Neste vídeo Elias Moraes reúne vários estudos sobre o livro “Parnaso de Além-Túmulo” de Chico Xavier. Sua conclusão – a meu ver, equivocada – é que, embora tenha muito material do Chico na composição da obra, houve uma influência espiritual, ou então ele mereceria ganhar o Nobel de Literatura. Não é para tanto. Elias se esquece que a obra na sua versão atual não chegou pronta, erros de métrica foram consertados, e muitos poemas foram acrescentados ao longo das edições – e outros retirados -, com anos de diferença. Também se esquece que Chico tinha cadernos com diversas colagens dos poemas e até assinaturas dos autores retratados. E o sobrinho de Chico, Amauri Pena, demonstrava o mesmo talento que o Chico para fazer versos, e de fato chegou a ser cogitado como seu sucessor antes de admitir que nunca foi médium.
O objetivo deste artigo é mostrar como o médium Chico Xavier era na verdade um homem culto, chegando a montar uma biblioteca com centenas de volumes, a qual se utilizava para escrever seus livros – que nada tinham de espiritual. Para ler mais, clique aqui.
Artigo atualizado em 25/02/2025. Causou grande celeuma a publicação do artigo “Historical and cultural aspects of the pineal gland: comparison between the theories provided by Spiritism in the 1940s and the current scientific evidence” [“Aspectos históricos e culturais da glândula pineal: comparação entre as teorias fornecidas pelo Espiritismo na década de 1940 e as evidências científicas atuais”] na revista Neuroendocrinology Letters em 2013. O estudo buscava mostrar que algumas informações científicas foram adiantadas pelo “espírito” de André Luiz, a maior parte publicada no livro “Missionários da Luz”, de 1945. Iremos analisar em detalhes as afirmações dos autores e provar que tudo o que foi dito pelo “espírito” já era cogitado à época. Para ler mais, clique aqui.
Observação: Alexander-Moreira, em entrevista ao podcast abaixo, diz, entre 10 e 11 minutos do vídeo:
Outro aspecto do Chico chama atenção. Esse foi uma outra pesquisa que foi publicada por colegas nossos de Juiz de Fora numa revista internacional. Nos anos 50, quando o Chico estava psicografando, ele falou sobre a glândula pineal, que é uma glândula que tem no nosso cérebro. Nos anos 50 se achava que a pineal não servia para nada. Nem o hormônio, a melatonina, se tinha descoberto ainda. Não se sabia de nada, a pineal não servia para nada. Mas neste livro, alegadamente por um médico, André Luiz (médico desencarnado), pelo Chico ele começa a falar que a pineal tem uma série de funções: uma função endócrina, uma função reprodutiva… começa a falar várias funções da pineal e como é que ela funciona. E aí esse artigo, que foi publicado há poucos anos, ele compara o que é que você sabia sobre pineal à época [com] o que foi o que Chico escreveu nos anos 50 – não sabia quase nada – e o que que se sabe hoje. Então aquilo que tá na psicografia fala o que se sabe da pineal hoje, mas não se sabia naquela época.
O artigo, que pode ser lido em português aqui e em inglês aqui, tenta passar a ideia de que o “espírito” André Luiz adiantou algumas descobertas científicas sobre a glândula pineal. Refutações a este artigo podem ser encontradas aqui e aqui. Posteriormente pretendo publicar uma contribuição do Míssel Crítico sobre isso também.
O livro “Cartas de uma Morta”, de Chico Xavier, traz supostamente mensagens da mãe do médium, Maria João de Deus, obtidas por meio da psicografia. Em certa passagem do livro, seu espírito excursiona pelo sistema solar, e faz uma descrição dos habitantes de Saturno. Verificou-se que praticamente toda a descrição foi extraída do livro “A Pluralidade dos Mundos Habitados”, de Camille Flammarion. Para ler mais, clique aqui.
Já haviam sido mostradas fortes correspondências entre as obras “50 Anos Depois“, de Chico Xavier, e “A Igreja Cristã“, de Ernest Renan. Agora, uma nova fonte é revelada, de correspondências ainda mais extensas: o livro “Quo Vadis“. Além disso, Chico cometeu ao menos dois erros históricos. Para ler mais, clique aqui.
Na parte 1 deste artigo, vimos fortes semelhanças de diálogos, descrições, expressões e termos ímpares entre as obras Há Dois Mil Anos e Herculanum. Porém há muito mais. Como se verá nesta parte 2, praticamente toda a história de Há Dois Mil Anos foi extraída de Herculanum. Para ler, clique aqui.