Os avanços da ciência da alma. – Reportagem da Revista Época

A revista ÉPOCA apresentou em sua edição nº 757 (de 16 de novembro de 2012) uma reportagem com os resultados de uma  pesquisa brasileira com médiuns psicógrafos recém-publicada na importantíssima revista PLOS ONE. É o primeiro estudo envolvendo mediunidade publicado nessa revista, que é revisada por pares e teve um fator de impacto de 4,411 em 2010. O artigo dos brasileiros é em si excelente   mas a matéria da ÉPOCA em pelo menos um trecho vai muito além dos limites da pesquisa realizada.

Outro ponto negativo da reportagem é que sustenta o mito que nunca foi comprovada qualquer fraude em Chico Xavier. Para quem acompanha esse blog, sabe que isso é um erro crasso. Há diversas fraudes comprovadas de Chico Xavier, especialmente plágios.

Segue abaixo a reportagem publicada na ÉPOCA, sem as fotos e legendas. Ao final da reportagem, coloco os comentários do cientista da USP Éverton de Oliveira Maraldi tanto sobre a reportagem quanto sobre o artigo publicado.

Atualização em 20/11/2012: a ÉPOCA disponibilizou toda a matéria, com as fotos e legendas inclusas aqui. Há uma análise (em inglês) da pesquisa dos brasileiros por Steven Novella aqui.

Os avanços da ciência da alma.  

Uma pesquisa inédita usa equipamentos de última geração para investigar o cérebro dos médiuns durante o transe. As conclusões surpreendem: ele funciona de modo diferente 

Denise Paraná, da Filadélfia, Estados Unidos.

Denise Paraná é jornalista, doutora em ciências humanas pela Universidade de São Paulo e pós- doutora, como visiting scholar, pela Universidade de Cambridge, Inglaterra

 

Estávamos no mês de julho de 2008. Na Rua 34 da cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, num quarto do Hotel Penn Tower, um grupo seleto de pesquisadores e médiuns preparava-se para algo inédito. Durante dez dias, dez médiuns brasileiros se colocariam à disposição de uma equipe de cientistas do Brasil e dos EUA, que usaria as mais modernas técnicas científicas para investigar a controversa experiência de comunicação com os mortos. Eram médiuns psicógrafos, pessoas que se identificavam como capazes de receber mensagens escritas ditadas por espíritos, seres situados além da palpável matéria que a ciência tão bem reconhece. O cérebro dos médiuns seria vasculhado por equipamentos de alta tecnologia durante o transe mediúnico e fora dele. Os resultados seriam comparados. Como jornalista, fui convidada a acompanhar o experimento. Estava ali, cercada de um grupo de pessoas que acreditam ser capazes de construir pontes com o mundo invisível. Seriam eles, de fato, capazes de tal engenharia?

A produção de exames de neuroimagem (conhecidos como tomografia por emissão de pósitrons) com médiuns psicógrafos em transe é uma experiência pioneira no mundo. Os cientistas Julio Peres, Alexander Moreira Almeida, Leonardo Caixeta, Frederico Leão e Andrew Newberg, responsáveis pela pesquisa, garantiam o uso de critérios rigorosamente científicos. Punham em jogo o peso e o aval de suas instituições. Eles pertencem às faculdades de medicina da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal de Juiz de Fora, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia. Principal autor do estudo, o psicólogo clínico e neurocientista Júlio Peres, pesquisador do Programa de Saúde, Espiritualidade e Religiosidade (Proser), do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, acalentava a ideia de que a experiência espiritual pudesse ser estudada por meio da neuroimagem.

Em frente ao Q.G. dos médiuns no Hotel Penn Tower, o laboratório de pesquisas do Hospital da Universidade da Pensilvânia estava pronto. Lá, o cientista Andrew Newberg e sua equipe aguardavam ansiosos. Médico, diretor de Pesquisa do Jefferson-Myrna Brind Centro de Medicina Integrativa e especialista em neuroimagem de experiências religiosas, Newberg é autor de vários livros, com títulos como Biologia da crença e Princípios de neuroteologia. Suas pesquisas são consideradas uma referência mundial na área. Ele acabou por se tornar figura recorrente nos documentários que tratam de ciência e religião. Meses antes, Newberg escrevera da Universidade da Pensilvânia ao consulado dos EUA, em São Paulo, pedindo que facilitasse a entrada dos médiuns em terras americanas. O consulado foi prestativo e organizou um arquivo especial com os nomes dos médiuns, classificando-o como “Protocolo Paranormal”.

“É conhecido o fato de experiências religiosas afetarem a atividade cerebral. Mas a resposta cerebral à mediunidade, a prática de supostamente estar em comunicação com ou sob o controle do espírito de uma pessoa morta, até então nunca tinha sido investigada”, diz Newberg. Os cientistas queriam investigar se havia alterações específicas na atividade cerebral durante a psicografia.

Se houvesse, quais seriam? Os dez médiuns, quatro homens e seis mulheres, participavam do experimento voluntariamente. Foram selecionados no Brasil por meio de uma longa triagem.

Entre os pré-requisitos, tinham de ser destros, saudáveis, não ter nenhum tipo de transtorno mental e não usar medicações psiquiátricas. Metade dos voluntários dizia carregar décadas de experiência no “intercâmbio espiritual”. Outros, menos experientes, apenas alguns anos.

Na Filadélfia, antes de a experiência começar, os médiuns passaram por uma fase de familiarização com os procedimentos e o ambiente do hospital onde seriam feitos os exames. O experimento só daria certo se os médiuns estivessem plenamente à vontade. Todos se perguntavam se o transe seria possível tão longe de casa, num hospital em que se podia perguntar se Dr. Gregory House, o personagem de ficção interpretado pelo ator inglês Hugh Laurie, não apareceria ali a qualquer momento.

Numa sala com aviso de perigo, alta radiação, começaram os exames. Por meio do método conhecido pela sigla Spect (Single Photon Emission Computed Tomography, ou Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton Único), mapeou-se a atividade do cérebro por meio do fluxo sanguíneo de cada um dos médiuns durante o transe da psicografia. Como tarefa de controle, o mesmo mapeamento foi realizado novamente, desta vez durante a escrita de um texto original de própria autoria do médium, uma redação sem transe e sem a “cola espiritual”. Os autores do estudo partiam da seguinte hipótese: uma vez que tanto a psicografia como as outras escritas dos médiuns são textos planejados e inteligíveis, as áreas do cérebro associadas à criatividade e ao planejamento seriam recrutadas igualmente nas duas condições. Mas não foi o que aconteceu. Quando o mapeamento cerebral das duas atividades foi comparado, os resultados causaram espanto.

Surpreendentemente, durante a psicografia os cérebros ativaram menos as áreas relacionadas ao planejamento e à criatividade, embora tenham sido produzidos textos mais complexos do que aqueles escritos sem “interferência espiritual”. Para os cientistas, isso seria compatível com a hipótese que os médiuns defendem: a autoria das psicografias não seria deles, mas dos espíritos comunicantes. Os médiuns mais experientes tiveram menor atividade cerebral durante a psicografia, quando comparada à escrita dos outros textos. Isso ocorreu apesar de a estrutura narrativa ser mais complexa nas psicografias que nos outros textos, no que diz respeito a questões gramaticais, como o uso de sujeito, verbo, predicado, capacidade de produzir texto legível, compreensível etc.

Apesar de haver várias semelhanças entre a ativação cerebral dos médiuns estudados e pacientes esquizofrênicos, os resultados deixaram claro também que aqueles voluntários não tinham esquizofrenia ou qualquer outra doença mental. Os cientistas afirmam que a descoberta de ativação da mesma área cerebral sublinha a importância de mais pesquisas para distinguir entre a dissociação (processo em que as ações e os comportamentos fogem da consciência) patológica e não patológica.

Entre o que é e o que não é doença, quando alguém se diz tocado por outra entidade. Os médiuns estudados relataram ilusões aparentes, alucinações auditivas, alterações de personalidade e, ainda assim, foram capazes de usar suas experiências mediúnicas para tentar ajudar os outros. Pode haver, portanto, formas saudáveis de dissociação. Uma das conclusões a que os cientistas chegaram é que a mediunidade envolve um tipo de dissociação não patológica, ou não doentia. A mediunidade pode ser uma expressão comum à natureza humana. Essas conclusões, que ÉPOCA antecipa nesta edição, serão divulgadas na revista científica americana Plos One. O estudo Neuroimagem durante o estado de transe: uma contribuição ao estudo da dissociação terá acesso gratuito a partir desta sexta-feira, dia 16, no endereço eletrônico: dx.plos.org/10.1371/journal.pone.0049360.

O maior de todos os psicógrafos 

Naquele verão, na Filadélfia, os dez médiuns produziram psicografias espelhadas – escritas de trás para a frente –, redigiram em línguas que não dominavam bem, descreveram corretamente ancestrais dos cientistas que os próprios pesquisadores diziam desconhecer, entre outras tantas histórias. Convivendo com eles naquele experimento, colhendo suas histórias, ouvindo os dramas e prazeres de viver entre dois mundos, encontrei diferentes biografias. Todos eles compartilham, porém, a crença de que aquilo que vêem e ouvem é, de fato, algo real. Outro ponto em comum: todos nutriam enorme respeito por Chico Xavier, considerado o modelo de excelência da prática psicográfica.

Mineiro de família pobre, fala mansa e sorriso tímido, Chico Xavier recebeu apenas o ensino básico. Isso não o impediu de publicar mais de 400 livros, alguns em dez idiomas diferentes, cobrindo variados gêneros literários e amplas áreas do conhecimento. Ao final da vida, vendera cerca de 40 milhões de exemplares, cujos direitos autorais foram doados. Psicografou por sete décadas. Nenhum tipo de fraude foi comprovada. Isso não significa que seus feitos mediúnicos sejam absoluta unanimidade. Há controvérsias. O pesquisador Alexandre Caroli Rocha, doutor em teoria e história literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), chegou a conclusões que parecem favorecer a hipótese de que Chico fosse mesmo uma grande e sintonizada antena. Em seu mestrado, ele analisou o primeiro livro publicado pelo médium, Parnaso de além-túmulo, que trazia 259 poemas atribuídos a 83 autores já mortos.

Seu estudo considerou os aspectos estilísticos, formais e interpretativos dos poemas e concluiu que a antologia não era um produto de imitação literária simples. Rocha descobriu, por exemplo, que Guerra Junqueiro (1850-1923), um dos autores mortos, assinava a continuação de um poema inacabado em vida. Não havia indício de que Chico tivesse tido acesso ao poema antes de psicografar sua continuação. No doutorado, Rocha concluiu que Chico reproduzia perfeitamente o estilo do popular escritor Humberto de Campos (1886-1934). Nos textos que saíam da ponta de seu lápis havia, segundo Rocha, um estilo intrincado e sofisticado, detectável apenas por aqueles que conhecem bem como Humberto de Campos funciona. Muitos dos textos atribuídos a Campos continham informações que estavam fora do domínio público. Encerradas num diário secreto, tais informações só foram reveladas 20 anos depois da morte de Campos e do início da produção mediúnica de Chico.

A ciência pode desvendar a natureza da alma? 

“Se eu pudesse recomeçar minha vida, deixaria de lado tudo o que fiz, para estudar a paranormalidade.” Essa confissão de Sigmund Freud a seu biógrafo oficial, Ernest Jones, marca um dos capítulos pouco conhecidos da história do pensamento humano. Pouca gente sabe também que muitas das teorias reconhecidas hoje pela ciência sobre o inconsciente e a histeria baseiam-se em trabalhos de pesquisadores que se dedicaram ao estudo da mediunidade. Talvez menos gente saiba que Marie Curie, a primeira cientista a ganhar dois prêmios Nobel, e seu marido, Pierre Curie, também Nobel, dedicaram espaço em suas atribuladas agendas ao estudo de médiuns. No Instituto de Metapsíquica em Paris, no início do século passado, Madame Curie inquiriu com seus assombrados olhos azuis a médium de efeitos físicos Eusapia Palladino. O casal Curie supôs que os segredos da radioatividade poderiam ser revelados por meio de uma fonte de energia espiritual. Quem seria capaz de imaginar isso hoje?

Outros cientistas laureados com o Nobel consagraram parte de sua vida buscando respostas para os mistérios da alma e a possibilidade de comunicação com os mortos. Pesquisas que hoje seriam consideradas assombrosas, como materialização de espíritos, movimentação de objetos à distância, levitação etc., foram realizadas na passagem entre os séculos XIX e XX. Houve forte oposição materialista. Experimentos frustrados e a comprovação de fraude de alguns médiuns lançaram um manto de ceticismo e silêncio sobre o tema. Essa linha de pesquisa entrou em crise. Experimentos com mediunidade aos poucos se tornaram uma mácula nos currículos oficiais dos eminentes cientistas. E a ciência moderna acabou por condenar ao esquecimento inúmeras pesquisas científicas sobre o assunto, algumas rigorosas. Enquanto o cinema, a TV e a literatura cada vez se apropriam mais das questões do espírito, a ciência dominante tem torcido o nariz e deixado essas reflexões fora de seu campo.

A questão tem sido esquecida, mas não totalmente. Apesar de ainda tímidas, pesquisas científicas sobre comunicações mediúnicas, como a da Filadélfia, têm sido realizadas recentemente. Basicamente, encontraram que, além de fenômenos que revelam fraude proposital ou inconsciente do médium, há muito a explicar. Muita coisa não cabe dentro do discurso que prevalece hoje na ciência. Pesquisadores da área acreditam que a telepatia do médium com o consciente ou o inconsciente daquele que deseja uma comunicação espiritual não explica psicografias nas quais se revelam informações desconhecidas das pessoas que o procuram.

Muitas informações fornecidas por médiuns, dizem eles, se confirmaram verdadeiras só mais tarde, após pesquisa sobre o morto. Como pensar então em telepatia se só o morto detinha as informações? Seria possível a ideia de comunicação direta com os mortos? Alguns cientistas que estudam as percepções mediúnicas discordam dessa hipótese. Acreditam que é possível não haver limite de espaço e tempo para percepções mediúnicas. O médium poderia andar para a frente e para trás no tempo e no espaço, coletando as informações que desejasse, quando e onde elas estivessem. Num fenômeno em que comprovadamente não houvesse fraude ou sugestão inconsciente, sobrariam apenas duas hipóteses: ou haveria a capacidade do médium de captar informações em outro espaço e tempo; ou existiria mesmo a capacidade de comunicação entre o médium e o espírito de um morto.

Atuais referências no estudo científico de fenômenos tidos como espirituais, cientistas como Robert Cloninger, Mario Beauregard, Erlendur Haraldsson, Stuart Hameroff e Peter Fenwick aplaudem a iniciativa de Júlio Peres em seu estudo. Esse neurocientista brasileiro, que tem colhido apoio em seus pares, afirma que seus achados “compõem um conjunto de dados interessantes para a compreensão da mente e merecem futuras investigações, tanto em termos de replicação como de hipóteses explicativas”. Outro coautor do estudo, o psiquiatra Frederico Camelo Leão, coordenador do Proser, defende mais estudos acerca das experiências tidas como espirituais. “O impacto das pesquisas despertará a comunidade científica para como esse desafio tem sido negligenciado”, diz.

O pesquisador Alexander Moreira Almeida, coautor do estudo e diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde (Nupes), da Universidade Federal de Juiz de Fora, é o principal responsável por colocar o Brasil em destaque nessa área no cenário internacional. Moreira Almeida recebeu o Prêmio Top Ten Cited, como o primeiro autor do artigo mais citado na Revista Brasileira de Psiquiatria, com Francisco Lotufo Neto e Harold G Koenig. E editor do livro Exploring frontiers of the mind brain relantionship (Explorando as fronteiras da relação mente-cérebro, em tradução livre), pela reputada editora científica Springer.

Ele afirma que a alma, ou como prefere dizer, a personalidade ou a mente, está intimamente ligada ao cérebro, mas pode ser algo além dele. Para esse psiquiatra fluminense, pesquisas sobre experiências espirituais, como a mediunidade, são importantes para entendermos a mente e testarmos a hipótese materialista de que a personalidade seja um simples produto do cérebro. Moreira Almeida lembra que Galileu e Darwin só puderam revolucionar a ciência porque passaram a analisar fenômenos que antes não eram considerados. “O materialismo é uma hipótese, não é ainda um fato cientificamente comprovado, como muitos acreditam”, diz Moreira Almeida. Apesar de todos os avanços da ciência materialista, a humanidade continua aceitando as dimensões espirituais. Dados do World Values Survey revelam que a maioria da população mundial acredita na vida após a morte. Em todo o planeta, um número expressivo de pessoas declara ter se sentido em contato com mortos: são 24% dos franceses, 34% dos italianos, 26% dos britânicos, 30% dos americanos e 28% dos alemães. Não há dúvida de que o materialismo científico foi instrumento de enorme progresso para a humanidade. A dúvida é se ele, sozinho, seria capaz de explicar toda a experiência humana. Para a maioria da população, a visão materialista parece deixar um vazio atrás de si. Na busca de respostas para nossas principais questões, muitos assinariam embaixo da frase de Albert Einstein: o homem que não tem os olhos abertos para o mistério passará pela vida sem ver nada.

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Sobre a reportagem da ÉPOCA, o psicólogo Everton de Oliveira Maraldi informa:

“O estudo em nada indicou que ‘a autoria das psicografias não seria deles, mas dos espíritos comunicantes’. Se os pesquisadores pensaram isso, sabidamente não colocaram no artigo final. E não colocaram porque sabem que o estudo, da maneira como foi desenhado, não poderia sustentar tal afirmação de modo tão peremptório, como parece defender a reportagem. O estudo mostrou, simplesmente, que os médiuns produzem melhor em transe. Se eles sentem que não são eles a realizarem as psicografias, isso poderia ser considerado um efeito dos próprios mecanismos cerebrais envolvidos na experiência, tão bem apresentados pelos pesquisadores: hipoativação de áreas responsáveis pela atenção e pelo planejamento, e capacidade do cérebro em realizar atividades complexas com pouca ativação das áreas envolvidas, fenômeno diretamente relacionado à expertise dos médiuns (semelhante ao que ocorre na meditação, como explicado pelos próprios autores). A ‘influência passiva’, a sensação de ser guiado por algo, é uma experiência dissociativa.”

Quanto ao estudo dos brasileiros publicado na Plos One, diz:

“Trata-se de uma importante contribuição ao estudo da dissociação e da mediunidade. Considero que a amostra pequena é compreensível, dada a complexidade dos procedimentos a serem realizados e o instrumental necessário para avaliação da atividade cerebral.  Os autores chegaram a algumas importantes conclusões, ao meu ver. O estudo mostrou que os médiuns psicógrafos mais experientes denotaram baixa ativação de áreas cerebrais responsáveis pela atenção e planejamento, o que não só justificava suas alegações de transe dissociativo, como também parecia ser algo contraditório com a melhor produtividade textual dessas pessoas durante a tarefa sob transe. Em outras palavras, esses indivíduos produziram melhor sob transe do que na condição controle, isto é, sem se considerarem sob a ação de espíritos, escrevendo normalmente. Nos médiuns menos experientes, ao contrário, observou-se fenômeno inverso: as áreas ligadas ao planejamento e etc. foram mais ativadas durante a psicografia, sugerindo que eles se esforçaram mais para produzir as psicografias, do que os médiuns experientes. O estudo parece ter mostrado, portanto, que quanto mais o indivíduo treina a dissociação, mais ele é capaz de realizar atividades complexas sob transe. O estudo também ajudou a elucidar um velho problema: a relação da mediunidade com a simulação. Uma vez que a hipoativação das áreas mencionadas foi constatada durante o transe nos médiuns experientes, a hipótese da simulação estaria em dificuldades, e não pode ser plenamente generalizada, já que os médiuns não gozavam do pleno funcionamento da consciência para a realização dos textos produzidos. É verdade, por outro lado, que os médiuns mais experientes praticaram a psicografia por muito mais tempo e mais vezes por semana, o que poderia repercutir, segundo os autores, nos resultados, sendo estes, em parte, oriundos da "automatização", por hábito, da prática de escrita de textos espíritas. Mesmo assim, as alterações cerebrais indicadas sugerem alteração das funções da consciência, o que justifica a alegação de transe, e do desenvolvimento da escrita sob transe – em outra palavras, os autores explicam que é como se o cérebro não precisasse trabalhar tanto, nessas condições, para a realização de atividades complexas.

Senti falta de uma avaliação mais profunda do perfil dissociativo dos médiuns; a avaliação clínica incluiu basicamente medidas de depressão,  ajustamento social e morbidades psiquiátricas, nas quais os médiuns se saíram bem. Por outro lado, o funcionamento cerebral durante o transe foi semelhante ao de indivíduos esquizofrênicos, embora o diagnóstico de esquizofrenia não pudesse ser aplicado com base nos achados clínicos. Isso vai ao encontro de muitas pesquisas que conheço e que indicam uma relação entre experiência paranormal e esquizotipia (uma tendência, não necessariamente patológica, para vivenciar sintomas psicóticos).

Faltou avaliar melhor as condições sociais dos médiuns, relação deles com a produção de textos, história de vida etc. Mas essa não era intenção da pesquisa, então é compreensível.”

148 respostas a “Os avanços da ciência da alma. – Reportagem da Revista Época”

  1. Phelippe Diz:

    O estudo é interessante, sem dúvida, mas só acredito em comunicação com os mortos quando algum ancestral meu baixar num centro espírita, bem distante, e endereçar a mim uma mensagem cheia de informações desconhecidas mas que possam ser comprovadas. Gostaria de saber, por exemplo, de que cidade um determinada ancestral do século 16 veio, nomes de seus pais, essas coisas, e desde que eu possa comprovar pesquisando os antigos registros ainda existentes. Daí fico abalado.

  2. André Ribeiro Diz:

    Vítor, na minha opinião, o artigo da Época é totalmente suspeito, tendencioso, sem perder a oportunidade de exaltar e ampliar a bajulação em torno de CX. O artigo diz:

    “Em seu mestrado, ele analisou o primeiro livro publicado pelo médium, Parnaso de além-túmulo, que trazia 259 poemas atribuídos a 83 autores já mortos.”, se referindo ao pesquisador Alexandre Caroli Rocha.

    A 1ª edição de Parnaso (1932) trazia 60 poemas, supostamente ditados por 14 espíritos.
    Somente em 1955, em sua 6ª edição, é que Parnaso chegou ao número de poemas/autores citado.

  3. Gorducho Diz:

    Finalmente uma tentativa de estudos sérios. Por essa linha de ação sempre tive certa simpatia, análogas ao do antigo IMI; devidamente modernizada. Nunca levei fé na Parapsicologia “estatística” a la Rhine.

  4. Antonio G. - POA Diz:

    Pois é… Lá pelas tantas, diz o texto da Revista Época diz sobre os médiuns participantes do experimento:
    “Outro ponto em comum: todos nutriam enorme respeito por Chico Xavier, considerado o modelo de excelência da prática psicográfica.”
    .
    Fiquei por aqui.

  5. Gorducho Diz:

    É verdade, mas esqueçamos as publicações brasileiras; compreendamos que eles precisam vender exemplares. Concentremo-nos, proponho, no que diz a publicação original, que está disponível em .pdf:
    http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0049360

  6. André Ribeiro Diz:

    Antonio, concordo contigo, não dá pra levar a sério estas pataquadas aí, rs …

  7. Vitor Diz:

    O neurocientista Guilherme Ricciopo fez ainda os seguintes comentários sobre o artigo:
    .
    Se considerarmos uma habilidade específica (p. ex. tocar piano, jogar tênis, andar de bicicleta) e compararmos nessa habilidade pessoas experientes e iniciantes veremos que os experientes ativam menos areas corticais cerebrais do que os iniciantes. O que justificaria alguns resultados do estudo.
    .
    Outro ponto importante, que seria a qualidade melhor dos textos produzidos pelo grupo dos experientes sob transe do que conscientes, justifica-se pelo fato da memoria procedural funcionar melhor com menor interferência da consciência – se alguém aqui joga tênis já deve ter tido a sensação de que saca melhor quando deixa no automático do que quando fica pensando muito na técnica correta do saque…
    .
    Sobre a investigação de sintomas dissociativos, aparentemente eles aplicaram a DDIS, mas não mostraram o escore completo no paper.
    .
    Por fim, ha que se ressaltar que eles optaram por não corrigir seus resultados para múltiplas comparações, por consideraram este um estudo exploratório, o que amplificou o risco de um erro do tipo 1 ( encontrar diferenças onde elas de fato não existem).

  8. Gorducho Diz:

    É verdade, por outro lado, que os médiuns mais experientes praticaram a psicografia por muito mais tempo e mais vezes por semana, o que poderia repercutir, segundo os autores, nos resultados, sendo estes, em parte, oriundos da “automatização”, por hábito, da prática de escrita de textos espíritas. Mesmo assim, as alterações cerebrais indicadas sugerem alteração das funções da consciência, o que justifica a alegação de transe, e do desenvolvimento da escrita sob transe – em outra palavras, os autores explicam que é como se o cérebro não precisasse trabalhar tanto, nessas condições, para a realização de atividades complexas.
    Este é outro ponto interessante. O que será que esses médiuns escreveram? Será que foram as abobrinhas “espíritas” de sempre, que os caras já escrevem quase que de cor e salteado; ou foram escritos de fundamento, com novidades??

  9. Antonio G. - POA Diz:

    Gorducho, você já leu alguma coisa psicografada “de fundamento”? Não, é claro. Pode apostar que os médiuns escreveram apenas ladainhas melosas e moralistas, como sempre. Não espere nada que acrescente qualquer coisa de útil ao conhecimento humano. Não existem espíritos cultos ou inteligentes. E, se existem, nunca se manifestam. Os que o fazem, são sempre bem primários, bobinhos, pueris. Este, aliás, é um mistério que os espíritas ainda não esclareceram.

  10. Marciano Diz:

    “A ciência pode desvendar a natureza da alma?”
    Pergunta curiosa, esta. Parte do princípio de que existe comprovação da existência da alma. Primeiro, é necessário que se demonstre a existência da alma, depois podemos perquirir sua natureza.
    .
    Isso mesmo, André Ribeiro, o artigo é inescondivelmente tendencioso. Antonio resumiu bem.
    .
    Antonio, todo mundo fica idiota depois que morre. O Espiritismo já comprovou isto, sendo o “Parnaso” uma prova contundente da imbecilidade que acomete os que já se foram.

  11. Antonio G. - POA Diz:

    Certo, Marciano. Curiosamente, os espíritos perdem muito de suas qualidades quando desencarnam. Um grande escritor passa a produzir textos comuns, que apenas lembram o estilo do falecido. Um pintor passa a ser um falsificador de si mesmo. Um poeta, outrora genial, depois de desencarnado, produz arremedos de poesia, mais lembrando uma tentativa adolescente de imitar um autor admirado. Era para ser justamente ao contrário! Uma vez livre dos grilhões da carne, o espírito deveria ficar muito mais lúcido e criativo. Mas não é o que acontece: Todos ficam meio abestalhados e medíocres. Meros arremedos do que foram na vida material… Uma pena.

  12. Antonio G. - POA Diz:

    Todavia, quando a gente quer muuuuuuuito acreditar, é capaz de defender que a baboseira do “Parnaso” é ainda melhor do que a obra “terrena” dos poetas desencarnados…

  13. Toffo Diz:

    Existe um outro aspecto muito importante nisso tudo. Todo artista evolui. Seja ele pintor, escultor, escritor, compositor, ator. Hoje mesmo estava lendo sobre Edvard Munch, que é um desses “autores de uma só obra”, isto é, O Grito. Imagine. Munch tem uma obra vastíssima, embora o grande público só o conheça por aquela famosa tela. Munch com certeza ficaria muito aborrecido de ser lembrado apenas por O Grito. Beatriz Segall, a famosa atriz, também fica contrariada quando se lembram dela apenas como Odete Roitman, ela que tem uma extensa carreira na TV e no teatro. Qualquer músico se aborrece profundamente quando o público insistentemente pede: Toca aquela!! Ele tem muitas outras no repertóriom, mas querem “aquela”. Mesmo quando eu era espírita pensava nisso, quando via CX “psicografar” poesias de Castro Alves. Eu pensava, Caramba, o cara morreu há quase 150 anos e ainda o fazem escrever no estilo condoreiro. Acho que ele deve estar de saco cheio disso. Será que ninguém pensa: “esse cara não evolui não? Fica só no condor?” Mas aí que está. Se Castro Alves aparecesse com estilo moderno, versos livres, temática diferente, todo mundo ia achar que não era Castro Alves. Portanto, o guapo bardo baiano estaria, como Prometeu, condenado eternamente a abrir a porta dos nossos mares e erguer as asas do condor sobre nossas verdejantes matas, para que o público visse que era ele mesmo. Que destino cruel, não acham? Por isso acho tudo isso desoladoramente circense, um espetáculo de feira, um desrespeito ao nome do artista (só porque está em domínio público), um show fake que só desmerece o nome e o prestígio do autor falecido.

    No caso da reportagem, parece que tudo ficou inconclusivo. Nem mesmo o conteúdo do que foi escrito foi divulgado. A menção a CX só levanta as suspeitas de ser tendenciosa, já que CX está comprometido com uma doutrina e uma religião e não serve como parâmetro autônomo e imparcial do fenômeno.

  14. Sharp Random Diz:

    Curioso como se descarta a mediunidade de plano por aqui. Um teste simples e corriqueiro se exercita nesse espaço de comentários diuturnamente e pode ilustrar o que é “intermediar”. O comentarista 1 deixa seu comentário e o comentarista 2 comenta o comentário do n°1 segundo o que entendeu. Não é ruim a tese de intermediar “colorindo” a mensagem com as cores próprias do intermediário. Chico dizia que influenciava em 30% as comunicações recebidas. As cartas de consolação aos pais de “desencarnados” tinham um cabeçalho padrão que Chico dizia que era dele mesmo: “Querida mãezinha… etc”. Acho que a premissa estabelecida é ignorar as teses do espiritismo, não avaliá-las “in totum” e fixar-se em fraudes, mistificações, charlatanice e fanatismo. Pouca ciência emergirá disto.

  15. Vitor Diz:

    Sharp, qual a referência você tem que o Chico admite que o cabeçalho das mensagens era dele mesmo?

  16. Antonio G. - POA Diz:

    Chico Xavier só era 30% farsante.

  17. Antonio G. - POA Diz:

    … e 70% maluco.
    .
    Mas, eu acho que estes índices podem estar invertidos…

  18. Sharp Random Diz:

    Vitor,
    prá não te deixar sem uma resposta rápida, o comentário sobre Chico começar as cartas consoladoras com um padrão (Querida mãezinha… ) foi um detalhe levantado na pesquisa sobre as cartas empreendida que gerou o livro “A Vida Triunfa” http://bvespirita.com/A%20Vida%20Triunfa%20(Paulo%20Rossi%20Severino).pdf
    O fato dele admitir que a frase inicial era dele está num áudio sobre a pesquisa do livro que vou postar assim que achar. Lendo o livro percebe-se, sem a necessidade de “boa vontade”, que essa epígrafe presume carinho e respeito por aquela pessoa que vinha até ele em aflição.
    Resgatando de memória a fala lembro-me que o detalhe apontado foi levantado à guisa de esclarecer a perplexidade, relatada na pesquisa, por alguns pais que não identificavam na forma de tratamento a personalidade de seu filho “desencarnado”. Perplexidade essa, diga-se de passagem, apenas inicial, visto que as revelações do teor da comunicação dissolviam essa impressão colhida naquele estado de ansiedade.

  19. Sharp Random Diz:

    Vitor,
    verifiquei que vc (?) já abordou essa pesquisa http://obraspsicografadas.org/2012/livro-gratuito-a-vida-triunfa-1992/. Que bom. Prossigo…

  20. Vitor Diz:

    Ok, continuo aguardando o áudio.

  21. Marciano Diz:

    Interressante a tática de esquiva de CX. Nem Muhammad Cassius Marcelus Clay Ali nem Anderson Aranha Silva fariam melhor. Toda vez que o pegavam na mentira, o mineirinho saía pela tangente.
    Essa do “querida mãezinha” é de matar de rir. Será que quando ele disse que “A verdade que fere é pior do que a mentira que consola” (vide Baccelli) estava se esquivando ou fintando, preparando uma saída de antemão?
    Não duvido que ele tenha admitido o “querida mãezinha”, entretanto, essa tática é comum em processos cíveis ou criminais, quando não tem como negar uma prova, admite-se-a, continuando-se a negar as restantes.

  22. Toffo Diz:

    Mas essa era a tática de CX. Sair pela tangente. Assim, pela tangente, que ele saiu de Pedro Leopoldo para Uberaba, ainda no calor do caso Amauri Pena, cuja família morava perto, em Sabará. A justificativa? Emmanuel lhe havia recomendado sair do clima excessivamente frio e úmido de Pedro Leopoldo, que lhe fazia mal à saúde. Só que Pedro Leopoldo é praticamente colado a Belo Horizonte. Todo mundo sabe que o clima de BH é (ou era) extremamente salubre, inclusive para o tratamento de tuberculose. O próprio Noel Rosa esteve lá, nos anos 1930, para tentar se curar da sua tuberculose. O clima de BH não difere muito do de Pedro Leopoldo. Ou seja, trocar de clima para CX não iria mudar nada a saúde dele. Mas foi essa a justificativa que ele deu. CX era extremamente hábil em se blindar das adversidades. Ele jamais contrariava a opinião de quem quer que fosse. Sempre concordava com seu interlocutor. Isso o fazia parecer “o cara” na frente de todo mundo. Nos programas Pinga-Fogo, ele respondeu a quase todas as perguntas pela tangente. Ele se escudava em Emmanuel, transferindo para uma personalidade invisível a responsabilidade pelas respostas que dava. Nessa época em que a ditadura no Brasil assumia seu aspecto mais negro, 1971, ele saiu pela tangente nas perguntas mais políticas, levantando para alguns a suspeita de apoiador do regime. Tudo em nome de Emmanuel, ou “emânuel”, como ele dizia. Com todas essas táticas, a popularidade dele subiu à estratosfera, deixando-o à vontade para dar as justificativas que quisesse para não dizer o que não achava conveniente. Quando não as dava ele mesmo, deixava espaço para que se inventassem histórias e lendas a seu respeito. Na verdade, o ego de CX não tinha tamanho. Morreu conseguindo o que queria: fama e prestígio.

  23. André Ribeiro Diz:

    Ele queria ser amado como um santo, Waldo Vieira disse isto. Acho que conseguiu, pelo menos pra muitos admiradores.
    Toffo, foi esta mesma tática, a “tangente”, que ele usou no caso do medo da morte no avião, assim como quando alguém lhe perguntava quem foi André Luiz. Tanto que há aqueles que garantem que ele disse que foi Carlos Chagas, da mesma forma que o Luciano dos Anjos garante que ele (CX) confirmou que André Luiz foi Faustino Esposel.
    Este mineirinho era danado mesmo !

  24. Marciano Diz:

    Andei vendo uns trechos do pinga fogo, em um programa que não passa mais, “Mundo Maior”, vi como ele respondia a todas as perguntas com evasivas.
    Pra mim, isso mostra que ele não era sério, se acreditava no que dizia e escrevia, por que ficar em cima do muro quando era questionado?
    Tinha medo de quê?
    Outra coisa, quando ele agia incoerentemente, como quando passou pela turbulência no avião e deu um chilique, fazia graça com o acontecido, bancava o simpático brincalhão, todo mundo ria e não pensava mais no asssunto.

  25. Antonio G. - POA Diz:

    A impressão mais forte que eu tenho da entrevista do CX naquele antológico Pinga Fogo é a da indisfarçavel vaidade que lhe “escorria pelo corpo”. Naquele momento, CX sentia-se um verdadeiro pop star. Sua expressão facial e seu jeito de sacudir-se na cadeira giratória denunciava o gozo e a satisfação de ser paparicado, admirado e respeitado por suas supostas capacidades mediúnicas. Um verdadeiro circo.

  26. Antonio G. - POA Diz:

    Chico Xavier e sua propalada humildade …
    A impressão mais forte que eu tenho da entrevista do CX naquele antológico Pinga Fogo é a da indisfarçavel vaidade que lhe “escorria pelo corpo”. Naquele momento, CX sentia-se um verdadeiro pop star. Sua expressão facial e seu jeito de sacudir-se na cadeira giratória denunciava o gozo e a satisfação de ser paparicado, admirado e respeitado por suas supostas capacidades mediúnicas. Um verdadeiro circo.

  27. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, saiu em duplicidade. Se possível, delete o primeiro.
    Abraço.

  28. Gorducho Diz:

    Artigo Studying the Brains of Mediums by Steven Novella under Neuroscience
    http://theness.com/neurologicablog/index.php/studying-the-brains-of-mediums/

    analisa o estudo cá em tela. Cito o seguinte trecho – por isso me pareceria interessante saber o conteúdo específico dos textos:
    The most parsimonious interpretation of the current study, therefore, is that psychography is simply a trained ability that experts perform with greater neurological efficiency than novices – just like every other trained ability. The increased complexity in the writing is also not surprising. After decades of performing automatic writing I would expect experts to have a vast repertoire of phrases and ideas that they can throw out, without the need for new creativity. They don’t have to reinvent the wheel for each reading. In this way they are like any cold reader.
    I do think it’s possible for mediums of any stripe to become so good at what they do that to them it does feel automatic. They may, therefore, come to believe their own hype, that the performance feels automatic not because they have done it for years, but because the source of the information is truly from the outside. It does, in fact, come from a place other than their conscious mind – it comes from their subconscious, and there is no need to speculate about a non-physical source. This would be analogous to an alleged psychic who is intuitive and can make observations and conclusions about people that are likely to be true, and they interpret their own intuition as if it were a psychic ability.

  29. Antonio G. - POA Diz:

    Gorducho, é certo que existe um forte componente de auto-sugestionamento nas performances de alguns sedizentes médiuns. Porém, particularmente, creio que, em boa parcela dos casos (talvez mesmo na maioria deles), as supostas comunicações mediúnicas não passam de simples fraudes. É o que tenho observado ao longo de vários anos.

  30. Gorducho Diz:

    Na experiencia que tive frequentando Centros Espíritas levado por minha mãe – que chegou a ser Evangelizadora -, não foi assim. Eles acreditavam real e honestamente – e ainda acreditam esses médiuns, claro – que “recebiam” (coloco entre aspas duplas o vocabulário da época no nosso meio, não sei ainda é empregado…) canalizações de vaporosos ex-terráqueos falecidos entes. Alguns eram “espíritos de luz”; outros “sofredores”; com as gradações intermediárias, em conformidade com o modelo elaborado pelo Kardec. Simplesmente não percebem que o conteúdo é sempre semelhante; acham isso normal porque a Lei Divina é só uma! E a completa diferença entre as cosmologias do Kardec e do CX nem nós percebíamos na época! Tanto que os ainda vivos seguem sendo meus ótimos amigos, seus filhos, e até netos! Na verdade são Católicos frustrados, aos quais não agrada a perspectiva de passarem o restante da Eternidade talvez (se bem me lembro o Report do Dante) congelados no 9° Círculo, e na desagradável presença do Satanás (até o Dante baixou a bola lá…). Daí resolveram abolir a “eternidade das penas”. Há poucos dias me informava um desses netos que os espíritos já estão reencarnando em massa para promover a Regeneração do orbe terreno – basicamente a tese do Divaldo, parece. Eu fico quieto.
    Minha mãe com o tempo acabou percebendo por conta própria que era wishful thinking, se afastou sem alarde, e seguiu sendo amiga de todos (como eu…).

  31. Jefferson Diz:

    Blogueiro e leitores,
    .
    Não vejo este blog como isento e nem reconheço o seu discurso de “análise científica” das mensagens psicografadas.
    .
    Tanto nos posts feitos pelo Vitor Moura (blogueiro), quanto pelos comentários dos diversos leitores, as análises são apaixonadas, ofensivas, ideológicas, o que contraria o espírito de pesquisa e retira a credibilidade dos seus escritos.
    .
    No post em questão, foi feito um estudo sério por cientistas quanto à psicografia. Não foi coisa de blogueiro nem de palpiteiro. É gente que se debruça sobre o fenômeno e tira as suas conclusões a posteriori, publica os seus resultados e submete as suas hipóteses ao meio acadêmico. Isso é fazer ciência!
    .
    Houve prova que a psicografia é resultado de interferência mediúnica? Não! Houve prova de que as pessoas submetidas à pesquisa, sob estado de transe, não produzem da própria inteligência o material escrito? Sim.
    .
    “Mas não prova a existência do Espírito, por isso não prova que um Espírito possa escrever”, pode se afirmar. Mas não parece óbvio que, se tratando de Espírito, podemos somente rastrear os seus efeitos na matéria e não a própria entidade, vez que ela já não está mais em nossa dimensão? Se for visto, pesado, cheirado, medido por aparelhos, o Espírito não contrariaria à definição dada a ele, ou seja, de um ente que não tem mais corpo físico?
    .
    Existem outras hipóteses para o fenômeno? Claro! Merece mais estudos? Por certo! Agora, é honesto, isento, negar a possibilidade simplesmente por ferir princípios e ideologias? Se existem Espíritos, eles desaparecerão porque achamos impossível?
    .
    A matéria publicada na revista Época e repetida em outros meios de comunicação cala as manifestações recorrentes de fraude, mistificação, embuste e outros adjetivos danosos que são utilizados em relação aos médiuns e aos fenômenos mediúnicos. A ciência, e não meia dúzia de palpiteiros dá credibilidade às pessoas envolvidas e ao fenômeno em si.
    .
    Creio que seria mais honesto este blog se apresentar como ele é: um manifesto contra o Espiritismo, tentando comprovar que ele, os seus adeptos, seus médiuns, suas obras, tudo que envolve o assunto é farsa ou crendice.
    .
    O que a pesquisa demonstrou? O que já tem sido afirmado há muito tempo: o fenômeno mediúnico, mesmo que possa ser imitado, é verdadeiro, autêntico, sendo hipótese viável (não a única, é verdade) que possa ser provocado por Espíritos.
    .
    É triste verificar que a postura do blogueiro e de seus comentaristas é de negar a pesquisa ou diminuí-la, desviando o tema para atacar o “CX” com uma bateria de absurdos sem fim.
    .
    Pobre “CX”… .
    .
    Com a raiva e ironia “isentas” com que o blogueiro trata aquele médium, parece que detém uma produção científica sobre o “CX” que é inatacável, e claro, isenta.
    Imagino que tenha ido in loco fazer as suas pesquisas, conversado e observado Chico Xavier durante uma sessão mediúnica, feito exames, testes, observações dos fenômenos, entrevistado familiares, amigos, opositores e assistentes, distribuído formulários/questionários entre os entrevistados, que tenha se debruçado sobre as 412 obras escritas pelo “CX”, apanhado uma boa parte das mais de 200 obras escritas sobre ele, visto filmagens, publicado os seus resultados em revistas científicas de respeito e, do alto de sua proficiência no assunto, afirmar com todas as letras: “Há diversas fraudes comprovadas de Chico Xavier, especialmente plágios.”
    .
    Quer dizer que faz ciência? Faça! Por enquanto, só tem demonstrado paixão raivosa e falta de conhecimento, escondido em pesquisas e pareceres tendenciosos, que chega a levantar a suspeita de virem conforme a encomenda.
    .
    De tudo que li neste blog (e li tudo), não vejo como sustentar uma afirmação do “Chico mau caráter” como fato. A vasta obra, 92 anos de vida, 75 anos de mediunidade, milhares e milhares de atendidos, milhares de testemunhas de suas atividades e dezenas de pesquisadores em sua casa atestam em sentido contrário. Neste blog foram trazidos elementos circunstanciais que foram exponenciados, distorcidos e utilizados de maneira seletiva.
    .
    Mau grado as tentativas do blogueiro e de seus colaboradores, Francisco de Paula Cândido Xavier, que não foi santo ou infalível, como querem muitas espíritas piedosos, nem foi louco, fraudador, mistificador, mau-caráter, como tenta esse espaço cibernético fazer crer, permanece um fenômeno mediúnico (se preferirem, paranormal) autêntico e de primeira grandeza.
    .
    Repito: é desonesto se apresentar o objetivo deste espaço virtual como o de “analisar cientificamente” e partir para a ofensa franca, muitas que, se feitas a uma pessoa “viva”, mereceriam boletim de ocorrência na delegacia. Sim, calúnia, difamação e injúria são crimes.
    .
    Não raro alguém comenta por aqui que, se os espíritas não são fraudes, são idiotas por acreditarem nessas “baboseiras”. Será? Opinião pessoal a parte, segundo o último censo do IBGE (2010), dos adeptos de grupos religiosos do Brasil, os espíritas são os de melhor nível acadêmico (31,5% dos fiéis com nível superior completo), melhor taxa de alfabetização (98,6%), além das menores percentagens de indivíduos sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15,0%). Todos idiotas? Ignorantes?
    .
    Além disso, entre os dois censos (2000 e 2010), o Espiritismo também foi uma das religiões que apresentaram crescimento (65%), somando, oficialmente, 3,8 milhões de brasileiros, 2 % da população. Detalhe: desde o seu início até hoje, mais de 150 anos de existência, a sua divulgação é pela leitura. Não possui estado autônomo, chefe de estado, canais de TV paga ou aberta e nem arrecada dízimos. E cresce!
    .
    Cada um é livre para escrever o que quer e acredito, de verdade, que a desmistificação e a mostra de fraudes contribuem para o aprimoramento da Doutrina Espírita ao invés de enfraquecê-la. Mas não é o caso. Aqui se tenta macular reputações, atacar instituições e pessoas. Não é análise, não é pesquisa, é panfletagem.
    .
    Encerro com duas simples perguntas: com que fim? Quem patrocina?

  32. Antonio G. - POA Diz:

    Gorducho:
    Eu também tive uma longa experiência com o espiritismo, desde muito jovem. Conheci diversas Casas Espíritas e convivi com muitos médiuns, inclusive familiares meus. E digo que a vivência e observação me fizeram concluir que suas supostas faculdades mediúnicas não eram mero fruto de ilusão ou auto-sugestão. Até que podiam ser fundadas em propósitos caridosos, altruístas. Quase sempre eram. Mas, na maior parte das vezes, também eram, essencialmente, fundadas em um sentimento não muito nobre: a vaidade.
    .
    Isto que eu digo não pretende ser uma crítica ou juízo de mérito. Cada um sabe “onde lhe aperta o sapato”. E vaidade é como bunda: Todo mundo tem. O que manifesto é apenas a minha sincera opinião.
    Sds.

  33. Antonio G. - POA Diz:

    Jefferson: Se você acha que a tal pesquisa provou alguma coisa favorável à crença na existência de espíritos e na veracidade das supostas capacidades mediúnicas, que Chico Xavier é injustiçado quando o acusam de farsante e fraudador, e que o espiritismo está em franca expansão, entre outras afirmações que você faz… que bom para você!
    Cada um se contenta com o que lhe parece suficiente…
    .
    Abraço.

  34. Vitor Diz:

    Oi, Jefferson
    não, não houve prova de que as pessoas submetidas à pesquisa, sob estado de transe, não produzem da própria inteligência o material escrito. Veja a crítica em inglês de Steven Novella. Ou a própria crítica do Guilherme que postei em itálico nos comentários.
    .
    E minha pesquisa já foi citada em artigos científicos, e mais artigos virão.
    .
    E não só eu, mas professores de português e literatura analisaram os plágios e concluíram o óbvio: que era plágio sim. Experimente você levar o material relativo a plágio deste blog para pessoas especializadas e veja se alguém discorda.
    .
    Respondendo as suas perguntas, o fim é de alertar a população contra esses médiuns charlatães e o patrocínio vem dos leitores do blog mesmo.

  35. Marco Diz:

    Mais interessante no texto do Steven Novella (http://theness.com/neurologicablog/index.php/studying-the-brains-of-mediums/) é o comentário:

    I also find the difference between novice and experts psychographers to be very revealing. If psychography were truly a matter of entering a trance-state in which another entity were taking over and doing the writing, why would there be any activity of the brain areas involved in such writing, and why the difference between novices and experts? Either the psychographer is the source of the writing or some other entity is. I would expect, therefore, a binary result with “fakers” and true mediums showing completely distinct patterns of brain activity. There would also not be a direct relationship with experience, as you might have some experienced fakers and novice but genuine psychographers.

  36. Marciano Diz:

    Parece que está surgindo outro marden aqui, quiça outro bruno vegetal.
    Tomara que eu esteja engando. Até a arrogância, as ameaças veladas e os erros de gramática são semelhantes, “malgrado” a aparência de conhecimento, talvez proveniente de um grado perverso, seja lá o que for isso.

  37. Marciano Diz:

    Quiçá essas coisas sejam contagiantes.

  38. Marciano Diz:

    Vitor, tenho uma sugestão pra você: quando procurar matérias sobre espiritismo, mediunidade, paranormalidade e coisas afins, faça-o em alguma revista dessas que trazem resumos de novelas e que sejam baseadas em pesquisas escolares do ensino fundamental. Do contrário, se forem estudos sérios, feitos por cientistas, você, como blogueiro, não poderá publicá-los aqui e nós, como palpiteiros, não poderemos comentar. Deixe isso para os blogueiros cientistas. Não sejamos desonestos.
    .
    Se existe mula-sem-cabeça ela desaparecerá simplesmente porque achamos impossível sua existência? Claro que não.
    .
    A matéria que você reproduziu aqui, da revista Época, prova insofismavelmente que não existe fraude em assuntos de mediunidade e espiritualidade.
    .
    CX é citado na reportagem (de forma até mesmo suspeita, como alertou André Ribeiro). A matéria tem até um item sob a rubrica de “O maior de todos os psicógrafos”. Nele são se poupam elogios ao maior psicógrafo de todos os tempos.
    A conclusão lógica a que se chega é que se alguém cita como exemplo “o maior psicógrafo de todos os tempos” está “desviando” do assunto. Conclusão tão lógica quanto as demais da “ciência” espírita.
    .
    Mais um conselho: da próxima vez que você quiser demonstrar algum erro proposital ou não de alguém, não o faça sem antes conversar com o autor e observá-lo, fazer exames, testes, entrevistar parentes e amigos dele, ministrar questionários, leia tudo o que ele tiver escrito (no caso de CX acho que você deve ter lido, como quase todos os demais), como fazem todos os críticos. Isto vai limitar a crítica, você não poderá criticar o trabalho de quem já morreu, por motivos óbvios, a não ser que se valha do trabalho de “médiuns”.

  39. Gilberto Diz:

    Jefferson
    .
    Defender Chico Xavier passionalmente como o senhor faz e atacar os que MOSTRAM que Xavier era farsa não contribui em nada para apagar a notória série de farsas e plágios perpetrada por ele. O movimento espírita brasileiro canonizou Xavier e tenta blindá-lo a todo custo. Ele é o garoto-propaganda do espiritismo, e os investimentos nele são grandes. A sua queda representaria a derrocada de todos os esforços em propagar suas mentiras. O sem-número de historinhas criadas com o galante intuito de transformar Xavier em santo (indicações falsas a prêmio Nobel, assinaturas iguais aos do falecido provadas tecnicamente, textos psicografados em línguas estrangeiras… a lista de factóides é infindável) não o torna mais verdadeiro. Mentiras repetidas e passadas adiante centenas de vezes não tornam uma mentira menos mentirosa. Cada uma delas pode ser descontruida com um mínimo de esforço.
    .
    Quanto ao número de espíritas, bem, há menos espíritas que membros da Congregação Cristã no Brasil (alguém conhece?). Tamanho não é documento. E escolaridade por escolaridade, os Padres do Catolicismo, tão criticado pelos espíritas, têm uma educação bem desenvolvida. Por que não se tornam espíritas ao lerem o Evangelho Segundo o Espiritismo? Seria porque o tal livro tem uma leitura rasa e bobinha do Evangelho bíblico? Por que não existem Universidades espíritas, como existem Católicas e Evangélicas? Pra onde vai o dinheiro com a venda dos livros de Xavier?
    .
    De forma alguma acho que Xavier era ladrão ou coisa do gênero. Ele era apenas um guru religioso como tantos outros que, embevecido em sua vaidade, não precisava de dinheiro (ao contrário da FEB) para viver. Amor e idolatria serviam. Mas algum traço de paranormalidade ele não demonstrava.
    .
    O ônus da prova fica com os espíritas. Nunca mostraram uma evidência, ou indicação de evidência, de uma suposta mediunidade de Xavier. São factóides e factóides, nunca documentados, das coisas que ele fez. Com a família Marinho do seu lado, além de uma militância diligente, esperemos muitos outros artigos e factóides “provando” os poderes ilimitados de Xavier. É claro, que com a sua retórica de humildismo, Xavier diria: “Quem sou eu para ter poderes ou saber verdades? Sou um pobre servo que não tem respostas para nada…” Mas seus livros mostram, sem humildade, “verdades” sobre História, Física, Astronomia, Psicologia, a lista é enorme. E ainda mais: ele sabia “de onde viemos, quem somos e para onde vamos (!!!),” pois o espiritismo prima por ter as respostas a essas perguntas. Sem contar, é claro, que a missão de vida de Jesus Cristo dependeu da intervenção de seu personagem “Públio Lentulus” (sic). Quanta humildade!
    .
    Boa tentativa. A má notícia (pra mim) é que o senhor não está só. Milhares de pessoas os dão as mãos nesse esforço, e batalharão até o fim para que as palavras de Xavier prevaleçam: “Melhor a mentira que conforta do que a verdade que machuca…”

  40. Gilberto Diz:

    Os militantes espíritas são muito espertos. Colocaram até na Wikipedia brasileira a “explicação” (nada humilde) que Chico Xavier fez da glândula Pineal. Cara, com essas verdades, todas as universidades do mundo estariam lecionando as “descobertas” científicas de Xavier, e não estariam gastando bilhões de dólares com pesquisas. Dinheiro desperdiçado, já que os espíritos, depois de mortos, aprendem tudo no além. Até mesmo um médico chinfrim como André Luis sabe mais que todos os médicos viventes. Estudar pra quê?

  41. Marcos Diz:

    Gostei bastante da matéria. Acho que foi bem tendenciosa, mas não é nenhuma surpresa para uma revista como a Época. Entretanto, o assunto está ganhando cada vez mais seriedade. Me parece que esses estudos estão voltando agora com força total. A ciência para estar voltando a olhar a problemática da vida após a morte digna de experimentação. O que a ciência vai descobrir com isso, só vivendo pra ver. Quem morrer também saberá, de qualquer forma.
    .
    Sobre o caso de analisar cérebros e estes serem diferentes em médiuns, não prova legitimidade nenhuma. Hoje, com a teoria neuroplástica, sabemos que pensamentos e mente podem, de fato, modificar a estrutura física do cérebro. Não é nenhuma surpresa que a estrutura de um alegado médium seja diferente da maioria, pois passa por experiências que nem todos passam.

  42. Carlos Diz:

    Jefferson, alguns aspectos do seu comentário são de fato importantes, especialmente no que diz respeito a desqualificar um trabalho apenas porque a fé não permite acreditar em mediunidade. Isso é intolerância.
    .
    Até onde é possível analisar a matéria da Época, o que se conclui é que durante o “transe” alguns médiuns fazem uso de regiões do cérebro que, em estado de vigílila, não o fariam ao produzir um texto “normal”. Isso nem de longe responde a pergunta “há espírito ?” O achado, no entanto, está documentado e merece ser explorado.

  43. André Ribeiro Diz:

    http://www.youtube.com/watch?v=Hg_ECABSj3Q&feature=g-vrec

  44. Sharp Random Diz:

    Uma contribuição visando ampliar a participação nos debates: Site deve fornecer dados de comentários anônimos http://www.conjur.com.br/2012-nov-19/leitor-nao-direito-anonimato-comentarios-ofensivos

  45. Vitor Diz:

    Sharp, e o áudio?

  46. Antonio G. - POA Diz:

    Vitor, este Sharp Random não será aquele abestalhado comedor de luz disfarçado? Tem traços bastante comuns.

  47. Antonio G. - POA Diz:

    André Ribeiro: Neste vídeo, cujo link você postou, tem uma frase lapidar: “Ter fé não é virtude. É ingenuidade”. Anotei.

  48. Jorge o guinorante Diz:

    Ao Marcos:

    Como meu próprio nick indica , eu não tenho a menor idéia se o cérebro de pessoas portadoras de distúrbios mentais introspectivos não se comportaria da mesma maneira que o dos médiuns em transe. Existe algo a respeito ?
    .
    E, mudando de assunto, voces já viram uma pesquisa feita com parentes de pessoas que se dizem médiuns? Desde que, é claro, o sustento da família não fosse provido pelo suposto médium. Pois dessa meneira esses parentes diriam que o fulano até “volita” pela casa, além de iluminar os aposentos com sua “luz” durante as faltas de eletricidade.

    Tenho certeza que uma pesquisa desse tipo renderia riquíssimos conhecimentos ao pesquisador. Aliás já tô me oferecendo.

  49. Marciano Diz:

    Jorge o guinorante, eu tenho o hábito de volitar pela casa (eu disse “volitar”, não “vomitar”), costumo visitar locais como o umbral, em desdobramento físico, para fazer caridade, todas as vezes em que ocorre um apagão eu ilumino o ambiente com minha aura.
    Tenho aprendido muita coisa através de comunicação com espíritos de desencarnados, estou até fazendo um curso no Nosso Lar, em desdobramento físico, claro.
    Se você disser que estou mentindo, ficarei ofendido. Poderei até processá-lo por isso. Sei que não é muito cristão nem espírita da minha parte sentir-me ofendido e resolver processar alguém por isso, sei que eu deveria perdoar meus ofensores 70 x 7 vezes, só que faz parte da minha crença acreditar em uma coisa e agir de maneira totalmente diferente.

  50. Contra o chiquismo Diz:

    “André Ribeiro Diz:
    novembro 20th, 2012 às 23:18
    Ele queria ser amado como um santo, Waldo Vieira disse isto. Acho que conseguiu, pelo menos pra muitos admiradores.”

    Isso é verdade mesmo, vcs viram no dia 02 de novembro último? (dia dos mortos) As pessoas tocando no túmulo dele e se benzendo!!!! Igualzinho os católicos fazem tocando na imagem de Maria ou São Jorge!

  51. Marciano Diz:

    Contra o chiquismo, olha o que você disse:
    http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2011/11/ele-podia-ser-um-santo-diz-admirador-de-chico-xavier.html

  52. Marciano Diz:

    Será que, em cada um de nós, habita uma alma que já viveu outras vidas, em diferentes tempos da história? É uma idéia fascinante, e inúmeras pessoas acreditam nela – até mesmo o Dalai Lama (ele acredita ser a décima quarta reencarnação de um mestre budista).
    Como você pode imaginar, provar cientificamente que uma pessoa já viveu antes não é uma tarefa muito fácil. Boas evidências podem ser fatos que uma pessoa sabe sobre a sua possível encarnação passada que ninguém mais saberia. Melhor ainda seria ter uma informação que ajuda a resolver desaparecimentos. Por exemplo, se sua encarnação passada fosse a da princesa russa Anastácia e se você soubesse qual foi o destino que encontrou na outra vida, o mistério estaria resolvido.
    Mas, mesmo que várias pessoas acreditem em reencarnação, pouquíssimas afirmam se recordar de um fato de sua vida passada. Normalmente, essas memórias surgem quando se usa uma técnica controversa (e bastante desacreditada) chamada “regressão hipnótica”. Pelo menos é como se deu o caso “mais famoso” deste tipo.
    Virginia Tighe, do Colorado (EUA), em 1952, passou por uma sessão de hipnose amadora. Sob hipnose, ela adquiriu um sotaque irlandês e relatou sua vida como Bridey Murphy, uma mulher que viveu na Irlanda, em Cork. Ela relatou fatos como seu casamento, seu nascimento em 20 de dezembro de 1789 e sua morte em 1864.
    Tighe nunca fora à Irlanda – e contou detalhes que lhe seriam desconhecidos sobre o lugar e sobre os costumes do povo, que só lhe seriam conhecidos se ela realmente tivesse vivido naquela época. Até aí a história parece convincente. Mas logo ela começa a desmoronar.
    O fenômeno “Bridey Murphy” se tornou um sucesso mundial e até mesmo foram escritos bestsellers sobre o assunto.
    Jornalistas, então, descobriram que não havia registros de ninguém chamado Bridey Murphy nascido naquela região e nas datas fornecidas por Tighe. Mais tarde foi descoberto que, embora nunca tenha conhecido a Irlanda, Virginia teve contato seguido durante a infância com uma pessoa desta nacionalidade.
    Poucas pessoas pensam que Tighe causou todo esse escândalo sobre sua “vida passada” de má-fé. Acredita-se que ela foi realmente hipnotizada, mas, ao invés de relatar sua vida passada, seu subconsciente misturou algumas histórias e criou, baseado em memórias de infância, a vida de Bridey Murphy.
    Décadas de estudos psicológicos mostraram que pessoas sob hipnose conseguem criar histórias extremamente detalhadas e convincentes – mesmo que tratem de experiências que nunca vivenciaram. E as pessoas podem até mesmo acreditar nessas visões, com a ajuda de psicólogos mal-informados.
    O mesmo processo psicológico explica testemunhas oculares de abduções alienígenas.
    Os cientistas ainda apontam outras falhas na história de reencarnações. Se nossa alma nasce várias vezes, o número de pessoas no planeta não iria crescer. Por volta de 1800 havia apenas 1 bilhão de pessoas no mundo. Agora estima-se que estejamos perto dos 7 bilhões. De onde as novas 6 bilhões de almas surgiram nos últimos 200 anos? Será que nossos ancestrais tinham seis almas adicionais dentro deles?
    Outra questão é: por que há tantas pessoas no mundo que dizem serem as reencarnações de pessoas famosas? Afinal, nos dias de hoje, há várias Cleópatras, Joanas D´Arc e muitos Napoleões e, com certeza, mais de um Jesus.
    Transcrito de http://hypescience.com/a-realidade-da-reencarnacao/

  53. Contra o Chiquismo. Diz:

    É Marciano, cx era viado e rc tem perna de pau.

  54. Bruno Diz:

    Também me lembro quando participava das reuniões mediúnicas de um centro espírita aqui perto, Gorducho. Era realmente incrível como as pessoas acreditavam piamente que os espíritos, acometidos por mazelas terrenas, estariam em busca de ajuda e vagando pela Terra. As pessoas narravam sensações estranhas, sentiam frio, calor, angústia, e todo tipo de sentimento oriundo da natureza dos espíritos. Em sua maioria, eram desgraçados que eram trazidos pelos supostos “guias”, e que eram doutrinados (?) nas reuniões. Oras, se o guia se deu ao trabalho de leva-los, por que o mesmo não o faz???
    O dia em que me, após a reunião, disseram ter “recebidos” espíritos de outros planetas e galaxias, foi a gota. Tive que me afastar.
    Mas pelo que percebi, a esmagadora maioria ali eram pessoas de muito bom coração, humildes e educadas, sempre dispostas a ajudar, e que estão ali pensando cumprir uma missão. É só uma pena pois esse tipo de auto-indução/delírio acaba por acometendo possíveis manifestações genuínas. Meu contato com a umbanda foi totalmente diferente. Ali, por observações pessoais, não sei explicar, não!

  55. André Ribeiro Diz:

    Antonio e demais amigos, veja o que o Sergio Aleixo diz:
    .
    O movimento espírita fraturado em seitas mediúnicas, a Doutrina codificada pelo gênio de Allan Kardec substituída de todas as formas possíveis por outras concepções ditas “espíritas” sem que o sejam, nossas “oposições” a esse estado de coisas, cada vez mais domesticadas por institucionalismos hipócritas… Mas tudo bem. Não sejamos dramáticos. “A perfeição nos aguarda”. “Tudo está sob controle.” “Procuremos ser felizes.” Que tal mudarmos o lema do Espiritismo para DEIXAI FAZER, DEIXAI PASSAR? Por agora, direi com Caio Fernando Abreu: “Vou ali ser feliz e já volto”.
    .
    Será que Kardec se salva ???

  56. Contra o Chiquismo. Diz:

    André Ribeiro, esse Sergio Aleixo parece ser um cara bastante inteligente. Eu gostava de um programa que ele fazia no rádio aqui no RJ quando eu frequentava essa baboseira de ‘espiritismo’. Uma pena que ele ainda não despertou. Se a mesma suposta inteligência que ele tem for usada para desfazer o ‘espiritismo’ , vamos ganhar um
    bom combatente. Mas um dia vai cair a ficha dele e vamos ver ele postar aqui arrependido das merdas espíritas que escreveu.

  57. André Ribeiro Diz:

    Contra o Chiquismo, o Aleixo parece que achou um meio pra manter-se no espiritismo: acreditar em Kardec. Ele não engole o “chiquismo”, mas vê em Kardec algo confiável.
    Não sei se um dia será capaz de se desligar disso.
    Veja que o Arduin, com toda sua cultura e experiência, ainda se mantém firme nesta crença.

  58. Contra o Chiquismo. Diz:

    Sabe André, acho que o que de repente prende o S Aleixo a esse meio é a VAIDADE. É igual ao cx. Cx não queria dinheiro, mas queria bajulação, fama, idolatria e ser adorado como santo. Ele pode estar dando uma de reformista não radical e angariando simpatizantes e pode fundar um ‘novo espiritismo’… essas coisas. Talvez ele tenha todo o seu ciclo de amizades e família no meio ‘espirita’ e sabe de toda a verdade e não se desligou por causa disso. E tem a questão dos livros – um tanto forçadores de barra como o da reencarnação da Bíblia – que ele escreve/u. Então ele vai tocando a vida e empurrando com a barriga. Mas acreditar e achar kardec confiável pra um cara como o S Aleixo acho que só pode ser loucura. kardec é um lixo, muito ruim mesmo. Não é possível que ele tenha os olhos tão fechados. Só pode ser pelos livros que ele edita que devem ser uma boa fonte de renda, família, amigos ou a VAIDADE. Quem não desejaria ser esperado numa tribuna e ser ouvido atentamente por 2 horas , ser aplaudido e cercado no fim da palestra? Viajar de graça a convite e desfrutar de coquetéis fantásticos? Quem não gostaria de ser orador agora em janeiro próximo por ex. na ‘semana espirita de Porto Seguro’ ? Tudo pago por 3 dias na Bahia? Talvez seja por isso que muitos não largam o osso.

  59. Marciano Diz:

    Contra o chiquismo, no caso do diviado, acho que é isso mesmo, muita mordomia e muita bajulação, pra quem é gay isso é mais importante ainda.

  60. zulmira Diz:

    anti-xiiquista fez uma afirmação totalmente descabida…o q tem homossexualidade a ver c bajulação? triste…

    gostaria de saber se vcs já tiveram o interesse em fazer um trabalho crítico em cima das obras do médium Raul Teixeira.

    Boa Tarde

  61. zulmira Diz:

    perdão, foi o Marciano o infeliz

  62. Marciano Diz:

    Não sou infeliz, zulmira, sou apenas um espírito inferior, um dia serei superior como você, é a lei do progresso.
    Peça por mim quando for ao centro, faça umas preces por mim, quando fizer o evangelho no lar, por caridade, peça aos amigos espirituais para me encontrar o caminho, para me doutrinarem, assim, um dia posso ser superior como você.

  63. Contra o chiquismo Diz:

    Só ataque ad hominem.

  64. zulmira Diz:

    seu sarcasmo nao encobre a sua petulância nem seu preconceito.

  65. Contra o chiquismo Diz:

    Vamos lá Zulmira: te convido a apresentar uma prova científica do maior dogma do ‘espiritsmo’ : prove que ‘espíritos’ existem.
    O ‘espiritismo’ não é ciência?

    Te espero no Laboratório do INMETRO, ou do LABI do Departamento de Física da Universidade Federal de São Carlos.

  66. Marciano Diz:

    zulmira, mostre caridade de verdadeira espírita, minha petulância e meu preconceito mostram que estou precisando de ajuda espiritual.
    Peça aos amigos epirituais por mim, mostre que você é uma verdadeira espírita, caridosa, não arrogante e hipócrita.

  67. Marciano Diz:

    zulmira, só porque estou em um estágio espiritual inferior ao seu e ainda sou assim não é motivo para você me ofender. Mostre caridade de verdadeira espírita, minha petulância e meu preconceito mostram que estou precisando de ajuda espiritual.
    Peça aos amigos epirituais por mim, mostre que você é uma verdadeira espírita, caridosa, não arrogante e hipócrita.
    Faça como você deve fazer na casa espírita, mostre aquela compreensão, aquela beatitude que você mostra lá.

  68. Marciano Diz:

    Vitor, parece que meus comentários tão caindo no spam. Veja pra mim, por favor.

  69. Marciano Diz:

    zulmira, só porque estou em um estágio espiritual inferior ao seu e ainda sou assim não é motivo para você me ofender. Mostre caridade de verdadeira espírita, minha petulância e meu preconceito mostram que estou precisando de ajuda espiritual.
    Peça aos amigos epirituais por mim, mostre que você é uma verdadeira espírita, caridosa, não arrogante e hipócrita.
    Faça como você deve fazer na casa espírita, mostre aquela compreensão, aquela beatitude que você mostra lá.

  70. Marciano Diz:

    Já foi corrigido, valeu, amigão.

  71. Zulmira Diz:

    Anti: eu não to aqui pra provar nada. e nem entrei com esse objetivo. eu só acompanho o blog.

    Marciano: vc está rodando que nem peru bêbado. e vc sabe o quão ridículo foi vc dizer esse impropério:” acho que é isso mesmo, muita mordomia e muita bajulação, pra quem é gay isso é mais importante ainda.” vc não está sendo cético, crítico, analista. vc é apenas homofóbico.

  72. Zulmira Diz:

    A minha única proposta PRO BLOG é que houvesse uma análise em cima das obras de Raul Teixeira. apenas isso que deixei como sugestão

  73. Vitor Diz:

    Oi, Zulmira

    a proposta é boa, mas seria melhor se contasse com os livros do Raul Teixeira digitalizados. Você tem ou poderia digitalizar os livros dele?

  74. Zulmira Diz:

    hum, não tenho nenhum. ah, as obras analisadas seriam as de própria autoria ou só as psicografadas?

  75. Zulmira Diz:

    as de própria autoria tb*

  76. Vitor Diz:

    só as psicografadas

  77. Zulmira Diz:

    ok Vitor. eu tenho algum prazo? pq ando ocupado ultimamente.

  78. Vitor Diz:

    Oi, Zulmira,
    faça quando puder! Agradeço a ajuda.
    Um abraço.

  79. Marciano Diz:

    zulmira, digamos que eu seja homofóbico, só pra argumentar. Por que isso te incomoda? Seria porque você anda “ocupado” ultimamente?
    O pedido de preces permanece. Reze por mim, para que eu evolua espiritualmente, atinja o grau de evolução que você e o Raul Teixeira (gay tb rs) atingiram.

  80. André Ribeiro Diz:

    Raul Teixeira é outro “médium psicodélico”, zé mané …
    Só diz bobagens e besteiras, como todos os outros “médiuns”.
    Ou é picareta, ou é doido, só isso!

  81. Zulmira Diz:

    André, poderia me explicar esse “médium psicodélico”.

  82. Contra o Chiquismo. Diz:

    Ah, Zulmira, tá explicado esse “ando ocupado”, essa admiração por R. teixeira e Diviado Frango e o ataque antihomofóbico ao Marciano.

  83. Zulmira Diz:

    pensei que o blog focasse na análise de textos psicografados, não em achismos sobre a vida alheia.

  84. Marciano Diz:

    Andre Ribeiro e Contra o Chiquismo, vejam estes links:
    http://www.youtube.com/watch?v=Lh74DWcKhiM
    .
    http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2011/01/casamento-homossexual-jose-raul.html
    .
    http://www.youtube.com/watch?v=h9fBraVW0Iw

  85. Zulmira Diz:

    e o q isso tem a ver com o pedido de análise/exegese de textos psicografados?

  86. Marciano Diz:

    Calma, zulmira, quem vai se encarregar dos textos é o Vitor e isso leva um tempo. Aliás, ele precisa de livros que você se encarregou de fornecer.
    .
    André e Contra, o espiritismo produz alguns efeitos físicos intrigantes. diviado frango, apesar de 85 anos, não tem um fio de cabelo branco. raul teixeira, com 63, também só tem cabelos negros. A não ser no começo do ano, quando teve um avc, quando ficaram todos brancos, como pode ser visto nesta foto:
    http://lh4.ggpht.com/-py7y_IDOdQQ/TzQuJUD6oPI/AAAAAAAAAzA/HUQO2G59_yg/s1600-h/untitled%25255B4%25255D.png
    Detalhes sobre o avc neste link:
    http://jornalespiritamontecarmelo.blogspot.com.br/2012_02_01_archive.html
    Logo depois, os cabelos enegreceram novamente, como os do Conde Drácula.
    Fico em dúvida se trata-se de fenômeno espírita de efeitos físicos ou se eles pintam o cabelo. Acredito mais na primeira hípótese, pintar cabelo é coisa de gente vaidosa, o que não se coaduna com a doutrina espírita.
    Imaginem se espíritos da envergadura de frango e teixeira seriam vaidosos.
    Não os imagino usando peruca negra e de cabelos lisos ou sendo enterrados de óculos (cx).

  87. Zulmira Diz:

    eu entendo isso.
    agora o pq da ironia e do sarcasmo comigo?
    pq vcs logo foram me taxando de “elevado” e “hipócrita”?
    e quem disse q eu engulo tudo q venha do espiritismo?
    qq pessoa nova q frequenta o blog, q não expresse imediatamente alguma simpatia pelo pensamento dos senhores, vcs começam a tratá-la dessa forma?

  88. Vitor Diz:

    Marciano,
    por favor, na medida do possível, evitemos fazer comentários sobre a sexualidade de quem quer que seja. Entendo que seja brincadeira, mas algumas brincadeiras acabam ganhando um tom ofensivo ou mesmo preconceituoso. Ok?

  89. Marciano Diz:

    Tá certo, Vitor.
    Zulmira, aqui tem de tudo e nós respeitamos as convicções de todos, o que não significa que não possamos debater ideias.
    Você começou me chamando de “infeliz”. Depois, de petulante e preconceituoso. Depois passou para “peru bêbado” e ridículo.
    Você passou a impressão de ser espírita radical, como alguns aqui.
    Quanto ao fato de muitos expoentes do espiritismo serem homossexuais, não vejo nada demais nisso, só acho que é estranho e incompatível com a DE que eles não admitam sua condição e que sejam vaidosos. Esconder que é homossexual ou disfarçar isso implica duas coisas: que a pessoa entende que homossexualismo seja uma coisa errada (daí esconder) e que é mentirosa (mente por ação ou omissão). E vaidade é a antítese da humildade e espiritualidade pregadas pela DE.
    Fico feliz em ver que você entende isso (foi o que presumi de seu último comentário) e que não engule tudo o que venha do espiritismo. Se você acreditasse nas crianças índigo que vêm do sistema estelar Alcyone por um caminho de luz invisível e indetectável, eu acharia que você é louco. E quem diz isso em palestra é o Divaldo. Tenho isso gravado e o youtube tem a palestra inteira.
    No mais, o Raul tem 35 livros “psicografados”.
    Aguardo que você disponibilize alguns deles para o Vitor.

  90. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Zulmira Diz: e quem disse q eu engulo tudo q venha do espiritismo?”
    Tem que engulir tudo sim, sabe porque?
    “Leon Denis, outro grande propagador da idéia espírita, afirma que o Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões,”…
    http://www.omensageiro.com.br/artigos/artigo-153.htm

  91. Zulmira Diz:

    Marciano, para que fiquemos em paz:

    eu o chamei de infeliz pelo q vc disse sobre gays; (infeliz no outro sentido, não de triste) e depois de preconceituoso, pq, bem, c isso não for ser preconceituoso…

    chamei de petulante, peru bêbado(pq rodava em círculos) e ridículo pq passou a inferir coisas da minha vida sem nem me conhecer. além disso aqui “Reze por mim, para que eu evolua espiritualmente, atinja o grau de evolução que você e o Raul Teixeira (gay tb rs) atingiram.” como vc quer q eu não fique irritado com esse tipo de afirmação? o q esperar de um blog q c julga sério a partir de um approach terrível q eu tive? sinceramente, pensei em desistir… pq eu pensei q ia ser massacrado por vcs; sendo que meu único interesse é o estudo da capacidade mediúnica e outras coisas.

    bem, espero q vc entenda o motivo do meu aborrecimento.

    e sim, sou espírita e não engulo tudo; não sou chiquista, divaldista…gosto bastante do Raul sim, é verdade. Gosto de pessoas e nem sempre aturo/concordo com o q elas dizem. acho q é isso

  92. Zulmira Diz:

    eu já notei isso…fazer o q? eu digo q sou e foda-se. quando tiver um namorado ficarei com ele de mãos dadas na reunião, como já com outros casais. muita gente no espiritismo não entende bem a homossexualidade e considera um desvio que deve ser corrigido ou fica com pena pq é carma, “e oh coitadinho…”

  93. Zulmira Diz:

    essas coisas de crianças índigo, Alcyone, Ashtar, o pessoal de Capela, Ramatís. olha, eu particularmente não concordo com a infiltração dessas crenças no espiritismo. NO ESPIRITISMO. c o amigo quer crer isso, creia. o amigo não está fazendo mal a ngm. só não pode chamar de espiritismo isso.

  94. Zulmira Diz:

    Contra o Chiquismo:

    já me perguntei sobre isso, sobre o espiritismo ser o futuro. e ainda não tenho uma opinião formada sobre isso ainda. tenho 21 anos, novinho, sem experiência? prefiro continuar estudando e fazendo perguntas do que antes do tempo, responder apressadamente.

  95. Contra o Chiquismo. Diz:

    Sabe pq vc tem que engolir tudo do ‘espiritismo’ Zulmira? Pq não é uma doutrina de homens, é a doutrina dos ‘espiritos puros’ e na escala ‘espirita’ de kardec no livro dos ‘espiritos’ está lá que os ““ESPÍRITOS PUROS tem Superioridade intelectual e moral absolutas..” .
    Se vc contestar isso, vc não pode ser ‘espirita’ , isso é um DOGMA incontestável da doutrina codificada por kardec.
    Agora esses ‘espíritos’ PUROS de superioridade intelectual e moral absolutas ditaram isso a kardec:
    “Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa;” (Allan Kardec, “Perfectibilidade da raça negra” Revue Spirite, Abril de 1862). Se vc é de cor negra e aceita isso como verdade, parabéns pela tolerância que nem kardec e nem os ‘espiritos puros’ tiveram. Vc é superior aos ‘espiritos’ que ditaram a doutrina a kardec.

  96. Zulmira Diz:

    eu já sei desse fato.

  97. Contra o Chiquismo. Diz:

    Pq não caiu a tua ficha? Gosta da mentira? Ou prefere o auto engano?

  98. Zulmira Diz:

    sua missão é salvar as pessoas do ~mal~ do espiritismo é isso?

    eu creio no espiritismo e não em tudo que dizem sobre ele. apenas isso.

  99. Zulmira Diz:

    bem, por enquanto não é a minha crença no q, q está em jogo. depois comento sobre isso

  100. Mariana M. Diz:

    olá, boa noite a todos, estive lendo algumas materias desse site e ele é realmente muito bacana quando estão falando sobre outros assuntos diferentes do espiritismo, porque para mim, na minha ipinião esse assunto é perda de tempo, gostei de ler sobre psiquicos e parapsicologia em geral, sobre reencarnaçao tambem é interessante, existe algum outro site brasileiro nesse estilo que trate desses mesmos assuntos mas que não foque tanto na mediunidade?
    mas de qualquer maneira este site é bem escrito, gostaria de saber do autor e de outros membros que tambem queiram opinar, qual a sua opinião sobre projeçao astral, se é real, se não é, se existe algum estudo cientifico serio sobre isso. muito obrigada! e desculpe usar esse espaço que não tem muito a ver com a minha pergunta.

  101. Vitor Diz:

    Oi, Mariana
    projeção astral tem pouquíssimos estudos a seu favor, e em todos o resultados é incerto. Leia o livro de Susan Blackmore “Experiências Fora do Corpo”.

  102. Contra o chiquismo Diz:

    “Zulmira Diz:
    novembro 25th, 2012 às 22:19
    sua missão é salvar as pessoas do ~mal~ do espiritismo é isso?

    eu creio no espiritismo e não em tudo que dizem sobre ele. apenas isso.”

    É , realmente aí é foda. Fanatismo e cegueira não dá. Vc crê cegamente na mentira , vc já caiu a ficha, mas como está confortável e essa é a religião que vai te aceitar como vc é pra que mudar? Agora o que fazes aqui num lugar que quase todos combatem essa mentira?
    Vc cre ‘no espiritismo’ e não em tudo que dizem sobre ele. sabia oque o tetraneto do dr Bezera de Menezes pulou fora desse barco furado?
    Matéria publicada na Revista Resposta Fiel, em março/2002.

    http://assembleiadedeusespinho.blogspot.com.br/2011/07/tetraneto-de-bezerra-de-menezes.html

  103. André Ribeiro Diz:

    O psicodelismo está aí, “pavão misterioso”.
    A palestra até que não é das piores, mas algumas explicações, são pura fantasia.
    http://www.youtube.com/watch?v=h9fBraVW0Iw

  104. Jose Diz:

    Como diz Lair Amaro Faria (historiador e espírita), texto sem contexto é pretexto para se falar besteira. Kardec inicia com a pergunta “A raça negra é perfectível?” em Abril de 1962.
    Se utiliza da frenologia como base para desenvolver o raciocínio e diz: “Como se sabe, a frenologia apóia-se no princípio de que o cérebro é o órgão do pensamento.”
    frenologia
    (freno- + -logia)
    s. f.
    1. Em geral, estudo das faculdades intelectuais.
    2. Em particular, estudo da conformação do cérebro.

    Vamos deixar claro. As palavras na Revista Espírita são de Allan Kardec e não dos “Espíritos Superiores”.
    A Revista Espírita foi no século 19 o que é esse blog para os dias de hoje. Um local para se discutir o pensamento humano.
    No texto “Frenologia Espiritualista e Espírita” Kardec desenvolve um sistema que explicaria a diferença entre as raças selvagens para as raças ultracivilizadas onde ele levanta, na época, uma serie de problemas insolúveis sem a pluralidade das existências.
    E assim publica:
    “A Natureza, portanto, apropriou os corpos ao grau de desenvolvimento dos Espíritos que neles devem encarnar; eis por que os corpos das raças primitivas possuem menos cordas vibrantes que os das raças adiantadas.”
    “Assim, como organização física, os negros serão sempre os mesmos; como Espíritos, trata-se, sem dúvida, de uma raça inferior23, isto é, primitiva; são verdadeiras crianças às quais muito pouco se pode ensinar.”
    23 N. do T.: Allan Kardec, por certo, está se referindo aos Espíritos encarnados nas tribos incultas, selvagens, então existentes em algumas regiões do planeta e que hoje, em contato com outros pólos de civilização, vêm evoluindo progressivamente, como sói acontecer com as demais raças, seja qual for a coloração de sua pele.

    Afirmar que os Espíritos Superiores e Kardec eram racistas é uma aberração. Veja outro texto:
    “[…] o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na Criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, faz com que desapareçam, naturalmente, todas as distinções estabelecidas entre os homens, conforme as vantagens corporais e mundanas, sobre as quais só o orgulho fundou as castas e os estúpidos preconceitos de cor.
    (Revista Espírita, 1861, p. 432.)”

    Seria um contrassenso a mesma pessoa um ano antes falar que o preconceito de cor e castas é uma estupidez e um ano depois se apresentar com tons racistas.

    Veja a “Nota Explicativa número 60 (pag. 529 da Revista Espírita de 1862), que transcrevo alguns trechos:
    “Na época de Allan Kardec, as idéias frenológicas de Gall, e as da fisiognomonia de Lavater, eram aceitas por eminentes homens de Ciência, assim como provocou enorme agitação nos meios de comunicação e junto à intelectualidade e à população em geral, a publicação, em 1859 – dois anos depois do lançamento de O Livro dos Espíritos – do livro sobre a Evolução das Espécies, de Charles Darwin, com as naturais incorreções e incompreensões que toda ciência nova apresenta. Ademais, a crença de que os traços da fisionomia revelam o caráter da pessoa é muito antiga, pretendendo-se haver aparentes relações entre o físico e o aspecto moral.”
    “Com a reencarnação, desaparecem os preconceitos de raças e de castas, pois o mesmo Espírito pode tornar a nascer rico ou pobre, capitalista ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escravo, homem ou mulher. De todos os argumentos invocados contra a injustiça da servidão e da escravidão, contra a sujeição da mulher à lei do mais forte, nenhum há que prime, em lógica, ao fato material da reencarnação. Se, pois, a reencarnação funda numa lei da Natureza o princípio da fraternidade universal, também funda na mesma lei o da igualdade dos direitos sociais e, por conseguinte, o da liberdade.”
    (A Gênese, cap. I, item 36, p. 42-43. Vide também Revista Espírita, 1867, p. 373.)
    “Na época, Allan Kardec sabia apenas o que vários autores contavam a respeito dos selvagens africanos, sempre reduzidos ao embrutecimento quase total, quando não escravizados impiedosamente. É baseado nesses informes “científicos” da época que o Codificador repete, com outras palavras, o que os pesquisadores Europeus descreviam quando de volta das viagens que faziam à África negra. Todavia, é peremptório ao abordar a questão do preconceito racial:
    Nós trabalhamos para dar a fé aos que em nada crêem; para espalhar uma crença que os torna melhores uns para os outros, que lhes ensina a perdoar aos inimigos, a se olharem como irmãos, sem distinção de raça, casta, seita, cor, opinião política ou religiosa; numa palavra, uma crença que faz nascer o verdadeiro sentimento de caridade, de fraternidade e deveres sociais.
    (KARDEC, Allan. Revista Espírita de 1863 – 1. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. – janeiro de 1863.)”
    “O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
    (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3, p. 348.)”

    Então convenhamos, essa firmação dada por “Contra o Chiquismo” é infundada e demonstra desconhecimento. Repedindo as palavras de Lair Amaro Faria (historiador e espírita), texto sem contexto é pretexto para se falar besteira.

  105. Antonio G. - POA Diz:

    É usual tentar encontrar explicações, ainda que frágeis na argumentação e improváveis em sua lógica, para justificar eventuais ignomínias proferidas por códigos doutrinários religiosos. É assim mesmo que funciona…

  106. Contra o Chiquismo. Diz:

    José, essa frase é uma cópia da frase do pastor Silas Malafaia : “texto sem contexto é pretexto pra heresia”

  107. zulmira Diz:

    nao tem problema, contra o chiquismo. eu me retiro do blog. é claro q isso só irá corroborar para a ideia d q sou uma pessoa fanática sem argumentos e q vcs venceram. talvez nao seja tao corajoso em permanecer aqui como o Arduin. bem, só vim propor a análise das obras d Raul e nao vencer ngm na argumentação, nem q minha fé virasse foco d debate. como o contra o chiquismo mesmo disse, o q eu estou fazendo aqui, né vdd? entao, é isso. boa noite aos senhores

  108. Bernardo Torres Diz:

    Caro Vitor e demais participantes, boa noite. É minha primeira participação nos fóruns desse blog. Quero parabenizar o Vitor pela inteligência, erudição e sensatez na análise dos fenômenos e dos artigos trazidos a debate. Tenho aprendido muito neste blog. Durante muito tempo fui cético – mas do tipo independente, não daqueles que professam o que parece ser o novo credo do “Fundamentalismo Positivista”.
    Não consigo uma prova experimental de Deus(es), mas posso argumentar racionalmente sobre sua(s) existência(s). Segue a Prova da Existência de Deus(es), entendido(s) como inteligência(s) criadora(s):
    1. No mundo material conhecido, há duas categorias de coisas: “as coisas criadas pelos homens” e “as coisas não criadas pelos homens”;
    2. Para serem produzidas, “as coisas criadas pelos homens” pressupõem a “ação da inteligência humana” sobre “as coisas não criadas pelos homens”;
    3. Se o homem não tem inteligência suficiente para produzir coisas sem “as coisas não criadas pelos homens” (i.e, é dependente das coisas não criadas por ele mesmo e não consegue fazer as coisas do nada), não é suficientemente capaz de argumentar que “as coisas não produzidas pelos homens” foram produzidas por ninguém;
    4. Se o homem somente consegue produzir “as coisas produzidas pelos homens” por conta de sua inteligência, não pode legitimamente argumentar que não há necessidade de inteligência para a criação das coisas;
    5. Logo, a única argumentação legítima do homem é que “as coisas não criadas pelos homens” foram criadas por outra(s) inteligência(s).
    O antropocentrismo é um negócio engraçado. Para se fazer uma coisa tão trivial como um papel higiênico, todos concordam que há a necessidade de suficientes inteligências. Todos concordam que o papel higiênico não se materializa, de repente. Se alguém começar a “materializar” papel higiênico do nada, será imediatamente taxado de fraudador. Para se construir algo tão complexo como uma galáxia, não….” Foi o acaso”. E por que o acaso não produz papel higiênico, ora bolas?
    O problema é a visão que algumas religiões manifestam da(s) inteligência(s) criadoras. Onipotência, onipresença, onisciência… A natureza dessa(s) inteligência(s) é para nós (ainda) inescrutável. Sua existência, entretanto, é lógica.

  109. Contra o Chiquismo. Diz:

    Zulmira, em nenhum momento eu disse pra vc se retirar, apenas te mostrei incoerências na doutrina que abraçou. Agora gostaria que vc mostrasse o que falei pro dirigente da sua casa espirita e veja as respostas que ele vai te dar. Coloque então o que quer saber/debater na obra de Raul .

  110. Contra o Chiquismo. Diz:

    Antonio G. defender o indefensável, eis a missão dos kardecistas.

  111. Contra o Chiquismo. Diz:

    Bernardo Torres,
    “O objetivo deste site é analisar cientificamente livros ou mensagens ditos “psicografados”, ou seja, escritos ou ditados por um suposto espírito através de um “médium”.

    Vc diz “Durante muito tempo fui cético” . Não é mais?
    Conte-nos o que é.

  112. Phelippe Diz:

    Como tem gente insistente baixando aqui! Incrível! Acreditam no Gasparzinho e querem forçar os outros a crer também. Parecem uma parenta minha, chefona num centro espírita. Tem que ter paciência. E muita.

  113. Jose Diz:

    Antonio G. – POA, faça suas argumentações, estou aberto ao aprendizado, principalmente do que concerne ao pensamento humano. Não vejo problema nenhum em abandonar esse ponto, apesar de não acreditar que tenha sido uma infâmia por parte de Kardec!
    .
    Como diz o próprio Kardec:
    “Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.”
    A Gênese. Capítulo 1 – Caráter da Revelação Espírita, Item 55.
    .
    Contra o Chiquismo, você não está de todo errado. Não sou a favor do “Chiquismo institucionalizado” que ocorre hoje no Movimento Espírita. Muitos Espíritas não procuram estudar os assuntos abordados. O próprio CX contou com a ajuda da FEB para analisar os textos e publicar as informações que achassem pertinentes (recomendação do próprio Kardec). Me parece que a empolgação foi muito maior que a razão. E muitas coisas insustentáveis foram levadas a público como se fossem Doutrina Espírita e não são. Não que se deva coibir ou censurar o pensamento humano, mas que deveria ter sido classificado como Espiritualismo, não tenho a menor dúvida.
    .
    Outra coisa, a Doutrina Espírita, não são dos “Espíritos Puros”. São dos Espíritos. E Kardec faz uma afirmação bem pertinente a isso:
    “Mas, nem só os Espíritos superiores se manifestam; fazem-no igualmente os de todas as categorias e preciso era que assim acontecesse, para nos iniciarmos no que respeita ao verdadeiro caráter do mundo espiritual, apresentando-se-nos este por todas as suas faces. Daí resulta serem mais íntimas as relações entre o mundo visível e o mundo invisível e mais evidente a conexidade entre os dois. Vemos assim mais claramente donde procedemos e para onde iremos. Esse o objeto essencial das manifestações. Todos os Espíritos, pois, qualquer que seja o grau de elevação em que se encontrem, alguma coisa nos ensinam; cabe-nos, porém, a nós, visto que eles são mais ou menos esclarecidos, discernir o que há de bom ou de mau no que nos digam
    e tirar, do ensino que nos dêem, o proveito possível. Ora, todos, quaisquer que sejam, nos podem ensinar ou revelar coisas que ignoramos e que sem eles nunca saberíamos.”
    A Gênese. Capítulo 1 – Caráter da Revelação Espírita, Item 58
    .
    Não seria esse o propósito desse Blog? “ensinar ou revelar coisas que ignoramos e que sem eles nunca saberíamos.”

  114. Contra o Chiquismo. Diz:

    “Jose Diz: Outra coisa, a Doutrina Espírita, não são dos “Espíritos Puros”. São dos Espíritos. ”
    Nos Prolegômenos do livro dos ‘espiritos’ está escrito:

    “Este livro é o repositório de seus ensinos. Foi escrito
    por ordem e mediante ditado de Espíritos superiores, para
    estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do espírito de sistema. ”

    São “superiores” sim. Ou pelo menos kardec acreditava que eram…

  115. Mariana M. Diz:

    olá Vitor, obrigada pela resposta. Mas a Susan não é materialista? ela não tinha chegado a conclusão que fenomenos parapsicologicos não existem ou estou enganada? vc ja leu esse livro dela Vitor? pode me adiantar alguma coisa, por favos, sobre ele? obrigada

  116. Gorducho Diz:

    ela não tinha chegado a conclusão que fenomenos parapsicologicos não existem ou estou enganada?
    Aparentemente sim. Do sítio da Dra. Susan transcrevo trechos que me parecem pertinentes:
    http://www.susanblackmore.co.uk/
    You might like to know:
    Why I gave up parapsychology

    New Scientist, 4 November 2000, p 55
    At last, I’ve done it. I’ve thrown in the towel, kicked the habit and gone on the wagon. After thirty years, I have escaped from a fearsome addiction.
    To be truthful, I’m not really sure I’ve gone cold turkey yet. Only last month I was at a psychical research conference. Only days ago, I emptied the last of those meticulously organised filing cabinets, fighting the little voice that warned: “Don’t do it, you might want to read that again” with a stronger one that urged: “You’ve given up!” as I threw paper after paper on ESP, psychokinesis, psychic pets, aromatherapy and haunted houses into the recycling sack. If cold turkey does strike, the dustbin men will have taken away my fix.
    Come to think of it, I feel slightly sad. It was just over thirty years ago that I had the dramatic out-of-body experience that convinced me of the reality of psychic phenomena and launched me on a crusade to show those closed-minded scientists that consciousness could reach beyond the body and that death was not the end. Just a few years of careful experiments changed all that. I found no psychic phenomena – only wishful thinking, self-deception, experimental error and, occasionally, fraud. I became a sceptic.

    Obs: apenas transcrevo o que consta no sítio dela. Nada entendo de parapsicologia e não sei se a out-of-body experience que ela cita é o mesmo que projeção astral (?)

  117. Gorducho Diz:

    Importante o resumo final, que reflete perfeitamente a situação atual; não significando que pelo restante da Eternidade vá ser assim sempre, e que não se devam incentivar estudos sérios, como o em tela, bem entendido:
    I found no psychic phenomena – only wishful thinking, self-deception, experimental error and, occasionally, fraud. I became a sceptic.

  118. Jose Diz:

    “Contra o Chiquismo”, segundo o próprio livro citado por você, Espíritos Superiores não são Espíritos Puros.
    “Segunda classe. ESPÍRITOS SUPERIORES. — Esses em si reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Da linguagem que empregam se exala sempre a benevolência; é uma linguagem invariavelmente digna, elevada e, muitas vezes, sublime. Sua superioridade os torna mais aptos do que os outros a nos darem noções exatas sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que é permitido ao homem saber. Comunicam-se complacentemente com os que procuram de boa-fé a verdade e cuja alma já está bastante desprendida das ligações terrenas para compreendê-la. Afastam-se, porém, daqueles a quem só a curiosidade impele, ou que, por influência da matéria, fogem à prática do bem.
    Quando, por exceção, encarnam na Terra, é para cumprir
    missão de progresso e então nos oferecem o tipo da
    perfeição a que a Humanidade pode aspirar neste mundo.”
    O Livro dos Espíritos, Capítulo 1 – Dos Espíritos, Item 111
    .
    “Primeira classe. CLASSE ÚNICA. — Os Espíritos que a
    compõem percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.”
    O Livro dos Espíritos, Capítulo 1 – Dos Espíritos, Item 113
    .
    Kardec afirma ainda que “esta classificação, aliás, nada tem de absoluta. Apenas no seu conjunto cada categoria apresenta caráter definido.”
    .
    Se não tiverem reunidas as três características (a ciência, a sabedoria e a bondade) não são superiores. Isso não quer dizer que conheçam absolutamente tudo e que sejam infalíveis. Pelo contrário, ainda estão ligados ao orbe terrestre.

  119. Bernardo Torres Diz:

    Oi, “Contra o Chiquismo”. Não me considero mais cético. Também não sigo nenhuma religião. Religiões são ideológicas e dogmáticas – quase sempre impedindo de você pensar autonomamente (Inclusive essa nova religião que mencionei, o “Fundamentalismo Positivista”).
    Acredito que há uma penca de fenômenos que a ciência (ainda) não consegue satisfatoriamente explicar.
    Quanto à psicografia, formulo a hipótese (e estou aberto a outras explicações) que a maioria dos supostos médiuns cria com o seu subconsciente, entendido esse como uma outra consciência mais profunda, apartada da matéria.
    Tá ligado no lance platônico “mundo das ideias vs mundo material”, com a famosa postulação da “alegoria da caverna”? Acho que estamos retornando a isso…
    Ah, perdoem-me o erro ortográfico no último comentário. Depois que eu enviei, meu “inconsciente” me avisou que o “tachado” ali é com “ch”.

  120. Toffo Diz:

    Para haver “espíritos superiores”, é necessário haver antes espíritos. Nada, e ninguém, ainda, até hoje, provou que eles existem, muito menos que se comunicam com os vivos. Eu já disse uma vez aqui e torno a dizer: o grande problema dos espíritas é tomar por realidade um axioma da doutrina deles: de que há espíritos. De que isso se trata de um dogma, não há dúvidas. Se você não acreditar que existem espíritos, não será espírita.

  121. Antonio G. - POA Diz:

    Certo. Para ser espírita, é preciso acreditar em espíritos. Mas é possível acreditar que existem espíritos, sem ser espírita. É o caso do Vitor, por exemplo.

  122. Antonio G. - POA Diz:

    Aliás, eu não acredito, mesmo, que existam espíritos. Mas deixar em aberto a possibilidade de que exista algo além da matéria, que poderia de alguma forma encaixar-se no conceito de “espírito”, me parece aceitável. Pelo menos, como hipótese. Agora, colocar fé em doutrina religiosa, é coisa muito diferente…

  123. Contra o chiquismo Diz:

    Toffo e Antonio G., se anteciapram a mim, mas mesmo assim vamos lá:

    “Jose Diz:

    “Contra o Chiquismo”, segundo o próprio livro citado por você, Espíritos Superiores não são Espíritos Puros.
    Se não tiverem reunidas as três características (a ciência, a sabedoria e a bondade) não são superiores.”

    Bem já que o ‘espiritismo’ segundo a propria FEB é ciência, prove o principal DOGMA do ‘espiritismo’. – ‘espiritos existem’ –
    Sem achismos e sem citar obras ‘espiritas’ que foi o que vc mais fez.
    PROVE A EXISTÊNCIA DE ESPIRITOS.
    Veja a afirmação de que ele é ciencia na FEB:
    * “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)

    http://www.febnet.org.br/blog/topico/geral/o-espiritismo/conheca/

    Se não conseguir provar, ao menos não faça malabarismos doutrinários. Fica honesto, correto, justo e bonito vc dizer assim:
    “Olha Contra o chiquismo, realmente eu não tenho como provar e nem ao menos tenho uma evidência da existência deles. Admito que acredito por ter fé somente. É uma crendice apenas e me sinto bem nas reuniões. O ‘espiritismo não é ciencia, não é levado em conta nos círculos do pensamento filosófico, portanto não é filosofia, e tentam dar a ele o caráter religioso. É só crendice mesmo. Não é uma crença nem melhor do que pior no papai noel que as crianças acreditam, no saci, na astrologia e na crença das Testemunhas de Jeová de que só 144 mil deles vão pro céu.”
    Tem coragem pra admitir?

  124. André Ribeiro Diz:

    Eu fico “P” da vida com este papo de “espíritos superiores”, “espíritos puros”, mas os espíritos que se manifestam pelos ditos médiuns brasileiros, são um bando de imbecis. Um não sabe contar direito a história de Roma antiga, da qual diz ter sido um dos protagonistas; outro, se mete a ser médico e cientista, comete um monte de erros, copia um monte de livros; outro, se mete a ser poeta e falar sobre a história do Brasil e transforma Jesus Cristo e sua patota, na turma do Didi Mocó; outro (outra) se diz iluminada e não é capaz de perceber que Sai Baba era um pilantra sem-vergonha …
    .
    Ah! turminha espírita, parem com estas babaquices ridículas, para ficarem procurando meios pra defender esta cambada de picaretas e doidos que se declaram médiuns. Eu hein???

  125. Contra o chiquismo Diz:

    André, tu quer o que? Tem um cidadão aqui que disse que o ‘espirito’ mais superior e puro de todos – O Cristo Planetário- falhou. O nome dele começa com M e termina com Arduin. Agora se o maior de todos falha, mente e é falso profeta, imagine os outros. Aliás os outros nem existem. Vide A luiz, emmmanuel, entre outros…

  126. André Ribeiro Diz:

    Não sei o que acontece com o Arduin, ele consegue ser genial e completamente tonto ao mesmo tempo.
    Ah! Arder & Ruir …

  127. Contra o chiquismo Diz:

    Genial ? Só se for pros confrades ‘espiritas’ da casa kardecista que ele frequenta.

  128. André Ribeiro Diz:

    Contra o Chiquismo, não fale assim, veja como espíritos existem
    http://www.youtube.com/watch?v=HoJveRDptDs

  129. Jose Diz:

    Senhores, em vez de vocês ficarem revoltados e alterados, argumentem! Publiquem as provas de que não existem Espíritos! Gostaria muito de conhecer os estudos de vocês. Caso contrário será a opinião de vocês que não passará de DOGMA do ´materialismo´!
    Estamos discutindo o pensamento humano.

  130. Contra o Chiquismo. Diz:

    Jose, não inverta o ônus da prova. Quem afirma que eles existem tem de provar. Cabe a vc isso. Jose, ao menos admita que vc crê e tem fé. E o que vc crê – “espiritismo” -é simplesmente crendice.

  131. André Ribeiro Diz:

    José, o que o blog do Vítor faz, não querer provar que não existem espíritos, inclusive ele acredita que exitem. A proposta do blog, é mostrar que muitos que se dizem médiuns e afirmam psicografar e/ou materializar espíritos, não passam de embusteiros, só isso!
    O que não falta aqui, são provas que compravam a fragilidade das obras ditas psicografadas: plágios, de plágios, de plágios …

  132. André Ribeiro Diz:

    José, o que o blog do Vítor faz, não é querer provar que não existem espíritos, inclusive ele acredita que exitem. A proposta do blog, é mostrar que muitos que se dizem médiuns e afirmam psicografar e/ou materializar espíritos, não passam de embusteiros, só isso!
    O que não falta aqui, são provas que compravam a fragilidade das obras ditas psicografadas: plágios, de plágios, de plágios …

  133. Contra o Chiquismo. Diz:

    André, os crentes o ‘espiritismo’ afirmam que eles existem e vem aqui querer fazer que a gente tb acredite. E não vejo problema em acreditar desde que realmete sejam provados. Agora não dá é pra ficar aturando citações de kardec. kardec não provou nada e foi falho como um crente aqui mesmo do blog admite.

  134. Jose Diz:

    “Contra o Chiquismo”, evidências existe aos montes, a própria Doutrina Espírita é uma delas, só não satisfaz a sua consciência. Faça como Richard Dawkins, apresente suas ideias fundamentadas e as evidências levantadas e publique algo que faça as pessoas, pelo menos, pensarem na possibilidade de você está correto. Caso contrário não passará de um palpiteiro (plagiando o colega Jefferson no post acima).
    .
    Falando de Richard Dawkins, não encontrei evidências de citações da Doutrina Espirita no livro “Deus, um delírio”! Talvez ele nem conheça o Espiritismo! Que para mim já consideraria sua obra incompleta!

  135. André Ribeiro Diz:

    José, quais evidências existem? Cite apenas uma, umazinha só.
    Não existe evidência nenhuma. Kardec era um intelectual, que selecionou textos e informações extremamente duvidosas. Escreveu o que quis, do jeito que quis, e ninguém se preocupou em conferir se havia fundamentos concretos nisso.
    Chico Xavier e cia passaram/passam a vida copiando livros e falando bobagens. Erram, erram e erram … Não convencem ninguém, que tenha um mínimo de senso crítico e um pouquinho de disposição para pesquisar. Você conhece os artigos mostrando plágios e falsas materializações, aqui no blog?
    É Contra o Chiquismo, religioso pra mim, é tudo igual. Acreditam nas histórias bíblicas, ou preferem o Alcorão …
    Outros preferem o Evangelho Segundo o Espiritismo e assim vai. Ler estas bobageiras ou um livro de Chapeuzinho Vermelho, ou contos do folclore brasileiro, dá tudo na mesma: FANTASIAS, nada mais que isso.
    De vez em quando, aparece outro “zé mané”, estilo Luiz de Matos e cria o RC.
    Como disse o bombacheiro, amigo seu, lá de Caxias: Haja Paciência !!!

  136. Marciano Diz:

    Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.
    Valha-me Nossa Senhora dos Malucos!
    Eu já fui cético, já fui materialista. Aí, vários deuses apareceram para mim e disseram um monte de besteiras. A partir daí, virei crente, acredito em todas as religiões do mundo.
    .
    Antonio, Antonio. . . Vai pisar na bola?
    .
    Contra, os TJ já mudaram o lance dos 144 mil, li isso numa Despertai ou Sentinela, nem me lembro mais.

  137. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, o que você quis dizer com a pergunta “Vai pisar na bola”? Seria porque eu disse que posso admitir, por hipótese, a existência de algo como espírito?
    Se for isso, eu explico: Eu não acredito que existam espíritos, nem nada do tipo. Tenho plena convicção de que não existe. Não tenho nenhum motivo para acreditar nisto. Nenbhuma evidência. Sequer indício razoável. Mas, como isso é matéria de difícil comprovação, deixo em aberto a possibilidade de que apareça um crente que me apresente uma (uma só, uminha) evidência suficiente para demonstrar a existência de espíritos. Neste caso, reiterando o que já disse várias vezes, mudo de opinião sem o menor constrangimento. Por isso, eu disse que posso até admitir a hipótese da existência de algo como espírito, mas daí a acreditar em doutrina religiosa…
    Resumindo: Eu não tenho aversão às pessoas que têm crenças religiosas. Cada um acredita no que quer acreditar. No que julga ser bom para si. É problema de cada um. O que me causa asco, são as religiões. Todas elas.
    .
    Abraço.

  138. Jose Diz:

    “André Ribeiro”, você confunde o Espiritismo com Obras Psicografadas. Afirmo e repito, nem tudo que se publica pode ser chamado de Espiritismo. Em primeiro lugar não quero convencê-lo de absolutamente nada. Já parou para pensar que talvez eu busque algo que possa me trazer respostas melhores que a Doutrina Espirita hoje me elucida? Não me sinto nem um pouco motivado com suas acusações infundadas, baseada em sentimentos e paixões, xingando as pessoas por não terem o seu mesmo ponto de vista. Não vejo diferença entre você com os fundamentalistas religiosos que acusaram Richard Dawkins nas primeiras páginas do livro “Deus, um delírio”. Lamentável ver isso.
    Leia:
    – A Crise da Morte – Ernesto Bozzano
    – Animismo ou Espiritismo? – Ernesto Bozzano
    – Animismo e Espiritismo – Alexandre Aksakof
    – No invisível – Léon Denis
    – O Espiritismo Perante a Ciência – Gabriel Delanne
    – O Desconhecido e os Problemas Psiquicos – Camille Flammarion
    Não são obras psicografadas.
    .
    “Antonio G. – POA”, não entendo suas colocações “Eu não acredito que existam espírito”, crença como outra qualquer, ai você diz “Tenho plena convicção de que não existe”. Por favor me envie suas evidências para que eu possa ter essa convicção também. Negar algo não invalida a possibilidade desse algo existir.
    Busco respostas, talvez esse Blog não seja capaz de respondê-las.

  139. Antonio G. - POA Diz:

    Jose, verifique a diferença entre os termos certeza e convicção. Eu tenho convicção de que não existem espíritos, porque certeza não é possível ter, já que não há como provar a inexistência deles. Não tenho como provar que não existem espíritos. Se não tenho como “certificar”, não há certeza. Por exemplo, eu não tenho certeza de que não existe Saci Pererê. Tenho apenas convicção de que não existe. Entendeu?

  140. Marciano Diz:

    Antonio, foi isso mesmo. Fiquei em dúvida se você estava admitindo a hipótese de espíritos, entretanto, depois das explicações (principalmente as que você prestou ao José), estou vendo que você continua racional como sempre. Eu também penso assim. Se me provarem de forma insofismável que existem espíritos, da mesma forma que se prova que a soma dos ângulos internos dos triângulos, em superfície plana, é sempre igual a 180 graus, eu acredito. O problema é que o conceito de espírito (seria melhor dizer os conceitos – são tantos) não se presta a uma prova racional.
    Com uma prova contundente como a que mencionei, eu também acredito até no saci-pererê.
    Para os crentes de plantão que estejam interessados em ver como se prova uma afirmação, vai aqui uma dica:
    http://aleph0.clarku.edu/~djoyce/java/elements/bookI/propI32.html

    Um abraço.

  141. contra o chiquismo Diz:

    “Jose Diz: ”
    Leia:
    – A Crise da Morte – Ernesto Bozzano
    – Animismo ou Espiritismo? – Ernesto Bozzano
    – Animismo e Espiritismo – Alexandre Aksakof
    – No invisível – Léon Denis
    – O Espiritismo Perante a Ciência – Gabriel Delanne
    – O Desconhecido e os Problemas Psiquicos – Camille Flammarion
    Não são obras psicografadas.”
    Mas todos são autores ‘espiritas’. Vc acha que eles vão jogar contra kardec?
    E vc sabe que Flammarion escreveu a maioria das cagadas em ‘a genese’ do kardec?
    Flammarion psicografou do espírito “Galileu”, no capítulo cap VI da Gênese, a afirmação de que Marte não possui satélites. Em 1877, foram descobertas as duas luas marcianas, menos de uma década após a morte de Kardec.
    Mais tarde, Flammarion declarou que “são evidentemente o reflexo do que eu sabia, do que pensávamos naquela época sobre os planetas, as estrelas, a cosmogonia”. Assim, teria tudo sido uma fraude inconsciente. Em O Mundo Invisível e a Guerra, de Léon Denis, cap XVI, atesta esta descrença de Flammarion já no fim da vida:

    Também Camille Flammarion teve suas horas de vacilação e alguém nos fez notar que na última edição de seu livro As Forças Naturais Desconhecidas, aparecida em 1917, mostra uma tendência em explicar todos os fenômenos apenas pela exteriorização dos médiuns.
    Ai é foda, né? Vc quer que a gente leia Leon Denis que desmente Flamamrion que vc recomenda tb pra gente ler.

    Jose, ou vc é mal informado sobre o ‘espiritismo’, ou é ingênuo, ou pensa que somos.
    Vc precisa estudar mais, e estudando mais o ‘espiritismo’ vc vai abandoná-lo de vez.
    Ou vc precisa estudar apenas autores comuns que vc aprende bem mais. Leia por exemplo, um cara muito simples. Leia qualquer livro de Geografia (essa sim uma Ciência) do ensino médio do Demétrio Magnoli que vc vai aprender muito mais sobre o mundo do que lendo kardec e flammarion.
    Demétrio Magnoli é Doutor em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP).
    kardec, diviado frango, chico xavier, entre outros, são doutores em fraudes e enganos.

  142. Contra o Chiquismo. Diz:

    “o que dirá a Igreja quando a reencarnação for provada cientificamente? “(Allan Kardec, Livro dos Médiuns, p.).

  143. Contra o Chiquismo Diz:

    Pq será que o Jose sumiu?

  144. Jose Diz:

    “Contro o Chiquismo”, você está enganado.
    “Os materiais que eu tinha acumulado quer pela leitura, quer pela experiência prática, eram consideráveis, mas a solução do problema não vinha. Pelo contrário, passando os anos, os lados fracos do Espiritismo tornavam-se cada vez mais visíveis: a banalidade das comunicações, a pobreza de seu conteúdo intelectual, ainda quando elas não são banais, o caráter mistificador e falso da maioria das manifestações, a inconstância dos fenômenos físicos, quando se trata de submetê-los à experiência positiva, a credulidade, a preocupação, o entusiasmo irrefletido dos espíritas e dos espiritualistas, finalmente a fraude que fez erupção com as sessões às escuras e com as materializações – que eu conheço não só pela leitura, mas que fui coagido a verificar por minha própria experiência nas relações com os médiuns profissionais de maior nomeada -, em suma, uma multidão de dúvidas, objeções, contradições e perplexidades de toda a espécie, só concorriam para agravar as dificuldades do problema.”
    Alexandre Aksakof. Isso em 1870.
    Essas obras são experiências, investigações, observações, que essas pessoas fizeram. São estudo de casos. Não são obras psicografadas.
    Leia as obras. Você pode pegar na internet.

  145. Contra o Chiquismo. Diz:

    mas essas obras atestam a inutilidade do ‘espiritismo’
    se contradizem
    evidências da existência de espiritos nada né José?
    tu tá preso no sec 19 fraude pura

  146. Vitor Diz:

    Contra o Chiquismo,
    o século XIX não foi fraude pura. A médium Piper foi intensamente analisada nesse período e podemos seguramente descartar a fraude como explicação. Mais recente, nos séculos XX e XXI, boas evidências da existência de espíritos vêm dos melhores casos de reencarnação publicados.

  147. Contra o chiquismo Diz:

    Vitor , eu falo dos “luminares do ‘espiritismo’ “.
    kardec, leon denis, flammarion, entre outros.

  148. Marco Antônio Diz:

    Victor,
    A
    Se quiseres acreditar que a obra do Chico Xavier é enganosa e ludibriosa, decerto encontrarás diversos argumentos e “provas” a respeito.
    Fato é que, na contramão disso, inúmeros são os fatos que convergem para a realidade do fenômeno mediúnico no trabalho de Chico.
    A começar pela gratuidade de tudo o que ele fez. Qual louco se disporia a escrever mais de 400 livros (e se tornar assim o maior escritor da língua portuguesa, superando o jurista Pontes de Miranda), sobre inúmeros temas e assuntos, sem receber para isso nem um centavo? Que loucura é essa que faz essa pessoa realizar tal trabalho para reverter todo o seu fruto para os pobres?
    Como um homem pacífico, bondoso, de que nunca se teve notícia de fazer mal a alguém, e que, ao contrário, como é cediço, ajudou milhares de famílias e indivíduos em sua vida, poderia iludir por tantas décadas tantas pessoas, sem objetivo algum para si?
    Não há lógica. É um raciocínio vazio, não crível.
    O primeiro livro desse homem é um compêndio de poesias assinadas por dezenas de poetas e trovadores do passado. Estudos de pesquisadores em literatura demonstraram que Chico Xavier jamais poderia compor um livro de tal complexidade. O estilo, a métrica e outros caracteres inconscientes e personalíssimos dos autores se retratam na obra.
    Quantos anos uma pessoa levaria para criar um livro assim? Talvez algumas décadas, de pesquisa, estudo, leitura, elaboração… Enfim, algo evidentemente impossível de ser forjado por um homem humilde do interior de Minas Gerais, que sequer atribui a si mesmo a autoria da obra.
    Que o fenômeno mediúnico pode ser deturpado e fraudes existem, é inegável. Mas, não se pode negar que a mediunidade e, mais, a vida de Chico Xavier são provas cristalinas o objetivas de que esse fenômeno é uma realidade.
    E nada, nem ninguém, pode apagar com tênues palavras, argumentos ou estudos científicos no mínimo suspeitos algo tão verdadeiro e claro como isso.

    Se Chico Xavier não tivesse sido quem foi, nem vivido a vida que viveu, talvez o Espiritismo jamais seria conhecido como é neste país. Os atos falam e cravam significado maior do que as palavras.
    Sugiro-lhe ler “O que é o Espiritismo”, de Allan Kardec. Talvez você se identificará com um ou outro personagem do livro.
    Att.
    Marco Antônio

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