Um Comunicador do Tipo “Inesperado” na França: O Caso de Robert Marie (1973), por Ian Stevenson

Artigo sobre um caso extremamente complexo de um comunicador inesperado na França, mas que Ian Stevenson consegue oferecer soluções simples para desatar a confusão que se formou, mostrando um raciocínio extremamente apurado. Para lê-lo, clique aqui. A médium do caso é Mme. M. Bricout, uma das poucas médiuns que também exibiu o fenômeno de xenoglossia.

51 respostas a “Um Comunicador do Tipo “Inesperado” na França: O Caso de Robert Marie (1973), por Ian Stevenson”

  1. Marciano Diz:

    Ouija board, hoje em dia, é brincadeira de crianças e adolescentes retardados.
    No século XIX era coisa de espiritualistas, excentricidade hoje em dia.
    James Randi já demonstrou que, de olhos vendados, não sai nada da ouija board.
    .
    Gorducho, que tal um experimento com ouija board, com os mediuns de olhos vendados?
    Em vez de ficar lendo essas coisas com cheiro de mofo, podemos nós mesmos contatar os “espíritos”.
    .
    O pior é que os erros serão comprovação de que os “espíritos” comunicam mesmo.
    Se saírem coisas sem sentido, a culpa é dos erros que provam a veracidade da coisa. Ou seja, acertando ou errando, os “espíritos” acertam sempre. Popper que queime no inferno, com sua falsifiability.

  2. Gorducho Diz:

    M/avó com a adolescente tia irmã única de m/mãe que foi evangelizadora, e sua turma de amigos, faziam trabalhos do copo – a ouija board dos caipiras.
    Quando eu era pequeno ainda tinha em casa os cartõezinhos c/o alfabeto.
    M/mãe que era um pouco mais velha não participava pois que sabia que são atraídos espíritos inferiores preenchendo a casa com mus fluídos.
    Diz que o copo deslizava numa velocidade impressionante, mal dando p/contê-lo.
    Mas era só bobagens o que os espíritos diziam. Principalmente fofocas de namoro: quem goosttava de quem &c.

  3. Gorducho Diz:

    Hoje nem isso tem mais…
    Do espiritismo só restou o Divaldo incorporando o Dr. Bezerra 🙁

  4. Gorducho Diz:

    Mas esta última série de artigos foi boa pois que, ao menos p/mim mostrou a verdadeira face do Stevenson: um Crente crédulo.
    Eu já confessei que tinha uma imagem dele como “pesquisador”, e felizmente a Administração vez esse favor de me abrir os olhos. Obrigado!
     
    Em dois artigos anteriores (7, 8) chamei a atenção para a potencial importância dos casos de comunicadores mediúnicos que, no momento da comunicação, são desconhecidos ao médium – o cara acreditava piamente na existência de “médiuns”!
    E ele viveu em uma cidade da França completamente desconhecida da médium e da única outra pessoa presente quando ele se comunicou.
    E nem mesmo conhecia, ou mais provável, queria desconhecer, o CX e suas cartinhas…

  5. Vitor Diz:

    Marciano,
    comentando:
    .
    1) “Ouija board, hoje em dia, é brincadeira de crianças e adolescentes retardados. No século XIX era coisa de espiritualistas, excentricidade hoje em dia. James Randi já demonstrou que, de olhos vendados, não sai nada da ouija board.”
    .
    Em pleno século XX a ouija board ainda era bastante praticada. E não é verdade que de olhos vendados não sai nada. Gauld tem uma coleção de casos de comunicadores inesperados em que as médiuns por um tempo receberam comunicações de olhos fechados ou vendados. É verdade que depois tiraram a venda e a qualidade das comunicações melhorou. Mas isso não impossibilitava as comunicações.
    .
    O Sr. L.G. foi um oficial do governo local (ele agora está aposentado), e pela maior parte do período em que nós nos relacionamos ele viveu no condado de Cambridge. Ele e sua esposa, a Sra. W.G., começaram as primeiras experiências com a tábua ouija em 1937. Eles tiveram dez sessões nas quais diversos amigos estavam presentes, mas não tentaram novamente até 1942. [Mais precisamente a partir de 29 de junho de 1942]. No verão de 1942, eles começaram sessões regulares nas quais a secretária de L.G., a Sra. G.J., era a única outra assistente. O marido da Sra. G.J., que trabalhava na R.A.F., fora dado como desaparecido e acreditou-se que ele estaria morto, e parece ter sido o desejo dela de obter informações sobre o que aconteceu com ele o que ocasionou a retomada das sessões dos Gs. Em setembro de 1942 o círculo contou com a participação do Sr. R.W., que foi um dos assistentes em 1937. R.W. esteve intensamente interessado em tais matérias por alguns anos, e antes da guerra tinha organizado uma sociedade local para a pesquisa psíquica. Neste período o círculo era exclusivamente uma tábua ouija. A Sra. W.G. e a Sra. G.J. eram os principais operadores. […] A quantidade e também a clareza do que Stevens, e outros comunicadores, escreviam, aumentaram notadamente durante e depois da sessão de 10 de agosto de 1942. Até então a Sra. W.G. e a Sra. G.J. tinham operado a tábua ouija vendadas ou com os olhos fechados.
    10 de agosto de 1942. Operadores: Sra. W.G. e Sra. G.J. Anotador: L.G.
    [‘Peter’ escreve:] HOMENS CEGOS COMETEM ERROS. EMPRESTEM-ME OS OLHOS. [Os operadores tiraram as vendas depois isso].

    .
    Então de 29 de junho de 1942 até 10 de agosto de 1942 as médiuns, de olhos fechados ou vendados, receberam comunicações, embora não tão perfeitas, suficientemente coerentes. Tanto que a mensagem “HOMENS CEGOS COMETEM ERROS. EMPRESTEM-ME OS OLHOS” obtida enquanto as médiuns estavam com os olhos vendados é perfeitamente compreensível, não? Isso mostra que nem sempre sob olhos vendados obtém-se mensagens sem significado algum.
    .
    Peter é o controle da Sra. G. Ou seja, o próprio controle reconhece que a venda atrapalhava – embora não impossibilitasse – as comunicações. Que aliás, seria o esperado, já que se o espírito está controlando a médium, nesse momento deve ver através dos olhos dela, a menos que use clarividência ou outra faculdade extrassensorial, o que é sempre mais difícil.
    .
    2) “O pior é que os erros serão comprovação de que os “espíritos” comunicam mesmo.”
    .
    Depende do caso. Pode-se ter excelentes evidências quando as fontes impressas estão em erro e o espírito acerta a informação, confirmada por outro tipo de fonte, e mesmo quando o espírito está em erro pode-se ter excelente evidência de comunicação. Por exemplo, o marido da Ada Goodrich Freer achava que ela tinha 56 anos quando morreu, e não 72 anos. Então se ele morre e se comunica dizendo que teve uma esposa que morreu aos 56 anos, isso seria uma evidência de que seu espírito estava se comunicando, porque nos documentos impressos constaria que ela tinha 72 anos, e só na cabeça dele para ele achar que ela tinha 56…
    .
    Então querer generalizar a atitude dos pesquisadores como validando todo e qualquer erro só demonstra o preconceito do crítico contra o campo e a incapacidade analisar tais casos de maneira minimamente responsável.

  6. Vitor Diz:

    Gorducho,
    comentando:
    .
    a) Mas esta última série de artigos foi boa pois que, ao menos p/mim mostrou a verdadeira face do Stevenson: um Crente crédulo.
    .
    Me engana que eu gosto… Repito que nunca acreditei nem por um mísero segundo que vc respeitasse minimamente Stevenson. O próprio artigo em questão desmente a visão de “crente crédulo” [aliás, que expressão estranha, existe crente que não seja crédulo? um crente descrente?], já que cita vários casos em que Stevenson pegou médiuns fraudando as comunicações…
    .
    Casos de fraude de comunicadores “inesperados” ocorreram. A S.P.R. relatou um em 1924 (3) e eu mesmo expus um que foi publicado em um livro popular sobre o espiritualismo.
    .
    Só posso sentir pena da atitude tão desprezível do Gorducho de pintar o Stevenson como um ingênuo… isso só se volta contra ele próprio…

  7. Gorducho Diz:

    Essa é impagável… a gente ganha pouco mas se diverte!
    O cara achar que a mulher de 72 tem 56 :mrgreen:
    E veja a irresponsabilidade do Stevenson de colocar o nome dele num caso ocorrido nos ’30. É como eu digo: só se justifica pelo afã de propagar a Crença.
    E o termo vida terrena? Como ele escreveu?
    Não achei o original…

  8. Vitor Diz:

    b) E nem mesmo conhecia, ou mais provável, queria desconhecer, o CX e suas cartinhas…
    .
    Mais um erro… Stevenson claramente diz:
    .
    E eu sei de pelo menos um médium fraudulento que justificou a desonestidade mais flagrante em razão de trazer conforto aos familiares em luto de seus supostos comunicadores!
    .
    Isso se encaixa como uma luva em Chico Xavier…

  9. Vitor Diz:

    c) E veja a irresponsabilidade do Stevenson de colocar o nome dele num caso ocorrido nos ’30.
    .
    Isso é o mesmo que chamar de irresponsável todos os historiadores que afirmam q existência de um homem crucificado conhecido como Jesus num caso ocorrido há mais de 2000 anos… poupe-me da sua insanidade.

  10. Gorducho Diz:

    Não… Eu tinha um certo respeito pelas pesquisas da reencarnação sim. Posso pelas razões que exaustivamente debatemos cá não mais nelas crer, mas os trabalhos deles me pareciam de uma metodologia transparente, supostamente citando fatos e procurando conferir.
    Respeitava a pesquisa sim.
    Agora, depois que o Sr. trouxe a lume essa faceta crédula e de que se tratava dum espírita que procurava disfarçar, perdi a confiança em todo trabalho.
    Sinceramente: acho que disse isso cá. Das “pesquisas” de espíritas e parapsicólogos, era uma das poucas que respeitava. Junto com aquelas do Osty onde o filho dele até bolou aquele dispositivo com IR.

  11. Vitor Diz:

    d) Respeitava a pesquisa sim.
    .
    Você pode até mentir pra si mesmo. A mim vc não engana. Desista.

  12. Vitor Diz:

    d) Agora, depois que o Sr. trouxe a lume essa faceta crédula e de que se tratava dum espírita que procurava disfarçar, perdi a confiança em todo trabalho.
    .
    O que só demonstra uma atitude ridícula da sua parte. As pesquisas de Stevenson foram replicadas de forma independente por diversos pesquisadores.
    .
    É, Gorducho, assim vc vai de mal a pior…

  13. Gorducho Diz:

    Isso é o mesmo que chamar de irresponsável todos os historiadores que afirmam a existência de um homem crucificado conhecido como Jesus
     
    Exato, que perfeito exemplo! Quem foi que disse que existiu um cidadão conhecido como Jesus e que foi crucificado há ~ 1986 anos (2015 – 33 + 4).
    Só sabemos que apareceu uma seita: só isso.
    Desconsiderando naturalmente o fato de Jesus ser um nome comum equivalente a João da Silva na época, e portanto os romanos que crucificavam por qq coisa provavelmente crucificaram naquele ano vários judeus chamados Jesus.

  14. Gorducho Diz:

    Qual seria sua explicação para cá no Brasil não haver casos – ou haver muito poucos – dessas lembranças?
    Pouca crença em reencarnação vis-à-vis outros países?
     
    Eu vou de pire en pire e o Sr. estacionou… Abandonou o espiritismo mas não consegue se libertar do Sobrenatural.
    Mas vou deixa-lo em paz.
    Nunca mais farei comentário sobre o que publicar fora assuntos do espiritismo. Prometido.

  15. Vitor Diz:

    e) “Exato, que perfeito exemplo! Quem foi que disse que existiu um cidadão conhecido como Jesus e que foi crucificado há ~ 1986 anos (2015 – 33 + 4).
    .
    Quem disse? TODOS OS HISTORIADORES DIPLOMADOS. SEM EXCEÇÃO. Sua insanidade começa a me assustar…
    .
    http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/jesus-historico-como-a-ciencia-pode-ajudar-a-entender-o-comeco-do-cristianismo/
    .
    “O pesquisador americano Joseph Atwill é categórico: Jesus não passa de um mito. […] Joseph Atwill não é um acadêmico da área – sua formação é em ciências da computação. Ele não publicou suas pesquisas em periódicos científicos e suas ideias estão longe de ser apoiadas por seus pares. […] Os acadêmicos da área – historiadores das mais prestigiadas universidades do mundo – afirmam restar poucas dúvidas sobre a questão. “Volta e meia aparecem essas hipóteses sobre Jesus ser um mito. Mas, do ponto de vista metodológico, parece bastante claro que ele realmente existiu”, diz André Chevitarese, professor do Instituto de História da UFRJ e autor dos livros Jesus Histórico – Uma Brevíssima Introdução e Cristianismos: Questões e Debates Metodológicos (Editora Kline), em entrevista ao site de VEJA.
    .
    Matéria excelente da VEJA. Recomendo a leitura.

  16. Vitor Diz:

    f) “E o termo vida terrena? Como ele escreveu?”
    .
    terrestrial life.

  17. Gorducho Diz:

    Eu achei… é que o Sr. usou o termo espírita. A tradução está correta, claro, mas coloca ele como espírita (o que está visto agora que era mesmo :(). Se colocasse vida terrestre talvez ficasse mais neutro…
     
    Já lhe disse que costumo pensar com meu neurônio – daí os absurdos como bem está sublinhando nesta manhã…
    Não acha que porque acadêmicos disseram eu vou mudar meu raciocínio, não é mesmo?
    Acadêmicos os há até mesmo chiquistas.
    O ponto mais forte, aquele argumento do Sr. JCFF, de que o Tacitus teria checado outras fontes é só uma especulação -ainda que plausível – dele.
    Só sabemos que cristãos causavam distúrbios – veja: um certo ser divino: Cristo; não Jesus. Só.
    Eu vou poupá-lo de mencionar o Stevenson de novo, como prometi. Poupe-me de citar o Josefo, tá?
    Eu sei tudo isso.
    O que eu acredito é que, como seitas em geral tem um fundador ou ao menos um inspirador, eu suponho que esse M. X tenha existido. Agora, o nome dele e se foi crucificado ninguém tem como saber.
    Mas, ok, agora me lembrei que acharam a casa dele.
    Retiro o dito acima!

  18. Gorducho Diz:

    Ou seja, o Tacitus teria que ter se posto em contato com direto com judeus lá da Palestina… Será que fez?
    Os relatos de romanos ele os tinha a partir dos interrogatórios de centenas de cristãos, os quais lógico que recitavam o mito que aprenderam.

  19. Marciano Diz:

    VITOR DIZ:
    .
    “E não é verdade que de olhos vendados não sai nada. Gauld tem uma coleção de casos de comunicadores inesperados em que as médiuns por um tempo receberam comunicações de olhos fechados ou vendados. É verdade que depois tiraram a venda e a qualidade das comunicações melhorou. Mas isso não impossibilitava as comunicações.”
    .
    .
    Eu já falei sobre o truque dos olhos vendados aqui no blog, mas não vou repetir minhas palavras. Em vez disso, vou citar a própria administração, através de um dos artigos aqui publicados, mais precisamente, este:
    .
    http://obraspsicografadas.org/2012/alexander-levit-cego-de-nascena-que-enxerga-por-clarividncia-verdade-ou-fraude/
    .
    Aqui podem ser lidas as seguintes palavras:
    .
    “No meu último email eu disse que se o caso Alexander fosse verdade, ele poria por “terra vários paradigmas científicos atuais”. Se existe um centro ensinando as pessoas a ver sem os olhos, por que a ciência gasta bilhões em pesquisas com métodos para recuperar a visão? Por que o Sr. Bronnikov ainda não ganhou um nobel de medicina? Onde estão suas pesquisas publicadas mostrando o sucesso de seu método?
    Para mim essa questão está encerrada. Trata-se de uma escola de charlatões, um rapaz que frauda provavelmente por ser garoto propaganda deste centro e um programa de TV que é conivente com a fraude (para dizer o mínimo) para atrair telespectadores.”
    .
    Logo depois do texto acima, tem um vídeo que mostra como é feito o truque.
    Depois do vídeo, segue-se o seguinte trecho.
    .
    “Basicamente na venda usada há uma pequena abertura entre o nariz e os olhos que permite ao “cego” ver. Quando se fornece uma venda realmente eficaz, os “cegos” não conseguem ler nada.
    Então esse é o fim do caso. É triste ver que o History Channel resolveu promover fraudes, e use o nome de Stan Lee nisso.”
    .
    .
    .
    Sobre FG, eu já disse tanto aqui no blog que não suporto dizer mais nada.
    .
    .
    .
    “Tous les jours, à tout point de vue, GRASSOUILLET va de pire en pire.”
    Émile Coué. ?

    .
    E Gorducho não respondeu à minha questão, Vitor fez olhos moucos, ops, cegos.
    Vamos fazer a experiência com a ouija board?
    .
    Custo do experimento:
    R$ 65,00, podendo ser parcelado em 12 vezes.
    E, claro, deslocamento e hospedagem dos participantes, os quais podem arcar com suas despesas.

  20. Marciano Diz:

    http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-654946648-placa-ouija-_JM
    .
    O ponto de interrogação ficou sobrando.
    Teste 🙂

  21. Marciano Diz:

    Era um smiley, que o poltergeist transformou em question mark.

  22. Marciano Diz:

    Vai de novo, embora a ausência de surpresa tenha tirado a graça:
    .
    “Tous les jours, à tout point de vue, GRASSOUILLET va de pire en pire.”
    Émile Coué. 🙂

  23. Marciano Diz:

    Caso vocês topem a experiência, vou avisando de que vendas apropriadas não bastam.
    Como eu já disse anteriormente, em outro post, através de caretas, os “mediuns” conseguem abrir uma pequena folga nas vendas e com movimentos de cabeça, simulando transe, conseguem avistar a mesa.
    .
    Não podemos deixar os “mediuns” colocarem as vendas e nem fazer caretas ou contorcionismos.

  24. Marciano Diz:

    IR também serve. Ouija board no escuro, com câmeras IR.

  25. Vitor Diz:

    A conclusão dos céticos de que as vendas mostram que não há espíritos agindo é semelhante à do cientista que gritava para a aranha “ande” e cortava uma perna dela toda vez que ele dava a ordem até não sobrar mais perna alguma: o cientista concluiu que sem perna a aranha não escuta… 😀

  26. Marciano Diz:

    Vitor, não entendi a piada no novo contexto.
    Quer dizer que os espíritos precisam de olhos encarnados para moverem o indicador sobre a ouija board?
    Eles só enxergam através dos olhos dos mediuns, é isso?
    .
    E o artigo do próprio blog, que fala sobre o pseudodocumentário, do pseudocanal?

  27. Vitor Diz:

    Marciano,
    .
    http://fatoefarsa.blogspot.com.br/2013/10/tabuleiro-ouija-metodo-de-falar-com-os.html
    .
    Alguns espiritualistas que acreditam que é possível fazer contato real com o mundo dos mortos argumentam que vendar os olhos dos participantes da mesa prejudica suas supostas capacidades mediúnicas. A ideia que fundamenta o argumento é que o espírito utilizaria todos os sentidos do participante durante as sessões. A maioria dos adeptos dessa teoria acredita que o tabuleiro não tem poder em si mesmo, servindo apenas como ferramenta para o médium se comunicar com o mundo dos espíritos.
    .
    Penso que a conclusão de que as mensagens ao se tornarem ininteligíveis quando os médiuns não podem enxergar provam que não existe espíritos no processo é uma conclusão rápida demais tal qual a conclusão de que sem as pernas a aranha não tem ouvidos. O artigo de Gauld das mensagens por meio da tábua ouija oferece boas evidências de transmissão anômala de informações. Ainda que seja verdade que as vendas impeçam a recepção de mensagens inteligíveis, a participação de espíritos não está descartada por isso.
    .
    O artigo do blog sobre o pseudocumentário continua válido. Para aquele assunto.

  28. Gorducho Diz:

    Ainda que seja verdade que as vendas impeçam a recepção de mensagens inteligíveis, a participação de espíritos não está descartada por isso.
     
    Claro que não: só porque a mensagem não seja inteligível, não que dizer que não foi ditada por um espírito!
    Agora de tarde psicografei essa mensagem:
    Akdjewr opsnfte nertf mhyts mhodfgrlças ouqpamftes, fjlsurof mzaqjdf, Marciano.

  29. Marciano Diz:

    Esse espírito deve habitar a orbe de Sedna, pois não entendi nada, a não ser, parece, a palavra “mito”.
    Quiçá o médium G GRASSOUILLET possa dizer que diabos de idioma é esse e traduzi-lo em linguagem terrícola.
    Parece ser endereçado a mim, pois termina com o meu middle name, e pode ser um aviso dos amigos espirituais, para que eu não me deixe levar por mitos.

  30. Gorducho Diz:

    Me expressei mal: não psicografei. Recebi via copo tendo-me previamente auto vendado para teste.
    E de fato, como disse o Sr. Administrador, a venda não impede a recepção das mensagens, só que ela saiu ininteligível.
    Como ele teorizou e eu fiz o teste prático, isso não significa que um espírito não ditou-a.
    E sim, aparentemente foi destinada ao Sr.

  31. Marciano Diz:

    “A ideia que fundamenta o argumento é que o espírito utilizaria todos os sentidos do participante durante as sessões”.
    .
    Disso, não tenho dúvida! O espírito utiliza TUDO do médium. Faz sentido, quem se passa por espírito, consciente ou inconscientemente é o próprio médium, o qual não serve de medium para nada, visto que é o princípio, meio e fim.
    Igualzinho ao Raul Seixas.

  32. Gorducho Diz:

    O autor da frase nem se apercebeu de quão literal e impecavelmente certa ela é!
    Literalmente TUDO é do “médium” 😀

  33. Vitor Diz:

    Estou vendo que a população de aranhas pernetas continua a crescer…

  34. Marciano Diz:

    Acabo de psicografar, através de uma ouija board, a seguinte mensagem, em inglês mesmo:
    .
    The ouija board
    Spelling out the messages with raps became less popular than the ouija board, a surface decorated with the letters of the alphabet, the words Yes and No and numbers. With all hands touching an upturned glass, the spirits would guide the glass to convey the message, letter by letter.
    Testing showed that the glass was being moved by one of the participants. This may have been subconsciously as they concentrated on the letter, number or word they expected to come next. But physical movement of the living was shown to be the real force. The movements can soon be shown to be the work of a sitter consciously or subconsciously moving the glass to the desired letter. If you need any proof, just cover the letters and turn the board. Record wherever the glass finishes.
    When the message is finished uncover the letters and check what has been said. You’ll get gibberish.
    .
    .
    Um espírito, que identificou-se como Michael Heap, enviou a seguinte mensagem:
    .
    Ideomotor Effect
    (the “Ouija Board” Effect)
    .
    The ideomotor effect is the phenomenon whereby a seemingly involuntary movement occurs in response to the suggestion or expectation of that movement.
    Ideomotor responding is thought to underlie certain activities or phenomena that are accorded
    paranormal status, such as the Ouija board (or planchette) and dowsing, as well as other extraordinary practices such as facilitated communication. A common illustration of ideomotor responding is postural sway. One person is instructed by another to stand upright and to focus on the slight tendency for his or her body to sway backward and forward to maintain balance. The suggestion is continually repeated that these movements are becoming more and more pronounced. Individuals vary in their responsiveness to this suggestion;
    some do not respond at all, whereas some respond so well that they have to be kept from falling over.
    Another example is arm levitation in response to repeated suggestions that the subject’s arm is feeling light and automatically rising; similar responses are seen in finger levitation and as a reaction to suggestions that the participant’s outstretched arms are being drawn together by an invisible force. Often, an apposite image is introduced; for example, imaginary magnets may be held in each hand in the case of the last example mentioned here.
    The ideomotor effect exemplifies what is sometimes called the “classic suggestion effect,” which also includes changes in perceptual experiences (e.g., warmth or coolness of the hand). The key characteristic is that the response is experienced as involuntary. Individuals differ in their responsiveness to ideomotor suggestions. This responsiveness appears to be a stable characteristic and is sometimes termed “primary suggestibility.”
    The ideomotor effect is most likely to be the basis of certain unusual phenomena whereby observed movements in humans are ascribed to some paranormal entity or force, thus contravening Occam’s razor. (This is the principle that hypothetical constructs should not be used when the phenomenon can be explained by existing knowledge.) An example is the Ouija board, or planchette, and its variations (e.g., turning tables). One or more participants place a finger or fingers on a movable object such as a small platform on wheels. The participants then ask questions, and the object moves, apparently automatically, toward one of two written replies, “Yes” or “No.” A popular variant is to use an inverted tumbler surrounded by a circle of cards, each bearing a letter of the alphabet, with the answers spelled out as the tumbler moves toward different letters in sequence. Some people believe that this arrangement allows a dialogue between the participants and the spirits of people who have died. However, the effect may be more parsimoniously explained by the net result of the participants’ ideomotor responding due to expectation.
    Another example is sometimes known as Chevreul’s pendulum. One person holds the string of a pendulum at the top and fixates the bob, which initially is in the resting position. The experimenter suggests that when the other person thinks that the pendulum is moving in a particular direction (backward and forward, side to side, clockwise, counterclockwise, and so on), it will gradually start to do so, without any deliberate effort on his or her part.
    Hypnotherapists have employed pendulums in this way on the assumption that the ideomotor reponses allow a dialogue with a patient’s unconscious mind. A particular movement of the pendulum, say, backward and forward, is identified as the unconscious communication “Yes,” whereas a different movement, say, side to side, denotes “No.” The therapist may then address questions to the patient’s “unconscious mind,” such as, “Is there any particular memory that may be still troubling you?” Nowadays, most hypnotists prefer signals by ideomotor finger movements. The idea that the communications come from the patient’s unconscious mind can best be regarded as a metaphor. There is no reason to suppose that the answers elicited have any special validity, but there may be circumstances in psychotherapy in which this procedure has some advantage over direct verbal communication when broaching sensitive and potentially distressing issues. Simple pendulums are also employed by dowsers, some of whom claim to be able to use them to locate missing objects or people by holding them over maps. There is also a tradition of foretelling the sex of an unborn child by the direction of the swing of a pendulum over the expectant mother’s abdomen. Another dowsing technique uses rods. A dowsing rod can be manufactured by straightening out a wire coat hanger, cutting it down to an appropriate size, and bending it at a right angle near one end so the small shaft fits comfortably into the hand. One such rod is held in each hand at about shoulder height with the long shafts parallel and horizontal, pointing ahead. At some stage, as one processes around an area, the long shafts will swing toward (or sometimes away from) one another. If just one of these rods is used, the same movement will be observed.
    The relevant ideomotor response in thisca se is the raising of the hand, thus changing the position of the rod’s center of gravity in relation to the fulcrum at the hand. (Some dowsers claim that putting the short end of the rod in a sleeve, such as the empty stem of a ballpoint pen, eliminates the influence of the ideomotor effect, but this is clearly fallacious.) Therefore, a plausible explanation of dowsing is the ideomotor effect in response to the expectations of the dowser. The ideomotor effect appears to underlie facilitated communication, whereby children with learning disabilities or autism seem able to type out complex messages on a keyboard even when there is no prior evidence of any degree of literacy. This phenomenon only occurs when the child’s hand is supported by a trained facilitator. In this case, it is the expectations and ideomotor responding of the latter that are responsible for the message produced on the screen or paper.
    One explanation for the occurrence of theid eomotor effect is that imagining or expecting the movement generates equivalent neuromuscular activity that is too slight to be consciously experienced. A gross movement, such as arm levitation, may be the result of a sequence of small ideomotor responses. However, a second mechanism—dissociation—may underlie more complex activity, as in automatic writing. It is hypothesized that some individuals may have a well-developed capacity for suppressing from conscious awareness activity that would normally be experienced at a conscious level. In the case of the ideomotor effect, this would be awareness of the intentional effort normally associated with the mmovement; hence, say, the hand appears to be moving on its own. A third mechanism at work may be attribution; the participant is more inclined to experience the movement as involuntary because the context (the instructions of the experimenter) have defined it thus.

  35. Borges Diz:

    Somente agora pude acessar o blog, ainda não li o artigo, mas vou lê-lo; como diria Odorico Paraguassú, “fui direto aos finalmentes”.
    Gostei da explicação do Vitor sôbre a utilização da tábua ouija , isto porque, recentemente assisti a uma reportagem na tv onde o apresentador desqualificou totalmente a sua utilização como instrumento de comunicação com o mundo espiritual, após demonstrar que a experiência se tornava um fiasco quando os participantes tinham os olhos vendados. Caí na conversa e joguei fora a minha tábua ouija mental, agora tenho que resgatá-la.
    Os “não crédulos e não céticos” têm uma ampla gama de possibilidades para exploração, ao passo que os demais se encontram limitados pelas suas próprias idéias.

  36. Marciano Diz:

    Ouija boards, transcomunicação (rádios, gravadores, etc.), psicografia…
    Os espíritos usam de tudo para mandar mensagens inúteis. A única coisa que não fazem é aparecer diante da gente e dar seu recado diretamente.

  37. Marciano Diz:

    It was just my imagination.
    Para quê servem mesmo essas mensagens do além?
    Para consolar as “queridas mãezinhas”?
    Para convencer da existência de espíritos?
    Parece que não estão fazendo um bom trabalho.
    Igualzinho aos discos voadores e seus tripulantes, os ETs.
    Fazem de tudo para nos convencer de sua existência, mas só conseguem convencer os mais imaginativos.
    Com quantos aninhos os membros da bancada crente deixaram de acreditar em papai noel?
    Acho que lá pelos 12 ou 13.

  38. Gorducho Diz:

    Taí, isso que é progresso: ouija virtual. É isso mesmo, a coisa não pode ficar estagnada nestes tempos de whatsapp!
    Não sei se cá no Brasil usaram essas tábuas. Minha avó só falava nos trabalhos do copo, mas éramos caipiras interioranos…

  39. Marciano Diz:

    Gorducho, tente desenvolver um software de randomização que emule uma ouija board.
    O trabalho dos espíritos seria interferir na randomização, formando frases que não fossem gibberish.

  40. Marciano Diz:

    Certa vez eu estava perdendo uma partida de xadrez quando invoquei meu amigo espiritual Capablanca.
    Resultado: saí de uma situação periclitante para o único mate que anunciei com quatro lances de antecedência.
    Imagine alguém que está perdendo feio, de repente anuncia mate em quatro lances e consegue.
    Ainda deixei o adversário voltar um lance, após o mate e repeti a vitória com outra variação.
    .
    Invoquei o Capablanca porque conta a lenda que ele anunciou um mate em 10 lances e conseguiu o feito.
    Vou ver se acho a partida na net.

  41. Marciano Diz:

    Não achei nada em rápida pesquisa.
    Foi num livro de xadrez que li.
    Se achar, posto a partida inteira aqui.
    Quem sabe assim não invocamos o espírito do mrh, que anda sumido.

  42. Lunático Diz:

    Gorducho diz: “Agora de tarde psicografei essa mensagem:
    Akdjewr opsnfte nertf mhyts mhodfgrlças ouqpamftes, fjlsurof mzaqjdf, Marciano.”
    Esta é moleza demais, pelo que sugiro um contato com Alan Turing que – de costas – decodifica a mensagem pro Marciano. Abraço a todos!

  43. Gorducho Diz:

    Boa ideia p/um experimento! Pode ser que este pelo menos os cientistas espíritas – ou parapsicólogos, pois que envolve μefeitos como eles gostam – concordem em fazer…
    É uma ouija virtual inspirada na mental do Analista Borges.
     
    O médium ou psíquico clica o mouse e é dado um tempo conforme solicite o médium (ou “psíquico se forem parapsicólogos os cientistas), de formas que ele então comanda a geração da letra.
    Quando termina a mensagem o médium informa e imprime ou salva-se em ficheiro o texto.
    O parâmetro da função (“método”) será então o tempo que o espírito disser ser necessário.
    A mensagem fica como em latim: sem acentos ou espaços. Se o Emmânuel não estivesse reencarnado aí em SP certamente gostaria de participar p/recordar os bons tempos :mrgreen:
     
    [Java]

    public void mouseClicked(MouseEvent e)
    {
    String mensagem = “Jesus abençoe a todos. Tenho a dizer-vos o seguinte: “;
    //aqui vai o código temporizador requerido pelo médium
    int LETRA = (int) (Math.random() * (90 – 65)) + 65;
    mensagem += Character.toString((char) LETRA);
    }

  44. Lunático Diz:

    Tem um furo neste código que necessita esclarecimentos ou uma simplificação:
    “int LETRA = (int) (Math.random() * (90 – 65)) + 65”
    90-65=25? Por que não utilizar a constante?

  45. Gorducho Diz:

    É… é que eu Ctrl C + Ctrl V na fórmula :mrgreen:

  46. Gorducho Diz:

    Já escrevi uma mensagem sem temporizador. Mas acho que não tinha nenhum espírito no ambiente(bom médium eu sou…), pois que ficou ininteligível.
    Agora me atrapalhei na conversão do número de segundos solicitados pelo espírito p/inteiro. Está dando exceção…
     
    if (jTextField1.toString() != null ) segundos = Integer.parseInt(jTextField1.toString());
     
    Não tenho tempo de ver isso agora. Depois de pronto, disponibilizaremos gratuitamente nossa: – do AMa autor da ideia, se ele concordar c/a GNU, claro; e minha – à Ciência da Parapsicologia ou Espírita.

  47. Lunático Diz:

    apresentação sintética: engenheiro que labuta com vba do excel o que remete ao meu interesse pelo blog. Puxa, to apaixonado e como o serviço ta lento, faço ele passar depressa lendo todas as manifestações desde a abertura. Parabéns ao administrador. Enfim “uma coisa é inegável: o espiritismo requer muita presença de espírito.”

  48. Gorducho Diz:

    Em Java é getText() 🙁
    Agora deu…

  49. Marciano Diz:

    Claro que concordo com a GNU.
    Sou a favor do free software, código aberto and the like.
    .
    Agora só faltam os médiuns para que nós arregacemos as mangas.

  50. Lunático Diz:

    O free software que FUNCIONA é o sonho de padaria de todo “dreamer”. Já imaginou se o viven…digo médium cata no teclado algo ininteligível e o código vomita dicas dos além? Mas confessemos. Somos todos idiotas tentando penetrar ai!, no bom sentido, o que se passa na cabeça da espécie “crente”. Não é mole não. Viva Napoleão!

  51. Marciano Diz:

    Lunático, seja bem-vindo à bancada cética.

Deixe seu comentário

Entradas (RSS)