Aspectos históricos e culturais da glândula pineal: comparação entre as teorias fornecidas pelo Espiritismo na década de 1940 e as evidências científicas atuais (2013)

O artigo, que pode ser lido em português aqui e em inglês aqui, tenta passar a ideia de que o “espírito” André Luiz adiantou algumas descobertas científicas sobre a glândula pineal. Refutações a este artigo podem ser encontradas aqui e aqui. Posteriormente pretendo publicar uma contribuição do Míssel Crítico sobre isso também.

11 respostas a “Aspectos históricos e culturais da glândula pineal: comparação entre as teorias fornecidas pelo Espiritismo na década de 1940 e as evidências científicas atuais (2013)”

  1. Thiago Diz:

    Gorducho, você já foi espírita? No que acredita ultimamente?

  2. NVF Diz:

    Vitor, viu a pesquisa da USP sobre os médiuns? Saiu notícia.

  3. Gorducho Diz:

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    Sr. Thiago disse:

    Gorducho, você já foi espírita?

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    👍 eu me criei dentro do Espiritismo e acreditava piamente.
    Em casa quando eu era infante ainda tinha o alfabeto em cartolina usado nos trabalhos-do-copo. Mas já não os faziam + por razões que não vêm ao caso.
    Vovó materna, com a qual morávamos, foi quem introduziu o Espiritismo na família. Mas não o praticava de forma sistemática. Mas era o assunto dela.
    O ídolo dela era o Dr. Bezerra. E era profundamente impressionada com o Vale dos Suicidas.
    Quando eventualmente ia era em Terreiro de Umbanda — íamos junto, claro.
    Já mamãe foi sistemática, dentro do framework FEB: médium e Evangelizadora c/2 diplomas.
    Acreditava até no “corpo fluídico de Jesus” (Roustaing).
    Depois com os anos deixou de acreditar, atribuindo a fantasia por condicionamento psicológico.
    Mas acho que nunca deixou de acreditar na divindade abraâmica e em Jesus Cristo. A essas alturas Religião já tinha desaparecido de dentro de casa então nunca + a questionei especificamente sobre isso.
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    No que acredita ultimamente?

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    ACREDITO não ser impossível haver algum tipo de alma que sobreviva à morte do corpo nosso;
    ou mesmo até algum tipo de Reencarnação.
    Mas se houver algum au-delà, é completamente de tudo que possamos imaginar agora em vida terrícola.
    E, claro, sem esse tipo de intercomunicabilidade postulada pelos Espíritas.

  4. Vitor Diz:

    Oi, NVF
    sim, vi a notícia. É uma pesquisa importante, só que está muito inicial ainda. E eu não gosto dessas pesquisas que pegam dezenas de ditos médiuns e colocam tudo no mesmo saco. Eu gosto que filtrem os médiuns antes, selecionando os que mais apresentam indícios de paranormalidade, que passaram em testes rigorosos. E isso não foi feito. Para mim valeria muito mais se tivessem feito essa mesma pesquisa com 5 médiuns de ponta.

  5. Gorducho Diz:

    Como possível subsídio pro tema da rubrica, trago o artigo do Dr. Carey Pratt McCord
    A Glândula Pineal em Relação ao Desenvolvimento Somático, Sexual e Mental, publicado em 18/7/1914.

  6. Vitor Diz:

    Obrigado, Gorducho! Creio que será útil sim. Eu já estava com o artigo pronto, mas acho que serei obrigado a acrescentar sua contribuição!

    Acabei achando outro artigo sobre a pineal do mesmo autor, este de 1917:

    https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jez.1400230108

  7. Thiago Diz:

    Olá Gorducho, acontece algo similar no meu caso. Minha avó paterna introduziu o espiritismo na família. Ela chegou a ser amiga do Chico Xavier, e algo que vejo muito, é essa veneração referente ao papa do espiritismo.

    Eu sempre havia me considerado espírita, mesmo que não praticante. Porém, a partir de uma certa fase da minha vida, os dogmas passaram a entrar em conflito com meus valores. Hoje não me considero espírita e sou um pouco cético com o que possa haver após a morte.

    Acredito que você tenha muita bagagem a nível de conhecimento sobre o tema, tal tema que ainda é uma questão mal resolvida para mim. Adoraria poder manter uma interação mais direta por algum meio para que pudéssemos trocar ideias

    Abraço

  8. Gorducho Diz:

    Prezado Thiago: examina, estuda e tira livremente conclusões, como aliás o próprio Kardec sempre recomendava.
    Hoje temos este fantástico recurso INTERNET, que não tinha no nosso tempo de Espiritismo, onde só se tinha a literatura dos próprios Espíritas e quando disponível traduzida aqui no Brasil.
    E, sim: nunca embarque em dogmas. Muito particularmente dogmas disfarçados como o da Reencarnação, onde o próprio Kardec reconhece ser dogma mas que geralmente escapa aos Espíritas.
    E, sim, seja aberto sobre o que possa se suceder após a morte. Fato é: NINGUÉM sabe.
    E se tiver Fé em algo, 🆗 – tudo certo 👍 Mas tenha sempre presente que será… . Não embarque na história da Fé Raciocinada do Kardec.
     
    E, sim: tenho conhecimento e experiência prática dentro do Espiritismo. Mas outros também, como a própria Casa Crendo em Espíritos + Paranormalidades.
    Então bom contraponto pros teus questionamentos e pras tuas próprias conclusões.

  9. Gorducho Diz:

    Tem alguns artigos pré-1958 melatonina que seria importante consultar pra ver aperçus históricos que haja.”Consultá-los” direta ou indiretamente via outras citações, claro.
    Mas é tudo paywalled…
     
    BECKER, W. H. Epiglandol bei dementia praecox. Therapeutische Halbmonatscher, n. 34, p. 667–668., 1920.
    ALTSCHULE, M. D. Some effects of aqueous extracts of acetone-dried beef pineal substance in chronic schizophrenia. New England Journal of Medicine, n. 257, p. 919–924., 1957.

  10. Vitor Diz:

    Consultei o Deepseek, ele deu as seguintes informações:

    A melatonina foi **descoberta em 1958** pelo dermatologista Aaron B. Lerner e sua equipe na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Eles isolaram o hormônio a partir de extratos da glândula pineal de animais e identificaram sua capacidade de clarear a pele em experiências com sapos.

    O nome **”melatonina”** foi criado na mesma época, durante o processo de descoberta. A palavra deriva da combinação de **”melanina”** (pigmento responsável pela cor da pele) e **”serotonina”** (neurotransmissor do qual a melatonina é quimicamente derivada). O termo reflete sua associação inicial com a regulação da pigmentação, embora posteriormente sua função principal tenha sido reconhecida como reguladora do ciclo sono-vigília em humanos e outros animais.

    ### Contexto adicional:
    – Antes de 1958, pesquisadores como McCord e Allen (1917) já haviam observado que extratos da glândula pineal clareavam a pele de animais, mas não identificaram a substância responsável.
    – A descoberta de Lerner permitiu estudos posteriores que estabeleceram seu papel crucial na regulação do ritmo circadiano.

  11. Gorducho Diz:

    Só que que eu me lembre o Espírito não comenta sobre tonalidades de peles.
    Se trata de estudar essas informações – e outras relacionadas, claro – do André Luiz:
    Depois, decrescia em força, relaxava-se, quase desaparecia,
    Não se trata de órgão morto, segundo velhas suposições.
    O psiquiatra devassar-lhe-á, mais tarde, os segredos.
    Eu só citei a melatonina pra por a demarcação de tempo, eis que toda análise tem que se basear no que era cogitado pré-melatonina.
    Tem que ser analisado tudo que O ESPÍRITO falou,
    que foi antes da melatonina. Óbvio, claro…

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