Josefa Rosalía Luque Álvarez foi uma médium argentina nascida em 18/03/1893. Entre o final da década de 1940 e início da década de 1950 ela psicografou vários livros, incluindo Harpas Eternas, que busca ser mais um relato da vida de Jesus Cristo. O espírito comunicante seria um tal de Hilarião de Monte Nebo, supostamente contemporâneo de Cristo, e que em outra vida chamava-se Essen, discípulo e filho adotivo de Moisés (que, por sua vez, se trataria da penúltima encarnação de Jesus). Graças à disponibilização da Revista Internacional do Espiritismo, vários plágios referentes a este livro puderam ser redescobertos. Quem primeiro denunciou os plágios foi Waldomiro Benedito de Abreu (1914-1999), um advogado, político, poeta, escritor e historiador. Pus o livro Harpas Eternas disponível aqui e o artigo original do Waldomiro aqui. [O artigo do Waldomiro mereceria uma postagem só para ele, agradeço demais o serviço que ele prestou com a denúncia que fez, e se por um lado ele cometeu um grande erro referente ao livro Há Dois Mil Anos ao dizer que “Emanuel não calcou sua obra em outra conhecida da literatura mundial, romanesca”, o que hoje sabemos ser falso, por outro lado ele foi até profético quando escreveu “se viéssemos a descobrir que outra obra romanesca teria «inspirado» Emanuel, [ele] se transformaria num mísero papel-carbono.”] Para as comparações dos trechos da obra Harpas Eternas com os livros plagiados, clique aqui.
Foram disponibilizadas no archive.org diversas edições antigas da “Revista Internacional do Espiritismo”. ISSO É UM VERDADEIRO TESOURO! Já fiz muitas descobertas – inclusive uma relativa a plágio – que espero em breve estar passando a vocês. Para facilitar a pesquisa, juntei todas as edições que achei, que vão de 1925 a 1964 – com várias lacunas ainda, infelizmente – e fiz um arquivo único, em ordem cronológica, o qual pus aqui. Ou quem preferir pode baixar as edições separadas uma por uma aqui, até porque posso ter deixado passar alguma, ou novas edições podem ter sido postas. Quem quiser me ajudar a estudar todo esse material fique à vontade!
Este é um ótimo vídeo de Cláudio Bersot, do canal “Caminhos do Imaginário”, que mostra um erro crasso na mediunidade de Chico Xavier, ao menos segundo a historiografia moderna. O “espírito” de Humberto de Campos teria entrevistado Judas Iscariotes no Além e este dito haver reencarnado como Joana D’arc séculos atrás. Só que… Judas nunca existiu realmente.
O colaborador Míssel Crítico foi quem primeiro descobriu trechos similares entre o livro “Paulo e Estevão” de Chico Xavier, e “Paulo, o 13º Apóstolo”, de Ernest Renan. Eu acabei descobrindo mais trechos e outra fonte que Chico se baseou para escrever sua obra. Para saber mais, clique aqui.
Notável correspondência foi observada pelo escritor Luciano dos Anjos em seu livro “A Anti-História das Mensagens Co-Piadas” entre o livro “Mecanismos da Mediunidade”, do alegado espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira e “O Átomo”, de Fritz Kahn. Porém, o colaborador Míssel Crítico encontrou mais correspondências e, dadas as descobertas feitas desde o esboço original deste artigo, bem como a compreensão mais madura do conceito de plágio, uma reformulação do artigo se fez necessária. Para ler o novo artigo, clique aqui.
Este é o livro do qual Chico Xavier copiou a lenda do Peixinho Vermelho pondo-a na introdução do livro Libertação. A história pode ser vista a partir da página 19. Para baixar o livro, clique aqui.
O livro tem alguns erros, por exemplo, o caso de Abraham Florentine não é considerado hoje mais como evidência de fenômeno paranormal – o próprio Barrett cita explicações possíveis -, e a mencionada Bessie Beals, tida como fictícia inicialmente, na verdade existia sim. Mas certamente oferece material bastante interessante.
Este livro foi obtido graças à doação generosa de vocês. Muito grato! Para ler a versão em português, clique aqui. Para ler a versão em inglês, clique aqui.
Míssel Crítico nos brinda com mais uma descoberta sensacional relacionada a 1 dos 2 únicos livros de Chico Xavier feito a partir de psicofonias transcritas – não se trata de psicografia desta vez. Para ler, clique aqui.
Elias Inácio de Moraes, autor do livro O Processo Mediúnico, na seção de comentários da postagem A GRANDE SÍNTESE (1937) X EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS (1959), pediu-me desculpas por não haver dado os devidos créditos ao trabalho exposto neste blog relativo aos plágios encontrados em livros “mediúnicos”. Tendo em vista o que ele escreveu, achei bom esclarecer algumas coisas. Para ler o pedido de desculpas dele e minha resposta, clique aqui ou aqui.