O Caso do Grande Tubarão

Um banqueiro australiano, Sr. Hugh Junor Brown, relata como descobriu o naufrágio de seus filhos por meio de sessões mediúnicas, cujas descrições coincidiram com os fatos posteriormente confirmados, incluindo o horário exato da tragédia e detalhes sobre os corpos encontrados. Encontrei dois breves relatos do caso. O primeiro deles, e mais completo, foi publicado na revista Light em 1909 e reproduzido no livro “Os Enigmas da Psicometria” de Ernesto Bozzano. Para ler, clique aqui. O outro relato, mais curto mas com outros detalhes, pode ser lido aqui.

Uma resposta a “O Caso do Grande Tubarão”

  1. Carlos Diz:

    Olá Vitor,
    No relato de Bozanno, mais detalhado quanto ao que ocorreu entre 15 e 18 de dezembro, o médium Spriggs afirma que o William estava morto dia 17 enquanto o corpo só apareceu dia 20.
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    Pode-se dizer que o Spriggs teria feito uma dedução, uma vez que o barco estava previsto para retornar dia 15 e até então estava desaparecido. Porém havia um risco/responsabilidade muito grande para o Spriggs afirmar que o William havia falecido dia 17 e que ele teria se comunicado mediunicamente. O barco poderia estar a deriva, encalhado, ou sabe-se o que… Afinal eram apenas 2 dias entre a previsão de retorno do barco (15) e a comunicação do William desencarnado (17). Esse é, no meu entender, o dado anômalo no caso.
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    A história do tubarão é menos convincente. O corpo do Williams aparece dia 20 e o jornal Argus, dia 23, publica exame necroscópico com a causa mortis afogamento e ataque de tubarão. Um outro médium, “dias depois” (data imprecisa), diz que o irmão do Williams, que também estava no barco, (também) havia sido atacado por tubarão. Ora, a notícia que o William sofreu ataque de tubarão já estava circulando após o dia 20. Aqui podemos dizer que médium simplesmente poderia ter deduzido o que teria acontecido com os outros tripulantes após o naufrágio.

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