“De Cima para Baixo”, de Artur Azevedo x “A Arma Infalível”, de Chico Xavier
A correspondência entre os textos a seguir foi-me apresentada por um comentarista que preferiu ficar anônimo. Trata-se de semelhanças encontradas entre um texto do poeta e cronista Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo e o livro “Alvorada Cristã” (1949), de Chico Xavier.
Artur de Azevedo (1855-1908) |
Neio Lúcio/CX, livro “Alvorada Cristã” |
De cima para baixo Naquele dia o ministro chegou de mau humor ao seu gabinete, e imediatamente mandou chamar o diretor-geral da Secretaria. Este, como se movido fosse por uma pilha elétrica, estava, poucos instantes depois, em presença de Sua Excelência, que o recebeu com duas pedras na mão. — Estou furioso! — exclamou o conselheiro; — por sua causa passei por uma vergonha diante de Sua Majestade o Imperador — Por minha causa? — perguntou o diretor—geral, abrindo muito os olhos e batendo nos peitos. — O senhor mandou-me na pasta um decreto de nomeação sem o nome do funcionário nomeado! — Que me está dizendo, Excelentíssimo?… E o diretor-geral, que era tão passivo e humilde com os superiores, quão arrogante e autoritário com os subalternos, apanhou rapidamente no ar o decreto que o ministro lhe atirou, em risco de lhe bater na cara, e, depois de escanchar a luneta no nariz, confessou em voz sumida: — É verdade! Passou-me! Não sei como isto foi… — É imperdoável esta falta de cuidado! Deveriam merecer-lhe um pouco mais de atenção os atos que têm de ser submetidos à assinatura de Sua Majestade, principalmente agora que, como sabe, está doente o seu oficial-de-gabinete! E, dando um murro sobre a mesa, o ministro prosseguiu: — Por sua causa esteve iminente uma crise ministerial: ouvi palavras tão desagradáveis proferidas pelos augustos lábios de Sua Majestade, que dei a minha demissão!… — Oh!… — Sua Majestade não o aceitou… — Naturalmente; fez Sua Majestade muito bem. — Não a aceitou porque me considera muito, e sabe que a um ministro ocupado como eu é fácil escapar um decreto mal copiado. — Peço mil perdões a Vossa Excelência — protestou o diretor-geral, terrivelmente impressionado pela palavra demissão. — O acúmulo de serviço fez com que me escapasse tão grave lacuna; mas afirmo a Vossa Excelência que de agora em diante hei de ter o maior cuidado em que se não reproduzam fatos desta natureza. O ministro deu-lhe as costas e encolheu os ombros, dizendo: — Bom! Mande reformar essa porcaria! O diretor-geral saiu, fazendo muitas mesuras, e chegando no seu gabinete, mandou chamar o chefe da 3a seção, que o encontrou fulo de cólera. — Estou furioso! Por sua causa passei por uma vergonha diante do Sr. Ministro! — Por minha causa? — O senhor mandou-me na pasta um decreto sem o nome do funcionário nomeado! E atirou-lhe o papel, que caiu no chão. O chefe da 3a seção apanhou-o, atônito, e, depois de se certificar do erro, balbuciou: — Queira Vossa Senhoria desculpar-me, Sr. Diretor… são coisas que acontecem… havia tanto serviço… e todo tão urgente!… — O Sr. Ministro ficou, e com razão, exasperado! Tratou-me com toda a consideração, com toda a afabilidade, mas notei que estava fora de si! — Não era caso para tanto. — Não era caso para tanto? Pois olhe, Sua Excelência disse-me que eu devia suspender o chefe de seção que me mandou isto na pasta! — Eu… Vossa Senhoria… — Não o suspendo; limito-me a fazer-lhe uma simples advertência, de acordo com o regulamento. — Eu… Vossa Senhoria. — Não me responda! Não faça a menor observação! Retire-se, e mande reformar essa porcaria! *** O chefe da 3a seção retirou-se confundido, e foi ter à mesa do amanuense que tão mal copiara o decreto: — Estou furioso, Sr. Godinho! Por sua causa passei por uma vergonha diante do sr. diretor-geral! — Por minha causa? — O senhor é um empregado inepto, desidioso, desmazelado, incorrigível! Este decreto não tem o nome do funcionário nomeado! E atirou o papel, que bateu no peito do amanuense. — Eu devia propor a sua suspensão por 15 dias ou um mês: limito-me a repreendê-lo, na forma do regulamento! O que eu teria ouvido, se o sr. diretor-geral me não tratasse com tanto respeito e consideração! — O expediente foi tanto, que não tive tempo de reler o que escrevi… — Ainda o confessa! — Fiei-me em que o sr. chefe passasse os olhos… — Cale-se!… Quem sabe se o senhor pretende ensinar-me quais sejam as minhas atribuições?!… — Não, senhor, e peço-lhe que me perdoe esta falta… — Cale-se, já lhe disse, e trate de reformar essa porcaria!… *** O amanuense obedeceu. Acabado o serviço, tocou a campainha. Apareceu um contínuo. — Por sua causa passei por uma vergonha diante do chefe da seção! — Por minha causa? — Sim, por sua causa! Se você ontem não tivesse levado tanto tempo a trazer-me o caderno de papel imperial que lhe pedi, não teria eu passado a limpo este decreto com tanta pressa que comi o nome do nomeado! — Foi porque… — Não se desculpe: você é um contínuo muito relaxado! Se o chefe não me considerasse tanto, eu estava suspenso, e a culpa seria sua! Retire-se! — Mas… — Retire-se, já lhe disse! E deve dar-se por muito feliz: eu poderia queixar-me de você!… *** O contínuo saiu dali, e foi vingar-se num servente preto, que cochilava num corredor da Secretaria. — Estou furioso! Por sua causa passei pela vergonha de ser repreendido por um bigorrilhas! — Por minha causa? — Sim. Quando te mandei ontem buscar na portaria aquele caderno de papel imperial, por que te demoraste tanto? — Porque… — Cala a boca! Isto aqui é andar muito direitinho, entendes? — Porque, no dia em que eu me queixar de ti ao porteiro estás no olho da rua. Serventes não faltam!… O preto não redargüiu. *** O pobre diabo não tinha ninguém abaixo de si, em quem pudesse desforrar-se da agressão do contínuo; entretanto, quando depois do jantar, sem vontade, no frege-moscas, entrou no pardieiro em que morava, deu um tremendo pontapé no seu cão. O mísero animal, que vinha, alegre, dar-lhe as boas-vindas, grunhiu, grunhiu, grunhiu, e voltou a lamber-lhe humildemente os pés. O cão pagou pelo servente, pelo contínuo, pelo amanuense, pelo chefe da seção, pelo diretor-geral e pelo ministro!… |
A arma infalível Certo dia, um homem revoltado criou um poderoso e longo pensamento de ódio, colocou-o numa carta rude e malcriada e mandou-o para o chefe da oficina de que fora despedido. O pensamento foi vazado em forma de ameaças cruéis. E quando o diretor do serviço leu as frases ingratas que o expressava, acolheu-o, desprevenidamente, no próprio coração, e tornou-se furioso sem saber porquê. Encontrou, quase de imediato, o sub-chefe da oficina e, a pretexto de enxergar uma pequena peça quebrada, desfechou sobre ele a bomba mental que trazia consigo. Foi a vez do sub-chefe tornar-se neurastênico, sem dar o motivo. Abrigou a projeção maléfica no sentimento, permaneceu amuado várias horas e, no instante do almoço, ao invés de alimentar-se, descarregou na esposa o perigoso dardo intangível. Tão só por ver um sapato imperfeitamente engraxado, proferiu dezenas de palavras feias; sentiu-se aliviado e a mulher passou a asilar no peito a odienta vibração, em forma de cólera inexplicável. Repentinamente transtornada pelo raio que a ferira e que, até ali, ninguém soubera remover, encaminhou-se para a empregada que se incumbia do serviço de calçados e desabafou. Com palavras indesejáveis inoculou-lhe no coração o estilete invisível. Agora, era uma pobre menina quem detinha o tóxico mental. Não podendo despejá-lo nos pratos e xícaras ao alcance de suas mãos, em vista do enorme débito em dinheiro que seria compelida a aceitar, acercou-se de velho cão, dorminhoco e paciente, e transferiu-lhe o veneno imponderável, num pontapé de largas proporções. O animal ganiu e disparou, tocado pela energia mortífera, e, para livrar-se desta, mordeu a primeira pessoa que encontrou na via pública. Era a senhora de um proprietário vizinho que, ferida na coxa, se enfureceu instantaneamente, possuída pela força maléfica. Em gritaria desesperada, foi conduzida a certa farmácia; entretanto, deu-se pressa em transferir ao enfermeiro que a socorria a vibração amaldiçoada. Crivou-o de xingamentos e esbofeteou-lhe o rosto. O rapaz muito prestativo, de calmo que era, converteu-se em fera verdadeira. Revidou os golpes recebidos com observações ásperas e saiu, alucinado, para a residência, onde a velha e devotada mãezinha o esperava para a refeição da tarde. Chegou e descarregou sobre ela toda a ira de que era portador. — Estou farto! — bradou — a senhora é culpada dos aborrecimentos que me perseguem! Não suporto mais esta vida infeliz! Fuja de minha frente!… Pronunciou nomes terríveis. Blasfemou. Gritou, colérico, qual louco. A velhinha, porém, longe de agastar-se, tomou-lhe as mãos e disse-lhe com naturalidade e brandura: — Venha cá, meu filho! Você está cansado e doente! Sei a extensão de seus sacrifícios por mim e reconheço que tem razão para lamentar-se. No entanto, tenhamos bom ânimo! Lembremo-nos de Jesus!… Tudo passa na Terra. Não nos esqueçamos do amor que o Mestre nos legou… Abraçou-o, comovida, e afagou-lhe os cabelos! O filho demorou-se a contemplar-lhe os olhos serenos e reconheceu que havia no carinho materno tanto perdão e tanto entendimento que começou a chorar, pedindo-lhe desculpas. Houve então entre os dois uma explosão de íntimas alegrias. Jantaram felizes e oraram em sinal de reconhecimento a Deus. A projeção destrutiva do ódio morrera, afinal, ali, dentro do lar humilde, diante da força infalível e sublime do amor. |
Alguns leitores podem não perceber a similitude entre os textos de imediato. Abaixo faço um recorte do que me soou mais semelhante:
Artur de Azevedo (1855-1908) |
Neio Lúcio/CX, livro “Alvorada Cristã” |
Comentário |
— Por sua causa esteve iminente uma crise ministerial: ouvi palavras tão desagradáveis proferidas pelos augustos lábios de Sua Majestade, que dei a minha demissão!… |
Certo dia, um homem revoltado criou um poderoso e longo pensamento de ódio, colocou-o numa carta rude e malcriada e mandou-o para o chefe da oficina de que fora despedido. |
Em ambos os textos nota-se a referência a demissões. |
O pobre diabo não tinha ninguém abaixo de si, em quem pudesse desforrar-se da agressão do contínuo; entretanto, quando depois do jantar, sem vontade, no frege-moscas, entrou no pardieiro em que morava, deu um tremendo pontapé no seu cão. |
Não podendo despejá-lo nos pratos e xícaras ao alcance de suas mãos, em vista do enorme débito em dinheiro que seria compelida a aceitar, acercou-se de velho cão, dorminhoco e paciente, e transferiu-lhe o veneno imponderável, num pontapé de largas proporções. |
Em ambos os textos um cachorro leva um fortíssimo pontapé. |
Se o chefe não me considerasse tanto, eu estava suspenso, e a culpa seria sua! Retire-se! |
— Estou farto! — bradou — a senhora é culpada dos aborrecimentos que me perseguem! Não suporto mais esta vida infeliz! Fuja de minha frente!… |
Em ambos os textos uma pessoa é culpada e mandada se retirar |
Diferenças entre os textos também foram apontadas por Vital Ferreira, autor do blog Analisando o livro espírita:
No texto do Azevedo o foco está na hierarquia de funções. Há um motivo único nas reclamações em todos os níveis da hierarquia. Também há um mesmo comportamento de culpar o subordinado. A cadeia só pára quando não há mais ninguém para culpar. Já no texto do Xavier o foco está no sentimento de raiva que nasce do nada e acaba no nada. Não há um motivo único e a raiva é simplesmente descontada no primeiro que aparece. A cadeia se quebra quando alguém decide fazê-lo, é espontâneo e não compulsório.
Em que pesem as diferenças, ainda considero possível sustentar que Chico claramente se baseou no texto de Azevedo para compor seu conto, modificando levemente a história para dar-lhe um fundo moral. Uma evidência disso é que Azevedo já era um escritor retratado por Chico desde Parnaso de Além Túmulo, sua primeira obra “psicografada” publicada. E já vimos que Chico tinha acesso aos poemas e contos de diversos autores brasileiros. Isso reforça o fato que nada de Chico Xavier tinha origem espiritual. Suas fontes eram terrenas, e acessíveis a qualquer um que se dispusesse a pesquisar.
janeiro 19th, 2014 às 11:52 AM
A semelhança de argumentos é inegável. O mote é a corrente de ira. Em ambos os textos, vê-se a exposição dessa corrente de ira que vai passando de pessoa a pessoa. Não se trata propriamente de plágio; mas sem dúvida CX apropriou-se de ideia alheia para compor o seu conto, creditando-o a uma entidade espiritual. A favor de Artur de Azevedo, credite-se a intenção irônica de ridicularizar a burocracia do então Império através de uma corrente em que o motivo da ira, a suposta negligência, vai descendo a escala hierárquica até encontrar o ponto mais vulnerável, o final da escala, que é o cão, além do qual era impossível continuar. CX apresenta a mesma ideia (a corrente de ira) com óbvias intenções catequistas/moralizantes, em que a hierarquia de funções é substituída por uma sucessão de personagens do cotidiano (inclusive o cão) que vão sofrendo os efeitos da ira gratuita até terminar no ponto invulnerável (a “devotada mãezinha”, que o texto deixa claramente subentendido tratar-se de uma adepta do espiritismo cristão), no qual acaba a corrente. Em outras palavras, apropriou-se da ideia para adaptá-la a seus propósitos, a catequese espírita cristã. Embora não se possa a rigor atribuir plágio a CX, o exemplo serve para demonstrar claramente que a psicografia xavieriana não tem nenhuma suposta origem espiritual, mas sim terrena, retirada de literatura de valor.
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Cumpre anotar que Neio Lucio, o suposto espírito autor da crônica, nada mais é do que a transposição de uma das personagens do livro “Há Dois Mil Anos”, chamado Cneius Lucius, para o cenário moderno. Uma das dezenas de “entidades” de segundo escalão do panteão de personagens criados por CX para dar autoria a suas histórias. Por incrível que pareça, conheço pessoas que se chamam Neio Lucio por conta do tal personagem.
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Finalmente, veja-se que muda o autor mas o estilo é o mesmíssimo: Chico Xavier, em pessoa. Como em Pirandello, personagens (dezenas) à procura de um autor.
janeiro 19th, 2014 às 12:15 PM
Eu queria conseguir fazer análises tão inteligentes quanto o Toffo! 😛
janeiro 19th, 2014 às 1:03 PM
A catequese de CX é tão bem urdida que a personagem final, a tal “mãezinha devotada” espírita, é, além de tudo, a dona de um “lar humilde”. Fosse ela a dona de um palacete, embora dotada das mesmas virtudes espíritas cristãs, o efeito já não seria o mesmo. Donde se conclui, catolicamente: a riqueza é iníqua. O espiritismo cristão é uma derivação mal-disfarçada da doutrina católica.
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Eu, como ex-espírita e espírita cristão por osmose, acho isso repugnante.
janeiro 19th, 2014 às 1:05 PM
não é tanto assim, caro Vitor!
janeiro 19th, 2014 às 8:05 PM
Eu já conhecia o site – analisando o livro espírita – muito bom e recomendado para quem quer conhecer uma outra opinião crítica sobre livros espíritas para comparação.
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Toffo
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Há hoje obras críticas sobre o espiritismo. Falta somente a divulgação Tem um livro em português já citado aqui no site pelos comentários chamado: A farsa dos espíritas de Milton Valdameri. Você já conhecia?
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Também concordo com Vitor não é assim tão repugnante os livros de Chico.
janeiro 19th, 2014 às 8:08 PM
Opa saiu errado a última parte!
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Não acho assim tão repugnante as obras de Chico.
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Na hora da leitura dos comentários apressado confundi as coisas.
janeiro 19th, 2014 às 9:27 PM
Já li algumas boas histórias de Azevedo e algumas porcarias de cx, contudo não conhecia os textos comparados.
Concordo “in totum” com a sempre perfeita análise de
TOFFO.
Embora não se possa chamar tecnicamente de plágio, houve uma apropriação de ideias e transformação de um texto com propósito totalmente diverso para fazer catequese espírita.
Mais uma prova cabal de que cx não era instrumento de espíritos, mas valia-se de textos por ele conhecidos para fazer suas falsas psicografias piegas.
É impressionante como um bom texto vira um lixo de pregação espiritoide.
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1. Vitor Diz:
JANEIRO 19TH, 2014 ÀS 12:15
Eu queria conseguir fazer análises tão inteligentes quanto o Toffo! ?
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COMENTÁRIO: Eu também.
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A riqueza só não é iníqua para o Vaticano.
Só de obras de arte…
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1. Toffo Diz:
JANEIRO 19TH, 2014 ÀS 13:05
não é tanto assim, caro Vitor!
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COMENTÁRIO: Falsa modéstia, Toffo? Vício de quando era espírita?
Está certo que é ridículo uma pessoa ficar se achando, mas no seu caso, o elogio de VITOR (e o meu) são sinceros, pode aceitá-los sem qualquer embaraço.
Eu SEI que você sabe que escreve excelentes textos.
De dar inveja (no bom sentido) mesmo.
janeiro 19th, 2014 às 9:29 PM
De “darem” inveja.
O emoticon não saiu direito.
Gorducho vai puxar minha orelha. 🙁
janeiro 19th, 2014 às 10:32 PM
É espantosa a falta de escrúpulo de Chico Xavier em sua missão de difundir a “doutrina”. Plagiar, apropriar-se de ideias alheias, adaptando-as a seus interesses de cunho evangélico, creditar a supostas entidades espirituais os seus escritos melífluos abarrotados de preceitos morais, era algo tão recorrente na sua obra que não nos leva a outra conclusão senão a de que o mineiro de Pedro Leopoldo foi o maior farsante do século XX.
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Confesso que, à diferença dos comentaristas mais assíduos do blog, não sou profundo conhecedor do Espiritismo, mas já li muito sobre CX e tenho alguns livros atribuídos a Emmanuel e André Luiz. Todavia, a meu juízo, é Parnaso de Além Túmulo a obra mais controvertida do “médium”, não por pastichar ilustres poetas e literatos e enganar a tantos por tanto tempo, mas pelo fato de ser uma obra-pastiche singular, ou seja, tão ousadamente descarada que espírita nenhum atreveu-se a com ela rivalizar, não porque os “poetas” comunicantes (Camões, Castro Alves, Olavo Bilac, etc) não estivessem dispostos a se valer de outros médiuns, mas pelo fato desses outros não serem tão versados quanto Chico Xavier na arte de fazer poesia imitando poetas e estilos consagrados.
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As gavetas e computadores dos nossos médiuns devem estar abarrotados de poemas ditados pelos maiores poetas da humanidade, porém, como nem todos têm o talento (reconheçamos) e a petulância de um Chico Xavier, é melhor (e mais seguro) fazer romance açucarado atribuindo-o a Gilberto Freyre ou a Tolstoi, do que publicar “batatinha quando nasce” e dizer que foi ditado pelo espírito Shakespeare.
janeiro 20th, 2014 às 8:37 AM
Não entendi bem o que você quis dizer, Sanchez, mas eu não disse que a obra de CX era repugnante, e sim que essa derivação ideológica da doutrina católica por parte do espiritismo dito cristão apregoado por CX, da qual a ideia de riqueza ser iníqua, é que é repugnante. Leia melhor o que eu escrevi.
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Mesmo com toda a pregação sobre “humildade”, “lares humildes” &C, recorrentes na obra de CX, os representantes do espiritismo geralmente são de classe média alta e muitos são bem arrogantes.
janeiro 20th, 2014 às 9:08 AM
Toffo
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Peço desculpas pelo meu engano. Pela história do espiritismo no Brasil pode-se perceber que as pessoas viram nessa nova doutrina a oportunidade de expressar seu catolicismo do jeito que queriam e acabaram também expressando seus vícios e deturpações. A primeira já citada aqui neste site é o distanciamento do ideologia original, da mesma forma que o cristianismo é a religião sobre Jesus e não de Jesus o espiritismo no Brasil é o uma religião sobre o espiritismo de Allan Kardec. Foi em Chico Xavier que o espiritismo brasileiro tomou sua forma ao apresentar um cenário terreno, espiritual e valores como caridade, amor e perdão intensamente carregadas de carga sentimental e emocional inspiradas nas tradições católicas. Se perceber bem esse estilo literário de Chico se assemelha em muito com o Barroco e o pensamento Jesuíta.
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Peço novamente Toffo desculpas pelo meu erro.
janeiro 20th, 2014 às 9:46 AM
Mais provas de fraudes protagonizadas pelo “Maior Brasileiro de Todos os Tempos”…
Por que será que eu não estou nem um pouquinho surpreso???
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Bom dia a todos!
janeiro 20th, 2014 às 10:22 AM
Com relação aos comentários do Toffo: São tão bons que desconfio que sejam psicografados. rsrsrs
janeiro 20th, 2014 às 10:31 AM
Desconfio que Toffo psicografa Rubem Braga.
janeiro 20th, 2014 às 1:14 PM
Sanchez: há problemas no entendimento geral no Brasil porque aqui predominam as obras de exegese, a maior parte delas editada sem nenhum conteúdo crítico. Existe, e os espíritas brasileiros praticamente não sabem, um interesse enorme pelo espiritismo por parte de estudiosos de história e antropologia, e a bibliografia sobre isso já vem desde os anos 1980 e é respeitável. Só que nada disso é em português. Não sei se por desinteresse ou por desinformação. Eu tenho tido acesso a esses livros, escritos por gente séria, e esses autores comprovam que o espiritismo minguou na França por si mesmo, incapaz que era de fornecer respostas satisfatórias às novas demandas advindas da evolução das ciências, por sua estrutura excessivamente amarrada, dogmática, positivista. Por que vingou no Brasil? Aí é que está a questão. Porque o espiritismo tupiniquim não é o mesmo do original francês. Veio sendo descaracterizado pelo sincretismo, pela credulidade e pela veia mística do povo, pela falta crônica de pensadores e de tradição filosófica, pela religiosidade, já a partir do final do século 19 com Bezerra de Menezes e a partir dos anos 1930 pela escola chiquista. Sobreviveu, assim, completamente diferente do que era. Mas os espíritas não se dão ao trabalho de enxergar isso. É mais fácil continuar na zona de conforto da sua fé.
janeiro 20th, 2014 às 2:23 PM
Toffo
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Você disse em boas palavras. Muito bom seus comentários.
janeiro 20th, 2014 às 3:45 PM
Oi, ANTONIO, é bom te “ver” de volta.
Um abraço.
janeiro 20th, 2014 às 4:25 PM
Este bate-papo é do espiritismo?
Não acredito muito no que estão fazendo das psicografias hoje em dia, livro saíndo do forno toda hora, literatura muito fantástica, médiuns duvidosos, pessoas se aproveitando das conversas de espíritos que chamaram a atenção com os principais médiuns da história.
É uma pena mesmo, viu, mas eu acho que vocês estão achando plágio onde não existe nada gente! Que coisa!
janeiro 20th, 2014 às 5:05 PM
DeMarte, passando aqui só pra te dizer que vi seu recado no face e deixei outro pra você lá.
Em tempo: o Toffo é fera mesmo!
O Antonio também é fera, o Montalva, a Larissa, o Gorducho …
E esse Contra o Chiquismo é muito divertido!!!
Abraços, para os que raciocinam e para os que fantasiam também.
Sem ressentimentos.
janeiro 20th, 2014 às 5:07 PM
A única coisa que lamento do Toffo, é que ele vem num sítio bem pertinho aqui de casa, mas nunca me convida pra um papo, ninguém é perfeito né?
janeiro 20th, 2014 às 8:16 PM
Convite feito.
janeiro 20th, 2014 às 9:33 PM
Biasetto, obrigado! Minha nova aquisição!!! Uma Brasília 1980 com as inicias do meu nome na PLACA – COC:
http://1.bp.blogspot.com/-gf0fDAinJrI/Utw-szgAVzI/AAAAAAAAA_c/KBIhFY8uBA0/s1600/IMG_0578.jpg
A Brasília do Contra O Chiquismo tá na pista!
janeiro 20th, 2014 às 9:55 PM
Contra,
Se tem algo que gosto é de humor, você manda muito bem. E não vejo nada de falta de respeito nas coisas que posta, porque há tantas besteiras nos meios religiosos e no espiritismo em destaque, que o escracho se faz presente.
Mas mudando de assunto:
1º) Grato Toffo, deixei um recado pra você no face.
2º) Tive o prazer de receber um telefonema do DeMarte, há poucos instantes, conversamos por uns 30 minutos, agradeço a ele pela atenção. O maluco está na estrada, voltando à cidade maravilhosa, disse que aparece por aqui mais tarde.
3º) Recebi um postagem de um amigo de face, ex-participante do blog (Leonardo), a qual defende a existência de Lentulus. Sinceramente, ando meio fraco em raciocínio e paciência pequena pra estes assuntos, de modo que li de forma superficial. Sendo assim, vou postá-la aqui, para que os mais capacitados, possam analisá-la, inclusive fica a dica para que o JCFF reapareça.
http://www.portalsaber.org/2014/01/sim-existe-um-publio-lentulus-ao-tempo.html
janeiro 20th, 2014 às 10:18 PM
Biaseto, vc é gentleman!
Se vc tiver TIM, me manda por email q te ligo.
janeiro 21st, 2014 às 12:18 AM
Biasetto, acabo de chegar.
Só parei pra tomar um banho e comer alguma coisa.
Contra, o Biasa só tem Vivo.
Mande seu tim pra mim, pelo e-mail.
Te ligo assim que tiver um tempo, nem que seja da estrada, como falei com o Biasa.
janeiro 21st, 2014 às 12:19 AM
Vai acabar o horário de verão e o Vitor não acerta a hora do blog.rs
Uma e vinte agora.
janeiro 21st, 2014 às 12:36 AM
O DeMarte, fiquei preocupado com você. Que bom que chegou.
Cara, vou te deixar mais uns recados no face, sobre algumas coisas que conversamos, você estava na estrada, não quis prolongar a conversa.
Contra, eu tenho fixo aqui e um plano legal da net, pelo 21, se você tiver fixo, passa pro meu e-mail, que te ligo.
Você e qualquer outro participante do blog, gosto de fazer amizades, trocar ideias. Tem gente aqui no blog que tem uma ideia equivocada a meu respeito, percebi até que andaram me confundindo com outra pessoa, mas deixa pra lá.
Estive fazendo dando uma passeadinha pelo litoral norte, até convidei o DeMarte pra gente se encontrar por lá, mas o homem só trabalha.
Voltei e fui no sábado com o Fábio, outro amigo que fiz aqui pelo blog, aquele da Ederlazil (alguns devem se lembrar), curtir um show aqui em Bragança, Ozzy cover, rock da pesada.
Através do blog, conheci pessoalmente o Marcio Rodrigues Horta (mrh), o Caio, o Fabio, o Scur (este dormiu em casa) e já me encontrei outras duas vezes com ele em São Paulo.
Logo vou conhecer o Toffo e ainda disse pro Montalva que vou passar pela cidadezinha dele um dia desses, quem sabe?
Bem, quarta-feira de volta às escolas, vamos lá …
janeiro 21st, 2014 às 12:49 AM
Biasetto viajandão!
Um abraço e uma boa noite pra todos.
janeiro 21st, 2014 às 8:22 AM
Alô, alô Sr. JCFF: no Fasti consulares inde a Cæsaris nece uesque ad imperium Diocletiani, para o ano 780 é listado “P. [Cornelius] Le[ntulus]”.
O Sr. faz ideia de quem poderia ter sido esse indivíduo?
janeiro 21st, 2014 às 9:37 AM
Tenho acompanhado á distância este blog, tenho lido as postagens e comentários, pois fui adepto do espiritismo por um certo tempo, como também fui adepto por certo tempo de outras linhas de credo(não linhas de crédito), se é que se pode chamar assim, mas até hoje nada me convenceu de que exista efetivamente vida após a morte, nada me convenceu de que grande parte do que foi escrito(escrituras sagradas) não foi escrito por homens sem nenhuma inspiração divina e com o intuito de domar as massas, bem como os ditos médiuns, que cada vez mais estão a iludir as pessoas. Mas para eu não me estender muito, quero dizer que, Vitor Moura continue com o seu trabalho de pesquisa, pois é preciso que bandeiras sejam levantadas para que haja esclarecimentos sobre as estórias da carochinhas que tem sido contadas, embustes são declarados como coisas extraordinárias, ilusionistas tidos como grandes personalidades. É preciso que alguém tenha coragem de questionar publicamente isto!
janeiro 21st, 2014 às 9:45 AM
“Tem gente aqui no blog que tem uma ideia equivocada a meu respeito, percebi até que andaram me confundindo com outra pessoa, mas deixa pra lá.”
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Não sou eu, certo?
janeiro 21st, 2014 às 10:50 AM
Parando com o social um pouco, volto ao assunto cx/apropriação/plágio/invencionice. Realmente não sou versado em história, muito menos história antiga, portanto não sou habilitado a responder ao que o artigo que o Biasetto postou argumenta, mas de cara já destaco problemas: o autor descreve CX com o estereótipo de sempre: o jovenzinho semi-ignorante e simplório que não teria condição alguma de escrever de per si os livros que publicava; falta-lhe, intencionalmente ou não, uma análise um pouco mais aprofundada de quem seja o sedizente médium. Em segundo lugar, o autor admite a autenticidade da famosa Carta de Lêntulo, de encontro a todas as opiniões sensatas que há por aí. Terceiro, a análise dele não é imparcial, posto que quer defender seu ponto de vista espírita. Tanto é assim que diz: “Na verdade, nos perguntamos o porquê de certas críticas, cuja a lógica parece saída de um míope em História que quer julgar, de má-fé, os fatos em seu próprio interesse, desvirtuando-os da verdade, com o objetivo de fazer confusão. Ainda mais quando se acusa o respeitado médium de charlatão, mentiroso, um enganador que lia bastante e plagiou tudo o que escrevera. Por si só, isso já seria um fenômeno, levando-se em consideração o conjunto da obra, que já ultrapassa a marca de 400 livros, isso sem levar em consideração as inúmeras mensagens de espíritos a entes queridos que o procuravam sempre. Se a humanidade quiser buscar um entendimento para o fenômeno “Chico Xavier” deve ir noutros caminhos, porque creditá-lo de enganador é explicação bastante insignificante e insuficiente para responder a todos os fatos.”
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É isso.
janeiro 21st, 2014 às 10:56 AM
Objetivamente temos (já que no latim não havia minúsculas), um P LE listado como cônsul sufeta no ano 780. Acho que é isso, não?
janeiro 21st, 2014 às 11:08 AM
Toffo: “Falta-lhe, intencionalmente ou não, uma análise um pouco mais aprofundada de quem seja o sedizente médium”
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Falta, algumas vezes, coragem de enxergar a verdade. É fazer ruir o castelo de falácias que norteiam a vida das pessoas. Intencionamente, melhor não mexer na história verdadeira do maior brasileiro de todos os tempos.
Sem CX o que resta do espiritismo brasileiro e o que seria da FEB?
janeiro 21st, 2014 às 11:15 AM
Larissa,
Você não, de maneira alguma! Você é show!!!
Você e o Gorducho. Várias vezes em que faço elogios aqui no blog, é comum eu me esquecer do Gorducho, sendo que ele é muito fera. Deve ser porque ele é muito magrinho, então quase não aparece, hehehê!
Toffo,
O Leo me passou este link pelo face – o do Lentulu (Lentulus, sei lá!), perguntando minha opinião. Eu respondi a ele: “vou postar no blog” e ele curtiu.
Minha intenção foi exatamente esta:
Deixar para que o pessoal gabaritado aqui, analisasse.
Eu fiz uma leitura superficial e logo de cara, vi que há uma forte presença de paixão no artigo, não é nada imparcial, mas de qualquer forma, tento ser o mais honesto possível, apesar de meu ceticismo – e já não tenho muita paciência mesmo para ‘conversas fiadas’, mas achei que seria interessante fazer a postagem e ver o que se pode analisar e tudo mais…
E tenho certeza que um cara tipo Scur, vê isto e já diz: “e agora, seus céticos de meia tigela, vejam aí a prova”.
Hahaha!
Mas se o blog se propõe a analisar prós e contras, fica mais um tema aqui.
janeiro 21st, 2014 às 11:28 AM
Deve ser porque ele é muito magrinho, então quase não aparece,
Foi clarividência (paraΨcologia) ou mediunidade (espiritismo)? 🙁
janeiro 21st, 2014 às 11:40 AM
De qualquer sorte, é o único artigo que eu vi até agora onde há alguma fundamentação. Ou seja: de fato o livro cita o cônsul sufeta P LE.
Vejamos o pronunciamento do Sr. JCFF – bom pretexto para forçá-lo a reaparecer 😀
janeiro 21st, 2014 às 1:08 PM
JCFF parece sigla de estrada de ferro! rsrs
janeiro 22nd, 2014 às 12:30 AM
TOFFO,
De certa forma, o próprio cx contradiz esse tal historiador.
Veja o que cx diz a guisa de prefácio de “Parnaso do Além Túmulo”:
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“Palavras minhas
Nasci em Pedro Leopoldo. Minas, em 1910. E até aqui, julgo
que os meus atos perante a sociedade da minha terra são expressões
do pensamento de uma alma sincera e leal, que acima de tudo
ama a verdade; e creio mesmo que todos os que me conhecem
podem dar testemunho da minha vida repleta de árduas dificuldades
e mesmo de sofrimentos.
Filho de um lar muito pobre, órfão de mãe aos cinco anos, tenho
experimentado toda a classe de aborrecimentos na vida e não
venho ao campo da publicidade para fazer um nome, porque a dor
há muito já me convenceu da inutilidade das bagatelas que são
ainda tão estimadas neste mundo.
E, se decidi escrever estas modestas palavras no limiar deste
livro, é apenas com o intuito de elucidar o leitor, quanto à sua
formação.
COMEÇAREI POR DIZER-LHE QUE SEMPRE TIVE O MAIS PRONUNCIADO
PENDOR PARA A LITERATURA; constantemente, a melhor boa vontade
animou-me para o estudo. Mas, estudar como?
Matriculando-me, quando contava oito anos, num grupo escolar,
pude chegar até ao fim do curso primário, estudando apenas
uma pequena parte do dia e trabalhando numa fábrica de tecidos,
das quinze horas às duas da manhã; cheguei quase a adoecer com
um regime tão rigoroso; porém, essa situação modificou-se em
1923, quando então consegui um emprego no comércio, com um
salário diminuto, onde o serviço dura das sete às vinte horas, mas
onde o trabalho é menos rude, prolongando-se esta minha situação
até os dias da atualidade.
Nunca pude aprender senão alguns rudimentos de aritmética,
história e vernáculo, como o são as lições das escolas primárias. É
VERDADE QUE, EM CASA, SEMPRE ESTUDEI O QUE PUDE, mas meu pai era completamente avesso à minha vocação para as letras e MUITAS
VEZES TIVE O DESPRAZER DE VER OS MEUS LIVROS E REVISTAS QUEIMADOS.
JAMAIS TIVE AUTORES PREDILETOS; APRAZEM-ME TODAS AS LEITURAS e
mesmo nunca pude estudar estilos dos outros, por diferençar
muito pouco essas questões. Também o meio em que tenho vivido
foi sempre árido, para mim, neste ponto. Os meus familiares não
estimulavam, como verdadeiramente não podem, os meus desejos
de estudar, sempre a braços, como eu. com uma vida de múltiplos
trabalhos e obrigações e nunca se me ofereceu ocasião de conviver
com os intelectuais da minha terra.
O meu ambiente, pois, foi sempre alheio à literatura; ambiente
de pobreza, de desconforto, de penosos deveres, sobrecarregado
de trabalhos para angariar o pão cotidiano, onde se não pode
pensar em letras.
Assim têm-se passado os dias sem que eu tenha podido, até
hoje, realizar as minhas esperanças”.
.
Destaquei em MAIÚSCULAS o que importa.
Vê-se que cx procura dizer que não teve muita oportunidade de estudar, entretanto desmente a si próprio, pois fala em livros e revistas queimados, diz que nunca teve autores prediletos, o que mostra, “a contrario sensu”, que leu muitos autores.
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Destaca-se também o fato de que sua gramática e vocabulário não se coadunam com os de um caipira semianalfabeto, muito ao contrário, indigitam uma pessoa afeita às letras.
Não podemos nos esquecer que as palavras acima são “palavras dele” (PALAVRAS MINHAS – ele o diz).
janeiro 22nd, 2014 às 8:24 AM
Foi clarividência (para?cologia) ou mediunidade (espiritismo)? 🙁
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Espionagem.
janeiro 22nd, 2014 às 9:21 AM
Não nego que CX tenha passado por todas essas agruras; mas elas em absoluto são empecilho para aqueles que têm um objetivo na vida e se obstinam em consegui-lo. Veja o exemplo dos atletas paraolímpicos (ou “paralímpicos”, como quer a versão oficial). De certa maneira, CX pode ser comparado a eles como exemplo de superação. No entanto, o que provavelmente movia CX era a vaidade aliada ao complexo de inferioridade por ser mulato e pobre. Uma coisa é certa: a ideia do “caipirinha semi-ignorante” não cola mais.
janeiro 22nd, 2014 às 5:04 PM
Da Wikipedia:
Publius Cornelius Lentulus (nescimus, quando natus mortuusve sit) senator Romanus primo saeculo post Christum natum fuit. Anno 27 consul suffectus creatus est.
janeiro 22nd, 2014 às 5:46 PM
Pessoal, não tem nada a ver com espiritismo, mas descobri mais dois plágios.
Lembro-me de que ARDUIN, em defesa de cx, argumentou que Morris Albert foi injustamente acusado de plágio.
Mostrei o original francês aqui, de Loulou Gasté, “Pour Toi” e todos concordaram que era uma cópia descarada, que nem merece ser chamada de plágio, do início ao fim.
Mesmo Arduin concordou.
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Pois acabo de descobrir mais dois.
Desta vez não vou deixar os links, quem tiver interesse procure no Google.
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A música dos Beatles (composta por McCartney, apesar de constar o nome de Lennon), All My Loving, logo na introdução, quando diz “Close your eyes and I’ll kiss you, tomorrow I’ll miss you, é igualzinha à anterior, de Dave Brubeck, “Kathy’s Waltz”. Vejam a música de Brubeck, exatamente a um minuto e dois segundos. O restante é diferente.
Acredito que este seja um caso típico de criptomnésia, por duas razões: McCartney nunca precisou plagiar ninguém e é só um pedacinho.
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A outra, é só comparar o famoso riff de guitarra da música Smoke on The Water, do Deep Purple, igualzinho ao início da música Maria Moita, de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes (a melodia é de Lyra), cantada pela Nara Leão.
Deve ser outro caso de criptomnésia, pelas mesmas razões.
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Quem tiver interesse, acha tudo no Youtube, facinho, facinho.
janeiro 22nd, 2014 às 5:47 PM
Montalvão, você que gosta de boa música, mais uma decepção (rimou).
janeiro 22nd, 2014 às 9:42 PM
Mas no caso do texto de Arthur de Azevedo, não creio ser criptomnésia de CX. Foi beeeem consciente!
janeiro 22nd, 2014 às 11:28 PM
É, TOFFO, parece que fomos abandonados à deriva.
janeiro 23rd, 2014 às 8:36 AM
Eu queria poder voltar a crer no espiritismo…era mais fácil pensar que havia “seres” cuidando de mim. Acho q é por isso q algumas pessoas insistem tanto nas espiritices malucas, apesar do óbvio ululante! É difícil não crer em nada…
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(desculpem o desabafo)
janeiro 23rd, 2014 às 9:00 AM
Sabe por quê, Larissa? Porque somos obrigados a pensar por nós mesmos e a tomar decisões e sofrer as consequências dos nossos atos sem a interferência do sobrenatural. Incomoda, mesmo. Eu também tenho esse sentimento. Seria muito melhor se fôssemos tutelados por espíritos como nos livros de CX, nos quais os fantasmas ajudam os vivos em tudo. O ser humano quer colo, principalmente os religiosos. Eu vejo isso na minha família. Infelizmente a realidade não é assim.
janeiro 23rd, 2014 às 9:10 AM
Incomoda, Toffo. Acho que estou me sentindo assim hoje porque ontem vi uma cena de uma mãe que morreu e deixou dois filhos desamparados. E me toquei que não há absolutamente nenhum significado para todo este sofrimento.
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Ser agnóstica, ao menos no meu caso, não é emocionalmente bom. Mas é, infelizmente, o mais honesto. Especialmente, perante tantas evidências de que somos, de fatos, os únicos responsáveis pelo nosso destino e que nada virá do céu nos salvar de nós mesmos.
janeiro 23rd, 2014 às 9:13 AM
Larissa, se vc me permite eu tb passei por isso, “seres cuidado de mim”, eu tb me decepcionei com pessoas próximas q tinham o “dom”, e se aproveitavam da ingenuidade e da falta de informação,… essas pessoas usavam o dom da mediunidade(?) e iludiram as pessoas até o final de suas vidas,…por essa e outras razões tornei-me cético, não consigo enxergar no espiritismo e tb em outras religiões senão uma maneira de manipular e distrair as pessoas, eu enxergo dessa maneira.
janeiro 23rd, 2014 às 10:38 AM
Olá Vitor Moura. Se me permite, gostaria de te fazer uma pergunta off topic. Você é um grande estudioso da reencarnação, já leu milhares de casos diversos etc. Entao, baseado na sua experiência com estes casos, eu te pergunto: Os sentimentos de afeto (Seja com pais, filhos , amigos etc) que criamos com as pessoas continuam após a morte? ou estes sentimentos são esquecidos ou superados?
janeiro 23rd, 2014 às 10:49 AM
Ser cético não é ser duro ou insensível. É viver neste mundo ciente de que não há papai do céu para te botar no colo e resolver seus problemas. Não é fácil, eu sei, porque fomos criados e condicionados a pôr “nas mãos de Deus” o nosso destino, mas a realidade é outra. Vivemos por nós mesmos, e as escoras da religião ou da fé são meros placebos. Mas isso não significa absolutamente que tenhamos de ser egoístas e fechar os olhos e o coração para os outros. Pelo contrário: a vida material, a vida no mundo, requer solidariedade para ser suportada: ver o outro, ajudar para ser ajudado. Tentar ser o melhor possível. A isto eu chamo “espiritualidade”, que não tem nada a ver com religião, credo ou fé. Condoer-se do sofrimento alheio é o melhor comportamento que uma pessoa cética pode ter. Sofrimentos têm causa, evidentemente, mas na maior parte das vezes estão fora do nosso alcance. Por isso eu entendo que pode não haver um plano espiritual que nos monitora, mas acredito sem dúvida que há um mistério e uma poesia na vida real, que faz com que todo o bem que façamos aos outros acabe revertendo em nosso favor, como diz o ditado: quem planta, colhe. Nisso sem dúvida eu acredito.
janeiro 23rd, 2014 às 11:02 AM
Eu também gostaria de reencontrar as pessoas que amo do outro lado. Talvez em uma colônia espiritual ou em alguma espécie de Paraíso (ou inferno).
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Já passei pelo Catolicismo, Protestantismo e Espiritismo e depois de investigar, estudar, debater, veio a conclusão de que as pessoas renunciam ao raciocínio lógico para poderem abraçar essas idéias, que afinal são reconfortantes. É bom acreditar que existe alguma justiça para compensar os desníveis que temos na vida terrena e que a certa e temida morte não é o fim…
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Seria perfeito se o Espiritismo estivesse certo. Todos teriam chances e alcançariam a felicidade eterna. Uma beleza!
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Hoje, todos os dias eu olho para as pessoas à minha volta e sinto certo pesar por saber que a todos o que resta é o nada, que o universo não tem misericórdia e Independente de serem “bons” ou “maus”, todos irão desaparecer, e um dia serão esquecidos.
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Enfim, parece não haver verdades alcançáveis neste campo. O que me resta de tudo isso é uma espécie de complexo “Matrix”, do qual vem a sensação de se estar acordado enquanto todos os outros dormem…
janeiro 23rd, 2014 às 11:57 AM
TOFFO E LARISSA,
Eu sou um pouco diferente de vocês.
Gosto de tomar minhas próprias decisões, certas ou erradas, não gosto de ser tutelado.
Eu até gostaria se seres poderosos tomassem conta de mim, no sentido de que me ajudassem quando eu precisasse e quisesse, mas se isso existisse, eu ficaria à mercê deles quando pensassem diferentemente de mim.
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Vou tornar meu pensamento mais claro. É bom ser criança, nossos pais resolvem nossos problemas, podemos deixar as dificuldades por conta deles. É melhor ainda ser adulto, nós somos donos dos nossos destinos, das nossas ações, quando acertamos ficamos satisfeitos e orgulhosos de nossas decisões, quando erramos, aprendemos com nossos erros e ficamos cada vez melhores.
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E ser descrente não é sinônimo de ser egoísta. Existem religiosos pedindo a divindades ou espíritos só coisas de seu interesse e existem ateus que se preocupam com o próximo e procuram ajudá-lo.
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Se todos são bons com todos é melhor para todos. Se todos são egoístas, fica ruim para todos.
Eu, por exemplo, tenho piedade de animais e os ajudo quando posso (claro que humanos também). Não conheço religião que tenha essa preocupação. O LE, até onde me lembro, não diz, em momento nenhum, que devemos ser piedosos ou caridosos com animais. E animais não costumam retribuir favores.
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Quanto aos filhos menores desamparados, LARISSA, é assim com todos os outros animais, por que haveria de ser diferente conosco?
Se espíritos e divindades cuidassem só de nós e deixassem leõezinhos abandonados depois da morte prematura da mãe, eles seriam injustos.
Até a própria bíblia reconhece isto.
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“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade”.
Eclesiastes 3:19
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CASSIO,
nem todos estão enganando. Alguns acreditam mesmo. Veja o ARDUIN, por exemplo.
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SeriousBusiness,
Reencontrar pessoas que já morreram seria muito bom. Daí a gostar de colônias espirituais comunistas e burocráticas, cheias de ditadores eternizados no poder, vai uma enorme diferença.
janeiro 23rd, 2014 às 3:29 PM
Não entendi a diferença, Marciano. O que eu disse é muito parecido com o que você diz. Eu disse: Mas isso não significa absolutamente que tenhamos de ser egoístas e fechar os olhos e o coração para os outros. Pelo contrário: a vida material, a vida no mundo, requer solidariedade para ser suportada: ver o outro, ajudar para ser ajudado. Tentar ser o melhor possível. , e você diz: E ser descrente não é sinônimo de ser egoísta. Existem religiosos pedindo a divindades ou espíritos só coisas de seu interesse e existem ateus que se preocupam com o próximo e procuram ajudá-lo..
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SB: não acho que as coisas funcionem tal como você diz (Hoje, todos os dias eu olho para as pessoas à minha volta e sinto certo pesar por saber que a todos o que resta é o nada, que o universo não tem misericórdia e Independente de serem “bons” ou “maus”, todos irão desaparecer, e um dia serão esquecidos.). Em primeiro lugar, porque nós humanos somos seres viventes e portanto seguimos a ordem natural: nascemos, vivemos e morremos. Ou seja, somos obrigados a seguir o ciclo da vida: um dia, decaímos e acabamos, como as plantas e os animais. Isso não é falta de misericórdia, é simplesmente a realidade do universo. Até mesmo o Sistema Solar vai desaparecer quando chegar sua hora. Mas a vida se renova, certo? Outras pessoas vêm e retomam nosso lugar, sejam elas boas ou más. Quanto a sermos esquecidos, acredito que isso depende de nós mesmos. É como diz o poema do poeta carioca Francisco Otaviano:
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Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem – não foi homem,
Só passou pela vida – não viveu.
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É isso.
janeiro 23rd, 2014 às 3:39 PM
Pessoal está muito sensível nesses últimos comentários.
janeiro 23rd, 2014 às 3:58 PM
Eu também acho que seria muito bom reencontrar os entes queridos. Tenho conversas interrompidas com meu pai, que se foi deste mundo há 30 anos, que adoraria reatar. Tenho saudades das minhas avós, dos meus avôs. Mas a possibilidade de rever os que amamos não exclui a de rever os que NÃO amamos, que estariam por au-delà lindos, leves e louros, tal como os seres amados. E convenhamos, retomar em outra dimensão uma vida já vivida na Terra, tendo que voltar a enfrentar os “malas sem alça” e os insuportáveis de sempre, não me parece uma boa pedida não.
janeiro 23rd, 2014 às 5:08 PM
Olá pessoal!
Passei pra dar uma olhada aqui, vi os desabafos, então vou deixar o meu.
É comum eu pensar a respeito de tudo que vocês falaram aí. Eu nunca tive uma queda por religião e crenças espirituais, num sentido mais forte, porque desde que me lembro por gente, já questionava a realidade que via. Pode parecer tolice, mas sempre sofri em ver a pobreza, a miséria, as tragédias, o sofrimento das pessoas e dos animais.
Depois de várias tentativas, buscando uma crença, o espiritismo teve um papel de destaque em minha vida, me senti confortado pelos “nosso lar” e cia. Não acho que a obra xavieriana seja tão desprezível, Nosso Lar, por exemplo, foi um livro que li e reli com muito prazer, diversas vezes. Há sim, o lado moralista-cristão, bem ao estilo piegas, mas que é gostoso imaginar uma vida numa cidade repleta de belas paisagens, ruas limpas, águas cristalinas, música que encanta, palestras, passeios, animais e, é claro, o encontro com parentes e amigos que se foram antes de nós.
Quando eu fiz as descobertas sobre os erros e fragilidades do espiritismo, as evidências de plágios nas obras do Chico e uma série de outras falhas, confesso que fiquei sem chão, e ainda sofro por isso.
É triste pensar, que tudo acaba, sou saudosista e muitas vezes me vejo em profunda melancolia. Lembrar da infância, adolescência, os ídolos da música, cinema, escritores … pensar que eles se vão – e provavelmente, se vão pra sempre, assim como nós e nossos parentes e amigos, é triste sim, não tenho vergonha em admitir que é bem doloroso e chega a dar nós na garganta, daqueles bem apertados, mas não tem volta.
Quando a gente pesquisa, raciocina e passa a analisar com mais profundidade as religiões, seus fundamentos, olhando pra história, pro mundo real, a gente descobre que é bom se iludir, mas não é algo que se vai ao supermercado e compra. Algumas pessoas me dizem, que eu deveria voltar a crer, procurar uma religião, mesmo o espiritismo, experimentá-lo novamente, mas não dá mais. Às vezes, até tento. Vejo uma publicação, uma revista, um livro numa banca de jornal, com aquela capa e um título bem sugestivo, acabo comprando, pensando que vou encontrar algo de novo, uma revelação surpreendente … mas quando começo a ler, sempre é a mesma ladainha, histórias sem base sólida, além de falar sobre tudo aquilo que já estudamos e analisamos no blog e sabemos que não se sustentam.
–
Eu tenho lá um fundinho de esperança, rs …
Há poucos dias quando estive em Caraguatatuba, o mar me encanta, o que sobrou da Mata Atlântica, aquela atmosfera toda, sinto como se houvesse algo me dizendo, que há sim uma grande surpresa do “lado de lá”, que não estamos abandonados como imaginamos (nós os céticos), mas são apenas momentos, momentos, sentindo aquele cheiro da praia, do mar, vendo as ondas, aquela imensidão …
–
Eu tenho pena dos crentes e dos descrentes, esta é a verdade!
janeiro 23rd, 2014 às 6:16 PM
Vitor, porque vc barrou minha pergunta sobre as relações de afeto?
janeiro 23rd, 2014 às 7:34 PM
“Quando eu fiz as descobertas sobre os erros e fragilidades do espiritismo, as evidências de plágios nas obras do Chico e uma série de outras falhas, confesso que fiquei sem chão, e ainda sofro por isso.”
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Pois é. Às vezes acho q preferia minha vidinha espiritóide. Mas não tenho como voltar atrás. Já fiz minha escolha.
http://1.bp.blogspot.com/-sMh4SVDZdEs/UPOMRky1WBI/AAAAAAAAAiw/caBxfqxx8lI/s1600/pilula-vermelha2.jpg
janeiro 23rd, 2014 às 8:21 PM
Eu arriscaria a dizer que isso é herança mítica – a nostalgia do paraíso perdido. O que é Nosso Lar senão uma reinterpretação moderna do Jardim do Éden?
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Falo que seria muito bom reencontrar os entes queridos &C. Mas não guardo ilusões. Prefiro guardá-los na minha memória afetiva.
janeiro 23rd, 2014 às 9:27 PM
Antônio, eu não barrei, é que parece que houve uma mudança no seu email, e aí comentaristas ‘novos’ passam por esse filtro. Mas seu comentário já está liberado.
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Respondendo:
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01 – “Os sentimentos de afeto (Seja com pais, filhos , amigos etc) que criamos com as pessoas continuam após a morte? ou estes sentimentos são esquecidos ou superados?”
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Continuam (em boa parte dos casos). Busque ver o caso Shanti Devi, por exemplo.
janeiro 23rd, 2014 às 9:35 PM
TAMBÉM TENHO UM VISÃO DIFERTENTE DAS DE VOCÊS. DE ACORDO COM OS ENSINAMENTOS DOS MESTRES TRANS-HIMALAICOS, AO “MORRER-MOS”, ENTRAMOS NUM MUNDO PRÓRPIO, FEITO POR NÓS. PORTANTO ESTAREMOS SIM, AO LADO DAQUELES QUE NÓS AMAMOS QUANDO NA CARNE.
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MS, AQUELES QUE NOS FORAM DESAFETOS, ESTES NÃO VEREMOS. NO DEVACHAN – SEGUNDO TERMINOLOGIA DELES.. “… NÃO ENTRA UM CENTIMETRO DE LÁGRIMAS OU DOR…; VIVEMOS O NOSSO IDEAL, ASSIM É QUE UM COMPOSITOR VIVERÁ MIL ANOS EM MIL NUANCES, SEM TÉDIO DE DELEITE MUSICAL, FARÁ TODAS AS COMPOSIÇÕES QUE NÃO CONSEGUIU FAZER NA TERRA, E VIVERÁ AO LADO DOS SEUS AMADOS, MESMO QUE MUITOS DELES NÃO TENHAM MORRIDO.
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NO SEU NIRVANA, NESSE ESTADO PSÍQUICO ESPIRITUAL ELE SÓ TERÁ NOBRES ALEGRIAS. E VIVERÁ NESTE ESTADO ATÉ DESPERTAR NUMA NOVA ENCARNAÇÃO.
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ASSIM É QUE NUM OUTRO EXEMPLO, A MÃE QUE MUITO AMOU UM FILHO, MORRE. MAS AO ENTRAR EM DEVACHAN, O SEU AMADO FILHO ESTARÁ SEMPRE AO SEU LADO…
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JÁ SE A ENTIDADE ENTRAR NO ESTADO CONTRÁRIO: AVICHI (OU INFERNO NA LINGUAGEM JUDAICO-CRISTÃ),
AÍ SIM, A ENTIDADE VIVERÁ TODAS AS AGRURAS DE UMA VIDA DESDITOSA E AO LADO DOS SEU INIMIGOS.
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DE ACORDO COM ESSA DOUTRINA, NÓS PASSAMOS (APÓS A MORTE FÍISICA), PARA UM MUNDO TODO NOSSO. E LÁ NESTE MUNDO TEM TUDO.. É UM UNIVERSO, COM CIDADES, ETC… ETC…
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MAS OS MUNDOS NÃO SE MISTURAM. POR EXEMPLO, QUAL ERA A PAIXÃO, O SONHO PRINCIPAL A PREDILEÇÃO DE ROMEU? E JULIETA?.
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ROMEU AO “MORRER”, IRIA PARA SEU MUNDO PARTICULAR AONDE SEMPRE ESTARIA AO LADO DE SUA AMADA, E NO SEU MUNDO SEUS INIMIGOS QUE NÃO QUERIAM O ROMANCE, NÃO APARECERIA…
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JULIETA POR SUA VEZ, NO SEU MUNDO, ESTARIA SEMPRE AO LADO DE ROMEU…. JÁ O CONTRÁRIO, CASO FOSSEM PARA AVICHI (O INFERNO), ENTÃO REPETIRIA-SE O DRAMA QUE VIVERAM NA TERRA…
,
NO BUDISMO APRENDEMOS A CONFIAR NA NOSSA FORÇA, A FORÇA INTERIOR E NAQUELES QUE ESTÃO DO NOSSO LADO, NO DIA A DIA.
.
“O Deus dos teólogos é simplesmente um poder
imaginário (….). Nossa principal meta é libertar a
humanidade deste pesadelo, ensinar ao homem a
virtude pelo bem da virtude, e ensiná-lo a caminhar
pela vida confiando em si mesmo, ao invés de depender
de uma muleta teológica que por eras incontáveis foi a
causa direta de quase toda a miséria humana.
(Um Mahatma dos Himalaias)
BOA NOITE À TODOS.
janeiro 23rd, 2014 às 9:44 PM
Quem é Shanti Devi?
janeiro 23rd, 2014 às 9:57 PM
Oi, Larissa
ela é a personagem principal de um dos casos mais interessantes de reencarnação.
janeiro 23rd, 2014 às 10:05 PM
TOFFO,
a única coisa que eu disse que não bate com o que você disse foi a parte em que falei que não é bom ter alguém tomando conta da gente.
Quando falei de egoísmo não estava mais me referindo a você ou à LARISSA.
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Eu também venho sustentando aqui no blog que nós (os humanos) não temos nada de especial, somos iguais a tudo o mais que existe.
Acredito, inclusive, que a vida seja um fenômeno provavelmente único (só na Terra) e que se houver vida em algum outro ponto do universo, nunca poderá haver comunicação, porque seremos tão diferentes que talvez nem reconheçamos uns aos outros e porque a distância será intransponível.
.
Também acredito que a vida (o fenômeno vida, seja de seres extintos – 99% dos que já existiram, como os trilobitas, ou como os atuais), assim como surgiu, desaparecerá da Terra muito antes do ciclo final de vida do Sol. Qualquer aspirante a astrônomo amador sabe disso.
.
Estamos, até onde sei, TOTALMENTE de acordo.
Eu só discordo de que seria bom ter alguém nos tutelando ou que não se saiba o que acontece após a morte. Acontece exatamente o que acontecia antes de nascermos, ou seja, NADA. A vida continua para os outros, inclusive os que ainda vão nascer.
A existência de qualquer um de nós é um mero acidente.
SE NOSSOS PAIS NÃO TIVESSEM NOS CONCEBIDO NO EXATO INSTANTE EM QUE O FIZERAM, NÃO EXISTIRÍAMOS, MAS SIM UM IRMÃO NOSSO.
Coloquei eu MAIÚSCULAS porque não sei negritar e queria chamar a atenção em especial para o período acima.
.
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BIASETTO,
você só gostou de imaginar o LAR DELES porque lá são todos comuna. É seu lado esquerdista, que você precisa cortar e lançar ao fogo, como dizia aquele judeuzinho que nunca existiu.
Deus me livre do LAR DELES, lembra até Cuba.
Procurar conforto em fantasias religiosas é a mesma coisa que embriagar-se com álcool ou drogas. A sensação pode ser boa, mas é tudo mentira.
A vida é dura. E daí? Prefiro saber da verdade desconfortável do que viver iludido.
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Nós não estamos abandonados porque não existe ninguém ou nada para nos abandonar.
A praia, as ondas e tudo o mais que você disse já existiam muito antes da vida surgir na Terra e nós somos apenas os mais recentes habitantes. Resultado de um bilhão de anos de seleção natural.
janeiro 23rd, 2014 às 10:08 PM
Cadê o jcff?
Seriam bem-vindos seus comentários sobre Lentulus, a refutação ao link postado pelo BIASETTO.
janeiro 23rd, 2014 às 10:13 PM
Marciano,
em breve deveremos ter um novo texto do jcff.
janeiro 24th, 2014 às 6:45 AM
Eu já estava ficando nervoso: o Publius Lentulus aparece e o Sr. JCFF desaparece 🙁
janeiro 24th, 2014 às 9:15 AM
O assunto Publius Lentulus vai ser tornar o novo Willian Crooks. JCFF abordou extensamente esse tema Publius Lentulus em diversos posts nesse site eu ainda não li todos por completo. Seria interessante se ele pudesse editar tudo sobre o senador num único material e disponibilizar ao público. Estou mais interessado sobre a história do espiritualismo europeu no século XIX que o JCFF estava trabalhando e já postou aqui um texto sobre o assunto.
janeiro 24th, 2014 às 9:59 AM
O assunto Publius Lentulus vai ser tornar o novo[CENSORED].
Não, não vai: há fato novo. Como deverá estar lembrado, o Sr. JCFF dá como sufeta para 27 AD (780 da Urbe) Lucius Cornelius Lentulus Scipio, filho de Publius Cornelius Lentulus Scipio (sufeta em 2 AD) – este irmão do grande Cossus, amigo do Tibério e Prefeito da Urbe.
Então temos fato novo. Pela primeira vez, que eu me lembre de ter visto, há um argumento sério, que precisa ser elucidado.
janeiro 24th, 2014 às 10:09 AM
Mais uma vez digo que não houve divergência, Marciano. Você disse que não é bom ser tutelado. Eu também disse isso, apenas por via oblíqua: seria muito melhor se fôssemos tutelados, ou seja, a vida nos seria muito mais fácil. Como se fôssemos eternas crianças precisando do papai e da mamãe, mas não é assim que as coisas são.
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Também acho legal uma reunião dos estudos sobre Públio Lêntulo, ficaria mais prático.
janeiro 24th, 2014 às 11:20 AM
Um estudo acerca do sufeta de 27 dC está em curso. Apenas alguns adiantamentos. O nome da pessoa em questão pode ser reconstituído, quer pelos “Fasti Arvalium”, incluindo-se já os achados da década de 1980, e que vieram a público entre 1987 e 1991 (AE 1987, 00163; AE 1991, 00306 e 0037; consolidado em InscrIt-13-001, 00024), quer pela mais recente inscrição de Alifas (AE 1990, 00221), como “Publius Cornelius Lentulus Scipio”, Públio Cornélio Lêntulo Cipião. Trata-se, assim, dum Lêntulo Cipião, ou seja, descendente dos Lêntulos Marcelinos da época republicana, um ramo dos Lêntulos totalmente distinto daquele de Lêntulo Sura.
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De fato, Lêntulo Sura era neto daquele Públio Cornélio Lêntulo (c.206-c.120/116 aC) que foi “princeps senatus”, e cônsul sufeta 162 aC; ora, esse avô de Lêntulo Sura era primo de Lúcio Cornélio Lêntulo Lupo, cujo filho adotaria testamentariamente um Cláudio Marcelo plebeu e originaria os Lêntulos Marcelinos. Portanto, não há nenhuma ligação genealógica entre Públio Cornélio Lêntulo Sura (pretenso “bisavô” de “Públio Lêntulo”) e o Públio Cornélio Lêntulo Cipião que foi cônsul sufeta em 27 dC.
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O prenome “Lúcio”, que consta em meu trabalho anterior, foi tomado de Settipani, mas trata-se duma leitura que é atualmente rejeitada. Há, quanto a isso, consequências de detalhe no rearranjo da árvore genealógica dos Marcelinos da época imperial, mas que, em absoluto, não influem na conclusão final, de que “Públio Lêntulo” não existiu, e, mais particularmente, de que o sufeta de 27 dC possa ser a ele identificado.
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Há, ainda, uma série de outras inconsistências e incoerências, incluindo-se a idade consular, mas solicito apenas um pouco de paciência, até que seja possível terminar o estudo em curso e apresentar a questão em todos os detalhes.
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JCFF.
janeiro 24th, 2014 às 11:26 AM
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LARISSA Diz: Eu queria poder voltar a crer no espiritismo…era mais fácil pensar que havia “seres” cuidando de mim. Acho q é por isso q algumas pessoas insistem tanto nas espiritices malucas, apesar do óbvio ululante! É difícil não crer em nada…
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COMENTÁRIO: Larissa venha, então, para a confraria do anãozinho gigante. Por enquanto, confraria de um crente só: este fiel que fala redativamente.
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O anãozinho é tudo de bom: protege nas horas difíceis, aconselha nos momentos confusos, esclarece nas situações duvidosas e dá boas dicas de informática.
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Só quando bebo é que ele não gosta e me deixa à própria sorte, daí minhas grandes besteiras na vida terem sido feitas sob eflúvios alcoólicos. Mas como depois que fico bom ele volta a cuidar de mim, dá pra consertar (quase sempre) as trapalhadas das carraspanas.
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O grande problema é que ele já me avisou: se não surgirem novos crentes recolher-se-á em meditação mística eternal, na mais recôndita sala dos akhasicos e nunca mais dará pelota para qualquer humano, nem a mim. 🙁
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E o que será de migo sem meu amigo? Serei um espírito errante sem o anãozinho gigante…
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Sniffs
janeiro 24th, 2014 às 11:28 AM
Ufa!
janeiro 24th, 2014 às 11:31 AM
VALEU, VITOR.
jcff está fazendo falta aqui.
Espero, assim como nosso sábio Grassouillet, que jcff teça comentários à suposta “aparição” de Lentulo.
E seus textos são sempre eruditos, embora eu não concorde com sua (do jcff) visão católica do mundo.
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SANCHEZ,
você tem razão, jcff é muito prolixo, mas nós, pelo menos eu e o GORDUCHO, estamos ansiosos para ver a refutação dele à nova “aparição” de Lentulus.
Se for preciso novo “overkill” de jcff, “que venga”, estamos precisando.
BIASETTO, professor de história, tirou o dele da reta.
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TOFFO,
estamos divergindo em nossas concordâncias, o que é muito engraçado.
Quando você disse que “seria muito melhor se fôssemos tutelados” eu redargui que não seria, seria como ser criança; se nossos pais cuidam dos nosso problemas, por outro lado, não nos dão asas, como o Redbull.
Give me five!
janeiro 24th, 2014 às 11:32 AM
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BIASETTO: Logo vou conhecer o Toffo e ainda disse pro Montalva que vou passar pela cidadezinha dele um dia desses, quem sabe?
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COMENTÁRIO: o convite continua de pé (que bom que algumas coisas permanecem assim, né?), só que o uísque que fora reservado para a ocasião, não conseguiu esperar e, misteriosamente, evaporou…
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Ainda não entendi o que houve…
janeiro 24th, 2014 às 11:34 AM
Quem poderia examinar esse trecho pra mim? Acho que há plágio com a obra de algum escritor famoso.
“…de repente, começou a sair da tela do meu computador dois grandes e ameaçadores dentes – longilíneos e sinuosos – donde vazavam longitudinalmente duas peçonhas: um ácido fétido que se imiscuia ao mal hálito num rancor e uma inveja mal disfarçadas e suicida do famoso e sereno artista cujo trabalho marcara de forma impressionante e definitiva o inconsciente coletivo e a história daquele gigante país de mais 200 milhões de pessoas…”
“…claro que eles afirmariam que não (…) E riam seriamente um sorriso estranho e metálico incapaz de relaxar a musculatura da face ou de criar rugas de felicidade e paz de consciência…”
janeiro 24th, 2014 às 11:34 AM
Gorducho
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São fatos que apenas reforçam a tese de que não houve um Publius Lentulus tal qual retrato por Chico Xavier em sua obra já expostos por JCFF e o Vitor aqui. Inclusive o trabalho do JCFF é muito bom e responde as críticas do livro Pedro de Campos. Não sou contra as novidades apenas preocupado para que o assunto não se torna enfadonho.
janeiro 24th, 2014 às 11:37 AM
Enquanto eu escrevia, jcff tinha postado um breve comentário (ele só extrapola nos artigos, parece-me).
Onde esse cara consegue esses livros e tanta informação?
Faço minha a interjeição de GORDUCHO: Ufa!
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MONTALVÃO,
diga ao anãozinho para não se preocupar.
Acabo de aderir à sua religião.
Já sou adepto do monstro do spaghetti voador, do bule de chá, do unicórnio cor-de-rosa invisível, do dragão da garagem, mais um não me custará nada.
Espero que o anãozinho seja igual aos demais que citei e diferente das outras milhares de divindades, ou seja, que não cobre dízimos.
janeiro 24th, 2014 às 11:43 AM
DeMarte,
Eu “não tirei da reta”, simplesmente não me meto naquilo que não domino. Tanto que quando fiz a postagem, solicitei a presença do José Carlos, que se aprofundou no assunto.
O fato de eu ser professor de História, não me torna capacitado pra comentar sobre conhecimentos específicos, que existem estudos detalhados e persistentes.
Simples assim!
janeiro 24th, 2014 às 11:46 AM
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No site “Portal do Saber” deparei informação interessantíssima: a foto de uma senhora e abaixo a notícia: “Zenith Bahia quem deu aulas sobre Lógica da língua portuguesa para o Chico
gratuitamente duas horas por dia por 3 meses em Pedro Leopoldo, em 1931”.
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Não vi informações complementares, mas, sendo correta a nota, significa novo argumento a contrariar o mito de que Chico fora em vida um zérruela cultural e só escrevia bem porque tinha assessores espirituais a orientá-lo. É claro que esse mito há muito perdeu a consistência, mas achar mais uma razão para derribá-lo é ilustrativo.
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Confiram em http://www.portalsaber.org/search/label/PODSABER
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janeiro 24th, 2014 às 11:55 AM
Eu comento sobre aquilo que pesquisei e conheço. Eu tenho plena convicção que Nosso Lar e Libertação são cópias do livro do Owen, A vida além do véu. Como isto aconteceu, cada um que ache uma explicação. Na minha opinião, a resposta é plágio feito pelo Chico, mas …
janeiro 24th, 2014 às 11:59 AM
Tá vendo DeMarte, como eu contribuo com este blog?
Eu trago coisas interessantes aqui. A partir de minha postagem, o José Carlos vai reaparecer e o Montalva já achou coisa interessante também, a partir do link que indiquei.
Montalva, grato pela confirmação do convite, mas o uísque sumir é algo sobrenatural, com certeza!
janeiro 24th, 2014 às 1:04 PM
. Em:
https://www.youtube.com/watch?v=LCKrSW-BgRw
acha-se depoimento do médico Erípedes Tahan, um dos que acompanharam Otília Diogo e que, até hoje, a defende com todas as forças de seus fracos argumentos, ilustrada por sequência de imagens, algumas bem interessantes qual a do médium Feitosa expelindo gazeíticos ectoplasmas por todos os orifícios visíveis e pela boca uma bela luva de plástico ectoplasmático. Tudo muito lindo… very fantasy
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Arduin vai encaixadaguar-se…
janeiro 24th, 2014 às 1:17 PM
Vendo o “Portal do Saber”, acho interessante que o império de CX é uma web of intrigues, bem no sentido etimológico do latim intrica, embaraço, emaranhado, enredamento. Ele conseguiu plantar uma ‘rede de intrigas’ tão bem urdida a respeito de si mesmo que todo mundo cai na rede. Tiro o chapéu para o mais famoso dos pedro-leopoldenses.
janeiro 24th, 2014 às 1:42 PM
Montalvão, na qualidade de médium ostensiva falantesonambulicaclariaudiovidenteypsicoescrevente eu vi um espírito de Anão Gigante enquanto comprava pão ali na esquina. Era um sinal!!! Ele apenas nos pede que usemos a fé raciocinada.
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Aguardo, genuflexa sobre sementes de mostarda, em minha humilíssima residência, um exemplar de “O Evangelho segundo o nanismo acromegálico”.
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Depois da Mahikari e do Espiritismo, acho q finalmente minha busca terminou encontrei a verdade verdadeira transparente como um cristal.
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Aos que duvidarem, usemos a máxima: – Me prove que não existe.
janeiro 24th, 2014 às 2:03 PM
Marciano: “Espero que o anãozinho seja igual aos demais que citei e diferente das outras milhares de divindades, ou seja, que não cobre dízimos.”
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O Anãozinho pede que você deposite o dízimo em minha conta corrente nas Bahamas. Depois passo o número.
janeiro 24th, 2014 às 2:08 PM
http://lh6.ggpht.com/_BN_6uNPB3WM/TWlLFSbDpXI/AAAAAAAAAEQ/_0ZHF90QBX4/s1600-h/clip_image002%5B3%5D.jpg
Fica evidente a montagem nesta foto. Au aumentá-la, pude perceber uma colagem de “caveirinha” e um rosto de mulher de desenho animado.
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INDEFENSÁVEL
janeiro 24th, 2014 às 2:09 PM
Au = Ao
janeiro 24th, 2014 às 2:11 PM
Mais uma cabeça de boneca: http://lh4.ggpht.com/_BN_6uNPB3WM/TWlLI1Mf9JI/AAAAAAAAAEo/m46a_kkPMs0/s1600-h/clip_image008%5B3%5D.jpg
janeiro 24th, 2014 às 2:22 PM
MARCIANO: Espero que o anãozinho seja igual aos demais que citei e diferente das outras milhares de divindades, ou seja, que não cobre dízimos.
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COMENTÁRIO: dízimos não cobramos, mas eu, enquanto sumossacerdote da agremiação sempre aceito um adjudicatório para o Chivas meditatório que nos inspira nas palestras elucidantes. Dê o que quiser e quanto quiser, desde que em cédulas de R$100,00: não aceitamos frações.
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janeiro 24th, 2014 às 2:38 PM
Vitor, será que a Larissa conhece aquela montagem que foi mostrada aqui, com vídeo e tudo?
Aquela do Kennedy.
Não me lembro onde se encontra nos arquivos aqui.
Quando puder, posta novamente, show!!!
janeiro 24th, 2014 às 2:43 PM
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LARISSA: Aguardo, genuflexa sobre sementes de mostarda, em minha humilíssima residência, um exemplar de “O Evangelho segundo o nanismo acromegálico”.
Depois da Mahikari e do Espiritismo, acho q finalmente minha busca terminou encontrei a verdade verdadeira transparente como um cristal.
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COMENTÁRIO: Larissa, o anãozinho muito apreciou sua conversão. Diz que o livro está no prelo cósmico e tão logo venha à lume quântico ser-lhe-á destinado, gratuitamente (que dinheiro pra nós não é problema), um exemplar autografado pelos doze arcanos da insapiência.
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Deixa-lhe o mestre, sem custos financeiros, a máxima da sabedoria a qual deverá recorrer sempre que dela necessitar ou talvez nunca:
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“Nada de novo será como dantes como tudo o que é já foi”.
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Embora em primeira leitura pareça sem sentido em última também.
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Felicidades nessa nova caminhada.
janeiro 24th, 2014 às 2:52 PM
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No portal do saber tem um amigo do Arduin, Dauro Mendes, que defende a legitimidade das materializações com a garra de um Dr. Fructuoso. O artigo é pequeno e posto-o a seguir, acompanhado do comentário que lá deixei.
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AS MATERIALIZAÇÕES DE ESPÍRITOS SERIAM MAIS UMA EVIDÊNCIA A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE VIDA APÓS A MORTE?
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Dauro Mendes
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Prezados amigos, estamos compartilhando com vocês estes vídeos contendo esclarecimentos e explicações importantes sobre a problemática das materializações de espíritos, assunto que interessa a muitas pessoas e é cercado de muitas polêmicas. Claro que as fotos que vemos em muitos livros e documentários não nos convencem do fenômeno das materializações, pois fotos podem retratar farsas montadas e fraudes. O que nos convence da possível existência do fenômeno são as várias evidências que já temos da existência da vida após a morte que nos são dadas pelo o que a ciência já descobriu, pelo que a boa filosofia nos apresenta e pelo que a religião e a revelação nos deram, além das eventuais experiências espirituais contundentes e interessantes que algumas pessoas da nossa confiança tiveram, ou mesmo alguns de nós. Existindo vida após a morte, torna-se muito lógico e possível uma intervenção mais direta dos Espíritos no nosso plano de realidade.
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Quero lembrar aqui que por duas vezes a revista O Cruzeiro acusou levianamente e irresponsavelmente o médium Chico Xavier de ser uma fraude e de estar envolvido com ela. Todas as duas vezes os repórteres, a reportagem e a revista sensacionalista, agiram de má fé para faturarem com a venda mais expressiva da revista, não se preocupando em relatar a verdade, mesmo sabendo que o Chico Xavier não era de forma alguma uma fraude. A primeira vez foi na década de 40 do século XX e a segunda na década de 60 do mesmo século, envolveu a participação do Chico, como convidado, em algumas reuniões de materializações realizadas em Uberaba, reuniões estas feitas com a participação de 17 médicos.
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David Nascer, que foi um dos envolvidos na primeira tentativa, décadas depois confessou que este era o maior remorso da sua vida.
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Além do que está postado abaixo, eu recomendo para quem quiser saber mais sobre as materializações com o Chico Xavier e o grande médium de materializações Peixotinho, os documentários ” Chico Xavier Inédito de Pedro Leopoldo a Uberaba” da DVD Versátil, “Peixotinho e a materialização de espíritos”, e o “Depoimentos sobre Chico Xavier” da FEB, que trazem relatos sobre as famosas materializações
DAURO MENDES
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No link abaixo veremos a importante entrevista com o Dr. Cleomar, um dos médicos que testemunharam as materializações em Uberaba as quais foram criticadas por repórteres da revista O Cruzeiro.
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http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=a5jPQIprBGk
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http://www.portalsaber.org/2013/03/as-materializacoes-de-espiritos-seriam.html
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MONTALVÃO comenta: a Revista O Cruzeiro, até onde sabemos, jamais postou-se ostensivamente contra Chico Xavier. David Nasser tratou a alegada mediunidade do homem de Uberaba com certa ironia, mas não o ofendeu em tempo algum na reportagem que tanto foi condenada pelos espíritas; no texto de Nasser, em certo ponto, se lê: “Nossa intenção é mostrar o homem. Sem o espírito dentro de si, nos momentos vulgares, Chico Xavier é adorável, cândido, maneiroso, humilde, um anjo de criatura. A frase de uma vizinha define melhor: – Sabe, moço? O Chico é um amor.
Justamente dêsse tipo desconhecido, da parte anônima de sua devassada vida, é que tratamos, na hora e meia que permanecemos em Pedro Leopoldo”.
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Com Otília Diogo os repórteres se referiram Chico com respeito, conforme se mostra no depoimento do Mario de Morais, na edição de O Cruzeiro, datada de 1/2/1964: “Antes do início da sessão ocupamos o nosso tempo conversando e examinando fotos das obras de benemerência de Chico Xavier, este é realmente um homem bom, que acredita nas experiências realizadas na sua casa. O povo de Uberaba parece adorá-lo, em virtude do auxílio que presta à população pobre da cidade.”
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Mas como a reportagem de O Cruzeiro achou diversos indícios de fraude na encenação de Otília Diogo, a revista foi transformada em “inimiga” do espiritismo. Os homens da imprensa, a fim de dirimir dúvidas e cessar as discussões, solicitaram que os espíritas permitissem novas verificações, com controles mais efetivos. No entanto, os defensores das materializações jamais aceitaram que a dita médium fosse condizentemente fiscalizada.
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O Dr. Paulo Cesar Fructuoso parecer ser o grande arauto moderno das materializações, no entanto, ele tem apenas depoimentos. Da parte do médico não vimos uma experiência, devidamente controlada e com todos os passos do processo registrados, em que a corporificação de desencarnados possa ser observada com segurança.
janeiro 24th, 2014 às 4:17 PM
Calma
BIASETTO,
foi só uma provocação.
Adoro te pilhar.
E você é um dos maiores colaboradores do blog. Até um ano e pouco atrás eu não sabia, mas já vi seus trabalhos anteriores, sobre os plágios de cx.
Eu te provoco para que você apareça mais, você também faz falta aqui. Agita bastante o blog, com assuntos interessantíssimos.
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MONTALVÃO
é mágico, ele vive fazendo o truque de esvaziar garrafas de whisky. Now you see, now you don’t.
LARISSA
está pegando o (excelente) estilo de
MONTALVÃO.
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LARISSA disse:
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“O Anãozinho pede que você deposite o dízimo em minha conta corrente nas Bahamas. Depois passo o número”.
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MONTALVÃO
disse:
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“dízimos não cobramos, mas eu, enquanto sumossacerdote da agremiação sempre aceito um adjudicatório para o Chivas meditatório que nos inspira nas palestras elucidantes. Dê o que quiser e quanto quiser, desde que em cédulas de R$100,00: não aceitamos frações”.
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Já caí fora. Vou continuar só com os outros quatro deuses. “as armas e os Barões assinalados”.
janeiro 24th, 2014 às 4:18 PM
Favor desconsiderarem o ponto depois de “deuses” em minha última frase. No lugar dele, ponham uma vírgula.
Danke schön.
janeiro 24th, 2014 às 9:19 PM
MARCIANO: Já caí fora. Vou continuar só com os outros quatro deuses. “as armas e os Barões assinalados”.
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COMENTÁRIO: Pô… depois de vinte anos de cruzada evangelística e duas adesões, a ordem contabiliza uma desistência…
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Assim não há seita que guente…
janeiro 25th, 2014 às 9:21 AM
Marciano: LARISSA está pegando o (excelente) estilo de MONTALVÃO.
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Estou me tornando boa em imitar estilos. Claro q o plágio estilístico nunca será tão bom quanto o do plagiado. Um dia hei de “psicografar” livros baseados nos queridos entes do obras psicografadas. Chamarei de Parnaso do
aquém-túmulo.
janeiro 25th, 2014 às 11:52 AM
Biasa, Gostaria de ver a montagem de materializações q vc se referiu…
janeiro 25th, 2014 às 2:40 PM
Marciano, sabia que o Tim Maia tb plagiou? “Sossego”, é um plágio dessa música de 1965:
Booker T & The MG’s . Boot Leg
http://www.youtube.com/watch?v=NZK2t1YnDPs
janeiro 25th, 2014 às 2:54 PM
Vitor, recupera aqui aquele vídeo, acho que foi o Jorge quem produziu, daquela “foto pirulito” do Kennedy, que era da capa da revista “O Cruzeiro”, eu acho.
Impagável!!!
janeiro 25th, 2014 às 2:57 PM
CONTRA,
não, eu não sabia. Conheço Booker T., adoro “Green Onions” (a música em “12 bar” e a propriamente dita, a cebola verde), conheço Tim e “Sossego”, mas não sabia do plágio.
Vou ouvir, mas antes, plagiando Chacrinha, que plagiou de propósito e genialmente a frase atribuída a Lavoisier, devo dizer que estou convencido de que na vida nada se cria, tudo se copia.
janeiro 25th, 2014 às 3:09 PM
CONTRA,
tem razão, plágio inegável.
John Lennon também plagiou “You can’t catch me”, de Chuck Berry, com “Come Together”, melodia e até o verso “Here come old flat top”.
Depois, os detentores dos direitos autorais (Berry tinha vendido os direitos, como Lennon, McCartney e Harrison fizeram depois) processaram Lennon e fizeram um acordo, ele escusando-se de pagar indenizações, mas obrigando-se a gravar um disco cheio de músicas de Berry, inclusive “You can’t catch me”.
Lennon também plagiou Beethoven em “Because”, embora nessa música o plágio não seja tão óbvio.
E olhe que Lennon era um excelente músico, não precisava plagiar ninguém.
Harrison plagiou “He’s so fine”, gravada anteriormente pelos Chiffons, com “My Sweet Lord”, ouça as duas e verá que são iguaizinhas, só a letra e o ritmo são diferentes.
Roberto Carlos é o REI dos plágios, inclusive com várias decisões transitadas em julgado no STJ.
cx era somente mais um plagiador, só que, ao contrário dos demais mencionados acima, ele parece não ter criado nada, só plagiado mesmo.
janeiro 25th, 2014 às 3:33 PM
Marciano, o hino do América ( o diabo) tb é plágio..até o Lamartine plagiou descaradamente!!
Essa é música do plágio do hino do Mecão.
ROW ROW ROW – JOY HODGES
http://www.youtube.com/watch?v=9FRct4wiK-4
Agora que o baile de carnaval do América que passava na tv é bão…(baile do diabo) ah..isso é!
janeiro 28th, 2014 às 4:14 PM
Boa tarde
Frequentei durante muitos anos a D. Espirita.
Gostei da ideia que é a analise das comunicaçoes.
Sou adepto do rigor mas tambem do bom senso.
Nao sendo um adepto do XC , tambem nao me parece
adquado crucificá lo sem ter em conta uma visao mais ampla e que permita uma analise atenta e justa do seu contributo. Analisar pressupoe vontade de esclarecer .Parece me existir o propósito sistematico de provar que é tudo dolo.
Se a questao fosse tao simples ja se teria comprovado que a realidade espirittual é uma quimera. Ate hoje tal nao se verificou. A dimesao espiritual nao é apenas espirita mas de todas as religioes.Os orientais conhecem bem essa realidade.
É atribuida a um nobel de fisica a seguinte frase.
“Dizer que ´tudo esta certo como tudo esta errado é o caminho mais simples “!
Esta a trilhá lho