TELEPATIA E SONHOS: UMA EXPERIÊNCIA CONTROLADA COM MONITORAMENTO ELETROENCEFALOGRAMA-ELETROOCULOGRAMA, por STANLEY KRIPPNER, PH.D. E MONTAGUE ULLMAN, M.D. (1970)

Este artigo, publicado em uma revista do mainstream, é uma prova soberba da telepatia. Ele apresenta uma metodologia tão impecável e resultados tão fantásticos que minha conclusão é que qualquer um que o leia e não considere a telepatia como provada (ou no mínimo com fortes evidências)  sofre de ceticismo patológico. São como criacionistas negando a Evolução, não querem ver as evidências, entraram em negação. Dito isso, vamos ao estudo!

Um estudo foi realizado para investigar os efeitos telepáticos em sonhos. Um sujeito S, que já havia sido bem sucedido em um estudo semelhante em outro laboratório, passou 8 noites no Maimonides Dream Laboratory. Em cada noite, um alvo (uma impressão artística) foi selecionado aleatoriamente por um funcionário (agente) depois de S estar na cama. O agente passou a noite em uma sala distante, tentando influenciar os sonhos de S telepaticamente, assim que o monitoramento dos experimentadores sinalizasse que um período de sonho havia começado. No final de cada período de sonho (detectado pelo monitoramento eletroencefalograma-eletrooculograma), S era despertado pelos pesquisadores e o relatório do sonho extraído e gravado em fitas. Apenas o agente tinha conhecimento do conteúdo do alvo e ele permaneceu em seu quarto durante toda a noite. Avaliações cegas das correspondências sonho-alvo tanto por S quanto por um juiz externo produziu resultados estatisticamente significativos que apoiam a hipótese de telepatia.

Nas sociedades primitivas e antigas, os sonhos eram geralmente pensados serem o trabalho de entidades sobrenaturais, aparecendo aos mortais com mensagens de esperança ou infortúnio. Acreditava-se que os sonhos forneciam um vislumbre do futuro, revelando eventos distantes ou os pensamentos de outra pessoa. Por muitos séculos, os registros de sonhos supostamente paranormais se referem a material anedótico. Calpúrnia, por exemplo, disse que em sonho viu a estátua de seu marido sangrando como uma fonte devido a dezenas de feridas. Como resultado, ela implorou em vão com Júlio César para não ir ao fórum romano no dia em que ele foi assassinado.[1]

O desenvolvimento da psicanálise fez com que a observação deste tipo sonho saísse do anedótico para o nível clínico. Alguns relatórios têm aparecido na literatura psiquiátrica descrevendo sonhos paranormais presumivelmente ocorrendo no contexto da situação psicoterapêutica. Uma extensa revisão destes relatórios foi feita por Devereux. (1)

Com o desenvolvimento de técnicas psicofisiológicas para o monitoramento dos sonhos, foi possível passar de um nível clínico de observação para um nível de investigação experimental. Em 1962, um Laboratório de Sonhos foi criado no Centro Médico Maimonides, no Brooklyn, Nova York, para a investigação da telepatia e dos sonhos. O trabalho formal, que envolvia o monitoramento padronizado do eletroencefalograma-eletrooculograma (EEG-EOG), começou em 1964. Desde então, oito estudos experimentais foram concluídos, cinco dos quais renderam resultados estatisticamente significativos que apoiam a hipótese de telepatia (4, 7). O oitavo desses estudos utilizou os serviços de um psicólogo clínico que havia incorporado com sucesso elementos do alvo em seus sonhos enquanto servia como um sujeito (S), em um estudo da telepatia em outro laboratório de sonhos (2).

MÉTODOS

HIPÓTESE

Postulou-se que a transcrição dos sonhos de S, para qualquer noite experimental, refletiria a influência da comunicação telepática com o agente (A). Essa influência seria evidenciada pelo aparecimento, nos sonhos de S e no material associativo, de aspectos do alvo usado por A naquela noite.

ALVOS

Os alvos eram impressões postais de pinturas famosas. Um dos membros da equipe do Laboratório de Sonhos foi designado o registrador (R). Ele examinou mais de 200 gravuras de arte, de museus de Nova York e de livros de arte, selecionando 72, que combinavam simplicidade, conteúdo emocional e cores vivas — as características que pareceram tipificar as imagens alvo para uma telepatia bem sucedida em sessões experimentais anteriores do Laboratório de Sonhos. R dividiu as 72 figuras em nove grupos alvo. Cada grupo continha oito impressões de arte. Cada impressão artística recebeu um número separado para fins de julgamento posterior.

R colocou cada impressão artística em um envelope opaco que foi selado. R assinou a aba de cada envelope, e cobriu a assinatura com fita adesiva transparente de modo que qualquer tentativa de abrir o envelope prematuramente seria detectada. Os envelopes receberam números aleatórios com a finalidade de seleção posterior por A.

R colocou os oito envelopes para cada grupo em grandes envelopes opacos. Mais uma vez, cada envelope foi selado e a assinatura na aba foi coberta com fita adesiva transparente. R preparou uma duplicata dos conjuntos de todos os nove grupos alvo para efeitos de avaliação de S bem como para a avaliação por um juiz externo (J).

R não teve nenhum contato com S uma vez que a série experimental começou. Os contatos de R com os As também foram encerrados neste momento, e ele voltou para a faculdade logo após a série experimental ter começado. Portanto, a gama de imagens alvo era desconhecida a S, aos As e aos experimentadores (Es) que monitoravam o EEG durante cada sessão.

PROCEDIMENTO PRÉ-SONO

S dormiu no Laboratório de Sonhos em 8 noites não consecutivas. Havia nove grupos alvo para o caso dos relatos dos sonhos não poderem ser extraídos em uma noite experimental. Isso ocorrendo, um conjunto diferente teria de ser utilizado para a noite de “compensação”.[2]

Experiências anteriores sugeriram que a emoção desempenha um papel vital na comunicação telepática (5) Em uma tentativa de introduzir a emotividade como um fator facilitador no estudo, S foi autorizado a selecionar qualquer membro da equipe que desejasse servir como A. Para as duas primeiras noites de estudo, uma psicóloga serviu como A.

Um dos investigadores presentes (M. U.) serviu como A na terceira noite experimental. A assistente social psiquiatra serviu como A nas noites restantes do estudo. S e A conversavam informalmente enquanto os eletrodos eram ligados por um E.

Imediatamente após o S ter ido para a cama, A entrou no escritório e selecionou um único dígito de uma tabela de números aleatórios. Isto foi feito apontando cegamente para uma linha de números, somando cada dígito na linha e, novamente, somando os dígitos até um número de um dígito ser obtido.

A então contava para baixo através da pilha de grupos alvo até que ele chegasse ao número anteriormente obtido. Neste momento, A voltava para a tabela de números aleatórios e escolhia outro dígito único por um método idêntico. A abria o envelope e contava para baixo através da pilha de envelopes menores que continham alvos individuais. Este procedimento foi levado a cabo na presença de um E.

Se o algarismo obtido fosse maior do que o número de envelopes em uma ou ambas as pilhas, A retornava para o primeiro envelope na pilha e seguia contando até o número adequado ter sido atingido. A fornecia o código-letra no envelope contendo o grupo alvo para um E de forma que um grupo duplicado pudesse ser localizado para S julgar pela manhã.

Ao chegar ao seu quarto, que estava 30 metros distante de S, A abria o envelope que continha a imagem alvo. Ele era incentivado a escrever suas associações para visualizar a imagem, concentrar-se nela e tratá-la de qualquer forma que fizesse o seu conteúdo a parte dinâmica dos seus processos conscientes. Uma vez feito isso, não havia nenhuma maneira que A pudesse se comunicar com E ou com S sem sair de seu quarto e infringir as condições do experimento.

PROCEDIMENTO PARA ACORDAR S 

Durante a noite, os Es monitoraram o sono de S, a fim de detectar o estágio do movimento rápido dos olhos (REM). No início de cada período de movimento rápido dos olhos (REMP) um E sinalizava A por meio de uma sirene de via única para despertar e concentrar-se no alvo. Ao final de cada REMP um E despertava S por meio de um interfone de via dupla, e extraía um relatório verbal. Esses relatórios, bem como as associações de S a eles, foram gravados e posteriormente transcritos. Especificamente, S era perguntado:

Por favor, me diga o que está passando em sua mente. [Pausa.] Existe mais alguma coisa? [Pausa.] Que cor pode ser associada ao seu sonho? 

PROCEDIMENTO PARA ENTREVISTA PÓS-SONO

Após o despertar final de S, ao final de cada sessão experimental, um E realizava uma entrevista pós-sono com S com o intuito de obter material associativo adicional. Neste momento, S também era convidado a fazer um palpite sobre o que seria o alvo para aquela noite. Especificamente, S era perguntado:

Como você está se sentindo? [Pausa.] Quantos sonhos que você acha que você teve? [Pausa.]

Você se lembra do seu primeiro relatório de sonho? Você pode elaborar a respeito disso? Que sentimento ou humor acompanhou o sonho? Que pensamentos ou memórias o sonho traz à sua mente?

Você se lembra do seu segundo relatório de sonho, etc.?

Houve algum elemento no seu sonho que não pareça fazer muito sentido em termos de sua vida pessoal? [Pausa.] Quais? [Pausa.]

Por favor, faça um palpite sobre o que você acha que o alvo possa ter sido. [Pausa.] Obrigado. Agora vou tirar os eletrodos.

Após a conclusão da entrevista pós-sono, um assistente enviava a fita para que fosse feita uma transcrição dos relatos verbais da noite e da entrevista. Essas transcrições foram usadas por um juiz externo (J) para uma avaliação complementar.

PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO

A principal avaliação dos dados para este estudo foi acompanhada da análise de S. Imediatamente após a entrevista pós-sono, e precedendo a entrevista psicanalítica, um E deu a S um conjunto duplicado das imagens alvo representando o grupo para aquela noite. S recebeu um formulário de avaliação de três páginas, a primeira página da qual havia uma planilha, informando:

Esta planilha foi feita para ajudá-lo na escolha das pontuações do alvo final. No entanto, ela não precisa ser utilizada de uma forma matemática. É perfeitamente lícito aceitar uma forte convicção sobre qualquer sonho único em vez de aceitar o conteúdo que parece passar por vários sonhos. Ranqueie os alvos individualmente para cada sonho nos espaços abaixo. 

Após a classificação de cada imagem alvo em um sonho por base de sonho, S completava a segunda página do formulário de avaliação (que contém 100 unidades na escala de pontuação), que afirmava:

O ranqueamento final é uma composição dos ranques dos sonhos individuais. É para ser inserido nos espaços fornecidos na parte inferior desta folha. Cada ranque também deve ser classificado. Desenhando linhas de cada letra alvo para a escala de pontos, você pode mostrar o quão perto ou distante do protocolo de sonho cada um dos oito alvos está. Em outras palavras, esta escala de pontos representa a sua confiança nos ranqueamentos. Utilize uma borda reta ou uma régua para desenhar as linhas. Arcos não são permitidos nem no ranqueamento nem no procedimento de pontuação. 

A terceira página do formulário de avaliação declarava:

As mesmas instruções descritas antes se aplicam aqui. Neste caso, marque os alvos com base em todo o protocolo de sonho, incluindo o material da entrevista pós-sono. 

Antes do início do estudo, foi decidido utilizar as avaliações de S da terceira página para testar a hipótese de telepatia. Esses ranqueamentos e pontuações foram feitos com base nos sonhos de S, nos materiais associativos de S e no palpite de S “para a noite”.

As oito transcrições foram enviadas para um J externo, juntamente com cópias das oito imagens alvo, para a avaliação das correspondências alvo-transcrição. O formulário de análise de J (Figura 1) dizia, em parte:

Com um lápis vermelho, colora o espaço que representa, em seu julgamento, a correspondência entre o material-alvo e conteúdo do protocolo. 

J foi instruído a fazer três de tais pontuações para cada combinação transcrição-alvo. Uma pontuação foi efetuada com base apenas nos sonhos, uma com base na suposição de S para a noite e uma com base em todo o protocolo.

RESULTADOS

Análise Estatística, Avaliação do Sujeito 

Os resultados do ranqueamento de S foram avaliados pelo método binomial. Foi decidido com antecedência considerar todos os ranques 1, 2, 3 e 4 como “acertos”. Todos os ranques 5, 6, 7 e 8 foram designados “erros”. Quando os ranques foram inspecionados, houve oito acertos, e nenhum erro. Esta distribuição é significativa ao nível de 0,004. Os ranques noite por noite são apresentados na Tabela 1.

As pontuações de S foram avaliadas pelo teste U de Mann-Whitney (6). As pontuações para os alvos corretos foram comparadas com as notas de todos os outros alvos. As pontuações para os alvos corretos foram significativamente maiores do que as outras pontuações. Para os sonhos apenas, os dados são significativos ao nível de 0,003; para todo o protocolo, os dados também são significativos ao nível de 0,003.

Análise Estatística, Avaliação por um Juiz Externo 

Os resultados da avaliação do J foram julgados pelos acertos diretos (i.e., ranque 1) pelo método binomial (e.g., p = 1/8). Cinco acertos diretos foram obtidos quando J usou apenas os relatos dos sonhos; essa distribuição é significativa ao nível de 0,001. Quando toda a transcrição foi usada por J, cinco correspondências diretas foram obtidas; isso é significativo ao nível de 0,001. Quando os palpites de S para a noite foram considerados independentes do “resto” da transcrição, seis correspondências diretas foram obtidas; isso é significativo ao nível de 0,0001. Estas avaliações são apresentadas na Tabela 2.

 

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Material Anedótico 

Segue a descrição do alvo para cada noite, bem como trechos pertinentes da transcrição de S.

NOITE l

O alvo selecionado aleatoriamente por A para a primeira noite (5 de janeiro de 1967) foi “A Descoberta da América, por Cristóvão Colombo”, de Salvador Dali. A pintura retrata o jovem Colombo em uma sequência de sonhos sobre a sua futura viagem através do Atlântico; uma igreja e muitos sacerdotes figuram destacados na imagem.

Trechos dos relatos do sonho. “. . . Uma grande massa estava acontecendo. Parecia agora que era tudo uma grande igreja . . . e era como se uma igreja ou massa fosse agora começar. . . Foi muito marcante com todas as pessoas da igreja comprimidas e amontoadas. . . . na igreja algumas das pessoas pareciam usar vestes brancas. . . . algumas figuras masculinas bastante jovens. . . . Atlantic City ou Atlantic Beach ou algo assim. . . . a igreja novamente.”

Trechos da entrevista pós-sono. “. . . A parte que não parece ter qualquer conexão . . . . com dinâmica pessoal ou com a situação experimental foi a cena da igreja lotada. . . . Algo de importância nacional, algo de importância histórica”.

NOITE 2

Para a segunda noite experimental (2 de fevereiro de 1967), A selecionou aleatoriamente “O Provador de Vinho”, por Vermeer. A pintura retrata um homem segurando uma garrafa e vestindo um grande chapéu preto; a mulher está bebendo um copo de vinho.

Trechos dos relatos do sonho. “. . . Era como se uma das figuras tivesse uma espécie de casaco marcado. . . . Uma cena de dança ou um clube de cabaré noturno. . . . Eu estava na casa de um amigo, e . . . eu estava tomando uma pílula . . . .”

Trechos da entrevista pós-sono. “. . . Há este homem . . . vestido com roupas de época. . . . Eu vejo que ele estava usando um chapéu-coco preto. . . . Algo na cena do cabaré. . . . Eu estava tomando um copo d’água para tomar esta última pílula que a menina estava me oferecendo . . . Nós somos amigos próximos com eles e . . . . socializamos para uma bebida . . . São as mulheres que estão fazendo o que quer que esteja sendo feito. Eu acho que isso envolve movimento por parte das mulheres. . . .”

NOITE 3

A sorteou “O Repasto do Leão” de Rousseau para a sessão de 15 de março de 1967 A imagem mostra um leão mordendo a carne de um animal menor.

Trechos dos relatos do sonho. “Eu sonhei que estava deitado aqui nesta sala e eu pensei ter ouvido . . . uma voz . . ., e eles estavam dizendo algo sobre essa garota ser a assassina . . . e eu fiquei muito chateado com isso e tentei agarrar a pessoa e . . . comecei a estrangulá-lo. . . Agora, George, no sonho estava dizendo alguma coisa . . . A morte dele foi anunciada . . . George atirou em si mesmo . . . . Foi uma grande tragédia. . . Então eu estava muito preocupado em manter o controle de três cães . . . . .havia dois filhotes de cachorro. . . . e parecia que os dois tinham tido uma espécie de luta antes. Você podia ver as mandíbulas, elas estavam abertas e se podia ver os dentes. . . .”

Trechos da entrevista pós-sono. “Novamente neste sonho houve duas referências de que estamos tratando com a morte. . . Havia dois cães. . . Os dentes estavam lá, e eles tiveram algum tipo de luta. . . É quase como se o sangue saísse escorrendo de seus dentes e só uma agressão real, franca, crua. Agressão. . . parece. . . continuar surgindo.”

TABELA 1

Ranques de S e Avaliações 

Noite

Apenas os Sonhos

Transcrição Inteira

Ranques

Pontuações

Ranques

Pontuações

1

1

99

1

99

2

4

21

4

28

3

2

76

3

78

4

2

52

2

52

5

3

76

3

76

6

2

87

2

69

7

3

85

3

85

8

1

100

1

100

 

TABELA 2

Avaliação de J 

 

Par Alvo-Transcrição Correto

Pares Alvo-Transcrição Incorretos Apresentados na Ordem de Magnitude

Apenas os sonhos*

 

 

 

 

 

 

 

 

Noite 1

61

51

45

20

1

1

1

1

Noite 2

5

17

11

1

1

1

1

1

Noite 3

61

31

30

17

10

1

1

1

Noite 4

10

91

51

6

4

1

1

1

Noite 5

11

30

11

1

1

1

1

1

Noite 6

71

60

11

11

8

4

1

1

Noite 7

70

15

15

6

1

1

1

1

Noite 8

30

10

9

1

1

1

1

1

Transcrição inteira*

 

 

 

 

 

 

 

 

Noite 1

61

41

31

20

11

1

1

1

Noite 2

1

11

10

5

1

1

1

1

Noite 3

61

40

31

21

14

1

1

1

Noite 4

1

11

10

5

1

1

1

1

Noite 5

20

31

20

6

1

1

1

1

Noite 6

60

41

7

6

5

1

1

1

Noite 7

70

21

20

20

19

1

1

1

Noite 8

50

15

11

6

1

1

1

1

Palpite para a noite

 

 

 

 

 

 

 

 

Noite 1

61

60

21

10

1

1

1

1

Noite 2

1

11

1

1

1

1

1

1

Noite 3

41

31

21

20

10

1

1

1

Noite 4

11

91

11

4

1

1

1

1

Noite 5

31

20

11

1

1

1

1

1

Noite 6

70

31

7

2

1

1

1

1

Noite 7

50

26

20

10

1

1

1

1

Noite 8

50

40

20

1

1

1

1

1

* Significante ao nível .001, método binomial (?).

Significante ao nível .0001, método binomial (?). 

NOITE 4

Em 17 de maio de 1967, A selecionou aleatoriamente “Dançarinas de Kathak” como alvo. Executado por um artista indiano desconhecido, a pintura retrata duas meninas em trajes brilhantes, listrados, dançando em um prado.

Trechos dos relatos do sonho. “. . . Abelhas listradas pretas e amarelas. . . . Tudo parecia estar listrado nelas. . . . Era em algum país estrangeiro. . . . As pessoas pareciam estar se levantando, um tipo de alongamento”.

Trechos da entrevista pós-sono. “. . .Havia . . . grandes abelhas listradas amarelas e pretas lá. Apenas duas pude ver individualmente. . . . De seus movimentos . . ., a maneira como elas faziam a sua dança, isso comunicava tanto a direção da colméia quanto a distância dela. . . . Quanto às imagens alvo . . ., eu acho que um dos homens está vestindo uma camisa com listras alternadas em que poderia ser como as abelhas e as listras que elas tinham. E seria uma terra estrangeira . . . .”

NOITE 5

A quinta noite experimental (29 de junho de 1967) usou “O Enigma do Destino” de De Chirico (Figura 2). O alvo selecionado aleatoriamente mostra uma estrutura alta, de tijolo, semelhante a uma chaminé, e uma grande mão vermelha.

Trechos dos relatos do sonho. “Isso tinha algo a ver com um gigante . . . . Um gigante em um estado embrionário. . . . Você me disse para empurrar este botão no topo da escada, e eu fiz isso. Eu me lembro de empurrar e do meu dedo estar molhado . . . O outro episódio lida com . . . aborda futebol americano. . . . Isso parecia envolver o meu pênis e supostamente algo que deveria ser feito. Ou algo deveria estar ligado a ele, ou ele deveria estar lubrificado ou algo que teria envolvido um manuseio nisso”.

Trechos da entrevista pós-sono. “Algum gigante que estava ainda no útero . . . Você tinha me dito para pressionar o botão e eu o fiz com as mãos molhadas. . . . Seria um prédio de tijolos ou algo do tipo. Estávamos jogando futebol americano e. . . eu disse algo sobre os irmãos Kennedy serem grandes jogadores de futebol americano . . . Esse gigante . . . parecia não faz qualquer sentido. . . . poderia ter sido um tipo de pintura abstrata. . . . também parecia que se houvesse tipos de distorções, tamanhos, de modo que parte não soa como se fosse realista. Eu estava falando de um gigante. . . . que era maior que a vida, assim algo teria de ser extraído não ser verdade para a vida. . . .”

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FIG 2. “O Enigma do Destino” por De Chirico. (Cortesia da Tudor Press, New York).

NOITE 6

Em 9 de setembro de 1967, A selecionou aleatoriamente “Árvores e casas” de Cézanne como alvo. A imagem retrata uma casa branca e um número de austeras árvores estéreis.

Trechos dos relatos do sonho. “Tudo o que eu consigo lembrar é que era algo sobre uma casa. . . . Havia uma casa. Era uma casa modelo, do tipo que você usaria se você fosse construir uma casa sozinho. . . . Não havia pessoas envolvidas e nada acontecendo. . . . Um poste de telefone. . . .”

Trechos da entrevista pós-sono. “Ou foi a melhor noite que tivemos ou foi a pior. . . . Havia a imagem da casa e, em seguida, — bzz — se foi . . . . O único elemento novo foi o poste de telefone. . . . Algo sem pessoas.”

NOITE 7

Na sétima noite experimental (23 de outubro de 1967), A sorteou “Funeral Gangster”, de Levine. A imagem retrata um bandido morto em seu caixão. Um policial está próximo enquanto as últimas homenagens são prestadas. 

Trechos dos relatos do sonho. “. . . Parecia que eu tinha que falar com a polícia, o segurança policial. . . . Ele estava me contando sobre a nova forma com que prestavam o serviço aos pacientes internados. . . . O serviço interno era realmente executado como numa prisão. . . havia um bebê ratinho bem pequeno . . . e esta coisa estava mal e eu não tinha certeza se iria sobreviver ou não, então eu liguei para alguém para obter uma caixa de charutos de forma que pudéssemos colocá-lo dentro. 

Trechos da entrevista pós-sono. “Parece que eu tinha que relatar para um policial ou algo assim . . . . eu acho que a associação é muito clara, Monte (M. U.) como policial de segurança . . . . Algo sobre o atendimento aos pacientes internados . . . e que eles estavam realizando bem como numa prisão. . . . Essa foi uma noite dominada por pessoas do início ao fim. . . . Parecia como se houvesse muita ênfase em posturas sentadas.”

NOITE 8

A selecionou aleatoriamente “Homem com Flechas e Companheiros”, de Bichitr (Figura 3) em 26 de novembro de 1967. A pintura retrata três homens, um dos quais está segurando uma flecha. Há uma estaca em torno da qual um pedaço de corda está amarrado; um fio de corda também pode ser visto no plano.

Trechos dos relatos do sonho. “Bem à minha frente havia três homens. . . . eu acredito que eles estavam segurando rifles. . . parecia haver um curto pedaço de corda. . . . A corda estava em uma linha reta por uma distância muito curta; então havia cerca de três ou quatro rolos de corda. . . .”

Trechos de entrevista pós-sono. “Havia três homens . . . Essa palavra ‘pistoleiro’ veio e poderia ter se encaixado com esses três homens, e também poderia se encaixar com o tema faroeste. . . . Um tema de corda pareceu vir. . . . Meu palpite é que envolvia uma cena de faroeste. Pessoas vestidas em trajes de cowboy com armas. . . . Em algum lugar a imageria da corda aparece de uma forma muito proeminente ou visível. . . . Essa é a minha suposição sobre o que a imagem alvo seria.”

 

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FIG. 3. “Homem com Flechas e Companheiros” por Bichitr. (Cortesia de Tudor Press, Nova York.)

DISCUSSÃO

Hall (3) aponta a dificuldade que os estímulos externos têm em tornar-se uma parte da sequência do sonho. Raramente as percepções de eventos externos encontram representação em sonhos; quando o fazem, o elemento perceptual é geralmente uma pequena parte do sonho. Além disso, o estímulo está geralmente distorcido de alguma forma (3, pp. 6-7). Assim, o sucesso desta tentativa de influenciar sonhos a distância é muito estimulante em vista da dificuldade que se tem em influenciar sonhos por estimulação sensorial direta.

Como se pode suspeitar das observações de Hall, os estímulos telepáticos parecem estar distorcidos em muitos casos. Em outros casos, no entanto, permaneceram completamente livres de mudança e surgiram no relato de sonho de forma indisfarçável. Exemplos deste último fenômeno seriam a igreja (noite 1), a referência a “beber” (noite 2), a luta entre dois animais (noite 3), a referência a “dançar” (noite 4), o gigante (noite 5), a casa (noite 6), o policial (noite 7) e a corda (noite 8).

Momentos de distorção podem incluir a transformação do Oceano Atlântico em Atlantic City (noite 1), o ato de beber vinho em beber água (noite 2), a agressão de animais em uma série de atos agressivos cometidos por humanos (noite 3), abelhas listradas em vez de meninas em trajes listrados (noite 4), visualizar um pênis em vez de uma estrutura alta semelhante a uma chaminé (noite 5), transformar uma árvore em um poste de telefone (noite 6), um bandido morto em um rato morto (noite 7) e setas em rifles (noite 8).

Apesar dessas distorções e transformações, S e J foram capazes de combinar de maneira cega os alvos e os relatos de sonhos em níveis estatisticamente significativos. Esses resultados, obtidos em condições cuidadosamente planejadas de modo a eliminar qualquer hipótese alternativa razoável, sugerem fortemente o funcionamento de um efeito telepático em um ambiente experimental.

REFERÊNCIAS 

1.  Devereux, G. Psychoanalysis and the Occult. International Universities Press, New York, 1953.

2.  Hall, C. Experimente zur telepathischen Beeinfiussung von Träumen. Z. Parapsychol. Grenzgeb., 10: 18-47,1967.

3.  Hall, C. The Meaning of Dreams. McGraw-Hill, New York, 1966.

4.  Krippner, S. The paranormal dream and man’s pliable future. Psychoanal. Rev., 56: 28-43, 1969.

5.  Moss, T. and Gengerelli, J. A. Telepathy and emotional stimuli: a controlled experiment. .J. Abnor. Psychol, 72: 341-348, 1967.

6.  Siogel, S. Nonparametric Statistics for the Behavioral Sciences. McGraw-Hill, New York, 1956.

7.  Ullman, M., Krippner, S. and Foldstein, S. Experimentally-induced telepathic dreams: two studies using EEG-REM monitoring techniques. Int. J. Neuropsychiat., 2: 420-437, 1966. 

Artigo original: Krippner, S. & Ullman, M. “Telepathy and dreams: A controlled experiment with electro-encephalogram-electro-oculogram monitoring.” Journal of                                Nervous and Mental Disease 151 (1970): 394-403. 

Traduzido por Vitor Moura Visoni


[1] Os autores cometeram um erro aqui. De acordo com Plutarco, Calpúrnia sonhou que segurava o corpo morto do marido, ou, segundo outras versões, que ela tinha visto uma roupa, votada como presente pelo Senado Romano e esta roupa estava rasgada. A versão da estátua é encontrada na peça de William Shakespeare. (N. T.)

[2] Na oitava noite do estudo, A selecionou aleatoriamente “O Perseus” por Cellini. Ela experimentou um desgosto imediato pela impressão artística, saiu do seu quarto e exigiu que E a seguisse para selecionar outra imagem. No interesse de preservar a cooperação de A, E permitiu que ela selecionasse aleatoriamente uma impressão artística do grupo restante. Esse evento foi imprevisto, mas foi tratado de uma forma que agradou A.

42 respostas a “TELEPATIA E SONHOS: UMA EXPERIÊNCIA CONTROLADA COM MONITORAMENTO ELETROENCEFALOGRAMA-ELETROOCULOGRAMA, por STANLEY KRIPPNER, PH.D. E MONTAGUE ULLMAN, M.D. (1970)”

  1. Marciano Diz:

    A telepatia poderia nos dar um descanso. Virou tema recorrente, junto com reencarnação.

  2. Sanchez Diz:

    Vitor
    .
    É este o artigo mias detalhado que você mencionou no post anterior? Antes de mais nada muito ótimo trabalho.

  3. Vitor Diz:

    É sim, Sanchez. E esse artigo é uma replicação de várias outras pesquisas que demonstram telepatia. Espero conseguir esses artigos também.

  4. Gorducho Diz:

    Como eu digo sempre, observe-se que o objetivo não é estudar uma hipótese, mas validar as crenças.
    Veja-se que propositalmente são usadas imagens complexas de formas que seja possível justificar qualquer coisa, ainda mais com o auxílio da estatística.

  5. Vitor Diz:

    Oi, Gorducho

    já que é possível justificar qualquer coisa, troque o relato da noite 3 com o da noite 5 e estabeleça relações com as imagens. Vou adorar ver isso. 😀

  6. Gorducho Diz:

    Temos homens; armas; instrumentos musicais; aves; animais; arvores (vegetais); saco (de mantimentos?); floresta; aldeia.
    Com um iota de imaginação criativa por parte dos interpretadores, qualquer relato subjetivo se encaixa.
    Se houvesse real propósito de teste de hipótese, seria no meu exemplo, apresentada a foto dum revólver (exemplo, claro).
    Imagem: revolver ou pistola.
    Cor associada ao sonho: preto ou prata.
    Ou sonhou ou não sonhou. Ou é telepata ou não é.
    Mas, claro, o propósito não contrariar a crença 🙁

  7. Vitor Diz:

    Gorducho,
    já que você abordou o quadro 8, troque o relato dele pelo relato da noite 6 e veja se algo se encaixa. Eu também vou adorar ver suas justificativas, até porque num relato diz que não há pessoas e no outro fala de 3 homens! 😀
    .
    Ah, e o que há de complexo na pintura “Árvores e casas” de Cezanne? O quadro está aqui:
    .
    http://pt.wahooart.com/@@/8EWP6M-Paul-Cezanne-%C3%81rvores-e-casas

  8. Gorducho Diz:

    NOITE 5
    Esta preciosidade o Analista Montalvão vai gostar de ver!
    :mrgreen:
     
    Era uma chaminé daquelas antigas caldeiras a carvão (em pedaços não o carvão pulverizado das centrais de hoje…) ou lenha cá no Brasil; uma grande mão vermelha – e outras coisas, claro.
    Relato do “telepata”:
    Isso tinha algo a ver com um gigante . . . . Um gigante em um estado embrionário. . . .
    O que é o gigante? A mão ou a chaminé?
     
    Isso parecia envolver o meu pênis e supostamente algo que deveria ser feito. Ou algo deveria estar ligado a ele, ou ele deveria estar lubrificado ou algo que teria envolvido um manuseio nisso.
    Essa parte, por razões de decência dado o alto nível do Sítio, nem pode ser comentada 🙁
     
    Algum gigante que estava ainda no útero . . .
    Isso nada tem a ver c/a imagem do experimento. Ele clarividenciou o passado e enxergou o anãozinho gigante quando ainda estava no útero da mamãe gigante (o pai era anão…).
     
    . . . poderia ter sido um tipo de pintura abstrata
    Lógico, não é difícil p/o cara, racionalmente tentando justificar, não digo que seja fraude dele, isso não no caso, bem entendido. Não é difícil imaginar que vá haver pinturas abstratas no arquivo de imagens.

  9. Gorducho Diz:

    Repito, agora com seriedade – do modo que está o Sítio, é difícil não ser sarcástico… -: podem e devem ser feitas experiências. Jamais vou ser contra experiências, i.e., negar dogmaticamente uma possibilidade. Ainda mais que não vejo, desde o ponto de vista lógico apriorístico, a possibilidade de mentes “irradiarem” e outra então “captar” informação.
    Mas as imagens têm que ser simples, de sorte a não dar margem p/ambiguidades. Ou há o fenômeno com aquele par de telepatas – pois que supostamente o emissor também deveria ter esse dom desenvolvido.

  10. Gorducho Diz:

    Ou não há. Sem estatística. As alegações reais de telepatia – e supostamente, segundo a Casa, o objetivo da Parapsicologia seria investigar alegações, e não provar a existência do hipotético ente metafísico Ψ, com o que em tese concordo… – nunca envolveram estatística; assim como as alegações de psicocinese nunca envolveram alterar estatisticamente a queda de dados em movimento, e sim movimentar os objetos a partir do repouso e macroscopicamente; &c.

  11. Gorducho Diz:

    Digamos mais objetivamente: no fundo, na tese, o Rhine tina razão. Só que isso deve ser feito com imagens (fotos ou desenhos) que o telepata nem tenha ideia da possibilidade, o que não era o caso dos só 5 símbolos conhecidos e que se repetiam das cartas.
    Faça-se um banco com umas 1000 imagens em fundo neutro, e sorteia a partir do id dela e a função randômica qualquer.

  12. Antonio G. - POA Diz:

    Analista Gorducho, você está tentando “secar gelo”. Tarefa impossível…

  13. Antonio G. - POA Diz:

    O caro Vitor já anunciou o artigo como “uma prova soberba da telepatia”. Diante de tamanha convicção, nem ouso tentar refutar. Telepatia existe, e está provado.
    .
    Para o próximo assunto, que tal esculachar um pouco o Chico Xavier?
    .
    brincadeirinha… hehehe

  14. Vitor Diz:

    O que é o gigante? A mão ou a chaminé?
    .
    “Um gigante”… gigante no caso é substantivo, pois está acompanhado de artigo… se fosse “algo gigante” aí seria adjetivo e poderia ser confundido com a chaminé… mas não é o caso… a confusão é impossível… lógico, é sarcasmo, eu sei. Ninguém em sã consciência ou com um mínimo de inteligência faria tal confusão… pode ser o álcool…
    .
    Isso nada tem a ver c/a imagem do experimento.
    .
    Eu entendi esse “gigante em um estado embrionário” como um jeito de dizer que ele não estava completamente formado na imagem. Será que essa interpretação é forçar a barra? para mim não…
    .
    Não é difícil imaginar que vá haver pinturas abstratas no arquivo de imagens.
    .
    Ainda assim, ele disse que a imagem não era realista… diferentemente da imagem 8, por exemplo…. não é uma imagem abstrata…

  15. Gorducho Diz:

    Então… é a mão do gigante, ou o que? Mas como está no útero, deve ser retroativo ao anãozinho gigante no útero da mãe? Ou o que é então.
    Repito: tudo bem que façam experimentos, mas com as imagens simples. O uso dessas imagens complexas tem por objetivo não desprovar a crença.
    Do mesmo modo que os espíritas nunca arriscam testar a presença do alegado espírito no ambiente. Não esqueça que espiritismo e parapsicologia são gêmeos univitelinos.

  16. Gorducho Diz:

    Sim… deve ser o álcool. Estou tentando remigrar da cerveja p/o uísque – que corresponde às minhas origens…

  17. Marciano Diz:

    Quer dizer que o quadro de Cézanne é abstrato…
    LOL.

  18. Marciano Diz:

    O artista destacou-se no cubismo, mas passou pelo impressionismo e pelo pós-impressionismo.
    Esse quadro não abstrato, abstratas são as imagens descritas pelos sensitivos, que podem se aplicar a qualquer coisa, com a devida imaginação prodigiosa dos cientistas psi.

  19. Vitor Diz:

    Quer dizer que o quadro de Cézanne é abstrato…
    .
    Não me referia ao de Cézanne, e sim ao do gigante…

  20. Vitor Diz:

    Esse quadro não abstrato, abstratas são as imagens descritas pelos sensitivos, que podem se aplicar a qualquer coisa, com a devida imaginação prodigiosa dos cientistas psi.
    .
    Volto a fazer o desafio que fiz ao Gorducho, mas dessa vez a você. já que é possível justificar qualquer coisa, troque o relato da noite 3 com o da noite 5 e estabeleça relações com as imagens. E troque o relato da noite 8 pelo relato da noite 6 e veja se algo se encaixa.
    .
    Um juiz externo combinou corretamente 5 dos 8 relatos, 5 das 8 transcrições inteiras e 6 dos 8 palpites, de um total de 64 imagens. Quem foi esse juiz externo não é dito, pode ou não ser um cientista psi, mas ele teve que usar muito mais o raciocínio, e não a imaginação.

  21. Vitor Diz:

    udo bem que façam experimentos, mas com as imagens simples. O uso dessas imagens complexas tem por objetivo não desprovar a crença.
    .
    Parece que você não entendeu patavina da metodologia. Seria perfeitamente possível desprovar a crença, bastaria que o juiz externo tivesse selecionado apenas um par correto que ficaria dentro do esperado pelo acaso, em vez dos 5 e 6 que selecionou.

  22. Gorducho Diz:

    Deixe-me ver… o quadro do Cézanne corresponde ao sonho #6?
    uma casa…
    aquilo tudo é 1 uma casa?
    Será que o borracho sou eu ou o “telepata”?
     
    Havia uma casa. Era uma casa modelo, do tipo que você usaria se você fosse construir uma casa sozinho…
    Bom, gosto é gosto. Eu jamais contruiria uma casa nesse estilo… E fazer tudo aquilo sozinho. Pobre homem!
     
    Um poste de telefone…
    Aí no Rio (no interior que eu conheço relativamente pouco, na capital sei que não é assim :lol:) vocês fazem os postes de telefone com esse tipo de árvore torta (dando, é claro, aquele tratamento em autoclave…)?

  23. Vitor Diz:

    aquilo tudo é 1 uma casa?
    .
    Só dá para ver bem uma casa. Há mais de uma, mas as outras etão muito encobertas pelas árvores. E o sujeito do experimento disse que a imagem se foi rapidamente: “Havia a imagem da casa e, em seguida, — bzz — se foi”.
    .
    Ele também disse corretamente que não havia pessoas na imagem e que nada estava acontecendo. Parece que você “esqueceu” isso.
    .
    í no Rio (no interior que eu conheço relativamente pouco, na capital sei que não é assim 😆 ) vocês fazem os postes de telefone com esse tipo de árvore torta ,;
    .
    Não, mas o que não falta são árvores caindo em postes de telefone, sempre que chove mais forte.

  24. Marciano Diz:

    “… o que não falta são árvores caindo em postes de telefone, sempre que chove mais forte…”.
    .
    Tenho a premonição de que no próximo verão veremos muitas árvores derrubando postes no RJ.

  25. Antonio G. - POA Diz:

    Pois eu prevejo a morte de alguém bastante famoso no meio artístico nos próximos dias, possivelmente aqui no Brasil. Alguém que participou de filmes ou novelas, ou algum programa de televisão. talvez de shows de música (este detalhe ficou só um pouquinho nebuloso em minha visão). Mas deverá ser ainda neste mês de outubro. De novembro, não passará. Podem me cobrar depois.

  26. MONTALVÃO Diz:

    .

    GORDUCHO: Como eu digo sempre, observe-se que o objetivo não é estudar uma hipótese, mas validar as crenças. Veja-se que propositalmente são usadas imagens complexas de formas que seja possível justificar qualquer coisa, ainda mais com o auxílio da estatística.
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    VITOR: Oi, Gorducho,
    já que é possível justificar qualquer coisa, troque o relato da noite 3 com o da noite 5 e estabeleça relações com as imagens. VOU ADORAR VER ISSO.
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    COMENTÁRIO: vamos então deixar feliz a administração.
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    Comecemos com a noite 3:
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    KRIPPNER: “NOITE 3 – A sorteou “O Repasto do Leão” de Rousseau para a sessão de 15 de março de 1967. A imagem mostra um leão mordendo a carne de um animal menor.”
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    COMENTÁRIO: quem quiser conferir a realidade da imagem, veja o endereço:
    http://pt.wahooart.com/@@/9H5SED-Henri-Rousseau-O-repasto-do-le%C3%A3o,-The-(114-x-160-cm)-(1907)
    .
    A descrição de Krippner é um tanto canhestra: o quadro mostra mais que um leão “mordendo a carne” de um irracional menor: o que se vê é um leão devorando outro felino, talvez um chita (guepardo). O curioso é que o “rei dos animais” inicia o repasto pela cabeça, o que não é comum. Vamos ver agora o que o “teleopota” disse a respeito da pintura.
    .
    KRIPPNER: Trechos dos relatos do sonho. “Eu sonhei que estava deitado aqui nesta sala e eu pensei ter ouvido… uma voz…, e eles estavam dizendo algo sobre essa garota ser a assassina… e eu fiquei muito chateado com isso e tentei agarrar a pessoa e… comecei a estrangulá-lo… Agora, George, no sonho estava dizendo alguma coisa… A morte dele foi anunciada… George atirou em si mesmo… Foi uma grande tragédia… Então eu estava muito preocupado em manter o controle de três cães… havia dois filhotes de cachorro… e parecia que os dois tinham tido uma espécie de luta antes. Você podia ver as mandíbulas, elas estavam abertas e se podia ver os dentes…”
    .
    COMENTÁRIO: pois bem, perante a imagem do leão comendo a Chita, o telepateta viu essas coisas todas acima relatadas. Qualquer um “percebe facilmente” que tem tudo a ver: tudo a ver nada com coisa nenhuma…
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    Agora façamos a verificação do que aconteceu na noite número 5.
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    A imagem dessa noite 5 está disponibilizada no artigo, mas quem quiser apreciar a pintura colorida e mais detalhada, visite: http://pt.wahooart.com/@@/8EWHFQ-Giorgio-De-Chirico-O-enigma-do-destino
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    Trata-se de obra surrealista que, como tal, pode ter múltiplos significados, ou não significar coisa alguma, dependendo de como se e de quem a contemple. O destaque no quadro é a mão misteriosa cujos dedos se apoiam no que parece um tabuleiro de jogos. São dedos retilínios, sem as divisão das falanges, coisa mesmo de surrealismo. Provavelmente é essa imagem da mão a que desperta de imediato a atenção do interessado. Outro aspecto que, parece-me, despertaria a percepção se vê na predominância de formas triangulares combinadas com esféricas. É certo que, diante dessa massa de abstrações, jamais saberemos o que foi que o agente “transmitiu” (se é que houve transmissão de algo), mas temos o depoimento do recebedor, que disse:
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    KRIPPNER: “Trechos dos relatos do sonho. “Isso tinha algo a ver com um gigante … . Um gigante em um estado embrionário… . Você me disse para empurrar este botão no topo da escada, e eu fiz isso. Eu me lembro de empurrar e do meu dedo estar molhado … O outro episódio lida com … aborda futebol americano… . Isso parecia envolver o meu pênis e supostamente algo que deveria ser feito. Ou algo deveria estar ligado a ele, ou ele deveria estar lubrificado ou algo que teria envolvido um manuseio nisso”.
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    COMENTÁRIO: então, estamos vendo mais um pouco de nada que combina com coisa alguma. Entretanto, o desafio foi mudar o discurso do dia 3 para o do dia 5 e conferir se a mesma coerência se mantém…
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    Não resta qualquer dúvida de que, como não há coerência em parte alguma, qualquer troca não fará diferença. Mas como, só Deus sabe de que modo, os avaliadores acharam grandes coincidências entre as imagens e os discursos, vamos fazer um esforço hercúleo e tentar dizer algo mais.
    .
    Então, imaginemos que perante o quadro do leão jantando outro felino, o patetelepático não dissera o que disse, mas sim:
    .
    “Isso tinha algo a ver com um gigante … . Um gigante em um estado embrionário… . Você me disse para empurrar este botão no topo da escada, e eu fiz isso. Eu me lembro de empurrar e do meu dedo estar molhado … O outro episódio lida com … aborda futebol americano… . Isso parecia envolver o meu pênis e supostamente algo que deveria ser feito. Ou algo deveria estar ligado a ele, ou ele deveria estar lubrificado ou algo que teria envolvido um manuseio nisso”
    .
    Daí, pergunta-se: isso faz sentido para alguém saudável? Bem, fora de um manicômio não, mas como parece estarmos presenciando ocorrências dentro de um, vamos prosseguir:
    .
    1 – “Um gigante em um estado embrionário”
    .
    COMENTÁRIO: obviamente se aplica ao leão, que, percebe-se claramente, não é ainda um adulto: quem conhece leões notará que o da tela é um recém-saído da guarda da leoa protetora. Ele está se aventurando nas preliminares da nova vida em por si mesmo acha seus caminhos, por isso come o que aparecer pela frente e pela frente devora a vítima. Quando crescer mais, aprenderá que a refeição começa pelas carnes nobres, deixando-se ossos, cabeça, e intestinos para o fim.
    .
    2 – “aborda futebol americano”
    .
    COMENTÁRIO: claro: quem acompanha futebol americano sabe: é esporte em que clarissímamente ocorre choque de feras, muito à semelhança da trombada que o leão deu no chita…
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    3 – “Isso parecia envolver o meu pênis e supostamente algo que deveria ser feito. Ou algo deveria estar ligado a ele, ou ele deveria estar lubrificado ou algo que teria envolvido um manuseio nisso”:
    .
    COMENTÁRIO: pois então… o pênis é o símbolo do poder, da geração de novos seres, do força, da majestade (se não é assim com todos, ao menos com alguns). O pênis para dominar tem que mostrar seu poderio subjugando os os pênis fracos (figurativamente o guepardo, que não é páreo para o leão). Já o pênis lubrificado e o manuseio do dito, essa parte provém das prefundas lúbricas do inconsciente ídico do sonhador.
    .
    COMENTÁRIO encerrativo: enfim, a psicanálise telepática resta provada por Krippner, com pequena ajuda de Montalvão…
    .
    Faltou apenas passar o sonho do dia cinco para o três, mas como vimos que o três no cinco funciona maravilhosamente, podemos ter por certo que o inverso também será bem sucedido. Caso alguém queira ver a mudança, no que pouco acredito, é só encomendar que a realizarei…
    .
    Incrível como ainda tem quem não acredite…

  27. Gorducho Diz:

    Esse “telepata” deve ser o mesmo aquele da bicicleta e círculos que o Professor relata.

  28. MONTALVÃO Diz:

    Três importantes momentos do artigo que “prova” a telepatia em sonhos, observem-nos atentamente:
    .
    1 – “Este artigo, publicado em uma revista do mainstream, é uma PROVA SOBERBA DA TELEPATIA. Ele apresenta uma METODOLOGIA tão IMPECÁVEL e RESULTADOS tão FANTÁSTICOS que minha conclusão é que QUALQUER UM QUE O LEIA E NÃO CONSIDERE A TELEPATIA COMO PROVADA (OU NO MÍNIMO COM FORTES EVIDÊNCIAS) SOFRE DE CETICISMO PATOLÓGICO”
    .
    2 – “O trabalho formal, que envolvia o monitoramento padronizado do eletroencefalograma-eletrooculograma (EEG-EOG), começou em 1964. Desde então, oito estudos experimentais foram concluídos, cinco dos quais RENDERAM RESULTADOS ESTATISTICAMENTE SIGNIFICATIVOS QUE APOIAM A HIPÓTESE DE TELEPATIA”
    .
    3 – “APESAR DESSAS DISTORÇÕES E TRANSFORMAÇÕES, S e J foram capazes de combinar de maneira cega os alvos e os relatos de sonhos em níveis estatisticamente significativos. Esses resultados, obtidos em condições cuidadosamente planejadas de modo a eliminar qualquer hipótese alternativa razoável, SUGEREM FORTEMENTE O FUNCIONAMENTO DE UM EFEITO TELEPÁTICO EM UM AMBIENTE EXPERIMENTAL.”
    .
    COMENTÁRIO: os 2 e 3 são declarações do artigo, o número 1 constitui a apreciação da administração do site. Todos são falaciosos: é impensável concluir algo favorável a telepatia em sonhos com base nesses experimentos tipo “codilouco”. De qualquer modo, as apreciações dos pesquisadores (Krippner e Ullman) podem ser reputadas “moderadas” se comparadas com a declaração deslumbrada-alucinada do administrador.
    .
    “Prova soberba”… onde foi que se viu isso? A investigação de Krippner/Ullman parece ser feita para achar telepatia a qualquer preço, mesmo assim não tiveram a coragem de qualificar os resultados de “fantásticos”, tiveram o juízo de concluir que a experiência foi “sugestiva” em relação à telepatia.
    .
    Tenho a impressão de que os autores da experiência agem quais os mediunistas: partem da certeza dogmática de que a crença seja realidade e buscam meios, quaisquer meios, de mostrar que a certeza é certa. É como se Krippner e companhia dissessem: “agora que estamos convictos da existência da telepatia, vamos ver o quanto de surrealismo é possível um receptor captar”. Caso alguém questionasse: “mas Krippner, como foi que se chegou a esse nível de segurança em relação à realidade da transmissão paranormal do pensamento?”. A resposta talvez fosse: “Ora, todo mundo sabe que a telepatia é real: desnecessário provar o que é de conhecimento geral, o que se faz necessário é medir o alcance da coisa…”.
    .
    É óbvio que as imagens selecionadas o foram para facilitar o casamento delas com qualquer proferimento dos sonhantes, mesmo assim, não bateu cem por cento: isso mostra o quão difícil é produzir telepatia mesmo em ambiente plenamente favorável.
    .
    Esse tipo de experimentação seria admissível caso a realidade telepática estivesse firmemente evidenciada, por meio de verificações objetivas, em que o pensamento enviado fosse indiscutivelmente recebido. Caso após centenas de verificações, nas quais palavras ou imagens definidas fossem transmitidas e igualmente recebidas, o que estabeleceria com boa margem de segurança a veridicidade do envio/recepção paranormal do pensamento, se fosse assim, os testes quais os de Krippner/Ulmann passariam a ter validade, pois estariam verificando aspectos específicos de uma hipótese firmemente evidenciada. Mas qual o quê: Krippner não tem nada nessa linha a apresentar, ele precisaria suprir a deficiência evidencial com testagens objetivas para depois, e só depois, implementar experimentos quais o relatado no artigo.
    .
    Em exemplo: para que a telepatia ficasse devidamente evidenciada tinham que pugnar pela obtenção de respostas tipo A,A. Os experimentadores selecionariam poucas imagens, bem sugestivas, de coisas que normalmente não aparecem em sonhos, quais: unicórnio, thor e seu martelo, Ícaro com suas asas de cera, centauro… Então, o transmissor, durante oito dias mandaria ao receptor pensamentos de uma ou poucas imagens assim. Se as figuras aparecessem nos sonhos ter-se-ia elementos preciosos a sugerir a continuidade dos experimentos. Mas não: os testadores consideram válido pôr as coisas mais loucas na transmissão, as quais podem, loucamente, ser casadas com os mais insanos discursos e o resultado ser dado como “forte sugestão de telepatia” ou, mais codiloucamente, “prova soberba”…
    .
    Temos que rezar para que o céu seja melhor que aqui, pois o mundo está mesmo perdidaço…

  29. Vitor Diz:

    a – “A descrição de Krippner é um tanto canhestra: o quadro mostra mais que um leão “mordendo a carne” de um irracional menor: o que se vê é um leão devorando outro felino, talvez um chita (guepardo).”
    .
    https://www.youtube.com/watch?v=aUU3DNU-ymQ
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    É o que parece mesmo, mas não achei que a descrição de Krippner merecia o rótulo de canhestra por isso. Não era preciso ir a esse nível de detalhe.
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    b – “pois bem, perante a imagem do leão comendo a Chita, o telepateta viu essas coisas todas acima relatadas. Qualquer um “percebe facilmente” que tem tudo a ver: tudo a ver nada com coisa nenhuma…”
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    Que exagero. O final permite uma boa relação: “havia dois filhotes de cachorro… e parecia que os dois tinham tido uma espécie de luta antes. Você podia ver as mandíbulas, elas estavam abertas e se podia ver os dentes…” Em vez de cachorros eram felinos. Certamente haviam lutado antes. E a mandíbula do leão está toda aberta engolindo a cabeça do guepardo. Comparada com a noite 5, que nem cita animais, qualquer um que confundisse as imagens seria bem infeliz.
    .
    c – “então, estamos vendo mais um pouco de nada que combina com coisa alguma.”
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    Estamos vendo mais um exagero irracional do Montalvão…
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    d -“Daí, pergunta-se: isso faz sentido para alguém saudável? ”
    .
    Sem a imagem para ajudar certamente não. Com a imagem sim. A noite 5 foi justamente a que fez a diferença, saindo de 5 para 6 acertos ao se considerar apenas os palpites do S. Ao se considerar a transcrição toda, a parte de tijolos e que se trata de pintura abstrata ajuda ainda mais.
    .
    e – “obviamente se aplica ao leão, que, percebe-se claramente, não é ainda um adulto: quem conhece leões notará que o da tela é um recém-saído da guarda da leoa protetora.”
    .
    Erro factual. O leão é claramente um adulto, como se nota pela sua vasta juba. Mas um leão adulto não faz dele um gigante. Apenas o faz um leão adulto.
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    f – “Quando crescer mais, aprenderá que a refeição começa pelas carnes nobres, deixando-se ossos, cabeça, e intestinos para o fim.”
    .
    Erro factual. No vídeo que postei, em todos os momentos leões adultos começam pela cabeça.
    .
    g – “quem acompanha futebol americano sabe: é esporte em que clarissímamente ocorre choque de feras, muito à semelhança da trombada que o leão deu no chita…”
    .
    O quadro 5 por acaso mostra mandíbulas abertas, dentes? Quem tem mais pontos em comum com a descrição, o quadro 3 ou 5?
    .
    g – “O pênis para dominar tem que mostrar seu poderio subjugando os os pênis fracos (figurativamente o guepardo, que não é páreo para o leão).”
    .
    E eu achava que era conseguindo o maior número de vaginas possível… veja só…:D
    .
    h – “já o pênis lubrificado e o manuseio do dito, essa parte provém das prefundas lúbricas do inconsciente ídico do sonhador.”
    .
    O relato não fica muito melhor pensando-se na chaminé que tem que ser manuseada e limpa/”lubrificada” de tempos em tempos?
    .
    i – “Incrível como ainda tem quem não acredite…”
    .
    Incrível a qualidade das críticas de quem não quer acreditar…. lembra-me a qualidade das críticas da Sra. Wendy Wright…

  30. Vitor Diz:

    j – “Todos são falaciosos: é impensável concluir algo favorável a telepatia em sonhos com base nesses experimentos tipo “codilouco”.”
    .
    “Codilouco” foram as críticas, impensáveis de serem feitas por qualquer revisor qualificado do artigo.
    .
    k – “De qualquer modo, as apreciações dos pesquisadores (Krippner e Ullman) podem ser reputadas “moderadas” se comparadas com a declaração deslumbrada-alucinada do administrador. “Prova soberba”… onde foi que se viu isso? A investigação de Krippner/Ullman parece ser feita para achar telepatia a qualquer preço, mesmo assim não tiveram a coragem de qualificar os resultados de “fantásticos”, tiveram o juízo de concluir que a experiência foi “sugestiva” em relação à telepatia.”
    .
    Erro factual. Disseram bem mais que “sugestiva”. Disseram “fortemente sugestiva” e que “eliminaram qualquer alternativa razoável”. Além disso, deve-se levar em conta as 5 replicações positiva em 8 estudos.
    .
    l – ” É óbvio que as imagens selecionadas o foram para facilitar o casamento delas com qualquer proferimento dos sonhantes, mesmo assim, não bateu cem por cento: isso mostra o quão difícil é produzir telepatia mesmo em ambiente plenamente favorável.”
    .
    Crítica muito infeliz. Se o casamento fosse possível com qq imagem, o jui externo deveria ter acertado apenas 1 em 8, e não 5 e 6 em 8. Isso mostra um altíssimo grau de especificidade.
    .
    m – “Esse tipo de experimentação seria admissível caso a realidade telepática estivesse firmemente evidenciada, por meio de verificações objetivas, em que o pensamento enviado fosse indiscutivelmente recebido. Caso após centenas de verificações, nas quais palavras ou imagens definidas fossem transmitidas e igualmente recebidas, o que estabeleceria com boa margem de segurança a veridicidade do envio/recepção paranormal do pensamento, se fosse assim, os testes quais os de Krippner/Ulmann passariam a ter validade, pois estariam verificando aspectos específicos de uma hipótese firmemente evidenciada. Mas qual o quê: Krippner não tem nada nessa linha a apresentar, ele precisaria suprir a deficiência evidencial com testagens objetivas para depois, e só depois, implementar experimentos quais o relatado no artigo.”
    .
    Mais uma vez ignora que psi funciona melhor com imagens de conteúdo emocional. Essa é uma deficiência sua que alertei há tempos e vc insiste em ignorar. Mas Kripner está bem ciente do que funciona em telepatia, baseado em evidência empírica, e não em algo tirado pura e simplesmente da cabeça do Montalvão: “combinavam simplicidade, conteúdo emocional e cores vivas — as características que pareceram tipificar as imagens alvo para uma telepatia bem sucedida em sessões experimentais anteriores do Laboratório de Sonhos”
    .
    n – “Temos que rezar para que o céu seja melhor que aqui, pois o mundo está mesmo perdidaço…”
    .
    Ainda bem que não precisamos rezar para que os revisores do jornal sejam melhor qualificados…

  31. Marciano Diz:

    Usando a mesma metodologia empregada nesses estudos pode-se provar a grande precisão estatísticas das profecias de Nostradamus.

  32. MONTALVÃO Diz:

    ,
    “Quando crescer mais, aprenderá que a refeição começa pelas carnes nobres, deixando-se ossos, cabeça, e intestinos para o fim.”
    .
    VITOR: Erro factual. No vídeo que postei, em todos os momentos leões adultos começam pela cabeça.
    .
    COMENTÁRIO: erro bifactual, basta olhar em 4min1seg para verificar que não houve devoramente pela cabeça. O que o lion faz é atacar a cabeça do desinfeliz, mais precisamente o pescoço, quebrando-lhe a coluna ou a sufocando, ou ambos… coitado… a natureza é inclemente…veja exemplos (nestes se vê que nem sempre é dia do caçador):
    .
    https://www.youtube.com/watch?v=FK07Xj7DC-E
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    Mas às vezes o caçador caçado tem sorte:
    https://www.youtube.com/watch?v=WBitJwoNy70
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    Mas, vamos ver como os leões comem:
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    “Os leões caçam animais grandes, como antílopes, girafas e zebras. A técnica empregada consiste em espreitar primeiro a presa e, quando esta encontra-se a uma distância adequada, persegui-la em grande velocidade para derrubá-la numa carreira na qual podem alcançar os 85 km/h.
    Se a vítima percebe a presença do leão e foge, na certa vai escapar, pois apesar da grande velocidade que o leão consegue, ele cansa-se facilmente. Suas armas mais poderosas são as garras e os longos dentes caninos.
    Quando uma vítima é abatida, é levada para baixo de uma árvore e devorada, à começar das vísceras. Às vezes, é toda a família que se alimenta de uma só presa, os restos do animal, depois, são devorados por abutres, hienas e o chacal (decompositores).” (http://www.webciencia.com/14_leao.htm)
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  33. Marciano Diz:

    MONTALVÃO, já sei o que tem de errado com sua teimosia em não aceitar que psi é fato científico provado.
    Você não conhece a literatura especializada.
    É por isso que você também ataca o espiritismo, não leu todos os livros, não conhece o assunto.
    Vá estudar!

  34. MONTALVÃO Diz:

    .
    .
    “Esse tipo de experimentação seria admissível caso a realidade telepática estivesse firmemente evidenciada, por meio de verificações objetivas, em que o pensamento enviado fosse indiscutivelmente recebido. Caso após centenas de verificações, nas quais palavras ou imagens definidas fossem transmitidas e igualmente recebidas, o que estabeleceria com boa margem de segurança a veridicidade do envio/recepção paranormal do pensamento, se fosse assim, os testes quais os de Krippner/Ulmann passariam a ter validade, pois estariam verificando aspectos específicos de uma hipótese firmemente evidenciada. Mas qual o quê: Krippner não tem nada nessa linha a apresentar, ele precisaria suprir a deficiência evidencial com testagens objetivas para depois, e só depois, implementar experimentos quais o relatado no artigo.”
    .
    VITOR: Mais uma vez ignora que psi funciona melhor com imagens de conteúdo emocional. Essa é uma deficiência sua que alertei há tempos e vc insiste em ignorar. Mas Kripner está bem ciente do que funciona em telepatia, baseado em evidência empírica, e não em algo tirado pura e simplesmente da cabeça do Montalvão: “combinavam simplicidade, conteúdo emocional e cores vivas — as características que pareceram tipificar as imagens alvo para uma telepatia bem sucedida em sessões experimentais anteriores do Laboratório de Sonhos”
    .
    COMENTÁRIO: mais uma vez ignora que estando psi não devidamente evidenciada, quaisquer conjeturas a respeito são conjeturas inconfirmadas. Não será com testinhos poucos que essas suposições serão ratificadas. Mas, para o crente nada mais é necessário: se Krippner diz que achou “fortes sugestões” de telepatia então tá resolvido… e viva as telepatizações!
    .
    Se psi funciona melhor com “conteúdo emocional” sem problema, usa-se imagens emocionais simples. Quer coisa mais emocional que um centauro perseguindo um fauno? Que Ícaro a despencar dos céus após ter suas asas de cera derretida? Um unicórnio cavalgando com o chifre enristado voltado para o crente?
    .
    Além disso, os teóricos de psi não explicam, nem tentam explicar, por que psi que se diz extrassensorial tem que ser catalisada pelas emoções. A emoção está no âmbito do sensorial e normalmente é freativa ou caotizante. Alguém impressionado emocionalmente estará travado e dificilmente poderá enviar alguma coisa além de, nalguns casos, caquinhas…
    .
    Os adeptos de psi estavam cansados de resultados pífios com baralhos, quase a ponto de desistir, mas acharam um “sábio” que decidiu que imagens “ricas” proporcionavam melhores resultados. O fato desses resultados serem nebulosos, incertos e indefinidos (qual será psi se existir) a ponto de o sonho com uma garota assassinada, três cães, dois filhotes que brigaram (briga de filhotes) é considerado alusão a um leão devorando uma vítima, é tido por irrelevante: o importante é o “juiz” casar as coisas direitinho. Em vez de investigar-se por que alguns, mesmo antes essas nebulosidades conseguem acertar, não: basta haver o acerto para a telepatia estar comprovada!
    .
    Menos “importância” tem as múltiplas chances dadas ao sonhador para que acerte (depoimento na hora do sonho, depoimento posterior, avaliação por questionário…) alguma coisa sairá que será por empolgados considerada “prova soberba”…
    .
    Krippner deve mesmo estar “bem ciente” do que funciona em telepatia. Os quadros selecionados, por seus “apelos emocionais” só podem ser assim considerados em alguns casos, noutros só são passiveis de gerar um tipo de sentimento: confusão; uns poucos despertam sentimentos depressivos que, bem se sabe, não incrementa telepatia.
    .
    Outra coisa: Krippner não deve saber tanto sobre telepatia: em momento algum informou ter selecionado artistas (destacadamente músicos) para o experimento. Ora, nós aqui aprendemos (quer dizer, já sabemos bem mais que o Krippner) qual seja a melhor “população” para esses testes. Como Stanley Krippner não soube escolher os melhores, teve que se virar para achar equivalências entre a mão surrealista e um gigante, entre um pênis e uma chaminé…
    .
    E “A Descoberta da América”, de Dali? O doudo disse: “Uma grande massa estava acontecendo. Parecia agora que era tudo uma grande igreja . . . e era como se uma igreja ou massa fosse agora começar. . . Foi muito marcante com todas as pessoas da igreja comprimidas e amontoadas. . . . na igreja algumas das pessoas pareciam usar vestes brancas. . . . algumas figuras masculinas bastante jovens. . . . Atlantic City ou Atlantic Beach ou algo assim. . . . a igreja novamente.”
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    Agora confiram, quem conferir queira, a imagem: http://www.passeiweb.com/galeria/dali/1958_59_descoberta_america
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    Krippner e Ulman, talvez em desespero por correlações que não existem, viram em destaque uma igreja e “muitos sacerdotes”. Só se forem sacerdores de bunda de fora…
    .
    O bagulho é mesmo muito louco. Pensei que quando Krippner veio ao Brasil falar abobrinhas sobre Amir Amyden ele houvera bebida umas no bar do bigode, o que teria acendido e ascendido sua generosidade avaliativa e sua visão de terceiro olho paranormalizante. Mas vejo que o sujeito é pra lá de doisdão.
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    Como bem diria Camões, o vate português que, com um olho só, enxergava melhor que muita gente com três: “esses gaijos son muito daidos”…

  35. Antonio G. - POA Diz:

    Marciano, o que há para saber sobre espiritismo cabe num livro de bolso, destes que dá prá ler enquanto se percorre 6 Km em uma esteira de academia. Palavra de quem conhece o assunto.

  36. Antonio G. - POA Diz:

    Sobre o chiquismo, se você ler três (aleatoriamente)livrinhos dos mais de quatrocentos da lavra do grande médium, garanto que já pode até dar palestra em casa espírita.

  37. Marciano Diz:

    Eu sei, ANTONIO, mas como existem inúmeros autores espíritas encarnados e desencarnados, um monte de livros inúteis, a gente sempre pode acusar quem duvida de não conhecer a literatura.
    Eu só estava apontando a semelhança com a psi.
    Aliás, a metodologia desta é parecida com a da criptozoologia. Em vez de encontrar as provas e DEPOIS chegar a uma conclusão teórica, eles fazem o contrário, primeiro começam com uma conclusão indubitável, depois procuram as “provas” de sua teoria.
    Psi existe. Fazemos experiências para ver como funciona, qual a estatística de casos reais, etc.
    O abominável homem das neves também existe. E existem teorias e “provas” disso também.

  38. Gorducho Diz:

    Como evidentemente não havia perdido meu tempo lendo o artigo supra, nem fazia ideia de quão cômicas são as “leituras” do “telepata”, oportunamente ora trazidas a lume pelo Analista Montalvão.
    O “telepata” aquele dos círculos é bem mais paradotado…

  39. Vitor Diz:

    o – “mais uma vez ignora que estando psi não devidamente evidenciada”
    .
    Já está devidamente evidenciada pelos próprios testes de telepatia em sonhos, pelos estudos ganzfeld, por diversos estudos de precognição, de visão remota…. isso me lembra a Sra. Wendy Wright negando as evidências da Evolução…. tem que varrer muita evidência pra debaixo do tapete para insistir nessa ladainha…
    .
    Essa revisão dos estudos de telepatia em sonhos mostra que tanto os estudos obtidos em Maimonides quanto os pós-Maimonides foram bem sucedidos em evidenciar psi (embora os estudos em Maimonides tenham obtido resultados significativamente melhores, os outros estudos mudaram a metodologia para serem menos custosos):
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    http://deanradin.com/evidence/Sherwood2003MetaDreamESP.pdf
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    p – “quaisquer conjeturas a respeito são conjeturas inconfirmadas. Não será com testinhos poucos que essas suposições serão ratificadas.”
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    POUCOS?! Em 450 ensaios, obteve-se chances de sucesso contra o acaso de 75 milhões contra 1. (pág, 88 do artigo citado).
    .
    q – “Mas, para o crente nada mais é necessário: se Krippner diz que achou “fortes sugestões” de telepatia então tá resolvido… e viva as telepatizações!”
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    É claro que não é só porque Krippner diz, mas porque ele usou uma metodologia impecável e o juiz externo se saiu extraordinariamente bem. E a revisão mostra que houve outros estudos bem sucedidos.
    .
    r – “Se psi funciona melhor com “conteúdo emocional” sem problema, usa-se imagens emocionais simples. Quer coisa mais emocional que um centauro perseguindo um fauno? Que Ícaro a despencar dos céus após ter suas asas de cera derretida? Um unicórnio cavalgando com o chifre enristado voltado para o crente?”
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    Não vejo problema algum nos exemplos citados. O caminho é esse! Agora é só misturar com outras imagens e pedir a juízes independentes para tentar parear corretamente as imagens com as descrições. Isso já foi feito tantas vezes com sucesso…
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    t – “Além disso, os teóricos de psi não explicam, nem tentam explicar, por que psi que se diz extrassensorial tem que ser catalisada pelas emoções. ”
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    A emoção é o primeiro alerta de perigo. O emissor está em momento de grande perigo e envia alerta para receptor relaxado, que capta o alerta.
    .
    u – “Os adeptos de psi estavam cansados de resultados pífios com baralhos, quase a ponto de desistir, mas acharam um “sábio” que decidiu que imagens “ricas” proporcionavam melhores resultados. O fato desses resultados serem nebulosos, incertos e indefinidos (qual será psi se existir) a ponto de o sonho com uma garota assassinada, três cães, dois filhotes que brigaram (briga de filhotes) é considerado alusão a um leão devorando uma vítima, é tido por irrelevante: o importante é o “juiz” casar as coisas direitinho.”
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    Errado. Tudo é importante, tanto que Krippner faz questão de analisar as distorções. Mas a prova de que houve transmissão telepática virá pelo casamento correto sim, óbvio.
    .
    v – “Em vez de investigar-se por que alguns, mesmo antes essas nebulosidades conseguem acertar, não: basta haver o acerto para a telepatia estar comprovada!”
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    Mas a resposta é óbvia! Eles conseguem acetar porque os demais quadros não tinham nenhum elemento correto, ou tinham muito poucos, enquanto que o quadro correto tinha mais (ou muitos) elementos corretos, correspondendo às transcrições!
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    w – “Menos “importância” tem as múltiplas chances dadas ao sonhador para que acerte (depoimento na hora do sonho, depoimento posterior, avaliação por questionário…) alguma coisa sairá que será por empolgados considerada “prova soberba”…”
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    Os 3 aspectos revelaram forte consistência: 5, 5 e 6 acertos. Se houvesse forte diferença, então saberíamos qual dos métodos é o melhor para evidenciar psi, e aí era só replicar.
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    x – “Krippner deve mesmo estar “bem ciente” do que funciona em telepatia. Os quadros selecionados, por seus “apelos emocionais” só podem ser assim considerados em alguns casos, noutros só são passiveis de gerar um tipo de sentimento: confusão; uns poucos despertam sentimentos depressivos que, bem se sabe, não incrementa telepatia.”
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    Sentimentos depressivos não incrementam telepatia? De onde tirou isso?
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    Um tanto quanto cética com relação ao seu desempenho num experimento desse tipo, a professora Fátima Regina Cardoso, que dirige com Zangari o Inter Psi, decidiu participar de uma sessão de Ganzfeld durante um curso promovido pelo Centro de Pesquisa Rhine, em Durham, nos Estados Unidos, em 1993. O resultado, diz ela, foi “muito bom e surpreendente”. Fátima ficou na posição de receptora da mensagem, enquanto um colega brasileiro foi o emissor. Durante o período de mentalização, entre outras imagens, ela visualizou um castelo medieval, em especial as masmorras. Teve sensações desagradáveis, como se estivesse vendo pessoas sofrendo. Ao final do experimento, acertou o alvo transmitido pelo colega. O clipe que serviu como alvo mostrava sombras de pessoas vestidas com roupas medievais, um homem com capa e espada e um chicote na mão, ameaçando outros que trabalhavam com martelos e outras ferramentas, com um fundo em cores bem quentes. Apesar de a imagem do alvo ter sido diferente da mentalizada por Fátima, ela não teve dúvida de que aquele seria o alvo, pois a sensação transmitida pelo clipe era muito próxima daquela sentida durante a mentalização.
    .
    y – “Outra coisa: Krippner não deve saber tanto sobre telepatia: em momento algum informou ter selecionado artistas (destacadamente músicos) para o experimento.”
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    Ele fez até melhor que isso, ele testou 12 pessoas e pegou as que se saíram melhor para testá-las novamente.
    .
    z – “Ora, nós aqui aprendemos (quer dizer, já sabemos bem mais que o Krippner) qual seja a melhor “população” para esses testes. Como Stanley Krippner não soube escolher os melhores, teve que se virar para achar equivalências entre a mão surrealista e um gigante, entre um pênis e uma chaminé…”
    .
    Refutado acima…
    .
    aa – “Krippner e Ulman, talvez em desespero por correlações que não existem, viram em destaque uma igreja e “muitos sacerdotes”. Só se forem sacerdores de bunda de fora…”
    .
    A igreja está claramente representada pela massa de cruzes. E os sacerdotes estão com a bunda de fora, mas usando vestes brancas, eram figuras masculinas jovens, estavam comprimidos e amontoados, tratava-se de um evento histórico, tudo isso dito pelo S. O juiz acertou essa combinação – teria que ser muito infeliz para errar…
    .
    ab – “O bagulho é mesmo muito louco. Pensei que quando Krippner veio ao Brasil falar abobrinhas sobre Amir Amyden ele houvera bebida umas no bar do bigode, o que teria acendido e ascendido sua generosidade avaliativa e sua visão de terceiro olho paranormalizante. Mas vejo que o sujeito é pra lá de doisdão.”
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    Abobrinhas maiores vi nas críticas ao experimento…

  40. Marciano Diz:

    Assim como as cruzes, várias figuras lembram discos voadores também, inclusive o halo na cabeça da figura à esquerda, o círculo no centro da tela, no alto, etc.
    .
    Quando os pseudocéticos abandonarem seu viés contra a psi, teremos um salto de qualidade em nossas vidas.
    Paranormais vão prever terremotos, incêndios, tornados e tsunamis, evitando mortes como o tsunami de 2004, na Indonésia, no qual mais de 220 mil pessoas perderam suas vidas.
    Ataques terroristas como o 9/11 serão evitados.
    Os restos mortais de Eliza Samúdio serão encontrados.
    Mal vejo a hora dessa novel ciência (não tão novel assim, tá bem) começar a dar frutos.

  41. Phelippe Diz:

    Oi, Marciano, e o ataque a Nosso Lar? Lembro que vcs estavam tramando uma revolução no Umbral para derrubar aquele povo explorador da cidade Luz. E aí? conseguiram? rsrsrsr. Vc nunca mais nos brindou com essa estória. Por favor, conte os detalhes. A ditadura do Clerêncio (acho que é esse o nome) já foi derrubada?

  42. Marciano Diz:

    Oi, PHELIPPE.
    É Clarêncio o nome do cara, mas o ditador era outro.
    Não levamos adiante nosso plano porque aquilo virou uma zona total, nem vale a pena invadir.
    Os ditadores acabaram com a economia do LAR DELES, o bônus-hora não tem mais qualquer valor de compra, os casebres que lá restam não valem mais um bônus-hora furado.
    Há outras coisas mais engraçadas ainda para você se divertir.
    Leia e não se decepcionará.

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