Comentários por Artur Azevedo do artigo “Investigação de carta mediúnica”
quinta-feira, setembro 18th, 2025Para ver os comentários de Artur Azevedo sobre o artigo constante na postagem anterior, acesse o vídeo abaixo:
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A mediunidade é uma prática espiritual amplamente aceita no Brasil, relacionada ao processo de luto e às crenças na vida após a morte. Por isso, há grande interesse entre os brasileiros em determinar se médiuns podem obter informações além dos meios convencionais (Recepção de Informação Anômala – RIA). No entanto, há escassez de estudos qualitativos aprofundados sobre o tema. Este estudo teve como objetivo investigar relatos de RIA em transe mediúnico e o significado dessas informações para a família do falecido. Em um estudo observacional controlado, após 43 segundos de interação filmada com os pais, o médium escreveu uma carta atribuída ao filho falecido. Informações obtidas ou dedutíveis da interação médium–consulentes foram excluídas dos itens verificáveis da carta. O grau de precisão e especificidade dos demais itens foi investigado em três entrevistas com os pais e por meio de documentos e objetos do falecido. Um especialista realizou análise grafotécnica da assinatura da carta. O médium produziu 19 itens de informação, dos quais um não pôde ser avaliado, um foi não reconhecido, dois dedutíveis, nove genéricos e seis específicos. As informações descreviam hábitos presentes e passados do falecido, planos e características físicas marcantes, percebidas pelos pais como improváveis de serem obtidas por meios rotineiros ou por acaso. A comparação de assinaturas é comum na prática mediúnica; neste caso, a assinatura apresentou algumas semelhanças gerais com a do falecido, mas muitas diferenças em aspectos sutis. A produção de seis itens verificáveis que não haviam sido previamente comunicados ao médium por meios convencionais ilustra o que muitos brasileiros acreditam ser fenômenos de RIA. Estudos qualitativos sobre RIA podem lançar luz sobre a prática da mediunidade e suas implicações para a saúde mental, especialmente no contexto do luto e da perda no Brasil. Este artigo foi publicado na Transcultural Psychiatry, um jornal do mainstream. Para ler minha tradução em português, clique aqui. Para ler o original em inglês, clique aqui.
Segue a resposta de Ian Stevenson e Pratt às críticas feitas por Robertson, Fienberg e Hansel. Em sua conclusão, “muitas das objeções levantadas contra esta pesquisa já foram respondidas em publicações mais extensas ou mesmo por uma leitura cuidadosa de nossa breve comunicação”. E que Stepanek “chegou mais perto do que qualquer outro sujeito anterior de fornecer uma demonstração previsível de percepção extrassensorial sob condições experimentais controladas.” Para ler a resposta completa em português, clique aqui. Para ler o original em inglês, clique aqui.