Arquivo ‘Mediunidade’ Categoria

Breaking News: Humberto de Campos e o “Crime do Século”.

terça-feira, dezembro 9th, 2025

Como um crime bárbaro, ocorrido nos Estados Unidos, foi transformado em espetáculo público pela ‘Yellow Press’ americana e veio parar no Brasil, ‘turistando’ de corpo e alma?

Em 1936, nosso “repórter astral”, o suposto espírito de Humberto de Campos, veio dar sua versão sobre um dos casos mais emblemáticos da década, que passou à história como “o crime do século”.

Estaria “Humberto”, que já se ensaiava como um grande revelador dos segredos recônditos do universo, nos adiantando mais uma apuração, haurida nos planos superiores, ou será que apenas seguia o fluxo das publicações nacionais? Para saber mais, clique aqui.

A morte de Ludendorff noticiada pela imprensa terrestre e do além

sexta-feira, dezembro 5th, 2025

Seria possível que uma mensagem atribuída ao além tivesse se inspirado em notícias bem terrenas? Uma análise minuciosa do capítulo “Ludendorff”, do livro Novas Mensagens (Chico Xavier, 1940), revela algo surpreendente: praticamente todas as informações presentes no texto já circulavam na imprensa brasileira poucos dias antes da publicação. O que isso significa para a compreensão histórica e espiritual da obra? Descubra os detalhes dessa investigação clicando aqui.

A aparição de Conan Doyle

quinta-feira, dezembro 4th, 2025

Tudo começa com uma releitura de “Na mansão dos mortos”, texto atribuído ao espírito de Humberto de Campos por meio da mediunidade de Chico Xavier. Nessa narrativa, Humberto conversa com outro desencarnado sobre um episódio curioso: a suposta aparição do espírito de Arthur Conan Doyle, fotografado durante o enterro de Lady Caillard. A cena, descrita com naturalidade, reforça a ideia de que os mortos ainda participam dos ritos humanos.

Intrigado, o autor, Miíssel Crítico, investiga a origem dessa história e descobre que jornais da década de 1930 noticiaram a fotografia, publicada pelo periódico espiritualista Physic News. A imagem, atribuída ao fotógrafo John Myers, mostraria Lady Caillard acompanhada pelos espíritos de Doyle e Sir Vicent Caillard. Mas a pesquisa revela outro lado…. Prepare-se para uma leitura que mistura investigação histórica, cultura espiritualista e um mistério digno de Conan Doyle — mas com um desfecho que desmonta ilusões. Para ler, clique aqui.

Livro Gratuito! “A Mediunidade de Jack Webber” (1941)

quarta-feira, dezembro 3rd, 2025

“A Mediunidade de Jack Webber” (1941), de Harry Edwards, documenta fenômenos físicos extraordinários atribuídos ao médium galês Jack Webber, incluindo levitações, materializações, emissão de ectoplasma e aportes de objetos, tudo acompanhado por fotografias infravermelhas. O autor defende que tais eventos provam a sobrevivência após a morte, mas a morte súbita do médium impediu qualquer teste independente posterior, deixando a alegação sem verificação. De todo modo, várias fotos a meu ver são uma prova auto evidente de fraude, mas vejam por si mesmos. Para o livro em português, cliquem aqui. Para o livro em inglês, cliquem aqui.

“Palavras do Infinito” (1936), de Chico Xavier, e o Nobel da Paz

terça-feira, novembro 25th, 2025

Imagine descobrir que uma das mais célebres psicografias de Chico Xavier, atribuída ao espírito Humberto de Campos, carrega um erro gritante: afirmar que Charles Richet ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1913. Na verdade, Richet foi laureado com o Nobel de Medicina por seus estudos sobre anafilaxia. Mas como esse equívoco foi parar nas páginas de um livro considerado “mensagem do além”?

O artigo, escrito por Míssel Crítico, mergulha em uma investigação fascinante: jornais da década de 1930, dependentes de telegramas truncados e traduções apressadas, espalharam a mesma informação errada. A expressão “mentir como um telegrama” não surgiu à toa — e Chico parece ter bebido dessa fonte. A comparação entre a psicografia e reportagens da época revela coincidências impressionantes, sugerindo que o “repórter astral” tinha, na verdade, os pés bem fincados na imprensa terrena.

Mas a história não para aí. O texto expõe outro ponto polêmico: as sessões de materialização que Richet teria validado, envolvendo a médium Marthe Béraud (Eva Carrière). Longe de “revolucionar a ciência”, essas experiências foram desmascaradas como fraudes grotescas — ectoplasmas feitos de recortes de revistas, rostos colados com fios, e até um cocheiro árabe interpretando um “fantasma hindu”. Mesmo assim, Richet e outros pesquisadores se recusaram a admitir o embuste, criando um campo chamado “metapsíquica”.

O artigo é uma viagem pela história da desinformação, mostrando como erros telegráficos, crenças espirituais e vaidades científicas se entrelaçam. No fim, resta a pergunta: quantas “verdades do além” nasceram de simples recortes de jornal?

Para ler o artigo (atualizado em 26/11/2025), clique aqui.

Livro Gratuito! “O Telégrafo Celestial” (1851) – Volume 1, por Louis Alphonse Cahagnet

quinta-feira, novembro 6th, 2025

O primeiro volume de O Telégrafo Celestial (1851) é um marco do espiritualismo experimental do século XIX. Cahagnet busca provar a sobrevivência da alma por meio de experiências magnéticas com sonâmbulos extáticos, registrando diálogos e descrições do mundo espiritual. Entre os oito clarividentes — Bruno Binet, Fanny Binet, Françoise, Madame F., Madame Reviere, Adèle Magnot, Émile Rey e outros — Adèle Magnot se destaca pela constância e profundidade das revelações. Para a época, o método parecia rigoroso, pois o autor buscava confirmação das informações junto a consulentes, mas sob critérios científicos atuais, como as confirmações são testemunhais, falta maior controle. Apesar disso, a obra é valiosa como documento histórico, revelando a tentativa de conciliar ciência e espiritualidade em um contexto dominado pelo magnetismo animal. Algumas passagens, contudo, revelam preconceito racial, como quando se afirma que “as almas dos negros são tão alvas quanto as nossas; é apenas na pele que diferem de nós; mas no céu todos são brancos”, associando pureza espiritual à brancura. Longe de ser um tratado científico, O Telégrafo Celestial é um testemunho cultural que ilumina tanto a busca sincera por respostas quanto os limites e preconceitos de seu tempo. Para ler em português, clique aqui. Para ler em inglês, clique aqui.

Comentários por Artur Azevedo do artigo “Investigação de carta mediúnica”

quinta-feira, setembro 18th, 2025

Para ver os comentários de Artur Azevedo sobre o artigo constante na postagem anterior, acesse o vídeo abaixo:

Investigação de carta mediúnica: Um filho falecido supostamente escreve aos pais (2025)

terça-feira, setembro 16th, 2025

A mediunidade é uma prática espiritual amplamente aceita no Brasil, relacionada ao processo de luto e às crenças na vida após a morte. Por isso, há grande interesse entre os brasileiros em determinar se médiuns podem obter informações além dos meios convencionais (Recepção de Informação Anômala – RIA). No entanto, há escassez de estudos qualitativos aprofundados sobre o tema. Este estudo teve como objetivo investigar relatos de RIA em transe mediúnico e o significado dessas informações para a família do falecido. Em um estudo observacional controlado, após 43 segundos de interação filmada com os pais, o médium escreveu uma carta atribuída ao filho falecido. Informações obtidas ou dedutíveis da interação médium–consulentes foram excluídas dos itens verificáveis da carta. O grau de precisão e especificidade dos demais itens foi investigado em três entrevistas com os pais e por meio de documentos e objetos do falecido. Um especialista realizou análise grafotécnica da assinatura da carta. O médium produziu 19 itens de informação, dos quais um não pôde ser avaliado, um foi não reconhecido, dois dedutíveis, nove genéricos e seis específicos. As informações descreviam hábitos presentes e passados do falecido, planos e características físicas marcantes, percebidas pelos pais como improváveis de serem obtidas por meios rotineiros ou por acaso. A comparação de assinaturas é comum na prática mediúnica; neste caso, a assinatura apresentou algumas semelhanças gerais com a do falecido, mas muitas diferenças em aspectos sutis. A produção de seis itens verificáveis que não haviam sido previamente comunicados ao médium por meios convencionais ilustra o que muitos brasileiros acreditam ser fenômenos de RIA. Estudos qualitativos sobre RIA podem lançar luz sobre a prática da mediunidade e suas implicações para a saúde mental, especialmente no contexto do luto e da perda no Brasil. Este artigo foi publicado na Transcultural Psychiatry, um jornal do mainstream. Para ler minha tradução em português, clique aqui. Para ler o original em inglês, clique aqui.

Espiritismo é truque de mágica? – parte 2

quarta-feira, agosto 20th, 2025

Segunda parte da série sobre os truques de mágica no espiritismo:

Espiritismo é truque de mágica? – Parte 1

quarta-feira, agosto 20th, 2025

O Neuromágico inicia uma série sobre truques usados para simular fenômenos espíritas. Segue a parte 1:

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