Nosso Lar (1943), de Chico Xavier x Além da Morte (1967), de Divaldo Pereira Franco
Tomei conhecimento das semelhanças entre os livros Nosso Lar (1943), de Chico Xavier, e Além da Morte (1967), de Divaldo Pereira Franco, por uma passagem do livro O Processo Mediúnico (2023), de Elias Moares, que diz:
A questão dos plágios começa com o primeiro livro psicografado por Divaldo. Chico conta que quando Divaldo apresentou à FEB o texto de Além da Morte (1959) para publicação, o seu então presidente Wantuil de Freitas lhe teria sugerido “aguardasse um pouco até que a mediunidade se tornasse mais sensível ao registro do pensamento dos espíritos.” A FEB achou melhor aguardar uma produção “mais original”, de vez que o livro se parecia, sob todos os aspectos, com a obra de André Luiz.
Para ver as semelhanças, clique aqui.
novembro 10th, 2023 às 8:28 PM
Se eu parei de ler chico Xavier, cheguei a ler esse livro ” nosso lar ” mas não me lembro se li todo, depois que vi as denuncias contra o Chico Xavier na internet, e também com esse blog aqui, que dirá ler livro do Divaldo franco……..nunca li livro do Divaldo franco, se até o Chico Xavier suspeitava dele kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk passo a vez
novembro 12th, 2023 às 10:02 AM
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Sr. Administrador
em OUTUBRO 31ST, 2023, 2:27 PM disse:
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O livro é ótimo mesmo👍
Aliás surpreendente em se tratando de autor Espírita❗ E acaba mostrando — totalmente contra a intenção do autor claro — de forma excelentemente documentada o óbvio pra nós céticos conhecedores do assunto: mediunidade nos termos postulados pelo Espiritismo não existe.
Evidentemente não se pode afirmar que espíritos, ou + genericamente, algum tipo de Sobrenatural/Merveilleux NÃO exista…
novembro 13th, 2023 às 12:00 AM
Muito bom, Vítor!
Vou ler com atenção!
Valeu!
novembro 14th, 2023 às 2:49 AM
Prezados, tenho lido este blog há alguns meses em meu processo de “desconstrução” de certas crenças e fico sempre impressionado com o quão pouco eu questionava tudo que ouvia em incontáveis “palestras” ou lia em tantas “mensagens psicografadas” distribuídas nos lugares que frequentei.
Hoje me sinto como alguém recém-saído de um culto, “des-lavando” o cérebro aos poucos, embora siga acreditando na sobrevivência da consciência após a morte, em processos reencarnatórios e na possibilidade de comunicação entre diferentes planos.
Contudo, as falácias do discurso religioso em geral, as infinitas contradições bíblicas, os casos de fraude e plágio revelados aqui, tudo isso me deixa sem saber o que pensar, em última instância, sobre o velho “de onde viemos, por que viemos, onde de fato estamos e para onde vamos”.
Olhando para o mundo em que vivemos, tenho cada vez mais firmemente acreditado nisso: https://www.youtube.com/watch?v=Tq3GAevxOaA.
Um planeta-prisão meticulosamente planejado — ironicamente ecoando Kardec e sua escala de mundos (embora, pelo que aprendi há pouco sobre Schopenhauer em https://youtu.be/0NBrce-ZHi0?si=SK5eJVaRwWMQlTsH, talvez o eco esteja em Kardec, e não o inverso).
Sendo a existência como a percebemos o que é, que outra explicação faz sentido?
Enfim. Perdão pelo longo comentário perambulante. Ando pensando muito em encurtar minha própria pena, e em grande parte, é toda essa incerteza sobre porquês e aléns que vai me mantendo por aqui. Todo dia é um dia a menos, se a lei for de talião.
No mais, é um mundo-prisão bonito, ainda que inclemente…
Obrigado pelos muitos conhecimentos novos. Peace.
dezembro 5th, 2023 às 10:16 AM
Como já dizia o Chacrinha: nada se cria, tudo se copia… Já faz tempo que não leio romances espíritas. Eles parecem malas diretas.