Mente Além do Cérebro: Evidências, Hipóteses a Serem Testadas e Propostas de Pesquisa

O que é a mente e qual é a sua relação com o cérebro? A mente é um produto da atividade eletroquímica do cérebro ou o cérebro é uma ferramenta para a manifestação da mente, uma mente que existe além do cérebro? A International Review of Psychiatry dedicou uma edição inteira sobre essas questões. Para ler seu editorial em português, clique aqui. Caso queira conferir com a versão original em inglês, clique aqui.

Uma resposta a “Mente Além do Cérebro: Evidências, Hipóteses a Serem Testadas e Propostas de Pesquisa”

  1. Lucas Arruda Diz:

    Vitor, eu tenho salvo a sua tradução do relato do Dr. Lloyd Rudy sobre a experiência de quase-morte (EQM) vivida por um de seus pacientes. É claro que, infelizmente, as EQMs não podem ser testadas de forma estritamente empírica sob controle laboratorial. No entanto, o que mais me causou calafrios nesse caso específico foi a consequência fisiológica da EQM relatada: um cérebro que ficou sem oxigenação adequada por pelo menos 20 minutos sobreviveu — e, mais impressionante ainda, sem apresentar qualquer déficit neurológico.

    Vitor, eu não sou médico, nem especialista em neurologia. Mas sei, com base no conhecimento básico de fisiologia, que após cerca de 10 minutos sem oxigênio, o cérebro já deveria estar biologicamente morto, com danos irreversíveis. Não apenas funções vitais teriam colapsado, mas processos químicos fundamentais já teriam ocorrido, como o inchaço cerebral causado por entrada excessiva de água nos neurônios.

    Por isso, mesmo que alguém tentasse sugerir uma hipótese extremamente improvável — como a de que um enfermeiro teria revelado ao paciente, após a reanimação, todos os detalhes da situação — isso ainda não explicaria o mais grave: como o cérebro desse paciente conseguiu resistir biologicamente ao colapso por mais de 20 minutos sem oxigênio e, ainda assim, retornar sem nenhuma sequela.

    Diante disso, eu me vejo obrigado a perguntar:
    Se leis químicas — leis consideradas invioláveis pela razão e pela lógica — parecem ter sido suspensas nesse caso, então, com o que exatamente estamos lidando?

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