asneiras eram disponíveis, como ainda o são – tendo dado motivo a este (e talvez outros) sítios. Selecionando-se seletivamente de qualquer coletânea de milhares, aquelas que convenham a nosso propósito, poderemos justificar qualquer coisa. Há espíritos que creem no Deus abraamico, ateus; que creem em reencarnação, que não creem; que creem que eles espíritos são eternos, que não. Tem para todos gostos, basta selecionar. Se o Kardec usou mensagens, é isso que ele fez: selecionou as que lhe convinham, descartando as demais.

  61. Marden Diz:

    Aos ateus e céticos materialistas que leem e escrevem neste blog,
    .
    Não sei se vocês repararam, mas ontem, dia da Independência dos Estados Unidos, também foi anunciada a independência da Ciência (ou ao menos parte dela). Foi anunciada a descoberta do Bóson de Higgs.
    .
    Parece que a Física agora está próximo daquilo que o Espiritualismo afirmava já há milhares anos antes de Cristo. E que o Racionalismo Cristão com seus métodos, vem comprovando há mais de um século.
    .
    Mas o que vem a ser essa partícula (Bóson), que une todas as outras partículas numa síntese admirável, a ciência oficial ainda está longe de saber. Mas agora a Ciência tem um rumo a seguir. A ciência agora consegue enxergar o “invisível”, ela sabe sabe que algo invisível pode formar algo visível, como prótons, nêutrons, átomos, moléculas, corpos e tudo o que observamos no universo.
    .
    Um grande passo para a Ciência. Um grande passo para o Espiritismo.

  62. Marciano Diz:

    Pelos comentários de alguns sábios iluminados aqui do blog estou chegando à conclusão de que perdemos tempo com a ciência, ela não serve para nada. Devemos mesmo é estudar religiões, qualquer “religioso” sabe muito mais, melhor e antes do que os cientistas.
    Todas as descobertas da ciência são antecipadas pela religião, todas as falhas da ciência são corrigidas pela religião.
    A tecnologia religiosa e esotérica deixa a tecnologia científica no ralo.
    Vou dar uma saída agora, estou indo a um centro de macumba para perguntar se foi mesmo encontrado o bóson de Higgs (os cientistas têm dúvidas) e se ele tem mesmo a importância que lhe atribuem esses ignaros cientistas.

  63. Toffo Diz:

    Outro engano exaustivamente divulgado é o de que Kardec tenha “cunhado” o termo “spiritisme” para diferenciar a doutrina que havia criado do genérico espiritualismo. Não foi bem assim. A palavra “spiritism”, em inglês, derivada de “spirit rapper” (espírito batedor), já era usada nos Estados Unidos antes de 1857, para designar o movimento formado em torno desses fenômenos. Portanto, ela circulava nos meios heterodoxos. Kardec, com sua visão marqueteira e seu enorme senso de oportunidade, viu a palavra estrangeira dando sopa por ali e resolveu adotá-la no vernáculo, transformando-a em ‘spiritisme’ e, por conseguinte, ‘spirite’ (espírita) e, é claro, omitindo que já existia a versão na língua inglesa. Assim, pareceu ao mundo que tinha sido ele o criador da palavra, mas não foi. O dicionário “Le Nouveau Petit Robert de la Langue Française”, edição de 2009, traz o seguinte verbete:

    SPIRITE adj. et n. – 1857 – anglais ‘spirit’, dans l’expr. ‘spirit-rapper’ esprit frappeur – 1. Relatif aux esprits des morts, à leurs manifestations suposées; propre au spiritisme. 2. Personne qui évoque les esprits, par l’entremise d’un médium; persone qui s’occupe de spiritisme. “Cette théosophe, cette spirite, cette vpegpetarienne”-MALLET-JORIS.

  64. Toffo Diz:

    Em tempo: este mesmo dicionário registra, no verbete “spiritisme”, a seguinte frase de Flaubert: LE SPIRITISME POSE EN DOGME L’AMÉLIORATION FATALE DE NOTRE ESPÈCE (o espiritismo formula em dogma o melhoramento fatal de nossa espécie). E depois os espíritas dizem, enfatuadamente, que ‘le spiritisme n’est pas dogmatique’??

  65. Marciano Diz:

    É, Toffo, parece muito mais provável que da palavra “spirit” resulte “spiritism”, é só acrescentar o sufixo, mas de “esprit” deveria resultar “espritisme”,não “spiritisme”.
    Spirit lembra spit, é só tirar o “r ” e um “i”.

  66. Marciano Diz:

    Sobre René Guénon:
    .
    (…) De culture catholique, évêque gnostique, attiré par la Franc-Maçonnerie, tourné vers un ésotérisme chrétien, converti à l’Islam, René Guénon critique la modernité en tant qu’elle se coupe de la tradition, et le nihilisme occidental dont il voit l’origine dans la décadence de l’autorité au profit d’une simple force matérielle (Autorité spirituelle et pouvoir temporel, 1929). L’autorité, fondée sur la tradition, doit se comprendre selon lui comme une communauté de valeurs qui empêche la confusion entre rapports hiérarchiques et rapports de servitude. La négation de ce type d’autorité est une condition et non une conséquence du rationalisme moderne.
    Via La République des Lettres.
    .
    Fonte: http://luzoriente.blogspot.com.br/2011/05/rene-guenon-new-biography.html

  67. Marciano Diz:

    Além de maçon, convertido ao islamismo, como se vê na wikipedia francesa:
    René Guénon, également connu sous le nom Abd al-Wâhid Yahyâ

  68. Marciano Diz:

    Para melhor conhecer René Guénon:
    http://www.reneguenon.net/IniciacaoFeminina.html
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    A GNOSE E A MAÇONARIA – RENE GUENON
    http://marcosfiszer.blogspot.com.br/2011/03/gnose-e-maconaria-rene-guenon.html
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    http://www.freemasons-freemasonry.com/10carvalho.html
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    Foi nomeado secretário do Congresso Espiritualista e Maçônico em 1908.
    Iniciado no sufismo sob o nome Sheikh Abdel Wàhed Yahia em 1912.
    Suas últimas palavras foram a invocação do nome de Alá, o nafass khalass (a alma se vai). As orações fúnebres foram executadas na mesquita Seyidna-Hussein, enterrado no túmo da família Ibrahim.
    A Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo diz o seguinte sobre ele:
    Em 7 de janeiro de 1951 falecia no Cairo o Irmão René Guénon, um dos mais importantes pensadores maçônicos do século XX, e profundo conhecedor das tradições espirituais do Oriente e do Ocidente. De 1929 até 1950 manteve o grande tradicionalista francês correspondência com um amigo brasileiro, o fazendeiro Fernando Guedes Galvão, residente em Amparo, SP, que o havia conhecido pessoalmente em Paris. Na carta nº 23 da correspondência Guénon – Galvão, datada do Cairo a 12 de novembro de 1950, o pensador francês menciona explicitamente a G.L.E.S.P.: – Estou muito curioso de saber o que o Sr. pôde constatar no que concerne à Grande Loja de São Paulo e às tendências que existem nesse meio; seria de desejar que elas fossem favoráveis, mas, bem entendido, de maneira nenhuma sei o que poderá ser… Em sua derradeira missiva a Galvão (carta nº 24) datada do Cairo a 23 de novembro de 1950, a menos de dois meses antes de sua passagem para o Oriente Eterno, Guénon retoma a questão, cobrando de seu correspondente brasileiro informações sobre a G.L.E.S.P. com uma certa impaciência: – O Sr. não me disse ainda se pôde estabelecer contacto com a Grande Loja de São Paulo, como era sua intenção. Eu estaria muito interessado em saber do que se trata, e, em caso afirmativo, qual a impressão que o Sr. teria tido desse meio. Vemos, através dessas linhas, que o Irmão René Guénon, que muito se bateu pela salvaguarda dos aspectos espirituais e tradicionais da Maçonaria, praticamente passou para o Oriente Eterno com os olhos postos na G.L.E.S.P., nutrindo talvez a esperança de que ela viesse a se constituir em um baluarte de defesa dos mais autênticos princípios da Ordem Maçônica (1).As instalações materiais da Potência Maçônica que atraiu as atenções de René Guénon foram, de início, bastante simples. Em seus primeiros anos, a G.L.E.S.P. funcionou hospedada nas dependências da Loja Amizade. Quando esta se desligou da Grande Loja, esta última foi transferida para a Rua Pedro Lessa 2, onde permaneceu de 1933 a 1936. Passou depois a funcionar na Rua General Osório 141, no bairro de Santa Ifigênia. Em julho de 1940, depois do período de hibernação imposto pela ditadura, a G.L.E.S.P. retomou suas atividades, agora na rua Bresser 1.145, no bairro do Brás, em dependências bastante precárias, improvisadas em cima de uma garagem, no fundo do quintal de uma residência cedida gratuitamente. Em 1949 foi transferida para o número 1.805 da mesma rua, perto da Rua Visconde de Parnaíba, a poucos passos da casa onde o autor destas linhas, sem nada saber de Maçonaria, vivia alegre e despreocupadamente os anos de sua infância… Em 1950, o Grão-Mestre Alcides do Valle e Silva locou duas salas no Edifício do SESC, na Rua Riachuelo. Em 1953 a G.L.E.S.P., conseguiu sua primeira sede própria, doada pela Loja Perfeita Amizade, na Rua São Bento 405, 10º andar, no famoso Prédio Martinelli. Em 1956 foi eleito quinto Grão-Mestre de nossa Potência o Irmão Francisco Rorato (1911 – 1983), um dos mais ativos e corajosos líderes maçônicos do século XX, autor dos primeiros projetos que contribuíram para a grandeza da G.L.E.S.P. de hoje. A ele a Grande Loja deve o lançamento de seu periódico A Verdade, a fundação da Ação Social Gonçalves Ledo e, principalmente, a construção do atual Palácio Maçônico, na Rua São Joaquim 138, no bairro da Liberdade, inaugurado em 1961, época em que o autor deste relato, que continuava a desconhecer totalmente a Maçonaria, começava a trabalhar como tradutor de filmes japoneses no Cine Tóquio – hoje transformado em igreja evangélica -, situado exatamente em frente da nova sede da Grande Loja. Lembro-me de que muitas vezes ficava então olhando para aquele imponente palácio de linhas clássicas e austeras, morto de curiosidade de saber que segredos se ocultariam atrás daquelas sólidas paredes…Lembremos que o Irmão Rorato foi novamente eleito Grão-Mestre em 1974. No ano seguinte, tive um contacto, através de um aluno da USP que se dedicava à música, com seu Grão-Mestre Adjunto, o Irmão Hervê Cordovil, a primeira pessoa a conversar comigo sobre Maçonaria… Em 1977 Rorato presidiu os festejos do Cinqüentenário da G.L.E.S.P., dentre os quais se destaca a inauguração, no Hall Nobre do Palácio Maçônico, da Célula do Tempo, uma urna contendo registros, documentos, jornais, dinheiro, passes de bonde e outros testemunhos da época, que deverá ser aberta no ano de 2027, quando da celebração do Centenário da Instituição. Rorato soube se cercar de colabores competentes e dedicados como o Irmão Teobaldo Varolli, douto pesquisador da Doutrina Maçônica e autor de excelentes manuais de introdução ao estudo dos Graus Simbólicos, e o Irmão Erwin Seignemartin, que depois de prestar excelentes serviços na área de Relações Exteriores, foi eleito Grão-Mestre em 1977.Em suma, após a edificação do Palácio Maçônico, a G.L.E.S.P. prosseguiu sua brilhante trajetória, sempre conciliando a estrita fidelidade à mais pura tradição maçônica com um esforço contínuo no sentido da modernização de suas estruturas para ir acertando o passo com os novos tempos. Aqui só nos é possível registrar alguns dos momentos mais significativos dessa caminhada.Lembremos, em primeiro lugar, a figura do Grão-Mestre Washington Pelucio, eleito em 1962 e reeleito em 1965, que criou em 1966 a Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), entidade que congrega as Grandes Lojas Estaduais nascidas do sonho do Irmão Mário Behring. Em segundo lugar, cabe destacar a atuação do Irmão Erwin Seignemartin, Grão-Mestre de 1977 a 1980. Inteiramente dedicado à missão de estimular o crescimento da G.L.E.S.P. e de aprofundar e aprimorar o trabalho maçônico, quando deixou o Grão-Mestrado, a Obediência já contava com 180 Lojas a ela filiadas. Em terceiro lugar, cumpre destacar o trabalho de modernização da Instituição empreendido pelo Grão-Mestre Walter Ferreira, Professor da Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA), que exerceu seu mandato entre 1983 e 1986. A ele deve a G.L.E.S.P. seu ingresso na Era da Informática, com a iniciativa da compra de seu primeiro computador. Sucedeu-o outro grande maçom, o Irmão Orpheu Paraventi Sobrinho que, entre muitas iniciativas, estabeleceu um roteiro de visitação às Lojas, aproximando-as da Administração Central, reorganizou os trabalhos dos Distritos Maçônicos, deu prosseguimento à informatização da Grande Loja, procedeu a reformas no Palácio, nomeou uma série de comissões para estudos da estrutura e da política da Instituição e reeditou os Rituais dos Graus Simbólicos, após um criterioso trabalho de revisão dos mesmos.Nos anos mais recentes, o desenvolvimento da G.L.E.S.P. prosseguiu a largos passos. Cresceu de maneira notável o número de Oficinas filiadas à G.L.E.S.P., que hoje se encontra presente praticamente em todos os rincões de nosso Estado. O Palácio foi reformado e ampliado, sendo construído um luxuoso Auditório para 200 pessoas. Foi dado todo apoio à implantação das organizações paramaçônicas como os De Molays, as Rainbow Girls, a Eastern Star e os Lowtons. Dando seqüência ao trabalho de informatização, é criado o site da G.L.E.S.P. na Internet: http://www.mason.com.br – hoje http://www.glesp.com.br. Ampliou-se o leque dos tratados de reconhecimento firmados com as Potências Maçônicas e finalmente a G.L.E.S.P. conquistou o tão almejado reconhecimento por parte da Grande Loja da Inglaterra. Foi criada uma Secretaria da Cultura. Em junho de 2001 assume o Grão-Mestrado o Irmão Pedro Luiz Ricardo Gagliardi, Desembargador e Professor da Faculdade de Direito da USP, dando início a uma nova era na trajetória da G.L.E.S.P.. Além de prosseguir com as iniciativas encetadas por seus predecessores, o novo Grão-Mestre tem se esmerado em estimular eventos e atividades de natureza intelectual e cultural. Todo apoio é dado à Secretaria da Cultura, que já realizou um concurso de monografias aberto a todos os Irmãos da Obediência. Foram realizadas Exposições de Arte centradas em temáticas ligadas à Ordem. Foram lançados, sob os auspícios da G.L.E.S.P., livros de abalizados escritores maçônicos. Foi criado o Coral da G.L.E.S.P., que já lançou seu primeiro CD por ocasião da Primeira Bienal do Livro e do CD Maçônico, inaugurada no dia 25 de agosto de 2003. É estimulada a criação de Oficinas a trabalhar no Rito de Emulação (erroneamente conhecido com Rito de York). Fomenta-se uma maior aproximação da Obediência com o mundo profano. Atenção especial é dispensada à dimensão iniciática e esotérica da Maçonaria, sendo criada uma Comissão de Estudos Herméticos. Enfim, sob a direção do Irmão Gagliardi a G.L.E.S.P. prossegue sua gloriosa caminhada como uma grande Potência Maçônica, digna do novo século que está se iniciando.Que o leitor me perdoe por, ao invés de uma narrativa abrangente e metódica da História da Grande Loja, só conseguir apresentar uma sucessão algo incoerente de episódios pinçados aleatoriamente aqui e acolá, entremeados por digressões subjetivas e reminiscências pessoais. Acontece que é muito difícil para o historiador trabalhar com temáticas do tempo presente. Falta-lhe o necessário distanciamento em relação aos fatos, indispensável para a elaboração de uma análise equilibrada e objetiva. Acredito que ainda teremos um longo tempo pela frente antes que seja possível a elaboração de uma História da G.L.E.S.P. que faça jus à grandeza dessa extraordinária Potência da Maçonaria Paulista.
    .
    Fonte: Grande Loja Maçônica de São Paulo – http://www.glesp.org.br/historias/55-irmao-mario-behring-fundador-das-grandes-lojas-brasileiras.html

  69. Marciano Diz:

    Vitor, parece que meu último comentário caiu no spam.
    Dê uma olhada, por favor.
    Obrigado.

  70. Marciano Diz:

    Saiu apenas parte do comentário

  71. Biasetto Diz:

    Vejam que coisa mais ridícula isto:
    http://www.forumespirita.net/fe/outros-temas/o-encontro-entre-madre-teresa-e-princesa-diana-no-plano-espiritual/

  72. Biasetto Diz:

    Longe de mim, acreditar no Deus bíblico, no criacionismo. Sem chance alguma!
    Agora, dizer que o acaso produziu tudo que existe no universo, toda manifestação viva, seja em plantas ou animais, também não consigo entender.
    Ainda acho que Deus existe, só não conseguimos entendê-lo. E as religiões só pioram as coisas.

  73. Biasetto Diz:

    Marden,
    Eu li o teu comentário, legal.
    Eu não acho que o Vítor censurou o teu comentário.
    Acho que foi parar na “caixa de spam” e ele não viu.
    Vou te dar uma dica: quando você quiser fazer comentários aqui, para que isto não aconteça, coloque o comentário em partes, com apenas um link, se tiver mais de um link, acontece isto.
    Conheço bem o blog do Vítor, rs …

  74. NVF Diz:

    Biasetto,
    .
    “Ainda acho que Deus existe, só não conseguimos entendê-lo. E as religiões só pioram as coisas.”
    .
    Resumiu meu pensamento.
    .
    Pensar que se pode compreender tudo nesse mundo é presunção demais e orgulho. Lógico que admitir o desconhecido não pode servir para nos fazer estacionar, mas ele é plausível.

  75. Antonio G. - POA Diz:

    Biasetto, o texto sobre o encontro da Princesa Diana com a Madre Teresa, de autoria do Divaldo P. Franco, é simplesmente… Sei lá. Nem vou adjetivar.
    .
    Em tempo: Divaldo é aquele que declarou que o Sai Baba era um dos espíritos mais elevados já encarnados na Terra. Sabe tudo, esse Divaldo.
    .
    E, a propóssito da Madre Teresa, o vídeo que tem no YouTube entitulado “A verdade sobre Madre Teresa de Calcutá” é, no mínimo, intrigante. E assustador.

  76. Antonio G. - POA Diz:

    propósito, e não propóssito, claro.

  77. Marciano Diz:

    O agora “desencarnado” Christopher Hitchens escreveu um livro muito interessante sobre a madre.
    Pra quem não quiser ler, vai aqui um resumo do resumo:
    http://www.fabulasecontos.com.br/?pg=descricao&id=249

  78. Marciano Diz:

    Não conheço detalhes, mas sei que o DPF já declarou que a puta Norma Jean Baker, aka Marilyn Monroe, é um espírito de luz, que também é VIP na espiritualidade.
    Se existisse um deus e fosse como esses picaretas o retratam, eu preferiria ir para o inferno. Pelo menos o diabo não é piegas, mascarado, hipócrita, viado, etc.

  79. Guerreiro Diz:

    • Antonio G.: Essa frase do Millor eu a coloquei para lembrar que ele era um humorista. Portanto, é um tanto inútil usar as palavras dele para demonstrar se está errado ou não ser cético.
    .
    Peço desculpas, eu devia ter esclarecido isso antes…

  80. Ricardo Diz:

    Sempre acompanho o blog, nunca fiz comentários, mas desculpa, tenho que falar… esse comentário acima, usando adjetivos como “puta” ou “viado”… sei lá, tudo bem ser cético, também não sou de acreditar em tudo, mas às vezes leio umas coisas aqui que me assombram pela grosseria. Não é a primeira vez. Precisa mesmo disso?

  81. Antonio G. - POA Diz:

    Guerreiro, eu sei que a frase do Millor é irônica. Mas tem gente que diz que, na hora do aperto, todos, inclusive céticos e ateus, se agarram a Deus. Acho improvável que aconteça comigo. Só isso.
    Abraço,

  82. Toffo Diz:

    Também concordo, Ricardo, a gente pode ser mordaz ou irônico sem precisar apelar para a ignorância. Mas essas historinhas mitômanas que aparecem no meio espírita, realmente, só depõem contra quem as produz ou divulga, e bota no ridículo o espiritismo. Eu fico impressionado com o espírito de emulação desses ditos médiuns, tipo Divaldo, Bacceli, etc, que vão todos na esteira do CX e imitam até o estilo xaroposo do mestre.

  83. Marden Diz:

    Biasetto,
    .
    Obrigado pelas dicas sobre o blog do Vitor. É pude perceber isso mesmo, geralmente encurto os links usando plataformas como o goo.gl e ai consigo colocar mais links. Acredito que o WordPress faça isso e não o Vitor, moderar comentários com muitos links, pois fica parecendo Spam.
    .
    Sobre o link do encontro, sem comentários. E percebo que também há muitas divergências entre os próprios participantes do citado fórum.

  84. Marden Diz:

    Ricardo,
    .
    Existe um pensamento que quero compartilhar com você (e com os demais): “Cada um só pode dar aquilo que tem”. Ou seja, uma pessoa pode querer fazer passar-se por educado e polido, mas se ela não for realmente no seu íntimo, se não for uma coisa intrínseca sua, natural e não maquiada, mais cedo ou mais tarde a “mascara cai” e a pessoa sempre revela o seu interior.
    .
    Quanto as palavras usadas por tal indivíduo, veja o que eu já havia escrito bem anteriormente, direcionado ao mesmo cidadão: “Mas o pior talvez ainda esteja por vim, acobertado pelo anonimato e por atos de covardia que você já deixou transparecer, talvez venha a duvidar da minha masculinidade me chamando de nomes pejorativos, ou quem sabe irá querer ofender a minha mãe? ”
    .
    Então, se você pegar as duas palavras pejorativas e associá-las à minha frase acima, verá que elas se encaixam perfeitamente naquilo que eu já havia antecipado. Justamente por eu saber que cada um só pode dar aquilo que tem.
    .
    Os comentários completos acima referido se encontram no artigo: A Reencarnação é compatível com a Biologia e a evolução?
    .
    Saudações Racionalistas e que tenha mais participações aqui.

  85. NVF Diz:

    Marden,
    .
    ““Cada um só pode dar aquilo que tem”. Ou seja, uma pessoa pode querer fazer passar-se por educado e polido, mas se ela não for realmente no seu íntimo, se não for uma coisa intrínseca sua, natural e não maquiada, mais cedo ou mais tarde a “mascara cai” e a pessoa sempre revela o seu interior.”
    .
    Foi exatamente assim que aconteceu com você. Chegou aqui todo caridoso com as palavras, polido, mas bastou questionar a doutrina de Luiz de Mattos que você deixou sua máscara cair.
    .
    Não se comporte como um ser superior, pois você não é. Não se iluda.
    .
    Como sempre, vai mandar eu provar. Até que é facil fazer isso, mas vou ter que recortar um monte de trechos seus e isso daria um trabalho enorme. Quem acompanha o blog sabe do que eu estou falando, então não venha com essa de “prove”.
    .
    Fatos notórios são provas por si só.
    .
    Você está falando do Marciano, mas seu comportamento é igual ao narrado por você mesmo. Sua máscara também caiu. Não seja hipócrita.

  86. Toffo Diz:

    O problema do Marden é que ele é devoto de uma causa, e não consegue enxergar os outros senão pela própria ótica dele do avesso, isto é: como se fôssemos devotos de uma não-causa. Essa que é a grande diferença: por não sermos devotos de nada, não fazemos proselitismo de nada também, ao contrário dele, que vem aqui fazer proselitismo da sua crença. Apenas discutimos coisas – com mais ou menos calor – que provavelmente não existam, falhas de método, insuficiências de evidências, fraudes etc. Francamente, é um porre aguentar proselitismo.

  87. Toffo Diz:

    Na verdade, eu queria chamar a atenção do grupo para um assunto muito mais atraente. Eu estou no final da leitura de “Laboratories of Faith”, onde o autor conta como se deu a crise e o declínio final do espiritismo. E na verdade tudo o que acontece atualmente no Brasil (era de se esperar, em se tratando de Brasil) já havia acontecido na França mais de um século atrás. O Brasil está sempre na rabeira, não dá pra negar… Quero dizer a cisão a respeito de um espiritismo “moral” e um espiritismo “científico” e as inumeráveis cisões e mesmo escândalos (inclusive financeiros) que pautaram a trajetória do movimento espírita lá, como aqui. Por conta disso, mais e mais me convenço de que o espiritismo não tem nada de transcendente, nada de “espiritual” ou divino. Pelo contrário, é puramente terreno. Aliás como qualquer religião. Mas o que mais me chamou a atenção foi que o que realmente abalou o espiritismo foi o advento das novas ideias sobre a mente, no desenvolvimento da psicologia, e na incapacidade do espiritismo de acompanhá-las por causa da sua origem positivista. Vejam:

    “Kardec tinha construído sua visão da ciência consoladora – e consolação científica – nos postulados fundamentais do positivismo: de que havia um “eu” coerente e permanente, cujas percepções do mundo eram cristalinamente exatas. Nos primeiros anos do século 20, os novos desenvolvimentos intelectuais [as teorias do inconsciente, por exemplo] fizeram com que essas concepções parecessem problemáticas. No início da década de 1930, com o triunfo da psicanálise freudiana e o declínio das pesquisas psíquicas, as antigas conexões do espiritismo com a ciência desapareceram. A crença nos espíritos novamente se tornou uma questão de fé.”

    Dois expoentes divergentes apareceram na cena espírita: um, que valorizava o aspecto moral do espiritismo (Léon Denis) e outro que valorizava o aspecto científico (Gabriel Delanne). Este último devotou-se, como engenheiro e pesquisador, a ir fundo na pesquisa psíquica, não sem antes notar – vejam bem! – as FALHAS METODOLÓGICAS que havia nos textos de Kardec. Desculpou-as dizendo que Kardec havia usado os meios de seu tempo. Resumindo: com o advento das novas teorias psicológicas, do eu multifacetado, do inconsciente, das pesquisas com telepatia etc, Delanne começou a perceber que as comunicações espíritas não eram suficientes para provar que provinham realmente de almas desencarnadas, e que o rol dos textos que poderiam ser atribuídos a espíritos era mínimo. Por outro lado, Denis, ao ver isso, começou a trocar a palavra escrita pela palavra falada, isto é, a chamada ‘mediunidade de incorporação’. Saíam os textos e entravam as encenações, que, por ter algo de teatral, tinham um poder “consolador” muito maior. Além disso, Delanne divergia de Denis no gênero: para ele, o espiritismo era “científico” e racional, despojado das emoções superficiais, apropriado aos homens, e para Denis o espiritismo era consolador, emocional, e apropriado à sensibilidade das mulheres. Ou seja, um era machista, o outro feminista.

    Assim, o que era nos tempos autoritários de Kardec uma doutrina centralizada, compacta, no final do século era toda pulverizada em sociedades, médiuns independentes, correntes, publicações etc., que não se entendiam.

    Por fim, houve o grande golpe: Camille Flammarion, considerado o maior divulgador do espiritismo, fez uma explosiva confissão pública em 1899: ele repudiou os textos que havia escrito nos anos 1860 atribuídos a Galileu (e inseridos no livro “A Gênese” de Kardec, ou seja, tinha passado pelo crivo do chefe), dizendo que eram fruto daquilo que ele mesmo pensava na época, e não do suposto espírito de Galileu. Essa confissão foi arrasadora para o espiritismo, como informa Monroe:

    “A confissão pública de Flammarion não apenas desafiou a legitimidade de um dos textos canônicos do espiritismo, como também forçou os espíritas a confrontar a extensão do quanto as novas teorias psicológicas haviam minado as premissas nas quais os livros de Kardec dependiam para sua credibilidade: a noção de que o “eu que falava” era uma entidade estável, indivisível. (…) O raciocínio que Kardec havia tomado por certo agora parecia um conceito ultrapassado”.

    É incrível que, 100 anos depois, a mesma história se repita no Brasil, com personagens diferentes (ou não, se entendermos que os espíritos reencarnam para fazer as mesmas burradas!).

  88. Marciano Diz:

    Atenção, florezinhas delicadas:
    É só dar uma olhada no histórico do blog que vão ver que eu não inaugurei os palavrões aqui. Já escreveram muito piores do que os meus. Se outros podem, eu também posso. Raramente escrevo um palavrão, mas diante de tanta idiotice, achei apropriado.
    Quem não gostou, que se dane.
    Quanto a você, Marden, carateca, se quiser resolver como homem, topo na hora. É só dizer quando e onde. Não gosto de que se refiram a mim como indivíduo. Se dissesse isso na minha frente, tua ia ver o que faria com a tua mãozinha flexível e delicada.
    Marque um encontro comigo, para descobrirmos quem é covarde.
    Esta foi a última vez que me referi a você.

  89. Marciano Diz:

    Alguns exemploss recente do que eu disse, tem muitos outros:
    1. Edson F. Diz:
    fevereiro 17th, 2012 às 02:24
    Drogada – ou drogado como se refere a mim – é A PUTA QUE TE PARIU! Não lhe conheço mas posso te obsidiar de encarnado pra encarnado seu maldito!Roncolho!Pacóvio!Vc foi empalado na vida passada!Pena que não fui eu o verdugo que te fez o suplício! Mas deve ter sido o Divaldo Franco, ou o Raul Teixeira.
    Convenhamos que existo e não sou nada evoluído! Filho de dois pais! Assassino do vernáculo nacional. “Que disse que o senhor existe?” É QUEM disse e não que disse. Tu não és burro não , come capim e anda de 4 de sacanagem!

    2. ET de Varginha Diz:
    junho 7th, 2012 às 00:07
    Bruno,ia me esquecendo:antes de retornar a(craseado)(os computadores de nosso planeta nao tem crase,til,circunflexo,porra nenhuma),mas,enfim,antes de juntar-se a nos,Bruno,passe em Varginha e me traga alguns potes daquele doce de leite que eu adoro,voce sabe qual e!!!
    Bjus
    3. Juliano Diz:
    abril 26th, 2012 às 04:40
    Marcelo
    Eu ainda vou assistir os argumentos do tal Dr. Rodrigo. Mas (…) porra, é brincadeira. É uma palestra feita por adventistas, ele deve ser pastor adventista, fanatismo na veia. E já começa falando em “inimigo” trabalhando contra a bíblia (…) com estas histórias de Código Da Vinci e Evangelo de Judas (…). Minha opinião, o cidadão vai na linha Adauto Lourenço, quem conhece Adauto Lourenço sabe do que estou falando, PIADA!!!! O Cameron não iria entrar num barco furado! Tem prova ali e muita gente abalizada no livro e no documentário, e provas técnicas, inclusive dados estatísticos a serem levados em consideração, goste-se disto ou não!
    Marciano
    Vi o teu vídeo, e não prova nada. Prova sim que provavelmente o Cristo Mito de fato não existiu, como não existiu mesmo. Agora estamos falando do Jesus Histórico, um personagem de carne e osso que foi criado um mito sobre o mesmo no transcorrer do processo histórico, e que muito pouca coisa se sabe efetivamente sobre ele, mas que no máximo foi um grande pensador na época, um líder nato, talvez até por dinastia, talvez até com alguns dotes tidos como (…) digamos assim paranormais (pessoalmente duvido), e um pregador da libertação de Israel! E é este Jesus que tem de ser revivido, mas na verdade a maioria das pessoas não querem nem ouvir falar neste Jesus, gostam mesmo é do Mito Caucasiano de olhos azuis filho direto de Deus.
    Biasa
    Genial, mais uma vez. Um abraço e boa noite a todos.

  90. Marciano Diz:

    Saiu com erros, posto de novo, alertando que os grifos não são meus, não alterei nada, quem quiser, é só conferir.
    Alguns exemplos recentes do que eu disse, tem muitos outros:
    1. Edson F. Diz:
    fevereiro 17th, 2012 às 02:24
    Drogada – ou drogado como se refere a mim – é A PUTA QUE TE PARIU! Não lhe conheço mas posso te obsidiar de encarnado pra encarnado seu maldito!Roncolho!Pacóvio!Vc foi empalado na vida passada!Pena que não fui eu o verdugo que te fez o suplício! Mas deve ter sido o Divaldo Franco, ou o Raul Teixeira.
    Convenhamos que existo e não sou nada evoluído! Filho de dois pais! Assassino do vernáculo nacional. “Que disse que o senhor existe?” É QUEM disse e não que disse. Tu não és burro não , come capim e anda de 4 de sacanagem!
    .
    .
    2. ET de Varginha Diz:
    junho 7th, 2012 às 00:07
    Bruno,ia me esquecendo:antes de retornar a(craseado)(os computadores de nosso planeta nao tem crase,til,circunflexo,porra nenhuma),mas,enfim,antes de juntar-se a nos,Bruno,passe em Varginha e me traga alguns potes daquele doce de leite que eu adoro,voce sabe qual e!!!
    Bjus
    .
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    3. Juliano Diz:
    abril 26th, 2012 às 04:40
    Marcelo
    Eu ainda vou assistir os argumentos do tal Dr. Rodrigo. Mas (…) porra, é brincadeira. É uma palestra feita por adventistas, ele deve ser pastor adventista, fanatismo na veia. E já começa falando em “inimigo” trabalhando contra a bíblia (…) com estas histórias de Código Da Vinci e Evangelo de Judas (…). Minha opinião, o cidadão vai na linha Adauto Lourenço, quem conhece Adauto Lourenço sabe do que estou falando, PIADA!!!! O Cameron não iria entrar num barco furado! Tem prova ali e muita gente abalizada no livro e no documentário, e provas técnicas, inclusive dados estatísticos a serem levados em consideração, goste-se disto ou não!
    Marciano
    Vi o teu vídeo, e não prova nada. Prova sim que provavelmente o Cristo Mito de fato não existiu, como não existiu mesmo. Agora estamos falando do Jesus Histórico, um personagem de carne e osso que foi criado um mito sobre o mesmo no transcorrer do processo histórico, e que muito pouca coisa se sabe efetivamente sobre ele, mas que no máximo foi um grande pensador na época, um líder nato, talvez até por dinastia, talvez até com alguns dotes tidos como (…) digamos assim paranormais (pessoalmente duvido), e um pregador da libertação de Israel! E é este Jesus que tem de ser revivido, mas na verdade a maioria das pessoas não querem nem ouvir falar neste Jesus, gostam mesmo é do Mito Caucasiano de olhos azuis filho direto de Deus.
    Biasa
    Genial, mais uma vez. Um abraço e boa noite a todos.

  91. Marciano Diz:

    Tem muitos outros exemplos de palavrões no blog.
    Daí, sinto-me no direito de usá-los também.
    Se algum carateca folgado, covarde, se sentir melindrado e quiser resolver as diferenças da maneira que homens de verdade fazem, estou à disposição, a distância não é problema, podemos encurtá-la.

  92. Marden Diz:

    NVF,
    .
    Prazer em revê-lo ou melhor relê-lo?
    .
    Você disse: “Foi exatamente assim que aconteceu com você. Chegou aqui todo caridoso com as palavras, polido, mas bastou questionar a doutrina de Luiz de Mattos que você deixou sua máscara cair.”
    .
    Caridoso eu? Não você está novamente enganado, não costumamos usar essa terminologia. Caridade é uma palavra que dificilmente você irá ouvir sair da boca de um racionalista. E quem questionou a doutrina de Luiz de Mattos? Que na verdade não é dele e sim da humanidade, ele foi apenas o codificador. Você questionou? Onde?
    .
    Você diz novamente: “Não se comporte como um ser superior, pois você não é. Não se iluda.”
    .
    Eu estou comportando como um ser superior? Bom ler isso de você. Pode deixar, não irei me iludir, mas mesmo sabendo que não sou um ser superior mas venho me comportando com tal, nas suas próprias palavras. Obrigado.
    .
    “Como sempre, vai mandar eu provar. ”
    .
    Eu não mando em você! Apenas peço que ao defender suas ideias que elas seja corroborada com alguns links ou citações. Ou que deixe claro que se trata de seu ponto de vista apenas. Simples, não?
    .
    “Até que é facil fazer isso, mas vou ter que recortar um monte de trechos seus e isso daria um trabalho enorme.”
    .
    Então, como ficamos? É fácil ou te dá um trabalho enorme. Fazer os estudos e pesquisas que faço também me dá um trabalho enorme, mas como fui eu quem escolheu vir aqui de livre e espontânea vontade, o faço de bom grado. E tem que ser assim, pois o trabalho enaltece o ser humano.
    .
    E para finalizar você disse: “Você está falando do Marciano, mas seu comportamento é igual ao narrado por você mesmo. Sua máscara também caiu. Não seja hipócrita.”
    .
    Claro que tava falando dele, será que só você percebeu? Mas sera que me comporto igual? Eu disse palavrões? Ou eu inclusive evitei usar os mesmos palavrões utilizados por ele? Sera que você consegue alguma frase onde eu tenha colocado algum palavrão aqui no blog? Será que a hipocrisia não está dentro de você mesmo e esteja buscando-a longe de si? Faça uma introspecção. E deixe de preguiça e veja la em janeiro deste ano, como foi que entrei aqui no blog e veja se fui caridoso, ok?

  93. Marden Diz:

    Marciano,
    .
    Claro que não foi você quem inaugurou os palavrões aqui no blog, talvez você até quisesse ter esse titulo, mas infelizmente ele não te pertence. Também ninguém vai te impedir de usar de palavrões, afinal o blog não tem uma politica contra isso! Cada um usa as palavras de acordo com o seu nível para poder se expressar não é assim?
    .
    Que bom saber que anda preocupado com minha vida particular, querendo saber o que ando fazendo. Não é assim? E eu fico aqui dando risadas disso tudo. O que te leva a crer que sou carateca? Pelas frases do Bruce Lee? Pelos vídeos e Facebooks dos “Mardens” espalhados pela internet? Quantos Marden deve existir que são simpatizantes do RC e quais dele sou eu?
    .
    Ficou valente agora foi? Quer partir para a violência física? Quer marcar um encontro? Ok, pode ser na porta da sua residencia, com a presença de seus familiares. Vai topar ou vai fugir? Me passe o endereço completo e algo que comprove que você realmente mora ai, para eu não perder a viagem. E também uma foto sua para para não correr o risco de pegar algum parente seu, pensando ser você. Se for homem o suficiente, já que demonstra ser assim tao valente não ira fugir agora e tao pouco irá temer em revelar sua identidade, não é mesmo Marciano?
    .
    Se não, vou continuar aqui, quebrando não o seu corpo físico, mas as suas ideias sem consistência.

  94. Marden Diz:

    Toffo,
    .
    Acho que aqui todos temos problemas. Uns apresentam problemas, pois querem criticar o Espiritismo e já outros apresentam problemas, querendo defender o Espiritismo. Acho que não preciso exemplificar mais, para deixar notar qual o seu e qual o meu problema não é mesmo?
    .
    Mas a sua causa é o materialismo não é mesmo? Ou você acredita em alguma Força ou Entidade Superior? Eu não venho aqui fazer proselitismo, mas é claro que tenho que lançar mão daquilo que acredito e usar aqui como exemplo ou fazer algumas citações. Todos fazem isso também, não é certo? Veja que citei há pouco em outro post sobre Nicola Tesla e Edward Leedskalnin, ambos não relacionados diretamente com o Espiritismo. Eu cito também outros autores não relacionados com a doutrina cujas ideias eu defendo.
    .
    Você ataca e eu defendo, não lhe parece justo? Quase não há discussões de ideias aqui e você como um antigo desse blog pode constatar isso. Há discussões na maioria das vezes e ideias soltas por ai. O próprio blog não favorece um maior entrosamento e prolongamento das discussões e quem sabe assim poder chegar a um denominador comum.
    .
    Apenas te peço paciência, pois não penso em desistir tao cedo.

  95. Jurubeba Diz:

    Bem, esse blog já virou objeto de estudo. Espero que não vire caso de polícia!
    .
    Saudações

  96. Biasetto Diz:

    Calma aí pessoal, vamos levar numa boa isto aqui.
    Relaxem, o Scur vai ser pai mais uma vez, tá feliz da vida.
    E vocês brigando aqui.
    Vivas para o Scur, o gaúcho reprodutor.

  97. NVF Diz:

    kkkkk, boa, Jurubeba!

  98. Marciano Diz:

    Falei que não ia mais me dirigir a esse verme, entretanto, se quiser saber, meu nome é Luiz, só conheço um Merden na internet, onde eu te vir, reconheço.
    Não vou te dar endereço porque não sou mané, mas quarta-feira, dia 11/07, vou estar na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema/RJ, entre meio-dia e meio dia e meia (atenção, analfabeto, é meia mesmo). Se te vir lá (analfabeto, é vir, não é ver) vou te encher de porrada, não sem antes me apresentar. Não vá sozinho, mas não vai adiantar muito.
    Não acredito que vá aparecer, mas se for, será um prazer te encher de porrada.
    O Merden que conheço é um frangote que fica desmunhecando, virando a mãozinha pra mostrar um truque gay que aprendeu no karatê.
    Será você?

  99. Toffo Diz:

    Pois é, Marden, eu disse e você acabou de confirmar o que eu disse: como você é devoto de uma causa, na sua ótica todos os outros também o são – ou de uma causa ou de uma não-causa. É o que dá ser sectarista. Eu não sou adepto de nenhuma causa, nem materialista nem espiritualista. Não sou materialista. Esse conceito “religioso” de materialismo é superado, é do século 19. Eu não sou é religioso, detesto religião. Mas cultivo a espiritualidade. Espiritualidade não tem nada a ver com religião, nem com fantasmas, nem com crença em almas do outro mundo. Espiritualidade é o patrimônio imaterial das pessoas, é a ética, é o bom proceder, é o trabalho digno, é a cultura, os desejos de progresso, o estudo, enfim, todo o “lado luminoso” que todo mundo tem. Ter espiritualidade para mim significa cultivar o lado luminoso, viver bem, ser útil, dar de si para os outros. O materialista é o oposto, é o que não cultiva nenhum dos seus dons, não se importa com ninguém, só vive para si ou parasita os outros, nada de bom dá para o mundo, só se preocupa com o fútil, não enxerga nada além da mediocridade em que vive. É isso. O que a gente faz aqui não é defender o materialismo, mas é tentar entender a espiritualidade, o lado luminoso das coisas sem cair no sectarismo, na religiosidade. Para mim é isso. Eu não gosto especialmente do espiritismo porque fui espírita a maior parte da minha vida, e agora entendo como fui enganado tanto tempo e me alegro por saber que ainda me resta um bom pedaço de vida ainda para usufruir sem esse peso em cima dos meus ombros. Et vive la liberté!

  100. Marciano Diz:

    Analfabeto, depois de “expressar” vem uma vírugula.
    Quantos Merdens “devem” (não “deve”) existir, já ouviu falar em concordância verbal?
    Você deve ter querido dizer “qual deles sou eu”, não “quais dele sou eu?”.
    Depois do “ficou valente agora” também tem uma vírgula.
    Não se inicia um período com pronome (“Me passe o endereço completo . . .).
    Depois de “uma foto sua” tem uma vírgula.
    Depois de valente, outra vírgula.
    Não é “tao pouco”, mas tampouco.
    O verbo temer não é regido pela preposição “em”.
    Depois de “não é mesmo” e antes de “Marciano” tem vírgula.
    .
    Tomara que não existam outros Merdens sósias de você que tenham o azar de passar na Pça. N. Sra. Da Paz no dia e hora citados.
    Não é só português que eu conheço, analfabeto.

    Estou louco para ver o que você aprendeu nas aulinhas de karate (ballet?) além de desmunhecar, virando a mãozinha pra trás.

  101. Marciano Diz:

    Toffo, se espiritualismo é isso que você disse, eu sou espiritualista, mas não sou frouxo como o Merden insinuou. Espero mostrar isso pra ele da pior maneira possível.

  102. NVF Diz:

    É Marciano, o Marden estuda muito RC, mas tá faltando gramática. Também não podemos obrigá-lo a estudar isso.

  103. NVF Diz:

    É, Marciano*

  104. Marden Diz:

    Caro Toffo,
    .
    Você diz “Não sou materialista…” e logo mais “Mas cultivo a espiritualidade. Espiritualidade não tem nada a ver com religião, nem com fantasmas, nem com crença em almas do outro mundo.”
    .
    Então recorri ao dicionário online Michaelis para ver o que diz sobre espiritualidade e assim está definido: “sf (lat spiritualitate) Qualidade do que é espiritual.” E novamente recorri ao mesmo dicionário para ver o conceito de espiritual e assim obtive: “adj m+f (lat spirituale) 1 Relativo ao espírito. 2 Incorpóreo. 3Alegórico. 4 Místico. 5 De­voto: Vida espiritual. 6 Teol Do foro eclesiástico (opõe-se a temporal). Antôn (acepções 1 e 2):material.”
    .
    Também sou um cultivador da espiritualidade e me encaixo nas duas primeiras definições, relativo ao espírito e incorpóreo. E você, se encaixa em qual delas?
    .
    Falando assim do jeito que você falou, ficou muito bonito, mas também um pouco confuso. Gostei e concordo dessas suas palavras: “Espiritualidade é o patrimônio imaterial das pessoas, é a ética, é o bom proceder, é o trabalho digno, é a cultura, os desejos de progresso, o estudo, enfim, todo o “lado luminoso” que todo mundo tem.”. E será que este “lado luminoso” não é exatamente o que venho tentando demonstrar aqui?
    .
    Afinal de contas, de onde vem a consciência? De onde vem o valor e a força de vontade que apresentam certos indivíduos? Vem de fora ou é produto da matéria? Se vem de fora onde estaria localizada? Ou se vem da matéria onde podemos encontrar esses atributos, onde se dá a sua localização, a sua sede?
    .
    É por isso que aqui estou Toffo, tentando mostrar aos seres que é preciso viver as duas vidas e saber cuidar de ambas, caso contrário, veremos as situações deploráveis que poderão ser observadas não apenas aqui neste blog, mas ao redor do mundo. Também estou de acordo que nem todos os que se dizem espiritas, espiritualistas ou cultivadores da espiritualidade, estejam agindo de forma correta, produtiva, valorosa e digna, não só para si, como para a coletividade.
    .
    Mas negligenciar o nosso patrimônio espiritual, não é o melhor caminho a seguir. É viver uma vida pela metade. É ignorar os fatos que são claramente visíveis e observáveis! Também reprovo toda a cachorrada que se fazem por ai, em nome do Espiritismo. Tanto é verdade também, que foi por esse motivo, que a atual denominação de Racionalismo Cristão foi adotada, substituindo sua antiga denominação que era Espiritismo Racional e Científico Cristão, justamente para não ser confundido com outros tipos de espiritismo, alguns causando sérias desonra de lares, sem contar outras perversidades.
    .
    Você disse: “Eu não gosto especialmente do espiritismo porque fui espírita a maior parte da minha vida…” Procurarei demonstrar (em outro momento oportuno) que você pouco ou nada conheceu do Espiritismo. Assim são muitos os que começam a estudar que o RC explana, dizem haver sido enganados e que pensavam conhecer o Espiritismo. Assim são muitos, que após o desencarne, ao manifestar nas correntes fluídicas do Espiritismo Racional e Cientifico Cristão, dão testemunhos similares ao seu depoimento.
    .
    Mas eu sei que seu espirito quer luz! Em suas palavras, demonstrou ter o seu espirito uma vontade de querer fazer o bem e ser útil à coletividade. Espero que esse sentimento perdure e possa crescer mais e mais. E rompendo com ideias sectárias, como já vem acontecendo contigo e tentando se conhecer como Força e Matéria, já estará dando um passo gigantesco para o seu progresso espiritual e também material.
    .
    Saudações racionalistas.

  105. Marden Diz:

    Marciano,
    .
    Eu disse que não ia ser fácil, lembra? E quero poder lhe agradecer pelas correções e pelas dicas de português. Afinal de contas estudar galego e mirandez, sem dúvida deve ter contribuído para esses meus equívocos com a língua materna. E olha que já nem sei escrever na nova ortografia. Por isso, gostaria de pedir, sempre que possível, me dê essas dicas, que elas serão sempre bem vindas. Aprender nunca é demais.
    .
    Voltando ao que importa: usar palavras pejorativas como “Merden”, “analfabeto”, “frangote”, “desmunhecando”, “gay” não irá te fazer mais homem e nem a mim menos homem. Mas mostra para todos, os que estão lendo nossa conversa, o tipo de debate que quero propor aqui e o tipo de debate que você está acostumado a fazer. Eu não preciso me rebaixar ao seu nível. Nem deveria estar dando atenção às suas palavras, que são vazias, não tem valor, nada acrescenta, a não ser o incitamento ao ódio, à violência, à xenofobia, à exclusão.
    .
    Como eu sabia que você não iria fornecer os dados, foi por isso que perguntei. Afinal de contas você não é nenhum “mané”, não é? Então deduzi: ele deverá inventar algo, criando personagens fictícios e locais mirabolantes. E para minha surpresa você veio com nome de Luiz, tal qual Luiz de Mattos. Que grata surpresa e coincidência, o nome escolhido por você! Mas minhas surpresas não pararam por aí não. Você escolhe o local mais mirabolante que eu jamais poderia ter imaginado: Praça Nossa Senhora da Paz. Essa “Paz” ai tem algum significado especial para você? Ou seria o “Nossa Senhora”?
    .
    Já que o nosso encontro “casual” numa “pracinha” não vai acontecer como você queria e também por motivos óbvios para mim, continuaremos aqui, no debate das ideias, que são emanadas do espírito. E um espirito forte, não teme a luta. E os seres conscientes da sua composição Astral e Física, além de serem guerreiros natos, nada temem, inclusive nem a própria morte. Tudo enfrentam com coragem e resignação.
    .
    E é por isso que aqui estou Marciano. Sem ficar bajulando ninguém e nem formando “bandos” ou “matilhas”. Estou aqui, sozinho e sem comparsas! Mantendo o meu nível de respeito, sem me nivelar ao seu. Por isso que em suas frases, como esta: “Não vá sozinho, mas não vai adiantar muito.” revela o nível do seu espirito, que só age em grupos, tais como os índios africanos em suas caças, ou as matilhas de lobos.
    .
    Nem tudo está perdido. Você há de enxergar a luz um dia. Talvez não será aqui neste blog, nem com minhas palavras, nem tampouco (acho que escrevi certo agora não é?) nesta encarnação. Mas você não poderá fugir da Verdade, que esclarece os seres, que levanta almas combalidas, que impele os seres para a ação, para o trabalho, para o progresso, não só individual, mas da coletividade.
    .
    Quando isso começar a ocorrer em seu espírito, aí sim, você irá procurar o dialogo fértil e não as discussões estéreis. Irá lutar pela harmonia e pela paz e não lutar por brigas, confusões e guerras. Irá aprender a ser simples e não ficar ostentando bens materiais, como seus carros possantes. Aprenderá a respeitar as leis do país e não ficará excedendo limites de velocidade, como você orgulhosamente deixou transparecer aqui. Aprenderá a respeitar todos os credos, ainda que não acreditem neles, porque saberá que faz parte da evolução do espirito e que todos tem que trilhar por caminhos que mais condizem com a sua evolução espiritual do momento.
    .
    São essas as verdades que o Espiritismo ensina e que o RC vem explanando há mais de um século e que podem ser observadas em qualquer parte do mundo, pois fazem parte da nossa natureza. Negar o lado espiritual, é ser negligente consigo mesmo. Você pode escolher ser negligente, é seu direito. Mas não poderá permanecer nessa posição cômoda na qual você se encontra indefinidamente. Porque a evolução é uma lei natural e imutável e dela ninguém escapa. Como já disse, mais cedo ou mais tarde, nesta ou em outras encarnações, sua consciência terá que ser despertada. E aí você passará a raciocinar e a ponderar sobre todos os seus atos e pensamentos. Ponderará também sobre tudo o que lê e escreve, raciocinando com mais acerto e consequentemente fazendo um melhor uso do seu livre-arbítrio.
    .
    Até lá, enquanto isso não ocorrer, nossas ideias serão conflitivas. Causarão certos desgostos e decepções. Em outros casos seremos forçados a estudar. Mas tudo isso faz parte do burilamento do espírito. O universo e a natureza, ambos em harmonia, demonstram que tudo está em constante movimento e transformação. Nas esferas espirituais, também não poderiam ser diferente. Aqui estamos apenas de passagem para colher subsídios, que nos serão úteis em outras vidas futuras, quando já não precisaremos mais de um corpo físico como este. Preciso se torna, que passemos a cultivar o quanto antes, nossos atributos espirituais, sem nos descuidar da nossa vida material, que nos dá base para alcançar os tais atributos espirituais. E entre esse atributos espirituais, poderei citar alguns, tais como, a honra, o dever, a moral, o caráter, a solidariedade, o altruísmo, o amor, a ética, a paz, o raciocínio bem empregado e voltado para o bem, a razão, a lógica, a inteligencia.
    .
    Esses são o nosso maior patrimônio. Esses são os bens que devemos cultivar. São esses atributos que irão contar quando o espirito já estiver liberto dessa matéria perecível. E fora do ambiente psíquico da terra, o espírito em seu mundo astral, mundo de luz, onde irá retornar, de acordo com o seu grau espiritual, e é somente ai, afastado de toda a influência terrena, que você poderá analisar com maior clareza, todo o seu proceder vivido aqui na terra. Então o seu espirito, será um “juiz” de si próprio, prestando contas à sua própria consciência.
    .
    Por enquanto é só, o que tenho a te falar. Não quero te cansar muito. E como sempre venho pedindo, quero que você tenha muita paciência, pois o caminho é longo. E como você não está disposto a estudar, este caminho acaba se tornando mais tortuoso. Mas nada impede que mesmo assim, excelentes lições não possam ser colhidas.
    .
    Te desejo saudê e paz espiritual, para que possa analisar as minhas palavras acertadamente.

  106. Marden Diz:

    NVF,
    .
    Que doce agrado saber que quando cometo erros de português e sou corrigido por Marciano (ou qualquer outro), te deixa feliz. Eu também fico feliz em ser corrigido. Afinal de contas, aprendemos não só com nossos próprios erros, mas também com os erros dos outros, não é verdade?
    .
    Não, eu não venho estudando o RC como se faz supor. Isso já está incrustado no meu ser. Deveria estudar mais, realmente eu confesso. Também confesso que estou um pouco displicente quanto à nossa gramática, principalmente quanto à nova ortografia.
    .
    Mas e quantos exemplos não temos de analfabetos que mostraram seus nobres ideais, sendo exemplos de bravura, de honra e de coragem, legando vários feitos para a posteridade? E não foi este o caso que venho citando recentemente, sobre Edward Leedskalnin? Que mesmo sendo semianalfabeto, desvendou conhecimentos que os nossos atuais doutores em ciência não foram capazes de desvendar?
    .
    E por último e sem querer deixar transparecer como uma desculpa. Meu teclado não é em português (ABNT). Então imagino que você deve entender a dificuldade de acentuar cada palavra. Fora isso, uso o corretor automático do LibreOffice, que nem sempre está atualizado e que outras vezes acentua palavras indevidamente (veja por exemplo a palavra saúde que saiu como saudê na minha última frase para Marciano) ou outras vezes omite acentos que deveria ocorrer. E você sabe como é, não estou aqui para escrever nenhum tratado científico. E se fosse o caso, haveria de contratar um especialista para fazer essa parte. Afinal de contas, se a grande maioria dos escritores fazem isso, porque eu não haveria de fazer também?

  107. Toffo Diz:

    Não vou mais discutir com você, Marden. Desculpe, você é um chato de galocha. Seja feliz com seu racionalismo cristão, mas deixe os outros que não querem ser nada em paz.

  108. NVF Diz:

    Legal, Marden. Agora sim você demonstrou uma postura verdadeiramente espírita. Não reagiu à minha ofensa com outra ofensa.

    Saudações racionais, mais do que racionalistas.

  109. Biasetto Diz:

    Nestes dois anos e meio de blog, já vi quase de tudo aqui, rs …
    Já me envolvi em algumas discussões acaloradas, até com ofensas, algo que preferia não ter acontecido.
    Algumas coisas que aprendi aqui, que acho que podem contribuir, talvez, para apagar este incêndio são:
    1º) Normalmente criamos uma imagem dos participantes do blog, baseada nas postagens, nos comentários e ideias, imagem que nem sempre condiz com o que realmente a pessoa é. Experiência muito clara, vivi com o Roberto Scur. Quem lê as postagens dele, pode achar que ele é um cara metido, chato, rabugento, arrogante … Mas não é nada disso.
    Também conheci pessoalmente, o Caio, o Fabio, o mrh.
    Todos muito legais, gente bacana mesmo.
    Eu conhecia o Gilberto só pelo blog e construía uma imagem dele, que acabei descobrindo ser bem diferente, depois que passei a tê-lo como amigo no facebook, quando passamos a ter um “contato” um pouco mais íntimo. E também foi assim com o Juliano …
    No final das contas, somos todos seres humanos, pessoas com suas inquietações, incertezas, batalhando no dia a dia, com seus problemas e desafios, alegrias e tristezas.
    Troquei e troco emails com o JCFF, o que me fez ter um respeito e até admiração por ele também, assim como tenho pelo Arduin e o Montalvão, citando aqueles que conheci há mais tempo aqui.
    Especificamente, gostaria de dizer pro Marden, o seguinte:
    – eu também sou daqueles que não penso muito pra falar o que me dá vontade, o que sinto e acabo soltando umas expressões, um tanto bobas, até mesmo levianas, que poderiam ser evitadas.
    – existem tantas besteiras propagadas por religiosos, isto é fato, que tem horas, pelo menos isto acontece comigo, dá uma raiva, que dá vontade de xingar mesmo, mandar para aquele lugar. Eu procuro coisas sérias no meio religioso, aí, vem um Divaldo Franco, com toda aquela bajulação em torno do Sai Baba; agora, fiquei sabendo desse papo aí, envolvendo a princesa Diana e a tal Madre Teresa (que de santa parece que não tinha nada), vejam que história mais ridícula contada pelo Divaldo, de acordo com sua guia espiritual.
    – aquela Marlene Nobre, o papo do Hitler em Plutão, 1000 anos de umbral … e assim vai …
    – um dia desses, eu estava assistindo o padre Fabio de Melo, adorado, querido, o bonitão lá da Canção Nova, eu tava vendo ele falar, só pra ver o que ele tinha a dizer. Aí, ele criticou o uso de anticoncepcionais, criticou a vasectomia, dizendo que isto é uma mutilação do corpo, que as pessoas, os casais que vivem sob a bênção de Jesus, devem ser disciplinados, inclusive e principalmente no sexo, que não devem fazer uso de nada disso. Sabem, isto me irrita: se meter na vida íntima das pessoas, dos casais. A vasectomia é algo fantástico. O casal que decida.
    Enfim, eu não tenho mais paciência pra engolir certas coisas que vêm de religiosos, inclusive aqueles se destacam em defesa de sua crença. Por favor, parem de falar bobagens, ensinarem bobagens, deixem as pessoas serem felizes. Desde que estejam dentro da lei, cada um que siga o teu caminho, a tua consciência.
    E outra coisa Marden, eu acho legal, sinceramente, acho legal você ter a sua crença, ser disciplinado nela, se te faz bem, seja muito feliz.
    Agora, a sua atitude em tentar convencer os demais aqui, que você descobriu o tesouro, a fonte da sabedoria e da verdade, também não é legal. Você já deu umas dicas pra mim, eu até parei para pensar. Mas o jeito que você se manifesta aqui, acaba ficando muito antipático, de sua parte. Você disse, reforçando o que o Ricardo havia comentando, que palavrões, termos inadequados, mostram quem realmente são, as pessoas que assim se manifestam. Considero bastante agressiva uma opinião, um comentário assim. Às vezes (ou muitas vezes), um comentário como este seu, ofende muita mais que um palavrão.
    Pra finalizar, eu queria só dizer que não vejo motivos pra ficarmos excessivamente preocupados, com relação à qualidade textual dos nossos comentários. Eu, geralmente, não fico revisando meus textos, de forma que cometo vários erros, tanto no aspecto ortográfico, como de sintaxe, concordância, colocação pronominal, coisas assim. Então, nesta questão, penso que o Marciano exagerou em levantar este tema.
    .
    São apenas opiniões de minha parte, sem querer tomar partido, nem aumentar a discussão.
    Eu gostaria que o Marden e o Marciano se encontrassem na tal pracinha, para um longo e divertido bate-papo, regrado a uma breja bem gostosa, ou então um suco bem gelado.
    Um grande abraço a todos

  110. Marciano Diz:

    Por eu ter empregado palavras que muitos outros empregaram antes de mim, houve um desvio de perspectiva, e o que eu queria dizer ficou perdido.
    .
    O que eu quis dizer é que acho um acinte que uma pessoa com o comportamento de Norma Jean Baker, aka Marilyn Monroe, possa ser assim retratada por CX, fazendo-se passar pelo espírito X:
    Entrevista com o Espirito da bela Atriz Marilyn Monroe

    Caminhávamos, alguns amigos, admirando a paisagem do Wilshire Boulevard, em Hollywood, quando fizemos parada, ante a serenidade do “Memoriam Park Cemetery”, entre o nosso caminho e os jardins de Glendon Avenue.
    A formosa mansão dos mortos mostrava grande movimentação de Espíritos libertos da experiência física, e entramos.
    Tudo, no interior, tranqüilidade e alegria.
    Os túmulos simples pareciam monumentos erguidos à paz, induzindo à oração.
    Entre as árvores que a primavera pintara de verde novo, numerosas entidades iam e vinham, muitas delas escoradas umas nas outras, à feição de convalescentes, sustentadas por enfermeiros em pátio de hospital agradável e extenso.
    Numa esquina que se alteava com o terreno, duas laranjeiras ornamentais guardavam o acesso para o interior de pequena construção que hospeda as cinzas de muitas personalidades que demandaram o Além, sob o apreço do mundo. A um canto, li a inscrição: “Marilyn Monroe – 1926-1962.” Surpreendido, perguntei a Clinton, um dos amigos que nos acompanhavam:
    – Estão aqui os restos de Marilyn, a estrela do cinema, cuja história chegou até mesmo ao conhecimento de nós outros, os desencarnados de longo tempo no Mundo Espiritual?
    – Sim – respondeu ele, e acentuou com expressão significativa: – não se detenha, porém, a tatear-lhe a legenda mortuária…Ela está viva e você pode encontrá-la, aqui e agora…
    – Como?
    O amigo indicou frondoso olmo chinês, cuja galharia compõe esmeraldino refúgio no largo recinto, e falou:
    – Ei-la que descansa, decerto em visita de reconforto e reminiscência…
    A poucos passos de nós, uma jovem desencarnada, mas ainda evidentemente enferma, repousava a cabeça loura no colo de simpática senhora que a tutelava. Marilyn Monroe, pois era ela, exibia a face desfigurada e os olhos tristes. Informados de que nos seria lícito abordá-la, para alguns momentos de conversa, aproximamo-nos, respeitosos.
    Clinton fez a apresentação e aduzi:
    – Sou um amigo do Brasil que deseja ouvi-la.
    – Um brasileiro a procurar-me, depois da morte?
    – Sim, e porque não? – acrescentei – a sua experiência pessoal interessa a milhões de pessoas no mundo inteiro…
    E o diálogo prosseguiu:
    – Uma experiência fracassada…
    – Uma lição talvez.
    – Em que lhe poderia ser útil?
    – A sua vida influenciou muitas vidas e estimaríamos receber ainda que fosse um pequeno recado de sua parte para aqueles que lhe admiram os filmes e que lhe recordam no mundo a presença marcante …
    – Quem gostaria de acolher um grito de dor?
    – A dor instrui…
    – Fui mulher como tantas outras e não tive tempo e nem disposição para cogitar de filosofia.
    – Mas fale mesmo assim…
    – Bem, diga então às mulheres que não se iludam a respeito de beleza e fortuna, emancipação e sucesso…Isso dá popularidade e a popularidade é um trapézio no qual raras criaturas conseguem dar espetáculos de grandeza moral, incessantemente, no circo do cotidiano.
    – Admite, desse modo, que a mulher deve permanecer no lar, de maneira exclusiva?
    – Não tanto. O lar é uma instituição que pertence à responsabilidade tanto da mulher quanto do homem. Quero dizer que a mulher lutou durante séculos para obter a liberdade… Agora que a possui nas nações progressistas, é necessário aprender a controlá-la. A liberdade é um bem que reclama senso de administração, como acontece ao poder, ao dinheiro, à inteligência…
    Pensei alguns momentos na fama daquela jovem que se apresentara à Terra inteira, dali mesmo, em Hollywood, e ajuntei:
    – Miss Monroe, quando se refere à liberdade da mulher, você quer mencionar a liberdade do sexo?
    – Especialmente.
    – Porquê?
    – Concorrendo sem qualquer obstáculo ao trabalho do homem, a mulher, de modo geral, se julga com direito a qualquer tipo de experiência e, com isso, na maioria das vezes, compromete as bases da vida. Agora que regressei à Espiritualidade, compreendo que a reencarnação é uma escola com muita dificuldade de funcionar para o bem; toda vez que a mulher foge à obrigação de amar, nos filhos, a edificação moral a que é chamada.
    – Deseja dizer que o sexo…
    – Pode ser comparado à porta da vida terrestre, canal de renascimento e renovação, capaz de ser guiado para a luz ou para as trevas, conforme o rumo que se lhe dê.
    – Ser-lhe-ia possível clarear um pouco mais este assunto?
    – Não tenho expressões para falar sobre isso com o esclarecimento necessário; no entanto, proponho-me a afirmar que o sexo é uma espécie de caminho sublime para a manifestação do amor criativo, no campo das formas físicas e na esfera das obras espirituais, e, se não for respeitado por uma sensata administração dos valores de que se constitui, vem a ser naturalmente tumultuado pelas inteligências animalizadas que ainda se encontram nos níveis mais baixos da evolução.
    – Miss Monroe – considerei, encantado, em lhe ouvir os conceitos -, devo asseverar-lhe, não sem profunda estima por sua pessoa, que o suicídio não lhe alterou a lucidez.
    – A tese do suicídio não é verdadeira como foi comentada – acentuou ela sorrindo. Os vivos falam acerca dos mortos o que lhes vem à cabeça, sem que os mortos lhes possam dar a resposta devida, ignorando que eles mesmos, os vivos, se encontrarão, mais tarde, diante desse mesmo problema… A desencarnação me alcançou através de tremendo processo obsessivo. Em verdade, na época, me achava sob profunda depressão. Desde menina, sofri altos e baixos, em matéria de sentimento, por não saber governar a minha liberdade…Depois de noites horríveis, nas quais me sentia desvairar, por falta de orientação e de fé, ingeri, quase semi-inconsciente, os elementos mortíferos que me expulsaram do corpo, na suposição de que tomava uma simples dose de pílulas mensageiras do sono…
    – Conseguiu dormir na grande transição?
    – De modo algum. Quando minha governanta bateu à porta do quarto, inquieta ao ver a luz acesa, acordei às súbitas da sonolência a que me confiara, sentindo-me duas pessoas a um só tempo… Gritei apavorada, sem saber, de imediato, identificar-me, porque lograva mover-me e falar, ao lado daquela outra forma, a vestimenta carnal que eu largara… Infelizmente para mim, o aposento abrigava alguns malfeitores desencarnados que, mais tarde, vim a saber, me dilapidavam as energias. Acompanhei, com indescritível angústia, o que se seguiu com o meu corpo inerme; entretanto, isso faz parte de um capítulo do meu sofrimento que lhe peço permissão para não relembrar…
    – Ser-lhe-á possível explicar-nos porque terá experimentado essa agudeza de percepção, justamente no instante em que a morte, de modo comum, traz anestesia e repouso?
    – Efetivamente, não tive a intenção de fugir da existência, mas, no fundo, estava incursa no suicídio indireto. Malbaratara minhas forças, em nome da arte, entregara-me a excessos que me arrasaram as oportunidades de elevação… Ultimamente fui informada por amigos daqui de que não me foi possível descansar, após a desencarnação, enquanto não me desvencilhei da influência perniciosa de Espíritos vampirizadores a cujos propósitos eu aderira, por falta de discernimento quanto às leis que regem o equilíbrio da alma.
    – Compreendo que dispõe agora de valiosos conhecimentos, em torno da obsessão…
    – Sim, creio hoje que a obsessão, entre as criaturas humanas, é um flagelo muito pior que o câncer. Peçamos a Deus que a ciência do mundo se decida a estudar-lhe os problemas e resolve-los…
    A entrevistada mostrava sinais de fadiga e, pelos olhos da enfermeira que lhe guardava a cabeça no regaço amigo, percebi que não me cabia avançar.
    – Miss Monroe – conclui -, foi um prazer para mim este encontro em Hollywood. Podemos, acaso, saber quais são, na atualidade, os seus planos para o futuro?
    Ela emitiu novo sorriso, em que se misturavam a tristeza e a esperança, manteve silêncio por alguns instantes e afirmou;
    – Na condição de doente, primeiro, quero melhorar-me… Em seguida, como aluna no educandário da vida, preciso repetir as lições e provas em que fali…Por agora, não devo e nem posso ter outro objetivo que não seja reencarnar, lutar, sofrer e reaprender.
    Pronunciei algumas frases curtas de agradecimento e despedida e ela agitou a pequenina mão num gesto de adeus. Logo após, alinhavei estas notas, à guisa de reportagem, a fim de pensar nas bênçãos do Espiritismo Evangélico e na necessidade da sua divulgação.”
    .
    Texto extraído do livro “Estante da vida” (Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira), autoria do Espírito Irmão X, psicografado por Francisco Cândido Xavier.

    Fonte: http://entendendooespiritismo.blogspot.com.br/2009/03/entrevista-com-o-espirito-da-bela-atriz.html

  111. Marciano Diz:

    A revelação de Marilyn

    Quando esteve nos Estados Unidos, Chico Xavier visitou o Memorial Park, em Hollywood. Lá estava sepultada Marilyn Monroe, morta em 1962 no auge da beleza. A atriz tinha então 36 anos e sua morte foi atribuída à ingestão de tranqüilizantes em excesso. Os boatos na época falavam em suicídio ou em complô – ela teria sido amante do presidente John Kennedy. “Ingeri, quase semi-inconsciente, sob profunda depressão, os elementos mortíferos que me expulsaram do corpo, na suposição de que tomava uma simples dose de pílulas mensageiras do sono”, teria dito Marilyn ao médium, segundo descrição do livro As Vidas de Chico Xavier.
    .
    Fonte: Revista Época – http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR75291-6014,00.html

  112. Marciano Diz:

    Vejam aonde leva a crença na reencarnação:
    .
    16/06/06 – REENCARNAÇÃO DE MARILYN MONROE?

    O jornal “O Estado de São Paulo” estampa em sua edição de 16 de Junho, sexta-feira, um interessante artigo em que se comenta o trabalho do psiquiatra Adrian Filkenstein que, ao tratar desequilíbrios na cantora canadense Sherrie Lea Laird, terminou por concluir que ela seria a reencarnação de Marilyn Monroe, devido a diversas semelhanças no corpo, na voz, na forma de cantar, no comportamento, e outros detalhes. O artigo pode ser lido, em sua íntegra, no endereço do jornal citado, em http://www.estadao.com.br/arteelazer/musica/noticias/2006/jun/16/97.htm, jornal que não pode ser indicado como tendencioso para a defesa desse tema. Esse trabalho está em livro, com o título original “Marilyn Monroe Returns: The Healing of a Soul”, que poderia ser entendido como “O retorno de Marilyn Monroe: marca de uma alma”.

  113. Marciano Diz:

    Essas coisas, ditas por luminares do espiritismo, soam a mim como zombaria com os crentes. Também têm o inescondível propósito de fazer propaganda do “medium”. Transformá-lo em celebridade.
    .
    Vejam o que Divaldo diz:
    Joanna de Ângelis nos contou, então o suceder dos acontecimentos, do “outro lado”…

    Madre Teresa foi recebida numa festa de luz, sob a carinhosa assistência de Teresa de Lisieux, a Santa Terezinha do Menino Jesus, como é adorada na Igreja Católica. Permaneceu consciente de seu processo desencarnatório, na paz de consciência que sua vida honrada lhe fizera merecer. E é então que ela pergunta à religiosa que lhe recebera, onde estava Diana. E Teresa de Lisieux lhe conta que a princesa, devido ao choque causado pelo acidente, estava dormindo, ainda em refazimento e recuperação.

    Madre Teresa de Calcutá vela pela princesa, faz-lhe companhia, ora por sua harmonização. E, no momento de despertar, quando Diana abre os olhos diante da vida espiritual e reconhece a grandeza do amor de Deus, eis que ela revê a madre, a religiosa afetuosa e amiga que, com extremado amor, lhe diz:

    – Agora, minha filha, você está pronta para ser aceita na minha ordem. Iremos trabalhar juntas, com a bênção do Senhor.

    -Nós, que sabemos como o mundo espiritual é fascinante, diz Divaldo, imaginemos o júbilo desse encontro!

    Relato de Divaldo Pereira Franco
    http://espiritadoterceiromilenio.blogspot.com/2011/02/o-encontro-entre-madre-teresa-e.html

    Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/outros-temas/o-encontro-entre-madre-teresa-e-princesa-diana-no-plano-espiritual/#ixzz1zz9CavND

  114. Marciano Diz:

    Digam com sinceridade: qual a diferença entre as “estórias” espíritas, narradas por Xavier e Divaldo, e aquelas dos irmãos Grimm?
    O que pensam esses “mediuns” da idade mental dos espíritas?

  115. Biasetto Diz:

    Marciano, muito boas suas informações e comentários.
    Eu tinha este livro do Chico/Irmão X, li há muitos anos estas histórias, considerando-as bem duvidosas, mesmo acreditando na mediunidade do Chico, naquela época.
    Marciano, é muito fácil ler sobre a história, alguns aspectos da biografia de uma pessoa, principalmente tendo sido celebridade, e depois aparecer com estes papos de mensagem, psicografia …
    Sempre se percebe, entretanto, que as informações não têm nada, absolutamente nada de “excepcional”, algo que fosse uma revelação fantástica, que pudesse ser comprovada e, assim, caracteriza a autenticidade do fenômeno mediúnico.
    Normalmente, não só é blá-blá-blá, como é algo tosco, ridículo e absurdo.

  116. Toffo Diz:

    Duas palavrinhas a respeito desse “irmão X”: em primeiro lugar, se vocês lerem com cautela as crônicas e contos atribuídos a Humberto de Campos pela escrita automática de CX, verão que todas elas têm a mesma estrutura, o mesmo esboço, o mesmo desfecho, a mesma lição de moral. E o mesmo estilo chiquista. Depois, se for possível (porque Humberto de Campos está completamente esquecido hoje em dia) tentem ler uma das crônicas que ele escrevia nos jornais de sua época. Você está falando de tomates e de cebolas, porque uma coisa não tem nada a ver com a outra. Humberto tinha a pena ágil, escrevia bem, era extremamente mordaz e irônico, tinha o estilo rápido dos cronistas de jornal – e por isso fazia sucesso. Essa historinha envolvendo MM é da lavra de CX. Ele a inventou e a contou, com todas as ênclises, mesóclises e “lhes” que faziam o seu infalível estilo. Jamais seria de Humberto. Se fosse, seria a degeneração dele. Quem sai aos seus jamais degenera, diz o ditado. Pois é. Aqui é o caso. Outra coisa: a carapaça moral que envolve a história é beeeeem chiquista: a posição moral da mulher, a visão da mulher como o reservatório moral da humanidade, como o vaso que dá flor, o horror que ele tinha da prostituição, etc. Quem lê as biografias mais autorizadas de MM (que certamente CX não leu, porque são mais recentes) não reconhece a “linda jovem loura” que repousa em recuperação no cemitério. Ela era muito diferente. Inclusive ela teve abortos espontâneos, que inviabilizaram o seu sonho de ser mãe, que era um sonho que ela perseguia com tenacidade. A chave da história está neste trecho em que Marilyn supostamente diz: “Concorrendo sem qualquer obstáculo ao trabalho do homem, a mulher, de modo geral, se julga com direito a qualquer tipo de experiência e, com isso, na maioria das vezes, compromete as bases da vida. Agora que regressei à Espiritualidade, compreendo que a reencarnação é uma escola com muita dificuldade de funcionar para o bem; toda vez que a mulher foge à obrigação de amar, nos filhos, a edificação moral a que é chamada”… CX errou feio, ela era louca para ter filhos e nunca pôde! Além do que, vocês podem ver claramente as ideias chiquistas sobre a mulher nesse singelo parágrafo. Desculpem os crentes, mas os textos de CX não resistem a uma análise mais apertada.

  117. Biasetto Diz:

    Toffo,
    Ótimo comentário.

  118. Marcos Arduin Diz:

    Mais um detalhe: a tal Norma Jean Backer NÃO ERA LOIRA. Tinha os cabelos castanho-claros, mas como tal cor não figurava bem nas fotos e filmagens, então adotou o loiro platinado por exigência dos diretores.
    Ela poderia ter tido uma carreira mais brilhante se não fosse bipolar. Quanto à sua morte, nunca foi de fato bem esclarecida. O documento da autópsia simplesmente sumiu e quando um investigador quis ir mais fundo, foi ameaçado pela Máfia.

  119. Marciano Diz:

    Uma coisa ela era, com certeza. Periguete.

  120. Marciano Diz:

    A Norma Jean Mortenson, depois Baker, depois Marilyn Monroe, passou pelo Miller, adorava posar nua, saiu na primeira Playboy, tudo leva a crer que entre inúmeros rolos, teve um com John Kennedy e outro com Bob Kennedy (muitos acreditam que essa seja a causa da morte).
    Curioso é o fato de, depois de “desencarnada”, ficar toda religiosinha, com aquela pieguice típica de CX.
    Quando jovem, tinha cabelos encaracolados (já existia chapinha naquele tempo?).
    Injustiça foi o que fizeram com o Andre Luiz. Por muito menos. . .
    Não a critico pela exacerbada sexualidade, o engraçado é a mudança de personalidade quando retratada pelo CX. E também o tratamento não equânime recebidos no além por ela e André Luiz.
    Outra coisa curiosa é a quantidade de playboys drogados que morreram de overdose, acidentes de trânsito provocados por eles mesmos, totalmente desregrados, os quais, logo depois de mortos, em vez de passarem uma temporada no umbral, como o André Luiz, foram direto pro lado do vovozinho, para santificarem Jesus e mandarem cartinha para a querida mãezinha, com a ajuda de CX, sempre com a linguagem melosa e santificada, totalmente diferente da que usavam quando eram playboys aqui.
    Foi isso que eu quis dizer mais acima, quando deu toda aquela celeuma.
    O cara aqui é bad boy, pitboy, drogado, lá vira santinho adorador de Jesus.
    Aqui a mulher é periguete, cachorrona, lá vira santinha de linguagem insuportável pela doçura e religiosidade.
    E o coitado do André Luiz. . .

  121. Marcos Arduin Diz:

    Eu não sou lá de defender o Chico, especialmente quando vêm os chiquistas querendo ver só perfeição no cara. O máximo que se poderia dizer, se fosse verdade, é que o Chico era um médium INSPIRADO, ou seja, o espírito passava a ele o que pensava e sentia e o Chico repassava isso com suas próprias palavras, no seu estilo meloso.
    Não é impossível, mas também não é a melhor maneira de se convencer.

  122. Toffo Diz:

    No que eu vejo a completa inutilidade dos “textos mediúnicos”. De que adianta um espírito “soprar” suas ideias ao médium, que as transforma em palavras que nem de longe se assemelham àquilo que o espírito queria dizer? é essa a tal “inspiração”? Vendo essa e outras histórias tolas, eu fico abismado de ver como as pessoas gostam de ser enganadas. Desculpem todos os que veem no CX ao menos as virtudes cristãs da caridade e do amor ao próximo, mas meu sangue de italiano ferve quando eu vejo como ele sabia enganar os outros quando se tratava de “literatura”.

  123. Marciano Diz:

    Arduin,
    vamos assumir que seja como dizes. O CX era uma péssima testemunha.
    Por você não ser chiquista neste época é que acho que você está a um passo da desvinculação com essas ideias loucas.
    Dê as caras no face.
    Gostaria de trocar umas ideias contigo, mais pessoais, sem as limitações dos assuntos propostos aqui no blog.
    Não acho que devamos discutir assuntos estranhos ao objeto dos posts, mas fico com vontade de estender alguns assuntos com alguns comentaristas, só não o faço porque fugiria ao propósito do blog.

  124. Marciano Diz:

    Toffo,
    meu comentário saiu antes do teu, só quero registrar que, mais uma vez, concordo ipsis litteris contigo.
    O que tu achas de submeter um post ao blog para que, sendo publicado, possamos analisar (dentro de nossas limitações) a personalidade dessa figura estranha e carismática, hipócrita e doentia, que foi o CX?

  125. Marciano Diz:

    Toffo, estou te propondo isso porque acho que você está à altura do encargo, eu o faria se me achasse capacitado, sei que estou longe disso, mas vejo em você autoridade para tanto.
    Fique à vontade, claro.

  126. Antonio G. - POA Diz:

    Senhores, ultimamente tenho sido mais um leitor do que um comentarista dos posts. Estou com pouco tempo, e só passo “na corrida” por aqui. Mas faço questão de ler tudo o que é escrito.
    Toffo, seus comentários são perfeitos. Eu assinaria embaixo de todos eles. Assim como concordo, de maneira geral, com o Biasetto e o Marciano (apesar de sua eventual agressividade), entre outros.
    Gosto dos comentários alinhados com meu pensamento, mas aprecio também ler o que dizem os que defendem posições contrárias a minha. E vou aprendendo cada dia mais. Gosto disto.
    Dentro da temática proposta – que há muito deixou de ser apenas a de discutir a questão das psicografias, enveredando por muitos outros assuntos correlatos – este blog é ótimo. O melhor entre os que eu conheço, sem sobra de dúvidas.
    O Vitor é muito bem sucedido em reunir tantos e tão bons debatedores mantendo o interesse deles a cada novo texto postado para análise. Isso não é nada fácil.
    Parabéns, Vitor.
    Abraço a todos.

  127. Marciano Diz:

    Antonio, só uma correção: não sou agressivo. Diante de ataques pessoais, provocações que não têm nada com os temas aqui discutidos, ofensas gratuitas, injúrias, difamações, ser chamado de covarde e mau caráter diversas vezes, campanha difamatória com o propósito de me indispor com os demais, aí eu fico agressivo mesmo.
    Tal como você, adoro trocar ideias com aqueles que se afinam com o meu pensamento (você inclusive), mas também gosto de ler as posições contrárias, de gente como o Arduin, por exemplo. Embora eu não mude de posição, pois tenho plena convicção de minhas ideias, estou sempre aprendendo um pouco com os outros, os que concordam e os que discordam de mim.

  128. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, não entenda minhas palavras como uma crítica. Eu compreendo perfeitamente a questão da sua agressividade, tanto que usei o termo “eventual”. Sei que, às vezes, alguns comentários têm o condão de deixar qualquer um irritado. Isso faz parte do debate. E até o torna mais interessante.
    Abraço.

  129. Marciano Diz:

    Vitor, faço minhas as palavras do Antonio, você está de parabéns.
    .

    Aproveito o ensejo para fazer uma sugestão. Da leitura da segunda parte do livro “O céu e o inferno”, no qual são contadas várias experiências pós-morte pelos alegados espíritos desencarnados, alinhados sob os títulos de “Espíritos Felizes”, Espíritos em condições medianas” e “Espíritos sofredores”, não se vê absolutamente nada semelhante à descrição de colônias espirituais como “Nosso Lar” ou lugares como o umbral de André Luiz.
    Já cotejei o livro “Nosso Lar” com “O céu e o inferno” e fiquei com a impressão de que as descrições da “vida” no plano espiritual é descrita nos dois livros de forma totalmente incompatível.
    Acho que CX rompeu completamente com a DE, como foi estabelecida por Kardec, mas parece que ninguém mais vê isso.
    Que tal um estudo a respeito, um futuro post sobre este assunto aqui?
    O mesmo vale para qualquer romance espírita “psicografado” por qualquer “medium” moderno ou contemporâneo. São todos discrepantes do que é apresentado pelo livro do LHDR, livro esse que tinha o propósito de mostrar como era a vida no além, negando os conceitos católicos de céu, purgatório e inferno.
    Não entendo como espíritas podem conciliar duas doutrinas tão discrepantes.
    É o tipo do estudo que deve ser feito por ex-espíritas, visto que estudaram a fundo o assunto, leram muito mais do que um pesquisador independente como eu e que tem outros interesses em religião além do espiritismo, consequentemente não dispondo de tempo para dedicação à tarefa.

  130. Marciano Diz:

    Valeu, Antonio.
    Um abraço.

  131. Marciano Diz:

    Vai aqui um exemplo do que eu disse, mas acho-o um pouco tímido, talvez por ter sido escrito por uma espírita:
    .
    “UMBRAL E NOSSO LAR – UMA REALIDADE NÃO EXISTENTE FACE A DOUTRINA DOS ESPÍRITOS

    Por Maria das Graças Cabral

    Desde a publicação do livro Nosso Lar pelo espírito André Luiz, psicografado pelo médium Chico Xavier, que o inferno católico transvestiu-se em ‘umbral’, alimentado pelo imaginário dos ‘espíritas’ ainda arraigados à dogmática católica. Por outro lado, a “cidade espiritual” denominada de “Nosso Lar“, tornou-se o céu, cujo destino é almejado por todos aqueles que sonham com a felicidade quando do retorno ao plano espiritual.

    Logo no início da obra em comento, nos deparamos com o ‘umbral’, por ser neste lugar de tormentos que se encontrava André Luiz em estado de profunda perturbação.

    Diante de seu relato, identifica-se de pronto a incontestável semelhança com o ‘inferno’ católico, ao ser aquele descrito, como uma região tenebrosa, com seres diabólicos, e sofrimentos acerbos.

    O autor espiritual assevera que é informado por Lísias (seu orientador) que a localização do ‘umbral’ começa na crosta terrestre, sendo uma zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados” (…). (Nosso Lar, p. 79)

    Esclarece o companheiro de André Luiz, que o Umbral funciona, como região destinada a esgotamento de resíduos mentais: uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o material deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublime ensejo de uma existência terrena“. (…) “Concentra-se aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior, ressaltando que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo se criasse tal departamento em torno do planeta”. (grifei) (Nosso Lar, p. 79/81)

    Ao ser ‘retirado’ do umbral por Clarêncio, depois de oito anos de sofrimento e loucura, relata André Luiz ter sido conduzido a uma cidade espiritual, denominada Nosso Lar. A referida cidade tinha sua organização política efetivada através de um Governador e de seus Ministros.

    Reportando-se ao atual Governador da cidade, André Luiz é informado por Lísias, que o mesmo havia conseguido colocar ordem nos distúrbios e cisões que turbavam a cidade, em razão de questões que envolviam a “distribuição de alimentos” entre os Espíritos moradores de Nosso Lar.

    Segundo sua narrativa, a cidade era de uma beleza impressionante, com “vastas avenidas, enfeitadas de árvores frondosas. Ar puro, atmosfera de profunda tranqüilidade espiritual”. (Nosso Lar, p. 58)

    O autor espiritual não se furta em descrever as belezas de Nosso Lar, desde a arquitetura de seus prédios, seus imensos bosques e jardins com flores exóticas e fontes de águas cristalinas, a beleza das obras de arte e a elegância do mobiliário que guarneciam seus Ministérios e casas, até as melodias sublimes ouvidas por todos os moradores no final da tarde, ou quando das reuniões e preces.

    Diante de tal cenário, a referida cidade tornou-se um paradigma de céu para os “espíritas“, posto que, lá chegando, além dos cuidados ministrados em seus excelentes hospitais, posteriormente tem-se a possibilidade de morar em belas e confortáveis casas, juntamente com os entes queridos, todos devidamente protegidos pelas altas e seguras muralhas defensivas desta maravilhosa cidade, que tem o sugestivo nome de ‘Nosso Lar‘.

    Entretanto, na condição de espíritas, somos sabedores da necessidade de um estudo constante e sistemático das Obras Básicas, para que possamos de forma justa e lúcida avaliar as informações que nos chegam do plano espiritual, através de mensagens mediúnicas, como é o caso da obra em comento.

    Para este intento, precisamos avaliar as informações recebidas tendo como paradigma as Obras Básicas, posto que estas, passaram pelo Controle Universal das Comunicações Espíritas, como bem nos esclarece Allan Kardec, o insigne Codificador da Doutrina dos Espíritos, na parte introdutória de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

    Inicialmente, faremos uma breve análise do que nos dizem os Espíritos Superiores em O Livro dos Espíritos, quando em seu Capítulo VI, trata da “Vida Espírita“. Faremos a transposição literal de algumas perguntas feitas por Kardec aos Espíritos Superiores, com suas respectivas respostas, e em seguida teceremos comentários e conclusões pertinentes ao assunto proposto.

    Comecemos pela pergunta 224 do LE, quando Kardec indaga aos Espíritos Superiores, o que é a alma nos intervalos das encarnações. A reposta dada é a seguinte: – Espírito errante, que aspira a um novo destino e o espera.

    Portanto, André Luiz, estava na condição de Espírito errante, aguardando uma nova encarnação segundo a resposta dos Espíritos.

    Em seguida, vejamos a pergunta 227 formulada pelo Codificador: – De que maneira se instruem os Espíritos errantes; pois certamente não o fazem da mesma maneira que nós? Resposta: – Estudam o seu passado e procuram o meio de se elevarem. Vêem, observam o que se passa nos lugares que percorrem; escutam os discursos dos homens esclarecidos e os conselhos dos Espíritos mais elevados que eles, e isso lhes proporciona idéias que não possuíam”. (grifei e coloquei negrito)

    Observa-se portanto, que a proposta para o Espírito na erraticidade não é o trabalho braçal de lavar chão, limpar enfermarias, etc., mas de trabalhar sua mente e esclarecer o seu ‘eu‘, objetivando uma melhor preparação intelectual e moral, para enfrentar os embates de sua próxima encarnação.

    Analisemos ainda o que propõe a pergunta 230 de o LE: – O Espírito progride no estado errante? Resposta: Pode melhorar-se bastante, sempre de acordo com a sua vontade e o seu desejo; mas é na existência corpórea que ele põe em prática as novas idéias adquiridas. (grifei)

    Diante do exposto, é fato que:
    1º) A vida espiritual não é igual à vida material, posto que a condição consciencial e emocional do indivíduo é outra, o meio é outro, a realidade é outra, a dimensão tempo/espaço é outra, as percepções e sensações são outras.

    2º) A Instrução dos Espíritos errantes não se faz da mesma maneira que a dos encarnados;

    3º) O progresso efetivo do Espírito só se dá através da existência corpórea, que é quando ele põe em prática as novas idéias adquiridas no Espaço.

    No entanto, no que se depreende de Nosso Lar, os Espíritos errantes vivem na espiritualidade uma vida semelhante à vida dos encarnados, posto que:
    a) os Espíritos moram em casas com suas famílias;
    b) trabalham e são remunerados (bônus-hora);
    c) têm relacionamentos amorosos, noivado e casamento;
    d) comem, bebem, tomam banho e dormem;
    e) viajam de aerobus, vão a festas, cinemas, concertos e reuniões;
    f) obedecem a um regime político sob as ordens de um Governador que administra a cidade através de seus Ministérios.

    Ou seja, têm uma verdadeira vida social, com todas as implicações geradas pelas relações humanas que envolvem família, amigos, inimigos, trabalho e política.

    Pergunta-se: – Prá que reencarnar, se o Espírito já vive todas as possibilidades oriundas da vida em sociedade, considerada por Kardec, como a “pedra de toque” para a evolução humana?!

    Mas prossigamos nosso estudo agora analisando a questão 234 de O Livro dos Espíritos, que trata dos Mundos Transitórios, e Kardec faz o seguinte questionamento aos Espíritos Superiores: – Existem, como foi dito, mundos que servem de estações ou de lugares de repouso aos Espíritos errantes? Resposta: – Sim, há mundos particularmente destinados aos seres errantes, mundos que eles podem habitar temporariamente, espécie de acampamentos, de lugares em que possam repousar de erraticidades muito longas, que são sempre um pouco penosas. São posições intermediárias entre os outros mundos, graduados de acordo com a natureza dos Espíritos que podem atingi-los, e que gozam de maior ou menor bem-estar. (grifei)

    E a pergunta 236 – Os mundos transitórios são, por sua natureza especial, perpetuamente destinados aos Espíritos errantes? Resposta: – Não, sua superfície é apenas temporária.

    Oportuno ressaltar o desdobramento da pergunta 236, na 236-a: – São eles ao mesmo tempo habitados por seres corpóreos? Resposta: – Não, sua superfície é estéril. Os que o habitam não precisam de nada. (grifei, e coloquei negrito)

    Diante de tão importantes informações, infere-se que:

    1º) há possibilidade dos Espíritos errantes se acomodarem em “Mundos Transitórios”;

    2º) tais mundos são de superfícies estéreis, ou seja, sem prédios, bosques, fontes etc.;

    3º) o Espírito não precisa de nada disso na erraticidade.

    Passemos agora à análise do item III, de o LE, que trata das Percepções, Sensações e Sofrimentos dos Espíritos. Kardec lança o seguinte questionamento na pergunta 253: – Os Espíritos experimentam as nossas necessidades e os nossos sofrimentos físicos? Resposta: – Eles o conhecem, porque os sofreram, mas não os experimentam como vós, porque são Espíritos. (grifei)

    Pergunta 254: Os Espíritos sentem fadiga e necessidade de repouso? Resposta: Não podem sentir a fadiga como a entendeis, e portanto não necessitam do repouso corporal, pois não possuem órgãos em que as forças tenham de ser restauradas. Mas o Espírito repousa, no sentido de não permanecer numa atividade constante. Ele não age de maneira material, porque a sua ação é toda intelectual e o seu repouso é todo moral. Há momentos em que o seu pensamento diminui de atividade e não se dirige a um objetivo determinado; este é um verdadeiro repouso, mas não se pode compará-lo ao do corpo. A espécie de fadiga que os Espíritos podem provar está na razão da sua inferioridade, pois quanto mais se elevam, de menos repouso necessitam. (grifei)

    Pergunta 255: Quando um Espírito diz que sofre, de que natureza é o seu sofrimento? Resposta: – Angústias morais, que o torturam mais dolorosamente que os sofrimentos físicos. (grifei)

    Diante do exposto constatamos que:
    1º) As necessidades físicas de que se queixam os Espíritos são apenas “impressões”;

    2º) Os Espíritos não precisam de repouso, nem obviamente de alimento, posto que não possuem órgãos em que as forças tenham de ser restauradas, nem muito menos aparelho digestivo, sistema circulatório, nervoso ou genésico;

    3º) O sofrimento do Espírito é totalmente moral, e não físico.

    Para finalizar o presente estudo no que concerne à vida espiritual, ninguém melhor que Kardec, que com muita propriedade assim se expressa: “Existem, portanto, dois mundos: o corporal, composto dos Espíritos encarnados; e o espiritual, formado dos Espíritos desencarnados. Os seres do mundo corporal, devido mesmo à materialidade do seu envoltório, estão ligados à Terra ou a qualquer globo; o mundo espiritual ostenta-se por toda parte, em redor de nós como no Espaço, sem limite algum designado. Em razão mesmo da natureza fluídica do seu envoltório, os seres que o compõem, em lugar de se locomoverem penosamente sobre o solo, transpõem as distâncias com a rapidez do pensamento. A morte do corpo é a ruptura dos laços que o retinham cativos”. (Revista Espírita. Março de 1865, p. 99) (grifei)

    Adiante acrescenta o Codificador: “A felicidade está na razão direta do progresso realizado, de sorte que, de dois Espíritos, um pode não ser tão feliz quanto o outro, unicamente por não possuir o mesmo adiantamento intelectual e moral, sem que por isso precisem estar, cada qual, em lugar distinto. Ainda que juntos, pode um estar em trevas, enquanto que tudo resplandece para o outro, tal como um cego e um vidente que se dão as mãos: este percebe a luz da qual aquele não recebe a mínima impressão. Sendo a felicidade dos Espíritos inerente às suas qualidades, haurem-na eles em toda parte em que se encontram, seja à superfície da Terra, no meio dos encarnados, seja no Espaço”.(Revista Espírita. Março de 1865, p. 100) (grifei)

    Diante das palavras esclarecedoras de Allan Kardec, podemos asseverar da inexistência de lugares determinados no plano espiritual, destinados à purgação de penas, como o ‘umbral‘, ou lugares semelhantes às cidades materiais terrenas, com belezas naturais e construções, para abrigar Espíritos errantes aos moldes de Nosso Lar.

    Como muito bem preceitua Kardec, a dor ou a felicidade é vivenciada pelos Espíritos, seja na superfície da Terra no meio dos encarnados, seja no Espaço. Como também dois Espíritos, um feliz e outro infeliz não precisam estar em regiões diferentes para vivenciarem suas realidades espirituais distintas, podendo estar lado a lado.

    Vale ressaltar, que o assunto não se exaure nesta simples abordagem, mas que nos desperte a rever certos conceitos através de um estudo sério e efetivo das Obras Básicas, para que nos emancipemos da ignorância que nos aflige, e nos faz escravos das informações mais absurdas, que tomamos como verdade pelo simples fato de virem do plano espiritual através de um determinado Espírito, às vezes utilizando-se de nome respeitável, ou pela consideração devida ao médium através do qual se deu a comunicação.

    Seria interessante diante das considerações propostas uma releitura da Escala Espírita – questão 100 de O Livro dos Espíritos, como também um estudo mais aprofundado dos processos de obsessão, mistificação e fascinação, brilhantemente tratados pelos Espíritos Superiores em O Livro dos Médiuns.

    Finalizando, precisamos introjetar que na condição de Espíritos errantes estaremos trabalhando questões intrínsecas à nossa individualidade, no que concerne ao nosso intelecto e à nossa moralidade, posto que, como nos disseram muito significativamente os Espíritos Superiores, o repouso do Espírito é totalmente mental.

    Tomemos consciência, que o retorno à verdadeira vida nos levará a conhecer a obra inenarrável do nosso Criador. Nossa casa somos nós mesmos, livres, viajando pela força do pensamento através de todo esse imenso cosmos, conhecendo mundos, assistindo a formação de galáxias, e admirando a perfeição dessa obra, que nem o maior de todos os artistas da Terra poderá reproduzir!”

  132. Marciano Diz:

    Será que o codificador foi enganado pelos espíritos superiores, será que a terceira revelação era um engodo, a verdadeira revelação é a quarta?
    Será que o espiritismo atual é obra de espíritos trevosos, que vieram afastar os espíritas da verdadeira doutrina, achincalhar com a obra básica?
    Será que tudo isso é pura enganação, apresentada aos crédulos de maneira apetecível, de acordo com a época e os costumes, variando a receptividade das mentiras com o pensamento dominante num dado momento histórico?

  133. Antonio G. - POA Diz:

    De fato, o Kardecismo e o Chiquismo são coisas bastante diferentes: O Kardecismo é uma doutrina codificada pelo LHDR, supostamente ditada por espíritos de alto nível de esclarecimento e evolução. O Chiquismo é uma religião, fundada pelo mineirinho vaidoso e maluquinho.

  134. Antonio G. - POA Diz:

    E, para que não reste dúvida: Na minha opinião, o Kardecismo é tão maluquice e engodo quanto o Chiquismo.

  135. Toffo Diz:

    Na verdade, o estudo da sra. Cabral peca pela literalidade e pelo espírito fundamentalista que norteia todo e qualquer espírito, ou seja: se não está na bíblia do Celta, não serve. Essa preocupação em ler e reler, estudar e reestudar as “obras básicas da codificação” é bem típica daqueles que sofrem de preguiça mental e se acomodam numa única fonte, para eles a única que responde ao que pensam ou acham que pensam. E é também um reflexo visibilíssimo do autoritarismo que permeou o surgimento da doutrina espírita e encharca todos aqueles que o seguem. Está ali, claro: a sra. Cabral alude ao “Controle Universal das Comunicações Espíritas, como bem nos esclarece Allan Kardec, o insigne Codificador da Doutrina dos Espíritos, na parte introdutória de O Evangelho Segundo o Espiritismo. ” – que “controle universal” é esse? O controle do Allan Kardec, é claro. Passou pelo crivo do chefe, vale. Não passou, lixo. Tsc, tsc… depois vêm falar em “fé raciocinada”. Isso é pura cegueira intelectual.

    De qualquer forma, isso tudo ainda tem um laivo, um resquício de filosofia, de ciência, posta de maneira torta, mas com intenção válida naquela época, a década de 1850 francesa, ao sabor das turbulências do Segundo Império. Ou seja, com intenção honesta. Agora, já a obra de CX com o nome de André Luiz é ficção, sem dúvida. Mas uma ficção pretensiosa, publicada com a sedizente pretensão de ser o retrato de uma realidade extrafísica, o que eu acho intelectualmente desonestíssimo, porque tem induzido a erro por quase 70 anos uma multidão de leitores e adeptos de uma doutrina que, por si, já é transgênica, isto é, não é o kardecismo original. E não é uma multidão de leitores ignorantes. Pelo contrário, tem muita gente boa e inteligente no meio, gente da melhor qualidade inclusive, mas solertemente enganada por um caipirinha mineiro, por quem ninguém dava nada…

  136. Toffo Diz:

    Desculpa: no começo do texto, eu escrevi “pelo espírito fundamentalista que norteia todo e qualquer espírito”, mas o correto é “pelo espírito fundamentalista que norteia todo e qualquer espírita”. Chato que não dá para editar nesses posts.

  137. Marden Diz:

    Toffo,
    .
    Imaginei que você não fosse querer continuar com o nosso debate. Afinal de contas, é difícil ser contraditório consigo mesmo. Como eu tenho um rumo e uma direção, vou seguindo meus raciocínios baseados nesse entendimento. Vou seguindo, acertando, errando, consertando. Assim deveríamos ser todos, ter um rumo, um direcionamento, uma vida norteada. Agora se você prefere seguir “no mar da vida sem um rumo”, é direito seu.

  138. Marden Diz:

    Biasetto,
    .
    Entendo sua preocupação, principalmente quanto ao que você disse: “Normalmente criamos uma imagem dos participantes do blog, baseada nas postagens, nos comentários e ideias, imagem que nem sempre condiz com o que realmente a pessoa é.” Mas quero que saiba que quanto começo a dialogar com qualquer um de meus interlocutores, o trato de maneira 100% cordial, até que ele(a) mesmo(a) (meu interlocutor) prove o contrário.
    .
    Respeito é algo que eu venho impondo desde o primeiro dia que aqui comecei a participar. Exigir respeito apenas, muitas vezes não basta, é preciso mostrar ao desrespeitador, que ele precisa respeitar para ser respeitado. É preciso mostrar que suas verdades, se não forem baseadas no bem geral, no bem de todos, é uma falsa verdade, ou uma mentira, que mais cedo ou mais tarde tende a cair no ridículo.
    .
    Eu não me preocupo com o que as pessoas fazem de bom na frente das demais. É seu dever fazer o bem e se for anonimadamente e sem olhar a quem quer que seja, melhor ainda. Isso aprendemos quem estuda cientificamente a vida fora da matéria. Falar palavras bonitas na frente dos demais, todos os nossos políticos já o fazem em seus comícios. Na frente dos demais, somos todos bons e honestos. As vezes nem imaginamos que um pedófilo frequenta a nossa casa, ou que seja nosso colega de trabalho, casado e pai de outros filhos. Na frente dos demais, nenhuma enfermeira mataria um cachorrinho de pancadas.
    .
    Eu me importo sim, é com as pessoas que se escondem através de um nick apenas para criar desordem, difamar, reduzir pessoas, como se estivesse em situação privilegiada. Eu me importo sim, é ver alguém tentando se desfazer das crenças alheias, quando ela tem suas próprias crenças e não quer que ninguém fale mal delas. Eu me importo sim, é com as pessoas homofóbicas (e xenofóbicas), que não sabem respeitar o livre-arbítrio das pessoas.
    .
    E porque eu me preocupo com esse tipo de gente? Porque são os que mais precisam de esclarecimentos (alguns de tratamento e/ou internamentos). Infelizmente é uma triste realidade, mas o materialismo leva à intolerância religiosa e depois a outros tipos de intolerâncias e possíveis incitamentos ao ódio, crime e violência. E a melhor forma de praticar os atos reprováveis, é através do anonimato (ou suposto anonimato).
    .
    Você escreveu: “E outra coisa Marden, eu acho legal, sinceramente, acho legal você ter a sua crença, ser disciplinado nela, se te faz bem, seja muito feliz. Agora, a sua atitude em tentar convencer os demais aqui, que você descobriu o tesouro, a fonte da sabedoria e da verdade, também não é legal.”
    .
    Eu não tento convencer ninguém e sei que isso não é possível. A natureza não dá saltos Biasetto! Veja você até disse que parou para pensar sobre algumas coisas que já havia dito. Talvez pensou por alguns minutos. E porque não continuou pensando, pesquisando, raciocinando? Mas bastou um abalo sentimental do qual você foi acometido, para que ocasionasse um maior despertar em você! Hoje sua postura é totalmente outra. E porque? Porque não foi assim antes, desde muito antes? Porque as vezes, Biasetto, a dor é a nossa maior aliada. A nossa melhor amiga. É ela que nos faz despertar, quando não queremos raciocinar por nós mesmos. Quando somos negligentes conosco mesmo.
    .
    “Às vezes (ou muitas vezes), um comentário como este seu, ofende muita mais que um palavrão.”
    .
    Eu sei que dizer a verdade, muitas vezes machuca e ofende. Mas como poderemos mensurar se as verdades que eu digo machucam mais que as palavras difamatórias de certos participantes deste blog, incluindo você mesmo, em um passado não tão remoto? Como vamos poder medir se minhas palavras honestas, sinceras e verdadeiras, direcionadas à você no passado e ao Marciano recentemente, machucam mais do que em aqueles que acreditam em Chico Xavier ou em Divaldo e que aqui leem ofensas a torto e direito? Pense nisso Biasetto, mas pense com carinho.

  139. Marden Diz:

    Toffo,
    .
    Você disse: “Essa preocupação em ler e reler, estudar e reestudar as “obras básicas da codificação” é bem típica daqueles que sofrem de preguiça mental e se acomodam numa única fonte, para eles a única que responde ao que pensam ou acham que pensam.”
    .
    Sendo um você um trilhador dos caminhos kardecistas, não se encontra hoje acometido desse mesmo mal? Se venho propondo novos estudos no quesito Espiritismo, é por estou tentando impor algo. Se ficam apenas na codificação kardequiana, é preguiça mental e se acomodam numa única fonte (em suas próprias palavras). Não parece contraditórias suas palavras?
    .
    Quero apenas lembrá-lo de que sou um estudante do Espiritismo e que sou incentivado a estudar de tudo e de vários autores, relacionados ou não com o Espiritismo. Se tivesse conhecido o RC antes, provavelmente não teria caído nesse erro, ou nessa falsa compreensão de que se deve estudar apenas certas obras. Como ainda continua fazendo!

  140. Antonio G. - POA Diz:

    Minhas palavras não pretendem ofender a quem acredita em CX ou Divaldo. Eu já acreditei neles e sei que é difícil admitir que eles sejam impostores. Mas são. E quem acredita neles, são vítimas, SMJ.
    .
    Refiro-me a ambos no tempo presente, porque, para quem crê, CX permanece entre nós…

  141. Toffo Diz:

    Grande Marden! Você tem uma diretriz para todo mundo. Nada como uma alma iluminada!

  142. Marden Diz:

    Antônio G.
    .
    Talvez você não o faça com intenção de ofender. Alguns outros podem ter esta intenção. Minha intenção tampouco é de ofender. Mas reconheço que sou duro as vezes. Mas é uma estratégia que já foi traçada por mim previamente e sem a qual eu não conseguirei ter o respeito de meus interlocutores no futuro. Digo no futuro, porque atualmente o choque de ideias é grande, o que impede de alguns verem minhas reais intenções.
    .
    Não leio obras psicografadas e nem romances espíritas. Mas respeito quem lê. Quem quiser desmistificar os espíritas que acreditam em coisas inverídicas, devem fazer isso com respeito e dignamente. Como já disse outras vezes, o codificador do RC desmistificou o espiritismo confabulador de espíritos. Fez isso a nível nacional e tratou com as maiores autoridades da sua época. E o fez no campo das ideias (doutrinas) e não nos ataques pessoais.
    .
    E quem quiser ter subsídios para aprender a combater o espiritismo confabulador, basta ler Cartas Oportunas Sobre Espiritismo: http://goo.gl/VLMRZ.

  143. Marden Diz:

    Toffo,
    .
    “Grande Marden! Você tem uma diretriz para todo mundo. Nada como uma alma iluminada!”
    .
    Cada um de nós devemos ter uma diretriz, ao invés de sermos simplesmente guiados por nossos instintos. Tudo o que sabemos hoje, cada um de nós, é fruto daquilo que vivenciamos, nesta e em encarnações pretéritas. Que ao longo dos anos viemos colhendo nossas próprias experiências. Esse aprendizado é determinante no caminho que iremos seguir.
    .
    E como saber qual o melhor caminho? A nossa consciência deve ditar qual o melhor caminho a seguir. E a nossa consciência é fruto da nossa inteligência, do nosso raciocínio, que são medidos, baseados dentro da nossa razão. Quanto mais evolui o espírito, mais apurado fica o seu raciocínio. Tomando então decisões mais acertadas e consequentemente ferindo menos a sua própria consciência.
    .
    Esse é o viver em Planos Astrais Superiores. E esse é o caminho do qual um dia teremos que trilhar, independentemente de qual religião, doutrina ou crença adotemos. E é muito fácil reconhecer espíritos adiantados que vivem ou que viveram conosco. Ayrton Senna é só um exemplo.
    .
    Saudações racionalistas.

  144. Marcos Arduin Diz:

    Ei de Marte
    O Chico Xavier foi criado na fé católica e vivenciou o Espiritismo num momento em que a tal “casa máter” do Espiritismo, a FEB, estava dominada por um grupelho defensor de Roustaing. A obra deste cara não era nada mais nada menos do que um CONTRABANDO de dogmas católicos para o Espiritismo.
    .
    Acho que já disse por aqui que doutrina não é como café, que é vendido com uma classificação de DEFEITOS. Doutrina tem de ser certinha e de boa procedência. Assim então, Roustaing teve uma “revelação” feita em cima da revelação evangélica, que foi ditada pelos espíritos de Mateus, Marcos, Lucas e João e ainda com o concurso dos espíritos dos outros apóstolos e, de quebra, do espírito de Moisés. Nossa! Quanta credencial! Heim?
    A obra de Roustaing nada mais é do que um amontoado de comentários em cima do texto evangélico, cheio de muitas besteiras. Exemplo: contradiz o Espiritismo, ao dizer que a reencarnação se dá apenas POR CASTIGO e as primeiras encarnações são em LESMAS, com a diferença mínima de que elas são formadas por “matérias humanas”… E também diz que Jesus não encarnou, pois é um espírito INFALIDO, ou seja, progrediu como espírito, sem jamais pisar na bola, SABE TUDO DO UNIVERSO (= é ONISCIENTE como Deus), é da mais ELEVADA CATEGORIA, todo puro, todo santo (= é o Deus Filho, o segundo Deus da Trindade) e daí deu as caras por aqui como um fantasma materializado. Nossa! Será que só um espírito TÃO EVOLUÍDO poderia levar a cabo aquela missão junto àquela humanidade tão rampeira de 2000 anos atrás?
    Enfim, foi esse cara que fez do Espiritismo uma religião. Em sua origem, o Espiritismo é uma DOUTRINA FILOSÓFICA DE CONSEQUÊNCIAS MORAIS. Mas tal religiosismo agradou aos carolas brasileiros. Daí então o Rustenismo ter encontrado quem gostasse dele. O chato é que embora fossem poucos, eram muito aguerridos e depois de uns fracassos, finalmente conseguiram montar a FEB e, numa jogada de mestre, determinaram que só rustenistas podiam ser manda-chuvas nela.
    .
    E Chico fez de tudo para se dar bem com esses caras. Gélio Lacerda da Silva afirma em seu livro Conscientização Espírita de que a FEB fazia adulterações nas obras do Chico para divulgar o Rustenismo (não acredito muito nisso) e diz que em 1989 Emmanuel perdeu a paciência e mandou que Chico se servisse de outras editoras (depois deste ano, só duas obras do Chico foram lançadas porque já estavam em processo de edição). Também não muito verdade isso: o que aconteceu foi que em março daquele ano, editores americanos queriam traduzir as obras do Chico para o inglês e lançá-las nos EUA. O Chico ficou feliz da vida quando soube disso, mas acontece que ele DOARA em definitivo os seus direitos autorais para a FEB, mas estava certo de que ela não se oporia.
    Acontece que se opôs sim e Chico supostamente quase teria tido um “piripak” por causa disso. Depois de explicado o motivo da oposição, Chico se acalmou (a FEB queria que os americanos ficassem com os lucros das vendas e distribuição, mas parte disso deveria ser revertido na divulgação do Espiritismo _ ou seja, acho que queriam que divulgassem o Roustaing _ e aí os editores americanos não concordaram).
    .
    Chico nunca mais publicou nada pela FEB depois disso. Suponho que tenha visto o quanto era perigoso deixar tudo o que escrevia de posse de uma só editora…
    .
    Como lhe disse, Marciano, eu não sou lá muito de ficar em redes sociais. Prefiro mais conversar por email. O Vitor tem o meu e, a menos que algo o impeça, ele pode repassá-lo a você.

  145. Biasetto Diz:

    Marden,
    A maneira como você se manifesta, não é legal.
    Você deixa claro que descobriu o “tesouro perdido”, e que todos devem seguir a sua escolha porque “é a certa”, “a verdadeira”. Mas as coisas não são bem assim.
    Você me disse para “pensar com carinho”, o mesmo digo a você.
    Um abraço!
    .
    Arduin,
    Temos um grupo fechado no face, com dez participantes do blog (alguns não têm se manifestado aqui, mas acompanham os artigos e os debates), seria um prazer, tê-lo no grupo.
    É só você dar o sinal verde, que te adiciono.

  146. Marciano Diz:

    Vitor, o Arduin autorizou você a me passar o e-mail dele. Agradeço a gentileza.
    .
    Arduin, será um prazer poder “conversar” com você por e-mail. Seus comentários são inteligentes e você mostra um conhecimento ímpar da história do espiritismo.
    Biasetto já conversa comigo no face.
    Antonio e Toffo também são bem-vindos, se quiserem trocar ideias por e-mail. Sei que não gostam do face. Nem eu, só entrei por causa do Biasetto.
    Arduin, pense na proposta do Biasetto.
    Vitor, pense na minha proposta.

  147. Marciano Diz:

    Vitor, esclarecendo, minha proposta de você convencer alguém a postar um artigo sobre as discrepâncias Kardec/CX.

  148. Biasetto Diz:

    Marciano,
    Eu penso que você poderia fazer este artigo.
    Se quiser maiores informações sobre Kardec, vou estar com o mrh neste fim de semana, ele sabe muitas coisas interessantes.
    Depois que eu falar com ele, tenho certeza que ele vai concordar, vou passar o email dele pra você. Ele tem face, mas é “preguiçoso” assim como o Arduin.

  149. Toffo Diz:

    qual é o grupo no face? eu tenho acesso lá.

  150. Marciano Diz:

    Biasetto, não tenho bases sólidas na DE, nunca fui espírita.
    Sobre Kardec, tenho grande interesse na biografia dele, mas acho que tudo o que a gente encontra na net é tendencioso.
    Vou explorar os conhecimentos do mrh, se ele concordar.
    Quanto a fazer o artigo, por enquanto não dá. Não me sinto capacitado.

  151. Toffo Diz:

    A biografia de Rivail é controvertida mesmo, Marciano. Como ele foi um líder e fundador do espiritismo, as biografias dele costumam ser tendenciosas mesmo. Fora que há relativamente pouca documentação sobre ele, principalmente de seus primeiros anos e juventude. Mas a coisa mais acertada que já li sobre Rivail foi no Laboratories of Faith. Principalmente quando ele mostra como Rivail cedeu lugar a Kardec: parecem duas pessoas distintas.

  152. Biasetto Diz:

    Toffo,
    Se você tiver facebook, me adicione: Eduardo José Biasetto,que te incluo no nosso grupo, será um prazer.

  153. Marciano Diz:

    Valeu a dica, Toffo.
    Vou pesquisar lá.

  154. Marciano Diz:

    John Monroe, já encontrei.

  155. Marcelo Esteves Diz:

    Estou lendo o livro. Destaco este trecho:
    .
    “Os médiuns não são santos, como quereriam fazer acreditar alguns espíritas fanáticos, que lhes rodeiam de um verdadeiro culto; são doentes, o que é completamente diferente, apesar das teorias ridículas de alguns psicólogos contemporâneos. É necessário ter em conta sempre este estado anormal, que permite explicar fraudes de outro gênero: o médium, como o histérico, sente essa irresistível necessidade de mentir, inclusive sem razão, que todos os hipnotizadores constatam também em seus sujeitos, e em parecido caso não tem mais que uma responsabilidade muito débil, se tiver alguma; além disso, o médium é eminentemente apto, não só para auto-sugestionar-se, mas também para sofrer as sugestões de seu entorno, e para atuar em conseqüência sem saber o que faz: basta que se espere dele a produção de
    um fenômeno determinado para que seja impulsionado a lhe simular automaticamente40. Assim, há fraudes que não são mais que semi-conscientes, e há outras que são totalmente inconscientes, e onde o médium dá freqüentemente prova de uma habilidade que está longe de possuir em seu estado ordinário; tudo isso depende de uma psicologia anormal, que jamais foi estudada como deveria sê-lo; muitas pessoas não suspeitam que, até nesse domínio das simulações, há um campo de investigações que não estariam desprovidas de interesse.”
    .
    Saudações

  156. Marcos Arduin Diz:

    Ei, Esteves
    Isso aí é algum livro de piadas?

  157. Marcelo Esteves Diz:

    Marden Diz: JULHO 5TH, 2012 ÀS 10:05
    .
    Aos ateus e céticos materialistas que leem e escrevem neste blog,
    * Tô aqui, sou ateu, cético e materialista!
    .
    Não sei se vocês repararam, mas ontem, dia da Independência dos Estados Unidos, também foi anunciada a independência da Ciência (ou ao menos parte dela). Foi anunciada a descoberta do Bóson de Higgs.
    * Independência da Ciência? WTF?
    .
    Parece que a Física agora está próximo daquilo que o Espiritualismo afirmava já há milhares anos antes de Cristo. E que o Racionalismo Cristão com seus métodos, vem comprovando há mais de um século.
    * Poderia dizer exatamente do que se trata? A Física aproximou-se do quê, em relação ao espiritualismo e ao Racionalismo Cristão?
    .
    Mas o que vem a ser essa partícula (Bóson), que une todas as outras partículas numa síntese admirável, a ciência oficial ainda está longe de saber.
    * Pera lá … o Bóson de Higgs une as outras partículas? De onde você tirou isto?
    .
    Mas agora a Ciência tem um rumo a seguir. A ciência agora consegue enxergar o “invisível”, ela sabe sabe que algo invisível pode formar algo visível, como prótons, nêutrons, átomos, moléculas, corpos e tudo o que observamos no universo.
    * Hã? Ainda está falando do Bóson de Higgs? Que ele forma partículas do nada? Que forma MOLÉCULAS????? De onde você tirou isto? (2)
    .
    Um grande passo para a Ciência. Um grande passo para o Espiritismo.
    * Grande passo para o Espiritismo? Caraca! O que o Bóson de Higgs tem a ver com Espiritismo, meu chapa? De onde você tirou isso? (3)
    .
    TRAGAM O SCUR DE VOLTA!

  158. Marcelo Esteves Diz:

    Arduin
    .
    Antes fosse uma piada.
    .
    Saudações

  159. Marcelo Esteves Diz:

    O que é Bóson de Higgs (vídeo)

    http://www.youtube.com/watch?v=UPJ4F-bb6_A&feature=player_embedded

  160. Marcelo Esteves Diz:

    Qual é a origem da expressão ‘partícula de Deus’?
    .
    “A expressão vem de um livro do físico ganhador do prêmio Nobel Leon Lederman, cujo esboço de título era “A Partícula Maldita” (“The Goddamn Particle”, no original), em alusão às frustrações de tentar encontrá-la. O título foi, depois, cortado para “A Partícula de Deus” por seu editor, aparentemente temeroso de que a palavra “maldita” fosse ofensiva.”
    .
    Obs: Na verdade, o termo em inglês é “A Partícula Deus” (The God Particle) e, não, A Partícula DE Deus.
    .
    Texto na íntegra e mais informações sobre o Bóson de Higgs aqui: http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/noticias/0,,OI5516575-EI8399,00-Qual+e+a+origem+da+expressao+particula+de+Deus.html

  161. Marcelo Esteves Diz:

    Apesar de ser da Wikipedia, o texto é bom. Para quem gosta de Física de Partículas:
    .
    http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%B3son_de_Higgs

  162. Marcelo Esteves Diz:

    Peter Higgs não tem ideia para que serve seu bóson
    .
    http://hypescience.com/peter-higgs-nao-tem-ideia-para-que-serve-seu-boson/

  163. Marcelo Esteves Diz:

    Como funciona o bóson de Higgs (vídeo)
    .
    http://www.youtube.com/watch?v=MD8kl_PVZA8&feature=related

  164. Janie Diz:

    Boa noite!
    Meu Deus! Quanta bobagem escrita pelo escritor.
    É, ele passando para lado de lá irá encontrar a realidade das Obras de Emmanuel e tantos outros. Irá descobrir como ele foi falso ao fazer comentários bárbaros e ridículos.
    Abraços

  165. Marciano Diz:

    Aleluia!
    Até que enfim uma mulher no blog!

  166. Jurubeba Diz:

    O espiritismo afirma que todos somos médiuns. No entanto, apenas um pequeno percentual possui a chamada mediunidade “ostensiva”, que seria aquela que capacita o médium a se utilizar de psicofonia, psicometria e todas as baboseRIAS da DE.
    .
    Acredito que isso poderia ser estudado como uma patologia psicológica, um delírio fomentando pela DE e que faz com que pessoas “especiais” dêem notícias de um mundo inalcançável, improvável e que tem as cores da mente daquele que o revela.
    .
    Se fosse montado uma tabela onde, lado a lado, fossem colocadas as afirmações sobre esse “mundo”, de Kardec a Robson Pinheiro, veríamos tantas divergências e incongruências quantas as que podem ser encontradas se fizéssemos o mesmo entre as diversas religiões.
    Só quem não vê isso são… os espíritas.
    .
    Me pergunto: isso se deve ao desejo de se auto-iludir ou preguiça de estudar? Ou ainda, à necessidade de uma tábua de salvação?
    .
    Mas… cada um na sua! E o sol continua a brilhar no horizonte…
    .
    Saudações

  167. Marcos Arduin Diz:

    Perguntei se era um livro de piadas, pois não disse o título e acho que o autor era outro. Imaginava que fosse um livro do Quemedo, pois ele é ótimo para dizer dessas besteiras…
    .
    Sr Leão do Norte:
    Teve um rei que ouviu falar de um estranho animal num reino um tanto quanto distante do seu. Em vista de suas ocupações, o rei não poderia ir ver o animal pessoalmente e então indicou cinco grandes sábios da sua corte para irem até lá e depois lhe descreverem o tal bicho. Quando os cinco sábios voltaram, o sábio 1 disse que o bicho era igual a uma corda grossa, o sábio 2 disse que era como um leque, o sábio 3 disse que era como um grande balão, o sábio 4 disse que parecia um galho recurvado e o sábio 5 disse que era como uma coluna. Detalhe: os cinco sábios eram cegos. Qual era o bicho?
    .
    Pois bem, meu caro, parece-me que o cavalheiro do nick da bebida fortificante está muito bitolado pela imagem cristã passada pelas igrejas de que o mundo espiritual ou é Inferno de fogo ou é um Céu onde se passa a eternidade tocando harpa dourada e cantando louvores a Deus por toda a eternidade…
    O mundo espiritual é COMO O NOSSO. Um turista que vá a Nova Iorque e visite só as partes pobres da cidade dirá que ela é suja, cheia de miséria e violência. Um que visite só o Central Park dirá que é um bonito jardim, onde as pessoas ficam à vontade e passeiam tranquilas.
    Estarão certos ou errados esses dois turistas?
    .
    Assim é o Mundo Espiritual. Os espíritos que o descrevem têm uma visão restrita do conjunto. Só sabem o que veem e descrevem suas experiências. Isso sem contar os contaminados por fé, sectarismo e sacanagem (os espíritos são humanos sem corpo). Daí então tantas visões discrepantes e outras concordantes. E lembre-se de que o Vitor não gosta de visões concordantes: elas são PLÁGIO, especialmente se o autor da obra se chamar Chico Xavier…

  168. Jurubeba Diz:

    Mas Arduin, a única denominação cristã a que me filiei foi o espiritismo meu caro. Se fui bitolado foi por essa maravilhosa alienação brasileira!
    .
    Só não me venha com os argumentos do Scur, que afirma que quem saiu do espiritismo ou nunca foi espírita ou não entendeu nada. Ou seja: ou somos hipócritas ou burros!
    .
    Seu argumento é frágil por um simples fato: o animal existe! A conveniência de sábios cegos demonstra o absurdo de se querer impor uma verdade imaginária. Basta um único cidadão comum, que enxergue para que os cinco patetas sejam desacreditados!
    .
    Mas o conto se encaixa bem. Os “sábios” espíritas são cegos guiando cegos. Sabe por que cada charlatão (médium) narra a ilha da fantasia de forma diferente? Porque cada louco com sua loucura! A mente individual de cada um delira de sua forma particular!
    .
    Usando o conto como exemplo, talvez seja possível traçar um paralelo com aqueles que se livraram do espiritismo. Não eram cegos e sim míopes! Uns fizeram cirurgia, outrosganharam

  169. Jurubeba Diz:

    Maldito smartphone!
    .
    Concluindo:
    outros ganharam óculos. Talvez fundo de garrafa, mas já conseguem ver.
    .
    Saudações

  170. Marcelo Esteves Diz:

    Arduin
    .
    O trecho é do livro do René Guénon, tema deste post.
    .
    O curioso é que enquanto eu lia o texto, por diversas vezes lembrei-me do Quevedo, tanto pela forma como aborda a “mediunidade” quanto pelas explicações alternativas que oferece à fenomenologia espírita.
    .
    Mas não posso discordar de alguns pontos e tentarei reescrevê-los aqui:
    .
    “Os médiuns não são santos, como quereriam fazer acreditar alguns espíritas fanáticos, que lhes rodeiam de um verdadeiro culto.
    .
    Além disso, o médium é eminentemente apto, não só para autossugestionar-se, mas também para sofrer as sugestões de seu entorno e para atuar em conseqüência delas, sem saber exatamente o que faz. Basta que se espere dele a produção de um fenômeno determinado para que seja impulsionado a lhe simular automaticamente
    .
    Assim, há fraudes que não são mais que semiconscientes e há outras que são totalmente inconscientes. Estas são aquelas em que o médium dá, frequentemente, prova de uma habilidade que está longe de possuir em seu estado ordinário.
    .
    Tudo isso depende de uma psicologia especial, que jamais foi estudada como deveria sê-lo. Muitas pessoas não suspeitam que, até nesse domínio das simulações, há um campo de investigações que não estariam desprovidas de interesse.
    .
    Saudações

  171. Marcelo Esteves Diz:

    Arduin
    .
    Vc escreveu: “E lembre-se de que o Vitor não gosta de visões concordantes: elas são PLÁGIO, especialmente se o autor da obra se chamar Chico Xavier…”
    .
    Se você está se referindo ao estudo feito sobre o livro de Owen e Nosso Lar, a tese de “concordância” é indefensável.
    .
    Não há “concordância” ali, mas cópia de toda uma “estrutura narrativa”. Aliás, CX dá um toque todo pessoal à sua versão da história de Owen, embora isso não seja suficiente para mostrar a originalidade da obra.
    .
    Saudações

  172. Marcos Arduin Diz:

    “Mas Arduin, a única denominação cristã a que me filiei foi o espiritismo meu caro. Se fui bitolado foi por essa maravilhosa alienação brasileira!”
    – Vejo que nem aprendeu Espiritismo direito, pois se tivesse aprendido, saberia que o espiritismo NÃO É denominação cristã e nem religião. Espiritismo não é Cristianismo.
    .
    Scur é um coitado (=indivíduo que sofreu as consequências do coito, segundo o dicionário do Nosso Guia Mulla…). Eu não digo que quem saiu do Espiritismo nunca foi espírita. O que questiono é quando esse ex-espírita fala coisas que não tem nada a ver com o Espiritismo ou generaliza um monte de besteiras sem nexo ao fazer suas críticas ao Espiritismo. Aí fico imaginando que saiu do Espiritismo simplesmente ou porque não entendeu lhufas ou deu azar de aprender Espiritismo com gente mais burra que o Nosso Guia Mulla.
    .
    O bicho em questão é o elefante. E o vidente que viu o bicho explicaria aos sábios cegos: o elefante não é uma coluna, mas tem quatro pernas e cada uma parece mesmo uma coluna; não é um balão, mas seu tórax e abdômen juntos têm a forma de um; não é um leque, mas têm duas orelhas que se parecem com leques; não é um galho recurvado, mas tem um longo nariz flexível que pode se parecer assim e finalmente não é uma corda grossa, mas tem uma cauda que se parece com uma. Enfim, o elefante é tudo o que os cinco cegos perceberam e mais alguma coisa.
    Pois bem, meu caro Leão do Norte, os médiuns são como os sábios cegos: têm acesso a uma parte restrita do conjunto, mas podem cometer o erro de pensar que têm o todo em mãos e aí desatarem a falar muita besteira. Erro muito grave, mas que não é só deles. Vai achar coisas semelhantes em política, ciência, economia, educação, etc e tal.
    .
    O que me interessa dos médiuns é quando EFETIVAMENTE consegue me apresentarem provas de continuidade espiritual após a morte. Isso é A BASE DO ESPIRITISMO. Quanto ao resto, os romances e as ilhas da fantasia, NADA PROVAM em favor do Espiritismo.
    .
    É isso.

  173. Marcos Arduin Diz:

    Bem, seu Esteves, então é só uma questão de inversão da ordem: Quemedo aprendeu Espiritismo estudando o Guenon. Baixei o livro (aliás já baixei muita coisa que o Vitor postou) mas ainda não tive ânimo para ler.
    .
    Mas deve ser um livro divertido, considerando as coisas engraçadas que se lê os trechos indicados.
    “Os médiuns não são santos, como quereriam fazer acreditar alguns espíritas fanáticos, que lhes rodeiam de um verdadeiro culto.”
    – Aqui até que ele chegou bem perto da verdade, pois, tomando como exemplo o Chico Xavier, não faltam chiquistas que fazem bem isso que o Guenon disse. Contudo, o Espiritismo é claro em dizer, desde Kardec, que médiuns NUNCA FORAM SANTOS. Espero que o Guenon tenha citado essa fonte, pois se afirmou isso assim, de graça, então plagiou o Kardec.
    .
    “Além disso, o médium é eminentemente apto, não só para autossugestionar-se, mas também para sofrer as sugestões de seu entorno e para atuar em conseqüência delas, sem saber exatamente o que faz. Basta que se espere dele a produção de um fenômeno determinado para que seja impulsionado a lhe simular automaticamente”
    Afinal, o que esse cara quis dizer? Será que o tradutor perdeu alguma frase no caminho? Então o médium se AUTOsugestiona, sofre as consequencias do entorno sem saber de nada e AUTOMATICAMENTE é impulsionado a simular o que dele esperam? Como é que se dá tal mágica? Então se chego a algum médium e digo que uma tia residente lá em Pindamonhangaba quer saber do filho morto recentemente e dou só o nome do falecido. E o médium me repassa uma mensagem cheia de detalhes corretos sobre o falecido, com indicações certas à mãe e outros parentes, etc e tal, ou seja, uma série de coisas que NUNCA disse ao dito médium. Por qual lance de autossugestão, etc e tal, o médium fez isso?
    .
    “Assim, há fraudes que não são mais que semiconscientes e há outras que são totalmente inconscientes. Estas são aquelas em que o médium dá, frequentemente, prova de uma habilidade que está longe de possuir em seu estado ordinário.”
    – Ô cara! Isso no Espiritismo é chamado ANIMISMO, ou seja, o médium só contata UM espírito: ele próprio. Só que aí não vai além dele. Não consegue saber de coisas que nunca soube por esse método. Ele pode no máximo chutar e geralmente chuta errado.
    .
    “Tudo isso depende de uma psicologia especial, que jamais foi estudada como deveria sê-lo. Muitas pessoas não suspeitam que, até nesse domínio das simulações, há um campo de investigações que não estariam desprovidas de interesse.”
    – Essa “psicologia” os espíritas já a detetaram desde o início, se seu Guenon não citou a fonte, cometeu crime de plágio. Agora tem outra psicologia que é a do malandro, aquela que o pessoal cético diz: leitura fria, quente ou morna. E o sábio cético Ray Hyman jura que se deixou enganar por isso. Ele PENSAVA QUE ERA UM MÉDIUM VERDADEIRO, até que se deu conta de que NÃO ERA. Usando desse recurso (autossugestionado, inconsciente, etc e tal) e descobria coisas sobre as pessoas. Só que nada é parecido com o que um médium verdadeiro pode fazer.
    .
    É isso.

  174. Marcos Arduin Diz:

    Questão de ORIGINALIDADE é um tanto quanto complicada, pois dois autores, sem nunca terem se conhecido, podem ambos terem vivenciado situações parecidas e escrever, cada um, uma obra com pontos em comum. Por exemplo, um prisioneiro de campo de concentração nazista e um dissidente russo preso numa prisão estalinista. Vão descrever a existência de torres de vigias, cercas de arame farpado, guardas estúpidos e agressivos, agressões e violências que tenha sofrido, etc e tal. Vai dizer que um plagiou do outro?
    .
    Vai saber se Chico leu e se inspirou na obra de Owen ou se André Luís esteve no mesmo “Our Home” que a mãe do Owen? De um jeito ou de outro, não houve crime de plágio pelo que é previsto em lei.

  175. Jurubeba Diz:

    Arduin, vamos lá.
    .
    Acho que eu freqüentei outro espiritismo, diferente do seu. Aquele que eu freqüentei não só se diz cristão como é piegas, seguindo o lema: fora da caridade não há salvação. Jesus dá a base moral e as fadas, quer dizer, os espíritos, floreiam a coisa. Pra mim, e para 99,9999% dos espíritas (acho que você se enquadra nos 0,0001%) isso é ser cristão.
    “Espiritismo não é Cristianismo.” Diga isso a um espírita (menos você) e veja a reação.
    .
    Mas não me espanta você afirmar “Vejo que nem aprendeu Espiritismo direito, pois se tivesse aprendido”. Isso é típico. Normal.
    Frases do tipo: “Aí fico imaginando que saiu do Espiritismo simplesmente ou porque não entendeu lhufas ou deu azar de aprender Espiritismo com gente mais burra que o Nosso Guia Mulla.” pertencem ao rol daquelas que se utiliza como subterfúgio para não se render à verdade, ou para desqualificar um interlocutor quando os argumentos são frágeis, como é o caso.
    Não faço a mínima questão de comparar o teu conhecimento ao meu, no que diz respeito ao espiritismo. Até porque tenho tentado fazer uma higienização mental quanto às asneiras que aprendi naquele meio. Não faço questão de ficar relembrando o quanto fui imbecil e cego.
    Mas, se fosse o caso, talvez você se surpreendesse com o quanto que eu conheço sobre a DE. Infelizmente mais do que o necessário para me sentir ridículo.
    .
    Agora me diga com sinceridade, quando você afirma:
    “O que me interessa dos médiuns é quando EFETIVAMENTE consegue me apresentarem provas de continuidade espiritual após a morte.”(ignorando o deslize gramatical) você, honestamente, já obteve alguma prova? Não me refiro às subjetivas (como comentei em outro post, dessas os hospícios estão cheios) mas aquelas demonstráveis, que podem ser repetidas e que são incontestáveis.
    Se sim, primeiramente, parabéns, e em segundo lugar, O MUNDO PRECISA CONHECER ISSO HOMEM! Revele-nos.
    .
    Por isso concordo com Carl Sagan, e te digo que não há diferença entre uma coisa que não pode ser confirmada e uma coisa que não existe! Isso extrapola qualquer cegueira baseada em fé. É uma afronta à capacidade de raciocinar que tem o homem!
    .
    Voltando ao conto que você usou como ilustração (só pra constar, eu conhecia) acontece o mesmo na ciência. A diferença é que a ciência vai confirmando algumas coisas, desistindo de outras e avançando em novas fronteiras, diferentemente do espiritismo, que nunca confirmou nenhuma de suas hipóteses, é tudo questão de fé cega. Crença porque alguém afirmou, sem provas e evidências. Acho que a tão anunciada fé raciocinada passou bem longe dos espíritas (e falo isso consternado, pois já engrossei essas fileiras).
    .
    Não sou cientista. Gostaria muito de ser. Mas, depois de anos lendo besteiras (não só espíritas), decidi dar mais atenção à área que tem me ajudado mais que as fantasias.
    .
    Saudações

  176. Jurubeba Diz:

    Vitor,
    Edita meu post anterior pois caiu na moderação devido ao erro no nick. Corrige o nick, por favor.

  177. Jurubeba Diz:

    Vira e mexe as discussões em cada post caem no lugar comum: os fundamentos do espiritismo são verdadeiros ou não?
    .
    Para todas as afirmações do espiritismo temos um funil controverso e pouco confiável: o médium!
    Esse elemento (na tese do espiritismo ciência) é polivalente, sendo, ao mesmo tempo, a amostra, a experiência, o objeto de estudo e o laboratório (esqueci alguma coisa?).
    .
    Francamente, alguém acha que isso é plausível? Acho um pouco demais, não?
    .
    Ainda estou à procura de um laboratório espírita (não vale a sala de reunião mediúnica). Alguém sabe o endereço de um, para eu fazer uma visita? Não tô de sacanagem, é sério! Tenho vontade de ver como trabalham os cientistas espíritas.
    .
    Saudacoe

  178. Marcos Arduin Diz:

    Leão do Norte é o xiguinte:
    1 – O Espiritismo, em sua constituição a partir do trabalho de Kardec é uma DOUTRINA FILOSÓFICA de CONSEQUÊNCIAS MORAIS e não uma RELIGIÃO. Religião religa o homem a Deus, mas para isso teria de haver algum desligamento em algum ponto. No pensamento espírita tal jamais ocorreu. Portanto o Espiritismo nada tem a religar.
    .
    2 – Cristianismo é um amontoado de elucubrações teológicas fundamentadas na Bíblia. Quando a dita igreja do dito cristão apresenta tal obra como exata e infalível, absolutamente verdadeira sobre tudo quanto o que se manifesta, então digo que o cristão deve crer que o Universo foi criado em seis dias há 6000 anos, que a Terra é plana e situa-se no centro do Universo, que o céu é sólido, que houve um Dilúvio por volta de 2300 AC e que cobriu o cume do Everest em 8 metros de água. São coisas que a Bíblia ensina e portanto o cristão é obrigado a crer nelas. Fora os três Deuses fazendo o papel de um (Trindade), o Cristo Salvador pelo seu sacrifício, no qual o cristão é OBRIGADO a crer sob pena de não ser salvo, etc e tal.
    NADA DISSO existe no Espiritismo e é o que eu questionaria àquele espírita que acha que o Espiritismo também é Cristianismo.
    .
    3 – O Espiritismo-religião foi inventado por J. B. Roustaing, um contemporâneo de Kardec, que escreveu uma massuda e espúria obra, Os Quatro Evangelhos, ditada a uma médium obsediada pelos espíritos de João, Lucas, Mateus e Marcos, apoiados pelos espíritos dos outros apóstolos e ainda com o concurso do espírito de Moisés. Nessa obra é dito que os espíritos, depois de deixada a condição de princípios inteligentes, progridem MUITO apenas como espíritos, jamais reencarnando. A reencarnação só acontecerá em caso de falência espiritual por orgulho, inveja e ATEÍSMO. Ou seja, quando o espírito, JÁ MUITO EVOLUÍDO, incorre em alguma dessas falhas, então será PUNIDO com as reencarnações, nas quais se depuraria dessas falhas de caráter, podendo então voltar à convivência com os espíritos superiores…
    O espírito Jesus era um espírito INFALIDO e como tal NÃO PODIA REENCARNAR. Deu as caras por aqui como um fantasma materializado. No fim se fodeu na mão do Pilatos e com isso criou as condições de salvação para os espíritos encarnados que cressem nele. Como se vê, há uma queda e uma “salvação”, como prevê a religião.
    Tal visão foi encampada pelos primeiros espíritas brasileiros (eram ex-católicos, mas ainda muito carolas: não podiam ficar sem a Nossa Senhora virgem e o Cristo-Deus) e finalmente foi adotada incondicionalmente pela FEB.
    .
    4 – “Mas, se fosse o caso, talvez você se surpreendesse com o quanto que eu conheço sobre a DE. Infelizmente mais do que o necessário para me sentir ridículo.”
    – Na verdade não me surpreenderia. Contudo seria interessante saber esse quanto. Ao contrário talvez de você e da maioria dos espíritas, eu não formei minha convicção lendo melosos romances espíritas. Quando soube, através do autor Carlos Imbassahy, que havia todo um cabedal científico do Espiritismo, porém NADA explorado pelos líderes de centros espíritas, então eu entendi a coisa procurando saber mais a respeito.
    .
    5 – Se tivesse lido o Kardec direito, saberia que ele disse que em matéria de provas, elas NÃO PODEM ser produzidas à vontade: devem ser colhidas de passagem. Assim, o frequentador assíduo, em alguma oportunidade, depara-se com a prova que procurava, que pode ser numa revelação, frase ou até numa simples palavra.
    Essas provas SÃO PESSOAIS. A que serve para um, não diz nada para outro. Eu obtive provas eventuais assim, mas nem sei se vale a pena falar delas.
    .
    6 – Cegueira baseada em fé… Realmente a fé faz um estrago danado na inteligência de uma pessoa. Digo que TODOS os grandes gênios intelectuais esquerdistas têm QI de poça d’água. Por que? Simples, a GRANDE FÉ que eles têm nos princípios marxistas os impede de ver que o Socialismo FRACASSOU EM TUDO e continuam pregando o dito-cujo apenas devido à fé que alimentam.
    E a fé cética faz o MESMO EFEITO. Mais de uma vez vi sábios céticos MENTINDO para defender essa fé. Se é assim, então está provado que os pesquisadores que lidaram com a mediunidade não fizeram um trabalho tão porco quanto o pessoal cético alega. Se fosse o caso, a refutação seria facílima.
    .
    7 – Em Ciência, meu caro, uma nova e correta ideia não triunfa porque convenceu o pessoal científico da sua validade. Ela triunfa porque o pessoal do contra vai se aposentando e morrendo e essa nova ideia torna-se familiar os novos cientistas, que então passam a aceitá-la. Quem disse isso foi um físico alemão, mas eu, como botânico, também já vi coisas assim.
    Quanto à questão de afirmar sem provas e evidências, bem, ao longo de 80 anos (1850-1930) mais de 200 pesquisadores investigaram vários médiuns, fazendo centenas de experimentos e chegando a resultados parecidos (e a maioria desses pesquisadores nem era espírita ou até eram anti-espíritas). O pessoal cético quer que eu creia, sem provas, nem evidências, que todo esse pessoal era burro, imbecil, foi risivelmente empulhado, ou eram canalhas que endossaram farsantes, etc e tal.
    No que é mais fácil de se acreditar? Que aqueles pesquisadores acharam algo na mediunidade ou que todos eram imbecis totais ou endossavam farsantes SEM NADA GANHAREM COM ISSO?
    Viu como é poderosa a fé?
    .
    É isso.

  179. Marciano Diz:

    Arduin, o animal é o elefante.
    .
    Eu conheço essa história desde criança, na versão que conheço eram seis cegos, o livro, se não me engano, é do Malba Tahan, pseudônimo de um ex-professor de matemática do Colégio Pedro II, no Rio, desde a década de 70 morando no Nosso Lar.

  180. Marciano Diz:

    Achei a história.
    Veja:
    .
    Achavam-se seis cegos sentados à beira da estrada, nas proximidades de Jericó, pedindo esmolas. Ouviram aludir ao elefante, mas não faziam a menor ideia desse animal.
    Um belo dia, aconteceu cruzar a estrada em que se achavam os seis cegos, um homem conduzindo um elefante domesticado. Informados do sucesso, rogaram ao guia que parasse e lhes permitisse examinar o animal. Impossibilitados de ver com os olhos, iriam conhecer pelo tato – como fazem os cegos – o bicho que lhes interessava.
    O primeiro cego apalpou o elefante nas ilhargas e disse: – Já sei! o elefante é tal qual um muro, forte e áspero.
    O segundo passou as mãos pelas presas e afirmou:
    – Enganou-se, meu amigo. O elefante é mais parecido com lanças do que com muros; é redondo, liso e agudo nas extremidades. Eu é que sei como é um elefante.
    O terceiro correu os dedos pela tromba do paquiderme e declarou com segurança:
    – Ambos estão enganados.Quem tiver a menor parcela de senso percebe que o elefante é parecido com uma grande cobra.
    O quarto cego, porém, estendeu os braços, abraçou uma das pernas do animal e disse:
    – O pior cego é o que não quer ver. O elefante, não há dúvida, é assim a modo de uma palmeira. Asseguro que ele é roliço e alto que nem um coqueiro.
    O quinto cego, homem de elevada estatura, alçando a mão, apanhou a orelha do elefante: apalpou-a e afirmou categoricamente:
    – Parecem tontos! O elefante é uma grande ventarola!
    Adiantou-se, finalmente, o sexto cego, e, segurando o elefante pela cauda exclamou:
    – Quanta cegueira. Não percebem vocês patavina. O elefante nada tem de parecido com muro,lança,cobra,palmeira ou ventarola! Tudo isso é ridículo! O elefante é apenas um pedaço de corda.
    O guia, então, tocou o elefante; o enorme animal continuou a viagem e os seis cegos ficaram à beira da estrada a discutir, exaltados, insultando-se uns aos outros com pesadas palavras, porque não chegavam a um acordo sobre a forma exata de um
    elefante.
    Muita gente encontramos que, à semelhança dos cegos de Jericó, adianta informações erradas e falsas sobre coisas que não conhece, na convicção de que está com a verdade.
    Na vida,precisamos ouvir sempre os sábios conselhos dos mais velhos:pois, muitas vezes, somos, sem que possamos perceber, iludidos pela aparência enganosa das coisas.

    (Em: Lendas do céu e da terra)

  181. Marciano Diz:

    Depois de consultar todos os cegos e o dono do elefante, chequei à conclusão de que o elefante é ateu.

  182. Jurubeba Diz:

    Arduin,
    fico grato em ver que você realmente tem grande consideração por seus interlocutores. Obrigado por sua disposição.
    .
    Sobre tudo o que disse, não sei se te surpreenderei, mas não me falou nada daquilo que eu já não saiba. E, em verdade, nem quero adentrar por essa seara. Dei belas risadas do item 3, fantástico!
    .
    Sobre o item 2, só quero acrescentar que, em matéria de cristianismo, o velho testamento é enxerto. E não me venha querer desvincular a DE do cristianismo. Ou então queime O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. A não ser que seja uma obra apócrifa creditada a Kardec. Não acha um pouco tarde pra desmentir esse vínculo, uma vez que Kardec fez questão de cria-lo?
    .
    Acho que você não é espírita. Você tem uma visão diferente do que o espiritismo prega. Veja, o próprio Kardec cunhou a tríade filosofia-ciência-religião! E aí você me fala que não é religião! Acho que você já deixou de ser espírita e nem sabe!
    .
    Sobre o item 4, confesso que li boa parte da série Nosso Lar, mas nunca gostei de romances, prefiria os estudos. Agora, sobre os estudos científicos a que você se refere, com sinceridade, eu te peço que me indique onde encontra-los. Quero dar uma olhada.
    .
    O item 7 é o que me preocupa. Acho que suas pesquisas sobre ceticismo tem batido nas portas erradas. Eu pensava exatamente como você! Até que minha frustação com o que eu acreditava me fez pesquisar o que eu combatia (irônico não?). Infelizmente escrever num smartphone não estimula muito, ainda mais de forma tão indireta como em um blog. Ademais, a rede de dados na localidade onde estou é muito lenta!
    .
    Quando eu estiver de volta a Brasília poderei ser um participante mais adequado.
    .
    Só fiquei intrigado sobre o que os céticos querem que você creia, ainda mais sem evidências! Os que eu conheço crêem na ciência, que é totalmente apoiada em evidências. Talvez esses a que você se refere não sejam verdadeiramente céticos mas sim crentes, de outras denominações que não a espírita.
    .
    Eu não sei o que os pesquisadores acharam. Se você me indicar algum trabalho para que eu possa dar uma olhada, posso expor algum ponto de vista.
    .
    Saudações

  183. Marcelo Esteves Diz:

    Arduin
    .
    Você citou: “A reencarnação só acontecerá em caso de falência espiritual por orgulho, inveja e ATEÍSMO”
    .
    Assumindo o ponto de vista espírita, eu consigo entender o porquê de os espíritos reencarnarem devido ao orgulho e à inveja, pois tratam-se de imperfeições morais.
    .
    Quanto ao ateísmo, qualquer “punição” seria contra um “crime de opinião”, uma vez que ser ateu não define caráter e, por conseguinte, não determina uma conduta moral em especial. Há ateus de todas as matizes.
    .
    E, visto por este ângulo, todos os religiosos que não são cristãos são ateus em relação ao deus cristão. Afinal, qual a diferença entre um muçulmano e um ateu que possuem conduta moral irrepreensível?
    .
    Ambos estariam sujeitos ao “castigo” da reencarnação pelo fato de não acreditarem no deus cristão?
    .
    Se o muçulmano está isento deste castigo pelo fato de acreditar em um deus qualquer, por que o mesmo não se aplicaria a alguém que não crê em deus algum?
    .
    O simples fato de acreditar em deus – seja ele qual for – confere algo de especial ao homem?
    .
    Desde quando o amor, a compaixão, a solidariedade, etc dependem da crença em algum deus?
    .
    Um deus que exige adesão incondicional, NOMINAL, trai uma vaidade típica dos ídolos e, não, de um “deus-amor”.
    .
    Saudações

  184. Marcelo Esteves Diz:

    “Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível”
    .
    Albert Einstein

  185. Marcos Arduin Diz:

    Sr Leão do Norte:
    1 – O Evangelho segundo o Espiritismo é uma COMPILAÇÃO de ensinamentos de Jesus SOB O ASPECTO MORAL. Lá mesmo no início do dito evangelho, você verá que Kardec ressalta os vários aspectos dos evangelhos (histórico, teológico, moral, político, etc e tal). Todos são controversos, exceto os ensinamentos morais, pois são cabíveis em QUALQUER religião. Foi em cima disso que Kardec redigiu o tal ESE. Contudo, separar UM aspecto dos evangelhos e discorrer sobre ele, DESCARACTERIZA COMPLETAMENTE o que se pretende ser Cristianismo. Como lhe disse, Cristianismo exige a inclusão das elucubrações teológicas fundamentadas na Bíblia. Sem isso, você só tem uma caricatura de Cristianismo.
    .
    2 – Sobre o aspecto científico, procure livros de Ernesto Bozzano, Paul Gibier, Gustave Geley, Cesare Lombroso, Alexander Aksakof e pode ter um vislumbre geral através de dois livros de Carlos Imbassahy: À margem do Espiritismo e o Espiritismo à Luz dos Fatos (ambos editados pela FEB) e ainda o História do Espiritismo, do Arthur Conan-Doyle.
    .
    3 – Tem aqui o tópico sobre a bruxa loira. Leia a minha primeira manifestação lá e entenderá o que quero dizer quando os céticos EXIGEM QUE SE CREIA neles, sem provas, nem indícios, nem evidências.

  186. Marcos Arduin Diz:

    Esteves,
    Essa tolice aí sobre reencarnação foi dita por ESPÍRITOS SUPERIORES dos apóstolos ao Sr Roustaing… Não é um ensinamento espírita e sim RUSTENISTA.
    Pelo fato de que na obra espúria de Roustaing salva-se a eterna virgindade de Nossa Senhora e resgata o Cristo-Deus da fé católica, então os primeiros espíritas do Brasil a aceitaram SEM RESERVAS. É o que faz o devastador poder da fé.
    O Espiritismo não ensina nada disso.

  187. Jurubeba Diz:

    Arduin,
    por isso que eu afirmei que você já não pertence mais às fileiras do espiritismo brasileiro. Você, de forma muito pessoal, pode ser um autêntico espírita, mais até que o próprio Kardec! Mas não é esse o espiritismo da FEB, muito menos o ensinado nos centros. É meu caro, acho que você está a um passo da desinstitucionalização. Lembra quando, em outro comentário, você disse que não sabia o que me fez abandonar o espiritismo? Pois bem, começou assim! Primeiro, espiritismo sem centro. Depois, livre-pensador. Hoje, cético agnóstico.
    .
    Sobre os autores elencados, não li todos e, dos que li, me lembro muito pouco. Vou ver se ainda tenho algum livro deles pra fazer uma “revisão” (rsrsrsrs).
    O Imbassahy nunca li mesmo.
    .
    Finalizo dizendo que, sob meu ponto de vista, as hipóteses espíritas não são falseáveis, portanto, impossíveis de serem corroboradas pelo método cientifico. Tenho certeza que, se um dia o forem, serão aceitas universalmente, e o espiritismo será uma disciplina da ciência.
    .
    Mas não posso deixar de ser cético quanto a isso, por dois motivos: 1- em 155 anos de espiritismo nada se aproximou disso; 2- enquanto não se consegue tais verificações, a única postura possível é o ceticismo.
    Ceticismo é isso: questionar, duvidar, até que se prove, por dedução (e não indução) e experimentos. Não é combater e atacar cegamente (como parece que você vê), mas sim arguir: PROVE.
    .
    Há controvérsias (saudações)

  188. Marcelo Esteves Diz:

    Arduin
    .
    Li seu comentário no tópico sobre a “bruxa loira” e achei muito sensato. De fato, há um viés “cético” que muitas vezes impede a análise de um fenômeno com a imparcialidade necessária e, por outro lado, favorece a desonestidade intelectual.
    .
    A dificuldade, a meu ver, é determinar quando isto acontece, sem apelar – por outro lado – ao preconceito puro e simples contra aqueles que são críticos a alegações extraordinárias.
    .
    De toda forma, rotular pessoas não é um expediente útil. Adjetivos fortes não fazem avançar uma discussão que se quer sadia. “Fanático”, “pseudocético” e afins são termos que, na maioria das vezes, servem apenas para mostrar que a disposição de conversar já se foi.
    .
    Saudações

  189. Antonio G. - POA Diz:

    A fixa do Arduin tá escorregando… Tá quase caindo…
    rsrsrs

  190. Marcos Arduin Diz:

    Bem, meu caro Leão do Norte…
    1 – Já mencionei em algum lugar neste blog sobre os testemunhas de jeová. São uns pobre-coitados que pensam crer na Bíblia e no deus verdadeiro Jeová-Deus. Analisando a estrutura da seita deles, deduzi que o verdadeiro Jeová Deus é aquela entidade máxima da seita, chamada Corpo Governante. Esse aí é o dono de tudo, inclusive da mente dos jeovistas. Somente esse pessoal pode publicar coisas da seita (livros, folhetos, revistas). Um testemunha de jeová comum NÃO PODE nem ter página na internet, nem escrever coisa alguma sobre a seita, mesmo que estejam de pleno acordo que o que é usualmente publicado.
    Felizmente não há tal no Espiritismo. Assim não existe “Espiritismo da FEB”. Essa tal federação, desde a sua fundação até alguns anos atrás, fez um espiritismo-religião por tentar impor goela abaixo a obra espúria de Roustaing e outras que faziam oba-oba desta. Apesar de seus esforços, pouco conseguiu neste sentido. Cooptou o Chico Xavier (que foi católico antes de ser espírita), que deixou escorregar referências às ideias rustenistas em suas obras, mas nada disso teve muita penetração. Kardec acabou prevalecendo.
    Depois que Nestor Massotti assumiu a presidência da FEB, resolveu acertadamente dar um chega pra lá no Rustenismo. Cometeu um erro ao tentar mudar a cláusula pétrea que determinava o estudo obrigatório dos “Quatro Evangelhos” (perdeu na Justiça, pois cláusula pétrea não pode ser mudada). Assim determinou que a cláusula ficava, mas não seria mais cumprida. As obras rustenistas que ainda estavam em estoque seriam entregues se solicitadas. Esgotadas as edições, não seriam mais reimpressas. Fez bem.
    .
    2 – Eu li mais de 50 obras cristãs anti-espíritas. Elas mostravam um recurso muito usado, mas de pouco resultado que é simplesmente ir pela cabeça dos outros. Assim o que escrevia um padre, um pastor aproveitava o texto e o repassava para a sua obra (frequentemente sem citar as fontes…). Ler e citar outros críticos economizava o trabalho de pensar e pesquisar (por isso falei em pouco resultado). Lendo os trabalhos de Carlos Imbassahy, foi que me toquei que havia todo um cabedal científico no Espiritismo que no Brasil não é explorado.
    Explica-se: quando se está satisfeito com o que é fornecido pela filosofia e aspecto religioso, a pessoa não sente necessidade de comprovação científica.
    Foi justamente por ler os críticos, inclusive os críticos contra o Chico Xavier e o religiosismo existente no meio espírita, que eu cheguei onde estou.
    .
    3 – Falsear… Certas coisas, que são de cunho filosófico, fica difícil exigir que sejam falseadas por questões científicas. A César o que é de César. Por falsear, bem…
    Se um espírito se manifesta dizendo ter sido Napoleão Bonaparte, então deve-se esperar que ele se mostre à altura da cultura de Napoleão, que relate corretamente os eventos históricos de sua vida, etc e tal. Coisas que eventualmente poderão ser verificadas, especialmente aquelas pouco conhecidas das pessoas comuns. Se isso acontece, como ficamos?
    Em Ciência trabalha-se assim: se os resultados obtidos de experimentos (ou da verificação de fatos biográficos, no exemplo citado) não confirmam o que é previsto pela hipótese, esta é REJEITADA. Se confirmam, não há razão para se rejeitar a hipótese. O cientista NÃO ACEITA a hipótese. Apenas não a rejeita até que algo justifique isso.
    .
    4 – Os autores que lhe indiquei falam de pesquisas onde os pesquisadores testaram médiuns e verificaram que eles produziram fenômenos. As duas hipóteses disponíveis eram a) Fraude, b) Mediunidade autêntica. A única testável era hipótese da fraude, pois se o médium produzisse fenômenos através dela, então isso podia ser descoberto. Agora se produzia por mediunidade, você tem o fenômeno, mas não sabe o seu mecanismo. Tem o milagre, mas não sabe quem é o santo. Esse é o nosso gargalo até hoje.
    .
    “Tenho certeza que, se um dia o forem, serão aceitas universalmente, e o espiritismo será uma disciplina da ciência.”
    – Nossa! Como você sonha alto! Realmente está mesmo precisando entender o que é Ciência.
    .
    E finalmente EU SOU CÉTICO. Não sou como os chiquistas que acreditam em tudo o que o Chico Xavier disse ou escreveu. Duvidar é comigo mesmo. Lembro-lhe a frase que diz: _ Dúvida não foi problema para o progresso da Ciência; incredulidade, sim.
    Quanto a juntar o pessoal cético num mesmo saco de negativistas, isso não vale para todos os céticos. Refiro-me os céticos MILITANTES, que lutam por uma causa DE FÉ. Esses sim se comportam como gente de MUITA FÉ.

  191. Jurubeba Diz:

    Arduin,
    Lendo seu último comentário me alegrei muito. Isso porque se existirem alguns como você logo poderemos concluir, positivamente ou negativamente, sobre esses eventos, idéias e hipóteses. Se houver pesquisadores com esse seu “espírito” acredito que os resultados serão interessantes!
    .
    Sobre meu ufanismo, você não concorda comigo? Não desejaria ver o espiritismo aliado à ciência?
    Realmente, ainda estou aprendendo sobre ciência. Acho que já falei isso aqui. Entendo mais de tecnologia, que é minha área de formação. Estou até pensando em uma segunda formação! Biologia, talvez.
    .
    Vejo que estamos andando em círculos aqui. Estou prejudicado por não ter acesso à internet e a um computador, o que dificulta minha participação. Não consigo escrever de forma a me expressar bem por estarusando um smartphone. E como já comentei, o diálogo não flui bem num blog. Mas saiba que dou atenção a seus comentários, e como já fiz parte das fileiras espíritas, entendo suas colocações!
    .
    Suas colocações no item 1 só reforçam em mim a idéia de que você já é um espírita sem centro, ou seja, desinstitucionalizado. Você vive um espiritismo de raiz, e isso, meu caro, infelizmente não se encontra nos centros desse Brasil.
    .
    Parabéns. Suas afirmações revelam uma lucidez que, acredito, sobrepujará suas crenças.
    .
    Saudações

  192. Marciano Diz:

    Arduin,
    Vou mandar um e-mail pra vc, quando tiver mais tempo.
    Concordo com o Jurubeba, você já deixou de ser espírita e ainda não sabe.
    .
    Quanto aos aspectos morais do cristianismo, eles são totalmente compatíveis com o ateísmo, o ateu pode ser tão ou mais consentâneo com a moral, a honestidade, a bondade, a caridade, quanto qualquer religioso, qualquer que seja a religião. E um religioso pode ser tão ou mais amoral ou imoral, perverso, desonesto, quanto qualquer ateu.
    Você está sendo preconceituoso com os ateus.
    .
    Os religiosos exigem que se creia neles, sem qualquer prova (impossível de ser produzida). O pior é que eles crêem em coisas tão diversas que fica difícil, mesmo com fé.
    .
    Pseudo-cético foi um termo inventado por crentes para desmerecer quem não é ingênuo.
    Se alguém diz pra mim que consegue voar como o super-homem, tem visão de raio x e bebe chumbo fervente e eu me recuso a fazer uma análise do fenômeno com a imparcialidade necessária, pode me chamar do que quiser, não vou querer provas de uma maluquice dessas. Precisa?
    Qual a diferença de alguém que me diz que sou um espírito imortal, tive outras vidas das quais não me lembro, vivo cercado de espíritos que não consigo ver ou ouvir, bla bla bla?
    Preciso investigar um delírio esquizofrênico desses para poder dizer que sei que é mentira, sob pena de ser acusado de pseudo-cético?
    For god’s sake! Give me a break.
    .
    Alguns cientistas dizem ser possível viagem no tempo, que existem universos paralelos. Para mim, esse é o lado religioso da ciência, dizer maluquices nas quais só um idiota completo ou alguém muito ingênuo (inteligência e cultura à parte) é capaz de levar a sério.
    .
    Para mim, cético é quem tem dúvida sistemática somente sobre aquilo que teoricamente pode ser provado. Quando se trata de maluquice, não há dúvida nenhuma.
    Alguém tem alguma dúvida se eu disser que sou marciano, tenho dois bilhões de anos, sou invisível e verde, ao mesmo tempo, e sou reencarnação de todos vocês do blog?
    Só se for ao mesmo tempo oligofrênico e esquizofrênico.
    Não me digam que isso só pode ser negado se for falseável, que tenho de admitir a possibilidade até prova em contrário. Como me disse ainda há pouco, pelo telefone, lá do umbral, o Bussunda, “fala sério”.
    .
    Esqueci-me de dizer, também sou vampiro, por isso estou acordado até agora.

  193. Marcos Arduin Diz:

    Ei, de Marte
    O problema é: _ Quem é que julga a maluquice?
    .
    Todos somos ateus… em relação aos deuses dos outros. O católico crê em três Deuses fazendo o papel de Um, mas não crê nos três deuses hindus. É um crente cristão, mas um ateu hinduísta.
    .
    Quanto às crenças malucas, do que é delas que pode ser verificado de alguma forma? Posso desdenhar dos evangélicos por crerem que houve um Dilúvio que inundou a Terra toda até 8 metros acima do Everest. Por que? Porque sei que isso é impossível. Não há água suficiente na hidrosfera para se produzir tal feito. Historicamente também não tem apoio: o tal Dilúvio ocorreu por volta de 2300 AC, mas a Civilização Egípcia é mais antiga do que isso e continuou existindo depois, sem nenhuma solução de continuidade. Tudo o que os evangélicos apresentam como “prova” da existência do Dilúvio é facilmente refutável.
    .
    “Preciso investigar um delírio esquizofrênico desses para poder dizer que sei que é mentira, sob pena de ser acusado de pseudo-cético?”
    – Não, de Marte, você não precisa _ até porque em Ciência NÃO É POSSÍVEL SE PROVAR QUE ALGO NÃO EXISTE. Ciência só pode provar que algo existe.
    Só não sei o que você está fazendo neste blog e me dando satisfações, pois já que não se sente obrigado a isso, então deveria fazer algo mais útil ou pelo menos divertido.
    .
    Mas já que deu as caras e ao insinuar que sou esquizofrênico ou oligofrênico ou outro frênico, sinto-me no direito de exigir de você que se comporte ao menos como Pasteur. Ele não provou que a Geração Espontânea não existe. Simplesmente demonstrou que os argumentos usados pelos seus colegas como prova da existência dela não passavam de erros de observação.
    .
    Pois bem, de Marte. Já que quer discutir sobre coisas inúteis, então demonstre a inutilidade delas. Demonstre então que o cientista William Crookes, ao estudar médiuns, cometeu erros assim, assado, frito ou cozido, que invalidaram sua pesquisa. Ficarei mais satisfeito quando ver algo assim.
    .
    Por enquanto, o que vi foram PSEUDOCÉTICOS querendo que eu creia sem discutir em suas argumentações. Por exemplo, Crookes teria validado a médium Florence Cook pois estaria apaixonado por ela. Só que ele validou médiuns homens. Estaria apaixonado por eles também?
    .
    Se você não quer crer em espíritos ou reencarnação, tem todo esse direito. Eu também não creio em muitas coisas pois sei que são totalmente furadas (ideais socialistas, por exemplo) ou inexistentes (canais marcianos feitos por marcianos verdes). Mas os pseudocéticos EXISTEM e têm a mania de chiar contra coisas de crentes em religiões como se fosse da alçada deles.
    .
    É isso.

  194. Vitor Diz:

    Oi, Arduin
    .
    vc disse:
    .
    01 – “em Ciência NÃO É POSSÍVEL SE PROVAR QUE ALGO NÃO EXISTE. Ciência só pode provar que algo existe.”
    .
    Mas você acabou de provar que o Dilúvio bíblico não existiu!
    .
    “Não há água suficiente na hidrosfera para se produzir tal feito. Historicamente também não tem apoio: o tal Dilúvio ocorreu por volta de 2300 AC, mas a Civilização Egípcia é mais antiga do que isso e continuou existindo depois, sem nenhuma solução de continuidade. Tudo o que os evangélicos apresentam como “prova” da existência do Dilúvio é facilmente refutável.”
    .
    Em Ciência se prova a inexistência também! Ou então ainda acreditaríamos no flogisto….
    .
    02 – “Demonstre então que o cientista William Crookes, ao estudar médiuns, cometeu erros assim, assado, frito ou cozido, que invalidaram sua pesquisa.”
    .
    Exemplo de erro investigando Home:
    .
    Crookes registrou que ele controlou e segurou Home colocando seus pés em cima dos dele. Esse método de controle com os pés provou ser inadequado quando usado com Eusápia Palladino. Ela simplesmente deslizava seu pé para fora e para dentro de seu resistente sapato;
    .
    Exemplo de erro investigando Florence Cook:
    .
    “Uma vez, como a forma de Katie estivesse diante de mim na sala, ouvi distintamente o som de um suspiro dolente, idêntico aos que miss Cook deixara ouvir, a intervalos, durante todo o tempo da sessão, e que procedia detrás da cortina onde ela devia estar sentada. Confesso que a figura era muito atraente, com aparência de vida e de realidade, e que, no quanto me era dado ver à luz um pouco indecisa, os seus traços pareciam-se com os de miss Cook; mas, não obstante isto, a prova dada por um dos meus sentidos, de que o suspiro vinha de miss Cook, situada no gabinete, ao passo que a figura estava fora dele, esta prova, digo, é sobejamente forte para ser destruída por uma simples suposição do contrário, por mais que tal se sustente”.
    .
    Crookes ouviu um suspiro que lhe pareceu vir detrás das cortinas, onde devia estar a médium, e só isto lhe basta para concluir que esta é distinta da jovem aparecida. Como se um som dessa espécie, ouvindo uma só vez e em tais circunstâncias, bastasse, por si só, para dar como boa uma conclusão que encerra em si a realidade de um fato tão exorbitante e contrário a todas as nossas experiências! Mesmo dado que o suposto suspiro da Katie King não houvesse sido produzido por ventriloquia, pela própria Cook, solução que não poucas vezes foi proposta e cuja impossibilidade até agora ninguém demonstrou, quem não sabe como é difícil, mesmo em condições normais, precisar a direção de um som?

  195. Marciano Diz:

    O livro do Pracontal tá fazendo muito menos sucesso do que este, do Guénon.
    Gostei mais daquele.
    Pessoal, dêem uma olhadinha no outro post.

  196. Marciano Diz:

    Arduin (E TODOS OS DEMAIS),
    .

    Lá pra trás nos já ficamos de acordo quanto ao que você diz sobre as religiões dos outros. Falta acordarmos somente em relação à sua, que é uma religião atípica, que se diz não-religião, mesmo tendo todos os ingredientes das outras.
    .
    Eu já tinha dito, antes do Jurubeba dar por essas terras, que você não é espírita no mesmo sentido de seus colegas. Você já me confessou isto. Não é chiquista, tem reservas quanto à FEB, por aí vai. . .
    Acho que a ousadia do Jurubeba de enxergar o que eu ainda não tinha visto e afirmado, quiçá por medo de ferir sua suscetibilidade, fez-me admitir aquilo que ele disse em tom jocoso. Você não é mais espírita, só que ainda não sabe.
    Pelo menos você não é espírita como a praticamente totalidade de seus irmãos.
    .
    Por que VOCÊ não me prova que suas crenças são coerentes com a realidade? Porque não pode. Da mesma maneira que os evangélicos com o dilúvio e outras bobagens.
    Eu não sou obrigado a te dar satisfações na mesma medida que você não as deve a mim, assim como todos aqui uns em relação aos outros.
    O que estou fazendo aqui? A mesma coisa que você e os demais, debatendo crença e descrença.
    Você é crente com relação a uma parcela infinitesimal das crenças que existem, inclusive quanto à doutrina espírita, contaminada até a alma (alma aí é picardia mesmo) pelo chiquismo.
    O Vitor descrê de tudo, menos em reencarnação e PES.
    Eu só não creio em nenhuma afirmação de qualquer religião ou religião metida a besta, que nega sua natureza e se apregoa filosofia ou ciência.
    Também não creio em ciência propriamente dita que afirma que quando se abre a caixa onde está o gato, criamos um universo paralelo. Ciência que diz que podemos viajar no tempo, através de worm holes.
    Não sou muito diferente de você e dos demais.
    .
    Eu não insinuei que você é esquizofrênico ou oligofrênico, tampouco afirmei isto.
    Desculpe-me (sinceramente) se assim lhe pareceu.
    Se você der uma lida no DSM-IV, vai ver que pessoas normais do ponto de vista da psiquiatria, inteligentes e cultas, como você e quase todos os demais aqui, podem ter crenças esdrúxulas que eles (os psiquiatras) afirmam que deve-se à cultura local, não a doenças ou transtornos mentais.
    Confira.
    Se tiver dificuldade, eu posso te mandar só a parte que diz isso, por e-mail (o DSM é enorme).
    .
    Eu não preciso provar nada com relação ao espiritismo, aqui neste blog sobejam as provas que você exige de mim. Da mesma maneira que você tem provas de que os testemunhas de jeová (minúsculas propositais) estão errados quando afirmam que jesus (idem) não foi crucificado, mas pregado a uma estaca. Já se provou sobejamente que um corpo humano não pode ser sustentado numa cruz ou estaca preso pelas mãos, com pregos. Mas isso é bobagem, quem prova que o personagem fictício sempre escrito com inicial maiúscula realmente existiu?
    Isto já foi discutido aqui também.
    .
    Já ficou demonstrado aqui, quantum satis, que cientistas não são os melhores para desmascarar mediuns, aliás, só uma insignificante minoria deles perde tempo com isso. A maioria prefere investigar as propriedades dos corpos celestes, a causa de doenças, a natureza da matéria, coisas normais assim.
    Na minha opinião, Crookes era um sujeito ainda mais culto e inteligente que você, porém mais ingênuo.
    .
    Pode não parecer, mas tenho o maior respeito por você em particular (e com todos menos um aqui), por isso, dentre outras coisas, gosto de me dirigir a você.
    Assim como muitos outros aqui, você está a ponto de deixar de crer nesse espiritismo particular que você adota agora, bem diferente dos demais frequentadores da sua casa espírita.
    Se eu puder contribuir para te dar o último empurrãozinho, considerarei isso uma caridade verdadeira (aquela que não espera recompensas materiais ou espirituais).
    .
    Assino os comentários do Vitor.
    .
    Você está totalmente enganado quanto à inexistência de marcianos verdes. Falo ex cathedra. Sou marciano e verde (este último comentário é só pra relaxar, estou avisando porque muita gente aqui me leva a sério quando estou brincando e na brincadeira quando falo seriamente).

  197. Marciano Diz:

    Explicando melhor um dos itens acima: uma ideia esquizofrênica não é necessariamente expressada por um esquizofrênico, uma pessoa normal e até inteligente e culta pode ter ideias esquizofrênicas induzidas pela cultura local.
    Os Zeus, Apolos, Thors, Osíris, atuais, têm outros nomes, mas a maluquice é a mesma, embora não sejam malucos quem a sustente.

  198. Biasetto Diz:

    Marciano e Jurubeba,
    O Arduim gosta desta história, pra defender a tese de que Chico foi médium:
    http://oleran.blogspot.com.br/2010/04/cacilda-psicografia-chico.html

  199. Marcos Arduin Diz:

    Vitor
    Ciência continua não provando de coisas ou eventos não aconteceram ou não existiram. Ciência é resultado de um trabalho experimental ou de uma coleta de evidências (evolução).
    Vejamos o caso do Dilúvio. Uma das lendas que os cristãos inventaram para justificar o dito Dilúvio foi que, como diz a Bíblia, Deus separou as águas abaixo do firmamento e acima do firmamento. Querem dizer que neste último caso teria havido um cobertor de vapor vários quilômetros acima das nuvens e que propiciava à Terra um clima tropical de polo a polo. A existência de fósseis de plantas tropicais na Antártica é uma “prova” disso. Aí por ocasião do Dilúvio, tal dossel de vapor desabou e causou o dito-cujo. Depois, por uma acomodação das águas (que teriam escoado por algum “ralo divino”) chegamos à situação atual.
    Como se desmente CIENTIFICAMENTE isso?
    Pode-se provar que nunca houve dossel de vapor? Diretamente não, mas pode-se fazer como Pasteur fez com a geração espontânea: mostrar que tudo que apresentam como “prova” de que tal dossel existiu não tem qualquer consistência. É assim que se trabalha a Ciência. Ela não prova a não existência e sim que as provas da existência estão erradas em algum lugar.
    Por vários outros dados e fatores, podemos afirmar que a Geração Espontânea, conforme pensada pelos antigos, NÃO OCORRE, pois para isso teria de preencher uma série de requisitos, cujo cumprimento é de uma improbabilidade que tende ao infinito.
    .
    Vitor, no caso da Cook aí você NÃO ENTENDEU, como aliás o pessoal cético finge não entender. UM experimento isolado não diz muita coisa. Por isso mesmo, Crookes vez VÁRIOS experimentos com a madame ao longo de três anos e só deu publicidade do que pesquisou porque se sentiu seguro para isso. E com o Home é a mesma coisa: TODOS os experimentos que fez com ele só seriam válidos se ficasse confirmado que ele não tirou o pé do calçado? Onde se viu isso?
    .
    Por isso desdenho de todas essas afirmações pífias.

  200. Marcos Arduin Diz:

    Ei, de Marte.
    Alguém aqui está discutindo o livro do Guenon?
    .
    1 – TODOS os ingredientes das outras? Temos três Deuses fazendo o papel de Um? Temos livros sagrados, exatos e infalíveis? Temos algum Deus salvador e limpador de pecados? Posso parar por aqui?
    .
    2 – “por medo de ferir sua suscetibilidade” – Vá tranquilo que eu sou um Spock. Se o que você disser passar dos limites da urbanidade e respeito, tal como Kardec disse, concluirei que é um cara mal educado, mas não vou além. Antes os outros que fiquem com seus defeitos do que deles partilhar.
    .
    3 – “Pelo menos você não é espírita como a praticamente totalidade de seus irmãos.”
    – Não tenho culpa se os meus “irmãos” estão acomodados e satisfeitos com o que têm. Eu não fiquei satisfeito até cuidar de estudar bem a coisa, acima da craveira comum da minha irmandade…
    .
    4 – “Por que VOCÊ não me prova que suas crenças são coerentes com a realidade?”
    – Porque não é minha tarefa e não sou estimulado pelo Espiritismo a fazer isso. E pessoalmente também não me interessa. Essas provas são de caráter individual e não posso fornecê-las à vontade. Veja só que o pobre coitado do testemunha de jeová tem de pregar a Bíblia de porta em porta, pois precisa levar a mensagem de salvação de Jeová. Se não fizer tal serviço, a culpa pela destruição do gentio em pecado e não informado será do testemunha de jeová negligente com seus deveres.
    Porém, o Espiritismo NÃO TEM mensagem de salvação. Logo, se você rejeitar o Espiritismo, isso NADA o afetará perante alguma “justiça divina”. O que interessa são os seus atos e suas intenções e nada mais. E veja que crença em nada ajuda moralmente as pessoas que não as levam a sério. Estão aí clérigos exigindo dízimos e mais dízimos e ficando cada vez mais ricos e seus fiéis cada vez mais pobres…
    .
    5 – “Eu não insinuei que você é esquizofrênico ou oligofrênico, tampouco afirmei isto.
    Desculpe-me (sinceramente) se assim lhe pareceu.”
    – Tem gente se queixando comigo por nivelar o pessoal cético por baixo quando cito Massimo Polidoro, um cético mentiroso, por ser o meu cético favorito. Generalização dá nisso.
    .
    6 – “Já ficou demonstrado aqui, quantum satis, que cientistas não são os melhores para desmascarar mediuns, ”
    – A menos que os cientistas atuais tenham feito um curso de emburrecimento tendo o Nosso Guia Mulla como professor, ainda estou aguardando as demonstrações de que os cientistas antigos, que investigaram os médiuns, só fizeram bobagens. Quando ainda existia o caderno Mais! lá da Folha, saiu uma reportagem a qual não me lembro a data, nem o artigo, mas no meio dele dizia que certo físico ainda era gozado pelos seus colegas por ter dedicado seu tempo a Uri Geller. Ele montou todo um laboratório para investigar os poderes do Geller, mas SOB CONTROLE CIENTÍFICO, Geller NADA PÔDE FAZER, para frustração do cientista. Não sei se ele mereceria ser algo de gozação, pois indiretamente demonstrou que Geller é uma farsa. O lance é que paranormalidade é uma coisa tão ridícula, mas tão ridícula, mas tão ridícula mesmo, que só um idiota pensaria que algo de real possa haver nela. Talvez seja por isso que aquele cientista ainda é ridicularizado.
    .

    7 – “Na minha opinião, Crookes era um sujeito ainda mais culto e inteligente que você, porém mais ingênuo.”
    – Já que cobra de mim provas de que o Espiritismo está de acordo com a realidade, então vou exigir de você provas de que Crookes era assim tão ingênuo. E veja que há ANOS estou tentando achar essas provas e até agora NADA. Tudo o que o Vitor e outros me apresentaram não passam de anedotas sem graça.
    Palavras do Crookes: _ Não me darão meus opositores o crédito para a posse de um mínimo de bom senso? Por que acham eles que as objeções que me fazem jamais me teriam ocorrido?
    .
    8 – “Se eu puder contribuir para te dar o último empurrãozinho, considerarei isso uma caridade verdadeira (aquela que não espera recompensas materiais ou espirituais).”
    – Não sei por que se preocupam em me fazer deixar o Espiritismo? O fato de eu ainda o achar válido os incomoda? Mas se quer tanto isso, então aí vai o que me faria considerar seriamente o abandono dele: _ Prove-me a falência dos pesquisadores mediúnicos históricos e das pesquisas que eles fizeram. Mas veja bem que você tem de fazer UM TRABALHO DE CONJUNTO. Apontar um ou outro caso e querer que eu, a partir disso, passe a achar que com o resto foi tudo igual não vai funcionar, pois isso foi o que os críticos me apresentaram até agora.

  201. Marcos Arduin Diz:

    É, Biasetto, mas o lance do cartão que ele deixou sob a cabeça da mãe e que só ele sabia, não tinha como o Chico Xavier saber por leitura fria, quente ou morna ou qualquer outro argumento cético existente. O único que sobraria seria a telepatia, mas os céticos não acreditam nela, certo?
    .
    Tudo bem, esse lance aí da Cacilda e filho pode ser só uma lenda espírita, mas se for, gostaria de ver se já foi desmentida pelo Luís Carlos, de preferência com documento firmado em cartório, etc e tal…

  202. Vitor Diz:

    Arduin,
    comentando:
    .
    01 – “Como se desmente CIENTIFICAMENTE isso?”
    .
    Você mesmo deu a resposta: “o tal Dilúvio ocorreu por volta de 2300 AC, mas a Civilização Egípcia é mais antiga do que isso e continuou existindo depois”
    .
    Isso mostra que o Dilúvio não existiu, ou a civilização egípcia não existiria depois.
    .
    Outro exemplo mais recente de que a ciência prova a inexistência sim foi com o casal Nardoni que alegou a existência de uma 3ª pessoa. A ciência forense provou que era impossível a existência dessa 3ª pessoa.
    .
    Se alguém diz que uma pessoa entrou no prédio às 3 horas pela porta da frente, e a câmera de segurança não registrou nada nesse horário, então fica provada a inexistência de tal pessoa acima da dúvida razoável, já que ninguém acreditará que tal pessoa tem o capacete de Hades e ficou invisível.
    .
    Quanto a Crookes, seus experimentos possuem falhas graves em todos os aspectos, seja com Home, seja com Cook. O simples fato de ele jamais ter conseguido fotografar a médium e o espírito ao mesmo tempo é só mais um dos graves problemas. E sim, eu sei que tem uma foto que mostra a médium deitada e o espírito, mas o espírito está com o rosto coberto. Além disso, sabe-se que Crookes levou para sua própria casa a irmã de Florence, que poderia ter feito o papel do espírito. Para piorar, nas fotos de Florence é possível ver o vestido preto que ela usava por baixo da roupa branca, o que prova de maneira definitiva que era tudo uma impostura dela.

  203. Vitor Diz:

    Oi, Arduin
    nessas fotos é possível ver o vestido preto que a Florence usava por baixo da roupa branca. Ela só colocou a roupa branca por cima do preto para se passar pelo espírito:
    .
    http://forgetomori.com/2012/paranormal/ghosts/seeing-is-not-believing/
    .
    Em suma, tudo fraude.

  204. Marcos Arduin Diz:

    Ciência forense é o nome que se dá aos PROCESSOS pelos quais se podem coletar provas, mas a rigor a coleta de provas em si não se trata de processo científico (se assim o fosse, as investigações mediúnicas também seriam científicas…). O fato da Civilização Egípcia existir sem solução de continuidade não é um dado científico, mas uma constatação histórica (há quem diga que História não é Ciência…).
    .
    Falhas graves que só você & Cia Bela viram, mas não conseguem me fazer ver. E acho que nem viram direito, pois se tivessem visto, o Massimo Polidoro não precisaria mentir para defender a fé cética.
    E que gracinha: a Cook usava um vestido preto por baixo da roupa branca… E o Crookes, bem ao lado dela, nem reparou nisso? E a propósito: nessas fotos NÃO VI vestido preto algum. O que vi foram SOMBRAS chapadas (os filmes da época eram ortocromáticos…).
    E a irmã da Cook, TRÊS ANOS MAIS NOVA DO QUE ELA e mais feia segundo as descrições, não teria como atuar em substituição à médium ou à fantasma. Salvo engano, chegou um momento em que a Florence Cook ficou hospedada na casa do Crookes por alguns meses, SEM A PRESENÇA DOS FAMILIARES. Como ela teria feito os seus mirabolantes truques então?

  205. Gorducho Diz:

    SE materializações da Florence = true b>então cosmologia do Kardec = false. São excludentes. Recordando o relato da Sra. Marryat:– Não me reconhece, minha mãe?
    Quis lançar-me em seus braços; ela, porém, me disse: “Fique no seu lugar; irei lá ter.” Momentos depois, Florence veio sentar-se nos meus joelhos. Tinha soltado os longos cabelos, nus os braços, assim como os pés. Suas vestes não apresentavam forma determinada. Dir-se-ia estar envolta nalguns metros de musselina. Por exceção esse Espírito não trazia coifa, estava com a cabeça descoberta.
    – Minha querida Florence, exclamei, és mesmo tu?
    – Aumentem a luz, respondeu ela, e olhem a minha boca.
    Vimos então, distintamente, num de seus lábios, a deformação com que nascera e que os médicos que a examinaram haviam declarado constituir um caso muito raro. Minha filha viveu apenas alguns dias. Na sessão em que se me apresentou parecia contar 17 anos.
    Diante dessa inegável prova de identidade, fiquei banhada em lágrimas, sem poder dizer palavra.
    O baby CRESCEU na Erraticidade (como se insere o ROLF – cola-se <a href="http…). Ora, na cosmologia Kardecista: 240. A duração, os Espíritos a compreendem como nós?
    “Não e daí vem que nem sempre nos compreendeis,
    quando se trata de determinar datas ou épocas.”
    Os Espíritos vivem fora do tempo como o compreendemos. A
    duração, para eles, deixa, por assim dizer, de existir. Os séculos,
    para nós tão longos, não passam, aos olhos deles, de instantes
    que se movem na eternidade, do mesmo modo que os relevos do
    solo se apagam e desaparecem para quem se eleva no espaço.
    Então OU uma coisa é verdadeira OU a outra, as duas são mutuamente excludentes. Talvez para a Religião Espírita isso não seja problema, Cosmologia Ortodoxa atual é a Chikista, e nesta não sei se há essa contradição…

  206. Jurubeba Diz:

    Seria bastante interessante se HOJE existissem trabalhos semelhantes para resultados atualizados. Com o avanço tecnológico atual seria possível se obter avaliações mais conclusivas.
    .
    Ao menos a controvérsia seria dissipada (ou não!).
    Se, para alguns, não há necessidade de se repetir determinados experimentos, por já se tratarem de fatos verificados, para outros, esse seria o único caminho para se corroborar as hipóteses.
    .
    Saudações

  207. Vitor Diz:

    Oi, Arduin
    a coleta de provas trata sim do processo científico. A maioria das investigações mediúnicas não é científica porque o médium é que no fundo está no controle de todo o processo, e não o cientista. As pesquisas com Piper são científicas porque ela se sujeitou a todo e qualquer controle sem fazer qualquer exigência. Já as pesquisas de Crookes não são científicas porque ele sempre acatava as exigências dos médiuns, ou seja, ele não estava no controle da situação. Quando o cientista abdica do controle, acabou a cientificidade.
    .
    E se História não for Ciência, então você pode jogar todo o conhecimento científico no lixo, pois no fundo TUDO diz respeito a estudar fatos passados. Mesmo quando um biólogo vê células se movendo num microscópio ele está analisando um fato passado porque a luz leva um tempo para atingir seu olho, e tudo que ele está vendo, portanto, já aconteceu.
    .
    Quanto a Crookes, ele bem pode ter visto a roupa preta por baixo do vestido branco, mas ter julgado que o vestido branco fosse feito de matéria espiritual e ainda dar o fenômeno por legítimo. O Urbano Pereira viu que o médium estava fraudando na frente dele e não entendeu aquilo como fraude. Com Crookes pode ter se dado a mesma coisa. Ou se ele não viu, foi porque ele tinha uma vista muito ruim e pelo jeito não gostava de usar óculos, já que ele não aparece usando-os nas fotografias.
    .
    E pode-se ver sombras e o vestido preto.
    .
    A Cook sem auxílio da irmã interpretava ela mesma o espírito, mas aí não se tem foto do espírito e da médiuns juntos. Algumas das diferenças que Crookes apontou entre o espírito e a médium podem ter se dado quando a irmã da médium estava junto. A médium variava seus métodos, tal qual um mágico. Crookes documentou muito mal, o que permite tecermos possibilidades diversas.

  208. Vitor Diz:

    Arduin,
    note que a própria explicação da médium para as roupas é claramente fraudulenta:
    .
    “Esta natureza muito material da vestimenta é frisada repetidas vezes nos registros contemporâneos. Harrison refere-se à ‘Katie’ de Florence dizendo que ‘ela sem sombra de dúvidas fez essa roupagem com material obtido dos vestidos de cada uma das pessoas presentes’. Quatro anos mais tarde encontramos a ‘Lillie Gordon’ de Kate Cook dizendo a mesma coisa com detalhes adicionais em uma longa dissertação supostamente apresentada via ‘escrita direta’. Apesar do fato de que nos dias atuais consideraríamos tais afirmações como inverossímeis, quase não há dúvidas de que Crookes e seus contemporâneos não as teriam considerado inaceitáveis.”

  209. Gorducho Diz:

    Seria bastante interessante se HOJE existissem trabalhos semelhantes para resultados atualizados. Com o avanço tecnológico atual seria possível se obter avaliações mais conclusivas. Ao menos a controvérsia seria dissipada (ou não!).
    É exatamente como penso, não concordo com descartar aprioristicamente qualquer investigação desses supostos fenômenos sob o dogma de que nada existe para ser investigado. Acho essa postura também anti-científica. E também acho que a contaminação desse tema pelo misticismo e religião provavelmente iniba investigadores que talvez tivessem interesse; por medo do ridículo.
    Quanto às investigações feitas até o início do século passado, pelas razões já exaustivamente analisadas, como esse caso do Crookes, não tem jeito: DEL *.* Recomeçar do zero, se é que há algo para ser investigado…

  210. Jurubeba Diz:

    Essa postura de não se fazer novos experimentos porque, em um passado controverso, outros já fizeram só corrobora a postura cética. Assim como a ciência aprimora e amplia conhecimentos e técnicas, poderia ser assim no espiritismo e cia ltd.
    .
    Ou será que “há controvérsias”?
    .
    Saudações

  211. Marciano Diz:

    É desanimador dialogar aqui. Parece que todo mundo tem uma propensão a acreditar em coisas fantásticas. Qualquer prova que se faça não é suficiente, sempre sobra alguma dúvida que salva a crença de que tanto se tem necessidade.
    Se alguém se sente confortável acreditando em fantasminhas e mediuns e alguém tenta provar que isso não faz sentido, nunca se convencerá, por argumento nenhum.
    Todos os argumentos aqui usados para defender os supostos espíritos e os supostos mediuns servem para defender a ideia “cientifica” de universos paralelos, viagem no tempo e coisas tais.
    Parece filosofia de botequim. Todo mundo está certo e todos defendem ideias diametralmente opostas.
    Por isso é que o povão, sabiamente, diz que com maluco não se discute.
    Alguém pode ter ideias delirantes por doença mental ou por necessidade psicológica. Não tem diferença. Agarra-se à fantasia com unhas e dentes. Ai de quem ouse duvidar de suas ideias delirantes. É pseudo-cético, não há prova científica, fulano, sicrano ou beltrano já provaram que sim ou não conseguiram provar que não. Quem nega tais ideias é ignorante, não estudou, não tem capacidade de compreender as verdades filosóficas e científicas de alucinados ou pilantras do passado.
    Enquanto houver otários no mundo, os malandros vão se dar bem.
    Santificado seja chico xavier, divaldo, rizzini, ratzinger, jesus, valdemiro santiago, silas malafaia, sai baba, ali baba (minúsculas sempre propositais).

  212. Marcos Arduin Diz:

    Seu Balofo, não entendi a sua dúvida. Florence Marryat relatou o encontro que teve com o espírito materializado da sua filha, falecida bebê. Ela se identificou mostrando a deformação que tinha nos lábios ao nascer. A fantasma apresentou-se como uma adolescente. Qual a dúvida? Qual o problema? Primeiro a Florence Marryat diz que a filha VIVEU poucos dias (e não que morrera bebê havia poucos dias). Não sabemos qual teria sido este intervalo, mas teria de ser de 17 anos para validar a “cosmologia” espírita? Além disso, espíritos quando seus corpos são falecidos crianças, em geral não permanecem crianças: logo retomam a condição de adultos. Espíritos daqueles que morreram velhos pra burro tomam a forma que tinham na juventude. Qual o problema nisso?

  213. Marcos Arduin Diz:

    “Seria bastante interessante se HOJE existissem trabalhos semelhantes para resultados atualizados. Com o avanço tecnológico atual seria possível se obter avaliações mais conclusivas.
    .
    Ao menos a controvérsia seria dissipada (ou não!).”
    – Leão do Norte, a controvérsia NÃO seria dissipada. O pessoal cético alega que fotos, vídeos, filmes, infravermelho, sensores, cordas, correias, cadeados, lacres, testemunhas, ambiente controlado, etc e tal NADA PROVAM, pois tudo isso pode ser burlado e fraudado.
    .
    Já que NENHUMA forma de registro dos eventos prova alguma coisa, então como ficamos? Os céticos não me dizem o que provaria e eu também não sei. E quando algum cético me descreveu o que é que provaria, aí só me resta fazer a pergunta:
    _ Mas onde é que os cientistas de antigamente erraram?

  214. Marcos Arduin Diz:

    “Quando o cientista abdica do controle, acabou a cientificidade.”
    KKKKKK! Vitor, se eu estive no controle do material botânico e dos processos de inclusão e secionamento, já teria terminado o meu laminário para as aulas há tempos.
    Mas fazer essas lâminas me prega cada peça… Exemplo: selecionei umas raízes de morangueiro velhas pois pretendia mostrar a poliderme (tecido de revestimento secundário que aparece nas raízes de algumas espécies de plantas). Só que na hora que cortei e examinei o material, vi que não tinha poliderme. O motivo: embora a raiz tenha sido obtida na parte que deveria ser velha e tinha essa aparência, ela ainda não formara a poliderme, pois estava em fase inicial de crescimento secundário. Ainda bem pois precisava de raízes nesta fase de crescimento, mas para o que eu pretendia inicialmente, foi um fracasso. Como pode ver, mesmo para esse tipo de coisa, não temos controle. Perdi o prazo da minha tese por causa disso, inclusive.
    .
    “E se História não for Ciência, … um fato passado porque a luz leva um tempo para atingir seu olho, e tudo que ele está vendo, portanto, já aconteceu.”
    – Você não reconhece um sofisma quando escreve um? Os eventos mediúnicos pesquisados no passado hoje não valem nada pois “não podem ser reproduzidos à vontade”. Agora aqui a História não tem valor científico, certo?
    .
    “Quanto a Crookes, ele bem pode ter visto a roupa preta por baixo do vestido branco, mas ter julgado que o vestido branco fosse feito de matéria espiritual e ainda dar o fenômeno por legítimo. O Urbano Pereira viu que o médium estava fraudando na frente dele e não entendeu aquilo como fraude.”
    – O tal Urbano aí pode ter sido muito burro ou ter entendido outra coisa com relação ao evento (não sei as razões dele), mas duvido que Crookes fosse tão burro assim. Eu já faria a pergunta logo de cara: _ Mas se está usando o vestido preto da Florence, qual a necessidade do vestido branco? Não dá para fazer ele sumir à minha vista? Inclusive Crookes relata que tirara retalhos desse vestido branco e a fantasma RECONSTITUIU o dito vestido na cara dele, fechando os buracos. Também é dito que ele cortou cachos do cabelo da fantasma e ANTES QUE O CACHO CAÍSSE AO CHÃO, UM NOVO CACHO APARECIA NO LUGAR DO QUE FOI CORTADO. Como ela fez isso?
    E você tem TANTA NECESSIDADE de acreditar que houve mesmo fraude com relação ao vestido (e todo o resto também), não teria sido MUITO MAIS SIMPLES se Florence viesse com o vestido branco por baixo do preto e, na sessão, despisse o vestido preto, deixando-o lá escondidinho no escuro, e se mostrasse só com o branco? Não seria bem mais complicado ela tirar o vestido branco de algum lugar (da vagina ou do reto conforme insiste o pessoal cético) e vesti-lo sobre o preto? Como você gosta de complicar…
    .
    “Com Crookes pode ter se dado a mesma coisa. Ou se ele não viu, foi porque ele tinha uma vista muito ruim e pelo jeito não gostava de usar óculos, já que ele não aparece usando-os nas fotografias.”
    – De novo essa mania de achar que o Crookes era ceguinho… Meu, se os óculos fossem ESSENCIAIS para esse tipo de trabalho, certamente Crookes os usaria. Eu tenho vista cansada: não enxergo de longe e nem de perto. Tudo fica embaçado. Mas quando estou cortando os blocos de parafina ou historresina no micrótomo para fazer as lâminas histológicas, não preciso dos óculos, pois a distância é suficiente para que eu possa trabalhar sem eles.
    .
    “E pode-se ver sombras e o vestido preto.”
    – Mostre-me as duas coisas, por favor…
    .
    “A Cook sem auxílio da irmã interpretava ela mesma o espírito, mas aí não se tem foto do espírito e da médiuns juntos.”
    – Já disse que a irmã era três anos mais nova, ou seja, tinha 12 anos enquanto a Florence tinha 15 e NÃO SE PARECIA COM ELA. E Crookes a conhecia: como não iria reconhecê-la nas aparições? Vitor, já notou que as teses defendidas por vocês céticos às vezes exigem uma crença tão infinitamente absurda quando a crença na realidade do Dilúvio de Noé?
    .
    “Algumas das diferenças que Crookes apontou entre o espírito e a médium podem ter se dado quando a irmã da médium estava junto.”
    – Inclusive a altura? Geralmente a fantasma era mais alta que a médium e como Crookes notou, essa altura era VARIÁVEL, enquanto a médium sempre tinha a mesma altura. Eu presumo que a Kate Cook deveria ser sempre mais baixa que a Florence, ao menos até atingirem a idade adulta…
    .
    “A médium variava seus métodos, tal qual um mágico.”
    – Ah, sim… Só que o mágico deveria saber quais os métodos que Crookes empregaria ao examiná-lo, pois se na sessão seguinte fizesse algo imprevisto, estragaria todo o truque.
    .
    “Crookes documentou muito mal, o que permite tecermos possibilidades diversas.”
    – Parece-me que muito do que documentou está perdido, mas não importa. O pessoal cético quer achar pelo em ovo e caspa em bola de bilhar só para dizer que tal coisa não pode existir. Veja lá a discussão do Weissman com o Fielding. Realmente é complicado para um investigador ficar imaginando o que é que os críticos irão dizer depois de 100 ou 200 anos de a pesquisa feita…

  215. Marcos Arduin Diz:

    “quase não há dúvidas de que Crookes e seus contemporâneos não as teriam considerado inaceitáveis.”
    – O que Crookes e seus contemporâneos fizeram para verificar a validade dessas “explicações”? O crítico aí diz?

  216. Marcos Arduin Diz:

    Ei, Balofo, para seu governo, saiba que Crookes JAMAIS aceitou a hipótese espírita enquanto fez pesquisas com os médiuns. E as razões apresentadas, se você tiver cabeça para analisá-las em confronto com o total de trabalho produzido, mas descobrir porque um bambambam cético como o Massimo Polidoro precisa mentir a respeito do assunto para defender a fé cética.

  217. Marcos Arduin Diz:

    Leão do Norte, os céticos não nos dizem o que é que seria cientificamente válido nessas investigações para que os céticos do futuro não fiquem dizendo as mesmas coisas que os céticos de hoje dizem dos pesquisadores do passado. Eles não dizem e nós espíritas também não sabemos.

  218. Vitor Diz:

    Arduin,
    comentando:
    01 – “Como pode ver, mesmo para esse tipo de coisa, não temos controle. ”
    .
    Para eventos naturais NÃO precisamos de controle, pois a Natureza não tenta fraudar (ao menos não as plantas… já animais mais “evoluídos”, como macacos, é possível algum tipo de fraude). Porém, quando lidamos com seres humanos, a coisa muda totalmente de figura….aí o cientista precisa controlar cada parte do experimento.
    .
    02 – “Meu, se os óculos fossem ESSENCIAIS para esse tipo de trabalho, certamente Crookes os usaria.”
    .
    E quem disse que ele achou que fosse essencial?
    .
    03 – “Mostre-me as duas coisas, por favor…”
    .
    Na 1ª foto em http://forgetomori.com/2012/paranormal/ghosts/seeing-is-not-believing/ o que se vê abaixo do pescoço do “espírito” é a roupa preta. Na 2ª foto o que está à esquerda do pescoço é uma sombra, e o que está embaixo do pescoço é a roupa preta novamente. Inclusive a sombra passa por cima de uma parte do vestido preto.
    .
    04 – “E Crookes a conhecia: como não iria reconhecê-la nas aparições?”
    .
    Sugestão. Você sabe que várias pessoas por sugestão pensaram em sessões de materialização fraudulenta estarem vendo seus entes queridos falecidos. O contrário também poderia se dar, ou seja, não reconhecer uma pessoa familiar por sugestão. Crookes não pensou na possibilidade de ser a irmã de Florence a desempenhar o papel do espírito, e assim não fez a ligação. E duvido que ele tenha analisado particularidades como as orelhas da irmã, se eram ou não furadas etc.
    .
    05 – “Inclusive a altura? Geralmente a fantasma era mais alta que a médium”
    .
    Não era mais alta e as fotos o provam. Isso mostra como os registros de Crookes não são confiáveis:
    .
    http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/1969/florence-cook-katie-king-a-garota-que-era-sua-propria-fantasma-adendo
    .
    Veja justamente as últimas fotos. E veja as legendas das fotos nº 24 e nº 25, no início.
    .
    06 – “Inclusive Crookes relata que tirara retalhos desse vestido branco e a fantasma RECONSTITUIU o dito vestido na cara dele, fechando os buracos. Também é dito que ele cortou cachos do cabelo da fantasma e ANTES QUE O CACHO CAÍSSE AO CHÃO, UM NOVO CACHO APARECIA NO LUGAR DO QUE FOI CORTADO. Como ela fez isso?”
    .
    Não foi o Crookes quem disse isso, e sim Lord Lytton. Veja a diferença de narrativa:
    .
    “Numa carta a Blackburn, datada de 11 de maio de 1874, Crookes observa: ‘Depois Katie cortou pedaços de seu vestido e os deu a algumas pessoas presentes.’ Uma declaração ainda mais notável é atribuída a ele por Lord Lytton. […] Lytton mostrou-se particularmente interessado no problema da ‘roupagem do espírito’. Ele diz: “Outra vez, durante o período das visitas do espírito (isto é de ‘Katie King’), que duraram somente três anos e foram de ocorrência diária, ele (Crookes) freqüentemente cortou, com a devida permissão, grandes pedaços do vestido dela, e assim que ele os cortou os buracos na roupa se fecharam diante de seus olhos, e as partes cortadas foram aparentemente substituídas por uma formação espontânea exatamente do mesmo material sem nenhuma emenda ou junta perceptível. Eu perguntei se ele ainda tinha as partes cortadas, e ele respondeu que sim, que tinha inúmeras delas, e que todas eram feitas de um tipo muito pobre de algodão extremamente adulterado na manufatura.”
    .
    Assim, esse episódio parece ter sido inventado por Lytton. Quem conta um conto aumenta um ponto.
    .
    07- “Só que o mágico deveria saber quais os métodos que Crookes empregaria ao examiná-lo, pois se na sessão seguinte fizesse algo imprevisto, estragaria todo o truque.”
    .
    Mas justamente a Florence se certificava que ele não iria fazer nada imprevisto! E o próprio Crookes admitia isso, já que ele era um cavalheiro.

  219. Vitor Diz:

    08 – “O que Crookes e seus contemporâneos fizeram para verificar a validade dessas “explicações”? O crítico aí diz?”
    .
    Diz o seguinte:
    .
    “A insistência de Crookes na natureza sólida e permanente do tecido ‘materializado’ condiz com a sua visão geral dos fenômenos. Sabemos através da carta de Lord Lytton e de outros registros, que mechas de cabelo ‘materializadas’ da cabeça de Katie King foram conservadas por Crookes e outros: uma das mechas ainda existe no Britten Memorial Library. E numa carta ao Sr. Oliver Lodge (agora na coleção Lodge) datada de 9 de março de 1910, Crookes diz: ‘Penso que se eu tivesse passado uma faca em K. K. [isto é, ‘Katie King’] ela teria gritado e sangrado, e um exame microscópico do sangue dela talvez tivesse mostrado que o sangue era humano.’”

  220. Marcos Arduin Diz:

    “É desanimador dialogar aqui.”
    – Então pare de dialogar. É o que eu faria no seu lugar.
    .
    “Parece que todo mundo tem uma propensão a acreditar em coisas fantásticas.”
    – Ainda não encontrei quem não tivesse. Em quais coisas fantásticas você acredita? Por exemplo: Crookes era extremamente míope e por isso não distinguia a a médium fantasiada de fantasma da irmã da médium se fazendo passar pela médium…
    .
    “Qualquer prova que se faça não é suficiente, sempre sobra alguma dúvida que salva a crença de que tanto se tem necessidade.”
    – Perdi as dúvidas quando peguei o pessoal cético mentindo para defender a fé cética…
    .
    “Se alguém se sente confortável acreditando em fantasminhas e mediuns e alguém tenta provar que isso não faz sentido, nunca se convencerá, por argumento nenhum.”
    – Você se convenceria de que algo é falso quando os que querem lhe provar contam um monte de mentiras sobre o assunto?
    .
    “Todos os argumentos aqui usados para defender os supostos espíritos e os supostos mediuns servem para defender a ideia “cientifica” de universos paralelos, viagem no tempo e coisas tais.”
    – Um universo paralelo espiritual até pode ser, mas viagens no tempo?
    .
    “Parece filosofia de botequim. Todo mundo está certo e todos defendem ideias diametralmente opostas.”
    – Bem vindo ao nosso mundo. Em Marte as coisas são diferentes?
    .
    “Por isso é que o povão, sabiamente, diz que com maluco não se discute.”
    – Quem é mais maluco? O maluco em si ou quem dá pitacos nos blogs onde os malucos falam de suas maluquices?
    .
    “Alguém pode ter ideias delirantes por doença mental ou por necessidade psicológica. Não tem diferença.”
    – Pois é. Isso decepciona. Não imagina minha decepção com esse pessoal cético, que se alega sábio, culto, racional e inteligente, mas que precisa mentir para defender o que acreditam…
    .
    “Agarra-se à fantasia com unhas e dentes. Ai de quem ouse duvidar de suas ideias delirantes.”
    – Pois é. Sábios céticos mentirosos são tão chatos quanto os crentes babacas…
    .
    “É pseudo-cético, não há prova científica, fulano, sicrano ou beltrano já provaram que sim ou não conseguiram provar que não.”
    – Foi exatamente isso que eu descobri.
    .
    “Quem nega tais ideias é ignorante, não estudou, não tem capacidade de compreender as verdades filosóficas e científicas de alucinados ou pilantras do passado.”
    – Como eu disse, se tudo fosse isso mesmo, os sábios céticos liquidariam o assunto falando APENAS A VERDADE.
    .
    “Enquanto houver otários no mundo, os malandros vão se dar bem.”
    – A alegria do malandro está na mesma proporção da ganância daqueles a quem engana.
    .
    “Santificado seja chico xavier, divaldo, rizzini, ratzinger, jesus, valdemiro santiago, silas malafaia, sai baba, ali baba (minúsculas sempre propositais).”
    – Santificado sejam Massimo Polidoro, James Randi, Weissman, Ray Hyman e outros grandes sábios céticos que, através de suas mentiras, me mostraram que os pesquisadores mediúnicos do passado não eram a pouca porcaria que proclamam.

  221. Gorducho Diz:

    Seu Balofo, não entendi a sua dúvida. Florence Marryat relatou o encontro que teve com o espírito materializado da sua filha, falecida bebê. Ela se identificou mostrando a deformação que tinha nos lábios ao nascer. A fantasma apresentou-se como uma adolescente. Qual a dúvida? Qual o problema? Primeiro a Florence Marryat diz que a filha VIVEU poucos dias (e não que morrera bebê havia poucos dias). Não sabemos qual teria sido este intervalo, mas teria de ser de 17 anos para validar a “cosmologia” espírita?
    Não tenho dúvida nenhuma, mostrei matematicamente a contradição lógica entre a suposta realidade das materializações produzidas pela Florence Cook vs Cosmologia Kardecista. Apesar desse relato constar em inúmeros lugares, tive o cuidado de retirá-lo do livro A Alma é Imortal do Gabriel Delanne [pg 191 no Acrobat]; indisputadamente um dos “Doutores da Igreja” Kardecista. Portanto a ortodoxia espírita considera sim essas materializações como reais e provas de sobrevivência e comunicabilidade de almas de defuntos com os terráqueos vivos. Lhe transcreví o versículo #240 da Bíblia dessa Religião; se o Sr não compreendeu, jogo a toalha…
    Porém como o Kardecismo é hoje uma heresia insignificante dentro dessa Religião, sendo a Ortodoxia atual Chikista, vamos utilizar então a Cosmologia Ortodoxa. Cito 2 trechos de uma das obras Canônicas – Nosso Lar:
    Em 1938, o Clarêncio governava há 114 anos. Mesmo que, por escusas razões políticas, tivesse sido alçado à satrapia imediatamente após a morte terráquea (duvidoso… será que no Astral Superior também há o toma lá dá cá Partidário??), teria pelo menos vida terráquea + 114 anos. Se tivesse envelhecido como a baby da Florence Marryat seria uma múmia viva.
    A velhota procurava descer do último carro, com muita dificuldade. A velha, já velha, passou 50 anos (maio’88) comendo o pão que Satanás amassou no Purgatório e, ainda, apesar de com dificuldade, conseguiu descer do carro puxado pelos espíritos dos burros.
    Portanto, tanto na heresia Kardecista, quanto na Ortodoxia Chikista, as almas não envelhecem enquanto entes. Envelhecimento só ocorre nas encarnações nos diversos Mundos, numa taxa (em anos terráqueos) variável conforme as condições de cada um (e.g., em Júpiter sabe-se que a expectativa de vida é 500 anos terráqueos ).

  222. Marciano Diz:

    Arduin, você e o Scur são as pessoas mais teimosas que já conheci.
    Houve um tempo em que pensei que vocês eram a mesma pessoa, com dois nomes diferentes, só pra fazer gozação com o pessoal do blog, um mais nervosinho (Scur) outro mais educado (adivinha quem?).
    Se eu não conhecesse as maluquices defendidas pela DE, ia imaginar que vocês ficam de brincadeira com o restante do pessoal.
    Se há mentiras entre os céticos (coisa rara) entre os mediuns é a regra geral.
    Mentem conscientemente o tempo quase todo e inconscientemente (quando acreditam nas mentiras), menos frequentemente.

  223. Marcos Arduin Diz:

    Seu Balofo, está misturando as coisas. Uma questão é a PERCEPÇÃO do tempo pelos espíritos. Como ressaltado nas questões junto à 240, tudo depende da elevação dos espíritos. Ao rever o passado, o espírito o vê como se fosse o presente, tal como diz lá no exemplo, uma lembrança de um evento que nos marcou fortemente.
    .
    Muito outra questão é a IDADE CRONOLÓGICA do espírito. O corpo espiritual não está sujeito às limitações do nosso. No caso aí da Florence Marryat, o espírito da sua filha falecida bebê logo RETOMOU a condição de espírito na forma adulta assim que deixou as impressões da matéria. E o mesmo acontece com o espírito cujo corpo morreu velho: após deixar as impressões da matéria, ele pode assumir a forma que tinha na sua juventude. Também a mesma coisa acontece com as doenças. Um espírito atrasado, muito preso às impressões materiais, fica vários anos sofrendo das mesmas dores que tinha quando doente. Aí está a importância dos trabalhos nos centros espíritas: próximo à matéria como nós, esse espírito através de um médium pode ser doutrinado e liberto mais rapidamente da sua condição.
    .
    Se não gosta do Espiritismo, isso é seu direito. Eu também não gosto de muitas coisas (ideais socialistas, por exemplo). Mas se que se meter a crítico, então ou estude melhor ou argumente melhor.

  224. Marcos Arduin Diz:

    “Se há mentiras entre os céticos (coisa rara) entre os mediuns é a regra geral.
    Mentem conscientemente o tempo quase todo e inconscientemente (quando acreditam nas mentiras), menos frequentemente.”
    – Bem, de Marte, suponho que você tenha os dados estatísticos muito bem fundamentados e tabulados que confirme o que afirmou acima. Veja bem que os dados devem se referir a eventos QUANTITATIVOS (fama NADA significa neste caso), ou seja, são MUITO NUMEROSOS os médiuns farsantes e falastrões e são MUITO POUCOS os médiuns honestos e sinceros que pensam falar por espíritos, mas estão só fingindo sem o saber.
    .
    E como já dizia Kardec: por se vender vinho falsificado não fica provado com isso que não exista vinho do bom. Quando um médium diz coisas que ninguém sabia e se confirmam certas, então por qual fingimento ou sacanagem ele disse isso?

  225. Gorducho Diz:

    Prof. Aduin: inicialmente convém lembrar que minha manifestação foi genérica, não na intenção de contradizer o Sr. em particular. Eu apenas mostrei a contradição lógica da proposição: (materializacoes_florence && cosmologia_kardec) = true.
    Segundo o Sr., o espírito, agora revestido pelo corps éther-aromal do Fourier, pode assumir em DELTA t = 0 a forma que bem entender – pois que no caso não poderia RETOMAR a condição de espírito na forma adulta a qual nunca teve nessa encarnação. Ora, o espírito teria que ser completamente imbecíl para reconfigurar-se mantendo num de seus lábios a deformação com que nascera e que os médicos que a examinaram haviam declarado constituir um caso muito raro – já que podia escolher a forma que bem entendesse!
    Até agora encontrei o seguinte:

    [LE, 199-a] Sorte das crianças depois da morte
    a) – Que sucede ao Espírito de uma criança que morre pequenina?
    “Recomeça outra existência.”
    O Espírito Superior é bem econômico e esquivo na resposta, como sempre…

    [LE,381] Por morte da criança, readquire o Espírito, imediatamente, o seu precedente vigor? “Assim tem que ser, pois que se vê desembaraçado de seu invólucro corporal. Entretanto, não readquire a anterior lucidez, senão quando se tenha completamente separado daquele envoltório, isto é, quando mais nenhum laço exista entre ele e o corpo.”
    Vigor (??) – vago e esquivo como sempre, agora o Kardec. O Espírito Superior também não faz muita questão de aclarar as coisas.
    Até agora, nada que ampare sua afirmação.

    No Sítio Esoterismo.Net (sim, sei que não é homologado pela FEB), vejo na aula Morte Prematura: Crianças no Mundo Espiritual, o quadro-resumo:
    QUADRO XII – Morte Prematura – Possibilidades
    – Assumir a forma da última existência
    – Conservar a forma infantil que vai se desenvolvendo à semelhança do que ocorre na Terra
    – Reencarnar pouco tempo depois do falecimento
    É citada como referencia Apostila Original: Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora – MG. No Sítio desta Instituição, não consegui visualizar a essa apostila. Porém não tenho razões para duvidar da existência e ortodoxia da mesma. Neste modelo, o nosso caso corresponde à 2ª opção, o que implica PASSAGEM DE TEMPO – DELTA t – DURÉE. Então, se na Erraticidade (ou nas esferas sublunares do modelo xiko-ptolomaico da ortodoxia atual) há DELTA t, o Clarêncio e a velhota teriam que ter envelhecido, como deduzi. Ou então vamos retornar à magia, tão ridicularizada pelos “científicos” Kardecistas: o envelhecimento só ocorre no corpo aromal das crianças até a idade cósmica “x”, e aí, via magia, para!

  226. Jurubeba Diz:

        “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” – André Cancian

  227. Jurubeba Diz:

    Quem quiser ler um pouco sobre o autor da citação acima, entra aqui: http://ateus.net/sobre/andre-cancian/

  228. Marcos Arduin Diz:

    Meu caro Balofo
    Ainda não consegui identificar qual a incompatibilidade na suposta cosmologia do Kardec e a tal materialização em questão. Já disse: uma coisa é a percepção temporal do espírito e a outra é o fato de o espírito, tendo se corpo falecido ainda bebê, apresentar-se com a forma que ele teria aos 17 anos. Qual é a incompatibilidade eu ainda não entendi. O espírito tem o potencial de dar aos seu corpo espiritual a forma que bem quiser, dentro das suas capacidades. A lógica é que assuma a forma adulta no máximo de sua plenitude, o que não o impede de se mostrar como idoso ou como criança se a situação assim o exigir. Parece-me que você quer tirar de um texto muito mais do que lhe pertence…
    .
    Aviso ao colega sujeito a ter dançarinas do Diabo no corpo como eu: no Espiritismo NÃO HÁ textos sagrados. Certo, o Livro dos Espíritos é o REFERENCIAL mais usado, mas isso não implica que ele seja exato e infalível e absolutamente verdadeiro como pensam os cristãos em relação à Bíblia.
    .
    E outra coisa: seja objetivo. Esses devaneios esotéricos que inclui no meio do texto não ajudam em nada e só atrapalham.

  229. Marciano Diz:

    LIVRO DOS ESPÍRITOS, QUESTÃO 150. A alma, após a morte, conserva a sua individualidade?
    “Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?”
    a) – Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez que não tem mais corpo
    material?
    “Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu planeta, e
    que GUARDA A APARÊNCIA DE SUA ÚLTIMA ENCARNAÇÃO: seu perispírito.” (grifo meu).

  230. Gorducho Diz:

    Ainda não consegui identificar qual a incompatibilidade na suposta cosmologia do Kardec e a tal materialização em questão. Já disse: uma coisa é a percepção temporal do espírito e a outra é o fato de o espírito, tendo se corpo falecido ainda bebê, apresentar-se com a forma que ele teria aos 17 anos.
    Precioso: então existe na Erraticidade um Departamento equipado com um mega-AUTOCAD pré-programado para moldar a substancia assaz vaporosa para a forma que ela teria SE tivesse permanecido encarnada em cada respectivo globo. Vou pesquizar o que o Kardec dizia da magia, e depois lhe informo…
    Até agora temos – e estou sendo absolutamente honesto, não sou um religioso que se recuse a aceitar se lhe mostrem o contrário:
    [150] muito bem aportada pelo Analista Marciano; e as que já citei: [199-a] « Il recommence une nouvelle existence. » e [381] A la mort de l’enfant, l’Esprit reprend-il immédiatement sa vigueur première ?
    « Il le doit, puisqu’il est débarrassé de son enveloppe charnelle ; cependant il ne reprend sa lucidité première que lorsque la séparation est complète, c’est-à-dire lorsqu’il n’existe plus aucun lien entre l’Esprit et le corps. »

    Quais desses versículos, ou se há outras fontes dentro do Kardecismo, qual(is). Honestamente, eu nada tenho de dogmático. Já disse neste Sítio e repito que frequentei Espiritismo de ~10 a 15 anos; minha mãe foi Evangelizadora. Com o tempo minha mãe percebeu que era tudo imaginação de inocentes.
    Daí talvez decorra que simpatizaria se houvessem investigações sobre a existência ou não de fenômenos desse tipo, com equipamento moderno e seriedade cientifica. Porém, para que isso possa eventualmente ocorrer, o primeiro passo é varrer todo esse lixo. Não basta DEL *.* nem adianta formatar, tem que colocar um disco original de fábrica lacrado.

  231. Jurubeba Diz:

    Marciano,
    Seja mais condescendente!
    Entenda que as afirmações do LE são mutantes, adaptando-se à medida que os casos mudam. Lendo-o, fica evidente que não podemos nos fixar em regras, mas em possibilidades.
    .
    Eu só não saberia dizer se é assim mesmo no mundo espiritual, se é conveniência de quem transmite a mensagem ou se é uma jogada de quem escreveu o livro.
    .
    Bem, as questões acima só têm relevância se a hipótese for verdadeira (ou plausível), of course!
    .
    Saudaco

  232. Jurubeba Diz:

    Marciano,
    Seja mais condescendente!
    Entenda que as afirmações do LE são mutantes, adaptando-se à medida que os casos mudam. Lendo-o, fica evidente que não podemos nos fixar em regras, mas em possibilidades.
    .
    Eu só não saberia dizer se é assim mesmo no mundo espiritual, se é conveniência de quem transmite a mensagem ou se é uma jogada de quem escreveu o livro.
    .
    Bem, as questões acima só têm relevância se a hipótese for verdadeira (ou plausível), of course!
    .
    Sudações

  233. Marciano Diz:

    O mundo espiritual vive mudando, nada adianta estudar a DE, daqui a alguns anos estará tudo diferente.
    Kardec nos avisou disso.
    Perdi tempo lendo tanta coisa contraditória, não sabia que não há contradição, as coisas mudam no mundo espiritual e o que vale hoje não valerá amanhã.
    Vou esperar sair a edição definitiva, quando as coisas se acertarem no mundo espiritual, não houver mais mudanças. Sei que vai demorar, mas não há problema, tenho a eternidade pela frente.

  234. Marcos Arduin Diz:

    “Precioso: então existe na Erraticidade um Departamento equipado com um mega-AUTOCAD pré-programado para moldar a substancia assaz vaporosa para a forma que ela teria SE tivesse permanecido encarnada em cada respectivo globo. Vou pesquizar o que o Kardec dizia da magia, e depois lhe informo…”
    – Não é necessário tal departamento: o próprio espírito, dependendo de seu grau evolutivo, é capaz de fazer isso.
    .
    “Até agora temos – e estou sendo absolutamente honesto, não sou um religioso que se recuse a aceitar se lhe mostrem o contrário:”
    – Eu também não sou dos que não aceitam coisas contrárias ao que penso. Só exijo que sejam bem fundamentadas.
    .
    “[150] muito bem aportada pelo Analista Marciano; e as que já citei: [199-a] « Il recommence une nouvelle existence. » e [381] A la mort de l’enfant, l’Esprit reprend-il immédiatement sa vigueur première ?
    « Il le doit, puisqu’il est débarrassé de son enveloppe charnelle ; cependant il ne reprend sa lucidité première que lorsque la séparation est complète, c’est-à-dire lorsqu’il n’existe plus aucun lien entre l’Esprit et le corps. »
    Quais desses versículos, ou se há outras fontes dentro do Kardecismo, qual(is). Honestamente, eu nada tenho de dogmático. Já disse neste Sítio e repito que frequentei Espiritismo de ~10 a 15 anos; minha mãe foi Evangelizadora. Com o tempo minha mãe percebeu que era tudo imaginação de inocentes.”
    – Vamos ver se entendi qual é o problema: lá no LE diz que o espírito de um bebê falecido retoma uma nova existência e isso contradiz o evento ocorrido com a Florence Marryat, que viu a materialização do espírito da filha falecida bebê. É isso? Então vamos por uma ordem nesta casa:
    1 – RETOMAR uma nova existência é algo a que TODOS os espíritos sujeitos a encarnação terão de fazer um dia, seja por vontade própria, seja por ter surgido a oportunidade esperada, seja por constrangimento. Isso não depende do fato de o corpo que o espírito animava ter morrido bebê, criança, pré adolescente, jovem, adulto, maduro ou velho decrépito.
    .
    2 – Parece-me que o Balofo quer crer que o evento encarnatório dever-se-ia ocorrer IMEDIATAMENTE após a morte do corpo do bebê, certo? Onde isso está dito no texto? O espírito retomará uma nova existência, mas isso não implica que seja de imediato. Certo?
    .
    3 – O bebê da Florence Marryat, entre outras possibilidades, seria de um espírito sujeito a algum reajuste que lhe implicou numa existência breve. Não seria viável até a idade adulta. Contudo, NAQUELE EVENTO PRÓPRIO, a fim de dar à sua mãe e a quem lesse a obra que ela escreveu, uma prova da continuidade da vida espiritual, ele se manifestou materializado, resgatando a forma que teria se seu corpo tivesse vivido até os 17 anos. E teve o capricho de incluir a deformação labial exatamente para que sua mãe pudesse reconhecê-la como a filha falecida.
    .
    4 – O pessoal de outras crenças usualmente tem escritos sagrados, tido e havidos por exatos e infalíveis e que portanto devem ser seguidos e acreditados à risca.
    No caso do Espiritismo, tamos mals: nossos escritos são obras de espíritos que são APENAS HUMANOS SEM CORPO, porém com as mesmas limitações dos encarnados.
    Claro, Kardec fala que tal obra por aqui citada foi ditada por ESPÍRITOS SUPERIORES. Não podia ser diferente. Como já disse acho que neste tópico mesmo, doutrina não é que nem venda de grãos de café. Este aí é vendido com DEFEITOS: Lote 1 – 10 defeitos, Lote 2 – 20 defeitos, Lote 3 – 40 defeitos… Gozado vender mercadoria com defeitos. Mas doutrinas não podem ser classificadas por defeitos. Elas têm de ser vendidas como coisa boa e de muito boa procedência. Assim a fé cristã é fundamentada na Bíblia, que é EXATA E INFALÍVEL e ABSOLUTAMENTE VERDADEIRA EM TUDO SOBRE O QUE SE MANIFESTA. Só que na hora do “pega pra capar”, deparamo-nos com coisas falhas e absurdas neste texto sagrado, ditado pelo próprio Deus (ou três Deuses).
    No caso do Livro dos Espíritos, Kardec atribuiu sua procedência de Espíritos Superiores. Só que tal como aconteceu com a Bíblia, que foi ditada pelo próprio Deus, nós atualmente percebemos coisas falhas ou incompletas. Fica estranho que espíritos em alto grau de evolução pudessem ter dado essa pisada de bola. Ou não foram espíritos assim TÃO SUPERIORES que ditaram o LE a Kardec, ou então esses estavam apenas interessados em revelar o sentido moral da coisa e o resto deixaram que o tempo cuidasse de corrigir. Ou seja, tal como na Bíblia, a verdade ficou nas entrelinhas.
    .
    “Daí talvez decorra que simpatizaria se houvessem investigações sobre a existência ou não de fenômenos desse tipo, com equipamento moderno e seriedade cientifica.”
    – De novo isso? Não lhe contaram não? Sabia que o pessoal cético diz que fotografias, filmes, vídeos, infravermelho, ambiente controlado, testemunhos independentes, etc e tal, NADA PROVAM a favor deste tipo de fenômeno? Pois é: TODAS as evidências são rejeitadas sob a desculpa de que poderiam ser fraudadas ou que seriam “evidência” anedota. Esse pessoal cético não me diz o que provaria alguma coisa (não só aos de hoje, mas também para o pessoal do futuro) e eu também não sei.
    .
    “Porém, para que isso possa eventualmente ocorrer, o primeiro passo é varrer todo esse lixo. Não basta DEL *.* nem adianta formatar, tem que colocar um disco original de fábrica lacrado.”
    – Estou no aguardo da demonstração de que “todo esse lixo” é lixo mesmo, pois até agora não obtive nada de muito concludente neste aspecto. Aqui mesmo neste tópico você vai ver que o meu cético favorito é Massimo Polidoro, pois eu o peguei MENTINDO para defender a fé cética. Quer dizer, em vez de demonstrar que tudo isso é lixo, como você diz, ele simplesmente falseou os fatos e os experimentos descritos e quer com isso demonstrar a falência dos estudos mediúnicos. Assim é fácil

  235. Marcos Arduin Diz:

    “O mundo espiritual vive mudando, nada adianta estudar a DE, daqui a alguns anos estará tudo diferente.
    Kardec nos avisou disso.”
    – Pois é, meu caro. O nosso mundo aqui de matéria anda mudando também. Aliás, mudança é uma propriedade intrínseca da matéria.
    .
    “Perdi tempo lendo tanta coisa contraditória, não sabia que não há contradição, as coisas mudam no mundo espiritual e o que vale hoje não valerá amanhã.”
    – Ô meu caro! Assim como no nosso mundo o que é descrito para um lugar, cidade ou país pode não valer nada para outro, pois lá é tudo diferente… O por que no Mundo Espiritual tudo deveria ser igual como um caminhão cheio de japonêses ou cheio de suecos?
    .
    “Vou esperar sair a edição definitiva, quando as coisas se acertarem no mundo espiritual, não houver mais mudanças.”
    – Melhor não esperar, pois isso não vai acontecer. Lide com as contrações agora, apenas identificando o motivo delas…
    .
    “Sei que vai demorar, mas não há problema, tenho a eternidade pela frente.”
    – Não vai demorar: simplesmente não acontecerá. Vai ser uma eternidade muito patética para você.

  236. Marcos Arduin Diz:

    “Entenda que as afirmações do LE são mutantes,”
    – Não, não são mutantes: estão lá escritas e lá ficam. Não podemos mudar o texto para adaptá-lo às condições modernas, até porque as condições modernas de hoje serão antiquadas em mais algumas décadas…
    .
    “adaptando-se à medida que os casos mudam.”
    Ah! Sim. O Espiritismo permite isso. Quando o LE diz sim e não ao mesmo tempo sobre Geração Espontânea, hoje podemos dizer não sem medo. Só que Geração Espontânea não é nenhum ponto FUNDAMENTAL da Doutrina Espírita…
    .
    “Lendo-o, fica evidente que não podemos nos fixar em regras, mas em possibilidades.”
    – É isso aí. Não há obra humana alguma que não esteja sujeita a senões.
    .
    “Eu só não saberia dizer se é assim mesmo no mundo espiritual,”
    – É, pois o Mundo Espiritual segue paralelo ao nosso.
    .
    ” se é conveniência de quem transmite a mensagem ou se é uma jogada de quem escreveu o livro.”
    – Bem, lá mesmo no LE há ressalvas de que os espíritos podem saber de coisas as quais NÃO TÊM PERMISSÃO de nos revelar. Daí então precisam fazer certos malabarismos (conveniências + jogadas) quando ajudam a alguém a escrever um livro.
    .
    “Bem, as questões acima só têm relevância se a hipótese for verdadeira (ou plausível), of course!”
    – Essa hipótese apresenta dificuldade para ser testada sob o escrutínio científico, mas nada impede que seja testada pela lógica.

  237. Marcos Arduin Diz:

    “Já disse neste Sítio e repito que frequentei Espiritismo de ~10 a 15 anos; minha mãe foi Evangelizadora. Com o tempo minha mãe percebeu que era tudo imaginação de inocentes.”
    – De 10 a 15 anos? Não sabe nem quantos anos ao certo “frequentou” o Espiritismo? Bem, não importa: bem vindo à turma. Como vários dos outros ex-espíritas que dão pitacos por aqui, você me parece ser mais um dos que não entendeu bem da coisa.

  238. Gorducho Diz:

    – Essa hipótese apresenta dificuldade para ser testada sob o escrutínio científico, mas nada impede que seja testada pela lógica.
    Justamente: Socialismo Utópico + Metafísica Escolástica. É isso mesmo, o Sr. mostra que entende mesmo sua Religião.

  239. Gorducho Diz:

    – Não é necessário tal departamento: o próprio espírito, dependendo de seu grau evolutivo, é capaz de fazer isso. Entendo, abandonamos o Espiritismo e ingressamos no Ocultismo. Agora sim entendi: como sabemos, nesta Arte, a recitação correta da fórmula é absolutamente essencial (é um parser). A pobre alma florence_baby talvez ainda não tivesse recuperado sua lucidité première e atrapalhou-se ao recitar a fórmula, e obviamente teve ainda mais prejudicada a clareza da recitação pelo defeito labial. Daí que ao fazer a invocação para reconfigurar seu corpo subtil para uma bela moçoila com 17 primaveras, a magia funcionou só parcialmente e o defeito labial cresceu junto e proporcionalmente ao corpo vaporoso. Ok, demorei mas entendi.
    No caso do Espiritismo, tamos mals: nossos escritos são obras de espíritos que são APENAS HUMANOS (…)
    Exato de novo! Os escritos de vocês são de fato obras de espíritos humanos (disclaimer: listagem não excludente): S. Tomas {Teologia Racional};
    Francismo Antônio Mesmer & discípulos {fluídos, sonâmbulos, passes}; Charles Fourier, Pierre Leroux, Jean Reynaud & demais Socialistas pré’48: {corps éther- aromal ou subtil, socialismo utópico; reencarnação}; Jean Reynaud em particular: mitificação dos druidas como puros e sábios (daí o Hipólito inventou a prévia “encarnação”); tarefa da Gália de difundir a crença nessa reencarnação, pois os ensinamentos da ICAR eram incompatíveis com o Socialismo Utópico.
    Esboço do plano geral de reforma da ICAR e regeneração da humanidade terráquea: Jean Reynaud – Terra e Céu.
    Evidentemente faltou citar o Hipólito, o qual compilou esse amálgama de especulações metafísicas. Então, sim, os escritos de vocês são obras de espíritos humanos residentes, não em corpos vaporosos como crê a imensa maioria dos seus Irmãos de Fé, e sim em corpos bem carnais, aqui na terra.
    – De novo isso? Não lhe contaram não? Sabia que o pessoal cético diz que fotografias, filmes, vídeos, infravermelho, ambiente controlado, testemunhos independentes, etc e tal, NADA PROVAM a favor deste tipo de fenômeno? Pois é: TODAS as evidências são rejeitadas sob a desculpa de que poderiam ser fraudadas ou que seriam “evidência” anedota. Esse pessoal cético não me diz o que provaria alguma coisa (não só aos de hoje, mas também para o pessoal do futuro) e eu também não sei.
    De fato, para mentes com pensamento mágico e lógica escolástica, o ceticismo é o inimigo mor a ser aniquilado. Para este tipo de arcabouço mental, o desejável é fé e credulidade. Nada a contra argumentar; hoje concordei c/o Sr. literalmente em tudo.

  240. Gorducho Diz:

    (…)você me parece ser mais um dos que não entendeu bem da coisa.
    Sim, e agora resolvi estudar e entender. Porém já me surgiu uma duvida: estudando o Versículo 93. O Espírito, propriamente dito, nenhuma cobertura tem, ou, como pretendem alguns, está sempre envolto numa substância qualquer?
    “Envolve-o uma substância, vaporosa para os teus olhos, mas ainda bastante grosseira para nós; assaz vaporosa,
    entretanto, para poder elevar-se na atmosfera (…)

    Eu concluí que o periespírito é um balão. Não sei se minha interpretação é correta, já que sou novato. Gostaria de sua ajuda, na condição de Confrade experiente.
    Isso explicaria o evento relatado pela Florence Marryat no “Não há morte”, grifos meus:
    On another occasion Katie King was asked at the beginning of the séance, by one of the company, to say why she could not appear in the light of more than one gas-burner. The question seemed to irritate her, and she replied, “I have told you all, several times before, that I can’t stay under a searching light. I don’t know why; but I can’t, and if you want to prove the truth of what I say, turn up all the gas and see what will happen to me. Only remember, if you do there will be no séance tonight, because I shan’t be able to come back again, and you must take your choice.” Upon this assertion it was put to the vote if the trial should be made or not, and all present (Mr. S. C. Hall was one of the party) decided we would prefer to witness the effect of a full glare of gas upon the materialized form than to have the usual sitting, as it would settle the vexed question of the necessity of gloom (if not darkness) for a materializing séance for ever. We accordingly told Katie of our choice, and she consented to stand the test, though she said afterwards we had put her to much pain.
    She took up her station against the drawing-room wall, with her arms extended as if she were crucified. Then the gas-burners were turned on to their full extent in a room about sixteen feet square. The effect upon Katie King was marvelous. She looked like herself for the space of a second only, then she began gradually to melt away. I can compare the dematerialization of her form to nothing but a wax doll melting before a hot fire. First, the features became blurred and indistinct; they seemed to run into each other. The eyes sunk in the sockets, the nose disappeared, the frontal bone fell in. Next the limbs appeared to give way under her, and she sank lower and lower on the carpet like a crumbling edifice. At last there was nothing but her head left above the ground-then a heap of white drapery only, which disappeared with a whisk, as if a hand had pulled it after her- and we were left staring by the light of three gasburners at the spot on which Katie King had stood.

  241. Gorducho Diz:

    Em tempo: um balão invisível, claro.

  242. Jurubeba Diz:

    Leitura interessante:
    http://ceticismo.net/ceticismo/consideracoes-sobre-o-espiritismo/
    .
    Saudações

  243. Marciano Diz:

    Balão invisível e cor-de-rosa, igualzinho ao unicórnio.

  244. Marcos Arduin Diz:

    “Entendo, abandonamos o Espiritismo e ingressamos no Ocultismo.”
    – Na hipótese de você ter sido espírita, suponho ter sido um daqueles bem bitolados, sem olhos para o horizonte.
    .
    “Exato de novo! Os escritos de vocês são de fato obras de espíritos humanos ”
    – É… ESPÍRITOS HUMANOS MESMO.
    .
    “incompatíveis com o Socialismo Utópico”
    – Existe algum socialismo que não seja utópico?
    .
    “Então, sim, os escritos de vocês são obras de espíritos humanos residentes, não em corpos vaporosos como crê a imensa maioria dos seus Irmãos de Fé, e sim em corpos bem carnais, aqui na terra.”
    – Se é a sua opinião… Gosto não se discute: lamenta-se.
    .
    “Para este tipo de arcabouço mental, o desejável é fé e credulidade”
    – Duas coisas que me faltam. Não tenho a fé cética como os sábios céticos da atualidade, nem acredito em mentirosos dos quais eles se servem para defender essa mesma fé. Neste particular, sou muito cabeça.
    .
    Quanto ao perispírito, imagine-o como quiser. A imaginação é sua; a realidade é nossa.

  245. Marciano Diz:

    Não fui eu que escrevi o que se segue, só estou transcrevendo:
    .
    O espírita é uma pessoa que não teve nada o que fazer na vida, e um dia a toa na rua alguém lhe convidou para entrar no centro. Lá ele viu coisas úteis, como mesas girando, demônios,digo, gente falecida se comunicando. E o melhor: a promessa de que lá havia amor, inclusão (muitos vão lá porque são chatos e não tem amigos, digo, e explicação para todas as mazelas do mundo.
    E assim começou a jornada do espírita . Agora a nova parte é fazê-lo sentir-se pseudo-intelectual, digo, inteligente, incluído e amado pelos homens e pelos espíritos.
    Um fato curioso é que nunca acharam nada que os completassem no espiritismo, mas vão negar isso até a morte e criar seus filhos como a nova geração de espíritas . Seus filhos geralmente são adolescentes que se preocuparam demais em estudo espiritual e energização para a próxima vida e que se esqueceram de que nessa vida tem que trabalhar e comer.
    As obras caridosas são o ponto alto na vida de um espírita . A tática é simples e antiga. O povo pobre quer comida, eles têm. Espíritas fazem indiretamente que seu ego valha um prato de comida, pois agora eles já estufam o peito por causa disso. E colocam suas ideias – que nem eles mesmo sabem o que significam – nas escolas espíritas para a população. E assim o circo se renova, e vidas pobres se perdem na ilusão e conformismo, em vez de estudar e trabalhar duro para seu futuro.
    Ser espírita é por definição ser acéfalo, trabalhando o seu próprio ego, o direito a se bitolar tão profundamente a ponto de não ouvir opiniões nem sair do buraco de modo algum, num fluir contínuo com a fonte da sua miséria, sabe-se lá quem. É (talvez) fazer para os outros (se for interesse do centro) e esquecer-se de si mesmo quando alguma coisa vai mal, porque pode-se dar a desculpa que isso é a evolução natural ou a vontade de Deus.
    Ele desculpa os ofensores (contando que o ofensor não tenha opiniões diferentes e subversivas ao espiritismo), aplicando a bondade (visando agradar a Deus), humildade (mesmo achando que “o resto” é inferior), praticando a caridade quando possível para sumir da Terra o quanto antes e ir para um planeta mais desenvolvido.
    É tratar os outros como “doente da Alma” (palavras deles), apartado da ideia que ele quer colocar na sua cabeça e tratá-los como retardados, digo, não exigir muito do próximo.
    Quando tudo parece conspirar contra a felicidade almejada, o espírita será sempre aquele que ficará na mesma, fingindo que está tudo bem, deixando as coisas pela metade quando pensa que basta olhar para o mundo de outra forma para todas as 7 bilhões pessoas se mudarem completamente e serem feliz como a cartilha espírita manda.
    Ufólogos entusiasmados
    Sim! Há vida em todos os globos que se movem no Espaço!
    Livro dos espíritos, pag 55
    Mas e o sol?
    Qualquer ser humano com mais de dois neurônios vivos sobre citação acima
    você deve entender a frase dentro do contexto
    Espírita usando desculpa esfarrapada sobre citação acima
    Um dos princípios do Espiritismo é o de que existe vida em outros planetas. Em virtude disso (e do fato de que NINGUÉM pode discordar do que fala o Espiritismo) TODO espírita acredita em todo tipo de fenômeno sobrenatural ufológico.
    Tudo começou quando os adeptos do espiritismo perguntaram: Se há reencarnação, onde estão os grandes gênios da humanidade? Se eles morreram, é correto que voltem mais fodônicos, não?!
    Nessa hora, Kardec suou frio. Mas como é da índole de um espírita NUNCA estar errado, inventaram 376 teorias furadas e por incrível que pareça tem gente que acredita.
    É possível um debate sério com um espírita ?
    Não é possível um debate sério. Eles são mais chatos do que crentes. Quanto mais livros o espírita leu, pior. O espírita sempre se julgará mais esclarecido. Qualquer refutação será tida como ignorância sua, e o debatedor será tido como um recusador da maravilhosa revelação espírita. Qualquer avanço na ciência será tido como avanço na compreensão terrena em consonância com as espiritices.
    Os espíritas não se manifestam de forma expansiva ou violenta, mas são fanáticos e arrogantes. Acreditam em tudo que um grupo de espíritos superiores diz. São arrogantes em sua serenidade e certeza de saber mais do que os outros fiéis.

    Pra te corrigir
    O espírita vai te corrigir (sempre que puder ou mesmo quando não precisar), dizendo que “não há final” e que “ninguém morre”.(alô, mãe, tudo bem?) Vai dizer que as pessoas desencarnam e que o final ainda está longe, porque estamos sempre precisando voltar a este mundo para aprender. Ou seja, um monte de papo furado.

  246. Marciano Diz:

    PEQUENA CARTILHA DO ESPIRITISMO.
    .
    VOCABULÁRIO ESPÍRITA
    Ectoplasma
    Camada periférica do citoplasma celular que envolve o endoplasma. É constituído de água e moléculas de proteína.
    Médium
    Chico Xavier, maior representante dos médiuns no Brasil.
    Médiuns são pessoas iluminadas capazes de se comunicar com fantasmas ou fazer mágicas genuínas que, curiosamente, são sempre menos impressionantes que os truques do x-pírita David Copperfield. Os médiuns são pessoas evoluídas e sem apego material: apesar de serem capazes de provar que fazem coisas sobrenatuais, não ligam para pegar o prêmio de um milhão de dólares oferecido pelo mágico profissional James Randi na Califórnia.
    • Piscicografia: ciência que estuda a dinâmica dos cardumes e suas interações com as correntes marítimas, assim como a influência de diversos fatores (salinidade, temperatura e pH da água). Também é responsável pela delimitação de zonas preferenciais de pesca. Os maiores centros de pesquisa estão localizados no Japão, país com uma das maiores produções pesqueiras mundiais. Mais uma vez, nota-se o interesse do Espiritismo pela pesca.
    • Perspírito: acrônimo de Perspiração do Espírito. Alusão ao fato de o Espiritismo considerar a sudorese um fenômeno etéreo. É tipo um adesivo que cola seu espírito no seu corpo material.
    • Pneumatografia: Os espíritas provam com essa teoria que pneus não sabem escrever. Foi comprovada com pesquisas em laboratório e com análises estatísticas sérias, observando-se uma população de 12.000 pneus novos e recauchutados. A conclusão sólida é a de que eles não escrevem mesmo.

    Planeta Chupão.
    Planeta místico, infestado por barbeiros (chupões), que transmitem a doença de Chagas. Tal epidemia tem forçado inúmeros espíritos a se mudarem para a Terra.
    A vida em outros mundos
    Sim! Há vida em todos os globos que se movem no Espaço!
    Livro dos espíritos, pag. 55
    A astronomia avançou com a descoberta de que a Terra não era o centro do universo. Desde então, todos começaram a se perguntar com mais frequência, “existe vida em outros planetas?”. O espiritismo foi o primeiro a responder a essa pergunta com tanta clareza (mesmo que a resposta esteja errada) e jogar luz nos olhos da humanidade para contemplarmos a beleza da pseudo-superioridade, digo, vida com espiritices.
    Mas essa resposta não foi tão mediúnica, como veremos a seguir. Kardec, empolgado com as descobertas de Galileu (ou dos espíritos guias) afirmou que havia vida em todos os “globos” (sic) do espaço. Logo surgiram algumas dúvidas cruciais, que qualquer retardado, digo, os “estudiosos” do espiritismo ficaram a contemplar.
    Para onde foram os gênios da humanidade até então? Se todos evoluem, cadê a versão digivolvida deles agora?
    Diz-se que Kardec cagou nas calças quando perguntaram isso pra ele. Tinha que ser achada alguma coisa, por mais idiota que fosse, pra camuflar o que ele disse. Então, ele limpou a bunda e ficou a filosofar, “que merda eu vou falar agora?”.
    Surgiu então uma “livre adaptação” para a frase de Jesus Cristo “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar.” (João 14:3)
    E o incrível: os espíritas acreditaram! Talvez por nunca terem lido a Bíblia pois está mais do que claro (para fanáticos que acreditam da bíblia, gibi da Monica, político honesto, etc.) que Jesus sabia da iminente morte, e estava falando de uma era que Ele iria fazer( e que misteriosamente, até hoje, também nunca se confirmou).
    Tempos depois, descobriram que era impossível haver vida em alguns planetas, e mudaram tudo de novo falando que havia muitos tipos de existência (espiritual, corporal, fantasmal, peidoral)…

    Esclarecimento: Espiritismo não é religião
    Tem sido difundida a ideia errônea de que o Espiritismo é uma religião, quando, na verdade, é uma ciência. Atualmente, existem laboratórios espíritas espalhados por todo o mundo que funcionam nas universidades de Coimbra, de Paris, de Oxford, no Instituto Tecnológico de Massachusetts, na Nasa, etc. Já existem infinitas provas científicas de que todos os fenômenos descritos por Allan Kardec estão corretos, como por exemplo evidências anedóticas, testemunhos de gente que não podia estar mentindo e estudos que dependem do ponto de vista subjetivo. Portanto, o Espiritismo não precisa, não deve e não pode ser questionado sob quaisquer argumentos que sejam.
    É importante também esclarecer que no espiritismo, não há dogmas. As seguintes frases ilustram bem isso:
    1) Deus existe;
    2) Deus é justo;
    3) Charlatões, digo, Médiuns podem se comunicar com os mortos.
    Em outras religiões, as frases acima são consideradas dogmas, mas no espiritismo não! Por que não? Ora, porque não e pronto.
    Mas o que não contavam é que, até a Ciência, por sua definição, é auto questionável e, portanto, qualquer estudo ou pseudo-ciência que, por si só, se considere “inquestionável”, por definição lógica e história, é dogmático. Ou seja, espiritismo é religião, tento seus dogmas considerados incontestáveis, assim como qualquer religião .

    As obras básicas do espiritismo
    As obras básicas do espiritismo, também conhecidas como codificação espírita. Todas as “obras” são fortemente caracterizadas pelo seu cunho científico e moral, além de verdades e explicações que não existem em lugar nenhum. Concluímos então que somente quem é espírita é superior, pois conhece a resposta para tods os males do mundo.
    .
    O Evangelho segundo o espiritismo: É a obra mais famosa kardecista, onde Kardec filosofa e avalia a natureza humana, a caridade e alguns ensinamentos bíblicos. Obviamente, só ensinam sobre bondade de Cristo e caridades, mas por uma razão desconhecida(ou ignorada) retiraram aquelas partes chatas dos ensinamentos da Bíblia que diz que Jesus é o Salvador da humanidade e morreu pelos nossos pecados, que obras não salvam, que é proibido a comunicação com mortos, que mortos estão mortos e não voltam e mais outras coisas que só mesmo gente burracrentes e católicos acreditam e se alguém falar ou discutir, vai dar merda.
    O livro mostra como o mundo é legal, e como se falam coisas absolutamente verídicas sobre vida após a morte. Nesse ponto já fala que devemos pregar o amor de Cristo para todos, exceto para quem não é caucasiano, eles que se explodam. Não há contradições nessa obra, você é que é burro e não leu direito.
    Nota: Depois de ler esse livro, você terá que concordar nas coisas verdadeiras pela metade, com o objetivo de parecer pseudo-intelectual e dar uma explicação mega-blaster-pseudo-cientificamente-absurda, passível de crédito com muita lavagem cerebral.
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    A gênese: Explica cientificamente como tudo surgiu, falando sobre vida em Marte e civilizações avançadas como a Lua da Terra.
    Falando a verdade, esse livro é tão idiota que eu nem li. Os outros eram engraçados, mas esse é absurdamente imbecil.
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    O livro dos charlatões, digo, médiuns: Teorias para quem quer se comunicar com espíritos. Em geral, refutam-se todas as críticas dessa obra com um satisfatório é assim porque é. Segue um resumo da obra:
    • Capítulo 1: Há espíritos? Sim, eu já vi, então existe. Se você não crê, é burro. Leia todas essas verdades e seja pseudo-intelectual inteligente.
    • Capítulo 2: Eu sei de tudo, uma introdução à charlatanice.
    • Capítulo 3: Reafirmo: quem não acredita em mim é um bosta.
    • Capítulo 4: Como negar o charlatanismo usando charlatanismo. Como negar alucinações e demonismo usando desculpas como demonismo e alucinações. Como sempre, provas irrefutáveis. As provas científicas descritas têm como fonte lixos, digo, livros do mesmo autor.
    Exemplo: É verdade porque tá escrito em outro livro meu! (Kardec copiou esta da Bíblia: a Bíblia está certa porque tem um monte de pastores que dizem que está, oras, então está)
    Sistema da loucura: É o vale do amanhecer em Brasília, um hospício que tem esse gentil nome por causa de internos que ficaram loucos e acreditaram em Kardec.
    A segunda parte do livro em versões conservadoras tem o nome de como o espírito atua sobre a matéria. Nas edições mais liberais lê-se: Como ganhar dinheiro fazendo coisas idiotas se moverem. Subdivido em:
    Coisas inúteis se movendo: É tão inútil que nem vale a pena falar sobre isso.
    Manifestações inteligentes: Espíritos que dão aula de cálculo integral e diferencial, e são na maioria matemáticos, engenheiros e cientistas da computação.
    Manifestações físicas espontâneas: Soltar peido, falar que não foi você e botar a culpa em espíritos de ordem flatulenta.
    Terceira parte: Troca de sexo, bicorporiedade. Especialização em charlatanice. Aulas de autoajuda e como ser legal para o espiritismo parecer legal.
    .
    O céu e o inferno: Sistema penalizante das almas de acordo com a terra dos Teletubbies. Revisado pelo espírito de Dipsy.
    Para não desanimar os seguidores do espiritismo e pessoas que acham que vivem nas colinas distantes dos Telettubies, Kardec nos mostra nesta obra com toda a sua verdade inventada e baseada em fatos verídicos de conto de fadas que quando você morre nada é perdido. A não ser, claro, sua mente, que vai para o esquecimento, seu corpo, sua honra, seu dinheiro, sua mulher e até seu cabelo e seus dentes. Se você nasceu sem cabelos e dentes, curiosamente o seu corpo volta ao pó mesmo assim.
    Vemos forte apologia à vagabundagem nessa obra, pois nos preocupamos com outras vidas e esquecemos e que nada acontece como no jogo do Sonic, no qual ele pegava vidas pulando como uma bola em cima de uma televisão com a cara dele, fazendo símbolo de paz e amor com as mãos (como um idiota pode se convencer com o Espiritismo, se em outras religiões é muito mais fácil matar, roubar e cheirar a vida inteira e no final é só berrar aleluia que você está salvo).
    Resumo da obra
    Capítulo 1: Vamos dormir, na próxima vida a gente faz alguma coisa.
    Capítulo 2: Kardec tem uma lógica tão incrível que nos mostra nesse capítulo que não devemos temer a morte porque não.
    Capítulo 3 – O céu: Sei lá, não tem espírita no céu não. O espírito de Dipsy entrou em contenda com Kardec falando que não tinha que ter esse capítulo, confirmando com a Bíblia que diz “Não se achará no meio de ti […] nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti (como muita gente acredita na bíblia, com passagens estúpidas como esta, porque não crer também nas sandices que ele, Kardec, estava dizendo?).” Então Kardec põe a culpa em Moisés, pois um dia Moisés tava descendo a rua quando o bonde dos cananeus encheram ele de porrada. Daí ficou por isso mesmo, todo mundo acreditou. Moral do capítulo 3: Nem me pergunte, eu boto a culpa nos outros.
    Capítulo 4 – O inferno: A ideia básica desse capítulo é a de agradar a todas as pessoas, levando até emos a acreditarem que a vida é boa, pararem de chorar e virarem machos. Mas nem emos acreditam nesses livros, então fica por isso mesmo. Explica sobre o limbo, uma fase difícil pra cacete do Doom, antes da Refueling Base. Na opinião de 14% dos jogadores, Refueling Base é a melhor fase de todos os Doom’s.
    Capítulo 5: O purgatório. Kardec fala sobre um interessantíssimo circo de pulgas, onde você passará a eternidade se coçando.
    Capítulo 6: Kardec explica como a força da vontade realiza desejos graças aos espíritos, principalmente os que estão presos em lâmpadas – basta esfregar duas vezes e ganhar três desejos.
    Capítulo 7: Fala sobre penas futuras, ou seja, é como comprar as coisas nas Casas Bahia a prestação, sem entrada, um dia antes de o mundo acabar. Não se esqueça de ser gentil com o vendedor, mostrando que você é legal como todo espírita.
    Capítulo 8 – Os anjos: Só tem uma frase nesse capítulo. “Nunca vi”.
    Capítulo 9 – Os demônios: Onde Kardec viveu. Conta da sua família, dos seus tios, da sua casa. Tenta fazer uma cartilha de turismo. O capítulo tem 430 páginas.
    Capítulo 10 – Fala da intervenção dos demônios nas manifestações. Explica de A a Z as manifestações.
    Capítulo 11 – Proibição de evocar os mortos: Kardec diz que nunca se importou com isso, e demonstra como usar o necronomicon e a Bíblia como lhe convém. Ele diz que não são demos, são seus parentes e vizinhos do inferno.
    Parte 2 – Exemplos: Uma mistura de invencionice com charlatanismo, vários exemplos verídicos (dizem que é) de mortos falando que lá é legal, da justiça, etc, etc. O objetivo é enganar trouxa, fazendo-o acreditar nessas baboseiras.
    Por incrível que pareça, 93% dos espíritas brasileiros se dizem cristãos, mas estão se borrando pra Bíblia.
    Macumba de classe média X macumba de preto
    O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso(sic). Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados
    Allan Kardec sobre negões macacos, negões negões, negões crioulos, chinas e latinos
    “6. Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomarmos uma criança hotentote recém nascida e a educarmos nas melhores escolas, fareis dela, um dia, um Laplace ou um Newton?” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 126).
    Em conexão mediunica com o espírito branco mais camarada do outro mundo – e também o mais famoso – Kardec obtem a seguinte resposta:
    “Em relação à sexta questão, dir-se-á, sem dúvida, que o Hotentote é de uma raça inferior; então, perguntaremos se o Hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus o fez, e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é um homem, porque procurar fazê-lo cristão?” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 127).”
    Podemos agora, à luz de Kardec, descobrir porque há tanta ênfase nos fantasmas espíritos brancos, ou, em linguagem civilizada, caucasianos. Gasparzinho responde a Kardec dizendo que se os negros são mesmo homens, “por que Deus o fez e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica?” e, mais ainda, afirma que, caso o negro não seja homem, então por que tentar fazê-lo cristão?
    Com este argumento indefensável, Kardec fundamenta as bases da distinção entre a macumba de classe média e a macumba de preto, além de sacramentar o branco como look oficial para os espíritos de bem. Os negros, e, consequentemente, seus espíritos, ou bem são homens, mas estão claramente afastados de Deus; ou nem são homens, não tendo sequer espírito, e seria uma perda de tempo tentar catequizá-los, abraçá-los na doutrina, ciência, sabedoria, salvação espírita. Kardec então, utilizando-se da mais pura lógica aristotélica, dá mais uma das inúmeras contribuições do espiritismo ao desenvolvimento humano branco, europeu, masculino e civilizado.(Por isso esta doutrina é considerada do passado. Hoje em dia ninguém mais dispensa o dinheiro, a integração dos fiéis pretos, pardos e etc.).
    Mas não se engane se você acha que para por aí. Kardec também reserva algumas linhas para falar do ‘x-píritios amarelos’.
    A ignorância do princípio de que são infinitas as perfeições de Deus foi que gerou o politeísmo, culto adotado por todos os povos primitivos
    A Genese, pagina 78.
    Sim, meu caro descíclope, 80% do japoneses são primitivos, por serem xintoístas e portanto politeístas. Não se deixe enganar por seu alto IDH ou alta taxa de alfabetização, trata-se de um povo muito primitivo. Porquê? Quem você acha que é para questionar Kardec?!
    Apesar de ter nascido na França, o maior número de seguidores do espiritismo se encontra no Brasil, daí a origem da célebre frase: “Tudo quanto é porcaria vem pro Brasil” (também, em terra onde se cria Edir Macedo e a Igreja Renascer, não se pode esperar muita coisa mesmo…).

  247. Jurubeba Diz:

    Uma forma mais generalizada de dizer o que está escrito acima:
    http://ceticismo.net/ceticismo/a-necessidade-de-uma-crenca/
    .
    Saudações

  248. Toffo Diz:

    Os livros de Kardec têm muitos problemas. No primeiro e mais famoso, o Livro dos Espíritos, há problemas na questão da idade da Terra, no surgimento da vida, na teoria da geração espontânea, no vitalismo, na afirmativa de que todos os mundos sejam habitados, nas concepções econômicas e sociais, no racismo, no eurocentrismo etc.

    No Livro dos Médiuns, todos os casos – sem exceção – citados por Kardec são de segunda mão, ou se presenciados por ele, sem o menor rigor científico, sem documentação, sem atas, sem nada. Ele não traz nenhum documento, nenhuma prova material daquilo que afirma e baseia-se apenas nas “comunicações dos espíritos” para embasar suas teses.

    O Evangelho Segundo o Espiritismo foi escrito totalmente “in secretu”, e o público só soube da sua existência quando o livro saiu. Tem igualmente muitos problemas, porque, primeiramente, toma como verídicos os evangelhos canônicos, da igreja; o livro é totalmente dissertado por Kardec, sem nenhuma pesquisa bibliográfica visível, sem elementos outros que não as próprias ideias do autor. O que causa problemas, por exemplo: Kardec assume erroneamente que a “ressurreição” bíblica seria a reencarnação moderna, e força a barra tentando implantar a sua crença na reencarnação dentro dos preceitos bíblicos, ignorando que os judeus, a uma, jamais admitiram a reencarnação, e a duas, tinham uma noção muito exata do que fosse a ressurreição, isto é, a volta à vida depois do corpo material ter morrido. Não é de maneira alguma reencarnação, que pressupõe a volta do espírito em outro corpo. Não me parece muito válido intelectualmente. Outro problema que o livro enfrenta é o fato de Kardec não ter um distanciamento crítico de sua época, e afirmar que a revelação original de Cristo era voltada a um povo “rústico e ignorante, incapaz de perceber as nuanças da fala figurada do Cristo” e que só agora, 18 séculos depois, a mensagem dele poderia ser apreciada em sua plenitude, pelo progresso e as conquistas da civilização, da sociedade etc. Balela. A fala figurada era e é característica dos povos orientais desde sempre, e essa afirmativa de que a sociedade da época de Jesus era “rústica e ignorante” denota falta de entendimento histórico do ponto de vista de quem aprecia. Kardec vê a sociedade judaica do século 1º com os olhos do século 19, o que na certa resulta num entendimento equivocado.

    A Gênese também apresenta problemas no famoso capítulo da “Uranografia Geral” atribuído ao espírito de Galileu, supostamente psicografado por Camille Flammarion, que, 40 anos depois, na virada do século, renegaria a autoria espiritual desse texto, causando uma enorme celeuma no movimento espírita.

    Por fim, o Céu e o Inferno também apresenta problemas porque prejulga, através de comunicações espíritas, a situação de pessoas no suposto pós-morte, como se fosse um tribunal de exceção.

    É isso.

  249. Marcos Arduin Diz:

    “Os livros de Kardec têm muitos problemas. ”
    – Mas seu Ex-Toffado, que obra humana não tem MUITOS problemas? Cada autor só pode escrever dentro da realidade da SUA ÉPOCA. E que obra cheia de revelações divinas não são cheias de furadas também? Sabia que a Bíblia, que é a PALAVRA DE DEUS, EXATA E INFALÍVEL ensina que a Terra é plana?
    .
    “No primeiro e mais famoso, o Livro dos Espíritos, há problemas na questão da idade da Terra, no surgimento da vida, na teoria da geração espontânea, no vitalismo, na afirmativa de que todos os mundos sejam habitados, nas concepções econômicas e sociais, no racismo, no eurocentrismo etc.”
    – Ex-Toffado, esses “problemas” aí são típicos da época em que o livro foi escrito. Não se pretendeu dar a resposta CERTA a cada uma dessas questões, ainda mais quando não se tinha nem a capacidade ou recursos para se compreender certas coisas. E se pensa que hoje temos as respostas garantidamente certas, aviso-o de que temos até onde a Ciência conseguiu ir. Que mais virá além e que obrigará a novas mudanças de conceitos? E em termos de Doutrina Espírita, elas são PERFUMARIA, ou seja, se desmentidas pelos fatos, nada nos incomodaria ainda mais com o conceito de que o Espiritismo deve avançar com a Ciência e não ir contra ela.
    .
    “No Livro dos Médiuns, todos os casos – sem exceção – citados por Kardec são de segunda mão, ou se presenciados por ele, sem o menor rigor científico, sem documentação, sem atas, sem nada. Ele não traz nenhum documento, nenhuma prova material daquilo que afirma e baseia-se apenas nas “comunicações dos espíritos” para embasar suas teses.”
    – Mas claro! Ele fez um livro de APANHADO GERAL sobre a questão da mediunidade. A fase de ouro da experimentação mediúnica nem havia começado ainda…
    .
    “O Evangelho Segundo o Espiritismo foi escrito totalmente “in secretu”, e o público só soube da sua existência quando o livro saiu. Tem igualmente muitos problemas, porque, primeiramente, toma como verídicos os evangelhos canônicos, da igreja; (…) judaica do século 1º com os olhos do século 19, o que na certa resulta num entendimento equivocado.
    – Não te contaram não? Os evangelhos canônicos são os ÚNICOS documentos a respeito da vida e dos ensinamentos de Jesus. Fora isso só há frases isoladas e interpolações suspeitas na obra de Josefo. E pra seu governo, Kardec fez apenas um apanhado da ÚNICA parte não polêmica dos evangelhos – as leis morais – sobre as quais teceu comentários seus e dos espíritos. Nada mais. Havia entre os judeus os que acreditavam na reencarnação (os ensinamentos secretos da Cabala), os que, por influência helenística acreditavam em vida após a morte (fariseus) e os autênticos, que sustentavam que as recompensas eram para esta vida e os não pecadores teriam uma vida longa e feliz e NENHUMA vida haveria após a morte do corpo (saduceus). Kardec faz distinção entre a ressurreição e reencarnação, salientando que ambas significam retorno à vida corporal. Só que a ressurreição prevê o retorno à vida de um corpo já morto e desfeito, o que não se vê como algo tecnicamente viável. Já a reencarnação é algo mais plausível logicamente. Entendemos como a ressurreição dos mortos o que vemos hoje em dia: a população aumentou estupidamente nos últimos dois séculos. O motivo é que vários dos espíritos dos tempos idos e passados, que adiavam suas reencarnações em vista dos dissabores que teriam de enfrentar, decidiram encarnar agora, pois é o Fim do Mundo que se aproxima…
    .
    “A Gênese também apresenta problemas no famoso capítulo da “Uranografia Geral” atribuído ao espírito de Galileu, supostamente psicografado por Camille Flammarion, que, 40 anos depois, na virada do século, renegaria a autoria espiritual desse texto, causando uma enorme celeuma no movimento espírita.”
    – Essa foi uma pisada de bola daquelas. Flammarion deveria ter raciocinado de que TUDO o que o suposto Galileu falou era o que ele, Flammarion diria. Sendo assim, não seria preciso que um espírito a assinasse. Bastaria que ele colocasse: _ Contribuição de Camille Flammarion _ e pronto. Mas que ENORME celeuma foi essa que tal reconhecimento causou no movimento espírita? Onde está dito isso?
    .
    “Por fim, o Céu e o Inferno também apresenta problemas porque prejulga, através de comunicações espíritas, a situação de pessoas no suposto pós-morte, como se fosse um tribunal de exceção.”
    – Prejulga o que? Tem-se lá espíritos que se comunicam e ditam suas situações em decorrência do tipo de vida que levaram. Por que isso seria um tribunal de exceção?
    .
    É isso e mais um pouco ainda.

  250. Marciano Diz:

    Arduin, você vive usando a bíblia para defender os livros do Rivail, parece esquecer-se de que ninguém aqui dá o menor valor àquele amontoado de sandices.
    A bíblia ensina que a Terra é plana, nós sabemos que é mentira.
    Rivail ensina que todos os “globos” são habitados, também sabemos que é mentira.
    Rivail diz que os “habitantes” de Marte são ainda mais atrasados do que os da Terra (o que é contrariado pelo peruquinha). Nós sabemos que Marte é inabitado, o único morador de lá era eu e eu vim pra Terra.
    Os problemas da bíblia são idênticos aos problemas da obra fundamental espírita, na época em foram escritos, os farsantes desconheciam a verdade e apostaram em mentiras que pareciam verdadeiras, mas não eram.
    A palavra de deus vale tanto quanto a palavra dos espíritos superiores, ou seja, nada.
    Se o espiritismo precisa da ciência para avançar, prefiro ficar só com a ciência.
    Uma coisa que demanda livros em vários tomos para ser demonstrada, pela engenhosidade da farsa criada aos poucos durante séculos, é a existência de Jesus. Esse cara é tão fictício quanto o Jor-El. Como é que o Rivail pode usar ensinamentos morais de um cara que nunca existiu, moral essa que preexistia à suposta existência do personagem fictício, como demonstram os escritos de Qumran?
    A bíblia, os livros do Rivail, os livros dos pseudo espíritos que o sucederam (peruquinha e Cia.), o Baghavad Gita, o livro de mórmon, o livro dos mortos (o egípcio), todos tem o mesmo valor: 0 (zero). Se multiplicarmos o valor deles por ?, continua sendo zero.

  251. Marciano Diz:

    Esse ponto de interrogação era o sinal de infinito, que saiu assim.

  252. Gorducho Diz:

    Essa foi uma pisada de bola daquelas. Flammarion deveria ter raciocinado de que TUDO o que o suposto Galileu falou era o que ele, Flammarion diria. Sendo assim, não seria preciso que um espírito a assinasse. Bastaria que ele colocasse: _ Contribuição de Camille Flammarion _ e pronto.
    Exatamente. E não é isso que deveria ter feito o Hipólito? Bastaria que colocasse: baseado nas obras de Charles Fourier, Pierre Leroux, Jean Reynaud, Santo Tomás de Aquino, Franz Anton Mesmer, &c – fazendo as devidas citações nos locais onde fossem pertinentes. Aí nada haveria a objetar.
    Precisava inventar que a “obra” il a été écrit par l’ordre et sous la dictée dos vapores do Napoleão Bonaparte, do SAINT JEAN L’EVANGELISTE, SAINT AUGUSTIN, SAINT VINCENT DE PAUL, SAINT LOUIS, L’ESPRIT DE VERITE (será que o cara era tão doidão a ponto de imaginar que o Jesus Cristo falava com ele???), SOCRATE, PLATON, FENELON, FRANKLIN, SWEDENBORG, ETC., ETC.. ??

  253. Toffo Diz:

    Arduin, eu é que pergunto: tem problemas sim. E daí? Daí que são “obras fundamentais” do espiritismo, sem as quais ninguém pode ser considerado espírita se não estudar. Mas uma obra com tantos problemas, e lida sem nenhum distanciamento crítico, e tida como A verdade, A Terceira Revelação, enfim, aceita sem discussão. Isto para mim tem um nome: fundamentalismo. Nada muito diferente dos cristãos criacionistas, das Testemunhas de Jeová e assim por diante. Desculpe, mas os espíritas se arrogam andar “passo a passo com a ciência” e acreditam que a sua doutrina explica tudo, mas o proceder deles não difere muito das seitas evangélicas ou dos islâmicos que só creem no Alcorão. Aceitar e deglutir todas as sandices que há nos livros de Kardec para mim é andar na idade das trevas. Desculpe.

  254. Marciano Diz:

    Toffo, pelo que já li aqui, você, Biasetto, Antonio GPoa, Vitor, um monte de gente inteligente e instruída, foi espírita por muito tempo, demoraram a acordar, apesar da inteligência e cultura.
    É possível (assim espero) que o mesmo aconteça um dia com o Arduin. Um cara inteligente, instruído, não vai ficar pra sempre sob hipnose.

  255. Marcos Arduin Diz:

    De Marte é o xiguinte:
    1 – Pelo que se diz lá é: SEGUNDO os espíritos, a Terra é um dos planetas mais atrasados do nosso sistema solar e Marte lhe seria ainda inferior… _ Isso aí é ASQ acredite se quiser. Que recursos Kardec tinha em sua época para checar se essa informação era verdadeira? Ele apenas citou a revelação de alguns espíritos, como poderia colocar a de outros e assim vai. É como faríamos em alguma discussão científica, onde alguns cientistas opinam por X, enquanto que outros opinam por Y.
    .
    2 – Todos os globos são habitados, senão por seres materiais, o serão POR SERES ESPIRITUAIS… Essa ressalva o pessoal costuma esquecer no cartucho das impressoras. Novamente a questão: isso não é um foro fundamental de doutrina. Se comprovadamente existir algum planeta ou satélite efetivamente inabitado até por espíritos, o Espiritismo não vai ruir por conta disso. Não sabemos os limites da vida, meu caro de Marte. Na minha modesta opinião, as formas de vida são IMPOSIÇÃO das condições do planeta. Assim na Terra temos as formas de vida que conhecemos (ou ainda não), mas se Júpiter for habitado por seres materiais, como seriam as formas de vida por lá? Teriam os nossos recursos condições de identificá-las? É pra pensar.
    .
    Ah! Sim… a Bíblia. É que esta é o referencial da verdade absoluta para as religiões cristãs. Falam que há erros nas revelações dos espíritos e estão certos. Só que a Bíblia é uma revelação dada pelo PRÓPRIO DEUS, coisa muito superior aos espíritos do Kardec. Mas se na Bíblia há erros, então os espíritos do Kardec nada saem perdendo para o Divino…
    .
    “Se o espiritismo precisa da ciência para avançar, prefiro ficar só com a ciência.”
    – O Espiritismo não PRECISA da Ciência: apenas a segue naquilo que não é da sua alçada. Se Kardec falou coisas sobre origem da vida e a respeito de outros assuntos com base nas pataquadas científicas da sua época, então nós espíritas de hoje podemos corrigir isso, aceitando as pataquadas científicas dos dias de hoje, que serão depois substituídas pelas pataquadas científicas do futuro e assim vamos em frente.
    .
    “Como é que o Rivail pode usar ensinamentos morais de um cara que nunca existiu, moral essa que preexistia à suposta existência do personagem fictício, como demonstram os escritos de Qumran?”
    – Simples, meu caro: já na época em que Jesus viveu houve vários outros jesuses que inclusive deixaram seus nomes a serem registrados na história. O nosso Jesus passou batido, anônimo, pois ao contrário dos outros, não dizia o que o povão e a zelites queriam ouvir. Ironicamente ele prevaleceu na história. Kardec foi pela lei do menor esforço: sei lá se ouviu falar deste tal Qumran (nem eu sei o que é), mas o bambambam conhecido de todos é o tal Jesus Cristo, adorado por toda a Europa. Para que Kardec dispensaria esse e usaria o tal Qumran ou outro moralista qualquer?
    .
    Podem valer zero para você, mas para bilhões de outros deste mundo valem muita coisa. Você & Cia Bela estão em desvantagem, achando que são muito grande coisa por dispensá-los…

  256. Marcos Arduin Diz:

    Ah… Balofo
    Acaso os autores por você citados deixaram obras cujos TEXTOS são idênticos aos observados nas obras de Kardec? Se assim for, então Kardec cometeu crime de plágio. Se o que tais autores dizem nas obras de Kardec não têm paralelo com o que disseram em seus escritos quando vivos, exceto talvez ideias gerais, então trata-se de outras coisas…
    Quanto a serem de espíritos, especialmente das figuras citadas, é ASQ – Acredite se quiser.

  257. Marcos Arduin Diz:

    “Daí que são “obras fundamentais” do espiritismo, sem as quais ninguém pode ser considerado espírita se não estudar. ”
    – Certo. Um comunista, para ser considerado como tal, deve ter lido e decorado O Capital, do Karl Marx, e outras tantas obras de grandes gênios intelectuais esquerdistas, que como já disse, têm QI de poça d’água.
    .
    “Mas uma obra com tantos problemas, e lida sem nenhum distanciamento crítico, e tida como A verdade, A Terceira Revelação, enfim, aceita sem discussão”
    – Acho que você esqueceu algum verbo nesta frase, penso que quis dizer que É aceita sem discussão. É isso? Bem, quanto a serem aceitas as obras de Kardec SEM DISCUSSÃO aí é com você. Vários pontos dessas obras só tem valor histórico, mas não se pode mudar todo o texto por causa disso. São obras que já estão escritas e o máximo que se pode fazer é acrescentar notas de rodapé explicativas. Também não sei se estaríamos chamando o leitor de “burro” se o ficássemos lembrando o tempo todo de que “este livro foi escrito no século XIX”…
    .
    “Isto para mim tem um nome: fundamentalismo.”
    – Discordo, pois no fundamentalismo é PROIBIDO PENSAR e tudo o que se tinha a ser revelado já está revelado e ponto final. Se Kardec já havia feito a colocação de que o Espiritismo está sujeito a progressos, então não estamos presos a conceitos estáticos. Se há espíritas bitolados, esse é um pecado muito grave, mas não é só nosso.
    .
    “Aceitar e deglutir todas as sandices que há nos livros de Kardec para mim é andar na idade das trevas.”
    – Nesse particular, terá de discutir com o Scur ou com o Carlos Magno, que crê em todas as sandices que disse o Ramatis. Cá comigo, se há algo que foi dito em qualquer dos livros de Kardec ou qualquer outro espírita eminente e que esteja em desacordo com os fatos, não tenho motivo para defender tal ponto de vista específico. Por outro lado, se há outras coisas que são boas e/ou corretas, não me vejo na obrigação de jogar tudo fora só porque topei com alguns erros. Quando for jogar fora a água do banho, não precisa jogar o bebê junto ela.

  258. Gorducho Diz:

    Ah… Balofo Acaso os autores ,&c
    Em qualquer trabalho técnico, científico, filosófico ou de cunho religioso, sempre que se elabora sobre idéias de outros autores, obrigatoriamente SEMPRE/ cita-se as cujas idéias está-se comentando e/ou reelaborando -mesmo que achemos que as estamos aperfeiçoando. E não me venha dizer que o cara não sabia disso em ’57. O Aristóteles já fazia isso o tempo todo 2100 anos antes, bem como todos os Escolásticos 500 anos antes. Sobre o proceder do Hipólito, se tiver interesse, leia o que disse na época o Eugène Nus (Coisas do outro mundo, O Espiritismo).
    .
    …gênios intelectuais esquerdistas, que como já disse, têm QI de poça d’água.
    E no entanto o Sr. é adepto da Religião do Socialismo (Utópico como todo socialismo como se bem me lembro o Sr. mesmo disse!). Que pitoresco!

  259. Gorducho Diz:

    Em tempo:…SEMPRE cita-se os autores sobre cujas idéias estamos dissertando e/ou reelaborando, mesmo que achemos que as estamos aperfeiçoando, e mesmo que não façamos citações literais desses em nosso texto.

  260. Marciano Diz:

    Arduin, cada dia você fica mais enigmático pra mim. Pelo que estou vendo, você não acredita no que ensina, aquilo que deve chamar de pataquadas de agora.
    Quando termina a aula você diz para seus alunos:
    — ASQ? Seria melhor se dissesse:
    — QED (quod erat demonstrandum).
    .
    Qumran não é uma pessoa, é um local, onde foram encontrados os manuscritos do mar morto, dos essênios. Por essas e outras é que já achei que você fosse o alter ego do Scur. Certa vez eu mencionei zeitgeist e ele disse que não sabia quem era “esse cara”.

  261. Marcos Arduin Diz:

    Balofo, o seu obrigatoriamente não está lá muito obrigado…
    Já li mais de 50 obras cristãs anti-espíritas e às vezes me surpreendo quando pego uma bem mais antiga e encontro textos que foram citados por um autor mais moderno… como se dele fosse. Ou seja, cometeu um crime de plágio.
    Além disso, há muitas ideias que são comuns às pessoas por sua divulgação e nem sempre autores são citados. Por serem ideias GERAIS, fica complicado citar um autor como ELE tivesse sido o autor da ideia. E se ele “chupou” de algum anterior sem citá-lo? A que ideias as figuras aqui citadas teriam sido “chupadas” pelo Kardec?
    .
    E por que o Espiritismo seria religião do Socialismo Utópico, como de fato qualquer socialismo o é? Vou esperar que se justifique primeiro e depois comento.

  262. Marcos Arduin Diz:

    Quer saber do que falo aos alunos? Então procure informações sobre elaioplasto(s) e elaioplast(s) e depois conversaremos.
    .
    Há um certo debate entre teólogos-historiadores sobre Jesus e os Essênios, uns dizendo que Jesus teria sido um membro deste grupo e/ou estudado com eles (Ramatis também defende essa ideia), mas em vista da discrepância de certos ensinamentos deles em relação ao Cristianismo, então se sugere que Jesus possa ter sabido algo deles, mas nunca pertenceu ao grupo.

  263. Marciano Diz:

    Em Marte só existem cloroplastos (acho que o bruno Gm também é marciano), só que também acumulam lipídeos. Só não sei o que os oleoplastos têm a ver com espiritismo.
    Seja como for, você deve dizer a seus alunos que tudo o que ensina é pataquada de hoje, na aula de amanhã pode ser substituído por outra pataquada.
    Você acredita em espiritismo, mas não acredita em botânica. Foi o que disse acima:
    .
    “. . . nós espíritas de hoje podemos corrigir isso, aceitando as pataquadas científicas dos dias de hoje, que serão depois substituídas pelas pataquadas científicas do futuro e assim vamos em frente”.
    .
    Biólogo que não acredita em biologia é estranho, principalmente quando acredita em “espíritos”.
    Não sei por que quer discutir botânica comigo, matéria que deixei de estudar desde o ensino médio, eu não discutiria direito tributário com você e você deve saber que botânica não tem a menor utilidade para juristas.
    Esgotou o assunto espiritismo?
    Espero que não.

  264. Marciano Diz:

    Scur, se você fosse advogado, contador, economista, eu entenderia sua crença filosófico-religiosa pseudocientífica, mas sendo biólogo, conhecendo profundamente a teoria da evolução, os mecanismos da genética, biologia molecular, fica difícil para mim imaginar você atuando como médium, recebendo mensagens de “espíritos” e repassando-as a outras pessoas, dando “passes”. Isso é admissível em quem só entende de partidas dobradas, fato gerador, atos de gestão.
    Eu poderia ser espírita, mas o quase nada que aprendi de biologia, física, química, não deixa.
    Como é que alguém pode acabar de dar uma aula sobre mutação genética, seleção natural, achar que está ensinando pataquadas provisórias e horas depois, dar ou receber um “passe”?

  265. Marciano Diz:

    Desculpe, Arduin, confundi você com o Scur de novo.

  266. Marcos Arduin Diz:

    De Marte, eu falei para você procurar elaioplasto(s) e elaioplast(s) no Google (ficou mais claro agora?). Verifique o que as páginas dizem sobre ele e se há trabalhos científicos recentes que citam essa organela.
    Depois digo o que é que tem a ver com o Espiritismo.

  267. Marciano Diz:

    Arduin, Como é que alguém, sendo biólogo, conhecendo profundamente a teoria da evolução, os mecanismos da genética, biologia molecular, pode acabar de dar uma aula sobre mutação genética, seleção natural, achar que está ensinando pataquadas provisórias e horas depois, dar ou receber um “passe”?
    .
    Fazendo eu voltar a estudar biologia depois de tanto tempo?
    Espero que seja por uma boa causa.
    .
    Acho que você está falando de oleoplastos, parece que agora chamam de elaioplastos, acumulam lipídeos (até aí eu já sabia), foram descritas em 1888, por Wakker, encontradas nas células epidérmicas das folhas (e barrigas de marcianos, os quais são verdes mas tem a barriga amarela) da Vanilla planifolia (pelo tal Wakker), não é só nela, claro.
    É, desde aquela época ele já descrevia-as como “elaioplasts”. Tô meio fora d’água aqui.
    Ele as encontrou em outras espécies de baunilha.
    Raciborski, no mesmo ano, encontrou-as em células de outras plantas também.
    Se você já sabe tudo isso, pra quê me fazer ler essas coisas?
    Encontrei um livro recente de Norio Murata, não vou ler isso tudo nem que a vaca tussa.
    Achei Cytochemical studies on the relation between the Golgi structures and elaioplasts in Malva neglecta L., US National Library of MedicineNational Institutes of Health
    .
    ELAIOPLASTS IN IRIS. A Morphological Study And A Biochemical Reconnaissance. [Hardcover]
    Anna Forward Faull
    .
    O que isso tem a ver com espiritismo?
    Os espíritos falaram sobre os elaioplastos antes de eles serem encontrados por seus colegas defuntos?
    Cromoplastos
    Os cromoplastos são plastídios portadores de pigmentos carotenóides e usualmente não apresentam clorofila ou outros componentes da fotossíntese (Figs. 2.36 e 2.37). São encontrados, na maioria das vezes, nas células de pétalas e outras partes coloridas de flores, em frutos e em algumas raízes. Os cromoplastos surgem, em grande parte dos casos, de transformações dos cloroplastos, com alterações que levam ao desarranjo dos tilacóides e mudanças no tipo de pigmento acumulado, mas também podem ser derivados diretamente de proplastídios e amiloplastos. Quando originado de um cloroplasto, o cromoplasto mantém a capacidade de se reverter e voltar a ser um cloroplasto.
    O cromoplasto sintetiza e acumula pigmentos, podendo a sua pigmentação estar na forma de cristais, como ocorre em raízes de cenoura (Daucus carola). Além dos carotenóides, os cromoplastos acumulam óleos essenciais, sendo denominados elaioplastos.
    Leucoplastos
    Os leucoplastos são plastídios que não possuem pigmentos, mas armazenam substâncias. Os armazenadores de amido são chamados de amiloplastos e se encontram em tecidos ou órgãos de reserva, como no tubérculo da batata (So/anum tuberosum) (Fig. 2.38) e na raiz da mandioca (Mani/ioí esculentum). Os amiloplastos podem armazenar de um a vários grãos de amido, e o seu sistema de tilacóides é pouco desenvolvido. Geralmente, contêm poucas cópias do DNA, perdendo os pigmentos e enzimas da fotossíntese; entretanto, quando expostos à luz, podem transformar-se em cloroplastos, como verificado no tubérculo da batata. No pecíolo da conhecida planta-alumínio (Pilea cardierei) é possível observar um gradiente de transformação entre cloroplastos e amiloplastos e vice-versa.
    Os leucoplastos armazenadores de proteína, proteinoplastos (Fig. 2.35), são encontrados nos elementos crivados de monocotiledôneas e algumas dicotiledôneas, sendo conhecidos como plastídios P (P de proteína). A inclusão proteica geralmente é cónica e parcialmente cristalóide. Esse tipo de inclusão também ocorre em plastídios de algumas gimnospermas. Nas dicotiledôneas, os plastídios dos elementos crivados contêm amido, sendo denominados plastídios S (S de “starch”, amido em inglês).

    .
    Ainda não vi ligação com o mundo espiritual, mas estou curioso.

  268. Marciano Diz:

    Tudo o que vi sobre elaioplastos ou é muito superficial, não acrescenta nada, ou é muito profundo, não tenho tempo de ler livros inteiros.
    Manda aí, Arduin.
    Diga logo o que as organelas acumuladoras de lipídeos e os espíritos têm em comum.
    .
    Os elaioplastos, por
    outro lado, são agregados de gotículas lipídicas, osmiofílicas,
    produtos da atividade do retículo endoplasmático (1 0). Assim,
    nenhuma destas estruturas deve ter relação com as gotículas de
    lipídeo aqui relatadas, cuja origem, função e razão de certas
    complexidades estruturais ainda são desconhecidas. SEÇÃO DE
    VIROLOGIA, INSTITUTO AGRONÔMICO DO ESTADO DE
    SÃO PAULO.
    .
    MILANEZ, F. R.; MACHADO, R. D. & COSTA, C. C. Observações sôbre os
    elaioplastos da epiderme foliar da baunilha. An. Acad. bras. Ci. 38:509-512, 1966.
    .
    Arduin, você põe seus alunos de castigo?
    Tá pensando que eu sou um deles?
    Já tenho profissão, véio.
    .
    Devo te confessar uma coisa, ler sobre botânica é muito melhor do que ler sobre espiritismo, aqueles romances chatos, livros de doutrina xarope.
    Pelo menos eu posso acreditar no que os caras falam sobre os leucoplastos de todos os tipos.
    Uns acumulam lipídeos, outros, amidos, outros proteínas, nenhum acumula dinheiro.
    Já que você fez eu ler tudo isso, leia um pouco sobre o princípio da segurança jurídica em matéria tributária, demonstração do fluxo de caixa.
    Pesquise sobre questões polêmicas sobre o ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza) e legislação e iInterpretação a favor dos municípios. Depois vou te mostrar o que isso tem a ver com espiritismo.
    Te garanto que é mais chato do que botânica.

  269. Marcos Arduin Diz:

    Parabéns, de Marte, talvez você até achasse trabalhos mais recentes onde pesquisadores indicavam a existência de elaioplastos em mais plantas. No caso das hepáticas, eles são usados inclusive como elementos para a identificação de espécies.
    .
    Mas o que eles têm a ver com os espíritos e o Espiritismo? Exatamente NADA de per si, mas os usei para ilustrar a nossa situação como espíritas perante a Ciência. Muito que bem: PLASTOS (leucoplastos, cromoplastos e cloroplastos) são organelas com cópias de DNA do tipo bacteriano, contendo ribossomos do tipo bacteriano também e cujo envoltório é formado por DUAS membranas (cada uma com duas camadas de fosfolipídios). Elas são intercabiáveis entre si: cloroplastos podem se tornar leucoplastos, que podem retornar a cloroplastos, que podem virar cromoplastos, etc e tal. Esses plastos NÃO PODEM ser produzidos pelas células: ou são provenientes de outros plastos que se dividiram em dois ou provêm de proplastos, que são plastos diminutos, HERDADOS CITOPLASMATICAMENTE.
    E onde entram os elaioplastos nesse grupo? NÃO ENTRAM.
    .
    Desde que foi possível usar o microscópio eletrônico para se observar espécimes biológicos (lá pelo fim da década de 1930), verificou-se que os plastos tinham as características que listei acima. Só que os “elaioplastos” não: eles não têm DNA, nem ribossomos do tipo bacteriano e já se podia ver que não tinha dupla membrana envolvente (hoje sabe-se que têm apenas UMA camada de fosfolipídios envolvente). E são sintetizados a partir do retículo endoplasmático liso (os plastos NÃO PODEM SER SINTETIZADOS). Moral da história: elaioplasto (elaion = oliveira, ou azeite) ou oleoplasto são termos ERRADOS. Os corretos seriam elaiossomo ou oleossomo.
    .
    Mas se são termos errados, como é que você os achou até em publicações recentes? Por causa dessa INÉRCIA científica: os sábios e professores repassam o que os sábios e professores deles lhes ensinaram e assim os erros se perpetuam. Aos meus alunos eu digo quais são os termos corretos, mas devo adverti-los de que quando forem pesquisar sobre tal organela, devem fazer uso dos termos errados na pesquisa, pois podem correr o risco de fazer um trabalho já feito, cujo autor usou o termo incorreto. Sacou?
    .
    E como ficamos nós espíritas aí no meio da Ciência? Como vê, eu sou um espírita botânico. Tenho mais chances, se algum dia fosse “psicografar” algum livro espírita que falasse sobre plantas, de perceber erros que o espírito cometeria ou se fosse um zombeteiro que tentasse me fazer de bobo. Já um que nada soubesse do assunto correria o risco de falar besteira se aceitasse a tudo sem questionar.
    Daí então algo será inevitável: o Espiritismo ERRARÁ JUNTO COM A CIÊNCIA. Kardec errou junto com ela e hoje os seus críticos tentam usar isso como prova de que o Espiritismo é um fracasso… Certo?
    .
    Quanto às pataquadas, é o que você viu. Com os recursos técnicos de 1888, o tal ICH Wakker detectou corpos lipídicos e os chamou de elaioplastos. No fim da década de 1930, descobriu-se que os tais plastos tinham ao menos duas membranas envolventes, mas este não era o caso dos elaioplastos. A correção já deveria ter sido feita nesta época mas… A Ciência continua errando até hoje. Alguns já perceberam o erro, mas outros ainda não. É assim que a Ciência funciona, meu caro. Temos pataquadas hoje e as teremos no futuro também.
    .
    É isso.

  270. Phelippe Diz:

    Oi Marciano
    Estava passando por aqui e li o seu vocabulário espírita, postado em 19 de julho. Muito bom!!! Adoro suas postagens. Gostaria de possuir a mesma inspiração para escrever de forma tão lúcida e divertida.

  271. Gorducho Diz:

    E por que o Espiritismo seria religião do Socialismo Utópico, como de fato qualquer socialismo o é? Se o Sr. acha que o o tal Qumran foi um moralista qualquer, aí é difícil que entenda mesmo. Evidentemente, justifica-se por não ser sua área. Quem sabe poderia explicar algo pouco sobre os elaiossomos ou oleossomos das flores de coloridos variegados que tanto embelezam o solo branco de Saturno?
    Todo caso, se tiver algum interesse em compreender um pouco as origens da sua Religião, recomendo-lhe as seguintes leituras preliminares:
    Eugène Nus: Coisas do Outro Mundo – O Espiritismo.
    Jean Reynaud: Terra e Céu – é extraordinariamente chato, porém basta ler o preambulo e a parte inicial “Terra”.
    Lynn L Sharp: Espiritualismo Secular – capítulo 1 Reencarnação Romantica e Reforma Social.
    A maior parte deste capítulo pode-se ler no GOOGLE, sendo suficiente para compreender o geral. Coisas d’Outro Mundo e Terra e Céu tem na BnF.

  272. Marcos Arduin Diz:

    Bem, Balofo, se quer falar de oleossomos digo que os conhecidos daqui da Terra são incolores. Ficam coloridos quando lhes é adicionado um corante graxo. Se fala em plantas coloridas por conta de cromoplastos, posso indicar plantas daqui da Terra mesmo, como tomate, cenoura, pimentão, flores de camarão e capuchinha. Mas tome cuidado porque nem todas as plantas são coloridas por cromoplastos. Muitas são coradas por pigmentos, antocianinas, acumuladas nos vacúolos.
    .
    Quanto a Socialismo utópico (ou seja, qualquer um) eu pensei que fosse citar algum texto de Kardec, pois este aí lá no capítulo do LE que trata de riquezas é claro em receber instruções de que a igualdade de riquezas (como preconizada pelos socialismos, ao menos em teoria) não seria possível e NADA de útil traria. Agora se autores eventualmente simpáticos ao Espiritismo formularam teorias ou elucubrações querendo vincular o dito cujo ao Socialismo, isso é questão de opinião pessoal.
    .
    E o Espiritismo, já disse, NÃO É RELIGIÃO. Quem fez dele uma religião foi Roustaing e seus seguidores brasileiros.

  273. Marciano Diz:

    Arduin, excelente argumentação, é por isso que acho você especial, mas não me convence.
    Os elaioplastos não são elaioplastos, descobriu-se isto mais tarde, manteve-se o nome por inércia. A ciência progride com erros e acertos, mas a manutenção do nome errado é por inércia mesmo, não por ignorância.
    A mesma coisa acontece com o colesterol. Um monte de médicos burros diz (é, o sujeito da oração é “um monte”) que é uma gordura. Antigamente, quando são se conhecia a estrutura química do colesterol, quando ele foi descoberto, chamaram-no de colesterine. Quando descobriram que era um álcool ceroso, deram-lhe o nome de colesterol, como você sabe, todo álcool termina em ol. Nesse caso, mudaram o nome. Em outros, o nome mantém-se.
    Átomo significa o que não pode ser dividido, partido, do mesmo grego do elaion. Partiram o átomo, mas continuaram a chamá-lo pelo mesmo nome.
    Às vezes mudam o nome, outras vezes, não. Não é ignorância, é inércia mesmo, o que nem sempre acontece.
    O problema com o espiritismo é que os chamados espíritos superiores fizeram uma terceira revelação, através do LHDR, ensinando-nos como é o mundo espiritual.
    Não é obra do homem encarnado ou de espíritos (o próprio LHDR classifica-os assim) inferiores, mas espíritos superiores.
    Esses espíritos superiores só sabiam aquilo que se conhecia na época, não revelaram nada. Seus erros são os mesmo que os encarnados cometiam. Por que? Porque eram os médiuns ou quem transcrevia suas pataquadas que deitavam seus conhecimentos nos livros, não existe espírito algum.
    Se fossem superiores, saberiam o que sabemos hoje desde 1867.
    Não sabiam nem que os “outros globos” não são habitados. Mas descreviam até como era a vida neles.
    Falar de vida um Júpiter, um gigante gasoso infernal, é brincadeira!
    Você manda bem, mostra que é um bom botânico, que é competente, deixe de ser ingênuo, use sua inteligência e cultura para abandonar essas crendices.

  274. Marcos Arduin Diz:

    De Marte:
    Acrescente aí as vitaminas ao grupo. Antes de serem descritas quimicamente, houve um que pensou que seriam substâncias relacionadas com o grupo químico das aminas. Então deu-se o nome: vitae aminas – as aminas da vida. Só que quando finalmente foram identificadas e descritas quimicamente, viu-se que nada tinham a ver com as aminas, apesar do que o nome permanece.
    A mesma coisa era a definição de compostos orgânicos e inorgânicos, que em linhas gerais é um conceito válido até hoje. Mas o que os químicos do início do século XIX pensavam é que os compostos orgânicos “davam vida” (teoria do Vis Vitalis) e por esse conceito, os químicos poderiam sintetizar em seus laboratórios qualquer composto inorgânico, mas jamais poderiam fazer isso com compostos orgânicos, pois eles só poderiam ser produzidos por seres vivos.
    Até que o químico Woohler usando dois compostos obtidos de fontes minerais sintetizou a uréia, composto orgânico. Com isso veio abaixo a teoria do Vis Vitalis e posteriormente vários outros químicos sintetizaram vários outros compostos orgânicos. Apesar então de não serem mais sintetizados unicamente por organismos, o nome composto orgânico permaneceu.
    .
    Agora quanto a revelações de “espíritos superiores”, já comentei aqui mesmo mais de uma vez: eles são testados pelo tempo. Assim como em sua época, os hebreus acreditavam que o próprio Deus deles lhes falava através dos profetas, o tempo cuidou de provar que esse Deus era tão ignorante quanto o povo ao qual falava. Kardec matou a charada: não era Deus e sim espíritos tribais, oriundos daquele próprio povo.
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    E ele se viu vítima de sua própria dedução, não se dando conta de que os “espíritos superiores” que lhe falavam seriam também espíritos do seu povo ou de outros europeus ou caucasoides de cultura ocidental. Contudo foi muito claro em nos deixar advertências: não peçam ao Espiritismo aquilo que ele não pode lhes dar.
    Se deixou claro que os espíritos não nos forneceriam conhecimentos já prontos e acabados, invenções completas e com os problemas já sanados, etc e tal, então ao receber alguma informação de que Júpiter é um planeta habitado por seres vivos (e pode até ser; alguém por aqui já definiu exatamente o conceito do que é um ser vivo?), isso é ASQ – acredite se quiser.
    .
    E quanto mais os espíritos enfeitam a coisa, mais desconfiados devemos ficar. E quando provada FALSA (ex: a vida em Marte conforme contada por Ramatis) então podemos descartar o dito do espírito como fantasia mesmo.
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    A Ciência progride com novas descobertas através de técnicas mais elaboradas, mas essas novidades encontram resistência do pessoal científico fossilizado. Como já disse certo físico alemão, as novas ideias em Ciência triunfam não porque convenceram os incrédulos, mas porque estes se aposentaram ou morreram e elas se tornam familiares aos novos, encontrando menos resistência da parte deles.
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    A mesma coisa acontece com o Espiritismo e as outras religiões/filosofias – Coisas no meio dele podem ser reconhecidas falsas, mas vá convencer um chiquista de que o Chico Xavier pisou na bola…
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    É isso.

  275. Vitor Diz:

    Oi, Arduin
    não entendo porque você continua achando que foram de fato espíritos que falaram na Codificação (ou espíritos tribais aos hebreus) e não o próprio médium sem a participação de espírito algum. Por que você acha que houve um fenômeno mediúnico legítimo na Codificação?

  276. Gorducho Diz:

    E ele se viu vítima de sua própria dedução, não se dando conta de que os “espíritos superiores”, &c
    Se o que talvez haja de aproveitável nos escritos do Hipólito, a saber, os aforismas morais incentivando a solidariedade e amor ao próximo, são recompilações de obras várias há muito existentes; se tudo que as substancias assaz vaporosas TERIAM dito constitui um amontoado de sandices que tenho certeza nenhum de nós escreveria mesmo após ingerir um pacote de latões 1 p.; for God’ sake: já que estão convictos da existência desses vaporosos entes, não seria mais racional vocês suporem – vocês que prezam tanto a “RAZÃO” – que na melhor das hipóteses são os bons e velhos demônios mesmo, como sempre sustentou a ICAR?
    Com todo o respeito e sem ironia: sinceramente não consigo imaginar como uma pessoa reconhecidamente inteligente como o Sr. não consiga enxergar isso. Numa boa, desculpe a franqueza.

  277. Marciano Diz:

    Gorducho, isso é um mistério também para mim. Arduin é inteligente, tem uma boa formação intelectual, mas apega-se ferrenhamente a essas credices.
    Veja o mais novo post, de JCFF, e seus comentários (do JCFF). Outro cara brilhante, mas que não consegue desvencilhar-se da anacrônica e absurda crença da ICAR, a qual defende atacando sutilmente quem a ouse criticar, usando veladamente o argumento ad autoritatem e o argumento da hominen.

  278. Marciano Diz:

    argumento ad hominen.

  279. Marcos Arduin Diz:

    “Por que você acha que houve um fenômeno mediúnico legítimo na Codificação?”
    – Não acho. Apenas considero plausível em vista do histórico do processo e do resultado obtido.

  280. Marcos Arduin Diz:

    Balofo, seria mais “educado” não tirar das minhas palavras mais do que lhes pertence. Ditados e pensamentos de cunho moral sempre existiram em todas as sociedades, com maior ou menor grau de elaboração. E onde foi que eu disse que os ditos espíritos SÓ TERIAM DITO SANDICES? No máximo eu posso questionar se ESPÍRITOS SUPERIORES teriam de fato supervisionado a obra escrita pelo Kardec como este alegou. Se fosse o caso, creio que certas coisas eles teriam advertido ao Kardec para não abordá-las, caso não quisessem resolver de vez alguma questão, cuja solução estaria a cargo da Ciência por exemplo.
    .
    Balofo, se entendi direito algumas colocações suas, parece-me que foi na fedelhice dos seus 15 anos que “descobriu a falência” do Espiritismo, certo? Talvez eu devesse usá-lo para esfregar algum juízo na cara dos cretinos psicólogos e psiquiatras esquerdistas que dizem ser um lamentável retrocesso propor a redução da maioridade penal, pois “o cérebro do adolescente não está ainda plenamente desenvolvido e portanto é incapaz de entender certas coisas e assim o menor de 18 anos não deve ser punido por cometer crimes…”
    .
    Não sei se deveria ficar grato ao reconhecimento quase unânime por aqui quanto à minha inteligência, pois ela parece mais motivo de estranheza do que razão para elogio. Ora, meu caro, eu simplesmente penso nas coisas em visão de conjunto e não apenas pelas partes, como fazem você & Cia Bela.
    .
    Sobre a questão moral, caro Balofo, existe a racionalidade de sua justificativa. Por que um bom cristão americano sulista, que vai todos os domingos à sua igreja, ouvir embevecidamente a Palavra de Deus, não vê contradição moral quando está junto de seus colegas da Ku-klux-klan e a proclamar alto bom som que preto é uma raça pro branco pisar em cima? Por que ele não vê contradição alguma em ser racista, maxista e sexista, exigindo tratamento inferior para mulheres e gente de outras raças? Simples: ele será salvo POR FÉ e não por obras. Como Lutero já dizia: peca, mas crê.
    .
    Os tais espíritos superiores (ou não) do Kardec lhe revelaram uma doutrina que diz que todos reencarnamos sem qualquer restrição de sexo, raça, condição social, etc e tal. Qual é a repercussão moral disso? Uma delas é o substrato para a igualdade entre os sexos (abordada no Livro dos Espíritos, inclusive). Se eu, atualmente um homem, posso vir reencarnar como mulher, como poderia defender um tratamento inferior a elas? A reencarnação faz perder esse apoio. Já na fé cristã, com sua encarnação única e os privilégios de sexo desde sempre sustentados pelos representantes dessas ditas igrejas…
    Idem para as raças, condição social, povos, etc e tal. A reencarnação liquida os preconceitos de tudo isso. Nada justificaria que se fosse dados ou negados direitos por questões de nascimento. Certo?
    .
    Se foram os demônios do Cristianismo que nos trouxeram essa filosofia que triunfa onde a fé cristã fracassou, então esses demônios estão ficando mais inteligentes e competentes que os padres e pastores…

  281. Marcos Arduin Diz:

    “Gorducho, isso é um mistério também para mim.”
    – Não se trata de mistério, de Marte. Trata-se apenas de que vocês acham que quem não concorda com seu jeito de pensar é burro em algum lugar.

  282. Marciano Diz:

    Arduin, o branco jamais reencarnaria preto ou asiático, poruqe, como diz Kardec/Rivail, o espírito não retrocede.
    a) – Poderá também ser pior, isto é, poderá o Espírito cometer, numa existência,
    faltas que não praticou em a precedente?
    “Depende do seu adiantamento. Se não souber triunfar das provas, possivelmente
    será arrastado a novas faltas, conseqüentes, então, da posição que escolheu. Mas, em geral,
    estas faltas denotam mais um estacionamento que uma retrogradação, porquanto o Espírito
    é suscetível de se adiantar ou de parar, nunca, porém, de retroceder.”
    .
    612. Poderia encarnar num animal o Espírito que animou o corpo de um homem?
    “Isso seria retrogradar e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à sua
    nascente.”
    .
    O que nos deixa intrigados é o fato de uma pessoa inteligente e instruída ser tão ingênua.

  283. Marciano Diz:

    O Espiritismo prega realmente a igualdade, mas o europeu branco não retrograda à condição de espírito atrasado de hotentotes ou chineses.

  284. Vitor Diz:

    Oi, Arduin
    comentando:
    01 – “Apenas considero plausível em vista do histórico do processo e do resultado obtido.”
    .
    Mas Arduin, justamente o histórico do processo e o resultado obtido mostram que não há espírito algum na Codificação. O próprio Camille Flamarion jogou a última pá de cal mostrando que nada vinha de espíritos, e sim dos inconscientes dos próprios médiuns. O Daniel Home também diz isso: “Eu não encontrei nunca um só caso de clarividência magnética onde o sujeito não refletisse direta ou indiretamente as idéias do magnetizador. Isto é demonstrado de uma maneira surpreendente por Allan Kardec mesmo. Sob o império de sua enérgica vontade, seus médiuns eram outras tantas máquinas de escrever, que reproduziam servilmente seus próprios pensamentos. Se às vezes as doutrinas publicadas não eram conforme seus desejos, ele mesmo as corrigia a seu desejo. Sabe-se que Allan Kardec não era médium. Ele não fazia mais que magnetizar ou “psicologizar” (que nos perdoe este neologismo) a pessoas mais impressionáveis que ele”
    .
    O simples fato de no LE dizer que o livro foi todo revisto por Espíritos Superiores e encontrarmos tantas falhas grosseiras e mesmo racismo mostra que não havia um único Espírito Superior. E as análises de Flammarion e Home, ou o livro do Monroe “Laboratories of Faith” ou o livro do René Guenon “O Erro Espírita” são ótimos em mostrar que não tinha mesmo espírito algum.

  285. Marciano Diz:

    Por falar no livro do Monroe, Vitor, não referi mais o assunto, mas não consegui baixar nem com o outro link que você me deu.
    Obrigado pela boa vontade, não quero abusar da sua camaradagem, se quiser me mandar por e-mail aos poucos, não importa o tempo que leve, te agradeço antecipadamente.
    Tinha desistido, mas tenho interesse em ler o livro.
    Se não for possível, não tem problema, você já mostrou a maior boa vontade comigo, saberei que terá sido por dificuldades, o arquivo é enorme, você já me disse. Não quero te dar trabalho nem ser chato.
    Um abraço.

  286. Marcos Arduin Diz:

    Ô de Marte (ou de Morte…)
    Por que reencarnar num negro ou chinês seria RETROCESSO? Certo, certo: em sua visão eurocêntrica e racista conforme endossada pela Ciência e realidade da sua época, Kardec de fato acreditou que tais raças seriam inferiores aos caucasoides. Mas “inferiores” ou não, ainda assim eram HUMANOS.
    .
    E salvo engano, num artigo que jamais publicou (Perfectibilidade da raça negra) e admitiu sim que espírito de branco encarnaria em corpo de negro por eventual CASTIGO…
    .
    E finalmente, o que se consolidou no Espiritismo é que essa visão racista que Kardec tinha em sua época era fruto de sua época: não constitui foro de doutrina. Se reconhecemos hoje que raças nem sequer existem e que a suposta inferioridade intelectual e tecnológica foi uma questão momentânea que se superou no século XX, então fim de papo: o Espiritismo avança com a Ciência.

  287. Marcos Arduin Diz:

    Ah! Vitor, faça-me o favor: a César o que é de César.
    1 – O Camille MOSTROU que NADA VINHA DOS ESPÍRITOS e sim dos INCONSCIENTES dos próprios médiuns? Onde foi que ele mostrou isso? E se mostrou isso, então deve ter se conscientizado de que TUDO no Espiritismo era falso. Mesmo assim, por que continuou espírita até o fim? A ÚNICA coisa que eu sei dele é que admitiu seu próprio animismo lá no caso da Uranografia Geral dos Mundos, mas daí a dizer que TUDO nos médiuns era produto de inconsciente… Acho que você confundiu o astrônomo Flamarion como um certo padre Quemedo…
    .
    2 – Oh! O Daniel D. Home, que se achava o ÚNICO médium verdadeiro do Mundo, nunca encontrou um só caso de clarividência magnética onde o sujeito não refletisse direta ou indiretamente as idéias do magnetizador? Ficaria surpreso se tivesse encontrado… O que não me surpreende é VOCÊ acreditar que ele era capaz de ler a mente do suposto magnetizador e aí ver que o médium só podia repetir o mesmo que o magnetizador pensava…
    .
    3 – “Sob o império de sua enérgica vontade, seus médiuns eram outras tantas máquinas de escrever, que reproduziam servilmente seus próprios pensamentos.”
    – É gozação, é? Então esse cara, que NUNCA viu ou esteve com o Kardec pessoalmente, jamais o viu atuando, nem nada, mesmo assim sabia que Kardec tinha uma “energética vontade” que fazia os médiuns escreverem o que ele desejasse que escrevessem? Vou emprestar a você os elogios que fizeram à minha inteligência e a estranheza por eu acreditar em crendices. Você é outro igual. Só muda o objeto de crença.
    .
    4 – Que não havia espírito superior no sentido kardequiano do termo eu já admiti. Mas que NADA tivesse de revelação de origem espiritual aí já acho muita forçada de barra, especialmente quando quem diz isso são os personagens citados por você.

  288. Vitor Diz:

    Arduin,
    comentando:
    01 – “O Camille MOSTROU que NADA VINHA DOS ESPÍRITOS e sim dos INCONSCIENTES dos próprios médiuns? Onde foi que ele mostrou isso?”
    .
    No livro “As Forças Naturais Desconhecidas”, no Capítulo 2, chamado “Minhas primeiras experiências no grupo de Allan Kardec e com médiuns daquela época”. Lá ele PROVA que nunca houve espírito algum no grupo de Allan kardec. Mostra os desenhos com as casas em Júpiter e diz que na época todos acreditavam que Júpiter era habitado por uma raça superior e que agora ninguém mais acreditava nisso, o que prova que eram apenas as ideias dos médiuns que eram refletidas, e não espírito algum. Também cita os casos dos médiuns escreventes, que no caso de Kardec eram muitos, ou todos, vítimas de autossugestão. Também diz que fez várias perguntas de astronomia mas que os espíritos nunca ensinaram nada que já não fosse do conhecimento da época.
    .
    02 – O Home tinha todo o direito de se achar o único médium verdadeiro no mundo, já que à época dele eram raríssimos os médiuns que não foram pegos em fraude. Uma exceção talvez seja Alexis Didier, mas que não se dizia médium, e sim um psíquico. Outra exceção contemporânea era Stainton Moses, esse sim, se dizia médium.
    .
    03 – “Então esse cara, que NUNCA viu ou esteve com o Kardec pessoalmente, jamais o viu atuando, nem nada, mesmo assim sabia que Kardec tinha uma “energética vontade” que fazia os médiuns escreverem o que ele desejasse que escrevessem?”
    .
    Ele informa no livro “Lights and shadows of Spiritualism” que conhecia bem Kardec. Ele diz: “I class Kardecism amongst the delusions of the world, and I have excellent reasons for the course I take. I knew well the founder,
    or rather the reviver, of this phase of paganism. His entire honesty of purpose I do not for a moment doubt.” [Tradução: Eu classifico o kardecismo entre as ilusões do mundo, e eu tenho excelentes razões para dizer isso. Eu conheci bem o fundador, ou melhor, o ressuscitador desta fase do paganismo. Sua total honestidade
    de propósito eu não duvido por um momento sequer”.]
    .
    Não sei quando nem como ele conheceu. Mais à frente ele diz ter recebido uma comunicação mediúnica de Kardec, dizendo que se arrepende de sua doutrina. Se ele não conheceu Kardec pessoalmente, TALVEZ ele se refira a esse conhecimento pós-morte. Ou então não sei o que ele quis dizer com “I knew well the founder”.
    .
    04 – “Mas que NADA tivesse de revelação de origem espiritual aí já acho muita forçada de barra, especialmente quando quem diz isso são os personagens citados por você.”
    .
    Nem o Flammarion que CONHECEU PESSOALMENTE o Kardec e ESTEVE PRESENTE nas reuniões dele e observou seu modo de proceder?

  289. Marciano Diz:

    Arduin, taí uma coisa em que concordo plenamente com você: o Vitor é um cara inteligentíssimo, tem ótima cultura, mas acredita em parapsicologia. Você, em espiritismo. Vocês precisam conversar mais, pode ser que o Vitor te convença de que espiritismo é uma furada e você o convença de que, como diz o pica-pau, parapsicologia é pra jacu.

  290. Vitor Diz:

    Marciano,
    lembro que a parapsicologia é reconhecida como ciência desde 1969 pela AAAS, a maior associação científica do mundo e mesma editora da revista Science, e que movimentos que tentaram tirar-lhe tal status foram infrutíferos.

  291. Marciano Diz:

    Vitor, assim como você, já acreditei em parapsicologia, o problema é que são tantos os embusteiros envolvidos com esse assunto, as pesquisas são tão ousadas (telepatia, telecinésia) que acabei chegando a conclusão de que não é coisa séria.
    Respeito seu entendimento. Só não esqueça de que você também já acreditou no espiritismo. Nada impede que você venha a desacreditar com relação à parapsicologia no futuro (o que tb pode nunca acontecer).
    Continue pesquisando, com faz. Talvez você tenha cada vez mais certeza, talvez venha a decepcionar-se, como eu.
    Seja como for, não podemos olvidar que a parapsicologia não goza de muita credibilidade no meio científico em geral.

  292. Marciano Diz:

    A WHO (OMS) apoia a homeopatia, é tratada como ciência também, mas eu não tenho dúvidas de que não serve pra nada.
    O que você acha?
    Até Montagnier, Nobel de medicina, acredita em homeopatia (entrevista publicada na mesma revista Science, que você menciona acima).
    O Conselho de Medicina brasileiro admite a homeopatia como ciência.
    Vários países desenvolvidos tratam a homeopatia como um ramo da medicina.
    Se você acredita em homeopatia, desconsidere o que eu disse, se nçao acredita, reflita sobre o significado de reconhecimento por parte da comunidade científica como ciência e seu significado.

  293. Marciano Diz:

    Biasetto disse no post Resgate Histórico: Revista O Cruzeiro de 28/03/1964 que você e o Mori têm farmácia homeopática:
    “Na verdade, o Vítor e o Mori são donos de uma farmácia homeopática. O blog e o site são apenas passatempo”.
    .
    “Eles estão se especializando em tratamentos alternativos, na linha Aromaterapia, Bioenergética…”
    .
    Acho que ele estva brincando (só pode ser), mas se for verdade…

  294. Toffo Diz:

    Não me recordo de ter notícia de que Home e o Celta se encontraram um dia, mas certamente sabiam um do outro, pois Home esteve na França naquela época. Mesmo que não conhecesse em pessoa, conhecia os escritos de Kardec, tanto é que os renegou.

    Para mim o grande problema do espiritismo é o seu viés autoritário, fruto da personalidade de quem o criou. Quando eu digo que a grande massa de espíritas é acrítica, é porque não se aperceberam disso. O autoritarismo inerente à doutrina espírita é a um tempo a razão do seu sucesso e do seu fracasso. Do sucesso porque agrega muitos adeptos, geralmente da classe média, que se filiam a ele sem discutir e se submetem sem reclamar ao seu dogmatismo – e nisso não se distancia muito das outras religiões, ou seitas, se preferirem. Do fracasso porque acabou se cristalizando no dogmatismo do “crivo da razão”, do “consenso universal das comunicações” e na metodologia positivista, ficando preso no século 19, e acabou por ser dominado por uma facção religiosa/evangélica, que é o chiquismo, que hoje predomina.

    Aparentemente causa perplexidade o fato de pessoas distintas, educadas, instruídas, se agarrarem a crenças e dogmas de maneira tão arraigada, e acreditarem em contos de fadas, já que se concebe que as luzes que possuem os preveniriam do arraigamento, mas na prática não é o que acontece. São justamente essas pessoas as mais renitentes e mais crédulas. Para mim um dos maiores exemplos é Herculano Pires, uma das maiores sumidades brasileiras em filosofia, uma cultura privilegiada, mas agarrou-se ao espiritismo de tal forma que acabou pagando micos em sua vida, que em nada engrandecem a sua biografia.

  295. Toffo Diz:

    A respeito da “vontade enérgica” de Kardec, não era necessário conhecer o homem em pessoa para saber disso. John Monroe mostra que o Celta tratava seus médiuns a ferro e a fogo, via “crivo da razão”, e botava no lixo sem dó e piedade tudo aquilo que julgasse fora da doutrina espírita. Como a maioria dos médiuns era de extratos sociais mais baixos e via na mediunidade uma maneira de ascensão social, essa “vontade enérgica” de Kardec acabou por criar muitos bicos e muxoxos, e muitas dissensões nas sessões da sociedade de Paris. E o Celta afinal não era infalível em seu “crivo da razão”, afinal botou na Gênese o famigerado capítulo da Uranografia Geral de Flammarion, que o seu autor viria a renegar muitos anos depois da morte de Kardec, admitindo ser fruto da própria mente.

  296. Vitor Diz:

    Marciano, isso aí é apenas brincadeira, não temos farmácia homeopática.
    .
    Quanto à relação entre a OMS e a homeopatia, veja essas notícias:
    .
    a) http://www.ceticismoaberto.com/ceticismo/2543/oms-adverte-contra-o-uso-da-homeopatia
    .
    b) http://www.estadao.com.br/noticias/geral,oms-condena-uso-da-homeopatia-contra-doencas-perigosas,422451,0.htm
    .
    Quanto ao suposto endosso da OMS com relação à Homeopatia por um relatório que ela publicou em 2003 chamado “Homoeopathy: review and analysis of reports on controlled clinical trials” (e que foi refutado por outro artigo da Lancet de 2005) ela mesma disse que “o relatório, além de preliminar, tem o objetivo de estimular mais pesquisas sobre o assunto. “Nossa proposta é melhorar as abordagens das pesquisas e levar a estudos clínicos mais apropriados”, disse Xiaorui Zhang, que coordenou a análise da OMS.”

  297. Marcos Arduin Diz:

    Vitor, estou um tanto confuso:
    1 – Flamarion DECLAROU, por conta dos desenhos de casas em Júpiter e do que obteve dos médiuns com os quais lidou no grupo de Kardec que isso era PROVA DE QUE NÃO EXISTIAM ESPÍRITOS ou você está deduzindo isso em vista dos conhecimentos atuais? Ora, meu caro, todos sabemos que o animismo é fato (como aconteceu com o próprio Flamarion) mas você mesmo reconhece na Piper uma médium autêntica. Seria ela a única maçã boa num cesto de maçãs podres? Será possível que Kardec então formulou toda uma doutrina unicamente com médiuns anímicos e JAMAIS topou com algum médium dos bons?
    .
    2 – Vitor, caia na real: Home achava-se o único médium verdadeiro POR ORGULHO E VAIDADE. O próprio William Crookes o alertou, quando anunciou-lhe que ia escrever o livro Lights and Shadows of Spiritualism, que isso não era uma boa, pois os médiuns eram RIVAIS UNS DOS OUTROS. Isso já liquida o assunto: um médium não gostava de concorrentes. A Florence Cook teria sua cara estragada se não falhasse a tentativa do agente da médium rival, Sra Guppy, em jogar-lhe ácido nítrico em seu rosto.
    .
    3 – Realmente é muito confusa, pra não dizer cômica, essa declaração de “eu conheci muito bem o fundador” sem nunca tê-lo conhecido pessoalmente, nem conversado com ele cara a cara ou até mesmo por cartas! Veja que no seu próprio livro ele NÃO explica o que quer dizer com essa declaração e, a menos que me prove o contrário, não há na Revista Espírita ou em outro escrito de Kardec qualquer referência a algum encontro entre ambos. É como nós dois aqui: conhecemo-nos “muito bem”, mas só por discussões aqui e em outros blogs… Só que no caso Home x Kardec, nem isso ocorreu.
    Quanto à mensagem que Home recebeu, temos aqui outra prova de que não era um médium TÃO BOM como se apregoava: ele também foi vítima de animismo. Essa declaração de arrependimento é algo tão suspeito que nem Jean Vartier, que escreveu um livro malhando Kardec, deu crédito a ela (O procedimento foi fácil demais, monsieur Home…). A mesma coisa foi a tal mensagem de “mea culpa” de Kardec, supostamente obtida por Morin e transcrita no livro de Home (o único lugar onde ela existe). Uma prova de que Home não conhecia nada bem a Kardec foi dizer que este atribuía a Morin uma “confiabilidade absoluta” e que seria seu hierofante (kkkk). Kardec, lá no Livros dos Médiuns mesmo já dizia que teve de mais de uma vez lamentar um elogio feito a algum médium. Claro, elogiados, os médiuns inflavam seus egos mais do que o Nosso Guia Mulla…
    .
    4 – Como eu disse, estou em dúvida sobre o repúdio geral, amplo e irrestrito contra o Espiritismo partindo do próprio Flamarion… Aguardo declaração neste sentido. Só não vale citar o cabotino Heuzé…

  298. Marcos Arduin Diz:

    Ex-Toffado
    Desde quando a mediunidade, vista com suspeitas pelas autoridades policiais e com hostilidade pelos clérigos cristãos era uma maneira de ascensão social? Viajou na maionese…
    .
    Kardec, por ser um intelectual, não era bobo e ignorante como os profetas bíblicos. Esses aí, ao receberem as revelações de Deus só podiam dizer MUUU! Já Kardec quebrava o pau e queria as coisas bem explicadas. Quando isso não acontecia, deixava de quarentena as ditas revelações. Tanto assim que o Espiritismo não nasceu pronto e acabado. Entre a primeira edição do Livro dos Espíritos e a segunda, há diferenças conceituais. Na primeira não é feito um elo entre os animais e a humanidade, o que já acontece na segunda. É, meu caro Ex-Toffado, não estou negando a participação de Kardec na elaboração do trabalho. Apenas questiono se foi o “magnetizador homeniano”…
    .
    E finalmente o autoritarismo… Bem, Kardec cometeu um GRAVE ERRO: mesmo sabendo que sua saúde estava frágil, NÃO PREPAROU um sucessor. Não sondou entre seus pares quais seriam os melhores candidatos a essa tarefa. Pouco antes de morrer, cuidava de um projeto pessoal, que era fazer um conjuntinho habitacional para ele e para espíritas pobres. Morreu antes de se mudar para lá. Seu sucessor foi seu gerente, Pierre Gaëtan Leymarie, boa pessoa, mas desusadamente tolerante. Abriu as páginas da Revista Espírita a teosofistas, ocultistas, orientalistas, rustenistas e outros “istas” fazendo com que se descaracterizasse totalmente. E ficou pior quando publicou fotos “espíritas” feitas por um médium nada confiável. Danou-se todo e estragou bem a imagem dos espíritas. Viu só o que dá a tolerância com o erro?
    .
    Saiu numa Veja ou Época de uns anos atrás uma reportagem sobre Espiritismo, onde pessoas expressaram suas queixas contra o dogmatismo, achando que o Espiritismo “deveria evoluir”. Mas essa “evolução” seria admitir pirâmides, homeopatia, florais de bach, cromoterapia, cristais… Ou seja, introduzir no Espiritismo exatamente aquilo que contribuiu para a ruína do mesmo nos tempos de Leymarie.
    .
    É isso.

  299. Toffo Diz:

    Arduin,

    quem viaja na maionese é você, que parece desconhecer que o fenômeno das mesas girantes e toda aquela muvuca foi uma febre que incendiou a Europa e, mais particularmente, a França. Nesse meio, havia muitos médiuns. Muitos deles vinham de classes mais baixas, numa época extremamente estratificada em que era muito difícil ascender socialmente. O próprio Kardec aceitava essa “divisão”, acreditando que os médiuns mais humildes, e por conseguinte mais incultos, eram potencialmente mais “confiáveis” por estarem supostamente aquém do conteúdo das comunicações que recebiam. Para Kardec, era desejável que os magnetizadores, ou evocadores, ou chefes de sessão, fossem pessoas instruídas, de preferência do sexo masculino, e os médiuns pessoas de classe mais baixa e menor instrução, o que para ele seria uma garantia de autenticidade das comunicações. É lógico que isso não está nos livros dele. Mas há pesquisas e pesquisadores confiáveis que estudaram o assunto, sob o aspecto sociológico. Até hoje isso existe, e CX é um exemplo, como Eusápia Paladino foi no passado, pessoas que vieram das classes mais baixas. Procure ler mais sobre a sociedade na Europa do século 19 e sobre as mesas girantes, que tiveram um impacto muito maior sobre a sociedade francesa do que o espiritismo ensina. Quando Kardec entrou em cena com o espiritismo, em 1857, o fubá já estava pronto.

  300. Marcos Arduin Diz:

    Ex-Toffado,
    O que não faz sentido é dizer que a dita mediunidade permitia “ascensão social”. A menos que o médium cobrasse por seus “serviços”, não fosse pego pela polícia, não fosse denunciado por algum cliente que se sentiu enganado, etc e tal, então ele poderia juntar alguma grana e aí “subiria de classe”, mas não me parece que o sucesso nessa empreitada fosse coisa corriqueira.
    .
    Quanto aos médiuns pouco instruídos, realmente quando davam mensagens e comunicações com padrões muito além de suas prováveis capacidades, então isso era um elemento confiável. Falta só explicar o raciocínio de que “os magnetizadores faziam esses médiuns expressar o que desejavam”. Como o próprio Kardec cita um caso onde um dos membros de seu grupo havia perdido há muito tempo contato com certa pessoa e desejava saber se ela ainda vivia. Recebeu como resposta que sim, ainda vivia e morava em tal endereço. Indo até lá, o indivíduo foi encontrado. Como é que os magnetizadores poderiam induzir o médium a dar essa resposta certa, que ninguém sabia?
    .
    E que pesquisas e pesquisadores confiáveis você se refere?
    .
    Que impacto essas tais “mesas girantes” teve sobre a sociedade francesa? Além de um curto período de fama, como objeto de diversão, ao se cansarem disso, ninguém mais se ocupou disso. A única coisa que saiu delas foi o… Espiritismo.

  301. Vitor Diz:

    Oi, Arduin
    comentando:
    .
    01 – “Flamarion DECLAROU, por conta dos desenhos de casas em Júpiter e do que obteve dos médiuns com os quais lidou no grupo de Kardec que isso era PROVA DE QUE NÃO EXISTIAM ESPÍRITOS ou você está deduzindo isso em vista dos conhecimentos atuais?”
    .
    Ele diz na pág. 45 que a escrita manual era o único método empregado por Kardec e justamente o que mais dava margem a dúvidas e acrescenta que APÓS 2 ANOS de exercícios nesse gênero ele concluiu definitivamente que não só as assinaturas daquelas páginas NÃO ERAM AUTÊNTICAS, como que a existência de uma causa externa NÃO FOI DEMONSTRADA, e por fim, que OS MÉDIUNS ERAM TODOS OS SEUS AUTORES, mais ou menos conscientes. Diz tudo isso na página 45.
    .
    02 – “Ora, meu caro, todos sabemos que o animismo é fato (como aconteceu com o próprio Flamarion) mas você mesmo reconhece na Piper uma médium autêntica. Seria ela a única maçã boa num cesto de maçãs podres?”
    .
    Há mesmo pessoas que são únicas, então essa alternativa seria perfeitamente possível. Mas não penso ser a resposta correta (embora, repito, plausível). Porem, tenho certeza que nos médiuns do grupo de Kardec não tinha 1 que fosse legítimo – leia-se, dotado de faculdades paranormais.
    .
    03 – “Será possível que Kardec então formulou toda uma doutrina unicamente com médiuns anímicos e JAMAIS topou com algum médium dos bons?”
    .
    Sim, essa é a resposta correta.
    .
    04 – “Isso já liquida o assunto: um médium não gostava de concorrentes”.
    .
    O que não impedia ele de estar certo quando dizia ser um dos poucos autênticos – ou mesmo único! Na época dele, só ele e Stainton Moses nunca foram pegos em fraude. Mas o Moses foi enganado no caso das “fotografias de espíritos”.
    .
    05 – “Realmente é muito confusa, pra não dizer cômica, essa declaração de “eu conheci muito bem o fundador” sem nunca tê-lo conhecido pessoalmente, nem conversado com ele cara a cara ou até mesmo por cartas!”
    .
    Mas o Kardec diz que conhecia vários fatos íntimos do Home, e também não diz como conhecia: “Vários fatos íntimos, que são do nosso conhecimento pessoal, provam nele nobres sentimentos e uma grande elevação de alma”:
    .
    http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/1858/02h-o-senhor-home.html
    .
    Fato é que Home esteve na França, e Kardec soube disso, como o link acima mostra. Podem ter tomado um café juntos.

  302. Marcos Arduin Diz:

    Vitor, após DOIS anos de exercícios…
    Quem estava exercitando? Era o próprio Flamarion tentando psicografar ou ele estava fazendo experimentos (como? quais?) com os médiuns de Kardec? No primeiro caso, então fim da charada: Flamarion simplesmente NÃO ERA MÉDIUM PSICÓGRAFO, por isso nunca conseguiu nada além de animismo. E quanto aos outros, como ficou sabendo que os médiuns que lidaram com Kardec eram todos fajutos? E se ficou sabendo disso, por que não informou a Kardec?
    E é engraçado que Kardec, no Livro O que é o Espiritismo, relata a um crítico e a um cético situações que ele observou, como mesas se deslocarem, levitarem, caírem e se quebrarem, sem recursos habituais… E essas mesmas estranhamente produziam mensagens quando se prendeu a elas um lápis junto a uma prancheta. Como Kardec mesmo descreve, de início se usavam mesas normais, depois em miniatura, cestinhas e por fim, quando se reconheceram a inutilidade desses acessórios, o médium pegou no lápis diretamente. E aí, olha só que gozado: os médiuns de Kardec podiam fazer mesas se moverem, mas NÃO PODIAM PSICOGRAFAR…
    É muita fé sua, não acha?
    .
    2 e 3 – Difícil saber se Kardec teve muita sorte ou muito azar nessa. Só sei de uma coisa: você e o pessoal cético são gente de MUITA FÉ…
    .
    4 – Ser pego em fraude… Como já disse mais de uma vez, um médium pode produzir fenômenos fantásticos, mas NÃO TEM O CONTROLE DA COISA. E aí, especialmente se está sendo pago, tem de fazer algo acontecer e aí faz… uma fraude banal, que nem um aprendiz de mágico faria. Então, meu caro, se algum médium foi autenticado por pesquisadores após vários experimentos, com variados métodos de controle, eu acho plausível que seja mesmo um médium autêntico. Se esse mesmo médium é pego numa fraude banal, então acho plausível também que se trate de ganância, pois uma fraude banal não anularia os resultados observados sob controle.
    E já que você é tão crédulo, saiba que o Home também foi pego em fraude. Ele esteve lá na França, mas teve de fugir corrido de lá, pois ao se apresentar a Napoleão III, foi pego fazendo uma fraude com o pé. E o seu médico particular, Philippe Davis, anotou sua confissão onde Home dizia que NUNCA houve espíritos, eles jamais existiram e que o médium era o único que não podia crer nisso.
    .
    5 – Se Home desprezava Kardec e repudiava o Espiritismo, é muito pouco provável que fosse tomar um café com ele. Não há registro algum de qualquer encontro deles mais do que algum registro da existência de Públio Lêntulo. O tomar conhecimento de “fatos íntimos” por meio de terceiros não significa conhecer a pessoa.

  303. Gorducho Diz:

    Sim, essa é a resposta correta.
    Essa é a resposta 1/2 correta. O Hipólito escreveu sua doutrina a partir da cartilha proposta pelo Jean Reynaud – missão da Gália em difundir a crença na reencarnação – + Fourier & Socialismo Utópico em geral + Mesmerismo + Swedemborg + Teologia Racional Escolástica.
    Quais foram e onde estão as mensagens do mundo inteiro que serviram para compor o LE?

  304. Vitor Diz:

    Oi, Arduin
    comentando:
    .
    01 – “Quem estava exercitando? Era o próprio Flamarion tentando psicografar ou ele estava fazendo experimentos (como? quais?) com os médiuns de Kardec? […] E quanto aos outros, como ficou sabendo que os médiuns que lidaram com Kardec eram todos fajutos? E se ficou sabendo disso, por que não informou a Kardec?”
    .
    Ele se refere especificamente a ele e a Victorien Sardou, que desenhou as habitações de Júpiter. Cita também a senhorita Huet que foi pega fraudando mais de uma vez, e ela era do círculo de Kardec, como pode se ver aqui: http://www.ipeak.com.br/site/estudo_janela_conteudo.php?origem=3687&idioma=1
    .
    Além disso, na página 60, diz que vários médiuns lhe enviavam desenhos de plantas e animais da Lua e em outros astros.
    .
    02 – os médiuns de Kardec podiam fazer mesas se moverem, mas NÃO PODIAM PSICOGRAFAR… É muita fé sua, não acha?
    .
    Por quê? Se o médium de Kardec não passava de um mágico, ele poderia conhecer os truques de mágica que reproduziam os fenômenos de telecinese mas desconhecer a técnica de leitura fria ou de leitura muscular e assim não querer psicografar. Os mágicos não são especialistas em todas as técnicas. O próprio Houdini era péssimo em truques com cartas.
    .
    03 – “Difícil saber se Kardec teve muita sorte ou muito azar nessa. Só sei de uma coisa: você e o pessoal cético são gente de MUITA FÉ…”
    .
    Muita fé, nós? Estamos apenas analisando os acontecimentos com rigor. O Kardec só se utilizou de 2 ou 3 médiuns para compor o Livro dos Espíritos, como ele mesmo admite – as irmãs Baudin, e uma outra médium que revisou os escritos. Assim, a chance de ele ter encontrado um médium legítimo é baixíssima! Victorien Sardou e Flammarion eram puramente anímicos, como se viu, e a senhorita Huet era fraudadora. Acho que não restou mais ninguém que tenha exercido um papel significativo. Logo a chance de ele ter-se valido só de médiuns anímicos é bem alta! Aliás, eu diria que isso já está provado, e não há a menor base para questionar essa fato.
    .
    04 – “E já que você é tão crédulo, saiba que o Home também foi pego em fraude. Ele esteve lá na França, mas teve de fugir corrido de lá, pois ao se apresentar a Napoleão III, foi pego fazendo uma fraude com o pé.”
    .
    Isso aí está mais para um boato inventado da época. Nem a wikipédia em inglês que é dominada por céticos xiitas materialistas que adoram mentir sobre médiuns se referem a tal suposto episódio.
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    05 – “Se Home desprezava Kardec e repudiava o Espiritismo”
    .
    Ele não desprezava Kardec, ele tinha até certa admiração, já que disse que não duvidava de sua honestidade nem por um momento.

  305. Marciano Diz:

    Vitor e Arduin,
    “Ele se refere especificamente a ele e a Victorien Sardou, que desenhou as habitações de Júpiter”.
    .
    “Além disso, na página 60, diz que vários médiuns lhe enviavam desenhos de plantas e animais da Lua e em outros astros”.
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    Estes dois trechos do mais recente comentário de Vitor parecem, a mim, evidenciar um fato gritante: era plausível, para as pessoas do tempo de Rivail, que pudesse haver vida em outros planetas, era mesmo crença generalizada. Apostaram nisso e perderam feio.
    O fato de sabermos que não existe vida como descrita pelos médiuns em outros planetas mostra claramente que eram uns mentirosos. Dizer que é vida quintessenciada, animais quintessenciados, é pura racionalização.
    O que lhes parece?

  306. Marcos Arduin Diz:

    1 – Continuamos na mesma, Vitor, por um motivo muito simples: neste mesmo livro, salvo engano, Flamarion diz que quase todos os médiuns que investigou FORAM PEGOS EM FRAUDE. Porém faz uma ressalva, geralmente esquecida pelo pessoal cético/religioso: _ Não quer dizer que fraudem sempre e quem afirma isso está em erro. _ Temos aqui um catálogo de animismo, com um ou dois ou três médiuns sob exame, o que não me parece suficiente para colocar TODOS os médiuns dos quais Kardec se serviu no mesmo saco.
    .
    2 – Os médiuns de Kardec que mais contribuíram com o Livro dos Espíritos eram três jovens na faixa dos 11-12 anos. Em resposta ao crítico lá no O que é o Espiritismo, quando este pergunta se as mesas não poderiam estar preparadas com algum artifício, Kardec diz:
    _ Admitindo que a mesa esteja preparada. Seria necessário que o mecanismo usado fosse muito engenhoso e sutil para se adaptar à primeira mesa que se apresente sem deixar nenhum traço externo que o denunciasse. Ora, como é que não é conhecido o nome do hábil artesão que os fabrica? Mesmo porque ele deveria ser muito famoso, já que seus aparelhos estão espalhados pelos quatro cantos do Mundo. E como é que desde Tertuliano, que já tratava de mesas giratórias e falantes, até hoje, ninguém conseguiu ver e descrever tal mecanismo.
    O fato é que Kardec é POSTERIOR a tais eventos. Se tudo não passasse de truques ilusionistas, pessoas comuns não conseguiriam nada com as ditas mesas. Mas esse é o caso estranho: gente que nada tinha a ver com ilusionismo observa as mesas girarem e falarem…
    E se as ditas mesas respondiam a questões os quais os presentes não sabiam as respostas, como é que os mágicos que as faziam funcionar desconheciam as leituras quentes, mornas ou frias?
    .
    3 – “Muita fé, nós? Estamos apenas analisando os acontecimentos com rigor.”
    – Não me parece. Kardec descreveu os fenômenos que observou e anotou casos que não eram produtos de animismo, nem de ilusionismo. Obteve dados coerentes em termos de doutrina. Fica muito estranho ter encontrado só médiuns fajutos nessas condições. Dizer que os outros médiuns que usou não tiveram papel significativo já é muita especulação…
    .
    4 – Realmente um cético xiita que tenha algum resto de cérebro na cabeça teria dificuldades com essa acusação de fraude. Isso porque alguns diziam que esse pé do Home chutou o saco do Napoleão III, enquanto outros diziam que chutou o nariz da imperatriz. Alguns dizem que a fraude ocorreu em Versalhes, outros nas Tulheiras e outros ainda em Biarritiz… Como vê é só mesmo um boato para Quemedo & Cia Bela acreditarem…
    .
    5 – Se Home, mesmo discordando de Kardec, houvesse desejado tirar a coisa a limpo, teve meios e oportunidades de fazer isso pessoalmente. Mas ficou só neste disse me disse. A “confiança” na honestidade de Kardec, caso não tenha percebido, é só uma gentileza estudada. Se Kardec era um magnetizador que fazia os médiuns dizerem o que ele queria que dissessem, duvido que isso passaria despercebido dele. Então seria um sacana que quis dar um verniz de revelação às suas próprias ideias místicas. De forma mais sutil, foi isso que Home quis dizer.

  307. Marcos Arduin Diz:

    De Marte…
    Mesmo dando publicidade a essas tolices ditas pelos “espíritos” ou espíritos tiradores de sarro, creio que Flamarion e os outros não quiseram se dar ao trabalho de chamar a seus leitores de “burros”, advertindo-os a cada passo de que não afiançavam a validade da revelação.
    Dizer que há casas em Júpiter, com tal e qual estilo, conforme mostra o desenho, acho que dispensaria essa advertência.
    Muito que bem, meu caro. Disseram haver casas na Lua? Bem, naquele tempo a Lua estava tão longe da Terra quanto o cume do Olimpo estava do alcance dos antigos gregos. Lá morariam os deuses e na face oculta da Lua haveria água, vegetação, casas e seus habitantes. Bem, finalmente o homem foi até lá e antes dele as sondas foram e fotografaram e podemos sentenciar: era só balela.
    .
    Idem para o seu planeta, quando Ramatis ditou todo um livro sobre a Vida no Planeta Marte. E ainda não achei um crente do Ramatis que me explicasse essa baita pisada de bola, vinda de um espírito tão sábio, de uma luz tão grande, etc e tal.
    .
    Veja lá o que se disse na “revelação”. Se desde o início disseram ser “uma casa espiritual”, então explica-se porque a sonda nada viu. Agora se disseram ser uma casa de MATÉRIA planetária e agora tenta-se correr atrás do prejuízo falando que “tratava-se de coisa espiritual”, aí já é fazer papel de tonto.

  308. Nelson Diz:

    Olá
    Parabéns pelo site.
    Talvez tenhamos que coadunar os escritos antigos com a física quântica atualizada e outros estudos da além vida.
    Muito obrigado,
    Abraço

  309. Tadeu Diz:

    É impressionante como o brasileiro gosta de emitir opiniões daquilo que desconhece, estudei e estudo a doutrina espírita há 30 anos e sempre aprendo algo novo, bem como com a filosofia, Rene como Olavo de Carvalho relata tem muita coisa boa mas foi influenciado pelo Islã e tentou de todas as formas com sua inteligência e na maior parte do tempo se mostrar fazer a cabeça dos seus leitores. Era apenas um mulçumano querendo fazer sua adoração. Não tinha nenhum conhecimento ou estudo do espirtismo, o resto é sofismo vulgar

  310. Tiago Diz:

    Olá para a próxima alma que por ventura, entrar nessa página! Foram mais de 4 anos da última postagem para a minha, a próxima será em 2026?
    Enfim, só vim buscar o PDF do “Erro Espírita” de René Guénon.

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