Arqueologia Intuitiva: Um Estudo Pragmático, por J. Norman Emerson (1979)
George McMullen foi um psíquico que trabalhou com muitos arqueólogos, ajudando-os a realizar diversas descobertas na área. O artigo a seguir foi escrito por J. Norman Emerson, que foi Presidente da Associação Arqueológica do Canadá, ministrando aulas na Universidade de Toronto. No artigo também é mencionada a notável assessoria que McMullen prestou a Paddy Reid, arqueólogo da Universidade McMaster. Outro cientista a validar a psicometria ou a clarividência de Mcmullen foi Stephan A. Schwartz, que atualmente possui uma coluna na revista científica Explore: The Journal of Science and Healing. Outro ainda foi Patrick Rennie, da Montana Archaeological Society. Outro foi Wm. C. Noble, que escreveu no Canadian Journal of Archaeology que “as previsões psíquicas confirmadas pelas escavações posteriores no sítio Boys eram verdadeiramente espantosas!” E não foi só na arqueologia que McMullen se destacou, ele também trabalhou na criminologia com os investigadores particulares Raymond W. Worring e Whiney Hibbard.
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Arqueologia Intuitiva: Um Estudo Pragmático
Nota do Editor: O artigo a seguir foi apresentado pelo falecido J. Norman Emerson no Primeiro Simpósio Canadense sobre Meditação, Cura Mística e Psíquica e Não Médica, patrocinado pelo Departamento de Religião na Universidade Concórdia, Montreal, em 13 de março de 1976. Esta acabou por ser a última declaração oficial do Dr. Emerson a respeito de sua pesquisa inovadora. Nela, ele discutia as implicações práticas, como ele via, de utilizar as capacidades das pessoas extraordinariamente talentosas com poderes intuitivos em interpretar e dar sentido humano ao material encontrado pelos arqueólogos, assim como os possíveis ganhos de tempo e dinheiro nos processos de levantamento e escavação.
Mantivemos a grafia original do estilo britânico ao longo do trabalho e fizemos um mínimo de edição. Somos gratos à Sra. Emerson por nos disponibilizar o artigo. O Dr. Emerson ensinou o que ele chamou de arqueologia de ‘pedras e ossos’ há mais de 30 anos na Universidade de Toronto, onde foi professor de antropologia e diretor de estudos arqueológicos. Ele foi o vice-presidente cofundador e mais tarde presidente da Associação Arqueológica do Canadá. Seu campo de especialidade era o dos Iroqueses de Ontário (Hurons), mas ele também passou dois verões escavando no ártico canadense, e trabalhou em Illinois e Wisconsin ao fazer seu trabalho de doutorado na Universidade de Chicago.
Informações sobre sua pesquisa em arqueologia intuitiva e os artigos que ele escreveu sobre isso podem ser obtido através da Sra. Ann Emerson, RR 1, Unionville (área de Toronto), Ontário, L3R2L6, no Canadá. Telefone: (416) 887-5965.
Quando convidado a participar desta Conferência, pareceu melhor salientar os resultados práticos do meu trabalho no que eu chamo “Arqueologia Intuitiva”. As demonstrações pragmáticas são os blocos de construção necessários para a compreensão e a investigação futura.
Para aqueles que não estão familiarizados com o meu trabalho, direi que meu objetivo atual é o de procurar aproximar as disciplinas da arqueologia e da parapsicologia para o benefício mútuo de cada uma.
O objetivo da arqueologia é reconstruir a pré-história humana com a maior precisão possível. Tenho procurado fazer isso usando recursos parapsicológicos, tenho dito aos meus colegas de profissão que “Estou convicto que recebi conhecimento sobre artefatos e sítios arqueológicos de um informante psíquico que me passou tais informações sem qualquer evidência de fazer uso ciente do raciocínio.” Este conhecimento, argumentei, era intuitivo, e fatores como aprendizagem, leitura da mente e telepatia mental não estavam envolvidos e que “por meio do intuitivo e do parapsicológico, toda uma nova visão do homem e do seu passado está pronta para ser compreendida.”
Do ponto de vista da parapsicologia minha tarefa era essencialmente clínica: buscar avaliar a veracidade e a exatidão das informações fornecidas a mim pelos meus informantes psíquicos. Eles estavam me dando informações úteis e precisas, ou apenas contos de fadas imaginativos? Eu continuei com a suposição de que essa informação poderia ser testada contra o conhecimento acumulado dos dados etno-históricos relevantes da arqueologia e da antropologia.
Este estudo foi iniciado em 1º de janeiro de 1971, após eu saber que o meu amigo George McMullen era capaz de “psicometrizar”. Isso significa simplesmente que George podia segurar um objeto na mão, concentrar-se nele, e começar quase que imediatamente a falar a seu respeito. Apresento aqui a primeira leitura que George me deu na primeira vez que lhe foi dado um artefato arqueológico para estudo. Quero deixar claro que ele nunca tinha visto tal objeto antes e que não recebeu qualquer informação. Eu alterei a ordem do texto para facilitar a apresentação e os meus comentários.
Figura 1. Artefato psicometricamente estudado por George McMullen
George, sua esposa Lottie, minha esposa Ann e eu nos sentamos ao redor da mesa da cozinha sexta-feira de manhã em Peterborough, na casa de George. George recebeu o objeto (Fig. 1) sem qualquer comentário e Ann registrou o evento enquanto ocorria.
Perguntamos a George o que poderia ser o item. Após longa consideração ele respondeu: “A haste de um cachimbo”, e acrescentou que “a extremidade maior é a extremidade quente”. Estas duas afirmações estão corretas. Tratava-se um cachimbo e a extremidade maior seria adjacente ao fornilho e certamente seria a extremidade quente. Ele então disse que eles “usavam um caniço oco no centro”. Esta declaração era precisa. Um estudo de todos os cachimbos no mesmo sítio indicou que 98% dos furos nas hastes foram produzidos pelo uso de um caniço oco; 2% foram feitos pelo uso de uma grama de fibra torcida. Esta era uma prática dos fabricantes de cachimbos pré-históricos. A maioria das cavidades nas hastes foi feita usando uma cana oca, mas em um sítio ao menos 23% foram feitos por meio de um grama de fibra torcida (Quadro I).
Nome do Sítio |
Caniço Oco (%) |
Fibra Torcida (%) |
Quantidade na Amostra |
Hardrock |
100 |
0 |
65 |
Black Creek |
98 |
2 |
85 |
Downsview |
98 |
2 |
82 |
Parsons |
98 |
2 |
63 |
Payne |
87 |
13 |
54 |
Benson |
77 |
23 |
81 |
Quadro I. Feitura da Cavidade do Cachimbo Iroquês por meio de Caniço Oco ou Fibras Torcidas
Um estudo deste cachimbo com um oftalmoscópio iluminado revelou o fato de que o orifício da haste foi produzido pelo uso de tal caniço.
Continuando, George se comportou como uma máquina de holografia humana ao descrever o todo pela parte. Ele afirmou que “A parte que está faltando é muito mais elaborada do que a que está aqui. Foi preciso habilidade para fazê-la. A obra do fornilho é intrincada, foi feita lentamente — não terrivelmente complicada, no entanto”.
A avaliação de George de que o trabalho não era muito complexo seria aceita pela maioria dos arqueólogos da região, na medida em que tais cachimbos revelaram um aumento na habilidade e na complexidade em datas posteriores.
Nesse ponto, George fez uma pausa e desenhou todo o cachimbo que ele podia “ver” (Fig. 2). Temos, agora, uma imagem de todo o cachimbo, derivado psicométrica ou intuitivamente. Não temos o fornilho do cachimbo original para comparação, mas podemos avaliar o fato de que o desenho de George representa uma réplica exata de uma realidade passada que existiu cerca de quatro séculos atrás.
Figura 2. O desenho acima foi traçado a partir do original feito por George McMullen, como ele o percebeu psicometricamente.
Primeiro, podemos eliminar milhares de cachimbos de todo o mundo que este não é. Certamente não é um Bulldog moderno, um Billiard, um Apple Bowl, nem um Bent Briar. Também não se trata de um Catlinite Calumet, geralmente chamado de “cachimbo da paz”. Nem é um “cachimbo monitor” da cultura Hopewell (Fig. 3).
a. Cachimbo Calumet dos Índios das Planícies |
b. Cachimbo Monitor da Cultura Hopewell |
Figura 3.
Também não é nenhum dos 22 tipos de cachimbo iroquês de Ontário que eu estudei e ilustrei (ver Figuras 4, 5 e 6 nas próximas 3 páginas).
Cachimbo Decorado Cônico |
Cachimbo Barril Decorado |
Cachimbo de Linhas Circulares Alongado |
Cachimbo Liso Cônico |
Cachimbo Corneta Lisa |
Cachimbo Corneta Decorada |
Cachimbo Corneta de Linhas Horizontais |
Cachimbo Vasiforme Decorado |
Cachimbo de Linhas Circulares com Fornilho Maçã |
Figura 4. Variedades dos Cachimbos Iroqueses de Ontário
Figura 4 (continuação)
Cachimbo Bulboso de Linhas Circulares |
Cachimbo Bulboso Decorado |
Cachimbo Coroa Decorada |
Cachimbo Coroa |
Cachimbo Malhete |
Cachimbo Coroa de Linhas Circulares |
Efígie de Serpente |
Efígie de Coruja |
Efígie de Lobo |
Efígie de Pássaro |
Efígie Humana de Cabeça Coberta |
Efígie Humana de Roebuck |
Os tipos de cachimbo acima constituem quase um a cada cinco cachimbos que encontramos no mesmo sítio que produziu o cachimbo psicometrizado por George McMullen.
O cachimbo acima é aquele visualizado por George McMullen
a. Cachimbo Cônico de Linhas Circulares Iroquês 5,3% |
b. Cachimbo de Linhas Circulares Iroquês 12,7% |
Os tipos de cachimbo acima constituem quase um em cada cinco cachimbos que encontramos no mesmo sítio que produziu o cachimbo psicometrizado por George McMullen.
Figura 5. O Cachimbo Desenhado e os Tipos de Cachimbo Reais.
Mas é muito semelhante a dois tipos de cachimbo dos iroqueses de Ontário, um chamado Cachimbo de Linhas Circulares Iroquês, o outro Cachimbo Cônico de Linhas Circulares Iroquês (Fig. 5). Eles se distinguem apenas por uma pequena variação na forma. Esses dois tipos representam 18% — quase um a cada cinco — dos cachimbos recuperados do sítio que produziu a haste estudada por George. Não há qualquer dúvida em minha mente que George estava “vendo” intuitivamente e desenhando o verdadeiro fornilho que pertencia à haste que segurava em suas mãos.
George então declarou que podia “sentir as mãos do fabricante” e, aparentemente, ele também podia ver aquelas mãos trabalhando, pois ele deu uma descrição detalhada de como o cachimbo foi fabricado. Ele não disse especificamente que o cachimbo foi feito de argila maleável, mas ele manteve as mãos sobre a mesa da cozinha e fez movimentos indicando que ele foi “feito rolando desse jeito, e um caniço oco foi colocado no centro”. Ele foi “feito rolando-o conicamente, pequeno em uma extremidade, grande na outra” e, em seguida, ele foi “virado para cima”. Uma linha de decoração horizontal circundava o fornilho e “pontos foram colocados dentro” para completá-la.
Neste momento temos uma descrição verbal acompanhada por movimentos de mão, mas como podemos avaliar sua precisão? Um arqueólogo nunca desenterrou e nunca vai desenterrar um índio fazendo um cachimbo. Os relatos dos primeiros comerciantes, missionários e exploradores em sua grande maioria nada falam sobre o assunto. Portanto, somos obrigados a julgar George contra as teorias e especulações dos arqueólogos sobre os cachimbos. Isto é feito colocando os cachimbos do Novo Mundo em seu contexto de tempo e espaço. Em seguida, comparando cuidadosamente suas similaridades e diferenças, “palpites” são feitos sobre as suas origens e desenvolvimentos:
Os primeiros cachimbos são tubulares, lineares, cilindros em forma de charuto de barro ou pedra. Os cachimbos seguintes se expandem ou adquirem um formato cônico, maiores numa extremidade, mas mantendo a sua linearidade, a orientação horizontal. O passo seguinte foi torcer a extremidade mais larga. Tais cachimbos são muitas vezes referidos como “angulados obtusos” ou “em forma de cotovelo”. A haste foi então diferenciada do fornilho. Na etapa final a haste e o fornilho se juntam mais e mais em um ângulo reto e o fornilho sofreu mudança considerável na forma, tamanho e decoração. Finalmente, se pudermos supor que o conhecimento da manufatura do cachimbo foi transmitido de geração em geração de uma forma gradual e conservadora, então podemos traduzir os dados em um processo de manufatura do cachimbo que envolvia um conhecimento da tecnologia de cerâmica e habilidades motoras apropriadas para a sua produção.
À luz dessa reflexão, fica evidente que George descrevia um cachimbo sendo feito de forma adequada para a fabricação de cachimbos relativamente tardios na série estudada. Ele descreveu, por assim dizer, um evento capturado e congelado no tempo; um vislumbre do que eu chamo de “verdade histórica psíquica”. Simultaneamente, ele estava ajudando a confirmar as especulações da teoria arqueológica tradicional. Neste ponto, estou convicto de que podemos creditar George com um relato altamente preciso do processo de manufatura do cachimbo (Fig. 6).
A. Inicialmente Tubular |
B. Alongado, expandido conicamente |
C. Angulado obtuso, ou forma de cotovelo, virado para cima |
D. Cachimbo desenhado de George |
E. Formas posteriores e tipos angulados retos.
Figura 6. Especulação sobre o Processo de Manufatura do Cachimbo
A seguir George deu informações detalhadas sobre o fabricante, que também era o fumante do cachimbo e a pessoa que, eventualmente, o quebrou. Ele disse:
O proprietário do cachimbo tinha de
Não havia nada europeu nessas pessoas. O cabelo era longo; a pessoa parece velha, sobrancelhas grossas, olhos pequenos, pálpebras pesadas, caídas e indo pelos cantos. Os ossos da face eram grandes — não do tipo oriental, mas grandes. Os lábios eram finos, de carne magra — não muito dispersos. Ela possui de
Essa pessoa usa um manto ou uma capa para se vestir; não posso ver qual material seria. Parece ser preto, sujo e imundo, com remendos. Ela está despenteada. O cabelo, comprido, está emaranhado; está partido ao meio, mas não está alisado. É como se tivesse ficado assim. A testa era alta, mas não pela perda de cabelo. Não havia bolsas sob os olhos; as pálpebras estavam ressecadas. O resto do rosto era liso, fino e magro. As orelhas eram proeminentes e furadas lateralmente. Os lóbulos das orelhas eram escuros e pequenos se comparados aos nossos. A pele era mais escura do que a nossa — como a cor de mogno.
A pessoa era proeminente e bem conhecida entre o seu povo por causa de sua idade. Havia pessoas ao redor dele — sua família. O que parece estranho é que eles parecem usar mais uma saia do que calças. O lado da pele é usado para fora, e não para dentro. É desgastado e cheio de remendos. Não há nada de elaborado ou de elegante nas roupas, nenhum uso de cores vivas.
Trata-se de uma existência animal mínima, mas, aparentemente, eles não usavam o material das roupas para as casas. Estas eram cabanas de arbustos, cobriam as casas com arbustos. Elas eram feitas de maneira rude, sem cuidado. O material era muito escasso.
Esse é o retrato muito humano do velho fabricante de cachimbos sem dentes e fumante descrito por George: mal-vestido, desalinhado, sujo e esfarrapado. Dificilmente o nobre selvagem de Rousseau, mas ele surge como uma pessoa com algum grau de humanidade e dignidade — uma pessoa que sai do passado por meio da análise psicométrica. Ela é crível e verdadeira? Acho que sim.
Muitas das evidências necessárias para verificar os detalhes da crônica de George jamais estarão disponíveis para nós e estão perdidas para os métodos tradicionais de investigação arqueológica. Nós não temos, nem mesmo é provável que recuperemos o cabelo esfarrapado. Nós nunca seremos capazes de averiguar se esse velho morava em uma cabana feita de arbustos. O sítio da aldeia foi destruído pela marcha inexorável da civilização e agora se encontra embaixo do estacionamento asfaltado de um Pizza Palace. Mas há um considerável corpo de conhecimento acumulado pela arqueologia e pela antropologia física que vai nos permitir avaliar a credibilidade das declarações de George.
Não há dúvida de que este homem velho com uma arcada supraciliar densa, ossos da face altamente desenvolvidos e cor de pele mogno é um índio — não um homem branco, negro, ou oriental. Ele é velho e desdentado, de trinta e quarenta anos. O estudo de centenas de esqueletos iroqueses pré-históricos escavados revelou uma expectativa de vida de cerca de 30 anos e um homem com 40 seria julgado “velho”. O respeito pela idade é um ponto de vista quase universal entre os povos nativos da América do Norte e isso parece não ser menos verdade para o nosso idoso fabricante de cachimbos.
Essas pessoas eram agrícolas — produtoras de milho, feijão e abóbora, e um estudo da sua patologia dental revelou uma alta incidência de queda de dentes, cáries e perda considerável dos dentes nos anos finais de vida. A ocorrência de mandíbulas desdentadas (ou quase) certamente não é incomum.
A estatura de
A escavação do sítio, embora longe de estar completa, produziu evidências de pelo menos uma parede considerável da casa semelhante às malocas de uma data posterior, e restos de uma estrutura paliçada bastante substancial. A menos que fosse uma coisa muito individual, ou uma habitação temporária de verão que ele estivesse vendo, a declaração de George que eles viviam em rudes cabanas parece pouco sustentável. No entanto, estudos arqueo-ecológicos recentes sugerem que os povos iroqueses e os hurons foram submetidos a períodos de frio severos nos tempos pré-históricos finais. Isso pode ter tido um efeito grave sobre o seu modo de vida e ser coerente com a afirmação de George de que “os materiais eram escassos” e que eles viviam em um nível de “mera existência animal”.
George a seguir dirigiu-se ao problema de localizar o sítio no espaço. Ele fez isso em questão de minutos. Ele afirmou que era
Não muito longe de Toronto — diria que dentro de
George tinha localizado o sítio com uma precisão fantástica. Ele especificou e localizou uma pequena agulha em um palheiro muito grande. Deixe-me colocar este feito
Digamos que ele entrou em sintonia com um dos trinta e tantos sítios iroqueses sobre o qual mantive escavações
Para aqueles que estão familiarizados com a área de Toronto o cachimbo foi desenterrado no sítio Black Creek, no outono de
Foi um desempenho surpreendente de George e eu fiquei impressionado. Se eu soubesse o que sei agora, ficaria ainda mais espantado, porque tivesse eu o levado para a área das avenidas Jane e Wilson, ele poderia ter-me levado precisamente ao sítio.
George também se referiu à idade do sítio. Aqui sua informação é bastante confusa e de pouca utilidade, mas, apesar de tudo, surpreendente. Isto foi o que ele disse:
Muito antigo. . . água. . . mar batendo contra a costa. . . grande massa d’água. Muito antigo — de
A estimativa de tempo de George colocaria o sítio no período entre 1470-1670 d.C. As últimas séries de estudos arqueológicos colocaram o sítio Black Creek na faixa entre 1550-1600 d.C. Além disso, os hurons se extinguiram nas guerras dos iroqueses em 1649 d.C. Assim a estimativa de tempo de George parece ser um pouco demasiado ampla. Os métodos de arqueologia tradicional são mais confiáveis ??e precisos.
Não há uma data sugerida para a “grande massa d’água” com o “mar batendo contra a costa”. Isso pode ser uma referência indireta ao lago iroquês pré-histórico que inundou a área de Toronto logo após o fim da glaciação Wisconsin. Isso parece ter pouco a ver com o cachimbo de Black Creek.
A cada leitura eu percebia que George apresentava um conjunto de dados que requeria comentário e avaliação. O material a seguir é desta natureza:
“Animal… parte de um animal… muito antigo… água, mar batendo contra a costa… tem a ver com um animal, presa ou dentes”.
Foi dito a George que o material não era osso. Ele passou a dizer: “… ainda, grande massa d’água, não um córrego; lugar encontrado sem importância”. Mais tarde, ele voltou a afirmar “parece fóssil ou pó fossilizado. Vejo uma forma de fóssil poeirenta, sinto que o animal era dual — anfíbio — lontra, em casa na terra e no mar”.
Essas declarações sobre grande massa d’água, mares quebrando, um animal, fósseis em pó e coisas do tipo não fazem muito sentido para mim, mas eu tenho a impressão de que ele poderia estar chamando a minha atenção para o barro do qual o cachimbo foi feito. Talvez ele estivesse apontando para mim aqui que o barro, um grande recurso natural disponível para o homem, o produto de grandes forças naturais — erosão, mares quebrando, eras de tempo — estava pronto e disponível quando o homem começou a fabricar seus pequenos cachimbos.
Saio agora da psicometria de artefatos para a psicometria de sítios. Uma oportunidade de verificar a capacidade de George neste campo foi dada no verão de 1973 com a cooperação do arqueólogo da Universidade McMaster, C.S. “Paddy” Reid. Ele esteve envolvido na escavação do sítio Boys perto de Pickering, Ontário, a leste de Toronto. Paddy relatou em detalhes sobre o seu trabalho em outros locais, de modo que vou limitar minhas observações aqui a dois casos específicos — a escavação de um muro de paliçada e de uma estrutura do tipo cerimonial, não habitacional.
Para aqueles não familiarizados com a arqueologia de Ontário, deixe-me salientar que as evidências para essas estruturas dependem da escavação e da recuperação dos chamados “buracos dos postes”. São os restos de buracos no chão, onde postes utilizados na construção de uma estrutura foram colocados uma vez. Mais tarde, esses postes eram normalmente removidos e reutilizados para construção em outro lugar. Esses buracos eram então preenchidos com o solo adjacente, cinzas e outros detritos.
A investigação pela escavação horizontal irá produzir geralmente uma série de manchas escuras e circulares no solo que contrastam de forma clara e nítida com os típicos arredores amarelos para amarelo-laranja de subsolo arenoso que caracterizam os sítios de Ontário. Encontramos evidências deste tipo para confirmar a informação intuitiva fornecida por George no sítio Boys.
Quando eu levo George para um sítio arqueológico, ele precisa de alguns minutos para se orientar fisicamente, e então, aparentemente, ocorre uma misteriosa mudança em seu nível de consciência que lhe permite ver o sítio do jeito que era quando ocupado. É como se ele voltasse no tempo para vê-lo em um momento de sua existência física enquanto aldeia. Neste caso, o nosso procedimento foi simples e direto. Quando George pôde “ver” intuitivamente o sítio, ele mostrou a Paddy onde o muro de paliçada estava, incluindo uma entrada de portão, e Paddy marcou o local com pinos de metal. George então caminhou do lado de fora das paredes de uma casa que ele podia “ver” (embora pudéssemos ver apenas o campo acidentado, cheio de ervas daninhas) e novamente Paddy colocou pinos de pesquisa para marcar o perímetro. Ele, então, mapeou, cartografou e registrou a localização prevista. Estas áreas foram depois cuidadosamente escavadas. Seis semanas mais tarde, a escavação revelou que George localizara ambas as estruturas com precisão verdadeiramente surpreendente (ver Figuras 7 e 8). Os resultados pragmáticos falam por si. George pode e de fato fornece significativa e precisa assessoria em escavação para o arqueólogo testar.
Não só George levou Paddy a localizar com sucesso as estruturas previstas; ele também forneceu orientações úteis para futuras interpretações de seus dados quando afirmou que a casa a ser escavada seria uma construção cerimonial, não habitacional. No término da escavação, provou-se ser esse o caso. Ficou claro que a casa não era uma estrutura viva. Faltavam características tais como buracos de postes que mostrassem a presença de plataformas de dormir na parede lateral. Também não havia qualquer evidência dos poços de armazenagem ou das lareiras de cozinha que são encontrados normalmente. Além disso, a casa apresentava os padrões pós-molde de uma partição central que dividia a casa ao meio longitudinalmente, sugerindo a possibilidade, talvez, de uma área para homens e de uma área para as mulheres ou qualquer outra subdivisão social que não seria encontrada na estrutura de vida habitual.
Finalmente Paddy escavou e restaurou um completo conjunto de vasos de cerâmica no chão desta casa. Recuperar tal conjunto de vasos é bastante incomum, e acredito que George e Paddy secretamente sentiram que este foi um “bônus” extra ou uma recompensa pela fé e cooperação que partilharam no trabalho um do outro.
Para resumir, cito Paddy Reid no nível pragmático: “As implicações para as escavações onde os fundos, tempo ou os recursos humanos impedem a investigação de um sítio por inteiro — especialmente uma vila grande — são desse modo um tanto surpreendentes, já que a localização de possíveis características estruturais antes da escavação resultaria em importantes economias de tempo e de esforços de escavação”.
Eu certamente concordo que grandes economias em fundos, tempo e mão de obra pode ser conseguidas usando os recursos psíquicos que se manifestam por meio de George. Também gostaria de ressaltar a contribuição em termos de profundidade e riqueza de dados que George fornece aos arqueólogos treinados, e que aumenta a nossa compreensão da pré-história humana. Espero que os exemplos anteriores sirvam para demonstrar que estas leituras psicométricas possuem um valor pragmático real. É preciso haver maior investigação e estudo sério sobre o papel da intuição, não só na arqueologia, mas na vida intuitiva.
Até aqui, pode parecer que eu apresentei George e seu trabalho como uma panaceia para a pesquisa arqueológica. Buscando honestidade científica, devo dizer que o caso não é tão simples. Há momentos
O principal problema com a compreensão de George, a meu ver, é que ele não parece se encaixar nas categorias convencionais que nos permitem compreender e explicar os seus talentos no mundo tridimensional que nós conhecemos tradicionalmente. Em particular, ele parece se mover livremente pelo espaço, e para trás e por vezes mesmo para frente no tempo, em uma dimensão que desafia a nossa compreensão atual e nossos atuais sistemas de medição; e George certamente não está sozinho nesta habilidade.
No entanto, para aqueles que buscam empreender o estudo do intuitivo e psíquico, peço agora sua tolerância enquanto eu saio da área da especulação e do anedótico para oferecer orientações do que eu vejo como pré-condições ou fatores facilitadores em tais pesquisas. São as minhas próprias opiniões, mas elas se baseiam em fenômenos que tenho observado, ponderado a respeito e que eu não posso ignorar, já que elas passaram a constituir um sistema de convicção e de crença.
Acima de tudo estou convencido de que a pesquisa que eu estou fazendo é de alguma forma “padronizada” e que este é também um “padrão emergente” que de alguma forma está sendo conduzido de uma maneira sincrônica. Neste processo de condução eu me vejo como um seletor, apanhador e sintetizador das experiências que me foram oferecidas as quais eu tento depois traduzir em conhecimento útil. Meu foco de interesse atual está na tentativa de reunir arqueologia e parapsicologia e isso parece ter dois objetivos: um menor — reconstruir a pré-história do homem; e um maior — contribuir para a compreensão da natureza espiritual do homem como parte de uma evolução humana cada vez mais evidente de estar ocorrendo. Considerando a velocidade com que as coisas parecem estar acontecendo, o termo revolução espiritual humana pode ser mais apropriado.
Para aqueles que buscam o envolvimento em estudos intuitivos, considero que duas coisas são de grande importância: a fé e a crença. Eu descobri que eu tenho que ter fé de que George ou qualquer informante psíquico será capaz de fazer o que é pedido. Eu tenho que acreditar que ele pode fazê-lo bem e adequadamente. Na minha inocência e inexperiência, vim a saber que a fé e a crença não são questões simples. Não vou elaborar esse ponto com um grupo experiente como este é. Estou certo de que todos vocês estão bem cientes de que no mesmo ponto onde se expressa essa fé e confiança, a questão fica confusa com inúmeras razões lógicas, racionais e científicas de por que isso não pode acontecer. É quase impossível se referir à fé e à crença, sem, ao menos, uma referência casual para a oração. Recentemente me deparei com uma definição de oração que fez sentido para mim, de que no ato da oração você está na verdade buscando transferir a sua energia a outra pessoa a quem quer ajudar; e que isso é ainda mais eficaz se você deixar a pessoa saber.
Para dizer o mínimo, estou bem ciente de que muita energia é dada e recebida por George no desempenho do seu trabalho psicométrico. Tenho observado, mas não tenho a experiência necessária para traçar ou medir esse tipo de transferência de energia. Eu sei que eu e até mesmo meus alunos ficamos frequentemente exaustos muito além de qualquer expectativa normal quando em trabalho de campo com George. Eu observei a esposa de George, Lottie, durante uma sessão psicométrica e vi a cor de seu rosto sumir no processo de dar a George sua energia. Nós brincamos a chamando de “nossa bateria psíquica”. Energia desconhecida? Energia conhecida? Não sei, nem tenho tentado descobrir.
Parece que se ele precisar, George não só obtém energia das pessoas próximas, mas pode extraí-la até mesmo da atmosfera na forma de calor. George tem uma regra de ouro sobre artefatos. Ele diz que quanto mais velho que eles são, mais frios eles lhe parecem. Um dia, no início da primavera, enquanto psicometrizava um artefato de antiguidade considerável em meu escritório, George e eu entramos em torno do terceiro estágio de congelar até a morte; ou seja, nós dois sofremos os efeitos de uma vasoconstrição e em seguida entramos em um estado de tremor descontrolado e violento para manter o nível de calor do corpo. Plantas minúsculas na sala de recreação ao lado do meu estúdio foram encontradas mais tarde congeladas sem motivo aparente. Desnecessário dizer que a sessão psicométrica particular terminou naquele momento. Não havia nada de errado com o sistema de aquecimento do nosso porão. Em muito pouco tempo, o calor nos dois aposentos estava normal novamente.
Há pouca dúvida de que a investigação sobre as relações entre a psicometria e os níveis e fontes de geração de energia e de transferência é uma área potencialmente rica para estudo e pesquisa.
Também tem sido uma experiência recorrente minha de que o prosseguimento de estudos intuitivos ou psíquicos tende a ser acompanhado por uma série de “choques pessoais profundos”. Isso parece ter o resultado de deixar a pessoa ou “aberta” para tais estudos, ou totalmente contrária a eles. Isso pode refletir a bem documentada resposta “lute ou fuja” do Dr. Selye do sistema nervoso simpático. Tais choques continuam, mas quando se acostuma a eles, eles se tornam menos danosos. Estou convicto que, se quisermos aprender, não devemos ignorar tais fenômenos. Quando um aluno me diz que ele pode “ver através de” sua mão e ler os números do outro lado, eu não o ignoro. Quando um menino de doze anos de idade dito ser capaz de ver cores e padrões de energia ao redor e dentro das pessoas vem até sua casa com a mãe e lhe diz que os padrões em todo o seu fígado estão distorcidos ou estranhos, não o ignore — especialmente quando três médicos diferentes ofereceram-lhe um diagnóstico semelhante. Quando George se senta em sua sala de estar perto de Namaimo, Colúmbia Britânica, psicometriza artefatos e visualiza um sítio a 13.700 de distância, na área de Shushtar, Irã, e em seguida viajamos para lá e em um dia ele localiza um sítio de caverna situado em uma área de terreno baldio composta por colinas e vales sem rastros visíveis, você tem que levar isso a sério.
Eu disse algumas vezes que a minha pesquisa começou há cinco anos como “diversão e brincadeiras”. Ela agora se tornou muito séria. Descobri, porém, que o senso de humor ajuda. Eu ainda sou, espero, metódico, crítico, sistemático e racional em minha abordagem. Eu ainda não a descrevo como “científica”, exceto no quadro um pouco mais solto das ciências sociais que enfrentam seus próprios problemas. Intuição não parece se mover da mesma forma que a ciência convencional, mas ambas frequentemente parecem chegar ao mesmo ponto final e, por vezes, se complementam mutuamente.
Essa é resumidamente a minha compreensão atual do meu envolvimento na arqueologia intuitiva: pragmática e potencialmente útil e pesquisável, mas também altamente mística e complexa.
Figura 7. Paliçada Prevista e Real e Portão, Sítio Boys.
A linha preta sólida marca a linha da paliçada prevista por George McMullen e delimitada por Paddy Reid. Os pontos pretos circulares simbolizam a prova dos buracos de postes produzida mediante escavação.
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0 5 |
Escala |
Figura 8. Casa Cerimonial Predita e Real, o Sítio Boys.
A linha preta sólida indica a casa predita por George. Os pontos circulares pretos indicam a evidência trazida pela escavação. As linhas irregulares exteriores indicam a área escavada.
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Artigo original: Emerson, J.N., 1979. Intuitive Archaeology: a pragmatic study.
Artigo traduzido por Vitor Moura Visoni
agosto 24th, 2014 às 8:24 PM
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Quando o nome de Norman Emerson foi citado nesse sítio pela primeira vez, dele ressaltava-se o apoio que dava à arqueologia psíquica. Sem conhecer o currículo do titular, mas certo de que essa “arqueologia”, que seria fomentada pela “visão remota” esteja nalgum ponto entre a fantasia e a safadeza, propus que o Emerson fosse mais um “doidão”. Entretanto, Vitor e Gorducho mostraram que não, que o sujeito foi profissional muito respeitado e no Canadá gozava de elevado prestígio. Minha conclusão foi a de que o especialista poderia ser reprise de Conan Doyle, ou Crookes, ou coisa assim, conforme declarei:
“[a história de Emerson] coaduna com a de vários sábios do passado, que tiveram carreiras e atividades respeitadas, mas cultivavam um lado exótico de misticidade e fantasias, qual seja exemplo William Crookes, Charles Richet, Oliver Lodge, Conan Doyle…”
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Pois bem, agora temos o artigo a “provar” que psi tem utilidade prática (ao menos a psi arqueológica). Estou nos examinamentos iniciais, mas, mesmo ser ler o inteiro teor, já quedei-me pasmado ante declaração no primeiro parágrafo, que reproduzo:
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“O artigo a seguir foi apresentado pelo falecido J. Norman Emerson no PRIMEIRO SIMPÓSIO CANADENSE SOBRE MEDITAÇÃO, CURA MÍSTICA E PSÍQUICA E NÃO MÉDICA, patrocinado pelo Departamento de Religião na Universidade Concórdia, Montreal, em 13 de março de 1976.”
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Não tenho motivos para duvidar das qualidades profissionais de J. Norman, mesmo assim preciso lançar a indagação: que que um arqueólogo estaria a fazer num simpósio dessa natureza? Em que trevosas ilusões esse sujeito não estaria metido?
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Examinarei o que o texto tem a oferecer e comentarei…
agosto 24th, 2014 às 9:56 PM
Eu apenas interpretei as manifestações dos colegas dele – posto que o Sr. sempre alega pouca familiaridade c/o idioma do Shakespeare – as quais apontavam para o reconhecimento de um respeitado profissional, sendo esse lado uma simpática excentricidade.
Mas este oportuno artigo lhe dá – pouco surpreendentemente uma vez que sempre tem… – razão.
agosto 24th, 2014 às 10:37 PM
Montalvão
comentando:
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01 – “que que um arqueólogo estaria a fazer num simpósio dessa natureza?”
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Ele estava apresentando sua pesquisa. Deve ter sido convidado. Mas ele deu sua primeira palestra sobre o assunto na McMaster University em janeiro de 1973.
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02 – “Em que trevosas ilusões esse sujeito não estaria metido?”
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Pro Montalvão todo mundo que valida psi está em “trevosas ilusões”. Dar uma palestra em um simpósio não quer dizer que ele concorde com tudo o que dizem os palestrantes dos simpósios. Seria o mesmo que achar que tudo que é dito numa palestra de Parapsicologia é concordado por todos os ouvintes. Nem em palestra espírita você encontra isso. O Guilherme Riccioppo já deu palestra no II Encontro Caminhos para o Espiritismo, você acha ele envolto em trevosas ilusões???
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https://www.youtube.com/watch?v=q2_ecDqvgdM&feature=em-uploademail
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https://docs.google.com/file/d/0BwYebJMnELPKYTU2NGMyYTAtNzAzYi00NWM2LTg0MzYtOGVjODkzYmFkYjNi/edit?hl=pt_BR
agosto 24th, 2014 às 10:48 PM
Gorducho
comentando:
01 – “Eu apenas interpretei as manifestações dos colegas dele as quais apontavam para o reconhecimento de um respeitado profissional, sendo esse lado uma simpática excentricidade.”
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Paddy Reid também era um excêntrico? E Wm. C. Noble? Também era? Todos esses validaram McMullen. Noble escreveu no Canadian Journal of Archaeology nº 6, pág. 179 (1982):
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“The psychic predictions confirmed by later excavations at the Boys site were truly astounding!”
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Em português:
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“As previsões psíquicas confirmadas por escavações posteriores no sítio Boys eram verdadeiramente espantosas!”
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A única coisa que me espanta mais que os acertos de McMullen é a incrível capacidade dos céticos de não darem o braço a torcer 😉
agosto 25th, 2014 às 8:52 AM
O espanto, ao menos de minha parte, é mútuo, prezado VITOR.
agosto 25th, 2014 às 8:58 AM
As psicografias, mesas girantes, telecinésias e materializações também eram certezas e foram validadas por muitos, inclusive um Nobel e um químico eminente.
Sobre a descoberta dos sítios arqueológicos a única cousa que sabemos é que foram descobertos.
Mas sabemos isto sim nunca as alegações sobre o merveilleux se confirmam quando testadas. “Confirmam-se”, sim, alegações sobre estatísticas – sempre tendo em mente que para bom entendedor ½ palavra basta…
Mas… puxa! Agora lembro ter recordado que os destroços do aparelho serão localizados via ψquica…
A única coisa que me espanta mais é o Administrador dum Sítio que fez um trabalho inédito e estupendo não perceber que este filme já passou centenas de vezes, e o final é conhecido por todos.
agosto 25th, 2014 às 11:06 AM
Gorducho,
como assim ” nunca as alegações sobre o merveilleux se confirmam quando testadas”? Stephan Schwartz testou McMullen ao lado de um cético, filmou, publicou, e os resultados foram, mais uma vez, impressionantes:
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http://obraspsicografadas.org/2011/caso-fantstico-na-arqueologia-a-localizao-e-reconstruo-de-uma-estrutura-bizantina-em-marea-egito-incluindo-uma-comparao-entre-o-sensor-remoto/
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Esses resultados não dependem de estatística alguma (embora possa ser calculada também).
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Sua teimosia em aceitar esses resultados como comprovadores de paranormalidade chega a ser patológica…digna de estudo por profissionais da área…
agosto 25th, 2014 às 11:20 AM
Vamos montar então os experimentos? Vamos ver se um dado colocado dentro duma campânula a vácuo e sobre uma balança farmacêutica se move?
Sem “estatísticas”.
agosto 25th, 2014 às 11:26 AM
Mas por que você está mudando o foco de “visão remota” com aplicações práticas na arqueologia para macro-telecinese?
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Agora, se quiser comprovação de micro-telecinese, por estudos replicados por um cético, ei-la:
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http://pt.scribd.com/doc/78204318/Morris-Freedman-et-al-Effects-of-Frontal-Lobe-Lesions-on-Intentionality-and-Random-Physical-Phenomena
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E não só houve replicação, como houve replicação da replicação. O cético no caso é o Stanley Jeffers.
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P.S: Os resultados acima para micro-telecinese envolvem estatísticas. Mas foram feitos, como dito, por um cético, e replicados. Aí vcs céticos que se entendam…
agosto 25th, 2014 às 12:18 PM
Não… Como o Sr. alega qualquer coisa (como dizia um colega de faculdade nosso: parece uma metralhadora giratória atirando no escuro 🙁 ); qual seria o teste que gostaria de fazer?
Psicografia não dá porque seus espíritos só usam o lado direito do pericérebro e são incapazes de transmitirem strings contendo texto coerente…;
materializações e mesas girantes o Sr. concorda que não exitem.
Qual teste proporia então? Qual faceta do merveilleux poderíamos testar?
Depois comento a questão da finalidade da Parapsicologia testar alegações, conforme alega S/Pessoa…
agosto 25th, 2014 às 12:26 PM
Meu caro, não sou eu quem preciso ser convencido, os testes que já existem me convenceram de maneira inabalável da existência de paranormalidade. Você é que precisa dizer o teste que quer para ser convencido. Já apresentei resultados práticos de psi, sem uso de estatísticas, replicados e acompanhados até por um cético, na presença das maiores autoridades arqueológicas do mundo. Não te convenceu. Quer telepatia sem uso algum de estatística, com rigor metodológico (múltiplas câmeras filmando tudo) passando números de 8 dígitos corretos ou até mais? Isso te convenceria? Se você disser que sim… não vai poder voltar atrás. Tudo bem?
agosto 25th, 2014 às 1:04 PM
O experimento me parece razoável sim. É uma variante encarnada po experimento proposto pelo Analista Montalvão para testar as psicografias, certo?
Vamos começar a redigir os protocolos então?
Haverá representantes dos parapsicólogos e dos “céticos” (“nossa” “bancada”).
Como já disse, estou atravessando uma fase um tanto difícil no que concerne a saúde dentro da família. Mas se não puder comparecer, confio plenamente e.g. nos Analistas Marciano, Montalvão, Racional, Larissa… (listagem não exclusiva, bien entendu).
agosto 25th, 2014 às 1:07 PM
… Toffo (imperdoável omissão!);
mrh se estiver disposto a colaborar…
agosto 25th, 2014 às 1:11 PM
Gorducho,
desejo melhoras na sua família.
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O protocolo já foi feito, bem como o experimento. O artigo é “EVIDENCE FOR TELEPATHIC COMMUNICATION IN A NONVERBAL AUTISTIC CHILD”.
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O resumo:
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Autistic savants have not undergone rigorous scientific investigation for psi, although many of their skills are very psi-like. For example, some give cube roots of six digit numbers without knowing how to perform simple mathematical functions, such as addition or multiplication, and with no conscious derivation of the answers. These remarkable skills are accepted by science because they are reliably replicated.
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By contrast, brief reports by physicians that are suggestive of psi in autistic savants have been ignored or criticized. The psi ability most frequently reported by parents to the author in her research has been telepathy, especially in nonverbal children. In 2013, the author received three homemade videos of a nonverbal, nine year-old, severely autistic girl that were claimed to demonstrate telepathy. The videos were intriguing, but scientifically insufficient. Two therapists reported telepathic experiences with the girl, creating the opportunity to test both. The author conducted two controlled, two-hour research sessions with “Therapist A”, and one two-hour controlled research session with “Therapist B”. Randomized numbers, sentences, fake words, and visual images were presented to the therapists out of view of the girl, who was asked to “read the therapist’s mind.” The therapists were asked to write their own verbal descriptions of the images for comparison to the girl’s answers. Random numbers were generated for mathematical equations.
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The girl was asked to give all the numbers involved in the equations and duplicate the answers generated by the author with a calculator. The therapist and child could not be tested in separate rooms, because even subtle changes to the environment are very distracting and disturbing for a child with severe autism. The experimental set-up required the therapists and child to work witha divider between them. The child typed her answers after choosing them from a stencil. To assess for any possible visual and/or auditory cueing, five high definition point-of-view (POV) cameras and three microphones were strategically placed in the experimental space to capture coverage of the entire room, the therapist and child, and their separate workspaces. All cameras were synchronized and time-stamped.
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Data from the first session with Therapist A includes 100% accuracy on three out of twenty image descriptions containing up to nine letters each, 60 to 100% accuracy on all three of the five-letter nonsense words, and 100% accuracy on two random numbers: one eight digits and the other nine. Data from the second session with Therapist A includes 100% accuracy on six out of twelve equations with 15 to 19 digits each, 100% accuracy on seven out of 20 image descriptions containing up to six letters, and between 81 to 100% accuracy on sentences of between 18 and 35 letters. Data from the session with Therapist B showed 100% accuracy with five out of twenty random numbers up to six digits in length, and 100% accuracy with five out of twelve image descriptions containing up to six letters. There was no evidence of cueing or fraud. The data is highly suggestive of an alternative, latent and/or default communication mechanism that can be accessed by people born with severely impaired language abilities.
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Aguardo seu parecer (ou dos demais que pediram tanto por ‘testes objetivos’).
agosto 25th, 2014 às 1:48 PM
Parece que a Administração ainda não entendeu que não queremos citações, queremos testes feitos por nós mesmos.
Protocolos redigidos por nós mesmos, incluídos os crentes.
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Dito isto, expresso meu desejo, também, de que tudo de resolva a contento na família do amigo GORDUCHO.
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Gostaria de acrescentar que, a julgar pelo resumo postado, parece que a psi, especialmente a telepatia, funcionam bem com retardados, digo, savants, antigamente conhecidos como idiot. savants, expressão banida pelo politicamente correto.
agosto 25th, 2014 às 1:51 PM
Savantismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A síndrome do sábio,1 síndrome do idiota-prodígio2 3 ou savantismo (do francês savant, “sábio”) é considerado um distúrbio psíquico com o qual a pessoa possui uma grande habilidade intelectual aliada a um déficit de inteligência. Tais habilidades são sempre ligadas a uma memória extraordinária, porém com pouca compreensão do que está sendo descrito.4
Caracterização[editar | editar código-fonte]
Encontrada em mais ou menos uma em cada 10 pessoas com autismo e em, aproximadamente, uma em cada 2 mil com danos cerebrais ou retardamento mental, a síndrome do sábio é citada na literatura científica desde 1789, quando Benjamim Rush, o pai da psiquiatria americana, descreveu a incrível habilidade de calcular de Thomas Fuller, que de matemática sabia pouco mais do que contar. Em 1887, no entanto, John Langdon Down, mais conhecido por ter identificado a síndrome de Down, descreveu 10 pessoas com a síndrome do sábio, com as quais manteve contato ao longo de 30 anos – como superintendente do Earlswood Asylum (Londres). Langdon usou o termo idiot savant (idiota-prodígio), para identificar a síndrome, aceito na época em que um idiota era alguém com QI inferior a 25.4
agosto 25th, 2014 às 1:56 PM
Hoje em dia, qualquer um pode ser um idiota, mesmo que tenha um QI elevado, acima de 200.
agosto 25th, 2014 às 1:58 PM
Marciano,
se querem testes feitos por vocês mesmos, aí vocês entrem em contato com a autora do artigo ou com a família da criança e façam os testes. Mas que me conste, tudo o que vocês pediram – sem uso de estatística, transmissão de números, replicável etc – foi atendido.
agosto 25th, 2014 às 1:59 PM
Meu QI, por exemplo, é de dois e meio, o que não impede que eu seja um sábio.
Existem idiotas com QIs elevados, como os notáveis Jô Soares, Roger (o vocalista da ressuscitada ou reencarnada banda “Ultraje a Rigor”), etc.
agosto 25th, 2014 às 2:02 PM
O protocolo já foi feito,
Vou analisar mas é claro ser necessária a participação e concordância das duas partes que estarão envolvidas: parapsicólogos, o Sr., claro, e os céticos.
Basicamente como ponto de partida penso em 2 salas o mais clean possível, só com as cadeiras confortáveis e uma mesa. Os psíquicos – emissor e receptor – vestiriam uma bata hospitalar ou algo equivelentemente simples, sem bolsos &c.
Acomodados e fechadas as portas, o cético que estiver na sala do emissor autorizará este a apertar a tecla do notebook que gerará o número aleatório…
Minha proposta de pré-draft para discussão…
agosto 25th, 2014 às 2:13 PM
The girl was asked to give all the numbers involved in the equations and duplicate the answers generated by the author with a calculator.
Acho desnecessário complicar nisso… A única eq. envolvida será a geradora dos randonicos, que não precisamos conhecer, tipo a do EXCEL ou Math.random() do Java, &c.
O fundamental mesmo é impedirmos qualquer possibilidade de intercomunicação entre emitente e captante…
agosto 25th, 2014 às 2:27 PM
Segue a tradução para o Montalvão:
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Autistas savants não foram submetidos a uma busca científica rigorosa por psi, embora muitas de suas habilidades sejam bem semelhantes a psi. Por exemplo, alguns dão raízes cúbicas de seis algarismos sem saber como executar funções matemáticas simples, como adição ou multiplicação, e sem extração consciente das respostas. Essas habilidades notáveis ??são aceitas pela ciência porque elas são replicadas de forma confiável.
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Por outro lado, breves relatórios médicos que são sugestivos de psi em autistas savants foram ignorados ou criticados. A capacidade psi mais frequentemente relatadas pelos pais à autora em sua pesquisa foi a telepatia, especialmente em crianças que não verbalizam. Em 2013, o autor recebeu três vídeos caseiros uma menina de nove anos de idade que não verbaliza, severamente autista que acreditava-se exibir telepatia. Os vídeos eram intrigantes, mas cientificamente insuficientes. Dois terapeutas relataram experiências telepáticas com a garota, criando a oportunidade de testar ambos. A autora realizou duas sessões de pesquisa controladas de duas horas com o “Terapeuta A”, e uma sessão de pesquisa controlada de duas horas com o “Terapeuta B”. Números aleatórios, frases, palavras falsas, e imagens visuais foram apresentados aos terapeutas fora da vista da menina, que foi pedida a “ler a mente do terapeuta.” Pediu-se aos terapeutas que escrevessem suas próprias descrições verbais das imagens para a comparação com respostas da garota. Números aleatórios foram gerados por meio de equações matemáticas.
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A menina foi pedida a dar a todos os números envolvidos nas equações e duplicar as respostas geradas pela autora com uma calculadora. O terapeuta e a criança não podiam ser testados em salas separadas, porque até mesmo mudanças sutis no ambiente são muito perturbadoras e inquietantes para uma criança com autismo severo. O cenário experimental exigia que os terapeutas e criança trabalhassem com um divisor entre eles. A criança digitou suas respostas após escolhê-las a partir de um estêncil. Para avaliar qualquer possível pista visual e / ou auditiva, cinco câmeras de ponto de vista (POV) de alta definição e três microfones foram colocados estrategicamente no espaço experimental para capturar a cobertura de todo o quarto, o terapeuta e criança, e seus distintos espaços de trabalho. Todas as câmeras foram sincronizadas e o tempo marcado.
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Os dados da primeira sessão com o terapeuta A inclui 100% de precisão em três de vinte descrições de imagem contendo até nove letras cada, precisão de 60 a 100% em todas as três palavras sem sentido de cinco letras, e 100% de precisão em dois números aleatórios : um de oito dígitos e os outros nove. Os dados da segunda sessão com o terapeuta A inclui 100% de precisão em seis de doze equações de 15 a 19 dígitos cada, 100% de precisão em sete das 20 descrições de imagem com até seis letras, e precisão de 81 a 100% em sentenças entre 18 e 35 letras. Os dados da sessão com o terapeuta B mostraram 100% de precisão com cinco dos vinte números aleatórios até seis dígitos de comprimento, e 100% de precisão com cinco das doze descrições de imagem que contém até seis letras. Não houve evidência de pistas ou fraude. Os dados são altamente sugestivos de um mecanismo alternativo de comunicação latente e/ou padrão que pode ser acessado por pessoas que nascem com habilidades de linguagem severamente prejudicadas.
agosto 25th, 2014 às 4:28 PM
Vitor
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Parabéns pelo post. Continue com este belo trabalho. Estou meio sumido, mas sempre acompanho os posts e os comentários sempre pertinentes e engraçados dos comentadores.
agosto 25th, 2014 às 4:52 PM
Gorducho, desejo melhoras a seu familiar que está doente.
Disponho-me a participar de eventuais testes, para os quais suspeito não haver psíquicos dispostos a colaborar.
agosto 28th, 2014 às 6:39 PM
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De J. Norman Emerson podemos dizer uma de duas opções: 1) pobre Norman… 2) Deixem o velhinho sonhar em paz… Senão vejamos…
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NORMAN: O objetivo da arqueologia é reconstruir a pré-história humana com a maior precisão possível. Tenho procurado fazer isso usando recursos parapsicológicos, tenho dito aos meus colegas de profissão que “estou convicto que recebi conhecimento sobre artefatos e sítios arqueológicos de um informante psíquico que me passou tais informações sem qualquer evidência de fazer uso ciente do raciocínio.” Este conhecimento, argumentei, era intuitivo, e fatores como aprendizagem, leitura da mente e telepatia mental não estavam envolvidos e que “por meio do intuitivo e do parapsicológico, toda uma nova visão do homem e do seu passado está pronta para ser compreendida.”
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COMENTÁRIO: Norman noticia que falou de suas ideias aos seus colegas de profissão, mas não informa o que disseram a respeito. O curioso é que ele escolheu para falar de arqueologia num simpósio de meditação, cura mística e psíquica. É de supor que as intituições oficiais de arquelologia não deram pelota para os devaneios do autor. Norman Emerson lembra Perandrea, este um grafotécnico que resolveu aplicar seu conhecimento no campo da mediunidade, o que foi saudado nos meios espíritas como “prova científica da mediunidade”. Deve ter gente pensando o mesmo dessa arqueologia paranormal, como prova científica da “força psíquica”. Podemos, desde este início, apostar num festival de fantasiações advindas da mente do ingênuo convertido.
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NORMAN: Este estudo foi iniciado em 1º de janeiro de 1971, após eu saber que o meu amigo George McMullen era capaz de “psicometrizar”. Isso significa simplesmente que George podia segurar um objeto na mão, concentrar-se nele, e começar quase que imediatamente a falar a seu respeito. Apresento aqui a primeira leitura que George me deu na primeira vez que lhe foi dado um artefato arqueológico para estudo. Quero deixar claro que ele nunca tinha visto tal objeto antes e que não recebeu qualquer informação. Eu alterei a ordem do texto para facilitar a apresentação e os meus comentários.
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COMENTÁRIO: Começou “bem”, McMullen é psicômetra… o que isso quer dizer? Que ele segura um objeto e nele lê registros psíquicos ali contidos. Esta é ideia tão infantil quanto a de supor que ferimentos recebidos por uma pessoa em vida refletirão no corpo que tiver em outra existência. Nem é necessário ser dotado de paranormalidade para concluir que a palestra de Norman descambará em crendice e tolice.
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A continuidade da leitura confirma a impressão inicial. O interesse de Norman é dar validade a McMullen de qualquer maneira, para tanto não hesita em dar-lhe uma forcinha propagandística: a longa explanação sobre a “psicometria do cachimbo” é ilustrativa, situa-se entre o trágico e o cômico. Há muita similaridade na devoção que Norman votava a McMullen com a veneração que Pierre Weil emprestava a Amir Amyden: mesmo perante evidências de que os sujeitos de suas admirações não era o que desejavam, ainda assim insistiam tratar-se de “ente iluminado”.
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O depoimento de Norman Emerson dispensa avaliação aprofundada, ele mesmo se denuncia singelo crente. Se esse discurso expõe a propalada “arqueologia psíquica” não resta dúvida que se trata de mais um engodo a iludir mentes sedentas por ilusões de paranormalidade. Está mais do que explicado por que a arqueologia e arqueológos, por regra, não utilizam psíquicos em seus trabalhos.
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Só para ilustrar, seleção dos melhores momentos declarativos de Norman:
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1 – Ele descreveu, por assim dizer, um evento capturado e congelado no tempo; um vislumbre do que eu chamo de “verdade histórica psíquica”.
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2 – Simultaneamente, ele estava ajudando a confirmar as especulações da teoria arqueológica tradicional. Neste ponto, estou convicto de que podemos creditar George com um relato altamente preciso do processo de manufatura do cachimbo
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3 – George a seguir dirigiu-se ao problema de localizar o sítio no espaço. Ele fez isso em questão de minutos. Ele afirmou que era:
“Não muito longe de Toronto — eu diria que dentro de 160 quilômetros. Eu arriscaria um palpite, o rio Humber ou o rio Credit, ou até mesmo o rio East Rouge. Não é o lago Simcoe; não é o extremo leste; está mais para a área de Toronto. Isso veio de 80 a 160 quilômetros de Toronto em um afluente correndo em direção ao lago Ontário, e não para o norte.”
GEORGE TINHA LOCALIZADO O SÍTIO COM UMA PRECISÃO FANTÁSTICA. Ele especificou e localizou uma pequena agulha em um palheiro muito grande. Deixe-me colocar este feito em perspectiva. O cachimbo poderia ter vindo de qualquer lugar do mundo ou em qualquer área onde trabalhei, o que poderia ter incluído os sítios em Illinois, Wisconsin, Manitoba, no Ártico central, ou grandes áreas ao norte ou ao sul de Ontário — milhares de quilômetros quadrados. Naquela época George não sabia nada sobre onde eu tinha trabalhado.
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4 – Digamos que ele entrou em sintonia com um dos trinta e tantos sítios iroqueses sobre o qual mantive escavações em Ontário. Calculei que esta área compreendendo cerca de 90 mil quilômetros quadrados. Passo a passo em suas declarações George reduziu a área para cerca de 450 quilômetros quadrados e precisão de 99,5%. Para mim isso foi notável.
FOI UM DESEMPENHO SURPREENDENTE DE GEORGE E EU FIQUEI IMPRESSIONADO. Se eu soubesse o que sei agora, ficaria ainda mais espantado, porque tivesse eu o levado para a área das avenidas Jane e Wilson, ele poderia ter-me levado precisamente ao sítio.
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5 – George também se referiu à idade do sítio. Aqui sua informação é bastante CONFUSA e DE POUCA UTILIDADE, MAS, apesar de tudo, SURPREENDENTE. Isto foi o que ele disse:
“Muito antigo. . . água. . . mar batendo contra a costa. . . grande massa d’água. Muito antigo — de 300 a 500 anos de idade, talvez. . . não antigo. . . difícil dizer. . . originalmente por um grande corpo d’água.”
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6 – A estimativa de tempo de George colocaria o sítio no período entre 1470-1670 d.C. As últimas séries de estudos arqueológicos colocaram o sítio Black Creek na faixa entre 1550-1600 d.C. Além disso, os hurons se extinguiram nas guerras dos iroqueses em 1649 d.C. Assim a estimativa de tempo de George parece ser um pouco demasiado ampla. OS MÉTODOS DE ARQUEOLOGIA TRADICIONAL SÃO MAIS CONFIÁVEIS E PRECISOS.
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7 – Essas declarações sobre grande massa d’água, mares quebrando, um animal, fósseis em pó e coisas do tipo NÃO FAZEM MUITO SENTIDO PARA MIM, MAS EU TENHO A IMPRESSÃO DE QUE ELE PODERIA ESTAR CHAMANDO A MINHA ATENÇÃO PARA O BARRO do qual o cachimbo foi feito. Talvez ele estivesse apontando para mim aqui que o barro, um grande recurso natural disponível para o homem, o produto de grandes forças naturais — erosão, mares quebrando, eras de tempo — estava pronto e disponível quando o homem começou a fabricar seus pequenos cachimbos. [?!]
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8 – Quando eu levo George para um sítio arqueológico, ele precisa de alguns minutos para se orientar fisicamente, e então, aparentemente, ocorre uma misteriosa mudança em seu nível de consciência que lhe permite ver o sítio do jeito que era quando ocupado. É como se ele voltasse no tempo para vê-lo em um momento de sua existência física enquanto aldeia.
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9 – Seis semanas mais tarde, a escavação revelou que George localizara ambas as estruturas COM PRECISÃO VERDADEIRAMENTE SURPREENDENTE (ver Figuras 7 e 8). Os resultados pragmáticos falam por si. George pode e de fato fornece significativa e precisa assessoria em escavação para o arqueólogo testar.
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10 – Finalmente Paddy escavou e restaurou um completo conjunto de vasos de cerâmica no chão desta casa. Recuperar tal conjunto de vasos é bastante incomum, e acredito que George e Paddy secretamente SENTIRAM QUE ESTE FOI UM “BÔNUS” EXTRA OU UMA RECOMPENSA PELA FÉ E COOPERAÇÃO QUE PARTILHARAM NO TRABALHO UM DO OUTRO.
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11 – concordo que grandes economias em fundos, tempo e mão de obra pode ser conseguidas usando os recursos psíquicos que se manifestam por meio de George.
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12 – É preciso haver maior investigação e estudo sério sobre o papel da intuição, não só na arqueologia, mas na vida intuitiva.
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13 – Até aqui, pode parecer que eu apresentei George e seu trabalho como uma panaceia para a pesquisa arqueológica. Buscando honestidade científica, devo dizer que o caso não é tão simples. HÁ MOMENTOS EM QUE GEORGE ESTÁ QUASE 100% CORRETO; HÁ OUTROS EM QUE ELE ESTÁ QUASE 100% ERRADO.
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14- Neste processo de condução EU ME VEJO COMO UM SELETOR, APANHADOR E SINTETIZADOR DAS EXPERIÊNCIAS QUE ME FORAM OFERECIDAS AS QUAIS EU TENTO DEPOIS TRADUZIR EM CONHECIMENTO ÚTIL. Meu foco de interesse atual está na tentativa de reunir arqueologia e parapsicologia e isso parece ter dois objetivos: um menor — reconstruir a pré-história do homem; e um maior — contribuir para a compreensão da natureza espiritual do homem como parte de uma evolução humana cada vez mais evidente de estar ocorrendo.
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15 – Para aqueles que buscam o envolvimento em estudos intuitivos, considero que DUAS COISAS SÃO DE GRANDE IMPORTÂNCIA: A FÉ E A CRENÇA.
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16 – Recentemente me deparei com uma definição de oração que fez sentido para mim, de que no ato da oração você está na verdade buscando transferir a sua energia a outra pessoa a quem quer ajudar; e que isso é ainda mais eficaz se você deixar a pessoa saber.
Para dizer o mínimo, ESTOU BEM CIENTE DE QUE MUITA ENERGIA É DADA E RECEBIDA POR GEORGE NO DESEMPENHO DO SEU TRABALHO PSICOMÉTRICO.
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17 – Parece que se ele precisar, George não só obtém energia das pessoas próximas, mas pode extraí-la até mesmo da atmosfera na forma de calor.
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18 – Também TEM SIDO UMA EXPERIÊNCIA RECORRENTE MINHA DE QUE O PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS INTUITIVOS OU PSÍQUICOS TENDE A SER ACOMPANHADO POR UMA SÉRIE DE “CHOQUES PESSOAIS PROFUNDOS”. Isso parece ter o resultado de deixar a pessoa ou “aberta” para tais estudos, ou totalmente contrária a eles. Isso pode refletir a bem documentada resposta “lute ou fuja” do Dr. Selye do sistema nervoso simpático. Tais choques continuam, mas quando se acostuma a eles, eles se tornam menos danosos. Estou convicto que, se quisermos aprender, não devemos ignorar tais fenômenos.
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19 – Quando um aluno me diz que ele pode “ver através de” sua mão e ler os números do outro lado, eu não o ignoro.
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20- Quando um menino de doze anos de idade dito ser capaz de ver cores e padrões de energia ao redor e dentro das pessoas vem até sua casa com a mãe e lhe diz que os padrões em todo o seu fígado estão distorcidos ou estranhos, não o ignore —especialmente quando três médicos diferentes ofereceram-lhe um diagnóstico semelhante.
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21 – Quando George se senta em sua sala de estar perto de Namaimo, Colúmbia Britânica, psicometriza artefatos e visualiza um sítio a 13.700 de distância, na área de Shushtar, Irã, e em seguida viajamos para lá e em um dia ele localiza um sítio de caverna situado em uma área de terreno baldio composta por colinas e vales sem rastros visíveis, você tem que levar isso a sério.
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COMENTÁRIO DE FECHO: E então, devemos lamentar ou deixar que o velhinho navegue em paz na quimera que criou?
agosto 28th, 2014 às 8:45 PM
Montalvão,
comentando:
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00 – “Norman noticia que falou de suas ideias aos seus colegas de profissão, mas não informa o que disseram a respeito.”
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Eu te digo o que disse Wm. C Noble:
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“As escavações de Paddy Reid no sítio Boys em 1972-73 formaram um importante teste para as previsões para as investigações psíquicas de Norman Emerson nos sítios de Ontário. As previsões psíquicas confirmadas por escavações posteriores no sítio Boys eram verdadeiramente espantosas!”
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Eu te digo o que disse Patrick Rennie:
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“Basicamente, eu não tinha a compreensão de como os psíquicos trabalhavam. Eu era um pouco cético, mas eu queria aprender mais. Agora vejo-os como uma ferramenta possível de usar, no entanto. Algumas das coisas que George disse eram muito gerais, mas houve algumas coisas que ele não poderia ter conhecido por meios ordinários”.
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Eu te digo o que disse o cético Jim Burton de Montana:
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“Estou disposto a admitir que McMullen pode ter alguma habilidade. Mas eu não acho que seja nada místico. Acredito que algumas pessoas podem ter uma estranha capacidade de varrer seus arredores e pegar dicas sutis que outros perdem, talvez porque estejam concentrados demais em sua pesquisa. McMullen poderia ter instintivamente lido a configuração da terra para determinar onde seria um lugar lógico para construir uma estrutura , ou poderia ter notado alguns pequenos traços que revelavam o que a estrutura era. Enquanto isso, os outros não percebem essas pistas, simplesmente porque eles estão tão concentrados, que eles não podem ver a floresta, apenas as árvores.
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A suposta capacidade de McMullen pode até ser um processo em grande parte subconsciente. Na entrevista gravada dada na apresentação, McMullen foi questionado sobre como ele realiza essa façanha. Ele, obviamente, teve dificuldades para descrever o que acontece em sua mente, e ele finalmente balbuciou uma resposta de que seus guias espirituais “despejam” [em inglês: “flesh out”] a energia que ele sente do passado. Poderia essa “energia” ser as pistas visuais muito reais, mas sutis que seu subconsciente vê e processa? McMullen apodera-se da história de “guias espirituais” para explicar essa habilidade que ele não entende?”
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Até os céticos mais ferrenhos estão dispostos a admitir uma habilidade muito estranha em George.
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01 – “O curioso é que ele escolheu para falar de arqueologia num simpósio de meditação, cura mística e psíquica. É de supor que as intituições oficiais de arquelologia não deram pelota para os devaneios do autor.”
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E de suposição em suposição, o Montalvão vai errando de montão…a primeira declaração oficial de Norman a respeito da sua pesquisa em arqueologia intuitiva ocorreu no Encontro Anual da Associação Arqueológica do Canadá em Vancouver, Colúmbia Britânica, em março de 1973.
agosto 28th, 2014 às 8:50 PM
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Gorducho Diz: Vamos montar então os experimentos? Vamos ver se um dado colocado dentro duma campânula a vácuo e sobre uma balança farmacêutica se move?
Sem “estatísticas”.
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Vitor Diz:
Mas por que você está mudando o foco de “visão remota” com aplicações práticas na arqueologia para macro-telecinese?
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COMENTÁRIO: Testar o vedor remoto-arqueólogo é fácil, difícil vai ser ele responder a contento. Aqui onde moro há excelentes locais para a missão: sítios de conhecidos que poderão ser liberados para o empreendimento.
A proposta é a seguinte: 1) pega-se um prato, desses decorados, pintados em relevo, de modo a não ser confundidos com os comuns. Entrega-se-o ao vidente para que o apalpe de tudo quanto é jeito que quiser (a fim de incorporar ao seu lado direito do cérebro o registro psíquico da manufatura);
2) leva-se o vidente à area onde o teste será feito, para que dela se cientifique e armazene no seu orientador psíquico (também situado na lado direito do cérebro) a informação que quiser;
3) vão todos para a casa;
4) o dono do sítio, ou, de preferência alguém por ele indicado, enterrará o artefato nalgum ponto da propriedade (o enterrador não será noticiado do motivo da enterração);
5) no dia seguinte os participantes retornam ao local. Quem cuidou do enterrro não deverá estar presente. O vidente poderá andar à vontade pela propriedade e terá cinco chances de indicar o local onde a peça se encontra.
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A vantagem deste teste é que pode ser realizado em qualquer parte do mundo e proporciona respostas objetivas, desde que realizado com os cuidados devidos.
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Eu forneço o local dos testes e o prato. Quem entra com o vidente?
agosto 28th, 2014 às 9:12 PM
02 – “Começou “bem”, McMullen é psicômetra… o que isso quer dizer? Que ele segura um objeto e nele lê registros psíquicos ali contidos. Esta é ideia tão infantil quanto a de supor que ferimentos recebidos por uma pessoa em vida refletirão no corpo que tiver em outra existência. ”
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Na verdade a crítica é que é infantil, tentando apenas ridicularizar a ideia, e para isso é preciso ignorar as vastas provas que tem a seu favor.
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03 – “O depoimento de Norman Emerson dispensa avaliação aprofundada”
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Mera desculpa para a completa falta de argumentos…
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04 – “E então, devemos lamentar ou deixar que o velhinho navegue em paz na quimera que criou?”
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Se o velhinho for o Montalvão,fico com a primeira opção…
agosto 28th, 2014 às 9:40 PM
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00 – “Norman noticia que falou de suas ideias aos seus colegas de profissão, mas não informa o que disseram a respeito.”
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VITOR: Eu te digo o que disse Wm. C Noble: […] “As previsões psíquicas confirmadas por escavações posteriores no sítio Boys eram verdadeiramente espantosas!”
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Eu te digo o que disse Patrick Rennie: […] “Algumas das coisas que George disse eram muito gerais, mas houve algumas coisas que ele não poderia ter conhecido por meios ordinários”.
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Eu te digo o que disse o cético Jim Burton de Montana: “Estou disposto a admitir que McMullen pode ter alguma habilidade. Mas eu NÃO ACHO QUE SEJA NADA MÍSTICO. Acredito que algumas pessoas podem ter uma estranha capacidade de varrer seus arredores e pegar dicas sutis que outros perdem, talvez porque estejam concentrados demais em sua pesquisa. MCMULLEN PODERIA TER INSTINTIVAMENTE LIDO A CONFIGURAÇÃO DA TERRA PARA DETERMINAR ONDE SERIA UM LUGAR LÓGICO PARA CONSTRUIR UMA ESTRUTURA, ou poderia ter notado alguns pequenos traços que revelavam o que a estrutura era. Enquanto isso, os outros não percebem essas pistas, simplesmente porque eles estão tão concentrados, que eles não podem ver a floresta, apenas as árvores.
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COMENTÁRIO: que bom que juntou os três depoimentos, facilita a avaliação. Temos um deslumbrado, um moderado e um avaliativo. O deslumbrado deve ser outro convertido; o moderado viu coisas apreciáveis junto com generalidades (nada que uma boa simulação, com algum conhecimento técnico, não produzisse); o terceiro interpretou os acertos naturalmente, desdcartou misticismo ou paranormalidade.
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VITOR: A suposta capacidade de McMullen pode até ser um processo em grande parte subconsciente. Na entrevista gravada dada na apresentação, McMullen foi questionado sobre como ele realiza essa façanha. Ele, obviamente, teve dificuldades para descrever o que acontece em sua mente, e ele finalmente balbuciou uma resposta de que seus guias espirituais “despejam” [em inglês: “flesh out”] a energia que ele sente do passado. Poderia essa “energia” ser as pistas visuais muito reais, mas sutis que seu subconsciente vê e processa? McMullen apodera-se da história de “guias espirituais” para explicar essa habilidade que ele não entende?”
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COMENTÁRIO: pois é, Amiden tinha os homenzinhos verdes, Green Morton tinha os nativos de Aflon IV, Uri Geller tinha alienígenas a orientá-lo, Harribance contava com “presenças espirituais”, Chico tinha Emmanuel… por que McMullen não teria “guias de outro mundo”? Muito sugestivo…
Quem não consegue ver que McMullen foi um engrupidor do crédulo Norman Emerson precisa visitar oftalmologista urgentemente…
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VITOR: Até os céticos mais ferrenhos estão dispostos a admitir uma habilidade muito estranha em George.
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COMENTÁRIO: ui, essa doeu! Qual foi o cético ferrenho que viu “poderes” no aldrabão? Fala de Jim Burton? “Habilidade estranha” (ele disse “alguma habilidade”) nada a ver com paranormalidade…
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01 – “O curioso é que ele escolheu para falar de arqueologia num simpósio de meditação, cura mística e psíquica. É de supor que as intituições oficiais de arquelologia não deram pelota para os devaneios do autor.”
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VITOR: E de suposição em suposição, o Montalvão vai errando de montão…a primeira declaração oficial de Norman a respeito da sua pesquisa em arqueologia intuitiva ocorreu no Encontro Anual da Associação Arqueológica do Canadá em Vancouver, Colúmbia Britânica, em março de 1973.
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COMENTÁRIO: pouco sei do sem-malícia Norman: que ele falou a seus pares de suas paixões, comentei, pois consta do texto, apenas não sabia como fora essa falação, tampouco temos notícia de como reagiram seus pares (tem os três testemunhos que postou acima, mas estes devem ser pequeno contingente do total). De qualquer modo, não afirmei que esse fora o primeiro pronunciamento do crente, isso fica claro na sentença: “É de supor que as intituições oficiais de arqueologia não deram pelota para os devaneios do autor.” Se não deram pelota aos devaneios é porque ele os expusera aos seus. O que destaquei foi o fato de ele ter escolhido um simpósio místico para falar de sua arqueologia que, agora bem o sabemos, é mística até o fundo do tacho.
agosto 28th, 2014 às 11:23 PM
05 -” Temos um deslumbrado, um moderado e um avaliativo. O deslumbrado deve ser outro convertido;”
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E de suposição em suposição, o Montalvão vai errando de montão…
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O “deslumbrado” – quem não ficaria deslumbrado ante os acertos extrordinários de Mcmullen? – foi quem escreveu o obituário de Norman Emerson:
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http://www.ontarioarchaeology.on.ca/emerson.php
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A parte que ele escreveu sobre a arqueologia psíquica nada tem de “convertido”. Não há exaltação alguma.
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“In 1973, Norman’s researches veered to investigating psychological and intuitive aspects of archaeology. Long an interest to him, as those who remember the Sheek Island and Cahiagué ghost stories, or the lectures on psycho-ceramics will note, he found intuitive archaeology exciting, believable, and a major challenge to explain. His numerous papers on this subject attest to the prolific energy he devoted to this new research avenue.”
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Noble apenas foi justo e reconheceu que os acertos de McMullen eram mesmo fenomenais. Mas não ficou nem um pouco encantado pela arqueologia intuitiva, dada a completa ausência de artigos seus sobre o assunto. E a passagem acima mostra que ele tinha uma visão bastante neutra.
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06 -” o moderado viu coisas apreciáveis junto com generalidades (nada que uma boa simulação, com algum conhecimento técnico, não produzisse); ”
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E de suposição em suposição, o Montalvão vai errando de montão… veja a continuação do depoimento do “moderado”:
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“Quando ele estava se concentrando no mais antigo nível cultural, ele disse que passou maus bocados captando seus rolamentos. Eu não conseguia entender como poderia haver qualquer diferença entre a forma como o sítio parecia quando estávamos lá e como ele parecia no passado. Mas depois, os geólogos encontraram uma camada de pedra abaixo das camadas mais jovens que mostravam toda a área tinha sido perturbado por um grande evento, como um deslizamento de terra. O vale foi posteriormente reformulado pelo riacho. Isso me impressionou “, Rennie disse,” porque na superfície a geologia parecia mostrar que as coisas tinham sido muito estáveis, mas um evento no passado pode ter alterado significativamente a aparência da paisagem. ”
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“Outra coisa que George disse foi que as pessoas mais velhas ficavam muito mais tempo em um lugar. Essa informação fomos capazes de confirmar a partir das informações das sementes de plantas encontradas nos níveis mais antigos”, explicou Rennie. “Uma semente que encontramos apenas cresceria em solo altamente remexido, o que indica que eles devem ter vivido o tempo suficiente para remexer o solo ,ou com o uso cultural pesado ou através do cultivo.
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07 – “o terceiro interpretou os acertos naturalmente, desdcartou misticismo ou paranormalidade.”
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E demonstrou ignorância. Por exemplo, ele disse:
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“Worring [investigador particular] teve o cuidado de afirmar que McMullen nem sempre está correto. Ele alegou que a precisão do McMullen era oitenta por cento, mas ele não ofereceu estudos independentes, jornais ou log books que confirmassem isso.”
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Puxa, quer dizer que o cético não sabia que o índice de 80% tinha sido mencionado no jornal “Phoenix” – bem como em outros jornais, como o “New Horizons” – e que tinha sido o Pai da Arqueologia Canadense que realizado tal estudo independente a confirmá-lo? Ele poderia ter feito o mínimo de pesquisa antes de escrever isso.
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E de qualquer modo, a explicação do cético é infalseável. Não é científica. Pode ser usada para explicar qq coisa, sem o mínimo de evidência para ela. Não é testável. Mais que isso, possui evidências contra ela, como o teste de Norman em que McMullen localizou o sítio de onde o cachimbo tinha sido extraído, uma célula de 450 km quadrados dentro de uma área de 90 mil km quadrados. Apenas uma chance em 200… isso porque Norman foi bonzinho e considerou só a região dos sítios de Ontário, mas como ele disse, o cachimbo poderia ter vindo de qualquer lugar do mundo.
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08- “VITOR: A suposta capacidade de McMullen pode até ser […]”
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O trecho acima é do cético, não meu.
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09 – “Quem não consegue ver que McMullen foi um engrupidor do crédulo Norman Emerson precisa visitar oftalmologista urgentemente…”
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As críticas do Montalvão vã de mal a pior… McMullen “passou a perna” até em céticos como Fawzi Fakharani, arqueólogo do Departamento de Civilizações Clássicas da Universidade de Alexandria.
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VITOR: Até os céticos mais ferrenhos estão dispostos a admitir uma habilidade muito estranha em George.
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“COMENTÁRIO: ui, essa doeu! Qual foi o cético ferrenho que viu “poderes” no aldrabão? Fala de Jim Burton? “Habilidade estranha” (ele disse “alguma habilidade”) nada a ver com paranormalidade…”
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Vários céticos já validaram McMullen: Fawzi Fakharani, Damien Broderick, e mesmo o Jim Burton foi incapaz de acusar McMullen de charlatão, como você de forma grosseira e totalmente estúpida fez em 09…
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10 – “(tem os três testemunhos que postou acima, mas estes devem ser pequeno contingente do total).”
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Acrescente o do arqueólogo Paddy Reid, que estava junto quando McMullen descobriu a paliçada. Acrescente o de Mieczyslaw Rodziewicz, também arqueólogo, que estava junto quando McMullen fez várias descobertas em Marea – e previu exatamente o que seriam tais descobertas.
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11 – “De qualquer modo, não afirmei que esse fora o primeiro pronunciamento do crente, isso fica claro na sentença: “É de supor que as intituições oficiais de arqueologia não deram pelota para os devaneios do autor.” Se não deram pelota aos devaneios é porque ele os expusera aos seus. O que destaquei foi o fato de ele ter escolhido um simpósio místico para falar de sua arqueologia que, agora bem o sabemos, é mística até o fundo do tacho.”
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Mas altamente profícua e útil.
agosto 28th, 2014 às 11:43 PM
Mais arqueólogos que validaram McMullen:
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http://www.prweb.com/releases/remote/viewer/prweb2759384.htm
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SÍTIO DE COLÔNIA PERDIDA ENCONTRADO POR VISÃO REMOTA
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Time Team America, uma série de televisão PBS de arqueologia descobriu buracos de postes em Fort Raleigh, Roanoke Island, Carolina do Norte, como visto no episódio ‘Fort Raleigh’. Sam Sumner, Diretor do Projeto Colônia Perdidao afirma que os buracos de poste são do extremo norte de uma parede documentada e descrita pelo visualizador remoto George McMullen, em 1995.
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O Projeto Colônia Perdida anuncia que um sítio no local histórico nacional Fort Raleigh de Roanoke Island, Carolina do Norte, foi identificado na base de orientação através de um protocolo científico chamado visualização remota que permite que indivíduos, usando apenas o poder de suas mentes, descrevam pessoas, lugares, ou eventos, dos quais lhes são inacessíveis por causa da interposição do tempo ou do espaço, ou ambos.
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O Visualizador Remoto canadense, George McMullen da Columbia Britânica, talvez o mais conhecido Visualizador Remoto Arqueológico já estudado pela ciência, desde a colônia Projeto Lost, na pessoa do seu Diretor, Sam Sumner, com a localização do sítio previamente desconhecido, incluindo informações altamente específicas descritivas do que seria encontrado. Esta técnica tem sido utilizada para o trabalho arqueológico que resultou na descoberta do palácio de Cleópatra, do Timonium de Marco Antônio, em Alexandria, no Egito – em que McMullen também participou – e pela CIA, para o trabalho de inteligência.
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Em 1995 McMullen visitou o local, e produziu o que ele chama de uma pesquisa intuitiva. Ele descreveu para um grupo de arqueólogos, park rangers, um curador de museu, um tour do assentamento dos perdidos colonistas em uma longa casa cercada por uma parede. […] Buracos de poste foram desenterrados sendo o canto norte de uma parede anteriormente conhecida apelidada de “Parede Mcmullen” por Sam Sumner. O arqueólogo Eric Deetz disse: “Macacos me mordam, isso parece postes de construção do século 17.”
agosto 29th, 2014 às 9:24 AM
Eu prefiro “Poor old Norman”.
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A psicometria lembra roteiros de gibis do Capitão Marvel e do Mandrake.
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Será criada uma nova cadeira no curso de Arqueologia: a psicometria, a mais importante delas. Vamos modificar a Portaria número 142 do MEC.
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Esses 160 km não devem ser tão exatos. Deve ser um arredondamento de 100 milhas.
De qualquer maneira, não faz diferença, é fantasia pura.
Assim que localizarem o avião da Malaysia Airlines eu passo a acreditar 100%.
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Eu diria que além da fé e da crença deveria ser acrescentada a ingenuidade para que se atribua grande importância aos estudo intuitivos.
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Será que a ECT (eletroconvulsoterapia) melhora a crença na intuição? Por enquanto, ela é usada em casos extremos de depressão, que não respondem bem a outros tratamentos.
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VITOR é especialista em citações.
Responde a todos os questionamentos citando um suposto grande entendedor do assunto.
Fico curioso de saber de suas próprias ideias.
A literatura, já vi que ele conhece bem.
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E difícil resistir à tentação de ridicularizar, melhor dizendo, expor o ridículo, de ideias tão abstrusas.
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Ultimamente estamos com uma string fabulosa (no duplo sentido) de artigos sobre psi. Estou com saudades dos temas espíritas.
agosto 29th, 2014 às 3:01 PM
Marciano,
se vc prefere “poor old Norman”, também terá que preferir “poor Paddy Reid”, “poor Damien Broderick”, “poor Fawzi Fakharani”, “poor Wm. C. Noble”, “poor Patrick Rennie”, “poor Mieczyslaw Rodziewicz”, “poor stephan schwartz”, e tantos, tantos outros… todos pobres coitados…
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Você se diz curioso de minhas próprias ideias. O que vc quer saber exatamente? Para mim há evidência suficiente para considerar a psicometria, a reencarnação, a mediunidade, a precognição, a clarividência ou visão remota “cientificamente provadas”, e que psi possui aplicações práticas.
agosto 30th, 2014 às 12:29 AM
VITOR, você mesmo, no outro tópico, disse que não espanta que a comunidade científica em geral não aceite a parapsicologia como ciência. Você disse que a maioria dos cientistas nem sabe dessas experiências e que muitos nem querem saber.
Não lhe ocorre que se assim é deve ser por alguma boa razão?
Eu fico admirado que um cara inteligente como você acreditar nisso, assim como fico intrigado com o fato de um cara inteligente como ARDUIN acreditar em espiritismo.
Vocês vão até ao inferno para justificar suas crenças.
agosto 30th, 2014 às 12:30 AM
Saiu truncado o meu comentário, mas deu para entender.
agosto 30th, 2014 às 12:31 AM
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Vitor,
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Não pretendo gastar energia dedífera tentando convencê-lo do óbvio: basta atenta leitura do texto do Norman para que se constate o quanto se distanciou do espírito crítico e quão ingênuo se portou ao caminhar pela senda mística.
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Esse “monte” de defensores da arqueologia mística que apresenta, em verdade, são meia dúzia de sete ou oito: em nada modificam o fato de que a arqueologia geral não dá a mínima para ideias quais a de Norman. O que seria um contrasenso, caso essa “ferramenta” realmente trouxesse resultados. Norman está na sucessão de Conan Doyle: pessoas realizadores em suas áreas de atuação, mas que desenvolvem paixão pelo místico a ponto de cegá-los para tudo o que deponha em contrário. O próprio Norman confessa isso nos seus textos, embora essa confissão esteja velada nos artigos: seus escritos são como um discreto pedido de socorro, como quem se enredasse numa teia de doçura e dela não mais conseguisse se desvencilhar.
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Para finalizar minha participação nesse tópico, deixo ilustrativo trecho da Wikepédia americana, que “traduzi” junto com o Google:
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“Os defensores da arqueologia psíquica acreditam que, na melhor das hipóteses, ela possui o poder de responder a perguntas sobre a vida no passado sem fazer uso do registro arqueológico (corpo de evidências do passado), e também para localizar principais sítios arqueológicos. Eles acreditam que, na melhor das hipóteses, os arqueólogos psíquicos podem localizar e escavar locais importantes que não poderiam ser escavados sem a motivação de orientação psíquica. Os céticos , por outro lado, geralmente questionam a existência de habilidades psíquicas, atribuindo os aparentes sucessos ocasionais de arqueologia psíquica a falácias de pensamento por parte dos praticantes e consideram os fenômenos como a coincidência, viés de confirmação, cherry picking ou simplesmente malandragem. Os céticos comparam arqueólogos psíquicos aos detetives paranormais .
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É difícil testar arqueologia psíquica empiricamente: uma vez que as descobertas arqueológicas são relativamente abundantes, alguém pode prever a localização de um site, usando apenas um pouco de conhecimento arqueológico e senso comum. O mesmo se aplica para encontrar objetos dentro de um sítio já identificados. Além disso, alguns sítios, como o porto de Alexandria, são tão ricos em objetos que se pode cavar em qualquer lugar aleatório que se encontrará algo. Previsões sobre o estilo de vida das civilizações antigas não podem ser verificadas, devido à falta de registros escritos.”
agosto 30th, 2014 às 12:35 AM
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“fico intrigado com o fato de um cara inteligente como ARDUIN acreditar em espiritismo.
Vocês vão até ao inferno para justificar suas crenças.”
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COMENTÁRIO: iriam até o inferno ou até o umbral, o que for mais perto?
agosto 30th, 2014 às 12:42 AM
Marciano,
comentando:
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01 – “Não lhe ocorre que se assim é deve ser por alguma boa razão?”
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Não. Só me ocorre que é assim por uma péssima razão.
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02 – “Eu fico admirado que um cara inteligente como você acreditar nisso”
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Eu não acredito, eu concluo. É muito diferente.
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03 – “Vocês vão até ao inferno para justificar suas crenças.”
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Eu não vou até o inferno. Vou apenas nas bases de dados científicas.
agosto 30th, 2014 às 1:43 AM
Montalvão,
comentando:
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1) “Não pretendo gastar energia dedífera tentando convencê-lo do óbvio: basta atenta leitura do texto do Norman para que se constate o quanto se distanciou do espírito crítico e quão ingênuo se portou ao caminhar pela senda mística.”
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Da minha leitura atentíssima o espírito crítico do Norman vai muitíssimo bem, obrigado.
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a) “A menos que fosse uma coisa muito individual, ou uma habitação temporária de verão que ele estivesse vendo, a declaração de George que eles viviam em rudes cabanas parece pouco sustentável.”
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b) “Aqui sua informação é bastante confusa e de pouca utilidade”
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c) “Assim a estimativa de tempo de George parece ser um pouco demasiado ampla. Os métodos de arqueologia tradicional são mais confiáveis e precisos.”
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d) “Isso parece ter pouco a ver com o cachimbo de Black Creek.”
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e) “Essas declarações sobre grande massa d’água, mares quebrando, um animal, fósseis em pó e coisas do tipo não fazem muito sentido para mim”
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f) Há momentos em que George está quase 100% correto; há outros em que ele está quase 100% errado. Nos estudos apresentados aqui, ele está em algum lugar no meio. ”
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Norman está sendo simplesmente bastante justo, apontando os acertos e erros de McMullen.
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2) “Esse “monte” de defensores da arqueologia mística que apresenta, em verdade, são meia dúzia de sete ou oito: em nada modificam o fato de que a arqueologia geral não dá a mínima para ideias quais a de Norman. O que seria um contrasenso, caso essa “ferramenta” realmente trouxesse resultados. ”
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Vou deixar o próprio McMullen explicar o aparente contra-senso…
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“Norm Emerson died in 1978 after a lengthy illness. Since his death, I have continued working with archaeologists not only in Canada, but throughout the USA, Australia, Egypt, Iran, Israel, Europe. Ecuador, Mexico and the Caribbean. I have an often uneasy relationship with the archaeologists I work with. While they are interested in the work done by Norm Emerson and are enthused at the prospect of digging at the places where I have indicated, they often take me to the sites on weekends or in evenings when students and fellow researchers have gone home for the day. They often request that I keep our visits confidential and they will in turn pretend that they’ve never heard of me if the subject of that Intuitive Archaeologist comes up. I can understand their reluctance to have it known that they have consulted me. After all, they have worked hard to get the education to become what they are. It must bother them when an uneducated person steps into their discipline and tells them with some accuracy what they wanted to know. ”
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3) “Norman está na sucessão de Conan Doyle: pessoas realizadores em suas áreas de atuação, mas que desenvolvem paixão pelo místico a ponto de cegá-los para tudo o que deponha em contrário.”
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As letras a) a f) que selecionei em 1) provam a completa falsidade dessa sua afirmativa.
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4)” O próprio Norman confessa isso nos seus textos embora essa confissão esteja velada nos artigos: seus escritos são como um discreto pedido de socorro, como quem se enredasse numa teia de doçura e dela não mais conseguisse se desvencilhar.”
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Só na sua imaginação e na sua leitura desatentíssima.
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5) “Para finalizar minha participação nesse tópico” deixo ilustrativo trecho da Wikepédia americana”
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Que fonte maravilhosa de informação…
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6) “É difícil testar arqueologia psíquica empiricamente: uma vez que as descobertas arqueológicas são relativamente abundantes, alguém pode prever a localização de um sítio, usando apenas um pouco de conhecimento arqueológico e senso comum.”
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Falso. Ao menos para os casos em questão:
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“McMullen had discovered a new type of perimeter fence, the west wall of House I, and all of House II, and had done so with extraordinary accuracy in a matter of a few hours. Trained archaeologists had worked the site for two previous seasons without finding these things, so clearly there was nothing obvious about their location.”
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7)” O mesmo se aplica para encontrar objetos dentro de um sítio já identificados.”
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Faz-me rir…
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“Fakharani, que tinha se mostrado notavelmente cético sobre a idéia de que alguém podia descrever um azulejo vários metros enterrados na terra, a princípio manteve que os objetos encontrados eram pesos. Exames mais detalhados feitos por Daoud e Rodziewicz, e conversas subseqüentes com Fakharani produziram o consenso de que eles eram, como McMullen e Hammid tinham predito, azulejos de mosaico”
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8) “Além disso, alguns sítios, como o porto de Alexandria, são tão ricos em objetos que se pode cavar em qualquer lugar aleatório que se encontrará algo.”
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Difícil é definir antes o que será encontrado, que foi o que McMullen fez…
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“Próximo à coroa, localizamos vários aglomerados das “contas” de pedra incomuns previstas e descritas por R3 antes da primeira fase do mergulho ter começado. Eles aparentemente foram expostos quando o fundo do mar diminuiu, já que nós não os tínhamos visto, nem à coroa, em mergulhos anteriores. (Veja Ilustração Quatorze.) As contas tinham uniformemente 2,6 metros de circunferência e, assim como no desenho de R3, tinham buracos de aproximadamente 20 centímetros de largura e entre 15 e 20 centímetros de profundidade.”
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E assim damos adeus aos pseudo argumentos da Sra Wendy Wright -ops, digo, Montalvão 🙂
agosto 30th, 2014 às 10:21 PM
Teste:
@ ? ? @@?@??
agosto 30th, 2014 às 10:22 PM
Não funcionou… 🙁
agosto 31st, 2014 às 12:18 AM
Tava tentando alguma comunicação extrassensorial, MONTALVÃO?
Realmente, não funcionou.
agosto 31st, 2014 às 8:01 PM
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Tava tentando alguma comunicação extrassensorial, MONTALVÃO?
Realmente, não funcionou.
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COMENTÁRIO: não, tavo tentando pôr uns smarticons usando códigos letras/números. Volto ao laboratório de onde sairei só depois que encontrar as respostas ou no final dos tempos, o que acontecer primeiro.