“Paulo e Estevão” (1941) de Chico Xavier x “Paulo, o 13º Apóstolo” de Ernest Renan (1869) x “Paulo de Tarso” (1941) de Huberto Rohden
O colaborador Míssel Crítico foi quem primeiro descobriu trechos similares entre o livro “Paulo e Estevão” de Chico Xavier, e “Paulo, o 13º Apóstolo”, de Ernest Renan. Eu acabei descobrindo mais trechos e outra fonte que Chico se baseou para escrever sua obra. Para saber mais, clique aqui.
janeiro 27th, 2024 às 8:09 PM
Importante essa observação do autor Rohden – “Haurimos muitos dos elementos deste livro nas obras de Holzner : Paulus; de Bauman : Saint Paul, e de OUTROS AUTORES MODERNOS.”
Mostra que havia muitos livros sobre a vida de Paulo. Com certeza também muito artigo, revista e divulgação teológica de cunho histórico. Por isso que fora da bolha espírita esses livros impressionaram um total de zero pessoas da academia.
Um sujeito de posse de três ou quatro livros sobre a vida no tempo de Paulo poderia tirar alguns poucos detalhes de cada e engabelar um grupo de fiéis, que ingenuamente já parte do pressuposto que o médium não seria capaz de consultar livros e dizer que foram espíritos que escreveram. Quem parte desse pressuposto vai se impressionar com qualquer aglomerado de detalhes que fora da bolha espírita soa apenas como um simples material.
janeiro 28th, 2024 às 1:49 AM
Convém frisar que hoje, das 13 cartas atribuídas a Paulo, apenas 7 são consideradas de Paulo pela maioria dos historiadores.
Os Atos dos apóstolos, por muitos considerado como escrito no séc. 1, ou seja, talvez 50 ou 60 anos depois da saga de Paulo, ou não mais é utilizado para sua biografia ou é considerado com extremo cuidado, pois sua narrativa conflita flagrantemente com as 7 cartas aceitas.
Tem-se como certo que seu autor, seja quem for, muito provavelmente não conheceu o Paulo histórico.
.
Tudo isso deve ser levado em conta quando alguém ler o livro acima.