Uma Experiência de Quase Morte Estudada Prospectivamente com Percepções Corroboradas Fora do Corpo e Cura Inexplicada

Este artigo foi publicado em 2006 no Journal of Near Death Studies, uma revista indexada e a única no mundo voltada exclusivamente ao estudo das experiências de quase morte. O caso descrito possui, até hoje, elementos inexplicáveis do ponto de vista médico, e sugestivos de vida após a morte. O relato do paciente  continha muitos elementos verídicos que foram verificados pela equipe médica responsável pela sua situação de emergência.

Uma Experiência de Quase Morte Estudada Prospectivamente com Percepções Corroboradas Fora do Corpo e Cura Inexplicada

Penny Sartori, R.G.N., Ph.D. Morriston Hospital, Swansea, South Wales

Paul Badham, Ph.D. Alister Hardy Religious Experience Research Centre, University of Wales, Lampeter

Peter Fenwick, M.B.B.Chir., D.P.M. Department of Mental Health, Southampton Institute of Psychiatry, Kings College, London[1]

RESUMO: Existem relatos de experiências fora do corpo (EFCs) e curas ocorrendo durante experiências de quase-morte (EQMs). Nós relatamos um caso no qual havia forte evidência tanto para cura quanto para uma EFC verídica. A experiência do paciente foi pensada ter ocorrido enquanto ele estava inconsciente em uma unidade de terapia intensiva (UTI). O relato do paciente sobre a sua EFC continha muitos elementos verídicos que foram verificados pela equipe médica responsável pela sua situação de emergência. Ele tinha uma mão atrofiada, em forma de garra, e dificuldades para andar devido a uma hemiplegia sofrida desde o nascimento. Após a experiência, ele foi capaz de abrir a mão e apresentou uma melhora notável na sua capacidade de se locomover.

PALAVRAS-CHAVE: experiência de quase-morte; experiência fora do corpo; estudo prospectivo; cura.

Diversos estudos descobriram que alguns pacientes que relatam a experiência de quase-morte (EQMs) durante uma parada cardíaca experimentaram a sensação de sair do corpo (Greyson, 2003; Lawrence, 1995, 1997; Sabom 1982, 1998; Schwaninger, Eisenberg, Schechtman, e Weiss, 2002; van Lommel, van Wees, Meyers, e Elfferich, 2001). É comum o paciente relatar que na parte inicial da experiência ele deixou o seu corpo e o viu numa posição superior perto do teto, observando o processo de ressuscitação. Alguns estudos investigaram a possibilidade de que as percepções durante a experiência fora do corpo (EFC) sejam de fato verídicas, correlacionando os eventos que ocorreram durante a ressuscitação, quando o paciente estava inconsciente, com o relato do mesmo (Sabom 1982, 1998; van Lommel, van Wees, Meyers, e Elfferich, 2001). O criticismo deste método centra-se, geralmente, em torno da observação de que muitos pacientes terão conhecimento sobre os procedimentos ressuscitadores e, portanto, poderão descrever o processo de ressuscitação usando alguns detalhes (Blackmore, 1993).

Também existem relatos de pacientes que são curados durante suas experiências de quase-morte (Fenwick e Fenwick, 1995; Grey, 1985; Morse e Perry, 1992; Ring e Valarino, 1998; Roud, 1990). Muitos destes relatos foram mal documentados e têm origem em estudos retrospectivos, o que dificulta a avaliação dos mesmos. Os estudos prospectivos são importantes para testar tanto a natureza verídica das EFCs, como as mudanças que ocorrem durante a cura.

MÉTODO

A autora sênior (P.S.) conduziu um estudo prospectivo de cinco anos sobre EQMs na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Morriston em Swansea, South Wales. Ela tentou verificar o componente fora do corpo da EQM colocando símbolos escondidos sobre cada monitor cardíaco dos pacientes, presos à parede ao lado da cama e acima da altura da cabeça. Os símbolos e os retratos foram colocados em um papel brilhoso colorido para atrair a atenção e escondidos atrás de frestas nos monitores para garantir que a única maneira de vê-los fosse olhando de cima pra baixo. Ela também registrou os resultados da amostra de sangue arterial feita durante o período de inconsciência quando se assumiu que a EQM acontecia e de todas as drogas administradas. Este procedimento foi seguido para verificar as sugestões de que EQMs são devidas à anoxia, à hipoxia, à hipercarbia ou à administração de drogas. O levantamento de dados no primeiro ano do estudo incluiu a amostra total de pacientes que sobreviveram à sua admissão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A coleta de dados ao longo dos quatro anos seguintes se concentrou em sobreviventes de parada cardíaca e naqueles que espontaneamente relataram EQMs.

Relato e Resultados do Caso

Os resultados gerais deste estudo prospectivo de cinco anos das EQMs estão relatados em outros artigos (Sartori, 2004, 2006). Nós apresentamos aqui um relato detalhado de um dos casos mais interessantes ocorridos durante o estudo. A autora sênior era a enfermeira do paciente no momento em que sua EQM ocorreu e o paciente afirmou ter visto suas ações, bem como as do médico e as da fisioterapeuta, de uma perspectiva fora do corpo, acima de onde o seu corpo descansava na cama. Sua experiência também incorporou muitos elementos clássicos de EQMs, incluindo a “cura” inexplicável de uma anomalia congênita. A contagem na escala de EQM (Greyson, 1983) foi de 20 dentre os 32 pontos possíveis. O paciente forneceu um relato muito preciso dos eventos que ocorreram durante a suposta EFC e dos eventos que aconteceram em um momento em que o paciente estava profundamente inconsciente e com os olhos fechados. Estes eventos foram verificados pela enfermeira e pela fisioterapeuta que estavam presentes e foram igualmente documentados nas notas médicas do paciente feitas pelo médico responsável por ele na época de sua experiência. Entretanto, esse paciente não recordou ter visto o símbolo escondido.

Relato de Caso

O paciente era um homem caucasiano de 60 anos de idade que se recuperava de uma cirurgia de emergência, conseqüência de um câncer no intestino, e que em seguida ficou muito doente e desenvolveu septicemia e falência múltipla de órgãos. Após cinco dias ele já não precisava de drogas inotrópicas para manter a pressão sanguínea estável, seus rins recuperaram a função normal e a terapia renal foi interrompida. Embora ainda dependesse do suporte respiratório para auxiliar a sua respiração, ele estava se recuperando bem. Então, planejou-se que o paciente se sentaria em uma cadeira para ajudar a recompor o tônus muscular. A enfermeira, a fisioterapeuta e a enfermeira-chefe tranqüilizaram o paciente dizendo que seria bom que ele saísse da cama. Após cerca de cinco minutos sentado na cadeira, a enfermeira notou que a taxa respiratória do paciente tinha aumentado bastante e que os seus níveis de saturação de oxigênio caíram para 70 a 86 por cento em relação ao nível normal precedente que era de 96 por cento ou mais. A autora sênior (P.S.) então ventilou manualmente o paciente com 100 por cento de oxigênio fornecido por meio de um reanimador manual do tipo Ambú e a queda de oxigênio foi corrigida. Embora a oxigenação do paciente permanecesse estável acima de 94 por cento, sua pressão sanguínea caiu para 85/50 milímetros de mercúrio, sua pele ficou muito fria e úmida e suas condições de saúde deterioraram rapidamente. Houve um breve episódio de taquicardia supraventricular que se reverteu espontaneamente sem qualquer medicação. O auxílio de um número maior de profissionais foi necessário e o paciente foi imediatamente reacomodado na cama por medo de que uma parada cardíaca viesse a acontecer. No momento em que ele foi colocado na cama ele estava profundamente inconsciente, seus olhos estavam fechados e ele não estava respondendo a comandos verbais nem a estímulos de dor profunda.

Um médico em formação o examinou rapidamente e prescreveu a administração de fluidos, depois foi atender um outro paciente. A condição do paciente continuou a se deteriorar, então o médico anestesista, que havia acabado de chegar à unidade, foi chamado e executou uma avaliação completa do paciente. Líquidos extras foram prescritos e administrados para melhorar sua pressão sanguínea. Nesse meio tempo, o estagiário voltou. O médico perguntou se as pupilas do paciente tinham sido verificadas e tratou de projetar um feixe de luz nos olhos dele. Observou-se que ambos reagiam, mas que a pupila direita estava mais dilatada do que a esquerda. A condição do paciente foi estabilizada e o médico retornou ao seu escritório.

Durante este tempo, a fisioterapeuta estava preocupada e perguntava-se se teria sido a culpada pelo que aconteceu, já que foi ela quem persuadiu o paciente a sentar-se na cadeira. Ela permaneceu à beira da cama, nervosa e passou a observar o paciente intermitentemente. Uma vez estável, foi observado que saía saliva de sua boca, e a enfermeira o limpou, primeiro usando um longo cateter de sucção e depois uma esponja oral cor-de-rosa umedecida. Após aproximadamente 30 minutos, o paciente começou a piscar as pálpebras e a mover os membros, embora ainda fosse incapaz de responder ao comando verbal. Ele recuperou a consciência aproximadamente três horas após essa seqüência de acontecimentos.

Uma vez que ele estava completamente consciente, a equipe médica responsável se aproximou do seu leito e ele tentou comunicar algo entusiasmadamente. Ele não conseguia falar, porque ainda estava conectado ao suporte respiratório. O fisioterapeuta forneceu uma lousa, na qual ele soletrou: “Eu morri e assisti tudo de cima.” Isto foi testemunhado pelos médicos e pelas enfermeiras que estavam presentes nas redondezas do setor.

A autora sênior então explicou a sua pesquisa em detalhes, convidou o paciente a participar e ele deu o seu consentimento por escrito. Uma vez que ele não mais dependia do suporte respiratório para respirar e recuperara a voz, a autora sênior o entrevistou demoradamente. Seguem abaixo alguns trechos da primeira entrevista e de duas entrevistas posteriores relatados pelo paciente:

Eles queriam me tirar da cama, com todos os tubos dentro de mim e sentar-me na cadeira. Eles insistiram, principalmente uma das enfermeiras-chefe. Eu não queria porque eu me sentia muito fraco; então em um determinado momento eu apaguei. Tudo o que eu consigo recordar é estar olhando de cima no ar e flutuando em um quarto cor-de-rosa brilhante. Eu não podia ver nada; eu apenas estava indo para cima e não sentia nenhuma dor. Eu olhei uma segunda vez e pude ver o meu pai e a minha sogra ao lado de um cavalheiro com um cabelo longo e preto que precisava ser penteado. Eu vi o meu pai – tenho certeza disso – e vi este sujeito. Eu não sei quem ele era, talvez Jesus, mas ele tinha um cabelo longo, preto e desalinhado que precisava ser penteado. A única coisa agradável nele eram os olhos que chamavam atenção; eles eram penetrantes; Quando eu fui olhar o meu pai, ele estava me atraindo com seus olhos também, como se eu pudesse ver ambos ao mesmo tempo. E eu não sentia dor nenhuma. Eu e o meu pai conversamos; não com palavras, comunicávamos de outras maneiras – não me pergunte como, mas nós estávamos conversando. Eu estava falando com o meu pai… não com palavras através da minha boca, mas com a minha mente.

Isso pareceu durar de quatro a cinco segundos! Era estranho; eu subia. … Era tão indolor; não havia nenhuma dor. … Eu estava tão feliz. … Eu estava gostando. Mas ao olhar para trás, eu pude ver outros pacientes abaixo de mim. Isso eu não consegui entender: eu podia ver todos eles. Eu estava feliz, não sentia nenhuma dor, até que eu senti alguém examinando o meu olho. Eu olhei para trás e pude ver a minha cama, e o meu corpo na cama. Eu podia ver tudo que estava acontecendo no chão. Eu vi os médicos quando eu estava lá em cima; eu olhei para baixo e pude ver os médicos, a enfermeira, e acompanhar o que ela fazia. Foi maravilhoso; eu podia ver enfermeiras e médicos ao meu redor. Eu ainda estava subindo no ar e pude sentir alguém examinando o meu olho. [Ele levou um dos dedos até o olho.] Eu olhei para trás e pude ver um dos médicos abrindo o meu olho, mas eu não sabia pra quê. Um médico dizia: “Há vida no olho”

Eu pude ver todos se apavorando ao meu redor. A senhora loira, a terapeuta-chefe, estava apavorada; ela parecia nervosa por ter sido a pessoa que me colocou na cadeira. Ela estava atrás das cortinas, mas continuou a me observar. Eu podia ver Penny também, que era uma enfermeira. Ela removia algo da minha boca, algo parecido com um longo pirulito cor-de-rosa, uma coisa longa, uma varinha cor-de-rosa – eu não tinha a menor idéia do que era aquilo. Eu ainda estava subindo quando o cavalheiro disse ao meu pai e à minha sogra: “Ele tem que voltar; ele ainda não está pronto.” Eu estava calmo, não sentia dor, olhando para cima, e eu senti isto… pude ouvir este sujeito dizer ao meu pai: “Desculpe, ele ainda não está pronto, ele tem que voltar”. Eu olhei e vi que Mam [sua sogra] e papai disseram algumas palavras. Finalmente, pude sentir que eu estava voltando vagarosamente ao meu corpo. E ao voltar eu senti uma dor terrível; a dor estava muito pior do que antes. Todos aqueles tubos dentro de mim, do jeito que estavam antes de eu subir. Eu não podia falar porque eu tinha tubos na garganta e no nariz. Então (a fisioterapeuta) veio falar comigo e foi muito frustrante, porque todos estavam me perguntando o que aconteceu, como eu estava me sentindo. Hum… nada de errado… eu não conseguia falar, era mais frustrante quando eu não conseguia falar. A fisioterapeuta queria saber o que havia acontecido, mas como eu não conseguia falar ela trouxe um livro com palavras e frases. Até que ela mostrou uma página que eu reconheci, e eu apontei e disse: “Eu estava morto”. Quando (a fisioterapeuta) me perguntou, eu disse que estava morto e eu estava morto, realmente morto – eu tenho certeza!

Penny: Sobre o monitor próximo à sua cama havia algo escondido. Você pôde ver o que era?

Não, serei honesto com você, Pen, eu não olhei. Eu não mexi minha cabeça naquela direção; eu estava apenas olhando para o meu lado. Eu pude ver você e o médico e outras duas ou três pessoas ao meu redor. Pen, se aquilo for a morte, é maravilhoso, eu não senti nenhuma dor.
Penny: Você se recorda de ouvir qualquer coisa enquanto esteve nesse estado?

Apenas as palavras que o meu pai disse e o cavalheiro falando: “Ele ainda não está pronto” Quando eu estava voltando… eu ouvi vozes vindas de baixo mas não podia entender o que estavam dizendo. Exceto uma coisa… algo sobre o meu olho, vida no meu olho… eu não sei o que ele quis dizer com isso.

Penny: Eu lembro disso. Na verdade quem fez isso foi o médico. Ele examinou o seu olho, acendeu uma lanterna e disse: “Sim, eles estão reagindo, mas desigualmente.

Sim, algo parecido e então o meu pai disse: “Ele ainda não está pronto; ele tem que voltar.” Eu não queria voltar; eu estava feliz. Mas eu voltei ao meu corpo e então, de súbito, percebi que eu devia ter morrido, ou algo parecido. E a primeira coisa que veio à minha mente foi a minha esposa. Quem iria cuidar ela? Porque ela depende mim.

Eu não sei por que eu vi a minha sogra. Eu quero perguntar às pessoas: eu vi o meu pai e a minha sogra, por que a minha mãe não estava lá? Entende o que eu digo? Eu não conheço a minha sogra [ela morreu um ano antes dele conhecer a esposa] eu não a conheci antes dela morrer.

Penny: Como você sabia que era a sua sogra?

Fotografias. Eu tenho fotografias… e a minha esposa também, por isso eu reconheci todos eles. Eu sei que a minha sogra morreu de câncer e quando isso aconteceu eu e minha esposa ainda não havíamos nos casado.

Penny: Então você havia se encontrado com ela antes?

Não… Isso é o que é eu não consegui entender. Por que ela estava lá com o meu pai?

Penny: Então ela mencionou a sua esposa, o que ela disse?

Isso é tudo, é tudo.

Penny: Apenas disse o nome dela, foi isso?

[O paciente disse descompromissadamente: “algo parecido”. Ele foi muito vago sobre isto e não tinha mencionado a sogra antes. Quando lhe fizeram mais perguntas sobre isto, ele disse que não sabia quem ela era naquele momento, mas a reconheceu mais tarde nas fotos. Ele não prestou muita atenção nela durante a experiência, porque ele não sabia quem ela era.]

Penny: Você ouviu algum som incomum?

Não… apenas… não. Eu via um telefone, mas não o ouvia; eu apenas via alguém falando ao telefone, mas não ouvia o que diziam. Eu estava olhando para baixo e podia ver as pessoas ao meu redor – você, Penny; outros dois ou três médicos; a enfermeira-chefe estava lá, a fisioterapeuta e mais duas outras pessoas.

Eu estive num quarto indo em direção ao meu pai e a um cavalheiro com cabelo desalinhado e longo, que precisava ser penteado. Eu não sei quem ele era. Eu poderia dizer que era Jesus, poderia dizer que era Deus, mas quem sou eu para saber disso? Ele não me disse que era Jesus, mas eu sei que era meu pai. … Meu pai estava lá.

Penny: Ele parecia com os retratos típicos que você viu de Jesus?

Mais ou menos, sim, mas nos retratos Jesus está vestido de branco, um casaco branco, ou algo que poderia ser uma camisa branca, predominantemente branca. Meu pai estava vestindo o seu traje de trabalho… as roupas que ele costumava vestir para trabalhar, sempre arrumado; ele sempre andava bem vestido. Colarinho e gravata, era isso que ele usava para trabalhar. Eu não sei por que eu o retratei dessa maneira. Jesus vestia uma camisa. Eu não podia vê-lo de corpo inteiro, somente da cintura para cima. Como nós você vemos na TV.

Penny: Você também viu o seu pai assim, pela metade?

Sim, sim, ambos estavam assim. Não estavam de pé e não vinham em minha direção; era eu quem ia em direção a eles.

Penny: Você diria que estava à altura do teto quando esteve fora do seu corpo?

Não havia nenhum teto.

Penny: Você poderia ter estado mais elevado do que o teto?

Oh, sim, não havia nenhum teto. Isso é o que eu quero dizer, era apenas um quarto… o que eu pensava ser um quarto. Poderia ter sido um túnel quadrado subindo em direção ao meu pai, mas sem nenhuma barreira me impedindo de subir, nenhum teto; era uma entrada totalmente desobstruída.

Penny: Quando você olhava o seu corpo abaixo, quão elevado no ar você pensava estar?

Oh, Deus, é difícil dizer. … Eu sou um carpinteiro, então eu já estive em cima de telhados. Ei diria que sobre um edifício de dois, três andares. Mais ou menos isso, olhando para baixo. Uma casa muito alta – eu via o meu corpo e o que estava acontecendo. Eu não estava tão acima a ponto de as coisas que eu via parecerem formigas. Eu trabalhei no relógio do Guild Hall; quando eu estava lá em cima as pessoas pareciam formigas. Não, não tão alto assim, digamos que algo como um edifício de dois ou três andares.

Penny: Neste estado fora do corpo, você tentou se comunicar com algumas das enfermeiras ao seu redor?

A única coisa que eu sei é o que o médico disse: “Há vida no olho”. Eu olhei para cima, estava feliz e o cavalheiro dizia ao meu pai: “Ele ainda não está pronto; ele tem que voltar.” Eu não sabia o que estava acontecendo, mas eu voltei gradualmente para baixo e para o meu corpo e foi quando eu voltei a sentir dores.

Penny: Quando você voltou, o seu pai e o homem apenas desapareciam ao longe?

Sim, enquanto eu voltava para o meu corpo. Eu devo ter visto o meu pai quando voltei ao meu corpo, dito então adeus ou qualquer outra coisa do tipo, e em algum momento eu despertei, mas eu lembro de ter sentido uma dor terrível outra vez. Você estava lá, Penny, e dois médicos também. Mas você usava o pirulito, esponja, para fazer uma limpeza bucal.

Penny: Eu lembro que fiz isso, mas naquele momento você estava completamente inconsciente e os seus olhos estavam fechados.

Bem, eu podia ver tudo tão claramente quanto eu posso ver você agora [inflexível].

Penny: Você me ouviu dizer que eu iria limpar a sua boca?

Não, eu não ouvi nada. Eu apenas estava olhando para trás e podia ver você fazendo algo na minha boca e eu vi esta coisa longa, cor-de-rosa.

Penny: Alguma parte desta experiência o amedrontou?

Não, de modo algum. De fato foi uma experiência linda; foi maravilhosa.

Penny: A experiência ainda é muito clara em sua mente?

Oh, sim, sim. É como se tivesse acontecido ontem; eu nunca a esquecerei. Não é como as alucinações.

Penny: O que você recorda sobre as alucinações?

Elas costumavam acontecer cada vez que eu pressionava o botão do injetor de morfina, você sabe, o PAC ou ACP [analgesia controlada pelo paciente].

Penny: Sim, a ACP.

[A ACP da morfina tinha sido interrompida alguns dias antes de sua EQM e nenhuma droga similar foi administrada no dia de sua EQM.]

Cada vez que eu pressionava esse botão, as alucinações começavam. O quarto girava, as paredes se moviam e eu via coisas estúpidas que não estavam lá.

Penny: Como você sabia que era alucinação?

Eu sabia que não eram reais; eram parecidas com sonhos, mas piores.

Penny: Eram similares à outra experiência que você recordou?

Não. Eram muito diferentes. Não tenho nenhuma dúvida de que a experiência de quase-morte foi real;. As alucinações não eram reais; eram como um sonho ruim e estranho. Coisas estúpidas aconteciam, sabe? As alucinações são muito diferentes dessa última experiência.

Penny: Você sente como se tivesse aprendido alguma coisa com essa experiência?

Sim… a não ter medo da morte.

[Outro aspecto notável desta EQM foi o fato de que o paciente pôde mais tarde abrir a mão que anteriormente era atrofiada. Isto foi estabelecido durante uma entrevista de continuação quando ele entendeu mal uma das perguntas. Ao nascer, o paciente sofreu uma paralisia cerebral, que resultou no atrofiamento de sua mão direita. Anteriormente ele havia usado uma tala na mão e nunca mais havia conseguido abri-la.]

Penny: Quando você estava neste estado e não em seu corpo, havia coisas que você podia fazer que não eram possíveis em seu corpo físico?

Sim, foi isso o que eu quis dizer; quando eu voltei, eu podia abrir a minha mão. [Ele interpretou mal a pergunta.] Esta mão [esquerda] sempre foi forte mas esta mão [direita] costumava ser assim [punho cerrado e contraído para baixo]. Por toda a minha vida, durante 60 anos, o meu braço sempre foi assim; eu nunca pude abri-lo. Meu pai costumava dizer “Você está destinado a viver desse jeito.” Agora eu posso abri-lo. Disseram-me que os meus rins não estavam funcionando corretamente e que agora eles estão funcionando perfeitamente, mas eu não sei qual era o problema. Eu também sei que perdi muito peso. Meus tornozelos costumavam ficar muito inchados e agora são como os tornozelos de um bebê de dois anos de idade; são finos. Até a minha irmã ficou surpresa ao ver a minha mão. Eu tenho paralisia cerebral e minha mão era para ser assim [apertada e torcida para baixo]; agora eu posso abri-la. Ela parece estar bem fechada, mas eu consigo abri-la.

Penny: Você nunca pôde abri-la assim antes?

Não, eu nunca pude abri-la assim, Penny. Nunca; somente um pouco.

Penny: Isso só é possível depois da experiência? Ou era possível antes?

Desde a experiência. Eu posso fazer tudo com ela, posso cozinhar. Disseram a minha irmã que eu não tive que passar pelo tratamento do rim porque tudo estava funcionando… e que havia algo diferente com a minha mão. O que eu também observei desde que vim para casa, é que eu costumava girar o meu pé para dentro; eu não posso compreender o motivo, mas agora eu não faço mais isso. Eu estou andando em linha reta, não sei por que; eu fiquei mais alto – não mais alto, mas eu ando mais reto. Eles curaram a minha mão e o meu rim, mas me deram um pé virado, mas agora esse problema no meu pé tem sumido. Eu não sei por que… dizem que isso não desaparece; está prestes a sumir em alguns casos.

Discussão

Terá sido a experiência do paciente apenas um modelo mental construído pelo que restou de sua visão, audição e tato? Este paciente esteve na UTI por oito dias antes da experiência e estava muito familiarizado com a aparência do local e sua rotina diária. Neste momento, é pertinente examinar separadamente as características de sua EFC.

Características Verídicas de Sua EFC

1. O médico projetou um feixe de luz em seus olhos. O médico que verificou suas pupilas foi o médico anestesista, que entrou na UTI pela primeira vez naquele dia, tão logo a condição do paciente se deteriorou. Os médicos estagiários estavam indisponíveis; subseqüentemente o médico revisou o paciente. Quando a condição do paciente estabilizou após a administração de fluidos para aumentar a pressão sanguínea, os médicos estagiários chegaram e o médico retornou ao seu escritório onde permaneceu até começar a ronda no setor naquela tarde. O médico certificou-se de que as pupilas do paciente reagiam quando ele projetava uma luz nos olhos dele. Ele observou: “Sim, elas estão reagindo, mas de forma desigual.” O paciente relatou ter ouvido o médico dizer: “há vida nos olhos” ou “coisa parecida.” Esta informação é imprecisa, embora ressalte a sua interpretação do que foi dito e indique uma boa compreensão sobre o que o médico disse.

O paciente estava inconsciente antes de o médico o examinar e permaneceu inconsciente quando o médico deixou o seu leito. Somente quatro horas depois, quando os plantonistas do setor aproximaram-se da cama do paciente, ele recobrou plenamente a consciência e com entusiasmo tentou comunicar a sua experiência. O paciente identificou corretamente o médico que havia projetado um feixe de luz em seus olhos, em vez de apontar um dos médicos estagiários que ele conhecia. O paciente estava profundamente inconsciente naquele momento e não tinha visto o médico naquela manhã, embora tivesse visto os outros médicos estagiários. Entretanto, é possível que ele tivesse ouvido a voz do médico quando estava inconsciente, o que pode ter contribuído para a construção de um modelo mental.

2. A enfermeira limpando sua boca. Quando o paciente foi posto de volta à cama, saía saliva dos cantos de sua boca. Uma vez que a condição dele se estabilizou, a enfermeira passou a limpar a boca dele. Ele sabia quem era a enfermeira responsável por ele naqueles dias, e conhecia os procedimentos a serem executados. Ele sabia que sua boca era limpa usando uma esponja cor-de-rosa mergulhada na água. Ao executar alguns procedimentos de enfermagem, a enfermeira sempre explica suas ações, mesmo quando o paciente está inconsciente. Ele poderia, conseqüentemente, ter ouvido a enfermeira explicar suas ações, embora negasse veementemente ter feito isso, assim como poderia ter sentido a sua boca sendo limpa. Devido ao excesso de saliva, um cateter de sucção longo, usado normalmente para a sucção endotraqueal, foi usado para limpar as secreções orofaríngeas da parte posterior de sua garganta. Este cateter longo foi usado no lugar do sugador Yankauer que é mais curto, duro e feito de plástico, porque é mais macio e mais confortável para o paciente; este não é o procedimento usual, pois a maioria das enfermeiras usa o sugador Yankauer. Depois que sua boca foi limpa, uma esponja cor-de-rosa úmida foi colocada em sua boca para refrescar. A esponja cor-de-rosa não é longa, como o paciente relatou, mas o cateter da sucção que foi usado primeiramente era longo. Ele podia ter visto ambas as partes do equipamento. Além disso, as secreções eliminadas eram cor-de-rosa.

3. A fisioterapeuta “observando através das cortinas.” O paciente também relatou ver a fisioterapeuta muito nervosa e “observando através das cortinas” para ver se sua condição estava melhorando. A mesma fisioterapeuta estava na ronda hospitalar no momento em que ele (o paciente) relatou a experiência. Ela tinha estado de plantão o dia todo e o paciente estava ciente deste fato. É possível, mas não confirmado, que ela tenha inquirido verbalmente sobre a condição do paciente, já que ela o observava através das cortinas. Assim o paciente poderia tê-la ouvido fazer perguntas sobre as condições dele, o que teria contribuído para a construção de um modelo mental. Os olhos do paciente estavam fechados durante o período em que a fisioterapeuta o examinou. Sendo assim, se sua EFC foi uma reconstrução mental, surpreende que o paciente relate que ela “parecia muito nervosa enquanto colocava a cabeça entre as cortinas para observá-lo”. Seria mais provável que ele pudesse construir um relato dela estando mais perto do seu leito, sem a necessidade de “pôr a cabeça entre as cortinas”.

É Possível que a EFC Narrada Seja uma Reconstrução Mental?

É possível que um modelo mental tenha sido construído durante as quatro horas que o paciente levou para recobrar a consciência? A EFC narrada poderia ter sido uma tentativa do cérebro do paciente de dar significado ao que tinha ocorrido através das sensações, especialmente da visão, dos sons e dos estímulos táteis residuais? A discrepância entre o que o médico disse (“Sim, eles estão reagindo, mas de forma desigual”) e o que o paciente relatou (“Há vida no olho”) poderia ser esclarecida pela possibilidade de que ele estivesse confuso e fosse incapaz de prestar muita atenção às sugestões verbais. Isto sugeriria que a “visão” da situação com tal precisão não seria possível caso essa fosse devida somente a um modelo mental reconstruído a partir daquilo que ele pudesse ouvir e sentir. Se a reconstrução mental foi baseada no que ele podia ouvir então seria de se esperar que ele relatasse de forma exata as sugestões verbais que tinha ouvido.

Apesar destas discrepâncias, a descrição do paciente do que aconteceu quando ele estava inconsciente foi extremamente precisa e relatada assim que o paciente recobrou completamente a consciência. É possível que alguma das informações pudesse ter sido obtida com a ajuda dos sentidos, mas esta é uma explicação incompleta para os eventos detalhados descritos pelo paciente e testemunhados pela autora sênior. A experiência permaneceu vívida e precisa quando recordada em várias ocasiões seguintes, em um período de um a cinco anos após a experiência ter ocorrido.

A EQM Aconteceu enquanto o Paciente estava Recobrando a Consciência?

Embora seja impossível especular sobre o sincronismo da experiência do “encontro” do paciente com o pai e a sogra falecidos, é possível dizer que a experiência de observar a enfermeira limpando a sua boca com o que lhe pareceu ser um pirulito cor-de-rosa e do médico projetando uma luz em seus olhos deve ter acontecido pelo menos três horas antes do paciente recobrar a consciência de forma plena. Como os relatos médicos mostram, o paciente estava profundamente inconsciente e seus olhos estavam fechados no momento em que esses eventos ocorreram, e a experiência de vivenciar aqueles eventos deve ter sido simultânea a sua ocorrência em vez de ter acontecido quatro horas mais tarde enquanto o paciente recobrava a consciência.

A EQM Poderia ser Atribuída aos Gases Anormais do Sangue Arterial?

Antes da perda de consciência, o nível da saturação de oxigênio do sangue do paciente diminuiu de 96 por cento para cerca de 70 a 86 por cento. Esta diminuição foi prontamente corrigida através de ventilação manual com 100 por cento de oxigênio. Os níveis do oxigênio diminuíram momentaneamente outra vez, mas aumentaram em seguida e permaneceram em 94 por cento ou mais. Ele ainda estava consciente quando os níveis de oxigênio foram normalizados. Uma amostra de gás do sangue arterial não foi extraída até aproximadamente uma hora após o evento, quando a condição do paciente estava estável. Os resultados foram os seguintes: a pressão parcial de oxigênio (pO2) era 10,2 kilopascals (kPa), dentro da escala normal de 10 a 13 kPa; a pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2) era 10,6 kPa, acima do valor normal de 4 a 6 kPa; e a acidez (pH) era 7,176, mais ácida do que o valor normal de 7,35 a 7,45.

Embora o nível de oxigênio estivesse normal, o de dióxido de carbono estava elevado. Os efeitos dos altos níveis de dióxido de carbono (hipercarbia) podem incluir algumas características similares aos componentes das EQMs, como sensação de inefabilidade, de desprendimento corporal, comunicação telepática com uma figura religiosa, percepção de uma luz brilhante, memórias do passado e sentimentos de importância cósmica. Outros efeitos da hipercarbia incluem ver objetos animados, compulsão para resolver problemas matemáticos, a percepção de figuras geométricas ou padrões como vidro manchado, e percepções assustadoras de “horror desproporcional e sem propósito”. Alguns chegam até a descrever a sensação de hipercarbia como um “sonho real” (Meduna, 1950).

Este paciente não relatou nenhuma característica relacionada aos sonhos, nem reportou padrões geométricos ou aspectos assustadores, nem compulsão para resolver problemas matemáticos. Sua EFC não foi meramente um sentido de desprendimento corporal, como pode ser relatado na hipercarbia, mas um sentimento definitivo da existência independente do seu corpo e visão precisa dos eventos que foram verificados mais tarde pela equipe presente. Muitos dos que passaram por uma EQM têm convicção de que a experiência não foi um sonho. Além disso, outros dois pacientes neste estudo que relataram uma EQM ou EFC apresentaram níveis de dióxido de carbono dentro da escala normal na época de suas experiências.

Deve-se enfatizar também que as análises do sangue deste paciente podem atuar somente como um guia, porque não se sabe se a EQM estava ocorrendo naquele intervalo de tempo em que o sangue foi extraído. De fato, o sangue foi extraído aproximadamente uma hora após os eventos vistos pelo paciente de uma perspectiva fora do corpo, o que pode indicar que os níveis aumentaram gradualmente durante essa hora e não refletiram exatamente o nível no momento da EFC. O tempo decorrido entre o momento em que o paciente estava consciente na cadeira até ele ser posto de volta à cama e ter percebido os eventos de uma perspectiva fora do corpo foi de aproximadamente 10 a 15 minutos. É improvável que os níveis de dióxido de carbono tivessem alcançado um nível elevado em tão pouco tempo.

A Experiência Poderia ser Atribuída às Drogas Administradas?

Durante a experiência, não houve infusão intravenosa de drogas e nenhuma droga foi administrada. O paciente foi medicado apenas com fluidos para elevar a sua pressão sanguínea.

O Paciente Construiu a EQM para Ajudar a Enfermeira Responsável por Ele?

Antes da experiência do paciente, a pesquisa sobre EQMs da enfermeira estivera relacionada apenas aos pacientes que tinham sobrevivido a uma parada cardíaca. A pesquisa não tinha sido discutida anteriormente com o paciente e ele não tinha nenhum conhecimento de que tal pesquisa estivesse sendo conduzida. De fato, se o paciente não tivesse relatado a sua EQM, ele não teria sido questionado sobre o que recordou durante o tempo em que esteve inconsciente e não teria sido incluído na pesquisa.

O fato de que ele relatou a experiência imediatamente após recobrar a consciência torna altamente improvável que ele tenha inventado tudo isso. Depois de um período de inconsciência, os pacientes estão, em geral, completamente confusos e construir uma encenação tão elaborada como essa para satisfazer a enfermeira seria muito difícil. Além disso, a enfermeira não estava presente no momento em que ele recobrou plenamente a consciência e relatou a experiência aos médicos do setor.

A “Cura” Incomum de Sua Mão Atrofiada

Foi registrado na admissão médica do paciente que ele teve paralisia cerebral com uma hemiparesia espástica direita. O paciente indicou que a sua mão tinha o formato de uma garra e tinha sido assim por toda a sua vida; isto foi confirmado pelo testemunho de sua irmã. A extensão do atrofiamento não havia sido avaliada, nem documentada formalmente antes da EQM. Entretanto, uma tala tinha sido feita para a mão do paciente pelo departamento de utensílios do hospital vários anos antes da atual admissão hospitalar. O paciente indicou que a tala não tinha sido eficaz e que sua mão permanecia atrofiada. As notas médicas e fisioterápicas foram examinadas para verificar se a fisioterapia extensiva havia sido realizada em sua mão; não havia nenhum registro de sessões desse tipo no histórico dele. Entretanto, documentou-se nas notas da fisioterapia que havia um aumento de tônus muscular em sua mão atrofiada antes da alta hospitalar. Isto foi discutido com o fisioterapeuta, que explicou que a mão provavelmente não abriria sem uma operação para liberar os tendões que tinham estado atrofiados naquela posição por 60 anos. Nenhuma operação foi feita. Permanece inexplicado o fato de que agora o paciente pode abrir e usar a mão que antes era atrofiada.

Não há razões para desacreditar as afirmações do paciente e de sua irmã a respeito da extensão do atrofiamento antes da EQM. Na verdade, o fato deste atrofiamento ter sido curado foi mencionado apenas quando o paciente interpretou mal uma das perguntas feitas durante uma entrevista aprofundada que foi feita posteriormente. Não tivesse ele compreendido mal a pergunta, o fato de que agora ele é capaz de abrir a mão permaneceria desconhecido.

Conclusão

Há muitos aspectos deste caso para os quais os nossos modelos atuais de mente/cérebro não podem fornecer uma explicação adequada. Apesar de não ter identificado o símbolo escondido, o paciente relatou com precisão as ações da equipe médica presente durante um período em que estava profundamente inconsciente e com os olhos fechados. O fato de que ele pôde abrir a mão antes atrofiada requer explicações. Os detalhes verídicos deste caso são corroborados pelas notas médicas e os testemunhos do paciente, de sua enfermeira e da fisioterapeuta, que estavam presentes no momento em que a experiência ocorreu. Este estudo confirma que casos de interesse que não podem ser dispensados ou ignorados podem ser documentados durante um estudo prospectivo.

Este interessante caso foi extraído de um pequeno estudo prospectivo, conduzido em um hospital. O desenvolvimento de uma pesquisa prospectiva adicional em uma escala muito maior é necessário a fim de fornecer uma compreensão mais ampla da EQM e, certamente, da consciência. Embora este seja apenas um caso, ele reforça a experiência acumulativa derivada de muitos outros exemplos de casos individuais (Sabom, 1998, Cook, Greyson, e Stevenson, 1998; Sabom, 1998; van Lommel, van Wees, Meyers, e Elfferich, 2001) que sugerem que os nossos modelos atuais da consciência devem se expandir para fornecer uma explicação adequada das EQMs.

Referências

Blackmore, S. J. (1993). Dying to live: Near-death experiences. Buffalo, NY: Prometheus.

Cook, E. W., Greyson, B., and Stevenson, I. (1998). Do any near-death experiences provide evidence for the survival of human personality after death? Relevant features and illustrative case reports. Journal of Scientific Exploration, 12, 377–406.

Fenwick, P., and Fenwick, E. (1995). The truth in the light: An investigation of over 300 near-death experiences. London, England: Headline.

Grey, M. (1985). Return from death: An exploration of the near-death experience. London, England: Arkana.

Greyson, B. (1983). The Near-Death Experience Scale: Construction, reliability and validity. Journal of Nervous and Mental Disease, 171, 369–375.

Greyson, B. (2003). Incidence and correlates of near-death experiences in a cardiac care unit. General Hospital Psychiatry, 25, 269–276.

Lawrence, M. (1995). The unconscious experience. American Journal of Critical Care, 4, 227–232.

Lawrence, M. (1997). In a world of their own: Experiencing unconsciousness. Westport, CT: Praeger.

Meduna, L. J. (1950). Carbon dioxide therapy. Springfield, IL: Charles C Thomas.

Morse, M., and Perry, P. (1992). Transformed by the light: The powerful effect of neardeath experiences on people’s lives. New York, NY: Villard.

Ring, K., and Valarino, E. (1998). Lessons from the light: What we can learn from the near-death experience. New York, NY: Plenum/Insight.

Roud, P. C. (1990). Making miracles. New York, NY: Warner Books.

Sabom, M. (1982). Recollections of death: A medical investigation. New York, NY: Harper and Row.

Sabom, M. (1998). Light and death: One doctor’s fascinating account of near-death experiences. Grand Rapids, MI: Zondervan.

Sartori, P. (2004). A prospective study of NDEs in an intensive therapy unit. Christian Parapsychologist, 16, 34–40.

Sartori, P. (2006, Spring). A long-term prospective study to investigate the incidence and phenomenology of near-death experiences in a Welsh intensive therapy unit. Network Review, No. 90, pp. 23–25.

Schwaninger, J., Eisenberg, P. R., Schechtman, K. B., and Weiss, A. N. (2002). A prospective analysis of near-death experiences in cardiac arrest patients. Journal of Near-Death Studies, 20, 215–232.

van Lommel, P., van Wees, R., Meyers, V., and Elfferich, I. (2001). Near-death experience in survivors of cardiac arrest: A prospective study in the Netherlands. Lancet, 358, 2039–2045.

Referência original: A Prospectively Studied Near-Death Experience with Corroborated Out-of-Body Perceptions and Unexplained Healing • Penny Sartori, R.G.N, Ph.D., Paul Badham, Ph.D., and Peter Fenwick, M.B.B.Chir., D.P.M. Journal of Near-Death Studies, 25(2), Winter 2006, pp. 69-84.

_________________________

Este artigo foi traduzido para o português por Vitor Moura Visoni e Francisco Mozart Rolim e revisado por Inwords.


[1] Penny Sartori, R.G.N., Ph.D., é uma enfermeira da Unidade de Terapia Intensiva no Hospital Morrison, Swansea, South Wales. Paul Badham, Ph.D., é Professor de Teologia e Estudos Religiosos e Diretor do Centro de Pesquisa de Experiência Religiosa Alister Hardy na Universidade de Wales, Lampeter. Peter Fenwick, M.B.B.Chir., D.P.M., F.R.C.Psych., é um neuropsiquiatra no Departamento de Saúde Mental, Southampton, Inglaterra, e no Instituto de Psiquiatria, Kings College, Londres. Pedidos de impressão devem ser dirigidos ao Dr. Sartori na Intensive Therapy Unit, Morriston Hospital, Swansea, South Wales, UK, SA6 6NL; e-mail: drpennysartori@yahoo.co.uk.

65 respostas a “Uma Experiência de Quase Morte Estudada Prospectivamente com Percepções Corroboradas Fora do Corpo e Cura Inexplicada”

  1. Gilberto Diz:

    Jesus só usa camisas brancas da Pool. Compre você também as exclusivas camisas brancas de Jesus. Somente nas Lojas Pool. Com Pool todos irão dizer: “Bela camisa, Fernandinho!” E ainda terá vida eterna, ou volta garantida se ainda não for a “sua hora”. Mas não se engane, a hora é essa! Compre a camisa branca de Jesus Pool. O Céu nunca mais será o mesmo. Ipanema, Copacabana, Madureira, Tijuca, Méier, e agora a mais nova filial em Bragança Paulista.

  2. Juliano Diz:

    Fala Vítor

    O ponto crucial no meu entender quando se trata de EQM diz respeito a leitura ou não de símbolos escondidos, quando da ocorrência do processo. Entendo que é necessário se encontrar pesquisas de EQM onde o “ressuscitado” narre ter visto e descreva o símbolo escondido com precisão. Eu até agora não encontrei nenhum artigo ou informação conclusiva sobre esta temática. Teve um pesquisador espírita brasileiro (Julio de alguma coisa) que esteve no Jô estes tempos e disse ter informações conclusivas coletadas sobre isto, mas até agora não achei nada. Só a título de comparação. É diferente da questão de alguns cegos de nascença que narram ver imagens. Até Freud teve um caso de uma mulher cega de nascença que narrou ao mesmo sonhar com imagens, segundo informações de uma professora do meu curso que não tem nada de espírita. É isto.

  3. Biasetto Diz:

    Olá pessoal, estou só de passagem, vou dormir, já deveria estar dormindo. Não li o artigo ainda, ando bem atarefado…
    Só estou mandando um abraço!
    Gilberto, comprei CINCO camisas aqui.

  4. Rafael Maia Diz:

    Mais evidencias de Eqm que corraboram com o que os verdadeiros mediuns afirmam, parabens vitor pelo material.

    São varias provas de diferentes fontes, quase todas advindas de revistas indexadas e sem nenhuma critica quanto a metodologia das experiencias, ou com criticas de pequena monta que nao prejudica o trabalho de forma alguma, ao meu entender.

    Cada dia que passa me conveço mais da existencia de vida apos morte.

    Interessante o paciente frisar claramente que nao se tratava de mera alucinações, bem como ter conhecimento de eventos enquanto ele estava inconsciente, como o material que fora colocado em sua boca.

    Impossivel a ciencia explicar isso, o conhecimento de eventos adquirido pelo sujeito enquanto ele estava inconsciente.

    Resta ainda saber como funciona as coisas do outro lado

  5. Gilberto Diz:

    Rafael, com esse artigo sabemos que Jesus usa camisa branca. Isso já é um avanço científico imenso sobre a existência da vida após a morte. Artigo espetacular…

  6. Rafael Maia Diz:

    Deve ter um nome nike na camisa dele se nos duvidarmos. Bom se nao tiver. a nike irá pagaria por essa propaganda. Sera que nem na hora da morte nos escapamos dessas propaganda

  7. Rafael Maia Diz:

    onde se Lê:Bom se nao tiver. a nike irá pagaria por essa propaganda.

    leia-se:Bom se nao tiver. a nike irá pagar por essa propaganda com certeza

    Nao duvido se jesus aparecer e os empresarios quizerem contrata-lo para fazer propaganda de seus produtos.

    Acho que talvez as imagens do pai e de jesus sofram influencia da sua consciencia

  8. Rafael Maia Diz:

    Se a imagem do espirito sofre influencia da consciencia de quem o vê, entao gilberto se vc visse jesus talvez fosse um surfista de oculos escuros com uma prancha debaixo do braço e dizendo:- eai brother, vamo nessa pega umas ondas ?

    Ou talvez um jesus pornografico.

    Sera ?

  9. Rafael Maia Diz:

    Vale a pena dizer que ele nao afirma que viu jesus, talvez seja um espirito usando uma camisa branca, veja o que ele diz:

    Eu estive num quarto indo em direção ao meu pai e a um cavalheiro com cabelo desalinhado e longo, que precisava ser penteado. EU NAO SEI QUEM ELE ERA. Eu poderia dizer que era Jesus, poderia dizer que era Deus, mas quem sou eu para saber disso? Ele não me disse que era Jesus, mas eu sei que era meu pai. … Meu pai estava lá.

    Entao essa historia de dizer que ele viu jesus é coisas da cabeça de vcs senhores, na minha opiniao, era apenas um espirito

  10. Gilberto Diz:

    O tiozinho lá disse: “Ele não me disse que era Jesus, mas eu sei que era meu pai.”. Tá bom, me parece que então primeiro ele disse que era um sujeito que poderia ser Jesus e o pai dele. Bom, depois ele diz, quando perguntado como era esse Jesus que ele viu: ” …algo que poderia ser uma camisa branca, predominantemente branca. … Meu pai estava vestindo o seu traje de trabalho… Jesus vestia uma camisa.”
    .
    Então foi o tiozinho disse que era Jesus, não eu. Ele disse que Ele vestia uma camisa branca, não eu. Afirmar que era um espírito é que achismo seu. Poderia ser o enfermeiro de “Nosso Lar” chamado Jésus de Carvalho. Essa história de que espíritos usam branco é coisa recente. Mesmo porque imagino que na Era Glacial os espíritos usavam pele de mamute. Os espíritos indígenas devem ficar pelados, com os balangandãs balançando. E os espíritos de mulheres muçulmanas devem usar burkas pretas. Os espíritos de africanos devem usar tecidos de motivos tribais. Ou o branco caucasiano tem um Céu diferente? É esse céu que Xavier descreve. É esse céu que aparece nos filmes. É esse céu que está no imaginário popular ocidental. Quando se fantasia com o céu, é assim que devemos vê-lo. Alucinações de que estamos no céu fica ao gosto do freguês. A minha EQM estaria cheia de mulheres russas do Met-Art. Espero que o meu Céu também.

  11. Biasetto Diz:

    Meus amigos, cheguei agorinha, já estou baqueando novamente! Dez aulas por dia, ninguém merece. Mas deixa pra lá, porque ficar reclamando também não leva a nada. Devo dizer: “graças a Deus tenho emprego…”
    Entendo a linha de pensamento do Gilberto. Uma das coisas que discuto muito com o Scur, se baseia nestes conceitos de céu, inferno, moralidade, o que é certo, o que é errado. Sim, lugares bonitos, pasiagens singelas, sempre estiveram no imaginário dos espiritualistas… no imaginário da bondade, do amor… Mas será que ninguém usa umas estampas por estas bandas. Tem que ter barba e cabelos brancos. Bem, eu nem cabelo tenho mais, sobrou um pouquinho, é verdade. Quanto a barba branca, não faz o meu tipo. Se eu puder escolher o meu encontro por lá, primeiramente, é óbvio, gostaria de reencontrar entes e amigos queridos. Fora estes, acharia ótimo umas gatas, uns malucos beleza, tipo Freddie Mercury, Rauzito, sei lá, quem sabe umas enfermeiras com espartilho e cinta-liga! Por que não???
    Falando sério mesmo, é incrível os modelitos criados no “mundo espiritual”, no imaginário espiritual – todo mundo tem que ser calminho, fala mansa, sorriso discreto, roupas leves. Obviamente, tem que ter o homem grisalho, culto, sereno, portando um cajado! E o papo tem que ser aqule bem careta também.
    Será que não tem nenhum espírito evoluído, que diga algo como: “Fala aí Biasa, vamos curtir um rock dos bons?”
    .

  12. Biasetto Diz:

    * paisagens…

  13. Juliano Diz:

    Boa noite pessoal.

    Uma sugestão de leitura: O livro “Poderes Paranormais”; Ed. Nova Era. Escrito pela médica neurologista e psiquiatra inglesa, Dra.Diane Hennacy Powell. Um livro técnico dentro da medida do possível, sem julgamentos e opinismos, vale a pena.

    Deixo uma passagem interessante sobre uma possível definição da consciência.
    “Não há uma evidência de que a consciência esteja estritamente confinada aos limites de nossos corpos. Na verdade, há razões para acreditar exatamente no inverso. A natureza da consciência ainda é ardentemente discutida, mas ninguém acredita que ela seja constituída de matéria. Isso significa que a consciência é tanto uma forma de energia quanto uma espécie de campo. A energia é definida como a capacidade de realizar um trabalho, o que não descreve a consciência tão bem quanto a definição de campo. Um campo é aquilo que organiza ou controla a energia ou matéria que estão dentro de um território. Ao contrário da matéria, os campos não podem estar confinados unicamente ao corpo. Tanto o magnetismo quanto a gravidade evidenciam que os campos existem através e em torno de objetos, e não apenas dentro de seus limites. Por exemplo, o campo em torno de um ímã organiza as limanhas de ferro colocadas a sua volta. A Terra afeta os objetos que estão dentro de seu campo gravitacional, cuja extensão é de tal ordem que até a Lua se mantém vinculada ao seu campo.”

    Quer dizer, eu nunca tinha pensado a consciência como um campo magnético. Bastante interessante a idéia. No livro ainda há capítulos sobre EQM, pregognição, psicocinese, EFC (Experiências fora do corpo) etc (…), com exemplos e sem verdades postas. Achei sábado o livro e estou (…) devorando o mesmo rsrsrsrs Vale a pena ler. Um abraço a todos.

  14. Rafael Maia Diz:

    Digamos que eu nao conhecesse o juliano nem sei o nome dele.

    Digamos que o juliano tenha a aparencia de jesus, mas somente a aparencia(bom acho que o juliano nao é jesus)

    Digamos que eu e vc gilberto decidamos visitar o juliano.

    Chegando lá eu digo: olha lá o jesus.(na verdade, ele é o juliano, mas como tem a aparencia de jesus resolvi chama-lo assim)

    A mesma coisa aconteceu nesse texto gilberto, ELE EXPRESSAMENTE DISSE NAO SABER QUEM É A PESSOA, mas como se parece com jesus, resolveu chama-lo de jesus, inclusive como termo de referencia para o pesquisador.

    O cara desconhecido nao tem nome, entao para se referir a ele nos iremos precisar dar um nome ou apelido a ele. Se o cara lembra jesus, nao vejo porque se revoltar se eu chama-lo de jesus, ainda que nao seja o mesmo.

    Foi isso que aconteceu gilberto, na minha opiniao.

    Só frisando mais uma vez, ele disse:

    Eu estive num quarto indo em direção ao meu pai e a um cavalheiro com cabelo desalinhado e longo, que precisava ser penteado. EU NAO SEI QUEM ELE ERA. Eu poderia dizer que era Jesus, poderia dizer que era Deus, mas quem sou eu para saber disso? ELE NAO ME DISSE QUE ERA JESUS.

    Quanto a questão do pai, ele se referia ao própio pai e nao ao espirito com aparencia de jesus, na minha opiniao

  15. Rafael Maia Diz:

    Ainda tem um detalhe, o cara era um carpinteiro, aposto 20 moedas de ouro que era um catolico ou protestante(pessoas humildes geralmente segue essas religiões), entao, é muito claro que chegando ao “mundo espiritual” e vendo alguem que se pareça com jesus, devido a sua religião, ele ira achar que é jesus, ainda que nao tenha nenhum sinal indicativo disso

  16. Rafael Maia Diz:

    É algo como o cara que acredita em pé grande, qualquer vulto ou pedra caindo na floresta ele acha que é o pé grande.

    O religioso que acaba de chegar ao “mundo espiritual” qualquer um que se apresente primeiro de cabelo longo é jesus.

    Algo previsivel e bem possivel de acontecer, na minha opiniao

  17. Rafael Maia Diz:

    O fato é: o cara ficou curado, de forma inexplicavel pela ciencia. O cara tomou conhecimento de fatos enquanto seu corpo estava morto, só sendo possivel isso se sua consciencia se mantivesse viva, o que coincide exatamente com que ele descreve, que estava vivo, embora seu corpo estivesse morto e encontrou com seu pai, madrasta e um outro ser que ele naos abe quêm é(parecido com jesus)

  18. Juliano Diz:

    Um vídeo bastante interessante!!! Gostaria que vissem e comentassem.

    Uma boa noite a todos.

    http://www.youtube.com/watch?v=HC3YeQmG0jw

  19. Gilberto Diz:

    Como assim, inexplicável pela ciência? O corpo humano está programado para a auto-cura. Às vezes um remédio ajuda, às vezes não. O efeito placebo tem uma expressiva margem de cura. Experiências religiosas têm uma expressiva margem de cura. Só que nada é sobrenatural. É simplesmente da natureza do organismo do homem. É como ele responde aos estímulos externos, sejam eles rezas, crença em espíritos ou em Homeopatia. Ou você acha que as dezenas de curas que vemos feitas pelos pastores na TV são forjadas? É claro que não. Muitas pessoas já teriam confessado. Além de termos que acreditar que há atores espetaculares no templo da Vila Matilde da Igreja Mundial. Eles merecem vários Oscar, então. É simples: NINGUÉM TÁ MENTINDO. Cadê os pesquisadores Psi que nem entram numa igreja dessas? Têm medo de quê? De se converterem? De verem Jesus de camisa Pool branca? Ah, já sei. Essas igrejas são “muito povão” prum cientista entrar… Que meda…

  20. Rafael Maia Diz:

    Gilberto to comecando a desonfiar que vc gosta da universal como ja falaram antes aqui. rs

    Voltando ao assunto,

    Mas entao diga-me qual a logica usada por vc, nessa nossa troca de argumentos.

    Para comprovar a paranormalidade deve-se ter pesquisas serias, imparciais e que nao misture religiao correto!

    Dai quando alguem lhe apresenta pesquisas serias imparciais e sem religiao vc me aparece com misticismo e curandeiros da igreja universal para derrubar o argumento.

    Se vc fosse objeto de julgamento em qualquer pais democratico, essa sua decisao seria nula pela justica, porque vc trata as partes desiguais. Vc nao esta sendo imparcial, pelo contrario, quando e para soltar argumentos contra a vida apos a morte vc usa xamanismo e religiao, quando e para nao provar vc somente aceita pesquisas imparciais com o minimo de conotacao religiosa.

    Como advogado que sou e seu deus quiser procurador, ou talvez juiz ou promotor posso afirmar com seguranca que seu julgamento viola os principios do equilibrio entre as partes, do devido processo legal, viola a impacialidade, a ampla defesa e o contraditorio claramente ao favorecer e permitir todo tipo de argumentos para uma coisa e quase nenhum para outra.

    Mas ok, vamos falar um pouco desse assunto de cura.

    Primeiro, a ciencia nao comprova que a igreja cura as pessoas, nao existe pesquisas falando disso.

    No maximo, o que vc vai encontrar sao pesquisas comprovando que o bem estar, o pensamento positivo e outras coisas estimulam o organismo a criar substancia que fazem bem para o corpo, como anticorpos e outras coisas mais.

    Ha casos de pessoas que se curam e a ciencia usa essas pessoas para saber como se da esse processo, mas sei que isso nao temm nada haver com ir a irgreja.

    Um exemplo claro disso sao algumas pessoas no mundo que conseguem se curar do virus hiv positivo ou da aids.

    Essas pessoas sao testadas em laboratorio para se descobrir um vacina, MAS ISSO NAO TEM NADA HAVER COM RELIGIAO.

    Tb e fato que com a morte o corpo tende a ter sequelas a medida que o sangue vai parando de circular as ceculas vao morrendo, diria que esse DEFINITIVAMENTE NAO E O MOMENTO IDEAL para se ter uma cura,logo na hora que o corpo esta mais fragil.

    Sim o cara foi curado no pior momento de sua vida, se e que podemos dizer que tinha vida, afinal ele estava morto, nao estava louvando a deus numa igreja.

    Pior, quando se estar perto de morrer a angustia o sofrimento e a tristesa e muito grande, ninguem gosta de morrer, o que torna ainda mais improvavel uma cura milagrosa.

    Quanto a igreja universal, as explicacoes para os eventos que vc diz sao varias, desde de querer aparecer na tv, falsa impressao, empolgacao coletiva entre outras e ate cura de pequena monta(uma dor de cabeca que tem fim, uma dor de barriga quue acaba entre outras, mas nada comparado a cura de cancer, aids, paralisia cerebral e outras).

    Mas e claro existe a possibilidade da universal fazer cura em massa, coitado dos medicos e planos de saude se souberem que igrajas curam, vao todos a falencia.

    E se sentir bem faz vc curar, entao nao funciona com quase ninguem, porque as pessoas que conheco nunca ninguem me disse que ficou curado quando passou no vestibular, se casou, arranjou o emprego, conseguiu a bolsa de estuda ou levou para a cama aquela mulher dos sonhos.

    Olhe que eu ja tive alguns realizados e minha alergia ainda continua aqui firme e forte, alem da minha sinuzite e minha escoliose

    Ate mais

  21. Biasetto Diz:

    Olá pessoal, estou só de passagem, mais uma vez. Tenho aulas jajá… Amanhã cedo, quinta-feira, é folga pra mim, então, depois lá pelas tantas da madrugada, vou ver se leio as coisas aqui.
    .
    Gilbertão, vivo plagiando uns comentários teus, pra colocar no face, faz sucesso! Não vai me processar hein?
    .
    Rafael, o Gilberto é fã do Macedão.
    .
    Jujuba, prazer enorme em poder te conhecer melhor, está sendo muito gratificante!
    .
    Vitão, estou preparando um artigo, que acho que vai dar liga, e das boas. Mas, vamos ter paciência. O mrh me passou uma informação fantástica! Só preciso da confirmação.
    .
    Saudades do Paulo, do Carlos, do Arduin, do Montalvão, do JC… do …
    Abraços!

  22. Gilberto Diz:

    Rafael leu e não entendeu. Quer ser juiz, meu caro? Eu apenas ilustrei o caso da cura em religiões, Homeopatia, placebos, etc. O ponto principal do meu argumento foi a programação natural do organismo humano para a auto-cura. É fato. E mencionei a Mundial, e não a Universal, muito menos a Internacional. Como promotor, você Já estaria ferrado, pois colocou como réu uma instituição não mencionada no processo!!!!! Tá treinando pra juiz praticando a leitura daqueles processos imensos em 7 minutos, na maior pressa, e depois sair de recesso por 3 meses?
    .
    Olhe sua pérola: “Se vc fosse objeto de julgamento em qualquer pais democratico, essa sua decisao seria nula pela justica, porque vc trata as partes desiguais. Vc nao esta sendo imparcial, pelo contrario, quando e para soltar argumentos contra a vida apos a morte vc usa xamanismo e religiao, quando e para nao provar vc somente aceita pesquisas imparciais com o minimo de conotacao religiosa.”
    .
    É tanto duplo negativo, tanta adversão, tanto paradoxo, que não dá pra entender. Tipo assim: “Você não está sendo imparcial, pelo contrário. Você fala contra a vida após a morte, e para não provar, você é imparcial.” Quem entende isso? Não sou contra nem a favor, muito pelo contrário!!!!
    .
    Além do mais, plano de saúde nenhum tem perda com a Universal e as demais. Lá só tem pobre, e plano de saúde de pobre é igreja, macumba, ou pior, o INPS!!!!!!!!!!!

  23. Gilberto Diz:

    Desculpe a brincadeira, heim, Rafael. Boa sorte na sua carreira e nos seus planos pro futuro!!!!

  24. Biasetto Diz:

    Auto-cura – sugiro o livro “A cura quântica” – Deepak Chopra.

  25. Biasetto Diz:

    Juliano, o vídeo que você postou, não chega a ser novidade pra mim. Na escola em que leciono, há anos, presencio crises de histerias envolvendo alunos, especialmente as meninas. Tinha uma classe com três alunas muito amigas. Elas trazem problemas de casa, além dos conflitos da adolescência. Então, era muito comum, que uma delas, começasse a chorar na sala, passar mal. As amigas tentando ser solidárias, se abraçavam, coisas assim. De repente a classe toda ficava contagiada, com aquela choradeira e mal estar. A classe toda não! Normalmente, as meninas. Os meninos chegavam a tirar sarro. Andei batendo uns papos com elas, e até dando uns esfregas, e a coisa passou. Eram meninas da 7ª série. Já ocorreu algo semelhante com garotas de ensino médio também, mas na 1ª série. Posso até falar bobagem aqui, mas não vejo nada de extraordinário nestas crises, envolvendo, repito, quase sempre meninas – acho que é algo relacionado às crises familiares, conflitos da adolescência, medos, tpm, o despertar da libido e uma certa vontade de chamar a atenção. Se uma começa com os “estremeliques” e outra age igual, surge uma espécie de efeito dominó, que parece contagiar a escola. Mas tem 75% de “teatralismo”, só isso!
    Bem, é só a minha opinião, com as experiências em lidar com esta garotada.
    Um abraço!

  26. Gilberto Diz:

    “…dando uns esfregas…??????

  27. Rafael Maia Diz:

    vc disse:”Ou você acha que as dezenas de curas que vemos feitas pelos pastores na TV são forjadas?”

    só vejo uma igreja curando na tv, se chama igreja universal do reino de deus, mas nao sabia que a mundial fazia isso tb na tv. Por isso me referi a universal.

    Continuo com a critica, porque os motivos subsistem. curas na tv de igreja como a universal ou a mundial ou a internacional nao deveriam ser colocadas como contra-argumentos, na minha opiniao, pois são desprovidas de qualquer base cientifica.

    Pelo menos na universal, as explicação para aquelas curas são inumeras, que nao sao milagrosas ou cientificas, na minha opiniao.

    O melhor a fazer na minha opiniao é ou aceitar que o fato ocorreu de forma milagrosa, inexplicavel pela ciencia, o que daria mais credito a existencia de vida apos a morte ou trazer um argumento mais tecnico, como pesquisas mostrando que pessoas ficam curadas de atrofiamentos quando estao perto de morrer, ou criticando a idoneidade do carpimenteiro no seu depoimento ou dos pesquisadores.

    Nao acho um justo e aceitavel argumento a amostra de pseudocuras mostradas na tv.

    To lutando aqui nos concursos, saiu ministério publico do ceara, vamos estudar.

    Muita gente tem reclamado que escrevo mal, isso é um defeito, mas na hora da prova graças a deus eu consigo escrever bem e isso é o que importa 🙂

  28. Biasetto Diz:

    Estas histórias de “curas milagrosas” têm várias formas de análise, inclusive já comentamos bastante aqui:
    1º) Algumas situações são forjadas sim.
    2º) Algumas “curas” acontecem naturalmente, e aí, o fato é explorado ao máximo.
    3º) Muitas pessoas, a maioria, não alcançam cura alguma, e aí, o fato é esquecido, não é mostrado. Se alguém citar, vão dizer que o problema é a pouca da fé da pessoa. Ou seja, as igrejas vendem um produto que não pode ser “devolvido” ou reclamado, não tem procon pra isso!
    .
    Gil: “esfregas” = chamei a atenção delas, falei pra pararem com as “frescuras” e até “palhaçadas”, conversei sobre os problemas delas, os conflitos – não sou psicólogo, mas a gente vai aprendendo com a vida né?
    .
    Vocês conhecem casos de “curas” pra:
    1º) amputações (já conversamos sobre isto aqui);
    2º) calvície (estou precisando desta “cura”);
    3º) estrabismo (o Luan Santana, acho que ia gostar, apesar que ele é “bonitinho”, bem riquinho, as menininhas o adoram, está fazendo sucesso… ah! deixa pra lá!)
    .
    Como que é mesmo Gilberto? Fala que eu TE CHUPO!
    – Fala que eu TE MOSTARDO!
    – Fala que eu TE MAIONESO!
    Ou seria: Fala que eu TE INFORMO A CONTA PRO DEPÓSITO!

  29. Biasetto Diz:

    Cadê o Caio?
    Rafael, bons estudos, sucesso!

  30. Rafael Maia Diz:

    Juliano tb acho que nao tenha nada de anormal nesse video que vc mostrou. As explicacoes sao varias, mas nenhuma que diga respeito a demonios espiritos ou coisas sobrenaturais, na minha opiniao

  31. Rafael Maia Diz:

    Juliano tb acho que nao tenha nada de anormal nesse video que vc mostrou. As explicacoes sao varias, mas nenhuma que diga respeito a demonios espiritos ou coisas sobrenaturais, na minha opiniao.

    Seria mais interessante nos concetrarmos em trazer provas eventos mais veridicos, como os estudos colocados aqui pelo vitor ou eventos que passaram ileso pelo critica especialisada, esses sim sao dignos de nota

  32. marcelo amari Diz:

    Biasetto,
    legal teu comentário sobre o vídeo que o Juliano postou,mas acho que lá pode ter algo a mais,creio que os
    teus “esfregas” não resolveriam lá,não.Uma menina tentou até se matar…

  33. Biasetto Diz:

    Agora, quem tiver problemas, me chama que dou “esfregas”.
    .
    Olá Marcelo!
    Os adolescentes, especialmente as meninas, são cheios de “ciricuticos” (ou é “siricuticus”???!!!) – fase de descobertas, medos, conflitos pessoais, problemas em casa, sonhos… Às vezes, alguém aparece com estas historinhas de “brincadeira com o copo”, “com o compasso”, a “noiva do banheiro” (esta é velha hein???) – e daí, começam a ter desmaios, choradeiras… não acredito em nada de sobrenatural nestas histórias aí.

  34. Gilberto Diz:

    Biasa, vê se esfrega um Minoxidil na calva que pode ser que ela refloresça…

  35. Biasetto Diz:

    Gil,
    Esta esfrega aí, é um saco! O minoxidil parece óleo de cozinha, o sujeito tem que ficar com o troço na cabeça por um tempo, aplicar todos os dias… Tem um medicamento, reconhecidamente eficaz, em certos casos, só que os cabelos param de cair, mas cai outra coisa!!! Deus me livre!!! é a tal da “finesterida”. Com a morenona que tenho aqui, deixa que caiam os cabelos… Vou esfregar ela, enquanto a outra coisa (o sujeitinho) não caiu…
    Ops! SUJEITÃO!

  36. marcelo amari Diz:

    Ô SUJEITÃO,
    Como membro do clube dos calvos,te informo do super-hiper-mega shampoo Esperança,revolucionário produto vindo da grande Tarauacá,no Acre.
    .
    obs:devo informar que não usei o shampoo Esperança,mas aguardo ansiosamente o lançamento do shampoo MILAGRE.

  37. Gilberto Diz:

    Uso o finasterida há 10 anos e parei no cabelo ralo. Disfunção erétil só dá em 1% dos pacientes. Mesmo assim, nos testes preliminares, a disfunção ocorreu também nos pacientes tomando placebo. É que o grupo testado é justamente o grupo que tem tendência a disfunção de qualquer maneira. Nunca tive problemas e o meu médico disse que nenhum de seus pacientes teve. Pode tomar, mas ele não traz cabelo de volta, só faz parar de cair, ou cair mais devagar. Estou satisfeito. Mesmo porque agora o genérico da Medley custa 20 real, e quando comecei o tratamento, custava 90!!! Isso há 10 anos!! Só tive uma sensível diminuição na libido quando tomei um antidepressivo há uns 6 anos. Mas foi só mudar a medicação que tudo passou a funcionar direitinho. NUNCA falhei, nunca brochei na vida. Sério. Tudo isso graças ao Met-Art, e à minha esposinha…

  38. Rafael Maia Diz:

    Engracado eu usei finasterida tb nunca tive problema.Hoje nao uso mais porque cansei de tomar aquele troco todo dia.

    Dai veio a surpresa, meu cabelo nao so parou de cair como voltou a crescer. Logico que meu cabelo nao e como eu era mais jovem, mas esta bem ate agora.

    Sera um milagre nao explicado pela ciencia!
    Nao, nao e milagre, apenas uma pequena porcetagens dos pacientes tem essa sorte meu medico disse, alem disso, a queda do meu cabelo nao era causa unica e exclusivamente genetica

  39. Rafael Maia Diz:

    Estou lendo os relatorios do Dr GARY E. SCHWARTZ sobre pesquisas recentes com verdadeiros mediuns.

    Me lembrei do nosso debate gilberto quando vi essa parte do texto:

    “Até o momento, 50 foram médiuns que consentiram e começaram as etapas de triagem, nove
    completaram todas as noves fases de triagem, e mais de 250 se inscreveram para participar antes do recrutamento que se encerrou em junho de 2006.”

    Ou seja, dos 250 mediuns que o instituto recrutou, apenas 9 passaram na triagem inicial.

    Raros como diamantes

    Nao vou postar mais sobre essa pesquisa, porque talvez o vitor va traduzi-la e coloca-la aqui para todos tomarem conhecimento.

  40. Gilberto Diz:

    Gostas do Garizinho? Leia como a “pesquisa séria” dele foi feita:
    .
    http://www.skepdic.com/essays/novelway.html
    .
    Assim, até eu…

  41. Gilberto Diz:

    No site oficial dele, ele publicou os elogios do farsantíssimo John Edward ao seu último livro. Maravilha.
    .
    Pelo menos uma notícia boa: segundo as pesquisas de Gary, quando morremos velhos, ficamos jovens de novo no além. Se morremos todos ferrados fisicamente, no além ficamos inteiraços. Imagina se fosse como no filme Beetlejuice? (E se o cara é retardado mental, ele fica “normal”?)

  42. Gilberto Diz:

    No site dele oficial, ele revela que os espíritos de Albert Einstein e de Harry Houdini estão participando de suas pesquisas!!!!!!!

  43. Biasetto Diz:

    Olá amigos! Muito legal toda esta descontração aí. Acho muito bom esta oportunidade que o blog do Vítor proporciona. E, falando sério mesmo, acho que o blog também traz informações interessantes em campos variados, porque tem muita gente que acessa os artigos e os comentários aqui, mas não se manifesta.
    Aproveitando a ocasião, eu já fui diagnosticado como distêmico (já conversei isto com o Juliano). Desde a adolescência, sempre fui uma pessoa fácil pra fazer amizades e procurar ser amigo de todo mundo, mas também tenho ansiedade e tendência pra mal humor. Assim, do nada! Então, uma vez experimentei a fluoxetina. No começo, senti boa melhora, mas depois, vieram os problemas: eu tinha muito, mas muito sono mesmo. E, afetou a minha libido e minha ereção. Não chegou a comprometer, mas me incomodava. Eu já brochei por outro motivo: mé, cachaça, marvada!!!
    A fluoxetina também influi na ejaculação, retardando-a. Pessoas com ejaculação precoce (não é o meu caso), chegam a tomá-la por isso. Já experimentei a paroxetina também, mas não gostei. Comecei a sentir muita melancolia, um sentimento de nostalgia bem exagerado.
    Recentemente, “minha” médica recomendou um novo remédio – “alenthus”. Este medicamento tem efeito rápido, causa uma melhora de humor fantástica. Porém, começa a dar um sono, daqueles! Também deixa as mãos levemente trêmulas. Só que na questão sexo, achei que aumenta a libido, apesar de também dar uma quedinha no “sujeitão”. Um outro problema dos mendicamentos desta linha, é que prendem o instestino… Larguei mão também. Aí sim, foi foda! Este medicamento causa crise de abstinência – eu tirei o medicamento de forma brusca. Passei uns dias, ferrados pra valer. Morro de dó de quem fica dependente de drogas pesadas – a pessoa está literalmente fodida! Se continuar só se prejudica – pra largar…
    No momento, não estou tomando medicamento algum, e estou bem. “Bem” naquelas né!!! Mas tá legal, sem dúvida, espero que continui assim.
    .
    Voltando à questão da calvícei: na minha família, o caso é essencialmente genético. Nunca fiquei preocupado com isto. É claro que se pudesse escolher, não gostaria de ser calvo, mas tudo bem.
    A turma dos carecas (ou que estão a caminho) do blog do Vítor : Biasetto, Juliano, Marcelo Amari, Rafael Maia, MRH, Gilberto…
    A turma dos cabeludos (os galãs): Roberto Scur, Caio, Vítor Moura…
    Ah! eu tenho uma foto do Vítor sim. Olá pessoal, vamos ajudar o Vítor – quem acessa este blog. A foto dele envio por 50 contos – Vítor, vamos rachar tá???
    Os demais não conheço…
    Abraços a todos.

  44. Biasetto Diz:

    * Os demais, não conheço o visual.

  45. Biasetto Diz:

    Puxa vida! Esqueci do Leonardo: faz parte da turma dos galãs!
    Mas os carecas estão vencendo: são os mais sábios… hehê!

  46. Gilberto Diz:

    Cara, já me receitaram a fluoxetina, e a tomei só por dez dias. Mas fiquei com uma dor de cabeça tão grande, que levou 45 dias pra passar. Horrível!! Atualmente tomo o citalopram (“cê tá aloprando”, como eu o chamo), mas estou em processo de diminuição. Tem que ser aos poucos, mesmo não causando dependência, como são esses controlados de tarja vermelha. Já os de tarja preta, que causam dependência, são difíceis mesmo de parar. Já que não bebo nem fumo, tenho menas propensão a disfunções eréteis precoces. Nem posso fumar e beber mesmo, pois a heroína já acaba comigo!!!

  47. Gilberto Diz:

    Crack só três vezes por semana, pois não sou maluco nem nada.

  48. Gilberto Diz:

    Maconha só depois do jantar. Coca só nas festinhas que eu vou na zona sul. Sextas, sábados e domingos. E nos feriados também.

  49. Biasetto Diz:

    É Gil, você está cuidando bem de tua saúde.
    Aproveita, conversa com o Vítor, pois ele costuma frequentar umas rodas de capoeira aí, na cidade maravilhosa, parece-me que é no Leblon, sei lá.
    Então, vocês podem ir juntos e entram na dança também.
    Só que o Vítor, é garotão hein? Não vai se empolgar!

  50. Gilberto Diz:

    Leblon é lugar de gente rica. É tudo de nariz empinado. Acham tudo longe. O Mário Lago, que morava lá, disse que só foi à zona norte uma vez, pra ver um jogo no Maracanã. Até Noel Rosa tinha que ir lá pra escrever música com ele. Um amigo meu disse que ia dirigir pra muito longe (ele mora no Leblon). “Vou ter que ir lá no Lido!” (uma região de Copacabana). Pra quem não conhece o Rio esse “longe”, é uma RETA, SEM CURVAS, assim: Leblon—Ipanema—Copacabana. O Vítor é filhinho de papai. Capoeira, só se for daquele grupo que aparece na Ana Maria Braga e no Serginho Groisman, que é frequentado pelo neto do FHC e pela Preta Gil, Perto do Shopping Leblon. Esse shopping até tem negros e nordestinos. As babás dos “pimpolhos” e os faxineiros. O pior é que isso é verdade. Vai lá só e nota isso…

  51. Vitor Diz:

    A aula é no posto 12 da praia do Leblon.

  52. Gilberto Diz:

    Meu tio já vendeu churrasquinho nesse posto.

  53. Rafael Maia Diz:

    Gilberto disse: “Meu tio já vendeu churrasquinho nesse posto.”

    kkkkkkkkkkkk O comedia esse gilberto

  54. Rafael Maia Diz:

    Eu que vendia agua de coco nesse posto.

    Nao se preucupa gilberto, os indicios que tenho achado sobre como funciona a vida pos morte, mostra que ser rico nao é uma coisa boa para o espirito.

    Juntar dinheiro e contas bacarias milionarias, viagens carros importados milionarios enquanto pessoas passam fome e miseria nao é exercer amor ao proximo, entao bom pra nós que nao temos dinheiro

  55. Gilberto Diz:

    O Vítor vai pro Umbral.

  56. Gilberto Diz:

    Ser um fo@#$*!do tem suas vantagens…

  57. Rafael Maia Diz:

    E u disse isso pra um amigo, ele disse:- cara eu nao posso trocar nao ? queria ser rico e pobre de espirito!!!
    kkkkkkkkkkkkkkkkk

    O comedia!!!!!!!!!!!!

  58. Rafael Maia Diz:

    E ele ainda disse:- se quiser eu posso pegar senha e esperar na fila para trocar
    kkkkkkkkk

  59. Rafael Maia Diz:

    Gilberto garizinho nao esta na minha lista de melhores pesquisadores definitivamente. Ele realmente é falho.

    Veja essa critica:http://www.spinvestigations.org/Schwartz.pdf

    Mas algumas coisas pode se aproveitar dele. nao é tudo nele que é falho.

    Eu acredito em vida apos a morte devido aos seguintes eventos e pesquisas:

    Pesquisas de eqm- as duas traduzidas aqui pelo vitor
    Os experimentos da Dr kelly.
    O livro do gauld e as pesquisas feitas com os grandes mediuns como leonard osborn
    Mediuns desconhecidos e fascinantes como esses dois:
    http://www.youtube.com/watch?v=q-22QaqHXkA
    http://www.youtube.com/watch?v=1Bvdz5-XYYI
    http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-43-2-1101,00.html

    Algumas evidências indiretas relacionadas a benjamin solari perravicini- Sou um fã de carteirinha desse paranormal, na minha opiniao, o maior paranormal que já existiu, muito a frente de qualquer outro da idade morderna.

    Algumas evidencias relacionadas a historia de jesus e extraterrestres

    Gostaria, por favor, de ver argumentos contra esses indicios, se alguem tiver algum, nao porque quero começar um debate, apenas porque acho que com a ajuda dos ceticos ou nao crentes posso verificar se estou errado ou nao em relação a essas evidências.

    Nao gostaria de debater sobre benjamin, porque acho que dificilmente alguem ira me convencer o contrario, por isso nao queria perder meu tempo para rebater argumentos contra benjamin, os demais gostaria de ver.

  60. Rafael Maia Diz:

    Esqueci de mais um: evidências de reencarnação tb entram na lista como indicios que me convenceram de que a vida apos a morte é possivel

  61. Gilberto Diz:

    É, Rafael, quem sou eu pra contrariar os espíritos de Einstein e de Houdini? Se os caras ajudam ele, ele deve ser “o cara” mesmo. Quando morrermos, vamos ajudar o carinha e seus seguidores também?

  62. Rafael Maia Diz:

    Eu tenho a impressao, por mim, de que a comunicacao com Einstein nao seria o maior problema, isto porque, se vc considerar que o espirito de Einstein existe e esta no “mundo espiritual”, porque nao poderia haver essa comunicacao.

    Acho que o problema e devido as inumeras falhas apontadas pelo ceticos ao trabalho dele. Eu mesmo percebi algumas falhas la na metodologia dele.

  63. Rafael Maia Diz:

    Ele nao descreve os relatos dos mediuns. Apenas faz uma classificacao generica do tipo nota 1 a 6, onde 6 a pessoa diz que ele acertou uma grande parte, mas nao diz como se deu esse acerto entende.

    Por exemplo, o mediun pode ter dito:
    – nos eramos muito feliz quando vivemos juntos(1 acerto, ser feliz)
    – eu morri acima de 50 anos(2 acertos)
    – eu tinha problema de visao( 3 acertos)

    Ora, aqui tecnicamente falando nao ha nenhum acerto pois sao leituras genericas que pode se encaixar na grande quantidade de pessoas que morreram.

    Para piorar a situacao ele faz uma selecao de pessoas pre dispostas a acreditar no fenomeno, pois nao aceita pessoas discrentes

  64. Gilberto Diz:

    Se morrem 54 milhões de pessoas no mundo todo ano, e se todos os orbes do universo têm vida, então trilhões de trilhões de espíritos são jogados no além todos os anos. Por que então os espíritas só se comunicam com espíritos de famosos de Almanaque? É a mesma ladainha, só defuntos aqui da Terra, só ocidentais, e só ligados a nossa cultura cristã, e que tenha aparecido na TV ou em livros, romances e historinhas famosas. Clichê total. Um casal de alunos meus têm, como espíritos de incorporação na Ubanda, um malandro da Lapa e uma rainha de Atlântida. Por que nunca um chinês chamado Huang, que tinha uma pastelaria no Brás? Ou um russo chamado Skokoff, que fotografava mulheres nuas pro site Met-Art??? Um mistério…

  65. Rafael Maia Diz:

    Gilberto acho que a maioria das comunicações com os espiritos se dá em situações de pessoas nao conhecidas. Na lista dos mediuns que se precisa pagar para se ter uma comunicação voçe nao vera pedidos para se falar com gente famosa, mas sim com familiares desconhecidos que ja morreram.

    Geralmente quêm procura mediuns sao pessoas normais nao famosas que perderam seu ente querido

    Agora concordo que a mídia prefere fazer publicidade de pessoas famosas.

    Quanto ao aparecimento maior de ocidentais nas comunicações, eu devo dizer que ainda nao achei grandes evidências de como funciona as regras no chamado “mundo espiritual”, mas essa “separação” entre pessoas do oriente e do ocidente talvez exista realmente e se dê, como uma possivel explicação, porque os espiritos vivam proximos aos seus entes queridos ou junto de comunidades ligadas ao seu país ou suas origens, daí porque vc nao verá um russo falecido tentando se comunicar num fenomeno de mediuns portugueses.

    Mas uma coisa é certa, mediuns existem em todos os paises, o que, na minha opinião, exclui a possibilidade de “ser uma criação ocidental”

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