Chico Xavier era Antissemita
O livro “Há Dois Mil Anos” (1939), de Chico Xavier, trata o episódio do julgamento de Jesus Cristo e de Barrabás diante de Pilatos como real. No entanto, há consenso entre os historiadores que tal episódio, da forma como descrito, jamais ocorreu. Isso prova, sem sombra de dúvidas, que a psicografia de Chico Xavier é pura ficção, e mais: o livro é claramente antissemita.
Eis como o livro “Há Dois Mil Anos” descreve o julgamento de Jesus:
Públio Lentulus voltou intimamente compungido ao interior do palácio, onde, daí a poucos minutos, retornava Polibius, cientificando o governador de que a pena do açoite não havia saciado, infelizmente, as iras da população enfurecida, que reclamava a crucificação do condenado.
Penosamente surpreendido, exclamou o senador, dirigindo-se a Pilatos, com intimidade:
– Não tendes, porventura, algum prisioneiro com processo consumado, que possa substituir o profeta em tão horrorosas penas? As massas possuem alma caprichosa e versátil e é bem possível que a de hoje se satisfaça com a crucificação de algum criminoso, em lugar desse homem, que pode ser um mago ou visionário, mas é um coração caridoso e justo.
O governador da Judeia concentrou-se por momentos, recorrendo à memória, com o fim de encontrar a desejada solução. Lembrou-se então de Barrabás, personalidade temível, que se encontrava no cárcere aguardando a última pena, conhecido e odiado de todos pelo seu comprovado espírito de perversidade, respondendo afinal:
– Muito bem!… Temos aqui um celerado, no cárcere, para alívio de todos, e que poderia, com efeito, substituir o profeta na morte infamante!…
E mandando fazer o possível silêncio, de uma das eminências do edifício, ordenou que o povo escolhesse entre o bandido e Jesus. Mas, com grande surpresa de todos os presentes, a multidão bradava com sinistro alarido, numa torrente de impropérios:
– Jesus!… Jesus!… Absolvemos Barrabás!… Condenamos a Jesus!… Crucificai-o!… Crucificai-o!…
Todos os romanos se aproximaram das janelas, observando a inconsciência da massa criminosa, no ímpeto de seus instintos desencadeados.
– Que fazer diante de tal quadro? – perguntou Pilatos, emocionado, ao senador que o ouvia atentamente.
Esse quadro é absolutamente falso, fictício. Abaixo seguem matérias com os dizeres dos especialistas sobre o tema:
O Pilatos que está na Bíblia propõe que os judeus escolham entre soltar Cristo ou um bandido, Barrabás. A multidão escolhe pelo fora-da-lei. Diante disso, qualquer leitor é levado a concluir que não foram nem Roma nem as elites judaicas as responsáveis pela morte de Jesus, mas sim “o povo judeu”.
O episódio é tido como um dos menos verossímeis do Novo Testamento. “Não existe nenhum outro caso conhecido em que um procurador romano fosse ouvir o que a população achava. Ainda mais se esse povo nem romano era. Aquilo tudo parece ter sido criado contra os judeus”, diz o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp. Mas, se os cristãos eram judeus, por que agir contra o próprio povo?
A história está no mais antigo dos Evangelhos canônicos, o de Marcos, escrito por volta de 70 d.C., quando os judeus estavam no fim de uma guerra contra os romanos. Um grupo violento tomava as rédeas pelo lado judeu: os zelotes, que tinham o apoio da maior parte da população. Para os historiadores, é desse cenário posterior que sairia o “zelote” Barrabás – um homicida cheio de popularidade, preso em uma rebelião contra Roma. Ao romantizar a escolha do povo pelo rebelde, Marcos simbolizaria a preferência dos judeus pela luta armada em vez da salvação pacífica, figurada em Jesus.
Segundo o Evangelho de Mateus, ao escolher Barrabás, a multidão grita: “Que o Seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos!” Era a tentativa de dar um ar profético à morte. Em 70, quando acaba a guerra com os romanos, a elite judaica havia deixado de existir, o Templo está destruído e mais de 1 milhão de judeus, mortos. Para os cristãos, que não se engajaram na guerra, era como se Deus tivesse penalizado os judeus pela morte de Jesus.[1]
Isso claramente torna o livro “Há Dois Mil Anos” antissemita. Abaixo outra matéria:
Por muito tempo, a versão aceita pela tradição cristã fez do ato de terror do Império Romano um crime dos judeus
“Vendo Pilatos que nada conseguia, mas, ao contrário, a desordem aumentava, pegou água e, lavando as mãos, na presença da multidão, disse: “Estou inocente desse sangue. A responsabilidade é vossa”. (Mateus, 27, 24-25)
Até cerca de 50 anos atrás, nas missas católicas da Sexta-Feira Santa, os padres diziam aos fiéis para orar pelos “pérfidos judeus”, para que Deus tivesse piedade deles. Essa expressão discriminatória, que foi retirada da liturgia católica durante o papado de João 23 (1958-1963), se originou da versão sobre a Paixão de Cristo consagrada pelos evangelhos. Estudos críticos da Bíblia, mais freqüentes nas últimas décadas – por parte de estudiosos ateus, judeus e até cristãos – rejeitam a versão que mostra Pôncio Pilatos comovido com Jesus e inconformado com a suposta multidão que teria pedido sua morte.
Baseados em diversos relatos, como os de Flávio Josefo (35-100 d.C.), autor de A Guerra Judaica, e nos princípios do Direito Romano, esses historiadores estão convencidos de que a condenação de Jesus foi apenas mais uma entre as milhares realizadas pelos romanos na Palestina. “Foi basicamente um ato oficial de terrorismo. Roma não tolerava rebeliões em seus domínios”, afirma o teólogo Fernando Altemeyer Júnior, professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. A morte na cruz era a pena imposta pelos romanos para os delitos contra o império.
Ameaça ao grupo
A acusação contra Jesus por parte dos judeus se restringiu aos saduceus, a facção que apoiava a dominação romana e controlava a nomeação dos sumos sacerdotes. Jesus teria sido uma ameaça para eles, segundo o teólogo Hermínio Andrés Torices, professor da PUC de Campinas e do Instituto Teológico de São Paulo. “Tudo indica que houve um complô desse grupo restrito, mas não uma vontade coletiva dos judeus de Jerusalém”, diz Torices. O judaísmo na época de Jesus era muito diversificado, mas apesar das muitas facções, o sentimento contra a dominação estrangeira era geral e muito forte na população local.
Um outro tema tratado nos evangelhos, a libertação de Barrabás, serviu para temperar essa suposta vontade coletiva dos judeus de condenar Jesus à morte. O privilégio de os judeus poderem pedir durante a Páscoa a libertação de um condenado não passa de uma lenda, segundo diversos estudiosos, como Paul Winter (1904-1969), em seu livro póstumo Sobre O Processo de Jesus, de 1974.[2]
Um historiador da UFRJ, Lair Amaro, afirma:
Essa cena de Pilatos no centro, Barrabás de um lado, Jesus do outro, não é história. Jamais aconteceu. Não poderia ter acontecido. Não há registro histórico que comprove que um representante do poder imperial romano deixa que um povo a quem ele subjuga, a quem ele controla pela violência, decida por ele o que ele tem que fazer. Essa cena é uma criação teológica cristã, para tirar de Pilatos a culpa pela morte de Jesus e colocar nos judeus, de forma que eu cristão possa dizer para o mundo romano: “Olha, Jesus teve a morte de um criminoso, de um revolucionário político (crucificação), de um rebelde contra Roma, mas nós não somos iguais a ele não, tanto é que o próprio Pilatos não reconheceu ele como criminoso, e quem matou ele foram os judeus.” É um discurso teológico de absolvição de Roma e condenação dos judeus, para que o cristianismo pudesse entrar no mundo romano. E Filo de Alexandria, filósofo judeu, escreve sobre Pilatos, uma década após sua deposição, que ele era “um homem de disposição muito inflexível, sem misericórdia e obstinado”, e recrimina “sua corrupção e seus atos insolentes, seus roubos, os hábitos de insultar o povo, a crueldade e os constantes assassinatos do povo sem julgamento e sem sentenças de condenação, bem como sua terrível desumanidade incessante e gratuita”. Então só Jesus seria julgado? Se Pilatos criasse esse precedente, dali para frente todo e qualquer criminoso que fosse preso o povo poderia escolher quem que ele ia soltar ou não. Se chega a Roma a notícia de que o Pôncio Pilatos abriu brecha para que o povo determinasse quem ele tem que matar, isso é uma improbridade administrativa. É o caos.
Fica, assim, claro que não só a psicografia de Chico tomou como real um episódio fictício como é antissemita, colocando toda a culpa da morte de Jesus no povo judeu e inocentando os romanos. O antissemitismo da psicografia é oriundo não só da narrativa dos Evangelhos, mas também do livro “Vida de Jesus”, de Ernest Renan, um historiador francês (que era, ele próprio, antissemita), o qual Chico Xavier plagiou.[3] Uma análise extensa do livro de Renan, feita pelo graduando
Renan mostra um Pilatos benevolente para com Jesus, justifica todas as atitudes de Pilatos e coloca o fardo da condenação de Jesus todo sobre os judeus. Ele também crê que “Pilatos teria então desejado salvar Jesus” (p. 370). Será isso verdade? Muito provável que não. Pilatos era muito preocupado consigo mesmo, ele não hesitaria em ordenar a crucificação de Jesus pelo grande importuno que estava se transformando para a sua administração.[4]
Assim Chico Xavier, além de plagiador, é culpado de antissemitismo. Trata-se de uma personalidade criminosa ou doente. Quanto antes o movimento espírita aceitar isso, melhor.
[1] http://super.abril.com.br/superarquivo/2004/conteudo_124475.shtml (acessado em 05/03/2012)
[2] http://galileu.globo.com/edic/117/rep_cristianismo.htm (acessado em 05/03/2012)
[3] http://obraspsicografadas.haaan.com/2010/livro-h-dois-mil-anos-1939-de-chico-xavier-republicao-e-acrscimos/
[4] http://www.mphp.org/resenhalivros/renan-ernest.-vida-de-jesus.html (acessado em 05/03/2012)
março 6th, 2012 às 2:15 AM
“No entanto, há consenso entre os historiadores que tal episódio, da forma como descrito, jamais ocorreu. Isso prova, sem sombra de dúvidas, que a psicografia de Chico Xavier é pura ficção, e mais: o livro é claramente antissemita.”
Que pérola Vitor Moura, que senso de humor!
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Quais historiadores mesmo? Quais os importantes historiadores? Ah tá, o Lair Amaro que era até o ano passado um “mestrando” especializado em história dos Evangelhos e fez aquela importante palestra para 4 pessoas lá no Rio né? Claro, claro, um grande especialista na banca do consenso que te interessa mas não têm nada de concreto de fato.
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Sim, também têm o importantíssimo e reconhecidíssimo PADRE CATÓLICO E TEÓLOGO HERMÍNIO ANDRÉS TORICES, da PUC de Campinas e Instituto Teológico de …; como esquecer deste expoente da história né?
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Mas por favor, não podemos deixar à margem o magistral Graduando em Teologia Julio Fontana, Deus nos livre se estiver de fora deste consenso fantástico de importantes historiadores!
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Ah, mas têm também o teólogo Fernando Altemeyer Júnior, professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, tem experiência na área da Teologia e Ciências da Religião, com ênfase em Cristologia, Eclesiologia, Graça, Mariologia, Introdução e Metodologia teológicas, Teologia Pastoral, Introdução ao Pensamento Teológico, atuando principalmente nos seguintes temas: teologia fundamental, metodologia teológica; diálogo inter-religioso, educação universitária, humanismo, compaixão e bioética., sim, sim, este é outro historiador com suprema importância, como esquecê-lo antes de fazer qualquer consideração sobre Roma, senadores, Pilatos, …
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Coroamos a lista com o imperdível graduando em Teologia Julio Fontana que diz algo sobre sua análise extensa do livro de Ernest Renan …
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Bom, diante de tão retumbante consenso me resta dizer que os senhores esqueceram de perguntar para o Josefo dos nossos tempos modernos, o grande historiador Eduardo Josefo Biasetto, papa em detecção de plágio utilizando o método jogralzinho coloridex. A irrelevância destas palpitarias consensual é um óbvio ululante, a ponto de parecer que os católicos modernos encetaram uma nova cruzada para libertar a Terra Santa dos ímpios como Chico Xavier que ousaram violar o seu túmulo de um corpo que ninguém jamais encontrou.
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Uma graça!
março 6th, 2012 às 2:26 AM
Realmente o Vitor está se perdendo completamente nessa ânsia de desmascarar o espiritismo. Ele já nem tenta mais esconder sua tendenciosidade e extrema parcialidade de seus posts. Talvez quem acompanhe o blog não perceba, mas é gritante a mudança de postura tomada por você durante todo esse tempo. Credibilidade zero pra uma postagem com esse titulo.
março 6th, 2012 às 2:45 AM
Apesar da aparente imparcialidade do autor, vcs não acham o texto coerente? E pq desmerecer os historiadores e estudiosos do caso? Pq não são famosos?
Achei as criticas incoerentes e dignas de quem não quer aceitar que, de fato, CX era bla bla bla que todo mundo aqui já sabe. Acho que faltou bom senso em criticar os profissionais historiadores e consequentemente a pesquisa do Vitor.
março 6th, 2012 às 2:50 AM
Oi, Scur
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sobre esses acadêmicos citados na pesquisa você nada diz?
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1) o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp
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2) Paul Winter, que publicou cerca de 100 artigos em jornais acadêmicos
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E a refutação ao livro do Pedro de Campos publicada no post anterior, que você queria tanto, sem ser prolixo, simples e direta, você não comenta nada?
março 6th, 2012 às 10:12 AM
O Funari aparenta ter muitos méritos pessoais e profissionais, não significando que os outros que tu citou não tinham, embora muito menos expressivos do que este Funari, que eu não conheço, nunca vi mais gordo, mas pelo seu currículo disponível na internet é um sujeito bastante ativo no meio acadêmico, porém o assunto que está tratando não demonstra ser uma especialidade dele, algo que tenha estudado com maior dedicação.
O mais próximo que fez, por sua bibliografia de mais de 100 livros pelo que eu li, foi escrever um sobre a vida cotidiana do povo romano, mas está muito claro no seu livro que o objetivo do mesmo é falar não de senadores, imperadores ou personagens de relevo social, mas do pueblo com sua atividades comezinhas.
Mas mesmo assim é alguém digno de todo o respeito e consideração, mas no que diz respeito a ele achar que a passagem mais inverossímil do novo testamente é o povo escolhendo Barrabás eu tomo a sua opinião como mais uma opinião entre infinitas que surgem e não podem ser tomadas por conta de verdade, é só uma opinião assim como eu tenho, tu têns, ele tem, nós temos, vós tendes …
Provas concretas, zero, zero veze zero elevado na enésima potência.
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Este Winter não procurei, não reparei o nome dele e outra hora dou uma olhada, mas se publicou 100 artigos deve ser também alguém que produz algo e deve ser verificado, mas por enquanto não sei de nada que possa mudar o curso da história vivida e não opinada. Depois eu vejo.
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Sobre Pedro de Campos existe um livro inteiro passando informações sobre o assunto. Leio os argumentos do vigário geral gazedobacen e digo: ah tá!
março 6th, 2012 às 10:37 AM
01 – ” o assunto que está tratando não demonstra ser uma especialidade dele, algo que tenha estudado com maior dedicação.”
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Errado, no currículo dele disponível está escrito: “Tem experiência na área de História e Arqueologia, com ênfase em História Antiga, atuando principalmente nos seguintes temas: Arqueologia, Historia Antiga, Arqueologia Historica, História e Antiguidade, Latim, Grego, Cultura Judaica, CRISTIANISMO, Religiosidades, Ambiente e Sociedade,”
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02 – “Provas concretas, zero, zero veze zero elevado na enésima potência. […] por enquanto não sei de nada que possa mudar o curso da história vivida e não opinada. ”
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Uai, e o registro de Filo de Alexandria sobre Pilatos não é uma prova concreta por quê?
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03 – “Sobre Pedro de Campos existe um livro inteiro passando informações sobre o assunto. Leio os argumentos do vigário geral gazedobacen e digo: ah tá!”
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Você quer dizer: “ah tá! de fato o JCFF está certo em suas críticas ao Pedrinho mas como eu dediquei minha vida inteira a cultuar o Chico e o Emmanuel, não posso mais aceitar a verdade dos fatos que ambos eram embusteiros e vou ignorar as críticas do JCFF e defender minha fé cega a todo custo, não importa o quão ridículo eu pareça nessa tentativa”.
março 6th, 2012 às 4:24 AM
Olá Vitor.
Quando li seu artigo e vi a datação do evangelho de Marcos, surgiu uma dúvida na minha mente. Você conhece o fragmento 7Q5? Se vc conhece, qual a sua opinião a respeito dele?
Não sei quanto ao Chico Xavier, mas, para mim, dizer que os primeiros cristãos eram antissemitas é um pouco de exagero. Eles poderiam até estar ressentidos pela sua expulsão das sinagogas, mas daí dizer que eram antissemitas… Seria como dar um tiro no próprio pé.
A propósito, ao ler Mt 15.22-26 e Mc 7.25-27 vc também consideraria Jesus ou os evangelistas racistas?
Um abraço.
Marcelo
março 6th, 2012 às 11:02 AM
Oi, Marcelo
não conheço o fragmento, e quanto ao que Jesus disse ou fez, como ele não deixou nada escrito, fica difícil saber o que ele disse mesmo ou colocaram na boca dele. Se as passagens forem verdadeiras, já vi (acho que num filme) uma interpretação de que com a resposta da mulher Jesus teria percebido naquele momento que sua mensagem era para o mundo todo, e não para um povo só. Alguém já me disse que foi uma chance que Jesus deu para que a mulher mostrasse sua inteligência. Enfim, dá para interpretar de várias maneiras… mas o importante é que ele salvou a filha dela 🙂
março 6th, 2012 às 4:42 AM
Apenas para acrescentar.
Ao analisarmos o episódio da condenação de Jesus não devemos deixar de considerar a narrativa do evangelho de João em 19.12,13.
Marcelo.
março 6th, 2012 às 10:02 AM
Se Chico era antissemita, Vitor, presumo que você tenha mais textos dele dizendo cobras e lagartos dos judeus em geral, APENAS POR SEREM JUDEUS. E mais ainda: exigindo sua expulsão do Brasil ou mesmo a extinção deles, como propôs Hitler & Cia Bela.
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Porém se o “antissemitismo” do Chico se resume a este livro aí, ou a outros, mas dentro do MESMO relato “histórico”, então você está emprestando ao Chico mais do que lhe pertence. Considerando a popularidade e aceitação dos textos evangélicos, transcrever o episódio neles relatado com um pouco mais de floreiro é só mais um entre muitos.
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Qualquer pessoa que tivesse um resto de juízo na cabeça saberia que algo que se passou há 2000 anos, mesmo que os judeus da época tivessem a culpa que lhes é atribuída, NÃO FAZ SENTIDO ALGUM pro aqui e agora. Então os uns 50 ou 60 judeus de 2000 anos atrás fizeram com que o Deus em pessoa acabasse tendo a pena de um criminoso. E o que os milhões de judeus dos dias de hoje a ver com isso? Afirmar que estes judeus de hoje são culpados pela morte do Cristo e portanto são um bando de assassinos, isso sim seria antissemitismo. E pergunto em que livros, folhetos ou discursos Chico proclamou isso alto bom som.
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Se não o fez, então simplesmente viajou na maionese onde até hoje padres e pastores viajam quando leem as passagens do Evangelho sobre este tema.
março 6th, 2012 às 10:48 AM
Oi, Arduin
Imagina que o livro foi lido por um nazista. Ele pensaria assim, após a leitura da psicografia: “Esses judeus eram muito piores do que eu pensava!”. Assim, mesmo que o relato de “Emmanuel” fosse cem por cento verdadeiro em termos históricos – e está longe de o ser -, isso é algo que não se escreve às vésperas do holocausto!!! O livro foi publicado em 1939, já estavam em andamento as perseguições preliminares aos judeus na Alemanha de Hitler, que subiu ao poder em 1933. Isso é gravíssimo.
março 6th, 2012 às 11:54 AM
Mas que nazista leria um livro escrito por um caboclo espírita tupiniquim? Nem os nazistas tupiniquins fariam isso. E o que o escrito do Chico acrescentaria ao que já era dito e pensado sobre os judeus na Europa, Brasil, Estados Unidos e América Latina em geral?
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E você não me respondeu: quais outros escritos do Chico que recomendavam a perseguição e descriminação aos judeus? Ou o antissemitismo do Chico se resumiu apenas ao texto que você citou?
março 6th, 2012 às 12:51 PM
Um nazista que acreditasse em espíritos leria o livro. E o escrito do Chico aumenta a culpa dos judeus e diminiu a dos romanos num grau maior do que os evangelhos fazem. Outros livros antissemitas do Chico são “Paulo e Esteão” e “A Caminho da Luz”. O 1º faz um retrato caricatural dos judeus, o 2º fala que “Não obstante o seu compassivo e desvelado amor, o Divino Mestre é submetido aos martírios da cruz, por imposição do judaísmo, que lhe não compreendeu o amor e a humildade.” (p. 118)
março 6th, 2012 às 1:08 PM
Vá lá que tu e a tua turma de padrecos precisam lutar para sobreviver diante do progresso inevitável, mesmo que se agarrando em conceitos ultrapassados e irracionais retratados em dogmas absurdos que contrariam o bom senso da humanidade contemporânea mais do que há dos séculos passados até, agora, esta historinha triste de antisemitismo está parecendo história de bicho-papão, lobo-mau.
Chico Xavier precisa ser tudo o que possa existir de ruim por mais caricata que seja a acusação para que vocês consigam sustentar seus ataques. Que patético!
Chico Xavier comia criançinhas com tempero de arruda, colecionava escalpos, …, tudo vale para os senhores, que argumentação incrível! Anti-semitismo!? Puxa que la vida meu!
março 6th, 2012 às 5:53 PM
Ah! Sim… Tudo girando em torno de episódios relatados nos Evangelhos, caricaturando judeus de 2000 anos atrás…
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Se algum nazista que acreditasse em espíritos… Um nazista crê antes de tudo em Adolf Hitler. Imagine se iria crer num matuto mulato latinoamericano… Se lesse o livro, como já disse: NADA acrescentaria ao nazismo. Se Hitler não bateu de frente com as igrejas cristãs mais populares, era para não se indispor com o povo. O que não impediu de vários sacerdotes e grupos religiosos minoritários irem acabar nos campos de concentração e muitos deles morreram ali.
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O nazismo era científico. O motivo de combater os judeus era para eliminar uma contaminação genética inferior. Não tinha nada a ver com a morte de outro judeu 1900 anos antes.
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Veja lá se melhora seus argumentos, Vitor. Esses aí estão muito fracos.
março 6th, 2012 às 1:06 PM
Essas passagens do evangelho são de intrigar mesmo…
Até os diálogos de Jesus com Pilatos são esquisitos.
Quem acompanhou Jesus sob custódia ? Foram os doze apóstolos todos juntos munidos de bloquinhos e máquinas de escrever no papiro ou carimbar no barro ao estilo Mounty Python ?
Quem relatou toda essa história meio ilógica ?
Depois não entendo como ainda existem chiquistas depois de Otília e as fotos de capas de revistas encapadas com paninhos brancos. Quantos antecedentes não? na década de 50 encapavam pirulitos de papel, nos 60 ainda fizeram isso e ainda encaparam uma mulher inteira imitando identicamente o que já fora feito em outro país.
Uma verdadeira quadrilha. Depois de tuso isso, ainda existem chiquistas?
Se o chico não gostou dos pirulitos da decada de 50 porque ajudou a produzir otilia ?( não era p ele estar com a pulga atrás da orelha? )
Eu não posso falar muito pois há mais de 20 anos alguém me alertou acerca desse chico e mesmo assim passei mais 20 indo em centros, lendo livros espíritas etc… fazer o que né?
março 6th, 2012 às 6:00 PM
Chiquistas são como os corintianos. Antes de o Corinthians ganhar o campeonato paulista depois de 22 anos, eu vinha lá nos vidros do carro o logotipo do time com os dizerem embaixo: Você não presta, mas eu te amo!
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Aos chiquistas importa apenas que Chico Xavier tenha sido um boa praça caridoso, que tenha contribuído muito pela divulgação do Espiritismo, e por aí vai. O fato de ele ter cometido muitas derrapagens doutrinárias, inclusive, e outras de menor importância, não interessam aos chiquistas.
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E a mim que não sou chiquista, cuido de criticar o que contradisse a DE e se algo ficou de fato demonstrado, ou pelo menos nunca foi efetivamente refutado (como a inexistência do Púlio Lêntulo), então não me empenho em defender.
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Quando a outras coisas, como os pirulitos e a Otília, bem, até hoje não encontrei quem amarrasse as pontas soltas nos devidos “causos”. Enquanto isso não acontecer, não vejo porque mergulhar tão rápido nas conclusões apressadas dos críticos.
março 6th, 2012 às 2:11 PM
Vitor,
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Ao que me consta Jesus Cristo não veio ao mundo para fundar ciências materialistas, mas para despertar consciências. Desta feita não vejo o que pode colaborar para o cristianismo ou para o progresso da humanidade estas ciências inventadas sobre coisa alguma. Mariólogo e Cristólogos que me desculpem a franqueza, mas creio que os fiéis sinceros do catolicismo não têm a menor ideia do que os senhores produzem de construtivo em termos de cristianismo.
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Maria mãe de Jesus foi guindada a condição de estrela sem que os homens tivessem conhecimentos suficientes sobre a sua personalidade, seus atos, detalhes de sua vida. Se não conhecem o próprio Jesus para quem foram dedicados os evangelhos, que se dirá de Maria. Sendo assim, onde buscam inspiração estes senhores para criar uma ciência que estuda Maria?
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Reservo-me o direito de ouvir, mas não abraçar as ideias de quem é apontado como especialista e forma corpo de consenso sendo um Mariólogo, ou um padre historiador, ou um Teólogo enraizado no catolicismo. Por mais que seja um Douto nas ciências materiais isto não lhe dá propriedade nos assuntos espirituais.
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Aqueloutros criadores de provas de fraude, como os que fotografaram as materializações de pirulitos e depois enxertaram-nas no livro de um falecido 13 anos após sua morte, tentam sorrateiramente adulterar fatos e obras para denegri-las e lançarem-nas ao descrédito assim como desmoralizaram a própria história do cristianismo fazendo interpolações, omitindo fatos, destruindo documentos só para manterem sua pretensa superioridade de julgamento que desejava manter as multidões como manadas de néscios, ouvindo missas em línguas que não entendiam, adorado tralhas banhadas em metais caros, bebendo em cálices vistosos sangue e comendo corpo na forma de pão, ostentando indumentárias pagãs com cocares exóticos, chapéus de bispos, batas emolduradas de púrpura transbordando de simbolismos místicos e incompreensíveis para os ditos “laicos”, como se a única maneira de mostrar a virtude dos despachantes de Deus na Terra fosse parecerem afortunados e diferentes do populacho que deveria beijar suas mãos e pagar suas indulgências para garantirem-se num céu fantasioso e inexistente. Dogmas lhes dão o conforto do domínio, da ignorância e da incompreensão sem direito a contestação para não se merecer uma excomungarão quando não acompanhadas de perseguição e até da morte.
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Sei que pessoas têm amor verdadeiro por sua Igreja e buscam serem devotos sinceros que praticam os ensinamentos cristãos, mas você e estas pessoas de mentes emboloradas com o mofo dos palácios do Vaticano, cheios de querelas, de questiúnculas, e de uma riqueza que já começou a definhar, vocês não fogem a escrita dos açambarcadores da mensagem cristã que assumiram os postos de comando das instituições política e econômicas para se perpetuarem na proeminência social fruto da própria iniquidade, hoje e em todos os tempos.
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x realmente sabem sobre Roma Antiga? Qual é a autoridade desta gente?
Não conheço todas as fontes tuas e a dos formadores deste suposto “consenso histórico”, mas pelas frases e pensamentos, palestras e matérias escancaram uma natureza duvidosa. Rejeito firmemente o que um Mariólogo tenha a ensinar, porque esta ciência não existe, não têm base, não têm razão de ser. Os dogmas irracionais hoje não transitam tão livremente por aí e precisam de disfarces acadêmicos de modernos fariseus, candidatos a novos donos da verdade estudada em gabinetes de Cristólogos que pouca disposição têm para atender sofredores e aflitos como Jesus fez. A humanidade perdeu o endereço de Deus e se estorcega numa epidemia de obsessões não diagnosticadas e precisam do amparo e da esperança que Jesus lhes ofereceu: “bem aventurados os aflitos pois serão consolados”, mas consolados por quem? Por mariólogo e cristólogos ou por cristãos como Chico Xavier?
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Que a sociedade avance em definitivo não aceitando mais dominação arbitrária, hipócrita e injusta, e que repudie a dominação hipnótica que sempre tentaram lhe impor. Liberdade do pensamento em estado de lucidez para avaliar causas e consequências de seus próprios atos num regime equânime e profundamente de acordo com a Lei de Amor da qual Jesus Cristo foi O maior representante na Terra.
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Eu não tenho esperanças de não ter feito parte destas hostes odientas em outras reencarnações, mas aprendi decerto a duras penas à não me curvar mais para o falso poder que a hediondez humana resolveu arquitetar em cima da pureza do cristianismo primitivo, não este cristianismo que os teus teólogos dizem conhecer por entronizarem pedras e poeiras fragmentárias de um passado deturpado pelos interesses mundanos. Estes traduzem suas ideias orgulhosas não diferindo muito do que se faziam Cruzados em guerra por poder e sangue a combater os ditos hereges que viviam nos arredores de um suposto túmulo de Jesus em Jerusalém que diziam ser uma cidade santa.
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O que valem túmulos, imagens jogadas em rios para serem depois “pescadas milagrosamente”, títulos de santos comprados a alto preço, enfim, é tanto primitivismo que já basta e está mais do que na última hora para que se despertem as consciências adormecidas, muitas por longos milênios de fascinação pelo trono de Júpiter, de Mamom, de reis e rainhas, tiranos e imperadores que muito bem representaram o mundo antigo e materialista que já não mais serve, está se despedindo e ficará na poeira de suas ruinas que já mostram rachaduras explícitas em suas estruturas basilares.
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Bom, juntem-se estes modernos doutos e fariseus para explicarem o que acontece com o ser humano depois da morte. Já não passou da hora? Esta historia de inferno, céu, purgatório e limbo não convencem nem as crianças. Tirem das suas ciências de MARIÓLOGOS e CRISTÓLOGOS todo o suprassumo de razoabilidade para avançar alguns milímetros rumo a verdade, parem de fantasiar, parem de ser lúdicos e sejam mais produtivos, objetivos e verdadeiros.
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Vocês são tão perniciosos, traiçoeiros e venenosos que vieram se esconder no cesto de frutas se fazendo passar por uma dela, mas enrodilhados e disfarçados espalham sua peçonha para paralisar o desavisado. Criaram um Vitor Moura da vida para se fazer passar por um espírita, e o mesmo faz seu papel com esmero e dedicação, porem governado por mentes mais astutas que o controlam qual boneco de ventríloquo, possivelmente lhe sustentam na ociosidade do trabalho assalariado contanto que ocupe-se de iludir incautos que lhes caia nas garras da desinformação e engano.
março 9th, 2012 às 3:29 AM
Olá Vitor.
Desculpe o atraso na resposta. Eu estou muito ocupado e só agora pude lê-lo.
Você está correto quando diz que não temos como saber se Jesus realmente disse ou fez determinadas coisas, mas muitas das coisas que temos como certas também não podemos ter certeza absoluta. Por exemplo a nossa noção de realidade. Como você realmente sabe que a realidade que te cerca é mesmo real e vc não é apenas um cérebro dentro de um laboratório cujas visões, sensações, etc são estimuladas por um cientista maluco, ou alguma coisa parecida com o filme Matrix? Ou como a velocidade da luz no vácuo em alfa centauro é de aproximadamente 3,0 x 105 km/s? Vc já foi lá para medi-la? E toda a física moderna baseia-se nisso. Poderia dar inúmeros outros exemplos, mas acho que já deu para entender.
Quanto à passagem de Marcos e Mateus citada é totalmente irrelevante se o tal episódio aconteceu ou não. O que quero demonstrar é que a mesma pessoa que escreveu o relato “antissemítico” da condenação de Jesus também escreveu o relato em que os judeus são exaltados.
Em relação ao fragmento citado, ele pode ser uma boa evidência de que (no caso específico do evangelho de Marcos) a biografia canônica de Jesus foi escrita durante o período de vida das testemunhas oculares conferindo a ela uma confiabilidade histórica maior.
Um abraço.
Marcelo
maio 25th, 2012 às 11:53 AM
A não existencia do citado senador à época de Cristo, é tão verdade, quanto é verdade que a terra está no centro do sistema solar.
junho 3rd, 2012 às 6:12 AM
Como sou projetista de arquitetura, profissional de engenharia civil, pós graduado em Psicologia, formação psicanalítica, informática, entre outras áreas, vou gostar de debater os mais diversos assuntos com vocês. Sem cansaço, porque estou acostumado com debates de idéias.
E vou debater no terreno de vocês.
Se tiverem coragem de publicar os meus posts.
Vamos lá:
Jesus era judeu. Ou vão dizer que não?
Os judeus, desde o antigo testamento (escrito por hebreus e judeus) esperavam um salvador para que saíssem do jugo político-econômico estabelecido pelos romanos. Pelo menos os arquivos históricos chegaram a esse consenso e permanecem nele até os dias atuais.
Palavras de Jesus aos judeus do farisaísmo que “seguiam” as palavras de Isaías (profeta judeu): Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas (…) este povo honra-me com lábios, mas seu coração está longe de mim. Isaías era de qual nação? originário de onde? Resposta: Jerusalém. Os fariseus eram de qual localidade? Resposta: Jerusalém. Os judeus seguiam qual texto religioso? Resposta: o pentateuco de Moisés e de outros profetas, inclusive e “sobretudo” Isaías.
Sabem porque O crucificaram? vou formular melhor minha pergunta: sabem porque os “judeus” queriam que Ele fosse crucificado pelos romanos? porque os “judeus” a quem Ele se referia eram hipócritas, ou seja, conhecedores da lei, mas não praticantes da lei. E Ele estava abrindo os olhos de seu povo contra a hipocrisia dos doutores da lei das diversas seitas (facções) que compunham o judaísmo. Ele fez aquilo que Sócrates havia feito aos seus conterrâneos gregos, tornando-se perigoso aos 30 tiranos da Grécia.
Detalhe: Uma coisa é o judaísmo, outra o Cristianismo. Os filósofos chamaram de tradição judaico-cristã, mas existe uma diferença conceitual e essencial nas idéias de ambas. Enquanto uma cita as leis a outra as vivencia.
Se o Chico era anti-semita então Jesus também o era, uma vez que criticava os judeus.
Quanto ao fato de seus mandamentos serem destinados aos judeus era porque era o povo mais preparado para compreender os seus ensinamentos. Os senhores não ignoram que os romanos eram pagãos e como tais acreditavam em deuses como júpiter, marte, etc. Além do mais Jesus deixou à Paulo de Tarso (que era doutor da lei) a missão de esclarecer os gentios, portanto o Mestre não desamparou ninguém.
Os motivos que levaram hitler a perseguir os judeus e resultaram em 6 milhões de mortes foi econômico.
Em nenhum momento o Chico justificou o holocausto, que constituiu crime de guerra contra a humanidade.
Vocês transcreveram a seguinte passagem do livro: “Para os cristãos, que não se engajaram na guerra, era como se Deus tivesse penalizado os judeus pela morte de Jesus”. O livro “há dois mil anos” foi bastante claro a esse respeito. O livro diz: “Para os “cristãos”, (que não se engajaram na gerra, era como se Deus tivesse penalizado os judeus pela morte de Jesus), ou seja, para aqueles que não eram cristãos o destino dos judeus foi correto. Mas quem achou que esse destino era justo não foram os cristãos, mas os não cristãos. Portanto nem o livro nem o Chico são antissemitas, porque ele sempre se descreveu como um Cristão. Trata-se de um raciocínio lógico que não há como escapar.
Quanto aos especialistas citados, são eles mesmos passíveis de cometerem crassos erros históricos, arqueológicos ou teológicos.
julho 25th, 2012 às 6:40 PM
Rapaz, mas esse pessoal quando não concorda com um ponto de vista, parte logo para a desqualificação de quem o profere. Esses são os que se dizem seguidores de Cristo?
Com efeito, o que eu percebo é uma grande quantidade de adeptos do espiritismo que, talvez por falta de tempo ou de interesse, desconhece o que se pesquisa sobre o Jesus histórico na Europa e nos EUA.
Boys, essas pesquisas não deveriam ferir suas suscetibilidades religiosas. Quem tem fé, que as mantenha guardadas no coração. Trancada a sete cadeados.
É claro que não vou listar meu currículo. Ele está disponível na internet. Aliás, é nela que os “críticos” podem descobrir meus artigos, minhas palestras, meus cursos e congressos e, caso queiram, inscrever-se e participar.
E assim, poderiam conhecer a mim e ao grupo de pesquisa que faço parte e aferir a seriedade do nosso trabalho. Poderíamos tomar um café e papear sem preocupação com a hora.
setembro 16th, 2012 às 4:47 PM
Chico Xavier, antissemita? E você o que está fazendo pela humanidade? Procurando “desmascarar” Chico Xavier? Não tem o que fazer não? Poucas vezes vi tamanha infantilidade, somada a uma boa dose de loucura (pode fazer um teste com um profissional) e um muito provável, porque notório problema de caráter: se não nota decência em Chico Xavier, quem é você para escrever uma letra sequer a respeito dele? Uma pessoa mais decente? Onde estão as suas obras? É difícil até encontrar o que dizer a seu respeito. Você está muito perdido, não está óbvio? Acredito que todos nós temos solução. Posso falar por mim, tenho minhas infantilidades, meu percentual de loucura e meus problemas de caráter também. De mim mesmo nada poderia, mas com Deus tudo é possível. Assim acredito. Torço para que repense o que está fazendo da sua vida. Porque você não dá nem para despertar raiva. Eu teria mais a dizer a uma criança de 4 anos. Escolher logo Chico Xavier? Tanto genocida para você falar, até político, criminosos diversos para você gastar sua energia. E você escolhe logo o que mais traria desgraça para você mesmo? Você deve se odiar, não é mesmo? Para que desafiar Deus, dessa forma? Onde está a sua capacidade de abstração? Só acredita no que pode tocar? Está aguardando o que para dar o braço a torcer? Está com medo da vergonha pública? Mas será que a sua consciência em paz não valeria mais? Seria nobre da sua parte, faria um bem a muita gente. Você não precisa se tornar espírita. Acorda! Que se você não acordar ninguém vai assumir sua função não. Você continuará se achando com mais razão do que todo mundo. Porque não há limites para o ego humano. Poderia escrever aqui Einstein, Newton, Freud, Da Vinci, Sócrates, Platão, Shakespeare, Galileu e você continuaria se achando mais genial do que todos eles somados. Mas eu apareci aqui, sabe quem sou eu? Um “João ninguém”. “Você nunca saberá de mim no meio acadêmico nem na mídia”. Mas foi quem você mereceu. Vamos lá, né? Já passou da hora de acabar com essa brincadeira criminosa. Sua situação já está muito feia, por que não parar agora?
maio 14th, 2013 às 11:10 AM
Em primeiro lugar, queimem-se suas sinagogas e suas escolas, e cubra-se com terra o que recusar-se a queimar, de modo que homem algum torne a ver deles uma pedra ou cinza que seja. Isso deve ser feito em honra de nosso Senhor e da Cristandade, de modo que Deus veja que somos cristãos, e não fazemos vista grossa ou deliberadamente toleramos tais mentiras, maldições e blasfêmias públicas tendo como alvo seu Filho e seus cristãos. Pois o que quer que tenhamos tolerado inadvertidamente no passado – e eu mesmo estive ignorante dessas coisas – será perdoado por Deus. Mas se nós, agora que estamos informados, protegermos e acobertarmos essa casa de judeus, deixando-a existir debaixo do nosso nariz, na qual eles mentem, blasfemam, amaldiçoam, vilipendiam e insultam a Cristo e a nós, seria o mesmo que se estivéssemos fazendo tudo isso e muito mais nós mesmos, como bem sabemos.
Em segundo lugar, recomendo que suas casas sejam também arrasadas e destruídas. Pois nelas eles perseguem os mesmos objetivos que em suas sinagogas. Eles devem ao invés disso ser alojados debaixo de um único teto ou pavilhão, como ciganos. Isso fará com que eles aprendam que não são senhores no nosso país, da forma como se vangloriam, mas que vivem em exílio e no cativeiro, da forma como gemem e lamentam incessantemente a nosso respeito diante de Deus.
Terceiro, recomendo que todos os seus livros de oração e obras talmúdicas, nos quais são ensinadas tais idolatrias, mentiras, maldições e blasfêmia, sejam tirados deles.
Quarto, recomendo que seus rabis sejam de agora em diante proibidos de ensinar, sob pena de morte ou da amputação de algum membro. Pois eles perderam da forma mais justa o direito a tal posição ao manterem os judeus cativos com a declaração de Moisés (em Deuteronômio 17.10ss.) na qual ele ordena que obedeçam os seus mestres sob pena de morte, embora Moisés acrescente claramente: “o que eles ensinam segundo a lei do Senhor”. Esses desprezíveis ignoram isso. Eles arbitrariamente empregam a obediência do pobre povo de forma contrária à lei do Senhor, infundindo neles esse veneno, essa maldizer, essa blasfêmia. Do mesmo modo o papa nos manteve cativos com a declaração de Mateus 16, “Tu és Pedro,” etc, induzindo-nos a crer em todas as mentiras e falsidades que provinham de sua mente diabólica. Ele não ensinava em conformidade com a palavra de Deus, e perdeu, portanto seu direito a ensinar.
Quando um judeu se converter, serão dados a ele cem, duzentos ou trezentos florins.
Quinto, recomendo que o salvo-conduto para o livre-trânsito nas estradas seja completamente negado para os judeus. Eles não tem o que fazer no campo, visto que não são proprietários de terras, oficiais do governo, mercadores ou coisa semelhante. Que fiquem em suas casas.
Sexto, recomendo que sejam proibidos de emprestar a juros, e que todo o dinheiro e peças de ouro e prata sejam tomados deles e colocados sob custódia. O motivo de tal medida é que, como foi dito, eles não possuem qualquer outro modo de ganhar a vida que não seja emprestar a juros, e através da usura furtaram e roubaram de nós tudo que possuem. Esse dinheiro deveria ser agora usado para nenhum outro fim que não o seguinte: quando acontecer de um judeu se converter, serão dados a ele cem, duzentos ou trezentos florins, da forma como sugerirem suas circunstâncias pessoais. Com isso ele poderá estabelecer-se em alguma ocupação de modo a sustentar sua pobre mulher e filhos e dar suporte aos velhos e fracos. Pois tais ganhos malignos são amaldiçoados se não colocados em uso com a benção de Deus numa causa digna e justa.
Sétimo, recomendo que se coloque um malho, um machado, uma enxada, uma pá, um ancinho ou um fuso nas mãos dos jovens judeus e judias, e deixe-se que eles ganhem o seu pão com o suor do seu rosto, como foi imposto sobre os filhos de Adão (Gênesis 3:19). Pois não é justo que eles deixem que nós, os gentios malditos, labutemos debaixo do nosso suor enquanto eles, o povo santo, gastam o seu tempo atrás do fogareiro, banqueteando-se e peidando, e acima de tudo isso vangloriando-se blasfemamente do seu senhorio sobre os cristãos através do nosso suor.
Martinho Lutero, Sobre os Judeus e Suas Mentiras, 1543
maio 14th, 2013 às 11:19 AM
Por volta do ano de 1500 eram aqueles (os de Lutero) os conceitos mais difundidos sobre os judeus. Dos quais muitos católicos compartilhavam. Foi nessa época que Emmanuel viveu na pele do Padre Manoel da Nóbrega, no entanto muito mais preocupado e ocupado com os índios do que com os judeus. Se de fato houvesse algum antissemitismo na obra recebida pelo Chico, seria o atavismo do padre Nóbrega se expressando, mas na verdade não há tal. Compete agora ao autor do blog negar a existência histórica do Cristo ou pelo menos sua condenação, porque no caso em pauta não há como não ser “antissemita” sem ser anti-romano então.
maio 15th, 2013 às 1:23 AM
Parabéns pelo conteúdo do texto. Ele tem sua relevância pois possui argumentações sensatas baseadas em fatos históricos e direciona a razão para o conteúdo dos livros e obras psicografada. E diferentemente do lado emotivo da forma como alguns incultos responderem neste blog, pretendo não fazer-se estender e apenas me fazer entender baseado em 2 pilares:
1º Para os que estudam Kardec e a filosofia transcrita nas obras da codificação, as obras psicografadas não devem ser instituídas como obras espíritas, sem antes passarem por uma análise criteriosa e científica (assim como propõe seu blog). O Controle Universal do Ensino dos Espíritos, instituí-do como CUEE não defere o modelo de transcrição lúdica de um único espírito em obras psicografadas a não ser que estejam validadas.
2º Para os Kardecistas as evidências são que se o ensino dos espíritos transgridem ao bom senso e aos fatos, e se os fatos são provados pela ciência, que o ensino dos espíritos sejam apenas tratados com hipóteses, assim abandonamos o ensino dos espíritos e aderimos aos fatos e a ciência. Toda a obra de Kardec é fundamentada no método de observação e experimentação. Cabem aos espíritas (nós) analisarmos o que pode ser devidamente aproveitado ou descartado.
Você analisar e sugerir uma crítica em uma obra não está em nada denegrindo a imagem ou a sustentação do Espiritismo Sério, porque nós (os espíritas estudiosos) também fazemos isso, livres de pré-conceitos, de emoção e apoiados na razão. Criticar uma obra não significa criticar todos os princípios da Doutrina, pois lá não estão descritos obras psicografadas, quem é verdadeiramente espirita, sabe disso! Vou acompanhar seu blog e farei novos coments.
agosto 25th, 2013 às 7:15 PM
Meu caro rapaz, quanta bobafem! Você acredita na história oficia? Então é porque ‘;e ingênuo demais para entender a profundidade da vioda espiritual. Não queira destruir a memória d eum cervo sublime de Jesus. Chico está além da sua compreensão. Que Deus te ilumine.
abril 15th, 2016 às 1:58 AM
No mesmo ano da obra supracitada, em 1939, Xavier “psicografou” Um dos “A Caminho da Luz”, onde Emanuel, poeta ilustrado descreve em verso e prosa, a saga e epopeia da civilização humana a luz do kardecismo! e No final de um dos capítulos, o famigerado líder se refere ao povo altivo (arrogante) e exclusivista(segregador)que foi amaldiçoado a errar pelos 4 ventos do mundo por não aceitar JC ?!?!? e que nunca voltaria a sua terra natal?!?!?! Em menos de 10 anos depois, florescia o Novo Estado de Israel, em suma, UM ANTISSENITA PICARETA, E DE RABO PRESO COM OS ESPIRITOS MALIGNOS!!!!!!!
novembro 27th, 2021 às 1:44 PM
Eu como pesquisador sinto uma falta de conforto e paz quando ouço e as vezes leio algumas (ALGUMAS) declarações preconceituosas em algumas reuniões e as vezes em textos escritos por espíritas. Não por isso duvido da conexão espiritual do Chico Xavier e de outros espíritas. O chamado animismo, influência do subconsciente do indivíduo (e neste caso subconsciente coletivo) na comunicação mediúnica pode ser uma explicação.
Tb como judeu e pessoa mais liberal ou universal, me sinto no caso duvidando de declarações palavras ou representações supostamente mediúnicas (comunicando a verdade límpida e comunicados por “espíritos de escol/alta vibração”) que apartam /tiram a origem judaica dos protagonistas dos “primeiros cristãos”como tb desenhos supostamente mediúnicos que mostram a Jesus de aparência loura, com cabelos louros e olhos azuis.
Estou ouvindo “há dos mil anos” (recitado por atores) e reparo, pelo meu radar de experiência pessoal e cultural/étnico q de fato os romanos em geral são, nas descrições no livro, em comparação, pessoas decentes, e os judeus são pessoas com características quase somente negativas.
(Tem descrições negativas de arrogância e poder mundano do lado dos romano mas não parece referir-se a “essência” dos romanos, em contraste com as descrição dos judeus)
O nome judeu é usado com conotações negativas no texto, e como insulto muitas vezes (se poderia dizer tal vez q só representa attitude dos Romanos vis a vis os judeus). Também é difícil ver uma referência aos seguidores de Jesus com a palavra judeu, no texto. O martirizado seguidor de Jesus é descrito como um samaritano. Não me lembro ver a palavra judeu usada em referência à Jesus no texto do Chico, só se descreve como profeta e tais palavras, como se na mente q está escrevendo Jesus e judeus são conceitos opostos (como na mente coletiva de muitos cristãos ou pessoas tendo sido criados em países de maioria cristã)(tb em outras culturas/religiosas influenciadas pelo otica do novo testamento como alguns Seguidores do Islam).
O texto do Chico /Emanuel é quase mais duro em alguns trechos se poderia dizer q o novo testamento com a identidade dos judeus.
(No novo testamento o Paulo fala várias vezes da sua identidade como judeu, se poderia dizer, de um modo positivo).
Num outro volume desta série (50 anos depois?), Emanuel reencarna como judeu (escravo judeu), o q em si é interessante (troca de identidade a través da lei da reencarnação).
No caso, é uma pessoa boa, paciente, fiel, sincera, honesta, mas com um detalhe.
Este judeu é bom, por uma razão (seguindo a lógica do texto)….. ele virou cristão……..
É todo o contrário dos judeus do primeiro livro.
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A mediunidade do Chico, falando em geral, não deixa muito a duvidar, pra quem for aberto a possibilidade da comunicação com os espíritos.
O trabalho de caridade, e a quantidade de livros escritos deixa qualquer pessoa impressionada.
Por isso alguém comentou aqui, nesta página, nos não somos nada em comparação ao Chico.
Por muito tempo as mensagens psicografadas por Chico me ajudaram tb.
Mesmo assim a gente tem o direito de comentar quando uma descrição parece refletir a atitude do coletividade contemporânea (desdém no mundo cristão para com os judeus nos anos trinta) mas do q a realidade histórica.
(Não ignoro q existe tb um desdém / ressentimento entre algumas pessoas da minha etnia em quanto aos q ficam por fora)(esse negócio de religiões/caminhos espirituais é parecido as vezes com a rivalidade entre times de futebol)
Eu ouvi o Chico, em vídeo (no YouTube) falar com carinho com uma senhora judia sobre o judaísmo. Ela fazia perguntas sobre a opinião dele sobre o judaísmo e os judeus.
(Ele Tinha passado uma comunicação dum filho judeu desencarnado, e até, a través da mediunidade, escrito em hebreu).
Só Deus sabe exatamente a realidade e o pássado, mas a mediunidade sim da uma ideia do passado.
Resta/fica pra nois procurar com o raciocino e a intuição ver entender o q parecer ser verdadeiro e o q parece ser animismo e/ou mistificação.