O PRIMEIRO PLÁGIO INTERNACIONAL DE CHICO XAVIER?
Descoberto o que parece ser o primeiro plágio internacional de Chico Xavier.
A similaridade foi notada por Guy Lyon Playfair, e publicada na página 78 de seu livro “Chico Xavier: Medium of the Century”, em que se lê:
“This story appears in Joan Grant’s The Scarlet Fish & Other Stories, published in 1942 & as far as I have been able to discover, never translated into Portuguese. Chico’s version is from the Introduction, by his chief guide Emmanuel, to Libertação (Deliverance) published in 1949”
[Esta história aparece no livro de Joan Grant chamado ‘The Scarlet Fish & Other Stories’, publicado em 1942 e até onde fui capaz de descobrir, nunca traduzido para o português. A versão de Chico consta na Introdução, pelo seu guia principal Emmanuel no livro Libertação publicado em 1949].
Vamos aos trechos.
The Scarlet Fish, de Joan Grant (1942) |
Libertação, de Chico Xavier, pelo “espírito” André Luiz (1949) |
IN THE MIDDLE OF A GARDEN THERE WAS A VERY LARGE and beautiful pool. It was tiled in turquoise colour, and fresh water always ran into it through a little stone channel and out again through a grid at the other end. In it there lived a lot of very, very fat contented fishes, and one little scarlet fish. The big fat fish ate up all the flies and all the worms, and they took for themselves all the nicest shadow caves, which the lotus leaves made. But the poor little scarlet fish had very little to eat and no private place where he could sleep out of the hot sunshine. He couldn’t spend his time eating or being lazy in the shade, so he had to do a lot of thinking to keep himself from going sad. And he explored every bit of the pool, until he knew just how many tiles were on the walls, and which lotus bud was going to open next. The fat fishes got greedier and greedier, and the little scarlet fish got thinner and thinner, until one day, when he was swimming past the grating, he knew that he was thin enough to swim right through it. It was rather a struggle getting through, and he lost quite a lot of his scales doing it, but at last he was free. He swam down the water-channels until he got to the great river; and he swam on and on down the great river until he came to the sea. And there he found lots of things that were very beautiful, and lots of things that were very frightening. . Once, he saw a fish so big that he could have drunk the whole of his home pool for breakfast and still have been thirsty. The great fish was swimming along with his mouth open, collecting his breakfast, just like a fisherman drawing in his net, and the poor little scarlet fish went down his throat into the awful churning darkness of the great fish’s belly. Then the little scarlet fish prayed very hard to the god of fishes, and the god heard him in spite of his being in such a dark place. And the god made the big fish have hiccoughs, and he hiccoughed the little scarlet fish back into the sea again. Then the little scarlet fish found a beautiful palace of coral in the clear, green depths of the sea; and beautiful little fishes with blue and gold spots brought him the most lovely fat worms on mother of pearl plates. He enjoyed it so much that he might have stayed there the rest of his life; but he wanted to go back to his own home pool and tell the fat fishes all the exciting things they were missing by being too big to go through the grating. So he left the sea and swam back up the river. And on the way he had many more adventures, and some were nearly as dangerous as being swallowed by the great big fish. And he swam and he swam up the long river, and up the water channels, until he came to his own grating, and now he was so thin from his adventures that he got through it quite easily. He thought everybody would be very surprised to see him again, but nobody had even noticed he had been away. He swam up to a big, very fat fish, who was the king fish of the pool, and he said, ‘Stop eating and blowing bubbles, and listen to me, you fat and foolish fish! I have come to tell you of all the wonderful things that happened to me on the other side of the grating; and I shall teach you to grow thin, so that you, too, may go upon the same journey and become as wise as I am.’ The fat fish swam towards the grating, and when he saw that the bars were so close together that not even one of his fins could go between them, he blew two bubbles, slowly and scornfully, and said, ‘Silly little scarlet fish! Do not disturb my meditations with your foolish chatter. I am much wiser than you are, for I am king of all the fish. How could you have got through the grating when even I cannot put a fin through it?’ And the big fat fish swam back to the shadows under the lotus leaves. The little scarlet fish was very sad that nobody would listen to him; so he slipped through the grating and swam back towards the sea. |
No centro de formoso jardim, havia grande lago, adornado de ladrilhos azul-turquesa. Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita. Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes, a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de rei, e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça. Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho, menosprezado de todos. Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos. Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso. O peixinho vermelho que nadasse e sofresse. Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome. Não encontrando pouso no vastíssimo domicilio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse. Fêz o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniria maior massa de lama por ocasião de aguaceiros. Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições, encontrou a grade do escoadouro. A frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica, refletiu consigo: — “Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?” Optou pela mudança. Apesar de macérrimo pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima. Pronunciando votos renovadores, avançou, otimista, pelo rego d’água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu, embriagado de esperança … Em breve, alcançou grande rio e fêz inúmeros conhecimentos. Encontrou peixes de muitas famílias diferentes, que com ele simpatizaram, Instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando-lhe mais fácil roteiro. Embevecido, contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo. Habituado com o pouco, vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e a agilidade naturais. Conseguiu, desse modo, atingir o oceano, ébrio de novidade e sedento de estudo. De Inicio, porém, fascinado pela paixão de observar, aproximou-se de uma baleia para quem toda a água do lago em que vivera não seria mais que diminuta ração; impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária. Em apuros, o peixinho aflito orou ao Deus dos Peixes, rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida, porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas. O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações. Plenamente transformado em suas concepções do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz. Vivia, agora, sorridente e calmo, no Palácio de Coral que elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, ao se referir ao seu começo laborioso, veio a saber que sômente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia, de vez que, quando o estio se fizesse mais arrasador, as águas de outra altitude continuariam a correr para o oceano. O peixinho pensou, pensou… e sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles. Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? não seria nobre ampará-los, prestando-lhes a tempo valiosas informações? Não hesitou. Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com ele viviam no Palácio de Coral, empreendeu comprida viagem de volta. Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar. Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotava, varou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros. Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supôs que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia. Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos por flores de lótus, de onde saiam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis. Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse atenção, porqüanto ninguém, ali, havia dado pela ausência dele. Ridicullzado, procurou, então, o rei de guelras enormes e comunicou-lhe a reveladora aventura. O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse. O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu, com ênfase, que havia outro mundo liquido, glorioso e sem fim. Aquele poço era uma Insignificância que podia desaparecer, de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece cada vez mais rica e mais surpreen-dente. Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqüalos. Deu notícias do peixe-lua, do peixe-coelho e do galo-do-mar. Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas do oceano e ofereceu-se para conduzi-los ao Palácio de Coral, onde viveriam todos, prósperos e tranquilos. Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente seu preço. Deveriam todos emagrecer, convenientemente, abstendo-se de devorar tanta larva e tanto verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à venturosa jornada. Assim que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção. Ninguém acreditou nele. Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram, solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquela história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos Peixes, que trazia os olhos voltados para eles ünicamente. O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até à grade de escoamento e, tentando, de longe, a travessia, exclamou, borbulhante: — “Não vês que não cabe aqui nem uma só de minhas barbatanas? Grande tolo! vai-te daqui! não nos perturbes o bem-estar… Nosso lago é o centro do Universo… Ninguém possui vida igual à nossa! .. Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se, em definitivo, no Palácio de Coral, aguardando o tempo. Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devas tadora seca. As águas desceram de nivel. E o poço onde viviam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a comunidade inteira a perecer, atolada na lama… |
Muitos poderão argumentar que o Chico não sabia inglês à época – sabe-se que ele fez um curso de inglês em 1965 – e assim não poderia ter lido o livro. O processo de confecção da psicografia, portanto, ainda seria mediúnico ou paranormal. Bem, não é. O processo foi bem terreno. No livro “Deus Conosco”, lançado em 18/04/2007, Wanda Amorim Joviano, filha do patrão de Chico[1], reuniu diversas mensagens inéditas do médium mineiro, e ela mesma revela ter traduzido a história do Peixinho Vermelho do livro de Joan Grant e o próprio Emmanuel admite ter-se valido da tradução.
Os Dons de Servir
26/01/1949
Meus amigos, muita paz: Agradecemos a cooperação com que nos auxiliastes na projeção do novo trabalho de André Luiz, registrando, igualmente, nosso reconhecimento pela história do “Peixinho Vermelho”, que tão bem se ajustou aos nossos propósitos de apresentação.[1] Gratos à nossa irmã Wanda pela tradução oportuna e fiel. […]
Emmanuel
[1] Nota da Organizadora: A antiga lenda do “Peixinho Vermelho” consta de um dos livros da médium inglesa Joan Grant. sobre o Egito antigo. Eu a tinha lido. em inglês, e contei ao Chico. Muito sensibilizada fiquei quando soube que Emmanuel a incluíra no prefácio do livro Libertação, de André Luiz, revelando que estivera presente à nossa conversa. (grifos meus)
Isso não teria o menor problema se no livro “Libertação” houvesse a citação de onde Chico/Emmanuel tirou a história. O máximo que é dito é:
“Ante as portas livres de acesso ao trabalho cristão e ao conhecimento salutar que André Luiz vai desvelando, recordamos prazerosamente a antiga lenda egípcia do peixinho vermelho.”
Ou seja, o Chico/Emmanuel apesar de dar a entender que ele não é o autor da história, também não diz que a história foi extraída do livro de Joan Grant nem que soube dela graças à tradução da Sra. Wanda. O processo de confecção da psicografia de Chico nada tem de espiritual e a falta de citação caracteriza plágio. Além disso, fica provado que o Chico tinha quem lhe auxiliasse na obtenção e tradução de livros estrangeiros. Assim fica bem mais fácil entender como ele superou a marca dos 400 livros ‘psicografados’.
Link para baixar o livro “Libertação”: https://sites.google.com/site/spirityss/cx1fsadf/37-ChicoXavier-AndreLuiz-Liberta%C3%A7%C3%A3o.pdf?attredirects=0&d=1
março 28th, 2011 às 8:53 PM
Essa é espetacular. Plágio em todos os sentidos. Ou André Luis “ditou” tal história de posse do livro original? Se foi assim, em que livraria ele o encontrou lá no além? E Xavier já provou aqui mesmo neste blog que não falava inglês. Imperdoável.
março 28th, 2011 às 9:03 PM
Oi, Gilberto
o livro é do André Luiz, mas o prefácio onde é contada a história do peixinho é do Emmanuel. Assim quem plagiou foi o Emmanuel. Sei que é trocar 6 por meia dúzia, mas…
PS: Eu disse que era uma grande revelação! 😀
março 28th, 2011 às 9:31 PM
Nunca encontrei nada que prestasse nas “obras” de Chico Xávier, mas essa do “peixinho vermelho” é ridícula demais. Plagiou e plagiou muito mal! Essa história do peixinho parece ser escrita por uma menina de 12 anos…
março 28th, 2011 às 9:45 PM
Oi, Paulo
bom, o Chico se via como uma mulher presa no corpo de um homem. Só não disse a idade…
março 28th, 2011 às 10:04 PM
Então está explicado! 🙂
março 28th, 2011 às 10:42 PM
Vítor,
Eu não estou aqui pra defender o Chico, porque já afirmei que não acredito em quase mais nada do espiritismo.
Mas, não entendi a sua euforia e a dos demais –
Emmanuel disse:
1º) Que a história não era dele.
2º) Agradeceu à irmã Wanda – “o próprio Emmanuel admite ter-se valido da tradução.”
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“Ante as portas livres de acesso ao trabalho cristão e ao conhecimento salutar que André Luiz vai desvelando, recordamos prazerosamente a antiga lenda egípcia do peixinho vermelho.”
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Eu só vejo um erro nesta história toda: não ter sido citada a fonte.
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Não vejo em que esta história degrine a imagem do Chico como médium, porque o Emmanuel disse que a história não era dele e agradeceu a tradutora.
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Esta não entendi!
março 28th, 2011 às 10:50 PM
Biasetto,
ele agradeceu a tradutora numa mensagem só tornada pública em 2007, no livro “Deus Conosco”. No livro “Libertação” de 1949 ele não fala absolutamente nada, exceto que dá a entender que a história não era dele.
E mais importante que tudo isso, é a prova de que ele tinha acesso a livros estrangeiros e a pessoas que lhe ajudavam na tradução dessas obras.
março 28th, 2011 às 11:08 PM
Então Vítor,
Mas a questão gira em torno da “autenticidade” desta mensagem, que só apareceu em 2007.
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Ele não dá a entender, ele deixa claro que a história não é dele.
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Agora, o Chico poderia ter mostrado a ele a tal tradução, ele poderia ter gostado e colocado a história no prefácio do livro.
O fato dele estar desencarnado não o obriga a saber inglês.
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O erro dele, neste caso, seria não ter indicado a fonte.
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É preciso dizer para os espíritos que copiar ou parafrasear textos é crime. Parece que eles não sabem.
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Repito: não estou defendendo o Chico/Emmanuel por teimosia de espírita, porque já deixei isto de lado.
Já fiz vários elogios pra você aqui, mas esta história, sinceramente, acho fraca. Pra mim não prova nada!
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Diferentemente de outros temas que você colocou aqui, ELE DIZ QUE A HISTÓRIA NÃO ERA DELE!
março 28th, 2011 às 11:16 PM
GILBERTO,
Respeito muito suas colocações e teu conhecimento, mas nesta, acho que você se equivocou, ao dizer: “Plágio em todos os sentidos.”
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Qualquer um que ler o prefácio do livro, percebe que Emmanuel está citando uma “historinha” já conhecida.
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PAULO, também respeito muito tuas colocações, mas a afirmação:
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“Nunca encontrei nada que prestasse nas “obras” de Chico Xávier” –
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Também acho bem exagerada e, até, injusta!
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Vítor diz:
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“Oi, Paulo
bom, o Chico se via como uma mulher presa no corpo de um homem. Só não disse a idade…”
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Paulo responde:
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“Então está explicado!’
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Aí, vocês dois discriminaram a mulher.
Pegou mal!
março 28th, 2011 às 11:16 PM
Biasetto,
Prova que ele tinha pessoas que lhe arranjavam livros e que até os traduziam! Isso é pouco para você? Além disso, como ele soube dessa ‘antiga lenda egípcia’? Ele não diz. Conta-se que Emmanuel que já viveu no Egito. Saberia por uma suposta vida passada? Note que nesse caso a história podia até ser dele! ELE NÃO DEIXA CLARO SE ERA DELE OU NÃO! Algum espírito egípcio lhe contou? Foi por algum meio paranormal? Nada disso é dito no livro, e o leitor tem que ficar imaginando como ele soube da história.
março 28th, 2011 às 11:39 PM
A história da Branca de Neve é de domínio público, mas seu eu a contar com o mesmo enfoque e as mesmas palavras usadas no filme da Disney, estarei infringindo o copyright deles e serei processado. Não adianta dizer que a história é de domínio público! Agora a Vítor disse uma coisa interessante: Quem sabe essa lenda egípcia foi de autoria do próprio Emmanuel, quando ele estava encarnado no Egito? Teoria interessante…
março 28th, 2011 às 11:41 PM
Oi, Gilberto
só que hoje sabemos que a lenda não se originou dele, porque se esse fosse o caso ele não precisaria de alguém para traduzi-la. Além disso, Emmanuel não existiu…
março 28th, 2011 às 11:43 PM
Biasetto,
Essa é a minha opinião sobre o trabalho do Chico. Nunca encontrei nada que serviu para a minha vida. Acho fraquíssimo, nem sei quem é pior, ele ou Paulo Coelho. Provavelmente o Chico com essa linguagem cheia de adjetivos e estilo de menininha escrevendo “meu querido diário”. Acredito não estar ofendendo quem gosta dele….
Agora, a sua frase: “É preciso dizer para os espíritos que copiar ou parafrasear textos é crime. Parece que eles não sabem”…diz pra nós que é brincadeira sua! hehehe
Abração
março 28th, 2011 às 11:48 PM
Vítor,
Como dizem os caipiras aqui do interior: “uma coisa é uma coisa, outra coisa é putra coisa!”
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“Prova que ele tinha pessoas que lhe arranjavam livros e que até os traduziam!’
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E daí, Vítor?
O Chico tinha que ser um “chucrão” pra ser médium?
Repito: eu não estou defendendo o espiritismo e nem o Chico/Emmanuel/André Luiz, por crença particular ou simpatia pelo espiritismo.
A questão é que o fato de ele ter acesso a livros, gostar de leituras e ter quem traduzisse obras pra ele, não prova que ele não tenha sido médium, na minha opinião.
Especificamente neste caso, não vejo motivo pra tanta euforia, a favor dos céticos e críticos da mediunidade do Chico – trata-se de uma questão de análise e interpretação de textos – então, pra mim, está claro: ELE DISSE QUE O TEXTO NÃO ERA DELE!!!
março 28th, 2011 às 11:49 PM
Escrevi errado aí, Vitor: na 3ª linha linha “putra coisa” = outra coisa.
março 28th, 2011 às 11:51 PM
Biasetto,
continuo com a minha opinião de que o Emmanuel não deixou claro se o texto era dele ou não, ainda mais *sabendo* que ele *viveu* no Egito, podia-se pensar que a lenda era dele sim…
março 29th, 2011 às 12:05 AM
Biasetto não é um cara legal. Ele fala palavrão e até publica aqui nesse blog. Coisa feia! Deve até colocar os cotovelos na mesa…
março 29th, 2011 às 12:14 AM
“recordamos prazerosamente a antiga lenda egípcia do peixinho vermelho.”
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Vítor, Emmanuel está dizendo que trata-se de uma lenda egípcia, portanto, não é ele que está criando a história.
Além disso, ele diz “recordamos”.
você só pode recordar de algo que já existe/existiu/já foi dito.
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É preciso ir atrás da tal mensagem que apareceu em 2007.
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Agora, se ele viveu no Egito – então, quem sabe, o texto é dele mesmo!
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Gilberto, eu falo palavrão, falava mais, agora estou mais contido. Que história é essa de cotovelos na mesa?
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Só mais uma coisinha, aquele revelação que você fez lá, naquele comentário do pastor, a Met-Art e as “tendências”, fica frio, aqui só tem amigos. Não vamos contar nada pra ninguém!
março 29th, 2011 às 12:17 AM
Biasetto,
ele poderia em tese recordar de uma história que ele criou numa vida passada.
março 29th, 2011 às 12:32 AM
Então, Vítor,
Seguindo este raciocínio, quem garante que outras histórias que você cita como plágio do Chico, não sejam, na verdade, histórias que o Emmanuel já tinha contado muito antes, muito antes mesmo, e aí, plagiaram ele, então ele usou das histórias dele, e agora, parece que ele ou Chico é que plagiaram?
Isto é maluquice! Mas vai saber?
Por exemplo, “Vida de Jesus” – e se ele ajudou Renan (é este o nome?) a escrever o livro, então, quando ele foi passar “Há Dois Mil Anos” pro Chico, ele reproduziu aquelas páginas, que ele achava bonitas.
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O Chico passou a vida, sofrendo acusações, e dizendo que eram os espíritos que passavam os livros pra ele. Sei lá!
Não duvido de mais nada, mas também duvido de tudo!
março 29th, 2011 às 12:34 AM
Biasetto,
se a história do peixinho vermelho fosse dele da vida no Egito, ele não precisaria da ajuda da tradutora! Ele se lembraria!
março 29th, 2011 às 12:48 AM
É Vítor,
Aí, você tem razão. Mas você mesmo disse que esta tal mensagem apareceu só em 2007.
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De repente, o Emmanuel diria:- vocês vivem dizendo que plagiei isto, aquilo – ou o Chico plagiou.
Tudo isto aí, eu já havia dito há muito tempo, mas muito tempo mesmo – “eles” é que me plagiaram.
Mas o Emmanuel não vai dizer isto pra nós:
– ou porque ele não existe,
– ou porque ele reencarnou e tem 11 anos. Só não sei se ele é brasileiro ou italiano?
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Vou sair, lá pelas 11 e meia eu volto.
Jajá o Jujuba chega da faculdade e esquenta o nosso papo.
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Paulo,
Não sei quais obras você leu do Chico/Espíritos – mas tem coisa boa, sem dúvida!
Um abração também.
março 29th, 2011 às 2:46 AM
Biasetto
Meu querido, tu está voltando a ser espirita! hehehehe
Faça a terapia do Gilberto…olhe as “coisas” que a verdade lhe libertará!
Brincadeiras a parte, esse livro que o Vitor sugeriu é muito bom. To devorando! Isso que sou cético de carterinha!
Juliano, baixa o livro que tu vai gostar…creio que vai te ajudar com os teus futuros pacientes.
março 29th, 2011 às 2:55 AM
Paulo,
Não estou voltando a ser espírita!
O que acontece, é que eu sou diferente do Scur e do Carlos Magno, por exemplo, que acreditam fielmente na doutrina e na genuína mediunidade do Chico. Mas, também, me vejo diferente de você e o Gilberto, que não acreditam em nada de espiritismo e consideram o Chico uma farsa.
Eu, aceito certas evidências que, no mínimo, colocam a mediunidade do Chico em dúvida. Também reconheço e afirmo, sem medo de errar, que a grande maioria das pessoas que se dizem médiuns, inclusive autores de muitas obras que rolam por aí, são todos picaretas.
Agora, eu não fecho a questão, e tento lidar com várias hipóteses, antes de concluir e afirmar ter certeza.
Neste caso específico, que o Vítor colocou no blog, acho um tanto complicado, porque fica claro, pelo menos pra mim, que o Emmanuel (supondo que ele exista), indicou que o texto do prefácio do livro, não era algo dele.
Só isso!
março 29th, 2011 às 3:01 AM
Paulo,
No íntimo, acho que vou passar a vida sem ter tal certeza, mas isto já não me incomoda mais.
De um jeito ou de outro, tenho que viver os meus dias, e procuro fazer o melhor.
Se Deus existe, se há reencarnação, colônias espirituais, tenho uma certeza: acredite eu ou não, nada vai mudar, o que tenho pra viver e pra onde vou!
Portanto, esta é a vantagem que alcancei: desencanar e aceitar várias possibilidades.
Quando se chega a esta posição, e eu cheguei racionalmente, há, de fato, um sentimento de “libertação” mesmo, e isto, hoje, me agrada mais, do que quando eu ficava procurando todo tipo de explicações para concluir que o Chico jamais poderia não ter sido médium.
Se ele não foi, não foi – e daí?
março 29th, 2011 às 3:09 AM
Olá todos.
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Eu posso escrever um livro de estórias (fábulas, por exemplo) e colocar na introdução algo do tipo “recordando a fábula da cigarra e da formiga…”. Eu não estou cometendo um plágio, principalmente se tomasse o cuidado de citar a fonte. Além disso, a estória do “peixinho vermelho” é uma lenda, ou seja, um conto de domínio público. Me parece um exagero afirmar que recordar uma estória de domínio público seja propriamente um plágio.
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Por outro lado, entendo também que não haveria necessidade de apresentar a estória como produto da uma psicografia. Se ele (Chico) conhecia a lenda (através da Wanda), seria mais simples afirmar que a narrativa é fruto do trabalho intelectual dele.
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Biasetto, de onde você tirou que Emanuel “ajudou” Ernest Renan?
março 29th, 2011 às 3:16 AM
Carlos,
Eu não tirei nada, nem estou afirmando isto. É que surgiu todo um contexto aí, e este tema também já foi bem discutido há tempos aqui. Porque você sabe que tem lá duas ou três páginas muito semelhantes entre “Vida de Jesus” e “Há Dois Mil Anos”, então como estas páginas “saíram” de “Vida” e foram parar em “Há Dois…” muitas explicações surgiram:
– plágio descarado do Chico,
– plágio do Emmanuel,
– semelhança dos textos…
Então, o Vítor que disse aí em cima, que o Emmanuel pode ter tido uma reencarnação lá no Egito Antigo…
Então, eu joguei meio na brincadeira aí, vai saber se o Emmanuel não ajudou na elaboração de “Vida de Jesus”, sei lá!
Mas aí, admito que já estou forçando a barra.
março 29th, 2011 às 3:21 AM
Carlos e demais, boa noite a todos!
O Juliano não apareceu, o Gilberto sumiu…
Vou dormir, que estou bem cansado.
Quem sabe sonho com a borracharia de Santo André ou, melhor ainda, as garotas do Met-Art!!!
Até…
março 29th, 2011 às 3:26 AM
Biasetto,
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Encontrei aqui no blog o estudo Renan x Há dois mil anos. Vou dar uma olhada. Um abraço.
março 29th, 2011 às 3:25 PM
Critica bem humorada sobre o filme “Nosso lar”.
http://ceticismo.net/2010/09/12/nosso-lar-e-a-falsa-fraternidade-dos-espiritas/
(Não aconselhado a espíritos sensiveis)
março 29th, 2011 às 6:09 PM
Olá a todos
Estive viajando por uns dias, voltei hoje. Estou bem por fora das novidades aqui. Mas parece que um tema interessante está em discussão no momento.
Um abraço
março 29th, 2011 às 7:24 PM
Paulo,
Visitei a tua sugestão – não sou tão sensível, nem me causou mal estar!
Falando sério, há certos exageros nas críticas, mas concordo com muitas colocações.
Eu já disse aqui no blog, tá registrado em algum post aí, que também achava um absurdo, André Luiz ficar OITO ANOS no umbral, só porque era arrogante e mulherengo, ainda mais se tratando de um Brasil dos naos 1920, onde o machismo corria solto.
O Juliano sempre falou desta questão do “moralismo cristão” muito presente nos livros espíritas, coisas assim. Não sei se é justo citar a palavra “cristão”, porque não se Jesus realmente pregou muitas coisas que falam dele.
Agora, por outro lado, não vejo problema, por exemplo, na questão de se ter cidades espirituais parecidas com as da Terra, não vejo problema que os espíritos desencarnados sejam ocupados lá, trabalhem. Já que o Gilberto disse que falo palavrão, então eu pergunto: – se o cara vai ficar 50 anos na cidade espiritual, antes de reencarnar, ele vai ficar 50 anos coçando o saco?
Tem que fazer alguma coisa né?
março 30th, 2011 às 12:36 AM
Vítor,
Só uma dúvida: de onde veio a data “26/01/1949” que aparece no texto em itálico? O livro de 2007 traz anotações feitas em 1949 (ano da publicação de “Libertação”)?
março 30th, 2011 às 12:39 AM
Marcelo,
exato. Não só desse ano, como de vários outros. São mensagens familiares, privadas, nunca antes publicadas.
março 30th, 2011 às 12:54 AM
Carlos,
Tem vários posts aqui, sobre “Há Dois Mil Anos”.
O que se refere às semelhanças “Vida de Jesus” e “Há Dois Mil Anos”, é este:
http://obraspsicografadas.haaan.com/2010/livro-h-dois-mil-anos-1939-de-chico-xavier-republicao-e-acrscimos/
O tema é de abril de 2010 – época em que eu ainda não comentava no blog, mas já tinha acessado este tema.
Um abraço!
março 30th, 2011 às 1:13 AM
Esse caso do “peixinho vermelho” é muito similar ao do livro “Mecanismos da Mediunidade”, já tratado aqui no blog: http://obraspsicografadas.haaan.com/2007/livro-mecanismos-da-mediunidade-1960-de-chico-xavier-e-waldo-vieira/ .
O padrão é o mesmo, com transcrições literais da tradução em português do texto base, sem citar a fonte.
No caso de “Mecanismos da Mediunidade” pelo menos havia a nota “pública” explicando que se havia “recorrido a diversos trabalhos de divulgação científica”…
março 30th, 2011 às 1:23 AM
Paulo,
Gostei da sugestão – o blog que você indicou.
Este post lá, é muito bom, vai de encontro a coisas que eu pensava há muito tempo, mesmo antes de espírita convicto em crítico ou cético.
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http://ceticismo.net/religiao/grandes-mentiras-religiosas/deus-punindo-quem-blasfema/
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Vítor, às vezes, quando estou escrevendo aqui no teu blog, fico em dúvida se meus comentários não te incomodam, como este acima, onde estou citando um outro blog. Dias atrás, citei o “saindodamatrix”, então, fiquei pensando: será que não rola uma certa “competição” entre os criadores de blogs, sei lá!
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Bem, já deixei várias vezes, o meu email aqui, recebo emails de vários colegas daqui, mas vou deixar mais uma vez, caso tenha algo a dizer a mim, que prefira em “particular”.
Outra coisa, caso você me escreva, também quero lhe dizer algo que prefiro não dizer aqui.
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Outros colegas, também estão convidados a me contatar por email:
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ejbiasetto@hotmail.com
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De: Eduardo José Biasetto
março 30th, 2011 às 1:25 AM
Oi Biasetto,
não rola competição alguma, fique tranquilo.
março 30th, 2011 às 1:46 AM
Legal, Vítor!
Você tem meu email aí, e se achar conveniente, fique à vontade pra apagar comentário meu.
Só corrigindo:
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Este post lá, é muito bom, vai de encontro a coisas que eu pensava há muito tempo, mesmo antes de ME TRANSFORMAR DE espírita convicto em crítico ou cético.
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março 30th, 2011 às 2:13 AM
Vítor,
Aproveitei e também fiz propaganda do teu blog lá!
março 30th, 2011 às 2:46 PM
Biasetto,
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Agredeço o link sobre “Há 2000 anos”.
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Há um aspecto ligado à mediunidade que não se pode deixar de levar em conta na análise das mensagens. Os médiuns normalmente “editam” as mensagens psicografadas antes de torná-las públicas. Geralmente são correções ortográficas porém, em alguns casos, pode haver inserção ou remoção de palavras, frases, dependendo do contexto. Pessoalmente conheço vários casos desse tipo.
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Essa prática, no espiritismo, remonta a Allan Kardec. Ele próprio no livro “Obras Póstumas” comenta que muitos ditados mediúnicos foram “retrabalhados na calma e no silêncio”. Os adversários do Espirirismo criticaram Kardec por isso, argumentado que os textos não mais seriam originais.
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Os espíritas geralmente não ligam muito para o problema da “edição”de mensagens. O importante, segundo eles, é o teor da mensagem na sua totalidade. O Chico Xavier certamente editou várias (todas?) mensagens psicografadas para depois agrupá-las em livros. Acredito que muitos (todos?) “médiuns” na atualidade utilizam o mesmo procedimento. A quantidade de “romances mediúnicos” disponíveis nas livrarias não deixa dúvida quanto a isso.
março 30th, 2011 às 4:07 PM
Carlos,
É interessante o que você coloca, mas tem agluns problemas:
– edição de obras psicografadas (até se prove o contrário, vamos dizer psicografadas), é interessante e, até necessária, porque não deixa de ser uma produção literária como outra qualquer.
– mas até que ponto a edição modifica o texto? E, se são inseridas passagens de outros livros, é mais do que necessário, é uma obrigação, indicar a fonte, caso contrário, vira crime de plágio, além de comprometer toda a credibilidade da obra. Porque aí, surge a pergunta: se duas ou três páginas, e isso basta, não são autênticas, como se vai garantir que a obra é autêntica, do ponto de vista da psicografia?
– outra coisa, aproveitando as críticas que li lá no blog cético, que o Paulo colocou aqui – http://ceticismo.net/2010/09/12/nosso-lar-e-a-falsa-fraternidade-dos-espiritas/,
sobre Nosso Lar, fiquei pensando sobre a questão da forte religiosidade que aparecem nos livros do Chico e outros médiuns(?).
O Juliano fala muito disto. Eu já li aqui, que a FEB modificava, revisava as obras, enfim, fazia alterações. O Juliano disse que o Waldo Vieira falou que a FEB influía na questão do “moralismo religioso”. Então, eu também pergunto: Não é este “moralismo” que transforma algumas obras espíritas em algo tolo e questionável?
– se nós analisarmos Nosso Lar, num contexto geral, pelo menos eu acho, tem muita coisa legal lá. Só que o tempo todo fica aparecendo aquelas informações de arrependimento, “dores da alma”, culpas e coisas assim…
março 30th, 2011 às 11:01 PM
Já que ninguém aparece por aqui!
Pessoal, vocês foram passear? Gilberto, Arduin, Paulo, Carlos (este apareceu), Juliano…
Montalvão e o JCFF hein? Achei que ele ia fazer vários “elogios” à obra do Pedro de Campos. rsrsrs…
Acho que o Gilberto foi dar uma visitadinha à Universal! Ele gosta de ir lá. Ele é fã do Macedão…
Vocês viram que ele não fez nenhum comentário àquele vídeo que coloquei aqui dos pastores superpoderosos?
Ele adora aqueles pastores. Ele disse que nos centros não há graça nenhuma, acho até que ele tem razão.
E sabem por que ele tem raiva dos espíritas? Ele acha que os espíritas mataram a madrinha dele.
O Mori ficou com raiva das histórias de ovnis, porque ele acreditou que os nazistas realmente criavam estas naves. Quando ele descobriu que era mentira, ele declarou guerra à ufologia.
Tudo tem explicação!
O Vítor gostava do Chico, até o defendia, só não sei exatamente quando, parece que foi em 2004, ele mudou de idéia e resolveu provar que o Chico nunca foi médium.
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Agora, realmente, fiquei pensando nos OITO ANOS DE UMBRAL do André Luiz, por gostar de umas “escapadelas”.
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O que será de todos nós?
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Agita este blog galera!
Abraços a todos…
março 30th, 2011 às 11:11 PM
Só pra completar:
Vocês acham que aparecem muitas besteiras em livros espíritas. Uma vez li um livro sobre ufologia (se é que aquilo pode ser chamado de livro) – onde o autor (nem lembro o nome do cidadão) dizia que os nazistas tinham relações com ets maus – os “cinzas” – e eles, os nazistas aprenderam a construir discos voadores sim (Mori, há uma esperança!) – então, fiquem sabendo desta revelação:
– quando Hitler estava prestes a ser capturado, ele fugiu com seus companheiros mais fiéis, em um disco destes.
– aí, eles foram perseguidos pelas forças aéreas anglo-americanas.
– então, eles fugiram para a Antártida, onde eles tinham uma base bem escondida. Só que os aliados descobriram e jogaram duas bombas atômicas lá.
– mas os nazistas, com a tecnologia aprendida com os “cinzas”, conseguiram fazer com que estas bombas explodissem no espaço. E sabem, o que aconteceu?
– foi exatamente isto que causou o buraco na camada de ozônio. Que CFC nada!
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Já que ninguém agita este blog, estou enchendo vocês de informações úteis.
Pra terminar fiquem com esta frase:
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– Pode ser verdade, que a dor e o sofrimento faz a gente crescer, mas já estou batendo a cabeça no teto, faz tempo!
março 31st, 2011 às 12:16 AM
Minha sugestão, pra relaxar:
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http://www.youtube.com/watch?v=svwqHhTQC5E&feature=related
março 31st, 2011 às 12:51 AM
Agora que vocês já relaxaram, assistam a este vídeo:
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http://ateu.wordpress.com/2011/03/26/a-maior-farsa-de-todos-os-tempos/
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Vou sair do blog, só eu apareço aqui.
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Saudades do Scur e o Carlos Magno!
março 31st, 2011 às 1:04 AM
Biasetto,
Gostei do vídeo “a maior farsa de todos os tempos”, é mesmo divertido. Quando sair a análise do JCFF sobre o livro do Pedro imagino que o Scur deva aparecer. Afinal, ele prometeu refutar as críticas uma a uma 😀
março 31st, 2011 às 1:05 AM
Ah, e eu acho que o pessoal não está aparecendo porque está lendo o livro “Mediunidade e Sobrevivência”. Aproveite você e leia também, é o melhor que há.
março 31st, 2011 às 1:23 AM
Boa noite a todos.
Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar o idealizador do blog pelo trabalho que vem desenvolvendo. São trabalhos como esse – cujo intuito é analisar de forma cética temas que a maior parte das pessoas receia analisar e, conseqüentemente, criticar – que contribuem para libertar a população brasileira desse misticismo medieval no qual boa parcela está envolvida.
Já acompanho os textos há um bom tempo, mas nunca havia sentido a necessidade de postar algo antes. Contudo, esse post sobre mais um possível caso de plagio envolvendo o Chico Xavier moveu-me a escrever. Na realidade, sobre o próprio Chico eu nem tenho muito a dizer. É bem verdade que seu trabalho social foi notável, mas não é de hoje que seu nome é ligado a plágios e sessões fraudulentas de materialização de espíritos. Não acho que o Chico tenha sido uma má pessoa. Talvez, alguém muito sugestionável, que operava, durante as psicografias, em um estado alterado de consciência, colocando no papel conteúdos que saíram apenas de um lugar: do seu próprio cérebro.
O que eu queria dizer tem mais a ver com o processo da psicografia em geral. Há algum tempo tenho tido vontade de, mesmo que “amadoramente”, desenvolver um trabalho de pesquisa em algumas casas espíritas que alegam realizar trabalhos de psicografia, a fim de tentar constatar se existe pelo menos uma fagulha em tudo isso que possamos, de fato, chamar de “forte evidência”. Usei o termo “amadoramente”, porque, apesar de cético, não tenho nenhum treinamento científico. Pois bem. Entrei em contato com a Federação Espírita de São Paulo no intuito de descobrir o endereço desses locais nos quais as psicografias são (supostamente) recebidas. Qual não foi a minha surpresa quando a atendente me disse: “Senhor, já lhe aviso que só recebe psicografia quem leva o atestado de óbito do desencarnado e algum documento que comprove uma ligação entre o senhor e ele…”. Achei bem estranho… Ora, se o fenômeno realmente acontece, qual a necessidade de provar que o “morto está morto”? O contra-argumento dos espíritas seria algo como: “Para evitar que engraçadinhos (ou céticos) dêem o nome de pessoas que nunca existiram com o objetivo de ridicularizar o trabalho dos médiuns”. Mas eu rebateria: se a comunicação é verdadeira, se realmente estamos nos comunicando com a consciência de pessoas cujo corpo físico padeceu, seria muito provável que o médium simplesmente não conseguisse receber uma mensagem de uma personagem inventada por algum cético. Simples. Além disso, é de meu conhecimento que, geralmente, antes de se iniciar um trabalho de psicografia, existe uma espécie de “entrevista” ou “triagem” pela qual o médium pode obter alguns detalhes sobre o “desencarnado”. Atestado de óbito, documento que comprove grau de parentesco / relação, entrevista / triagem… Fácil, não? Acho que a faculdade de psicografar não é tão difícil assim, haha. Cinismo à parte, gostaria de saber a opinião de vocês sobre esse processo de psicografia que, a meu ver, é bem obscuro e que, até hoje, não foi capaz de fornecer qualquer evidência mais interessante sobre a continuação da consciência após a morte física.
março 31st, 2011 às 1:48 AM
Oi, Caio
grato pelas palavras. Quanto à psicografia, é certo que grande parte do que se encontra aí nada tem de espiritual. Mas há casos mais robustos. Recomendo que você leia o livro que disponibilizei no post anterior. Amanhã devo disponibilizar outro livro.
março 31st, 2011 às 2:30 AM
Juliano
Boa noite. Caio. Dá uma lida, caso não tenha lido ainda, no “post” disponibilizado pelo Vítor em 19 de fevereiro. “Uma investigação de médiuns que alegam receber informações sobre pessoas falecidas”. É bastante esclarecedor;
Biasetto
Ando na correria da correira. Mas (…) faz parte da festa. rsrsrs
Você sabe o que eu penso sobre Emmanuel, André Luiz e Chico Xavier. Esta situação toda discutida por vocês aqui neste “post”, só demonstra que, no mínimo, o Emmanuel, caso existisse, era um grande trapalhão. Era alguém incapaz de passar mensagens claras, de deixar claro uma situação concreta. Para um espírito dito com certo desenvolvimento. Que tanto os espíritas como o Waldo dizem que vai ser o cara nesta vida, ou aqui no Brasil ou na Itália, conforme o gosto do cliente. Só atesta que este “cara” era no mínimo muito atrapalhado, se tivesse existido e enviado as mensagens ao Chico. Vendia a imagem de correção e não se furtava em praticar um plágio indireto flagrante, mais de um na verdade. Aí não dá né Biasetto. Estou vivo!! Meio sumido mais vivo!!!
março 31st, 2011 às 2:31 AM
mas vivo!!!!! “corrigindo)
março 31st, 2011 às 2:36 AM
Biasetto
Li hoje. O Juliano do comentário que você mencionou no Ceticismo Aberto sou eu. Eu li o livro “Nosso Lar”, mas não lembro da história do computador não. Se tem o capítulo me passe. Um abraço
março 31st, 2011 às 3:15 AM
Saudações juliano!
Você vive passeando, curtindo a noite… Jovem universitário, beleza! Aproveita mesmo!
No dia 26, deixei este comentário pra você:
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“Eu entrei lá no site do Mori, tava dando uma olhada lá, e entrei naquele tema da grafoscopia (semelhança ou não) – falamos muito sobre aquilo lá.
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O último comentário que tinha lá era do Juliano, mas não sei porque, fiquei em dúvida se era o Juliano, nosso amigão aqui. Até deixei um comentário lá.
Mas a questão é a seguinte: houve um comentário anterior, em que foi dito que o Chico/André Luiz haviam informado em “Nosso Lar”, aparelhos eletrônicos, prevendo os computadores.
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Achei que tinha lido algo assim. Dei uma folheada no livro que tenho aqui (Vítor, ainda não doei os livros aqui de casa!) – não achei nada bem declarado. Na página 127, capítulo 23 – Saber Ouvir, tem um trecho: “Após enlevar-me na contemplação do quadro prodigioso, como se estivesse bebendo a luz e a calma da noite, voltamos ao interior onde Lísias se aproximou de PEQUENO APARELHO POSTADO NA SALA, À MANEIRA DE NOSSOS RECEPTORES RADIOFÔNICOS…”
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Eu tenho uma vaga lembrança de ter lido algo mais claro, sobre um aparelho tipo computador mesmo, mas não encontrei este trecho – com paciência, vou procurar melhor.”
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É por aí, vou dar uma pesquisada.
Só que estou bem enrolado: estou lendo “O Nome da Rosa”, dando uma olhada no livro que o Vítor colocou no post anterior, e correndo feito maluco, com o serviço.
Bem, pelo menos tenho tido bastante ocupação, e como você disse, faz parte da festa.
março 31st, 2011 às 4:05 AM
Juliano, não deixe de ver este vídeo:
http://ateu.wordpress.com/2011/03/26/a-maior-farsa-de-todos-os-tempos/
março 31st, 2011 às 4:25 AM
Vítor, tem mais dois pra você e pra quem quiser…
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http://www.youtube.com/watch?v=6en4p-jMbyw&feature=fvsr
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http://www.youtube.com/watch?annotation_id=annotation_547066&feature=iv&v=0Lxa5ty0yvs
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Vou dormir, porque trabalhei muito neste blog hoje.
Boa-noite, fiquem com Deus!
março 31st, 2011 às 4:37 AM
Corrigindo, a última frase:
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FIQUEM COM O SEU DEUS!
março 31st, 2011 às 11:18 AM
Vitor, já baixei o livro e, assim que possível, começo a ler.
Juliano, valeu pela dica, vou olhar esse post, sim.
Abs.
março 31st, 2011 às 11:34 AM
Olá Caio,
Nós já debatemos muito aqui, uma questão séria, envolvendo aqueles que se afirmam médiuns brasileiros:
parece não existir um único, entre eles, que se sujeite a participar de algum tipo de teste controlado, algum tipo de pesquisa realmente qualificada.
Tem o Adriano, um colega que aparece por aqui, às vezes, que também já tentou fazer pesquisas na linha que você propõe, mas acho até que já desistiu.
Então, não sei se você vai conseguir algo, mas desejo-lhe sucesso.
Justamente, em razão de situações como esta, que depois de muito acreditar no espiritismo e na mediunidade, perdi quase toda minha crença neste segmento doutrinário.
Um abraço!
março 31st, 2011 às 8:13 PM
Biasetto
No momento de fato não conheço no Brasil nenhuma pesquisa onde alguns médiuns se dispusessem a estar participando. Mas a vida é longa, e eu, espero que você, o Vítor, o Adriano (…) e outros, ainda mudem este triste quadro. Tudo ao seu tempo, espero.
Sobre o pessoal do espiritismo, o que chama atenção é a megaestrutura por trás de alguns figurões que se colocam como médim. Eu li tempos atrás na internet, inclusive já falei sobre o assunto aqui, que o vamos dizer assim, médium maior da estrutura espírita brasileira hoje, o Divaldo Franco, é uma pessoa praticamente inacessível aos setores da imprensa não espírita, atitude bem contrária ao discurso humilde vendido. Pra se fazer uma entrevista com ele, tem que se passar por uma peneira, uma pré-seleção, inclusive das perguntas, que não sei se astros de Hollywood exigem tal rigor. Literalmente, vende-se como um superestar.
É isto.
abril 1st, 2011 às 12:46 AM
Biasetto, não sei como é o cenário lá fora atualmente, mas, aqui no Brasil, o embuste é tão evidente, mas tão evidente que, sinceramente, se pararmos pra pensar, certamente chegaremos à conclusão de que nosso tempo é precioso demais pra ser gasto com alguma pesquisa desse teor… É o tipo de coisa que te faz pensar: “Pô, eu sei exatamente o que vou encontrar: um bando de picaretas…”. É desanimador, porém verdadeiro. =/
Juliano, li o post que você recomendou e achei super interessante. Quanto ao Divaldo, hahahaha… Ele afirma que o “guru” indiano Sai Baba é um dos “seres mais evoluídos do planeta”. Acho que, depois dessa, mais nada precisa ser dito a respeito do suposto médium baiano.
Abs.
abril 1st, 2011 às 2:05 AM
Biasetto
Antes de mais nada obrigado pela dica do vídeo. Genial!!! Eu já tinha visto alguns vídeos do Gerge Carlin, mas este eu não conhecia. Um detalhe interessante. Olha a platéia que havia para assisti-lo. Aqui no Brasil um ator que começe a abordar a temática do vídeo arrisca além de não ter público, ainda ser processado, ou receber uma moção de censura, de repreensão pública. E tem gente que diz ainda que nós somos um país avançado espiritualmente. E tem bobo que acredita. Fazer o quê?
abril 1st, 2011 às 2:27 AM
Caio
Sabe que eu penso nisto todo dia ultimamente. Tenho a forte impressão que aqui no Brasil tem no campo “espiritual” picaretas pra todos os gostos. Evidentemente que tem muita gente bem intencionada, mas sem nenhum espírito crítico. Ou crítico demais para besteiras. Exemplo: Aqui em Maringá eu li neste último ano um movimento muito forte de muitos evangélicos que entendem que não se deveria comemorar o Natal, pois é uma data pagã que foi utilizada para fixar como o nascimento de Jesus. E como não se sabe exatamente o “pretenso” dia que Jesus nasceu, é para estes “estudiosos” um sacrilégio comemorar a data do “pretenso” nascimento numa data pagã. Uma beleza de tema!!!! Deixar a entender que é necessário se abolir o Natal!!!!
Voltando a nossa discusão, tudo é feito em busca de duas coisas. Primeiro e primeiro e primeiro e etc (…) no primeiro, o motor de tudo é R$$$$$$$$$$$, grana, “la plata”, “money”. E segundo, para alguns, é “status”, é ter o reconhecimento como alguém com poderes acima dos pobres mortais, o caso do Chico Xavier.
Intuo que lá no inconsciente da maioria dos religiosos que comandam as religiões, eles no íntimo são também ateus. Só não dizem, ou negam para si a sua total descrença em Deus e em algo mais após a morte.
Aqui em Maringá a coisa toda é uma tragédia. De cada 10 pessoas, em média 5 (cinco) são religiosas fervorosas, 1 (uma) é o religioso picareta que comanda os 5 (cinco) fervorosos; 2 (duas) são comunistas daquelas que acreditam na força do partido e da revolução proletária, ainda. Uma é um religioso não praticante, mas religioso; e 1 (uma) não é religiosa e não é comunista. Só que neste 1 (um), numa escala abrangente, 0,5 (meio) vamos dizer assim, não sabe dizer quem foram os últimos quatro presidentes do Brasil. Entendeu né? rsrsrsrsrs Repito, uma tragédia. E a cidade é riquísima, próspera, mas piscina rasa em criticidade coerente, e entendo, e num sadio espiritualismo. E infelizmente assim é em boa parte do Brasil varonil, pátria do espiritismo. Mas (…) não podemos nos entregar pros homem rsrsrsrsrs É isto.
abril 1st, 2011 às 7:44 AM
Biasetto:
1) Que vem a ser um teste controlado?
2) Este teste provará o que?
3) Que vem a ser uma pesquisa qualificada?
4) Quem vai atestar a qualidade?
5) Se pesquisa e teste qualificados endossarem o médium, quem vai acreditar na pesquisa e no teste? Os céticos de costume dirão que o(s) pesquisador(es) é(são) babacas, idiotas, imbecis que foram risivelmente empulhados pelo médium. Fosse com eles, sábios céticos, ah! A coisa ia ser muito diferente…
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Já li e ouvi tanto disso…
abril 1st, 2011 às 11:15 AM
No mundo real, esse negócio de de copy’n’paste sem citar fonte dá o maior rolo…
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/896418-quimico-da-unicamp-e-acusado-de-fraudar-11-estudos-cientificos.shtml
abril 1st, 2011 às 11:59 AM
Juliano, concordo com você em muitas partes. De fato, vivemos em um país de cultura quase “medieval” no que diz respeito ao misticismo e/ou à crença religiosa. Simplesmente não existe senso crítico nenhum para esses assuntos. Simplesmente não existe o (saudável) exercício de fazer questionamentos. Aliás, exceto pelos assuntos relacionados ao futebol, os brasileiros não se preocupam em questionar praticamente nada. Eles apenas calam e concordam. Existem fundamentalistas religiosos, que também são avessos ao questionamento, no primeiro mundo? Óbvio que sim. Um belo exemplo são os Estados Unidos. Contudo, a proporção de céticos é bem maior na população americana. Só não é maior ainda, pelo que tenha lido, devido ao grande fluxo de imigrantes latinos, religiosos em sua maioria, que, hoje, representam boa parte da população daquele país.
abril 1st, 2011 às 12:13 PM
Quanto à situação em Maringá, se te conforta, posso afirmar que aqui em São Paulo capital, onde eu nasci e cresci, a situação não é muito diferente, talvez seja até pior. As pessoas parecem que simplesmente não se importam com absolutamente nada, sobretudo aquelas com menos de 30 anos. A proporção de religiosos fervorosos também é alta aqui. Aliás, penso que é até desnecessário dizer isso. Segundo o site da Atea, apenas cerca de 2% da população brasileira se declara “sem crença em Deus”. Seria estranho não existir fundamentalistas num país com 98% de crédulos, haha. =/
Quanto à questão do valor à grana, penso que, pelo menos nesse ponto, os espíritas – ou a maior parcela deles – conseguem se safar. Independente de acreditar na “doutrina” ou não, eu seria injusto se afirmasse que os centros espíritas, de modo geral, são obcecados por dinheiro. De fato não são. A picaretagem (consciente ou não) fica por conta das pretensas psicografias, materializações,incorporoações, etc.
abril 1st, 2011 às 12:14 PM
Veja bem, não estou dizendo que, com 100% de certeza, TODOS esses alegados fenômenos sejam embustes. Mas, como é de nosso conhecimento, a picaretagem rola solta, sim. E, apesar de batido, o discurso cético padrão se faz necessário: faltam evidências. É isso, abs.
abril 1st, 2011 às 3:09 PM
Caio
Os espíritas, no meu entender, de modo geral realmente não são afixionados pelo dinheiro quando no Centro Espírita e não se utilizam da pregação da sua doutrinha para adquirir dinheiro. Creio que de fato isto ocorra. Porém, tem muito espírita que diz uma coisa quando vai ao Centro e no caso concreto, quando envolve dinheiro, o discurso do Centro não vale. Aí é no “ferro e fogo”. O que transforma o discurso em letra morta. Fala e prega uma coisa e faz outra. E aí eu questiono o discurso espírita vendido de negação do lucro, da crítica ao querer ter bens materiais e uma vida resolvida financeiramente, com até um pouco mais do que as necessidades prementes. Pois, em face do discurso, muitos que acreditam no mesmo acabam batendo cabeça no dia a dia da vida, em face de não dar o devido valor ao dinheiro. Não sejamos hipócritas, goste-se ou não, o dinheiro é o ítem fundamental na vida de uma pessoa normal. Sem dinheiro tudo fica complicado. O que tem que ter, e o discurso espírita não tem, é medida. Pregasse uma abstenção do mundo material que não existe no caso concreto. Tanto que o espiritismo é uma religião com adeptos em sua maioria das classes média e alta.
Outra coisa dos espíritas até contrariando o que eu disse acima. Vai ver o volume financeiro hoje movimentado pela FEB. Não é pouca coisa não. E quanto destes altíssimos valores são de fato revertidos em caridade? Eu não sei. Mas arrisco a dizer que a propaganda é bem maior que o efetivo trabalho assistencial. Pode ser esteja errado, mas (…) desconfio que não. É isto.
abril 1st, 2011 às 3:22 PM
Marcos Arduim
Uma pesquisa nos moldes da descrita aqui em outro “post” aqui pelo Vitor, com variáveis controladas. Feita por uma instituição respeitada, pode até num primeiro momento não ser a derradeira revolução. Mas duas, três pesquisas, balança sim uma estrutura. Pelo menos muita gente que hoje nega de pronto qualquer possibilidade de ocorrência de um prosseguimento do espírito após a morte. Em ocorrendo resultados próximos aos da pesquisa descrita pelo Vítor, provavelmente aconteceira uma balançada na estrutura cética materialista da ciência.
A mesma coisa cabe ao campo de pesquisas com crianças que dizem rememorar vidas passadas.
Agora o que temos hoje? Muito conselho moralista de como se viver a vida. Muita crença, muito fanatismo. E de concreto mesmo, num jargão popular: “Matar a cobra e mostrar o pau”. Não temos praticamente nada. No Brasil eu arrisco a dizer que não temos nada.
Aí os espíritas ficam furiosos quando a gente diz que o espiritismo nada mais é que uma religião, como as outras. Mas não é? Estamos aqui a anos, eu já vai fazer, se não me engando dois anos, e não tem um espírita para juntar algo digno de nota. Nem que fosse algo só para se criticar.
abril 1st, 2011 às 5:54 PM
Juliano, concordo plenamente. Quando eu disse que “quanto à questão do valor à grana, penso que, pelo menos nesse ponto, os espíritas – ou a maior parcela deles – conseguem se safar” eu estava me referindo exclusivamente ao fato das casas espíritas não cobrarem de seus frequentadores, nem mesmo implicitamente, nenhuma quantia em dinheiro. Agora sobre esse lance de no centro ser pregada uma determinada postura com relação ao dinheiro e, na vida real, seus frequentadores – ou boa parte deles – adotarem uma outra postura, completamente diferente, concordo com você em gênero, número e grau. E, do meu ponto de vista, alegar que não devemos dar valor do dinheiro é algo totalmente absurdo. Dinheiro é bom, sim. E, se não compra felicidade propriamente dita, nos ajuda muito a levar uma vida, pelo menos, confortável. Quem pensar difeferente, pode fazer um cheque em meu nome, prometo que não vou reclamar, haha. Óbvio, não devemos nos tornar cegos, obcecados por grana. Mas dizer que dinheiro não é importante é algo completamente sem sentido. Vou parar por aqui, porque esse assunto foge totalmente ao escopo do blog, rs. Valeu.
abril 1st, 2011 às 6:06 PM
Caio
É isto aí.
abril 1st, 2011 às 7:55 PM
Aqui no Rio de Janeiro, a cada 10 pessoas, 5 não sabem dizer em que país moram, 3 sabem o país, mas não sabem o continente, 2 nem sabem qual é o planeta em que vivemos, e 1 acha que a “Revolução Industrial” é um tipo de peixe!!
abril 2nd, 2011 às 7:17 PM
HAUHUAHUAHUHAUHAUHAUHAU…
abril 5th, 2011 às 8:51 AM
Seu Juli-ano
1 – Que post é esse de variáveis controladas?
2 – Que vem a ser uma “instituição respeitada”? Se está se referindo a alguma Harvard da vida, caso ela queira manter o seu respeito, não aceitaria pesquisa alguma nesta área. Faz mal ao ateísmo…
3 – E vai querer me dizer que quem trabalha ou trabalhou em Harvard jamais cometeu fraude científica?
4 – Mais pesquisas e mais instituições respeitadas balançariam a estrutura, mas ela não vai cair por conta disso. Basta negar e debochar ou dizer que os pesquisadores obtiveram um monte de evidências anedotas e logo o assunto é esquecido.
5 – Matar a cobra e mostrar o pau é um jargão popular que é mal entendido. Pensa-se que é fazer e comprovar, mas em realidade é vangloriar-se de uma ação má.
6 – Bem, meu caro, gente idiota você acha em qualquer lugar. Fico chateado com esses espíritas bobos, que ficam furiosos por bobagens (oh! onde já se viu duvidar do Chico Xavier…). Mas fazer o que? Antes a cabeça deles com problemas do que a minha.
abril 7th, 2011 às 2:49 AM
[…] comment, because amazingly we do know for sure whether or not Xavier read the story, because he himself wrote to the effect thanking Wanda Amorim Joviano for translating the story for him: “Dear friends, all […]
maio 14th, 2011 às 1:46 AM
Paulo, eu acho que você tem bronca de mulher meu chapa
tudo que você fala referente ao sexo feminino, você rotula o sexo feminino com certo despreso: mulhersinha, uma mulher em um corpo de homem, menininha de dose anos…, não se esqueça que para vir ao mundo tu necessitou de uma mulher.
maio 14th, 2011 às 2:07 AM
quanto a dizer que nas obras do xico não tem nada que lhe sirva, é um direito seu ou de qualquer pessoa que não gosta com deste tipo de literatura. Eu, particularmente, gosto das obras espíritas, da biblia, sidnei sheldom e outros
gosto é assim bicho cada um tem o seu. Quanto ao plagio, não vejo motivos para o chico plagiar uma obra já que todo o dinheiro que entrava não ficava com ele. Concordo com o Juliano na questão do falso discurso de alguns espíritas no quesito dinheiro, mas Juliano,é natural do ser humano em toda e em qualquer instituição vestirse de cordeiro homitindo o lobo.valeu, até mais.
fevereiro 13th, 2012 às 8:42 PM
Prezados comentaristas.
É curioso o fato de se criticar livremente as pessoas.
A lenda egípcia antiga, pertence ao domínio público e ao se fazer referência a ela é totalmente impróprio citar-se alguém que, por ventura ou conhecimento, a tenha citado, em inglês, italiano ou em grego.
Aliás, algum dos comentaristas, mais críticos do desconhecido do que estudiosos, pode dizer se, antes da obra inglesa, a lenda não foi citada por outros autores, palestrantes ou conversadores?
Em coisas mais recentes, como nas músicas populares, existem canções que pertencem ao domínio público e, ao citá-las, basta dizer: é do domínio público, não precisa, nem é possível, dizer-se mais, pois é do domínio público.
Imagine com lendas antigas.
Cuidado com seus comentários, pois demonstram apenas má vontade o falta de conhecimento literário.
Mais cuidado a se difamar alguém.
julho 31st, 2012 às 4:27 PM
Muito fraco o artigo!!!
Imaginem: Se a introdução do raio do peixinho realmente foi copiada, isso necessariamente implica que toda a obra também foi?! Plágio da obra? pfffffff…. Perda de tempo em ler essa bobeira.
janeiro 13th, 2013 às 11:03 PM
Vocês estão de brincadeira. Chega a ser engraçado.
Questionar a autenticidade de uma obra e de seu autor com base em uma história de um peixinho, cuja mensagem é indireta, e que seria parecida com o texto de outro autor. Sinceramente, eu esperava mais…
Aliás, Emmanuel não saberia, porventura, ler? Não pode ter se inspirado na história do outro autor? Isso não é comum no meio literário? (exemplo: leiam-se Dom Quixote de Cervantes e Os três Mosqueteiros de Dumas – alguém em sã consciência alega que o segundo fez cópias do primeiro?)
Sugestão: façam um trabalho mais criterioso, para alguém dar crédito ao que dizem…
janeiro 14th, 2013 às 7:43 AM
Marco Antonio,
certamente o Emmanuel se “inspirou” – na verdade ele fez mais do que isso, apenas pegou a tradução, copiou e colou. O problema é que ele não citou a fonte.
maio 7th, 2013 às 3:49 PM
A edição q tenho do livro libertação diz se tratar de um texto de uma lenda grega!
Agora poderiamos afirmar q o filme Nemo,também seria um plágio do mesmo texto!Pois se baseia no Peixinho vermelho!
janeiro 10th, 2014 às 9:34 PM
Prezado critico da Obra psicografada o
por Francisco Cândido Xavier, de autoria do mentor André Luiz:
– A lenda do peixinho vermelho é uma lenda egípcia! Logo, de domínio público, para encarnados e desencarnados! Sendo uma lenda egípcia, é de se convir que o autor citado é quem plagiou, caso não tenha citado a origem da lenda! Tal lenda é citada em muitos manuscritos e pergaminhos egípcios!
Logo, sua crítica de plagio, na obra libertação, não tem a menor relevância, tornando-se descabida!
Fique com DEUS!
junho 2nd, 2016 às 5:38 PM
olá amigos. RElendo o livro o Faraó Alado, da Joan Grant, em português, encontrei a história do peixinho escalate, no cap. IV – Parte I. Apenas para esclarecer que a estória do peixinho vermelho já foi traduzido no livro da Joan, há bastante tempo.