CHICO XAVIER E OS SERES INTERPLANETÁRIOS – EVIDÊNCIAS DE PLÁGIO

Este artigo, escrito por Moizés Montalvão, revela evidências de plágio entre o livro “Cartas de uma Morta”, de Chico Xavier, e Urania, do astrônomo francês Camille Flammarion.

Observação: a palavra “médium” significa, no meio espírita: pessoa com capacidade de contatar espíritos e deles receber influências várias. O significado que atribuímos ao termo, neste estudo, é um pouco diferente: pessoa dotada de singularidades psíquicas que, em ambientes propícios, acredita ser capaz de contatar espíritos de mortos. 

A vida extraterrena despertava em Chico Xavier grande empolgação. Da mesma forma que costuma empolgar fiéis espíritas. Embalados pela interpretação kardecista de que a declaração de Jesus ? “Na casa de Meu Pai há muitas moradas”? se refere à vida no cosmo, médiuns vários mantêm contatos mediúnicos com viventes espaciais, ou recebem notícias da espiritualidade, sobre a rotina de nossos hipotéticos irmãos interplanetários. Ainda que nos dias atuais desconheça-se qualquer evidência de viventes no sistema solar ? até mesmo vida simples, como seres unicelulares, está difícil de ser achada ?, mesmo assim, sobrevive na seara espiritista a convicção de haver seres inteligentes nos diversos planetas. Entretanto, a fim de contornar as evidências negativas que as pesquisas científicas apresentam, formulou-se a hipótese de “vida espiritualizada”, portanto, inacessível aos nossos olhos e a qualquer equipamento de observação… 

Conforme a visão de Kardec, supostamente revelada por espíritos superiores, todos os globos do universo são habitados. Levando-se ao pé da letra tal declaração ? e esta parece ter sido esta a intenção do codificador ?, não haveria um objeto celeste no qual não se encontrasse forma inteligente de vida, o que incluiria a lua, e os satélites dos demais planetas.  

No tempo de Kardec os telescópios eram pouco potentes e os recursos modernos observação, como as sondas espaciais, sequer se imaginavam. Desse modo, acidentes geográficos vislumbrados na lua e em Marte pareciam construções artificiais, o que estimulava a crença de que seres dotados de cultura tecnológica seriam nossos vizinhos. Ocorre que, já naqueles tempos, pesquisadores contestavam a hipótese de vida nos planetas de nosso sistema, devido às condições desfavoráveis neles presentes, e Kardec conhecia tais contestações. Examinou-as e as deu por insustentáveis, por exemplo, a respeito da possibilidade de habitantes na lua, disse: 

…mas fizeram-se a essa idéia, verdadeiramente sedutora, objeções tiradas da própria ciência. A Lua, diz-se, parece não ter mais atmosfera, e, talvez, água. (…) 

Não se concebe que, uma semelhante objeção possa ser feita por homens sérios. Se a atmosfera da Lua não pôde ser percebida, é racional que disso se infere que não exista? Não pode estar formada de elementos desconhecidos ou muito rarefeitos para não produzir refração sensível? Diremos a mesma coisa da água ou dos líquidos que nela existam. Com relação aos seres vivos, não seria negar o poder divino crendo impossível uma organização diferente da que nós conhecemos, quando, sob os nossos olhos, a previdência da Natureza se estende com uma solicitude tão admirável até o menor dos insetos, e dá, a todos os seres, órgãos apropriados ao meio ao qual devem habitar, seja sob a água, o ar ou a terra, seja mergulhados na obscuridade ou expostos ao clarão do Sol? (Revista Espírita, março de 1858) 

O que diria Kardec aos espíritos, na atualidade, ante a constatação da absoluta inexistência de vida na lua? 

Dentre os planetas do sistema solar, Marte foi o que incrementou as mais fecundas idealizações. Em regra, os marcianos eram imaginados possuidores de conhecimentos elevados. Um efeito dessa crença foi o velado receio de que um dias seríamos invadidos por marcianos ferozes, dispostos a aniquilar os terráqueos, com seus canhões ultra-hiper-super destruidores. 

Curiosamente, a revelação exarada por Kardec, a respeito dos moradores de Marte, ia na contramão da maioria das hipóteses. Para o codificador, os marcianos seriam parvos e pouco desenvolvidos. Allan Kardec considerava o planeta vermelho o menos instruído em todo o sistema solar, enquanto Júpiter seria o de maior progresso. Nada obstante a observação de Kardec sobre Marte constar de uma nota de rodapé em o Livro dos Espíritos, ele afiança que a informação lhe fora passada pela elevada espiritualidade e, portanto, merecedora de todo o crédito. Mais tarde, na Revista Espírita, Kardec confirmou o que registrara no códice e teceu considerações mais amplas sobre o assunto.  

O atraso mental dos marcianos, imaginado pelo líder espírita, suscitou dificuldades doutrinárias. Visto que a tendência disseminada era considerar os de Marte mais desenvolvidos que os da Terra, surgia a dificuldade: como conciliar a palavra do codificador, sobre marcianos em estado primitivo, com o sonho geral de que fossem superinteligentes?  

As soluções foram de diversas modalidades. Alguns simplesmente não deram ouvidos ao postulado kardecista ? mesmo sendo seguidores de seus ensinos ?, e apresentaram suas próprias conclusões, dando a elas o status de verdade verdadeira, ou de verdadeira verdade. Possivelmente o primeiro choque tenha ocorrido entre a palavra do codificador e a de seu amigo Camille Flammarion. 

Não dispomos de informações sobre o quanto Flammarion conhecia dos escritos kardequianos. Sabe-se que o astrônomo era um inflamado adepto do pensamento espírita. Apesar disso, muitas de suas considerações batem de frente com a explanação de Kardec. Uma delas é a teoria dos mundos habitados, vejamos o que diz um e outro. (Destaques nos textos de nossa autoria) 

TEORIA DOS MUNDOS HABITADOS

KARDEC

FLAMMARION

Pluralidade dos mundos

55. São habitados todos os globos que se movem no espaço?

 

Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais.

 

Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.”

 

Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes. (O Livro dos Espíritos) 

A vida universal! disse eu. Os planetas do nosso sistema solar serão todos habitados? … São habitados os milhares de mundos que povoam o infinito? . . . Essas Humanidades assemelham-se à nossa?… Conhecê-las-emos algum dia? …

Nenhuma razão há, acrescentou Urânia, para que todos os mundos sejam habitados agora. A época presente não tem mais importância do que as precedentes ou as que se hão de seguir.

A duração da existência da Terra será muito mais longa – talvez dez vezes – mais longa – do que a do seu período vital humano. Em uma dezena de mundos, tomados ao acaso na imensidade, poderíamos, por exemplo, conforme os casos, achar apenas um atualmente habitado por uma raça inteligente. Uns o foram outrora; outros sê-lo-ão no futuro; estes se acham em via de preparação, aque­les têm percorrido todas as suas fases; aqui, berços; além, túmulos; e depois, uma variedade infinita se revela nas manifestações das forças da Natureza, não sendo a vida terrestre de modo algum o tipo da vida extraterrestre. Seres podem viver, em organizações inteiramente diversas das conhecidas no vosso planeta. Os habitantes dos outros não têm a vossa forma, nem os vossos sentidos. São outros. (Livro de Urania)

Kardec, alegadamente assessorado pela alta espiritualidade, garantia que todos os globos celestes seriam habitados. Seu amigo Flammarion, dedicado pesquisador dos astros e dado a visões mediúnicas, não se inibiu de asseverar coisa bastante diferente: o fenômeno vida ocorria em cerca de dez por cento dos corpos celestes. Hoje, sabe-se que ambos estavam equivocados… Este é um forte indício de que tais lucubrações, embora atribuídas à revelação espiritual, advêm, em verdade, das próprias cogitações de seus idealizadores. 

No tempo de Kardec a suposição generalizada de que Marte era habitado já tomara forma. Especulamos que, no entanto, ainda não ganhara força a idéia de que inteligências superiores ali vivessem. Talvez, por isso, Allan Kardec tenha optado por colocar naquele planêta seres primitivos. Gradativamente, porém, foi conquistando proeminência a concepção de que civilizações avançadas residiriam no orbe vizinho. Em conseqüência, o ensinamento do codificador perdeu terreno. 

Flammarion era um astrônomo respeitado na segunda metade do século XIX, era também um grande sonhador; por conta dessa qualidade, divagou o quanto quis a respeito das características de nossos imaginados irmãos do sistema solar. Façamos nova comparação entre o pensamento de Kardec e o de seu amigo. 

VIDA NO SISTEMA SOLAR

KARDEC

FLAMMARION

Segundo os Espíritos, de todos os mundos que compõe o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente. Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos. O Sol não seria mundo habitado por seres corpóreos, mas simplesmente um lugar de reunião dos Espíritos superiores, os quais de lá irradiam seus pensamentos para os outros mundos, que eles dirigem por intermédio de Espíritos menos elevados, transmitindo-os a estes por meio do fluido universal. Considerado do ponto de vista da sua constituição física, o Sol seria um foco de eletricidade. Todos os sóis como que estariam em situação análoga. 

(…) 

Muitos Espíritos, que na Terra animaram personalidades conhecidas, disseram estar

reencarnados em Júpiter, um dos mundos mais próximos da perfeição, (…). Finalmente, cumpre se considere que, naquele mundo, como no nosso, múltiplos são os graus de desenvolvimento e que, entre esses graus, pode medear lá a distância que vai, entre nós, do selvagem ao homem civilizado. Assim, do fato de um Espírito habitar Júpiter não se segue que esteja no nível dos seres mais adiantados, do mesmo modo que ninguém pode considerar-se na categoria de um sábio do Instituto, só porque reside em Paris. (O Livro dos Espíritos)

Dia virá, e mui proximamente, pois que estás chamado a vê-lo, em que o estudo das condições da vida nas diversas províncias do Universo será o objeto essencial – e o grande encanto – da Astronomia. (…) penetrarão o mistério da sua organização vital e discutirão a respeito dos respectivos habitantes. Afirmarão que Marte e Vênus se acham atualmente povoados de seres pensantes; que Júpiter está ainda no seu período primário de preparação orgânica; que Saturno plana em condições inteiramente diferentes das que presidiram ao estabelecimento da vida terrena, e, sem jamais passar por estado análogo ao da Terra, será habitado por seres incompatíveis com os organismos terrestres. Novos métodos farão conhecer a constituição física e química dos astros, a natureza das atmosferas. Instrumentos aperfeiçoados permitirão mesmo descobrir os testemunhos diretos da existência dessas Humanidades planetárias, e pensar em estabelecer comunicação com elas. Eis a transformação científica que há de assinalar o fim do décimo-nono século e que há de inaugurar o vigésimo.  

(…) 

Todos os mundos, acrescentou ele, não são atualmente habitados. Uns estão na aurora, outros no crepúsculo. Em nosso sistema solar, por exemplo, Marte, Vênus, Saturno e vários dos seus satélites parecem em plena atividade vital; Júpiter parece não ter ultrapassado o seu período primário; a Lua já não tem, talvez, habitantes. … (Livro de Urania)

À medida que examinamos os escritos de Kardec, comparando-os com os de Flammarion, notamos as discrepâncias crescerem. Vimos, acima, que Kardec dizia que Júpiter, embora estivesse “próximo da perfeição”, abrigava níveis variados de seres evoluídos. Essa idéia harmonizava com a concepção do codificador de que algumas raças eram superiores a outras. Júpiter deveria vivenciar igual situação. Entretanto, Camille Flammarion tinha outra interpretação. 

KARDEC

FLAMMARION

Finalmente, cumpre se considere que, naquele mundo, como no nosso, múltiplos são os graus de desenvolvimento e que, entre esses graus, pode medear lá a distância que vai, entre nós, do selvagem ao homem civilizado.

 

Assim, do fato de um Espírito habitar Júpiter não se segue que esteja no nível dos seres mais adiantados, do mesmo modo que ninguém pode considerar-se na categoria de um sábio do Instituto, só porque reside em Paris. (O Livro dos Espíritos)

– Jamais, repôs um dos Marcianos, jamais vosso planeta medíocre atingirá a perfeição do nosso. Sois muito espessos.

 

(…)

 

Nossos adolescentes possuem tanta ciência inata quanto Pitágoras, Arquimedes, Euclides, Képler, Newton, Laplace e Darwin após todos os seus laboriosos estudos. Os nossos doze sentidos nos põem em comunicação direta com o Universo; sentimos daqui, a cem milhões de léguas, a atração de Júpiter que passa; vemos a olho nu os anéis de Saturno; adivinhamos a chegada de um cometa, e o nosso corpo está impregnado da eletricidade solar, que põe em vibração a Natureza inteira. (Livro de Urania) 

Nada obstante o discurso de Kardec referir-se à Júpiter, a idéia nela contida podia ser aplicável a qualquer globo. Entretanto, para o astrônomo francês os variados graus de evolução racial vistos por Kardec não existiam. 

Entre Flammarion e Kardec havia divergências inconciliáveis em assuntos interplanetários. Kardec acreditava na existência de habitantes na lua, no subdesenvolvimento de Marte e na condição privilegiada de Júpiter. Flammarion supunha que os habitantes da lua houvessem perecido; que Marte era super-desenvolvido e Júpiter primitivo. 

Necessário destacar que o escrito de Kardec é tido como revelação dos espíritos. Desse modo, o que o codificador escreveu corresponderia ao saber privilegiado da espiritualidade, em muito superior ao da ciência terrena. A obra de Flammarion tem o aspecto de visão profética ou reveladora. Em ambos os casos, no entanto, o que cada um disse não ia além do conhecimento científico da época, acrescido das múltiplas fantasias que formularam. Em suma, nada de espiritualidade em comunicação, apenas férteis imaginações em atividade.  

Vejamos exemplo de como o astrônomo interpretava suas observações telescópicas do planeta Marte: 

Nas noites subseqüentes, observei Marte com o telescópio, mas distraído por mil estranhas idéias. O planeta aparecia, no entanto, admirável, e assim se mostrou durante toda a primavera e todo o verão de 1888. Vastas inundações se haviam produzido em um de seus continentes, na Líbia, tal qual já os astrônomos observaram em 1883 e em diversas circunstâncias. Reconhecia-se que a sua meteorologia e a sua climatologia não se igualam às nossas, e as águas que cobrem cerca de metade da sua superfície sofrem estranhas deslocações e variações periódicas, de que a geografia terrestre nenhuma idéia pode dar. As neves do pólo boreal tinham diminuído muito, o que provava ter sido o verão daquele hemisfério bastante quente, embora menos elevado do que o do hemisfério austral. Finalmente, houvera pouquíssimas nuvens sobre Marte durante toda a série de nossas observações. (Livro de Urania) 

A paisagem de Marte, hoje se sabe, é de uma desolação infinda, no entanto, ante os olhos generosos de Flammarion se transformava, regurgitando belas visões. O astrônomo descortinou no ressequido planeta grandes inundações. Observou neve nos pólos e, em outro trecho, fala de “árvores despidas de folhas, cobertas de gigantescas flores vermelhas”. Para completar ? pasmem! ? descreve cidades superpopulosas: 

– Quais são os países de Marte mais povoados? 

Somente as regiões polares (onde da Terra se avistam as neves e os gelos derretendo-se em cada primavera) são as inabitadas; a população das regiões temperadas é muito densa; mas são, ainda assim, as terras equatoriais as mais povoadas (a população é tão densa ali quanto a da China) e, principalmente, às margens dos mares, apesar das enchentes. Grande número de cidades são edificadas quase sobre a água, de algum modo suspensas nos ares, dominando as inundações de antemão calculadas e esperadas. 

É provável que a suposição da existência de inundações no planeta Marte fosse comum aos astrônomos da época, visto não conseguirem observar adequadamente, devido às limitações dos equipamentos disponíveis. Entretanto, Flammarion inseria nesse panorama as coloridas idéias provindas de seus sonhos. O único dado que bate com as suposições da época, em vista das pesquisas atuais, é a existência de geleiras nos pólos marcianos. 

Por conta do que já vimos, que mostra o quanto a imaginação permeia os supostos contatos mediúnicos, é possível apresentar uma definição do seja mediunidade: a soma dos conhecimentos do médium, acrescidas das idealizações que sua mente formula. 

E Chico Xavier, onde entra? Logo, logo o veremos: o médium despontou na ciranda espacial em inícios de 1930, com o livro “Cartas de uma morta” e depois com uma crônica mediúnica, cuja autoria foi imputada a Humberto de Campos. perceberemos que entre Chico e Flammarion existem alguns laços curiosos.  

Antes de chegarmos a Chico, falaremos de famosa médium, cujo prestígio era elevado no início do século XX: Catherine Elise Muller of Geneva, mais conhecida como Hélène Smith.  

Hélène Smith foi cognominada por muitos a “maior médium de todos os tempos”. Algo como um Chico Xavier de saias e chegou a realizar feitos que o médium mineiro não ousou. À semelhança de Chico, com Emmanuel, Hélène possuia um alter ego, chamado Leopoldo, cuja personalidade, dizia-se, era completamente distinta da da médium, o que reforçava a idéia de que se tratava de um legítimo ente espiritual a assessorá-la.  

A médium realizava contatos mediúnicos com Marte e tornou-se especializada em conversar com os habitantes daquele planeta, alguns dos quais seriam almas humanas lá reencarnadas. O ápice do trabalho mediúnico de Hélène se deu quando passou a falar em marcianês. É fato de que a língua constitui o grande ponto fraco de médiuns e regressionistas. Certo médium nacional diz “receber” o espírito de um médico alemão, mas se provocado a um diálogo germânico, o espírito lembra que esqueceu a panela no fogo e desaparece. De modo semelhante, pessoas que regridem a vidas passadas recordam múltiplas identidades, em várias civilizações, quais a egípcia, romana, judaica, inca, atlante… e até entre extraterrenos. Entretanto, se essas nobres figuras são convidadas a discursarem em seus “idiomas natais” o fracasso é retumbante.  

Com Hélène Smith tal não se dava, em várias ocasiões a médium vertera mensagens ditas espirituais em vários linguajares, pois a moça era habilidosa com idiomas. O marciano de Hélène ia além de mera sucessão de sons desconexos. Crianças e adolescentes brincam de “falar” em outras línguas, mas a qualquer observador é clara a simulação. Em certos ambientes religiosos se vê algo parecido: fiéis alegam discorrer em “línguas estranhas” e tartamudeiam palavras soltas, frases curtas, sem semelhança com o discurso normal. Hélène Smith, contudo, se pronunciava com a firmeza de quem domina um idioma estrangeiro. Manifestava-se com segurança e coerência. Filologistas examinaram as mensagens marcianas: constatou-se que se tratava de língua real, embora o significado das palavras fosse desconhecido, a estrutura lingüistica se reconhecia claramente. 

Aparentemente, não havia dúvida: o contato inteligente com os marcianos fora obtido! Se tal fosse verdadeiro, um mundo novo se abria perante a humanidade. No entanto, no caminho de Hélène estava Theodore Flournoy, psicólogo que acompanhou o trabalho da médium por um bom tempo. Flournoy reconhecia o indiscutível talento de Hélène, mas não estava convencido de sua mediunidade. Observara deslizes nos papéis que a moça representava, como quando declarou-se reencarnação de um personagem literário, chamado Lorenzo Feliciani. Ao ser noticiada que Feliciani fora criação de Alexandre Dumas, Hélène não falou mais no assunto… 

Flournoy estudou criteriosamente o marciano falado por Hélène Smith. Concluiu que o idioma fora inteiramente construído sobre a formatação da língua francesa. O subconsciente da médium elaborara uma complexa estrutura fonética, toda ela calcada no francês. Era um feito admirável, mas que desbancava a suposição mediúnica: em realidade, a bem elaborada mediunidade de Hélène Smith provinha de suas peculiaridades psíquicas. 

Com Chico Xavier ocorreu caso parecido. A principal personalidade espiritual que o acompanhava era o espírito Emmanuel, codinome de Publius Lentulus. O caso é que existem bons estudos, disponíveis da internet, que demonstram seguramente a inviabilidade histórica de Lentulus, levando-nos à conclusão de que tal figura foi construída pela psique do médium. 

Essa constatação seria suficiente para pôr por terra a tese da comunicação com espíritos. Entretanto, o mito Chico Xavier é muito forte. Necessário se faz a realização de outros estudos, de modo a evidenciar que o médium extraía de seus próprios dons naturais as mensagens imputadas à espiritualidade. 

Em decorrência, continuaremos nossa investigação, objetivando responder de onde provinham as informações sobre Marte, relatadas pelo bondoso Chico Xavier. 

CARTAS DE UMA MORTA 

O livro relata a aventura de Maria João de Deus no além-túmulo; esta era a mãe de Chico Xavier, falecida em 1915, quando o médium contava cinco anos. Da leitura, uma curiosidade salta à vista: Maria escreve à maneira de Chico Xavier: a narrativa é toda vertida no mesmo estilo melífluo do médium, Chico Xavier parece ter esquecido de criar um modo de escrever próprio para a mãe. Mais um indício de que a mão de Chico simulava ser a mãe de Chico. No início da obra Maria João assim se pronuncia:  

Quero crer que a angústia, que naquele momento avassalou a minh’alma, originou-se da profunda mágoa que me ocasionava a separação do lar e dos afetos familiares, pois, apesar de crer na imortalidade, sempre enchiam-me de pavor os aparatos da morte; e dentro do catolicismo, que eu professava fervorosamente, atemorizava-me a perspectiva de uma eterna ausência.  

Desnecessário dizer que a genitora do médium, que se confessava em vida ardorosa adepta do catolicismo, no além converteu-se ao espiritismo, passando a visitar os vivos e a defender a reencarnação. 

Antes de visitar o planeta Marte, Maria João de Deus fala de uma excursão de estudos que realizara a um mundo de localização não revelada. O ponto digno de destaque são as similaridades entre a narrativa de Chico Xavier e o escrito de Camille Flammarion, vejamos: 

CHICO XAVIER / Maria João

CAMILLE FLAMMARION

Três Sóis de Cores Diversas

 

Penetramos numa atmosfera rosada, plena de luz, mas de claridade suave, que se irradiava espalhando sons dentro da mais harmoniosa das cadências que os meus ouvidos escutaram nas condições de minha nova vida. Sobre as nossas frontes, contemplávamos, então, um sol magnífico, cor-de-rosa quase enrubescido, emprestando ao ambiente, em que nos movíamos, as mais estranhas cambiantes. Todavia, não ficou aí a novidade. A seguir, percebemos que uma estrela esverdeada brilhava no infinito dos céus, misturando as suas claridades esmeraldinas com as tonalidades róseas, que se estampavam em todas as coisas e, de repente, enquanto uma dessas estrelas se encontrava no zênite e a outra prestes a desaparecer nos horizontes desse planeta maravilhoso, outro sol surgia, amarelo, cor de laranja amadurecida, tonalizando como um elemento novo as paisagens. ousadas concepções dos pintores terrenos ficaria aquém das sublimes realidades por nós observadas, referentes aos efeitos da luz, nesse sistema de encantamentos.

 

(…) uma nova luz, pálida, azulada, bastante estranha, chegava da região para a qual Urânia me conduzia. Essa claridade nada tinha de terrestre, e não me recordava nenhum dos efeitos que eu havia admirado nas paisagens da Terra, nem entre os tons tão cambiantes dos crepúsculos depois da tempestade, nem nas brumas indecisas da manhã, nem durante as horas calmas e silenciosas do clarão da Lua no espelho do mar. (…) Qual não foi a minha estupefação, quando me apercebi de que nos aproximávamos, com efeito, de um sol absolutamente azul, igual a um disco brilhante que houvesse sido recortado nos nossos mais belos céus terrestres, e destacando-se luminosamente em um fundo todo negro, todo constelado de estrelas! (…) O sol azul crescia a olhos vistos; mas, novidade tão singular quanto a primeira, a luz com que ele iluminava o dito planeta se complicava de um certo lado com uma coloração verde. Olhei de novo para o céu e avistei um segundo sol e esse de um belo verde-esmeralda! Não acreditava em meus olhos.

Estamos atravessando, disse Urânia, o sistema solar de Gama de Andrômeda, do qual ainda não vês mais do que uma parte, pois ele se compõe, na realidade, não desses dois sóis, mas de três, um azul, um verde, e um amarelo-laranja. O sol azul, que é o menor, gira em torno do sol verde, e este gravita com seu companheiro em redor do grande sol alaranjado que vais avistar dentro em pouco.

É certo que os sóis são de cores diferentes, mas parece que Chico inspirou-se na narrativa de Flammarion para idealizar um sistema trisolar parecido.

Vejamos, agora, a viagem de Maria João de Deus a Marte. Observaremos que Chico Xavier optou por deixar Kardec de lado e optou por inspirar-se na visão de Camille Flammarion, conseqüentemente, em vez de deparar marcianos rudes e primitivos, encontrou um povo avançado e dotados de poderes especiais. Parece que, do codificador, Chico conservou tão-somente a tese da pluraridade dos mundos habitados, o que, conforme vimos, não era apoiado por Flammarion. 

Todas essas distantes pátrias, que os vossos telescópios focalizam, dentro da noite imensa, não poderiam estar vazias e abandonadas. Não se compreende uma cidade edificada, rica de monumentos e obras, sem habitantes e sem vida. Os planetas, que rolam no infinito, constituem a família universal, por excelência. Cada um deles comporta uma humanidade, irmã de todas as outras que vibram na imensidade. (Cartas de Uma Morta) 

Mesmo levando em conta essa “concessão” ao codificador, o sonho marciano de Chico Xavier foi inteiramente erigido na plataforma montada anteriormente por Flammarion, conforme veremos: 

MARTE na visão de FLAMMARION

MARTE na visão de CHICO XAVIER

A maior disparidade entre os mundos consiste certamente na grande elevação da nossa Humanidade sobre a da Terra.

Essa superioridade é devida principalmente aos progressos realizados pela ciência astronômica e à propagação universal, entre todos os habitantes do planeta, dessa ciência sem a qual é impossível pensar com acerto, sem a qual não se tem senão idéias falsas sobre a Criação, sobre os destinos.

Nas questões astronômicas são eminentemente mais adiantados do que seus companheiros da Terra, compreendendo todos os fenômenos e a maior parte dos mistérios da natureza do vosso planeta.

Há muito menos água em Marte do que na Terra, e muito menos nuvens.

As águas são muito mais raras. As chuvas quase que se não verificam, mostrando-se o céu geralmente sem nuvens.

A maior parte das nossas plagas são praias, planícies iguais. Poucas montanhas possuímos, e os mares não são fundos.

Vi oceanos, apesar da água se me afigurar menos densa e esses mares muito pouco profundos.

Os habitantes aproveitam esses transbordamentos para irrigação das vastas campinas. Têm retificado, alargado, canalizado os cursos de água, e construído nos continentes uma rede inteira de imensos canais.

 Há ali um sistema de canalizações, mas não por obras de engenharia dos seus habitantes, e sim por uma determinação natural da topografia do planeta que põe em comunicação contínua todos os mares.

 

[Observação: aqui Chico Xavier introduz uma variante ao discurso de Flammarion, enquanto aquele afirma que os canais são trabalhados pelos marcianos, Chico preferiu vê-los unicamente obra natural]

A maior parte das nossas plagas são praias, planícies iguais. Poucas montanhas possuímos, e os mares não são fundos.

Não vi montanhas, sendo notáveis as planícies imensas, onde os felizes habitantes desse orbe desempenham as suas atividades consuetudinárias.

 

[Observação: ambos se equivocaram: as mais elevadas montanhas do sistema solar estão em Marte. Foram vistas elevações com 24 km de altura! Dificilmente deixariam de ser notadas por Maria João e pelo astrônomo em viagem astral. A suposição de Flammarion e de Chico Xavier sobre as montanhas advinham das observações da época, que não visualizavam claramente a topografia do planeta. Daí, em seus sonhos proferirem tal disparate. Mais um indício de que não havia a participação da espiritualidade nas fantasias por eles elaboradas.]

Aqui não se come, nunca se comeu, não se comerá jamais. A criação tem-se desenvolvido gradual, pacifica, nobremente, do modo pelo qual começara. Os organismos se nutrem, isto é, renovam suas moléculas, por simples respiração, qual o fazem as árvores terrestres, cada uma de cujas folhas é um pequeno estômago. – Na tua cara Pátria, não se pode viver um só dia sem a condição de matar. Entre vós outros a lei de vida é a lei de morte. Aqui, a ninguém jamais acudiu a idéia de matar, sequer, um pássaro.

Vós outros sois todos, mais ou menos, carniceiros. Tendes os braços cheios de sangue; os estômagos estão repletos de vitualhas.

[Observação: Flammarion acreditava que as árvores se nutriam exclusivamente pelas folhas, parece que não sabia que as raízes também desempenham papel nutricional. Em decorrência, coloca a errônea convicção na boca dos evoluídos marcianos, que deveriam saber disso…]

Assegurou-me, ainda, o desvelado mentor espiritual, que a humanidade de Marte evoluiu mais rapidamente que a da Terra e que desde os pródromos da formação dos seus núcleos sociais, nunca precisou destruir para viver, longe das concepções dos homens terrenos cuja vida não prossegue sem a morte e cujos estômagos estão sempre cheios de vísceras e de vitualhas(*) de outros seres da criação.

[Observação: Chico, além de assumir a posição condenatória de Flammarion, contra o regime onívoro do homem, ainda fez uso da palavra pouco comum utilizada por Flammarion: vitualhas (mantimentos)]

Assim, há ali, quanto na Terra, uma sucessão de dias e de noites que não difere essencialmente do que existe aqui, sendo de 24 horas, 39 minutos e 35 segundos a duração do dia e noite. Havendo 668 desses dias no ano marciano, temos mais tempo para os nossos trabalhos, investigações, estudos e divertimentos.

O dia ali é igual ao da Terra, pois conta 24 horas e quase 40 minutos, mas os anos constam de 668 dias, tornando as estações mais demoradas, sem transformações bruscas de ordem climática que tanto prejudicam a saúde humana.

[Observação: para que não ficasse “igualzinho” Chico substituiu os “39 minutos e 35 segundos”, de Flammarion, por “quase 40 minutos”.

Nunca tivemos vapor, nem caminhos de ferro, porque conhecemos sempre a eletricidade, e a navegação aérea nos é natural. As nossas frotas são movidas pela eletricidade, e mais aéreas do que aquáticas.

(…)

Além disso ainda, sendo a Humanidade marciana várias dezenas de milhares de séculos anterior à terrestre, tem percorrido anteriormente a esta todas as fases do seu desenvolvimento. Os mais transcendentes progressos científicos atuais da Terra não passam de pueris brinquedos de criança, comparados à Ciência dos habitantes daquele planeta.

 

Disse-me, ainda, o mestre desvelado, que os marcianos já descobriram grande parte dos segredos das forças ocultas da natureza. Conhecem os profundos enigmas da eletricidade, sabendo utilizá-la com maestria. 

[Observação: Nos tempos de Flammarion, e mesmo na época que Chico escreveu “Cartas de uma morta”, as maravilhas da eletrônica, que começaram a despontar na década de 1960, não eram sequer imaginadas. Daí a sintomática situação dos marcianos: séculos de tecnologia à frente dos terráqueos e não possuíam televisão, celular, computador… Se na atualidade algum médium recebesse informes de Marte, certamente falaria dos computadores ultra-avançados de que dispunham. Mas, tanto Chico quanto Flammarion, como não tinham a mínima idéia do assunto, nada disseram. Outra evidência de que as visões mediúnicas que prolataram eram frutos de seu próprio conhecimento.

Duas luas se acenderam em diversas alturas, a primeira em forma de crescente, por cima do lago em cujo seio o Sol se sumira; a segunda em forma de primeiro quarto, muito mais elevada no céu e para do Oriente. Eram muito pequenas e não lembravam senão de longe o imenso facho das noites terrestres. Dir-se-ia que de mal grado davam a sua viva, mas pequena claridade.

Em vez do satélite, que ilumina as vossas noites, observei que Marte é servido por dois. Duas luas que parecem gravitar uma em torno da outra, porém menores, muito menores que a vossa.

Os habitantes de Marte são muito superiores aos da Terra, pela sua organização, pelo número e pela delicadeza de seus sentidos, e pelas faculdades intelectuais. O fato de ser a densidade muito fraca na superfície daquele mundo, e as substâncias constitutivas dos corpos menos pesadas lá do que aqui, permitiu a formação de seres incomparavelmente menos pesados, mais aéreos, mais sutis, mais sensíveis.

Vi homens mais ou menos semelhantes aos nossos irmãos terrícolas, mas os seus organismos possuíam diferenças apreciáveis. Além dos braços tinham ao longo das espáduas ligeiras protuberân­cias à guiza de asas que lhes prodigalizavam interessantes faculdades volitivas. Percebi que a vida da humanidade marciana é mais aérea. 

[Observação: marcianos voadores, tanto Chico, quanto Flammarion, os viram…]

Se, por exemplo, pudéssemos entrar algum dia em comunicação com a terra vizinha em que habitas, não em comunicação psíquica com um ser isolado, qual o faço neste momento, mas com o próprio planeta, por centenas e milhares de testemunhos, seria isso um gigantesco vôo para o progresso.

– Poderiam consegui-lo desde já, se o quisessem ; pois, pelo que nos toca, em Marte, estamos inteiramente preparados para isso, e o temos mesmo tentado já por muitas vezes. Os da Terra, porém, jamais nos responderam! Refletores solares, desenhando em vossas vastas planícies figuras geométricas, provavam que existimos. Poderiam responder-nos com figuras semelhantes, traçadas em suas planícies, ou durante o dia, ao sol, ou durante a noite, com a luz elétrica. Vós outros, porém, nem nisso mesmo pensais e, se alguém propusesse tentá-lo, os juízes declará-lo-iam interdito, pois só essa idéia está inacessivelmente acima do consenso universal dos cidadãos do teu planeta. Em que se ocupam as suas assembléias científicas? Em conservar o passado. Em que se ocupam as suas assembléias políticas? Em aumentar os encargos públicos. No reino dos cegos os zarolhos são reis.

 [Observação: No trecho ao lado, Flammarion, no sonho mediúnico, foi informado de que os marcianos tentavam contato com os da Terra, os quais não lhes respondiam. Portanto, ele se referia a seres de carne e osso, que queriam ser vistos pelos daqui. Isso põe por terra a alegação de que quando os visionários falam de Marte, referem-se a uma vivência espiritualizada, fora do alcance de nossas vistas e dos equipamentos de detecção que a tecnologia terrena domina…]

 

 

62 respostas a “CHICO XAVIER E OS SERES INTERPLANETÁRIOS – EVIDÊNCIAS DE PLÁGIO”

  1. Gilberto Diz:

    Moizés. Tu és uma pessoa que precisa de nossas preces, pois sair do caminho da luz só pode levar-te às trevas. É claro que Chico e Flammarion tinham discursos semelhantes. É lógico! Ambos tinham o MESMO conhecimento da verdade. Se eu digo que o Maracanã é redondo, outra pessoa que o vê também o verá redondo! Dizes que a ciência provou que os Grandes Médiums de Deus estavam errados. O que sabe a ciência cética e prepotente? O conhecimento do ser místico transcende o conhecimento do ser material. A verdade só nos é mostrada através do Consolador profetizado por Cristo e revelado por Kardec. Compreendo o teu desconhecimento e falta de fé. Os seres de Marte e dos outros orbes são menos densos que os terráqueos, por isso não podem ser vistos. Não compreendeste o óbvio? É claro que esses Grandes Médiums de Deus não mencionavam as maravilhas eletrônicas de Marte, pois eles estavam se comunicando com seres de suas épocas. Mencionar coisas que eles desconheciam poderia confundi-los. Não me aprofundarei com refutações de tal disparatado texto, deixando-o para pessoas mais preparadas, como o Sr. Carlos Magno, que tem dez anos a mais de escolaridade que os católicos, segundo o inconsistente IBGE e as imparciais revistas Época e Galileu. Com a palavra, Carlos Magno!

  2. Nivea Diz:

    As pessoas acabam por jogar sua intolerância e descrença, sem saber que muitos cegos enchergarão, que muitos surdos ouvirão, e não porque os homens desejam, mas porque sua fé os curou…
    Por que penso? O que nos faz funcionar? Somos máquinas humanas?
    Tantas coisas sem sentido, mas sentido não é o que se procura e nem é a verdade absoluta… é o que pensamos de nós e o que fazemos de nós e não o que os outros fazem…
    Com tanta guerra e maledicencia, temos escolhas em nos unir, independente de qualquer acreditar… e ao invés de nos tornarmos defensores do nada, podemos mudar o fim, ao invés de ficar tentando entender tanto o começo…

    Abramos os olhos………
    Não seremos castigados, porque são nossas as escolhas…. mas para que se arriscar num mal que não faz bem nem a si mesmo…

    Que Deus abençoe
    Um abraço

  3. Nivea Diz:

    Só o amor e nada mais…. Isso encerra tudo

  4. marcio Diz:

    Excelente descoberta, trabalho e apresentação. Parabéns ao autor e ao blog por dar-lhe espaço.

  5. Renato Zanola Diz:

    Caro Moizés.
    Parabens pelo texto. Como Kardec nos ensinou – jamais dispensaremos a nossa capacidade de análise.
    Urania de Flammarion e Nosso Lar de CX/ Al, foram as duas primeiras obras espíritas que li.
    Sempre achei a primeira um tanto fantasiosa.
    Mas o trabalho de Flammarion de tentar aproximar a ciência oficial do espiritismo é louvavel.
    Não esqueçamos q toda ciencia, filosofia e literatura é fruto de seu tempo e lugar.
    Abraços fraternos – Renato Zanola

  6. Carlos Magno Diz:

    Moizés Montalvão:

    Parabéns por se revelar uma pessoa com disposição férrea em pesquisas literárias, mas não pela nítida intenção levada a cabo de derrogar o espiritismo encarnado principalmente em Kardec e Chico Xavier.

    Infelizmente, e a despeito da ironia mastodonte e provocação do Gilberto, não entrarei nas minúcias do tema, exceto para dizer de maneira geral o seguinte:

    1. Novamente vejo a abismal distância entre suas comparações literárias com aquilo que realmente a mensagem veicula em linguagem para espíritas e estudiosos sem preconceitos.

    2. Para julgar por clichês analógicos buscando incongruências ou plágios, como você teimosamente insiste, é necessário abstrair-se de um raciocínio pedagógico a que você incita ao leitor, para de fato penetrar e ater-se a uma esfera de outra causalidade e entendimento espiritual. Você acha isso possível?

    3. Não adianta a ironia ao mencionar habitantes espirituais de níveas ou ectoplasmáticas constituições para dissipar qualquer suspeita de que você não aceita ou não vê congruências nessas existências.

    4. Paralelo a sua abordagem, quero mencionar que a NASA nas suas tímidas prospecções do solo marciano, não só encontrou indício de vidas unicelulares, como, pluricelulares e provavelmente protozoárias e metazoárias tal como existentes na Terra, bem como subsolo fértil em água, e também geleiras. Há dois americanos aposentados, um da NASA e outro de uma grande companhia associada, que juntos publicaram um livro em que mostram fotos proibidas sobre os achados verdadeiros na Lua e em Marte. Tenho o nome do livro e seus autores, mas como aqui o assunto é desmascarar o Chico e o Kardec, não cabe a mim delatá-los.

    5. Creio firmemente que para melhor qualidade de sua pesquisa, você deveria freqüentar a escolinha kardecista, aonde poderia tirar dúvidas extra-campo crítico, e enriquecer suas teses. No entanto, caso já a tenha freqüentado, por favor conteste as versões e extrapolações curriculares passadas a viva voz pelos mestres, com certeza anotadas numa boa agenda particular.

    6. O crítico literário é sempre irresponsável perante a doutrina, vindo elaborar teses e veicular criticismos, unicamente por achar o tema instigante, desafiador ou meramente para o exercício de seu diletantismo intelectual. Não creio, sinceramente, em arroubos de críticos desse naipe em visualizar-se paladinos da verdade, hábeis iconoclastas ou encarnar um novo zorro tipo mexicano em defesa da verdade para todos os cidadãos não vacinados, não eleitores e com CPFs desatualizados.

    Já o espírita tem a visão mais respeitosa, devocional, vive e sente a religiosidade da obra em transcendente importância para suas aspirações nessa vida e após sua passagem para outro plano. Sobraria do amigo crítico, alguma visão mais otimista e menos negativa, ou quem sabe, um pouco mais talhada com verdades contextuais na globalidade da doutrina e obras do Chico, que pudesse alentar e aliviar o espírita de um possível dilema de ter abraçado somente mentiras e enganos?

    Acho deveras importante essa resposta do companheiro não somente para o seguidor espírita, mas para um julgamento mais fiel de seu afanoso trabalho.

    Abraços.

  7. Gilberto Diz:

    Desculpe o exagero anterior. É que não pude me conter. À Nívea, um forte abraço e obrigado pela aula de amor. Ao Carlos Magno, desculpe a provocação, saiba que eu o respeito, como não poderia deixar de ser, pela sua inteligência e clara honradez de postura e de crença. Ao Vítor e ao autor do texto, parabéns pela coragem e pioneirismo, além de um parabéns extra por esta abertura de espaço. A internet é uma ferramenta incrível, que vai mexer muito com o conhecimento humano e com a maneira que ele é propagado, e o Vítor, entre alguns outros, sabe usar bem esse instrumento. Abraços mis.

  8. Carlos Magno Diz:

    Gilberto:

    Forte abraço.

  9. Nivea Diz:

    Vem Jesus Divino Amigo
    Vem trazer a Tua paz
    Só Tu és o nosso abrigo
    Que ventura mil nos traz

    Vem óh Meigo Nazareno
    Este mundo consolar
    Vem com Teu olhar sereno
    Toda a terra iluminar

    Afasta do mundo a GUERRA
    O Chacal devorador
    Que destrói tudo na Terra
    Espalhando luto e dor
    Há gemidos de aflição
    Já não há mais primaveras
    Criancinhas pedem pão
    Homens lutam como feras

    Vem, Senhor
    Vem reflorir os caminhos
    Vem, Senhor
    Vem perfumar corações

    Exterminar a dor
    E fazer calar os CANHÕES
    Vem, Senhor
    Com seu amor tão profundo
    Iluminar consciências
    E fazer feliz o MUNDO….

    (desconheço a autoria)

  10. moizes montalvao Diz:

    PREZADO GILBERTO: se duas ou mais pessoas afiançam que o Maracanã possui determinada forma, isso pode ser constatado e confirmado. Se Chico Xavier e Flammarion viram homenzinhos voadores em Marte, enquanto Kardec assegurou que ali viviam trogloditas, e hoje sabemos que todos se equivocaram… e todos se diziam inspirados por espíritos, o que podemos nós, simples mortais curiosos, pensar ? Ou os espíritos não sabem o que dizem, ou não houve qualquer manifestação espiritual nesses episódios, e sim o uso da capacidade criativa dos envolvidos. Infelizmente, meu estudo leva a essa conclusão. Se houver argumentos que consertem tal constatação, estamos prontos para conhecê-los. Quanto às preces, continue com elas, preciso muito e agradeço.
    .
    .
    NÍVEA,
    O amor é o maior sentimento que Deus disponibilizou ao ente humano. Se o soubéssemos cultivá-lo conforme os ditames divinos, mui diferente e muito mais feliz seria nossa existência. Porém, no âmbito da discussão de idéias é importante que apresentemos nosso pensamento, seja para acatar, seja para contestar o que foi afirmado. Desse modo, enriquece-se a reflexão a respeito do tema em apreciação. E todos crescemos um pouquinho que seja….
    Felicidades.
    .
    .
    Prezado Márcio,
    Muito grato pelas palavras de estímulo.
    .
    .
    Renato,
    Muito boa sua explanação. Realmente, a ciência é fruto do contexto temporal em que formulada. Já a filosofia nem tanto. Hoje ainda podemos apreciar o pensamento de homens antigos e aplicá-lo, em boa parte, aos nossos tempos. Ocorre que no estudo em questão, analisamos declarações que independeriam da época em que expressadas, como a presença de cidades populosas em Marte, máquinas fenomenais em ação, inundações, vegetação, etc.; já outro afiançava que ali viveriam seres semelhantes ao homem primitivo. Foram afirmações categóricas que deveriam ser confirmadas quando houvesse tecnologia para tal. Esta tecnologia está disponível e em vez de confirmação temos a mais efetiva denegatória. Sorry…
    .
    .
    Magno,
    Gosto de seu modo de escrever. Revela qualidades que suponho literárias. Sugiro que exercite mais e mais essa capacidade. Infelizmente, meu caro, sua peroração não se presta ao cotejamento do texto que ensejou a manifestação. Se puder demonstrar que Flammarion, Chico ou Kardec estavam corretos quando viram habitantes em Marte, aí sim, poderemos prosseguir na discussão.
    Indícios de vida simples em Marte podem existir, não falo disso. Mesmo porque, para espíritas e espiritualistas, o que interessaria seria a presença de vida inteligente, preferencialmente mais inteligente que a nossa. E essa é que não aparece de jeito nenhum…
    Não estamos, por ora, realizando análise global da doutrina espírita. Avaliamos as alegações de mediunidade de Chico Xavier, a respeito da qual não encontramos elementos que a tornem aceitável. Você me pede uma visão menos negativa. Meu objetivo não é mostrar o espiritismo de forma negativa, sim avaliar a crença de que espíritos comuniquem.
    Mas, se deseja manifestação alvissareira, posso dá-la em relação à pessoa de Chico Xavier, e o faço sem ironia e com todo o respeito, uma vez que Chico, reconhecidamente foi um grande exemplo para todos nós, exemplo de humildade, de dedicação ao trabalho, de espírito caritativo, de tolerância, de desambição. Muito temos a aprender em relação a questões éticas e morais, observando o modo como essa nobre figura viveu. Isso, contudo, não altera o fato de que o médium estava equivocado quando alegava que seus escritos eram inspirados pelo além. Até o momento, parece-nos que todas as evidências indicam o contrário, mas não fechamos questão, o assunto está aberto para quem queira objetivamente demonstrar que, de fato, a espiritualidade estava presente na produção, dita mediúnica, de Francisco Cândido Xavier.
    Grande abraço,

  11. Nivea Diz:

    Moizes,
    Compreendo, tanto que acredito ser muito importante a discussão do mesmo, desde que os objetivos não sejam tentar repercutir um modo de pensar em pessoas que propróem idéias diferentes… Cada um acredita no que pode. Percebo que a discussão é sem dúvida o melhor modo de trocar idéias, e não trocar críticas e frases que não enobreçam e clareiam a mente e nem o coração humanos…
    Façamos de todas nossas falas, um balsamo fraterno de luz e não um quinhão de corregedorias ou discussões de certo ou errado… Sabemos que a nós seres humanos certo e errado são morais, e leis morais só são passíveis de se existir através da lei que existe no coração de cada ser humano…

    O que quiz dizer, sem qualquer tipo de recriminação, é que tomemos cuidados para não fazer de nossos saberes um debate incessante, onde provém apenas o querer a verdade… A verdade única e concreta é Deus, e se é Deus somos todos nós, resultado de sua perfeita criação… Desculpe se saí fora da discussão, mas acredito que como seres humanos ainda imperfeito que somos, devemos tomar certos cuidados em não fugir do que realmente o momento que estamos vivendo precisa… que é de paz, caridade, luz interior e amor…
    Todos os sentimentos contidos nos seres humanos enraizados na dádiva de Deus, chamada amor… Creia que estamos um pouco distantes de saber ao certo o poder deste amor, porém estamos dando com passos leves para começar a acreditar nele…

    Obrigada pela dica…
    Abraço

  12. Transeunte Diz:

    Não vejo dúvida que nós seres humanos precisamos de paz, caridade, amor e todos os demais “ursinhos carinhosos”… Agora, se isso parte de um deus eu já duvido… Acho muito mais plausível que esses sentimos sejam humanos mesmo, sem haver necessidade de ficar apelando aos céus por eles.

  13. Leopoldo Daré Diz:

    Moizés Galvão e Vitor Moura
    Peço que nos descrevam quais são suas vinculações filosóficas e religiosas. O que considero fundamental ser tornado público em qualquer processo transparente de pesquisa, o que atualmente é chamado de “conflito de interesses”.

    grato pela atenção

  14. Vitor Diz:

    Oi, Leopoldo

    penso que ocorre a sobrevivênca do espírito e que o mesmo pode se comunicar e reencarnar. Não sei se isso ocorre para todos, mas pelo menos para alguns sim. Não penso que exista o carma ou Deus, nem que todos os globos sejam habitados, como dizia a proposta kardecista.

    Um abraço.

  15. Leopoldo Daré Diz:

    Obrigado Vitor, pelos esclarecimentos. Parece-me muito convincente as teorias epistemológicas contemporâneas de vários pensadores que argumentam sobre a influência subjetiva do pesquisador em seu trabalho científico. Esta influência é inerente a todo bom e honesto pesquisador. Seguindo este princípio, para podermos alcançar melhores resultados científicos precisamos ter consciência desta influência e buscarmos alternativas para confronto interno e externo do trabalho.
    abraços e sucesso para você e seus colaboradores no desenvolvimento de métodos cada vez mais robustos cientificamente e neste trabalho árduo de refletir sobre a atividade mediúnica brasileira

  16. moizes montalvao Diz:

    Prezado Leopoldo,

    Sou desvinculado de qualquer confissão religiosa, embora creia na sobrevivência do espírito. Porém reconheço que quase nada, ou mesmo nada, sei a respeito dessa questão. Daí o interesse em analisar os discursos que descrevem o além e assuntos correlatos, no intento de aferir até onde tais suposições são aceitáveis.
    Grande abraço,

  17. APODman Diz:

    Apenas uma observação:
    .
    Se Chico de fato, plagiando Flammarion, em “Três Sóis de Cores Diversas” estava se referindo a Gama Andromeda então ele tb plagiou o erro de Flammarion: o sistema de Gama Andromeda não é constituido por 3 sóis mas por 4 já que em 1960 observações determinaram que “Gama Andromeda B” é ela mesma um sistema duplo (dada a grande proximidade entre seus componentes este sistema binário é apenas detectável através de análises espectroscópicas, é uma chamada Dupla Espectroscópia).
    .
    A entrada no catálogo “The Washington Double Star Catalog” afirma que:
    .
    “Gamma And. A quadruple system.
    Star A (mag 2.3, K3II) forms with BC the pair STF 205, separation 10″.
    Star B is SB, P = 2.67 d (Maestre & Wright, ApJ 131, 119, 1960).
    See discussion by Morgan et al. (1978).”
    .
    A pesquisa que demonstrou a duplicidade de Gama Andromeda B pode ser lido aqui:
    .
    http://articles.adsabs.harvard.edu/full/1960ApJ…131..119M
    .
    [ ]´s

  18. Andrea Diz:

    Ótimo trabalho! Parabéns pela pesquisa!

  19. Gabrielito Diz:

    Livro NOVAS MENSAGENS(CX)

    As alegações dos espiritotentotes de que a vida em marte é imaterial não se sustenta.

    Veja: capítulo ” MARTE”

    “Tive então ensejo de contemplar os habitantes do nosso vizinho, cuja organização física difere um tanto do arcabouço típico, com que realizamos as nossas experiências terrestres. Notei, igualmente, que os homens de Marte não apresentam as expressões psicológicas de inquietação, em que se mergulham os nossos irmãos das grandes metrópoles terrenas. Uma aura de profunda tranqüilidade os envolve.
    É que, esclareceu o mentor que nos acompanhava, os marcianos já solucionaram os problemas do solo e já passaram pelas experimentações da vida animal, em suas fases mais grosseiras. Não conhecem os fenômenos da guerra e qualquer flagelo social seria, entre eles, um acontecimento inacreditável. Evolveram sem as expiações coletivas, amarguradas e terríveis, com que são atormentados os povos insubmissos da Terra. As pátrias, aí, não recebem o tributo do sangue ou da morte de seus filhos, mas são departamentos econômicos e órgãos educativos, administrados por instituições justas e sábias.
    O leitor não poderá dispensar o nome dessa cidade prodigiosa, e à falta de termos comparativos, chamemo-la Marciópolis.
    Orientados pelo amigo que nos dirigia a singular excursão, atingimos extensa praça, onde se erguia um templo maravilhoso pela sua imponência, tocada de majestosa simplicidade, e onde, ao que fomos informados, se haviam reunido todos os credos religiosos.
    De uma de suas eminências, vimos o nosso Sol, bastante diferenciado, entornando na paisagem as tintas do crepúsculo.
    Na atmosfera, ao longe, vagavam nuvens imensas, levemente azuladas, que nos reclamaram a atenção, explicando-nos o mentor da caravana fraterna que se tratava de espessas aglomerações de vapor d’água, criadas por máquinas poderosas da ciência marciana, afim de que sejam supridas as dificiências do líquido nas regiões mais pobres e mais afastadas do largo sistema de canais, que ali coloca os grandes oceanos polares em contínua comunicação, uns com os outros.”

  20. marciodeluna Diz:

    Gabrielito meu amigo, nesse exato momento existem dezenas de cidades espírituais com praças, árvores, lagos, veículos, divisões sociais, animais, construções variadas etc. em níveis próximos ao da terra, e a maioria das pessoas olham para onde elas estão e não veêm nada…
    Abraço.

  21. marciodeluna Diz:

    Olá moderador, favor deletar o primeiro dos dois posts, pois troquei o divisoes de trabalho por divisoes sociais,
    o certa seria divisoes de trabalho. Estava com o outro assunto na cabeça tambem e acabou entrando no meio sem querer. Obrigado.

  22. Atualizações em “Obras Psicografadas” | CeticismoAberto notícias Diz:

    […] Chico Xavier e os Seres Interplanetários – Evidências de plágio […]

  23. Juliano Diz:

    Excelente artigo. E os comentários são ainda mais impressionantes!
    Parabéns pela iniciativa em desmascarar estas farsas.

  24. Renato Zanola Diz:

    ” Ocorre que no estudo em questão, analisamos declarações que independeriam da época em que expressadas, como a presença de cidades populosas em Marte, máquinas fenomenais em ação, inundações, vegetação, etc.; já outro afiançava que ali viveriam seres semelhantes ao homem primitivo. Foram afirmações categóricas que deveriam ser confirmadas quando houvesse tecnologia para tal. Esta tecnologia está disponível e em vez de confirmação temos a mais efetiva denegatória. Sorry”

    olá Moizes.
    não há nada em que se desculpar 🙂
    Flammarion partiu da premissa q havia vida física em Marte q por sua vez inspirou Schiaparelli a descrever os “canalli” q levou Lowell a construir um observatorio no Arizona para aprofundar esse estudo q inspirou HG Wells com sua “Guerra dos Mundos”.
    Creio q devido ao seu prestigio poucos ousavam contestar Flammarion nesse ponto.
    Mas já no tempo de Lowell, ceticos já afirmavam q tais canais eram pura ilusão…
    Flammarion baseou-se na ciência da época pra tirar um conclusão transcendente ao seu tempo – vida extraterrestre…
    Mas qq ciencia deve-se fincar nos fatos solidos como uma casa é fincada em tijolos sólidos.
    Se Flammarion tivesse a tecnologia q dispomos não afirmaria daquela forma sobre a vida em Marte, mas provavelmente sobre outros mundos fora do sistema solar.
    Abração
    Renato Zanola

  25. jair Diz:

    A propósito do hino enviado por Livea, seus dois primeiros versos contradizem as palavras de Jesus: “Cuidais q vim trazer paz à terra, antes atear fogo, e eis q já está aceso.”
    O nosso desejo não é o mesmo Dele.

  26. A Biblioteca de Chico Xavier | CeticismoAberto notícias Diz:

    […] No 1º período, como Chico tinha poucos livros para ler, sua produção era escassa, pouco mais de um livro por ano. O conteúdo, não coincidentemente, era sobre que ele tinha lido até então: poemas (centenas encontrados em um caderno, o que gerou Parnaso de Além Túmulo e Lira Imortal), crônicas e contos (facilmente encontrados em revistas e folhetos da época, e que deram base a Palavras do Infinito, Crônicas de Além-Túmulo e Novas Mensagens), livros de história (como Vida de Jesus, de Ernest Renan, que forneceu material para o romance histórico Há Dois Mil Anos), escritos de Flammarion (que influenciaram Cartas de Uma Morta). […]

  27. M.I.B. Diz:

    Eu sempre soube da existência de marcianos, como “As Marcianas”, Roque Marciano, João Mineiro e Marciano, Márcio Braga e outros.

    Agora, imagina só: se não existem marcianos, quem teria feito os “crop circles”?

  28. Jesa Nideck Diz:

    De fato a vida ( conciência, informação, espírito, causa, código, Deus )está por todo universo,e este universo na verdade não é realmente como nós observamos, e ele tambem não é o único que existe.Estamos ” perdidos ” nesta dimensão tempo espaço em que tudo é relativo a matéria, que na verdade só é assim porque vemos assim. no nosso passado, marte poderia ter tido vida, como no futuro outros também poderão ter. nós (espíritos)somos os verdadeiros ets . confundimos tudo porque estamos numa dimensão inferior onde só o que podemos sentir é real, e é real relativo ao tempo que estamos que não é real.não temos consciência ainda para entender.O espírito liberto e esclarecido na verdade, rompe a barreira desse tempo e espaço só nosso, justamente quando deixa essa matéria através da morte ou transformação da matéria que fica aqui no lugar que é só dela,e o espírito acorda para a verdadeira realidade, e é nessa realidade que ele vive e que é muito diferente desse ” sonho”. Vive até chegar ao limite da sua própria consciência e entrar em colápcio novamente com o mundo material dos sentidos inferiores.
    O verdadeiro reino não é desse mundo! As informações aqui colhidas não se perdem, só se transportam para o verdadeiro universo que é inabalável, indestrutivel e real.A nossa casa do futuro. amem

  29. Jesa Nideck Diz:

    Na dimensão espiritual real vivem espíritos que dependendo do seu nivel de consciência criam sua própria realidade onde tudo é possível até mesmo o impossível ( realidade ilusória) voce é o que acredita e tem consciência para conceber.
    poriço todas as dimensões são habitadas, todos os universos. o espírito confuso ou não ,uma vez liberto dessa matéria pode viajar ver e sentir o passado mesmo se for distante naão inporta. pode ver marte na época de sua prosperidade biológica, e achar que é presente por estar em outra dimensão.

  30. luiz Diz:

    A ginástica intelectual que os espíritas fazem para justificar suas crenças a qualquer custo, mesmo diante da comprovação irrefutável de que trata-se de um delírio, é muito mais incrível do que as bobagens que diziam o Léon Denizard, o Francisco Xavier e outros tantos.
    Será que a vegetação, os rios, veículos, etc., tudo é perispiritual também?
    Quanta ingenuidade…

  31. Carlos Magno Diz:

    Luiz, como você é bobinho.

    Para se criticar as atividades alheias é necessário, antes de tudo, conhecer-se o assunto. Falar dessa maneira só demonstra o despreparo e a compulsão à crítica o que, sem dúvida, é a principal arma dos arrogantes e tolos.

  32. Joao Carlos Diz:

    Amigo!! Obrigado por nos esclarecer com esse estudo!! Com certeza vc esta fazendo o bem e livrando as pessoas do engando e colocando mais um calco no pavimento do caminho da verdade para as pessoas seguirem.

  33. CARLOS HENRIQUE Diz:

    Prezados estudiosos deste site, voces deveriam se ocupar com suas obras íntimas, com sua própria evolução.
    As obras de Chico por exemplo foram todas ditadas e com a permição de seres superiores que acredito que todos voces nao compreendem a existênica dos mesmos.
    Porém tudo que se ocupem e fazem pra prejudicar ou digamar alguém, com a permissão de Deus, lhe retornará em dobro!!!

  34. el cid campeador Diz:

    Se o proprio Chico Xavier levantar da cova e confessar que era charlatão, ainda assim muitos continuaram crendo nessas baboseiras.

  35. Carlos Magno Diz:

    El Cid O Campeador ou Zorro dos que nada sabem!
    @
    Como é triste não estudar, não ler, não saber avaliar… mas saber mentir!
    @
    A taça é sua campeão!

  36. Marcos Felipe Diniz Diz:

    Rapaz, se foi só pra chamar a atenção dos internautas, daí o texto está bom… mas se for pra falar mais a sério sobre a matéria, você tem que estudar mais para saber do que está falando… rs
    Forte abraço Moizes! e não se esqueça, estude antes de opinar!

  37. Marcelo Parada Diz:

    Meu caro, alguns séculos atrás mentes brilhantes foram covardemente assassinadas por acreditarem que o mundo era redondo e que a terra girava ao redor do sol.
    Hoje garantem que o mundo é maciço, mas não conseguem provar que não é oco… Outros garantem que o sol gira ao redor de um outro sol bem maior que ele… A única certeza que temos é que ninguém é portador da verdade absoluta, seja por um equivoco ou por não estarmos prontos para receber a verdade em sua completa amplitude.
    Grandes homens, de carater reto, digno e portadores de sinceros sentimentos foram punidos com a morte por pregar o amor ao próximo e ajudar criaturas esquecidas e repudiadas pela sociedade.
    Mais de dois mil anos se passaram e nada mudou… Tudo permance num grande ciclo dia após dia e ai daquele que insistir em mudar o que conhecemos. Esteja certo ou errado é acusado do mesmo crime… PENSAR.
    Vamos dar tempo ao tempo, quando chegar a hora a verdade transbordará…
    Que Deus nos abençoe…

  38. almir Diz:

    outro excelente trabalho. muito bem elaborado. como sempre, existem os recalcitrantes que jamais se renderão as evidências, por mais contudentes que elas sejam. sempre aparecem as desculpas mil. se for descoberto vida em marte, vida orgânica, plantas, pequenos animais e não protozoários… então eles dirão: “.. viu os espíritos e os médiums estavam certos…”, mas como nada foi detectado até o presente momento, eles esperneiam… “…são seres etéreos, os instrumentos eletrônicos não podem captá-los…”
    inferimos pelos escritos dos mestres (os mahatmas) que marte é um planeta adormecido… os textos atribuídos a “espíritos” são equivocados. não render-se as evidênciasé duplço equívoco. devemos ser honestos conosco mesmo e afirmar: é notei o erro, vou corrigi-lo. infelizmente o amor próprio grita mais alto. outra vez, parabéns sr. moizés, belíssimo texto, muito esclarecedor, saiba que você está fazendo um ótimo trabalho de esclarecimento. você não quer destruir a cren~ça de ninguém,você só está apontando os erros, não se preocupe se te esbofetearem por causa disso, A VERDADE, antes de libertar, MACHUCA…
    ALMIR CARVALHO

  39. rosangela de noronha Diz:

    A NIVEA É BEM BOAZINHA ROMANTICA E SONHADORA , DISSE QUE A UNICA VERDADE E CONCRETA É DEUS… EU NÃO SEI NÃO, PORQUE NINGUEM PROVOU ISSO ATÉ HOJE, E NAÕ VENHA FALAR DA BIBLIA PORQUE EU JA SEI QUE ELE OU A VERDADEIRA ESTA LONGE DO POVO, ESTA COM A ELITE GOVERNAMENTAL, QUANTO AOS COMENTARIOS EU ADOREI ADE QUAZE TODOS, PARABÉNS.

  40. Eliane Diz:

    Há mta bobagem nesse texto.. a pessoa q escreveu n conhece espiritismo. Não ter vida na lua por exemplo não mudava nada a concepção da Kardeck já que os espíritos habitam vários mundos mas na forma de espírito.. é plausível q vc visse nada pois apenas algumas pessoas podem ver espíritos. Logo, um texto baseado em achismo do que é o espiritismo n reflete nada, ou melhor, reflete a idéia pre-concebida de alguém. e mais nada.

  41. Marc Diz:

    muito bom!

  42. Sergio Diz:

    Essa negação toda é o MEDO DE MORRER PRA SEMPRE.

  43. Andre Diz:

    MEU DEUS DO CEU!!!!
    Por onde será que vocês andaram nesse tempo todo?
    Ou por onde será que EU ANDEI?

    Desde que assinei esse famigerado serviço de acesso a internet, venho procurando um lugar com pessoas razoáveis, idéias razoáveis e discursos conexos. Confesso que já havia desistido, após tantos sites exotéricos e ufólogos, crentes, espíritas, católicos e testemunhas, todos fundamentalistas de tacanha mentalidade e desprezível superficialidade (não pretendo de forma alguma defender ou criticar uma ou outra doutrina, “ciência” ou religião. Eu mesmo sou cristão protestante). Já havia, entretanto, chegado a triste conclusão de que a internet era um terreno fértil para os mais variados tipos de lunáticos (terra de loucos mesmo).
    Agora, no apagar das luzes, me deparo com um espaço de discussões de tão alto nível. Não vou tomar partido. Nem contra, ainda menos, a favor. Muito pelo contrário!
    Por hora, não me considero possuidor de estatura intelectual para manifestar minhas primevas convicções diante de tão loquazes interlocutores (com algumas exceções, é claro, que não julgo procedente nem producente nominar).
    Contudo, não poderia me furtar a deixar aqui registrado a minha estupefacta admiração.

    Parabéns a todos pela forma democrática, “quase desapaixonada” e lúcida, com que são tratados temas tão sensíveis.
    Já adicionei aos meus favoritos!

    Agora, se me permitem uma humilde contribuição:
    Não obstante o caráter lúdico da fé em uma determinada religião, doutrina ou filosofia, jamais devemos temer o escrutínio ou a saudável contestação. Posto que, ponto convergente de todas as crenças (quer sejam empíricas, cientificas, metafísicas, transcendentais…), a verdade, é o que todos buscamos, e por conseguinte, jamais devemos temê-la.

  44. Chico Xavier: Charlatanismo que vira filme | reEvolução.net Diz:

    […] Chico Xavier e os seres interplanetários – Evidências de plágio: Aqui temos a discutida pluralidade de vidas em outros planos. O Foco é um paralelo entre o que Alan Kardec escreveu e o que o espírito que cochichou pro nossa amigo Chico. […]

  45. Roger Diz:

    Parabéns pelo artigo. Precisamos de mais como este, e ver esse povo crédulo todo revoltado mostra que o trabalho está funcionando a contento. Eu, certo dia, comecei a ler o tal Caminho de Luz (livro foi herança de uma tia…). Não aguentei. Quanta “viagem”, quanto absurdo. Erich Von Danniken e até o cara lá da cientologia não vão tão longe nas sandices tomadas como verdades. Espíritos que viajam pelo espaço, descrições de Marte, Órion, etc. Por que esse povo, então, não leva a ficção científica de Arthur C. Clarke ou Isaac Asimov assim tão a sério? Esses dois, pelo menos, eram escritores de verdade.

  46. Marcos Diz:

    A 1ª edição do livro ‘CARTAS DE UMA MORTA” é de 1932.
    A 1ª edição, em português, do livro “URÂNIA” é de 1937.
    Estou correto?

  47. Kika Diz:

    [77] URÂNIE – Livro escrito provavelmente em 1864, cuja primeira edição em português é de 1951, pela Federação Espírita Brasileira, sob o título “Urânia”.

    [114] CARTAS DE UMA MORTA – é a única obra de Dna. Maria João de Deus, desencarnada em Pedro Leopoldo-MG, no dia 29/09/1915, espírito que foi na Terra mãe de Francisco Cãndido Xavier – 7ª edição LAKE – 1973 – Psicografado por Francisco_Cãndido_Xavier (Este foi o segundo livro psicografado por Chico Xavier. A 1ª edição publicada em 1932. Na 7ª edição consta, inclusive, cartas de 1936)

  48. Rio Diz:

    Prezado Sr. Moizés: Parabéns pelo exaustivo trabalho. Haverá de ser útil em outras circunstâncias também.
    As informações provindas do mundo espiritual dão conta da existência de outras esferas vibracionais além e ao lado da que consideramos ‘realidade concreta’, mesmo no nosso planeta. Quem sabe, no futuro, nossa ciência não as possa constatar? No passado ela afirmava que o sol gira em torno da terra.
    Não seria assim tão absurdo admitir a existência de ‘vida’ e inteligência em outros orbes ‘aclimatadas’ às condições locais do que conhecemos como: Temperatura, Pressão, Gravidade…etc.
    Espíritos (desencarnados) não são mais sábios do que o foram quando em vida; logo suas ‘teorias’ e ficções estão limitadas ao seu grau de conhecimento.
    Afirmações de personagens ficcionais (Urânia…) não podem ser admitidos como ‘verdade científica’ definitiva tanto quanto observações isoladas de espíritos como Mª João, venham de que médium venham.
    Ao tentar definir Mediunidade o Sr. se aproximou bastante, o que a maioria dos espíritas não percebe. De fato, a mensagem mediúnica sofre a interferência do canal pelo qual transita, em grau variável.
    Mesmo no caso dos ‘inconscientes’ é o arcabouço cultural (eterno) do espírito do médium que o autor espiritual utiliza. Isto nas comunicações inteligentes; em outros casos, a emanação fluídica é, também, indispensável. A capacidade de intermediar sem interferir é o que caracteriza a qualidade do médium.
    Além do mais, para que a mensagem seja compreendida, precisa estar vazada em termos correntes aos a que se destina. Que significado teria a expressão “aparelho de televisão” para o cidadão que viveu no séc XVII, por exemplo?
    Kardec sempre recusou afirmações ‘definitivas’. Apenas escreveu que ‘segundo os espíritos …’ deixando para o futuro da ciência a constatação de existir ou não (dentro dos nossos padrãoes aceitáveis) a vida em Marte ou outro qualquer globo do universo.
    Qualquer um tem o direito de acreditar que a ciência atual, munida de telescópios espaciais e outros mais precisos instrumentos de observação e pesquisa, já alcançou a ‘verdade final’; ninguém pode negar. Mas… exigir que outros pensem igual ?
    Alguém já teria dito:”..não concordo com uma vírgula do que dizes, porém darei minha vida para defender o teu direito de dizê-lo..”
    Desejo muita paz a todos!

  49. carlos cesar. Diz:

    Parabéns pelas informações, o que realmente eu vi por parte dos intitulados espiritas é que querem tapar o sol com uma peneira, que pena, mas continuem assim, se enganem entre vocês, porém a mim não. fiquem na paz e enganados.

  50. Pacheco Diz:

    Sabem … aquele filme … que o advogado, para inocentar o seu cliente, desmoraliza a testemunha do adversário para desacreditá-la perante os jurados, mesmo que, o que ela esteja falando, seja a verdade? Então … o governo americano vem fazendo isso, na mídia, há 60 anos! Mas, felizmente para nós, não pode intimidar e nem calar os Espíritos!
    Divulgamos o que nós, espíritas, já sabemos desde 1935 e que nos foi revelado pelos Espíritos: Marte é habitado, e outros orbes do nosso sistema solar também.
    Podemos tolerar a ignorância, porque ninguém é obrigado estar informado sobre tudo. O que sabemos numa área é mais do que compensado pelo que não sabemos em outras, mas não seremos condescedentes com a maldade.
    O falso poder humano tem de depender de chantagem, violência, lisonja, conspiração, ameaça, desmoralização, zombaria, mentira. O pior que pode ser feito quanto ao mal humano é transigir com ele e recompensá-lo. Recompensar o mal é aumentá-lo. No entanto as pessoas recompensam o mal e acabam colaborando com ele ao receberem, por sua vez, as suas recompensas, que são sempre sentimentos mesquinhos ainda que sintam prazer nisso, ou por terem medo. Aí temos o que verdadeiramente é a covardia.
    Pacheco.

  51. Eduardo Andrade Diz:

    Parabéns pelo bom trabalho Moizés Montalvão desmascarando as supostas mensagens dos “espíritos dos mortos” que o “caridoso” e mentiroso Chico Xavier alegava receber.Infelizmente tem pessoas que acreditam nessas charlatanices e os espíritas baseiam-se não em realidade e sim fantasias,fábulas e estorinhas que mais parecem contos de ficção cientifica e essas fantasias ou loucuras de Chico Xavier sobre vida extraterrestre em Marte e comparando-as com as de Camille Flammarion são plágios não que alguém seja contra o espiritismo e sim porque os escritos de Chico Xavier foram desmascarados pelos fatos reais e verdadeiros de hoje em dia.Como Chico Xavier na sua loucura psíquica dizia haver vida extraterrestre inteligente em Marte chegam-se a duas conclusões:O “bondoso e caridoso” Chico Xavier era um embusteiro mentiroso ou Chico Xavier recebia mensagens dos espíritos mentirosos.

  52. Eduardo Andrade Diz:

    Pacheco,qual é a verdade que o governo norte-americano quer fazer que nós acreditamos que não seja a verdade:”a vida extraterrestre em Marte ?” Fique sabendo Pacheco que além da agência espacial norte-americana,existem a agência espacial russa(pioneira na corrida espacial),a agência espacial européia,além de outras agências espaciais e nenhumas delas confirmaram vida extraterrestre com seres inteligentes como vivem na Terra e sabemos que todas ao contrário do seu comentário,todas procuram por vida extraterrestre e eles não esconderiam a verdade se a encontrasse,porém,não foi encontrado nada até agora e quem está fazendo o papel de advogado do Diabo são vocês espíritas que querem desmoralizar a ciência espacial para dar apoio as fantasias psíquicas de homens charlatães como foram “Allan Kardec” e Chico Xavier.Vocês deveriam ler menos estorinhas fantasiosas de ficção cientifica.

  53. Eduardo Andrade Diz:

    Os espíritas para não serem desacreditados e desmoralizados são como aqueles advogados que defendem criminosos notórios e procuram dasacreditar as provas reais e as pessoas ou testemunhas que estão falando a verdade.Segundo Pacheco,foi “revelado pelos espíritos” desde 1935 que haveria vida extraterrestre inteligente em Marte e que ciência moderna com tecnologia avançada,potentes telescóspios,sondas espaciais por não ter encontrado evidência de seres alienígenas não é digna de crédito e sim “Allan Kardec” e Chico Xavier,vemos em alguns comentários desse tipo muita ignorância e infantilidade.

  54. jesa nideck Diz:

    O nada nunca existiu, o que há é uma confusão de tempo que para nós é muitíssimo limitado, o mundo espiritual é e sempre será causa primária de todas as coisas, ele sempre existiu em todos os limites do tempo de tal forma que o passado presente e futuro que conhecemos, na dimensão espiritual imediata a nossa é tudo uma só coisa, de certa forma a matéria tambem cai no mesmo ciclo e se renova começando tudo de novo, porque a matéria que conhecemos é so o resto do resto do cisco do universo espiritual e presente que para nós é um futuro distante. O que criou a matéria que conhecemos e a matéria que ainda iremos conhecer no futuro foram as inteligencias superiores que habitam o mundo ou dimensão espiritual. nosso espírito não é matéria e é imortal e indestrutível visto que foi criado num futuro que está alem da nossa imaginação.
    Para entender-mos um pouco melhor , o passado é o caus o futuro é evoluçao a caminho da inteligencia superior espiritual.

    Estamos aqui, nascemos vivemos e morremos, nosso organismo trabalha independente do nosso comando consciente, a terra está ai n espaço completanto sua trajetória, assim como nosso sol, avia láctea também tem um rumo um destino como todas as galáxias desse universo material, bem! tudo ficaria muito fácil de explicar se não tivesse ninguem observando. Quem observa? A matéria?

  55. jesa nideck Diz:

    O começo absoluto das coisas remonta, pois, a Deus. As sucessivas aparições delas no domínio da existência constituem a ordem da criação perpétua. Que mortal poderia dizer das magnificiências desconhecidas e soberbamente veladas sob a noite das idades que se desdobraram nesses tempos antigos, em que nenhuma das maravilhas do universo atual existia; nessa época primitiva em que, tendo-se feito ouvir a voz do Senhor, os materiais que no futuro haviam de agregar-se por si mesmos e simetricamente, para formar o templo da Natureza, se encontraram de súbito no seio dos vácuos infinitos; quando aquela voz misteriosa, que toda criatura venera e estima como a de uma Mãe, produziu NOTAS HARMONIOSAMENTE VARIADAS, para irem vibrar juntas e modular o concerto dos céus imensos.
    O mundo, no nascedouro, não se apresentou na sua virilidade e na plenitude de sua vida, não. O poder criador nunca se contradiz e, como todas as coisas, o universo nasce criança. Revestido das leis mencionadas acima e da impulsão inicial inerente à sua própria formação, a matéria cósmica primitiva fez que sucessivamente nascessem tubilhões, aglomerarações desse fluido difuso, amontoados de matéria nebulosa que se cindiram por si próprios e se modificaram ao infinito para gerar, nas regiões incomensuraveis da amplidão, diversos centros de criações simultâneas ou sucessivas.
    Em virtude das forças que predominaram sobre um ou sobre outro deles, e das circunstâncias ulteriores que presidiram aos seus desenvolvimentos, esses centros primitivos se tornaram focos de uma vida especial: uns, menos disseminadas no espaço e nais ricos em princípios e em forças atuantes, começaram desde logo a sua particular vida astral; os outros, ocupando ilimitada extensão, cresceram com extrema lentidão, ou de novo se dividiram em outros centros secundários.

    Transportando-nos a alguns milhões de séculos somente, verificamos que a nossa terra ainda não existe, que mesmo o nosso sistema solar ainda não começou as evoluções da vida planetária. Entretanto, já esplêndidos sóis iluminam o éter: já planetas habitados dão vida e existência a uma imensidade de seres que nos precederam na carreira humana, que as produções opulentas de uma natureza desconhecida e os maravilhosos fenômenos dos céus desdobram, sob outros olhares, os quadros imensos da criação. Que digo! já deixaram de existir esplendores que muito antes fizeram palpitar o coração de outros ( mortais ), sob o pensamento da potência infinita! E nós, pobres seres pequeninos, que viemos após uma eternidade de vida, nós nos cremos contemporâneos da Criação !
    Ainda uma vez, compreendamos melhor a Natureza. Saibamos que atrás de nás, como a nossa frente, está a eternidade, que o espaço é teatro de inimaginávelsucessão e simultaneidade de criações. Tais nebulosas, que mal percebemos nos mais longinquos pontos do céu, são aglomerações de sois em vias de formação; outras são Vias Lacteas de mundos habitados; outras, ainda são sedes de catástrofes e de perecimento. Saibamos que, asim como estamos colocados no meio de uma infinidade de mundos, tambem estamos no meio de uma dupla infinidade de durações, anteriores e ulteriores; que a criação universal não se acha restrita a nós, e que, portanto, não podemos aplicar essa expressão à formação isolada do nosso pequenino globo>

    Deus cria para evoluir!

  56. jesa nideck Diz:

    Antigamente o Homem com conhecimentos limitados,achavam que a TERRA era o centro do universo.
    Hoje na era da tecnologia, e o Homem com conhecimentos adiantados, parece que ainda pensa assim. BIZARRO !
    Acham que podem desvendar todos os MISTÉRIOS baseados neste pontinho azul no universo infinito!

  57. jesa nideck Diz:

    SOIS COMO FOMIGAS QUE ESTÃO PRESOS NESTA DIMENSÃO E NÃO SABEM QUE ESTÃO SENDO OBSERVADOS.
    VIVEMOS NUMA DIMENSÃO ONDE TUDO PODE ACONTECER, AQUILO QUE SABEMOS JÁ ACONTECEU, E AQUILO QUE NÃO ACONTECEU , AINDA ESTAMOS LONGE DE SABER, SIMPLISMENTE POQUE VIVEMOS NO PASSADO. É ISSO MESMO NOSSA DIMENSÃO ESTÁ NO PASSADO EM RELAÇÃO AO MUNDO ESPIRITUAL, UM PASSADO MAIS OU MENOS REMOTO DE ACORDO COM O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA E MORAL QUE NOS SERVIRÁ DE PASSAPORTE PARA AS DIVERSAS LOCALIDADES A SEREM CONHECIDAS NO MUNDO ESPIRITUAL E REAL. SOMENTE COMO ESPÍRITOS LIBERTOS DA CARNE PODEREMOS HABITAR ESSAS LOCALIDADES, LÁ PODEREMOS VIAJAR NO PASSADO, VER E ENTREVER ATÉ A PRÓPRIA CRIAÇÃO DO UNIVERSO E DA TERRA, E PODEREMOS TAMBEM SE FOR O CASO,E SE JÁ FOR-MOS O SUFICIENTEMENTE EVOLUIDO,VER A PRÓPRIA DESTRUIÇÃO DA TERRA, PORQUE ATÉ AQUILO QUE ESTÁ LONGE DE ACONTECER, PARA ” DEUS ” JÁ ACONTECEU.
    SEJE PERFEITO COMO PERFEITO É O PAI QUE ESTÁS NO CÉU.
    ESSA DIMENSÃO ESPAÇO TEMPO QUE VIVEMOS, É E NÃO É O QUE VEMOS. FORA DO CORPO CARNAL, A REALIDADE QUE VEMOS CHEGA PRÓXIMA DA REALIDADE REAL DEPENDENDO DA EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO, POIS TAMBÉM LÁ HÁ UM TEMPO PARA CADA UM DE ACORDO COM SEU NÍVEL DE CONSCIÊNCIA, O ESPÍRITO PODE ASCENDER PARA O VERDADEIRO PRESENTE OU PLANO MAIOR E PERFEITO, MAIS ESSE ULTIMO ESTÁ LONGE DA NOSSA COMPREENÇÃO E MERECIMENTO, PODEREMOS NO ENTANTO ENTREVER TUDO QUE NOS ESPERA. DA MESMA MANEIRA QUE UM ANIMAL VIVE NO MEIO DA SOCIEDADE MAIS QUE NÃO ENTENDE NADICA DE NADA E NEM PODE COMPREENDE LA.SEJE INTELIGENTE, MAIS A INTELIGENCIA NÃO SE RESUME AOS DIPLOMAS DA TERRA, É VÁLIDO MAIS ESTÁ LONGE DE SER SUFICIENTE.
    CONHECEIS A VERDADE QUE A VERDADE TE LIBERTARÁ!

  58. Rita Diz:

    Entender que sou responsável por minha vida e que não há ser superior coordenando esse processo me tornou uma pessoa mais livre, mais conectada com a vida e com os outros e mais atenta aos defeitos do meu próprio ego. Me levou a uma busca interessantíssima por definir meus próprios valores e uma moral em que eu pudesse basear minhas decisões.
    Não tenho nenhum bode expiatório onde eu possa escorar ou justificar as desgraças da vida, nem deus, nem o filho dele, nem um plano de evolução espiritual.
    Eu chamo isso de maturidade.
    Parabéns pelo artigo.

  59. Míssel Crítico Diz:

    Em um livro de Xavier (Novas mensagens), atribuído ao suposto espírito de Humberto de Campos, é abordado mais uma vez sobre vida em Marte:
    ………………………..
    “Dentro da atmosfera marciana, experimentamos uma extraordinária sensação de leveza… Ao longe, divisei “cidades fantásticas pela sua beleza inédita, cujos edifícios, de algum modo, me recordavam a Torre
    Eiffel ou os mais ousados arranha-céus de Nova York. Máquinas possantes, como se fossem movidas por
    novos elementos do nosso “hélium” (p.17)” […]
    …………………………..
    “desde muitos anos, enviam mensagens ao globo terráqueo, através das ondas luminosas, as quais se
    confundem com os raios cósmicos, cuja presença, no mundo, é registada pela generalidade dos aparelhos radiofônicos.
    Ainda há pouco tempo, o Instituto de Tecnologia da Califórnia inaugurou um vasto período de
    experimentações, para averiguar a procedência dessas mensagens, misteriosas para o homem da Terra, anotadas com mais violência pelos balões estratosféricos conforme as demonstrações obtidas pelo Dr. Robert Millikan, nas suas experiências científicas. (p.18)”.
    …………………………
    O livro de Xavier menciona vida inteligente, grandes cidades e o melhor: Que os marcianos nos enviam desde sempre mensagens através de ondas e que essas começaram a ser captadas por experimentos de Robert Millikan da Caltech!!!!! uau!!!! e por que eu enfatizo isso?
    Resolvi pesquisar esse cientista e o seu experimento e descobri que foi um ganhador do Nobel na década de 20, e apresentou várias teses e artigos durante a década de 30 sobre a recente descoberta dos raios cósmicos. Ele teorizava já naquela época que eram de origem extraterrestre.
    Mas o interessante é que pesquisando nos acervos digitais de jornais da época, antes da publicação desse livro de Xavier, é possível constatar várias reportagens sobre os experimentos de Millikan, inclusive um falando EXATAMENTE o que Xavier abordou no seu livro:
    ……………………….
    os taes ‘raios cósmicos’ com que Millikan traz preocupada a sciencia moderna. Os scientistas que frequentam aquele club estão de acordo que os raios cósmicos podem affectar o gene da célula, dali surgindo a obsessão do tímido novelista de que esses raios são dirigidos conscientemente pelos marcianos com o fito de modificar para o mal ou para o bem a humanidade do nosso planeta.” (Diário de Notícias, RJ, 4 de julho de 1937)
    Fonte: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=093718_01&pesq=Millikan&pasta=ano%20193&pagfis=31993
    …………………….
    No acervo digital é possível encontrar vários outros artigos dos experimentos de balões estratosféricos de Millikan e dos raios cósmicos. A informação era bem ventilada nos jornais. Aliás, na década de 20 e 30 se pesquisar marciano vai surgir INÚMERAS ocorrências, demonstrando que era o imaginário da época, tanto popular quanto da academia científica.
    Xavier psicografou TRÊS supostos espíritos distintos alegando vida em Marte: Emmanuel (Dissertações Mediúnicas), sua mãe (Cartas de uma Morta) e Humberto de Campos (Novas Mensagens). TODOS erraram rsrsrs. Isso é evidência mais do que patente de que Xavier tirava suas “pseudoinformações” das coisas que lia, estudava e consultava.

  60. Vitor Diz:

    Outra excelente contribuição, Míssel!

  61. Missel Crítico Diz:

    Com todas essas semelhanças entre os dois livros, tem mais alguns outros trechos desapercebidos que reforçam que o livro do Xavier foi, muito possivelmente, copiado do de Flammarion. Principalmente esse:
    .
    FLAMMARION: “Insensivelmente, de século em século, uma parte da água das chuvas atravessou as profundas camadas do solo e não tornou à superfície. Combinou-se quimicamente com as rochas e foi excluída do curso da circulação atmosférica.” (Urânia, pág. 112)
    .
    XAVIER: “Afirmou-me o protetor que grande parte das águas desse planeta desapareceram nas infiltrações do solo, combinando-se com elementos químicos das rochas, excluindo-se da circulação ordinária do orbe.” (Cartas de uma morta, pág. 119)
    .
    Obs: repare que o trecho é praticamente o mesmo, não deixando muita dúvida de que a informação contida no livro do Chico foi capturada do livro de Flammarion.
    .
    Além desse trecho e daqueles já expostos na publicação acima, outros também são possíveis de perceber:
    .
    FLAMMARION: “É um mundo muito estranho, onde a noite é desconhecida, embora seja desprovido de satélites. “(Urânia, pág. 15)
    .
    XAVIER: Devo dizer-te, contudo, que os felizes habitantes desse mundo, alumiado pelos três sóis e onde não se conhece a palavras noite, sombra ou escuridão (Cartas de uma morta, pág. 111)
    .
    Obs: Ambos falam de um planeta onde não existe noite, escuridão.
    .
    FLAMMARION: “Não tendo necessidades materiais, sua Humanidade JAMAIS VIVEU, mesmo nas idades primitivas, NA BARBÁRIE DA RAPINA E DA GUERRA. As idéias e os sentimentos são de uma ordem inteiramente intelectual.” (Urânia, pág. 111)
    .
    XAVIER: “Nele a sociedade está constituída de tal forma, que AS GUERRAS OU OS FLAGELOS seriam fenômenos JAMAIS PREVISTOS OU SUSPEITADOS. A vibração de paz e de harmonia que ali se experimenta irradia aos corações felicidades nunca sonhadas na Terra.” (cartas de uma morta, pág. 121)
    .
    Obs: Ambos fazem questão de mencionar que guerras e conflitos JAMAIS ocorreram em Marte. Bom, juntando a parte de marte, TODAS as informações do livro de Xavier estavam contidas nos livros de Flammarion, tendo, no mínimo, um trecho em que a transcrição mudando poucos termos fica claríssimo.

  62. Vitor Diz:

    Muito bom, Míssel! Vou atualizar o artigo com sua contribuição!

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