Interações mente-matéria e os lobos frontais do cérebro: um novo modelo neurobiológico de inibição de psi (2018)
Este eu já conto como um dos grandes artigos do ano! Os autores explicaram muito bem a hipótese psi do ponto de vista neo-darwinista, fizeram predições testáveis e obtiveram os resultados de acordo com a hipótese. É uma replicação positiva de efeitos de micro-pk em que há a participação do cético Stanley Jeffers. Várias outras replicações positivas são citadas (também com a participação de Jeffers). Para ler o artigo, clique aqui.
janeiro 12th, 2018 às 5:08 PM
Assim, precisaria ser uma vantagem evolutiva primordial o desenvolvimento de mecanismos neurais que inibissem esses fenômenos. Os benefícios evolutivos para a emergência de mecanismos neuronais inibitórios de psi incluiriam a prevenção da exposição a bombardeios constantes com estímulos irrelevantes decorrentes da telepatia, da clarividência e da precognição,que podem desviar a atenção de importantes ocorrências ambientais críticas à sobrevivência.
“Martinismo lionês” repaginado
(Principalmente) Os martinistas lioneses reinterpretaram o magnetismo animal do Mesmer como um veículo que permitiria aos humanos retornarem a seu estado de percepções pré-queda, via o sonambulismo magnético.
Daí se origina essa outra corrente que passa a interpretar de forma mística o magnetismo que ao menos formalmente pro Mesmer era algo puramente naturalístico, “medicinal”.
Obs: há uns meses fui levado a estudar essa faceta algo esquecida do espiritismo instigado por um Analista lá no CC.
janeiro 12th, 2018 às 5:29 PM
D’aucuns affirmaient que les somnambules magnétiques rejoignaient l’état de la conscience humaine avant la Chute, ou à la fin des temps, lorsque les conséquences de la Chute seront effacées. Pour Louis-Claude de Saint-Martin, la découverte de Puységur offre la possibilité d’un contact direct avec le monde spirituel où, toujours selon le « philosophe inconnu », l’homme primitif aurait jadis régné et où l’homme moderne aurait besoin d’être « réintégré », pour reprendre la formule martiniste.
[RÉVÉLATIONS MAGNÉTIQUES : MESMÉRISME ET RELIGION
por Michel Brix
(Facultés Notre-Dame de la Paix, Namur)]
janeiro 16th, 2018 às 11:47 AM
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“Este eu já conto como um dos grandes artigos do ano!”
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CONSIDERAÇÃO: Agora deu pra fazer piada?
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O estapafúrdio é ver neurologista discursar sobre psi como se soubesse do que fala!
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Só li o início e já dá pra perceber que o bagulho é muito doido!
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Inda bem que sobrou um tantinho de juízo em alguns dos autores, pois não afirmam nada, apenas dizem: “controverso”, “suposto”… mas, como o artigo foi escrito a várias mãos, têm os ensadecidos e um deles escreveu: “psi é um fenômeno controverso”…
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Cacete! É fenômeno ou é suposto? Existe ou é só conjeturado? Decidam-se, pô!, antes de afirmarem coisas sobre as quais nada sabem!
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Se o conta como um dos grandes artigos do ano quero nem ver os menores…
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Contudo, há uma esperancinha de que seja “grande” só no tamanho, como um gigante retardado…
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Li mais um trechinho: PUTZGRILA! Que texto ruim! Quando melhorar meu abalo emocional justifico minhas declarações. Espero ter saco…
janeiro 16th, 2018 às 12:19 PM
MONTALVÃO DISSE: “Cacete! É fenômeno ou é suposto? Existe ou é só conjeturado? Decidam-se, pô!, antes de afirmarem coisas sobre as quais nada sabem!”
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Se fosse “o placebo é um fenômeno controverso”, estaria errado?
janeiro 16th, 2018 às 5:27 PM
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“Se fosse “o placebo é um fenômeno controverso”, estaria errado?”
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CONSIDERAÇÃO: placebo é fenômeno real, conhecido e avaliável. O que talvez seja difícil de aquilatar com segurança é o efeito subjetivo, visto que há pessoas mais influenciáveis que outras.
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Já psi, mesmo admitindo-se que exista tal “força”, dela nada mais se pode dizer, além do contido na Conjetura de Moi. Então, como é que os iluminados vêm fazer teatrinho de que sabem o que estão dizendo, postulando que o “poder” foi, ou é, inibido pelos lóbulos frontais, a fim de que a criatura não naufragasse num oceano de impressões telepáticas e similares?
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Fala sério!
janeiro 16th, 2018 às 5:46 PM
MONTALVÃO DISSE: “Então, como é que os iluminados vêm fazer teatrinho de que sabem o que estão dizendo, postulando que o “poder” foi, ou é, inibido pelos lóbulos frontais”
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Isso se chama Teste de Hipótese. Testaram. Confirmaram. E já vinham de uma série de replicações…
janeiro 16th, 2018 às 5:56 PM
Aliás, é bom lembrar que já existia um arcabouço teórico desde 1900…
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Esta especulação está de acordo com o conceito proposto por Henri Bergson no início dos anos 1900 em sua teoria de “atenção à vida”. Ele postulou que o sistema nervoso filtra tudo o que não interessa nem beneficia o experiente, incluindo as habilidades psíquicas, e que a ocorrência de fenômenos psíquicos pode surgir após um déficit nesses mecanismos inibitórios.
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De acordo com o conceito de Bergson de que o sistema nervoso pode ter evoluído para inibir as habilidades psi, postulamos que os mecanismos neurais relacionados a essa inibição envolveram os lobos frontais do cérebro e que o dano aos lobos frontais deve aumentar os fenômenos psi.
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Para identificar os possíveis mecanismos neuropsicológicos pelos quais os lobos frontais podem inibir psi, é útil considerar os estados mentais associados com psi. Estes incluem a imersão mental que leva à perda de consciência de si mesmo e do ambiente imediato (ver Jahn e Dunne, página 142) e estados alterados como meditação e hipnose em que pode haver diminuição da autoconsciência. Essas associações sugerem que psi pode ser facilitada pela autoconsciência reduzida, um estado que é difícil de alcançar para a maioria dos indivíduos. Esta dificuldade pode explicar por que a psi é difícil de demonstrar e replicar em condições experimentais bem controladas. De uma perspectiva neuroanatômica, existe uma literatura bem estabelecida que relaciona a autoconsciência com a função do lobo frontal e relaciona o dano do lobo frontal com a autoconsciência reduzida. Assim, pode-se postular que os lobos frontais atuam como um filtro para inibir psi e que os mecanismos neuropsicológicos que medeiam essa inibição incluem a autoconsciência.
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Então fica claro que os autores criaram sua hipótese sobre bons alicerces.
janeiro 16th, 2018 às 6:42 PM
Sim: sobre os alicerces da exegese maçom-martinista de
Gn. III, 23 como eu expus na abertura da rubrica.
janeiro 16th, 2018 às 7:10 PM
[Almeida]
[…] Ora pois paraque naõ estenda sua maõ, e tome tambem da arvore da vida, e coma, e viva eternamente:
23 Jehovah Deus o mandou fora da horta de Eden, para lavrar a terra, de que fóra tomado.
24 E avendo lançado fora a o homem, pôs Cherubins a o Oriente da […]
janeiro 16th, 2018 às 8:25 PM
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VITOR: Aliás, é bom lembrar que já existia um arcabouço teórico desde 1900…
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“Esta especulação está de acordo com o conceito proposto por Henri Bergson no início dos anos 1900 em sua teoria de “atenção à vida”. Ele postulou que o sistema nervoso filtra tudo o que não interessa nem beneficia o experiente, incluindo as habilidades psíquicas, e que a ocorrência de fenômenos psíquicos pode surgir após um déficit nesses mecanismos inibitórios.
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De acordo com o conceito de Bergson de que o sistema nervoso pode ter evoluído para inibir as habilidades psi, postulamos que os mecanismos neurais relacionados a essa inibição envolveram os lobos frontais do cérebro e que o dano aos lobos frontais deve aumentar os fenômenos psi.”
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VITOR: Então fica claro que os autores criaram sua hipótese sobre bons alicerces.
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GORDUCHO: Sim: sobre os alicerces da exegese maçom-martinista de Gn. III, 23 – como eu expus na abertura da rubrica.
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CONSIDERAÇÃO: Veja como o Gorducho aprofundou a reflexão: muito antes de Bergson a “especulação” (ou verdade verdadeira, se levar em conta que a Bíblia não mente nem se equivoca) já estava presente nas páginas do Gênesis.
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Quer dizer, os neuroloucos que escreveram o artigodoudo deveriam se informar melhor…
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Bom alicerce…
janeiro 17th, 2018 às 8:11 AM
MONTALVÃO DISSE: “Quer dizer, os neuroloucos que escreveram o artigodoudo deveriam se informar melhor…”
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Lembrando que o artigo foi escrito por um cético (https://www.csicop.org/author/stanleyjeffers), e que, portanto, ele deve limpar a bunda com a Bíblia (desculpa, pastor, é só uma figura de linguagem, não é literal, por favor, releve!), ainda que tal ideia remonte ao Gênesis, então é mais um exemplo de ideias religiosas ajudando no desenvolvimento de teorias científicas.
janeiro 17th, 2018 às 8:20 AM
É! No causo é mesmo.
Ponto pro Sr.!
Le ministère de l’homme-esprit;
par le Philosophe inconnu (Louis-Claude de Saint-Martin),
pg. 12.
1802
janeiro 17th, 2018 às 8:21 AM
Fvr. fechar o itálico.
Como autopunição prometo não amolar mais cá nesta rubrica ❗
janeiro 17th, 2018 às 1:05 PM
Prometi não amolar mais cá, mas não posso deixar passar…
Intuitivamente eu sabia que tinha que ter algo errado, mas de início me passou desapercebida S/falácia.
então é mais um exemplo de ideias religiosas ajudando no desenvolvimento de teorias científicas.
Sim: eventualmente poderá vir a ser provado cientificamente que seres tenham “capacidades” “Ψ”.
Mas me parece virtualmente impossível vir a ser provado que tais fossem originalmente mais acentuadas say, escapulido à Conjectura de Montalvão que vige hoje… e “evolucionariamente” se atrofiado nos humanos.
A menos que descubram alguns fósseis de neanderthals ou sapiens primevos com a pineal preservada 2 ou 3x maior; ou algo do gênero.
E se for impossível descobrir isso como se me parece no momento não será uma teoria científica. A religião de novo não terá “ajudado” em nada.
janeiro 26th, 2018 às 11:35 PM
Oi Vitor, tudo bem?
Estava relendo com mais atenção esse estudo e achei ele bem confuso, afinal quantas sessões foram feitas com a população normal e quantas com os que tinham problemas no cérebro? Quem determinou com base em que a quantidade das sessões? Esse estudo teve pré registro? Obrigada se puder me ajudar com essas dúvidas, bjs
janeiro 29th, 2018 às 8:53 AM
Oi, Mariana
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Eles só falam em “sessão” uma única vez: “Os dados de controle foram gerados imediatamente após o participante ter concluído uma sessão experimental. ”
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Antes é dito: “Imediatamente após cada 1000 tentativas de intenção para direita, esquerda ou linha de base, um controle de 1.000 ensaios era realizado sem o participante ou o experimentador na sala. ”
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Então cada sessão consiste em mil ensaios. Aí na tabela 1 consta o número de ensaios para a população com problemas no cérebro. Basta dividir por mil.
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Não me parece que o estudo foi pré-registrado.