O caso Wilsom de Oliveira, psicografia de Chico Xavier
Esse caso teve repercussão internacional pois foi publicado no livro de G. Victor Levesque chamado As Curas Milagrosas, traduzido do original inglês Miracle Cures for the Millions por Paulo Perdigão (Rio de Janeiro, Bloch Editores, primeira edição brasileira: 1972, págs. 143-144). No entanto, a publicação original foi o “Anuário Espírita 1964”, e o investigador inicial o médico Elias Barbosa, que por sua vez citou o caso em 2 livros, Horas de Luz e Presença de Chico Xavier. Trata-se de uma psicografia de Chico Xavier de um rapaz de 16 anos chamado Wilsom de Oliveira. A reportagem afirma que as assinaturas são idênticas, mas como se verá, são bastante diferentes! Fica a pergunta: se pessoas, que não são os familiares do falecido, são capazes de ver uma perfeita identidade que não existe nas assinaturas, num claro exemplo de validação subjetiva, o que dizer da opinião de pessoas ansiosas em receber uma comunicação do falecido, tentando conseguir uma evidência mínima que seja de que a vida continua, e confiantes na honestidade e capacidade do médium?
A reportagem transcrita segue abaixo, e logo após a minha avaliação.
Evidente demonstração de que a morte não é o fim
Quanto mais estudamos a Doutrina Espírita, procurando na medida do possível tudo passar pelo crivo da razão, à maneira de Kardec, mais nos convencemos do caráter divino do Espiritismo em sua missão de Consolador, e passamos a compreender melhor porque homens da envergadura de um William Crookes, um Alfred Russell Wallace, um Lombroso e tantos outros cientistas eméritos se entregaram, sem qualquer receio, à publicação de obras documentárias de suas próprias experiências ante os fatos espiríticos.
Como não poderia deixar de ser, nos dias que correm, esses mesmos fatos espíritas se multiplicam, em toda a parte, à espera de observadores sinceros que os divulguem para benefício de quantos ainda não tiveram o ensejo de sentir, em espírito e verdade, os princípios da Terceira Revelação.
UM DOS INÚMEROS FATOS
Algo digno de nota, sem dúvida, foi o que se deu na noite de 28 de junho de 1963, na Comunhão Espírita Cristã, cm Uberaba. Minas Gerais, quando, ao final da costumeira reunião pública, o médium Francisco Cândido Xavier, após receber admirável página de Emmanuel, psicografou curta mensagem que o leitor poderá ler no fac-símile aqui publicado, na folha de pedido de orientação que a Sra. Júlia Gomes de Oliveira solicitara, naquela noite.
Evidentemente, os médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier, como também todos os demais companheiros da seara espírita uberabense e de outras terras, ali presentes, desconheciam o problema de D. Júlia, ao pedir a orientação espiritual.
Julia Gomes de Oliveira – 43 anos
Presente
Orientação
Querida Mamãe,
peço à senhora para me abençoar. Venho com o tio José rogar ao seu coração paciência e calma. Lembre-se, mamãe, do papai, dos meninos, de nós todos. Precisamos da sua coragem e da sua fé em Deus. Não pense que a minha partida pudesse ser evitada sem o nosso passeio. Tudo obedeceu às leis de Deus. Estou mais forte, mas precisando de seu auxílio; o auxílio de sua conformação. Mamãe, ampare as crianças sofredoras, trabalhe para o bem. Não mudem por minha causa. Jesus está em toda a parte. Para a senhora, papai, e os irmãos queridos, todo o carinho. Seu filho Wilson de Oliveira.
Fac-símile da página psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, na reunião pública da Comunhão Cristã, na noite do 28-6-63 em Uberaba, Minas. Observe-se a semelhança da assinatura com a do fac-símile ao lado, retirada da carteira profissional do jovem quando entre os homens.
A DESENCARNAÇÃO NA REPRESA
Com os olhos banhados de lágrimas, D. Júlia contou-nos, bem depois do impacto que a mensagem lhe causou, o que se deu, com efeito, meses antes. Wilson de Oliveira, seu filho e de Bento de Oliveira, nascido a 12 dc outubro de 1946, era natural de Barreto, SP, onde fez um curso de mecânico-torneiro, até o 2.° ano. Verificando a impossibilidade, em sua terra natal, dc cursar a 3.a série, seus pais tencionaram mudar-se para Uberaba, com o que Wilson não concordou, julgando que “a sua felicidade estava em Jundiaí”, no Estado dc S. Paulo, para onde se transferiram, realmente, pouco tempo depois. Pretendiam, mãe e filho, ir a Barretos, no dia 4 de maio de 1963. Não lhes sendo possível, porém, arranjar os necessários passes, resolveram dar rápido passeio à Fazenda Ipê, em Itatiba, SP, naquele dia, quando o rapaz, após ligeiro “mergulhão” em represa de pouca profundidade, de lá foi retirado em péssimas condições físicas, vindo a desencarnar, duas horas depois, sendo seu corpo sepultado, posteriormente, em Jundiaí. Sr. Bento e D. Júlia, não obstante espíritas há 23 anos, naturalmente precisavam, principalmente a distinta mãe de Wilson, pelo menos destas duas frases consoladoras: “Não pente que a minha partida pudesse ser evitada sem o nosso passeio. Tudo obedece as leis de Deus.”
IDÊNTICAS AS ASSINATURAS
A fim de que possamos comprovar a veracidade do fato que ora expomos, não somente pelo que ele tem de confortador — provando uma vez mais que a morte não cessa no túmulo —, com vistas à documentação, necessária sempre, solicitamos ao leitor observar a semelhança da assinatura de Wilson quando entre os encarnados e a de Wilson após a desencarnação, através da psicografia, perante centenas de pessoas.
Tais fatos, com efeito, falam por si mesmos, e se prestam à confirmação dc que o Espiritismo é, sem dúvida, o Consolador Prometido por Jesus, o Divino Mestre.
A assinatura da página psicografada em ponto maior.
Fac-símile da pág. 9 da Carteira de Trabalho do Menor Wilson de Oliveira. Note-se a semelhança desta assinatura com a da página psicografada.
Vamos colocar as assinaturas uma embaixo da outra para facilitar a visualização:
Psicografia |
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Original |
Há algumas semelhanças, mas as diferenças são óbvias. O último traço do “W” no original vai bem para cima, enquanto na psicografia não. O “l” na psicografia começa da base, e no original começa do alto. Na psicografia a barriga do “d” quase não existe, enquanto no original é bem saliente. O “O” de “Oliveira” na psicografia é bem gordo, não atravessando a base, enquanto que no original o “O” é fino e atravessa a base. Além disso, no original o “v” está separado da letra seguinte, o “e”, enquanto que na psicografia estão juntos.
Uma página na internet informa:
Ao final da mensagem mediúnica recebida por Chico Xavier, a assinatura do nome de Wilsom foi grafada com a letra “m”, normalmente inexistente nesse nome, comprovando-se posteriormente que de fato o nome desse Wilsom era com “m” e não “n”, conforme cópia da cédula de identidade
De fato no “Anuário Espírita 1964” (págs. 112-115) o nome foi grafado errado, com “n”, mas na psicografia saiu correto, com “m”. Porém, como não temos dados de como a sessão foi realizada, infelizmente essa aparente evidência positiva fica prejudicada. É dito na reportagem que o Chico e o Waldo como todos os demais nada sabiam do problema da D. Julia, mas qual garantia temos disso? Será mesmo que ela não conversou com ninguém antes da sessão? Acho difícil. Confesso, entretanto, que eu não li o livro As Curas Milagrosas que poderia trazer mais detalhes sobre a sessão, mas é preciso atentar para o seguinte: o investigador do caso foi Elias Barbosa, o mesmo médico recém-falecido que esteve presente nas materializações de Uberaba realizadas em 1964 e não detectou fraude na Otília Diogo, e ainda endossou a veracidade do caso. Se ele não viu fraude naquela ocasião, qual confiança podemos depositar na sua capacidade investigativa?
maio 28th, 2011 às 3:57 AM
Vítor,
A questão da semelhança da assinatura é sempre algo, um tanto complicado.
Como ex-bancário, me lembrando de um curso básico que a gente faz, você disse:
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“O último traço do “W” no original vai bem para cima, enquanto na psicografia não.”
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Isto chama-se algo como “traço que tende para o infinito”.
Quando uma pessoa está assinando ou escrevendo, os traços dela são contínuos, sem interrupção. Então, se ela faz um “traço final” como o do W, este traço sai mais “gordo” e vai afinando naturalmente.
Quando alguém tenta imitar uma assinatura, em tese, este traço não “tende ao infinito”, porque a pessoa “desenha” o que está imitando, de forma lenta.
Isto é tese, porque há várias situações.
O “d” que você cita, envolve a gênese gráfica, e ali há bastante diferença mesmo. A escita da psicografia é um tanto “tremida”, o que pode indicar tentativa de cópia.
Há casos, porém, em que este “tremido” se explica, por exemplo, se a pessoa for bastante idosa, ou sofrer de algum problema, ou for pouco alfabetiza, o que faz com ela fique “desenhando” o nome.
Se eu tiver falando bobagens, acho que o Montalvão pode me corrigir.
Porém, como disse, análise deste tipo, acredito que são complexas e há mais um porém:
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Voltamos sempre naquela questão: até que ponto o médium está “dominado” ou não pelo espírito comunicante, caso isto, de fato, ocorra.
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O que eu penso ser mais relevante, é a questão das informações. E aí, novamente, surge outra indagação:
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O “médium” tinha ou não tinha informações do caso?
No momento, é o que eu penso.
maio 28th, 2011 às 8:38 AM
É, mas a carta foi escrita com a letra de Xavier de sempre, e a assinatura, com outra letra, e me parece, com outra caneta, pois o traço é mais forte. Parece-me que foi colocada lá posteriormente. E ela parece sim ser desenhada. Pode ter sido fraudada por outra pessoa, que não Xavier. Ou ele mesmo o fez, tomando cuidado para fazer bem parecido. Um grafologista poderia dizer que se trata da mesma pessoa ou não. Eu digo que não. Não por ser especialista, mas com certeza um cheque meu com essas diferenças não seria compensado.
maio 28th, 2011 às 1:33 PM
É por aí mesmo, Gilberto.
Sobre aquele programa que você citou, e você tem ideia do tamanho do arquivo – o blog, quantos megas ???
Um abraço!
maio 28th, 2011 às 2:27 PM
é TUDO html. fica muito pequeno. minúsculo, uns 80mb.
maio 28th, 2011 às 3:07 PM
Legal, Gilberto. Obrigado pela informação.
Eu pensei que poderia ser muito pesado, muita coisa.
Vou dar uma olhada nisto aí.
Valeu…
maio 28th, 2011 às 4:11 PM
Vítor,
Comprei o celular rsrsrsrsrs….
maio 28th, 2011 às 10:39 PM
O x da questão foi acima apontado:
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Os “espíritas” (?) comprometidos com a alegada prova d semelhança sempre salientam a assinatura.
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Mas o texto todo tem q ter grafia semelhante tbém, pois ñ há razão p/ crer q 1 espírito vá somente se incorporar na hora d assinar.
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Bem lembrado tb o problema da realização da “obra” em 2 tempos. 1°, “psicografa-se”, depois, alhures, assina-se.
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E o conceito d “milagre” ñ deveria constar em trabalhos espíritas. O chiquismo é catoliqueiro demais…
maio 29th, 2011 às 12:10 AM
Página inicial do projeto haaan, aonde estão hospedados vários blogs, inclusive o obras psicográficas.
A realidade é mais fantástica do que a melhor fantasia.
http://haaan.com/
Está nos meus favoritos.
maio 29th, 2011 às 12:23 AM
Biasetto e todos.
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Para fazer uma boa comparação entre o traço do falecido e o da psicografia, precisaríamos de texto exemplificativo redigido pelo Wilsom em vida, o que não foi apresentado. Ficamos, pois, só com as assinaturas. Neste caso, Biasetto como ex-bom-caixa de banco provavelmente não pagaria um cheque assinado pela psicografia. De minha parte, assevero que faria o mesmo, ou seja, devolveria a ordem de pagamento.
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Concordo com o Biasetto quanto a hipótese de tentativa de reproduzir a assinatura. Mas, não diria que “por cópia” sim de memória. Chico tinha boa capacidade memorativa e, supondo-se que tenha tido acesso ao documento do rapaz, pode ter registrado mentalmente as características do traço e se esforçado por reproduzí-lo ao psicografar. A reprodução por cópia geralmente possui “marcas de parada”, que são facilmente perceptíveis pelo acúmulo de tinta nesses pontos, que ocorrem quando o simulador pára para observar o tracejado original.
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O problema das assinaturas nas psicografias é mais amplo que se possa supor em primeiro exame. É dito que “muitas” das cartas vertidas psicograficamente vinham com assinaturas muito semelhantes às dos falecidos. Mas, parece que essa afirmação peca pelo exagero. O próprio Perandrea, que se ufana de ter descoberto “prova científica” da comunicação entre vivos e não-vivos, só conseguiu encontrar um caso, que considerou forte. Mesmo esse caso não nos pareceu convincente, pois para ter o peso demonstrativo que o técnico quis lhe dar teve ele que abrir mão de postulação básica da grafoscopia e inserir suposições mediúnicas em seu estudo.
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O caso é que se os desencarnados assinavam suas cartas, então seria de esperar que a maioria das assinaturas (ou mesmo todas) tivessem grande semelhança com os autógrafos conhecidos. Quando digo “grande semelhança” falo no sentido técnico, tipo pagar um cheque ou validar o grafismo em qualquer documento. Coisa que de modo algum acontecia.
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Em suma, se se usar as assinaturas como evidência da mediunidade de Xavier, Chico estará em séria encrenca…
maio 29th, 2011 às 1:42 AM
Bem, dessa vez temos um caso que dará brecha para os crentes em Chico Xavier. Eles vão argumentar que, mesmo havendo diferenças significativas na assinatura, ainda existem semelhanças, e que as diferenças acontecem devido a algum processo espírita de nome engraçado, algum nome tão caricato quanto “superincorporação”, haha…
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Em minha opinião, existem diferenças, sim, e nenhuma pessoa sensata pode dizer que a assinatura é “idêntica” à do falecido. O Vitor bem observou: se indivíduos sem envolvimento algum com o defunto já fazem tanto barulho por quase nada – apenas a fim de tentarem firmar a doutrina na qual acreditam em solo seguro -, eu fico imaginando então o quanto são sugestionáveis os parentes dos mortos, principalmente os pais. Um pai e uma mãe desesperados, seguramente, vão encontrar semelhanças entre a assinatura do seu filho quando vivo e a assinatura de qualquer médium descaradamente picareta, por mais absurda que sejam as diferenças.
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Tudo aquilo que é afirmado positivamente sobre o CX carece de evidências. E nunca mais teremos como coletar evidências favoráveis ou desfavoráveis, afinal o homem já morreu, e não temos como colocá-lo sentado dentro de um laboratório a fim de testá-lo adequadamente por meio de um teste controlado. A meu ver, ele, Chico, era uma pessoa comum, sem poderes especiais. Mas ainda existirão aqueles, como o Arduin, que dirão que, já que o médium em questão não foi devidamente testado e, portanto, devidamente desmascarado, jamais poderemos chegar a qualquer conclusão 100% segura. (o Arduin usou esse argumento para defender as materializações da Otília, é bizarro, eu sei, mas ele usou essa linha de raciocínio).
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Já ia esquecendo… Eu e o Biasetto discutimos uma vez sobre um estudo da Associação Médico-Espírita de São Paulo que concluía que a assinatura das cartas psicografadas pelo Chico era tida como muito parecida com a de seu suposto autor em 35% dos casos. Eu fico pensando: uma vez que os envolvidos na pesquisa eram pais desconsolados e sugestionáveis, uma vez que a entidade que desenvolvia a pesquisa era a própria Associação Médico-Espírita, e uma vez que o médium analisado era o maior médium brasileiro de todos os tempos, esse percentual é extremamente baixo. Haha…
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Ah, hoje assisti o “Taxi Driver”. Já conhecia o filme, mas é sempre legal rever. Fica aí a Dica. O De Niro está sensacional, rs.
maio 29th, 2011 às 1:55 AM
Por que o Chico insistia em usar esse “Querida Mamãe, Querido Papai” em todas as cartas? Pô, imaginem só a seguinte situação: o sujeito em vida era um cara de 1.92 de altura, bem gordo, tomava umas 20 latas de cerveja por dia, muita vodca pura, era cabeludo e barbudo, fanático por Slayer, Motorhead… Aí ele morre, a mãe vai toda sensibilizada ao Chico e ele, para consolar, me escreve uma carta que começa com “Querida Mamãe”, hahahaha…
maio 29th, 2011 às 2:01 AM
Eu li minha primeira mensagem e descobri que escrevi uma tremenda bobagem: “Bem, dessa vez temos um caso que dará brecha para os crentes em Chico Xavier.”
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Até parece que SÓ nesse caso específico eles encontram brecha. Se até na Irmã Josefa eles acreditam, logo percebemos a quantidade de emoção envolvida quando o assunto é CX…
maio 29th, 2011 às 2:02 AM
Paulo,
Obrigado pelo esclarecimento do HAAAN, eu não sabia disto aí.
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Montalvão,
Obrigado pelas informações. Concordo contigo.
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Caio, também gosto dos filmes com o De Niro, “Touro Indomável”, por exemplo, outro filme fantástico!
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Tem aquele filme “Tempo de Despertar”, o filme é até chatinho, mas a atuação dele é maravilhosa.
…
maio 29th, 2011 às 2:13 AM
É o estilo Caio, a marca registrada:
“Querida Mamãe, Querido Papai”…
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Ninguém diz: “Fala aí moçada!” “Véia, a coisa aqui tá legal!” “Fica fria, coroa, estou numa nice!”…
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Não dá né Caio, Cristão não fala assim.
maio 29th, 2011 às 2:18 AM
E a prova maior, seria extamente, o sujeito mandar mensagens no estilo dele, ser original…
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Quem escreve aqui tem a sua marca.
– Dá pra confundir um texto do Scur com o do Vítor?
– Dá pra confundir um texto do Montalvão com o do Gilberto?
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Mas, depois que todos desencarnam, a “língua” é uma só. É a ditadura literária “Nosso Lar”.
” – Oh meu irmão, você vai falar com os teus entes queridos, mas tem que ser assim…”
maio 29th, 2011 às 2:25 AM
Vítor,
Você já se benzeu hoje?
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Vou se viu a mensagem que o frei xico shavier, te deixou no outro post?
maio 29th, 2011 às 2:25 AM
Vou se viu = VOCÊ VIU
maio 29th, 2011 às 2:27 AM
Pois é, Biasetto… Temos maneiras muitas específicas de escrever. Aqui no blog mesmo, nem precisamos ler os nomes de quem escreve os comentários. Pela forma, pelas palavras usadas e pela estrutura já sabemos quem é quem. No entanto, essa singularidade de escrita parece sumir no além… Lá, pelo menos analisando as cartas do Chico, todos escrevem da mesma forma.
maio 29th, 2011 às 2:44 AM
Nada do mundo dito sobrenatural merece um estudo sério mas as pessoas que baseiam suas vidas nele, sim.
maio 29th, 2011 às 3:05 AM
Acho que é por aí mesmo Paulo.
É incrível, como as pessoas se deixam influenciar por coisas ditas pelas religiões, sem ponderar.
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Tem uma senhorinha aqui perto de casa que faz pão caseiro, uns doces bem gostosos. Ela passa nas casas oferecendo. A gente sempre compra. Um dias desses, minha esposa me disse que ficou devendo 7 reais pra mulher.
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Eu estava passeando com o meu cachorro e me encontrei com ela. Quis pagar, mas ela não recebeu de jeito algum. ERA SÁBADO – a religião dela não permite…
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Vou dormir que estou com sono.
Bom domingo a todos…
maio 31st, 2011 às 5:26 PM
Que tal mencinar o que há de semelhante nas assinaturas?
Se existem semelhanças eu gostaria desaber, não consegui encontrar semelhança nenhuma.
junho 16th, 2011 às 4:41 PM
Bizeto, então compre muitos pães e tente pagar sempre no sábado. Nos outros dias, diga q infelizmente está sem dinheiro…
Pragmaticamente, ela vai acabar aceitando, seu subversivo…
junho 27th, 2011 às 8:03 PM
senhores a respeito da fraude ou nao nas aainaturas ou se o chico conhecia a historia do morto ou nao, nao sei e nao quero entrar no merito da história…só quero dizer que sou mediun – e como tal posso lhes garantir a realidade do fato, como tambem existem fraudes, mas por exemplo, a fraude no futebol, na ginastica, nos 100 metros – que diga ben johnson – nao invalida estes esportes….No caso da diferença de assinatura os srs nao estao levando em consideração A IMPERFEIÇÃO DO MEIO, sim, basta imaginar que o morto – ou espirito -é umn transmissor e o mediun um receptor, e entre les há alguima coisa, O MEIO CITADO, onde pode nao haver intaração absoluta ( alias nunca há) Exixte tambem o nivel de modulação, ou seja, quanto o mediun está “envolvido” pelo espirito – em meu caso conservo plenamente a lucidez. Essa “modulação” depende das qualidades do mediun – e sabemos que chico foi o maior, podemos assim dizer – mas tambem das qualidades do espirito. Sua evolução espiritual, etc. Seria copmo querer sintonizar com um radio bom, uma emissora fraca do outro lado do mundo, em alguns casos…
Como eu disse, IMPERFEIÇÕES DO MEIO…
Mas nao sou nem quero ser dono da verdade…é o que podia em colaborar.
abraços
junho 27th, 2011 às 8:11 PM
Srs um segundo post…
Sou espirita convicto e mediun, mas…..se existe o fato ou nao, todos nos descobriremos em breve…
ai veremos que ser espirito e um estado de espirito…he.he
Um abraço a todos….
junho 27th, 2011 às 8:28 PM
“A meu ver, ele, Chico, era uma pessoa comum, sem poderes especiais.”
Pessoal, recortei essa frase ai em cima “lá de cima”. Queria comentá-la: Ate onde eu sei, no espiritismo ninguem diz ser dono de poderes especiais ou coisa parecida. Ninguem fala com Deus, como em algumas seitas por ai… isso sim, seria um poder!!!
…falar com espiritos e receber deles mensagens, isso é coisa corriqueira, e eles (os espiritos) estao podemos dizer “no mesmo nivel nosso”, sendo as vezes uma provação, e nao um merito. Desenvolvimento mediunico e mediunidade nao sao e nunca serao poderes especiais, isso todos nos temos em menor ou maior grau, quer queiram ou nao. Sou espirita a mais de 30 anos, e nunca vi ninguem com poder de nenhuma forma. Eu ate que gostaria de ter alguns…he.he…Os que dizem possuir, no espirismo ou em qualquer seita ou religiao, ESTAO MENTINDO DESCARADAMENTE… (ou vc acredita que Deus, esse Deus que imaginamos, em tudo a perfeição, falará com homens corruptos, enganadores, simulados, vulgares, pecadores…etc, encontrados em todos os ramos da sociedade????)
e alias, espiritismo nao é religiao… nao existe a religião espirita… espiritismo é um estado de coisas, é uma ciencia, um estudo, uma forma de se viver… Um principio.
agosto 12th, 2011 às 2:44 AM
a semelhanca das assinaturas tem uma explicacao: elas se parecem tbém com a assinatura de minha mae!!!!! Minha mae tem quase 80 anos e eu sempre me admirei que sua letra e assinatura se parece com as de todas as tias e com as das pessoas da epoca. Isso prq estudavam caligrafia, e a pratica fazia com que se escrevessem exatamente como o livro de caligrafia e a professora mandavam!!!!!! Eu realmente achei esta assinatura dele bem parecida com a letra de minha mae; se ela escrevesse o nome dele, creio q iriam dizer que ela psicografou ele!!!
outubro 26th, 2011 às 7:19 PM
Eu também fui caixa de banco, por 25 anos, e posso dizer que as assinaturas não conferem. A gênese da assinatura original é muito diferente da suposta de além-túmulo, que me parece desenhada, ou mesmo refeita de memória. Eu sempre cismei com essas tais “cartas do além”, justamente por conterem alta dose de subjetivismo. Ainda mais porque o que as motiva é uma razão tão dolorosa, a perda de filhos, que é o mais duro dos lutos.
Não concordo com o dito acima, que Chico Xavier era um sujeito comum. Não era. Ele tinha dons excepcionais de memorização, de cold reading, de simulação, de mis-en-scène. Lembra-me a grande Meryl Streep, que é capaz de reproduzir qualquer sotaque estrangeiro com a maior naturalidade; ou alguns humoristas que são capazes de imitar a voz e os trejeitos de outras pessoas com perfeição. Chico tinha esse dom, de imitar o que os outros escreviam, de criar personagens, de tergiversar. O que o fez enveredar por esse caminho das cartas, não sei. Aliás, muito da personalidade dele permanece obscura, em parte porque ele jamais permitiu que o analisassem seriamente. Fala-se muito nas suas obras sociais, na sua bondade, no seu desprendimento, na sua caridade. Mas sobre as suas obras escritas, não vejo e não leio quase nada. Fica-me a pergunta: por que a gente séria das letras nunca se preocupou em analisar a sua literatura, todos esses anos?
fevereiro 16th, 2015 às 4:24 PM
As imagens sumiram. Só sobraram linques quebrados. É urgente que se resolva essa situação, já que os arquivos não podem se perder, nessa grave denúncia de fraudes de CX.