O enigma da música mediúnica: investigando uma forma-sonata atribuída ao espírito de Schubert pela médium Rosemary Brown (2017), por Érico Bomfim
Rosemary Brown foi uma médium-compositora inglesa responsável por uma grande polêmica nas décadas de 1960-70. A médium alegava estar em contato com espíritos de grandes compositores e escrevia peças musicais que alegava serem transmitidas por eles. Os céticos defendiam que a obra da médium fosse incapaz de reproduzir aspectos mais profundos e estruturais da música daqueles compositores. A fim de testar a perspectiva cética, este trabalho investiga um primeiro movimento de sonata atribuído a Schubert, para avaliar se características importantes da forma-sonata schubertiana são reproduzidas pela médium. Para ler o artigo em português, clique aqui.
julho 24th, 2017 às 5:24 PM
Esses dados sugerem veementemente, todavia, que a sonata da médium possa ter sido feita para demonstrar o máximo possível de correlação com o estilo de Schubert; quer dizer, para dar o máximo possível de informação estilística e demonstrar, assim, o máximo possível de conhecimento de estilo.
👿
Não é o Marden que é fã dessa médium ❓
Se acaso teja na escuta: um abraço Marden ❗
Uma chuvinha de “verão” pra variar, não ❓
julho 24th, 2017 às 8:28 PM
julho 24th, 2017 às 8:58 PM
Verão…
Tonight
It will remain mostly cloudy in the east with some outbreaks of light rain continuing. Mostly dry with clear spells elsewhere. Winds easing inland, although still breezy on the coast.
BBC Weather
julho 25th, 2017 às 7:44 PM
http://c8.alamy.com/comp/AR3RKH/river-marden-flowing-through-calne-town-wiltshire-england-uk-eu-AR3RKH.jpg
julho 25th, 2017 às 8:57 PM
Senhor Amigo Ovelha nª 100 Montalvão, saudações. Conheces esse grupo?
——————————————————————
https://www.youtube.com/watch?v=n7MjaBkY_3c
——————————————————————-
Poxa, mas é uma música mais edificante que a outra. Muito lindas mesmo, escute com carinho essa, não é um “puxão de orelhas”, é só um convite pra apreciar um som antigo.
julho 28th, 2017 às 12:29 PM
/
Eu Sou a Universal Diz:
.
Senhor Amigo Ovelha nª 100 Montalvão, saudações. Conheces esse grupo?
/.
CONSIDERAÇÃO: oi pastor, só agora vi sua postagem. O tema dessa rubrica é tão nonsense que pensei não houvesse quem nele se manifestasse…
.
Não conheci o grupo, mas gostei muito. Afinadíssimos! Alguns deles, pelo que entendi, já morreram.
.
Fiz parte de um conjunto, tinha o sugestivo nome de “Jesus Liberta”. Eram dois violões e voz. Depois entrou o terceiro violão. Adivinha quem tocava este? Isso mesmo, euzinho. Quero dizer, tocava não, enganava. Depois passei a fazer o baixo: decorei umas sequências e as aplicava com sucesso. Este foi meu maior feito no campo da música, antes de minha definitiva aposentadoria do mundo da arte.
julho 28th, 2017 às 12:38 PM
Por que seria nonsense, Montalvão? Isso não é diferente de analisar o estilo de escritores falecidos em psicografias, por exemplo. Só se muda de poemas para músicas.
julho 28th, 2017 às 7:57 PM
Sim, a Casa tem razão.
O bizarro foi que o próprio articulista que aparentemente e Crente se encarregou de detonar com a “mediunidade”.
Conforme o trecho que citei.
julho 31st, 2017 às 9:53 AM
Não entendi no quê o trecho que você citou “detona” a mediunidade, Gorducho.
agosto 1st, 2017 às 8:15 PM
Porque registra a preocupação de por o maior n° de características do compositor numa peça só pra “provar” que o espírito é ele mesmo.
agosto 1st, 2017 às 8:20 PM
Ou seja, essa sinfonia de Schubert não apresenta nem de longe tantas características especiais e notórias da estruturação da forma-sonata schubertiana quanto o
primeiro movimento escrito por Rosemary Brown.
[…]
Esses dados sugerem veementemente, todavia, que a sonata da médium possa ter sido feita para demonstrar o máximo possível de correlação com o estilo de Schubert; quer dizer, ra dar o máximo possível de informação estilística e demonstrar, assim, o máximo possível de conhecimento de estilo.
agosto 1st, 2017 às 8:28 PM
Ora, a inclusão excessiva de característica é a prova de que esses construtos são artificiais.
O compositor real escreveria uma outra peça sua de forma natural, sem se preocupar em (so to say…) estufar a linguiça.
Ademais, em 150+ anos é impossível que não tivesse mudado muito de estilo.
Teria ficado congelado em Unser Wien como o iogue aquele que medita ❓
agosto 1st, 2017 às 8:45 PM
Mesmo na Sonata em que você diz que buscou-se “estufar a linguiça”, ocorreu um ineditismo, ou seja, houve uma certa mudança de estilo.
.
Uma característica absolutamente atípica da recapitulação escrita por Brown, entretanto, é o fato de ela se interromper muito cedo, isto é, pouco depois de entrar no grupo subordinado, sem satisfazer à norma de reexpor a porção final da exposição na tônica, que só retorna com a coda subsequente. Semelhante característica não só é atípica dentro da norma clássica, como não parece encontrar qualquer precedente em toda a obra de Schubert.
.
Ou seja, em 150 anos o Schubert teria mudado um pouquinho de estilo sim…
agosto 1st, 2017 às 8:52 PM
/
VISONI: “Por que seria nonsense, Montalvão? Isso não é diferente de analisar o estilo de escritores falecidos em psicografias, por exemplo. Só se muda de poemas para músicas.”
/.
CONSIDERAÇÃO: É NONSENSE porque esses trabalhos são meros pastiches. Tome a família Gasparetto como exemplo: Luiz na pintura, Zíbia na literatura e Irineu na música. Os três são talentosos, o três copiam estilos alheios. Do mesmo modo que vários o fazem, mas sem atribuir o produto a ação de espíritos.
.
Considere Chico Xavier, pasticheiro-mór, e todos os que o imitam (imitadores de imitador)…
.
Puro nonsense.
.
Desde que mortos são incapazes de dar, por qualquer processo objetivo, comprovação de suas presenças está patente que espíritos, mesmo que vivos, não comunicam. Consequentemente, toda mediunidade é simulação.
agosto 1st, 2017 às 9:00 PM
MONTALVÃO DISSE: “É NONSENSE porque esses trabalhos são meros pastiches. ”
.
O autor levou a hipótese de pastiche em consideração:
.
https://drive.google.com/file/d/0BwP5l2F8N4s3cjJZUnNUek9nUEE/view
agosto 1st, 2017 às 9:45 PM
Os movimentos tê que se interromperem pra poder abrir espaço pro enchimento da linguiça e mantendo o tempo total da peça dentro de limites normais.
Sim: meu nom é de plume mas não significa que não aprecio um pouco de culinária…
Conhece a regra da boa cozinha que dita não ficar acumulando ingredientes prum prato de vera qualità ❓
agosto 1st, 2017 às 10:03 PM
Todas menções a “pastiche” se referem ao CX e já foram exaustivamente vistas por nós ao longo desses anos todos.
By the way: se alguém compõe uma peça inserindo um n° desproporcional de características do compositor base, “pastiche” acho que não seria mesmo.
Pasticheiro proper manteria as proporcionalidades características do autor base.
Mas pelo menos é uma revista sobre espiritismo e brasileira.
Melhor que discutir estatística é.
agosto 2nd, 2017 às 1:26 AM
Não conheço as obras ou a obra de Schubert depois de morto, mas tenho algumas peças do compositor vivo.
Era romântico, ou uma mescla do clássico com o romântico.
Arrisco dizer que depois de morto virou “caricatura” de si mesmo. Mas para ter certeza, só ouvindo.
agosto 2nd, 2017 às 7:53 AM
Por que o Sr. não analisa as peças ❓
agosto 2nd, 2017 às 6:12 PM
Porque, como não sou expert, mas mero apreciador de música, minha modesta opinião será apenas meu POV. Não terá qualquer valor para os demais, principalmente os crentes, que não se convencem nem com reza forte.
Ademais, como corolário da minha ciência de que não existem espíritos, para mim a experiência seria inútil, pois não posso descobrir o que já sei.
Os falantes nativos do inglês, donos do maior vocabulário do mundo, graças à sua criatividade, têm uma expressão para isto, mais ou menos assim:
Once you know something, you can’t unknow.
Eu baixo a obra do além, ouço-a inúmeras vezes, analiso, tento analisar a partitura (admitindo-se que exista e considerando que sei o mínimo do básico de notação musical) e, no fim, será apenas o que eu acho.
Outro analista qualquer, sem ter analisado nada, vai dizer que é apenas a minha opinião, que a opinião dele é outra, que é tudo uma questão de POV.
Não há por que perder meu tempo.
Mas se quiser fazer um trabalho conjunto, eu colaboro.
Vamos começar ouvindo Schubert vivo, estudando a obra dele, depois ouvir e analisar a porcaria provinda do “além”.
Se disse que quer, começarei a duvidar de sua sanidade mental, o que será um desastre para mim, pois o tenho na mais alta conta. És como que um herói para mim, assim como Montalvão.
Sem puxasaquismo, pois não ganho nada com isso, nem nos conhecemos pessoalmente.
If you know what I mean.
agosto 2nd, 2017 às 6:59 PM
/
“És como que um herói para mim, assim como Montalvão.
.
Sem puxasaquismo, pois não ganho nada com isso, nem nos conhecemos pessoalmente.”
/.
CONSIDERAÇÃO: do Gorducho não sei, mas por essa afagada de ego fazes de mim jus a uma fatia de pizza e um copo de bavária. Quando quiser reclamar o prêmio esteja à vontade…
.
Por outro lado, realmente não entendo por que o Gorducho acha que estudar estilo vai dizer algo em favor da mediunidade, se sabemos que o mais fácil os mortos não fazem: dar provas de suas presenças…
.
Já que parece gostar da temática, Gorducho, há um livro intitulado “Humberto de Campos e Chico Xavier, a mecânica do estilo”, autoria de Elias Barbosa (um dos médicos espíritas que investigaram e autenticaram Otília Diogo), na qual o autor se esforça por mostrar que os escritos xaverianos espelhavam o estilo de HC.
.
Quem sabe não o agrade?