Um Estudo de Replicação: Três Casos de Crianças no Norte da Índia que Alegam se Lembrar de Vidas Anteriores (1989)

Resumo — esta replicação dos estudos de Ian Stevenson de casos espontâneos sugestivos de reencarnação apresenta dados de 3 dos 10 casos investigados pela autora (Antonia Mills) no norte da Índia durante 5 semanas nos verões de 1987 e 1988. O propósito do estudo era ver se um investigador independente, seguindo os métodos de Stevenson, chegaria a conclusões semelhantes às dele. Stevenson informa que os numerosos casos em que uma criança fala e age do ponto de vista de uma pessoa falecida cuja existência pôde ser averiguada, sobre quem a criança normalmente não poderia ter sabido, são mais bem explicados como casos sugestivos de reencarnação. Com uma possível exceção a autora ficou satisfeita em saber que os casos que ela estudou não eram casos de fraude nem auto-ilusão, embora observasse que a aceitação do conceito de reencarnação exerceu um papel no diagnóstico e desdobramento do caso. Enquanto em alguns exemplos a criança não disse nada além do que poderia presumir-se ser de conhecimento dos pais, em outros casos a identificação exata e intensa da criança com alguém desconhecido aos pais indica que algo paranormal aconteceu.

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25 respostas a “Um Estudo de Replicação: Três Casos de Crianças no Norte da Índia que Alegam se Lembrar de Vidas Anteriores (1989)”

  1. Vitor Diz:

    Agradeço profundamente ao Marcos Arduin e ao Leonardo Montes por terem financiado a revisão da tradução, que custou 414 reais.

  2. HENRIQUE Diz:

    VITOR…POR FAVOR ME PASSE SEU E-MAIL…

  3. Vitor Diz:

    Oi, henrique
    Já escrevi para você, mas pra ver meu email é só ir ao final da página e colocar o mouse em cima do meu nome que aparece.

  4. Biasetto Diz:

    Meu repúdio à censura
    .
    Há três anos acesso este blog criado por Vítor Moura Visoni. Foi-me uma grande surpresa, quando iniciei minha aventura por estas postagens, especialmente no início, em razão de minha fé espírita-xavieriana. Apesar de ter sentido um mal estar ao ver minhas crenças profundamente questionadas, não reagi no caminho de buscar meios para evitar o direito do criador do blog, em manifestar seus estudos, ideias e pesquisas.
    Procurei, até onde me foi possível, desqualificar suas conclusões e apontamentos, através de argumentos em contrários. À medida que me aprofundava no conhecimento dos artigos do blog, bem como nos comentários e apontamentos de diversos participantes, fui percebendo a fragilidade de meus argumentos. Movido pelo desejo de saber, de buscar a verdade, realizei estudos e pesquisas sobre os temas abordados, chegando à conclusão que estivera enganado em minhas convicções religiosas, o que não significa afirmar que passei a concordar integralmente com todas as ideias e publicações de Vítor Moura Visoni, mas admito que passei a ter por ele respeito e admiração.
    Num país marcado pelas crendices, pelo sincretismo religioso-esotérico, onde a cada dia abrem-se igrejas e fecham-se cinemas e livrarias, me parece de muito bom grado uma iniciativa como a do Vítor, buscando através de estudos e análises sistemáticas, verificar a autenticidade de fenômenos ditos paranormais, fenômenos ditos mediúnicos; procurando ainda, difundir a crença na existência do espírito, crença esta desvinculada dos moralismos e dogmatismos tradicionalmente difundidos por diversos segmentos religiosos, especialmente o espiritismo brasileiro.
    O Vítor nunca foi e não é infalível em suas análises e apontamentos, mas sempre demonstrou capacidade argumentativa, baseada em estudos e referências bibliográficas destacadas. Além disso, sou testemunha de sua vocação democrática, permitindo e incentivando a participação ampla em seu blog, independentemente da crença ou descrenças dos internautas.
    Lamentavelmente, por ação de um internauta, que se mostrou descontente com um artigo recente, testemunhei um ato de censura contra a liberdade de expressão do blog.
    Eu gostaria de ter argumentos e capacidade intelectual para expor com minhas próprias palavras meu repúdio a tal acontecimento, mas me falta inspiração, de modo que vou fazer uso de algumas passagens selecionadas do livro “O Mundo Assombrado Pelos Demônios”, do brilhante e saudoso astrônomo Carl Sagan (1934-1996). Nas páginas 337 e 338 ele escreveu:
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    Numa visão curta e incerta, parece cruel fazer qualquer coisa que possa privar as pessoas do consolo da fé, quando a ciência não pode remediar a sua angústia. Aqueles que não conseguem suportar o peso da ciência têm a liberdade de ignorar os seus preceitos. Mas não podemos fazer ciência aos pedacinhos, aplicando-a quando nos sentimos seguros e ignorando-a quando nos sentimos ameaçados – mais uma vez, porque não temos sabedoria para tanto. A não ser dividindo a mente em compartimentos herméticos separados, como é possível voar em aeroplanos, escutar rádio ou tomar antibióticos, sustentando ao mesmo tempo que a Terra tem cerca de 10 mil anos ou que todos os sagitarianos são gregários e afáveis?
    O cientista que pela primeira vez propôs consagrar a dúvida como uma virtude fundamental da inteligência indagadora deixou claro que ela não era um fim em si mesmo, mas uma ferramenta. René Descartes (1596-1650) escreveu:
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    Não imitei os céticos que duvidam apenas por duvidar, e fingem estar sempre indecisos; ao contrário, toda a minha intenção foi chegar a uma certeza, afastar os sedimentos e a areia para chegar à pedra ou ao barro que está embaixo.
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    Pela forma como o ceticismo é às vezes aplicado a questões de interesse público, há uma tendência para apequenar os opositores, tratá-los com ar de superioridade, ignorar o fato de que, iludidos ou não, os adeptos da superstição e da pseudociência são seres humanos com sentimentos reais que, como os céticos, tentam compreender como o mundo funciona e qual poderia ser o nosso papel nele. Em muitos caos, seus motivos se harmonizam com a ciência. Se a sua cultura não lhes deu todas as ferramentas necessárias para levar adiante essa grande busca, vamos moderar as nossas críticas com bondade. Nenhum de nós nasce plenamente equipado.
    Há certamente limites para os usos do ceticismo. Deve-se aplicar uma análise de custo/benefício, e se o alívio, o consolo e a esperança fornecidos pelo misticismo e pela superstição são elevados, e os perigos da crença relativamente baixos, por que não deveríamos guardar as dúvidas para nós mesmos? Mas a questão é delicada. Imagine que você entra num táxi numa grande cidade e, assim que se acomoda no carro, o motorista começa a discursar sobre as supostas iniqüidades e inferioridades de outro grupo étnico. O melhor a fazer é ficar calado, tendo em mente que quem cala consente? Ou a sua responsabilidade moral é discutir com o motorista, expressar a sua indignação, até mesmo sair do táxi – porque você sabe que cada consentimento silencioso será um estímulo para o próximo discurso, e que cada discordância vigorosa o levará a pensar duas vezes na próxima vez? Da mesma forma, se calamos demais sobre o misticismo e a superstição – mesmo quando parecem estar fazendo algum bem –, favorecemos um clima geral em que o ceticismo passa a ser considerado descortês, a ciência cansativa e o pensamento rigoroso algo insípido e inapropriado. Encontrar um equilíbrio prudente exige sabedoria.
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    Destes apontamentos de Sagan, a mea culpa que faço se refere à imprudência, normalmente movida por discussões acaloradas, em se fazer chacota e/ou uso de vocabulário baixo e agressivo. Fora isto, sirvo-me das ideias de Sagan para continuar vivendo em busca das verdades, difundindo História, Geografia, Ciências … idealizando uma sociedade sem a paixão pelos dogmas religiosos, os preconceitos difundidos pela fé e as bobagens ensinadas pelos enganadores e místicos de plantão. Sem me esquecer, sempre, da brilhante declaração do filósofo iluminista Voltaire (1694-1778):
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    Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.
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    E pra terminar, este simples relato, gostaria de fazer uso de uma colocação de Thomas Henry Huxley (1825-1895):
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    Só confie numa testemunha quando ela fala de questões em que não se acham envolvidos nem o seu interesse próprio, nem as suas paixões, nem os seus preconceitos, nem o amor pelo maravilhoso. No caso de haver esse envolvimento, requeira evidência corroborativa em proporção exata à violação da probabilidade provocada pelo seu testemunho.
    .
    Vítor,
    continue suas pesquisas e que um dia se transformem em um belo livro.

  5. Jorge Batata Diz:

    Ederlazil
    Processo
    Vitor amarelão
    Vou na sua casa
    Vamos lá
    Cadeia

    Que porra é essa? peguei o bonde andando….alguem me explica ai….J

  6. Sergio Moreira Diz:

    Jorge, Evite dizer certos nomes aqui. Estamos sendo vigiados pelo OLho que Tudo Lê.
    O Olhe que Tudo Lê é um participante que apareceu a pouco aqui no blog em defesa de uma mulher que diz fazer algo muito incrível que envolve – pra vc ter uma idéia- teletransporte e materialização.

    O Tópico envolvendo esse caso, sustentado por denúncias de uma testemunha ocular apresentava, além do relato, alguns diagramas do local dos fenômenos para melhor fazer entender.

    O debate foi crescendo e alguns comentários foram bastante calorosos e inquiridores o que atiçou o Olho que Tudo Lê, que tomou às dores pela sua mestra e , penso eu, junto à ela resolveram dar uma intimação pro Vitor aqui no blog.

    O Vitor resolveu tirar o tópico do ar pq se não o fizesse teria de arrumar um advogado e arcar com consideráveis despesas, às quais jamais teria de volta, pois ganhar o caso não iria lhe garantir a restituição, segundo ele comentou neste tópico, o que ao meu ver foi uma decisão bastante coerente.

    O Roberto esta mais feliz que pinto no lixo pq pode chamar o vitor de covarde. O Biasetto e demais estão decepcionados e furiosos pela censura e por ver o mal vencer.

    Alimentado pela decepção e Íra o Biasetto desafiou o Roberto para acompanho-lo até a Terra Média desafiando o Olho que Tudo Lê e a Maga Branca da Materialização.

    Tem início a Sociedade do Algodão.

  7. Vitor Diz:

    Sociedade do Algodão, kkkkkkkkkkkk!!!! Pude rir um pouco agora! 😀

  8. Biasetto Diz:

    Sergio,
    Brilhante a tua narração, eu diria: perfeita!
    O Scur já recebeu meu email, vamos ver se ele é ponta firme mesmo!

  9. Biasetto Diz:

    Agora, eu estive pensando:
    – Fazer propaganda enganosa na internet pode?
    – Prometer o que não se pode cumprir, mediante ganhos pessoais, não é crime?

  10. Sergio Moreira Diz:

    “- Fazer propaganda enganosa na internet pode?”
    Pode, pq inicialmente ninguém poderia impedir.Neste estágio seria apenas um crime moral com tendência a complicações jurídicas dependendo das vítimas ou incomodados.

    “- Prometer o que não se pode cumprir, mediante ganhos pessoais, não é crime?”

    Prometer, ludibriar, enganar , etc é passível de ser crime com ou sem ganhos monetários pois o que se considera são as perdas e danos que podem ser de qualquer natureza.
    No caso específico ninguém pode negar que o prometido não foi cumprido pois trata-se de um serviço onde atua a fé e não se pode mensurar a sua eficiência nem ineficiência salvo em casos raros em que a pessoa interessada no serviço continue com alguma enfermidade persistente mesmo após o tratamento.

    Atualmente eu não sei como a justiça brasileira lida com essas questões no tocante a falta de provas científicas.Aparentemente não há muito interesse.

    Antes de um produto ser vendido ( farmacêutico ou algum alimento) ele passa por alguns processos regulatórios para garantir que tal produto , além de não ser nocivo à saúde, atende o especificado garantindo ao consumidor que seu dinheiro sera investido em algo genuíno de acordo com o seus interesses. Se tal rigor fosse aplicado a tratamentos espirituais, (já que algumas pessoas buscam curas neste meios alternativos e tem gastos) , creio que não teríamos casos como o que estávamos discutindo no outro tópico.

  11. Biasetto Diz:

    Então, mas prometer, através de um curso, que a pessoa poderá recuperar a memória de várias encarnações, poderá viver sem alimento algum, só de luz; vai dar um salto quântico …

  12. Sergio Moreira Diz:

    Biasetto,
    Pessoas como nós que poderíamos nos sentir ludibriados por essas coisas, não fazemos esses cursos pq sabemos, assim como os filhotes de tartaruga sabem a direção do mar quando nascem, que é lorota.

    Estava conversando com uma pessoa que fez uns cursos ae com o Olho que Tudo Vê e que passou pelo processo dos 21 dias. Verifiquei nas suas fotos e vi que a mesma se encontrava em situação bastante saudável. Questionei a mesma sobre ainda viver apenas de luz e ela me disse que se alimenta normalmente , mas que pode viver só de luz se quiser. Optou em alimentar-se pelo prazer de comer e mantem um regime aparentemente normal.

    Quando uma pessoa tenta e não consegue, na maioria das vezes ela não abandona as suas crenças. Acredita apenas que falhou, da umas desculpas, não admitem que falharam. Quando alguém suspeita que foi enganado muitas vezes sente vergonha de denunciar e assim o bom negocio continua.

    Acredito ( algum advogado que me corrija ) que poderíamos processar uma pessoa que vende um curso cuja eficiência não possa ser comprovada e tirar um site do ar, por ex. Mas o problema são os recursos de tempo e dinheiro empregados.

    Veja que para quem lida com essas ‘coisas incríveis’ defender seus interesses não tem preço, por isso alguém pagou uma advogada pra tirar um tópico inteiro do ar.

  13. Sergio Moreira Diz:

    * se quisesse

  14. Jorge Batata Diz:

    Se “viagem na maionese” fosse crime o Vitor Moura pegaria prisão perpétua hahahahaha.

    Mas e ai….vai rolar um bafao no datena ou nao? hahahaha

  15. Biasetto Diz:

    Desde onde sei, nunca vi o Vítor vender algo aqui, nem prometer curas ou terapias milagrosas.
    Além disso, também nunca vi ele defender alguma ideia absurda, ridícula … E, se fez algo assim, sempre permitiu a crítica e a opinião contrária.
    Pelo jeito não é só o Scur que “está feliz como pinto no lixo” (esta colocação é um tanto ambígua, mas tudo bem). Entendendo-se o Chimarrão, o Tubérculo e o Olho que Tudo Vê, como opositores ao Vítor, está formado o famoso trio: Os Três Patetas.

  16. Jorge Batata Diz:

    Desde onde sei, nunca vi o Vítor vender algo aqui, nem prometer curas ou terapias milagrosas.
    .
    Concordo…isso tbm nunca vi.
    .
    Além disso, também nunca vi ele defender alguma ideia absurda, ridícula
    .
    Ah claro…reencarnação é um assunto sérissimo…omundo inteiro só fala nisso…os maiores cientistass…os maiores centros de pesquisa….AH VAI TE CATAR!!!!!
    .
    E olha que eu tava só brincando…e a mocinha já se ofendeu pelo seu idolo…hahahahahaha cada uma….

  17. Vitor Diz:

    Jorge Batata,
    veja o que o Sam Harris disse sobre a reencarnação:
    .
    Minha posição sobre o paranormal é essa: Embora tenha havido muitas fraudes na história da parapsicologia, acredito que este campo de estudo foi injustamente estigmatizado. Se alguns psicólogos experimentais querem gastar seus dias estudando telepatia, ou os efeitos da oração, estarei interessado em saber o que eles descobriram. E se é verdade que jovens crianças ocasionalmente começam a falar em idiomas antigos (como Ian Stevenson alega), eu gostaria de saber sobre isso. No entanto, não gastei qualquer tempo para tentar autenticar os dados fornecidos em livros como O Universo Consciente, de Dean Radin, ou 20 Casos Sugestivos de Reencarnação, de Ian Stevenson. O fato que não gasto meu tempo nisso sugere quão valioso de meu tempo penso que tal projeto seria. Ainda assim, achei esses livros interessantes, e eu não posso descartar de forma categórica seu conteúdo da mesma forma que eu posso descartar as afirmações de dogmatistas religiosos. (Aqui, faço uma observação sobre gradações de certeza: posso dizer com certeza que um século de experimentação prova que a telepatia não existe? Parece-me que pessoas razoáveis podem discordar sobre os dados. Posso dizer com certeza que a Bíblia e o Alcorão mostram todo sinal de terem sido escritos por mortais ignorantes? Sim. E essa é a única certeza que se precisa para se descartar o Deus de Abraão como uma criatura ficcional).”
    .
    Agora Arthur C. Clarke:
    .
    Há muitas coisas que não sabemos a respeito. Mas elas devem ser examinadas ceticamente antes de serem aceitas. Um exemplo é a reencarnação, que todo mundo no Sri Lanka acredita. Um americano, o Dr. Stevenson, escreveu muitos artigos sobre isso, e realizou estudos de aproximadamente 50 casos que são difíceis de explicar. Mas o problema com a reencarnação é que é difícil de imaginar qual o meio de armazenamento que haveria para as vidas passadas. Para não mencionar o dispositivo de entrada-saída. Hesito em descartá-la completamente, mas eu precisaria de uma excelente prova definitiva.”
    .
    E agora Carl Sagan:
    .
    No momento em que escrevo, acho que três alegações no campo da percepção extra-sensorial (ESP) merecem estudo sério: (1) que os seres humanos conseguem (mal) influir nos geradores de números aleatórios em computadores usando apenas o pensamento; (2) que as pessoas sob privação sensorial branda conseguem receber pensamentos ou imagens que foram nelas “projetados”; e (3) que as crianças pequenas às vezes relatam detalhes de uma vida anterior que se revelam precisos ao serem verificados, e que não poderiam ser conhecidos exceto pela reencarnação. Não apresento essas afirmações por achar provável que sejam válidas (não acho), mas como exemplos de afirmações que poderiam ser verdade. Elas têm, pelo menos, um fundamento experimental, embora ainda dúbio. Claro, eu posso estar errado. “

  18. Biasetto Diz:

    Jorge Batata,
    Não há motivos (e nem quero) para criar atrito contigo, inclusive porque mal o conheço. Apesar de você ter me chamado de “mocinha”, tudo bem também, porque não ligo para tais provocações.
    Só quero esclarecer alguns pontos:
    – Não tenho o Vítor como ídolo, mesmo porque já travei várias discussões com ele, não só aqui.
    – Já disse que não concordo com tudo que ele defende e afirma, o que é algo perfeitamente natural. Sem problemas.
    Eu aprendi a admirá-lo pelos seguintes motivos:
    1º) Ele saiu do lugar-comum e, ao invés de fazer como muitos, que todos os dias criam blogs/sites para bajular “ídolos” religiosos, gurus da nova era, ele foi ousado e corajoso em criar um blog que se propõe a discutir “obras psicografadas”, incluindo as atividades do tão venerado Chico Xavier.
    2º) Ele procura apresentar fundamentos concretos, sólidos às ideias que defende, o que não significa, obviamente, que esteja absolutamente correto, mas não é uma pessoa que faz uso de informações distorcidas, “pegas ao acaso”, para manifestar suas opiniões. E isto, eu considero algo bastante elogiável.
    3º) Até onde eu sei, ele nunca procurou fazer uso deste espaço para se “enriquecer”, ou “viver de”, o que nem seria nada absurdo também, até acho que ele merece escrever um bom livro (tem material de sobra para isto) e alcançar o sucesso, porque se o Robson Pinheiro pode? Por que ele não pode?
    4º) Todas as vezes, e foram poucas, em que ele pediu uma contribuição para bancar as traduções dos textos que publica aqui, fez isto de forma simples e honesta, até onde sei ou pude perceber.
    5º) Quanto ao fato dele defender a ideia convicta de que somos espíritos, desencarnamos e reencarnamos, também tenho minhas dúvidas e até discordâncias (não na essência de suas ideias, mas em alguns detalhes), mas de qualquer forma, faz isto baseado em estudos e evidências, que ele considera satisfatórias – e que, ainda que possam ser contestadas, estão anos-luz de vantagem aos livrecos espíritas-esotéricos que pulalam por todos os lados, com personagens fictícios, histórias fictícias e exageradamente ridículas.

  19. Phelippe Diz:

    O Stevenson deve ter razão. As evidências falam por si. O problema é a prova.

  20. Antonio G. - POA Diz:

    O Vitor não tinha motivo concreto para retirar o post. Um email enviado por uma advogada não o obriga a isso. Mas é compreensível sua opção de não querer incomodar-se e nem perder tempo com quem vive de picaretagem. Mas pode haver gente com mais familiaridade com as lides forenses que resolva “pagar para ver”. O telhado dessa gente não é blindado…

  21. Jorge Batata Diz:

    Não há motivos (e nem quero) para criar atrito contigo, inclusive porque mal o conheço. Apesar de você ter me chamado de “mocinha”, tudo bem também, porque não ligo para tais provocações.
    .
    E me incluir entre os tres patetas pode?
    .
    To sem tempo… depois eu volto.

  22. Biasetto Diz:

    Tudo bem Jorge, fiz uma “brincadeira” criticável, desculpas então. Eu só quis dizer, que achei lamentável a sua postura em ver graça no que aconteceu com o Vítor, sendo ameaçado para retirar o artigo.
    Independentemente, de se concordar ou não com as ideias do Vítor, eu acredito que ele presta um serviço àqueles que procuram uma vida digna, honesta, criticando os exageros nas crenças, muitas farsas que existem – e existem farsas, isto é fato, não estou nem acusando ninguém aqui.
    E a censura não é bem-vinda nunca, pensou eu.
    Acho que a lição que fica – e me cai muito bem, é procurar evitar certos comentários e certas colocações exacerbadas, levianas.
    Nesse sentido, penso que o artigo poderia ser revisto e reescrito, da mesma forma que muitos comentários poderiam ser excluídos, mas censurá-lo,considero um grande exagero.
    A gente acessa inúmeros sites e blogs, dando informações absurdas, muitas vezes difundindo crendices, “lendas urbanas” … nem por isso, penso que deveriam ser censurados, desde que as pessoas possam criticá-los, opinar sobre eles, isto eu penso que é democracia e bom senso.
    Aproveitando um exemplo que usei aqui, se eu ficar dizendo que tenho um gato com duas cabeças, oito pernas e dois rabos, posso colocar isto até na internet. Porém, se as pessoas me ridicularizarem, tenho que admitir que:
    – ou provo que o gato existe;
    – ou aceito as críticas.
    É simples.
    Ou não é?

  23. Toffo Diz:

    Pois é, para mim fica bem claro que se trata de uma ameaça, foi apenas uma notificação extrajudicial. Mas as teses da causídica da médium são, a meu ver, bastante discutíveis. Vejamos:

    1. Aqui se trata de fato atípico (mediunidade). Como se trata de um blog que discute a veracidade ou a falsidade dos fenômenos supostamente provocados por um médium, atribuir calúnia ou difamação por se considerar o médium fraudulento é bastante nebuloso, justamente porque se trata de fato atípico. Para se comprovar a falsidade ou não de um fenômeno desses, como a “médium do algodão”, seria preciso fazer perícia. Ora, como vai se fazer perícia de uma coisa dessas? É impossível. A ciência não tem uma palavra definitiva sobre essas questões, portanto não haveria crime baseado em fato atípico.

    2. Para haver crime é necessário provar o “animus nocendi”, isto é, o desejo de fazer mal, de prejudicar. Não vejo neste blog nenhuma intenção de causar dano a quem quer que seja, ao contrário, o que se quer é apurar a verdade de tais fatos, mesmo que não se possa falar bem do médium. Contudo, o “falar mal” se refere apenas à atividade que o médium exerce, que é pública, e não há nenhum crime nisso.

    3. A médium é pessoa pública, se exibe em público, faz aparições públicas, portanto se sujeita às reações e repercussões públicas, que podem ser favoráveis ou desfavoráveis. Dizer que a médium frauda no exercício de uma atividade por si só atípica não é de maneira alguma crime, já que ela se exibe em público como tal. Isso é o que eu penso.

  24. Sergio Moreira Diz:

    Mas o Vitor deixou bem claro que se alguém se responsabilizar por possíveis gastos jurídicos, ele coloca o artigo de volta.
    Se tem algum advogado aqui, bem que poderia ampará-lo.

  25. Lego Diz:

    Desculpe-me Vitor! Indiquei alguns livros em outro post, mas vejo que está familiarizado com as obras de Ian Stevenson… Abraços

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