A Suposta Materialização de Emmanuel

Este artigo fornece a evidência de fraude mais forte contra Chico Xavier e outros integrantes do Movimento Espírita Brasileiro.

 

Introdução 

No artigo “Emmanuel, o guia de Chico Xavier”, tratei de demonstrar a inexistência de Públio Lentulus, e consequentemente, de Emmanuel. Poderia ter acrescentado muitas outras provas, mas as expostas no artigo anterior considerei suficientes para o propósito. Baseado nisto, surgem questões muitíssimo complicadas sobre certos episódios da vida de Chico Xavier. Há um relato em “Chico Xavier – o santo dos nossos dias”, livro de R.A. Ranieri editado pela Ed. Eco, às págs. 158-60, de uma materialização do senador Públio Lentulus.  

Certa ocasião, não sabemos explicar como, resolveu o Chico, talvez influenciado por companheiros de trabalho espiritual, servir como médium de efeitos físicos.

Para isso, foram organizadas algumas reuniões especiais.

Elementos selecionados compuseram o grupo.

(…)

Luzes e vozes, através de sua prodigiosas mediunidade, encheram o ambiente.

Um silêncio sagrado percorreu os expectadores. Ali estava o Chico, na sua simplicidade e no seu carinho, entregue às vibrações poderosas de entidades que penetravam o recinto.

Maravilhosa espanhola, exibindo o véu diáfano que lhe compunha a mantilha, estalando imprevistas castanholas, deliciou os ouvintes com sua presença inconfundível. Outros espíritos vieram, um após outro, ao recinto, relembrando alguns as reencarnações que o Chico e outras pessoas, que ali estavam, viveram na Espanha de Fernando e Isabel.

(…)

Eis, porém, sem que se esperasse, em plena sala, se destaca a figura serena, mas enérgica, do espírito de um senador. Alto, majestoso, túnica imponente, ligeiramente atirada sobre os ombros. Faixa característica em forma de cinturão cingindo-lhe a cintura. Cabeça olímpica, olhar vivo. Uma onda de respeito e de temor percorreu os corações (…)

Ali, diante deles, esta Emmanuel, o campeão do Evangelho em terras da América e do Brasil, o senador redivivo no “Há dois mil anos…”

Era qualquer coisa de sério e de importante. Do fundo dos séculos retornava ele para falar da vida eterna e da glória espiritual.

Foi um momento de grande impressão.

Porém, ocorreu o imprevisto.

Emmanuel dirigiu-se solenemente à feliz assembléia e declarou:

— Eu não quero! Eu não quero que o Chico sirva de médium de materialização. A sua missão é a missão do Livro! Não é médium com tarefas de efeitos físicos…

Aquelas palavras caíram sobre os assistentes como verdadeira bomba.

Cada um sentiu dentro da alma a responsabilidade de ter arrastado para aqueles trabalhos o médium de Pedro Leopoldo.

(Págs. 158-60 de “Chico Xavier – o santo dos nossos dias”, 4a. ed., s.d., R.A. Ranieri)(O relato acima foi fornecido ao autor por dona Esmeralda Bittencourt, cf. p. 162 do livro mencionado) 

O livro “Mandato de Amor”, da União Espírita Mineira, conta de forma um tanto diferente a materialização de Emmanuel, segundo o link  http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2006/07/materializacao.html 

“Já era bem tarde, Chico ainda estava na cabine, quando se materializou uma entidade, cujo porte e luminosidade demonstraram-nos grande superioridade. A porta por onde adentrou o recinto evidenciou-lhe a estatura elevada. Profundo silêncio se fez, embora sussurros se fizessem ouvir:

— Emmanuel?!?

Ali estava o abnegado servidor de Cristo, o ex-senador romano!

Arnaldo Rocha assim descreve a profunda emoção causada pela materialização daquela singular e inesquecível presença:

 “A materialização de Emmanuel foi magnífica! Emmanuel é um belíssimo tipo de homem. Atlético, alto, provavelmente 1 metro e 90 centímetros de altura. Sua voz clara, forte, baritonada, suave mas enérgica, impressionou-nos muito. O andar e os gestos elegantes, simples, porém aristocráticos. No grande e largo tórax um luzeiro multicolorido. Na mão direita, erguida, trazia uma tocha luminescente e sua presença sempre irradiava paz, harmonia, beleza e felicidade.”  

E ele falou a todos:

– Amigos, a materialização é fenômeno que pode deslumbrar alguns companheiros e até beneficiá-los com a cura física. Mas o livro é chuva que fertiliza lavouras imensas, alcançando milhões de almas. Rogo aos amigos a suspensão destas reuniões a partir desse momento .” 

Este relato também aparece em “As Vidas de Chico Xavier”, livro de Marcel Souto Maior. No livro “Chico Xavier – o santo de nossos dias”, conta-se que as palavras de Emmanuel foram: 

– Eu não quero! Eu não quero que o Chico sirva de médium de materialização. A sua missão é a missão do Livro! Não é médium com tarefas de efeitos físicos… 

Em um livro temos um Emmanuel mais calmo, evangélico, no outro, mais enérgico, mais “mandão”. Ou alguém está mentindo ou está com sérios problemas de memória. Essas discordâncias nas palavras de exatas de Emmanuel mostram ao menos que não houve um registro no dia dos fenômenos, só sendo feitos tempos depois, o que talvez facilite memória defeituosa dos informantes. Ainda assim, a discordância nas palavras é brutal! Também não vi nos trechos mencionados as medidas de controle, se é que existiram. Tais problemas tornam tais relatos, a meu ver, cientificamente de pouco valor ou mesmo inválidos. E também sugerem fraude. 

Alan Gauld menciona em seu livro Mediunidade e Sobrevivência sobre materializações: 

“[…] muitos desses fenômenos exigiam escuridão parcial ou total para serem produzidos (as delicadas estruturas ectoplásmicas, dizia-se, eram sensíveis à luz, especialmente às ondas curtas do azul), fato que levou os céticos a sugerir que a escuridão era meramente a cobertura para uma fraude. Esta sugestão foi reforçada especialmente a partir da década de 1870, por uma série de desagradáveis desmascaramentos.” 

Então temos os seguintes fatos: 

a) Públio Lentulus não existiu (ao menos como mostrado no livro “Há Dois Mil Anos”). 

b) Chico Xavier “materializou” uma entidade que alegava ser um senador que nunca existiu. 

c) Há discordância brutal nos relatos sobre como se deu a “materialização” dessa entidade. 

d) A literatura psíquica registra muitíssimos casos de fraude em supostos fenômenos de materialização. 

E temos as seguintes hipóteses para explicar os fatos: 

a) A sessão de materialização seria uma fraude perpetrada pelo próprio Chico Xavier ao lado de cúmplices. 

b) Não teríamos um fenômeno de materialização, e sim o que a literatura psíquica registra como um teleplasma ou ideoplastia, uma materialização do pensamento, e não de um espírito. O site “Survival After Death” mostra várias fotos de fenômenos produzidos por Eva Carriére ou Helen Duncan que seriam ou fraudes ou fenômenos anímicos: http://www.survivalafterdeath.org/photographs.htm 

c) Pode ainda ser um espírito mistificador ou inferior que se fazia passar pelo senador romano Publio Lentulus – que não existiu, ao menos como descrito no livro “Há Dois Mil Anos”. 

Qual dessas 3 hipóteses é a mais parcimoniosa? 

Comecemos pela última, ou seja, a opção “c”. Será que um espírito inferior poderia moldar sua aparência de forma a se parecer com um senador romano do século I, com tocha na mão e outros acessórios? Não há nenhum registro disso na literatura psíquica, de tal embuste por uma entidade espiritual. Além da falta de evidências, isso, se aceito, traria uma terrível conseqüência: mostraria que qualquer espírito poderia se passar por qualquer outro numa materialização (considerando o fenômeno verdadeiro), o que impediria por completo qualquer tentativa de identificação espírita, numa situação idêntica à dos católicos que afirmam serem tais manifestações espíritas nada mais que a atuação do demônio capaz de assumir qualquer forma para enganar, inclusive de seres de luz. Essa explicação não é nem um pouco parcimoniosa. 

Passemos agora à opção “b”. Assumir que um pensamento pode se materializar em um ser falante também não encontra registro na literatura psíquica. Para quem viu as fotos do site “Survival After Death”, considerando que não houve fraude, nota diferenças gritantes entre o episódio narrado e as fotos, que lembram desenhos ou recortes de jornais. Além disso, se aceita tal hipótese, isso arruinaria novamente qualquer tentativa de identificação espírita. Como diferenciar entre um pensamento materializado pelo médium numa entidade de um espírito real? Essa explicação também não é nem um pouco parcimoniosa. 

Ficamos com a letra “a”. Chico fraudou. É impossível que Chico não estivesse envolvido na fraude já que ele era o médium que materializou o suposto espírito. Agora vem a pergunta: por que Chico fraudaria? 

Eu imagino que nesse episódio as pessoas em seu círculo o deviam estar atormentando pedindo uma série de fenômenos físicos da parte dele, e para que tais pessoas o deixassem em paz, armou um esquema com um ator para se passar por Emmanuel para que o próprio Emmanuel transmitisse a notícia que não queria que o Chico fosse médium de materialização. Um recado transmitido por um suposto espírito de luz certamente seria muito mais eficaz para acabar com o pedido de fenômenos físicos do que se viesse do próprio Chico. Seria a forma encontrada por ele para que parassem com os pedidos. De fato, isso é evidenciado no início do primeiro registro: 

Certa ocasião, não sabemos explicar como, resolveu o Chico, talvez influenciado por companheiros de trabalho espiritual, servir como médium de efeitos físicos.  

As discordâncias nos relatos seriam devido ao esquema mal organizado dos envolvidos na fraude ou – mais improvável – à memória defeituosa dos informantes, sendo que nessa última opção seriam inocentes. 

Conclusão 

Baseado no fato que Públio Lentulus não existiu, fica atestada a primeira fraude de Chico Xavier, talvez para parar com os tormentos psicológicos que os constantes pedidos pela produção de fenômenos físicos lhe causassem, minimizando assim a culpa do médium. 

Referências 

RANIERI, R. A. Chico Xavier, o santo de nossos dias. Rio de Janeiro, Editora Eco, 1988.  

Gauld, Alan (1986). Mediunidade e Sobrevivência. São Paulo: Pensamento. 

Moura, Vitor. Emmanuel, o guia de Chico Xavier. http://obraspsicografadas.haaan.com/2007/emmanuel-o-guia-de-chico-xavier/ (acessado dia 08/10/2007) 

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2006/07/materializacao.html (acessado dia 8/10/2007) 

http://www.survivalafterdeath.org/photographs.htm (acessado dia 8/10/2007) 

Fernandes, José Carlos Ferreira. Análise Histórica Preliminar da Psicografia “Há Dois Mil Anos” (não-publicado).

 

73 respostas a “A Suposta Materialização de Emmanuel”

  1. Carlos Magno Diz:

    Voltei. Não suportei calar-me diante de tanta arbitrariedade e artimanhas. Exponho abaixo, parcialmente, que eu penso da esdrúxula pesquisa do Vitor Moura:

    1. O Chico Xavier deveria ter sido chamado para fazer enredos de escolas de samba. Que talento! Vejam que nas materializações em que participou, fez desfilar vários personagens das encarnações passadas suas e dos assistentes. Imaginem vestir:

    a. Cigana,
    b. Gladiador
    c. Senador
    d. Rico Comerciante
    e. Príncipe
    f. Princesa
    g. Duque
    h. Conde
    i. Navegador
    etc. etc.

    Segundo a brilhantíssima crítica, o Chico Embusteiro Xavier armara com seus comparsas um verdadeiro desfile da Sapucaí, aliás, Marquês de Sapucaí. Quantos amigos safados tinha o Chico, heim? Bem mesmo ao estilo dele, que todos conhecemos!

    2. O Vitor, não é historiador, ele é absolutamente nada, escreveu uns dois ou três artigos sobre espiritismo e deseja provar que o Chico é fraudador.
    Sabe-se que a história fica mais rica à medida que o tempo passa e novas provas ou propostas vão surgindo, que na época dos eventos não apareceram. O Vitor deseja que todas as vírgulas, pontos-e-vírgulas, vocábulos e relatos sejam absolutamente iguais, ipsis-litteris por todos os participantes daquela reunião. Mais uma vez se prova a estreiteza de raciocínio deste moço que se diz espírita.

    3. O Vitor acha que todos os comunicadores, no caso o Emmanuel, precisam ter auréolas de santo 24 horas por dia, que não podem ser severos, duros quando necessário, críticos e não tem nada que botar ordem na casa.

    Realmente, o Chico serviu muito mais à humanidade como médium por psicografia do que teria servido com materializações. Materializações são fenômenos muitas vezes inócuos, perfeitamente dispensáveis, que só desgastam os médiuns e podem remetê-los a distúrbios psíquicos irreversíveis. Graças a Deus o Chico acatou a repreensão de seu magnífico mentor.

    4. Parece-me que o crítico é pessoa de livros tão somente. Cita um cara lá da Inglaterra, outro dos Estados Unidos, outro não sei de onde, como se eles fossem pessoas conhecedíssimas, comprovadamente íntegras. Ora, se têm nesse meio autores sérios e honestos, esses mesmos muitas vezes se enganam redondamente. Fora a picaretagem de aproveitadores que se dizem cientistas. É muita hipocrisia rebaixar o Chico e endeusar pessoas desconhecidas ou distantes. Cada um escreve o que quer. Por que iríamos acreditar somente neles?

    Finalmente, o Vitor coloca todos os amigos e espíritas admiradores do Chico dentro de um saco só e os classifica de estúpidos, leigos, idiotas, cegos, burros e incompetentes por não terem observado o que ele de longe, pelos livros observou, ou seja, que o Chico era um tremendo mau caráter, pessoa desprezível que deve estar lá no astral rindo a valer dos encarnados.

  2. MoonChild Diz:

    Olá amigos,

    Não vou comentar o artigo, apenas convido a quem interessar ler 2 comentários sobre o assunto que fiz nesta página:
    http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=978#comment-39927

    São 2 comentários, sendo o segundo o de maior valor.

    Abraços e ótima semana a todos,

  3. Jorge Diz:

    Oi, Vitor,
    Estava preparando meus apontamentos 🙂 para o debate anterior e você já colocou outro post polêmico?

    Não sei por que estou tentando defender o espiritismo, quando seria mais fácil fazer o jogo da Igreja Católica ou das outras religiões que facilitam os meninos e as meninas nas casas de boa família…
    Mas enfim…
    Acho que você tem mais outros “defeitos” do velho chico, escondido na cartola, não os quer expor para não sobrecarregar o Blog ou então, tarefa mais nobre, os está escondendo para não fazer sofrer aos inúmeros “crentes” em espíritos, espalhados pelo país… Perceba, Vitor, como seria a dor de uma dessas pessoas, ao descobrir que suas referências se esvaem, quando perdem o apoio sólido do chão…
    Se esta segunda opção é a tua escolha, eu louvo tua moral, pois você está trabalhando pela verdade, mas não quer fazer sofrer a tantos por causa dela.
    Você deve estar lembrando da anedota de Nietzsche, quando, após escrever que não havia nenhuma verdade que não fosse sangrenta, teve piedade de uma velha senhora religiosa e a conduziu à Igreja… Lições do Gênio…
    Para começar, devemos lembrar, todos, que o velho chico não está aqui para se defender e, nos degladiarmos sobre seus espólios, não é tarefa mais dignas que dos abutres…
    Quem manda escrever mais de 400 livros, tantos de poesia (irrepreensível, seja pela beleza puramente literária, seja pela estilística evangelizadora); outras tantas de conteúdo científico, ainda não contestadas pela ciência oficial (“André Luís”) ou de percuciente acuidade teológica, também não contestadas no meio acadêmico (“Emmanuel”)!!!
    O meu “não contestadas” é uma ironia: é que acho o silêncio da ciência oficial e da academia algo ofensivo ao “espírito” de André Luís e de Emmanuel.
    Como este post trata de materialização, devemos nos ater a ele.
    Veja, Vitor, você está usando um silogismo bastante simples para fazer valer teus argumentos. Quando você diz:

    (Baseado no fato que Públio Lentulus não existiu)

    você usa uma premissa que não está comprovada (ela só está definida no post anterior e até eu dar a palavra final…:) 🙂

    (fica atestada a primeira fraude de Chico Xavier)

    conclusão sobre premissa não provada não vale!

    (talvez para parar com os tormentos psicológicos que os constantes pedidos pela produção de fenômenos físicos lhe causassem, minimizando assim a culpa do médium).

    e, finalmente, uma justificativa baseada nas conclusões anteriores.

    eu não li Wittgenstein ( e nem sei se isto é uma estrutura lógica) para chegar a esse raciocínio, mas já dá para perceber o tamanho de meu pedantismo… 🙂

    Abraços, frater,
    Jorge

  4. Vitor Diz:

    Oi, Jorge

    segundo entendo, a premissa está provadíssima. De fato, em breve colocarei mais provas de que o Publio Lentulus retratado no livro “Há Dois Mil Anos” não existiu, mas as do artigo anterior já fornece excelentes subsídios para isso.

    Um abraço.

  5. MoonChild Diz:

    Caro Vitor,

    Não quero ser desagradável, mas o Sr. tem alguma teoria do por que ninguém parece concordar com seus argumentos, em termos gerais ? Até as pessoas que aparecem para criticar o espiritismo usam outros argumentos e não os seus…

    Como disse antes, não é motivo para deixar seu trabalho de lado, nem pra acreditar que a maioria tem que necessariamente estar certa.

    Porém, é inevitável pensar qual seria a razão para tanta contradição ? Fundamentalismo ? Todo mundo é do contra ? 🙂 Ou será, que um por um momento, o Sr. poderia estar errado ?

    Abraços,

  6. Vitor Diz:

    Prezado MoonChild,

    tenho recebido elogios, mas por outros canais de comunicação. Acho que quem gosta do meu trabalho não quer postar aqui para não ser criticado por quem não gosta 🙂

  7. Carlos Magno Diz:

    Reproduzo aqui meu comentário de outro blog sobre o primeiro post do Vitor sobre Emmanuel, mas cabível neste:

    “Uma obra prima de pesquisa “non-sense”. Desde quando a história sempre foi precisa em fatos, nomes e datas? Desde quando não houve falsificações de documentos e depoimentos pérfidos por aqueles que negaram verdades? Desde quando a história oficial não foi mentirosa, para gáudio dos expropriadores de méritos alheios, dos tergiversadores e manipuladores. Querem até provar que Jesus não existiu. Sabem por quê? Para inocentar quem o crucificou….

    Impressionante a análise morfológica dos nomes romanos, as substantivações e adjetivações utilizadas pelo eloqüente pesquisador. “Polinomia”, “cognominizada”, “diminutivo afetuoso”, “termos onomásticos”, etc são também obras primas da verborragia em altíssima e sensibilíssima apoteose do nada.

    Há tantos interregnos na história antiga, hiatos, falsificações e mentiras que o mosaico criado ficou bizarro. A história não oficial, pesquisada por homens independentes, é, em vários segmentos, muito mais crível. Este texto aqui apresentado por um faccioso, que se finge de espírita para angariar atenção e público, também é ridículo.

    O cara diz: Há evidência razoável de que Emmanuel não passa de um aspecto da personalidade do próprio médium, e há evidências extremamente fortes de que sua alegada encarnação passada nunca existiu, ao menos como descrita no livro “Há Dois Mil Anos”, que fica sendo, portanto, uma fraude histórica, feita talvez de forma inconsciente, isentando assim o médium de qualquer culpa.

    Que evidências são essas? Ele inventa comparar, diz coisas ridículas; diz que Chico tornou-se culto lendo uma enciclopédia, inventa alter egos do Chico, e diz que são evidências. É tão maquiavélico que afirma e depois diz que talvez não seja. Joga covardemente o médium aos leões, e depois se finge de bonzinho dizendo-o não ter culpa. O cara que escreveu isso, o tal Vitor Moura, precisa de urgentes cuidados médicos. Já debati com ele, costuma apagar comentários que julga ofensivos, mas ofende o Chico e toda a comunidade espírita. Diz-se pesquisador.

    As obras mediúnicas do Chico Xavier, e de outros comunicadores como J. Rochester, por exemplo, são fontes históricas que deveriam ser consideradas e levadas à sério. Elucidam muito do que a história oficial omite”.

    Referência colocada por mim nesse comentário, relativa ao Mori, que postou essa pesquisa maluca:
    Mori, você persegue esotéricos, agora também aos espíritas? Vê se toma jeito cara, isso só o conduz ao descrédito!

  8. Vitor Diz:

    Carlos Magno,

    algumas palavras do pesquisador José Carlos:

    “Mesmo que algumas causas dos fenômenos sociais não sejam ainda conhecidas, ou o sejam somente de modo incompleto, ou mesmo tenham um caráter polêmico, a factualidade daquela sociedade, daquela época e lugar, é suficientemente conhecida para se poder apresentar como um plano de comparação para a ambiência exibida pelo livro.

    Tal factualidade, no caso específico de “Há Dois Mil Anos”, exibe-se como um tríptico: a estrutura dos nomes; a estrutura da personagem principal, seus antepassados e seus descendentes; enfim, a estrutura social, política e administrativa do Império e de sua província da Judéia. Tem-se, por um lado, um tríptico que se pode obter do consenso histórico; e, por outro, um tríptico que se pode obter a partir da ambiência do romance. Deve-se-os comparar, para ver se, em termos de verossimilhança histórica, é factível dizer que o romance foi escrito por alguém (“alguém” que pode ser uma entidade, um ET, um maluco-beleza um falsário, etc.) que poderia ter sido testemunha ocular dos acontecimentos. Uma vez que se tenha conseguido chegar a tal ponto, passar-se-ia a tentar descobrir quem seria esse alguém: poderia ser uma entidade? Ou um ET? Ou alguém que, sabe-se lá como, capte “fluidos energéticos” de várias centenas de anos, de modo a ter conhecimentos aos quais não poderia normalmente ter acesso? Ou um bom fraudador?

    Não se chegou ainda à segunda fase, e nela apenas se há de chegar, dedicando-lhe a nossa atenção, o nosso tempo e os nossos esforços, se o livro “passar”, por assim dizer, no crivo da primeira fase (a da verossimilhança histórica). Não há sentido algum em se começar (no caso específico de “Há Dois Mil Anos”) as investigações referentes à segunda fase antes de se terminar satisfatoriamente a primeira. O livro é histórico, e pinta (ou diz pintar) um retrato histórico de uma época e lugar, e de algumas personagens. Se esse quadro não encontra respaldo no “estado da arte” do que se sabe, por via estritamente histórica, acerca dessa época, lugar e personagens, então não há necessidade de se ir além.

    A menos que se considere que o “estado da arte” atual seja incompleto, ou falso. Mas, nesse caso, deve-se inicialmente provar, e provar circunstanciadamente, que o consenso atual dos estudos acerca da sociedade romano-judaica da época Júlio-Cláudia, e da família dos Lêntulos, é efetivamente incompleto ou equivocado. Sem querer ser dogmático, isso é, para todos os efeitos práticos, virtualmente impossível: o “estado da arte” atual é fruto de várias gerações de estudos realizados sobre fontes históricas literárias, arqueológicas, numismáticas e (muito importante, e quase sempre esquecido por quem não é do ramo!!!) epigráficas; estudos esses realizados por uma miríade de especialistas, de várias nacionalidades, de várias convicções religiosas, que não estavam particularmente interessados em afirmar ou negar a mediunidade, ou a espiritualidade, mas simplesmente em reconstituir, do ponto-de-vista histórico, e do modo mais confiável possível, a sociedade mediterrânica do Império Romano no séc. I dC, e as famílias da nobreza dirigente romana no período.”

  9. Falcão Vermelho Diz:

    Há muito tempo li um texto que falava sobre o Egito Antigo, num resgate possível da oralidade da lígua egípcia… Uma médium incorporava uma suposta Entidade egícpcia e um músico de ouvidos apuradíssimo anotava a fonética da lígua morta. Os egiptólogos foram convidados a participarem do evento e não apareceu ninguém. Já existia a leitura dos Hieróglifos mas não sua fonética, é incrível como não tenha surgido nenhum egiptólogo, arqueólogo. Salvo um que não era tão erudito na coisa. A língua de certa forma foi resgatada, mas ficou morta pela segunda vez. -Falo isto para se notar como não há interesse real por parte das “autoridades”… Ora, em se tratando de História, história, estória, contos, etc existe o velho adágio: “quem conta um conto aumenta um ponto.”. A busca pela verdade para se libertar é sempre louvável, mas o que parece é que podemos nos escravisar nesta busca. Além disso mediunidade não é algo que traduza perfeição. Os livros são fruto dos dois Planos da Vida. O desencarnado tem que vencer barreiras imensas para seus pensamentos cheguem até nós, inclusive dos médiuns. Mas o mais importante de tudo isso, mesmo da historicidade, talvés seja a quantidade de lágrimas secadas pelos médiuns, especialmente Chico Xavier, do consolo levado a imensidade de famílias que viram nas mensagens de seus entes queridos desencarnados grande esperança. A morte da morte. A Vida é sempre. A investigação é importante. A descoberta por si mesmo da realidade extra-corpórea é muito mais importante do que achar erros aqui e ali: e de fato, existem de montão, muitas controvérsias, muitos choques, etc. Ao invés de se perder tempo salvando o mundo, salvemo-nos a nós mesmos. Obrigado.

  10. Gilberto Diz:

    Copiando e colando: “a) A sessão de materialização seria uma fraude perpetrada pelo próprio Chico Xavier ao lado de cúmplices.” Me desculpem, caros espíritas, mas materializações de ectoplasmas de mortos é uma história da carochinha do século retrasado. Nenhum pesquisador sério do espiritismo mundial sequer COGITA esses efeitos físicos mais. Temos que aceitar Xavier como ele foi, um fruto de sua época e perpetuador da cultura espírita Kardecista-brasileira, talvez fraudador, ou talvez colocado no meio de fraudadores que usaram sua boa vontade para lucrarem (e muito). Voto a favor de fraudadores tirando proveito dele. Se não for isso, acho que a decepção será muito grande. Ele era meio que levado pela sua seita. Lembram-se do episódio do Prêmio Nobel da Paz, quando os seus seguidores fizeram o Brasil pagar um mico fenomenal, trazendo uma comissão aqui para indicar Xavier? Quando questionados porque ele deveria ganhar o Prêmio Nobel da “Paz”, os seus seguidores diseram: “É que ele nos transmite uma paz…”

  11. MoonChild Diz:

    Alo Gilberto,

    Como Sr. pediu licença para fazer uma colocação pra mim no post anterior, peço também licença para fazer o mesmo aqui, com todo o respeito como o Sr. também.

    O Sr. sempre fala muito em ciência. Mas ainda, afirma categóricamente que não existem planetas fora da terra (ver http://obraspsicografadas.haaan.com/2007/emmanuel-o-guia-de-chico-xavier/#comment-201)

    Também afirma que a telepatia é mais fundada que a mediunidade (ver http://obraspsicografadas.haaan.com/2007/emmanuel-o-guia-de-chico-xavier/#comment-179).

    Como eu falei, no site da WikiPedia TEM sim a lista de PLANETAS EXTRA SOLARES CONFIRMADOS, além da lista dos QUE AINDA NÃO FORAM confirmados (mas acho que o Sr. não viu, pois afinal afirmou na resposta que essa era uma “lista não confirmada” ver http://obraspsicografadas.haaan.com/2007/emmanuel-o-guia-de-chico-xavier/#comment-214 …), assim sendo aqui vai o LINK DIRETO pra página de todos os planetas TOTALMENTE confirmados, aliás, é até notícia no Jornal Nacional essa história dos Exo Planetas:
    http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_stars_with_confirmed_extrasolar_planets

    E é claro o Sr. também esqueceu de ver a lista de planetas extra solares da própria “Enciclopédia dos Planetas Extra-solares”… que pode ser vista aqui:
    http://exoplanet.eu/

    Então é isso, acho que essa ciência não serve como crítica construtiva ao espiritismo ou ao que seja 🙂

    Mas essa é apenas minha opinião.

    Abraços,

  12. Eduarda Diz:

    Vitor:

    Quem é esse José Carlos? É amigo seu? Caráter, o cara escreve Português mesmo! Vá ser empolado assim na Conchichina. Teorias, teorias, teorias.

    Diz para ele que a vida é bem diferente da arte. É preciso viver de verdade. E viver não é somente literatura. Sabedoria não é rebuscar a história oficial, “colar”, fazer silogismos, criar factóides. Vitor, aproveita a dica e coloca a carapuça.

  13. Eduarda Diz:

    Gilberto:

    Que você produziu na vida que possa habilitá-lo a falar do Chico e chamá-lo de possível fraudador? Ou criticar espíritas dizendo que eles estão errados por ser espíritas?

    Por suas palavras todos os espíritas são tolos, estúpidos, crédulos, sem entendimento da “verdade”, e pior, ignorantes que acreditaram nas mensagens do Chico Xavier. Aliás, o moço humilde que foi cercado por fraudadores e se deixou condicionar.

  14. Carlos Magno Diz:

    Ambos os comentários acima são assinados por Carlos Magno e não por Eduarda. Cliquei errado.

  15. Vitor Diz:

    Carlos Magno,

    vc conhece alguém que escreve mais empolado do que Chico Xavier? 🙂 O senhor José Carlos não chega aos pés do Chico nesse sentido (ainda bem!). Conheci-o pessoalmente apenas uma vez, na maior parte do tempo nos falamos por telefone. Considero um pesquisador bastante sério e amigo sim.

    Abraço.

  16. Carlos Magno Diz:

    Vitor:

    Os comunicadores por Chico escreveram e disseram, deram o recado. Foram belas lições, belamente escritas. O José Carlos é verborragia pura: escreve e nada diz. É um misto de quase nada com coisa nenhuma!

    Ele pode ser sério, não tenho como contradizer de seu caráter, mas vejo-o com esse “pequeno” defeito.

  17. Gilberto Diz:

    Bom, já que este espaço é para se descutir a suposta materialização de Emmanuel, levanto apenas uma dúvida: O tal espírito é descrito como um homem de 1 metro e 90 cm. Muito estranho, pois a estatura média dos Romanos naquela época era de 1 metro e 48 cm.

  18. Jorge Diz:

    Vitor,
    O pesquisador José Carlos, foi exatamente ao ponto, quando disse:
    “Não se chegou ainda à segunda fase, e nela apenas se há de chegar, dedicando-lhe a nossa atenção, o nosso tempo e os nossos esforços, se o livro “passar”, por assim dizer, no crivo da primeira fase (a da VEROSSIMILHANÇA HISTÓRICA). Não há sentido algum em se começar (no caso específico de “Há Dois Mil Anos”) as investigações referentes à segunda fase antes de se terminar satisfatoriamente a primeira.” (grifei)

    Meu amigo, gostei do José Carlos, pensou corretamente.
    Era o que eu estava propondo de maneira geral: INVESTIGAR PRIMEIRO A VEROSSIMILHANÇA HISTÓRICA.
    Você está errado, Vitor, por JÁ TER CONCLUÍDO ESSA INVESTIGAÇÃO EM APENAS UM POST.
    Eu só acredito na tua pesquisa se houver mais profundidade: só as substantivações e adjetivações não me parecem suficiente ( e você não vai adquirir crédito científico só com isso ).

    Quanto ao Sr. Carlos Magno:
    entenda de uma vez por todas, senhor, que o ESPIRITISMO não aceita fanáticos ignorantes ( essa é a praia dos fundamentalistas de todas as cores).
    Aqui, se acredita, COMO KARDEC, que

    “A Fé inabalável
    só o é
    aquela que consegue
    encarar a Razão
    em todas as fases da humanidade”.

    Por isso, o trabalho de Vitor é necessário.
    A fé ( principalmente a espírita) oferece aos crentes verdadeiros a graça da razão.
    PEÇA argumentos sólidos e eles te serão oferecidos…

    Até mais,
    Jorge

  19. Vitor Diz:

    Oi, Jorge

    antes deste seu post eu já havia colocado um artigo apresentado mais erros históricos que aparecem no livro Há Dois Mil Anos, no artigo “Mais Provas de que Emmanuel Não Existiu”. Confere lá 🙂

  20. Vitor Diz:

    Gilberto,

    muito interessante este seu dado, sei que de fato a altura era bem menor, mas não tenho a fonte dessa informação, vc tem? Pode citá-la?

    Um abraço.

  21. Carlos Magno Diz:

    Jorge:

    Por que você está tão mordido? Mas vamos lá, o que lhe direi servirá ao Vitor e ao Gilberto. Você disse:

    Quanto ao Sr. Carlos Magno:
    entenda de uma vez por todas, senhor, que o ESPIRITISMO não aceita fanáticos ignorantes ( essa é a praia dos fundamentalistas de todas as cores).

    Frase de efeito, hem? Veja só Jorge, nem sou espírita. Conheço o espiritismo há décadas, mas sou iniciado no esoterismo, num grupo fechado de budismo tibetano. Fui Rosa-Cruz, fui convidado a ser Maçom diversas vezes, sou militante da Umbanda (Branca), fui iniciado no Candomblé (original, do interior da Bahia, puríssimo, sem falsos pai-de-santos), e dirijo um grupo de práticas esotéricas, onde se fazem inúmeras curas e operações espirituais. E diga-se, sem cobrar nada e nem aceitar doações pecuniárias ou favores especiais.

    Sou autor de livros, tenho várias apostilas dos cursos que ministro, e outras coisas mais. Desculpe-me falar de mim, o que realmente não aprecio, não por demonstração de falsa humildade, mas por ser eu minúscula partícula de vida diante da inteligência e grandiosidade do Criador. E ainda pequeno diante de homens com espírito de sacrifício, como foi e é o Chico Xavier.

    Vivenciei o espiritismo de Kardec, participei, e conheci o Chico pessoalmente. Não defendo o espiritismo, defendo, sim, o Chico. Nem sequer ouso pensar que um homem como ele, com quem me sintonizei vibratoriamente, pudesse recair nestes padrões de enganos ou de propositais falcatruas com que o Vitor, você e o tal do Gilberto o acusam. Pessoa com a vibração fantástica como tinha o Chico, e que testei, não recai em enganos tão grosseiros conforme abordados hipocritamente pelo Vitor e aplaudido por vocês.

    Vocês precisam conhecer as leis de energia e força aplicadas e vivenciadas pelo homem espiritual, pois a alta moralidade do Chico ou os distúrbios mentais que ele não tinha, habilitaram-no de muitas maneiras a ser o arauto que ele foi. Caso contrário, sim, concordaria que ele teria sido um patife.

    O espiritismo não precisa de mim, nem o Chico. Defendo o Chico por gratidão, pelas bênçãos que ele me deu, e pelo seu caráter ilibado e atitudes universalistas.

    Você está muito enganado em aplaudir o Vitor. Ele tem uma perniciosa idéia fixa, ele sim é fanático, e está levando outros pelo mesmo caminho. É tudo muito simples de se comprovar, é: “Dize-me com quem andas e te direi quem és!”

    Espiritismo não é conversa fiada, não é retórica, não é só obséquios, nem é somente filosofia.

    Espiritismo é, principalmente, VIVÊNCIA IN LOCO. É estar presente na arena de lutas, enfrentar obsessores, magias negras, é doutrinar, sentir seus mentores junto com você, é conversar mentalmente com eles, e inumeráveis coisas mais que vocês, teóricos do nada, ignoram e continuarão a ignorar.

    Ser espírita é ser prático, Jorge, é trabalhar com a ciência material e espiritual, é trabalhar e vivenciar a incorporação mediúnica anos à fio, com pessoas as mais opostas, cardecistas e não cardecistas; é aplicar a milenar sabedoria iniciática e esotérica nos princípios sãos e universais.

    E o espiritismo, na realidade, não sobrevive por si só, isto é conversa dos puristas e segregacionistas, mas tem diversas interações com outras correntes filosóficas e do ocultismo. Apresenta-se ao mundo objetivo como pequena, muito pequena secção da sabedoria universal. Não é religião: é um movimento criado para fins populares que teve um breve começo, tem um meio, mas está fadado a logo ter um fim. Sabe por quê? Porque todos os movimentos, religiões e seitas verdadeiras, se unificarão, corrigirão seus erros e virão configurar uma só prática, A Verdade. E não vai demorar, pois os mentores do planeta já prepararam todas as mudanças de uma Nova Era. Quem viver verá!

    Se você é espírita, leia Ramatis, saberá o que seja um pouco da sabedoria universal inserida ao espiritismo. Agora, se você gosta de diálogos fúteis e se derrama em gôzo ao ler as teratogênias que o Vitor fala do Chico, em nome de uma ciência que nem existe, e gosta de respondê-lo com todo o carinho e apóia-lo, então está tudo bem, me esquece, pois você estará no lugar certo, mesmo citando Kardec sem entendê-lo. À propósito, Kardec era Maçom, sabia?
    `
    Afinal, acho que numa coisa você tem alguma razão: não devia estar aqui, só estou teimando em ficar pela indignação que de mim se apossou pelos maus tratos do Vitor e seus asseclas à memória do Chico, incluindo você e o Gilberto nesse pequeno rol de detratores. O espiritismo de Kardec vai continuar inabalável, será o que sempre foi e ao que foi destinado a ser, e a moral do Chico continuará também inatingível. Quanto ao Vitor e seus sicofantas estarão no ostracismo de onde jamais saíram.

    P.S. Estou profundamente desconfiado que o tal José Carlos seja um alter ego do Vitor.

  22. Gilberto Diz:

    A informação da alturo dos Romanos poe ser encontrada, na Internet, no seguinte endereço:
    http://www.white-history.com/hwr15.htm
    Lá vemos, que apenas lá pelo anos 300 é que a estatura subiu para 1,65, devido a miscigenação. 1,90 é talvez, a idéia moderna de como um poderoso senador romano poderia ser.

  23. Vitor Diz:

    Obrigado, Gilberto. Bem, há uma certa divergência aí. Segundo o historiador madrilenho José I. Lago, o qual tem diversas obras publicadas sobre Roma e antigüidade, a estatura média dos romanos, na época de César, era de 1,70 m. Veja você mesmo: http://www.historialago.com/leg_01030_losromanos_01.htm

    La estatura media de los romanos debía rondar, aproximadamente, el metro setenta.

  24. Jorge Diz:

    Olá Carlos Magno,
    Já não sou mais das polêmicas, portanto, desculpe se te ofendi.
    É que acho que este espaço (polêmico, é certo!) foi feito para pessoas egressas do ceticismo (quando não abertamente céticas ou atéias). Então o nível de discussão se dá dessa forma.
    Veja se compreende; eu não posso entrar no teu trabalho (pelo visto, respeitável), na tua “vivência”, e, de repente, começar a dar pitacos em cada uma de tuas atividades desobsessoras.

    Carlos, eu fui o primeiro a chamar Chico de “gênio” ( caso não se comprove sua honestidade intelectual), portanto, eu estou do lado dele ( até prova em contrário).
    Você teve privilégio do contato pessoal com ele; eu, não.

    Portanto, meu amigo, trabalhe mais (que é isso que você sabe fazer) e deixe-nos (crianças, ainda) brincando de exercitar nossos raciocínios.
    Abraços
    Jorge

  25. Carlos Magno Diz:

    É Jorge, sua fina ironia estimula a uma polêmica, embora você afirme que sim e que não!

    Não me ofendi, absolutamente, nem tencionei exaltar meu ego e minha vida. Não desejei debater com nenhum comentarista, nem busco solidariedade. Respondi o que achei certo responder, à minha maneira, elucidei o que achei necessário, se elucidei. Nada mais. Não há em mim nenhum mérito especial, nem anseio por isso.

    Vocês não são crianças, deixe de bobagens e metáforas ingênuas, são bem crescidinhos na arte de polemizar. E acho que a crítica ao Chico e a aquiescência a ela é irresponsável por todos os que concordam com o Vitor. Mas é problema de cada um. Respeito, embora não desejasse.

    E nesse caso, sempre que julgue oportuno, e tenha algum tempo, voltarei a externar meu pensamento. Saudações.

  26. Moodyxadi Diz:

    Acredito que todos sabemos que, para uma informação ser validada cientificamente, ela tem que ser publicada em revistas/publicações de referência na especialidade em questão e submetida ao escrutínio crítico da Academia. O que o Vitor faz aqui é abrir uma polêmica tão óbvia que me espanto dela ainda causar alguma “indignação” entre os fiéis. Seu trabalho é de formiguinha e em nível leigo, mas altamente louvável. Parabéns!

  27. Carlos Magno Diz:

    Parabéns, Moodyxadi, por seu discurso bestialógico.

  28. MoonChild Diz:

    Que tristeza, ou alegria. Estão imitando meu nickname… quem será (quem descobrir ganha um single do Iron Maiden – MoonChild) ? Bem… como virou bagunça, não vou mais comentar. Vitor, você deveria impedir esse tipo de coisa, enquanto isso, não comentarei mais nada.

    Abraços

  29. Carlos Magno Diz:

    MoonChild,

    S’avéxe não meu filho. Seus comentários em defesa do espiritismo são bem conhecidos. Não se importe. Os “quase” homônimos homógrafos, têm nada a ver com você, Graças a Deus!

  30. Gilberto Diz:

    Será que a materialização desse tal senador romano foi feita com o mesmo cuidado que a materialização abaixo?

    http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?t=13064&postdays=0&postorder=asc&start=20

    A foto está lá pela metade da página, apenas rolem. O forum é meio esquisito, mas a foto da materialização do espírito é impagável! É por isso que não se pesquisa mais materializações, pois todas foram consideradas fraude.

  31. Gilberto Diz:

    Aqui está melhor:
    http://www.saindodamatrix.com.br/archives/mat-josefa-peixotinho.jpg

  32. Gilberto Diz:

    E que tal essa?

    http://www.saindodamatrix.com.br/archives/mat-josefa3.jpg

  33. Gilberto Diz:

    Essa então é de morrer de rir. Olha só que face falsa. Tudo isso na residência de Xavier. Se ele não sabia das fraudes, ele deveria pelo menos desconfiar. É hilário.

    http://www.paginaespirita.com.br/fotos/espirito_materrializado.jpg

  34. Gilberto Diz:

    Olhe, no mesmo dia, como tudo é fake…
    http://www.jornalorebate.com/15/peixotinho3.gif

  35. Carlos Magno Diz:

    Realmente o Chico mereceu a reprovação de seu mentor para não mais participar dessas inuteis sessões de materializações. São muito perigosas para um médium.
    O talento do Chico e sua genialidade não deveriam estar para demonstrações já muito conhecidas dos médiuns americanos e europeus.
    E também pelo motivo de que não se deve lançar aos porcos o que é sagrado. O resultado foi esse, o fato caiu em mãos farisaicas, pronto vieram de pau em cima do pobre Chico. Até hoje os fariseus de plantão se aproveitam de um fato velho e ultrapassado e nem respeitam a memória de um homem digno que se doou à humanidade.

    Graças a Deus ele aprendeu que só se deve falar uma linguagem: aquela a quem a escuta e deseja de fato se instruir e sair da ignorância. Os velhacos que se entendam, merecem-se. Fez bem, Chico, em obedecer seu inteligente mestre!

  36. Gilberto Diz:

    Magno,
    “São muito perigosas para um médium.” E são mesmo.

  37. CeticismoAberto notícias » arquivo » Mais obras psicografadas em análise Diz:

    […] blog Obras Psicografadas teve várias atualizações: “A Suposta Materialização de Emmanuel” sugere pelo menos um incidente em que Xavier poderia estar envolvido em uma fraude — […]

  38. Interessante Diz:

    Vitor,
    Parabéns pelo blog. E parabéns por permitir os comentários dos Espíritas brasileiros. Estes são muito úteis para qualquer estudioso da psiquê brasileira, especialmente o fenômeno do sebastianismo brasileiro e da rejeição ao estudo formal no Brasil. É especialmente interessante a associação ego-distônica entre conhecimento científico e auto-estima: nos comentários percebe-se bem que qualquer contrariedade ao que o sujeito acredita lhe traz imenso sofrimento. Especialmente quando o mesmo não tem outra argumentação que não “A moral e os bons costumes”.

    Depois dizem que o Espiritismo não é religião… sim, é. Se fosse ciência, argumentariam com base científica. Como o Espiritismo não tem base científica, argumentam com base em valores morais, esses por sua vez, baseados em ensinamentos religiosos.

    Quanto ao Chico, as imagens das supostas materializações falam por si. E concordo com você, Kardec e Erasto: mil vezes repudiar dez verdades que aceitar uma mentira…

  39. Carlos Magno Diz:

    Interessante:

    ” É especialmente interessante a associação ego-distônica entre conhecimento científico e auto-estima: nos comentários percebe-se bem que qualquer contrariedade ao que o sujeito acredita lhe traz imenso sofrimento. Especialmente quando o mesmo não tem outra argumentação que não “A moral e os bons costumes”

    Apreciei sobremaneira seu comentário, especialmente esse destaque que me permiti apôr .

    Por favor, traga-nos mais citações filosóficas e criticismo.

  40. JOSÉ SAMORANO Diz:

    Não partilho de suas idéias. Respeito-as apenas. A final, cada um de nós visualiza as coisas de um ponto de observação. O taumaturgo inglês colocaria na boca de um de seus personagens “há mais mistérios entre o céu e aterra do que sonha nossa vã filosofia…”
    Considero imprudência qualquer posicionamento radical, seja na fé enceguecida e fanática ou no terreno vaidoso das argumentações meramente acadêmicas.
    A verdade é que todos responderemos ao tribunal de nossa consciência individual e coletiva, pelos nossos radicalismos no campo das idéias, ora colhendo os espinhos na planície vulgar, ora bafejando a luz das verdades, ainda que relativas, nos altiplanos das dimensões superiores. Não te esqueças disso.

    José Samorano

  41. Delefrate Diz:

    HAHAHA, o Sr. Vitor viaja legal, muito louco suas ´´provas´´ de fraudes, Sr. Vitor, não sei se tem no site, mas sugiro ao Sr. que insira um post sobre a absolvição de um réu por um juiz que se baseou numa mensagem espirita, onde não só o juiz mas todo o jurado consideraram a mensagem legitima, ou seja, de total acordo com o ocorrido.Ou sera que também foi uma fraude que desta vez também contou com a partiçipação especial de um juiz e de varios jurados? Seria interessante, aceita o desfio? Quanto à “suposta´´ fraude da materialização, vejam http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2006/07/materializacao.html

    É interessante observar que neste caso de uma materialização com a médium otilia, os reporteres da revista O Cruzeiro tomaram todas as medidas possiveis de segurança, observaram o fenomeno atentamente e consideraram o fenomeno genuino depois que tudo havia terminado, dando declarações entusismadas, mas…para a surpresa de todos, na matéria publicada na revista constava que tudo foi descoberto como uma grande farsa dos médiun.Mas para a desgraça dos reporteres, eis que surgem das mãos de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira: a fita magnética que contém as declarações dos repórteres, fotocópias, filmes, fotografias, etc. E, inclusive, a roupa especial que a médium Otília Diogo usava durante a experimentação, e que foi violentada.Luciano do Anjos e Jorge Rizzini, em programas televisivos, desmascaram a fraude dos repórteres e expuseram tudo o que eles fizeram de errado. A desmoralização foi total, tanto que, num ato de desespero, até invocaram um repto de honra, que simplesmente foi desconsiderado pelos médicos, médium e Chico.
    Este foi um dos casos mais esclarecedores acerca de como os ateus e materialistas usam de má fé com suas “analises“.
    Sr. Vitor, no link existe a reportagem completa, com todos os detalhes.E por favor, se for comentar, seja objetivo, nada de espaguetes por favor.Ah, E NÃO SE ESQUEÇA DO CASO DA ABSOLVIÇÃO DO RÉU POR UM JUIZ QUE SE BASEOU EM UMA MENSAGEM PSICOGRAFADA…

    “A opinião comum de que sou ateu repousa sobre grave erro. Quem a pretende deduzir de minhas teorias científicas não as entendeu.

    Creio em um Deus pessoal e posso dizer que, nunca, em minha vida, cedi a uma ideologia atéia.
    ALBERT EINSTEIN (1879-1955)

  42. Gilberto Diz:

    “Ah, E NÃO SE ESQUEÇA DO CASO DA ABSOLVIÇÃO DO RÉU POR UM JUIZ QUE SE BASEOU EM UMA MENSAGEM PSICOGRAFADA…”
    Conheço o caso, e quanto a isso, e a outros erros crassos em julgamentos públicos, podemos citar centenas de pessoas que até foram condenadas à morte ou à prisão perpétua por erros como esse mencionado pelo senhor. Outros foram até absolvidos (as palavras “O.J. Simpson” são familiares?) de crimes hediondos. Os crentes de plantão se esbaldaram com o caso, mas os advogados criminalistas o usam como piada recorrente. O assunto virou mais uma pérola da superstição exacerbada do povo brasileiro.

  43. Carlos Magno Diz:

    Delafrate:

    Excelente sua pesquisa. Foi bom mostrar a esses céticos “faz-de-conta-que-sabem-tudo”, ou faz-de-conta-que-são-mesmo-céticos”, o outro lado da moeda.

    Esses caras, metidos a analistas céticos e que nunca foram a um centro espírita, que desconhecem o que seja a verdadeira caridade, são absolutamente nada. Se entrarem numa corrente de descarrego vão derrubar uns quinze médiuns com suas falanges de obsessores.

    A respeito do desmascaramento da farsa por você aludida, houve em Curitiba, na época, uma repercussão de revolta pelos espíritas. Dr Hercílio Maes, médiuns de Ramatis, deu mais tarde uma lição na mídia materialista e por isso veio a ser perseguido impiedosamente.

    Os cães ladram e a caravana passa!

  44. Gilberto Diz:

    Ah, Ramatis… Conheço bem a “peça”. Moro perto da Sociedade Ramatis no Rio e, na minha época de ufólogo, eu frequentava. Conheço bem a sociedade de Marte, que não se deixa fotografar, criando uma ilusão holográfica perto das sondas terrestres, para que tenham a impressão de que Marte é um planeta arenoso. Espertos, não? Leiam por favor “A Vida no Planeta Marte” de Ramatis. Aprofundem-se, e verão que a Terra foi salva de uma invasão Jupteriana há alguns anos por espíritos superiores juntamente com marcianos bondosos. Quando eu soube disso, me senti orgulhoso de ser um dos poucos a ter conhecimento do caso. Graças a Sociedade Ramatis, eu até conversei com um marciano, muito simpático por sinal, através de uma TV sintonizada fora de canal. Bons tempos aqueles. Era um crente, e com certeza o Sr. Carlos Magno iria gostar de mim então…

  45. Maria Diz:

    Vocês acusam o Chico de fraude. Desculpem-me, mas essa suposição é até hilária. O que Chico queria com isso tudo? Muito dinheiro? Fama? Não há lógica nenhuma nessa suposição.

    Uma história para os céticos: aconteceu com o meu tio, que foi ver o Chico. Ele levou água, e como já deve ter acontecido com muitos, a água ficou com cheiro de rosas, parecia perfume. Tanto é, que meu pai achou que fosse perfume mesmo, e usava a água com esse fim! Chico é realmente um espírito muito mau, não é?

  46. Marcos Coelho Diz:

    Sr. Vítor, no momento preencha o seu coração com amor, alegria e humildade, vc precisa.
    abraços fraternos.

  47. Liana Diz:

    Eu queria só dizer um pensamento sobre a questão! Vocês já pararam para pensar que talvez o senador tinha 1 90 por que as pessoas na sala o viam assim!? E este se mostrou assim !?
    Esta materialização foi contada 2 vezes de forma diferente, isto prova exatamente o que ? ! Isto nao quer dizer que o fato nao tenha acontecido! O que se pode dizer é que alguém nao contou exatamente palavra por palavra o que foi dito.
    E o fato das materializações serem feita com a luz apagada ou pouca luz, para facilitar fraudes é uma teoria, que na minha opniao é válida, mas continua nao provando nada!

  48. Matheus Diz:

    Parabéns ao autor do post, meus pêsames ao Carlos Magno, figurinha constante em todos os sites que criticam o espiritismo, pelo falecimento do seu cérebro e do seu poder de pensamento. Talvez um dia ele “reencarne”, mas pelo jeito ainda vai demorar…

  49. Andrea Diz:

    Vitor, parabéns pelo site! Espero que seu trabalho continue. Já fui espírita e hoje vejo em que mundo de fantasia e ilusão estava vivendo…

    Voltarei aqui mais vezes.

    Até mais!

  50. Carlos Magno Diz:

    Andréa:

    Parabéns por sua honestidade.

    Realmente você nunca foi espírita.

  51. Carlos Eduardo Diz:

    Tudo que escreveu demonstra uma mente doente e perturbada. Não se movida por inveja ou despeito, mas, enfim, é assim que caminha a humanidade.

  52. Vince Delmonte Diz:

    After reading through this article, I feel that I need more information on the topic. Could you suggest some resources please?

  53. Vitor Diz:

    What topic, could you be more specific? Chico Xavier? Or materialization?

  54. Alex Diz:

    Olá, parábens, de verdade! Há tempos procuro debates e argumentos interessantes contra esses fraudadores (espiritas e macumbeiros em geral). O livre pensamento está se espalhando rapidamente graças a web.
    Somos muitos desfazendo a ‘moral’ forjada a troco de mágicas e malabarismos religiosos.

    A verdade acima de tudo.

    Abraços e fiquem com “John Frum”.

  55. Clayton Prado Diz:

    Com todo o respeito a sua inteligência e o seu trabalho, te faço algumas perguntas:

    1 você realmente acredita que o senador Públio Lêntulos não tenha existido?

    2 Quanto a materialização, se foi ou não verdade, isto não influencia em nada na autenticidade da Obra: Há dois mil anos. Você não concorda comigo?

    3 Realmente a materialização foi fraude? Não acredita, como eu, que a materialização foi real e o Waldo se nega aos fatos?

    4 A médium Otília Diogo foi pega em fraude, mas no que isso influencia na época do Chico? A pessoa que cai moralmente, pode perfeitamente ter vivido alguns anos em honestidade até que falisse moralmente, não concorda?

  56. Sonia N. Diz:

    Vitor, você está me fazendo acreditar cada vez mais que o Chico Xavier foi simplesmente GENIAL. Foi, não! É!
    O seu esforço hercúleo em provar que ele não foi um simples intemediário do além, uma “besta de carga”, como o próprio Chico se denominava; e sim, um GÊNIO, como NUNCA houve igual, detentor de todas as capacidades e potenciais inimaginaveis num simples mortal – estão me convencendo do quanto somos PRIVILEGIADOS por termos vivido na mesma época e testemunhado a vida TALENTOSA do GÊNIO Chico Xavier.

  57. Vitor Diz:

    Sonia,

    iguais ao Chico existem dezenas, talvez centenas, ou mesmo milhares. Só no Brasil, posso citar Divaldo Pereira Franco, Celso de Almeida Afonso, Raul Teixeira… internacionalmente, posso citar Geraldine Cummins. A pseudo-mediunidade de Chico é um fenômeno extremamente comum.

  58. Sonia N. Diz:

    Complementando… Vitor, que tal se o seu trabalho fosse analisado dessa forma?
    O objetivo deste site é fazer uma análise dita “científica”, de livros e escritos psicografados, por um suposto analista que, através da internet, aponta erros e acertos à luz da suposta Ciência atual.
    Abraços

  59. Vitor Diz:

    Se fiz uma análise, não posso mais ser considerado “suposto” analista. Prefiro o jeito que está.
    Um abraço.

  60. Sonia N. Diz:

    Vitor, meu querido, todos os citados são “filhotinhos”, incomparáveis ao original. São verdadeiros arremedos de seu ídolo. Como acontece, aliás, em todas as religiões.
    As “assessoras” da fundadora da Renascer, fazem caras e bocas, na tentativa infrutífera de serem tão ridículas e risíveis quanto ela, o mesmo para os assessores do Sr. Edir Macedo, do Soares, do Malafaya, do Valdemiro.
    Meu caro Vitor, copiar é fácil, mesmo ficando ridículo. Difícil é ser original. Continuo insistindo, o Chico não teve em quem se espelhar. Pesquise, tente encontrar alguém em quem ele se espelhou em meados de 1916.
    Abraços afetuosos.

  61. Vitor Diz:

    Geraldine Cummins, nascida em 1890, tinha uma mediunidade muito semelhante à de Chico Xavier. Há uma perfeita identidade entre Emmanuel, de Chico Xavier, e Silenio, de Cummins. Ambos escreviam romances sobre o início da história cristã. E ambos com erros factuais. Também há perfeita identidade entre o André Luiz, de Chico Xavier, e o Myers, de Cummins. Ambos relatavam como era a vida no mundo espiritual. E as semelhanças não param aí! O processo de transe de Cummins é idêntico ao de Chico Xavier! De fato, os mecanismos de comunicação no caso de Cummins eram praticamente os mesmos que os exibidos por automatistas escreventes pelo mundo todo. Depois de sentar silenciosamente por alguns momentos, com a mão esquerda sobre os olhos (Isso te lembra alguém, Sonia?), o seu cotovelo repousando na mesa, a mão direita de Cummins repentinamente se movia como se dotada de vontade própria, enchendo páginas e páginas de papel ofício com manuscritos perfeitamente legíveis sem hesitação ou correção. A caligrafia e a forma de se expressar diferiam tanto entre os comunicadores quanto da própria mão e estilo de Cummins, enquanto a taxa de composição era às vezes superior a 1.600 palavras por hora. Isto estava em contraste notável com a velocidade normal de Cummins, que normalmente não excedia algumas centenas de palavras por dia. Às vezes, uma comunicação cessava e não prosseguia durante semanas ou mesmo meses, mas ao continuar não mostrava qualquer quebra ou descontinuidade com o que tinha sido registrado antes. As testemunhas que se sentavam com Cummins normalmente ficavam muito impressionadas por esta exibição de escrita automática, embora a maioria tenha reconhecido que foi o conteúdo dos manuscritos, e não seu modo de produção, o que pôs Cummins à parte de outros automatistas que exibem uma facilidade semelhante na escrita, mas sem qualquer indicação de comunicação paranormal.

    E não só isso! Cummins também sofreu com o fenômeno da criptomnésia em seus romances, tal qual Chico Xavier.

    Há também diferenças notáveis com relação ao médium mineiro. Enquanto Chico era um devorador de livros, Cummins fugia deles. Outra diferença é que a própria Cummins dizia que seus controles e livros psicografados podiam ser fruto exclusivo de seu subconsciente. E havia um 3º controle no caso de Cummins exclusivo para as mensagens pessoais, chamado Astor. Esse controle exclusivo não existe no caso de Chico Xavier, já que Emmanuel acumulava a função de escritor de romances históricos e controle praticamente vitalício do médium.

  62. Sonia N. Diz:

    Vitor, já que você tem tantas informações, poderia me dizer quantos livros a Geraldine Cummins escreveu?
    Outra coisa, o que significa, objetivamente, “controle”?
    Qual a prova cabal de que Chico Xavier era um devorador de livros?
    Quais as características de uma verdadeira comunicação paranormal?
    Agradeço se puder me informar, porque confesso minha ignorância a respeito desses tópicos.
    Abraços

  63. Vitor Diz:

    a) Geraldine escreveu 22 livros dos quais 15 vieram pela escrita automática (outro nome para psicografia).

    b) Controle é o mesmo que guia espiritual. Possui diversas funções: é quem repassa os informes dos espíritos para os assistentes da sessão, quem seleciona os espíritos que poderão incorporar no médium, quem impede que outros espíritos se manifestem…

    c) A prova cabal: http://obraspsicografadas.haaan.com/2007/provas-de-que-chico-xavier-era-um-leitor-compulsivo/

    d) Informações que o médium não poderia ter tido acesso por meios normais. Isso geralmente só é conseguido em laboratório. Chico nunca se submeteu a testes desse tipo…

    Um abraço.

  64. Sonia N. Diz:

    Olá Vitor, obrigada pelas informações, que passo a comparar com as que temos sobre o Chico Xavier:

    a) Chico Xavier psicografou 417 livros (escrita automática)
    b) Guia espiritual como o próprio nome indica, protege o médium e as sessões dos quais participa. Então, por que mudar o nome para Controle? Controle dá outra conotação.
    c) A prova cabal de que o Chico era um leitor compulsivo é indicado no seu blogger, e contém informações duvidosas. Desculpe, mas de cabal não tem nada. Outra coisa, quando foi que o Chico declarou que era semi-analfabeto e que nunca havia lido nada? O que sabemos, e ele nunca escondeu, é que o Emmanuel foi um professor exigente, e por insistência dele foi se instruindo. Possivelmente, em razão de sua missão que abraçaram.
    4) A quais laboratórios você se refere? Ao mesmos que criaram a Talidomida, os “cogumelos” de Hiroshima e Nagasaki, os agrotóxicos, o napalm – e vamos ficar por aqui, porque é coisa demais “criadas” em laboratórios.
    Sei perfeitamente que também se criam em laboratórios, a maior das coisas que trazem o bem para as nossas vidas.
    Mas, cometem-se erros crassos, também! Então, como garantir a confiabilidade desses estudos laboratoriais num assunto que nem está sujeito às leis da matéria? Os laboratórios não dispõem ainda de meios (aparelhos) que possam detectar o princípio inteligente do Universo. Por mais que se avance nessa área, os nossos métodos ainda são jurássicos, porque são analisados e testados sob a ótica material.
    Só para completar o meu raciocínio: os espíritos esclarecidos, ao responderem as perguntas de Kardec, disseram que o mundo espiritual não estava se manifestando para dar provas para os orgulhosos e pseudo-intelectuais, porque aqueles que não querem enxergar, sabe-se que nem que vissem, não creriam.
    E esses formam um número insignificante na Terra, para que eles (os espíritos) usem o precioso tempo na difícil comunicação com os encarnados, tentando convencê-los de que a vida continua. Por isso, não aceitam esses intermináveis testes que não levam a nada. Isso é claramente exposto no livro “Experiências psíquicas atrás da cortina de ferro”. Há relatos das exaustivas e improfícuas experiências com médiuns e sensitivos, mudando completamente o rumo dos interesses do plano espiritual, pelos motivos já expostos. A humanidade é mais importante do que essa pequena parcela de arrogantes, que pensa: “se não vemos, não tocamos, não cheiramos, não ouvimos e não lambemos, logo, não existe”.
    Preciso parar agora.
    Abraços afetuosos.

  65. Eudes Diz:

    Vitor,
    Diante de tanta segurança tua ao minimizar o valor das obras de época psicografadas pelo Chico, sugiro que produzas pelo menos 1 (um) romance de época, localizado no ambiente da galiléia, ao tempo de Jesus, já que achas ser tão fácil.
    Creio que, se você demonstrar na prática os argumentos que profere, ficará mais fácil não gerar tanta revolta, pela tua agressividade vazia.
    P.S.
    Para que o teu trabalho fique mais autêntico, você precisa trabalhar durante o dia numa repartição pública, participar de pelo menos 5 (cinco) reuniões públicas noturnas de assistência aos necessitados, por semana, com duração de pelo menos 6 (seis) horas cada uma e mais uma visita semanal a famílias carentes em bairros distantes, além de ter pelo menos 6 (seis) irmãos menores para dar assistência em casa.
    Você não deve ser casado, para não haver auxilio da companheira, nem contar com o auxilio dos pais.
    O seu salário deve ser suficiente para apenas os gastos indispensáveis da família.
    Você não pode receber qualquer pagamento pelos serviços de assistência que prestar, ou de psicografia.
    Você não pode contar com o auxílio da Internet.
    Você não dispõe de biblioteca pública.
    Qualquer livro de consulta deve ser pedido a amigos de outras cidades, pelo correio.
    Para que você a autenticidade de seu trabalho seja reconhecida, para provar que o Chico estava “brincando de enganar aos outros”, você não pode ter curso superior, e nem mesmo ter cursado o nível médio, e nem mesmo feito o correspondente ao curso ginasial. Tudo tem que nascer de seu autodidatismo.
    Enfim, o livro deve ser escrito, revisado e ficar pronto no prazo inferior a 1 (um) ano.
    Aí, meu caro, se você conseguir essa proeza, pode se julgar pronto para continuar com outros trabalhos colossais que foram desenvolvidos pelo Chico, e, afinal, provar ao mundo que o Chico Xavier era um Verdadeiro Artista: UM ARTISTA DE DEUS.

  66. Sonia N. Diz:

    Eudes:
    #
    Dia 2 de abril está chegando… o lançamento do filme “Chico Xavier” vai mostrar aos brasileiros, a história do maior médium de todos os tempos. E todos terão a oportunidade de conhecer uma parcela mínima do “homem Chico Xavier”, o único e verdadeiro cristão que já aportou neste planeta. E a quem devemos tanto…
    #
    Os desavisados, ignorantes das verdadeiras leis que regem os processos evolutivos, dirão a meu respeito:
    – “Fanática” – “Chicólatra” – “Kardec falou que não devemos idolatrar ninguém e etc, etc, etc…”
    Porque, infelizmente, o ranço trazido de outra religião, não permite o livre pensar, nem no meio espírita, ainda carregado de preconceitos, de atitudes de “vaca de presépio”. A ordem é sempre “obedecer” o líder, mesmo que este líder cometa erros, por ser humano.
    #
    Gratidão e reconhecimento não são sinais de fanatismo.
    Em minha opinião, são sinais de humildade e de respeito
    por aqueles que abdicam de si mesmos, em favor do semelhante. No caso do Chico, em favor da Humanidade, pois, com certeza, não somos mais os mesmos, após a sua passagem.
    #
    Suas palavras são valiosas. Endosso todas.
    #
    Abraços afetuosos.
    Sonia N.

  67. Uma refutação ao espiritismo | Evangelizando pela Razão?! Diz:

    […] Há a descrição em ao menos dois livros da materialização do senador Públio Lêntulos, episódio esse que nitidamente foi fraude, uma vez que tal personagem jamais existiu na época descrita (contemporâneo de Cristo). Para detalhes de porque tal episódio foi uma fraude perpetrada por Chico, ler aqui. […]

  68. MARCOS Diz:

    Acredito que as obras do Chico Xavier provieram de orientação Divina.
    Aliás, mesmo que não fossem ditadas por espíritos desencarnados – o que refuto – tais obras são um marco na literatura Cristã e tem salvado a vida de muitas pessoas, inclusive a minha, a qual mudou radicalmente(para melhor), após a leitura das obras de Chico Xavier, principalmente as da Coleção “André Luiz”.
    Abraços a todos, inclusive ao Vitor Moura, cidadão que possui o direito de livre expressão de pensamento, e cuja objeção deve ser realizada de forma educada e com respeito à dignidade do ser humano.

  69. Lalá Diz:

    Acredito que as obras do Chico Xavier provieram de orientação Divina.
    Aliás, mesmo que não fossem ditadas por espíritos desencarnados – o que refuto – tais obras são um marco na literatura Cristã e tem salvado a vida de muitas pessoas, inclusive a minha, a qual mudou radicalmente(para melhor), após a leitura das obras de Chico Xavier, principalmente as da Coleção “André Luiz”.
    Abraços a todos, inclusive ao Vitor Moura, cidadão que possui o direito de livre expressão de pensamento, e cuja objeção deve ser realizada de forma educada e com respeito à dignidade do ser humano.

    Só copiei e colei porque o Marcos já falou tudo !

  70. Marciano Diz:

    Teste: 5 × 1021

  71. Marciano Diz:

    5 x 10 21

  72. Marciano Diz:

    Marciano.

  73. Marciano Diz:

    10 ¹²³

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