Fraude comprovada no livro “Materializações Luminosas”, do delegado de polícia paulista Rafael Américo Ranieri e presidente do centro Grupo Espírita André Luís
Neste artigo comprovamos a existência de fraude em sessões de materialização ocorridas em 1964 com o médium Pedro Machado, mas fica claro que outros médiuns também estavam envolvidos e se valeram do mesmo artifício, já que a forma com que as materializações se apresentam é idêntica. As fotos que comprovam a fraude foram “obtidas em lugares fidedignos conferidas pelo autor”, que, no caso, é Ranieri. Ranieri, além de delegado, era médium e muito amigo de Chico Xavier, bem como dos outros médiuns de materialização.
Ranieri conheceu Chico Xavier por volta de 1946[1]. Há uma pequena biografia disponível aqui, a qual reproduzo integralmente:
Nasceu
Em 1945, com a perda de sua primeira filha, Ranieri ingressou no Espiritismo, onde conheceu dentre outros Francisco Cândido Xavier, que lhe auxiliou muito.
Formou-se me Direito pela Universidade de Minas Gerais em 1946 e psicografou seu primeiro livro.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1948 e participou da criação do “Movimento da fraternidade” que se consolidou na OSCAL – Organização Social Cristã André Luiz – da qual foi co-fundador.
Em 1950 foi nomeado delegado de Polícia de Águas da Prata
Pelo seu espírito generoso e fraterno se tornou Prefeito de Guaratinguetá entre 1969 e 1972 e foi eleito Deputado Estadual em 1974.
Desiludido, com a política, não se candidatou à reeleição, retornando a carreira policial, em que se aposentou anos depois.
Ao longo de sua vida fundou e ajudou a fundar inúmeros Grupos de Fraternidade, além da Editora da Fraternidade, que continua reeditando muitas de suas obras. Articulista e palestrante escreveu 27 (vinte e sete) obras, algumas ainda inéditas.
Em seu livro “Materializações Luminosas”, é assim que ele descreve seu primeiro contato com o fenômeno da materialização:
Em fevereiro de 1948,
Quando nos recolhemos, na primeira noite de estada, o Peixotinho, que é asmático e fica às vezes sufocado, pediu que fizéssemos uma prece para que ele pudesse ser tratado pelos espíritos.
Feita a prece, aproximou-se um espírito que colocou uma faixa luminosa sobre o peito e as costas do Peixotinho, o qual, deitado, gemia alto. Todos nós vimos à faixa Luminosa, de cor verde-clara, colocada sobre o peito. A cama do médium estava colocada entre duas outras, de solteiros, e o Sr. Jair Soares de um lado e Inácio da Silva, do outro, assistiam ao fenômeno a uma distância de cinqüenta a sessenta centímetros mais ou menos. Eu estava colocado a uma distância de dois a dois metros e meio. Havíamos chegado ao entardecer e não nos separamos um só instante, de modo que não houve tempo para qualquer preparação da parte do médium.
*
A reunião marcada para o sábado realizou-se. Como preparação, haviam os espíritos determinado através da psicografia, pelo Peixotinho, que não comêssemos carne nem bebêssemos ou fumássemos no dia da reunião.
Os cômodos para realização dos trabalhos foram indicados pelo Dr. Rômulo Joviano: um quarto menor que serviria de cabina e uma sala grande, ligada, que seria ocupada pelos assistentes. Em número talvez superior a quinze pessoas, assistimos ao desenrolar dos trabalhos.
Diversos espíritos apresentaram-se materializados. Todavia se apresentaram totalmente iluminados, por luz que saía de dentro para fora, tornando o ambiente antes às escuras, num suave crepúsculo. A impressão exata que se tinha era de que um globo de luz fluorescente em forma humana caminhava pela sala.
Sucederam-se as aparições que vinham conversar com os presentes no recinto. A chegada dos espíritos na cabina era assinalada por clarões que lembram os relâmpagos de cor verde-roxo-azulada.
O médium Peixotinho tornara-se meu conhecido
No entanto, entre os espíritos que se materializaram em forma luminosa, apresentou-se o espírito de minha filha Heleninha, que com dois anos de idade morrera no ano de 1945.
Na mesma estatura, em voz semelhante, dirigiu-se a mim dizendo algumas palavras de saudação. Deixou-me uma flor como lembrança, ainda fresca e cheia de orvalho. Embora pareça inconcebível, não me emocionei presença dela e pude dirigir-lhe calmamente a palavra. Era realmente ela, sem deixar dúvida alguma.
José Grosso, outro espírito que se materializou, atirou numerosas pedras sobre os assistentes alegremente, em plena escuridão Atirava-as e gritava o nome do destinatário. A pedra caía aos pés da pessoa indicada sem contudo atingi-la ou molestá-la.
E quase certo que nenhum homem seria capaz de atirar dez ou doze pedras no escuro, sobre uma assistência numerosa para o tamanho do recinto, e com a violência com que foram atiradas sem ferir alguém.
Além disso, os espíritos materializados improvisaram quadras e pronunciaram discursos sérios de convocação ao homem do mundo atual.
Coisa maravilhosa era ver como os espíritos se dirigiam com imenso carinho ao Chico Xavier, dando-lhe a importância que deve ter perante o mundo invisível é esqueciam-se de outras personalidades que estavam no recinto, portadoras dos títulos universitários concedidos pelos homens. Prova belíssima de que o homem vale realmente como figura moral e espiritual acima de todas as vaidades humanas.
Esse foi o primeiro contacto que tivemos com fenômenos de materialização.
A partir daí o autor passa a descrever diversos fenômenos de materialização que ele presenciou principalmente com os médiuns Peixotinho e Fabio Machado. Fabio havia sido recomendado pelo próprio Chico Xavier. Vejamos um exemplo de materialização com este médium recomendado pelo Chico:
FOTOGRAFIA ESPECIAL Foto nº 27, na qual se vê o médium Fábio Machado na cabina, estando o ectoplasma jorrando de sua boca, ouvidos e nariz. Na mesinha, vidros de remédios para os quais se encaminha um cordão ectoplasmático. Ao alto, massa grande de ectoplasma. Enquanto isso, na assistência o espírito de Uemoto desenha o retrato de Nina Arueira.
Não é muito convincente, não é? E Chico endossou médiuns claramente fraudulentos, como o Antônio Alves Feitosa e Otília Diogo, esta última tendo sido pega em fraude em 1970:
Ectoplasma saindo da boca do médium Antônio Alves Feitosa e formando a aparição de Irmã Josefa, em Uberaba, 1965, na presença de Chico Xavier. (Fonte: link)
Ranieri logo se tornou presidente do Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, aparentemente no ano de 1948. Ele diz:
Em 1948 eu me transferi definitivamente para o Rio de Janeiro e fui fazer parte do Grupo Espírita André Luís. (Segunda Parte, Cap. XI)
(…)
Por uma dessas circunstâncias aparentemente inexplicáveis fui elevado ao pasto de presidente do Grupo Espírita André Luís, sociedade onde trabalha o Peixotinho. (…) Durante muito tempo pude observar e fiscalizar o Grupo André Luís. Como seu presidente tinha oportunidade de ver tudo, fiscalizar tudo, controlar tudo. Não havia pois desculpas nem subterfúgios capazes de me enganarem. Eu não era pois um simples assistente, mas pessoa que dirigia a parte material dos trabalhos. Se alguma coisa houvesse eu deveria ser o primeiro, a saber. No entanto, jamais encontrei um indício sequer que me levasse à suposição de que tudo aquilo era fraude. (Primeira Parte, Cap. III)
Fica claro que, se houvesse fraude, Ranieri teria que ser cúmplice.
Na última parte, no capítulo IX do livro, acrescido após a morte do autor – e sem qualquer explicação sobre como a editora conseguiu tais fotos – encontramos diversas fotos de materialização, muitas sem datas e sem o local, mas presume-se que todas sejam de 1964. Nesse capítulo é dito: “Fotos inéditas obtidas em lugares fidedignos conferidas pelo autor”.
Baseado nessa informação da editora, analisemos essas fotos do presidente Kennedy materializado:
Ao lado, dois espíritos sendo Kennedy e Rose. Rose contou detalhe de sua última existência na Terra. Casada, sofreu muito com o marido que bebia e trocava o lar pelas orgias noturnas. Chegava a maltratá-la fisicamente e, certa madrugada, ao regressar da boêmia, empurrou-a do alto da escada pela qual rolou e na queda quebrou a coluna vertebral, motivo porque assim aparece. Muito bonita, foi irmã de Kennedy no passado. Ela que o amparou no Além e também o conduziu à sessão. Espírito bom e fraternal. Disse que vai se reencarnar na família Kennedy com a qual se acha ligada há séculos.
Um observador assistindo às evoluções do fantasma de Kennedy no ambiente, tendo o Presidente americano se dirigido
Havia pouco tempo que Kennedy desencarnara e eis que certa vez ele apareceu entre nós, sorrindo como habitualmente o fazia na Terra. Duvidaram. Aliás, no Grupo havia muitos Tomés que queriam "pegar para crer". Tanto que mandaram fazer uma cabine na qual me trancaram com corrente e cadeado e lá me introduziam de pijama, lacrando-se a porta. Eu me submetia a isso sem a mínima revolta por duvidarem da minha ombridade. Os fenômenos eram tão patentes, tão visíveis e materiais que os confundiam. Muitos ainda não tinham conhecimentos mais profundos da fenomenologia. Apenas lições superficiais. Por isso o motivo de duvidarem não atingiam o médium, porque "para crer não basta ver, é preciso antes do tudo compreender", conforme nos diz Allan Kardec. E ninguém pode compreender sem estudar. Kennedy, portanto, ali estava, com curativo na fronte, andando e falando monossilabicamente coisas ininteligíveis (Médium Pedro Machado).
Notem que ao dizer “Havia pouco tempo que Kennedy desencarnara” isso nos permite situar a sessão no ano de 1964, já que Kennedy morreu em 22 de novembro de 1963. Já o local não é possível dizer, pois no livro citam-se o Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, o Grupo Irmã Scheilla,
O rosto de Kennedy claramente parece tirado de uma revista. E foi exatamente isso que aconteceu! O internauta Jorge C. C., assíduo frequentador do blog, descobriu a revista em que o rosto foi tirado e que fez um vídeo mostrando a perfeita sobreposição das imagens. O rosto de Kennedy foi extraído da revista Fatos e Fotos de 7 de dezembro de 1963.
O vídeo com a demonstração da fraude pode ser visto aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=FwUzGQcBGoM&feature=player_
Abaixo segue uma montagem feita pelo fotógrafo Paulo Marques que também comprova a fraude.
Como a editora diz que foi tudo conferido pelo autor, ou Ranieri era fraudador ou muito incompetente. No livro há outras fotos muito duvidosas, como essa, de Herculano Pires:
O médium ainda é Pedro Machado. Notem que Herculano se materializa de óculos! Parece que ele não recuperou a visão no mundo espiritual…
E o que dizer das materializações que Chico autenticou? Por exemplo, essa foto:
A sétima fotografia, finalmente, tirada
A “amiga espiritual” de Chico é Meimei. Essa revelação consta no livro “Recordações de Chico Xavier”, de Rafael Américo Ranieri, no tópico 54, item “Materializações”, na página
Irma de Castro – seu nome de batismo – foi um exemplo de resignação ante a dor, que lhe ceifou todos os prazeres que a vida poderia permitir a uma jovem cheia de sonhos e de esperanças. Meimei nasceu em 22 de outubro de 1922, na cidade de Mateus Leme – MG e transferiu residência para Belo Horizonte em 1934, onde conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade, tornando-se então, Irma de Castro Rocha. O casamento durou apenas dois anos, pois veio a falecer com 24 anos de idade, no dia 01 de Outubro de 1946, na cidade de Belo Horizonte-MG, por complicações generalizadas devidas a uma nefrite crônica.
Não consegui achar fotos de Meimei que se encaixassem com a do espírito, mas é certo que há várias fotos não publicadas. Além disso, podemos dizer que o testemunho de Chico não é prova alguma de autenticidade, uma vez que o próprio Chico definitivamente fraudou sessões de materialização. A materialização do espírito “Emmanuel” nas vestes do senador romano Públio Lêntulo é claramente fraudulenta por vários motivos, mas em especial porque tal senador jamais existiu na época de Cristo. Os próprios relatos das sessões de materialização são contraditórios, observem.
Chico Xavier – o santo dos nossos dias |
Mandato de Amor |
Chico, Diálogos e Recordações. |
Certa ocasião, não sabemos explicar como, resolveu o Chico, talvez influenciado por companheiros de trabalho espiritual, servir como médium de efeitos físicos.
Para isso, foram organizadas algumas reuniões especiais.
(…)
Eis, porém, sem que se esperasse, em plena sala, se destaca a figura serena, mas enérgica, do espírito de um senador. Alto, majestoso, túnica imponente, ligeiramente atirada sobre os ombros. Faixa característica em forma de cinturão cingindo-lhe a cintura. Cabeça olímpica, olhar vivo. Uma onda de respeito e de temor percorreu os corações (…)
Porém, ocorreu o imprevisto.
Emmanuel dirigiu-se solenemente à feliz assembléia e declarou:
– Eu não quero! Eu não quero que o Chico sirva de médium de materialização. A sua missão é a missão do Livro! Não é médium com tarefas de efeitos físicos…
Aquelas palavras caíram sobre os assistentes como verdadeira bomba.
Cada um sentiu dentro da alma a responsabilidade de ter arrastado para aqueles trabalhos o médium de Pedro Leopoldo. |
“Já era bem tarde, Chico ainda estava na cabine, quando se materializou uma entidade, cujo porte e luminosidade demonstraram-nos grande superioridade. A porta por onde adentrou o recinto evidenciou-lhe a estatura elevada. Profundo silêncio se fez, embora sussurros se fizessem ouvir:
— Emmanuel?!?
Ali estava o abnegado servidor de Cristo, o ex-senador romano!
Arnaldo Rocha assim descreve a profunda emoção causada pela materialização daquela singular e inesquecível presença:
“A materialização de Emmanuel foi magnífica! Emmanuel é um belíssimo tipo de homem. Atlético, alto, provavelmente
E ele falou a todos:
– Amigos, a materialização é fenômeno que pode deslumbrar alguns companheiros e até beneficiá-los com a cura física. Mas o livro é chuva que fertiliza lavouras imensas, alcançando milhões de almas. Rogo aos amigos a suspensão destas reuniões a partir desse momento .” |
Não posso deixar de mencionar as materializações de Nina Ameira, de Meimei, de minha mãe, e a fantástica materialização de Emmanuel, de cujo episódio, aliás, gosto de citar um aspecto científico da manifestação espiritual: como todo mundo sabe, o Chico era um homem baixo, mas, no momento do transe, uma luz começou a projetar um vulto luminoso de um homem de mais ou menos uns um metro e oitenta centímetros de altura, de compleição atlética, bonito, com voz enérgica e doce ao mesmo tempo, a portar uma tocha incandescente na mão. Era Emmanuel. Porém, foi nesse mesmo dia que o Senador proibiu essa categoria de fenômeno, pois, segundo ele nos informou, o compromisso do médium (Chico) era materializar o livro. Você não imagina como Chico ficava desgastado depois dessas sessões! Sua roupa ficava ensopada e sua fisionomia apresentava uma palidez cadavérica. Cheguei a ombrear os passos de Chico até sua casa, tamanho o seu cansaço.
(Descrição por Arnaldo Rocha) |
Notem que o próprio Arnaldo Rocha se contradiz, em um momento dizendo que Emmanuel tinha
Chico Xavier – o santo dos nossos dias |
Mandato de Amor |
– Eu não quero! Eu não quero que o Chico sirva de médium de materialização. A sua missão é a missão do Livro! Não é médium com tarefas de efeitos físicos… |
– Amigos, a materialização é fenômeno que pode deslumbrar alguns companheiros e até beneficiá-los com a cura física. Mas o livro é chuva que fertiliza lavouras imensas, alcançando milhões de almas. Rogo aos amigos a suspensão destas reuniões a partir desse momento .” |
Assim, entre os fraudadores, podemos claramente incluir Chico Xavier, Pedro Machado, Antônio Alves Feitosa, Otília Diogo e Ranieri. E podem apostar que há muitos outros pegos em fraude mas que membros da elite espírita abafaram o caso querendo evitar escândalos. Espero poder relatar um desses casos em breve.
Ficam aqui meus mais sinceros agradecimentos ao Jorge C.C. e ao Paulo Marques por terem ajudado a desvendar mais uma fraude!
fevereiro 11th, 2012 às 4:48 PM
Olá, Vitor!
Parabéns pelo trabalho!
Esta técnica de simular espíritos materializados usando fotografias já era usada pelo menos de 1975 conforme se observa na transcrição abaixo sobre o Processo dos Espíritas retirada do livro Laboratories of Faith escrito por John Monroe:
“In the face of this evidence, Buguet confessed and proceeded to reveal his methods in detail. He led the officers to a second, hidden studio, in which he made the preliminary exposures. He used wooden dolls wrapped in gauze to simulate the bodies of the spirits; their faces were made from photographs pasted onto cardboard discs and affixed to the dolls by a clip. The police confiscated a box containing 240 different heads, along with the dolls and a variety of other evidence.”
Traduzindo:
“Em face desta evidência, Buguet confessou e começou a revelar seus métodos em detalhes. Ele levou os policiais a um segundo estúdio escondido, no qual ele fazia as revelações preliminares. Ele usou bonecos de madeira envolto em gaze para simular os corpos dos espíritos; seus rostos foram feitos a partir de fotografias coladas em discos de papelão e afixadas aos bonecos por meio de um grampo. A polícia confiscou uma caixa contendo 240 cabeças diferentes, junto com os bonecos e uma variedade de outras provas.”
Abraços!
fevereiro 11th, 2012 às 5:24 PM
onde está escrito “pelo menos de 1975” leia-se “pelo menos desde 1875”
fevereiro 11th, 2012 às 5:16 PM
Vitor,
As instituições espíritas deveriam se posicionar formalmente em relação a este artigo ( e por que não sobre outras evidências fortíssimias de fraude demonstradas neste site?) de forma a contradizê-lo, com argumentos sérios e convincentes, ou aceitá-lo como verdadeiro. Ocorrendo esta segunda situação, seria necessária uma reformulação doutrinária completa, de seus dogmas, cânones e modus operandi.
A negligência perante essas necessidades refletirá uma omissão imperdoável, que poderá sepultar de vez o espiritismo brasileiro no terreno das crendices tolas, onde uma mescla de aproveitadores e dissociados ditam as regras e lucram iludindo pessoas inocentes e de boa-fé.
fevereiro 11th, 2012 às 5:52 PM
Parabéns pelo trabalho, karo Victor. A quadrilha inteira está sendo apontada, e cada vez mais expostas nos holofotes da internet. Parabéns, parabéns…
fevereiro 11th, 2012 às 6:02 PM
Sabe, Guilherme, a coisa não é assim tão simples.
Certamente fraudes existem, pois não falta quem queira impressionar ou conseguir prestígio, principalmente entre figuras espíritas que têm certa projeção na mídia.
Veja que o autor espírita Carlos de Brito Imbassahy, em seu livro “Quando os fantasmas se divertem” dedica um capítulo a situações de fraude que seus pais testemunharam e que ele próprio viu e “armou” pra cima dos fraudadores. Talvez para se evitar problemas legais, os nomes e locais nem sempre são revelados. Como vai se provar que houve fraude?
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Aqui só vejo mais do mesmo: há “CLAROS” indícios de fraude, mas cadê as provas e os flagrantes de fraude? Posso até dar um boi pra Otília, pois ao menos esta foi pega em fraude, mas e quanto ao tal Feitosa? Quando foi ele surpreendido em fraude? Quem deu o flagrante? Que prova se tem disso?
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E de novo essas tais fotos pirulito. Como já disse, essas fotos estão TÃO RUINS de qualidade que nem se dá pra afirmar coisa alguma delas. Como é dito: “acrescido após a morte do autor – e sem qualquer explicação sobre como a editora conseguiu tais fotos – encontramos diversas fotos de materialização, muitas sem datas e sem o local, mas presume-se que todas sejam de 1964. Nesse capítulo é dito: “Fotos inéditas obtidas em lugares fidedignos conferidas pelo autor”.”
Bem, lamento que a editora tenha sido TÃO DESCUIDADA a esse ponto e que os herdeiros de Ranieri não tivessem a perspicácia ou de não aceitar essa publicação ou de preencher os detalhes… Mas é interessante como se chega tão rápido à conclusão de que ele seria um farsante ou conivente, já que ele próprio nunca publicou as ditas cujas…
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Fica aqui só a minha observação para duas questões frequentemente levantadas:
1 – Por que isso não acontece mais hoje em dia?
R: Simples: como se pode ver, ninguém dá crédito a essas fotos, então de que adianta espíritos se materializarem?
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2 – As fotos são tão ridículas que ninguém vê que é fraude?
R: Esse é o problema: o fenômeno se mostra assim e quem está lá, cara a cara, tendo tomado precauções ao menos elementares, vê a coisa acontecer passo a passo, vai fazer o que? Esperar por “imagens melhores”? E aí eu faço a pergunta, JAMAIS RESPONDIDA: como deveria ser a foto de um espírito autenticamente materializado?
fevereiro 11th, 2012 às 6:10 PM
Arduim, gostaria d deixar registrado q acho INCRÍVEL sua argumentação.
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Ñ consigo entender como 1 pessoa inteligente como vc consegue pensar assim.
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As provas abundam. Em direito, ñ existem apenas as provas diretas, + as circunstanciais, as tradicionais etc. Há 1 lista d próvas válidas judicialmente.
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Acima, já ficou evidenciado q existem inúmeras provas circunstanciais; provas tradicionais (relativas ao modo d produção d tais farsas, q datam d 1875 dentro do próprio espiritismo); as provas imagéticas, ou seja, as imagens, q valem + do q mil palavras e EVIDENCIAM a fraude (cartolinas d rostos recortados, paus q seguram panos) etc.
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Só faltam as confissões para completar o quadro tradicional das provas, inclusive com valor jurídico. Mas estas não virão, pois os ilustres já passaram desta para pior.
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Todavia, felizmente, a maioria das pessoas conseguem ver.
fevereiro 12th, 2012 às 1:21 AM
O q eu gostaria de entender, é, pq alguem escreveria um livro que seria para entregar a própria fraude?
Então aqui vejo 2 problemas:
1 – O Vitor, deveria presenciar uma sessao de materialização para saber como ela procede ou, comparar o que ha de relatos de materialização no mundo, fotos etc, para ver se foi algo assim tao absurdo (se forem verdadeiras).
2 – Nas sessoes de materialização haviam pessoas presentes… se é algo tao imbecil por que NINGUEM pode perceber? Ou entao as fotos eram mesmo “quentes”?
O artigo tah bom.. so tirando o parcialismo e o chamado mais jornalistico do q investigativo…
fevereiro 12th, 2012 às 1:38 AM
“eu faço a pergunta, JAMAIS RESPONDIDA: como deveria ser a foto de um espírito autenticamente materializado?”
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Quem poderia saber? O que eu sei é que NÃO deveria ser é a foto que foi capa de uma revista de grande circulação nacional.
fevereiro 12th, 2012 às 1:39 AM
Tenho que dizer o quão sofrível são estes artigos. Caramba.
Mostrem as fotos que estavam neste livro, que eu não procurei ainda por falta de interesse mesmo, mas mostrem as fotos presentes ANTES da morte do autor.
Como podem ser inseridas estas fotos DEPOIS de sua morte, pela editora ou por sei lá quem, e a catefra apressada procura vincular Chico Xavier às fotos póstumas?
Se este Ranieri fraudou materializações, provem esta fraudes de forma mais competente.
O software usado pelo rapaz é muito legal, fez uma boa simulação recortando e dimensionando a foto do Keneddy ali, mas não deixar claro que seja exatamente a mesma foto pois notam-se diferenças entre elas, mas enfim, não importarão se não houver uma justificação plausível de que o autor do livro, Ranieri, teria realmente algo à ver com estas fotografias póstumas.
Onde está a comprovação disso? Será que o Ranieri deixou algo escrito pedindo para incluir isto em seu livro e não o fez por si mesmo enquanto estava vivo? Será que aceitaram alguma “psicografia” dele dizendo: “ei pessoal, incluam estas fotos no meu livro pois eu esqueci gente, e agora que estou morto preciso corrigir o erro, tá? pode ser? faz um favor? …
Esta história está MUITO MAL EXPLICADA.
Se existe uma quadrilha ela precisa ser desmascarada, esteja do lado que estiver:
– frauda-se materializações?
– frauda-se provas de materializações fraudadas?
– frauda-se presença de fotos em livros que originalmente não as tinham?
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Que há falsidade ideológica quando se diz ser algo que nunca se foi, como por exemplo, “espírita”, como ocorreu com TODOS que vi participando deste blog e fazem tal alegação, e este tipo de atitude mostra a triste miserabilidade humana que se presta para montar este tipo de circo e acharem que estão fazendo uma grande coisa!
fevereiro 24th, 2012 às 3:39 AM
Como assim, Scur? Se o ‘rapaz do software’ é capaz, mas não pode mostrar a comprovação, cadê a fundamentação das fotos – e eis que é preciso fundamentar fotos, senão, como o ex-presidente Lula da Silva, poder-se-ia argumentar que ‘uma imagem não vale por mil palavras’? Talvez seja interessante questionar: não cabe o ônus a quem acusa, mas sim a quem se propôs, desafiando o mais amplo bom senso, a mostrar algo que não a realidade natural, mas realidades sobrenaturais. A estas acusa-se de fraude. Aliás, como se faz com relação a todas as ações que violam a história e o bom senso.
fevereiro 24th, 2012 às 2:07 PM
Cesar, não captei qual é o ponto do teu comentário. Pode explicar um pouco melhor?
fevereiro 12th, 2012 às 12:21 PM
“Ñ consigo entender como 1 pessoa inteligente como vc consegue pensar assim.”
– Muito simples, Sr Murmurante: 1 – eu tento entrar na cabeça do farsante para entender o motivo e o mecanismo da fraude. 2 – Avalio o papel dos envolvidos para saber no que cada um contribuía para a fraude. 3 – Avalio qual seria o suposto ganho nesta fraude. 4 – Finalmente confronto, quando possível, a argumentação dos críticos com o que realmente foi dito para saber até onde vai a boa ou má fé destes críticos.
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Diz você de farsas que datam desde 1875… Interessante isso, pois não foram os grandes sábios céticos da época que desmascararam essas farsas: foram justamente os pesquisadores que punham a mão na massa. Os sábios céticos só falavam à distância, tendo por base o argumento de que “tal coisa contraria as leis da natureza” (como se TODAS já houvessem sido descobertas e descritas…).
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Farsas que datam desde 1875… Bem, para eu não ter de fazer jogo de adivinhação, vou esperar que me liste essas farsas.
Depois a gente conversa.
fevereiro 12th, 2012 às 4:04 PM
Prezados debatedores:
Quebro meu juramento de nunca mais voltar aqui, porém volto por um motivo que julgo mais do que procedente, a fim de que v.sas., que debatem o espiritismo em ambos os lados da vida, possam, mais uma vez, analisar do porquê de um espírita, de vida criticada ao extremo, possa ter obtido tantas homenagens de proeminentes figuras da espiritualidade e de tantas almas agradecidas pelo que aqui na Terra e nos planos espirituais receberam de uma pessoa.
Certamente v. sas., debatedores afiados no conhecimento, sabem da máxima: “como é em cima é embaixo e como é embaixo é em cima” de um Hermes Trimegisto, lá no distante Egito.
Pois é, prezados, dentro desta máxima, o inolvidável benefício das obras físicas, mentais e espirituais de Chico (segundo os mais aprofundados na ciência espiritual, e nisto, sem falsa modéstia, mas em menor escala, também me incluo) alcançou não somente a milhões de encarnados na crosta terrestre, como, mental e espiritualmente, chegou a tantos outros e muitos mais, em almas, no espaço superior. Esses últimos, que em alma beberam da sabedoria que lhes era ditada, puderam ainda receber e incorporar outras energias dinâmicas ou balsâmicas que daqui deste nosso pobre planeta, lhes eram enviadas pela maestria do Chico em seus pedidos, orações e mentalizações. Surpresos que Chico fizesse também mentalizações? Pois é…fazia!
Ademais, eu, como tantos daqui, acredito que Chico foi realmente miraculoso, pois nas minhas conjeturas me quedo a imaginar como pode um espírita de sua infeliz estirpe, portador de tantas máculas e negras atitudes enganadoras, plagiadoras, e outras mais que v.sas., soberbamente conhecem, e que por isso não lhe poupam os mais diversos adjetivos que a ele o cobrem, conseguiu, este mineiro simples e meio caipira, enganar lá em cima, no espaço superior, também a tantos milhões de almas e a tantos espíritos sábios, mentores e hierarquizados. Pois, no dito popular recitado até por filósofos, “quem faz um cesto faz um cento”, Chico, nesse particular, não poderia usar de ambos os lados de uma navalha. Só mesmo usando de hipnose coletiva.
Aliás, podia sim, por que Chico era um Simão, mago, moderno, muito mais hábil, pois mesmo mostrando a jornalistas sua biblioteca, de onde lia e retirava subsídios do saber humano, como aliás, detêm fontes intelectuais aqueles médiuns famosos do mundo inteiro, auto-didatas ou não, ou que estudam em escolas, ou que cursam faculdades, detendo com isso condições para melhor qualidade no recebimento mediúnico das idéias e capacidade de se fazer claras analogias, Chico, disfarçadamente, nas ocasiões das visitas, vocalizava um mantra maligno, ou então, às costas de seus interlocutores, desenhava no ar um simbolo do mal, do qual brotavam energias de um magnetismo negativo que os colocava num estranho transe. E se aproveitando do transe, Chico inseria-lhes na mente a inexorável sentença de que era, sem a menor dúvida, um mero copista de textos e um plagiador inveterado.
E fazia tais coisas mágicas, em todos os lugares e a todo instante, somente para rir e debochar da ingenuidade alheia e para pôr a prova a acuidade mental de ávidos críticos e investigadores a soldo e ao mando de ambiciosos homens da mídia. Extremamente maquiavélico esse demônio encarnado que se divertia com as pessoas sérias; que criava, do mesmo modo, mentores, dando-lhes nomes que a história não reconhece, ou que os inventava com nomes de famílias tradicionais, somente para criar celeumas e tornar-se mais famoso…
Que artista inspirado, que inteligência maligna, que santo, que obreiro sensacional e que escroque incrível, foi tudo ao mesmo tempo esse Francisco Cândido Xavier! Conseguiu, Chico, que beirou os 100 anos de idade com as mesmas criminosas atividades, enganar meio mundo com suas historinhas de Jesus, da honestidade e da caridade! Gênio do bem e do mal, figura singular nas histórias da magia!
E não por suas maravilhosas, opostas e dualistas obras, mas também por ser um criador de tantas e fantásticas ilusões que a tantos enredou, Chico mereceria, realmente, não só as homenagens pos-mortem que recebeu no espaço, como merece ainda hoje aqui na Terra, a maior de todas as estatuetas de um oscar “Holliudiano”‘ e uma rua inteira da fama, de fazer roer de inveja a todos aqueles da arte cinematográfica mundial, criadores de tantos efeitos sensacionais. Gênio! Chaplin o inveja! Houdini o odeia!
Mas cabe uma vereda florida nesta história que aqui venho expor. De duas uma: ou é tudo uma grande mentira, e não existe nada depois da morte, somente trevas e invenções diabólicas. Pois o mundo, segundo uma teoria antiga, não foi feito por Deus, mas sim pelo Diabo, que a todos engana… Ou a consideração – e com toda a certeza, já adianto, será esta aqui largamente admitida, salientada e comprovada – de que a mensagem mediúnica apresentada é mais uma das centenas de fraudes de outro daqueles suspeitosos médiuns espíritas. Voto nesta!
Deixo então este assunto a vocês, analistas, para as devidas e abalisadas considerações.
Carlos Magno.
O DESENCARNE DE CHICO CHAVIER
Há 6 anos, no dia 30 de Junho de 2002, nosso querido Chico Xavier retornava ao Plano Espiritual. Relembrando esta data, trago para vocês uma breve descrição do que ocorreu ‘do outro lado da vida’ (paralelamente ao velório no plano físico): uma merecida recepção a esse maravilhoso médium, que tanto fez pela Doutrina Espírita e por todos nós… Que todos nós possamos aproveitar para refletir…
(Esta descrição foi realizada pelo Espírito Inácio Ferreira, e está presente no livro “Na Próxima Dimensão”, psicografado pelo médium Carlos Alberto Baccelli.)
(…) No Mundo Espiritual, nosso irmão Lilito Chaves veio ao nosso encontro e anunciou o que, desde algum tempo, aguardávamos com expectativa: a desencarnação do médium Francisco Cândido Xavier, o nosso estimado Chico. O acontecimento nos impunha rápidas mudanças de planos, improvisamos uma excursão à Crosta para saudar aquele que, após cumprir com êxito a sua missão, retornava à Pátria de origem.
Assim, sem maiores delongas, Odilon, Paulino e eu, juntando-nos a uma plêiade de companheiros uberabenses desencarnados, rumamos para Uberaba no começo da noite daquele domingo, dia 30 de junho.
A caminho, impressionava- nos o número de grupos espirituais, procedentes de localidades diversas, do Brasil e do Exterior, que se movimentavam com a mesma finalidade.
Todos estávamos profundamente emocionados e, mais comovidos ficamos quando, estacionando nas vizinhanças do “Grupo Espírita da Prece”, onde estava sendo realizado o velório, com o corpo exposto à visitação pública, observamos uma faixa de luz resplandecente, que, pairando sobre a humilde casa de trabalho do médium, a ligava às Esferas Superiores, às quais não tínhamos acesso.
Conversando conosco, Odilon observou:
– Embora, evidentemente, já desligado do corpo, nosso Chico, em espírito, ainda não se ausentou da atmosfera terrestre; os Benfeitores Espirituais que, durante 75 anos, com ele serviram à Causa do Evangelho, estarão, com certeza, à espera de ordens superiores para conduzi-lo a Região Mais Alta… De nossa parte, permaneçamos em oração, buscando reter conosco as lições deste raro momento.
Aproximando- nos quanto possível, notamos a formação de duas filas imensas, constituídas de irmãos encarnados e desencarnados, que reverenciavam o companheiro recém-liberto do jugo opressor da matéria: eram espíritos, no corpo e fora dele, extremamente gratos a tudo que haviam recebido de suas mãos, a vida inteira dedicadas à Caridade, nas mais fiel vivência do “amai-vos uns aos outros”. Mães e pais que, por ele haviam sido consolados em suas dores; filhos e filhas que puderam reatar o diálogo com os genitores saudosos, escrevendo-lhes comoventes páginas do Outro Lado da Vida; famílias desvalidas com as quais repartira o pão; doentes que confortara agonizantes em seus leitos; religiosos de todas as crenças que, respeitosos, lhe agradeciam o esforço sobre-humano em prol da fé na imortalidade da alma…
Não registramos nas imediações, é bom que se diga, um só espírito que ousasse se aproximar com intenções infelizes. Os pensamentos de gratidão e as preces que lhe eram endereçadas, formavam um halo de luz protetor que tudo iluminava num raio de cinco quilômetros; porém essa luz amarelo-brilhante contrastava com a faixa de luz azulínea que se perdia entre as estrelas no firmamento.
A cena era grandiosa demais para ser descrita e desafiaria a inspiração do mais exímio gênio da pintura que tentasse retratá-la.
Uma música suave, cujos acordes eu desconhecia, ecoava entre nós, sem que pudéssemos identificar de onde provinha, como se invisível coral de vozes infantis, volitando no espaço, tivesse sido treinado para aquela hora.
Espíritos mais simples que passavam rente comentavam:
– “Este é um dos últimos… Não sabemos quando a Terra será beneficiada novamente por um espírito de tal envergadura”; “Este, de fato, procurava viver o que pregava” “Quem nos valerá agora?”;
“Durante muitos anos, ele matou a fome da minha família… “Lembro-me de que, certa vez, desesperado, com a idéia de suicídio na cabeça, eu o procurei e a minha vida mudou”; “Os seus livros me inspiraram a ser o que fui, livrando-me de uma existência medíocre”; “Quando minha avó morreu, foi ele quem pagou seu enterro, pois, à época, éramos totalmente desprovidos de recursos”; “Fundei minha casa espírita sob a orientação de Chico Xavier, que recebeu para mim uma mensagem de incentivo e de apoio”; “Comigo, foi diferente: eu estava doente, desenganado pela Medicina, ele me receitou um remédio de Homeopatia e fiquei bom”…
Os caravaneiros não cessavam de chegar, todos portando flâmulas e faixas com dizeres luminosos; creio sinceramente que, em nosso Plano, jamais houve uma recepção semelhante a um espírito que tivesse deixado o corpo, após finda a sua tarefa no mundo; com exceção do Cristo e de um ou outro luminar da Espiritualidade, ninguém houvera feito jus ao aparato espiritual que se organizara em torno do desenlace de Chico Xavier.
Com dificuldade, logrando adentrar o recinto do “Grupo Espírita da Prece”, reparamos que uma comissão de nobres espíritos, dispostos em semicírculo, todos trajando vestes luminescentes, permanecia, quanto nós mesmos, em expectativa. Odilon sussurrou-me ao ouvido:
– Inácio, estas são as entidades que trabalharam com ele na chamada “Coleção de André Luiz”; são os Mentores das obras que o nosso André reportou para o mundo, no desdobramento do Pentateuco Kardeciano:
Clarêncio, Aniceto, Calderaro, Áulus e tantos outros…
– E aqueles que estão imediatamente atrás? – indaguei.
– São alguns representantes da família do médium e amigos fiéis de longa data.
– E onde estão Emmanuel, nosso Dr. Bezerra de Menezes e Eurípedes Barsanulfo? Porventura, ainda não chegaram?…
– Devem estar – respondeu – cuidando da organização…
Ao lado do seu corpo inerte, nosso Chico, segundo a visão que tive, me parecia uma criança ressonando, tranqüila, no colo de um anjo transfigurado em mulher, fazendo-me recordar, de imediato, a imagem de “Pietà”, a famosa escultura de Michelangelo.
– Quem é ela? – perguntei.
– Trata-se de D. Cidália, a sua segunda mãe…
– E D. Maria João de Deus?…
– Ao que estou informado – esclareceu Odilon -, encontra-se reencarnada no seio da própria família.
– E seu pai, o Sr. João Cândido?
– Está em processo de reencarnação, seguindo os passos da primeira esposa.
Adiantando-se, nosso Lilito indagou:
– Odilon, na sua opinião, por que o Chico está parecendo uma criança?
– Ele necessita se refazer, pois o seu desgaste, como não ignoramos, foi muito grande, mormente nos últimos anos da vida física; nosso Chico carece de se desligar completamente. ..
– Perderá, no entanto, a consciência de si?
– É evidente que não. O seu verdadeiro despertar acontecerá gradativamente, à medida em que se recupere da luta sem tréguas que travou… Aliás, a Espiritualidade Superior, nos últimos três anos, vinha trabalhando para que a sua transição ocorresse sem traumas, tanto para a imensa família espírita, que o venera, quanto para ele próprio.
Inúmeras caravanas e representações continuavam chegando, formando extensas filas, que se postavam paralelas às filas organizadas pelos nossos irmãos encarnados, a comparecerem ao velório para render a Chico Xavier merecidas homenagens.
Dezenas e dezenas de jovens formavam grupos especiais que vinham recebê-lo no limiar da Nova Vida, gratos por ter sido ele o seu instrumento de consolo aos familiares na Terra, quando se viram
compelidos à desencarnação. ..
A tarefa de Chico Xavier – explicou Odilon, emocionado – não tem fronteiras; raras vezes, a Espiritualidade conseguiu tamanho êxito no campo do intercâmbio mediúnico… No entanto a força que o sustentava nas dificuldades vinha de Cima, pois, caso contrário, teria sucumbido às pressões daqueles que, encarnados e desencarnados, se opõem ao Evangelho. Chico, por assim dizer, ocultou-se espiritualmente em um corpo franzino e deu início ao seu trabalho, sem que praticamente ninguém lhe desse crédito; quando as trevas o perceberam, já havia atravessado a faixa dos vinte de idade e em franco labor, tendo pronto o “Parnaso de Além-Túmulo”, a obra inicial de sua profícua e excelente atividade psicográfica. ..
Estávamos todos profundamente emocionados. A multidão, dos Dois Lados da Vida, não parava de crescer e, assim como no Plano Físico os policiais cuidavam da organização, na Dimensão Espiritual em que nos situávamos, Entidades diversas haviam sido encarregadas de disciplinar a intensa movimentação, sem que nenhum de nós se sentisse encorajado a reclamar qualquer privilégio com o propósito de uma maior aproximação. Quase todos nos conservávamos em atitude de profundo silêncio e de reverência.
Os grupos de espíritos que haviam, ao longo de seus 75 anos de labor, trabalhado com o médium, com exceção, evidentemente, daqueles que já haviam reencarnado, se faziam representar pelos seus maiores expoentes no campo da Poesia e da Literatura.
Próximas a Cidália, em cujos braços Chico Xavier descansava, à espera de que o cortejo fúnebre partisse conduzindo os seus restos mortais, notei a presença de algumas entidades femininas que eu não soube identificar.
– Quem são? – perguntei a Odilon, que era um dos poucos dentre nós com plena liberdade de movimentar-se.
– Aquelas quatro primeiras, são as nossas irmãs Meimei, Maria Dolores, Scheilla e Auta de Souza; as demais são corações maternos agradecidos que, em uma ou outra oportunidade, se expressaram pela mediunidade psicográfica do nosso Chico.
– Quem estará na coordenação do evento? – insisti, ansioso por maiores esclarecimentos.
– O Dr. Bezerra de Menezes e Emmanuel, assessorados diretamente por José Xavier – respondeu.
– José Xavier?…
– Sim, o irmão do médium, que está conduzindo um grupo de espíritos amigos de Pedro Leopoldo e região; quando Chico se transferiu para a cidade de Uberaba, em 1959, os seus vínculos afetivos com a sua terra natal não se desfizeram; os espíritas que constituíram o Centro Espírita “Luiz Gonzaga” sempre se sentiram membros de uma única família.
– E aquele casal mais próximo que, de quando a quando, dialoga com Cidália?
– José Hermínio e D. Carmem Perácio; foram eles que iniciaram Chíco Xavier no conhecimento da Doutrina Espírita, doando-lhe exemplares de “O Livro dos Espíritos” e de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. ..
Pude perceber, com clareza, que os filamentos perispirituais que uniam o espírito recém-desencarnado ao corpo enrijecido, se enfraqueciam gradualmente; sem dúvida, o médium, assim que se lhe cerraram os olhos físicos, desprendeu-se da forma material, no entanto, devido à
necessidade de permanecer durante 48 horas exposto à visitação pública, conforme era seu desejo, exigia que o corpo, de certa forma, continuasse a receber suplementos de princípio vital, evitando-se os constrangimentos da cadaverização. Embora aconchegado aos braços daquela que havia sido na Terra a sua segunda mãe e grande benfeitora, o espírito Chico guardava relativa consciência de tudo…
As expectativas de quase todos, porém, se concentravam sobre aquela faixa de luz azulínea, a qual, à medida que se abeirava a hora do sepultamento, se intensificava; tínhamos a impressão de que aquele caminho iluminado era a passagem para uma Dimensão Desconhecida, para a qual, com certeza, Chico Xavier haveria de ser conduzido.
Dentro de poucos instantes, o silêncio se fez naturalmente maior e um venerável senhor, ladeado por Irmão José e Herculano Pires, este um dos vultos mais importantes da Doutrina nos últimos tempos, assomou discreta tribuna e começou a falar.
– Quem é? Perguntei, à meia-voz…
– Léon Denis – respondeu-me Odilon com um sussurro.
– “Meus irmãos – disse o inesquecível discípulo de Allan Kardec – eis que aqui nos encontramos reunidos, para receber de volta ao nosso convívio, aquele que, uma vez mais, cumpriu exemplarmente a missão que lhe foi confiada pelo Senhor de nossas vidas. Elevemos ao Infinito os nossos pensamentos de gratidão e de reconhecimento, porquanto sabemos das dificuldades que o espírito que moureja na carne enfrenta para desbravar caminhos à Verdade; o nosso amigo e mestre que, após longa e desgastante peleja, agora retorna à Pátria Espiritual, se constituiu num verdadeiro exemplo, não somente para os nossos irmãos encarnados, mas igualmente para os que necessitamos renascer no orbe e, por vezes, nos sentimos desencorajados. .. (…) Um ciclo se encerra, mas outro deve começar (…)”
Passados alguns instantes da alocução proferida por Léon Denis, perfumada aragem começou a soprar, balsamizando o ambiente. De onde será que provinha aquele suave perfume que, aos poucos, se intensificava, impregnando- nos o corpo espiritual? Tínhamos a impressão de que, caindo de Esferas Resplandecentes, aquele orvalho celeste, constituído de diminutos flocos luminosos, antecedia o momento em que o espírito Chico Xavier seria conduzido à ignota região da Vida Sem Fim.
Quando o fenômeno a que tento me referir se fez mais evidente, algumas explosões começaram a ocorrer na extensa faixa de luz azulínea que, agora, ia mudando de tonalidade, como se um arco-íris se estivesse materializando diante dos nossos olhos.
Gradativamente, cinco entidades foram se fazendo visíveis para nós, tangibilizando-se no pequeno espaço que me parecia reproduzir produzir a abençoada estrebaria em Belém…
Os cinco espíritos, que não posso lhes dizer que tenham assumido forma propriamente humana, foram sendo identificados por nós: eram Bezerra de Menezes, Emmanuel, Eurípedes Barsanulfo, Veneranda e Celina, a excelsa mensageira de Maria de Nazaré.
Diante da estupenda visão, todos sentimos ímpetos de nos ajoelharmos; muitos, efetivamente, se ajoelharam, com os olhos banhados de lágrimas.
Bezerra de Menezes, Emmanuel e Eurípedes Barsanulfo estavam, por assim dizer, mais humanizados, no entanto Veneranda e, especialmente, Celina, nos pareciam dois anjos alados, falenas divinas que se tivessem metamorfoseado apenas para que pudéssemos vê-las… Eu tinha a impressão de estar participando de um sonho que transcendesse a mais fértil imaginação.
Adiantando-se aos demais companheiros, Veneranda, que o tempo todo pairava no ar, começou a orar com sentimento que a palavra não consegue traduzir:
– “Senhor da Vida – exorou, sensibilizando-nos profundamente – aqui estamos para receber, de volta ao nosso convívio, um dos Vossos servidores mais fiéis que, após quase um século de lutas acerbas pela causa do Vosso Evangelho na Terra, regressa ao Grande Lar, com a consciência do dever cumprido.
Que as Vossas bênçãos envolvam o espírito naturalmente exaurido, restituindo- lhe as energias que se consumiram de todo por amor do Vosso Nome entre os homens, nossos irmãos! Que do seu extraordinário esforço não se perca, Mestre, uma única gota de suor, das que se misturaram às lágrimas anônimas vertidas por ele no testemunho da Fé.
Que o trabalho de sua profícua existência no corpo físico continue a ser prodigiosa sementeira para as gerações do porvir, apontando o Caminho para quantos anseiam por seguir os Vossos passos…
Senhor, os que tão-somente agora, depois de séculos e século de sombras, nos convencemos da Vossa magnanimidade, vos agradecemos por não terdes consentido que o nosso irmão sucumbisse diante das provas e, em nada, se afastasse da trajetória que lhe traçaste no mundo – sabemos que, nos momentos mais difíceis, sem que nós mesmos pudéssemos perceber, a Vossa mão o sustentava para que não tombasse sob o peso da cruz que lhe pusestes aos ombros… Nós vos louvamos por terdes realizado nele a obra consagrada do Vosso amor, que, um dia, redimirá a Humanidade inteira.
E que, agora, ainda unidos ao espírito companheiro que soube transformar-se em exemplo de renúncia e de sacrifício, de desprendimento e de abnegação, possamos dar seqüência à tarefa que
iniciastes há dois mil anos, da edificação do Reino de Deus sobre a face da Terra!…
Que a claridade sublime das Altas Esferas não nos faça ignorar os vales de sombras dos quais procedemos e nos quais acendestes, para sempre, a Vossa Luz… Que não nos seja lícito o descanso, enquanto o orbe planetário, onde tantas vezes expiamos as nossas faltas, se transfigure em estrela de real grandeza, a fulgir na glória dos mundos redimidos.
Abençoai, Senhor, os nossos propósitos que são os Vossos e que, hoje e sempre, possamos exaltar-Vos o Nome através de nossas vidas!…”
Terminando de orar, Veneranda e Celina se aproximaram de Cidália, que continuava a aconchegar em seu materno coração o espírito que foi nosso Chico, o qual, de quando a quando, estampava cândido sorriso, como se fosse uma criança participando de um sonho bom do qual jamais ousasse acordar.
O silêncio reinante era de tal ordem, que, aos nossos ouvidos, a voz inarticulada da Natureza nos parecia uma sinfonia; de minha parte, confesso-lhes que eu nunca tinha ouvido a música dos astros e nem podia imaginar que o próprio silêncio tivesse voz.
A faixa de luz azulínea que se transformara num arco-íris ainda se mostrava mais viva, e todos permanecíamos na expectativa do que não sabíamos pudesse acontecer.
Direcionando os sentidos, quis ver, naquela hora, como os preparativos para o féretro estavam desenvolvendo-se no Plano Físico e, justamente, quando começou a ser entoada a canção “Nossa Senhora” e os nossos irmãos começaram a movimentar-se, dando início ao cortejo, uma Luz indescritível, descendo por aquele leque iluminado que ligava a Terra ao Infinito – a faixa de luz que ali se instalara logo após ter sido armado o velório no “Grupo Espírita da Prece” -, uma Luz que, para mim, era muito superior à luz do próprio Sol e que me acionava a memória para a lembrança da visão que Paulo teve do Cristo, às portas de Damasco, repetiu com indefinível ternura:
– “Vinde a mim, todos os que andais em sofrimento e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
Aquela Extraordinária Visão, que sequer povoava os meus sonhos mais remotos de espírito devedor, estendeu dois braços humanos reluzentes e, quando notei que o Chico em espírito se transferia dos braços de Cidália para aqueles Braços que o atraíam, digo-lhes que, desde quando fui beneficiado com o laurel da razão, não tenho recordação de jamais ter chorado tanto…
Aquela Luz, que se humanizava parcialmente para que pudéssemos vê-la, estreitou Chico Xavier ao peito e depositou-lhe um ósculo santo na fronte e, em seguida, partiu, levando-o consigo, despedindo-se com inesquecível sorriso dos que continuavam presos ao abismo, sentenciados pelo tribunal da consciência culpada.
Foi Odilon que, depois de muito tempo, conseguiu falar, comentando conosco:
– Eu sempre que lia as páginas do Velho Testamento, ficava intrigado e colocava em questão a narrativa de que o profeta Elias fora conduzido ao céu por “um carro de fogo”… Agora sei que não se tratava de força de expressão ou algo semelhante.
(…)
Um grande vazio se fez após e, gradativamente, a faixa de luz foi se recolhendo de baixo para cima, à medida em que o cortejo celestial se retirava.
A praça em que nos havíamos reunido já se encontrava praticamente vazia; diversos grupos, procedentes de várias regiões da Espiritualidade, haviam partido e, agora, os curiosos e desocupados de além-túmulo se aproximavam, como que para vasculhar os espólios do
concorrido velório…
Contrastando com a luz do corpo espiritual de eminentes entidades, esses outros nossos irmãos se mostravam opacos em seu novo veículo de expressão, dando-me a impressão de que, embora desencarnados, ainda não tinham logrado completa emancipação; muitos caminhavam sem qualquer desenvoltura, qual se fossem doentes com dificuldade para mudar o passo…
Identificando-nos na condição de adeptos do Espiritismo e amigos de Chico Xavier, começamos a ser abordados por aquelas entidades infelizes que, aos meus olhos, se assemelhavam a sobreviventes onde houvesse sido travada intensa batalha. A grande maioria exibia as vestes em farrapos e, além da obscuridade espiritual à qual já me referi, deixavam exalar de si quase insuportável odor…
– Por favor, auxiliem-nos! – disse-nos um deles, adiantando-se aos demais – Estamos convencidos de que, realmente, o mal não compensa… O que vimos acontecer hoje, aqui…
Olhando-me, significativamente, Odilon comentou:
– Quantas bênçãos a vida e a suposta morte de um verdadeiro homem de bem pode espalhar! Quantos não estarão sendo motivados à renovação íntima, ante o episódio da desencarnação do nosso Chico! … Ele que, no corpo, descerrou caminhos para tanta gente, ao deixar a vestimenta física, prossegue orientando com os seus exemplos os que se desnortearam além da morte.
Faz-me recordar o que disse Jesus, no capítulo 12, versículo 24, das anotações de João: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto”…
fevereiro 24th, 2012 às 3:54 AM
Tenho certeza de que tu me responderás com justeza as questões que acumulei sobre Aniceto, pois pareces ser bem seu conhecedor. Como pode um espírito ilustre como ele, condutor de almas propugnantes da luz, equivocar-se de modo tão tacanho como o faz com respeito às dimensões e distâncias das estrelas? Não que isto seja crucial para a compreensão do mundo espiritual, e sim porque ele, Aniceto, faz questão de mostrar erudição e conhecimento – precisamente coisas que prova não ter – ao ‘mostrar’ aos seus pupilos a grandeza de Deus. Pode-se pensar que a ‘criação’ de Deus fica desprezada por esta pretensão descabida do espírito de luz? Ou seria, ainda, sem sentido a acusação de descabimento a um espírito iluminado? Mas bem, como então interpretá-lo no contexto de suas afirmações tão absurdas sobre o universo?
fevereiro 12th, 2012 às 5:26 PM
Meu amigo Carlos Magno, alegra-me saber de sua manifestação. Eu praticamente abandonei o blog, nem pretendia me manifestar, mas faço por causa de sua nobre presença. Só posso lhe dizer, com toda a sinceridade, que gostaria muito de acreditar em tudo que disse sobre Xavier, no quesito “elogios”, mas, infelizmente, não me é possível. Quanto a Baccelli, prefiro nem comentar.
Porém, do fundo de minha alma (caso, realmente a tenha), espero que você esteja certo, mas acho pouco provável.
Um grande abraço!
fevereiro 12th, 2012 às 5:34 PM
Ñ karo Arduim,
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ñ foram nem os sábio céticos nem os pesquisadores. Quem desmascarou a versão francesa da quadrilha foi a polícia mesmo:
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“Em face desta evidência, Buguet confessou e começou a revelar seus métodos em detalhes. Ele levou os policiais a 1 2º estúdio escondido, no qual ele fazia as revelações preliminares. Ele usou bonecos d madeira envoltos em gaze para simular os corpos dos espíritos; seus rostos foram feitos a partir d fotografias coladas em discos d papelão e afixadas aos bonecos por meio d 1 grampo. A polícia confiscou 1 caixa contendo 240 cabeças diferentes, junto c/ os bonecos e 1 variedade d outras provas.”
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É isto q acima chamei d provas tradicionais: a máfia tem 1 modus operandi, tradicional, retirado d lá e trazido para cá, bem documentado e processado judicialmente no seu país d origem: veja q, 2º Spinoza, conhecer algo é conhecer seu modo de produção: pega-se 1 pau, talvez 1 cabo d vassoura, cola-se nele panos e gazes e, acima, 1 fotografia recortada d alguém. Bate-se 1 foto e publica-se o conjunto como evidência d “materialização”.
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Depois, basta deixar q seus defensores argumentem em favor d “leis naturais desconhecidas”.
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1 histórico defensor d “leis físicas desconhecidas”, e ñ d pilantragens já bem conhecidas, foi premiado aparecendo “materializado” c/ óculos e tudo, numa das montagens…
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Talvez esse seja seu destino e prêmio, karo professor, p/ acreditar e defender esse povo.
fevereiro 12th, 2012 às 6:59 PM
Ah! Bom! Isso aí tudo bem (pena que você não deu a referência). Estava imaginando outras coisas…
fevereiro 12th, 2012 às 5:40 PM
P/ esta razão q tenho solicitado ao Victor, o revelador destemido, q publique as fotos d o ‘processo dos espíritas’. Os bonecos são iguaizinhos, mostrando q a prática francesa foi transportada p/ ká.
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+ infelizmente tenho sido ignorado.
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Sirvo apenas p/ ajudar no financiamento, no entendimento do maléfiko fluminense, ñ p/ ser atendido e konsiderado… buááá…
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E nem a paloma-pomba-q-ñ-gira tem me ajudado + a pressioná-lo.
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+ Arduim, ñ c engane. Embora discorde d sua opinião, pessoalmente t respeito muito.
fevereiro 12th, 2012 às 5:43 PM
Está bem, mrh, mas vai levar um tempo…
fevereiro 12th, 2012 às 5:47 PM
Arduin, o Feitosa fazia sessões com a Otília, ele tinha que estar envolvido na fraude.
fevereiro 12th, 2012 às 5:47 PM
Arduin, o Feitosa fazia sessões com a Otília, ele tinha que estar envolvido na fraude.
fevereiro 12th, 2012 às 7:03 PM
Ah! Isso… Como eu já disse mais de uma vez, as pontas soltas dessa fraude nunca foram devidamente amarradas. É muito pouco provável que Chico e mais ainda o Waldo fossem endossar dois farsantes e, especialmente o último, iriam se deixar enganar por uma fraude TÃO GROSSEIRA. Lembre-se lá que nas suas Tertúlias, o Waldo fala que o que mais viu na vida foi médium fajuto. Ora, quem viu tanto médium fajuto devia ter muita experiência para reconhecer um…
fevereiro 12th, 2012 às 7:07 PM
O Waldo e o Chico sabiam da fraude e endossaram, óbvio. O Waldo só quer livrar a cara agora contando parcialmente a verdade.
fevereiro 13th, 2012 às 11:21 AM
Aproveite enquanto ele está vivo e o encoste na parede. Com tudo o que você já sabe, vai ser difícil de ele dizer-se inocente de maracutaia…
fevereiro 12th, 2012 às 7:00 PM
Acabei de ver o documentário “as cartas psicografadas por chico chavier”.
Chico, nos seus casos individuais, com base nos depoimentos mostrados em video, dizia informações especificas. Nada de informações genêricas. Dizia nomes de familiares especificos completos, mesmo as pessoas dizendo que jamais haviam conhecido o chico. Dizia estado de gravidez, mesmo chico jamais tendo conhecido a mulher grávida. Não conhecia a mulher grávido muito menos sabia que ela estava grávida. Chico tambem dizia nomes de familiares especificos que até mesmo os própios parentes não se lembravam mais. No caso em questão do documentário, o parente era italiano nem mesmo a familia se lembrava deles.
Se tudo isso for verdade, impossivel atribuir isso ao acaso.
fevereiro 12th, 2012 às 7:05 PM
Oi, rafael
pode ter certeza que não é verdade. No livro “A Vida Triunfa”, com 45 mensagens, tem um caso lá que dizem que ele acertou que uma mulher estava grávida. Mas não foi nada disso. Leia o caso que você deve perceber o que de fato aconteceu. É o caso nº 34.
fevereiro 12th, 2012 às 7:51 PM
Vou ver.
fevereiro 12th, 2012 às 7:57 PM
A senhora de idade dizendo no documentário:
-escrevia inúmeras cartas para meu filho. Como chico chavier saberia disso ?
A mesma mulher dizendo:
-Ele era pintor. Como chico chavier sabia disso ? Como ele saberia que meu filho pintava quadros.
Vitor, são vários casos mostrado no documentário. Vários. Quase todos com informações especificas.
fevereiro 12th, 2012 às 9:17 PM
Oi, rafael
o método para o Chico conseguir as informações pode variar. Ele tinha dois amigos, um delegado (Ranieri) e um jornalista (Rizzini), ambos poderiam levantar informações, especialmente o delegado, pois teria acesso à investigação da polícia para casos de assassinato. Nesses casos talvez um telefone fosse suficiente.
fevereiro 12th, 2012 às 10:16 PM
ainda sobre o grotesco de todas essas fotos, tem um detalhe na de herculano:
Além de mostrar claramente que se trata de um papel fotografado em ângulo e não de uma cabeça humana, pois uma cabeça que eu saiba é 3d, está desproporcionalmente pequena. Acho que não encontraram uma foto grande o suficiente para montar mais esse ridículo pirulito.
ainda sobre a foto do kennedy, a amiga dele deia ter um cabeção enorme pois a foto dele nem está tão para o lado direito para provocar tamanha diferença nas proporções de ambas.
As tres montagens de kennedy usaram a mesma foto nem sequer correram numa banca de jornal pra comprar uma outra revista, devem ter feito vaquinha pra comprar essa.
Achei duas fotos possíveis de se encaixar na de Herculano. Mas a definição da foto mostrada aqui está muito ruim para fazer teste.
fevereiro 12th, 2012 às 10:18 PM
Oi, Guinorante
já fizemos os testes com as fotos que achamos no google, não são as mesmas. Mas obrigado por tentar.
fevereiro 12th, 2012 às 10:30 PM
Respondendo às respostas de ARDUIN:
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1 – Por que isso não acontece mais hoje em dia?
R: Simples: como se pode ver, ninguém dá crédito a essas fotos, então de que adianta espíritos se materializarem?
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RESPOSTA ALTERNATIVA: adiantaria sim, espíritos se materializarem, DESDE QUE, deles se conseguissem fotos decentes, em vez de figurinhas altamente suspeitas… A lógica é simples: materializações autênticas deveriam gerar boas fotos. Materializações fajutas engedram fotos sem-vergonhas. E o ectoplasma, que só aparece para os fotógrafos espíritas? Que mistério jamais esclarecido é esse?
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2 – As fotos são tão ridículas que ninguém vê que é fraude?
R: Esse é o problema: o fenômeno se mostra assim e quem está lá, cara a cara, tendo tomado precauções ao menos elementares, vê a coisa acontecer passo a passo, vai fazer o que? Esperar por “imagens melhores”? E aí eu faço a pergunta, JAMAIS RESPONDIDA: como deveria ser a foto de um espírito autenticamente materializado?
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RESPOSTA PARA A PERGUNTA JAMAIS RESPONDIDA: a foto de espírito autenticamente materializado deveria ser, pelo menos, batida por fotógrafos céticos, juntamente com os crentes que (somente eles) fazem tais fotografamentos. Além disso, os eventos teriam de ser fiscalizados conjuntamente (quantas vezes necessárias) tanto por averiguadores envolvidos quanto por não-comprometidos com a crença.
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Por fim, o espírito teria de dar um jeitinho de fazer as coisas aos olhos dos presentes, em vez de escondidos em cabines.
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Agora a pergunta que jamais foi respondida2: por que os espíritas, não relacionam todas as encrencas havidas no passado, combinam com os espíritos corrigi-las e não fazem novas exibições, convidando fiscais externos, e permitindo controles modernos (filmagem em infravermelho; controle de iluminação, de modo que o fenômeno se produza ao mesmo tempo que possa ser observado; realização do espetáculo em local escolhido pelos não-crentes, etc.)?
fevereiro 12th, 2012 às 10:39 PM
Atenção, atenção:
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Fala Lilito do além, para Carlos Magno: Bacelli é o maior pegador de carona na fama de Chico, eu jamais o esperei do lado de cá, mesmo porque ninguém nunca esperou ninguém que tenha vindo da crosta, se é que me entendem. Esse procedimento é terminantemente vedado pelo parágrafo 3º do artigo 5º, de lei espiritual das morriduras. O processo por aqui é o seguinte: a pessoa vem e pronto. Depois que chega vai dormir em paz. Simples assim.
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Conselho dalém praquem de direito: O que Bacelli diz não se escreve.
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Falou Lilito.
fevereiro 13th, 2012 às 10:05 AM
Pois é… Como diz um colunista de jornal aqui do sul: -Não há o que não haja.
Eu também estava meio recolhido, só espiando. Mas, diante da tentativa desesperada dos que ainda defendem que estas materializações “podem ser verdadeiras já que não restou provado serem falsas” (!!!). Ou, “Tá, estas aí até podem ser fraudes, o que não significa que materalizações de espíritos não existam”, eu não posso deixar de fazer uma singela frase, inspirada num velho adágio: “A fé remove montanhas. E também remove o discernimento e o senso crítico de muita gente boa”.
Sds.
fevereiro 13th, 2012 às 10:10 AM
Papai Noel pode ser real! Ninguém ainda provou que ele não existe.
fevereiro 13th, 2012 às 10:28 AM
Provaram sim, Antônio: http://www.tecmundo.com.br/natal/16969–especial-de-natal-a-ciencia-comprova-papai-noel-nao-existe.htm
fevereiro 13th, 2012 às 10:47 AM
Hummm… Sei não, Vitor.
Eu lembro que, quando eu tinha uns 6 ou 7 anos, questionei o meu pai sobre como o Papai Noel fazia para ir a tantos endereços (que eu imagina serem mais de 100) em todo o mundo, numa mesma noite. Ele me disse que o Papai Noel tinha um pozinho mágico que o dividia em diversos “Papais Noéis”, além de torná-los pequenininhos para poderem passar por baixo das portas daquelas casas que, como a nossa, não tinham chaminés. Sei não… Eu tenho dúvidas, tal como o Arduin, por exemplo.
kkkkkk
fevereiro 13th, 2012 às 1:25 PM
Antonio G.
O pó é o pir-lim-pim-pim. Muito bem descrito na série Sítio do Pica-Pau Amarelo. Só não vê a realidade e verdade das experiências estes detratores do movimento.
E, em face dos detratores, é que em reunião na colônia espírita “Nosso Lar”. Onde estavam presentes Emmanuel, o espírito guia, André Luiz, dizem até que Jesus Cristo (o governador da Galáxia) apareceu por lá também, e outros. E nesta ficou decidido que em face das calúnias havidas contra o movimento pela imprensa sensacionalista terráquea, pelos próximos anos não haveriam mais casos de materialização na Terra! Apenas ocorreriam algumas, muito restritas e sigilosas, e apenas para membros do movimento! Eis a explicação Antonio G., de fontes seguras, muito coerente, do porquê não há mais materializações atualmente e como seu pai estava certo, de fato há um pózinho mágico, o pir-lim-pim-pim. É isto.
fevereiro 13th, 2012 às 1:34 PM
Ô Juliano! Valeu pelo esclarecimento! E eu achando que estas coisas eram só engodo e fantasia…
Agora, sim! Explicando direito, qualquer um entende!
kkkkk
fevereiro 13th, 2012 às 4:17 PM
Dizem que no centro esírita Frei Luiz em Jacarepaguá no Rio de Janeiro se fazem essas sessões de materalização. Aliás, um dia quando eu acreditava na doutrina eu fui fazer uma visita nesse Frei Luiz que dizem ser um lugar de muita paz e boas vibrações. Cheguei lá fui super maltratado na portaria pq não era dia de visita – acho que o Carlos Vereza estava lá dentro – enfim, fiquei decepcionado. Será que se na mala do meu carro tivesse 50 latas de leite em pó, 30 pacotes de macarrão, 20 quilos de acúcar e uma centena de garrafas de água mineral pra água fluidificada, todo esse material pra doar me barrariam? E o pior é que vejo adesivos do Frei Luiz só em carrões, não se vê em fusca, uno mille… O que leva pessoas de cultura e dinheiro a acreditar em cirurgia espiritual? E sempre com médicos alemães. E a instituição leva o nome de um católico que no adesivo aparece com a vestimenta de sacerdote. Que absurdo. Antonio G., Juliano, Vitor, Biasetto, vcs que são oposição a Chico Xavier como eu, escrevam pro meu e mail, pois preciso de gente pra trocar idéias. campestre2009@yahoo.com.br
Abraços!
fevereiro 13th, 2012 às 4:46 PM
Essa história de materialização é tão polêmica que, no tempo em que eu era espírita, alguns expoentes mais esclarecidos que eu conhecia eram reticentes quanto a esses fenômenos. De qualquer maneira, ficou enraizada no movimento espírita a crença chiquista de que fenômenos físicos são “menores” que os psíquicos, daí o tratamento um tanto displicente dado a esses supostos fenômenos.
Uma coisa eu nunca entendi: o Henrique Lomba, o tal fotógrafo que diz ter registrado os fenômenos, dizia que fotografava no vazio e depois apareciam as figuras materializadas. Mas as demais pessoas diziam ver as materializações. Então por que só ele não via?
Muito bem, vamos supor que fosse uma questão de “timing”, ou seja, o fotógrafo era instado a bater as fotos numa fase anterior à da aparição plena. Daí se poderia explicar porque os espíritos eram “invisíveis” naquele momento. Mas isso é muito fraco como argumentação. Por que ele não fotografava os espíritos em atividade, falando, gesticulando e conversando com os assistentes, como o Ranieri dizia que eles faziam? Por que não os fotografava enfiando a mão no balde de parafina fervente? Por que não os filmavam ou gravavam, afinal naquela época já havia gravadores? Se não “era permitido”, então há treta nessa história.
fevereiro 13th, 2012 às 6:27 PM
O sr tb Toffo, me escreva por favor.
fevereiro 13th, 2012 às 6:37 PM
Não acredito em materializações, mas o caso é que as explicações que o Vitor arruma para justificar o imenso acervo psicográfico de Chico Xavier é simplesmente mais fenomenal do que o fenômeno que se acreditava ele ter. Ou seja, se Chico Xavier sabia várias línguas, sabia escrever bem, até poesia, obtinha informações particulares com riqueza de detalhes numa época de poucos recursos, e, ainda assim, passou mais de 70 anos enganando sem ser pego: Isso sim é um verdadeiro fenômeno!
fevereiro 14th, 2012 às 9:21 AM
Alan, as tais “informações particulares com riquezas de detalhes” eram muito eventuais. Só ocorriam quando alguém “assoprava” para o Chico estes tais detalhes, antes da ocorrência dos maravilhosos fenômenos. E, claro, eram estes bilhetinhos “com riqueza de detalhes” os que eram alardeados aos quatro ventos. No mais das vezes, os bilhetes do além escritos por CX via psicografia eram muito genéricos, aplicáveis a qualquer pessoa, tipo: Mãezinha querida, estou aqui com muita saudades, orando por todos vocês, meus amigos no plano material, e…… Tudo bem “polivalente”.
fevereiro 13th, 2012 às 8:00 PM
A questão não é tão simples assim, Alan. CX foi um fenômeno, sim. Mas um fenômeno que ninguém conhece. Ele nunca se deu a conhecer, assim fica difícil saber quem era o verdadeiro CX. Quem lê a vida dele nota que existem zonas cinzentas por toda a sua trajetória, ou seja, episódios que nunca ficaram bem esclarecidos e que deixam dúvidas sobre o seu verdadeiro caráter. As materializações. A questão do sobrinho. A controvérsia sobre a identidade do seu suposto guia. Os erros factuais que se encontram na sua obra. As evidências de plágio. Uma coisa é certa: aquela aura de santidade que ele exalava é fabricada, é a persona (máscara) com a qual ele se apresentava em público. Os mitos e causos que se contam dele, ele deixava cultivar cuidadosamente ao seu redor. Assim, quando ele virou santo, ou mito, atraindo milhões de pessoas através de 70 anos, fica meio complicado dizer que ele podia ser pego em enganação. Você pode até não concordar com isso, mas não há como negar a polêmica que há por trás dessa personagem.
fevereiro 14th, 2012 às 2:14 AM
Toffo
De fato o CX foi uma grande incógnita. Inclusive entre os evangélicos, com publicações na internet inclusive, estes colocam que o CX gostava muito de frequentar bordéis (tem que ver se não haviam travestis nestes bordéis, isto os evangélicos não falam). Eu sinceramente acho isto mais uma estupidez dos evangélicos, não acredito, sinceramente. Mas vai se saber? Vai se saber se não frequentava mesmo uns bordéis e tinha esquemas com travestis? Nesta vida não duvido de nada mais! Mas repito, sinceramente, não acredito, mas (…) vai que esses malucos evangélicos acertam pelo menos uma. Que eu tenho a “pulga atrás da orelha” da relação de pai pra filho dele com o Waldo eu tenho. Este vive até hoje dizendo que era o bonitão de Uberaba. Então, eu tenho pra mim que ali teve “boi na linha”, um jovem boa pinta querendo fazer sucesso a qualquer custo. E um homossexual, em tese, recalcado, mas por quê não apaixonado! E disto tudo pode ter acontecido!
fevereiro 14th, 2012 às 9:22 AM
Novamente, seu comentário é perfeito. É exatamente isso.
fevereiro 14th, 2012 às 9:43 AM
Eu me referi ao comentário do Toffo. E estou de acordo também com o Juliano quanto à personalidade suspeitíssima de CX.
fevereiro 13th, 2012 às 9:46 PM
Bem, Malvadão, já que a postagem ficou longe, não vou usar o reply. Assim vamos ao que interessa:
“RESPOSTA ALTERNATIVA: adiantaria sim, espíritos se materializarem, DESDE QUE, deles se conseguissem fotos decentes, em vez de figurinhas altamente suspeitas… A lógica é simples: materializações autênticas deveriam gerar boas fotos. Materializações fajutas engedram fotos sem-vergonhas. E o ectoplasma, que só aparece para os fotógrafos espíritas? Que mistério jamais esclarecido é esse?”
– É gozado esse desconhecimento do pessoal que se põe a criticar o Espiritismo…
Não me consta que Crookes, Richet (o inventor do termo ectoplasma) e vários outros que viram e fotografaram o dito ectoplasma fossem crentes do Espiritismo. Até pelo contrário: eram hostis a ele. Você tem certeza de que ectoplasma só foi visto mesmo pelos crentes?
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Boas fotos… O que é isso? É de comer ou de beber? A fantasma Kate King era “perfeita” em suas formas, tridimensional, e assim aparecia nas fotos. Mas o que diz o pessoal cético?
_ Bobagem! Não era fantasma coisa nenhuma! Era a própria médium ou uma cúmplice disfarçada de fantasma.
E não adianta o Crookes listar as diferenças entre a médium e a fantasma ou algumas destas serem percebidas nas fotos. Como se vê, Malvadão, sempre saímos perdendo.
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Materializações fajutas… Peloamorde… Já que foi decidido por aqui que Chico era um farsante e estava mancomunado com farsantes, NÃO HAVIA problema algum em fazer fraudes bem bonitinhas, né? Eu não sou artesão, mas não seria difícil arrumar caras que fizessem esculturas em cera e as encaixassem na grade da jaula, fazendo a Josefa “atravessá-las”, passo a passo, e ainda com a médium ao fundo, aparecendo as duas juntas na mesma foto… Mas que incompetência! As fotos de materialização são aqueles pirulitos com fotos coladas, retiradas de capas de revistas e com a certeza de que ninguém ia perceber…
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Gente, se o Espiritismo dependesse desses farsantes para ser o que é, estaria morto e enterrado há décadas…
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“RESPOSTA PARA A PERGUNTA JAMAIS RESPONDIDA: a foto de espírito autenticamente materializado deveria ser, pelo menos, batida por fotógrafos céticos, juntamente com os crentes que (somente eles) fazem tais fotografamentos. Além disso, os eventos teriam de ser fiscalizados conjuntamente (quantas vezes necessárias) tanto por averiguadores envolvidos quanto por não-comprometidos com a crença.”
– Mas que gracinha! Sabe, Malvadão, houve um cientista, em sua época era considerado o segundo maior dos EUA, foi inventor do maçarico oxídrico, enfim, um bambambam. E ele ficou muito chateado de ver gente eminente falando maravilhas do Modern Spiritualism. Das coisas que ouviu falar, só podia se deduzir o mesmo que o pessoal cético daqui deduziu dos pirulitos: _ Mas vocês não perceberam que tudo não passa de fraude e ilusionismo?
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Em sua chateação, esse cientista, Robert Hare, resolveu arregaçar as mangas e investigar a coisa. E houve uma aclamação geral da imprensa: _ Oh! Hare vai investigar o Modern Spiritualism! Isso significa que logo toda essa fraudulência vai ser exposta.
Mas deu zebra: Hare de fato investigou a coisa e viu que não era NADA do que pensava. Os tais médiuns de fato produziam fenômenos para os quais não encontrava qualquer explicação natural e NÃO PODIAM ser produto de fraude.
A mesma coisa aconteceu com o William Crookes. Quando se anunciou que ele ia investigar médiuns, a imprensa bateu palmas: _ Se um homem como Crookes investiga os médiuns, logo saberemos no que devemos acreditar.
Pois bem, Crookes investigou a coisa, inclusive materialização, e chegou às mesmas conclusões de Hare.
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Que aconteceu? Os dois cientistas foram execrados, amaldiçoados, xingados, etc e tal, pois NÃO DISSERAM que o Modern Spiritualism era uma fraude do início ao fim. Eles foram honestos: não conseguiram achar fraude nos médiuns que validaram e disseram isso. Deu no que deu.
Agora me diga uma coisa, Malvadão: os céticos nos quais você pensou veem a coisa, tiram as fotos, essas são iguais às dos crentes, fiscalizam tudo e não têm outra saída a não ser endossar o fenômeno. Que vão dizer os céticos que estavam de fora e nunca viram nada? As mesmas coisas que foram ditas do Hare e Crookes & Cia Bela.
Já imaginou? James Randi analisa a coisa, faz de tudo e mais um pouco ainda e paga o milhão de dólares… Que dirá o pessoal cético?
_ Sacomé! O James já tá velhinho, tá ficando gagá. Foi risivelmente empulhado por uns espertalhões espíritas e acabou pagando o milhão a eles.
Se não acontecer uma coisa dessas, eu lhe mando a minha cabeça na bandeja pra você não ter o trabalho de cortá-la.
Portanto, meu caro, nós espíritas SEMPRE SAÍMOS PERDENDO nessas situações. Então já que nada convence esse pessoal cético, pra que perder nosso tempo com ele?
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“Por fim, o espírito teria de dar um jeitinho de fazer as coisas aos olhos dos presentes, em vez de escondidos em cabines.”
O Peixotinho aí, assim como os médiuns das fotos pirulitos NÃO ESTAVAM em gabinetes, mas e daí? O que o pessoal cético aqui está achando disso tudo? É tudo fraude. Certo? Então fim de papo.
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Agora a pergunta que jamais foi respondida2: por que os espíritas, não relacionam todas as encrencas havidas no passado, combinam com os espíritos corrigi-las e não fazem novas exibições, convidando fiscais externos, e permitindo controles modernos (filmagem em infravermelho; controle de iluminação, de modo que o fenômeno se produza ao mesmo tempo que possa ser observado; realização do espetáculo em local escolhido pelos não-crentes, etc.)?
fevereiro 13th, 2012 às 9:50 PM
ôpa! Faltou responder essa última pergunta:
Porque vai ser o mesmo seis por meia dúzia de sempre. Sejam crentes ou não crentes examinando a coisa, se não disseram que tudo foi fraude e pouca vergonha, só podem estar mentindo ou foram risivelmente empulhados.
Compreendeu?
fevereiro 14th, 2012 às 9:35 AM
Caro Arduin,
Você, às vezes, me dá uma certa impressão de que está começando a perceber o equívoco, que “a ficha está quase caindo”, que você vai “cair na real”…
E, então… você escreve novamente sobre o Crookes, invocando-o como um testemunho inequívoco da verdade. tsc, tsc, tsc,…
fevereiro 14th, 2012 às 11:04 AM
Sabe Antônio Gê da aeronáutica de Poá é que TODOS os que tentaram desbancar o Crookes ou precisaram MENTIR em defesa da fé cética ou fazeram coisas mal feitas e falhas e o jeito foi preencher as lacunas no grito. NINGUÉM até hoje desmontou o que ele fez. Então posso invocá-lo sem medo de errar.
fevereiro 14th, 2012 às 11:22 AM
Como assim, Arduin? Crookes foi enganado, e foi demonstrado como Florence poderia tê-lo feito.
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a) http://obraspsicografadas.haaan.com/2010/as-pesquisas-de-william-crookes-parte-1/
b) http://obraspsicografadas.haaan.com/2010/as-pesquisas-de-william-crookes-parte-2/
fevereiro 13th, 2012 às 10:53 PM
Arduin,
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Comprei hoje o livro Materializações Luminosas para averiguar por mim mesmo o que está sendo dito aqui. Estou muito desconfiado desta história de analisar fotos do Keneddy pirulito quando as mesmas não parecem fazer parte do livro original. Não econtrei (li até à página 60) a palavra Keneddy no pdf que estou lendo enquanto o livro não chega.
Você sabe alguma coisa desta colocação de fotos de pirulos póstumas a morte do autor?
Enquanto não chegar o livro fico com as minhas dúvidas, mas se tu souber de alguma coisa conta aí que eu agradeço.
Outra coisa é a narração do autor durante a leitura. Você falou sobre o livro sem ter lido pois disse que ele ficava justificando a sua credibilidade por ser um delegado de polícia e por aí vai, só que isto apareceu logo nos primeiros parágrafos do livro, depois parou (pelo menos até a página que li).
Não achei, por enquanto, que este Ranieri estivesse com um discurso tão frágil. Me parece simples, sem grandes pretensões para si próprio, mas é claro, quero ver as fotos e os comentários dele sobre elas.
Vou procurar traços de personalismo que possam trair intenções ignóbeis, meio mais fácil de identificar iludidos ou ilusionistas, mas a primeira vista a linguagem é um sinal razoável de boas intenções do autor.
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Um exemplo de linguagem muito adoçicada na busca pela valorização do narrado junto com o narrador é, na minha opinião muito falha, os textos do Bacelli que o Carlos Magno postou ali acima. As palavras são bonitas mas existe um vazio, uma estranheza no conjunto que me foge a definição mais precisa, porém não me agrada e pode até ser preconceito de minha parte porque não posso conceber a alegação dele junto com o filho adotivo do Chico de que o Chico seria reencarnação de Kardec. Para mim, se ele fosse, o que eu por enquanto não acredito, ele não teria revelado isso ou não teriam revelado isso para ele.
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Sabe que aquele livro do Rochester (o centurião que viu Jesus) contava a história do ermitão que morava em caverna nas colinas de não me lembro onde ensinando sobre a vida de Jesus, curando quem lhe buscava o auxílio, etc., e que depois viria a reencarnar como Jean Huss para depois ser Kardec até poderia trazer alguma semelhança cronológica com narrações de Ave Cristo em que Chico estava reencarnado, não olhei com mais cuidado, mas se fosse isso já seria uma razão a mais contra isso que eu considero um devaneio do Bacelli.
fevereiro 14th, 2012 às 11:00 AM
Bem Scur, é o seguinte:
1 – Está correto: na última edição do livro (agosto de 2003), a partir da pág. 245, vem essa série de fotos, mas só fala em “lugares fidedignos”, sem especificar quais, nem datas, nada. O problema é que, ao menos no volume que eu tenho, a impressão das fotos está HORRÍVEL. Parece que escanearam as fotos em baixa resolução e imprimiram o livro em jato de tinta. Os detalhes são mínimos e fazem falta quando se quer verificar se “a foto foi tirada da capa da Fatos & Fotos”.
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2 – Quanto a discurso frágil, meu caro, é o seguinte: ao se dizer que verificou tudo, examinou, olhou, cuidou de evitar fraudes e coloca a sua condição de delegado como aval de sua capacidade investigativa, os críticos por aqui querem dizer que ele foi pedante e quis com isso disfarçar a fragilidade de seu discurso… (se é que eu entendi direito). Essa é a posição comum entre os sábios céticos, Scur: os que estiveram presentes, que quiseram se certificar do fato, descreveram a situação de forma que não se tem como encaixar uma fraude grotesca, eram safados vendidos, malandros, burros, ingênuos, etc e tal. Sagazes e inteligentes são esses sábios céticos, que não estavam lá, não viram nada, mas a partir de fotos tidas e havidas como “ridículas fraudes”, já fazem o seu juízo definitivo. A sabedoria cética funciona assim, ou não percebeu ainda?
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Baccelli está reinventando o Espiritismo (olha só: casais de espíritos trepam e geram espiritozinhos…). Fala cada absurdo que Deus me livre. Mas não falta imbecil que não estuda lhufas de Espiritismo e sai acreditando à toa nele. Uma pena.
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Dizer que este foi reencarnação daquele é ASQ – acredite se quiser. O máximo que se pode fazer é comparar personalidades e daí se tirar probabilidades. Kardec foi combativo, não compactuava com o erro, foi uma personalidade firme e decidida. Chico não era polêmico, ficou apegado ao seu ranço católico, queria ficar de bem com todos, enfim, nada havia nele que pudesse se ver algum Kardec. Ele próprio nunca aceitou isso e dera inclusive uma lista de suas encarnações anteriores (e Kardec não figura nelas). O desejo de ver Kardec encarnado no Chico é coisa dos chiquistas e só trazem problemas para os espíritas.
fevereiro 14th, 2012 às 11:53 AM
Arduin,
Crookes não serve como prova confiável de nada, meu caro…
Seos methodos sao da edade da pedra, cousa de muitos annos atraz. Do tempo em a sciencia e seos phenomenos eram de difficil comprehensão e os escriptos na orthographia portugueza eram assim. Electricidade era novedade. Deos e theologia tinham outra concepção. A grammatica era differente e a photographia muito rudimentar.
fevereiro 14th, 2012 às 12:11 PM
Métodos da idade da pedra… que nenhum ilusionista conseguiu reproduzir. Minhas cachorras dariam justificavas melhores. Estranho, você não acha? Ah! Não acha: o cético sábio, culto, racional e inteligente acredita em qualquer bobagem que lhe falarem contra médiuns. Certo?
fevereiro 14th, 2012 às 1:10 PM
Arduin, numa rápida autoanálise (sujeita a erro), eu não acho que sou sábio. Acho que sou só um pouquinho culto, razoavelmente racional e medianamente inteligente. Porém, sobre determinada questão, você está certo: Eu não acredito mesmo em médiuns.
Mesmo assim, vai um abraço!
fevereiro 14th, 2012 às 12:20 PM
Vitor, faça-me um favor…
Muito provavelmente foi enganado pelo fotógrafo de espíritos… Ah! Como foi esse engano? Como ele obteve uma foto da esposa que não conferia com nenhuma das que Crookes tinha?
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Enganado pela Eva Fay… E olha só como: Crookes a TODO instante interrompia o circuito para medir a resistência do corpo e isso possibilitou a fraude… É gozação, é? Pra começar: no relatório só há TRÊS interrupções e o tempo delas não levava nem um segundo, pois só tinha que virar uma chave elétrica e mais nada. E qual seria a resistência de um corpo ausente no circuito? Confrontado com o que ela fez, seria impossível haver fraude entrando e saindo a todo instante se Crookes “interrompia o circuito várias vezes” (o que ele não fez).
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É gozado, Vitor, como você se esmera em achar pelo em ovo e caspa em bola de bilhar para avacalhar o Crookes e o Chico, mas acredita em qualquer bobagem que lhe contam.
fevereiro 14th, 2012 às 1:13 PM
Esclarecimentos sobre dois pontos: a questão de CX e os bordéis e a relação Chico-Waldo. No livro de Souto Maior, “As Vidas de Chico Xavier”, que eu considero muito bom pelo conteúdo jornalístico e pela isenção (SM não é espírita), ele narra que Chico ia, sim, a bordéis, mas não para sexo. Ele chegou a “converter” algumas prostitutas, que acabaram amigas dele. Quanto à relação Chico-Waldo, posso afirmar com bastante segurança que não tinha nada de sexual. Minha família frequentava a Comunhão de Uberaba naquela época e eu, embora garoto, era testemunha disso. Waldo inclusive me parece que sempre foi bem hetero-orientado, ele largou tudo aquilo porque não suportava a vida ascética que CX levava e havia se envolvido com uma mulher que ele conhecera na época. O que me parece complicado é a sexualidade do CX. Ele sempre disse que tinha sido mulher em outras encarnações, e teria sido “mãe” (!) do Waldo. Teria sido até mulher do Arnaldo Rocha (e por conseguinte rival da Meimei!…). Isso me parece muito diferente de homossexual, porque os gays têm identidade de gênero, são homens que se identificam com outros homens, ou seja, são psiquicamente homens. Mas Chico ao contrário tinha conflitos de gênero, e como não efetivava isso na vida real tinha esses “devaneios” estranhos.
fevereiro 14th, 2012 às 1:23 PM
Certo, Toffo. Você tem razão. Classificar o Chico como homossexual pode não ser muito correto. Chico não era um típico homossexual. Ele era um tipo meio assexuado, mas com anatomia masculina e psique feminina. Um caso muito especial.
fevereiro 14th, 2012 às 5:37 PM
Lá no livro Ação e Reação, do André Luís, comenta-se sobre a questão da inversão sexual. Diz que um espírito que reencarna várias vezes seguidas num mesmo sexo, aperfeiçoando-se nele, quando chega a hora de “virar o disco”, sente certo desconforto. Não é por causa disso que vai se tornar homossexual ou transgênico (ops! transgênero). Esse espírito sente-se no sexo orgânico em que está: é homem ou mulher, mas não consegue achar um parceiro à altura do aperfeiçoamento que alcançou devido às suas sucessivas encarnações no mesmo sexo. Por isso acaba ficando solitário: não acha o “par perfeito”.
fevereiro 15th, 2012 às 5:39 PM
Mas André Luis nem existiu…
fevereiro 15th, 2012 às 9:28 PM
Como sabe?
fevereiro 14th, 2012 às 2:11 PM
Oi, Arduin
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comentando:
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a) Muito provavelmente foi enganado pelo fotógrafo de espíritos… Ah! Como foi esse engano? Como ele obteve uma foto da esposa que não conferia com nenhuma das que Crookes tinha?
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Talvez em alguma publicação em jornal. Afinal, a mulher de Crookes era famosa. Ela pode ter dado alguma entrevista quando ele não estivesse em casa e sido fotografada. Ou mesmo ter saído na rua e sido clicada sem saber. O próprio Crookes disse que a aparência dela na foto era de 10 anos atrás. Acho muito difícil que Crookes tivesse total controle sobre as fotos de sua esposa.
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b) Enganado pela Eva Fay… E olha só como: Crookes a TODO instante interrompia o circuito para medir a resistência do corpo e isso possibilitou a fraude… É gozação, é? Pra começar: no relatório só há TRÊS interrupções e o tempo delas não levava nem um segundo, pois só tinha que virar uma chave elétrica e mais nada. E qual seria a resistência de um corpo ausente no circuito? Confrontado com o que ela fez, seria impossível haver fraude entrando e saindo a todo instante se Crookes “interrompia o circuito várias vezes” (o que ele não fez).
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Mas essa não era a única forma de fraudar: “Em uma carta para o Journal de setembro de 1964, o Sr. G. T. Thompson fez uma interessante sugestão de que a Sra. Fay pudesse ter vindo preparada com eletrodos alternativos e condutores os quais ela fosse capaz de ligar às manivelas. Essa e as outras especulações na carta dele parecem-me inteiramente compatíveis com as leituras que Crookes fornece.”
fevereiro 14th, 2012 às 5:31 PM
Famosa em que, Vitor? Só por ser esposa do Crookes? Esse fotógrafo devia fazer MUITO INVESTIMENTO: fotografar várias pessoas, anotar seus dados e ficar esperando que morressem e que seus parentes fossem muito crédulos para lhe pagar por uma foto do falecido… Mas continua o problema de como é que o cara enganou o Crookes, pois como é dito, ele ficou atento ao que o fotógrafo fazia, exatamente para não se deixar enganar.
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Eletrodos alternativos? Bem, parece-me haver DOIS problemas quanto a esses eletrodos: 1) o único disponível na época, para ter uma resistência equivalente ao de uma pessoa, teria de ser um arame de aço de 300 metros de comprimento. Coisa muito fácil de se transportar e esconder… 2) Tal eletrodo tornaria as medidas suspeitosamente fixas, algo não esperado em se tratando de uma pessoa no circuito…
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E como cada um explica à sua maneira como a Eva Fay teria fraudado (e todas as explicações são impraticáveis), dá pra se entender porque Crookes a validou e também porque ela recusou um bom pagamento para mostrar como fez a fraude: simplesmente porque NÃO FRAUDOU. Inclusive o John Maskelyne também não quis tentar reproduzir sua fraude, logo ele que a havia “exposto” dias antes…
fevereiro 15th, 2012 às 8:14 PM
Edson F. diz que André Luís não existiu. Realmente, tudo evidencia que não.
fevereiro 15th, 2012 às 9:28 PM
Bem, Antonio, o lance aqui é que Chico e Waldo psicografaram obras que supostamente teriam origem a partir deste espírito (o que dificulta a tese de que ele seria só uma dissociação mental do Chico, pois aí teria de ser dissociação mental do Waldo também…).
O que acontece é que o tal André Luís quis se manter ANÔNIMO e daí não deixou nenhuma pista através da qual sua personalidade real pudesse ser descoberta. Mas daí vai muita distância dizer que ele não existiu.
fevereiro 16th, 2012 às 10:04 AM
Ok, Arduin. Mas é não é estranho que ambos (Chico e Waldo) “partilhassem” psicografias de um mesmo espírito. Antes do Waldo virar detrator do Chico, eles eram “unha e carne”. Tão ligados, que poderiam dividir até seus devaneios e/ou farsas. Porque não?
Mas é uma questão de crer ou não crer. Particularmente, não acredito em psicografias. Tenho convicção de que, na maioria das vezes, são simplesmente farsas conscientes. Mas imagino que possa haver situações de dissociação mental, como você falou. Estas não seriam fraudes, mas fantasias.
fevereiro 16th, 2012 às 3:35 PM
Emmanuel tb existiu? (existe?) Só queria saber pq nas cartas psicografadas dos mortos para consolo dos parentes não tem ninguém do Nosso Lar. Te desafio a me mostrar num livro desses do Chico de cartas de falecidos para parentes vivos um só que está bem no Nosso Lar. Um só, Um só!
fevereiro 16th, 2012 às 9:42 PM
Emmanuel, o espírito, pode sim existir. Supõe-se que agora já estaria encarnado, numa missão de dar continuidade o que Chico fez. Bem, é ASQ – Acredite se quiser.
Contudo, se me perguntar se Emmanuel foi o Públio Lêntulo que anunciou ter sido lá em Há 2000 anos, essa não dá pra endossar, já que tal personagem NUNCA foi encontrado em qualquer documento histórico, o que é muito estranho em vista da proeminência do personagem que afirmou ser.
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Quanto à sua pergunta, o que tem uma coisa a ver com outra? Por que falecidos deveriam dizer que estavam no Nosso Lar? E se dissessem, o que diria você disso?
fevereiro 16th, 2012 às 3:36 PM
A mensagem acima vai para Marcos Arduin que disse:
“O que acontece é que o tal André Luís quis se manter ANÔNIMO e daí não deixou nenhuma pista através da qual sua personalidade real pudesse ser descoberta. Mas daí vai muita distância dizer que ele não existiu.”
fevereiro 16th, 2012 às 6:38 PM
Como não colou a tese do dito André Luís ser um médico conhecido! Os candidatos a tal personagem distam das informações fornecidas pelo suposto espírito. Naturalmente começa a surgir a tese que na verdade o André Luís escondeu a sua real personalidade! Eu acho que sou vidente! rsrsrsrsrsrs Pois pensei nisto tempos atrás! Alguns anos atrás quando questionei aqui a não existência nos tempos atuais de materializações, coloquei em tom de brincadeira que a não existência decorreria de uma decisão do além. Pois não é que tempos depois tal discurso começou a tomar corpo para os espíritas? Agora vem a tese do desejo de total anonimato do André Luis. Eu pensei nela tempos atrás mas acho que não falei aqui! Não tenho certeza! No fundo, o pessoal religioso de modo geral sempre quando são colocados contra a parede encontram uma saída, um escape, uma tese nova para justificar suas crenças! Uma coisa humana, demasiadamente humana!
fevereiro 16th, 2012 às 8:28 PM
Mas por que um MÉDICO, UM SENADOR ROMANO, PADRE,…?
Por que não CARRASCO, VARREDOR, AÇOUGUEIRO, ESCRAVO, CINEASTA CRIADOR DO JASON, FREDDY KRUEGUER, LIMPADOR DE FOSSA, GENERAL INSTRUTOR DE COMBATE EM SELVA? Parece que um MÉDICO sempre dá mais credibilidade. Um GARI não é evoluído para dar uma mensagem? Mais vale um MÉDICO ANÔNIMO que um GARI conhecido. Nunca vi uma pessoa de baixo nível social ser um Pilar do espiritismo…
fevereiro 16th, 2012 às 9:18 PM
Emmanuel narra no livro Há Dois Mil Anos a sua trajetória em uma vida como o senador romano Publio Lentulus.
No livro “50 Anos Depois” o mesmo Emmanuel conta sua história como o escravo Nestório.
Se dois dois livros auto-biográficos pessoas como você só se interessam pela história do senador, é um preferência sua.
Você não possui informações suficiente sobre as psicografias de livros espíritas que falam de existências pregressas de personagens. Existem tanto pessoas com posições sociais de realçe quanto anônimos, pobres, escravos, enfim, você teria que se informar melhor sobre isso antes de julgar superficialmente. É uma pena que faça isso senhor Edson.
fevereiro 16th, 2012 às 9:51 PM
É porque no Espiritismo costuma haver mais gente culta…
fevereiro 16th, 2012 às 9:44 PM
AGORA vem a tese de anonimato? Pensei que isso já tinha sido colocado desde a publicação do Nosso Lar…
fevereiro 16th, 2012 às 10:19 PM
Senhor Juliano,
Vi logo acima que o senhor faz acusações em relação a ida de Chico Xavier a casas de prostituição.
Após o senhor Toffo mostrou estar mais informado e esclareceu que ele ia em missão de socorro espiritual as suas irmãs.
O senhor não considera que uma acusação dessas é grave? Não considera uma difamação? Qual é a comprovação que o senhor têm para falar algo assim?
.
Sobre o “discurso de materializações” serem desnecessárias isto não começou recentemente, mas logo após a maior efervecência que se deu aqui no Brasil, isto está claro em várias fontes que não há interesse em prosseguir dando espetáculos para curiosos que nada se interessam de fato pelo desdobramento prática nas vidas das pessoas saberem que sim, existem espíritos, se manifestam, até se materializam, e agora, o que você irá fazer diante disso? Pedir mais e mais eventos para ficar convencido?
Materializações só servem para chamar a atenção para sobre a vida espiritual.
fevereiro 16th, 2012 às 9:32 PM
André Luiz quis se manter tão anônimo, que COPIOU TODA A HISTÓRIA DO ESPÍRITO ARNEL, pra ditar pro Chico, A PRÓPRIA HISTÓRIA.
Quem é que entende isto?
O Arduin, o Scur e mais uma meia dúzia, incluindo o Luciano dos Anjos.
Agora, eu entendo assim:
1º) André Luiz nunca existiu.
2º) Chico Xavier criou este “espírito-guia”.
3º) Chico Xavier leu o livro A Vida Além do Véu, do reverendo George Vale Owen.
4º) Baseado nas histórias contatas por Arnel (suposto espírito), notal livro, Chico XAvier fez adaptações e escreveu Nosso Lar, Libertação, Obreiros da Vida Eterna. Já mostrei isto, eu e o mrh, mas quem não quer aceitar, não aceita. Fazer o quê? Gosto é gosto, necessidade é necessidade, fé é fé, fazer papel de bobo é fazer papel de bobo. E viva a liberdade!
fevereiro 16th, 2012 às 9:48 PM
Ah! Sim… Há médiuns que são simples máquinas de escrever vivas e que repassam o que lhes ditam os espíritos, sem pensar, sem verificar nada, SEM O MENOR SENSO CRÍTICO. Um exemplo seria o Baccelli, pelas críticas que vi de suas obras (já que não li nenhuma).
Agora se Chico eventualmente leu alguma obra qualquer e daí usou alguma inspiração para colorizar ou traduzir inconscietemente o que lhe ditou ou inspirou algum espírito, qual é o problema?
.
Mas já que você é novo no pedaço, deixe-me repetir o que já respondi a outros: romances psicografados NADA PROVAM quando à sua origem mediúnica. Uma única exceção que conheço é o Mistério de Edwin Drood.
fevereiro 16th, 2012 às 9:36 PM
Eu não sei porque o Vítor menosprezou aqueles dois artigos meus, mostrando os plágios, as correlações entre Obreiros da Vida Eterna e A Vida Além do Véu, assim como Nos Domínios da Mediunidade e No Invisível, do Léon Denis. Até agora, não entendi isto.
Tava na hora Vítor, de você reativar “novas correlações”, porque este papo de mediunidade de Chico Xavier, psicografias, André Luiz, Emmanuel, está ganhando força novamente. Mas você é quem manda.
fevereiro 16th, 2012 às 9:49 PM
Eu não menosprezei. Estou esperando as contribuições do mrh.
fevereiro 16th, 2012 às 10:44 PM
Vítor, o mrh não vai mexer nestes artigos. Ele já me disse que não tem mais pique e nem “tesão” pra isso. Nós estivemos juntos aqui em Bragança, e nosso papo girou nesta linha: “já cansou, virou ‘carne-de-pescoço’ procurar plágios de Xavier”.
Eu fiz esta crítica, porque eu entendo o quanto deve interessar a você, que o blog fique sendo alimentado e realimentado do mesmo do sempre e do sempre do mesmo, mas eu já cansei. Depois, de tudo que já foi mostrado por você e outros aqui, indicando plágios e, pra completar, as “fotos pirulitos”, o mínimo que poderia se esperar, é que pessoas tipo Scur e Arduin dissessem:
“é acho que Chico Xavier pode ter sido um farsante mesmo”
Ainda daríamos a eles, o direito de usarem o verbo “achar”. Mas ficarem aqui com ladainhas e mais ladainhas, buscando jeitos e mais jeitos pra desqualificar as pesquisas recentes que você fez, mostrando estas ABSURDAS E RIDÍCULAS E MEDONHAS E INACEITÁVEIS E TOSCAS E CRETINAS E FEDORENTAS fotos, PROVAS DAS FARSAS, onde TODA esta cambada de fanfarrões e brincalhões e zombeteiros e doidos varridos se meteram.
E este “Haja Paciência”, mas um TONTÃO que aparece aqui, com papo de sabedor das incríveis e fantásticas manifestações espíritas. Mostre-me senhor (IN)TOLERANTE, UM ÚNICO CASO REAL DE MATERIALIZAÇÃO, PROVADO E COMPROVADO. Mas não estes casinhos, onde se faz necessário cortinas escuras, luzes que acedem e se apagam, ninguém pode tocar, chegar perto, tudo tem uma série de exigências. Ah! AJA PACIÊNCIA HEIN???!!!
fevereiro 16th, 2012 às 10:47 PM
* MAIS UM TONTÃO
* AH! HAJA PACIÊNCIA
fevereiro 17th, 2012 às 1:14 AM
Senhor Biasetto,
Ainda bem que o senhor gostou do meu nick name.
Materializações autênticas houveram tantas, desde o tempo de Kardec, e ocorreram também com Chico Xavier, mas é um assunto que não se pode discutir com pessoas que não participaram e não acreditam que seja possível, pois elas já têm a sua convicção e provavelmente não irão procurar conhecer mais, apenas avaliarão de forma ligeira o que acham que seja.
Por exemplo, avaliar as materializações apenas por fotos como as observadas nestes artigos deste blog é no mínimo, temerário. Qual seria a isenção do autor? Qual é a experiência do autor? Qual é análise de quem está julgando do conteúdo do livro? O autor do livro era pessoa de má índole? Enfim, muitos pontos para serem analisados com profundidade.
A mim me parece que quem não deseja aprofundar-se simplesmente não irá aprofundar-se, mas será ágil em julgar, talvez com veemência, possivelmente com zombaria e deboche, mas isso não esclarecerá nada à importância do tema, e será apenas um palpite lançado ao vento.
O proveito social de uma opinião é muito inferior, senão nulo, senão até prejudicial quando quem opina não o faz com seriedade e senso crítico justo e ponderado.
fevereiro 17th, 2012 às 10:53 AM
Não, HP. Jamais “houveram”. Tudo isto é apenas fraude e fantasia. Isso já está prá lá de evidenciado. Sei disso, porque vivenciei este mundo de ilusão intensamente, por mais de 30 anos (sem jamais ter me envolvido com fraudes), eis que sou uma pessoa íntegra, diga-se de passagem. Mas o fanatismo religioso cega as pessoas para o que é óbvio.
fevereiro 17th, 2012 às 1:18 AM
Afinal de contas, senhor Biasetto, fazer de um assunto sério uma espécie de bate-bola de comentaristas esportivos, que opinam mas não jogam, são analistas de “jogo jogado”, que se mostram cheios de razão mas muitas vezes nunca praticaram profissionalmente o esporte que criticam com tanta certeza, não será este tipo de conduta mero entretenimento de apaixonados que dificilmente desenvolvem a racionalidade em sua acaloradas e amadoras ponderações?
fevereiro 17th, 2012 às 1:29 AM
Senhor Biasetto,
Vejo que lhe preguei uma peça. Tenho andado deverás agastado com comportamentos amadorísticos de pretensos especializados em construir sistemas sobre temas que lhes fogem por completo do conhecimento, por isso utilizei o sugestivo nick name “haja paciência”.
Como a minha conduta de comentarista ganhava cada vez mais um tom irônico, decidi fazer uma auto-doutrinação para evitar o confronto desmedido, e clamo à cada palavra para que eu tenha paciência, muita paciência, e que ela haja em abundância em mim.
Para alcançar este desiderato, mudei minha personalidade original com a qual comentava neste blog, e passei de Roberto Scur para Haja Paciência.
Quando desejo retomar meu comportamento natural, apropriado ao meu caráter indomável, me manifestarei como meu nome de batismo.
Neste momento o senhor Roberto Scur me pede para lhe dizer que o vosso amigo espírita, escritor e mantenedor de blog, o senhor Luciano dos Anjos, fez uma longa matéria explicando os recentes eventos em que alguns ditos ex-espíritas houveram por bem lhe abordar com questionamentos sobre supostos “plágios” de Chico Xavier, e o meu alter-ego lhe diz que possivelmente o senhor dos Anjos esteja com razão, pelo menos num ponto, quando lhe chama de “boboca”.
Senhor Biasetto! O que ocorreu entre o senhor e o senhor Roberto para que ele seja tão indiscreto quanto à sua pessoa, e lhe peça para não abandonar sobremaneira os vossos ditos “jograizinhos”?
O que são jograizinhos coloridinhos, senhor Biasetto?
Que tratamento curioso o encontrado em vossa amizade!
fevereiro 17th, 2012 às 2:07 AM
Scur, eu já sabia que você era o tal “Haja Paciência”. Ia até comentar aqui, por isso mesmo, fiz a provocação.
Eu estava tomando banho, pensando como eu iria te provocar, pra que você entregasse o fake. Primeiramente, eu achei que fosse o Rafael Maia, porque você usou um “ç” equivocadamente. Mas o que mais me fez ter certeza, que era você, é que você emprega com regularidade o “têm”, quando deveria usar “tem”. Mas eu entendo isto, porque é o gauchismo: tu têns …
Portanto, você não deixou eu “desmascará-lo”.
Agora, vejamos:
Bastou uma palavrinha tua “têm” pra eu saber que era você, além de outras informações que você passou, indicando, tratar-se de tu. Por exemplo, a pregação que faz, de que as pessoas que comentam aqui, além do Vítor, não sabem, não experimentaram o espiritismo, coisas assim.
Então, veja bem Scur, e eu estou sendo demais sincero em afirmar, que eu já sabia que era você, por isso mesmo fui direto em chamar-lhe de TONTÃO, mas não se sinta ofendido, porque você é gente boa, mas é tonto mesmo.
Assim, Scur, pequenos detalhes mostram quando existe “plágio”, porque mesmo quando a gente tenta disfarçar, ficam “dnas”, se você me entende. O que dizer então, das centenas de “dnas” que os livros de Xavier trazem, mostrando os plágios que ele fez. Scur, eu te digo uma coisa, meu amigo: OS LIVROS DELE SÃO PLÁGIOS. Se não foi ele, foram os espíritos, mas estes TAMBÉM SÃO, nesta situação, MENTIROSOS. Nem sei o que é pior: um sujeito terreno que mente, plagiando; ou espíritos, que fazem isto. Que porcaria hein Scur?
Quanto ao Vítor, tenho minhas diferenças com ele, até andamos nos “pegando” no grupo do facebook, fui até exagerado com ele, mas esta é outra história. O que ele mostra aqui, de evidências de plágios, materializações falsas, isto eu só tenho a parabenizá-lo.
fevereiro 17th, 2012 às 10:56 AM
O “houveram” também denunciava…
fevereiro 17th, 2012 às 1:44 AM
“Haja Paciência Reply:
FEVEREIRO 16TH, 2012 AT 9:18 PM
Emmanuel narra no livro Há Dois Mil Anos a sua trajetória em uma vida como o senador romano Publio Lentulus.
No livro “50 Anos Depois” o mesmo Emmanuel conta sua história como o escravo Nestório.”
Mas quem disse que Emmanuel existiu também?
fevereiro 17th, 2012 às 2:02 AM
Caríssimo “Eu, Edson F., 13 anos, drogada, …”
.
Primeiramente, que disse que o senhor existe?
fevereiro 17th, 2012 às 2:24 AM
Drogada – ou drogado como se refere a mim – é A PUTA QUE TE PARIU! Não lhe conheço mas posso te obsidiar de encarnado pra encarnado seu maldito!Roncolho!Pacóvio!Vc foi empalado na vida passada!Pena que não fui eu o verdugo que te fez o suplício! Mas deve ter sido o Divaldo Franco, ou o Raul Teixeira.
Convenhamos que existo e não sou nada evoluído! Filho de dois pais! Assassino do vernáculo nacional. “Que disse que o senhor existe?” É QUEM disse e não que disse. Tu não és burro não , come capim e anda de 4 de sacanagem!
fevereiro 17th, 2012 às 3:12 AM
Caracas!!!
fevereiro 17th, 2012 às 2:08 AM
Biasório,
Você não pode perder uma entrevista que o Raul Teixeira deu, em 2010, onde responde várias questões sobre o início de sua mediunidade, sua história no espiritismo, sua vivência com Chico Xavier, Divaldo e Zilda Gama, sua opinião sobre estes que dizem erroneamente que Chico teria sido Alan Kardec, enfim, muitas questões interessantes, principalmente para ti que és um papa-léguas fazedor de jograizinhos coloridex, e que teve a petulância de chamá-lo de homosexual.
Eu conheci pessoalmente o Raul Teixeira, também o Divaldo, mas é claro, não privei de sua companhia mais demoradamente, apenas em rápidas conversas em dia de suas palestras. Não vejo esta faceta que tu, olho de águia que têm, enxerga quanto a sexualidade das pessoas.
Leia e aprecie outra rica experiência de vida de um trabalhador espírita.
O Arduin deveria ler também, pois têm boas coisas para ele ali.
http://artigosespiritaslucas.blogspot.com/2011/01/raul-teixeira-chico-xavier-nao-foi.html
fevereiro 17th, 2012 às 11:01 AM
Raul e Divaldo. Conheci bem. Dupla dinânima do bom discurso e deslavada picaretagem…
Que tal o Divaldo simulando psicofonia do Bezerra de Menezes? É enternecedor, quando se é crente. E hilário, quando já se sabe da falcatrua.
fevereiro 17th, 2012 às 2:08 AM
Srs Arduin e Haja PAciência, me mostrem uma carta, UMA SÓ CARTA em que um falecido mandou a um parente vivo nas sessões de Uberaba SÓ UMA ,uma “psicografia” em que ele diga que está bem em “Nosso Lar” trabalhando em um ministério pode ser o da União Divina, ou que foi motorista da Viação Itapemirim e no “Nosso Lar” dirige Aeróbus. Mas no “Nosso lar” os espíritos regridem pois André Luis foi médico aqui na terra e lá foi varrer chão de hospital. José da Silva que foi motorista da Viação Itapemirim deve estar sendo lavador de ônibus. Já imagino a carta : “Mãezinha a carreta que bateu de frente sinistrando o ônibus que eu dirigia foi acometida de falha mecânica não tendo o motorista dela culpa nenhuma pela morte minha e de mais 33 passageiros que dormiam e nem sofreram nada no desenlace. Aqui, estou sendo lavador de ônibus, pois gostava muito de comer porco, cabrito e beber umas pinguinhas de vez em quanto. A lavação de ônibus é para purgar as comilanças que mancharam meu perispírito. Só com muito trabalho me regenerarei dessa mácula em meu corpo semi material. Quando daqui a 7 anos eu já tiver lavado bastante os aeróbus poderei começar como auxiliar de motorista por mais 3 anos e se estiver apto, aí sim serei motorista de aeróbus e poderei exercer minha função como aí na terra. Abraço no vovô Juvêncio, Vovó Clara já veio aqui me visitar e se encontra muito bem. Com saudades, João da Silva. Joquinha motorista da Mirim.
Fala sério!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
fevereiro 17th, 2012 às 2:23 AM
Fala mesmo “Eu, Edson F, 13 anos, drogada, …”!
Para ti lavar carros ou ser motorista de ônibus é castigo, sinal de retrocesso, pois bem então.
Galo para ti são só os dinheirudos. Jesus era probre, não teve onde dormir, trabalhou como carpinteiro, e ninguém foi maior do que Ele na Terra, quer tu aceite, goste, ou não.
Mas não vamos nos agastar rodando em círculos. Tu com a tua opinião, eu com a minha, e está tudo certo.
fevereiro 17th, 2012 às 2:26 AM
Lava essa boca pra falar de Jesus. O nome dele não é osso pra andar em boca de cachorro!
fevereiro 17th, 2012 às 2:45 AM
Conversa de quem têm 13 anos
fevereiro 17th, 2012 às 1:08 PM
Prova de que Jesus era brasileiro: não tinha dinheiro, fazia milagres, se fodeu na mão do Governo…
fevereiro 17th, 2012 às 2:27 AM
Pobreza é sinal de evolução?
fevereiro 17th, 2012 às 2:45 AM
Esta é de quem é drogada
fevereiro 17th, 2012 às 2:28 AM
Vai tomar no Scur(o)!
fevereiro 17th, 2012 às 2:46 AM
E esta de quem é F.
fevereiro 17th, 2012 às 2:17 AM
Oh, Biasório,
Sim, o “têm”! Elementar meu caro Watson.
Não, não vou compará-lo com o detetive Sherlock Holmes, pois foi o Doyle quem o criou, e este era espírita, o danado.
Não Biasório, tu és o Pantera Cor de Rosar da investigação plagiagística e desmascaramento de homosexuais enrustidos; um trapalhão boa praça.
fevereiro 17th, 2012 às 2:48 AM
Pô Edson F, não pude resistir ao trocadilho com o livro da Cristiane F, lembra? Ficou parecido o teu nick, mas não esquenta vivente, vai na paz, vai com fé que a fé não costuma faiá.
Tchau velhinho!
.
Biasório! Acalma o homem aí Biasório.
fevereiro 17th, 2012 às 3:20 AM
Vítor,
Fiquei um bom tempo sem comentar no blog, mas fiquei até chateado com este embate entre o Scur e o Edson F.
Pela 1ª vez, desde que participo aqui, já faz mais de dois anos, eu pediria pra você excluir estes comentários agressivos aí, porque ficou muito desagradável isto.
Calma gente, estamos todos no mesmo barco, crentes, descrentes, ateus, agnósticos, espíritas… sei lá o quê. Vamos com calma.
Edson F.,
Não sei a quanto tempo você acessa o blog, mas o Scur adora botar apelidos, tirar umas, mas ele aceita tiração, veja que eu disse que ele é tontão mesmo, falo isto direto aqui.
Eu gostaria de saber de você algo, Edson F.:
– Você era espírita e se decepcionou com o espiritismo?
Se puder me responda aqui, mas se preferir, tem o meu email.
Um abraço aos dois e um conselho: relaxem.
fevereiro 17th, 2012 às 10:04 AM
Ora, ora! O F. tá nervoso!?
A fera ferida vai me obsidiar, de encarnado para encarnado? Que meda F., que meda!
Já vou procurar um centro para desobsidiar em adiantado, Deus me livre!
.
O Ilustre F. demonstra um prazer sádico admirável, um veio de carrasco reencarnado saudoso de suas façanhas.
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Se você procurou me ofender, desista, eu não me ofendo com estes palavrões costumeiros que saem da boca dos irados, sem chance, zero, nulo efeito sobre mim, e até é muito engraçado F. 13 anos.
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Me mandar para a pqp, por exemplo, é um gentil convite para visitar a minha mãe, já que a mesma foi exatamente isto que o senhor pensou, uma prostituta quando me pariu, e vou para ela com grande alegria já que a tenho em alta conta, pois me pariu, e não me abortou, e me cuidou, me arrumou um padrasto, e juntos ofereceram as melhores condições que eles puderam, ou conheciam, para que eu pudesse me tornar o homem que sou. Não tenho a menor ideia de quem tenha sido o meu pai biológico, mas talvez tenha sido um destrambelhado como o senhor, e isso não é nenhum problema para mim, meu irmãozinho em humanidade, pois cada um nasce no contexto que lhe favoreçe para fazer menos besteiras e poder progredir um pouco.
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Talvez, penso eu, se o senhor também fosse filho de uma senhora qual a minha, seria uma pessoa mais educada e menos revoltada, ou não né; nem todo mundo sabe lidar com estas coisas, pelo menos na posição de resultado das paixões humanas, mas não se furta em usufruir das mesmas paixões na condição de ator principal.
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Aliás, visitarei a minha mãe depois do feriado.
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Que Deus lhe abençoe senhor F., e o Mestre Jesus lhe inspire serenidade.
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fevereiro 17th, 2012 às 2:41 PM
Scur,
Você só piora as coisas…
fevereiro 17th, 2012 às 10:43 AM
Vitor, porque não é criado um espaço onde pessoas possam relatar suas experiências dentro de ambientes espíritas, espiritualisticos e esotéricos ? Sei que não poderia ser aqui, já que o blog tem no próprio nome o seu objetivo.
Eu tenho alguma história. Tenho certeza que muita gente tem também. Inclusive se pesquisar, ainda dá p encontrar pessoas na 3ª idade que juram que não “encontraram seus parentes” nas cartas de chico. Sem inventar, claro. Acho que maturidade pra não inventar é essencial, mas…evitar como? já que uns recortes de papel envolto em paninhos geraram toda uma geração de palestras em centros , acompanhados de SLIDES ( conhecem a máquina?) que mostravam essas fotos como legítimas para atestar o surgimento do esp no Brasil.
Eu tenho algumas experiências, e já vi até presidente de mesa branca dizer que antiga sambista está para reencarnar , porque , adivinha: Ela sempre visita o centro deles, claro. Nada como um es´pírito famoso ( formador de opinião), falando através dos médiuns do seu centro para aumentar a frequencia que cai a cada dia. Sempre tem alguém famoso. E justificam fraudes para manter o serviço de caridade que prestam.
Já passei por situações muito esquisistas, e confesso, algumas até positivas( raras) para alguém como eu que detesta religião , esoterismo etc etc etc e põe etc nisso…
fevereiro 17th, 2012 às 11:05 AM
É bem isso, Jorge.
fevereiro 17th, 2012 às 11:07 AM
Ah, outro macumbeiro aí, tipo o Biasório que sabe tudo de espiritismo, sim, o de “mesa branca”!.
Caramba! Como é que este povo é cheio de palpite, quereres e saberes, sendo tão ignorante?
“Mesa branca”? É dose.
Têm um outro tipo que tu devia conhecer Jorge, o Barba Branca, Bata Branca, Sapata Branca, Velhinho Branca, sentado num plenarium rodeado de pombos empoleirados para abrender com o OMO Branco Total também conhecido por Waldo Wiajeira. Aprende um pouco sobre espíritos lá com ele, depois da tua jornada no Cortina Branca, ou melhor, Mesa Branca onde mourejaste um vasto conhecimento furado.
Cada um!
Ó Biasório, um colega teu aí, ex também, ator coadjuvante do filme “A volta dos que não foram”.
fevereiro 17th, 2012 às 11:43 AM
Scur, isso foi minha exp num centro de mesa branca.
A maioria do tempo eu frequentei famoso centro em sp vilamariana, bem kardecista. E me desculpe, voce deveria sim frequentar uns centros disso aí que voce falou para ver que o mesmo sistema usados por eles também foi usado pelo seu querido( acho…) chico.
A fórmula é invariável em quase todos os lugares.
E repito se fosse posto um anuncio em algum lugar capaz de atingir pessoas que frequentaram a casa de chico quando ele recebia as pessoas lá…Era capaz de aparecer até cartas em mãos de pessoas revoltadas com a falta de visão dele. Isso se não rasgaram já na época, claro. Eu rasgaria e lamentaria ter viajado até lá pra nada.
fevereiro 18th, 2012 às 1:40 PM
Jorge,
Eu me surpreendeira se NÃO aparecessem, pois só que faltava ele ter atendido milhares e milhares de pessoas e? todas elas terem ficado profundamente satisfeitas, só que por alguma razão não aparecem tantos detratores assim. Estranho né?
fevereiro 17th, 2012 às 2:43 PM
Scur,
Eu nunca fui macumbeiro, pode ter certeza, que abomino estas bobageiras. Fotos pirulitos também.
fevereiro 17th, 2012 às 11:47 AM
Quem escreve mourejar quer mesmo se comunicar?
Que tal usar também : dulcíssimas, se faz mister, olvidar, prescindir, veneranda, abnegado etc etc etc. dá até uma impressão de evolução espiritual e erudimento não ?
fevereiro 17th, 2012 às 12:37 PM
E que tal Mãezinha, Abrandar, Misericordiosa, Irmãozinhos… Trade Mark dos espíritos amigos do Chico!
fevereiro 17th, 2012 às 1:33 PM
Essas eu não conhecia. O Vitor vai tocar agente daqui…
Voces ainda tinham de ler( ou não…) os livros da turma da chama violeta, sabe aqueles Power rangers? , Jirayas? e jaspions coloridos de raios azuis vermelhos e o mais poderoso de todos , o violeta….
Tem gente lá que tira o cancer da esposa e passa para si e depois se cura..Nossa… , impressionante….
Essa turma , em parte foi criada por Blavatsky que também tem adivinha o que ????? Foto de materialização dos mestres…
Coincidencia né????
fevereiro 17th, 2012 às 2:03 PM
Todos os livros e bilhetinhos do além transcritos pelo Chico utilizaram um vocabulário de mais ou menos 18 palavras. Todos muuuuuuito parecidos.
Exageros à parte, é difícil levar a sério…
fevereiro 17th, 2012 às 2:42 PM
Nossa, a sessão aqui está barra pesada, um monte de espíritos obsessores no pedaço, xingamentos e termos pesados. O Vitor, como presidente da mesa branca, deveria salpicar sal grosso por aqui.
Cadê a Paloma, a nossa intrépida repórter?
Com o calor da “séance” (que bela palavra, devia ser incorporada – sem trocadilho – ao nosso vernáculo) esqueceram-se do tema principal daqui, que são as famosas fotos do Ranieri.
fevereiro 17th, 2012 às 3:08 PM
Desculpa a todos. Menos ao Scur. Mas é pesado demais ser chamado de drogado mesmo com trocadilho do título de um livro idiota que aposto que ele nem leu.
fevereiro 17th, 2012 às 4:27 PM
Edosn, se você ainda não percebeu, eu vou revelar-lhe o seguinte: O Scur não existe. É só um espírito zombeteiro que fica teclando para perturbar o ambiente.
fevereiro 17th, 2012 às 4:27 PM
Não é Edosn. É Edson.
fevereiro 17th, 2012 às 6:41 PM
Eu, Edson F, 13 anos, drog…, pro…
.
Me chame de drogado, à vontade, grandes coisas, chame do que quiser, o problema é se eu atender, aí tu não vai ter o que dizer, não é mané?
Tu fica nervosa assim porque já teve algum problema com marofa? És ou fostes um boleteiro? Se não foi, qual é o teu pastel? Se foi, foi, se é, pensa em largar, simples assim, precisa se estressar e sair dando coiçe para todo o lado.
.
Te largo E.F13dp.
fevereiro 17th, 2012 às 8:29 PM
Scur,
Se eu não te conhecesse pessoalmente, além de muitas conversas ao telefone, eu diria que você seria um cara desprezível. O Edson F. não pediu desculpas a você, mas já demonstrou que refletiu sobre o que disse. Você sabe as razões dele? Oras, você fez uma brincadeira, mas ele não gostou. Então, você poderia ser um pouco humilde, e entrar num entendimento com ele, parando de provocá-lo, mas está fazendo exatamente o oposto. Pára pra pensar um pouco, seu espírita de araque.
fevereiro 17th, 2012 às 6:44 PM
A propósito, não li o livro, nem pensar, prefiro ver foto de pirulito e achar graça.
E para terminar, que bom que tu não me pede desculpa, porque não precisa, tu não me ofendeu, não me incomodou em nada, pelo contrário, me fez dar umas boas risadas com teu surto frenético de boca sujiçe.
fevereiro 17th, 2012 às 8:31 PM
Sem comentários gaúcho tonto, que acredita em picaretas e não sabe interpretar textos, ver a maracutaia, porque você é um fanático dependente desta porcaria toda, desta farsa ridícula. O DROGADO É VOCÊ. VOCÊ É DEPENDENTE DE XAVIER E CIA.
fevereiro 18th, 2012 às 1:34 PM
Biasório, meu “jogral men”, tu é uma parada.
Tu leu a entrevista do Raul Teixeira homem? Não achou interessante a história dele?
Tu leu o artigão do Luciano dos Anjos? Olha, eu discordo do estilo dele, mas devo admitir que é um sujeito inteligente?
Sobre eu ser um espírita de araque, tu está coberto de razão, eu nunca disse, jamais, que eu seria um espírita qualquer coisa. Pior é para ti que te diz ex como se algum dia tu tivesse realmente sido espírita, e conhecesse a Doutrina Espírita angariando autoridade para melhor criticá-la.
fevereiro 18th, 2012 às 1:51 AM
Sabia que não tinha lido mesmo. Fala do que nem conhece.Não conhece nem um livro idiota. Conheço muito bem o Espiritismo. Garanto que vc não conhece. Se conhecesse e se aprofundasse nessa doutrina falsa e a brasileira, vc veria como foi idiota esses tempo todo.Drogado é vc que cheira Chico Xavier, fuma Divaldo e injeta pelos orifícios Raul Teixeira.E é viciado em supositórios Carlos Bacelli. E bebe Waldo Vieira.E vá tomar no sCUr.
fevereiro 18th, 2012 às 1:19 PM
Está precisando de passe e água fluidificada!
Não aprovo Bacelli, não leio nada dele, não indico como fonte confiável.
Waldo não é espírita, talvez nem médium seja mais, há tempo.
Ambos estão enredados no personalismo doentio. É uma pena.
O livro em questão eu não li, mas vi o filme, e não falei nada sobre o filme, não demonstrei conhecê-lo, falei apenas sobre o título que o teu nome código me fez lembrar.
Tu és revoltado pacas, sai fogo pelas ventas, e é metido a violento. Seria interessante te conhecer pessoalmente para conferir a tua disposição de fazer xingamentos como se vê por trás do anonimato de um blog.
Sobre ser empalado tu têns uma fixação mórbida neste tema. Curiosa esta atração hein seu machão!
fevereiro 18th, 2012 às 1:58 AM
E ainda deve doer no teu perispírito até hoje a EMPALAÇÃO que o Divaldo Franco te fez na tua encarnação anterior a mando do Raul Teixeira que ficou rindo o tempo todo. E eu afiei a estaca e coloquei um prego enferrujado na ponta.
EU SCUR F. 15 ANOS EMPALADO DEVASTADO E SEVICIADO.
fevereiro 18th, 2012 às 1:23 PM
Olha Edson aFiou a estaca, apesar da tua rabugisse tu é muito engraçado, diz cada coisa que nem se imagina.
Quantos anos tu tem hein criatura?
fevereiro 18th, 2012 às 2:41 PM
Scurzório,
Eu nem devia mais gastar meu tempo aqui, com as “mesmas coisas de sempre”. Mas como tenho um feriadão prolongado, vou dedicar, mais uma vez, meu tempo no blog do Vítor, tentando te mostrar alguns fatos, que você parece não querer ver.
Antes disso, acho que você e o Edson F. deveriam parar com esta briguinha boba e se entenderem. Isto seria legal, mas vai da vontade de cada um e a liberdade de escolha é de vocês.
Scur,
Não adianta a gente ficar com rodeios emocionais, vamos ser práticos. MAIS UMA VEZ, eu vou pedir pra você que SÓ RESPONDA S-I-M ou N-Ã-O, às seguintes indagações, por favor:
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1º) Chico Xavier foi uma pessoa muito dedicada ao próximo, solidária, preocupada em fazer o bem. É fato! ISTO É PROVA DE MEDIUNIDADE?
2º) Chico Xavier escreveu mais de 400 livros (nem vou discutir a qualidade deles). É fato! ISTO É PROVA DE MEDIUNIDADE?
3º) Chico Xavier NUNCA escondeu que amava literatura. Ele tinha um caderno (ele tinha vários, mas este ainda existe), onde fez inúmeras colagens de biografias de autores literários, poemas, cópias de assinaturas… Isto não é motivo suficiente pra se DESCONFIAR (eu disse “desconfiar”) que ele possa ter estudado estes e outros autores literários, imitando-os, através de treino e dedicação, na forma de escrever poemas?
4º) Diversos livros de Chico Xavier, nem preciso listar aqui, até porque a lista é longa, trazem HISTÓRIAS SEMELHANTES, FRASES SEMELHANTES, PERSONAGENS SEMELHANTES, ACONTECIMENTOS SEMELHANTES às de outros livros do meio espírita, livros que já haviam sido publicados no Brasil, entre o final do século 19 e início do 20, e que eram indicados e elogiados no meio espírita. Portanto, eram livros conhecidos entre os espíritas, o que significa que não é nenhum exagero, imaginar que estes livros chegaram ao conhecimento de Xavier (e ele até citou várias vezes, estes autores) – e que, sendo ele um leitor muito interessado, PODERIA ele (usei o termo “poderia”) TER LIDO ESTES LIVROS, ESTES AUTORES e, a partir destas leitras e informações, ele sendo uma pessoa criativa, com facilidades pra escrever, ELE PODERIA OU NÃO, TER CRIADO AS HISTÓRIAS DE SEUS LIVROS, INFLUENCIADO POR ESTAS LEITURAS?
5º) Não é, no mínimo curioso, que em 1934, tenha ocorrido uma conferência na FEB, onde um palestrante defendeu a ideia, de que o Brasil seria a Pátria do Evangelho, uma nação voltada para a espiritualidade, a difusão do verdadeiro cristianismo e, 4 anos depois, Chico Xavier escreve um livro, afirmando psicografa de um espírito (Humberto de Campos), falando exatamente disto, usando o nome do livro, quase idêntico à da palestra da tal conferência, defendendo as mesmas ideias… Você concorda que isto gera DESCONFIANÇA (usei o termo “desconfiança”), de que Chico possa ter lido a tal conferência, que saiu em jornal espírita e, a partir da leitura, tenha criado o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho?
6º) Por fim, Scur: você não acha que materializações de espíritos é algo, A PRINCÍPIO, mas fácil de se duvidar do que acreditar? E, assim sendo, quando se tem FOTOS MUITO DUVIDOSAS (fui bonzinho aqui hein?), uma mulher que confessou fraude, um sujeito (o OmoTotal) afirmando que havia fraude, o fato de não ocorreram mais as tais manifestações, exatamente quando a tecnologia e o senso crítico das pessoas evoluiu muito… então Scur, somando tudo isto – e, sabendo que Xavier esteve nesse meio, envolvido com estas manifestações, ainda que não o considere (e eu não o considero) o mentor disto tudo, mas ele esteve envolvido. É fato! Então, Scur, dá ou não dá PRA DESCONFIAR QUE CHICO XAVIER N-U-N-C-A F-O-I M-É-D-I-U-M ???
Por favor Scur:
Responda sim (não há necessidade de comentários)
Responda não (justifique as respostas)
fevereiro 18th, 2012 às 11:48 PM
O fanatismo não deixará que ele responda . Simples assim.
fevereiro 19th, 2012 às 5:48 AM
Edson F.
Vamos aguardar, quem sabe ele responde.
Sugestão: esquece as “brincadeiras” do gaúcho, ele é fanfarrão mesmo, mas é gente boa demais, assim, como tenho certeza, que você também é.
Te cuida …
fevereiro 19th, 2012 às 12:12 PM
Esquece? Não sou nem um pouco evoluído. Já estou obsidiando ele de encarnado pra encarnado. Vamos ver se o espiritismo dele funciona mesmo. Ele já botou meu nome na caixinha do protocolo de preces (encarnados) pra se livrar dessa.
fevereiro 18th, 2012 às 2:46 PM
Abraços ao
Antonio G.
Paulo
Carlos
Toffo
Montalvão
Arduin
JCFF
…
É carnaval,
Até ao …
Rafael Maia (é sério…)
fevereiro 20th, 2012 às 1:32 PM
Valeu! Outro Abraço!
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Se forem dirigir, não bebam. rsrsrs
fevereiro 19th, 2012 às 1:11 PM
Tem também 2 evidências (eu disse “evidências”, não provas) que contribuem para uma posição de estranhamento perante esses livros do CX. Em primeiro lugar, que eles giram em torno de fatos e pessoas restritos, de um mesmo círculo, envolvendo um mesmo grupo de espíritos (ou personalidades desencarnadas, se quiserem). Isso se vê bem nas obras atribuídas a Emmanuel e André Luiz. Parece uma “panela”, uma espécie de reino do faz-de-conta em que tudo é muito previsível. Em segundo lugar, há um livro de Suely Caldas Schubert chamado “Testemunhos de Chico Xavier” (edição FEB) em que a autora reúne a correspondência de CX com Wantuil de Freitas, o polêmico presidente da FEB de 1943 a 1970. CX manda-lhe manuscritos, pede opiniões, Wantuil funciona como editor, determinando o que vai e o que não vai para publicação, principalmente os originais supostamente escritos por André Luiz. A coincidência é que a correspondência se estende mais ou menos no período em que as obras atribuídas a André Luiz foram lançadas, entre 1943 e 1968. Depois dessa data, próxima do final da presidência de Wantuil, nenhum livro de AL foi lançado. Será que AL teria se cansado de fazer reportagens do além? É muito estranho também que Wantuil apareça, disfarçado, em um dos livros de AL em que ele relata a história do filho dele, Zeus, no livro sob nome Marcelo. André Luiz vai à casa de Wantuil, assiste ao culto do evangelho e depois fala com o espírito de Zeus/Marcelo, então um jovem. Tudo isso me parece muito ensaiado, muito previsível. Parece um mundinho em que só seriam espíritas essas personagens. Isso não prova nada, é certo, mas fica como pulga atrás da orelha de um leitor mais atento.
fevereiro 19th, 2012 às 1:35 PM
Com certeza Toffo,
Mas espíritas convictos no “chiquismo”, tipo Scur, fazem rodeios e não respondem a estas indagações.
Mas, repito: vamos aguardar o gaúcho encrenqueiro, para ver se ele se manifesta.
fevereiro 19th, 2012 às 7:08 PM
Biasestoffo, já respondo, não fiquem nervosos como o E.F13dp, o aFiador de estaca!
fevereiro 20th, 2012 às 1:36 PM
Já tomou no sCUr hoje? Não? Então vai. Já botou meu nome na caixinha de preces dos encarnados? Então bota logo que a obsessão tá te pegando e vc nem tá sentindo.
Já já uma estaca anímica vc vai sentir toda vez que sentar em algum lugar. Vc vai ficar tão obsidiado que só vai conseguir ficar de pé e encostado na parede. Pode coçar que vc já está sentindo.
fevereiro 20th, 2012 às 2:07 AM
ARDUIN:
Um tanto ligeiramento atrasado, respondo-lho, após RESPOSTA2:
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FEVEREIRO 13TH, 2012 ÀS 9:46 PM
Marcos Arduin Disse: Bem, Malvadão, já que a postagem ficou longe, não vou usar o reply. Assim vamos ao que interessa:
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“RESPOSTA ALTERNATIVA: adiantaria sim, espíritos se materializarem, DESDE QUE, deles se conseguissem fotos decentes, em vez de figurinhas altamente suspeitas… A lógica é simples: materializações autênticas deveriam gerar boas fotos. Materializações fajutas engedram fotos sem-vergonhas. E o ectoplasma, que só aparece para os fotógrafos espíritas? Que mistério jamais esclarecido é esse?”
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ARDUIN – É gozado esse desconhecimento do pessoal que se põe a criticar o Espiritismo…
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Não me consta que Crookes, Richet (o inventor do termo ectoplasma) e vários outros que viram e fotografaram o dito ectoplasma fossem crentes do Espiritismo. Até pelo contrário: eram hostis a ele. Você tem certeza de que ectoplasma só foi visto mesmo pelos crentes?
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RESPOSTA2: quando me referi a “fotógrafos espíritas” tinha em mente o caso em questão e os próximos a ele. Crookes e Richet são histórias antigas e indefinidas (há quem defenda o trabalho da dupla e há quem questione): o que aqueles investigadores acreditavam ter descoberto não foi ratificado por pesquisas posteriores. Não está descartado que o que Crookes e Richet validaram fossem habilidosas simulações de ladinos.
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ARDUIN – Boas fotos… O que é isso? É de comer ou de beber? A fantasma Kate King era “perfeita” em suas formas, tridimensional, e assim aparecia nas fotos. Mas o que diz o pessoal cético?
_ Bobagem! Não era fantasma coisa nenhuma! Era a própria médium ou uma cúmplice disfarçada de fantasma.
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RESPOSTA2: que Kate King fosse a médium disfarçada ou cúmplice é boa e provável explicação. Certa vez um assistente agarrou a fantasma Gasparzinha-King durante a apresentação. A pessoa que estava por baixo dos panos debateu-se loucamente. O sujeito só não conseguiu desmascarar o logro porque outros presentes lançaram-se contra ele e permitiram “a coisa” se evadir. Em vez de ajudarem o homem a manietar a aparição, entenderam que a atitude do sujeito fora criminosa e o dominaram. Acharam a médium passando mal. Falou-se que o mal-estar foi devido ao agarrão contra a entidade materializada, pois todos sabem que, no artigo 128, do código das condições materializativas, consta que agarrar espírito é terminantemente proibido, visto pôr o médium em risco de vida. Mas, a mulher demonstrava ter passado por um baita susto…
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ARDUIN – E não adianta o Crookes listar as diferenças entre a médium e a fantasma ou algumas destas serem percebidas nas fotos. Como se vê, Malvadão, sempre saímos perdendo.
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RESPOSTA2: esse argumento (diferenças entre o médium e sua materialização) é fraco. Sua própria informação (embora a apresente com ironia) esclarece tais diferenciações: se for um cúmplice agindo, é claro que não serão iguais. Provavelmente, Florence Cook ora se disfarçasse, ora contasse com a ajuda de capanga. Além disso, vestimentas, véus, saltos, podem produzir “diferenças” muito sugestivas. Vimos, numa das fotos de Otília materializando o médico Alberto Veloso, a médium com risivos bigode e barba, com o cabelo enrolado, achando que estava parecendo o homem que pretendia simular. Nem mesmo uma coisa ridícula daquelas convence o nobre Arduin da aldrabice.
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O caso é que a teimosa credulidade de Arduin tem explicação psicológica. Não será com argumentos ou conclamações ao bom senso que esse moço abrirá os olhos para coisas que nos soam evidentes. Há na história relatos de pessoas tão ou mais pertinazes em suas convicções. Considere o trecho a seguir, que é muito ilustrativo:
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“Aliás, foi o aparecimento do “grão” ou da “rede” das similigravuras, que varia de tamanho segundo a qualidade das reproduções, que permitiu descobrir a mistificação das fotografias espíritas. Quanto mais fina é a sua qualidade tanto menor e menos visível o granulado ou a rede, que nas edição de luxo precisa ser verificado por meio de lentes ou do microscópio. Mas, uma vez descoberto tal recurso de verificação, era natural que os interessados fizessem esforços para a ele se sobreporem. Para isso, empregaram ligeira camada de cera sobre a imagem a reproduzir, conseguindo assim fazer desaparecer a rede de pontos. Também, pelo processo de decalcomania, empregando cera, obtém-se imagem sem o rendilhado característico, embora invertidas.
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Além disso, foram descobertos processos para acertar a iluminação e dar relevo à imagem, tirando-lhe aquele aspecto desagradável que apresentavam as antigas fotografias de mortos. Mas, se a técnica foi melhorando rapidamente, não há dúvida que, paralelamente, foram os resultados obtidos perdendo em valor, pois se tornou fácil reconhecer o que eles realmente representavam.
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Harry Price, que estudou particularmente os truques empregados pelos fotógrafos espíritas, mostra que o lugar onde é feita a fotografia, a lente do aparelho, a câmara, o fole, o chassis, a chapa, os banhos para revelação e fixação e mesmo a lâmpada vermelha se prestam a manobras de mistificação, qualquer desses elementos podendo servir para a fabricação de “extras”. Além disso, o fato de muitas pessoas reconhecerem nesses extras os seus parentes e amigos mortos é bem natural, dada a psicologia do ser humano, sobretudo em momentos de sofrimento e desespero. As coisas vão longe que, por vezes, os crentes perduram na sua convicção, mesmo quando os elementos em que se baseiam já foram destruídos ou demonstrados como falsos.
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Foi o que aconteceu com Moss, cujas vítimas identificaram seus parentes mortos, mesmo tendo ele declarado expressamente em documento escrito, que as havia conseguido, todas, por processos fraudulentos. Outro fotógrafo-espírita, Miss Deane, que empregava truques idênticos e fracassou em provas semelhantes, em vez de confessar o embuste, recusou-se a fazê-Io e, assim, prosseguiu encontrando crentes e adeptos para defendê-Ia.
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Para mostrar a credulidade e a resistência dos espíritas em reconhecer as fraudes das fotografias espíritas, desejamos citar o que ocorreu num, tribunal em França, por ocasião de processo contra um impostor, que usava truques para enganar as suas vítimas. Trata-se de Buguet, o fotógrafo de espíritos cujo caso analisamos no início deste capítulo quando, este embusteiro revelou, diante do Tribunal, todos os seus truques, nos quais empregava modelos de cabeça, panos, tecidos, etc. Pois bem, muitas das vítimas convocadas não quiseram admitir que haviam sido logradas. O conde de Bullet declarou que havia ido à casa do Buguet e que, na imagem por este fornecida, pôde reconhecer o retrato da sua irmã morta, acrescentando que estava absolutamente convencido de que se tratava realmente da sua irmã.
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Foi-lhe objetado que lhe haviam mostrado o modêlo artificial por meio do qual foi obtida tal imagem. O conde respondeu que, para ele, isso de nada valia, pois a semelhança era perfeita, estando convencido da autenticidade do retrato.
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O promotor apelou para o fato de, durante a investigação, ter sido repetida a operação, executada diante dos olhos do próprio conde, que assistiu às manobras realizadas com o manequim. Mas ele permaneceu firme, asseverando que não se tratava do mesmo “clichê”. O promotor pergunta-lhe o que seria necessário para combater a sua credulidade, uma vez que existiam provas de que os processos nada tinham de sobrenatural, de que os recursos empregados eram fraudulentos, não havendo dúvidas de ter sido ele vítima de ilusões. E apresentou-lhe o modelo da cabeça, por meio do qual tinha sido obtido o retrato da sua irmã. Diante de toda essa argumentação, o conde respondeu muito simplesmente: “Não, isso não se parece com a minha irmã!”
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No mesmo processo houve ainda o depoimento da senhorita Marie de Veh, muito semelhante ao do conde Bullet. Tam¬bém ela foi à casa de Buguet e solicitou uma aparição. Vieram dois espíritos: o de um amigo e o de um tio. O presidente do Tribunal perguntou-lhe se os reconheceu, ao que respondeu que sim, seguramente. O presidente objeta que o próprio Buguet confessou não ser médium e sim, apenas, fotógrafo. E indaga: “Não terá sido uma ilusão da vossa parte?” Ela responde que não, pois os reconheceu perfeitamente!
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O juiz chama a sua atenção para a caixa de onde saíam os espíritos e que está colocada diante dela, pede que os veja, para que se dê bem conta da situação. E pergunta: “Mesmo assim ainda persiste em acreditar neles?” Ela responde que sim! O pai, que se encontra em companhia da filha, acrescenta: “Todos reconhecemos o retrato e tão seguramente, que exclamamos: é o nosso Charles!” O presidente objeta: “Pois bem, tendes diante de vós a caixa da qual se tiravam esses espíritos”. O senhor de Veh se irrita e apostrofa: “Fizeram-me vir aqui para me dizerem que sou um imbecil?” E a sessão prosseguiu.
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Devemos lembrar que isso se passou na França, entre gente da alta sociedade, pois as testemunhas citadas são da aristocracia.” […] (Mistérios e Realidades Deste e do Outro Mundo – A. da Silva Mello)
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O problema maior é que ficam crentes e céticos defendendo ou repudiando o espetáculo e esquecem que, diante de dúvidas, experimentos adequados precisariam ser implementados para esclarecê-las. Cadê essas experimentações elucidativas? Não existem! Quando os céticos clamam pela realização de novas experiências e a aplicação de controles condizentes, os apologistas saem de banda, com desculpas rotas. Temos bom exemplo no caso de Otília: os repórteres desafiaram os médicos a realizar outras apresentações, devidamente controladas e até hoje estão esperando…
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ARDUIN – Materializações fajutas… Peloamorde… Já que foi decidido por aqui que Chico era um farsante e estava mancomunado com farsantes, NÃO HAVIA problema algum em fazer fraudes bem bonitinhas, né? Eu não sou artesão, mas não seria difícil arrumar caras que fizessem esculturas em cera e as encaixassem na grade da jaula, fazendo a Josefa “atravessá-las”, passo a passo, e ainda com a médium ao fundo, aparecendo as duas juntas na mesma foto… Mas que incompetência! As fotos de materialização são aqueles pirulitos com fotos coladas, retiradas de capas de revistas e com a certeza de que ninguém ia perceber…
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RESPOSTA2: ué, mas se os participantes se contentaram com aquelas montagens furrecas, e ainda decidiram produzir livro expondo-as, fazer o quê? Os realizadores trabalham ao nível da plateia. Imagine um “médium” dando seu xouzinho com material roto qual o demonstrado e não recebesse aceitação nem por parte do mais ingênuo crente? O que ele faria? Trataria de preparar coisas mais convincentes. O problema maior não é a facilidade com que muitos admitem qualquer pseudodemonstração, isso é peculiaridade de boa parte da população; o que nos causa pasmo é que essa “certeza” seja tão firme que não hesitam em divulgá-la ao mundo. Denomino isso “embriaguês da fantasia”.
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Agora, o crente, diante do repelimento de sua certeza, deveria voltar ao médium e combinar com ele: olha só, estão duvidando das verdades que divulgamos, vamos realizar novas demonstrações, desta vez aplicando outros controles e com a presença de céticos, a fim de calar a boca desses sacripantas. Só que ninguém faz isso. Depois lembram de Galileu, como se o pobre italiano resolvesse qualquer pendenga, e dizem: “Galileu também foi perseguido e caluniado, mas venceu a todos”. Claro que venceu, mas por que tinha como demonstrar seus postulados. Quando os detratores decidiram examinar essas demonstrações encontraram argumentos firmes e as teses galileanas prosperaram. Diferentemente do que sucede no mundo materializativo: os céticos examinam as demonstrações dos crentes e encontram um monte de furos. Os defensores, em vez de vedarem esses furos com novos experimentos, preferem alegar que tudo não passa de má-vontade dos que não acreditam… Os séculos passam e a briga continua…
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ARDUIN – Gente, se o Espiritismo dependesse desses farsantes para ser o que é, estaria morto e enterrado há décadas…
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RESPOSTA2: disse tudo, o espiritismo se assenta na doutrina de Kardec, que diz tê-la recebido dos espíritos. Se estivesse fundamentado em materializações já teria caído no ridículo há muito.
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“RESPOSTA PARA A PERGUNTA JAMAIS RESPONDIDA: a foto de espírito autenticamente materializado deveria ser, pelo menos, batida por fotógrafos céticos, juntamente com os crentes que (somente eles) fazem tais fotografamentos. Além disso, os eventos teriam de ser fiscalizados conjuntamente (quantas vezes necessárias) tanto por averiguadores envolvidos quanto por não-comprometidos com a crença.”
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ARDUIN – Mas que gracinha! Sabe, Malvadão, houve um cientista, em sua época era considerado o segundo maior dos EUA, foi inventor do maçarico oxídrico, enfim, um bambambam. E ele ficou muito chateado de ver gente eminente falando maravilhas do Modern Spiritualism. Das coisas que ouviu falar, só podia se deduzir o mesmo que o pessoal cético daqui deduziu dos pirulitos: _ Mas vocês não perceberam que tudo não passa de fraude e ilusionismo?
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Em sua chateação, esse cientista, Robert Hare, resolveu arregaçar as mangas e investigar a coisa. E houve uma aclamação geral da imprensa: _ Oh! Hare vai investigar o Modern Spiritualism! Isso significa que logo toda essa fraudulência vai ser exposta.
Mas deu zebra: Hare de fato investigou a coisa e viu que não era NADA do que pensava. Os tais médiuns de fato produziam fenômenos para os quais não encontrava qualquer explicação natural e NÃO PODIAM ser produto de fraude.
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RESPOSTA2: essas “conversões” estrepitosas existem aos montes, desde ateus renitentes que passam a crer em Deus, até as diversas mudanças religiosas de rumos. Infelizmente, isso pouco ajuda a esclarecer a quem esteja de fora do âmbito da conversão. Por exemplo: ontem Deus desceu do céu e falou comigo, revelou-me vários segredos e disse-me que outros me seriam posteriormente noticiados pelo anãozinho gigante. Ora, quem é que vai duvidar das coisas ditas por Deus em pessoa? Pois bem, ele me informou que esses sábios do passado foram tristemente ludibriados…
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E eu falei, mas Deus como é que vou convencer as pessoas? Respondeu, se não crerem no seu testemunho mande-as investigarem exaustivamente, com métodos adequados aos casos, até que quaisquer desconfianças ou resultados controversos sejam esclarecidos…
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Então, você diz que Hare confirmou que os fenômenos não podiam ser fraudes. Muito bom, anotemos essa informação. E o que dizer de outros pesquisadores que não reconheceram validade maior nessas manifestações? Por exemplo, Richard Hodgson, um dos fundadores da SPR de Londres, afirmava em 1886, que todos os médiuns por eles examinados recorriam a truques (depois ele se converteu). Richet, que validou vários médiuns, repelia a hipótese espírita e desenvolvera teoria própria para explicar a fenomenologia. Temos, pois, várias interpretações da mesma história, seriam necessários, sem dúvidas, investigações complementares para esclarecer a encrenca.
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ARDUIN – A mesma coisa aconteceu com o William Crookes. Quando se anunciou que ele ia investigar médiuns, a imprensa bateu palmas: _ Se um homem como Crookes investiga os médiuns, logo saberemos no que devemos acreditar.
Pois bem, Crookes investigou a coisa, inclusive materialização, e chegou às mesmas conclusões de Hare.
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RESPOSTA2: Crookes é superexaltado pelos apologistas das manifestações estrepitosas do passado. Um grande e dedicado cientista, criterioso, prudente, certamente não se deixaria lograr conforme alguns afirmam. No entanto, as exaltações sempre deixam esquecidos os pontos fracos. Há diversos comentaristas que apontam fragilidades nas investigações mediúnicas de William Crookes. Considere esse trecho da tese de Juliana Mesquita Hidalgo Ferreira, intitulada “Estudando o Invisível, William Crookes e a Nova Força”:
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“Sob vários aspectos, nota-se que Crookes estava tentando obter evidências objetivas dos fenômenos espiritualistas, procurando medir, por exemplo, alterações de peso de uma tábua. Embora fosse um cientista experiente e procurasse aperfeiçoar seus experimentos, é possível notar diversas falhas e até mesmo uma falta de honestidade no modo como ele relata a situação.
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Os relatos das sessões mostraram que as condições de visualização dos fenômenos não eram tão boas quanto o cientista apregoava em suas publicações. Esses relatos indicam que a iluminação inadequada e a colocação de toalhas sobre as mesas, por exemplo, dificultavam a observação dos fenômenos. Além disso, os médiuns e os outros observadores pareciam não ser revistados e, muitas vezes, foram realizadas sessões nas quais, provavelmente, o cientista não podia controlar quem entrava ou saía da sala.
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Além disso, Crookes não parece ter tentado pôr em prática certos experimentos bastante controlados, que ele próprio sugerira em seu primeiro artigo sobre o espiritualismo. O cientista também parece não ter realizado ou tentado aprimorar experimentos aparentemente mais controlados do que os seus, realizados pela London Dialectical Society.
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Quanto às condições de visualização dos fenômenos e a possibilidade de variar e propor experimentos, tudo indica que William Crookes não tinha tanta liberdade de escolher os procedimentos adotados nas sessões quanto ele próprio queria que acreditassem.
(…)
Em seus artigos, Crookes parecia fazer questão de frisar que o médium não impunha condições à realização das sessões. Os relatos dessas, por sua vez, demonstram que o médium realmente não fazia isso, mas as comunicações espirituais, sim. Nota-se que Crookes acatava esses pedidos, mas não se pode dizer se ele os interpretava como provenientes do médium ou das inteligências que se manifestavam durante as sessões.
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De qualquer forma, observa-se que o cientista parecia ter suas iniciativas e procedimentos limitados durante as sessões, o que pode explicar a pouca variabilidade dos experimentos e as discrepâncias entre o seu método de agir no caso das investigações “normais” e nas investigaçõesespiritualistas.
(…)
Durante o desenvolvimento da presente pesquisa, pôde-se constatar, portanto, que o trabalho de Crookes não era tão “neutro” e cuidadoso quanto ele próprio queria que acreditassem. O cientista não controlava tão bem a situação quanto dizia, e o médium poderia ter preparado com antecedência algum truque (desconhecido) para agir sobre a balança, por exemplo. Além disso, ele não variava os experimentos nem testava uma variedade de hipóteses tão bem quanto em seus estudos sobre outros temas.
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Nota-se, também, certa falta de honestidade no modo como Crookes relatava a situação experimental e as críticas de Stokes. Esse último problema parece ocorrer quando Crookes se refere à rejeição dos seus trabalhos submetidos à apreciação da Royal Society no seu terceiro artigo sobre o espiritualismo. Essa falta de honestidade pode ser observada, também, quando Crookes repete alguns experimentos de Robert Hare e (tudo indica que deliberadamente) não esclarece estar fazendo isso e procura frisar que Home nunca teria visto nada semelhante àquela montagem, o que entretanto, seria muito pouco provável.
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De modo geral, no entanto, embora o trabalho de Crookes sobre os fenômenos espiritualistas não fosse “ideal”, do ponto de vista científico, as falhas apresentadas nos experimentos com Home não são diferentes das que costumavam e costumam ocorrer em trabalhos considerados “científicos”.
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Quanto às investigações com Florence Cook, nota-se que William Crookes parece colocar-se de modo muito mais vulnerável aos críticos. Não dispomos de relatos de sessões que o cientista realizou com a médium, mas os próprios artigos publicados por ele indicam procedimentos sugeridos por Katie King que poderiam limitar as condições de investigação do fenômeno de materialização. Pode-se observar, por exemplo, que as condições de iluminação não eram boas e que o cientista não pôde fotografar a médium e a materialização em circunstâncias capazes de dirimir as suspeitas em relação à autenticidade do fenômeno.”
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ARDUIN: Que aconteceu? Os dois cientistas foram execrados, amaldiçoados, xingados, etc e tal, pois NÃO DISSERAM que o Modern Spiritualism era uma fraude do início ao fim. Eles foram honestos: não conseguiram achar fraude nos médiuns que validaram e disseram isso. Deu no que deu.
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RESPOSTA2: NÃO CONSEGUIR ACHAR FRAUDE NÃO É O MESMO QUE NÃO EXISTIR FRAUDE. Se o método aplicado na detecção de simulações não atinge o ponto em que o logro é realizado, por mais bem elaborado que seja, não terá eficácia.
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ARDUIN: Agora me diga uma coisa, Malvadão: os céticos nos quais você pensou veem a coisa, tiram as fotos, essas são iguais às dos crentes, fiscalizam tudo e não têm outra saída a não ser endossar o fenômeno. Que vão dizer os céticos que estavam de fora e nunca viram nada? As mesmas coisas que foram ditas do Hare e Crookes & Cia Bela.
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RESPOSTA2: não vamos estender demais a conversa, considere, por ora, o ectoplasma: quando foi que um cético ratificou a emissão generosa de ectoplasma que os fotógrafos espíritas, e só eles, conseguem registrar?
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ARDUIN: Já imaginou? James Randi analisa a coisa, faz de tudo e mais um pouco ainda e paga o milhão de dólares… Que dirá o pessoal cético?
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RESPOSTA2: provavelmente dirá que finalmente Randi achou um paranormal!
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ARDUIN: _ Sacomé! O James já tá velhinho, tá ficando gagá. Foi risivelmente empulhado por uns espertalhões espíritas e acabou pagando o milhão a eles.
Se não acontecer uma coisa dessas, eu lhe mando a minha cabeça na bandeja pra você não ter o trabalho de cortá-la.
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RESPOSTA2: não tencionei nem tenciono cortar sua cabeça, apesar de dura, produz ideias criativas…
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ARDUIN: Portanto, meu caro, nós espíritas SEMPRE SAÍMOS PERDENDO nessas situações. Então já que nada convence esse pessoal cético, pra que perder nosso tempo com ele?
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RESPOSTA2: essas alegações de que os espíritas sempre saem perdendo é que não consigo digerir: se a verdade está com eles, como podem “sempre” sair perdendo? Pode-se enganar o povo parte do tempo, mas não se engana o povo todo o tempo. O problema com a “verdade” espírita é que ela não se firma nem com reza forte. Em verdade, os espíritas estariam com a faca e o tomate na mão: já que os espíritos os escolheram para passar as revelações do mundo espiritual, podem eles formar cientistas, montar laboratórios e efetuar pesquisas irretorquíveis, em vez dessas vergonheiras que apresentam como “prova” não sei de quê.
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ARDUIN: “Por fim, o espírito teria de dar um jeitinho de fazer as coisas aos olhos dos presentes, em vez de escondidos em cabines.”
O Peixotinho aí, assim como os médiuns das fotos pirulitos NÃO ESTAVAM em gabinetes, mas e daí? O que o pessoal cético aqui está achando disso tudo? É tudo fraude. Certo? Então fim de papo.
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RESPOSTA2: prezadíssimo, estavam fora de cabines mas só para os amigos dos amigos. Com o pessoal de O CRUZEIRO Waldo Veira, modestamente, informou-lhes que usariam a cabine, pois precisava “variar” os experimentos… Em exibições com a presença de examinadores não comprometidos com a verdade espírita duvide-o-dó que uma cabininha que seja não apareça. Anote no seu caderninho, cabine e fraude andam de mãos dadas.
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Agora a pergunta que jamais foi respondida2: por que os espíritas, não relacionam todas as encrencas havidas no passado, combinam com os espíritos corrigi-las e não fazem novas exibições, convidando fiscais externos, e permitindo controles modernos (filmagem em infravermelho; controle de iluminação, de modo que o fenômeno se produza ao mesmo tempo que possa ser observado; realização do espetáculo em local escolhido pelos não-crentes, etc.)?
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ARDUIN: ôpa! Faltou responder essa última pergunta:
Porque vai ser o mesmo seis por meia dúzia de sempre. Sejam crentes ou não crentes examinando a coisa, se não disseram que tudo foi fraude e pouca vergonha, só podem estar mentindo ou foram risivelmente empulhados.
COMPREENDEU?
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RESPOSTA2: sinceramente, não compreendi: a verdade, cedo ou tarde, se impõe e, se receber ajudinha dos que sabem onde ela se encontra, o tarde pode virar cedo. Infelizmente, muitos espíritas descansam nos louros desse mote: não adianta nada tentar provar coisa alguma, eles não acreditam! É claro que não é assim: o problema com a fenomenologia espírita é que ela não evolui, não produz teorias consistentes, não apresenta explicações amplas, não permite previsões; estaciona em certo patamar e daí não sai nem sob reboque. Considere o caso do ectoplasma, a substância mágica, produzida pelos médiuns que respondem pelas materializações. Essa matéria é conhecida há mais de cem anos; considerando isso, por favor responda: quantos quilogramas de ectoplasma são necessários para materializar um dedo? E um coração? Um fígado? Um corpítio inteiro? Qual a capacidade produtiva de um médium médio? Sabe dizer? Certamente não, nem você nem ninguém. Isso porque os cientistas espíritas “esqueceram” de prosseguir no estudo da matéria mais sensacional que a natureza ousou produzir. De dentro do medianeiro sai algo capaz de formar outra pessoa interinha! E não há quem seja capaz de dizer coisa alguma a respeito dessa “coisa”.
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Por outro lado, a tecnologia espírita deve estar mesmo bem mais avançada que a dos demais: as máquinas fotográficas manuseadas por fotógrafos kardecistas são as únicas capazes de registrar a emissão ectoplasmática de Peixotinhos e quejandos. Onde conseguimos comprar uma dessas?
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Saudações materializativas.
fevereiro 24th, 2012 às 9:27 PM
Acabei de receber o livro Materializações Luminosas. Tive que comprar o livro porque ficou tão esquisito ver estas fotos e a vinculação delas com Chico Xavier que não pude resistir a fazer uma investigação por mim mesmo sobre o assunto.
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PONTO 1:
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Antes de chegar o livro eu procurei versão na web e achei estranho que não havia nenhuma fotografia ou menção à Kennedy.
A edição de imagens foi feita, com emoção e estardalhaço pelos céticos e difamadores deste blog, em cima de uma foto que não fazia parte do livro.
A editora original do livro era a FEESP. Tinha um usado porque era 5 x mais caro que o novo.
Comprei um novo, porém da editora LAKE que fez uma reedição do livro em 2003. Diz a editora que revisou e ampliou o livro com novas fotos de espíritos materializados. O autor Ranieri morreu em 1989, ou seja, 14 anos ANTES da publicação destas fotos.
São 37 FOTOS adicionais num novo capítulo IX chamado SUÍTE FOTOGRÁFICA contendo, segundo a editora LAKE, fotos inéditas obtidas em lugares fidedignos conferidas pelo autor. Conferidas pelo autor?
O Ranieri em espírito psicografou uma autorização para adicionar isso no livro dele?
Deixou algo escrito antes de morrer pedindo para acrescentar estas fotos ou dizendo que conferiu as fotos? O que significa conferir? Vê-las? Autenticá-las sem ter estado presente?
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O Vitor repete algumas vezes em seu texto que “a editora diz que tudo foi conferido pelo autor”, e dá sua opinião, nada científica, nada investigativa, nada isenta ou justa, de que “ou Ranieri era fraudador ou muito incompetente”.
Esta acusação do Vitor Moura não deveria ser dirigida para a editora?
O livro original tinha 11 outras fotografias de materializações. Ranieri deveria responder por estas e não pelas outras.
fevereiro 24th, 2012 às 10:04 PM
Se o Ranieri não fez uma exposição desses médiuns como fraudulentos – e não fez – então ou ele não sabia que era fraude ou foi cúmplice… a acusação continua válida.
fevereiro 24th, 2012 às 10:55 PM
Vitor,
Renovou tua carga de achismo, opiniões, palpite, chutes. Tu não respeita nem a tua própria imagem.
Para que que ele iria fazer exposição de médiuns como fraudulentos? Tu acha que ele era como tu, que expõe pessoas e situações sem NENHUM conhecimento do que ocorreu? Qual é a garantia que tu têm que ele conhecia estas fotos? Qual é a prova que tu têm da opinião dele sobre estas fotos? Se ele hipoteticamente conhecesse estas fotos, porque ele teria deixado de fora do seu livro sobre materializações? Porque passou toda a vida sem nunca ter feito isso?
É incrível que tu tenha a cara de pau de dizer que a acusação continua válida. O que continuará válido por muito tempo é a tua desfaçatez.
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Um título aceitável para tua matéria poderia ser:
Editora LAKE inclui fotos de materializações com indícios de fraude em edição ampliada do livro de Ranieri”; depois, boa parte da matéria teria de ser alterada pois foi claramente tendenciosa e má-intencionada. Poderia aí desdobrar a simulação feita em software de computador mostrando que no caso do pirulito Kennedy poderia ser uma foto já conhecida previamente, e dizer que a editora não apresentou explicações ou autorizações do autor do livro para fazer a inserção deste capítulo que incluia esta foto com suspeição de fraude, ou que não haviam explicações racionais do porque um espírito se materializar com o rosto bi-dimensional como se fosse uma fotografia colada, estas coisas.
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Vou até ler este livro todo para ver se em algum lugar ele explica alguma coisa do porque disso, mas assim como na primeira vez que vi estas fotos eu considero mal explicado, duvidoso, e juntando a montagem feita pelo rapaz no software de edição de imagens, sem credibilidae por ter usado, muito possivelmente, uma foto já existente de Kennedy sem ter citado isso.
fevereiro 24th, 2012 às 11:02 PM
01 – Para que que ele iria fazer exposição de médiuns como fraudulentos?
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Porque ele como investigador e espírita teria a obrigação social e moral de não permitir que mais pessoas fossem enganadas por tais médiuns fraudulentos.
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02 – Tu acha que ele era como tu, que expõe pessoas e situações sem NENHUM conhecimento do que ocorreu?
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Ah, eu acho que ele sabia EXATAMENTE o que estava ocorrendo e foi cúmplice. Se não foi cúmplice, então era completamente sem noção. Em qualquer caso, uma pessoa não confiável.
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03 – Qual é a garantia que tu têm que ele conhecia estas fotos?
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A palavra da Editora. Acha que ela mentiu?
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04 – “Qual é a prova que tu têm da opinião dele sobre estas fotos?”
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O texto da editora. Acha que ela mentiu?
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05 – “Se ele hipoteticamente conhecesse estas fotos, porque ele teria deixado de fora do seu livro sobre materializações?Porque passou toda a vida sem nunca ter feito isso?”
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Porque ele viu o quão ridículo tais fotos eram e viu que se as publicasse a fraude seria descoberta. Que foi justamente o que aconteceu.
fevereiro 24th, 2012 às 11:56 PM
Vitor,
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01 – A tua primeira resposta faz todo o sentido na boca de quem dá algum valor para a moral, o que não é o teu caso.
Tu tem ZERO provas de que o autor conhecia estas fotos. Dedique-se a procurar estas provas antes de falar qualquer coisa que possa ser considerada séria.
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02 – Ah tá, claro, tu acha né? Esta é a tua medida científica, não é mesmo rapaz? Achou e já apressa a tua acusação. Quem não é nada confiável, e disso não preciso de comprovações inexistentes, é tu Vitor Moura. Tu és uma pessoa nada confiável!
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03 – Não acho nada, avalio provas ou indícios que se aproximem de uma prova. A editora NÃO foi quem editou o primeiro livro, adicionou um capítulo inteiro por conta própria e disse que o Ranieri validou. É uma afirmação que deve ser avaliada pelo senso crítico de cada pessoa. O meu senso crítico não aceita, baseado na falta de coerência das fotos, no inusitado das formas materializadas principalmente porque não há detalhamento, explicações do porque as coisas ficaram daquele jeito, enfim, não são fotos para convencer ninguém de que são verdadeiras mas mais colaboram para considerar-se que são fraudes.
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04 – O texto da editora vale tanto quanto o teu texto Vitor Moura, nada! A editora não estava presente nas supostas materializações, tu também não. A editora não trouxe mais dados ou documentos provando que o autor do livro autorizou aumentar um capítulo no seu livro, tu também não. A editora não é um ente conhecido e não se sabe, não se demonstra nenhuma capacidade desta editora avaliar uma foto de materialização, tu também não têm nenhuma capacidade.
Qualquer coisa que se diga contra, e que atenda o teu interesse, tem valor de prova; a recíproca não é verdadeira. Resultado desta equação = incoerência.
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05 – Bom, mais um veio de advinho da mãe Diná Vitor Moura, ou talvez do Herculano Vitor Quintanilha Moura com seu turbante chamativo.
Dispenso os teus serviços, muito obrigado.
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fevereiro 25th, 2012 às 12:47 AM
01 – “A tua primeira resposta faz todo o sentido na boca de quem dá algum valor para a moral, o que não é o teu caso.”
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Por que você diz isso? O que te faz pensar que sou amoral?
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02 – “Tu tem ZERO provas de que o autor conhecia estas fotos.Dedique-se a procurar estas provas antes de falar qualquer coisa que possa ser considerada séria.”
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Se não conhecia, quem é o verdadeiro autor? Por que o verdadeiro autor não escreveu seu próprio livro? Por que ele colocaria tais fotos como se fossem do Ranieri, perdendo a chance de ganhar dinheiro com seu próprio livro? A Editora poderia ter lançado outro livro, de outro autor, lucraria mais… qualquer hipótese que não considere o Ranieri como o autor das fotos é implausível…
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02 – “Ah tá, claro, tu acha né? Esta é a tua medida científica, não é mesmo rapaz? Achou e já apressa a tua acusação. Quem não é nada confiável, e disso não preciso de comprovações inexistentes, é tu Vitor Moura. Tu és uma pessoa nada confiável!”
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E quem é confiável? O fraudador do Chico? Seu senso crítico é péssimo, Scur…
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03 – “Não acho nada, avalio provas ou indícios que se aproximem de uma prova. A editora NÃO foi quem editou o primeiro livro, adicionou um capítulo inteiro por conta própria e disse que o Ranieri validou. É uma afirmação que deve ser avaliada pelo senso crítico de cada pessoa. O meu senso crítico não aceita, baseado na falta de coerência das fotos, no inusitado das formas materializadas principalmente porque não há detalhamento, explicações do porque as coisas ficaram daquele jeito, enfim, não são fotos para convencer ninguém de que são verdadeiras mas mais colaboram para considerar-se que são fraudes.”
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Seu senso crítico não aceita… mas aceita o Chico como alguém incapaz de mentir e de fraudar….sei. Bem, meu senso crítico diz que acha absurdo uma editora inserir fotos que não seriam do autor como se fosse dele, em vez de lançar outro livro com o autor verdadeiro, sem correr o o risco de qualquer processo assim.
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04 – “O texto da editora vale tanto quanto o teu texto Vitor Moura, nada!”
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Seria bom se você usasse o mesmo peso quanto ao valor da palavra do Chico relativo à autenticação das fotos de materialização por ele: NADA!
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05 – “A editora não estava presente nas supostas materializações, tu também não. A editora não trouxe mais dados ou documentos provando que o autor do livro autorizou aumentar um capítulo no seu livro, tu também não. A editora não é um ente conhecido e não se sabe, não se demonstra nenhuma capacidade desta editora avaliar uma foto de materialização, tu também não têm nenhuma capacidade.”
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E por que a editora se sujeitaria a um processo? É implausível supor que as fotos não são do Ranieri e que a editora correria o risco de um processo assim.
fevereiro 25th, 2012 às 3:02 AM
01 – Eu digo isso porque TU diz isso de ti mesmo quando te auto-denomina “espírita experimentador”, que é alguém que se interessa pelos fenômenos espirituais mas está se lixando para a moral resultante disto.
Não disse que tu era amoral; disse que tua postura de defender obrigações morais, de defesa da sociedade contra fraudadores tem sentido na boca de quem dá valor à moralidade.
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02 – “Se não conhecia, quem é o verdadeiro autor?”
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Foi tu quem te arvorou a considerar o Ranieri autor das fotografias, porém o texto da editora diz que as fotos foram “conferidas” e não “feitas pelo Ranieri”, ou seja, não há indicações de que ele tenha participado das seções de materialização retratadas nestas fotos incluídas no livro postmortem de seu autor.
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“Por que o verdadeiro autor não escreveu seu próprio livro?”
Tu que responda a esta pergunta, pergunte a editora nova, te vira pois é tu quem acusa sem provas.
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“Por que ele colocaria tais fotos como se fossem do Ranieri, perdendo a chance de ganhar dinheiro com seu próprio livro?”
De novo: as fotos NÃO estão colocadas como sendo do Ranieri. TU é quem está dizendo isso, equivocadamente, fazer o quê?
Se existe outro autor, teria ele capacidade para escrever livros? As materializações são pouco convincentes, sem detalhamento, e sendo assim será que alguma editora acharia que iria ganhar dinheiro com tão pobre material sem usar uma âncora como o livro do Ranieri? As razões podem ser sugeridas, mas não se pode ter certeza.
Pergunte para a editora.
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“A Editora poderia ter lançado outro livro, de outro autor, lucraria mais… ”
Opinião tua Vitor. O que tu entende de venda de livros, de lucro com isso, etc.? Nada! Tu só chuta.
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“qualquer hipótese que não considere o Ranieri como o autor das fotos é implausível…”
Opinião tua, aliás, opinião que deveria ser muito mais embasada para ser externada por quem se diz apoiado na ciência atual.
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02 – Entre o teu senso crítico e o da minha cadelinha Ashley, fico com o dela.
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03 – É, isso mesmo: para aceitar que Chico tenha mentido eu preciso de provas disso, já tu te contenta com palpites e testemunho de pessoas inidôneas.
REPETINDO, a editora NÃO inseriu fotos que não seriam do Ranieri como se fossem do Ranieri, ele inseriu fotos que teriam sido CON-FE-RI-DAS pelo Ranieri, e em momento algum disse que ele estaria presente às seções, portanto a chance de serem processados, pelo pouco que eu entendo de Direito, é inexistente ou baixa.
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04 – Seria IMPOSSÍVEL eu usar o mesmo peso quanto ao valor da palavra do Chico porque SUPOSTAMENTE ele estaria presente às seções de materialização, enquanto que tu é um assistente imaginativo, fantasioso, virtual. Tua opinião nada vale além de uma OPINIÃO. Chico esteve diretamente envolvido com espíritos durante toda a vida e com materializações num período curto mas imenso se comparado com o teu tempo, que é NULO.
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05 – Já está explicado acima sobre isso. Na minha OPINIÃO de desconhecedor dos preceitos jurídicos, tu têm muito mais chance de ser processado pelas acusações sem provas que tu faz no teu blog do que esta editora no caso desta reedição do livro.
Veja o caso do Paulo Henrique Amorim que foi processado por dizer mentiras em seu blog sobre o jornalista da Globo Heraldo Pereira.
http://www.conjur.com.br/2012-fev-23/paulo-henrique-amorim-indeniza-ofensas-racistas-jornalista
fevereiro 25th, 2012 às 4:32 AM
01 – Eu digo isso porque TU diz isso de ti mesmo quando te auto-denomina “espírita experimentador”, que é alguém que se interessa pelos fenômenos espirituais mas está se lixando para a moral resultante disto.
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Sim, para a moral RESULTANTE disso sim. O que não quer dizer que eu seja amoral. Simplesmente não vou ficar julgando ou acreditando que as pessoas que passam por sofrimentos mereceram-no devido a uma vida passada indigna. Aliás, se eu fosse seguir a moral espírita à risca, eu ia acabar virando aquele estuprador espírita, tudo em nome da caridade. Sinto, mas essa moral pra mim é lixo.
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02 – “Não disse que tu era amoral; disse que tua postura de defender obrigações morais, de defesa da sociedade contra fraudadores tem sentido na boca de quem dá valor à moralidade.”
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E dou valor à moralidade. Mas não a resultante das ideias espíritas – sem prova alguma, aliás…
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03 – “Foi tu quem te arvorou a considerar o Ranieri autor das fotografias, porém o texto da editora diz que as fotos foram “conferidas” e não “feitas pelo Ranieri”, ou seja, não há indicações de que ele tenha participado das seções de materialização retratadas nestas fotos incluídas no livro postmortem de seu autor.”
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Mas também não há indicação de ele ter participado das sessões da década de 50! Confere lá os nomes de quem assinou a sessão… o nome dele não consta! Agora, se foram “conferidas”, então ele de alguma forma garantiu a autenticidade. E como ele “autenticou”, então? Ele “autenticou” apenas porque confiava no Chico e no Peixotinho.Uma das fotografias inéditas foi batida pelo Henrique Lomba Ferraz, o mesmo de uma das fotos da década de 50. As demais fotos – as antigas – foram tiradas pelo Henrique Ferraz Filho. Provavelmente o Lomba devia ser o pai. Outro fotógrafo era um tal de Ubiracy de Carvalho Lima, “alto funcionário do banco do brasil no Ceará”, que bateu a foto de nº 37. E a fraude é tão clara quanto a foto do Herculano de óculos! O método é o mesmo! O Ranieri, apesar de não ter estado presente, autenticou as fotos pela “absoluta semelhança de traços fisionômicos”.
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Perceba como é pobre a “conferição” dele…
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04 – “Tu que responda a esta pergunta, pergunte a editora nova, te vira pois é tu quem acusa sem provas.”
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Não, os espíritas que afirmam a autenticidade das fotos, ou que confiam na palavra do fraudador do Chico, que tem o dever de provar a autenticidade. A “extraordinariedade” da alegação é deles – de que são fenômenos autênticos. Eu digo que as fotos não provam nada e que fraude foi descoberta para várias delas. E isso foi devidamente provado – não que precisa-se, uma vez que a fraude é óbvia para quaisquer das fotos…
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05 – “De novo: as fotos NÃO estão colocadas como sendo do Ranieri. TU é quem está dizendo isso, equivocadamente, fazer o quê?”
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De fato não estão, mas sim que ele deu o seu aval, que foram “conferidas” por ele. Aliás, ele deu seu aval em várias fotos apenas confiando no Chico e no Peixotinho, ou em “altos funcionários do governo”, sem estar presente às sessões. De fato, em NENHUMA das fotos do Capítulo IV da Última Parte ele estava presente.
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06 – “Se existe outro autor, teria ele capacidade para escrever livros? As materializações são pouco convincentes,
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E elas seguem o mesmo “modus operandi” das fotos da década de 50. Compare a foto 37 com a do Herculano de óculos… isso mostra que o Peixotinho era fraudador também. E o Chico validou o Peixotinho, logo o Chico é farsante também…
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07 – “sem detalhamento, e sendo assim será que alguma editora acharia que iria ganhar dinheiro com tão pobre material sem usar uma âncora como o livro do Ranieri? As razões podem ser sugeridas, mas não se pode ter certeza.”
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Uma das fotos inéditas – a da página 250 – é de um mesmo fotógrafo em quem ele confiava, o Henrique Lomba Ferraz. Assim isso sugere fortemente que o mesmo se deu com as demais fotos, ou seja, vieram de gente em quem ele confiava.
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08 – “Opinião tua Vitor. O que tu entende de venda de livros, de lucro com isso, etc.? Nada! Tu só chuta.”
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Foi exatamente o que fizeram com o livro do Nedyr sobre as materializações de Uberaba.
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09 – “Opinião tua, aliás, opinião que deveria ser muito mais embasada para ser externada por quem se diz apoiado na ciência atual.”
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De fato ele não era o autor de nenhuma das fotos, mas sim que ele deu seu “aval”, sem estar presente a nenhuma delas… o que eu julgo implausível é que a editora colocasse um texto dizendo que as fotos foram conferidas quando não teriam sido. Note que a verificação do Ranieri era ridícula. Ele dava seu aval pelos motivos mais torpes: “absoluta semelhança dos traços, confiança no médium etc…”
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10 – Entre o teu senso crítico e o da minha cadelinha Ashley, fico com o dela.
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E por isso você vai continuar sendo enganado e eu não.
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11 – É, isso mesmo: para aceitar que Chico tenha mentido eu preciso de provas disso, já tu te contenta com palpites e testemunho de pessoas inidôneas.
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Já foram dadas provas mais do que suficientes para qq pessoa racional: o próprio Chico, segundo pessoas íntimas, inclusive o filho adotivo, dizia que André Luiz era Carlos Chagas, quando a biografia não bate. Emmanuel não existiu. Plágios. Materializações fraudulentas. Todas as cartas começas iguais, “querida mãezinha, peço a benção”.
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12 – “REPETINDO, a editora NÃO inseriu fotos que não seriam do Ranieri como se fossem do Ranieri, ele inseriu fotos que teriam sido CON-FE-RI-DAS pelo Ranieri, e em momento algum disse que ele estaria presente às seções, portanto a chance de serem processados, pelo pouco que eu entendo de Direito, é inexistente ou baixa.”
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Correto. A verificação do Ranieri era ridícula. Ele não estava presente nem nas fotos da década de 50. E já vimos que a foto 37 com o médium Peixotinho é identic à foto do herculano de óculos em sua forma.
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13 – “Seria IMPOSSÍVEL eu usar o mesmo peso quanto ao valor da palavra do Chico porque SUPOSTAMENTE ele estaria presente às seções de materialização, enquanto que tu é um assistente imaginativo, fantasioso, virtual. Tua opinião nada vale além de uma OPINIÃO. Chico esteve diretamente envolvido com espíritos durante toda a vida”
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Sim. Espíritos que nunca existiram.
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14 – “e com materializações num período curto mas imenso se comparado com o teu tempo, que é NULO.”
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Materializando espíritos que nunca exisitiram tb.
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15 – “Já está explicado acima sobre isso. Na minha OPINIÃO de desconhecedor dos preceitos jurídicos, tu têm muito mais chance de ser processado pelas acusações sem provas que tu faz no teu blog do que esta editora no caso desta reedição do livro.”
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A prova de fraude foi fornecida. E Ranieri dá totais mostras de incompetência ao validar fotos de sessões de materialização em que ele não esteve presente.
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16 – Veja o caso do Paulo Henrique Amorim que foi processado por dizer mentiras em seu blog sobre o jornalista da Globo Heraldo Pereira.
http://www.conjur.com.br/2012-fev-23/paulo-henrique-amorim-indeniza-ofensas-racistas-jornalista
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Ele foi racista. Eu não. E as provas de fraude nas sessões foram dadas e de incompetência do ranieri também: ele validou por motivos ridículos como “absoluta semelhança dos traços” e na “confiança nos médiuns”. Pura incompetência.
fevereiro 25th, 2012 às 4:07 PM
01 – Defina-se então completando a sentença: Você não se diz amoral, então você é …
Além de pouco apreço pela moral você não compreende a justiça. A consequência da falta do primeiro (moral) é o recrudescimento da falta do segundo (justiça).
As Leis Morais não são Espíritas, assim como a Lei de Causa e Efeito também não é; são Leis Naturais que o Espiritismo busca esclarecer demonstrando através de fatos objetivos e argumentos filosóficos que se depreendem destes mesmos fatos.
Se tu tivesses entendido este princípio básico da Doutrina Espírita saberia que o estuprador de criancinhas terá ao seu turno a colheita dos seus atos, nesta ou em outras existências, talvez até vindo a sofrer o mesmo mal pois “quem com ferro fere, com ferro será ferido”, até que um dia se abstenha de praticar o mal e passe a perdoar os seus ofensores para não gerar novas descompensações junto às Leis Divinas. Quando isso acontecer só sofrerá por opção, ou seja, por amor, e assim auxiliar um ser amado a sair do erro e evoluir também, ou para fazer como Jesus que sofreu para mostrar o caminho da paz, do progresso, da harmonia integral para toda a humanidade.
Para ti esta moral é lixo e isto explica muito a natureza das tuas atitudes se apresentando como algo que tu não és, dizendo fazer algo que tu não faz, distorcendo fatos, caluniando sem provas, praticando ignomínias.
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02 – As Leis que regem a matéria não conseguem medir moralidade. Isso é básico do básico do básico.
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03 – Como não há indicação? Tu não leste o livro, para variar. Ele mesmo descreve sua participação nos eventos de materialização durante todo o livro. Este é o teu baita senso crítico. Tua atuação é uma piada Vitor.
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04 – Para quem têm o teu senso crítico aguçadíssimo, exigentíssimo, como o teu, que não lê o livro e já se posiciona, nunca viu uma seção de materialização, nunca participou de um fenômeno mediúnico, nunca fez pesquisas de campo, se julga o cara, diz que vai reformar o Espiritismo, é o gás da coca, realmente existem provas abundantes para pessoas como tu, sem dúvida. Cada um com seu padrão, fazer o que, são as diversidades de aptidões.
Tu falar em pobreza de critérios é qualquer coisa hein? Deixa pra lá.
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05, 06, 07, 08, 09, 11, 13, 14 – Tu és fraco nos teus argumentos e não convenceu. Questão encerrada. Não preciso te convencer de nada, nem os espíritas precisam. Se alguém se interessar em conhecer por sua própria conta os princípios da Doutrina Espírita, suas realizações, o que há de útil para si, irá estuda-la com seriedade e que julgue por si. Opiniões de ignorantes do assunto como tu nada importam, nada acrescentam, nada retiram – são inócuas. Quem não quiser saber do assunto vai achar graça, apoiar as sandices que tu diz por que de fato precisa de apoio para prosseguir na preguiça de ir atrás, ou será como estes alegados ex-espíritas que não se encontraram depois de décadas e ao invés de seguir em frente se voltam para atacar o que não puderam entender.
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10 – Minha cadelinha age por instinto na maioria do tempo, não mente, não tenta enganar, não se faz passar pelo que não é, não distorce, enfim, está livre das torpezas que te acompanham par e par. Ela não me engana, porque nem cogita fazer isso; tu não me engana porque têm argumentos pífios, amadores, pretenciosos. Tu te engana a si próprio corriqueiramente, diz e descobre depois que disse errado, não tinha fundamento, e ainda assim quer ter razão. Paciência, para que tem, então.
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12 – Se a verificação do Ranieri é ridícula, o que se dirá DAS TUAS VERIFICAÇÕES?
O que têm à ver a opinião do filho adotivo do Chico com o próprio? Qual é a prova que ele trouxe de que Chico tenha afirmado que André Luis teria sido Carlos Chagas? Qual é a responsabilidade do que fala uns e outros? Tu é cansativo Vitor, tolo e enjoado, afeito a mentiras e mais mentiras, sem medida, sem pudores.
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15 – Repetir 1000 vezes que tu têm prova de fraude não vai fazer que a prova se materializasse na tua frente. Tu tens uma excelente pista para dizer que o tal Kennedy pirulito foi feito usando a foto da capa da revista, mas só isso, não esteve lá, não viu além de uma foto muito mal feita por sinal, e pode achar que é fraude, eu também acho, mas não há provas. Provas há de fraude no caso da Otília Diogo 6 anos depois das materializações da Irmã Josepha, isso há, fora disso, necas, e como disse Kardec:
O mesmo raciocínio se aplica àqueles que julgam o Espiritismo por certas obras excêntricas que não podem dele dar senão uma ideia incompleta e ridícula. O Espiritismo sério não é mais responsável por aqueles que o compreendem mal ou o praticam insensatamente, do que a poesia não é responsável por aqueles que fazem maus versos. É deplorável, diz-se, que tais obras existam, porque elas comprometem a verdadeira ciência. Sem dúvida, seria preferível que ele não tivesse senão obras boas; mas o maior erro cabe àqueles que não se dão ao trabalho de tudo estudar. Todas as artes, todas as ciências, aliás, estão no mesmo caso; não há sobre as coisas mais sérias tratados absurdos e cheios de erros? Por que o Espiritismo seria privilegiado a esse respeito, sobretudo em seu início? Se aqueles que o criticam não o julgassem pelas aparências, saberiam o que ele admite e o que ele rejeita, e não o acusariam daquilo que ele repudia em nome da razão e da experiência.
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16 – Não, ele não foi apenas racista, falou mentiras, difamou, foi condenado por suas palavras irresponsáveis ditas num blog; o mesmo que tu fazes.
fevereiro 25th, 2012 às 4:55 PM
01 – “Defina-se então completando a sentença: Você não se diz amoral, então você é …”
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…alguém que acha que para ser uma pessoa de bem basta seguir a Constituição Federal.
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02 – “As Leis Morais não são Espíritas, assim como a Lei de Causa e Efeito também não é; são Leis Naturais que o Espiritismo busca esclarecer demonstrando através de fatos objetivos”
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Fracassou enormemente em tal tentativa.
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03 – “e argumentos filosóficos que se depreendem destes mesmos fatos.”
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Em termos filosóficos, também fracassou retumbantemente.
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04 – “Se tu tivesses entendido este princípio básico da Doutrina Espírita saberia que o estuprador de criancinhas terá ao seu turno a colheita dos seus atos”
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Não, não terá. Sabe por quê? Porque pelo Espiritismo “Deus julga pela intenção. […] Nesses casos, Deus atentava unicamente na idéia que presidia ao ato e não neste.”
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Assim se a intenção do estuprador for boa, ele nada sofrerá. Vale a intenção. Nada mais.
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05 – “As Leis que regem a matéria não conseguem medir moralidade. Isso é básico do básico do básico.”
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E o que temos para medir a moralidade? Fatos. Chico plagiou. Fraudou. Enganou. Muito elevado esse Chico…
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06 – “Como não há indicação? Tu não leste o livro, para variar.Ele mesmo descreve sua participação nos eventos de materialização durante todo o livro. Este é o teu baita senso crítico. Tua atuação é uma piada Vitor.”
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Estava me referindo as sessões da década de 50 que contaram com a autenticação do Chico. O Ranieri NÃO participou.
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07 – “O que têm à ver a opinião do filho adotivo do Chico com o próprio?”
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Não é opinião. Ele disse que o PRÓPRIO CHICO disse que ele poderia revelar a identidade do André Luiz após a morte dele. E foi o que ele fez. Disse que é Carlos Chagas. E várias outras pessoas íntimas confirmam que é Carlos Chagas. O próprio Waldo diz isso, seria incoerente os dois médiuns que psicografaram juntos divergir sobre tal ponto. Mas a biografia não bate de jeito nenhum. Isso prova que o Chico não tinha mediunidade alguma. Só não vê quem não quer.
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08 – “Qual é a prova que ele trouxe de que Chico tenha afirmado que André Luis teria sido Carlos Chagas?”
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Nenhuma exceto a palavra dele. Mas se ele fosse mentir sobre isso, você acha que o Chico não alertaria o pessoal sobre o que diriam após a morte dele? Ou ele seria extremamente irresponsável ao ponto de permitir algo assim?
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09 – “Repetir 1000 vezes que tu têm prova de fraude não vai fazer que a prova se materializasse na tua frente. Tu tens uma excelente pista para dizer que o tal Kennedy pirulito foi feito usando a foto da capa da revista, mas só isso, não esteve lá, não viu além de uma foto muito mal feita por sinal, e pode achar que é fraude, eu também acho, mas não há provas.”
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Acho que você não entende o significado da palavra prova. A foto é prova de fraude. Ponto.
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10 -“Provas há de fraude no caso da Otília Diogo 6 anos depois das materializações da Irmã Josepha”
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Uai, lá há provas de alguma coisa? Por que vc diz isso? Tu tens uma excelente pista para dizer que a tal Otília fraudou usando os apetrechos na mala, mas só isso, você não esteve lá, não viu além de uma foto muito mal feita por sinal, numa reportagem claramente tendenciosa…
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11 – “Não, ele não foi apenas racista, falou mentiras, difamou, foi condenado por suas palavras irresponsáveis ditas num blog; o mesmo que tu fazes.”
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Ranieri foi no mínimo incompetente. Chico era definitivamente fraudador. Tudo isso posso provar, como já provei. Para você as provas não existem…mas para qualquer pessoa minimamente racional, elas existem.
fevereiro 26th, 2012 às 5:28 AM
Prezados senhores,
se tiverem tempo e interesse leiam o livro: Histório do Espiritismo (Editora Pensamento; autor Arthur Conan Doyle).
Um abraço,
Marcelo.
fevereiro 29th, 2012 às 8:00 PM
ARDUIN:
Um tanto ligeiramento atrasado, respondo-lho, após RESPOSTA2:
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– Muito que bem, Malvadão. Respondo após ARDERRUIM-2
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FEVEREIRO 13TH, 2012 ÀS 9:46 PM
Marcos Arduin Disse: Bem, Malvadão, já que a postagem ficou longe, não vou usar o reply. Assim vamos ao que interessa:
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“RESPOSTA ALTERNATIVA: adiantaria sim, espíritos se materializarem, DESDE QUE, deles se conseguissem fotos decentes, em vez de figurinhas altamente suspeitas… A lógica é simples: materializações autênticas deveriam gerar boas fotos. Materializações fajutas engedram fotos sem-vergonhas. E o ectoplasma, que só aparece para os fotógrafos espíritas? Que mistério jamais esclarecido é esse?”
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ARDUIN – É gozado esse desconhecimento do pessoal que se põe a criticar o Espiritismo…
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Não me consta que Crookes, Richet (o inventor do termo ectoplasma) e vários outros que viram e fotografaram o dito ectoplasma fossem crentes do Espiritismo. Até pelo contrário: eram hostis a ele. Você tem certeza de que ectoplasma só foi visto mesmo pelos crentes?
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RESPOSTA2: quando me referi a “fotógrafos espíritas” tinha em mente o caso em questão e os próximos a ele. Crookes e Richet são histórias antigas e indefinidas (há quem defenda o trabalho da dupla e há quem questione): o que aqueles investigadores acreditavam ter descoberto não foi ratificado por pesquisas posteriores. Não está descartado que o que Crookes e Richet validaram fossem habilidosas simulações de ladinos.
– ARDERRUIM2 – Malvadão, VÁRIOS outros pesquisadores também toparam com o dito ectoplasma no caminho (não vou passar a lista). O ectoplasma portanto FOI SIM ratificado por pesquisas posteriores e independentes… Mas o ectoplasma CONTRARIA os DOGMAS da Ciência e portanto “não pode existir” e o subterfúgio “científico” para tal situação é o mesmo que você usou: _ “Nunca foi confirmado por pesquisas posteriores”.
Os caras sempre acharam A MESMA coisa e a descreveram de forma semelhante. Como é que nunca a encontraram segundo você?
Validaram habilidosas simulações dos ladinos… Sabe o que eu acho gozado? Esses ladinos, que normalmente queriam fazer dessas simulações seu meio de vida, eram muito cooperativos entre si: trocavam figurinhas sobre as suas simulações, sem temer a competição dos colegas, não havia barreira geográfica, nem linguística, tudo tranquilo, numa boa… Médiuns em toda parte do Mundo faziam o tal ectoplasma aparecer. Os únicos que nunca souberam dessas figurinhas foram justamente os pesquisadores do assunto e… os ilusionistas. Nenhum desses últimos conseguia reproduzir diante dos pesquisadores os mesmos truques que os ladinos faziam. Não faziam o ectoplasma sair do nariz ou ouvidos, formar uma figura bonita ou grotesca, cheia de vitalidade, que flutuasse no ar, nem ser depois recolhido sozinho, nada. E os médiuns passavam apertado: a Eva Carriére teve de aguentar amarras, corpetes, tomar vomitivo, ficar nua, etc e tal. Tudo para garantir ao pesquisador que nada escondia. Mesmo assim os “cétikus” não ficam convencidos. Teria havido um truque muito hábil que nem o James Randi consegue reproduzir hoje em dia… Essa é muito engraçada: não se apresentam ectoplasmas hoje em dia, então isso é prova provada de que nunca existiram. Ilusionistas não conseguem reproduzir os truques que os médiuns usaram para produzir os inexistentes ectoplasmas, mas isso NÃO PROVA que o truque NÃO OCORREU…
Repetindo o meu chavão: nada adianta fazer, pois nada convence a esse pessoal.
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ARDUIN – Boas fotos… O que é isso? É de comer ou de beber? A fantasma Kate King era “perfeita” em suas formas, tridimensional, e assim aparecia nas fotos. Mas o que diz o pessoal cético?
_ Bobagem! Não era fantasma coisa nenhuma! Era a própria médium ou uma cúmplice disfarçada de fantasma.
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RESPOSTA2: que Kate King fosse a médium disfarçada ou cúmplice é boa e provável explicação. Certa vez um assistente agarrou a fantasma Gasparzinha-King durante a apresentação. A pessoa que estava por baixo dos panos debateu-se loucamente. O sujeito só não conseguiu desmascarar o logro porque outros presentes lançaram-se contra ele e permitiram “a coisa” se evadir. Em vez de ajudarem o homem a manietar a aparição, entenderam que a atitude do sujeito fora criminosa e o dominaram. Acharam a médium passando mal. Falou-se que o mal-estar foi devido ao agarrão contra a entidade materializada, pois todos sabem que, no artigo 128, do código das condições materializativas, consta que agarrar espírito é terminantemente proibido, visto pôr o médium em risco de vida. Mas, a mulher demonstrava ter passado por um baita susto…
– ARDERRUIM2. Pois é, Malvadão, temos aqui o velho problema da guerra de versões: uns dizem que a fantasma se desfez ao ser agarrada; outros dizem que ela lutou para se libertar e voltar ao gabinete… Bem, cada qual que fique com a que lhe agrade. O que se sabe do caso é que outra médium, a Sra Guppy, também produzia bons fenômenos de efeito físico, mas queria pagamento e ficou fula da vida quando a Cook começou a ganhar fama e respeito dentre os pesquisadores e ela acabou pra escanteio. Daí então armou uma trama com o Volckman, que foi quem agarrou a fantasma. O lance era que ele o fizesse, pois Guppy sabia que isto poderia prejudicar seriamente e até mesmo matar a médium caso o fenômeno fosse real ou então desmascará-la se fosse uma fraude. Após o falecimento de seu marido, a Guppy casou-se com o Volckman… ambos de muito bons bofes…
ARDUIN – E não adianta o Crookes listar as diferenças entre a médium e a fantasma ou algumas destas serem percebidas nas fotos. Como se vê, Malvadão, sempre saímos perdendo.
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RESPOSTA2: esse argumento (diferenças entre o médium e sua materialização) é fraco. Sua própria informação (embora a apresente com ironia) esclarece tais diferenciações: se for um cúmplice agindo, é claro que não serão iguais. Provavelmente, Florence Cook ora se disfarçasse, ora contasse com a ajuda de capanga. Além disso, vestimentas, véus, saltos, podem produzir “diferenças” muito sugestivas. Vimos, numa das fotos de Otília materializando o médico Alberto Veloso, a médium com risivos bigode e barba, com o cabelo enrolado, achando que estava parecendo o homem que pretendia simular. Nem mesmo uma coisa ridícula daquelas convence o nobre Arduin da aldrabice.
ARDERRUIM2- Do Crookes, vou falar mais adiante, mas o caso aí com a Otília é que em algumas fotos, parece ela mesma, não vou negar. Mas em outras notam-se diferenças que não correspondem ao rosto dela. Essas até hoje não me explicaram como foram feitas, nem o Carlos Éboli, que jurou que a única diferença era a barba…
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O caso é que a teimosa credulidade de Arduin tem explicação psicológica. Não será com argumentos ou conclamações ao bom senso que esse moço abrirá os olhos para coisas que nos soam evidentes. Há na história relatos de pessoas tão ou mais pertinazes em suas convicções. Considere o trecho a seguir, que é muito ilustrativo:
ARDERRUIM2- Malvadão, se o argumento for bem embasado e AMARRAR TODAS AS PONTAS SOLTAS, então finalmente terei encontrado aquilo que há muito venho procurando…
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“Aliás, foi o aparecimento do “grão” ou da “rede” das similigravuras, que varia de tamanho segundo a qualidade das reproduções, que permitiu descobrir a mistificação das fotografias espíritas. Quanto mais fina é a sua qualidade tanto menor e menos visível o granulado ou a rede, que nas edição de luxo precisa ser verificado por meio de lentes ou do microscópio. Mas, uma vez descoberto tal recurso de verificação, era natural que os interessados fizessem esforços para a ele se sobreporem. Para isso, empregaram ligeira camada de cera sobre a imagem a reproduzir, conseguindo assim fazer desaparecer a rede de pontos. Também, pelo processo de decalcomania, empregando cera, obtém-se imagem sem o rendilhado característico, embora invertidas.
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Além disso, foram descobertos processos para acertar a iluminação e dar relevo à imagem, tirando-lhe aquele aspecto desagradável que apresentavam as antigas fotografias de mortos. Mas, se a técnica foi melhorando rapidamente, não há dúvida que, paralelamente, foram os resultados obtidos perdendo em valor, pois se tornou fácil reconhecer o que eles realmente representavam.
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Harry Price, que estudou particularmente os truques empregados pelos fotógrafos espíritas, mostra que o lugar onde é feita a fotografia, a lente do aparelho, a câmara, o fole, o chassis, a chapa, os banhos para revelação e fixação e mesmo a lâmpada vermelha se prestam a manobras de mistificação, qualquer desses elementos podendo servir para a fabricação de “extras”. Além disso, o fato de muitas pessoas reconhecerem nesses extras os seus parentes e amigos mortos é bem natural, dada a psicologia do ser humano, sobretudo em momentos de sofrimento e desespero. As coisas vão longe que, por vezes, os crentes perduram na sua convicção, mesmo quando os elementos em que se baseiam já foram destruídos ou demonstrados como falsos.
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Foi o que aconteceu com Moss, cujas vítimas identificaram seus parentes mortos, mesmo tendo ele declarado expressamente em documento escrito, que as havia conseguido, todas, por processos fraudulentos. Outro fotógrafo-espírita, Miss Deane, que empregava truques idênticos e fracassou em provas semelhantes, em vez de confessar o embuste, recusou-se a fazê-Io e, assim, prosseguiu encontrando crentes e adeptos para defendê-Ia.
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Para mostrar a credulidade e a resistência dos espíritas em reconhecer as fraudes das fotografias espíritas, desejamos citar o que ocorreu num, tribunal em França, por ocasião de processo contra um impostor, que usava truques para enganar as suas vítimas. Trata-se de Buguet, o fotógrafo de espíritos cujo caso analisamos no início deste capítulo quando, este embusteiro revelou, diante do Tribunal, todos os seus truques, nos quais empregava modelos de cabeça, panos, tecidos, etc. Pois bem, muitas das vítimas convocadas não quiseram admitir que haviam sido logradas. O conde de Bullet declarou que havia ido à casa do Buguet e que, na imagem por este fornecida, pôde reconhecer o retrato da sua irmã morta, acrescentando que estava absolutamente convencido de que se tratava realmente da sua irmã.
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Foi-lhe objetado que lhe haviam mostrado o modêlo artificial por meio do qual foi obtida tal imagem. O conde respondeu que, para ele, isso de nada valia, pois a semelhança era perfeita, estando convencido da autenticidade do retrato.
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O promotor apelou para o fato de, durante a investigação, ter sido repetida a operação, executada diante dos olhos do próprio conde, que assistiu às manobras realizadas com o manequim. Mas ele permaneceu firme, asseverando que não se tratava do mesmo “clichê”. O promotor pergunta-lhe o que seria necessário para combater a sua credulidade, uma vez que existiam provas de que os processos nada tinham de sobrenatural, de que os recursos empregados eram fraudulentos, não havendo dúvidas de ter sido ele vítima de ilusões. E apresentou-lhe o modelo da cabeça, por meio do qual tinha sido obtido o retrato da sua irmã. Diante de toda essa argumentação, o conde respondeu muito simplesmente: “Não, isso não se parece com a minha irmã!”
ARDERRUIM2- Bem, neste último caso aí, seria muito simples. O tal irmão deveria trazer uma foto autêntica da falecida irmã e ter junto a foto que lhe foi fornecida pelo farsante e fazer o desafio:
_ Vejamos se o senhor Buguet reproduz a foto da minha irmã do mesmo jeito que está na foto por ele me fornecida e vamos compará-la com a foto autêntica dela e vejamos no que dá. Ah! Tenho uma comunicação a fazer: há uma semana faleceu um dos meus tios e estou com a foto dele aqui. Vejamos se o Buguet consegue fazer uma foto com ele…
Sem querer ser chato, Malvadão, é admissível que parentes arrasados com a morte do querido fiquem vulneráveis a situações assim, mas há aqueles cujos falecidos queridos já foram faz tempo e agora o luto se desfez. Seriam eles todos enganados facilmente da mesma maneira? Veja lá o caso do Crookes, que obteve uma foto da sua falecida esposa, mas não deixou o fotógrafo fazer tudo à vontade e quando obteve a foto, comparou-a com as outras que tinha dela e nenhuma combinava. Esse aí foi um fotógrafo farsante dos bons…
No mesmo processo houve ainda o depoimento da senhorita Marie de Veh, muito semelhante ao do conde Bullet. Também ela foi à casa de Buguet e solicitou uma aparição. Vieram dois espíritos: o de um amigo e o de um tio. O presidente do Tribunal perguntou-lhe se os reconheceu, ao que respondeu que sim, seguramente. O presidente objeta que o próprio Buguet confessou não ser médium e sim, apenas, fotógrafo. E indaga: “Não terá sido uma ilusão da vossa parte?” Ela responde que não, pois os reconheceu perfeitamente!
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O juiz chama a sua atenção para a caixa de onde saíam os espíritos e que está colocada diante dela, pede que os veja, para que se dê bem conta da situação. E pergunta: “Mesmo assim ainda persiste em acreditar neles?” Ela responde que sim! O pai, que se encontra em companhia da filha, acrescenta: “Todos reconhecemos o retrato e tão seguramente, que exclamamos: é o nosso Charles!” O presidente objeta: “Pois bem, tendes diante de vós a caixa da qual se tiravam esses espíritos”. O senhor de Veh se irrita e apostrofa: “Fizeram-me vir aqui para me dizerem que sou um imbecil?” E a sessão prosseguiu.
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Devemos lembrar que isso se passou na França, entre gente da alta sociedade, pois as testemunhas citadas são da aristocracia.” […] (Mistérios e Realidades Deste e do Outro Mundo – A. da Silva Mello)
ARDERRUIM2- Ah! O Silva Mello, o tal racista (veja lá o livro dele: O problema do negro) que morria de medo dos fantasmas e escreveu esse livro para se livrar deste medo, mas fracassou no seu intento… Como vejo, os depoimentos aí foram feitos na base do gogó. O advogado de defesa não instruiu às testemunhas que trouxessem as fotos obtidas e fotos autênticas para efeito de comparação, nem desafiaram o tal Buguet a refazer suas fraudes do mesmo jeito.
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O problema maior é que ficam crentes e céticos defendendo ou repudiando o espetáculo e esquecem que, diante de dúvidas, experimentos adequados precisariam ser implementados para esclarecê-las. Cadê essas experimentações elucidativas? Não existem! Quando os céticos clamam pela realização de novas experiências e a aplicação de controles condizentes, os apologistas saem de banda, com desculpas rotas. Temos bom exemplo no caso de Otília: os repórteres desafiaram os médicos a realizar outras apresentações, devidamente controladas e até hoje estão esperando…
ARDERRUIM2 – Mas Malvadão, eu já cansei de lhe dizer: quando os médiuns cooperavam, os que se apresentavam para estudá-los eram sempre aqueles apontados pelos sábios céticos como farsantes, canalhas, panacas, imbecis, mesmo tendo ganho prêmio Nobel. Os sábios céticos nunca estavam disponíveis para fazer esse serviço. Só quando o médium morre ou não atua mais é que os sábios céticos arranjam disponibilidade… só para dizer que tudo não passava de pouca vergonha. É a isso que chamo de INFELIZ DESCOINCIDÊNCIA. E no caso da Otília, já disse: depois de ela ter sido chamada de puta (grave ofensa na época) e os médicos terem sido chamados de farsantes, com que direito os repórteres ainda se acham de exigir nova sessão? E também a essa altura a Otília conseguiu o que pretendia junto ao Chico: ser conhecida em todo o país. Agora que não precisava mais deles, parou com tudo e foi fazer sua carreira solo.
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ARDUIN – Materializações fajutas… Peloamorde… Já que foi decidido por aqui que Chico era um farsante e estava mancomunado com farsantes, NÃO HAVIA problema algum em fazer fraudes bem bonitinhas, né? Eu não sou artesão, mas não seria difícil arrumar caras que fizessem esculturas em cera e as encaixassem na grade da jaula, fazendo a Josefa “atravessá-las”, passo a passo, e ainda com a médium ao fundo, aparecendo as duas juntas na mesma foto… Mas que incompetência! As fotos de materialização são aqueles pirulitos com fotos coladas, retiradas de capas de revistas e com a certeza de que ninguém ia perceber…
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RESPOSTA2: ué, mas se os participantes se contentaram com aquelas montagens furrecas, e ainda decidiram produzir livro expondo-as, fazer o quê? Os realizadores trabalham ao nível da plateia. Imagine um “médium” dando seu xouzinho com material roto qual o demonstrado e não recebesse aceitação nem por parte do mais ingênuo crente? O que ele faria? Trataria de preparar coisas mais convincentes. O problema maior não é a facilidade com que muitos admitem qualquer pseudodemonstração, isso é peculiaridade de boa parte da população; o que nos causa pasmo é que essa “certeza” seja tão firme que não hesitam em divulgá-la ao mundo. Denomino isso “embriaguês da fantasia”.
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Agora, o crente, diante do repelimento de sua certeza, deveria voltar ao médium e combinar com ele: olha só, estão duvidando das verdades que divulgamos, vamos realizar novas demonstrações, desta vez aplicando outros controles e com a presença de céticos, a fim de calar a boca desses sacripantas. Só que ninguém faz isso. Depois lembram de Galileu, como se o pobre italiano resolvesse qualquer pendenga, e dizem: “Galileu também foi perseguido e caluniado, mas venceu a todos”. Claro que venceu, mas por que tinha como demonstrar seus postulados. Quando os detratores decidiram examinar essas demonstrações encontraram argumentos firmes e as teses galileanas prosperaram. Diferentemente do que sucede no mundo materializativo: os céticos examinam as demonstrações dos crentes e encontram um monte de furos. Os defensores, em vez de vedarem esses furos com novos experimentos, preferem alegar que tudo não passa de má-vontade dos que não acreditam… Os séculos passam e a briga continua…
ARDERRUIM2 – Bem, como eu disse, cientistas eminentes, Crookes entre eles, examinaram o showzinho com muito critério e lembro-o que nem ele e nem a maioria dos pesquisadores envolvidos era espírita ou tinha qualquer simpatia pelo Espiritismo, ou pior ainda, queriam desbancá-lo. Mas no fim, por questão de honestidade, validaram os fenômenos. E olha que esses médiuns aí fizeram truques tão bacanas que nem os James Randis da vida conseguem reproduzir seus truques…
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ARDUIN – Gente, se o Espiritismo dependesse desses farsantes para ser o que é, estaria morto e enterrado há décadas…
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RESPOSTA2: disse tudo, o espiritismo se assenta na doutrina de Kardec, que diz tê-la recebido dos espíritos. Se estivesse fundamentado em materializações já teria caído no ridículo há muito.
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“RESPOSTA PARA A PERGUNTA JAMAIS RESPONDIDA: a foto de espírito autenticamente materializado deveria ser, pelo menos, batida por fotógrafos céticos, juntamente com os crentes que (somente eles) fazem tais fotografamentos. Além disso, os eventos teriam de ser fiscalizados conjuntamente (quantas vezes necessárias) tanto por averiguadores envolvidos quanto por não-comprometidos com a crença.”
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ARDUIN – Mas que gracinha! Sabe, Malvadão, houve um cientista, em sua época era considerado o segundo maior dos EUA, foi inventor do maçarico oxídrico, enfim, um bambambam. E ele ficou muito chateado de ver gente eminente falando maravilhas do Modern Spiritualism. Das coisas que ouviu falar, só podia se deduzir o mesmo que o pessoal cético daqui deduziu dos pirulitos: _ Mas vocês não perceberam que tudo não passa de fraude e ilusionismo?
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Em sua chateação, esse cientista, Robert Hare, resolveu arregaçar as mangas e investigar a coisa. E houve uma aclamação geral da imprensa: _ Oh! Hare vai investigar o Modern Spiritualism! Isso significa que logo toda essa fraudulência vai ser exposta.
Mas deu zebra: Hare de fato investigou a coisa e viu que não era NADA do que pensava. Os tais médiuns de fato produziam fenômenos para os quais não encontrava qualquer explicação natural e NÃO PODIAM ser produto de fraude.
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RESPOSTA2: essas “conversões” estrepitosas existem aos montes, desde ateus renitentes que passam a crer em Deus, até as diversas mudanças religiosas de rumos. Infelizmente, isso pouco ajuda a esclarecer a quem esteja de fora do âmbito da conversão. Por exemplo: ontem Deus desceu do céu e falou comigo, revelou-me vários segredos e disse-me que outros me seriam posteriormente noticiados pelo anãozinho gigante. Ora, quem é que vai duvidar das coisas ditas por Deus em pessoa? Pois bem, ele me informou que esses sábios do passado foram tristemente ludibriados…
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E eu falei, mas Deus como é que vou convencer as pessoas? Respondeu, se não crerem no seu testemunho mande-as investigarem exaustivamente, com métodos adequados aos casos, até que quaisquer desconfianças ou resultados controversos sejam esclarecidos…
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Então, você diz que Hare confirmou que os fenômenos não podiam ser fraudes. Muito bom, anotemos essa informação. E o que dizer de outros pesquisadores que não reconheceram validade maior nessas manifestações? Por exemplo, Richard Hodgson, um dos fundadores da SPR de Londres, afirmava em 1886, que todos os médiuns por eles examinados recorriam a truques (depois ele se converteu). Richet, que validou vários médiuns, repelia a hipótese espírita e desenvolvera teoria própria para explicar a fenomenologia. Temos, pois, várias interpretações da mesma história, seriam necessários, sem dúvidas, investigações complementares para esclarecer a encrenca.
ARDERRUIM2 – Pois é isso mesmo, Malvadão: quem meteu a mão na massa, quem esteve cara a cara com os médiuns e os testou de tudo quanto foi jeito acabou se convencendo da realidade do fenômeno (embora não necessariamente da realidade do mundo espiritual). Já isso o pessoal cético NUNCA fez. Eles falam de longe e fazem as cagadas que eu adoro: mentem para defender a fé cética.
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ARDUIN – A mesma coisa aconteceu com o William Crookes. Quando se anunciou que ele ia investigar médiuns, a imprensa bateu palmas: _ Se um homem como Crookes investiga os médiuns, logo saberemos no que devemos acreditar.
Pois bem, Crookes investigou a coisa, inclusive materialização, e chegou às mesmas conclusões de Hare.
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RESPOSTA2: Crookes é superexaltado pelos apologistas das manifestações estrepitosas do passado. Um grande e dedicado cientista, criterioso, prudente, certamente não se deixaria lograr conforme alguns afirmam. No entanto, as exaltações sempre deixam esquecidos os pontos fracos. Há diversos comentaristas que apontam fragilidades nas investigações mediúnicas de William Crookes. Considere esse trecho da tese de Juliana Mesquita Hidalgo Ferreira, intitulada “Estudando o Invisível, William Crookes e a Nova Força”:
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“Sob vários aspectos, nota-se que Crookes estava tentando obter evidências objetivas dos fenômenos espiritualistas, procurando medir, por exemplo, alterações de peso de uma tábua. Embora fosse um cientista experiente e procurasse aperfeiçoar seus experimentos, é possível notar diversas falhas e até mesmo uma falta de honestidade no modo como ele relata a situação.
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Os relatos das sessões mostraram que as condições de visualização dos fenômenos não eram tão boas quanto o cientista apregoava em suas publicações. Esses relatos indicam que a iluminação inadequada e a colocação de toalhas sobre as mesas, por exemplo, dificultavam a observação dos fenômenos. Além disso, os médiuns e os outros observadores pareciam não ser revistados e, muitas vezes, foram realizadas sessões nas quais, provavelmente, o cientista não podia controlar quem entrava ou saía da sala.
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Além disso, Crookes não parece ter tentado pôr em prática certos experimentos bastante controlados, que ele próprio sugerira em seu primeiro artigo sobre o espiritualismo. O cientista também parece não ter realizado ou tentado aprimorar experimentos aparentemente mais controlados do que os seus, realizados pela London Dialectical Society.
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Quanto às condições de visualização dos fenômenos e a possibilidade de variar e propor experimentos, tudo indica que William Crookes não tinha tanta liberdade de escolher os procedimentos adotados nas sessões quanto ele próprio queria que acreditassem.
(…)
Em seus artigos, Crookes parecia fazer questão de frisar que o médium não impunha condições à realização das sessões. Os relatos dessas, por sua vez, demonstram que o médium realmente não fazia isso, mas as comunicações espirituais, sim. Nota-se que Crookes acatava esses pedidos, mas não se pode dizer se ele os interpretava como provenientes do médium ou das inteligências que se manifestavam durante as sessões.
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De qualquer forma, observa-se que o cientista parecia ter suas iniciativas e procedimentos limitados durante as sessões, o que pode explicar a pouca variabilidade dos experimentos e as discrepâncias entre o seu método de agir no caso das investigações “normais” e nas investigaçõesespiritualistas.
(…)
Durante o desenvolvimento da presente pesquisa, pôde-se constatar, portanto, que o trabalho de Crookes não era tão “neutro” e cuidadoso quanto ele próprio queria que acreditassem. O cientista não controlava tão bem a situação quanto dizia, e o médium poderia ter preparado com antecedência algum truque (desconhecido) para agir sobre a balança, por exemplo. Além disso, ele não variava os experimentos nem testava uma variedade de hipóteses tão bem quanto em seus estudos sobre outros temas.
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Nota-se, também, certa falta de honestidade no modo como Crookes relatava a situação experimental e as críticas de Stokes. Esse último problema parece ocorrer quando Crookes se refere à rejeição dos seus trabalhos submetidos à apreciação da Royal Society no seu terceiro artigo sobre o espiritualismo. Essa falta de honestidade pode ser observada, também, quando Crookes repete alguns experimentos de Robert Hare e (tudo indica que deliberadamente) não esclarece estar fazendo isso e procura frisar que Home nunca teria visto nada semelhante àquela montagem, o que entretanto, seria muito pouco provável.
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De modo geral, no entanto, embora o trabalho de Crookes sobre os fenômenos espiritualistas não fosse “ideal”, do ponto de vista científico, as falhas apresentadas nos experimentos com Home não são diferentes das que costumavam e costumam ocorrer em trabalhos considerados “científicos”.
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Quanto às investigações com Florence Cook, nota-se que William Crookes parece colocar-se de modo muito mais vulnerável aos críticos. Não dispomos de relatos de sessões que o cientista realizou com a médium, mas os próprios artigos publicados por ele indicam procedimentos sugeridos por Katie King que poderiam limitar as condições de investigação do fenômeno de materialização. Pode-se observar, por exemplo, que as condições de iluminação não eram boas e que o cientista não pôde fotografar a médium e a materialização em circunstâncias capazes de dirimir as suspeitas em relação à autenticidade do fenômeno.”
ARDERRUIM2 – A sorte da Juliana é que eu não fiz parte da sua banca, pois ela ia levar muita bronca. Já notou que há muito verbo aí no futuro do pretérito? E também “tudo indica que”? Essa madame aí não tinha segurança do que falava? Certas afirmações são uma piada: “As condições de iluminação não eram adequadas” – Como ela sabe? São descritas essas condições? Ela fez alguma simulação? Outra coisa: Crookes sabia que a lidar com pessoas, não podia usar da sutileza de uma elefanta dançando cancan. Tinha que ir com jeito, com calma, e ir cercando aos poucos. Aí no caso da Cook, ele primeiro fez os experimentos na casa dela, onde deixou tudo à vontade, e logicamente não ia ser indiscreto de ficar revistando a casa e os moradores. Depois transferiu os experimentos para a sua casa, onde vinha a médium e seus familiares e amigos. Finalmente ele conquistou a confiança suficiente para que esses últimos fossem afastados e ele passou a trabalhar sozinho com a médium, no máximo com a presença dos familiares dele. E ainda assim a médium produziu a fantasma. O Crookes mesmo assegura que os PRINCIPAIS experimentos foram feitos na sua casa (onde ele tinha o controle das chaves e das entradas e saídas). Mas malandramente a dona Juliana aí mistura os experimentos e vem com essa que “não parece ter tido controle suficiente de quem entrava ou saía… É assim que o pessoal cético contesta o Crookes & Cia Bela. E eu adoro essas contestações por motivos que já expliquei.
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ARDUIN: Que aconteceu? Os dois cientistas foram execrados, amaldiçoados, xingados, etc e tal, pois NÃO DISSERAM que o Modern Spiritualism era uma fraude do início ao fim. Eles foram honestos: não conseguiram achar fraude nos médiuns que validaram e disseram isso. Deu no que deu.
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RESPOSTA2: NÃO CONSEGUIR ACHAR FRAUDE NÃO É O MESMO QUE NÃO EXISTIR FRAUDE. Se o método aplicado na detecção de simulações não atinge o ponto em que o logro é realizado, por mais bem elaborado que seja, não terá eficácia.
ARDERRUIM2 – Repetindo: não achar o ectoplasma ou materializações hoje em dia é prova provada de que nunca existiram. Não achar uma fraude NÃO PROVA que a fraude não existiu. Não conseguir simular a fraude hoje em dia também NÃO PROVA que a fraude não existiu. Por que você torce o nariz para mim quando digo que nós espíritas saímos sempre perdendo?
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ARDUIN: Agora me diga uma coisa, Malvadão: os céticos nos quais você pensou veem a coisa, tiram as fotos, essas são iguais às dos crentes, fiscalizam tudo e não têm outra saída a não ser endossar o fenômeno. Que vão dizer os céticos que estavam de fora e nunca viram nada? As mesmas coisas que foram ditas do Hare e Crookes & Cia Bela.
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RESPOSTA2: não vamos estender demais a conversa, considere, por ora, o ectoplasma: quando foi que um cético ratificou a emissão generosa de ectoplasma que os fotógrafos espíritas, e só eles, conseguem registrar?
ARDERRUIM2 – Vou devolver a bola: prove-me que Richet e Crookes sempre foram espíritas convictos e só validaram os ectoplasmas que viram e fotografaram por causa disso. Idem também para as testemunhas outras que também presenciaram os fenômenos.
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ARDUIN: Já imaginou? James Randi analisa a coisa, faz de tudo e mais um pouco ainda e paga o milhão de dólares… Que dirá o pessoal cético?
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RESPOSTA2: provavelmente dirá que finalmente Randi achou um paranormal!
ARDERRUIM2 – Ah é? Richet e Crookes nunca foram famosos por serem espíritas. Hare foi aclamado como um potencial arrasador do Modern Spiritualism… Mas quando o endossou, foi execrado de alto a baixo. O mesmo acontecerá com o Randi se um dia ele validar um paranormal. Validar fenômenos paranormais é proibido pelo artigo 1 da legislação ceticista.
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ARDUIN: _ Sacomé! O James já tá velhinho, tá ficando gagá. Foi risivelmente empulhado por uns espertalhões espíritas e acabou pagando o milhão a eles.
Se não acontecer uma coisa dessas, eu lhe mando a minha cabeça na bandeja pra você não ter o trabalho de cortá-la.
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RESPOSTA2: não tencionei nem tenciono cortar sua cabeça, apesar de dura, produz ideias criativas…
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ARDUIN: Portanto, meu caro, nós espíritas SEMPRE SAÍMOS PERDENDO nessas situações. Então já que nada convence esse pessoal cético, pra que perder nosso tempo com ele?
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RESPOSTA2: essas alegações de que os espíritas sempre saem perdendo é que não consigo digerir: se a verdade está com eles, como podem “sempre” sair perdendo? Pode-se enganar o povo parte do tempo, mas não se engana o povo todo o tempo. O problema com a “verdade” espírita é que ela não se firma nem com reza forte. Em verdade, os espíritas estariam com a faca e o tomate na mão: já que os espíritos os escolheram para passar as revelações do mundo espiritual, podem eles formar cientistas, montar laboratórios e efetuar pesquisas irretorquíveis, em vez dessas vergonheiras que apresentam como “prova” não sei de quê.
ARDERRUIM2 – Mas Malvadão, depois de mais de 200 pesquisadores ao longo de 80 anos, fazendo milhares de experimentos com dezenas de médiuns e chegando a resultados semelhantes, faltou mais o que para convencer esse pessoal? Não se engana o povo todo o tempo, mas o pessoal cético quer me fazer crer que os médiuns sempre conseguiram enganar todo aquele povo de pesquisadores o tempo todo. Falou você em verdade? Pois é! Kardec mesmo dizia:
_ É preferível rejeitar 100 verdades a aceitar uma só mentira. As verdades ressurgem, mas uma mentira encastelada é muito mais difícil de ser desmentida.
É exatamente o que acontece, Malvadão. Como há um dito lá no RV: _ Sempre que possível, converse com um saco de cimento. Na vida só devemos acreditar no que é concreto. É o que vejo desse pessoal cético. A Ciência hoje está construída em cima do concreto. Derrotou a religião e não está mais sujeita à tutela da fé das igrejas. Ora, apresentar indícios de que há sim vida espiritual seria um retrocesso inadmissível. Daí então a resistência em às “verdades” do Espiritismo, mesmo que sejam de fato verdadeiras. Elas não podem ser verdadeiras pois desmentem a fé científica. É o mesmo mecanismo que diz que o Evolucionismo não pode ser verdadeiro pois desmente a infabilidade bíblica… Compreendeu agora?
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ARDUIN: “Por fim, o espírito teria de dar um jeitinho de fazer as coisas aos olhos dos presentes, em vez de escondidos em cabines.”
O Peixotinho aí, assim como os médiuns das fotos pirulitos NÃO ESTAVAM em gabinetes, mas e daí? O que o pessoal cético aqui está achando disso tudo? É tudo fraude. Certo? Então fim de papo.
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RESPOSTA2: prezadíssimo, estavam fora de cabines mas só para os amigos dos amigos. Com o pessoal de O CRUZEIRO Waldo Veira, modestamente, informou-lhes que usariam a cabine, pois precisava “variar” os experimentos… Em exibições com a presença de examinadores não comprometidos com a verdade espírita duvide-o-dó que uma cabininha que seja não apareça. Anote no seu caderninho, cabine e fraude andam de mãos dadas.
ARDERRUIM2 – Só seria possível fraudar se nenhum controle fosse estabelecido, especialmente quando esse controle fosse desconhecido do médium. E se os repórteres soubessem alguma coisa do riscado, poderiam ter feito isso de um jeito tão simples que Waldo não poderia apresentar nenhuma desculpa…
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Agora a pergunta que jamais foi respondida2: por que os espíritas, não relacionam todas as encrencas havidas no passado, combinam com os espíritos corrigi-las e não fazem novas exibições, convidando fiscais externos, e permitindo controles modernos (filmagem em infravermelho; controle de iluminação, de modo que o fenômeno se produza ao mesmo tempo que possa ser observado; realização do espetáculo em local escolhido pelos não-crentes, etc.)?
ARDERRUIM2 – Por um motivo muito simples, Malvadão: certas coisas exigem condições específicas. A materialização não ocorre em ambiente iluminado. O infravermelho não tem qualquer problema. O Waldo dizia que usava o dito cujo, mas o repórter diz que foi proibido de usá-lo. Isso não faz sentido, mas entendendo o propósito real da reportagem (montar uma fraude), era preciso deixar brechas para esse argumento. Se a “permissão” houvesse sido dada, seria muito difícil construir a reportagem em cima da fraude, lá se perdia a venda da revista… Fiscais externos, controles modernos… De que isso vai adiantar? Se os controles dos tempos idos e passados não permitem ao pessoal cético desenhar um truque que os burlaria, mas ainda assim se invoca uma fraude miraculosa que teria escapado a esses controles velhos, o que vai impedi-los de usar o mesmo processo agora em relação aos controles modernos?
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ARDUIN: ôpa! Faltou responder essa última pergunta:
Porque vai ser o mesmo seis por meia dúzia de sempre. Sejam crentes ou não crentes examinando a coisa, se não disseram que tudo foi fraude e pouca vergonha, só podem estar mentindo ou foram risivelmente empulhados.
COMPREENDEU?
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RESPOSTA2: sinceramente, não compreendi: a verdade, cedo ou tarde, se impõe e, se receber ajudinha dos que sabem onde ela se encontra, o tarde pode virar cedo. Infelizmente, muitos espíritas descansam nos louros desse mote: não adianta nada tentar provar coisa alguma, eles não acreditam! É claro que não é assim: o problema com a fenomenologia espírita é que ela não evolui, não produz teorias consistentes, não apresenta explicações amplas, não permite previsões; estaciona em certo patamar e daí não sai nem sob reboque. Considere o caso do ectoplasma, a substância mágica, produzida pelos médiuns que respondem pelas materializações. Essa matéria é conhecida há mais de cem anos; considerando isso, por favor responda: quantos quilogramas de ectoplasma são necessários para materializar um dedo? E um coração? Um fígado? Um corpítio inteiro? Qual a capacidade produtiva de um médium médio? Sabe dizer? Certamente não, nem você nem ninguém. Isso porque os cientistas espíritas “esqueceram” de prosseguir no estudo da matéria mais sensacional que a natureza ousou produzir. De dentro do medianeiro sai algo capaz de formar outra pessoa interinha! E não há quem seja capaz de dizer coisa alguma a respeito dessa “coisa”.
ARDERRUIM2 – Essa fenomenologia não evolui (ou supostamente não evolui) porque não conseguimos nem passar da fase do “ela existe! Nós a vimos e fotografamos a dita cuja”. Todas as fotos feitas são “provas evidentes de fraudes” no dizer dos adversários. Assim então, fazer o que? Talvez haja estudos do ectoplasma como você sugeriu (embora em realidade as coisas sejam variadas. A Cook por exemplo perdia peso quando a forma materializada era feita, mas essa perda não era sempre igual).
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Por outro lado, a tecnologia espírita deve estar mesmo bem mais avançada que a dos demais: as máquinas fotográficas manuseadas por fotógrafos kardecistas são as únicas capazes de registrar a emissão ectoplasmática de Peixotinhos e quejandos. Onde conseguimos comprar uma dessas?
Qualquer máquina fotográfica funcionaria nestas condições. O caso não era as máquinas e sim a presença do médium. O problema é o da INFELIZ DESCOINCIDÊNCIA…
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Saudações materializativas.
maio 3rd, 2012 às 9:18 PM
O que me deixa feliz é saber que todos nós, ainda que sem saber colaboramos com os planos da espiritualidade superior, quem pesquisar um pouco mais a fundo saberá que os médiuns deixaram toda penca de repórteres(foram muitos os presentes) a vontade para averiguar tudo e todos e até sujeitar médiuns, como Otília Diogo a condições humilhantes como ser revistada quase nua por um repórter e ficar dentro de uma jaula com cadeados lacrados por esparadrapos assinados pelos mesmos. Enfim, o incidente da revista O cruzeiro foi de grande valia para o espiritismo brasileiro, afinal nunca havia se lido tanto sobre o assunto.
junho 3rd, 2012 às 7:41 AM
Emannuel solicitou ao Chico que deixasse a materialização por uma razão muito lógica: A ENERGIA DO CHICO DEVERIA SER EMPREGADA NA PSICOGRAFIA, DEIXANDO PARA OUTROS MÉDIUNS A TAREFA DE TRABALHAREM NA MATERIALIZAÇÃO, CUJA ÁREA MEDIÚNICA ERA A DELES. O mandato de amor do Chico estava na psicografia e não na materialização.
Quanto aos médiuns que fraudaram como querem generalizar o suposto erro de todos pelo erro de uns o próprio Alan Kardec havia afirmado que existem embusteiros. Do mesmo modo que existem médicos existem aqueles que utilizam de falsidade ideológica se fazendo passar por médicos, o que não significa que os verdadeiros médicos não sejam de fato médicos e os verdadeiros médiuns não sejam de fato verdadeiros médiuns.
Querer responsabilizar o Chico pelo erro dos outros é o mesmo que querer incriminar alguém apenas pelo fato de não se simpatizar com esse alguém. Para se incriminar alguém não bastam indícios de fraude, é necessário provas irrefutáveis, que não existem no relato desse site.
O sobrinho do Chico, que havia afirmado que o tio era uma fraude acabou parando em um hospital psiquiátrico. Daqui a pouco vão querer dizer que o Chico foi o responsável pela sua psicose.
Nos Estados Unidos, recentemente, tentaram experimentalmente demonstrar que podiam replicar um fenômeno de materialização. Quando colocaram uma foto da experiência realizada ao lado de uma foto de verdadeira materialização ficou claro o contraste existente entre a autenticidade de uma e a forçação de barra científica da outra. Pensei: pobrezinhos nem mesmo isso conseguiram realizar. Não conseguiram chegar nem perto daquilo que julgavam ser fraude.
Entretanto, se o Ranieri foi incauto a ponto de publicar uma foto que constitui fraude a responsabilidade pertence a ele e não ao Chico. Você pode ter amigos que sejam criminosos, isso significa que você seja um? o exemplo não se aplica ao Ranieri, posto que não apenas não era criminoso como era um cidadão digno que cometeu um erro como todo mundo, como os médicos, os engenheiros, os advogados…
Quanto ao argumento de que não existiu um senador romano de nome Públius Lêntulus gostaria de perguntar se vocês poderiam publicar aqui no post uma relação de todos os senadores daquele período, se possível através de algum registro histórico documental, porque afirmar que uma coisa não existiu não significa que ela não existiu de fato.
Se o objetivo do site é analisar cientificamente livros ou mensagens (…) psicografados à luz da ciência o site não pode deixar de fazer como a ciência o faz demonstrando a metodologia utilizada, os procedimentos empregados e a reprodução experimental do evento.
Até agora vocês apenas provaram que existem charlatões infiltrados no meio espírita, o que aliás não é nenhuma novidade porque Alan Kardec já havia afirmado isso há quase duzentos anos. Ou seja, vocês estão quase duzentos anos atrasados.
Outro detalhe: Sou psicólogo com pós graduação na Faculdade de Medicina da UFMG e pelo que percebí vocês não conhecem “absolutamente nada” sobre o que seja o inconsciente. Aliás se houver alguém que queira debater sobre as ciências psicológicas, sobre neurociência e sobre a práxis psicanalítica estou à disposição. Não sou tímido não. Entretanto eu trocaria todos os meus títulos por um milionésimo da luz que o Chico acumulou ao longo do seu apostolado de amor.
NÃO PUBLICAR O QUE ESCREVO SERÁ DEMONSTRAÇÃO DO QUANTO ESTOU COM A VERDADE “CIENTÍFICA” E VOCÊS PERDERAM NO DEBATE. O QUE ALIÁS ME DEIXARÁ MUITO SATISFEITO POR VENCÊ-LOS ATRAVÉS DE ARGUMENTOS CIENTÍFICOS QUE VOCÊS JULGAM DOMINAR.
junho 3rd, 2012 às 8:06 AM
O Emannuel solicitou ao Chico que deixasse a materialização por uma razão muito lógica: A ENERGIA DO CHICO DEVERIA SER EMPREGADA NA PSICOGRAFIA, DEIXANDO PARA OUTROS MÉDIUNS A TAREFA DE TRABALHAREM NA MATERIALIZAÇÃO, CUJA ÁREA MEDIÚNICA ERA A DELES. O mandato de amor do Chico estava na psicografia e não na materialização.
Quanto aos médiuns que fraudaram como querem generalizar o suposto erro de todos pelo erro de uns o próprio Alan Kardec havia afirmado que existem embusteiros. Do mesmo modo que existem médicos existem aqueles que utilizam de falsidade ideológica se fazendo passar por médicos, o que não significa que os verdadeiros médicos não sejam de fato médicos e os verdadeiros médiuns não sejam de fato verdadeiros médiuns.
Querer responsabilizar o Chico pelo erro dos outros é o mesmo que querer incriminar alguém apenas pelo fato de não se simpatizar com esse alguém. Para se incriminar alguém não bastam indícios de fraude, é necessário provas irrefutáveis, que não existem no relato desse site.
O sobrinho do Chico, que havia afirmado que o tio era uma fraude acabou parando em um hospital psiquiátrico. Daqui a pouco vão querer dizer que o Chico foi o responsável pela sua psicose.
Nos Estados Unidos, recentemente, tentaram experimentalmente demonstrar que podiam replicar um fenômeno de materialização. Quando colocaram uma foto da experiência realizada ao lado de uma foto de verdadeira materialização ficou claro o contraste existente entre a autenticidade de uma e a forçação de barra científica da outra. Pensei: pobrezinhos nem mesmo isso conseguiram realizar. Não conseguiram chegar nem perto daquilo que julgavam ser fraude.
Entretanto, se o Ranieri foi incauto a ponto de publicar uma foto que constitui fraude a responsabilidade pertence a ele e não ao Chico. Você pode ter amigos que sejam criminosos, isso significa que você seja um? o exemplo não se aplica ao Ranieri, posto que não apenas não era criminoso como era um cidadão digno que cometeu um erro como todo mundo, como os médicos, os engenheiros, os advogados…
Quanto ao argumento de que não existiu um senador romano de nome Públius Lêntulus gostaria de perguntar se vocês poderiam publicar aqui no post uma relação de todos os senadores daquele período, se possível através de algum registro histórico documental, porque afirmar que uma coisa não existiu não significa que ela não existiu de fato.
Se o objetivo do site é analisar cientificamente livros ou mensagens (…) psicografados à luz da ciência o site não pode deixar de fazer como a ciência o faz demonstrando a metodologia utilizada, os procedimentos empregados e a reprodução experimental do evento.
Até agora vocês apenas provaram que existem charlatões infiltrados no meio espírita, o que aliás não é nenhuma novidade porque Alan Kardec já havia afirmado isso há quase duzentos anos. Ou seja, vocês estão quase duzentos anos atrasados.
Outro detalhe: Sou psicólogo com pós graduação na Faculdade de Medicina da UFMG e pelo que percebí vocês não conhecem “absolutamente nada” sobre o que seja o inconsciente. Aliás se houver alguém que queira debater sobre as ciências psicológicas, sobre neurociência e sobre a práxis psicanalítica estou à disposição. Não sou tímido não. Entretanto eu trocaria todos os meus títulos por um milionésimo da luz que o Chico acumulou ao longo do seu apostolado de amor, mas reconheço que vai demorar uns milhares de anos ainda.
NÃO PUBLICAR O QUE ESCREVO SERÁ DEMONSTRAÇÃO DO QUANTO ESTOU COM A VERDADE “CIENTÍFICA” E VOCÊS PERDERAM NO DEBATE. O QUE ALIÁS ME DEIXARÁ MUITO SATISFEITO POR VENCÊ-LOS ATRAVÉS DE ARGUMENTOS CIENTÍFICOS QUE VOCÊS JULGAM DOMINAR.
agosto 16th, 2012 às 5:20 PM
Antes de mais nada gostaria de informar que sou espírita e já li muito as obras de Chico Xavier e outros autores, e que o tema “materializações” sempre me atraiu. Mas comungo da opinião de que a Federação Espírita deve se posicionar firmimente sobre tudo o que se refere às fotografias do livro Materializações Luminosas e outros trabalhos, pois sinais de fraudes são muito evidentes. Na minha opinião os meios empregados foram muito mal feitos, com algodão e pedaços de fotos desproporcionais ao tamanho do corpo. Já presenciei materializações em minha casa e foi muito diferente. Os espíritos me apareceram idênticos ao tempo em que eram vivos e não envolto a muitos panos brancos para se esconder. Apenas uma vez vi um espírito esbranquiçado, mas seus traços e proproções eram pefeitos. Obrigado.
setembro 27th, 2012 às 6:58 PM
Ei, Antonio Carlos, conte mais sobre essas materializações que vc presenciou. O tema é interessante, pena que existam muitas fraudes.
novembro 6th, 2014 às 6:04 PM
Meus amigos, permitam-me uma contribuição ao debate em curso. Estudando o tema da transcomunicação instrumental aprendi que os espíritos às vezes se servem de fotografias ou imagens existentes neste plano terreno de modo a dar a conhecer sua identidade, para o que reproduzem, por assim dizer, a fotografia ou imagem já existente. Tal foi o caso de um padre ou pastor que enviou, por meios paranormais, uma foto transcendental e que, descobriu-se, era uma cópia quase idêntica de uma foto que ele havia tirado quando encarnado. É óbvio que céticos trabalharão com a hipótese de fraude, desconhecedores que são da realidade do mundo espiritual e sua relação com os espíritos encarnados na terra. Abraços a todos.
janeiro 27th, 2015 às 7:42 PM
Prezados senhores:
Participei de uma materização realizada Andre Luiz, em centro espirita 1979 e como medium vidente e ouvinte, vi e conservei com nosso Irmão José Grosso, o qual desenvolvi minha mediunidade na Casa Espirita Andre Luiz.
Não acredito que tudo tenha sido fraude. Não acredito. Que presencie e vi era uma realidade puro materialismo. Não acredito que nossos irmãos maiores tenha fraudado as reuniões.
Abraços à todos e muita PAZ em seus corações.
janeiro 27th, 2015 às 7:52 PM
Prezados senhores:
Participei de uma materialização realizada Centro Espírita Andre Luiz, em Belo Horizonte-MG, no ano 1979 e, como médium vidente e ouvinte, vi e conversei mentalmente com nosso “Irmão José Grosso”, o qual desenvolvi minha mediunidade na Casa Espírita Andre Luiz com ele. Era um dos dirigentes plano espiritual na época.
Não acredito que tudo tenha sido fraude. Que presencie no salão a materialização, vi o médium em trabalho de ectoplasma era uma realidade . Não tinha como ser falso em nada.
Abraços à todos e muita PAZ em seus corações.
março 3rd, 2015 às 5:34 PM
Gente, pena que só cheguei aqui agora, anos depois das discussoes…
Vitor, o blog nao hospeda mais as fotos? Ví que todos falavam de Kennedy e juro que achava que era algum homonimo. Mas dei um google e ví a foto original. Sério mesmo que o ectoplasma em questao é mesmo de Kennedy, O Kennedy? Essa montagem parecem os desenhos do South Park. PS. Sou fotografa
Assim fica MUITO difícil dar credibilidade a qualquer história dessas, nem com muita boa vontade… Putz… Hahhaha….
março 3rd, 2015 às 5:36 PM
Puxa, vou ter que repostar tudo… grato por ter avisado, sabrina! As fotos devem ter sumido quando houve problemas com o servidor!
março 3rd, 2015 às 5:42 PM
Janie,
nessas materializacoes, o espírito aparece aos poucos?
Tipo transparente, vai ficando cada vez mais ‘saturado’, ou aos pedaços (primeiro pes, pernas)? Ou aparece de uma vez?
Acredito que com os avancos de tecnologia móvel de hj em dia, a disposicao de qualquer pessoa, o registro visual de fenonomenos como esse sejam mais faceis de encontrar, e nao mais raros…
(Desculpem pela falte de acentos, estou num teclado mal configurado)
Abs à todos!
março 3rd, 2015 às 5:44 PM
Caramba, sério Vitor?
Eu achei que era apenas em alguns posts mais antigos, mas conforme fui navegando, ví que parece ser mesmo no blog inteiro! Parece ser problema de endereço quebrado em hospedagem mesmo! Bummer!!
maio 27th, 2015 às 3:04 AM
Bem quem não sabe como funciona a doutrina espirita e não sabe como ? ser médium e não passa por enfim vários sofrimentos…… Não pode afirmar nada sobre fraude….. Engraçado como querem testes e mais testes…… Não vou me identificar nem quero provar nada não preciso eu sei como funciona……a mediunidade! Entender por si só e aceita td que passo e passei só eu sei.
abril 23rd, 2019 às 12:16 PM
A “materialização” de Emmanuel, pelo que indica a foto, foi feita juntando uma maquete que mais parece réplica do Cristo Redentor e, no lugar da cabeça de Jesus na referida estátua, se colocou um molde no qual se inseriu o famoso desenho de Emmanuel, vista neste endereço:
https://cinemanafloresta.com.br/wp-content/uploads/2017/10/Emmanuel.jpg
Enquanto isso, um bom locutor deve ter sido contratado para fazer a voz do “jesuíta” em off, pedindo para “encerrar as sessões de materialização”.Tudo isso numa sala escura na qual o “padre materializado” simulava uma “luminosidade espantosa”, feita para impressionar a plateia de incautos.
Um grande espetáculo de ilusionismo, como depois foram os de Otília Diogo. E admitamos que, como todo interiorano, Chico Xavier gostava muito de circo. E ele foi um dos mais habilidosos técnicos de hipnose, daí a grande legião de hipnotizados.
A maior técnica de manipulação usada por Chico Xavier foi o bombardeio de amor (love bombing), que simula apelos profundos de beleza e afetividade para dominar e controlar as pessoas. Foi aí que Chico Xavier dominou o filho homônimo de Humberto de Campos, em uma sessão espírita de 1957, depois que este filho do autor maranhense, que então trabalhava em televisão (há uma foto dele com Hebe Camargo), manifestava seu ceticismo durante anos contra CX.
outubro 9th, 2019 às 4:10 PM
Quem propôs investigar a Otília foi o Waldo e não o Chico. Ele juntou uma turma de 18 colegas médicos (pena que não levou nenhum cientista…) e fizeram seis sessões com a madame e com o Feitosa. Diria que perderam boas oportunidades de obter um material de qualidade. Aí o vaidoso Waldo caiu na cilada dos repórteres do Cruzeiro e deu no que deu.
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A família do Humberto de Campos estava na pindaíba e por isso moveu o processo contra o Chico e FEB, na esperança de obter direitos autorais, caso se confirmasse que os escritos do Humberto espírito fossem validados (que juiz naquela época faria isso?). Perdeu. O fato é que o Humberto de Campos espírito foi INVENTADO pelo Chico, pois seus escritos em nada se comparam com os do autor autêntico.
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O filho do Humberto não foi hipnotizado e sim caiu a ficha: se não pode vencer, junte-se a ele. E acabou ele próprio escrevendo um livro, dizendo reconhecer o pai espírito… Que piada!