Arquivo novembro, 2025

“Cartilha da Natureza” (1943) x “Agora é o Tempo” (1984), de Chico Xavier

quinta-feira, novembro 27th, 2025

A literatura mediúnica atribuída a Chico Xavier é frequentemente considerada prova de comunicação com espíritos desencarnados. No entanto, quando encontramos repetições significativas entre obras publicadas em épocas distintas, surge uma questão crítica: estamos diante de mensagens espirituais autênticas ou de um processo criativo humano? Este estudo tem como objetivo analisar duas narrativas — “A Aranha” (1943), presente no livro “Cartilha da Natureza”, atribuída ao espírito Casimiro Cunha, e “A Lição da Aranha” (1984), presente no livro “Agora é o Tempo”, atribuída ao espírito Emmanuel — para verificar se há indícios de autoria única, contrariando a hipótese de ditado espiritual. Para ler o estudo, clique aqui.

“Palavras do Infinito” (1936), de Chico Xavier, e o Nobel da Paz

terça-feira, novembro 25th, 2025

Imagine descobrir que uma das mais célebres psicografias de Chico Xavier, atribuída ao espírito Humberto de Campos, carrega um erro gritante: afirmar que Charles Richet ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1913. Na verdade, Richet foi laureado com o Nobel de Medicina por seus estudos sobre anafilaxia. Mas como esse equívoco foi parar nas páginas de um livro considerado “mensagem do além”?

O artigo, escrito por Míssel Crítico, mergulha em uma investigação fascinante: jornais da década de 1930, dependentes de telegramas truncados e traduções apressadas, espalharam a mesma informação errada. A expressão “mentir como um telegrama” não surgiu à toa — e Chico parece ter bebido dessa fonte. A comparação entre a psicografia e reportagens da época revela coincidências impressionantes, sugerindo que o “repórter astral” tinha, na verdade, os pés bem fincados na imprensa terrena.

Mas a história não para aí. O texto expõe outro ponto polêmico: as sessões de materialização que Richet teria validado, envolvendo a médium Marthe Béraud (Eva Carrière). Longe de “revolucionar a ciência”, essas experiências foram desmascaradas como fraudes grotescas — ectoplasmas feitos de recortes de revistas, rostos colados com fios, e até um cocheiro árabe interpretando um “fantasma hindu”. Mesmo assim, Richet e outros pesquisadores se recusaram a admitir o embuste, criando um campo chamado “metapsíquica”.

O artigo é uma viagem pela história da desinformação, mostrando como erros telegráficos, crenças espirituais e vaidades científicas se entrelaçam. No fim, resta a pergunta: quantas “verdades do além” nasceram de simples recortes de jornal?

Para ler o artigo (atualizado em 26/11/2025), clique aqui.

Segredos dos super-humanos da vida real revelados!

sexta-feira, novembro 21st, 2025

Excelente vídeo que desmascara vários charlatões, revelando truques de mágica.

Livro Gratuito! “O Telégrafo Celestial” (1851) – Volume 2, por Louis Alphonse Cahagnet

segunda-feira, novembro 17th, 2025

O segundo volume de O Telégrafo Celestial aprofunda as experiências iniciadas no primeiro, ampliando as provas da sobrevivência da alma e da possibilidade de comunicação com os mortos. Cahagnet, determinado a afastar qualquer suspeita de charlatanismo, reuniu testemunhos assinados por pessoas respeitadas — magnetizadores, nobres, religiosos — e descreveu minuciosamente sessões que se tornaram verdadeiros laboratórios do invisível.

As sessões eram conduzidas com sonâmbulos em estado de êxtase magnético, especialmente a clarividente Adèle, cuja lucidez impressionava até os mais céticos. Bastava o nome de um falecido para que ela descrevesse sua aparência, vestes, hábitos e até detalhes íntimos desconhecidos pelos presentes. Muitas vezes, essas revelações vinham acompanhadas de fenômenos físicos: numa sessão, Adèle sofreu uma queimadura no rosto enquanto dizia ver um homem sob o sol escaldante do México; noutra, uma palavra escrita num rótulo desapareceu misteriosamente após a água ser “espiritualizada” por Swedenborg, espírito que se tornara guia constante das experiências.

Em outra sessão, um abade espanhol, inicialmente cético, pediu a evocação do irmão falecido; Adèle descreveu-lhe com detalhes o traje litúrgico, a doença, deixando o religioso atônito e convencido da veracidade das revelações.

Para ler mais, clique aqui.

Telepatia entre gêmeos com os irmãos Faíska e Fumassa

terça-feira, novembro 11th, 2025

Os irmãos e atores Faíska e Fumassa Alves relatam diversos episódios que demonstrariam uma profunda conexão telepática entre os dois. Seria muito bom se alguém do NUPES ou do Interpsi pudesse realizar estudos de “mentes entrelaçadas” com eles!

O link original para o vídeo está aqui.

Livro Gratuito! “O Telégrafo Celestial” (1851) – Volume 1, por Louis Alphonse Cahagnet

quinta-feira, novembro 6th, 2025

O primeiro volume de O Telégrafo Celestial (1851) é um marco do espiritualismo experimental do século XIX. Cahagnet busca provar a sobrevivência da alma por meio de experiências magnéticas com sonâmbulos extáticos, registrando diálogos e descrições do mundo espiritual. Entre os oito clarividentes — Bruno Binet, Fanny Binet, Françoise, Madame F., Madame Reviere, Adèle Magnot, Émile Rey e outros — Adèle Magnot se destaca pela constância e profundidade das revelações. Para a época, o método parecia rigoroso, pois o autor buscava confirmação das informações junto a consulentes, mas sob critérios científicos atuais, como as confirmações são testemunhais, falta maior controle. Apesar disso, a obra é valiosa como documento histórico, revelando a tentativa de conciliar ciência e espiritualidade em um contexto dominado pelo magnetismo animal. Algumas passagens, contudo, revelam preconceito racial, como quando se afirma que “as almas dos negros são tão alvas quanto as nossas; é apenas na pele que diferem de nós; mas no céu todos são brancos”, associando pureza espiritual à brancura. Longe de ser um tratado científico, O Telégrafo Celestial é um testemunho cultural que ilumina tanto a busca sincera por respostas quanto os limites e preconceitos de seu tempo. Para ler em português, clique aqui. Para ler em inglês, clique aqui.

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