Esta obra foi recebida num grupo já extinto de Niterói em 1911, e acabou indo parar nas mãos da FEB mais de 30 anos depois, por ter sido esquecida entre vários papéis velhos, num arquivo abandonado, de um tal de José Liberato dos Santos. O espírito comunicante seria Castro Lopes, e o médium Isaltino Barbosa (ou Izaltino Barboza, ou uma combinação desses nomes, aparecem diversas grafias). As descrições dos planetas do Sistema Solar estão bastante erradas à luz do conhecimento atual, para dizer o mínimo. Para ler e baixar o livro, clique aqui.
Segue a segunda parte da pesquisa de J.A., dessa vez referente ao caso Adolfo Duzzi. Mais uma vez, não estamos acusando a médium de fraude, apenas expondo explicações alternativas e ressaltando a importância de testes controlados.
A médium Maíra Rocha faz muito sucesso no instagram e tik tok. Meu amigo J. A. começou a analisar alguns dos casos que comprovariam a mediunidade dela, mas achou explicações normais para as informações que ela supostamente transmite dos espíritos. Não estamos aqui chamando a médium de charlatã, apenas esperamos que algum dia ela se submeta a testes controlados de sua mediunidade para sanar esse tipo de dúvida que, convenhamos, é perfeitamente normal de se ter. Abaixo e aqui segue a primeira parte da pesquisa de J. A., sobre o caso Raul Sudário, em que todas as informações transmitidas estão disponíveis na internet e redes sociais (e, repetimos, não estamos dizendo que a médium fez uso delas, estamos apenas mostrando explicações alternativas):
Josefa Rosalía Luque Álvarez foi uma médium argentina nascida em 18/03/1893. Entre o final da década de 1940 e início da década de 1950 ela psicografou vários livros, incluindo Harpas Eternas, que busca ser mais um relato da vida de Jesus Cristo. O espírito comunicante seria um tal de Hilarião de Monte Nebo, supostamente contemporâneo de Cristo, e que em outra vida chamava-se Essen, discípulo e filho adotivo de Moisés (que, por sua vez, se trataria da penúltima encarnação de Jesus). Graças à disponibilização da Revista Internacional do Espiritismo, vários plágios referentes a este livro puderam ser redescobertos. Quem primeiro denunciou os plágios foi Waldomiro Benedito de Abreu (1914-1999), um advogado, político, poeta, escritor e historiador. Pus o livro Harpas Eternas disponível aqui e o artigo original do Waldomiro aqui. [O artigo do Waldomiro mereceria uma postagem só para ele, agradeço demais o serviço que ele prestou com a denúncia que fez, e se por um lado ele cometeu um grande erro referente ao livro Há Dois Mil Anos ao dizer que “Emanuel não calcou sua obra em outra conhecida da literatura mundial, romanesca”, o que hoje sabemos ser falso, por outro lado ele foi até profético quando escreveu “se viéssemos a descobrir que outra obra romanesca teria «inspirado» Emanuel, [ele] se transformaria num mísero papel-carbono.”] Para as comparações dos trechos da obra Harpas Eternas com os livros plagiados, clique aqui.
Foram disponibilizadas no archive.org diversas edições antigas da “Revista Internacional do Espiritismo”. ISSO É UM VERDADEIRO TESOURO! Já fiz muitas descobertas – inclusive uma relativa a plágio – que espero em breve estar passando a vocês. Para facilitar a pesquisa, juntei todas as edições que achei, que vão de 1925 a 1964 – com várias lacunas ainda, infelizmente – e fiz um arquivo único, em ordem cronológica, o qual pus aqui. Ou quem preferir pode baixar as edições separadas uma por uma aqui, até porque posso ter deixado passar alguma, ou novas edições podem ter sido postas. Quem quiser me ajudar a estudar todo esse material fique à vontade!
Este é um ótimo vídeo de Cláudio Bersot, do canal “Caminhos do Imaginário”, que mostra um erro crasso na mediunidade de Chico Xavier, ao menos segundo a historiografia moderna. O “espírito” de Humberto de Campos teria entrevistado Judas Iscariotes no Além e este dito haver reencarnado como Joana D’arc séculos atrás. Só que… Judas nunca existiu realmente.
O colaborador Míssel Crítico foi quem primeiro descobriu trechos similares entre o livro “Paulo e Estevão” de Chico Xavier, e “Paulo, o 13º Apóstolo”, de Ernest Renan. Eu acabei descobrindo mais trechos e outra fonte que Chico se baseou para escrever sua obra. Para saber mais, clique aqui.
Notável correspondência foi observada pelo escritor Luciano dos Anjos em seu livro “A Anti-História das Mensagens Co-Piadas” entre o livro “Mecanismos da Mediunidade”, do alegado espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira e “O Átomo”, de Fritz Kahn. Porém, o colaborador Míssel Crítico encontrou mais correspondências e, dadas as descobertas feitas desde o esboço original deste artigo, bem como a compreensão mais madura do conceito de plágio, uma reformulação do artigo se fez necessária. Para ler o novo artigo, clique aqui.