crimes e desaparecimentos resolvidos com a ajuda de médiuns ou psíquicos (parte 7)
Estes 2 casos são contados por Jeffrey Mishlove em “The Roots of Consciousness”, os quais investigou pessoalmente. A psíquica dos 2 casos é Kathlyn Rhea. A filha da psíquica tem um blog que é constantemente atualizado neste link. Ela informa que o 1º desses casos foi o que levou a mãe ao estrelato, sendo um dos primeiros casos dela. Ela foi apelidada de “A Descobridora de Corpos” pela mídia. Estou solicitando documentos da época do caso por ali. Vejamos se ela atende. Abaixo segue a tradução do respectivo trecho do livro de Mishlove.
Por alguns anos acompanhei Kathlyn Rhea, uma praticante de psi agora vivendo em Novato, Califórnia. Autora de Mind Sense e The Psychic is You, ela é bem conhecida por seu trabalho com os departamentos de polícia, estando envolvida em mais de 100 casos.
Um caso em particular fornece evidências de que Kathlyn Rhea foi diretamente responsável pela localização de um corpo desaparecido. Eu, pessoalmente, obtive uma corroboração completa dos policiais envolvidos. O caso ocorreu há vários anosem Calavaras County, Califórnia, no sopé do país do ouro de Serra Nevada. Um homem idoso, o Sr. Russell Drummond, foi acampar com sua esposa no município. Ele foi dado como desaparecido por sua esposa, após ter deixado o acampamento para usar a latrina e nunca mais ter voltado.
O xerife do condado local organizou um grupo de busca de cerca de 300 pessoas. No entanto, depois de um período de duas semanas de buscas intensivas através das áreas adjacentes, os pesquisadores foram incapazes de localizar o corpo ou qualquer sinal do que aconteceu com o Sr. Drummond. Por isso, o xerife proclamou que Drummond deve ter ido embora ou ter sido levado do condado.
Sua esposa estava desesperada neste momento. Não só ela estava sem o marido, mas como seu paradeiro era desconhecido, ela não podia receber sua pensão ou o seguro.
Seis meses após o incidente, a Sra. Drummond contactou Kathlyn Rhea. A Sra. Rhea sentou-se usando seus métodos normais, que não envolviam qualquer estado alterado de consciência profunda. Ela simplesmente ditava em um gravador cassete suas impressões sobre o que tinha acontecido com o Sr. Drummond. Ela descreveu em detalhes, em uma fita com duração de 45 minutos, como ele perdeu seu senso de orientação e começou a vaguear longe do acampamento na direção leste. Ela descreveu um caminho de cascalho perto de uma pequena casa que lembrava um chalé onde havia árvores e arbustos. Lá, ela descreveu como ele teve um derrame e caiu debaixo de uma das árvores que lembravam um arbusto (madrona) nessa área. Ela disse que ele ainda estava sob esse arbusto, seis meses depois, completamente intacto. Isto seria incomum para um corpo deixado na floresta por seis meses.
A Sra. Drummond levou a fita para o novo xerife do condado, Claude Ballard, que tinha sido eleito neste intervalo de tempo. Baseado na sua escuta da fita, Ballard acreditou reconhecer o local descrito pela Sra. Rhea. Ele levou o seu sub-xerife cético com ele para o possível local com a ideia de que se o local correspondesse à descrição fornecida pela Sra. Rhea, ele, então, organizaria um novo grupo de busca. De fato, sua descrição foi tão precisa que o xerife Ballard foi capaz de andar diretamente até o corpo e encontrá-lo sem qualquer dificuldade. De acordo com sub-xerife Fred Kern, a descrição fornecida pela fita cassete era 99 por cento precisa.
Outro caso envolvendo Kathlyn Rhea, e que verifiquei pessoalmente, envolveu o assassinato de uma mulher de Ohio. Rhea foi abordada por um detetive local para obter informações sobre o caso e ela lhe forneceu uma descrição detalhada de onde o corpo seria encontrado – no campo, em uma estrada de cascalho perto de uma ponte.
O caso está cheio de várias ironias. Com base nessas informações, o detetive visitou um local onde ele pensou que o corpo seria encontrado e não foi bem sucedido. Estando um pouco doente e incapaz de procurar mais, ele forneceu a descrição de Kathlyn Rhea à polícia. Simultaneamente, alguns escoteiros descobriram o corpo em outro local que correspondia bastante com a descrição de Rhea. O departamento do xerife, que havia assumido a jurisdição sobre o caso, tomou conhecimento que uma descrição precisa da condição do corpo e do local havia sido dada por esse detetive antes da descoberta do corpo. Eles o detiveram como suspeito no caso.
Informações adicionais trazidas pelo detetive que trabalhava com Kathlyn Rhea eram que o chefe da polícia local havia de fato cometido este crime. Rhea sugeriu que as fibras da roupa dela seriam encontradas em seu carro da polícia. Com base nesta dica, os investigadores revistaram o carro e realmente encontraram as fibras. O chefe de polícia foi condenado por assassinato e agora está cumprindo pena na prisão.
setembro 2nd, 2014 às 6:56 PM
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Mais uma vã tentativa de validar o paranormal, a visão remota e mostrar que a paranormalidade vai bem obrigado e tem aplicação prática. E o que temos de produtivo nesse enredo? Apenas teatro: alegada vidente, apoiada por bem elaborada cobertura propagandística, defendida escancaradamente por arauto da vidência (Jeffrey Mishlove), o qual garante ter investigado “pessoalmente” dois casos e confirmado “tudo”, de fato, é muito pouco para dizer algo de positivo.
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Harold Puthoff e Russel Targ, dois cientistas, fizeram experimentos com visão remota, por que não os divulga? Cientistas devem ter mais credibilidade do que um chefe de programa, nitidamente favorável ao tema. Dois grandes cientistas, principalmente se forem Targ e Puthoff, devem ter muito a ensinar sobre visão remota e quejandos… ou não?
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Nós temos (tivemos) o homem do Rá, que dava um brado da palavra mágica e o mundo se modificava; os Estados Unidos têm sua “descobridora de corpos”, que não grita mas faz o maior fuzuê…
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e la nave va…
setembro 2nd, 2014 às 7:19 PM
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Essa Kathlyn Rhea é 100% malandragem: afirma que desenvolveu seus “poderes” durante 20 anos, de árduo treinamento. Ora, os parapsicólogos estão papando mosca: a paranormalidade pode ser desenvolvida, e controlada! Onde estão as escolas?
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Kathlyn Rhea certamente desconhece a conjetura de Moi, que postula: “a paranormalidade, se existir, é “força” tênue (um quase nada), de ocorrência esporádica, sem controle que quem a possui, e sem aplicação prática. Jeffrey Mishlove, coitado, caiu no logro (ou participou?).
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Sou mais o Pai Sérgio de Ogum, que traz a pessoa amada de volta em 24 horas; foi eleito a maior celebridade do mundo espírita e ganhou 85 troféus por ter ajudado milhares de pessoas. E não sou eu quem digo, o próprio dá todas a informações: tal qual Kathyn Rhea, Pai Sérgio não mente, portanto só fala a verdade (e tem 36 anos de experiência!).
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Muito mais o Jucelino Nobrega da Luz, que avisa antes de acontecer: Kathyn Rhea só depois da tragédia ocorrida é que dá notícias…
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Em suma: os nossos são melhores que os deles…
setembro 2nd, 2014 às 8:32 PM
MONTALVÃO,
Kathlyn Rhea ensina como desenvolver e controlar a paranormalidade.
Compre o livro dela.
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The Psychic Is You: How to Develop Your Intuitive Skills Hardcover – September 1, 1990
by Kathlyn Rhea (Author), Cynthia Rink (Collaborator)
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Hardcover: 158 pages
Publisher: Celestial Arts (September 1, 1990)
Language: English
ISBN-10: 0890873119
ISBN-13: 978-0890873113
Product Dimensions: 8.3 x 5.4 x 0.6 inches
Shipping Weight: 7.2 ounces
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Tem na Amazon.
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Será que a “apelidada de “A Descobridora de Corpos” pela mídia” vai descobrir os corpos dos passageiros do MH370?
setembro 3rd, 2014 às 12:22 AM
Montalvão,
vou comentar detalhadamente suas críticas:
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01 – “Mais uma vã tentativa de validar o paranormal, a visão remota e mostrar que a paranormalidade vai bem obrigado e tem aplicação prática”
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Sim, foi vã, assim como foi vã a tentativa do Dawkins de mostrar pra Sra. Wendy Wright as provas de evolução. Fazer o quê, né? A gente vai tentando…
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02 – “E o que temos de produtivo nesse enredo? Apenas teatro:”
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Não sabia que Mishlove e a polícia eram atores…
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03 – “alegada vidente, apoiada por bem elaborada cobertura propagandística”
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De fato:
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a) http://news.google.com/newspapers?nid=950&dat=19790207&id=g1pQAAAAIBAJ&sjid=3FgDAAAAIBAJ&pg=5304,1491295
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b) http://news.google.com/newspapers?nid=1338&dat=19811028&id=Lx5IAAAAIBAJ&sjid=TPkDAAAAIBAJ&pg=6152,3295384
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Neste último link o xerife afirma ser completamente cético da paranormalidade, já que 5 outros psíquicos tinham tantado localizar os corpos e falharam, mas ele próprio admite que Kathlyn acertou praticamente em cheio. Ela disse que os corpos estariam a 38 milhas de um lugar x, quando foram encontrados a 40 milhas desse lugar x. Ela também deu outros detalhes sobre a localização além desse, que correspondiam bastante. O xerife, Jerry Hafsos, mesmo cético, disse que as declarações dela eram fantásticas, mas que não sabia se tinha sido coincidência ou outra coisa. E disse que pensava em usá-la caso enfrentassem um caso parecido.
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04 – “defendida escancaradamente por arauto da vidência (Jeffrey Mishlove)”
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Quem é Jeffrey Mishlove?
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Jeffrey Mishlove is a licensed clinical psychologist, an accomplished radio and television interviewer, and one of the most erudite and articulate personalities on television. He is the author of an encyclopedic volume of consciousness studies, The Roots of Consciousness.
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Dr. Mishlove is a past director of the Association for Humanistic Psychology, and has served as President of the Intuition Network. He is the artistic designer of the copyrighted rainbow yinyang.
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Jeffrey holds the only doctoral diploma in parapsychology to be awarded by an accredited American university (University of California, Berkeley). A revision of his doctoral dissertation, Psi Development Systems, was released in 1988 as a Ballantine paperback. This book evaluates methods purported to train psychic abilities. He is also author of The PK Man.
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His various business interests include two management consulting and training companies, TMI US and TACK-USA; as well as the Las Vegas based Insight Realty Group. His avocations include financial forecasting (see his occasional Forecasting Systems newsletters), hiking in the Mojave desert and karaoke.
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Jeffrey also serves as Dean of Programs in Transformational Psychology at the University of Philosophical Research.
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Não vi absolutamente nada que desmerecesse tal pesquisador. Pelo contrário…
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05 – “o qual garante ter investigado “pessoalmente” dois casos e confirmado “tudo”, de fato, é muito pouco para dizer algo de positivo.”
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Ah, esqueci de dizer: Mishlove é “Master of Criminology”:
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Education
B.A., Psychology, University of Wisconsin, 1969.
Master of Criminology, University of California, Berkeley, 1972.
Ph.D., Parapsychology, University of California, Berkeley, 1980,
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Ainda acha pouco?
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03 – “Harold Puthoff e Russel Targ, dois cientistas, fizeram experimentos com visão remota, por que não os divulga?”
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Mande alguém traduzir os artigos que eu divulgo. Eu não faço isso ainda porque eu não sou o Dr. Manhattan capaz de me multiplicar e fazer tudo ao mesmo mesmo.
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04 – “Cientistas devem ter mais credibilidade do que um chefe de programa, nitidamente favorável ao tema.”
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Master of Criminology…
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05 – “Dois grandes cientistas, principalmente se forem Targ e Puthoff, devem ter muito a ensinar sobre visão remota e quejandos… ou não?”
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Até tem, mas segundo os próprios, quem os ensinou de fato foi Ingo Swann. Inclusive, foi Swann quem criou o termo “visão remota” (um termo ruim, já que não envolve só a visão, sons, cheiro também estão normalmente associados). Não sei se vc sabe, mas Swann é um… artista. E vc sabe o que os cientistas de ganzfeld dizem sobre os artistas…e o que Persinger acha de Swann… ou Karlis Osis…
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06 – “Nós temos (tivemos) o homem do Rá, que dava um brado da palavra mágica e o mundo se modificava; os Estados Unidos têm sua “descobridora de corpos”, que não grita mas faz o maior fuzuê…”
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Até o xerife cético ficou impressionado com ela… mas as Sras. Wendy Wright se fazem de surdas…
setembro 3rd, 2014 às 1:01 AM
VITOR, gostaria de ver sua prodigiosa imaginação explicando o que eu comentei também.
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Basta só dizer se a paranormalidade pode ser desenvolvida e controlado, como afirma a famosa descobridora de corpos ou se é como você afirma, que ela é espontânea e incontrolável, como tenho visto em seus inúmeros comentários sobre o assunto.
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Ah, diga também se você acha que a “apelidada de “A Descobridora de Corpos” pela mídia” vai descobrir os corpos dos passageiros do MH370.
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Thanks loads.
Vielen danken.
O comentário foi reenviado porque digitei erradamente meu e-mail.
Coisas do meu teclado assombrado.
setembro 3rd, 2014 às 1:13 AM
Para pessoas “normais”, ela é espontânea e incontrolável. Para pessoas que praticam alguma disciplina mental (tipo yoga), elas demonstram uma ocorrência maior de psi nos testes ganzfeld, o que sugere um maior controle. Então acho que ela está certa ao dizer que a paranormalidade pode ser melhor desenvolvida e melhor controlada.
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Eu não sei se a “Descobridora de Corpos” ainda está ativa.
setembro 3rd, 2014 às 9:04 AM
É sempre assim… o filme passa e passa… há 100 anos mesas giravam, almas se materializavam… objetos se moviam (de verdade não “estatisticamente”: em Strasbourg se bem me lembro até matou um terrícola). Mas quando se propõe um caso real time efetivamente irresolto, aí aplica-se o Teorema de CX: o telefone só toca de lá prá cá – portanto nada podemos fazer…
setembro 3rd, 2014 às 10:49 AM
A quem interessar possa, informo que Psychic is You: How to Develop Your Own Psychic Ability
by Kathlyn Rhea está disponível em http://www.alibris.com, por apenas $0.99.
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Quem quiser em hardcover, tem na Amazon, por $36.93.
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Na Amazon também se encontra Mind Sense: Fine Tuning Your Intellect and Intuition–A Practical Workbook by Kathlyn Rhea (Apr 1, 1988), pelos mesmos $0.99, ou por $21.94, paperback.
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Para outras aplicações da psi, vejam este site, de Jeffrey Mishlove, PhD, onde se diz que psi serve para segurança nacional, prevenção de acidentes, encontrar água e mineirais sob a terra, encontrar tesouros, transmissão de informações com precisão, arqueologia, investigação policial, jornalismo investigativo, gerência de negócios, segurança pública, educação, criatividade na arte, literatura e música, agricultura e controle de pragas, atletismo e esportes, encontro de objetos perdidos, descobertas científicas (ele afirma, inclusive, que o deutério foi antecipado por um psychic, C. W. Leadbeater), previsão e CONTROLE do tempo, treinamento de animais e transcomunicação entre espécies, consenso intuitivo (ele explica o que é isso), tudo com citações e exemplos.
http://www.bibliotecapleyades.net/ciencia/ciencia_psionics.htm
setembro 3rd, 2014 às 11:04 AM
Marciano,
em vários exemplos o Mishlove é bem cuidadoso. No tópico “prevenção de acidentes” ele diz:
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“Although these claims are presented in a quasi-empirical fashion — with statistics and control groups — they have yet to be seriously presented or evaluated in the academic literature of either sociology or psi research.
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The methodological problems inherent in any study conducted by an organization for the purpose of promoting training offered by that organization are sufficient to merit skepticism in the absence of independent replication. ”
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No tópico “Agricultura e Controle de Pestes”, ele diz:
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“Controlled experimental investigations have not been published. ”
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Enfim, um pesquisador bastante sério. Aquela lista dele não é perfeita, mas é muito boa.
setembro 3rd, 2014 às 11:22 AM
Eu acho que vou empregar meu dinheirinho numa obra mais útil: a psicografia do políbio guia espiritual do Sítio.
Está 3,17 hoje.
setembro 3rd, 2014 às 11:45 AM
E o que você acha dessa aula de parapsicologia, VITOR?
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3a AULA
FÍSICA QUÂNTICA E CONSCIÊNCIA
Carlos Alberto Tinoco
SUMÁRIO
Este trabalho será apresentado no “Seminário Psi Quântico e os Novos Caminhos da Física Moderna”, coordenado pelos alunos do 2o ano do Curso de Parapsicologia da Faculdade de Biologia e Ciências da Saúde das Faculdades Integradas Espíritas, ser realizado entre os dias 25 e 27 de outubro de 2000.
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O texto completo está aqui:
http://parapsicologia-rj.com.br/aulas/aula03/aula03.htm
setembro 3rd, 2014 às 2:03 PM
Ausente!
setembro 3rd, 2014 às 5:30 PM
Se for verdade é impressionante
setembro 3rd, 2014 às 8:12 PM
LARISSA, você deve ter querido dizer que se fosse verdade, seria impressionante.
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No caso da aula do Tanaka, não se trata de De Broglie, mas de embrulho. Daquele tipo com o qual se embrulham tolos.
Tentar misturar mecânica quântica com espiritismo só pode ser uma forma de embrulho.
Concepções teóricas sobre micropartículas são uma coisa, concepções fantasiosas sobre espíritos são outras, bem diferentes.
Assim como um prestidigitador de salão distrai a atenção da plateia para fazer seu truque impressionar, os fantasiadores de fantasmas distraem a atenção da gente com coisas que não têm nada a ver com a realidade, para que pareçam reais.
A MQ é o ás na manga dos espertalhões.
Veja só como se enfia MQ em tudo, só para parecer coisa científica, a qual ninguém entende, mas sabe que deve ser verdadeira:
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http://scienceblogs.com/insolence/2013/01/08/a-bit-of-quantumman-quackery-at-the-international-consumer-electronics-show-2013/
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Treat disease with data not drugs!
Simply open a portal with your purchased product’s Portal Access Key™ (PAK™). Data then transfers from a remote quantum computer to your brain’s neural network for the benefits desired.
…
The Zürich Alpine Group (ZAG) is a private humanitarian medical research group of scientists and physicians working cooperatively and quietly around the world in the quest to improve the quality, efficacy and costs of medical care. Working with those goals in mind, the group has developed a radical new quantum information technology derived from its discoveries utilizing quantum physics that has thrust it into global leadership in quantum computing. This technology offers solutions to previously insurmountable medical problems….solutions without the slightest possibility of adverse side effects from treatment. The team at ZAG has long understood the toll the drug industry has taken on the populace as it treats medical issues symptomatically with a chemical based approach. However, the universe including the human body and conditions that afflict it all operates according to the principles of quantum physics. Chemical based treatment systems do not operate according to those principles and, as such, are not compatible with the human host as evidenced by their toxicity. ZAG understands that quantum problems require a quantum solution and has found a way to transfer bioinformation from its quantum computer via quantum teleportation to the brain, also a quantum computer, to reprogram the brain to effect positive medical changes within the body and mind. These technological advancements have thus given birth to the world’s first downloadable medicines.
Veja os videos no link.
Dou outros exemplos no próximo comentário, ou o mecanismo do blog pode interpretar como spam. Já aconteceu.
setembro 3rd, 2014 às 8:16 PM
Outro exemplo:
http://www.amazon.com/Quantum-Paleo-Dr-Doug-Willen-ebook/dp/B0082M54O0
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MQ emagrece.
setembro 3rd, 2014 às 8:19 PM
MQ serve para limpeza doméstica.
https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=7Z8HVN7jDIGk8wfHzoCwBA&gws_rd=sslquanu
setembro 3rd, 2014 às 8:22 PM
Por fim, Deepak Chopra é outro que usa MQ como ás na manga.
setembro 3rd, 2014 às 8:23 PM
Leia sobre MQ e misticismo na wikipedia:
https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=7Z8HVN7jDIGk8wfHzoCwBA&gws_rd=sslquanu
setembro 3rd, 2014 às 8:46 PM
Vejam Mishlove aqui:
https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=7Z8HVN7jDIGk8wfHzoCwBA&gws_rd=sslquanu
setembro 3rd, 2014 às 8:57 PM
Jeffrey Mishlove por ele mesmo:
Jeffrey Mishlove, PhD
President, Intuition Network — a nonprofit organization
dedicated to helping create a world in which all people
are encouraged to cultivate their inner, intuitive resources
Jeffrey Mishlove, PhD, president of the Intuition Network, has been a writer, television host and producer, psychotherapist, businessman and researcher of extraordinary human capacities and psychic abilities.. His newest book is called The PK Man: A True Story of Mind Over Matter.
https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=7Z8HVN7jDIGk8wfHzoCwBA&gws_rd=sslquanu
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Mais Mishlove aqui:
https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=7Z8HVN7jDIGk8wfHzoCwBA&gws_rd=sslquanu
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É longo, mas vale a pena ler. Muito instrutivo.
“VIRTUAL U
WITH DR. JEFFREY MISHLOVE
Transcribed by Joyce Rosenfield
Jeffrey Mishlove: Hello, and welcome! This is Jeffrey Mishlove, host of Virtual U. Our conversation today is going to focus in on one of the most fascinating adventures of my entire life. We’re going to explore the subject of contacting Space Intelligence. And this is an adventure, and research project, in which I was engaged for over 10 years, between 1976 and 1987.
I was involved in the study of a most unusual individual, a man named Ted Owens, author of the book, How to Contact Space People, a very obscure book published by Saucerian Press in 1969.
How did I meet this man? And what were his powers? The story will unfold over the coming hours of this edition of Virtual U. It is a story about a most unusual man, a man larger than life, a man whose powers were of shamanistic proportions, although I regard him as something like an American folk hero, a Paul Bunyan or a Pecos Bill type!
I swear to you, everything that I am presenting in this program is true. You’re going to hear things that are unbelievable, but they are true, and I have the documentation to prove it.
The story of Ted Owens would be interesting if it were just another “Oh, wow!” story. We could sit around the campfire and tell stories like this. But it has profound implications for our human potential. For our self-awareness.
The story begins in 1976 when I was a graduate student at the University of California at Berkeley, studying parapsychology. At that time I was very interested in “Remote Viewing”, a clairvoyant procedure that was being developed at the Stanford Research Institute, now known as SRI International, by two physicists there, Russell Targ and Hal Puthoff, both of whom have become very prominent in the field of physics and in the field of parapsychology.
Back in 1976 I went to visit them and learn about Remote Viewing. It was at that time that they gave me their very extensive files on Ted Owens and encouraged me to follow his career, and to initiate a research project of my own into the remarkable work that he was doing then. And I did.
And let me tell you why I thought it was such an important case to follow. You see, Puthoff and Targ had achieved a lot of public prominence in the early 1970’s for their research with the Israeli psychic Uri Geller. Uri Geller, many of you will know, had achieved a lot of fame and notoriety because he ostensibly had psychokinetic powers, mind over matter powers, and he was bending spoons and stopping watches. People would see him on television and they would discover sometimes that spoons would start bending in their own homes, and actually around the world, it was quite a phenomenon.
Hundreds of thousands of people began recording metal-bending, spoon-bending, simply from watching Uri Geller on television. And people were holding “spoon-bending parties”! And it even became a fad within the military. It was quite exciting.
I knew about these things. I was in on it because I had sponsored Uri Geller’s first major public appearance back in 1973 on the University of California campus at Berkeley.
I was a graduate student at Berkeley and I was producing radio programs back then, and organizing events like this. So I was in the middle of all this excitement.
Puthoff and Targ, being serious scientists working at a major military-industrial think tank, had by that time, in 1976, had become burnt out with the publicity and the controversy surrounding Uri Geller. Hopefully, we’ll spend another program and really go into depth about the Geller phenomenon, and perhaps we’ll even have Uri Geller as a guest on this program. He’s been an acquaintance of mine for over twenty-five years, and there are many interesting things that could be said about him.
But for now, simply let me say that Puthoff and Targ didn’t feel that they could handle another controversial psychic.
So when Ted Owens contacted them and said, “Why are you guys wasting your time with Uri Geller? I’m the world’s greatest psychic!” Well, they felt they simply didn’t want to get involved. They ignored him.
His contacts, however, went on for some time, over a period of weeks, months, perhaps even years, and he kept writing to them and badgering them to send him money to work as a research subject.
One day, in February of 1976, Owen sent Puthoff and Targ a letter. His letter read, Look, you guys, just to prove to you that I am indeed the world’s greatest psychic, I am going to end the drought that is now plaguing you in California. And indeed there was a very serious drought that was going on at that time. He said, I will make it rain and snow and sleet and hail. You will have all sorts of bizarre weather going on, and there will be power blackouts, and there will be UFO sightings. And your local newspaper is going to run a front-page story proclaiming that the drought is over.
Within three days all of these things happened.
I have the article that was published in the Palo Alto Times, the local newspaper down there near SRI, Stanford Research Institute in Menlo Park, California. The article proclaims:
“Rare Snowfall Ends Drought”. Of course many of you listeners now are all over the country, so you may not appreciate that snow in the San Francisco area is a very rare phenomenon — maybe once every 15 or 20 years do we get snow.
So Puthoff and Targ were impressed. They sent a postcard to Ted Owens congratulating him on his successful prediction. He immediately sent a letter back to them and he said, in effect, “Hell, no! I caused it!”
It was at point, within a few weeks, I had visited SRI and was meeting with Puthoff and Targ, and it was then they said, “Jeffrey, please take this case off of our hands! We don’t know what to do. We don’t want to do anything, but somebody should look into it — a promising young graduate student like yourself, who doesn’t have a major career already on the line that could be ruined because of controversy and publicity!”
So I looked into the case. They gave me stacks and stacks, about six inches thick, of their files, including many, many letters that they had received from Ted Owens, documenting similar demonstrations.
It turned out at that time, there was a magazine published in San Francisco called Psychic Magazine. It later became New Realities and I think has subsequently gone out of business, but Psychic Magazine published a little news clip: Puthoff and Targ had talked to James Bolen, the Editor. His wife, Jean Shinoda Bolen, is the prominent Jungian therapist, the woman who wrote the books, “Goddesses in Every Woman”, “Gods in Every Man”. But James Bolen was the publisher of Psychic Magazine at that time.
He ran a little news story about this fellow, Ted Owens, who had successfully (apparently) ended the California drought. Psychic Magazine went around the world and it was read in England, because in 1976 there was a drought also going on in London, in England. It was so bad, in fact, that in some of the outlying towns, away from London, the only water available had to be brought in by truck!
The British, that summer, were hosting a Conference on Parapsychology. I was attending it. By “coincidence” they had invited Ted Owens to attend the same event, in the hope that he would also end the drought that was there. That drought was so bad that when I came to London, my friends told me, “Jeffrey, would you like to have your picture taken on the front page of the London Times. It’s no problem. All you have to do is go down to Piccadilly Circus carrying an umbrella! People will think it’s so strange, they’ll take your picture and put it in the newspaper!”
There was just no rain at all. It was dry! But the day Ted Owens arrived in England, it began to rain and rain and rain, and there were power blackouts that also shut down the whole London subway-system, and within I think a matter of weeks, the London Times proclaimed that the drought was officially over, within a short time, although when I first arrived in London, the newspaper said “No End in Sight, for the Drought”.
So I had now had two relatively convincing experiences that I could attest to, in which Owens in one way or another, seemed to be involved in suddenly and unexpectedly ending a drought.
I didn’t know whether he had caused these phenomena, or had predicted these phenomena, or whether it was a coincidence, or whether perhaps it was simply a statistical fluke or maybe it wasn’t even that! Maybe it was just happenstance, but my curiosity was aroused, and I made a point of meeting Ted Owens.
We actually became good friends. He was a Speaker at the London Parascience Conference held at Birkbeck College at the University of London — a very prestigious scientific institution, and many physicists and well-known scientists and writers were at that event, when Ted Owens spoke.
He had a large white beard. He looked like Santa Claus, and he spoke in a very booming, articulate voice. He was a Member of MENSA, the organization of people with high IQ’s. And yet there was something peculiar about this man.
He came into the auditorium carrying a toy wagon, and stacked in that toy wagon, about two feet high, were piles and piles of paper, and he claimed that he was the agent of the UFO’s. He was their Ambassador, their Emissary, and he had come to Earth, or they had empowered him, by operating on his brain, and they had authorized him to perform miraculous feats to end the droughts, and to do wonderful things for people on Earth, in order to convince the people on Earth of his connection with the aliens and his powers!
And frankly, the audience laughed at him. They couldn’t take him seriously. It just seemed too absurd, too ridiculous. That’s when I stepped in, because I stood up and talked about what I had observed and known about in California. And I became his friend, and what followed from that friendship I will present after these messages.
[Segment Two follows]
Jeffrey Mishlove: I’m Jeffrey Mishlove, host of Virtual U, back again, talking about my adventures with Ted Owens and the Space Intelligences. In our first Segment, I described how I met Ted Owens at the Parascience Conference in August, 1976, Birkbeck College, University of London, and how he had already by then, established a reputation for having extraordinary psychokinetic abilities.
He even called himself PK Man, meaning the Psychokinesis Man, the man who had powers of mind over matter. And he also called himself The UFO Prophet.
When he stood up at the Parascience Conference to speak, people thought of him as being a highly inappropriate individual, and I have to say, that stigma followed him throughout his career. People thought that the man was an egotist, that he was brash, and although he was brilliant, a member of MENSA, he really didn’t have an advanced educational degree.
He was more working-class in his vocabulary, in his mentality, and he seemed very much out of place at a scientific gathering, talking in his booming voice about how he was the Ambassador of the Aliens! Polite society was simply not ready for that in 1976, and I doubt that they’re ready for that yet!
Then when he carried his toy wagon stacked high with papers which he claimed documented his feats, well, the whole thing seemed almost like the man was psychotic. I think there were people in that audience who were willing to dismiss him as a nut case. And there were people in the audience who were willing to dismiss him simply as being an arrogant egotist. And there were people in the audience willing to dismiss it largely because they were incapable of integrating what he was saying.
That was the difficulty throughout his whole career.
I befriended him by standing up for him at that meeting and telling people what I personally was aware of with regard to ending the drought in February, 1975, at the San Francisco Bay Area. And I think the audience quieted down a little bit. They began to listen to him.
After that talk, Ted Owens came up to me. I was doing radio interviews at the time, and I actually interviewed him for my program on KPFA Radio in Berkeley. I had a tape-recorder with me then, and we became friends.
We were talking, and he noticed that I had a little ceramic pin that I wore on my jacket. It was given to me by my girl-friend back then, before I left for Europe. It was a picture of what I took to be the Planet Saturn, with a rainbow behind it. A lovely New Age kind of design, and Ted Owens looked at that and he said to me, “You know, that’s the Rainbow UFO.”
He said, “Do you know that every day I meditate on the Rainbow UFO.” He said, “Jeffrey, I’d really love it if you would make a gift to me of that pin. It would mean so much to me.”
Gosh, I thought, wait a minute! That’s from my girl-friend! But there was Ted Owens, the UFO Prophet, asking for it, and I did. I took it off my jacket and gave it to him. My relationship with my girl-friend really didn’t last too much longer, but that’s the way of things, sometimes. Ted Owens and I became good friends.
He showed me his files, his toy wagon full of files, and I had some already at home that had been given to me by Puthoff and Targ at SRI International, and as I looked through the many, many documents illustrating instances where he’d produced a wide variety of phenomena, lightning-strikes and weather-changes, heat-waves and cold-waves and hurricane controls and tornado controls and UFO appearances, I found in the files a letter from Dr. Max Fogel, who was the Director of Education for MENSA, the organization of people with high IQ’s, and that letter said that Ted Owens had, in 1973, promised Vogel that he would produce a UFO sighting within a certain radius, a 100-mile radius of Norfolk, Virginia, where Owens lived, in that area (he lived actually in Cape Charles, Virginia).
Fogel said, “Yes!” and a UFO appeared that was seen by Policemen, it was reported in the local newspaper in Chase City, Virginia, where the Policemen chased it, and there was an interesting coincidence. The Police Dispatcher who first reported the sighting was a woman named Marian Owen.
It seemed as if — oftentimes, in these demonstrations — there would be a person named “Owen” or “Owens” involved! That was another of the Space Intelligences, and it suggested that they had powers outside of our own dimension of Time and Space, that enabled them to create meaningful coincidences.
John Lilly, author of many books, Center of the Cyclone was one of his excellent books, Programming and Meta-programming the Human Biocomputer — John Lilly, the great pioneer explorer of Consciousness, often called this kind of a force ECHO, meaning Earth Coincidence Control, some sort of Intelligence that operates outside the normal three dimensions of Space and Time that we experience.
So I asked Ted Owens if he would produce a similar demonstration for me in the San Francisco area where I lived. Could he make a UFO appear like that, and be seen visibly by reliable witnesses. He told me he would do that. He would make a UFO appear in front of many — hundreds, he said — of reliable witnesses. It’ll be well-attested. It’ll be photographed, he said, “You can count on the photograph being published on the front page of one of your local newspapers.”
And the story of that demonstration will be presented next, after these messages.
[Segment 3 Follows]
Jeffrey Mishlove: When I got back to San Francisco, I pursued the question with Owens, of his demonstration, and he set it up with me in November of 1976 as follows: he said, “I will cause a UFO to appear. It will happen within 90 days, it will happen within a 100-mile radius of San Francisco.” In fact, he said, “I’ll cause multiple UFO appearances, and one in particular will be seen by very reliable witnesses. The photograph will be published on the front page of the local newspaper, and that’s how you’ll know, it’ll be my signature.”
And other things happened as well. He said, “There will be power blackouts,” (that’s also one of his signatures).
In December. 1976, it occured pretty much on schedule, December 12th as I recall, in Sonoma State College, a small college campus about 50 miles north of San Francisco. The Art Department, on a clear December day, was sponsoring a live demonstration of an unusual art form — aerial artwork. A pilot who is an artist was flying his aircraft over the campus, he had smoke trailing out the back of his plane, and he was creating loop-de-loops and other designs in the air.
And this was the demonstration hundreds of students were outside looking up at the sky. Some of them had video-cameras. (This was in the days before camcorders but they were recording it, and there were photographs being taken). Many faculty members were out there.
The pilot of this airplane was named Steve Poleskie, and he was a visiting Professor of Art from Syracuse University. He was visiting Berkeley, and he was performing.
I actually have the videotape of this event.
As he was doing his loop-de-loops about 3,000 feet above the Sonoma State College campus, a UFO appeared right in his airspace. He witnessed it from the air. He said it was about 15-20 feet wide, and it just came out of nowhere. It was right there in his airspace, and it stayed there a few minutes and suddenly disappeared.
It was seen from the ground, and it was photographed. The photograph was published on the front page of one of our local papers, The Berkeley Gazette. And the videotape was actually shown on the Channel 9 Evening News, KQED-TV in the San Francisco Bay Area.
Ted Owens had scored pretty much a direct hit.
There were many other events that occurred during that demonstration. There was a UFO Abduction. There was an earthquake, there were power blackouts and other things. So I felt that I now had enough cause to really launch a serious investigation of Ted Owens. I was willing at that point to restructure my graduate program, my doctoral degree program in parapsychology at Berkeley away from the study of Remote Viewing, and make it a case study of Ted Owens!
Little did I know, in my naivete, the kind of opposition that would develop. But I called together a meeting of leading UFO and Parapsychology researchers. I put together a Report, documenting what I had done with Ted Owens, and documenting many other dozens of cases in the records.
And we had J. Allen Hynek attending that meeting, the Founder of The Center for UFO Studies in Evanston, Illinois. We had Dr. James Harder there, who is the Director of Research for the Aerial Phenomenon Research Organization, one of the major UFO organizations at that time.
I had many leading parapsychologists there: D. Scott Rogo, the author of about 20 books on UFO phenomena and parapsychological phenomena attended the meeting. And I thought, with this impressive group of people and this data, that the time had come to launch a serious investigation, to make a major breakthrough in our understanding of the phenomena. And that with these powerful people there, something might be accomplished.
But the tenor of the meeting went in a very different direction. Dr. J. Allen Hynek stood up and said, “I wouldn’t touch Ted Owens with a ten-foot pole! That man is exhibiting powers of the subconscious mind, there. They’re erratic, they’re crazy, they’re even dangerous! I don’t want to go near him!”
Another/And other researcher said, “He wants to get money from us, that’s what this is all about! And furthermore, what if we don’t agree with him about certain things. What if we don’t comply with all of his wishes? What will he do?”
People were afraid of Ted Owens. And perhaps they had good reason to be afraid of Ted Owens. He was not always the most pleasant of people. He was like an American Folk-Hero, and if you looked at some of his documented demonstrations, many of them of the best ones, in fact, occurred when he would go into a city and announce that he was the “UFO Ambassador” who had come to help people.
And he’d go into a local newspaper and they’d sort of laugh at him, and say, “Come on! Get off of it!” and he’d say, “Oh, you don’t believe me. Well, I guess I’ll have to teach you a lesson.” And sometimes very unpleasant things would happen. I’ll go into some of those. But unpleasant weather conditions. Or sometimes even individuals would get ill.
Unpleasant things would happen to particular people who crossed horns with Ted Owens.
This was frightening to some of the researchers whom I had brought together, and the upshot of it all was that in spite of the enormous potential of this phenomenon, from a scientific point of view, nothing came of it.
I was really encouraged to put aside this project and get back to my other studies in Remote Viewing, and indeed I did do that. I wanted to finish my doctoral degree, so I put aside my studies of Ted Owens, at least I was unable to raise funds to do anything serious, and it’s unfortunate, because he lived in a relatively impoverished condition in spite of his enormous talents.
But many, many things unfolded from our interactions, and I’ll tell you about them after these messages.
[Segment 4 Follows]
Jeffrey Mishlove: Hello, again! I”m Jeffrey Mishlove, host of Virtual U on WisdomRadio. I’ve been talking about my studies and investigations of a most unusual man, Ted Owens, the “PK Man”, the “UFO Prophet”, the man who taught me how to contact Space Intelligences. A man who was larger than life, somewhat like a Pecos Bill or a Paul Bunyan. I think of him as an American Folk-Hero whose talents had shamanistic qualities, of extraordinary proportions.
One of the researchers to whom I had introduced Ted Owens was D. Scott Rogo. Scott, who is actually a distant cousin of mine — you see, my mother’s maiden name was “Rogo”, died in 1990, but this was 1976 and ’77. He was the author of more than twenty books dealing with parapsychological phenomena. (By the time of his death, he had authored those books).
Of all the researchers whom I attempted to interest in the Owens case, he became the most interested. In fact, he and I co-authored a book, still unpublished, about the Ted Owens case!
Scott, who was probably in his lifetime, regarded as the single most knowledgeable person about the history of parapsychology and Psychical Research, told me that he thought that Ted Owens might just be the most powerful psychic in all of our history.
He [Rogo] was the author of Parapsychology: A Century of Inquiry, one of the best historical books written in the field. We’re talking about some great psychics, when you go back to the nineteenth century, people like D. D. Home, or Eursapia Palladino. There are extraordinary things that have been reported in the history of this field, and I will from time to time, talk about them on this program, Virtual U.
But Ted Owens was in a class of his own, really. We’re talking about earthquake control, hurricane control, volcanoes, tornadoes, the forces of Nature seemed to respond to his thoughts.
One of my friends, the Jungian scholar, Dr. James Driscoll, felt that Owens was in touch with the archetypal energies of the Greek god Poseidon, the god of the sea. The god whose thoughts were expressed in the elemental forces of Earth, Air, Fire, and Water.
Owens himself saw it a little differently. If we look at his life history, he knew from childhood that he had some unusual experiences. When he went into the Military in World War II, he was in the Navy, and he describes for example, both in his childhood and again in the Navy, there were moments, like diving from the air from a diving-board into a swimming-pool, that he felt like he was suspended in mid-air for a while, and that people down below would see this, and marvel at it!
So while he was in the Navy and producing effects like this, from time to time, and having other experiences, he wrote to J. B. Rhine, who was at Duke University, who had established a Parapsychology Laboratory there, and would you believe it, J. B. Rhine invited Owens to come to Duke University and work for him as a Laboratory Assistant.
Rhine took an interest in Owens and his talents! And Owens did. He enrolled as an undergraduate student at Duke University, and he worked for J. B. Rhine, and he became very close to J. B. and his wife Louisa Rhine. At that time he learned about the scientific research that was being undertaken at Duke University in the field of extrasensory perception.
J. B. Rhine had established an international reputation for his work in card-guessing and for his work in psychokinesis, where he’d ask people to concentrate on dice: he had a machine that would throw dice, and ask people to make certain faces of these dice come face-up.
Owens, of course, was working in a wilder way, in a less disciplined way with these phenomena. He told me on one occasion, he was in the office, in the laboratory with Rhine and some of the research associates, and there was a scissors on the table, and he concentrated on that scissors, and it levitated a few feet above the table! I tried to verify that event by talking to Dr. Rhine and his wife.
Of course many decades later, nobody remembered it. But you know? They didn’t really want to talk about Ted Owens either. I think they considered him an embarrassment. The Rhines had really, really struggled to make Parapsychology a respectable scientific discipline, and it was an uphill struggle because the Scientific Community wasn’t ready to accept even statistical experimental, well-controlled proof of such a thing as extrasensory perception, and in psychokinesis, let alone to think of someone of the likes of Ted Owens!
It took until the mid-1960’s, in fact 1969, before the American Association for the Advancement of Science granted recognition to the Parapsychological Association as an affiliate body, to even recognize that they were doing valid Science! And that was roughly about 40 years from the time that J. B. Rhine first initiated his research.
So his struggles just put Parapsychology on the map, [but] prevented him from really appreciating not just Ted Owens, but many of the more far-out, more extraordinary, bizarre, remarkable, strange phenomena in the parapsychological zoo, so to speak! But Ted Owens did get his training right there, with the “Father of Parapsychology”, J. B. Rhine.
He got married when he was an undergraduate student, and left Duke University, and it was after that, that he really began focusing his energies on controlling the weather. He thought that he was in touch with the Powers of Nature when he observed that he could concentrate and cause clouds to move about, or cause lightning to strike, or cause storms to appear.
I’ll tell you more about his remarkable story, after these messages.
[Segment 4-Coda Follows]
Jeffrey Mishlove: Welcome back to Virtual U. I’m your host, Jeffrey Mishlove, and I’ve been talking about my encounters with a man who taught me how to contact Space Intelligences. It’s really quite a dramatic tale, and one that I rarely tell, because it is so bizarre. But there are many deep insights that I’ve gleaned from this story, and I’ll be back at 6 and a half minutes after the hour, for another hour, in which I’ll go into much more depth about not only the phenomena which I observed, but the metaphysical lessons associated with that.
….
Before we end this hour, I should say some things about Ted Owens. He was a bizarre person. One might say that he had strange personality quirks, that he was even frightening and unpredictable and unpleasant and egotistical, and sometimes paranoid, and perhaps even psychotic. But he had an extraordinary gift, not only the gift of producing miraculous phenomena, but there was a core to him that was very pure.
A core to him that was in touch with an extraordinarily powerful spiritual essence. I want to let you know that because I’ll be talking about that more when I return from our break ….
[Segment 5 Follows]
Jeffrey Mishlove: Welcome back to Virtual U. I’m your host, Jeffrey Mishlove, and this is our second hour of exploring the phenomenon of Space Intelligences. Well, I haven’t really gotten into Space Intelligences too much yet! What I’ve actually been talking about is my encounter with the “Ambassador of the Space Intelligences”, Ted Owens, a man I studied from 1976, when I first met him, until his death in 1987.
During that eleven-year period, he produced about 200 documented demonstrations of unusual phenomena, which he attributed to the Space Intelligences with which he claimed to be in telepathic contact.
Let me say a few more things about Ted. We were describing, before the break, how he had studied at Duke University in the 1940’s — around 1947. He actually was Research Assistant to Professor J. B. Rhine in the Parapsychology Laboratory there. He had left Duke University with his wife, travelling around the country, working at various odd jobs.
Notice that he seemed to have an ability to control the weather with his thoughts! If he wanted to make a storm come up, he’d think about it, he’d visualize a storm and it would happen. This seemed to happen over and over again. It got to the point where at one time, he even contacted the C.I.A. and offered to demonstrate it to them. In fact, throughout his career, he made a real effort to interest the United States Government in working with what he believed were his unusual powers.
I think the United States Government probably has extensive files on him, because he was constantly bombarding them with information. But they were really ill-equipped to deal with a person like him, and as far as I can tell, while they kept files on him, and maybe had people watching him from time to time, nothing ever came of those contacts.
At some point, Ted shifted in his viewpoint. He originally thought it was “Nature”: he was in touch with Nature. And because it was his link with Nature itself, he was able to produce these phenomena. And on one occasion, he actually saw a UFO while he was producing the phenomenon.
There was a big UFO flap across the United States, back in the 1960’s and it dawned on him then that it wasn’t just “Nature”, that he was in touch with some phenomenon in space and time as we normally think of it, the phenomenon he began to the S.I.’s or the Space Intelligences.
He began to receive what he described as telepathic messages from the Space Intelligences. You might think that he had gone totally off his rocker at this point, but he believed that he had had a whole series of unusual experiences that made him believe that he had been abducted and had actually had surgery performed on his brain, that enhanced his natural telepathic abilities and allowed this to occur.
Truly, as a psychotherapist, I can tell you that these kinds of stories are indicative of paranoid psychosis or schizophrenic psychosis. These are the stories of a schizophrenic, of a psychotic person, of an insane person, of a crazy person. It’s no surprise to me that people treated Ted Owens this way.
I think perhaps what is unusual about me is that I was willing to say, “All right, Mister, what is your evidence?” And if you listened to the first hour of this program, you know already that Ted Owens produced a great deal of evidence for me. In fact, I have in my files, hundreds of cases of weather-control and UFO appearances and poltergeist types of phenomena that were associated with his demonstrations. Typically, what he would do to produce a demonstration is put in writing, to scientists or journalists, or other responsible members of Society, what he planned to do, usually something very unusual or bizarre — a heat wave, a cold wave, a UFO appearance, and then he would forward newspaper clippings of these events, because they were so dramatic, they were reported in the newspapers.
I have these in my files along with the original envelopes and postmarks and letters documenting the precise dates in which his predictions were made. He’d send them to multiple groups of scientists to make sure they were well documented, and many of these scientists, who really wanted little to do with Ted Owens, were happy to forward to me all of their documentation about the man.
Well, he came to see himself as the agent of the Space Intelligences as their representative on Earth. Then he began to tell me as I questioned him about the course of his life, he began to tell me some very interesting things.
He told me, for example, that he believed that the Space Intelligences had been watching him throughout the course of his life, and he pointed out to me that he had held many different occupations. He had been a knife-thrower in a circus act and a bullwhip artist in a circus act. And he had been a high-speed typist, and he had been a jazz musician, a drummer. He had worked at a railroad as what he called an “idea man”.
He had been in the Navy. He had been a Parapsychology Assistant to J. B. Rhine at Duke University. He had worked in a law office. Owens believed that all of these strange careers were somehow guided or arranged for him by the Space Intelligences, and they had a purpose.
The purpose was to help him develop a Mind that was so flexible that it was capable of developing very complex symbols from many different occupations, and professions, so that he could use those symbols in his telepathic contact with them.
He also told me that these Space Intelligences had tried throughout history to try to establish such contact with many human beings from time to time. He said Moses was such a person. And often he compared himself to Moses.
I think when one considers the accounts of Moses, in the Book of Exodus, and the miracles that were produced in Egypt at that time, ostensibly (I have no idea whether any of that really happened — there’s no archeological or other evidence to support that any of that story is true; I consider it very likely a story of mythological dimensions more than actual, but people will differ on these things) and in any case one can see the parallels.
Owens, with his abilities to end droughts, with his abilities to cause UFO appearances and many, many other things, seemed to have powers parallel to those of Moses.
On one occasion, parapsychologist D. Scott Rogo and I observed for a month or more, Owens’s ability to manipulate the movements of a hurricane in the Caribbean, off the coast of Florida. Day by day, he was doing this. One direction, then another direction, and reporting to us in advance what was going on, all of this is well documented. And today there are still hundreds of people who have witnessed these demonstrations of Ted Owens.
I have been in touch with many of them, and I have their affidavits on record. For example — and this is a Moses-like phenomenon — I have the affidavit of Attorney Sidney Margulies in the Philadelphia area, who was working in a law office where Ted Owens was employed, back in the late 1960’s (about 1967), when Owens was bragging to him, as they were standing in the stairwell of this office building, that he could control the weather.
Margulies said to him, “Well, if you’re so good, why don’t you make lightning strike right there,” the Camden Bridge, and Owen pointed his finger. (It was a cloudy day but not lightning), and within a minute a bolt of lightning came out of the sky — the only bolt of lightning in the sky at that time, and struck that Bridge, right where Owens was pointing.
And that Attorney, Sidney Margulies, wrote an affidavit attesting to his witnessing that fact, and I have spoken to him. I have other Affidavits of exactly that phenomenon — Owens’s ability to point his finger and concentrate, and cause lightning to strike. That’s an unusual phenomenon, and we know scientifically speaking, that the odds of predicting when lightning is going to strike are less than one in a million.
That event alone is highly significant for me, from a scientific point of view.
Owens tried, throughout his career, to encourage the United States Government to work with him. He felt that our world was in great danger, that we were on the brink of a nuclear war. Back then, in the sixties and seventies, many, many intelligent people were in agreement about the dangers that the world was in. I think that these days, it seems like somewhat of a less dangerous place than it did, back then, because of the Cold War and hostilities between the communist world and the capitalist world, that were going on at that time.
He believed that his intervention, or the intervention of the UFO’s, was required, literally, to save the world. But he was laughed at, and when he was laughed at, as I mentioned before, he sometimes produced demonstrations that were unpleasant in nature.
In one instance, he came to San Francisco in the summer of ’77 and he announced that he was here to end the drought. We were having another drought then, and he walked into the offices of the San Francisco Examiner and Chronicle, in order to make his public proclamation that he, the UFO Prophet, had come to end the drought.
The guard in the lobby literally kicked him right out the door! So he said he would have to teach the people of California a lesson, and instead of ending the drought, he would cause forest fires. He said forest fires would be caused by lightning, his trademark.
I was a witness to this. Within weeks, 300,000 acres in California had burned. A thousand fires had been started by lightning. It was one of the worst devastations. It affected not only California but the Western States as well. I was horrified, I was aghast. I guess I have/had a little more distance from the phenomenon then.
I went to the Examiner myself, to report what I had documented, because Owens had sent me in writing his prediction that he would cause these fires and then they had occurred. I met with a reporter who was a close friend of an associate of mine. We met at a restaurant for dinner and I began to explain to him the whole sequence of events and he got so indignant that I was telling him this preposterous tale, that he got up and walked out of the dinner-table, and I have never seen that reporter, whose name was Sandy Zane, since that time, well over twenty years ago!
That was the problem, of getting people to take this phenomenon seriously. I’ll be back again after these messages.
[Break]
Jeffrey Mishlove: Hello again, I’m Jeffrey Mishlove, host of Virtual U, and I’ve been talking about my eleven-year research with the UFO Prophet, the “PK Man”, Ted Owens.
I guess I’ve been tantalizing you, the audience members, by telling you that what this program is about is contacting Space Intelligences. Ted Owens wrote the book, How to Contact Space People. It was published by Saucerian Press in 1969 in Clarksburg, West Virginia.
That book is a rare, out-of-print classic now, and for the rest of this program, I’m about to talk about that process of contacting Space Intelligences. I’m really giving you a lot of background about Ted Owens because I think it’s important that people understand the range and the depth of the phenomena that we’re discussing. It’s the kind of phenomena that might be called, in the classic Greek sense, daimonic.
You might think, from the Christian theological perspective, it’s demonic, and many Christian theologians think that UFO phenomena are the work of the devil! But in the Greek sense of the term, a daimon was a spirit that had both positive and negative qualities.
That seems to be more an appropriate way to classify the Owens phenomena, and the Space Intelligences with which he worked. He had a training program, himself. He had students. I interviewed a number of these students.
One was named Jade Swan, and she had a cousin or sister-in-law named Janice Leslie. I’ve lost touch with both of these women, and I’m mentioning their names now because it’s been well over a decade since I interviewed either of them, but perhaps they’ll hear this program, or somebody who knows them will hear this program and urge them to get in touch with me, through WisdomRadio or through the Virtual U program or through my website, http://www.mishlove.com. (That’s my name).
They took his program and they were interested in using it the way he used it. They were interested in going out into the woods late at night and making lights appear in the sky. They described the many different kinds of lights. There were some that would zip across the sky. and they called them the zippers.
Then there were other lights that would hover, right above the tree-tops, and they went on many adventures like this, after being trained by Ted Owens to do this kind of work. I also took the Ted Owens Training Program, and I’m going to describe it as we move on through the hour here.
I’ve also interviewed other people who have as well. Ted Owens told people that this kind of a contact with an other-dimensional Intelligence could be used in many different ways. If you had his makeup, his personality, his stamina, you might want to go out and cause UFO sightings or poltergeist types of appearances.
But other people use the same kind of training purpose for healing. When Ted Owens asked me, when I finally took his training in January of 1986, about a year before his death, he asked me, “Jeffrey, what would you like to do? What is your purpose? What is your intention in going through this Training Program to contact Space Intelligences?”
And I thought about it. I said, “Ted, what I really want to do with my life is to become an effective communicator to the public at large about the realities of the Spirit, about the realities of Parapsychology and Consciousness.”
I was at a low point in my life, because even though I had a doctoral degree in Parapsychology, even though I’d been on the radio, going back to the 1970’s, I had been slandered and libeled. Because after I received my doctoral degree, I had become a target for the skeptics. It was intolerable to them that a person like me, a public figure, would have the visibility and the public credibility to talk about the kinds of phenomena that I was researching and experiencing, and they had launched a big effort to actually get the University of California to revoke my doctoral degree in Parapsychology.
Which, incidentally, is the only doctoral degree in Parapsychology ever awarded by an accredited American University. It was a landmark of sorts, and it remains so today, twenty years later.
When they were unsuccessful in getting that degree revoked, an article about me was published, arranged by the skeptics, it was published in Psychology Today, which then had a circulation of nearly a million readers, claiming that I probably really didn’t get the degree, and if I did get it, I certainly didn’t deserve it because I was nothing but a bad person, all the way around. And I felt mortified, and I withdrew from the field, and I did other things.
I got my training in psychotherapy. I got business experience. I studied computers and computer programming. Anything but being in public in the fields that I loved. Of consciousness, of spirituality, of parapsychology.
But I asked Ted Owens then for that gift, that I be out there in the world, that I could be an effective communicator once again, for the realities that I knew so deeply.
I can tell you this. Within a few months of taking that training, I launched my Thinking Allowed television series. 1986. It was launched in May.
We have now been producing programs every week since then, continuously, and we’ve been out on the Satellite all over North America every week since then. The TV program is carried by Wisdom Television, and it’s carried by Public Television Stations throughout the United States and Canada.
So I got my wish. And I have to say, that connection with the Space Intelligences was very positive and wholesome for me. And now, dear listeners, if you could contact Space Intelligences with such powers, what would you wish for?
What would be your mission, your purpose? What would you like to fulfill?
I”ll be back.
[Break]
Jeffrey Mishlove: Welcome back to Virtual U. I’m your host, Jeffrey Mishlove. And I’ve been talking today about contacting Space Intelligences. My experience in this realm is multifold. It has to do with eleven years of personal relationship in a research project with the UFO Prophet and PK Man, Ted Owens, an individual who died in relative obscurity in 1987, but during the time that I knew him, he produced hundreds of what would have to be called “miraculous events”.
Healings, weather-control demonstrations, demonstrations of UFO appearances, training other people to produce such unusual phenomena.
During that time I also had a long-standing interest in UFO’s. I had a long-standing interest in Parapsychology, and a long-standing interest in Spirituality, Mysticism, and Consciousness, and a long-standing interest in an important question relating to Space Intelligences, and that is, the mathematics of higher dimensions of space.
We talk about the Spirit Worlds. We talk about aliens coming from other dimensions of Space and Time. We have dream worlds. We have the worlds of Shamanism. We have the worlds of Mythology, the worlds of the gods and the goddesses, and many, many other mythological creatures.
I postulate that if there is any reality at all to these ideas of other worlds — of spirit worlds, and dream worlds, and a life after death — if these things exist, they have to exist somewhere. Since they apparently don’t exist in the three-dimensional space that we observe through our normal senses, perhaps there is another space where they exist.
Perhaps other dimensions of space beside the three dimensions that we normally experience with our senses, and indeed, mathematicians have for a long time known that it’s no problem to mathematically postulate other dimensions of space.
For probably over a century now, mathematicians have asked questions like this: If there were four dimensions of space or five dimensions of space, what would it be like geometrically, topologically? If you had a sphere, and you wanted to pile up a bunch of spheres, how would they pile up, in higher dimensions of space?
You know, you can take a quarter and set it down on a table, and you can pack six quarters, and they all fit around the one quarter. That’s on one dimension, a single plane — actually, two dimensions. A plane is two dimensions.
In three dimensions you can take a sphere and pack other spheres around a sphere, like a pile of cannonballs.
In higher dimensions of space, each time you get more and more of these higher-dimensional objects you can pack against each other. So mathematicians have studied this for a long time. There are even people who’ve been gifted with the ability to visualize what higher dimensions of space are like! They’ve been studied by mathematicians.
But now we live in an era in which physics itself — :”Mainstream Physics” — considers higher dimensions of Physics to be not only routine but even necessary. Probably today the leading theory in mainstream physics is known as superstring theory, and it is the theory that unifies Einstein’s relativity. His General Relativity. His theory of cosmology, that deals with the force of gravity. That deals with the size and age of the universe as a whole, the physical universe as we know it.
With quantum theory. Quantum theory is a very powerful Theory developed in the earlier part of the Twentieth Century that accounts for all of the properties of subatomic particles. So when you can unify general relativity with quantum theory, you’re unifying the very, very large with the very, very small.
Physicists today are hopeful that superstring theory will be something akin to a “final Theory”, a theory of everything that is known in physics.
The unusual thing about superstring theory — it seems to be working quite well, there are now thousands of physicists engaged in the project of building and refining all of the nuances of superstring theory. But that is a theory that does indeed entail higher dimensions of space, to be precise 9 dimensions of space, one dimension of time, so it’s a ten-dimensional theory.
When you get into more of the fine points of superstring theory, you see that the 10 dimensions unfold into maybe 24 and 36 and up and up and up to virtually infinite numbers of dimensions in space!
The thought is, that the universe first expanded, at the moment of creation, from the big bang, that the three dimensions that we experience with our senses, expanded, but the other 9 dimensions of space remained as small as they were at the time of the big bang, a kind of infinitesimally small point of Space.
So we don’t experience those dimensions. Our bodies, you might say, are too big, but they’re there in/And our minds, perhaps, do experience those dimensions. Perhaps we experience them in dreaming. Perhaps after we die, after we separate from our bodies, perhaps we can exist in those dimensions, because even though they’re tiny, tiny, infinitesimally tiny, size may not matter.
We might exist and be no larger than a subatomic particle or a quark ourselves, moving and vibrating through these 10 dimensions and other dimensions. Size may have a totally different meaning for us.
So what I think about these “higher dimensions of space”, I have a mathematical, scientific appreciation for the fact that they’re not absurd, and that they very well may relate to what we may think of as alien encounters and mythological encounters, and life after death, and dreams.
I’ll be back with more after these messages.
[Segment 8 Follows]
Jeffrey Mishlove: Welcome back to Virtual U, I’m Jeffrey Mishlove. We’ve been talking about Space Intelligence[s], and now I’d like to share with you one of the exercises for contacting Space Intelligences that was taught to me by Ted Owens.
I’d like you to begin by thinking for yourself what you really want most for your life. What would be the most meaningful, the most rewarding experience that you could have, an experience that would fulfill your soul?
Think of that. And also think about what you would like to contribute to this world. And hold those thoughts in your mind.
Let me ask you now to close your eyes, if you would, if you feel comfortable doing that. And visualize yourself moving through space, travelling to a very distant part of the universe, beyond out solar system, beyond our galaxy. Beyond the cluster of galaxies of which our Milky Way galaxy is a part.
Moving out farther and farther into the very depths of the Universe itself. As you get farther and farther, you’ll notice that there is a massive superstructure, the great attractor, the great wall of galaxies — a huge structure, as if the galaxies themselves are the membranes of a giant cell, and that the universe is a living organism.
We can move even further, so that our local cell in the universe becomes smaller and smaller and fades away, and we’re experiencing the wholeness and the wonder and the radiance of the universe as a whole, coming to a place of great beauty.
A place where the sky is turquoise-blue and there are pink clouds and yellow clouds in the sky, a place of great comfort and pleasantness.
And imagine if you will, a glass sphere. A crystalline clear sphere suspended in this brilliant blue and pink sky. And allow yourself as you float through space, floating through the universe, to just enter into that sphere in your imagination.
Entering into that sphere, you shed the gross part of your nature, and you become like a spirit being yourself, freed — although you’re not even in a physical body — but freed from any heaviness, freed from a sense of emotional attachment, the pure essence within you, there in that sphere.
And there you’ll find a place where you can settle — a chair, a place where you can sit. And you’ll see a similar place across from you, and a being is there, a being of great beauty and wisdom. Perhaps an older man or an older woman or an androgynous being. An ancient being.
And as you look at the face of that ancient being, you see many things. You may be frightened but above all you feel great peace, and bliss and knowledge, letting go of fear. And just communing with that being, that being from beyond space and time as we think of it.
Not a word is said, but knowledge and wisdom is shared. You feel a sense growing within you of connection with your life’s purpose. A connection with your destiny. A connection with the inner resources that will enable you to function in a way that is more in tune with your own deepest nature, more in tune with your own spiritual essence, more in tune with God, in the finest way that you understand God to be.
More in tune with nature. More in tune with the life force within you. Harmonizing your vibrations, resynchronizing your energies. Clarifying your thoughts and your vision.
And allow yourself to enjoy this communion, to enjoy this connection, to feel it flowing within your being [pause] knowing that even as you experience this crystalline place, and the farther reaches of the universe, you’re also listening to WisdomRadio! In a body on Planet Earth.
And now gradually, gently, allowing yourself to return to that body, bringing with you all the memories of that encounter, bringing with you the knowledge of the communion that you experienced, bringing with you the sense connection, knowing that you can re-establish this contact with this great, wise, ancient one.
Opening your eyes, returning to your room, looking about, knowing that you’re listening to Virtual U on WisdomRadio.
And I am your host, Jeffrey Mishlove, it’s been a pleasure sharing this two-hour program with you, exploring Space Intelligence. Exploring, really, human potential and its possibilities! And I shall return again after these messages.
[Below is Segment 8-Coda to the end of this Program]
Jeffrey Mishlove: The music that you’re listening to for Virtual U was composed by Gary Takesian, and produced for Virtual U by Lars Spivock. ….
We’ve had two hours together exploring the many dimensions and wonders of contact with Space Intelligence, from the spiritual to the shamanistic to the UFO dimensions and the life of Ted Owens, something like a Pecos Bill or a Paul Bunyan — a larger-than-life folk character who I had the great privilege for eleven years before his death in l987.
Thank you so much for being with me in this Program, allowing me to share one of the deepest nuggets of gold of my life. I wish you well. Goodnight”.
setembro 3rd, 2014 às 8:59 PM
Mishlove até escreveu um livro sobre o PKman, o embaixador dos ETs.
setembro 3rd, 2014 às 9:02 PM
Muito sério esse doublé de apresentador de programa de TV e pesquisador psi.
setembro 3rd, 2014 às 9:36 PM
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VITOR: Montalvão, vou comentar detalhadamente suas críticas:
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COMENTÁRIO: Vitor, vou responder detalhadamente seus comentários…
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01 – “Mais uma vã tentativa de validar o paranormal, a visão remota e mostrar que a paranormalidade vai bem obrigado e tem aplicação prática”
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VITOR: Sim, foi vã, assim como foi vã a tentativa do Dawkins de mostrar pra Sra. Wendy Wright as provas de evolução. Fazer o quê, né? A gente vai tentando…
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COMENTÁRIO: não é a mesma coisa: Dawkins tem argumentos consistentes, os “detetives psíquicos” não… mas, continue tentando…
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02 – “E o que temos de produtivo nesse enredo? Apenas teatro:”
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VITOR: Não sabia que Mishlove e a polícia eram atores…
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COMENTÁRIO: somos todos atores no teatro da vida, alguns são autênticos canastrões. O teatro a que me refiro, porém, trata da canastrice dos que simulam possuir dotes paranormais e se dizem capazes de ver e fazer o que não podem ver nem fazer. Esses sujeitos são tão canastrões que sequer se quedam envergonhados ao alegarem que são dotados a um nível inimaginável, sabendo que os bons estudos da matéria apresentam perfil ao qual o deles não se adequa. Ou as pesquisas atuais estão incorretas, pois detectam que psi se manifesta esporadicamente e sem controle do emitente, ou errados estão os que dizem o contrário, ou ambos estão errados e psi não existe. Então se aparece gente que garante ter desenvolvido poderes com treinamento e, pior, oferecem cursos tipo “desperte a psi que há em você” certamente algo de suspeito paira no horizonte metapsíquico.
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03 – “alegada vidente, apoiada por bem elaborada cobertura propagandística”
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VITOR: De fato:
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a) http://news.google.com/newspapers?nid=950&dat=19790207&id=g1pQAAAAIBAJ&sjid=3FgDAAAAIBAJ&pg=5304,1491295
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b) http://news.google.com/newspapers?nid=1338&dat=19811028&id=Lx5IAAAAIBAJ&sjid=TPkDAAAAIBAJ&pg=6152,3295384
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Neste último link o xerife afirma ser completamente cético da paranormalidade, já que 5 outros psíquicos tinham tantado localizar os corpos e falharam, mas ele próprio admite que Kathlyn acertou praticamente em cheio. Ela disse que os corpos estariam a 38 milhas de um lugar x, quando foram encontrados a 40 milhas desse lugar x. Ela também deu outros detalhes sobre a localização além desse, que correspondiam bastante. O xerife, Jerry Hafsos, mesmo cético, disse que as declarações dela eram fantásticas, mas que não sabia se tinha sido coincidência ou outra coisa. E disse que pensava em usá-la caso enfrentassem um caso parecido.
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COMENTÁRIO: acho engraçado como indivíduos “completamente céticos” mudam de opinião tão rapidamente e elogiam tão facilmente o que não acreditam… O xerife já havia tomado cinco rasteiras e estaria querendo ver o diabo mas não psíquicos. Mesmo assim, o sexto que apareceu ele foi conferir se a informação batia. Ora se o cara fosse cético de verdade, mesmo que não “completamente”, procuraria testar ou procurar quem o fizesse, se a mulher realmente seria capaz de descobrir o oculto. Agora, se ele testava o azar até que a sorte surgisse esse não pode ser reputado cético nem aqui nem na colônia onde vive nosso amigo Marciano.
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04 – “defendida escancaradamente por arauto da vidência (Jeffrey Mishlove)”
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VITOR: Quem é Jeffrey Mishlove?
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Jeffrey Mishlove is a licensed clinical psychologist, an accomplished radio and television interviewer, and one of the most erudite and articulate personalities on television. He is the author of an encyclopedic volume of consciousness studies, The Roots of Consciousness.
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[…]
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GOOGLE:Jeffrey Mishlove é um psicólogo clínico, um rádio e televisão entrevistador realizado, e uma das personalidades mais eruditos e articulados na televisão. Ele é o autor de um volume enciclopédico de estudos da consciência, as raízes da consciência.
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Dr. Mishlove é um ex-diretor da Associação de Psicologia Humanista, e atuou como presidente da Rede Intuição. Ele é o designer artístico do yinyang do arco-íris com direitos autorais.
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Jeffrey detém o único diploma de doutorado em parapsicologia a ser concedido por uma universidade americana credenciada (University of California, Berkeley). A revisão da sua tese de doutorado, Psi Desenvolvimento de Sistemas, foi lançado em 1988 como um paperback Ballantine. Este livro avalia métodos supostamente para treinar habilidades psíquicas. Ele também é autor de O Homem PK.
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Seus vários interesses comerciais incluem duas empresas de consultoria e de formação em gestão, TMI EUA e Tack-EUA; bem como a introspecção Realty Group, com sede em Las Vegas. Suas ocupações incluem previsão financeira (ver seus ocasionais boletins sistemas de previsão), caminhadas no deserto de Mojave e karaoke.
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Jeffrey também serve como Dean de Programas em Psicologia Transformacional da Universidade de Pesquisa Filosófica.
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VITOR: Não vi absolutamente nada que desmerecesse tal pesquisador. Pelo contrário…
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COMENTÁRIO: também não vi, nem vi nada que desmerecesse a matrona Kathlyn (dizem que ela cozinha muito bem), mas currículo ilibado não garante que seu possuidor tenha juízo, ou que não tenha se deslumbrado com o que possa haver no escuro. Quantos com sólida formação científica ou filosófica não abraçam pensares incertos como se certos fossem? Jeffrey garante ter testado sua amiga e a aprovado com louvor, mas que testes ele fez? Apenas colheu informes validativos de quem acredita (ou passou a acreditar) na suposição. O fato é que, afora os “formidáveis acertos” divulgados com muita satisfação, não tenho notícias de verificações no rigor necessário que pudessem firmar a alegação de que exista quem daqui possa ver acolá, sem uso de equipamentos auxiliares.
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A visão remota seria o contraponto da projeção de consciência: nesta a alma sai de seu “invólucro carnal” e passa a ver o mundo com olhos espirituais, depois retorna; na visão remota o sujeito faz não-sei-o-quê e consegue visualizar seletivamente o que lhe interessa (deve ser dotado de um radar cósmico). Por exemplo, se tem um morto a cem quilômetros de onde me encontro (supondo que eu fosse um desses) minha visão paranormal conseguiria vislumbrar todo o panorama que parte do ponto zero (minha localização) e abarca um raio de cem quilômetros até achar o desinfeliz. Que olhão, hem?
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Mas quando se faz necessário localizar naves acidentadas e caídas em local incerto ou não sabido, não contem com esses olhos de lince: todos faltaram a aula de achamento de aviões perdidos. Também faltaram a aula de localização de pessoas sumidas de montão, conseguem descobrir um corpinho aqui, outro ali, nada mais. Abram os jornais, todo os dias há apelos de familiares procurando o paradeiro de parentes desaparecidos. Esses psíquicos vedores remotamente devem ser muito bons na arte de encontrar quem não mais foi visto: a cada cem mil acham dois…
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05 – “o qual garante ter investigado “pessoalmente” dois casos e confirmado “tudo”, de fato, é muito pouco para dizer algo de positivo.”
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VITOR: Ah, esqueci de dizer: Mishlove é “Master of Criminology”:
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COMENTÁRIO: que bom… porém tal não altera a situação: o sujeito é pregoeiro do terceiro olho, o olho que tudo vê…
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VITOR: Ainda acha pouco?
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COMENTÁRIO: pouco? Não. Quisera eu poder oferecer um currículo com metade desses dotes: seria o segundo homem mais feliz do mundo (o primeiro sou eu). Entretanto, currículo por currículo, Richet, Crookes, Swedenborg, por exemplo, tinham-nos mais enriquecidos e não escaparam do misticismo.
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03 – “Harold Puthoff e Russel Targ, dois cientistas, fizeram experimentos com visão remota, por que não os divulga?”
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VITOR: Mande alguém traduzir os artigos que eu divulgo. Eu não faço isso ainda porque eu não sou o Dr. Manhattan capaz de me multiplicar e fazer tudo ao mesmo mesmo.
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COMENTÁRIO: mandar até posso, o problema é se alguém “bedecerá minhas ordis”…
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04 – “Cientistas devem ter mais credibilidade do que um chefe de programa, nitidamente favorável ao tema.”
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VITOR: Master of Criminology…
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COMENTÁRIO: certo, Master of Criminology… e favorável ao tema…
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05 – “Dois grandes cientistas, principalmente se forem Targ e Puthoff, devem ter muito a ensinar sobre visão remota e quejandos… ou não?”
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VITOR: Até tem, mas segundo os próprios, quem os ensinou de fato foi Ingo Swann. Inclusive, foi Swann quem criou o termo “visão remota” (um termo ruim, já que não envolve só a visão, sons, cheiro também estão normalmente associados). Não sei se vc sabe, mas Swann é um… artista. E vc sabe o que os cientistas de ganzfeld dizem sobre os artistas…e o que Persinger acha de Swann… ou Karlis Osis…
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COMENTÁRIO: Ingo Swann, tavam bem de professor… Realmente, Swann era um artista… da aldrabice…
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06 – “Nós temos (tivemos) o homem do Rá, que dava um brado da palavra mágica e o mundo se modificava; os Estados Unidos têm sua “descobridora de corpos”, que não grita mas faz o maior fuzuê…”
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VITOR: Até o xerife cético ficou impressionado com ela… mas as Sras. Wendy Wright se fazem de surdas…
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COMENTÁRIO: xerife cético… que muda de ideia ante qualquer ventinho contra… e experimenta “rigorosamente” aqueles que a ele alegam poderes… realmente…
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O caso que dizem ter lançado a senhora Kathlyn aos holofotes foi o de um homem que desaparecera e, mesmo com intensas buscas não foi achado. Seis meses passados a esposa procura a vidente e ouve que o sujeito estaria num lugar tal, visível a todos, e em perfeito estado de conservação, apesar de ter desencarnado havia 180 dias…
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Pergunta-se: que raio de busca foi essa que não achou ninguém estando o desaparecido facilmente perceptível a olhos normais? Que corpo milagroso é esse que não apodrece mesmo passado meses do desfecho?
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Como bem diria Amenófis IV: um salve para Kathlyn e sua visão remota!
setembro 3rd, 2014 às 10:04 PM
Tenho medo de chamar Mishlove de mentiroso e ele fazer cair um raio sobre mim ou, quiçá, incendiar minha casa.
Afinal, ele aprendeu muita coisa com o TKMan.
setembro 3rd, 2014 às 10:05 PM
Sei que a maioria tem preguiça de ler textos longos.
Vou destacar um trecho das palavras de Mishlove, o qual diz muito sobre sua honestidade.
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I have been in touch with many of them, and I have their affidavits on record. For example — and this is a Moses-like phenomenon — I have the affidavit of Attorney Sidney Margulies in the Philadelphia area, who was working in a law office where Ted Owens was employed, back in the late 1960?s (about 1967), when Owens was bragging to him, as they were standing in the stairwell of this office building, that he could control the weather.
Margulies said to him, “Well, if you’re so good, why don’t you make lightning strike right there,” the Camden Bridge, and Owen pointed his finger. (It was a cloudy day but not lightning), and within a minute a bolt of lightning came out of the sky — the only bolt of lightning in the sky at that time, and struck that Bridge, right where Owens was pointing.
And that Attorney, Sidney Margulies, wrote an affidavit attesting to his witnessing that fact, and I have spoken to him. I have other Affidavits of exactly that phenomenon — Owens’s ability to point his finger and concentrate, and cause lightning to strike. That’s an unusual phenomenon, and we know scientifically speaking, that the odds of predicting when lightning is going to strike are less than one in a million.
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In one instance, he came to San Francisco in the summer of ’77 and he announced that he was here to end the drought. We were having another drought then, and he walked into the offices of the San Francisco Examiner and Chronicle, in order to make his public proclamation that he, the UFO Prophet, had come to end the drought.
The guard in the lobby literally kicked him right out the door! So he said he would have to teach the people of California a lesson, and instead of ending the drought, he would cause forest fires. He said forest fires would be caused by lightning, his trademark.
I was a witness to this. Within weeks, 300,000 acres in California had burned. A thousand fires had been started by lightning. It was one of the worst devastations. It affected not only California but the Western States as well. I was horrified, I was aghast. I guess I have/had a little more distance from the phenomenon then.
I went to the Examiner myself, to report what I had documented, because Owens had sent me in writing his prediction that he would cause these fires and then they had occurred. I met with a reporter who was a close friend of an associate of mine. We met at a restaurant for dinner and I began to explain to him the whole sequence of events and he got so indignant that I was telling him this preposterous tale, that he got up and walked out of the dinner-table, and I have never seen that reporter, whose name was Sandy Zane, since that time, well over twenty years ago!
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When Ted Owens asked me, when I finally took his training in January of 1986, about a year before his death, he asked me, “Jeffrey, what would you like to do? What is your purpose? What is your intention in going through this Training Program to contact Space Intelligences?”
And I thought about it. I said, “Ted, what I really want to do with my life is to become an effective communicator to the public at large about the realities of the Spirit, about the realities of Parapsychology and Consciousness.”
setembro 3rd, 2014 às 10:10 PM
Ainda bem que ele não quis fazer o curso de raios e incêndios florestais.
Será que podemos acreditar no testemunho de Mishlove? Ele viu mesmo o cara dos ETs produzir raios incendiários do nada?
Ele tem um affidavit, portanto, é verdade.
Se ele mente sobre esses assuntos, mentirá sobre outros?
setembro 3rd, 2014 às 10:24 PM
Para encerrar a pesquisa com a seriedade e honestidade de Mishlove:
http://www.youtube.com/watch?v=YHkFUvaH_-U
setembro 3rd, 2014 às 10:30 PM
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Do texto que o Marciano garimpou sobre Mishlove:
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MISHLOVE: “eu tinha patrocinado primeira aparição pública do Uri Geller em 1973 no campus da Universidade da Califórnia em Berkeley.”
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MISHLOVE (a contar a história de Ted Owens): Então, quando Ted Owens em contato com eles e disse: “Por que vocês estão perdendo o seu tempo com Uri Geller? Eu sou o maior paranormal do mundo! “Bem, eles sentiram que simplesmente não queria se envolver. Eles ignoraram.
Seus contatos, no entanto, continuou por algum tempo, durante um período de semanas, meses, talvez até anos, e ele continuou a escrever para eles e insistindo com eles para enviar-lhe dinheiro para trabalhar como objeto de pesquisa.
Um dia, em fevereiro de 1976, Owen enviou uma carta Puthoff e Targ. Nela dizia: Olha, vocês, só para provar a você que eu sou de fato o maior paranormal do mundo, vou acabar com a seca que está assolando vocês na Califórnia. E, de fato houve uma seca muito grave o que estava acontecendo naquele momento. Ele disse: eu vou fazer chover e neve e granizo e saraiva. Você terá todos os tipos de clima bizarro acontecendo, e não haverá falta de energia, e não haverá avistamentos de OVNIs.
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COMENTÁRIO: é este que o Vitor elegeu irreprochável porta-voz dos vedores remotos. Comentários adicionais dispensados.
Valeu de Marte.
setembro 3rd, 2014 às 10:34 PM
Marciano,
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mas por que vc acha que Mishlove está mentindo? Ele só disse que o sujeito acertou quando e onde o raio cairia. Não só isso, mas pediram que ele produzisse um raio em determinada direção e de fato um raio caiu nesse direção. Mishlove ficou bastante impressionado com essas demonstrações, mas vc já leu o livro sobre o PK Man? Sabe o que ele diz sobre esse psíquico? Não? Deixe-me lhe mostrar então….
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a) Em O Homem PK, as investigações de MISHLOVE nos levam direto para a vida e psicologia de um expositor individual de psicocinese. Ted Owens NÃO é glorificado. De fato, em um ponto no livro MISHLOVE se aborrece por Owens “tirar onda” dos desastres naturais que ele pode ou não ter causado, quando ele escreve: “De minha parte, fiquei menos do que deslumbrado. Achei a prova em si escassa em relação às afirmações grandiosas de Owens. Pelo que eu sabia, esses problemas de energia não eram nada mais do que o acaso. Mas, mais do que isso, eu não aprovo o plano de Owens que pede que o mundo o apoie.”(p.212)
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http://www.compulsivereader.com/2007/10/30/a-review-of-the-pk-man-by-jeffrey-mishlove/
setembro 3rd, 2014 às 10:41 PM
Montalvão,
comentando:
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01 -” é este que o Vitor elegeu irreprochável porta-voz dos vedores remotos. Comentários adicionais dispensados.”
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Por que comentários adicionais dispensados? Onde vc viu qualquer mácula em Mishlove ? Não pude detectar nos trechos que você selecionou. Aliás, a tradução do google que você postou colocou dois “não” que não existem.
setembro 3rd, 2014 às 10:52 PM
07 – “Essa Kathlyn Rhea é 100% malandragem:afirma que desenvolveu seus “poderes” durante 20 anos, de árduo treinamento. Ora, os parapsicólogos estão papando mosca: a paranormalidade pode ser desenvolvida, e controlada! Onde estão as escolas?”
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Você quer ficar 20 anos numa escola? Eu prefiro ficar sem poderes…
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08 – “Kathlyn Rhea certamente desconhece a conjetura de Moi, que postula: “a paranormalidade, se existir, é “força” tênue (um quase nada), de ocorrência esporádica, sem controle que quem a possui, e sem aplicação prática. Jeffrey Mishlove, coitado, caiu no logro (ou participou?).”
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Nada que preste aqui. Uma conjectura já mais do que provada falsa, e suposições descabidas. Até porque o logro teria que envolver muitíssimas pessoas ao longo de vários anos e vários casos. Incabível.
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09 – “Sou mais o Pai Sérgio de Ogum, que traz a pessoa amada de volta em 24 horas; foi eleito a maior celebridade do mundo espírita”
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Achei que tinha sido Chico Xavier…
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10 – “e ganhou 85 troféus por ter ajudado milhares de pessoas.”
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Ele também localizou corpos?
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11 – “E não sou eu quem digo, o próprio dá todas a informações: tal qual Kathyn Rhea, Pai Sérgio não mente, portanto só fala a verdade (e tem 36 anos de experiência!).”
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Nada que preste aqui também, não temos apenas o depoimento de Kathlyn, vc sabe disso.
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12 – “Muito mais o Jucelino Nobrega da Luz, que avisa antes de acontecer: Kathyn Rhea só depois da tragédia ocorrida é que dá notícias…”
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Nada que preste aqui também, de novo, de Jucelino só temos o depoimento de Jucelino, e já temos provas de fraude, de Kathlyn temos notícias que ela ajudou a polícia ao longo de décadas com os depoimentos de xerifes, gravadores, e validadas por um pesquisador bastante ciente das “armadilhas” que existem nessa área envolvendo psíquicos e a polícia. E nenhuma prova de fraude.
setembro 3rd, 2014 às 11:00 PM
Infelizmente o Sr. Administrador está completamente transtornado pelo Sobtrenatural.
É legitimo Conan Doyle século xxi 🙁
setembro 3rd, 2014 às 11:10 PM
Eu tenho a nítida impressão de que Mishlove está mentindo quando ele conta como um embaixador dos ETs (ele mesmo disse isso sobre PKMan) produz raios sem diferença de potencial elétrico, aos montes, produzindo incêndios florestais e acertando pontes.
Posso estar enganado, admito. As poderosas descargas elétricas provocadas pelo PKMan podem ter sido fruto de atrito entre nuvens por ele criadas, evaporando água do solo, através do calor produzido por seus poderes extraterrestres, até ao ponto em que a diferença de potencial era tão grande que produziam-se as descargas, sempre no local apropriado, ou seja, aquele ordenado pelo PKMan.
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Talvez minha impressão de que ele esteja mentindo, por outro lado, venha de suas próprias palavras, que parecem se contradizer.
Ele diz, no programa, sobre o raio que os partam, digo, que partiu a ponte que não caiu:
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“That’s an unusual phenomenon, and we know scientifically speaking, that the odds of predicting when lightning is going to strike are less than one in a million”.
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Meu tradutor embutido no canino esquerdo superior diz que em português, isto seria:
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“Esse é um fenômeno incomum, e sabemos, cientificamente falando, que a probabilidade de predizer quando (ele disse até onde, melhor, não disse, ordenou) um relâmpago vai cair é de menos de um em um milhão”.
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Já no livro, tradução sua (presumo), ele diz:
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“Pelo que eu sabia, esses problemas de energia não eram nada mais do que o acaso”.
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É menos de um em um milhão ou nada mais do que o acaso?
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Em outro trecho, ele fala, sobre os raios produtores de incêndios florestais:
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“A thousand fires had been started by lightning”.
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Mil incêndios começaram por relâmpagos.
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Ele deixa claro que os relâmpagos que provocaram os mil incêndios (marca registrada do PKMan, segundo ele) foram produto da vontade do próprio.
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Quanto dá menos de um em um milhão x mil?
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Acredito que Mishlove tenha uma probabilidade de menos de um em um bilhão de não estar mentindo, por isso não tenho certeza de que seja mentira.
setembro 3rd, 2014 às 11:18 PM
AVISO AOS NAVEGANTES:
Se por acaso uma tempestade de verdade estiver acontecendo, não apontem com o dedo, como o poderoso PKMan. Vocês podem ser o menor caminho entre as duas cargas elétricas.
setembro 3rd, 2014 às 11:23 PM
Se Mishlove não dava tanta importância assim ao PKMan, por que a apologia no programa?
Porque fez o treinamento com ele?
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“When Ted Owens asked me, when I finally took his training in January of 1986, about a year before his death…”.
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Eu não faria um treinamento com um cara tão malvado, a ponto de causar incêndios somente por ter sido maltratado por um guarda, um arremedo de Tesla.
E olhem que Tesla não tava lá com essa bola toda que afirmam desde que virou moda falar bem dele.
setembro 3rd, 2014 às 11:26 PM
Quem será o novo embaixador dos ETs?
Ou será que eles romperam relações diplomáticas com os terráqueos?
Como sou marciano, não tô nem aí.
Que venga el toro, digo, que venham as tempestades de relâmpagos incendiários.
setembro 3rd, 2014 às 11:29 PM
Kathlyn deixou affidavits?
Se deixou, é tudo verdade.
Nunca vi alguém assinar affidavits que não correspondessem à verdade.
Sobre PKMan, chovem affidavits, melhor dizendo, relampejam affidavits.
setembro 4th, 2014 às 12:11 AM
13 – “Não é a mesma coisa: Dawkins tem argumentos consistentes, os “detetives psíquicos” não… mas, continue tentando…”
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Não são os psíquicos que estão argumentado nada, e sim os fatos. A mulher de fato localizava corpos. Transmitia informações muito precisas. Foi validada até por detetive e xerifes céticos. E pelo Mishlove, que e “Master of Criminology”. Isso em vários casos, ao longo dos anos, construindo uma excelente reputação. Quer mais exemplos?
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a) Sgt. Tim McFadden, “ … as the psychic predicted … the body was found in the river …near smooth rocks … near a major state highway … next to a quarry where you could hear the whistle for lunch and breaks …”
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b) Detective Tom Turk (Madera County Sherrif’s Office), “We were skeptical at first …but after the facts presented she (the psychic) was right on course. I’m telling you there is something there (in psychic phenomena) … it’s credible.”
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Você é que precisa tentar melhorar sua argumentação. Vc não tem argumentado nada, apenas fica repetindo que não há evidência igual à Wendy Wright e fica tentando jogar o nome de todos os envolvidos no lixo, nada mais.
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14)”somos todos atores no teatro da vida, alguns são autênticos canastrões. O teatro a que me refiro, porém, trata da canastrice dos que simulam possuir dotes paranormais e se dizem capazes de ver e fazer o que não podem ver nem fazer. Esses sujeitos são tão canastrões que sequer se quedam envergonhados ao alegarem que são dotados a um nível inimaginável, sabendo que os bons estudos da matéria apresentam perfil ao qual o deles não se adequa.”
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Vc que confunde casos experimentais com casos espontâneos.
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15) “Ou as pesquisas atuais estão incorretas, pois detectam que psi se manifesta esporadicamente e sem controle do emitente”
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Descrição totalmente incorreta das pesquisas. Vc diria que os poderes que Piper exibia eram “esporádicos” e “sem controle”?
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16) “ou errados estão os que dizem o contrário, ou ambos estão errados e psi não existe.”
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Ou você fez uma leitura bem desatenta das pesquisas e confunde casos laboratoriais com espontâneos…
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17) “Então se aparece gente que garante ter desenvolvido poderes com treinamento e, pior, oferecem cursos tipo “desperte a psi que há em você” certamente algo de suspeito paira no horizonte metapsíquico.”
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As próprias pesquisas ganzfeld descobriram populações de pessoas que conseguiram “despertar” psi através de algumas disciplinas mentais.
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E dentro dos estudos autoganzfeld, o desempenho bem sucedido significativamente de participantes novatos (pela primeira vez) foi predito por experiências pessoais informadas de psi, treino de meditação ou de outras disciplinas mentais, e escores altos nos fatores Sentimento e Percepção do Inventário Típico de Myers-Briggs (Honorton, 1992; Honorton & Schechter, 1987; Myers & McCaulley, 1985). Esta receita para o êxito foi agora independentemente duplicada em outro laboratório (Broughton, Kanthamani, & Khilji, 1990).
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Esse é só mais um exemplo de como suas críticas se baseiam em desconhecimento total da literatura.
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18) “acho engraçado como indivíduos “completamente céticos” mudam de opinião tão rapidamente e elogiam tão facilmente o que não acreditam…”
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É porque a prova foi fantástica mesmo. E, claro, porque eles ainda tem honestidade intelectual. Não são Wendy Wrights da vida…
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19)”O xerife já havia tomado cinco rasteiras e estaria querendo ver o diabo mas não psíquicos. Mesmo assim, o sexto que apareceu ele foi conferir se a informação batia. Ora se o cara fosse cético de verdade, mesmo que não “completamente”, procuraria testar ou procurar quem o fizesse, se a mulher realmente seria capaz de descobrir o oculto.”
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Mas foi essa a atitude que ele disse que ia assumir! Ele disse que ia chamá-la para tentar resolver casos semelhantes! Isso não é buscar testar???
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20) “Agora, se ele testava o azar até que a sorte surgisse esse não pode ser reputado cético nem aqui nem na colônia onde vive nosso amigo Marciano.”
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Claro que não, ele mesmo disse que não sabia se era coincidência ou outra coisa. Ele mostra dúvida e honestidade intelectual, isso é ser cético.
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21)”também não vi, nem vi nada que desmerecesse a matrona Kathlyn (dizem que ela cozinha muito bem), mas currículo ilibado não garante que seu possuidor tenha juízo, ou que não tenha se deslumbrado com o que possa haver no escuro. Quantos com sólida formação científica ou filosófica não abraçam pensares incertos como se certos fossem? Jeffrey garante ter testado sua amiga e a aprovado com louvor, mas que testes ele fez?”
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Ele pegou o depoimento das autoridades policiais envolvidas. E já vimos que xerifes validando a psíquica é o que não falta!
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22) “Apenas colheu informes validativos de quem acredita (ou passou a acreditar) na suposição.”
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E vc acha isso pouco? Não é a confirmação pelas autoridades policiais que elas DE FATO usam psíquicos e que psi tem aplicação prática, AJUDANDO na resolução de crimes? O livro Blue Sense, escrito pelo cético Marcelo Truzzi, confirmou vários casos em que os psíquicos ajudaram. Outro investigador, portanto.
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23) “O fato é que, afora os “formidáveis acertos” divulgados com muita satisfação,
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Divulgados e CONFIRMADOS pelas autoridades policiais e por pesquisadores que foram checar se a história era verdadeira….
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24) “não tenho notícias de verificações no rigor necessário que pudessem firmar a alegação de que exista quem daqui possa ver acolá, sem uso de equipamentos auxiliares.”
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O livro Blue Sense faz isso..
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25) “Mas quando se faz necessário localizar naves acidentadas e caídas em local incerto ou não sabido, não contem com esses olhos de lince: todos faltaram a aula de achamento de aviões perdidos. Também faltaram a aula de localização de pessoas sumidas de montão, conseguem descobrir um corpinho aqui, outro ali, nada mais. Abram os jornais, todo os dias há apelos de familiares procurando o paradeiro de parentes desaparecidos. Esses psíquicos vedores remotamente devem ser muito bons na arte de encontrar quem não mais foi visto: a cada cem mil acham dois…”
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Não é o que diz o Blue Sense:
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“The Blue Sense was the first report coming out of the Psychic Sleuths Project of the Center for Scientific Anomalies Research. That project continues to amass data, and we now have files (some of them very extensive) on nearly 400 psychics who have been involved with police cases. The project has also produced much peripheral information about occult and psychical activity in crime and law enforcement. This has stimulated a network of persons communicating about what may best be termed anomalistic criminology, and several projects by network members are now underway. A welcome feature is that the members hold widely differing views on the phenomena being investigated. […] The blue sense may or may not involve psi processes, but whatever is taking place is surely interesting and contains elements that remain largely, if not completely, mysterious. ”
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26) “que bom… porém tal não altera a situação: o sujeito é pregoeiro do terceiro olho, o olho que tudo vê…”
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Está vendo? nada que preste aqui, é só denegrindo o pesquisador… no argument.
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27) “Entretanto, currículo por currículo, Richet, Crookes, Swedenborg, por exemplo, tinham-nos mais enriquecidos e não escaparam do misticismo.”
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Bem diferente. Richet era médico e foi estudar médiuns. Crookes era químico e físico e foi estudar médiuns. Mishlove era Master of Criminology e foi entrevistar as autoridades policiais envolvida para checar a história (não me consta que ele fez testes com a psíquica). Ele mesmo sendo um entrevistador famoso. Assim ele não saiu de sua área de conhecimento. E ele mesmo tem o diploma de parapsicologia (coisa que Richet e Crookes não tinham…)
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28) certo, Master of Criminology… e favorável ao tema…
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Nada que preste aqui de novo, só tentando denegrir o pesquisador. Até o depoimento do xerife cético vc denigre. Provavelmente vai denegrir o do cético Marcelo Truzzi também. Enfim, continua a total falta de argumentos.
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29) “Ingo Swann, tavam bem de professor… Realmente, Swann era um artista… da aldrabice…”
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Nada que preste aqui de novo, só tentando denegrir o paranormal.
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30)”xerife cético… que muda de ideia ante qualquer ventinho contra… e experimenta “rigorosamente” aqueles que a ele alegam poderes… realmente…”
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Ele não mudou de ideia, ele apenas reconheceu que ela fez vários acertos fantásticos, mas não sabia a explicação.
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31) “Pergunta-se: que raio de busca foi essa que não achou ninguém estando o desaparecido facilmente perceptível a olhos normais?”
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Perceptível desde que se saiba onde procurar…
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32) “Que corpo milagroso é esse que não apodrece mesmo passado meses do desfecho?”
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Se foi no outono/inverno que se passou a história, a baixa temperatura pode ter ajudado na mumificação. Mamutes já foram achados com os corpos intactos.
setembro 4th, 2014 às 12:33 AM
Gorducho,
comentando:
01 – “Infelizmente o Sr. Administrador está completamente transtornado pelo Sobtrenatural. É legitimo Conan Doyle século xxi ”
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Nada que preste aqui também, nenhum argumento, só ataques gratuitos… acho que o Gorducho se masturba loucamente toda vez que me ataca, porque ele adora fazer isso… (se é para atacar as pessoas colocando transtorno nelas, eu tb não deixo por menos…baixou o nível, baixo também…)
setembro 4th, 2014 às 12:48 AM
Marciano,
comentando:
a) “That’s an unusual phenomenon, and we know scientifically speaking, that the odds of predicting when lightning is going to strike are less than one in a million”.
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Meu tradutor embutido no canino esquerdo superior diz que em português, isto seria:
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“Esse é um fenômeno incomum, e sabemos, cientificamente falando, que a probabilidade de predizer quando (ele disse até onde, melhor, não disse, ordenou) um relâmpago vai cair é de menos de um em um milhão”.
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Já no livro, tradução sua (presumo), ele diz:
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“Pelo que eu sabia, esses problemas de energia não eram nada mais do que o acaso”.
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É menos de um em um milhão ou nada mais do que o acaso?”
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São dois assuntos diferentes. O lance da energia ele (provavelmente) se referia à queda de energia na cidade que o Ted alegava ser capaz de fazer, não aos raios (ele diz: ” there were power blackouts”). Mishlove passa o testemunho do que ele viu. Agora, o Ted era em termos de QI um super-dotado, assim pode ser que ele pudesse perceber quando e onde um raio ia se formar, ainda mais vendo o ambiente nublado… uma em um milhão é se apenas o acaso estiver envolvido, e não me parece ser o caso aqui, já que haveria pistas ambientais. Difícil seria explicar o raio que o Mishlove pediram que ele criasse no local em que eles apontaram.
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Independente da explicação, o próprio Mishlove em seu livro “The Roots…” no tópico referente ao controle do tempo reconheceu que nenhum estudo científico rigoroso havia sido feito. Então qual o problema? Ele não está sendo desonesto intelectual, muito pelo contrário…
setembro 4th, 2014 às 1:28 AM
b) “Se Mishlove não dava tanta importância assim ao PKMan, por que a apologia no programa?”
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Você chama aquilo de apologia? Ele reconhece o Ted como alguém extremamente interessante, o que de fato é. Mas o próprio Mishlove o chama de bizarro.
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c) “Porque fez o treinamento com ele? Eu não faria um treinamento com um cara tão malvado, a ponto de causar incêndios somente por ter sido maltratado por um guarda, um arremedo de Tesla.”
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O Mishlove é um psicólogo clínico, e o Ted é uma figura bem interessante e bizarra a ponto de ficar grudado nele para estudá-lo. Esse é meu palpite.
setembro 4th, 2014 às 1:39 AM
O meu palpite é que Mishlove é um Dr. Gay alternativo.
Dr. Gay é aquele doublé de apresentador de reality show, cirurgião plástico, sub-celebridade, karateka de circo e outras coisas mais.
Notem a semelhança.
Aliás, acho que não é Dr. Gay, é Ray.
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Vitor, o que você acha na crença do Mishlove em ETs?
Você acredita em discos voadores?
Pelo que me lembro, não.
setembro 4th, 2014 às 1:44 AM
Quando o cara é tão polivalente, multitarefa, assim como Gay/Ray e Mishlove, é certo dizer doublé ou multiplex?
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Eu tenho uma certa reserva com esses galãs de sessão da tarde, como Mishlove, Gay/Ray, Tyson (não o lutador, o suposto cientista), Kako, etc.
Deve ser pura implicância, intolerância, preconceito. O fato é que não sou muito chegado a personagens. Quanto mais histriônicos, pior.
Vou o vídeo acima? O do Mishlove? Mishlove apresentador de tv, no caso.
setembro 4th, 2014 às 1:48 AM
Se não viu, está aqui:
Marciano Diz:
setembro 3rd, 2014 às 22:24
Para encerrar a pesquisa com a seriedade e honestidade de Mishlove:
http://www.youtube.com/watch?v=YHkFUvaH_-U
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Será que ele estava estudando o cientista de computação também?
O ambiente de show de tv não é muito propício a estudos clínicos.
setembro 4th, 2014 às 1:52 AM
The GHCC Lightning Team
Within the Global Hydrology and Climate Center (GHCC), there is a group of researchers, mostly scientists and engineers, who collectively form the GHCC Lightning Team. As part of their research activities, the members of this team have been investigating the causes and effects of lightning as well as analyzing a wide variety of atmospheric measurements related to thunderstorms.
One of the primary objectives of this group is to determine the relationship between the electrical characteristics of storms and precipitation, convection, and severe weather. In order to achieve this objective, the GHCC Lightning Team has designed, constructed and deployed numerous types of ground based, airborne, and space based sensors used to detect lightning and characterize the electrical behavior of thunderstorms. The data collected by the GHCC Lightning Team is routinely shared with scientists around the globe, resulting in numerous advancements in the field of Atmospheric Science.
GHCC Lightning Team Contact List
Name Organization
Richard Blakeslee NASA
William Koshak NASA
Hugh Christian UAH
Jeff Bailey UAH
Monte Bateman USRA
Phillip Bitzer UAH
Dennis Buechler UAH
Larry Carey UAH
Dan Cecil UAH
David Corredor UAH
Kevin Knupp UAH
Doug Mach UAH
Bill McCaul USRA
Scott Podgorny UAH
Mike Stewart UAH
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Será que o paciente de (PKMan) Mishlove é melhor do que todo esse pessoal, a ponto de provocar um relâmpago numa ponte, somente para demonstrar seu poder?
setembro 4th, 2014 às 1:53 AM
Confiram:
http://cc.bingj.com/cache.aspx?q=www.nasa.gov+lightnings&d=4926083998813293&mkt=pt-BR&setlang=pt-BR&w=KmaXUsLzXFjAH8clM60TC1YgJo3_Wc8I
setembro 4th, 2014 às 1:56 AM
http://www.nasa.gov/audience/forstudents/k-4/home/F_What_Causes_Lightning
setembro 4th, 2014 às 2:11 AM
As the thunderstorm forms, it produces ice in the upper cloud. The formation of ice in a cloud is an important element in the development of lightning. Those storms that fail to produce large numbers of ice crystals may also fail to produce lightning. Strong rising and sinking motions within the cloud are important too, as they enhance collisions among cloud particles causing a separation of electrical charges. Positively charged ice crystals rise to the top of the thunderstorm and negatively charged ice particles and hailstones drop to the middle and lower parts of the storm.
As the differences in charges continue to increase, positive charges rise up taller objects such as trees, houses, and telephone poles. The charge can also move up you, causing your hair to stand on end! This is natures way final way of warning you that lightning can strike very soon near you.
The negatively charged area in the storm sends out a charge torward the ground called a step leader. It is invisible to the human eye and moves in steps torwards the ground. It takes less than a second for lightning to get close to the ground, and when it does it is attracted by all of the positively charged objects causing a channel to develop. You see the electrical transfer in this channel as lightning. There may be several repeated transfers of electricity within the channel. These are observed as flickering lightning.
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Hou could PKM be sure where and when the lightning would happen?
And he reacted to a provoccation, what makes us think he has dominion over the subject.
How could this be possible?
Do ETs teach this technichs no terrestrians?
On what purpose?
So many doubts.
I think I’m gonna take a leak, no, I mean, gotta take a dozing (not a dose, that I already done).
See y’all tomorrow, if a bolting doesn’t strike me.
Pray for me, bitte.
Alles gute.
Bis bald,j’ai besoin de dormir.
setembro 4th, 2014 às 8:25 AM
Desculpe Sr. Administrador: eu estava transtornado pelo álcool que encharcara meu neurônio 🙁
setembro 4th, 2014 às 8:56 AM
Marciano,
comentando:
d) “Vitor, o que você acha na crença do Mishlove em ETs?
Você acredita em discos voadores?
Pelo que me lembro, não.”
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Eu não acredito mesmo, mas não vejo nenhum problema em acreditar em alienígenas, é uma crença muito comum, e como o Universo é muito vasto, pode ser, embora eu duvide.
setembro 4th, 2014 às 9:17 AM
e) Hou could PKM be sure where and when the lightning would happen?
And he reacted to a provoccation, what makes us think he has dominion over the subject.
How could this be possible?
Do ETs teach this technichs no terrestrians?
On what purpose?
So many doubts.
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Até pro Mishlove…
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Whether Ted Owens and the ‘space intelligences’ he worked with were responsible for these events, or whether he was skilled at precognition, is left to the reader’s discretion.
setembro 4th, 2014 às 9:27 AM
Mas esses ETs podem ter melhor memória que a humanidade terrícola, de modos que especulo só estejam recordando de raios que eles verão cair.
Me parece cientificamente a melhor explicação para o fato.
setembro 4th, 2014 às 9:33 AM
Mishlove está bem longe de aceitar a realidade dos ETs do Ted:
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“Was Ted Owens really in touch with extra dimensional beings existing in some hyperspace dimension just beyond the reach of our all-too-limited sensory perceptions? … or were they a delusion that Owens had built up in his mind in a desperate attempt for self understanding?” (p73)
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“Owens himself often maintained that UFOs, while real objects, lacked total physical objectivity. He even compared them, during a late-night talk session he once had with D. Scott Rogo, to optical illusions or holographic projections.” (p79)
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Enfim, se quiserem criticar a seriedade do Mishlove como pesquisador, terão que fazer melhor do que ironias e sarcasmos. 🙂
setembro 4th, 2014 às 9:59 AM
Eu acho eram raios-guaxos que o ET lembrou que iriam cair naqueles locais. Acho cientificamente mais provável do que eles os produzirem.
setembro 4th, 2014 às 11:00 AM
Gorducho,
Eu acho que o álcool ainda está afetando seus neurônios. Tem certeza que não é hora de procurar os A.A.?
setembro 4th, 2014 às 11:19 AM
Estava tentando responder a:
That’s an unusual phenomenon, and we know scientifically speaking, that the odds of predicting when lightning is going to strike are less than one in a million.
Não será razoável supor que se trate de recordação do raio (guaxo pois que aparentemente inesperado, não era?) que iria cair?
setembro 4th, 2014 às 11:26 AM
Gorducho,
“Não será razoável supor que se trate de recordação do raio (guaxo pois que aparentemente inesperado, não era?) que iria cair?”
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Mais razoável é, mas dizer (como vc disse) que a recordação é do ET não. Para quê acrescentar mais um elemento desnecessário? E ainda dizer que essa é a explicação mais científica… Por isso estou preocupado com o consumo de álcool que você tem ingerido…
setembro 4th, 2014 às 11:27 AM
Está ainda sim o álcool… esqueci do </i>
favor adicionar…
🙁
setembro 4th, 2014 às 11:28 AM
Já acrescentado.
setembro 4th, 2014 às 11:28 AM
Mas não foi um ET quem disse onde o raio iria cair???
setembro 4th, 2014 às 11:33 AM
Não, não foi, nem nesse, nem em vários outros casos. Várias vezes Ted atribuiu tal poder a ele mesmo
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So Puthoff and Targ were impressed. They sent a postcard to Ted Owens congratulating him on his successful prediction. He immediately sent a letter back to them and he said, in effect, “Hell, no! I caused it!”
setembro 4th, 2014 às 1:01 PM
Puthoff e Targ já tinham se queimado antes com Uri Geller, que todos sabemos que é apenas um mágico meia boca.
Segundo as palavras de Mishlove, um pouco antes do trecho quoted by VITOR,
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“Puthoff and Targ, being serious scientists working at a major military-industrial think tank, had by that time, in 1976, had become burnt out with the publicity and the controversy surrounding Uri Geller. Hopefully, we’ll spend another program and really go into depth about the Geller phenomenon, and perhaps we’ll even have Uri Geller as a guest on this program. He’s been an acquaintance of mine for over twenty-five years, and there are many interesting things that could be said about him.
But for now, simply let me say that Puthoff and Targ didn’t feel that they could handle another controversial psychic”.
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Como gatos escaldados, ficaram com medo da água fria de TKMan.
Passaram a bola para Mishlove, que adorou. Não tinha nada a perder.
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PKMan dizia ter aprendido os truques com ETs, de quem era embaixador.
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No programa, transcrito na íntegra mais acima, fica claro que Mishlove enchia a bola do TKMan.
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De duas, uma. Ou TK aprendeu com ETs a produzir raios incendiários misteriosos, derivados de forças completamente diferentes daquelas que os causam aqui e alhures, como em Marte, Vênus, etc., ou fingia que os produzia apenas porque conseguia lembrar-se do futuro e sabia que determinado relâmpago, sem as condições climáticas necessárias, atingiria uma determinada ponte num momento exato, fingindo tê-lo provocado de forma cronometricamente impecável.
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Prefiro uma terceira hipótese, mais simples. Tudo isso é mentira, não houve relâmpago em ponte alguma, danem-se os affidavits.
Mishlove sabia que era mentira, mas preferiu fingir que acreditava, para angariar publicidade, tal qual o Dr. Gay.
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Acho que é o que diria William (o de Ockham), se estivesse vivo.
E olhem que Bill acreditava na imaculada concepção de FG.
setembro 4th, 2014 às 2:19 PM
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MARCIANO diz: Tenho medo de chamar Mishlove de mentiroso e ele fazer cair um raio sobre mim ou, quiçá, incendiar minha casa.
Afinal, ele aprendeu muita coisa com o TKMan.
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COMENTÁRIO: Ted Owens, desconfio fortemente, ou reencarnou e assessora a Fundação Cacique Cobra Coral, ou a ajuda espiritualmente, talvez sob o pseudônimo do dito cacique. Essa entidade, qual Owens fazia, também controla o tempo e tem convênios com várias prefeituras brasileiras (inclusive a do RJ) e, dizem, com vários países. Convênio de quê? Alguém perguntaria. Convênio para controlar as forças meteorológicas, evitando chuvas indesejadas, fazendo chover onde é necessário e controlando catástrofes naturais.
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Mas se Owens não estiver nessa parada tudo bem: apenas confirmará que os nossos são melhores que os deles.
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Quem quiser conhecer o “cacique” que incorpora numa mulher, segue artigo (será que o Vitor não conhece esse poderoso? Ou, por ser nacional para ele não merece crédito?).
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Pensando melhor, Owens não age na fundação, a médium que incorpora o cacique já o deixou para trás em poderes há muito. De fato, os nossos são melhores…
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A senhora do tempo
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A médium Adelaide Scritori, que recebe o Cacique Cobra Coral, ganha fama mundial. Você pode acreditar neles?
Por Marco Damiani Colaborou Carina Rabelo
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A médium (e mostra a foto, aqui não reproduzível): poderes que a ciência não explica, mas que os fatos comprovam [atenção Vitor, esta merece sua veneração]
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É possível ser mais forte que a natureza, alterar os ventos, dirigir as chuvas, abrir o sol entre nuvens pesadas? Não responda agora. Guarde seu julgamento para depois de conhecer melhor a mulher na foto ao lado. Adelaide Scritori é vista por muitos como uma senhora do tempo, capaz de prodígios inquietantes no campo das mudanças climáticas. Seus poderes intrigam cientistas, desafiam céticos e amealham uma legião de clientes e admiradores que incluem o primeiro-ministro inglês, Tony Blair, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, e os administradores das duas maiores cidades do País, Cesar Maia, do Rio de Janeiro, e Gilberto Kassab, de São Paulo.
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Adelaide esteve no centro de fatos desconcertantes como a súbita elevação de 29 graus centígrados na temperatura de Londres, a abrupta interrupção de chuvas torrenciais em Santa Catarina e o deslocamento para o mar de temporais que castigariam o Rio de Janeiro. Ela sustenta ser uma médium que se comunica com o Cacique Cobra Coral, espírito capaz de manobrar fenômenos naturais. Sempre reclusa e avessa a entrevistas, a médium Adelaide pela primeira vez quebrou o silêncio e falou a ISTOÉ sobre os mistérios do seu dom. “Minha missão é minimizar catástrofes que podem ocorrer em razão dos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza”, diz.
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Nos últimos dias, Adelaide foi chamada por autoridades paulistanas para reverter as chuvas previstas para caírem sobre a cratera aberta nas obras da linha 4 do metrô, o que atrapalharia as escavações em busca de vítimas. “Temos a necessidade da vossa interferência”, registrou em e-mail, momentos depois do acidente, o secretário adjunto de subprefeituras, Ricardo Teixeira. Vinte e quatro horas mais tarde, o mesmo Teixeira assinou documento oficial de agradecimentos. “Pudemos constatar que choveu em vários locais da cidade, conforme previsto, menos na região afetada pelo desastre das obras do metrô, permitindo, através desse desvio, a continuidade das operações no local.” Ele prosseguiu lembrando que as buscas iriam continuar e, por isso, solicitou “a não ocorrência de chuvas”. Outra vez o sol, é certo, se fez naquela região.
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O Cacique Cobra Coral é um espírito que já foi de Galileu e Abraham Lincoln
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Histórias desse tipo fazem de Adelaide, aos 53 anos, uma médium de fama mundial. Filha do também médium Ângelo Scritori, que morreu aos 104 anos, em 2002, ela nasceu acompanhada de uma profecia. Geava fortemente sobre o sítio da família, no norte do Paraná, quando sua mãe entrou em trabalho de parto. Toda a plantação de café da pequena propriedade foi perdida, mas Ângelo contou depois que, naquela noite, o espírito do Padre Cícero (1844-1934) se manifestou, como costumava acontecer, por meio dele. Avisou, daquela feita, que a mais nova integrante da família teria poderes para se comunicar com outro espírito, um ente poderoso o suficiente para alterar fenômenos naturais. Sete anos depois, já menina, Adelaide lembra ter recebido pela primeira vez, no centro espírita freqüentado pelos Scritori, as mensagens enviadas pelo Cacique Cobra Coral.
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Ao contrário de muitas pessoas que dizem receber espíritos e entidades, Adelaide tem uma atuação amarrada por fortes laços com a ciência. Ela criou a Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC) e, nessa estrutura, montou um braço operacional de previsões meteorológicas. “Antes de falar com o Cacique, dona Adelaide pergunta o que tem de ser feito para atender a uma solicitação dos clientes”, explica o professor Luiz Fernando Matos, graduado em Meteorologia pela UFRJ e pós-graduado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Ele é o meteorologista-chefe da FCCC. Por clientes eles chamam os organismos que têm convênios de assessoramento assinados com a Fundação. Constam da relação, neste momento, o Ministério das Minas e Energia, os governos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e as prefeituras do Rio e de São Paulo. Em tempo: todos os convênios têm custo zero para os contratantes. “Nosso acordo tem-se mostrado produtivo em termos de informações e projeções, além de elementos de prevenção”, afirma Cesar Maia.
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Sobre os poderes de Adelaide em atenuar intempéries, ele suaviza, sem desmenti-los. “O que posso dizer é que as chuvas e temporais, desde a assinatura do convênio, têm sido proporcionais à nossa capacidade de enfrentá-los.” Em novembro, a médium foi solicitada a desviar uma chuva grossa prevista para cair nas encostas do morro do Joá, no bairro de São Conrado, onde funcionários municipais faziam obras de contenção.
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Registra-se que a tromba d’água foi dar em alto-mar.
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Um aviso a Bush: em 3 de agosto de 2001, Adelaide enviou e-mail à Casa Branca prevendo tragédias em Nova York e Washington. Após os ataques de 11 de setembro, ela recebeu em São Paulo a visita de agentes do Departamento de Estado
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As consultas de Adelaide ao seu meteorologista-chefe descem a minúcias sobre o volume de milibares de pressão atmosférica e o índice exato de umidade do ar. Tudo para que, quando questionada pelo espírito do Cacique Cobra Coral, ela possa monitorá-lo sobre como agir. É difícil, dificílimo de acreditar, mas até mesmo a cética imprensa inglesa teve de se dobrar, em 1986, ao inexplicável que ronda a imagem da médium. Naquele ano, um inverno de 30 graus abaixo de zero castigou Londres, enchendo de preocupação a então primeira-ministra Margaret Thatcher. A “Dama de Ferro” foi aconselhada, não se sabe bem por quem, a pedir os serviços de Adelaide. A médium aceitou a tarefa e, no dia seguinte à solicitação, a temperatura já chegava a um aceitável grau negativo.
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Ao noticiar a movimentação de Adelaide e de seus assessores da FCCC, o cotadíssimo The Guardian apelidou a turma brasileira de “interceptadores de catástrofes”. Sua fama mundial começou nesta fase. No ano passado, o governo do primeiro-ministro Blair necessitava de um 9 de dezembro sem chuvas, em meio a uma temporada de precipitações, para fazer um anúncio em público. Na data requerida, Londres, depois de muita água, viu outra vez a face do sol. E Adelaide de novo ficou com os créditos pela façanha. Até nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, ela fez das suas. Chamada para suavizar o calor abafado que descia sobre a cidade, ela pessoalmente foi até lá e, sim, levou consigo uma brisa fresca que aliviou os jogos.
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A encomenda de Thatcher:Londres chegou a registrar,
no inverno de 1986, temperaturas de 30 graus abaixo de zero.
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A então primeira-ministra Margaret Thatcher pediu ajuda à médium. Num único dia, o clima esquentou em 29 graus
Os cientistas guardam uma distância regulamentar da médium e dos feitos a ela atribuídos. Professor e pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, Cláudio Furukawa não encontra na teoria uma explicação para os casos de mudança climática em que ela se envolve. “Não há nada na física que comprove um fenômeno paranormal. Isso tudo foge completamente ao campo da ciência”, afirma. Ele admite que cientistas que aceitam o espiritismo ou fenômenos sobrenaturais são discriminados pelos demais pesquisadores, justamente porque dão crédito ao que não conseguem provar.
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O professor Álvaro Vannucci, membro do mesmo instituto e especialista em física dos plasmas, acredita que os fenômenos mediúnicos ocorrem segundo leis naturais ainda não descobertas ou devidamente entendidas pela ciência atual. “A principal dificuldade de se investigar estes fenômenos corresponde ao fato de eles não serem reprodutíveis. Isto não impediu, no entanto, que grandes cientistas como William Crookes (1832-1919) e Charles Richet (1850-1935) se envolvessem intensamente com este fascinante assunto.”
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A confiança de Maia:o prefeito do Rio de Janeiro,
Cesar Maia, é um constante interlocutor de Adelaide.
Ele reconhece que depois de assinar convênio com
Fundação Cobra Cobral nenhuma chuva no Rio extrapolou
as expectativas
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Noves fora os laços científicos, Adelaide, como médium de primeira linha, tem premonições que extrapolam até mesmo os mistérios do tempo. Em 3 de agosto de 2001, antes, portanto, dos ataques terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, Adelaide mandou um e-mail para o presidente George Bush alertando que uma catástrofe estava para ocorrer em Nova York e Washington. Disse ainda que o presidente não deveria pernoitar na Casa Branca entre os dias 11 e 12. Após os ataques, agentes do Departamento de Estado visitaram a Fundação Cobra Coral, em São Paulo, à cata de maiores explicações para a previsão. Saíram de mãos vazias.
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A garantia a Ciro:eleitora de Ciro Gomes na eleição presidencial de 2002, Adelaide cobrou dele a transposição do rio São Francisco.
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“Perdi, será impossível”, disse-lhe Ciro. “Não, você será chamado.”
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Dias depois, ele virou o ministro responsável pelo Rio.
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Dentro da FCCC, conta-se que a médium manteve estreitas relações com o ex-presidente do Iraque Saddam Hussein (1937-2007). Ela previu a data do ataque americano à Bagdá, durante a primeira guerra do Golfo, em 1990. Impressionado, Saddam solicitou à médium que fizesse chover na região da Sérvia, para impedir um ataque terrestre preparado pela Otan. Foi atendido e o ataque, adiado. Depois de uma visão terrível, Adelaide enviou em 26 de setembro de 1992 um fax ao então deputado Ulysses Guimarães. Alertava-o para não utilizar nenhuma aeronave de pequeno porte na primeira quinzena de outubro. Ulysses, como se sabe, morreu no dia 12 de outubro daquele ano, quando o pequeno helicóptero em que viajava se espatifou no mar. Agora, tome fôlego, leia a entrevista abaixo e, se quiser, responda: é possível dominar a natureza?
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“MEU TRABALHO É UNIR CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE”
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“Acordo todos os dias às cinco da manhã e medito. Nessas horas, vou ao astral e volto”
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Autorizada pelo Cacique Cobra Coral, espírito que
já foi de Galileu Galilei e Abraham Lincoln, Adelaide
Scritori concedeu a ISTOÉ sua primeira entrevista:
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IE: Quando a sra. se descobriu médium?
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ADELAIDE: Venho de uma família de médiuns, imigrantes da Ilha de Capri, na Itália. Sou a quarta geração.
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IE: Como desenvolve a mediunidade?
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ADELAIDE: Todos os dias acordo às cinco da manhã e medito por duas horas. Nesses momentos, muitas vezes
me desloco até o astral e volto.
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IE: É assim que o Cacique se comunica?
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ADELAIDE: Há vezes em que ele passa para mim em uma espécie de videotape o que irá acontecer. Durmo com um bloco de anotações ao meu lado para não perder nenhuma de suas mensagens.
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IE: A sra. pode mudar as condições do tempo?
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ADELAIDE: O Cacique pode. Todas as nossas operações são monitoradas e estudadas cientificamente. Procuramos unir ciência e espiritualidade, nenhum tomando o lugar do outro. Agimos naquilo que o homem não tem condições de atuar.
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IE: A sra. pode conter o aquecimento global?
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ADELAIDE: Já não dá mais para contê-lo. Em 20 anos, veremos o degelo.
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IE: Não é perigoso mexer no clima?
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ADELAIDE: Nossas operações não causam efeitos colaterais em outras regiões. Nunca fazemos um desvio de frente. Apenas isolamos áreas que não podem ser atingidas. Estudamos muito antes de tomar qualquer decisão.
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NOVAS PREVISÕES
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1) Em breve, tornados serão cada vez mais comuns e devastadores na Europa
2) Em 20 anos, terá início uma nova era do gelo, com o derretimento das calotas polares aliado à destruição da floresta amazônica. Haverá um abismo climático irreversível
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COMENTÁRIO: então, Vitor, por que perder tempo com casos velhos, acontecidos longe daqui, difíceis de conferir? Invista na FCCC e poderemos avaliar a paranormalidade enfática em ação. O cacique nos dará todas a respostas…
setembro 4th, 2014 às 2:23 PM
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MARCIANO:
AVISO AOS NAVEGANTES:
Se por acaso uma tempestade de verdade estiver acontecendo, não apontem com o dedo, como o poderoso PKMan. Vocês podem ser o menor caminho entre as duas cargas elétricas.
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COMENTÁRIO: e for noite de lua cheia também não apontem: irão ficar com os dedos cheio de verrugas: quem avisa amigo é…
setembro 4th, 2014 às 3:10 PM
Marciano,
comentando:
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f) “No programa, transcrito na íntegra mais acima, fica claro que Mishlove enchia a bola do TKMan.”
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Ele o considerava uma pessoa fascinante do ponto de vista psicológico. E ele é mesmo! Do ponto de vista parapsicológico o Mishlove ficou espantado com as previsões dele e com o possível controle de pk. Mas não acho que isso seja encher a bola dele. Ele o considerava perigoso, ele faz várias ressalvas quanto a sua personalidade bizarra, embora tente atenuar isso um pouco.
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g) “De duas, uma. Ou TK aprendeu com ETs a produzir raios incendiários misteriosos, derivados de forças completamente diferentes daquelas que os causam aqui e alhures, como em Marte, Vênus, etc., ou fingia que os produzia apenas porque conseguia lembrar-se do futuro e sabia que determinado relâmpago, sem as condições climáticas necessárias, atingiria uma determinada ponte num momento exato, fingindo tê-lo provocado de forma cronometricamente impecável.”
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Mishlove não defende nenhuma dessas ideias, ele deixa qq explicação para o leitor decidir, mas acredita que esse poder (pk? precognição?) seja oriundo do subconsciente de Ted, sem alienígenas.
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h) “Prefiro uma terceira hipótese, mais simples. Tudo isso é mentira, não houve relâmpago em ponte alguma, danem-se os affidavits.”
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Mishlove não estava sozinho nesse momento, teria que ser um complô.
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i) “Mishlove sabia que era mentira, mas preferiu fingir que acreditava, para angariar publicidade, tal qual o Dr. Gay.”
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O Mishlove exibe bastante documentação do caso. E há outras pessoas que podem atestar o que ele disse que viu.
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j) “Acho que é o que diria William (o de Ockham), se estivesse vivo.”
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Fraude do pesquisador explica qq coisa. Mas teria que ser um complô. Apesar de tudo, lembre-se que o próprio Mishlove disse que não havia estudos controlados científicos de controle do tempo.
setembro 4th, 2014 às 4:24 PM
Puxa, por isso eu digo que aqui se aprende…
-30°C em Londres.
Obs: não estou duvidando , só fiquei espantado!
setembro 4th, 2014 às 4:34 PM
Do Heathrow:
The coldest day of 1986 was February 10, with a low temperature of -9°C.
Mas aparentemente refere-se ao dia dia; de noite deve ter dado uma refrescada.
setembro 4th, 2014 às 6:50 PM
MONTALVÃO,
esse cacique, seja PK ou não, é um incompetente. Pelo menos no RJ eu garanto que ele não faz nada certo. Deve estar de conchavo com o Eduardo Paes.
Vamos esperar pelo próximo verão, para confirmar?
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“O Cacique Cobra Coral é um espírito que já foi de Galileu e Abraham Lincoln.”
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COMENTÁRIO:
E Rivail ainda diz que o espírito não retrograda.
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“Filha do também médium Ângelo Scritori, que morreu aos 104 anos…”.
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Grande coisa. Eu morri aos l32 anos.
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“Ao contrário de muitas pessoas que dizem receber espíritos e entidades, Adelaide tem uma atuação amarrada por fortes laços com a ciência.”
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COMENTÁRIO:
Então o VITOR vai gostar. Se tem laços com a ciência…
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“A então primeira-ministra Margaret Thatcher pediu ajuda à médium. Num único dia, o clima esquentou em 29 graus”.
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COMENTÁRIO:
Maggie devia ter consultado a meteorologista do aquém. Quando mandou a Navy para as Falklands, o tempo atrapalhou bastante.
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“Não há nada na física que comprove um fenômeno paranormal. Isso tudo foge completamente ao campo da ciência”.
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COMENTÁRIO: Esse tal de Furukaua precisa tomar conhecimento das matérias daqui do blog.
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“NOVAS PREVISÕES
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1) Em breve, tornados serão cada vez mais comuns e devastadores na Europa
2) Em 20 anos, terá início uma nova era do gelo, com o derretimento das calotas polares aliado à destruição da floresta amazônica. Haverá um abismo climático irreversível”.
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COMENTÁRIO:
1) Eu profecio que em breve (só não digo quando) terremotos cada vez mais comuns e devastadores na Europa.
2 Em 200 anos terá início uma nova era de erupções vulcânicas.
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Por que a meteorologista não diz quanto tempo é breve?
Por que a previsão para daqui a 20 anos?
Roberto Carlos vai morrer.
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É por essas e outras que dizem que o papel aceita qualquer coisa (provérbio português). Até trabalho realmente sujo, como limpar certos orifícios.
setembro 4th, 2014 às 8:24 PM
Valeu, Marciano, pelo último comentário. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Valeu, Montalvão, pelo comentário sobre o CC. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
setembro 4th, 2014 às 8:57 PM
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Vitor,
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Estou meio, quase inteiro, preocupado com você… sinceramente. Mas vamos ver…
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01 -” é este que o Vitor elegeu irreprochável porta-voz dos vedores remotos. Comentários adicionais dispensados.”
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VITOR: POR QUE COMENTÁRIOS ADICIONAIS DISPENSADOS? Onde vc viu qualquer mácula em Mishlove ? Não pude detectar nos trechos que você selecionou. Aliás, a tradução do google que você postou colocou dois “não” que não existem.
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COMENTÁRIO: porquê? Não leu o texto? Mishlove é crendice pura! Começa que o sujeito confessa ter patrocinado Uri Geller, e continua a defendê-lo. Depois vem com a historinha do “maior paranormal do mundo”… Só falta você dizer que acreditou… aí minhas preocupações farão todo sentido…
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A transcrição que o Marciano obteve de programa de Mishlove é testemunho contundente, dado pelo próprio, de que seu discurso é pura fanfarronice. Só não me ficou evidenciado, pelo material disponível, se Mishlove acredita mesmo no que prega ou se não está nem aí para a realidade do paranormal: o que quer é audiência e faturamento. Admira-me não tenha percebido isso.
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É mais ou menos como falei: pouco vale Mishlove acenar-nos com um currículo admirável, se ele faz mau uso de seu saber, ou se o utiliza para o mal, melhor seria que tivesse optado pela parvoíce.
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07 – “Essa Kathlyn Rhea é 100% malandragem:afirma que desenvolveu seus “poderes” durante 20 anos, de árduo treinamento. Ora, os parapsicólogos estão papando mosca: a paranormalidade pode ser desenvolvida, e controlada! Onde estão as escolas?”
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VITOR: Você quer ficar 20 anos numa escola? Eu prefiro ficar sem poderes…
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COMENTÁRIO: se na escola tiver professora bonita, merenda gostosa, e ensinar direitinho (não necessariamente nesta ordem), ficaria 20 anos ou mais…
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08 – “Kathlyn Rhea certamente desconhece a conjetura de Moi, que postula: “a paranormalidade, se existir, é “força” tênue (um quase nada), de ocorrência esporádica, sem controle de quem a possui, e sem aplicação prática. Jeffrey Mishlove, coitado, caiu no logro (ou participou?).”
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VITOR: Nada que preste aqui. Uma conjectura já mais do que provada falsa, e suposições descabidas. Até porque o logro teria que envolver muitíssimas pessoas ao longo de vários anos e vários casos. Incabível.
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COMENTÁRIO: o logro não precisa ser um complô, embora envolva muita gente: basta um ou uns poucos espertos e um monte de crentes, estes ansiosos por discursos da espécie, por mais insanos que sejam.
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A conjetura de Moi não foi provada falsa, ao contrário, a cada dia se confirma: seu esforço, até aqui baldado, é o de mostrar que psi tem aplicação prática. Quanto aos demais quesitos que a conjetura postula já deve tê-los aceitado, se não o fez está na contramão da história, pois os próprios parapsicólogos admitem que assim seja: psi é de ocorrência esporádica, incontrolada e de intensidade mui tênue (isso caso exista).
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/09 – “Sou mais o Pai Sérgio de Ogum, que traz a pessoa amada de volta em 24 horas; foi eleito a maior celebridade do mundo espírita”
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VITOR: Achei que tinha sido Chico Xavier…
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COMENTÁRIO: engano, lê-se no site, e em anúncios em jornais (o site atualmente está fora do ar): “Foi confirmado Pai Sérgio foi concedido a melhor celebridade do Brasil por ajudar milhares e milhares de pessoas”. Neste declarativo ele avança além do espiritismo; noutro se lê: “Pai Sérgio foi novamente concedido a maior celebridade do Mundo Espírita do Brasil e já ganhou mais de 85 troféus por ter ajudado milhares de pessoas.”
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Então veja: Chico ajudou milhares, pai Sérgio milhares e milhares; Pai Sérgio ganhou 85 troféus, Chico quantos?
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10 – “e ganhou 85 troféus por ter ajudado milhares de pessoas.”
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VITOR: Ele também localizou corpos?
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COMENTÁRIO: certamente, se não localizou foi por falta de fregueses à procura. Ele afiança: 1) trago a pessoa amada em cinco horas, de qualquer parte do mundo; 2) só pego causas impossíveis. Um poderoso desses é capaz de achar corpo até de quem ainda não morreu…
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11 – “E não sou eu quem digo, o próprio dá todas a informações: tal qual Kathyn Rhea, Pai Sérgio não mente, portanto só fala a verdade (e tem 36 anos de experiência!).”
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VITOR: Nada que preste aqui também, não temos apenas o depoimento de Kathlyn, vc sabe disso.
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COMENTÁRIO: Pai Sérgio não tem só o testemunho dele, veja que belo advogado ele arrumou: https://www.youtube.com/watch?v=RSanYf0GsVk (esse dá de dez no Mishlove).
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12 – “Muito mais o Jucelino Nobrega da Luz, que avisa antes de acontecer: Kathyn Rhea só depois da tragédia ocorrida é que dá notícias…”
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VITOR: Nada que preste aqui também, de novo, de Jucelino só temos o depoimento de Jucelino, e já temos provas de fraude, de Kathlyn temos notícias que ela ajudou a polícia ao longo de décadas com os depoimentos de xerifes, gravadores, e validadas por um pesquisador bastante ciente das “armadilhas” que existem nessa área envolvendo psíquicos e a polícia. E nenhuma prova de fraude.
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COMENTÁRIO: claro que não tem “nenhuma prova de fraude” de Kathlyn, quando ela erra simplesmente “o poder não funcionou”… o problema é alguém testar a mulher convenientemente (desde que ela topasse), em vez de se fiar em depoimentos louvativos. A lista de sucessos de Kathlyn vale menos que um tostão se não for acompanhada de verificações técnicas (não por Mishlove, claro) que demonstrem nela real capacidade de ver o mundo com seu olhão.
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13 – “Não é a mesma coisa: Dawkins tem argumentos consistentes, os “detetives psíquicos” não… mas, continue tentando…”
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VITOR: Não são os psíquicos que estão argumentado nada, e sim os fatos. A MULHER DE FATO LOCALIZAVA CORPOS. Transmitia informações muito precisas. Foi validada até por detetive e xerifes céticos. E pelo Mishlove, que e “Master of Criminology”. Isso em vários casos, ao longo dos anos, construindo uma excelente reputação. Quer mais exemplos?
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COMENTÁRIO: não exagere, pois cairá em falácias: a mulher não “localizava corpos”, ela localizou alguns corpos (pelo menos é o que garantem testemunhas). Os bastidores dessas localizações não nos foram disponibilizados: a boa prudência recomenda apenas registrar os casos como “faltante de dados”, não permitindo condizente avaliação.
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a) Sgt. Tim McFadden, “ … as the psychic predicted … the body was found in the river …near smooth rocks … near a major state highway … next to a quarry where you could hear the whistle for lunch and breaks …”
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b) Detective Tom Turk (Madera County Sherrif’s Office), “We were skeptical at first …but after the facts presented she (the psychic) was right on course. I’m telling you there is something there (in psychic phenomena) … it’s credible.”
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VITOR: Você é que precisa tentar melhorar sua argumentação. Vc não tem argumentado nada, apenas fica repetindo que não há evidência igual à Wendy Wright e fica tentando jogar o nome de todos os envolvidos no lixo, nada mais.
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COMENTÁRIO: como o Toffo já disse aqui: essas histórias nunca são exatamente como se contam. Para o início de uma adequada avaliação seria necessário contar com a opinião de outros, que não pensem conforme os admiradores de Kathlyn. Então, confrontam-se os depoimentos para ver o que de melhor se extrai, depois procura-se experimentos em que os poderes da dita foram devidamente aferidos (e que os aferidores não sejam, por favor, nem Mishlove, nem Russel Targ e Harold Puthoff).
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14)”somos todos atores no teatro da vida, alguns são autênticos canastrões. O teatro a que me refiro, porém, trata da canastrice dos que simulam possuir dotes paranormais e se dizem capazes de ver e fazer o que não podem ver nem fazer. Esses sujeitos são tão canastrões que sequer se quedam envergonhados ao alegarem que são dotados a um nível inimaginável, sabendo que os bons estudos da matéria apresentam perfil ao qual o deles não se adequa.”
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VITOR: Vc que confunde casos experimentais com casos espontâneos.
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COMENTÁRIO: como assim, confundo?
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15) “Ou as pesquisas atuais estão incorretas, pois detectam que psi se manifesta esporadicamente e sem controle do emitente”
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VITOR: Descrição totalmente incorreta das pesquisas. Vc diria que os poderes que Piper exibia eram “esporádicos” e “sem controle”?
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COMENTÁRIO: começa que, se Piper fosse o que pensa que foi, ainda assim, sozinha não faria mediunidade ou paranormalidade. Além disso, os “poderes” de Piper se explicam pela psicologia. Mesmo que a psicologia não os explicasse, Leonora não é modelo nem de médium nem de paranormal: é uma coisa esquisita, cuja definição não foi dada no tempo devido. E, em especial concessão, se Piper fora médium, ou paranormal, fora única, portanto, não serve como modelo…
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17) “Então se aparece gente que garante ter desenvolvido poderes com treinamento e, pior, oferecem cursos tipo “desperte a psi que há em você” certamente algo de suspeito paira no horizonte metapsíquico.”
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VITOR: As próprias pesquisas ganzfeld descobriram populações de pessoas que conseguiram “despertar” psi através de algumas disciplinas mentais.
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“E dentro dos estudos autoganzfeld, o desempenho bem sucedido significativamente de participantes novatos (pela primeira vez) foi predito por experiências pessoais informadas de psi, treino de meditação ou de outras disciplinas mentais, e escores altos nos fatores Sentimento e Percepção do Inventário Típico de Myers-Briggs (Honorton, 1992; Honorton & Schechter, 1987; Myers & McCaulley, 1985). Esta receita para o êxito foi agora independentemente duplicada em outro laboratório (Broughton, Kanthamani, & Khilji, 1990).”
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COMENTÁRIO: sem considerar a discutibilidade do que é dito (que pessoas nessas categorias sejam melhores emissores de psi), e a conclusão dessa complexidade ter sido replicada apenas uma vez, o treino de que se fala é o da meditação, não de psi. Não dá, pelo trecho acima exposto, deduzir que psi seja “treinável”. Se tiver dúvidas quanto a isso, consultemos um interpretador de textos, ele nos esclarecerá…
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VITOR: Esse é só mais um exemplo de como suas críticas se baseiam em desconhecimento total da literatura.
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COMENTÁRIO: desconhecimento total da literatura e sustentando a conversa até aqui… imagina se conhecesse, hem?
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18) “acho engraçado como indivíduos “completamente céticos” mudam de opinião tão rapidamente e elogiam tão facilmente o que não acreditam…”
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VITOR: É porque a prova foi fantástica mesmo. E, claro, porque eles ainda tem honestidade intelectual. Não são Wendy Wrights da vida…
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COMENTÁRIO: “prova fantástica” (como gostam de adjetivos grandiloquentes!) seria se a mulher fosse tecnicamente verificada e respondesse com sucesso a todos os testes. As “provas” de Kathlyn são provas do tipo das que Chico Xavier possui mancheias: quantos e quantos não dizem ter sido céticos e se converteram ao receberem cartas dos mortos?
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O cético duvida por que não acha evidências satisfatórias do que lhe é apresentado e pede verificações mais aprofundadas, que permitam conclusões seguras. Nada disse se vê nesses “céticos” que tão facilmente mudam de time…
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19)”O xerife já havia tomado cinco rasteiras e estaria querendo ver o diabo mas não psíquicos. Mesmo assim, o sexto que apareceu ele foi conferir se a informação batia. Ora se o cara fosse cético de verdade, mesmo que não “completamente”, procuraria testar ou procurar quem o fizesse, se a mulher realmente seria capaz de descobrir o oculto.”
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VITOR: Mas foi essa a atitude que ele disse que ia assumir! Ele disse que ia chamá-la para tentar resolver casos semelhantes! ISSO NÃO É BUSCAR TESTAR???
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COMENTÁRIO: claro que não, o que descreve chama-se conversão incondicional. Imagine-se a si mesmo: você, que não acredita nos milagres do Waldemiro Santiago, vai a um culto por ele dirigido e, diante da multidão de “maravilhas” que contempla, se confessa definitivamente crente nos poderes do sujeito, e sai do encontro declarando: “quando eu precisar de um milagre é aqui que vou vim”?
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20) “Agora, se ele testava o azar até que a sorte surgisse esse não pode ser reputado cético nem aqui nem na colônia onde vive nosso amigo Marciano.”
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VITOR: Claro que não, ele mesmo disse que não sabia se era coincidência ou outra coisa. Ele mostra dúvida e honestidade intelectual, isso é ser cético.
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COMENTÁRIO: é que deve ser sobrado uma réstia de juízo naquela cabeça…
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21)”também não vi, nem vi nada que desmerecesse a matrona Kathlyn (dizem que ela cozinha muito bem), mas currículo ilibado não garante que seu possuidor tenha juízo, ou que não tenha se deslumbrado com o que possa haver no escuro. Quantos com sólida formação científica ou filosófica não abraçam pensares incertos como se certos fossem? Jeffrey garante ter testado sua amiga e a aprovado com louvor, mas que testes ele fez?”
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VITOR: ELE PEGOU O DEPOIMENTO DAS AUTORIDADES POLICIAIS ENVOLVIDAS. E já vimos que xerifes validando a psíquica é o que não falta!
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COMENTÁRIO: não sei porque acho que sua apreciação queda para a infantilidade… como saber que foi pego o depoimento das autoridades envolvidas e não apenas os das autoridades crentes ou simpatizantes?
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22) “Apenas colheu informes validativos de quem acredita (ou passou a acreditar) na suposição.”
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VITOR: E vc acha isso pouco? Não é a confirmação pelas autoridades policiais que elas DE FATO usam psíquicos e que psi tem aplicação prática, AJUDANDO na resolução de crimes? O livro Blue Sense, escrito pelo cético Marcelo Truzzi, confirmou vários casos em que os psíquicos ajudaram. Outro investigador, portanto.
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COMENTÁRIO: insiste nesse mote imaginando que acabará sendo admitido pela repetição: entretanto, a regra geral é que autoridades não usam psíquicos na solução de crimes. Está tentando transformar a exceção em regra. Marcelo Truzzi é “outro investigador”, sem dúvida, tão ou mais crente que os anteriores.
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Acho interessante que você só consiga textos exaltativos dos dons da mulher (e dos psíquicos que seleciona), como se ela fosse unanimidade nacional. Não é possível que, em todos os EUA, não haja um que lesse os acontecimentos de outro modo. Devem haver muitos que tenham visão diversa dos eventos e se pronunciaram, mas, curiosamente, só chegam até nós citações louvativas… parece haver a clara intenção de direcionar o pensamento dos leitores para um ponto definido.
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Outro problema, este sério, é que os casos que apresenta, em geral com mais de trinta anos, são de difícil conferência e, sem dispormos da manifestação de outras fontes e de outras visões, fica difícil fechar juízo saudável só com a parte apologética.
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Se vamos analisar um médium ou dito dotado nacional nosso trabalho fica deveras facilitado, mesmo que, como é comum, a quantidade de escritos favoráveis seja maior que a dos denunciadores de fraudes e ilusões. Já o trabalho que faz, em defesa desses “x-men” assemelha-se o de um estrangeiro que investigue Chico Xavier. Este encontrará enorme quantidade de artigos exaltando a mediunidade do homem de Uberaba e uns poucos a pondo sob suspeita. Se for defender junto aos seus a legitimidade de Chico terá material sobejante para fazê-lo, mas será defesa tendenciosa.
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Eu penso que, em nosso entorno, para todos nós, até para um crente que tenha olhos de ver, é fácil perceber que Chico e Cia foram (ou são, os que vivos estiverem) enganadores ou autoiludidos, e os proclamados paranormais da gota serena (Green Morton, Amyr Amiden, Luiz Carlos Amorim) são simuladores. Ainda que durante certo tempo esses nos pareçam legítimos, à medida que examinarmos melhor suas atividades, a conclusão ressalta inconteste: são falsos. Com os estrangeiros avaliações nesse nível se tornam mais difíceis (embora sejam perfeitamente exequiveis), principalmente se o investigador não possui habilidade nas principais línguas do mundo em termos culturais (inglês, francês, espanhol, sem desmerecer o chinês e russo), e não conhece alguns idiomas mortos (grego e hebraico antigos, e latim), ou até não disponha de tempo, de modo a realizar investigação na amplitude ideal (é claro que nem todas investigações exigiriam esse cabedal de conhecimento linguistico).
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Nessa circunstância, quem tencione comprovar seus almejos místicos, e tenha facilidade nalgum idioma estrangeiro estará munido de ferramenta favorecedora desse propósito, sem que necessariamente, o material que colher seja o melhor material de estudo. Em verdade, é que temos visto aqui: muita informação favorável à crença do administrador e pouco, praticamente nenhum, que a refute. A meta, pelo que se vê, não é apresentar panorama amplo do assunto, de modo que a discussão de faça produtivamente, nada: tenciona-se, tão somente, mostrar que a crença é real e cancelem-se as disposições em contrário. Veja o exemplo do Mishlove: até aqui foi apresentado como um ultrabemformado pesquisador, cujo prestígio garantiria a legitimidade de pessoas quais Kathlyn. Embora as alegações do sujeito nos soassem exageradas e destituídas de base, seu currículo pesava a quem o quisesse criticar sem ter material de apoio. Agora, com o texto que o Marciano descolou, o próprio Mishlove se desnuda perante seus avaliadores (conquanto em inglês) de um modo que nenhum brasileiro, mesmo adepto do paranormal, ousaria defendê-lo perante grupo crítico.
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Então perde-se precioso tempo em avaliações que, se houvesse dados disponíveis, far-se-ia rapidamente.
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Recentemente alguém sugeriu que se avaliasse mercadoria nacional: tem tantos médiuns e paranormais por aí fazendo das suas, mas a proposta foi refugada sob alegação de que há risco de ações judiciais. Discordo. Tenho forte impressão de que a opção pelo estrangeiro é porque lá se pode defender com mais eficácia (mas não legitimamente) uma crença que se sabe fragilmente fundamentada. Então, que se descartem médiuns e dotados do Brasil e adjacências, estes são “fáceis de matar”, fiquemos com o mundo por que lá tem muito mais saídas…
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23) “O fato é que, afora os “formidáveis acertos” divulgados com muita satisfação,
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VITOR: Divulgados e CONFIRMADOS pelas autoridades policiais e por pesquisadores que foram checar se a história era verdadeira….
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COMENTÁRIO: faltou o trabalho do bom investigador, a averiguar todo o histórico do caso, de modo a montar panorama adequado a um bom julgamento.
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24) “não tenho notícias de verificações no rigor necessário que pudessem firmar a alegação de que exista quem daqui possa ver acolá, sem uso de equipamentos auxiliares.”
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VITOR: O livro Blue Sense faz isso..
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COMENTÁRIO: certamente, deve ser livro em que investigação qualitativa e quantitativa, o quanto suficiente, é mostrada, elucidando de que modo e maneira um ser humano consegue enxergar terra a dentro, ou mundo à fora, só com o olhão místico… certamente…
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25) “Mas quando se faz necessário localizar naves acidentadas e caídas em local incerto ou não sabido, não contem com esses olhos de lince: todos faltaram a aula de achamento de aviões perdidos. Também faltaram a aula de localização de pessoas sumidas de montão, conseguem descobrir um corpinho aqui, outro ali, nada mais. Abram os jornais, todo os dias há apelos de familiares procurando o paradeiro de parentes desaparecidos. Esses psíquicos vedores remotamente devem ser muito bons na arte de encontrar quem não mais foi visto: a cada cem mil acham dois…”
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VITOR: Não é o que diz o Blue Sense:
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“The Blue Sense was the first report coming out of the Psychic Sleuths Project of the Center for Scientific Anomalies Research. That project continues to amass data, and we now have files (some of them very extensive) on nearly 400 psychics who have been involved with police cases. The project has also produced much peripheral information about occult and psychical activity in crime and law enforcement. This has stimulated a network of persons communicating about what may best be termed anomalistic criminology, and several projects by network members are now underway. A welcome feature is that the members hold widely differing views on the phenomena being investigated. […] The blue sense may or may not involve psi processes, but whatever is taking place is surely interesting and contains elements that remain largely, if not completely, mysterious. ”
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COMENTÁRIO: nada que desmentisse o afirmado, que a cada cem mil acham dois…
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26) “que bom… porém tal não altera a situação: o sujeito é pregoeiro do terceiro olho, o olho que tudo vê…”
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VITOR: Está vendo? nada que preste aqui, é só denegrindo o pesquisador… no argument.
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COMENTÁRIO: ué, mas não é isso a visão remota: um “olho paranormal” (ou místico se preferirem) que irradia-se em todas as direções e até penetra as “prefundas” da terra? Agora, como é que que a visão remota possa fazer varredura em longa distância a 360º, horizontal e vertical, e penetrar dezenas de metros dentro da terra ninguém ousa explicar, nem tenta, porque se tentar complica…
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27) “Entretanto, currículo por currículo, Richet, Crookes, Swedenborg, por exemplo, tinham-nos mais enriquecidos e não escaparam do misticismo.”
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VITOR: Bem diferente. Richet era médico e foi estudar médiuns. Crookes era químico e físico e foi estudar médiuns. Mishlove era Master of Criminology e foi entrevistar as autoridades policiais envolvida para checar a história (não me consta que ele fez testes com a psíquica). Ele mesmo sendo um entrevistador famoso. Assim ele não saiu de sua área de conhecimento. E ELE MESMO TEM O DIPLOMA DE PARAPSICOLOGIA (coisa que Richet e Crookes não tinham…)
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COMENTÁRIO: realmente, o sujeito se ufana de ser o primeiro (talvez o único) a ter mestrado em parapsicologia. Interessante que o Mishlove, com toda sua carga de títulos, não parece ser tão representativo na área e, embora citado algumas vezes em publicações nacionais, até o Interpsi dele faz referência, não é nome de destaque. Mishlove é mais conhecido justamente por ter se elegido arauto de Ted Owen, que pouco tinha de paranormal e muito de esquizofrênico. Quanto ao diploma faltante em Crookes e Richet, quantas escolas de parapsicologia haviam naqueles tempos? E quantos parapsicólogos hoje são diplomados? A respeito de Owen e Mishlove confira o texto que segue:
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psicocinese (PK)
Psicocinese é o processo de mover-se ou afetar-se de alguma outra forma objetos físicos usando-se apenas a mente, sem nenhum contato físico.
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Uri Geller, por exemplo, alega poder entortar chaves e colheres, além de parar relógios com o pensamento. Outros alegam ser capazes de fazer lápis rolarem sobre uma mesa por um simples ato de vontade.
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A variedade dos truques de mágica usados para demonstrar poderes psicocinéticos é impressionante.
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Os cientistas vêm investigando a PK desde meados do século 19, mas têm tido pouco sucesso em demonstrar que alguém possa mover mesmo uma pluma sem usar truques que consistam em coisas tão simples e óbvias como soprar sobre os objetos para movê-los.
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Embora existam incontáveis relatos minimamente plausíveis a respeito de astros da ESP, há muito poucos que aleguem ser superstars da PK. Uri Geller é um deles. Outro é Ted Owens (1920-1987), que encontrou seu Boswell [N.T. de James Boswell, famoso biógrafo] no parapsicólogo Jeffrey Mishlove. The PK Man [O Homem PK] é onde Mishlove descreve Owens como um homem com poderes paranormais extraordinários, mas que muitos outros chamariam de enganador e necessitado de cuidados em saúde mental. O autor reconhece a ‘personalidade difícil’ de Owens, mas não o desacredita porque “temos muito o que aprender sobre a interligação entre a doença mental e a paranormalidade” (Mishlove 2000: 87). (O que você pensaria de um homem que aparecesse numa conferência científica puxando um carrinho infantil vermelho cheio de recortes de jornal sobre suas façanhas paranormais, que se declarasse “o embaixador terrestre supremo das inteligências dos OVNIs”, e falsamente alegasse ter fornecido “centenas de demonstrações” de seus poderes de PK a cientistas? Mishlove diz ter estado presente em 1976 quando Owens fez exatamente isso como orador convidado numa conferência realizada pelo Institute for Parascience, em Londres, na Inglaterra (Mishlove 2000: 18).
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Segundo Mishlove em “a verdadeira história do domínio da mente sobre a matéria,” Owens alega ter experimentado a levitação espontânea por diversas vezes, e ter sido abduzido por alienígenas que operaram seu cérebro para que pudessem comunicar-se com ele telepaticamente. Isto supostamente teria auxiliado esses seres em seu projeto de monitoramento da Terra (Mishlove 2000: 14, 15). O livro How to Contact Space People [Como Contactar Pessoas do Espaço] de Owen, publicado pela Saucerian Books em 1969, descreve os alienígenas apresentando-se como insetos com a aparência de gafanhotos (dois dos quais são chamados Twitter e Tweeter). Teve muitos encontros com esses seres, aos quais se refere como “inteligências espaciais” (IEs). Alega que as IEs o escolheram para uma grande missão e, para demonstrar que estava dizendo a verdade quando alegava ser responsável por coisas como a aparição de OVNIs, tempestades, queda de aviões, cortes de energia e outros desastres. (A última pessoa escolhida, segundo Owens, foi Moisés.)
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Mishlove começou a acreditar nos poderes de Owens em 1976, quando era estudante de graduação na Universidade da Califórnia em Berkeley e visitou Hal Puthoff e Russell Targ no Stanford Research Institute, onde trabalhavam com visão remota.1 Segundo Mishlove, Owens havia enviado a Puthoff e Targ uma carta. Nela dizia, “Olhem aqui, caras, só para provar que eu sou mesmo o maior paranormal do mundo, vou acabar com a seca que está assolando vocês na Califórnia”. E havia realmente uma grave seca na época. Disse ele, “Vou fazer chover, nevar, cair granizo e flocos de gelo. Vocês verão todo tipo de evento climático, haverá apagões e avistamento de OVNIs. E seu jornal local vai apresentar uma reportagem de primeira página proclamando que a seca acabou”.
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Em três dias, tudo isso aconteceu. (VIRTUAL U WITH DR. JEFFREY MISHLOVE) Veja também o cap. 2 de The PK Man.
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Moro na Califórnia desde 1954 e posso atestar que tivemos uma seca nos anos 1970, mas secas não terminam em três dias. Se isso fosse tudo o que Owens fez, não se destacaria de outros paranormais que fazem todo tipo de predição sobre o terremotos, enchentes, incêndios, celebridades e o clima da Califórnia. Owens, no entanto, alegou não só prever o tempo como provocá-lo. Mishlove colecionou diversos relatos e alguns depoimentos (muitos dos quais fornecidos pelo próprio Owens) testemunhando a capacidade do paranormal de fazer trovejar e relampejar à sua vontade. Owens às vezes alegava poder afetar o tempo e outros eventos através de seus poderes de PK, e às vezes que IEs realizavam seus pedidos depois que ele os comunicava telepaticamente do que queria que fosse feito.
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Talvez seja digno de nota o fato de que Owens tenha trabalhado para o parapsicólogo J. B. Rhine (1895-1980) em 1947 (Mishlove 2000: 50). Embora Rhine fosse capaz de reconhecer poderes paranormais em um cavalo, aparentemente não encontrou nada em Owens sobre o que valesse a pena escrever.
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A versão do próprio Mishlove sobre o que poderia estar acontecendo com Owens, os IEs e a aparente PK é ainda mais estranha do que a do próprio paranormal.
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Alguns acreditam que os OVNIs sejam criados diretamente por nossas mentes, enquanto que outros crêem que são criados por uma mente sobrenatural que reflete nossos desejos e simbolismos arquetípicos inconscientes de volta para nós. Outros ainda acreditam que os fenômenos sejam extradimensionais, e que entrariam neste mundo através de um processo psíquico estabelecido pela mente. Se esta teoria for correta — como acredito que ao menos em parte seja — não há razão para rejeitar a possibilidade de que um OVNI possa ser trazido à existência pelo processo criativo da uma mente individual.
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Owens aparentemente possuía impressionante capacidade de PK muito antes de suas experiências com OVNIs. Assim, ele próprio pode ter sido responsável por eles — e não vice-versa! (Mishlove 2000: 80).
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Sim. E Mishlove poderia mesmo ser um gafanhoto alienígena manifestando-se como um investigador parapsicológico! Muitas coisas estranhas são possíveis quando se aceita o princípio da plenitude e rejeita-se a navalha de Occam.
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Dean Radin
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Dean Radin alega ter obtido resultados impressionantes em PK com pessoas usando a mente para tentar afetar o resultado de lançamentos de dados, mas admite não poder ter certeza de que os resultados não se devem a precognição (Radin: 1995). Talvez os dados tenham consciência e estejam enviando mensagens telepáticas aos sujeitos. Isto ao menos seria coerente com o princípio da plenitude.
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Radin também impressionou-se muito com os trabalhos de Robert Jahn e seus colegas de Princeton. Não descobriram ninguém que pudesse mover uma pluma por nem mesmo um centímetro usando apenas o poder da mente, mas encontraram uma “estatística anômala” em dezenas de milhões de tentativas de se afetar os resultados de um gerador de eventos aleatórios.
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Em resumo, incapazes de achar qualquer pessoa com poderes psicocinéticos demonstráveis, os parapsicólogos nos dizem que há dois tipos de PK, macro e micro. O que o resto do mundo chama de psicocinese eles agora chamam de macro-psicocinese, e vão então estudar micro-PK e procurar por pequenas diferenças estatísticas entre seus (numerosíssimos) dados e o que seria esperado pelo acaso.
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Radin pensa haver “implicações teóricas fantásticas” nos trabalhos de Jahn (Radin 1995: 129). Na minha opinião, uma dessas implicações é de que a vivência, como a conhecemos, seria impossível. Se a mente das pessoas fosse capaz de ter efeito direto significativo sobre os eventos, não poderia haver nenhum fluxo coerente de eventos, e nenhuma noção de causalidade como uma sucessão regular de eventos. Mas Radin e outros que fazem esses experimentos, como Helmut Schmidt, presumem que, como estão testando intenções mentais, estão medindo intenções mentais. O que estão fazendo é (a) pedindo a pessoas que façam um esforço para causar um determinado evento com o pensamento e (b) medindo então as diferenças entre o previsto pelo acaso e o resultado real. Assumem que a diferença se deva a algum tipo de interação mente-matéria.
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Se esses experimentos são tão fantásticos, por que a comunidade científica continua a ignorá-los e por que não há mais pessoas sabendo da existência deles? A resposta de Radin é que existe “um desconforto generalizado em relação à parapsicologia”. Além disso, afirma que “a natureza insular das áreas científicas” dificulta a aceitação dos trabalhos dos parapsicólogos por parte dos outros cientistas. Pode haver outra razão pela qual esses estudos são ignorados pelo restante da comunidade científica. São pouco impressionantes. Vejamos os trabalhos do próprio Radin nesta área.
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Segundo Radin, entre 1935 e 1987 houve 148 experimentos com lançamento de dados por 52 investigadores. Isto resultou em 73 publicações com 2.569 participantes e 2,6 milhões de lançamentos. De 124 estudos analisados, 31 eram estudos de controle e consistiam em 150.000 lançamentos nos quais nenhuma influência mental foi tentada (Radin usa a palavra “aplicada” em lugar de “tentada” – indicando sua presunção de que ocorria a influência mental).
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Radin e Diane Ferrari fizeram uma meta-análise dos experimentos com dados e descobriram que os estudos de controle resultaram em 50,02% (chances contra o acaso de 2 para 1), mas os estudos experimentais (onde a foi tentada a influência mental) resultaram em 51,2% (chances de um bilhão para 1, segundo Radin). Os resultados foram publicados no Journal of Scientific Exploration, “Effects of consciousness on the fall of dice,” [Efeitos da consciência sobre a queda de dados] 1991 (Radin 1997: 134).
Radin alega que outras análises demonstraram que os resultados não se deviam a apenas poucos investigadores, nem que se deviam à seleção de apenas estudos com resultados positivos para a meta análise, nem que se deviam ao efeito gaveta, embora não diga como calculou que seriam necessários 17.974 estudos engavetados para cada estudo publicado para tornar os dados nulos. Assim, diz ele, se os dados não podem ser satisfatoriamente explicados pela sorte, pelo efeito gaveta, pela qualidade deficiente dos estudos ou pelo pequeno número de investigadores, então provavelmente se devem ao fato de a mente ter um pequeno efeito sobre a matéria.
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Entretanto, os experimentos com dados foram avaliados criticamente por Edward Girden, do Brooklyn College. Radin faz uma discreta referência ao trabalho de Girden citando-o em nota de rodapé, juntamente com o relatório de G. Murphy sobre um artigo de Girden sobre psicocinese (veja Radin 1997, página 133, nota de rodapé 23, onde se lê: “Em 1989, experimentos com dados haviam sido revistos e criticados numerosas vezes ao longo dos anos, mas a despeito de toda a experimentação e revisão não havia surgido nenhum consenso”). Esta parece ser a maneira de Radin de admitir que nem todos concordam com sua rósea análise, mas sem entrar em detalhes com respeito às preocupações de Girden. Felizmente, C.E.M. Hansel (1989) o faz. “Apenas um dos primeiros experimentos [1934-1946] empregou uma série de controle” e este experimento “não ofereceu nenhuma evidência de psicocinese, mas sim claras evidências de que o dado era viciado, já que tendia a cair com a face com o número 6 para cima, fosse isso desejado ou não” (Hansel 1989: 172). Entre as investigações posteriores, de 30 estudos, 13 foram positivos e o restante não produziu resultados acima do esperado por acaso (Hansel 1989: 174).
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Girden também aplicou critérios que Rhine e Pratt (Parapsychology 1954) haviam dito que seriam condições para um teste de PK conclusivo – ter dois experimentadores, aleatorização verdadeira dos alvos e registro independente dos alvos, acertos e erros – e sob estes critérios “nenhum dos 13 testes que apresentavam evidências positivas da psicocinese podiam ser considerados conclusivos, enquanto que várias dentre as 17 outras investigações que não ofereceram essas evidências satisfaziam as exigências” (Hansel 1989: 174).
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Veja também mágica, PEAR, Projeto Alfa, Uri Geller, pensamento mágico, mentalistas, psi presumido, e telecinese.
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1 Para um relato detalhado da incompetência do trabalho de Puthoff e Targ veja o capítulo 13 de The Search for Psychic Power: ESP and Parapsychology Revisited, de C.E.M. Hansel (Prometheus Books, 1989). Veja também os capítulos 2, 3, e 13 de The Psychology of the Psychic, de David Marks (Prometheus Books. 2000) e o capítulo 7 de Flim-Flam!, de James Randi (Prometheus Books, 1982). Após a leitura desses relatos a respeito do trabalho feito por Puthoff e Targ, o leitor irá entender por que Randi se refere a eles como O Gordo e o Magro (Laurel & Hardy) do Psi!
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leitura adicional
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Alcock, James E. 2003. Jean Burns e Anthony Freeman. Editores. Psi Wars: Getting to Grips with the Paranormal Imprint Academic.
Christopher, Milbourne. 1970. ESP, Seers & Psychics Thomas Y. Crowell Co.
Gardner, Martin. 1957. Fads and Fallacies in the Name of Science Dover Publications, Inc.
Hansel, C.E.M. 1989. The Search for Psychic Power: ESP and Parapsychology Revisited. Prometheus Books.
Hansen, George P. 2001. The Trickster and the Paranormal Xlibris Corporation,
Hines, Terence. 2003. Pseudoscience and the Paranormal 2nd ed. Prometheus Books.
Hyman, Ray. 1989. The Elusive Quarry: a Scientific Appraisal of Psychical Research. Prometheus Books.
Marks, David. 2000. The Psychology of the Psychic. Prometheus Books.
Mishlove, Jeffrey. 2000. The Pk Man: A True Story of Mind over Matter. Hampton Roads Publishing Company.
Radin, Dean. 1997. The Conscious Universe – The Scientific Truth of Psychic Phenomena. HarperCollins.
Randi, James. Flim-Flam! 1982. Prometheus Books.
Randi, James. 1982. The Truth About Uri Geller. Prometheus Books.
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Dicionário cético.
setembro 4th, 2014 às 9:25 PM
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Acho vou parar por aqui. O que havia para dizer o foi.
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28) certo, Master of Criminology… e favorável ao tema…
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VITOR: Nada que preste aqui de novo, só tentando denegrir o pesquisador. Até o depoimento do xerife cético vc denigre. Provavelmente vai denegrir o do cético Marcelo Truzzi também. Enfim, continua a total falta de argumentos.
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COMENTÁRIO: Mishlove não carece de quem o denigra: ele próprio já o fez…
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29) “Ingo Swann, tavam bem de professor… Realmente, Swann era um artista… da aldrabice…”
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VITOR: Nada que preste aqui de novo, só tentando denegrir o paranormal.
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COMENTÁRIO: de fato, devo estar sendo injusto com o pobre Swann, o homem que descobriu postos avançad de extraterrestres na lua, de onde manipulavam os meios de comunicação para que ninguém acreditasse no paranormal, isso com o fito de impedir nosso desenvolvimento psíquico, porque se nos desenvolvêssemos paranormalmente os descobriríamos e “eles” não querem ser descobertos, mas o tio Swann estava na área para nos esclarecer. De fato, tudo de bom como professor…
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30)”xerife cético… que muda de ideia ante qualquer ventinho contra… e experimenta “rigorosamente” aqueles que a ele alegam poderes… realmente…”
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VITOR: Ele não mudou de ideia, ele apenas reconheceu que ela fez vários acertos fantásticos, mas não sabia a explicação.
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COMENTÁRIO: então, será que para esse há esperança?
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31) “Pergunta-se: que raio de busca foi essa que não achou ninguém estando o desaparecido facilmente perceptível a olhos normais?”
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VITOR: Perceptível desde que se saiba onde procurar…
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COMENTÁRIO: pois é, só se fizeram macumba para que ninguém visse o homem caído e não apodrecido na estrada. Se o corpo estivesse escondido nalguma ravina, num buraco, se fora devorado por chacais (e consequentemente Kathlyn o “veria” na barriga das feras), ou seja, em locais difíceis de serem visualizados, tudo bem. Agora, seis meses depois de morto, o sujeito aparece, inteiro mas morrido, em local onde deveria ter passado um monte de gente, e ninguém viu?! Será que não esqueceram de amarrar melhor a historinha?
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32) “Que corpo milagroso é esse que não apodrece mesmo passado meses do desfecho?”
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VITOR: Se foi no outono/inverno que se passou a história, a baixa temperatura pode ter ajudado na mumificação. Mamutes já foram achados com os corpos intactos.
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COMENTÁRIO: decerto, vai ver o homem era um mamute e não sabia… só soube depois que morreu, por isso se tornou um mamute incorrupto.
setembro 4th, 2014 às 10:06 PM
MONTALVÃO,
aqui vai a entrevista de Kathlyn concedida a Mishlove em seu programa:
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“JEFFREY MISHLOVE, Ph.D.: Hello and welcome. I’m Jeffrey Mishlove. Our topic today is training intuitive and psychic abilities, and with me is Kathlyn Rhea, the author of several books including The Psychic Is You and Mind Sense. Kay is known as an intuitive consultant in the Washington, D.C. area, and her reputation is particularly extraordinary in doing concrete, practical work with police departments, the medical profession, and in business consulting. Welcome, Kay.
KATHLYN RHEA: Thank you, Jeffrey.
MISHLOVE: It’s a pleasure to have you here.
RHEA: It’s a pleasure to be here.
MISHLOVE: You know, I might say at the outset that youre reputation is most extraordinary in the law enforcement field. I’ve had the opportunity myself to interview law enforcement officials who have worked with you on cases where you’ve been able to locate missing bodies, for example, that had eluded them. You tend to view intuitive and psychic abilities in a concrete, practical way, not so much in the spiritual, mystical sense at all.
RHEA: I feel like if you can’t use it, don’t bother with it, and so it has to be practical for me. I think the law enforcement enabled me to sharpen my abilities, because when you’re working with detectives, they want the facts, ma’am, and they don’t want a lot of elusive things. So it really helped me sharpen my intuitive abilities over the years.
MISHLOVE: One of the interesting things about your view is you don’t look at this so much as a gift from God, but as something that you work very hard to develop and to train, and something that’s attainable by anyone who’s willing to work for it.
RHEA: That’s right. Let me explain how I see it. When you’re born, if you’re lucky enough to be a nice, healthy baby, you have the other five senses that we all accept. Now, you have eyes and the eyes can see, but the baby does not know what they see. So mother has to help teach them a visual vocabulary: “Baby, this is a cat. Baby, this is a chair. Baby, that’s a man. Baby, that’s a lady.” So pretty soon the baby builds their visual vocabulary. And then the hearing. The baby had ears; they didn’t know what they heard. So mother says, “The cat goes meow, meow; and the cow goes moo, moo,” and pretty soon the baby develops a hearing vocabulary. The same thing with smelling the pretty flower, or “Eat your carrots, these are potatoes, this is lovely lemon custard;” the baby develops that taste vocabulary. So as the time goes by, it’s nothing unusual that this child should identify things with their other five senses. Now, the intuitive sense is present too, but is not visual, so nobody exercises it for the baby. Nobody says that baby can sense whether they like that person or not; without any words or any vision, they can sense it. And so the poor intuitive sense just lies there and is ignored. If you develop it, I find that it’s probably the most valuable source of information that you can plug in with your intellect, and it’s only as good as your intellect. You go to the little lady along the road who has a palm on her sign, and she tells you something intuitive. Now, it’ll be intuitive all right, but if she cannot interpret what she got intuitively she can’t give you very good information. She’ll give you something that you have to try to figure out what she meant by it. With me — let’s take a detective; he comes to me and he has a suspect he’s looking for. Because I have been fortunate enough to travel most of the United States, I can say, “Well, he’s left this state. Now he’s gone to another state.” And then my intellect takes over and says what I’m feeling is the same thing I’d feel if I were in the state of Arizona.
MISHLOVE: Oh really?
RHEA: Or I’m feeling the same thing as if I were by the Mississippi River. So my intellect has helped me identify what my intuition is telling me.
MISHLOVE: In other words, otherwise it would just sort of be a mass of amorphous sensations, but you’ve developed a very precise way of identifying, for example, how you would feel in Arizona.
RHEA: That’s right. And by working with the detectives I got to where I could tell the difference if a body had been stabbed, in preference to a body being shot, or a body being strangled; whether the body’s buried or not; whether the person’s still alive or not. And assumption is a very dangerous thing, because in the beginning there were times when I would think, well, if the person hasn’t come back, and I see them with blood around them, then they must be dead. But you must go further and totally finish looking at the picture and get all that information, and you may find that no, they’re just not able to get back, and they’re being held prisoner somewhere, and they’re in very bad physical condition.
MISHLOVE: When you began in your adult life to train this ability, it took you a long time and a certain amount of perseverance, without any results, really, to get going at it, didn’t it?
RHEA: The biggest thing I had to do was overcome the misinformation that was out there, Jeffrey, because there was nobody telling me what is intuition. It’s a perfectly normal sense. So I went to all of the people in the field that I could find — the crystal ball readers, the card readers, the palmists — and they did not have the ability to tell you how they did it. Somebody realized they had an intuitive flash, and the next thing they knew they told them they were special, they were gifted, they were set apart from the rest of us, and so they would do it. And one of them would say, “Well, I can only do it on rainy days;” and another would say, “I can only do it if the moon is half full.” They didn’t know how they were doing it, and they did not know how to use it; they didn’t know how to harness it, let me put it that way. We’re all intuitive. I have yet to work with a child that’s been murdered or is missing or had an untimely death, that they didn’t try to tell the family that they had a fear of something that was about to happen to them. I have yet to see a child that’s not intuitive.
MISHLOVE: Well, I suppose in our culture one of the problems is that a child could have athletic ability or mathematical ability or artistic ability, and there’s encouragement from the parents. But we don’t encourage this intuitive ability in children.
RHEA: That’s right.
MISHLOVE: In fact we discourage it.
RHEA: Yes. So often their parent will say, “Oh, run along honey, that’s just childish prattle.” And they won’t listen to what that child is saying to them intuitively, because they didn’t read it in a book, a teacher didn’t teach them, the parents didn’t teach them this, so how can they know this? Well, you know; we all know. I find in my classes — we have eighty to eighty-five percent professional businessmen. Now, why are they there? All they want to do is learn to plug intuition with their intellect in whichever profession they’re in, so they make better decisions, because like Hilton said, “Bring me all the computer facts you want, but if the gut doesn’t feel right about it, I won’t go for the deal.” Now, he’s plugging his intuition in as the last decision, and it’s the same thing with any business. A good surgeon will have intuition, not just the medical training, but intuition as to what he should do, and he’ll perform that unusual surgery, and he stands out because of it. And many notable people in their fields who’ve stood out, have all acknowledged the fact their intuition helped them end up with what they came up with, in the way of helping humanity or the world.
MISHLOVE: Well, intuition is a funny word, and when we talk about a scientist using intuition, that seems very different from an individual such as yourself, who can close your eyes and begin describing information about a scene that took place perhaps thousands of miles away.
RHEA: Well, I don’t even close my eyes. Actually —
MISHLOVE: You have telescopes.
RHEA: As you say, there are some people who have more ability as an athlete, and some as a musician, and some as an artist. I happen to be very creative in my mind. Now, for the audience that is not creative in their thinking, they may only have feelings and never be able to take the feeling and develop a picture out of it. Because my major was art, I find it very easy for me to develop a picture from my feelings, and so that gives me some information to give to the law enforcement I’m working with. But remember this, most people who are great inventors and creators have always worked it out in the pictures in their mind. They don’t realize it perhaps, but they’ve always seen it in their head before they did it. When I used to have a modeling school and I would put on big benefits, I would always have a theme, and I would sit down early in the morning when it was quiet, and I would suddenly start putting it together in my head, long before I put it on the paper, and I could see exactly what I wanted, and then I would do it. Now, I’m sure your great directors and your great artists, great musicians, all see it in their mind before they put it down. So my intuition helps me get a picture. Some people will not get pictures, and that’s all right. They may just feel; it feels good or it doesn’t feel good.
MISHLOVE: What you seem to be saying, though, is that where it starts is somehow in the body itself, that physiology picks it up. It’s as if the body is somehow an antenna sensing information that the normal sensory organs don’t get, and if you can learn how to translate that information that arrives in the body into something that you can grasp intellectually, that’s how it works.
RHEA: Right. It’ll start out with — well, let’s take people that are walking down a dark street, and somebody’s going to ambush them. Seconds before it happens, they have a horrible feeling — that they should either run, or turn around, or do something. Now, that was their intuition, before they knew it. When you almost have an accident, how do you intuitively sense what to do quickly? I mean, your intuition comes into play, and it comes right out of here. You know — “It’s that feeling I get in the pit of my stomach.” Everybody describes that — “I get a horrible feeling in the pit of my stomach.” Well, it really is, but it’s not any good to you unless you bring it up to the intellect and say, “What does this feeling mean? How can I utilize this feeling? How does it become a piece of information?” So I have built a very large intuitive vocabulary for myself, so if somebody says, “We have a business deal. Do you think it’s going to work, Kay?” I may have an uneasy feeling, but then I have to go further than that and say, “I feel uneasy about it, but now, why? I feel uneasy because I don’t like the man you’re doing business with. I feel uneasy because your contracts aren’t signed well. I feel uneasy because the product isn’t developed like it should be. I feel uneasy because you’re not reaching the right market.” See, there’s many different uneasy feelings. So I have learned you don’t just feel uneasy, you have specific uneasy feelings to go with specific things. That takes time. It’s taken me twenty years to get to where I can do that. And twenty years, as you know, to describe a face of a suspect, of someone they don’t even know who has committed the murder or the crime, and I can sit and describe the face to a police artist, and he can draw the face, and we now have had numerous ones match the mug shots when they finally solved the crime. This was something that I had no idea you could do with your intuition. Now, if I can do that, think of how many more things we might be able to do that we haven’t even tried in this field yet.
MISHLOVE: Well, my sense is that part of your success, since you didn’t have anybody to teach you, is your dogged determination. Something propelled you into it.
RHEA: My mother accused me of being a very stubborn little girl, and if I get hold of something I’m like a little terrier; I hold on till I get an answer. And so often I would say, “Well, now, why is it this way?” And then I’d go to a doctor and say, “Now, why do I see this in a body? What does that mean?” And they will give me a medical term that I can now use to go with that feeling. Or I’ll go to a detective and say, “This is strange. Do people ever do this, what I’m getting right now? It’s so unusual. It’s not what I’m used to at all.” They’ll say, “Oh yes, we have people that do that.” And so they will help it make sense to me. And so you just keep building as you go along.
MISHLOVE: In a sense you’re really approaching this, if I can sort of stretch the use of the word a little bit, like a scientist. You’re constantly operating out of the feedback that you get, developing hypotheses, testing your hypotheses against feedback from the next trial in the real world that comes up, and modifying and developing your theories and cognitive framework, as you go along.
RHEA: Right. And in fact without feedback I would not be anywhere at all. I have to have feedback. I remember a chief of police sending me one of these detectives with a picture of a skull they’d found, and I said, “Just don’t bring the skull. It’s OK. Come over and talk to me if you want.” So they did, and I called the police artist in, and we drew the person as we thought the skull had been. They didn’t know if it was male or female at the time, how old, or anything else. I described what this person had looked like. Later they had a well-known doctor of anthropology who reconstructed the skull, did a complete reconstruction of it, and it matched our drawing. Now, this feedback really helps me know that I’m on the right track, to be able to add this as a usable tool when nothing else works.
MISHLOVE: And if the feedback were to come back that you were off, then you would just discard that approach, I suppose.
RHEA: That’s right. It’s like anything else. If a scientist is working with something, if this formula doesn’t work he discards it and he works on this one. So by having feedback, you say, well, I have to perfect this more, or I have to add or take away from this. And so you keep working forward with it. My biggest goal is to make people realize they’re all intuitive. It is not a separate thing. It is part of every human being, and they can use it as a very practical tool.
MISHLOVE: Now, there’s a lot of concern, a lot of talk, many approaches to developing these abilities that have to do with altered states of consciousness — hypnosis, meditation, dreams, channeling. I gather that you are very matter-of-fact, wide awake, just like you might be right now, when you do this work — that the altered state is not at all necessary for you.
RHEA: Of course that is because it’s taken me so many years where I can stop and soft-pedal my other senses and that information, and be very aware of what my intuitive sense is telling me. It took some practice, though. I used to have to really work to get to that point, and I don’t mind how people reach there — whether it’s through self-hypnosis, whether it’s through standing on their head in the corner. I don’t care. What they have to realize is if their mind is working too furiously, or if they are distracted by what they see, or if there’s a lot of noise that’s distracting them, they are not going to be aware of feelings, and it’s the feeling you have to interpret. So these other senses come in and take precedence, and they really overpower that sensitive, sensitive feeling. What they have to do is learn to say, “I’m going to deliberately not be distracted by my vision or my hearing or my sense of smell or taste or touch. I’m going to really say to myself, what do I feel about this situation? How do I feel if I go into that business? How do I feel about this person I’ve just met?” Because we all feel. You’ve met strangers where you immediately like them. Now where did that come from? It wasn’t what they had on. You’ve met people you’ve immediately disliked, and this poor soul, it wasn’t what they were wearing, but there was something about them that your intuition told you was not pleasing or was pleasing to you.
MISHLOVE: Well, I get the impression that in effect what you’re doing is treating every moment as a kind of meditation.
RHEA: Well, you know, you don’t even realize it any longer, and the word meditation to me means stilling the other senses and listening to the intuition. Now, some people think they have to sit for an hour and meditate. I used to, until I got to where I had it down pat, and now I can switch. If you were to ask me about a particular question right now, I could switch to that immediately and tell you what I feel, because I’m very aware of that inner feeling now, I’m very aware of what it’s saying to me. So I have practiced it long enough to where I don’t have to stop and go into any particular set steps or state; I can just say, “Hey, I don’t feel good about that, Jeffrey, and I don’t feel good because this is what’s going to happen.”
MISHLOVE: But isn’t it tricky to distinguish between what’s coming from some external source and what may be the result of what you ate for breakfast —
RHEA: Oh yes.
MISHLOVE: — or the fact that maybe you had a fight with your husband or something?
RHEA: Or wishful thinking. One of my students was in commercial real estate, and she said, “How do I know whether I’m going to sell that property and make this big bonus, or is it because I hope I’m going to?” And I had to teach her steps. I said, “All right, wishful thinking of course is there. We all want to make a success of what we’re doing. So what you do is look at the building, and then think about it a month from now. Does it look the same? Have the signs been changed? Any colors changed in the building? Who do you see walking out of the building? Does it look like the same people? Take a contract. Look at the contract. Do you see a signature on there? What type of signature is it? Is it a large flourishing one? Is it a little cramped one? Is it a man’s hand that’s writing the signature? Look and check and recheck your answers, to where you get rid of the wishful thinking and you get something you know for sure is a positive that will show you whether that building’s changed hands or not.”
MISHLOVE: It’s sort of a delicate thing, because on the other hand we have the art of creative visualization, of visualizing it and then having it happen. And you’re suggesting not that, but looking at it as it happens.
RHEA: Yes, yes. You see, here’s present, and here’s future, and here’s what I call free will. What you must do is go past the free will and look and see what actually happens — not what you want to have happen, but what really happened.
MISHLOVE: What really happened in the future.
RHEA: Yes, yes. Or the past. You know, I don’t understand it totally in a scientific way, how can we do this, but I do it all the time, so we can do it. Doctors Puthoff and Targ can tell you how scientifically you do it; you can tell us how scientifically we do it. I can tell you how as a practitioner we do it, and that’s why I wrote the new book.
MISHLOVE: That’s the strongest statement of all — I can tell you because I do it; you figure out how.
RHEA: I get so angry at the scientists who say, “You can’t do this.” Well, hey, come take a look at a picture, a mug shot of a crime that nobody witnessed but the person who was murdered, and I have drawn this for them on a piece of paper and told them everything about this person. Now, how did I do that if I didn’t have intuition? I didn’t just dream it up, you know. It had to be good proof.
MISHLOVE: And you’re saying also that you’re nobody special — that this is an ability that other people can learn.
RHEA: That’s right. I happen to be more sensitive, maybe; I have a creative mind that can help me. I use all my senses. It’s been funny, because I’ll even have the sense of smell. Now, when I’m doing, let’s say, a crime scene, I’ll deliberately see if I smell anything particular in that area. And I didn’t realize either you could use these five senses with this intuitive sense, but now I do. One case, I said, “You know, there’s the most acrid smell in the air in this area. It’s strange. It’s a real strange smell.” The detective said when he arrived in that area, the first thing he smelled was that, and it was the burning off of the gas fields down there where these girls had been murdered. Or I will say, “Gee, I can feel the soil, and it’s real dry soil, real clay soil, or, “It’s rocky soil.” So I’ll use all five senses. Or I hear an accent that this person has, an accent that’s not normal. Then I have to decide is this southern or northern or northeastern, or is it a foreign accent that we can tie into this person and give us one more piece of information. So I use all my other five senses in conjunction with it, and that’s where the intellect helps me give more information than a person who’s just saying, “Oh, I’ve got a native sense, and I’m special and different, and I don’t have to work at it.” So it’s very interesting as you go along, because you find there’s so many things you can do with it.
MISHLOVE: Well, there seems to be a paradox in here. If you’re able to look at the future and see a successful or an unsuccessful business deal, in a way it almost negates free will in some sense.
RHEA: Oh, I don’t think so, because I’ve had people come to me that will ask me about something, and I will tell them what I feel about it, and they will still use their free will and go against what they were told, and come back later and say, “Boy, were you right. Many thousand dollars later we found out you were right.” I say, “Well, that’s all right. That’s your free will. You should exercise that.” What I normally try to do is use it as a positive direction for them to head in; they still have to do the work. The detectives, I don’t do their job for them. I give them information. They must then go out and do their job as a detective. I don’t replace them. I don’t replace the businessman who’s going to start a new company. I give him guidelines that I see. I give him steps that he can take that he can bypass a mistake. But I don’t try to say, “Hey, this is all me doing it for you.” I say, “This is your life, I’m only going to give you a little information to help you.”
MISHLOVE: Well, one of the feedback systems that you have used in training your own abilities, and which is now widely available for people, are lotteries, gambling. I think you went to the dog races yourself in Florida.
RHEA: Yes.
MISHLOVE: Do you think that this is a method that people can actually reliably use for gambling?
RHEA: Oh yes, definitely, definitely. In fact, the commodity market is a great one. I’ve twice had a very strong feeling about it and done very nicely. You know, people say, “Well, if you can do this, why don’t you just make lots of money and don’t work?” I’m too interested in the field of educating this sense, to just stop and see how much money I can make in a lottery. But if I suddenly have a feeling about something, then I will probably go and make some dollars on it. But that’s not what my goal is. My goal is to educate the public that from birth you have and intuitive sense to go with your other senses, and it is a practical, usable tool, and let’s quit ignoring it. I speak to teachers’ groups, and they all agree that the children in their class are intuitive, but they don’t exercise it for them.
MISHLOVE: It sounds like what you’re saying, though, and part of the application of intuition, then, is to look at the attitude with which we approach these things. That is, if you were to approach the lottery with the attitude, “OK, I’m going to use my intuition to make money,” that might not be the attitude that would work for you.
RHEA: That’s right, or you could get so greedy that you wouldn’t really have a pure sense of what your intuition is. Again, you would have your wishful thinking, and you’d think, “Oh, I’m going to make this money.” Then your other senses are going to overpower that very delicate intuitive sense. So I don’t see that it should be used that way. I think it has been used and made very wonderful business deals and made people millionaires. I’m not against that, because it’s like using your eyes to read a good contract that makes you a lot of money, using your ears to listen to a good idea that makes you money. So it’s not that you’re going against God or yourself by making money with it, but I feel that you need to use it to where greed doesn’t come in and overpower all discretion with it, where you’re not really reading your intuition right.
MISHLOVE: Ultimately, I suppose, the finest use of intuition for a person is to look at what is my direction in life.
RHEA: Right, right. And because it’s a personal thing, we can make our mistakes in those too. You know, one of the good examples is one day I was to go in and have my hair done, and I was going to have some new things done, and the night before I thought, “I don’t want to go.” And I thought, “No, it’s too late, I can’t call this man and tell him I’m not going to be there. I’m his first client in the morning. He marked off three hours, and it’s going to be a lot of money for him.” The next morning, brushing my hair, I had the strong feeling, “I don’t want to go.” I went ahead and went against it. I went down and he put things on my head so I became totally bald on the top of my head for a few months, and still have indentations where the burning went into the skin of my head.
MISHLOVE: Oh my goodness.
RHEA: Now, that was my intuition, very accurate, and my saying I can’t be impolite and not go. So I went right against it. So I can make as many mistakes as you, if I don’t stop and look at it properly.
MISHLOVE: Well, there seem to be numerous cases — we hear of people who wanted not to go on an airplane, and the plane might crash.
RHEA: Well, that last big crash we had from up north was that. A young college student told his friend, “I don’t want to go. We’re going to be killed. It’s going to crash.” And his friend said, “Aw, come on, there’s nothing valid to that. You can’t see it, hear it, taste it, or touch it.” So he went aboard and died. And that type of thing happens all the time. If people would stop and pay attention to that, they would avoid an untimely death.
MISHLOVE: I know for myself, every time I’m about to go on a trip I have that feeling; I don’t want to go.
RHEA: Well, that’s when you could stop and play it in your mind. You really can stop and see yourself get aboard the plane, make the plane trip, get off at the other end, and what do you do? What happens at the other end, and what are the results there? Get back on the plane, fly back, and you see yourself in the future in your home, doing some other things. Then you can say, “Hey, I can quit worrying, it’s OK.” I had one detective say — he was also a pilot, and he was going to fly me to a scene — he said, “I told my wife this morning that if you didn’t get aboard, I wasn’t going.” I said, “I wouldn’t be out here if I didn’t think I could get aboard this airplane.” It’s a fun tool. It’s one that you can have a lot of enjoyment out of, as well as a very serious tool, and if we could just teach the educational department: exercise their bodies, exercise their minds, their reading, writing, and arithmetic, but exercise their intuition. That’s their creative flow. Exercise that.
MISHLOVE: Well, Kathlyn Rhea, it’s been a pleasure having you here with me. You’re really an individual who embodies exactly what you’re talking about in a very concrete, down-to-earth manner. It’s quite refreshing.
RHEA: Thank you, Jeffrey. Just everybody keep using your intuition.
MISHLOVE: Thank you so much for being with me.
RHEA: Thank you.
END”
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Se não fosse tão longo, eu traduziria para você.
Só alguns trechos, os que reputo mais importantes, traduzo em seguida.
Todos podem ser conferidos no texto do programa, acima.
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MISHLOVE: One of the interesting things about your view is you don’t look at this so much as a gift from God, but as something that you work very hard to develop and to train, and something that’s attainable by anyone who’s willing to work for it.
Uma das coisas interessantes sobre sua visão é que você não encara isto como um dom divino, mas como algo que você trabalhou duro para desenvolver e treinar, e ALGO QUE É OBTENÍVEL POR QUALQUER UM QUE QUEIRA TRABALHAR PARA ISSO (destaque meu).
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Ela dá uma longa resposta, confirmando a pergunta retórica de Mishlove.
Ela prossegue dizendo que a intuição é um sentido que pode ser desenvolvido.
Mais adiante, Mishlove compara os corpos das pessoas a antenas, que captam informações que nossos órgãos sensoriais não captam e ela confirma.
Mishlove afirma que ela não precisa de nenhum estado alterado de consciência para obter as informações, e ela confirma, o que parece ir contra a crença da casa.
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Kathlyn, contra a posição sustentada pela casa, diz que o livre-arbítrio fica entre o presente e o futuro. O que se precisa fazer é ultrapassar o livre-arbítrio e ver o que realmente acontece (como podemos ultrapassar uma coisa que não existe?).
A isto, Mishlove acrescenta: –O que realmente aconteceu no futuro.
Ela responde: –Sim, sim, ou no passado.
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MISHLOVE: And you’re saying also that you’re nobody special — that this is an ability that other people can learn.
RHEA: That’s right.
Mishlove: E você está dizendo também que você não é alguém especial – que esta é uma habilidade que outras pessoas podem aprender.
Rhea: Isto mesmo.
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Mais adiante, Mishlove pergunta se não parece paradoxal o que ela diz, pois se a gente vê o futuro, isso, de certa forma, nega o livre-arbítrio.
Ela nega, dizendo que se alguém a consulta ela diz o que sente e a pessoa ainda usa o livre-arbítrio para escolher o que fazer.
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Mishlove relata que ela foi a uma corrida de cachorros para usar sua adivinhação, ela diz que sim, ele pergunta se este é um método confiável para apostas e ela responde enfaticamente que sim.
Os dois falam sobre pessoas que têm intuições sobre desastres de avião que realmente acontecem.
Esquecem-se de dizer que as pessoas vivem tendo intuições sobre desastres que não acontecem. Quando acontece um (um dia vai acontecer), esquecem-se de todas as intuições erradas e lembram-se só da que dá certo, como aprendi com Maupassant, o qual já citei várias vezes aqui no blog.
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Papo de doido. Conversa de hospício.
Vou usar minha intuição e descartar tudo o que li sobre essa dupla.
Paro por aqui, também.
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Até o próximo Detetives Médiuns.
setembro 4th, 2014 às 10:08 PM
Esqueci-me de que, se não citar a fonte, posso passar por mentiroso.
http://www.intuition.org/txt/rhea2.htm
setembro 4th, 2014 às 10:09 PM
Como diria ARDUIN, se estivesse aqui, é ASQ. Eu creio que seja AQQ (acredita quem quer).
setembro 4th, 2014 às 10:11 PM
Ah, para encerrar, como eu já mencionei acima, ela escreveu livros ensinando a arte do desenvolvimento da intuição detetivesca, os quais podem ser comprados na Amazon, dentre outros.
Isso dá dinheiro mesmo.
setembro 4th, 2014 às 10:15 PM
Os franceses, quando vêem um comportamento estranho e inesperado de um homem, dizem, reproduzindo Alexandre Dumas, “cherchez la femme”.
Nesses casos, eu diria: — Cherchez l’argent.”
setembro 4th, 2014 às 10:17 PM
C’est fini, pour moi.
setembro 4th, 2014 às 11:52 PM
Montalvão,
comentando:
a) “porquê? Não leu o texto? Mishlove é crendice pura!”
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Acho que lemos textos bem diferentes…
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b) “Começa que o sujeito confessa ter patrocinado Uri Geller, e continua a defendê-lo.”
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“Patrocinar” não tem absolutamente nada demais. Era tarefa dele apresentar eventos do tipo. Ele diz imediatamente em seguida: “Eu era um estudante de pós-graduação em Berkeley, e eu estava produzindo programas de rádio na época, e organizava eventos como este”. Seria o mesmo que você dizer que o Jô Soares ao entrevistar algum charlatão em seu programa necessariamente está validando o charlatão. Foi o Andrija Puharich que foi apresentar o Geller no evento do Mishlove: “Foi em um simpósio que organizei em Berkeley, patrocinado pela KPFA-FM da Universidade da Califórnia, que Andrija Puharich fez a primeira apresentação pública da pesquisa experimental com Uri Geller.” Então o “culpado” foi o Puharich, na verdade.
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Agora, tem certeza que ele defende Geller? No próprio texto postado pelo Marciano ele chama Geller de controverso. Você já leu “The Roots…”? Veja o que ele diz sobre Geller:
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“Andrija Puharich, MD, o controverso cientista-inventor que tem feito o máximo para trazer os talentos psicocinéticos ostensivos de Uri Geller à atenção do público educado sustentava que Geller estava sendo usado como um agente de outras inteligências dimensionais, a fim de preparar a humanidade para a vida adulta psíquica dentro uma comunidade cósmica maior. A evidência para apoiar esta reivindicação que foi apresentada em seu livro Uri, na verdade, é bastante ESCASSA. Fitas que gravaram as mensagens dos supostos ocupantes de OVNIs desapareceram. Basicamente tudo o que resta é o testemunho de pessoas que viram UFOs na presença de Geller ou de formas ligadas a ele, assim como uma série de fotos tiradas por Geller ou Puharich.”
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Nossa! Isso parece escrito por alguém que é “crendice pura”???? Quer mais exemplos?
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“Uma das afirmações mais inusitadas feitas por Puharich em relação aos talentos de Uri Geller envolve a suposta capacidade de Geller de teletransportar automóveis. (O tema é tão BIZARRO que quando apareci pela primeira vez com Geller no rádio, em 1973, ele me pediu para não comentá-lo por medo do ridículo.) Ufólogos têm arquivos em pelo menos outros cinco casos de alegado teletransporte de automóvel na América do Sul. Em três casos, os indivíduos de súbito se transportaram milhares de quilômetros da Argentina ou do Brasil para o México. Estes casos são muito difíceis de investigar com cuidado. Em muitos dos relatórios publicados simplesmente faltam detalhes importantes.”
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NOSSA, QUE CRENTÃO, HEIN?? QUER MAIS EXEMPLOS?? Vamos direto no que se refere ao principal de Geller, os efeitos psicocinéticos? O que o Mishlove diz sobre isso, vamos ver??
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“Os cientistas do SRI enfatizaram principalmente os estudos telepáticos que tinham feito com Geller. No entanto, eles fizeram relatório sobre dois experimentos psicocinéticas significativos com Uri: uma balança laboratorial de precisão foi colocada sob uma redoma de vidro. A balança tinha uma massa de um grama colocada no seu prato antes de ser coberta. Um registador gráfico monitorizava continuamente o peso aplicado ao prato da balança. Em várias ocasiões, Uri fez com que a balança respondesse como se uma força fosse aplicada à panela. O deslocamento de forças ia de 1,0-1,5 gramas. Estes efeitos eram de 10 a 100 vezes maiores do que poderia ser produzido por golpear a redoma de vidro ou a mesa ou pulando no chão. Em testes após a corrida experimental, foram feitas tentativas de replicar os resultados de Geller usando ímãs e eletricidade estática. Execuções controladas de operação ao longo do dia foram obtidos. Em nenhum caso os pesquisadores obtiveram artefatos que se assemelhassem aos sinais que Geller tinha produzido. Após a apresentação do relatório, os pesquisadores do SRI se retrataram da alegação do estudo da redoma de vidro, tendo ficado convencidos de que o resultado poderia ter sido o fruto de artefatos. A lição deste incidente é que o tempo é de fato necessário para peneirar e avaliar as reivindicações experimentais na área da psicocinese. Simplesmente porque uma alegação é apresentada em um formato científico, não se pode supor que ela acabará por resistir ao teste do escrutínio.”
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PUXA, VAI SER CRENTE LÁ NA PONTE QUE PARTIU!!!!! 😀
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Está vendo como você pintou um retrato completamente falso do Mishlove? Você só tem feito isso, tenta desesperadamente invalidar todo e qualquer testemunho pró-paranormal, sem argumento nenhum. O que você faz é puro ad-hominem. Nada mais. Estou muito decepcionado com você. Você parece que sente prazer em jogar o nome de investigadores sérios na lama…
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c) “A transcrição que o Marciano obteve de programa de Mishlove é testemunho contundente, dado pelo próprio, de que seu discurso é pura fanfarronice.”
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Está vendo como você não sabe interpretar os textos apresentados, tirando conclusões demais apressadas? O Mishlove diz naquele texto:
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“Eu espero que nós tenhamos um outro programa em que possamos realmente falar em profundidade sobre o fenômeno Geller, e talvez mesmo tenhamos Uri Geller como convidado no programa. Ele tem sido um conhecido meu há mais de 25 anos, e há muitas coisas interessantes que poderiam ser ditas sobre ele.”
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Então ele diz que ainda vai falar sobre o Geller em profundidade e vc acha que ele está validando o Geller por quê, diabos? Você a todo instante extrapola o significado do que as pessoas dizem. Eu já te alertei demais sobre isso. Estou cansado…
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Vamos a mais exemplos do que ele diz sobre Uri?
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“Em várias ocasiões, um grupo de quase dezoito cientistas, organizados por mim e pelo Dr. Joel Friedman do departamento de filosofia da Universidade da Califórnia, em Davis, reuniu-se com Geller e observou uma grande variedade de fenômenos incomuns em sua presença. No entanto, NENHUM deles ocorreu sob condições de controle suficiente para nos sentirmos confiantes sobre a publicação dos resultados.”
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Veja que o Mishlove aponta falhas na própria pesquisa que ele fez com Geller!! Agora, me responda, Montalvão: onde diabos vc viu faltar seriedade em Mishlove? Ele está BEM LONGE de ser o crente que vc pintou. Pelos textos dele em “The Roots”, está bem mais pra cético ou crente com honestidade intelectual.
setembro 5th, 2014 às 9:23 AM
A lição deste incidente é que o tempo é de fato necessário para peneirar e avaliar as reivindicações experimentais na área da psicocinese.
E o tempo nos ensinou que as reivindicações sobrenaturais nunca se confirmaram. As reivindicações reais. As “reivindicações experimentais” até podem ser “verdadeiras” se se considerar estatísticas produzidas, mas as quais, como tenho sublinhado cá, não são as reivindicações.
Poderá na melhor das hipóteses ser verdadeira a Conjectura de Montalvão; porém descreio.
setembro 5th, 2014 às 10:43 AM
E o tempo nos ensinou que as reivindicações sobrenaturais nunca se confirmaram.
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Errado. As pesquisas de reencarnação em crianças que lembram vidas passadas – todas elas -confirmaram o caráter paranormal de alguns dos casos. Já são mais de 50 anos de pesquisas (o que prova que resistem ao teste do tempo). Todas as replicações foram positivas, inclusive por uma antropóloga de Harvard, Antonia Mills.
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Entre as replicações, temos:
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a) Antonia Mills (Canadá)
b) Dieter Hassler (Alemanha)
c) Erlendur Haraldsson (Islândia)
d) Hernani Guimarães Andrade (Brasil)
e) Ian Stevenson (Canadá)
f) Jim Tucker (EUA)
g) Junger Keil (Austrália)
h) Sahay (Índia)
i) Satwant Pasricha (Índia)
j)Titus Rivas (Holanda)
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100% de replicação.
setembro 5th, 2014 às 10:55 AM
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MARCIANO: C’est fini, pour moi
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COMENTÁRIO: C’est fini, pour moi Moi too.
Mas antes de c’est finizar darei o último pronunciamento ainda hoje.
setembro 5th, 2014 às 11:26 AM
Por curiosidade, sem sarcasmos: os espíritos do Dr. Hernani Guimarães reencarnam c/marcas de nascença?
setembro 5th, 2014 às 11:28 AM
Note que isso será contra o kardecismo e o chiquismo (apesar que chiquista acho que ele não era, não é?).
Creio que o Analista Montalvão e o Professor o conheceram…
setembro 5th, 2014 às 11:55 AM
Gorducho,
o Hernani tem sim casos com marcas de nascença. Eis aqui um resumo mega-sintético de um dos casos com marcas de nascença (O caso Simone x Angelina), apontando as forças e fraquezas (muito boa essa análise, diga-se de passagem):
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http://www.consciencial.org/textos/85-karma-dharma-reencarnacao-carma/1123-caso-que-sugere-reencarna%C3%A7%C3%A3o.html
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Note, no entanto, que não foi possível fazer qq comparação das marcas com os ferimentos da vida anterior.
setembro 5th, 2014 às 1:39 PM
Montalvão,
continuando:
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d) “começa que, se Piper fosse o que pensa que foi, ainda assim, sozinha não faria mediunidade ou paranormalidade. Além disso, os “poderes” de Piper se explicam pela psicologia. Mesmo que a psicologia não os explicasse, Leonora não é modelo nem de médium nem de paranormal: é uma coisa esquisita, cuja definição não foi dada no tempo devido. E, em especial concessão, se Piper fora médium, ou paranormal, fora única, portanto, não serve como modelo…”
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Além de nenhum psicólogo ter conseguido explicar Piper – e olha que ela foi analisada por vários psicólogos de 1892 a 1925, de William James a Gardner Murphy! – Piper não é a única a demonstrar psi de forma constante. Sean Harribance e Ingo Swann também passaram em testes controlados por décadas! Isso sem falar no George McMullen ou em Hella Hammid. Ou em Eileen Garrett.
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e) “de fato, devo estar sendo injusto com o pobre Swann”
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Você está sendo injusto com todos, Montalvão. E fazendo críticas muito ruins. Até com Sheldrake você disse que as experiências de telepatia por telefone não haviam sido replicadas, quando foram (o que mostra mais desconhecimento da literatura). Swann passou em testes controlados por décadas com diversos pesquisadores. No que ele acredita – ele tem o direito de acreditar no que quiser – pouco importa diante do fato que ele exibiu poderes paranormais.
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Sobre Kathlyn Rhea, uma vez que você tentou invalidar os acertos dela atacando a reputação de Mishlove, Master in Criminology, e perfeitamente ciente dos perigos que os casos de detetives psíquicos oferecem – resta pouco a dizer. Essa mulher serviu a polícia por mais de 30 anos, diversas autoridades policiais confirmam isso com vários e vários casos reportados pela mídia – e seria facílimo descobrir que as coisas não haviam se dado assim com a ampla repercussão que os casos dela tiveram. Mas as pesquisas e os depoimentos só confirmaram que ela foi utilíssima sim.
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Então sinto muito: continuar a repetir sua ‘conjectura’ só demonstrará que você joga a evidência para debaixo do tapete. Psi tem aplicações práticas, portanto. Não só na criminologia (como confirmado por Mishlove e Marcelo Truzzi, ambos que você quis jogar o nome na lama), como na arqueologia (como confirmado por vários arqueólogos que você também quis jogar o nome na lama).
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Espero que reveja sua atitude, não só em relação aos cientistas que investigam o tema, como em relação aos paranormais que aceitaram se submeter às pesquisas por décadas.
setembro 5th, 2014 às 1:50 PM
A falha óssea verificada por D. Augusta, e conseqüente depressão óssea por nós registrada diretamente, parece-nos provavelmente oriunda de fratura do crânio ocorrida por ocasião da explosão que ocasionou a morte de Afonsa, do menino e da personalidade anterior. A descrição desta cena, feita por Simone, dá a impressão de que a explosão da mina atirou-a a certa distância, de encontro às paredes do cômodo em que se achavam.
Ponto p/o Dr. Hernani: revela independência intelectual relativamente ao dogmatismo kardecista!
setembro 5th, 2014 às 1:58 PM
Então o #MH370 vai ser localizado nas próximas horas no máximo…
setembro 5th, 2014 às 2:04 PM
[…] paranormais que aceitaram se submeter às pesquisas por décadas.
E como as pesquisas não produziram resultados, apelou-se para a “estatística”, que permite preservar a Crença transferindo o debate p/o âmbito da matematica. Sendo que as alegações que originaram as pesquisas – e portanto as legítimas – nunca alegaram estatísticas.
setembro 5th, 2014 às 2:04 PM
Gorducho,
você sabe se algum dos parentes das vítimas já foi procurar algum psíquico?
setembro 5th, 2014 às 2:06 PM
Gorducho,
quem disse que as pesquisas não produziram resultados? As descobertas arqueológicas pelos psíquicos não dependem de estatística (embora ela possa ser usada para reforçar ainda mais o caráter paranormal).
setembro 5th, 2014 às 2:29 PM
O Sr. ainda não entendeu dadonde surgiram as informações que levaram ao descobrimento do palácio da Cleópatra?
O Sr. reclama à primeira vista com razão… mas o fato é que não tem como não fazer sarcasmo.
Sinceramente: desculpe a franqueza.
setembro 5th, 2014 às 2:33 PM
Gorducho,
e você ainda não entendeu que por mais informações que se tivesse sobre o palácio da Cleópatra, ninguém o tinha descoberto até então,a té porque a geografia local tinha mudado bastante e ficava difícil fazer uma correspondência? Mais que isso, você não sabe que o palácio da Cleópatra não foi a única coisa descoberta, mas que várias outras estruturas foram descobertas sem ter daonde extrair informações? mais que isso, você não sabe que um arqueólogo cético passou vários desafios a McMullen e que ele passou com louvor?
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Não sabe, né? Então passe a saber:
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http://obraspsicografadas.org/2011/caso-fantstico-na-arqueologia-a-localizao-e-reconstruo-de-uma-estrutura-bizantina-em-marea-egito-incluindo-uma-comparao-entre-o-sensor-remoto/
setembro 5th, 2014 às 2:37 PM
[…] você sabe se algum dos parentes das vítimas já foi procurar algum psíquico?
😮
Gastos centenas de milhões (bilhões?) de unidades monetárias diversas… aeroplanos no ar… barcos no mar e no submar…; e ninguém das polícias e serviços secretos de dezenas de países teve a ideia de pedir ajuda a esses psíquicos que, como sabemos, são tão úteis nesses casos. Espantoso!
setembro 5th, 2014 às 2:42 PM
É claro que eu sei o que foi descoberto. O Sr. não percebeu que eu estava fazendo sarcasmo quando fingi aquele dia. Sem quem descobriu; sei que foi baseado nos escritos do Estrabão e outros, pesquisas de sonar, material do serviço de antiguidades do Egipto, &c.
O Sr. está subavaliando a cultura e a experiência de vida dos frequentadores do Sítio…
De novo: numa boa, fraternalmente.
setembro 5th, 2014 às 2:50 PM
e ninguém das polícias e serviços secretos de dezenas de países teve a ideia de pedir ajuda a esses psíquicos que, como sabemos, são tão úteis nesses casos.
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Supondo que tenham pedido. O que garante que, ainda que os psíquicos tenham fornecido a localização exata da queda do avião, que será possível resgatar suas partes, que podem ter afundado a uma distância que tone inviável uma busca? Ou então que as correntes marítimas estejam levando as partes para longe, mudando a localização a todo instante?
setembro 5th, 2014 às 2:51 PM
É claro que eu sei o que foi descoberto.
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Será que dá para parar de fugir e ir no link que indiquei?
setembro 5th, 2014 às 3:49 PM
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Vitor Diz:
SETEMBRO 4TH, 2014 ÀS 23:52
Montalvão,
comentando:
a) “porquê? Não leu o texto? Mishlove é crendice pura!”
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Acho que lemos textos bem diferentes…
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b) “Começa que o sujeito confessa ter patrocinado Uri Geller, e continua a defendê-lo.”
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“Patrocinar” não tem absolutamente nada demais. Era tarefa dele apresentar eventos do tipo. Ele diz imediatamente em seguida: “Eu era um estudante de pós-graduação em Berkeley, e eu estava produzindo programas de rádio na época, e organizava eventos como este”. Seria o mesmo que você dizer que o Jô Soares ao entrevistar algum charlatão em seu programa necessariamente está validando o charlatão.
Foi o Andrija Puharich que foi apresentar o Geller no evento do Mishlove: “Foi em um simpósio que organizei em Berkeley, patrocinado pela KPFA-FM da Universidade da Califórnia, que Andrija Puharich fez a primeira apresentação pública da pesquisa experimental com Uri Geller.” Então o “culpado” foi o Puharich, na verdade.
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COMENTÁRIO: rapaz, para esclarecer esse imbróglio a um crente talvez seja trabalho de Sísifo e quem ousar tentar sisifu… mas vamos tentar…
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Mishlove informa que “organizava eventos como este”, o que isso significa? Não sabemos ao certo, pode querer dizer que ele trazia alegados paranormais para que o público os avaliasse e até propusesse provas verificativas. Ou poderia trazê-lo para “provar” que mutantes existem. Aí já temos vertentes opostas. Imaginemos que Mishlove assim anunciasse a presença: “senhoras e senhores e quem mais haja: hoje temos a visita do polêmico Uri Geller, que se diz capaz de realizar feitos além da capacidade humana. Não sabemos se isso é verdade, por isso o trouxemos. Geller responderá às nossas perguntas e as do auditório. Fará demonstração de seus poderes e se sujeitará aos testes que lhe proporemos ou a algum apresentado pelo público, desde que seja razoável. Após cada demonstração de Geller os que assistem poderão opinar. Ao final faremos balanço do que ocorreu e se é possível conclusão segura.”
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Ou, talvez assim fizesse a chamada: “senhoras e senhores e quem mais haja: temos a honra e o prazer de anunciar o homem que está revolucionando os conceitos científicos! Ele é capaz de feitos inacreditáveis! Cientistas de vários países o examinaram e constataram a legitimidade de seus poderes. Temos aqui o professor Andrija Puharich, que foi quem descobriu Geller e o revelou ao mundo. Além dele o Instituto Stanford de Pesquisas, representado pelos doutores Harold Puthoff e Russel Targ que, após exaustivos testes, constataram não haver fraudes na realizações desse grande homem. Com vocês URI GELLER!
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Em suma: há patrocínios para o bem do bem e há outros…
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É claro que, mesmo anunciando conforme a primeira hipótese não há garantia de que o evento fosse direcionado para a avaliação cética-prudente, mas, ao menos haveria abertura para opinamento dos apreciadores.
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Agora pelo que se vê das transcrições dos programas atuais de Mischlove, dificilmente ele teria optado pela postura moderada, tudo indica que o objetivo de sua programação, atual ou anterior, é a promoção exagerada e acrítica (ou fragilmente crítica) dos que se dizem dotados e lhe caem nas boas graças. Superstições dão boa audiência. Se Mishslove fosse tendente à verdade ele teria em seus programas a presença de céticos, conhecedores do assunto em pauta, para que opinassem sem restrições e assim fosse mostrado os dois lados do assunto.
setembro 5th, 2014 às 4:46 PM
Montalvão,
veja aqui a conclusão final de Mishlove sobre o “Homem PK”:
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O caso de Owens é EXTREMAMENTE COMPLEXO, com mais de uma centena de APARENTES fenômenos PK, sincronicidades, ocorrência de OVNIs, fenômenos tipo poltergeist e aparição de criaturas monstruosas. A complicação é maior, devido à personalidade de Owen, que estava longe de ser um santo e NÃO ERA PROPÍCIO À EXPLORAÇÃO CIENTÍFICA REFLEXIVA. Além disso, muitas de suas APARENTES DEMONSTRAÇÕES envolviam mortes e acidentes. SE os SUPOSTOS poderes de Owens eram reais, às vezes, eles eram muito perigosos. Esta situação por si só levou vários pesquisadores a REJEITAR QUALQUER POSSIBILIDADE DE ESTUDAR A SÉRIO ou colocar à prova as capacidades que Owens alegava. Meus anos de envolvimento no caso de Owens SUGEREM-ME que a humanidade está longe de estar preparada para enfrentar a POSSIBILIDADE de tal escala de fenômenos PK. Mas, por outro lado, SE essas habilidades são possíveis, não é sensato negligenciar o seu estudo.
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CRENTÃO, NÉ, MONTALVÃO?
setembro 5th, 2014 às 8:26 PM
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Vitor e interessados,
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Continuando de onde parei.
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VITOR: Agora, tem certeza que ele defende Geller? No próprio texto postado pelo Marciano ele CHAMA GELLER DE CONTROVERSO. Você já leu “The Roots…”? VEJA O QUE ELE DIZ SOBRE GELLER:
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“Andrija Puharich, MD, O CONTROVERSO CIENTISTA-INVENTOR QUE TEM FEITO O MÁXIMO PARA TRAZER OS TALENTOS PSICOCINÉTICOS OSTENSIVOS DE URI GELLER À ATENÇÃO DO PÚBLICO EDUCADO sustentava que Geller estava sendo usado como um agente de outras inteligências dimensionais, a fim de preparar a humanidade para a vida adulta psíquica dentro uma comunidade cósmica maior. A evidência para apoiar esta reivindicação que foi apresentada em seu livro Uri, na verdade, é bastante ESCASSA. Fitas que gravaram as mensagens dos supostos ocupantes de OVNIs desapareceram. Basicamente tudo o que resta é o testemunho de pessoas que viram UFOs na presença de Geller ou de formas ligadas a ele, assim como uma série de fotos tiradas por Geller ou Puharich.”
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COMENTÁRIO: vamos à interpretação… o texto diz que o controverso é Andrija Puharich, o divulgador dos poderes de Uri Geller, e que a hipótese das inteligências extraterrenas é deste cientista; relata que ele afirmava ter provas, mas parte delas se perdeu: o que restou não possui suficiência para corroborar o que Puharich afirma. Portanto, com base no texto que postou, se alguém delituou foi Puharich, de Geller o máximo que se pode dizer é que talvez tivesse aceitado a interpretação do cientista (em verdade aceitou e dela deu testemunho no livro que escreveu: as fitas não teriam se perdido sim se apagavam misteriosamente).
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VITOR: Nossa! Isso parece escrito por alguém que é “crendice pura”???? Quer mais exemplos? [quero que o anterior não valeu]
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“Uma das afirmações mais inusitadas FEITAS POR PUHARICH em relação aos talentos de Uri Geller envolve a suposta capacidade de Geller de teletransportar automóveis. (O tema é tão BIZARRO que quando apareci pela primeira vez com Geller no rádio, em 1973, ele me pediu para não comentá-lo por medo do ridículo.) Ufólogos têm arquivos em pelo menos outros cinco casos de alegado teletransporte de automóvel na América do Sul. Em três casos, os indivíduos de súbito se transportaram milhares de quilômetros da Argentina ou do Brasil para o México. Estes casos são muito difíceis de investigar com cuidado. Em muitos dos relatórios publicados simplesmente faltam detalhes importantes.”
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NOSSA, QUE CRENTÃO, HEIN?? QUER MAIS EXEMPLOS?? Vamos direto no que se refere ao principal de Geller, os efeitos psicocinéticos? O que o Mishlove diz sobre isso, vamos ver??
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COMENTÁRIO: quem continua na berlinda é Puharich, Mishlove até absolve Geller, informando que este preferiu que comentários não fossem feitos a respeito, deixando indefinido se confirmava ou não a alegada capacidade teletransportativa. No livro autobiográfico, Geller não faz referência ao episódio (só se não o vi), o que encontrei é o israelense afirmando que iria tentar recuperar uma câmara fotográfica que o astronauta Edgar Mitchell deixara na lua.
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“Os cientistas do SRI enfatizaram principalmente os estudos telepáticos que tinham feito com Geller. No entanto, eles fizeram relatório sobre dois experimentos psicocinéticas significativos com Uri: uma balança laboratorial de precisão foi colocada sob uma redoma de vidro. A balança tinha uma massa de um grama colocada no seu prato antes de ser coberta. Um registador gráfico monitorizava continuamente o peso aplicado ao prato da balança. Em várias ocasiões, Uri fez com que a balança respondesse como se uma força fosse aplicada à panela. O deslocamento de forças ia de 1,0-1,5 gramas. Estes efeitos eram de 10 a 100 vezes maiores do que poderia ser produzido por golpear a redoma de vidro ou a mesa ou pulando no chão. Em testes após a corrida experimental, foram feitas tentativas de replicar os resultados de Geller usando ímãs e eletricidade estática. Execuções controladas de operação ao longo do dia foram obtidos. Em nenhum caso os pesquisadores obtiveram artefatos que se assemelhassem aos sinais que Geller tinha produzido. Após a apresentação do relatório, os pesquisadores do SRI se retrataram da alegação do estudo da redoma de vidro, tendo ficado convencidos de que o resultado poderia ter sido o fruto de artefatos. A lição deste incidente é que o tempo é de fato necessário para peneirar e avaliar as reivindicações experimentais na área da psicocinese. Simplesmente porque uma alegação é apresentada em um formato científico, não se pode supor que ela acabará por resistir ao teste do escrutínio.”
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VITOR: PUXA, VAI SER CRENTE LÁ NA PONTE QUE PARTIU!!!!!
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Está vendo como você pintou um retrato completamente falso do Mishlove? Você só tem feito isso, tenta desesperadamente invalidar todo e qualquer testemunho pró-paranormal, sem argumento nenhum. O que você faz é puro ad-hominem. Nada mais. Estou muito decepcionado com você. Você parece que sente prazer em jogar o nome de investigadores sérios na lama…
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COMENTÁRIO: seu arroubo nervoso não muda nada do que falei: Mishlove protege Uri Geller, conquanto não assuma atitudes quais as de Puharich, Tart e Puthoff, porém esse tratamento discreto ocorre depois que as falcatruas de Geller vieram à tona.
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E há uma séria distorção em seu repúdio: não afirmei que Mishlove seja crendice pura por conta do que diz de Geller, citei este como “reforço de imagem”: a crendice se mostra ostensiva com o trato de dá a Ted Owens. (De qualquer modo, vê-se que Mishlove não trata Uri Geller como falcatrueiro, sim como alguém do qual se pode dizer “coisas interessantes”. Acontece que essa pouca euforia com o israelense tem sua razão de ser: Mishlove tem o seu próprio “Geller” a quem não quer ver sombreado por concorrente). É com Owens que a crendice pura se manifesta límpida e cristalina. Para piorar, o homem cujo currículo muito o impressionou age como um patetóide, pois sequer percebeu as escandalosas evidências de que o santo a quem proferia loas exaltadas sofria de esquizofrenia.
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Se examinasse minha advertência com mais atenção e menos exaltação entenderia rapidamente o que pretendi lhe mostrar, reveja:
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VITOR DISSE: “Onde vc viu qualquer mácula em Mishlove ? Não pude detectar nos trechos que você selecionou. Aliás, a tradução do google que você postou colocou dois “não” que não existem.” [esse é problema da tradução eletrônica, mas tirando os “não” em excesso mais clara fica a loucura de Owens]
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MONTALVÃO RESPONDEU: “porquê? NÃO LEU O TEXTO? Mishlove é crendice pura! Começa que 1) o sujeito confessa ter patrocinado Uri Geller, e continua a defendê-lo.
2) Depois vem com a historinha do “maior paranormal do mundo”… Só falta você dizer que acreditou… aí minhas preocupações farão todo sentido…”
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COMENTÁRIO ATUAL: então, o texto (que transcreve o programa radiofônico) é que mostra ser Mishlove crendice pura, dele destaquei o tratamento defensivo dado a Geller e a história do “maior paranormal do mundo”.
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c) “A transcrição que o Marciano obteve de programa de Mishlove é testemunho contundente, dado pelo próprio, de que seu discurso é pura fanfarronice.”
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VITOR: Está vendo como você não sabe interpretar os textos apresentados, tirando conclusões demais apressadas? O Mishlove diz naquele texto:
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“Eu espero que nós tenhamos um outro programa em que possamos realmente falar em profundidade sobre o fenômeno Geller, e talvez mesmo tenhamos Uri Geller como convidado no programa. Ele tem sido um conhecido meu há mais de 25 anos, e há muitas coisas interessantes que poderiam ser ditas sobre ele.”
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Então ele diz que ainda vai falar sobre o Geller em profundidade e vc acha que ele está validando o Geller por quê, diabos? Você a todo instante extrapola o significado do que as pessoas dizem. Eu já te alertei demais sobre isso. Estou cansado…
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COMENTÁRIO: você começou errado e se perdeu. Conforme o corrigi acima, não é com Geller que a crendice de Mishlove se ressalta, mas com Owens. Mesmo assim, a forma como fala de Geller demonstra que o apanigua, embora com discrição. Se ele dissesse algo como: “todos ficamos tristes quando descobrimos que Uri Geller recorria a truques e enganou até cientistas renomados. Pretendo fazer um programa especial para examinar especificamente o que ocorreu para que tanta gente sábia fosse assim iludida. Fica disso tudo a lição de que mesmo pessoas muito atentas podem ser engrupidas por espertalhões”, se fosse por aí a fala de Mishlove aí o que você diz faria sentido, porém vê-se que o sujeito ainda almeja extrair “coisas interessantes” do sacripanta…
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Se houvesse examinado com menor ira meu escrito, leria ““A transcrição que o Marciano obteve de programa de Mishlove é testemunho contundente”, como, a partir dessa declaração, entendeu que minha referência era especificamente a Uri Geller realmente não atino o motivo…
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VITOR: Vamos a mais exemplos do que ele diz sobre Uri?
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“Em várias ocasiões, um grupo de quase dezoito cientistas, organizados por mim e pelo Dr. Joel Friedman do departamento de filosofia da Universidade da Califórnia, em Davis, reuniu-se com Geller e observou uma grande variedade de fenômenos incomuns em sua presença. No entanto, NENHUM deles ocorreu sob condições de controle suficiente para nos sentirmos confiantes sobre a publicação dos resultados.”
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Veja que o Mishlove aponta falhas na própria pesquisa que ele fez com Geller!! Agora, me responda, Montalvão: onde diabos vc viu faltar seriedade em Mishlove? Ele está BEM LONGE de ser o crente que vc pintou. Pelos textos dele em “The Roots”, está bem mais pra cético ou crente com honestidade intelectual.
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COMENTÁRIO: creio que já está claro seu escorregão argumentativo ou, na pior hipótese, desvio intencional do fato de que Mishlove se revela a si próprio por si mesmo. Observe que ele é tão enfático a respeito da maravilha que seria Owens, que adverte aos seus ouvintes:
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MISHLOVE: “EU ESTAVA ENVOLVIDO NO ESTUDO DE UM INDIVÍDUO MAIS INCOMUM, UM HOMEM CHAMADO TED OWENS, autor do livro, Como entrar em contato Espaço Pessoas, um livro muito obscuro publicado pela Saucerian Imprensa em 1969.
Como é que eu me encontrei com esse homem? E quais foram os seus poderes? A história vai se desenrolar nas próximas horas desta edição do U. Virtual É uma história sobre um homem extraordinário, um homem maior que a vida, UM HOMEM CUJOS PODERES FORAM DE PROPORÇÕES XAMÂNICAS, apesar de eu considerá-lo como algo como um folk americano herói, um Paul Bunyan ou um tipo de Pecos Bill!
EU JURO PARA VOCÊ, TUDO QUE ESTOU APRESENTANDO NESTE PROGRAMA É VERDADEIRO. Vocês vão ouvir coisas que são inacreditáveis, mas eles são verdadeiras, e EU TENHO A DOCUMENTAÇÃO PARA PROVAR ISSO.”
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Então, estamos acertados: Mishlove é crendice pura!
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Um parapsicólogo, com mestrado na matéria, logo perceberia que o sujeito que se intitulasse o maior paranormal do mundo, capaz de intervir nos eventos meteorológicos, era doido de pedra. Mas, qual nada, o MESTRE da parapsicologia quedou-se boquiaberto e passou a apoiar as alucinações de seu ídolo. Codilouco!
setembro 5th, 2014 às 10:44 PM
01 – vamos à interpretação… o texto diz que o controverso é Andrija Puharich,
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Ó, Céus, que erro de interpretação HORROROSO o seu, Montalvão! Eu havia dito:
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Agora, tem certeza que ele defende Geller? No próprio texto POSTADO PELO MARCIANO ele CHAMA GELLER DE CONTROVERSO
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Aí o que você faz? Pega o texto que EU postei. Assim não dá…
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No texto postado PELO MARCIANO, está escrito:
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Puthoff and Targ, being serious scientists working at a major military-industrial think tank, had by that time, in 1976, had become burnt out with the publicity and the controversy surrounding Uri Geller. […] But for now, simply let me say that Puthoff and Targ didn’t feel that they could handle another controversial psychic.
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Vou explicar bem explicadinho para você entender: Se ele diz que Owens era um “outro psíquico controverso”, é porque necessariamente havia mais um psíquico controverso, que no caso só podia ser o Geller, que era quem os cientistas do SRI estavam estudando.. ok?
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02 – “Mishlove até absolve Geller, informando que este preferiu que comentários não fossem feitos a respeito, deixando indefinido se confirmava ou não a alegada capacidade teletransportativa”
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VOCÊ CHAMA ISSO DE ABSOLVER???? Mishlove está narrando o que aconteceu, apenas isso! Você queria que ele escondesse ou adulterasse ou fatos???
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03 – “seu arroubo nervoso não muda nada do que falei: Mishlove protege Uri Geller”
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Ó Céus! Ele não PROTEGE Geller. O que Mishlove faz é apresentar as evidências a favor e contra Geller e deixar nós mesmos tirarmos nossas conclusões. No livro ele diz: “Na semana seguinte, a controvérsia sobre Geller aumentou quando a revista Time publicou uma reportagem afirmando que Geller era uma farsa. […] Geller descontinuou o seu trabalho como sujeito experimental.” Mishlove chega até a ser um pouco irônico com Geller. Ele diz: “Várias companhias de petróleo, por exemplo, contrataram-no para fazer trabalho de exploração. […] Para quais empresas ele trabalhou Geller NÃO diz. “Eles não querem que seu nome seja ligado ao psíquico, ao paranormal.” Seu ÚNICO empreendimento realmente público até o momento é o seu sucesso em reunir a Aoki Corporagtion do Japão e a Reality Tishman dos EUA em um hotel de US$ 500 milhões, o desenvolvimento comercial de um condomínio perto da Disney World, na Flórida. Tanto John Aoki e John Tishman eram amigos pessoais. Mas Geller afirma ser mais que um mero intermediário. “Meu papel é de eu prever o sucesso do empreendimento.” É AÍ ONDE O PODER RESIDE, em ser capaz de prever o sucesso futuro.”
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Notou a ironia? O poder de Geller não é maior do que o de um consultor de negócios…
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04 – “Se ele dissesse algo como: “todos ficamos tristes quando descobrimos que Uri Geller recorria a truques e enganou até cientistas renomados”.”
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Ele não precisa dizer isso. Ele mostra falhas nas pesquisas e deixa que nós tiremos nossas próprias conclusões. Não é o suficiente? Para mim é.
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05 – “Creio que já está claro seu escorregão argumentativo ou, na pior hipótese, desvio intencional do fato de que Mishlove se revela a si próprio por si mesmo. ”
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Já respondi sobre Owens no post imediatamente acima deste, que, pelo visto, você não viu, provando que Mishlove não é nenhum crente em Owens. Mas vou comentar sobre os trechos que vc selecionou:
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06 – “É uma história sobre um homem extraordinário”
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De fato o homem pk era extraordinário. Sem dúvida alguma.Do ponto de vista psicológico talvez fosse único.
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07 – “um homem maior que a vida”
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E o que isso quer dizer? Que o “homem pk” ficará conhecido nos séculos seguintes, tal qual “Aquiles”? Talvez, mas nada demais. Há vários assim, mesmo Chico Xavier…
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08 – UM HOMEM CUJOS PODERES FORAM DE PROPORÇÕES XAMÂNICAS”
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E o que isso quer dizer? Isso pode ser interpretado de tantas formas… a qual poder ele se refere? ao poder de prever quando vai chover? quando vai cair granizo? de soltar raios? se fosse soltar raios estaria mais para zeus ou posseidon, deuses, e não de um xamã…ou o poder fazer as pessoas terem medo dele fazendo-as pensar que ele tinha de fato algum poder místico? ou seria o poder de sugestionar as pessoas? qual poder?
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Outra interpretação é que como Mishlove estava falando para o público leigo ele deixou o “supostos” de lado (da expressão “supostos poderes”) para não ficar repetindo isso toda hora, o que deixaria seu discurso muito enfadonho e cansativo. Mas nos seus escritos científicos, como mostrado, ele colocou a todo instante… eu mesmo, se estivesse falando a uma plateia leiga, não ficaria falando “o suposto médium Chico Xavier…”. Eu falaria “O médium Chico Xavier” sem problema algum, sem que isso quisesse dizer que Xavier era um médium de verdade.
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09 – “EU JURO PARA VOCÊ, TUDO QUE ESTOU APRESENTANDO NESTE PROGRAMA É VERDADEIRO.”
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Sim, Mishlove narra o que ele viu. Mas qual a forma de interpretar isso ele deixa a cargo dos leitores (ou ouvintes). E em sua conclusão FINAL sobre o caso – ele escreve após a morte do “homem pk” – Mishlove é bastante cuidadoso, falando em “supostos” poderes, que o sujeito estava bem longe de ser um santo, e que ele não era propício à exploração científica. Precisa dizer mais?
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10 – Então, estamos acertados: Mishlove é crendice pura!
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Então estamos acertados: Montalvão não sabe interpretar textos! 😀
setembro 6th, 2014 às 1:09 AM
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Gorducho Diz: E o tempo nos ensinou que as reivindicações sobrenaturais nunca se confirmaram. As reivindicações reais. As “reivindicações experimentais” até podem ser “verdadeiras” se se considerar estatísticas produzidas, mas as quais, como tenho sublinhado cá, não são as reivindicações.
Poderá na melhor das hipóteses ser verdadeira a Conjectura de Montalvão; porém descreio.
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VITOR: Errado. As pesquisas de reencarnação em crianças que lembram vidas passadas – TODAS ELAS -confirmaram O CARÁTER PARANORMAL DE ALGUNS DOS CASOS. Já são mais de 50 anos de pesquisas (o que prova que resistem ao teste do tempo). Todas as replicações foram positivas, inclusive por uma antropóloga de Harvard, Antonia Mills. Entre as replicações, temos:
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a) Antonia Mills (Canadá); b) Dieter Hassler (Alemanha); c) Erlendur Haraldsson (Islândia); d) Hernani Guimarães Andrade (Brasil); e) Ian Stevenson (Canadá); f) Jim Tucker (EUA); g) Junger Keil (Austrália); h) Sahay (Índia); i) Satwant Pasricha (Índia); j)Titus Rivas (Holanda): 100% de replicação.
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COMENTÁRIO: essa não entendi: TODAS as crianças que alegam recordar vidas passadas confirmaram o caráter paranormal de ALGUNS casos? Trata de afirmação muito difusa para significar algo consistente…
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Admirável como se classifica tão molemolentemente de paranormal qualquer coisa que pareça fora do comum… Deviam seguir a orientação de Robert Amadou: psi só depois de esgotadas todas as demais hipóteses alternativas (e esgotadas mesmo!), e mesmo que não restasse outra opção, ainda assim caberia analisar se a paranormalidade seria explicação admissível. Qual nada, “modernamente” qualquer cheirinho de paranormal prontamente se contabiliza como tal.
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100% de replicações? Como se replica caso de lembrança de vida passada? Lembrando de outra vida passada? O que chama de “replicação” é apenas coleta de novos casos, como se o acúmulo de depoimentos tendenciosos, por si só, garantisse a realidade da reencarnação.
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Gorducho Diz: Por curiosidade, sem sarcasmos: os espíritos do Dr. Hernani Guimarães reencarnam c/marcas de nascença?
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COMENTÁRIO: Hernani lia pela cartilha de Stenvenson, portanto seguia igual padrão investigativo, incluindo a caça a marcas de nascença. No livro “Reencarnação no Brasil” Hernani relata oito casos de reencarnação que teria pessoalmente investigado, em alguns aparecem marcas de nascimento, como no caso denominado “Patrícia e Alexandra” (a primeira a personalidade atual, a segunda a suposta vida anterior). Alexandra morrera furada por bala de fuzil disparada por um soldado e Patrícia trazia marcas que sugeriam a entrada e saída de um projétil. Essas marcas são muito valorizadas na crença reencarnacionista, pois incrementariam a veridicidade da narrativa, porém não foram cogitadas no kardecismo, quer dizer: marcas de nascença são contrakardecistas, sem contar que a reencarnação stevensoniana contradiz o dogma espiritista da evolução contínua, sem retrogradação. Hernani parecia não se incomodar muito com isso.
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d) “começa que, se Piper fosse o que pensa que foi, ainda assim, sozinha não faria mediunidade ou paranormalidade. Além disso, os “poderes” de Piper se explicam pela psicologia. Mesmo que a psicologia não os explicasse, Leonora não é modelo nem de médium nem de paranormal: é uma coisa esquisita, cuja definição não foi dada no tempo devido. E, em especial concessão, se Piper fora médium, ou paranormal, fora única, portanto, não serve como modelo…”
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VITOR: Além de nenhum psicólogo ter conseguido explicar Piper – e olha que ela foi analisada por vários psicólogos de 1892 a 1925, de William James a Gardner Murphy! – Piper não é a única a demonstrar psi de forma constante. Sean Harribance e Ingo Swann também passaram em testes controlados por décadas! Isso sem falar no George McMullen ou em Hella Hammid. Ou em Eileen Garrett.
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COMENTÁRIO: James Randi diz que convida alguns desses estrelinhas da paranormalidade para serem adequadamente testados mas cadê que aparecem? Harribance e Swann podem até ter sido experimentados por anos, qual Gladys Osborne o foi, Eva Fay foi, Mirabelli foi, Dunglas Home foi… mas a pergunta que não quer calar é: testados por quem? Do MacMullen temos o parecer do arqueólogo que coisa alguma achou de paranormal nos acertos do sujeito, ou seja, nada que um leigo bem informado (e esperto) não pudesse fazer, o que é muito óbvio. Hella Hammid não conheço. Eileen Garret parece ter acreditado sinceramente em sua mediunidade, até certo ponto, depois, já mais madura, passou a pô-la em questão; ela foi testada por Rhine sem resultados apreciáveis. Foi Garret quem financiou a publicação do primeiro livro de Quevedo: A Face Oculta da Mente.
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Piper foi sim muito bem explicada, o que faltou foi consenso, pois houve que optou por espíritos em atuação, outros por paranormalidade, e outros por habilidades psíquicas (psicológicas).
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Hora de dormir, depois termino.
setembro 6th, 2014 às 1:30 AM
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Vitor,
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Sua defesa de Mishlove é tão pífia que se condena por si mesma. Não vou entrar nessa de discutir minúcias de minudências. O caso está exposto, cada um que tire suas conclusões. A minha já foi explicitada.
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Mas já que reclamou que não respondo a não sei o que ficou sem responder, respondo-lho por síntese chamando sua atenção para dois pontos que parece não ter percebido.
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1) Owens era esquizofrênico explícito;
2) Mishlove, criminalista e mestre em paranormalidade, não só não percebeu como deixou-se envolver pelos delírios do alucinado (perceber ele até percebeu mas não deu maior importância).
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Por fim, relembro trecho de artigo que postei ao qual, aparentemente, não leu:
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“Embora existam incontáveis relatos minimamente plausíveis a respeito de astros da ESP, há muito poucos que aleguem ser superstars da PK. Uri Geller é um deles. Outro é Ted Owens (1920-1987), que encontrou seu Boswell [N.T. de James Boswell, famoso biógrafo] no parapsicólogo Jeffrey Mishlove. The PK Man [O Homem PK] é onde MISHLOVE DESCREVE OWENS COMO UM HOMEM COM PODERES PARANORMAIS EXTRAORDINÁRIOS, mas que muitos outros chamariam de enganador e necessitado de cuidados em saúde mental. O AUTOR RECONHECE A ‘PERSONALIDADE DIFÍCIL’ DE OWENS, MAS NÃO O DESACREDITA PORQUE “TEMOS MUITO O QUE APRENDER SOBRE A INTERLIGAÇÃO ENTRE A DOENÇA MENTAL E A PARANORMALIDADE” (Mishlove 2000: 87). (O que você pensaria de um homem que aparecesse numa conferência científica puxando um carrinho infantil vermelho cheio de recortes de jornal sobre suas façanhas paranormais, que se declarasse “o embaixador terrestre supremo das inteligências dos OVNIs”, e falsamente alegasse ter fornecido “centenas de demonstrações” de seus poderes de PK a cientistas? Mishlove diz ter estado presente em 1976 quando Owens fez exatamente isso como orador convidado numa conferência realizada pelo Institute for Parascience, em Londres, na Inglaterra (Mishlove 2000: 18).
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Segundo Mishlove em “a verdadeira história do domínio da mente sobre a matéria,” Owens alega ter experimentado a levitação espontânea por diversas vezes, e ter sido abduzido por alienígenas que operaram seu cérebro para que pudessem comunicar-se com ele telepaticamente. Isto supostamente teria auxiliado esses seres em seu projeto de monitoramento da Terra (Mishlove 2000: 14, 15). O livro How to Contact Space People [Como Contactar Pessoas do Espaço] de Owen, publicado pela Saucerian Books em 1969, descreve os alienígenas apresentando-se como insetos com a aparência de gafanhotos (dois dos quais são chamados Twitter e Tweeter). Teve muitos encontros com esses seres, aos quais se refere como “inteligências espaciais” (IEs). Alega que as IEs o escolheram para uma grande missão e, para demonstrar que estava dizendo a verdade quando alegava ser responsável por coisas como a aparição de OVNIs, tempestades, queda de aviões, cortes de energia e outros desastres. (A última pessoa escolhida, segundo Owens, foi Moisés.)
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Mishlove começou a acreditar nos poderes de Owens em 1976, quando era estudante de graduação na Universidade da Califórnia em Berkeley e visitou Hal Puthoff e Russell Targ no Stanford Research Institute, onde trabalhavam com visão remota.1 Segundo Mishlove, Owens havia enviado a Puthoff e Targ uma carta. Nela dizia, “Olhem aqui, caras, só para provar que eu sou mesmo o maior paranormal do mundo, vou acabar com a seca que está assolando vocês na Califórnia”. E havia realmente uma grave seca na época. Disse ele, “Vou fazer chover, nevar, cair granizo e flocos de gelo. Vocês verão todo tipo de evento climático, haverá apagões e avistamento de OVNIs. E seu jornal local vai apresentar uma reportagem de primeira página proclamando que a seca acabou”.
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Em três dias, tudo isso aconteceu. (VIRTUAL U WITH DR. JEFFREY MISHLOVE) Veja também o cap. 2 de The PK Man.
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Moro na Califórnia desde 1954 e posso atestar que tivemos uma seca nos anos 1970, mas secas não terminam em três dias. Se isso fosse tudo o que Owens fez, não se destacaria de outros paranormais que fazem todo tipo de predição sobre o terremotos, enchentes, incêndios, celebridades e o clima da Califórnia. Owens, no entanto, alegou não só prever o tempo como provocá-lo. Mishlove colecionou diversos relatos e alguns depoimentos (muitos dos quais fornecidos pelo próprio Owens) testemunhando a capacidade do paranormal de fazer trovejar e relampejar à sua vontade. Owens às vezes alegava poder afetar o tempo e outros eventos através de seus poderes de PK, e às vezes que IEs realizavam seus pedidos depois que ele os comunicava telepaticamente do que queria que fosse feito.
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Talvez seja digno de nota o fato de que Owens tenha trabalhado para o parapsicólogo J. B. Rhine (1895-1980) em 1947 (Mishlove 2000: 50). Embora Rhine fosse capaz de reconhecer poderes paranormais em um cavalo, aparentemente não encontrou nada em Owens sobre o que valesse a pena escrever.
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A versão do próprio Mishlove sobre o que poderia estar acontecendo com Owens, os IEs e a aparente PK é ainda mais estranha do que a do próprio paranormal.
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Alguns acreditam que os OVNIs sejam criados diretamente por nossas mentes, enquanto que outros crêem que são criados por uma mente sobrenatural que reflete nossos desejos e simbolismos arquetípicos inconscientes de volta para nós. Outros ainda acreditam que os fenômenos sejam extradimensionais, e que entrariam neste mundo através de um processo psíquico estabelecido pela mente. Se esta teoria for correta — como acredito que ao menos em parte seja — não há razão para rejeitar a possibilidade de que um OVNI possa ser trazido à existência pelo processo criativo da uma mente individual.
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Owens aparentemente possuía impressionante capacidade de PK muito antes de suas experiências com OVNIs. Assim, ele próprio pode ter sido responsável por eles — e não vice-versa! (Mishlove 2000: 80).
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Sim. E Mishlove poderia mesmo ser um gafanhoto alienígena manifestando-se como um investigador parapsicológico! Muitas coisas estranhas são possíveis quando se aceita o princípio da plenitude e rejeita-se a navalha de Occam.”
setembro 6th, 2014 às 1:41 AM
Montalvão,
comentando:
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11 – “essa não entendi: TODAS as crianças que alegam recordar vidas passadas confirmaram o caráter paranormal de ALGUNS casos? Trata de afirmação muito difusa para significar algo consistente…”
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Explicando bem explicadinho: TODOS os PESQUISADORES que estudaram os casos de crianças de vidas passadas CONCLUÍRAM que ALGUNS desses casos necessitavam de uma explicação paranormal.
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12 – “Admirável como se classifica tão molemolentemente de paranormal qualquer coisa que pareça fora do comum… Deviam seguir a orientação de Robert Amadou: psi só depois de esgotadas todas as demais hipóteses alternativas (e esgotadas mesmo!), e mesmo que não restasse outra opção, ainda assim caberia analisar se a paranormalidade seria explicação admissível.”
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Mas foi isso que foi feito…
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13 – “Qual nada, “modernamente” qualquer cheirinho de paranormal prontamente se contabiliza como tal.”
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Foi essa a impressão que vc teve lendo o capítulo final do livro de Stevenson? Cruzes!
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14 – “100% de replicações? Como se replica caso de lembrança de vida passada? Lembrando de outra vida passada?”
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Duas formas:
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a) outro pesquisador reinvestigando o mesmo caso que um pesquisador anterior pesquisou (o que eliminaria fraude do pesquisador)
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b) Investigando outros casos – casos inéditos – para saber se o padrão encontrado nos casos passados se mantém, e se as conclusões se mantém também.
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15 – “O que chama de “replicação” é apenas coleta de novos casos”
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Errado pelas letras a) e b) do item 14.
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16 – “como se o acúmulo de depoimentos tendenciosos, por si só, garantisse a realidade da reencarnação.”
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As pesquisas não são meramente o acúmulo de depoimentos tendenciosos (só quem não sabe nada das pesquisas para dizer isso…). As pesquisas também envolvem a coleta de documentos médicos como relatórios de autópsia (o que permitiria comparar os ferimentos fatais da vida passada com as marcas de nacença da vida atual), testes de reconhecimento de pessoas, análises internas dos dados, testes de hipóteses alternativas, xiii tanta coisa que você desconhece…
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17 – “James Randi diz que convida alguns desses estrelinhas da paranormalidade para serem adequadamente testados mas cadê que aparecem? Harribance e Swann podem até ter sido experimentados por anos, qual Gladys Osborne o foi, Eva Fay foi, Mirabelli foi, Dunglas Home foi… mas a pergunta que não quer calar é: testados por quem?”
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Persinger, W.G. Roll, E.C. May, Charles Honorton, Gertrude R. Schmeidler, Karlis Osis, entre outros.
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18 – “Do MacMullen temos o parecer do arqueólogo que coisa alguma achou de paranormal nos acertos do sujeito, ou seja, nada que um leigo bem informado (e esperto) não pudesse fazer, o que é muito óbvio.”
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Muito…
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http://obraspsicografadas.org/2011/caso-fantstico-na-arqueologia-a-localizao-e-reconstruo-de-uma-estrutura-bizantina-em-marea-egito-incluindo-uma-comparao-entre-o-sensor-remoto/
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19 – “Hella Hammid não conheço.”
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Já vimos que você não conhece muita coisa… o problema não é nem a demonstração de ignorância, o problema são suas críticas baseadas nessa ignorância…
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20 – “Eileen Garret parece ter acreditado sinceramente em sua mediunidade, até certo ponto, depois, já mais madura, passou a pô-la em questão; ela foi testada por Rhine sem resultados apreciáveis.”
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Como é que é? Sem resultados apreciáveis? Onde vc leu isso? Na wikipédia americana? Poupe-me… no teste de adivinhação de cartões, de 10.900 testes, quando o esperado seria 1/5 disso (ou seja, 2.180 acertos), ela acertou 2.433 vezes, o que é bem estatisticamente significativo.
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21 – “Foi Garret quem financiou a publicação do primeiro livro de Quevedo: A Face Oculta da Mente.”
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Tem coisa útil lá.
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22 – “Piper foi sim muito bem explicada, o que faltou foi consenso, pois houve que optou por espíritos em atuação, outros por paranormalidade, e outros por habilidades psíquicas (psicológicas).”
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Se você não nota a contradição no que acabou de dizer, fazer o quê?
setembro 6th, 2014 às 8:15 AM
Hernani lia pela cartilha de Stenvenson, […]marcas de nascença são contrakardecistas, sem contar que a reencarnação stevensoniana contradiz o dogma espiritista da evolução contínua, sem retrogradação. Hernani parecia não se incomodar muito com isso.
Como há um interessante trabalho – cujo título e autoria agora não lembro por isso não cito – mostrando que o debate Dr. Hernani vs Pe. Quevedo utilizava a Parapsicologia como instrumento “científico” para a real agenda, que era defender as respectivas fés: catolicismo (no caso do Pe Quevedo, que eu saiba foi cá enviado com essa explícita obrigação profissional, então nem é opção) e espiritismo, imaginei que o ele aderisse mais estritamente ao dogmatismo kardecista.
Em tendo apresentado pelo menos esse grau de liberdade intelectiva, ponto p/ele. O padrão é dizerem MUUU! ao Kardec – já nem falo quanto ao CX…
setembro 6th, 2014 às 8:18 AM
Considere-se italizado indicando citação todo o parágrafo superior 🙁
setembro 6th, 2014 às 9:30 AM
23 – “Sua defesa de Mishlove é tão pífia que se condena por si mesma. Não vou entrar nessa de discutir minúcias de minudências. O caso está exposto, cada um que tire suas conclusões. A minha já foi explicitada.”
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Ah, continua sem argumentos…. apesar de eu ter PROVADO que Mishlove não garante a existência de poderes reais no “homem pk”.
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24 – 1) Owens era esquizofrênico explícito; 2) Mishlove, criminalista e mestre em paranormalidade, não só não percebeu como deixou-se envolver pelos delírios do alucinado (perceber ele até percebeu mas não deu maior importância).”
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Como é que é? Mishlove não percebeu que Owens era esquizofrênico? Ou se percebeu não deu maior importância??! Mas que raio de leitura é essa que vc tem feito?! Está escrito explicitamente:
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Na verdade, como um psicoterapeuta, posso dizer-lhes que este tipo de histórias é indicativo de psicose paranóica ou psicose esquizofrênica. Estas são as histórias de um esquizofrênico, de uma pessoa psicótica, de uma pessoa insana, de uma pessoa louca. Não é nenhuma surpresa para mim que as pessoas tratem Ted Owens desta forma.
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Ele inclusive escreveu para o próprio Owens:
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Para muitas dessas pessoas você parece mau e perigoso (lesões, acidentes de avião, incêndios florestais, secas, tempestades, acidentes, mortes, etc), para algumas pessoas você parece louco, com sua insistência em exorbitantes, ou ao menos irreais honorários para seus serviços. Para alguns, você parece paranóico em sua crença de que agentes do governo estão a destruir a sua carreira, … Para outros, parece, às vezes, como um fanfarrão e um egoísta – ainda que suas habilidades sejam reais “.
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ô leitura deficiente…
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25 – “Por fim, relembro trecho de artigo que postei ao qual, aparentemente, não leu:=”
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Isso é só mais um com leitura deficiente…. já postei a avaliação final do caso, escrita após a morte de Owens, que prova que Mishlove não atesta os poderes paranormais de Owens.
setembro 6th, 2014 às 12:57 PM
Prezados
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Temos visto por aqui, no que tange aos famigerados detetives psíquicos e vedores a distância, muita apologia demagógica e pouco texto produtivo. A orientação do site é exaltá-los acima de quaisquer suspeitas. Os textos são claramente tendenciosos e mesmos estes contêm alegações que, se maduramente analisadas, mostram a fragilidade do que apregoam.
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Essa empreitada propagandística macula o belo trabalho de análise saudável das alegações mediúnicas e do paranormal e transforma o sítio em célula de divulgação de ideias dogmáticas.
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Estamos vendo a inversão do trabalho que se faz na avaliação de certos médiuns, qual o caso de Chico Xavier, que possui milhares de páginas louvativas e poucas de produtiva avaliação. Então, neste caso (de Chico e outros) o sítio preenche necessária lacuna na faina de melhor esclarecer que a mediunidade é apenas crença, nada de real, de confirmado, se acha nos ditos contatos entre mortos e vivos.
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Surpreendentemente essa visão é mantida somente com médiuns nacionais e uns poucos estrangeiros, dos quais não reste a menor dúvida de que sejam simuladores. No geral, entretanto, ao lidar com místicos fora do país, a política é outra, muito mais generosa e viesada. Quem examine desatentamente os artigos tendentes ao paranormal e ao médium aqui postados, e as expressões exaltativas que os intitulam, pode sair com a impressão de que “lá fora” estão os verdadeiros dotados e os habilitados a falar com quem já morreu.
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Acontece que a realidade é bem outra: assim como cá vicejam espertos ou iludidos de montão, que iludem multidões, lá fora não é diferente. Presentemente estamos exaustivamente discutindo uma figura, dita “detetive psíquico” que teria poderes de achar paranormalmente (ela prefere dizer “intuitivamente”) corpos de pessoas desaparecidas: Kathlyn Rhea. Quem examine a Rhea aqui descrita tende a concluir que seja realmente pessoa capacidade pelos astros a realizar o que só super-humanos conseguiriam. No entanto, a realidade é bem outra.
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Deixo como ilustração artigo achado na internet, em site estrangeiro, do qual fiz a tradução no Google, com correções de minha iniciativa. Deixo o original para quem queira conferir se a versão está adequada. Um pequeno texto que corrige as múltiplas distorções alegativas que aqui se prolatam. Confiram.
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VIDENTES PARTEM CORAÇÕES
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“Eu estava um pouco fora de mim, você sabe, em desespero, e tudo que eu queria era encontrá-la.”
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Entendo porque Kathy Kupka se sentia assim: sua irmã mais nova tinha desaparecido, e quando a polícia não encontrou nenhum sinal dela, Kupka suspeitou que sua irmã tinha sido morta.
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Ela colocou um outdoor enorme oferecendo uma recompensa de US$ 25.000. Em breve, os médiuns começaram a chamá-la com mensagens do além – além da credibilidade, o que é. Eles diziam coisas como: “Eu sei onde sua irmã está.”
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Kupka diz ter recebido telefonemas sugerindo a ela para entrar em contato com Sylvia Browne, um dos médiuns mais famosos da América. O site da Browne diz:
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“Visitantes aqui se explica o significado da vida.” Browne afirma que pode falar com os mortos e eles lhe dizem onde eles estão. Então Kupka conseguiu entrar em um programa de TV em um dia em que Browne estava se apresentando. “Eu estava tão super-esperançosa”, disse ela. “Eu era como, oh, é isso, nós definitivamente iríamos encontrá-la.”
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No show, Browne disse rapidamente que a irmã de Kupka estava morta no Novo México – e lhe comunicara.
De volta a este mundo, a polícia investigou a orientação de Browne. Era uma simulação.
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“Foi tão devastador”, Kupka me disse. “O desespero faz você fazer coisas que pessoas razoáveis não fazem.”
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ABC News confidou Browne para conversar com a gente sobre isso. Ela concordou, mas depois desistiu no último minuto. Ela nos disse que ela resolveu milhares de casos. Mas há alguns anos, a revista analisou 35 dos “casos” de Brown. Não achou provas de que ela resolvera nenhum deles.
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Pelo menos Browne não pediu dinheiro a Kupka. Nem o próximo psíquico que Kathy experimentou, Karl Petry. Mas ele a levou para uma instalação de resíduos perigosos e disse-lhe que sua irmã estava dentro de um bueiro.
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Kupka diz que a polícia verificou a informação, também, e não encontrou nada. Petry explicou que o corpo fora dissolvido.
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ABC News foi para outra psíquica, Kathlyn Rhea, que alguns policiais dizem tê-los ajudado a encontrar corpos.
Michael Shermer, editor da revista Skeptic, suspeita que algo mais trivial do que mágicos poderes psíquicos estejam encantando os oficiais. “Eles simplesmente recordam erradamente acertos e os erros”, diz ele. (Browne afirma na Web para ter previsto que o casameto de Brad Pitt e Jennifer Aniston não duraria. Uau! Que dom de profecia! Como alguém iria imaginar que algo assim acontecesse? E como muitas coisas que ela (e nós) prevemos nunca acontecem? As pessoas tendem a esquecer disso.
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“Os médiuns que atuam em departamentos de polícia”, diz Shermer. “Dão muitas e muitas declarações” Eu vejo o corpo em um monte de madeiras, na água, numa estrada de ferro, e assim por diante “. Quando o corpo é finalmente encontrado, eles comparam o que fora dito para ver como se encaixa com o que realmente aconteceu. Assim, ‘Oh, sim, isso psíquica disse algo sobre uma ferrovia.’ Sim, mas a vidente também disse algo sobre 100 outras coisas. “Muitas vezes os médiuns dizem, o corpo está “próximo da água”, mas a água pode significar um oceano, rio, poça, banheiro, tubulação subterrânea, ou mais um monte de lugares. Se o corpo é encontrado por uma poça, alguém pode dizer: “Uau, o médium disse ‘perto da água’.”
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Rhea afirma que ela encontra pessoas desaparecidas todo o tempo – às vezes três ou quatro por semana. O FBI afirma que médiuns nunca ajudaram a resolver um único caso de pessoa desaparecida.
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Rhea cobra uma taxa gorda. ABC News conseguiu um preço especial, baixo: US$ 1.800.
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Rhea explicou a Kupka e ao investigador particular contratado por ela que Kristine tinha sido assassinada. Rhea estava confiante de que sabia onde estava o corpo de Kristine. Rhea disse para irmos 30 milhas ao norte do velho bairro de Kristine, à procura de uma estrada que se ramifica como um Y, algo que se parece com uma igreja rural, e algo como a letra S. Tentamos seguir suas instruções, usando empresas de mapas, contatos com a polícia, e inúmeras viagens, mas descobriu-se que havia centenas de Y’s e V’s na estrada e todos os tipos de sinais com S. Estávamos pasmados.
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Quando reclamei para Rhea sobre isso, ela disse: “O que você quer que eu faça, o trabalho de campo?” Diante de mais uma inútil “visão psíquica,” Kathy desabou em lágrimas.
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“Meu coração simplesmente desabou”, disse Kupka. “Estava na cara que ela não sabe.”
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Se são videntes não sei. Mas eles partem corações.
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TEXTO ORIGINAL:
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Psychics break hearts
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John Stossel | May 25, 2005
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“I was a little out of my mind, you know, with desperation, and all I wanted to do was find her.”
I understand why Kathy Kupka felt that way: Her younger sister had disappeared, and when police found no sign of her, Kupka suspected her sister had been killed.
She put up a huge billboard offering a $25,000 reward. Soon, psychics began calling her with messages from beyond — beyond the credible, that is. They said things like, “I know where your sister is.”
Kupka says she got phone calls urging her to contact Sylvia Browne, one of America’s most famous psychics. Browne’s Web site says, “Visiting here explains the Meaning of Life.” Browne claims that she can talk to the dead and they tell her where they are. So Kupka managed to get on a TV show on a day when Browne was doing her stuff. “I was so super-hopeful,” she said. “I was like, oh, that’s it, we’re definitely going to find her.”
On the show, Browne quickly said Kupka’s sister was dead in New Mexico — and communicating to Browne.
Back in this world, police investigated Browne’s lead. It was a phantom.
“It was so devastating,” Kupka told me. “Desperation makes you do things that reasonable people don’t do.”
ABC News asked Browne to talk to us about this. She agreed but then backed out at the last minute. She had told us she solved thousands of cases. But several years ago, a magazine examined 35 of Brown’s “cases.” It couldn’t find proof she’d solved any of them.
At least Browne didn’t ask Kupka for money. Nor did the next psychic Kathy tried, Karl Petry. But he did take her to a hazardous-waste facility and tell her that her sister was inside a manhole.
Kupka says police checked this lead out, too, and found nothing. Petry says the body must have washed away.
ABC News went to another psychic, Kathlyn Rhea, who some police officers say has helped them find bodies.
Michael Shermer, editor of Skeptic magazine, suspects that something a little less magical than psychic powers is producing the officers’ enchantment. “They simply are misremembering the hits and the misses,” he says. (Browne claims on the Web to have predicted Brad Pitt and Jennifer Aniston’s marriage wouldn’t last. Wow. What a gift of prophecy! How could anyone have expected that? And how many things did she — and we — predict that never happened? People tend to forget those.
“The psychics go to the police department,” says Shermer. “They give lots and lots of statements. ‘I see the body in a — body of woods, some water, a railroad track, and so on.’ When the body is finally found, they retrofit the statement to see how it fits with what actually happened. So, ‘Oh, yeah, that psychic said something about a railroad track.’ Yeah, but the psychic also said something about 100 other things.” Often psychics say, the body is “near water,” but water can mean an ocean, stream, puddle, bathroom, underground pipe, or most anyplace. If the body is found by a puddle, someone might say, “Wow, the psychic said ‘near water.'”
Rhea claims she finds missing people all the time — sometimes three or four a week. The FBI maintains psychics have never helped solve a single missing-person case.
Rhea charges a fat fee. ABC News managed to get a special, low price: $1,800. Rhea explained to Kupka and the private investigator Kupka hired that Kristine had been murdered. Rhea was confident that she knew where Kristine’s body was. Rhea told us to go 30 miles north of Kristine’s old neighborhood, looking for a road that branches off like a Y, something that looks like a country church, and something with the letter S. We tried to follow her instructions, using map companies, contacts with police, and numerous trips, but it turned out there were hundreds of Y’s and V’s in the road and all kinds of signs with S’s. We were stumped. When I complained to Rhea about that, she said, “What do you want me do, the leg work?” Facing yet another useless “psychic vision,” Kathy collapsed into tears.
“My heart just fell,” said Kupka. “I was like, she doesn’t know.”
Psychics don’t know. But they do break hearts.
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http://townhall.com/columnists/johnstossel/2005/05/25/psychics_break_hearts/page/full
setembro 6th, 2014 às 2:15 PM
Esse posicionamento – conforme eu tenho tentado fazer ver sem evidentemente essa sucinta clareza e muito menos a elegância do Analista Montalvão – compromete todo o trabalho de analise séria do espiritismo real que este Sítio é(ra?) o único a propiciar até onde eu conheça aqui no Brasil.
Deplorável, mas, o dono da bola define as regras para quem quer participar…
setembro 6th, 2014 às 2:23 PM
Oi Montalvão,
então, depois de ter seus argumentos contra Mishlove demolidos, incapaz de achar nada com que pudesse atacá-lo, vc se volta para a psíquica novamente com uma matéria de 5ª categoria? Mesmo essa matéria confirma que a polícia faz uso de psíquicos em suas investigações e lhes credita grande ajuda nas investigações, como fica claro nesse trecho:
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A ABC News foi para outra psíquica, Kathlyn Rhea, que alguns policiais dizem tê-los ajudado a encontrar corpos.
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Então a matéria da ABC News CONFIRMA que alguns policiais creditam à psíquica auxílio na localização dos corpos. Obrigado, mesmo sendo uma matéria de 5ª categoria alguma coisa é aproveitável. Grato. Continuemos a análise:
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Michael Shermer, editor da revista Skeptic, suspeita que algo mais trivial do que mágicos poderes psíquicos estejam encantando os oficiais.
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Então, o próprio Shermer, um cético declarado, também confirma que os oficiais ficaram encantados com a psíquica. E se ficaram encantados, é porque OU pediram o auxílio dela, OU ela voluntariamente lhes prestou informações que eles julgaram úteis. Não creio que você possa negar isso, acusando-me de qualquer salto lógico.
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“Eles simplesmente recordam erradamente acertos e os erros”, diz ele.
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Veja, então o Shermer confirma que a psíquica prestou informações corretas aos oficiais, em que pese os (possíveis) erros. Em suma, confirma que os oficiais fazem uso dos psíquicos, considerando-os úteis, embora, talvez, NA OPINIÃO DE SHERMER, trata-se de um julgamento equivocado.
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“Os médiuns que atuam em departamentos de polícia”, diz Shermer. “Dão muitas e muitas declarações”
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Aqui Shermer CONFIRMA EXPLICITAMENTE que departamentos de polícia usam psíquicos. Muito bom. Espero que não tenhamos que discutir mais sobre isso.
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Quando o corpo é finalmente encontrado, eles comparam o que fora dito para ver como se encaixa com o que realmente aconteceu
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Aqui Shermer esqueceu que nos melhores casos – como esse que levou a psíquica Kathlyn ao estrelato, confirmado pelo Mishlove – essa ordem é invertida: eles usam o que foi dito para encontrar o corpo, e não o contrário (acham o corpo primeiro para depois comparar com o que foi dito). Além disso, se as declarações da psíquica foram anotadas, então a hipótese de falha de memória – dizendo que os policiais só se lembram dos acertos e se esquecem dos erros, não se aplica.
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Rhea cobra uma taxa gorda. ABC News conseguiu um preço especial, baixo: US$ 1.800.
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E por que não dizem quanto o investigar particular contratado cobrou?
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setembro 6th, 2014 às 3:21 PM
Rhea disse para irmos 30 milhas ao norte do velho bairro de Kristine, à procura de uma estrada que se ramifica como um Y, algo que se parece com uma igreja rural, e algo como a letra S. Tentamos seguir suas instruções, usando empresas de mapas, contatos com a polícia, e inúmeras viagens, mas descobriu-se que havia centenas de Y’s e V’s na estrada e todos os tipos de sinais com S. Estávamos pasmados.
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A matéria ao menos reproduz o tipo de informações que a psíquica passa. Nesse caso as informações foram muito gerais para permitir uma localização precisa, mas e se em um outro caso esse mesmo tipo de informação foi passado e foi útil ou preciso? De fato há casos exatamente assim. O livro “Sightings” traz um exemplo, que vou transpor o que considero o essencial (colocarei em itálico, mas é um resumo meu do conteúdo, e não uma tradução exata do que está escrito, tem adaptações):
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Uma mãe, chamada Angelina, teve as duas filhas sequestradas e o cãozinho delas. Uma das filhas, Eva, foi largada em frente a um edifício no extremo oposto da cidade, e encontrada pela polícia, que telefonou para Angelina, dando-lhe a boa notícia. O bandido, entretanto, ainda estava com a outra filha, Victoria, e com o cão. Eva disse que Victoria havia pedido ao bandido que deixasse Eva em paz, soltando-a, e que ela o acompanharia, no que o bandido aceitou.
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Dias se passaram sem qualquer resultado nas investigações. O pai das meninas, Joe, teve um sonho em que ele deveria contactar Kathlyn Rhea. Ele a tinha visto dias antes em um talk-show. Ele era cético das suas alegações, mas depois do sonho, suspendeu sua descrença. Ele disse que fez isso porque após estar na escuridão total, qualquer luz que apareça você a segue, sem se importar se é o caminho certo ou o errado. É uma direção no fim das contas.
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A mãe das meninas solicitou ao policial Tim McFadden que usasse Kathlyn nas investigações. McFadden era cético de Kathlyn, mas no momento em que entrou na casa da psíquica, algo mudou em seu coração. Ele disse que essa mudança foi devido ao fato de a psíquica não estar tentando obter informações dele por leitura fria, ela ia direto ao ponto, dizendo coisas sobre as meninas e o cão delas que ele sabia serem verdade e que ele não achava que ela tivesse pesquisado antes. A mãe perguntou à psíquica se a filha Victoria estava bem, e a psíquica disse que ela estava “em segurança, nas mãos de Deus”. E que “não achava que quando a encontrassem que ela teria sua filha de volta, mas que iriam encontrá-la”. A mãe saiu da sala a pedido da psíquica e a psíquica falou claramente ao policial que Victoria estava morta. O policial lembra que a psíquica tinha dito que Victoria tinha sofrido uma morte muito violenta, que tinha sido estuprada e outros detalhes que se mostraram verdadeiros depois. Ela disse que Victoria seria encontrada em uma estrada não muito viajada na parte noroeste de Fresno. Disse que ela estaria em uma depressão, numa vala de irrigação [irrigation ditch], paralela à estrada com o rosto apontando para a estrada. Também disse que haveria uma árvore grande, e que de um lado da estrada haveria um campo arado, e do outro haveria um galinheiro. Também disse que Victoria só teria uma peça de roupa, e que essa peça era uma meia. Disse mais: que haveria um fazendeiro/agricultor [farmer] com o nome começando com S. E que havia uma rua começando com L.
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O policial McFadden ANOTOU tudo que a psíquica disse. Quando estava saindo da casa da psíquica, ela o agarrou pelo braço e deu uma última informação: “Encontre o cão, e encontrará a garota”.
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Quando o policial voltou para Fresno, a primeira coisa que soube é que tinham achado o cão. McFadden então perguntou ao detetive Popejoy se havia galinhas lá. Ele disse que sim, que havia falado com o fazendeiro que confirmara a existência de galinhas mais ao sul, em um galinheiro abandonado.
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McFadden então perguntou se havia um moinho de vento, o qual a psíquica também mencionara, no que o detetive negou. Mas o fazendeiro que escutava tudo disse que havia e que estava no jardim da frente.
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Encontraram uma rua chamada Leonard, começando com L, portanto. Era onde o fazendeiro morava. O nome do fazendeiro, como mostrava sua caixa de correio, começava com S. Ali, na estrada, havia uma vala encoberta por uma grande árvore. Encontraram lá o corpo de Victoria. Ela usava apenas uma meia. Sua cabeça havia sido esmagada, o que também havia sido dito por Kathlyn.
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http://books.google.com.br/books?id=O5Fk2aEDzRcC&pg=PA192&lpg=PA192&dq=kathlyn+rhea+dog&source=bl&ots=W7LCc2JBsg&sig=JcYo39OHNWhRoCu1v_J4IhiSDJc&hl=pt-BR&sa=X&ei=O0MLVK31F-zlsATMi4LwBw&ved=0CGwQ6AEwDA#v=onepage&q=kathlyn%20rhea%20dog&f=false
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Note o mesmo padrão de informação dado em um caso e outro, apenas as iniciais das ruas, e a inicial do fazendeiro. E em vez da igreja, temos uma fazenda, uma vala e uma árvore. Temos também uma direção apontada, em um caso, o noroeste de Fresno, em outro, 30 milhas ao norte do velho bairro de Kristine. O mesmo padrão.
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O caso que ficou sem solução foi relatado pela ABC News. O que teve solução foi relatado, como foi dito, no livro “Sightings”, no periódico “The Day” de 7 de fevereiro de 1979, e mais recentemente na cnn:
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a) http://news.google.com/newspapers?nid=1915&dat=19790207&id=uUJHAAAAIBAJ&sjid=mvgMAAAAIBAJ&pg=1433,1140081 (periódico “The Day”)
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b) http://www.edition.cnn.com/2007/US/law/12/10/court.psychics/index.html (cnn)
setembro 6th, 2014 às 3:35 PM
Oi, Montalvão
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falta uma coisa a dizer sobre quem escreveu a matéria da ABC News: John Stossel. Sabe do que ele já foi acusado?
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Organizações progressistas, tais como a Fairness and Accuracy In Reporting (FAIR) e a Media Matters for America (MMfA) criticaram o trabalho de Stossel, pelo que eles perceberam como uma FALTA DE EQUILÍBRIO da cobertura e DISTORÇÃO DOS FATOS. Por exemplo, Stossel foi criticado por um segmento seu em 11 de outubro de 1999, durante o qual ele argumentou que a pesquisa da Aids recebeu muito financiamento, “25 vezes mais do que no mal de Parkinson, que mata mais pessoas.” A FAIR respondeu que a Aids matou mais pessoas nos Estados Unidos em 1999, mas Stossel estava falando em termos mais gerais do que um único país ao longo do ano.
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Em fevereiro de 2000 David Mastio escreveu que Stossel tem um conflito de interesse em doar os lucros de suas palestras públicas, entre outras, a uma organização sem fins lucrativos chamada “Stossel na Sala de Aula “, que inclui material para uso em escolas, algumas das quais utilizam material feito pelo próprio Stossel”
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O economista da Universidade do Texas, James K. Galbraith alegou que Stossel, em seu especial de Setembro de 1999 America # 1 ?, usou um clipe de Galbraith fora de contexto para transmitir a noção de que Galbraith defendia a adoção pela Europa da economia de livre mercado praticada pelos Estados Unidos, quando, na verdade, na verdade, Galbraith defendia que a Europa adotasse algum dos mecanismos de transferência de benefícios sociais dos Estados Unidos, como a Segurança Social, que é o ponto de vista econômico oposto. Stossel negou qualquer deturpação das idéias de Galbraith e afirmou que não era sua intenção transmitir que Galbraith concordava com todas as idéias do especial. No entanto, ele re-editou essa parte do programa quando de sua repetição em setembro de 2000, em que Stossel parafraseou: “Mesmo os economistas que gostam das políticas da Europa, como James Galbraith, agora reconhecem o sucesso da América”.
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MUITO CONFIÁVEL SUA FONTE, MONTALVÃO 😀
setembro 6th, 2014 às 4:25 PM
Não tenciono mais tecer qualquer comentário neste tópico, pois já disse tudo o que tinha a dizer.
Estou apenas acompanhando as discussões.
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A título de colaboração, não fiquem pensando o que diria Mishlove numa entrevista com Geller. Ela aconteceu.
Vão ter de pagar para ouvi-la em inglês, mas aqui vai o link para comprarem um cd com a íntegra da entrevista, após a qual poderão tirar suas conclusões:
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http://pacificaradioarchives.org/recording/bc1863
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Não há fonte mais confiável do que esta.
A dica vale para os leitores do blog que não comentam.
Tirem suas próprias conclusões, sem divagações sobre coisas que já aconteceram.
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Existe um ditado popular que diz que com loucos não se discute. Eu acrescentaria que com crentes também não.
setembro 6th, 2014 às 4:26 PM
Muito menos com o dono da bola.
setembro 6th, 2014 às 4:46 PM
Oi, Marciano
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Não há fonte mais confiável do que esta.
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Mas há mais atual. A entrevista é de 2 de maio de 1974. E a edição original do livro “The Roots” é de 1975. E já mostrei que Mishlove acaba com qq evidência a favor de Geller.
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A segunda edição do livro, revisada e expandida, parece ser de 1º de julho de 1997.
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http://www.amazon.com/The-Roots-Consciousness-Encyclopedia-Expanded/dp/1569247471
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Pelo menos é a data que consta na Amazon.
setembro 6th, 2014 às 4:50 PM
Esse posicionamento compromete todo o trabalho de analise séria do espiritismo real que este Sítio é(ra?) o único a propiciar até onde eu conheça aqui no Brasil.
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Quanto mais o Gorducho me critica mais eu sei que estou no caminho certo.
setembro 6th, 2014 às 5:36 PM
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“falta uma coisa a dizer sobre quem escreveu a matéria da ABC News: John Stossel. Sabe do que ele já foi acusado? […] MUITO “CONFIÁVEL” SUA FONTE, MONTALVÃO”
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COMENTÁRIO: pessoas como Stossel não seriam bem enquadradas na atual linha mística-deslumbrada adotada nesse sítio. Stossel é livre-pensador, defensor de ideias libertárias que incomodam muitos segmentos nos Estados Unidos. Este personagem é crítico contundente de engodos e simulações. Certamente deve ter muitos “amigos” que gostariam de vê-lo pelas costas.
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“John F. Stossel (nascido em 06 março de 1947) é um americano, consumidor, repórter, jornalista investigativo, autor e libertário colunista. Em outubro de 2009, Stossel deixou seu emprego de longa data no ABC News para se juntar à Fox Business Channel e Fox News Channel . Ele é o apresentador de um programa semanal de notícias on Fox Business, que foi transmitido pela primeira vez em 10 de dezembro de 2009, Stossel também fornece regularmente análises, aparecendo em várias programas da Fox News, que incluem apresentações semanais sobre The O’Reilly Factor . Ele também escreve um blog Fox News, “Faz de John Stossel”. […]
Como repórter, Stossel recebeu inúmeros prêmios, incluindo 19 Emmy Awards , e ele foi homenageado cinco vezes para a excelência na comunicação do consumidor pela National Press Club . John Stossel é doutor honoris causa da Universidade Francisco Marroquín. Stossel escreveu dois livros contando como suas experiências no jornalismo em forma de seus pontos de vista socioeconômico, “me dar uma pausa”, em 2004 e “Mitos, Mentiras e estupidez extremas”, em 2007. A ABC disse: “Seu relato vai contraria conceitos estabelecidos e oferece a rede algo novo e diferente … [mas] faz dele um alvo dos grupos ofensivos “. Stossel também atuou como porta-voz da Fundação Gagueira da América . [ 7 ]
[…]
Relatórios e escritos de notícias do Stossel ridicularizam crenças populares. Seus Mitos e Mentiras série de 20/20 desafia uma série de crenças amplamente difundidas. Ele também realizou o poder da crença (06 de outubro de 1998), um ABC News Especial que analisou afirmações do paranormal e o desejo das pessoas de acreditar.
http://en.wikipedia.org/w/index.php?title=John_Stossel&printable=yes
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O poder da crença
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O poder da crença foi um ABC News especial levado ao ar no dia 6 de outubro de 1998, apresentado por John Stossel. Stossel analisa reivindicações populares de toque terapêutico, detetives psíquicos, cura pela fé vodu, maldições, canalização , e da falta de investigação sobre pseudociência pelos meios de comunicação social.
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Inclui apresentações com Michael Shermer, James Randi, David Willey, JZ Knight, Susan Miller, John Monti, Ava Kay Jones, e Elmer Glover .
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O episódio contém o vídeo de “o maior muro do mundo”, que incluía Stossel e Willey como participantes.
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Robert Todd Carroll chamou-lhe “uma boa avaliação sobre a fascinação da cultura popular” com o paranormal .
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James Randi escreveu: “A ABC-TV, na minha opinião, fez um excelente trabalho”, com o show.
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http://en.wikipedia.org/wiki/The_Power_of_Belief
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Stossel possui um site, no qual discorre sobre vários temas:
http://www.foxbusiness.com/on-air/stossel/blog/
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Algumas palestras/entrevistas por Stossel (legendadas em português):
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“John Stossel e Johan Norberg discutem o principal caminho para a prosperidade e o legado de Milton Friedman a partir do documentário “Livres para Escolher“.
John Stossel é um jornalista, colunista, repórter investigativo e apresentador de televisão americano. Ele trabalha para o Fox News Channel e a Fox Business Network. Antes da Fox, ele costumava apresentar o programa 20/20 da ABC.
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Johan Norberg é um historiador e jornalista suéco. Conhecido por seu livro “In Defense of Global Capitalism” – que já foi publicado em mais de vinte países – e pelo documentário “Globalisation is Good”, é também autor do livro “Financial Fiasco: How America’s Infatuation with Homeownership and Easy Money Created the Economic Crisis” e membro sênior do Cato Institute.
Transcrição e tradução de Robson da Silva; revisão de Fabricio Akio; sincronização de Johnny Jonathan
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1) http://www.epochtimes.com.br/john-stossel-livres-para-escolher/
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2) http://www.epochtimes.com.br/john-stossel-livres-para-escolher/
setembro 6th, 2014 às 5:45 PM
Gostaria de ressaltar o trecho do Analista Montalvão o qual tinha em neurônio ao fazer essa manifestação:
Essa empreitada propagandística macula o belo trabalho de análise saudável das alegações mediúnicas e do paranormal e transforma o sítio em célula de divulgação de ideias dogmáticas.
Não estava eu me referindo a nada em ninguém e nenhum caso em particular, mas ao conjunto da ideologia que tem sido apresentada. Comparativamente, o CX com seus netinhos morando com a vovó, ou estudando idiomas na erraticidade, ficam sendo modelos de razoabilidade e circunspecção.
setembro 6th, 2014 às 5:49 PM
Não estava
eume referindo anada emninguém e a nenhum caso em particular, mas ao conjunto da ideologia […]setembro 6th, 2014 às 5:58 PM
Oi, Montalvão
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obrigado pelos links, só confirmou ainda mais que o Stossel é uma fonte totalmente enviesada. O cara foi elogiado até pelo criador do Dicionário Cético e pelo James Randi! Só isso já prova que tem algo muito errado com ele! 😀
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O texto que você apresentou nitidamente prova que ele de imparcial não tem nada. As pessoas que apareceram no programa dele são todas céticas – ou, melhor, pseudocéticas. O cara não botou uma pessoa sequer que representasse outro ponto de vista. Sou muito mais o Mishlove, que é um pesquisador de fato, nunca foi acusado de distorcer os fatos, e que busca conhecer os dois pontos de vista, escrevendo em “The Roots”:
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Embora eu duvide que todos os “céticos” vão se sentir confortáveis com este livro, convenci-me, ao longo dos últimos 15 anos desde que escrevi a edição original, que o ponto de vista que os defraudadores defendem merece mais respeito. É verdade que muitas vezes céticos argumentam a partir de uma ideologia materialista, positivista ou cientificista. O pensamento deles é tão colorido por sua visão de mundo que o de outros ideólogos ou verdadeiros crentes. Entretanto, a desqualificação impensada de ambos, dos verdadeiros crentes ou dos verdadeiros céticos, por vezes, resulta de uma reação protetora que geralmente não serve a nenhum outro propósito além de proteger os nossos próprios pontos de vista contra uma objeção externa muito forte. A edição original de “As Raízes da Consciência” foi amplamente utilizada como um texto de faculdade, e sou grato pela oportunidade de injetar um pensamento mais crítico para a edição revisada.
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Que diferença…
setembro 7th, 2014 às 12:52 PM
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Discussão infinda e aparentemente irresolvível cai como um cobertor em dia frio quando se confrontam os pontos de vista favoráveis e contrários aos poderes mágicos e aos super-homens que os ostentariam (médiuns e paranormais). Tem-se a impressão de que se trata de história sem fim, sempre cada lado acrescentando nova camada argumentativa, a perenizar o andamento da conversa.
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No entanto o assunto tem solução facílima, conquanto não facilmente implementável: além da discussão argumentativa, faz-se necessário pugnar por verificações objetivas, suficientemente objetivas a demonstrar de forma resplandecente a realidade das alegações.
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A dificuldade em levar adiante projeto dessa natureza reside na resistência a que os crentes impõem contra tal solução. Aqui mesmo, nesse sítio, onde pessoas acreditadamente esclarecidas dialogam, observa-se quão difícil é a simples aceitação da proposta, quanto mais levá-la adiante.
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As objeções contra examinações objetivas são de todos os tipos, e todas têm uma característica em comum: demonstram fuga da parte acreditante em submeter suas crenças a verificações concretas.
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No caso dos espíritos em comunicação (mediunidade), é óbvio, para qualquer que medite um tantinho no assunto, a importância de verificar se há de fato inteligências invisíveis atuando no ambiente: se se diz que elas estão presentes e ativas na comunicação certamente poderão ser detectadas por meio de provas adequadas. Mas, qual o quê, a insólita repulsa pelos que acreditam na comunicação é a resposta que se recebe quando se propõe resolver as dúvidas por esse caminho elucidativo.
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E, a recusa sistemática de verificações resolutivas pode ser tido como prova de que até os crentes sentem que não há realmente espíritos atuando, mesmo assim preferem manter o sonho ativo.
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No que tange ao paranormal a coisa é mais complicada. Relativamente aos “poderes” clássicos-modernos (telepatia, clarividência e micro PK – sim, micro, porque a macro PK foi para o espaço há muito tempo), os céticos têm de enfrentar certos dogmas fortemente estabelecidos, tipo que a PES é de ocorrência esporádica e incontrolada, e que é difícil levar psi ao laboratório. Seria o caso de indagar aos esforçados pesquisadores: se psi se apresenta tão fugidia por que não fecham logo conclusão em torno da constação de que essa “força”, caso exista, é de ocorrência esporádica, incerta, sem controle e não apresenta utilidade? Embora se conheçam muitos deslumbrados no meio psi que pensem de outro modo: aqui mesmo, temos presenciado discursos superotimistas, dando conta de resultados expressivos em testes, beirando os 80%. Se fossem verdadeiras tais alegações, psi seria uma “força” não só admitida generalizadamente, quanto com aplicações práticas aos montes.
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Infelizmente, esses resultados maravilhosos parecem só ocorrer com alguns pesquisadores e com certos tipos de pesquisados (há vários perfis rascunhados de quem seriam os melhores produtores de psi, em verdade esses perfis são apenas suposições incertas): isso em vez de facilitar a avaliação do evento paranormal só o complica.
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Então, atinente ao paranormal, e devido às alegações sobre a eventualidade e incerteza de psi, não é tão fácil lucubrar testes práticos e objetivos, testes que independessem de mensurações estatísticas (aplica-se a estatística, discutivelmente, para verificar/confirmar se “a coisa” existe), nem de pontuações formuladas por “juízes”, tampouco de metanálises.
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Porém, a dificuldade referida direciona-se ao paranormal-normal, ou seja, ao que parece se descortinar nos melhores experimentos atuais, tipo os testes ganzfeld, em que a manifestação do poder desponta de modo muito brando e não muito claro.
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Por outro lado, vicejam, qual ervas daninhas incontroláveis, malandros, digo, gente que garante possuir poderes fortes, ativos e controlados, gente capaz de realizações que até Santo Antonio do Catejeró duvidaria. Assim, um sujeito, ou sujeita, afirma ter habilidade em achar corpos de desaparecidos; outros garantem enxergar dentro da terra, tem quem garanta teletransportar objetos, até quem materialize espíritos, mas isto é outra história, fiquemos, por ora, com os detetives psíquicos e os vedores remotos.
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Com estes, do mesmo modo que com os mediunistas, é fácil propor verificações objetivas. Os testes, tanto para os que dizem ver corpos a quilômetros de distância e quem garanta penetrar visualmente terra a dentro, seriam assemelhados. Por exemplo: se o “detetive” é apto em achar corpo de morto, pode igualmente achar um vivo: basta pôr a pessoa em local definido e pedir ao detetive que diga onde se encontra. Caso o investigador psíquico alegue que o poder só funciona com gente morta, não tem problema (incidiria apenas uma dificuldadezinha): seleciona-se um morto, que esteja em necrotério ou hospital, devidamente identificado, sem que o “detetive” saiba nada da localização e pede-se-lhe que diga onde.
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Sabemos que uma das táticas desses ditos sensitivos é falar muitas coisas, vagas e incertas, sabendo que algumas, considerando a típica generosidade da parte dos apreciadores, acabam casando com a realidade, além, é claro das validações propagandísticas. A alegada psíquica Rhea tem um caso considerado sensacional: ela gravara numa fita cassete depoimento, com duração de 40 minutos, no qual informava o paradeiro do corpo de certa pessoa. Diz-se que a informação foi “admiravelmente” precisa, tanto que o morto foi localizado. Agora, digam-me: quantos minutos são necessários para alguém inspirado relatar o endereço de morto? Mesmo sendo descrição detalhada de como se chega ao local, calculo no máximo três minutos, mas a mulher falou por 40 minutos! Ora, certamente, ela disse muita coisa que nada tinha a ver e mas uma informação parecia se encaixar, o que foi considerado “acerto fenomenal”. Como tem crente para tudo não é de admirar que façanhas assim entrem para a história…
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Assim, queria queira acreditar em super-seres, dotados de poderes que surpreenderiam até o superman, nada temos contra, mas se quiser pregar a céticos a validade desses tais, deve, pelo menos, apresentar testes objetivos que corroborem o que pregam. Nesses testes objetivos de que falamos não estão incluídos testemunhos de desatentos, empolgados ou de quem queira pegar carona no prestígio que os ditos paranormais e médiuns conquistaram por meio de bem urdida propaganda.
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Em artigo que postamos há pouco, no qual um repórter investigativo analisou a atuação de vários desses tais psíquicos e só achou malandragens, percebe-se que quando avaliados criticamente a veridicidade das façanhas que lhes são atribuídas esboroa-se qual castelo de farinha.
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E podem anotar: a fuga às verificações objetivas é prova da falsidade dos dons alegados por essas pessoas. De nada vale o cidadão garantir que descobriu mediunicamente uma cidade submersa se não consegue localizar um prato (ou outro apetrecho) escondido, em verificação controlada.
setembro 7th, 2014 às 1:51 PM
Montalvão,
comentando:
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01 – “fiquemos, por ora, com os detetives psíquicos e os vedores remotos”.
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Ok, fiquemos.
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02 – “Com estes, do mesmo modo que com os mediunistas, é fácil propor verificações objetivas. Os testes, tanto para os que dizem ver corpos a quilômetros de distância e quem garanta penetrar visualmente terra a dentro, seriam assemelhados. Por exemplo: se o “detetive” é apto em achar corpo de morto, pode igualmente achar um vivo: basta pôr a pessoa em local definido e pedir ao detetive que diga onde se encontra.”
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Sim e não. Sim porque, se for uma pessoa que está desaparecida de fato – até do próprio pesquisador – a motivação para encontrar tal pessoa é muito mais forte, porque trata-se de um caso real. E não porque, se for um mero teste, como o que você propõe, em que a pessoa não está desaparecida de fato, o poder da motivação cai. (Eu, por exemplo, quando trabalhava no Banco do Brasil, me sentia muito mais motivado porque eu de fato ajudava a transformar a vida das pessoas, enquanto que no meu atual trabalho, embora eu ganhe mais, me sinto muito menos motivado, pois só lido com papel). É isso que vários detetives psíquicos fizeram e fazem, trabalham com casos reais, é isso que lhes dá a motivação necessária para psi eclodir.
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03 – “Sabemos que uma das táticas desses ditos sensitivos é falar muitas coisas, vagas e incertas, sabendo que algumas, considerando a típica generosidade da parte dos apreciadores, acabam casando com a realidade, além, é claro das validações propagandísticas. A alegada psíquica Rhea tem um caso considerado sensacional: ela gravara numa fita cassete depoimento, com duração de 40 minutos, no qual informava o paradeiro do corpo de certa pessoa. Diz-se que a informação foi “admiravelmente” precisa, tanto que o morto foi localizado. Agora, digam-me: quantos minutos são necessários para alguém inspirado relatar o endereço de morto? Mesmo sendo descrição detalhada de como se chega ao local, calculo no máximo três minutos, mas a mulher falou por 40 minutos! Ora, certamente, ela disse muita coisa que nada tinha a ver e mas uma informação parecia se encaixar, o que foi considerado “acerto fenomenal”. Como tem crente para tudo não é de admirar que façanhas assim entrem para a história…”
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Está escrito que descrição dela foi tão precisa que o xerife já sabia onde tinha que ir, ele já tinha reconhecido o local só pela descrição, e foi lá diretamente. Nos 45 minutos da fita, ela pode ter falado várias outras coisas, como dados pessoais do Sr. Drummond ou da própria Sra. Drummond.
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04 – “Assim, queria queira acreditar em super-seres, dotados de poderes que surpreenderiam até o superman, nada temos contra, mas se quiser pregar a céticos a validade desses tais, deve, pelo menos, apresentar testes objetivos que corroborem o que pregam. Nesses testes objetivos de que falamos não estão incluídos testemunhos de desatentos, empolgados ou de quem queira pegar carona no prestígio que os ditos paranormais e médiuns conquistaram por meio de bem urdida propaganda.”
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Feito! Artigo: LeShan, L. (1968). The vanished man: A psychometry experiment with Mrs. Eileen Garrett. Journal of the American Society for Psychical Research, 62, 46 – 62.
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No artigo acima a Sra. Eileen Garrett descobriu o paradeiro de um homem desaparecido sob condições controladas.
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04 – “Em artigo que postamos há pouco, no qual um repórter investigativo analisou a atuação de vários desses tais psíquicos e só achou malandragens, percebe-se que quando avaliados criticamente a veridicidade das façanhas que lhes são atribuídas esboroa-se qual castelo de farinha.”
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Você quer de UM (01) caso que ela aparentemente não obteve sucesso – já que não dá para confiar no sr. Stossel que distorce os fatos – eliminar todos os outros reportados pela mídia, com o depoimento das autoridades envolvidas, e investigados por um pesquisador de verdade, em que ela COMPROVADAMENTE obteve sucesso? William James já reclamava dessa falácia…
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… Que nome devemos atribuir à falácia que você usa para citar um dos cinco assistentes como dizendo que ele próprio não obteve nada a partir da médium ‘exceto alguns elogios absurdos’, enquanto você deixa de citar a maior parte do relatório dele, relacionando o inexplicável conhecimento que a médium mostrou dos assuntos da família da esposa, que estava presente com ele na sessão? Não tenho certeza de que os livros de lógica contenham um nome técnico para a falácia aqui, mas em linguagem jurídica isto é às vezes chamado de suppressio veri, e às vezes é usado um termo ainda menos educado. De qualquer forma, após refletir, você deverá admitir que o uso apenas da conclusão do relatório do assistente, como você fez, acabou influenciando a mente do seu leitor de uma forma injusta.
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… Observe que eu nada estou dizendo sobre o mérito do caso, mas apenas sobre os méritos dos seus meios de controvérsia que, infelizmente, são típicos. O caso certamente merece uma oposição mais forte do ponto de vista lógico do que as suas observações; e eu peço aos leitores… com o intuito de formar uma opinião razoável que busquem os materiais para tal nos Proceedings of the Society for Psychical Research, Parte XXXIII (onde eles encontrarão um cândido relatório baseado em 500 sessões desde que o último relatório foi feito), ao invés das cinco pequenas ocorrências negativas que você tão triunfalmente seleciona e cita
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Falácia suppressio veri…
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05 – “E podem anotar: a fuga às verificações objetivas é prova da falsidade dos dons alegados por essas pessoas. De nada vale o cidadão garantir que descobriu mediunicamente uma cidade submersa se não consegue localizar um prato (ou outro apetrecho) escondido, em verificação controlada.”
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Mais uma vez, a questão da motivação. A motivação para achar cidades submersas é muito maior do que a de achar pratos de cozinha enterrados… o próprio Emerson já havia percebido isso:
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Como no caso de outros psíquicos, George é um especialista. Ele não está realmente interessado no estudo de barras e moedas antigas; ele se interessa por índios, e é nessa área que as suas declarações ganham maior precisão. É onde ele mostra mais interesse e entusiasmo.
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Mesmo assim, George passou nos desafios feitos por um arqueólogo cético, encontrando vários artefatos enterrados, e descrevendo-os antes disso:
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http://obraspsicografadas.org/2011/caso-fantstico-na-arqueologia-a-localizao-e-reconstruo-de-uma-estrutura-bizantina-em-marea-egito-incluindo-uma-comparao-entre-o-sensor-remoto/
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Foram verificações bem objetivas.
setembro 7th, 2014 às 2:19 PM
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Só para findar, findativamente, comento alguns pontos que ficaram obscurecidamente argumentados pela parte crente.
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01 – vamos à interpretação… o texto diz que o controverso é Andrija Puharich,
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VITOR: Ó, Céus, que erro de interpretação HORROROSO o seu, Montalvão! Eu havia dito:
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Agora, tem certeza que ele defende Geller? No próprio texto POSTADO PELO MARCIANO ele CHAMA GELLER DE CONTROVERSO
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Aí o que você faz? Pega o texto que EU postei. Assim não dá…
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No texto postado PELO MARCIANO, está escrito: […]
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Vou explicar bem explicadinho para você entender: Se ele diz que Owens era um “outro psíquico controverso”, é porque necessariamente havia mais um psíquico controverso, que no caso só podia ser o Geller, que era quem os cientistas do SRI estavam estudando.. ok?
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COMENTÁRIO: não precisava tanta explicação, minha explicação que agora será dada, esclarece. Você havia dito: “no próprio texto postado pelo Marciano” e em seguida apresenta um escrito que falava do assunto. Pareceu-me que estivesse apresentando ilustração do que afirmara e não novo material: com tanto artigo circulando nessa conversa é fácil misturar as coisas. Só que essa pequena confusão em nada altera os fatos. Mishlove chamar Geller de controverso, depois que sabia ser o sujeito um autêntico vigarista, é o mesmo que absolvê-lo em definitivo. Não tenha ilusões: parapsicólogo experiente, conhecedor da história das falcatruas que vicejam nesse meio, sabe separar o joio só pela apreciação do discurso do suposto dotado. De Mishlove, que se diz o primeiro e talvez único mestre em parapsicologia, seria desejável que exigisse que Uri Geller fosse submetidos a verificações muito seguras e ele próprio analisasse rigorosamente os trabalhos realizados, para só então se pronunciar. Entretanto, mesmo depois que o malandro foi desmascarado, Mishlove ainda ousou dizer que poderia extrair “coisas interessantes” do safado.
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02 – “Mishlove até absolve Geller, informando que este preferiu que comentários não fossem feitos a respeito, deixando indefinido se confirmava ou não a alegada capacidade teletransportativa”
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VITOR: VOCÊ CHAMA ISSO DE ABSOLVER???? Mishlove está narrando o que aconteceu, apenas isso! Você queria que ele escondesse ou adulterasse ou fatos???
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COMENTÁRIO: não se iluda: todo o discurso do alegado primeiro e único mestre de parapsicologia e criminologista, além de outros nobres títulos, é inteiramente simpático a Geller. Mishlove deveria ter dito algo como: “imagina que loucura: vê se alguém iria teletransportar carros de um país para outro? Andrija Puharic deve ter surtado: até Uri Geller, que malandramente garante teletransportar coisas (porém menores), não topou entrar nessa furada”. Isso sim, seria manifestação de quem não acatou nem as aldrabices de Geller nem as alucinações de seu porta-voz.
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03 – “seu arroubo nervoso não muda nada do que falei: Mishlove protege Uri Geller”
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VITOR: Ó Céus! Ele não PROTEGE Geller. O que Mishlove faz é apresentar as evidências a favor e contra Geller e deixar nós mesmos tirarmos nossas conclusões. No livro ele diz: “Na semana seguinte, a controvérsia sobre Geller aumentou quando a revista Time publicou uma reportagem afirmando que Geller era uma farsa. […] Geller descontinuou o seu trabalho como sujeito experimental.” Mishlove chega até a ser um pouco irônico com Geller. Ele diz: “Várias companhias de petróleo, por exemplo, contrataram-no para fazer trabalho de exploração. […] Para quais empresas ele trabalhou Geller NÃO diz. “Eles não querem que seu nome seja ligado ao psíquico, ao paranormal.” Seu ÚNICO empreendimento realmente público até o momento é o seu sucesso em reunir a Aoki Corporagtion do Japão e a Reality Tishman dos EUA em um hotel de US$ 500 milhões, […]
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COMENTÁRIO: se o texto que apresentou veio antes de Geller ser desmascarado, isso apenas minimiza um pouquitito só (menos que um dedinho) as simpáticas manifestações do primeiro e único mestre de parapsicologia a respeito de Geller. Se veio depois que ficou demonstrado que o sujeito era simulador aí é que fedeu de vez! Não sonhe acordado: Mishlove era (ou é) especialista em paranormalidade (assim alegava), ele não poderia ser tão ingenuamente tendente a Geller como sempre foi. Isso seria aceitável se viesse de minha parte, da de qualquer cidadão pouco afeito à realidade psi, como fui quando Geller veio ao Brasil, que tremi de emoção ao vê-lo entortar talheres e “consertar” relógios quebrados. Então, se sujeito pouco lustrado, ao se informar um titinho de nada, já percebe ter sido enrolado por um sacripanta, o que esperar-se-ia do “primeiro e único mestre de parapsicologia”?
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VITOR: Notou a ironia? O poder de Geller não é maior do que o de um consultor de negócios…
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COMENTÁRIO: a ironia é o “primeiro e único mestre de parapsicologia” ser tão condescendente com notórios patifes (Rhea incluída).
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04 – “Se ele dissesse algo como: “todos ficamos tristes quando descobrimos que Uri Geller recorria a truques e enganou até cientistas renomados”.”
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VITOR: Ele não precisa dizer isso. Ele mostra falhas nas pesquisas e deixa que nós tiremos nossas próprias conclusões. Não é o suficiente? Para mim é.
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COMENTÁRIO: de um especialista em paranormalidade o que se espera é que oriente aos leigos sobre onde pisam nesse campo tão sujeitos a afundar em bancos de areia movediça. No mínimo, do mínimo dos mínimos, um discurso almejado da parte desse que se diz o primeiro e, talvez, único mestre da paranormalidade seria algo nos seguintes termos: “senhoras e senhores, o que Uri Geller alega fazer não se enquadra naquilo que a moderna pesquisa psi obteve, ou seja, poderes dessa magnitude, em princípio, são inexistentes. Portanto, tenham muito cuidado e esperem por verificações técnicas, em quantidade adequada, inclusive com variação de experimentadores (visto que há muitos se dizendo cientistas que pesquisam piormente que estudantes de primeira série) antes de firmarem opinião”.
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Veja que coisa linda não seria? Agora, compare o que era esperado com o que o sujeito ofereceu e sob o manto de ser o primeiro e, talvez, único mestre da paranormalidade…
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05 – “Creio que já está claro seu escorregão argumentativo ou, na pior hipótese, desvio intencional do fato de que Mishlove se revela a si próprio por si mesmo. ”
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VITOR: Já respondi sobre Owens no post imediatamente acima deste, que, pelo visto, você não viu, provando que Mishlove não é nenhum crente em Owens. Mas vou comentar sobre os trechos que vc selecionou:
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COMENTÁRIO: pelo que se pode concluir, Mishlove, mesmo depois que Geller foi demonstrado mandrião, ainda conservou pendores de simpatia para o lado dele. Em momento algum dos textos aqui postados, a maior parte pretendendo mostrar que o sujeito é de confiança (o sujeito aqui é Mishlove), se vê ele proferindo algo que minimamente pareça admitir que o israelense merecesse a execração geral pelas safadices que aprontou. Agora, seria demais da conta que o primeiro e, talvez, único mestre da paranormalidade, diante da prova de que o sujeito fosse trapaceiro ainda se declarasse nele crente…
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06 – “É uma história sobre um homem extraordinário”
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VITOR: De fato o homem pk era extraordinário. Sem dúvida alguma.Do ponto de vista PSICOLÓGICO talvez fosse único.
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COMENTÁRIO: do ponto de vista psicológico ou parapsicológico? Psicologicamente falando, aliás, psiquiatricamente, nada de extraordinário havia nos delírios de Owens. Mas, se por “psicológico” quis dizer “parapsicológico” mostrando que acata haver paranormalidade exacerbada no indivíduo, serei levado a crer que o delírio de Owes seja contagioso…
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07 – “um homem maior que a vida”
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VITOR: E o que isso quer dizer? Que o “homem pk” ficará conhecido nos séculos seguintes, tal qual “Aquiles”? Talvez, mas nada demais. Há vários assim, mesmo Chico Xavier…
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COMENTÁRIO: realmente, da parte do primeiro e, talvez, único mestre da paranormalidade, é o que se “almejava” ouvir quando encontrasse um psicótico-alucinado…
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08 – UM HOMEM CUJOS PODERES FORAM DE PROPORÇÕES XAMÂNICAS”
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VITOR: E O QUE ISSO QUER DIZER? Isso pode ser interpretado de tantas formas… a qual poder ele se refere? ao poder de prever quando vai chover? quando vai cair granizo? de soltar raios? se fosse soltar raios estaria mais para zeus ou posseidon, deuses, e não de um xamã…ou o poder fazer as pessoas terem medo dele fazendo-as pensar que ele tinha de fato algum poder místico? ou seria o poder de sugestionar as pessoas? qual poder?
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COMENTÁRIO: o que isso quer dizer? Quer dizer que o primeiro e, talvez, único mestre da paranormalidade proferia loas alucinadas a um desvairado. O caso de Owens teria de ser apresentado por um mestre da paranormalidade, que honrasse seu título, como exemplo de como algumas exaltações psicóticas podem ser descarregadas no entorno paranormal, qual podem ser descarregadas religiosamente ou de outras maneiras. Tendo dado esse esclarecimento encerrasse o caso Owens: mas Mishlove optou por asseverar que o sujeito fosse xamânico, maior que a vida e outros encômios, o que certamente “muito ajudou” aos leigos desavisados a melhor entenderem o fenômeno psi (caso exista).
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VITOR: Outra interpretação é que como Mishlove estava falando para o público leigo ele deixou o “supostos” de lado (da expressão “supostos poderes”) para não ficar repetindo isso toda hora, o que deixaria seu discurso muito enfadonho e cansativo. Mas nos seus escritos científicos, como mostrado, ele colocou a todo instante… eu mesmo, se estivesse falando a uma plateia leiga, não ficaria falando “o suposto médium Chico Xavier…”. Eu falaria “O médium Chico Xavier” sem problema algum, sem que isso quisesse dizer que Xavier era um médium de verdade.
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COMENTÁRIO: pode-se tentar minimizar como quiser a pérfida atuação de Mishlove, nenhum argumento conseguirá demonstrar o contrário do que se viu: lamentável desserviço no trabalho de esclarecimento ao público leigo.
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09 – “EU JURO PARA VOCÊ, TUDO QUE ESTOU APRESENTANDO NESTE PROGRAMA É VERDADEIRO.”
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VITOR: Sim, Mishlove narra o que ele viu. Mas qual a forma de interpretar isso ele deixa a cargo dos leitores (ou ouvintes). E em sua conclusão FINAL sobre o caso – ele escreve após a morte do “homem pk” – Mishlove é bastante cuidadoso, falando em “supostos” poderes, que o sujeito estava bem longe de ser um santo, e que ele não era propício à exploração científica. Precisa dizer mais?
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COMENTÁRIO: deixar a cargo dos ouvintes as conclusões é saudável, desde que o especialista se manifeste esclarecedora e orientativamente…
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10 – Então, estamos acertados: Mishlove é crendice pura!
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VITOR: Então estamos acertados: Montalvão não sabe interpretar textos!
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COMENTÁRIO: então, estamos assentado: há advogados que pegam qualquer causa, mesmo as perdidas…
setembro 7th, 2014 às 2:58 PM
Mais comentários:
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a)”Só que essa pequena confusão em nada altera os fatos. Mishlove chamar Geller de controverso, depois que sabia ser o sujeito um autêntico vigarista, é o mesmo que absolvê-lo em definitivo.”
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Só na sua vontade enorme de querer execrar o Mishlove para não aceitar as provas de que a psíquica ajudou a polícia. No próprio livro “The Roots” ele diz: “os pesquisadores psi em geral são relutantes em defender Geller”. Em “O Homem PK”, ele diz, referindo-se a Geller e ao cientista Ed May, que teve uma chave entortada por Geller, que é justo que Ed May não aceitasse a demonstração de psicocinese de Gelller por não ter sido obtida em condições controladas. Em “The Roots” diz que é preciso condições mais controladas antes de aceitar a realidade da psicocinese. Fala sério, Montalvão!
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b) “Não tenha ilusões: parapsicólogo experiente, conhecedor da história das falcatruas que vicejam nesse meio, sabe separar o joio só pela apreciação do discurso do suposto dotado. De Mishlove, que se diz o primeiro e talvez único mestre em parapsicologia, seria desejável que exigisse que Uri Geller fosse submetidos a verificações muito seguras e ele próprio analisasse rigorosamente os trabalhos realizados, para só então se pronunciar.”
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Ele mesmo diz no livro The Roots que Geller “afastou-se do trabalho experimental”! Não dá para obrigar Geller a se submeter a novas condições controladas! MESMO ASSIM, no livro do “Homem PK”, ele relata que estava presente quando Geller entortou uma chave do cientista ED MAY que ficou entendiado pela demonstração, dizendo que havia n maneiras de fazer isso através de truque. Mishlove a todo momento avisa os problemas das demonstrações de Geller.
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c) “Entretanto, mesmo depois que o malandro foi desmascarado, Mishlove ainda ousou dizer que poderia extrair “coisas interessantes” do safado.”
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Sim por quê não? Coisas da psicologia dele seriam interessantíssimas. Coisas da vida dele, como sua demonstração de pk perante Ed May, sua relação com MJ, ou sei lá o quê… por que diabos vc acha que falar “coisas interessantes” sobre Geller é o mesmo que validá-lo, acho que nem Freud explica…
setembro 7th, 2014 às 3:02 PM
Cês sesculpem-me por terminar a conversar sem nunca terminá-la…mas faltou postar um elucidamente, que agora corrijo.
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“Eileen Garret parece ter acreditado sinceramente em sua mediunidade, até certo ponto, depois, já mais madura, passou a pô-la em questão; ela foi testada por Rhine sem resultados apreciáveis.”
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VITOR: Como é que é? SEM RESULTADOS APRECIÁVEIS? ONDE VC LEU ISSO? NA WIKIPÉDIA AMERICANA? Poupe-me… no teste de adivinhação de cartões, de 10.900 testes, quando o esperado seria 1/5 disso (ou seja, 2.180 acertos), ela acertou 2.433 vezes, o que é bem estatisticamente significativo.
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COMENTÁRIO: no dicionário de parapsicologia, do CLAP, do Padre Quevedo, se lê:
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GARRET, Eileen J. Jeannette (1893-1970)
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De origem irlandesa, interessou-se desde muito jovem pela Radiestesia* e pela Tele-radiestesia*. Foram assombrosas as suas manifestações de PG* com essa Pragmática*. A MICRO-PARAPSICOLOGIA* SUBMETEU-A POR DIVERSAS VEZES ÀS FRIAS EXPERIÊNCIAS QUANTITATIVAS* DE ESP*, COM RESULTADOS DECEPCIONANTES. Mas em ambiente mais existencial, com Experiências Qualitativas*, por exemplo sob a direção do Professor Hans Bender*, da Escola* Européia, entre outros, obteve êxitos contundentes. Igualmente em Casos Espontâneos*, sendo uma das Psíquicas* mais fecundas dos últimos tempos. Entre diversas outros acertos famosos, previu a catástrofe do dirigível R-101, em 1930. A. Sra. Garret nunca recebeu um cêntimo pelos seus talentos.
(…)
Muito rica, patrocinou a Parapsychology* Foundation de Nova Iorque (Não confundir com a FRNM*). Mesmo vivendo entre os Parapsicólogos* da Escola* Norte-Americana, sua grande inteligência a salvou de cair na limitadora Micro-Parapsicologia*. Ao ponto de como presidente da Parapsychology* Foundation pretender publicar o primeiro livro do Pe. Quevedo, A Face Oculta da Mente, recém lançado.
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Weiant e Zorab o consideraram o melhor livro de Parapsicologia* no mundo publicado até então, mas não conseguiu dobrar os preconceitos de outros conselheiros vítimas da típica miopia da Micro-Parapsicologia*. E pouco depois, naquele mesmo anos, 1970, Garret morria, na França onde fora, mais uma vez, a encontrar-se com os parapsicólogos da Escola* Européia.”
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MICRO-PARAPSICOLOGIA.
Termo desprezativo [sic] difundido pelo CLAP, para designar a Escola* Norte-Americana. Essa absurda redução da Parapsicologia* só considera científicos os efeitos controlados em laboratório pelo método estatístico…
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Também, a respeito de Garret, noticia o professor Valter da Rosa Borges:
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“Esse experimento centrado em pessoas e não em símbolos vem respaldado na experiência de alguns agentes psi, que repudiaram o teste realizado com o baralho Zener.
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Eileen Garret declarou que “os símbolos de papelão não fizeram qualquer apelo emocional direto para os impulsos mediúnicos da minha própria natureza e nem revelaram quaisquer novos fatores inconscientes, dentro de minha estrutura mental”.”
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21 – “Foi Garret quem financiou a publicação do primeiro livro de Quevedo: A Face Oculta da Mente.”
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VITOR: Tem coisa útil lá.
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COMENTÁRIO: não adentrei no mérito da obra de Quevedo, apenas citei a informação…
setembro 7th, 2014 às 3:30 PM
d) “não se iluda: todo o discurso do alegado primeiro e único mestre de parapsicologia e criminologista, além de outros nobres títulos, é inteiramente simpático a Geller.”
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HAHAHA… simpático ou não, ele sempre mostra problemas nas pesquisas. Por exemplo, em “The Roots”, sobre os testes que os cientistas do SRI aplicaram em Geller, ele diz: Após a apresentação do relatório, os pesquisadores do SRI se retrataram da alegação do estudo da redoma de vidro, tendo ficado convencidos de que o resultado poderia ter sido o fruto de artefatos. A lição deste incidente é que o tempo é de fato necessário para peneirar e avaliar as reivindicações experimentais na área da psicocinese. Simplesmente porque uma alegação é apresentada em um formato científico, não se pode supor que ela acabará por resistir ao teste do escrutínio.”
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e) “Mishlove deveria ter dito algo como: “imagina que loucura: vê se alguém iria teletransportar carros de um país para outro?Andrija Puharic deve ter surtado: até Uri Geller, que malandramente garante teletransportar coisas (porém menores), não topou entrar nessa furada””
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Ele disse que o tema era BIZARRO. Diz a mesma coisa de uma forma muito mais elegante…
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f) “Isso sim, seria manifestação de quem não acatou nem as aldrabices de Geller nem as alucinações de seu porta-voz.”
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O livro dele é para as faculdades, então um tom bem mais neutro, citando apenas os problemas das pesquisas, é necessário. Mais que isso, no próprio livro The Roots ele diz:
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Eu poderia ter, por exemplo, ter escrito um relatório a partir da perspectiva de um defensor por um ponto de vista particular sobre a existência ou não-existência do funcionamento psíquico. Ao fazê-lo, meu objetivo não seria o de filtrar reivindicações concorrentes para chegar a uma registro equilibrado e verdadeiro, e sim o de estar interessado em convencer que a minha versão da realidade é superior às dos meus adversários.
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g) “se o texto que apresentou veio antes de Geller ser desmascarado”
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Afinal, qual foi a data em que o Geller foi desmascarado???
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h) “Não sonhe acordado: Mishlove era (ou é) especialista em paranormalidade (assim alegava), ele não poderia ser tão ingenuamente tendente a Geller como sempre foi.”
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Ele criticou a própria pesquisa dizendo que não tinha sido obtida em condições controladas!
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i) a ironia é o “primeiro e único mestre de parapsicologia” ser tão condescendente com notórios patifes (Rhea incluída).
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Ele fez pesquisa própria sobre os casos com Rhea e a validou. Ele fez pesquisa própria com Geller e disse que não tinha sido obtida em condições controladas. Que diferença… vc dizer que Rhea é patife baseado na falácia suppressio veri, e ainda citando a matéria de um patife como Stossel – que até reeditou as palavras no vídeo, o que prova que era culpado de manipulação – é piada…
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j) “de um especialista em paranormalidade o que se espera é que oriente aos leigos sobre onde pisam nesse campo tão sujeitos a afundar em bancos de areia movediça. No mínimo, do mínimo dos mínimos, um discurso almejado da parte desse que se diz o primeiro e, talvez, único mestre da paranormalidade seria algo nos seguintes termos: “senhoras e senhores, o que Uri Geller alega fazer não se enquadra naquilo que a moderna pesquisa psi obteve, ou seja, poderes dessa magnitude, em princípio, são inexistentes. Portanto, tenham muito cuidado e esperem por verificações técnicas, em quantidade adequada, inclusive com variação de experimentadores (visto que há muitos se dizendo cientistas que pesquisam piormente que estudantes de primeira série) antes de firmarem opinião”
Veja que coisa linda não seria? .”
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Mas não foi EXATAMENTE ISSO que ele fez quando escreveu:
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Após a apresentação do relatório, os pesquisadores do SRI se retrataram da alegação do estudo da redoma de vidro, tendo ficado convencidos de que o resultado poderia ter sido o fruto de artefatos. A lição deste incidente é que o tempo é de fato necessário para peneirar e avaliar as reivindicações experimentais na área da psicocinese. Simplesmente porque uma alegação é apresentada em um formato científico, não se pode supor que ela acabará por resistir ao teste do escrutínio.”
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Fala sério, Montalvão…
setembro 7th, 2014 às 3:57 PM
k) “pelo que se pode concluir, Mishlove, mesmo depois que Geller foi demonstrado mandrião, ainda conservou pendores de simpatia para o lado dele.”
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E daí? Sente-se simpatia por malandros também…o que não se quer dizer que se aprove o que eles fazem.
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l) “Em momento algum dos textos aqui postados, a maior parte pretendendo mostrar que o sujeito é de confiança (o sujeito aqui é Mishlove), se vê ele proferindo algo que minimamente pareça admitir que o israelense merecesse a execração geral pelas safadices que aprontou.”
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Mishlove é um entrevistador e deve tratar a todos com respeito, ainda que sejam patifes.
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m) “Agora, seria demais da conta que o primeiro e, talvez, único mestre da paranormalidade, diante da prova de que o sujeito fosse trapaceiro ainda se declarasse nele crente…”
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E onde vc viu ele declarar isso? Fato é que ele declarou varias vezes que os testes em Geller não foram devidamente controlados.
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n) “do ponto de vista psicológico ou parapsicológico?”
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O que foi que eu escrevi? Eu escrevi “psicológico”, não foi? Então por que a pergunta? Do ponto de vista parapsicológico nem o Mishlove dá palavra final sobre o caso.
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o) “se por “psicológico” quis dizer “parapsicológico” mostrando que acata haver paranormalidade exacerbada no indivíduo, serei levado a crer que o delírio de Owes seja contagioso…”
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Creio que a má leitura do Montalvão não tem cura…vamos repetir a palavra final de Mishlove sobre o caso até o Montalvão ser capaz de entendê-la… água mole em pedra dura tanto bate até que fura…
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O caso de Owens é EXTREMAMENTE COMPLEXO, com mais de uma centena de APARENTES fenômenos PK, sincronicidades, ocorrência de OVNIs, fenômenos tipo poltergeist e aparição de criaturas monstruosas. A complicação é maior, devido à personalidade de Owen, que ESTAVA LONGE DE SER UM SANTO e NÃO ERA PROPÍCIO À EXPLORAÇÃO CIENTÍFICA REFLEXIVA. Além disso, muitas de suas APARENTES DEMONSTRAÇÕES envolviam mortes e acidentes. SE os SUPOSTOS poderes de Owens eram reais, às vezes, eles eram muito perigosos. Esta situação por si só levou vários pesquisadores a REJEITAR QUALQUER POSSIBILIDADE DE ESTUDAR A SÉRIO ou colocar à prova as capacidades que Owens alegava. Meus anos de envolvimento no caso de Owens SUGEREM-ME que a humanidade está longe de estar preparada para enfrentar a POSSIBILIDADE de tal escala de fenômenos PK. Mas, por outro lado, SE essas habilidades são possíveis, não é sensato negligenciar o seu estudo.
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p) “realmente, da parte do primeiro e, talvez, único mestre da paranormalidade, é o que se “almejava” ouvir quando encontrasse um psicótico-alucinado…”
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Um psicótico-alucinado super-dotado…
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q)”o que isso quer dizer? Quer dizer que o primeiro e, talvez, único mestre da paranormalidade proferia loas alucinadas a um desvairado. O caso de Owens teria de ser apresentado por um mestre da paranormalidade, que honrasse seu título, como exemplo de como algumas exaltações psicóticas podem ser descarregadas no entorno paranormal, qual podem ser descarregadas religiosamente ou de outras maneiras. Tendo dado esse esclarecimento encerrasse o caso Owens: mas Mishlove optou por asseverar que o sujeito fosse xamânico, maior que a vida e outros encômios, o que certamente “muito ajudou” aos leigos desavisados a melhor entenderem o fenômeno psi (caso exista).”
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Será que dá para vc entender que o “Homem Pk” de fato parecia ser capaz de prever o tempo e que Mishlove documentou suas previsões centenas de vezes, e mesmo eventos raros se concretizaram? A questão é como o “Homem pk” fazia isso… se por ele ser um super-dotado, se por ter o poder de precognição ou se por pk… mas em vários eventos o próprio mishlove disse que nada mais que o acaso parecia estar atuando (como as quedas de energia).
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r) “pode-se tentar minimizar como quiser a pérfida atuação de Mishlove, nenhum argumento conseguirá demonstrar o contrário do que se viu: lamentável desserviço no trabalho de esclarecimento ao público leigo.”
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Você queria que o Mislove dissesse que o homem era uma fraude completa? Impossível para Mishlove fazer isso, já que Mishlove teve várias predições feitas por Owens verificadas corretas. Ele diz:
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Ted Owens, que é conhecido como “PK Man – O Profeta UFO”, e é um membro da Mensa, me informou por carta na Terça, 23 de Janeiro de 1973 que era a sua intenção de se comunicar telepaticamente com UFOs e pedir-lhes para aparecer dentro de uma área de 100 milhas de Cape Charles, Virginia, e mostrar-se à polícia dentro dessa área. Em 25 de outubro de 1973, dois dias depois, um OVNI apareceu sobre a cabeça de um policial em Chase City, Virginia (dentro da área de 100 milhas especificada) por 15 minutos, conforme descrito no Richmond Times-Dispatch, data de 26 de outubro de 1973.
Assim, um exemplo do tipo de ocorrência previsto na carta de Owens para mim, escrita antes da ocorrência, de fato ocorreu.
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Com base nessas provas que Owens recebeu você queria que ele dissesse que o homem pk era uma fraude completa? Isso seria desonestidade intelectual, meu caro.
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s) “deixar a cargo dos ouvintes as conclusões é saudável, desde que o especialista se manifeste esclarecedora e orientativamente”…
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E ele fez isso…
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t)” então, estamos assentado: há advogados que pegam qualquer causa, mesmo as perdidas…”
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E há os que não aceitam as provas mesmo quando lhe são apresentadas, como as sras. Wendy Wrights da vida….
setembro 7th, 2014 às 4:00 PM
u) “no dicionário de parapsicologia, do CLAP, do Padre Quevedo”
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Explicado… vá consultar as fontes originais… já lhe dei os dados… não são nada decepcionantes (a confusão é que a própria Garrett ficou decepcionada com seus resultados, mas ela não entendia de estatística…)
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v) Também, a respeito de Garret, noticia o professor Valter da Rosa Borges: “Eileen Garret declarou que “os símbolos de papelão não fizeram qualquer apelo emocional direto para os impulsos mediúnicos da minha própria natureza e nem revelaram quaisquer novos fatores inconscientes, dentro de minha estrutura mental”.”
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Isso explica a chamada “decepção”. Os críticos se baseiam nas declarações de Garrett e não nos resultados obtidos…
setembro 7th, 2014 às 5:11 PM
Que maravilha! Será que entendi bem? A própria “médium” percebeu que não tinha mediunidade – claro: ninguém pode ter o que não existe… -; aí os Crentes tentaram inventar uma mediunidade estatística prela. É isso, ou entendi mal?
Me faz lembra a história do sobrinho do CX 😆
setembro 7th, 2014 às 5:22 PM
Gorducho,
acho que você entendeu muitíssimo bem, mas ADORA distorcer as coisas.
setembro 7th, 2014 às 5:40 PM
E qual o significado dissos então?
i) a confusão é que a própria Garrett ficou decepcionada com seus resultados, mas ela não entendia de estatística…
ii)Os críticos se baseiam nas declarações de Garrett e não nos resultados obtidos…
setembro 7th, 2014 às 6:34 PM
Significa simplesmente que a Garrett achava que pontuaria mais, e ela ficou decepcionada com os próprios resultados. Alguém deveria ter explicado a ela que do ponto de vista estatístico seu desempenho foi surpreendentemente bom, dando apoio à ideia de clarividência (p = 0.000000001)
setembro 7th, 2014 às 7:11 PM
A comicidade persiste pois mostra que ela sabia que Ψclarividência estatística é invenção dos Crentes para justificar a ausência do fenômeno.
Ela era mais sensata que os Ψparapsicólogos.
setembro 7th, 2014 às 7:19 PM
——————————- ERRATA ——————————-
A comicidade persiste pois mostra que ela sabia que μclarividência estatística é invenção dos Crentes para justificar a ausência do fenômeno.
Ela era mais sensata que os μparapsicólogos.
setembro 7th, 2014 às 7:54 PM
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“pode-se tentar minimizar como quiser a pérfida atuação de Mishlove, nenhum argumento conseguirá demonstrar o contrário do que se viu: lamentável desserviço no trabalho de esclarecimento ao público leigo.”
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VITOR: Você queria que o Mislove dissesse que o homem era uma fraude completa? Impossível para Mishlove fazer isso, já que MISHLOVE TEVE VÁRIAS PREDIÇÕES FEITAS POR OWENS VERIFICADAS CORRETAS. Ele diz:
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“Ted Owens, […] me informou por carta […] que era a sua intenção de se comunicar telepaticamente com UFOs e pedir-lhes para aparecer dentro de uma área de 100 milhas de Cape Charles, Virginia, e mostrar-se à polícia dentro dessa área.
[…] dois dias depois, UM OVNI APARECEU SOBRE A CABEÇA DE UM POLICIAL EM CHASE CITY, Virginia (dentro da área de 100 milhas especificada) por 15 minutos […]
Assim, um exemplo do tipo de ocorrência previsto na carta de Owens para mim, escrita antes da ocorrência, DE FATO OCORREU.”
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VITOR: COM BASE NESSAS PROVAS que Owens recebeu você queria que ele dissesse que o homem pk era uma fraude completa? Isso seria desonestidade intelectual, meu caro.
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COMENTÁRIO: só uma perguntinha: qual o tamanho desse OVNI?
O negócio é pior do que eu imaginava: administrador além de crer, de todo o coração, em detetives virtuais, gente que enxerga por dentro da Terra, ainda admite a existência de extraterrenos que atendem a apelos telepáticos de ensadecidos… e se empolga quando seu ídolo diz que a previsão se realizou, confirmando os “poderes” do insano…
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Com essa encerro de vez… sem mais comentários… mas deixo uma última contribuição.
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Do tópico: CRIMES E DESAPARECIMENTOS RESOLVIDOS COM A AJUDA DE PSÍQUICOS OU MÉDIUNS – PARTE 1
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DETETIVES MÉDIUNS TEM UM HISTÓRICO PERFEITO?
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A idéia de que legiões de médiuns estão ajudando a polícia a resolver crimes ao redor do mundo é baseada em, bom, em nada.
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Na tarde de 07 de junho, o New York Times deu uma notícia: “Reuters noticia a descoberta de cerca de 30 Corpos Mutilados Encontrados Perto de Houston”. A CNN também noticiou que a casa perto de Houston envolvia ”pelo menos 20 cadáveres, incluindo corpos de crianças.” A Delegacia do Condado de Liberty County obteve um mandado de busca para a casa em Hardin, Texas, e apesar de ter obtido algumas informações, conflitantes entre si, a respeito de sangue encontrado em uma porta e de odores estranhos, os Texas Rangers foram incapazes de localizar quaisquer corpos ou covas no local.
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Enquanto tudo isso é evidência suficiente para criticar-se organizações jornalísticas respeitáveis como Times, Reuters e CNN por irem com sede demais ao pote, o Skeptic’s Café está interessado em outro aspecto: a estação de TV KPRC noticiou que a investigação começou com um telefonema de um médium.
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Sim, um médium. Eu sei que você estava pensando isso…
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Detetives médiuns frequentemente aparecem em histórias sobre crianças desaparecidas, homicídios não solucionados e casos antigos sem solução. Mas o quão efetivos eles realmente são? NÃO, ELES NÃO SÃO EFETIVOS, MAS É PRECISO PENSAMENTO CRÍTICO PARA SE DESCOBRIR ISSO.
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Muitas pessoas acreditam que departamentos de polícia e detetives contratam médiuns para ajudá-los, mas um estudo descobriu que dois terços dos 50 maiores departamentos de polícia dos EUA nunca consultaram um médium para ajudá-los em um crime não solucionado. O que é um pouco assustador é que 35 por cento o fizeram, apesar de muitas vezes a pedido de um membro da família, e seu trabalho tipicamente interferiu com as buscas.
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Tomemos a história da vidente Laurie McQuary, de Portland, Oregon. Uma artimanha criativa foi feita pelo programa de TV Inside Edition em março. Um produtor se passando pelo irmão desolado em busca de sua irmã desaparecida contratou McQuary por U$ 400. Ela olhou a foto da garota e afirmou que ela havia sido estuprada e morta, mas que o caso ainda podia ser resolvido. A médium detetive até apontou um local remoto em um mapa onde o corpo poderia ser encontrado. No dia seguinte, uma correspondente do programa gravou uma entrevista com McQuary revelando que a foto não era da irmã desaparecida do produtor do show e sim da correspondente quando menina. Quando perguntada sobre como poderia ter se enganado tanto, a médium encerrou a entrevista e saiu do set de gravação.
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Uma amostra de apenas uma pessoa não faz prova do que estamos tentando provar, mas 10 outros médiuns contatados pelo programa disseram que a garota havia sido assassinada. Tais erros CONFIRMAM O QUE O FBI DISSE PARA O INSIDE EDITION: ELES “NÃO ESTAVAM CIENTES DE NENHUMA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL QUE TENHA SIDO RESOLVIDA COMO RESULTADO DE INFORMAÇÃO FORNECIDA POR ALGUÉM QUE SE DIZIA MÉDIUM.”
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Em outro caso, dúzias de pessoas que se diziam médiuns não conseguiram encontrar uma garota de 20 anos que desapareceu no Tenesse desde abril. A polícia desperdiçou seu tempo e recursos indo atrás de pistas falsas. Um dos médiuns envolvidos até participou de um programa de TV a cabo devotado a detetives médiuns. (O programa foi cancelado depois de 22 episódios nÃO CONSEGUIRAM DEMONSTRAR UM ÚNICO CASO SENDO RESOLVIDO COM SUAS SUPOSTAS HABILIDADES PARANORMAIS – exatamente os mesmos resultados de um show similar na Austrália).
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Mas certamente já ouvimos algumas histórias de sucesso de detetives médiuns. Tomemos o caso noticiado em Janeiro pelo New York Post: “Uma médium estranhamente previu onde a vítima de um suposto assassino em série poderia ser encontrada – nove meses antes da polícia desenterrar seu cadáver, junto com o de outras três jovens em uma praia de Long Island, disse a polícia.”
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Alegando ver o corpo em uma cova – com vista para um lugar com água – com uma placa próxima contendo a letra G, a médium realmente “acertou em cheio”? Acontece que o corpo não estava enterrado em uma cova, e qualquer lugar em Long Island estaria perto de um lugar com água descrito de forma vaga, e nenhuma placa foi encontrada. E se tivesse sido, a letra “G” seria uma surpresa em Long Island?
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O RACIOCÍNIO CÉTICO EXIGE QUE FAÇAMOS DISTINÇÃO ENTRE AFIRMAÇÕES VAGAS, APLICÁVEIS DE FORMA GENÉRICA E DESCOBERTAS PRECISAS QUE SE EXIGE DE INVESTIGAÇÕES SÉRIAS. Olhando mais de perto, além de evidências anedóticas, não há descobertas documentadas de pessoas desaparecidas por médiuns.
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Nossas mentes críticas exigem alguma pesquisa científica. Prevendo isso, alguns estudos pesquisaram detetives médiuns. Richard Wiseman, um dos maiores pesquisadores na área de engodos e fenômenos paranormais, conduziu um pequeno estudo comparando as afirmações de três detetives médiuns ás de três estudantes não-médiuns, a quem foram apresentados objetos relacionados com algum crime. Pediu-se que “segurassem cada um dos objetos e descrevessem quaisquer idéias, imagens ou pensamentos que pudessem estar relacionados a esses crimes.” Também lhes deram afirmações falsas e verdadeiras sobre o crime já solucionado.
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Apesar de os detetives médiuns apresentarem mais idéias e pensamentos do que os estudantes, muitas dessas idéias eram óbvias e não eram precisas o suficiente para fornecer qualquer informação útil aos detetives. E a diferença em correção entre os estudantes e os médiuns não foi estatisticamente significativa. Nenhum dos grupos se saiu melhor do que seria previsto pelo acaso.
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Richard Kocsis, um importante psicólogo forense australiano, estudou extensamente profissionais que elaboram perfis psicológicos de criminosos e concluiu que tais profissionais, com treinamento adequado, ajudam a manter o foco em uma investigação mais do que outros grupos, compostos por psicólogos, detetives e médiuns. Aliás, ele demonstra que há “pouco apoio para o uso de médiuns em descobrir de forma acurada as características de um criminoso desconhecido”. Médiuns tiveram os piores resultados; eles foram incapazes de fornecer informação além do que o bom senso ou “o bartender local seriam capazes de deduzir”. Eu não sei quanto a você, mas agora, depois de ouvir tanto sobre médiuns falsamente alegando sucesso na resolução de crimes, eu posso prever com facilidade que tá na hora de uma longa discussão com o bartender local.
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Eu sabia que era nisso que você estava pensando.
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Fonte: Miller-McCune
Bule Voador (grande Bertrand Russel, agora morando em Saturno).
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(POSTADO POR MARCIANO: JANEIRO 31ST, 2013 ÀS 19:06)
setembro 7th, 2014 às 8:00 PM
A comicidade persiste pois mostra que ela sabia que ?clarividência estatística é invenção dos Crentes para justificar a ausência do fenômeno.
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Pelo menos com ela o que não faltou foi fenômenos…
setembro 7th, 2014 às 8:18 PM
Pelo menos com ela o que não faltou foi fenômenos…
Então p/que tentar fugir p/a estatística? Aparentemente ela percebia que, se o Sobrenatural existe, não há necessidade de inventar desculpas estatísticas p/a ausência de resultados. Quando a Pitonisa lobrigou o Croesus cozendo a tartaruga c/o cordeiro, ela não tinha um EXCEL p/fazer uma análise estatística. Ou teria… 🙁
setembro 7th, 2014 às 9:04 PM
Montalvão,
comentando:
w) “só uma perguntinha: qual o tamanho desse OVNI?”
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Não sei e duvido que a matéria que saiu no jornal diga. Mas se quiser investigar, a notícia saiu no “Richmond Times-Dispatch” em 26 de Outubro de 1973. O Mishlove ficou simplesmente impressionado com essa “coincidência” entre a declaração do Owens e a notícia de jornal (e várias outras coincidências que se seguiram…)
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x) “O negócio é pior do que eu imaginava: administrador além de crer, de todo o coração, em detetives virtuais,”
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Eu não creio, meu caro, eu concluo. Há vasta documentação disponível, por pesquisadores independentes, confirmando isso (Mishlove, Truzzi, William James, LeShan).
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y) “gente que enxerga por dentro da Terra,”
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Melhor do que gente que não enxerga as provas que são esfregadas na própria cara…
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z) ” ainda admite a existência de extraterrenos que atendem a apelos telepáticos de ensadecidos…”
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Que distorção grotesca, nem em vida inteligente fora da Terra eu acredito (embora não possa provar que não exista), quanto mais que nos visitem… ah, o Mishlove tb não acredita nos ets, viu?
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aa) “e se empolga quando seu ídolo diz que a previsão se realizou, confirmando os “poderes” do insano…”
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http://www.williamjames.com/snow.htm
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ab) “Com essa encerro de vez… sem mais comentários…
mas deixo uma última contribuição.”
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Se for um artigo de 5ª categoria como o escrito pelo patife do Stossel nem precisa! 😀
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ac) “DETETIVES MÉDIUNS TEM UM HISTÓRICO PERFEITO?”
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Eu disse que não precisava… 🙁
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ad) “NÃO, ELES NÃO SÃO EFETIVOS, MAS É PRECISO PENSAMENTO CRÍTICO PARA SE DESCOBRIR ISSO.”
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Para dizer isso é preciso investigar, e não ficar com a bunda sentada confortavelmente na cadeira… me poupe do seu pseudo-ceticismo, Montalvão…
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ae) “Muitas pessoas acreditam que departamentos de polícia e detetives contratam médiuns para ajudá-los”
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Nunca disse que CONTRATAVAM, mas que USAVAM.
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af) “ELES “NÃO ESTAVAM CIENTES DE NENHUMA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL QUE TENHA SIDO RESOLVIDA COMO RESULTADO DE INFORMAÇÃO FORNECIDA POR ALGUÉM QUE SE DIZIA MÉDIUM.”
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Viu? Artigo de 5ª categoria que não diz que foram poucos os que responderam à pesquisa, e também não disse que os próprios departamentos mentiram. O próprio Truzi diz:
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these surveys and the conclusions reached by their authors contain serious flaws (for my detailed criticism see Truzzi, 1994b; see also Durm, 1993; Galde, 1993; Truzzi, 1993a; Truzzi, 1994a).
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Since many polled departments did not respond, and since not all that did answered all the questions, these pollings leave much to be desired. Also, among the departments who responded that they had never used a psychic, there are some whose responses are CONTRADICTED by newspaper reports in the files of the Center for Scientific Anomalies Research that include interviews with identified members of those same departments.
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Mais que isso, veja o que o Truzzi diz:
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Recentemente obtive cópias de cartas e depoimentos de policiais, incluindo várias declarações oficiais dos oficiais do Federal Bureau of Investigation (que oficialmente NEGA ter usado médiuns alguma vez), expressando sua gratidão e reconhecimento à ajuda de uma médium para eles.
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Ele reproduz a declaração oficial, que diz:
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Através de sua assistência, conseguiu-se informação relativa a esta [investigação] que não poderia ter sido obtida de outra forma, sem a sua ajuda”
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Até o FBI oficialmente nega o uso de psíquicos, mas na prática… veja o que Truzzi descobriu:
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A posição do FBI sobre os psíquicos foi reafirmada como: “O FBI não contrata médiuns e não pretende contratar médiuns para trabalhar nas investigações” (citado em Rachlin, 1993, p 57.). No entanto, quando perguntado especificamente sobre os contatos do FBI com Allison (uma psíquica), Kelley Cibulas, o porta-voz da academia do FBI em Quantico, Virginia, disse: “Assim como um informante pode ser contactado por causa de uma boa informação, podemos entrar em contato com uma pessoa tal qual um psíquico. Mas o FBI não tem uma lista de psíquicos que entre em contato. Talvez em uma determinada área, haja pessoas que tenham boas informações, e podemos entrar em contato com essa pessoa mais frequentemente do que com outras. Mas nós não necessariamente dizemos, ‘Oh, estamos sem saída nesse caso. Onde está a nossa lista de psíquicos? ‘”(Rachlin, 1993, p. 58).
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Por aí você veja a “qualidade” das fontes que vc utiliza… e como vc aceita qq porcaria sem questionar…
setembro 7th, 2014 às 9:38 PM
Então p/que tentar fugir p/a estatística?
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Quem disse que há uma “fuga”? Simplesmente se variam os métodos tentando descobrir novas facetas do fenômeno, nada mais.
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Aparentemente ela percebia que, se o Sobrenatural existe, não há necessidade de inventar desculpas estatísticas p/a ausência de resultados. Quando a Pitonisa lobrigou o Croesus cozendo a tartaruga c/o cordeiro, ela não tinha um EXCEL p/fazer uma análise estatística. Ou teria…
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Bom, o rei fez a pergunta para 6 oráculos, 4 erraram totalmente, 1 acertou parcialmente e só o de Delfos acertou em cheio… acho que se pode considerar que estatística foi empregada sim… dessa forma descobrimos quem são os sujeitos mais dotados para os experimentos…
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E fenômenos bem equivalentes à da Pitonisa continuam a ser relatados, investigados e confirmados.
setembro 8th, 2014 às 9:05 AM
Sou obrigado a reconhecer que a última resposta foi boa 😀
Quanto ao OVNI, não houve cá o caso dum comentarista que presenciou (ou foi abduzido por?) um?
setembro 8th, 2014 às 9:15 AM
Esse era o Scur. Esqueça-o.
setembro 8th, 2014 às 8:11 PM
GORDUCHO, não estou comentando, só esclarecendo.
Scur teima até hoje que realmente viu um disco-voador.
Não discuto mais o assunto com ele, assim podemos nos relacionar bem, sem ficarmos agastados um com o outro.
Fora essas esquisitices, ele é um cara bem racional e de boa índole.
Darwin (não estou comparando os dois, só no aspecto propensão a crenças bizarras) acreditava que banhos de água fria poderiam curar a enfermidade de uma de suas filhas.
setembro 8th, 2014 às 8:13 PM
Eu acredito que, doravante, só me resta acompanhar de fora os debates entre vocês, já tendo dito tudo o que tinha a dizer.
Não quero ficar me repetindo.
setembro 8th, 2014 às 8:24 PM
Eu escrevi para o Mishlove perguntando sobre a pesquisa dele quanto ao caso Kathlyn Rhea e ele me respondeu.
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Eu me encontrei pessoalmente com o xerife Ballard e com o subxerife Fred Kern. Eles me levaram até o local onde o corpo do Sr. Drummond foi encontrado. Eles me descreveram a busca em grande detalhe. Este caso em particular foi bem divulgado na mídia local. O testemunho deles foi gravado em vídeo. No entanto, eu não tenho uma cópia desse vídeo. Isso foi há quase três décadas.