Judas Iscariotes reencarnou como Joana D’arc?

Este é um ótimo vídeo de Cláudio Bersot, do canal “Caminhos do Imaginário”, que mostra um erro crasso na mediunidade de Chico Xavier, ao menos segundo a historiografia moderna. O “espírito” de Humberto de Campos teria entrevistado Judas Iscariotes no Além e este dito haver reencarnado como Joana D’arc séculos atrás. Só que… Judas nunca existiu realmente.

15 respostas a “Judas Iscariotes reencarnou como Joana D’arc?”

  1. Claudio Bersot Diz:

    Olá, Vítor! Obrigado, pela divulgação do vídeo. Valeu!

  2. Bernardo amorim Diz:

    Como assim judas nunca existiu realmente ?

  3. Vitor Diz:

    Judas seria tão fictício quanto a reencarnação do Emmanuel como Públio Lentulus nos tempos de Cristo, ou tão fictício como Barrabás. Todos personagens inventados.

  4. Gorducho Diz:

    Bom, eu particularmente acredito que 1 “Sr. Jesus”, say rabino no-nonsense existiu de fato. Não acredito que a seita fosse surgir do nada; deve ter tido 1 figura carismática fundadora/inspiradora.
    Se bem m/lembro era pondo de discordância dentro da Bancada minha c/o Analista Marciano🤔 certo Sr. Administrador
    E que tenha sido crucificado mesmo, a sopro do establishment religioso no ouvido do Pontius Pilatus.
    Então razoável admitir que algum dos seguidores tenha sido chantageado ou subornado mesmo pra ajudar a localizar e prender o grupo = “Sr. Judas”. Ninguém vai supor que OS NOMES sejam literais, evidentemente.
    O que é menos convincente Doutrinariamente é ele tar ainda em 1935 não encarnado em outros globos e frequentemente c/tempo disponível pra peregrinar à crosta nas Semanas Santas…

  5. Vitor Diz:

    Oi, Gorducho
    sim, um Jesus que foi crucificado existiu, ou é consenso que existiu. O Marciano que eu lembre nem isso aceitava. Quanto à narrativa da traição, independente do nome, parece totalmente inventada para não culpar os romanos, veja aqui:

    https://youtu.be/r448_DsqK04?si=5ILoWAWrRD6bYH11

  6. mrh Diz:

    KKK, c dependesse da “mediunidade” para o conhecimento sobre Jesus e o cristianismo avançar, estaríamos fritos. Mal suspeitaram dos recursos “literários” contidos nos evangelhos.

  7. Gorducho Diz:

    Mas admitindo os Srs. comigo que “Sr. Jesus” existiu, não lhes parece
    · razoável que tenha sido crucificado❓
    · razoável que tenha sido localizado via 1 próprio membro do gupo❓
    Me parecem hipóteses perfeitamente lógicas se se admitirmos que tal pessoa existiu.
    O que NÃO me parece Doutrinariamente razoável é a disponibilidade de tempo do Espírito do Judas pra ficar vindo cá na crosta nas semanas santas. E se ele encarnado n’algum outro globo, se lembrar —
    pra daí vir por desdobramento astral no caso, claro.
    Caso ele teja encarnado, o próprio Cristo pouparia ele de ter essa intuição anual pa não ficar remoendo. Isso sim é que não me parece razoável.

  8. Vitor Diz:

    Oi, Gorducho
    que foi crucificado é consenso, creio que não há muito o que discutir sobre isso. Agora, se Jesus foi localizado por um membro do próprio grupo, possível é, mas parece que essa narrativa não existia à época. De repente Jesus se entregou sozinho pros romanos, sem ser traído, para não perseguirem a família dele ou os amigos dele. Ou ele estava pregando, um soldado romano que estava perto não gostou, capturou ele e já foi pra cruz. Sei lá! Deixo isso para os historiadores.

  9. Gorducho Diz:


    Da época não tem narrativa nenhuma.
    E se vamos deixar pra… então não precisa ter Sítio. Eu falo desde 1 plausibilidade Doutrinária.
    A única coisa que não é plausível é o Espírito dele ficar todos anos vindo pra cá.

  10. Alessandro Diz:

    A existência histórica de Judas Iscariotes é amplamente aceita entre historiadores seculares, embora esse consenso não seja totalmente incontestável. A figura de Judas, conhecida principalmente por seu papel de traidor de Jesus Cristo conforme descrito nos Evangelhos canônicos, é envolta em controvérsias e debates. Apesar das narrativas bíblicas serem as principais fontes de informação sobre Judas, não há menção específica sobre seu local de nascimento, morte ou família fora destes textos. Alguns estudiosos argumentam que Judas poderia ser um representante dos Zelotes, uma facção de judeus radicais, sugerindo que sua traição poderia ter sido uma tentativa de incitar uma revolta contra os opressores romanos, em vez de um ato de traição genuíno. No entanto, essa teoria não é universalmente aceita e é apenas uma das muitas tentativas de reinterpretar o papel de Judas na história.

  11. Alessandro Diz:

    Sim, há historiadores e estudiosos que questionam a existência histórica de Judas Iscariotes, argumentando que a figura de Judas pode ter sido construída ou exagerada dentro dos textos bíblicos para servir a propósitos teológicos ou literários específicos. Por exemplo, alguns estudiosos sugerem que a história de Judas poderia ser uma alegoria ou uma construção literária destinada a transmitir lições morais ou espirituais, em vez de um relato de eventos históricos reais.

    Susan Gubar, da Universidade de Indiana Bloomington, menciona em sua obra “Judas: uma biografia” que não foram encontradas fontes independentes de Judas além das narrativas do Novo Testamento, o que coloca dúvidas sobre a historicidade de sua figura. Além disso, o nome “Judas” era comum na época, e alguns argumentam que ele poderia ser uma personificação ou simbolismo de certos grupos ou ideologias, em vez de uma pessoa real.

    Outros estudiosos, como Hyam Maccoby em “Antisemitism and Modernity” e John Shelby Spong em “The Sins of Scripture”, propõem que a figura de Judas foi criada ou utilizada como uma crítica aos Judeus ou ao estabelecimento religioso judaico da época, associando-os à traição de Jesus.

    No entanto, a maioria dos estudiosos rejeita esses argumentos contra a historicidade de Judas, apontando para a falta de evidências de que Judas fosse uma invenção puramente literária e enfatizando que o nome e as ações atribuídas a ele nos evangelhos não são suficientes para desqualificar sua existência histórica. Argumenta-se que a presença de Judas nas narrativas do Evangelho, sua inclusão como um dos Doze Apóstolos, e os detalhes específicos sobre sua traição e morte servem como indícios de que ele foi uma figura histórica real, embora os detalhes exatos de sua vida e suas motivações possam ser sujeitos a interpretações e debates.

  12. Luiz Manvi Diz:

    Não foi Humberto de Campos desencarnado que também entrevistou Marilyn Monroe desencarnada? O espiritismo tem cada uma, peloamor… É uma verdadeira farofa de pieguice. Pelo menos a Marilyn Monroe temos certeza que existiu…rs

  13. Vitor Diz:

    Oi, Alessandro
    grato pelas informações e referências, muito úteis, enriquecendo o debate!

  14. Gorducho Diz:

    =======================================================
    Sr. Luiz Manvi disse:

    Pelo menos a Marilyn Monroe temos certeza que existiu…rs

    =======================================================
    Observe a similaridade estrutural das narrativas.
     
    [O Espírito tá percorrendo o cemitério em Hollywood]

    — Sim — respondeu ele, e acentuou com expressão significativa: — não se detenha, porém, a tatear-lhe a legenda mortuária… Ela está viva e você pode encontrá-la. Aqui e agora…
    — Como?
    O amigo indicou frondoso olmo chinês, cuja galharia compõe esmeraldino refúgio no largo recinto, e falou:
    — Ei-la que descansa, decerto em visita de reconforto e reminiscência…
    A poucos passos de nós, uma jovem desencarnada, […]

    [O Espírito tá percorrendo a margem do Jordão]

    Nas margens caladas do Jordão, não longe talvez do lugar sagrado, onde Precursor batizou Jesus Cristo, divisei um homem sentado sobre uma pedra. De sua expressão fisionômica irradiava-se uma simpatia cativante.
    — Sabe quem é este? — murmurou alguém aos meus ouvidos. — Este é Judas.

  15. Marcos Arduin Diz:

    É gozado esse lance de dizer que “fulano reencarnou em cicrano”. Pode-se fantasiar cada coisa sobre isso…
    .
    Fiquemos com Judas e Joana. Tá, o Judas traiu o Cristo e Joana foi traída e abandonada pelos seus seguidores. O Rei Carlos VII preferiu ficar ouvindo alaúdes na sua corte do que armar uma força para resgatar a Joana. Tinha lá os seus motivos: Joana não o respeitava e não obedecia.
    .
    E aqui vem a parte “gozada”. No livro que teria sido ditado pelo próprio espírito de Joana, ela sofreu as dores das queimaduras por uns 15 minutos. Já o Leon Denis, seguido por outros, dizem que ela não sofreu tanto, pois foi “envolvida por fluidos” e sufocada pela fumaça…

    Quem falou a verdade? E no segundo caso, sem sofrimento, ela pagou pelo seu crime em sua consciência?

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