Descobertas Fraudes de Materialização Realizadas pela Família Cosme
Neste artigo, graças à perspicácia de Augusto Araújo, integrante da lista da CEPA, descobriu-se a origem de uma das fotos de materialização constante no livro “Onde Estás, ó Morte?”, de Cornélio Pires, publicado em 1944. O médium no caso era o Sr. João Cosme, já falecido. O Sr. João Cosme possuía vários parentes que se diziam médiuns também. Tratava-se de uma família de fraudadores, denunciados pelos próprios espíritas, entre eles Herculano Pires. O sobrenome idêntico não é mera coincidência: Herculano era sobrinho de Cornélio Pires.
A foto que exporemos como fraude é a que segue abaixo:
“O médium Sr. João Cosme, e o espírito do Padre Zabeu já em idade avançada. Foto obtida no Bairro de Sant’Ana.”
Bem, a legenda em si já tem um erro: a foto não é, na verdade, do Padre Zabeu. A foto é de uma alegada reencarnação do Padre Zabeu. E quem seria essa suposta reencarnação? Resposta: Leão XIII, que foi Papa entre 1878 e 1903. Então, além de o espírito se apresentar com a aparência de uma reencarnação passada, e não da reencarnação atual, ele fez algo bem pior: usou a imagem de uma fotografia! Segue abaixo a fotografia de onde foi extraída a imagem da materialização:
Papa Leão XIII
Uma biografia do Papa com a foto pode ser encontrada neste link. A informação de que o Padre Zabeu era a reencarnação do Papa Leão XIII encontrei em um artigo de Ivan René Franzolim, “Materialização de Espíritos”, disponível neste link. Neste artigo ficamos sabendo que o Sr. João Cosme tinha parentes médiuns também, Benedito Cosme e Lucio Cosme, que eram ambos seus primos. Lucio Cosme atendeu no Centro Espírita Padre Zabeu do final da década de 1940 ate o inicio da década de 1980. Benedito Cosme materializava quatro entidades pelo menos: o índio Irubi, um tal de Atanásio, o próprio Padre Zabeu e…Irmã Josefa! A voz dela tinha sotaque alemão e assemelhava-se a voz do Padre Zabeu. Por que será?! A resposta é óbvia: era a mesma pessoa interpretando diferentes papéis. Tais fraudes foram percebidas pelos espíritas e denunciadas sob o comando de Herculano Pires. Abaixo segue um trecho do livro “Herculano Pires, o Apóstolo de Kardec”, escrito por Jorge Rizzini:
Herculano Pires criou em abril de 1949 o que ficou popularmente conhecido como Comando Jornalístico do ‘Diário da Noite’, formado por ele, Wandick de Freitas, Hermínio Saccheta, Hugo de Freitas Cunha, Estêvão Mattei, Castro Neves, Pedro Granja e o médico José Ribeiro de Carvalho, a fim de visitar os centros e revelar ao público a fraude ou a realidade do fenômeno. […] A primeira de uma série de reportagens foi publicada no dia dezenove de abril de 1949. Na primeira página do “Diário da Noite” lia-se a seguinte manchete em letras garrafais: “Há ou não há fenômenos espíritas em São Paulo?”. O texto introdutório e hoje histórico é o seguinte:
“Os fenômenos espíritas ultimamente se vêm difundindo de maneira assustadora. Os jornais estão cheios de reportagens sobre casos de materialização, de transportes de objetos por meios invisíveis, de milagres de cura e semelhantes. Do Rio nos chegam agora as notícias espetaculares sobre as sessões de materialização do médium João Cosme. São Paulo, por sua vez, está infestada de uma verdadeira epidemia de sessões de fenômenos físicos que se realizam aos quatro cantos, com numerosa e não raro seleta assistência.
Dia a dia nos chega ao conhecimento a existência de novos trabalhos de experimentação, realizados com médiuns que, a princípio desconhecidos, vão depois tornando-se famosos. Altas personalidades no seio da política, da indústria, do comércio, dos meios sociais, participam dessas reuniões de fatos miraculosos, em que os espíritos se apresentam visíveis e tangíveis, falando com os circunstantes como se fossem pessoas vivas.
O povo acredita, levado por essa intuição secreta que todos trazemos conosco, de que existe além da matéria tangível um outro plano de vida. O povo confia nas manifestações, nos fenômenos que se repetem por toda parte, acorrendo a eles com verdadeira ansiedade. E, com isso, o que vem acontecendo, em grande escala, em proporções incalculáveis, é o que o próprio Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, já apontava nas suas obras como o grande perigo da prática da Doutrina sem o necessário conhecimento teórico: a fraude! E, o que é pior: a fraude com finalidades escusas. A exploração pura e simples da credulidade pública.
O “Diário da Noite” tem divulgado, como outros jornais, o noticiário dos fenômenos espíritas. Pautando a nossa conduta pelo estrito critério jornalístico, não nos move outra intenção senão a de informar os leitores a respeito de fatos que dia a dia se tornam de maior interesse público. Não obstante, no ponto a que as coisas chegaram, já não é possível uma simples atitude contemplativa. Resolvemos, assim, iniciar uma série de reportagens especiais, visando, ao mesmo tempo, ao esclarecimento da opinião pública e ao que poderíamos chamar “a separação do joio do trigo”.”
Nessa primeira reportagem, Herculano Pires adverte o público sobre as concorridas materializações de Padre Zabeu:
“Não há mais, dada a aceitação dos fenômenos pelo público, o menor escrúpulo na prática dos truques que são os mais grosseiros, os mais rudimentares. Numa sessão de materialização, o médium cai em transe, algemado, rodeado por outros médiuns, todos ou quase todos amarrados, espetacularmente, e logo aparece um fantasma na escuridão. Acende-se de leve uma pequena lâmpada vermelha, para que os contornos do fantasma se tornem visíveis; pedem-se preces à assistência; estimula-se o fanatismo dos presentes, negando-se, ao mesmo tempo, toda e qualquer possibilidade de dúvida, e quando alguma objeção se faz sentir, os dirigentes do trabalho anunciam que a sessão não é científica, é religiosa.
Por outro lado, intensifica-se a exploração financeira. Há sessões em que os espíritos materializados pedem dinheiro, sem a menor cerimônia. Entretanto, os verdadeiros estudiosos do assunto se vêem tolhidos diante da avalanche de fraudes e de fanatismo, que dia a dia se agiganta. Os supostos médiuns e seus diretores não recuam nem mesmo diante do perigo. E temos, então, provas evidentes da fraude, embustes grosseiros que a fotografia revela sem a menor possibilidade de dúvida.
É o caso de uma foto que ilustra este trabalho, tirada de um dos médiuns, que se vem tornando famoso, de nome Zezinho. A materialização é do Padre Zabeu. Vêem-se as vestes amarrotadas, conduzidas para a sessão, de maneira furtiva, um lenço amarrado no rosto do fantasma, para disfarçar os seus traços fisionômicos, a cabeça abaixada, com o mesmo fim. Nada que possa dar a mais leve impressão de um fenômeno real. Truque grosseiro, preparado a sangue-frio.”
Em outra reportagem Herculano Pires informa que a maioria dos espíritos “materializados” eram sacerdotes – padre Zabeu, papa Leão XIII, padre Menezes, frei Mário de Sá, etc. A ousadia era tanta, que os mistificadores, para melhor convencer os assistentes, apareciam de batina. E faziam batizados, realizavam casamentos, queriam que os fiéis se submetessem aos sacramentos da igreja…
As reportagens de Herculano Pires e depois na sequência as de Wandick de Freitas causaram no público grande impacto e admiração, porque eram os próprios espíritas que denunciavam as fraudes. A título de ilustração, vejamos como se desenrolou a sessão com o “médium” Waldemar Lino.
“Distribuídos os membros do “Comando” entre os assistentes habituais da sessão, para melhor controle, iniciaram-se os trabalhos. As primeiras manifestações foram as pancadas leves na mesa, logo seguidas de assovio e vozes. Percebia-se muito nitidamente, de maneira a não deixar a menor dúvida no espírito de pessoas experientes, que os assovios e a voz provinham do próprio médium e que as pancadas eram dadas por ele mesmo. A vitrola, que estava sem corda, foi manejada com dificuldade, mas afinal posta em movimento. Tiveram início, então, os fenômenos de levitação. Mas também estes eram visivelmente produzidos pelo médium, dentro do raio de ação do seu corpo físico, sem nenhuma distensão maior. Inutilmente os membros do “comando” solicitaram à suposta entidade manifestante que produzisse algum fenômeno real. Nada foi feito além daquilo que o médium mesmo produzia, no seu cantinho, por trás da cortina. Não obstante, os assistentes habituais mostravam-se convencidos da autenticidade dos fenômenos. Dialogavam com os “espíritos” e irritavam-se com a insistência dos membros do “Comando” em negar a autenticidade dos fenômenos e pedir maiores demonstrações. Em meio dos trabalhos, o jornalista Wandick de Freitas, redator da seção “Seara Espírita” do “Jornal de Notícias” e membro do “Comando”, saiu do seu lugar, sendo denunciado mais tarde pelas pessoas que o ladeavam. Durante meia hora permaneceu no escuro, junto à cabine improvisada do médium, e conseguiu tocar o braço e a mão do mesmo durante os supostos fenômenos de levitação, comprovando assim a falsidade daqueles. Os “espíritos” denunciaram o fato, enquanto o médium se mostrava bastante assustado de lhe haverem tocado durante os trabalhos.”
E mais adiante acrescenta Herculano Pires:
“Ao terminar os trabalhos, estava ele (Waldemar Lino) com a algema rompida e as mãos soltas, como acontecera com o médium Lúcio Cosme na sessão do Centro Padre Zabeu. Da mesma maneira que nesse centro, a desculpa foi a de que o “flash” do fotógrafo determinara o rompimento da algema. Desculpa, diga-se de passagem, inteiramente inaceitável do ponto de vista das experiências espíritas até hoje conhecidas.”
E a seguir é explicado aos leitores do “Diário da Noite” como se dera o rompimento das algemas:
“Agarrado bruscamente pelas mãos, quando simulava uma levitação da buzina luminosa, o médium foi tomado de súbito pavor e rompeu as algemas, num gesto instintivo de abrir os braços. Refeito do susto, fez funcionar a vitrola, o que não conseguira, algemado, nos dez minutos precedentes, em virtude de ter o jornalista Wandick de Freitas afastado o “pick-up” do aparelho a uma distância que o médium só poderia alcançar com as mãos livres. Ignorando esse controle, exercido no escuro, o médium, ao tocar a vitrola, denunciou com esse ato estar desembaraçado das algemas, o que se positivou ao terminar a sessão.”
A série de reportagens no “Diário da Noite” devolveu ao movimento espírita a dignidade que gozava junto ao grande público do Estado de São Paulo. O Comando Jornalístico, idealizado por Herculano Pires, foi um golpe de morte na avalanche de fraudes.
Não foi um golpe tão mortal assim, já que o próprio Herculano apareceria materializado – usando óculos! – através da mediunidade de Pedro Machado (Herculano morreu em 9 de março de 1979):
Mas foi uma boa tentativa, Herculano. Parabéns pela iniciativa, esteja onde estiver.
abril 9th, 2012 às 1:14 PM
Mas essas materializações estão muito malfeitas!
Será que alguém vai defender?sera?
Esse João merecia um soco na cara.
abril 9th, 2012 às 1:17 PM
Ele e o Chico Xavier tinham que ter sido empalados. Se bem que era capaz de o Chico gostar.
abril 9th, 2012 às 2:06 PM
Sem palavras, Vitor! Sempre se comprovando as fraudes e mentiras do ‘espiritismo’ mas mesmo assim vão vir aqui defender a maldita ‘d.e’ , CX e cia. Sempre a camisa de manga comprida…
Sabe Vítor, se eu fosse o Silvio Santos, mandava o Cabrini fazer um especial sobre esse blog e se fosse deputado te dava a medalha Pedro Ernesto. Vc é melhor que Sherlock , melhor que Poirot, melhor que Carlos Éboli! Vc deveria estar na NASA. Obrigado Vitor, Biasetto, Toffo, Antonio G. Vcs fazem a minha alegria. Ótimo dia a todos.
*** o Cabrini não deve entrar nessa, mas o Marcelo Resende da Record talvez tivesse carta branca, pois a emissora evangélica não perderia a oportunidade de desmacarar o ‘espiritismo’. Eles não pouparam o Apóstolo Waldemiro, que é evangélico, o que dirá esse tal de ‘espiritismo’
abril 9th, 2012 às 2:12 PM
“Ele e o Chico Xavier tinham que ter sido empalados”
Opa!! A minha especialidade! Scur que o diga o que fiz com ele na outra vida a mando do Divaldo Franco e com Raul Teixeira dando risadas. Até hoje ele sente as coceiras…
E aí Scur??? São verdade verdadeiras essas materializações apresentadas acima??? Vai defender? Quero ver como se sai dessa. Te digo Scur, não tenho nada contra tu, (nem a favor) tenho contra a ‘d.e’ e o ‘chiquismo’ que tu idolatras.
abril 9th, 2012 às 2:16 PM
Contra o Chiquismo,
apenas lembro que a descoberta de quem era a personalidade na foto se deve ao Augusto Araújo, não a mim. O crédito é dele.
Um abraço.
abril 9th, 2012 às 2:30 PM
Que falta faz um Herculano, hoje em dia….
abril 9th, 2012 às 4:36 PM
Ao menos neste “ectoplasma” dá pra se ver o tecido esfiapando-se sem a menor dúvida. Já no caso da Josefa, lá em Uberaba com o Chico Xavier, é preciso acreditar na palavra do repórter. Ele informou que “seus olhos eram bem treinados” e conseguiu ver o véu da Josefa se esfiapando à luz do flash. O problema é que não mostrou a foto com isso acontecendo…
abril 9th, 2012 às 4:59 PM
Que troço mais patético. Ficar desviando a atenção para estas bobagens de fotos de materialização sofríveis, como as que foram enxertadas no livro lá do Ranieri, para assim conseguir desmoralizar o Espiritismo é o que se espera de seus inimigos desesperados.
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O que é que isto tem a ver com mediunidade, com a Doutrina Espírita se o que ela defende é justamente o contrário disso? Não tem nada à ver, que canseira este material de quinta categoria.
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E este “do contra” ai? Que figura mais problemática tchê? O bicho tem fascinação por atos de covardia e crueldade, volta e meia retorna ao assunto cheio de gracinha como se estivesse proferindo algo de valor, corajoso, e o pior é que ele acha que “manda” alguma coisa.
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Velho, tu precisa crescer também vivente, sair deste marasmo, desta raivinha tola, afinal, qual é o teu pastel?
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Tu é o tipo de sujeito que eu iria gostar de conhecer pessoalmente para ver a tua disposição de dizer estas besteiras frente-à-frente, dar as tuas ordens, ah eu gostaria!
abril 9th, 2012 às 5:23 PM
“Tu é o tipo de sujeito que eu iria gostar de conhecer pessoalmente para ver a tua disposição de dizer estas besteiras frente-à-frente, dar as tuas ordens, ah eu gostaria!”
Que belo exemplo de tolerância e amor ao irmão menos evoluído… não se esqueça: até aqueles anões que trabalham no Ratinho ou no Rodrigo Faro com um 38 encaram qualquer lutador de MMA que proavelamente vai sai correndo.Mas eu não tenho nem um 22. Seu eu te conhecer pessoalmente faço questão de te pagar uma Fanta laranja diet.Mas vc não, ia me pegar de pancadas! Lembre-se: a empalação que te fiz a mando do Divaldo foi em outra vida.Essa é de reajuste. E vc me agredindo vai acrescentar no mínimo mais 2 reencarnações pra expiar esse ato que me fizer.Peça-me desculpas e evolua.
pra vc uma frase de quem não existe: A. Luis.
“Não critique, auxilie, não se irrite, sorria”.
abril 9th, 2012 às 6:01 PM
Vítor, tuas pesquisas são sérias, teu blog é muito interessante. Não vejo motivos pra agressões verbais, entre os internautas. Penso que você deveria excluir TODOS os comentários ofensivos e maldosos. Independentemente, da crença ou descrença de cada participante, a ética, a dignidade devem ser mantidas sempre, mesmo porque ninguém tem a certeza absoluta, sobre se há ou não há algo depois da vida.
Saudações.
abril 9th, 2012 às 6:04 PM
Ué ô “do contra”! Te sentiu ameaçado porque tchê? Onde que eu te ameaçei “pegar de pancada”?
Queria te conhecer pessoalmente assim como ao Gazedobacen (JCFF), e até o pirralho do VMware, ah eu gostaria também – eu já ia chegar rindo, inevitável rir porque vocês todos são muito divertidos.
Não sei qual de vocês é mais mal encarado, mais emburrado, revoltado com a vida, mas que cara boa eu não ia ver ah eu não esperaria ver.
O JCFF eu acho que vi uma foto no facebook, talvez seja ele, e tinha cara de burro quando foge, sisudo, brabo. O VMware já vi também, igualzinho, nada feliz, cara de quem vai te pegar na esquina.
O Zetontório já não foi assim, quando vi pessoalmente já simpatizei com o figura construtor de jograisinhos muito bacanas, conversamos um monte.
Quem sabe não vejo a cara de vocês e desmancho algumas impressões pesadas, sombrias que os ilustres incrédulos deixam transpassar em seus comentários tranqueiras que fazem por aqui?
Não adianta velho, vocês podem espernear, chicotear, difamar, esculachar, inventar, podem fazer o que quiserem, mas vamos nos encontrar lá na frente, depois de batermos as botinas, e vamos fazer uma balanço do nosso comportamento por aqui, nossas palavras, nossa semeadura, e aí a vaca vai pro brejo ou vamos fazer novos planos para termos mais sucesso na outra vida.
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Pelo jeito alguns de nós vão ter que fugir de canibal e feras lá no Chupão, por uma boa temporada, mas um dia nos reencontraremos.
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Já falei que vou ter que me candidatar a ser pai do JCFF e do VMware (tinha o Gilberto também, mas esse saiu de circulação), e ia dar nome para eles como Chico para o JCFF e Otília para o VMware, e ia levar na evangelização todo o sábado, fazer Evangelho no Lar todo o domingo, fazer preçe na hora de dormir, na hora de almoçar, enfim, ia levar eles na rédea curta para não se desviarem do caminho do bem, do respeito aos espíritos amigos que nos orientam, do amor a Jesus, e todas estas coisas que um espírita precisa cultivar para progredir.
abril 9th, 2012 às 6:06 PM
O Contra o Chiquismo, talvez nem tenha percebido o furo que deu aí: ele é o Edson F.
Por sinal, uma pessoa pouco educada hein?
abril 9th, 2012 às 6:21 PM
André Ribeiro, quem deu furo? E quem é pouco educado Contra o chiquismo ou Edson F.?
abril 9th, 2012 às 6:28 PM
Eu sei Scur que vc não vai me fazer nada, acho até que vai querer pagar a Fanta. Mas eu tinha esse mesmo discurso pros meu colegas que ridicularizavam o ‘espiritismo’ “do outro lado da vida a gente vê quem tem razão”. Um dia tu vais abrir a mente. Vc anda de lenço vermelho no pescoço, bombachas, cuia na mão e come churrasco todo dia, anda a cavalo pra todo o lado e torce pro greminho?E dança com as facas?
abril 9th, 2012 às 8:16 PM
Roberto
O problema dessa ideia de ‘Iremos nos encontrar do outro lado e ae veremos’, é que se não existir o outro lado ninguém poderá dizer “Viu, eu disse que não nos encontraríamos coisa nenhuma” rsrsrs
abril 9th, 2012 às 8:28 PM
Oi Contra o Chiquismo, pude verificar em comentário anterior, que você já havia se manifestado aqui, indicando ser o Edson F. Então, me equivoquei. Eu não vejo motivos pra você ser tão deselegante com o Scur, apesar de também achar o moço de Caxias, demais ingênuo e crédulo.
Aproveitando, a oportunidade, gostaria de saber, caso você possa me responder, por que sua manifestação tão aversa ao espiritismo e, ao Chico Xavier, em especial? Você também já foi espírita?
abril 9th, 2012 às 8:50 PM
Vítor, avaliando as tuas pesquisas e demais participantes e colaboradores do blog, pra mim ficam claras algumas constatações, mas também algumas dúvidas:
I – Constatações:
1 – Durante longo tempo no Brasil, algumas pessoas fizeram uso de todo tipo de ação, com o objetivo de divulgar o espiritismo em suas variadas manifestações, de acordo com os fundamentos kardecistas.
2 – Mesmo supostos médiuns, com grande aceitação e liderança no movimento, destacando Chico Xavier e Divaldo Pereira Franco, não escapam das acusações de fraudes, num estudo mais detalhado.
II – Dúvidas:
1 – Quando estes livros, estas publicações saíram no Brasil, estou me referindo a estas montagens, imitando materializações, será que ninguém se manifestou, indicando as fraudes, os absurdos destas fotos?
2 – Até que ponto Chico Xavier esteve envolvido com estas armações? Será que ele não foi capaz, de perceber o quanto isto era frágil e arriscado?
3 – Você acredita que as pessoas que se envolveram com estas bizarrices, fizeram isto a troco de quê? Eram apenas apaixonadas pelo tema, querendo assim dar credibilidade à doutrina? Queriam levar vantagens pessoais, falando-se em dinheiro, projeção pessoal?
4 – Frente a todas as tuas pesquisas, aos artigos de teu blog, você poderia definir quem foi Chico Xavier? Um fraudador consciente, manipulador, mentiroso convicto? Ou um doente, uma pessoa que acreditava que tinha mediunidade, que misturava realidade com fantasias? Ou você tem alguma outra ideia?
Obrigado.
abril 9th, 2012 às 11:50 PM
André Ribeiro, já fui desse engano por 17 anos. Esse blog me ajuda muito. Nunca que a ‘reforma íntima’ chegava pra mim, não estava me tornando melhor como pessoa, sempre aquela coisa de não poder definir identidade verdadeira dos ‘espíritos’, o telefone só toca de lá pra cá (mas com CX tocava toda hora), e é tudo muito achismo. Não se tem certeza de nada nessa ‘d.e.’ Não tenho aversão especial ao CX somente, tenho tb ao Divaldo que mandou eu empalar o Scur. Eu era incapaz de enxergar esses 2 cabras como efeminados, pensei que como os padres eles eram ‘extremamente educados’. Que estranho, não é uma postura homofóbica, mas moralmente quem prega uma religião que se diz cristã, não pode ser efeminado. Vc não enxerga um monte de coisas lá dentro. E vc descobre que é tudo fraude, que essas entidades não existem. Nenhum espírita convicto afirma categoricamente a identidade de A. Luis. tudo muita especulação. Sô mais o apóstolo Waldemiro esse não esconde nada de ninguém a Record mostrou tudo dele… Mas CX dava falsas mensagens enganava os parentes desesperados. Tremendo pulha!
abril 10th, 2012 às 12:28 AM
André Ribeiro,
penso que Chico era fraudador consciente e doente também. Queria dar credibilidade à doutrina e meteu os pés pelas mãos.
abril 10th, 2012 às 1:02 AM
Caramba! Usaram a foto oficial do Papa… kkk
abril 10th, 2012 às 1:49 AM
André, eu já manifestei a minha opinião aqui no blog a respeito de CX. Sou de uma família chiquista, minha mãe e meu pai estavam entre os gatos pingados que assistiram à primeira sessão de CX em Uberaba, em 1959, então de certa forma CX entrou na minha vida meio que com o leite materno. Conheci assim o cara muito bem. Minha impressão de criança sobre ele era a de um homem meio estranho, feio, malvestido, mal-ajambrado, com fala macia e trejeitos de mulher, em cuja presença não me sentia à vontade, como se alguma coisa nele não fechasse, isto é, como se aquela pessoa que eu via não fosse aquilo que ela realmente era. Em uma palavra: falsa. Na verdade, ele me lembra certos personagens da literatura que nunca parecem ser o que são, que são misteriosos, que você não sabe como vão agir, assim meio na linha dos personagens dos filmes de Hitchcock, saca? Definindo melhor: Chico Xavier era uma espécie de “O Talentoso Ripley” sem a maldade deste, é certo, mas sem mostrar a ninguém quem ele realmente é. Envolveu-se durante a vida em uma série de situações polêmicas, desde o lançamento de “Parnaso de Além-Túmulo” em que ele dizia receber poetas “desencarnados”, passando pelo episódio do processo Humberto de Campos, do escândalo com o sobrinho dele, das participações recorrentes em sessões de materializações e, por último, das cartas de mortos. Até a sua morte foi polêmica. Chico Xavier não era um homem sábio, pois, se fosse sábio, seria prudente o suficiente para não se envolver até o pescoço com pessoas de luto ou deixar envolver seu nome e sua reputação em episódios mal-explicados como o do sobrinho ou fraudulentos como os das materializações. Ele agia por vaidade, sim. A sua vaidade era desmedida, imensa, e mal-disfarçada: não estou falando nem das famosas perucas. Falo de coisas mais destacadas, como a maneira como contrapunha em público a severidade do seu Emmanuel com as suas alegadas fraquezas – isso lhe rendia um Ibope danado! – dos “causos” e mitos que ele deixava que se criassem sobre a sua pessoa, ou o seu comportamento quando foi indicado para o Nobel da Paz nos anos 1980. Foi uma campanha nacional e barulhenta, e CX fingia nada saber sobre isso, mas nos bastidores estava, sim, envolvidíssimo na história. A concessão do Nobel da Paz foi uma furada em vários casos, mas a sua não concessão a CX foi acertadíssima. Imaginem o que seria um Nobel para ele? Por isso tudo eu não diria cabalmente que ele era fraudador consciente, porque ele nunca se deu a conhecer, e é difícil avaliar, mas os “rastros” que foi deixando atrás de si pelo tempo não deixam a menor dúvida. Eu tiro o chapéu para ele, porque ele conseguiu o que queria e saiu bem na fita. Despediu-se do mundo no panteão, como ele desejava, mesmo tendo enganado milhões de pessoas. É triste, mas é verdade.
abril 10th, 2012 às 2:01 AM
Andre, não se deixe influenciar pelas opiniões aqui do Blog. Cada um tem a opinião de acordo com as experiências que viveu, e as condições que lhes garantiram acreditar, até certo ponto, em suas respectivas crenças. Ou seja, aqui muita gente é condicionada a pensar de uma maneira que foge muito da realidade, pois são apenas reflexos de suas crenças pessoais e dogmas (negar tambem é um).
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Se quer uma opinião de verdade a respeito de Xavier, aconselho a pesquisar acerca de, e tirar suas próprias conclusões.
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É como dizia o poeta Vinícius de Moraes: “(…) Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo(…)”
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Chico pode não ser a pessoa que a imprensa diz que ele é, mas está longe de ser o que pintam aqui.
abril 10th, 2012 às 2:26 AM
O Riba, até tu Brutus?
Tá me entregando agora a condição de “ingênuo”? Bem que eu gostaria de ser mesmo pois disse Jesus que enquanto não formos como a criança, pura, ingênua, não estaríamos bem na foto, não chegaríamos ao Reino de Deus.
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Quem foi que te disse que estas fotos têm alguma importância para a Doutrina Espírita? Tu acha que alguém com lucidez se ocupa destas espetaculosas e inóquas fotos? Eu, por exemplo, nem sabia da existência delas, nunca me deparei com elas no centro espírita, e olha que eu cuidava da livraria no sábado enquanto meus filhos estavam na evangelização.
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Nem esta passagem das materializações da irmã Josefa tinham lugar ali, só vim também a saber detalhes através deste blog e do japona do ceticismo aberto (lá primeiro, por sinal).
Então fiquem vocês cavocando estes assuntos, que lhes apraz muito mais do que compreender os postulados morais da Doutrina Espírita. É mais fácil ficar neste joguinho de gato e rato para poder ficar afastado do que interessa de fato, está mais no alcançe dos materialista esta conduta.
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Às vezes fico abestalhado com a capacidade de vocês falarem com tanta pretensa propriedade de um assunto do qual são redondamente ignorantes, mas fazer o quê né, a liberdade de opinião é valiosa então fale o que quiserem, à vontade, sem pesquisa, sem estudo sério, sem coerência, e se alimentem desta paçoca indigesta que inventarem por aqui e por ali. Cada um se alimenta do que necessita.
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Aqui é um balão atrás do outro, um chute atrás do outro, tanto amadorismo, tanta ingenuidade de vocês, isso sim, mas deixa estar, segue o baile.
abril 10th, 2012 às 2:31 AM
Bruno: quer dizer que você aconselha as pessoas a não dar ouvidos ao que se diz aqui para não se deixar influenciar… você primeiramente ofende a inteligência do André, por considerá-lo incapaz de formar a própria opinião por si mesmo (“naõ se deixe influenciar….”) Segundo, você ofende a inteligência dos demais debatedores deste blog (pelo menos a minha), ao dizer que cada um tem opinião de acordo com as experiências que viveu, que são “condicionadas” a pensar de maneira irreal por refletir aquilo em que creem. Quer dizer que essas pessoas não têm senso crítico, não têm critérios, não têm juízos, não têm estudos, só têm aquilo que viveram e portanto são condicionadas a pensar desse ou daquele jeito? Cuidado, rapaz. Os fanáticos religiosos também enxergam demônios em toda pessoa que não pensam como eles. Os inquisidores e os nazistas mandaram matar em nome da pureza doutrinária e da pureza da raça. Esse tipo de companhia não lhe agrada, certo? Então não subestime a inteligência e a capacidade das pessoas, é um jogo perigoso.
abril 10th, 2012 às 2:34 AM
VMware,
A credibilidade que Chico Xavier deu a Doutrina Espírita foi tanta, tamanha, que sua passagem pela romagem carnal não será esquecida, será estudada profundamente mais adiante e a maioria fará reverência respeitosa aos sacrifícios que ele se submeteu para melhor servir.
Este trabalho ingrato que tu te lançou neste blog será a tua condenação, não te livrará tão facilmente das consequências destes sofismas todos, desta enganação deslavada, desta difamação injuriosa, enfim, vais lamentar ter sido tão leviano, tão amador, tão apressado nas tuas conclusões tendenciosas.
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Veja o caso desta matéria, veja o absurdo? O que estas fotos aí tem a ver com a Doutrina Espírita? Nada, zero, e nem Chico Xavier, mas você insiste em tentar criar uma ligação, insiste, não cansa, só que não chega a lugar nenhum, não têm como provar estes elos, apenas supõem e supondo, julga e condena apressadamente e obviamente, erroneamente.
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Tu vai precisar rebolar muito mais, tu e a tua turma de católicos financiadores desta biroska, porque é perceptível que tu não trabalha por tua conta, são várias mãos de polvo a manipular estas informações, é uma equipe oculta que tem tu, o VMware, como o boi de piranha, o laranja da história.
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Faz este papel, se te apraz, mas como eu disse, não sem duras consequência para a tua economia consciencial mais adiante.
abril 10th, 2012 às 2:36 AM
Ô “do contra”!
Tu te diz enganado por 17 anos pela Doutrina Espírita, o ExTofo por 30, o Tonigui também, trintinha, e depois sou eu que sou o ingênuo na história.
Caramba!
abril 10th, 2012 às 2:43 AM
Minha consciência está tranquila, Scur. O único peso que tenho é de não ter começado este trabalho mais cedo.
abril 10th, 2012 às 2:45 AM
Toffo, posso ter me expressado mal, porem o que eu quis dizer é que isso acontece para com todos (inclusive comigo). Acredito que por cada um ter um discernimento e uma opinião própria a respeito de determinado assunto, é obvio que isso não passa de um condicionamento relativo as experiências vividas e as crenças individuais. Você mesmo postou nada mais que uma experiência sua (unica e intransferível) a respeito de CX, e tentou expressar isso ao André, com um leve tendenciosismo de que quem fala como que aquilo fosse verdade, embora não passe de sua opinião. Quando disse ao Andre sobre pesquisar por si mesmo, foi no sentido de ampliar suas fontes, pois se você apenas levar em conta o site com certeza concluirá que CX não passa de um psicopata. Porem se pesquisar apenas em sites espíritas o definirá como Santo (ou estou enganado?)
A Cesar apenas o que é de Cesar amigo.
abril 10th, 2012 às 2:58 AM
Agradeço a todos, pela atenção e as explicações.
Eu não tenho uma opinião definitiva a respeito do espiritismo, nem de Chico Xavier. Porém, obviamente, não o considero santo, como muitos o idolatram; bem como, não tenho dúvida alguma, que caso ele tenha tido algum tipo de mediunidade, está muito distante, da defendida pelo bom e ingênuo moço de Caxias do Sul.
Saudações a todos.
abril 10th, 2012 às 3:06 AM
VMware,
Está tranquila mesmo? Tem certeza?
Porque tu tentou vincular fotos enxertadas no livro do Ranieri 13 anos depois de sua morte com Chico Xavier?
Porque você fica postando estas outras fotos como a desta matéria aqui como se isso tivesse aval da Doutrina Espírita?
Porque não submete os jograis que tu e o Biasetto fizeram a avalidadores profissionais e isentos no que diz respeito à plágios?
Porque distorcer a citação de Emmanuel como sendo um conselheiro civil com o tal documento que nomeia os conselheiros militares de Tito no cerco a Jerusalém e querer que isso seja “prova”, ou quiçá “evidência” de que Emmanuel estaria mentindo sobre sua vida como Publio?
Porque se dizer espírita se tu NÃO É, nunca foi, não entende patavina de Espiritismo, nunca foi a campo pesquisar algum médium, algum centro espírita de respeito?
Porque se dizer como apoiado na ciência se tudo o que tu não usa aqui é a pobre da ciência que é usada em vão no rodapé do teu blog?
Porque aceita qualquer disse-que-disse como “prova” contra Chico Xavier e despreza os outros dizeres contrários aos teus interesses?
Porque demorou tanto tempo para teus pares e tu mesmo terem se revelados no absurdo da defesa dos crimes do catolicismo?
Porque tu não abre a tua contabilidade para dizer que alguma instituição católica está envolvida com a manutenção do teu blog?
São tantos porquês sem explicação que me admira que tu tenha a coragem de dizer que têm a consciência tranquila.
abril 10th, 2012 às 3:28 AM
Scur,
De minha parte, adoraria ver os “jograis”, em uma revista ou jornal de grande circulação no país. Tenho certeza, que muitas pessoas, iriam cair da cadeira.
abril 10th, 2012 às 3:47 AM
00- “Está tranquila mesmo? Tem certeza?”
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Sim e sim.
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01 – “Porque tu tentou vincular fotos enxertadas no livro do Ranieri 13 anos depois de sua morte com Chico Xavier?”
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Porque o próprio livro faz essa ligação. Na página 276 é dito: “Ana Bernardino Ferreira, muito ligada a Chico Xavier…”
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02 – “Porque você fica postando estas outras fotos como a desta matéria aqui como se isso tivesse aval da Doutrina Espírita?”
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Porque tem – ou teve – o aval dos espíritas. O próprio Cornélio disse: “Tudo quanto nesta obra se contém me veio da “REVISTA INTERNACIONAL DO ESPIRITISMO”, ”
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03 – “Porque não submete os jograis que tu e o Biasetto fizeram a avalidadores profissionais e isentos no que diz respeito à plágios?”
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Porque não se pede a um matemático para provar que 1 + 1 = 2. Eu, pelo menos, ficaria com vergonha de tomar o tempo de uma pessoa importante para algo tão óbvio. Além disso, professores de literatura já confirmaram o plágio, e isso não te convenceu. Sua mente funciona assim: se vai contra Chico Xavier, não é isento. Se é a favor de Chico Xavier, é isento. Logo, todo mundo que for contra não é isento. Conheço seus truques sujos – ou, eu diria, sua estupidez.
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04 – Porque distorcer a citação de Emmanuel como sendo um conselheiro civil com o tal documento que nomeia os conselheiros militares de Tito no cerco a Jerusalém e querer que isso seja “prova”, ou quiçá “evidência” de que Emmanuel estaria mentindo sobre sua vida como Publio?
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Não há distorção alguma. É dito explicitamente: “Emmanuel afirmou ter participado do conselho de guerra de Tito, e como “conselheiro civil”. Essa, por si só, já é uma situação estranha, já que não há notícia de “conselheiros civis” nos conselhos de guerra romanos. A própria noção de separação entre carreiras “civil” e “militar” não existia em Roma; o “cursus honorum” de um senador incluía tanto postos civis quanto militares – e mesmo religiosos. Assim sendo, a própria noção da existência de “conselheiros civis” é bem estranha (para se dizer o mínimo); Xavier parece estar raciocinando em cima da administração brasileira contemporânea, sua conhecida, onde as carreiras “civil” e “militar” eram nitidamente separadas; mas isso não ocorria entre os senadores romanos do Alto Império.”
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05 – “Porque se dizer espírita se tu NÃO É, nunca foi, não entende patavina de Espiritismo, nunca foi a campo pesquisar algum médium, algum centro espírita de respeito?”
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Kardec tinha distinguido quatro classes de espíritas:
1ª Aqueles que se limitam às manifestações. (Esse sou eu).
2ª Aqueles que não vêem outra coisa senão os fatos; não compreendem a parte filosófica; admitem a moral que deles depreendem, mas não a praticam; Estes são os Espíritas imperfeitos.
3ª Aqueles que não se contentam em admirar a moral espírita, mas que a praticam e aceitam suas conseqüências. Estes são os verdadeiros Espíritas.
4ª Há enfim os Espíritas exaltados. O exagero em tudo é prejudicial; no Espiritismo, produz uma confiança cega e freqüentemente pueril nas coisas do mundo espiritual e faz aceitar muito facilmente e sem controle aquilo que, pela reflexão e pelo exame, teria demonstrado a sua absurdidade ou impossibilidade. Esta sorte de adeptos é mais prejudicial que útil à causa do Espiritismo. (Esse é você, Scur)
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Sou mais espírita que você, Scur.
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06 – “Porque se dizer como apoiado na ciência se tudo o que tu não usa aqui é a pobre da ciência que é usada em vão no rodapé do teu blog?”
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Você fala como se entendesse alguma coisa de Ciência. Para quem ainda acredita na geração espontânea, fica difícil pensar que você seja um perito no assunto.
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07 – “Porque aceita qualquer disse-que-disse como “prova” contra Chico Xavier e despreza os outros dizeres contrários aos teus interesses?”
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Porque o “disse-que-disse” que prova contra tem corroboração por outras fontes.
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08 – “Porque demorou tanto tempo para teus pares e tu mesmo terem se revelados no absurdo da defesa dos crimes do catolicismo?”
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Eu nunca defendi o Catolicismo. Eu defendi História.
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09 – “Porque tu não abre a tua contabilidade para dizer que alguma instituição católica está envolvida com a manutenção do teu blog?”
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Porque eu só tenho que prestar satisfações a quem contribui. Como você não está entre os contribuintes, não tenho que mostrar minha contabilidade para você.
abril 10th, 2012 às 10:28 AM
Que coisas mais grotescas! Mas tem quem acredite… E por aí vamos.
abril 10th, 2012 às 11:32 AM
Scur, eu não te conheço pessoalmente, mas tenho certeza de que tu és um sujeito descente, boa pessoa e bom cidadão. Mas estou convicto de que estás equivocado. Eu realmente estive iludido no espiritismo por uns 30 anos, desde garoto. Já disse isso, e não tenho por que negar. Ainda bem que, para mim, chegou o dia em que eu “acordei”. Muitos, a maioria, nem tem esta sorte: Morrem equivocados. E, como eu prefiro a Verdade, sempre, por mais dura que ela seja, acho isso uma pena. Mas há os que preferem viver em ilusão. Para estes, acho que é melhor que nunca percebam o equívoco.
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Quanto ao envolvimento do Chico nas fraudes de materializações, como é que você explicaria as fotos do Chico de braços dados com a “materialização” da Irmã Josefa?
abril 10th, 2012 às 11:37 AM
Vaaleu.
Nunca vi essa outra “maravilhosa” materialização, mas essa também merece um oscar. Nem se importaram que o trapinho de pano rasgado estivesse revelando os fios do tecido pendentes próximo ao recorte da foto. Que nojo. O cara tava usando pijama ?
abril 10th, 2012 às 2:45 PM
Bruno, debate é assim mesmo. Cada um expõe seu ponto de vista. Tendencioso ou não, depende de quem o lê. A minha intenção aqui não é fazer proselitismo da minha não-crença, nem impor as minhas ideias, nem dizer que tenho razão e os outros não têm. Minha intenção é enriquecer o debate com a minha experiência e as minhas ideias. Assim como as de muitos aqui. Não esqueça que a diversidade é a maior riqueza da condição humana. Se todos pensassem igual, para que serviria o mundo? Para mim, o espiritismo não vale um real furado, mas para muita gente vale. Cada um tem a sua zona de conforto, onde ficam as suas crenças e as suas convicções. Quando a gente debate, não faz mais do que mostrar essa zona de conforto. Pode não valer para você, mas na certa vale para outros. É isso.
abril 10th, 2012 às 3:03 PM
Herculano Pires tem o mérito de apontar essas fraudes e servir como um elemento de controle (poderoso) dos abusos e da ignorância. É uma inteligência privilegiada, um saber que poucos têm e tiveram. Seria um dos maiores filósofos do Brasil, se tivesse se mantido neutro. Para mim foi pena que, em vez de pôr sua extraordinária inteligência e sua capacidade a serviço da filosofia, um ramo do conhecimento tão incipiente aqui no Brasil, optou por ser um filósofo espírita. A meu ver, ele se apequenou, aferrando-se a uma doutrina que defendeu com unhas e dentes, mesmo quando a defesa se tornava frágil e a causa indefensável. “Foi o metro que melhor mediu Kardec”, é o que falam dele. Pena que não usou seu metro e a sua capacidade crítica para apontar as enormes incongruências que inteligências menos privilegiadas que a sua apontaram e apontam nos escritos e na doutrina de Kardec. Pelo contrário, chegou às raias da intolerância, inclusive na defesa da “pureza” de uma doutrina que nada tem de epistemologicamente pura.
abril 10th, 2012 às 3:25 PM
VMware,
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Ah tá, está tranquila, senão, nos detendo nestas tuas respostas as minhas perguntas vamos averiguar se convence da tranquilidade da tua consciência. Aqueles que dizem terem senso crítico, serem os “espertos” enquanto eu sou o ingênuo, que avaliem se existe fundamento lógico no que eu complemento das respostas do VMware, o servidor virtual dos “católicos unidos jamais serão vencidos”.
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01 – Aqui teu comportamento é irracional, no mínimo, sendo generoso, pois o livro que tu usou para vincular Chico Xavier à estas fotos NÃO É DO RANIERI, que estava mortinho da silva já faziam 13 anos quando esta editora LAKE resolveu “ILUSTRAR COM NOVÍSSIMAS FOTOS DE MATERIALIZAÇÃO DE ESPÍRITOS”, ou seja malandro, o titulo do teu artigo deveria ser “fraudes nos livros da editora Lake”.
Se esta editora sabe-se lá porque e por qual custo resolver dizer que determinada médium era muito ligada com a mãe do gadanho, o que a pobre senhora teria a ver com isso? Qual é a prova de que esta suposta “ligação” significaria que o ligado, no caso Chico Xavier, corroboraria as atividades desta Ana?
Têm que ter muita vontade de difamar e caluniar para fazer esta associação sem analisar a total desconexão dos fatos entre si. Isso é DESONESTIDADE, para variar, da tua parte VMware.
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02 – E daí? Quem é que deu autoridade ao que diga esta tal de Revista Internacional do Espiritismo, que eu nem conheço, nunca ouvi falar, de tão importante que é? Tu não diz que fala em nome do Espiritismo e quer, pasmem, REFORMÁ-LO?
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Como uma pessoa absolutamente ignorante do que seja mediunidade, Espiritismo e Cristianismo pode dizer uma sandice destas e achar que o que diz têm algum valor?
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Isso é ABSURDO VMware. As pessoas que dão guarida às tuas idéias dariam o mesmo valor para o que o Casseta & Planeta, a Superinteressante ou o Cebolinha dissessem. Cada um que fique com a fonte que lhe agrada.
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03 – Quais professores de literatura, por gentileza? A minha mente funciona assim: se é verdade, é verdade, se é fantasia, é fantasia, se é picaretagem e desonestidade, é picaretagem e desonestidade, nada mais, nada menos – SIM, SIM, NÃO, NÃO.
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Plágio é uma questão jurídica que pode ser avaliada por juízes, advogados defenderiam ou acusariam, técnicos ou especialistas dariam seus pareceres em forma de depoimentos e laudos, e uma decisão seria tomada. Quantos plágios geraram ressarcimento aos prejudicados?
Você não está falando do plágio da Mariazinha na redação da Ritinha, você está falando no mais importante e profícuo médium do Espiritismo do último século, e se ficassem provados estes plágios quem o fizesse estaria prestando um grande serviço para a sociedade e receberia a projeção, fama e o dinheiro que busca (teu caso, obviamente).
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Prove o que vocês falam e subam ao Panteão da glória mundana, senão, contentem-se com a pecha de enganadores, fofoqueiros e caluniadores. Não vem com este papinho mole de “vergonha” e o escambau.
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Estupidez é estar então, como tu pensa fazer acreditarem, ou como tu realmente acredita, com a faca e o queijo na mão e correr do pau na hora de fincar a faca no queixo – qual é meu? Como explicar isso? Quem é o estúpido nesta história, o Mané?
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04 – Mas que barbaridade tchê! Não está dito explicitamente o que tu diz que está. Porque tu mentes assim criatura?
Está dito, EXPLICITAMENTE E LITERALMENTE o seguinte no livro Há Dois Mil Anos, se tu não sabe (e eu duvido que não saiba):
Vespasiano diz:
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– “Suponho que o meu valoroso Tito esteja necessitando de um CONSELHO DE CIVIS, além dos assistentes militares que o acompanham na arrojada empresa, e lembrei-me de organizá-lo tão somente com os amigos mais íntimos, que conheçam Jerusalém e suas cercanias”.
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Então VMware, qual é o significado da palavra EXPLICITAMENTE no teu vocabulário? Emmanuel JAMAIS AFIRMOU ter participado do conselho de guerra de Tito em seu livro. Porque tu és tão leviano assim?
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E que papo furado é este de dizer que “a noção de carreiras civil e militar não existia em Roma;”, e blábláblá, e mais blábláblá? O que é que importa a tua opinião, e a do Gazedobacen, ou de qualquer leitor de livros adulterados e interpolados (e NÃO ORIGINAIS, é bom que se diga) das bibliotecas do Vaticano sobre o que seja estranho ou não? Importa exatamente o peso de uma mera opinião muito mais chutada do que embasada, uma hipótese não confirmada que vale para ti e para os teus pares.
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05 – Ótimo que neste ponto tu assumas a tua condição de FALSO ESPÍRITA, pois o texto que felizmente tu copiaste de O Livro dos Espíritos deixa muito claro que o VERDADEIRO ESPÍRITA é apenas o terceiro.
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Quanto a mim estou confortável na condição em que SEMPRE me coloquei, ou seja, não me considero um espírita verdadeiro, pois se fosse não ficaria perdendo meu tempo aqui, por exemplo.
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Nem tampouco me considero “exaltado” no sentido do texto de Kardec porque eu faço exatamente o contrário, eu EXAMINO E REFLITO em tudo o que se diz para ajuizar das possibilidades das coisas serem com estão ditas, e independe de qual assunto estejamos tratando. Por exemplo, as alegações deste blog têm tanto furo de lógica, tanta incoerência e imprecisão, que folgo em apresenta-las, muito sem educação, eu reconheço, mas não sem autenticidade de minha parte.
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Por exemplo, não dependo da montagem do teu amigo ali para considerar que a foto do Kennedy era fora de propósito, incoerente, inverossímil, pois os que estudam a Doutrina Espírita sabem que não é assim para o sujeito morrer e já sair se materializando por aí, longe disso, muito longe, e além de tudo não considero que Kennedy tivesse grandes virtudes espirituais para se tornar uma exceção, como por exemplo, aconteceu com Jesus Cristo que se materializava diante dos apóstolos poucos dias depois de ter sido morto, e permaneceu materializando-se durante 40 dias sem significar que tenha estado o tempo todo entre eles.
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E além desta inconsistência lógica surge outro obstáculo, que eu considero menos importante do que o primeiro que citei, mas que é o mais fácil de enxergar para um leigo em Doutrina Espírita: porque os espíritos iriam se prestar a um espetáculo tão grotesco quanto este de se manifestarem na forma que eu chamei, de cara quando vi estas fotos aqui no teu blog, de PIRULITOS? A repulsão que causam à razão é imediata e se os espíritos precisassem, pela razão que fosse, se manifestarem com tão duvidosa formatação de seus rostos, desproporcionais assim, chapados pelos que se percebem nestas fotos, então seria muito mais lógico que se abstivessem de se materializarem, pois provocam mais incertezas do que estimulam alguém a ir atrás de entender o fenômeno e acreditarem na continuidade da vida após a morte. Seria muita incompetência da parte deles, ou então, uma incompetência CALCULADA porque nada melhor do que uma ridicularização destas para desacreditar o evento.
Sim, você é mais FALSO ESPÍRITA do que eu, com certeza.
06 – Que besteira! A geração espontânea a que Kardec se refere NÃO É a geração de ratos no meio de panos velhos, e tu sabes disso, tu não podes ser tão fraco em interpretação de texto assim tchê! Eu não sou um perito no assunto, tanto quanto tu VMware! Vamos e viemos que em termos de ciência só podemos contar com o nosso discernimento e eu não fico dizendo o que não sou, ou dizendo fazer o que eu não faço. Tu é quem diz que se apoia na ciência sem JAMAIS ter feito NENHUMA PESQUISA DE CAMPO COM MEDIUNS, não têm nenhum trabalho reconhecido no meio científico, enfim, és uma NULIDADE em ciência tanto quanto eu.
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07 – Ah tá, então tá. Essa eu passo porque não merece maiores comentários.
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08 – Ahãn, defendeu sim, a história, sei, sei! A história versão católica interpolada e adulterada foi o que tu defendeste. Passo para os outros debatedores esta ladainha de que tu têm algum compromisso em defender a verdadeira história ou a história que os católicos querem fazer que as pessoas acreditassem que é a real.
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09 – Negativo jabaquara, negativo! Tu tens que prestar contas à sociedade, aos leitores do teu blog. Se não faz é porque tem muito que esconder.
abril 10th, 2012 às 4:03 PM
Tem uma incongruência nesta história. Lendo o artigo do Ivan Franzolim, lê-se que o papa Leão 13 fora uma “encarnação anterior do Padre Zabeu”. Ora, Leão 13 morreu em 1903, portanto o Padre Zabeu, que veio depois, deveria ter nascido pelo menos de 1904 em diante. Se o livro de Cornélio é de 1944, o Padre Zabeu teria no máximo 40 anos se morto. Como pode ter “idade avançada”? Por que não se acha nenhuma referência biográfica desse padre?
abril 10th, 2012 às 4:19 PM
Tonigui,
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O Ricky Martin também se sentiu muito feliz no dia que saiu de dentro do armário, escreveu livro e tudo, beleza. Realmente, querer parecer ser aquilo que não se é deve ser uma grande tortura. Tu estiveste no armário se dizendo espírita por trinta anos, não sendo, assim como o Rick fazia gênero de pegador, bonitão, machão, e não era. Que bom que tu saíste do armário gaudério, que bom, tem que se assumir, é isso aí, tu nunca foi espírita e não havia razão para continuar fingindo ser. Meus parabéns para ti e para o Rick Martin pela coragem!
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Sobre a foto do Chico ao lado da materialização da irmã Josefa eu devolvo a pergunta para ti: explique a foto dos repórteres ao lado da mesma materialização, com cara de assustado, atoleimado, de queixo caído? Como explicar que aquela turma de mercenários não teve a competência de desmascarar a alegada “fraude” ali, na hora, sobre os flash de câmeras que possuíam, fizessem um tendel já que tinham tanta certeza de que era uma fraude grotesca, que levassem uma sova de porrada já que alegaram que foram coagidos pelos médicos presentes (um absurdo, uma desfaçatez esta alegação, uma covardia), de alguma forma, a não tocarem ou interferirem no processo, que apanhassem como homens para defender a verdade, mas não, as dondoquinhas ficaram com mêda, ui, ai, e antes de saíram foram tão medrosinhos que deram depoimentos GRAVADOS EM FITAS CASSETES onde mostravam toda o assombro em que se encontravam, todo o inusitado que ali se deu diante dos olhos deles, e então, eis que os bonecos saíram dali e viraram machões, corajosos, e cataram as fotos para montar uma farsa vergonhosa que fez com que eles mantivessem seus empregos e a revista faturasse uma beirada com o sensacionalismo que a notícia representava.
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Bando de molóides incompetentes. Como explicar isso Tonigui? Como? Se fosse tu ali tu iria tremer na base também? Qual deve ser a postura de um homem de verdade, comprometido com a verdade?
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Então meu caro conterrâneo, aquelas fotos são o que há de mais impressionantes à favor da materialização de espíritos, e toda esta pirulitada que foi apresentada aqui, e que está presente neste livro do Ranieri, por exemplo, e tudo o mais que tenho visto é desnecessário, inútil – bastou aquele evento de Josefa, em termos de Brasil, para que o carreiro do progresso seguisse, e as pessoas que precisassem de algo físico para “despertarem”, saírem do “armário” da ignorância da vida espiritual (que tu te encontra hoje), ficassem satisfeitas a ponto de começarem a estudar por sua própria conta este intrigante assunto, fundamental para a vida de todas as pessoas.
abril 10th, 2012 às 4:25 PM
Scur , vc não me respondeu:
“Vc anda de lenço vermelho no pescoço, bombachas, cuia na mão e come churrasco todo dia, anda a cavalo pra todo o lado e torce pro greminho?E dança com as facas?”
abril 10th, 2012 às 4:40 PM
01 – Diga-me com quem andas e te direi quem és. Chico tinha muitas amizades que cometeram fraudes comprovadas ao longo da vida (Otília, Jorge Rizzini, essa Ana, e até o Divaldo segundo o próprio Chico). O próprio Chico comprovadamente fraudou. Isso mostra quem tínhamos uma verdadeira quadrilha em ação.
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02 – A revista foi fundada por Cairbar Schutel, um grande vulto espírita, em 1925. E os próprios espíritas que compram a revista deram autoridade. Se não gostassem de seu conteúdo, não a comprariam e a revista iria à falência.
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03 – O Professor Cassioney, por exemplo. E o crítico literário Osório Borba já denunciava os plágios.
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04- Tanto o “conselho militar” quanto o estranho “conselho de civis” fazem parte do Conselho de Guerra. E alguém da alta hierarquia como Lentulus, independente de qual conselho estivesse, teria que ter sido citado, tanto por Flávio José, quanto por outras fontes.
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05 – Esse “verdadeiro” é no sentido de “completo”, “perfeito”. Os outros NÃO SÃO falsos. Tanto que ele chama uma classe de espírita “imperfeito”. E se você não se considera um espírita verdadeiro, então você admite que você é um FALSO ESPÍRITA? E você acha as fotos do Kennedy ridículas, mas não acha ridículas as fotos autenticadas pelo Chico? Dois pesos e duas medidas?
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06 – No caso o Livro dos Espíritos se refere a larvas surgindo espontaneamente, não a ratos. Mas a ignorância vinda de um suposto Espírito Superior é a mesma.
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07 – ok.
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08- Tenho até livros da Univerdade de Harvard que comprovam a versão “adulterada” pela Igreja Católica.
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09- Prestar contas à sociedade é só para a Administração Pública Direta e Indireta, pelo princípio da publicidade e transparência. Eu sou particular. Não tenho essa obrigação. Mas para quem doa dinheiro para o blog informo perfeitamente onde seu dinheiro está sendo aplicado.
abril 10th, 2012 às 4:46 PM
Ô “do contra”!
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Sabe que tua participação é bastante curiosa. Tu não têm muito a dizer, têm uma cabeça vazia, e te concentra em fazer ataques infantis como este.
Me parece que tu fala o que outros gostariam de falar e não podem, então tu poderia ser o alter-ego de alguém por aqui.
É óbvio que tu já usou outro nome, o de Cristiane F.13DP, e não deu muito certo, arrumou uns barracos e coisa e tal. Mas quem será que tu é em realidade?
Será o VMware? Sim, porque tu diz o que tu quer e ele não tá nem aí, deve gostar até da tua falta de educação, e é claro, covardia porque se esconde atrás do toco.
Hum! Curioso, realmente, mas tu não está merecendo muita atenção já que tu só quer esculhambar.
Valeu F13DP, ou Contra o Chiquismo!
abril 10th, 2012 às 5:06 PM
Vitor, quem é “essa Ana”?
abril 10th, 2012 às 5:07 PM
Scur, tu acreditas na veracidade destas materializações, inclusive da Otília, certo? Entendes que o Chico Xavier deu seu aval porque aquilo era real, não é? Bem, neste caso, eu nem sei o que dizer. Tu não queres mesmo ver. Então, deixa prá lá, gaudério…
Abraço prá ti.
abril 10th, 2012 às 5:13 PM
E, sim, é possível que minha satisfação ao acordar do equívoco do espiritismo pode ser comparada à satisfação do Rick Martin ao “sair do armário”. Se isso se refere ao sentimento de deixar de viver uma ilusão e “cair na real”, a comparação é cabível.
abril 10th, 2012 às 5:29 PM
Não precisa responder. Já li a resposta, mas mesmo assim nunca ouvi falar dela.
Scur, a RIE (Revista Internacional de Espiritismo) é uma publicação (acho que ainda circula) muito tradicional da cidade de Matão (SP), fundada por um vizinho teu (catarinense), Cairbar de Souza Schutel em 1925, como disse o Vitor. Cairbar era um guerreiro, um sujeito lutador, um grande homem para o qual eu tiro o chapéu, embora não concorde com o que ele pensa.
Vitor, você tirou o texto sobre Herculano do livro do Jorge Rizzini. Nada contra o texto, que não contém nada errado, mas, francamente, Rizzini não é nem um pouco confiável. Ele escreveu também uma biografia de Eurípedes Barsanulfo que tem um monte de bobagens e inverdades, e olhe que sobre Barsanulfo eu sei alguma coisa, porque minha família tem relação com ele. Ele também alega ter recebido textos de Monteiro Lobato, que cotejados com o original são uma lástima. Enfim…
abril 10th, 2012 às 5:32 PM
Toffo, o Rizzini é fraudador. Ele estava mancomunado com a trapaceira da Otília, e com o trapaceiro do Chico também, óbvio. Seria muito legal se você apresentasse as inverdades do Rizzini.
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A Ana é “Ana Bernardino Ferreira”. Tem uma foto dela fraudando aqui: http://obraspsicografadas.haaan.com/2012/novas-fotos-de-materializao/
abril 10th, 2012 às 5:37 PM
Tonigui,
Claro que acredito nas materializações da irmã Josefa que aconteceram com a presença dos trapalhões medrosos do O Cruzeiro.
Já “destas materializações” eu não sei a qual tu está te referindo: acaso a destes artigos do VMware? Acho-as muito escrotas, sem racionalidade, não dá para aceitar, pelo menos eu me reservo o direito de duvidar totalmente delas, inclusive das que estão neste livro do Ranieri.
Desconsiderando as fotos enxertadas que malandramente o VMware tentou fazer conexão com o Ranieri e por osmose, como Chico Xavier, uma tremenda desonestidade da parte dele, as próprias fotos presentes de fato no livro do Ranieri não são convincentes.
Eu penso que pelo pouco que li do livro (comprei-o, por obrigação de falar só do que eu sei e não praticar achismo, senão jamais iria atrás de um livro desses), na parte que era realmente do Ranieri que têm estas assinaturas supostamente de Chico Xavier autenticando fotografias, que não me fio muito nisso, pois nunca vi NENHUMA referência de Chico Xavier a estas fotos, em seus livros, em suas entrevistas, e me causa estranheza toda esta história. Se ele realmente autenticou estas fotos exatamente como estão ali eu digo que não ajudou muito pois o livro não explica, não da detalhes do processo, porque estas carinhas pequenas, ou caras desproporcionais, enfim, dá um relato simplista para explicar estes fenômenos.
O Ranieri se revelou, para mim, não um espírita, mas um espiritualista, talvez um tanto esotérico, enfim, mas li pedaços de outro livro dele na web e entendi de pronto que não era uma literatura espírita.
Então, não é porque existem entusiasmados por todos os cantos que eu vou aceitar o que eles trazem. Descarto o que não me interessa, o que não faz sentido para mim, mesmo que o nome de Chico Xavier esteja envolvido, seja justamente ou injustamente, pois como a mediunidade não era dele ele deu demonstrações inegáveis que era enganado pelas pessoas, como no caso das fotos na banheira e pelo próprio Waldo Vieira, um espertalhão que não se conteve em querer se fazer grande, não sendo.
Se alguém mostrasse, por exemplo, que houve fraude na seção da Josefa eu não teria problema nenhum em admitir que fizeram todos papéis de bobos, porém, até agora, nada de concreto para desautorizar aquela materialização específica.
Tonigui, vocês fazem muito drama, muito nhém-nhém-nhém, complicam as coisas, só enxergam porcaria, não acreditam na honestidade das pessoas, não acreditam em muita coisa, são muito limitados, muito estreitos no raciocínio.
abril 10th, 2012 às 5:37 PM
Cada vez que eu vejo estas “provas” da materialização do espírito do JFK, eu tenho dificuldade em conter o riso. Essas fotos são a coisa mais “trash” que eu já vi em termos de fraudes espíritas. Simplesmente ridículas.
abril 10th, 2012 às 5:39 PM
Scur, OK. Eu entendo sua posição. Realmente, entendo.
abril 10th, 2012 às 5:50 PM
O Rizzini também não fez “música espírita”?
abril 10th, 2012 às 5:51 PM
01 – Falta tu provares, ou alguém provar que Chico Xavier fraudou. Enquanto isso não acontecer é apenas uma desejo teu que tu transforma em calúnias e difamações baratas, só isso.
Esta história de que Chico tenha dito que Divaldo fraudou é um despropósito, uma mentira cabeluda que tu faz questão de propagar. Tu és um sujeitinho muito leviano, mas não está nem aí, não é?
02 – Quem fundou não têm nada a ver com quem comprou ou afundou a tal revista. Elementar.
03 – Não posso falar de quem não conheço. Quem é o Cassioney? Não sei, nem estou interessado agora.
04 – É tu que tá dizendo isso bagual! Te para! Não enche o saco velho! Não faz parte do conselho de guerra coisa nenhuma, não tergiverse, não invente. Que bicho mais chato tu VMware.
05 – Não sou FALSO espírita como tu, porque não me digo ESPÍRITA, simples, não? Se eu dissesse que era um espírita me classificaria como FALSO espírita, sem dúvida nenhuma, porque o VERDADEIRO está bem claro ali qual seja.
Acho as fotos do livro deste Ranieri no mínimo pouco esclarecedoras, acho estranho Chico Xavier não ter feito referências, que eu saiba, em seus livros, em entrevistas, em gravações, em algo que fosse comprovadamente escrito por ele (e não aquele simulacro sofrível daquela carta que ele estaria escrevendo sobre o Divaldo, putz, lance fraco de quem inventou aquilo ali, desonestidade, tudo de ruim…) sobre estas supostas autenticações dele. Se autenticou, não é só ir no cartório e ver o que ele autenticou lá?
Enfim, poucos elementos, poucas conclusões além do que se vê com os olhos – desagrada os rostos desproporcionais, mesmo que existam referências nos livros de AQUARELAS que teriam sido feitas por espíritos materializados, ou seja, pinturas que teriam que ser feitas obrigatoriamente chapadas, em 2D, e daí teria que haver uma referência de que estas aquarelas apareceriam no lugar da cabeça dos espíritos por alguma razão, mas enquanto isso não ficasse explicado não vejo o porque ter opinião totalmente favorável ou totalmente desfavorável para estas fotos. Estão elas, na minha opinião, mal na foto!
06 – É, tu é fraco em interpretação de texto mesmo. Não discuto mais esse assunto.
08 – Grande coisa que tu tenha estes livros, grande coisa. Têm padre estudioso e tendencioso em toda a parte, não tenho dúvida, os “Filósofos” tipo os Mariólogos, Cristólogo que tu apresentou por aqui.
09 – Continua precisando esconder teus patrocinadores. Porque será?
abril 10th, 2012 às 5:58 PM
Scur, eu sou Edson F. , mas sou contra o chiquismo entende? Não sou o alter de ninguém aqui. Acho que contra o chiquismo afirma mais a minha posição do que meu nome de verdade. Vc disse que sou um cabeça vazia. se for no sentido de sentar a pancada no ‘espiritismo’ sou sim. Que é cabeça cheia ou bem intelgente? Quem cita as obras de CX ,AK? Intelecuais ‘espíritas’ ? Sou real sim e quem arrumou barraco foi vc, e não sou pouco educado , apenas falo a verdade que vc não que ver. Seria bem educado se eu dissesse: ‘Paz irmãos, hoje o consolador prometido inunda nossos corações de alegria e júbilo, pois nesse espaço de troca de idéias, as veradades inexoráveis recebidas por Kardec há mais de 150 anos prevalecerão, pois os detratores do ‘espiritismo’ se levantam contra o ‘espírito da verdade’ que é quem…’
Isso é que é ser educado pra vc. Com pouquíssimo treino já falo igual a CX, imagina ele que dedicou a vida a criar esse mundo que vc está preso. Me responda : vc nunca viu materializações na sua vida ao vivo. 1-Mas já deu palestras?
2-Dá passe?
3- Participou de mesas de desobssessão?
4-É sócio de alguma casa e dá uma grana pras obras por mês?
5- bebe água fluidificada e já foi curado ou melhorou de saúde por causa dela?
por fim,
vc não me respondeu:
“Vc anda de lenço vermelho no pescoço, bombachas, cuia na mão e come churrasco todo dia, anda a cavalo pra todo o lado e torce pro greminho?E dança com as facas?”
abril 10th, 2012 às 6:03 PM
Tonigui,
Pô meu, qual é tchê? Fraudes existem em todas as áreas, em tudo tem fraude; porque o Espiritismo seria privilegiado neste aspecto?
Não teve o Chinês lá que fraudou a pesquisa científica sobre clones de sei lá o que para continuar recebendo as verbas governamentais?
Não tem fraude o dia todo na política, na medicina, no direito, na filosofia, psicologia, psiquiatria, em tudo, tudo onde o homem mete a mão têm fraude, então, qual é o pastel velho? Nem com todos os fraudadores a medicina, o direito, e todas as organizações do conhecimento humano vão ser consideradas um lixo.
Coisa básica essa! Não sei porque todo este dramalhão boboca que fazem.
Este pirulito ai do Kennedy eu invoco para mim a designação de “pirulito”, pois foi a primeira coisa que eu pensei, umas criançinhas bobas segurando pirulitos e se deixando fotografar para se sentirem de alguma forma, importantes. Realmente é patético.
abril 10th, 2012 às 6:06 PM
O ilustre bem educado “do Contra” insiste nesta chateação de empalado prá lá e prá cá, têm fixação no tema, sei lá porque tanta, vai saber né?
Teu blábláblá é um desperdício de tempo e paciência, no meu caso.
Segue o baile mas me deixa de fora deste teu rastapé escoto aí velhinho.
abril 10th, 2012 às 6:07 PM
escroto
abril 10th, 2012 às 6:09 PM
Vejamos como funciona a credulidade cética:
“Porque o próprio livro faz essa ligação. Na página 276 é dito: “Ana Bernardino Ferreira, muito ligada a Chico Xavier…””
– Que interessante… Como sabemos dessa ligação? Que provas mais há de que essa pessoa privou da intimidade com Chico Xavier? Publicaram o casal algum livro conjunto? E o fato de alguém REALMENTE haver tido alguma intimidade com o Chico faz dessa pessoal alguém honesto, capaz e infalível?
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“Chico tinha muitas amizades que cometeram fraudes comprovadas ao longo da vida (Otília, Jorge Rizzini, essa Ana, e até o Divaldo”
– Um momento aí: QUANTO foi essa amizade com a Otília? Ela era apenas uma pessoa que estava sob investigação mediúnica. Isso aí denotaria alguma GRANDE AMIZADE? E se foram assim tão bons amigos, por que Otília não atendeu as conselhos do Chico e colocou a sua mediunidade a serviço do Espiritismo em vez de a serviço de sua “burra”? Ah! E não esqueça de incluir aí o GRANDE (MUI) AMIGO Waldo Vieira, aquele que esteve junto do Chico por 10 anos, publicou coisas em conjunto com ele e HOJE o acusa de fraudes. E você, Vitor, CRÊ PIAMENTE no que o Waldo diz, certo? Beleza de testemunha a sua: durante dez anos viu fraudes e mais fraudes cometidas pelo Chico, mas CALOU-SE, não denunciou coisa alguma até o Chico morrer. Agora sim ele conta toda a “verdade”. Por que não falou antes? Por que não falou na hora que descobriu as fraudes do Chico? E ele era o maior farsante que deu total apoio à Otília, não se esqueça disso…
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“No caso o Livro dos Espíritos se refere a larvas surgindo espontaneamente, não a ratos. Mas a ignorância vinda de um suposto Espírito Superior é a mesma.”
– Que espírito superior era esse? Onde Kardec diz que TUDO o que saiu da sua pena foi por obra e graça de espíritos superiores?
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“Porque o “disse-que-disse” que prova contra tem corroboração por outras fontes.”
– Que fontes foram essas que corroboraram as fraudes de psicografia de mensagens e dos perfumes?
abril 10th, 2012 às 6:10 PM
Scur,
Você tem todo o direito de manter-se firme na tua crença espírita, inclusive, no que diz respeito à mediunidade de Chico Xavier. Porém, é no mínimo, incoerente, te tua parte, acusar o Vítor, eu e demais críticos aqui do blog, de caluniadores, como já fez, várias vezes.
Eu jamais, acusei alguém, sem ter fundamentos para isto.
1 – Parnaso de Além Túmulo, 1932: à primeira leitura, uma obra muito interessante, sem dúvida alguma, mas:
A-) Chico Xavier foi um bom aluno, escrevia e lia muito bem;
B-) Chico Xavier amava literatura, ele mesmo disse isto;
C-) Chico Xavier tinha cadernos, sendo que um desses cadernos, continha diversas reportagens, diversos recortes, colagens sobre literatura, biografia de autores, poemas, assinaturas;
D-) O Vítor já mostrou vários indícios de poemas plagiados;
E-) Vários críticos literários, consideraram os poemas dos supostos espíritos desencarnados, inferiores aos que produziram em vida.
— Onde está a incoerência e a calúnia, em considerar que Chico Xavier possa ter lido estes autores e produzido pastiches de vários de seus poemas?
2 – Cartas de Uma Morta, 1936: o livro fala sobre a existência de uma avançada civilização em Marte, com pessoas indo e vindo, veículos, grandes construções.
A-) Um livro de Flamarion, Urania, na opinião do Vítor Moura, serviu de inspiração para o Chico.
B-) Sabemos, a ciência diz, que não há vida em Marte.
— Onde está a incoerência e a calúnia, em considerar que Chico Xavier plagiou Flamarion, falando e divulgando bobagens?
3 – Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, 1938: o livro fala, que Jesus Cristo e um grupo de colaboradores, todos espíritos elevados, não pouparam esforços, para que os europeus descobrissem a América e, em especial, o Brasil fosse colonizado, para que se transformasse, na verdadeira pátria do evangelho, do evangelho verdadeiro, além de se transformar no celeiro do mundo.
A-) Jesus Cristo e seus colaboradores, são mostrados no livro, como espíritos trapalhões, que não têm a exata ideia do que vai acontecer, na Pátria do Cruzeiro, inclusive, parece que não tinha a concreta ideia, do choque que haveria entre os colonizadores e colonizados, além de considerar a escravização negra, como algo secundário, no processo de concretização do projeto elaborado.
B-) Quatro anos antes, ocorreu uma conferência na FEB, onde o palestrante (não me lembro o nome agora, mas tem um artigo aqui, sobre isto), falou algo muito parecido, inclusive o nome da palestra também foi muito semelhante. Por que, é exagero imaginar, que Chico Xavier tenha lido a tal palestra, que foi publicada pela FEB, tendo se inspirado pra escrever o tal livro, que afirmou ter recebido do espírito de Humberto de Campos?
C-) Onde está se manifestando o “Brasil, Pátria do Evangelho”, nos dias de hoje, um país marcado por uma maioria católica e uma crescente e lamentável “evangelização” neo-pentecostal, onde em cada esquina, de qualquer bairro, uma nova igreja é inaugurada, todos os dias?
— Onde está a incoerência e a calúnia, em considerar, que este livro de Xavier está repleto de bobagens, falácias e erros?
4 – A Caminho da Luz FEB, 1939: o livro tenta mostrar como o plano espiritual planejou a estrutura planetária, para a manifestação da vida, e como diversos espíritos foram enviados à Terra, com a missão de favorecer a construção da sociedade humana, centrada no desenvolvimento, na solidariedade e no amor. Sendo que muitos desses espíritos falharam, neste processo.
A-) Mais uma vez, Jesus Cristo é apontado como um personagem ímpar, destacando-se por sua participação, inclusive na construção atmosférica e geológica do planeta, desde 4,5 bilhões de anos. Assumindo assim, o papel de Deus.
B-) Há diversas semelhanças, entre as histórias contadas sobre os “iniciados”, desde o Egito Antigo, a Índia e a China, até se chegar a figuras como Napoleão Bonaparte, com o livro “Os Grandes Iniciados”, do Edouard Shuré.
C-) Logo no início do livro, surgem evidências de plágios, também, com relação a uma passagem do livro “A Vida Além do Véu”, do reverendo George Vale Owen.
— Onde está a incoerência e a calúnia, em considerar, que este livro de Xavier está repleto de evidências, de plágios e inspirações, nos livros de Shuré e Owen. Sendo que a história, remetendo ao comentário anterior, do “Cristo e seus exércitos”, também aparece no livro do Owen, como bem observou e, depois eu conferi, o Márcio Rodrigues Horta.
5 – Há Dois Mil Anos,1940: a princípio, um belo livro, pela história, os personagens. Eu, pelo menos, gostei.
A-) O Vítor apresentou passagens do livro, que são idênticas às que aparecem no livro do Ernest Renan: “Vida de Jesus”.
B-) Vários críticos, incluindo o Juliano, nosso amigo de Maringá, veem forte antissemitismo na obra. Nem vou entrar neste tema, mas vale ser lembrado.
C-) O Vítor também encontrou semelhanças, neste livro, com Herculanum, de Vera Ivanovna Kryzhanovskaia.
D-) Também há passagens no livro “Boa Nova” (Chico Xavier/Humberto de Campos), com o livro do Renan, há um artigo aqui no blog, mostrando isto.
— Onde está a incoerência e a calúnia, em considerar, que este livro de Xavier tenha sido influenciado por leituras da obra de Renan e da Vera Ivanovna Kryzhanovskaia?
6 – Nosso Lar (1943), Obreiros da Vida Eterna (1947) e Libertação (1949), todos livros atribuídos a André Luiz, falando sobre a vida numa colônia espiritual, as trevas, o umbral.
A-) Existem inúmeras, claras e indiscutíveis evidências que estes livros FORAM COPIADOS de “A Vida Além do Véu”, do reverendo Owen. Inclusive, praticamente TODA a Série Nosso Lar, apresenta fortes indícios de plágios e/ou inspiração:
B-) Nos Domínios da Mediunidade = No Invisível (Léon Denis); Evolução em Dois Mundos = Evolução Anímica (Gabriel Delanne); Mecanismos da Mediunidade = O Átomo (Fritz Kahn) …
— Onde está a incoerência e a calúnia, em considerar que Chico Xavier tenha lido o livro do Owen, inspirando-se nele, para desenvolver quase todos os livros atribuídos a André Luiz? Onde está? Sendo que a própria “arquitetura” e estrutura da colônia Nosso Lar, em muito se assemelha à Universidade das Cinco Torres, apresentada no livro de Owen, pelo suposto espírito Arnel.
7 – Otília Diogo foi pega em fraude, “réu confessa”.
A-) Por que ela não teria cometido a mesma fraude lá em Uberaba?
B-) Waldo Vieira tentou disfarçar, mas admitiu a fraude.
C-) Tem a foto do espírito-homem, com seios; do espírito-mulher, com barba.
D-) Eu já disse, e volto a dizer, impossível, um espírito se materializar naquelas condições. Caso existam espíritos (espero que existam), o máximo que um médium (ou vários) conseguiriam fazer, é torná-lo visível, talvez, por alguns segundos ou minutos.
E-) Sempre as mesmas estratégias: local escuro, cortinas, ninguém deve tocar no espírito …
F-) Não se realizam mais as tais materializações, exatamente hoje, quando a tecnologia e o senso crítico das pessoas, estão muito mais desenvolvidos que há décadas passadas. Por que será???
— Onde está a incoerência e a calúnia, em se duvidar das tais materializações de Uberaba? E todas estas fotos, que o Vítor tem apresentado aqui? O Chico não participou de todas estas fraudes, mas de algumas, participou. Era amigo do tal Peixotinho, do tal Ranieri, sendo que este escreveu um livro ridículo, chamado “O Abismo”, afirmando ter recebido do André Luiz – um monte de bobagens e absurdos, citando “dragões das trevas”, que serviram de inspiração para que o insano, Robson Pinheiro, lançasse uma série chamada “Legião”, misturando tudo: kardecismo, chiquismo, ranierismo, umbanda, candomblé, folclore, cultura gótica … coisa de louco, falando de 40 BILHÕES DE ESPÍRITOS NAS TREVAS, espíritos que viraram baratas, aranhas, cobras e lagartos.
— Onde está a incoerência e a calúnia, em se questionar tudo isto, este monte de asneiras, fanfarrices, ficção, fantasias de mau gosto? Somos errados, maldosos, por duvidar destas bizarrices?
8 – Waldo Vieira, numa palestra em que assumiu e manifestou toda a sua “gazelice”, fez inúmeros elogios ao Sai Baba, disse que ele era um avatar, um mensageiro, um “deus-vivo”, beijou-lhe o pé, em sua missão na Índia.
A-) Sai Baba, é flagrado em diversos vídeos (tem no youtube) cometendo fraudes absurdas, manipulando, supostas materializações ou vomitando peça preciosas. Também, foi acusado de abuso sexual, corrupção de menores, além de ter se enriquecido às custas da fé do povo indiano, povo pobre, ignorante, sofrido, maltratado. O mesmo povo, que Divaldo Franco, chamou de maravilhoso, encantador, sublime, mesmo com aqueles cadáveres boiando no Ganges, ou aquelas ruas de lugarejos da Índia, com o lixo todo espalhado, repleto de ratos, cachorros sarnentos e urubus famintos.
B-) O mesmo Divaldo Franco, que fora, inclusive, acusado pelo próprio Chico, de ter plagiado uma mensagem sua.
— Onde está a incoerência e a calúnia, em considerar, que Divaldo Franco é outra farsa, outro lobo, em pele de cordeiro, inventando seus “emmanuéis” e “andrés luiz”, com outra roupagem – Joana de Ângelis. Quem é? Quem foi? Quem será???
9 – O que dizer, daquela Marlene Nobre (é este o nome?), com aquela palestra ridícula, falando que 2019 é a data limite pra humanidade tomar jeito.
10 – O que dizer, daquele Wágner Paixão, se apresentando em uma conferência da FEB, afirmando psicografar Juscelino Kubitschek de Oliveira, com a ladainha do “Meus queridos irmãos”??? O mesmo Paixão, que diz psicografar o próprio Chico, com a mesma ladainha do “Meus queridos irmãos”.
— Eu escreveria mais, mas tenho que ir trabalhar, porque minhas contas, tenho que honrar.
Ficamos por aqui.
Scur, realiza homem, realiza…
Você comprou gato por lebre, faz parte, eu e muitos outros, também compramos. Não você não está só!
abril 10th, 2012 às 6:13 PM
Correção no item 8 – Onde se lê Waldo Vieira, o correto é Divaldo Franco.
abril 10th, 2012 às 6:35 PM
Scur, a farsa das materializações da Irmã Josefa, sem entrar em detalhes do episódio, sem considerar as declarações dos repórteres e nem o fato de que a Otília foi “ré confessa”, mas olhando apenas para as fotos, para mim, é quase tão clara e evidente quanto a farsa dos “pirulitos”. Tu não achas?
abril 10th, 2012 às 7:44 PM
Ei Biasetto, vc é demais! Parabéns, ótima exposição! Já deve estar saindo aquele livro (que te falei por email) do cara que abraçou EmmanuelPubliomarchalentaescravonãoseiláoqueAnchieta, e disse que hoje não se fazem mais materializações e que as bençãos hoje são em forma de estudos(livros). Tudo só em memórias e não tem uma foto do caso…
abril 10th, 2012 às 7:46 PM
Ei Scur, vc ainda não me respondeu. deixa de ser um gaúcho das 3 facas fuleiro
abril 10th, 2012 às 7:48 PM
continuando(apertei enter sem querer desculpem)
DEIXA DE SER UM GAÚCHO DAS 3 FACAS FULEIRO E ME RESPONDA!!!!!!!!!!!!!
Me responda : vc nunca viu materializações na sua vida ao vivo. 1-Mas já deu palestras?
2-Dá passe?
3- Participou de mesas de desobssessão?
4-É sócio de alguma casa e dá uma grana pras obras por mês?
5- bebe água fluidificada e já foi curado ou melhorou de saúde por causa dela?
por fim,
vc não me respondeu:
“Vc anda de lenço vermelho no pescoço, bombachas, cuia na mão e come churrasco todo dia, anda a cavalo pra todo o lado e torce pro greminho?E dança com as facas?”
abril 10th, 2012 às 7:56 PM
Ei scur, vc nunca foi ‘espírita’ na tua vida, vc nunca frequentou centro, vc deve ser daqueles que viam a mensagem de CX no Gugu, comprou os livros viu um novo mundo se abrir, gostou e se recusa a acreditar que é mentira.
NÃO ME RESPONDA SEM RESPONDER ANTES AS 5 PERGUNTAS E MAIS SOBRE OS TEUS COSTUMES GAUCHESCOS. NÃO ME VENHA COM ESSE PAPO DE BERGAMOTA!E NEM COM CHURRIL MENTAL!
abril 10th, 2012 às 8:03 PM
Oi, Arduin
respondendo:
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01 – “Que interessante… Como sabemos dessa ligação? Que provas mais há de que essa pessoa privou da intimidade com Chico Xavier? Publicaram o casal algum livro conjunto? E o fato de alguém REALMENTE haver tido alguma intimidade com o Chico faz dessa pessoal alguém honesto, capaz e infalível?”
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Informa-se que ela era de Pedro Leopoldo, trabalhando no centro espírita “Odilon Cruz”. fazendo ela o papel de médium em pedro Leopoldo, acho IMPOSSÍVEL que o Chico jamais tivesse ouvido falar dela, ou que eles jamais tenham se encontrado. E o fato é que Chico estava cercado de fraudadores. Só essa companhia, para alguém que é tido como santo, já coloca em dúvida seu caráter. Mas como ele mesmo fraudava – o que é fato também – não precisamos ter dúvidas quanto ao seu caráter.
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02 – “Um momento aí: QUANTO foi essa amizade com a Otília? Ela era apenas uma pessoa que estava sob investigação mediúnica. Isso aí denotaria alguma GRANDE AMIZADE?”
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Veja as palavras do próprio Chico:
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“Eu tenho muita confiança na mediunidade de nossa dona Otilia, que é realmente uma senhora digna do maior respeito pela honestidade, pela bondade e, vamos dizer, pela espontaneidade com que se entrega aos controles, pelo respeito aos cientistas. Ela se entrega de coração às exigências que foram feitas para que se verificasse a comprovação científica do fenômeno. De modo que eu respeito nela imensamente a bondade e esse amor a verdade. Dona Otilia se submeteu a todas as exigências que nós fizemos, porque eu, de minha parte, entrei na sessão sem um lenço no bolso.”
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Se isso não denota amizade, não sei o que denotaria…
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03 – “E se foram assim tão bons amigos, por que Otília não atendeu as conselhos do Chico e colocou a sua mediunidade a serviço do Espiritismo em vez de a serviço de sua “burra”?”
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Porque ela não tinha a capacidade de escrever livros como o Chico. Ela era analfabeta. Portanto ela só podia usar da mediunidade de efeitos físicos.
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04 – “E você, Vitor, CRÊ PIAMENTE no que o Waldo diz, certo?”
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Não. Confio em mim, na qualidade da minha pesquisa. Antes de o Waldo dizer que o Chico tinha fraudado sessões de materialização, eu já tinha chegado a essa conclusão.
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05 – “Por que não falou antes? Por que não falou na hora que descobriu as fraudes do Chico? E ele era o maior farsante que deu total apoio à Otília, não se esqueça disso…”
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Deve ter sido pelo mesmo motivo que o Luciano dos Anjos só agora revelou que o Rizzini fradou aquele episódio das roupas rasgadas… depois que o Rizzini morreu…e ele tb não falou nada à época…
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06 – “- Que espírito superior era esse? Onde Kardec diz que TUDO o que saiu da sua pena foi por obra e graça de espíritos superiores?”
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Nos prolegômenos, pág. 49: “[O livro] foi escrito por ordem e mediante ditado de Espíritos superiores, para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do espírito de sistema. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado.”
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07 “- Que fontes foram essas que corroboraram as fraudes de psicografia de mensagens e dos perfumes?”
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a) A AME confirma que o Chico entrevistava as pessoas antes das sessões no livro “A Vida Triunfa” (forte indício de fraude).
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b) Espíritos de pessoas analfabetas escrevendo (e o Chico em resposta – ele não disse antes da psicografia – disse que o espírito fez cursinho de alfabetização no além).
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c)Materialização de espíritos que nunca existiram – Públio Lentulus, p. ex. Assim, suas materializações eram fraudulentas, e muito provavelmente as que usavam perfumes também.
abril 10th, 2012 às 8:54 PM
Não acho.
Se quem analisa não acreditar em espíritos dirá automaticamente: é uma fraude.
Se acredita na materialização de espíritos vai procurar indícios à favor ou contra a veracidade do fenômeno.
Neste caso da materialização de Josefa eu acho uma excelente e autêntica experiência. Analisando os desdobramentos deste evento, entrevistas, reportagens na revista, reportagens na mídia da época, embates e debates, posições de participantes dos eventos, enfim, fazendo um balanço geral vejo desonestidade e incompetência da súcia de repórteres que tinham tudo para desmascarar a alegada farsa.
Vejo também uma médium infeliz que se quebrou querendo ganhar dinheiro depois com sua mediunidade, e foi pega em fraude com extrema facilidade, o que não ocorreu na seção de Uberaba simplesmente porque nesta, tudo era absolutamente real.
Os pirulitões aí saem em desvantagem de cara pelas personagens que apresentam, inviáveis para estarem fazendo aquilo naquele momento, sem contar o resto. Não me interessam, acho lixo, inútil, aliás, tem uma enorme utilidade para os detratores do Espiritismo, ah, isso tem, e eles aproveitam ao máximo isso, e se não foram eles próprios que forjaram estas materializações com pessoas pagas para fazer um simulacro infeliz destes. Paciência, canalhas e pulhas existem em todo o canto, em todas as épocas – não foi diferente com esta gente.
O VMware faz parte deste grupo pois é lépido e faceiro para inventar motivações, enxertar conclusões através de sofismas bobocas para quem está mais informado, mas importantes para quem não conhece patavina do assunto.
Eu não acho o fim da picada que tu ou outros não aceitem estas materializações porque não estiveram presentes no evento, têm que avaliar através de fotografias sem recursos que hoje dispomos, enfim, estão no seu direito de duvidar, principalmente que esta súcia de pilantras que ficam tentando alcançar alguma projeção, sei lá o que desejam, e se prestam para estes crimes vergonhosos que ludibriam a boa fé das pessoas. Uma lástima, mas fazer o quê?
abril 10th, 2012 às 8:55 PM
Desculpem. Estava falando com o Tonigui!
abril 10th, 2012 às 9:01 PM
Sim, ô do Contra, é melhor não te contrariar porque tu tem problema psicológico, é uma fera enjaulada que não sabe viver em sociedade sem atacar os que passarem por perto de ti.
Desde quando eu tenho que responder qualquer coisa para ti?
Esta mania de se achar importante começou quando?
Tu não têm um espelhinho básico na tua casa, não?
Quem sabe tu desce das tuas tamancas, vê a tua altura real neste espelho, e vai dar uma volta na esquina, esfria a cabeça, e volta aqui para te abrir, contar os teus problemas para o gauchão aqui? Quem sabe eu não posso te dar uma força, te ajudar a superar teus traumas?
Vou dar uma de Analista de Bagé para ver se te boto nos trilhos de novo, pois tu tá variando vivente!
abril 10th, 2012 às 9:05 PM
Zetontório,
Tu é caso perdido nesta reencarnação. Vai ter que passar uma temporada lá no umbralão para endireitar tuas idéias, aplacar tua rebeldia, apagar teu fogareiro íntimo, enfim, é processo trabalhoso e demorado.
Não vou entrar neste lero-lero, neste blábláblá furado teu. Prova primeiro um (01) dos teus jograizinhos com alguem que tenha autoridade reconhecida para julgar plágios, alguém que mereça respeito, e depois a gente conversa sobre este restão aí que tu enumerou.
abril 10th, 2012 às 11:03 PM
“Vou dar uma de Analista de Bagé ”
Tu tá mais pra analista de PELOTAS…
abril 10th, 2012 às 11:17 PM
VMware respondendo ao Arduin:
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01 – Que beleza de resposta; mostra muito bem a tua total falta de critério, de bom senso! Quer dizer que tu, Vitor Moura Visoni, o grande, acha impossível que o Chico isso ou aquilo?
Quer dizer que tu, Vitor Moura Visoni, o grande, tem a caretinha de pau de responder a questão do Arduin dizendo que “informa-se”, “dizem por aí”, “disse que me disseram que…”, “tudo indica que me parece que…”, e outras pérolas do achismo, opinismo, caradepausismo, e que com todos estes “ismos” tu chegou a conclusão incontestável de que Chico Xavier era íntimo da Donana, a “médium” aquela da fotinho ali?
Quer dizer que tu, Vitor Moura Visoni, do alto da “qualidade das tuas pesquisas”, assevera que Chico Xavier “fraudava” porque teria a companhia, totalmente improvada pela tua capacidade elevada de pesquisa, de uma pessoa fraudadora? Então qualquer pessoa que atenda necessitados, visite presídios, sirva pratos de sopa quente para mendigos sem teto debaixo de pontes e viadutos, entregue uma roupa ou coberta para um menor drogado nas ruas, visite casas de prostituição para atender feridas morais e levar consolo espiritual as comerciantes do sexo, enfim, quem fizer algo assim será um cafetão, um traficante, um louco, um bandido, etc…? Este é o teu MAGNÍFICO raciocínio lógico?
Carambolas, VMware, tu é qualquer coisa hein? Que barbaridade! Como tu têm esta caretinha de pau VMware, como?
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02 – Bem, mais uma vez tu denotas uma total incapacidade de interpretar um texto. Fugia das aulas de português VMware? O que as considerações de Chico Xavier para com a médium Otília, aliás, uma questão no mínimo de educação, pois a senhora se prestou ao exame de tantas pessoas naquele evento, então, ONDE, ONDE, ONDE está denotada uma amizade entre eles? Cara, tu não existe…! Aliás, convenhamos, me diga a quem Chico Xavier tratava com indiferença ou desagrado? Por quem ele demonstrava desamor? Responda essa VMware, responda e aprendamos com ele, eu e tu, como se devem tratar os semelhantes, como se deve amizade fraterna para com todos nossos irmãos (estou longe de ter isso, e tu?)?
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03 – Passo! Esta é muito fraca.
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04 – É? Tinha chegado baseado em que? Sim, porque a qualidade da tua pesquisa está existindo onde? Somente estes itens anteriores mostram como tu és muito criterioso, científico, te cerca de todas as variáveis para emitir a tua opinião certeira e, desastrada.
abril 10th, 2012 às 11:26 PM
Ôôô …, ô do contra!
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Desiste velho, tu não vai me tirar do sério com este joguinho infantil de “te empalei..”, “tu é veado”, e outras babaquices.
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Se tu quiser saber se eu uso bombacha, lenço, danço com facas, marca aí um encontro comigo onde tu quiser e faz tuas piadas ao vivo. Confere as minhas reações! Vê se eu aprendi alguma coisa com pessoas boníssimas e respeitáveis como Chico Xavier. Faz um teste do teu senso de humor para ver se o quanto eu acho graça!?
Vamos, saia deste marasmo; tu está precisando botar a prova a tua têmpera e a tua verve debochada; marca aí e não me enxe mais o saco se não tem nada a acrescentar.
abril 10th, 2012 às 11:27 PM
enche
abril 10th, 2012 às 11:32 PM
Faço minhas as palavras do debatedor Bruno, na postagem anterior a esta. Muito bom!
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http://obraspsicografadas.haaan.com/2012/livro-onde-ests-morte-fotografias-de-espritos-de-cornlio-pires-1944/#comment-16354
abril 10th, 2012 às 11:43 PM
“Desiste velho, tu não vai me tirar do sério”
Ahhhhh Scuuuuuuurrr foi só falar em PELOTAS que tu se coçou todo!!!!!!
“marca aí um encontro comigo ”
Pra que? Pra tu me acertar com boleadeira? Pra me avançar com cavalo bagual? Responda as minhas perguntas PELOTENSE!
abril 10th, 2012 às 11:58 PM
Não ô do contra, me esforço para desestimular a violência, não tenha medo, aliás, seja mais corajoso, mais homem, apareça, sem estresse, afinal, qual é o perigo então de um homem que seria de Pelotas?
abril 11th, 2012 às 12:03 AM
“qual é o perigo então de um homem que seria de Pelotas?”
Ahhhh então vc é de PELOTAS?? Eu sabia…
abril 11th, 2012 às 12:13 AM
Scur, em PELOTAS tem a Festa da Noz, quando os cidadãos da cidade exibem orgulhosos uma enorme faixa na entrada da cidade, com os seguintes dizeres: “Venham comer noz!!!”.
Tá explicado essa sua FASCINAÇÃO em defender CX. CX era todo efeminado, deveria ser/ter nascido em PELOTAS não em Pedro Leopoldo. Achei o teu elo com a defesa doentia em favor de CX. Vc é de PELOTAS e CX era efeminado… vc assistiu a Festa do Leite de Touro de Pelotas ?Terra de clima sempre fresco graças ao Minuano que sopra de trás. Imagino quando Divaldo Franco vai aí, nooooosssssaaaaaaaa deve ser um a-l-v-o-r-o-ç-o!
abril 11th, 2012 às 12:15 AM
Lula fala sobre Pelotas
http://www.youtube.com/watch?v=c_2csPaWL4s
abril 11th, 2012 às 12:25 AM
Oi, Roberto
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01 – Com certeza o Chico era íntimo de dona Ana. Se ele se interessou até pela Otília, que vivia em outro Estado, quanto mais uma médium que ficava na mesma cidade em que ele morava! Ele mesmo disse: “esses trabalhos visam isso: uma aproximação em que nós possamos orientar melhor os médiuns para a tarefa espírita e um aprimoramento espiritual dos médiuns.” Logo, ele com certeza iria querer “orientar” a dona Ana…E pessoas caridosas que visitam presídios, dão prato de comida a mendigos, nunca viram antes tais pessoas, Scur. Diferentemente do Chico. Você está usando de uma falsa comparação. Ele sabia das tramoias, e ajudava nelas.
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02 – “ONDE, ONDE, ONDE está denotada uma amizade entre eles?”
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Bastaria você olhar a capa do livro “Materializações Luminosas” para ter toda a prova que precisaria, muito mais do que palavras poderiam expressar. Mas, se quer mais: “FOI UMA ALEGRIA CONHECER a nossa irmã Otilia Diogo e o nosso amigo Walter Rezende, que é também médium na cidade de Araguari e que esteve conosco por ocasião de algumas tarefas mediúnicas com dona Otilia.”
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Eles eram amigos.
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04 – Baseado na inexistência do Públio Lentulus e das mentiras que ele narrou, como o julgamento de Jesus e Barrabás pelo povo, que não poderia ter acontecido, como diversos acadêmicos comprovam.
abril 11th, 2012 às 12:49 AM
Ahã. Ah tá!
Quando os argumentos ficam baldos e frágeis as pessoas usam estes impagáveis “com certeza!”, ou “fala sério!”
Que vontade tu tem de fazer de conta que encontrou o furo da bala, a prova de um crime que nunca existiu, hein?
Mas vá, vá lá, fique com as tuas ilusões e quimeras, vai que é tua VMware!
Inexistência de Publio… Que piada!
Não dá para te levar a sério. Deixa estar, vai.
O dia que tu descobrir alguma coisa que valha alguma atenção nós conversamos.
Este papo todo está muito bobinho.
abril 11th, 2012 às 3:12 AM
Contra o Chiquismo,
Esta que você disse da “Festa da Noz”, foi bem divertida, tenho que reconhecer, kakaká…
O Scur,
Acha que todo mundo aqui é besta, idiota, só ele que é esperto, só ele que entende de espiritismo, chiquismo, materializações, ele é graduado, pós-graduado, tem doutorado no assunto.
O comentário que fiz aqui, mostrando os absurdos e equívocos, e evidências de plágios e fraudes, não são nada de especial, tem muito mais.
Você sabe a história do avião né? Quando o Chico Xavier estava num voo, tem uma turbulência lá, o homem entrou em choque, começou a gritar feito uma mulher histérica, com medo de morrer. Tudo bem, se fosse eu, você, até o Vítor Moura, sei lá. Mas, o Chico Xavier, o homem que conversava com o espírito da mãe, desde os cinco anos de idade, o homem que tinha um mentor espiritual, que dialogou com Jesus Cristo, o homem que escreveu detalhes sobre Nosso Lar, com toda aquela beleza, jardins maravilhosos, águas transparentes, toda aquela harmonia … Ele, inclusive, disse que André Luiz e Emmanuel o levaram, em desdobramento, a conhecer um pouquinho de Nosso Lar. Também disse, que quando estava psicografando Há Dois Mil Anos, Emmanuel fez com que ele recordasse uma imagem da antiga Roma, de forma extremamente viva, espetacular. Imagine um cara desses, se cagando de medo de morrer, pode?
Mas ele, todo esperto, percebendo a bobagem que fez no avião, apareceu com a história, que Emmanuel escutou os gritos dele, entrou no avião e mandou ele calar a boca, que ele, caso fosse morrer, que fizesse isto com dignidade. Aí, quando ele contou isto, todos riram, acharam graça – alguém deveria ter questionado ele, que raio de médium, que no momento que mais deveria mostrar sua fé no que pregava, agiu como um “zé mané”. Estranho, você não acha?
Vai ver que ele não acredita muito nas coisas que escreveu, vai saber?
abril 11th, 2012 às 3:14 AM
* na última linha: – acreditava
abril 11th, 2012 às 3:28 AM
O Scur,
Fica com este papo de que devemos procurar alguém gabaritado pra analisar as evidências de plágio. Eu torço para que tudo que tem no blog, fosse descoberto por alguém da mídia impressa e televisiva, colocasse isto em evidência, para que os temas aqui mencionados, fossem realmente discutidos, analisados. Mas não aparece ninguém, disposto a isto, infelizmente!
Por outro lado, com toda as minhas limitações, ele se esquece, que possuo licenciatura plena em História, com habilitação em Geografia. Leciono há 15 anos, já fiz diversos cursos da Secretaria da Educação, não sou nenhum mestre, mas também não sou nenhum trouxa. O Márcio Rodrigues Horta, que já fez um ótimo artigo aqui, sobre o livro “Confissões de um inconfidente” (acho que é este o nome), mostrando os plágios desta falácia, contribuiu em dois artigos meus: um sobre Nosso Lar e outro sobre Libertação. Ele também era espírita-chiquista, mas caiu fora, em razão das pesquisas e evidências do blog. Ele é filósofo pela USP, isto não significa nada pro Scur, nada!
Da mesma forma, o Antonio, o Toffo, o Carlos … tudo gente tonta, sem formação, uns bobões, não sabem nada né?
O Vítor, tantos anos pesquisando, também já acreditou no Chico-médium, por que será que resolveu desconfiar e desqualificar a mediunidade dele? Tudo faz parte, na mente do Scur, da “teoria da conspiração”. Até eu, que ele conheceu pessoalmente, viu que não tenho qualquer interesse escondido, conheceu minha casa, minha família, viu que vivo de forma simples, mesmo assim, até eu, ele deve achar que sou um tonto, ou um obsidiado pelas forças contrárias à verdade …
Este Scur, só rindo mesmo !!!
abril 11th, 2012 às 4:58 AM
Está dito, EXPLICITAMENTE E LITERALMENTE o seguinte no livro Há Dois Mil Anos, se tu não sabe (e eu duvido que não saiba):
Vespasiano diz:
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– “Suponho que o meu valoroso Tito esteja necessitando de um CONSELHO DE CIVIS, além dos assistentes militares que o acompanham na arrojada empresa, e lembrei-me de organizá-lo tão somente com os amigos mais íntimos, que conheçam Jerusalém e suas cercanias”.
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Isso soa muito estranho, uma vez que o exército aclamava e derrubava imperadores, nos últimos tempos de Roma. E depois, para que um conselho de civis?
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Combater a rebelião de uma província era trabalho dos militares e para isso não precisavam da ajuda nem do conselho de civis.
abril 11th, 2012 às 6:13 AM
Repetindo novamente (pela última vez…) a questão do “conselho de civis”.
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A dicotomia “conselho de guerra” e “conselho civil” simplesmente NÃO EXISTIA (mais uma invencionice de “Emanuel”/“Xavier”), nem na condução de assuntos “civis” (em tempo de paz) e nem na condução de assuntos “militares” (em tempo de guerra). As pessoas (ou autoridades) importantes (como o próprio Imperador, ou governadores provinciais, ou generais, em campanha ou não) tinham, a seu dispor, um “consilium” (a palavra grega usual era “synedrion”), justamente para lhes prestar “conselhos”; normalmente, tinham a liberdade de compor tal “consilium” da maneira que julgassem mais adequada; e, consoante a situação, uma pessoa importante podia ter vários “consilia”. Em Roma, o conselho do Imperador (“consilium principis”) incluía senadores residentes na cidade e juristas; em campanha, tal “consilium” formava-se exclusivamente de militares – pois, no que tange a uma campanha militar, os assuntos a serem discutidos eram de ordem militar e estratégica; ASSUNTOS “CIVIS” FICARIAM PARA DEPOIS DA GUERRA, para o curso “normal” da administração da província. Não se perdia tempo com isso, quando em campanha. Ponto final.
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Não havia, na época, no “cursus honorum” (o elenco de cargos que eram, sucessivamente, ocupados) das duas ordens dominantes da sociedade romana (“senadores”, chamados “clarissimi” ou “senatores”, e “cavaleiros”, chamados “equites”) a distinção entre “postos militares” e “postos civis” (embora o “cursus” dos cavaleiros fosse de índole mais “militar” e “tecnocrática” do que o dos senadores). As funções “civis” alternavam-se com as “militares”, e mesmo com as “religiosas”.
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No caso específico dos senadores, TODOS eles tinham servido, ao menos por um período de 6 meses a um ano, no início de seu “cursus”, como tribunos laticlavos em legiões; se fossem legados imperiais em províncias onde não estacionavam legiões (ou procônsules senatoriais), seriam automaticamente (além de chefes do “executivo” e do “judiciário” locais) comandantes das tropas auxiliares estacionadas (como, aliás, no caso dos “cavaleiros” que governavam províncias procuratorianas – p.ex., Pilatos na Judéia). E, pelo simples fato de serem legados imperiais em províncias onde estacionavam legiões, seriam ou os comandantes (“legati legionis”) dessas legiões (se na província estacionasse apenas uma), ou os comandantes-em-chefe de todas elas, caso houvesse duas ou mais (caso, p.ex., da Síria).
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Claro, o “cursus” de “Lêntulo”, tal como apresentado em “Há Dois Mil Anos” é ABSOLUTAMENTE ANÔMALO, não informa dele absolutamente nada de coerente ou verificável, a não ser que, na mocidade, havia “servido um ano na administração de Esmirna” – algo SIMPLESMENTE IMPOSSÍVEL, já que Esmirna tinha uma administração própria, a cargo de magistrados locais, e não havia lá nenhum cargo, civil ou militar, que um romano, fosse senador ou cavaleiro, pudesse exercer, ainda mais continuamente, por um ano… Quando, onde e em que circunstâncias “Lêntulo” exerceu o seu vigintivirado? Onde foi tribuno laticlavo? A que colégio sacerdotal já estava ligado? Nada disso é citado, claro, porque, obviamente, isso tudo estava bem acima do conhecimento de “Emanuel”/“Xavier”…
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Vespasiano (e depois Tito) era o comandante-em-chefe duma campanha extraordinária, específica, destinada à supressão da revolta judaica. Para isso, recebera do governo imperial (i.e., do Imperador Nero) o comando de três legiões, bem como duma série de corpos auxiliares, além de soldados de vários dos “reis clientes” da região (incluindo o rei dos árabes nabateus e o próprio soberano “judeu” “independente”, Herodes Agripa II). Na qualidade de comandante-em-chefe, ele (e depois Tito) possuía o seu “consilium” (“synedrion”), que o assessoraria EM TUDO O QUE DISSESSE RESPEITO À CONDUÇÃO DA GUERRA. Tudo. Não havia conselheiros “militares” e “civis”; havia “conselheiros”, ponto final. Não havia um “consilium militaris” e um “consilium civilis”, havia apenas um “consilium”.
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Tito Flávio Vespasiano o Velho (conhecido simplesmente como “Vespasiano”) foi encarregado pelo Imperador Nero, em 66 dC, de combater a revolta judaica. Para tal, foi-lhe dado o comando de três legiões. Das duas uma: a) o próprio Imperador poderia “sugerir” os comandantes das legiões, os “legados” (“legati legionum”), ou b) deixaria isso a cargo do próprio comandante-em-chefe da expedição (no caso, Vespasiano).
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A opção “b” era o usual, e, quase certamente, foi o que ocorreu, especificamente, no caso de Vespasiano. Ele tinha três cargos de “primeiro escalão” para preencher (seriam cargos semelhantes àqueles que, atualmente, na administração civil brasileira, são usualmente denominados “de confiança”, “de livre nomeação e exoneração”). As três legiões já existiam; portanto, já tinham comandantes. Os comandantes (“legati”) anteriores foram, por assim dizer, “descomissionados”, e Vespasiano preencheu os cargos.
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Uma das legiões, a V “Macedonica”, ficou sob o comando de Sexto Vetuleno Cereal, um “cliente” dos Flávios e, como esses, originário da cidade de Reate (a atual Rieti), no país dos sabinos; a X “Fretensis” foi posta sob o comando de Marco Úlpio Trajano o Velho (pai do futuro Imperador Trajano); a XV “Apollinaris”, por sua vez, ficou sob o comando do próprio filho de Vespasiano, Tito Flávio Vespasiano o Moço (que é comumente conhecido por seu prenome, “Tito”).
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Assim, nota-se que, dos três comandos (i.e., das três nomeações de “primeiro escalão”), uma foi para o filhinho do comandante-em-chefe, e outra para um seu conterrâneo (e, quase certamente, “cliente” e apadrinhado). Ignora-se se Trajano o Velho era também “cliente” dos Flávios (o que é provável, embora os dados existentes não permitam uma conclusão definitiva a esse respeito), mas, de qualquer modo, mesmo que não o fosse, nota-se que Vespasiano cercou-se, pelo menos em duas das nomeações de “primeiro escalão”, “dos seus”. Tinha liberdade para fazer isso. Óbvio. Isso não se discute, em absoluto…
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A composição do “consilium” (“synedrion”) era CONSEQUÊNCIA, não causa, das nomeações que fossem feitas para os comandos. Uma vez que Vespasiano nomeou fulano, beltrano e sicrano, AUTOMATICAMENTE seu “consilium” passava a ter tal ou qual composição. Novamente: supor “conselheiros civis”, ainda mais nomeados “por fora”, é algo ABSURDO; havia conselheiros, que, dadas as circunstâncias, eram “conselheiros militares”. Ponto final.
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Quando Vespasiano deixou a condução da guerra judaica (para lutar pelo trono imperial, e, depois, conquistá-lo), deixou Tito como novo “comandante-em-chefe”. Isso automaticamente “abriu” uma vaga de primeiro escalão, de comandante (“legatus legionis”) da antiga legião de Tito, a XV “Apollinaris”. Para tal cargo, foi nomeado Marco Títio Frugi. Foi Tito quem o nomeou? Foi o papai Vespasiano? Tanto faz. O mais provável é que Vespasiano o tenha nomeado, e que tenha seguido o critério que mais lhe pareceu conveniente. Pouco se conhece da carreira de Frugi; ele ficou, aparentemente, no “ostracismo” depois da guerra, durante todo o reinado de Vespasiano, até que Tito, após assumir a púrpura, sucedendo a seu pai como Imperador (79 dC), nomeou Frugi para um consulado sufeta, em 80 dC. Novamente: Vespasiano (mais provavelmente), ou Tito (talvez, mas com menor grau de probabilidade) poderiam nomear quem quisessem para a legação da XV “Apollinaris”; mas, uma vez que nomeassem alguém para tal cargo, esse alguém, “ipso facto”, faria parte do conselho de guerra (CONSELHO = CONSEQUÊNCIA).
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Mas papai Vespasiano também acabou chamando Trajano o Velho para outras funções, o que abriu mais um cargo de “primeiro escalão” na condução da guerra judaica, o de comandante da X “Fretensis”, a antiga legião de Trajano; para tal cargo, foi nomeado Aulo Lárcio Lépido Sulpiciano. Seu pai era de origem italiana, tendo-se estabelecido em Creta, onde se havia casado com uma representante da nobreza local; sua carreira posterior foi brilhante, e pode-se supor que a principal razão de sua nomeação (quer por papai Vespasiano, muito provavelmente, quer por Tito, com menos probabilidade) seguiu critérios de excelência militar. Mais uma vez: Vespasiano (quase certamente), ou mesmo Tito (menos provavelmente), poderia nomear quem quisesse para substituir Trajano o Velho no comando da X “Fretensis”; mas uma vez que nomeassem fulano, esse fulano seria, “ipso facto”, membro de seu “consilium”, de seu “synedrion”.
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Se Vespasiano (quase certamente), ou Tito (menos provavelmente) não gostassem, por qualquer motivo que fosse, de ter Frugi ou Lárcio Lépido no “consilium”, simplesmente não os teriam nomeado comandantes de legião. Quando o fizeram, uma série de considerações (em primeiro lugar, o nascimento e a condição social – tinham que ser senadores; depois, a excelência na liderança de operações militares; mas também a lealdade aos Flávios; os contatos sociais; o “ir com a cara do sujeito”; o ter que aturá-lo no “consilium”, e, assim, pelo menos, ouvir suas opiniões; etc., etc., etc.) eram levadas em consideração. Todas elas, em conjunto (e o peso específico de cada fator é para nós, hoje, claro, impossível de discernir…), determinariam a escolha. Assim, novamente enfatizando: ser do “consilium” era conseqüência, conseqüência de se ter um comando militar (e, para voz ativa no “consilium”, um comando de “primeiro escalão”). O resto é diversionismo, e tentativa patética de sustentar o insustentável.
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Não havia conselheiros “militares” e “civis”; havia “conselheiros” – é sempre bom repetir isso. Não havia um “consilium militaris” e um “consilium civilis”, havia apenas um “consilium”.
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Assim, p.ex., quando Sulpício Severo (escritor e historiador latino, c.363-c.425 dC), no 2º livro de suas “Crônicas”, narra os fatos relativos à reunião de Tito com os seus, acerca do que fazer no que se referia ao Templo, faz menção simplesmente ao “conselho” (“consilium”, simplesmente), QUE É UM SÓ (sem qualquer epíteto, “militaris” ou “civilis”…), e que é, obviamente, militar (como confirma a sua composição, dada por Flávio José), porque militar é a situação:
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“Fertur Titus adhibito consilio prius deliberasse, an Templum tanti operis everteret. Etenim nonnullis videbatur, aedem sacratam ultra omnia mortalia illustrem non oportere deleri, quae servara modestiae Romanae testimonium, diruta perennem crudelitatis notam praeberet.” (“Crônicas”, livro II, cap. 30, seção 6ª; em tradução livre: “Diz-se que Tito inicialmente propôs deliberar, convocando o seu conselho [de guerra], sobre a conveniência de se destruir um Templo de tão impressionante feição. Porque parecia razoável a alguns que um Templo assim consagrado [à Divindade], célebre entre todas as obras da mão humana, não deveria ser de modo algum destruído, servindo [sua sobrevivência] como testemunho da moderação romana [na guerra], ao passo que sua destruição seria sempre lembrada como um ato de crueldade [injustificável]”).
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Esse fragmento de Sulpício Severo (que pode reter parte dum texto agora perdido das “Histórias” de Tácito) diz respeito exatamente à passagem do 6º livro de “A Guerra Judaica” de Flávio José, em que se insere a composição do “consilium” – uma das preocupações era justamente, segundo Flávio José, a integridade do Templo (cf. “A Guerra Judaica”, livro VI, cap. 4º, seções 1ª a 8ª [220-270]).
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No caso dum comandante-em-chefe, como já mencionado, todos os conselheiros seriam militares, e mais, os de “voz ativa” seriam os comandantes das legiões – e é isso que transparece no trecho de Flávio José. Faziam parte do “conselho” (“consilium”, “synedrion”) de Tito, que se traduz, em língua portuguesa, “conselho de guerra”, não porque houvesse outro “conselho civil”, mas simplesmente porque assessorava um comandante militar em campanha, os comandantes de todas as legiões (o judeu alexandrino Tibério Júlio Alexandre, que agia como comandante geral do campo, cuidando da organização geral das operações e atuando como segundo-em-comando, i.e., como “praefectus castrorum”; Sexto Vetuleno Cereal, comandante da V “Macedonica”; Aulo Lárcio Lépido Sulpiciano, comandante da X “Fretensis”; Marco Títio Frugi, comandante da XV “Apollinaris”; Gaio Etério Frontão, comandante das duas legiões egípcias; e também Marco Antônio Juliano, o novo “procurador” nomeado para a Judéia, ele também, tecnicamente, um comandante militar – no caso, das forças auxiliares da Judéia).
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Como ouvintes, estavam também presentes mais militares, agora de patente inferior: os prefeitos (“praefecti” lat.; “epitropoi” gr.) e tribunos (“tribuni” lat.; “chiliarchoi” gr.). Os “prefeitos” eram os comandantes das unidades auxiliares, quer de infantaria (“praefecti cohortis”), quer de cavalaria (“praefecti alae”). Os tribunos eram os tribunos das legiões (em cada legião havia seis tribunos, auxiliares do “legatus legionis”, e eram tribunos laticlavos, se filhos de senadores, ou tribunos angusiclavos, se da ordem eqüestre).
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Era esse o “consilium”, o “synedrion”, sem qualquer especificação “militar” ou “civil” – no caso, legitimamente, um “conselho militar”, formado pelos principais chefes militares, por que se estava NUMA CAMPANHA MILITAR (não havia nenhuma razão para se pensar num “conselho civil”…). Se um “Lêntulo” fosse membro desse “consilium”, ou seja, se fosse, DE FATO, um dos “conselheiros” ligados a Vespasiano e/ou Tito, das duas uma:
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a) Estaria presente na ocasião, e mais, portaria algum título militar. Sendo ele um senador, e duma das mais prestigiosas casas da aristocracia patrícia, o ÚNICO título condizente com seu “status” seria o de comandante de legião (“legatus legionis”) – NENHUM OUTRO seria aceitável, tendo em vista seu grau hierárquico e a nobreza de sua família; mais ainda, não nomeá-lo para um comando legionário (se ele, de fato, estivesse presente na “entourage” de Vespasiano e/ou de Tito) teria sido UMA AFRONTA, UM INSULTO, algo imperdoável na sociedade romana, tão ciosa da hierarquia – uma gafe, e gafe perigosa, que nem Vespasiano e nem Tito cometeriam (iriam indispô-los não apenas com “Lêntulo” e com sua família, mas também, e principalmente, com todo o Senado, cioso de seu “esprit de corps”). Não obstante, conhecem-se TODOS os comandantes legionários ao longo de todas as operações romanas da guerra judaica, e não há NENHUM Lêntulo. Assim, Lêntulo não exerceu nenhum cargo militar na campanha, o que, “ipso facto”, TENDO EM VISTA A NATUREZA DA SITUAÇÃO, o desqualificava para ser “conselheiro”…
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b) Mesmo que se admita, por absurdo, que “Lêntulo” estivesse presente, mas que, por qualquer razão que fosse (sofreu uma diarréia contínua, vomitou incontroladamente, sentiu-se mal, sabe-se lá…), não pudesse estar presente nessa reunião do “consilium” (“synedrion”) do comandante-em-chefe, ele TERIA QUE TER SIDO CITADO em vários lugares de “A Guerra Judaica”, de Flávio José, já que, NAS PALAVRAS DO PRÓPRIO “LÊNTULO”, em “Há Dois Mil Anos”, ele, “Lêntulo”, “[e]m companhia de três outros conselheiros civis, chegou sem maior dificuldade ao destino, colocando-se esse reduzido conselho de íntimos do Imperador à imediata disposição de Tito, que lhe aproveitou os pareceres, utilizando com grande êxito as suas opiniões, filhas de larga experiência da região e dos costumes”. Mas (estranhamente!…) em NENHUM ponto de “A Guerra Judaica” o historiador Flávio José faz menção a esse “conselho civil” (!!!) de quatro membros (mais uma idéia estrambólica que brotou da mente de “Emanuel”/“Xavier”… provavelmente, como pensava que o que sabia era TUDO o que houvesse para saber, sentiu-se à vontade para “soltar o verbo”… e deu no que deu…); aliás, em NENHUM ponto Flávio José cita “Lêntulo”, em sua detalhada narrativa da guerra judaica. NENHUM. NENHUM. NENHUM. Ora, se “Lêntulo” um dos “íntimos do Imperador”, membro duma família tão prestigiosa do patriciado romano, tivesse tido seus pareceres de fato utilizados “com grande êxito” por Tito, POR QUE É QUE NEM ELE E NEM MUITO MENOS SEU “CONSELHO CIVIL” SÃO CITADOS, EM PARTE ALGUMA? Flávio José, que cita os nomes de todos os comandantes, por que se esqueceria JUSTAMENTE desse?
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Assim, esse “quarteto civil” não passa de (mais uma) fantasia de “Emanuel”/“Xavier”, mais uma prova de seu total desconhecimento das condições específicas da época que dizem retratar. Claro, nada disso fará diferença para certas pessoas: já que o “espírito superior” “Emanuel”/“Lêntulo”, guia do sacrossanto Xavier, disse que havia um “conselheiro para assuntos civis”, então havia, e pronto. Dane-se Flávio José, danem-se as volumosas e inumerabilíssimas evidências em contrário acerca de sua existência, enfim, dane-se a Realidade… Seria interessante, então, que essas pessoas pudessem DEMONSTRAR a existência, na guerra judaica, dum “conselho civil” de quatro pessoas, uma das quais “Públio Lêntulo”, que teria sido de suma importância na condução das operações… Afinal, o ônus é delas.
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Obviamente, mais uma vez, será repetida a desculpa (super-rota, miseravelmente esfarrapada) de que os textos foram “adulterados”… Muito bem: então, prove-se que foram adulterados; mostrem-se os originais “não adulterados”!!! Porque trata-se (uma vez mais!…) de hipótese de trabalho não demonstrada, ou seja, de afirmação gratuita (que, portanto, pode ser gratuitamente desconsiderada); para se admitir tal tipo de adulteração, devem ser apresentados manuscritos, ou fragmentos de manuscritos, que mostrem, p.ex., menções a um “Lêntulo” senador e “conselheiro civil” de Tito… Fora isso… mero “wishful thinking”…
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JCFF.
abril 11th, 2012 às 12:19 PM
JCFF, mesmo que eu tenha com você profundas discordâncias acerca de suas crenças religiosas, acho excelente este seu trabalho sobre a (in)existência do Senador Públio Lentulus/Emmanuel. Tanto que copiei/colei este seu último texto e enviei a um querido amigo que é um espírita convicto e admirador do Chico Xavier convidando-o a ler e refletir sobre o material. É claro que dei a você o necessário e devido crédito pela autoria, com nome e sobrenome.
Sds.
abril 11th, 2012 às 12:28 PM
Assunto paralelo:
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Hoje teremos uma solução para a questão da legalidade ou não da interrupção da gravidez de feto anencéfalo. Saberemos se prevelecerão os preceitos da liberdade e autonomia dos pais (especialmente da mulher) ou se os conceitos filosóficos e religiosos é que irão determinar o rumo da causa. O resultado deste julgamento será mais um sinalizador do patamar de evolução de nossa sociedade. Estou esperançoso.
Sds.
abril 11th, 2012 às 12:33 PM
prevalecerão.
abril 11th, 2012 às 12:50 PM
“Informa-se que ela era de Pedro Leopoldo, trabalhando no centro espírita “Odilon Cruz”. fazendo ela o papel de médium em pedro Leopoldo, acho IMPOSSÍVEL que o Chico jamais tivesse ouvido falar dela, ou que eles jamais tenham se encontrado.”
– Conforme lhe perguntei, o que há de consistente nisso? O fato de uma pessoa conviver com outra, nada implica necessariamente que se conheçam no que tenham de mais podres. Isso todos tentam ocultar. Taí o Carlinhos Cachoeira, conhecido contraventor, que mantinha contatos com vários políticos. Isso era a tentativa dele de se garantir contra ações da polícia: algum amigo político ou o avisaria dos perigos de investigação ou então “daria um jeito” para que a polícia parasse de investigá-lo. Só que quem tinha contatos com ele dificilmente pode alegar inocência sobre esse tipo de pessoa.
Mas e quanto ao Chico? Suponho que você insiste na tese de que, se queria dar uma de santo mesmo, só deveria se cercar de “santos”, como se ele tivesse o poder de saber quem era e se manteria santo até a morte… Eventualmente ele poderia desconfiar de certos caras, como do Gasparetto, mas em outros casos, teria de ver erros cometidos para tomar uma atitude, como no caso do Bacelli.
Insisto neste ponto: o fato de alguém conhecer ou mesmo ter privado de certa intimidade com o Chico NADA avaliza quanto ao caráter desta pessoa.
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“E o fato é que Chico estava cercado de fraudadores. Só essa companhia, para alguém que é tido como santo, já coloca em dúvida seu caráter. Mas como ele mesmo fraudava – o que é fato também – não precisamos ter dúvidas quanto ao seu caráter.”
– Bem, quanto aos fraudadores ou supostos fraudadores, leia acima. Quanto a Chico ser um fraudador, ainda estou no aguardo de coisas mais consistentes.
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““Eu tenho muita confiança na mediunidade de nossa dona Otilia, que é realmente uma senhora digna do maior respeito pela honestidade, pela bondade e, vamos dizer, pela espontaneidade com que se entrega aos controles, pelo respeito aos cientistas. Ela se entrega de coração às exigências que foram feitas para que se verificasse a comprovação científica do fenômeno. De modo que eu respeito nela imensamente a bondade e esse amor a verdade. Dona Otilia se submeteu a todas as exigências que nós fizemos, porque eu, de minha parte, entrei na sessão sem um lenço no bolso.”
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Se isso não denota amizade, não sei o que denotaria…”
– Pois a mim NÃO DENOTA. A “amizade” aí resume-se apenas a uma OPINIÃO colhida de umas poucas sessões experimentais. Certo, Chico, do que viu ao vivo e em cores, não constatou que a médium fraudasse, nem que se opusesse aos meios (imbecis) de controle usados. Dessa postura, formou a opinião acima. Só isso.
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“Porque ela não tinha a capacidade de escrever livros como o Chico. Ela era analfabeta. Portanto ela só podia usar da mediunidade de efeitos físicos.”
– Mas ao que parece Chico e os outros a advertiram de que mediunidade não deve ser usada como meio de vida. Ela poderia muito bem trabalhar dignamente, junto com seu marido, e usar dessa mediunidade tal como o Chico usava a sua, sem pensar em se enriquecer com ela. Só que ela queria ficar rica e seu livre arbítrio foi respeitado e deu no que deu.
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“Antes de o Waldo dizer que o Chico tinha fraudado sessões de materialização, eu já tinha chegado a essa conclusão.”
– Eu gostaria de saber onde é que essa história de que Chico fazia materializações foi publicada, suas fontes e a idoneidade delas. Que eu me lembro, li DUAS versões distintas de UM MESMO episódio. Qual delas é a verdadeira?
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“Deve ter sido pelo mesmo motivo que o Luciano dos Anjos só agora revelou que o Rizzini fradou aquele episódio das roupas rasgadas… depois que o Rizzini morreu…e ele tb não falou nada à época…”
– Então já que os dois ainda estão vivos, seria bom saber deles os motivos de seus respectivos silêncios… É chato ter de ficar especulando. No caso do Waldo eu aposto em covardia, já que ele fugiu e se escondeu quando o pau comeu lá com o Cruzeiro. Ele próprio confessou isso lá nas suas tertúlias…
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“Nos prolegômenos, pág. 49: “[O livro] foi escrito por ordem e mediante ditado de Espíritos superiores, para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do espírito de sistema. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado.”
– Ih! Que pisada de bola! Felizmente Kardec deixou bem sedimentado que tudo que vem dos espíritos, inclusive o LE, deve ser posto à prova. São dessas provas que podemos dizer se a coisa teve algo a ver com “espíritos superiores” ou se foi só uma atribuição do autor…
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“a) A AME confirma que o Chico entrevistava as pessoas antes das sessões no livro “A Vida Triunfa” (forte indício de fraude).”
– Que AME é essa (ou será a editora EME?)? Entrevistar pessoas? Bem, pode-se fazer isso sim, mas o TEOR das entrevistas foi todo E SÓ ELE exposto na mensagem? Se fosse assim, não impressionaria a ninguém. E como ficamos quando diversas pessoas dizem que não informaram certos dados que aparecem nas mensagens? Ah! Deixem ver: os testemunhos destas NÃO VALE porque poderiam estar fragilizadas, etc e tal. Certo?
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“b) Espíritos de pessoas analfabetas escrevendo (e o Chico em resposta – ele não disse antes da psicografia – disse que o espírito fez cursinho de alfabetização no além).”
– Teria se saído melhor se dissesse a verdade: mesmo um espírito que em vida animou um analfabeto ainda é capaz de pensar e, como médium, Chico captava esse pensamento e o escrevia. Barato mesmo é quando a coisa é ao contrário, ou seja, o médium é analfabeto, mas em transe mediúnico ESCREVE…
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“c)Materialização de espíritos que nunca existiram – Públio Lentulus, p. ex. Assim, suas materializações eram fraudulentas, e muito provavelmente as que usavam perfumes também.”
– Como eu disse, estou no aguardo de confirmações dessas “sessões de materialização”. E como já disse, o Púlbio Lêntulo pode nunca ter existido, o que não impede de Emmanuel efetivamente existir…
abril 11th, 2012 às 12:55 PM
Tonigui,
Eu não sabia disso, mas também estou esperançoso, pode estar certo, pois o infanticídio covarde que representa o aborto precisa de uma sociedade evoluída que não o estimule, que esclareça aos pais sobre o que representa tal crime, quais as consequências para muitos e muitos anos, quiçá, várias reencarnações.
O aborto é um crime hediondo que um dia, talvez não muito distante do hoje, será parte dos livros de história (não nos do JCFF) de um período de serlvageria e ignorância.
Neste ponto estamos em lados opostos, inexoravelmente.
abril 11th, 2012 às 1:29 PM
É, o Scur vai danças a dança das facas na ‘Festa da Noz” em PELOTAS. EU consegui gente, decifrar a ligação desse cara com CX. A origem pelotense dele e a feminilidade de CX. Eu sou um GÊNIO!
Pelotas=CX=Divaldo . total – indignação do Scur quando atacam essa trindade Pel.CX.Div.
abril 11th, 2012 às 1:39 PM
Por que o aborto seria crime hediondo? Não é um ser humano que está ali, não possui um cérebro capaz de caracterizá-lo como tal até os 3 primeiros meses, pelo menos. Desligamos os aparelhos de quem atingiu o estado de “morte cerebral”, porque não poderíamos abortar quem ainda não desenvolveu um cérebro?
abril 11th, 2012 às 1:41 PM
Scur,
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Para você não ficar dizendo que somos invariavelmente uns chatos sem noção, veja isso para o seu deleite!
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http://www.gizmodo.com.br/conteudo/o-que-sao-estes-objetos-nao-identificados-vistos-pela-nasa-voando-com-a-atlantis/
abril 11th, 2012 às 1:41 PM
Percebi que o Gazedobacen andou por aqui, apresentando, novamente, “inuberabilíssimas” quaisquer coisas (li o último parágrafo, para economizar tempo e paciência).
Vi alguns “danem-se” isso e aquilo em um único parágrafo.
Todo este pendor afirmativo, em excesso pois estamos falando de história, algo sujeito a interpretações de fragmentos de passados remotos, muitas vezes, infelizmente, adulterados para acomodar os interesses dos poderosos de ocasião, e que não abarca o consenso da verdade, em absoluto.
Querer proibir peremptoriamente que qualquer coisa diferente do que as linhas traçadas sobre estas diminutas ruínas, corroídas pelo tempo, puderam contar é um espetáculo de soberba.
Para infelicidade dos detratores o médium Chico Xavier captou de seu mentor, Emmanuel, a informação de que o mesmo tivera participado de um conselho civil. Se tivesse dito que era conselho militar ficaria bem mais fácil acusar inexistência de tal acontecimento, mas, não foi assim.
Como não foi precisam distorcer o texto numa ginástica ilógica. Se acham “estranho” isso ou aquilo, o que isso determina? Nada, nada além de que alguém achou estranho e ponto final.
Se quiserem ir além do ponto final, ofereçam mais do que estas opiniões, porque não passam disso, desejo de que assim fosse. É muita presunção querer que cada conversa, cada escolha, cada gesto praticado por pessoas, mesmo que no mais alto cargo político ou militar de qualquer tempo, querer que TUDO esteja registrado nos mínimos detalhes senão NÃO OCORREU, bem, é preciso ter muita vontade, muita cegueira para só admitir as coisas desta forma limitada e tacanha.
Hoje, no mais contemporâneo e tecnológico dos tempos conhecidos, onde câmeras figiam cidadãos pelas cidades, dispositivos de armazenamento alcançam terabytes em mídias mínimas, incontáveis vídeos estão gravadas para acesso instantâneo em qualquer lugar do planeta, comunicações de mil modos, enfim, se hoje NINGUÉM pode dizer que algo FOI ASSIM e SOMENTE ASSIM, o que se dirá, meu Deus, de acontecimentos ocorridos há dois mil anos atrás, sem imprensa, sem internet, com guerras, com dominações dos interesses expúrios, toda uma epopéia de desencontros e vilanias que movimentam a mole humana ao longo dos milênios?
Alguém pode afirmar, sem titubear, por exemplo, que Osama Bin Laden foi assassinado e seu corpo jogado ao mar após a invasão de sua casa no Paquistão? Qual a versão oficial? Qual a prova de que aconteceu como foi contado?
Alguém pode afirmar, sem titubear, sem errar, que o nosso espetaculoso ex-presidente Lula não foi um corrupto que se locupletou com o poder, e embora não tenha sido arrolado em nenhuma condenação judiciária estava mergulhado num lodo que tantos comparsas seus puderam movimentar sob o guarda-chuvas do poder que alcançaram? Não vai ficar documentos provando que houveram roubos, mas eles houveram, qualquer pessoa sabe disso, porém, ó história, ingrata história, como teus intérpretes te contarão no futuro?
Diante de tanta imprecisão os difamadores se verão obrigados a se contentar com a meia-dúzia de gatos pingados que irão cair em suas falácias, em seus sofismas asquerosos, o que por sinal poderia ocorrer sem a colaboração deles pois somente lobos caem em armadilhas de lobos, e faltava apenas um empurrãozinho para que seguissem o rumo que já desejavam, os desavisados.
Que pena, para vocês, que Emmanuel não disse que participou de um “conselho de guerra”, não é?
abril 11th, 2012 às 1:52 PM
Sccur, falácia da falsa compraração novamente. Ninguém duvida da existência do osama Bin Laden, nem do Lula. E para seu azar, se sabemos até a existência do bisavô do Publio lentulus, COMO NÃO SABERÍAMOS A EXISTÊNCIA DO BISNETO?
O guia de Chico jamais existiu e ponto final. Insistir no contrário só mostra que você é o maior anencéfalo ainda vivo! E espero que seja legalizado o aborto para tipos como você não nascerem mais!!! 😀
abril 11th, 2012 às 1:59 PM
Pois é, Scur. Eu também não acho nem um pouco agradável eliminar precocemente a vida de um nascituro, mesmo que seja um ser sem cérebro. Agora, o que está sendo discutido é a possibilidade de assegurar à mulher o direito (veja bem, não é nenhuma obrigatoriedade, mas sim dar liberdade de escolha) de resolver o que prefere fazer. Ou seja, a mulher pode resolver se leva a gravidez até o final, mesmo que seja uma gestação fadada à morte do recém nascido minutos ou horas depois do parto, ou se ela pode exercer a soberania de decidir sobre o próprio corpo e a própria mente. A isto se chama “racionalidade”. O oposto disto é “misticismo”.
abril 11th, 2012 às 2:13 PM
Carlos,
Eu não me empolgo com estes depoimentos, vídeos, ou qualquer coisa que fale sobre ovnis. Para mim não é novidade caso sejam autênticos porque o que têm de irresponsáveis fraudandos estas coisas, principalmente na internet como é hoje, que chega a dar repulsão.
Eu posso dizer que as luzes que eu vi no céu, e depois tão perto da gente naquela noite, eram muito parecidas com isso que foi gravado pelos astronautas da Atlantis, mas convenhamos que sempre vai haver alguém dizendo que foi alucinação, confusão, lixo espacial, montagem no vídeo, enfim, nunca servirá, nunca, então para a grande maioria das pessoas isto é perda de tempo, viagem da cabeça de crédulos que são, quando possível, ridicularizados por estas toupeiras.
Eu gostaria muito que ao invés de uma luz com movimentos inteligentes, indiscutívelmente inteligentes, que tivesse surgido à partir da luz que estava na nossa frente uma enorme nave espacial cheia de janelinha com os cabeçudos olhando através delas com seus olhos de inseto; a luzinha seria só a ponta de baixo de um imenso iceberg (de baixo porque estava há poucos metros do chão, no meu caso), porém, não foi assim.
Como serão os contatos das civilizações extra-terrestres, no futuro próximo quando estivermos coletivamente mais preparados para isso, sem chance de entrarmos em desespero e saírmos nos jogando de cima de pontes, eu não tenho idéia, apenas chutes sem importância, mas para mim não poderia ser diferente, eu vivi esta experiência, não posso negá-la, só que o mais importante, na minha opinião, é que eu achava perfeitamente possivel que algo assim acontecesse, que ETs existissem e nos visitassem sem que soubéssemos na maioria das vezes.
Os eventos deste tipo tem aumentado muito nas últimas décadas, tem os crop circles que são muito interessantes se estudados a fundo, sem espírito de porco para negar por negar, e acho que é uma questão de pouco tempo para que isso passe a ser algo aceito por toda a humanidade.
Os debochados que ficaram fazendo piada vão ter que enfiar a viola no saco e recolherem-se à insignificância de seu senso crítico atrofiado e preconceituoso.
abril 11th, 2012 às 2:19 PM
Tonigui,
Ninguém tem soberania sobre a vida de outra pessoa. Matar será sempre um crime, seja legalizado ou não.
A mãe têm o direito, e deve exercê-lo sempre, de não engravidar pois não faltam mecanismo para se evitar a gravidez indesejada, e se não o fez não pode transferir ou fugir de sua responsabilidade.
Anencéfalos nascem e vivem, para espanto dos homens de ciência, por dias, meses ou anos, então é uma falácia querer dizer que não há vida neste feto.
A eutanásia também é um crime, um assassinato programado ou um suicídio quando o moribundo pede para ser morto.
abril 11th, 2012 às 2:23 PM
“Por que o aborto seria crime hediondo? Não é um ser humano que está ali, não possui um cérebro capaz de caracterizá-lo como tal até os 3 primeiros meses, pelo menos. Desligamos os aparelhos de quem atingiu o estado de “morte cerebral”, porque não poderíamos abortar quem ainda não desenvolveu um cérebro?”
– Sem querer ser chato, porém sendo, Vitor, acho que as coisas acima não são comparáveis. Uma coisa é um cérebro MORTO, ou seja, não tem mais condições de voltar a funcionar e daí a pouco todo o resto vai morrer também. Boa ocasião para se doar os órgãos, coisa que eu gostaria que acontecesse comigo depois de nada mais ter de fazer de importante neste mundo.
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Porém no caso do embrião/feto, a coisa é muito diferente. Aqui temos um ser humano em potencial, que dado o tempo necessário, tornar-se-á um humano efetivo, fora do útero, etc e tal. A interrupção da sua vida intra-uterina só seria aceitável no caso de tal feto implicar em risco de morte para a mãe (exemplo, há uma doença que destrói os glóbulos vermelhos, liberando a hemoglobina na corrente sanguínea da mãe. Esse excesso de ferro pode causar infarto nela. O feto é INVIÁVEL _ vai morrer de qualquer maneira _ e a mãe corre risco de morrer junto. Antes que isso aconteça, o aborto é a solução).
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Contudo, fazer um aborto porque a fulana tomou um porre e só descobriu que foi pra cama e trepou com um desconhecido no momento em que acorda de ressaca, é fazer um inocente pagar pela burrada de uma culpada.
Já vi na internet certas histórias de mães com problemas aqui e ali de gestação e a pergunta se seria melhor fazer um aborto. Em se respondendo sim, aí vem a lista: você matou o compositor Bethoven, Jesus Cristo, e mais uns outros aí. Isso é uma resposta ao argumento de que “é melhor abortar do que obrigar a uma mulher pobre a cuidar de uma criança sem condições para isso”. Eu teria como resposta a esse argumento o seguinte:
_ Muito que bem, o lance é que a criança aí pode tanto ser um Bethoven, como ser um Chapinha (aquele que matou a Lilianda Friedenbach). Vamos esperar que cheguem aos 11, 12 ou 13 anos. Aí já poderemos saber qual delas será um ou outro. O futuro Bethoven, beleza, deixemos como está. Já para o Chapinha, que tem TANTOS e GRAVES PROBLEMAS, aqui vai uma solução rápida e barata: encosta-se uma escopeta na sua cabeça e BUM! Explode-se com ela. E desafio a qualquer direito humano, OAB, Conselho Tutelar, etc e tal a me provar que todos os problemas do Chapina não foram imediatamente resolvidos.
Mas dirão: Isso é uma violência injustificada! Ah! Mas matar o feto lá no útero NÃO É violência. Registrado!
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E pra terminar: há uma estatística em voga por aí dizendo que, por ano, 1.600.000 mulheres fazem abortos de alto risco, sofrendo graves sequelas etc e tal. Alguém aí sabe de onde veio tal número mirabolante? Veio de uma associação americana de abortistas. É portanto de uma fonte muito desinteressada…
abril 11th, 2012 às 2:31 PM
VMware,
E tu, por favor, não aja como um néscio. Falei sobre a história que vai ser contada em contraponto com a história verdadeira, mesmo a história que acontece aqui e agora, debaixo de nossos olhos.
Se alguém decidir apagar da história o nome dos soldados que invadiram a casa, e pelo visto é exatamente isso que vai acontecer (alguém sabe o nome dos assassinos?), eles não deixarão de existir porque alguém decidiu que eles não seriam conhecidos.
Se um desses soldados no futuro, daqui há dois mil anos, decidir escrever um livro em psicografia contando esta passagem de sua existência, ninguém vai encontrar registros de que ele tenha existido, e aí vai aparecer um JCFF da vida, cheio de falsa ciência, arrogância e verborragia para criar sofismas e dizer que o tal soldado não existiu, impossível, citaria costumes militares conhecidos, regras que ficaram registradas em manuais disso ou daquilo que algum Josefo da vida resolveu documentar, e pronto, está tudo resolvido na cabecinha deste indivíduo, e aí, espíritos não existem, não se comunicam, vejam, o tal soldado jamais existiu, a hstória prova, e toda esta ladainha cansativa que se vê em relação à Publio/Emmanuel.
Ainda bem que até lá, aliás, muito antes disso, o intercâmbio com o mundo espiritual será tão ostensivo e natural que pessoas deste jaez já fizeram como os debochados que zombavam de ETs, botaram a violita no saco surrado e trataram de evoluir um pouco também.
abril 11th, 2012 às 2:40 PM
Esse episódio do CX no avião é típico. Ele adorava contrapor em público as próprias fraquezas à severidade do seu mestre invisível que o repreendia, encenando uma espécie de jogo, que a galera adorava. Uma maneira esperta de se autopromover. Cada vez me convenço mais de quão problemático esse sujeito era. Lembro-me da época com Waldo, quando saía livro novo deles meus pais o compravam e pediam dedicatória, CX escrevia alguma coisinha e apunha embaixo: “e Chico” – para que, evidentemente, Waldo escrevesse seu nome na frente e ficasse “Waldo e Chico”. Mas Waldo nunca escrevia na frente, escrevia embaixo, e então ficava assim: “e Chico” – “Waldo.” Não sei se era de caso pensado ou não, mas Waldo escrevendo seu nome embaixo realçava o “e” do “e Chico”, que, é claro, fazia questão de fazer entender que ele era o último, o mais humilde dos humildes, mas na verdade o que aparecia mais… Sei que são coisas mínimas, mas isso denota o caráter dele. Não sou fã do Waldo, mas imagino quão insuportável devia ser esse relacionamento; não é à toa que romperam.
abril 11th, 2012 às 2:56 PM
Poxa vida Zetontório, tu também é dose hein?
Achou motivo de criticar o Chico Xavier até pela narração que ele fez do episódio do avião? Viu um crime, uma falsidade, um absurdo nesta reação humana tão comum, e da qual ninguém está livre – o medo da morte violenta, inesperada?
Poxa vida, o Chico fez piada de seus temores, algo absolutamente simpático e inocente, e tu vê problema onde não existe? Que bicho mais ranzinza que tu é velho! Vai te tratar!
Estes dias eu não contei que fique com medo de aparecer um ET feioso e gosmento vindo por detrás do carro, na madrugada, enquanto nós olhávamos o OVNI há poucos metros da gente? Eu tava todo confiante querendo descer uma pequena pirambeira do lado da estrada, de uns 3 metros de altura, queria chegar perto da misteriosa luz com seu ruído enigmático, queria “fazer contato”, pegar uma carona, entrar na “nave”, conversar com os tripulantes, sei lá, achava que poderia ficar mais intensa ainda aquela experiência, e eis que olhei para trás, escuridão, pensei no ET do Spilberg e tomei um susto! Eu sei que existem ET, não tenho medo de morrer, mas fiquei com medo naquele instante, aí eu venho e conto o que ocorreu e tu vai julgar meu caráter por ter ficado com medo?
Ah, te pára Zetonto, te pára!
abril 11th, 2012 às 2:57 PM
Arduin, essa história de “Aqui temos um ser humano em potencial” não cola. Se for assim não poderíamos nem nos masturbar, já que estaríamos matando “seres humanos em potencial”. Não poderíamos fazer pesquisa com células tronco embrionárias, pois seriam “seres humanos em potencial”. Não poderíamos nem mesmo cortar um fio de cabelo, pois estaríamos matando um ser humano em potencial já que poderíamos pegar o DNA do fio de cabelo e inserir num óvulo para fazer um ser humano por meio de clonagem. “Potencial para virar ser humano” não é “ser humano”.
abril 11th, 2012 às 3:03 PM
Scur,
se o soldado espiritual começar a narrar episódios inverossímeis e comprovadamente errados, então, sim, esse soldado jamais exisitiu. Por exemplo, se ele dissesse que encontrou o Osama bin Laden na Antártida poderíamos jogar tal psicografia no lixo. É o que fazemos no caso do Publio Lentulus do Chico, que disse que Pilatos pediu ao povo escolher entre Jesus e Barrabás, o que hoje sabemos – há total consenso quanto a isso – não aconteceu.
abril 11th, 2012 às 3:15 PM
VMware,
Se ele “narrar episódios inverossímeis” ele será alguém sem credibilidade, assim como tu és, mas não seria por isso que nem tu, nem ele, deixariam de ter existido, e a psicografia dele não seria menos ou mais falsa, apenas os fatos narrados ali seriam “inverossímeis”; apenas e somente isso. Claro, se um energúmeno quizer dizer que alguém não existiu porque achou inverossímel alguma coisa que este alguém tenha dito, fará, mas não terá razão por mais que esperneie, faça textos cansativos e kilométricos, use termos definitivos, será apenas alguém num blábláblá xarope.
abril 11th, 2012 às 3:17 PM
VMware,
Que ignorância, criatura. Um feto não é uma célula que têm potencial para ser um ser humano, mas um ser humana que já é um ser humano, já houve a fusão dos gametas, já houve a fecundação,…
Não é possível que tu seja tão curto assim! Só pode estar de brincadeira.
abril 11th, 2012 às 3:22 PM
Toffo,
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Parece-me que sua família é uma fonte de informações espíritas importante 🙂 Pergunto, você saberia dizer se seus pais possuem um livro publicado logo no início do século passado de Antônio Luiz Sayão chamado Elucidações Evangélicas?
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Esse livro, nas primeiras edições, continha na parte final uma série de mensagens psicografadas na FEB (então no RJ) em que praticamentes todos os apostólos, incluindo Maria, Paulo, etc, dão mensagens glorificando Roustaing. Mesmo Allan Kardec lamenta, em mensagem, não ter entendido o livro de Roustaing e pede desculpas ou espiritismo. Parece-me mesmo que há uma mensagem de Jesus.. Uma vez tive a oportunidade de consultar essa raridade, porém o proprietário do livro o escondeu e não o empresta mais a ninguém.
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A FEB ainda publica o Elucidações Evangélicas, que alguns espíritas mais maldosos chamam “Alucinações Evangélicas”. O AFEB, porém, tem o cuidado de não mais incluir essas mensagens nas edições mais recentes obviamente pelo caráter constrangedor no meio espírita dessas “revelações”.
abril 11th, 2012 às 3:23 PM
Oi, Scur
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01 – “Se ele “narrar episódios inverossímeis” ele será alguém sem credibilidade”
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Então você admite que o Emmanuel não possui credibilidade alguma?
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02 – “mas não seria por isso que nem tu, nem ele, deixariam de ter existido, e a psicografia dele não seria menos ou mais falsa, apenas os fatos narrados ali seriam “inverossímeis”; apenas e somente isso.”
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Mas aí então você aceita qualquer psicografia como válida, qualquer espírito como autêntico, ainda que mentiroso. Como você diferenciaria um espírito de uma criação do inconsciente? ou mesmo de um personagem criado fraudulentamente pelo médium de propósito? Se um médium chegar para você e disser que o espírito de sua irmã, que você não conheceu por ela ter morrido ao nascer, te passou uma mensagem, você acreditaria? E suponha que sua mãe negasse que jamais tivesse tido essa outra filha (sua irmã) você acreditaria no médium ou na sua mãe? Qual o teu parâmtro para poder dizer: “tá, esse espírito nunca existiu e essa sua psicografia é uma fraude”?
abril 11th, 2012 às 3:44 PM
A seguir, algumas poucas reflexões sobre a questão da licitude do aborto dos anencéfalos. Sendo apenas reflexões, e mais, reflexões que confessam, mesmo, perplexidade e incapacidade de se fixar, nalguns casos, um posicionamento, por geral que seja, não serão, de minha parte, objeto de discussão posterior.
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Sem querer gerar (muito menos alimentar) polêmicas, a questão da licitude do aborto de anencéfalos pode, em minha opinião, ser exposta de dois modos (e tentarei levar meus argumentos em linhas exclusivamente filosóficas, sem apelar a nenhum ordenamento religioso).
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Inicialmente, a questão do aborto, em geral. O problema liga-se, a meu ver, à capacidade de um ser humano, qualquer que seja seu grau de instrução, titulatura ou competência técnica, em definir, precisamente, a partir de que ponto um feto em desenvolvimento passa a ser humano, ou deva ser assim considerado. Qualquer ponto escolhido, entre a concepção e o nascimento, é simplesmente arbitrário; decidindo que, “a partir de tal ponto, de tal condição, de tais e tais características” um feto deixa de ser “coisa”, portanto descartável, e passa a ser “pessoa”, portanto digna não digo nem de proteção legal, mas sim de respeito, é, a meu ver, “brincar de Deus”, chamar a si um poder (e uma responsabilidade) que simplesmente nenhuma criatura humana tem. É, para falar tudo com poucas palavras, o pináculo da arrogância: “eu digo, em nome da deusa Ciência, a partir de que ponto, exatamente, ‘isso’ pode ser chamado ‘humano’; antes desse ponto, não é nada, não merece nenhuma proteção, pode ser descartado à vontade dos pais, ou da mãe, ou do Estado”. Pior do que qualquer “tirania” de qualquer “deus vingativo”, por mais primitivo que seja, da mais bárbara das tribos… Ao menos, os selvagens e os “primitivos” tinham a desculpa da ignorância…
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Pois (aristotelicamente falando), em qualquer fase, a partir do momento da concepção, lá está um ser único, e indubitavelmente humano, pois nele reside integralmente uma “potência” específica e total para se desenvolver até um recém-nascido humano, e daí a uma criança, e daí a um jovem, e daí a um adulto, e daí a um velho, até à sua morte. Não se tornará nenhum outro ser, não virá a se desenvolver em nenhuma outra coisa, a não ser um ser humano. Toda a potência já lá está presente, e, nas condições normais, “atualizar-se-á”, tornar-se-á “ato”, crescerá, desenvolver-se-á, até atingir sua finalidade, que é configurar-se como ser humano – e APENAS como ser humano.
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“Mas não passa duma célula, ou dum aglomerado de células”. Sim, mas, no curso normal, passará dessa fase; nessa célula, ou nesse “aglomerado” já está uma potência específica que o transformará num ser humano completo, e APENAS num ser humano. “Mas não tem cérebro, não sente”. Mesmo que isso seja verdade (será que, de verdade, “não sente”?), ainda assim tem em si a mesma potência específica, que o fará ter um cérebro humano, e APENAS um cérebro humano, com as suas funções vegetativas, sensitivas e intelectivas desenvolvidas, e apto a atuar como APENAS um cérebro humano atuaria. “Mas não tem forma humana”. Contudo, mais uma vez, tem em si a mesma potência específica, que o fará desenvolver integralmente uma forma humana, e APENAS uma forma humana, com todas as características nela presentes, do geral aos detalhes, características essas que definem como “humana”, e APENAS como humana, uma certa forma. A célula, o aglomerado, o feto, em qualquer fase, já têm plenamente desenvolvida essa potência. Do mesmo modo que o recém-nascido, a criança, o jovem, o adolescente, o adulto… Sempre a mesma potência, para levar “aquilo” (não, “alguém”!!!) à fase seguinte.
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Repetindo: qualquer ponto fixado como fronteira é arbitrário, é apenas a manifestação doentia dum pseudo-deus que decide quem merece viver e quem não passa de coisa descartável. Se se define um certo ponto como “o ponto da humanificação”, por que não ir além? “Mas, até esse ponto, o que aí se tem é algo que não pode sobreviver por si só, não é viável”. Sem dúvida; mas também um recém-nascido não sobrevive por si só e, portanto, não é “viável”, e, assim, dentro dessa “lógica”, poderia ser legalmente descartado e jogado numa lata de lixo, ao arbítrio dos pais, ou da mãe, ou do Estado. Ou então, melhor ainda, vendido para uma fábrica de sabão, ou de ração para cães, onde seria, sem dúvida, materialmente mais “útil” à sociedade. Por que não? Por que, na prática, isso não ocorre? A meu ver, porque os “deuses” que se consideram capazes de decidir e determinar exatamente a partir de que ponto “aquilo” deixa de ser “coisa” e passa a ser “gente” são, no fundo, covardes, não agüentariam jogar no lixo um recém-nascido que tivessem diante dos olhos, um recém-nascido “palpável” e “visível”. Ainda lhes resta, afinal, uns pingos de humanidade. Já, quanto ao resto, o que os olhos não vêem…
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Portanto, levando sua lógica às suas conseqüências finais, nada impediria o descarte de recém-nascidos, ou mesmo de crianças de tenra idade. Eles são tão “inviáveis” quanto um feto, em qualquer estágio de seu desenvolvimento (nem conseguem se alimentar por conta própria; aliás, nem se movem!!!); mais ainda, se formos analisar de perto a situação, talvez nem sequer sejam totalmente humanos – nem falar falam, e suas proporções corporais são absolutamente teratológicas, com cabeças desproporcionalmente grandes e membros inferiores anormalmente pequenos; imprestáveis sequer para engatinhar, quanto mais para andar… Assim, por que não os descartamos também, se os pais, ou a mãe, ou o Estado, julgarem assim necessário? Interferir nisso seria, claro, um “atentado à liberdade individual”. Não é assim?
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“Mas há fetos malformados ou doentios, que não sobreviverão, e que serão uma carga para os pais, para a sociedade, para o Estado”. Bem, aí, de fato, a coisa muda de figura, e tem-se que analisar a questão com mais cuidado; e passo então à segunda fase de minhas reflexões, já que a anencefalia estaria justamente nesse tópico.
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O argumento lógico parece fluir muito bem. Para quê prolongar o sofrimento, tanto dos pais quanto dos próprios “entes” (uso essa palavra na falta de melhor…)? Não tenho uma resposta para essa questão, e creio, sinceramente, que ninguém, honestamente, a tenha. Mas uma coisa posso afirmar: o descarte dos “imprestáveis” (porque, ao fim e ao cabo, é disso que se trata, dito com as palavras certas, sem subterfúgios “libertários”, “racionais” e “bacaninhas”) pressupõe, mais uma vez, que se podem fixar “pontos de certeza”, onde tais pontos, na melhor das hipóteses, são fluidos. A coisa não é simples, como querem os “abortistas”, ou mesmo como querem os “anti-abortistas”.
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Diante duma perspectiva de morte “certa”, ou de vida “vegetativa”, como não se ver, ao menos com alguma simpatia, a interrupção do desenvolvimento dos “entes fetais”? Não sou eu que vou fixar, aqui, regras gerais aplicáveis; e creio que nenhuma instituição, quanto a isso, pode fazê-lo com honestidade. Também não vou, quer como cidadão, quer como “aprendiz de filósofo” (nem falo como crente), criticar leis favoráveis à interrupção, pelo simples fato de serem favoráveis à interrupção. Cada caso é um caso. Mas, quanto a isso, que se saiba exatamente do que se trata: a) de descartar “entes problemáticos” para os pais, ou para a mãe, ou para a sociedade, ou para o Estado, que, de qualquer modo, na opinião da “deusa Ciência”, não viveriam, ou, se vivessem, apenas vegetariam; e b) que não se pode ter absoluta certeza de que se tratem, mesmo, em todos os casos, de “entes problemáticos” e “inviáveis”, o que quer que diga a Ciência, ou mesmo a experiência usual. Se essas duas características do problema forem compreendidas e adequadamente levadas em consideração, creio que, ao menos potencialmente, se possam esperar leis (quaisquer que sejam) passáveis (porque boas nunca serão; teremos que conviver com isso…).
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Especificamente no que diz respeito à anencefalia, basta que se consulte, apenas para início de conversa, o próprio verbete específico na “Wikipedia”, e em língua portuguesa (http://pt.wikipedia.org/wiki/Anencefalia), para que se veja que a situação é bem complexa, e muito distante (muito, muito distante) das generalizações, quer dos “pró-vida”, quer dos “pró-utilidade” (ou “pró-liberdade”, como queiram…).
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Tudo isso, a meu ver, é muito sério, e está sendo pauperrimamente discutido. Não é apenas “obediência à vontade de Deus”, como não é apenas “defesa da liberdade de escolha”. Há muito mais em jogo do que isso.
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Condições específicas poderiam justificar interrupções. Quais, e em que grau, eu, sinceramente, não saberia dizer – um caso razoável parece ser quando, inequivocamente, a vida da mãe esteja comprometida; afinal, uma mãe pode ter mais filhos. Mas, como definir esse magnificamente vago advérbio, “inequivocamente”? Erros seriam cometidos, sem dúvida, porque (como sempre) supomos que conhecemos “perfeitamente” o que apenas muito imperfeitamente vislumbramos. Pessoalmente, eu tenderia a ser muito restritivo nessas matérias. Claro, a legislação teria de se posicionar; e eu sou o primeiro a reconhecer que isso não é, de modo algum, coisa fácil. Ao contrário do que os idólatras adeptos da “Deusa Ciência” apregoam, e querem fazer crer à sociedade. Muitas vezes, o que parece “perdido” se recupera. E aí?
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Tudo isso, bem entendido, são argumentos que reputo de índole filosófica. Não estou entrando no mérito da estrutura jurídica, e legal, que se queira construir acerca disso tudo, das leis que sejam julgadas de conveniente aprovação. Não obstante, e nisso creio que posso enunciar uma regra geral com alta probabilidade de se cumprir, o que me parece é que, uma vez aberta tal porta (a da “licitude da interrupção da vida de uma coisa reputada como imprestável, e, de qualquer modo, indesejada”), ela não terá limites; o que hoje é um córrego inevitavelmente transformar-se-á num poderoso e incontrolado caudal. Inicialmente eliminamos de nossa linda, asséptica, racional e bacana sociedade os fetos malformados, ou que “podem” perecer; depois, os fetos que apresentarão algum tipo de retardamento mental (para quê mongolóides, afinal?); depois, os fetos em geral, afinal, “não são gente” (e o “ponto de humanificação”, claro, tenderá a aumentar, sempre…); a seguir, os recém-nascidos imprestáveis; depois, os doentes “incuráveis”; logo após, os aleijados; a seguir, os muito burrinhos (há testes de inteligência bem “racionais” e “bacanas” para isso, não?); ao fim, os pobres, claro, já que, “darwinianamente”, esses miseráveis pobres são claramente inferiores, e não merecem viver; e enfim, por que não, os muito velhos, ou os acima de certa idade, que, como todos nós sabemos, não passam de chupadores sanguessugas imprestáveis dos recursos da sociedade.
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Isso, claro, em nome da “liberdade”, ao menos até que se chegue ao ponto de transformar certas “interrupções” (palavra linda, não? Os “racionais” “bacanas”, devo admitir, são mestres na arte da camuflagem vocabular!…) em algo ou compulsório, ou quase (“Não ‘interrompeste’ teu filho mongolóide? E nem ‘interrompeste’ tua filha aleijada? Pois saibas que nossa sociedade não arcará com um único centavo de seu tratamento, ou de sua educação especial; sabias dos riscos, não passas dum ser anti-social…”). Benvindo, Gattaca! Viva a Liberdade, viva a Razão, viva a Ciência!
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É questão de tempo. Talvez muitos anos, talvez muitas décadas, mas, sem dúvida, no passo atual chegaremos lá, no Admirável Mundo Novo. Não há como parar, porque o princípio que atua por trás disso tudo é exatamente o mesmo, o de que apenas a satisfação e a utilidade materiais e imediatas é o que conta, nada mais. Agora são fetos anencéfalos, claro, o mingau se come pelas beiradas. Depois… chegaremos à Cidade do Sol, onde a “liberdade” e a “racionalidade”, sem dúvida, reinarão supremas. Eu, pessoalmente, preferiria o último círculo do Inferno…
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Mas são, repito, simples reflexões…
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JCFF.
abril 11th, 2012 às 3:58 PM
VMware,
Não estou falando da credibilidade de Emmanuel, mas da afirmação que alguém faça, dois mil anos depois, baseado em poeiras da história, de que outra pessoa tenha ou não existido porque não achou no meio desta poeira uma partícula da vida desta mesma pessoa.
O teu objetivo e o dos católicos que te sustentam é um, tirar a credibilidade de Emmanuel e de Chico Xavier, pois eles foram muito desconfortáveis para os seus interesses, e desta forma tentam envenenar a raíz para a que a árvore robusta, caia.
A questão da mediunidade, da comunicabilidade dos espíritos, da Doutrina DOS Espíritos (e não dos reencarnados), ficaria, na cabeçita de vocês, enfraquecida e poderiam continuar com a hegemonia forçada de uma religião avessa ao progresso, próxima dos poderes materiais e afastada demais do verdadeiro cristianismo.
O que temos aqui neste teu blog é uma luta pela sobrevivência do atraso e da mentira representado por personalidades como este JCFF, como os teus mariólogo e cristólogos, como estes estudantes de uma filosofia acadêmica fundada em cima dos dogmas da igreja católica.
Tu és, como eu disse, o boi-de-piranha, o laranja da história, o carinha que sonha em ser famoso, ganhar dinheiro porque tenha difamado o suficiente uma personagem gigante da história espírita e cristã a ponto de destruí-la, e para isso usa de todos os sofismas, fofocas, baixarias, amadorismo, de tudo o que estiver ao teu alcançe para atingir teu objetivo.
Teus labores, embora alguns aqui considerem excelentes, são inexpressivos e não se sustentam diante de uma banca mais qualificada em termos das ciências humanas, e por mais que tentes fazer barulho este azáfama cairá no vazio, não atingirá a reputação de Chico Xavier, de Emmanuel, que nem com os ataques muito mais abrangentes e covardes praticados, por exemplo, pela súcia de repórteres do O Cruzeiro que tinham o poder da mídia mais poderosa da época, não puderam deter a continuidade do trabalho de Chico Xavier, pelo contrário, por vias tortas auxiliaram na propagação do Espiritismo no Brasil; onde há alguém sendo perseguido com tanta pertinácia, com acusações duvidosas, a curiosidade das pessoas fará prestarem maior atenção no assunto e o tiro sai pela culatra.
abril 11th, 2012 às 4:08 PM
Scur,
comentando:
01 – “Um feto não é uma célula que têm potencial para ser um ser humano, mas um ser humana que já é um ser humano, já houve a fusão dos gametas, já houve a fecundação,…”
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E daí? Com a fusão dos gametas passa automaticamente a ter um cérebro? Não, não passa. Falta MUITO ainda. Não é um ser humano, é apenas um aglomerado de células que sequer adquiriu sua individualidade, pois esse aglomerado de células ainda poderá se dividir e vir a se tornar gêmeos, ou mesmo trigêmeos. Ou seja, você não pode ainda sequer dizer que tem um indivíduo. E sem cérebro, meu caro, sem ser humano. Simples assim.
abril 11th, 2012 às 4:14 PM
Ufa!
Pelo menos um texto do JCFF eu consegui ler até o fim.
Pelo menos num ponto de vista dele eu tenho pontos de concordância.
abril 11th, 2012 às 4:15 PM
Antonio,
Não vou entrar em mais esta polêmica, sobre a questão do aborto, apenas dizer o seguinte:
– eu jamais seria a favor da liberalização do aborto, assim, como um sapato que a gente compra, não gosta e descarta.
– porém, em casos em que o feto, comprovadamente, apresenta sérios problemas e, nos casos em que a mulher sofreu estupro, por exemplo, sou TOTALMENTE A FAVOR, QUE SE A ELA, O DIREITO DE ESCOLHER SE QUER OU NÃO TER O FILHO.
Além disso, acho incrível como as pessoas ficam enlouquecidas com a ideia do aborto, sua liberalização, o crime … só que ninguém, ou quase ninguém está nem aí, para milhões e milhões de crianças abandonadas, crescendo sem teto, sem comida, se coisa alguma que preste. O mundo hipócrita, medíocre. Este vídeo do George Carlim, faz uma crítica legal a esta palhaçada toda. (Não estou falando da questão de se dar valor à vida, mas da forma e do conteúdo, como ocorrem manifestações sobre o tema).
http://www.youtube.com/watch?v=otWEh_e1PqM
abril 11th, 2012 às 4:18 PM
VMware,
Esta é a visão de um materialista, simples assim também. Não dá para esperar muito mais de um.
abril 11th, 2012 às 4:23 PM
Respeitáveis suas reflexões, JCFF. E muito bem escritas.
Porém, no que tange a mim, não aceito o rótulo de “abortista”. Preliminarmente, não sou “à favor” do aborto. Mas sou, sim, à favor da liberdade de escolha da mãe diante de uma circunstância tão especial quanto a da geração de um anencéfalo, anomalia incomparável com a síndrome de Down, referida por você à título de exemplo. Um “mongolóide” pode viver “quase” normalmente, podendo interagir, aprender, trabalhar, produzir, amar e ser amado. Um ser sem cérebro é muito menos que isso. Mas acho que só quem vive pessoalmente um drama desses tem autoridade para avaliar.
Sou radicalmente contra a legislação que proíbe a gestante de decidir se aceita ou não levar adiante uma situação tão bizarra e extrema quanto esta em pauta. Ao contrário de quem é crente, minha lógica não está atrelada a qualquer valor transcendental, o que não implica dizer que meu pensamento é desprovido de senso ético e moral. Não é nada disso. Ocorre que, como não sou “temente a Deus”, só o que me importa é o efeito que esta ou aquela atitude possa ter sobre a pessoa diretamente envolvida, no caso, os pais (muito especialmente, a mãe). Não acho “humanamente” justo querer pautar a consciência alheia. Então, em tais casos, defendo que a lei assegure à pessoa o direito de fazer sua escolha, de acordo com seu íntimo pensar.
Sds.
abril 11th, 2012 às 4:25 PM
Biasetto, estamos de pleno acordo. É o que eu penso, como já externei.
abril 11th, 2012 às 4:29 PM
Caro JCFF,
vou comentar a questão da potencialidade, que parece-me ser o cerne de seu argumento:
01 – “”Mas não tem cérebro, não sente”. Mesmo que isso seja verdade (será que, de verdade, “não sente”?), ainda assim tem em si a mesma potência específica, que o fará ter um cérebro humano, e APENAS um cérebro humano, com as suas funções vegetativas, sensitivas e intelectivas desenvolvidas, e apto a atuar como APENAS um cérebro humano atuaria.”
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Então vejamos: o ovo da galinha tem o potencial de virar um pintinho, e só pode virar um pintinho. Se querem criminalizar o aborto por ser um ser humano em potencial, então por coerência quando fritamos um ovo deveríamos ser enquadrados como realizando o crime de maus tratos aos animais?
abril 11th, 2012 às 4:33 PM
Vitor, muito boa esta questão… rsrsrs
abril 11th, 2012 às 4:33 PM
Biasetto,
comentando:
01 – “eu jamais seria a favor da liberalização do aborto, assim, como um sapato que a gente compra, não gosta e descarta.”
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Por que não? Você não teria a mente aberta quanto a isso por quê? Será que não existiriam argumentos que o fariam, de modo racional, a pensar nessa possibilidade? Por que se fechar assim?
abril 11th, 2012 às 4:37 PM
Oi, Antônio
pois é: fritar um ovo não é crime pelos mesmos motivos que o aborto não deveria ser crime: em ambos os casos não há um cérebro ou sistema nervoso desenvolvido. Simples assim. As pessoas complicam à toa.
abril 11th, 2012 às 4:38 PM
Antonio,
Tem um outro vídeo, em que ele fala da hipocrisia dos cristãos norte-americanos, tão preocupados com os fetos, mas nem um pouco preocupados com os jovens soldados, que são enviados pras guerras, pra morrerem e matarem em condições lamentáveis.
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O Scur,
Demonstra, claramente, a influência da crença dele, em criticar a eutanásia. Eu gostaria que ele assistisse ao filme “Mar Adentro”, já comentei sobre este filme aqui, quem sabe iria refletir um pouco, sobre o direito que uma pessoa possa ter, em pedir que lhe tirem a vida, quando se está tetraplégico ou sofrendo um câncer ou algo tremendamente incapacitante, um sofrimento sem fim.
Mas claro, vai dizer que faz parte do carma da pessoa. Não importa, por exemplo, se a pessoa está vivendo em estado vegetativo numa UTI, gerando alto custo hospitalar, praticamente morta, mas a família não tem o direito, num caso, que muitas vezes se desenrola por anos, gerando sofrimento a todos, impedindo as pessoas de viverem o que lhes resta. “Só Deus pode tirar a vida”, coisa mais absurda!
Repito, pra não ser interpretado como um sujeito que não dá o mínimo valor a vida: estou falando de casos extremos, situações excepcionais.
O que dizer, de uma mulher, por exemplo, que teve sua residência invadida por bandidos, que além de dilapidarem a propriedade, a humilham, estuprando-a, de forma sarcástica e nojenta – e, por AZAR, esta mulher engravida. “Ah … mas é uma criança, ela não tem culpa” E a mulher tem? O esposo dela tem? Os filhos do casal têm? Se ela quiser abortar, por sentir ódio a uma situação tão drástica como esta, RESPEITO INTEGRALMENTE, a decisão dela.
abril 11th, 2012 às 4:41 PM
Essa polêmica sobre o aborto está deslocada aqui, e só vai servir para desviar a atenção. Na verdade estamos falando de materialização e fraudes, que é o que me interessa falar. Se quiserem continuar a falar sobre aborto, desculpem, só volto quando terminar.
abril 11th, 2012 às 4:50 PM
Não há compromisso possível quando a questão sai da liberdade natural de escolha e entra na ideologia, principalmente a de cunho religioso. Para mim a questão é simples: o STF vai decidir se permanecemos tutelados ou não. O católico ou o espírita podem ser contra o aborto de anencéfalos; é um direito garantido em lei e um dever do crente em nome da ideologia que defendem. Agora, por que os cidadãos não comprometidos com ideologias A ou B deveriam segui-los?
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Resumidíssimas reflexões
abril 11th, 2012 às 4:53 PM
Scur,
01 – “Não estou falando da credibilidade de Emmanuel, mas da afirmação que alguém faça, dois mil anos depois, baseado em poeiras da história, de que outra pessoa tenha ou não existido porque não achou no meio desta poeira uma partícula da vida desta mesma pessoa.”
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Não só isso, como se achou um verdadeiro oceano de evidências CONTRA a existência de tal pessoa.
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02 – “Teus labores, embora alguns aqui considerem excelentes, são inexpressivos e não se sustentam diante de uma banca mais qualificada em termos das ciências humanas, ”
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Já te mostrei historiadores de currículo invejável – e você mesmo admitiu isso – que afirmam que o episódio Jesus x Barrabás é irreal, não aconteceu. Só isso já detona a credibilidade do Emmanuel.
abril 11th, 2012 às 4:56 PM
Toffo, realmente, não é esse o tema, e quem levantou esta questão que está sendo decidida hoje pelo STF fui eu, tomando o cuidado de anunciar que era uma “assunto paralelo”. Desculpe-me por isso. Mas o fato é que o comentário despertou o interesse e vários quiseram manifestar-se. Pessoalmente, acho até este assunto muito mais “palpável”, tendo em vista que é real e presente, do que a questão das materializações, que considero uma bobagem, totalmente inverossímil. Mas uma coisa “puxa” a outra, e sabe como é…
Abraço,
abril 11th, 2012 às 5:07 PM
E, já que estamos nessa, colei agora do Terra:
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STF: Relator defende Estado laico:
Para o relator Marco Aurélio de Mello, “o feto anencéfalo é um morto cerebral, que tem batimento cardíaco e respiração”. “A anencefalia configura, e não existem dúvidas, uma doença congênita letal, pois não há possibilidade de desenvolvimento da massa encefálica em momento posterior”, disse. “O anencéfalo jamais se tornará um pessoa. Em síntese, não se cuida de vida em potencial, mas de morte segura”, acrescentou, rebatendo críticas de que a descriminalização poderia ser comparada a práticas nazistas de extermínio de pessoas com deficiências.
abril 11th, 2012 às 5:09 PM
Uma pergunta: O anencéfalo teria espírito?
abril 11th, 2012 às 5:11 PM
Oi, Antonio
No meu entender não, não teria.
abril 11th, 2012 às 5:11 PM
Caríssimo Vítor,
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Se comer carne (ou ovos) é maltratar animais, então, infelizmente, devo confessar-me um torturador sem coração… VIVA O BIFE A CAVALO!!!
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JCFF
abril 11th, 2012 às 5:12 PM
Carlito,
O católico e o espírita tem o dever de defender a vida.
A legislação também.
Os cidadãos não comprometidos com ideologias A ou B precisam se posicionar se são à favor ou contra o assassinato de pessoas.
Deixando de lado a religião a questão que é primordial para fazer-se uma análise é: há ou não há um ser humano no ventre materno?
Se há, e isto é inegável, todo o ser humano, mormente um indefeso, deve ser protegido pela sociedade. Isso é um conceito básico na sociedade atual.
Se tu estivesse passando por uma ruela e percebesse um pai e uma mãe, ensadecidos, iniciando o assassinato do próprio filho arrancando-lhe os membros, um a um, a criança sobre gritos de pavor, dor, desespero, o que que tu faria? Daria de ombros e diria: é um direito deles, o filho é deles! Ou tentaria defender a criança da morte covarde?
abril 11th, 2012 às 5:19 PM
VMware,
A humanidade ainda não está evoluída à ponto de não devorar os animais para manter seu próprio corpo, embora o morticínio já pudesse estar banido dos nossos costumes nós estamos muito apegados aos apetites carnívoros.
A carne alimenta a carne (resposta no Livro dos Espíritos).
Se comemos a galinha, comemos os ovos, não há diferença, porém pelo que parece não existem mais canibais nas civilização dos nossos tempos; já passamos desta fase e chegamos a um claro ponto de defesa da vida.
abril 11th, 2012 às 5:21 PM
01 – “Deixando de lado a religião a questão que é primordial para fazer-se uma análise é: há ou não há um ser humano no ventre materno? Se há, e isto é inegável,”
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Inegável o escambau. Não há nenhum ser humano até os 3 primeiros meses de vida. Nos países mais desenvolvidos o aborto é perfeitamente legalizado. Se fosse “inegável” como você diz, tais países não permitiriam isso.
abril 11th, 2012 às 5:22 PM
Tonigui,
O anencéfalo têm espírito sim, senão a organização corporal não se manteria e o corpo pereceria rapidamente após o nascimento, quando não antes disso.
Anencéfalos vivem meses, anos, e passam por um processo muito útil para o espírito que vive esta experiência, bem como para os pais.
abril 11th, 2012 às 5:24 PM
Scur,
comentando:
01 – “A humanidade ainda não está evoluída à ponto de não devorar os animais para manter seu próprio corpo”
.
Os hindus não comem carne – nem ovos – e são um dos povos menos desenvolvidos.
abril 11th, 2012 às 5:27 PM
Scur,
01 – “O anencéfalo têm espírito sim, senão a organização corporal não se manteria e o corpo pereceria rapidamente após o nascimento, quando não antes disso.”
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Não fale (mais) besteira. Ian Stevenson e seus associados (Antonia Mills, Satwant Pasrisha, entre outros) já descobriram diversos casos de reencarnação em que o espírito só poderia ter entrado no feto MESES após a concepção, e em alguns casos, SÓ DEPOIS DO NASCIMENTO.
abril 11th, 2012 às 5:32 PM
Matlock (1990) informa:
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“Há muitos casos publicados com intervalos INFERIORES A NOVE MESES, e alguns casos com intervalos de um ou de alguns DIAS ou mesmo de algumas HORAS, como parece ter ocorrido no caso de Nasir Toksoz (Stevenson, 1980). Em casos mais raros ainda o intervalo é NEGATIVO; isso é, o sujeito nascia ANTES de a pessoa prévia ter morrido. O caso do monge budista Chaokhun Rajusthajarn (Stevenson, 1983b) ilustra este fenômeno. Chaokhun Rajusthajarn nasceu cerca de um dia ANTES da morte da pessoa prévia e alegou lembrar os acontecimentos envolvendo a transição de um corpo a outro. Em outros exemplos do que Stevenson (1987a) chama de casos com “datas anômalas”, a transição de um corpo a outro teria acontecido quando o sujeito tinha alguns anos de idade. Stevenson (1974c) publicou um caso deste tipo (o caso de Jasbir) em que o sujeito tinha três anos de idade; e Stevenson, Pasricha, e Mclean-Rice (1989) recentemente informaram outro (o caso de Sumitra Singh), em que o sujeito tinha 17 anos quando a transição ocorreu. Nestes casos, o sujeito sofreu uma doença severa, pareceu morrer, mas ressuscitou apresentando uma personalidade radicalmente diferente e alegando ser uma pessoa diferente (que, descobriu-se, tinha morrido quase simultaneamente). Stevenson tem ao menos seis outros casos inéditos cuja discrepância entre as datas de morte e de nascimento (ver Stevenson, 1987a, p. 124) ele garante que erros de registro não podem explicar. Se a estimativa dele em relação a estes casos estiver correta, eles constituem um desafio teórico particular, porque indicam que a reencarnação não precisa ocorrer necessariamente antes do nascimento do sujeito. Tais casos assemelham-se aos casos de possessão exceto pelo fato de que a possessão parece ser permanente ao invés de passageira (cf. Stevenson, 1974c, pp. 374-377).”
abril 11th, 2012 às 5:40 PM
“No século XX alguns países legalizaram o aborto, como a Holanda, a URSS e a Suécia. aborto foi legalizado na Holanda em 1981, através da lei “Wet Afbreking Zwangerschap” – que quer dizer “Lei Para o Término da Gravidez”. Desde então foram criadas clínicas que vem contando com aparelhos de primeira qualidade e os melhores profissionais na área. As clínicas da StiSAN (Fundação das Clínicas de Aborto Holandesas), têm licença e supervisão do próprio governo: o serviço é GRATUITO para mulheres residentes na Holanda, graças ao AWBZ (Algemene Wet Bijzondere Ziektekosten), um seguro que cobre custos de bem-estar social excessivamente caros dos cidadãos (algo parecido com a iniciativa do governo brasileiro de dar certos remédios de graça). Estrangeiras também podem ser aceitas nas clínicas, mas terão de arcar pessoalmente com os custos do processo.A mulher pode procurar ajuda da clínica até a 13ª semana após sua última menstruação. Lá, ela recebe atendimento médico clínico e psicológico, além um atencioso aconselhamento que está presente em todas as etapas do processo. Não existe nenhuma pressão para que o aborto aconteça, e a paciente também tem acesso a um grupo de ajuda para mulheres que estão com uma gravidez que não sabem se é bem-vinda ou não. A consulta de checagem acontece em geral em menos de três semanas depois do procedimento. As informações dos clientes são completamente confidenciais. Existem, porém, alguns protocolos: menores de 16 anos não podem comparecer sozinhas à clínica para abortarem, mas podem ir para uma consulta sobre anteconcepcionais e sexualidade em geral.”
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Isso sim é país evoluído (nessa questão, pelo menos)…
abril 11th, 2012 às 5:44 PM
Scur disse:
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Deixando de lado a religião a questão que é primordial para fazer-se uma análise é: há ou não há um ser humano no ventre materno?
Se há, e isto é inegável… ???
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Essa é a SUA opinião; use-a em causa própria e fique com sua consciência em paz. Várias, inúmeras pessoas, países com diferentes costumes e ideologias pensam diferente. Eles não estão pedindo para você concordar, apenas que respeite seus modos de entender os elementos que compõe o que chamamos dignidade humana. Porém, se isso for pedir muito, então que os brasileiros continuem tutelados…
abril 11th, 2012 às 5:45 PM
EXCELENTE NOTÍCIA:
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O ministro Marco Aurélio de Mello, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) da ação que pretende descriminalizar o aborto de fetos anencéfalos (sem cérebro), votou a favor da medida nesta quarta-feira (11) e afirmou que dogmas religiosos não podem guiar decisões estatais e que bebês com ausência parcial ou total de cérebro não têm vida.
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“Hoje é consensual no Brasil e no mundo que a morte se diagnostica pela morte cerebral. Quem não tem cérebro não tem vida”, disse Marco Aurélio de Mello. “A interrupção da gestação de feto anencefálico não configura crime contra a vida – revela-se conduta atípica”, destacou o ministro-relator.
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O ministro também reforçou que Estado e religião devem estar separados, criticou a frase “Deus seja louvado” nas notas de real e afirmou que a discussão dos anencéfalos “não pode ser examinada sob os influxos de orientações morais religiosas”.
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“A garantia do Estado laico obsta que dogmas de fé determinem o conteúdo de atos estatais. Concepções morais religiosas, quer unânimes, quer majoritárias, quer minoritárias, não podem guiar as decisões estatais, devendo ficar circunscritas à esfera privada”, disse. “Ao Estado brasileiro é vedado promover qualquer religião”, acrescentou.
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Segundo Marco Aurélio, o Estado não pode transformar a mulher em uma “incubadora” ou em “caixões ambulantes”. “Cabe à mulher, e não ao Estado, sopesar valores e sentimentos de ordem privada, para deliberar pela interrupção, ou não, da gravidez”.
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http://br.noticias.yahoo.com/marco-aurelio-mello-cita-riscos-saude-fisica-mental-gravidas-anencefalos.html
abril 11th, 2012 às 5:58 PM
PESAROSA NOTÍCIA
abril 11th, 2012 às 5:58 PM
É, o PELOTENSE não me respondeu mais. Essa defesa toda de CX só podia mesmo ser uma ligação HOMOAFETIVA do além…
abril 11th, 2012 às 6:02 PM
Scur, países desenvolvidos adotam tal prática. Lá não é visto como pecado, como crime, nem nada. A Espiritualidade se esqueceu de avisá-lo do erro que estão cometendo? Acho que não. Nem a Espiritualidade considera pecado. Os casos de Stevenson mostram que o espírito só entra MESES após a concepção. (Sim, o Livro dos Espíritos errou mais essa… esse livro é ruim pra diabo, não acerta NADA!!!!).
abril 11th, 2012 às 6:14 PM
Sobre o fato dum anencéfalo possuir alma, ou espírito, podem ser esboçadas as reflexões a seguir.
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Do ponto-de-vista da filosofia aristotélico-tomista, todo ser humano, pelo simples fato de ser humano, possui alma, pois a alma é a causa formal dum ser vivo, como se procurará mostrar, ainda que resumidamente, a partir de agora.
—
Deve-se notar que “causa”, na filosofia aristotélico-tomista, é a razão da existência do ser, ou seja, é qualquer matéria ou ação que exerça uma influência positiva na produção e/ou na manutenção do “ser”, de qualquer coisa que “exista” (seja no mundo físico, seja no mundo metafísico). Admitem-se quatro “causas” para o ser:
—
– Causa Material: aquilo (“substrato”) do qual algo é feito; é a matéria, subentendendo-a quer como a matéria primordial (“protê hylê”, “materia prima”), quer como a matéria primordial já, de algum modo, atualizada; a causa material somente existe no mundo físico (mundo sensível), não existindo no mundo metafísico (mundo supra-sensível, ou inteligível);
—
– Causa Formal: aquilo que faz com que uma coisa seja do modo como é, e não de outro modo; é a forma, subentendendo-a não apenas como a conformação espacial do ser (é isso também, no caso dos seres sensíveis), mas como uma potencialidade, ou conjunto de potencialidades, que, atuando quer exclusivamente na matéria (no caso dos seres inanimados do mundo físico), quer existindo “per se” (no caso dos seres angelicais do mundo metafísico), quer atuando na matéria e, concomitantemente, em todos os demais processos ligados ao ser (no caso dos seres animados do mundo físico), faz com que esse ser se apresente dum certo modo, e não de outro;
—
– Causa Eficiente, ou Motora: aquilo por meio do qual algo é produzido, ou modificado; a causa eficiente (ou conjunto de causas eficientes) liga-se ao movimento (“metábole”), subentendendo-se o “movimento” (sob o ponto de vista aristotélico-tomista) não apenas como o movimento posicional espacial usual (rotações e translações), mas, além disso, também como as modificações de tamanho (crescimento e diminuição; agregação e desagregação) e de estado (geração e corrupção); a causa eficiente somente pode atuar no mundo físico, já que ela faz com que a matéria (causa material) seja “informada”, “atualizada” (pela causa formal); ela faz com que a causa formal se possa efetivar num substrato material (se a causa eficiente produz um efeito em virtude do poder de outra causa, ela é especificamente dita “causa instrumental”);
—
– Causa Final: aquilo para o qual uma causa eficiente atua. O universo aristotélico-tomista é um universo teleológico; nada existe por acaso, tudo tem uma finalidade, tudo tem uma “causa” (considerando-se “causa” do modo como anteriormente definido). A causa final última do Universo, a tendência final de tudo, é a realização do projeto divino: tudo tende a Deus, ou melhor, aos Seus desígnios.
—
Assim, esquemática e resumidamente:
—
– Causa Material: causa intrínseca ao ser; aquilo de que o ser é feito;
– Causa Formal: causa intrínseca ao ser; aquilo no que o ser se torna;
– Causa Eficiente: causa extrínseca ao ser; aquilo pelo que o ser é feito;
– Causa Final: causa extrínseca ao ser; aquilo para que o ser é feito.
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À guisa de exemplo, numa estátua de mármore dum cavalo:
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– a causa material é o mármore do qual a estátua é feita;
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– a causa formal é o projeto, a idéia da estátua, o “cavalo ideal” que existia na mente do escultor;
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– a causa eficiente é o trabalho do escultor para plasmar (modelar) o substrato material (mármore) na sua forma (cavalo), sendo que as ferramentas utilizadas para tal fim (os martelos, os formões, as talhas, os desbastadores, as limas, as brocas, os berbequins, etc.) são causas instrumentais;
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– enfim, a causa final é a produção da estátua do cavalo, pronta, acabada (tudo concorre para esse fim; a meta para que tende todo o labor das causas eficientes, informando o substrato material, é a compleição da estátua de mármore do cavalo, tal como a concebeu originalmente o escultor).
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No que diz respeito aos seres vivos, em geral, as Quatro Causas funcionam do seguinte modo:
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– a causa material é a matéria (“hylê”) da qual o ser vivo se constitui, e que forma o seu corpo (“soma”, ou melhor, “sarks”);
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– a causa formal é a alma (“psychê”) do ser vivo, pois é a alma que atua na matéria de modo a fazer com que, mediante uma série de processos de metábole, ela resulte num ser vivo, e não num ser sem vida, e mesmo num determinado tipo de ser vivo (uma planta, um animal, um ser humano), e não noutro; para os vegetais, tal alma tem apenas funções vegetativas; para os animais, tem funções vegetativas e sensitivas; para o ser humano, funções vegetativas, sensitivas e intelectivas;
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– a causa eficiente, ao menos para os animais, é o espírito (“pneuma”) potencialmente dotado de vida, pois ele é o instrumento (“organon”) sobre o qual atua a alma, mediante uma série de processos de metábole (daí o termo “metabolismo”, ainda hoje utilizado nas ciências biológicas), de modo a informar o substrato material; como causas instrumentais, há os diversos órgãos constituintes do ser vivo, quaisquer que sejam; enfim,
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– a causa final é a constituição dum ser vivo adulto, com todas as suas potencialidades físicas e psíquicas desenvolvidas e operantes (tudo concorrendo para esse fim; a meta para a qual tende todo o labor da atuação da alma, por intermédio do espírito, informando o substrato material, é esse; o resultado final, ao menos potencialmente, é esse, e não outro).
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Enfim, especificamente no caso dum ser humano:
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– a causa material é a matéria da qual ele é constituído (matéria prima que é sucessivamente atualizada em vários níveis, p.ex., carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, etc.; moléculas orgânicas e inorgânicas; células; tecidos; órgãos e sistemas);
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– a causa formal é a alma (“psychê”, “anima”), com as suas faculdades racional, sensitiva e vegetativa (é a alma que faz com que o ser em questão, DESDE A CONCEPÇÃO, seja um ser humano, e não outra coisa);
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– a causa eficiente, ou melhor, o conjunto de causas eficientes, inclui todos os processos do que usualmente se denomina, bastante corretamente, “metabolismo”, fazendo com que a causa formal (alma) possa efetivamente produzir seus efeitos no substrato material, atuando como causas instrumentais todos os diversos órgãos, nas suas funções próprias;
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– enfim, a causa final é a constituição dum ser humano adulto, com todas as suas potencialidades físicas e psíquicas desenvolvidas e operantes (tudo concorre para esse fim; a meta para que tende todo o labor das causas eficientes, informando o substrato material a partir das causas instrumentais, é esse; o resultado final é esse, e não outro).
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O cérebro humano, em relação com a causa formal (alma) e com a causa eficiente (espírito), é uma causa instrumental. Por meio desse órgão (ou conjunto de órgãos, como se queira) material, a alma, via espírito, atua na matéria de todo o corpo, informando-a e levando a cabo todas as metáboles. Como os diversos instrumentos utilizados pelo escultor para afeiçoar a escultura do cavalo, que atuam, via trabalho do escultor (causa eficiente) para concretizar, materializar, a “idéia de cavalo” (causa formal) que reside na mente do escultor.
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Da mesma forma que tais instrumentos (no caso do escultor) não são a “causa eficiente” da existência da escultura do cavalo, sem tais instrumentos (literalmente, “órgãos”) tal estátua não poderia ser afeiçoada. Do mesmo modo, o “cérebro” não é a alma, mas é o instrumento (“causa instrumental”) pelo qual a alma (causa formal), via espírito (causa eficiente), atua.
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A partir dessa concepção, todo ser humano tem alma (“psychê”, “anima”), já que tem causa formal, e, em potência, mediante sucessivas metáboles, transofmar-se-á num ser humano pleno. Também tem espírito, já que a causa formal atua via causa eficiente, e tal causa eficiente é o espírito (“pneuma”, “spiritus”), como se viu. Pelo fato de a causa instrumental (o cérebro, no caso) mostrar-se, de algum modo, defeituosa (quer desde o nascimento, quer posteriormente, a partir duma vicissitude qualquer), a alma pode não atuar convenientemente, mostrando-se, p.ex., lenta, ou mesmo incapaz, de aprender, ou de falar, ou mesmo de garantir o metabolismo (ou seja, por limitações instrumentais no “cérebro”, congênitas ou adquiridas, a alma pode mostrar-se deficiente numa ou em todas as suas três funções, vegetativa, sensitiva e intelectiva). Mas ela lá se encontra, tão “boa” e com tanto “potencial” quanto a alma de qualquer pessoa fisicamente sadia (no caso, com o “cérebro” “normal”).
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Assim, diante da concepção aristotélico-tomista, mesmo um anencéfalo (mesmo a célula primordial após a concepção, e mesmo o feto, ao longo de todo o seu processo de desenvolvimento) possui alma, e espírito. No caso específico de danos ao “cérebro” (causa instrumental), a alma não poderá atuar convenientemente (como o escultor, na falta de ferramentas apropriadas, APESAR DE TODO O SEU TALENTO POTENCIAL, e não importa quão bela seja o seu “projeto”, não poderia plasmar uma bela estátua dum cavalo, mesmo que a tivesse perfeitamente definida “em mente”)…
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Todas as reflexões anteriores se baseiam nos pressupostos da filosofia aristotélico-tmista; do ponto de vista católico, todos são corroborados pelas Sagradas Escrituras (ou melhor, dá-se o contrário: a Revelação Divina, tal como consubstanciada nas Sagradas Escrituras, encontra sua descrição lógico-formal na filosofia aristotélico-tomista, do modo como foi, muito resumidamente, acima exposta). Ao se “interromper” o desenvolvimento dum feto, seja em que estágio for, seja de que forma for, seja qual for o estado do feto, seja por que razão for, está-se eliminando uma alma imaterial e imortal. Sempre.
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Sobre ovos: mesmo que sejam “pintinhos em potencial” (e são), é lícito comê-los, cozidos, fritos, em omeletes, do jeito que for, já que sua ingestão faz, naturalmente, parte de nossos processos de metábole, visando garantir nossa integridade física, servindo para, nossa alma, atuando via espírito, possa incorporá-lo em nossa constituição material (somos mamíferos onívoros). Viva o bife a cavalo!
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JCFF.
abril 11th, 2012 às 6:25 PM
Carlito,
Eu assisti, chocado, o vídeo de um aborto em uma criança de 3 meses de gestação.
A criança tentando fugir dos instrumentos de sucção e em dois momentos lança um grito de desespero, talvez chamando pela mãe, pelo pai, que venham lhe socorrer de pavoroso momento.
Eu chorei, fiquei mal e tive que me retirar, e ainda hoje quando assisto não consigo evitar a tristeza, profunda tristeza por saber que ato tão brutal é praticado diariamente em nosso mundo, e em muitos países ditos “desenvolvidos” sob os auspícios de leis e amparo do estado.
Isto é que é uma atitude primitiva, atrasada, uma falta de ação das pessoas de bem em trazer a realidade já patenteável a qualquer pessoa que queira buscá-la de boamente.
O médico que apresenta a ecografia deste aborto foi diretor da maior clínica de aborto do mundo, nos EUA, que realizou 60.000 abortos sob suas ordens, e 5000 feitos diretamente por ele, até que em 1972 pediu demissão da clínica nova-iorquina para assumir o cargo de diretor do hospital São Luis, na mesma cidade, dando início ao Departamento de Fetologia.
abril 11th, 2012 às 6:25 PM
http://www.youtube.com/watch?v=Xw_TD79kaf8&feature=related
abril 11th, 2012 às 6:28 PM
Oi, JCFF
sobre a última parte: é lícito comer ovos ONDE? Para que povo? Para os hindus, por exemplo, NÃO É LÍCITO. O entendimento deles é justamente o oposto.
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“O Hindu abstem-se de magoar, física, mental ou emocionalmente alguém ou qualquer criatura viva. O Hindu que deseja seguir estritamente ocaminho da não-violência adota com naturalidade uma dieta vegetariana. É uma questão de consciência mais do que tudo o resto.Quando comemos carne, peixe, aves e ovos, absorvemos a vibração das criaturas institivas no sistema nervoso. Isto altera quimicamente a nossa consciência e amplifica a nossa natureza inferior, que é propensa ao medo, raiva, inveja, confusão, ressentimento e outros sentimentos semelhantes. Muitos swamis Hindus aconselham os seguidores a serem vegetarianos convictos antes de serem iniciados em mantra, e a continuarem vegetarianos depois. Mas a maioria não insiste em vegetarianismo para aqueles que não buscam iniciação.Os swamis aprenderam que as famílias que são vegetarianas têm menos problemas do que aquelas que não são.Citações acutilantes das escrituras aconselham não comer carne. O Yajur Veda (36.18) pede bondade em relação a todas as criaturas vivas na Terra, no ar e na água. O Tirukural, uma obra-prima da ética com 2,200 anos, declara, “Quando um homem se apercebe que a carne são os tecidos de outra criatura abatida, ele abster-se-à de a comer” (257). O Manu Dharma Shastrasa afirma, “Tendo considerado com atenção a origem da carne e a crueldade em agrilhoar e abater seres corpóreos, que cada um seabstenha inteiramente de comer carnes,” e “Quando a dieta é pura, a mente e o coração são puros.”
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abril 11th, 2012 às 6:32 PM
A filosofia de Aristóteles, a qual o JCFF se refere, é a mesma que levou Galileu a condenação e que “está corraborada… pelas Sagradas Escrituras”.
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Não estou dizendo que Aristóteles não tenha acertos. não é isso. Apenas ressalto o compromisso ideológico (a tutela) de alguns em detrimento da libertade de escolha em consciência com base no conhecimento moderno.
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JCFF diz: “a causa formal é a alma (“psychê”, “anima”), com as suas faculdades racional, sensitiva e vegetativa…” e complementa “a causa eficiente, ou melhor, o conjunto de causas eficientes, inclui todos os processos do que usualmente se denomina, bastante corretamente, “metabolismo”… Como separar (1) uma causa formal vegetativa de (2) uma causa eficiente metabólica? Em síntese, o que Aristóteles está dizendo é que há uma diferença entre processos vegetativos e processos metabólicos! ???? Até onde eu sei, em tempos modernos isso não é válido. Quem sabe o Arduim possa esclarecer melhor a matéria…
abril 11th, 2012 às 6:33 PM
Robeto, o médico que realizou o aborto foi o mesmo que os pró-aborto assassinaram um vários tiros ?
abril 11th, 2012 às 6:34 PM
VMware,
Infelizmente, tudo o que vem de ti é duvidoso.
Se Stevenson disse o que tu diz que ele disse, estava enganado, mas teria-se primeiro que ver quem é este Matlock (1990) que tu trouxe aí com palavras que seriam de Stevenson.
Stevenson era um cientista que estudou fatos sem atentar para as consequências morais destes fatos. O Espiritismo é o coroamento dos aspectos científicos e filosóficos, e sendo assim, muito mais completo.
Acreditar que alguém nasce meses depois dos seu corpo é algo tão esdrúxulo que não merece considerações. Eu bem disse e digo que tu, Vitor Moura, és uma nulidade em matéria de espíritos, reencarnação e Doutrina Espírita. Esta alegação é apenas mais uma insanidade que vem da tua capacidade limitada de compreensão da realidade.
Paciência!
abril 11th, 2012 às 6:39 PM
Vítor,
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Tudo bem. Que não comam, então, se isso lhes agrada; já devem ser bem-nutridos mesmo, não é? Já vivem numa sociedade bem avançada, não? Trata-se, de qualquer modo, de algo anti-natural, já que somos mamíferos onívoros. E, além de tudo, trata-se de algo filosoficamente inconsistente. Porque alfaces (por exemplo) são, também, seres vivos (aliás, dotados de alma, como qualquer ser vivo, segundo o modelo aristotélico-tomista; ou você não acredita que uma alface tenha alma?), e, então, seguindo o princípio de não se magoar nenhum ser vivo, não as poderíamos, obviamente, comer (o mesmo vale para todos os vegetais). Mesmo os frutos, a rigor, são pedaços “mortos”, arrancados de outros seres vivos (bleargh!)…
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Percebe, Vítor, a que ponto se chega? No fim das contas, somente poderíamos ingerir minerais (haja sal!…) e, a rigor, frutos que caíssem NATURALMENTE dos galhos das nossas irmãs árvores (nem sementes, já que, como ovos, são “plantas em potencial”).
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Por isso, continuo dizendo: viva o bife a cavalo! E com uma suculenta salada de alfaces crespas, tomates, atum em lascas, champinhões e azeitonas! E regado a suco de laranja!
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JCFF.
abril 11th, 2012 às 6:39 PM
Carlos, não sei.
Bernard Nathanson (Nova Iorque, 31 de julho de 1926- 21 de fevereiro de 2011 ) foi um médico ginecologista norte-americano, de origem judaica, um dos líderes do movimento pela legalização do aborto nos Estados Unidos. Dirigiu uma clínica especializada nesta prática. Posteriormente reviu sua posição tornou-se ativista pró-vida e um ícone deste movimento. Após algum tempo de militância pró-vida, converteu-se ao catolicismo.
abril 11th, 2012 às 6:42 PM
Nasceu em Nova Iorque, em 31 de julho de 1926, filho de um bem-sucedido ginecologista. Estudou medicina na Universidade de McGill, em Montreal. Fez residência em um hospital judeu.
A seguir, trabalhou no Hospital de Mulheres de Nova York, onde conheceu a realidade das mulheres que cometiam abortos clandestinos. Em 1969, fundou “Liga de Ação Nacional pelo Direito ao Aborto”, sendo um militante na luta pela ampliação do direito ao aborto em seu país.
Em 1971 assumiu a direção do Centro de Saúde Reprodutiva e Sexual em Nova York, uma clínica obstétrica onde se realizava o maior número de abortos em Nova York.
Ao final de 1972, demitiu-se da clínica e foi nomeado Diretor do Serviço de Obstetrícia do Hospital de São Lucas de Nova York, onde criou o serviço de Fetologia. Nesta função, a par das novas tecnologias de ultrassonografia, com as quais era possível acompanhar o desenvolvimento do feto, reviu suas convicções sobre o aborto.
Assumiu publicamente uma nova posição contra o aborto em um artigo na revista médica The New England Journal of Medicine, na qual reconhecia que há vida humana no feto. A partir de então, tornou-se ativista do movimento pró-vida.
Após anos de militância no movimento pró-vida e com o apoio de um professor seu e psiquiatra Karl Stern, bem como do Padre John McCloskey, converteu-se ao catolicismo, sendo batizado em 9 de dezembro de 1996, na cripta da Catedral de São Patrício de Nova York.
Bernard Nathanson tornou-se um ícone do movimento pró-vida.
abril 11th, 2012 às 6:45 PM
De novo o caso de Galileu… Basta voltar a várias mensagens já postadas neste “blog” para se verificar como (e por quê) se deu a coisa…
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JCFF.
abril 11th, 2012 às 6:45 PM
Scur, você está distorcendo a questão e fazendo “terrorismo psicológico” com esta história de filme de um aborto. Eu não vi ninguém defender a carnificina de inocentes. Apenas vi que alguns defendem a liberdade de escolha de quem está diretamente envolvido na triste situação. Também vi, claro, que alguns defendem a tese de que as pessoas devem ser tuteladas pela lei, negando-lhes o direito de decidirem segundo suas próprias consciências. Os motivos destes últimos são, basicamente, religiosos. Mas não me parecem muito Cristãos, pois não estão “dando a César o que é de César”.
Enfim, o Cardápio é farto e variado… Cada um faça o seu pedido. Parece que o meu tem chance de ser atendido. Quem bom!
abril 11th, 2012 às 6:57 PM
Como não viu Tonigui? Tu mesmo defende! Tá se fazendo de louco para passar bem? Tu queres defender a liberdade de escolher entre matar ou não outra pessoa, e neste caso, uma criança indefesa, covardemente?
Ainda bem que a notícia que o VMware colocou ali não é uma decisão final, mas o parecer do relator, e manterei as minhas esperanças de que não será aberta esta porteira para a selvageria no nosso país.
Crianças anencéfalas não são crianças SEM CÉREBRO, como o relator Melo se apoiou para fazer suas frases de efeito. As crianças têm cérebro sim, mas com várias funcões limitadas:
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“Ao contrário do que o termo possa sugerir, a anencefalia não caracteriza casos de ausência total do encéfalo, mas situações em que se observam graus variados de danos encefálicos. A dificuldade de uma definição exata do termo “baseia-se sobre o fato de que a anencefalia não é uma má-formação do tipo ‘tudo ou nada’, ou seja, não está ausente ou presente, mas trata-se de uma má-formação que passa, sem solução de continuidade, de quadros menos graves a quadros de indubitável anencefalia. Uma classificação rigorosa é, portanto quase que impossível”.[1]
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Na prática, a palavra “anencefalia” geralmente é utilizada para caracterizar uma má-formação fetal do cérebro. Nestes casos, o bebê pode apresentar algumas partes do tronco cerebral funcionando, garantindo algumas funções vitais do organismo.[2]
“
abril 11th, 2012 às 6:57 PM
Com relação a anencefalia sugiro a leitura do seguinte depoimento em: http://amadavitoriadecristo.blogspot.com.br/p/sobre-o-seu-diagnostico-ou-ausencia.html
Um abraço a todos.
abril 11th, 2012 às 6:59 PM
Nosso conhecimento sobre o corpo humano não é tão bom quanto alguns sugerem.
abril 11th, 2012 às 7:04 PM
“O Espiritismo é o coroamento dos aspectos científicos ”
então Scur é cientista. O que de bom traz os teu estudos científicos na bancada ‘espirita’? Não finge que não ve meus posts PELOTENSE. Cientista… .
abril 11th, 2012 às 7:10 PM
Arduin, essa história de “Aqui temos um ser humano em potencial” não cola. Se for assim não poderíamos nem nos masturbar, já que estaríamos matando “seres humanos em potencial”. Não poderíamos fazer pesquisa com células tronco embrionárias, pois seriam “seres humanos em potencial”. Não poderíamos nem mesmo cortar um fio de cabelo, pois estaríamos matando um ser humano em potencial já que poderíamos pegar o DNA do fio de cabelo e inserir num óvulo para fazer um ser humano por meio de clonagem. “Potencial para virar ser humano” não é “ser humano”.
– Mas que mania de comparar o incomparável… Espermatozoides, por si só, NÃO SÃO seres humanos em potencial: são só metade da equação e INVIÁVEIS sem a outra metade (o ovócito de segunda ordem). Só a partir da união desses dois é que temos o ser humano em potencial.
Idem para o fio de cabelo, que em condições naturais não é possível fazer o que você sugeriu (nem em artificiais ainda…). Estou falando é de um ser VIÁVEL, em formação no útero e que, completando-se o processo de desenvolvimento, teremos o ser humano finalizado. O que não é o caso de um anaencéfalo… Esse não tem chance de viver. Pode durar alguns meses fora do útero, mas não passa disso.
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Quanto ao direito de escolha da mulher, bem, o seu direito termina quando começa o direito do outro. O ser que se desenvolve no seu útero NÃO É parte dela: é outro ente que apenas depende de seu aparelho reprodutor por certo período.
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É gozado como os mesmos que acham que a mulher deve sempre exercer o seu direito de escolha em caso de abortos, tem um enorme pudonor quando se trata de delinquentes perigosos. Eles acham que o feto não tem direito à vida, mas os bandidões sim. Matar um criminoso? Nem pensar! Só eles podem exercer esse “dereito omano”…
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Uma pena.
abril 11th, 2012 às 7:16 PM
“Esse livro, nas primeiras edições, continha na parte final uma série de mensagens psicografadas na FEB (então no RJ) em que praticamentes todos os apostólos, incluindo Maria, Paulo, etc, dão mensagens glorificando Roustaing. Mesmo Allan Kardec lamenta, em mensagem, não ter entendido o livro de Roustaing e pede desculpas ou espiritismo. Parece-me mesmo que há uma mensagem de Jesus.. Uma vez tive a oportunidade de consultar essa raridade, porém o proprietário do livro o escondeu e não o empresta mais a ninguém.
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A FEB ainda publica o Elucidações Evangélicas, que alguns espíritas mais maldosos chamam “Alucinações Evangélicas”. O AFEB, porém, tem o cuidado de não mais incluir essas mensagens nas edições mais recentes obviamente pelo caráter constrangedor no meio espírita dessas “revelações”.”
– Ei Carlos, se chamam a esse livro de Alucinações Evangélicas, estão corretos porque é isso mesmo. Não sabia dessas mensagens no final (no livro Conscientização Espírita, de Gélio Lacerda da Silva, há citações de algumas mensagens de Kardec obtidas pela FEB, onde Kardec parece confuso, perdido, despersonalizado, só faltando dizer:
_ Destruam minha obra! Creiam em Roustaing!
Que pena que este seu conhecido esconde o livro. Esse aí eu queria ver, principalmente essas mensagens…
abril 11th, 2012 às 7:16 PM
Seara do ódio.
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– Não! não te quero em meus braços! – dizia a jovem mãe, a quem a Lei do Senhor conferira a doce missão da maternidade, para o filho que lhe desabrochava do seio – não me furtarás a beleza! Significas trabalho, renunciação, sofrimento…
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– Mãe, deixa-me viver!… – suplicava-lhe a criancinha no santuário da consciência – estamos juntos! Dá-me a bênção do corpo! Devo lutar e regenerar-me. Sorverei contigo a taça de suor e lágrimas, procurando redimir-me… Completar-nos-emos. Dá-me arrimo, dar-te-ei alegria. Serei o rebento de teu amor, tanto quanto serás para mim a árvore de luz, em cujos ramos tecerei o meu ninho de paz e de esperança …
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– Não, não…
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– Não me abandones!
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– Expulsar-te-ei.
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– Piedade, mãe! Não vês que procedemos de longe, alma com alma, coração a coração?
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– Que importa o passado? Vejo em ti tão-somente o intruso, cuja presença não pedi.
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– Esqueces-te, mãe, de que Deus nos reúne? Não me cerres a porta!…
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– Sou mulher e sou livre. Sufocar-te-ei antes do berço…
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– Compadece-te de mim!…
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– Não posso. Sou mocidade e prazer, és perturbação e obstáculo.
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– Ajuda-me!
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– Auxiliar-te seria cortar em minha própria carne. Disputo a minha felicidade e a minha leveza feminil…
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-Mãe, ampara-me! Procuro o serviço de minha restauração…
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Dia a dia, renovava-se o diálogo sem palavras, até que, quando a criança tentava vir à luz, disse-lhe a mãezinha cega e infortunada, constrangendo-a a beber o fel da frustração:
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– Toma à sombra de onde vens! Morre! Morre!
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– Mãe, mãe! Não me mates! Protege-me! Deixa-me viver…
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– Nunca!
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– Socorre-me!
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– Não posso.
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Duramente repelido, caiu o pobre filho nas trevas da revolta e, no anseio desesperado de preservar o corpo tenro, agarrou-se ao coração dela, que destrambelhou, à maneira de um relógio desconsertado…
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Ambos, então, ao invés de continuarem na graça da vida, precipitaram-se no despenhadeiro da morte.
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Desprovidos do invólucro carnal, proojetaram-se no Espaço, gritando acusações recíprocas.
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Achavam-se, porém, imanados um ao outro, pelas cadeias magnéticas de pesados compromissos, arrastando-se por muito tempo, detestando-se e recriminando-se mutuamente…
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A sementeira de crueldade atraíra a seara de ódio. E a seara de ódio lhes impunha nefasto desequilíbrio.
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Anos e anos desdobraram-se, sombrios e inquietantes, para os dois, até que, um dia, caridoso Espírito de mulher recordou-se deles em preces de carinho e piedade, como a ofertar-lhes o próprio seio. Ambos responderam, famintos de consolo e renovação, aceitando o generoso abrigo …
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Envolvidos pela carícia maternal, repousaram enfim.
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Brando sono pacificou-lhes a mente dolorida.
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Todavia, quando despertaram de novo na Terra, traziam o estigma do clamoroso débito em que se haviam reunido, reaparecendo, entre os homens, como duas almas apaixonadas pela carne, disputando o mesmo vaso físico, no triste fenômeno de um corpo único, sustentando duas cabeças.
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XAVIER, Francisco Cândido. Contos e Apólogos. Pelo Espírito Irmão X. FEB.
abril 11th, 2012 às 7:27 PM
Caro JCFF,
alfaces não são magoados por não possuírem sistema nervoso, nem mesmo potencial para desenvolverem um sistema nervoso. “Os hindus ensinam o vegetarianismo como uma forma de viver que provoca o mínimo de dor para os outros seres”. Alfaces não sentem dor, não possuem um cérebro para isso (fetos antes dos 3 meses também não). Assim, não penso que seja um sistema filosoficamente inconsistente. E muitas coisas são “anti-naturais”, como o uso da camisinha. Mas a sociedade como um todo vê tal atitude como um avanço (como forma de controle da natalidade, planejamento familiar etc).
abril 11th, 2012 às 7:30 PM
Arduin
eu vejo o espermatozóide como um ser humano em potencial porque tem potencial para virar um se rhumano caso encontre um óvócito, mas tudo bem, vc vê diferente. Então responda: as pesquisas com células tronco embrionárias deveriam ser proibidas? Ali já temos um embrião que será descartado…
abril 11th, 2012 às 7:39 PM
“Pelo Espírito Irmão X. FEB.”
Incrível como o repórter Humberto de Campos chega a tanta pieguice. Só CX mesmo…
Irmão X, Irmão X… Irmão X é o cacete!O processo que Cx ia tomar fez ele agir com astúcia rapidinho.
E por acaso Humberto de Campos quando vivo se tornou ‘espírita’ ??
Ou se tornou no “além”??
abril 11th, 2012 às 7:40 PM
A especificação das funções “vegetativa”, “sensitiva” e “intelectiva” da alma não estão ligadas à divisão taxionômica dos “reinos”. Desde Lineu, tradicionalmente, admitiam-se três reinos (animal, vegetal e mineral), mas tal divisão tripartite foi, modernamente, revista. Os critérios utilizados por biólogos para o rearranjo dos seres vivos em mais reinos (não apenas dois, “vegetal” e “mineral”) têm suas razões próprias (assim, p.ex., os fungos, antes “vegetais”, são atualmente considerados um “reino” à parte), válidas e aplicáveis no âmbito dessas ciências biológicas.
—
Tais considerações, por assim dizer, “utilitárias” ou “pragmáticas”, levadas a cabo pelos biólogos, em nada interferem com a concepção, eminentemente filosófica, das funções da alma, segundo o modelo aristotélico-tomista.
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A “alma”, em tal modelo, e por força de sua própria definição, está presente em todos os seres vivos, sejam eles vegetais, animais ou o ser humano (aqui tais grupos são considerados, claro, “em sentido lato”, e englobam todos os diversos “reinos” que, utilitariamente, e para seus fins específicos, os biólogos houveram, ou houverem, por bem definir). Desse modo, há na alma funções vegetativas, funções sensitivas e funções intelectivas.
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As almas dos “vegetais” (em sentido lato) comportam apenas as funções vegetativas; as almas dos “animais” (também em sentido lato) que não o homem comportavam as funções vegetativas e sensitivas; o ser humano (e somente ele) possui em sua alma os três tipos de função (vegetativa, sensitiva e intelectiva). As funções vegetativa e sensitiva são de natureza física, sensível, material; somente a função intelectiva é concebida como de natureza metafísica, inteligível, espiritual, e somente ela é considerada como portadora da imortalidade (embora Aristóteles, em si, se calasse acerca de seu destino escatológico).
—
Uma conveniente (embora necessariamente resumida, E APENAS REFERENCIAL) tábua dos vários processos ligados às funções da alma (e que deve ser lida em chave filosófica, sem se entrar nos detalhes específicos que venham a ser desdobrados pelas ciências biológicas, para os seus próprios fins) encontra-se a seguir.
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1) Funções Vegetativas – de natureza material, ligadas aos processos de geração e de corrupção:
– a. Nutrição: ingestão de alimentos, ou seja, de substâncias nutrientes, de quaisquer origens que sejam;
– b. Digestão: processamento dos alimentos de modo a torná-los absorvíveis;
– c. Absorção: interiorização, no organismo, dos alimentos já digeridos, processados;
– d. Assimilação e Crescimento: agregação dos nutrientes, já processados e absorvidos, à própria estrutura do organismo; inclui os processos assessórios de índole fotossintética ou respiratória;
– e. Irritabilidade: capacidade de responder a estímulos, tanto internos quanto externos; denota os fenômenos de fototropismo, geotropismo, sensibilidade ao toque e reações involuntárias;
– f. Defesa Interna: capacidade de reação a ataques do ambiente hostil, ou de outros organismos;
– g. Regeneração: capacidade de cicatrização e reparo, mais ou menos extenso e perfeito, e até determinado limite, de pontos ou secções danificadas no organismo;
– h. Reprodução: capacidade de gerar outros organismos individuais da mesma espécie, por qualquer meio que seja;
– i. Envelhecimento: progressiva ineficiência das funções vegetativas listadas anteriormente, desde que ligada à idade do organismo;
– j. Morte: cessação eventual da vida.
—
2) Funções Sensitivas: de natureza material, ligadas aos processos de funcionamento dos órgãos dos sentidos e da apreensão da realidade a partir da Natureza sensível:
– a. Locomoção: compreendendo movimentos espontâneos, além da simples irritabilidade);
– b. Sentidos: visão, audição, paladar, olfato e tato, pelo menos o tato; mais ou menos desenvolvidos, em estruturas anatômicas as mais diversas, com os respectivos processos fisiológicos;
– c. Memória Associativa: capacidade de conservar as imagens sensíveis anteriormente captadas e de associá-las entre si; tal faculdade abre a possibilidade da lembrança e, como conseqüência, do adestramento por meio de associações: unindo-se sensações agradáveis (como prêmios) à conduta desejada, e situações desagradáveis (como punições) à conduta não desejada, o animal passa a executar a ação desejada atraído pelo prêmio, evitando o erro para não sofrer a punição; o prêmio acaba por se associar, na alma do animal, ao sinal, ou conjunto de sinais, escolhidos pelo adestrador, de modo que o animal passa depois a executar a ação pretendida, sob a influência do sinal, ou sinais, mesmo quando não se lhe segue o prêmio;
– d. Sentimentos e Afetos Sensíveis: conjunto de movimentos espontâneos (ou seja, que partem do interior do animal, sem se constituírem numa resposta a um estímulo), mas não livres (ou seja, que não implicam numa escolha, representando, ao contrário, uma inclinação ou imperatividade), os quais representam ira, medo, temor, alegria, simpatia, etc.;
– e. Instintos: conjunto de movimentos espontâneos, mas não livres, caracterizados por serem específicos (isto é, serem iguais para todos os indivíduos da mesma espécie), inatos (ou seja, não serem fruto da experiência, mas, ao contrário, a antecederem), substancialmente imutáveis (ou seja, sendo os mesmos, ou virtualmente os mesmos, desde tempos imemoriais) e fixos (ou seja, não se adaptarem, ou se adaptarem pouquíssimo, às circunstâncias);
– f. Inteligência Análoga, ou Inteligência Prática, ou Faculdade Cognitiva, ou Faculdade Estimativa: conjunto de movimentos espontâneos, mas não livres, caracterizados pela capacidade de compreender e de resolver concretamente, mediante representações psíquicas estritamente ligadas ao fator sensível espaço-temporal, alguns problemas, bem como de adaptar-se, dentro de certos limites, às circunstâncias, sem contudo a apreensão do nexo causal e das relações entre meios e fins.
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3)Função Intelectiva: de natureza espiritual, ligada aos processos do Intelecto (“nous”), efetuada a partir da apreensão sensitiva da realidade, mas que supera essa própria apreensão:
a. Inteligência Abstrativa, ou Inteligência Teorética, ou Faculdade Contemplativa, ou Inteligência Propriamente Dita: conjunto de movimentos espontâneos e livres (ou seja, que implicam numa escolha, no exercício do livre arbítrio, da vontade, a qual pode não apenas se opor mas também superar as inclinações sensitivas ou a imperatividade), caracterizados pela capacidade de abstração total (implicando a possibilidade de conhecer a essência das coisas, a partir da percepção sensível, mas prescindindo de qualquer dado ou nota individual), e de reconhecimento inequívoco das relações existentes como tais, em particular as relações de causa e efeito e de meios e fins.
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Dentre todos os processos elencados anteriormente, caberia, claro, uma apresentação um pouco mais detalhada acerca da Inteligência Analógica (um processo material ligado à função sensitiva da alma e, portanto, presente tanto no ser humano quanto nos “animais” – aqui subentendendo-se os brutos) e da Inteligência Abstrativa, ou Teorética (um processo espiritual ligado à função intelectiva da alma e, assim, presente única e exclusivamente no ser humano). Segue-se aqui, em linhas gerais, as pertinentes considerações de Vittorio Marcozzi, “A Evolução Hoje”, Edições Paulinas, São Paulo, 1969.
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Deve-se inicialmente fazer a distinção entre um processo material (ligado a uma faculdade sensitiva) e um processo espiritual (ligado a uma faculdade inteligível, abstrativa), a fim de se perceber a diferença entre a inteligência prática (analógica) e a inteligência abstrativa (teorética). Manifestações espirituais são aquelas que não têm em si os atributos da matéria, quais sejam, a extensão, a divisão em partes e a presença (localização) no “continuum” espaço-temporal. Os conceitos abstratos da mente humana são dessa natureza, opondo-se às representações imaginativas dos animais.
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Nas representações imaginativas, há pelo menos algum dos atributos da matéria elencados anteriormente: trata-se, p.ex., de “uma rosa”, uma rosa específica, onde se pode distinguir claramente a extensão da mesma (seus limites), sua divisão em partes (seu cálice, sua corola, seus estames, etc.) e sua localização no espaço e no tempo. Mesmo num primeiro grau de generalização, por assim dizer, quando não mais se diz “uma rosa”, mas simplesmente “rosa”, os mesmos atributos materiais continuam nítidos, embora generalizados num primeiro degrau, por assim dizer; e isso acontece todas as vezes que se pode, a partir dos indivíduos concretos, distinguir uma espécie – pois a espécie é identificada a partir de caracteres eminentemente materiais presentes em cada um e em todos os seus indivíduos. Esse primeiro grau de generalização está presente, de modos diversos, e em diferentes níveis de sofisticação, nos animais, que podem distinguir, por associação imaginativa, p.ex., uma determinada espécie de planta ou animal como comestível, ou uma determinada espécie de animal como predador. Contudo, não se trata, a rigor, de abstração, pois as características materiais permanecem presentes – tais generalizações apresentam-se ainda como representações individualizadas e singulares, freqüentemente em grande número, onde as variações, mesmo pequeníssimas, não ensejam nenhuma generalização subseqüente (há, p.ex., “rosas”, ou “tulipas”, ou “violetas”, mas não “flores”).
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Os conceitos universais elaborados pela função abstrativa (teorética) da alma, por outro lado, não são nem individuais e nem singulares: transcendem as espécies e alcançam o genérico. É assim, p.ex., no conceito de “flor”: não se trata mais de “uma rosa”, ou mesmo de “rosa”; ou no conceito de “árvore”: não se trata mais de “um carvalho”, ou mesmo de “carvalho”. A mente desmaterializa a imagem (ou seja, retira-lhe as especificidades de extensão, de divisão em partes e da presença espaço-temporal), dela subtraindo tudo o que é singular e particularizado, retendo-lhe apenas a essência. E, por esse processo de abstração progressiva (p.ex., de “rosa” para “flor”; de “flor” para “vegetal”; de “vegetal” para “ser vivo”; de “ser vivo” para “ser”…), o ser humano – e somente ele – pode não apenas conceber imaterialmente (espiritualmente) aquilo que é material, mas também apreender as coisas abstratas em si, como os conceitos de virtude, justiça, bondade, honestidade, e outros. Tanto as abstrações de conceitos materiais quanto os conceitos abstratos em si são espirituais – eles existem, embora num sentido diferente da existência física: em si não podem ser medidos (não têm extensão), não podem ser particionados (não têm partes) e não pertencem a um lugar específico, ou a um tempo específico; pairam, ao contrário, acima de todos os atributos da matéria, numa hierarquia ontológica própria, mas numa existência tão “real” quanto a do mundo físico, material…
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Através das manifestações espirituais, ao ser humano é possível captar a natureza das coisas e pesquisar o universo que o cerca, inicialmente a partir das informações passadas pelos sentidos, mas logo abstraindo-se delas. Com efeito, pela observação dum conjunto de fenômenos, em si distintos, pode-se, pelo uso do processo abstrativo presente na função intelectiva da alma, apreender um princípio geral, uma “lei”, que a todos rege. Mais ainda, pela possibilidade de se abstraírem alguns dados sensitivos para que signifiquem outros, até mesmo diversos dos originais, podem ser concebidos símbolos.
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Um símbolo é algo que significa uma coisa diversa daquilo que se apresenta. Assim, p.ex., uma jovem de olhos vendados segurando numa mão uma espada e noutra uma balança como a representação da Justiça. Vê-se além daquilo que se apresenta: não uma jovem vestida de tal modo, portando tais artefatos, mas sim um conceito abstrato, a Justiça. De modo completamente análogo, p.ex., na linguagem simbólica, exclusiva do ser humano, em que cada palavra é um símbolo da coisa significada (pois inexiste qualquer relação natural entre a palavra e a coisa, mas apenas uma relação arbitrariamente estabelecida pela convenção dos seres humanos). A linguagem simbólica humana é claramente diversa daquilo que se convenciona chamar “linguagem” dos animais. Nesse caso (quando não se trata de mero instinto), quer nas circunstâncias de vida selvagem, quer por meio de adestramento, um processo associativo de imagens pode fazer com que um animal (dotado do sentido da audição) aprenda a associar determinados sons a alguns gestos ou ações (a fuga pela aproximação dum predador, ou um número circense qualquer), mas tais sons não possuem o significado do símbolo, pois:
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a) são necessariamente ligados àquelas coisas ou circunstâncias específicas, e somente a elas, e
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b) não podem, por espontânea iniciativa do indivíduo, começar a significar outras coisas para além de seu significado específico.
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Assim, a função intelectiva da alma, a inteligência teorética, por meio da faculdade abstrativa, capacita o ser humano a conhecer a natureza e a essência das coisas, prescindindo de dados individuais; e, além disso, possibilita-lhe, pela capacidade de formular conceitos universais, engendrar raciocínios e emitir juízos, reconhecendo as relações existentes entre as coisas, em particular as relações de causa e efeito e de meios e fins – identificando uma causa como causa, e uma finalidade como finalidade.
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A inteligência prática dos animais, embora lhes possibilite a adaptação (dentro de limites) a circunstâncias particulares, bem como a resolução concreta de vários problemas, não é desvinculada da representação espaço-temporal, nem se eleva à formulação de princípios gerais, explicando-se sempre a partir duma representação sensível espaço-temporal, determinada e concreta. Para resolver os problemas propostos, basta a capacidade de associar de modo variado as diversas imagens, e de apreender a conveniência ou a não conveniência dessa associação com o fim a que levam os instintos.
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Isso é confirmado quando se comparam os comportamentos de seres humanos, mesmo crianças, e de animais, diante das dificuldades criadas por problemas propostos: nos seres humanos, a começar por volta dos sete anos de idade (quando começa a se consolidar o uso da razão), as tentativas de pesquisa seguem uma ordem relativamente sistemática, e mais metódica com o passar dos anos; nos animais, bem como nas crianças que ainda não possuem desenvolvido o uso da razão (embora o possuam potencialmente, por meio da função intelectiva da alma), as tentativas sucedem-se de modo desordenado, repetindo-se os mesmos passos, omitindo-se o controle de posições inexploradas, até que, casualmente, lhes sucede chegar a uma solução; a partir daí, e somente a partir daí, através da memória associativa, tornam-se capazes de repetir a ação.
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Um experimento clássico que demonstra a incapacidade abstrativa dos animais foi realizado, já há muito tempo, por Hamilton (cf. J. V. Hamilton, “A study of trial and error reactions in mammals”, no Journal of Animal Behavior, vol. I, 1911, págs. 33-66). Fez-se uso de 10 humanos (um adulto normal, um adulto deficiente, 6 crianças normais de 5 a 10 anos, uma criança de 26 meses, e uma criança anormal de 11 anos) e de 27 animais (5 macacos, 16 cães, 5 gatos e um cavalo). A experiência consistia em introduzir os sujeitos num recinto fechado por quatro portas. Uma porta podia ser aberta com um empurrão e as outras três estavam hermeticamente fechadas por fora. A porta que se podia abrir com um empurrão variava em cada experiência, mas não de modo que se não pudesse distingui-la por memória associativa, porque mudava para os sentidos irregularmente, conforme um “princípio” (uma “lei”) abstrata simplicíssima, mas que precisava ser “descoberta”. Nesse caso, “somente os sujeitos humanos chegaram à solução correta do problema. Aos animais e às crianças abaixo dos dois anos o problema pareceu insolúvel” (citado por Marcozzi, op. cit., págs. 209-10). O ser humano, ao contrário, mesmo nas condições mais desfavoráveis (desde que com o cérebro são) pode exercer sua capacidade abstrativa, alcançando mesmo a linguagem simbólica; vejam-se, quanto a isso, o caso de Marie Heurtin, cega, surda e muda de nascença, relatado por Blondel (M. Blondel, “La Pensée”, tomo I, “La genèse de la pensée et les paliers de son ascension spontanée”, Paris, 1934, págs. 83ss), bem como o mais conhecido da norte-americana Helen Keller (1880-1968), igualmente cega, surda e muda desde uma doença (provavelmente escarlatina ou meningite) contraída em 1882 e que pôde aprender, através da linguagem simbólica do tato, ensinada por sua inteligente governanta Anne Sullivan (ela mesma também quase completamente cega), até as coisas mais difíceis e complicadas, tornando-se autora de várias obras literárias.
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Assim, a faculdade intelectiva ou racional, típica da função intelectiva da alma (“nous”), atinge conceitos e princípios absolutamente universais, captando a natureza e a essência das coisas, ao passo que a inteligência prática, de natureza sensível (e não espiritual) é intrinsecamente ligada à matéria. O uso da função intelectiva permite ao ser humano (com o reconhecimento de meios e fins) tanto a adaptação (mudança conveniente do meio para se alcançar o mesmo fim) quanto o progresso (mudança do próprio fim) – mas também, tendo em vista o caráter volitivo e de liberdade nela implícito, a possibilidade de regressão.
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Que tudo o que foi resumidamente citado até aqui sirva como esclarecimento acerca das três funções da alma, segundo a óptica aristotélico-tomista. No ser humano (e somente nele) a função intelectiva está presente, ainda que, por defeitos instrumentais (i.e., no cérebro), sejam congênitos, sejam adquiridos, possam vir a não se manifestarem de modo completamente satisfatório.
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JCFF.
abril 11th, 2012 às 7:44 PM
Bem, Vítor, teremos, então, mais uma vez, que concordar em discordar… Quanto aos “sentimentos” de animais e de vegetais, nem vou entrar nesse mérito. Pois não há os que dizem “falar com plantas”, e mais, assegurarem que “elas entendem”? A principal característica, para mim, nesse caso, é a presença de “vida”. Alfaces, champinhões, atuns, bois, todos são seres vivos. Se não matamos uns “por princípio”, por que podemos matar outros?
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JCFF.
abril 11th, 2012 às 7:51 PM
Oi, Scur
comentando:
01 – “Se Stevenson disse o que tu diz que ele disse, estava enganado”
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PROVE que ele estava enganado. Você diz que ele estava enganado só porque o LE disse que a união começa na concepção? Mas contra FATOS não existem argumentos, Scur. Os casos estudados por ele – e replicados por outros – PROVAM que a união da alma com o corpo NÃO COMEÇA NA CONCEPÇÃO. O Livro dos espíritos ERROU MAIS UMA VEZ.
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02 – “mas teria-se primeiro que ver quem é este Matlock (1990) que tu trouxe aí com palavras que seriam de Stevenson.”
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É James G. Matlock, “PhD in Anthropology, Southern Illinois University at Carbondale M.A. in Anthropology, Hunter College of the City University of New York
M.L.S., University of Maryland at College Park B.A. in English, Emory University, Atlanta, Georgia”. É um acadêmico com diversas publicações em jornais científicos: the Journal of the American Society for Psychical Research, the Journal of Religion and Psychical Research, the Journal of Parapsychology, e outros.
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03 – “Stevenson era um cientista que estudou fatos sem atentar para as consequências morais destes fatos. O Espiritismo é o coroamento dos aspectos científicos e filosóficos, e sendo assim, muito mais completo.”
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Mais completo mas mais errado também. Prefiro um sistema incompleto e verdadeiro a um completo mas falso.
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04 – “Acreditar que alguém nasce meses depois dos seu corpo é algo tão esdrúxulo que não merece considerações.”
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Mais uma vez, contra FATOS não existem ARGUMENTOS.
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05 – “Eu bem disse e digo que tu, Vitor Moura, és uma nulidade em matéria de espíritos, reencarnação e Doutrina Espírita. Esta alegação é apenas mais uma insanidade que vem da tua capacidade limitada de compreensão da realidade.”
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Você nega FATOS e eu que não tenho a capacidade de compreender a realidade?! FAZ-ME RIR, SCUR!!!
abril 11th, 2012 às 7:57 PM
JCFF
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Você poderia citar a fonte de onde extraiu o texto sobre as especificações vegetativas… etc?
abril 11th, 2012 às 8:00 PM
Minhas reflexões, a partir das definições usuais das três funções. Por isso admito serem meramente ilustrativas.
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JCFF.
abril 11th, 2012 às 8:04 PM
Obviamente, para boa parte das definições referentes a funções sensitivas, e mais especialmente para as inteligências analógica e teorética, segui, em linhas gerais, Marcozzi. É dele também a diferenciação, que considero muito bem feita, entre “memória associativa”, “sentimentos” e “instintos”. Pela bibliografia do citado autor, ele apoiou-se na tradição aristotélico-tomista usual. De qualquer modo, a meu ver, condensou-a muito bem.
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JCFF.
abril 11th, 2012 às 8:12 PM
Caro JCFF,
comentando:
01 – “Pois não há os que dizem “falar com plantas”, e mais, assegurarem que “elas entendem”?”
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Bom, tem gente que diz que fala até com alienígenas… tem outros que dizem que falam com Deus… mas enquanto não derem provas suficientes disso…
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02 – “A principal característica, para mim, nesse caso, é a presença de “vida”. Alfaces, champinhões, atuns, bois, todos são seres vivos. Se não matamos uns “por princípio”, por que podemos matar outros?”
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O princípio é o de não provocar dor a outro ser vivo desnecessariamente. Evidentemente, seres vivos que não sentem dor como plantas (até que me provem ao contrário) não violam tal princípio e podem ser mortos até por questões de sobrevivência, já que não podemos comer pedras. Os hindus e budistas e janinistas vivem sem carne e ovos há milhares de anos. Isso prova que matar um animal é desnecessário. A Humanidade não vai deixar de existir se todos virarem vegetarianos.
abril 11th, 2012 às 8:15 PM
Ah VMware,
Tu quer me dizer então que o Stevenson PROVOU que o espírito reencarnou num corpo DEPOIS que ele já tinha nascido, né? PROVOU!?
Como foi que se deu tal PROVA? O espírito veio e contou para ele que só assumiu o corpo em tal dia após o corpo já estar organizado, funcionando, processando o oxigênio, realizando as metástases cerebrais, feito cocô, xixi, mamado no peito da mãe, enfim, todas estas coisas, aí, de repente, o espírito decidiu mergulhar naquele corpo “inabitado” e começou a história do cara nesta vida?
Cara, quem me faz rir é tu VMware, tu é muito virtual machine, tu não existe como hardware, só como software, tu é metafísico, imponderável, transcendente.
abril 11th, 2012 às 8:19 PM
01 – “Tu quer me dizer então que o Stevenson PROVOU que o espírito reencarnou num corpo DEPOIS que ele já tinha nascido, né? PROVOU!?”
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SIM. PROVOU. QUER QUE EU REPITA QUANTAS VEZES?!
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02 – “Como foi que se deu tal PROVA?”
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Leia você mesmo! O caso de Sumitra, citado por Matlock, está disponível online:
http://www.scientificexploration.org/journal/jse_03_1_stevenson.pdf
abril 11th, 2012 às 8:20 PM
Caro Vítor,
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Pelo que sei, não provoco dor desnecessária; nos casos em epígrafe, ela é necessária para assegurar minha nutrição! E, por um dos princípios da Lei Natural, de que a vida humana é um bem, e que deve ser preservada, e tendo em vista nossa (natural) posição no topo (ou quase) da cadeia alimentar, julgo-me justificado em dispor de ovos (fritos, cozidos, em omeletes…), bifes, alfaces, champinhões, atuns, caviar e bolos. E espetinhos de queijo Cavallo. E também espetinhos de corações de galinha. E linguiças. E batatas fritas também. E pizzas, com os mais variados recheios.
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JCFF
abril 11th, 2012 às 8:20 PM
VMware,
Por favor, vamos, me mostra aí as PROVAS, os FATOS que tu disse que geraram estas provas e que não podem ser negadas, que matam os ARGUMENTOS.
Sempre que alguém quer ir mais a fundo o teu blábláblá vira pó, piada. Mostra aí como o Stevenson provou que o espírito reencarnou depois que o corpo “nasceu”!
Mas não vêm com opiniões tuas, pois só atrapalham, mostra SÓ o que o Stevenson disse por ele próprio, sem os teus enxertos.
Aguardo!
abril 11th, 2012 às 8:23 PM
Caro JCFF,
mas você poderia, caso realmente quisesse, mudar sua nutrição para uma vegetariana, não poderia? Ou você acha que iria definhar até morrer caso adotasse tal dieta?
abril 11th, 2012 às 8:39 PM
Caro JCFF,
veja o que dizem esse spensadores:
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LEONARDO D’AVINCI, o grande pintor, inventor, escultor e poeta da Renascença, dizia a este respeito: «Aquele que não dá valor à vida, desrespeitando-a, não a merece». Os seus livros e anotações estão cheios de passagens que mostram a sua compaixão por todas as criaturas vivas e lamentava que … «um número incontável de animais terão seus filhos arrancados, rasgados, barbaramente trucidados», dizendo ainda que os homens consumidores de animais acabam sendo «locais do seu próprio sepultamento»… e concluiria dizendo ainda: “CHEGARÁ O DIA EM QUE O HOMEM CONHECERÁ O ÍNTIMO DOS ANIMAIS. NESSE DIA UM CRIME CONTRA UM ANIMAL SERÁ CONSIDERADO UM CRIME CONTRA A PRÓPRIA HUMANIDADE”.
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GANDHI, o apóstolo indiano da Não-Violência, pacifista e humanista do século XX, que também era vegetariano, dizia: «É necessário que se corrija o erro de que o vegetarianismo nos tenha tornado fracos de mente, passivos ou inertes na acção. Não considero a alimentação carnívora necessária a qualquer etapa de vida do ser humano. Considero a alimentação cárnea inadequada à nossa espécie. Erramos ao copiar o mundo animal irracional se somos superiores a ele. Sinto que o progresso espiritual da Humanidade requer que paremos de matar os nossos companheiros neste Mundo, os animais, só para satisfazer alguns dos nossos desêjos corpóreos»… e/ou interesses egoistas políticos ou económicos, claro. Mahatma Gandhi(grande alma), sintetizava mesmo tudo nesta questão: «O grau de cultura e de civilização dum povo conhece-se pela forma como se alimenta e trata os seus próprios animais»…
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ADAM SMITH, um grande economista, proclamou vantagens duma alimentação sem carne, dizendo: «Pode-se, de facto, pôr em dúvida se a carne nos açougues é, dalguma maneira, necessária à vida. Grãos (cereais) e outros legumes, juntamente com leite, queijo, manteiga ou mel, propiciam uma dieta saudável e revigorante. Em nenhum lugar o decoro impõe que alguma pessoa deva comer carne».
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BENJAMIM FRANKLIN, escritor e inventor, viria também um dia a tornar-se vegetariano (aos 16 anos de idade) dizendo que do alimento vegetal «resultou maior progresso, maior clareza de pensamento e mais rápida compreensão»… Aproveito para dizer que muitos “insucessos escolares” poderiam ser reduzidos alterando tão somente a alimentação.
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PITÁGORAS, por exemplo, famoso filósofo grego, disse um dia: «Queridos companheiros, não profaneis os vossos corpos com alimentos pecaminosos. Nós temos o milho, temos maçãs que curvam os galhos com seu peso e uvas crescendo nos vinhedos. Há ervas de sabor doce e legumes que podem ser cozidos e abrandados no fogo, nem se nos nega o leite ou mel perfumado com menta. A terra proporciona um suprimento exuberante de riquezas, de alimentos inocentes e oferece-nos banquetes que não envolvem derramamento de sangue ou matança; somente as feras satisfazem sua fome com a carne…»
abril 11th, 2012 às 8:45 PM
Scur,
já ofereci o artigo completo (de 1989) acima. E em 2012 veio outro que arranjou MAIS PROVAS, pela pesquisa de Antonia Mills. Abaioxo seguem os resumos em português do artigo de 1989 e do artigo de 2012:
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RESUMO DO ARTIGO DE 1989 EM PORTUGUÊS:
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“Resumo—Uma jovem mulher casada, Sumitra, em um vilarejo do norte da Índia, aparentemente morreu e ressuscitou. Após um período de confusão, ela declarou que ela era uma tal de Shiva que tinha sido assassinada em outra aldeia. Ela deu detalhes suficientes para permitir a verificação de suas declarações, que correspondiam a fatos na vida de uma outra jovem mulher casada chamada Shiva. Shiva tinha vivido em um lugar a cerca de 100 km de distância, e ela morreu violentamente lá—ou se matou ou foi assassinada—cerca de dois meses antes da aparente morte e ressuscitação de Sumitra. Posteriormente, Sumitra reconheceu 23 pessoas (pessoalmente ou em fotos) conhecidas por Shiva. Ela também mostrou em vários aspectos um novo comportamento que correspondia com a personalidade e os dons de Shiva. Por exemplo, a família de Shiva era brâmane (casta alta), enquanto Sumitra era Thakura (segunda casta); após a mudança em sua personalidade Sumitra mostrou hábitos brâmanes que eram estranhos em sua família. Entrevistas extensas com 53 informantes satisfizeram os investigadores que as famílias em causa eram, como afirmavam, completamente desconhecidas uma à outra antes de o caso se desenvolver e que Sumitra não tinha conhecimento normal das pessoas e dos eventos na vida de Shiva. Os autores concluem que o sujeito demonstrou conhecimento da vida de outra pessoa obtido por meios paranormais.”
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RESUMO DO ARTIGO DE 2012 EM PORTUGUÊS:
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“Este trabalho representa um estudo de acompanhamento do caso do tipo possessão de Shiva/Sumitra, que Stevenson, Pasricha e McClean-Rice (1989) observaram apresentar evidências de conhecimento paranormal. A essência desse caso foi que, dois meses após Shiva Tripathi ter morrido em circunstâncias ambíguas, uma jovem mulher chamada Sumitra Singh pareceu morrer em um vilarejo a 100 quilômetros de distância e reviveu em seguida, mas via a si própria como Shiva Tripathi e não como Sumitra. Estas mulheres jovens e suas famílias eram desconhecidas entre si: Shiva era da casta brâmane e de formação universitária; Sumitra era da casta Kashatriya e não tinha ido para a escola, embora tivesse aprendido a escrever um pouco com sua prima. Embora tenhamos sabido antes do nosso re-estudo de caso que Sumitra e seu marido Jagdish Singh tinham morrido em 1998 e 2008, respectivamente, ao ouvir que o Sr. Tripathi, o pai de Shiva, tinha cartas tanto de Shiva quanto de Sumitra, realizamos um estudo póstumo longitudinal, que trouxe uma carta de Sumitra não analisada antes, a qual comparamos com as quatro cartas (sendo uma também não publicada anteriormente) que o Sr. Tripathi tinha retido escritas por Shiva antes de sua morte. Todas as cinco cartas estão traduzidas para o inglês pela primeira vez. Isto torna evidente que, embora a carta de Sumitra seja consideravelmente menos polida na escrita, ela expressa basicamente os mesmos sentimentos que as cartas de Shiva. O estudo também documenta que o contato entre a família Tripathi e Sumitra havia diminuído após os estudos anteriores, devido à necessidade de Sumitra exercer o seu papel de esposa e nora para a família Silva, que testemunhou que Sumitra continuou a ver-se como Shiva até o final de sua vida. Este caso é comparado com outros casos de possessão e com os casos mais comuns do tipo reencarnação onde as personagens eram desconhecidas umas das outras. Finalmente, comentamos sobre a relevância de super-psi enquanto invocada com referência a estados de transe mediúnicos e em casos de reencarnação e possessão, e as psicodinâmicas das necessidades e medos e sua relação com a dissociação em tais casos. Concluímos que o caso Shiva/Sumitra apoia fortemente a hipótese de vida após a morte.”
abril 11th, 2012 às 8:56 PM
Vítor,
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O ser humano, naturalmente, não é vegetariano (como não é exclusivamente carnívoro), ele é ONÍVORO, e isso, aliás, é uma de suas vantagens, pode comer virtualmente tudo… Não, Vítor, eu não poderia mudar minha dieta para uma dieta exclusivamente vegetariana sem prejuízo à saúde (isso é, até certo ponto, possível hoje por causa de produtos industrializados que incluem fontes de proteína vegetal numa série de alimentos artificialmente processados). Claro, essa deficiência é relativamente amenizada: a) quando se abandona a carne já em idade adulta, ou seja, quando boa parte da formação do corpo (e do cérebro) já ocorreu; b) quando se incorporam todos esses alimentos naturebas pseudo-naturais, já processados, que incorporam várias fontes de proteínas vegetais; e c) quando se adota uma dieta ovo-lacto-vegetariana, não apenas uma dieta exclusivamente vegetariana.
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Claro, quanto a isso o melhor é ser “peixetariano” (íctio-ovo-lacto-vegetariano). Outros, porém, se quiserem, que chafurdem nesse pântano. Eu, por mim, continuo sendo onívoro. Mais uma vez, viva o bife a cavalo!
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JCFF
abril 11th, 2012 às 9:37 PM
VMware,
Puxa vida, o que que é isso rapaz? Onde tu tá com a tua cabeça? Como é que tu pode dizer que este estudo do Stevenson te deu razão em afirmar que uma pessoas reencarnaria depois de o corpo já ter nascido?
Tu não existe Vitor Moura, não existe.
E eu pensando que o Stevenson tinha pisado na bola, interpretado mal o que pesquisou, e era tu fazendo as tuas bagunças, confusões, dando nó em situações claras para transforma-las num nonsense incrível.
Depois dessa vou ter que dar um tempo, é muita maluquice vindo de uma cabeçinha só!
abril 11th, 2012 às 9:38 PM
Isso é prova da imensa IGNORÂNCIA tua, isso é, não tem como negar!
abril 11th, 2012 às 9:44 PM
Scur,
engraçado…. você antes criticou Matlock…. depois Stevenson…. e agora concorda com eles?! O que mudou? Veja, mais uma vez, as palavras de Matlock e me diga então qual era o motivo da sua divergência:
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“Há muitos casos publicados com intervalos INFERIORES A NOVE MESES, e alguns casos com intervalos de um ou de alguns DIAS ou mesmo de algumas HORAS, como parece ter ocorrido no caso de Nasir Toksoz (Stevenson, 1980). Em casos mais raros ainda o intervalo é NEGATIVO; isso é, o sujeito nascia ANTES de a pessoa prévia ter morrido. O caso do monge budista Chaokhun Rajusthajarn (Stevenson, 1983b) ilustra este fenômeno. Chaokhun Rajusthajarn nasceu cerca de um dia ANTES da morte da pessoa prévia e alegou lembrar os acontecimentos envolvendo a transição de um corpo a outro. Em outros exemplos do que Stevenson (1987a) chama de casos com “datas anômalas”, a transição de um corpo a outro teria acontecido quando o sujeito tinha alguns ANOS de idade. Stevenson (1974c) publicou um caso deste tipo (o caso de Jasbir) em que o sujeito tinha três anos de idade; e Stevenson, Pasricha, e Mclean-Rice (1989) recentemente informaram outro (o caso de Sumitra Singh), em que o sujeito tinha 17 ANOS quando a transição ocorreu. Nestes casos, o sujeito sofreu uma doença severa, pareceu morrer, mas ressuscitou apresentando uma personalidade radicalmente diferente e alegando ser uma pessoa diferente (que, descobriu-se, tinha morrido quase simultaneamente). Stevenson tem ao menos seis outros casos inéditos cuja discrepância entre as datas de morte e de nascimento (ver Stevenson, 1987a, p. 124) ele garante que erros de registro não podem explicar. Se a estimativa dele em relação a estes casos estiver correta, eles CONSTITUEM UM DESAFIO TEÓRICO PARTICULAR, porque INDICAM QUE A REENCARNAÇÃO NÃO PRECISA OCORRER NECESSARIAMENTE ANTES DO NASCIMENTO DO SUJEITO. Tais casos assemelham-se aos casos de possessão exceto pelo fato de que a possessão parece ser permanente ao invés de passageira (cf. Stevenson, 1974c, pp. 374-377).”
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Eu ou o Matlock distorcemos alguma coisa do que foi dito? Não, Scur, não distorcemos. Sua cabeça é que dá tilt sempre.
abril 11th, 2012 às 10:01 PM
Agradeço JCFF,
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Seria possível ser mais específico? Marcozzi o que?, Título, ano, etc. Grato
abril 11th, 2012 às 11:07 PM
O VMware, seu bunda-mole,
Eu não critiquei este Matlock, disse que primeiro tenho que saber quem ele é porque tudo o que vem de ti é suspeito, duvidoso.
Eu não critiquei Stevenson, eu disse que SE ele concluiu esta bobagem que tu falou estaria enganado, chegou a conclusões erradas, enfim, tudo SE ele tivesse dito o que TU DISSE que ele tinha dito, ou o que este Matlock tivesse dito, mas vendo o texto do próprio Stevenson se vê que tu tá fora da casinha porque ali ele fala de possessão e não de reencarnação que acontece depois do corpo já ter vindo ao mundo, enfim Vitor Moura, é tanta loucura que me sinto desperdiçando meu tempo em ficar discutindo contigo.
Se tu não dissesse que conhece, que quer reformar o espiritismo, aí tu poderia ser perfeitamente respeitado, numa boa, mas o problema é que tu pensa ser o que tu não é, ou quer que alguém pense que tu seja. Nem este texto do Stevenson tu interpretou a contento, então é melhor deixar assim.
Como te disse outra vez, cresca rapaz, cresca!
Tchau velho!
abril 11th, 2012 às 11:33 PM
” ali ele fala de possessão e não de reencarnação que acontece depois do corpo já ter vindo ao mundo”
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No próprio artigo de 1989 Stevenson diz:
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“Observadores de reconhecimentos em casos sugestivos de reencarnação—NO QUE O PRESENTE CASO PODE SER CONSIDERADO UMA VARIANTE—freqüentemente os estragam, fazendo perguntas orientadoras ou por dar pistas ao sujeito com olhares voltados para a pessoa a ser reconhecida.
abril 12th, 2012 às 12:09 AM
Biasetto,
Essa escultura prova que há vida em Marte!
http://revistaepoca.globo.com/Ciencia-e-tecnologia/noticia/2012/04/lava-forma-imagem-de-elefante-na-superficie-de-marte.html
CX estava certo!
KKKKK
abril 12th, 2012 às 12:12 AM
Sim seu pandorga.
Em um artigo de 21 folhas existe duas únicas frases que vinculam reencarnação e possessão, mesmo sem mostrar nenhuma certeza disso.
Ele não era espírita, era um cientista, e desconhecia o que poderia ter lhe ajudado a compreender sobre reencarnação, espíritos, influências de desencarnados sobre encarnados, e mais um monte de coisas, mas, infelizmente, ele não conhecia disso, não era o propósito dele.
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Se soubesse não colocaria em planos muitíssimos diferentes uma reencarnação e uma possessão. Tu é que desvirtuou o que o Stevenson disse e tentou criar uma gigantesca tolice se baseando nele.
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Tu é muito cara de pau, não adianta. Até o achismo do Stevenson tu transforma em certeza, em, pasmem, PROVA.
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Só para ti não ter mais espaço para dizer mais bobagens sobre Stevenson eu vou colar a passagem que ele demonstra NÃO SABER A INTERPRETAÇÃO CORRETA DESTE CASO.
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When personality becomes altered unrecognizably, taking on the attributes and the knowledge a deceased
personality was known to have, it may be best to speak of the change as a type of possession or reincarnation. Although WE DO NOT dogmatically assert that THIS IS THE CORRECT INTERPRETATION OF THIS CASE, we BELIEVE much of the evidence makes it the most plausible one.
abril 12th, 2012 às 12:13 AM
Desculpe, ele COLOCARIA e não NÃO COLOCARIA
abril 12th, 2012 às 12:28 AM
“Se soubesse colocaria em planos muitíssimos diferentes uma reencarnação e uma possessão. ”
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DEFINIÇÕES:
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A) POSSESSÃO: é uma reencarnação temporária.
B) REENCARNAÇÃO: é uma possessão permanente.
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PERCEBEU QUE DÁ PARA DEFINIR UMA USANDO A OUTRA? POIS É.
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Quanto à frase de Stevenson, leia melhor:
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“Se as outras interpretações que já mencionamos devem ser postas de lado como inadequadas na contabilização de todos os fatos do caso, somos levados a considerar que uma mudança drástica de personalidade ocorreu. Quando a personalidade se torna irreconhecivelmente alterada, pegando os atributos e o conhecimento de uma personalidade falecida que era conhecida por tê-los, talvez seja melhor falar dessa mudança como um tipo de possessão ou reencarnação. Apesar de não afirmamos DOGMATICAMENTE que esta é a interpretação correta deste caso, acreditamos que grande parte das provas faz com que seja A MAIS PLAUSÍVEL.”
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Um cientista NUNCA fala dogmaticamente. Em ciência, tudo o que o cientista pode fazer é dizer para onde determinada teoria aponta. Mas ele DESCARTOU as teorias rivais – leia-se, “normais” – porque havia CERTEZA ACIMA DA DÚVIDA RAZOÁVEL. TODA E QUALQUER PROVA EM CIÊNCIA NÃO OFERECE UMA CERTEZA “DOGMÁTICA”, E SIM UMA CERTEZA “ACIMA DA DÚVIDA RAZOÁVEL”.
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E NÃO HÁ COMO colocar possessão e reencarnação em planos “muitíssimos” diferentes, pois, como mostrado, podemos usar uma para definir a outra.
abril 12th, 2012 às 1:15 AM
O bacana é que o placar no STF está 5 X 1 pró liberdade de opção e contra a tutela estatal. Amanhã teremos o resultado final. Ainda que lentamente, estamos evoluindo como sociedade e como nação. Enfim, há alguma luz em meio às trevas. Que bom para nós!
abril 12th, 2012 às 1:55 AM
Definições de VMware? Qual é o valor das TUAS definições sobre o que seja uma possessão e uma reencarnação.
Tenta outra. Esta tu já te quebrou demais.
abril 12th, 2012 às 1:56 AM
Tu não MOSTROU coisa nenhuma, só o teu desconhecimento do assunto. Só isso.
abril 12th, 2012 às 1:58 AM
Tonigui,
Não tem nada de bacana nesta história; é um retrocesso lamentável a pena de morte.
abril 12th, 2012 às 2:09 AM
Oi, Scur
veja esse caso que mostra que o espírito pode entrar no corpo meses após a concepção – ao contrário do que diz o Livro dos Espíritos:
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1.3. Sinopse de um Caso Típico: O Caso de Ravi Shankar
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O caso de Ravi Shankar é um dos sete casos indianos típicos incluídos por Stevenson (1966b, 1974c) em sua primeira coleção de relatórios de casos, Twenty Cases
Suggestive of Reincarnation.
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Ravi Shankar nasceu com uma marca longa, pontilhada ao longo de seu pescoço. Quando ele tinha entre dois e três anos começou a falar sobre uma vida passada durante a qual disse que tinha morrido depois de ter tido a garganta cortada. Ele relacionou a sua marca de nascença ao assassinato que disse ter sofrido. Com o passar dos poucos anos seguintes, ele falou com freqüência à sua família, vizinhos e a um professor sobre a sua vida passada. Contou-lhes que era o filho de Jageshwar, um barbeiro, que viveu no Distrito de Chhipatti de Kanauj, o povoado em que ele também viveu. Ele forneceu os nomes dos assassinos e identificou um deles como sendo um tintureiro e o outro como um barbeiro. Disse que fora atraído para fora de seu lar por um convite para jogar um jogo chamado Geri e então foi levado a uma margem perto do Templo de Chintamini,onde os assassinos cortaram o seu pescoço e o enterraram na areia. Ravi Shankar disse ter ido à escola primária do Distrito de Chhipatti e perguntado pelos brinquedos que afirmou ter possuído na sua vida passada. Estes incluíam uma lousa de madeira, uma bolsa para livros, um tinteiro, e uma pistola de brinquedo, assim como um elefante de madeira, um brinquedo do Senhor Krishna, uma bola presa a um barbante elástico, um relógio, e um anel que ganhou de presente do pai, sendo que o último estava em sua escrivaninha. O rapaz pareceu identificar-se plenamente com a pessoa que ele alegou ter sido. Ele repetidamente pedia “seus” brinquedos e se queixava de que a casa em que ele vivia não era a “sua” casa. Ao menos uma vez, após ser repreendido, correu para fora da casa, dizendo que iria para o seu antigo lar. Quando aconteceu de ele se encontrar um dos homens que ele disse tê-lo assassinado, ele o reconheceu e, de acordo com sua mãe, mostrou um temor extremo dele.
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Depois de um tempo as declarações de Ravi Shankar sobre a vida passada chegaram ao conhecimento de Jageshwar Prasad do Distrito de Chhipatti. Jageshwar Prasad tinha perdido seu filho de quatro anos chamado Munna da mesma maneira e sob as circunstâncias descritas por Ravi Shankar, SEIS MESES antes de Ravi Shankar ter nascido. Os suspeitos no caso tinham sido os dois homens que Ravi Shankar tinha nomeado. Um destes homens, aliás, confessara o crime, mas subseqüentemente desfez sua confissão, e, não havendo nenhuma testemunha, os dois homens foram soltos.
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Estes homens eram conhecidos de Munna, que tinha jogado Geri freqüentemente com eles. Um dos suspeitos assassinos era um parente de Jageshwar Prasad, e o motivo para o assassinato evidentemente tinha sido a esperança de limpar o caminho para conseguir a herança dele. Jageshwar Prasad visitou o lar de Ravi Shankar para saber mais sobre o caso, mas seu pai recusou-se a falar com ele. Depois Jageshwar Prasad conseguiu através de sua mãe encontrar o próprio Ravi Shankar, e nesta reunião o rapaz reconheceu-o como sendo o “seu” pai. Ravi Shankar deu uma descrição do assassinato para Jageshwar Prasad que muito correspondia com o que ele sabia sobre o assunto e lhe contou de outros acontecimentos na vida de Munna. Jageshwar Prasad tinha esperanças de reabrir a investigação do assassinato, mas foi incapaz de alcançar tal objetivo.
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O pai de Ravi Shankar, entretanto, aparentemente temendo que o seu filho fosse tirado dele, passou a se posicionar muito contrariamente à conversa do filho sobre a vida passada. Começou a bater severamente em Ravi Shankar para dissuadi-lo de continuar tocando no assunto e o manteve fora do povoado por um ano inteiro. Ele também discutiu insistentemente com seus vizinhos para que todos esquecessem as alegações de Ravi Shankar. Prosperou em fazer com que seu filho tivesse medo de falar sobre a vida passada, embora Ravi continuasse a fazê-lo muito ocasionalmente, especialmente com seu professor. O professor registrou algumas das declarações do rapaz numa carta ao filósofo indiano B. L. Atreya, iniciando assim a investigação do caso.
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Este caso é típico de casos passados espontâneos de memória de vida. Ocorreu na Índia, um país em que a crença em reencarnação é comum. As famílias do sujeito e da pessoa prévia viveram no mesmo povoado e tinham tido algum contato antes do caso desenvolvido. Ravi Shankar começou a falar sobre a vida passada entre as idades de dois e três anos. Fez várias declarações verídicas sobre esta vida e reconheceu pessoas e lugares associados a ela. Mostrou uma forte identificação com a pessoa que alegou ter sido e possuía uma marca de nascença que se assemelhava bastante ao ferimento mortal sofrido por esta pessoa.”
abril 12th, 2012 às 2:10 AM
Aprendendo com os Espíritos da codificação (o que Stevenson não fez):
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Por dois motivos deixamos de adotar esse termo (possessão): primeiro, porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal, enquanto que não há senão seres mais ou menos imperfeitos, os quais todos podem melhorar-se; segundo, porque implica igualmente a idéia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento. A palavra subjugação exprime perfeitamente a idéia.
Assim, para nós, não há possessos, no sentido vulgar do termo, há somente obsidiados, subjugados e fascinados.
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Reencarnaçâo – Volta do Espírito à vida corpórea, pluralidade das existências.
abril 12th, 2012 às 2:22 AM
Qual é o documento que comprova a data do óbito de um e do nascimento de outro?
Qual foi o período de gestacão do segundo?
É impossível um espírito habitar dois corpos aos mesmo tempo. É necessário mais explicações, mais detalhes para este caso pois como já sabemos, tudo o que vem de ti é duvidoso, sujeito a adulterações e interpretações equivocadas.
Traga APENAS os dados usados pelo Stevenson, não invente, não suponha.
abril 12th, 2012 às 2:27 AM
Scur, os pseudo-espíritos da codificação é que deviam aprender com Stevenson. Os pseudo-espíritos da codificação falam e não provam nada. Já Stevenson prova.
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a) “Por dois motivos deixamos de adotar esse termo (possessão): primeiro, porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal”
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O termo possessão não implica em um ser voltado para o mal (ainda mais perpetuamente). Kardec viveu numa época em que dizer: “ó, ele está possuído!!!” se referia quase exclusivamente a demônios. Mas quando um médium recebe um espírito, ele está temporariamente possuído por esse espírito (ao menos os médiuns que entram em transe).
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b) “segundo, porque implica igualmente a idéia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento.”
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Ao contrário do que o LE diz, tudo indica que um espírito sai para dar lugar a outro. Há apoderamento. O próprio caso de Sumitra demonstra isso de forma cabal.
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Veja o que diz Stevenson:
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“A diferença entre reencarnação e possessão encontra-se na extensão do deslocamento da personalidade original, determinado pela influência da personalidade que “entra”. A possessão implica uma influência parcial, continuando a personalidade original a possuir algum controle do corpo físico, ou um controle temporário (se aparentemente completo) do organismo físico, com o retorno posterior da personalidade original. “
abril 12th, 2012 às 3:10 AM
1 – “Qual é o documento que comprova a data do óbito de um e do nascimento de outro?”
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Como o garoto Munna foi assassinado, tem-se a data de óbito dele exata: 19 de janeiro de 1951.
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Quanto a um documento que comprove a data exata de nascimento de Ravi Shankar, não existe. Na Índia geralmente falta documentação pública. Mas Stevenson informa que : “é virtualmente certo que o corpo de Ravi Shankar houvesse começado o desenvolvimento embriônico antes da morte de Munna”. Stevenson não dá detalhes de como estabeleceu a data. Independente disso, há casos bem piores, e melhor bem documentados do que o de Ravi Shankar. O caso Sumitra é um exemplo disso. Outro é o caso de Ruprecht Schulz, um caso com registros escritos antes de verificações, narrado em Casos Europeus de Reencarnação, em que a personalidade anterior COMPROVADAMENTE morreu apenas 5 semanas APÓS o nascimento do sujeito. Nesse caso NÃO FALTAM documentos comprovadores nem do óbito, nem do nascimento de ambas as personalidades. Vou escanear e colocar como próximo post do blog – para seu horror.
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2 – “Qual foi o período de gestacão do segundo?”
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E no que isso interessa? Interessa apenas quando começou a gestação.
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3 – “É impossível um espírito habitar dois corpos aos mesmo tempo.”
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Quem disse? O Budismo não pensa assim, nem os índios norte-americanos. Mas o caso Ravi Shankar NÃO É um caso de um espírito habitando 2 corpos ao mesmo tempo. É um caso de um espírito reencarnando um em feto de 3 meses (e não quando se deu a concepção).
abril 12th, 2012 às 3:38 AM
Vítor,
Estou acompanhando os comentários, mas não vou me envolver, porque já dei minha opinião.
Só pra apimentar, caso alguém se interesse, tem um livro do Chico, onde ele é entrevistado, chamado Janelas Para a Vida, até tem umas coisas bem interessantes. No capítulo IV, ele fala, com a ajuda de Emmanuel, sobre a “sensibilidade das plantas nos dois planos da vida”, quem tiver curiosidade, dê uma olhada.
abril 12th, 2012 às 3:45 AM
Olá Emmanuel de Atlântida!
é bem por aí mesmo, pois muitas imagens que os defensores da ideia de que em Marte, se não existe, já existiu vida, são caracterizadas como a deste “elefante”, isto é, parece algo, mas não é.
Um abraço!
abril 12th, 2012 às 3:49 AM
Refiro-me à obra que citei no texto, Vittorio Marcozzi, “A Evolução Hoje”, Edições Paulinas, São Paulo, 1969.
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JCFF
abril 12th, 2012 às 4:03 AM
Este vídeo é interessante:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=65Ab38kWFhE
abril 12th, 2012 às 4:17 AM
Este é um problema também (mesmo não legalizado, ocorre, só que em condições precárias).
Enfim, o assunto é complexo.
http://bulevoador.com.br/2012/01/32314/
abril 12th, 2012 às 11:34 AM
VMware,
Ah, tá! “Tudo indica”, né?
Sim, na TUA ciência do “tudo indica” TUDO é possível, menos o que não te interessa que seja.
O “tudo indiquismo” do VMware vai levar ele longe, sem dúvida.
O “Tudo indiquismo” é uma ciência que dispensa o “cientista tudo indiquista” de fazer qualquer pesquisa de campo, basta estar sentado numa cadeira bancada por religiosos frustrados, revoltados ou competindo por primazia e sobrevivência, copiar e colar textos que não são dele, adulterar conclusões para acomodar aos seus interesses, e “voalá”, eis mais uma obra prima da ciência “tudo indiquista”.
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Isso, “coloque” em um novo post, pois assim se pode ver com os próprios olhos que a história nunca é bem como tu conta; isto é sistemático na tua personalidade.
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São tantos os casos de forjar, adulterar, inventar situações, depoimentos, conclusões, que pouco se pode esperar tanta imprecisão.
Não faz sentido este bate e rebate, tu é liso que nem muçum, sempre escapa com outra barbaridade para tirar o foco da barbaridade anterior num nonsense sem fim.
Eu te pedi APENAS as conclusões de Stevenson, e aí tu vem com o teu impagável “TUDO INDICA”? Ah meu, com debatedor desonesto como tu não têm propostas, é te deixar falando sozinho.
O dia que tu tirar o teu buzanfã da cadeira e for realmente pesquisar algum médium, aí vamos ver se dá para perder mais algum tempo contigo.
abril 12th, 2012 às 1:16 PM
Biasetto,
O vídeo é interessante, realmente.
Quem o produziu tentou mostrar o casal numa posição de vítimas do estado que não teria se sensibilizado com o sofrimento de estar gerando um filho com anencefalia, tentando desta forma induzir as pessoas que o assistem a considerarem a defesa da continuidade desta vida uma injustiça, um absurdo.
Porém, para outros este vídeo mostra o poder do amor que pode brotar em momentos inesperados, o sentimento materno vencendo as injunções dos interesses e paixões humanas. Mesmo com todos os condicionamentos contrários tanto da situação em si, dolorosa, quanto da manipulação que a produção fez interferindo em uma situação tão séria, criando torcida, montando uma peça bizarra de moçinhos e bandidos, eis que a criança pode nascer, seus pais choraram a sua morte mas não chorarão terem assassinado o próprio rebento, mais indefeso ainda pelas suas limitações físicas, e o espírito que neste corpo teve um refrigério para suas dores pôde liberar-se um pouco de laços de expiação que o retiam em sofrimentos acerbos.
A gravidez e o parto são apresentados pela produção do vídeo como uma punição, uma maldição, quando é exatamente o oposto disto: é uma benção.
A morte é apresentada como macabro prêmio para o sofrimento, quando é uma terapia para a libertação, um impulso para o progresso do espírito que passa por esta experiência.
Eu acompanhei todos os 6 partos de filhos meus, tendo auxiliado diretamento no de um deles (ajudei a tirar a cabeça e cortei o cordão umbilical). Olhando o parto desta mãe não pareceu mais doloroso, até acho que foram bem menos.
Um dos filhos morreu com dois meses e meio. Diante desta experiência particular mais motivos tenho para defender a vida e tentar fazer com que as pessoas olhem outro lado que não o do egoísmo.
Se eu tivesse um filho anencéfalo faríamos o possível para mantê-lo vivo ao máximo possível.
abril 12th, 2012 às 1:29 PM
Scur,
Respeito tudo que você disse.
Eu não sou a favor da liberalização do aborto, algo do tipo: “ah! engravidou? não tem nada, é só abortar”. Porém, da mesma forma como você tem a sua opinião, outros têm a deles. A mulher é que está grávida, a criança anencéfalo, é dela. Desde que isto esteja comprovadamente realizado, por profissionais competentes, penso ser, perfeitamente razoável, que ela TENHA O DIREITO de decidir sobre o assunto. Apenas isto!
Eu penso que este é muito amplo, gera muitos sub-temas:
1 – Muitos religiosos hipócritas, tolos, fazem um escândalo, já estão condenando o pessoal do STF, favoráveis ao aborto nestes casos.
2 – Estes mesmos religiosos, em sua maioria, não estão nem aí, pras crianças pobres, miseráveis e doentes da África.
Pergunte a estes religiosos, se estariam dispostos, a ajudar a criar a criança, caso sobreviva.
3 – Se levarmos em consideração que todo ser vivo, todo animal, é uma criação de Deus, é absurdo sim, matá-los para nos alimentarmos. Ou mesmo, do ponto de vista, apenas biológico, matar um bezerro, porque a carne é mais saborosa, pode ser visto, como um crime, na opinião de alguns é. Um carneirinho, sabe quando vai ser morto, já começa a chorar. E daí? Quem se preocupa com isto?
4 – As tuas crenças, de que o espírito precisa desde pequeno tempo de reencarne, pra resolver pendências cármicas, são absolutamente particulares, não têm comprovação, fogem da questão. É só a tua crença, o que também é complicado, porque você acredita em TUDO.
Aí, que aparece, e se faz necessário, o distanciamento entre crenças religiosas e ordenamento jurídico de um país. Já pensou, os caras julgando lá, consultando a bíblia, os livros de Kardec, Chico Xavier? Não dá né Scur, o Afeganistão fica na Ásia, por favor!!!
abril 12th, 2012 às 1:40 PM
Por que não respeitar o direito de uma mãe, sabedora, comprovadamente, das condições de seu feto, pode dizer:
“- eu não quero essa gravidez, eu não quero ter esta criança”
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Fazer uso de ideias abstratas, que não podem ser comprovadas, sejam católicas, evangélicas, espíritas, isto é absurdo!
E se, E SE, de fato, o plano espiritual ficar bravinho com a ela, o PROBLEMA É DELA, ela que se entenda com a turma, depois de deixar esta vida. O mesmo não acontece com nós, cada um faz suas escolhas, toma suas atitudes.
MANIA, QUE CERTAS PESSOAS TÊM, EM SE METER NA VIDA E NAS ESCOLHAS DOS OUTROS.
abril 12th, 2012 às 2:11 PM
Scur,
Você que é chiquista fanático, se não leu, leia este livro que indiquei aí, Janelas Para a Vida, o Chico fala umas coisas muito interessantes, mostrando que, no mínimo, ele tinha bom conhecimento sobre “assuntos modernos”. Ele fala sobre a gravidez, sobre a ciência descobrindo meios para o desenvolvimento de técnicas na área da fertilização. Muito legal este livro, eu achei.
Cada um é cada um Scur.
Tem mulheres, que lidam de forma incrivelmente tranquila, fácil, com a gravidez, o parto … Já, outras, entram em desespero, têm sérios conflitos emocionais, tanto que existe legislação específica, abordando a questão da depressão pós-parto, a mulher pode ficar completamente fora de suas condições normais.
A minha esposa é uma pessoa maravilhosa, sempre foi e continua sendo uma mãe fantástica, muita preocupada e dedicada aos nossos dois filhos, amorosa. Porém, nas duas vezes em que esteve grávida, foi bem complicado. Ela tinha infecção de urina constante, e era difícil, porque o problema era exatamente que remédio tomar, com o risco de prejudicar o feto, a gravidez. Ela não teve nenhuma dilatação, teve que passar por cesariana nas duas situações. Nossa, isto tudo foi um grande desafio pra ela, pra nós todos.
Tanto, que quando meu segundo filho nasceu, logo em seguida, passei por vasectomia, NUNCA me arrependi disto. Penso que uma 3ª gravidez, seria uma desastre pra todos aqui. O casal tem que saber o que quer, o que é aconselhável. Não critico, de maneira alguma, um casal que, repito, SABENDO que vai ter um filho anencéfalo, decida-se pela interrupção da gestação.
Cada um sabe o sapato aperta.
abril 12th, 2012 às 2:13 PM
* Cada um sabe, onde o sapato aperta … é hora de ir trabalhar, até.
abril 12th, 2012 às 2:22 PM
Scur, você disse: “Se eu tivesse um filho anencéfalo faríamos o possível para mantê-lo vivo ao máximo possível.”
Será mesmo ? Se uma filha sua soubesse que está grávida de um feto anencéfalo e lhe dissesse que estava horrorizada com a perspectiva de dar à luz um filho fadado à morte prematura, e que preferia abreviar seu sofrimento, que não desejava mesmo levar a gestação adiante, que, neste caso, desejava optar pelo “menos dolorido”, você REALMENTE sustentaria junto a esta infeliz-quase-futura-mãe (sua filha!) que ela deveria, em nome de uma irracional crença religiosa, manter-se estóica e suportar o peso de seu Karma (afinal, ela fez por merecer este castigo) com resignação e fé nos desígnios do Mundo Espiritual porque, certamente, ela não tem o direito de buscar uma saída alternativa para o seu terrível sofrimento?
Scur, você FARIA REALMENTE ISSO ???
Não precisa responder-me. Responde para você mesmo.
Abraço.
abril 12th, 2012 às 2:33 PM
Scur, você quer ganhar o céu ao custo do inferno da criança.
abril 12th, 2012 às 3:46 PM
Mas é claro que eu respondo. Você acha que está me colocando na posição de pai insensível, que vou ficar numa saia justa, mas não velhinho, justamente ao contrário meu caro.
A minha filha teria todo o apoio que um pai pode dar para um filho, e este neto anencéfalo de existência muito breve em nossa família sentiria o extremo do amor de todos nós; seria um tesouro preciosíssimo que teríamos recebido e estaríamos todos muito felizes por termos recebido uma tarefa desta importância, pedindo a Deus que nos auxiliasse a não falharmos, a nos desprendermos dos interesses egoísticos que tão facilmente as pessoas invocam desprezando os valores da vida, e as bençãos do Alto.
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Vire-se completamente para qualquer questão de fé e considerem a mera e objetiva questão de que existe um ser humano ocupando aquele corpo deformado, pois se não houvesse ele não se movimentaria, não teria reações, não se desenvolveria até o termo de sua difícil jornada. A vida é infinita, as reencarnações são necessária independendo da circusnstância em que se apresente, e o progresso é a meta almejada. Nada há de inútil na natureza, nada fruto do acaso, tudo está sob a égide de uma Lei Imutável, Justa e Misericordiosa que a todos governa, do átomo ao anjo.
Vocês pintam este quadro de misérias, de dores, e outros dramas, para uma simples gravidez? Qual é o problema de passar por uma gravidez, um parto, e acompanhar carinhosamente a vida de um filho, nem que seja por um minuto, um dia, meses ou anos como ocorre com os bebês anencéfalos? Qual é?
Só há problema para os egoístas.
Esta expressão designando este tipo de feto é equivocada pois EXISTE CÉREBRO sim, limitado a funções básicas para manter o corpo com a vida que puder ter este ser que não é uma coisa, um estorvo, um objeto a ser descartado na lixeira, mas um espírito companheiro da existência dos pais, dos familiares, e que precisa do amor como remédio para seus males.
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Que venham filhos ou netos com as limitações que forem, e serão protegidos e amados por toda a nossa família.
abril 12th, 2012 às 3:48 PM
Sim VMware, o céu da criança é ser estraçalhada pelos próprios pais, sob a proteção do estado, com a instrumentação dos médicos e acompanhamento de enfermeiros formando todos a equipe da morte, do infanticídio covarde – este é o céu que tu almeja para ela.
abril 12th, 2012 às 3:52 PM
Scur,
que infanticídio covarde? A questão 356 diz claramente que há gestações que se completam, dando origem ao nascimento de natimortos para os quais “jamais foi destinado um espírito”. Nem o LE é tão radical quanto você…
E já coloquei o caso que refuta o LE sobre a questão do momento da união da alma com o corpo e sobre o suicídio.
abril 12th, 2012 às 6:22 PM
Blá, blá, blá, Scur… Já vi espírita “de carteirinha” pagar aborto para a namoradinha do filhinho peralta, mas fazendo uma compulgida oração de contrição. Falar “em tese” é muito fácil. Se acontecesse MESMO com você, não acredito que esta seria sua atitude. Desculpe-me pela franquesa, mas este seu discurso radical “cheira” a hipocrisia.
abril 12th, 2012 às 6:54 PM
Aí é que está a questão VMware: se o anencéfalo nasce e sobrevive, dias, meses e anos, é porque há vida, há um espírito reencarnado em condições críticas, e qualquer atentado a esta vida será sim um crime, um assassinato.
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Com relação ao LE você, para variar, tem dificuldades para entendê-lo. Leia de novo, medite melhor.
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356. Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espíritos?
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“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito esteve destinado. Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças então só vêm por seus pais.”
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a) – Pode chegar a termo de nascimento um ser dessa natureza?
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“Algumas vezes; mas não vive.”
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b) – Segue-se daí que toda criança que vive após o nascimento tem forçosamente encarnado em si um Espírito?
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“Que seria ela, se assim não acontecesse? Não seria um ser humano.”
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357. Que consequências tem para o Espírito o aborto?
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“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”
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358. Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
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“Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”
abril 12th, 2012 às 7:07 PM
01 – “se o anencéfalo nasce e sobrevive, dias, meses e anos, é porque há vida,”
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Correto (óbvio).
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02 – “há um espírito reencarnado em condições críticas”
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Errado. existem casos em que o espírito só poderia se ligar ao corpo após o nascimento da criança. Ou seja, um lindo bebê nasceu sem qualquer espírito ligado a ele. Isso o LE não contempla de forma alguma. Veja o caso abaixo:
O HOMEM QUE NASCEU ANTES DE MORRER
Anos antes de Jimmy Stevenson nascer, o pesquisador Francis Story havia investigado as experiências de um monge tailandês, o venerável Phra Rajsuthajan de Changwad Surin, do monastério de Pa Yodhaprasiddlhi. Assim como Jimmy Stevenson, ele se lembrava de uma vida anterior em que sua mãe atual tinha sido sua irmã. Ou seja, seus avós atuais tinham sido seus pais. Mas o que chama a atenção na história de Phra Rajsuthajarn é que ele nasceu em 12 de outubro de 1908, um dia antes da morte do homem que lembrava ter sido. Essas peculiaridades a respeito da reencarnação deixam claro que, além de existirem, os mecanismos das leis espirituais ainda estão longe de serem totalmente compreendidos por nós.
Quando já tinha idade para falar, Phra Rajsuthajarn começou a descrever com detalhes sua encarnação anterior. Chamava sua avó de “mãe” e suas três “filhas” pelos nomes, usando até o apelido que uma delas tinha quando bebê. E ficava irritado quando elas não o chamavam de “pai”.
Como havia sido fazendeiro na vida anterior, chamado Leng, Phra Rajsuthajarn tinha aprendido a falar laociano e a ler as escrituras sagradas budistas na língua do Camboja. Descobriu que podia ler os manuscritos sem ter de aprender a língua, apesar de o alfabeto ser bem diferente da língua siamesa. Mesmo não tendo tido oportunidade de aprender laociano nesta encarnação, conseguia se comunicar facilmente com as pessoas da região.
Quando era Leng, o fazendeiro, morreu aos quarenta e cinco anos com febre alta. Lembrava-se com detalhes de sua vida e de sua morte também. Disse que assistiu a todo o ritual funerário e que viu seu corpo sendo cremado. Depois disso, disse ter tido um outro tipo de existência em que podia “ver em todas as direções”. Um dia antes de ele morrer, sua irmã dera à luz um menino. Como agora podia se locomover com muita facilidade sem o corpo físico, foi até sua irmã para ver o bebê. Sentiu um carinho muito grande pela criança e quis tocá-la, mas se afastou com medo de assustá-la. De repente, sentiu como se estivesse caindo e em seguida passou a ser a criança no berço.
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03 – “e qualquer atentado a esta vida será sim um crime, um assassinato.”
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Só na sua cabeça que, já vimos, não regula bem. Na Holanda, por exemplo, o Protocolo de Groningen (2002) permite encerrar a vida – leia-se, matar – de ‘recém-nascidos com um prognóstico sem esperança que experimenta o que os pais e os médicos especialistas julgam ser um sofrimento insuportável “.
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E Scur, veja que mais uma vez o LE não é radical como você. Atenção a isto:
b) – Segue-se daí que toda criança que vive após o nascimento tem forçosamente encarnado em si um Espírito?
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“Que seria ela, se assim não acontecesse? Não seria um ser humano.”
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Pois justamente é o que venho lhe dizendo. Não são seres humanos, pois não possuem cérebro. São apenas um aglomerado de células. A diferença entre um anencéfalo e um quiabo é que você tem que alimentar o anencéfalo e limpar o xixi e o cocô.
abril 12th, 2012 às 7:35 PM
Aliás, Scur, veja o que dizia a 1ª edição do LE:
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86. Em que momento a alma se une ao corpo?
“Ao nascimento.”
Antes do nascimento a criança tem uma alma?
“Não.”
Como vive então?
“Como as plantas.”
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Que mudança da 1ª para a 2ª edição, não? e sem qualquer fundamento..
E Kardec acrescentava explicativamente:
“A alma ou espírito se une ao corpo no momento em que a criança vê a luz e respira. Antes do nascimento a criança só tem vida orgânica sem alma. Ela vive como as plantas, tendo apenas o instinto cego de conservação, comum em todos os seres vivos”.
abril 12th, 2012 às 7:42 PM
Na medida em que as evidências dos “equívocos” eram descortinadas, o LE foi se “ajustando”.
E eu, a-cre-di-taaaaaaaando…. Mas, passou.
abril 12th, 2012 às 7:51 PM
Isso tudo vocês estão discutindo segundo uma suposição, de que a) há um espírito habitando o corpo; b) ele preexiste ao corpo. Isso é questão de fé apenas. Muito questionável. Os católicos não pensam assim, os budistas também, os céticos muito menos. Não se sabe se há espíritos, muito menos que eles preexistam ao corpo. Essa que é a verdade.
abril 12th, 2012 às 7:53 PM
Pois é, Antônio, e na 3ª edição poderíamos esperar o quê? Qual a confiança que se pode depositar em algo que muda tanto assim em pouquíssimos anos, sem qualquer explicação, sem qualquer fundamentação mais sólida? Só o Scur não nota que o Espiritismo é um castelo de areia que já foi derrubado há muito… ele mesmo se dinamitou.
abril 12th, 2012 às 9:16 PM
VMware,
Como tu é burro velho. Desisto!
abril 12th, 2012 às 9:23 PM
E assim o Scur se livra de ter que encarar os erros e as fragilidades do kardecismo…
abril 12th, 2012 às 9:31 PM
“VMware,
Como tu é burro velho. Desisto!”
Po Vitor, tudo comprovado com as fontes citadas, fontes essas que ‘vem de espíritos superiores’ em que não pode ter erro. E o cara te chama de burro. Ele nem me responde mais, principalmente quando toquei na ferida dele e descobri o motivo de ele tanto defender CX.
abril 12th, 2012 às 9:46 PM
Ôô, “do contra”!
Oh, pouco mimosa a criança?
A tua tentativa de perturbar é engraçada; lembra os tempos de criança onde se ficava chamando o adversário, por qualque motivo, de gay, de fresco, de bixinha, e outras babaquices.
Tu talvez (?) seja um adulto que não saiu da infância, e continua um moleque faceiro e mal educado. Para que dizer qualquer coisa, te responder às birras, ao sapateio?
Quer dizer que tu descobriu “a minha ferida”? Ah, tá bom. Vai chupar teus pirulitos menino, brincar com teus brinquedos, te divertir; aproveite a infância pois depois que tu crescer a porca vai torçer o rabo para o teu lado.
abril 12th, 2012 às 9:49 PM
Não VMware, é assim que eu respeito os teus limites – cada um com o seu e violentar as pessoas com conceitos que lhes fogem completamente do discernimento é ato cruel e anti-fraterno; tenho que me emendar, ser mais espírita, mais cristão!
Vai com Deus, vai!
abril 12th, 2012 às 10:03 PM
Scur,
prefiro o diabo como companhia ao Deus espírita.
abril 12th, 2012 às 10:13 PM
Esta tua preferência sempre foi evidente, óbvia. Fique com teu diabo então, se é do teu gosto. Mesmo assim Deus vai estar cuidando de ti, e dele.
abril 12th, 2012 às 10:19 PM
Scur,
Tudo muito bonitinho, sobre o que você disse, caso ocorresse com tua filha. Mas você não acha, pelo menos acha, que ela teria o direito de escolher. É isto que está sendo discutido: ninguém está propondo, que TODA mulher, grávida de um anencéfalo, tenha que abortar. Apenas, está se dando o direito de escolha a ela. Vamos respeitar esta possibilidade, isto é ser democrático, isto é ser tolerante, isto é ser sábio.
Você, se baseia, única e exclusivamente, na crença que segue, mas que não pode provar, sua veracidade.
Isto é muita incoerência.
Você acredita fielmente, na ideia de carma, na ideia, de que “não cai uma folha de árvore, sem que Deus saiba e aprove”. E, exatamente por isso, “toda esta bondade tua”representa o reflexo, da ideia que tu tens, de que Nosso Lar te espera, espera pessoas como você, os resignados, os “verdadeiros cristãos”. Você segue a linha de pensamento, de que se um bandido invadir tua casa, abusar de todos aí, foi um carma que você resgatou. Quanta bobagem !!!
Há alguns dias, discuti com várias pessoas no facebook, porque uma delas postou:
– Porque Deus é bom, ele permite que cada um faça as suas escolhas;
– Porque Deus é justo, cada recebe exatamente, de acordo com o que plantou.
Aí, eu comentei, que isto não é coerente, porque já teve e tem, tanta gente comendo “o pão que o diabo amassou”, lembrei dos povos da África, as crianças, vivendo naquela miséria, naquela tristeza, doentes …
Precisam ver a reação dos religiosos: para uns, Deus tem em seus planos, os “mistérios”; para os espíritas, tudo se explica pela “lei de causa e efeito”. Um até disse, que na próxima reencarnação, estas pessoas que estão sofrendo hoje, vão ser recompensadas, com uma bela vida.
Como é fácil, resolver os problemas do mundo assim, né? Mantendo-se, a fé, no Deus maravilhoso, onipresente, onisciente, onipotente, fantástico!!!
Dias depois, a mesma pessoa que fez a postagem inicial, postou que os políticos, estavam planejando a incorporação de mais vantagens a seus benefícios, além de mais aumentos, muito significativos, em seus vencimentos. Mostrando-se indignada, com estas injustiças. Eu fiquei quieto, mas me deu uma vontade de dizer:
– Nossa, você tá reclamando do quê? Que injustiça? Tá tudo certo, TUDO faz parte do plano de Deus.
Se tem gente no Congresso Nacional, vivendo como rei, recebendo todo tipo de vantagens, dentro da lógica, que ela mesma apresentou, são pessoas que merecem isto. Porém, se estas pessoas não cumpriram com suas respectivas missões; em outra vida, vão reencarnar na África, talvez? E, nós, trabalhadores, que nos sentimos tão injustiçados, vamos ocupar o lugar delas, de outros afortunados … e assim vai … porque vamos cometer as mesmas falhas, muito provavelmente; e esse círculo vicioso, não terá fim nunca …
Eu me tornei membro da LiHS, a Liga Humanista Secular do Brasil. Fui aceito lá, rs …
Uma coisa que achei legal, é esta declaração do pessoal da LiHS:
“O Humanismo é uma postura de vida democrática e ética, que afirma que os seres humanos têm o direito e a responsabilidade de dar sentido e forma às suas próprias vidas. Defende a construção de uma sociedade mais humana, através de uma ética baseada em valores humanos e outros valores naturais, dentro do espírito da razão e do livre-pensamento, com base nas capacidades humanas. O Humanismo não é teísta e não aceita visões sobrenaturais da realidade.”
…
O que me chamou a atenção e me agradou, não o contexto ateu da mensagem, mas a ideia, de que devemos procurar resolver os problemas e desafios da vida, do planeta, baseados em valores terrenos, na razão, obviamente, sem nos esquecermos da ética, da moral, a dignidade. E por que isto me agradou? Porque, independentemente, se é possível provar ou não a existência de Deus, da espiritualidade, nós, seres humanos, temos que pensar e agir, baseados em valores concretos, valores, evidências, fatos que se podem “pegar”. Ficar “filosofando” sobre carma, céu, inferno, a vida no além, o que Deus pensa, o que quer de nós … até vale pra debates e discussões como as que realizamos pelo blog. Porém, a legislação do país, tem que se basear em uma análise técnica, ponderada, estudada, refletida, mas com objetivos e ideais práticos, coerentes.
Por isso, que já disse pro Scur, várias vezes: se os espíritos se manifestaram através de médiuns, incluindo Xavier, eles mais atrapalharam do que ajudaram, porque pra cada esclarecimento, criaram outras duas dúvidas. Na verdade, penso que “médiuns”, como o Chico, tiraram tudo da cabeça deles e das pesquisas que realizaram, portanto, não há nada de “sublime”, “elevado”, no que disseram.
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Toffo,
Eu comentar, a respeito do que você disse, quanto à mudança de foco, nas discussões, dizendo duas coisas:
1ª Acredito que você poderia/pode acrescentar significativas ideias ao debate, em razão de seu conhecimento e análise crítica;
2ª É verdade, que o tema central, diz respeito às “materializações”, mas este papo, também já deu o que tinha que dar. Nós, eu, você, o Antonio, o Carlos, o Contra o Chiquismo, … já vimos os absurdos que fizeram, as fraudes ridículas, que realizaram esta cambada de picaretas, sendo que Chico Xavier, também não pode ser inocentado disso tudo aí, ainda que seja verdade, que muitas coisas que o Vítor tem apresentado, não tenha tido a participação direta dele. Por outro lado, pessoas como o Scur, vão ficar rebolando igual rainha de bateria de escola de samba, pra encontrar meios, que desqualifiquem as pesquisas do Vítor, bem como, mantenham Chico Xavier, imunizado destas acusações. E assim, vamos continuar debatendo, hoje, amanhã, daqui a três meses … alguns anos … décadas …
abril 13th, 2012 às 12:31 AM
Biasetto,
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Desdobre a tua alegação de liberdade de escolha e chegará à aberrações.
Um casal pode desejar esta liberdade e refugar um filho que tenha outros tipos de problemas. A ciência vai evoluindo em já identifica certas doenças antes do parto. Imaginemos um feto que apresenta deficiência visual, é completamente cego, irremediavelmente cego, ou terá algum membro mal formado, por exemplo, sem pernas e braços, porém com cérebro, não é um anencéfalo, tem cabeça, olhos perfeitos, falará, pensará, mas, um aleijado, um toco humano que receberá o asco de muitos, a indiferença de outros e a piedade de poucos.
Os pais poderão advogar o direito de escolha pois, afinal, sofrerão com esta monstruosidade, este ser defeituoso, e desejarão matá-lo para não ter tantas dificuldades, isso, liquida logo, e que o estado garanta este assassinato entregando-lhe o atestado de abordo legal.
Daí para a eugenia de Hitler não se demorará tanto pois as pessoas, cada vez mais insensíveis e irresignadas diantes das muitas “imperfeições” humanas, desnecessárias, dirão que tamanhas injustiças devem ser corrigidas enquanto podem, enquanto o ser não nasce e fica mais difícil de estrangulá-lo, esquartejá-lo com um sugador poderoso, afinal de contas, vai que o desgraçado grita pedindo socorro? Vai que apareçe um inconveniente querendo defender seus direitos humanos? Não, o negócio é matar o mal pela raiz, dar cabo já no útero para não incomodar, não é meu caro defensor da “liberdade de escolha”.
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Quem sabe não começarão a eliminar os fetos com genes CC, e aí, deu para os futuros carecas, e tu Biasório, estaria na lata de lixo de uma enfermaria pública, afinal, que nojo, um professor calvo, credo!
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Então qual é o limite do aceitável? Alguém vai ser juiz disso? Alguém julgará os desígnios, se não de Deus, porque se dirão laicos, mas da própria natureza então?
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Pense se forma materialista, então: você realmente acredita que uma “coisa” que o VMware chamou de tão humano quanto um brócolis conseguiria viver mais de um ano como um vegetal, ser vestido como um boneco, respirar, fazer a digestão, ter dores, e sei lá quais os outros sentidos físicos que são ativos num anencéfalo, você acha mesmo que não há um espíritos reencarnado animando aquele corpo, mesmo que pleno de restrições?
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Enfiem uma canopla metálica no útero desta mãe e observem como reage o “anencéfalo”. Vejam se ele não tentará fugir da violência que o ameaça, analisem em ecografias 3D, acompanhem se não haverá nenhuma reação, se não aumentará seus batimentos cardíacos e outras reações muito humanas para uma coisa sem vida, e depois começem a defender o extermínio covarde de indefesos mais indefesos que qualquer outro.
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Elementar.
abril 13th, 2012 às 12:38 AM
E Biasetto,
O incoerente de tudo isso é que os mesmos que defendem a “liberdade de escolha”, a licença para matar, ficam tristes, chateados se alguém der um coiçe na fuça do seu próprio cachorre e lhe quebrar os dentes irremediavelmente. Levarão para o veterinário, tentarão salvar o bichinho, porque afinal, era tão amigo, tão bonitinho, abanava o rabinho quando o dono chegava em casa, fazia festa, se mijava todo de felicidade por ter atenção, agora, se por acaso a anencéfalo percebesse a chegada do pai e descontrola-se a sua bexiga, urinando nas fraldas, ninguém perceberia porque ele não estaria ali, não lhe foi concedido nem uma ano de cuidados de pai e mãe que não abriram mão de seu sossego, fugiram do “sofrimento” através de um aborto legal.
abril 13th, 2012 às 12:43 AM
01 – “Imaginemos um feto que apresenta deficiência visual, é completamente cego, irremediavelmente cego, ou terá algum membro mal formado, por exemplo, sem pernas e braços, porém com cérebro, não é um anencéfalo, tem cabeça, olhos perfeitos, falará, pensará, mas, um aleijado, um toco humano que receberá o asco de muitos, a indiferença de outros e a piedade de poucos.
Os pais poderão advogar o direito de escolha pois, afinal, sofrerão com esta monstruosidade, este ser defeituoso, e desejarão matá-lo para não ter tantas dificuldades, isso, liquida logo, e que o estado garanta este assassinato entregando-lhe o atestado de abordo legal.”
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Eu mesmo se fosse o feto iria pedir “por piedade, me abortem! Sejam CARIDOSOS! Façam aos outros aquilo que gostaria que fizessem com vocês”
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02 – “Então qual é o limite do aceitável?”
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O limite é até os 3 primeiros meses de gravidez pode-se abortar sem justificativa de qualquer espécie.
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03 – “ocê realmente acredita que uma “coisa” que o VMware chamou de tão humano quanto um brócolis conseguiria viver mais de um ano como um vegetal, ser vestido como um boneco, respirar, fazer a digestão, ter dores,”
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DORES? Então o bebê está SOFRENDO? E ISSO É CARIDADE? mais uma vez, Scur, você quer ganhar o céu fazendo a criança passar pelo inferno.
abril 13th, 2012 às 12:48 AM
Biasetto,
Se um bandido invadir a minha casa e abusar da minha família eu vou sofrer a violência mais deverei evitar de ser violento. Vou tentar evitar, mas não odiarei os criminosos porque, como disse Jesus, eles não sabem o que fazem.
A vida em uma reencarnação é uma passagem breve, rica de oportunidades, cheia de percalços mas de uma beleza inefável que alguns não param para apreciar, em profundidade, e se detém na superfície dos sentidos, dos gozos, das paixões, e neste contubério lhes escapa as emoções sutis.
Não pense que é preciso desejar um paraíso de delícias, de sossego, de contemplação à moda católica medieval, de aposentadoria permanente num marasmo também sem fim, ou um Nosso Lar, todos representações equivocadas de onde se seria feliz por ser “bom”.
O paraíso é a paz de consciência, o trabalho constante em pról do progresso dos semelhantes e de si mesmo, por consequência, a capacidade de amar.
abril 13th, 2012 às 12:51 AM
01 – “Vou tentar evitar, mas não odiarei os criminosos porque, como disse Jesus, eles não sabem o que fazem.”
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Eles já tem mais de 18 anos? Então eles sabem EXATAMENTE o que fazem…
abril 13th, 2012 às 12:58 AM
VMware,
01 – É assim que pensam os covardes, os orgulhos, os suicidas, querem refugar os problemas, fugir da luta e não aceitam o jugo que a si próprios invocaram, com seus atos equivocados.
02 – Costumeiro, vindo do VMware, chutômetro do caramba! Assiste um só vídeo de um bebê de 2 meses prestes a ser estraçalhado pela arma criminosa do abortista, sem socorro nem da própria mãe, sem o braço seguro do próprio pai que acovardado deixa seu filho ser assassinado brutalmente calculando os proventos de eliminar a gravidez indesejável.
03 – E você, infelizmente, quer ignorar que para ela ter nascido neste estado estava sofrendo muito mais na condição anterior a esta reencarnação. A dor é benção misericordiosa de Deus que através dela evita que o espírito caia mais ainda em suas fraquezas morais e prejudique-se indefinidamente. A dor é mecanismo de progresso. Nem todos os reencarnados nesta condição extrema serão covardes quanto tu te demonstra ao pedir que te matassem se fosse tu no lugar deles, aliás, estes que assim falam geralmente são os que implorariam em desespero que não lhes fossem subraídos desta existência breve para se libertarem de males muito maiores, e se fossem abortados converter-se-iam em abismo de ódio piorando ainda mais suas condições espirituais.
abril 13th, 2012 às 1:02 AM
VMware,
Como são egoístas estão cegos para avaliar as consequências de seus atos. Se soubessem o que fazem teriam melhores recursos para evitar seus erros, e é isto que as religiões procuram oferecer, nem sempre com o sucesso e a clareza necessárias, chamar as pessoas para o despertamento de suas consciências imortais.
abril 13th, 2012 às 1:04 AM
Biasório,
Esta liga feminina que tu entrou aí vai fazer bem para ti. Vai firme.
abril 13th, 2012 às 1:27 AM
01 – Os covardes, os orgulhosos, os suicidas têm o direito de acabar com a própria vida, independentemente dos motivos. A vida é deles, eles fazem o que quiserem com ela. Até dar cabo dela. Você parece um católico dizendo que homossexualismo é pecado. Nossa senhora, entre 4 paredes a pessoa faz o que quiser com o consentimento da outra (desde que não seja ilegal), ninguém tem que se intrometer na vida dos outros.
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02 – “Costumeiro, vindo do VMware, chutômetro do caramba!”
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Não é “chutômetro” algum. É assim na Holanda. Aliás, a Holanda possui um dos MENORES índices de aborto do mundo, enquanto os países católicos que PROIBEM o aborto possuem as MAIORES taxas de aborto do mundo.
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http://www.rnw.nl/portugues/article/estudo-sobre-aborto-elogia-atitude-liberal-holandesa
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03 – “E você, infelizmente, quer ignorar que para ela ter nascido neste estado estava sofrendo muito mais na condição anterior a esta reencarnação.”
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Isso é o que a sua crença infeliz diz. As pesquisas de Stevenson PROVAM que essa crença está errada. E muitas doutrinas reencarnacionistas não fazem nenhuma relação entre reencarnação e carma (ou lei da causa e efeito).
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04 – “A dor é benção misericordiosa de Deus que através dela evita que o espírito caia mais ainda em suas fraquezas morais e prejudique-se indefinidamente. A dor é mecanismo de progresso.”
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VIVA O ESTUPRADOR ESPÍRITA ENTÃO!
abril 13th, 2012 às 2:17 AM
VMware,
Sim, tem todo o direito de se matar, se quiser, mas não poderá fugir das consequências deste ato. Esta é a lógica do livre-arbítrio: tudo lhe é lícito, nem tudo lhe convém.
Se a pessoas prefere por livre e espontânea vontade escolher o caminho da dor, não é razoável que se revolte quando a dor lhe chega, convidada que foi, para remediar a impetuosidade criminosa do optante. Se não fosse assim, como progrediria? Quando se deteria?
Não desconverse ou desvirtue o assunto: para que incluir o assunto homossexualismo no tema suicídio e aborto?
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02 – Então te muda para lá, para o paraíso dos infanticídas. A propósito, a defesa da vida não é exclusiva dos católicos, mas de todas as religiões, que eu saiba, e todos aqueles que perceberam que a ciência, independente da fé religiosa, tem totais condições de comprovar que o feto de 1 mês não é menos ser humano do que o feto de 3 ou de 9 meses.
Psicólogos já detectam, há tempos, através da regressão de memória, as experiências vividas pelas pessoas enquanto estavam no ventre materno (daí chegou-se às vidas passadas, sem querer), outros recomendam conversar-se com o bebê desde o início da gravidez, instrumentos visualizam o bebê desde os seus primeiro dias num espetáculo grandiosos de VIDA (um documentário da CBN apresentado no Fantástico foi excelente neste quesito), enfim, está tudo ao alcançe de quem deseja realmente saber que a vida está abundante desde os primeiros momentos.
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03 – O teu conceito de PROVA é muito amador, insuficiente, primário. A prova que Stevenson trouxe de fato é a da existência dos espíritos, da reencarnação. Daí para diante são desdobramentos que nem sempre ele teve sucesso ao fazê-los, isso quando tenha tentado.
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04 – Não VMware, viva a Justiça Divina e lamentos pelo estruprador que certamente não seria um espírita se conhecesse bem a Doutrina Espírita. Viva a Misericórdia de Deus que diminui as dores para que possamos suportá-las
abril 13th, 2012 às 2:35 AM
Vítor,
Você sabe me dizer, com quanto tempo do feto, já é possível saber se é anencéfalo?
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Scur,
Deixa minha calvície em paz, rs …
abril 13th, 2012 às 2:38 AM
Acabei de ver isto no facebook, achei muito lógico:
–
?”Tudo o que pedirdes em oração,se crendo,o recebereis.”
Mateus 21:22
–
Opa, então existem muito mais ateus do que eu pensei….
abril 13th, 2012 às 2:50 AM
01 – “Sim, tem todo o direito de se matar, se quiser, mas não poderá fugir das consequências deste ato.”
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Que consequências? Não há consequência. Até agora você se furtou de comentar o caso que eu coloquei que refuta essa história de “terríveis consequências” para os suicidas. Não há nenhum Tribunal da Espiritualidade, Scur.
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02 – “Se não fosse assim, como progrediria? Quando se deteria?”
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Progrediria e se deteria quando quisesse. Se há mesmo livre-arbítrio – e as evidências indicam que não existe – então a pessoa pode sim, ao contrário do que diz o LE, regredir e ficar trilhões de anos trilhando o caminho do mal. Pode mesmo, por seu livre-arbítrio, ficar assim eternamente.
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03 – “Então te muda para lá, para o paraíso dos infanticídas.”
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Não. Eu quero desenvolver o MEU país. Lá eles já estão desenvolvidos nessa questão. Aqui ainda não. Mas estamos evoluindo. Já é possível abortar anencáfalos. Espero que isso um dia mude para quaisquer fetos de até 3 meses sem necessidade de justificativa.
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04 – “A propósito, a defesa da vida não é exclusiva dos católicos, mas de todas as religiões, que eu saiba, e todos aqueles que perceberam que a ciência, independente da fé religiosa, tem totais condições de comprovar que o feto de 1 mês não é menos ser humano do que o feto de 3 ou de 9 meses.”
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Lógico que o feto de 1 mês é menos ser humano que o feto de 3 ou 9 meses. Não possui um cérebro, não é um ser humano. É um brócolis.
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05 – “Psicólogos já detectam, há tempos, através da regressão de memória, as experiências vividas pelas pessoas enquanto estavam no ventre materno (daí chegou-se às vidas passadas, sem querer)”
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São meras fabulações do inconsciente, muitas delas induzidas pelos próprios hipnoterapeutas. Muitas também dizem ter sido abduzidas por ets e terem sido estupradas pelos próprios pais. E ainda diz que o meu conceito d eprova é que é primário… faz-me rir, Scur!
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06 – “A prova que Stevenson trouxe de fato é a da existência dos espíritos, da reencarnação. Daí para diante são desdobramentos que nem sempre ele teve sucesso ao fazê-los, isso quando tenha tentado.”
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Ah, entendi. Se ele confirma algum preceito espírita, então ele provou. Se ele destroi algum preceito espírita, então ele precisa estudar mais, acoxambrar seus dados até que sua pesquisa se adeque às ideias espíritas, senão é porcaria. Entendi, Scur.
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07 – “Não VMware, viva a Justiça Divina e lamentos pelo estruprador que certamente não seria um espírita se conhecesse bem a Doutrina Espírita.”
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Scur, ele é um estuprador JUSTAMENTE porque ele conhece bem a doutrina espírita. Deus julga pela intenção e a intenção dele é boa.
abril 13th, 2012 às 2:59 AM
Biasetto,
“um especialista experiente usando um exame de ultra-som de alta resolução pode detectar a anencefalia logo pela 10ª semana. Em circunstâncias não ideais, contudo, a anencefalia não pode ser detectada ou excluída por um exame de ultra-som até a 16ª semana de gravidez. “
abril 13th, 2012 às 3:12 AM
VMware,
01 – Não acredito que haja mesmo pois o tribunal mais severo que existe está na consciência de cada um.
02 – Todos têm o direito de ter uma opinião. Tire o proveito da tua e fim de questão.
03 – Bom, se quer desenvolver, ótimo, apenas está na contramão fazendo o contrário do que diz querer fazer. Também, fim de questão, siga teu caminho.
04 – Raciocínio infantil pois a ciência, que tu diz mentirosamente que te ilumina, tem todas as condições de mostrar o contrário do que estas palavrinhas tolas querem fazer entender. O médico já lá nos anos 70, diretor da clínica de aborto, defensor do aborto, responsável direto por 5000 abortos e indireto por 60 mil, quando acompanhou o avanço da tecnologia que entregou o ultra-som para a medicina avaliar as reações do feto, auferiu que estava redondamente enganado, e voltou atrás, passou a defender a vida e não a morte, o assassinato. Imagine-se hoje? Seria uma vareio de verdadeira lógica na “tua lógica infantil”.
05 – É? E qual pesquisa tu fizeste para chegar a esta conclusão? Nenhuma né? Já sabia. O teu BUZANFÃ não vai sair desta cadeirinha tão cedo, né? Pesquisa que é bom, ZERO para o VMware.
06 – Aí retornamos ao ponto zero: a tua noção de PROVAS.
abril 13th, 2012 às 3:14 AM
07 – Neste não precisa dizer mais nada, já está de bom tamanho a imaturidade do teu raciocínio lógico – sem comentários também
abril 13th, 2012 às 3:16 AM
então, Vítor: vamos supor que em 4 meses, já esteja tudo documentado – obrigar a mulher, a ficar mais 5 meses, carregando um “feto morto”, passando todas dificuldades da gravidez, sabendo que não vai poder curtir o filho,
isto é absurdo, não é?
abril 13th, 2012 às 3:22 AM
Scur disse:Não acredito que haja mesmo pois o tribunal mais severo que existe está na consciência de cada um.
—
é isto aí, gaúcho, deixe que as pessoas decidam-se, a consciência é de cada um, não queira impor a sua opinião, a sua crença.
e lembre-se: estou defendendo o direito da mulher decidir, ESPECIFICAMENTE, no caso em questão.
abril 13th, 2012 às 3:29 AM
Disse tudo, Biasetto, e obrigar a mulher a carregar um anencéfalo também acho um absurdo.
abril 13th, 2012 às 4:15 AM
Vítor, o Scur também disse: O paraíso é a paz de consciência, o trabalho constante em pról do progresso dos semelhantes e de si mesmo, por consequência, a capacidade de amar.
—
Sim Scur, respeitar o direito da mulher fazer a sua própria escolha, faz parte da capacidade de amar. O feto anencéfalo é dela, não é meu, não é seu. Amá-la, significa respeitá-la em sua dor, seu drama, de saber que está carregando uma “criança morta” no ventre. Dê o direito a ela, dela decidir, só isto!
—
Boa-noite a todos, bom sono …
abril 13th, 2012 às 11:00 AM
Biasetto, seu texto das 10:19 é perfeito. Parabéns!
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Scur, que surra você está levando, hein? E os “instrumentos de tortura” usados contra você são apenas a lógica e a razão.
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O resultado da votação do STF foi 8×2 “pró bom senso”. Que bom. A nação agradece. Mas fico ainda horrorizado de pensar que 2 de nossos Ministros da mais alta corte judiciária ainda deram seus votos contrários à proposta sob uma muito mal disfarçada convicção religiosa “papa hóstia”. E isso é que é triste, lamentável. Imaginem a tragédia de uma mulher que dependesse do julgamento de um destes caras individualmente, sem ser num colegiado em que eles pudessem ser “derrubados”. A infeliz estaria “frita”. E tem gente que quer justificar a presença de crucifixos nas salas dos tribunais…
abril 13th, 2012 às 11:51 AM
As pessoas devem ter liberdade de escolha, claro, mas para decidirem o que farão com suas próprias vidas, e não para matar outras porque estão sendo inconvenientes.
A surra que eu estou levando não é de lógica, mas de falta absoluta dela.
Olha o Zetontório ali? O cara não entendeu ainda, e nem tu, nem os outros deste blog, que o feto NÃO ESTÁ MORTO, caramba! Se não está morto e vai morrer minutos, horas, dias ou anos após o parto, cáspeta, matá-lo antes de nascer é um assassinato.
Será que têm o vírus da burrice contaminando os frequentadores deste blog de maracutaias intelectuais?
Tudo bem cair nas armadilhas dos sofismas e pesquisas falsas, agora, não entender uma coisa tão óbvia assim?
Esqueçe de tudo, zera a cabeça, formata, e analisa SÓ este fato: está MORTO ou está VIVO?
Se está morto, NÃO É UM ABORTO, cáspeta!
Se está vivo, É UM ABORTO.
Se está vivo, a vida é do dono dela, não é da mãe, não é do estado, não importa que esteja se desenvolvendo no ventre da mulher que por egoísmo deseja inverter a lógica NATURAL de defender a vida do seu rebento, qualquer animal irracional faria isso com muito mais valor do que esta mãe humana insensível ou ignorante do que realmente esteja fazendo.
Os homens de toga cometeram lamentável equívoco. Os dois juízes que votaram contra são heróis.
abril 13th, 2012 às 12:09 PM
01 – “As pessoas devem ter liberdade de escolha, claro, mas para decidirem o que farão com suas próprias vidas, e não para matar outras porque estão sendo inconvenientes.”
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A placenta também está viva, Scur. Povos primitivos costumavam enterrar a placenta após o parto, rendendo a última homenagem à “companheira” do bebê. Também era costume plantá-la ao pé de uma árvore, para que se tornasse a guardiã da criança. Agora, não é porque ela está viva que matá-la seria assassinato! Ela é um órgão. Um anencéfalo é um conjunto de órgãos que estão vivos também (assim como fetos de 3 meses). E daí? Um mero conjunto de órgãos não faz um ser humano. Não é assassinato. Só a presença de um cérebro permite tal caracterização. Futuramente, por meio de clonagem, poderemos produzir exclusivamente mãos e pés (entre outros membros) que estarão vivos, e poderemos usar para transplante, impedindo a rejeição. Você vai dizer que matar mãos e pés é assassinato de um ser humano?
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Note que a sua lógica é uma porcaria, ao contrário do que você acredita.
abril 13th, 2012 às 12:15 PM
Scur, eu não vou tergiversar quanto ao vocabulário. Concordo que é mesmo um aborto, já que o feto está vivo, ainda que por pouquíssimo tempo. Mas, por todas as razões já expostas e discutidas, acho absolutamente justa e legítima a interrupção desta gestação totalmente anômala e fadada a um sofrimento maior ainda, caso a gravidez seja levada até o final. Mas isso só será feito se assim preferir a mulher, livre e soberanamente.
abril 13th, 2012 às 1:42 PM
Se a sociedade quisesse esclarecer esta questão de haver ou não haver vida no feto anencéfalo já teria condições tecnológicas para isso.
Porque não fazem esta análise? Preto no branco, positivamente, objetivamente, sem interferência nenhuma de crenças religiosas, pura ciência.
Este documentário da BBC demonstra com muitos detalhes a gestação, desde o princípio.
Fizessem hoje um documentário sobre um feto sendo abortado e ninguém poderia negar que seria o documentário de uma execução criminosa.
O vídeo do médico ex-abortista lá dos anos 70 utilizava as primeiras versões dos equipamentos de ultrasonografia. Hoje poderia ser feito com uma câmera filmando o interior do útero (assim que foi feito o da BBC), com ultrasons 3D e de mair resolução, enfim, as reações do feto poderiam estarrecer os “crentes” (porque apenas creem, não têm provas) de que o feto até os 3 meses é um vegetal, ou melhor, escandalizaria a todos aqueles que acreditaram na condução perniciosa que algumas pessoas deram ao assunto promovendo a ignorância da coletividade.
Coloquem num horário nobre da televisão esta gravação, apresentem propagandas como hoje são feitas as relativas aos males do tabagismo, e o número de abortos reduziria drasticamente.
Nada como a verdade nua e crua para desfazer estas falácias e aí os que desejassem assassinar outras pessoas continuariam fazendo, como fazem hoje, mas não podendo alegar ignorância e sem a proteção do Estado.
Ninguém se anima, os que têm recursos, a financiar tal iniciativa não é? Porque o dinheiro vem de quem anuncia nos meios de comunicação, e não desejam perder clientes com esta arriscada, em termos de negócios, empreitada, porque não se pode servir a Deus e a Mamom.
Os interesses financeiros conduziram gerações a embarcarem na propaganda mentirosa da felicidade e do sucesso para quem segurasse um cigarro na boca, bebidas alcoólicas, e se viciasse. Os governos faturavam com os impostos destas drogas “lícitas”, porém com o tempo os prejuízos com a saúde pública começaram a superar os ganhos de impostos e as campanhas educativas começaram, a contra-propaganda também – questão de números.
Hoje uma coletividade ignorante e perniciosa procura oficializar o crime do aborto no nosso país, para aí poder propagandeá-lo abertamente e levar de roldão a sociedade para o caminho do erro. Mais além, todos estes países que fomentam este tipo de violência terão de fazer a contra-propaganda para deter os males causados por esta prática primitiva.
Se regredirmos, infelizmente, neste aspecto, é aguardar a evolução que virá, inevitavelmente, mas não sem lamentar a fraqueza das pessoas que tendo oportunidade de esclarecer, não o fazem.
abril 13th, 2012 às 1:47 PM
Desisto. É perda de tempo.
abril 13th, 2012 às 1:53 PM
Enquanto eu estou preocupado com a pessoa, que é coisa real, existente, o Scur pensa no carma do espírito, que ele supõe existir. Não tem como chegar a um acordo…
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Mas, num aspecto estamos de acordo: Estamos em evolução.
abril 13th, 2012 às 1:54 PM
VMware,
Mas que nivelamento raso do teu raciocínio. A minha lógica é que é uma porcaria e tu gasta teclado para falar da “vida da placenta” e comparar com a vida de um ser humano, ou a “vida de um pé”.
Cara, não desconverse, não desvie o foco. O que importa nesta história? Tinha ou não tinha um ser humano ligado aquele feto? Se tinha, assassinato, se não tinha, está morto e têm que fazer uma curetagem. Fim, sem delongas, sem blábláblá, sem firulas, sem enganação, sem desonestidade.
É ou NÃO É, sim ou não, verdadeiro ou falso.
Os corpos inanimados, tipo uma placenta formada de material orgânico, tipo um feto sem um espírito vinculado a ele e que por consequência NÃO IRÁ SOBREVIVER, será um natimorto, não precisará ser abortado, agora, este mesmo feto de até 3 meses que tu insiste em dizer que não é nada, sendo um ser humano em formação que facilmente, hoje em dia, pode ser constatado como tal, como reagente ao meio externo ou interno, e se os mentecaptos acham convenientes não aprofundarem este estudo facilmente comprovável, e obter as provas que daí adviriam, então que assumam que estão ASSASSINANDO uma pessoa indefesa e não venham com esta falácia sem-vergonha de que é estão extraindo um repolho da barriga de uma mãe.
abril 13th, 2012 às 1:59 PM
Tonigui,
Mas que coisa tchê? Que carma do espírito o escambau? Eu estou falando grego para ti? Como é possível isso, barbaridade!
Está vivo, interage, é uma pessoa também, e se for abortado está sendo assassinado. A mãe é OUTRA pessoa que não É DONA daquela que carrega no ventre.
Vamos lidar com o mais fácil seu tranqueira, esqueçe espírito, alma, anjo ou demônio, carma, causa e efeito, ESQUECE. Se concentra só no que a tua mente limitada consegue perceber: TÁ VIVO ou NÃO, SIM ou NÃO, o resto deixa para depois quando tu sair deste marasmo perceptivo ou quando tu virar um deslumbrado místico encantado com magias, ou enfim quando amadurecer tua razão. Cada coisa a seu tempo.
abril 13th, 2012 às 2:01 PM
01 – “Tinha ou não tinha um ser humano ligado aquele feto? ”
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NÃO, NÃO TINHA, a menos que você considere o ser humano ligado ao feto como sendo a mãe. O feto, antes de ter um cérebro, é apenas um conjunto de órgãos vivo que não caracterizam o ser humano. Se por clonagem produzirmos um ser vivo inteiro sem o cérebro, não teremos um ser humano, e sim um mero banco de órgãos. É isso que o feto até 3 meses é: um mero banco de órgãos vivo que não faz um ser humano.
abril 13th, 2012 às 2:03 PM
01 – “TÁ VIVO ou NÃO, SIM ou NÃO,”
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está vivo! ninguém nega isso! MAS É UM REPOLHO VIVO, E NÃO UM SER HUMANO.
abril 13th, 2012 às 2:09 PM
Scur, se a 1ª edição do LE tivesse prevalecido você concordaria comigo. Lá é dito que antes de nascer a criança só tem “vida orgânica”, e que a criança vive “como as plantas” (não passa de um brócolis, um repolho).
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Veja só, você só diverge de mim porque a segunda edição foi que prevaleceu, e não a primeira.
abril 13th, 2012 às 2:11 PM
Concordo, Vitor. É inegável que está vivo, ainda que precariamente. E agora, com a nova lei, a gestante poderá decidir se quer antecipar o momento da morte precoce, poupando-se de sofrimento, dor e triteza ainda maior. Nada mais humano do que isto, não é?
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Scur, “larguei”! Obrigado pelo debate até aqui, mas não quero mais tratar disto. Esgotei meus argumentos. Vamos falar de outras coisas, ok?
abril 13th, 2012 às 3:37 PM
Ora Tonigui, pôco amado tu? Tá preocupadinho com a dor, a tristeza, o sofrimento? Ah velho, vai ser hipócrita lá na casa do capeta, conta outra que na tua boca este chororô não cola.
Palavras bonitinhas não escondem o que têm por traz desta dissimulação sem-vergonha – A-S-S-A-S-S-I-N-A-T-O.
Não é “antecipar” o momento da morte precoce! É liquidar uma criança vestindo luvas, com o respaldo da lei humana, com a torcida dos pais, avós, parentes, sociedade toda para que “nada de mal aconteça com a maezinha, pobrezinha, coitadinha, tããããão sofredora”.
Sofredora uma pinóia velho! Sofre tanto quanto qualquer outra mulher grávida.
Ah! Mas vai morrer mesmo, para quê deixar vivendo se vai morrer? Seguindo esta lógica se for detectada uma doença terminal que dará 3 meses de vida, por exemplo, já mata o desgraçado duma vez para não dar trabalho, não trazer “sooofrimeeeentooo”, ui, coitadinho dos que vão viver mais tempo e ter que aturar um moribundo – mata, mata este desgraçado antes que vire um vegetal – moooorra, moooorra seu brócolis “quase” sem vida, imprestável, inútil, vamos te liquidar, quem mandou ficar doente!
abril 13th, 2012 às 3:59 PM
VMware,
Era só o que faltava mesmo! Então se alguém descobriu que estava errado e corrigir o seu erro, não pode?
Tu não te faz de louco também, larga esta cachaça de querer engambelar as pessoas.
Kardec não disse que não tinha a última palavra e que se a ciência avançasse a Doutrina Espírita deveria avançar conjuntamente? Porque condenar as revisões que ele fez no trabalho se QUALQUER cientista faz isso, tem o dever de fazer?
Só os orgulhosos não voltam atrás nos seus erros, o que é o teu caso que vive errando o tiro, e tenta remendar as burradas com distorções, sofismas e muita caretinha de pau.
abril 13th, 2012 às 4:00 PM
Antonio,
Vou fazer um desafio pro Scur: que ele apresente casos de anencéfalos, que valeu à pena, a mulher não ter abortado. Mas que ele apresente casos, do ponto de vista biológico, social – será que ele conhece algum caso (ou vários) de anencéfalos, que viveram ou estão vivendo muitos anos, mantendo uma interatividade com os familiares. Apresente-nos casos assim, que mudo de opinião.
– SÓ NÃO VENHA COM ESTE PAPO BESTA ESPÍRITA – “é importante pro espírito”, DESTA CAMBADA DE IMPOSTORES, PORQUE ISTO AÍ, MEU AMIGO, NÃO TENHO MAIS SACO PRA DISCUTIR, É COISA DE GENTE TONTA.
– O Scur é tontão demais, putz! como pode ???
abril 13th, 2012 às 4:07 PM
VMware,
É um repolho vivo? Ah tá! Então, por favor, coloca aí o trabalho científico que atesta o enrepolhamento do feto até o terçeiro mês, senão, fica quieto que tu ganha mais.
Encontre uma pesquisa séria que diga então em que momento um repolho vira um ser humana.
Não vai achar bagual, não vai achar porque não existe, então o teu “palpite” é apenas isso, palpite mal dado.
abril 13th, 2012 às 4:36 PM
01 – “Então se alguém descobriu que estava errado e corrigir o seu erro, não pode?”
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Mas o que te garante que ele não trocou um acerto por um erro?
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02 – “Porque condenar as revisões que ele fez no trabalho se QUALQUER cientista faz isso, tem o dever de fazer?”
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Mas um cientista justifica. Ele NÃO fez isso. Nem Kardec era cientista, nem os médiuns ou os espíritos que ele consultava. E existem revisões que nos levam para mais longe da verdade, em vez de nos aproximar. Mais uma vez, o que te garante que não foi esse o caso?
abril 13th, 2012 às 4:49 PM
01 – É um repolho vivo? Ah tá! Então, por favor, coloca aí o trabalho científico que atesta o enrepolhamento do feto até o terçeiro mês, senão, fica quieto que tu ganha mais.
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Referências no link abaixo:
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http://www.abortionfacts.com/literature/literature_9438MS.asp
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A produção de células nervosas começa apenas na 15ª semana: “A wild production of nerve cells begins and continues for a month. A second surge will occur at 25 weeks.”
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Logo, até a 15ª semana (quase 4 meses) é apenas um repolho. Daí até os 5 meses (20 semanas) o cérebro possui 2 bilhões de neurônios no total: “Each side of the brain has a billion nerve cells now”. O cérebro de um adulto possui 86 bilhões de neurônios. A criança só é capaz de experimentar dor aos 4 meses e meio (18 semanas): “At about 4 ½ months she is able to experience pain.” Antes não sente dor, é um repolho.
abril 13th, 2012 às 4:59 PM
Ok, Biasetto. Vou dar meu pitaco aqui sobre essa questão do anencéfalo.
Acredito que a discussão dos “defensores da vida”, isto é, dos que querem que a mulher gestante de fetos anencefálicos sejam obrigadas a aguardar a gravidez inteira até dar à luz um bebê que nascerá morto, ou viverá alguns minutos, seja um tanto açodada. Falta-lhes um pouco de reflexão.
Não se trata aqui de aborto, mas de interrupção de gravidez. Todo aborto é interrupção de gravidez, mas nem toda interrupção de gravidez é aborto. O aborto pressupõe a morte de feto viável, o que não é o caso aqui. O feto anencefálico é inviável, não vingará, não abrigará vida, por lhe faltar o órgão central da vida, que é o encéfalo. Portanto, como disse sabiamente o Ministro Ayres Britto, a mulher não abriga a vida, abriga a morte. O prolongamento de uma gravidez assim só vai acarretar sofrimento à gestante, além de lhe pôr a vida em risco. O bem da vida a ser protegido aqui é a mulher, e não o feto. Por isso, andou muito bem o Supremo em votar favoravelmente à interrupção da gravidez por anencefalia, é um avanço sanitário e humanitário. É um passo para o Brasil deixar de ser menos obscurantista.
abril 13th, 2012 às 5:17 PM
Biasetto,
Eu lamento muito, muito mesmo essa situação. Estou pesaroso, é muito triste ver as pessoas que se dizem racionais, lúcidas, inteligentes, enveredando por este caminho sombrio do crime.
Não te esqueça, Eduardo José Biasetto, não te esqueça que você está defendendo o assassinato de crianças, você que se diz piedoso com o teu cachorro scooby não têm misericórida de uma criança indefesa.
Mergulhados na ignorância consentida, proposital ou involuntária, todos vocês estão sujando suas mãos do sangue de vítimas inocentes. Qualquer pessoa que apóie, defenda, favoreça a prática de crimes será chamado ao acerto de contas pelos seus atos.
Se tu quisesse, se tu tratasse com seriedade e responsabilidade assuntos como este, o do aborto, tu mesmo iria procurar informações para sair das trevas do saber.
Assista um vídeo do youtube, leia artigos, à favor e contra, e só aí se posicione com tanta segurança – ó, insensato, irresponsável que és!
Você quer me chamar de tonto? Sou pai de 5 filhos, fui pai de outro que morreu cedo, e como pai não posso deixar de marejar meus olhos ao perceber o espetáculo de frieza e desfaçatez que as pessoas promovem nesta inglória marcha rumo ao aborto generalizado.
Não me venha com este engodo de dizer que defende “só nestes casos” pois esta criança precisa desta vida, ainda que breve, e quando encontra um lar com pessoas abnegadas e com suficiente amor para cuidá-las, um rastro de fulgurante luz rasga as trevas dos sentimentos humanos enlouquecidos e ferozes, e se faz o mais radiante e inefavel brilho das estrelas nos recondidos de um lar onde moram o coração de uma mãe, de um pai, que amam seu filho adoentado e elevam toda a humanidade com o seu gesto glorioso.
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Se tu tiver coragem de sentir vegonha de ti mesmo, veja o vídeo até o fim, veja o brócolis, o repolho que o desrespeitoso VMware quer dizer que não é um ser humano, veja tudo e te esconde porque pelo menos pai tu já é, e sendo, não pode ser insensível a tudo isso. Diga-me Biasetto se tu teria a frieza de estraçalhar esta criança como se estivesse picando um vegetal, diga-me por favor!
Assista o segundo, na sequência, que e o primeiro resumido, sem as explicações médicas do que seja a anencefalia.
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http://www.youtube.com/watch?v=GKgixke7KZI&feature=related
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http://www.youtube.com/watch?v=44KYr70Zxns&feature=related
abril 13th, 2012 às 5:50 PM
Que absurdo ExToffo! Que miséria humana quando os ditos “inteligentes” passam a defender abertamente crimes tão hediondos como o aborto.
Nascerá morto? Onde criatura? Porque fazer isso, distorcer a verdade que está patenteada, indiscutível, gritante para que as pessoas concluam o óbvio – os fetos não são vegetais, são seres humanos em formação, e não devem ser mortos jamais.
abril 13th, 2012 às 6:13 PM
Valeu Toffo,
Eu sabia, que você traria boas ideias ao debate.
…
Olha Scur,
Eu não vi os vídeos, que você indicou e nem vou ver.
Uma pergunta, que deixo aqui: a única forma de se produzir o aborto, a “interrupção da gravidez”, é estraçalhando o feto? (sou um tanto ignorante sobre o assunto).
Scur,
Tudo é lamentável, nesta situação, tudo! (se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!!!)
Infelizmente, meu amigo gaúcho, a vida, até tem muitas coisas legais, belíssimas, mas também é uma tragédia, do começo ao fim: injustiças, dores, sofrimentos, perdas, contradições, frustrações … De belo, existe uma natureza maravilhosa, algumas músicas maravilhosas, a arte, num sentido geral, que nos traz muita emoção e prazer, a convivência com a família e amigos … um bom vinho, um saboroso prato de comida e alguns, poucos, momentos de humor. A desgraça existe Scur: TODOS SABEMOS que nascemos, se tivermos sorte, vamos envelhecer e morrer. O que vem depois? NINGUÉM SABE. Talvez, talvez … existe algo mais, mas não são as historinhas de Chico Xavier e cia. que vão me convencer de que a resposta foi encontrada. É triste mesmo, se a saída não for outra que o feto espedaçado, é muito triste, sem dúvida alguma. Da mesma forma, é muito triste, uma mulher saber, logo no inicio de sua gravidez, que carrega um corpo incompleto, inacabado no ventre, que não vai vingar, não sobreviver, não chorar, não vai sorrir, não enxergar… é algo como se fosse um órgão, um “intruso” em seu organismo. Por que acontece isto? Provavelmente, um simples acontecimento da natureza, porque também acontece com muitas espécies animais – e você poderia me dizer, que nestes casos, a mamãe animal e o feto incompleto, também estão vivendo uma situação de “acerto espiritual”?
…
Você disse: “é muito triste ver as pessoas que se dizem racionais, lúcidas, inteligentes, enveredando por este caminho sombrio do crime.”
…
De que crime você fala? Depende do ponto de vista. Eu também posso pensar, que é um crime, obrigar uma mãe a ficar, que seja cinco meses (desde a descoberta do anencéfalo), carregando “algo” no ventre, sem um motivo lógico, concreto – você está falando de crença religiosa, Scur, isto é dogma. Nestes momentos, você se torna um dogmático, igualzinho ao católico fervoroso, ao evangélico fanático, que diz que homossexualismo é errado, porque na Bíblia está dito que Deus criou o homem e a mulher.
O Estado não pode agir assim Scur. O Estado, tem que “tocar o barco”: “Olha minha senhora, a tua criança não vai vingar, ela não tem cérebro, nem cabeça direito ela tem, que tristeza né? A senhora decide, quer ficar nove meses com ela no ventre, engordar, tirar licença, correr riscos, que a gravidez traz; ter gastos, além de viver por um tempo mais prolongado, todo este drama, até o parto, quando será tirada uma criança morta de seu interior; ou, se a senhora achar mais coerente e lógico, menos doloroso para a senhora, antecipamos os acontecimentos e resolvemos a questão, com um aborto legalizado, é isto”.
Reflita um pouco, isto não é agir de forma criminosa, isto é respeitar o direito da pessoa diretamente envolvida, dando-lhe uma oportunidade para resolver o mais rápido possível, o problema.
Que a pessoa decida Scur, só isso, eu defendo.
abril 13th, 2012 às 6:21 PM
Scur, você disse: “Não te esqueça, Eduardo José Biasetto, não te esqueça que você está defendendo o assassinato de crianças, você que se diz piedoso com o teu cachorro scooby não têm misericórdia de uma criança indefesa.”
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Meu cachorro não se chama scooby, mas eu amo ele mesmo, como amo todas as crianças, inclusive as africanas, que andam comendo até bosta.
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Você deveria fazer esta pergunta: “não têm misericórdia de uma criança indefesa.” pra Deus, pros espíritos que preparam a reencarnação. Por que será, que SÃO TÃO INCOMPETENTES E MALDOSOS hein???
abril 13th, 2012 às 6:24 PM
Eu procuro respeitar a opinião de pessoas, acredito, capacitadas para julgar:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1075585-pais-tem-65-hospitais-credenciados-para-aborto-de-fetos-anencefalos.shtml
abril 13th, 2012 às 6:26 PM
http://www.observatoriodegenero.gov.br/menu/noticias/metade-dos-paises-autorizam-aborto-de-anencefalos/
abril 13th, 2012 às 6:26 PM
01 – “Diga-me Biasetto se tu teria a frieza de estraçalhar esta criança como se estivesse picando um vegetal, diga-me por favor!”
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Ridículo, Scur. Ninguém quer picar a criança. Queremos picar o brócolis dentro da barriga. Depois que sai não é mais brócolis, já se desenvolveu (um pouco mais).
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“A característica principal dos anencéfalos é não possuírem córtex cerebral (prosencéfalo) e os ossos da calota craniana. Mas existem variantes na anencefalia. Há casos em que são encontrados anencéfalos: somente com o tronco encefálico rudimentar ou tronco encefálico funcionante; tronco encefálico e cerebelo completos ou rudimentares; vestígios ou rudimentos de diencéfalo (tálamo e hipotálamo), tronco encefálico e cerebelo; e até com vestígios de prosencefalos (anencefalia parcial).
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Se anencéfalos clássicos não apresentam prosencéfalos, os reflexos e estímulos sensoriais de dor e tácteis se limitam ao tronco encefálico e/ou diencéfalo e aos neurônios espinhais. Como o córtex sensório-motor está localizado no prosencéfalo não há resposta desta percepção de forma conscientemente apurada. Qualquer movimento reflexo que ocorrer em resposta a uma dor vai depender da integridade e funcionalidade do tronco encefálico e medula espinhal ou seja, somente com a participação do sistema neurovegetativo.
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Para saber com certeza se anencéfalos tem algum tipo de resposta a sensações tácteis e a dor, foram consultados pediatras de hospitais pois lá é muito comum aparecem esses casos. Descobriu-se que existem casos em que: não há qualquer resposta ao estimulo da dor e ao tato, há outros que apresentam pequenos reflexos musculares à alguns estímulos, e existem casos de até manifestar o choro e bocejo. Isso tudo depende do grau de preservação do diencéfalo, cerebelo e tronco encefálico e até da presença de vestígios do córtex (prosencefalo) nos casos parciais de anencefalia. Nenhum pediatra consultado já presenciou anencéfalos coçando por causa de alguma irritação.
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Portanto, toda senso-percepção apurada ou não depende da integridade do sistema nervoso. Existe diferença entre senso-percepção e reflexo:
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Na senso-percepção há a participação, em ordem ascendente do sinal, dos neurônios ganglionares, dos neurônios espinhais, dos neurônios do núcleo do bulbo, dos neurônios do tálamo (diencéfalo) e por ultimo, dos neurônios corticais especializados em pré-processar as complexas informações da dor e do tato (como intensidade, pressão, textura, posicionamento e fazendo associações com outras resposta sensoriais).
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A medicina nos diz que neurônios atravessam o corpo todo. Neurônios não existem somente na cabeça. Existem neurônios sensoriais e motores viscerais (sistema nervoso vegetativo) em agrupamentos celulares, os gânglios, espalhados por varias partes do corpo. E, neurônios motores somáticos que existem na medula espinhal. Neurônios do SNV mantêm comunicação sináptica com o SNC (existe um controle central), e ao mesmo tempo possuem uma razoável independência. Um exemplo de complexidade de neuronal e que pode funcionar com razoável independência, mas não totalmente autônoma, fora do SNC é a divisão entérica do SNV; o plexo mientérico e o plexo submucoso ou conjuntamente conhecidos como plexo solar, que controla e monitora varias funções digestivas e a muscular lisa. Contem aproximadamente, a mesma quantidade de neurônios que toda a medula espinhal.No entanto, seria um exagero comparamos a divisão entérica do SNV com a complexidade do encéfalo que está mais especializado para tal função.
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O fato de existirem neurônios motores na medula espinhal ou em gânglios nas vísceras não quer dizer que essas partes estão pensando. Pensamento requer muito mais que um grupamento pequeno de neurônios motores e sensoriais interconectados por sinapses. Entretanto podem contribuir na manifestação do pensamento. Um corpo descerebrado mantém uma atividade neurovegetativa que é involuntária e dependente do controle do tronco encefálico e de alguns núcleos no hipotálamo. É um atividade automática, auto-sustentável por um tempo.
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As áreas que estão associadas ao prazer e aos mecanismos da experiência emocional estão no encéfalo, e o córtex cerebral parece ter um papel central. Não há evidencias de que neurônios do sistema neurovegetativo são capazes de processar informações sensoriais e nos dizer que está experimentando prazer e outras emoções específicas em um corpo sem cérebro.
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Tanto o sistema neurovegetativo quanto o sistema motor somático e o hipotálamo participam do controle dos sinais que evocam uma resposta emocional, mas é o córtex cerebral a chave para as “matizes do colorido emocional”.
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Mas um corpo sem cérebro pode experimentar uma sensação desarmoniosa (forte estresse) ou harmoniosa (homeostase, prazer?) se injetarmos algum fármaco que cause um desequilíbrio ou mantenha as funções vitais. Como não tem cérebro não poderá ter uma experiência emocional, com um colorido particular, dessas sensações.
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E um corpo sem cérebro ainda recebe estímulos, tal qual uma planta, se houver a devida oxigenação dos tecidos pode responder localmente aos estímulos químico e físico (Galvani fez isso estimulando eletricamente uma pata de uma rã). Entretanto, durante a realização deste artigo, não foi possível descobrir se, no caso de um anencéfalo, se existe uma integridade do arco reflexo miotático. Ou seja, se provocarmos um reflexo patelar, batendo com um martelinho no tendão, o músculo da coxa vai responder ao estimulo movimentando a perna para cima. Se não houver danos teciduais ou ausência de oxigenação talvez seja possível.
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Pediatras relataram casos de choro, bocejo e movimentos musculares. Respostas neurovegetativas similares são também observadas em paciente em estado vegetativo permanente. Assim anencéfalos possuem características de pacientes terminais e em estado vegetativo permanente e, portanto com direitos aos cuidados necessários para se ter uma morte mais confortável, mesmo que seja intra-uterina.
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Portanto, é sempre grande o sofrimento emocional da mãe ao ver seu filho portador de uma mal-formação fatal ou não em uma incubadora. Cada caso é um caso, cada paciente tem um perfil e uma resposta emocional distinta. Houve casos de enorme sofrimento, arriscando a vida; em contrapartida, um casal italiano decidiu ter o filho e doar os órgãos. Lembramos, entretanto, que apesar do bom exemplo dado pelo casal italiano, bons exemplos não podem ser impostos. Um tema difícil onde ninguém pode impor nada a ninguém.
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O apoio psicológico deve fazer parte da conduta médica. Se mesmo com todos os esforços a gestante não se convencer deve ser respeitado o seu livre-arbítrio, sendo a escolha pelo aborto de toda sua inteira responsabilidade.
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Isso porque uma outra pessoa não pode obrigar que a gestante efetivamente leve a gravidez: nenhum de nós pode impor a outrém a levar adiante uma prova que, naquela mesma circunstância, não sabemos se seríamos capazes de levar.
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Se a gestante corre risco, se ela está horrorizada com o fato, que ser humano possui o direito de dizer “engole esse choro e tenha esse filho?’”
abril 13th, 2012 às 6:28 PM
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anencefalia
abril 13th, 2012 às 6:48 PM
Scur,
infelizmente você está contaminado pelo religiosismo e não consegue raciocinar com isenção. Não se trata de assassinato de crianças, primeiro porque não se trata de crianças – trata-se de fetos – segundo, não se trata de aborto, mas de interrupção terapêutica da gravidez, e terceiro, não se está falando em vida, porque o feto anencéfalo não é viável, portanto não se trata de um ser humano. Eu sei que é pregar no deserto porque você tem as suas convicções, mas precisamos pensar com isenção. A sua posição coincide com a bancada conservadora igrejeira, evangélica, católica e espírita.
abril 13th, 2012 às 9:15 PM
BEM-VINDOS TODOS AO ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
ou
O PRIMEIRO DEGRAU PARA GATTACA
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Retirado do seguinte endereço eletrônico:
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http://www.olavodecarvalho.org/avisos/20120410-aborto.html
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O texto traz informações a meu ver interessantes, e úteis, no debate acerca da descartabilidade dos fetos anencéfalos (a “beirada do mingau”, como aliás eu já havia comentado aqui…). A partir do próximo parágrafo, o texto em epígrafe.
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Conforme anunciado esta semana no site do STF, será julgada na quarta feira, dia 11 de abril de 2012, a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 54, ou ADPF 54, que, segundo consta nos autos, pretende liberar no Brasil a prática do aborto quando o nascituro for portador de anencefalia.
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http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=204243
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Na realidade, conforme declarado explicitamente por ministros do Tribunal, por autores da ação e pela documentação das organizações internacionais que estão patrocinando a causa, a verdadeira finalidade da ação é ABRIR OS PRECEDENTES NECESSÁRIOS PARA OBTER A COMPLETA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NO BRASIL.
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Ninguém, efetivamente, está preocupado com as mães dos bebês anencéfalos. Elas estão sendo utilizadas como trampolim para a promoção do aborto no Brasil.
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Ademais, O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NÃO TEM COMPETÊNCIA LEGAL PARA JULGAR O MÉRITO DA QUESTÃO, porque esta é uma prerrogativa exclusiva do Poder Legislativo, já que a CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA NÃO PERMITE AO PODER JUDICIÁRIO ABRIR NOVAS EXCEÇÕES ÀS PROIBIÇÕES LEGAIS, O QUE É ATRIBUIÇÃO PRIVATIVA DO CONGRESSO NACIONAL.
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Mesmo assim, a ação será julgada normalmente, apesar de estarmos não só violando a ordem constitucional como também abrindo os precedentes para outras novas e mais graves violações em um futuro próximo.
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A ADPF 54 foi impetrada em 2004, ficando seu julgamento em espera durante 8 anos. Para entender o modo vergonhoso como o Judiciário está sendo intrumentalizado no Brasil para promover uma agenda decidida internacionalmente, é preciso relembrar alguns fatos que aconteceram em 2004. ESTA NÃO É A PRIMEIRA, NEM SERÁ A ÚLTIMA VEZ, QUE O PODER JUDICIÁRIO SERÁ INSTRUMENTALIZADO NO BRASIL. Assim como foi feito com a composição da Comissão para a Reforma do Código Penal, nos últimos dez anos o governo do Partido dos Trabalhadores tem consistentemente nomeado os integrantes do Judiciário precisamente de modo que isso possa acontecer cada vez com maior facilidade, ao mesmo tempo em que aparenta-se estar dentro das regras do Estado Democrático. Para convencer-se da verdade do que estou dizendo, os leitores desta mensagem poderão comparar o que aconteceu em 2004 com o que poderá acontecer [de fato, o que aconteceu… JCFF] na quarta feira dia 11 de abril de 2012.
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O BRASIL ESTÁ ENFRENTANDO O MAIOR ATAQUE JÁ DESENCADEADO CONTRA A DIGNIDADE DA VIDA HUMANA QUE JÁ HOUVE EM SUA HISTÓRIA. O problema transcende o próprio Brasil, e representa o coroamento de investimentos estrangeiros de várias décadas que pretendem impor o aborto, não só ao Brasil, como também a toda a América Latina, e a todo o mundo.
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Lamento novamente pelo tamanho da mensagem, mas volto a dizer que não é possível entender a extensão do que está ocorrendo em poucas linhas. Se quisermos defender a democracia no Brasil, temos também que pagar o preço. A democracia exige conhecimento. Não há nenhuma alternativa. […]
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Esta mensagem, ademais, explica o que aconteceu em 2004 com a ADPF 54, pois É NECESSÁRIO REVER OS ACONTECIMENTOS DAQUELA ÉPOCA PARA ENTENDER O QUE OS MINISTROS ESTÃO SE PREPARANDO PARA FAZER AGORA. O MINISTRO MARCO AURÉLIO DE MELO DEIXOU PROPOSITALMENTE PASSAREM ESTES OITO ANOS ANTES DE COLOCAR O JULGAMENTO EM PAUTA, EXATAMENTE PARA QUE O PÚBLICO PUDESSE
ESQUECER ESTES FATOS, E PODER TER SUCESSO NOS OBJETIVOS DA AÇÃO. […]
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ALBERTO R. S. MONTEIRO
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1. O QUE ACONTECEU EM 2004
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Na segunda metade de junho de 2004 foi promovida uma ação perante o Supremo Tribunal Federal de Brasília, uma ação judicial, protocolada como Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental número 54, ou ADPF 54, requerendo que o Supremo Tribunal autorizasse em todo o território nacional a prática do aborto em casos de nascituros portadores de anencefalia, em qualquer idade gestacional.
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A anencefalia é uma doença pela qual o feto não desenvolve partes do encéfalo. O encéfalo é composto de cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Na gestação de um anencéfalo estão presentes o tronco e partes variáveis do cerebelo e do cérebro. Existem graus variáveis de anencefalia e, conforme documento da Comissão de Bioética do Govero Italiano sobre a dignidade do nascituro anencefálico, “A ANENCEFALIA NÃO É UMA DOENÇA DO TIPO TUDO OU NADA, MAS TRATA-SE DE UMA MALFORMAÇÃO QUE PASSA SEM SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE DESDE QUADROS MENOS GRAVES ATÉ QUADROS DE INDUBITÁVEL ANENCEFALIA, ONDE FALTAM AS FUNÇÕES QUE DEPENDEM DO CÓRTEX MAS PERMANECEM AS QUE DEPENDEM DO TRONCO ENCEFÁLICO”. (http://www.governo.it/bioetica/pdf/24.pdf)
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Os fetos anencefálicos estão vivos, desenvolvem-se ao longo de uma gestação normal e a criança nasce com vida, geralmente vindo a falecer algumas horas após o parto. Antes da década de 1970, quando ainda não existia o recurso da ultra-sonografia, os médicos sequer suspeitavam que estivessem acompanhando a gestação de um anencéfalo. A descoberta era feita no momento do parto. Somente nos últimos 40 anos da História tornou-se possível saber quando uma gestante é portadora de um feto com essa patologia.
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No Brasil o Código Penal define o aborto como crime contra a vida, prevendo porém que ele não seja punido apenas em duas hipóteses: quando a gestação é decorrente de estupro, ou quando não há outro meio para se salvar a vida da mãe. Como a gravidez de um nascituro anencefálico normalmente não é resultado de estupro, nem implica risco para a vida da mãe, O ABORTO NESTE CASO É CLARAMENTE PROIBIDO PELA LEI.
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O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL NÃO TEM AUTORIDADE PARA DERROGAR LEIS OU ABRIR NOVAS EXCEÇÕES ÀS PROIBIÇÕES LEGAIS, O
QUE NO BRASIL É ATRIBUIÇÃO PRIVATIVA DO CONGRESSO NACIONAL.
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Mesmo constituindo-se na instância máxima do Poder Judiciário brasileiro, o Supremo Tribunal Federal não poderia autorizar uma prática que a lei qualifica como crime de aborto. Para contornar esta evidente dificuldade, sem parecer que o Supremo estivesse violando a legislação, o autor da ação, em vez de requerer que os juízes introduzam uma nova lei no Brasil, permitindo o aborto em casos de anencefalia, requereu, em vez disso, que o Supremo Tribunal reconheça que a antecipação do parto de uma gestação de um anencéfalo, que é modo como em geral se realizam os abortos após o primeiro trimestre de gravidez, com a conseqüente morte do concepto, não se considere como prática de aborto, pelo que não poderia ser enquadrada pelo Código Penal como crime contra a vida, e portanto se tornaria livre no Brasil.
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A ação proposta como ADPF nº 54 requeria como pedido principal que o Supremo Tribunal reconhecesse que a antecipação do parto de um nascituro anencéfalo, com a conseqüente morte do mesmo, não fosse considerada um aborto. Requeria também que, já desde o início do processo, o Tribunal concedesse uma liminar permitindo esta prática em todo o Brasil.
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Chama-se liminar uma decisão dada pelo juiz no início do processo, em caso de urgência, antecipando provisoriamente a sentença final. Segundo a lei 9.882/1999, que disciplina as ações desse gênero, os pedidos de liminares devem ser julgados pelo Plenário do Supremo Tribunal (isto é, pelos onze Ministros reunidos), salvo algum caso de excepcional urgência, em que a liminar poderia ser concedida somente pelo Ministro Relator, após o que o processo deveria ser encaminhado ao Plenário, para que confirmasse ou não a liminar. Enquanto o julgamento definitivo não fosse marcado, e nisto não há prazos que tenham que ser cumpridos, valeria o que houvesse sido decidido pelas liminares.
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O pedido para que a antecipação do parto de uma gestação de anencéfalo não fosse considerado prática de aborto, com o que não poderia ser enquadrado como crime contra a vida, chegou às mãos do ministro relator Marco Aurélio de Melo do Supremo Tribunal de Brasília no dia 17 de junho de 2004. O RELATOR JULGOU O PEDIDO DE EXTREMA URGÊNCIA. Concedeu, assim, no dia 1 de julho de 2004, uma liminar
aceitando a argumentação do processo.
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Lamentavelmente, há erros excessivamente primários envolvidos na argumentação oferecida, que somente se compreendem quando se realiza que a verdadeira intenção dos promotores da ADPF é abrir um precedente jurídico importante para a completa legalização do aborto no Brasil.
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A ação, através de uma linguagem sofisticada, afirmava, em primeiro lugar, que os bebês anencéfalicos estavam mortos. Mas isso é simplesmente uma gigantesca falácia, que reprovaria imediatamente um estudante de medicina ou de medicina legal em qualquer exame.
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O argumento usado para afirmar que os bebês anencefálicos estavam mortos consistia em dizer que eles não tinham cérebro, portanto não possuíam atividade cerebral e, por conseguinte, estariam mortos. Este argumento é produto de uma vontade deliberada de enganar. Segundo a Resolução 1480/97 do Conselho Federal de Medicina, o que equivale à morte não é a cessação da atividade cerebral, mas da atividade encefálica. A Resolução afirma que equivale à morte, “CONFORME CRITÉRIOS JÁ BEM ESTABELECIDOS PELA COMUNIDADE CIENTÍFICA MUNDIAL, A PARADA TOTAL E IRREVERSÍVEL DAS FUNÇÕES ENCEFÁLICAS”.
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Ora, o encéfalo, como é bem sabido, não é só o cérebro, mas é o conjunto composto de cérebro, cerebelo e tronco encefálico. O anencéfalo, ao contrário do que o nome parece indicar, não nasce sem encéfalo, mas apenas sem uma parte maior ou menor do cérebro ou do córtex cerebral. Além disso, segundo a resolução do Conselho Federal de Medicina, para se constatar a morte do paciente, é necessário primeiro atestar “o coma aperceptivo com ausência de atividade motora supra espinal e apnéia”.
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Apnéia significa ausência de atividade respiratória sem auxílio de aparelhos. Isso significa que ninguém que esteja respirando sem a ajuda de aparelhos pode ser declarado morto, ainda que tenha cessado a atividade cerebral. Se não fosse assim, poderíamos enterrar muitos pacientes sem atividade cerebral, mas que ainda estariam respirando normalmente, o que dificilmente alguém teria coragem e bom senso de fazer.
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Somente após a verificação da ausência de atividade respiratória sem uso de aparelhos é que, segundo a resolução do CFM, deve ser feito um exame complementar que demonstre a ausência de atividade elétrica cerebral, para declarar-se a morte do paciente. A respiração sem aparelhos é um indício de que o tronco encefálico está ativo. Portanto, se o indivíduo supostamente morto respira sem aparelhos, isto significa que pelo menos o tronco encefálico está vivo, e, portanto, não pode haver morte encefálica.
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Conforme afirmado, muitos adultos podem encontrar-se com a atividade elétrica cerebral em silêncio, e continuando a respirar e reagir a estímulos, e com certeza ninguém teria coragem de declará-los mortos e enterrá-los (vivos) nestas condições, mas é exatamente isso o que os proponentes da ADPF 54 pretenderam, com aparências de erudição, propor – e os Ministros aceitaram.
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Portanto, segundo os critérios médicos vigentes em todo o mundo civilizado, os fetos anencefálicos estão vivos, tanto antes como após o nascimento, durante as poucas horas em que sobrevivem.
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Todos os médicos sabem que a gestação de um anencéfalo não implica risco de vida. Mas acompanhou também o processo um laudo médico escrito por três médicos da FEBRASGO (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia), afirmando que a gestação de um anencéfalo é acompanhada com alta probabilidade de complicações maternas. Entre as complicações listadas como motivos que justificariam o aborto de um anencéfalo estão algumas que raiam o inverossímil. Por exemplo, foram listadas entre as complicações de uma gravidez de um anencéfalo que justificariam um aborto a necessidade de registrar o nascimento da criança em caso de parto, que não existiria em caso de aborto, e a necessidade de bloquear a lactação no caso de nascimento a termo, o que na verdade poderia ser feito apenas através da administração de um comprimido, um detalhe obviamente não foi mencionado no parecer.
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A liminar concedida no dia 1 de julho de 2004 foi agendada para ser confirmada pelo Plenário do STF na primeira semana de agosto de 2004. Bastariam na época seis votos para confirmar a liminar, e quatro juízes, incluindo o relator Marco Aurélio, já se haviam declarado publicamente a favor da mesma.
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2. O QUE HAVIA POR TRÁS DO QUE ACONTECEU EM 2004
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Uma argumentação tão discutível só poderia ser aceita com tanta facilidade porque na realidade a questão que estava em jogo não era a gravidez dos anencefálicos. O único interesse que havia, e ainda há, por trás desse processo é a completa legalização do aborto no Brasil.
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O texto do processo apresentado no Supremo afirmava que “ESTA AÇÃO FOI PROPOSTA COM O APOIO TÉCNICO E INSTITUCIONAL DA ANIS, INSTITUTO DE BIOÉTICA, DIREITOS HUMANOS E GÊNERO, A QUAL SOMENTE NÃO FIGURA COMO CO-AUTORA DA AÇÃO POR CAUSA DE RESTRIÇÕES IMPOSTAS PELA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL”.
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A ANIS é uma entidade dirigida pela professora de bioética Débora Diniz, que em 2004, logo após a apresentação da ADPF 54, foi apontada pela Revista Época como “A PRINCIPAL ESTRATEGISTA DA ARTICULAÇÃO QUE RESULTOU NA INSTALAÇÃO DO ABORTO NO TOPO DA AGENDA NACIONAL. A LIMINAR DO SUPREMO FOI O ÁPICE DE UMA DELICADA ARQUITETURA POLÍTICA INICIADA ANOS ANTES”. (cf. consta no endereço eletrônico a seguir, http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT757558-1666-1,00.html)
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De fato, as idéias básicas da argumentação do advogado que propunha o processo eram muito semelhantes às idéias que a professora havia recentemente divulgado pela mídia. Perguntada pela Revista Época, na mesma reportagem que acabamos de citar, se em caso de anencefalia poder-se-ia falar de aborto, a professora Débora Diniz respondeu: “A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PROÍBE O ABORTO PORQUE SUPÕE SER UM CRIME CONTRA A VIDA. NA ANENCEFALIA NÃO HÁ SEQUER EXPECTATIVA DE VIDA. ENTÃO, NÃO É UM ABORTO. O GRANDE DESAFIO DO ABORTO É TIRAR O DEBATE DO DILEMA MORAL. PELA PRIMEIRA VEZ O SUPREMO VAI DIZER QUE OS DIREITOS REPRODUTIVOS DIZEM RESPEITO AOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DA LIBERDADE, DA DIGNIDADE E DO DIREITO À SAÚDE”. (cf. consta no endereço eletrônico a seguir, http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT757558-1666-2,00.html)
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Mas o papel da ANIS na Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental vem de muito longe. Antes dos anos 1990, não se faziam abortos por anencefalia no Brasil, ou, pelo menos, não se os faziam abertamente. Foi o Dr. Thomas Gollop, obstetra e geneticista de São Paulo e intransigente defensor do aborto, o primeiro médico a obter uma autorização da justiça para realizar um aborto de um feto com anencefalia, em 1992.
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Valendo-se de sua situação privilegiada como professor em uma das principais escolas de Medicina do país, o professor Gollop iniciou um movimento entre os médicos, orientando-os a nunca perderem a oportunidade de, ao se depararem com o diagnóstico de um feto anencefálico, encaminharem a gestante para obter um alvará para a realização do aborto.
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Mais do que ajudar a gestante a abortar, o que muitas vezes poderia ser feito sem isso, o maior interesse que havia era o de criar precedentes legais que pudessem levar, mais tarde, à completa legalização do aborto no Brasil. O Dr. Thomas Gollop desafiou diversas vezes a Justiça, declarando para o público e para a imprensa em geral ter praticado outros abortos de nascituros defeituosos sem ter recorrido à autorização judicial, inclusive em conferências na própria sede do Conselho Federal de Medicina, a qual supostamente deveria tomar providências legais ao tomar ciência do assunto caso.
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Ao Dr. Thomas Gollop se juntou o Dr. Aníbal Faundes, do CAISM de Campinas, também funcionário, desde 1977, do Population Council de Nova York, a organização criada em 1952 por John Rockefeller III, junto com mais de duas dezenas de especialistas em demografia, para promover o controle demográfico, a anticoncepção e o aborto em todo o mundo. O Dr. Aníbal Faundes havia se tornado, em 2004, um dos mais conhecidos defensores do aborto no Brasil. Assim como o Dr. Gollop, ele havia declarado várias vezes à imprensa ter provocado abortos em casos de anencefalia sem qualquer autorização judicial, mas a imprensa nunca divulgou que ele era, juntamente com o médico e deputado federal Dr. Aristodemo Pinotti, este último desde 1977 membro da diretoria internacional do Population Council, funcionário das organizações Rockefeller no trabalho da promoção do controle demográfico.
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A partir do trabalho iniciado pelo Dr. Thomas Gollop, iniciou-se no Brasil uma febre de busca de alvarás para o aborto de anencéfalos. A imprensa afirma que em 1994 já haviam sido dadas 12 autorizações para este tipo de aborto, número que em 1996 teria passado para 350, e que em 2004 já estaria em torno de 3.000. Tivemos na época, e ainda hoje, notícias de primeira mão de casos de autorização que foram obtidos por técnicas de puro terrorismo psicológico. Muitos profissionais da saúde, militantes do aborto, simplesmente não queriam perder qualquer oportunidade de obter mais um alvará.
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Em 1996, coincidindo com o auge da atividade propagandística do Dr. Thomas Gollop, a fundação McArthur dos Estados Unidos, uma das grandes financiadoras do aborto no mundo, informava que estava liberando para São Paulo, para um recebedor não divulgado, a quantia de US$ 72.000 para “PROMOVER A DISCUSSÃO E DEMONSTRAR, COM BASE EM JULGAMENTOS ANTERIORES, QUE SE PODE OBTER DECISÕES DA JUSTIÇA PARA INTERROMPER A GRAVIDEZ NO CASO DE SÉRIAS ANOMALIAS DO FETO”. (cf. consta no endereço eletrônico http://www.providafamilia.org.br/doc.php?doc=doc46117)
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A Fundação McArthur é uma de cerca de duas dezenas de fundações internacionais que há várias décadas estão sistematicamente financiando a implantação do aborto não somente no Brasil, como em todo o mundo. A documentação comprovando este fato é gigantesca e detalhadíssima, mas nunca é levada ao conhecimento do grande público. No segundo mandato do governo Lula, os deputados federais a favor da vida propuseram a criação de uma CPI para investigar quem estava financiando a promoção do aborto no Brasil, mas o “lobby” abortista, com a cumplicidade do governo federal, sob o argumento falacioso de que o objetivo da CPI seria criminalizar as mulheres que houvessem provocado aborto, conseguiram impedir a sua instauração.
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O fato era que, somente no Brasil, a Fundação MacArthur investia cerca de seis milhões de dólares a cada três anos sustentando o trabalho de cerca 38 organizações não governamentais (ONG’s) que se empenhavam, em sua maioria, em obter a legalização do aborto no Brasil. (cf. http://www.providafamilia.org.br/doc.php?doc=doc46117)
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A Fundação McArthur, entre outras financiadoras do aborto, iniciou seus trabalhos em 1978, e concedeu até hoje mais de 16.000 doações, no valor total de mais de três bilhões de dólares, em todo o mundo, grande parte dos quais para projetos relacionados ao aborto. Em 2004 ela afirmava, em seu site, que havia sustentado muitas organizações no mundo todo em seus campos de interesse, como por exemplo, as “Católicas para o Direito de Decidir” no México e no Brasil, organizações que têm como objetivo a divulgação da idéia de que o direito ao aborto faria parte da tradição católica. Estas afirmações já foram removidas do site da Fundação MacArthur, mas em 2002 a Fundação publicou um relatório completo sobre somo ela havia gerido um ambicioso programa de promoção da educação sexual liberal e do aborto no Brasil, investindo para isto um total de 36 milhões de dólares, somente em nosso país, desde 1990 até 2002. Este relatório pode ser obtido na íntegra no seguinte endereço: [“LESSONS LEARNED”: O RELATÓRIO SOBRE A PROMOÇÃO DO ABORTO NO BRASIL PELA FUNDAÇÃO MACARTHUR, no endereço eletrônico http://www.votopelavida.com/macarthurlessonslearned.pdf%5D
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O trabalho da Fundação MacArthur na área do controle populacional sofreu uma dramática mudança a partir do início dos anos 1990, justamente quando, conforme consta início do relatório que acabamos de mencionar, com a ajuda do Dr. Aníbal Faúndes e da hoje Senadora Martha Suplicy, a Fundação MacArthur começou a atuar no Brasil.
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Todas as fundações que trabalhavam para promover o controle demográfico e a promoção do aborto no mundo passaram a adotar, a partir de 1990, uma nova estratégia para o encaminhamento dessas questões no mundo, estratégia elaborada pela Fundação Ford no final dos anos 1980 e adotada por todas as demais fundações desde então. Essa estratégia encontra-se descrita neste relatório da Fundação Ford: [Ford Foundation: SAÚDE REPRODUTIVA: UMA ESTRATÉGIA PARA OS ANOS 90: http://www.votopelavida.com/fundacaoford1990.pdf, e também http://www.votopelavida.com/fordfoundation1990.pdf%5D
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Até 1990, as questões de controle populacional eram abordadas de modo a conduzir a políticas de aceitação de tecnologias de controle de fertilidade (incluindo o aborto). A partir de 1990, uma série de Conferências Internacionais, incluindo Conferência de População do Cairo de 1994 e a Conferência da Mulher de Pequim em 1995, financiadas pelo Fundo das Nações Unidas para Atividades Populacionais, na qual foram seguidas todas as indicações do relatório da Estratégia de Saúde Reprodutiva da Fundação Ford de 1990, provocaram uma mudança radical na abordagem dos problemas populacionais. Do oferecimento de tecnologia para o controle da fertilidade, o foco passou para a promoção dos direitos reprodutivos e sexuais da mulher. “A pesquisa demonstrou”, afirmava em 2004 a Fundação MacArthur em uma página de seu
site que não mais está disponível, “QUE A MELHORIA DE ACESSO ÀS TECNOLOGIAS DO PLANEJAMENTO FAMILIAR, O FOCO DOS PRINCIPAIS ESFORÇOS EM POPULAÇÃO, HAVIA SE TRANSFORMADO EM UM INSTRUMENTO DE POTENCIAL LIMITADO. ERA NECESSÁRIO PROMOVER A ESCOLHA REPRODUTIVA, E INCREMENTAR A AUTODETERMINAÇÃO DAS MULHERES; OS DIREITOS DAS MULHERES SE TORNARAM O CONCEITO CRÍTICO PARA A OBTENÇÃO DE ESTRATÉGIAS POPULACIONAIS EFETIVAS, E SE TORNARAM O PONTO CENTRAL DE TODO O TRABALHO CONCEITUAL DESENVOLVIDO DESDE ENTÃO. A PARTIR DAÍ, A FUNDAÇÃO PASSOU A CENTRALIZAR O SEU TRABALHO POPULACIONAL NO APOIO AOS DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS”.
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Entre as iniciativas próprias da Fundação MacArthur no campo dos recém inaugurados direitos reprodutivos está o FUNDO PARA O DESENVOLVIMENTO DE NOVAS LIDERANÇAS. Este Fundo busca, em todo o mundo, selecionar indivíduos de talento
capazes de liderar projetos criativos em diversos campos dos direitos reprodutivos.
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Quando o número de autorizações obtidas para abortos em casos de anencefalia já se havia tornado considerável, a Fundação MacArthur incluiu, no programa do seu Fund for Leadership Development (Fundo para o Desenvolvimento de Lideranças), a professora Débora Dinis, atualmente docente da Universidade de Brasília, que se veio a se tornar a principal arquiteta da ADPF 54, a ação impetrada no STF que pretende legalizar o aborto no Brasil em casos de anencefalia. Este foi um dos muitos passos, dentro do projeto maior da Fundação MacArthur, para obter a completa legalização do aborto no país.
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A professora Débora Dinis recebeu, no ano 2000, a quantia de US $ 18.000 da Fundação McArthur para uma bolsa de estudos e o desenvolvimento de um projeto sobre a inserção do tema “BIOÉTICA, DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS NO CONGRESSO NACIONAL BRASILEIRO”. Entre os anos 2000 e 2002, como bolsista da Fundação McArthur, Débora Diniz se dedicou ao estudo do aborto por anomalia fetal no Brasil.
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Segundo o relatório da Fundação MacArthur, “A PROFESSORA DÉBORA DINIZ RODRIGUES AJUDOU A LIDERAR O DEBATE NACIONAL NA ÉTICA DA TECNOLOGIA REPRODUTIVA E ABORTO, COM UM CUSTO PESSOAL CONSIDERÁVEL. AMPARADA PELO PROGRAMA DO FUNDO PARA O DESENVOLVIMENTO DE LIDERANÇAS DA FUNDAÇÃO MACARTHUR ENTRE O ANO 2000 E O ANO 2002, ELA INICIOU UM CERTO NÚMERO DE PROJETOS DE PESQUISA E DE DEBATES MIDIÁTICOS, [ENTRE OS QUAIS
O QUE LEVOU À APRESENTAÇÃO DA ADPF 54, QUE AINDA TRAMITA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DE BRASÍLIA]”.
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Esta citação está na página 39 do relatório, que pode ser obtido no endereço abaixo, onde é descrito todo o projeto de 36 milhões de dólares investidos no Brasil pela Fundação MacArthur para obter a legalização do aborto no país: [1990-2002 – LESSONS LEARNED – THE POPULATION AND REPRODUCTIVE HEALTH
PROGRAM IN BRAZIL: http://www.votopelavida.com/macarthurlessonslearned.pdf%5D
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A primeira intervenção da ANIS na questão do aborto por anencefalia não foi a ADPF 54. Ela se deu no começo do ano de 2004, mais exatamente no dia 17 de fevereiro de 2004, quando o Superior Tribunal de Justiça, o segundo mais importante Tribunal na hierarquia do Judiciário brasileiro, logo abaixo do STF, concedeu uma liminar anulando uma autorização de um tribunal inferior do Rio de Janeiro para que fosse realizado um aborto de anencéfalo. Tanto a liminar como a cassação da liminar, entretanto, já não faziam sentido. A gestante, antes mesmo da concessão da liminar, havia desistido do aborto, e declarado à imprensa claramente a sua mudança de opinião.
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Mas, no dia 26 de fevereiro, desconsiderando a própria atitude da gestante, a então diretora da ANIS, juntamente com a professora Débora Dinis também da ANIS, inconformadas com a decisão do Superior Tribunal de Justiça, impetraram junto ao Supremo Tribunal Federal um Habeas Corpus em favor do direito de abortar da gestante do Rio de Janeiro. Tudo isto foi realizado sem consultar a gestante, e mesmo sendo público que ela já não mais desejava praticar o aborto.
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O Habeas Corpus acabou por não ser concedido, porque, ao ser julgado, a criança já havia nascido e morrido. O Procurador Geral da República, ao apreciar o pedido, manifestou-se pelo não conhecimento do mesmo sob o argumento de que a diretora da ANIS não representava o interesse real da gestante, pois era um fato que a jovem estava “EM UM QUADRO DE PROFUNDA ANGÚSTIA, E HÁ UMA MATÉRIA JORNALÍSTICA QUE DEIXA CLARO QUE ELA DESISTIU DE REALIZAR A
ANTECIPAÇÃO TERAPÊUTICA DO PARTO”.
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O relator do Habeas Corpus, o ministro Joaquim Barbosa, ainda hoje no STF, e um dos ministros que irá julgar a ADPF na quarta feira dia 11 de abril de 2012, lamentou publicamente o atraso que impediu ser deferido o Habeas Corpus, com o que afirmaram concordar também o Ministro Celso de Mello e o ministro Carlos Ayres de Brito. Ambos também integram ainda hoje o plenário do STF.
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A ADPF/54, cuja liminar foi ao Plenário do Supremo Tribunal para ser confirmada ou rejeitada, na segunda metade de 2004, foi a segunda tentativa da ANIS de obter a legalização do aborto em caso de anencefalia no Brasil.
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Em uma entrevista reportada pela agência de notícias Carta Maior, após a concessão da primeira liminar por parte do Ministro Marco Aurélio, a professora Débora Diniz, contrariando toda a lógica do que ela, a ANIS e a Fundação MacArthur vinham fazendo no Brasil, negou qualquer relação da ADPF 54 com a questão do aborto: “NÃO SE DEVEM MISTURAR AS DUAS COISAS, UMA COISA É O ABORTO, OUTRA É A
ANTECIPAÇÃO TERAPÊUTICA DO PARTO EM CASO DE ANENCEFALIA. ESSA AÇÃO É SOBRE SAÚDE REPRODUTIVA, É UMA QUESTÃO MUITO MAIS SIMPLES. É UM EQUÍVOCO FALAR EM ABORTO NESSE CASO, JÁ QUE O CÓDIGO PENAL TIPIFICA O ABORTO COMO UM CRIME CONTRA A VIDA”. (cf. http://cartamaior.uol.com.br/cartamaior.asp?id=1165&coluna=reportagem)
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Mas outros trabalhos anteriores da professora Débora mostravam, se isso já não estivesse suficientemente claro, que as idéias que moviam tanto a professora Débora como a ANIS eram muito mais pretenciosas e radicais. Em um trabalho intitulado “ABORTO SELETIVO E ALVARÁS JUDICIAIS”, publicado alguns anos antes e até hoje disponível na Internet, Débora afirma claramente que entende que antecipação terapêutica do parto em caso de anencefalia é aborto sim, e classifica esta prática de aborto como aborto seletivo, advertindo que tratar-se de um tipo de aborto no qual o foco central da discussão não reside na saúde da mulher, mas na sub-humanidade do nascituro, e que o anencéfalo é apenas o mais grave caso entre muitos outros exemplos de sub-humanidade: “A ANENCEFALIA SUSTENTA SEU REINADO ENTRE AS PATOLOGIAS POR SEU CARÁTER CLÍNICO EXTREMO: A AUSÊNCIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS. OS FETOS PORTADORES DE ANENCEFALIA SÃO A METÁFORA DO MOVIMENTO EM PROL DA LEGITIMAÇÃO DO ABORTO SELETIVO. A AUSÊNCIA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, OU, NO LINGUAJAR COMUM, “A AUSÊNCIA DE CÉREBRO”, TORNA O FETO ANENCÉFALO A REPRESENTAÇÃO DO SUB-HUMANO POR EXCELÊNCIA. OS SUB-HUMANOS SÃO AQUELES QUE SE ENCONTRAM AQUÉM DO NÍVEL DO HUMANO, OU AQUELES NÃO APTOS A COMPARTILHAREM DA “HUMANITUDE”, A CULTURA DOS SERES HUMANOS. OS FETOS ANENCÉFALOS SÃO, ASSIM, ALGUNS DENTRE OS SUB-HUMANOS, OS QUE NÃO ATINGIRAM O PATAMAR MÍNIMO DE DESENVOLVIMENTO BIOLÓGICO EXIGIDO PARA A ENTRADA NA HUMANITUDE, AOS QUAIS A DISCUSSÃO DA INTERRUPÇÃO SELETIVA DA GRAVIDEZ VEM AO ENCONTRO. OS SUBUMANOS SÃO AQUELES PARA QUEM A VIDA É FADADA AO “FRACASSO”, COMO CONSIDERA UM JURISTA LIBERAL NORTE-AMERICANO ESTUDIOSO DO ABORTO, OU PARA QUEM, NO MÍNIMO, O CONCEITO DE VIDA NÃO SE ADEQUA. OS SUB-HUMANOS SÃO A ALTERIDADE HUMANA EXTREMA, AQUELES NÃO ESPERADOS PELO MILAGRE DA PROCRIAÇÃO. OS JUÍZES, NO DESENVOLVIMENTO DOS MOTIVOS QUE ACREDITAM SUSTENTAR A INTERRUPÇÃO SELETIVA DA GRAVIDEZ, RECORREM À IDÉIA DE QUE OS FETOS EM QUESTÃO NÃO POSSUEM VIDA, OU, NO MÍNIMO, NÃO SERÃO CAPAZES DE DAR CONTINUIDADE À “POUCA VIDA” QUE POSSUEM. PARA OS JUÍZES, É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA APONTAR A IMPOSSIBILIDADE DA VIDA EXTRA-UTERINA, OU MESMO O PREJUÍZO HUMANO DE SE CONTINUAR A GESTAÇÃO, POIS, SEGUNDO ELES, A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA É PROIBITIVA EM RELAÇÃO AO ABORTO, PORQUE SEU OBJETIVO É PRESERVAR A VIDA HUMANA. PARTE-SE, ENTÃO, DE UMA CONSTRUÇÃO
LEGAL DE POSITIVIDADE DA VIDA, TODA VIDA HUMANA DEVE SER DEFENDIDA, PARA UMA NEGATIVIDADE DA VIDA EM NOME DA SUB-HUMANIDADE DO FETO. REFORÇAR O CARÁTER DA SAÚDE PSÍQUICA MATERNA, TALVEZ, PROVOCASSE UMA MUDANÇA DE RUMOS NA LUTA POLÍTICA E MORAL QUE A INTERRUPÇÃO SELETIVA DA GRAVIDEZ CARREGA”. (http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/360/461)
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Note que a professora frisava bem que a sub-humanidade do anencéfalo era apenas o mais grave caso entre muitos outros exemplos de sub-humanidade. De fato, há muitas outras doenças que podem ser detectadas intra-útero sem solução de continuidade até a perfeita normalidade, e já há muito tempo existem grupos que defendem que essas crianças não deveriam ter nascido. Caso seja aprovado o aborto para crianças anencefálicas, não haveria como proibi-lo em doenças outras que não permitam uma sobrevida um pouco maior. É exatamente por isso que há tanto interesse em criar tal precedente legal. Trata-se de um quadro bastante diferente do aborto em caso de estupro, em que não há possibilidade de graduações.
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Depois do anencéfalo, a patologia mais próxima é a dos bebês acranianos, os que nascem com todo o cérebro, mas sem a calota craniana. Segundo uma reportagem publicada em 2004 no jornal Correio Brasiliense, o mesmo grupo que estava patrocinando o processo do aborto dos anencefálicos em Brasília já estava estudando outra ação semelhante para os acranianos: “O MÉDICO VALDECIR GONÇALVES BUENO, DO HOSPITAL REGIONAL DA ASA SUL DE BRASÍLIA, DISSE QUE A DECISÃO DEVERIA BENEFICIAR TAMBÉM AS MÃES QUE ESPERAM BEBÊS ACRANIANOS. COMO A CHANCE DE SOBREVIVÊNCIA DESSES BEBÊS APÓS O PARTO É ZERO, A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM SAÚDE (A ENTIDADE QUE ESTAVA FORMALMENTE
PATROCINANDO EM LUGAR DA ANIS O PROCESSO ENTÃO EM JULGAMENTO NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL) JÁ ESTUDA UMA AÇÃO SEMELHANTE”.
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3. O ABORTO É UMA DAS IDÉIAS MAIS ULTRAPASSADAS E RETRÓGRADAS EM CIRCULAÇÃO NO MUNDO MODERNO
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Apesar do patrocínio maciço do aborto pelas grandes financiadoras internacionais, a aprovação do aborto é uma das idéias mais ultrapassadas e retrógradas ainda em circulação no mundo moderno. As grandes financiadoras internacionais do aborto, com exceção da Fundação McArthur, que veio por último, formaram-se em uma época em que o aborto era difundido por eugenistas, nazistas e comunistas. O aborto era legal na Alemanha Nazista, onde chegou-se a poder matar legalmente mesmo crianças nascidas não judias nos hospitais alemães, e era prática corrente na União Soviética desde a revolução bolchevique. No restante da Europa moderna, foram grupos filiados a simpatizantes destes regimes e das idéias que os inspiraram que impuseram a idéia do aborto, através da de uma luta para conquistar o direito ao aborto, começando primeiro pelos casos de exceção, como nos casos de estupro e má formação fetal. Uma vez aceito o aborto nesses casos, aceitava-se implicitamente que era a mãe que tinha direito à gestação, e não que fosse o nascituro que tivesse direito à vida. Mas isso somente seria possível admitindo-se que o nascituro não fosse um ser humano.
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No entanto, por causa do atraso próprio da ciência da época, naquela tempo era possível acreditar que o nascituro não fosse um ser humano . Não existia ultrassom, e somente foi possível, pela primeira vez, observar diretamente o processo da concepção humana após o término da Segunda Guerra Mundial. Hoje, não se pode ser a favor do aborto, a não ser que se seja submetido a uma lavagem cerebral, como a que está sendo patrocinada com o dinheiro das grandes fundações internacionais, herdeiras da mentalidade de movimentos hoje totalmente desacreditados, como o Nazismo na Alemanha, que o aprovou nos anos 1930, e o Comunismo na União Soviética, que o aprovou nos anos 1920. Hoje, os equipamentos mais modernos mostram claramente que o feto é um ser humano formado, portador da dignidade da vida humana como todos os adultos, o que é visível para todos, e inclusive é reconhecido, em toda a América Latina, pelo Tratado Interamericano de Direitos Humanos, que estabelece que a personalidade jurídica se inicia no momento da concepção.
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O aborto é uma idéia retrógrada, originária de uma época em que o conhecimento científico estava muito pouco avançado em relação ao de hoje, uma idéia que somente tem obtido avanço às custas de um trabalho de orçamentos bilionários de “lobbys” principalmente europeus e norte-americanos, tal como o que estamos assistindo agora no Brasil.
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E a idéia de manipular o povo e o Judiciário com sofismas, aproveitando-se de situações extremas, como o de um estupro ou o de um defeito congênito, para impor o aborto a qualquer custo a todo um povo, é algo tão retrógrado quanto a própria idéia do aborto.
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A professora Débora Diniz declarou várias vezes em 2004: “TODA A ARGUMENTAÇÃO DE RESISTÊNCIA AO ABORTO É A TENTATIVA DE APROXIMAR UM CONJUNTO DE CÉLULAS DA HUMANIDADE”.
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O futuro há de ver com horror os que um dia promoveram estas idéias, e a História haverá de condenar as pessoas que hoje pensam que estão defendendo idéias progressistas, quando na verdade são vítimas da mera ilusão da propaganda de massa.
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IV. POR SETE VOTOS A QUATRO, O SUPREMO CASSA A LIMINAR DA ANENCEFALIA.
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Na quinta feira, dia 5 de agosto de 2004, o jornal O Estado de São Paulo, um dos principais jornais do Brasil, noticiou em notícia de primeira página o quanto os Ministros do Supremo já haviam caído na armadilha das organizações. O periódico afirmava que os ministros já estavam discutindo “O DIREITO AO ABORTO, MESMO QUANDO A CRIANÇA FOSSE SAUDÁVEL”, como se isto fosse da competência deles: “O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL DEVE DISCUTIR A FUNDO O DIREITO AO ABORTO, NO JULGAMENTO DA LIMINAR QUE JÁ AUTORIZOU A RETIRADA DO FETO EM CASO DE ANENCEFALIA. OS 11 MINISTROS PRETENDEM DISCUTIR TAMBÉM A SITUAÇÃO EM CASO DE OUTRAS DOENÇAS E O DIREITO AO ABORTO MESMO QUANDO A CRIANÇA FOR SAUDAVEL”.
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Na pagina A10, na reportagem completa, podia-se ler o seguinte: “A LIMINAR VALE PARA CASOS DE ANENCEFALIA, MAS OS MINISTROS DISCUTIRÃO OUTRAS QUESTÕES MAIS POLÊMICAS. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SINALIZA QUE ENTRARÁ A FUNDO NO DEBATE SOBRE O ABORTO. NO JULGAMENTO DA LIMINAR DO MINISTRO MARCO AURELIO MELLO, QUE LIBEROU A RETIRADA DE FETOS EM CASOS DE ANENCEFALIA, OS 11 MINISTROS DO STF DEVERÃO AVANÇAR NA DISCUSSÃO DO ASSUNTO, COM ANÁLISES BEM MAIS POLÊMICAS DO QUE A QUESTÃO DOS QUE SÃO
GERADOS SEM CÉREBRO. PRETENDEM DISCUTIR, POR EXEMPLO, SE A MULHER TEM OU NÃO O DIREITO DE INTERROMPER A GRAVIDEZ QUANDO O BEBÊ TIVER OUTRAS ANOMALIAS, COMO SÍNDROME DE DOWN, OU MESMO QUANDO A CRIANÇA FOR SAUDÁVEL, MAS A MÃE NÃO QUISER TÊ-LO. ENTRE OS MINISTROS DO STF, O JULGAMENTO É TIDO COMO UM DOS MAIS RELEVANTES DA HISTORIA DO TRIBUNAL”.
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No dia 13 de agosto o processo foi encaminhado para que o Procurador Geral da Republica, Cláudio Fonteles, pudesse emitir parecer, após o que seria marcada a data do julgamento final. Enquanto isso, chegava a importante noticia de que na terça feira, dia 11 de agosto de 2004, o Congresso Nacional se pronunciava pela primeira vez sobre a ingerência do Poder Judiciário na competência do Legislativo. No dia 11 de agosto, o Deputado Milton Cardias, secretario da Frente Parlamentar Evangélica, representando 57 deputados evangélicos, pronunciava um contundente discurso no Plenário da Câmara dos Deputados Federais em Brasília a respeito dos últimos acontecimentos no STF.
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Nas palavras do Deputado Milton Cardias, “A REPÚBLICA BRASILEIRA É CONSTITUÍDA POR TRÊS PODERES, INDEPENDENTES E HARMÔNICOS ENTRE SI, CADA UM COM SUAS COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES,
FIXADAS EM NOSSA CONSTITUIÇÃO. A NÓS, COMO PARLAMENTARES, COMPETE PRIMORDIALMENTE DISCUTIR E VOTAR PROJETOS DE LEI QUE VÃO REGULAR O FUNCIONAMENTO DA SOCIEDADE, ESTABELECENDO DIREITOS E DEVERES NO QUE CONCERNE, ENTRE OUTROS, AO DIREITO À VIDA, AO PATRIMÔNIO, À EDUCAÇÃO E AOS DIREITOS SOCIAIS. AO EXECUTIVO, ESSENCIALMENTE, COMPETE A EXECUÇÃO DA LEIS. AO JUDICIÁRIO, O JULGAMENTO E A INTERPRETAÇÃO DE LEIS. NEM SEMPRE, SENHOR PRESIDENTE, ESSE PRECEITO CONSTITUCIONAL É OBSERVADO,
GERANDO CONFLITO ENTRE OS PODERES DA REPUBLICA. O FATO MAIS RECENTE DESSE CONFLITO SE DEU NO DIA 1° DE JULHO, PRECISAMENTE ÀS 13 HORAS, QUANDO O MINISTRO MARCO AURELIO, DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, CONCEDEU LIMINAR EM UM PROCESSO EM QUE A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA SAÚDE PROPÔS INCLUIR O ABORTO DE ANENCÉFALO, PORTADOR DE ANOMALIA CONSISTENTE NA FALTA DE CÉREBRO, ENTRE OS CASOS NÃO PUNÍVEIS DE QUE TRATA O ART. 128 DO CÓDIGO PENAL. NÃO ENTRO AQUI NO MÉRITO DO ASSUNTO. NEM QUERO DISCUTIR SE O ANENCÉFALO DEVE OU NÃO SER ABORTADO. SIMPLESMENTE, VEJO O EPISODIO COMO UMA INTERFERÊNCIA INDEVIDA NAS ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DO CONGRESSO NACIONAL. A ALTERAÇÃO DE LEIS, NO CASO DO CÓDIGO PENAL, É COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO LEGISLATIVO. NOSSA LEI PENAL TIPIFICA O CRIME DO ABORTO, E DEIXA DE PENALIZÁ-LO EM CASOS DE RISCO DE VIDA DA MÃE E DE GRAVIDEZ RESULTANTE DE ESTUPRO. A INCLUSÃO DE OUTROS CASOS É COMPETÊNCIA DO CONGRESSO NACIONAL. ORA, SR. PRESIDENTE, SRAS. E SRS. DEPUTADOS, É PUBLICO QUE A LIMINAR CONCEDIDA USURPA PODER DO LEGISLATIVO A QUEM COMPETE MODIFICAÇÃO DO CÓDIGO PENAL. JULGO QUE ESTA CASA E O SENADO FEDERAL, INTEGRANTES DO PODER LEGISLATIVO, DEVAM ALERTAR OS MEMBROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PARA ESSE FATO, A FIM DE QUE, NO JULGAMENTO FINAL, SEJA CASSADA A LIMINAR DO ANENCÉFALO, ASSEGURANDO ASSIM A COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CONGRESSO NACIONAL. NESTA CASA TRAMITAM VÁRIOS PROJETOS DE LEI PARA DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO. ESSES PROJETOS TRAMITAM NESTA CASA POR 8 E 12 ANOS, SEM OBTER APROVAÇÃO, O QUE SIGNIFICA QUE NÃO É DESEJO DO POVO, POR NÓS REPRESENTADO, LEGALIZAR O ABORTO NO PAIS. ENTENDO QUE A DECISÃO DO ILUSTRE
MINISTRO MARCO AURELIO SE BASEOU EM ARGUMENTOS FALACIOSOS. O PRECEDENTE É PERIGOSO. HOJE, UMA SIMPLES LIMINAR ALTERA UMA LEI, E USURPA O PODER DO LEGISLATIVO; AMANHÃ, O QUE PODERÁ ACONTECER?”. [O discurso completo está nas paginas 1002 a 1006 deste endereço eletrônico: http://www.camara.gov.br/Internet/plenario/notas/extraord/en110804.pdf%5D
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As notícias davam conta de que toda a bancada evangélica estava inteiramente de acordo com a posição tomada pelo Deputado Milton Cardias. Além dos 56 deputados evangélicos, outros parlamentares já se posicionavam claramente a favor da vida, e esperava-se que deveriam alinhar-se com a Bancada Evangélica. Diversamente do conjunto dos ministros do Supremo, a fama que o Ministro Marco Aurélio tinha diante do Congresso favorecia o bom acolhimento das críticas do Deputado Milton Cardias.
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Basta ler os seguintes documentos que a imprensa especializada publicava a respeito do Ministro Marco Aurélio:
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“MARCO AURÉLIO DE MELLO É VISTO NO MEIO JURÍDICO COMO O MAIS POLÊMICO DOS 11 MINISTROS DO STF, EM RAZÃO DE DECISÕES INDIVIDUAIS, COMO A ABSOLVIÇÃO, EM 1996, DE UM ENCANADOR DE MINAS GERAIS QUE TINHA SIDO CONDENADO POR ESTUPRO, PORQUE MANTEVE RELAÇÃO SEXUAL COM UMA MENINA DE 12 ANOS DE IDADE. ELE FOI NOMEADO PARA O STF EM 1990 PELO PRESIDENTE FERNANDO COLLOR, DE QUEM É PRIMO. DESDE ENTÃO, TAMBÉM FICOU CONHECIDO NO MEIO JURÍDICO COMO ‘O MINISTRO DO VOTO VENCIDO’, PORQUE FREQUENTEMENTE TEM ENTENDIMENTO DIFERENTE DO ADOTADO PELA MAIORIA DOS COLEGAS. OUTRA CARACTERÍSTICA DE MARCO AURÉLIO
É A POSIÇÃO ‘LIBERAL’ EM RELAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE PENA DE PRISÃO ANTES DE SENTENÇA DE CONDENAÇÃO DEFINITIVA. RECENTEMENTE, ELE LIBERTOU OS FISCAIS DO RIO DE JANEIRO CONDENADOS NO PROCESSO QUE APURA O ESQUEMA DE CORRUPÇÃO CONHECIDO COMO ‘PROPINODUTO’. EM 2000, LIVROU DA PRISÃO PREVENTIVA O EX-DONO DO BANCO MARKA, SALVATORE ALBERTO CACCIOLA, ACUSADO DE CRIME CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, QUE FUGIU PARA A ITALIA”. (cf. o constant em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0207200403.htm)
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A revista Época afirmava que “O GOVERNO ENCARAVA COM DESCONFORTO UM MINISTRO QUE, POR TER CONCEDIDO LIMINARES, AJUDOU A PARALISAR VOTAÇÕES IMPORTANTES NO CONGRESSO, COMO A REFORMA DA PREVIDÊNCIA, OU OPERAÇÕES RELEVANTES PARA O PLANALTO, COMO A PRIVATIZACAO DO BANESPA”.
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A divulgação da decisão do ministro Marco Aurélio de Mello, que garantiu a liberdade para os acusados de participar do esquema do “Propinoduto”, continuava a Época, provocou reações no Congresso e no Ministério Público Federal. O deputado federal Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ) criticou a liminar durante um ato promovido na Procuradoria Geral da Republica, em Brasília, em defesa das atribuições investigatórias dos promotores e procuradores: “HOJE ACABARAM DE COLOCAR EM LIBERDADE TODOS OS ACUSADOS DO PROPINODUTO DE UMA VEZ”, disse o parlamentar. “SÃO ESSAS QUESTÕES QUE SÃO INACEITÁVEIS, E SIGNIFICAM FATOR DETERMINANTE DA VIOLÊNCIA E DA REVOLTA NO PAIS”, acrescentou.
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No STF, três subprocuradores-gerais da Republica que atuavam no tribunal haviam protocolado na quarta feira, dia 23 de junho de 2004, um pedido de reconsideração que deveria ser analisado por Marco Aurélio, argumentando que a decisão da Justiça do Rio,
que havia condenado o grupo, também havia negado aos acusados o direito de recorrer em liberdade. Além disso, os subprocuradores afirmam temer que os suspeitos fugissem, já que eram suspeitos de transferir recursos para o exterior.
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O Portal Pocos afirmava a respeito: “MARCO AURÉLIO É CONSIDERADO O MAIS
POLÊMICO DOS 11 MINISTROS DO STF. ELE CONSIDERA EXCEPCIONAIS OS CASOS DE PRISÃO, E FREQÜENTEMENTE CONCEDE LIMINARES PARA GARANTIR A LIBERTAÇÃO DE SUSPEITOS DE CRIMES. EM 2000, POR EXEMPLO, ELE DETERMINOU A SOLTURA DO EX-BANQUEIRO SALVATORE CACCIOLA. DIAS DEPOIS, A DECISÃO FOI REFORMADA PELO
MINISTRO CARLOS VELLOSO, MAS CACCIOLA JÁ TINHA FUGIDO PARA A ITÁLIA”.
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No mesmo mês, o Portal Terra acrescentava a liminar de Marco Aurélio sobre a anencefalia à lista das decisões precipitadas de Marco Aurélio: “O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) DECLAROU, PROVISORIAMENTE, NÃO HAVER
NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA OS MÉDICOS REALIZAREM PROCEDIMENTOS VOLTADOS A INTERROMPER A GRAVIDEZ, EM CASO DE FETO SEM CÉREBRO, OU APENAS COM PARTE DELE. PARA EVITAR AS AUTORIZAÇÕES JUDICIAIS, A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NA SAÚDE SOLICITOU O PRONUNCIAMENTO DECLARATÓRIO DO STF. MAS NÃO HAVIA NENHUM CASO CONCRETO COM AUTORIZAÇÃO NEGADA PELA JUSTIÇA. DAÍ, MAIS UMA PRECIPITAÇÃO DO MINISTRO MARCO AURÉLIO DE MELLO, POIS LIMINAR SÓ SE CONCEDE EM CASO DE URGÊNCIA, COM RISCO DE DANO IRREPARÁVEL. DEVERIA O MINISTRO MARCO AURÉLIO AGUARDAR A DECISÃO CONJUNTA DOS SEUS PARES. COM IGUAL PRECIPITAÇÃO, O MINISTRO MARCO AURELIO SOLTOU O BANQUEIRO E INVESTIDOR SALVATORE CACCIOLA, QUE FUGIU PARA A ITÁLIA. NA SEMANA PASSADA, SOLTOU A TURMA DO PROPINODUTO, CHEFIADA POR RODRIGO SILVERINHA. E AINDA DIZEM QUE O MINISTRO É POLÊMICO. NA VERDADE, UM EUFEMISMO. ELE É UM AFOITO, COMO O PRIMO FERNANDO COLLOR DE MELLO, QUE O COLOCOU NO STF”.
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Na sexta feira 19 de agosto, o Dr. Cláudio Fonteles encaminhou o parecer da Procuradoria Geral da Republica sobre a ação em curso no Supremo Tribunal Federal. No seu parecer, pedia a rejeição da liminar, com base em duas linhas de consideração: (1) que a liminar já concedida transcendia as atribuições do Poder Judiciário, e (2) que feria o princípio constitucional da primazia do direito à vida.
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Nas palavras do Procurador, “O QUE SE VISA [NESTA AÇÃO] É A INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO [DE 1988] DA DISCIPLINA LEGAL DADA AO ABORTO PELA LEGISLAÇÃO PENAL [DE 1940]. NINGUÉM IGNORA QUE A INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO PODE-SE CONVERTER NUM MEIO DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE SE SUBSTITUÍREM AO LEGISLADOR. A INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO NÃO PODE, EM CASO ALGUM, CONVERTER-SE EM INSTRUMENTO DE REVISÃO
DO DIREITO ANTERIOR À CONSTITUIÇÃO. RAZÕES EXTREMAMENTE PONDEROSAS DE SEGURANÇA E DE DEFESA CONTRA O ARBÍTRIO ALICERÇAM QUE É À MAIORIA DEMOCRATICAMENTE LEGITIMADA PARA
GOVERNAR QUE COMPETE FAZER AS LEIS, E NÃO AOS JUÍZES, MESMO AO JUIZ CONSTITUCIONAL. OS ARTIGOS 124 E 126 TIPIFICAM, CRIMINALMENTE, O ABORTO PROVOCADO, E BASTAM-SE NO QUE ENUNCIAM, E COMO ESTRITAMENTE ENUNCIAM. [É] INJURÍDICO DIZER-SE QUE NA DEFINIÇÃO DOS TIPOS PENAIS INCRIMINADORES, NÃO SEJA CRIMINALIZADA TAL SITUAÇÃO. O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL SÓ PODE DECLARAR (OU NÃO DECLARAR) A INCONSTITUCIONALIDADE (OU
ILEGALIDADE) DA NORMA EM CAUSA, MAS NÃO PODE SUBSTITUÍ-LA POR OUTRA NORMA POR ELE CRIADA. [POR OUTRO LADO], NÃO SE REVELA CORRETA A AFIRMAÇÃO DO ADVOGADO DA AUTORA, QUANDO REGISTROU QUE ‘NÃO HÁ VIABILIDADE, SEQUER UM NASCITURO’. O NASCITURO É O SER HUMANO JÁ CONCEBIDO, CUJO NASCIMENTO SE ESPERA COMO FATO FUTURO CERTO. O BEBÊ ANENCÉFALO, POR CERTO, NASCERÁ. PODE VIVER SEGUNDOS, MINUTOS, HORAS, DIAS, E ATÉ MESES. ISTO É INQUESTIONÁVEL! É AQUI O PONTO NODAL DA CONTROVÉRSIA: A COMPREENSÃO JURÍDICA DO DIREITO À VIDA LEGITIMA A MORTE, DADO O CURTO ESPAÇO DE TEMPO DA EXISTÊNCIA HUMANA? POR CERTO QUE NÃO! O DIREITO À VIDA NÃO SE PODE MEDIR PELO TEMPO, SEJA ELE QUAL FOR, DE UMA SOBREVIDA VISÍVEL. O DIREITO À VIDA É ATEMPORAL, NÃO SE AVALIA PELO TEMPO DE DURAÇÃO DA EXISTÊNCIA HUMANA. O FETO NO ESTADO INTRA-UTERINO É SER HUMANO, NÃO É COISA! POR SER INJURÍDICO O RECURSO À INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO, E PELA PRIMAZIA JURÍDICA DO DIREITO À VIDA, O PLEITO É DE SER INDEFERIDO. BRASÍLIA, 18 DE AGOSTO DE 2004”. (cf. http://www.providaanapolis.org.br/parefont.htm)
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Assim, na quarta feira, dia 29 de setembro de 2004, o Ministro Marco Aurélio de Mello pediu uma data para o julgamento definitivo pelo Plenário do Tribunal. Em um primeiro momento, o plenário do Supremo deveria pronunciar-se sobre o parecer do Procurador Geral da República, Dr. Cláudio Fonteles, afirmando que a liminar já concedida transcendia as atribuições do Poder Judiciário.
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O jornal O Estado de São Paulo afirmava que entre o dia 1 de julho de 2004, data da concessão da liminar, e o dia 29 de setembro de 2004, quando foi pedida a data do julgamento, haviam sido realizados no Brasil, em virtude da liminar concedida pelo Ministro Marco Aurélio, pelo menos 24 abortos de bebês vítimas de anencefalia, segundo dados apresentados à imprensa pelo Dr. Thomas Gollop no dia 29 de setembro de 2004. (cf. http://txt.estado.com.br/editorias/2004/09/29/ger013.html)
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Ainda no dia 29 de setembro, apesar da liminar ainda estar em vigor, em um caso ocorrido nos no interior do Estado do Rio de Janeiro, os médicos se recusaram a fazer o aborto sem autorização judicial, e os dois tribunais aos quais foi levado o caso se recusaram tanto a repreender os médicos como a conceder a autorização. Segundo o desembargador Paulo Leite Ventura do Tribunal da 1ª Vara Criminal, ao qual foi levado o caso em segunda instância, “À LUZ DO ORDENAMENTO JURÍDICO PENAL VIGENTE, É JURIDICAMENTE INVIÁVEL AUTORIZAR O PROCEDIMENTO”.
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O desembargador ainda acrescentou, segundo o jornal Estado de São Paulo: “COMO AOS MÉDICOS CABE PRESERVAR A VIDA, CABE AO JUDICIÁRIO GARANTI-LA”.
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O julgamento em que seria julgada a liminar concedida pelo Ministro Marco Aurélio foi finalmente marcado para o dia 20 de outubro de 2004. Pensava-se que este seria o primeiro passo para a completa legalização do aborto no Brasil mas, em vez disso, o STF surpreendeu, e acabou cassando a liminar concedida pelo Ministro Marco Aurélio de Mello. Em uma sessão que durou quase cinco horas, os Ministros que compunham o Tribunal decidiram, por 7 votos contra 4, revogar a liminar concedida pelo Ministro Marco Aurélio, relator do processo, que permitia provisoriamente desde 1º de julho de 2004 este tipo de aborto no Brasil. A sessão tinha como objeto inicial acolher ou não o parecer do Procurador-Geral da República, Dr. Cláudio Fontelles, que pedia o arquivamento do processo, POR TRATAR-SE DE PRETENSÃO INCONSTITUCIONAL.
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Após o Ministro Marco Aurélio, ter apresentado o relatório do processo, pronunciaram-se o advogado da causa (Luís Roberto Barroso) e o Procurador-Geral da República. No momento em que iria iniciar-se a votação da matéria, o Ministro Carlos Ayres de Brito pediu a palavra, afirmando que, devido à profundidade dos pronunciamentos feitos até então, ele havia resolvido pedir vista do processo, para poder julgar com maior reflexão sobre o mérito do que estava sendo discutido.
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Quando um Ministro pede vista do processo, em seguida recebe os volumes do processo para estudo pessoal. Sendo assim, a discussão da causa pelo Plenário não pode dar-se enquanto o Ministro não devolver o processo.
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O Ministro Eros Grau sugeriu então ao Plenário que, se a matéria era tão delicada a ponto do próprio Ministro Carlos Brito haver pedido a suspensão temporária do julgamento para um melhor exame, e se o Tribunal ainda manifestava dúvidas sobre se teria atribuições para julgar a causa, deveria ser votada a suspensão da liminar concedida pelo Ministro Marco Aurélio em julho de 2004, que permitia temporariamente o aborto em casos de anencefalia.
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O Ministro Marco Aurélio pediu a palavra, e afirmou que no dia 2 de agosto, quando o Tribunal havia decidido que não seria julgado o mérito da liminar, mas se passaria diretamente ao julgamento definitivo da própria ação, seus membros já haviam aceito a
decisão liminarmente concedida, pelo que não haveria agora motivo para votar a revogação da liminar, após quatro meses desde sua entrada em vigor.
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O Ministro Eros Grau pediu uso da palavra, contestou Marco Aurélio e afirmou que lembrava-se bem da sessão do dia 2 de agosto, que havia sido sua primeira sessão como Ministro recém-empossado, e que naquele dia não havia sido referendado a liminar, mas havia-se apenas decidido passar diretamente ao julgamento definitivo do mérito da ação. Portanto, diante das dúvidas manifestadas sobre as atribuições do Tribunal, e da própria perplexidade do Ministro Carlos de Brito, o Tribunal não poderia considerar referendada uma liminar sobre a qual sequer ainda sabia-se se o Supremo teria direito de pronunciar-se.
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O Tribunal passou então à votação da proposta do Ministro Eros Grau, que acabou aceita pelo Plenário. Assim, após um intervalo, passar-se-ia à segunda parte do julgamento, em que seria votada a revogação da liminar que permitia o aborto em casos de anencefalia, em todo o Brasil. O julgamento definitivo da causa seria postergado para quando o processo tivesse sido reexaminado pelo Ministro Carlos Ayres de Brito.
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Na segunda parte do julgamento, novamente tomou a palavra o advogado da causa, Luiz Roberto Barroso, que repetiu os mesmos argumentos já empregados na petição inicial do processo, que não permitir o aborto dos fetos anencefálicos iria contra os princípios constitucionais da dignidade da pessoa, da legalidade e do direito à saúde.
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Segundo o advogado, não permitir o aborto nesse caso lesaria a dignidade da gestante, porque equivaleria a uma tortura psicológica. Para ilustrar o argumento, disse que o bebê é um prêmio para a mulher, mas a grávida de um anencéfalo, em vez de receber um prêmio, recebe um cadáver, ao qual deverá dar um nome, registrá-lo em cartório e depois providenciar-lhe um enterro com o dinheiro que muitas vezes ela não tem, e isto após seis meses de um procedimento equiparável à tortura psicológica.
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Não permitir o aborto em caso de anencefalia violaria também, segundo o Dr. Barroso, o princípio da legalidade, pelo qual ninguém deve ser obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão pela lei. Ora, o anencéfalo, segundo o Dr. Luiz Barroso, “NÃO É UM SER VIVO”. Ele se mantém com vida apenas por meio de aparelhos, que no caso são o próprio corpo da mãe.
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Finalmente, a revogação da liminar pelo Supremo Tribunal passaria uma mensagem errônea para a população brasileira. Até 1 de julho, o assunto dependeria de uma decisão de um juiz de primeira instância, depois disso da liminar do Ministro Marco Aurélio, após 20 de outubro voltaria a ser como era antes, mais tarde mudará novamente. Essa mudança seria ruim para a credibilidade do Supremo Tribunal Federal.
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Após o Dr. Barroso, voltou a falar o Procurador Geral da República. Disse que na sustentação que acabava de ser ouvida não havia uma só palavra sobre a vida humana. A idéia do advogado e da antropóloga, que era a mentora da causa, consistia em que não havia vida no bebê anencéfalo. Mas como não haveria vida, se o anencéfalo cresce e se desenvolve? “O ILUSTRE ADVOGADO”, afirmou Fonteles, “PARECIA INSISTIR EM OBSCURECER, EM VEZ DE CLAREAR, AS COISAS”.
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O Ministro relator Marco Aurélio tomou a palavra e disse “QUE A SUA PERPLEXIDADE ERA ENORME”. O pedido de vista do Ministro Carlos Ayres de Brito tinha servido para se proceder ao pedido de cassação da liminar. Mas no Distrito Federal, afirmou Marco Aurélio, havia um promotor, não se tratava sequer de um juiz, que concedia sistematicamente permissões para abortos em casos de anencefalia. Juízes de primeira instância de comarcas distantes também concediam permissões para abortos em casos de anencefalia. Mas agora estava-se decidindo que um Ministro do Supremo não poderia conceder uma liminar autorizando a mesma coisa. “HÁ AQUI ALGUMA COISA ERRADA”, concluiu o Ministro. “NA PAREDE DO PLENÁRIO DESTE TRIBUNAL ESTÁ O CRISTO”, afirmou ainda o Ministro, mas eu “APRENDI, SR. PRESIDENTE, QUE AS CIRCUNFERÊNCIAS DO DIREITO, DA MORAL E DA RELIGIÃO SÃO DIVERSAS”, terminou o Ministro Marco Aurélio.
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Iniciando a votação, o Ministro Eros Grau sustentou que a concessão da liminar não se justificava. O que estaria gerando insegurança jurídica não era a revogação da liminar, mas a própria concessão da liminar, pela qual se permitia, em caráter apenas provisório, que se reescrevesse o próprio Código Penal, permitindo que uma terceira modalidade de aborto passasse a ser admitida.
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O Ministro Joaquim Barbosa afirmou que a questão era da mais alta relevância e que o próprio fato de não se ter decidido sobre o cabimento da ação fazia com que também não houvesse cabimento conceder-se uma liminar sobre o tema. Somente poderia falar-se em conceder uma cautelar se primeiro estivesse plenamente assegurado que o tribunal tivesse atribuições para pronunciar-se sobre o mérito da matéria.
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Em uma apresentação brilhante o Ministro Cezar Peluso disse que, para dar-se uma sentença provisória, deveria haver uma alta probabilidade da existência do direito a ser concedido: “NÃO BASTARIA UMA PROBABILIDADE, SERIA NECESSÁRIA UMA ALTÍSSIMA PROBABILIDADE, QUE, POR MUITAS RAZÕES, NÃO ERA EVIDENTE NA CAUSA EM QUESTÃO”.
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Era evidente que a vida intra-uterina é objeto de tutela jurídica no ordenamento jurídico brasileiro, continuou o Ministro Peluso. A própria lei penal é a tutela da vida intra-uterina como um bem jurídico que merece proteção. A história da criminalização do aborto mostra que esta tutela se fundamenta na necessidade de preservar a dignidade desta vida, independentemente de quaisquer deformidades, as quais sempre foram conhecidas na história do Direito. O que é uma novidade na história são os diagnósticos, “MAS A CONSCIÊNCIA JURÍDICA JAMAIS DESCONHECEU A POSSIBILIDADE QUE DE UMA GRAVIDEZ POSSA RESULTAR UMA DEFORMIDADE”.
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“O FATO DE QUE O BEBÊ ANENCÉFALO SEJA UM CONDENADO À MORTE NÃO ME CONVENCE”, continuou o Ministro Peluso. “TODOS NÓS SOMOS CONDENADOS À MORTE. O TEMPO EM QUE ESTA MORTE VIRÁ É QUE NÃO PODE ESTAR À DISPOSIÇÃO DOS DEMAIS INDIVÍDUOS. EM DIREITO, SÃO AS COISAS QUE SÃO OBJETO DA DISPOSIÇÃO ALHEIA. SE FAZEMOS COM QUE O MOMENTO DA MORTE DO BEBÊ ANENCÉFALO SEJA OBJETO DA DISPOSIÇÃO ALHEIA ESTAMOS TRANSFORMANDO O ANENCÉFALO EM COISA. PORÉM, O FATO É QUE O DIREITO BRASILEIRO NÃO TRATA OS NASCITUROS COMO COISAS, PORQUE MANIFESTAMENTE CONTÉM DISPOSIÇÕES PARA TUTELAR-LHES A VIDA”.
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Por estes, e por outros motivos, o Ministro Peluso afirmava pensar que a causa não tinha grande probabilidade e, portanto, não se lhe podia confirmar a liminar. “NÃO HAVIA NENHUMA DÚVIDA”, continuava o Ministro, “DE QUE OS AUTORES DA AÇÃO PRETENDIAM CRIAR UM EXCLUDENTE DE ILICITUDE A UMA NORMA JÁ EXISTENTE, DA QUAL JAMAIS HOUVE QUALQUER DÚVIDA QUANTO AO SEU SIGNIFICADO. NÃO SE PODE REINTERPRETAR UMA NORMA QUE NÃO DEIXA QUALQUER DÚVIDA QUANTO AO SEU SIGNIFICADO SOB O PRETEXTO QUE ESTA NORMA NÃO É MAIS ADEQUADA”.
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A Ministra Hellen Grace votou dizendo que, pelo fato de que o Tribunal não ter opinião formada sobre a admissibilidade da ação, não poderia confirmar a liminar do Ministro Marco Aurélio. O Ministro Veloso ressaltou a inconveniência em se confirmar a liminar, se viesse a ocorrer, dali a pouco tempo, que o Tribunal reconhecesse que não haveria cabimento para a ação proposta. No final da votação, venceu a não confirmação da liminar por sete votos contra quatro. Contra o referendo, cassando a liminar, votaram os ministros Eros Grau, Joaquim Barbosa, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Ellen
Gracie, Carlos Velloso e Nelson Jobim. Além do relator, votaram pelo referendo da liminar os ministros Carlos Ayres Britto, Celso de Mello e Sepúlveda Pertence.
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5. O MINISTRO MARCO AURÉLIO DECIDE ESPERAR ANTES DE RETOMAR O JULGAMENTO
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O Ministro Carlos Ayres de Brito devolveu as atas do processo após o período de vistas, mas o Ministro Marco Aurélio, percebendo que, se redigisse o voto da relatoria e convocasse o julgamento da ADPF 54, perderia a causa, resolveu esperar.
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Considerados os fatos desde hoje, aparentemente Marco Aurélio de Mello apostava que o tempo faria esquecer na opinião pública os contornos do julgamento de 2004, e que as novas nomeações para Supremo Tribunal Federal e para a Procuradoria Geral da República por parte do governo petista, favorável ao aborto, resultariam em uma composição de Ministros mais favoráveis à causa.
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Em uma entrevista veiculada em um “blog” da Folha de São Paulo, Marco Aurélio afirmou que se tivesse querido, poderia ter levado a ADPF 54 a julgamento há muito tempo. Mas, afirma o “blog”, “sentindo o cheiro de queimado, o ministro achou melhor dar refúgio à causa em sua gaveta”: “FOI UMA DECISÃO REFLETIDA”, declarou o Ministro. “PERGUNTEI A MIM MESMO: DEVO TOCAR O PROCESSO? PARA QUÊ? PARA QUEIMAR UMA MATÉRIA DE TÃO ALTA RELEVÂNCIA? NÃO. AGORA CREIO QUE O SUPREMO JÁ ESTÁ MADURO PARA TRATAR DA MATÉRIA. JÁ TEMOS CLIMA PARA JULGAR E, CREIO, AUTORIZAR A INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ DE ANENCÉFALOS.”
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O ministro ainda declarou na entrevista que o processo sobre os fetos malformados constitui “O PRIMEIRO PASSO ANTES DE UM JULGAMENTO SOBRE O ABORTO”. Outro tema que, segundo ele diz, deseja “ENFRENTAR NO PLENÁRIO” do tribunal. (cf. http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2008-05-01_2008-05-31.html)
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6. NASCE MARCELA DE JESUS FERREIRA.
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Enquanto isso, no dia 20 de novembro de 2006 nasceu, em Patrocínio Paulista, região de Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo, a menina Marcela de Jesus Ferreira. Marcela era portadora de anencefalia. Contrariando a posição corrente dos médicos, que afirmavam que dificilmente um anencéfalo pode viver mais do que algumas horas, e dos juristas, que afirmavam que os anencéfalos já estavam mortos, Marcela viveu quase dois anos seguidos, a maior parte deles na casa dos pais, vindo a falecer em agosto de 2008, de pneumonia, na Santa Casa de Franca. Enquanto viveu, a presença de Marcela constituía-se em uma contestação viva às pretensões de legalizar o aborto em casos de anencefalia.
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Pode-se ver um filme completo sobre a história de Marcela no YouTube neste endereço: http://www.youtube.com/watch?v=KhYWgFozMm4.
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Alguns meses depois do nascimento de Marcela, vários médicos ligados ao movimento que promove o aborto no Brasil começaram a contestar que Marcela fosse realmente um caso de anencefalia. O fato, porém, é que (1) a tomografia computadorizada realizada em Marcela em novembro de 2006, assim como a ressonância magnética nuclear realizada em novembro de 2007, foram enviadas a um dos maiores especialistas mundiais no assunto, o Dr. Alan Shewmon, chefe do Departamento de Pediatria da Universidade da Califórnia em Los Angeles, que afirmou em laudo datado de 2008 tratar-se realmente “DE UM CASO CLÁSSICO DE ANENCEFALIA”. O laudo do Dr. Shewmon, endereçado “A QUEM QUER QUE POSSA INTERESSAR”, pode ser consultado neste endereço: http://www.documentosepesquisas.com/shewmon.pdf.
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No entanto, (2) ainda que fosse verdade que Marcela não fosse anencefálica, continua sendo verdade que o médico que primeiro diagnosticou a anencefalia de Marcela através do ultra-som redigiu um laudo que atestava a doença, confirmado por um segundo ultrassonografista ainda durante a gravidez. Antes do parto, nenhum médico duvidava da anencefalia de Marcela. Portanto, neste caso, cairia por terra que a supostamente alardeada teoria que a anencefalia é diagnosticada com absoluta certeza em 100% dos casos através da ultrassonografia. O testemunho dos médicos que fizeram o ultra-som pré-natal de Marcela encontra-se no filme “Flores de Marcela”: http://www.youtube.com/watch?v=KhYWgFozMm4.
[Sobre a complexidade do conceito de “anencefalia”, bem como de seu diagnóstico, e mesmo da “sobrevivência” dos afetados por tal disfunção, basta, p.ex., e apenas para início de conversa, consultar a matéria da própria Wikipédia em língua portuguesa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anencefalia. JCFF]
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7. A ADI 3510, O “CAMINHO DAS PEDRAS”.
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O que abriu o caminho para que Marco Aurélio encontrasse a forma de tratar o tema no STF foi, entretanto, a Ação Direta de Inconstitucionalidade 3510 (ADI 3510). Em março de 2005 era aprovada pelo Congresso brasileiro a Lei de Biossegurança, que permitia a pesquisa com embriões congelados há mais de três anos. O procurador geral da República, Dr. Cláudio Fonteles, recorreu ao STF, abrindo uma ação direta de inconstitucionalidade, que recebeu o número de 3510. Na petição, Cláudio Fonteles exigia que fosse realizada uma série de audiências públicas, nas quais fossem trazidas autoridades para que se pudesse discutir o momento em que se inicia a vida humana. Mas quem organizaria as audiências públicas não seria o Dr. Cláudio Fonteles, e sim os ministros do STF, em abril de 2007. Os ministros convocaram cientistas e pesquisadores de todas as tendências, de modo que o resultado prático da audiência, para os ministros, foi a conclusão de que seria impossível determinar qual fosse o início da vida, já que cada um dos participantes apresentava um ponto de vista diferente do outro. As audiências foram algo inédito na história do STF. Era a primeira vez que a Corte convocava audiências públicas para ouvir especialistas em matérias não jurídicas para poder enfrentar uma causa considerada difícil.
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Por parte dos cientist
abril 13th, 2012 às 9:18 PM
Aparentemente, o texto foi truncado. O restante:
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7. A ADI 3510, O “CAMINHO DAS PEDRAS”.
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O que abriu o caminho para que Marco Aurélio encontrasse a forma de tratar o tema no STF foi, entretanto, a Ação Direta de Inconstitucionalidade 3510 (ADI 3510). Em março de 2005 era aprovada pelo Congresso brasileiro a Lei de Biossegurança, que permitia a pesquisa com embriões congelados há mais de três anos. O procurador geral da República, Dr. Cláudio Fonteles, recorreu ao STF, abrindo uma ação direta de inconstitucionalidade, que recebeu o número de 3510. Na petição, Cláudio Fonteles exigia que fosse realizada uma série de audiências públicas, nas quais fossem trazidas autoridades para que se pudesse discutir o momento em que se inicia a vida humana. Mas quem organizaria as audiências públicas não seria o Dr. Cláudio Fonteles, e sim os ministros do STF, em abril de 2007. Os ministros convocaram cientistas e pesquisadores de todas as tendências, de modo que o resultado prático da audiência, para os ministros, foi a conclusão de que seria impossível determinar qual fosse o início da vida, já que cada um dos participantes apresentava um ponto de vista diferente do outro. As audiências foram algo inédito na história do STF. Era a primeira vez que a Corte convocava audiências públicas para ouvir especialistas em matérias não jurídicas para poder enfrentar uma causa considerada difícil.
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Por parte dos cientistas que se manifestaram a favor das pesquisas com os embriões, ademais, assistiu-se a um festival de mentiras vergonhosamente apresentadas com a autoridade acadêmica, respaldada pela total ignorância do público sobre este novo ramo da Ciência. Os cientistas repetiram à exaustão que os embriões humanos, depois de três anos de congelamento, são totalmente inviáveis, e somente utilizáveis como lixo hospitalar, quando fora do Brasil é amplamente reconhecido que o tempo de congelamento não altera a viabilidade dos embriões. Um embrião congelado há 10 minutos é tão viável quanto um embrião congelado há dois meses, 3 anos, 10 anos, 20 anos ou mais. O motivo para isso é muito simples: a duzentos graus abaixo de zero, temperatura do congelamento dos embriões, não existe atividade química, que é a única causa que nestas condições poderia degradar um embrião. Isto significa que, para um ser constituído por uma ou poucas células, congelado a 200 graus abaixo de zero, não existe mais o tempo. Por outro lado, do ponto de vista experimental, são inúmeros os casos relatados em todo o mundo de embriões congelados há mais de dez anos que, ao serem descongelados e implantados, estão hoje cursando o segundo grau e a universidade. Nos Estados Unidos já existiam em 2008 agências de adoção de embriões congelados que haviam implantado milhares de embriões, a maioria congelados há mais de três anos. Mas, com exceção de uma pequena exposição de uma professora da Universidade Federal de São Paulo, que nunca mais foi comentado por ninguém, não foi isso o que foi dito e divulgado a partir das audiências públicas.
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Ouça neste aúdio o professor Ricardo Santos, atestando na audiência que os embriões congelados há mais de três anos são totalmente inviáveis, o que é mundialmente reconhecido como algo totalmente falso: “A TÉCNICA DO CONGELAMENTO DEGRADA OS EMBRIÕES, ELA DIMINUI A VIABILIDADE DOS EMBRIÕES. ELA NÃO QUALIFICA OS EMBRIÕES PARA O IMPLANTE, PARA RESULTAR EM UM SER VIÁVEL COMPLETO. A MAIORIA DAS CLÍNICAS DE FERTILIDADE NÃO GOSTAM DE USAR OS EMBRIÕES CONGELADOS, PORQUE SABEM QUE A VIABILIDADE DOS EMBRIÕES CONGELADOS HÁ MAIS DE TRÊS ANOS É MUITO BAIXA, É PRATICAMENTE NULA, E A MAIORIA REJEITA O IMPLANTE DESTES EMBRIÕES, QUE SÃO [JUSTAMENTE AQUELES QUE, SEGUNDO A LEI DE BIOSSEGURANÇA, SERÃO UTILIZADOS NAS PESQUISAS]”. (cf. o constante no seguinte endereço eletrônico: http://www.documentosepesquisas.com/ricardosantos.mp3)
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Ouça também a cientista Mayana Zats declarando naquelas audiências a mesma coisa, algo que todos os que conhecem o assunto sabem ser inteiramente inverídico: “O QUE ESTAMOS DEFENDENDO É QUE, DA MESMA FORMA QUE UM INDIVÍDUO EM MORTE CEREBRAL DOA ÓRGÃOS, UM EMBRIÃO CONGELADO POSSA DOAR UMA CÉLULA. ENTÃO O QUE É ETICAMENTE CORRETO? PRESERVAR UM EMBRIÃO CONGELADO, MESMO SABENDO QUE A PROBABILIDADE DE GERAR UM SER HUMANO É PRATICAMENTE ZERO, OU DOÁ-LOS PARA PESQUISAS QUE PODERÃO RESULTAR EM FUTUROS TRATAMENTOS?” (cf. http://www.documentosepesquisas.com/mayanazatz.mp3)
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A única jornalista brasileira que ousou contradizer esses dados foi a repórter Cláudia Collucci, da Folha de São Paulo. No início de 2008, Cláudia soube que havia nascido um bebê, já com seis meses de idade, depois de 8 anos de congelamento. Ao entrevistar a mãe do bebê, soube que ele havia sido descongelado do maior banco de embriões do país, e resolveu entrevistar o médico proprietário do estabelecimento. No dia 10 de março de 2008, Collucci escreveu na Folha: “AOS SEIS MESES DE IDADE, VINÍCIUS É UM BEBÊ QUE ADORA PAPINHA DE MAMÃO, JÁ TENTA SAIR SOZINHO DO CARRINHO E DÁ SONORAS GARGALHADAS DURANTE O BANHO. O MENINO FOI GERADO A PARTIR DE UM EMBRIÃO CONGELADO DURANTE OITO ANOS, UM RECORDE NO BRASIL. PELOS CRITÉRIOS DA LEI DE BIOSSEGURANÇA, SERIA UM EMBRIÃO INDICADO PARA PESQUISAS COM CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS. NA ÚLTIMA FECUNDAÇÃO ‘IN VITRO’, FEITA EM 1999, MARIA ROSELI, A MÃE DE VINÍCIUS, PRODUZIU NOVE EMBRIÕES. EM FEVEREIRO DE 2007, OS EMBRIÕES FORAM, ENFIM, DESCONGELADOS: ‘MEU FILHO VENCEU OITO
ANOS DE CONGELAMENTO, E A PREMATURIDADE. IMAGINE SE EU TIVESSE DESISTIDO DELE, E DOADO O EMBRIÃO PARA A PESQUISA?’, DIZ MARIA ROSELI.
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O GINECOLOGISTA JOSÉ GONÇALVES FRANCO JÚNIOR, DETENTOR DO MAIOR BANCO DE CRIOPRESERVAÇÃO DO BRASIL, ONDE OS EMBRIÕES DE MARIA ROSELI FICARAM, NOS RELATA QUE SUA CLÍNICA JÁ OBTEVE 402 NASCIMENTOS DE BEBÊS A PARTIR DE EMBRIÕES CRIOPRESERVADOS, A MAIORIA ACIMA DE TRÊS ANOS DE CONGELAMENTO: ‘É UMA LOUCURA FALAREM QUE EMBRIÃO CONGELADO HÁ MAIS DE TRÊS ANOS É INVIÁVEL. E ISSO NÃO TEM NADA A VER COM A RELIGIÃO. A VIABILIDADE É UM FATO, E PONTO. OS MAIORES CENTROS DE REPRODUÇÃO NA EUROPA DEFENDEM O CONGELAMENTO DE EMBRIÕES COMO FORMA DE EVITAR A GRAVIDEZ MÚLTIPLA’, AFIRMA O MÉDICO”. (cf. o constante no endereço eletrônico http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u380351.shtml)
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Testemunhos de profissionais da área jornalística afirmam que Cláudia Colucci passou a ser duramente criticada pelos próprios colegas de profissão por causa desta reportagem. As críticas eram do seguinte teor: “O QUE PRETENDE ESTA MENINA? ELA QUER ESTRAGAR TUDO? ELA NÃO SABE QUE ESTE TIPO DE MATÉRIAS NÃO SÃO PARA SEREM PUBLICADAS?”. Coincidência ou não, a reportagem de Collucci não foi criticada nem comentada, e nunca mais foi publicada na imprensa brasileira qualquer matéria a este respeito, enquanto que na estrangeira e na especializada há fartura de material.
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Nesta mesma, época a Comissão Diocesana em Defesa da Vida de Taubaté elaborou um extenso relatório a respeito desta que acabou sendo uma das questões chaves da ADI 3510. O documento, intitulado “UMA QUESTÃO DECISIVA PARA A ADIN 3510: OS EMBRIÕES CONGELADOS SÃO INVIÁVEIS?”, foi distribuído antes do julgamento nos gabinetes dos Ministros do STF, e apresentado à imprensa em audiência pública realizada em Brasília, na Câmara dos Deputados, promovida pela Frente Parlamentar em Defesa da Vida. (veja-se o que consta no seguinte endereço: http://culturadavida.blogspot.com.br/2008/05/2705-audincia-pblica-fraude-dos-embries.html)
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Os jornalistas presentes à audiência da Frente Parlamentar, à qual estavam presentes o procurador Cláudio Fonteles e diversas outras autoridades, ouviram uma apresentação oral sobre o conteúdo do relatório, e receberam uma cópia de seu texto integral, mas nenhum deles publicou uma linha a respeito. O documento, bastante contundente e amplamente documentado, pode ser lido encontrado neste endereço: http://www.documentosepesquisas.com/relatorioviabilidade.mp3.
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O resultado final, durante o julgamento da ADI 3510, foi ainda mais vergonhoso. O ministro mais jovem do tribunal, Dr. Menezes Direito, havia pedido vistas do processo algumas semanas antes, para poder estudá-lo mais a fundo. A imprensa passou a pressioná-lo insistentemente, para que ele devolvesse as atas e liberasse o julgamento. Mas o ministro não estava simplesmente ganhando tempo, uma manobra muito usada nos legislativos e tribunais para atrasar o andamento dos trabalhos. Menezes Direito passou a estudar o assunto dia e noite durante meses, e, quando julgamento finalmente foi retomado, teve o privilégio de ser o primeiro a apresentar seu voto. Naquele dia os que o escutaram o seu voto, foram quase três horas de exposição, tiveram a impressão de estar ouvindo não apenas um jurista, mas um perito em microbiologia, tamanho era o grau de detalhamento com que o ministro estava expondo o estado atual das pesquisas embrionárias no mundo, citando a literatura científica mais recente, evidentemente consultada diretamente nos trabalhos originais. O ministro mostrou pormenorizadamente todas as provas sobre a falácia de que os embriões congelados há mais de três anos não seriam viáveis.
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O voto de Menezes Direito ocupou toda a manhã, após o que o Presidente Gilmar Mendes encerrou a sessão para almoço. Logo após as duas da tarde, a ministra Carmen Lúcia iniciou a leitura do voto, e ficou claro, com o seu posicionamento, o que aconteceria daí para a frente no tribunal. Tudo o que o Ministro Menezes Direito havia exposto, tão claramente e com grande documentação científica, foi simplesmente ignorado pelos demais pares da alta corte. Para espanto dos ouvintes, o principal argumento ouvido em quase todos os votos do STF era que, já que depois de três anos os embriões congelados não passavam de lixo hospitalar, seria uma hipocrisia não permitir que estes fossem utilizados para experiências científicas, como se ninguém houvesse ouvido uma linha sequer do que havia sido fartamente exposto pelo ministro Direito.
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Próximo ao fim do julgamento, deu-se, durante o voto do Ministro Celso de Mello, um curioso diálogo entre este e os ministros Carlos Ayres de Brito, Gilmar Mendes e Marco Aurélio de Mello. Este pequeno diálogo parece ter sido a primeira vez em que o Ministro Marco Aurélio de Mello afirmou em público haver compreendido como conduzir o julgamento da ADPF 54 para levá-la à aprovação do aborto para os anencéfalos: o julgamento da experimentação com os embriões havia aplainado o caminho.
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Eis o resumo do diálogo:
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CELSO MELLO: “Eu tenho aqui várias referências sobre o que pensam as religiões a respeito do início da vida, e a análise de diversos outros textos a respeito desta mesma questão. Tudo isto justifica a minha posição de que são vários os momentos do início da vida, segundo a concepção que cada qual adota. Por isso, a minha ênfase na afirmação de que o Brasil é um Estado não confessional, e que somente critérios não confessionais devem nos orientar na definição desta questão”.
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CARLOS AYRES DE BRITO: “Se Vossa Excelência me permite, exatamente porque há vários inícios da vida, e não é possível uma pacificação no campo filosófico, nem no científico, ou no religioso, é que eu disse em meu voto que, já que a referência que nos interessa é a Constituição, sobre o início da vida a Constituição é de um silêncio de morte. Ou seja, ela nada dispõe sobre o início da vida”.
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GILMAR MENDES: “Eu ouvi ontem esta observação do Ministro Brito e fiquei calado, mas agora não posso mais resistir. Todos sabemos que os textos constitucionais, em todo o mundo, não tratam claramente sobre o início da vida. Talvez apenas na Constituição da Irlanda. Mas esta é uma questão extremamente sensível, e que demanda cuidado, por causa do tema da dignidade humana. Penso que talvez não devêssemos formalizar muito este debate, para não atrair para este caso que estamos decidindo outros tipos de decisões. Por exemplo, nós não nos estamos pronunciando sobre o aborto”.
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MARCO AURÉLIO DE MELLO: “Eu quero dizer aqui, como ressaltei em meu voto, que a questão do aborto é algo que eu ainda espero enfrentar neste plenário de modo aberto”.
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CELSO DE MELLO: “Sim, esta é a razão pela qual eu salientei em meu voto que a controvérsia constitucional que hoje estamos examinando não guarda qualquer vinculação com o problema do aborto. Mas, é claro, o debate do aborto irá ser instaurado quando discutirmos, na ADPF 54, cujo relator é o Ministro Marco Aurélio, o problema da antecipação terapêutica do parto [para os casos de gestação de fetos anencefálicos]”.
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MARCO AURÉLIO DE MELLO: “É claro que, com o presente julgamento, o campo estará todo aplainado para que a matéria venha novamente a plenário”. [Ouça o áudio deste diálogo neste endereço: http://www.documentosepesquisas.com/adi3510.mp3%5D
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Marco Aurélio de Mello estava sinalizando que havia aprendido a lição.
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O Ministro convocou para agosto de 2008, por iniciativa própria, a segunda audiência pública da história do STF, desta vez destinada a debater a questão da anencefalia. Ao contrário do que havia sucedido no início do processo da ADPF 54, em que ele havia rejeitado várias entidades que haviam se apresentado como ‘amici curiae’, representando a Igreja Católica e diversos movimentos em favor da vida, agora o ministro estava ele próprio convidando grande número de entidades e de personalidades representando todas as tendências e todos os pontos de vista. Não poderia haver nada, aparentemente, que fosse mais democrático do que a nova linha adotada pelo Ministro.
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Nada indicava, porém, que a verdadeira motivação da audiência fosse o amor à democracia, ou que sua intenção fosse a de esclarecer a questão. O Ministro já havia indicado qual era a sua posição, e que ela já estava firmemente tomada há anos. A real intenção da audiência parecia ser a de relativizar o debate, para que então os ministros pudessem conduzir mais livremente o julgamento, segundo convicções já previamente tomadas anos antes.
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Tudo isto poderia até ser correto, se (1) ESTE TEMA NÃO FOSSE DA COMPETÊNCIA DO LEGISLATIVO E SIM DO JUDICIÁRIO E SE (2) UMA CAUSA CONDUZIDA DESTA MANEIRA JÁ NÃO DEIXASSE DE SER UM JULGAMENTO, PARA CONSTITUIR-SE EM PURO ATIVISMO JUDICIÁRIO. O juiz, aparentando julgar diante do público, na realidade está utilizando a máquina do Poder Judiciário para impor idéias pré-concebidas ao povo e ao Poder Legislativo.
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É por este motivo que uma tradição milenar, adotada pela lei brasileira, estabelece que quando um juiz declara sua sentença ou o seu voto antes do julgamento, a sentença e o voto deixam de ser válidos. Supõe-se que os juízes devam procurar abster-se de formar uma opinião definitiva antes do julgamento, para deste modo poderem usufruir a liberdade para refletir, com maior isenção de ânimo, as razões expostas por todas as partes. Se o juiz já decidiu a sentença antes de ouvir as partes e, mais ainda, se o juiz deseja julgar unicamente para poder usar de seu cargo para impor a sua sentença ao povo, já não se trata mais de um juiz, mas de um militante político disfarçado de juiz. Em toda democracia há lugar para a militância política, mas os juízes são indispensáveis para a preservação do ideal democrático. A tarefa do juiz não pode transformar-se na do militante político.
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Confirma tudo isto o fato de que, logo após a audiência pública sobre a anencefalia, o Ministro Marco Aurélio declarou abertamente em entrevista à Revista Veja que o julgamento da anencefalia era considerado, por ele e pelos ministros do STF (foram palavras do próprio ministro), APENAS UMA ETAPA NECESSÁRIA PARA QUE, EM UM FUTURO PRÓXIMO, FOSSE POSSÍVEL A LEGALIZAÇÃO, ATRAVÉS DO PODER JUDICIÁRIO, DA PRÁTICA DO ABORTO DE MODO AMPLO.
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Mesmo consciente de que o tema não é atribuição constitucional do Poder Judiciário, o Ministro insiste não apenas em afirmar o contrário, como em declarar que está trabalhando ativamente para que tudo isto se torne realidade.
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Eis as palavras do Ministro à VEJA, na entrevista intitulada “O FIM DA HIPOCRISIA”: “O DEBATE ATUAL [SOBRE O TEMA DO ABORTO EM CASOS DE ANENCEFALIA] É UM PASSO IMPORTANTE PARA QUE NÓS, OS MINISTROS DO SUPREMO, SELECIONEMOS ELEMENTOS QUE, NO FUTURO, POSSAM RESPALDAR O JULGAMENTO DO ABORTO DE FORMA MAIS AMPLA. O TEMA ANENCEFALIA É UM GANCHO PARA DISCUTIR SITUAÇÕES MAIS ABRANGENTES. EM MINHA OPINIÃO, OS CASOS DE INTERRUPÇÃO DE GESTAÇÃO DE ANENCÉFALO E OS DE ABORTO DE FORMA MAIS ABRANGENTE, QUANDO A GRAVIDEZ NÃO É DESEJADA, POSSUEM UM PONTO IMPORTANTE EM COMUM: O DIREITO DE A MULHER DECIDIR SOBRE A PRÓPRIA VIDA. É PRECISO ESCLARECER QUE A VIDA
PRESSUPÕE O PARTO. O CÓDIGO CIVIL PREVÊ O DIREITO DO NASCITURO, OU SEJA, DAQUELE QUE NASCEU RESPIRANDO POR ESFORÇO PRÓPRIO. ENQUANTO O FETO ESTÁ LIGADO AO CORDÃO UMBILICAL, A RESPONSABILIDADE É DA MULHER QUE O CARREGA. MEU TEMPO NA CORTE DURA MAIS OITO ANOS, QUANDO COMPLETAREI 70 ANOS. E TENHO CERTEZA DE QUE AINDA ESTAREI AQUI QUANDO ESSAS DISCUSSÕES ACONTECEREM”. (cf. http://veja.abril.com.br/030908/p_074.shtml)
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8. À GUISA DE CONCLUSÃO.
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O que está exposto acima é uma autêntica vergonha nacional. O Supremo Tribunal Federal está executando literalmente a agenda preparada para a promoção do aborto de organizações como o Conselho Populacional, a Fundação Ford, a Fundação Rockefeller e a Fundação MacArthur, entre muitas outras.
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Para convencer-se do quanto isto é verdade é necessário ler com atenção o relatório “LESSONS LEARNED”: O RELATÓRIO SOBRE A PROMOÇÃO DO ABORTO NO
BRASIL PELA FUNDAÇÃO MACARTHUR, escrito e distribuído pela própria Fundação MacArthur, sobre como durante uma década ela investiu 36 milhões de dólares apenas no Brasil para financiar a atividade de 40 organizações promotoras do aborto e da educação sexual liberal, e de mais de 80 lideranças nacionais, entre elas a professora Débora Dinis da UnB, para alcançar a total despenalização do aborto no país. O relatório representa a descrição de apenas uma de quatro outras frentes iguais financiadas no Brasil, Índia, Nigéria e México pela Fundação MacArthur, e estas são quatro frentes dentre várias outras financiadas por um consórcio de fundações que decidiram operar segundo os princípios estabelecidos pela Fundação Ford em 1990 no relatório intitulado ‘SAÚDE REPRODUTIVA: UMA ESTRATÉGIA PARA OS ANOS 1990’. O relatório da Fundação MacArthur para o Brasil encontra-se neste endereço: http://www.votopelavida.com/macarthurlessonslearned.pdf.
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O Supremo Tribunal Federal, ao seguir literalmente a cartilha da MacArthur e várias outras organizações similares, está destruindo sua própria imagem diante do povo brasileiro. Tudo indica, ademais, que aquilo que já aconteceu e que está descrito nesta mensagem, será apenas uma amostra do que irá acontecer nesta quarta feira dia 11 de abril de 2012, e do que deverá acontecer logo em seguida.
[…]
abril 13th, 2012 às 9:56 PM
Pois é, Toffo e Biasetto: Não tem como discutir racionalmente uma questão tão delicada quanto esta com alguém que tem a mente “escrava” do pensamento religioso. O Scur e o JCFF são, ninguém haveria de duvidar, pessoas cultas, inteligentes e muito bem articuladas. Mas sua religiosidade embota-lhes a mente para um raciocínio lógico.
JCFF: Teoria Conspiratória a esta altura? Desculpe-me pela crueza, mas este pensamento é ridículo. É mais fácil acreditar que o Papa João Paulo I foi assassinato por seus “colegas” na sua cama no Vaticano.
abril 13th, 2012 às 9:57 PM
assassinado.
abril 13th, 2012 às 11:46 PM
Diante do detalhado relato postado pelo JCFF sobre a história desta aprovação do aborto, em etapas, começando pela utilização dos embriões, passando agora pelo aborto de anencéfalo e chegando, conforme palavras francas e públicas do relator destas matérias no STF, Marco Aurélio de Melo, ao aborto generalizado antes de sua aposentadoria, devem calar esta vozes que dizem defender os direitos da mulher e assumirem de fato as suas posições de defensores do assassinato de crianças no ventre materno.
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Estão os senhores alinhados com os nazistas, como os comunistas, e agora, com os petistas, que rebaixam a humanidade com suas articulações falaciosas, e para os a quais a massa de manobra, da qual os senhores debatedores pró-aborto deste blog se alinham confortavelmente, aplaude e comemora os feitos assombrosos.
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O vídeo sobre a menina Marcela que postei no último comentário não foi assistido pelo Biasetto. O que houve? Assumiste a tua covardia em ver a verdade que vocês NÃO querem admitir?
Te sabia um néscio Biasetto, não um covarde.
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Quando vi o gigantesco comentário do JCFF eu esperei o pior, porém foi o primeiro de todos os que ele já colocou aqui que li cuidadosamente, do início ao fim.
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Dizer que quem defende a vida têm a mente embotada é um atentado à lógica, um despropósito, pois bastaria ler o que está escrito, ver crianças como a Marcela que viveram dois anos junto aos seus pais, para derrogar estas alegações estapafúrdias de que um feto é um nada, um vegetal, um natimorto.
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Senhores, que vergonha, que espanto, que tristeza, mas é assim a vida: cada um desperta, mais cedo ou mais tarde, para a colheita de sua semeadura! Se não os considerasse suficientemente capazes de discernir sobre este tema, com todos estes dados, nada diria, mas não é o caso – vocês não querem, apenas isso!
abril 13th, 2012 às 11:51 PM
Muito obrigado JCFF por ter trazido estes esclarecimentos pormenorizados. Eu não conhecia toda a história e foi importante para mim conhecê-los.
abril 13th, 2012 às 11:57 PM
01 – “bastaria ler o que está escrito, ver crianças como a Marcela que viveram dois anos junto aos seus pais, para derrogar estas alegações estapafúrdias de que um feto é um nada, um vegetal, um natimorto.”
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A Marcela já não era um feto quando saiu da barriga da mãe, Scur. Será que você não entende uma coisa simples?
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a) até 3 ou 4 meses de gravidez (anencéfalo ou não): brócolis. Não é crime matar.
b) de 4 a 9 meses: é preciso analisar caso a caso.
b) depois de parir: é crime matar, exceto se a criança estiver sofrendo muito.
abril 14th, 2012 às 12:22 AM
Na cabeça de um assassino o que ele faz é perfeitamente aceitável. É assim contigo, tudo certo, tudo normal, nada é crime.
O excelente apanhado de dados que o JCFF trouxe vêm com links sobre dados científicos contrariando a tua argumentação.
Tu precisa reafirmar o que diz apenas porque é um baita cara-de-pau, mais nada – está na lona, só falta jogar a toalha, mas não se aquieta e vêm com esta estupidez de item a,b,c, um mais esdrúxulo do que o outro.
abril 14th, 2012 às 12:29 AM
01 – “Na cabeça de um assassino o que ele faz é perfeitamente aceitável. É assim contigo, tudo certo, tudo normal, nada é crime.”
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Nada é crime? Olhe as letras “b” e “c” novamente.
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02 – ” O excelente apanhado de dados que o JCFF trouxe vêm com links sobre dados científicos contrariando a tua argumentação.”
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Tem certeza? Será que você não está confundindo – de novo – um feto de 3 meses com um recém-nascido?
abril 14th, 2012 às 12:43 AM
Não mentecapto, tu não leu o artigo, por isso vem com estas frases perdidas. Leia, deixa de ser preguiçoso, ou melhor, deixa de se fazer de desentendido.
Cara, fica aí com tua aprovação aos assassinatos de crianças, já deu o que tinha que dar este papo – está mais do que clara a tua índole, tua inaptidão completa para a ciência e pior ainda, para questões espirituais.
abril 14th, 2012 às 2:22 AM
Vamos ponderar:
1º) Até me incomoda a ideia de que o feto anencéfalo, possa sofrer alguma dor (não sei detalhes, a respeito), então, cabe à medicina lidar com a questão.
2º) A lógica do Scur (em parte compartilhada pelos religiosos), é a seguinte:
I – existe um feto, então existe uma alma (espírito);
II – se existe um feto e uma alma, então há presença de um “plano maior” (seria Deus?);
III – se há Deus na jogada, há uma razão pro anencéfalo vir ao mundo, seja morto, ou pra viver pouquíssimo tempo. Faz parte da evolução espiritual dele, da mãe, do pai …
Onde o Scur viu isto? No espiritismo, nos livros de Chico Xavier.
Há provas? Não, nenhuma!
3º) A lógica do STF e de inúmeras pessoas, incluindo vários participantes do blog (me incluo):
I – Há um feto, com uma decretação de morte: ou nasce vivo, ou vivera por pouquíssimo tempo, na condição de um, digamos, “repolho”, como disse o Vítor.
II – Não faz sentido, obrigar uma mulher, gerar uma criança assim. Serão nove meses de tormentos, tristezas, os riscos e inconveniências de uma gravidez, pra quê???
III – Nenhuma mulher grávida, nestas condições, será obrigada a interromper a gestação. Porém, terá o direito de fazer esta escolha, legalmente, acompanhada de todos os cuidados e meios necessários. Só isto!
…
Scur,
Você já foi a um frigorífico?
Vá lá e confira a quantidade de sangue que escorre pelo ralo, todos os dias.
Você pode me responder, porque em animais, também ocorrem anomalias envolvendo as gestações? Por que o plano espiritual, fica fazendo estas experiências?
abril 14th, 2012 às 2:45 AM
Scur,
Se for pra seguir a tua lógica, não faz sentido, a justiça terrena. Pra que julgar um criminoso? Tudo faz parte do “acerto de contas”. Quem garante, que o homem que estuprou, matou, não tenha sido a vítima, em outra vida? Tá tudo certo, então, deixemos os “desajustados” da sociedade livres, eles estão apenas seguindo a “lei de causa e efeito”, tão ensinada por seu mestre Chico Xavier.
O Waldo Vieira disse que Chico Xavier queria ser lembrado como um santo, pra isso, lia tudo quanto era biografia de santos católicos, tentava imitá-los. Agora, eu sei porque o Scur o admira tanto: ele também quer ser o santo de Caxias do Sul, do Rio Grande do Sul, do Brasil.
Scur,
Você acha que é digno, obrigar seus filhos a serem espíritos, não respeitar, caso aconteça (espero que não), o direito de tua filha, em escolher o que é melhor pra ela, pois eu acho isto, um grande equívoco de tua parte. Nunca disse para meus dois meninos aqui, se deviam ser ateus, católicos, espíritas ou Testemunha de Jeová. Nem por isso, deixei de mostrar a eles, a importância da ética e da moral, da dignidade. Isto é respeitar o outro. Você é um ditador, um déspota, um “tontão”.
abril 14th, 2012 às 2:47 AM
* a serem espíritas
abril 14th, 2012 às 3:16 AM
Copiei este texto do Bule Voador
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Uma das possibilidades mais fantásticas oferecida pelo cristianisno é a de que existe um canal de comunicação direto com a única (?) divindade que recebe o nome de Javé, Jesus ou simplesmente Deus. Essa regra diz que se você rezar, ou seja, conversar mentalmente (ou berrando mesmo, como fazem alguns) com essa divindade, ela vai realizar todos os seus desejos. Todos. Não importa qual, basta pedir com muita força. Não acredita? As regras estão bem claras aqui:
Em Mateus 17:20 o próprio Jesus diz como funciona: “E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.” Idem em Marcos 11:24 : “Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis.”. Ainda: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. João 14:12-14?. Esses (entre outros) versículos não dependem de interpretação. E são palavras do próprio Jesus!
Pessoalmente, acredito que não devemos rezar. Se você é ateu, talvez isso seja óbvio. Mas eu penso que nem os cristãos deveriam rezar. Porque um deus que está em todos os lugares e sabe tudo JÁ SABE o que você precisa. Se você quer mostrar gratidão a seu deus, mesmo antes de abrir a boca para rezar, ele já sabe o quanto você está grato apenas observando as suas conexões neuronais. Acho até que deve ser alguma espécie de ofensa: ao rezar você mostra que duvida dessa imensa sabedoria e onipresença. Contudo, ao mesmo tempo rezar é sugerido na própria Bíblia, assim engrossando a enorme lista de contradições…
Mas, como diz Arnaldo, a regra é clara então vamos rezar:
Meu apelo é para os líderes religiosos que tentam interferir na elaboração ou cumprimento de leis e códigos civis, na forma como o país é administrado, na maneira como juízes julgam seus casos.
Pastor, padre, bispo, apóstolo: você acredita no poder da oração. Pelo menos é o que você fala no culto. Você acredita que o que está na Bíblia é a palavra divina e não pode ser contestada. Não estaria na hora de praticar aquilo que você preconiza?
Ao invés de tentar impedir que uma lei contra a homofobia seja aprovada, reze muito pedindo que gays simplesmente se transformem em héteros. É muito mais eficaz que tentar impedir que o casamento homoafetivo seja aprovado no Congresso! Ore fortemente implorando para que Deus converta os ateus. Pra quê ficar com essas discussões bobinhas que não levam a nada? Peça ardorosamente para que ele finalmente exiba aquele enorme relógio escondido atrás do sol que mostra a real idade da terra, do universo e o vídeo do momento onde todos os seres vivos foram criados simultaneamente.
Pastor, padre, bispo, apóstolo: você não vai mostrar publicamente que não confia na palavra de deus, né? Porque cada vez que VOCÊ tenta impedir a pesquisa com células-tronco ou proibir as pessoas de usarem camisinha ao invés de rezar pra pedir isso… Deus não gosta, viu? Está mostrando que não acredita na Bíblia… e isso fica feio pra você.
E, por favor: peça pro Papai do Céu lhe deixar (mais) rico. Tirando algum jogador de futebol, esse povo já é bem sofrido e esses 10% fazem uma falta danada. Fica até feio pedir dinheiro para pessoas pobres quando se tem um amigo tão poderoso que pode te dar dinheiro infinito, segundo um manual de instruções tão claro nesse ponto. Não acha?
…
Eu acrescentaria: Vamos todos rezar bastante, para que não ocorra mais NENHUMA GESTAÇÃO DE ANENCÉFALOS (Quem sabe Deus nos ouve), e assim, não tem polêmica alguma – a lei não será usada, ficamos todos felizes.
abril 14th, 2012 às 3:17 AM
Eu não obrigo, eu ensino os valores que eu acredito farão bem para eles, e eles depois, adultos, poderão decidir por si mesmos.
Se uma criança soubesse o que é melhor para a vida dela ela não nasceria criança, dependendo da orientação e do exemplo dos pais. Cresceriam em casulos e num tempo breve se tornariam adultos e aí sairiam já formados, mantidos pelo Estado, e seguiriam sua reencarnação sozinhos. Se eu serei cobrado pela minha consciência pelos sofrimentos que meus filhos passarem que pudessem ter sido evitados por mim então vou agir enquanto estão com suas mentalidades abertas para absorverem algo novo.
Você está fugindo da questão Biasetto! Ela é bem simples, muito simples, fora do contexto fé e religião, está apenas na noção que cada pessoa tenha de humanidade; responda sem tergiversar: você acha que a Marcela (do vídeo) deveria ter sido estrachinada por instrumentos abortista, sugadores e desintegradores de ossos, com a autorização dos próprios pais e do Estado? Se pode matar antes de vir à luz, pode matar depois, afinal, vai viver pouco mesmo, vai dar trabalho, então o negócio é matar, e se por acaso escapou da degola antes do parte, mata depois, com porretada na cabeça, joga pela janela, bota no vaso sanitário e pucha a descarga, arrebenta na parede do hospital e se livra deste mal de uma vez, não é?
Deixa de ser covarde rapá! Assista o vídeo, seja corajoso e enfrente as tuas próprias palavras de condenação para aquela criança! Veja se ali não há um ser humano precisando do amor dos pais.
Não seja um cagão duma figa e assista o vídeo, inteirinho, e depois venha opinar com maior propriedade.
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Quem foi que te disse que eu não iria respeitar que minha filha matasse uma criança? A minha própria esposa fez um aborto antes de me conhecer, fiquei sabendo há um par de anos atrás, e estou respeitando ela, porém, jamais vou apoiar e achar um direito que alguém mate outra pessoa, seja quem for, minha mãe, minha esposa, minha filha, quem for será estimulado a não cometer este crime, a perceber a abominação que é, pois os mundanos interessados em gozar a vida terão sempre uma justificativa furada para defender o erro, mas os avisados não, terão condições muito melhores para decidirem o que fazer, e assim, não se arrependerem depois.
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Já disse várias vezes, esqueçe o assunto religioso, caramba, se concentra APENAS na condição fundamental: em que momento começa a vida?
Defina exatamente em que ponto de uma gestação um feto passará a ser uma criança?
Explique logicamente o por quê de uma criança de menos de 3 meses tentar fugir do instrumento de extermínio que é enfiado no útero para despedaça-la, porque emite “gritos silenciosos” por socorro, possivelmente e principalmente apelando para a própria mãe lhe salvá-la?
Você está sendo um apoiador do aborto irrestrito que esta caterva está implantando em nosso país, aos poucos.
abril 14th, 2012 às 3:20 AM
referência do link do Bule Voador (o texto que copiei)
http://bulevoador.com.br/2012/04/34330/
abril 14th, 2012 às 3:24 AM
Scur, vou responder tudinho, espera aí.
abril 14th, 2012 às 3:27 AM
Se não assistiu o vídeo, nem responde, não precisa.
abril 14th, 2012 às 3:41 AM
01 – “você acha que a Marcela (do vídeo) deveria ter sido estrachinada por instrumentos abortista, sugadores e desintegradores de ossos, com a autorização dos próprios pais e do Estado?”
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Sim, se essa fosse a vontade dos pais. Eu, se fosse a Marcela, também pediria pelo aborto.
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02 – “Se pode matar antes de vir à luz, pode matar depois, afinal, vai viver pouco mesmo, vai dar trabalho, então o negócio é matar”
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Falácia. Em 3 ou mesmo 4 meses de gravidez houve tempo mais do que suficiente para decidir pelo aborto. Se era para matar, que fizesse isso nesse tempo. Depois a situação complica. Não se sabe exatamente quantos neurônios puderam se desenvolver. Há diversos tipos de anencefalia.
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03 – “Veja se ali não há um ser humano precisando do amor dos pais.”
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Não sei se é um ser humano. E devido a essa incerteza, não se deve matar depois de parir. Com 3 ou 4 meses de gravidez tem-se a certeza que ainda é um brócolis.
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04 – “porém, jamais vou apoiar e achar um direito que alguém mate outra pessoa,”
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Não era uma pessoa. Era um brócolis. Esqueceu?
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05 – “em que momento começa a vida?”
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A questão não é essa. A questão é quando começa a vida de um ser humano. Não sei quando começa, mas te garanto que até os 4 meses ainda é um brócolis. Depois fica mais nebuloso.
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06 – “Explique logicamente o por quê de uma criança de menos de 3 meses tentar fugir do instrumento de extermínio que é enfiado no útero para despedaça-la, porque emite “gritos silenciosos” por socorro, possivelmente e principalmente apelando para a própria mãe lhe salvá-la?”
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Da mesma forma que a planta “dormideira” reage ao nosso toque, assim o feto faz. Mas não sente dor alguma. Não tem neurônio para isso.
abril 14th, 2012 às 3:44 AM
Scur, você acha que sua mulher deveria estar na cadeia? Ela não é uma assassina, na sua concepção?
abril 14th, 2012 às 4:06 AM
1 – Eu não obrigo, eu ensino os valores que eu acredito farão bem para eles, e eles depois, adultos, poderão decidir por si mesmos.
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Scur,
Depois de adultos, seus filhos já estarão com a mente impregnadas de seus ensinamentos, já estarão com a mente preenchida pela ideia, que você passou a eles sobre espiritismo, Chico Xavier, “lei de causa e efeito”, poderá ser tarde…
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2 – você acha que a Marcela (do vídeo) deveria ter sido estrachinada por instrumentos abortista, sugadores e desintegradores de ossos, com a autorização dos próprios pais e do Estado?
…
Scur,
Eu não vi os vídeos, nem vou ver. Eu, como professor, como cidadão (acho que do bem), luto todos os dias, pela justiça, pelo amor. Eu não nego, que me incomoda a possível dor de um feto, mesmo sendo anencéfalo. Repito: penso que a ciência, os médicos tenham como lidar com isto. Eu penso, tento respeitar o DIREITO DE UMA MULHER, decidir sobre o que ela quer, sobre o que ela considera melhor pra ela, pra todos de sua família. Só isto! eu não sou Deus, não sou nada, neste mundo, nesta imensidão, cada um que decida por si. Negar este direito, é uma atitude abusiva, exagerada, radical, até maldosa, penso eu. Você é mulher? Já ficou grávida? Já teve um filho anencéfalo no ventre? Já viveu o drama de ver sua barriga crescendo, para NADA?
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3 – Se pode matar antes de vir à luz, pode matar depois, afinal, vai viver pouco mesmo, vai dar trabalho, então o negócio é matar, e se por acaso escapou da degola antes do parto, mata depois, com porretada na cabeça, joga pela janela, bota no vaso sanitário e pucha a descarga, arrebenta na parede do hospital e se livra deste mal de uma vez, não é?
…
É algo parecido, ao que tem ocorrido, em nossa sociedade. Negar, leva a isto. O que existe, de clínicas clandestinas, realizando aborto, nas piores e mais lamentáveis condições. Não foi eu quem inventou isto. É a vida, é esta merda de vida, esta merda de ilusão, que vivemos. Eu já disse, volto a dizer: a princípio, sou contra o aborto, sou TOTALMENTE CONTRA, mas entendo, que há exceções: no caso de estupro, no caso do anencéfalo. Será que você não entende isto?
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4 – A minha própria esposa fez um aborto antes de me conhecer, fiquei sabendo há um par de anos atrás, e estou respeitando ela, porém, jamais vou apoiar e achar um direito que alguém mate outra pessoa, seja quem for, minha mãe, minha esposa, minha filha, quem for será estimulado a não cometer este crime, a perceber a abominação que é, pois os mundanos interessados em gozar a vida terão sempre uma justificativa furada para defender o erro, mas os avisados não, terão condições muito melhores para decidirem o que fazer, e assim, não se arrependerem depois.
…
Não julgo Scur, não sei em que condições, nem o porquê, que tua esposa cometeu o aborto. Não faço e nem quero fazer, a menor ideia. O passado não existe, meu amigo. Já fiz tanta besteiras na vida, mas só eu sei o que minha cabeça achava, em tais circunstâncias. A lei não é boa, nem má, ela é uma forma que a sociedade humana descobriu para tentar disciplinar esta bagunça aqui. Os motivos que levaram ou levam uma pessoa a agir “A” ou “B”, só a pessoa poderá responder (às vezes, nem ela) – e, caso exista, uma prestação de contas, no “depois”, o problema é da pessoa com seu criador, cada um que se vire com o que puder oferecer.
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5 – Já disse várias vezes, esqueçe o assunto religioso, caramba, se concentra APENAS na condição fundamental: em que momento começa a vida?
Defina exatamente em que ponto de uma gestação um feto passará a ser uma criança?
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Bem, Scur: quantas vezes, você já gozou sem conceber? Por que jogastes, tantos “futuros fetos” no esgoto? Por que as mulheres tomam pílulas? Por que usamos camisinhas (além de se prevenir de DSTs)?
Scur, o tempo todo, estamos, nós humanos, brigando com a lógica da vida, a lógica biológica, o impulso da procriação. Defina você, quando começa a vida? Ou, então, respeite os homens da ciência, ainda que não exista um consenso (nunca há), mas que dizem que o anencéfalo não tem chance alguma de sobreviver, de ver o mundo, de sentir algo além de instintos biológicos, sei lá. Não queira ser Deus, você está querendo ser.
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6 – Explique logicamente o por quê de uma criança de menos de 3 meses tentar fugir do instrumento de extermínio que é enfiado no útero para despedaça-la, porque emite “gritos silenciosos” por socorro, possivelmente e principalmente apelando para a própria mãe lhe salvá-la?
…
Bem, não sei dizer algo sobre o assunto, talvez outros aqui o digam. Repito: me preocupa, esta questão, mas não o suficiente, pra considerar OBRIGATÓRIO, que uma mulher tenha 9 meses de uma gravidez de um anencéfalo. Quem sabe responder ao Scur?
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7 – Você está sendo um apoiador do aborto irrestrito que esta caterva está implantando em nosso país, aos poucos.
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Bem, é você que está dizendo. DESDE O MEU 1º COMENTÁRIO, sobre o assunto, deixei claro, que sou a favor do direito de escolha da mulher, em SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS. Assim é a vida, HÁ EXCEÇÕES. Ninguém deve matar ninguém, mas se um bandido ameaçar minha família, ou fizer mal a ela, SE EU PUDER, ESTOURO-LHE OS MIOLOS (e sou um cara pacífico, pode ter certeza), E JOGO-LHE NO RIO BOSTEIRO. Se eu tiver que acertar contas com Deus, ou o Clarêncio por isso, o problema é meu, você não acha?
abril 14th, 2012 às 11:33 AM
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=gJHEKl3BceM#!
abril 14th, 2012 às 12:03 PM
http://www.youtube.com/watch?v=pvBJXw4OYjw
abril 14th, 2012 às 1:01 PM
Sobre o vídeo do Daniel Fraga, penso que ele exagera em algumas ideias, mas no geral, manda bem.
Quanto ao vídeo da Madre Tereza, não me surpreende em nada. Já desconfiava, há muito tempo. O pior, é que tem uma história bem parecida, aqui no Brasil. Alguém sabe me dizer qual?
abril 14th, 2012 às 1:34 PM
1 – “Depois de adultos, seus filhos já estarão com a mente impregnadas de seus ensinamentos, já estarão com a mente preenchida pela ideia, que você passou a eles sobre espiritismo, Chico Xavier, “lei de causa e efeito”, poderá ser tarde…”
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Tomara, ficarei muito feliz se como pai eu conseguir dar exemplos do que eu tentei ensinar, e se meu comportamento servir de referência positiva para eles, que maravilhoso. O que um pai ensina jamais se apaga da mente do filho, seja para o bem, seja para o mal. O Espiritismo, as leis de causa e efeito, os exemplos do médium Chico Xavier e principalmente, os ensinamentos de Jesus Cristo elevam as pessoas, fazem-nas mais tolerantes, fraternas, pacíficas, honestas e responsáveis, menos egoístas e orgulhosas. Estas referências todas semeiam o bem na humanidade, e é aí que desejo que meus filhos busquem inspiração para suas decisões.
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2 – “Eu não vi os vídeos, nem vou ver…”
Então não serve para nada tudo o que tu disseres sobre isso. Na ignorância temos uma desculpa, mas quando sabemos não mais. Os defensores do aborto deveriam assistir um, através dos modernos aparelhos que hoje temos, para avaliar se o “brócolis” que aparecer na tela tentando fugir, gritando, é uma planta dormideira ou um ser humano em desespero, lutando para manter sua vida sem contar com a proteção nem dos próprios pais que se tornaram carrascos do filho que deveriam amar e se necessário darem suas próprias vidas pelas deles.
Você é um grande hipócrita Biasetto; dizer que luta todos os dias pela justiça, pelo amor, é uma tremenda hipocrisia. Você DIZ que tenta respeitar o direito de uma mulher, mas nem tenta respeitar o direito de uma criança. Negar o direito à vida da criança é lindo para ti?
Ver uma barriga crescendo não é nenhum drama, é o espetáculo da vida, uma benção imensa.
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3 – Tu dizes que é totalmente contra o aborto, mas apenas da boca para fora, pois é exatamente o oposto. A tua exceção é para determinado tipo de defeito físico, para outras pessoas será por outros defeitos, como o mongolismo, faltar um braço, ter lábios leporinos, ter o gene da calvície, não ter olhos azuis, ser mulher e não homem (como ocorre na China), ter os genes de uma doença generativa como o Stephen Hawking enfim, cada um com suas “exceções” que daí pode matar outra pessoa. Ah, vai te catar picão, conta outra, assume tua indiferença pelo com o semelhante, deixa de ser hipócrita.
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4 – Cometeu aborto pelo mesmo motivo que as outras pessoas cometem: não querer assumir as consequências de seus atos, medo do juízo da sociedade, de perder oportunidades melhores na vida, uma dose razoável de ignorância, e resumindo, egoísmo. Todo mundo faz besteiras, e por trás delas dificilmente não encontramos o egoísmo ou o orgulho envenenando nossas escolhas. A tua lógica é perniciosa pois se a pessoa puder ter orientação que a proteja de consequências funestas tu despreza esta possibilidade de educação dos valores morais. Tu és antimoral, queres ficar livre para fazer as bobagens que quiser e depois, depois a gente vê.
Por esta razão que pessoas como você combatem encarniçadamente qualquer foco de luz onde exista o cultivo dos valores moralizantes – tens ojeriza por aquilo que detestas, queres te preservar de saber para aliviar a tua consciência e poder deixar livre os teus instintos inferiores.
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5 – Aqui você se faz de louco para passar bem; desonesto isso de tua parte Biasetto. Um espermatozoide, ou milhões deles, não são um feto nunca. Um óvulo, ou milhares deles, não são um feto nunca. Um óvulo E um espermatozoide poderão ser um feto, poucas vezes.
Biasetto, como tu pode ser tão cínico velho? Porque eu vou respeitar um HOMEM DE CIÊNCIA eu diga que o anencéfalo não tem chance de sobreviver se ele está MENTINDO? Olhe o vídeo da Marcela, ela é uma da inúmeras crianças anencéfalas que vivem anos, para a desgraça dos tais FALSOS CIENTÍSTAS.
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6 – Bom, se admite que não sabe, PORQUE não averigua por ti mesmo este tipo de reações? Tem medo, né? Eu te manjo Biasório.
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7 – Tática diversionista comum dos defensores do aborto: desconversarem dizendo que são defensores do direito de escolha da mulher, e tal, mas não tocam nos direitos das crianças.
Falácias, mentiras, hipocrisia, covardia – infelizmente é isso que está te animando neste tema.
abril 14th, 2012 às 1:45 PM
VMware,
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É claro que é uma assassina, qualquer mãe, pai ou médico abortista é um assassino.
Qualquer defensor de um assassinato é cúmplice e terá que arcar também com as consequências dos seus atos.
A questão primordial não é a punição, a cadeia, o opróbio, mas esclarecer as pessoas para evitar que cometam este crime pavoroso. Eduque para não punir.
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A minha esposa era menor de idade e se não foi alcançada pela lei dos homens, que deve existir mas que secunda a educação geral e irrestrita desde cedo, procurou redimir-se um pouco que seja parindo 6 filhos e cuidando deles de forma extremada, se sacrificando pelo seu bem estar. Deus julgará seus méritos e deméritos e quem sabe, no futuro, quando a humadade evoluir, a sociedade terá mecanismo educativos que façam florescer o respeito ao semelhate em qualquer circunstâncias, o cumprimento dos deveres, o não menoscabar os contatos íntimos como uma recreação irresponsável, enfim, fazermos ao próximo todo o bem que desejariam nos fizessem, aí o aborto será história de um passado de selvageria e primitivismo.
abril 14th, 2012 às 2:19 PM
Scur,
Pense o que quiser, seja retrógrado, arcaico, hipócrita, demagogo, tonto, o que quiser, mas não inventa coisas a meu respeito, como esta que você disse:
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3 – Tu dizes que é totalmente contra o aborto, mas apenas da boca para fora, pois é exatamente o oposto. A tua exceção é para determinado tipo de defeito físico, para outras pessoas será por outros defeitos, como o mongolismo, faltar um braço, ter lábios leporinos, ter o gene da calvície, não ter olhos azuis, ser mulher e não homem (como ocorre na China), ter os genes de uma doença generativa como o Stephen Hawking enfim, cada um com suas “exceções” que daí pode matar outra pessoa. Ah, vai te catar picão, conta outra, assume tua indiferença pelo com o semelhante, deixa de ser hipócrita.
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Eu sou a favor do aborto, em condições excepcionais, já disse isto, vou dizer novamente: estupro, anencéfalo (pra que deixar uma criança, às vezes, não tem nem metade da cabeça, nascer? Pára de ser besta, deixe que a mulher, a grávida decida, quem você pensa que é? Deus???) – os outros casos, que você disse, estão fora de cogitação, na minha opinião. Porém, ainda assim, eu respeito a opinião de outras pessoas, que são mais abrangentes e liberais sobre a questão, pois como disse o Daniel Fraga, no vídeo: o corpo é dela (da mulher grávida), o filho é dela (da mulher grávida). EU NÃO SOU A FAVOR DA LIBERALIZAÇÃO GERAL, INDISCRIMINADA DO ABORTO. NO CASO DO ANENCÉFALO, EU SOU A FAVOR QUE A MULHER, TENHA O DIREITO DE DECIDIR.
Como você pode Scur, ser tão prepotente, tão otário e metido à besta, querer decidir pela cabeça de uma mulher, que tem um feto inacabado no ventre. Você é igualzinho aos católicos e evangélicos radicais. Você é xiita, com esta merdalheira toda dos livrecos que você lê. Faça-me um favor, gauchório, realiza, estamos no século XXI. Traga-me, ao vivo e a cores, um espírito falando que não se deve fazer aborto em NENHUMA SITUAÇÃO, que pararei para pensar. Enquanto isto …
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Você disse:
… Deus julgará seus méritos e deméritos e quem sabe, no futuro, quando a humadade evoluir, a sociedade terá mecanismo educativos que façam florescer o respeito ao semelhate em qualquer circunstâncias, …
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É isto aí, veja o que você disse: “o respeito ao semelhante em qualquer circunstância” – você não respeita o direito de uma mulher, sabe-se lá, em qual sofrimento, tristeza, desespero, interromper a gestação de um “feto morto”, como você vem falar em respeito ao semelhante em qualquer circunstância?
Você é o máximo da contradição, da palhaçada, você é o Scurgozado.
Veja aí, a verdade sobre a Madre Tereza, outra picareta, sem vergonha, com a ladainha da caridade, tudo gente mentirosa, doente, demente, louca!
Um cientista que passou décadas, descobrindo uma vacina, fez 1000 vezes mais, do que estes perturbados, que achavam que frases bonitas e um prato de sopa, mudam a história da sociedade humana – se tivesse, denunciando os poderosos e combatendo, de fato, as injustiças, teriam feito muito mais.
Estou cansado de tanta mentira e hipocrisia nestes mundo.
Desde quando, a ICAR está preocupada com criança? Se tivesse, de verdade, seria a 1ª a inundar a África, com camisinhas e ações em prol do desenvolvimento cultural daquele povo tão sacaneado na História, tão renegado, tão humilhado e maltratado.
Este papo seu, de “bom menino”, já me encheu o saco, faz muito tempo.
Fale aí então, que caridade você faz?
Quem você ajuda?
Que grupo beneficente criou?
O que sua empresa patrocina de cultura?
Sua empresa já ajudou algum jovem pobre, a fazer faculdade?
Ao invés de ficar gastando dinheiro com livros de merda, vê se cria um grupo de apoio às gestantes de fetos anencéfalos, dando assistência a elas, durante a gestação, no parto, e depois que a criança nascer.
De papo furado, já estou cheio, bajuladores de Deus, do plano espiritual, e o scambau.
Um dia falei pro JCFF, agora falo pra você:
– Vai pentear macaco Scur, que você ganha mais.
abril 14th, 2012 às 2:20 PM
01 – “Olhe o vídeo da Marcela, ela é uma da inúmeras crianças anencéfalas que vivem anos, para a desgraça dos tais FALSOS CIENTÍSTAS.”
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Ela NÃO ERA anencáfala, ela tinha outro tipo de má formação, a encefalocele junto com microcefalia. Quem diz que ela anencéfala está enganado ou mentindo mesmo, em nome de uma ideologia.
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http://ceticismo.wordpress.com/2007/11/15/medica-conclui-que-bebe-nascido-ha-um-ano-nao-e-anencefalo/
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Segundo a pediatra Márcia Barcellos, tronco cerebral de Marcela realiza funções e ela interage com ambiente
Patrocínio Paulista – Foi preciso quase um ano para esclarecer um diagnóstico bastante polêmico: Marcela de Jesus Ferreira não é um exemplo de bebê anencéfalo – fetos que não desenvolvem o cérebro e, por isso, têm uma condição incompatível com a vida fora do útero, sobrevivendo por algumas horas ou, no máximo, alguns meses. A afirmação foi feita ontem ao Estado por sua própria médica, a pediatra Márcia Beani Barcellos, que afirma que a menina “não tem anencefalia clássica”, mas “ outro tipo de anencefalia”.
“Ela é um bebê sem encéfalo, essa região do cérebro dela está preenchida por líquido, mas não é um exemplo da anencefalia descrita na literatura médica porque ela, de alguma maneira, ainda interage com a mãe, interage com o ambiente, seu tronco cerebral realiza funções. Um caso clássico da má-formação não teria sobrevivido por tanto tempo ou estaria vegetando, o que não é o caso dela desde que nasceu”, afirmou.
A primeira ressonância magnética com boa definição, feita somente anteontem, a seis dias do primeiro aniversário da menina, mostrou a presença de mesencéfalo, parte intermediária do cérebro que, para especialistas, é o principal indicativo ou prova de que o bebê não é um anencéfalo.
Além disso, Marcela tem a base do crânio formada, estrutura na parte de trás da cabeça (com pele e cabelos, inclusive), o que também são indícios de que não se trata de um caso de anencefalia. A parte de cima da cabeça da menina é recoberta por uma pele mais espessa e disforme, que se assemelha a uma bolha. Em bebês anencéfalos, não existe nenhum revestimento.
“Até que enfim reconheceram que não é anencefalia. Nos casos clássicos, o bebê nasce com estruturas do cérebro expostas, sem membrana, nada, o que impede que sobreviva. O diagnóstico foi uma atitude política, que não visou à informação adequada, mas atender a interesses da Igreja de dizer que é possível que um anencéfalo sobreviva e que não se deve fazer aborto”, afirmou o coordenador do Programa de Medicina Fetal e Imunologia da Reprodução da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ricardo Barini. A reportagem não conseguiu encontrar um representante da Igreja ontem para comentar o caso e as declarações do médico.
Para Barini, tudo indica um outro tipo de má formação, a encefalocele (defeito no fechamento do crânio), associada a uma microcefalia, redução do tecido nervoso. “Ela não é anencéfala, tem parte do cérebro”, concorda Francisco Mauad Filho, professor associado da Universidade de São Paulo (USP) que atua na área de medicina fetal. “Ela tem algo fazendo com que viva, porque um anencéfalo não iria viver. Só está vivendo porque tem algum tipo de estrutura”, disse Osvaldo Coura Filho, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialista em gestação de alto risco.
DIAGNÓSTICO
Marcela nasceu em Patrocínio Paulista, no interior do Estado. Filha de um casal de agricultores, tem outras duas irmãs: uma de 15 e outra de 19. A mãe, Cacilda Galante Ferreira, de 36 anos, não poupa cuidados para com a filha.
É ela quem alimenta a menina pela sonda, coloca o capacete de oxigênio, dá banho, e, acima de tudo, tenta proteger do assédio de jornalistas, curiosos, religiosos e médicos. Mesmo assim, desde o nascimento Marcela foi adotada por grupos contrários ao aborto de fetos nessa condição, que a usaram como exemplo de sobrevivência após o nascimento. Ela já chegou a ser chamada de “anjo” e “milagre” por religiosos.
Barini já vinha apontando problemas no diagnóstico. Havia afirmado em juízo, em junho, que o caso de Marcela não era de anencefalia. Ele foi chamado a se manifestar como especialista em uma ação para que fosse autorizado o aborto a uma enfermeira de Campinas, grávida de uma criança com anomalia cromossômica incompatível com a vida e que poderia trazer riscos para a mãe. O Ministério Público de São Paulo havia pedido mais justificativas para o aborto, baseado na informação de que Marcela sobrevivia havia sete meses sem cérebro, o que protelou o procedimento.
Fonte: Estado de São Paulo
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abril 14th, 2012 às 2:38 PM
Boa Vítor.
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O Scur é o tipo do canastrão, um péssimo ator: fala, fala, fala… mas não faz nada do que diz… é um embusteiro, igualzinho aos “médiuns”, que tanto elogia.
Funda aí Scur, funda uma entidade em prol das grávidas, que pensam em fazer aborto – mantém o negócio na raça, pra valer. Cuida delas, mostra que o aborto, EM NENHUM CASO, vale à pena. Ajuda elas, a cuidar da criança, depois do parto (as outras né, porque anencéfalos NÃO SOBREVIVEM).
Vai gaúcho, regaça as mangas, pára com lenga lenga, de palavras bonitinhas, o inferno está cheio… de boas intenções também, se é que existe inferno, porque Nosso Lar é uma invenção copiada da Universidade das Cinco Torres, do Owen. Pelo menos este mérito, eu queria ter reconhecido: EU DESCOBRI O VERDADEIRO NOSSO LAR.
abril 14th, 2012 às 2:57 PM
E Scur, há coisas BEM PIORES que a anencefalia. Como exemplo para refletirmos, imaginemos (se possível) o estado emocional de uma gestante ao saber, na 22a. semana através da ultrasonografia (USG), que o feto apresenta meningomielocele, malformação congênita da coluna vertebral com exposição da medula espinhal com ausência ou rudimentos meninges. Esta malformação é causada por falha no desenvolvimento embrionário durante a formação do tubo neural; se a falha ocorre na região posterior dá se o nome de meningomielocele e se ocorre na região anterior, encéfalo primitivo, dá se o nome de anencefalia.
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A meningomielocele em geral não põe em risco a sobrevida fetal, mas ao nascer a criança apresenta traumatismo da medula espinhal e das inervações com grande perda do líquido cefalorraquiano. Isso afeta o funcionamento dos órgãos inervados pela região da medula afetada, perda de pressão intracraniana e, na maioria das vezes causa paralisia dos membros inferiores.
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Mesmo apos o fechamento cirúrgico, que evita traumatismos maiores e infecções, o paciente apresentará problemas urinários e intestinais, paraplegia, sujeito a infecções, e terá que usar válvula e dreno para evitar um aumento pressão intracraniana, trocando-a com freqüência, para evitar danos no cérebro, por toda a sua vida. Essa criança, portanto, já nasce com sérias complicações e que no geral não passam dos 20 anos de idade.
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Ou seja, se a gestação de um anencéfalo já é difícil para a maioria das gestantes, causando desgaste emocional, o mesmo ocorrerá no caso citado, com a diferença de que o sacrifício será maior para manter um paciente nessas condições e as complicações futuras que iram surgir após o seu nascimento.
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Conseqüentemente, o estresse emocional da mãe e do pai poderá se prolongar por toda a vida do paciente, podendo até ocasionar a rejeição da criança. O mesmo pode correr na gestação de microcéfalos, hidrocéfalos, de fetos com aplasias de membros inferiores e/ou superiores, nas diversas síndromes hereditárias fatais ou não.
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Em suma, Scur, eu JAMAIS seria CRUEL a ponto de colocar no mundo uma criança DESTINADA A SOFRER… e por até 20 ANOS! Eu, se fosse essa criança, ODIARIA MEUS PAIS por não me terem abortado livrando-me de tal sofrimento. Jesus disse: Faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem a você. Eu estaria apenas seguindo sua recomendação. E Kardec disse: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. Eu, por caridade, abortaria essa criança, jamais poderia permitir que um ser humano passasse por tanto sofrimento. A própria Constituição protege a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. Uma criança assim – que pode chegar aos 20 anos – não tem uma vida digna, Scur. Uma vida assim é pior do que a morte. Fazê-la nascer seria um ato PERVERSO, PURA CRUELDADE.
abril 14th, 2012 às 3:13 PM
Pô Vítor,
Mas você não entende nada hein?
Tudo tem um propósito, está escrito nos livros de Kardec e muito bem complementado pelo Chico Xavier e seus incríveis espíritos-guias.
Foda-se a mãe desta criança, que ela fique, praticamente impossibilitada de fazer qualquer outra coisa na vida, a não ser cuidar deste filho, nestas condições.
Faz parte do carma dela. Nosso Lar a receberá de braços abertos.
abril 14th, 2012 às 3:22 PM
Acabei de conversar com o Scurzório, o gozadão de Caxias, ao telefone – ele me chamou de “matador de criancinhas”. Disse que vai pensar em criar uma fundação pró-mães grávidas, que pensam em abortar.
Garantiu que vou pro umbral, mas eu disse a ele, que é melhor esquecer Nosso Lar, porque não existe.
abril 14th, 2012 às 3:27 PM
Ah! ele disse que tem a obrigação de defender os indefesos, os “fracos e oprimidos”. Ele acha que é o Chapolin Colorado do sul, o “gaúcho colorado”, será que ele torce por Inter?
Mas o Contra o Chiquismo, disse que ele é torcedor do Brasil de Pelotas. Agora, não sei mais nada!!!
abril 14th, 2012 às 3:41 PM
Sim VMware, tu jamais seria cruel de deixar a criança viver, tu piedosamente a mataria.
Beleza, é bom ficar bem claro depois de repetidas provocações as intenções são patenteadas a todos – caem as máscaras.
Os mesmos pais que rejeitam o filho que nasce com limitações extremas o rejeitaria se ele tivesse tido uma gestação e primeira infância saudável e você acometido por uma outra doença degenerativa que o deixassem com as mesmas limitações que você alega serem sofrimento demasiado, falta de caridade permitir que ocorram.
Enfim, se mataria os aleijados, adoentados, limitados, assim como Hitler desejou e instituiu. Um dos seus primeiros decretos foi o da autorização do aborto.
É a lógica das feras, dos insensíveis e desumanos defensores do direito de matar por motivos mascarados de piedosos.
abril 14th, 2012 às 3:53 PM
01 – “Os mesmos pais que rejeitam o filho que nasce com limitações extremas o rejeitaria se ele tivesse tido uma gestação e primeira infância saudável e você acometido por uma outra doença degenerativa que o deixassem com as mesmas limitações que você alega serem sofrimento demasiado, falta de caridade permitir que ocorram.”
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Certamente eu mesmo pediria para ser morto. Aliás, você não viu o filme “Menina de Ouro”, que ganhou o Oscar, com Clint Eastwood? Se não viu, veja o filme, Scur. É um ótimo filme.
abril 14th, 2012 às 4:07 PM
Biasetto, o Scur deve ser gremista. Só pode ser. Essa predisposição a acreditar em ilusões é própria dos “azuis”, tanto que eles acreditam que são Campeões Mundiais Interclubes de Futebol, quando este torneio só começou a ser disputado vários anos depois do pseudotítulo deles. Ganharam um joguinho amistoso jogando contra “ninguém”, mas acham que são Campeões. O que se há de fazer…?
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Qualquer semelhança com crença em psicografias não é mera coincidência… rsrsrs
abril 14th, 2012 às 4:28 PM
Vítor,
Belo filme, com certeza!
Tô contigo nesta também.
Antonio,
Ele me disse que não liga pra futebol, porque futebol deixa o homem tonto. Bom mesmo, é ler os livros do Chico, estes deixam o homem sábio. Só não sei ainda, que sabedoria é esta.
Ah! deve ser, a de saber, à frente de milhões e milhões de pessoas, que existe vida em Marte.
abril 14th, 2012 às 4:39 PM
02 – “Enfim, se mataria os aleijados, adoentados, limitados, assim como Hitler desejou e instituiu. Um dos seus primeiros decretos foi o da autorização do aborto.”
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Que bom que ele fez isso. Hitler acreditava e falava abertamente nos direitos das mulheres, e queria ajudar mulheres que haviam sido abusadas ou aquelas que não eram comprometidas. Por isso, entre outras razões, foi criado o programa de maternidade. E não só, Hitler fez muitas outras coisas boas também. Hitler passou as primeiras leis (de quaisquer país na história) de proteção aos animais contra crueldade, leis as quais prestava aos animais proteção parelha àquela dada aos humanos. Hitler reestruturou a economia do país, com a concomitante criação de oportunidades de trabalho para mais de 6 milhões de desempregados. Criou o seguro social, com programas de acesso a moradias populares. Promoveu políticas de apoio e incentivo ao trabalho urbano e rural, considerando este básico para o fortalecimento da estrutura social, dada a sua importância na solução das necessidade básicas alimentares da sociedade. Incentivou a indústria, inclusive na área de transportes pesados e de passageiros. Além da ampliação da rede de rodovias e ferrovias, merece menção o programa de construção de um carro popular que apresentasse boa qualidade e mecânica simples, com preço que atendesse às classes menos favorecidas e viabilizasse sua ascensão social : o Volkswagen (carro do povo), o popular “besouro”, idealizado e construido por Ferdinand Porsche.
O partido nazista foi um dos primeiros do mundo a começar campanhas contra o câncer. Sob a liderança de Hitler, os primeiros testes de sangue da história foram dados a motoristas alcolizados. Hitler era absolutamente contra o uso de palavrões. Hitler inicou campanhas contra o fumo, até proibindo o cigarro em certas cidades – Berlim sendo uma delas por um certo tempo.
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Hitler fez muitas coisas boas, Scur. Fez coisas horríveis, também. Ninguém é perfeito. Nem Deus.
abril 14th, 2012 às 9:33 PM
Vítor,
Você já me deu conselhos, rs… referentes à forma como eu me manifesto a respeito de religiões, “meu radicalismo”. Não sei se adiantaram alguma coisa, mas me fizeram refletir, com certeza.
Agora, eu gostaria de dar um conselho pra você:
– eu entendi o que você quis dizer neste comentário acima, mas se alguém, que não o conhece um pouco melhor (acho que há uma turma aqui, que já entende melhor as tuas ideias, na qual me incluo), pode achar, ao ler seu comentário, que você é neonazista. Que você seja um admirador de Hitler, talvez até pense, que você defende a ideia de que Hitler não foi “tão mal assim”. Eu penso, que não seria esta a questão.
– Hitler, até chegar ao poder absoluto na Alemanha, apresentava ideias interessantes, algumas você colocou aí, na defesa de seu povo, de seu país. Ele não era um bobão, alguém que não tivesse pensamentos interessantes, planos de governo, planos econômicos, sociais. Porém, o poder o entorpeceu, e ele nunca soube lidar com o “não”. Tudo valeria à pena, para que alcançasse seus objetivos. A Alemanha se transformou num país imperialista, e não existiu ética alguma em suas ações, inclusive e principalmente, no que se refere às pesquisas desenvolvidas na área médica.
– quando você termina seu comentário, com a colocação: “Hitler fez muitas coisas boas, Scur. Fez coisas horríveis, também. Ninguém é perfeito. Nem Deus.” Este “ninguém é perfeito”, o que é verdade, mas no contexto, parece ser uma forma de amenizar as atrocidades que ele cometeu, na liderança do nazismo.
Eu diria, que Hitler, assim como outras figuras e lideranças históricas (tidas como más, e foram mesmo), tiveram ideias interessantes, mas não souberam lidar com o ego, a ganância, a sede de poder, a obsessão em concretizar seus objetivos, fez com que se tornassem extremamente cruéis.
abril 15th, 2012 às 12:28 AM
Achei o filme ruim pela mensagem negativa que transmitiu. Estava indo muito bem até o cara correr do pau = eutanásia = fraqueza = orgulho desmedido.
Vocês e seus ídolos: Hitler? Sim, ele foi muito bom, não há dúvida (é melhor não contraria quando o sujeito é da pá virada senão piora o estado de insanidade mental dele).
abril 15th, 2012 às 12:41 AM
Scur,
“Até o cara correr do pau”??? Você viu MESMO o filme? Não parece.
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Hitler foi mais humano que a Madre Teresa de Calcutá. Pelo menos as pessoas morriam mais rápido com ele, e ele reergueu a Alemanha, enquanto a dona Teresa continuou deixando a Índia na miséria, abrindo templos e mais templos.
abril 15th, 2012 às 3:24 AM
Pô Vítor, nem tanto, rs…
O Scur, filmaço hein?
abril 15th, 2012 às 11:50 AM
http://www.meteorbooks.com/introduction.html
abril 15th, 2012 às 11:52 AM
Não adianta fingir, esta é a realidade:
http://aprendiz.uol.com.br/content/vuphobrosh.mmp
abril 15th, 2012 às 11:55 AM
http://portal.aprendiz.uol.com.br/2012/04/05/brasileiro-vai-cada-vez-menos-as-bibliotecas/
abril 15th, 2012 às 12:39 PM
Se eu fosse mentiroso como tu eu não teria assistido e teria dito que assisti.
Foi no ano que ganhou o Oscar, faz tempinho e não lembro dos detalhes, mas a impressão que ficou foi essa, um filme bom que estragou no final por conta da eutanásia que foi praticada.
Não lembro se foi a guria, se foi o Clint, ou quem foi, mas alguém matou um doente ou o doente pediu que lhe matassem, e tentou-se passar uma imagem de estar se fazendo a coisa certa, sendo corajoso, sendo piedoso, o que é um erro lamentável.
Se eu procurar na internet eu lembraria com detalhes o que aconteceu, mas não quero, não gostei, não recomendo.
Todo o bonito, o edificante da guria ter conseguido se dar bem no boxe, se esforçado, acreditado, foi para o vinagre com a covardia da eutanásia.
abril 15th, 2012 às 12:49 PM
Sobre Madre Teresa pode ser que ela tenha sido diferente da imagem que está construída no mundo, pode ser que não.
Para saber-se é preciso verificar com mais cuidado, ler o livro do cara que está detonando ela, ler livros ou procurar outras fontes favoráveis e só aí decidir.
O denunciador têm interesses e é preciso saber quais seriam:
– ganhar dinheiro vendendo seus livros às custas da reputação de Teresa?
– é inimigo do catolicismo e quer atacá-lo?
– é um idealista preocupado com a verdade denunciando manipulação dos pobres para encher cofres do catolicismo?
– é um irresponsável que não conheceu a fundo a extensão da obra de Teresa e criou uma visão baseado em alguns denunciadores perturbados?
Não sei dizer, é possível que Teresa tenha sido ou muito boa, ou muito ruim, mas só conhecendo melhor os dados para julgar.
abril 15th, 2012 às 1:03 PM
O bom destes comentários do VMware Hi Hitler é que eles ficam aí para demonstrar o tipo de caráter do autor deste blog.
Qual é a capacidade de um sujeito desses analisar o que é certo, o que é errado, o que é calúnia, o que é verdade?
Têm que ser desprovido de bom senso para defender Hitler. Todas pessoas, sem excessão, tem algo de bom, são filhos e Deus que um dia, depois de muito reencarnarem se encontrarão com o bem e seguirão a destinação da perfeição relativa, mas enquanto estão mergulhados no erro poderão se tornarem cruéis ao extrema, impiedosos, verdadeiras bestas, e este foi o caso de Hitler.
Somente um cabeça de porongo para defender “virtudes” de um louco que se fez sicário, fera, monstruoso, ou alguém com admiração pela maldade. Cada um com seus ídolos.
abril 15th, 2012 às 1:59 PM
Scur,
por favor, aponte qualquer mentira que falei em relação ao Hitler. Que eu saiba, tudo o que falei foram fatos históricos.
abril 15th, 2012 às 2:06 PM
E Scur, foi o treinador que matou a menina. Ele fez a coisa certa. A partir do momento que a pessoa passa a não ter mais uma vida digna, o melhor é ajudá-la a morrer. A dignidade da pessoa humana é algo que a própria constituição protege, Scur. A menina estava extremamente infeliz. A vida é dela e ela faz o que quiser com ela.
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Diga-me, você tem algum animal de estimação? Os próprios veterinários recomendam sacrificar o animal quando ele estiver sofrendo muito. Você deixaria o bichinho sofrendo horrores por causa de sua crença infeliz? Se você fez ou faria isso, você é um monstro mil vezes pior que Hitler. Hitler amava os animais e odiava vê-los sofrer.
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Você vai dizer que os animais possuem um carma para pagar também, Scur?
abril 24th, 2012 às 8:37 PM
Quero esclarecer duas coisas a todos vocês: Jesus, assim como CX e Divaldo, era homossexual, tinha um caso com Pedro. Judas o traiu por ciúme.
Aqui em Marte todos sabem disso. Se não acreditam em mim, perguntem à mãe do CX. Ela agora mora aqui.
Quanto ao fato de CX viver apregoando sua humildade, não há nada errado com isso. Aqui em Marte tem campeonato mundial (marciano) de humildade. Sou o campeão dos últimos cinco anos (marcianos). Ninguém é mais humilde do que eu.
junho 18th, 2012 às 2:59 PM
[…] A família Cosme, alegadamente, possuía membros com forte mediunidade e capacidade de materialização. Na década de 1940 até 1980 frequetavam o Centro Espírita Padre Zabeu, localizado em Indaiatuba – SP. Considerados legítimos, um dos membros, Sr. João Cosme alegou materializar a reencarnação do espírito Padre Zabeu, como podemos ver na foto abaixo, extraída do site Obras psicografadas: […]